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Brasília, 02/12/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 174 - Ano V 1 ICMBio EM FOCO Sistema de monitoramento de resultados institucionais recebe últimos retoques Brasília, 02/12/2011- Boletim Interno do ICMBio, n° 174 - Ano V A parr de hoje, o link de testes do Sis- tema Integrado de Gestão Estratégica - SIGE está aberto para que todos os servidores e colaboradores do ICMBio naveguem, conhe- çam, experimentem e opinem sobre ele. Sob supervisão da Coordenação-geral de Planejamento Operacional e Orçamento – CGPLAN,o sistema é acessível via internet a todos os colegas, com diferentes níveis de permissão de acesso, e será integrado aos outros 18 sistemas ora em desenvolvimento. A ferramenta, que substituirá o siste- ma atual de monitoramento em planilhas Excel, possui, entre outras funcionalida- des, o monitoramento de resultados ins- titucionais, a negociação de metas entre coordenações gerais de macroprocessos e unidades descentralizadas e o cadastro de demandas das unidades descentralizadas, hoje feitas via memorando. O coordenador de Planejamento, Flávio Baran, explica que o sistema será o único canal para cadastro de demandas pelas uni- dades descentralizadas e que será possível acompanhar seu andamento. Essa funciona- lidade também permirá aos servidores ter acesso aos valores de recursos orçamentá- rios disponibilizados a cada macroprocesso, com atualização semanal. Outra funcionalidade do SIGE é a pos- sibilidade de negociação de metas entre as coordenações-gerais de macroproces- sos e as unidades descentralizadas. Essa negociação, que neste ano foi realizada em oficinas junto às coordenações regio- nais, unidades de conservação e centros de pesquisa, passa a ser feita pelo siste- ma, de forma simples e rápida. “O recebimento de demandas pelo SIGE fica condicionado ao cadastro de resultados da unidade. Assim, só poderá demandar cus- teio ou invesmento a unidade descentrali- zada que esver com seus indicadores de re- sultado atualizados”, ressalta Flávio. A CGPLAN disponibilizará, posteriormente, tutoriais sobre a ulização das ferramentas do sistema. A previsão é de que em janeiro o SIGE esteja em funcionamento para fazer todo o mo- nitoramento de resultados estratégicos de 2012. O sistema permite ainda a geração de pareceres e relatórios. Periodicamente, será gerado um boletim de resultados ins- titucionais que subsidiará a tomada de de- cisões por parte do Comitê Gestor e demais instâncias do Instituto. Outra ferramenta integrante do SIGE, mesmo na versão de testes, é a possibilidade de realizar audi - torias, pois o sistema mantém registro de todas as alterações feitas pelos usuários. O link de testes do Sistema Integrado de Gestão Estratégica ficará disponível até 31 de dezembro. Nesse período, serão dis- ponibilizados os perfis de acesso Gestor de Unidade Descentralizada e Central de Re- sultados, para que todos possam acessar todas as funcionalidades do sistema. O SIGE é melhor visualizado nos navegadores Inter- net Explorer e Google Chrome. Sugestões de melhorias podem ser enviadas para central- [email protected]. Link de testes www.ract.com.br/icmbio/login.php Perfil de Gestor de Unidade Descentralizada CPF: 000.000.000-00 Senha: 123 Perfil da Central de Resultados CPF: 111.111.111-11 Senha: 123

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Brasília, 02/12/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 174 - Ano V

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ICMBioEM FOCO

Sistema de monitoramento de resultados institucionais recebe últimos retoques

Brasília, 02/12/2011- Boletim Interno do ICMBio, n° 174 - Ano V

A partir de hoje, o link de testes do Sis-tema Integrado de Gestão Estratégica - SIGE está aberto para que todos os servidores e colaboradores do ICMBio naveguem, conhe-çam, experimentem e opinem sobre ele.

Sob supervisão da Coordenação-geral de Planejamento Operacional e Orçamento – CGPLAN,o sistema é acessível via internet a todos os colegas, com diferentes níveis de permissão de acesso, e será integrado aos outros 18 sistemas ora em desenvolvimento.

A ferramenta, que substituirá o siste-ma atual de monitoramento em planilhas Excel, possui, entre outras funcionalida-des, o monitoramento de resultados ins-titucionais, a negociação de metas entre coordenações gerais de macroprocessos e unidades descentralizadas e o cadastro de demandas das unidades descentralizadas, hoje feitas via memorando.

O coordenador de Planejamento, Flávio Baran, explica que o sistema será o único canal para cadastro de demandas pelas uni-dades descentralizadas e que será possível acompanhar seu andamento. Essa funciona-lidade também permitirá aos servidores ter acesso aos valores de recursos orçamentá-rios disponibilizados a cada macroprocesso, com atualização semanal.

Outra funcionalidade do SIGE é a pos-sibilidade de negociação de metas entre as coordenações-gerais de macroproces-sos e as unidades descentralizadas. Essa negociação, que neste ano foi realizada em oficinas junto às coordenações regio-nais, unidades de conservação e centros de pesquisa, passa a ser feita pelo siste-ma, de forma simples e rápida.

“O recebimento de demandas pelo SIGE fica condicionado ao cadastro de resultados da unidade. Assim, só poderá demandar cus-teio ou investimento a unidade descentrali-zada que estiver com seus indicadores de re-sultado atualizados”, ressalta Flávio.

A CGPLAN disponibilizará, posteriormente, tutoriais sobre a utilização das ferramentas do sistema. A previsão é de que em janeiro o SIGE

esteja em funcionamento para fazer todo o mo-nitoramento de resultados estratégicos de 2012.

O sistema permite ainda a geração de pareceres e relatórios. Periodicamente, será gerado um boletim de resultados ins-titucionais que subsidiará a tomada de de-cisões por parte do Comitê Gestor e demais instâncias do Instituto. Outra ferramenta integrante do SIGE, mesmo na versão de testes, é a possibilidade de realizar audi-torias, pois o sistema mantém registro de todas as alterações feitas pelos usuários.

O link de testes do Sistema Integrado de Gestão Estratégica ficará disponível até 31 de dezembro. Nesse período, serão dis-ponibilizados os perfis de acesso Gestor de

Unidade Descentralizada e Central de Re-sultados, para que todos possam acessar todas as funcionalidades do sistema. O SIGE é melhor visualizado nos navegadores Inter-net Explorer e Google Chrome. Sugestões de melhorias podem ser enviadas para [email protected].

Link de testeswww.ract.com.br/icmbio/login.php

Perfil de Gestor de Unidade DescentralizadaCPF: 000.000.000-00Senha: 123

Perfil da Central de ResultadosCPF: 111.111.111-11Senha: 123

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Globo homenageia Parna BrasíliaO telejornal Bom Dia DF, da TV Globo, foi

transmitido diretamente do Parque Nacional de Brasília na última terça-feira. O aniversário de 50 anos de criação da UC motivou a edi-ção especial do programa. A apresentadora Flávia Alvarenga transmitiu todo o noticiário a partir de um estúdio improvisado no inte-rior do parque. Por meio de link, um repórter entrevistou convidados à beira de uma das piscinas de água mineral.

Os festejos tiveram início na semana pas-sada com a inauguração de exposição fotográ-fica sobre o parque no Museu Nacional, loca-lizado na Esplanada dos Ministérios. A mostra segue aberta ao público até a véspera do Na-tal, de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30.

Na terça-feira, logo no início da manhã e por toda a tarde, foi realizada no Centro de Vi-sitantes reunião de trabalho com o objetivo de elaborar propostas de ação para os próximos cinco anos. “Temos a oportunidade de discu-tir a unidade de conservação e os modelos

de gestão a serem implementados e mostrar que os serviços ambientais são importantes para o Distrito Federal e, claro, para o Brasil. O parque é um exemplo e uma vitrine de ges-tão participativa com a ajuda do seu conselho consultivo.”, disse nosso presidente na aber-tura dos trabalhos. Rômulo destacou que a unidade é uma das mais consolidadas em ter-mos de gestão do País. Segundo ele, o desafio é sobreviver como unidade de conservação no interior de um cinturão de área urbaniza-da. Para o chefe do Parna, Amauri Motta, “ter conseguido, muito próximo da nossa capital federal, manter uma área tão representativa do Cerrado, o bioma brasileiro mais ameaça-do, é a maior conquista do parque”.

Além de gestores da unidade, participa-ram do encontro pesquisadores, professores de universidades, ONGs, representantes de órgãos governamentais locais e federais e membros da sociedade civil. Proteção am-biental, incêndios florestais, gestão participa-

tiva, educação ambiental, pesquisa e visita-ção pública foram os temas discutidos.

