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CONBIÇÕESDA ASSIGNATURAS PARA. AS PBOVINCIA3 ã>e hoje ató o fim do aano lÜflôQO ¦ ¦ 1 I mmmSm m ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA Numero avulso 40 rs. tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Ri© ú.et «fâ,Eseãi>o Summario A lei no orçamento-— (Editorial da província de S. Paulo}. Extkííioíi,—Correspondência de Pariz. Noticias diversas.7:777.7 Avisos. artigo de Ganganelli. í^).:í'X'i,oniA.KjS. COKMKRCIO. Foi"-UKTiH. —Os Noivos, por iLinzani ESCRÍPTORÍO E REDACÇAO RüA DOS OURIVES N, íl A. lei do orçamento ( EJJITOÍCIAL DA «PROVÍNCIA DE S. I>AULO » ) A lei do orçamento geral de uma nação é ei-mesmo que o systema nervoso do ho- meíni ; no desequilíbrio daqueila, assim como r.o deste, está a sede dos males que afligem os povos.e o indivíduo. O dinhei- ro-é para o orçamento o mesmo que o sangue para o systema nervoso. Nos paizes livres deve haver portanto íoclo o cuidado e exame na confecção do orçamento, e desde que elle corra em abandono, feito á medida dos desejos e da$ necessidades dos governos, a liber- da9e periga porque a energia moral tende a desapparecer é o podar do rei a crescer. Em taes casos governar é apenas abu' za£dos meios votados afim de corromper, creár adeptos para sustentar despotica- mente pela força do numero os maiores absurdos, os aetos mais contrários á jus- tiçi. e aos interesses reaes dos cidadãos. Em um paiz, onde não se conhece a verdade dos orçamentos, não pôde haver uiii povo no gozo da liberdade mantida pelo civismo, nem elle é capaz de defen- deira quando atacada e confiscada pela voíítade do rei ou de uma olygarchia. 'Cal é a situação do Brazil. Aeostum^- vau.-nos a acceitar todas as imposições qué vêm do poder executivo com a chan- cella das duas camaras,e pagamos sempre os impostos sem indagar severamente de sua, distribuição. Pagamos como perdulários, e pouco nos haporta o destino que dão a essa parte do nosso trabalho. (Por sua vez o governo faz.o mesmo, rnas com uma grande diffe- rença: nós perdemos a liberdade e elle ganha em autoridade. Governar seni orçamento ou com o ce- '¦.•bre recurso dos créditos extraordina- nos tem sido nestes últimos annos a Qorraa connnum dos diversos, minis- erio.s. A. conseqüência é esta : o despotismo de facto gradua a suà manifestação e com- prime os direitos individuaes arteira- ineate; nâo emprega a violência como iregra, serve-se com mais vantagem da corrupção, porque assim impera sem for- cas nem desterros sobre os caracteres abatidos, desmoralizados, e conseguinte- mente sobre a apathia da sociedade bra-1 zileira. Ahi está o exemplo. O paiz todo pede reducção nas verbas de despezas, a im- prensa e alguns representantes da nação indicam-n'as, justificam-n'as, mas o mi- Secção livre.—A Igreja e o Estado, I nistei*io oppõe-se epede augmento de im- postos ! Os jornaes da corte, que mantèm-se fora da disciplina dos partidos, discutem o acto do gabinete e da maioria da câmara, mostram a inconveniência de aggravar o máo estado das populações do Império com os novos-impostos, e o ministério e maioria cerram os'ouvidos á verdade, ás razões do povo. Receiosos de quea discussão calma e illustradada imprensa independente des- perte a opinião nacional, os depositários da confiança da coroa mandam atropel- lar e amedrontar os vendedores desses jornaes e fazem mais : commettem um roubo ás claras arrancando violenta- mente das mãos dos vendedores as fo- lhas que são propriedade particular, que não pôde.ser violada. O governo imperial teme ser ferido no coração e por galpe certeiro e fundo. Quer dinheiro para distribuir por seus compadres, não se anima a cortar as despezas existentes na certeza de perder grande numero dos. seus defensores e então preciza fazer face aos encargos do thesouro augmentando os impostos. Se a opposicão nas câmaras crea-lhes embaraços, vence-os encerrando as dis- cussões ; triumpha por meio do silencio e da força bruta dos votos. D Coprespondeacia especial do « íJlolío » Pariz, 19 de Julho de 1S77 Sümmvirio . Levam-n'o doente. Ale- gria dos bonapartistas. Dous minu- tos de repouso bastam. Segundo dia de. batalha. Os Srs. Decazes e Paris. Bravos que devem desagradar. Notável discurso do Sr. Ferry. Quês- tão bem estabelecida. A espada do marechal ou a égide da lei .? Obstina- ção dos bonapartistas.