+museu boletim n.º 7 | novembro 2006/abril 2007 / separata

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Separata do boletim do Museu Municipal de Palmela nº 7 OFICINA DO PATRIMÓNIO Sumário O Projecto “Oficina do Património”.................................................................................................2 Actividades de Serviço Educativo do Fortuna Artes e Ofícios A. Visita-Oficina e Oficina ................................................................................................................5 Visita-Oficina Do Neolítico aos nossos dias... mãos que moldam e criam Oficina Traços de cor em azulejo Oficina Impressões no barro Visita-Oficina Quinta do Anjo – terra de pastores e queijeiros Visita-Oficina Fortuna Artes e Ofícios – espaço com estórias B. Circuitos de Valorização Patrimonial e Dinamização Ambiental e Paisagística.........................8 • Percurso 1 – Serra do Louro: Povoado de Chibanes e FAO; • Percurso 2 – Sepulcros Neolíticos de Quinta do Anjo e FAO; • Percurso 3 – Serra do Louro: Chibanes, Alto da Queimada e Sepulcros Neolíticos. Projecto promovido pela Câmara Municipal de Palmela/Museu Municipal, em parceria com o centro Fortuna Artes e Ofícios (FAO). 2006-2007 (Documento de Trabalho)

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Separata do boletim do Museu Municipal de Palmela nº 7

OFICINADOPATRIMÓNIO

Sumário

O Projecto “Oficina do Património”.................................................................................................2

Actividades de Serviço Educativo do Fortuna Artes e Ofícios

A. Visita-Oficina e Oficina ................................................................................................................5

• Visita-Oficina Do Neolítico aos nossos dias... mãos que moldam e criam

• Oficina Traços de cor em azulejo

• Oficina Impressões no barro

• Visita-Oficina Quinta do Anjo – terra de pastores e queijeiros

• Visita-Oficina Fortuna Artes e Ofícios – espaço com estórias

B. Circuitos de Valorização Patrimonial e Dinamização Ambiental e Paisagística.........................8

• Percurso 1 – Serra do Louro: Povoado de Chibanes e FAO;

• Percurso 2 – Sepulcros Neolíticos de Quinta do Anjo e FAO;

• Percurso 3 – Serra do Louro: Chibanes, Alto da Queimada e Sepulcros Neolíticos.

Projecto promovido pela Câmara Municipal de Palmela/Museu Municipal,em parceria com o centro Fortuna Artes e Ofícios (FAO).2006-2007(Documento de Trabalho)

Fortuna Artes e Ofícios– Oficina do Património

Quinta do Anjo é uma freguesia do concelho dePalmela, em acelerado processo de transformação,caracterizado por um crescimento demográfico, indus-trial e urbanístico sem precedentes. Os novos habitan-tes e as novas estruturas habitacionais coabitam coma(s) Memória(s) de um imenso Passado. Embora asraízes desta região e a sua identidade sejam, ainda,um factor determinante na caracterização do território,nomeadamente pela concentração de um número sig-nificativo de ofícios e saberes tradicionais, com umaelevada importância cultural e económica para a re-gião, urge tomar medidas que salvaguardem a suaespecificidade identitária, e que consigam estabelecerpontes entre o Passado e o Futuro.

O Fortuna Artes e Ofícios tem, pela sua história singu-lar, um papel preponderante na divulgação e preser-vação deste Património.Em 1983, ainda numa garagem emprestada, Sebasti-ão Fortuna, mestre em várias artes, deu o primeiropasso em direcção ao seu sonho. A construção ini-ciou-se em 1988 e, nos anos seguintes, os vários edi-fícios que compõem hoje o Fortuna Artes e Ofícios,foram nascendo em proporção à força de vontade detornar realidade o sonho. Exemplo disso, é o facto detodo o mobiliário e o madeiramento dos telhados tersido feito com velhos ulmeiros doentes do distrito deSantarém, que o próprio Sebastião derrubou e trans-portou, num total de 1 200 toneladas.Cada pedra, degrau, tijolo ou planta que ali ganharamforma, transportam consigo pequenas estórias que sefundem na beleza e importância do espaço. Este é umequipamento cultural ímpar no concelho.

O Museu Municipal de Palmela tem como objectivosinvestigar, divulgar e preservar o Património Culturallocal. Neste contexto, considera que é sua função con-tribuir para dar continuidade ao trabalho já desenvolvi-do pelo anterior proprietário do FAO e pelos seus tra-balhadores, como meio de revitalização e eventualmusealização do próprio espaço e no quadro de umdesenvolvimento integrado e sustentável da região.Com base nas orientações do Programa Museológicopara o concelho de Palmela, no qual se define o Fortu-na Artes e Ofícios como extensão museológica, o Mu-seu Municipal - Serviço Educativo promove o projectoOficina do Património, o qual operacionaliza a utilizaçãopara fins de Educação Patrimonial do centro cultural For-tuna Artes e Ofícios. Para este novo projecto estabele-cemos a Missão, a Visão, o conjunto de objectivos eum plano de acção que clarificam e orientam a nossaproposta.

