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02808708000107018112

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Legislação Societária

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVMCOMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

[email protected]

- - 5029-778011

São Paulo SP04344-902

JabaquaraAv. Eng. Armando de Arruda Pereira, 707 - 9° andar

Cláudio Vieira Ribeiro

Banco Itaú S.A.

www.ambev-ir.com

2122-1526

[email protected]

-

- - 2122-1402

São Paulo

Itaim BibiRua Dr. Renato Paes de Barros, 1017 - 4° andar

Nilson Casemiro Antonio Rodrigues Junior

4 - BAIRRO OU DISTRITO3 - ENDEREÇO COMPLETO

04530-001

011

6 - MUNICÍPIO

9 - TELEFONE

15 - FAX

10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX

SP

- 2122-1526011

1 - NOME

SP

[email protected] - E-MAIL

- 13 - FAX12 - FAX

- 14 - FAX

10 - TELEX - 9 - TELEFONE

- 8 - TELEFONE

2122-12007 - TELEFONE

0116 - DDD

São Paulo04538-133

Itaim Bibi2 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1.0171 - ENDEREÇO COMPLETO

011

3.530.015.7706 - NIRE

AMBEV4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL

NÃO SE APLICA.5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR

01.02 - SEDE

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

11 - DDD

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS

5 - CEP

Analista Financeiro Pleno2 - CARGO

16 - FAX13 - DDD

8 - DDD

17 - E-MAIL

7 - UF

14 - FAX

7 - SITE

AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA18 - NOME

ATENDIMENTO NA EMPRESA

19 - CONTATO

20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO

22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF

25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX

11 5029-1917 - - 33 - FAX32 - FAX31 - FAX30 - DDD

34 - E-MAIL

Pág: 121/08/2007 07:32:38

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS


01811-2 COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV 02.808.708/0001-071 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ




Data-Base - 31/12/2006

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

NÃO

703105841232.584.818-30

[email protected]

011.512.108-03Pedro Augusto de Melo

KPMG Auditores Independentes

04530-001 São Paulo

- - 011

011 2122-1415 - -

Itaim BibiRua Dr. Renato Paes de Barros, 1.017

Graham David Staley

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO

4 - CEP

7 - DDD

12 - DDD2122-152613 - FAX

8 - TELEFONE

5 - MUNICÍPIO

9 - TELEFONE

14 - FAX 15 - FAX

10 - TELEFONE 11 - TELEX

SP6 - UF

3 - BAIRRO OU DISTRITO

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO01/01/20075 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL31/12/2006

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO31/12/2007

00418-9

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

BVBAAL

BVES BVPP BVRG

BVPR BVRJ

X BOVESPA

BVST

Bolsa

1090 - Bebidas e Fumo

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO

Operacional

BVMESB

3 - TIPO DE SITUAÇÃO

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL01/01/2006

6 - CÓDIGO CVM

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO

NÃO

16 - E-MAIL

17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE

6 - AÇÕES PREF. COM CLASSESProdução, venda e distribuição de bebidas

Pág: 221/08/2007 07:32:46

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS


01811-2 COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV 02.808.708/0001-07

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL



Data-Base - 31/12/2006

01/03/2007

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS

Estrangeira

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.

AçõesX

Debêntures Simples

Partes Beneficiárias

Bônus de Subscrição

Ações Resgatáveis

Debêntures Conversíveis em Ações

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.

27/04/2007

2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.

30/03/2007

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Certificado de Investimento Coletivo (CIC)

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Notas Promissórias (NP)

BDR

OutrosDESCRIÇÃO

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF

01 Diário Oficial do Estado de SP SP02 Gazeta Mercantil- Ed. Nacional SP

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

2 - ASSINATURA1 - DATA

15/08/2007

321/08/2007 07:32:48 Pág:

4 - DATA








02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 5 - PRAZO DO MANDATO

DA ELEIÇÃO

6 - CÓDIGO TIPO DO 9 - FUNÇÃOADMINISTRADOR *

Data-Base - 31/12/2006

7 - ELEITO P/CONTROLADOR

8 - CARGO/FUNÇÃO

01 Marcel Herrmann Telles 235.839.087-91 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

02 Victorio Carlos De Marchi 008.600.938-91 12/04/2005 3 anos 2 Co-Presidente do Cons. de AdministraçãoSIM 29

04 Carlos Alberto da Veiga Sicupira 041.895.317-15 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

05 José Heitor Attilio Gracioso 006.716.908-25 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

06 Johan M. J. J. Van Biesbroeck 111.111.111-11 20/10/2005 2 anos e meio 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

07 Roberto Herbster Gusmão 011.630.438-34 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

08 Luis Felipe Pedreira Dutra Leite 824.236.447-87 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

09 Vicente Falconi Campos 000.232.216-15 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

10 Jorge Paulo Lemann 005.392.877-68 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Suplente)SIM 23

11 Roberto Moses Thompson Motta 706.988.307-25 12/04/2005 3 anos 2 Conselho de Administração (Suplente)SIM 23

12 Carlos Alves de Brito 595.438.507-63 07/03/2006 2 anos e 1 mês 2 Co-Presidente do Cons. de AdministraçãoSIM 29

14 Bernardo Pinto Paiva 927.838.997-87 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor de Vendas19

15 Graham David Staley 232.584.818-30 01/01/2007 até DEZ de 2007 1 Diretor Financeiro e de Rel. com Invest.19

16 Carlos Eduardo Klutzenschell Lisboa 694.514.864-53 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor de Marketing19

17 Pedro de Abreu Mariani 929.007.207-53 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor Jurídico19

18 Luiz Fernando Ziegler de Saint Edmond 010.537.007-09 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor Geral para a América Latina19

19 Jorge Luiz Gualberti Martins da Rocha 003.890.387-33 20/01/2006 até DEZ de 2007 1 Diretor para a América Latina Hispânica19

21 Francisco de Sá Neto 359.663.195-53 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor de Refrigerantes19

22 Milton Seligman 093.165.740-72 01/01/2005 até DEZ de 2007 1 Diretor para Assuntos Corporativos19

23 Miguel Nuno da Mata Patrício 132.792.088-31 20/01/2006 até DEZ de 2007 1 Diretor Geral para a América do Norte19

24 Nicolás Bamberg 232.601.418-98 09/04/2007 até DEZ 2007 1 Diretor Industrial19

Pág: 421/08/2007 07:32:49

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

SIM

6 - DATA








02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL

3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 7 - PRAZO DO MANDATO

DA ELEIÇÃO

9 - FUNÇÃO

Data-Base - 31/12/2006

8 - CARGO/FUNÇÃO

SIM

1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE

01 Aloisio Macário Ferreira de Souza 540.678.557-53 27/04/2007 até AGO de 2008 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS44

02 Alcides Lopes Tápias 024.054.828-00 27/04/2007 até AGO 2008 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

03 Alvaro Antonio Cardoso de Souza 249.630.118-91 27/04/2007 até AGO 2008 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

04 Ernesto Rubens Gelbcke 062.825.718-04 27/04/2007 até AGO 2008 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS47

05 Ary Waddington 004.469.397-49 27/04/2007 até AGO 2008 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

06 Emanuel Sotelino Schifflerle 009.251.367-00 27/04/2007 até AGO 2008 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

Pág: 521/08/2007 07:32:50

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea


02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

21/08/2007 07:32:55 Pág: 6

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Victório Carlos De Marchi. O Sr. De Marchi é Co-Presidente do Conselho de Administração da AmBev. O Sr. De Marchi ingressou na Companhia Antarctica Paulista em 1961, tendo exercido vários cargos desde então, inclusive como Diretor-Presidente de 1998 a abril de 2000. O Sr. De Marchi também foi presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv) até fevereiro de 2002 e faz parte do Comitê de Orientação da FAHZ. Além disso é membro do Conselho da Quinsa. O Sr. De Marchi formou-se em Economia pela Faculdade de Economia, Finanças e Administração de São Paulo e em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Carlos Alves de Brito. O Sr. Brito é Co-Presidente do Conselho de Administração da AmBev. O Sr. Brito ingressou na Brahma em 1989, tendo exercido vários cargos desde então, inclusive como Diretor de Operações da AmBev de 1999 a 2003, de Diretor Geral da AmBev em 2004, de Diretor Geral para a América do Norte em 2005 e de Diretor Presidente da InBev em 2006. Graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e possui MBA pela Universidade de Stanford. Seu principal endereço comercial é Labatt House, 207 Queen’s Quay West, Suíte 299, P.O. Box 133, Toronto, Ontário, Canadá.

Marcel Herrmann Telles. O Sr. Telles é membro do Conselho de Administração da AmBev. Trabalhou 17 anos no Banco Garantia e exerceu diversos cargos na Brahma e AmBev nos últimos 15 anos. Atualmente é Membro dos Conselhos de Administração da InBev e da AmBev, e Presidente dos Comitês de Recursos Humanos e Convergência. O Sr. Telles é bacharel em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e freqüentou o Programa de Administração de Proprietários/Presidentes da Harvard Business School. Seu principal endereço comercial é 800, Third Avenue, 38th floor, Nova York, Estados Unidos da América..

Carlos Alberto da Veiga Sicupira. O Sr. Sicupira é membro do Conselho de Administração da AmBev. Também atuou como membro do Conselho de Administração da Brahma de 1990 a 1999. É membro do Conselho da Quilmes Industrial S.A. (Quinsa) desde 31 de janeiro de 2003. O Sr. Sicupira é Presidente do Conselho das Lojas Americanas S.A. desde 1981 e membro do Conselho de Associados da Harvard Business School desde 1998. É bacharel em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós graduado pela Harvard Business School. Seu principal endereço comercial é 800, Third Avenue, 38th floor, Nova York, Estados Unidos da América.

José Heitor Attílio Gracioso. O Sr. Gracioso é membro do Conselho de Administração da AmBev. O Sr. Gracioso ingressou na Companhia Antarctica Paulista em 1946, tendo ocupado vários cargos desde então. Em 1994, o Sr. Gracioso foi eleito para o Conselho de Administração da Companhia Antarctica e, em 1999, foi eleito Presidente do mesmo Conselho, cargo que manteve até abril de 2000. Ele formou-se em marketing pela Escola Superior de Propaganda de São Paulo, e possui diploma em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, sendo também graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Seu principal endereço comercial é Av. Brig. Faria Lima, 3900, 11° andar, São Paulo, Brasil.




21/08/2007 07:32:55 Pág: 7

Johan M. J. J. Van Biesbroeck. O Sr. Van Biesbroeck é membro do Conselho de Administração da AmBev e trabalha na InBev desde 1978. O Sr. Van Biesbroeck é atualmente membro do Executive Board of Management da InBev, ocupando o cargo de Chief Strategy and Business Development Officer. É também membro do Comitê de Convergência e atua como Conselheiro em diversas empresas afiliadas da InBev. O Sr. Van Biesbroek graduou-se em Economia pela Katholieke Universiteit Leuven . Seu principal endereço comercial é Brouwerijplein 1, 3000, na cidade de Leuven, Bélgica.

Roberto Herbster Gusmão. O Sr. Gusmão é membro do Conselho de Administração da AmBev. Anteriormente, ele havia sido Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia Antarctica Paulista, de 1998 até abril de 2000. O Sr. Gusmão foi Diretor-Presidente da Cervejaria Antarctica-Niger S.A. de 1968 a 1982 e de 1986 a 1997. Ele foi Ministro da Indústria e Comércio do Brasil de 1985 a 1986 e Diretor-Presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo de 1982 a 1983. O Sr. Gusmão também foi professor e fundador dos programas de graduação e pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas de 1954 a 1969. O Sr. Gusmão é formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais. Seu principal endereço comercial é Av. Brig. Faria Lima, 3900, 11° andar, São Paulo, Brasil.

Luis Felipe Pedreira Dutra Leite. O Sr. Dutra é membro do Conselho de Administração da AmBev. Também atua, desde janeiro de 2005, como Diretor Financeiro da InBev. Entrou na Brahma em 1990, exercendo vários cargos durante sua gestão, inclusive o de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da AmBev. O Sr. Dutra é bacharel em Economia pela Universidade Cândido Mendes e tem um MBA em Administração Financeira pela Universidade de São Paulo. Seu principal endereço comercial é Brouwerijplein 1, 3000, na cidade de Leuven, Bélgica.

Vicente Falconi Campos. O Sr. Campos é membro do Conselho de Administração da AmBev. Ele atua como membro do Conselho Institucional do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), sendo também membro do Conselho de Administração da Sadia. O Sr. Campos também é consultor do governo brasileiro e de companhias nacionais e multinacionais, como o Grupo Gerdau, Grupo Votorantim e Mercedes Benz. Ele é formado em Engenharia de Mineração e Metalurgia pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui diplomas de M.Sc. e Ph.D. da Colorado School of Mines (EUA). Seu principal endereço comercial é Av. Contomo, 7962, 10° andar, Belo Horizonte, Brasil.

Jorge Paulo Lemann. O Sr. Jorge Paulo Lemann é suplente do Conselhos de Administração da AmBev. O Sr. Lemann nasceu no Brasil e formou-se pela Harvard University, A.B. em 1961. O Sr. Lemann fundou e foi sócio sênior do Banco de Investimentos Garantia S.A. no Brasil de 1971 a junho de 1998, quando o Banco foi vendido para o Credit Suisse First Boston. Até o início de 2005, o Sr. Lemann atuava como Diretor da Gillette Company em Boston, Swiss Re em Zurique, como Presidente do Comitê Consultivo para a América Latina da Bolsa de Valores de NY e Diretor das Lojas Americanas S.A. O Sr. Lemann declinou desses Conselhos para se concentrar nos investimentos na InBev. Em 2004, alinhou os interesses da AmBev com os interesses da belga Interbrew para a criação da InBev. O Sr. Lemann é membro do Conselho Consultivo Internacional da DaimlerChrysler, membro do Conselho da Fundação Estudar, que provê Bolsas de Estudo para




21/08/2007 07:32:55 Pág: 8

brasileiros, além de membro do Board of Dean´s Advisors da Harvard Business School. Seu endereço é Rua Rebhalde, 35, CEP: 8645, cidade de Jona, Suíça

Roberto Moses Thompson Motta. O Sr. Roberto Thompson é suplente do Conselhos de

Administração da AmBev, da InBev SA, das Lojas Americanas S.A. e da Quilmes Industrial S.A. (Quinsa). De 1993 a 2004 foi sócio-diretor da GP Investimentos, o maior grupo de private equity do Brasil. É bacharel em Engenharia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem um MBA pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 15º andar, São Paulo, Brasil.




21/08/2007 07:32:55 Pág: 9

DIRETORES

Luiz Fernando Ziegler de Saint Edmond. O Sr. Luiz Fernando Edmond é Diretor Geral para a América Latina da AmBev. Ele ingressou na empresa em 1990 no primeiro grupo de trainees da Brahma e ocupou vários cargos nos departamentos de Distribuição, Comercial e Distribuição Direta. Ele foi Diretor de Vendas de 2002 a 2004. O Sr. Edmond formou-se em Engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Miguel Nuno da Mata Patrício. O Sr. Patricio é Diretor Geral para a América do Norte.

Entrou na Companhia em 1999. O Sr. Patricio é bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Bernardo Pinto Paiva. O Sr. Bernardo Paiva é Diretor de Vendas da AmBev. Ingressou na Brahma como trainee em 1991 e exerceu diversas posições nos departamentos Financeiro, de Marketing e de Vendas. Foi Diretor Regional no Rio de Janeiro e Diretor Executivo de Logística e Suprimentos. Graduou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez pós-graduação em Marketing pela PUC-RJ e possui diploma de formação executiva pela London Business School. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Graham David Staley. O Sr. Graham Staley é Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da AmBev. Ingressou na Companhia em 2005 na posição de Diretor Financeiro da Labatt, unidade da AmBev na América do Norte. Ocupou também a posição de Diretor Financeiro da unidade da InBev nos Estados Unidos, tendo ingressado na InBev após a Companhia ter adquirido a operação de cerveja da Bass PLC. O Sr. Graham ingressou na Bass em 1980 e exerceu diversos cargos nas indústrias de cerveja, lazer e hotelaria. Graduou-se em Commerce pela Liverpool University, na Inglaterra, e é membro do Institute of Chartered Accountants (FCA) - England & Wales. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil. Carlos Eduardo Klutzenschell Lisboa. O Sr. Carlos Lisboa é Diretor de Marketing da AmBev. Ingressou na Companhia em 1993 e já exerceu os cargos de Gerente Regional de Marketing, Gerente de Operações Nacionais e Gerente de Marketing da Skol. Graduou-se em Administração pela Universidade Católica de Pernambuco e possui Pós-Graduação em Marketing pela Universidade Católica de Pernambuco. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Pedro de Abreu Mariani. O Sr. Pedro Mariani é Diretor Jurídico da AmBev. Ingressou na Companhia em 2004. Graduou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e possui Mestrado em Direito (LL.M.) pela London School of Economics and Political




21/08/2007 07:32:55 Pág: 10

Science. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Francisco de Sá Neto. O Sr. Francisco é Diretor de Refrigerantes da AmBev. Ingressou na Companhia em 1998 e exerceu diversos cargos nas áreas de Vendas e Distribuição Direta, além de ter sido Diretor Regional no Sul. Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia e possui MBA pela University of California, Berkeley. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Milton Seligman. O Sr. Milton é Diretor para Assuntos Corporativos da AmBev. Ingressou na Companhia em 2001 e já exerceu os cargos de Diretor de Relações Governamentais e de Comunicação. O Sr. Milton exerceu, entre outros, os cargos de Presidente e membro do Conselho de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (BNDES), bem como de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Interino) no período de 1999 a 2000. Graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Maria. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.

Nicolas Ernesto Bamberg. O Sr. Nicolás Bamberg é Diretor Industrial da AmBev. Ingressou na Companhia em 2007, após 14 anos na Cervecería y Maltería Quilmes, onde ocupou a posição de Gerente Industrial do Grupo Quinsa e anteriormente de Gerente Fabril nas unidades Quilmes e Zárate. Graduou-se em Engenharia Industrial pela Universidad Católica Argentina e possui diploma do Executive Program pela University of Virginia e de Supply Chain Management pela Stanford University, nos Estados Unidos. Seu principal endereço comercial é Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, São Paulo, Brasil.




21/08/2007 07:32:55 Pág: 11

CONSELHO FISCAL Alcides Lopes Tápias. O Sr. Tápias é Membro do Conselho Fiscal da AmBev, tendo sido

reeleito na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. Ele graduou-se em Administração de Empresas e Direito, tendo exercido importantes cargos em instituições financeiras e empresas nacionais. Seu endereço principal é Av. Paulista, 1294, 5ºandar, São Paulo, Brasil.

Alvaro Antonio Cardoso de Souza. O Sr. Alvaro é Membro do Conselho Fiscal da

AmBev, tendo sido reeleito na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. O Sr. Alvaro graduou-se em Economia. Seu endereço principal é Rua Salvador Cardoso, 122/231, São Paulo, Brasil.

Aloisio Macário Ferreira de Souza. O Sr. Aloisio é Membro do Conselho Fiscal da

AmBev, tendo sido eleito na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. O Sr. Aloisio é bancário e economiário. Seu endereço principal é Praia de Botafogo, 501, 4ºandar, Rio de Janeiro, Brasil.

Ary Waddington. O Sr. Ary é suplente do Conselho Fiscal da AmBev, tendo sido reeleito

na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. O Sr. Ary graduou-se em Economia. Seu endereço principal é Rua E.9 Condomínio do Atlântico, Cidade de Armação de Búzios, Rio de Janeiro, Brasil.

Emanuel Sotelino Schifflerle. O Sr. Emanuel é suplente do Conselho Fiscal da AmBev,

tendo sido reeleito na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. O Sr. Emanuel graduou-se em Engenharia. Seu endereço principal é Rua E.9 Condomínio do Atlântico, Cidade de Armação de Búzios, Rio de Janeiro, Brasil.

Nilson José Bulgueroni. O Sr. Nilson é suplente do Conselho Fiscal da AmBev, tendo sido

reeleito na mais recente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, em abril de 2006, com mandato válido até a Assembléia Geral Ordinária de 2007. O Sr. Nilson é bancário e economista. Seu endereço principal é Rua Borges de Figueiredo, 1358, São Paulo, Brasil.








Data-Base - 31/12/2006

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL

AGE 0 0 SIM NÃO

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO

29/06/20078 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS

01/07/1999

36.100.682

16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

31,03193.757.525

TOTAL

157.656.843

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

ORDINÁRIAS

10,46

10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL

56,43

PREFERENCIAIS13 - PERCENTUAL12 - QUANTIDADE (Unidade) 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL

SIM

9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO

2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL1 - CLASSE

Pág: 1221/08/2007 07:33:03








Data-Base - 31/12/2006

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES

3 - CPF/CNPJ

11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.

4 - NACIONALIDADE

13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS

5 - UF

14 - CONTROLADOR(Unidades) (Unidades) (Unidades)

15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS(Unidades)

001 FAHZ-FUNDAçãO ANTONIO E HELENA ZERRENNER 60.480.480-0001/67 Brasil SP55.497.657 16,08 7 0,00 55.497.664 8,89 SIM SIM

003 INTERBREW INTERNATIONAL B.V. 06.614.548-0001/08 Holanda223.985.380 64,91 101.441.516 36,31 325.426.896 52,12 SIM SIM22/10/2000

004 AMBREW S.A. 06.250.266-0001/79 Luxemburgo29.250.999 8,48 16.095.792 5,76 45.346.791 7,26 SIM SIM24/08/2004

005 InBev Participações Societárias Ltda 07.526.557-0001/00

0 0,00 2.969.000 1,06 2.969.000 0,48 NÃO

006 Instituto AmBev de Previdencia Privada 30.487.912-0001/09 Brasileira19.190 0,01 95.951 0,03 115.141 0,02 NÃO

997 AÇÕES EM TESOURARIA220.009 0,06 1.199.348 0,43 1.419.357 0,23

998 OUTROS36.081.493 10,46 157.560.893 56,41 193.642.386 31,00

999 TOTAL345.054.728 100,00 279.362.507 100,00 624.417.235 100,00

Pág: 1321/08/2007 07:33:05








03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS

Data-Base - 31/12/2006

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL

INTERBREW INTERNATIONAL B.V.

1 - ITEM

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - %

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL

8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%

3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.

4 - NACIONALIDADE 5 - UF

003

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA

22/10/2000

1 - ITEM

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)

003001

171.675 42,70 0 0,00 171.675 42,70BelgicaINBEV S.A.

02/08/1977

003002

230.398 57,30 0 0,00 230.398 57,30INTERBREW BELGIUM S.A.

29/06/2001

003999

402.073 100,00 0 0,00 402.073 100,00TOTAL

Pág: 1421/08/2007 07:33:06









Data-Base - 31/12/2006


INBEV S.A.

1 - ITEM




3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.


003001


2/8/1977

1 - ITEM


Pág: 1521/08/2007 07:33:06









Data-Base - 31/12/2006


INTERBREW BELGIUM S.A.

1 - ITEM




3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.


003002


29/6/2001

1 - ITEM


Pág: 1621/08/2007 07:33:06









Data-Base - 31/12/2006


AMBREW S.A.

1 - ITEM




3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.


004


24/8/2004

1 - ITEM


004001

3.745.194 100,00 0 0,00 3.745.194 100,00BélgicaInBev S.A.

02/08/1977

004999

3.745.194 100,00 0 0,00 3.745.194 100,00TOTAL

Pág: 1721/08/2007 07:33:06









Data-Base - 31/12/2006


InBev S.A.

1 - ITEM




3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.


004001


2/8/1977

1 - ITEM


Pág: 1821/08/2007 07:33:06

COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV 02.808.708/0001-0701811-2







04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

1 - Data da Última Alteração: 29/05/2007

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA

OU ESCRITURAL

5 - VALOR NOMINAL

(Reais)

6 - QTD. DE AÇÕES

(Unidades)

7 - SUBSCRITO

(Reais Mil)

8 - INTEGRALIZADO

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2006

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 345.054.728 3.373.757 3.373.75702 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 279.362.507 2.731.450 2.731.45003 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 004 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 005 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 006 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 007 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 008 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 009 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 010 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 011 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 099 TOTAIS 624.417.235 6.105.207 6.105.207

21/08/2007 07:33:08 Pág: 19

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS




1 - CÓDIGO CVM

01811-2

04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1- ITEM 2 - DATA DAALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Unidades)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



Data-Base - 31/12/2006

08/10/200201 3.046.244 101.955 Subscrição Particular em Dinheiro 384.073.878 0,265457702325/04/200302 3.123.591 77.347 Subscrição Particular em Dinheiro 259.007.457 0,298630000028/04/200403 3.124.059 17.996 Subscrição Particular em Dinheiro 55.727.205 0,320000000027/08/200404 4.742.803 1.618.744 Incorporação de Empresas 19.264.363.201 0,083093740031/05/200505 4.742.807 4 Incorporação de Empresas 26.585 0,156520000031/05/200506 5.691.369 948.561 Bonificação 10.941.151.072 0,086696677020/04/200607 5.697.215 5.847 Capitalização Benefício Fiscal 0 0,000000000027/04/200608 5.705.998 8.783 Capitalização Benefício Fiscal 11.515.060 0,762730000027/04/200609 5.710.745 4.747 Capitalização Benefício Fiscal 5.275.602 0,899830000007/08/200610 5.713.533 2.788 Capitalização Benefício Fiscal 3.655.280 0,762726000007/08/200611 5.714.178 645 Capitalização Benefício Fiscal 716.910 0,899826000011/10/200712 5.716.086 1.908 Reinvestimento do IR 0 0,000000000027/04/200713 5.830.561 114.475 Capitalização Benefício Fiscal 118.857.338 0,963130000027/04/200714 5.890.237 59.676 Capitalização Benefício Fiscal 55.148.190 1,082099000027/04/200715 5.964.873 74.636 Capitalização Benefício Fiscal 0 0,000000000008/05/200716 5.976.873 12.000 Reinvestimento do IR 0 0,000000000026/06/200717 6.018.699 41.826 Subscrição Pública 43.427.201 0,963130000026/06/200718 6.105.207 86.508 Subscrição Pública 79.943.743 1,0820990000

21/08/2007 07:33:10 Pág: 20

02.808.708/0001-07COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV01811-2

6 - QUANTIDADE DE AÇÕES







04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO

(Reais)

4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO

(Reais)


(Unidades) (Unidades)ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO

Data-Base - 31/12/2006

01 31/05/2005 54.934.922.711 65.876.073.78302 29/06/2007 62.441.723.602 624.417.235

21/08/2007 07:33:11 Pág: 21









04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO

1- ITEM 2 - ESPÉCIE

(Unidades)

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO

1 - QUANTIDADE

(Unidades)

70.000.000.000

2 - VALOR

(Reais Mil)

0

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO

27/08/2004

3 - CLASSEAUTORIZADAS À EMISSÃO

Data-Base - 31/12/2006

21/08/2007 07:33:15 Pág: 22

02.808.708/0001-07



COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV01811-2





05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER

(Unidades)

7 - MONTANTE A SER

(Reais Mil)ADQUIRIDA DESEMBOLSADO

8 - QUANTIDADE JÁADQUIRIDA

(Unidades)

9 - MONTANTE JÁDESEMBOLSADO

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2006

01 ORDINÁRIAS 60 dias 321.401.485 0 120.130.000 50.3036/11/200102 PREFERENCIAIS 60 dias 1.676.727.356 0 36.440.000 17.9666/11/200103 ORDINÁRIAS 60 dias 48.415.669 0 17.630.000 7.0481/2/200204 PREFERENCIAIS 60 dias 967.335.742 0 418.890.000 194.0781/2/200205 ORDINÁRIAS 60 dias 64.547.697 0 23.640.000 9.58411/3/200206 PREFERENCIAIS 60 dias 879.642.001 0 85.150.000 38.16811/3/200207 ORDINÁRIAS 90 dias 307.797.379 0 40.400.000 15.30920/6/200208 PREFERENCIAIS 90 dias 1.989.132.761 0 32.600.000 13.48620/6/200209 ORDINÁRIAS 90 dias 327.019.979 0 0 027/9/200210 PREFERENCIAIS 90 dias 327.019.979 0 0 027/9/200211 ORDINÁRIAS 90 dias 260.998.879 0 16.450.000 7.40323/1/200312 PREFERENCIAIS 90 dias 1.877.176.843 0 171.905.130 93.89323/1/200313 ORDINÁRIAS 90 dias 239.384.641 0 10.200.600 4.86523/4/200314 PREFERENCIAIS 90 dias 1.635.896.173 0 157.345.735 91.03323/4/200315 ORDINÁRIAS 90 dias 244.909.395 0 0 09/6/200316 PREFERENCIAIS 90 dias 1.811.001.973 0 123.578.740 73.1949/6/200317 PREFERENCIAIS 60 dias 1.408.728.295 500.000 333.101.966 192.71522/3/200418 PREFERENCIAIS 365 dias 1.838.823.087 500.000 824.531.749 487.79824/5/200419 PREFERENCIAIS 365 dias 997.114.332 500.000 765.637.460 497.9626/7/200420 PREFERENCIAIS 365 dias 1.000.000.000 500.000 721.684.400 499.04414/9/200421 PREFERENCIAIS 365 dias 1.559.557.710 500.000 547.694.270 487.1767/11/200522 PREFERENCIAIS 180 dias 983.987.247 500.000 416.118.966 373.00822/2/200623 ORDINÁRIAS 180 dias 378.121.711 500.000 21.371.944 17.09522/2/200624 PREFERENCIAIS 360 dias 669.725.003 1.000.000 602.244.396 586.9327/8/200625 ORDINÁRIAS 360 dias 370.397.053 1.000.000 15.857.275 13.5547/8/2006

21/08/2007 07:33:18 Pág: 23

02.808.708/0001-07








05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER

(Unidades)

7 - MONTANTE A SER

(Reais Mil)ADQUIRIDA DESEMBOLSADO

8 - QUANTIDADE JÁADQUIRIDA

(Unidades)

9 - MONTANTE JÁDESEMBOLSADO

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2006

26 PREFERENCIAIS 360 dias 1.316.897.187 1.000.000 833.914.269 870.16114/11/200627 ORDINÁRIAS 360 dias 325.007.324 1.000.000 43.469.400 40.66614/11/200628 PREFERENCIAIS 360 dias 701.014.633 1.000.000 701.014.633 796.1165/2/200729 ORDINÁRIAS 360 dias 131.461.018 1.000.000 131.461.018 140.5345/2/200730 PREFERENCIAIS 360 dias 811.681.723 1.000.000 0 08/5/200731 ORDINÁRIAS 360 dias 829.187.396 1.000.000 0 08/5/2007

21/08/2007 07:33:18 Pág: 24

02.808.708/0001-07








06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO

(Reais Mil)LÍQUIDO NO PERÍODOEXERCÍCIO

4 - DATA DAAPROVAÇÃO

3 - APROVAÇÃO DADISTRIBUIÇÃO

11 - DATA DE

PAGAMENTO

10 - MONTANTE DOPROVENTO

(Reais Mil)

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSEDAS AÇÕES

7 - VALOR DOPROVENTO POR AÇÃO

2 - PROVENTO

EVENTODAS AÇÕES

SOCIALDISTRIBUIÇÃOINÍCIO DE

Data-Base - 31/12/2006

01 1.510.31331/12/200227/09/2002RCA 25/11/200262.308ORDINÁRIA0,0039700000DIVIDENDO

02 1.515.31331/12/200227/09/2002RCA 25/11/200298.648PREFERENCIAL0,0043670000DIVIDENDO





07 1.411.56931/12/200302/09/2003RCA 13/10/200373.467ORDINÁRIA0,0047000000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

08 1.411.56931/12/200302/09/2003RCA 13/10/2003115.738PREFERENCIAL0,0051700000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO


















21/08/2007 07:33:20 Pág: 25

02.808.708/0001-07








06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO

(Reais Mil)LÍQUIDO NO PERÍODOEXERCÍCIO

4 - DATA DAAPROVAÇÃO

3 - APROVAÇÃO DADISTRIBUIÇÃO

11 - DATA DE

PAGAMENTO

10 - MONTANTE DOPROVENTO

(Reais Mil)

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSEDAS AÇÕES

7 - VALOR DOPROVENTO POR AÇÃO

2 - PROVENTO

EVENTODAS AÇÕES

SOCIALDISTRIBUIÇÃOINÍCIO DE

Data-Base - 31/12/2006












37 031/12/200716/03/2007RCA 30/03/200763.657ORDINÁRIA0,0018500000DIVIDENDO

38 031/12/200716/03/2007RCA 30/03/200758.290PREFERENCIAL0,0020350000DIVIDENDO

39 031/12/200716/03/2007RCA 30/03/2007163.766ORDINÁRIA0,0047600000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

40 031/12/200716/03/2007RCA 30/03/2007149.901PREFERENCIAL0,0052360000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

41 031/12/200718/06/2007RCA 29/06/200794.967ORDINÁRIA0,0027540000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

42 031/12/200718/06/2007RCA 29/06/200784.337PREFERENCIAL0,0030294000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

21/08/2007 07:33:20 Pág: 26

02.808.708/0001-07








06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL

1 - ITEM 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITALSOCIAL

2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO AVOTO

8 - TAG ALONG %DA AÇÃO

9 - PRIORIDADENO REEMBOLSODE CAPITAL

10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO

Data-Base - 31/12/2006

14 - CUMULA-TIVO

15 - PRIORITÁ-RIO

16 - CALCULADO SOBRE12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO

17 - OBSERVAÇÃO

01 ORDINÁRIA 52,37 NÃO PLENO 80,00

0,00 0,00000

02 PREFERENCIAL 47,63 NÃO NÃO 0,00 SIM

SIM 10% SUPERIOR A ORD SIM NÃO0,00 0,00000

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)

20/04/2006 35,00

21/08/2007 07:33:21 Pág: 27




Divulgação ExternaLegislação Societária



07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

31/12/2006

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO

(Reais Mil)

7 - VALOR DO PENÚL-

(Reais Mil)

8 - VALOR DO ANTEPE-

(Reais Mil)

SIM

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2004

EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE

ANUAL

NO LUCRO ADMINISTRADORES

-4.205

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2006

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 002 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 186.192 174.472 129.53803 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 8.233 28.305 22.87204 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 005 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 006 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 007 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 008 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 2.806.256 1.545.729 1.161.53309 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0

21/08/2007 07:33:23 Pág: 28




1 - CÓDIGO CVM

01811-2

07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DAINVESTIDA

6 - % PATRIMÔNIOLÍQUIDO DA INVESTIDORA

7 - TIPO DE EMPRESA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC.SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

9 - FINAL ÚLTIMO EXERC.SOCIAL

10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL

11 - INÍCIO PENÚLTIMOEXERCÍCIO SOCIAL

12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC.SOCIAL

13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT.EXERC. SOCIAL

15 - FINAL DO ANTEPENÚLT.EXERC. SOCIAL

16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC.SOCIAL

(Unidades)

(Unidades) (Unidades)

01 CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S/A 33.719.311/0001-64 FECHADA CONTROLADA 99,96 3,44EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 582.1901/01/2005 31/12/2005 582.19 01/01/2004 31/12/2004 582.19

01/01/2006

02 AGREGA 04.294.012/0001-27 FECHADA CONTROLADA 50,00 0,01EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 000.024.1201/01/2005 31/12/2005 000.024.12 01/01/2004 31/12/2004 000.015.6

01/01/2006

03 AROSUCO AROMAS E SUCOS LTDA 03.134.910/0001-55 FECHADA CONTROLADA 99,70 1,93EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 53301/01/2005 31/12/2005 533 01/01/2004 31/12/2004 533

01/01/2006

07 CERVEJARIA MIRANDA CORREA 04.559.431/0001-43 FECHADA CONTROLADA 100,00 0,09EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 334.2701/01/2005 31/12/2005 334.27 01/01/2004 31/12/2004 334.27

01/01/2006

08 C.R.B.S. S/A 56.228.356/0001-31 INVESTIDA DA CONTROLADA/COLIGADA 99,65 0,92EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 077.069.56701/01/2005 31/12/2005 077.069.567 01/01/2004 31/12/2004 077.069.567

01/01/2006

11 BSA BEBIDAS LTDA. 00.838.818/0001-88 FECHADA CONTROLADA 100,00 0,05EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 880.595.1301/01/2005 31/12/2005 880.596.13 01/01/2004 31/12/2004 880.595.13

01/01/2006

21/08/2007 07:33:24 Pág: 29




1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ






Data-Base - 31/12/2006








(Unidades)


12 PEPSI COLA ENGARRAFADORA LTDA. 73.082.158/0001-21 FECHADA CONTROLADA 99,50 1,24EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 368.174.7701/01/2005 31/12/2005 368.174.77 01/01/2004 31/12/2004 737.380.77

01/01/2006

13 ANEP - ANTARCTICA EMPREEND. E PARTICIP. 01.131.570/0001-83 FECHADA CONTROLADA 100,00 2,06EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 653.910.96601/01/2005 31/12/2005 653.910.966 01/01/2004 31/12/2004 653.910.966

01/01/2006

14 FRATELLI VITA 73.626.293/0001-90 FECHADA CONTROLADA 77,80 1,67EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 801.24401/01/2005 31/12/2005 801.244 01/01/2004 31/12/2004 640.990.09

01/01/2006

15 EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/A 12.268.405/0001-94 FECHADA CONTROLADA 99,96 11,19EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 135.77201/01/2005 31/12/2005 135.772 01/01/2004 31/12/2004 135.772

01/01/2006

16 HOHNECK . . / - FECHADA CONTROLADA 50,70 2,97EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 864.20601/01/2005 31/12/2005 864.206 01/01/2004 31/12/2004 000.01

01/01/2006

17 LABATT APS . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 71,13EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 710.000.101/01/2005 31/12/2005 710.000.1 01/01/2004 31/12/2004 710.000.1

01/01/2006

21/08/2007 07:33:24 Pág: 30




1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ






Data-Base - 31/12/2006








(Unidades)


18 MALTARIA PAMPA . . / - FECHADA CONTROLADA 60,00 0,51EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 741.934.101/01/2005 31/12/2005 741.934.1 0

01/01/2006

19 LAMBIC S.A. . . / - FECHADA CONTROLADA 87,33 1,10EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 146.3101/01/2005 31/12/2005 146.31 0

01/01/2006

20 FAZENDA DO POÇO S/A AGRICOLA E FLORESTAM 04.768.362/0001-88 FECHADA CONTROLADA 91,41 0,01EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 253.850.1

0 001/01/2006

21 BEVERAGE ASSOCIATES HOLDING LTD. . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 2,54EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 31/12/2006 000.5

0 001/01/2006

21/08/2007 07:33:24 Pág: 31

01811-2




1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



Data-Base - 31/12/2006

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

28/07/2006

01

1

CVM/SRE/DEB/2006/030

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

CDI

101,75%

817.050

81.705

81.705

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/07/2006

01/07/2009

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

21/08/2007 07:33:26 Pág: 32

01811-2




1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



Data-Base - 31/12/2006

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

28/07/2006

02

1

CVM/SRE/DEB/2006/031

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

CDI

102,5%

1.248.030

124.803

124.803

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/07/2006

01/07/2012

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

21/08/2007 07:33:26 Pág: 33



09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

21/08/2007 07:33:28 Pág: 34

Histórico e Desenvolvimento da Companhia

Visão Geral

A Companhia de Bebidas das Américas—AmBev, sociedade anônima de capital aberto, constituída segundo a legislação da República Federativa do Brasil (“AmBev”) é a sucessora da Companhia Cervejaria Brahma (“Brahma”) e da Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos (“Antarctica”), duas das cervejarias mais antigas do Brasil. A Antarctica foi fundada em 1885 e a Brahma em 1888 como Villiger & Cia. A marca Brahma foi registrada em 6 de setembro de 1888 e, em 1904, a Villiger & Cia. mudou sua denominação para Companhia Cervejaria Brahma.