—Ora ahi estão os seus alliadosl—Revelação do ga- binete oceulto. Oahe a cortina. —A pressão eleitoral e a lei. Commissão de dissolução no Senado ? —. A dissolu- ção passa. E depois?. a reparar o dezazo do Sr. de Faurteu,' mostrou-se ainda mais desazado do que b seu 'collega. Tudo isto è uma inevita- vel conseqüência da falsa situação em que se acha o gabinete de de Maio, gabinete de coalisão,gabinete de combate, que em si mesmo contém todos os ele- mentos de discórdia. Estava reservado ao Sr. Jules Ferrv hoje cahiram e o gabinete oceulto ahi está á mostra, sentado naquellas cadeiras. Revela o Sr. Ferry o que tantas e tantas vezes lhes tenho repetido em mi- nhas cartas. Tratando, em Sm, da disso- lução, elle aceusa o ministro por preparar o escândalo das candidaturas ofiBciaes e da pressão eleitoral, mas declara que os deputados estão resolvidos a responsa- o patentear todos esses equívocos, e elle | bilizar judiciariamente todos ' aquelles o fez eom muito energia, coragem e ta-1 que se tornarem cúmplices de fraude ou lento; proferiu alto e bom som aquillo Üiní^Sií5t2Ü"C FOLHETIM é 3 íM61V#S NOVELLA li.SClUPTA ICii 1'BALIANO VÒ.H & ü.'Si X-.-VSÒ2K-SS'sSÍ ?íi Tk S !f, 0 N i Se a imprensa livre levanía-se e des- perta a vontade nacional, tenta suftb- cal-a embargando-lhe a circulação ; pro- cura ainda vencer pelo .silencio e pela .torça bruta dos seus beieguins. "Eisahi os traços característicos de um governo fraco,. impopular e medroso de medir-se em campo aberto com seus ad- versarios. Depois de viver pela corrupção e pela' apathia, julga opportnno prolongar os seus dias pela violência. Infelizmente ha de atravessar victo- rioso, ainda que seja entre os apupos dos gaiatos, a fugirem de suas escaramuças, e a tristeza dos homons de bem a medi- rem o abysmo que cavam ás instituições. Em compensação será acompanhado e guardado pela immensa phalange dos de- fraudadores da fazenda nacional, dos empreiteiros de obras publicas, dos feli- zes concessionários de privilégios e dos mil pretendentes aos favores ministe- riaes, feitos á custa do orçamento. Dar-se-ha o caso de poder-se perguntar a este povo : « ainda ha romanos ? » largava a agulha da mão ém um quar- unho retirado, longe da gente. Jgnez sahia algumas vezes e outras oçihrpava- se em remendar alguma roupa na* com- Duas horas! que supplicio! Quando Gornbetta des:eu da tribuna estava can çadissimo ; acolheram-no frenéticos ap- plausos; mal elle pôz o fora da sala das sessões, cahiu desmaiado: trahi- ram-no as suas forças. Propalou-se logo o boato que havia sido accommettido um ataque de ap- poplexia ; um facto notou-se então, ódio- so, capaz de indignar por sua baixeza: foi a alegria que apossou-se do Sr. de Cassagnac e seus amigos, que contavam ver-se livres desse tribuno possante, desse chefe do partido republicano que não é somente o mais eloqüente dos oradores, mas que é também um dos mais bellos homens de Estado. A alegria desses bons bonapartistas durou pouco, bastaram al- guns momentos de repouso para que Gambetta recobrasse suas forças, e na noite do dia da sessão, em uma reunião de amigos poiitieos, elle expunha o plano de campanha das eleições futuras. Tal foi o primeiro dia da lula; o dia seguinte era um domingo-; havia tre- goas, mas não repouso; de ambos os lados piv.paravam-se para recomeçar o combate, e na segunda-feira ás 2 horas todos se achavam a postos. Mas, por esse tempo, o discurso de Gambetta, publicado à centenas de mi- lhas, reproduzido por toda a imprensa, andava de mão em mão. Foram precisos nada menos de dous ministros para o responder a Gambetta : o Sr. Decazes e o Paris. Este ultimo desenvolvou a respeito do poder presidencial- uma theoria tal que revoltou a todos os amigos do regi- men parlamentar; á sombra dessa theo- ria o poder executivo irresponsável tem uma politica sua : é a resurreição do poder pessoal. '^Ém seguida vieram as recriminaoSes contra a câmara, que é radical, intole- rante, etc; mas o senado, declarou o mi- nistro, ahi está, e após eíle, a França que ues j ulga a todos. ;,: Ouvindo estas palavras a esquerda não poupou applausos ao ministro con- tra o qual combate ; e seus bravos ironi- cos o acompanharam até elle pentar-se. Em resumo, o Sr. Paris que se propunha íTscsmeoisMsaisKKxiíjea que o paiz repete á surdina, e o orador gozou da dupla honra" de ser acolhido pelos bravos de immensa maioria da as- sembléa e pelas apudadas dos bonapar* tistas. As scenas escandalosas