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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011 APROVADO EM REUNIÃO DOCONSELHO DIRECTIVO DE 9 DE FEVEREIRO DE 2011 VISTO E APROVADO EM REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL DE 11 DE FEVEREIRO DE 2011 APRECIADO E VOTADO, COM ALTERAÇÕES, POR MAIORIA, EM ASSEMBLEIA GERAL DE 5 DE MARÇO DE 2011 ORDEM DOS ENFERMEIROS

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PLANO DE ACTIVIDADES E

ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011

A P R O V A D O E M R E U N I Ã O D O C O N S E L H O D I R E C T I V OD E 9 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 1

V I S T O E A P R O V A D O E M R E U N I Ã O D O C O N S E L H O

F I S C A L D E 1 1 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 1

A P R E C I A D O E V O T A D O , C O M A L T E R A Ç Õ E S , P O R M A I O R I A , E M A S S E M B L E I A G E R A L D E 5 D E M A R Ç O

D E 2 0 1 1

ORDEM DOS ENFERMEIROS

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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011  

Ordem dos Enfermeiros Página 1 de 30

INDICE

SIGLAS ........................................................................................................................................................... 4 

NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................................ 6 

CAPITULO I .................................................................................................................................................. 6 

FORTALECER A INTERVENÇÃO QUALIFICADA DA OE NAS VÁRIAS COMPONENTES DA POLÍTICA DE SAÚDE E DO SISTEMA DE SAÚDE ............................................................................................................................................... 6 I.  TER UMA PARTICIPAÇÃO PROACTIVA NO REDESENHO DAS RESPOSTAS ORGANIZADAS ÀS NECESSIDADES DE 

SAÚDE: DAS POLÍTICAS GLOBAIS DE SAÚDE ÀS POLÍTICAS ESPECÍFICAS ............................................................ 6 1.  DAS POLÍTICAS GLOBAIS ...................................................................................................................................... 6 

1.1.  Pacto / compromisso para a Saúde .................................................................................................... 6 1.2.  Financiamento das organizações de saúde ........................................................................................ 7 1.3.  PRESCRIÇOES POR ENFERMEIROS ...................................................................................................... 7 1.4.  Plano Nacional de Saúde .................................................................................................................... 8 1.5.  Estudo das Necessidades em Cuidados de Enfermagem ................................................................... 8 1.6.  Reforço da Regulação Profissional no Domínio da Saúde .................................................................. 8 

2.  DAS POLÍTICAS ESPECÍFICAS ................................................................................................................................ 8 2.1.  Acompanhamento na área dos Cuidados de Saúde Primários .......................................................... 8 2.2.  Acompanhamento na área da Urgência / Emergência Pré‐Hospitalar .............................................. 9 2.3.  Acompanhamento na Área Hospitalar ............................................................................................... 9 2.4.  Acompanhamento na área dos Cuidados Continuados Integrados e do Exercício Profissional de Enfermagem em Lares ..................................................................................................................................... 9 2.5.  Acompanhamento na área da Saúde Mental ................................................................................... 10 2.6.  Acompanhamento do Exercício Profissional de Enfermagem em Estabelecimentos Prisionais ...... 10 2.7.  Acompanhamento na área da gestão e da organização dos serviços de saúde .............................. 10 2.8.  Intervenção junto dos Jovens Enfermeiros ...................................................................................... 11 A. Dotações de Enfermeiros nas instituições de saúde ............................................................................. 11 

II.  Implementar o modelo de desenvolvimento Profissional decorrente da alteração do estatuto da ordem ..... 11 1.  Modelo de Desenvolvimento Profissional: construção da regulamentação ..................................................... 11 

III.  Promover a melhoria contínua da qualidade dos cuidados .............................................................................. 12 1.  Padrões de Qualidade ....................................................................................................................................... 12 

1.1.  Programa dos Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem .............................................. 12 1.2.  Definição dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem: Enquadramento conceptual e enunciados descritivos: ................................................................................ 13 1.3.  Desenvolvimento da prática profissional em áreas temáticas ......................................................... 13 1.4.  Sistemas de Informação em Enfermagem ....................................................................................... 14 1.5.  Acompanhamento do exercício profissional .................................................................................... 15 1.6.  Promoção do desenvolvimento das relações científicas e profissionais entre enfermeiros dos diferentes domínios da enfermagem, a nível nacional e internacional ........................................................ 15 

CAPITULO II ............................................................................................................................................. 16 

FORTALECER A INTERVENÇÃO QUALIFICADA NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO ....................................................... 16 1.  Ter uma participação proactiva no redesenho das respostas organizadas às necessidades de aprendizagem  16 

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CAPITULO III ............................................................................................................................................ 17 

REFORÇAR A VISIBILIDADE EXTERNA E CONSOLIDAÇÃO NO TECIDO SOCIAL ......................................................... 17 1.  Actividade Editorial ........................................................................................................................................... 17 2.  Sítio da OE ......................................................................................................................................................... 18 3.  Comemorações e Outros Eventos ..................................................................................................................... 18 

3.1.  III Congresso da OE ........................................................................................................................... 18 3.2.  Efemérides ....................................................................................................................................... 18 

4.  Planeamento, acompanhamento e divulgação das iniciativas e intervenções da OE ...................................... 19 5.  Desenvolvimento de parcerias e acções junto dos cidadãos e de organizações que os representam ............. 19 6.  Intervenção no Plano Internacional .................................................................................................................. 19 

6.1.  Actividades que decorrem das responsabilidades estatutárias ....................................................... 19 6.1.1.  FNOPE .............................................................................................................................................. 19 6.1.2.  Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) .................................................................................. 19 6.1.2.1.  Reunião do CNR e Conferência 2011 – Malta ............................................................................... 19 A. Conselho de Representantes Nacionais (CNR) ...................................................................................... 19 B. Conferência – «Os enfermeiros impulsionam o acesso, a qualidade e a saúde» .................................. 20 

6.1.2.2.  Fórum de Credenciação / Reguladores Participação na reunião anual (Novembro ‐ Taiwan) ..... 20 6.1.2.3.  Dia Internacional do Enfermeiro (12 de Maio) ‐ «Combater a desigualdade: aumentar o acesso e a equidade»: .................................................................................................................................................. 20 6.1.2.4.  Programa Liderança para a Mudança™ ........................................................................................ 20 A. 2ª Fase de âmbito nacional ................................................................................................................... 20 B. Secção Regional do Centro – 1ª edição ................................................................................................. 20 

6.1.3.  Federação Europeia de Associações de Enfermeiros (EFN) ............................................................. 20 6.1.4.  Fórum Europeu de Associações Nacionais de Enfermagem e Enfermagem Obstétrica (EFNNMA) 21 6.2.  Monitorização de actividades na Europa ......................................................................................... 21 6.3.  Assembleia Mundial de saúde .......................................................................................................... 21 6.4.  Mobilidade dos profissionais ........................................................................................................... 21 6.5.  Actividades no âmbito da Rede de Enfermagem da CPLP ............................................................... 22 A. Programa Biblioteca Móvel ................................................................................................................... 22 

CAPÍTULO IV ............................................................................................................................................ 22 

MELHORAR A ORGÂNICA INTERNA DA OE ........................................................................................................... 22 1.  Promoção de uma resposta eficaz e eficiente dos diferentes órgãos tendo em vista a melhoria dos processos internos .................................................................................................................................................................... 22 

2.  Promoção de um novo modelo organizacional da OE ...................................................................................... 23 3.  Finalização da  reestruturação da rede informática ......................................................................................... 23 4.  Criação de estruturas de suporte às actividades de representação e governação ........................................... 23 5.  Melhorar apoio aos membros ........................................................................................................................... 23 

CAPITULO V ............................................................................................................................................. 24 

SEDE DA OE ......................................................................................................................................................... 24 

ELEIÇÕES ............................................................................................................................................................. 24 

ORÇAMENTO PARA O ANO 2011 .................................................................................................... 26 

PRINCÍPIOS ORIENTADORES ........................................................................................................................................ 26 

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6.  PRESSUPOSTOS ..................................................................................................................................................... 26 7.  PROVEITOS ........................................................................................................................................................ 26 

B. Quotização ............................................................................................................................................ 26 

QUADRO 1 – PREVISÃO DE QUOTIZAÇÃO ...................................................................................... 26 

QUADRO 2 – PREVISÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO VALOR DA QUOTIZAÇÃO PELAS SECÇÕES REGIONAIS ............................................................................................................................................... 27 

8.  CUSTOS ............................................................................................................................................................. 27 C. Custo das Matérias Vendidas ............................................................................................................... 27 D. Fornecimentos e Serviços Externos ...................................................................................................... 27 E. Gastos com o Pessoal ........................................................................................................................... 27 F. Outros Gastos e Perdas ........................................................................................................................ 28 G. Gastos e Perdas de Financiamento ...................................................................................................... 28 

9.  ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ..................................................................................................................... 28 10.  DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS ..................................................................................................................... 28 

ANEXO ...................................................................................................................................................... 29 

ORÇAMENTO CORRENTE ..................................................................................................................................... 29 QUADRO 1 – ORÇAMENTO PROVEITOS ........................................................................................................................ 29 QUADRO 2 – ORÇAMENTO CUSTOS ............................................................................................................................. 29 

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ......................................................................................................................... 30 QUADRO 3 – ORÇAMENTO INVESTIMENTO ................................................................................................................... 30 

