el heraldo rosacruz. 4-1935, no. 3

8/11/2019 El Heraldo Rosacruz. 4-1935, No. 3

1/36

IT ^

i t l

UMARIO

l r a g m e n t o s d e C a r t a s d e M a e s t r o . s , p o i A / / . - A n

l i s i s ocu l to de l a B ib l ia , por Orixvin Scliaitiiiburg.

E l M i s t e r i o R o s a c r u z , p o r

J.

Z . A l g u n o s M a e s t r o s

y su obra ,

\ or Alice A.

. f r t r /o E s c u e l a D o m i n i c a l

R os ac ru z i Co;//;7W/t7


2/36

B I B L I O G R F

C o n c e p t o R o s a c r u z d e l C o s m o s

P o r M A X H E I N D E L .

E s t e l i b ro co n t i en e u n a co m p l e t a

d e l i n c a c i n d e l a s e n s e a n z a s d e l a

S a b i d u r a O cc i d en t a l , h a s t a d o n d e e s

p o s i b l e h a c er p b l i co en e l d a . L a

F r a t e r n i d a d R o s a c r u z , d e v e z e n

c u a n d o , e s p a r c e s u s e n s e a n z a s o c u l

tas par a e l pbl i co en form a ta l , que

- 1 d es cr i p c i n s e co n f o rm a a l d e s

o l l o i n t e l e c t u a l d e l a p o ca . E s t a

la l t im a d e s u s c o m u n i c a c i o n e s .

M a x H e i n d e l , s u a u t o r , f u e l a g en

t e a cred i t a d o d e l a Fra t ern i d a d R o s a -

cru z , co m i s i o n a d o p a ra d a r e l co n t e

n ido de es te libro a l mu nd o . No ex i s te

o t ro l i b ro q u e c o n t en g a u n a ex p o s i

c i n t a n co m p l e t a d e l o s f a c t o res q u e

i n t e g ra n l a crea c i n d e l u n i v e rs o y

d e l h o m b re , y t o d a s s u s a f i rm a c i o n es

e s t n e n a rm o n a co n l a s i n v e s t i g a

c i o n es c i en t f i ca s .

L a p r i m era p a r t e d es cr i b e l o s M u n

d o s V i s i b l e e I n v i s i b l e s , e l H o m b re y

e l M t o d o d e E v o l u c i n , e l R en a c i

m i e n t o y la l ey d e C a u s a y E f ec t o .

E n l a p a r t e s e g u n d a s e co n d en s a e l

e s q u e m a d e l a E v o l u c i n e n g e n e r a l

y l a e v o l u c i n d e n u e s t r o S i s t e m a S o

l a r y d e la T i e rra en p a r t i c u l a r .

Po r l t i m o , l a t erce ra p a r t e t ra t a

de Cri s to y l a Mis in que l l ev a cabo ,

e l D e s a r r o l l o F u t u r o d e l H o m b r e y

s u I n i c i a c i n , e l e j e rc i t a m i en t o E s o

t r i c o ,

y s e p re s cr i b e u n m t o d o s e -

crnro d e a d q u i r i r e l C o n o c i m i en t o

L n

tomu de j78 pginas, de papel

selecto, Injosamen te encuadern ado en

tela, ptas. 12. \

E n l a T i e r r a d e l o s m u e r t o s q u e v i -

v e n . P o r

Pki-

' ~-

X-

N

.p-

vel a ocu l t i s ta . :

Don de estn los muertos.- - \

r t od o h o m b r e e x i s t e n f a c u l t a d e s '

i a i e n i e s p o r m ed i o d e l a s cu a l e s s e |

p u ed e a d q u i r i r p o r s m i s m o e l cono j

c i m i en t o d e l o s M u n d o s I n v i s i b l e s . 5

Po r m ed i o d e l o s c i n co s en t i d o s co -

n o c e m o s e l m u n d o d e l a f o r m a , m u n - '

do que es v i s ib l e para la v i s ta hum a-^

na. P e r o h a y a l g u n o s i n d i v i d u o s q u e

h a n d es a rr o l l a d o e l s ex t o s en t i d o co n

e l cu a l p u ed en ex p l o ra r l o s M u n d o s

S u p e r i o r e s h a c i e n d o v i s i b l e l o i n v i

s i b l e .

A s u d eb i d o t i em p o t o d a l a h u m a

n i d a d p o s eer e s t e n u ev o s en t i d o .

Este libro est basado en la revela

cin del sexto sentido

y e s t e s cr i t o en

f o rm a n o v e l e s c a d e m u y a m e n a le c

t u ra , co n t en i e n d o l o s s i g u i e n t e s i n t e

r e s a n t e s c a p t u l o s :

Cap. 1: X'isi ia a los :) lanos in vi si

b l e s .

Ca p. II : L l eg ad a de un Sar

ge nt o a es te m un do . Ca p. 111: V ue

l o d e u n a l m a . - C a p . I V : O t r a v e z

en l a T i e rra . U n a l i n d a en f erm e ra .

Cap. \ ' : E l H er m an o . \l a3 -or en per

s o n a . C a p . \ T : I d ea s d e u n m o zo d e

p u eb l o s o b re re l i g i n . C a p . \ '1 I :

A y u d a n d o a un s o l d a d o m u e r t o a a y u -

da'r a su m ad re . C ap . VIII : Est ud io

. sobre l a s Au ra s . C: ip . IX; Exp er i

m e n t o co n e s p r i t u s d e l a N a t u r a l ez a .

C a p . X : C r i s i s d e a m o r . C a p . X I :

O t ra v ez L u z .

176 pgs. En rstica: 230ptas. En -

idcrnado: 4ptas.

i . , n u b e s o b r e e l S a n t u a r i o . Po r

el C o n s e j e r o D'ECKART.SHAUSE.V,

m i e m b ro d e la ' C o m u n i d a d d e l a

L u z ' , q u e d e s c r i b e p e r f e c t a m e n t e

en e s t e s u b s t a n c i o s o l i b r i to , q u e

con sta de se i s c arta s , con un to ta l

de 143 p^s. Precio ^solamente en

rstica,, 250ptas.


3/36


4/36

34

A N L I S I S O C U L T O D E L A B I B L I A .

P O R

0 R T W L \ S C H A U . M B U R G

I N T R O D U C C I N

V a m o s a d e d i c a r n o s a u n a n l i s i s

ocu l to de l a B ib l ia , pero en e l reduci

d o e s p a c i o d e e s t o s a r t c u l o s s o l a

m e n t e s e r p o s i b l e t ra z a r u n e s q u e m a

d e l o s h e c h o s m s i m p o r t a n t e s d e l

L i b r o S a n t o . N o t e n e m o s i n t e n t o d e

d a r e n d e t a l l e l a i n t e r p r e t a c i n o c u l

t a d e l o s s e s e n t a y se i s l ibros de la

B i b l i a o d e u n o c u a l q u i e r a d e e l l o s .

H a } - ,

no ob sta nte , dos ob jet iv os defi

n i d o s a l e s c r i b i r e s t o s a r t c u l o s . C o m o

el t tu lo ind ica , se esc r ib en p ara e l

i n d i v i d u o q u e o b s e r v a l a v i d a y s u s

d i v e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s d e s d e u n

e l e v a d o p u n t o d e v i s t a e l d e D i o s

e n m a n i f e s t a c i n y no para e l cre -

}-ente or to do xo qu e es t f irmemente

c o n v e n c i d o d e u n a r i g u r o s a i n t e r p r e

t a c i n l i t e r a l d e l a s S a g r a d a s E s c r i

t u r a s .

E l p r i m e r o b j e t i v o s e r l a b s q u e d a

y d e m o s t r a c i n d e q u e e n l a B i b l i a

h a y u n a e x p l a n a c i n d e l g r a n m i s t e

r i o d e l a v i d a , y q u e , p o r c o n s i g u i e n

t e , e s t e l ib r o l l e g a a se r s u m a m e n t e

f a s c i n a d o r ; s e g u n d o , s u m i n i s t r a r u n a

g u a e l e m e n t a l y e s t i m u l a d o r a d e u l

t e r i o r e s e s t u d i o s d e l a s E s c r i t u r a s e n

s u m s a m p l i o c o n c e p t o .

CAP T UL O I

L a B i b l i a e s u n l i b r o o c u l t o

N i n g n o t r o l i b r o h a s i d o t a n c o

p i o s a m e n t e i m p r e s o , t r a d u c i d o a t a n

t a s l e n g u a s d i a l e c t o s y l e d o p o r t a n

g r a n n m e r o d e p e r s o n a s c o m o l a

B i b l i a . E s e l p r e d o m i n a n t e L i b r o d e

t o d o s l o s t i e m p o s , y f o r m a l a b a s e

d e u n a i n c a l c u l a b l e s e r i e d e c r e d o s y

c r e e n c i a s . E s uy i n t e r e s a n t e e l h e

cho de que la B ib l ia sea e l funda

m e n t o y o r i g e n d e t a n t a s r e l i g i o n e s

5 sec tas ; c as i to das l a s i g l e s ia s o so

c i e d a d e s r e l i g i o s a s p u e d e n e n c o n t r a r

e n e l l a l a a u t o r i d a d d e s u p r o p i o d o g

m a . E l m e n s a j e d e e s t e L i b r o d e b e ,

p o r c o n s i g u i e n t e , s e r s u s c e p t i b l e d e

i n t e r p r e t a c i n d e s d e m u y d i f e r e n t e s

p u n t o s d e v i s t a .

L a B i b l i a n o p r e s e n t a u n a r g u

m e n t o e s p e c i a l m e n t e p r e p a r a d o p a r a

c u a l q u i e r c r e e n c i a r e l i g i o s a , y e n e s o

c o n s i s t e s u v e r d a d e r a g r a n d e z a ; e s t o

t a m b i n d a c u e n t a y r a z n d e s u e m

p l e o u n i v e r s a l c o m o b a s e p a r a l a s a s

p i r a c i o n e s o r t o d o x a s . L a B i b l ia c o n

t i e n e r e c u r s o s p r c t i c a m e n t e p a r a

t o d o s l o s t i p o s d e m e n t a l i d a d e s e i n

c l i n a c i o n e s r e l i g i o s a s . E l l a e s m e r e

c e d o r a d e n u e s t r o e s t u d i o s i n c e r o y

p r o f u n d o . E s t u d i n d o l a e n c o n t r a r e

mos que no es un l ibro ab ierto , fc i l

m e n t e c o m p r e n s i b l e , s i n o q u e m u e s

t r a u n m i s t e r i o s o l e n g u a j e s e c r e t o .

L a s p a l a b r a s 3 s e n t e n c i a s s o n l a c a s

c a r a , l a e n v o l t u r a d e l o q u e y a c e

e s c o n d i d o e n s u i n t e r i o r , c u y a r e a l

g r a n d e z a s o l a i n e n t e n o s e s r e v e l a d a

c u a n d o n o s o t r o s e m p e z a m o s a c o m

p r e n d e r l a s o c u l t a s e n s e a n z a s d e l

V e r b o d e D i o s .