Em 1997, a Brahma adquiriu a Pepsi-Cola Engarrafadora Ltda. e a PCE Bebidas Ltda., engarrafadoras da PepsiCo, Inc (“PepsiCo”) no Sul e Sudeste do Brasil, e ao mesmo tempo adquiriu os direitos exclusivos para produzir, vender e distribuir os refrigerantes da PepsiCo no Nordeste do Brasil. Em 1999, a Brahma obteve direitos exclusivos para produzir, vender e distribuir os refrigerantes PepsiCo em todo o Brasil.

A AmBev foi constituída como Aditus Participações S.A. (“Aditus”) em 14 de setembro de 1998. Em 1º de julho de 1999, os acionistas controladores da Brahma e da Antarctica concluíram a contribuição de todas as suas ações ordinárias e preferenciais na Brahma e na Antarctica em troca de ações da AmBev do mesmo tipo e classe (a “contribuição dos acionistas controladores”).

Em 9 de outubro de 2000, a AmBev fechou um novo acordo de franquia com a PepsiCo, o qual rescindiu o acordo de franquia da Brahma e concedeu à AmBev direitos únicos de distribuidora e engarrafadora dos refrigerantes da PepsiCo no Brasil. Em 1º de janeiro de 2002, a AmBevexpandiu sua parceria com a PepsiCo para incluir a produção, venda e distribuição do Gatorade. Referido acordo de franquia vence em 2017, quando poderá ser renovado automaticamente por mais 10 anos mediante comunicação enviada por uma parte à outra dois anos antes do término de sua vigência.

Em 31 de março de 2001, a Brahma foi incorporada pela Antarctica e a Antarctica alterou sua razão social para Companhia Brasileira de Bebidas (“CBB”). Essas transações não tiveram efeito sobre as demonstrações financeiras consolidadas da AmBev, pois cada uma das entidades era integralmente controlada pela AmBev.

Em 31 de janeiro de 2003, a AmBev concluiu uma operação com a Quinsa, através da qual a AmBev adquiriu uma participação econômica inicial de 40,5% na Quinsa e estabeleceu uma presença líder nos mercados de cerveja da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Em 2003 e no primeiro trimestre de 2004, a AmBev expandiu sua presença no norte da América Latina através de uma série de aquisições na América Central, Peru, Equador e República Dominicana.

Em 27 de agosto de 2004, a AmBev e uma cervejaria belga fecharam uma operação que envolveu a fusão de uma controladora indireta da Labatt, uma das cervejarias líderes de mercado no Canadá, na AmBev. Ao mesmo tempo, os acionistas controladores da AmBev concluíram a contribuição de todas as ações de uma controladora indireta da AmBev para a InBev em troca de ações recém-emitidas da InBev. Após essa transação, a InBev tornou-se o acionista majoritária da AmBev através de subsidiárias e controladoras, dentre elas a InBev Holding Brasil S.A. (“Inbev Brasil”).

Em 31 de maio de 2005, a CBB foi incorporada pela AmBev, uma transação que simplificou a estrutura societária da AmBev.




21/08/2007 07:33:28 Pág: 35

Em 28 de julho de 2005, a InBev Brasil foi incorporada pela AmBev.

Em 3 de agosto de 2005, a AmBev, a BAC e a Quinsa fecharam um acordo segundo o qual a Quinsa concordou em adquirir a participação acionária de 5,32% da BAC na Quilmes International (Bermuda) Ltd. ("QIB") por aproximadamente US$ 119 milhões. A transação foi concluída em 28 de junho de 2006. Como resultado de tal transação, a Quinsa possui 92,95% da QIB, enquanto a AmBev possui os 7,05% restantes. Vide "Participação na Quinsa".

Em 13 de abril de 2006, a AmBev anunciou que fechou um acordo com a BAC, o acionista controladora da Quinsa, segundo o qual a BAC concordou em vendar suas ações remanescentes na Quinsa para a AmBev por um preço total de compra de aproximadamente US$ 1,2 bilhões, sujeito a certos ajustes, incluindo dividendos e juros. Com essa transação a participação da AmBev na Quinsa aumentou de 56,72% para 91,18% do capital social total. Essa transação foi concluída em 8 de agosto de 2006 e a Ambev pagou à BAC aproximadamente US$ 1,2 bilhões.

Em 25 de janeiro de 2007, a AmBev anunciou que a Commission de Surveillance du Secteur Financier (“CSSF”) de Luxemburgo aprovou o instrumento de oferta pública (o “Instrumento de Oferta Pública”) com relação à oferta pública voluntária para a aquisição de até 6.872.480 ações Classe A e até 8.661.207 ações Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de American Depositary Shares (“ADS”)) de emissão da sua subsidiária Quilmes Industrial (Quinsa), Société Anonyme (“Quinsa”), que representam as ações Classe A e Classe B em circulação (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) que não são de propriedade da AmBev ou de suas subsidiárias. O preço ofertado foi de U.S.$3,35 por ação Classe A, U.S.$33,53 por ação Classe B (U.S.$67,07 por ADS), líquidos ao vendedor em dinheiro (deduzidos quaisquer valores retidos de acordo com legislação tributária aplicável) e sem juros, valor correspondente ao mesmo preço por ação pago pela AmBev à Beverage Associates (BAC) Corp. (“BAC”) em 8 de agosto de 2006, na aquisição do controle de Quinsa detida pela BAC. Em 19 de abril de 2007, a prazo para a oferta terminou e a quantidade mínima de ações exigida para a conclusão da oferta pública – 3.939.387 ações Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) – não foi alcançada, de forma que a oferta pública terminou e foi retirada sem que a BAH adquirisse qualquer ação Classe A ou Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs). Todas as ações Classe A e Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) que foram depositadas foram imediatamente devolvidas a seus respectivos titulares. Em 1º de fevereiro de 2007, a AmBev anunciou que sua subsidiária Labatt Brewing Company Limited (“Labatt”) celebrou contrato com Lakeport Brewing Income Fund (“Lakeport”), por meio do qual a Labatt ofereceu um preço de CAD$28,00 por cota (Unit) de Lakeport, totalizando CAD$201,4 milhões. A transação foi concluída em 30 de março de 2007, quando os detentores de cotas representando 91,43% do total depositaram suas ações e as condições da oferta foram aceitas. Após a aquisição compulsória das Units não depositadas, a Lakeport se tornou subsidiária integral da Labatt. Em 28 de março de 2007, a AmBev anunciou a assinatura de um Contrato de Compra e Venda da totalidade das quotas da sociedade Goldensand Comércio e Serviços Lda. (“Goldensdand”), controladora da Cervejarias Cintra Indústria e Comércio Ltda (“Cintra”). O valor total da operação foi de aproximadamente US$ 150 milhões e não incluiu a aquisição das marcas e dos ativos de distribuição da Cintra. A transação foi concluída em 17 de abril de 2007.

A Combinação Brahma-Antarctica — Formação da AmBev e Aprovação do Órgão Antitruste Brasileiro




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A Companhia Cervejaria Brahma (“Brahma”) era uma companhia ligada à produção e venda de bebidas (principalmente cerveja e refrigerante). A Brahma era controlada pelos Senhores Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto da Veiga Sicupira por meio de algumas companhias controladoras (o “Grupo Braco”), que detinham em conjunto uma participação votante de 55,1% na Brahma antes da transação Brahma-Antarctica. As ações remanescentes da Brahma eram publicamente negociadas.

A Antarctica também era uma companhia ligada à produção e venda de bebidas, principalmente cerveja e refrigerante, controlada pela Fundação Antônio e Helena Zerrener (“FAHZ”), que detinha 88,1% da participação votante na Antarctica antes de a transação Brahma-Antarctica acontecer. As ações remanescentes da Antarctica eram publicamente negociadas.

A operação Brahma-Antarctica resultou na consolidação da Brahma e da Antarctica e foi realizada durante o curso de 1999 e 2000. Na operação criou-se a AmBev, uma empresa holding e foi realizada em três etapas, quais sejam:

Primeira, em julho de 1999 o Grupo Braco e a FAHZ concluíram a contribuição suas ações na Brahma e na Antarctica, respectivamente, para a AmBev em troca pelas ações da AmBev. Como resultado de tais contribuições, (i) a AmBev tornou-se a dona de 55,1% das ações votantes da Brahma e de 88,1% das ações votantes da Antarctica, e (ii) o Grupo Braco e a FAHZ possuíam, cada um, respectivamente, 76% e 24% das ações votantes da AmBev.

Segunda, em setembro de 1999, os acionistas minoritários da Antarctica trocaram suas ações da Antarctica por ações da AmBev, fazendo com que a Antarctica se tornasse uma subsidiária integral da AmBev.

Terceira, em setembro de 2000, os acionistas minoritários da Brahma trocaram suas ações da Brahma por ações da AmBev, também fazendo com que a Brahma se tornasse uma subsidiárias integral da AmBev.

As autoridades antitruste brasileiras têm o poder para investigar qualquer transação que possa limitar ou prejudicar a concorrência, ou resultar em uma posição de mercado dominante, inclusive transações que resultem na concentração de participação de mercado igual ou maior que 20% de qualquer mercado relevante ou que envolva, entre outros fatores, qualquer companhia com vendas brutas anuais de R$ 400 milhões ou mais. A transferência do controle da Brahma e Antarctica para a AmBev resultou em uma participação de mercado para a AmBev a partir daquela data superior a 70% do mercado brasileiro de cervejas e 20% do mercado brasileiro de refrigerantes. As autoridades antitruste brasileiras então revisaram a transação para determinar se impactaria negativamente nas condições competitivas nos mercados relevantes, ou se afetaria negativamente os consumidores.

O CADE, um órgão independente do Ministério da Justiça, é a principal autoridade antitruste brasileira. Em 7 de abril de 2000, o CADE aprovou a operação sujeita a restrições destinadas a prevenir que a AmBev exercesse controle excessivo sobre o mercado brasileiro de cervejas. O CADE não impôs restrições em relação aos refrigerantes ou outras bebidas produzidas pela AmBev. Em 19 de abril de 2000, a AmBev firmou um acordo de cumprimento com o CADE, segundo o qual a AmBev concordou em cumprir as restrições impostas pelo CADE. Os principais termos do acordo de desempenho incluíam:

• Rede de distribuição: Por um período de quatro anos, a AmBev teve que compartilhar sua rede de distribuição com pelo menos uma cervejaria brasileira regional, que não poderia ter uma participação de mercado superior a 5% de seu respectivo mercado regional, em cada uma das cinco regiões do Brasil, conforme definido pelo CADE. Em 10 de setembro de 2001, após um processo de licitação




21/08/2007 07:33:28 Pág: 37

pública, a AmBev firmou um acordo para o compartilhamento de sua rede de distribuição com a Eduardo Bier Comercial de Produtos Alimentícios (“Dado Bier”);

• Fábricas: Por um período de quatro anos, caso a AmBev decidisse fechar ou alienar qualquer uma de suas cervejarias, primeiramente ela teria que oferecer essa fábrica para venda em um leilão público;

• Demissões: Por um período de cinco anos, se a AmBev ou qualquer uma de suas subsidiárias demitisse qualquer funcionário como resultado do processo de reestruturação relacionado à combinação, exceto por justa causa, a AmBev teria que tentar realocar o funcionário em novo cargo e oferecer-lhe treinamento, conforme conveniente;

• Exclusividade: A Companhia e suas distribuidoras não poderiam exigir que pontos de venda operassem exclusivamente, exceto em certas circunstâncias, inclusive onde os investimentos e melhorias da AmBev fossem equivalentes à uma parcela significativa dos ativos do ponto de venda; e

• Bavaria: Exigência de que a AmBev vendesse a marca Bavaria da Antarctica e ativos relacionados.

Em 6 de novembro de 2000, a Companhia firmou um acordo com a Molson Inc. (que fundiu-se à Adolph Coors Company para formar a Molson Coors Brewing Company, “Molson”) para a venda da Bavaria, de acordo com os termos do acordo de cumprimento com o CADE. O CADE aprovou esse acordo em 13 de dezembro de 2000, e a venda foi concluída em 20 de dezembro de 2000. O acordo também estabeleceu o compartilhamento da rede de distribuição da AmBev por um período de seis anos, renovável por um período adicional de dois anos a critério do comprador.

Em 30 de abril de 2002, a Molson decidiu rescindir o acordo de distribuição a fim de firmar um acordo de distribuição com a The Coca-Cola Company.

O descumprimento de qualquer obrigação segundo o acordo de cumprimento poderia ocasionar uma multa diária mínima de R$ 10,3 mil por ocorrência. Essa multa diária poderia ser aumentada para um valor máximo de R$ 206,1 mil por ocorrência. No caso de descumprimento, o CADE também poderia nomear um oficial da justiça para impor o cumprimento. O CADE tem autoridade para revogar sua aprovação da contribuição dos acionistas controladores e ajuizar um processo administrativo contra a AmBev se a Companhia não cumprir com suas obrigações. O CADE também tem autoridade geral para ordenar outras medidas, conforme estabelecido na lei e conforme estabelecido no acordo de cumprimento. Segundo os termos do acordo de cumprimento, a AmBev está obrigada a arquivar no CADE relatórios semestrais atestando o cumprimento dos termos e condições. A AmBev arquivou o décimo e último relatório em 31 de agosto de 2005. O CADE analisou todos os relatórios até o décimo e estamos aguardando o parecer final.

Participação na Quinsa

Em 31 de janeiro de 2003, a AmBev realizou a aquisição de uma participação na Quinsa, controladora indireta da Cerveceria y Malteria Quilmes, a maior cervejaria argentina, e na Quilmes International (Bermuda) Ltd. (“QIB”), subsidiária da Quinsa, controladora de todas as subsidiárias operacionais da Quinsa. A Quinsa detinha 85% da participação econômica na QIB, em 31 de janeiro de 2003. Essa transação envolveu uma aquisição inicial de 37,5% do capital total da Quinsa e 8,6% das ações da QIB, resultando em uma participação total de 40,5% da participação econômica da Quinsa. A transação incluiu:

• a compra de 230,9 milhões de ações Classe A da Quinsa pela BAC, por R$ 1.222,6 milhões (US$ 346,4 milhões);




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• a contribuição dos ativos da cervejaria da AmBev localizada na Argentina, Uruguai e Paraguai, com valor de mercado (determinado de acordo com o BRGAAP) de R$ 300,7 milhões, em troca de 26,4 milhões de ações Classe B de emissão da Quinsa; e

• a compra de 8,0 milhões de ações da QIB da Heineken International Beheer B.V.C. (“Heineken”), subsidiária da Heineken N.V., por R$ 206,5 milhões (US$ 58,5 milhões).

Durante 2003, a AmBev adquiriu mais 12,0 milhões de ações Classe B da Quinsa no mercado aberto por um valor total de R$ 243,7 milhões (US$ 82,7 milhões), aumentando a participação econômica total da Companhia na Quinsa para 49,7% em 31 de dezembro de 2003. Em 2004 e 2005, a Quinsa conduziu algumas recompras de ações, de acordo com o seu programa de recompra de ações, aumentando a participação econômica total da Companhia na Quinsa para 59,2% em 31 de dezembro de 2005.

A AmBev e a BAC faziam parte de um acordo de acionistas segundo o qual cada acionista exercia 50% do controle sobre as operações da Quinsa. Consequentemente, segundo o BRGAAP, para o período coberto por este relatório anual, a Quinsa é proporcionalmente consolidada e, segundo o USGAAP, a Quinsa é contabilizada segundo o método de equivalência patrimonial.

Essa aquisição da AmBev deu acesso a posições líderes nos mercados da Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai, bem como às operações da Quinsa no Chile. Além disso, após a aquisição, a AmBev conseguiu distribuir as marcas da Quilmes no Brasil. Segundo o acordo original com a BAC, a AmBev tinha uma opção de compra para adquirir 373,5 milhões de Ações Classe A da Quinsa detidas pela BAC em troca de ações da AmBev, que poderia ter sido exercida pela AmBev a partir de abril de 2009 e em abril de cada ano subseqüente. Paralelamente, a BAC tinha uma opção de vender para a AmBev as 373,5 milhões de Ações Classe A da Quinsa detidas pela BAC em troca de ações da AmBev, que poderia ter sido exercida pela BAC a partir de abril de 2003 e em abril de cada ano subseqüente. Esses acordos são mencionados neste relatório anual como “Opções de Venda e Compra da Quinsa”. O preço das ações teria sido calculado com base no EBITDA tanto da AmBev quanto da Quinsa à época da troca, conforme definido no acordo.

A aquisição da participação da AmBev na Quinsa foi aprovada com algumas restrições pela CNDC, Autoridade Antitruste Argentina. As principais restrições impostas foram:

• A Quinsa e a AmBev devem vender as marcas Bieckert, Palermo, Imperial e Norte, bem como a cervejaria localizada em Luján, onde a marca Brahma foi produzida, para uma cervejaria independente, que deve ser financeiramente sólida e que não produza cerveja no mercado Argentino (o “Comprador”).

• A Quinsa e a AmBev devem submeter documentação à CNDC, evidenciando seu compromisso em permitir que o Comprador, por um período de sete anos a partir da data da venda dos ativos para o Comprador, tenha acesso à rede de distribuição da Quinsa na Argentina.

• A Quinsa e a AmBev devem comprometer-se a produzir as marcas Bieckert, Palermo e Imperial em suas próprias fábricas em benefício Comprador, por um período de dois anos, a partir da data em que esses ativos forem vendidos.

As companhias que produzem cerveja na Argentina não podem comprar os ativos que a AmBev está obrigada a vender, de acordo com a decisão da CNDC. Em fevereiro de 2003, a subsidiária da Compañia Cervecerías Unidas S.A. (“CCU”) moveu uma ação para poder participar de qualquer referida venda e o cumprimento das restrições foi suspenso até que uma decisão final fosse emitida pelo Supremo Tribunal. O




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Supremo Tribunal rejeitou a reivindicação da CCU em 28 de fevereiro de 2006 e desde 4 de abril de 2006 podemos vender os ativos de acordo com a decisão da CNDC.

Em abril de 2006, a AmBev concordou em adquirir as ações remanescentes da BAC na Quinsa por um preço total de compra de aproximadamente US$ 1,2 bilhões, sujeito a certos ajustes, incluindo dividendos e juros. A aquisição foi financiada por meio de fontes internas e externas, uma combinação de fluxo de caixa e a emissão de dívida no mercado local. O fechamento da transação estava sujeito a condições precedentes convencionais, incluindo quaisquer aprovações regulatórias exigidas. Mediante o fechamento da transação, que ocorreu em 8 de agosto de 2006, a participação acionária da AmBev na Quinsa aumentou de 56,72% para 91,18% do seu capital social total.

A transação foi ratificada pelos acionistas da AmBev em assembléia realizada em 27 de junho de 2006.

Em 25 de janeiro de 2007, a AmBev anunciou que a Commission de Surveillance du Secteur Financier (“CSSF”) de Luxemburgo aprovou o instrumento de oferta pública (o “Instrumento de Oferta Pública”) com relação à oferta pública voluntária para a aquisição de até 6.872.480 ações Classe A e até 8.661.207 ações Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de American Depositary Shares (“ADS”)) de emissão da sua subsidiária Quilmes Industrial (Quinsa), Société Anonyme (“Quinsa”), que representam as ações Classe A e Classe B em circulação (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) que não são de propriedade da AmBev ou de suas subsidiárias. O preço ofertado foi de U.S.$3,35 por ação Classe A, U.S.$33,53 por ação Classe B (U.S.$67,07 por ADS), líquidos ao vendedor em dinheiro (deduzidos quaisquer valores retidos de acordo com legislação tributária aplicável) e sem juros, valor este que corresponde ao mesmo preço por ação pago pela AmBev à Beverage Associates (BAC) Corp. (“BAC”) na aquisição do controle de Quinsa detida pela BAC. Em 19 de abril de 2007, a prazo para a oferta terminou e a quantidade mínima de ações exigida para a conclusão da oferta pública – 3.939.387 ações Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) – não foi alcançada, de forma que a oferta pública terminou e foi retirada sem que a BAH adquirisse qualquer ação Classe A ou Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs). Todas as ações Classe A e Classe B (incluindo ações Classe B detidas na forma de ADSs) que foram depositadas foram imediatamente devolvidas a seus respectivos titulares.

Expansão no Norte da América Latina

Em 2003 e no primeiro trimestre de 2004, a AmBev ampliou sua presença na América Latina por meio de uma série de transações na região norte do continente.

América Central

Em 4 de outubro de 2002, a AmBev e a The Central America Bottling Corporation (“CabCorp”), engarrafadora âncora da PepsiCo na América Central, concordaram em estabelecer uma joint venture (50-50) para explorar os mercados de cerveja na América Central e no Caribe. A joint venture, AmBevCentroAmerica, construiu uma cervejaria em 2003 na região de Tecolután, Guatemala. A AmBevCentroAmerica começou a produzir cerveja em setembro de 2003, quando a marca Brahva, uma extensão da marca Brahma da AmBev, foi lançada na Guatemala. Em 2004, as vendas da Brahva foram estendidas para a Nicarágua e, no começo de 2005, para El Salvador. A Brahva é vendida nesses três países por meio da rede de distribuição da CabCorp.

Peru




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Em 14 de outubro de 2003, a Companhia concordou em comprar, por meio de sua subsidiária AmBevPerú, alguns ativos de produção e distribuição da Embotelladora Rivera, inclusive duas fábricas de engarrafamento de refrigerantes, por um montante de R$ 86,7 milhões. Entre os ativos adquiridos estavam a franquia dos produtos Pepsi em Lima e no norte do Peru. Em relação à nossa expansão no Peru, em maio de 2005 concluímos uma fábrica mista de cerveja e refrigerantes na região de Lima, com um investimento estimado de aproximadamente R$ 92,1 milhões, e lançamos a marca Brahma no mercado local.

Em 8 de março de 2006, a AmBev fechou um acordo para a venda de 25% do capital social de sua subsidiária peruana AmBevPerú para a Ransa Comercial S.A., um companhia do grupo empresarial Romero (“Grupo Romero”). O Grupo Romero é um grupo empresarial peruano que está presente em vários segmentos da economia peruana, incluindo o setor alimentício, logística e serviços financeiros. O acordo foi concluído em 17 de julho de 2006 no valor de aproximadamente US$ 3,7 milhões.

Equador

Em 2 de dezembro de 2003, a Companhia adquiriu 80% dos direitos de voto e participação econômica da Cerveceria Suramericana no Equador, detentora de uma cervejaria na cidade de Guayaquil, com capacidade de produção anual de 900.000 hectolitros. Essa companhia foi avaliada em um montante equivalente à sua dívida existente (aproximadamente US$ 45 milhões), e foi renomeada de AmBevEquador. Em outubro de 2004, lançamos a marca Brahma no mercado local.

República Dominicana

Em 12 de fevereiro de 2004, a Ambev adquiriu 51% da participação com direito a voto e participação econômica na Embotelladora Dominicana, C. per A. (“Embodom”), engarrafadora da PepsiCo para a República Dominicana, por US$ 60 milhões. A participação da AmBev alcançou 66% ao final de 2005, por meio de uma contribuição de ativo para a Embodom, que consiste em US$ 10 milhões, e da construção de uma cervejaria na região de Santo Domingo, que iniciou suas operações em agosto de 2005.

Transações InBev-AmBev

As “transações InBev-AmBev” consistiram de duas transações negociadas simultaneamente: (i) na primeira transação, o Grupo Braco trocou suas ações na AmBev por ações na Interbrew S.A./N.V. (“Interbrew”); e (ii) na segunda transação, a AmBev emitiu ações para a Interbrew em troca de uma participação de 100% na Interbrew na Labatt Brewing Company Ltd. (“Labatt”).

Controle acionário da AmBev e da Interbrew antes das transações InBev-AmBev

AmBev

Imediatamente antes das transações InBev-AmBev, a AmBev era uma companhia aberta listada na Bolsa de Valores de São Paulo e na Bolsa de Valores de Nova Iorque, controlada pelo Grupo Braco e pela FAHZ segundo os termos do Acordo de Acionistas da AmBev. O Grupo Braco detinha aproximadamente 53% das ações ordinárias da AmBev enquanto a FAHZ detinha aproximadamente 24% das ações ordinárias da AmBev. Os 23% restantes das ações ordinárias da AmBev eram publicamente negociados.

Interbrew




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A Interbrew também era uma companhia aberta listada na Euronext — Bruxelas, e era controlada pela Stichting Interbrew (a “Stichting”), que possuía aproximadamente 64% das ações ordinárias da Interbrew. Duas fundações de caridade, a Fund Voorzitter Verhelst e a Fund InBev-Baillet Latour (as “Fundações InBev”) possuíam aproximadamente 2% das ações ordinárias da Interbrew. O restante das ações ordinárias da Interbrew era negociado no mercado. A Stichting representava as participações da Interbrew Founding Families. A Interbrew possuía, por meio de algumas controladoras, 100% da Labatt.

Troca de ações entre o Grupo Braco e a Interbrew Founding Families

Em março de 2004, várias entidades controladas pelo Grupo Braco fecharam um acordo (o “Acordo de Contribuição e Subscrição”) com a Interbrew e várias entidades representando as participações da Interbrew Founding Families para trocar sua participação controladora na AmBev por ações votantes recém-emitidas, que representavam 24,7% das ações votantes da Interbrew.

Mediante o fechamento dessa transação em agosto de 2004, (i) o Grupo Braco recebeu aproximadamente 44% da participação votante na Stichting, que, como resultado, possuía aproximadamente 56% das ações ordinárias da Interbrew, e (ii) a Interbrew recebeu aproximadamente uma participação votante de 53% e uma participação econômica de 22% na AmBev. Essa participação votante estava sujeita ao Acordo de Acionistas pré-existente da AmBev, conforme alterado em relação às transações InBev-AmBev. Além disso, a Interbrew foi renomeada InBev S.A./N.V. (“InBev”).

Aquisição da Labatt

Em março de 2004, a AmBev firmou um Acordo de Incorporação segundo o qual uma controladora indireta da Labatt seria incorporada pela AmBev. Como causa da aquisição da Labatt, a AmBev emitiu ações ordinárias e preferenciais para a Interbrew.

Com a conclusão desta transação em agosto de 2004, (i) a Labatt tornou-se uma subsidiária integral da AmBev, e (ii) a Interbrew aumentou sua participação na AmBev em aproximadamente 68% em ações ordinárias e 34% em ações preferenciais.

Estrutura acionária da InBev e da AmBev após a conclusão das transações InBev- AmBev

InBev

Com a conclusão das transações InBev-AmBev, 56% das ações votantes da InBev passaram a ser controlados pela Stichting, 1% passou ao controle das Fundações InBev, 17% passaram a ser controladas diretamente pelas entidades e pessoas físicas relacionadas à Interbrew Founding Families e os 26% remanescentes constituíram o free float.

O Grupo Braco passou a deter 44% das participações votantes da Stichting, ao passo que os 56% remanescentes passaram ao controle da Interbrew Founding Families. Além disso, o Grupo Braco e as entidades representando as participações da Interbrew Founding Families celebraram um acordo de acionistas (o “Acordo de Acionistas da InBev”) que prevê, entre outras coisas, a influência conjunta e igualitária sobre o exercício dos direitos de voto da Stichting na InBev.

AmBev




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Com a conclusão das transações InBev-AmBev, a InBev passou a controlar aproximadamente 68% das ações votantes da AmBev, a FAHZ passou a deter aproximadamente 16% das ações em questão e os 15% remanescentes passaram ao controle do público.

Oferta Pública Obrigatória

De acordo com a legislação brasileira, foi exigido que a InBev realizasse, após a conclusão das transações InBev-AmBev, uma oferta pública obrigatória (“OPO”) para todas as ações ordinárias remanescentes em circulação da AmBev. A OPO foi concluída em março de 2005, e a InBev adquiriu um adicional de 2.960.070.177 ações ordinárias da AmBev, aumentando sua participação na AmBev para uma participação votante de aproximadamente 81% e uma participação econômica de 56%.

A FAHZ não ofertou suas ações da AmBev durante a Oferta Pública Obrigatória.

Dividendos em Ações Ordinárias da AmBev

As modificações posteriores à estrutura acionária da AmBev foram resultado do pagamento de dividendos em ações ordinárias efetuado pela AmBev em maio de 2005. Como resultado da transação de dividendos em ações, a AmBev aumentou seu capital em 10.941.151 mil ações ordinárias e pagou dividendos em ações aos acionistas de uma ação ordinárias para cada 5 ações detidas (tanto preferenciais como ordinárias) pelos acionistas. Após o pagamento de dividendos em ações, a participação votante da InBev na AmBev diminuiu para aproximadamente 73%, a participação votante da FAHZ diminuiu para cerca de 13,5% e a participação com direito a voto detida pelos acionistas da AmBev aumentou em aproximadamente 13,5%.

Acordo de Acionistas da InBev

Segundo informações públicas, a Companhia entende que, em relação ao Acordo de Contribuição e Subscrição, em 2 de março de 2004, a BRC, a EPS, uma coligada da EPS, a Rayvax Société d’Investissements S.A. (“Rayvax”) e a Stichting firmaram um acordo de acionistas (o “Acordo de Acionistas” da InBev), que entrou em vigor em 27 de agosto de 2004. O Acordo de Acionistas da InBev estabelece que a BRC e a EPS detenham suas participações na InBev por meio da Stichting e refere-se, entre outras coisas, a certos assuntos relacionados à governança e administração da Stichting e da InBev, bem como às transferências de participações na InBev. Em 27 de agosto de 2004, a BRC transferiu todas as suas 141.712.000 ações da InBev para a Stichting em troca de 141.712.000 certificados da Stichting, e a EPS detinha 180.000.000 certificados da Stichting (representando 180.000.000 ações da InBev). Em 31 de dezembro de 2004, as 321.712.000 ações da InBev detidas pela Stichting representavam 55,8% de todas as ações em circulação e de emissão da InBev naquela ocasião. De acordo com os termos do Acordo de Acionistas da InBev, a BRC e a EPS irão juntamente e igualmente exercer o controle sobre as ações da Stichting e da InBev detidas pela Stichting.

O Acordo de Acionistas da InBev estabelece restrições sobre a capacidade de a BRC e a EPS transferirem seus certificados da Stichting (e conseqüentemente suas ações da InBev detidas por meio da Stichting). A EPS concordou que irá, a qualquer época, deter, direta ou indiretamente, não menos que 180.000.000 certificados da Stichting (representando 180.000.000 ações da InBev), e a BRC concordou que irá, a qualquer época, deter, direta ou indiretamente, não menos que 141.712.000 certificados da Stichting (representando 141.712.000 ações da InBev). Além disso, o Acordo de Acionistas da InBev exige que algumas coligadas da EPS, cujas ações da InBev não são detidas por meio da Stichting, exerçam o seu direito de voto da mesma maneira que os detentores de ações da InBev através da Stichting, e restringirá a capacidade de essas coligadas transferirem suas ações da InBev de modo que interromperia a negociação ordenada das ações da InBev. Além disso, segundo o Acordo de Acionistas da InBev, a EPS e a BRC




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concordaram em não adquirir ações do capital social da AmBev, sujeito a exceções limitadas. O Acordo de Acionistas da InBev continuará em vigor por um prazo inicial de 20 anos a partir de 27 de agosto de 2004. Conseqüentemente, o Acordo de Acionistas da InBev será renovado automaticamente por prazos de renovação sucessivos de 10 anos cada a menos que, no prazo máximo de dois anos antes do término do prazo inicial ou de qualquer renovação, a BRC ou a EPS notifique sua intenção de rescindir o acordo.

Status de Classificação de Investimento

Em dezembro de 2004, a Standard & Poor’s elevou o risk rating da AmBev denominado em moeda estrangeira de BB- para BBB-, três níveis acima do risco soberano brasileiro. Em janeiro de 2006, a Fitch também elevou o risk rating da AmBev denominado em moeda estrangeira para BBB-, tornando a AmBev a primeira companhia brasileira a receber tais ratings da Standard & Poor’s e da Fitch. Atualmente, a AmBev possui rating BBB por ambas agências.

Incorporação da CBB pela AmBev

Em 31 de maio de 2005, a fim de simplificar a estrutura corporativa da AmBev, a CBB foi incorporada pela AmBev. A AmBev detinha 99,99% da CBB e emitiu 26.585 novas ações ordinárias da AmBev para os acionistas minoritários da CBB, representando um aumento do patrimônio líquido da AmBev de aproximadamente R$ 4 mil.

Incorporação da InBev Brasil pela AmBev

Em 28 de julho de 2005, ocorreu a incorporação da InBev Brasil pela AmBev em conformidade com os termos e condições de um protocolo de incorporação assinado pela AmBev, InBev Brasil e InBev em 7 de julho de 2005. De acordo com os termos do protocolo de incorporação, a capitalização pela InBev do benefício tributário derivado da amortização do ágio resultante da incorporação será limitada a 70% da reserva de capital correspondente, com os 30% remanescentes sendo distribuídos aos acionistas da AmBev, na medida em que haja dividendos disponíveis para distribuição. Tal amortização ocorrerá durante os 10 anos subseqüentes, em conformidade com a Instrução CVM 319/99. O protocolo de incorporação também estabelece, entre outras questões, que a InBev deverá indenizar a AmBev por quaisquer obrigações não divulgadas da InBev Brasil.



09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

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A Companhia é uma holding que tem como subsidiárias empresas atuando no setor de bebidas, através da fabricação, comercialização e distribuição de cerveja, chope, refrigerantes, malte, águas, chás, isotônicos, sucos e concentrados de frutas naturais. Mercado brasileiro de cervejas

De acordo com o site do Instituto de Pesquisas Euromonitor, o Brasil é o terceiro maior mercado de cerveja no mundo, em termos de volume, e o maior da América Latina. A tabela a seguir apresenta a classificação do consumo de cerveja por país, em determinados mercados, para o ano de 2006:

País Consumo anual (milhões de hectolitros) China 312 Estados Unidos 242 Brasil 104 Alemanha 91 Rússia 97 Japão 63 México 61 Canadá 23 Venezuela 24 Colombia 18 Argentina 16

Fonte: Euromonitor

Consumo de cerveja per capita

A cerveja é a segunda categoria de bebidas mais popular no Brasil, depois dos refrigerantes (Sindicerv). O consumo de cerveja per capita no Brasil é relativamente baixo, e está relativamente estável desde 1995. O consumo per capita anual de cerveja no Brasil foi de aproximadamente 51 litros no ano em 2006. A tabela a seguir apresenta o consumo per capita estimado para determinados países, em 2006:

País Litros República Checa 160 Alemanha 110 Venezuela 89 Estados Unidos 84 Canada 69 Rússia 68 México 57 Brazil 56 China 24

Fonte: Euromonitor




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Fortes diferenças regionais

O mercado brasileiro de cerveja é caracterizado por padrões de consumo regionalmente diversificados, determinados principalmente pela renda e clima de cada região, além do preço da cerveja.

Prevalência da embalagem retornável

O mercado brasileiro de cervejas é caracterizado por uma alta concentração do consumo em bares e restaurantes, em relação ao consumo em casa. De acordo com a Nielsen, aproximadamente 70% das vendas de cerveja são realizadas em bares, restaurantes e pequenos estabelecimentos de varejo, e os restantes 30% das vendas foram realizadas em supermercados. Como as vendas de cerveja para consumo no próprio local são feitas normalmente em garrafas retornáveis de 600ml, que representaram aproximadamente 70% do volume total de cerveja comercializado pela AmBev em 2006, as despesas de capital e os compromissos necessários para desenvolver uma operação eficiente de engarrafamento e distribuição representam barreiras significativas à entrada de novos competidores neste segmento da indústria.

Os preços da cerveja ao atacado e ao varejo não são mais regulados no Brasil desde julho de 1990, quando foram suspensos os controles formais de preço exercidos pelo governo. Os volumes de vendas de cerveja são altamente influenciados pelo preço. Os principais fatores usados para calcular os preços ao varejo da cerveja, incluem, entre outros, a preferência pela marca, as promoções nacionais e/ou locais oferecidas pelos fabricantes, o local de consumo da bebida, o tipo de produto, o tipo de embalagem, as margens desejadas de lucro e a localização geográfica do revendedor.

A tabela a seguir mostra a composição estimada do preço de cerveja ao consumidor no Brasil:

Fabricantes 26% Distribuidores 11% Varejistas 27% Impostos 36% Total 100,0%

Fonte: Sindicerv

Impostos

Segundo o Sindicerv, do faturamento bruto de R$17,2 bilhões registrado pelas indústrias brasileiras de cerveja no ano 2004, cerca de R$7,2 bilhões foram destinados ao pagamento de tributos: R$1,7 bilhões referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), R$4,9 bilhões recolhidos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros R$800 milhões destinados ao pagamento do PIS e da Cofins.

De acordo com o Sindicerv, a participação da cerveja na arrecadação dos tributos indiretos é a maior entre todos os setores da economia que se dedicam a bens de consumo - 5,10% -, superando até mesmo a carga incidente sobre tabaco e automóveis. Ao setor cervejeiro são impostas regras tributárias especiais, como a substituição tributária - mecanismo adotado no recolhimento do ICMS, que obriga as fábricas a incluir, e recolher de forma antecipada no montante apurado, os valores do imposto devido pelos distribuidores e varejistas.




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Os impostos brasileiros sobre cerveja incluem:

• IPI, um imposto federal sobre produtos industrializados, que é um valor fixo com base nas unidades vendidas, varia dependendo do tamanho da embalagem e pode ser ajustado em função de aumentos e/ou reduções no preço ao consumidor;

• ICMS, um imposto estadual sobre mercadorias e serviços, que é um valor fixo com base nas unidades vendidas (em 80% dos estados) e que varia dependendo do tamanho e da embalagem e que pode ser ajustado em função de aumentos e/ou reduções no preço ao consumidor. O ICMS tem dois componentes, o direto e o substituto (mecanismo adotado no recolhimento do ICMS que obriga as fábricas a incluir, e recolher de forma antecipada no montante apurado, os valores dos impostos devido pelos distribuidores e varejistas);

• COFINS, um imposto federal; e

• PIS, um imposto federal.

Em novembro de 2003, o Governo Federal realizou uma reforma fiscal, alterando a regulamentação do PIS/COFINS para todos os setores no Brasil. Sob esse novo ambiente regulatório, o PIS/COFINS tornou-se um imposto sobre valor adicionado, contudo, particularmente para o setor de cerveja e refrigerante no Brasil, no qual o enorme número de fornecedores e clientes tornam a supervisão do pagamento de impostos um desafio, o governo decidiu concentrar toda a carga tributária sobre os produtores, isentando o restante da cadeia de valor do setor desses impostos. Essa nova metodologia foi iniciada em fevereiro desse ano.