DenominaçãoOficina do Património identifica um lugar onde mes-tres e aprendizes usufruem do saber e da experiência,e remete para a Tradição e para os recursos do Fortu-na Artes e Ofícios; em simultâneo, define o PatrimónioCultural local como o tema-âncora das experiências eaprendizagens a promover.

Visão• Democratizar o conhecimento e a apropriação do

Património por parte da Comunidade, através de ac-ções de Educação Patrimonial, com aposta na Quali-dade, Eficácia e Melhoria Contínua, com vista ao De-senvolvimento Local.

Missão• Educar para a valorização e preservação do Patri-mónio Local no seu sentido mais lato – articulando asvertentes natural, etnográfica e arqueológica -, atravésde uma acção continuada, que incentive a integraçãoe participação da Comunidade;• Revitalizar os Ofícios Tradicionais, difundindo a com-preensão dos mesmos no quadro da originalidade daPaisagem Natural envolvente – Parque Natural daArrábida - e da riqueza ancestral do Património Cultu-ral local;• Fomentar o Turismo Cultural.

Objectivos Estratégicos• Divulgar o conhecimento sobre o Património, articu-lando as suas várias vertentes e contextualizando-ono espaço envolvente;• Sensibilizar para a importância e preservação doPatrimónio Arqueológico local;• Estimular o gosto pelos ofícios tradicionais caracte-rísticos da região e sensibilizar para a sua preserva-ção;• Recolher Memórias Orais sobre os Ofícios Tradicio-nais, no âmbito do Arquivo de Fontes Orais do Mu-seu Municipal;• Recolher Memórias sobre o espaço Fortuna Artese Ofícios, promovendo a sua valorização;• Criar espaços de informação e participação para apopulação local, fomentando a reflexão sobre astemáticas locais, numa perspectiva de Educação paraa Cidadania;• Criar espaços de diálogo, participação e apoio aosartesãos do concelho;• Facilitar a articulação entre os vários parceiros vi-sando a cooperação em projectos concretos, fomen-tando sinergias institucionais.

Objectivos Operacionais• Conceber uma exposição sobre a história e a culturade Quinta do Anjo, que contextualize o espaço;• Conceber várias exposições temporárias sob dife-rentes temáticas;• Realizar actividades lúdico-pedagógicas para dife-rentes públicos, que explorem o(s) Património(s) daregião, articulando-os;• Realizar actividades lúdico-pedagógicas, quedivulgem e estimulem o interesse pelos Ofícios Tradici-onais e pela sua evolução histórica;• Criar recursos lúdico-pedagógicos, que complemen-tem as actividades;• Articular acções com os cursos profissionais dasEscolas Secundárias da região, com vista a eventualelaboração de currículos alternativos relacionados comOfícios Tradicionais;• Produzir material de apoio (folhetos, guias, roteiros)para a realização autónoma de actividades, como porexemplo, percursos pedestres sobre temática arque-ológica;• Criar acessibilidades para que cidadãos com defici-ência possam usufruir do FAO;• Criar um espaço para aluguer de bicicletas, que pro-

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picie a exploração da região envolvente, através dealguns roteiros pré-definidos;• Realizar de provas de orientação;• Realizar festas de aniversário, que contemplem nãoapenas a fruição do próprio espaço, mas também arealização de oficinas temáticas relacionadas com asactividades típicas do FAO;• Criar um Centro de Recursos sobre Ofícios Tradicio-nais;• Criar uma imagem gráfica identificativa do FAO;• Criar um espaço de venda de produtos do MundoRural, de âmbito regional;• Promover a formação para os trabalhadores, paraaquisição de competências no atendimento aos dife-rentes públicos;• Promover Encontros e Seminários sobre temas doPatrimónio Local;• Criar parcerias com população e instituições locais,numa forma de participação efectiva;• Criar parcerias internas, entre os vários serviços daautarquia que integram este projecto;• Avaliar permanentemente as actividades e as parce-rias, de modo a introduzir melhorias.