5/36

- 3 5

L a s r e l i g i o n e s p o p u l a r e s y o r t o d o

x a s ,

tanto en las d i fere nc ias de opi

n i n c o m o e n l a s de i n t e r p r e t a c i n

bbl i ca , s e re f i eren t n ic am ent e a su

c a sc a r a o v e s t i do e x t e r no ; l a i n t e r

pr e t a c i n r e a l so l a m e n t e l a e nc ue n

t r a n l o s po c o s ho m br e s c u l t o s que e n

c a da c e nt ur i a ha ha b i do de sde que l a

B i b l i a a pa r e c i .

F u i n t e nc i n de l o s G u a s de l a

H u m a n i d a d , l o s G r a n d e s S e r e s q u e

e s t n de t r s de l a e sc e na , que l a B i

b l i a c o n t u v i e r a u n l l a m a m i e n t o u n i

v e r s a l y a d e m s i n c l u y e r a l a s s e c r e

t a s v e r da de s que r e v e l a n no s l o l a

p a s a d a e v o l u c i n d e l h o m b r e , s i n o

t a m bi n e l c a m i no de l a In i c i a c i n e n

los Mister ios de la \ ida .

L o s i g n o r a n t e s n u n c a p o d r n c o m

pr e n de r e l v e r d a de r o m e n sa j e b b li

c o , pue s t o que po r su a c t i t ud e l l o s

m i s m o s s e e x c l u y e n d e e s t e c o n o c i

m i e n t o p r o f u n d o . E l l o s b u s c a n u n a

i n t e r pr e t a c i n l i t e r a l a c a da pa l a br a ,

s e n t e n c i a y c a p t u l o . Y n o o b s t a n t e

l a m i sm a B i b l i a no s d i c e q ue no e s

se e l c o r r e c t o s e nde r o pa r a e x t r a e r

l a v e r d a d de su m e n sa j e . E n e l c ap

t u l o IV de l a E p s t o l a a l o s G l a t a s ,

P a b l o n o s e n s e a s e n c i l l a m e n t e q u e

l a h i s t o r i a de A br a h a m y sus do s e s

p o s a s e s u n a a l e g o r a , y q u e e s t a n a

rr ac in se re f i ere a lo s dos pa c to s o

conc ier tos , e l mater ia l y e l e spir i tua l

(Ga l . , IV , 21 y s ig . ) . D e m an era pa

r e c i d a e n c o n t r a m o s q u e to d a l a B i

b l i a e s un l i br o de v e r da d o c u l t a ,

e no r m e m e nt e l e j a na de l a i n t e r pr e

t a c i n l i t e r a l .

V e a m o s a h o r a u n c o r t o r e s u m e n d e

'la h i s tor ia de la Bibl ia . Lo s se se nt a

V se i s l i br o s de qu e se c o m po ne no

f ue r o n e sc r i t o s d e c o m v in a c u e r d o n i

e n e l m i sm o m o m e nt o , s i no que l o

f ue r o n po r a u t o r e s d i f e r e nt e s e n un

d i l a t a do pe r o do de s de v a r i o s s i g l o s

a n t e s de Cr i s t o ha s t a e l s i g l o pr i m e r o

d e n u e s t r a e r a . L o q u e h o y c o n o c e

m o s c o m o B i b l i a , o l a i nsp i r a da P a

l a br a de D i o s , no s i e m pr e e s t u v o c o m

p u e s t a p o r l o s m i s m o s l i b r os . A n t e s

de la era cr i s t ian a , ex i s t a la Bib l ia

he b r e a que t n i c a m e nt e a ba r c a ba e l

A n t i g u o T e s t a m e n t o . A l g u n o s s i g l o s

de spu s de l a c r uc i f i x i n se a c o r d

c u a l e s l i br o s de b a n , y c u a l e s no , s e r

c o n s i d e r a d o s a u t n t i c o s .

L a pr i m e r a B i b l i a c o n t e x t o pa r e

c i do a l a c t ua l no s e c o no c i ha s t a

cer ca de l ao 500 de sp u s de J . C ;

s t a f u e l T a l m ud. L a a nt i g ua B i b l i a

juda fu e scr i ta en hebreo por los

sab ios , pro fe tas y o tros , pero ni u n

f r a g m e n t o d e e s a s e s c r i t u r a s o r i g i

na l e s e x i s t e e n e l d a de ho y . N ue s t r a

B i b l i a m o d e r n a e s e l r e s u l t a d o d e m u

c h a s c o p i a s m a n u s c r i t a s y d e d i v e r

s a s t r a d u c c i o n e s , a l g u n a s d e l a s c u a

l e s d e r i v a n d e o t r a s t r a d u c c i o n e s p r e

v i a s . Se supo ne que l a B i b l i a m s

a nt i g ua que e x i s t e ho y e s l a que ha y

en la Bibl io teca A'at i cana , la que pro

ba b l e m e nt e da t a d e l a c ua r t a c e nt u

r i a ; o t r a B i b l i a a n t i g u a , e x i s t e n t e e n

e l B r i i i sh M u se um de L o nd r e s y

v i s t a por e l e s cr i to r , e s de en tre los

s i g l o s c ua r t o y qu i n t o .

L o s m s a n t i g u o s m a n u s c r i t o s h e

br e o s so n m u y d i f c i l e s de de sc i f r a r ,

pue s e l t e x t o e s t e sc r i t o e n l e t r a s

c o n s o n a n t e s , g e n e r a l m e n t e s i n l a s

v o c a l e s n e c e s a r i a s n i d i v i s i n e n p a

l a br a s . E s t o f u he c ho p a r a a ho r r a r

t i e m po y e spa c i o ; l a e sc r i t ur a s e ha -


6/36


7/36

- 37 -

E L M I S T E R I O R O S A C R U Z

Mag isterio sublime,

es mi suave y Blanca Luz;

y, os salva o redime

EL MISTERIO ROSACRUZ...

S e or O m n i p o t e n t e

B e n d i t o l e o D i v i n o

d e r r a m a s t e e n m i f r e n t e ;

} a l p e n s a r m i D e s t i n o . . .

Al Uinverso entero,

mi Fulgor Ilumina ...

Mag isterio Sublime,


y,

os salva o redime

EL MISTERIO ROSACRUZ.

\ ' e r d a d e r o R e d e n t o r ,

T u A m o r o s o E v a n g e l i o ,

a n u n c i a r c o n f e r v o r . . .

En la Estrella de Oriente

encontraste el Cam ino ...

Ma gisterio Sublime,


y,

os salva o redime

EL MISTE RIO ROS.iCRUZ..

\ ' i s i n C e l e s t e y B e l l a ,

^Maestra de l a Humanidad,

t r i u n f a d o r a d e a q u e l l a

M u e r t e , q u e e s o b . s c u r i d a d . . .

Soy la Brillante Estrella,

Smbolo de Eternidad ...

Ma gisterio Sublime,


y,

os salva o redime


; S e r s s i e m p r e e l S e n d e r o ,

que a la Montaa Jia

c o n d u c e a l v i a j e r o ,

r a d i a n t e F l o r D i v i n a ?

Y es de uno a otro hem isferio,

relampagueante FuIgor,

de. Mi Vuelta, el Misterio...



y,

os salva o redime

EL MISTERIO ROSACRUZ..

E l S o l d e M e d i o d a

a lumbra a todos aqu ,

y m i a l m a , e l e v a d a a T i ,

T u L u z c o n s a g r i m d a . . .

Y al darte Mi Vida asi,

es tu vida, la Ma...



y,

os salva o redime


J . Z.

( D e La Rosacruz)


8/36

- 38 -

lgu no s M aes t ros y su obra

P O R A L I C E A . B A Y L E Y

E l M a e s t r o J e s s , q u e e s e l p u n t o

foca l de l a en er g a q ue flu j e por m e

d i o d e l a s v a r i a s I g l e s i a s c r i s t i a n a s ,

v i v e a c t u a l m e n t e e n c u e r p o s i r io , y

h a b i t a e n c i e r t o l u g a r d e la T i e r r a

S a n t a . V i a j a m u c h o , y p a s a l a r g o

t i e m p o e n d i v e r s a s p a r t e s d e E u r o p a .

A c t a e s p e c i a l m e n t e c o n l a s m a s a s ,

m s b i e n q u e c o n l o s i n d i v i d u o s a i s

l a d o s , a u n q u e h a y a r e u n i d o a s u a l

r e d e d o r u n n u m e r o s o g r u p o d e d i s

c p ulo s . Es t en e l se x t o ra j o , e l de

l a d e v o c i n o d e l i d e a l i s m o a b s t r a c t o ,

y s u s d i s c p u l o s s e d i s t i n g u e n c o n

f r e c u e n c i a p o r e l e n t u s i a s m o y d e v o

c i n q u e m a n i f e s t a r o n l o s m r t i r e s

e n l o s t i e m p o s c r i s t i a n o s . T i e n e f i g u

r a u n t a n t o m a r c i a l , q u e e v o c a l a id e a

d e d i s c i p l i n a y d e s e r u n h o m b r e d e

v o l u n t a d f r r e a

d e g r a n d o m i n i o .

E s a l t o y d e l g a d o , c o n r o s t r o l a r g o y

f ino , pe lo negro , t ez p l ida y pe

n e t r a n t e s o j o s a z u l e s . S u l a b o r e s e n

e s t e m o m e n t o d e g r a n r e s p o n s a b i l i

d a d , p u e s h a d e r e s o l v e r e l p r o b l e m a

d e o r i e n t a r e l p e n s a m i e n t o d e l O c c i

d e n t e p a r a c o n d u c i r l o d e s d e s u p r e

s e n t e e s t a d o d e i n t r a n q u i l i d a d a l a s

p a c f i c a s a g u a s d e la c e r t i d u m b r e y

d e l c o n o c i m i e n t o , p r e p a r a n d o e l c a

m i n o , e n E u r o p a y A m r i c a , p a r a e l

a d v e n i m i e n t o e v e n t u a l d e l I n s t r u c t o r

d e l M u n d o . E s b i e n c o n o c i d o e n l a n a - .

r r a c i n b b l i c a , d o n d e p r i m e r o a p a

r e c e c o m o J e s h u a , q u e p a s a la t e r c e r a

In ic iac in; segn se re la ta en e l l ibro

d e Z a c a r a s , c m o J o s h u a ; en la na

r r a c i n d e l E v a n g e l i o , s e l e c o n o c e

p o r d o s g r a n d e s s a c r i f ic i o s : a q u e l e n

q u e e n t r e g s u c u e r p o p a r a q u e C r i s

to l o u t i l i z ase , y e l de l a m ag na re

n u n c i a , c a r a c t e r s t i c o d e l a c u a r t a

I n i c i a c i n . E n l a f o r m a d e A p o l o n i o

d e T i a n a , p a s l a q u i n t a I n i c i a c i n ,

y l l e g a s e r M a e s t r o d e S a b i d u r a .