Neste novo cenário, o novo PIS/COFINS, para as indústrias cervejeiras e de refrigerante, tornou-se um valor fixo cobrado por litro vendido. Uma vez que a Receita Federal já aprovou uma lei determinando que cada cervejaria possua medidores de vazão instalados em suas linhas de engarrafamento, a supervisão do pagamento desses impostos se tornará mais fácil e eficiente.

Para abrandar em parte esses altos impostos e atrair investimentos para as suas regiões, muitos estados do Brasil oferecem programas de diferimento de impostos sobre as vendas. Temos uma abordagem bem desenvolvida e equilibrada que nos permite fazer pleno uso das oportunidades de financiamento oferecidas.

Sazonalidade

As vendas de cerveja no Brasil e são caracteristicamente sazonais, com volumes maiores nos três primeiros e três últimos meses do ano. A tabela a seguir estabelece as vendas trimestrais para os últimos três anos:

Cerveja Brasil Volume de vendas (hl milhões) 2005 2004 2003 Primeiro trimestre 14,9 13,2 14,1 Segundo trimestre 13,9 12,1 13,1 Terceiro trimestre 14,5 14,0 12,0 Quarto trimestre 19,2 18,4 16,1 Total 62,5 57,8 55,3




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Fonte: AmBev

Mercado brasileiro de refrigerantes e NANC

No segmento de refrigerantes, o mercado tem se mostrado muito competitivo, com a presença de grandes multinacionais, bem como de pequenos produtores independentes, que oferecem seus produtos a preços muito baixos. No Brasil, os dois principais grandes grupos produtores de refrigerantes foram responsáveis por aproximadamente 70% do mercado em 2005 (AmBev e Coca-Cola). Outras marcas, conhecidas como “tubaínas”, são bastante pulverizadas e responsáveis pelo restante do mercado, ou seja, 30% aproximadamente.

Segundo estimativas da Euromonitor, em 2006 o mercado brasileiro de refrigerantes representou o segundo maior mercado da América Latina e o sexto maior do mundo, em termos de volume de vendas, com aproximadamente 127 milhões de hectolitros vendidos em 2006. A tabela a seguir apresenta o consumo de refrigerantes em determinados países, para o ano de 2006:

País Consumo anual (milhões de hectolitros) Estados Unidos 556 México 149 China 80 Alemanha 67 Japão 26 Brasil 127 Grã-Bretanha 55 Argentina 47 Fonte: Euromonitor

Consumo de refrigerantes

Embora o consumo per capita tenha crescido rapidamente desde a introdução do real, em 1994, subindo de aproximadamente 27 litros em 1993, segundo estimativas da PepsiCo, para aproximadamente 69 litros em 2006, segundo a Euromonitor, o Brasil continua a ter uma taxa per capita de consumo de refrigerantes relativamente baixa, quando comparado com outros países. A tabela a seguir apresenta o consumo per capita de refrigerantes para determinados países, para o ano de 2006:




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País Consumo per capita (litros) USA 193 México 139 Argentina 124 Canadá 109 Brasil 69 Colombia 57 Japão 20 India 2

Fonte: Euromonitor

O mercado brasileiro de refrigerantes consiste principalmente de colas carbonatadas, guaranás e outros sabores, principalmente as sodas com sabor de frutas e água tônica.

Preços

Não há controle de preços nem ao varejo e nem ao atacado. Antes de julho de 1990, entretanto, os preços dos refrigerantes estavam sujeitos ao controle formal de preços exercido pelo governo. Como no caso da cerveja, o volume de vendas de refrigerantes é fortemente influenciado pelos preços. Isso é ilustrado pelo pronunciado aumento da fatia de mercado dos produtores de algumas das 700 “marcas de preço baixo”, cujos produtos (conhecidos como tubaínas) são vendidos com grandes descontos em relação às marcas premium. Os fabricantes das tubaínas podem aplicar descontos em suas marcas em parte devido aos baixos custos de distribuição provenientes do uso de embalagens PET (polietileno tereftalato) descartáveis. Em 1993, aproximadamente 12% das vendas de refrigerantes foram feitas em embalagens descartáveis, passando para mais de 90% em 2006. As tubaínas tinham aproximadamente 13% da fatia do mercado em 1993, crescendo rapidamente para 33,8% em dezembro de 2005, e caindo para 28,8% em dezembro de 2006, segundo as estimativas da Nielsen.

Impostos

Como no caso da cerveja, as vendas de refrigerantes no Brasil estão sujeitas a uma alta incidência de impostos, o que resulta em preços substancialmente mais altos para os consumidores. Além disso, os sabores cola estão sujeitos a um IPI 100% superior ao incidente nos outros refrigerantes de sabor.

No Brasil, os refrigerantes estão sujeitos aos mesmos impostos aplicados à cerveja.

Sazonalidade

Assim como a cerveja, as vendas de refrigerantes no Brasil e são sazonais, embora as variações sazonais nos refrigerantes não sejam tão fortes quanto nas vendas de cerveja. A tabela a seguir estabelece as vendas trimestrais da AmBev para os três últimos anos, em milhões de hectolitros.

Refrigerantes e Nanc Brasil Volume de vendas (hl milhões) 2006 2005 2004 Primeiro trimestre 5,3 4,8 4,6 Segundo trimestre 4,9 4,5 4,1




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Terceiro trimestre 5,2 4,7 4,4 Quarto trimestre 6,6 6,3 6,0 Total 22,1 20,3 19,1

Fonte: AmBev

QUINSA Mercado de Cervejas Litros per capita (2006) Paraguai 33,4 Argentina 41,8 Chile 32,9 Uruguai 21,3 Bolívia 29,0 Consumo de Cerveja (MM hl)

2006 2005 2004

Argentina 16 15 14 Paraguai 2,1 1,9 1,8 Uruguai 0,7 0,7 0,6 Bolívia 2,7 2,5 2,4 Chile 5,4 4,7 4,2 Argentina Com uma população de aproximadamente 38 milhões, a Argentina é o mercado mais importante da Quinsa. De 1998 até 2002, o consumo per capita de cerveja na Argentina caiu aproximadamente 6% devido à uma recessão econômica. Desde o início de 2003, entretanto, vimos uma tendência positiva no consumo de cerveja, chegando a um consumo per capita para 41,8 litros em 2006, de acordo com a Euromonitor. Fatores como o forte crescimento do PIB, o aumento do consumo per capita de cerveja em detrimento do aumento do consumo per capita de vinho e o crescimento populacional contribuíram para um aumento do mercado argentino de cerveja. De acordo com a Nilsen Argentina, o consumo ocorrido no ponto-de-venda caiu de aproximadamente 22% em 1999 para aproximadamente 18% em 2005. Esta queda reflete as mudanças ocorridas no comportamento de consumo como resultado das difíceis circunstâncias econômicas na Argentina. As vendas no supermercado caíram de aproximadamente 18% para aproximadamente 10% das vendas totais na Argentina durante o mesmo período, de acordo com estimativas internas. BOLIVIA O mercado da Bolívia é fortemente infuenciado por tendências macroeconômicas, além de políticas governamentais, regulatórias e fiscais. O crescimento de volumes nos últimos anos foi impulsionado por




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fatores como (i) crescimento econômico, com um PIB crescente nos últimos 5 anos; (ii) condições climáticas favoráveis – clima mais seco e quente; e (iii) melhor clima social depois que Evo Morales ganhou as eleições. CHILE Com população de aproximadamente 16 milhões, o Chile apresentou um volume de cerveja de 5,4 milhões de hl em 2006, com consumo per capita de 32,9 litros. A principal embalagem no mercado de cerveja do Chile é a garrafa retornável de 1 litro, que é responsável por aproximadamente 59% do volume total, enquanto o volume total de retonáveis representa 72% do total do mercado. Não-retornáveis representam 28% do volume do Chile, sendo latas responsáveis pela maior parte. PARAGUAI O mercado de cerveja no Paraguai é tradicionalmente distinto, em certos aspectos, dos demais onde a Quinsa opera. Primeiro, cerveja não enfrentou competição significativa de vinho como alternativa de bebida alcoólica. Segundo, as vendas de cerveja domésticas enfrentaram forte competição do segmento de importadas, que têm um market share muito maior no Paraguai que nos outros países. Terceiro, a sazonalidade dos nossos produtos é menor que o de outros países onde a Quinsa opera devido a um clima mais quente durante o ano. Em 2003, a economia paraguaia começou a se recuperar de uma recessão, gerando ganhos de volume, tendência que continuou nos anos seguintes. URUGUAI Com uma população de 3,3 milhões, o Uruguai é um mercado relativamente pequeno em termos de volumes, apesar de sermos os líderes neste mercado. A crise na Argentina afetou a economia do Uruguai e consequentemente os volumes de venda caíram 10% em 2003. Entretanto, melhorias na economia uruguaia resultaram em um significativo aumento nos volumes de mercado em 2004 e 2005. Mercado de Refrigerante Nós produzimos refrigerantes e pequenos volumes de água na Argentina e no Uruguai, cujas populações são de aproximadamente 38 milhões e 3,3 milhões de pessoas, respectivamente. Em 2006, o consumo per capita de refrigerante nessas regiões era de 124 litros na Argentina e 40,7 litros no Uruguai, de acordo com a Euromonitor. Consumo de Refrigerante (MM hl)

2006 2005 2004

Argentina 45 41 34 Uruguai 1,4 1,3 1,1




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HILA-ex (norte da América Latina)

América Central (incluindo Guatemala, El Salvador e Nicarágua)

Segundo o Euromonitor, o mercado de cervejas na América Central onde nós operamos detinha volume combinado de vendas anuais de 3,5 milhões de hectolitros em 2006. Nesses mercados, a cerveja é predominantemente vendida em garrafas retornáveis em pequenas lojas de varejo.

A República Dominicana

O mercado de cerveja na República Dominicana

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado dominicano de cervejas está estimado em 3,1 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro retornável de 650 mililitros, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. Atualmente, a líder de mercado é a Cerveceria Presidente, uma joint venture entre investidores locais e uma subsidiária da Altria Group, Inc.

O mercado de refrigerantes na República Dominicana

Segundo a Euromonitor, o volume de vendas do mercado dominicano de refrigerantes carbonatados foi de 6,3 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro de meio litro retornável, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. Somos o player principal nesse mercado e concorremos com a The Coca Cola Company, representada pela sua engarrafadora local.

Equador

De acordo com o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado equatoriano de cervejas foi estimado em 4,1 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 578 ml, predominantemente vendida nas pequenas lojas varejistas. O principal player daquele mercado é a SAB Miller.

Peru

O mercado de cerveja no Peru

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado peruano de cervejas foi estimado em 6,9 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 620 ml, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. O líder de mercado é a SAB Miller.

O mercado peruano de refrigerantes

Segundo nossas estimativas, o volume de vendas anuais do mercado peruano de refrigerantes carbonatados foi de 7,6 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem no país é a garrafa PET não retornável de 3 litros, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. O principal player desse mercado é a The Coca Cola Company, representado pela sua rede local de engarrafadoras. Além disso, enfrentamos concorrência a partir de pequenos produtores regionais, que fabricam o que geralmente




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denominamos de “Marcas B”. As Marcas B concorrem principalmente no preço, geralmente sendo vendidas a um preço significativamente inferior ao nossos produtos.

Venezuela

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado venezuelano de cervejas está estimado em 23,9 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 222 ml, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. Concorremos na Venezuela com a Cerveceria Polar, líder de mercado e a Cerveceria Regional, o segundo maior player.

América do Norte

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais no mercado de cervejas do Canadá está estimado em 22,5 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 341 ml, predominantemente vendida em lojas de varejo privadas e públicas. Nosso principal concorrente no Canadá é a Molson, que detém uma participação de mercado semelhante à nossa (aproximadamente 40%). Além disso, concorremos com pequenas cervejarias locais, tais como Sleeman Breweries Ltd. (“Sleeman”), Moosehead Breweries Ltd. e Lakeport Brewing Corporation.

Distribuição em Ontário

Em Ontário, a província com o maior consumo de cerveja no Canadá, em uma parceria com a Molson e Sleeman, uma empresa varejista e de distribuição denominada Brewers Retail Inc., o componente varejista que conduz negócios como The Beer Store (“TBS”). A TBS e a Liquor Control Board of Ontario, uma cadeia de lojas de bebidas alcoólicas pertencente ao governo da Província de Ontário (“LCBO”), detêm direitos exclusivos para vender cerveja em supermercados em Ontário. Além disso, a TBS detém direitos exclusivos para fornecer cerveja produzida domesticamente para a LCBO.

As cervejarias locais estão autorizadas a contratar serviços de distribuição e de varejo da TBS, que cobra uma taxa única para o registro de cada unidade de armazenamento em seu portfólio, além de uma taxa de serviço para cada invólucro entregue à LCBO ou vendido em suas lojas.

Além disso, a TBS atende pontos de venda em Ontário, onde a cerveja é consumida em bares e restaurantes; contudo, não possui direitos para o fornecimento exclusivo. Qualquer cervejaria está habilitada a vender seus produtos diretamente a pontos de venda, onde a cerveja é consumida em bares e restaurantes.

A AmBev, Molson e Sleeman dividem as posições ocupadas no conselho da TBS, com a AmBev e Molson controlando conjuntamente suas operações.

Distribuição em Quebec

Quebec é a província do Canadá com o segundo maior consumo de cerveja. Nessa província, não há direitos exclusivos para as vendas de cerveja. Ambos os canais de venda, bares, restaurantes e supermercados, são na maior parte compostos de lojas privadas. A SAQ, uma loja de bebidas alcoólicas controlada pelo governo, vende algumas marcas selecionadas de cerveja que não estão disponíveis no sistema privado de varejo.

Nós (e nossos competidores) vendemos nossos produtos em Quebec através de um sistema de vendas diretas.




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Distribuição nas Províncias Ocidentais

Nas Províncias Ocidentais (inclusive Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, Yukon e os Territórios do Noroeste), a AmBev e a Molson detém uma empresa joint venture que distribui nossos produtos e os da Molson às lojas de varejo. Na província de Alberta, um volume também é vendido através de um atacadista terceirizado. Nos mercados destas Províncias Ocidentais há tanto lojas de varejo privadas (Alberta, British Columbia) quanto lojas controladas pelo governo (British Columbia, Manitoba, Saskatchewan).

Distribuição nas Províncias do Atlântico

Distribuímos e vendemos nossos produtos nas Províncias do Atlântico (inclusive New Brunswick, Newfoundland, Nova Scotia e Prince Edward Island) através de redes de distribuição e de varejo controladas pelo governo.

Regulamentação e ação governamental no setor

Todas as operações conduzidas pela AmBev, tanto no âmbito nacional quanto no internacional, estão sujeitas, em maior ou menor grau, à regulamentação e supervisão governamental local, inclusive (i) leis trabalhistas; (ii) leis previdenciárias; (iii) saúde pública, proteção ao consumidor e leis ambientais; (iv) leis de valores mobiliários; e (v) leis antitruste. Além disso, outras regulamentações existem para (i) garantir a saúde e condições de segurança nas unidades de produção, engarrafamento e distribuição de bebidas e (ii) impor restrições sobre o consumo da cerveja.

As leis ambientais nos países onde a Companhia opera estão relacionadas principalmente com (i) a conformidade de seus procedimentos operacionais às leis ambientais no que se refere, dentre outras questões, a emissão de gases e efluentes líquidos e o (ii) descarte de embalagens não retornáveis.

As restrições governamentais sobre o consumo de cerveja nos mercados onde a Companhia atua variam de um país para o outro e em alguns casos, de uma região para outra. As restrições mais relevantes são:

i) imposição de idade mínima legal para o consumo de bebidas alcoólicas, estabelecida pelo governo, que varia entre 18 e 21 anos de idade;

ii) alguns governos locais e federais exigem que as lojas de varejo detenham suas próprias licenças especiais para a venda de álcool como é o caso da Venezuela e de algumas regiões da Argentina e Canadá;

iii) alguns governos locais no Canadá estabelecem um preço mínimo para as vendas de cerveja, denominado Preço de Referência Social . Existe um Preço de Referência Social específico para cada apresentação de embalagem. O Preço de Referência Social pode variar de um distrito para outro;

iv) as vendas de cerveja no canal supermercados nas províncias canadenses de New Brunswick, Newfoundland, Nova Scotia, Prince Edward Island e Saskatchewan estão restritas às específicas lojas estatais; e




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v) as vendas de cerveja no canal supermercados no Canadá na província de Ontário limitam-se a dois canais de lojas de varejo, quais sejam, a LCBO, empresa estatal, e a The Beer Store TBS, controlada conjuntamente pela AmBev, Molson e Sleeman. A Comissão de Álcool e Jogos de Ontário regula o setor alcooleiro e, recentemente, o governo de Ontário estabeleceu um painel independente para rever as políticas de bebidas alcoólicas em Ontário. Como parte dessa medida, a TBS está se submetendo à uma acentuada vigilância por parte do governo, sendo difícil determinar qual será o enfoque assumido pelo governo canadense.

Muitos governos também impõem restrições sobre a divulgação da cerveja, que poderão afetar, dentre outras questões, (i) os canais de mídia utilizados, (ii) o conteúdo das campanhas publicitárias; e (iii) a época e o local onde a cerveja poderá ser divulgada.



09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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Os períodos de sazonalidade das operações da AmBev variam de acordo com suas divisões de negócios.

Nas divisões Brasil e HILA, verifica-se uma forte acentuação da curva sazonal no início e fim de ano, por razões climáticas (maior temperatura) e devido a festividades (festas natalinas, ano novo, carnaval e semana santa) que se concentram nesse período.

Na divisão América do Norte, a curva sazonal é mais acentuada nos meses de verão no hemisfério norte (especialmente entre maio e julho) e também em no fim do ano (especialmente em dezembro), devido às festividades natalinas e de ano novo.

A tabela a seguir estabelece a proporção das vendas trimestrais da divisão Cerveja Brasil, para os três últimos anos:

Cerveja Brasil (% do volume anual)

2006 2005 2004

Primeiro trimestre 25% 24% 23% Segundo trimestre 22% 22% 21% Terceiro trimestre 23% 23% 24% Quarto trimestre 30% 31% 32% Total 100% 100% 100%

Fonte: AmBev

A tabela a seguir estabelece a proporção das vendas trimestrais da divisão RefrigeNanc Brasil, para os três últimos anos:

RefrigeNanc Brasil (% do volume anual) 2006 2005 2004 Primeiro trimestre 24% 24% 24% Segundo trimestre 22% 22% 22% Terceiro trimestre 24% 23% 23% Quarto trimestre 30% 31% 31% Total 100% 100% 100%

Fonte: AmBev

A tabela a seguir estabelece a proporção das vendas trimestrais da divisão HILA, para os três últimos anos:

HILA (% do volume anual) 2006 2005 2004 Primeiro trimestre 26% 26% 27% Segundo trimestre 20% 20% 20% Terceiro trimestre 23% 22% 22% Quarto trimestre 31% 32% 31% Total 100% 100% 100%



09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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A tabela a seguir estabelece a proporção das vendas trimestrais da divisão América do Norte, para os três últimos anos:

América do Norte (% do volume anual) 2006 2005 2004 Primeiro trimestre 19% 19% 19% Segundo trimestre 29% 28% 28% Terceiro trimestre 28% 29% 28% Quarto trimestre 24% 24% 25% Total 100% 100% 100%




1 - CÓDIGO CVM

01811-2

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



3 - % RECEITA LÍQUIDA

Data-Base - 31/12/2006

01 Cerveja - Brasil 51,3002 RefrigeNanc - Brasil 10,3003 Malte e Subprodutos - Brasil 0,6004 Cerveja e refrigerantes - Quinsa 11,4005 Cerveja e Refrigerantes - Norte da America Latina (HILA-ex) 4,3006 Cerveja - America do Norte 22,10

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1 - CÓDIGO CVM

01811-2

10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES

1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



9 - % DE FORNECIMENTO

3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA 5 - DISPONÍVELMERCADOLOCAL

6 - DISPONÍVELMERCADOEXTERNO

7 - NOME DO FORNECEDOR 8 - TIPO DE FORNECEDOR

IMPORTAÇÃO(Reais Mil)

SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA.

Data-Base - 31/12/2006

01 Latas de Alumíno12,00

NÃO 0 SIM SIMRexam Beverage Can South America S/A NÃO LIGADO

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

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CERVEJA • O processo de produção de cerveja utiliza como matérias-primas água, malte, adjuntos (os

adjuntos mais utilizado pela AmBev são gritz de milho e xarope de milho de alta maltose), lúpulo e levedura (fermento). A estocagem das mesmas é rigorosamente controlada para que não haja alteração das características até o seu uso. A água utilizada deve ser cuidadosamente tratada, seguindo padrões internacionais, para poder ser empregada na fabricação, passando a ser denominada água cervejeira. A mistura do malte e os adjuntos com a água, depois de submetida a determinadas temperaturas, tempos de repouso e filtração, resultará no mosto. A seguir, ainda na sala de cozimento, o mosto é fervido e adicionado de lúpulo, que lhe confere o aroma e amargor característicos. Após a fervura, é feita a decantação, resfriamento e aeração do mosto.

• O resfriamento tem a finalidade de dar as condições ideais de temperatura para a ação da

levedura, e a aeração permite que o mosto receba a quantidade necessária de oxigênio para a reprodução inicial da levedura.

• Inicia-se então o processo de fermentação, onde os açucares fermentescíveis são convertidos

em álcool e gás carbônico, além de outros produtos secundários de fermentação que têm importância no sabor e características finais da cerveja.

• Os estágios subseqüentes são a maturação, que tem por objetivo o aprimoramento do paladar,

a filtração, cuja finalidade é conferir à cerveja as características visuais exigidas pelo consumidor, e a estocagem sob pressão em tanques para posterior envasamento em garrafas, latas ou barris. Após o envasamento, a cerveja é pasteurizada para garantir a qualidade microbiológica do produto final, estando pronta, somente então, para o consumo. No caso do chope em barris, o mesmo é microfiltrado antes do envasamento, não havendo a etapa de pasteurização.

• Todas as matérias-primas, as fases de processo na sua totalidade e as embalagens estão

garantidas por um controle de qualidade eficaz e rotineiro. • Condições assépticas ideais são mantidas em todas as fases descritas acima, a fim de se obter

um produto uniforme e de qualidade superior.



11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

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REFRIGERANTES E BEBIDAS NÃO-ALCÓOLICAS E NÃO-CARBONATADAS • O processo de produção de refrigerantes e bebidas não-alcoólicas e não-carbonatadas utiliza

como matérias-primas básicas o concentrado, água, gás carbônico e o açúcar, sendo criteriosamente controlado (o gás carbônico não é utilizado na produção de bebidas não-alcoólicas e não-carbonatadas). A água sofre um tratamento rigoroso para garantir características físico-químicas aceitáveis, bem como condições microbiológicas dentro dos padrões exigidos. Após esta etapa, a água é chamada de água de processo. O açúcar sofre controle quanto a cor, filtrabilidade e turbidez em solução, a fim de garantir o recebimento de produtos de acordo com os padrões de qualidade da Companhia.

• O processo consiste em misturar açúcar e água, produzindo um xarope que sofrerá um

tratamento para redução de cor e turbidez, durante o qual o mesmo é filtrado a quente, com o objetivo também de eliminar microorganismos, sendo, logo em seguida, resfriado à temperatura ambiente.

• O xarope então recebe a adição de essências e concentrados que têm a finalidade de fornecer

os aromas característicos do produto final. • O xarope é então diluído na água de processo, recebendo o gás carbônico (somente no caso

dos refrigerantes) e sendo em seguida envasado em latas e garrafas plásticas e/ou de vidro. • Durante o envase, são monitoradas as variáveis do processo garantindo um produto de

excelente qualidade. • Condições ideais de assepsia são mantidas em todas as fases do processo, permitindo

segurança nas operações de preparação e envasamento.



11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

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Visão Geral da AmBev

Com operações em 14 países pelas três Américas, a AmBev é a quinta maior cervejaria do mundo e líder do mercado latino americano. A partir de uma aliança global com a InBev, 2004, passamos a integrar a maior plataforma de produção e comercialização de cerveja no mundo. A associação também proporcionou a entrada na América do Norte, com a incorporação da canadense Labatt.

As operações da AmBev, que consistem na produção e comercialização de cervejas, chopes, refrigerantes, outras bebidas não alcoólicas e malte, dividem-se em três segmentos de negócios:

• Operações Brasil, que consiste nos segmentos de Cerveja Brasil, Refrigerantes e Nanc (RefrigeNanc) e Outros(Malte e Sub-produtos);

• América Latina Hispânica (HILA), que corresponde à participação da AmBev em Quinsa (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai), bem como as outras operações da Companhia na América Latina (El Salvador, Equador, Guatemala, Nicarágua, Peru, República Dominicana e Venezuela); e

• América do Norte, que corresponde às operações da Labatt, incluindo vendas domésticas no Canadá e exportações para os EUA.

As principais marcas da AmBev incluem Skol (a terceira cerveja mais consumida no mundo), Brahma, Antarctica, Bohemia, Original, Quilmes, Labatt Blue, Brahva e Guaraná Antarctica. Além disso, a AmBev é a maior engarrafadora da PepsiCo fora dos EUA. Através de um acordo de "franchising", a Companhia vende e distribui os produtos Pepsi no Brasil e em outros países da América Latina, incluindo Pepsi, Lipton Ice Tea e o isotônico Gatorade.

América do Norte*• Volume de vendas: 10,9 milhões de hl• Receita líquida: R$3.888 milhões• EBITDA: R$1.500 milhões

Brasil

Cerveja• Volume de vendas: 65,7 milhões de hl•• Receita líquida: R$9.045 milhões

• EBITDA: R$4.478,6 milhões

Refrigerantes• Volume de vendas: 22,1 milhões de hl• Market share: 17%• Receita líquida: R$1.806,4 milhões

• EBITDA: R$607,7 milhões

HILA • Volume de vendas: 35,7 milhões de hl• Receita líquida: R$2.762 milhões• EBITDA: R$791 milhões

América do Norte*•••

Brasil*

Cerveja• Volume de vendas: • Market share: 68,8%•

•

Refrigerantes•••

•

HILA* • • •

*Dados de 2006




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Operações

A tabela a seguir ilustra os mercados onde a AmBev está presente:

Argentina Nicarágua Mercado de cerveja (m HL) 15,9 Mercado de cerveja (m HL) 0,6

Consumo per capita (litros) 41,8 Consumo per capita (litros) 10,6

Capacidade instalada Cerveja (m HL) Capacidade instalada Refrig. (m HL)

14,1 18,8

Capacidade instalada Cerveja (m HL) -

Bolívia Paraguai Mercado de cerveja (m HL) 2,7 Mercado de cerveja (m HL) 2,1


Capacidade instalada Cerveja (m HL) 3,6 Capacidade instalada Cerveja (m HL) 2,4

Brasil Peru Mercado de cerveja (m HL) 99,3 Mercado de cerveja (m HL) 6,9



98,3 39,8


1,0 3,5

Canadá República Dominicana Mercado de cerveja (m HL) 22,5 Mercado de cerveja (m HL) 3,1


Capacidade instalada Cerveja (m HL) 13,1 Capacidade instalada Cerveja (m HL) Capacidade instalada Refrig. (m HL)

1,0 3,2

Chile Uruguai Mercado de cerveja (m HL) 5,4 Mercado de cerveja (m HL) 0,7


Capacidade instalada Cerveja (m HL) 1,1 Capacidade instalada Cerveja (m HL) Capacidade instalada Refrig. (m HL)

1,3 0,7

Equador Venezuela Mercado de cerveja (m HL) 4,1 Mercado de cerveja (m HL) 23,9


Capacidade instalada Cerveja (m HL) 1,0 Capacidade instalada Cerveja (m HL) 3,2

Guatemala Mercado de cerveja (m HL) 2,0 Consumo per capita (litros) 15,3 Capacidade instalada Cerveja (m HL) 1,4

* Fonte: AmBev (capacidades) e Euromonitor (estimativas de mercado e consumo per capita)

Funcionários

A AmBev conta com um quadro de 35.090 funcionários, sendo 19.145 alocados à área industrial, 10.384 dedicados a vendas e distribuição e 5.561 funcionários administrativos. Esses números não incluem as operações de Quinsa.




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Decomposição da receita das operações

A tabela a seguir demonstra a decomposição da receita líquida da Companhia por divisão de negócios, nos dois últimos anos:

2006 2005 R$ milhões % Part. R$ milhões % Part.

Operações Brasil 10.063,1 62,2% 9.902,8 62,1% Cerveja Brasil 9.045,0 51,4% 8.119,1 50,9% RefrigeNanc Brasil 1.806,4 10,3% 1.648,7 10,3% Outros Brasil 111,6 0,6% 135,0 0,8%

HILA 2.762,4 15.7% 2.080,28 13.0% Quinsa 2.004,3 11.4% 1.299,9 8.1% Hila-ex 758,1 4.3% 780,4 4.9%

América do Norte 3.888,2 22.1% 3.975,50 24.9% Consolidado 17.613,7 100.0% 12,006.8 100,0%

Brasil

A venda de cerveja, de refrigerantes e bebidas não-alcóolicas não-carbonatadas no Brasil conta com uma ampla rede de distribuição, composta por cerca de 250 distribuidores autorizados exclusivos e 43 centros de distribuição próprios. Através dessa estrutura a Companhia é capaz de atender semanalmente a 1 milhão de pontos-de-venda espalhados pelo país.

Além de sua rede de distribuição, a AmBev também conta no Brasil com um sistema produtivo envolvendo 30 unidades de fabricação de cerveja, refrigerantes e bebidas não-alcoólicas não-carbonatadas. A capacidade instalada viabiliza a produção de até 100 milhões de hectolitros de cerveja e 40 milhões de hectolitros de refrigerantes e bebidas não-alcoólicas não-carbonatadas.

Cerveja

Em dezembro de 2006, nossa participação no mercado brasileiro de cerveja no Brasil foi de 69,3%, segundo a consultora AC Nielsen. Durante o ano atingimos cerca de 65,7 milhões de hectolitros vendidos. Nosso portifólio de vendas de cerveja conta com as três marcas mais vendidas no país em 2006, Skol, Brahma e Antarctica, e também com Bohemia, a marca líder no segmento premium. A receita líquida acumulada do segmento Cerveja Brasil foi de R$9.045 milhões, equivalente a 62,2% da receita líquida consolidada da Companhia.

RefrigeNanc

Passando para o segmento de RefrigeNanc, o volume de vendas em 2005 foi de 22,1 milhões de hectolitros. Nossas vendas de refrigerantes atingiram uma participação em volume de 17,1% do




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mercado brasileiro em dezembro de 2006. Os destaques de nosso portifólio de refrigerantes são nossa marca proprietária Guaraná Antarctica e as franquias da Pepsi Cola e da Pepsi Twist que, somadas, representaram mais de 80% de nosso volume de vendas. Em relação às bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas, a principal marca comercializada pela Companhia é Gatorade, vendida sob um acordo de franquia com a PepsiCo. Ainda em 2006, lançamos a H2OH! que, com poucos meses de lançamento, já liderava o mercado de bebidas diet/light na Grande São Paulo. O segmento de RefrigeNanc acumulou R$1.806,4 milhões em receita líquida no ano de 2006, representando 10,3% da receita consolidada da Companhia.

Outros – Malte e Subprodutos

O segmento de Malte e Subprodutos completa o quadro de operações da AmBev no Brasil. Constituído pela venda de subprodutos e de malte para terceiros, este segmento contribuiu em 2006 com R$111,6 milhões para a receita líquida total da Companhia.

América Latina Hispânica (HILA)

Nossas operações em HILA representaram 15,7% da receita consolidada da Companhia em 2006, acumulando R$2.762,4 milhões.

Nossa participação em Quinsa, a cervejaria líder na região do Cone Sul, foi responsável por R$2.004,3 milhões, representando 11,4% da receita consolidada da Companhia. Outros R$758,1 milhões foram provenientes de nossas operações HILA-ex.

América do Norte

Finalmente, a divisão América do Norte é representada pelas operações da Labatt Canadá, a qual foi incorporada à AmBev em 27 de agosto de 2004, como parte de nossa aliança estratégica com a InBev (antiga Interbrew).

A Labatt é uma das duas principais cervejarias do Canadá, com uma participação de mercado estimada em aproximadamente 40%. A Labatt conta com um portfolio de mais de 50 marcas nos segmentos de importados especiais, domésticos especiais, premium e de valor. A carteira da Labatt no Canadá inclui marcas como a Labatt Blue, Kokanee e Alexander Keith’s. A Labatt também produz e distribui a marca que mais cresce no Canadá, a Budweiser, sob licença da Anheuser Busch. A carteira de cervejas da Labatt inclui 11 das 20 marcas mais vendidas naquele país, incluindo a cerveja líder e a situada em terceiro lugar em vendas, a Budweiser e a Labatt Blue, respectivamente. Toda a cerveja da Labatt, exceto pelas importadas especiais, é produzida no Canadá em seis cervejarias distribuídas pelo país: St. John’s, Halifax, Montreal, London, Edmonton e Creston. A Labatt distribui e comercializa suas cervejas no Canadá e ainda exporta para os Estados Unidos.

Em 30 de março de 2007, a Labatt concluiu a transação de compra da Lakeport, cervejaria atuante no segmento de marcas de baixo preço, onde a Labatt estava pouco representada.




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Brasil

Cerveja Brasil

Com consumo estimado de 103,6 milhões de hectolitros de cerveja em 2006, o Brasil é o terceiro maior mercado mundial de cervejas em termos de volume1. No ano, nossa operação de cerveja no Brasil contribuiu com 51,4% da receita líquida consolidada e 60,2% do EBITDA consolidado, que totalizou R$ 4.478,6 milhões, evolução de 20,0% comparativamente a 2005.

Somos líderes de mercado, com participação de 69,3% em dezembro de 2006 e média anual de 68,8%, segundo pesquisa da ACNielsen. Em um ambiente cada vez mais competitivo, mostramos agilidade para garantir participação, apoiados em um consistente trabalho de inteligência de mercado. Tivemos mais um ano de sólidos resultados, com crescimento de 5,1% em volume de vendas, que, alcançou 65,7 milhões de hectolitros. Esse aumento reflete o bom desempenho de nossas marcas mainstream e premium, impulsionado por forte investimento em inovação, planejamento integrado entre as áreas de marketing e comercial e conhecimento de características regionais de mercado.

O trabalho em torno das nossas marcas teve dois principais momentos durante o ano: no primeiro semestre, a Copa do Mundo, e, no segundo, a ênfase em marcas premium.

Fizemos da Copa do Mundo da Alemanha nosso segundo verão, com o envolvimento de todo o time AmBev no planejamento de ações já um ano antes do início da competição. Combinamos inovação, comunicação, trade marketing e promoções. Os lançamentos incluíram a Brahma Bier, uma edição limitada de cerveja do tipo helles, desenvolvida com base em receitas alemãs, e a Skol Redondaço, um pack com 28 latas para os torcedores reunirem amigos durante a torcida dos jogos. A comunicação com mensagens relevantes e envolventes, potencializadas por um meticuloso plano de mídia, assegurou à Brahma a posição de marca mais relacionada à Copa, de acordo com pesquisa Datafolha. Além disso, ao lado da Skol e do refrigerante Guaraná Antarctica, a Brahma foi também Top 3 em campanha preferida. Como promoção, lançamos copos colecionáveis de Brahma Chopp. Ronaldo, um dos principais jogadores de futebol do Brasil, liderou nossa campanha de consumo responsável que antecedeu à Copa.

Também fortalecemos nossa relação com os clientes, para destacar ainda mais as ocasiões relacionadas aos jogos. Isso incluiu desde decoração e suporte para a compra de TVs para transmissão dos jogos até telemarketing ativo, como prevenção à quebra de estoques.

Investimos para desenvolver o segmento premium, que atualmente representa aproximadamente 6% do nosso volume de cervejas no Brasil, e apresentou crescimento de dois dígitos anuais nos últimos dois anos. Nossas marcas são as mais vendidas na categoria, com destaque para Bohemia e Original. Além de novos produtos, como a segunda edição da Bohemia Confraria (tipo abadia, inspirada em receita de mosteiros belgas), lançada em dez estados, e o chope escuro Brahma Black (mais cremoso e com efeito especial ao ser servido no copo), expandimos a distribuição de Stella Artois para novas regiões do País.

Outras ações incluem o Boteco Bohemia, em que consumidores elegem o melhor petisco servido em bares de São Paulo para o acompanhamento da cerveja, e o Circuito Original, uma série de pocket shows promovidos pela marca em bares de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mantivemos também outras estratégias consagradas para ampliar o consumo per capita em novas ocasiões de

1 Fonte: Euromonitor




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consumo. Exemplos são a rede Quiosque Chopp Brahma – uma franquia para instalação em locais como corredores de shoppings, aeroportos e rodoviárias, que chegou a 80 unidades no final do ano, – e o Chopp Brahma Express, serviço de entrega em domicílio da bebida e do equipamento, que já conta com sete lojas no Brasil.

Mais uma frente envolve estratégias de exposição de marca em promoções de grande dimensão, como o Skol Beats, maior evento de música eletrônica da América Latina, e o Camarote da Brahma, que reúne celebridades nacionais e internacionais no Carnaval do Rio de Janeiro.

Evolução da rede Quiosque Brahma(nº de unidades)

6

26

60

80

2003 2004 2005 2006




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Refrigerantes Brasil

A combinação de melhoria no trabalho de campo para a execução no ponto-de-venda, da inovação e do reforço de comunicação de nossas marcas proporcionou mais um ano de crescimento para as operações de Refrigerantes e Nanc (não-alcóolicos e não-carbonatados) no Brasil. Os volumes foram ampliados em 9,0%, atingindo 17,0% de participação média no mercado brasileiro de refrigerantes em 2006, de acordo com estimativa da AC Nielsen. E nos firmamos como a operação de refrigerante mais eficiente do mundo, com margem EBITDA de 33,6% (31,4% em 2005).

Um destaque do ano foi o lançamento da H2OH!, uma bebida levemente gaseificada, com zero açúcar, fonte de vitaminas B e suco natural de limão, que em apenas quatro meses conquistou importante participação nos mercados onde está presente. Consideramos esse o maior sucesso dos últimos 15 anos no Brasil, resultado de um correto posicionamento de mercado, direcionado a consumidores que procuram alternativas de bebidas saudáveis e refrescantes. O produto foi desenvolvido em parceria com a Pepsi e lançado no Brasil em setembro de 2006.

Outro lançamento de 2006 foi o Guaraná Antarctica Seleção, com edição limitada para a Copa do Mundo. A marca, patrocinadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol, combinou o sabor do fruto da Amazônia com um toque de frutas, diferenciando-se ainda pela coloração rosada. As embalagens também entraram no clima da Copa, com design especial e uso de cores fortes e vibrantes. As latas e rótulos trouxeram traços nas cores do Brasil e a garrafa PET de 2 litros foi produzida na cor verde perolizada.

A Copa do Mundo ainda motivou duas promoções, chamadas Vista a Camisa e Amor a Camisa. Na primeira, o consumidor trocava tampinhas, mais uma quantia em dinheiro, por camisetas exclusivas do Guaraná Antarctica alusivas à Copa ou por adesivos especiais para customizar as camisetas. Na segunda, as camisetas eram inspiradas nos uniformes da Seleção de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

Toda a ação teve o reforço de campanhas publicitárias, que colocaram o Guaraná Antarctica entre as três marcas mais lembradas pelo consumidor, de acordo com pesquisa Datafolha (as outras duas também eram marcas da AmBev: as cervejas Brahma e Skol).