Áreas de intervenção:• A investigação é uma área de trabalho prioritária,visando recuperar os ofícios e saberes tradicionais; ainvestigação basear-se-á numa metodologia de His-tória Oral - recolha de memórias dos Saberes-Fazer -,aliada ao “método tradicional” sempre que viável;• A criação de cursos de formação que visem aintegração no mercado de trabalho, em parceria comoutras instituições (ex.: Escolas Secundárias do Con-celho), é considerada essencial numa perspectiva defuturo e de estimulo real ao impulso destas profissões/ofícios tradicionais;• O investimento na formação incluirá a organizaçãode cursos de curta-duração, desenvolvidos por for-madores do próprio espaço ou formadores externos,nas várias áreas das expressões artísticas (ex.: olaria,azulejaria, cerâmica, tecelagem, desenho, fotografia,vídeo, etc.) e nas áreas do desporto, ambiente e patri-mónio cultural, estimulando a fusão entre os contex-tos cultural e natural do espaço FAO com a comunida-de local;• O FAO será o espaço, por excelência, a que todosos artesãos do concelho poderão recorrer, enquantolocal aglutinador de informação, de formação e pro-moção dos seus produtos, num estimulo real àrevitalização dos ofícios tradicionais;• Outros projectos de investigação histórico-antro-pológica integram-se também nos objectivos defini-dos. Como exemplo: investigação sobre a “Festa daEscu-deira”, que sendo a festa mais antiga do conce-lho, ainda hoje mantém os seus traços tradicionais;• Num lugar de partilha de conhecimentos, a concep-ção de exposições é fundamental, como forma de pro-mover o encontro da Comunidade com o seu Patri-mónio. A concepção de uma exposição de longaduração, que aborde a história dos sepulcrosNeolíticos de Quinta do Anjo, recorrendo a painéis expo-sitivos com imagens sobre o monumento e a sua cul-tura material é uma área prioritária;• As exposições temporárias serão o resultado dasinvestigações em curso sobre os vários ofícios tradici-onais, dando como exemplo cerâmica, azulejaria, car-

pintaria, tanoaria, abegoaria, correaria, cestaria, ferroforjado, latoaria, queijaria, doçaria, agro-pecuária, ouainda sobre medicina tradicional e ambiente, tendo emconta que o espaço está integrado no riquíssimo Par-que Natural da Arrábida. Para além destas temáticas,consideramos também fundamental, ser um espaçode oportunidades para os artistas locais, contemplan-do exposições de artesanato, arte contemporânea,entre outras;• O Serviço Educativo terá a missão de dinamizar oespaço, comunicando aos diferentes públicos o resul-tado das investigações. Numa primeira fase, preten-demos utilizar as oficinas já existentes - olaria e azule-jaria – com adaptando-as aos objectivos preconiza-dos, introduzindo, por exemplo, temas relacionadoscom o desenvolvimento histórico destes ofícios. As ac-tividades serão adaptadas a diferentes públicos. Visa-se também a criação de recursos, tais como maletas,que possam ser requisitados pelos professores, quercomo forma de preparação da actividade, quer comocomplemento de aprendizagem, após a mesma;• O FAO será um local de apoio aos passeios pe-destres em torno do Património Arqueológico e Na-tural da região, através da criação de roteiros, comdiferentes níveis de abordagem e de dificuldade;• Acções de recriação histórica - as actividades quo-tidianas de um dia no Neolítico e o ritual fúnebre - sobreos Sepulcros de Quinta do Anjo, actuando em parceriacom grupos de teatro amador ou com o grupo de tea-tro O Bando; a população despertaria para a importân-cia patrimonial deste monumento, sensibilizada e atraí-da por acções deste género; a realização deste tipo deiniciativas pode ser integrada nas festas de Quinta doAnjo e durante o Festival do Queijo, Pão e Vinho;• Reforçar a dinâmica do turismo cultural do espaço,pela promoção de visitas a sítios arqueológicos seme-lhantes aos existentes no Concelho de Palmela. A ob-servação de diferentes realidades patrimoniais e dasdiferenças e semelhanças entre sítios arqueológicos,sensibilizaria a população para a importância de co-nhecer e preservar o património, que é um direito detodos nós;• A realização de Encontros e Seminários é fundamentalpara o envolvimento da população, assim como parao desenvolvimento do conhecimento, numa forma departilha de saberes e de educação para a cidadania;• A criação de um Centro de Recursos, também emformato digital, que os públicos possam ver/consultar,sendo um apoio a projectos de investigação. EsteCentro de Recursos deverá conter um posto de traba-lho de acesso aos dados económicos, sociais, geo-gráficos e históricos sobre a região, ligação a sites so-bre o Património Local, assim como arquivo de Reco-lha de Memórias sobre os projectos em curso. Deveráexistir ainda um fundo documental, com toda a docu-mentação disponível sobre a freguesia de Quinta doAnjo, ofícios tradicionais e património arqueológico enatural da região;• O espaço de venda ou loja pretende ter disponí-veis um conjunto de produtos que, ao serem adquiri-dos, prolongam a visita ao espaço, servindo comomemória da visita/actividade. Esta é uma aposta nacriação e comercialização de artigos promocionaisalusivos ao espaço Fortuna Artes e Ofícios e ao patri-mónio Cultural da região (Ex.: lápis, marcadores delivros, réguas, blocos de notas, postais, bijuteria, bor-

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rachas, porta-chaves, sacos, t-shirts, chapéus). Pro-pomos também a reprodução livre, por parte dosartesãos do centro, de alguns objectos característi-cos do conjunto de espólio arqueológico das Grutasde Quinta do Anjo, tais como a taça campaniformetipo Palmela, os amuletos e alguns objectos de carác-ter simbólico e ornamental. Este é, ainda, o espaçodestinado à comercialização de publicações da Câ-mara Municipal e dos parceiros; deverá articular ac-ção com a loja de produtos regionais.