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SIGLAS AAAES 

ACENDIO ACES ACSS AG 

ANEA APEEPH 

ARS ARSLVT 

BD BM  CA CC CCI 

CCISP CD 

CDR CE 

CER CEESMO 

CIPE® CJ 

CJR CNR 

CNSM CPC CS 

CSP CNO CPLP CRC CRC CRCE CRUP CSP DGS DGES DIE DPT ECCI ECR EFN 

EFNMA EPEL EPH EPT ERA FEPI 

FNOPE GAIRNCCI 

GAP GASIE GAT 

– AGÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACREDITAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR – ASSOCIAÇÃO PARA DIAGNÓSTICOS, INTERVENÇÕES E RESULTADOS DE ENFERMAGEM EUROPEUS COMUNS – AGRUPAMENTO  DE  CENTOS DE SAÚDE – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE – ASSEMBLEIA GERAL – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENFERMEIROS DE ANGOLA – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENFERMEIROS DE EMERGÊNCIA PRÉ‐HOSPITALAR – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE – ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO – BASE DE DADOS – BIBLIOTECA MÓVEL – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – CUIDADOS CONTINUADOS – CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS – CONSELHO COORDENADOR DOS INSTITUTOS SUPERIORES POLITÉCNICOS – CONSELHO DIRECTIVO – CONSELHO DIRECTIVO REGIONAL – CONSELHO DE ENFERMAGEM – CONSELHO DE ENFERMAGEM REGIONAIS – COMISSÃO DE ESPECIALIDADE EM ENFERMAGEM MATERNA E OBSTÉTRICA – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM – CONSELHO JURISDICIONAL – CONSELHO JURISDICIONAL REGIONAL – COUNCIL OF NATIONAL REPRESENTATIVES – COORDENAÇÃO NACIONAL PARA A SAÚDE MENTAL E CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL – CONTEXTOS DE PRÁTICA CLÍNICA – CENTRO DE SAÚDE – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – ASSESSOR MINISTERIAL DE ENFERMAGEM (DO INGLÊS, CHIEF NURSING OFFICER) – COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA – CENTRO DE RECURSOS EM CONHECIMENTO – COMISSÕES REGIONAIS DE COORDENAÇÃO – CENTRO DE RECURSOS DE CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM – CONSELHO DE REITORES DAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS – CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE – DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR – DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO – DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL TUTELADO – EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS – EQUIPA COORDENADORA REGIONAL – FEDERAÇÃO EUROPEIA DAS ASSOCIAÇÕES DE ENFERMEIROS – EUROPEAN FEDERATION NURSES AND MIDWIVES ASSOCIATION – EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM LARES – EMERGÊNCIA PRÉ‐HOSPITALAR  – EXERCÍCIO PROFISSIONAL TUTELADO – EQUIPA REGIONAL DE ACOMPANHAMENTO – CONSELHO EUROPEU DE REGULADORES DE ENFERMAGEM – FÓRUM NACIONAL DAS ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS DE ENFERMEIROS – GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS – GABINETE DE ANÁLISE E PLANEAMENTO – GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DOS SIE – GABINETE APOIO TÉCNICO 

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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011  

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GCI GECEPEEP 

GRI HCN 

HORATIO HPCB ICN IES IF 

IMI INEM INSA IPSS MDP MS 

MCTES MTSS 

OE OMS 

OOECSP PALOP PEEE PNAE PNS 

PNSM PQ 

PPQCE RAM RNCCI RMDE ROE 

RSE / SI SAPE 

SCD / E SES 

SEAS SIE 

SIEM SIV SNS 

SRRA UCC UF ULS UM 

UMCCI USF USP 

VMER WHPA WENR 

WHO ou OMS WS 

 

– GABINETE DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM – GRUPO DE ESTUDO DAS CONDIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS – GABINETE DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS – HORAS DE CUIDADOS NECESSÁRIAS – ENFERMEIROS DE PSIQUIATRIA DA EUROPA – HEALTH PROFESSIONALS CROSSING BORDERS – CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS (INTERNATIONAL COUNCIL OF NURSES) – INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR – IDONEIDADE FORMATIVA – INTERNAL MARKET INFORMATION SYSTEM – INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA – INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE – INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL – MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL – MINISTÉRIO DA SAÚDE – MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR – MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SEGURANÇA SOCIAL – ORDEM DOS ENFERMEIROS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OBSERVATÓRIO DA ORDEM DOS ENFERMEIROS DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS – PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA – PLANO ESTRATÉGICO DO ENSINO DE ENFERMAGEM – ASSOCIAÇÕES DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA DA EUROPA – PLANO NACIONAL DE SAÚDE – PLANO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL – PADRÕES DE QUALIDADE – PROGRAMA DOS PADRÕES DE QUALIDADE DOS CUIDADOS EM ENFERMAGEM – REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS – RESUMO MÍNIMO DE DADOS DE ENFERMAGEM – REVISTA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS – REGISTO DE SAÚDE ELECTRÓNICO / SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – SISTEMAS DE APOIO À PRÁTICA DE ENFERMAGEM – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM ENFERMAGEM  – SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE – SECRETÁRIO DE ESTADO E ADJUNTO DA SAÚDE – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM – SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA – SUPORTE IMEDIATO DE VIDA – SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE – SECÇÃO REGIONAL DA REGIÃO AUTÓNOMA – UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE – UNIDADES FUNCIONAIS – UNIDADE LOCAL DE SAÚDE – UNIDADE DE MISSÃO – UNIDADE DE MISSÃO CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS  – UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR  – UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA – VIATURA MÉDICA DE EMERGÊNCIA E REANIMAÇÃO – ALIANÇA MUNDIAL DAS PROFISSÕES DE SAÚDE – GRUPO DE ENFERMEIROS INVESTIGADORES DA EUROPA – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE  – WorkShop 

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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011  

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NOTA INTRODUTÓRIA O  Plano  de  Actividades  da  Ordem  dos  Enfermeiros  para  o  ano  2011  inscreve‐se  num  quadro particularmente exigente para o País, marcado por diversos constrangimentos económico‐financeiros, com profundos reflexos na vida dos cidadãos e das famílias. A Saúde, reconhecidamente sensível a determinantes socioeconómicas, terá de merecer uma especial atenção por parte dos diferentes agentes, de modo a não fazer perigar as significativas melhorias e os resultados obtidos nas últimas décadas, indelevelmente associados ao SNS e aos seus profissionais.  Sendo a saúde dos cidadãos e das famílias essencial ao desenvolvimento do País, forçoso é que os seus actores se empenhem na definição e clarificação das políticas e práticas mais adequadas do ponto de vista humano, científico e técnico. Os enfermeiros estiveram sempre associados às dinâmicas de melhoria da organização e prestação de cuidados de  saúde. O  seu  trabalho de proximidade,  integralidade  e  continuidade  é  essencial  a uma saúde de qualidade, prestada em adequados níveis de segurança e sustentabilidade. Reconhecido  o  investimento  que  os  enfermeiros  têm  realizado  ao  longo  dos  anos,  tanto  no desenvolvimento  da  disciplina  de  Enfermagem  –  com  crescente  suporte  científico  para  as  suas intervenções, na plena  autonomia  e  responsabilidade da  sua  tomada de decisão  clínica  –,  como no indiscutível  e  permanente  suporte  que  representam  na  organização,  funcionamento  e  gestão  dos serviços  de  saúde,  urge  dar  corpo  à  valorização  dos  cuidados  de  Enfermagem,  promovendo  o contributo  dos  enfermeiros  e  das  suas  competências,  assumindo  politicas  e  estratégias  para  a  sua participação efectiva na  concepção e  implementação das diferentes  redes e programas de  cuidados, bem como na governação em saúde. É neste enquadramento que assume plena actualidade os eixos estratégicos de intervenção prioritária, aprovados na AG em Maio 2010: Acesso aos  cuidados de  saúde; Qualidade  dos  cuidados de  saúde; Cidadania  e  Saúde;  Integração  e  continuidade  dos  cuidados;  Recursos  Humanos;  Tecnologias  de  Informação e Comunicação.  Com estas premissas o Plano de Actividades para 2011 que se apresenta à apreciação da AG insere‐se na trajectória da concretização do Plano de Acção sufragado para o mandato 2008/2011 e que suporta a organização da sua apresentação.  

CAPITULO I FORTALECER A INTERVENÇÃO QUALIFICADA DA OE NAS VÁRIAS COMPONENTES DA POLÍTICA DE SAÚDE E DO SISTEMA DE SAÚDE 

Dando continuidade à  intervenção da OE apresentam‐se neste capítulo as actividades que, no campo das políticas e reformas da saúde, consideramos serem as adequadas ao vasto conjunto de processos que,  coordenados entre  si, permitirão  salvaguardar um quadro de  respostas organizadas de  saúde  ‐ integradas,  continuadas  e  sustentáveis,  centradas  nas  necessidades  actuais  e  perspectivadas  dos cidadãos e da profissão. 

I. TER  UMA  PARTICIPAÇÃO  PROACTIVA  NO  REDESENHO  DAS  RESPOSTAS  ORGANIZADAS  ÀS NECESSIDADES DE SAÚDE: DAS POLÍTICAS GLOBAIS DE SAÚDE ÀS POLÍTICAS ESPECÍFICAS 

1.  DAS POLÍTICAS GLOBAIS 

1.1. PACTO / COMPROMISSO PARA A SAÚDE  

Considerando as perspectivas de cortes orçamentais para a Saúde, que derivam do conjunto de medidas  de  consolidação  orçamental  promovidas  pelo  Governo,  e  tendo  em  conta  que  a 

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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2011  

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sustentabilidade financeira do SNS implica a assunção de compromissos políticos que não deverão ficar à mercê dos ciclos eleitorais; 

Considerando ainda que aos  cidadãos deve  ser garantido o acesso aos  cuidados de  saúde  com equidade e que esta passará por uma abordagem, nas  respostas às suas necessidades, que não pode continuar a ser centrada em exclusivo nos cuidados médicos, mas sim na mobilização das competências dos vários profissionais:  

O Conselho Directivo da OE decidiu assumir uma posição pública acerca da imprescindibilidade de um Compromisso para a Saúde – pela sustentabilidade do SNS. Este compromisso deverá envolver diversos parceiros da sociedade civil em torno de um conjunto de princípios resultantes de uma ampla discussão e  participação  sobre  esta  matéria.  Este  conjunto  de  princípios  será  posteriormente  remetido  aos responsáveis políticos, designadamente os partidos com assento na Assembleia da República. Este trabalho implicará: 

Realização  de  reuniões  de  discussão  dos  princípios  e  estratégias  com  as  diversas  entidades  e actores  a  envolver,  designadamente:  Organizações  Profissionais  de  Enfermeiros  (Sindicatos  e Associações);  Ordens  Profissionais  da  Saúde;  Associação  para  o  Desenvolvimento  Hospitalar; Associação dos Administradores Hospitalares; Associação de Municípios; Associação de Freguesias; Associação  das  Misericórdias  e  IPSS;  Plataforma  das  Associações  dos  Utentes;  Confederações Sindicais e Confederações Patronais; Fórum Justiça e Paz; CRUP e CSISP, realizando reuniões com estas entidades durante os meses de Fevereiro e Março;  Abertura de um Fórum de discussão no site da OE durante o mês de Março, como parte integrante de plano de comunicação que dê nota sistemática do percurso realizado;  Realização de um encontro para divulgação do percurso e conclusões no dia 6 de Abril (véspera do Dia Mundial da Saúde);  Documentação  resultante da discussão  /  reflexão  encetada  e  edição de brochura  /  livro  com o resultado final. 

1.2. FINANCIAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE 

O modelo de financiamento das organizações de saúde vigente, não acomoda o contributo das diversas profissões no seu cálculo, centrando‐se de forma altamente redutora na actividade médica.  Tal facto é especialmente gravoso no que diz respeito aos cuidados de enfermagem, pela sua relevância em todos os contextos de prestação de cuidados e pelo seu contributo para os resultados em saúde. Assim sendo, urge  iniciar um processo que nos permita definir um modelo de financiamento que seja sensível ao contributo das diversas profissões e que reflicta de  forma clara e  justa, nomeadamente a intervenção dos enfermeiros.  

