CONFERENCIA SOBRE I1PROSPECTIVA DEL DESARROLLO" DICTADA POR EL INGENIERO ALFRFDO W O L A bl0NTAUBA.N EN LA

REUNION DEL TEMA 1-A

1 MTRODUCCI ON

Definicidn: Dentro de l a definicidn a c e p t ~ d n de l a prospectiva " t r j e r e l f$-!rmo 3.1 momento presentef1 en contraposicidn con l a re t rospec t iva t r a e r

- --- e l p ~ s n d o nl presentetr , p?xn e l Ingeniero, hecer l a prospectiva de l des~,- k ro l lo , se r fn elaborílr un diseño del pa í s a t r e i n t a 'años de p lmo, resulta- do de l a in te r re lzc idn coherente de componentes socia les po l f t i cos , econd- - - -- -- micos, f í s i c o s y c u l t u r ~ , l e s ~

Ese diseño debe s e r r e a l i s t a , e s dec i r que su construccidn estrlxR den- t r o de las posibi l id~,des previs ibles y, por l o t m t o , tom8rá en cuenta l a evolucidn de l o s componentes, consecuencia de sus propias din&nic~,s i n t e r r e 1acion;ldss. Ese evolucidn puede s e r pos i t iva o negntivn par?. l a realiza- cidn de l diseño. LP. tendencia de l a evolucidn s e r4 c o n t r o l d a perm,mente- mente para o r ien ta r laen e l sentido posit ivo y s e npliccr$a l o s fec tores de modificacidn tldecu~dos para corregir o el iminm l o s elementos de cs.r&cter "

n e g ~ ~ t i v o .

Sin embcargo, l o s componentes en l a s 5xens definidas pueden r e c i b i r influencias de l mundo exter ior , especialmente de 1- sociedades industr ia- l e s , que nos o b l i g ~ n , si no podemos r c t u m sobre 1 ~ . causa, por l o menos n hacer que l o s efectos s e m posit ivos, o menos negativos, para l n tenden- c i a de Ir. evoluci6no

En efecto e s t h ocurriendo simultL2ne~ment e y sucesiv,mente vícri2s "Re- v o l u c i o n e ~ ' ~ drc4st ic~s que c i t3bn l'pro-memorinfl en l a reunidn de M,aracay, hace dgunas sern~mhs y que evidentemente tendrsn inf luencia m'vc~da sobre l o s componentes de l diseño que debemos elaborar. Estos son:

Ln revolucidn biolbgicn, biogenéticn y bioquímic,~, que eventue.lmente permi t i r í a i n f l u e n c i a 19, herencia, controla- e l sexo, incrementar l a s fncu1t;cdes de l a i n t e l i g e n c i ~ . y de l a memoria;

l a revolucidn m6dica que nos permite esperpr una ne t a prolongacidn de l a vida zc t iva por e l t rnasplcnte de drganos y una drAsticn re- duccidn de 18, mort cl idad eliminnndo v i x i , ~ de sus c ~ u s c s , si bien ha- brA c i e r t a compensación por ~ ~ p ~ x i c i d n de nuevos fac tores de morb i l idd ;

l n revolucidn de l o s medios de comuniceci6n de mns?,s, de inf luencia muy d i rec tn sobre nuestro componente soci;..l principalmente:

l a revolucidn re l ig iosn, 12. revoluci6n sexual.

Pero, pmrl nosotros l o s ingenieros t81 vez l a m A s import,mte e s l a revo- luci6n de 18 ciberneticn, la revolucidn de l a c iencia de l o s actos gobern* dos. E l ~ d e l m t o en materia de computacidn e s ta l que las prdximas

generaciones de c~mput~adores nos proporcionmSn l o s instrumentos de t rabajo adecuados, ppxa de te rmin~x con precisidn ~ ~ c e p t l b l e las alt ernativns de dise- ño del futuro, trmsformando las técnicas de previsidn y planificacidn n 1,argo plazo en instrumentos e f ic ien tes de construccidn de l o s diseños pros- pectivos m5,s convenientes,

No so lmente esas flrevolucionesu in f luenc im l o s componentes de l diseño. T~mbiBn ex is t i r6n inf luencias provenientes de una l en t a pero segura integra- ción de nuestro pnfs en una regidn que r?,ún es td por def ini rse .

Actitud Prospectiva: Frente 7. esAs dificultz.des podrf~mos n d o p t , ~ una act i - tud pesimista: No es posible p~x;r, e l ingeniero, FL. pesrs de 18 instrumenta- cidn modern~, que tendr5 n su disposicidn, hacer un diseño recdist?, cuando existen y ex i s t i r sn c ~ , d ~ , vez, mas h e n s incógnitns,

Eso s e r i a l o contrrrrio de un?. ~ c t i t u d prospectiva que, como Gaston Berger, e l f i l d so fo f r m c é s , definiremos como: ver l e j o s , ver m p l i o , m+ l i z a r en profundidad, t o m , ~ riesgos, pensnx en e l kombre. Estos preceptos confirman l n ac t i tud que es l a propia del Ingeniero cu~ndo estR en e l ncto de diseño; l o que d i f i e r e es que debemos diseñar ~ h o r r . n un plnzo o por,?. un p l m o m5s largo, y que tendremos métodos de tr?,bnjo que nos l o permitm* No olvidemos que dentro de nuest ra activid{-d de hoy, estamos diseñ,mdo y cons- truyendo p v a mucho m5.s 2115, de l a50 2000, y que mal o bien estamos limciendo prospectiva del desarrollo. Por ejemplo, nuestrn infrr .estructurc de t r ~ n s - por te y comunicacidn; de servic ios hidráulicos y srrnitmios; de urbanismo en todos sus aspectos: viviendz, y desplpz,miento de l o s habitpntes; de implm- t r c ibn i ndus t r i a l ; e s una infrcrestructuru que t i ene que s e r proyectada bns- t m t e mds 3116. de l año 2000 que no e s td sino r. 30 $os de hoy. Los trrtbnjos de COPLANW (~omis idn del Plan Nacional de Aprovechamiento de l o s Recursos ~ i d r ~ u l i c o s ) y de l?. Oficina de Planemiento Urbrno son c laros ejemplos de Ingenieros en r c t i t u d prospect iv~, .

Actitud prospectiva podrfa def in i r se con l o s comentarios que encontra- mos en e l informe "Je~nneney" en Frmcir., sobre 13, cooperación con e l Tercer Mundo y que ref i r iéndose 21 hecho de que las naciones de Europ,.i. y Estados Unidos gozm de riqueza.^ cada, vez mcyores, cuando se extiende e l hílmbre so- bre grandes 5xezs del mundo subdes~ ro l l ; ?do , nos dice que ese b i e n e s t , ~ m,?- t e r i a l e s "e l producto de t é c n i c ~ . ~ 3grfcolr?s e indus t r i a les r e d i z ~ d a s por hombres mimados por curiosidad c i en t i f i cn y ambición, a fuera? de obser- vnciónes, m5, l i s i s9 reflexiones, c5.icuios, invenciones y experimentncibn".

Actitud prospectivn es t~rnbi&n l n q-le def ini6 Gaston Boutroul en un 'm- t f cu lo de l periddico "Le l.fondef1 de P,qxis hace unos pños, donde decfz l o si- guiente: "Impgfnense un@ conferenci~. mundial en e l s ig lo XVIII cuyo objeto e r a 18, discusidn de l o s medios de t rmspor t e . Sin dudr las discusiones hu- biesen girndo alrededor del rnejorcmiento de 13 rpz;: equinn, e l perfeccio- n8miento de l a s técnicas de suspensión y trzccidn de l a s c?xrozas*.. pero imngi.nemos que un pcarticip;lnte hzya intervenido diciendo "Todo eso no nos conduce n nzdr., orientémonos hacin 1 ~ . ebull ición del c?,guc, y l?, rotr.ci6n de l o s immes' , ese par t ic ipante sf t e n i a une ac t i tud prospectivc, estaba m u n c i ~ n d o l a mf;,guinr?, de vp,por y l a m5,quins e l éc t r i c a .

Esfuerzo de concepcidn, esfuerzo de ~ r ~ n i z a c i b n , esfuerzo de coopera- cibn, esfuerzo de imaginación, esfuerzo de ~ ~ c c i b n componen Ir? rnctitud pros- pectivn f r en t e a nuestro desnrrol lo dentro de l o s prdximos t r e i n t a Gas.