No mesmo dia, ainda no Centro de Vi-sitantes, foi aberta a exposição Folhas, que apresenta ambientes do parque em fotogra-fias de Luiz Clementino. Na ocasião, foi servi-do bolo e cantado parabéns.

O Bom Dia DF especial sobre o Par-que Nacional de Brasília pode ser visto em http://g1.globo.com/distrito-federal/noti-cia/2011/11/parque-nacional-de-brasilia-completa-50-anos-nesta-terca-feira.html.

Serra Geral do Tocantins finaliza etapa de campo para plano de manejo

O presidente do ICMBio deu literalmen-te o empurrão inicial para a etapa de levan-tamento de dados em campo do Plano de Manejo da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins. A viatura em que nossa cole-ga Lourdes Ferreira, coordenadora do plano pela Cplam, viajaria para Rio da Conceição, onde fica o escritório da UC, apresentou pe-quena avaria às vésperas da viagem. Nosso presidente, que naquela sexta-feira, às 22h, ainda se encontrava na sede do ICMBio, ar-regaçou as mangas, ajudou a realizar uma transferência de carga na bateria do carro e deu um empurrãozinho no veículo, que fun-cionou e cumpriu sua missão.

Foram 15 dias em campo. As equipes da UC e da empresa contratada, com apoio da Cplam, se dividiram em quatro grupos temá-ticos, cujos roteiros haviam sido definidos na etapa de reconhecimento de campo: masto-fauna, flora, visitação e uso público, e socio-economia. As equipes de mastofauna e flora trabalharam conjuntamente, levantando da-dos nas mesmas regiões amostrais e perma-necendo a maior parte do trabalho acampada.

“O levantamento de flora que fizemos agora foi o primeiro com esta amplitude, pois o conhecimento da flora da UC é um dos aspectos mais deficientes da nossa gestão. Em termos de mastofauna, também ficamos bastante animados com os resultados, tendo encontrado alguns indivíduos e indícios de espécies como veados, antas e tatus”, come-mora Lara Côrtes, analista ambiental da Esec.

A logística foi um dos pontos fortes do trabalho de campo, com dois veículos de apoio e estrutura de alojamento, cozinha, gerador etc., que se deslocava com ante-

cedência aos pontos de acampamento para que as equipes, ao término do dia de tra-balho, encontrassem tudo arrumado para comer e descansar.

“Fiquei muito bem impressionada com a logística dos acampamentos. A equipe pen-sou em tudo, até cadeira tínhamos à disposi-ção”, comenta Lourdes Ferreira, da equipe de visitação e uso público. Junto com ela estava o professor Sandro Cristo, do curso de Geo-grafia da UFT, cuja tese de doutorado versa sobre o geozoneamento ambiental da Esec Serra Geral do Tocantins. Assim, coube a ele toda a área de mapas temáticos para o Plano de Manejo da UC.

Já a equipe da socioeconomia desen-volveu trabalho igualmente inédito para a gestão da unidade, mapeando comunida-des e ocupações no seu interior e entor-no, o que contribuirá para inserção ainda maior da Esec no contexto local. Após a elaboração dos relatórios de campo, a próxima etapa do trabalho serão reuniões abertas, previstas para ocorrer em feve-reiro próximo.

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Ocupação no interior da Esec, em Ponte Alta do Tocantins

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Repórter entrevista Rômulo Mello

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ICMBio promove seminário sobre planos de manejo

Subsidiar a proposição de diretrizes para aprimorar a metodologia e o processo de ela-boração de planos de manejo de unidades de conservação federais. Esse foi o objetivo do seminário Plano de Manejo e seu contexto no ICMBio, promovido pela Coordenação de Elaboração e Revisão de Plano de Manejo – Cplam, nas últimas segunda e terça-feiras, no auditório da nossa sede, em Brasília. Cerca de 30 servidores e colaboradores dos diver-sos macroprocessos participaram do seminá-rio, moderado por Lêda Luz, da Cooperação Técnica Alemã - GIZ, apoiadora do evento.

Os resultados do evento subsidiarão GT coordenado pela Cplam, que tem o objetivo de propor o aperfeiçoamento da metodologia para preparação de planos de manejo de UCs e realizar estudos de custos financeiros para sua elaboração. O grupo é composto por dois repre-sentantes do ICMBio; um representante da Se-cretaria de Biodiversidade e Florestas e outro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA; e um representante do Serviço Florestal Brasileiro.

Carlos Henrique Fernandes, coordenador de Elaboração e Revisão de Plano de Manejo, historiou os planos, desde os primeiros elabo-rados em 1978/79, destacando sua evolução e situação atual. Ainda constaram na programa-ção do seminário reflexão inicial sobre os pla-nos de manejo; como são vistos na Casa; situ-ação desejada - como podem ser mais efetivos para a gestão e manejo das UCs; e sugestões sobre os próximos passos do GT. “Como o ins-trumento pode orientar melhor o trabalho da

sua coordenação?” foi uma entre várias per-guntas orientadoras trabalhadas em grupo, por coordenação, nos dois dias de evento, com a seguida apresentação em plenária.

Na abertura do encontro, o presidente Rô-mulo Mello informou que desde a criação do ICMBio o número de planos de manejo elabora-dos passou de 66 para 114, além de alguns pron-tos para serem publicados no primeiro semestre do ano que vem. “O que fizemos nesses quatro anos foi fantástico. Entretanto, para temos tran-quilidade institucional, precisamos dar saltos muito grandes, tendo o desafio de tornar mais ágil e mais fácil a forma de fazer, já que temos a responsabilidade de ser gestores de 50% das áreas protegidas no Brasil.”

Mello afirmou a necessidade de se fortale-cer ainda mais o plano de manejo como instru-mento de gestão e que para tal ele precisa ser factível: “É fundamental que seja um instrumen-to diário de uso do gestor da unidade. Nós que-remos melhorar nosso processo, portanto é pre-ciso buscar a simplificação de metodologia sem perder a qualidade. Entretanto, não basta mexer na metodologia e está tudo resolvido, pois há

uma complexidade técnica e política nesse pro-cesso que precisamos enfrentar. Queremos ser um orgão de excelência no sistema de gestão de UCs no Brasil para que todos os outros, estaduais e municipais, possam nos copiar”.

O grande desafio de aprimorar o processo metodológico também foi destacado pelo dire-tor de Criação e Manejo de Unidades de Con-servação, Ricardo Soavinski. “É necessário re-ver a metodologia e aprimorá-la, mas também é importante disseminar isso dentro da Casa para que exista possibilidade de ampliar a ve-locidade na elaboração, implementação e mo-nitoramento dos planos de manejo. O grande desafio é o Instituto se enxergar nesses planos, pois trata-se de instrumentos do dia-a-dia de planejamento não apenas para o chefe da UC, mas também para a sede e as coordenações regionais. A integração da equipe de planeja-mento com as equipes dos macroprocessos é muito importante”, enfatizou. Soavinski disse que esse esforço do seminário é muito bem-vindo e que outros encontros serão realizados com as unidades descentralizadas.

No encerramento do evento, Carlos Henri-que Fernandes avaliou como positiva sua reali-zação e ressaltou a importância da discussão en-volver servidores e colaboradores dos diversos macroprocessos. “Foi uma boa oportunidade de disseminarmos essa discussão, antes restrita à Cplam, em todo o Instituto Chico Mendes. O objetivo é ampliar ainda mais essa discussão e envolver outros setores do ICMBio e da socie-dade no processo de elaboração dos planos de manejo das UCs federais”, disse o coordenador.

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Rômulo participa de abertura e destaca importância do plano de manejo

Floresta Nacional de Passa Quatro colabora na redução de despesas

A Floresta Nacional de Passa Quatro, em Minas Gerais, realizou recentemente dois cursos sobre operação e manutenção de motosseras e roçadeiras, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar e o Sindicato Rural de Passa Quatro. Embora aberto à parti-cipação das comunidades do entorno da Flona, a maioria dos participantes foi de servidores, brigadistas e terceirizados da própria unidade, que realizam serviços de manutenção das áreas verdes e confecção de aceiros nos limites da UC.

Com os cursos, os participantes passam a ter mais autonomia e confiança na operação e manutenção de suas ferramentas de trabalho,

assim como adequação às normas de segu-rança do trabalho. De acordo com Anderson Duque, analista ambiental da UC, outra contri-buição relevante dos cursos é a redução de des-pesas do órgão com conserto e manutenção de máquinas e equipamentos da unidade já que a empresa prestadora desses serviços mais pró-xima cadastrada no sistema da Ticket Car fica a 40 km da Flona, na cidade paulista de Cruzeiro.