Face ao que fica dito, assumimos a: Intervenção junto do MS para a integração do valor dos cuidados de enfermagem nos modelos de financiamento das organizações prestadoras de cuidados de saúde;  Promoção de iniciativas que contribuam para a definição de uma matriz de financiamento ajustada ao contributo dos cuidados de enfermagem para os  resultados das organizações prestadoras de cuidados de saúde. 

1.3. PRESCRIÇOES POR ENFERMEIROS   

As intervenções autónomas e interdependentes dos enfermeiros, preconizadas no seu Regulamento de Exercício  Profissional,  são  realizadas  em  conformidade  com  os  diagnósticos  de  enfermagem, implicando  processos  de  tomada  de  decisão  clinica.  Nesses  processoss  os  enfermeiros  escolhem  e determinam,  com  a pessoa,  as medidas mais  adequadas  à  resolução dos  seus problemas de  saúde, articulando com a equipa multidisciplinar.  

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Neste  quadro,  que  sucintamente  se  enuncia,  considera‐se  necessário  aprofundar  a  amplitude  e diversidade das prescrições por enfermeiros, nas suas dimensões: política, deontológica e do exercício profissional. Assim será desenvolvido: 

Documento  de  trabalho,  contextualizado  à  realidade  Portuguesa,  que  integre  as  dimensões  política, deontológica e do exercício profissional, relativas a esta matéria; 

Lançamento de debate interno e externo à profissão   Definição da posição da Ordem dos Enfermeiros 

1.4. PLANO NACIONAL DE SAÚDE  

Da  participação  da  OE  no  processo  de  construção  do  PNS  decorre  a  necessidade  de manter  uma dinâmica  de  acompanhamento  da  sua  operacionalização,  nomeadamente  no  que  aos  cuidados  de Enfermagem e à intervenção dos enfermeiros diz respeito.  Como  veremos  adiante  neste  plano  de  actividades,  destacar‐se‐á  a  necessidade  de  atenção  e intervenção  ao  nível  dos  CSP,  nomeadamente  o  desenvolvimento  de  políticas  que  priorizem  a constituição e funcionamento das candidaturas a UCC, a centralidade do cidadão e a  intervenção dos enfermeiros  na  gestão  de  casos  e  de  processos  como  a  gestão  do  regime  terapêutico,  áreas indiscutíveis para a promoção de ganhos de eficácia e eficiência dos cuidados de saúde.  

1.5.  ESTUDO DAS NECESSIDADES EM CUIDADOS DE ENFERMAGEM 

Proceder‐se‐á à divulgação dos resultados preliminares. 

1.6. REFORÇO DA REGULAÇÃO PROFISSIONAL NO DOMÍNIO DA SAÚDE 

Continuação  do  processo  relativo  à  acção  administrativa  comum  interposta  no  âmbito  da administração de vacinas em farmácias por profissionais sem habilitação legal. 

2. DAS POLÍTICAS ESPECÍFICAS  A intervenção da Ordem tem vindo a ser sistematicamente desenvolvida em torno de áreas específicas e  prioritárias  que  integram  este  capítulo.  Em  cada  uma  delas  prevê‐se  um  conjunto  de  actividades comuns que a seguir se destacam:   

Acompanhamento das reformas e dos seus projectos;  Divulgação dos dados resultantes desse acompanhamento;  Elaboração de propostas de parecer e de intervenção política para o CD. 

2.1. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS 

Pretende‐se realizar as seguintes actividades:   Visitas às unidades  funcionais  (UF) no âmbito dos ACES e colheita de  informação através da aplicação de guiões de visita;  

Conclusão da composição dos Núcleos de Ligação e Consultoria do OOECSP em cada ARS com os enfermeiros que fazem parte dos Conselhos Clínicos dos ACES; 

Continuação da Criação da Rede dos Coordenadores / Interlocutores das várias UF e / ou CS;  Acompanhamento da implementação do modelo gestionário dos ACES;  Participação no Conselho Consultivo do Ministério da Saúde para a Reforma dos CSP;  Monitorização das dotações de enfermeiros ao nível dos CSP, em concordância com as orientações da OE Reuniões trimestrais com responsáveis das ARS / ERA / CC / ULS na área dos CSP para estudo das estratégias / orientações emanadas por estas entidades e sua monitorização. 

Reunião com os enfermeiros das USP dos ACES  Alargamento do OOECSP à Secção Regional da Região Autónoma da Madeira da OE;  Desenvolvimento da intervenção do Grupo de Apoio Técnico – Cuidados de Saúde Primários (GAT‐CSP). 

Prevê‐se ainda a realização de:  Workshop «Enfermeiro de Família» na Secção Regional da Região Autónoma da Madeira; 

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Encontro / simpósio sobre CSP para partilha de experiências, com programa de matriz nacional (partilha de experiências / reformas em curso e implicações para os enfermeiros e saúde dos cidadãos). 

2.2. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA DA URGÊNCIA / EMERGÊNCIA PRÉ‐HOSPITALAR 

A  OE  propõe  continuar  a  sua  intervenção  política  para  a  melhoria  das  condições  de  acesso  e  a qualidade da prestação dos cuidados de saúde no âmbito da EPH, contribuindo, designadamente com o seu papel de regulador da profissão de Enfermagem, para o desenvolvimento do SIEM.  No acompanhamento desta área, e do trabalho conjunto com os enfermeiros e restantes profissionais de saúde, destaca‐se um conjunto de reuniões com: 

Os grupos de acompanhamento da Urgência e Emergência no âmbito das Secções Regionais;  As diversas entidades  com  responsabilidade nesta área  (MS,  INEM, etc.), designadamente as de prossecução dos  trabalhos  conjuntos  com o  INEM  relativamente  ao  alargamento do  âmbito de intervenção das SIV;  O  Grupo  de  Trabalho  conjunto  com  a  APEEPH  para  elaboração  de  uma  proposta  relativa  ao Modelo de Emergência Pré‐hospitalar em Portugal. 

Será ainda preparado um plano de comunicação para a Urgência e Emergência que incluirá:  Elaboração, pelo GCI, de dossiê de imprensa sobre esta matéria;  Elaboração  de  um  folheto  informativo,  em  formato  tríptico,  dirigido  aos  cidadãos  sobre  a importância da triagem e do uso adequado dos Serviços de Urgência para envio às instituições de saúde e disponibilização no sítio da OE para download e envio como postal electrónico;  

2.3. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA HOSPITALAR 

 A reorganização da rede hospitalar pública, nomeadamente a  implementação das fusões em Centros Hospitalares, a  implementação de novos modelos de gestão e organização, o aumento da oferta em cirurgia do ambulatório, o redimensionamento dos serviços hospitalares, as PPP, e a crescente oferta de cuidados diferenciados pelo sector privado exige uma particular atenção às  implicações que daqui decorrem para a efectiva participação dos enfermeiros na gestão e nas condições para a prestação de cuidados. Neste sentido a intervenção da OE incidirá essencialmente em: 

Monitorização das mudanças em curso;  Acompanhamento  com  os  enfermeiros  com  responsabilidade  nos  CA  das  condições  para  os cuidados de enfermagem a todos os níveis;  Monitorização e  intervenção no que  respeita à  segurança dos  cuidados nomeadamente no que respeita às dotações. 

2.4. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM LARES 

Reformulação  /  Disponibilização  online  do  formulário  de  recolha  de  informação  no  âmbito  do GAIRNCCI;   Divulgação do relatório preliminar em resultado da intervenção do GAIRNCCI;  Acompanhamento / Monitorização das dotações de enfermeiros nos termos defendidos pela OE;  Elaboração de um formulário no âmbito do acompanhamento da ECCI;  Iniciação da implementação do acompanhamento, por parte do GAIRNCCI, na Secção Regional da Região Autónoma dos Açores;  Realização de um encontro / simpósio para partilha de experiências no âmbito dos CCI‐EPEL;  Intervenção junto da União das Misericórdias para adesão ao programa de Padrões de Qualidade de Cuidados de Enfermagem, no âmbito de diferentes tipologias de unidades da RNCCI;  Reuniões trimestrais do GAIRNCCI‐EPEL; 

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Acompanhamento e tomada de posição (sempre que se justifique) face a legislação / documentos de apoio / orientações técnicas emanadas pelos diversos organismos do MS, no âmbito dos CCI; 

2.5. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL  

Neste domínio, a OE continua a defender a elaboração e implementação de um plano estratégico que identifique  metas  e  recursos  a  afectar,  com  o  envolvimento  de  todos  os  actores,  no  sentido  de proceder a uma mudança sustentável,  integradora e geradora de confiança no seu desenvolvimento. Assim, a partir de uma análise  crítica da perspectiva de desenvolvimento  traçada pela CNSM, e que importa concluir e consolidar, teremos de contribuir para a participação efectiva dos enfermeiros.  Tal objectivo implicará:  

 Acompanhamento  /  avaliação da  implementação de equipas de  Saúde Mental Comunitária, no contexto da rede de Serviços Locais de Saúde Mental das Administrações Regionais de Saúde do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve;  Acompanhamento / avaliação da criação das Equipas de Saúde Mental Comunitária da  Infância e Adolescência;  Acompanhamento / avaliação das dotações praticadas nos contextos de exercício de Saúde Mental e  Psiquiatria  e  o  pronunciamento  da OE  sobre  as  situações  em  que  as  dotações  se  venham  a manifestar como inseguras e lesivas da qualidade dos cuidados prestados;  Participação  nas  reuniões do  CNSM  com  o  objectivo  de  promover  o  papel  do  enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica;  Continuação de trabalho junto da equipa de projecto para os Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental. 

2.6. ACOMPANHAMENTO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS 

O  Grupo  de  Estudo  das  Condições  do  Exercício  Profissional  de  Enfermagem  em  Estabelecimentos Prisionais (GECEPEEP), dentro das competências que lhe foram atribuídas pelo Conselho Directivo (CD) da OE, pretende, durante o ano de 2011, realizar as seguintes actividades:  

Conclusão de visitas aos 4 estabelecimentos prisionais em falta;   Elaboração de um  relatório preliminar  com o objectivo de preparar as entrevistas necessárias a peritos e as visitas externas a realizar;  Realização de entrevistas a peritos na área da  saúde em meio prisional para uma mais ampla e profunda reflexão sobre esta matéria;   Realização de visita a um estabelecimento prisional em  contexto externo,  conforme previsto na proposta de criação do GECEPEEP, no sentido de contacto com uma realidade promotora de boas práticas em contexto prisional e de benchmarking;   Elaboração  do  relatório  final  incluindo  as  propostas  de  intervenção  que  o  Grupo  de  Trabalho considere pertinentes para apreciação do CD e decisão sobre o mesmo  

Divulgação do relatório e apresentação às entidades competentes após aprovação pelo CD. 2.7. ACOMPANHAMENTO NA ÁREA DA GESTÃO E DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE  

Nos  seus  diferentes  espaços  de  intervenção  a  OE  tem  vindo  a  dispensar  particular  atenção  aos enfermeiros  gestores no  sentido de  suportar  a  sua  intervenção na  consolidação dos  referenciais da profissão. Nesse sentido perspectiva‐se para este ano: 

Elaboração de proposta de perfil de competências do enfermeiro da área da gestão em parceria com a APEGEL;  Elaboração de enunciado de posição sobre ‐ liderança e gestão na enfermagem;  Divulgação pública do enunciado de posição anteriormente referido; 

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Desenvolvimento de actividades com os enfermeiros gestores para a sua implementação.  