Tesis Genertlles de l a Metodologfc Prospectiva

Antes de exp l icm l a organizncibn, metodologf? y e l p l ~ n de t rabajo de 17, futurologfcl en Venezuelr: y las primerns indicaciones de l?, prospectivn de l desm-rollo, es bueno que recordemos 31guni?s t e s i s generdes , y plq$ck- dome r7 mf mismo, repe t i r6 l o que d i j e h ~ , c e unos meses en unn chml,' de l a Asociacibn Venezol~na de Ejecutivos: "La ~i.cci6n humnnc7, en prospectivn debe s e r l a consecuencia de una discipline?, y de una ac t i tud pczrticulcar. Pero la acci6n humanrs r e s u l t ~ ~ de una decisibn y e s t c decisibn es:

Sugerida por un precedente

i n s p i r ~ d n por una cm~logf? ,

y estA basada sobre uno ex t r apo l~~c ibn

Este rqzon~miento supone que todo se r ep i t e - e l precedente

que todo s e pmece - l a analogía

que todo sigue igual - l a extr~,polncibn

Pero precedente, cuialogír, y extrapolzcibn forman una. "act i tud retros- pac t ivk t -que sí t i ene su v ~ , l o r propio y su puesto dentro de todo estudio p r o s p e ~ t i v o ~ Esos t r e s sistemas, sobre todo e l tercero, l a e x t r ~ , p o l ~ c i b n , generrlmente no toman en cuentc l o s fac tores de modificnción que pueden en pnrticulzrl. c ~ m b i ~ . r esa ex t r apo l~c ión nismn,

En cgmbio, la "?,ctitud prospectivnff, que t r a t é de de f in i r a t e s , con- s i s t i r f r . siempre pensmdo en e l porvenir, en descubrir l o s factores de mo- dificacibn: c iencia de l?, prropectivcr;

en a p l i c ~ s l o s 3, 1~,s investigaciones: t é c n i c ~ de l n prospectiva; en vnlorc?s su influencia: m t e de l a prospectivii",

me un mes en un2 reunión en Teher5n estuvimos discutiendo si l a pros- pectiva er?> o no una c i enc i~ , . M i opinidn es que sf es una ciencia, puesto que m r m c s del m5, l i s i s de hechos concretos, n pesm de que t i ene que ela- b o r ~ x una s e r i e de hipótes is que no pueden s e r demostr~dns sino n l a g o p l ~ z o ) .

La p ro spe~ t ivc r~ aún en su estcdo presente, e s una mmera ef icaz de abor- d ~ x e l problem~. del des,?;rrollo porque:

A) i n c i t a 7, buscar en l a s es t ructuras presentes l o s dinmismos sus- cept ibles de s e r p o r t ~ d o r e s de futuro;

b) permite diferenciar l o s elementos constmtes y lo s que s e pueden modificczr p a r constni i r e l porvenir;

c ) tom;. en cuenta fectores c u ~ ~ i t ~ t i v o s s in l o s cu~i les e l diseño con- ducir la 8 una sociedcd :?n6xquic~. e inl~um,uin;

d) hace ?.pkecer l o s futuros posibles g define dentro de l n s deci- siones por tomm l a s que implicm una accidn irmedicta y l~s que dependen de l a escogencie de l m futurns genernciones permitiendo as$ s ~ l v x r 1~ p,vte de l i be r t ad de es= generzciones;

e ) p a z s e r e f i c ~ z , l c 7 . metodología p r o s p e c t i v ~ exige una gran c m t i - dad de inform~,cibn es tadís t ica , métodos de ,m31isis modernos y en contínuo mejoramiento, medios finrrncieros, pero sobre todo recur- sos hummos con irn,aginc.cidn c r e ~ d o r a y org~niz~ados en equipos inter- d i s c i p l i n ~ x i o s trabajando P. tiempo completo.

Ademiis, 12 prospectiva permite ver una tendencia generrsl, si bien l a fecha y 19, intensid,ad de un evento p,zcrticul~x no pueden apreciarse con exactitud. Descubrir l a tendencia que puede e s t a r preparando una s e r i e de eventos favorables o no para e l futuro, e s e l paso i n i c i a l del mhisis fu- turoldgico e implica, según Fourastie (Las 40.000 floras), " invest igm dentro de l a mase de l o s fendmenos de evolucidn r&pida o desconocid? l o s que son relativrmente constantes o de evolucidn l en t~ :~ .

11 Org~nizzcibn, Eletodología, Plan de Tr&a.jo de 13. Futuro loda e n ITenes~elri.~

V a r i a s of ic inas del Gobierno estL8,n a d e l ~ n t ~ n d o estudios prospectivos: mencionE COPLRNARH y l a Oficina de Pl~memiento Urb~no; e l Ministerio de Minss e Hidrocarburos hc, ?del;'nt,ado t~mbién, como erc n$turr?l, estndios a largo plczo sobre l e indus t r ia petrolera, otros d e p ~ r t ~ m e n t o s seguramente e s t k reflexionando n t r e i n t a ,años de plazo, pero falta l n coordinnci6n de esos ;?n$lisis l o que elimina l ~ , coherencia de 1~s primerL- conclusioneso Este C o n p s o de Ingenierfa p o d r í ~ inc lu i r dentro de sus conclusiones una recomend3,cibn concreta nl Gobierno pmn 13 crecci6n de una Comisidn de pros- p e c t i v ~ , mixta, sector público, sector p r i v d o , dentro de Ir . o f ic ina de coor- dinrcidn y P l~n i f i cnc idn del Gobierno. Dejo e s t a proposicidn pcma s e r es- tudiada por 1~s comisiones " ~ d hoc" en nuestras sesiones.

Hnce ~.proxim;ldarnente un año, tomé l a iniciativ?. de i n t e r e s , ~ a un gru- po de profesion,-.les y dir igentes empresc?ri,des en l a iden de l a prospectiva. Este grupo informal que 11,mnmos "Grupo 200OW, foment6 l a creaci6n en l a Uni- versidad C a t 6 l i c ~ Andr6s Bello del Centro de Estudios del Futuro de Venezuela., integrado en l a ;i.ctudidad por expertos en l o s canpos de l a economfn, l a sociologís, l o s recursos i?wnmos y o t r a s d i s c i p l i n , ~ . El Grupo 2000 l e pidid n lc, Asocinci6n Venezol~n,n de Ejecutivos, e l Dividendo Voluntario para l a Comunidad, e l CICYP (canse jo Inter~mericano de Comercio y Produccidn) , auspici,ar l a reciente reuni6n de W,ar~,cay pasn r e f l e x i o n ~ x sobre l o s prime- ros trpbajos del Centro de Estudios del Futuro.

Se han escogido cinco <+ees de t r ~ b ~ j o ( l a s he nombrado anteriormente): sxeczs soc ?A, económicm, f f s i c a , cu l tu rc l y polf t ica; ceda ,+e2 fu6 subdivi- dida en c~.pftulos. Por ejemplo, e l he?, soc ia l abwc?, l o s c~.pftulos de: Poblacibn, Estructur;r, Soci,al; Famili a; Educncibn; S,aludg Empleo ; Asoci acio- nes Profesiona.les; Otrzs Inst i tuciones p Evolución de la Condici6n Humma.

El ,%en f í s i c a nbcxcn. l o s cnpftulos de: Regiones; Urbcuiizaci6n; Vfas de Comunicación; Recursos Nz,turales; Pcctores de Loc~l izncidn de Acfiividades

El S ~ e n econdmicn abnscn l o s ca,pf t u lo s de: Agreg~dos Macroecon6micos; Polf t i c a Económica Gene r~ l ; Petrbleo; Ilierro; Minerila; Agriculturn; Gma- d e r f ~ ; Indus t r ia M,uiufa,cturera; Construcción; Electricidpd; !I?r?nsporte; Comu- nicaciones; Comercio; Integraación Internacional; Servicios.

El Sxea po l f t i c a d~ ,z rcs l o s capftulos de: El Sistema Polft ico; Poder Ejecutivo (aspecto ins t i tuc iona l ) ; Administracidn Pull ica; Poder Legislativo; Poder Judicic?.!. p Consejo Supremo Elector21 ( ~ o d e r e lec tora l ) ; Concejos l.!uni- ciprsles; Pmtidos Pol í t icos; Grupos de Presibn.

El 8xen cu l tu ra l ,-,b;lsca l o s c~.pftulos de: Estado de l a Cultura; I n s t i - tuciones Cul turdes ; I nves t i g~c i6n F'und8mentai; Investigación Aplicada; He- dios de Comunicncidn de Mesas; Difusión de Conocimiento; Recreación y De- portes.

A su vez es tos c?,pftulos s e dividen en Temas. Por ejemplo en e l 8xea s o c i ~ i i : Educacidn comprende: estructura, recursos (humanos, f f sicos, f inm- c ieros) ; producto (edad escolm, prosecución, desercibn, repeticibn, promo- ción, rendimientos f ina les ) . P3xa crl,de tema s e hcce un diagnbstico de l a si- tuccidn presente de l a cual s e deducen tendencias y asociaciones que m m i - f i e s t a e l tema inves t i g~do , s e prueba ese d i ~ g n ó s t i c o por e l m b l i s i s de l o s conocimientos que existen sobre e l tema y s e hace entonces un intento de predicción de l futuro, conociendo l a s tendencias y su q.sociaci6n con o t r a s variables. Esta prediccidn no e s e l diseño prospectivo, es l a imagen de l o que va 8. suceder, tomado en cons ider~c ibn 1s interrelr .ci6n en t re l o s varios temm, capítulos y ,+eas y haciendo n cada paso un contraste de cohe- rencia entre esns divisiones* ESA imagen, que I < a k denomina "proyección s i n sorpresca.s", puede s e r ;lcept2ble o no. S i e s 7,ceptable e s un caso p c v t i d a r d e l diseño prospectivo,

Hemos podido determinzr que esn proyeccidn "sin sorpresa" no pcvece ~ c e p t ~ b l e en l a mqrorfa de l o s casos. El futuro prospectivo e s entonces aquel que r a c i o n ~ l , imaginntivo y prudentemente puede preverse en e l momen- t o c7,ctu~l. Este futuro puede ca l i f i c a r se de minimo, admisible y desec7,blc. Dentro de l futuro deseihle, s e est7,blece una gr,zducci6n desde e l conformis- t a Ki bptimo,

Hecho e s t e t r h a j o s e es tudia qu6 factores y como deberfan emplecxse desde e l momento presente p,c,rp, elc,anzm citda uno de l o s futuros; e s e s t e e l momento de m,% complejidad en e l estudin 2rospectivo porque implica de nuevo un contraste de coherencir'; e~ zfecto, un f ac to r que puede modific2x

de msiner~. posi t iva un tema d~ i io , puede a su vez repercut i r negntivamente sobre o t ro y sucede l o mismo pqxa l o s diversos ccipítulos de un $xec, y pnxa l n s hreas entre sí. Esta metodologfa de tr?.bajo e s a.n5logr?, A unc7. investig2ci6n operacionaL en nuestros c~mpos especfficos de l p . Ingeniería. No tengo que in- sistir sobre l a imprescindible u t i l i zac idn de l o s mEtodos de m 5 l i s i s de sis- tema y e l empleo, desde luego, de 18, t e r ce ra y futuras generaciones de compu- tadores.

