doença de peyronie - manejo clínico e cirúrgico

27

Upload: conrado-alvarenga

Post on 18-Jan-2017

1.472 views

Category:

Health & Medicine


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico
Page 2: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

DEFINIÇÃO

Presença cicatriz (fibrose) inelástica da túnica albugínea, o que resulta em uma deformidade peniana, bem como ereções dolorosas.

Poucos estudos de alto nível comprovando eficácia terapêutica

Grau A de Evidência

Patogênese não é bem definida

Doença de Peyronie

Page 3: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

PREVALÊNCIA E HISTÓRIA NATURAL

Prevalência taxa de 3-9% em homens adultos., portanto; DP não é uma doença rara.

Grau B

Resolução espontânea não é comum e observa-se em menos de 13%.

Grau C

Doença de Peyronie

Page 4: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

DIAGNÓSTICO

Não há um padrão ouro para avaliação . Uma história detalhada deve ser obtida focando início, duração da dor e deformidade.

Medida do comprimento do pênis esticado e descrevendo localização da placa (dorsal, ventral, septal, proximal, distal)

Medida da placa é não é uma avaliação confiável para resposta ao tratamento.

Ultra-som com Doppler fornece avaliação da calcificação da placa, fluxo vascular e medidas objetivas da deformidade. É um teste útil, mas não necessário

GRAU D

Doença de Peyronie

Page 5: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

COMORBIDADES

Múltiplas Comorbidades foram identificados em pacientes com Peyronie• Disfunção erétil• Hipertensão• Diabetes mellitus• Hiperlipidenia • Baixos níveis de testosterona• Doença de Dupuytren

Ainda não está claro se qualquer um destes contribuir para o desenvolvimento da DP.

Grau D

Doença de Peyronie

Page 6: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO NÃO-CIRÚRGICO

Homens com doença em fase precoce (<12 meses)Deformidade progressiva e ereções dolorosas Tratamento não-cirúrgico tem evidência limitada mas em pacientes não candidatos a cirurgia pode ser uma opção: • EMDA• Injecção de verapamil ou interferon• Terapia de tração

Grau C

Doença de Peyronie

Page 7: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TERAPIA ORALHá evidências de que não há nenhum benefício no que diz respeito à redução da deformidade com qualquer terapia oral:• Vitamina E• Aminobenzoato de potássio• Colchicina• Tamoxifeno• Carnitina

Grau B

Doença de Peyronie

Page 8: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO DE INJEÇÃO INTRALESIONAL• Esteróides- Grau D• Verapamil- Grau C• Interferon- (Nível 1) Grau B • Colagenase – Grau D

LECO• Não melhora deformidade- Grau B

Doença de Peyronie

Page 9: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO TÓPICO

VERAPAMIL – Grau D

IONTOFORESIS - Grau B(verapamil, dexametasona e lidocaína) – serve apenas ara tratamento da dor, não melhora deformidade

TERAPIA DE TRAÇÃOEvidências preliminares partir de dois pequenos estudos prospectivos relataram um redução da deformidade e aumento do comprimento do pênis com a terapia de tração.

Grau C

Doença de Peyronie

Page 10: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia continua sendo o padrão ouro para corrigir deformidade do pênis ereto do homem com a doença estável.

GRADE C

Doença de Peyronie

Page 11: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO CIRÚRGICO

Grau C

Doença de Peyronie

Page 12: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO CIRÚRGICO

PROCEDIMENTOSNão há evidência de que um cirúrgico abordagem proporciona melhores resultados no longo prazo

ENXERTOSNão há evidências de que os resultados cirúrgicos são consistentemente melhor com um tipo de enxerto

Os enxertos autólogos requerem mais tempo e uma segunda incisão

Aloenxertos parecem mais curto de duração, sem transmissão relatado da doença

Enxertos sintéticos aumentar o risco de infecção e não são recomendados.

GRADE C

Doença de Peyronie

Page 13: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

TRATAMENTO CIRÚRGICO

PROTÉSEImplante de prótese peniana com adicional manobras para corrigir a deformidade é recomendado quando há DE pré-operatória não responsiva à medicação oral

Grau CIncisão da placa se a curvatura residual ereto superior a 30 grausSe um defeito túnica em excesso de 2 cm é observado após a incisão, em seguida, enxertia do defeito é recomendada para reduzir o risco de curvatura recorrente no pós-operatório ou hérnia de cilindro.

Enxertos dérmicos autólogos não deve ser colocado sobre uma prótese como resultado do aumento do risco de infecção

Grau D

Doença de Peyronie

Page 14: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

RESUMO

Obtenção de um consentimento pré-operatório para definir as expectativas de resultados adequados para o paciente

Plicatura é indicado para deformidade menos grave (<60 °) e quando não há ED

Enxertia está reservada para deformidade grave (> 60-70 ° com função erétil normal)

Colocação de prótese é indicada com manobras adicionais para os homens com disfunção erétil refratária e PD

Grau D

Doença de Peyronie

Page 15: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

PLICATURAS

Doença de Peyronie

Page 16: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

Page 17: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico
Page 18: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

Page 19: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

ENXERTIAS

Doença de Peyronie

Page 20: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

Page 21: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

Page 22: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico
Page 23: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Doença de Peyronie

Page 24: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Doença de Peyronie

Page 25: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

Page 26: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

CONCLUSÃO

Guia na tomada de decisões na correção cirúrgica de DP

Parte mais crítica no tratamento é comunicar com o paciente e acertar as devidas expectativas quanto aos resultados e complicações

Apesar de a reputação da correção cirúrgica da Doença de Peyronie tem sido ruim, refinamentos recentes de técnicas e a melhor seleção dos pacientes tem trazidos melhores resultados.

Doença de Peyronie

Page 27: Doença de Peyronie - Manejo Clínico e Cirúrgico

Divisão de Clínica Urológica

1. Ralph D et al. The Management of Peyronie’s Disease: Evidence-based 2010 Guidelines. J Sex Med 2010;7:2359–2374

Referências