2.8. INTERVENÇÃO JUNTO DOS JOVENS ENFERMEIROS 

A  OE  tem  considerado  sempre  o  período  inicial  de  vida  profissional  como  determinante  para  o desenvolvimento de um percurso profissional competente e gerador de satisfação e de mais qualidade nos cuidados de Enfermagem prestados.  Pretendendo‐se,  a  partir da  identificação  das  preocupações  e  necessidades  dos  jovens  enfermeiros, criar projectos que contribuam para a resolução de problemas  identificados, para o desenvolvimento das  suas  competência  pessoais  e  profissionais  e  para  a  sua  integração  em  actividades  da OE  e  em outras actividades associativas, dar‐se‐á atenção à necessidade de: Assegurar e  aprofundar  as  condições que permitam  continuar o estudo da  situação profissional dos jovens enfermeiros. Para tal propõe‐se: 

Réplica  e  reedição  do  estudo  sobre  empregabilidade  dos  jovens  enfermeiros  ‐  dos  problemas sentidos e das estratégias propostas. Neste ano procurar‐se‐á apresentar a relação entre os  três estudos que estarão realizados antes do final do mandato;  Estabelecimento  de  uma  parceria  entre  a  Ordem  dos  Enfermeiros  e  o  CIPES  (Centro  de Investigação de Políticas do Ensino Superior). 

Paralelamente, propomos a concretização dos seguintes aspectos:  

Corporização da Rede de Jovens Enfermeiros e seu alargamento através da criação de uma rede de trabalho  com  associações  profissionais  e  estudantis  que  procure  discutir  os  desafios  actuais  e futuros dos jovens enfermeiros e criar intervenções partilhadas;  Elaboração de uma newsletter específica para os jovens enfermeiros;  Continuação da  colaboração nas  cerimónias de  vinculação  ao nível das  Secções Regionais, bem como no contacto com os estudantes na divulgação da Rede de Jovens e da OE em geral. 

A. Dotações de Enfermeiros nas instituições de saúde 

Conclusão, negociação e divulgação do trabalho desenvolvido pelo Grupo Conjunto OE / MS em 2010. Enunciado de posição sobre o número de enfermeiros a respeitar por serviço/valência na sequência das orientações consensualizadas com o MS 

Pronunciamento da OE sobre as situações em que as dotações se venham a manifestar como inseguras e lesivas da qualidade dos cuidados prestados. 

II. IMPLEMENTAR O MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DECORRENTE DA ALTERAÇÃO DO  ESTATUTO DA ORDEM  

1. MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: CONSTRUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO  

Para  além  da  continuação  dos  trabalhos  tendo  em  vista  a  aprovação  do  Regime  Jurídico  Prática Tutelada  de  Enfermagem  (RJPTE)  e  a  conclusão  do  quadro  regulamentador  decorrente  da  Lei nº111/2009, de 16 de Setembro, duas áreas  se destacam como  fundamentais: o  reconhecimento da Idoneidade Formativa dos Contextos de Prática Clínica e o  trabalho a desenvolver pelos Colégios de Especialidade  no  sentido  da  construção  de  uma  proposta  de  programa  formativo  subjacente  à validação de competências para atribuição do título de enfermeiro especialista. 

Assim, no que concerne à estrutura de idoneidades e aos processos de reconhecimento de idoneidade formativa dos contextos de prática clinica propõem‐se as seguintes actividades: 

Implementação  das  fases  e  circuitos  do  processo  de  acreditação  da  idoneidade  formativa  dos Contextos de Prática Clinica (CPC);  Elaboração de instrumentos e formulários para o Reconhecimento da Idoneidade Formativa (IF); 

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Elaboração  de  instrumentos  de  suporte  à  definição  de  planos  orientadores  para  o desenvolvimento da IF para EPT – critérios e indicadores do referencial de avaliação para DPT;    Definição dos critérios obrigatórios e de excelência para cada triénio da fase de implementação;  Definição e regulamentação dos circuitos e condições para a assessoria técnica aos CPC;  Apoio à criação de software próprio;   Recrutamento, selecção e admissão dos membros da Estrutura de Idoneidades dos CPC;  Formação  dos  membros  da  Estrutura  de  Idoneidades  em  auditoria  específica  para  o reconhecimento da IFCPC;  Preparação  da  abertura  de  candidaturas:  dos  contextos  com  referência  aos  supervisores;  dos supervisores com referência aos contextos;  Divulgação de: • Critérios do 1º triénio de implementação (CPC para EPT); • Matriz de admissão e seriação dos candidatos a supervisor clínico de EPT; • Abertura de candidaturas dos CPC e dos supervisores (online). 

No  que  concerne  à  definição  do  programa  formativo  subjacente  à  validação  de  competências  para atribuição do título de enfermeiro especialista das diferentes especialidades em Enfermagem destaca‐se  o  trabalho  dos  grupos  nas  seguintes  áreas  de  especialização  em  Enfermagem:  Saúde Materna  e Obstétrica;  Saúde  da  Criança  e  do  Jovem;  Saúde  Mental;  Pessoa  em  Situação  Crítica;  Pessoa  em Situação Crónica e Paliativa; Reabilitação; Comunitária; Saúde Pública e Saúde Familiar, para: 

Definição e / ou operacionalização das competências específicas do enfermeiro especialista;   Construção de proposta de programa formativo e sua apresentação à AG;  Elaboração e validação dos documentos de suporte junto da Comissão para Proposta de Admissão  e Atribuição de Títulos Profissionais, do Conselho de Enfermagem e do Conselho Jurisdicional.  

Por proposta da Assembleia Geral  inclui‐se ainda a criação de um grupo de trabalho para a definição das competências específicas para a área de especialização em enfermagem em Saúde do Idoso Continuação do programa de apresentação e informação relativa aos processos em curso no âmbito do Modelo de Desenvolvimento Profissional. 

III. PROMOVER A MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE DOS CUIDADOS 

1. PADRÕES DE QUALIDADE  

1.1. PROGRAMA DOS PADRÕES DE QUALIDADE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM 

O PPQCE é uma área de trabalho da OE fundamental para o desenvolvimento da profissão no que se refere ao contributo da OE para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados de Enfermagem.  

O  contexto  socioprofissional  dos  enfermeiros  apresenta  contornos  e  especificidades  que,  agravadas pela conjuntura socioeconómica do País, remetem para uma intervenção mais incisiva e apoiante da OE às instituições com que estabeleceu protocolo.  

Essa  intervenção  deve  ocorrer,  neste  âmbito  específico,  através  da  equipa  do  PPQCE, consubstanciando‐se  no  trabalho  de  parceria  com  as  instituições,  nomeadamente  através  dos enfermeiros Elos de Ligação.  

Apresentam‐se  as  actividades  que  consideramos  poderem  vir  a  ser  realizadas,  na  actual  fase  e condições disponíveis para o programa:  

Avaliação do progresso e trabalho desenvolvido pós‐formação nos ACES;   Intensificação do contacto / presença nas instituições para trabalhar actividades do programa em parceria com os Elos de Ligação das mesmas; 

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Operacionalização do site PPQCE, de  forma a melhorar a efectividade do trabalho de articulação dentro da equipa do programa, bem como no trabalho com os elos das instituições;  Desenvolvimento com a equipa do programa de:  • Instituição dos indicadores de qualidade comuns a monitorizar;  • Selecção  dos  instrumentos  de  avaliação  da  satisfação  dos  enfermeiros  e  de  avaliação  da 

satisfação dos clientes com os cuidados de Enfermagem a incluir no RMDE; • Recomendação de escalas e outros procedimentos a utilizar por todas as instituições aderentes; • Inicialização do processo de abertura de candidaturas para adesão de novas as  instituições ao 

programa.  Organização,  planeamento  e  execução  da  formação  inicial  dos  dinamizadores institucionais das instituições a formar de novo.  

Reestruturação / adequação do protocolo às novas realidades das  instituições e aumentar o grau de responsabilização das mesmas;  Organização  e  análise  dos  dados  obtidos  através  dos  questionários  de  avaliação  de  progresso online das instituições (trabalho ainda por realizar do primeiro questionário iniciado em Setembro de 2010);  Melhoria  do  questionário  de  avaliação  de  progresso  e  respectiva  base  de  dados,  de  forma  a organizar e preparar a análise de dados mais facilmente. 

1.2. DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE DOS CUIDADOS ESPECIALIZADOS EM ENFERMAGEM: ENQUADRAMENTO 

CONCEPTUAL E ENUNCIADOS DESCRITIVOS: 

Estão  já  constituídos  os  grupos  que  nas  seguintes  áreas  de  especialização  em  Enfermagem:  Saúde Materna e Obstétrica; Saúde da Criança e do Jovem; Saúde Mental; Pessoa em Situação Crítica; Pessoa em  Situação  Crónica  e  Paliativa;  Reabilitação;  Comunitária;  Saúde  Pública  e  Saúde  Familiar,  serão responsáveis pela: 

Preparação de documentação de suporte: enquadramento conceptual e enunciados descritivos a partir  da  análise  da  estratégia  utilizada  para  os  padrões  de  qualidade  dos  cuidados  de Enfermagem;   Construção da matriz de acreditação dos contextos formativos para DPT.  