Unr. complic~ción m,&: El contr;i.ste de coherencia l o debemos efectuar no so lmente a l o s niveles nacionales, sino también en e l ámbito regioncd, continental y mundid.

Este filtimo aspecto nos obliga a m'mtener unn relación estrecha con l o s centros de prospectiva de l2s orgmizsciones internacionales del e x t r ~ n j e r o , principelmente de Est ,dos Unidos y Europa,, ~apÓn y Rusia y mmtener c i e r t o contacto con qlgunns i n i c i a t i va s la. t inomeric~.nns.

Lo~~dmen te e l Centro de Estudios del Futuro trabaj?. con las O f i c i n a gubern,mentales que, como las mencioncldns ~nter iormente , est5n ani..lizcmdo e l futuro y con asesores necionales en c i e r to s c~mpos especfficos.

Gaston Berger en 1s enumer~xidn de sus cinco preceptos que conformCm en m i opinidn, lC-, ac t i tud prospectivx, t i ene e l de "Pens~x en e l Hombreq'. Es "pensgndo en e l hombre" que he propuesto en v m i z s de m i s intervenciones sobre e s t e tema lno dos siguientes t e s i s *

Primer2 Tesis:

E1 crecimiento econdmico no axrmcr.. s ino ri. p3xtir de un nivel de des?,- r r o l l o socid ss t i s fac tor io .

L o g r , ~ ese nivel no es, s i n embargo, sino un?, condicidn n e c e s ~ x i a pero no suf ic ien te de l o que l o s economistas l l p m m e l "despegue",

En otros términos, l o socia l condicionn en grra p ~ r t e l o econdmico. Es verdad que s e puede implantar sobre un mmco soci,d in ,decu~do una infraes- t ruc tura modernn y, n p x r t i r de inversiones pu'blicns y priv'adas 1ogr'a.r un esbozo de d e s ~ x r o l l o de l o s sectores primmio, secundario y t e r c i m i o , que en c i e r to s casos puede d ~ s 1s i lus ión de haber logrpiio 13, s o c i e d ~ d indus- t i Este e s e l cm0 de Venezuela que puede comp,?r;ixse p.un orgasiismo ap,ventemente spno ( l o s indicndores econdmicos hoy son f c v o r ~ b l e s ) pero que exrminc?do con m$,s detenimiento, indica 1~ presencia de cdlulrrs cencerosas que tienen tendencia 3, gener~,lizn;rse y a dest ruir lo .

Un esbozo de sociedaü industri7,l muere si se fundamenta sobre una con- dicidn sqci?,l en deterioro progresivo.

Segunda Tesi S:

LP. s o c i e d ~ d indus t r ia l es, en c i e r t o modo, e l resultado de lri , produccidn de riqueza, pero sdlo e l t r a b ~ , j o del hombre crea 19. riquezrs y e l n ivel de

crecimiento econdmico de un pr.ís es, en pcxte y desde un punto de v i s t a cuant i te t ivo, l n i n t e g r ~ l de l o s valores econdrnicos de l o s t rabajos elemen- t d e s de sus hab i tmtes . Introduje una nocidn l im i t a t i va y cuan t i t a t iva porque pueden concebirse sociedades humrinns, y és tas existen, que trabajcm y no s e desLarrollm.

Estns dos t e s i s nos conducen n l a conclusidn siguiente: pcve construi r l a Venezuelc: d e s e ~ h l e p'arn f i ne s del s ig lo , debemos primero hacer l o s hom- b r e ~ pm? in tegra r l a s o c i e d d cap;iz de l l e v ~ x n o s hacia es?* Venezuela.

Este "hacer e l hombre1: que introduce l a nocián de c a l i d ~ d hum,uiri,, nos condujo n c r e m una orgmizacidn especial , dentro de nuestro c u ~ d r o funcio- na l d e l Centro de Estudios de l Futuro, p ~ x a e l estudio de l n evolucidn de l a condi cidn humana en Amdric~. Latinc7,:

En e s t e estudio p ~ x t i c i p m t,mbidn e l Centro I n t e r n ~ c i o n a l d e l Desp.- r r o l l o de P m f s y e l Centro de Estudios Latino?mericc?nos de la Universidad de C d i f o r n i a , Los Angeles.

Se pretende dentro de e s t a organizncidn especi,d:

Estcblecer una s í n t e s i s de l o s conocimientos c i en t í f i cos zctunles w b r e l o s aspectos cua l i t z t ivos y curn t i tn t ivos de l o s recursos huma- nos, que cn h 6 r i c a Latina est5n cada vez m5.s ~1 mFxgen del proceso de desr7xroll0,

es tablecer e l progrmc de estudios complement,mioc que secm n e c e s ? ~ r i o s ,

d e f i n i r progrmzs de formacidn, en e l sentido n6s cmplio de l a palcbra, y de te rmina metodos pmn emple~xlos d u r m t e l n s t r e s prdximas dc?cndes, n f i n de obtener unn, po>lp,ci6n de 6ptima calidad hummn, en le medida de l ~ s posibi1idc7deso

En l a determinacidn de es tos m6todos deber5 tener un lugar importarte l a tecnología deriv3,dp. de 13, electr6nicr? y de l n inforrndti.cn (compu- tadores, t e lev i s idn y o t ros medios modernos de comunicacidn s o c i d ) ,

En efecto, e l problema f u n d ~ m e n t d por resolver es l a creacibn a t r e i n t o ,años de hoy de una sociedad venezolma de unr. calidad r?decuda pcxe l o g r a e l grcdo de desmrol lo deseado pzrn pr incipios del Siglo XXI. Es ta socie- drd e s t ~ x á dirigid?, en sus d i fe ren tes niveles por l o s hombres que estSn níir ciendo hoy. Otro problema f u n d ~ m e n t ~ l es e l deter ioro c u ~ l i t n t i v o creciente de l n poblacidn hoy rnarginrdn que obl iga P, la 3,plicccibn czs i inmediata de progranes de formaci6n que permitnui obtener en t r e i n t a cños result'ados que antes s e logr~.brn en un s ig lo ,

En Frl~xacay hace un mes, se presentd un esbozo preliminm y todavía in- completo de l a imagen veneeol,mi? conform,da por l a extrapolaci6n de 17,s tendencias actuales en c i e r t a s $,reas claves, SI -indicaron c i e r t z s nociones

sobre posibles diseños deseables p,vn Venezuel~ y s e d e l a t a r o n d i r ec t r i ce s p a z l o g r a medios y v ías que conduzcícn a esa posible Venezuela.

Este t rabajo i n i c i a l , que nos l l evcv5 paulatinamente hasta principios de l año 1973 cuando s e piensa tener e l primer documento fundamentado sobre bases c i en t f f i ca s de prospectiva. venezolana nos permite l l ega r a c i e r t a s conclusiones provision?les sobre e l m,mco de l a prospectiva del desarrollo.

111 m e c t i v a de l Des~xro l lo - Marco Pxovisional

Aceptamos como hipdtes is de t rabajo la que enuncié anteriormente:

a) El crecimiento econbmico no arranca sino a p a r t i r de un nivel de d e s ~ o l l o soci9.l sa t i s fac tor io .

b ) LP,S nociones de c m t i d d y cclid,?d de t rabajo son l a s fundanen- t a l e s p m a l a creacián de riqueza, y Pgreguemos, prxa fijar nuestrcs ideas, que si bien es c i e r to que desarrollo no e s sindnimo totalmente de crecimiento econbmico, es, dentro de una sociedad que logra un bienestar econBmico sa t i s fzc tor io , que s e puede pensm en aplicaciones p r 5 ~ t i c a s de las fármulas abs- tr'wtas como "El desmrol lo de todo e l hombre y de todos l o s hombres ....; e l s e r m 5 s de l a persona humma..." etc.

Partiendo de esas hipdtes is es ldgico que ,malicemos primero l a s ten- dencias dominantes en l o s temas que componen l o s cr?pltulos principales de l =&?ea soc ia l y que a su vez defintamos l o dese3,ble p,va esos capftulos, con l o s medios y v í a s para logrrixlo; l o que evidentemente nos l l e v a a hipdtes is sobre recursos f inrncieros necesílrios y de nhí F, po l f t i c a econbrnica en ge- n e r d , y en prtr t iculm a l a economfa de nuestro primer recurso: e l petrbleo.