Organização do EspaçoEstas propostas implicam uma reorganização do es-paço actual sem ferir a sua especificidade. A reorgani-zação passará por criar alguns locais de acesso públi-co, preferencialmente no primeiro edifício, de modo anão interferir com os postos de trabalho:• um local de exposição;• uma sala polivalente, capaz de acolher os diversosencontros, que poderá coexistir com outras funciona-lidades, no mesmo espaço;• um Centro de Recursos;• loja do Museu Municipal, que coabitará com a lojapropriamente dita, já existente no primeiro piso;• espaços destinados às actividades de ServiçoEducativo;• arranjo do telheiro exterior, que permitirá criar umaárea na qual os visitantes possam usufruir de algunsmomentos de lazer, e onde poderão tomar refeições,especialmente quando se tratam de visitas guiadas;• junto ao telheiro, é importante criar condições para acolocação de jogos tradicionais, que o público pode-rá praticar autonomamente, numa outra forma de ex-ploração do espaço;• organização do parque de estacionamento com in-dicação, no piso, do parqueamento para automóveisligeiros e autocarros;• junto ao parque de estacionamento, suporte paraencaixe de bicicletas de aluguer;• gabinetes de trabalho;• aplicação de sinalética indicativa da funcionalidadedos diferentes espaços, com textos que expliquem edescrevam o centro FAO, valorizando a sua história;• criação de sinalética nos sítios arqueológicos integra-dos em percursos pedestres e/ou de ciclo-turismo, fa-cilitando a compreensão e orientação por parte dosturistas e/ou visitantes;• criar condições de segurança para a realização dasOficinas, sobretudo quando se trata de público infan-til.

Mobilidade e AcessibilidadePorque o Município de Palmela e o FAO acreditam namelhoria da qualidade de vida dos cidadãos, a criaçãode acessibilidades que propiciem a mobilidade dentrodo espaço, eliminando as barreiras arquitectónicas, éfundamental e assumida desde o primeiro momento. Aconstrução de rampas de acesso e de sinalética parapessoas com deficiência motora são meios essenciaispara a fruição dos diferentes públicos.Dado que, além do espaço em si, existe um conjuntode actividades que serão desenvolvidas no FAO, pro-pomos que a legendagem das exposições contempleo sistema de linguagem Braille tal como material áudio,que possa ser utilizado individualmente, com o relatodo percurso expositivo. A adaptação de oficinas lúdico-

-pedagógicas para público com deficiência (de qual-quer tipologia) é outra prioridade.

Divulgação e ComunicaçãoComo forma de dar substância a esta revitalização doFortuna Artes e Ofícios é prioritário definir formas dedivulgação e comunicação adequadas.A criação de um folheto, que dê a conhecer o novoespaço, suas funções e actividades, assim como umapágina na Internet que contemple não apenas a infor-mação já descrita, mas também todos os dados rela-tivos à freguesia, Arquivo de Memórias sobre os dife-rentes projectos em curso, inventário do acervo docentro e links para parceiros e outras instituições quetenham a mesma área de trabalho são algumas dasacções a desencadear prioritariamente.Sendo as Escolas Básicas de 1º Ciclo do concelho,o público-alvo privilegiado pela política educativa daautarquia, a divulgação das actividades do ServiçoEducativo far-se-á recorrendo aos métodos já utiliza-dos para as restantes actividades do Museu Munici-pal, nomeadamente através da divulgação presencialnas reuniões de início de ano lectivo com agrupa-mentos e professores, na Recepção à ComunidadeEducativa, no suplemento do boletim +museu, etc.Os contactos sistemáticos com os vários órgãosde comunicação social serão também considera-dos.

ParceriasParceiros Internos (Serviços municipais)Parcerias de Co-Produção: Departamento de Cultu-ra e Desporto (Serviço de Municipal de Arqueologia;Divisão de Acção Cultural; Divisão de Desporto); Ga-binete de Ambiente; Departamento de Educação eIntervenção Social (Divisão de Educação; Gabinete deJuventude); Departamento de Desenvolvimento Eco-nómico e Turismo;Parcerias de Cooperação: Divisão de Acção Social;Gabinete de Apoio ao Consumidor; Divisão de Infor-mação Geográfica; Divisão de Informação e Comuni-cação.Parcerias de Prestação de Serviços da Câmara Mu-nicipal: Divisão de Organização e Sistemas de Infor-mação; Divisão de Aprovisionamento e Património; Di-visão de Conservação e Apoio à Produção; Divisãode Planeamento e Controlo de Actividades; Secçãode Contabilidade; Divisão de Apoio Jurídico.