1.3. DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL EM ÁREAS TEMÁTICAS 

No âmbito de intervenção dos Colégios destaca‐se:   

Conclusão dos Guias Orientadores de Boas Práticas:  • Na área da especialidade de Enfermagem de Reabilitação ‐ «Cuidados de Enfermagem à pessoa 

com alterações da mobilidade: posicionamentos, transferências e treinos de deambulação»; • Na área da especialidade de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica ‐ «Depressão e gestão 

de risco de suicídio»; • Na área da Preparação para a Parentalidade (CEESMO, CEESMP, CEESIP).   CEESMP ‐ Compromisso da OE com o Fórum Nacional sobre Álcool e Saúde:  • Constituição de uma comissão científica de peritos neste domínio com o objectivo de analisar e 

validar a qualidade das intervenções de saúde desenvolvidas; • Promoção  da  identificação  e  divulgação  do  conhecimento  científico  produzido  pelos 

enfermeiros neste domínio.  CEESIP ‐ Gestão da Dor em Pediatria  • Acompanhamento  do  Programa Nacional de  Luta  contra  a Dor no que  diz  respeito  à dor da 

criança;  

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• Realização de um estudo junto dos enfermeiros especialistas sobre «O estado da arte na gestão da dor dos procedimentos e pós‐operatória na criança»;  

• Elaboração de folhetos sobre estratégias não farmacológicas para a gestão da dor da criança.    Estão em curso: • Projecto Enfermeiros Unidos na Luta Contra a Tuberculose; • Projecto STOP VIH/SIDA. 

 

De modo  a  identificar  a  contribuição dos  Enfermeiros  Especialistas  em  Enfermagem de Reabilitação para  a  eficiência  dos  cuidados  de  saúde,  propôs  a Mesa  do  Colégio  de  Especialidade  a  criação  de comissão para o desenvolvimento de um estudo que visa à análise dos indicadores de saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem de Reabilitação. 

Decorrente da participação da OE no Fórum Nacional Álcool e Saúde pretende‐se  identificar projectos de boas práticas, no domínio do álcool, desenvolvidos por enfermeiros e, através de construção de uma plataforma on‐line promover a sua divulgação e a de estudos científicos, neste domínio.  Continuar‐se‐á  a  proceder  à  divulgação  dos  pareceres  profissionais  do  CE  e  dos  Colégios  de Especialidade, no sítio da OE.  

1.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM 

Nesta área destacam‐se as seguintes actividades:  

Continuação da intervenção política junto do MS, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde e ACSS;  Participação  nas  diferentes  etapas,  actividades  e  grupos  de  trabalho  inerentes  ao  programa «Registo de Saúde Electrónico – RSE / SI»;  Retoma dos trabalhos com a ACSS para a formalização de protocolos visando: o mapeamento da CIPE®, versão 2 / SCD/E e tabelas de «actos clínicos»; a certificação dos aplicativos informáticos de suporte aos sistemas de informação de Enfermagem; a elaboração do caderno de encargos para o desenvolvimento dos aplicativos SAPE; o financiamento dos cuidados de Enfermagem; a partilha e a divulgação de dados do RMDE e core de indicadores definidos pela OE;  Acompanhamento da cooperação com a Escola Superior de Enfermagem do Porto para a formação de enfermeiros na área do Desenvolvimento dos SIE;  Consolidação  do  Processo  e  do  Procedimento  Administrativo  para  a  Certificação  de  Aplicações Informáticas de Suporte aos Registos Electrónicos de Enfermagem;  Publicação do livro «CIPE®, versão 2»;  Tradução dos novos termos constantes da CIPE®, nova versão e sua disponibilização em formato electrónico (PDF e Browser);  Actualização  do  documento  «Sistemas  de  Informação  de  Enfermagem:  Princípios  Básicos  da Arquitectura  e  Principais  Requisitos  Técnico‐funcionais»,  em  caso  de  alteração  da  Norma  ISO 18104;  Retoma  do  trabalho  com  o  ICN  visando  a  publicação  conjunta  das  «Normas  dos  Sistemas  de Informação de Enfermagem e do Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem»;  Divulgação do relatório sobre a situação da  implementação dos SIS/SIE e reformulação da matriz para a recolha de informação visando a elaboração de propostas de intervenção aos níveis regional e nacional;  Intervenção proactiva e acompanhamento dos Sistemas de Informação de Saúde / Enfermagem; 

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Implementação da rede de formadores para apoio aos utilizadores CIPE® (Projecto Poliedro);  Participação em reuniões e eventos organizados por entidades públicas, privadas ou de natureza profissional relacionados com os SIS / SIE, para clarificação da posição da OE;  Informação e sensibilização dos enfermeiros‐ gestores / organizações de saúde / empresas para a certificação das aplicações informáticas de suporte aos SIE;  Reedição  do  encontro  nacional  para  partilha  de  informação  entre  enfermeiros,  enfermeiros gestores (organizações de saúde, ensino e outros) sobre RSE / Normas para os SIE / CIPE®, versão 2.,  com  a  participação  da OE,  SEAS  /  ACSS  e  ICN  com  realização  de workshops  regionais  para preparação;  Articulação de actividades inerentes ao PPQCE, SIE informatizados, financiamento dos cuidados de Enfermagem e RMDE. 

1.5. ACOMPANHAMENTO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 

O  acompanhamento  do  exercício  profissional  continuará  a  assumir,  no  plano  nacional,  as  seguintes formas de intervenção: 

Emissão de pareceres mediante a  solicitação de membros e órgãos estatutários e ainda os que vierem a ser considerados necessários no quadro das competências do CJ, CE e CD;  Exercício do poder disciplinar pelos órgãos competentes;  Reencaminhamento  para  as  respectivas  Secções  Regionais,  ao  abrigo  das  competências estatutárias,  do  acompanhamento  do  exercício  profissional  decorrente  de  apresentação  de queixas  por  parte  dos  cidadãos,  IGAS,  Segurança  Social  ou  ainda  por  deliberação  do  CJ.  Serão nomeados  enfermeiros  especialistas,  sob  proposta  das  mesas  dos  Colégios  de  Especialidade, sempre que estão em causa cuidados especializados;   Monitorização  de  situações  irregulares  nas  instituições  de  saúde  no  que  respeita  ao  exercício profissional sem regular inscrição na OE. Esta actividade implica um levantamento sistemático das situações pelos CDR respectivos;  Intervenção concertada, com os CDR, junto dos órgãos de administração das organizações, no que concerne a situações que não respeitam o quadro legal do exercício profissional dos enfermeiros e que, pela amplitude das suas implicações, exigem uma intervenção de âmbito nacional;  Intervenção  no  quadro  já  referido  nos  pontos  anteriores  pelos  respectivos  grupos  de acompanhamento.  

1.6. PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES CIENTÍFICAS E PROFISSIONAIS ENTRE ENFERMEIROS DOS 

DIFERENTES DOMÍNIOS DA ENFERMAGEM, A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL 

Na continuidade do que  tem vindo a  ser espaço de  reflexão e aprofundamento da área profissional, para além do já referido para os CSP, CCI e SIE prevê‐se realizar: 

III Encontro Benchmarking do CEESIP   IV Conferência de Regulação do CE;   Desenvolver a reflexão ético‐deontológica. 

Neste plano é possível verificar um esforço de continuidade no desenvolvimento da reflexão ética e a discussão dos problemas que se colocam ao exercício de Enfermagem, nas diversas áreas de actuação. Assim, pretende‐se realizar neste domínio, pelo CJ: 

XI Seminário de Ética – sob o tema «A vida e a Qualidade de Vida»;   Edição especial da ROE com as comunicações proferidas no âmbito do XI Seminário;  7º Ciclo de Debates  ‐ Realizar um debate numa cidade das 4 Secções Regionais do continente e Madeira e um debate numa cidade das 3  ilhas com maior número de enfermeiros dos Açores (S. 

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Miguel; Terceira; Faial), num total de 7, com a duração de 3 horas, em datas a definir pelas Secções Regionais, conforme os seus planos de actividades: • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Norte; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Centro; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Sul; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Madeira; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Açores ‐ Faial; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Açores ‐ Terceira; • 7º Ciclo de Debates ‐ Região Açores ‐ S. Miguel.  Acompanhamento  do  ensino  de  Ética  e  de  Deontologia  de  Enfermagem  ‐  Reuniões  com professores de Ética e membros das Comissões de Ética  ‐ para  identificação das necessidades de colaboração do CJ;  Acompanhamento  dos  enfermeiros  gestores,  face  à  aplicação  da  Deontologia  profissional  na gestão em Enfermagem ‐ reuniões de análise e discussão de situações;   Acompanhamento dos enfermeiros que  integram  as diversas Comissões de Ética  ‐  reunião para identificação das necessidades de colaboração do CJ. 

CAPITULO II FORTALECER A INTERVENÇÃO QUALIFICADA NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO 

1. TER UMA PARTICIPAÇÃO PROACTIVA NO REDESENHO DAS RESPOSTAS ORGANIZADAS ÀS NECESSIDADES DE 

APRENDIZAGEM 

Considerando  as  dificuldades  referidas  no  relatório  do  ano  2010,  compreende‐se  que  se  insista  na necessidade de  continuar  as  acções que  garantam um percurso de desenvolvimento da  educação  e investigação  em  Enfermagem.  Sendo  pilares  fundamentais  para  o  processo  de  autonomia  e desenvolvimento  da  profissão,  a  educação  e  a  investigação  continuam  a merecer  aprofundamento político  e  profissional,  nomeadamente  no  que  concerne  aos  aspectos  contemplados  no  Plano Estratégico  para  o  Ensino  de  Enfermagem,  em  devido  tempo  apresentado  ao Ministério  da  Ciência Tecnologia e Ensino Superior, e que aqui se retomam:  

Desenvolvimento de uma estratégia para  a  formação na  área da  Saúde e Enfermagem,  criando dinâmicas de rede, de rentabilização de recursos e de consolidação de dimensão crítica;  Promoção de dinâmicas multidisciplinares de  formação e  investigação em Saúde, em articulação com o MS, o INSA e outras entidades   Apoio  ao  estabelecimento  de  consórcios  entre  as  IES  /  instituições  de  saúde,  no  sentido  do desenvolvimento  de  respostas  de  formação  e  investigação,  adequadas  às  necessidades  em cuidados de Enfermagem (actuais e projectadas);  Apoio  ao  reforço da  formação de doutores em Enfermagem e  suporte  a uma estratégia para  a criação de doutoramentos clínicos em enfermagem. 

Para a concretização destes objectivos prevê‐se as seguintes intervenções: 

Seguimento  junto da Assembleia da República, das questões relativas ao Ensino de Enfermagem, nomeadamente: • O  acompanhamento  das  questões  relativas  ao  Ensino  Superior,  designadamente  no  que  se 

refere à implementação do Processo de Bolonha, bem como ao sistema de avaliação do Regime Jurídico das  Instituições do Ensino Superior,  financiamento, empregabilidade e  rede,  junto da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência; 

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• Petição  apresentada  pelo  Conselho  Nacional  das  Ordens  Profissionais  e  sua  relação  com  o Quadro Nacional de Qualificações.  