“A parceria com o Senar e o Sindicato Rural é excelente oportunidade para integra-ção com as comunidades do entorno da UC uma vez que são oferecidos diversos cursos, oficinas e palestras que proporcionam infor-

mação, conhecimento e capacitação às pes-soas que vivem nessas comunidades”, relata Edgard de Souza, chefe da Flona.

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Aula prática do curso de operação e manutenção de roçadeira

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Flona Passo Fundo apresenta plano de manejo

Técnicos do ICMBio e da Socioambiental Consultores Associados apresentaram ao con-selho consultivo o Plano de Manejo da Floresta Nacional de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. A reunião, no último dia 17, teve grande parti-cipação da comunidade local e regional, além das entidades de ensino e pesquisa.

A previsão é de que o plano seja conclu-ído até o final do ano. Na sua apresentação, foram ressaltados seus principais aspectos, com destaque para o planejamento da UC. O chefe da Flona, Remi Osvino Weirich, acredi-ta que a conclusão do plano será um passo importante para a gestão unidade, pois a UC terá o planejamento de ações a curto, médio e longo prazo, podendo estabelecer uma ro-tina, com destaque especial para o manejo florestal, uso público e a proteção.

Atualmente, uma das preocupações da administração da Flona é retomar ações de manejo sustentável em plantios de pinus sp,

de recuperação de APPs e de estabelecimen-to de novos plantios com ênfase em espécies nativas da região.

Também há necessidade urgente de inter-venções silviculturais em plantios de araucá-rias para possibilitar melhor desenvolvimento da espécie e condução dessas áreas ao estado mais próximo possível das formações originais da Floresta Ombrófila Mista da região. O con-selho consultivo teve prazo de dez dias para apresentar sugestões ao plano de manejo, que serão analisadas pela sua coordenação.

Tiveram papel fundamental na elaboração do documento o analista ambiental Cirineu Jor-ge Lorensi, coordenador do plano pela nossa Coordenação de Revisão e Elaboração de Plano de Manejo, e o biólogo José Olímpio da Silva Júnior, coordenador de Projetos da Socioam-biental. Ao evento de apresentação também estiveram presentes Estevan Gavioli da Silva, procurador do Ministério Público Federal, Sola-

no Ricardo Canevese, prefeito de Mato Caste-lhano; vereadores e autoridades locais.

A Flona de Passo Fundo está localizada no município de Mato Castelhano e é deten-tora de uma área de 1.328 hectares, compos-ta de significativa vegetação remanescente da Floresta Ombrófila Mista do norte do es-tado gaúcho e plantios de araucária e pinus. Criada em 1947 pelo Instituto Nacional do Pi-nho, a unidade é a maior área florestal prote-gida da região, abrigando várias espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção.

Sobrevoo revela: maior número de baleias no litoral catarinense

O Centro Nacional de Pesquisa e Con-servação de Mamíferos Aquáticos - CMA e o Projeto Baleia Franca acabam de promover o terceiro sobrevoo de monitoramento de ba-leias francas no litoral catarinense.

Ao todo foram avistadas 28 baleias fran-cas, sendo 14 pares de mães e seus respecti-vos filhotes. A maioria (26) estava concentra-da nas enseadas das praias da Ribanceira e Ibiraquera, em Imbituba, e Gamboa, em Paulo Lopes. Outro par de mãe e filhote foi observa-do no Cabo de Santa Marta. Durante o sobre-voo, uma surpresa: a baleia Ivone, identificada em 1999, foi avistada novamente entre os ani-mais. É a primeira vez que o projeto registra a presença de uma baleia no litoral do estado em intervalo de tempo tão longo.

Esse foi o último sobrevoo da temporada de 2011, e contou com a participação do bió-logo Paulo Flores, do CMA, e da oceanógrafa Luciana Moreira, da APA da Baleia Franca. “A técnica de sobrevoo é útil na identificação e lo-calização dos animais, permitindo melhor com-

preensão dos locais de concentração e tempo de permanência, além de análise consistente da dinâmica populacional, fundamental para a conservação da espécie”, afirmou Flores.

O fim da temporada das francas em San-ta Catarina está se mostrando como um dos melhores dos últimos anos. Os pesquisadores ficaram animados uma vez que, desde 2002, quando se iniciaram os voos mensais, não havia sido registrado número tão grande de francas no mês de novembro no litoral catarinense.

De acordo com a diretora de Pesquisa do projeto, Karina Groch, esse dado se explica por dois motivos. “Primeiramente, estamos regis-trando o maior número de francas durante

uma temporada – 172, o segundo maior índi-ce em 29 anos de pesquisa. O segundo motivo seriam as boas condições físicas das mamães baleias. As francas adultas não se alimentam em Santa Catarina, elas ficam durante toda a temporada em jejum e começam a voltar para a Antártida para comer. Este ano, um número maior de baleias permaneceu por mais tempo alimentando os filhotes”, destaca Karina. Se-gundo ela, o número de encalhes ficou abai-xo da média. Apenas dois filhotes chegaram à praia sem vida. O único animal que encalhou vivo, em um banco de areia, foi resgatado com sucesso. “Isso revela que todo o esforço das pessoas que se dedicam à conservação da es-pécie está valendo a pena”, revela Karina.

Os sobrevoos realizados pelo projeto fo-ram decisivos para a identificação da princi-pal área de concentração da espécie no Bra-sil, resultando na criação da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, que abrange 130 km de costa, desde o sul da Ilha de Florianó-polis até o Balneário de Rincão.

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Plano de manejo deve ser concluído ainda este ano

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Esec Jutaí-Solimões promove curso de observação de aves

Um grupo de alunos de ensino médio do colégio Estadual Padre João Van Den Doun-gen participou do 1º Curso de Iniciação à Observação de Aves promovido pela Estação Ecológica de Jutái-Solimões, no município de Jutaí, Amazonas, nos dias 22 e 23 de novem-bro. A motivação para montar o evento veio da participação da servidora Gisele Medeiros no curso de Monitoramento de Aves como Bioindicadores em UC, realizado pelo nosso Cemave, na Acadebio, em maio.

Durante o curso, os alunos tiveram opor-tunidade de conhecer um pouco mais sobre a importância das aves como bioindicadores no contexto da conservação e preservação

da Esec. O grupo de estudantes identificou as principais famílias de aves presentes na re-gião do Alto Solimões, teve noções básicas de cartografia e fotografia por meio de ativida-

des práticas como manuseio de GPS, bússola, binóculos e câmera fotográfica.

Ao final do evento, ficou clara a impor-tância da participação dos jovens na multipli-cação do conhecimento no que diz respeito às questões ambientais do município e sua relação com a UC pela educação ambiental.

Para realizar o curso, a equipe da Esec Jutaí-Solimões contou com apoio da Coor-denação de Gestão Participativa, do Cema-ve, da Secretaria de Estado da Educação do Amazonas e Secretaria de Meio Ambiente de Jutaí, atores fundamentais no processo de fortalecimento da educação ambiental no município.

Flona Tapajós realiza I Seminário de Pesquisa

O I Seminário de Pesquisas Científicas da Floresta Nacional do Tapajós reuniu em Santarém 250 participantes, dentre eles pes-quisadores de renome que atuam na própria Flona. Organizado pela equipe de gestão da UC, o evento aconteceu no auditório da Uni-versidade Federal do Oeste do Pará - Ufopa, nos dias 24 e 25 de novembro.

Foram 12 meses de árduo trabalho de planejamento e articulação para que o evento obtivesse êxito. O seminário ocorre aproximadamente um ano após submissão e aprovação de projeto para sua realização, em edital da Dibio. Todas as palestras foram realizadas por doutores que desenvolvem ou coordenam grandes projetos e pesquisas na unidade de conservação. Entre os destaques, a palestra do Dr. Ademir Ruschel, da Embra-pa, “Os 30 anos de pesquisa da Embrapa na Floresta Nacional do Tapajós”, na qual ressal-tou a importância das investigações realiza-das pela Embrapa na Flona para o avanço da ciência florestal na Amazônia.

Também foram destaques a palestra do Doutor Rodrigo Silva, coordenador do Pro-grama LBA, que discorreu sobre a grandiosi-dade e relevância dos resultados de “12 anos de pesquisas do Programa LBA, na Floresta Nacional do Tapajós”, e Sonja Righeti, repre-

sentante do CGEN, que falou sobre “Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional - parâmetros legais”, instigando os pesquisadores presentes e esclarecendo dúvidas sobre o tema. O ponto alto do even-to ocorreu na mesa redonda “A importância das Florestas Nacionais para a Conservação da Biodiversidade – a ciência como instru-mento da conservação”, que reforçou a re-levância da UC para a comunidade científica e o quanto ainda é preciso avançar nas pes-quisas em sua região sul, área pouco explo-rada pelos pesquisadores.