He ~ q u f un mcxco de conclusiones muy preliminares sobre l a prospectiva del descarrollo para l o s prdximos t r e i n t a años, limitado i? c ie r tos capítulos de las 8xeas socia les y econbmicas.

Area S0cic.l

Capftulo poblacidn - Lzs carac te r f s t i cas generales nos i n d i c ~ n que somos hoy un pafs de muy ba ja densidad (10 habitantes por Kn2) ( ~ Q x i c o 22 y Alemania 232) y que l o seremos todcvia n principios de l SFglo XXI (31 habitan- t e s por K$), a pesar de nuestra t a s a de crecimiento que es una de l a s mbs a l t a s de l mundo (3 ,6$) debido a unas t a sa s de natalidcil y de fecundidad que s e s i tdan en 43,% y 217,4$ respectivamente. A l mismo tiempo s e observa una disminucidn c o n s t a t e de l a tasa de mortalidad, 1950 - 10~9%; 1965 - 7,1$. Se prevé una tendencia en e l curso de l a s prdximas décadas, hacia la disminu- cidn progresiva de l a tasa de n a t a l i d d y de mort,did,d l o que h m d dis- minuir l a t a s a de crecimiento de 3,6$ a 3,1$ en l o s filtimos G o s de l siglo. Todo és to nos l l e v a a l a conclusidn provisional de que en e l p e r f i l pobla- cioncl, en su aspecto cumt i t a t i vo , hay coincidencia entre l a s tendencias dominantes y e l futuro desezble. Sin embargo, debemos hacer l a salvedad

inmediata que acept'v l a r e s p o n s ~ b i l i d d de de jm evolucionar las tenden- cias para llevarnos a 28.000.000 de habi tmtes, implica hacer cambios en los aspectos actur,les de l a nutricibn, de 1s educacián, de l a medicina so- c i d , l o que n su vez determina un cambio en e l ,an5lisis de l a s priorid'des presupuestarias y en l a polf t ica de fomento de la propensión a inver t i r a f i n de lograr una producción de riqueza que nos suministre los recursos f i s - caies necesmios p,va hacer efectivos los cambios para lograr l a calidad f fs ica , intelectual , esp i r i tua l y moral de esos 28 millones de h2bitcmtes.

Volveremos sobre estos aspectos mas ,?delante. Lo que podemos & i r m a r por e l momento es que una densidad de 31 habitantes por ~ m 2 , es e l mfnimo aceptable para desarr01l~a.r nuestros recursos naturales e impulsar nuestra economfa y que por o t r a p,arte si aceptemos que todr7wfa para principios del s iglo próximo habr5n grandes regiones que no podr5.n habit,wse, lo que nos l levar5 a tener &eas con a l t a s densiddes, e s t a situacibn no puede . calific,a.rse de totalmente negativa. La concentración de población, si es c ier to que crea problemas de d i f f c i l solución, simplifica l a soluci6n de otros, como es e l de l a formacibn humana. A es ta nfirmacibn sobre densidad poblacion,d y c i f ras absolutas, repito: hay que ap1ic;)xles c ier tas restriccio- nes.

E h efecto, si e l aspecto cuantitativo es favorable en c,mbio, las ten- dencias actuales p r o y e c t , d ~ ~ en los varios aspectos que conforman la ccli- dad poblmional son muy negztivos con excepción de l a composicibn por edpd que nos indica que a f i n de s iglo seguiremos siendo un p,ds joven.

Este factor positivo, juventud de l a poblacibn, puede convertirse en negativo, s i la calidad juvenil es mdn. Vemos los signos negativos de hoy:

a) La tasa de crecimiento demográfico de 1 s poblaciones marginales, 3% del t o t a l aproximadamente, es de 574 mientras que en l,la poblaciones que par t ic ipm en l a cremibn del producto te r r i to- rial bruto no es sino 2%. L a disminucibn de esa tasa es funcibn, entre otros variables, de lc integracibn en e l proceso econbmico. Se puede esperar que descienda liger'mente debido al proceso de ~ r b a n i z ~ c i b n : hemos indicado que para f ines de s iglo e l prome- dio bajarfz de 3,6$ 3,l%.

b) Relación Personas ~nnct ivas/~ersonns Activ2.s en la actualidad: 3,23 comparado con, por e jemplo:

México 2,08

U.S.A. 1145 Alemania l , l 9 Frrtncis 1944

Sin embargo, p,va f ines de s iglo e s t a relacibn podrfa s e r mejora- da para l legar a l , 9 O ~~proximadmente.

c ) El nivel educativo actual (1965) de l a poblacidn ac t iva indica que l m 3/4 p ~ x t e s do esa poblncián, e l 7% no ha recibido ninguna instruccidn, o sólo hz cursado uno o dos ,años de educncidn primc- ria; una proyeccidn a corto plczo (1975) nos indica c i e r t a correccidn de e s t a si tuación, indicando que para esa fecha sdlo h?.br5n, si podemos expresarnos as f , 2.400.000 personas, o sea e l 667,s de la poblacidn act iva , s i n ninguna, o cas i ninguna, instrucción. Sin ap l ica r d r f s t i cos fcctores correctivos a esa tendencia, tendrfcunos n f i ne s de s ig lo una calidad poblacional, en e l aspecto instruccidn, que s e r í a e l siguiente:

Poblacidn pr5cticamente s i n instruccidn o s i n prima- r i a completa - 3.829,000 (4%)

Es evidente que esas tendenci,zs hos l levan a una calidad poblacional t a l que podemos dirmcx que, de no ap l ica r fac tores correctivos cdecuados a p'artir del momento presente, 12, sociedad veneeol?na de f i n de s ig lo es ta r8 muy l e j o s de s e r l o que alegremente d i r m a n c i e r to s ahtores: Uha sociedad comp~xable a la que vive hoy en países industrializ,ados.

No quieyo c a l i f i c a r con mds cifm,s l a ccdidpd poblacionc0.1. LZ. extrapo- 1,zción de 12s tendencias actur.les modificadas solamente por l o s factores correctivos ru t inar ios , es inquietante.

Ahora bien, si una vez más lleganos a l a evidencia de que e l problema fundamental por resolver e s e l educativo, nos debemos hccer la pregunta si s e pueden diseñar soluciones a ese problema, y si s e ve hoy l a posibil idad de tener en e l curso de l o s prdximos t r e i n t a años l o s recursos f inancieros p m a poner en prsc t icn esas soluciones.

Esas soluciones deben or ientarse hacia la u t i l i zac ión de l o s medios de comicc?cidn soc i a l modernos, incluyendo también l o s computadores. Aparece en primera aproximacidn, imposible con l o s mEtodos actuales e l i m i n , ~ paula- t i n ~ m e n t e e l db f i c i t actual y lograr con c i e r t a rapidez l a incorporacidn y e l mantenimiento en e l sistema educativo formal de 12 población escolm, en todos SUS niveles de aquí a f i n de s iglo .

Como dijimos antes, la aplicacidn de sistemas modernos tecnol6gicos, consecuencia de l o s adelmtos en l a electrdnica, requiere además un conoci- miento, l o menos imperfecto posible, del hombre; e l invento de nuevas peda- gogías que necesitan un m p l i o programa de investigacidn que debe s e r perm* nente y l o suficientemente f l ex ib l e par2 que tome en cuenta las caracterfs- t i c a s cambiantes de l a poblacibn, l a evolucidn de Ir? técnica empleada y como e s natural , l a cdaptaci6n constante del contenido de l o s programas.

Todo es to que s e r e f i e r e a l o s e6ucandos, s e ap l ica lbgicmente, en l o que respecta a las d i rec t r ices generales, a l a formacidn de l o s rneestros, profesores, ins t ructores , etc. Además, l a ins ta lacidn f f a i c n c l5s ica con

e l uso de es tos mdtodos modernos, deber6 s e r re-di~eñ~ada totalmente en fun- cidn de lcls nuevas técnicas pedagbgicas pero también en función de l contorno soc ia l donde deber& penetrar esas nuevas técnicas.

En e l estado ac tua l de l t rabajo prospectivo que e s td en sus comienzos, e s imposible adelantar c i f r a s , basadas en e l valor actual de l a moneda, sobre l o s recursos f in rnc ie ros necesaxios en e l correr de l o s próximos t r e i n t a años. A t f t u l o indicct ivo, una c i f r a estudiad2 para dentro de veinte años pero, dentro de las normas educativas actuales s i n pretender e d u c a a todo e l mundo, s e r f a de alrededor de l o s 4.500 millones de bolívares.