Participação na acreditação e avaliação dos ciclos de estudos, no âmbito da AAAES;  Consolidação da criação da Comissão de  Investigação e Desenvolvimento através da  inclusão dos peritos convidados;  Elaboração, pela Comissão de  Investigação e Desenvolvimento, de uma matriz para os diferentes ciclos de estudos;   Continuação da indicação de vogais para a composição dos júris de provas de atribuição do título de especialista, na área de Enfermagem, previstos no Artigo 10º do Decreto‐Lei n.º 206/2009, de 31 de Agosto;  Continuação do  trabalho conjunto com as  IES sobre questões  relativas ao ensino no domínio da saúde e de enfermagem e as suas implicações para a disciplina e a profissão de enfermagem dando especial atenção ao  trabalho  iniciado e  relativo à oferta  formativa pós‐secundária no  campo da saúde;  O Desenvolvimento e consolidação do Repositório de Investigação em Enfermagem. Disponível no CRCE  Online,  no  qual  se  divulgam  os  trabalhos  de  investigação  de  cursos  de mestrado  e  de doutoramento em Enfermagem e outras áreas do conhecimento, realizados pelos membros da OE;  Criação de uma newsletter  trimestral com destaques para as áreas da Formação,  Investigação e Desenvolvimento (visando aumentar a bolsa de cibernautas consultores);  Elaboração  de  novas  formas  e  materiais  de  divulgação  das  bases  de  dados  científicas  para distribuição / divulgação nos eventos das OE;  Elaboração de propostas de protocolos  com  revistas  científicas nacionais e  internacionais e  sua divulgação  no  CRCE  Online  para  publicação  de  artigos  de  investigação  em  Enfermagem  que  o Conselho  de  Enfermagem  considere  uma  referência  no  âmbito  do  exercício  profissional  e  da Enfermagem enquanto disciplina. 

CAPITULO III REFORÇAR A VISIBILIDADE EXTERNA E CONSOLIDAÇÃO NO TECIDO SOCIAL 

1. ACTIVIDADE EDITORIAL 

A Revista da Ordem dos Enfermeiros é um importante veículo de informação com os membros e a sua  existência  encontra‐se prevista  estatutariamente. No  ano de 2011 prevêem‐se  as  seguintes edições: • ROE 37 ‐ Edição temática sobre o XI Seminário de Ética (realizado em Outubro de 2010); • ROE 38 ‐ Edição Genérica; • ROE 39  ‐ Edição temática dedicada à  III Conferência de Regulação (realizado em Novembro de 

2010); • ROE 40 ‐ Edição temática dedicada à Conferência do ICN 2011 ou Genérica;  • ROE 41 ‐ Edição temática dedicada às Eleições. 

Publicação, em edição de bolso, do Estatuto da Ordem dos Enfermeiros e do REPE;  O  ExpressOE  ‐  Boletim  informativo,  criado  em  Julho  de  2006,  como  um  veículo  de  informação rápido para os membros. Não  tendo periodicidade  estabelecida,  é  elaborado  sempre que o CD considera existir informação pertinente a enviar aos membros. Prevê‐se para este ano: • ExpressOE sobre AG de Março de 2011; • Outros ExpressOE que se considerem pertinentes – considerando uma média anual de dois. 

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2. SÍTIO DA OE 

O sítio da OE deverá continuar a ser um  instrumento privilegiado de comunicação da OE com os seus públicos externos e  internos. A criação do novo  sítio, em 2010, e a melhoria das  funcionalidades de pesquisa  permitiu  uma maior  fidelização  dos  cibernautas  ao  sítio  da  OE,  facto  que  se  traduziu  no aumento do número de hits e de visitas. 

Tendo em vista potenciar a sua utilização será promovida:   Maior  regularidade da  actualização da  informação da página  electrónica da OE  e melhoria dos seus conteúdos;  A  organização  e  disponibilização  dos  pareceres  emitidos  pelo  CJ  e  CE,  com  utilização  de ferramentas que facilitem a sua consulta;  O  incentivo  dos  membros  à  alteração  dos  seus  dados  pessoais  no  sentido  de  manutenção actualizada da base de dados. 

3. COMEMORAÇÕES E OUTROS EVENTOS 

3.1. III CONGRESSO DA OE 

O III Congresso da OE deverá constituir‐se como um espaço de debate e de afirmação da Enfermagem Portuguesa  no  quadro  global  da  Saúde, mas  também  de  proactividade  face  às  transformações  que ocorrem na sociedade em geral e na área da Saúde em particular. 

O Congresso será realizado nos dias 2 e 3 de Junho de 2011, no Centro de Congressos de Lisboa, sob o lema:  «DESAFIOS EM SAÚDE ‐ O VALOR DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM»  A  Comissão  Organizadora,  coordenada  pela  Sr.ª  Presidente  da  Mesa  da  Assembleia  Geral,  será responsável, designadamente pela  elaboração da proposta de programa, de  acordo  com  a  temática definida, sua preparação no quadro previamente acordado, bem como pela preparação de um plano de divulgação do mesmo. 

3.2. EFEMÉRIDES 

Além do Dia  Internacional do Enfermeiro – celebrado a 12 de Maio –, a OE pretende assinalar,  junto dos membros e da sociedade civil, as seguintes datas comemorativas: 

Dia  Internacional  da  Pessoa  com  Deficiência  ‐  3  de  Dezembro.  Encontro  com  associações  de pessoas com deficiência;   Dia Mundial da Saúde Mental ‐ 10 Outubro ‐ Ciclo de Cinema no Porto – em parceria com o espaço T e a Câmara Municipal do Porto. 

Além disso, está prevista a elaboração de textos relativos às seguintes comemorações para divulgação no site da OE :  

Dia Mundial do Combate à Tuberculose ‐ 24 de Março;  Dia Internacional da Família – 15 de Maio;  Dia Mundial da Imunização – 9 de Junho;  Dia Internacional da Juventude – 12 de Agosto;  Dia Internacional das Pessoas Idosas –  1 de Outubro;  Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza – 17 de Outubro;  Dia Internacional dos Direitos Humanos – 10 de Dezembro. 

Serão ainda celebrados os seguintes dias: • Dia Internacional da Parteira /EESMO ‐ 05 de Maio • Dia Mundial do Aleitamento Materno ‐ 01 de Agosto 

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• Semana Europeia do Aleitamento Materno ‐ 03 a 09 de Outubro de 2011 4. PLANEAMENTO, ACOMPANHAMENTO E DIVULGAÇÃO DAS INICIATIVAS E INTERVENÇÕES DA OE 

Para além do referido no âmbito do ExpressOE e da informação sobre as demais actividades da Ordem, este ano destaca‐se: 

Divulgação de informação inerente ao processo eleitoral;  Divulgação aos membros da Assembleia Geral da OE e das suas principais conclusões;  A divulgação das matérias relativas ao III Congresso da OE;  Edição e publicação dos Guias de Boas Práticas previstos. 

Mantém‐se a intenção de dar continuidade às seguintes actividades:  Elaboração de dossiês de imprensa para a Comunicação Social;  Dotação do Banco de Imagens da OE de mais fotografias e de imagens em vídeo; 

5. DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS E ACÇÕES JUNTO DOS CIDADÃOS E DE ORGANIZAÇÕES QUE OS REPRESENTAM 

Ao  longo do ano de 2011 estima‐se que serão várias as oportunidades para a Ordem dos Enfermeiros transmitir as suas posições junto da Comunicação Social: 

Participação em programas / noticiários de Rádio e TV;   Realização de entrevistas ou prestação de declarações para a imprensa escrita;  Publicação de artigos diversos;  Elaboração  e divulgação  ao público  em  geral  e  aos membros  (incluindo órgãos  estatutários) de Resenhas de Imprensa diárias através do site e de email. 

Consecução das acções relativas ao protocolo, aprovado pelo CD em 2008, com o programa «Sociedade Civil» RTP 2, bem como a parceria entretanto iniciada com o programa «Consultório» da TVI24. 

Aguarda‐se a  indicação, por parte do Conselho de Enfermagem, de uma «bolsa» de enfermeiros que possa estar disponível para responder, em várias áreas, às solicitações da comunicação social. A criação dessa bolsa  já  teve  início com algumas  indicações dos Colégios e  implica apoio na preparação dessas pessoas na área de Media Training. 6. INTERVENÇÃO NO PLANO INTERNACIONAL 

6.1. ACTIVIDADES QUE DECORREM DAS RESPONSABILIDADES ESTATUTÁRIAS  

6.1.1. FNOPE 

Desde 2003 que a OE tem, juntamente com as 12 organizações profissionais que aderiram, acolhido os trabalhos  do Fórum  Nacional  das  Organizações  Profissionais  de  Enfermeiros  (FNOPE),  criado  em resultado  do  processo  que  levou  à  filiação  da  OE  no  ICN,  como  forma  de  integrar  as  diferentes vertentes  da  profissão  e  assegurar  a  representação  internacional  da  Enfermagem  portuguesa. A OE continuará a coordenação e dinamização da actividade regular do fórum e a organização e acolhimento das suas reuniões. Em 2011 estão previstas cinco reuniões ordinárias. 

6.1.2. CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS (ICN) 

6.1.2.1. REUNIÃO DO CNR E CONFERÊNCIA 2011 – MALTA 

A. Conselho de Representantes Nacionais (CNR) 

Participação  institucional (representante da OE e membros designados pelo FNOPE) no CNR e de alguns outros membros da delegação oficial da OE nos seguintes fóruns de discussão: • Changing labour markets; • Speaking with one voice; • The social determinants of health; 

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• Nurse prescribing.  Preparação das posições a assumir pela delegação. 

B. Conferência – «Os enfermeiros impulsionam o acesso, a qualidade e a saúde» Preparação da intervenção institucional da OE: 

Coordenação de toda a logística de suporte à viagem da delegação e comitiva oficial;  Coordenação da actividade da delegação oficial, identificação e distribuição dos participantes pelas sessões / actividades de maior relevância /interesse para a actividade da OE;  Organização e coordenação das reuniões diárias de avaliação / preparação;  Coordenação da actividade do  stand  institucional na exposição paralela, definindo estratégias e materiais de divulgação;  Harmonização  da  imagem  e  conteúdo  institucional  das  apresentações  das  comunicações aprovadas;  Promover a participação e integração de membros na comitiva. 

6.1.2.2.  FÓRUM DE CREDENCIAÇÃO / REGULADORES PARTICIPAÇÃO NA REUNIÃO ANUAL (NOVEMBRO ‐ TAIWAN) 

6.1.2.3. DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO (12 DE MAIO) ‐ «COMBATER A DESIGUALDADE: AUMENTAR O ACESSO 

E A EQUIDADE»: 

Tradução e publicação do Kit do DIE; 

6.1.2.4. PROGRAMA LIDERANÇA PARA A MUDANÇA™ 

A. 2ª Fase de âmbito nacional Planeamento e concretização de uma actividade do grupo de formadores certificados pelo ICN.  