Parceiros ExternosParceiros Externos Institucionais: ADREPES;ADREPAL; Junta de Freguesia da Quinta do Anjo;Entidades Formadoras; Entidades Certificadoras; Ins-tituto de Emprego e Formação Profissional; Região deTurismo da Costa Azul, Associações Nacionais deArtesãos, AFLOPS.Parceiros Externos por Projecto: Associação Re-gional dos Criadores de Ovinos da Serra da Arrábida(ARCOLSA); Festival de Queijo Pão e Vinho; Artesãosdo Distrito de Setúbal; Biosani – Moinhos Vivos; Con-fraria Gastronómica, Associações locais; Escolas Se-cundárias do Concelho;Parceiros Externos no Terreno: Centro de Orienta-ção de Palmela e Pinhal Novo; Associação de Atletis-mo Lebres do Sado; Associação de Escuteiros; Tea-

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tro O Bando; Comunidade Educativa; população emgeral.

Recursos Humanos• Museu Municipal: Técnico que coordenará o Cen-tro enquanto extensão museológica; equipa de traba-lho que colaborará no planeamento e execução dasactividades e que deve contemplar as seguintes áreas:Serviço Educativo, Antropologia, Arqueologia, História;• Fortuna Artes e Ofícios: todos os profissionais queaí trabalham serão, de alguma forma, integrados noprojecto, pois são eles a mais-valia na promoção/difu-são dos Saberes-Fazer tradicionais.

Recursos MateriaisPostos de trabalho; sinalética; material expográfico;máquina de filmar e tripé; DVD; Projector; Ecrã; mobi-liário e equipamento informático para o Centro de Re-cursos; materiais de desgaste para as actividades doMMP-SE; estrutura de suporte de encaixe de bicicle-tas; bicicletas: 6 de adulto e 4 de criança.

O Futuro...Apresentamos propostas objectivas, que estruturamo Fortuna Artes e Ofícios – Oficina do Património,como uma extensão museológica do Museu Munici-pal de Palmela. Estas definem-se como primeira fase,que, de acordo com o desenvolvimento do trabalho,dará azo a novas propostas de exploração do espa-ço e à integração de novas actividades que darãosentido a este projecto.A médio e longo prazo pretendemos:• Criar de um meio de divulgação do próprio FortunaArtes e Ofícios, (ex.: magazine da Oficina do Patrimó-nio), onde se divulguem as actividades a realizar, sedestaquem algumas das que foram realizadas e queseja o meio através do qual se dê a conhecer o de-senvolvimento das investigações, assim como even-tos no âmbito do artesanato concelhio e nacional;• Criar um jardim botânico, que explore as várias es-pécies vegetais características da região, numa pers-pectiva de Educação Ambiental;• Constituir um centro de Yoga, onde os praticantespoderão praticar esta modalidade em harmonia coma natureza envolvente.

A autarquia, enquanto membro das Cidades Educa-doras, acredita que a cidade educadora tem umapersonalidade própria, cujo “objectivo permanenteserá o de aprender, trocar, partilhar e, porconsequência, enriquecer a vida dos seus habitan-tes”.Pela importância e especificidade do Fortuna Artes eOfícios, o projecto Oficina do Património constitui-secomo uma oportunidade única de trabalhar a parti-lha de saberes e a promoção da cidadania, pois opercurso que agora iniciamos, só fará sentido se con-tar, para além da nossa vontade e recursos, com aparticipação de toda a comunidade envolvente.O centro será, permanentemente, uma porta abertapara o desenvolvimento local, numa parceria estreitacom a população e instituições locais.

Actividades de Serviço Educativo no FAO

A. Visita-Oficina e Oficina

1. VISITA–OFICINADo Neolítico aos nossos dias...mãos que moldam e criam

Objectivos• Sensibilizar a comunidade local para o ofício tradici-onal do oleiro;• Promover o conhecimento, valorização e preserva-ção dos saberes-fazer associados à olaria da região;• Sensibilizar a comunidade local para a importânciade preservar o património arqueológico da região;• Demonstrar o processo de evolução do fabrico dacerâmica desde o Neolítico, passando peloCalcolítico, Idade do Ferro, Período Romano, até aosnossos dias.

O público poderá descobrir como surgiu a cerâmica,como se extraía e preparava o barro, quais as técni-cas de produção, como evoluíram as formas dos reci-pientes, que tipo de decoração era aplicada sobre acerâmica e finalmente, compreender a evolução dosfornos usados para a cozedura dos recipientescerâmicos.O horizonte cronológico a abordar nesta oficina com-preende o limite temporal desde o III/IV milénios a.C.até ao século XXI da nossa era.Com esta oficina os participantes poderão descobrirque as técnicas de extracção e depuração do barroaplicadas hoje, obedecem ainda a critérios semelhan-tes aos usados pelo Homem Proto-histórico.Ainda a partir da roda do oleiro (torno) - que remonta àIdade do Ferro -, dos segredos do trabalho do barro eda morfologia dos recipientes, estabelecem-se diálo-gos sobre a mestria de moldar e criar, sobre o amorque o oleiro aplica nas suas peças e sobre a sabedo-ria do oleiro que, ao usar da sua sensibilidade artística,promove a diferença e/ou singularidade de um recipi-ente, tornando-a uma peça única.Para que os participantes possam apreender o diálo-go que nasce entre o barro, o oleiro e a peça, propõe-se a modelação e a construção em barro, pelos pró-prios, culminando a actividade com a cozedura daspeças no forno.Deste modo, promove-se a criatividade artística du-rante a construção de uma peça e simultaneamente,sensibiliza-se para a importância do Património Histó-rico e Arqueológico em geral, e em particular, do con-celho de Palmela.