D e s d e e n t o n c e s p e r m a n e c i y a c t u

e n l a I g l e s i a C r i s t i a n a , a l i m e n t a n d o

e l g e r m e n d e l a v e r d a d e r a v i d a e s p i

r i t u a l , e n t r e l o s m i e m b r o s d e t o d a s

l a s s e c t a s y d i v i s i o n e s , y n e u t r a l i z a n

d o e n l o p o s i b l e l o s e r r o r e s y e q u i v o

c a c i o n e s d e c l r i g o s y t e l o g o s . E s d e

u n m o d o p a r t i c u l a r , e l G r a n G u a , e l

G e n e r a l y S a b i o p o d e r e j e c u t i v o q u e

c o o p e r a e s t r e c h a m e n t e c o n C r i st o y

m u c h o l e a y u d a , a c t u a n d o c o m o S u

i n t e r m e d i a r i o c u a n d o e s p o s i b l e . N a

d i e c o n o c e t a n s a b i a m e n t e c o m o l

l o s p r o b l e m a s d e O c c i d e n t e ; n a d i e

e s t t a n e s t r e c h a m e n t e e n c o n t a c t o

c o n q u i e n e s a p o j a n l o m e j o r d e l a s

e n s e a n z a s c r i s t i a n a s , y n a d i e c o n o

c e t a n b i e n l a n e c e s i d a d d e l m o m e n t o

p r e s e n t e . A l g u n o s e m i n e n t e s p r e l a

d o s d e l a s I g l e s i a s A n g l i c a n a y C a t

l i c a s o n s a b i o s a g e n t e s s u j o s .

C u a n d o l o s s a b i o s h a y a n d e s a r r o l l a d o l a c l a r i v i d e n c i a , d e s c u b r i r n q u e e l

n c l e o o c o r a z n d e c a d a t o m o e s t f o r m a d o d e l u z . E l l o s e n c o n t r a r n , p o r

c o n s i g u i e n t e , q u e h a y u n a s i n g u l a r C i e n c i a , o c u l t a e n e l E v a n g e l i o d e S . J u a n


9/36

39

ESCUEL DOMINICAL ROSACRUZ

CONTINUACIN)

El Centro

Los Centros de la Fraternidad u

otros Grupos simi lare s encon trar n

que una Esc uela Do minic al ll eg a a

ser, mu} pronto, algo sumamente va-

lioso e interesante. Debiera invitarse

a cooperar en el Trabajo a todos los

que por l se interesan. El Mensaje

de la Escuela Dominical atraer a

aquellas personas que no se habran

interesado en el Mensaje Rosacruz,

de ningun a otra forma. Con el tiem-

po ,

y g rac ias a sus relacio nes con

la E. D., tomarn un inters ms pro-

fundo en las otras fases de la obra.

El Plan

El tiempo o perodo del paso del

Sol a tra vs de cada uno de los doc e

Signos del Zodaco, es un mes solar.

Dur ant e cada me s solar son mejores

las condic iones para incu lcar cie rta s

\ ir tud es o para ense ar determina-

das lecciones apropiadas a aquel mes.

Todas las Lecciones estn de acuerdo

con el Pla n Csmico. Lo que pue de

comp rend erse y practicarse en cua l-

quie r mes solar, aunq ue el punto

de partida lgico son las Lecciones

de Capricornio , que tratan del co-

mie nzo del Un iv er so y del cuer po f-

s i c o ,

y es tn correlaci onadas al Pe-

rodo de Saturno. Capricornio es tam-

bin el principio de un Ciclo Espiri -

tual, como lo demuestra el hecho de

que Cristo vino a la Tierra cuando el

Sol entr en este Signo.

El Plan consiste en hacer un anillo

espiral compl eto cada ao. Y aun que

las Lecciones pueden usarse ao tras

ao , cada vez que se repitan se en-

contrarn nuevas enseanzas y valo-

r e s , debido a los bueno s resu ltad os

del ao anterior. La repeticin es de-

seable. Las narraciones pierden al

volverlas a narrar en formas diferen-

tes o con variaciones, pero ganan

mucho al repetirlas tan exa cta men te

como sea posible. Las explicaciones

se pued en varia r a fin de ada ptarl as

a las dife rent es edade s de los a lum-

no s , si estn separados en clases.

En resumen, se trata de desarrollar

en el Nio un concepto de la grandio-

sidad de la Naturaleza, una Reveren-

cia por las Sag rad as Escr itura s, y un

gran sentimiento de A m o r hacia

aquel los que le rodean, visi bles o in-

visibles.

Cmo empezar

esin preliiuiiar

Debiera enviarse una invitacin,

para reunirs e a discutir pla nes , a to-

dos los que se int ere san en el trabajo

de la Es cue la Dom ini cal . En la pri-

mera sesin deberan tomarse acuer-

dos para celebrar sesiones regulares,

tan frecuentemente como se pueda,

para planear y dirigir el trabajo. Ha-

bra que escoger los maestros y ayu-

dantes o substitutos, y pedirles que

comenzaran a prepararse lo antes po-

sible. De bera fijarse la fecha de la

primera sesin regular de los nios en


10/36

- 40 -

la Escuela Dominical. Si hay ms de

un maestro, eljase para que acte

como Inspector General. Renanse

tantos padres como sea posible, para

servir de maestros y de consejeros en

las reuniones de profesores. La invi

tacin de la Escuela Dominical debe

hacerse a tantos hogares como sea

posible, y a los adultos lo mismo que

a los nios. A todos agradar.

Equipo

En la primera reunin de los pro-

e.sores, tmese acuerdo para propor

cionar todos los materiales y el equi

po necesario. Es conveniente propor

cionarse lo siguiente: Libro de Canto

de los nios ^recomendamos Little

Brauches n. 2, por Charles H. Ga

briel, publicado por Meyer & Bro-

ther, 56 Washington Street, Chica

g o ,

in , pizarra y tiza, car tas anat

mi cas y sil las pequeas para los ni

os ,

o pisos para los pies, a fin de

hacer ms confortables las sil las co

rrientes . Tambin se debera tener

disponible un emblema Rosacruz,

arreglado en tal forma que pudiera

cubrirs e y descubrirse. Tambin se

deberan tener algunas tarjetas con

las palabras de los Himnos de Aper

tura }' Clausura de la Fraternidad

Rosacruz.

En los priineros domingos, puede i

emp lea rse bien el tiempo, expl icando \

y aprendiendo el Serv icio del Emble- ,

ma, los cantos y el programa. El Ser

vicio del Emblema debera explicarse

ant es de descubrir a ste, y jams

en sayar con el Emblema descubier

to . Es demasiado sagrada su signifi- \

cac in para usarlo con el fin de prac- ;

ticar.

Antes de cantarlos, al principio de-

ben leer se y expl icarse los verso s de

cada canto. Los nios pueden no can- |

tar al principio, pero se unirn des-

pue s , cuando se hayan acostumbrado

al orden de cosas . Bien pronto ca- '

marn para que se cante su canto fa- '

vori to. Todos los Editores de la Es - '

cuela Dominical tienen mucho mate- '

rial que ser muy til, para guas de

maestros, especialmente.

Una bella costumbre en las Escue- .

las Domi nical es, es recordar el cum-

j

picaos de cada nio, de una manera

apropiada. Es conv enie nte inscribir \

en un libro encuadernado, los nom- ;

bres de los nios y de sus padres;

j

tambin las direcciones de los nios, |

los nm ero s de los tel fonos, las e-

chas de nacimiento y las de su ingre- \

so en la Esc uel a Dominical. En ao s

futuros, estas anotaciones pueden ser

j

de un valo r ines timable . ]

Dar emo s un programa modelo . \

CONTIXAR)

Los Rosa cruces conocen el poder de la oracin y de los pensam ien tos cons

tructivos los cuales nos pueden traer ia salud de la mente y del cuerpo. Ellos

consideran que los remedios fsicos pueden ser usados ventajosamente aa-

dindoles la ayuda compl emen taria de los mdicos espiri tuales y men tal es,


11/36

41

M O R S J A N U A V I T ^

Bienaventurados

los que pendran

lascosas inlcriores.

KKMFIS

Yo no temo a la muerte, porque siento que ella

no es linal, sino va que a seguir hallar.

Es un cambio de forma y habitar nueva estrella

y el progreso por norma dondequiera que est.

El reino de mi Padre tiene muchas moradas

dijo Cristo. (Yo pienso con profunda ansiedad:

{ qu planeta moran esas vidas amadas

de mi padre y mi hermano? Cul, Dios mo, ser?)

V no temo a la muerte, la dulce incomprendida

que atesora los siglos de la humana inquietud.

Si comprendieran todos cmo empieza la vida

mientras se pudre el cuerpo dentro del atad

JOSEFIN

DE

CEPED

Hab.ina (Cuba)

nacimiento de la Fraternidad Rosacruz en 19 9

(CONTI.NUACI.N)

El lec tor habr visto en lo que an- a la primera mitad del Perodo Te-

tecede que Max Heindel era capaz de rrestre. Sol amente despus de haber

funcionar, con ayuda del Instructor, pasado un hombre a travs del cuarto

en la cuarta divis in de la regin del estrato de la Tierra, puede funcionar

Pensamiento Concreto, donde se ha- en la cuarta divis in de la Reg in del

lian los Arquetipos. Esto slo es po- Pensamiento Concreto,

sible despus de haber pasado por la Durante esta Iniciacin en los Mis-

cuarta Iniciacin de la Escuela Rosa- te o s ms profundos, los Hermanos

cruz o cuarto grado, que corresponde le informaron que una Iglesia o Tem-


12/36

42-

po debera construirse

en Mt.

Eccle

sia donde deba preparar.se una Pa

nacea.

La

espiritual efusin obtenida

en

ta l

lugar

por el uso de

cierta fr

mula dada

al Sr.

Heindel

en esa me

morable noche, en el Templo, ser

combinada

con una

adecuada subs

tancia fsica para facilitar

la

transmi

sin. Esta Panacea nopuede serpre

parada hasta

que

cumplan

los

Proba-

cionistas

las

adecuadas condiciones

para ello en la Ecclesia.

Nuestro Templo fuerigido y dedi

cado

el

15

de

diciembre

de

1920, antes

de terminarse

la

segunda dcada

del

siglo.

Este Templo,

la

Ecclesia,

fu

construido

con el

propsito

de

facili

tar medios

ms

poderosos para curar

s

enfermeda des. Asam ble as curati

vas secelebran eneste santo lugar a

ciertas horas todos

los

das,

por lo s

Probacionista?

que han

consagrado

su vida ae.sta tarea. Tambin asisten

los Herman os Mayores, quienes

e m

plean

la

Sede Central como

un

punto

de concentracin.

A

esto

se

aade

la

tareade losAuxiliares Invisibles,que

son Probacionislas diseminados

por

todo

el

mundo.

El

poder curativo

ge

neradoen la Ecclesia ha robustecido

la obra de losAuxil iare s Invisibles,

de manera

que las

curaciones efec

tuadas

son

frecuentemente milagro

sas de verdad, y nuestra obra de cu

racin

se

extiende como

una

cadena

sin

fin

alrededor

del

globo.