La. s i tuación hoy s e presenta de l a manera s iguiente y es to l o manifestg e l mes pasado en Teherjn cuando m e tocó desar ro l la r e l tema Educación y Formacidn IIumcana, en un simposio sobre e l Tercer Mundo en e l Ilño 2000: no exis ten en e l momento presente métodos de comunicacián humana que, en e l tiempo limitado que tenemos y con l o s recursos fin,mcieros disponibles, per- mitan form,ar todos l o s hombres. Las soluciones hoy no pueden s e r sino par- c ia les . Esto s i gn i f i c a que ex i s t e una s i tuacidn de i n j u s t i c i a a l a cual po- demos ap l ica r solamente pal ia t ivos; en l a Venezuela de hoy no podemos dar le a todo e l mundo l a m i s m ~ oportunidad de progreso, e s t e diagnóstico confirmado por las c i f r a s , cualquiera sea la fuente, l l e v a en s í mismo, como l o apunta- mos anteriormente, una tendencia extremadamente pel igrosa que debe s e r corre- g ida racionalmente y 'ob l iga a l sec tor público a un grave examen de conciencia para determinar las prioridades p r e s ~ p u e s t ~ l r i a s . Toda inversión en sectores que, dentro de una p o l f t i c a r e a l i s t a de propensidn a i n v e r t i r , pudiera s e r hecha por e l sector privado, deja s i n educación 3, mi l lares de niños, adoles- centes y pdultos. S i una u t i l i dad t i ene y tendrá e l and l i s i s prospectivo, es e l de demostrar una vez mZs ~ i e n t f f i c ~ m e n t e que s i n un ccmbio totcal de l a ac t i t ud de todos l o s sectores , pero principalmente del Gobierno, hacia e l descrrrollo de l o s recursos humanos no podremos, ni remotanente, pensar en una Venezuela aceptable par8 principios del Siglo XXI.

Nosotros l o s ingenieros tenemos un papel preponderante que desempeñm en e s t e cnmpo, como me propongo demostrarlo mas delcinte.

Otro problema de solución menos d i f f c i l en materia educativa es e l cambio de l a es t ruc tura del sistema mismo para a,dapt?xlo a las necesidades cua l i t a t i va s de l o s recursos humanos. El objetivo se r fa , no so1,mente las reformas program5ticas que constituyen un problema de fondo, pero tambi6n e l hacer que todo educando que por una razón u o t r a abandonc e l sistema en cualquier n ive l que sea, pueda tener un3,uti l idad o pueda re incorpor~xse al sistema en o t ro nivel s e a su experiencia ,adquirid?. fuera del sistema.

Esto es un problema de gerencia de l sistema educativo para que e l sis- tema pueda fabr ica r , (Y perddnenme l a expresión), e l producto deseado. NO quiero extenderme m 5 s sobre e s t e tema relacionado con l o s aspectos cuali ta- t i vos de l a población, dejo e s t a s pocas reflexiones con ustedes.

Pero nos podrfamos preguntar:

Tenemos hoy una pobl&cibn de calidad f f s i c a tal que sea perfectamente ap ta para e l e ~ t o de trabajo?

Cu& es l a evbluci6n de esa calidad f f s i ca?

Cdmo se r á e l venezolano que nace hoy en un cerro de Caracas, cuando cumpla t r e i n t a años en e l año 2000?

&u& factores de todo t i p o influyen sobre nuest ra apatfn hacia e l tra- bajo?

Porqué fue posible en ESmopa reconstrui r una nacidn cuando habían des;?- parecido grm par te de sus hombres en t re 18 y 60 años?

Estas in terrogantes son l o s m&dicos, l o s antropblogos, l o s soci6logos, l o s que pueden contes tar las ; 12,s t r a igo nquf para recordar l a complejidad de l a nocidn de calidad humana en l a prospectiva del desarrollo.

Cito pro+nemoria p,wa no extenderme demasiado, e l cuadro de l a urbani- zacibn de nuestro pcds p ~ m a f i n e s de siglo: En Caracas se concentrara e l 2% de l a poblacidn t o t a l de 28.000.000 de habitantes o sean 5.600.000 ha- b i t a t e s ; Maracaibo 7,v0, 2.165.000 habitantes; Valencia 4,240, 1.188.000; Guayana 3,3%, 916,000 habitantes; Mwacay 3,1$, 862.000 habitantes.

La poblacibn urbana s e r á de 86% o sean 24.200.000 y rural 1% 3.800.000. En la regibn centra l , D i s t r i t o Federal, Miranda, Aragua y C a r a - bobo, principalmente en l o s centros urbanos, habrB ca s i l o s 12.000.000 de hab i tmtes , 41% de l a poblacidn t o t a l . S i se añaden Mmacaibo y Ciudad Guayana, llegarríanos a 15 millones de habitantes, repart idos en t re una gran metrdpoli Nor-Central y dos ndcleos de importancia en e l Zul ia y Guayana.

Este cuadro define una s i tuacidn que nos toca& a l o s ingenieros re- solver en gran parte. ki e s t e congreso tendremos ocasibn de e l excelente t rabajo de nuestros colegas que trabajan en l a Comisidn de Pla- neamiento Urbano, en la Comisidn de P lmif icac i6n de l o s Recursos Hidr,Suli- cos (coPLANARH) y en o t r a s dependencias gubernamentales.

Este p e r f i l poblacional, cuant i ta t ivo y cua l i t a t ivo , t i ene una rela- cidn d i r ec t a con e l dizgnástico actual de l empleo, desempleo y subempleo y sus tendencias p'ara f i n e s de siglo.

E h efecto aparece hoy que e l l l e g a r en las próximas décadas a una si- tuacidn cerc3na a l pleno empleo, es pr&ctic,mente imposible, partiendo de l a noción de inversián necesaria pttrn creación de un empleo. La tendencia ac- t u a l de l desempleo y subempleo, proyectada hacia f i n e s de s ig lo , parece d i f í c i l de corregir , si tomamos en cuenta l a cal idrd poblacional en sus dos aspectos: ac t i tudes hacia e l t rabajo y apt i tudes para e l t rabajo , (vimos antes que en e l año 2000 habr5 4w0 de l a poblacidn ac t iva no apta para e l t rabajo que requiere formacián previa) , y la proyecci6n de l a invemidn ne- cesa r ia promedio en l o s t r e s sectores: primaria, secundaria y t e rc icwia ,

para creacidn de un empleo, inversidn d i f í c i l de calcanzar aún con la combi- nacidn de inversiunes nacionales (pf i l icas y e inversiones del extranjero.

Tres otros factores contribuyen a es ta tendencia negativa en materia de empleo:

El lento aumento del consumo que frena l a propensidn e, i nve r t i r (vimos que l a población consumidora crece sblo a 8, cu~ndo la que prscticamente no consume crece o 5%);

l a necesidad, debido a ese consumo limitado, de una a l t a productividad requiriendo una automatización industr ial progresiva;

l a necesidad, como l o veremos m á s adelante, de una a l t a eficiencia administrativa en los sectores públicos y privados que exigir6 una calidad ñummn c,da vez mejor.

Frente a esa tendencia negativa, 1s solución parece est'ar en e l fomento de una economía de produccidn de bienes y servicios a prx t i r de micro-indus- t r i a s de t ipo artesanal que pueden operar con cspi ta l i n i c i a l mfnimo y em- plecar pequeños grupos de dos a diez personas. Ese capital in i c i a l puede variar entre diez y cincuenta m i l bolfvares, cuayido es ta Ú l t i m a c i f r a es acept8da como e l mfnimo necesario pma l a creaci6n de un empleo industr ial urbano o rural. Esa6 micro-industrias pueden dentro de un crecimiento nor- m~.l, ir formsndo núcleos integrados que desembocmfan en l a pequeña y me- diana industria. El mercado para este t ipo de desarrollo econdmico, que aparentemente es una herejfa pwa los ecoiiomistas, existe en las zonas m a r - ginales de 1r.s ciudades y en las zonas rurales prbemas a los núcleos media- namente poblados. Los ensayos hechos hasta ahora tropiezan con la dif icul tad de creacibn de l a motivación hacia e l progreso por e l esfuerzo personal, s in embargo e l problema debe tener solución puesto que a pes~w de esa dif icul tad s e ha logrado en cier tos casos signos positivos en algunas zonas de b m i o s de Cwacas.

Capftulo - Economfa Petrolera:

Este último tema, e l empleo, nos l leva lógicamente a analizar l a pros- pectiva del desasrollo en e l '+ea econbmica. No pretendemos a& sino puntualizar tendencias dominmtes.

Empezaremos por e l petróleo por considerar que es te recurso condicionar& todavía en lo que queda del siglo, la prospectiva de las otras &-e= econb- micas.

Para f ines del aniilisis de l a s tendencias actuales de l a industr ia pe- t ro le ra venezolana, conviene d iv id i r las en dos: las tendencias de l a pro- duccidn proveniente de l a s concesiones vigentes, y las de l a produccibn que eventualmente provendrá de áreas nuevas.