Estratégias:• visitas aos sítios arqueológicos da região (percurso 1e 2) para enquadramento geográfico e cultural;• participar numa experiência enriquecedora atravésda presença de um oleiro e o envolvimento dos parti-cipantes na execução de uma peça.

Duração: 2h30m (visita + oficina)

Local da Oficina: espaço de olaria do centro FAO ecircuito pedestre.

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Público-Alvo• Oficina com percurso 1: 2º e 3º ciclo do Ensino Bá-sico e Ensino Secundário;• Oficina com percurso 2: 1º ciclo do Ensino Básico;• Possibilidade de adaptação a outros grupos organi-zados

Recursos Humanos• Técnico de Serviço Educativo;• Oleiro (trabalhador do próprio espaço);

Recursos materiais• Matrizes para decoração e pequeno catálogo comalgumas imagens e/ou exemplos de recipientescerâmicos e diferentes tipos de decoração correspon-dentes aos diferentes períodos arqueológicos;• Mesas, cadeiras, barro, recipientes com água, aven-tais, armário para secagem de peças.

2. OFICINATraços de cor em azulejo

Objectivos• Sensibilizar para uma das expressões mais fortes dacultura portuguesa: o azulejo;• Promover o conhecimento do património cultural dePalmela e a prática das técnicas tradicionais da azule-jaria.

Pretende-se estimular o conhecimento sobre a te-mática do azulejo e a sua importância em Portugal,fazendo-se uma pequena viagem pelas representa-ções do azulejo existentes no património edificado doconcelho de Palmela (religioso, civil, urbano e rural).Os participantes poderão descobrir e explorar as téc-nicas tradicionais da azulejaria, pois, nesta oficina,molda-se o barro em pequenos quadrados, espreita-se o forno e, por fim, soltam-se pinceladas de diferen-tes cores que darão vida ao azulejo.

Estratégias• Contextualização do tema através da utilização deimagens de painéis de azulejo existentes no concelho;• Experienciar – pelos participantes – das várias fasesque constituem a arte da azulejaria: fabrico artesanalde um azulejo (que será utilizado pela turma seguinte,após cozedura), decoração de um azulejo através dediversas técnicas como relevo, estampilhagem e pin-tura manual e, por fim, o forno e as técnicas de coze-dura.

Duração: 2 horas

Público-Alvo• Público-escolar do 1º, 2º, 3º CEB e Ensino Secun-dário;• Possibilidade de adaptação a outros grupos organi-zados.

Local: Sala-oficina do centro FAO- Serv. Educativo.

Recursos Humanos• Técnico de Serviço Educativo;• Profissional da azulejaria (colaboração de profissio-nais que trabalham no próprio espaço).

Recursos Materiais• Imagens de painéis de azulejo existentes no Patri-mónio local;• Mesas, cadeiras, aventais, barro, moldes, pincéis,tintas, suporte para cozedura.

3. OFICINAImpressões no barro

Objectivos• Promover o conhecimento do património cultural dePalmela, estimulando o gosto pelos ofícios tradicio-nais característicos da região;• Desenvolver a destreza manual, o desenvolvimentoda criatividade e a expressividade plástica da criança.

Oficina dirigida especialmente ao público infantil, En-sino Pré-escolar, e pretende sensibilizar para os ofíci-os tradicionais e para a expressão artística.No espaço característico do Fortuna Artes e Ofícios, ede forma sensorial, as crianças moldam o barro,experienciam texturas e fazem impressões com asmãos em pequenos azulejos.

Duração: 1 hora.Público-Alvo: Ensino Pré-escolar.

Recursos Humanos• Técnico de Serviço Educativo;• Colaboração de profissionais que trabalham no pró-prio espaço.

Recursos Materiais• Mesas, cadeiras, aventais, barro, moldes, suportepara cozedura.

4. VISITA–OFICINAQuinta do Anjo – terra de pastores e queijeiros

Objectivos• Promover o conhecimento, valorização e preserva-ção do património local da região e as profissões eofícios que marcam a sua história social e económica;• Sensibilizar a comunidade local para a importânciade preservar o património arqueológico da região.