Mais um destaque do ano foi Gatorade, com sabores inéditos e nova embalagem plástica – que facilita o consumo em um maior número de locais. Um exemplo é o Gatorade Cool Blue, de sabor framboesa, cor azul e visual grafitado na garrafa. Os volumes do isotônico cresceram 22,6% no ano, reflexo ainda da nova comunicação da marca, com a identificação de oportunidades de consumo para qualquer pessoa que faz atividade física, independentemente da intensidade. A bebida também entrou no clima da Copa do Mundo, com o lançamento de uma garrafa especial colorida e rótulo com a imagem dos jogadores Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos.

Com Pepsi, segundo sabor cola do País, garantimos o bom desempenho da marca, com volumes 11,4% maiores, e apostamos no slogan Arrisque Mais, Viva Mais, que resume o posicionamento de produtos inovadores e direcionados para os consumidores mais jovens.

Aproveitamos cada vez mais a sinergia com a operação de cerveja na distribuição e execução e buscamos oportunidades para crescimento de volumes e fortalecimento de nossas marcas.




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Atuamos em 12 países das Américas do Sul e Central e do Caribe, por meio de duas operações: Quinsa, que abrange cinco países do Cone Sul – Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile –, e HILA-ex, com Venezuela, Peru, Equador, Guatemala, República Dominicana, Nicarágua e El Salvador.

Em 2006, a receita da HILA atingiu R$ 2.762 milhões, 32,8% acima do ano anterior, combinando forte crescimento em Quinsa e recuo na HILA-ex, influenciado por um ambiente extremamente competitivo. Na Quinsa registramos incremento de volumes (9,8% em cerveja e 25,5% em refrigerantes) e de 23,6% do EBITDA em dólares, que desconsidera o aumento de participação da AmBev na Quinsa, com receita por hectolitro, em dólares, 6,2% superior à de 2005. Na HILA-ex, apesar do aumento de 3,2% do volume, a receita decresceu 2,9%.

QUINSA Tivemos um crescimento importante na região de Quinsa, com maiores volumes, receitas e geração de caixa. O desempenho reflete o bom momento econômico vivenciado por esses países e a troca de melhores práticas de AmBev, que levou a execução para um nível mais alto de eficiência. O trabalho de marketing e de inovação, tanto em cerveja quanto em refrigerante, também ajudou a fazer que a Quinsa ampliasse volumes e garantisse uma participação de 11,5% no EBITDA consolidado.

Refrigerantes representaram a maior história de sucesso em 2006, com volumes crescentes no Uruguai e na Argentina, países onde somos franqueados da PepsiCo. O desempenho foi impulsionado por lançamentos de produtos como Pepsi Max – refrigerante com sabor intenso e zero caloria – e 7UP Free, intenso trabalho de posicionamento de marcas, novas embalagens e eficiência na distribuição. Reflete ainda a aceitação de H2OH!, água carbonatada com sabor limão lançada no ano anterior, e de Gatorade, isotônico que tem na Argentina um dos principais mercados mundiais.

A Bolívia foi outro destaque do ano. Temos uma marca sólida e líder no país, que é a Paceña, premium, além da Huari e de fortes marcas regionais, que refletem uma característica local: hábitos e preferências diferem de acordo com a altitude em que estão localizadas as cidades (400 metros, 2,2 mil metros e 3 a 4 mil metros). Cada região tem uma marca na preferência dos consumidores, sendo a Paceña uma referência nacional. Esse trabalho de marcas foi o principal responsável pelo impulso de vendas registrado durante o ano.

Na Argentina, enquanto a Quilmes Cristal manteve a posição de líder absoluta do mercado, a Stella Artois, com lançamento consolidado durante o ano, conquistou importante participação no segmento superpremium. E avançamos também com o lançamento da Quilmes Stout.

No Chile, o lançamento da Brahma ajudou a melhorar a nossa posição de segundo colocado no mercado local. A marca foi introduzida sem afetar o desempenho de outras cervejas que comercializamos no país, como Baltica e Becker.

A Brahma também apresenta um desempenho excepcional no Paraguai, onde detém a maior participação de mercado da marca no mundo.

No Uruguai, o crescimento foi assegurado pelas marcas Pilsen e Patrícia.




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Os principais investimentos durante o ano foram concentrados na Argentina, com a duplicação da capacidade da maltaria e ampliação de fábricas, para compensar a venda da unidade de Luján, como parte do compromisso assumido com o órgão regulador quando adquirimos nossa participação no capital social da Quinsa.

HILA-ex Com o apoio do lançamento de produtos, as operações no norte da América Latina (HILA-ex) registraram crescimento de volume de 3,2% em relação a 2005, com destaque para vendas de cerveja no Peru e de refrigerantes na República Dominicana. Mas ainda representam um desafio para a ampliação de margens e resultados.

No Peru, onde começamos a operar em 2005, o desempenho teve a contribuição de produtos inéditos no mercado local, como a Brahma Beats. Com 5,2% de álcool, a cerveja diferencia-se pelo sabor marcante e pela embalagem, com desenho exclusivo e vidro transparente. A mesma garrafa, inspirada na Skol Beats brasileira, também envasa a Brahva Beats, versão de nossa principal marca na Guatemala, lançada naquele país durante o ano.

Nossas operações na região são bastante recentes. Com exceção da Venezuela, onde estamos presentes desde 1994, passamos a atuar nesses países apenas a partir de 2003. Naquele ano, adquirimos fábricas de refrigerantes e demos início à construção de uma cervejaria no Peru, anunciamos parceria com a CabCorp – principal engarrafadora Pepsi da América Central – , para construir uma cervejaria na Guatemala, e compramos a Cerveceria SurAmericana, no Equador. No ano seguinte nos associamos à Embotelladora Dominicana, para atuar na República Dominicana e Nicarágua.

Reforçamos em 2006 a introdução de melhores práticas que constituem nossas alavancas de crescimento, como gerenciamento de receitas e custos, distribuição e execução de nos pontos-de-venda e disciplina financeira.

América do Norte

Ganhos de eficiência nas fábricas e na execução nos pontos-de-venda, associados à disciplina de custos, permitiram que a operação da Labatt, no Canadá, superasse todas as metas do ano, em custos, volumes e geração de caixa. As vendas cresceram 0,7%, percentual considerável em um mercado maduro e competitivo, e o EBITDA encerrou o ano em R$ 1.499,6 milhões, 4,6% acima de 2005 (em dólares canadenses, o EBITDA cresceu 7,4%), com margem 38,6%.

Esse desempenho só tem sido possível pela adoção de melhores práticas, com metas agressivas em todas as áreas, disciplina financeira, conscientização de custos e gerenciamento de rotinas.

No final do ano, introduzimos um programa comercial que sistematiza o processo de vendas. Também nossas cinco fábricas foram certificadas pelo sistema de excelência fabril, que foi fundamental nos resultados de 2006. Graças à escala da AmBev, ainda ganhamos eficiência em compras de matérias-primas e insumos e reduzimos despesas gerais e administrativas por contar com o apoio do Centro de Serviços Compartilhados.




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A introdução da Brahma foi bastante positiva, com vendas superiores às inicialmente planejadas. A marca complementa nosso portfólio de produtos, com uma cerveja em embalagem transparente.

O segundo caso de sucesso foi Bud Light, produzida sob licença da Anheuser-Bush. Concentramos nossos esforços na marca, que patrocina a liga profissional de hóquei, o esporte mais popular do Canadá, e obtivemos crescimento de mais de 40% no volume em relação ao ano anterior.

O patrocínio ao hóquei também faz parte da estratégia da Labatt Blue, a marca mais tradicional do mercado, que apóia as ligas amadoras em todo o país e promove competições em lagos cobertos de gelo.

Regionalmente, tivemos um ganho expressivo de market share na província de Alberta, aproveitando o grande crescimento do mercado local proporcionado pela alta dos preços do petróleo.

Nossa estratégia na América do Norte é ampliar os ganhos de eficiência e fortalecer as marcas, em que se destacam Budweiser, Bud Light, Kokanee, Keith, Labatt Blue, Brahma e a marca global da InBev, Stella Artois. Identificamos oportunidades especialmente nos segmentos light, premium e importados. Esse é um mercado forte e estável, com forte geração de caixa e grande potencial de criação de valor.



11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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Posicionamento no Processo Competitivo

Brasil

O mercado brasileiro de cervejas

De acordo com o Instituto de Pesquisas Euromonitor, o Brasil é o terceiro maior mercado de cervejas do mundo em termos de volume, tendo atingido em 2006 o volume total de vendas 103,6 milhões de hectolitros. A cerveja é predominantemente vendida para consumo em bares e restaurantes, em garrafas de vidro retornáveis de 600 ml. A segunda mais importante apresentação em embalagem é a lata de alumínio não retornável de 350 ml, predominantemente vendida em supermercados para consumo “off-premise” (em ambiente externo).

Em 2006, de acordo com a Consultoria ACNielsen, tivemos uma participação média no mercado de 68,8% em termos de volume de vendas de cerveja, principalmente através de nossas três marcas principais: Skol, Brahma e Antarctica. Nossos concorrentes mais próximos são: o Grupo Schincariol, com uma participação no mercado de 12,1%; a Femsa, com uma participação no mercado de 8,1%; e Cervejaria Petrópolis S/A com uma participação no mercado 6,5%.

A distribuição representa uma das mais complexas características desse mercado, pois o canal varejista é fragmentado em mais de um milhão de pontos de venda. Nossa distribuição é estruturada em duas filiais separadas. Uma delas é nossa rede de distribuidoras terceirizadas exclusivas, envolvendo por volta de 250 operadoras. A outra filial é nosso próprio sistema de distribuição direta, envolvendo mais de 40 centros de distribuição espalhados em várias regiões do Brasil. Temos focado a distribuição direta em grandes regiões urbanas e, ao mesmo tempo, fortalecendo nosso sistema de distribuição terceirizada.

O mercado brasileiro de refrigerantes

O mercado de refrigerantes no Brasil abrange vários segmentos, inclusive os refrigerantes carbonatados (“CSD”), água mineral, isotônicos, chá gelado, sumo e suco de frutas. Destes, o segmento de CSD é o mais importante para a AmBev, representando mais de 95% dos lucros da nossa unidade RefrigeNanc. Além disso, vendemos isotônicos, chá gelado e água mineral.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Euromonitor, em 2006, o Brasil foi o sexto maior mercado de refrigerantes carbonatados do mundo. Os principais sabores são (i) cola, (ii) guaraná, (iii) limão e (iv) laranja. A maioria dos refrigerantes carbonatados no Brasil é vendida em supermercados em garrafas PET não retornáveis de 2 litros, para o canal “off-premise” (supermercados). A lata de alumínio não retornável de 350 ml, especificamente em nosso portfolio, também representa uma importante apresentação em embalagem, sendo principalmente vendida em supermercados. Em 2005, acompanhando uma tendência de mercado, lançamos novas embalagens de 2,5 litros para Pepsi e Guaraná. Em, lançamos embalagens de PET de 1,5 litros para os refrigerantes.

Nosso concorrente principal nesse mercado é a The Coca Cola Company, que opera no Brasil através de aproximadamente 20 engarrafadoras. De acordo com a ACNielsen, em dezembro de 2006, a família de marcas da The Coca Cola Company obteve uma participação média de 55.1% no mercado brasileiro de refrigerantes, enquanto a AmBev obteve uma participação média de 17,1%. Além da The Coca Cola Company, enfrentamos concorrência a partir de pequenos produtores regionais, que fabricam o que usualmente denominamos de “Marcas B”, correspondente a quase 30% do volume de mercado em 2006. As Marcas B concorrem principalmente na questão do preço e geralmente são vendidas a um preço inferior aos nossos produtos.




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Nossa marca principal de refrigerante carbonatado é o Guaraná Antarctica, líder no segmento sabor guaraná e a Pepsi Cola, vendida sob a licença da PepsiCo. Além disso, mantemos em nosso portfolio, as marcas Gatorade, no mercado de isotônicos, e o Lipton Ice Tea, no mercado de chá gelado.

Os produtos do nosso segmento RefrigeNanc são vendidos através do mesmo sistema de distribuição utilizado para a cerveja.

HILA (América Latina Hispânica)

Quinsa

Baseado em estimativas internas, a Quinsa é a maior produtora de cerveja tanto na Argentina quanto no conjunto dos mercados do cone sul. Em março de 2006, de acordo com as estimativas internas, as cervejarias atingiram a liderança com market shares de aproximadamente 78,9% na Argentina, 96,7% no Paraguai, 96,6% no Uruguai 99,6% na Bolívia e 15,4% no Chile. Em 31 de Janeiro de 2003, a Companhia completou a formação de uma aliança estratégica com a AmBev, envolvendo a integração das respectivas operações no mercado do cone sul. De acordo com essa aliança, a Quinsa começou a produzir, comercializar, vender e distribuir as marcas de cerveja da AmBev no mercado do cone sul sob uma licença exclusiva de percentual sem pagamento de royalty, e a AmBev deve distribuir algumas marcas de cerveja da Companhia no Brasil, que poderá permitir o acesso da Quinsa à extensa rede de distribuição da AmBev.

Pontos de Venda: cervejas são vendidas em mais de 466.000 pontos de venda através do mercado do cone sul. O número de pontos de venda cobertos pela Quinsa em cada país de operação apresenta uma significativa variação de mais de 311.000 na Argentina para 52.000 na Bolívia, 13.000 no Chile, 48.000 no Paraguai e mais de 42.000 no Uruguai. O principal segmento de consumo compreende restaurantes e bares, enquanto que o segmento secundário, é subdividido entre supermercados de um lado, e lojas de conveniência, mercearias de médio porte e quiosques do outro. O principal segmento é responsável por uma porcentagem menor da venda total de cerveja no mercado do cone sul. Para Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, as vendas da Quinsa no principal segmento eram de 18%, 14%, 26% e 31%, respectivamente em 2003. O mercado boliviano é diferente; a Quinsa vende 56% de seu volume no principal segmento. Vendas de cerveja em supermercados, um canal de vendas menos significante comparado com outros mercados mais desenvolvidos, contabiliza nas vendas da Quinsa da seguinte forma:

• 30.0% no Chile • 7.0% na Argentina • 7.0% no Uruguay • Aproximadamente 1.0% no Paraguai • Menos de 1.0% das vendas totais na Bolívia em 2003.

HILA-ex (norte da América Latina)

América Central (incluindo a Guatemala, El Salvador e Nicarágua)

Segundo o Instituto de Pesquisas Euromonitor, o mercado de cervejas na América Central onde nós operamos(Guatemala, El Salvador e Nicarágua) detinha volumes combinados de vendas anuais de 3,5 milhões de hectolitros em 2006. Nesses mercados, a cerveja é predominantemente vendida em garrafas retornáveis em pequenas lojas de varejo.




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Em El Salvador, a principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro retornável de 12 onças (340 gramas). Nosso principal concorrente em El Salvador é o líder de mercado, uma subsidiária local da SABMiller Plc.

Na Guatemala, a principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro retornável de 12 onças. Nosso concorrente principal na Guatemala é a Cerveceria Centro Americana, líder de mercado. A Cerveceria Centro Americana é uma empresa privada controlada por investidores locais.

Na Nicarágua, a principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro, retornável de 1,0 litro. Nosso principal concorrente na Nicarágua é o líder de mercado, que é uma joint venture entre a Cerveceria Centro Americana da Guatemala e um grupo de investidores da Costa Rica, denominado Florida Ice & Farm.

Em todos os três mercados, vendemos nossa marca Brahva, distribuída através do sistema de distribuição CabCorp, juntamente com o portfolio de refrigerantes da CabCorp.

A República Dominicana

O mercado da República Dominicana de refrigerantes carbonatados

Segundo nossas estimativas, o volume de vendas anuais do mercado dominicano de refrigerantes carbonatados foi de 6,2 milhões de hectolitros em 2005. A principal apresentação em embalagem é a garrafa de vidro de meio litro retornável, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. Somos o player principal nesse mercado e concorremos com a The Coca Cola Company, representada pela sua engarrafadora local.

Adentramos no mercado dominicano de refrigerantes carbonatados em fevereiro de 2004 através da aquisição de uma participação controladora na Embodom, engarrafadora da PepsiCo na República Dominicana. Nossas marcas principais naquele país são: Red Rock, Pepsi Cola e Seven UP (as duas últimas, sob licença da PepsiCo).

Nosso sistema de distribuição na República Dominicana abrange operações de distribuição direta e distribuidoras terceirizadas. Atualmente, a distribuição direta representa 79% do volume de refrigerantes.

O mercado dominicano de cervejas

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado dominicano de cervejas foi estimado em 3,1 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 650 ml, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. A principal cervejaria que atua no mercado dominicano é Cerveceria Presidente, uma joint venture entre investidores locais e uma subsidiária da Altria Group, Inc.

Com relação à nossa expansão no mercado dominicano, construímos uma cervejaria e uma engarrafadora de refrigerantes na região de Santo Domingo, o que nos permitiu começar a vender cerveja neste país em agosto de 2005. A cerveja é vendida na República Dominicana através do mesmo sistema de distribuição utilizado no segmento de refrigerantes carbonatados.

Equador

De acordo com o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado equatoriano de cervejas foi estimado em 4,1 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a




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garrafa de vidro retornável de 578 ml, predominantemente vendida nas pequenas lojas varejistas. O principal player daquele mercado é a cervejaria colombiana, Grupo Empresarial Bavaria.

Entramos no mercado equatoriano de cervejas através da aquisição da Cerveceria Suramericana em dezembro de 2003, que detinha naquela época, menos de 5% de participação no mercado através de sua marca própria, Biela. Em outubro de 2004, descontinuamos a Biela e lançamos a marca Brahma no Equador.

Nosso sistema de distribuição no Equador abrange operações de distribuição direta e distribuidoras terceirizadas.

Em 2004, iniciamos um litígio contra o Grupo Empresarial Bavaria, reclamando o direito de utilizar garrafas de cerveja retornáveis de formato comum (578 ml) , amplamente disponíveis no mercado local. O objetivo do litígio é permitir a total intercambiabilidade entre nossas garrafas e aquelas de outros players do mercado. Os tribunais equatorianos ainda não chegaram a uma decisão final sobre a questão. Não é possível anteciparmos se o litígio será solucionado. Atualmente, utilizamos garrafa própria de cerveja retornável (578 ml) no Equador.

Peru

O mercado peruano de refrigerantes carbonatados

Segundo nossas estimativas, o volume de vendas anuais do mercado peruano de refrigerantes carbonatados foi de 7,5 milhões de hectolitros em 2005. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa PET não retornável de 3 litros, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. O principal player desse mercado é a The Coca Cola Company, representado pela sua rede local de engarrafadoras. Além disso, enfrentamos concorrência a partir de pequenos produtores regionais, que fabricam o que geralmente denominamos de “Marcas B”. As Marcas B concorrem principalmente no preço, geralmente sendo vendidas a um preço significativamente inferior ao nossos produtos.

Entramos no mercado peruano de refrigerantes carbonatados em novembro de 2003 através da aquisição de certos ativos de produção e distribuição da Embotelladora Rivera, inclusive a franquia PepsiCo na região de Lima e norte do Peru. As marcas principais que vendemos nos Peru são: Concordia, Pepsi Cola e Triple Kola, todas vendidas sob a licença da PepsiCo.

Nosso sistema de distribuição no Peru abrange operações de distribuição direta e distribuidoras terceirizadas.

O mercado peruano de cervejas

Segundo o Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado peruano de cervejas está estimado em 4,1 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 620 ml, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. O líder de mercado é a cervejaria colombiana, Grupo Empresarial Bavaria.

Com relação à nossa expansão no mercado peruano, concluímos em maio de 2005 uma cervejaria e uma engarrafadora de refrigerantes na região de Lima, o que nos permitiu começar a vender a marca Brahma neste país.

O mesmo sistema de distribuição utilizado no Peru no segmento CSD é também utilizado nas vendas de cervejas.




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Em 2004, iniciamos um litígio contra o Grupo Empresarial Bavaria, reclamando o direito de utilizar garrafas de cerveja retornáveis de formato comum (620 ml), amplamente disponíveis no mercado local. O objetivo do litígio é permitir a total intercambiabilidade entre nossas garrafas e aquelas de outros players do mercado. Os tribunais peruanos ainda não chegaram a uma decisão final sobre a questão. Não é possível antecipar se o litígio será solucionado.

A principal embalagem de cerveja no Peru é a garrafa retornável de 630ml, que corresponde a 83% das vendas. Além desta, utilizamos também garrafas de cerveja retornáveis de 1,1 litro, além de latas e Long Neck, essas duas últimas importadas do Brasil.

Venezuela

Segundo as pesquisas do Euromonitor, o volume de vendas anuais do mercado venezuelano de cervejas está estimado em 23,9 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 222 ml, predominantemente vendida em pequenas lojas varejistas. Concorremos na Venezuela com a Cerveceria Polar, líder de mercado e a Cerveceria Regional, a segunda maior player.

Nossas marcas principais na Venezuela são a Brahma e Brahma Light, e nosso sistema de distribuição abrange operações de distribuição direta e distribuidoras terceirizadas.




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América do Norte

Nossa unidade de negócios na América do Norte está representada pelas operações Labatt, que incluem as vendas domésticas de cerveja no Canadá e exportações de marcas canadenses para os Estados Unidos.

Segundo a Euromonitor, o volume de vendas anuais no mercado de cervejas do Canadá foi estimado em 22,5 milhões de hectolitros em 2006. A principal apresentação em embalagem naquele país é a garrafa de vidro retornável de 341 ml, predominantemente vendida em lojas de varejo privadas e públicas. Nosso principal concorrente no Canadá é a Molson, que detém uma participação de mercado semelhante à nossa (aproximadamente 40%). Além disso, concorremos com pequenas cervejarias locais, tais como Sleeman Breweries Ltd. (“Sleeman”), Moosehead Breweries Ltd. e Lakeport Brewing Corporation.

Nossas marcas principais no Canadá são: Budweiser (produzida e vendida sob licença da Anheuser-Busch, Inc.) (“Anheuser-Busch”), Labatt Blue, Alexander Keith’s e Kokanee. Nosso sistema de distribuição está estruturado de diferentes formas em todo o país:

Distribuição em Ontário

Em Ontário, a província com o maior consumo de cerveja no Canadá, temos em parceria com a Molson e Sleeman uma empresa varejista e de distribuição denominada Brewers Retail Inc., cuja rede de varejo leva o nome comercial The Beer Store (“TBS”). A TBS, juntamente com a Liquor Control Board of Ontario, uma cadeia de lojas de bebidas alcoólicas pertencente ao governo da Província de Ontário (“LCBO”), detém direitos exclusivos para a venda de cerveja nessa região. Além disso, a TBS detém direitos exclusivos de fornecimento de cervejas nacionais para a LCBO.

As cervejarias locais têm o direito de listarem seus produtos na TBS, que cobra uma taxa única para o registro de cada SKU (do inglês stock keeping unit) em seu portfolio, além de uma taxa de serviço para cada caixa de produto entregue à LCBO ou vendido em suas lojas.

Além disso, a TBS atende pontos de venda on premise em Ontário, como bares e restaurantes; no canal on premise, entretanto, não existem direitos exclusivos de distribuição. Qualquer cervejaria está habilitada a atender diretamente tais estabelecimentos.

A AmBev, Molson e Sleeman dividem as posições ocupadas no conselho da TBS, com a AmBev e Molson controlando conjuntamente suas operações.

Distribuição em Quebec

Quebec é a província do Canadá, com o segundo maior consumo de cerveja. Nessa província, não há direitos exclusivos para as vendas de cerveja. Ambos canais de venda (on e off premise) são na maior parte compostos por estabelecimentos comercias privados.

Vendemos nossos produtos em Quebec através de um sistema de vendas diretas.

Distribuição nas Províncias da Região Oeste

Nas Províncias da Região Oeste (incluindo Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, o território de Yukon e os territórios do Noroeste), a AmBev e a Molson detêm uma empresa joint venture que é responsável pela distribuição de nossos produtos aos pontos de venda.




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Distribuição nas Províncias do Atlântico

Vendemos nossos produtos nas Províncias do Atlântico (incluindo New Brunswick, Newfoundland, Nova Scotia e Prince Edward Island) por meio de redes de varejo controladas pelo governo.

Exportações para os Estados Unidos

Vendemos algumas de nossas marcas nos Estados Unidos, inclusive Labatt Blue e Kokanee, através da InBev USA (anteriormente Labatt USA, L.L.C.), subsidiária da InBev.



12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS

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As marcas comercializadas pela AmBev, com exceção daquelas sob licença, estão registradas em

nome da AmBev ou em nome de suas subsidiárias. Dentre as principais, estão:

CERVEJAS

Skol (Pielsen e Beats)

Brahma (Chopp, Malzbier, Extra e Light)

Antarctica (Chopp, Pilsen, Malzbier, Pilsen e Pilsen Extra Cristal)

Bohemia (Pielsen, Escura e Weiss)

Original

Malzbier

Caracu

Serramalte

Kronenbier (sem álcool)

Liber (sem álcool)

Polar Pilsen

Brahva

Labatt Blue

Blue Light

Alexander Keith’s

Kokanee

Stella Artois

Quilmes

Norte

Andes

Patrícia

Norteña

Pilsener

Paceña

Becker

Pilsen



12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS

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REFRIGERANTES E NANC

Guaraná Antarctica (normal e diet)

Guaraná Antarctica Zon

Guaraná Zero

Pepsi (normal e diet)

Pepsi Twist (normal e diet)

Pepsi X

Pepsi Max

Gatorade

Soda Limonada Antarctica (normal e diet)

Sukita (normal e diet)

Sukita Zero

Água Tônica (normal e diet)

Lipton Iced Tea (pêssego e limão, normal e diet)

H2OH!




1 - CÓDIGO CVM

01811-2

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE



02.808.708/0001-07

3 - CNPJ



6 - ÁREA TOTAL 5 - UF

3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO8 - IDADE(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

Data-Base - 31/12/2006

14 - OBSERVAÇÃO

01 Cervejaria - Filial Rio de Janeiro866,870RJ

Antiga Estrada Rio-São Paulo, Km 31- No.Rio de Janeiro 237,390 SIM NÃO NÃO0

02 Cervejaria - Filial Jacareí1,000SP

Estrada do Jaguari, S/ No. - Km 12Jacareí 0,000 SIM NÃO NÃO0

03 Cervejaria - Filial Jaguariuna968,000SP

Av. Antarctica, 1891-Faz. Sta. UrsulaJaguariuna 117,500 SIM NÃO NÃO0

04 Cervejaria - Filial Paraíba423,840PB

Av. Dr. Walter Belian, 2230João Pessoa 73,150 SIM NÃO NÃO0

05 Fábrica Refrigerantes - Filial Jundiaí50,120SP

Rod. Don Gabriel Paulino Bueno Couto - KJundiaí 50,120 SIM NÃO NÃO0

06 Cervejaria - Filial Minas1,000MG

Rod. MG 050 - Km 46/47Juatuba 0,000 SIM NÃO NÃO0

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1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ




3 - ENDEREÇO


Data-Base - 31/12/2006

14 - OBSERVAÇÃO

07 Cervejaria - Filial Agudos422,150SP

Rod. Marechal Rondon Km 317Agudos 77,050 SIM NÃO NÃO0

08 Cervejaria - Filial Camaçari62,500BA

R. João Ursulo, 1620Camaçari 62,500 SIM NÃO NÃO0

09 Cervejaria - Filial Guarulhos8.439,750SP

Estrada Ary Jorge Zeitume, 3100Guarulhos 54,370 SIM NÃO NÃO0

10 Cervejaria - Filial Águas Claras2.857,630SE

Rod. BR-101 - Km 133Estância 98,390 SIM NÃO NÃO0

11 Cervejaria - Águas Claras do Sul325,489RS

Estr. Geral Itapuã, S/ No.Viamão 58,390 SIM NÃO NÃO0

12 Cervejaria - Filial Santa Catarina51,370SC

Av. Vitor Alves de Brito, 2940Lages 51,370 SIM NÃO NÃO0

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1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ




3 - ENDEREÇO


Data-Base - 31/12/2006

14 - OBSERVAÇÃO

13 Cervejaria - Filial Nordeste286,610PE

Rod. BR-101 - Km 30Cabo 50,760 SIM NÃO NÃO0

14 Cervejaria - Filial Teresina277,950PI

Av. Henry Wall de Carvalho, 7220Teresina 56,040 SIM NÃO NÃO0

16 Cervejaria - Filial Cuiabá600,000MT

Av. Antarctica, 2999Cuiabá 79,200 SIM NÃO NÃO0

17 Cervejaria - Filial Natal405,230RN

Estr. RN-160, km. 06S. Gonçalo Amarante 43,720 SIM NÃO NÃO0

18 Cervejaria - Filial Manaus31,490AM

Av. Constantino Nery, 2575Manaus 31,490 SIM NÃO NÃO0

19 Cervejaria - Filial Cebrasa968,000GO

Rod. BR 060 - Km 110/114Anápolis 117,300 SIM NÃO NÃO0

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1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ




3 - ENDEREÇO


Data-Base - 31/12/2006

14 - OBSERVAÇÃO

20 Maltaria - Navegantes26,910RS

R. Voluntários da Pátria, 2619Porto Alegre 33,740 SIM NÃO NÃO0

21 Cervejaria Astra1,000MA

Rod. BR-135 - Km 015/017São Luiz 0,000 SIM NÃO NÃO0

22 Cervejaria - Filial Curitiba21,140PR

Av. Pres. Getúlio Vargas, 262Curitiba 21,140 SIM NÃO NÃO0

23 Cervejaria - Filial Brasília107,210DF

Av.Itamaracá, S/NoBrasília 23,220 SIM NÃO NÃO0

24 Cervejaria - Filial Aquiraz1.021,870CE

Rod. BR. 116, km 32 - Sítio FlorestaAquiraz 27,170 SIM NÃO NÃO0

25 Cervejaria - Filial Goiânia773,340GO

Av. Dario V. Machado, 2000Goiânia 27,340 SIM NÃO NÃO0

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1 - CÓDIGO CVM

01811-2





02.808.708/0001-07

3 - CNPJ




3 - ENDEREÇO


Data-Base - 31/12/2006

14 - OBSERVAÇÃO

26 Fábrica Refrigerantes - Filial Contagem61,770MG

Av. Helena de Vasconcelos Costa, 750Contagem 18,320 SIM NÃO NÃO0

27 Fábrica Refrigerantes - Filial Sapucaia191,600RS

Av.Borges de Medeiros, 151Porto Alegre 39,990 SIM NÃO NÃO0

29 Fábrica Rolhas Metálicas - Arosuco1,000AM

Av. Constantino Nery nº 2575Manaus 0,000 SIM NÃO NÃO0

31 Fábrica Refrigerantes - F. Curitibana1,000PR

Rod. dos Minérios - Km 9,5Almte. Tamandaré 0,000 SIM NÃO NÃO0

32 Fábrica Concentrados - Arosuco12,080AM

Av. Buriti, 5385Manaus 4,580 SIM NÃO NÃO0

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14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

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A AmBev não apresentou estimativas para o ano de 2007.



14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIASS

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Nota complementar ao Quadro 16.01 – Ações Judiciais com valor superior a 5% do Patrimônio Líquido ou do Lucro Líquido

Nota: os valores citados aqui estão em milhões de reais.

Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia e suas controladas mantinham ainda em andamento outros processos, cuja materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, no valor aproximado de R$ 5.877,0 (R$ 4.557,0 em 31 de dezembro de 2005), para as quais a administração da Companhia, suportada pela opinião de seus consultores jurídicos, entende não ser necessária a constituição de provisão para eventual perda.

Durante 2004 e 2005, a Companhia e suas controladas receberam autuações, relacionadas com o entendimento das autoridades fiscais acerca da legislação brasileira que trata da tributação no Brasil de lucros obtidos por controladas ou coligadas estabelecidas fora do país.

Baseada na opinião de seus consultores externos, a Administração da Companhia entende que tais autuações foram efetuadas com base em uma análise equivocada da legislação acima referida porque, dentre outros pontos: (i) considera hipótese de disponibilização que não existia na legislação vigente no período referente à autuação; (ii) desconsidera a existência de tratado para evitar dupla tributação, firmado entre Brasil e Espanha; e (iii) por equívoco na apuração dos valores supostamente devidos.

A Companhia baseada na opinião de seus consultores externos não efetuou provisionamento em relação a essas autuações fiscais, as quais totalizam R$ 4.131,6. Considerando esses fatores, bem como o fato do assunto em questão ainda não ter sido objeto de apreciação em última instância por parte do Poder Judiciário, a Companhia, baseada na opinião de seus consultores legais, considerou que o montante de R$ 2.804,4, envolve uma probabilidade de perda como possível, enquanto que o montante de R$ 1.327,2 representa probabilidade remota de perda.

Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia e suas controladas não possuem contingências de natureza ativa cuja probabilidade de ganho seja provável para serem divulgadas.



14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

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Relatório da Administração Mensagem aos Acionistas Crescimento Contínuo e Sustentável 2006 foi mais um excelente ano para a AmBev. Marcas expressivas como o EBITDA de R$7.444,6 milhões, 18,1% maior que 2005, e a margem EBITDA de 42,3% vêm acrescentar mais um capítulo à história de crescimento contínuo de nossa Companhia. Fizemos muito no último ano: melhoramos nossa execução, crescemos volume, lançamos novas marcas e conquistamos novos mercados. Aprendemos muito também. Aprendemos que a melhor forma de garantir nossa liderança é buscar incansavelmente oportunidades de sermos ainda melhores. Esse pensamento é parte da cultura AmBev, disseminada e incorporada pelos nossos 35 mil funcionários, espalhados por todas as Américas, que agem como donos do próprio negócio e fazem com que a nossa Gente seja o ativo mais importante da Companhia. Alguns eventos tiveram especial importância em 2006: Aquisição do controle da Quinsa: Em agosto de 2006, completamos a operação iniciada em 2002 e adquirimos o controle da Quinsa. O bom momento econômico dos países da região impulsionou o consumo e soubemos aproveitar essa oportunidade com ganhos de eficiência em 2006. Estamos satisfeitos com o desempenho da Quinsa. Novos produtos, novos segmentos: Seguindo seu perfil pioneiro e inovador, a AmBev está constantemente estudando o mercado e pesquisando novas formas de trazer melhores produtos, que agradem um número cada vez maior de pessoas. Em 2006, no Brasil, trouxemos novas embalagens e produtos especialmente para a Copa do Mundo como Brahma Bier e Guaraná Seleção. Lançamos também Skol Lemon, Brahma Black, Brahva Beats e H2OH!. Contribuindo para fortalecer o equity das nossas marcas, desenvolver o segmento premium e nichos de mercados, essas iniciativas já são um grande sucesso de vendas. Brahma no Canadá: A marca Brahma, que chegou à província de Alberta em 2005, foi lançada nacionalmente no ano de 2006. O lançamento reforça o otimismo com o Canadá, aonde o rígido controle de custos e a aplicação das melhores práticas de produção fabril em 2006 permitiram um expressivo crescimento de geração de caixa e rentabilidade.




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Copa do Mundo: Apesar da desclassificação precoce da seleção brasileira, a Copa do Mundo foi uma excelente oportunidade para a AmBev. Por meio de um cuidadoso e abrangente planejamento, aliados à excelente performance de nossas marcas, obtivemos importantes conquistas: Guaraná Antarctica, Brahma e Skol ficaram entre as 4 marcas mais lembradas em junho, ocupando também os 3 primeiros lugares das campanhas favoritas da Copa. Diversas ações foram desenvolvidas em todo o país para fortalecer nossas marcas e o relacionamento com os consumidores e alavancar o consumo durante os jogos. Promoções especiais, novas embalagens e até novos produtos foram criados para garantir o melhor aproveitamento desse momento que foi para a AmBev como um segundo verão, em pleno mês de junho. Em 2006, mantivemos firme a nossa conscientização de custos. Através de ferramentas de gestão, como o Orçamento Base Zero, asseguramos o uso de nossos recursos de forma eficiente, maximizando o retorno ao acionista. Como sempre, todas essas conquistas são fruto da dedicação da nossa Gente, que faz a diferença, porque na AmBev as pessoas trabalham e defendem o trabalho que realizaram, são proativas, empreendedoras, tomam decisões e assumem responsabilidades. Com a nossa cultura de dono estimulamos os profissionais a darem o melhor de si e trabalhamos para formar as melhores pessoas, que crescem na velocidade do seu talento e são remuneradas na mesma proporção. Por isso, consideramos que a nossa maior competência é recrutar, formar, motivar e manter os melhores profissionais do mercado. Mas a sustentabilidade do nosso negócio vai além da alta performance econômica. Somos uma empresa que cresce com base na ética e na transparência, buscando desenvolvimento econômico, social e ambiental. Apostamos na nossa capacidade de criação de valor tanto para acionistas quanto para a sociedade. Essa preocupação fez da AmBev referência, tendo sido escolhida como empresa-modelo pelo Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa por promover o consumo responsável de bebida e atuar com indicadores positivos de ecoeficiência. Mas não estamos satisfeitos, nunca estaremos. Temos um caminho longo pela frente e diversas iniciativas para que esse caminho nos leve ainda mais longe. Estamos prontos para crescer com nosso jeito AmBev de ser: determinados a atingir metas desafiadoras e resultados cada vez melhores. Continuaremos trabalhando duro e sustentando este forte crescimento, ano após ano, ainda por muitas gerações.




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Visão Geral da Companhia de Bebidas das Américas – AmBev Com operações em 14 países pelas três Américas, a AmBev é a quinta maior cervejaria do mundo e a líder do mercado latino americano. As operações da Companhia consistem na produção e comercialização de cervejas, refrigerantes, outras bebidas não alcoólicas e malte, dividindo-se em três unidades de negócio:

• Operações Brasil, representada pelas vendas de (i) cerveja (“Cerveja Brasil”); (ii) refrigerantes e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas (“RefrigeNanc”); e (iii) malte e sub-produtos;

• América Latina Hispânica (HILA), representada pela participação da AmBev em Quinsa (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai), bem como pelas operações da Companhia no norte da América Latina (El Salvador, Equador, Guatemala, Nicarágua, Peru, República Dominicana e Venezuela); essas últimas operações, agrupadas, são designadas por HILA-ex (HILA excluindo Quinsa); e

• América do Norte, representada pela operações da Labatt Brewing Company Limited (“Labatt”), incluindo vendas domésticas de cerveja no Canadá e exportações para os Estados Unidos (“EUA”).

As principais marcas da AmBev incluem Skol (a terceira cerveja mais consumida no mundo), Brahma, Antarctica, Bohemia, Original, Quilmes, Labatt Blue, Brahva e Guaraná Antarctica. Além disso, a AmBev é a maior engarrafadora da PepsiCo fora dos EUA. Através de um acordo de "franchising", a Companhia vende e distribui os produtos Pepsi no Brasil e em outros países da América Latina, incluindo Pepsi, Lipton Ice Tea e o isotônico Gatorade.