Con respecto a las primeras, l a proyeccidn de las tendencias a.ctuales e s de gradual disminución del volumen. Esta afirmación no se basa en l a s i tuacidn de hoy dfa, has te c i e r to punto circunstancial , s ino en e l hecho de que l o s pozos que hoy están en cxplotcr,cidn experimentcui una declinacidn natural en su cap'acidad de producción. Esta declinación s e compens~zfa por medio de l a perforación de nuevos pozos de desarrollo y por medio de s i s te - mas de recuperacidn secundaria y t e r c i a r i a . Sin embargo, en muchos de l o s yacimientos productores, no es posible compensar la declinacidn naturcal, y a sea porque no qued'm suf ic ientes loccdidades para perforar nuevos pozos productores, o por motivos económicos, ( a l t o s costos e impuestos f r en t e a precios bajos), o por o t ras razones, segurmente es tas circunstancias fue- ron tomadas en cuenta cuando uno de l o s par t ic ipantes en un reciente Foro, orgmiz3,do por l a Sociedad Venezolana de Ingenieros Petroleros, presentd una estimacidn de produccidn cle las concesiones vigentes para e l G o 1975, o sea a medio canino para e l aiío 1990, a un nivel de un milldn de b a r r i l e s d i a r io s por debajo, o sea 27% i n f e r io r , a l actual. Afortunadamente, d s t a e s sólo una par te de nuestra proyeccibn. L a segunda s e r e f i e r e a l a contribucidn de las &eas nuevas, e l Sur de l Lago de Maracaibo, e l Golfo de Venezuelz, Ir! f a j a bituminosa del Orinoco y de o t r a s de potencial pe- t r o l f f e r o que pudieran e x i s t i r en e l país? A q u í l a tendencia es e l amen- to , bajo las hipótes is , por supuesto, de que por medio de l o s sistemas previs tos en l a ley, s e logre dar un impulso efectivo y &pido a l a explo- racidn y desarrollo de es tas zonas.

¿Cuánto podrcZn contr ibuir e s t a s nuevas áreas?

Ser ía aventurado predecirlo. Algunos de m i s mejores amigos son gedlo- gos, pero a pesar de que han t ra tado de convencerme de que l a exploracidn geol6gica es una ciencia, yo sigo pensando que t i ene mcldio de arte. No soy yo e l llcmado, pues, a hacer e s t a prediccibn, pero puedo mencionar que un destacado economista petrolero venezolano, hace exactamente un año, estimd que l a producci6n venezolma de petrdleo p,wa e l año 1980 podrfa l l e g a r a 5 millones cle b a r r i l e s d ia r ios , incluyendo, por supuesto, t m t o l o que toda- v í a provendrd de les concesiones vigentes, como l a contribucidn de las nuevas $reas. S i mir,unos e s t a segunda sroyeccibn a l a luz de l a primera, no cabe duda de que tendremos que admitir que para l l e g a r a e s t e nivel de 5 millo- nes de b a r r i l e s d ia r ios parn 1980, las nuevas áreas habrtk de suministrar del orden de l a s dos te rceras par tes del t o t a l - m á s de t r e s millones de b a r r i l e s al día.

No creemos que es to sea imposible - a l f i n y al cabo Libia e s t á en ese nivel con apenas 10 G o s de t rayec tor ia - pero parece una estimacidn, aun cu'mdo deseable, quizás algo optimista. Por e s t e motivo, hemos pensado que un nivel de cuatro millones de b,wriles p,ma 1990 podrfa s e r razonable. Pero no nos llamemos a engaño, ta l n ive l no podría s e r alcanzado sino me- diante un gran esfuerzo en inversiones, parn h,allar y desar ro l la r un gran volumen de petróleo que, en produccidn y en reservas, ramplace las decli- n'mtes áreas actuales y un esfuerzo quizas a5n mayor para poder colocar t a l e s volúmenes en l o s mercados internacionales a precios competitivos. No dud2mos que habrB demanda - l o s pronósticos coinciden en señalar un

contínuo aumento de l consumo de petrdleo en e l mundo - pero no debemos olvi- da r que t a l e s prondsticos de demanda s e Fundan a su vez sobre o t ros pronds- t i c o s b&sicos, que en términos de precio e l petrdleo seguir5 siendo una fuente econdmica de energía, m á s econdmica que o t ras , y tal condicidn no s e dar8 sino en presencia de abundantes suministros de petrdleo. Por l o tanto, no ptixece que seremos custodios de l o s r e s to s de un recurso precioso, c a s i agotado, sino que, tal como hoy, tendremos que poder competir en costo y en precio en l o s mercados mundiales.

Hemos asumido que l o s 4 millones de b a r r i l e s d ia r ios en 1990 dar,& a l a Nacibn un aporte un i ta r io , en tdrminos de part icipacidn f i s c a l e ingreso de divisas, s i m i l a r al actual. Esta suposicidn parece optimista s i tomamos en cuenta las tendencias previs ibles de dos fac tores importantes: l a de l o s precios, hacia l a baja, y l a de l o s costos, en ascenso. Sin embargo, espe- ramos que también haya fac tores compensatorios. Para 1990 la indus t r i a pe- troqulmica venezolana deber5 proveer aptravds de sus exportaciones de produc- t o s de más a l t o valor , una m,ayor participacidn. Freswniblemente estaremos exportando un m?yor volumen de productos l íquidos extraidos de l gas natural , y quizas has ta gas licuado. Sin embargo, nuest ra Ilipdtesis o r i g i n d sigue siendo optimista - pero l a adoptamos a conciencia de que e s así.

Capftulo - Prospectiva ~~~~~~~~ca

Con l oe datos diqponibleij en Veneeuela, las proyeociones ouantificadas m á s al15 de 1980 s e deben basar en c r i t e r i o s bien fund>dos, ya que carece de significado es tad í s t i co cualquier modelo matemZitico, basado en las s e r i e s I i i s t6r icas , que nlcancen mucho m& al15 de esa fecha.

Una tasa de incremento de l P.T.B., del 3% mua l nos l l eva r í a , como vere- mos dentro de un momento, a un producto per calpita, para 1990, de una cuantía ligeramente i n f e r i o r , Sin embargo, una mejor dis t r ibución del ingreso podrfa s i gn i f i c a r una s i tuacibn más soportable que l a actual.

E l petrBleo "resolvíafl todos l o s problemas econdmicos y aún soc ia les has ta hace poco tiempo pero, como vimos antes y como s e precisaral mas ade- l an te , no puede esperarse que e s t e sec tor contribuya para 1990 con mfis de l 11% a l a formacidn de l P.T.B, mientras que has ta ahora venía contribuyendo con m5s de l 25%. Esta s i tuación obliga a que sean o t ros sectores l o s que contribuyan con más intensidad. El sector pr incipal que debe compensar l a disminucidn de l petrdleo debe s e r l a Manufactura y , en segundo lugar, l a Construccidn, Agricultura, Fhergfa E lgc t r ica y Gas, Transporte, Comercio y Servicios.

La es t ruc tura de l P.T,B. por sectores debería s e r l a siguiente, si deseamos que Venezuela no sólo compense l a disminucidn de l a importancia r e l a t i v ~ , de l Petrdleo sino que, además, s e convierta en un país industria- l izado y con una dinámica de desarrol lo autdnomo:

Año 1990 Sector Porcentaje

Tasas de Incremento h ~ l 1990 - 1995

Total

A& cultura

Minerf a

Petróleo

18anuf -o t u rz

AguE y Electricidad

Construccibn

Transporte y Comunicaciones

Comercio

Servicios y Gobierno

314

418

Negativa o Nula

5 s 3

118

218

2 9 8

218

3,0

Fuente: C.E.F.V. (centro de Estudios del Futuro de ~enezuela)

Como puede observarse a l compar~ar los porcentajes de participacibn de' 1990 con los que tenemos de 1968, ha^^ un cambio de estructura en don- de destaca e l hecho de que e l sector sobre e l cual descansa con mqyor pe- so e l crecimiento del producto se desplaza del Petr6leo a l a Industria Ma- nufacturera. E s t a situación e s t j de acuerdo con las observaciones ccctuai- l e s y con l a imagen de una Veneauela *industrializada para eea fecha.

La inversidn to ta l , con le hipótesis de crecimiento de l % anual pac r a e l P.T.B. no puede suponerse que sea mucho mas de 1% del Producto l o que darfa en c i f ras absolut,is alrededor de 13.000 millones de bolfvares. En los trabajos presentados en IQxracay 11 por e l Centro de Estudios del Futuro de Venezuela se a.n,dizan detalladamente varias alternativas para llegax a la conclusión de que l a c i f r a de inversidn para 1990 no debe se r infer ior a los 16.000 millones de bolívares pero con un acrecentamiento muy rápido a p ~ x t i r de ese año si se desea acelerar e l proceso de creci- miento e industridizacibn.

Dice e l Centro de Estudio del Futuro de Venezuela que si con es t a c i f r a de 16.000 millones se ha de alcanzar un apreciable grado de desa- r ro l lo , su distribucidn entre los d is t in tos sectores debe hacerse de m* nera que resulten favorecidos los que son m& esenciales para e l logro de l a industrializacibn. Se obtendrfan las c i f ras siguientes para 1990:

Sector Miles de Millones de Bs constantes

Agricultura

Minería

Petrdleo

Nanufactur~,

Agua y Electricidad

Construccibn

Transporte y Comuni cacibn

Comercio

Servicios

Fuente: CEFV. (centro de Estudios del IiLituro de ~enezuela)

La hipdtesis elegida supone que l a expansián industr ial se rea l iza con equilibrio entre l a s secciones de bienes intermedios, industrias bá- s icas y bienes finales.

Por estas razones l a minería debe aumentas ya que l a industr ia bssica exigirá más productos de ese sector. El sector Energía debe aumentar tamo bien más de pr i sa para sat isfacer l a s demandas mayores de la industria b5- si ca.

El ritmo del sector Construcoi6n debe acomod,arse para atender l a nueva infraestructura demandada por e l desarrollo industr ial y atender obras para completar la existente.