Ainda houve, entre outras, palestras de colegas do ICMBio, como a de Rodrigo Jorge, coordenador do Sistema de Informação em Biodiversidade - Sisbio, e de Dárlison Andra-de, coordenador de pesquisa científica da Flona Tapajós, que enfatizaram a importân-cia da parceria entre pesquisadores e ICMBio para que a UC continue sendo a floresta na-cional com o maior número da autorizações de pesquisa do Brasil e de autorizações de pesquisa emitidas na Amazônia, o que ocor-reu neste ano, segundo dados do Sisbio.

Ao final do evento, houve espaço para de-bate sobre o que é preciso melhorar na gestão da unidade de conservação para que o núme-ro de pesquisas continue aumentando e seus

resultados sejam efetivamente utilizados na gestão da Flona. Dentre as várias sugestões, a continuidade do evento nos próximos anos; catalogação de todas as pesquisas realizadas, pois estima-se que existam mais de 1.000 pu-blicações; e criação de grupos de pesquisado-res por temas com a finalidade de elaborar um livro que reúna as pesquisas mais importantes já realizadas na unidade.

A comissão executiva do seminário foi coordenada por Dárlison Andrade, do ICM-Bio, e composta por Elaine Oliveira, João Ri-cardo, Edson Lopes e Annelyse Figueiredo, professores da Ufopa; Hipocrates Chalkidis, das Faculdades Integradas do Tapajós; Mar-celo Melo, do Ibama; e Adriana Bariani e Cé-sar Tenório, do Serviço Florestal Brasileiro.

Material de divulgação do evento

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Grupo de alunos do 1º Curso de Iniciação à Observação de Aves

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Tinguá encerra encontro de pesquisadores com expedição científica

Entre os dias 24 e 26 de novembro, membros da comunidade cientifica estive-ram reunidos na Reserva Biológica do Tinguá, no estado do Rio de Janeiro, durante o VII En-contro de Pesquisadores. Intitulado Conhe-cer para Preservar, o evento foi pensado para articular áreas do conhecimento que hoje estudam a biodiversidade da Rebio e conhe-cimento tradicional local, subsidiando a cons-trução das políticas de proteção do Instituto Chico Mendes para a região.

O encontro aconteceu na sede da enti-dade ambientalista Onda Verde, com pro-gramação organizada de forma que nos três dias todos puderam perceber porque a Mata Atlântica é classificada como o quinto hot spot de preservação mundial e a Reserva Bio-lógica do Tinguá reconhecida como Patrimô-nio da Humanidade pela Unesco.

No primeiro dia foram apresentados os procedimentos do sistema de autorização de pesquisas e muitas dúvidas puderam ser dirimi-das pelo coordenador de pesquisa da Rebio, o analista ambiental Almir Ramalho. Paulo Motta, representando a CR8, falou sobre as unidades de conservação da regional e as ações de apoio à pesquisa. O momento mais emocionante do dia foi ouvir o professor Eugênio Izecksohn, que

descreveu em 1971 o sapo-pulga, menor an-fíbio do mundo, e Walter da Silva, auxiliar de campo que empresta seu nome à uma espé-cie endêmica do Tinguá, que tem sua história como grande exemplo de vida. Os dois foram homenageados pela RebioTinguá pelos servi-ços a ela prestados. Foram apresentadas aos pesquisadores as estruturas de apoio constru-ídas recentemente pelas instituições do conse-lho da UC, tidas como entre as melhores dentre as UCs do País com alojamento, laboratórios e logística de campo .

No segundo dia, foram apresentados os trabalhos realizados na UC, e a troca de ex-periência foi intensa. As universidades pre-sentes debateram a cada apresentação e os resultados apresentados sinalizaram linhas de apoio à gestão da unidade.

No terceiro dia foi realizada com os pes-quisadores a expedição Em Busca do Uni-verso de Novas Descobertas. Nela cada área acadêmica pode perceber a potencialidade da reserva e as linhas cognitivas que podem ser trabalhadas pelos projetos científicos, os gradientes de altitude, que variam de 100 a 1.600 m, a malha hídrica da unidade e as for-mações de flora avistadas, que surpreende-ram a todos, provocando as instituições par-

ticipantes a cada vez mais dedicarem tempo e recursos ao estudo da Rebio Tinguá.

Durante os três dias de encontro passa-ram pelo evento 108 representantes de ins-tituições como UFRRJ, Fiocruz, Unigranrio, UERJ, Universidade Gama Filho, Unirio, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade Es-tácio de Sá, Universidade Cândido Mendes, Universidade Abeu, Funasa, Universidade Federal Fluminense, Inmetro, Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, Universidade Igua-çu, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Nova Iguaçu, Instituto Superior Tecnológico Paracambi, Sindicato dos Petrolheiros Duque de Caxias e Instituto Federal de Educação, Ci-ência e Tecnologia do Rio de Janeiro.

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Parna Tijuca realiza planejamento estratégico

Servidores e terceirizados do Parque Nacional da Tijuca participaram, entre os dias 21 e 25 de novembro, do planejamen-to estratégico da UC, realizado no Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico. Coordenado por Marcos Araújo, representante do Núcleo para Excelência de Unidades de Conservação Ambiental - Nexucs, a oficina discutiu priori-dades e estabeleceu metas e objetivos para os próximos cinco anos.

O encontro também permitiu à equipe deliberar sobre um novo modelo organizacio-nal para a gestão da UC, fundamentado na va-lorização do compartilhamento das ações nos diferentes setores da unidade como Fiscaliza-ção, Uso Público, Patrimônio e Pesquisa.

A proposta de planejamento idealiza-da pelo ICMBio é estabelecer um histórico de referência para a melhoria da gestão em unidades de conservação, adaptando concei-tos tradicionais de negócios às realidades e demandas do meio ambiente. A ideia é criar alternativas e otimizar o manejo dos recursos naturais dessas áreas, visando sempre garan-tir a qualidade dos serviços ambientais e de visitação turística.

“Como está o parque hoje e como quere-mos que ele esteja no futuro? Esse é o desafio inicial do planejamento, que exige fomentar uma realidade onde experiência, inovação e conservação estejam integradas”, explica Maria de Lourdes Figueira Loreto, chefe do

parque. Com a economia em crescimento, o destaque político mundial em novo patamar e a visitação turística quebrando recordes país afora, o planejamento estratégico das UCs parece chegar em boa hora.

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Expedição em busca de novas descobertas

Participantes definiram metas para cinco anos

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Abrolhos promove Curso de Formação de Condutores de Ecoturismo Subaquático

No período de 22 a 24 de novembro, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos realizou no seu Centro de Visitantes, no município de Caravelas, na Bahia, mais um Curso para Formação de Condutores de Ecoturismo Subaquático. A denominação foi adotada no Plano de Uso Público do Parque para os condutores de visitantes em atividades de mergulho autônomo.

O curso, que neste ano teve carga ho-rária total de 24h, contou com a presença de 15 profissionais. Ele é requisito obriga-tório para a obtenção e renovação do cer-tificado dos condutores junto ao parque, em função da necessidade de proteção do ambiente recifal e do grau de risco ineren-te à atividade de mergulho. Anual e gra-tuito, o curso pode ser feito por maiores de 18 anos que já tenham realizado um curso de mergulho avançado.

Segundo o coordenador do curso e analista ambiental do Parna Marinho dos

Abrolhos, Marco Antônio Gama de Albu-querque, a importância da formação espe-cífica dos condutores se justifica principal-mente em função de o ambiente recifal ser extremamente frágil e porque o parque precisa garantir mecanismos de controle de impactos. Para Marco Antônio, o curso tem também um aspecto social bastante importante, que é a geração de emprego e renda para aqueles que têm interesse

em atuar com turismo na região da uni-dade. “Por meio do curso, mergulhadores avançados e instrutores de mergulho ad-quirem conhecimentos sobre processos ecológicos, aspectos físicos, biológicos e geológicos do Parna, formas de relaciona-mento com o visitante, legislação ambien-tal, práticas interpretativas e de educação ambiental”, informa o coordenador.

Desde que acompanhado pelos con-dutores de Ecoturismo Subaquático, a realização de mergulho autônomo está prevista no Plano de Manejo da UC , que está localizada numa região considerada como a de maior biodiversidade do oce-ano Atlântico Sul e que também abriga o maior complexo recifal do Brasil. Diante disso, turistas do mundo inteiro procuram o Parna interessados nos mergulhos para conhecer os recifes de coral, espécies en-dêmicas, cavernas submarinas e naufrá-gios em mergulhos orientados.