Es de desear quenuestr a Escue la

de Salud pueda tambin

ser

pronto

una realidad

(1),

porque

es

necesario

1) Esta Escuela-Sanatorio va est ina ugu rad a

en Mo un t Ecclesia.

que algunos

de

los que sufren puedan

estar all donde

s e les

puedan en.sear

buenos mtodos

de

vivir,

y una

dieta

apropiada, como tambin alimentos

espirituales, cuya falta

ha

causado

muchos sufrimientos

a

causa

de la

muerte porhambre a la cual este x

puesta el alma.

La escritora quisiera contar

ms

detalles de la hermosa obrade Max

Heindel

}' de l

gran regocijo

y de los

privilegios

qu e

resultaron para ella

por

ser

esposa

de un ser tan

notable,

escogido como mensajero de losHer

manos .Mayores, pero

e l

espacio

no lo

permite.

No importa cuantas rdeneso Jefes

nazcan

con

distintas pretensiones:

Por

sus

obras

lo s

conoceris.

La

Fraternidad Hosacruz ha dado la

prueba

de su

justificada exi ste nci a

desde

su

fundacin,

y ha

demostrado

por su obra que es un canal por el

que actan losHerma nos Mayores .

Para concluir

y dar ms luz a los

estudiantes celosos .sobre

el

asunto

tratado, aadimos

una

parte

de un

artculo publicado en laRevista Rnys

froiii

thc

Rose-Cross

basado

en las

enseanzas

de Max

Heindel resp ecto

a la Orden Rosacruz.

. .

CCONTUiUARl

. ,

Mientras las democracias polti cas

i

\

econmicas creen

en la

igualdad,

l a

democracia espiritual descubre

la |

evolucin y lajerarqua. Y si las dos

primeras necesitan administradores

expertos en poltica y en economa,

la tercera exige gobiernos expertos

en evolucin espiritual: Sabios.

. Prof. E . J. MARCAULT


13/36

4 3 -

D O C T R I N A S E C R E T A

H I S T O R I A D E L E M B R I N

Cual es l a forma pr imi t iva de l

hom bre futuro? Un gr an o , un cor- ;

pi sculo , dicen a lgunos f i s i logos; una :

m o l c u l a , u n v u l o d e l v u l o , d i c e n j

o tros .

S i p u d i s e m o s a n a l i z a r p o r e l m i

cro sco pio o de o tro m odo , cmo de

b e r a m o s e s p e r a r q u e l o e n c o n t r a r a

m o s c o m p u e s t o ? Po r a n a l o g a , d i r a

m o s d e u n n i i c l e o d e m a t e r i a i n o r g

n i c a d e p o s i t a d o p o r l a c i r c u l a c i n e n

e l p u n t o d e g e r m i n a c i n , y u n i d a c o n

u n d e p s i t o d e m a t e r i a o r g n i c a .

En o tras pa labras: es te n t c l eo in f i

n i t e s i m a l d e l h o m b r e f u t u r o e s t c o m

p u e s t o d e l o s m i s m o s e l e m e n t o s q u e

u n a p i e d r a , d e l o s m i s m o s e l e m e n t o s

que la t i erra que e l hombre es t des

t i n a d o a h a b i t a r . L o s K a b a l i s t a s c i t a n

a M oi ss c om o la autor id . id q ue ex

p r e s , q u e s e n e c e s i t a t i e r r a y a g u a

para hacer un ser v iv i ente , y a s pue

d e d e c i r s e q u e e l h o m b r e a p a r e c e

p r i m e r o c o m o p i e d r a . A l c a b o d e t r e s

s e m a n a s o c u a t r o , e l v u l o h a t o m a d o

l a a p a r i e n c i a d e l a p l a n t a , u n e x t r e

m o s i e n d o e s f e r o i d a l y e l o t r o c n i c o

c o m o u n a z a n a h o r i a d e h u e r t a .

I n la dis ec ci n se ve qu e se com

p o n e , c o m o l a c e b o l l a , d e l m i n a s o

e n v o l t u r a s m u y d e l i c a d a s q u e e n c i e

r r an u n l q u i d o . L a s l m i n a s s e j u n

t a n e n e l e x t r e m o i n f e r i o r , y e l e m

b r i n c u e l g a d e l a r a z d e l o m b l i g o

cas i como e l f ruto de l a rama. La p i e

d r a s e h a t r a n s f o r m a d o a h o r a , p o r

m e t e m p s i c o s i s , e n p l a n t a .

D e s p u s d e e s t o , la c r i a t u r a e m

b r i o n a r i a p r i n c i p i a a e c h a r d e a d e n

t r o a f u e r a s u s m i e m b r o s , y d e s a r r o l l a

s u s f a c c i o n e s . L o s o j o s s e p e r c i b e n

c o m o d o s p u n t o s n e g r o s ; l a s o r e j a s ,

n a r i z y b o c a , f o r m a n d e p r e s i o n e s

c o m o l a s p u n t a s d e u n a n a n a s a n t e s

d e p r i n c i p i a r a p r o y e c t a r s e . E l e m

b r i n s e c o n v i e r t e e n u n f e t o a n i m a l

l a f o r m a d e u n a r a n a p e q u e a y

semejante a un rept i l anf ib io , v ive en

e l a g u a y s e d e s a r r o l l a . S u m n a d a

n o e s t o d a v a n i h u m a n a n i i n m o r t a l ,

p u e s l o s K a b a l i s t a s n o s d i c e n q u e e s t o

s lo su ce de a l a cuarta hora . U n a

p o r u n a , a s u m e e l f e t o l a s c a r a c t e r s

t i c a s d e l s e r h u m a n o , l a p r i m e r a o n

dulac in de l sop lo inmorta l pasa por

s u s e r ; s e m u e v e . . . y l a e s e n c i a d i v i n a

se as i enta en la forma infant i l que ha

bi tar hasta la hora de l : i muerte f s i

c a ,

c u a n d o e l h o m b r e s e c o n v i e r t e e n

u n e s p r i t u .

A e s t e p r o c e s o m i s t e r i o s o d e f o r

m a c i n e n n u e v e m e s e s , l o l l a m a n l o s

K a b a l i s t a s e l c o m p l e m e n t o d e l c i c l o

i n d i v i d u a l d e e v o l u c i n . D e l m i s m o

m o d o q u e e l f e t o s e d e s a r r o l l a e n m e

d i o d e l l q u i d o a m n i t i c o e n T a m a

t r i z , a s g e r m i n a l a T i e r r a e n e l t e r

U ni ve rs a l o f iiido A str a l , en l a Ma

t r i z d e l U n i v e r s o . E s t o s h i j o s c s m i

c o s , l o m i s m o q u e s u s h a b i t a n t e s p i g -

i n e o s , s o n p r i m e r a m e n t e n u c l e a r i o s ,

l u e g o v u l o s , d e s p u s m a d u r a n gr a

d u a l m e n t e , y c o n v i r t i n d o s e a s u v e z

e n m a d r e s , d e s a r r o l l a n f o r m a s m i n e -


14/36

44

ra l e s

vegetales, animales y huma

na s .

Desde el centro a la circunferen

cia, desde la vescula imperceptible

hasta los lmites ms lejanos conce

bidos del cosmos, estos gloriosos pen

sadores, los ocultistas, persiguen a

los ciclos dentro de los ciclos, conti

nentes y contenidos en serie sin fin.

El embrin desenvolvindose en su

esfera prenatal, el individuo en -u

familia, la familia en el estado, el es

tado en la humanidad, la Tierra en

nuestro sistema, este sistema en su

universo central, el universo en el

Cosmos y el Cosmos en la CAUSA NI

CA

el SIN lmites y si.\ fin.

H. P. B.

Cualidades para el Discipulado

El hombre que ha hecho cuanto le

ha sido posible, y empleado pensa

mient o, tie mpo y trabajo en capaci

tarse para hallar al Maestro, segura

mente lo hallar, o ms bien el Maes

tro le hallar a l y se manifestar a

su alma. La ceguedad y la ignorancia

forjan la errnea idea de que los

.Maestros quieren permanecer ocul

t o s .

La ilusin hace creer que Ellos

se esconden deliberadamente de la

vista de los hombres para dejarlos

entregados a sus tropiezos sin pres

tarl es auxilio y gua. Xo obst ante , lo

cierto es que por mucho que anhelis

hallar al Maestro, tiene l un anhelo

mil veces ms intenso de encontraros

y ayud aros . Al e xamina r el mundo

de los homb res ven los Maes tros que

se necesitan muchos Au.xiliares y se

encuentran pocos. Las multitudes pe

recen en la ignorancia, sin que nadie

las ayude por falta de Maestros, y as

necesitan stos discpulos que actiien

en el mundo inferior debidamente

aleccionados para consolar a los afli-

gid os y ense ar a los igno rante s. ]

Siempre estn los Maestros expo- ,

rando el mundo para descubrir almas

anhelosas y dispuestas a recibir auxi-

l i o .

Siempre estn en busca de quie

nes se hallen prontos a recibirlos y no

les cierren las puertas de su corazn,

pues si el corazn del hombre est

cerrado a pestillo y cerrojo, no entra

r el Maestro, pues no quiere nunca

violentar las puertas para entrar a la

fuerza. Si un hombre obra a su antojo

y cierra las puertas de su corazn,

nadie sino l mismo podr abrirlas.

Las cerramos con el cerrojo de los

deseos mundanos, de los apetitos te

rrenos, del pecado, de la indiferencia

y la desidia. Pero el Maes tro perma

ne ce e n esp era de que la puerta se

abra para cruzar el dintel e iluminar

la mente.

Acaso preguntis: Cmo conocen

los Maestros, entre las mirladas de

hombres, quines son aptos para

re-ij


15/36

4 5

cibirlos y obrar para Hi los? A esta

p r e g u n t a s e l e h a d a d o a l e g r i c a r e s

p u e s t a : A s c o m o u n h o m b r e p u e d e

v e r d e s d e la c u m b r e d e u n a m o n t a a

la luz que br i l l a en una choza de l va

l l e , a pesar de l a s t in i eb las c i rcun

d a n t e s , a s t a m b i n e l a l m a d i s p u e s t a

para e l d i sc ipulado i rradia su luz en

tre l a s sombras de l mundo que la ro

de a y l a de scu br e e l \ i g i l an te de sde

l a c u m b r e d e l a m o n t a a . P o r l o t a n t o j

d e b i s e n c e n d e r l a l u z d e v u e s t r a

a lma para que e l Maestro l a vea , por

q u e e s t v i g i l a n d o y a v o s o t r o s t o c a

dar la sea l a f in de que sea vues tro

M a e s t r o y o s g u e e n e l c a m i n o .