A 1 soportar l a mayor expansidn l a industria bSsica, energía e infra- estructura, e l sector Comercio no puede crecer si no es a un ritmo algo más lento que esos sectores.

Las condiciones de seguridad social, salud, educacibn, &inistraci6n9 servicios, financieros necesarios p ~ x a esa expansidn rspida del proceso de desarrollo harth que e l incremento de los servicios tambign sean aprecia- bles.

L a inversidn en Agricultura crece m á s lentamente que en otros secto- r e s ya que una mwor productividad l iberar6 capitales que puede u t i l i z a r l a industria s in que disminuya l a produccidn agrícola.

En cuanto al ahorro interno, sdlo se alcanzarán unos 11.000 millones con las hipdtesis mantenidas de crecimiento y distribucidn del producto. Este ahorro interno no es suf iciente para financiar l a inversidn que acaba- mos de mencionar de 16.000 millones como mfnimo necesario. Como es diff- c i l pensar en reduccidn del nivel de consumo deberá recurr i rse a financia- cidn externa.

Capítulo - Recursos Financieros

Habiendo hecho los comentarios anteriores sobre prospectiva de d e s e r ro l lo econdmico entre lo s diversos sectores, nos debemos hacer l a pregun- ta: Tenemos o no hoy los medios potenciales pma cumplir con l o s compro- misos financieros que tendremos que asumir en e l curso de los prdfirnos t r e i n t a caños para, alcanzar la Venezuela deseable para f ines de Siglo?

H&b referencia a c ie r tas reflexiones que hice en una exposici6n sobre prospectiva de recursos financieros e l aiío pasado.

Cuando hablo de medios potenciales, los defino como e l conjunto for- mado por:

-La cantidad y calidad del trabajo de l hombre venezolano. ( ~ s t a no- cidn l a abordamos hace algunos momentos)

-La capacidad potencial del hombre venezolano para formar capi tal , consecuencia de esa cantidad y calid,& de trabajo y de su espf r i tu de ahorro que hoy es bastante reducido.

-La propensidn a inve r t i r ese capi tal potenci'd formado en campos que puedan impulsar e l desarrollo hacia l a meta de l a sociedad de- seable, esa propensidn a inve r t i r es consecuencia del espf r i tu em- prendedor o, si se quiere, de la mentalidad empresarial.

-Los recursos neeturales de nuestro pafs.

-El grado de l iber tad económica y l a racionalidad de l a orientacidn de l a pol f t ica econdmica de los gobiernos por venir en las t r e s prdximas d6cadas.

Este conjunto tenemos que colocarlo dentro de un marco de integracidn parcial en una regidn econdmica del continente.

A l a pregunta que hice hace unos instantes, podemos contestar de l a manera siguiente:

Los medios potenciales existen pero no están desarrollados y para de- sar ro l la r los tenemos que justamente orientar e l gasto público hacia una dosificacidn, que nos definir5 e l an5l is is prospectivo de:

-Inversiones cual i ta t ivas (todas l a s inversiohes en e l hombre); 6s- t a s des.wrollan principalmente los dos primeros ospectos del con- junto de los medios potenciales;

-Tnversiones de "poderu (éstas son las inversiones del estado para par t ic ipar en l a orientacidn del crecimiento econbmico, en e l mm- tenimiento de l a soberanía nacional y e l fupcionamiento del estado como t a l ; unas inversiones de poder llevaks a l extremo en l o eco- ndmico, pondrfan todos los medios de producción en manos del Estado, y eliminarfm varias partes del conjunto de medios potenciaies;

-inversiones productivas que van desde l a infraestructura de obras c iv i les y de servicio hasta e l fomento de l a produccidn, con inver- siones directas en áreas que provisionalmente no pueden ser atendi- das por sectores privados.

L a dosificacidn de ese conjunto de inversiones que condiciona todos l o s medios potenciales, influye directdnente en e l grado de l iber tad eco- &mica y por ende l a propensión a inver t i r . Esa dosificacibn equilibrada obedece al c r i t e r i o general siguiente: e l presupuesto es un instrumento de toma de decisiones pol í t icas y dentro de un presupuesto están implica- das cuatro ideas bssicas que expuse en e l trabajo que presenté e l año p a ~ sado y al cual hice referencia anteriormente:

-Primero, una conCepci6n o una teor fa merca de La generacidn y l a asignacidn de l o s recursos de l a Nacibn,

-La segunda idea es que un presupuesto debe re~ponder a las siguien- t e s preguntas: Cuánto vamos a gastar? En qué l o vamos a gastar? Cdmo l o vamos a gastar? y Cdmo generaremos los ingresos necesarios?

-La te rcera idea es que un presupuesto es e l mejor r e f l e jo en un momento dado en l a vida nacional, de las prioridades dec l~ radas o implfcitas, establecidas por los dirigentes del desarrollo y final- mente

-La cuarta idea que es todo presupuesto -familiar, empresarial, na- cional- puede se r analizado según t r e s perspectivas:

-eficacia: relaci6n entre resultados y meta

e f i c i e n c i a : relacidn entre recursos asignados y resultados obteni- do S

-factibilidad: relacidn entre metas deseadas y recursos disponibles.

Como hipdtesis de trabajo para determinar lo s posibles recursos finan- cieros, basados en l a prospectiva del desarrollo de la economfa, comentada anteriormente, escogeremos un crecimiento del produoto t e r r i t o r i a l bruto de 3 . Aungue parezca pesimista, es r e a l i s t a dentro de l a evolucidn interre- lacionada de l o s componentes socio-econbmico-polftico del cuatro prospec- tivo. Además, limitaremos nuestras reflexiones a veinte años de plazo, di- gamos 1990.

S i para esos pr6ximos veinte 250s tcmumos ccno li'nea base una p a r t i c i - paci6n del gasto pulslico. t o t a l en e l P.T.B., equivalente d 3@, e l cual e s t 6 ya a uno de l o s niveles m 6 s a l t o s de l mundo y s i w e n d o nuest ra hipgteuis de . .

t r aba jo de aumento inter-anual de 3$ pzra e l P.T.E., l o que nos darfa pFza ese indicador economico 83.000 m i l 1 ones de boli'v3.i-es c.:? Ig9C ciimdo tendre-a, mos 20 millones se tecientos m i l habl taates , partiendo de un P.T.B. de A4.CQQ millones de boli'vares hoy, vemos que e l gasto pi2?lico sor5 de :.einticinco .: m i l millones de bolfvares, o see de Es 1.203 gsr ctipits ~u,mdo es hoy de Bs 1.350 por habitcante, podemos conc1ui.r q i e para of-ecer servic ios equiva- l en t e s a l o s de hoy e l gobierno deber% al~~rncirt~r su e f ic ienc ia administrat i- va considerablemente; por o t r a p a ~ t e si corisiderp~nas que esos servic ios no son l o s que deberfan s e r ejemplo, szbe~:~ . ; eL enorxe defkci t educac5.cns.'.) entonces vemos que e l ecfuerao sJr haoor er?. r:fl.~,~sicl y ei ' lsiencia a,dmi.nistrc?.- t i v a requiere una calidad de hcmhre sobresai5-ente va todos l o s aspectos. Es- t o l o mencionamos antes en re lzcibn al problma d e l ernpl30,

S i se mantie~ien l o s ingresos ordinar5.0~ del. P,T.B. en el 2% &tos a?L,- canzarfan m& o menos unos d iec i se i s ~ i l millones de bollvares en 1990. (HOY e l ingreso ordinario es de 8.800 mj.?~lones de bolfva,,res) o sea de Bs 900 aproximadamente por persona, q i e ba j a r l a as:; 1990 para una población de 20.7OO.OGO habitantes aproximadanie~te a menos de Es 800 por persona.

E l aporte petrolero, si hace.nos i a h p b t e s i s de una producnidil de cu%- t r o millones de barr5.les d ia r ios cn 1995, y mczr,te~ic~do constante l o s fac- t o r e s econbmicos, finar.cieros, fiscal.eo de l a i n d ~ i s t r i a , s e r f a de 6.250 ni- l lones de bolfvmes (S&$ de l o s j.ngrcscs orc!-iuimios vs, 64% hoy).

Simplificando, si e l crecirnlen.~;~ de l P.T.33, es de F$ t endr fmos en 1990 ingresos o r d i n a r i ~ s de 15,CV!O i*;llo:iss de bo l?~~v_~es , de ?-os cuales s e n e c e ~ i t ~ f a n 4,500 millones 'de ?j-ifvares de inver-5-Bn di~ec-La en educa- cidn, y si admitZI:os que en 1.0s 05-0s rengilor:es de las funciones s o c i d e s del gobierno debemos p x v e r cri re'.l.acj-h a 1.963 s~aen - to s su s t ; a~c i a l e s en Sa- nidad y Asistencia 5 ~ c i a l proniociLn popuics, v?.;ier_da, eUc,, llegzxmos a l a conclusi6n de que :¡a fwicicn ~ ~ c l a L porlrla absorber r,iiz$a m & s de l a n i tad de l o s ingresos ordirixrios co :~ eclc::acl2n yesre,cin-i;mdo ei 25%, l o que es absolutamente norni,d cumdo med!.tsnio a cobre la e.volilci.6n de l a condici6n ,

soc i a l venezolana. &-Lo nos de j a r i a soI .z~e%t2 :,enos cle 7.G00 millones de bol ívares para las funcio~ies po1.f-i.i-cap 5 cdmi.li;::trativas, las funciones económicas y o t ros gastos. LTziz p;?im!2~8 e~i;in;z.c16n de una necesidad de di+ c i s e i s m i l millones peya estos reng7ones ( ~ c l f t i c o s y aaministrat ivos 3.700 millones; Econ6rnicos 9 .O50 ~ r i l l o n e s ; oJ;ros gestos 3.300 millones) nos ind ica una Cli2er~ncict de 9,,GGO millones cle SolTvares en t re ingresos ordinarios y gasto pfiiico to+al .