de sabbado repetiram-se então; o Sr. Ferry, porém, fez frente á procella com muita coragem e sangue frio. Ire tinha com historias e discursos moraes Desde o começo de seu discurso usou de uma linguagem franca e estabeleceu a seguinte questão : « Estamos debaixo de'um regimen par lamentar ou de um regimen pessoal? Estamos debaixo da espada de um maré- clial de França ou debaixo da égide das leis ? » iAnalysa o orador a constituição, e de- monstra que ella não fornece o mais leve pretexto para o poder pessoal. Neste ponto esbravejam, vociferam ainda os turbulentos. Ó Sr. Ferry, que conhece a tactica desta gente, nâo responde a apartes ; e nada omitte do que tem a dizer; de- monstra o quão facii era fazer com desse bons fructos a constituição de 1375; «bas- tava, disse elle, pratical-a lealmente». Esta phrase não soou bem aos ouvidos dádireita, que em coro repetiu: «Insulta o caareehal!» e entrou a fazer um baru- lho infernaljbatendo com os pés, e com as mãos, dando com os punhos cerrados nos escaninhos das bancadas, emlim no «leio de uma algazarra formidável. De eada vez que o Sr. Ferry vai a pru-' -mrüeiar ama-palavra,reconiêça o tumulto; não querem que o Sr. Ferry falle, nem mesmo para explicar-se ; o presidente in" tervém, mas inutilmente..« Cale-se! ca le-se! s> grita a banda de energúmenos., « Vede ! diz Gambetta ao Sr. de Broglie, mostrando ihe a direita em delirio; são os vossos alliados e protectores l » « A França, consegue dizer o Sr. Grevy, que vos contempla, far-vos-ha justiça. « No emtanto os próprios ministros com- prehendein que é de interesse seu fazer com que cesse a escandalosa coudueta de seus alliados eímpòz-lhes silencio. O Sr. Ferry consegue continuar o seu discurso ; demonstra victoriosnnieuíe todas as con- cessões feitas por esta câmara de depu- tados taxada de revolucionaria; denuncia o governo oceulto que desde 20 cie Feve- réiro de 187i> trabalhava por detrás das cortinas, paralysando todos os esforços cio gabinete republicano : as cortinas ........Tr.»m~mxjj.«u.j.iiiiiiii. i .nun ...naa«M————¦¦¦ de pressão eleitoral. Foi com esta ameaça que o orador terminou o seu discurso. Ficou a discussão adiada para hoje. Emquanto davam-se estes graves de- bates na câmara, nomeava o senado a commissão incumbida de examinar a pro posta de dissolução. Pódc-se, pelo que resultou desse exame, prever que a dissolução será approvada. Convém notar-se que a esquerda não combate a dissolução senão por uma questão de princípios, porquanto medo das eleições óoque ella não tem. E'de esperar que, durante os tres mezes que nos separam da quadra eleitoral, entre- gue-se o governo a todos os abusos ima- ginaveis, á mais formidável pressão; da £tS£Í* ° cai»^10 do regimento Süv?arma J.sé Maria Ma^nho^da tencT?ã LaTreg-a/°, á arma a aue Per eim^íf^0nÍ01\mid-ãi-H com aimlnediáta eimpenal resolução de 20 de Julho de suorem^nínf°bre C°n-SUlta do con3^ dePía^Ho llÍíai,'' ° caPitáü do esquadre t 9^;allara da província do Paraa^ José Melchiades Bezerra da Silva Gotta ced?u-sdee:Cret°S dG :J1 meSmü mez ®" JoS°S,d- ?rP^S1 entre si aos capitães Süva ^*rmllo™™ooJoão Manoel-da fc>üva,esteda 2a companhia do «Jo bata- e aquelle da6a batalhão da mesma àrnüi fòsíg-g^^^ Pai'u a Ia companhia-do '»? ba>Sa° iie ^íaíi^a ao capitào do i^eue ae Oliveira Salgado. formf SvJr° d0 S£rvi6° do exercito, con- saude P%r°\a° ?ÍFrem do corpo de HmoAd? Amar° FeVXeÍra das ^es Passou a aggregádo á arma a que per- ¦e ?mnPHo?0ufor,miíadV cor" a ^«mediata eimpenal resolução de 20 de Julho de i»;0, tomada sobre consulta do conselho Í.Mo a J lf;,uUana e «qaelle da6a eompa- ninado lo batalhão d.-i m**»™ o,.mo p !oUphrSh-mÜÍtar' o.^P^ão gi-aduado.do Io batalhão de artilharia a Affonso - Justimano de Mello. «johiífín r.eff.mad°S com o respectivo soldo por inteiro, nos termos do§ 3»do •eto de 11 de i ~.b i-.r. < >i < c esquadra Üo ; ^batalhão de infantaria José Themoteo mas o paiz está preparado para tudo, e de' firme, muito firme. O partido republi cano parece finalmente dever a<loptar esta tactica de tomar para candidatos, seja qual fôr a sua crença politica, tod«s os deputados que assignaram o manifesto, afim de reelegemos a todos. NOTICIAS DIVERSAS çlano que baixou com o .decreto 11 de ?