O risco de crédito da AmBev como emissor de dívida em moeda nacional e estrangeira detém a classificação de grau de investimento segundo a Standard and Poor’s e a Fitch Ratings. Conjuntura Econômica A renda disponível dos consumidores vem crescendo nos últimos anos no Brasil, principal mercado consumidor da AmBev. Este crescimento é um dos fatores que contribuiu para o crescimento de volumes em Cerveja Brasil (+5,1%) e RefrigeNanc (+9,0%).

No Canadá, o segundo maior mercado da AmBev, a economia também vem apresentando bom desempenho, especialmente no Oeste, aonde os altos preços do petróleo vêm sustentando um ritmo de crescimento forte ao mercado local.

Na Argentina, terceiro maior mercado da AmBev, mais uma vez o crescimento verificado foi forte. O volume da Quinsa, cuja principal operação é na Argentina, cresceu 15,1% em 2006.

Investimentos




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No ano de 2006 a AmBev investiu R$ 1.425,7 milhões em ampliação das linhas de produção, compra de ativos de giro e em uma fábrica de garrafas, a qual estimamos iniciar produção no segundo semestre de 2007. Investimentos em Controladas Em 2006 a AmBev aumentou sua participação na Quinsa, de 56,72% para 91,18%. O montante desembolsado nessa operação foi R$ 2.738,8 milhões (equivalente a US$1,25 bilhão). A operação reforça o compromisso da AmBev com o crescimento dos mercados Argentino, Uruguaio, Paraguaio, Boliviano e Chileno. Diretoria Financeira e De Relações com Investidores Em 2007 Graham Staley assumiu a diretoria financeira e de relações com investidores da AmBev em substituição a João Castro Neves, que foi nomeado diretor geral da Quinsa. Graham Staley foi Diretor Financeiro da Labatt USA entre 2000 e 2004 e entre 2005 e 2006 diretor financeiro da Labatt Brewing Company Limited.

Meio Ambiente A AmBev desenvolve suas atividades econômicas de maneira ecoeficiente, reciclando os resíduos da produção e minimizando o impacto sobre a natureza de modo a preservar nossos recursos naturais. Ao mesmo tempo em que busca uma maior competitividade na produção de bebidas, utiliza tecnologias, matérias-primas e processos para minimizar o impacto ambiental. Para tanto, estabelece indicadores de ecoeficiência que são sistematicamente monitorados. Somos referência no uso racional de água, com unidades que superaram em 2006 o benchmark mundial de 3,75 litros de água por cada litro de cerveja produzido, que já era nosso. Destacaram-se as unidades de Curitiba (PR), Brasília (DF), Camaçari (BA) e Agudos (SP), que utilizaram, para a produção de um litro de cerveja, 3,49, 3,63, 3,69 e 3,70 litros de água, respectivamente. Patrocinamos o maior centro de Reciclagem da América Latina e reaproveitamos mais de 98% dos resíduos industriais na forma de subprodutos, o que gerou, em 2006, uma receita de R$ 59,3 milhões*. Essas métricas demonstram o compromisso da AmBev com a gestão dos recursos ambientais. Como resultado deste trabalho, recebemos o título de Empresa-modelo pelo Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa por promover o consumo responsável de bebida e atuar com indicadores de ecoeficiência. Ainda, o Governo do Peru, com apoio do Banco Mundial, concedeu à unidade local da AmBev o prêmio “A la Producción más Limpia y a la Ecoeficiencia 2006”. * Este número é referente somente às operações no Brasil e Hila-ex.




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Recursos Humanos A AmBev chegou ao final de 2006 com aproximadamente 35,0 mil funcionários: 19,8 mil no Brasil; 3,3 mil no Canadá; 7,3 mil nas unidades da Quinsa e 4,6 mil na Hila-ex (que inclui Equador, Peru, Guatemala, Venezuela e República Dominicana).

A AmBev investe permanentemente no desenvolvimento de seus recursos humanos. Em 2006, a Universidade AmBev (UA) realizou treinamentos específicos (técnicos, comportamentais, idiomas, etc) para mais de 5.700 funcionários e distribuidores, totalizando mais de 35.000 horas de treinamento. Os funcionários ainda contam com os investimentos da Fundação Antonio e Helena Zerrener (FAHZ) em bolsas de estudo de graduação e pós-graduação. A FAHZ também oferece o programa Vida Legal, que estimula hábitos saudáveis, ações preventivas de saúde e tratamento de doenças crônicas. Em 2006, obtivemos também um grande avanço no índices de acidentes com afastamento, que ficaram 30% abaixo dos registrados em 2005, o que representa uma evolução de 78% desde 2000.

Dividendos e Ações O estatuto social da AmBev prevê dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 35% do lucro líquido anual da companhia, conforme estabelecido nos princípios contábeis da legislação societária brasileira, incluindo as quantias pagas a título de juros sobre o capital próprio. No ano calendário de 2006 foram distribuídos R$1.790,8 bilhões em dividendos, incluindo Juros sobre Capital Próprio.

Em 2006, foram negociados aproximadamente R$ 7,1 bilhões de ações PN, R$1,3 bilhões de ações ON. As ações fecharam o ano de 2006 cotadas a R$943,00 (AMBV3) e R$ 1.053,99 (AMBV4).

Destaques Financeiros 2006

As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada e em milhares de Reais, de acordo com a Legislação Societária; as comparações referem-se ao ano de 2005.

O EBITDA consolidado da AmBev atingiu R$7.444,6 milhões no ano, crescendo 18,1%.




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A participação da AmBev no mercado de cervejas brasileiro em 2006, segundo a ACNielsen, foi de 68,8% (2005: 68,3%). O volume do segmento Cerveja Brasil cresceu 5,1% e a receita por hectolitro atingiu R$137,8.

A margem de EBITDA do segmento RefrigeNanc alcançou 33,6%, crescendo 230 pontos base e mantendo a AmBev como um benchmark para a indústria. O EBITDA registrado para o segmento foi de R$607,7 milhões, 17,4% acima de 2005.

A divisão HILA registrou EBITDA de R$791,2 milhões, refletindo o forte crescimento de Quinsa.

A Labatt contribuiu com um EBITDA de R$1.499,6 milhões

Destaques Financeiros – AmBev Consolidado %R$ milhões 2006 2005 VariaçãoVolume de Vendas (000 hl) 134.366 125.313 7,2%Receita Líquida por Hectolitro (R$/hl) 137,4 139,4 -1,4%

Receita líquida 17.613,7 15.958,6 10,4%Lucro bruto 11.665,0 10.216,2 14,2%Margem lucro Bruto 66,2% 64,0% 220 bps

EBIT 6.256,3 5.042,6 24,1%Margem EBIT 35,5% 31,6% 390 bps

EBITDA 7.444,6 6.305,1 18,1%Margem EBITDA 42,3% 39,5% 280 bps

Lucro líquido 2.806,3 1.545,7 81,5%Margem lucro líquido 15,9% 9,7% 620 bps

Número de ações em circulação (milhões) 63.719,4 65.346,2 -2,5%LPA (R$/000 ações) 44,04 23,65 86,2%LPA excl. amortização de ágio (R$/000 ações) 64,18 44,21 45,2% Notas: (1) O cálculo por ação é baseado nas ações em circulação (total de ações existentes, menos ações em tesouraria). (2) Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.




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Destaques Financeiros por Segmento de Negócios A tabela abaixo apresenta os destaques financeiros consolidados por segmento de negócios. Os resultados apresentados referem-se aos períodos de doze meses findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005.

Destaques Financeiros Brasil HILA América do NorteR$ milhões 2006 2005 % Var. 2006 2005 % Var. 2006 2005 % Var. 2

Volume ('000 hl) 87.727 82.743 6,0% 35.676 31.679 12,6% 10.963 10.891,6 0,7% 134.3Receita Líquida 10.963,1 9.902,8 10,7% 2.762,4 2.080,3 32,8% 3.888,2 3.975,5 -2,2% 17.61CPV (3.492,2) (3.488,9) 0,1% (1.266,2) (953,1) 32,9% (1.190,2) (1.300,3) -8,5% (5.9Lucro Bruto 7.470,9 6.413,9 16,5% 1.496,2 1.127,1 32,7% 2.697,9 2.675,2 0,9% 11.66Margem Bruta 68,1% 64,8% 340 bps 54,2% 54,2% bps 69,4% 67,3% 210 bps

SG&A Total (3.038,3) (2.942,2) 3,3% (955,6) (764,7) 25,0% (1.414,8) (1.466,7) -3,5% (5.4% da Receita Líq. -27,7% -29,7% 200 bps -34,6% -36,8% 220 bps -36,4% -36,9% 50 bps -EBIT 4.432,5 3.471,7 27,7% 540,6 362,4 49,2% 1.283,1 1.208,5 6,2% 6.25Margem de EBIT 40,4% 35,1% 540 bps 19,6% 17,4% 210 bps 33,0% 30,4% 260 bps

EBITDA 5.153,7 4.319,0 19,3% 791,2 553,0 43,1% 1.499,6 1.433,1 4,6% 7.44Margem de EBITDA 47,0% 43,6% 340 bps 28,6% 26,6% 210 bps 38,6% 36,0% 250 bps 4

Operações Brasil Resultado Brasil Cerveja RefrigeNanc Malte e SuprodutosR$ milhões 2006 2005 % Var. 2006 2005 % Var. 2006 2005 % Var.

Volume ('000 hl) 65.655 62.486 5,1% 22.072 20.257 9,0% n.a n.a n.a 87.Receita Líquida 9.045,0 8.119,1 11,4% 1.806,4 1.648,7 9,6% 111,6 135,0 -17,3% 10.96

Receita Líquida/hl 137,8 129,9 6,0% 81,8 81,4 0,6% n.a n.a n.a

CPV (2.573,6) (2.575,3) -0,1% (877,8) (851,7) 3,1% (40,8) (61,9) -34,1% (3.4CPV/hl (39,2) (41,2) -4,9% (39,8) (42,0) -5,4% n.a n.a n.a

Lucro Bruto 6.471,5 5.543,8 16,7% 928,5 797,0 16,5% 70,9 73,1 -3,1% 7.47Margem Bruta 71,5% 68,3% 330 bps 51,4% 48,3% 310 bps 63,5% 54,2% 930 bps

SG&A excl. deprec. e amort. (2.126,9) (1.961,3) 8,4% (343,2) (306,3) 12,0% (3,4) (3,1) 10,1% (2

Deprec. E amort. SG&A (422,8) (507,7) -16,7% (142,1) (163,8) -13,3% 0,0 0,0 n.a.

SG&A Total (2.549,7) (2.469,0) 3,3% (485,2) (470,1) 3,2% (3,4) (3,1) 10,1% (3.0% da Receita Líq. 28,2% 30,4% -220 bps 26,9% 28,5% -170 bps 3,1% 2,3% 80 bps

EBIT 3.921,8 3.074,8 27,5% 443,3 326,8 35,6% 67,4 70,0 -3,7% 4.43Margem de EBIT 43,4% 37,9% 550 bps 24,5% 19,8% 470 bps 60,4% 51,9% 850 bps

EBITDA 4.478,6 3.731,4 20,0% 607,7 517,6 17,4% 67,4 70,0 -3,7% 5.15Margem de EBITDA 49,5% 46,0% 360 bps 33,6% 31,4% 230 bps 60,4% 51,9% 850 bps




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Análise do Desempenho Financeiro em 2006

Receita Líquida

A receita líquida aumentou 10,4% em 2006, atingindo R$17.613,7 milhões. O quadro a seguir ilustra a contribuição de cada unidade de negócios para a receita líquida consolidada da AmBev.

Receita Líquida 2006 2005 % VariaçãoR$ milhões % Total R$ milhões % Total

Brasil 10.963,1 62,2% 9.902,8 62,1% 10,7%Cerveja Brasil 9.045,0 51,4% 8.119,1 50,9% 11,4%RefrigeNanc Brasil 1.806,4 10,3% 1.648,7 10,3% 9,6%Malte e Subprodutos 111,6 0,6% 135,0 0,8% -17,3%

HILA 2.762,4 15,7% 2.080,3 13,0% 32,8%Quinsa 2.004,3 11,4% 1.299,9 8,1% 54,2%

Cerveja 1.471,1 8,4% 971,8 6,1% 51,4%Refrigerantes 533,2 3,0% 328,0 2,1% 62,5%

HILA-ex 758,1 4,3% 780,4 4,9% -2,9%Cerveja 458,6 2,6% 469,2 2,9% -2,3%Refrigerantes 299,5 1,7% 311,2 2,0% -3,7%

América do Norte 3.888,2 22,1% 3.975,5 24,9% -2,2%Consolidado 17.613,7 100,0% 15.958,6 100,0% 10,4%

Operações Brasil

A receita líquida gerada pela principal unidade de negócios da AmBev, representada por nossas operações de cerveja, refrigerantes e bebidas não carbonatadas no Brasil, cresceu 10,7%, chegando a R$10.963,1 milhões. O desempenho de cada operação é apresentado a seguir.

Cerveja

A receita líquida proveniente das vendas de cerveja no Brasil em 2006 subiu 11,4%, acumulando R$9.045,0 milhões. Os principais elementos que contribuíram para esse crescimento foram:

- Crescimento de 5,1% no volume venda, refletindo (i) a maior participação de mercado da AmBev (2006: 68,8%; 2005: 68,3%); e (ii) o crescimento do mercado.

- Crescimento de 6,0% da receita por hectolitro, a qual chegou a R$137,8. Esse aumento foi conseqüência (i) do reposicionamento geral de preços realizado no mês de dezembro de 2005; (ii) crescimento do segmento premium, com destaque para as marcas Bohemia




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(+19,7%) e Original (+38,3%) ; e (iii) da expansão das vendas feitas pela estrutura de distribuição direta da AmBev.

RefrigeNanc

A receita líquida gerada pela operação de RefrigeNanc em 2006 cresceu 9,6%, atingindo R$1.806,4 milhões. Os principais elementos que contribuíram para esse crescimento foram:

- Crescimento de 9.0% no volume de venda, refletindo (i) a manutenção da participação da AmBev no mercado de refrigerantes (2006: 17,0%; 2005: 17.0%); e (ii) o crescimento desse mercado.

- Aumento de 0,6% da receita por hectolitro, a qual chegou a R$81,8. Esse aumento foi impactado (i) positivamente pelo reposicionamento de preços implementados ao longo de 2006; e (ii) negativamente pela maior participação de embalagens de maior volume.

Malte e Sub-produtos

A venda de malte e sub-produtos no Brasil apresentou uma redução de receita de 17,3%, acumulando R$111,6 milhões.


As operações da AmBev na América Latina registraram em 2006 um aumento de receita de 32,8%, atingindo R$2.762,4 milhões. A análise mais detalhada desse desempenho é apresentada a seguir.

Quinsa

A participação da AmBev na Quinsa, cervejaria líder nos países do Cone Sul, contribuiu R$2.004,3 milhões para a receita consolidada da companhia, representando um crescimento de 54,2%. Os principais elementos que contribuíram para o aumento da receita foram:

- Crescimento de volume de cerveja e de refrigerantes de 9,8% e 25,5% respectivamente; o volume consolidado cresceu 15,1%.

- Crescimento em dólares americanos de 6,2% na receita por hectolitro, atingindo US$40,5.

- Aumento do porcentual de consolidação do resultado da Quinsa (dez/06: 100,0%; dez/05:59,2%), em virtude da maior participação da AmBev em Quinsa (dez/06: 91,8%; dez/05: 59,2%)




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HILA-ex

As operações da AmBev no norte da América Latina apresentaram uma redução da receita em 2006 de 2,9%, acumulando R$758,1 milhões. Os principais elementos que contribuíram para a redução da receita foram (i) crescimento de volume de 3,2% (ii) queda de 5,9% da receita por hectolitro, resultante do acirramento do mercado competitivo e apreciação do Real frente as demais moedas das operações da HILA-ex.

América do Norte

As operações Labatt na América do Norte contribuíram com R$3.888,2 milhões para a receita consolidada da AmBev, uma redução de 2,2%. Esse resultado é explicado por:

- Aumento do volume de vendas da Labatt no mercado canadense de 0,6%.

- Aumento na exportação da Labatt para os EUA de 0,8%.

- Crescimento de 0,6% na receita por hectolitro das vendas domésticas, em dólares canadenses

- Queda de 4,6% na receita por hectolitro nas vendas para exportação, em dólares canadenses

- Apreciação do Real frente ao dólar canadense. Em dólares canadenses, a receita líquida cresceu 0,9% para CAD$2.020,1 milhões.

Custo dos Produtos Vendidos

O custo dos produtos vendidos da AmBev em 2006 cresceu 3,6%, acumulando R$5.948,7 milhões. O quadro a seguir ilustra a contribuição de cada unidade de negócios para o custo dos produtos vendidos consolidado da AmBev.




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CPV 2006 2005 % VariaçãoR$ milhões % Total % Rec. Líq. R$ milhões % Total % Rec. Líq.

Brasil (3.492,2) 58,7% 31,9% (3.488,9) 60,8% 35,2% 0,1%Cerveja Brasil (2.573,6) 43,3% 28,5% (2.575,3) 44,8% 31,7% -0,1%RefrigeNanc Brasil (877,8) 14,8% 48,6% (851,7) 14,8% 51,7% 3,1%Malte e Subprodutos (40,8) 0,7% 36,5% (61,9) 1,1% 45,8% -34,1%

HILA (1.266,2) 21,3% 45,8% (953,1) 16,6% 45,8% 32,9%Quinsa (808,8) 13,6% 40,4% (536,7) 9,3% 41,3% 50,7%

Cerveja (464,5) 7,8% 31,6% (321,4) 5,6% 33,1% 44,5%Refrigerantes (344,3) 5,8% 64,6% (215,3) 3,7% 65,6% 59,9%

HILA-ex (457,4) 7,7% 60,3% (416,4) 7,3% 53,4% 9,8%Cerveja (255,2) 4,3% 55,6% (236,0) 4,1% 50,3% 8,1%Refrigerantes (202,2) 3,4% 67,5% (180,5) 3,1% 58,0% 12,1%

América do Norte (1.190,2) 20,0% 30,6% (1.300,3) 22,6% 32,7% -8,5%Consolidado (5.948,7) 100,0% 33,8% (5.742,3) 100,0% 36,0% 3,6%

Brasil

O custo dos produtos vendidos na unidade de negócios Brasil acumulou R$3.492,2 milhões, crescendo 0,1%.

Cerveja

O custo dos produtos vendidos da operação de venda de cerveja no Brasil diminuiu 0,1%, chegando a R$2.573,6 milhões. O custo dos produtos vendidos por hectolitro apresentou uma queda de 4,9%, somando R$39,2. Os principais fatores contribuindo para esta redução foram (i) menor taxa de cambio para compra de insumos, derivada da política de hedge; (ii) a maior diluição de custos fixos, viabilizada pelo crescimento do volume de venda; e (iii) os ganhos de produtividade resultantes do contínuo programa de excelência fabril da AmBev que levaram à queda observada no custo unitário de produção.

RefrigeNanc

O custo dos produtos vendidos da operação de RefrigeNanc no Brasil subiu 3,1%, chegando a R$877,8 milhões. O custo dos produtos vendidos por hectolitro decresceu 5,4%, contabilizando R$39,8. Similar ao caso da operação de cerveja, os ganhos de eficiência fabril, assim como a maior diluição dos custos fixos de produção, e os ganhos com hedge foram os principais responsáveis pelo resultado.


A venda de malte e sub-produtos no Brasil apresentou uma redução do custo dos produtos vendidos de 34,1%, acumulando R$40,8 milhões.




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O custo dos produtos vendidos da unidade de negócios HILA aumentou 32,9%, atingindo R$1.266,2 milhões. A análise mais detalhada da evolução do custo é apresentada a seguir.

Quinsa

A consolidação em AmBev do custo dos produtos vendidos da Quinsa acumulou em 2006 R$808,8 milhões, representando um crescimento de 50,7%. Os principais efeitos que explicam esse aumento são:

- Aumento de 15,1% no volume vendido, atingindo 28,782 milhões de hectolitros.

- Aumento do porcentual de consolidação do resultado da Quinsa (dez/06: 100,0%; dez/05:59,2%), em virtude da maior participação da AmBev em Quinsa (dez/06: 91,8%; dez/05: 59,2%)

HILA-ex

O custo dos produtos vendidos nas operações da AmBev no norte da América Latina cresceu 9,8%, chegando a R$457,4 milhões. O principal efeito que explica esse aumento é o crescimento de 3,2% no volume vendido, o qual atingiu 6,894 milhões de hectolitros.

América do Norte

O custo dos produtos vendidos da Labatt no ano de 2006 contabilizou R$ 1.190,2 milhões. Em moeda local, o custo dos produtos vendidos apresentou queda de 5,3%. O principal fator que contribuiu para tal redução foi a queda de 5.9% nos custos unitários de produção.

Lucro Bruto

A AmBev alcançou em 2006 um lucro bruto de R$11.665,0 milhões, representando um crescimento de 14,2%. O quadro a seguir ilustra a contribuição de cada unidade de negócios para o lucro bruto consolidado da AmBev.




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Lucro Bruto 2006 2005 % VariaçãoR$ milhões % Total % Rec. Líq. R$ milhões % Total % Rec. Líq.

Brasil 7.470,9 64,0% 68,1% 6.413,9 62,8% 64,8% 16,5%Cerveja Brasil 6.471,5 55,5% 71,5% 5.543,8 54,3% 68,3% 16,7%RefrigeNanc Brasil 928,5 8,0% 51,4% 797,0 7,8% 48,3% 16,5%Malte e Subprodutos 70,9 0,6% 63,5% 73,1 0,7% 54,2% -3,1%

HILA 1.496,2 12,8% 54,2% 1.127,1 11,0% 54,2% 32,7%Quinsa 1.195,5 10,2% 59,6% 763,2 7,5% 58,7% 56,6%

Cerveja 1.006,6 8,6% 68,4% 650,4 6,4% 66,9% 54,8%Refrigerantes 188,9 1,6% 35,4% 112,8 1,1% 34,4% 67,5%

HILA-ex 300,7 2,6% 39,7% 364,0 3,6% 46,6% -17,4%Cerveja 203,4 1,7% 44,4% 233,2 2,3% 49,7% -12,8%Refrigerantes 97,3 0,8% 32,5% 130,7 1,3% 42,0% -25,6%

América do Norte 2.697,9 23,1% 69,4% 2.675,2 26,2% 67,3% 0,9%Consolidado 11.665,0 100,0% 66,2% 10.216,2 100,0% 64,0% 14,2%

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas da AmBev totalizaram R$5.408,7 milhões em 2006, crescendo 4,5%. A análise da evolução dessas despesas em cada unidade de negócios é exposta a seguir.

Brasil

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas no Brasil somaram R$3.038,3 milhões em 2006, aumentando 3,3%.

Cerveja

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas atingiram R$2.549,7 milhões, crescendo 3,3%. Os principais elementos que geraram o crescimento de tais despesas operacionais foram:

- O crescimento do volume de vendas da estrutura de distribuição direta da AmBev.

- Menores despesas com amortização de ativos diferidos, principalmente em decorrência da mudança da forma de contabilização da incorporação da InBev Brasil em 2006.

RefrigeNanc

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas para RefrigeNanc acumularam R$485,2 milhões, aumentando 3,2%. Os principais elementos que geraram o crescimento de tais despesas operacionais foram:




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- O crescimento do volume de vendas da estrutura de distribuição direta da AmBev.

- Menores despesas com amortização de ativos diferidos, principalmente em decorrência da mudança da forma de contabilização da incorporação da InBev Brasil em 2006.


A venda de malte e sub-produtos gerou despesas de Vendas, Gerais e Administrativas de R$ 3,4 milhões em 2006, crescendo 10,1%.


As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas da unidade de negócios HILA somaram R$955,6 milhões, aumentando 25,0%. A análise mais detalhada da evolução dessas despesas é apresentada a seguir.

Quinsa

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas consolidadas em AmBev em função de sua participação na Quinsa acumularam R$485,0 milhões, crescendo 49,5%. Esse aumento é explicado em sua maior parte pelo aumento do porcentual de consolidação dos resultados de Quinsa (dez/06: 100,0%; dez/05: 59,2%), em virtude da maior participação da AmBev em Quinsa (dez/06: 91,8%; dez/05: 59,2%)

HILA-ex

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas das operações da AmBev no norte da América Latina somaram R$470,6 milhões, crescendo 6,9%.

América do Norte

As despesas com Vendas, Gerais e Administrativas da Labatt somaram R$1.414,8 milhões. Em moeda local as despesas mantiveram-se estáveis quando comparadas a 2005.

Resultado Operacional antes das Receitas e Despesas Financeiras, Provisões e Contingências, e Outras Receitas e Despesas Operacionais

A Companhia apresentou forte desempenho operacional em 2006, evidenciando não somente o expressivo crescimento orgânico de suas vendas mas também ganhos adicionais




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de eficiência que se traduziram em expansão de margens para além dos níveis já exemplares da Companhia.

Em 2006 a AmBev registrou um crescimento de EBIT1 de 24,1% para R$6.256,3 milhões. A margem de EBIT sobre a receita líquida atingiu 35,5%, 390 pontos base maior do que em 2005.

O EBITDA2 da Companhia alcançou R$7.444,6 milhões, um aumento de 18,1%. A margem de EBITDA sobre a receita líquida foi de 42,3%, 280 pontos base maior do que em 2005.

Os quadros a seguir apresentam os dados de EBIT e EBITDA para cada unidade de negócios.

EBIT 2006 2005 % VariaçãoR$ milhões % Total Margem R$ milhões % Total Margem


HILA 540,6 8,6% 19,6% 362,4 7,2% 17,4% 49,2%Quinsa 710,5 11,4% 35,4% 438,8 8,7% 33,8% 61,9%

Cerveja 649,2 10,4% 44,1% 404,5 8,0% 41,6% 60,5%Refrigerantes 61,3 1,0% 11,5% 34,3 0,7% 10,5% 78,6%

HILA-ex (169,9) -2,7% -22,4% (76,4) -1,5% -9,8% 122,5%Cerveja (121,3) -1,9% -26,5% (46,8) -0,9% -10,0% 159,3%Refrigerantes (48,6) -0,8% -16,2% (29,6) -0,6% -9,5% 64,2%


1 Sigla em inglês para Earnings Before Interest and Taxes , equivalente ao resultado operacional antes das receitas e despesas financeiras, provisões e contingências, e outras receitas e despesas operacionais. 2 Sigla em inglês para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), equivalente ao EBIT antes das despesas com depreciação e amortização.




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EBITDA 2006 2005 % VariaçãoR$ milhões % Total Margem R$ milhões % Total Margem


HILA 791,2 10,6% 28,6% 553,0 8,8% 26,6% 43,1%Quinsa 855,1 11,5% 42,7% 549,4 8,7% 42,3% 55,6%

Cerveja 768,2 10,3% 52,2% 496,7 7,9% 51,1% 54,7%Refrigerantes 86,9 1,2% 16,3% 52,7 0,8% 16,1% 64,9%

HILA-ex (63,9) -0,9% -8,4% 3,7 0,1% 0,5% n.s.Cerveja (55,1) -0,7% -12,0% (2,8) 0,0% -0,6% n.s.Refrigerantes (8,7) -0,1% -2,9% 6,4 0,1% 2,1% n.s.


Contingências Tributárias, Trabalhistas e Outras

Provisões líquidas para contingências e outras contabilizaram ganho de R$111,8milhões. É importante ressaltar a reversão de R$316,0 milhões referentes a processos tributários de PIS e COFINS.

Outras Receitas e Despesas Operacionais O saldo líquido de outras receitas e despesas operacionais em 2006 representou uma perda de R$955,1 milhões, 11,2% mais baixa em relação à perda registrada em 2005. O detalhamento dos principais lançamentos é apresentado a seguir.

- Ganho de R$165,4 milhões referentes a acréscimos patrimoniais decorrente de incentivos fiscais concedidos a controladas da AmBev no Brasil.

- Ganho de R$79,4 milhões derivado da variação cambial em controladas no exterior.

- Ganho de R$39,9 milhões referentes a deságio sobre crédito incentivo fiscal (ICMS).

- Ganho de R$24,0 milhões referentes a recuperação no Brasil de créditos de impostos de PIS e COFINS.

- Despesa de R$971,4 milhões decorrentes da amortização de ágio referente ao investimento da AmBev na Labatt.




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- Despesa de R$103,3 milhões decorrentes da amortização de ágio referente à investimentos da AmBev na Quinsa.

- Despesa de R$85,5 milhões decorrentes da amortização de ágio referente à investimentos da Quinsa na América Latina.

- Despesa de R$122,7 milhões decorrentes de outras amortizações de ágio.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro da companhia em 2006 foi negativo em R$1.078,3 milhões, comparado a uma perda em 2005 de R$1.086,7 milhões. A tabela abaixo destaca os principais lançamentos do resultado financeiro da companhia:

Detalhamento do Resultado FinanceiroR$ milhões

Receita Financeira Receitas financeiras sobre equivalentes a caixa 111,1 91,4 Variação cambial sobre aplicações financeiras (15,5) (36,7) Resultado sobre Plano de Ações 10,0 13,3 Juros e variação cambial sobre mútuos 0,1 Encargos financeiros sobre impostos, contribuições

e depósitos judiciais 29,8 6,6 Outras 33,0 20,5

Total 168,4 95,3

Despesa Financeira Encargos financeiros sobre dívidas em reais 191,5 122,4

Juros e variação cambial sobre mútuos 1,8 5,7 Encargos financeiros sobre dívidas em

moeda estrangeira 485,1 456,0 Variação cambial sobre financiamentos (254,7) (308,5) Perdas líquidas sobre instrumentos derivativos 585,1 625,8 Impostos sobre transações financeiras 131,8 141,9

Encargos financeiros sobre contingências e outros 59,9 77,6 Outras 46,3 61,0

Total 1.246,7 1.182,0

Resultado Financeiro (1.078,3) (1.086,7)

2006 2005

A Companhia ressalta que, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os passivos referentes a operações de swaps e derivativos devem ser contabilizados por meio da curva de juros estabelecida em seus respectivos contratos; já os ativos referentes a esses




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mesmos tipos de operações devem ser contabilizados no menor valor entre o valor de mercado e curva mencionada. O endividamento total da Companhia aumentou R$2.363,0 milhões em comparação com 2005, enquanto seu montante de caixa e equivalentes aumentou R$668,8 milhões. Conseqüentemente, houve um aumento de R$1.694,3 milhões na dívida líquida da AmBev. A Companhia estima que a razão entre sua dívida líquida e o EBITDA acumulado dos últimos 12 meses seja de 1,0x. A tabela a seguir detalha o perfil da dívida consolidada da AmBev:

4T06 4T06 4T06Detalhamento da Dívida Curto LongoR$ milhões Prazo Prazo

Moeda Local 400,4 3.178,3 3.578,7 Moeda Estrangeira 1.704,2 4.283,7 5.987,9 Dívida Consolidada 2.104,6 7.462,0 9.566,6

Caixa e equivalentes, Títulos e Valores Mobiliários 1.765,0

Dívida Líquida 7.801,6

Total

Outras Receitas e Despesas Não Operacionais

O saldo líquido de outras receitas e despesas não operacionais resultou em 2006 em uma perda de R$28,8 milhões, comparada a uma perda em 2005 de R$234,3 milhões.

O principal motivo da diferença são dois lançamentos realizados em 2005, os quais não se verificaram em 2006:

- Prejuízo de R$ 158,2 milhões referentes a provisão constituída para fechamento da cervejaria da Labatt em Toronto. Os itens provisionados foram os seguintes: (i) perda do imobilizado (R$46,7 milhões); (ii) complemento de provisão de benefícios a empregados (R$69,9 milhões); e (iii) custo de demissão de funcionários (R$ 41,6 milhões).

- Perda de R$ 65,6 milhões referente ao investimento da AmBev em Quinsa, decorrente das recompras de suas próprias ações no mercado realizadas pela Quinsa ao longo do ano de 2005.

Imposto de Renda e Contribuição Social

O resultado líquido de imposto de renda e contribuição social em 2006 foi uma despesa de R$1.315,2 milhões. À alíquota nominal de 34%, a provisão para imposto de renda e




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contribuição social teria sido de R$1.398,4 milhões. A conciliação da provisão efetiva com a provisão à alíquota nominal é apresentada no quadro a seguir:

Imposto de Renda 2006R$ milhões

Lucro consolidado antes do imposto de renda e da contribuição social 4.307,3 Participações estatutárias e contribuições (194,4) Lucro consolidado, antes do imposto de renda, da contribuição social

e das participações estatutárias e contribuições 4.112,8

Expectativa de despesa com imposto de renda econtribuição social a alíquotas nominais (34%) (1.398,4) Ajustes para obtenção da alíquota efetiva:

Juros sobre capital próprio 500,9 Resultado de controladas no exterior não sujeitas a tributação 4,2 Ganhos patrimoniais em controladas 62,1 Amortização de ágio - parcela não dedutível (355,0) Retenção de impostos (68,3) Variação cambial sobre investimentos no exterior (43,8) Adições e exclusões permanentes e outros (17,1)

Despesa de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro (1.315,2) Alíquota efetiva de IR e contribuição social 32,0%

Ajuste Benefício Fiscal decorrente da incorporação da InBev Brasil

Benefício fiscal decorrente da incorporação da InBev Brasil 350,8 Despesa de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro

excluindo efeito do benefício fiscal (964,4) Alíquota efetiva de IR e contribuição social ajustada por benefício fiscal 25,6%

Participações de Empregados e Administradores

A despesa decorrente da provisão a título de participação nos lucros aos empregados e administradores foi de R$194,4 milhões em 2006. Este valor faz parte da política de remuneração variável da Companhia, segundo a qual mais de 20.000 empregados têm uma parte significativa de sua remuneração sujeita ao cumprimento de agressivas metas de performance.

Em 2005 a participação dos empregados e administradores nos lucros da Companhia foi de R$202,8 milhões.

Participações Minoritárias

As participações minoritárias em subsidiárias da AmBev acumularam em 2006 prejuízo de R$ 8,7 milhões.

Lucro Líquido




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O lucro líquido alcançado pela AmBev em 2006 foi de R$ 2.806,3 milhões, um aumento de 81,5% comparado ao de 2005. O lucro por lote de 1.000 ações foi de R$44,04, representando um crescimento de 86,2%.

Reconciliação Lucro Líquido ao EBITDA O EBITDA e o EBIT são medidas utilizada pela Administração da Companhia para demonstrar a performance da Companhia. O EBITDA é calculado excluindo-se do lucro líquido do exercício os seguintes efeitos: (i) Provisão do IR/Contribuição Social; (ii) Provisão para Participação de Empregados e Administradores, (iii) Resultado das participações minoritárias, (iv) Receitas (despesas) não operacionais, (v) Resultado financeiro líquido, (vi) Resultado da equivalência patrimonial, (vii) Outras Receitas (despesas) Operacionais, (viii) Provisões líquidas, e (ix) Despesas de depreciações e amortizações. O EBIT é o EBITDA subtraído das depreciações e amortizações. O EBITDA e o EBIT não são medidas contábeis utilizadas nas práticas contábeis adotadas no Brasil ou nos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP), não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. Nossa definição de EBITDA e EBIT pode não ser comparável ao EBITDA e EBIT ou EBITDA ajustado conforme definido por outras companhias.

Reconciliação Lucro Líquido - EBITDA 2006 2005Lucro Líquido 2.806,3 1.545,7 Provisão IR/Contribuição Social 1.315,3 845,1 Provisão Part. de Empr. e Administradores 194,4 202,8 Participações Minoritárias (8,7) (16,8) Lucro Antes de Impostos 4.307,3 2.576,8 Receitas (Despesas) Não Operacionais 28,8 234,3 Resultado Financeiro Líquido 1.078,3 1.086,7 Equivalência Patrimonial (1,4) (2,0) Outras Receitas (Despesas) Operacionais 955,1 1.075,3 Provisões, Líquidas (111,8) 71,5 EBIT 6.256,3 5.042,6 Depreciações e Amortizações 1.188,4 1.262,6 EBITDA 7.444,6 6.305,1

Dividendos




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A distribuição de resultado aos acionistas referentes ao resultado de 2006, representando a soma de dividendos e juros sobre o capital próprio, foi de R$1.473,1 milhões. O valor distribuído representa 52,5% do lucro líquido reportado. Adicionalmente à distribuição de lucros, a companhia devolveu a seus acionistas R$1.762,3 milhões através de seu programa de recompra de ações, perfazendo um pay out total de R$3.235,4 milhões. Relacionamento com auditores independentes A política de atuação junto aos nossos auditores independentes na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia nos princípios que preservam a independência do auditor.

Estes princípios compreendem:

(a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho;

(b) o auditor não deve exercer funções gerenciais e

(c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.

Adotamos políticas e procedimentos de pré-aprovação segundo os quais todos os serviços de auditoria e outros serviços prestados por auditores externos contratados devem ser aprovados pelo Conselho Fiscal, o qual executa as obrigações de um comitê de auditoria para os propósitos da Lei Sarbanes-Oxley de 2002, em conformidade com a Regra 10A-3(c). O Conselho Fiscal adota uma lista de serviços e limites de valor para a contratação de cada auditor externo, de acordo com os termos incluídos em uma Lista Básica, por sua vez aprovada pelo Conselho de Administração. Qualquer serviço constante dessa lista é considerado “pré-aprovado”. Trimestralmente, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal recebem, do Diretor Financeiro, um relatório resumido sobre o progresso dos serviços prestados pré-aprovados e os honorários correspondentes devidamente autorizados. Quaisquer serviços não apresentados nessa Lista Básica requerem uma opinião anterior favorável de nosso Conselho Fiscal e a aprovação de nosso Conselho de Administração. Nossa política contém também uma lista de serviços que não podem ser prestados por nossos auditores externos.



15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS

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Problemas Ambientais

Em 7 de novembro de 2001, a Promotoria de Manaus notificou-nos que uma ação criminal havia sido movida contra a IBANN, nossa controlada, e três de seus executivos, no tribunal do Estado do Amazonas, reclamando indenização por danos alegadamente sofridos pela Floresta do Igarapé dos Franceses. Em 21 de março de 2002, a Promotoria propôs um acordo por meio de uma série de projetos ambientais. Em 19 de novembro de 2002, a AmBev firmou um acordo com a promotoria, incluindo o reflorestamento de uma área do Igarapé dos Franceses, e a aquisição de equipamentos utilizados por agências governamentais para proteger o meio-ambiente. A Companhia já cumpriu com todos os termos do acordo que será homologado judicialmente em data a ser marcada. A AmBev juntou parecer técnico n.º 15/03-DL fornecido pela SEDEMA, sobre o o projeto de reflorestamento implementado pela Cia. O processo está suspenso condicionalmente, de acordo com a Lei n.º 9.099/95.

Uma ação civil foi movida pela Promotoria do Estado do Amazonas contra o Governo do Estado do Amazonas (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM), o município de Manaus (Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - SEDEMA) e companhias de bebidas em agosto de 2000, que resultou em um acordo que estabelece obrigações na coleta e reciclagem de embalagens PET. As obrigações são de natureza permanente e acreditamos que estamos cumprindo-as regularmente. O Programa Municipal de Coleta Seletiva foi juntado aos autos.