C o m p r e n d e r i s m e j o r l a g r a n n e

c e s i d a d d e a u x i l i a r e s p a r a t e r m i n a r

l a o b r a q u e t o d a v a n o s a g u a r d a , s i

o s expl i co cu l ha de ser l a l abor de l

d i sc p ulo ; pero por de pronto , reco i -

j

d a d q u e e l M a e s t r o v i g i l a , e s p e r a y ;

d e s e a e n c o n t r a r o s y e n s e a r o s ; q u e \

e n v u e s t r a m a n o e s t a t r a e r l o a v o s -

1

o t r o s y q u e n i c a m e n t e v o s o t r o s p o

d i s c o n s e n t i r q u e v e n g a a v o s o t r o s .

l l l a m a r a l a s p u e r t a s d e v u e s t r o

c o r a z n ; p e r o v o s o t r o s h a b i s d e d e

c i r l e q u e e n t r e . Y s i s e g u s e l c a m i n o

que acabo de t razaros , s i paso a paso

i

a p r e n d i s a d o m i n a r l a m e n t e , a m e -i

di tar , a co nstr u ir e l car c ter , en un - \

c iar i s a s l a t r ip l e pa labra que mu-

v e a l M a e s t r o a m a n i f e s t a r s e . C u a n d o

e s t a p a l a b r a r e s u e n a e n e l s i l e n c i o ]

d e l a l m a , e l M a e s t r o s e p r e s e n t a y e l

a s p i r a n t e a l d i s c i p u l a d o c a e d e h i n o

jos a Sus Pies .=

A. B.

l porvenir cultural de los pueblos lat inos

A n t e l a s i t u a c i n d e l m u n d o a c

t u a l , q u e s e c a r a c t e r i z a , p r i m e r o , p o r

u n a d e c a d e n c i a d el g u s t o , y d e s p u s

por una fa l ta de d i re cc in p ara en

c o n t r a r c e r t i d u m b r e , l o s p u e b l o s l a

t i n o s t i e n e n q u e d e s e m p e a r u n g r a n

p a p e l . Y t e n e d e n c u e n t a q u e a l d e c i r

p u e b l o s l a t i n o s , n o m e r e f i e r o s o l a

m e n t e a l o s p u e b l o s l a t i n o s d e E u r o

pa;

m e r e f ie r o t a m b i n a l o s j v e n e s

p u e b l o s Ib e r o - A m e r i c a n o s . P e r m i t i d

m e d e c i r a l g o a c e r c a d e e s t o s p u e b l o s

j v e n e s , y a q u e s u f u t u r o e x c e d e r

e n b r i l l a n t e z a t o d o l o a l c a n z a d o p o r j

l o s p u e b l o s l a t i n o s d e E u r o p a . E l q u e

v i a j a p o r e s t o s j v e n e s p a s e s , h a

b l a n d o s u l e n g u a y o b s e r v n d o l o s

a t e n t a m e n t e c o n i n t e r s y s i m p a t a ,

e n c u e n t r a e n e l l o s l o q u e p u d i e r a l l a

m a r s e u n a r e e n c a r n a c i n d e l a r a z a

l a t i n a . E n e s t a r e e n c a r n a c i n h a y d o s

e l e m e n t o s s o r p r e n d e n t e s , e l m s i m

por tant e de l o s cu a l es es l a in f il tra

c in de sa ng re ind ia en la de l o s es

p a o l e s y p o r t u g u e s e s q u e c o n q u i s

t a r o n a l o s a b o r g e n e s d e M j i c o ,

A m r i c a C e n t r a l y d e l S u r . E s t o s i n

d i o s p u d i e r o n c a r e c e r d e n u e s t r o s


16/36

46 -

elementos de cultura propia. Sin em

bargo el cruce de razas entre indios

y espaoles o portugueses, ha dado

al carcter latino un elemento de

fuerza, de resistencia, de perseveran

cia , que faltaba en los que conquis

taron al indio. Se ha dicho no slo por

escritores teutones sino tambin aqu

y all por algunos latinos, que la raza

latina en Europa va decayendo por

que su poblacin disminuye. En la

Amrica espaola, por el contrario,

existen los signos del rejuveneci

miento de la raza latina.

>Tampoco dejar de mencionar la

mezcla de sangre negra en algunos

pueblos iberoamericanos. La raza ne

gra all va desapareciendo lentamen

te como raza, al ser absorbida por la

raza blanca, dndole a sta una con

dicin de sensibilidad al sentimiento,

que es un factor en el destino de la

raza. Por no haberse despreciado esta

mezcla de sangre negra, e.xiste hoy

en la Amrica latina un concepto de

la Fraternidad que demuestra que

este gran ideal ha sido en verdad rea

lizado en parte por alg una s naciones

del mundo.

Hay otro factor notable. As como

en los Estados Unidos e.xiste una gran

mezcla de pueblos del Norte, y por

esa mezcla se produce la tpica raza

norteamericana, llamada sexta sub-

raza de la raza raz aria, de igual

modo en Amrica del Sur y en las

Antillas se est efectuando una mez

cla de todas las razas mediterrneas.

Adems de stas, hay tambin vas

co s con su gran virilidad, sirios y

turcos, } unos pocos hindes en la

Argentina, y decenas de miles de ja

poneses en el Brasil. V en est e crisol

se est formando lentamente una nue

va raza: o sea la sptima subraza de

la raza raz aria. Ser fundamental

mente una raza blanca, mas para mi,

como observador, su gran caracte

rst ica ha de ser que recoger la an

torcha que Grecia prendi hace tiem

po y agregar el mensaje de Grecia

al futuro mensaje de los pueblos la

tinos.

Fragmento de una conferencia del Dr. C../.

Todas las religiones han sido da

das a la raza humana por los ngeles

Guardianes quienes conocen las con

veniencias espirituales de cada clase,

nacin y raza, y tienen la intel igen

cia de dar a cada uno una forma de

adoracin perfectamente aplicada a

su necesidad particular; as es que el

Indosmo es apropiado para el hind,

1 Islamismo para el rabe y la Reli

gin Cristiana para los nacidos en el

Hemisferio Occidental.

MAX HEI.NDEL

Los Rosacruces proscriben el uso

del alcohol, tabaco y estimulantes,

considerndolos perjudiciales para el

cuerpo y perniciosos para el esp

ritu.


17/36

- 47 -

E L P O D E R D E D I O S E N EL H O M R E

PO R C . j I N A R A J A D A S A

H a c e t r e s s i g l o s v i v a e n In g l a t e r r a

un so l da do qu e se h i z o f a m o so e n su

patr ia , no por su va lo r m i l i tar , s ino

g r a c i a s a una po e s a que e sc r i b i .

Igual que ha sucedido a menudo en e l

Bra s i l , e l pa r t ido p o l t i co a qu e per

t e ne c a f u v e nc i do po r sus a dv e r sa

r io s ,

y l e nc a r c e l a do . M i e nt r a s e s t u

v o pr e so no se o c up e n l a m e nt a r su

sue r te , n i en hab lar ma l de su s en e

m i g o s ; s e o c u p e n e sc r i b i r po e s a s ,

t uv o i nsp i r a c i n pa r a e sc r i b i r a pe sa r

de e s tar en la crce l , porque tena un

g r a n i de a l : e s t a ba e na m o r a do . Una

de sus p oes as e s t e n todo s los l ibros

de l e c t ur a de l a s e sc ue l a s pr i m a r i a s ,

y un verso de e se poema est en los

labios de todos los ing leses . Dice as :

Mu ros de piedra no hacen una crcel

ni barrotes de hierro una jaula

Para un alma inocente y traiiquila

son un refugio

T r a n s f o r m a r su c e l da de l a c r c e l

e n u n l ug a r de e spe r a nz a y de pa z ,

e n que l a m e nt e no se a c o ba r de a nt e

e l infor tu nio , s ino qu e por e l contra

r io ,

pe r m a ne z c a se r e na ; e so e s l o que

c o ns i g u i e s t e so l da do . Co n un v e r so

e nse a l a hum a ni da d una be l l a l e c

c in .

Si b ien e s una tragedia e l t ener que

viv ir tras las re jas de una crce l ,

ha y m i l e s de ho m br e s y m uj e r e s f ue

r a d e l a s c r c e l e s qu e v i v e n e n pr i

s i o n e s q u e e l l o s m i s m o s s e h a n c r e a

d o .

El so ld ado -poe ta dijo qu e m uros

de p i e dr a no ha c e n una c r c e l r e a h ,

y t a m bi n e s c i e r t o que so n nue s t r o s

pe n sa m i e nt o s l o s qu e no s ha c e n c r

c e l e s o j a r d i ne s . P e nsa d e n e l ho m br e

que e s t pe nsa ndo s i e m pr e e n su e ne

m i g o y o d i n do l e ; o e n l a m u j e r que

e s t ll e na de e nv i d i a y m a l a i n t e nc i n

c o n t r a s u r i v a l; e s t a s g e n t e s h a n c r e a -

d o c r c e l e s c o n s u s p e n s a m i e n t o s , y

e n e l l a s su f r e n . E l ho m br e que se ha

pr o p ue s t o e nr i qu e c e r se , y a p l a s t a s i n

pieda d a todo e l qu e l e e s to rbe , se

prepara otra c lase de crce l . E l hom

bre v iv e en un a pr i s i n o en un jar

dn , se g n l a c a l i da d de sus pe nsa

m i e n t o s . C m o t r a ns f o r m e l so l da d o

la c e ld a de su c rce l en un refugio?

P o r s u s p e n s a m i e n t o s d e a m o r .

E l m a y o r p r o b l e m a d e n u e s t r a v i d a

e s h a l l a r c o m p e n s a c i o n e s q u e n i v e l e n

lo qu e nos qu i te e l infor tu nio o nu es

t r a s m a l a s a c c i o ne s . S i l a m ue r t e m e

ha qu i t a do a l g n se r que r i do qu

c o m p e n s a c i n e n c o n t r a r q u e n i v e l e

m i p r d i da ? S i v o so t r o s a qu i e ne s e s

toy hablando es t i s en la crce l y ha

b i s pe r d i do l a l i be r t a d , qu c o m pe n

sa c i n po d i s e nc o nt r a r que a l i v i e e n

a l g o v u e s t r a p e n a ? P o r q u e h a y c o m

pe nsa c i o ne s pa r a t o do s no so t r o s , c o n

ta l qu e se pa m os do nd e ha l lar las . \' l o

p r i m e r o q u e d e b e m o s a p r e n d e r e s

no bu sc a r l a s f ue r a de no so t r o s m i s

m o s ,

s i n o e n n o s o t r o s m i s m o s . Y lo

s e g u n d o e s , q u e n o l a h a l l a r e m o s

p e n s a n d o e n n o s o t r o s , s i n o p e n s a n d o

e n l o s de m s .


18/36


19/36

49

S A L U D Y C U R A C I N

V E I E Z D I F E R I D A

POR

EI. D R . GERALD B . BRYAK

La vida es un proceso de sol idi f ica

c in , de cr i s ta l i zac in.

Nosotros venimos a l mundo en una

forma hu m ana bland a , su av e , flexi

ble;sal im os de l duros , r g idos y en

c o g i do s .