*tu"ib}\0 dels&. o cabo de 5»batalhao de infantaria Jooo :..,iill„- ., ,de Souza, e o soldado 21» batalhão da l «fAm a,rma Rottí«àldo Pereira Gomes, wbto contar o primeiro mais de 2"> anuos P»r decretos do ministério da guerra,de 20 de Julho próximo passado : Foi nomeado vice-presidente da soeie- dade Asylo dos Inválidos da Pátria o barão de Mesquita. Foram promovidos : Corpo eeclesiastica do exercito A f capitães, os capellães tenentes, padre José Ferreira Viegas, por atiguidade, e conego Antônio Marques Santarém, por merecimento >™#-T-s.° * rtcllf,2--se incapaz de nele ,c°lanuar- .e o segundo ter-se inutilisado WIa s,?ryi(í° do exercito em consequen- cia de ferimento recebido em combate. tní^L1^1"*?rta ,d,° mi"isterio da agricuU JnB °Í de JuIho Próximo findo, foram ^ispensados os engenheiros Agostinho v?n? -. °Àl?eirSi e Felieiano Mendes de Mesquita Barros, oste do lugar de aju- dante e aquelle do de chefe commissão [ encarregada dos estudos ,- cònstrncçãò de uma estrada do Cachoeiro de Itapemirím aos nos José Pedro e Itabapoana, visto nao serem mais precises ps seus serviço* Contiim^n a ser boas as noticias da üiuropa e America sobre o café. regimento. A capitão, o tenente Thomaz José Alves, para a (ja companhia, 'Sr_Thomé Godoy Moreira das Neves ..„ a %S?aA ta}nh.em> "a cidade de Bragan- por antigüidade. corpo.—A. capitão, o tenente Joa- quim Antônio de Alencastro, para a 2a companhia, por estudos, com antigüidade de yl de Janeiro do eorrente anno. A tenentes da arma : Os alferes Avelino Pinto, por antigui- dade, Antônio José Fernandes Lima, idem, Trajano de Menezes Cardoso, por estudos, com antigüidade de 31 de Janeiro do -corrente anno. Estevão de Souza Franco, idem, idem, João Justiniauo da Rocha, idem, idem. A aíieres da arma; O sargento ajudante do 2? corpo José Joaquim Caxias. O sargento ajudante do corpo Anto- nio Fráncisòo Xavier. 0'ío sargento do regimento Antônio Pinto Dias de Almeida. O cadete surgentjo ajudante do í° re- gimento Luiz Antônio Cardoso. O cadete '•< regimento Pedro Au- gustn Pinheiro Bitancourt: O particular ^a sargento do Io regi- mento Alfredo Odoarto da Silva Moraes. Foi transferido para a l companhia do esquadrão de cavallaria da provincia Proviraei* a„ S. !»aul«.—Das folhes que recebemos, estradamos as seguin tis notimas . o"1"" » Em Campinas cahio, no dia 29 do pas- sado uma _lorte chuva de pedras, cuios Arma de cavallaria. regimento.— f Pr$illZoS ainda não se pôde calcular A capitão, o capitão graduado João An- . Oasou-se no Am parn o Sr. Dr lYar- tonio d* A vila, para a ô* companhia, por rc^co Rodrigues Sete Filho com a Sra D antigüidade.f -Thereza Yeiga Cabral." " -, MOi"reu.afogado no rio Camandt íeaia o ál»A Dr' -^j1.101110 Januário Lopes de°An- rí!g^^maitoco^derado nessa O* gatunos andavam fazendo proesas nessa cidade.L O capitão Joaquim de Almeida r.<si- dente na Faxina libertou a tres escravas. Kstayjk prestes á ser píiblicada a R,;- ante publicação e a cuja hffiie víata Nacional., interessante publicação de que demos noticia e a cuia frente acham-se collocados dous cavalheiros de ceder com tanto mnior motivo, quanto OS. NOIVOS , CAPITULO XXV Efiiquanto á noiva, julga Vmc, pro- !°güio o cardeai, que pôde voltar para ii;í casa som perigo ? lJor agora, respondeu D. Abundo, ¦arece-ine que pôde vir, e permanecer l;il:iligo [)or agora. . .(porém ncereacen- pHcotn mn suspiro) se-ia necessário que 5 ;t [ilustríssima se conservasse sempre f-i'a ou muito perto, •r 7, ^serdtor sempre está pei'to, disse b Fpal. Quanto ao mais, eu tratarei de WPcal-a eia sitio •'segura. E deu imme- latamente ordem para que no dia se- üuUe.muito cedo mandasse a liteira ^ escolta, para trazer as duas mu- leresí oahio D. Abundo-mui-contente, vendo uq o Arcebispo iliefaliára em Lourenço ui^ü., seui dizer-lhe uma palavraáeer- 1 ae se ter recusado a casal-os. ' " >'' ^go nada sabe,;'d-lziá comsigo. Ignez ,p%"se\ Qae milagre! . Não obstante, 7ifIS0 yél-a outra véz para dar-lhe novas huu^oes. Sim, vêl-a-hei.E nãõèabiáo Y Y Domem, que-muito de prooosito fc't0 nUa ° arcebispo fálladq.a talres- intr» ^lí?!liue tencionava tocar neste io ° U'aiS de vagai; e em melhor Òcca- insj"-3 autes. de dár-liré iiiiia boa repre- ÍPoi-''' ^Uer^a oiivir as suas razões. li""1' ospròjéetos do excellente pre-' Pr'o 7:latlv«niente a cotiocagão de J_,uzia, r rloiv l?ut^» Por quanto, depois de a r; coi-i-h em easa do alfaiate,, tinham m a. > ' as cousas oue vamos referir. panhia de sua illha. As suas conversa- íiifes eram tanto i: ais tristes quanto -mais affectuosas. Ambas estavam resiguaclás a