A freguesia de Quinta do Anjo é conhecida desde tem-pos remotos, por ser uma terra dedicada à criação epastoreio do gado, especialmente as espéciescaprídeas e ovídeas. Esta prática alia-se também àactividade agrícola e à transformação dos produtossecundários. Destes, destacamos o fabrico ancestraldo queijo e o vinho, como embaixadores culturais,gastronómicos e turísticos da região de Palmela e daPenínsula de Setúbal.Pelos motivos apresentados, torna-se fundamental aconcepção de um filme sobre a história e cultura local,relativamente aos ofícios de correeiro, pastor e queijeiroe sobre o Património Arqueológico local, reforçandoeste lote com algumas imagens de artefactos relacio-nados com as actividades económicas acima menci-onadas. Assim, o público poderá contactar com a re-alização de actividades relacionadas com a pastagemdas ovelhas, a ordenha, a tosquia, o fabrico do leite,

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da manteiga e do queijo, ou seja, a transformação dosprodutos secundários. O contacto com estas activi-dades servirá para compreender que a Revolução eaproveitamento dos produtos secundários acontece-ram durante o Neolítico (há cerca de 7000 anos).No decorrer da actividade serão, ainda, apresentadosutensílios de trabalho e outros objectos referentes aestes ofícios.É de grande interesse, a permanência de um rebanhode ovelhas e/ou cabras a pastar no espaço envolventeao FAO, para que se possa demonstrar as várias eta-pas ligadas a uma economia de carácter agro-pastoril,e compreender, por exemplo, a importância e o desta-que da temática na gramática decorativa das cerâmi-cas durante o Calcolítico Final ou o chamado HorizonteCampaniforme, onde destacamos a taça campaniformetipo Palmela decorada com cervídeos, encontrada nossepulcros neolíticos locais.

Estratégias• visitas aos sítios arqueológicos da região (percurso1 e 2) para enquadramento geográfico e cultural;• visionamento de filme sobre a pastorícia e queijariaslocais, enriquecido com testemunhos orais, paracontextualização da temática;• contacto com um rebanho de ovelhas no próprioespaço;• manuseamento de materiais e utensílios necessári-os ao fabrico do queijo.

Duração: 2h30m (visita + oficina)

Público-Alvo• Oficina com percurso 2: público-escolar a partir do1º ciclo do Ensino Básico;• Possibilidade de adaptação a outros grupos organi-zados.

Recursos materiais• Réplica de uma queijeira e de alguns recipientescerâmicos característicos da região (campaniforme tipoPalmela) e imagens sobre os ídolos alcachofra;• Filme e equipamento audiovisual;• Material referente ao fabrico do queijo e acessóriosrelativos às necessárias condições de higiene nasqueijarias (botas de plástico, tocas, aventais).

5. VISITA-OFICINAFortuna Artes e Ofícios – espaço com estórias

Objectivos• Contextualizar o Fortuna Artes e Ofícios articulando-o com o Património Cultural e Ambiental da Região;• Conhecer os ofícios tradicionais e as potencialidadesartísticas do espaço;• Promover a sensibilidade e a expressão artística.

O espaço Fortuna Artes e Ofícios nasceu de um so-nho e acarreta consigo, na sua construção, inúmerasestórias contadas na primeira pessoa, pelo seu mentor,Sebastião Fortuna: “ E eu, que sou o homem dos so-nhos, sonhei fazer uma oficina-escola, para ensinar amalta. Mas ensinar as profissões tradicionais (..)”.Todo o projecto arquitectónico foi idealizado, com a

preocupação de “(…) fazer uma casa de estilo antigopara preservar os valores tradicionais. Era as profis-sões e era a arquitectura. Porque uma das coisasbonitas que nós temos, é a nossa arquitectura! E es-tas casas que estão aqui, este monte, é um montemontanhão, que é uma réplica destas casas que ha-via aqui por cima da serra que se estava tudo a degra-dar (...)”. Recorda que, face às dificuldades económi-cas exigidas a um projecto desta envergadura, resol-veu recolher vários materiais de desperdício, em esta-do de abandono.É precisamente neste optimismo e perseverança pes-soal, que reside também a riqueza do Fortuna Artes eOfícios. Pedras vindas do rio, ferro velho que se trans-formou em ferragens, madeira de ulmeiros doentesque com arte ganhou forma de porta, são, apenas,alguns dos exemplos de materiais vindos de váriaszonas do país e que neste espaço ganharam umanova vida.São estas e muitas outras estórias que se podem des-cobrir durante a visita ao Fortuna Artes e Ofícios. Éuma viagem pela história ímpar de construção do es-paço, a sua arquitectura, os ofícios tradicionais quepromove e preserva, num estímulo à preservação dopatrimónio cultural e natural.Pretende-se que, caso exista disponibilidade, esta vi-sita seja enriquecida pela presença do próprio Sebas-tião Fortuna.Para o público-escolar, propõe-se que esta visita sejacomplementada por uma oficina lúdico-pedagógicaque apele ao imaginário, aos sonhos.Tal como Sebastião Fortuna afirma: “Todo o homem etoda a mulher, é o produto daquilo que sonha, e doempenhamento que lhe põe”.Neste sentido, para o público mais novo (EPE/1º e 2ºciclo), propõe-se um exercício que tem como moteimpulsionador os sonhos de cada criança. Num im-pulso à criatividade, esses sonhos poderão ser escri-tos e/ou representados plasticamente, através daconstrução tridimensional, mas que à semelhança doprojecto Fortuna, sejam utilizados materiais recicláveis,de desperdício e resíduos verdes.Para o 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário,atendendo-se às competências desenvolvidas nes-tas faixas etárias, a oficina irá levar à exploração daarquitectura local, propondo-se a construçãotridimensional de uma casa característica do “montemontanhão”, recorrendo também aos materiais aci-ma mencionados.