Capacitação resulta em exposição sobre Mata Atlântica e UCs de Paraty

Um encontro reuniu na sexta-feira pas-sada professores que participaram do cur-so “Um novo olhar sobre as Unidades de Conservação de Paraty”, realizado em agos-to no âmbito do trabalho integrado da Esec Tamoios, APA Cairuçu, do Parque Nacional da Bocaina e Reserva Ecológica da Juatinga com o Departamento de Educação Ambien-tal – DEA da Secretaria Municipal de Educa-ção de Paraty, no litoral fluminense.

De acordo com a professora Neuma Ra-miro, coordenadora do DEA, “o objetivo do encontro foi a apresentação, pelos professo-res de diversas escolas municipais, dos tra-balhos desenvolvidos com seus alunos após o curso”. O resultado dos trabalhos formou uma bela exposição sobre a Mata Atlântica e as unidades de conservação de Paraty.

A abertura da exposição contou com desfile de moda dos alunos da escola do Quilombo do Campinho, com roupas produ-zidas a partir de materiais recicláveis, como filtros de café, caixas de leite, CDs, tampas de refrigerante e fitas de vídeo e cassete. Orientados por seus professores, os alunos produziram painéis, mapas de papel maché, pinturas, desenhos, redações, mosaicos e até um jogo de tabuleiro educativo conten-do informações sobre o turismo consciente nas unidades de conservação.

Para a coordenadora do projeto, Síl-via Peixoto, analista ambiental da Esec Tamoios, “a qualidade dos trabalhos apre-sentados indica que o curso de capacitação de professores atingiu seus objetivos de estimular e qualificar as atividades de edu-

cação ambiental em sala de aula, além de ter iniciado o processo de reflexão sobre a importância das áreas protegidas de Para-ty”. A exposição ficou aberta ao público até a última terça-feira, no auditório da escola municipal Pequenina Calixto, em Paraty.

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Condutores auxiliam na preservação dos recifes

Professores desenvolveram trabalhos após capacitação

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Terra Grande-Pracuúba define conselho deliberativo

Aconteceu em Curralinho, no Pará, en-tre os dias 9 e 11 de novembro, a Oficina de Definição da Composição do Conselho Deli-berativo da Resex Terra Grande-Pracuúba. O evento ocorreu após uma série de 13 oficinas de sensibilização das comunidades locais, re-alizadas ao longo de 19 dias de viagem pela Resex, e 2 oficinas de sensibilização das insti-tuições indicadas para participar do processo de construção do conselho, em Belém e São Sebastião da Boa Vista.

A oficina encerra o Plano de Trabalho 2010/2011 para construção do Diagnósti-co Rápido, elaboração do plano de uso e criação do Conselho Deliberativo da Re-sex. O plano de trabalho foi pensado para compatibilizar seu processo de constru-

ção e do conselho, otimizando recursos e tempo. Um diagnóstico junto às comu-nidades para levantar informações que norteassem a construção e articulação do processo que consolidou o Plano de Uso

culminou com a formação do Conselho Deliberativo da Resex.

Estiveram envolvidos nos trabalhos de planejamento e execução do Plano de Tra-balho os servidores e cooperantes Alex Fiu-za, chefe da Resex; Andrei Cardoso, analista da Resex; Eduardo Barros, Walcicléa Cruz e Fernanda Colares, analistas da CR 4; Maximi-liano Niedfeld, Patrick Rabelo, Diana Alencar, Nayara Stacheski e Diego Monteiro, analistas do NGI Breves; Édel Moraes e Ivanildo Bri-lhante, cooperantes do CNS/GIZ - Projeto MD Marajó; Luciana Santos, estagiária do ICMBio na Resex Cururupu; Walmir Júnior , chefe da Resex Mãe Grande Curuçá; e os integrantes do GT para Planejamento Participativo das Oficinas Comunitárias de Sensibilização.

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Construção do Mapa das Comunidades da Resex

APA da Baleia Franca realiza curso para lideranças pesqueiras

Está em pleno andamento o projeto Educa-ção Ambiental na Gestão dos Recursos Pesquei-ros da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca – Identificando e fortalecendo lideranças da pesca artesanal, aprovado e financiado pela nossa Ceac. Prevista no projeto, a realização de um curso-oficina para lideranças das comunida-des pesqueiras no território da APA e entidades conselheiras com interesse na atividade se deu no período de 8 a 10 de novembro.

Seu objetivo principal foi fortalecer lide-ranças da pesca artesanal no território da APA, em Santa Catarina, de forma a contribuir com o processo de construção do Plano de Ges-tão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros da UC, como parte do seu plano de manejo. O entendimento é de que a gestão comparti-lhada de recursos pesqueiros, que se efetiva pelo compartilhamento de poder e responsa-bilidade entre Estado e usuários de recursos, só ocorrerá quando os atores interagirem diretamente em todas as fases do processo: produção do conhecimento, planejamento, execução, controle, avaliação e redimensiona-mento das ações a partir das demandas locais.

Nos três dias de curso foi feita análise do atual modelo de gestão do acesso e uso dos re-

cursos pesqueiros, foram abordados conceitos de gestão compartilhada e discutidos aspectos relacionados à participação das comunidades no processo de formulação e implementação do plano. Ao final, foi construído um crono-grama para elaboração do Plano de Gestão do Acesso e Uso dos Recursos Pesqueiros, com ati-vidades previstas para todo o ano de 2012.

Em sua avaliação sobre o curso, Gabriel, pescador da praia da Guarda do Embaú, disse que foi ao curso “achando que a APA fosse um bicho-papão”, mas que isso não se con-firmou, pelo contrário, “os pescadores foram ouvidos e seus conhecimentos valorizados”, disse ele, elogiando a equipe técnica por fa-zer a gestão da APA “com sentimento”.

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Curso contribuirá na elaboração do Plano de Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros da UC

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Cradle to CradleCradle to Cradle é um princípio químico e industrial criado pelo professor e renomado cientista Michael Braungart, que objetiva

revolucionar a visão de sustentabilidade e transformar o atual modelo econômico. A tecnologia completou 15 anos. Trata-se de uma metodologia para a eliminação de resíduos por meio do equilíbrio energético. O princípio é eliminar o conceito de resíduo, tornado-o positivo para o meio ambiente e economicamente interessante. A tecnologia vem sendo aplicada por grandes empresas como Nike, Ford, Philips, Volvo, Basf, Nestle, Pepsico e Dow Chemical. Cresce a utilização da metodologia na Califórnia, onde se tornou política pública, e na China. Inclui, principalmente, a devolução dos nutrientes biológicos de forma saudável ao ambiente. Braungart afirma que "resíduos são alimentos" e no Brasil vai participar das discussões da Rio + 20. Seu livro Cradle to Cradle: Re-making the Way we Make Things já é um clássico da química verde. Braungart é fundador e colaborador do OIA e ajudou na implan-tação dos biossistemas em Petrópolis. Em todas as conferência internacionais que participa, Braungart refere-se aos Biossistemas de Petrópolis como exemplo a ser replicado.

Biossistemas levam cientistas à APA Petrópolis

A Área de Proteção Ambiental de Petró-polis, no Rio de Janeiro, apresenta a maior concentração de Biossistemas Integrados do Brasil, tecnologia considerada referência mundial na solução do problema de resíduos provenientes de esgoto doméstico. O resul-tado do processo é água limpa devolvida ao ambiente. Construções simples que podem ser instaladas em praticamente qualquer local, os biossistemas transformam esgoto doméstico em adubo orgânico e biogás pela reciclagem dos nutrientes.

O esgoto doméstico de uma comunida-de, residência ou estabelecimento é dirigido para uma caixa de passagem onde resíduos indesejados como plástico ou borracha são retirados. Em seguida, os resíduos são dire-cionados para um biodigestor, no qual, ao longo do tempo, se formam três camadas. A camada inferior é de material sólido, que deve ser retirado depois de alguns anos, sen-do usado como adubo orgânico. A camada do meio é líquida e segue adiante para ser utilizada na irrigação e como fertilizante na produção de alimentos. A camada superior gasosa é direcionada a um fogão e usada como biogás para cozinhar alimentos. Depois do biodigestor, os resíduos líquidos da cama-da central são direcionados à uma zona de raízes para fertilizar e irrigar plantas ou a tan-ques de peixes e plantas aquáticas. Os peixes servem como alimento e as plantas aquáticas adubam e regam hortas ou pomares. O resul-tado final é água com cerca de 90% de pure-za, que pode ser usada na limpeza, irrigação e em banheiros ou simplesmente devolvida para o ambiente com nível de segurança. As estações de tratamento convencionais utili-

zam muita energia e produtos químicos. Os biossistemas, ao contrário, fornecem energia e auxiliam na produção de alimentos. Quanto às fossas, são perigosas quando vazam e con-taminam o lençol freático, e o lodo presente nelas é altamente patogênico.