separar-se, porque; a ovelha não podia voltar para perto covil do lobo. Porém quando, e como se verificará semelhante separação ? Intrincado e escuro era para ellas o futuro, e especialmente para uma; todavia Ignez nao deixava de fazer conjecturas mui iisonjeiras, pensando que não tendo jsuecedido a Lourenço alguma desgraça nao devia demorar-se em dar no- ticias da sua pessoa, e dizer lhes se tinha encontrado trabalho e onde estabelecer- se : e conservando-se, como não podia duvidar-se, no seu propósito de cuhiprir a sua palavra a Luzia, que diííiculdáde i havia em ir procural-o? Com estas espe- ranças entrelinhaamiudadas vezes a sua íl::!i:i-. cuja dor ao ouvil-a era talvez maior que «sua pena em ter de responder-lhe. Tinha sempre oeeúltado o seu grande se- giedo.e desassocegada pelo desgosto, que lhe causava empregar semelhante engano com tão bôa mãi, más, ao mesmo tempo, obrigada quasi iavencivelmente pela ver- gonha.e outros vários temores, ia diffe- rindo de dia para dia=a oceasião de des- cobril-o. Por outra parte, os seus desig- nios eram muito difiérentes dos de sua mai; ou para melhor dizer, nenhuns tinha formado; entregando-se inteira- mente nas màos da Providencia. Procu- rava, portanto, mudar de conversação, ou respondia em ternios geraes,-que neste mundo não tinha outra esperança sénãoadereuuiivseconi sua mãi em sua casa; eas mais das vezes vinham as ía- grimas fa^zer opportunamente o òfllcio das. palavras. Sabes tu^ porque te parece isto ? dizia à mãi;, porque, como tens softrido tanto, não acreditas que as cousas possam to- mar outro'aspecto, porém deixaòbrar o. Seuhur,.e assim.. como sejapresentã um aio de luz, um raio. então me dhfás io pensas em liada. Beijava Luzia sua mãi eprürompia emnovopranto;. ' .. Ja rientre- ellase. os patrões, sotinha es- tabèlecido uma grande amizade. E onde se" liga ella com vineulos mais fortes do que entre bemfeitores efavoreeidos, quan- do uns e outros sao honrados" e bons ? Ignez principalmente pairava muito com sobre tudo á mezá, tinha sempre aiguma 1 Igüez confirmava todas as razoes, ê argu- cousn que contai' dr> valente- Rõldãò ou ! .mentos do alfaiate com outros tantos: uõs padres do decerto A pou as milhai daquelle lugar pássá- vam o outomno em uma suu quinta iui.s casados, gente distineta, cujos nomes eram D. Ferrante a D- Praxedes. Era esta uma senüora velha muito propensa a fazer bem, officio certamente o mais digne que o homem pôde exercer; porém, que desgraçadamente, costuma algumas vezes ter seus inconvenientes como todos os mais. Para fazer o bem, é preciso conhecel-o,. e assim' corno todas-as outras cousas, não o podemos conhecer senão no meio das nossas paixões, pelos nossos raciò.- i-.inios, e com as nessas idéas, que ás vezes não são as mais èxactas. Praxedes governavà-sê com as- suas idéas, do mesmo modo que, segundo dizem, devem fazer-se com os amidos. Oom effeito eram poucas e tinha-lhes o mais singular apego, i- Entre ellas havia algumas por d-sgraça bastautemente inexactas, e não eram estas ns que menos amava, do que provinha- não ser sempre b-.-m: o que reputava como tal, nem acertados ou justos os meios de conseg.uil-o, pois costumava veras cousas ás avessas do que realmente em si-eram, como mais de uma vez nos acontece a iodos, ainda que não com tanta frequen- cia como a dita senhora.. ' Ao ouvir D. Praxedes o grande aconte- cimento de Luzia, e tudo o que naquella* oceasião se dizia delia, teve a curiosidade de querei- vel-a,e mandou um coche com- um criado antigo para que lhe conduzis- ,se a niài, e a íillia. Esta encolheu os hombros, .e pedio. ao. alfaiate, que foi .quem recebeu o recado, que as desculpasse. Emquanto íoi gente, r-.^-TC.-r-jgr.ranraCTiii ¦¦ ni. u-..... De certo, de certo'. Chegadas ambas á presença, de D. Pra- xédési elha as recebeu com felicitações, e fe-''i.u;üunhes do estima, e carinho, per- guntou, a con«.elhou, e tudo com uma certa superíoriuaiie innata, modificada C-brh lâiitás expreásõòs humildes, tantas sobrado appEiréhélas de devoção, que immediata- ¦mente Tghez, e pouco depois Luzia co- iíHíçaram áséhtir-sé ailiviadas desse res- peito- opprcssor, oue ao principio lhes in- fundira a presença desta senhora,em quem encontravam hão pouco attractivo. N'uma palavra, ouvindo D.