Aferição de viabilidade, pesquisa de financiamento e planeamento de actividades com o propósito de iniciar  curso(s)  de  Liderança  para  a  Mudança™  num  ou  mais  países  da  CPLP  (no  âmbito  das actividades da Rede de Enfermagem da CPLP).  

B. Secção Regional do Centro – 1ª edição  Supervisão global da sua concretização e interface de comunicação regular com o ICN. 

6.1.3. FEDERAÇÃO EUROPEIA DE ASSOCIAÇÕES DE ENFERMEIROS (EFN) 

Representação em reuniões regulares:  Reuniões do Comité Executivo – Enf.º António Manuel Silva (Janeiro e Junho);  Assembleia Geral de Primavera (31 de Março a 01 de Abril);  Assembleia Geral de Outono (06 a 07 de Outubro);  Grupo de trabalho – Revisão estatutária (3 reuniões). 

Envolvimento em actividades que possam vir a ser desenvolvidas no âmbito de: 

Revisão da Directiva de Reconhecimento Mútuo de Qualificações Profissionais (Dir. 2005/36);  Projectos europeus no âmbito da Segurança do Doente e Qualidade de Cuidados;  Saúde electrónica (e‐Health) – eventual acolhimento de uma reunião em território nacional;  Envelhecimento saudável;  Proposta de directiva de cuidados de saúde transfronteiriços. 

 Participação no seminário de celebração do quadragésimo aniversário da organização (em preparação para o mês de Novembro, no Parlamento Europeu). 

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6.1.4. FÓRUM EUROPEU DE ASSOCIAÇÕES NACIONAIS DE ENFERMAGEM E ENFERMAGEM OBSTÉTRICA (EFNNMA) 

Participação do GRI nas reuniões do Comité Executivo Coordenador ‐‐ (2 reuniões – a primeira em Fevereiro);  Representação na reunião anual.  

6.2. MONITORIZAÇÃO DE ACTIVIDADES NA EUROPA 

Rede  Informal  de  Reguladores  de  Enfermagem  e  Rede  Informal  de  Reguladores  de  Enfermagem Obstétrica: 

Acompanhamento permanente e participação em reuniões importantes. Acompanhamento  regular da actividade, por via electrónica e participação em  reuniões  importantes, sempre que a análise custo /benefício o recomende, das seguintes instituições / organizações / redes: 

Instituições europeias: Parlamento, Conselho e Comissão;  Enfermagem de família;  ACENDIO;  Rede informal de Chief Nursing Officers da Europa. 

Manutenção  de  contactos  regulares  com  os  eurodeputados  nacionais,  nomeadamente  os  que  têm maior intervenção em áreas de interesse para a actividade da OE. 

6.3.  ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAÚDE 

Integração  da  OE  na  delegação  nacional  à  Assembleia.  Preparação  e  disseminação  das  principais conclusões e projectos. 

6.4. MOBILIDADE DOS PROFISSIONAIS 

Preparação de propostas (e sua concretização após aprovação) no âmbito do Código Global de Práticas para o Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde, da OMS.  Propõe‐se a nível nacional, em parceria com ACS / Ministério da Saúde, as seguintes actividades: 

Promoção da divulgação nacional do Código Global de Práticas para o Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde e a colaboração com a autoridade nacional a designar para o efeito;  Definição dos parâmetros a monitorizar nos registos voluntários a criar pela OE e a nível nacional (Art.º 6.1; 6.2);  Avaliação da política nacional de recursos humanos no que respeita aos enfermeiros e sugestão de medidas  para  o  futuro:  planeamento  de  força  de  trabalho  versus  necessidades  e  projecção  de implicações; oferta e procura; medidas de retenção e sustentabilidade; 

Prevê‐se ainda e em coordenação com o Grupo de Jovens Enfermeiros:    Elaboração de documento de apoio aos enfermeiros que decidam emigrar ‐ Criação de um registo nacional  voluntário  (de  actualização  anual)  de  enfermeiros  portugueses  emigrados  ou  que manifestem o desejo de emigrar;  Criação de registo nacional voluntário de enfermeiros imigrados de actualização anual;  Reunião  formal  com  entidades  de  recrutamento  internacional  que  operam  regularmente  em Portugal  (bem  como  com  os  enfermeiros  que  nelas  laboram)  para  divulgação  do  código  e promoção de troca proactiva de informação;  Elaboração, em 2011, de um novo estudo sobre a migração de enfermeiros em Portugal (o anterior foi feito em 2007);  Estabelecimento de parcerias nesta área com as entidades congéneres de alguns países: Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. 

Continuação da actividade regular do Gabinete de Relações Internacionais 

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Articulação com os organismos internacionais onde a OE está filiada;  Recepção, tratamento e disseminação de informação internacional;  Elaboração e divulgação mensal da Newsletter GRI;  Elaboração  e  divulgação  da  Newsletter  Internacional  (em  língua  inglesa)  para  divulgação  de notícias da OE e da Enfermagem (duas edições anuais);  Colaboração regular na ROE e site da OE. 

6.5. ACTIVIDADES NO ÂMBITO DA REDE DE ENFERMAGEM DA CPLP 

Continuação  das  diligências  para  a  formalização  da  rede  no  seio  da  CPLP,  com  eventual participação numa ou em ambas as reuniões de Ministros de Saúde da CPLP;  Manutenção das  actividades de promoção da  rede  e desenvolvimento de  contactos para  a  sua expansão e aumento de influência;  Preparação e coordenação de reunião sobre Regulação Profissional.   Convite à participação no III Congresso da OE 

A.  Programa Biblioteca Móvel 

Continuação da actividade regular de manutenção e recolha de  informação sobre a utilização das bibliotecas nos diferentes países;  Entrega das bibliotecas em falta para conclusão da primeira fase do programa (caso se verifique o cumprimento  integral dos pressupostos acordados com a Associação Nacional de Enfermeiros de Angola);  Lançamento do projecto em Timor Leste  (Fevereiro de 2011) com entrega de duas bibliotecas e formação aos utilizadores locais;  Início do processo de revisão de conteúdos para actualização no próximo quadriénio. 

CAPÍTULO IV MELHORAR A ORGÂNICA INTERNA DA OE  

1. PROMOÇÃO DE UMA RESPOSTA EFICAZ E EFICIENTE DOS DIFERENTES ÓRGÃOS TENDO EM VISTA A MELHORIA DOS 

PROCESSOS INTERNOS 

A OE, enquanto associação pública representativa dos enfermeiros, está obrigada a um vasto conjunto de procedimentos que permitam a garantia da  legalidade  interna dos diferentes processos. Tal  facto exige:  

O  acompanhamento  desses  processos  com  a  emissão  de  pareceres  de  apreciação  prévia  da legalidade dos regulamentos e outros documentos da Ordem;  A elaboração de pareceres  interpretativos do Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, dirigidos quer aos demais órgãos da Ordem, quer aos titulares do poder  legislativo e regulamentar, com vista à efectivação do respeito pelo quadro jurídico da profissão. 

Prevê‐se ainda: 

Revisão do Manual de Procedimentos relacionados com o Processo Disciplinar;   Normalização da articulação entre CJ e CD, relativamente ao processo de execução;  Regulamentação  dos  procedimentos  de  articulação  entre  o  CJ  e  os  CDR  e  os  CJR,  relativos  à execução das penas disciplinares;  Continuação da uniformização dos modelos em uso nos serviços administrativos da OE;  Conclusão do manual de gestão de membros e de procedimentos internos;   Formação de funcionários que trabalham em ligação com o CJ e os CJRs.  Auditoria Financeira às contas da OE. 

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2. PROMOÇÃO DE UM NOVO MODELO ORGANIZACIONAL DA OE 

Os diferentes projectos em que  a OE  está envolvida, o  seu  crescimento e  aprofundamento,  tornam premente a necessidade de reforço das estruturas de apoio interno, nomeadamente nos seus serviços de secretariado; informática, produção e gestão da informação: 

Reorganização do Gabinete de Comunicação e Imagem;  Reorganização do Gabinete Jurídico (com eventual reforço);  Implementação do Projecto RH+Valor:  • Desenvolvimento e implementação do Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho da OE; • Elaboração de regulamento relativo às relações laborais; • Plano de Formação dos colaboradores. 

3. FINALIZAÇÃO DA  REESTRUTURAÇÃO DA REDE INFORMÁTICA  

A optimização do investimento efectuado exige algumas melhorias de que se destacam:   Reforço da memória das máquinas virtuais;    Melhoramento do wireless da OE e modernização do equipamento existente. 

 Concluir o Manual de Política de Segurança que permitirá, entre outros:  

Organização de base de dados e de um programa para gestão dos processos disciplinares;    Contacto electrónico com os membros – preparação de proposta aos membros relativa à opção de receber exclusivamente a correspondência por via electrónica.  

4. CRIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE ÀS ACTIVIDADES DE REPRESENTAÇÃO E GOVERNAÇÃO 

Os diferentes órgãos envolver‐se‐ão no acompanhamento do processo legislativo do País, preparando e emitindo  as  pronúncias  e  pareceres  que  se  julguem  necessários,  sempre  na  defesa  da  sua harmonização jurídica ao quadro jurídico regulador da Enfermagem. 5. MELHORAR APOIO AOS MEMBROS 

Aconselhamento ético‐deontológico no âmbito do dever de sigilo ‐ aconselhamento telefónico nas situações  inadiáveis  realizado  pelo  Presidente  do  CJ  emissão  de  parecer  escrito  dirigido  aos membros e emissão de parecer dirigido às entidades judiciais;  Manutenção de base de dados online para publicação dos pareceres do CJ;  Divulgação da interpretação da Deontologia profissional;  Revisão da edição do Código Deontológico Anotado. 

Preparação  pelas  Mesas  dos  Colégios  de  Especialidade  de  Kit  informativo  de  Boas  vindas  aos respectivos Colégios de Especialidade a ser presente aos enfermeiros especialistas.   O  conhecimento  em  Enfermagem,  o  apoio  à  sua  produção  e  disseminação,  constitui  um  recurso estratégico fundamental para as associações profissionais que pretendam inovar na oferta de produtos e serviços e reforçar a sua presença  junto dos seus membros. Por  isso, manteremos uma  intervenção tendente à rentabilização das pesquisas efectuadas pelos membros nas bases de dados científicas e ao aumento do número de resumos de trabalhos de investigação publicados no CRCE Online. 