Os biossistemas estão sendo desenvol-vidos pelo O Instituto Ambiental – OIA, ONG com sede em Petrópolis. Atualmente o OIA está implantando essa tecnologia no Haiti para resolver os graves problemas de sane-amento do país, além de desenvolver vários projetos no Brasil, principalmente na área da APA. Já existem vários biossistemas em fun-cionamento naquele município, muitos em comunidades carentes. Trata-se de demanda com financiamento liberado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piabanha e das Sub-Bacias dos Rios Paququer e Preto. Os sistemas estão sendo implantados pela concessionária de água e esgoto Águas do Imperador como solução ideal para as comunidades localizadas em encostas e formadas por aglomerações. Os biossistemas são bem mais viáveis do que a construção de redes para conduzir material até estações de tratamento distantes. É uma solução local, econômica e sustentável. Vários estabelecimentos públicos e particulares tam-bém se interessam pelo sistema que já funcio-na em condomínios, residências, pousadas e mercados no território da UC. Esgoto deixa de ser problema e passa a ser solução. Os biossis-temas fazem parte de novos paradigmas onde o próprio conceito de resíduo é eliminado.

Os biossistemas de Petrópolis já se tor-naram referência internacional de sustenta-bilidade e solução para os resíduos do esgo-to, sendo que técnicos de vários países estão

vindo ao município conhecer o processo. O diretor da MBDC Consultoria, Ken Alston, que atuou no Conselho Mundial para o De-senvolvimento Sustentável e é responsável pela difusão e aplicação da metodologia Cra-dle to Cradle, está no Brasil para participar de uma série de conferências e debates. Sua vi-sita é extremamente oportuna devido à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ken considera os biossistemas do OIA instalados em Petrópolis referência máxima dos novos princípios para tratamento de resíduos, onde o próprio conceito de resíduo é substituído. No dia 18 de novembro ele veio a Petrópolis acompanhado de Alexandre Fernandes e Ana Ester Rossetto, da KCA Consulting. Conheceu o Biossistema Integrado da Vila Ipanema, no Quitandinha. Segundo ele, os biossistemas do OIA em Petrópolis são exemplos perfeitos de um novo processo em que os produtos são utilizados infinitamente e tudo deixa de ser resíduo. "O objetivo é romper com o atu-al modelo baseado em extração, fabricação e descarte", afirmou Ken. Acabando com inci-nerações, aterros sanitários e mega estações de tratamento, explicou. Para ele, alta tecno-logia pode ser um processo simples e barato.

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Ken Alston, ao centro, durante visita

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Prata da Casa

Josimarcio Campos de Azevedo assumiu durante um ano a chefia da fiscalização da Área de Proteção Ambiental Petrópolis, uni-dade em que realizou excelente trabalho de combate a diversos crimes ambientais. For-mado em Gestão Ambiental e pertencente ao quadro da Polícia Militar do Rio de Janeiro, de-dicou-se e especializou-se na área ambiental nos anos mais recentes de sua carreira.

Além de ter atuado como fiscal na re-gião da APA, foi chefe da Reserva Biológica do Tinguá de janeiro a setembro de 2010. Em outubro de 2010, assumiu a chefia da fisca-lização na APA. No período em que esteve à frente da fiscalização da APA Petrópolis rea-lizou mais de dez operações. Josimarcio se caracteriza por evitar sempre que possível qualquer tipo de violência e promover a edu-cação, a informação e o diálogo. No momen-to da notificação busca sempre orientar e ex-plicar os objetivos do Instituto Chico Mendes na proteção das riquezas ambientais.

Algumas das operações coordenadas por ele foram além do território da APA, privilegiando a noção de mosaico. Foram operações realizadas em conjunto com o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a APA Guapimirim e as secretarias municipais de meio ambiente de Magé e Duque de Caxias. Josimarcio também participou do Grupo de Trabalho de Proteção do Mosaico Central Fluminense e das articulações com a Se-cretaria de Meio Ambiente de São José do

Vale do Rio Preto. Em outubro coordenou importante operação no Parque Nacional da Tijuca. A atuação de Josimarcio durante esse período deixou bem claro a importân-cia da experiência policial na coordenação das operações de fiscalização.

Ele ressalta a extrema importância de todos da equipe estarem atentos às normas de segu-rança, principalmente o cuidado com as armas. Para ele, o principal é garantir a segurança da equipe na abordagem, assim como a segurança do autuado. Sua última operação na APA foi re-alizada na Serra da Estrela, definida como área prioritária para as ações de fiscalização pelo Planejamento Estratégico do Mosaico Central Fluminense. A Serra da Estrela forma importan-te corredor ecológico entre o Parna Serra dos Órgãos e a Rebio Tinguá. Duas áreas de desma-tamento foram identificadas, uma construção irregular foi demolida e o proprietário multado.

Josimarcio está sendo afastado da APA Pe-trópolis devido ao estatuto da Polícia Militar

do Rio de Janeiro, que determina que o poli-cial só pode ficar dois anos em serviço espe-cial fora da corporação. Sobre ele, o analista Rogério Rocco destacou: "No Ibama recebi a indicação de Josimarcio para assumir a Rebio Tinguá, não o conhecia, mas tive dele uma excelente primeira impressão. Fiquei logo convencido de que seria um bom nome para a chefia da Rebio. Devido a várias circunstân-cias, Josimarcio foi para a APA. Função à qual se enquadrou muito bem. Sua disciplina po-licial, honestidade e formação profissional contribuíram muito. Sua saída é uma perda para o ICMBio. Vamos construir seu retorno". "A vinda do Josimarcio para a APA Petrópo-lis ampliou a demonstração à sociedade de que as regras e normas ambientais devem ser cumpridas, refreando assim as intenções contrárias. Além disso, desonerou a equipe da unidade dessa necessária atuação para que buscássemos parcerias e atuássemos sobre 'problemas chave', inclusive no planejamento territorial da APA", ressaltou Sérgio Bertoche, gestor da APA Petrópolis, que lamenta a saída do profissional e se preocupa com o atual qua-dro de servidores da unidade.

No último dia 25, Josimarcio recebeu um Certificado de Reconhecimento pela sua va-lorosa contribuição na luta contra os crimes ambientais. Em outubro, ele também foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Petrópolis por seu trabalho em defesa de nossas riquezas ambientais.

APA Petrópolis: fiscalização perde excelente profissional

Biossistemas - prioridade máxima no Mosaico Central Fluminense

O Mosaico de Unidades de Conservação da Mata Atlântica Central Fluminense inclui mais de 30 unidades de conservação. Durante o ano passado, uma equipe de técnicos produziu com os conselheiros do mosaico o documento Pla-nejamento Estratégico do Mosaico, definindo prioridades da região para os próximos dez anos.

No zoneamento, o território foi dividido em zona de baixa intervenção, composta principal-mente por unidades de proteção integral; zona de média intervenção, com remanescentes im-portantes para a conectividade e muito bem preservados e áreas ainda com baixo impacto antrópico; e zona de alta intervenção, onde a

ocupação urbana e industrial encontra-se em estágio avançado. Além disso, foram mapeadas as zonas de conflitos marcantes entre atividades antrópicas e preservação ambiental. Foram ge-rados um mapa e um documento com provável cenário de expansão urbana e industrial. Gru-pos de cada região do Mosaico participaram da elaboração dos documentos e elegeram poten-cialidades e problemática. Definiram também as prioridades para promover melhorias socio-ambientais. A oficina final definiu as principais políticas para o território do Mosaico como, por exemplo, a recomendação de projetos de sanea-mento básico para as zonas de alta intervenção.

Na reunião ordinária do Conselho do Mo-saico, realizada em outubro deste ano, foi for-mada uma mesa com técnicos para discutir o saneamento na região, e os biossistemas in-tegrados foram destacados como prioridade máxima. Grupo de trabalho já está em campo para divulgar a tecnologia e pressionar por po-líticas públicas para desenvolver os biossiste-mas, principalmente no entorno das unidades de proteção integral e no interior das unidades de uso sustentável como as APAs. Aquele foi considerado a metodologia ideal para as comu-nidades e os pequenos aglomerados, predomi-nantes na região do Mosaico.