Resumiendo e s t a s consideraciones, vemos que hemos razonado con l o s L- pdtes i s siguientes:

-Gasto público per &pita, en 1.ige-z.a disminucj 6n en re lac idn al gasto p6blico actual , l o que s ign i f ica un trczendo mejnxmiento de la e-i-S cacia y e f ic ienc ie d a 1-a ~dtni?Estrzr,iSn pu'blica.

-Gasto público de 3% de un P.T.B., que aumenta a razdn de 3% para l legar a 83.000 millones de bolfvares

-Producción petrolera de 4.000.000 barr i les en 1990.

-Ingresos ordinarios de 16.000 millones de bolfvares en 1990.

Para un gasto público de 25.000 millones de bolfvares

Todo esto en precios del año 1968.

Dejo a l a s Comisiones de Trabajo e l a p r e c i a si estas hipdtesis plan- teadas son razonables y deducir las conclusiones y recomendaciones adecu- das.

IV Aspectos Particulares del Papel de l Ingeniero en la Prospectiva del Desarrollo

Para tratar es te punto debemos dis t inguir dos aspectos en la formacidn del ingeniero, e l que l o prepara para su c m e r a especffica y e l que l e da una c i e r t a manera de analizar los problemas que no son de su competencia especffica, y que l e permite aportar ideas que pueden, dentro de un trabsir jo interdisciplina,rio, abr i r vfas de solucidn a esos problemas. Creo que es t a suficientemente claro en nuestra mente nuestro papel como profesional propiamente dicho, en l a s soluciones de los problemas de orden tgcnico que presenta y presentará l a prospectiva del desarrollo.

Prefiero entonces que concentremos nuestra atención en e l segundo as- pecto y dtdxzcamos cufi es nuestra responsabilidad en la participacidn con otros profesionales en l a solución de los problemas que se presentarán en 1- b e a s claves del desarrollo en las prdximas decadas. Pero, por f a l t a de tiempo, me limitaré a sólo uno o dos capftulos de esas áreas. Dije an- t e s que como ingenieros teníamos un papel importante que desempeñar en e l desarrollo de los recursos humanos.

En efecto, una de leas graves incdgnitas de hoy es: e l orden de mag- nitud de los requerimientos en recursos humanos de a l to nivel y de nivel medio tecnoldgico en l a s diferentes t6cnicas del ingeniero, y la previsión de nuevas técnicas que pueden exigir recursos humanos de f ormacidn total- mente nueva. El planeamiento de l a educacidn superior en e l orden cientf- f ico y técnico e s evidentemente funcidn de l a resolucián de esas incdgni- tas e in f lu i r& sobre l a s otras disciplinas de l a educacidn universitaria.

Para eliminar l a primera incdgnita se han hecho ya en Venezuela cier- to s andl is is en los dltimos años, y en es te momento, dentro del cuadro de programas de l a s Naciones Unidas se adelanta un estudio que esperamos ten- ga mejor 6xito. L a dif icul tad de l a planificacidn de los recursos humanos, necesarios en e l orden tecnolágico a lwgo plazo reside en e l hecho de que tanto en e l sector privado como en e l sector público, no se piensa sino a muy corto plazo. Comprendemos que en es t e aspecto no es f á c i l ir mucho m&s

a l l á de l o s ld i ez años aunque creo que reduciremos en nuestro aná l i s i s prospectivo l o s mdrgenes de e r ror m 5 s a l l á de l a primera d6cada. Pero, e s evidente que l a conjuncibn de esfuerzo entre e l economista y e l inge- niero en l o s sectores pfiblicos y privados, en l a producción de bienes y servic ios y en l a i ndus t r i a extract iva , y con l o s medios a nuestra dispo- sición, que se irCh perfeccionando, permite determinar con suf ic ien te pre- c is idn p a a un 'lplanningll educativo, l o s requerimientos cuant i ta t ivos y cua l i t a t ivos en recursos humanos, tecnolbgicos, a l o s niveles intermedios y superiores. El economista dentro de aná l i s i s sec tor ia les de l a economfa proyectada a diez años puede prever dos mercados potenciales para materia prima, y bienes de consumo y servic ios en l o s campos t radicionales e inclu-- s ive puede imaginar nuevos consumos que influenciar& l a s indus t r ias ex- t r ac t i va s , de transformacisn y de produccibn de servicios. Basados en es- 'tos datos que l e aporta e l economista, e l ingeniero, puede conocer l o s r e querimientos probables en materia de cunpliacibn de i n s t d a c i b n , tanto en e l aspecto volumen de producci6r.corno en e l aspecto t i po de instalaci6n, ambos aspectos condicionando e l requerimiento de recursos hummos. A su vez, s e r5 posible prever l o que demandará la proyeccidn y construccidn de l a in f raes t ruc tura de obras c i v i l e s y de servic ios necesarios para l a i m - plantacidn indus t r i a l de a ~ l a diez años.

Este t rabajo e s delicado pero f ac t i b l e , ha sido hecho dentro de com- p le jos económicos m á s d i f f c i l e s como son l o s de l o s p,dses desarrollados.

Tambidn e l ingeniero, y aquf e s t a r í a poniendo en prgctica l o s dos as- pectos de su formacibn, puede in te rven i r en l a determinacibn y la utilizz+ ci6n de l o s medios nuevos, computadores y sistema de te lev is idn mas ade- cuado para l o s requerimientos de l o s expertos educacionales.

He limitado e l papel de l ingeniero en e l momento actual a determina- ci6n es dec i r escogencia; y u t i l i zac ión , e s decir ciiseño de l a operacibn. Pero si paso de l momento actual a diez años de plazo, no es imposible pen- sar que tendremos ingenieros capaces de par t ic ipar en e l diseño de compu- tadores p m a f ine s específicos educativos.

No mencionaremos la necesidad en prospectiva de l desarrollo de inge- nieros que s e especialicen en an5 l i s i s de sistema puesto que e s t e tema se- rá discutido en o t r a s sesiones de e s t e Congreso.

Mencioné e l problema de l a automatizacibn necesaria, me parece que e l ingeniero a quien l e toca determinar ese grado de automatización t i ene una grave responsabilidad porque de hecho estCi influenciando e l grado de alis- nacidn de l hombre en l a empresa, y e l problema soc ia l de l a es t ructura del.empleo. Alienacibn y desempleo y subempleo pueden cons t i tu i r un foco de rebeldía contra l a sociedad que inf luencia e l área soc ia l de l a pros- pectiva del desarrollo.

Esto nos l l evará a l diseño por par te de l ingeniero de l mejor t i p o de instca.laci6n indus t r i a l +,eniendo en cuenta e3 aspecto humano.

Mencione m t e s como posible solucidn d desempleo y subempleo, e l fomento de una industr ia l izacidn que par te de una c6lula de produccidn elemental que pueda ir combinhdose conotras para formar paulatinamente pequeñas y medimas industr ias . En ese proceso muy pa r t i cu l a r de indus- t r i a l i z ac idn se presentan problemas de orden técnico que deben s e r re- sue l tos por e l ingeniero en funcidn de l a economfa de ese proceso que ana--, l i z a e l economista.

Ehtonces nos parece que aquf t8mbi6n es e l esfuerzo conjunto de l in- geniero y del economista que puede concebir, planear y p r o y e c t a e s t e ti- po pa r t i cu l a r de industr ia l ieaci6n, siempre y cuando e l proceso educativo l e haya dado a ese ingeniero y economista e l hombre con las act i tudes y ap- t i t udes pcva c rear y -para operar esas micro-células de producción.

Podrfamos concluir observando que tenemos una t a r ea d i f i c i l ante no- sot ros p m a ir creando m futuro mejor para riuestro país.

Esa t a r e a exige de cada uno de nosotros un a l t o sentido de responsa- b i l idad para determinar hoy las decisiones que condicionar& e l camino qac tenemos que recor re r para l l ega r en las mejores condiciones a pr incipios de l Siglo XXI.

Determinar esas decisiones a p a r i i r de las opciones socia les , econb- micas, po l í t i c a s e s uno de l o s objetivos de l a prospectiva; pero ese ob- je t ivo e s sdlo uno de l o s pasos hacia l a constmccí6n del futuro. Despub:-> tenemos que pasar de l a decisión a l a acción, planteándose e l conjunto de problemas implicados en e l concepto, diseño y constnicci6n de un programa de reaiizaciones, pero esos t r e s pasos son l o s de l ingeniero en l a vida din. r ia y por eso estamos nosotros, l o s ingenieros, dentro de l o s profesiona- l e s con mayores responsabilidades para hacer una Venezuela mejor en las prdximas décadas.