Neste âmbito prevê‐se:  Continuação dos projectos  / páginas do CRCE Online: Bases de Dados Científicas da OE  (página pública  e  Área  Reservada);  Bases  de  Dados  de  Resumos  de  Trabalhos  de  Investigação; Investigação: Bolsas e Prémios, especificamente;  Manter‐se‐á o acesso ao projecto B‐on e o estudo da possibilidade do alargamento do contrato a outras bases de dados;  

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Revisão da assinatura anual da Ebsco;  Continuação da divulgação das propostas de  incentivos e apoios à  Investigação em Enfermagem Portuguesa;  Conclusão da revisão do regulamento relativo ao fundo de solidariedade;  Revisão do processo  referente  à emissão de  facturação/quotização  com  recurso por exemplo  à  factura  electrónica,  a  factura  bimensal,  através  da  consulta  da  quotização  no  site  –  área reservada; pagamento através do  débito directo, dando continuidade a uma política de contenção de custo. 

CAPITULO V SEDE DA OE 

Terão que ser realizadas obras de manutenção/reabilitação no imóvel da Sede. 

As instalações têm actualmente a sua capacidade de espaço esgotada, verificando‐se a necessidade de recorrer ao aluguer de espaço. 

ELEIÇÕES 

Neste ano decorrerão eleições para os órgãos da Ordem dos Enfermeiros, para o novo mandato 2012‐2015.  A  preparação  deste  acto,  reveste‐se  de  uma  importância  crucial  para  a  profissão  e  para  a consecução das atribuições  cometidas à OE, pelo que  se espera o empenhamento e participação de cada enfermeiro numa dinâmica construtiva dentro dos quadros legal, ético e deontológico que orienta a profissão. 

Serão disponibilizados os meios  logísticos e  financeiros para o desenvolvimento do processo eleitoral de acordo com o Regulamento eleitoral e sob orientação da Mesa da Assembleia Geral.   Aprovado por unanimidade em reunião de Conselho Directivo em Lisboa, 9 de Fevereiro de 2011     

O Conselho Directivo 

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ORÇAMENTO

PARA O ANO DE 2011

A P R O V A D O E M R E U N I Ã O D O C O N S E L H O D I R E C T I V OD E 9 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 1

V I S T O E A P R O V A D O E M R E U N I Ã O D O C O N S E L H O

F I S C A L D E 1 1 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 1

A P R E C I A D O E V O T A D O , C O M A L T E R A Ç Õ E S , P O R M A I O R I A , E M A S S E M B L E I A G E R A L D E 5 D E

M A R Ç O D E 2 0 1 1

ORDEM DOS ENFERMEIROS

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ORÇAMENTO PARA O ANO 2011

 

PRINCÍPIOS ORIENTADORES 

Os  Orçamentos  Corrente  e  de  Investimento  pretendem  reflectir  a  concretização  do  Plano  de Actividades  para  o  ano  de  2011  e  foram  elaborados  em  obediência  ao  princípio  do  equilíbrio orçamental.  6. PRESSUPOSTOS 

Como pressupostos  gerais para  a  elaboração do orçamento para  2011  e nomeadamente no que  se refere  aos  custos  foi  considerado  o  valor  da  taxa  de  inflação  prevista  para  o  ano  em  referência  e simultaneamente o crescimento da actividade resultante da actuação da OE em áreas novas.  É  ainda  de  referir  que  na  elaboração  do  presente  orçamento  foi  considerada  a  deliberação  da Assembleia Geral  realizada em Novembro último, em  relação ao aumento progressivo da quotização sendo que decorrente desta deliberação algumas das actividades prevista para 2011 serão alvo de uma concretização  faseada,  designadamente  as  inclusas  no  âmbito  do  Modelo  de  Desenvolvimento Profissional por conta do equilíbrio orçamental referido anteriormente.  

IV. ORÇAMENTO CORRENTE 

O orçamento corrente para o ano de 2011, pode ser analisado nos quadros 1 e 2 do ANEXO.  7. PROVEITOS 

 B. Quotização 

As quotas da OE  constituem  a principal  fonte de  financiamento para o desenvolvimento da  sua actividade. Neste contexto, e com base no número de membros a 31 de Dezembro de 2010, o total de  quotização  prevista  para  o  ano  de  2011  é  a  que  consta  do  quadro  que  seguidamente  se apresenta:  

QUADRO 1 – Previsão de quotização  

Nº Enfermeiros *  Quota Fixa Mensal  Quota Fixa Anual  Total Anual 

62 566  8.00 €  96.00 €  6 006 336,00 € 

* Enfermeiros a 31.12.2010 

De  acordo  com o  enunciado  e  a  previsão, o  valor percentual  a distribuir pelas diversas  Secções Regionais será a que seguidamente se apresenta: 

      

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 QUADRO 2 – Previsão da distribuição do valor da quotização pelas Secções Regionais    

Secção Regional  Nº Membros % da Facturação a atribuir às Secções 

Regionais  

Açores  1.738  230.244,48 € 

Centro  13.171  379.324,80 € 

Madeira  2.048  179.109,12 € 

Norte  20.808  599.270,40 € 

Sul  24.801  714.268,80 € 

Total  62.566  2.102.217,60 € 

Proveito da Sede 3.904.118,40 € 

Total Geral 6.006.336,00 € 

 

8. CUSTOS 

Merecem referência as seguintes rubricas: 

C. Custo das Matérias Vendidas 

Integra os custos ao preço de compra dos materiais de divulgação vendidos com IVA incluído. 

D. Fornecimentos e Serviços Externos  

Deslocações e Estadias 

Integra os  custos  com deslocações  e  estadias dos membros dos Órgãos Nacionais, Assembleia‐geral, Grupos de Trabalho, Estudos e Representação Nacional e Internacional, nomeadamente no âmbito do cumprimento das suas designações estatutárias;  

Trabalhos Especializados 

Nesta  rubrica  tem  particular  relevância  a  actividade  editorial  da  Ordem,  que  será  continuada através de publicações periódicas e não periódicas. A prioridade irá, como sempre, para a Revista da Ordem dos Enfermeiros, já que esta é uma das faces mais visíveis do que se fez, do que se faz e do  que  se  perspectiva  fazer  na  profissão  de  enfermagem,  através  da  sua Ordem.  Pretende‐se, também,  continuar  com  a  publicação  dos  Cadernos  da  Ordem,  que  incluirão  Manuais/Guias Orientadores de Boas Práticas;  

SIBS 

Valor  referente à utilização do multibanco para pagamento de quotas. Este valor, apesar de ser significativo, considera‐se que é uma opção de pagamento muito cómoda para os membros.  

E. Gastos com o Pessoal 

O  acréscimo  desta  rubrica  justifica‐se  pelo  aumento médio  da massa  salarial  e  pelos  encargos previstos  no  aumento  do  número  de  efectivos,  decorrente  por  um  lado  do  novo  redesign organizacional e por outro do crescimento da actividade da Ordem.  

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F. Outros Gastos e Perdas  

Nesta rubrica é de destacar o valor com as quotizações associativas, nomeadamente a referente ao ICN e as transferências percentuais da quotização para as Secções Regionais.  

G. Gastos e Perdas de Financiamento 

Esta  rubrica  inclui,  os  juros  dos  empréstimos  bancários  relativos  aos  investimentos  efectuados, nomeadamente nas Secções Regionais.  

V. ESTRUTURA FINANCEIRA 

9. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO  

A  realização  do  orçamento  de  investimento  (ANEXO  – QUADRO  3)  fica  condicionada  à  garantia  de manutenção de estabilidade financeira.  No entanto, a renovação periódica do equipamentos e a procura das melhores soluções que garantam a optimização dos recursos existentes será valorizada.  10. DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS  

Importa  aqui  referir  que  o  pagamento  efectivo  e  em  tempo  útil  das  quotas  proporcionará disponibilidades para a concretização em pleno da missão a que a Ordem está cometida.   A  boa  cobrança  deverá  ser,  assim,  uma  preocupação  de  todos  evitando  desperdícios  em  recursos financeiros e humanos inerentes aos subsequentes processos de esforço de cobrança. 

 

Aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Directivo em Lisboa, 9 de Fevereiro e 2011   

  

O Conselho Directivo 

           

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ANEXO

 ORÇAMENTO CORRENTE 

QUADRO 1 – ORÇAMENTO PROVEITOS 

Proveitos Total Realizado Bruto ‐ 2010 

Valor Realizado Líquido – 2010 

(1) 

Previsto Bruto 2011 

Previsto Líquido 2011 

(2) Proveitos associativos Quotização (valor 

bruto) 5.439.650,56 €  3.535.772,83 €  6.006.336,20 €  3.904.118,60 €

Emolumentos  24.581,01 €  24.581,01 €  25.072,63 €  25.072,63 € Rendimentos suplementares  

10.470,23 €  10.470,23 €  10.679,63 €  10.679,63 € 

Outros  97.473,39 €  97.473,39 €  55.794,24 €  55.794,24 € Juros de dividendos e outros rendimentos similares 

62.704,03 €  62.704,03 €  50.450,73 €  50.450,73 € 

TOTAL  5.634.879,22 €  3.731.001,49 €  6.148.333,23 €  4.046.115,83 € 

(1) Após distribuição da Percentagem de Quotização por Secções Regionais, no montante de € 1 903 877,73 reflectidos em custos na rubrica – Percentagem quotização emitida (Secções Regionais). 

(2) Após distribuição da Percentagem de Quotização por Secções Regionais, no montante de € 2 102 217,92 reflectidos em custos na rubrica – Percentagem quotização emitida (Secções Regionais). 

 QUADRO 2 – ORÇAMENTO CUSTOS 

Custos  Realizado 2010  Previsto 2011 

Custo Matérias Vendidas  1.573,92 €  7.534,76 € Fornecimentos e Serviços Externos 

2.203.873,80 €  2.340.182,38 € 

Gastos com o Pessoal  620.007,41 €  729.597,97 € 

Amortizações  122.862,95 €  120.000,00 € 

Outros Gastos e Perdas 

Impostos  15.651,11 €  17.216,22 € 

Outros   393.989,07 €  200.000,00 € Percentagem Quotização Emitida 

1.903.877,73 €  2.102.217,60 € 

Outros não especificados  149.863,95 €  540.418,33 € Gastos e Perdas de Financiamento 

62.061,42 €  68.267,56 € 

TOTAL  5.473.761,36 €  6.125.434,82 €   

Resultado  Realizado 2010  Previsto 2011 

Resultado Liquido  161.117,86 €  22.898,42 €  

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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 

 QUADRO 3 – ORÇAMENTO INVESTIMENTO 

Imobilizações  Realizado 2010  Previsto 2011 

Imobilizações Corpóreas 

Equipamento administrativo  1.663,75 €  25.000,00 € 

Equipamento informático  120.000,00 €  50.000,00 € 

Outras imobilizações corpóreas  ‐ €  10.000,00 € 

TOTAL  121.663,75 €  85.000,00 € 

    

 

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