Examinemos e l cuerpo de l n io . En

su t ierno organismo todo es de f ina y

del icad a con tex tur a. El pelo que cu- ,

bre su sool i enta cab ec i ta e s su av e y

f ino com o e l terc io pe lo. L a pie l e s :

terst } s ie m pr e sed osa y del icad a. E l

cuerpo f lexible y fc i lmente mol-

de a b l e .

Contemplemos la f igura encogida ,

rugo sa de l an c ian o . Es dura , r g ida ,

inf lexible . Su pie l es sem eja nte al

pe r g a m i no ; l a s m a no s e s t n e nc a l l e

c id a s , y semejan las ramas de un ro

b l e qu e ha r e s i s t i do l o s e m ba t e s de

m uc ho s i nv i e r no s .

Desde la cuna a la tumba, e l cuerpo

cam ina a trav s de un larg o proceso

de desarro l lo , conduc ido hac ia la ve

jez y la muerte . {Por qu e s e s to:

No so t r o s sa b e m o s que e so s e f e c t o s

so l id i f i cantes son debidos a a lgunos

pro ceso s de ac t iv id ad, de trabajo , de

desar ro l lo . L os r ig ore s de l c l ima, e l

inten so ca lor de los trpicos y e l des

ap acib le fr o del inv ier no , todo e l lo

c o nt r i buy e a a um e nt a r sus e ndur e c e -

dores e fec tos .

Pero ex i s te n fac tore s internos , l os

c ua l e s so n de l a m a y o r i m po r t a nc i a .

Cmo una mater ia de acc in rea l ,

e fec t iva , e l torrente de la san gre , la

cual nos da la vida , l le va en s las

causas que producen la vejez y la

m ue r t e . No so t r o s so m o s m ue r t o s po r

ta sub stanc ia qu e s i rve para a l imen

tarnos .

S i pudiera i s contemplar e l inter ior

de l organi smo de l anc iano , encontra

r a i s que las m ism as con dic ion es de

dureza, de sol idi f icacin, etc . , tan pa

tentes sobre la super f i c i e de l cuerpo ,

e x i s t e n i g ua l m e nt e e n l o s r g a no s

internos. Y esto es verdadero, ora la

persona fuera un maderero en los

bo sq ue s de l Maine , o d i s frutas e de

una pro longada , l ibre y fc i l ex i s ten

c ia en la aso leada Cal i fornia .

Esto e s debido a que e l torrente

. sanguneo e s e l qu e acar rea los ma

ter ia le s so l id i f i cantes , y r i co y pobre ,

y pr o t e g i do y de sa m pa r a d o , de be m o s

depender todos de la sangre para v i

vir la vida.

Ah ora bien; c i er ta sum a de cr i s ta

l i z a c i n e s ne c e sa r i a . L o s hue so s de l

nio deben ten er su dep s i to de ca l -


20/36

s -

cio y fsforo, o no podra tenerse er

g u i d o , de p ie , y los d ientes no se des

arro l lar an s in las necesar ias sa le s .

P e r o , de sg r a c i a d a m e nt e , a s c o m o

vamos caminando a travs de la v ida ,

a u m e nt a n c o ns i de r a b l e m e nt e d i c ho s

se d i m e nt o s . L o s hu e so s s e v u e l v e n

demasiado quebradizos; la p ie l , exce

s i v a m e nt e a c a r t o na da , y l a s a r t e r i a s

y las venas son opr imidas , obstruidas

po r l a s m a t e r i a s c a l c r e a s .

La m an era com o im pedir e s ta su

perabu ndan c ia de ma ter ia terrosa , e s

e l pr inc ipa l deber . Parece que nos

o t r o s no po de m o s e v i t a r l o c o m p l e t a

me nte , pu es la cr i s ta l i zac in es un a

ley de la v ida . P ero no ex i s te duda

a l g u na qu e no so t r o s po de m o s d i f e

r ir lo m s al l del t iem po ord inar io.

Pr i m e r o de to do e m pe c e m o s c o n l a \

a c t i t u d m e nt a l . E v i t e m o s a s i m i sm o

estancarnos en nuestras rutas El lo

s igni f i car a cr i s ta l i zac in. Cul t ive

mos la mente de l n io tan ampl ia

m ent e como p os ible sea en lo que con

c iern e a las nu ev as c os as y e l a tr i

buto de la confianza, de la fe . Combi

nemos nuestros trabajos con e l re

c r e o ,

con las d i s tracc iones , y nuestra

v ida con un poco de buen humor .

As , pu es , no de scu ide m os el e jer

c i c io . E l r e sg u a r da l a sa n g r e de v o l

ver se tarda , per ezos a , y ayud a a e li

minar los m ate r ia le s cr i s ta l i zad ores .

Un r o rpido arrastra sus sed im ent os

a l oca no; un r io de cu rso l ento los

dep os i ta a l fondo de su l ech o .

Qu e nuestra inge st in sea igual a

nuestra e l iminac in. La di ferenc ia

entr e las dos indica la su ma de los

f a c t o r e s e ndu r e c e do r e s de nu e s t r o

c u e r p o . Nu e s t r o r g i m e n a l i m e nt i c i o

ser nu estr o pr oblem a; pero si pro

bam os a ens ay ar todos los o tros va

r ios s i s temas , e l re sul tado ser nues

t ra de se spe r a c i n . U se m o s de nu e s t r o

sent ido com n, \- com por tm ono s de

m a n e r a qu e ha g a m o s de no so t r o s u na

ley dentro de nosotros mismos .

El agua es e l d i so lvente natura l .

U sem os de e l la interna y extern a

mente . Un bao ca l i ente re la ja la

tensin de los nervios, y hace sal ir la

sa n g r e de l a s pa r t e s c o ng e s t i o na da s .

Es importante recordar que e l agua

c o nt i e ne m u c ho pr o du c t o m i ne r a l .

Esto e s causa de a lgunos procesos de

e ndu r e c i m i e nt o . E l a g u a de s t i l a da e s

la me jor , po rqu e se h al la l imp ia de

toda substanc ia minera l .

No ob stan te , e l pro ceso de sol idi f i

cac in , los e fec tos de los cu ales tra

tam os , la ve jez puede no ser enter a

m e nt e v e nc i da ; e l l o pu e de se r e v i t a do

por la obse rvan c ia de las s enc i l las

l eyes de la sa lud, las cua les son pro

pag ad as en tod as par tes , pero , des

g r a c i a d a m e n t e , n o s i e m p r e l l e v a d a s

a la prct ica.

D e T/ie Rosicrucin>i Mag asiue

El progreso e spir i tua l de l hombre

no de pe nde e n m a ne r a a l g u na de su s

propios e s fuerzos; a l contrar io , cuan

t o m e no s i n t e nt a e s t a b l e c e r l e y e s po r

s mism o y cua nto m s .se som ete a la

l ey univ ers a l , tanto m s rpidos son

sus progresos .

D e

Cartas Rosacruces


21/36

51

E L C O N D E D E G A B A L I S

POR R A L M O X D A N D R E A

A l g u n o s h e c h o s i n t e r e s a n t e s s o b r e u n c a r c t e r

m e n c i o n a d o en Z a n o n i d e L o r d L y t t o n

l i a } '

a l g o q u e s a t i s fa c e i n m e n s a

m e n t e a l p e n s a m i e n t o c u a n d o , d e s -

pu es de un c i er to lap so de t i em po , ;

una a ut o r i da d r e l e v a nt e e n e l o c u l -

t i smo es l e da de nuevo a la luz de la

r a z n y e x p e r i e n c i a a dqui r i da de l o s j

a o s .

No e s que e l pe nsa m i e nt o subj e t i v o

ha y a e s t a do m e di t a ndo e l m a t e r i a l de

l a pr i m e r a l e c t ur a , a unque r e su l t e de

e l l o una a c l a r a c i n pe r c e pt i b l e , s i no

qu e e l e s t ud i o subs i g u i e nt e y la r e fl e

x in sobre la mater ia re la tada i lumi

nan y am pl i f i can los p r in c ipio s bs i

c o s r e v e l a n l a sa b i dur a e so t r i c a

y c o n c l u s i o n e s pr c t i c a s de l do c u

m e n t o a una c o n sc i e n c i a q ue s e ha

a g r a n d a d o .

Un c o m e nt a r i o s e c r e t o so br e l a

c i e nc i a o c u l t a de l do c um e nt o s e ha

d e s p l e g a d o s i l e n c i o s a m e n t e e n l a i n

t imidad de l corazn, para l l egar a

c o nv e r t i r se e n una po s i c i n v e r da de

r a m e n t e p e r s o n a l .

T i e n e una s i g n i f l c a c i n que e s i n

d i v i dua l y pe c u l i a r ; l o s e s l ud i o s que

se han inte rpu esto en tre una y o tra

l e c t ur a l e ha n he c ho a dqui r i r , a nue s

t r o s o j o s , nue v a i m po r t a nc i a y v a l o r .

Por lo menos , ta l fu mi propia ex

pe r i e nc i a c ua ndo l e , una v e z m s ,

a qu e l l a no t a b l e s e r i e d e d i sc u r so s y

c o m e n t a r i o s p u b l i c a d o s p o r l o s H e r

manos bajo e l t tu lo mister ioso de El

c o nde de G a ba l i s . Se ha pr o g r e sa do

m u c ho , e n el c a m po de l o c u l t i sm o ,

desde la apar ic in de e s te l ibro en e l

ao 1670 . E nt on ce s no fu en ten did o

m s que po r uno s po c o s .

I^os qu e ha ya n le do Zanoni re

cordarn la c i ta que e l autor hace de l

Co nd e de G a ba l i s , y a u nq ue a c a usa

de e l l o pue da ha b e r se de sp e r t a d o a l

g una no t a de s i m pa t a e n a l g uno s , e s

po s i b l e que e l t r a ba j o o r i g i n a l l e s s e a

d e s c o n o c i d o . P e r o l o s H e r m a n o s , c o

m o ha c e n s i e m pr e e n l a g r a n o br a ,

pub l i c a r o n e s t e do c um e nt o c o n e l i n

t e n t o de un a l c a n c e l e j a no ; sa b a n qu e

l l e g a r a su t i e m po . Se r a c o no c i do

po r t o do s l o s a sp i r a n t e s Ro s a c r uc e s ;

r e su l t a r a d i g no de c o nc r e t o y r e v e

r e nt e e s t ud i o .

Cu a ndo l a \ ' o z de la Sa b i dur a s e

e x t i e nde po r e l m undo , a r a r o s i n t e r

v a l o s d u r a n t e u n g r a n n m e r o d e

a o s , de sde e l i nv i s i b l e T e m pl o de l a

F r a t e r n i da d , e s pa r a no so t r o s , h i j o s

de l a a sp i r a c i n , que ha b l a ; po r qu e

d e s d e l o s t i e m p o s a n t i g u o s h a p e r d u

rad o la prom esa de qu e no bajar a

m o s e n t r e l o s h i j o s de l o s ho m br e s ,

m a du r o s de a l m a y l l e no s de l e sp r i t u

de sacr i f i c io y serv ic io , s in encontrar

l a pr e c i o sa v e r da d que se ne c e s i t a

pa r a l o g r a r m a y o r pe r f e c c i n p . i r a


22/36

5 2 -

serv i r con mayor e f i cac ia . nica

m e n t e p a r a e l S e r v i c i o , y a u n p a r a

e l S e r v i c i o m a y o r , e s l a i n c o m u n i c a

b le t ransmis in de l corazn Rosacruz

d e e n c a r n a c i n a e n c a r n a c i n .