Josimarcio recebe do vereador Thiago Marçal, em agosto, Título de Cidadania da Câmara Municipal de Nova Iguaçu

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CURTASRevista recomenda Abrolhos como destino nas fériasA edição da revista de turismo Host & Tra-vel, que acaba de chegar às bancas de todo o Brasil (Ano 8 - n° 47), deu destaque es-pecial a Abrolhos numa reportagem de cinco páginas publicada na sessão Destino Brasil. O texto da jornalista Sylvia Barre-to traz também as belíssimas imagens do fotógrafo João Ramos. Sylvia esteve em Caravelas para visitar o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos no Press Trip orga-nizado pela Bahiatursa, em setembro, jun-to com um grupo de outros jornalistas de diversos veículos de comunicação do Brasil e de Portugal. Circulando há oito anos e com tiragem de 35 mil exemplares, a pu-blicação tem como destinatários aqueles que querem conhecer mais sobre turismo sustentável, gastronomia, eventos culturais do Brasil e do exterior. O texto ressalta tam-bém a cidade de Caravelas e seus pontos turísticos, com informações sobre hospe-dagem, gastronomia, passeios e outras di-cas. A publicação está disponível em http://revistahost.uol.com.br.

Gato maracajá é devolvido à Rebio das PerobasUm filhote de gato-maracajá, Leopardus wiedii, foi resgatado no dia 20 de novem-bro, em Tuneiras do Oeste, no Paraná, ci-dade a aproximadamente dois quilômetros da Reserva Biológica das Perobas. Segun-do declarações de funcionários da Santa Casa Municipal Nossa Senhora das Graças, o animal entrou pela porta da frente do pronto-socorro, assustou-se com as pes-soas e subiu em uma árvore, nos fundos do hospital. Integrantes do Corpo de Bom-beiros de Cianorte, da Polícia Ambiental, acompanhados da bióloga Cristiane Rocco, da Secretaria de Meio Ambiente de Cianor-te, e dos veterinários Vitor Hugo Cavasin e Juliana Cavasin fizeram o resgate, que contou também com auxílio de populares. Após ser sedado, o animal passou por exa-mes clínicos realizados pelos veterinários. Como apresentou boa saúde, sem nenhum ferimento ou qualquer outro anomalia, o gato-maracajá foi encaminhado à soltura no interior da Rebio. Por sua proximidade com a área urbana , os profissionais envol-vidos concluíram que o animal tenha saído dessa unidade. O biólogo Antônio Guilher-

me Cândido da Silva, analista ambiental da unidade, disse que o gato-maracajá é muito confundido com a jaguatirica.

grande diversidade de plantas. Para cap-turar essa riqueza, os fotógrafos utiliza-ram muita técnica e paciência. A dupla realizou diversas sessões e expedições em dois anos de pesquisa. O livro cola-bora na divulgação da unidade, a maior e mais significativa área de floresta de Mata Atlântica do Sul do País. A história da região é abordada com a introdução da lenda mais conhecida das Cataratas, a dos índios Naipi e Tarobá. Também há es-paço para a lenda de Corticeira e Urutau.

Lançamento de livro na Flona de IpanemaAs dependências do Núcleo de Estudos His-tóricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema, antiga sede administrativa da Real Fábrica de Ferro de São João do Ypa-nema, no interior da Flona, foi o local esco-lhido para lançamento do livro Do fabuloso Araçoiaba ao Brasil industrial, do escritor e pesquisador luso-brasileiro João Barcellos. Na ocasião, além de autografar sua obra, o autor também apresentará breve palestra com o tema Escrever um livro com olhos & alma na nossa história. O livro poderá ser adquirido no dia do lançamento pelo valor promocional de R$ 30. Mais informações pelo telefone (15) 3459-9223.

72 anos do Parna Serra dos ÓrgãosO Parque Nacional da Serra dos Órgãos comemora 72 anos com uma extensa pro-gramação nesta semana e na próxima. As atividades tiveram início anteontem com abertura de uma exposição de arte con-temporânea, performance teatral do Grupo Fantasia, coquetel e música. Desde ontem e durante todo o dia de hoje, está sendo reali-zado o IX Encontro de Pesquisadores do par-que. Amanhã haverá lançamento de exposi-ção dos vencedores do concurso fotográfico pelo Facebook “Eu no Parque”, além de ca-minhada ecológica, massoterapia e recrea-ção infantil. Todos esses eventos são na sede Teresópolis. No próximo dia 8 será reaberta a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Soberbo, na sede Guapirim, com a presença do bispo D. Fillipo Santoro, de Petrópolis.

SOS Mata Atlântica e ICMBio recrutam voluntáriosA Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes estão recrutando voluntários para participarem de Ação Voluntária que irá acontecer no dia 3 de dezembro na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, localiza-da no município fluminense de Guapimirim, importante área protegida de Mata Atlântica no estado. A iniciativa tem apoio da Coope-rativa Manguezal Fluminense e patrocínio da Fundação Toyota do Brasil. “Com esta ação esperamos mobilizar e sensibilizar a popu-lação do estado para a importância da Mata Atlântica e da APA de Guapimirim. Queremos mostrar o que os fluminenses têm por per-to, já que no estado restam apenas 18,3% do bioma e nem todos moradores conhecem a APA, tão próxima da capital, e não sabem o quão importante ela é”, explica Beloyanis Monteiro, coordenador de mobilização da SOS Mata Atlântica. Entre as ações progra-madas estão o plantio de espécies nativas da região e uma caminhada para apresentação da APA aos participantes.

Iguaçu ganha novo ensaio fotográficoOs voos rasantes dos pássaros, o colorido das plantas e a magnitude das águas das Cataratas. Todo esse espetáculo da nature-za foi captado pelas lentes dos fotógrafos Hudson Garcia e Carlos Renato Fernandes e transformado no livro Parque Nacional do Iguaçu - Patrimônio Natural da Huma-nidade, lançado no último dia 24, em Foz do Iguaçu. Na ocasião, foi aberta exposição fotográfica com o mesmo título da obra. A publicação é um brinde ao 25º aniversário do parque como Patrimônio Natural da Hu-manidade, título concedido pela Unesco em novembro de 1986. Dias atrás, as Ca-taratas foram eleitas uma das Sete Maravi-lhas da Natureza. Na unidade vivem cerca de 750 espécies de animais, além de uma

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Juliana e o gato maracajá

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CURTASReunião de conselho consultivoNo dia 25 de novembro foi realizada em Marabá, em auditório cedido pela Unimed, reunião conjunta dos conselhos consultivos da Flona Tapirapé-Aquiri e Rebio do Tapi-rapé que contou com a presença da con-sultora Mônica Batista, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ela falou sobre o Plano Nacional da Sociobiodiversidade, que tem como objetivo fortalecer as ca-deias de produtos da sociobiodiversidade brasileira pela integração das ações que visam a construção de mercados susten-táveis. Entre os principais produtos desse trabalho está a castanha-do-brasil, abun-dante na Flona Tapirapé-Aquiri e que já é timidamente explorada pelos extrativistas do entorno da UC. Rodrigo Cunha, da Co-nab, falou sobre as politicas publicas para a agricultura familiar, dentre elas o Programa de Aquisição de Alimentos. Muito conten-tes com as informações, os representantes das comunidades de pequenos agricultores do entorno das unidades agora contarão com apoio do ICMBio para acessar as poli-ticas, na forma de suporte e fazendo as in-termediações necessárias entre os órgãos envolvidos para que as ações do governo cheguem a quem precisa.

PAN Mogi Pardo-GrandeDe 21 a 25 de novembro, aconteceu na Aca-debio a oficina de elaboração do plano de ação nacional para as 14 espécies de peixes ameaçadas dos rios Mogi Pardo e parte do rio Grande, recorte inserido na Bacia do Rio Paraná com aproximadamente 58 mil km². O evento teve participação de 29 colaboradores entre pesquisadores do Cepta e convidados de universidades, prefeituras, ONGs, comitês de bacias e outros. Carla Polaz, do Cepta, e Mauricio de Andrade, da Copan, foram os fa-cilitadores e conduziram a oficina no sentido de construir um plano objetivo, com ações exequíveis. O grupo assessor, já nominado na oficina, espera a publicação do plano em 2012, para articular os meios de buscar os fi-nanciamentos necessários à implementação das ações previstas neste plano.

de visitantes desde sua inauguração. Os números não contabilizam a visitação dos demais setores como Floresta da Tijuca e Pedra Bonita/Pedra da Gávea, sugerindo que o recorde total do Parna será quebra-do, mais uma vez.