- Praxedes que o cardeal se tinha offerecido a procurar- lhes um asylo, movida do desjo de con-: tribuir-para uma tão boa intenção, ©Ité- .receu-se a receber em sua casa a Luzia, onde não teria mais oecupação quea de coser, engomar, e fiar, accrescentahdo qua ficava por sua conta participar isto [ niesr.no ásua illuátrissinja.: : DP, RODRIGO OCTAVIO, advogado, escriptorio, rua Primeiro de Março u. 55, sobrado. reputação litteraria os 0*s Ino-lez tie Souza e Antônio Carlos.° tir^0"tém a i0 uumer" os seguintes ar- Introáucção, Santo-ide outrrora divi- sao territorial; Jacaré-hg, lenda popular pelo Dr. Hyppolite de Camargo ; Calca- nos, íntroducçao d poema desse titule, pelo Dr. Carlos Ferreira; Christo, soneto pelo Dr. Crenenno dos Santos ; Chroníca, pelo Dr. Iuglez dp Sou^a. rEçtsiya seuúo niuVtõ uppiaudida e fes-« tejada em S. Paulo a artista Emilia Adelaide. DR. JOSÉ TITO NABÜCO.—.iua Pri- meiro de Março n. 11. CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad- vogado, escriptorio, rua do Rosário n. 4&, DR. THOMAZ SALVES fJUNIOR.- Rua dos Ourives n. 51, das ás 1 horas. aaasmmammm mil DR. JOÃO B. DINIZ.—Rua dos Ou- ri ves n. 68. Coliégfãus 31»<lâ'c«s DR. FKLICIO nos SANTOS.^-Con- sultorio, rua do Theophilo Ottoni n. 18. ; Residência, Pedreira da Candelária n. 104. DR. CARLOS COSTA, íúntarios da Pátria n. Ii'. çConlinúf) DR. vCATTA-PRETA. cadoresn., Gl. -Rua dos Y'o- -Rua dos Pes- ivs«af taiCTMeWWBBtHlMBMaWagron-" Adv<j|ja»Siss CONSE LHEIRO OCTAVIANO, ad vo- gado, escriptorio, rua do Carmo 10, sobrado. DR. SILVA MAFRÍ, advogado, es- criptorio, rua do Rosário n. 55. DR. GODOY.--Ruada Quitanda n. 1*3- DR. MELLO MORAES.—Rua da Qui- tanda n. 36. DR. JOSÉ LOURENÇO (ocuUsta).— Casa de Saude. rua da Ajuda n. 68. DR. RODRIGUES PEIXOTO (moles- tias-das vias ourinarias).—Consultório, rua dos . Benedietinòs n. 15, das 12 '; ^ '2hrjras. Residência, rua do Cattete n 2. ALMEIDA MARTINS { iriternaío e exiernato;.--Rua do Lavradio n. IS/. JASPER L. HARBEN (externato^.— itaa do Rosário u. líJi.j E. GOMEZ, antigo guarda-livros, en- sma a escripturação mercantil, na rua do Rosário n, 184. R. de SOUZA PINTO, calligraphia {systema Seully) e E. GOMEZ ronde e gothica).—Rua do Rosário n. 134. Jos*n.%«s mquantp íoi gente,... DR. AMÉRICO MARCONDES, advo- como costuma dizer-se, de pouca monta, ; gado, escriptorio, rua Primeiro de Mar- a que tratou de querer conhecer a rapa- :on. lò. rigá cio milagi^e, prestou-se. sempS-.e/ o alfaiate afazer o que solicitavam-y. más, ireram ? rnullleres3 nos poucos dias que aram-, ipaS8aí no seu novo asylo. to- ,/Diía u^a« do melhor' modo Shneídí vida S Ti ^°° I tí0Sfclim^°" issem ain-,, ' Luzia pedio que lhe u u uma no convento, não a dona da casa; o alfaiate também as en neste caso, considero a-a resistência como. uiiiá espécie de grosseria:: '¦¦¦y; -Fez tantas visagens é tantas exclama- ções ; disse que isto não parecia bqnito; que era uma casa grande ; que" aos -senho- res não se faziam semelhantes desfeitas; que podiam fazer a.sua fortuna, e que D. Praxedes, além de todas as suas cir- cümstaneiás, -ra também uma santa ; e, ,DR. OLYMPIO GIFFENIG vox NIE- iVIEXERr ,rua do Garmo.n. 39. ÔÓNSELHEIRO; SALDANHA MA- díNHOE DR. UBALDINO AMARAL; -j —Rua do Carmo n. 40. Cu-sa. «ii; .saade S. §i*5»:isíiâo e \ DRS. FELICIO dos SANTOS eJULIÒ de MOURA.—Pedreira da Candelária n. 104..B/ .. , I>íí«tÍStS»S DR. FURQÜÍM DÈALMEIDA.-Ruaí do General Camarán. 4. L;. EBERT, dentista de SS. AA. Impe- 3 riaes,—Rua do Ouvidor n. 1^8, lo andar *; das 8 ás 4.' finalmente, tantas razões e argumentos, allegou á sua maneira, que Luzia teve de NOGUEIRA i>a GAMA. ri ves iti, daslOáSiJ. -Rua dos Ou CONSELHEIRO AFFONSO CELSO, J a rogado, escriptorio, rua do Gèuerai j J. W. COA0HMAN è S D RAMBO Camura n. 2o, sobrado..» -Rua do Ouvidor n. Ríjv! *A*UJSU; LMODAS1 '—rnriivi fnithiiiilü nu TiíiÃuwmi» EdiÇÃOPARA BRAZIL. LOMBAERT3 ¦k G. , aírentes proprietários.— Rua dos Ourives n. 7, Corte 1 anno 12í> Províncias.. 14# AURORA BRAZILEIRA. vidor n. 13/, â° andar. -Rua do On- Loius de f.tzendkts JOÃQ JÓSÊ CORRÊA.—Rua dos Ou- vives 54. ,A, AYROSA.—Rua do Carmo n. *?. Perfutnaria Sõgflèjeàf JAMES NORRIS (suecessor de W. J^ Louis.—Rua dos Ourives n. 49. ;.qspd.í mágicas no deposito de .. , v-ií^Machisiíis ãe costura •- Wheeler Wir.s30N Mme. BÉSSE—Rua Nova do Ouvi- . Resíuaraat A, PIRES &C—Au Rocher dkCan- ¦axe. Rua Nova do Ouvidor n. 30. >¦-.<*¦ ¦,';..-¦¦ .-. ¦¦¦¦; ¦.--:..¦* .¦¦..;.¦ "v.Çffií.ij '¦SSyy: 'yÈiWW^&S-i-h'': s-S- -a -•¦¦¦¦ >'¦¦!¦¦¦ æ¦ ¦-'¦ ¦¦'" lllll?' ' ¦" -.- .' ._",-¦" æ.. 77^X^7.