Em agosto de 2003, a companhia Oliveira Comércio de Sucatas moveu uma ação junto à Promotoria da cidade de Pedreira, no Estado de São Paulo, alegando que a CBB estava usando o local de descarte de lixo da cidade como descarte de lixo tóxico. Em setembro de 2003, apresentamos nossa contestação. Estamos aguardando uma decisão judicial sobre esse assunto. Em paralelo, iniciou-se uma investigação civil e criminal perante a Promotoria de Pedreira para que sejam apuradas responsabilidades pelo aterro. A investigação está em fase de instrução. Estamos acompanhando de perto.

A Promotoria do Estado do Rio de Janeiro solicitou o início de uma investigação civil para investigar relatórios anônimos sobre a poluição alegadamente causada pela Nova Rio, fábrica de cerveja da AmBev situada na cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, esta investigação está na fase de coleta de informações. Esperamos que esta investigação seja indeferida, pois apresentamos vários pareceres de especialistas, incluindo um da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), que mostra a inexistência de danos ambientais. Devido à grande repercussão deste assunto na mídia, o Poder Legislativo instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fatos. O nosso diretor de relações corporativas, Milton Seligman, testemunhou em audiência pública relacionada com a questão. Esperamos que a CPI seja extinta, pois apresentamos pareceres de especialistas, mostrando a inexistência de quaisquer danos ambientais.

Em 22/01/2002, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, lavrou o Auto de Infração nr. 130697/D, alegando que a INDÚSTRIA DE BEBIDAS ANTÁRTICA DO PIAUÍ S/A teria causado “poluição, através de derramamento de óleo diesel queimado, na antiga fábrica, localizada no bairro do Filipinho, lançado na rede de esgoto doméstico, indo atingir o manguezal, na Avenida dos Africanos, bairro do Coroadinho, de acordo com o Relatório Técnico do Dr.Edson S.Santos, com aplicação de multa administrativa no valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais)”. Apesar de exaustivamente comprovado, por ocasião da impuganação, inclusive com laudo técnico, que a Cia não foi responsável pela poluição causada, bem como que a substância apontada pelos fiscais como sendo o agente poluidor - óleo diesel queimado-não partiu da fábrica, conforme constou do AI, fomos condenados ao pagamento de R$ 75.000,00 (setenta mil reais), muito embora a Procuradora Federal, em seu Parecer, ante todas as provas constantes do processo respectivo, tenha concluído pela não subsistência do Auto de Infração, com o seu conseqüente arquivamento. Em virtude de tal condenação, foi interposto, em 06/02/2006, Recurso Administrativo, sob o nr. 02012.000642/2006, do qual aguardamos decisão.



15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS

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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO

COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV 02.808.708/0001-0701811-2







1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO

(Reais Mil) LÍQUIDO4 - % LUCRO LÍQUIDO

5 - PROVISÃO

Data-Base - 31/12/2006

7 - VL. TOTAL AÇÕES

(Reais Mil)

8 - OBSERVAÇÃO

01 TRABALHISTA 6,78 245.50246,53 SIM 401.886

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 25,77 345.299176,96 SIM 4.965.899

03 OUTRAS 6,78 196.77746,53 SIM 1.305.803

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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

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Transações Relevantes com Partes Relacionadas

AmBev e Coligadas

A AmBev realiza a compra e venda de matérias-primas com entidades coligadas e controladas, sendo os efeitos dessas operações eliminados nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, com exceção de entidades sob controle comum (que são consolidadas proporcionalmente), conforme descrito na Nota 4 das demonstrações financeiras consolidadas auditadas da AmBev.

AmBev e Fundação Antonio e Helena Zerrener Instituição Nacional de Beneficência (“FAHZ”)

Assistência médica, odontológica e social

Um dos objetivos da FAHZ, conforme descrito em seu estatuto social, é “proporcionar assistência médico-hospitalar e odontológica aos funcionários e administradores (incluindo seus dependentes) da AmBev e de suas controladas no Brasil”.

Aquisição de rótulos da FAHZ

Em 24 de abril de 2002, a CBB (da qual a AmBev é sucessora, como resultado de sua incorporação pela AmBev) e a FAHZ assinaram um contrato para a industrialização de produtos (rótulos), utilizando matérias-primas fornecidas pela AmBev. Os preços variam de acordo com o pedido e são determinados em condições de mercado.

Contratos de arrendamento com a FAHZ

Em 1º de fevereiro de 2002, a FAHZ e a CBB (atualmente AmBev) assinaram um contrato de arrendamento segundo o qual a FAHZ arrendou à AmBev o escritório no qual se encontra sua sede. O valor total do arrendamento em 2006 foi de aproximadamente R$2,45 milhões.

AmBev e Instituto AmBev de Previdência Privada (IAPP)

A AmBev e o IAPP assinaram contratos de arrendamento segundo o qual o IAPP arrendou à AmBev os imóveis em que estão instalados os centros de distribuição de Diadema e Salvador. O valor total do arrendamento em 2006 foi de aproximadamente R$3,3 milhões para o CDD Salvador e R$3,6 milhões para o CDD Diadema.

AmBev e Funcionários

Anteriormente a 1º de janeiro de 2003, a AmBev diferiu o pagamento para os planos de opção por compra de ações. Essa opção de financiamento, entretanto, foi excluída dos planos de compra de ações aprovados após a promulgação da Lei Sarbanes-Oxley. Todavia, o pagamento diferido para os planos de compra de ações concedido antes de 2003 estaria isento de referida legislação e contiua a ser aplicado, exceto para os Diretores. O atual plano de compra de ações e opções é resultado de atualização do aprovado em 14 de setembro de 2000, com modificações posteriores.

AmBev e Quinsa




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A AmBev firmou vários acordos com a Quinsa e a BAH, empresa controladora da Quinsa, relacionados à aquisição de nossa participação na Quinsa. Em 13 de abril de 2006, a AmBev e a BAC assinaram um contrato segundo o qual a BAC concordava em vender todas as suas ações remanescentes na Quinsa para a AmBev por um preço de compra total de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, sujeito a certos ajustes, incluindo dividendos e participação. Com a conclusão da transação, que ocorreu em 08 de agosto de 2006, a participação da AmBev na Quinsa aumentou de 56,72% para 91,18% do capital social total da Quinsa. O preço ajustado pago à BAC foi de US$ 1.252.572.033.

Inbev e Labatt Brewing Company Limited

Em 27 de agosto de 2004, em relação à consumação aquisição do controle da Labatt pela AmBev, a Labatt Brewing Company Limited (“LBCL”) e a InBev firmaram contratos de prestação de serviços recíprocos tendo em vista:

• a rescisão do então existente contrato de prestação de serviços entre essas entidades;

• que a LBCL fornecesse à InBev, por hora, determinados serviços administrativos, tais como serviços de assistência fiscal, serviços de auditoria interna e serviços jurídicos, até 31 de dezembro de 2004 (prorrogados até 31 de março de 2005, de acordo com uma alteração ao contrato de prestação de serviços recíprocos); e

• que a InBev fornecesse a LBCL, por hora, serviços administrativos, tais como serviços de auditoria interna, assessoria jurídica e suporte de TI, até 31 de dezembro de 2004 (prorrogados até 31 de março de 2005, de acordo com uma alteração ao contrato de prestação de serviços recíprocos).

Inbev, AmBev e LBCL

Contratos de Propriedade Intelectual e Hedge

Em 27 de agosto de 2004, a InBev, a LBCL e a AmBev concordaram que (i) a InBev teria o direito sobre toda propriedade intelectual criada ou desenvolvida pela LBCL e iria assumir determinados custos de tecnologia e desenvolvimento de patentes incorridos pela LBCL e por algumas das subsidiárias da Labatt até 31 de dezembro de 2004 (prorrogado até 31 de março de 2005, de acordo com uma alteração do contrato em questão), (ii) que a LBCL teria o direito de continuar utilizando uma subsidiária da InBev para ajudá-la com os contratos de hedge e que (iii) a InBev seria a única detentora de toda a propriedade intelectual desenvolvida até aquela data, mesmo após o encerramento do contrato, e que dessa forma, a LCBL deve pagar à InBev uma remuneração relacionada ao seu uso.

Marcas

A Companhia distribui algumas de suas marcas nos Estados Unidos, inclusive a Labatt Blue e a Kokanee, por meio da InBev USA (anteriormente denominada Labatt USA, L.L.C.), subsidiária da InBev, em conformidade com um contrato de distribuição entre a InBev e a Labatt.

Notificação de Impostos da Labatt

Em 7 de março de 2005, devido a uma notificação em relação à tributação de 1998 da LBCL emitida pela Receita Federal do Canadá, em 2 de dezembro de 2004, e outras notificações que poderiam ser emitidas, e tendo em vista as provisões de indenização estabelecidas no Acordo de Incorporação, a InBev, a LBCL e a




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AmBev concordaram que a LBCL deveria pagar às devidas autoridades fiscais os montantes totais devidos de acordo com essas notificações, e a InBev reembolsaria esses montantes, inclusive elevadas despesas de juros como resultado dos maiores índices de alavancagem da LBCL, anualmente, ou cada vez que a LBCL tiver um crédito com a InBev acima de US$ 40 milhões. Em 31 de dezembro de 2005, os pagamentos líquidos de impostos a recuperar de acordo com esse contrato da InBev representavam aproximadamente CAD$ 21 milhões.

Preço de Transferência

Em 27 de agosto de 2004, a InBev, a AmBev e a LBCL formalizaram contratos relacionados à política e aos preços de transferência para todas as transferências de cervejas entre a InBev e a LCBL. As Companhias confirmam que a Política de Preço de Transferência da Interbrew continuará sendo a política de transferência de preço em vigor entre as empresas da InBev e as empresas da LBCL para transferências de cervejas entre elas, exceto conforme previsto no Contrato. Além disso, o Contrato confirma determinados termos do Contrato de Distribuidor Exclusivo que regulamenta os princípios de preço de transferência para a transferência de cerveja e de outros produtos entre a LBCL e a InBev USA.

AmBev e InBev

Em 21 de março de 2005, a AmBev e a InBev firmaram um contrato de licença recíproca, por meio do qual a AmBev pode produzir, embalar, comercializar e distribuir cerveja das marcas Stella Artois e Beck’s na América Latina (exceto na Argentina e em Cuba), exclusivamente, e a InBev pode produzir, embalar, comercializar e distribuir cerveja da marca Brahma na Europa, Ásia, África, Cuba e Estados Unidos, exclusivamente. A AmBev concordou em não produzir, embalar, comercializar, distribuir, vender ou revender, direta ou indiretamente (ou ter participação em qualquer uma dessas atividades) qualquer outra marca de cerveja premium européia na América Latina, e a InBev concordou em ter as mesmas restrições relacionadas a qualquer outra cerveja premium latino- americana na Europa, Ásia, África, Cuba e Estados Unidos. Nenhum royalty será devido no primeiro ano, mas aumentarão anualmente em 1,75% da receita líquida de vendas, até 7%, consequentemente. Desde 23 de março de 2005, a InBev vem distribuindo a marca Brahma nos Estados Unidos e em alguns países europeus, tais como Reino Unido, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Ucrânia e Rússia. Anunciamos o lançamento da marca Stella Artois no Brasil em 28 de junho de 2005. A Labatt e a InBev têm um acordo por meio do qual a Labatt distribui a cerveja Stella Artois no Canadá. Além disso, a InBev distribui as marcas Labatt Blue, Blue Light, Blue Dry, Labatt Canadian Ale e Kokanee nos EUA de acordo com um contrato de distribuição estabelecido com a Labatt.

Em 28 de julho de 2005, ocorreu a incorporação da InBev Brasil pela AmBev em conformidade com os termos e condições de um protocolo de incorporação assinado pela AmBev, InBev Brasil e InBev em 07 de julho de 2005. De acordo com os termos do protocolo de incorporação, a capitalização pela InBev do benefício tributário derivado da amortização do ágio resultante da incorporação será limitada a 70% da reserva de capital correspondente, com os 30% remanescentes sendo distribuídos aos acionistas da AmBev, na medida em que haja dividendos disponíveis para distribuição. Tal amortização ocorrerá durante o período de 10 anos, em conformidade com o disposto na Instrução CVM 319/99. O protocolo de incorporação também estabelece, entre outras questões, que a InBev deverá indenizar a AmBev por quaisquer obrigações não divulgadas da InBev Brasil.

InBev e AmBev com a BT e a IBM

Em 30 de junho de 2005, a BT Limited (Belgian Branch) e a Inbev assinaram um Contrato de Prestação de Serviços Globais para fornecimento, pela BT, a certas controladas e coligadas da InBev,




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incluindo a AmBev, de serviços de telecomunicação para o programa de eficiência em infra-estrutura de TI realizado pela InBev, denominado “Programa de Eficiência em Infra-estrutura e Serviços Globais (GIEP).”

InBev e Companhias Intra-grupo

Em 11 de janeiro de 2005, a InBev e algumas companhias intra-grupo assinaram um Contrato de Proteção de Dados Internacionais Intra-Grupo, segundo o qual concordaram em estabelecer medidas de segurança adequadas, relacionadas à proteção da privacidade e dos direitos e liberdades fundamentais dos indivíduos na transferência de informações pessoais.



18.01 - ESTATUTO SOCIAL

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“COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS - AMBEV

CNPJ/MF: 02.808.708/0001-07 NIRE: 3.530.015.770

Companhia Aberta

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I NOME, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Artigo 1º - COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS – AMBEV é uma sociedade por ações que se rege por este Estatuto e disposições legais que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e pode, para a consecução de seus fins e por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fechar filiais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 3º - É objeto da Companhia, diretamente ou através da participação em outras sociedades:

a) a produção e o comércio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais

bebidas; b) a produção e o comércio de matérias-primas necessárias à industrialização de

bebidas e seus subprodutos, como malte, cevada, gelo, gás carbônico, bem como de aparelhos, máquinas, equipamentos e tudo o mais que seja necessário ou útil às atividades relacionadas na letra “a” acima;

c) a produção, certificação e o comércio de sementes e grãos, bem como o comércio de fertilizantes, fungicidas e outras atividades conexas às mesmas, na medida necessária ou útil ao desenvolvimento das atividades principais da Companhia previstas neste estatuto;

d) o acondicionamento e a embalagem de quaisquer de seus produtos ou de

terceiros;




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e) as atividades de cultivo e de fomento agrícolas, no campo de cereais e de frutos que constituam matéria-prima para a utilização nas atividades industriais da Companhia, bem como nos demais setores que demandem uma dinâmica máxima na exploração das virtualidades do solo brasileiro, principalmente nos planos de alimentação e da saúde;

f) a atuação nas áreas de pesquisa, prospecção, lavra, beneficiamento, industrialização, comercialização e distribuição do bem água mineral, em todo o território nacional

g) o beneficiamento, o expurgo e demais serviços fito-sanitários e a

industrialização dos produtos resultantes das atividades relacionadas na letra “d” acima, seja para atender às próprias finalidades da sua indústria, seja para o comércio, inclusive, de seus subprodutos;

h) a publicidade de produtos seus e de terceiros e o comércio de materiais de

promoção e propaganda; i) a prestação de serviços de assistência técnica, mercadológica e administrativa e

outros relacionados, direta ou indiretamente, às atividades principais da Companhia;

j) a importação de todo o necessário à sua indústria e comércio; k) a exportação de seus produtos; l) a exploração, direta ou indireta, de bares, restaurantes, lanchonetes e similares;

e

m) contratar a venda e/ou a distribuição de seus produtos e de suas controladas diretamente ou através de terceiros, utilizar o transporte necessário à distribuição dos seus produtos, subprodutos e acessórios, e adotar qualquer sistema ou orientação que, a juízo de seu Conselho de Administração, conduza aos fins colimados.

Parágrafo Único - Adicionalmente ao disposto no caput deste Artigo, a Companhia poderá participar em outras sociedades, comerciais e civis, como sócia, acionista ou quotista, no país ou no exterior, ou a elas associar-se.




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Artigo 4º - O prazo de duração da Companhia será por tempo indeterminado.

CAPÍTULO II CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Artigo 5º - O Capital Social é de R$ 5.964.873.719,33, dividido em 63.374.342.903 ações, sendo 34.554.529.810 ações ordinárias e 28.819.813.093 ações preferenciais, sem valor nominal.

§ 1º - Cada ação ordinária terá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. § 2º - As ações da Companhia são escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, junto à instituição financeira indicada pelo Conselho de Administração. § 3º - É facultado à Companhia suspender os serviços de transferências e desdobramentos de ações e certificados para atender a determinação da Assembléia Geral, não podendo fazê-lo, porém, por mais de 90 (noventa) dias intercalados durante o exercício, e tampouco por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Artigo 6º - As ações preferenciais:

a) não gozarão do direito de voto e não poderão ser convertidas em ações

ordinárias; b) terão preferência ao reembolso do capital no caso de liquidação da Companhia;

e c) terão direito à percepção de dividendos em dinheiro 10% maiores do que

aqueles pagos às ações ordinárias. Artigo 7º - As ações preferenciais sem direito a voto poderão representar até 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas pela Companhia.




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Artigo 8º - A Companhia está autorizada, até o limite máximo permitido em lei, a criar e/ou emitir, em decorrência de subscrição, bonificação ou desdobramento, novas classes de ações preferenciais, com ou sem direito a voto, mesmo que mais favorecidas do que as anteriormente existentes, fixando-lhes as respectivas preferências, vantagens, condições de resgate, amortização ou conversão.

§ 1º - A Companhia poderá aumentar o número das ações preferenciais de qualquer classe, mesmo que sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais ou com as ações ordinárias e, ainda, aumentar as ações ordinárias sem guardar proporção com as ações preferenciais. § 2º - As ações preferenciais sem direito a voto com dividendos mínimos, quando emitidas, adquirirão o exercício desse direito se a Companhia deixar de pagar os dividendos mínimos a que fizerem jus durante três exercícios sociais consecutivos, direito esse que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso, tudo na forma do § 1º, do art. 111, da Lei nº 6.404/76.

Artigo 9º - Poderá vir a ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o § 3º, do art. 35, da Lei nº 6.404/76, observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores Mobiliários. Artigo 10 - A Companhia está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 70.000.000.000 (setenta bilhões) de ações, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que deliberará sobre as condições de integralização, as características das ações a serem emitidas e o preço de emissão, bem como estabelecerá se o aumento se dará por subscrição pública ou particular. Artigo 11 - A emissão de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição – cuja colocação seja feita mediante: (i) venda em bolsa de valores; (ii) subscrição pública; ou (iii) permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos arts. 257 e 263, da Lei n.º 6.404/76 – poderá ser realizada com exclusão do direito de preferência para os antigos acionistas ou com redução do prazo de que trata o art. 171, § 4º, da Lei n.º 6.404/76. Artigo 12 - O Conselho de Administração poderá, com base em plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações a administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedades sob seu controle.




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Artigo 13 - A não realização, pelo subscritor, do valor subscrito nas condições previstas no boletim ou na chamada fará com que o mesmo fique, de pleno direito, constituído em mora, para fins dos arts. 106 e 107, da Lei nº 6.404/76, sujeitando-se ao pagamento do valor em atraso corrigido monetariamente de acordo com a variação do IGP-M na menor periodicidade legalmente admitida, além de juros de 12% (doze por cento) ao ano, pro rata temporis, e multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da prestação em atraso, devidamente atualizada.

CAPÍTULO III DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

Artigo 14 - A Assembléia Geral tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Artigo 15 - A Assembléia Geral será instalada e presidida por acionista escolhido pelos presentes, o qual poderá indicar até 2 secretários. Artigo 16 - As deliberações das Assembléias Gerais, excetuados os casos expressos em lei, serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. Artigo 17 - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á dentro dos quatro primeiros meses ao término do exercício social, cabendo-lhe decidir sobre as matérias de sua competência previstas em lei. Artigo 18 - A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas, bem como nos casos previstos em lei e neste Estatuto.

CAPÍTULO IV ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA

Artigo 19 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto.




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§ 1º - A Assembléia Geral fixará o montante global da remuneração dos Administradores, que será distribuída pelo Conselho de Administração, na forma do Artigo 25, deste Estatuto. § 2º - Os Administradores e os membros do Conselho Consultivo da Companhia deverão aderir ao Manual de Divulgação e Uso de Informações e Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, mediante assinatura de Termo de Adesão. § 3º - A posse dos Administradores da Companhia, eleitos na forma deste Estatuto Social, ficará condicionada à subscrição pelos mesmos do Termo de Anuência previsto no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Nível 1, da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA).

SEÇÃO I CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 20 - O Conselho de Administração será composto de 3 (três) até 15 (quinze) membros efetivos, podendo ter de 2 (dois) até 15 (quinze) suplentes, vinculados especificamente ou não a um Conselheiro efetivo, todos acionistas, eleitos pela Assembléia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição.

§ 1º- Respeitado o disposto no caput deste Artigo, o número de membros que integrarão o Conselho de Administração em cada gestão deverá ser fixado previamente em cada Assembléia Geral cuja ordem do dia seja a eleição dos membros do Conselho de Administração, devendo tal matéria ser encaminhada pelo Presidente da Assembléia. § 2º- O Conselho de Administração poderá determinar a criação de comitês formados por membros do Conselho de Administração, definindo sua respectiva composição e atribuições específicas; caberá aos ditos comitês a análise e discussão das matérias definidas como de sua competência, bem como a formulação de propostas e recomendações, para deliberação pelo Conselho de Administração.




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§ 3º- Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante a assinatura do termo respectivo, lavrado em livro próprio, e permanecerão em seus cargos até a posse de seus sucessores. § 4º- O Conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da Assembléia Geral, aquele que (i) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) tiver ou representar interesse conflitante com a Companhia; não poderá ser exercido o direito de voto pelo Conselheiro caso se configurem, supervenientemente, os mesmos fatores de impedimento. § 5º – É vedado, na forma do art. 115, § 1º da Lei no. 6.404/76, o exercício do direito de voto, na eleição dos membros do Conselho de Administração, em circunstâncias que configurem conflito de interesse com a Companhia.

Artigo 21 - O Conselho de Administração terá 2 (dois) Co-Presidentes, com idênticas prerrogativas e atribuições, que serão eleitos pela maioria de votos de seus membros, imediatamente após a posse de tais membros. Artigo 22 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada trimestre e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação realizada por qualquer de seus Co-Presidentes ou pela maioria de seus membros, através de carta, telegrama ou pessoalmente, com pelo menos 24 (vinte e quatro) horas de antecedência. Artigo 23 - O Conselho de Administração instalar-se-á, funcionará e deliberará validamente pelo voto favorável da maioria de seus membros presentes.

§ 1º - Nas deliberações do Conselho de Administração não assistirá a qualquer dos Co-Presidentes o voto de qualidade, no caso de empate na votação, mas apenas seus respectivos votos pessoais. § 2º- O Conselheiro não poderá ter acesso a informações ou participar de reuniões de Conselho de Administração, relacionadas a assuntos sobre os quais tenha ou represente interesse conflitante com a Companhia.

Artigo 24 - No impedimento ou ausência permanente de qualquer dos Conselheiros, havendo suplente, caberá ao Conselho de Administração, a seu critério, efetivá-lo no cargo vago, ou indicar um substituto em caráter permanente para o mesmo cargo; caberá ao novo




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Conselheiro titular, em qualquer caso, completar o mandato do Conselheiro impedido ou ausente.

Parágrafo Único - Em suas ausências ou impedimentos temporários, os membros do Conselho de Administração serão substituídos pelos respectivos suplentes vinculados, se houver, ou, na ausência destes, por outro Conselheiro, indicado para tal fim pelo próprio Conselho de Administração. Nesta última hipótese, o Conselheiro que estiver substituindo o Conselheiro ausente ou impedido, além de seu próprio voto, expressará o do Conselheiro ausente.

Artigo 25 - As deliberações sobre as matérias abaixo relacionadas competirão ao Conselho de Administração:

a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, aprovando as diretrizes, políticas empresariais e objetivos básicos, para todas as áreas principais de atuação da Companhia;

b) aprovar os orçamentos anual e operacional de investimento da Companhia; c) aprovar o plano qüinqüenal estratégico da Companhia; d) eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições; e) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis

da Companhia e solicitar informações sobre quaisquer atos celebrados, ou em via de celebração, pela Companhia;

f) atribuir, do montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, os

honorários mensais de cada um dos membros da Administração da Companhia;

g) definir os critérios gerais de remuneração e política de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da Administração e dos funcionários de escalão superior (como tal entendidos os superintendentes ou ocupantes de cargos de direção equivalentes) da Companhia;

h) indicar os auditores independentes da Companhia;




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i) deliberar sobre a emissão de ações e bônus de subscrição, dentro do limite do capital autorizado da Companhia;

j) manifestar-se previamente sobre o relatório da Administração, as contas da

Diretoria, as demonstrações financeiras do exercício e examinar os balancetes mensais;

k) submeter à Assembléia Geral o destino a ser dado ao lucro líquido do exercício;

l) convocar a Assembléia Geral Ordinária e, quando julgar conveniente, a

Assembléia Geral Extraordinária;

m) aprovar quaisquer negócios ou contratos entre a Companhia e/ou qualquer de suas controladas, administradores e/ou acionistas (incluindo os sócios, diretos ou indiretos, dos acionistas da Companhia), sem prejuízo do disposto na alínea “q” abaixo;

n) aprovar a criação, subscrição, aquisição, cessão, transferência, oneração e/ou

alienação, pela Companhia, a qualquer título ou forma, em qualquer valor, de ações, quotas e/ou quaisquer valores mobiliários de emissão de qualquer sociedade controlada pela Companhia ou a ela coligada;

o) aprovar a contratação pela Companhia de operação de endividamento em valor

superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da Companhia constante do último balanço auditado, valor este que será considerado por operação isolada ou conjunto de operações correlatas;

p) aprovar a celebração, alteração, rescisão, renovação ou cancelamento de

quaisquer contratos, acordos ou similares envolvendo as marcas registradas ou depositadas em nome da Companhia ou de qualquer sociedade controlada pela Companhia;

q) aprovar a concessão de empréstimos e prestação de garantias de qualquer

natureza da Companhia, em valor superior a 1% (um por cento) do patrimônio líquido da Companhia, constante do último balanço auditado, a quaisquer terceiros, exceto em favor de sociedades controladas pela Companhia.




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r) aprovar a celebração pela Companhia de quaisquer contratos de longo prazo (entendidos como tal os contratos com prazo de duração superior a um ano) que envolvam valor superior a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido da Companhia, constante do último balanço auditado, valor este que será considerado por operação isolada ou conjunto de operações correlatas;

s) deliberar sobre a participação da Companhia em outras sociedades, bem como

sobre quaisquer participações em outros empreendimentos, inclusive através de consórcio ou sociedade em conta de participação;

t) deliberar sobre a suspensão das atividades da Companhia, salvo nos casos de

paralisação para manutenção em seus equipamentos;

u) autorizar a aquisição de ações da Companhia para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, observadas as disposições legais aplicáveis;

v) deliberar sobre a emissão de Notas Promissórias Comerciais para distribuição

pública, nos termos da Instrução CVM nº 134;

w) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, nos termos do art. 59, § 1º, da Lei n.º 6.404/76;

x) autorizar a alienação de bens do ativo permanente, excetuados aqueles referidos

na alínea “n” deste Artigo, e a constituição de ônus reais, em valor superior a 1% (um por cento) do patrimônio líquido da Companhia, constante do último balanço auditado, valor este que será considerado por transação isolada ou conjunto de transações correlatas;

y) exercer as demais atribuições legais conferidas em Assembléia Geral ou por este

Estatuto; e

z) resolver os casos omissos neste Estatuto e exercer outras atribuições que a lei ou este Estatuto não confiram a outro órgão da Companhia.

§ 1º- As decisões do Conselho de Administração constarão de ata que será assinada pelos presentes.




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§ 2º - A manifestação de voto favorável de representante da Companhia com relação a qualquer deliberação sobre as matérias acima relacionadas, em Assembléias Gerais e em outros órgãos societários das sociedades controladas pela Companhia, direta ou indiretamente, dependerá de aprovação do Conselho de Administração da Companhia.




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SEÇÃO II

DIRETORIA Artigo 26 - A Diretoria será composta por 2 (dois) a 15 (quinze) membros, acionistas ou não, sendo um Diretor Geral para a América Latina, um Diretor Geral para a América do Norte e os demais sem designação específica, todos eleitos pelo Conselho de Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição.

§ 1º - Ocorrendo vacância de cargo de Diretor, ou impedimento do titular, caberá ao Conselho de Administração eleger o novo Diretor ou designar o substituto, fixando, em qualquer dos casos, o prazo da gestão e os respectivos vencimentos. § 2º - Compete à Diretoria exercer as atribuições que a lei, o Estatuto Social e o Conselho de Administração lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia. § 3º - Os Diretores tomarão posse mediante a assinatura do termo respectivo, lavrado em livro próprio, e permanecerão em seus cargos até a posse de seus sucessores.

Artigo 27 - A Diretoria, cuja presidência será compartilhada entre o Diretor Geral para a América Latina e o Diretor Geral para a América do Norte, reunir-se-á sempre que necessário, sendo pelo menos uma vez ao mês, cabendo a convocação e a presidência da Reunião a qualquer dos seguintes Diretores: Diretor Geral para a América Latina e o Diretor Geral para a América do Norte.

Parágrafo Único - A Reunião instalar-se-á com a presença de Diretores que representem a maioria dos membros da Diretoria, não cabendo a qualquer Diretor o voto de desempate.

Artigo 28 - As atas das Reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em livro próprio. Artigo 29 - Compete ao Diretor Geral para a América Latina e ao Diretor Geral para a América do Norte, individualmente:




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a) submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e orçamento anuais, planos de investimentos e novos programas de expansão da Companhia, promovendo a sua execução nos termos aprovados;

b) formular as estratégias e diretrizes operacionais da Companhia, bem como

estabelecer os critérios para a execução das deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, com a participação dos demais Diretores;

c) exercer a supervisão de todas as atividades da Companhia, imprimindo-lhes a

orientação mais adequada aos objetos sociais; d) coordenar e superintender as atividades da Diretoria; e

e) exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de

Administração.

Artigo 30 - Compete aos demais Diretores exercer as atribuições que lhes forem definidas em Reunião do Conselho de Administração, que poderá estabelecer denominações específicas para os seus cargos. Artigo 31 - Os Documentos que importem em responsabilidade comercial, bancária, financeira ou patrimonial para a Companhia, tais como contratos em geral, endossos em cheques, notas promissórias, letras de câmbio, duplicatas e quaisquer títulos de crédito, confissões de dívidas, concessão de avais e fianças, contratos de abertura de crédito, atos praticados por filiais, procurações ad negotia e ad judicia, e quaisquer outros atos que criarem responsabilidade para a Companhia, ou dispensarem obrigações de terceiros, bem como para com ela, terão para a sua validade as assinaturas de dois membros da Diretoria.

§ 1º - A representação da Companhia nos documentos acima enumerados poderá ser objeto de delegação podendo ser assinados por um Procurador em conjunto com um Diretor ou por dois Procuradores conjuntamente, desde que os instrumentos de mandato que constituíram os ditos procuradores sejam assinados por dois Diretores. § 2º - A Companhia será representada isoladamente por qualquer dos Diretores, sem as formalidades previstas neste Artigo, nos casos de recebimento de citações ou notificações judiciais e na prestação de depoimento pessoal.




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§ 3º - Compete à Diretoria, representada na forma prevista neste Artigo, independentemente de deliberação do Conselho de Administração, a prática dos atos a que se referem as alíneas “o”, “q”, “r” e “x” do Artigo 25, não incluídos nas exceções ou de valor inferior ao ali previsto.

SEÇÃO III CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 32 – A Companhia poderá ter um Conselho Consultivo composto de 3 (três) a 15 (quinze) membros efetivos, acionistas ou não, sem funções executivas, em caráter permanente, todos eleitos pelo Conselho de Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição.

§ 1º - O Conselho de Administração, ao eleger os membros do Conselho Consultivo, fixará os seus honorários e indicará qual dentre eles será designado Presidente daquele Conselho.

Artigo 33 – O Conselho Consultivo é órgão destinado a aconselhar os administradores, competindo-lhe, sempre reservadamente, se e quando solicitado:

a) opinar perante a Assembléia Geral e perante o Conselho de Administração, sobre atos dos administradores e o cumprimento dos seus deveres legais estatutários;

b) opinar sobre o relatório anual da administração; c) opinar sobre as propostas dos órgãos de administração a serem submetidas à

Assembléia Geral; d) transmitir ao Conselho de Administração informações e dados técnicos,

econômicos, industriais ou comerciais concernentes aos objetivos sociais, apresentando sugestões e recomendações; e

e) pronunciar-se sobre assuntos ou negócios da Companhia que lhes forem

submetidos a exame.




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§ 1º - Os membros do Conselho Consultivo poderão ser convocados a assistir às reuniões do Conselho de Administração. § 2º - Serão aplicáveis aos membros do Conselho as mesmas obrigações e vedações impostas pela lei e por este Estatuto aos administradores da Companhia. § 3º - Ocorrendo vacância de cargo de membro do Conselho Consultivo, ou impedimento do titular, caberá ao Conselho de Administração eleger o novo membro do Conselho Consultivo ou designar o substituto, fixando, em qualquer dos casos, o prazo do mandato.

Artigo 34 – O Conselho Consultivo reunir-se-á ao menos uma vez por semestre ou quando convocado pelo Conselho de Administração, por carta ou telegrama, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

§ 1º - As reuniões do Conselho Consultivo instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros. As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes.

§ 2º - As reuniões serão presididas pelo Presidente do Conselho Consultivo.

CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL

Artigo 35 - A Companhia terá um Conselho Fiscal, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros e suplentes em igual número, em caráter permanente, todos eleitos em Assembléia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, com mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos.

§ 1º - Para que o Conselho Fiscal possa funcionar, será necessária a presença da maioria de seus componentes. § 2º - Caberá ao Conselho Fiscal eleger o seu presidente na primeira sessão realizada após sua instalação. § 3º - O Conselho deverá, adicionalmente às atribuições que este Estatuto e a lei lhe conferem, estabelecer, em seu Regimento Interno, procedimentos para o recebimento,




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registro e tratamento a ser dado às reclamações recebidas a respeito da contabilidade, controles internos contábeis e assuntos relacionados à auditoria da Companhia, bem como a quaisquer outras comunicações recebidas sobre tais matérias. § 4º - Aplica-se aos membros do Conselho Fiscal o disposto nos §§ 2º e 3º, do Artigo 19, deste Estatuto Social.

Artigo 36 - O funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após a sua instalação, podendo os seus membros ser reeleitos. Artigo 37 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger.

CAPÍTULO VI EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E RESULTADOS

Artigo 38 - O exercício social terá a duração de um ano e terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano. Artigo 39 - Ao fim de cada exercício social, serão elaboradas, com base na escrituração mercantil da Companhia, as demonstrações financeiras previstas em lei.

§ 1º - O Conselho de Administração poderá determinar o levantamento de balanço semestral ou em períodos menores, e aprovar a distribuição de dividendos com base nos lucros apurados nesse balanço, respeitado o disposto no art. 204, da Lei n° 6.404/76. § 2º - A qualquer tempo, o Conselho de Administração também poderá deliberar a distribuição de dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. § 3º - A Diretoria, ouvidos previamente o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, poderá fixar o montante dos juros a ser pago ou creditado aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio, de acordo com o art. 9º, da Lei nº 9.249/95, alterado pela Lei n.º 9.430/96.




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§ 4º - Os dividendos intermediários e os juros sobre o capital próprio serão sempre considerados como antecipação do dividendo mínimo obrigatório.

Artigo 40 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda.

§ 1º - Sobre o valor apurado na forma do caput deste Artigo serão sucessivamente calculadas:

a) a participação estatutária dos empregados da Companhia até o limite máximo de 10% (dez por cento), a ser distribuída de acordo com parâmetros a serem estabelecidos pelo Conselho de Administração; e

b) a participação estatutária dos administradores, até o limite máximo legal.

§ 2º - Sobre o valor apurado na forma do caput deste Artigo, poderá, ainda, ser calculada, até o limite de 10% (dez por cento), contribuição para atender aos encargos da fundação de assistência aos colaboradores e administradores da Companhia e de suas sociedades controladas, observadas as normas fixadas pelo Conselho de Administração a respeito. § 3º - Do lucro líquido do exercício, obtido após as deduções de que tratam os parágrafos anteriores, destinar-se-á:

a) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do

capital social integralizado ou o limite previsto no § 1º, do art. 193, da Lei nº 6.404/76;

b) do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata a

letra “a” deste Artigo e ajustado na forma do art. 202, da Lei nº 6.404/76, destinar-se-á 35% (trinta e cinco por cento) para pagamento do dividendo obrigatório a todos os seus acionistas; e

c) importância não superior a 68,875% (sessenta e oito e oitocentos e setenta e

cinco milésimos por cento) do lucro líquido para a constituição de Reserva de Investimentos, com a finalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia e de empresas controladas, inclusive através da subscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos.




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§ 4º - A reserva prevista na alínea “c”, do § 3º, deste Artigo, não poderá ultrapassar 80% (oitenta por cento) do capital social. Atingido esse limite, caberá à Assembléia Geral deliberar sobre o saldo, procedendo à sua distribuição aos acionistas ou ao aumento do capital social.




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CAPÍTULO VII

LIQUIDAÇÃO, DISSOLUÇÃO E EXTINÇÃO Artigo 41 - A Companhia entrará em dissolução, liquidação e extinção nos casos previstos em lei, ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral.

§ 1º - O modo de liquidação será determinado em Assembléia Geral que elegerá também o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação. § 2º - O Conselho de Administração nomeará o liquidante, fixará os seus honorários e estabelecerá as diretrizes para o seu funcionamento.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 42 - Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembléia Geral.

Parágrafo Único - Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de três anos, contando da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, e reverterão em favor da Companhia.

Artigo 43 - O percentual do dividendo mínimo obrigatório, estabelecido na alínea “b”, do § 3º, do Artigo 40, deste Estatuto, não poderá ser reduzido durante os próximos 30 (trinta) anos, a contar de 1º de julho de 1999. Artigo 44 - A Companhia observará os acordos de acionistas registrados na forma do art. 118, da Lei nº 6.404/76, cabendo à Administração abster-se de registrar transferências de ações contrárias aos seus respectivos termos e ao Presidente da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração abster-se de computar os votos proferidos com infração dos mencionados acordos de acionistas.”




Controlada/Coligada : CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S/A

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As Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA são operacionalmente inativas, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





1 - CÓDIGO CVM

19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ



5 - VALOR DOS PEDIDOS NO 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO

CONTROLADA/COLIGADA

CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S/ADENOMINAÇÃO SOCIAL

(Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2006

99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 0

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As Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA são operacionalmente inativas, e não produziram quaisquer bens ou serviços durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há matéria prima ou fornecedor algum dessa subsidiária a ser destacado.



19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS


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As Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA são operacionalmente inativas, e não realizaram venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.





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As operações com empresas relacionadas das Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA em 2006 resumiram-se a contratos de mútuo.

CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S/A





19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - /12/20044 - /12/20053 - /12/2006


Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA

DENOMINAÇÃO SOCIAL

1 Ativo Total 787.596695.185 734.244

1.01 Ativo Circulante 450788 905

1.01.01 Disponibilidades 087 2

1.01.02 Créditos 248199 589

1.01.02.01 Clientes 00 0

1.01.02.02 Créditos Diversos 00 0

1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 202502 314

1.02 Ativo Não Circulante 787.146694.397 733.339

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 168.347155.339 155.053

1.02.01.01 Créditos Diversos 161.066147.225 147.317

1.02.01.01.01 Depositos Judiciais 10.0875.368 5.507

1.02.01.01.02 IR e Contr. Social Diferida 150.979141.857 141.810

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 00 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 00 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 00 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 00 0

1.02.01.03 Outros 7.2818.114 7.736

1.02.02 Ativo Permanente 618.799539.058 578.286

1.02.02.01 Investimentos 618.799539.058 578.286

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 618.7940 578.286

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0539.058 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 00 0

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 00 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 50 0

1.02.02.02 Imobilizado 00 0

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:34:22 Pág: 139






19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)



Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 787.596695.185 734.244

2.01 Passivo Circulante 9.50118.609 6.868

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 00 0

2.01.02 Debêntures 00 0

2.01.03 Fornecedores 00 0

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 1.9190 457

2.01.05 Dividendos a Pagar 00 0

2.01.06 Provisões 00 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 7.58218.609 6.409

2.01.08 Outros 00 2

2.02 Passivo Não Circulante 66.79922.822 40.386

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 66.79922.822 40.386

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 00 0

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 66.79922.822 40.386

2.02.01.03.01 Contingências 66.79922.822 40.386

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

2.02.01.06 Outros 00 0

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 00 0

2.04 Patrimônio Líquido 711.296653.754 686.990

2.04.01 Capital Social Realizado 745.275745.275 745.275

2.04.02 Reservas de Capital 00 0

2.04.03 Reservas de Reavaliação 00 0

2.04.03.01 Ativos Próprios 00 0

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 00 0

2.04.04 Reservas de Lucro (7)(7) (7)

2.04.04.01 Legal 00 0

2.04.04.02 Estatutária 00 0

2.04.04.03 Para Contingências 00 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 00 0

2.04.04.05 Retenção de Lucros 00 0

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 00 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro (7)(7) (7)

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (33.972)(91.514) (58.278)

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

21/08/2007 07:34:24 Pág: 140






19.07 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 1/1/2004 a 31/12/20044 - 1/1/2005 a 31/12/20053 - 1/1/2006 a 31/12/2006




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 00 0

3.02 Deduções da Receita Bruta 00 0

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 00 0

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 00 0

3.05 Resultado Bruto 00 0

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (53.613)(33.327) (15.146)

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas (18.547)6.168 21.848

3.06.02.01 Administrativas (1.724)(1) (4)

3.06.02.02 Contingências (16.823)6.169 21.852

3.06.03 Financeiras (1.565)(1.079) (843)

3.06.03.01 Receitas Financeiras (259)699 682

3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.306)(1.778) (1.525)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 00 1.940

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (46)(233) 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (33.455)(38.183) (38.091)

3.07 Resultado Operacional (53.613)(33.327) (15.146)

3.08 Resultado Não Operacional (6.000)44 466

3.08.01 Receitas 044 466

3.08.02 Despesas (6.000)0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (59.613)(33.283) (14.680)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 7.1150 (9.169)

3.11 IR Diferido 047 (457)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0

3.12.01 Participações 00 0

3.12.02 Contribuições 00 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período (52.498)(33.236) (24.306)

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)

(364,09049) (266,26499) (575,09996)

91.285 91.285 91.285

Pág: 14121/08/2007 07:34:25





19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO REAVALIAÇÃO CAPITAL LUCRO ACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL LÍQUIDO

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0745.275 0 0 (58.285) 686.990

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 0

5.04 Realização de Reservas 00 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Período 00 0 0 (33.236) (33.236)

5.07 Destinações 00 0 0 0 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0745.275 0 0 (91.521) 653.754

142Pág:21/08/2007 07:34:27












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0745.275 0 0 (33.979) 711.296





5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 00 0 0 (24.306) (24.306)


5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0745.275 0 0 (58.285) 686.990

143Pág:21/08/2007 07:34:29












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0745.275 0 18.526 (7) 763.794



5.04 Realização de Reservas 00 0 (18.526) 18.526 0




5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0745.275 0 0 (33.979) 711.296

144Pág:21/08/2007 07:34:31



19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO


21/08/2007 07:34:33 Pág: 145

As Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA são operacionalmente inativas, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.



19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO


21/08/2007 07:34:35 Pág: 146

As Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA são operacionalmente inativas. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, de (i) despesas administrativas referentes à manutenção dos ativos fixos das Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA; (ii) provisões para contingências, as quais são determinadas pelos especialistas da companhia e validadas pelos nossos auditores e consultores jurídicos externos; (iii) receitas e despesas financeiras referentes a contratos de mútuo entre as Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA e outras subsidiárias do grupo AmBev; e (iv) resultado de equivalência patrimonial referente às participações detidas por esta controlada em outras empresas do grupo AmBev. O resultado antes de tributação e participações das Cervejarias Reunidas Skol Caracu SA registrou em 2006 um prejuízo de R$33,3 milhões, comparado a um prejuízo de R$14,7 milhões em 2005. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$33,2 milhões (2005: prejuízo líquido de R$24,3 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$364,09 (2005: prejuízo por ação de R$266,26).




Controlada/Coligada : AGREGA

21/08/2007 07:34:37 Pág: 147

A Agrega é uma joint venture entre a AmBev e a Souza Cruz, dedicada à negociação de contratos para a compra de insumos não estratégicos. Os contratos negociados pela Agrega favorecem a operações da AmBev no Brasil, pertencentes às nossas unidades de negócio “Cerveja Brasil” e “Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas e Não Carbonatadas”. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev no mercado brasileiro de cervejas e refrigerantes estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

AGREGADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:34:38 Pág: 148





21/08/2007 07:34:40 Pág: 149

A Agrega não desenvolve processo de produção algum. Portanto, não há matéria prima ou fornecedor dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:34:41 Pág: 150

Os contratos negociados pela Agrega favorecem primordialmente a AmBev e a Souza Cruz. Cada uma dessas empresas detém 50% do capital da Agrega.





21/08/2007 07:34:42 Pág: 151

Os contratos negociados pela Agrega favorecem primordialmente a AmBev e a Sousa Cruz. Cada uma dessas empresas detém 50% do capital da Agrega.

AGREGA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 1.4942.330 1.842

1.01 Ativo Circulante 1.0031.905 1.407


1.01.02 Créditos 2931.295 818

1.01.02.01 Clientes 2931.295 818


1.01.03 Estoques 74 1

1.01.04 Outros 46307 57

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 4639 57

1.01.04.02 Outros 0268 0

1.02 Ativo Não Circulante 491425 435

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 00 0






1.02.01.03 Outros 00 0

1.02.02 Ativo Permanente 491425 435

1.02.02.01 Investimentos 00 0

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 00 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 00 0




1.02.02.02 Imobilizado 203137 147

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 288288 288

21/08/2007 07:34:44 Pág: 152

AGREGA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 1.4942.330 1.842





2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 4765 32


2.01.06 Provisões 1.0162.110 1.654

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.01.08 Outros 49102 100

2.01.08.01 Salários, Participações e Encargos 3869 69

2.01.08.02 Outros 1133 31

2.02 Passivo Não Circulante 00 0

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 00 0


2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 00 0



2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 38253 56






2.04.04 Reservas de Lucro 00 0

2.04.04.01 Legal 00 0






2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 00 0


21/08/2007 07:34:45 Pág: 153

AGREGA






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 -/12/20044 -/12/20053 -/12/2006


Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA



21/08/2007 07:34:45 Pág: 154

AGREGA










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 9431.484 1.277

3.02 Deduções da Receita Bruta (123)(138) (100)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 8201.346 1.177


3.05 Resultado Bruto 8201.346 1.177


3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas (2.948)(3.539) (3.225)

3.06.02.01 Administrativas (2.896)(3.428) (3.111)

3.06.02.02 Depreciações e Amortizações (52)(111) (114)

3.06.03 Financeiras 9140 125

3.06.03.01 Receitas Financeiras 11559 141

3.06.03.02 Despesas Financeiras (24)(19) (16)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 00 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 00 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 00 0


3.08 Resultado Não Operacional 0(1) (3)

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 0(1) (3)


3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0(95) 0

3.11 IR Diferido 00 0









(0,10500) (0,08992) (0,31290)

21.420.000 21.420.000 6.510.000

Pág: 15521/08/2007 07:34:55












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 09.910 0 0 (9.854) 56


5.03 Aumento/Redução do Capital Social 02.245 0 0 0 2.245





5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 012.155 0 0 (12.103) 52

156Pág:21/08/2007 07:34:58












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 08.310 0 0 (7.928) 382







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 09.910 0 0 (9.854) 56

157Pág:21/08/2007 07:35:00












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 02.700 3.810 0 (5.891) 619


5.03 Aumento/Redução do Capital Social 05.610 (3.810) 0 0 1.800





5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 08.310 0 0 (7.928) 382

158Pág:21/08/2007 07:35:13





21/08/2007 07:35:15 Pág: 159

A Agrega é uma joint venture entre a AmBev e a Souza Cruz, dedicada à negociação de contratos para a compra de insumos não estratégicos. Os contratos negociados pela Agrega favorecem a operações da AmBev no Brasil, pertencentes às nossas unidades de negócio “Cerveja Brasil” e “Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas e Não Carbonatadas”. Maiores detalhes sobre as características do mercado brasileiro de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 9.02 deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:35:20 Pág: 160

A finalidade da Agrega é a negociação de contratos para a compra de insumos não estratégicos da AmBev e da Souza Cruz. A maioria absoluta dos lançamentos em seu demonstrativo de resultado são referentes às suas despesas operacionais, envolvendo os salários de seus funcionários, gastos com deslocamentos, e diversos tipos de despesas vinculadas à manutenção de seu escritório, tais como energia e telefone. O resultado antes de tributação e participações da Agrega registrou em 2006 um prejuízo de R$2,2 milhões, comparado a um prejuízo de R$1,9 milhões em 2005. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$2,2 milhões (2005: prejuízo de R$1,9 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$0,10 (2005: prejuízo por ação de R$0,09).




Controlada/Coligada : AROSUCO AROMAS E SUCOS LTDA

21/08/2007 07:35:22 Pág: 161

A Arosuco Aromas e Sucos LTDA (“Arosuco”) é uma subsidiária da AmBev resultante da decisão da companhia de verticalizar-se no fornecimento de concentrado para a produção de suas marcas próprias de refrigerantes e de rolhas metálicas para garrafas de vidro. Os concentrados produzidos pela Arosuco são insumos utilizados pela nossa unidade de negócios de “Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas e Não Carbonatadas” (“Refrigenanc”), e as rolhas metálicas são utilizadas tanto na unidade de Refrigenanc quanto em diversas de nossas operações de venda de cervejas na América Latina, incluindo o Brasil. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev nessas operações estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

AROSUCO AROMAS E SUCOS LTDADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:35:24 Pág: 162





21/08/2007 07:35:26 Pág: 163

Os seguintes fornecedores representaram em 2004 mais de 10% do total de compras realizadas pela Arosuco Aromas e Sucos LTDA:

Fornecedor Insumos Fornecidos Percentual do Total de Compras

Companhia Siderúrgica Nacional

Folhas de aço 70,1%





21/08/2007 07:35:28 Pág: 164

100% das vendas da Arosuco Aromas e Sucos LTDA destinam-se a subsidiárias da AmBev.





21/08/2007 07:35:31 Pág: 165

As operações da Arosuso Aromas e Sucos LTDA (“Arosuco”) com empresas relacionadas envolvem (i) a venda de concentrados e rolhas metálicas; e (ii) contratos de mútuo junto a outras subsidiárias da companhia. Vendas de Concentrados e Rolhas Metálicas Conforme explicado no quadro 19.04 deste relatório de Informações Anuais, referente à controlada Arosuco, essa empresas produz concentrados e rolhas metálicas dedicados exclusivamente à produção de refrigerantes e cervejas da AmBev.

AROSUCO AROMAS E SUCOS LTDA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 427.866556.744 468.789


1.01.01 Disponibilidades 5951.085 337

1.01.02 Créditos 20.02014.426 24.437

1.01.02.01 Clientes 8.196752 6.357


1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 11.82413.674 18.080

1.01.03 Estoques 21.90521.655 21.362

1.01.04 Outros 206.305 220



1.02.01.01 Créditos Diversos 40217.294 10.716

1.02.01.01.01 Dep. Judiciais, Compuls. e Inc. Fiscais 8916.113 10.064

1.02.01.01.02 Impostos Diferidos 3131.181 652

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 357.703479.290 390.578

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 357.703479.290 390.578



1.02.01.03 Outros 00 0








1.02.02.02 Imobilizado 24.14914.530 18.528

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 3.0722.159 2.611

21/08/2007 07:35:55 Pág: 166









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 427.866556.744 468.789




2.01.03 Fornecedores 1.6392.894 2.277

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 69.04067.097 83.973

2.01.04.01 Imposto de Renda e Contribuiçáo Social 65.89665.905 82.738

2.01.04.02 Demais tributos e Contribuiçóes 3.1441.192 1.235

2.01.05 Dividendos a Pagar 024.940 0



2.01.08 Outros 7172.768 1.211

2.01.08.01 Salarios, partic. e encargos sociais 424713 595

2.01.08.02 Outros Passivos 2932.055 616




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 291813 1.194

2.02.01.03.01 Contingênciais 291813 1.194

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 21.360450 6.017


2.02.01.06 Outros 00 0




2.04.02 Reservas de Capital 197.177450.833 310.404




2.04.04 Reservas de Lucro 131.5021.100 57.327

2.04.04.01 Legal 00 0





21/08/2007 07:35:58 Pág: 167









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA




2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 00 0


21/08/2007 07:35:58 Pág: 168











CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 501.165635.635 607.948

3.02 Deduções da Receita Bruta (74.229)(81.789) (85.016)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 426.936553.846 522.932

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (80.971)(88.418) (94.450)

3.05 Resultado Bruto 345.965465.428 428.482


3.06.01 Com Vendas (5.784)(9.070) (7.545)

3.06.02 Gerais e Administrativas (4.509)(9.840) (5.159)

3.06.02.01 Administrativas (3.856)(9.137) (3.600)

3.06.02.02 Contingências (36)(83) (951)

3.06.02.03 Depreciaçoes e Amortizaçoes (617)(620) (608)

3.06.03 Financeiras (2.506)(2.586) (2.770)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 225(73) 190



3.06.05 Outras Despesas Operacionais (122)(40) (10)


3.07 Resultado Operacional 333.044443.892 412.998

3.08 Resultado Não Operacional (1)(1) 872

3.08.01 Receitas 00 872

3.08.02 Despesas (1)(1) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 333.043443.891 413.870

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (113.211)(148.974) (140.619)


3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0(563) (71)

3.12.01 Participações 0(563) (71)



3.15 Lucro/Prejuízo do Período 219.832294.869 273.180




880.205,97015 815.462,68657 656.214,92537

335 335 335

Pág: 16921/08/2007 07:36:09












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 05.502 310.404 1.100 56.226 373.232





5.06 Lucro/Prejuízo do Período 00 0 0 294.869 294.869

5.07 Destinações 00 0 0 (351.095) (351.095)

5.07.01 Dividendos Propostos e Pagos 00 0 0 (351.095) (351.095)

5.08 Outros 00 140.429 0 0 140.429

5.09 Saldo Final 05.502 450.833 1.100 0 457.435

170Pág:21/08/2007 07:36:11












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 05.502 197.177 1.100 130.402 334.181





5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 00 0 0 273.180 273.180

5.07 Destinações 00 0 0 (347.355) (347.355)


5.08 Outros 00 113.227 0 0 113.227

5.09 Saldo Final 05.502 310.404 1.100 56.227 373.233

171Pág:21/08/2007 07:36:14












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 05.502 107.539 1.100 110.611 224.752






5.07 Destinações 00 0 0 (200.041) (200.041)


5.08 Outros 00 89.638 0 0 89.638

5.09 Saldo Final 05.502 197.177 1.100 130.402 334.181

172Pág:21/08/2007 07:36:16





21/08/2007 07:36:18 Pág: 173

A Arosuco Aromas e Sucos LTDA (“Arosuco”) é uma subsidiária da AmBev resultante da decisão da companhia de verticalizar-se no fornecimento de concentrado para a produção de suas marcas próprias de refrigerantes e de rolhas metálicas para garrafas de vidro. Os concentrados produzidos pela Arosuco são insumos utilizados pela nossa unidade de negócios de “Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas e Não Carbonatadas” (“Refrigenanc”), e as rolhas metálicas são utilizadas tanto na unidade de Refrigenanc quanto em diversas de nossas operações de venda de cervejas na América Latina, incluindo o Brasil. Maiores detalhes sobre os mercados em que se inserem essas operações estão disponíveis no quadro 9.02 deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:36:20 Pág: 174

A finalidade da Arosuco Aromas e Sucos LTDA (“Arosuco”) é o abastecimento de concentrados e de rolhas metálicas para nossas operações de refrigerantes no Brasil e de cerveja na América Latina, incluindo o Brasil. Sua receita líquida em 2006 acumulou R$553,8 milhões, crescendo 5,9% em relação a 2005. O lucro bruto decorrente da operação somou R$465,43 milhões, representando uma margem bruta de 84,0% (2005: 81,9%). As despesas operacionais da Arosuco contabilizaram R$21,5 milhões, 39,1% mais altas do que em 2005. O resultado antes de tributação e participações registrou em 2006 um ganho de R$443,9 milhões, comparado a um ganho de R$413,9 milhões em 2005. O lucro líquido contabilizado nesse exercício foi de R$294,9 milhões (2005: lucro líquido de R$273,2 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$880.205,97 (2005: lucro por ação de R$815.462,69).




Controlada/Coligada : CERVEJARIA MIRANDA CORREA

21/08/2007 07:36:21 Pág: 175

A Cervejaria Miranda Correa é uma subsidiária da AmBev e atua no segmento de distribuição de bebidas. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev nessas operações estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

CERVEJARIA MIRANDA CORREADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:36:24 Pág: 176





21/08/2007 07:36:26 Pág: 177

A maioria absoluta das bebidas vendidas pelos centros de distribuição direta pertencentes à Cervejaria Miranda Correa é produzida em fábricas de propriedade direta ou indireta da AmBev.





21/08/2007 07:36:28 Pág: 178

Nenhum cliente da Cervejaria Miranda Correa foi responsável por mais de 10% de sua receita líquida em 2006.





21/08/2007 07:36:30 Pág: 179

As operações da Cervejaria Miranda Correa com empresas relacionadas envolvem (i) a aquisição de bebidas para revenda; e (ii) contratos de mútuo junto a outras subsidiárias da companhia. Aquisição de Bebidas para Revenda Conforme explicado no quadro 19.03 deste relatório de Informações Anuais, a maioria absoluta das bebidas vendidas pelos centros de distribuição direta pertencentes à Cervejaria Miranda Correa é produzida em fábricas de propriedade direta ou indireta da AmBev.

CERVEJARIA MIRANDA CORREA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 5.23961.096 31.096

1.01 Ativo Circulante 6541.292 24.107

1.01.01 Disponibilidades 013.827 9.382

1.01.02 Créditos 013.753 10.649

1.01.02.01 Clientes 013.753 10.649


1.01.03 Estoques 03.127 1.970

1.01.04 Outros 6510.585 2.106

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 3910.454 2.070

1.01.04.02 Outros 26131 36








1.02.01.03 Outros 5.1734.119 6.751

1.02.01.03.01 Depósitos Judicias, Comp. e Incentivos 1.0783.453 3.490

1.02.01.03.02 Imp.Renda e Contr.Social Diferido 4.063604 3.230

1.02.01.03.03 Outros 3262 31

1.02.02 Ativo Permanente 115.685 238

1.02.02.01 Investimentos 114.960 191

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 114.960 191





1.02.02.02 Imobilizado 0725 47

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:36:32 Pág: 180









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 5.23961.096 31.096

2.01 Passivo Circulante 10722.133 19.254




2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 013.655 2.871

2.01.04.01 Imposto de Renda e Cont.Social 013.622 2.693

2.01.04.02 Demais tribtuos 033 178



2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 107927 14.410

2.01.08 Outros 01.670 1.554

2.01.08.01 Salários, Partic.e Encargos Sociais 0746 166

2.01.08.02 Outros 0924 1.388




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 506766 348

2.02.01.03.01 Contingências 506766 348



2.02.01.06 Outros 00 0









2.04.04.01 Legal 00 0





21/08/2007 07:36:33 Pág: 181









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA




2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (16.382)17.189 (9.514)


21/08/2007 07:36:33 Pág: 182











CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006


3.02 Deduções da Receita Bruta 0(117.051) (47.808)


3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0(210.893) (89.079)


3.06 Despesas/Receitas Operacionais 1.116(35.167) (17.081)

3.06.01 Com Vendas 0(33.610) (16.187)

3.06.02 Gerais e Administrativas 1.042(923) (7)

3.06.02.01 Administrativas (9)(338) (9)

3.06.02.02 Contingências 1.051(585) 2

3.06.03 Financeiras 79(436) (892)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 811.819 57

3.06.03.02 Despesas Financeiras (2)(2.255) (949)


3.06.05 Outras Despesas Operacionais (5)(219) 0



3.08 Resultado Não Operacional (53)15 (7)

3.08.01 Receitas 019 0

3.08.02 Despesas (53)(4) (7)


3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (351)(13.622) (2.693)

3.11 IR Diferido 0(2.626) (833)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0(336) 0

3.12.01 Participações 0(336) 0



3.15 Lucro/Prejuízo do Período 71232.057 6.868




442,57452 94,81866 9,82977

72.433 72.433 72.433

Pág: 18321/08/2007 07:36:35












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 021.007 1 0 (9.514) 11.494






5.07 Destinações 00 0 17.189 (17.189) 0

5.08 Outros 00 0 0 (5.354) (5.354)

5.08.01 Dividendos do Exercicio 00 0 0 (5.354) (5.354)

5.09 Saldo Final 021.007 1 17.189 0 38.197

184Pág:21/08/2007 07:36:37












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 021.007 1 0 (16.382) 4.626







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 021.007 1 0 (9.514) 11.494

185Pág:21/08/2007 07:36:39












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 021.007 1 0 (17.094) 3.914





5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 00 0 0 712 712


5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 021.007 1 0 (16.382) 4.626

186Pág:21/08/2007 07:36:41





21/08/2007 07:36:43 Pág: 187

A Cervejaria Miranda Correa é o veículo da AmBev para a propriedade de alguns de seus centros de distribuição direta. Maiores detalhes sobre as características do mercado brasileiro de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 9.02 deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:36:46 Pág: 188

A Cervejaria Miranda Correa é uma subsidiária da AmBev que atua no segmento de distribuição de bebidas. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, de (i) despesas administrativas referentes à manutenção dos ativos fixos da Cervejaria Miranda Correa; (ii) provisões para contingências, as quais são determinadas pelos especialistas da companhia e validadas pelos nossos auditores e consultores jurídicos externos; e (iii) receitas e despesas financeiras referentes a contratos de mútuo entre a Cervejaria Miranda Correa e outras subsidiárias do grupo AmBev. O resultado antes de tributação e participações da Cervejaria Miranda Correa registrou em 2006 um ganho de R$48,6 milhões, comparado a um ganho de R$10,4 milhões em 2005. O lucro líquido contabilizado nesse exercício foi de R$32,1 milhões (2005: ganho de R$6,9 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$442,57 (2005: lucro por ação de R$94,81).




Controlada/Coligada : C.R.B.S. S/A

21/08/2007 07:36:47 Pág: 189

A C.R.B.S SA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

C.R.B.S. S/ADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:36:49 Pág: 190





21/08/2007 07:36:51 Pág: 191

A C.R.B.S. SA é operacionalmente inativa, e não produziu quaisquer bens ou serviços durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há matéria prima ou fornecedor algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:36:53 Pág: 192

A C.R.B.S. SA é operacionalmente inativa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:36:55 Pág: 193

A C.R.B.S SA não desenvolveu em 2006 operações significativas com partes relacionadas.

C.R.B.S. S/A








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 237.433219.896 226.610



1.01.02 Créditos 123.360123.359 123.362

1.01.02.01 Clientes 704703 704


1.01.02.02.01 Com Empresas Ligadas 122.656122.656 122.658

1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 4.7065.574 5.164

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 4.5515.207 4.904

1.01.04.02 Outros 155367 260




1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 2.612237 2.651

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 2.612237 2.651



1.02.01.03 Outros 102.69789.033 93.393

1.02.01.03.01 Dep.Judiciais, Comp.e Incentivos Fiscais 17.4235.309 8.261

1.02.01.03.02 Impostos Diferidos 85.27483.724 85.132


1.02.02.01 Investimentos 3.0691.374 984

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 2.639944 729





1.02.02.02 Imobilizado 9060 734

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:36:57 Pág: 194

C.R.B.S. S/A








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 237.433219.896 226.610









2.01.08 Outros 598597 598

2.01.08.01 Salários, Participações e Encargos 598597 598



2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 3.0410 0

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 44.16516.074 42.459

2.02.01.03.01 Contingências 44.16516.074 42.459



2.02.01.06 Outros 00 0








2.04.04 Reservas de Lucro 79.74760.104 58.689

2.04.04.01 Legal 20.87820.878 20.878

2.04.04.02 Estatutária 58.86939.226 37.811






2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (13.111)0 0

21/08/2007 07:36:59 Pág: 195

C.R.B.S. S/A








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA



21/08/2007 07:36:59 Pág: 196

C.R.B.S. S/A










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais (8.186)3.720 (7.798)

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas (7.836)6.844 (8.246)

3.06.02.01 Administrativas (35)172 (1)

3.06.02.02 Contingências (7.429)6.679 (8.073)

3.06.02.03 Depreciações e Amortizações (372)(7) (172)

3.06.03 Financeiras (210)110 (211)


3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.027)(386) (718)


3.06.05 Outras Despesas Operacionais (22)(3.120) 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (118)(114) 621

3.07 Resultado Operacional (8.186)3.720 (7.798)

3.08 Resultado Não Operacional (9.045)(425) (8)

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas (9.045)(425) (8)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (17.231)3.295 (7.806)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (1)0 0

3.11 IR Diferido 3.947(1.408) (141)





3.15 Lucro/Prejuízo do Período (13.285)1.887 (7.947)




0,00246

(0,01038) (0,01734)

765.960.770 765.960.770 765.960.770

Pág: 19721/08/2007 07:37:00












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0104.389 14.191 71.800 (13.111) 177.269






5.07 Destinações 00 0 1.414 (1.414) 0

5.08 Outros 00 0 (13.110) 12.639 (471)

5.08.01 Dividendos do Exercício 00 0 0 (471) (471)

5.08.02 Outros 00 0 (13.110) 13.110 0

5.09 Saldo Final 0104.389 14.191 60.104 0 178.684

198Pág:21/08/2007 07:37:01












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0104.389 14.191 79.747 (13.111) 185.216






5.07 Destinações 00 0 (7.947) 7.947 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0104.389 14.191 71.800 (13.111) 177.269

199Pág:21/08/2007 07:37:03












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0104.389 14.191 79.747 0 198.327







5.08 Outros 00 0 0 174 174

5.08.01 Dividendos Prescritos 00 0 0 174 174

5.09 Saldo Final 0104.389 14.191 79.747 (13.111) 185.216

200Pág:21/08/2007 07:37:06





21/08/2007 07:37:07 Pág: 201

A C.R.B.S. SA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:37:09 Pág: 202

A C.R.B.S. SA é operacionalmente inativa. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, de (i) despesas administrativas referentes à manutenção dos ativos fixos da C.R.B.S. SA; (ii) provisões para contingências, as quais são determinadas pelos especialistas da companhia e validadas pelos nossos auditores e consultores jurídicos externos; e (iii) resultado de equivalência patrimonial referente às participações detidas por esta controlada em outras empresas do grupo AmBev. O resultado antes de tributação e participações da C.R.B.S. SA registrou em 2006 um lucro de R$3,3 milhões, comparado a um prejuízo de R$7,8 milhões em 2005. O lucro contabilizado nesse exercício foi de R$1,9 milhões (2005: prejuízo líquido de R$7,9 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$0,002 (2005: prejuízo por ação de R$0,01).




Controlada/Coligada : BSA BEBIDAS LTDA.

21/08/2007 07:37:11 Pág: 203

A BSA Bebidas LTDA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

BSA BEBIDAS LTDA.DENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:37:13 Pág: 204





21/08/2007 07:37:15 Pág: 205

A BSA Bebidas LTDA é operacionalmente inativa, e não produziu quaisquer bens ou serviços durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há matéria prima ou fornecedor algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:37:17 Pág: 206

A BSA Bebidas LTDA é operacionalmente inativa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:37:20 Pág: 207

A BSA Bebidas LTDA não desenvolveu em 2006 operações significativas com partes relacionadas.

BSA BEBIDAS LTDA.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 12.32812.373 12.340



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 535581 549

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 535581 549








1.02.01.03 Outros 11.79211.791 11.790

1.02.01.03.01 Imp.Renda e Cont.Social Diferido 11.79211.791 11.790









1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:37:22 Pág: 208

BSA BEBIDAS LTDA.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 12.32812.373 12.340









2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 01 0



2.02.01.06 Outros 00 0









2.04.04.01 Legal 00 0









21/08/2007 07:37:24 Pág: 209

BSA BEBIDAS LTDA.










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais 2415 6

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 940 0

3.06.03 Financeiras 1575 6




3.06.05 Outras Despesas Operacionais (10)0 0


3.07 Resultado Operacional 2415 6

3.08 Resultado Não Operacional 00 0

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 2415 6

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (25)(1) 1

3.11 IR Diferido (47)(1) (1)





3.15 Lucro/Prejuízo do Período 1693 6




0,00009 0,00019 0,00535

31.595.088 31.695.088 31.595.088

Pág: 21021/08/2007 07:37:26












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 031.595 0 0 (21.260) 10.335





5.06 Lucro/Prejuízo do Período 00 0 0 3 3


5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 031.595 0 0 (21.257) 10.338

211Pág:21/08/2007 07:37:28












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 031.595 0 0 (21.266) 10.329







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 031.595 0 0 (21.260) 10.335

212Pág:21/08/2007 07:37:29












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 031.595 0 0 (21.435) 10.160







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 031.595 0 0 (21.266) 10.329

213Pág:21/08/2007 07:37:32





21/08/2007 07:37:35 Pág: 214

A BSA Bebidas LTDA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:37:39 Pág: 215

A BSA Bebidas LTDA é operacionalmente inativa. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, de despesas administrativas referentes à manutenção dos ativos fixos da BSA Bebidas LTDA. O resultado antes de tributação e participações da BSA Bebidas LTDA registrou em 2006 um ganho de R$5 mil, comparado a um ganho de R$6 mil em 2005. O lucro líquido contabilizado nesse exercício foi de R$3 mil (2005: lucro líquido de R$6 mil). O lucro por ação em 2006 foi de R$0,00009 (2005: lucro por ação de R$0,00019).




Controlada/Coligada : PEPSI COLA ENGARRAFADORA LTDA.

21/08/2007 07:37:43 Pág: 216

A Pepsi Cola Engarrafadora LTDA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

PEPSI COLA ENGARRAFADORA LTDA.DENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:37:45 Pág: 217





21/08/2007 07:37:47 Pág: 218

A Pepsi Cola Engarrafadora LTDA é operacionalmente inativa, e não produziu quaisquer bens ou serviços durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há matéria prima ou fornecedor algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:37:49 Pág: 219

A Pepsi Cola Engarrafadora LTDA é operacionalmente inativa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.





21/08/2007 07:37:51 Pág: 220

As operações com empresas relacionadas da Pepsi Cola Engarrafadora LTDA em 2006 resumiram-se a contratos de mútuo.

PEPSI COLA ENGARRAFADORA LTDA.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 277.698269.871 273.819



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 11.78415.771 15.438

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 6.2546.987 6.654

1.01.04.02 Outros 5.5308.784 8.784








1.02.01.03 Outros 265.914254.100 258.381

1.02.01.03.01 Dep.Judiciais, Comp. e Incentivos 17.2479.987 17.196

1.02.01.03.02 IR e Contr.Social Diferidos 248.667244.113 241.185









1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:37:53 Pág: 221









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 277.698269.871 273.819









2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 42.23215.025 20.461



2.02.01.06 Outros 00 0









2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 144.582156.649 159.107


21/08/2007 07:37:56 Pág: 222











CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais 6.847(5.387) 22.008

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 8.2754.160 21.437

3.06.02.01 Administrativas (1)0 (1)

3.06.02.02 Contingências 8.2764.160 21.438

3.06.03 Financeiras (1.390)(2.486) 571


3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.782)(2.819) 0


3.06.05 Outras Despesas Operacionais (38)(7.061) 0


3.07 Resultado Operacional 6.847(5.387) 22.008


3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 6.847(5.387) 22.008

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 00 0

3.11 IR Diferido (2.382)2.928 (7.482)





3.15 Lucro/Prejuízo do Período 4.465(2.459) 14.526




0,18750 0,05792

(0,03174)

77.471.863 77.471.863 77.083.737

Pág: 22321/08/2007 07:37:57












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 077.472 6.124 0 159.107 242.703







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 077.472 6.124 0 156.649 240.245

224Pág:21/08/2007 07:38:00












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 077.472 6.124 0 144.581 228.177







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 077.472 6.124 0 159.107 242.703

225Pág:21/08/2007 07:38:02












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 077.472 6.124 0 140.116 223.712







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 077.472 6.124 0 144.581 228.177

226Pág:21/08/2007 07:38:04





21/08/2007 07:38:06 Pág: 227

A Pepsi Cola Engarrafadora LTDA é operacionalmente inativa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:38:10 Pág: 228

A Pepsi Cola Engarrafadora LTDA é operacionalmente inativa. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, de (i) provisões para contingências, as quais são determinadas pelos especialistas da companhia e validadas pelos nossos auditores e consultores jurídicos externos; e (ii) receitas e despesas financeiras referentes a contratos de mútuo entre a Pepsi Cola Engarrafadora LTDA e outras subsidiárias do grupo AmBev. O resultado antes de tributação e participações da Pepsi Cola Engarrafadora LTDA registrou em 2006 um prejuízo de R$5,4 milhões, comparado a um ganho de R$22,0 milhões em 2005. O prejuízo líquido contabilizado nesse exercício foi de R$2,5 milhões (2005: lucro líquido de R$14,5 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$0,03 (2005: lucro por ação de R$0,19).




Controlada/Coligada : ANEP - ANTARCTICA EMPREEND. E PARTICIP.

21/08/2007 07:38:13 Pág: 229

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. representa um dos veículos utilizados pela AmBev para deter seu controle acionário sobre a Fratelli Vita. A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. detem 21,2% do capital daquela controlada. A Fratelli Vita, por sua vez, é o veículo da AmBev para a propriedade de sua unidade industrial de produção de cerveja na cidade de São Luis, estado do Maranhão, além de centros de distribuição. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev no mercado brasileiro de cervejas estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

ANEP - ANTARCTICA EMPREEND. E PARTICIP.DENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:38:15 Pág: 230





21/08/2007 07:38:17 Pág: 231

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. é operacionalmente inativa, e não produziu quaisquer bens ou serviços durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há matéria prima ou fornecedor algum dessa subsidiária a ser destacado. Maiores detalhes sobre as matérias primas e fornecedores da Fratelli Vita, empresa na qual a ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. detém participação, estão disponíveis no quadro 19.03, referente à IBA Sudeste, deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:38:19 Pág: 232

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. é operacionalmente inativa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado. Maiores detalhes sobre os principais clientes da Fratelli Vita, empresa na qual a ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. detém participação, estão disponíveis no quadro 19.04, referente à Fratelli Vitta, deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:38:22 Pág: 233

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. não desenvolveu em 2006 operações significativas com partes relacionadas.

ANEP - ANTARCTICA EMPREEND. E PARTICIP.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 324.859115.366 396.951



1.01.02 Créditos 1.2121.445 1.714

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 00 0




1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 2.796235 300.255

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 2.796235 300.255



1.02.01.03 Outros 9.4949.173 9.513

1.02.01.03.01 Imposto de Renda e Contr.Social Diferido 9.4949.173 9.513


1.02.02.01 Investimentos 311.357104.513 85.469

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 311.357104.513 85.469






1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:38:25 Pág: 234









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 324.859115.366 396.951

2.01 Passivo Circulante 3116 395








2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 8730 966



2.02.01.06 Outros 00 0








2.04.04 Reservas de Lucro (302.160)9.153 (302.160)

2.04.04.01 Legal 00 0




2.04.04.05 Retenção de Lucros (302.160)9.153 (302.160)



2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (47.606)43.789 24.029


21/08/2007 07:38:27 Pág: 235











CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais (13.814)20.118 68.475

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 01.010 0

3.06.02.01 Contingências 01.010 0




3.06.04 Outras Receitas Operacionais 05.458 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (5)0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (13.841)13.587 68.439

3.07 Resultado Operacional (13.814)20.118 68.475

3.08 Resultado Não Operacional (593)0 3.164

3.08.01 Receitas 00 3.164

3.08.02 Despesas (593)0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (14.407)20.118 71.639

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (18)(18) (22)

3.11 IR Diferido (70)(339) 18





3.15 Lucro/Prejuízo do Período (14.495)19.761 71.635




0,02954 0,10707

(0,02167)

669.019.356 669.019.356 669.019.356

Pág: 23621/08/2007 07:38:29












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0669.019 4.702 (302.160) 24.029 395.590


5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0(611.313) 0 311.312 0 (300.001)





5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 057.706 4.702 9.152 43.790 115.350

237Pág:21/08/2007 07:38:31












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0669.019 4.702 (302.160) (47.606) 323.955







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0669.019 4.702 (302.160) 24.029 395.590

238Pág:21/08/2007 07:38:33












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0669.019 4.702 (302.160) (33.111) 338.450







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0669.019 4.702 (302.160) (47.606) 323.955

239Pág:21/08/2007 07:38:34





21/08/2007 07:38:36 Pág: 240

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. representa um dos veículos utilizados pela AmBev para deter seu controle acionário sobre a Fratelli Vita. A Fratelli Vita é o veículo da AmBev para a propriedade de sua unidade industrial de produção de cerveja na cidade de São Luis, estado do Maranhão, além de Centros de Distribuição. Maiores detalhes sobre as características do mercado brasileiro de cervejas e do processo de fabricação deste produto estão disponíveis nos quadros 9.02 e 11.01, respectivamente, deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:38:39 Pág: 241

A ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. é operacionalmente inativa. Os lançamentos em seu demonstrativo de resultados são advindos, em sua grande maioria, do resultado de equivalência patrimonial referente à sua participação na Fratelli Vita, empresa controlada pela AmBev. O resultado antes de tributação e participações da ANEP – Antarctica Empreend. e Particip. registrou em 2006 um lucro de R$20,1 milhões, comparado a um prejuízo de R$71,6 milhões em 2005. O lucro líquido contabilizado nesse exercício foi de R$19,8 milhões (2005: lucro de R$71,6 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$0,03 (2005: lucro por ação de R$0,11). O relatório de desempenho da Fratelli Vita está disponível no quadro 19.10, referente a essa subsidiária da AmBev, deste relatório de Informações Anuais.