.Son s tas l a s mi smas pa labras en

que se posa nuestra v ista a l abrir el

l ibro:

Pa ra s e r v i r b u s c a m o s q u e p u e

das i luminar la Antorcha en su

O r i g e n . S i g u e u n a h e r m o s a ' In

vocac in a l a L lama tan b i en cono

c ida por muchos de noso tros , y que

en l e tra \ - esp r i tu responde a l e l eva -

vado r i tua l de nues tro Serv ic io de l

T e m p l o :

Vo te l l amo, oh Dios v iv i ente ,

r a d i a n t e c o n Fu e g o i l u m i n a d o r .

Oh Padre del Sol , no v isto

d e r r a m a t u p o d e r d e i l u m i n a r

y da energ a a tu d iv ina Chi spa .

Entra en es ta L lama

y e l l a sea ag i tada por tu Espr i tu Santo .

Manif iesta tu Poder

y abre para m e l Templo de Dios Todopoderoso

q u e e n e s t e F u e g o e s t

Mani f i es ta tu Luz para mi regenerac in

\ ' que aparezca la anchura ,

la a l tura , p l en i tud y corona de l a radiac in so lar ,

y pueda e l Dios in terno br i l l ar ex ternamente

Ser ia mi tarea grandiosa seguir e l

h i lo de es tos d i scursos de l Conde y

y d e s a r r o l l a r s u s i m b o l i s m o ; s e n e

c e s i t a r a u n a s a b i d u r a i g u a l m e n t e

grande para t raducir su s ign i f i cado

prec i so q ue . p or o tra parte , todo es tu

d i a n t e p u e d e c o m p r e n d e r .

A f o r t u n a d a m e n t e , e l A b a t e V i l l a r s

h a a a d i d o , c o m o a p n d i c e , u n c o

mentario en el cur.so del cual se hace

c laro mucho de l o que en lo s d i scur

s o s e s t v e l a d o ; y p r e c i s a m e n t e e n

e s t e c o m e n t a r i o , n u e s t r o s m i e m b r o s

d e l g r a d o m s e l e v a d o e n c o n t r a r n

m u c h o d e i n t e r e s a n t e y s ign i f i ca t ivo

p a r a e l l o s . H a l l a r n l a s m s l u m i n o

s a s e x p l i c a c i o n e s r e f e r e n t e s a la Fu e r

za Solar, nombre de la Fuerza \ i ta l

V i v i e n t e o E n e r g a C s m i c a , q u e e n

s u t r a b a jo a v a n z a d o s e l e s e n s e a a

manipular y d i r ig i r , y sus var ios mo

dos de mani fes tac in .

M e p r o p o n g o s o l a i n e n t e r e p r o d u c i r

a q u a l g u n a s d e l a s r e f e r e n c i a s m s

i m p o r t a n t e s , q u e s e r n a l t a m e n t e i lu

m i n a d o r a s p a r a n u e s t r o s e s t u d i a n t e s

d e g r a d o s s u p e r i o r e s .

E s t a s r e f e r e n c i a s s e r v i r n p a r a d e

m o s t r a r l a b u e n a e n s e a n z a q u e s e

l es ha dado en sus es tudios , que a

m o d o d e e x p e r i e n c i a s p r c t i c a s h a n

ser v id o para ca pa ci tar los en la t ra

ducc in de l o s pr inc ip ios prct i cos en

obras de poder y

servmo.CSeguir.


23/36


24/36

- 54 -

c s m i c a m e n t e e l S o l . E n e s t e t i e m p o

ten em os e l carna-va l e l ad is a l a

car ne pue s todo e l qu e asp ira a l a

v ida super ior debe dec i r ad is a lgu

na vez a l a na tu ra leza in ferior con

t o d o s s u s d e s e o s y p r e p a r a r s e p a r a

la Pas cua que en ton ces es t pro-

-xima.

En abri l cuando e l So l cruza e l

e c u a d o r c e l e s t e y entr a en e l s i gn o de

A r i e s e l C o r d e r o l a c r u z r e p r e s e n t a

en un s mbolo ms t i co e l hecho de

que el candidato a la v ida superior

debe-aprender a abandonar la envo l

tura morta l y comenzar e l a scenso a l

G l g o t a el lugar en el crneo para

cru zar en se guid a e l umbra l de l o s

m un dos in v i .s ib l es. F in a lm en te a imi

tac in de l a sc en so de l So l a l o s s i gn os

del f i rmamento de l hemis fer io Norte

para fomen tar con sus ray os c l idos

e l crec imiento de l a s s imientes en la

t i erra que ha s ido rev i ta l i zad a por la

o la de v ida de Cri s to durante l o s me

s e s d e i n v i e r n o d e b e a p r e n d e r q u e s u

lugar es t con e l Padre y que en l

t i m o t r m i n o d e b e a s c e n d e r h a s t a e s e

e x a l t a d o l u g a r .

U e m a n e r a q u e d u r a n t e l a t e m p o

r a d a a c t u a l d u r a n t e l a e s t a c i n q u e

culmina e l 21 de junio e l Gran Esp

ritu C risto ha l le ga d o al .Mundo del

Espr i tu Div ino e l Tro no de l Pad re .

D u r a n t e j u l io y a g o s t o m i e n t r a s e l

Sol est en Cncer y Leo l est re

c o n s t r u y e n d o s u v e h c u l o d e E s p r i t u

de Vid a q ue deb e t raer a l mu ndo a

rej uv en ece r l a t i erra y l o s re in os de

v idas que evo luc ionan en y sobre

e l la .

S in es ta o la ms t i ca anua l de ener

g a v i ta l de l Cri s to Csm ico la v ida

f s i ca ser a una impos ib i l idad . No po

dra h ab er pan ni v in o f s icos ni la

e s e n c i a e s p i r i t u a l t r a n s u b s t a n c i a d a

prep arada por me dio de l a a lqu im ia

de la sangre de l corazn de l d i sc pu

lo .

La ex i s ten c ia f s ica es l a e scu e la

o l a b o r a t o r io d o n d e a p r e n d e m o s a

t r a n s m u t a r l o s m e t a l e s o r d i n a r i o s d e

nuestras natura lezas in fer iores en e l

radiante esp lendor de l a Pi edra Fi lo

so fa l y a s hac em os pos ib l e nue s tra

l i b e r a c i n a l a s e s f e r a s s u p e r i o r e s

donde nues tro exa l tado idea l e l Cri s

t o s e e n c u e n t r a a c t u a l m e n t e .

Hay dos factores t ras todas l a s ma

n i fes tac iones de l a na tura leza in te

l i g e n c i a d e v a r i o s g r a d o s d e c o n c i e n

c i a c o n s t r u c t o r e s y d e s t r u c t o r e s

q u e d e s e m p e a n p a p e l e s im p o r t a n t e s

en la econ om a de la na tu ra lez a . E l

S o l s t i c i o d e V e r a n o e s u n a t e m p o r a

d a d e r e c r e a c i n p a r a l o s d u e n d e s te

r r e s t r e s y e n t i d a d e s s i m i l a r e s d e d i

cadas a l desarro l lo mater ia l de nues

tro p lan eta com o lo dem ues tra .Sha

k e s p e a r e e n s u Suefio de una noche

de verano.

L a a c t i v i d a d s e m i - i n t e l i g e n t e d e l o s


25/36


26/36

- 56

de la na tura leza . Es un ax ioma de l a

c i enc ia , que , l a na tura leza no to l era

nada qu e sea int i l . Lo s par s i tos y

z n g a n o s s o n u n a a b o m i n a c i n ; el r

g a n o q u e s e h a h e c h o s u p e r f l u o s e

atrofia, y lo m ism o la pier na u ojo

qu e n o .se usa m s. I^a Na tur alez a t ie

ne t rabajo que e fectuar y p ide t raba

jo de todos los que desean ju.st i f icar

s u e x i s t e n c i a y c o n t i n u a r f o r m a n d o

p a r t e d e e l l a . E s t o s e h a c e e x t e n s i v o

al planeta y la planta , a l hombre y la

bes t ia , y tamb in a l a s had as . E l la s

t i ene n su t rabajo qu e hacer ; son un

pueb lo l abor ioso y sus act iv idad es son

la so luc i n d e m uch os de l o s ml t i

p l es mi s ter ios de l a na tura leza .

E s t o s s o n p u n t o s q u e d e b e r a m o s

e s f o r z a r n o s e n d i l u c i d a r a m p l i a m e n

t e ,

a f in de que podamos aprender a

a p r e c i a r e s t a e s t a c i n ' d e l a o t a n

c l a r a m e n t e c o m o d e b e r a m o s h a c e r

lo .

Qu ca la m idad c sm ica no se pro

ducir a s i nues tro Padre Celes t ia l de

j a r a d e p r o v e e r l o s m e d i o s p a r a n u e s

tro sus ten to y e x i s t e nc ia f s ica cada

ao

El Cri s to de l ao pasado no pue

de sa lvarnos de l hambre f s i ta , i gua l

que la l luv ia de l ao pasado no puede

e m p a p a r n u e v a m e n t e e l s u e l o y h e n

c h i r l o s m i l l o n e s d e s i m i e n t e s q u e

duermen en la t i erra , y aguardar des

p u s q u e l a s a c t i v i d a d e s v i t a l e s d e l

Pa d r e d e n c o m i e n z o a s u c r e c i m i e n t o .

E l Cri s to de l ao pasado no puede

e n c e n d e r n u e v a m e n t e e n n u e s t r o s

c o r a z o n e s l a s a s p i r a c i o n e s e s p i r i t u a

l es que nos h i c i eron avanzar en nues

tra bsqueda , l o mi smo que e l ca lor

del l t im o v er an o no n os pue de ca

lentar ahora. El Cristo del ao pasa

do nos d i Su Am or y Su Vid a has ta

e l l t imo a l i ento , s in res tr i cc in n i

medida; cuando l nac i en la t i erra

en la Nav idad pasada , do t con v ida

a la s s imientes dormidas , que ya han

c r e c i d o y l l e n a d o n u e s t r o s g r a n e r o s

generosamente con e l pan de l a v ida

f s ica . l nos prodig el amor que le

d i e l Pad re , y cua nd o hubo ga s ta do

e n t e r a m e n t e S u V i d a , m u r i e n l a

Pa s c u a d e R e s u r r e c c i n p a r a a s c e n

d e r n u e v a m e n t e a l Pa d r e , i g u a l q u e

e l r o se e l eva hac ia e l c i e lo por me

d io de l a evaporac in .