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Page 1: tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS I Ri© …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00188.pdf · Pagamos como perdulários, e pouco nos haporta o destino que dão

CONBIÇÕESDA ASSIGNATURASPARA. AS PBOVINCIA3

ã>e hoje ató o fim do aano lÜflôQO

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ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIANumero avulso 40 rs.

tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Ri© ú.et «fâ,Eseãi>o

SummarioA lei no orçamento-— (Editorial da

província de S. Paulo}.

Extkííioíi,—Correspondência de Pariz.Noticias diversas. 7:777.7Avisos.

artigo de Ganganelli.

í^).:í'X'i,oniA.KjS.

COKMKRCIO.

Foi"-UKTiH. —Os Noivos, por iLinzani

ESCRÍPTORÍO E REDACÇAO RüA DOS OURIVES N, íl

A. lei do orçamento

( EJJITOÍCIAL DA «PROVÍNCIA DE S. I>AULO » )

A lei do orçamento geral de uma naçãoé ei-mesmo que o systema nervoso do ho-meíni ; no desequilíbrio daqueila, assimcomo r.o deste, está a sede dos males queafligem os povos.e o indivíduo. O dinhei-ro-é para o orçamento o mesmo que osangue para o systema nervoso.

Nos paizes livres deve haver portantoíoclo o cuidado e exame na confecção doorçamento, e desde que elle corra emabandono, feito á medida dos desejos eda$ necessidades dos governos, a liber-da9e periga porque a energia moral tendea desapparecer é o podar do rei a crescer.

Em taes casos governar é apenas abu'za£dos meios votados afim de corromper,creár adeptos para sustentar despotica-mente pela força do numero os maioresabsurdos, os aetos mais contrários á jus-tiçi. e aos interesses reaes dos cidadãos.

Em um paiz, onde não se conhece averdade dos orçamentos, não pôde haveruiii povo no gozo da liberdade mantidapelo civismo, nem elle é capaz de defen-deira quando atacada e confiscada pelavoíítade do rei ou de uma olygarchia.

'Cal é a situação do Brazil. Aeostum^-vau.-nos a acceitar todas as imposiçõesqué vêm do poder executivo com a chan-cella das duas camaras,e pagamos sempreos impostos sem indagar severamente desua, distribuição.

Pagamos como perdulários, e pouco noshaporta o destino que dão a essa parte donosso trabalho. (Por sua vez o governofaz.o mesmo, rnas com uma grande diffe-rença: nós perdemos a liberdade e elleganha em autoridade.

Governar seni orçamento ou com o ce-'¦.•bre recurso dos créditos extraordina-nos tem sido nestes últimos annos aQorraa connnum dos diversos, minis-erio.s.