Especialização em Gestão PúblicaA Escola Nacional de Administração

Pública - Enap lança a oitava edição do Curso de Especialização em Gestão Públi-ca. Com 442 horas de duração, o curso de pós-graduação lato sensu é destinado aos servidores públicos federais do Poder Exe-cutivo que atuem ou tenham potencial para atuar como dirigentes na gestão pública e que possuam graduação em curso de nível

superior certificado pelo Ministério da Edu-cação. As inscrições foram prorrogadas até as 18h do próximo domingo, dia 4, median-te preenchimento do formulário de inscri-ção disponível no site www.enap.gov.br. O processo seletivo será constituído de prova escrita, análise de currículo e entrevista. O objetivo é capacitar servidores para atuar como agentes de melhoria da gestão públi-ca, considerando os desafios e as perspec-

tivas da Administração Pública Federal e o papel do gestor nas organizações públicas, nos arranjos federativos, intersetoriais e pú-blico-privados e no processo de tomada de decisão e de desenvolvimento institucional. São 30 vagas, e o início das aulas presenciais está previsto para março do ano que vem. Mais informações em www.enap.gov.br/in-dex.php?option=com_include&evento=especializacao&Itemid=56.

Fique por dentro

Recorde de visitação no Cristo RedentorResultado direto da boa administração pela qual vem passando o Parque Nacional da Tijuca, somado aos momentos produtivos que vivem a Cidade Maravilhosa e o Brasil, o monumento do Cristo Redentor quebrou novo recorde de visitação no último dia 20. Pouco depois de completar 80 anos, neste ano de 2011, a estátua mais conhecida do país atingiu o número mágico de 2 milhões

CGGP promove oficina de estágioA nossa CGGP realizou nos dias 16 e 17 últi-mos a III Oficina -Teoria e Prática, com obje-tivo de apresentar aos novos estagiários da sede a missão do ICMBio, seus programas, projetos, atribuições e metas. O evento teve como foco a capacitação e formação profissional, direitos e deveres, motivação e ética na instituição. Diversas atividades lúdicas e interativas foram utilizadas como estratégia educacional. A oficina foi condu-zida pelas colaboradoras Ana Paula Alves, da Dibio, e Neli Neves, da própria CGGP.

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Políticas públicas foram tema da reunião Estagiários receberam informações sobre o ICMBio

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Brasília, 02/12/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 174 - Ano V

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Gestão DocumentalA Biblioteca do ICMBio

Já foi dito aqui que o Centro de Do-cumentação é composto de quatro áreas distintas, mas interligadas pelo tema docu-mentação. Esta coluna teve início em se-tembro com a descrição da área de Protoco-lo e Expedição; em seguida foram descritos os serviços prestados pela área de Gestão Documental. Semana passada foi a vez do Arquivo Central. Agora é a vez da Biblioteca.

No inicio de 2010, o ICMBio iniciou projeto para criação de uma biblioteca em sua sede. Publicações como livros, folhe-tos, periódicos, folders e mídias que esta-vam ainda encaixotadas desde a mudança da sede receberam tratamento técnico que possibilitou a organização inicial do acervo. Hoje, ainda que de forma incipiente, já é possível atender às necessidades de pes-quisa e empréstimo por parte dos usuários do ICMBio. No próximo ano, nossa Biblio-teca pretende iniciar o serviço de intercâm-bio e empréstimo do acervo. Para isso, foi adquirido recentemente o sistema Sophia, tema que será tratado na próxima edição.

Atualmente, a Biblioteca já ofere-ce aos usuários de todas as unidades da

Federação serviços como Resenha do Diário Oficial, COMUT e ISBN.

Resenha é o resumo específico do Diá-rio Oficial da União, composto dos atos e legislação do ICMBio ou pertinentes à ques-tão ambiental. O interessado em receber a resenha envia e-mail à Biblioteca, solicitan-do a inclusão de seu nome na lista de des-tinatários e, já em seguida, passa a receber o arquivo diariamente. A partir deste mês, além do e-mail, a resenha também ficará disponível na intranet.

O COMUT, Programa de comutação bi-bliográfica, é um sistema que possibilita bus-ca e obtenção de cópias, em meio eletrônico ou papel, de informações especializadas con-tidas em artigos periódicos, trabalhos publi-cados em anais de congressos, seminários, partes ou capítulos de livros e teses. Para so-licitar o serviço, o usuário precisa apenas en-trar em contato com a Biblioteca e fornecer dados do documento que queira acessar. Na ocasião é informado sobre prazos e formas de recebimento da pesquisa.

ISBN, International Standard Book Num-ber, é outro serviço já disponível ao usuário. Sua função é o registro internacional de livros

e publicações editados pelo Instituto Chi-co Mendes. Sua estréia aconteceu no mês passado com o registro de duas publica-ções, uma da CGGP e outra da Comoc.

Para acessar o serviço é necessário que o responsável da área envie à Biblioteca uma solicitação de registro, fornecendo nú-mero de páginas, nome dos autores, quan-tidade de volumes a serem impressos e a folha de rosto da publicação. A Biblioteca enviará e-mail à área demandante com os formulários da Agência Brasileira do ISBN e as instruções de preenchimento. Após rece-ber de volta os formulários preenchidos, a equipe da Biblioteca fará a intermediação junto à Agência para obtenção do registro. No prazo de 20 a 30 dias o usuário receberá seu número de registro. Importante atentar para esse prazo, que não é do ICMBio, mas da Agência. O usuário deverá considerá-lo em seu cronograma para que a data de impressão da publicação seja prevista para período posterior ao do término do registro.

Em caso de dúvidas e para solicitação dos serviços descritos, basta entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou telefone (61) 3341-9566.

Resex Mapuá produz brinquedo ecológicoOs moradores da Reserva Extrativista

Mapuá, situada no município paraense de Breves, na Ilha de Marajó, estão produzindo um brinquedo ecológico chamado “traca-tra-ca” com aproveitamento de sobras de madei-ra, uma estratégia para gerar renda e divulgar o nome da reserva.

O traca-traca é um brinquedo popular muito conhecido em várias partes do Brasil. Ele é feito de seis pequenas placas de madei-ra, presas umas às outras por fitas de cores diferentes e colocadas de tal forma que per-mitem o movimento alternado das placas, formando várias figuras, todas as letras do alfabeto e todos os números.

A origem do nome traca-traca se deve ao som produzido pela curiosa movimenta-ção repetida das plaquinhas de madeira, que lembra uma catraca em funcionamento.

De acordo com a professora Manuelle Spindola, coordenadora da Secretaria Muni-

cipal de Educação de Breves, “brincar é ativi-dade natural para todas as crianças. O uso de jogos e brinquedos tradicionais como o traca-traca serve para despertar a curiosidade delas, estimulando o aprendizado e o desenvolvi-mento psicomotor. O traca-traca é um ótimo estímulo ao ensino da Matemática, além de servir para contar histórias e inventar os mais diversos bichos, objetos e paisagens.”

Segundo Arlei Gonçalves, presidente da Casa Familiar Rural, “o traca-traca é um brin-quedo bastante interessante. As crianças e os adultos ficam olhando e tentando descobrir o seu segredo. Todo mundo fica encantado querendo entender a mágica que faz o tra-ca-traca funcionar. Outra vantagem é que o traca-traca é um brinquedo ecológico, pois é produzido de forma sustentável sem a ne-cessidade de derrubar mais árvores, já que é feito com aproveitamento de sobras de ma-deira. É por isso que ele faz tanto sucesso.”

“Nós estamos produzindo o traca-traca com apoio do Instituto Chico Mendes para ser ven-dido diretamente para mães e pais, e também para ser usado pelos professores e alunos em escolas, creches, igrejas, na Pastoral da Crian-ça, nos trabalhos de Pedagogia Hospitalar e em muitos outros lugares. Quem quiser adquirir um traca-traca é só entrar em contato com os mora-dores da Resex Mapuá”, destaca Arlei.

Traca-traca produzido com sobras de madeira

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Brasília, 02/12/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 174 - Ano V

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No Foco

Assessoria de Comunicação Social - AscomInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

Complexo Administrativo Sudoeste - EQSW 103/104 - Bloco B - Térreo - CEP: 70670-350 - Brasília/DF Fone +55 (61) 3341-9280 [email protected] - www.icmbio.gov.br

“Competição para perpetuação das espécies” foi o título dado por Greice Quele, estagiária da nossa CR 1, em Porto Velho (RO), a esta interessante cena da natureza captada por ela.

Nosso colega Leonardo Pacheco, com sua ima-gem “Pescando sustentabilidade”, publicada no ICMBio em Foco nº 171, ficou com o título de me-lhor foto do mês de novembro. Ele vai receber a publicação “Guia de Lagartos”, além do catálogo com postais da nossa exposição Patrimônios Na-turais – Edição Parques Nacionais Brasileiros.