Pe ro e l am or d iv in o f luye inces an

t e m e n t e ; t a l c o m o u n p a d r e a m a a s u s

h i jos , a s e l Pad re ce l es t ia l nos am a

a noso tros , porque l conoce nues tra

debi l idad y dependencia f s i ca y esp i

r i tua l .

Po d a m o s a p r o v e c h a r l a s o p o r t u n i

d a d e s q u e s e n o s o f r e c e n d u r a n t e e s t a

es ta c in , para qu e la ven ida de l Es

p r i tu C ri s to , de nu ev o en e l o too ,

n o s e n c u e n t r e c o n m a y o r f a c i l i d a d ,

p a r a r e s p o n d e r a l a s p o d e r o s a s v i

b r a c i o n e s e s p i r i t u a l e s q u e s e n o s i n

fundirn en es ta es tac in . Medi temos

a h o r a s o b r e S e r v i c i o y A m o r D i v i n o .


27/36

- 57 -

Qiu cn

l io tiene s r

junt i s

con el Ser que no se acaba.

S a n t a T e k k s a

E L S E O R D E L A F O R M A

En l v iv imos , y nos movemos , y tenemos ser

S.\X P \BLO

Yo so \ e l Inefable: e l Seor de l a forma,

l a s u c e s i n y e l o r d e n q u e e s a p a r t i e m p o y n o r m a

d e l g n e r o , l a e s p e c i e e i n d i v i d u a l i d a d .

D o y a c a d a s u b s t a n c i a c u a n t a y p r o p i e d a d e s .

E q u i v a l e n c i a s f u n d o , s m i l e s e i g u a l d a d e s ;

equi l ibr io y jus t i c ia que , en suma, son be ldad .

D e

n a c e n l o s t i e m p o s d e s d e e l p r i m e r i n s t a n t e

y e n M m o r a p e r e n n e m i g l o r i a r u t i l a n t e .

F u e r a n o r e c o n o z c o c a u s a n i o r d e n a c i n .

Cua l l a tuj a , mi Mente a l vac o res i s t e .

L a N a d a n a d a e s , y y o s o y e l q u e e x i s t e .

Fu e r a d e M e s t e l C a o s ; r e i n a l a c o n f u s i n .

Pe r o e l C a o s e s n a d a ; c o n o t r o s c o n f u n d i d o

el ser es e l no ser. Soy el .Ser def inido.

F i n i t o e i n f i n i t o n o p u e d e n c o e x i s t i r :

s i l o f i n i t o e x i s t e c o m o s e r v e r d a d e r o ,

ser de l o in f in i to e l absurdo l indero;

pues un ser e l de o tro jams podr invadir . (1 )

S o \ V o l u n t a d o A m o r : e l P a d r e p r i m i g e n o .

Cua l l i i a l i cuanto quieres , a M todo lo ordeno .

S o s t n s o y , e n e r g a e i m n d e l a C r e a c i n .

P e r o n u n c a a m a r p u d e s i n m i S a b i d u r a ,

I n t e l i g e n c i a o V e r b o , q u e e s l a d e l i c i a m a .

. H a y a m o r v e r d a d e r o s i n d e t e r m i n a c i n ?


28/36

58

C o n m i S a b i d u r a l a s f o r m a s d e t e r m i n o

y l a s a m o y M e a m o p o r u n m i s m o c a m i n o .

Por E l la l a conozco y Me conozco a M .

S o \ d e d o n d e s e e n g e n d r a ; E l l a m i H i j o i n m a n e n t e ;

y E l l a s o y Y o : n o e s o t r o s u j e t o d i f e r e n t e ,

pues mi ser conociendo , un yo por E l la fu i .

M a s e n E l l a y p o r E l l a d i s e a n d o l a s c o s a s ,

y v i v a s e n m i s e n o l a s l u m b r e s m i s t e r i o s a s

d e A m o r , d e E l l a y d e s t e n a c e m i A c t i v i d a d ,

q u e e s I m p u l s o , q u e e s S o p l o o E s p r i t u f e c u n d o :

Y o m i s m o q u e t r a s c i e n d o e n e l c n c a v o M u n d o

c o n m i A l i e n t o t r o c a n d o l a i d e a e n r e a l i d a d .

-M as c o m o a l o e n t e n d i d o I n t e l i g e n c i a s e u n e

y l a u n i n e s A m o r , d o s p r i n c i p i o s r e n e ,

y a d e m s e l T e r c e r o , p u e s q u e e s a c t i v i d a d .

A m o , h a g o y e n t i e n d o c a m i n a n d e c o n s u n o .

S i e m p r e v e r n t u s o j o s l o s t r e s e n c a d a u n o ,

c o m o e n c a d a Pr i n c i p i o s e h a l l a m i T r i n i d a d .

E n e l p r i m e r i n s t a n t e d e m i s e r y v e n t u r a ,

a m a n d o y e n t e n d i e n d o , d e l C a o s h i c e X a t u r a ;

y c o n e l l a s o y u n o ; P l a s m a n t e \ P l a s m a c i n .

S i d e m i S e r , q u e e s t o d o , e n e l T o d o p r e s c i n d e s ,

y m i u n i n c o n e l T o d o e n t u m e n t e r e s c i n d e s ,

m i v a s t o s e o r o t r u e c a s e n i l u s i n .

Y l o e s e n s m i s m o . A u n q u e s o n d e e s m u y h o n d o

e n l a s c o s a s d e l m u n d o , n o t o c a r s e l f o n d o

q u e n o t i e n e n . D e s u y o s o n f o r m a , v a n i d a d .

Y t q u e , p o r t u m e n t e , e r e s m i i m a g e n b e l l a ,

sombra de tuyo eres cua l l a f l or y l a es tre l l a ,

y d e t i y e l l a s s o y c i m i e n t o d e e n t i d a d .

S i e s c u a l s i n o e x i s t i e r a l o q u e n a d i e p e r c i b e ,

l o q u e e n M s e r n o t o m a , d e n a d i e l o r e c i b e ; ^


29/36

59

q u e s y l um i na r n i c o de e n t i t a t i v a l uz .

Ag ua s o i nm e ns i d a de s c o n m i pr e s e nc i a l l e n o .

De l a v i da e l o c a no l o c o m pr e nde m i s e no .

J a m s de l a s t i n i e b l a s m e c o b i j e l c a puz .

La muerte re ina s lo en la forma perdida .

L a que e x i s t e , l a a n i m a m i E sp r i t u de V i da

por e l que queda s i empre v ic tor ia en toda l id , ,

y e s uno e n s , m a s v a r i o s e g n l a s v a r i e da de s -

de l a s c o sa s , que l l e na po r sus c a pa c i da de s ,

e n e l Do l o r t e n i e ndo su e s f o r z a do a da l i d

y g ua r d i n que , c o n v o z i nc o nf undi b l e , a v i sa -

por qu parte se acerca con su nat iva pr i sa

la Hi ja de l Caos maldi ta , l a ar tera , l a crue l .

L e y de M , l i br e so y r e pa r t i e ndo m i s do ne s .

X o h a y m a l e s , m a s l o s b i e n e s t i e n e n l i m i t a c i o n e s -

que no a m e ng ua n un p i c e m i d i c ha n i m i pa z .

De l Orbe y de M mismo soy abso luto Re \ - :

no ha y na da que se ha l l e e x e nt o de m i l e y ,

n i t o m o que un i ns t a nt e l a de j e de c um pl i r .

P ue s t o do e n M s e f unda y e l T o do so y Yo m i sm o , ,

a l ser de M contrar io , de l Caos en e l abi smo

v e r t i g i n o s a m e n t e M e h a b r a d e s u m e r g i r .

Tr in o 3-0 , t r ino todo , mi l e } ' tam bi n es tr in a;

que t r e s f a se s d i s t i n t a s c o nt i e ne su do c t r i na ,

e n u n a c o m p r e n d i d a s cu a l Y o e n m i a u g u s t a U n i n .

P o r l a una e n que m ue s t r o m i a m o r a t o da c o sa :

al c ni fe 3' a l sa ur o, a l astro

y

a la rosa,

e s l l a m a da m i l e 3' l e3 ' de c o n se r v a c i n .

A una j us t a 3 ' be n i g na c ua l de m i Am o r na c i da , ,

y od iada d e la Mue rte , 3 ' am ad a de la Vi da ,

e s m i le3' e n s u a s p e c t o p r i m e r o 3 reza as :

Xa da e n na da pe r e c e , m a s t o do se t r a ns f o r m a


30/36

- 60 -

y, forjada en mi Mente , se ajusta a nueva horma,

e fec to de l impulso que para ser l e d i .

En e l nfora rota se d i s ip la e senc ia:

m as v iv e , y 3 o s dnde , su justa eq uiv a len c ia

que contra Caos y Muerte mi Mano sustent .

No hay v ir tud o energ a que la Parca devore :

a c a so a spe c t o m ude , a c a so o c u l t a m o r e ;

m a s su s e r nunc a m ue r e , po r que su s e r so y Yo .

Mira e l segundo v i so de mi l ey soberana

por e l que . de mi V erb o , l l ena de grac ia m ana .

Es per fec c ion am iento que no con oce f in .

Po r l , co m o e l art f ice que a su obra se es lab on a,

m i b i e nhe c ho r i m pul so c o ns t a nt e pe r f e c c i o na

cua nto abarcan los c i e los , de uno a l o tro conf n .

Lo s c i c lo s de la v ida qu e fueran s i em pre ig ua les ,

a s v a n a sc e nd i e ndo y f o r m a ndo e sp i r a l e s

con va ivenes do vencen e l b ien y la be ldad.

La f lor m s de l i cada sobre la e scor ia cre ce .

S i su forma temprea con e l t i empo perece ,

mejor forma v i s t i endo vue lve la rea l idad.

Es l lamada mi l ey por su cara tercera

ley de causas y emana, inf l ex ible y severa ,

de lo que existe act ivo \ - e f icaz en mi Ser .

Por e l la toda causa al f in su efecto t iene;

todo e fec to que ex i s te , de su causa pro viene :

l o que t u m a no s i e m br e , a que l l o ha de c o g e r .

Q ui e n t e ha b l de c a s t i g o s de de i da d v e n g a t i v a ,

qu i so e m pe que e c e r m e . E l que a j e no m o t i v a

dao,

e l venero abre de l suyo par por par .

I^a piedra socavaste ; rod por la pendiente

y , por la brecha abier ta , se desboc e l torrente

;tu hac iend a de va sta nd o. {A qu in has de culpar?


31/36

61 -

P E N S M I E N T O

Cuando notamos los cambios sufridos en la estructura

del cuerpo humano evidenciados por la compaia ci n

del hotentotc chino indio latino celta y anglosa jn

es ev idente que la carne del hombre est aun hoy

sufriendo un proceso de re linamiento por el cual ex

pulsa las sub sta nci as bajas y groseras . En su da por

la evolucin est e proceso de espiritualizacin har

radiant e nuestra car ne y trans parente a la luz que

brill

el heraldo rosacruz. 4-1935, no. 3

Documents