Controlada/Coligada : FRATELLI VITA

21/08/2007 07:38:41 Pág: 242

A Fratelli Vita é o veículo da AmBev para a propriedade de alguns de seus centros de distribuição direta, sendo a maioria destes localizada no nordeste do Brasil. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev no mercado brasileiro de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

FRATELLI VITADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:38:44 Pág: 243





21/08/2007 07:38:46 Pág: 244

A maioria absoluta das bebidas vendidas pelos centros de distribuição direta pertencentes à Fratelli Vita é produzida em fábricas de propriedade direta ou indireta da AmBev.





21/08/2007 07:38:48 Pág: 245

Nenhum cliente da Fratelli Vita foi responsável por mais de 10% de sua receita líquida em 2006.





21/08/2007 07:38:50 Pág: 246

As operações da Fratelli Vita com empresas relacionadas envolvem (i) a aquisição de bebidas para revenda; e (ii) contratos de mútuo junto a outras subsidiárias da companhia. Aquisição de Bebidas para Revenda Conforme explicado no quadro 19.03 deste relatório de Informações Anuais, a maioria absoluta das bebidas vendidas pelos centros de distribuição direta pertencentes à Fratelli Vita é produzida em fábricas de propriedade direta ou indireta da AmBev.

FRATELLI VITA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 226.721717.391 663.178


1.01.01 Disponibilidades 10.32720.909 8.869

1.01.02 Créditos 40.598165.669 163.148

1.01.02.01 Clientes 28.47148.630 39.169


1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 12.127117.039 123.979

1.01.03 Estoques 7.20717.408 20.395

1.01.04 Outros 1502.396 2.329




1.02.01.01.01 Depositos Judiciais 7676.016 68.446

1.02.01.01.02 IR e Contribuiçao Social Diferidos 34.43963.255 77.745

1.02.01.01.03 Impostos a Recuperar 24910.211 9.168

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 120.068234.221 207.453

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 119.695234.221 207.453



1.02.01.03 Outros 04.755 8.888

1.02.01.03.01 Imoveis Destinados a Venda 01.975 1.975

1.02.01.03.02 Outros Ativos 02.780 6.913


1.02.02.01 Investimentos 027.460 28.464






1.02.02.02 Imobilizado 13.60294.211 67.294

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 5880 979

21/08/2007 07:38:52 Pág: 247

FRATELLI VITA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 226.721717.391 663.178


2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 01.173 3.359


2.01.03 Fornecedores 4.16418.805 50.438

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 9.55440.016 22.591

2.01.04.01 Imposto de Renda e Contribuiçao Social 4.01521.932 18

2.01.04.02 Demais tributos e contribuiçoes 5.53918.084 22.573

2.01.05 Dividendos a Pagar 08.547 2.211



2.01.08 Outros 3.8127.689 8.605

2.01.08.01 Salarios, particip. e enc. sociais 1.6873.406 5.316

2.01.08.02 Outros passivos 2.1254.283 3.289



2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 01.438 9.231

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 4.07569.604 83.641

2.02.01.03.01 Provisao para perdas em controladas 4.0569.511 8.350

2.02.01.03.02 Provisoes para contingências 1960.093 75.291



2.02.01.06 Outros 0296 331




2.04.02 Reservas de Capital 14325.311 (379)




2.04.04 Reservas de Lucro 024.276 0

2.04.04.01 Legal 00 0




21/08/2007 07:38:54 Pág: 248

FRATELLI VITA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA





2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (60.344)0 (32.142)


21/08/2007 07:38:54 Pág: 249

FRATELLI VITA










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 571.6031.299.445 866.640

3.02 Deduções da Receita Bruta (170.286)(588.025) (302.840)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 401.317711.420 563.800

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (292.349)(470.325) (390.311)

3.05 Resultado Bruto 108.968241.095 173.489


3.06.01 Com Vendas (79.975)(158.608) (126.728)

3.06.02 Gerais e Administrativas (3.784)(9.329) (420)

3.06.02.01 Administrativas (29)(10.900) (2.948)

3.06.02.02 Contingências 5712.671 8.052

3.06.02.03 Depreciaçoes e Amortizaçoes (3.812)(11.100) (5.524)

3.06.03 Financeiras (9.967)34.777 (9.268)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 1.12848.617 7.753



3.06.05 Outras Despesas Operacionais (432)(3.225) (3.520)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0(1.108) (490)


3.08 Resultado Não Operacional (76)(26) 7.148

3.08.01 Receitas 00 7.148

3.08.02 Despesas (76)(26) 0


3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (4.015)(22.596) 74.240

3.11 IR Diferido (113)(14.490) (86.249)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0(2.510) 0

3.12.01 Participações 0(2.510) 0



3.15 Lucro/Prejuízo do Período 10.86363.980 28.202




144,71577 63,78984 0,12057

442.108 442.108 90.099.046

Pág: 25021/08/2007 07:38:56












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0434.243 (379) 0 (32.142) 401.722


5.03 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 22.684 0 22.684

5.04 Realização de Reservas 1.5920 0 0 (24.276) (22.684)




5.08 Outros 00 25.690 0 (7.562) 18.128

5.09 Saldo Final 1.592434.243 25.311 22.684 0 483.830

251Pág:21/08/2007 07:38:59












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 090.100 143 0 (60.344) 29.899



5.03.01 Aumento de capital incorporação coligada 0344.143 0 0 0 344.143





5.08 Outros 00 (522) 0 0 (522)

5.08.01 Ajuste incentivo fiscal coligada incorp. 00 (522) 0 0 (522)

5.09 Saldo Final 0434.243 (379) 0 (32.142) 401.722

252Pág:21/08/2007 07:39:02












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 090.100 143 0 (71.207) 19.036







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 090.100 143 0 (60.344) 29.899

253Pág:21/08/2007 07:39:04





21/08/2007 07:39:06 Pág: 254

A Fratelli Vita é o veículo da AmBev para a propriedade de alguns de seus centros de distribuição direta, sendo a maioria destes localizada no nordeste do Brasil. Maiores detalhes sobre as características do mercado brasileiro de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 9.02 deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:39:08 Pág: 255

A Fratelli Vita é o veículo da AmBev para a propriedade de alguns de seus centros de distribuição direta, sendo a maioria destes localizada no nordeste do Brasil.. Sua receita líquida com a venda de bebidas em 2005 acumulou R$711,4 milhões, crescendo 26,2% em relação a 2005. O lucro bruto decorrente da operação somou R$241,1 milhões, representando uma margem bruta de 33,9% (2005: 30,8%). As despesas operacionais da Fratelli Vita contabilizaram R$137,5 milhões, 2,1% mais baixas do que em 2005. O resultado antes de tributação e participações registrou em 2006 um ganho de R$103,6 milhões, comparado a um ganho de R$40,2 milhões em 2005. O lucro líquido contabilizado nesse exercício foi de R$64,0 milhões (2005: lucro de R$28,2 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$144,7 (2005: lucro por ação de R$63,8).




Controlada/Coligada : EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/A

21/08/2007 07:39:11 Pág: 256

A Eagle Distribuidora de Bebidas SA é o veículo da AmBev para a propriedade de suas subsidiárias no exterior com operações na América Latina Hispânica. Maiores detalhes sobre o posicionamento competitivo da AmBev no mercado latino americano de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





1 - CÓDIGO CVM







CONTROLADA/COLIGADA

EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/ADENOMINAÇÃO SOCIAL


Data-Base - 31/12/2006


21/08/2007 07:39:13 Pág: 257





21/08/2007 07:39:15 Pág: 258

Fornecedor algum das subsidiárias operacionais da Eagle Distribuidora de Bebidas SA representa mais do que 10% do montante consolidado de suas compras.





21/08/2007 07:39:17 Pág: 259

A Central American Bottling Corporation (“CabCorp”), nosso sócio na subsidiária da AmBev com sede na Guatemala, responsável pela distribuição de nossos produtos na América Central, representou em 2004 15,3% da receita líquida da Eagle Distribuidora de Bebidas SA.





21/08/2007 07:39:19 Pág: 260

As operações com empresas relacionadas da Eagle Distribuidora de Bebidas SA em 2006 resumiram-se a contratos de mútuo.

EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/A








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 3.674.6663.170.822 3.348.081

1.01 Ativo Circulante 1.808545 486


1.01.02 Créditos 420120 120

1.01.02.01 Clientes 420120 120


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 1.272390 366

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 1.272390 366

1.02 Ativo Não Circulante 3.672.8583.170.277 3.347.595







1.02.01.03 Outros 66.70354.092 54.727

1.02.01.03.01 Dep.Judiciais, Comp. e Inc.Fiscais 7.003386 1.608

1.02.01.03.02 Impostos Diferidos 59.28553.291 52.704

1.02.01.03.03 Outros 415415 415

1.02.02 Ativo Permanente 3.605.4683.115.946 3.292.606

1.02.02.01 Investimentos 3.603.1683.113.890 3.290.432

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 3.603.1683.113.890 3.290.432





1.02.02.02 Imobilizado 2.3002.056 2.174

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:39:20 Pág: 261









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 3.674.6663.170.822 3.348.081









2.01.08 Outros 150 83




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 145.87084.419 102.228

2.02.01.03.01 Contingênciais 7.4656.561 6.463

2.02.01.03.02 Prov.p/Perda em Coligadas 138.40577.858 95.765



2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 2.660.4422.216.275 2.376.070

2.04.01 Capital Social Realizado 1.036.9351.036.935 1.036.935





2.04.04 Reservas de Lucro 1.622.6361.178.469 1.338.264

2.04.04.01 Legal 111.042111.042 111.042

2.04.04.02 Estatutária 494.89350.726 210.521


2.04.04.04 De Lucros a Realizar 1.016.7011.016.701 1.016.701




2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 00 0

21/08/2007 07:39:22 Pág: 262









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA



21/08/2007 07:39:22 Pág: 263











CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006







3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas (1.907)(577) (6.958)

3.06.02.01 Administrativas (198)(3) (78)

3.06.02.02 Contingências (696)(457) (6.653)

3.06.02.03 Depreciações e Amortizações (1.013)(117) (227)

3.06.03 Financeiras (35)(74) (24)



3.06.04 Outras Receitas Operacionais 016.812 41.710

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (18.274)0 0



3.08 Resultado Não Operacional (1.277)0 122

3.08.01 Receitas 00 122

3.08.02 Despesas (1.277)0 0



3.11 IR Diferido 7.150586 (6.581)









(575,77712) (1.024,64950) (86,51286)

277.531 277.531 277.531

Pág: 26421/08/2007 07:39:24












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.036.935 871 1.338.264 0 2.376.070






5.07 Destinações 00 0 (159.795) 159.795 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.036.935 871 1.178.469 0 2.216.275

265Pág:21/08/2007 07:39:26












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.036.935 871 1.622.636 0 2.660.442






5.07 Destinações 00 0 (284.372) 284.372 0

5.07.01 Absorção do prejuízo do exercício 00 0 (284.372) 284.372 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.036.935 871 1.338.264 0 2.376.070

266Pág:21/08/2007 07:39:28












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.036.935 871 1.646.599 0 2.684.405






5.07 Destinações 00 0 (23.963) 23.963 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.036.935 871 1.622.636 0 2.660.442

267Pág:21/08/2007 07:39:30





21/08/2007 07:39:31 Pág: 268

A Eagle Distribuidora de Bebidas SA é o veículo da AmBev para a propriedade de suas subsidiárias no exterior com operações na América Latina Hispânica. Maiores detalhes sobre o mercado latino americano de cervejas e de refrigerantes estão disponíveis no quadro 11.03 deste relatório de Informações Anuais.





21/08/2007 07:39:33 Pág: 269

A Eagle Distribuidora de Bebidas SA é o veículo da AmBev para a propriedade de suas subsidiárias no exterior com operações na América Latina Hispânica. A discussão detalhada dos resultados da AmBev nessa região está disponível no quadro 14.03 deste relatório de Informações Anuais. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$159,8 milhões (2005: prejuízo de R$284,4 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$575,8 (2005: prejuízo por ação de R$1.024,6).




Controlada/Coligada : HOHNECK

21/08/2007 07:39:35 Pág: 270

A empresa Hohneck é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para a aquisição da participação em Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:39:37 Pág: 271

A Hohneck é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para a aquisição da participação em Quinsa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.

HOHNECK








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 1.246.8041.088.822 1.167.744



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 00 0








1.02.01.03 Outros 00 0


1.02.02.01 Investimentos 1.246.8041.088.822 1.167.744

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 1.246.8041.088.822 1.167.744






1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:39:38 Pág: 272

HOHNECK








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 1.246.8041.088.822 1.167.744









2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 00 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 1.2533.536 2.367


2.02.01.06 Outros 00 0









2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 78.735(81.530) (1.439)


21/08/2007 07:39:40 Pág: 273

HOHNECK










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006







3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas (19)(1.091) (1.114)

3.06.03 Financeiras 24(77) 22




3.06.05 Outras Despesas Operacionais (36)(1) (22)




3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0


3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (614)0 0










(132,93652) (133,07595) (6.960,10000)

602.468 602.468 10.000

Pág: 27421/08/2007 07:39:42












CONTROLADA/COLIGADA

HOHNECKDENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.166.816 0 0 (1.439) 1.165.377







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.166.816 0 0 (81.529) 1.085.287

275Pág:21/08/2007 07:39:44












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.166.816 0 0 78.735 1.245.551







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.166.816 0 0 (1.439) 1.165.377

276Pág:21/08/2007 07:39:47












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 01.166.816 0 0 148.336 1.315.152







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 01.166.816 0 0 78.735 1.245.551

277Pág:21/08/2007 07:39:49





21/08/2007 07:39:51 Pág: 278

A Hohneck é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para a aquisição da participação em Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:39:52 Pág: 279

A Hohneck é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para a aquisição da participação em Quinsa. O prejuízo contabilizado no exercício findo em 2006 foi de R$80,0 milhões (2005: prejuízo de R$80,2 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$132,9 (2005: prejuízo por ação de R$133,1).




Controlada/Coligada : LABATT APS

21/08/2007 07:39:55 Pág: 280

A empresa Labatt ApS é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Labatt, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:40:00 Pág: 281

A Labatt ApS é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Labatt, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.

LABATT APS








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 16.271.97114.381.429 15.348.750

1.01 Ativo Circulante 602.831 305

1.01.01 Disponibilidades 602.825 305

1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 06 0








1.02.01.03 Outros 00 0


1.02.02.01 Investimentos 16.271.91114.378.598 15.348.445




1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 16.271.91114.378.598 15.348.445



1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:40:01 Pág: 282

LABATT APS








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 16.271.97114.381.429 15.348.750

2.01 Passivo Circulante 602.814 207








2.01.08 Outros 0122 151

2.02 Passivo Não Circulante 1.848.1581.099.542 1.216.507

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.848.1581.099.542 1.216.507


2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 1.848.1581.068.844 1.216.507



2.02.01.06 Outros 030.698 0

2.02.01.06.01 Provisão para Imp.Renda Diferido 030.698 0




2.04.02 Reservas de Capital 10.452.1519.741.262 10.452.151





2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 352.112(81.927) 60.147


21/08/2007 07:40:03 Pág: 283

LABATT APS










CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006







3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 0(158) (151)

3.06.03 Financeiras 0(2.930) 0


3.06.03.02 Despesas Financeiras 0(2.930) 0

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 75.253160.349 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (405.944)(969.847) (758.971)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 54.013738.782 467.157



3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0


3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0(37.572) 0

3.11 IR Diferido 0(30.698) 0









(142,07158) (291,96004) (276,67330)

1.000.017 1.000.017 1.000.017

Pág: 28421/08/2007 07:40:05












CONTROLADA/COLIGADA

LABATT APSDENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 03.619.738 10.452.151 60.147 0 14.132.036







5.08 Outros 00 (710.889) 0 0 (710.889)

5.08.01 Dividendos do Exercício 00 (710.889) 0 0 (710.889)

5.09 Saldo Final 03.619.738 9.741.262 60.147 (142.074) 13.279.073

285Pág:21/08/2007 07:40:06












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 03.619.490 10.452.152 0 352.111 14.423.753







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 03.619.738 10.452.152 0 60.146 14.132.036

286Pág:21/08/2007 07:40:08












CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 03.555.620 10.267.711 0 617.693 14.441.024







5.08 Outros 063.870 184.441 0 11.096 259.407

5.09 Saldo Final 03.619.490 10.452.152 0 352.111 14.423.753

287Pág:21/08/2007 07:40:10





21/08/2007 07:40:15 Pág: 288

A Labatt ApS é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Labatt, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:40:17 Pág: 289

A Labatt ApS é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Labatt. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$142,1 milhões (2005: prejuízo de R$292,0 milhões). O prejuízo por ação em 2006 foi de R$142,1 (2005: prejuízo por ação de R$292,0).




Controlada/Coligada : MALTARIA PAMPA

21/08/2007 07:40:19 Pág: 290

A Maltaria Pampa S.A. é uma sociedade constituída de acordo com as leis da República Argentina. A Maltaria Pampa S.A. tem por objetivo a produção de malte para ser utilizado no processo de fabricação da cerveja.





21/08/2007 07:40:27 Pág: 291

A Maltaria Pampa S.A. é uma sociedade constituída de acordo com as leis da República Argentina. A Maltaria Pampa S.A. tem por objetivo a produção de malte para ser utilizado no processo de fabricação da cerveja. A principal matéria-prima utilizada é a cevada. Nenhum fornecedor representa mais que 5% das compras da Maltaria.





21/08/2007 07:40:30 Pág: 292

A Maltaria Pampa S.A. é uma sociedade constituída de acordo com as leis da República Argentina. A Maltaria Pampa S.A. tem por objetivo a produção de malte para ser utilizado no processo de fabricação da cerveja. Seu principal cliente é a AmBev.

MALTARIA PAMPA






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - /12/20053 - /12/2006


Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 0312.411 295.455

1.01 Ativo Circulante 0141.730 113.684


1.01.02 Créditos 020.877 28.077

1.01.02.01 Clientes 08.895 0

1.01.02.02 Créditos Diversos 011.982 0

1.01.03 Estoques 0103.944 83.674

1.01.04 Outros 016.226 1.826

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 015.425 0

1.01.04.02 Outros 0801 1.826

1.02 Ativo Não Circulante 0170.681 181.771

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 0762 5.373

1.02.01.01 Créditos Diversos 00 5.152





1.02.01.03 Outros 0392 221

1.02.01.03.01 Dep.Judiciais, Comp. e Incentivos 0392 0

1.02.01.03.02 Outros 00 221

1.02.02 Ativo Permanente 0169.919 176.398

1.02.02.01 Investimentos 056.904 45.735






1.02.02.02 Imobilizado 0113.015 130.663

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:40:32 Pág: 293

MALTARIA PAMPA








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 0312.411 295.455

2.01 Passivo Circulante 0100.393 51.691

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 030.460 2.166


2.01.03 Fornecedores 047.693 32.310

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 019.958 14.192




2.01.08 Outros 02.181 2.245

2.02 Passivo Não Circulante 0688 46.904

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 0688 46.904

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 00 44.700

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 0688 2.204

2.02.01.03.01 Imp.Renda e Contrib.Social 0516 0

2.02.01.03.02 Contingências 0172 0



2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 0211.330 196.860

2.04.01 Capital Social Realizado 075.827 83.016

2.04.02 Reservas de Capital 026.970 29.526

2.04.03 Reservas de Reavaliação 08.449 9.691

2.04.03.01 Ativos Próprios 08.449 9.691


2.04.04 Reservas de Lucro 03.072 2.017

2.04.04.01 Legal 03.072 2.017







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 097.012 72.610

21/08/2007 07:40:34 Pág: 294

MALTARIA PAMPA






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 -4 -/12/20053 -/12/2006


Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA



21/08/2007 07:40:34 Pág: 295

MALTARIA PAMPA






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - 1/1/2005 a 31/12/20053 - 1/1/2006 a 31/12/2006




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006


3.02 Deduções da Receita Bruta 0(15.377) (19.986)


3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0(91.125) (119.318)


3.06 Despesas/Receitas Operacionais 0(4.358) (17.869)

3.06.01 Com Vendas 0(7.604) (10.031)

3.06.02 Gerais e Administrativas 0(5.708) (5.367)

3.06.03 Financeiras 0(5.783) (10.593)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 0602 (9.618)

3.06.03.02 Despesas Financeiras 0(6.385) (975)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0(404) 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0(7) (868)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 015.148 8.990

3.07 Resultado Operacional 043.236 37.605

3.08 Resultado Não Operacional 01.369 801

3.08.01 Receitas 02.266 801

3.08.02 Despesas 0(897) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 044.605 38.406

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0(12.930) (3.232)

3.11 IR Diferido 01.073 (11.419)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0(828) (481)

3.12.01 Participações 0(828) (481)



3.15 Lucro/Prejuízo do Período 031.920 23.274




22,17981 16,17208 0,00000

1.439.147 1.439.147 0

Pág: 29621/08/2007 07:40:35












CONTROLADA/COLIGADA

MALTARIA PAMPADENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 9.69183.015 29.526 2.018 72.610 196.860



5.04 Realização de Reservas (410)0 0 0 0 (410)



5.07 Destinações 00 0 1.251 (1.251) 0

5.08 Outros (832)(7.188) (2.556) (197) (6.266) (17.039)

5.09 Saldo Final 8.44975.827 26.970 3.072 97.013 211.331

297Pág:21/08/2007 07:40:38












CONTROLADA/COLIGADA

MALTARIA PAMPADENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 11.49094.141 33.484 2.287 55.950 197.352



5.04 Realização de Reservas (458)0 0 0 0 (458)




5.08 Outros (1.341)(11.126) (3.958) (269) (6.614) (23.308)

5.09 Saldo Final 9.69183.015 29.526 2.018 72.610 196.860

298Pág:21/08/2007 07:40:39





21/08/2007 07:40:41 Pág: 299

A Maltaria Pampa S.A. é uma sociedade constituída de acordo com as leis da República Argentina. A Maltaria Pampa S.A. tem por objetivo a produção de malte para ser utilizado no processo de fabricação da cerveja. Seu principal cliente é a AmBev.





21/08/2007 07:40:43 Pág: 300

A Maltaria Pampa S.A. é uma sociedade constituída de acordo com as leis da República Argentina. A Maltaria Pampa S.A. tem por objetivo a produção de malte para ser utilizado no processo de fabricação da cerveja. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$31,9 milhões (2005: R$23,3 milhões). O lucro por ação em 2006 foi de R$22,2 (2005: R$16,2).




Controlada/Coligada : LAMBIC S.A.

21/08/2007 07:40:45 Pág: 301

A Lambic S.A. é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para aquisição da participação em Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:40:49 Pág: 302

A Lambic S.A. é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para aquisição da participação em Quinsa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2005. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.

LAMBIC S.A.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 0321.863 265.645



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 00 0

1.02 Ativo Não Circulante 0321.863 265.645







1.02.01.03 Outros 00 0

1.02.02 Ativo Permanente 0321.863 265.645

1.02.02.01 Investimentos 0321.863 265.645



1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0321.863 265.645




1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:40:52 Pág: 303

LAMBIC S.A.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 0321.863 265.645









2.01.08 Outros 00 0

2.02 Passivo Não Circulante 016.266 15.660

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 016.266 15.660


2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 00 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 016.266 15.660


2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 0305.597 249.985

2.04.01 Capital Social Realizado 0216.650 216.650






2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 088.947 33.335


21/08/2007 07:40:54 Pág: 304

LAMBIC S.A.






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - 1/1/2005 a 31/12/20053 - 1/1/2006 a 31/12/2006




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais 055.612 (4.813)

3.06.01 Com Vendas 00 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 0(1.787) 0

3.06.03 Financeiras 01.181 2.030

3.06.03.01 Receitas Financeiras 0834 2.096

3.06.03.02 Despesas Financeiras 0347 (66)


3.06.05 Outras Despesas Operacionais 00 (6)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 056.218 (6.837)

3.07 Resultado Operacional 055.612 (4.813)


3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 055.612 (4.813)







3.15 Lucro/Prejuízo do Período 055.612 (4.813)




4.076,82721 0,00000

(352,83337)

13.641 13.641 0

Pág: 30521/08/2007 07:40:58












CONTROLADA/COLIGADA

LAMBIC S.A.DENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0216.650 0 0 33.335 249.985







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0216.650 0 0 88.947 305.597

306Pág:21/08/2007 07:41:03












CONTROLADA/COLIGADA

LAMBIC S.A.DENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 0216.650 0 0 38.148 254.798







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0216.650 0 0 33.335 249.985

307Pág:21/08/2007 07:41:08





21/08/2007 07:41:09 Pág: 308

A Lambic S.A. é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para aquisição da participação em Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio nos quais a AmBev está inserida.





21/08/2007 07:41:12 Pág: 309

A Lambic S.A. é uma sociedade holding utilizada pela AmBev para aquisição da participação em Quinsa. O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$4,8 milhões. O prejuízo por ação em 2005 foi de R$352,8.

FAZENDA DO POÇO S/A AGRICOLA E FLORESTAM






1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - 3 - /12/2006


Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 0784 0



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 00 0

1.02 Ativo Não Circulante 0784 0







1.02.01.03 Outros 00 0








1.02.02.02 Imobilizado 0782 0

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:41:13 Pág: 310









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 0784 0









2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 00 0



2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 0615 0

2.04.01 Capital Social Realizado 02.954 0






2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0(2.339) 0


21/08/2007 07:41:15 Pág: 311







1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - 3 - 1/1/2006 a 31/12/2006




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais 00 0

3.06.01 Com Vendas 00 0




3.06.03.02 Despesas Financeiras 00 0




3.07 Resultado Operacional 00 0

3.08 Resultado Não Operacional 0(3.203) 0

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 0(3.203) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 0(3.203) 0







3.15 Lucro/Prejuízo do Período 0(3.203) 0




0,00000 0,00000

(3,02640)

1.058.352 0 0

Pág: 31221/08/2007 07:41:17












CONTROLADA/COLIGADA

FAZENDA DO POÇO S/A AGRICOLA E FLORESTAMDENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 02.954 0 864 0 3.818






5.07 Destinações 00 0 (864) 864 0

5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 02.954 0 0 (2.339) 615

313Pág:21/08/2007 07:41:19




Controlada/Coligada : FAZENDA DO POÇO S/A AGRICOLA E FLORESTAM

21/08/2007 07:41:20 Pág: 314

O prejuízo contabilizado nesse exercício foi de R$3,2 milhões. O prejuízo por ação em 2006 foi de R$3,03.




Controlada/Coligada : BEVERAGE ASSOCIATES HOLDING LTD.

21/08/2007 07:41:23 Pág: 315

A Beverage Associates Holding Ltd. é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio em que a AmBev está incluída.





21/08/2007 07:41:24 Pág: 316

A Beverage Associates Holding é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Quinsa, e não realizou venda alguma durante o exercício fiscal findo em 31 de Dezembro de 2006. Não há cliente algum dessa subsidiária a ser destacado.

BEVERAGE ASSOCIATES HOLDING LTD.








Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


1 Ativo Total 0448.562 0



1.01.02 Créditos 00 0

1.01.02.01 Clientes 00 0


1.01.03 Estoques 00 0

1.01.04 Outros 011 0

1.02 Ativo Não Circulante 0448.551 0







1.02.01.03 Outros 00 0

1.02.02 Ativo Permanente 0448.551 0

1.02.02.01 Investimentos 0448.551 0



1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0448.551 0




1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 00 0

21/08/2007 07:41:26 Pág: 317









Data-Base - 31/12/2006



CONTROLADA/COLIGADA


2 Passivo Total 0448.562 0









2.01.08 Outros 00 0




2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 00 0



2.02.01.06 Outros 00 0


2.04 Patrimônio Líquido 0448.562 0

2.04.01 Capital Social Realizado 0416.320 0






2.04.04.01 Legal 00 0







2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 032.242 0


21/08/2007 07:41:28 Pág: 318







1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 4 - 3 - 1/1/2006 a 31/12/2006




CONTROLADA/COLIGADA


Data-Base - 31/12/2006






3.06 Despesas/Receitas Operacionais 032.242 0

3.06.01 Com Vendas 00 0




3.06.03.02 Despesas Financeiras 00 0



3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 032.242 0

3.07 Resultado Operacional 032.242 0


3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas 00 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 032.242 0







3.15 Lucro/Prejuízo do Período 032.242 0




6.448,40000 0,00000 0,00000

5.000 0 0

Pág: 31921/08/2007 07:41:30












CONTROLADA/COLIGADA

BEVERAGE ASSOCIATES HOLDING LTD.DENOMINAÇÃO SOCIAL

Data-Base - 31/12/2006

5.01 Saldo Inicial 00 0 0 0 0







5.08 Outros 00 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 0416.320 0 0 32.242 448.562

320Pág:21/08/2007 07:41:31





21/08/2007 07:41:33 Pág: 321

A Beverage Associates Holding Ltd. é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Quinsa, não atuando em nenhum dos segmentos de negócio em que a AmBev está incluída.





21/08/2007 07:41:36 Pág: 322

A Beverage Associates Holding Ltd. é uma sociedade holding utilizada como veículo para participação da AmBev no capital social da Quinsa. O lucro contabilizado nesse exercício foi de R$32,2 milhões. O lucro por ação em 2006 foi de R$6.448,4.



20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

21/08/2007 07:41:38 Pág: 323

Governança Corporativa

A comunicação transparente com os acionistas, a adoção das melhores práticas nas tomadas de decisão e o foco no alinhamento de objetivos são valores impressos em nosso modelo de governança corporativa. Em 2006, ele foi ainda mais qualificado com a conclusão dos processos de adequação à Lei Sarbanes-Oxley Nossa estrutura de governança corporativa segue os mais altos padrões globais. A relação entre a Companhia e os acionistas tem como pilares a comunicação transparente, a garantia das melhores práticas em processos decisórios e uma gestão focada no alinhamento de objetivos. Nesse sentido, o ano de 2006 marcou mais um passo no contínuo processo de aperfeiçoamento dos controles internos que permitiram a adequação às exigências da Lei Sarbanes-Oxley (SOX). Conselho de Administração – Formado por nove membros efetivos e dois suplentes, todos com mandato até 2008, o Conselho de Administração (CA) define as estratégias gerais que garantem sucesso tanto em objetivos de longo prazo quanto em estratégias para assegurar a competitividade em curto prazo. Eleitos em Assembléia Geral, com mandato de três anos, permitida a reeleição, os conselheiros têm como atribuição, entre outras, a escolha dos diretores executivos. Uma de suas importantes funções é garantir que os valores, a ética e a cultura da AmBev sejam praticados e disseminados entre todos os colaboradores da Companhia. Nenhum dos membros do CA é diretor executivo, de forma a garantir maior independência e autonomia entre dois dos principais órgãos da AmBev. Além disso, o CA é assessorado por órgãos específicos, responsáveis pela análise detalhada de matérias de sua competência. A Assembléia Geral realizada no dia 27 de abril de 2007 elegeu os três membros do Conselho Fiscal (CF) e seus suplentes, sendo um deles representante dos acionistas minoritários. Conforme previsão legal, o mandato dos membros do CF é de um ano, vencível na Assembléia Geral Ordinária subseqüente. A isenção do Conselho Fiscal, que em nosso caso também acumula as responsabilidades do Comitê de Auditoria, nos termos da SOX, é garantida pela eleição de membros independentes, que desempenham suas funções com ampla autonomia.




21/08/2007 07:41:38 Pág: 324

Membros do Conselho de Administração:

• Victório Carlos De Marchi (Co-Presidente)

• Carlos Alves de Brito (Co-Presidente)

• Marcel Herrmann Telles (membro efetivo)

• Carlos Alberto da Veiga Sicupira (membro efetivo)

• José Heitor Attílio Gracioso (membro efetivo)

• Luis Felipe Pedreira Dutra Leite (membro efetivo)

• Roberto Herbster Gusmão (membro efetivo)

• Vicente Falconi Campos (membro efetivo)

• Johan M.J.J. Biesbroeck (membro efetivo)

• Jorge Paulo Lemann (suplente)

• Roberto Moses Thompson Motta (suplente)

Corpo Executivo

O gerenciamento do dia-a-dia é delegado ao corpo executivo da AmBev, que é constituído por no mínimo dois e no máximo quinze membros. O Conselho de Administração elege os executivos por um período de dois anos.

Membros do Corpo Executivo:

• Luiz Fernando Ziegler de Saint Edmond Diretor Geral para América Latina

• Miguel Nuno da Mata Patricio Diretor Geral para América do Norte

• Graham David Staley Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

• Bernardo Pinto Paiva Diretor de Vendas

• Carlos Eduardo Klützenschell Lisboa Diretor de Marketing

• Pedro de Abreu Mariani Diretor Jurídico

• Francisco de Sá Neto Diretor de Refrigerantes

• Milton Seligman Diretor para Assuntos Corporativos




21/08/2007 07:41:38 Pág: 325

• Nicolás Bamberg Diretor Industrial

Comitê de Operações, Gente e Gestão: Entre suas atribuições estão a análise, sugestão e o monitoramento de metas anuais de desempenho e seus orçamentos necessários; e o acompanhamento de todas as ações da Companhia por meio da análise de resultados, desenvolvimentos mercadológicos e benchmarking interno e externo permanente. Membros do Comitê de Operações, Gente e Gestão:

• Victório Carlos De Marchi (Presidente)

• Carlos Alberto da Veiga Sicupira

• Marcel Herrmann Telles

• Luis Felipe Pedreira Dutra Leite

Comitê de Compliance: assessora o CA na análise e monitoração dos controles internos e perfil fiscal da Companhia, além de garantir o cumprimento dos dispositivos legais e estatutários nas operações com partes relacionadas. Membros do Comitê de Compliance:

• Victório Carlos De Marchi (Presidente)

• John Franklin Brock III

• José Heitor Attílio Gracioso

• Luis Felipe Pedreira Dutra Leite

• Vicente Falconi Campos

Comitê de Finanças: sua atuação de apoio ao CA abrange a análise de monitoramento do plano anual de investimentos, oportunidades de crescimento, estrutura de capital, fluxo de caixa, gestão de risco financeiro e política de tesouraria. Membros do Comitê de Finanças:

• Luis Felipe Pedreira Dutra Leite (presidente)

• Carlos Alberto da Veiga Sicupira

• Marcel Herrmann Telles

• Roberto Moses Thompson Motta




21/08/2007 07:41:38 Pág: 326

• Victório Carlos De Marchi

Sintonia nos objetivos

Adotamos a rotatividade de funções e a remuneração variável, para que as lideranças vivenciem experiências em todas as áreas de negócios e cumpram metas desafiadoras

Os principais executivos da AmBev são profissionais experientes que atuam na Companhia há aproximadamente dez anos, em média. Periodicamente, procura-se fazer uma rotatividade de funções, permitindo que as lideranças tenham uma ampla e efetiva vivência de todas as áreas do nosso negócio. Outra garantia de que os executivos e demais colaboradores tenham uma atuação alinhada com as expectativas dos acionistas é a remuneração variável. Vinculados ao cumprimento de metas desafiadoras e ao desempenho da Companhia, os funcionários são elegíveis a um bônus anual. Além disso, também é oferecido um programa de opções aos principais executivos, o que favorece a manutenção de um relacionamento de longo prazo e o maior comprometimento com os interesses, metas e valores da Companhia. Acordo de acionistas O bloco controlador da AmBev, formado pela InBev e pela FAHZ, detinha, em março de 2007, 89,1% do capital votante e 66,3% do capital total. As ações negociadas no mercado correspondem a 10,8% do capital votante e 32,6 % do capital total. Auditoria externa As demonstrações financeiras referentes ao ano de 2006 foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. A empresa é responsável pela auditoria da Companhia de 2004 até 2006, em conformidade com as disposições normativas em vigor. Relações com Investidores




21/08/2007 07:41:38 Pág: 327

Mantemos diversos canais de comunicação com os investidores, para mantê-los alinhados com as diretrizes e os fundamentos dos nossos negócios

A relação aberta e franca com os investidores é um dos pontos importantes em nossa estrutura de governança corporativa. Acreditamos que esse diálogo é um importante meio de criar valor para o acionista. Análises detalhadas, relatórios e teleconferências trimestrais permitem que os proprietários de ações tenham uma clara visão das diretrizes e dos fundamentos dos nossos negócios. O canal de Relação com Investidores na Internet apresenta, entre outras informações relevantes, nossos relatórios anuais de acordo com a normas da Comissão de Valores Mobiliários (IAN) e Security Exchenge Comission (20-F), atas de reuniões do Conselho Administrativo realizadas em 2006, assim como das Assembléias Ordinárias e Extraordinárias.



20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

21/08/2007 07:41:40 Pág: 328

Foram alterados os itens: Distribuição de Capital Capital Social Proventos em dinheiro





ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO


Data-Base - 31/12/2006



PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 101 02 SEDE 101 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 101 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 201 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 201 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 201 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 301 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 301 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 301 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 402.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5

02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 603 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1203 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 1303 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 1404 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1904 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2004 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2104 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 2204 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 2205 01 AÇÕES EM TESOURARIA 2306 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 2506 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 2706 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 2707 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2807 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2807 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 2908 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 3209 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 3409 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 4409 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 5510 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 5710 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 5811 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 5911 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 6111 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 7112 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 7813 01 PROPRIEDADES 8014 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 8514 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 86

Pág: 32921/08/2007 07:41:42





ÍNDICE



Data-Base - 31/12/2006



PÁGINA

14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 8715 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 10816 01 AÇÕES JUDICIAIS 11017 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 11118 01 ESTATUTO SOCIAL 115


19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 13419 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 13519 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 13619 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 13719 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 13819 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 13919 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 14019 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 14119 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 14219 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2005 A 31/12/2005 14319 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2004 A 31/12/2004 14419 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 14519 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 146

AGREGA



19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 16119 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 16219 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 16319 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 16419 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 16519 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 16619 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 167

Pág: 33021/08/2007 07:41:42





ÍNDICE



Data-Base - 31/12/2006



PÁGINA

19 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 16919 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 17019 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2005 A 31/12/2005 17119 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2004 A 31/12/2004 17219 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 17319 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 174



C.R.B.S. S/A


BSA BEBIDAS LTDA.

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 20319 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 20419 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 20519 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 20619 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 20719 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 208

Pág: 33121/08/2007 07:41:42





ÍNDICE



Data-Base - 31/12/2006



PÁGINA

19 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 20919 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 21019 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 21119 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2005 A 31/12/2005 21219 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2004 A 31/12/2004 21319 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 21419 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 215





FRATELLI VITA

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 24219 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 24319 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 24419 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 24519 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 246

Pág: 33221/08/2007 07:41:42





ÍNDICE



Data-Base - 31/12/2006



PÁGINA

19 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 24719 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 24819 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 25019 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 25119 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2005 A 31/12/2005 25219 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2004 A 31/12/2004 25319 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 25419 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 255



HOHNECK

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 27019 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 27119 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 27219 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 27319 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 27419 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2006 A 31/12/2006 27519 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2005 A 31/12/2005 27619 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 1/1/2004 A 31/12/2004 27719 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 27819 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 279

LABATT APS

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 280/328Índice interrompido devido ao tamanho do documento.

Pág: 33321/08/2007 07:41:42

€¦ · 018112 02808708000107 serviÇo pÚblico federal cvm - comissÃo de valores mobiliÁrios...

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