Estratégias• Visita às instalações do Fortuna Artes e Ofícios e aoespaço envolvente, estabelecendo diálogos em locaispré-determinados;• Enriquecimento da visita com a presença do próprioSebastião Fortuna.

Público-Alvo• Público-Escolar• Possibilidade de adaptação a outros grupos organi-zados.

Duração: Visita (40 min) + oficina (30 min)

Local: Sala de Serviço Educativo do FAO e/ ou espa-ço exterior;

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Recursos Humanos• Técnico do Serviço Educativo;• Sebastião Fortuna.

Recursos MateriaisMaterial reciclável, de desperdício e resíduos da natu-reza; cola e fita-cola; tesouras; canetas de feltro, lápisde cor e lápis de cera.

B. Circuitos de Valorização Patrimonial eDinamização Ambiental e Paisagística

Objectivos• Promover o conhecimento, valorização e preserva-ção do património local da região;• Sensibilizar a comunidade local para a importânciade preservar o património arqueológico da região;• Estimular o contacto com o património ambiental,natural e paisagístico da Serra do Louro e do ParqueNatural da Serra da Arrábida.

Para que os objectivos primordiais desta iniciativa se-jam atingidos e apreendidos, propõe-se a realizaçãode circuitos que valorizem o Património histórico e ar-queológico e dinamizem os recursos naturais epaisagísticos do concelho de Palmela.Estes circuitos irão desenvolver-se ao longo de per-cursos com diferentes núcleos de oferta, a saber:

• Percurso 1 – Serra do Louro: Povoado de Chibanese Fortuna Artes e Ofícios;• Percurso 2 – Sepulcros Neolíticos de Quinta do Anjoe Fortuna Artes e Ofícios;• Percurso 3 – Serra do Louro: Chibanes, Alto daQueimada e Sepulcros Neolíticos.

Os percursos 1 e 2 precedem a realização das ofici-nas de Olaria e a de Quinta do Anjo – Terra de Pasto-res e Queijeiros. O percurso 3 não é acompanhadode nenhuma outra actividade e poderá ser realizadoopcionalmente por circuito pedonal (com ou semmonitor) ou recorrendo ao aluguer das bicicletas (semmonitor). Para os circuitos a realizar autonomamente,pelo público interessado, o espaço disponibilizará fo-lhetos com a descrição e orientação dos percursos.A realização destes circuitos importa para que o públi-co se possa localizar no tempo e no espaço, pois, aovisitar os sítios arqueológicos, poderão visualizar ocontexto original das cerâmicas campaniformes tipoPalmela e compreender como se processou a evolu-ção do fabrico da cerâmica. Poderão, ainda, compa-

rar a paisagem agro-pastoril em que o núcleohabitacional de Chibanes e o Alto da Queimada seinseriam, e qual a importância da relação do espaçofunerário (Sepulcros Neolíticos) com o núcleohabitacional e com a área envolvente. Além do referi-do, poderá existir um espaço de reflexão sobre a influ-ência desta paisagem rural na economia de época, ena economia praticada hoje em Quinta do Anjo, comopor exemplo, o fabrico do queijo, a criação e pastoreiodo gado e as actividades agrícolas.Este exercício desenvolverá, no público, a vontade decultivar e descobrir a sua identidade cultural, e motivaro interesse pela História local.

Estratégias• Realizar visitas aos sítios arqueológicos da região(percursos 1, 2 e 3) para enquadramento geográfico ecultural.

Duração• Os percursos 1 e 2 terão a duração de 1h15, comregresso ao Fortuna Artes e Ofícios;• O percurso 3 ocupará um período (manhã ou tarde).

Público-Alvo• Público-Escolar;• Outros grupos organizados;• Público famílias;• Públicos indeferenciados.

Recursos Humanos1 ou 2 técnicos (Arqueologia e Serviço Educativo).

A realização destes circuitos deverá contemplar, obri-gatoriamente, a colocação de:• sinalética para o Alto da Queimada e Chibanes (ser-ra do Louro). A informação a constar incidirá sobrecada sítio arqueológico, para que os visitantes pos-sam compreender o que estão a visitar;• placas informativas sobre a fauna e flora da serra doLouro e algumas informações complementares sobreambiente, desporto etc..;• protecção nos sítios arqueológicos acima referidos;• sinalética informativa/explicativa geral sobre os se-pulcros de Quinta do Anjo, e a solução de problemasque se prendem com a protecção/preservação do mo-numento (colocação de vedação protectora).As propostas apresentadas devem ser encaradascomo condição imprescindível para a qualidade, su-cesso e realização das visitas aos locais.

Equipa afecta à “Oficina do Património”:Teresa Sampaio, Michele Santos, Andreia Martins(DPC-Museu Municipal) e António Mestre (DAC).

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