A. conseqüência é esta : o despotismo defacto gradua a suà manifestação e com-prime os direitos individuaes arteira-ineate; nâo emprega a violência comoiregra, serve-se com mais vantagem da

corrupção, porque assim impera sem for-cas nem desterros sobre os caracteresabatidos, desmoralizados, e conseguinte-mente sobre a apathia da sociedade bra-1zileira.

Ahi está o exemplo. O paiz todo pedereducção nas verbas de despezas, a im-prensa e alguns representantes da naçãoindicam-n'as, justificam-n'as, mas o mi-

Secção livre.—A Igreja e o Estado, I nistei*io oppõe-se epede augmento de im-postos !

Os jornaes da corte, que mantèm-sefora da disciplina dos partidos, discutemo acto do gabinete e da maioria da câmara,mostram a inconveniência de aggravar omáo estado das populações do Impériocom os novos-impostos, e o ministério emaioria cerram os'ouvidos á verdade, ásrazões do povo.

Receiosos de quea discussão calma eillustradada imprensa independente des-perte a opinião nacional, os depositáriosda confiança da coroa mandam atropel-lar e amedrontar os vendedores dessesjornaes e fazem mais : commettem umroubo ás claras arrancando violenta-mente das mãos dos vendedores as fo-lhas que são propriedade particular, quenão pôde.ser violada.

O governo imperial teme ser ferido nocoração e por galpe certeiro e fundo.

Quer dinheiro para distribuir por seuscompadres, não se anima a cortar asdespezas existentes na certeza de perdergrande numero dos. seus defensores eentão preciza fazer face aos encargos dothesouro augmentando os impostos.

Se a opposicão nas câmaras crea-lhesembaraços, vence-os encerrando as dis-cussões ; triumpha por meio do silencioe da força bruta dos votos.

D

Coprespondeacia especial do« íJlolío »

Pariz, 19 de Julho de 1S77Sümmvirio . — Levam-n'o doente. — Ale-

gria dos bonapartistas. — Dous minu-tos de repouso bastam. — Segundo diade. batalha. — Os Srs. Decazes e Paris.— Bravos que devem desagradar. —Notável discurso do Sr. Ferry. — Quês-tão bem estabelecida. — A espada domarechal ou a égide da lei .? — Obstina-ção dos bonapartistas.—Ora ahi estãoos seus alliadosl—Revelação do ga-binete oceulto. — Oahe a cortina. —Apressão eleitoral e a lei. — Commissãode dissolução no Senado ? —. A dissolu-ção passa. — E depois?.

a reparar o dezazo do Sr. de Faurteu,'mostrou-se ainda mais desazado do queb seu 'collega.

Tudo isto è uma inevita-vel conseqüência da falsa situação emque se acha o gabinete de lò de Maio,gabinete de coalisão,gabinete de combate,que em si mesmo contém todos os ele-mentos de discórdia.

Estava reservado ao Sr. Jules Ferrv

hoje cahiram e o gabinete oceulto ahi estáá mostra, sentado naquellas cadeiras.

Revela o Sr. Ferry o que tantas etantas vezes lhes tenho repetido em mi-nhas cartas. Tratando, em Sm, da disso-lução, elle aceusa o ministro por prepararo escândalo das candidaturas ofiBciaes eda pressão eleitoral, mas declara que osdeputados estão resolvidos a responsa-o patentear todos esses equívocos, e elle

| bilizar judiciariamente todos ' aquelleso fez eom muito energia, coragem e ta-1 que se tornarem cúmplices de fraude oulento; proferiu alto e bom som aquillo

Üiní^Sií5t2Ü"C

FOLHETIMé 3 íM61V#S

NOVELLAli.SClUPTA ICii 1'BALIANO VÒ.H

& ü.'Si X-.-VSÒ2K-SS'sSÍ ?íi Tk S !f, 0 N i

Se a imprensa livre levanía-se e des-perta a vontade nacional, tenta suftb-cal-a embargando-lhe a circulação ; pro-cura ainda vencer pelo .silencio e pela.torça bruta dos seus beieguins.

"Eisahi os traços característicos de umgoverno fraco,. impopular e medroso demedir-se em campo aberto com seus ad-versarios.

Depois de viver pela corrupção e pela'apathia, julga opportnno prolongar osseus dias pela violência.

Infelizmente ha de atravessar victo-rioso, ainda que seja entre os apupos dosgaiatos, a fugirem de suas escaramuças,e a tristeza dos homons de bem a medi-rem o abysmo que cavam ás instituições.

Em compensação será acompanhado eguardado pela immensa phalange dos de-fraudadores da fazenda nacional, dosempreiteiros de obras publicas, dos feli-zes concessionários de privilégios e dosmil pretendentes aos favores ministe-riaes, feitos á custa do orçamento.

Dar-se-ha o caso de poder-se perguntarjá a este povo : « ainda ha romanos ? »

largava a agulha da mão ém um quar-unho retirado, longe da gente. Jgnezsahia algumas vezes e outras oçihrpava-se em remendar alguma roupa na* com-

Duas horas! que supplicio! QuandoGornbetta des:eu da tribuna estava cançadissimo ; acolheram-no frenéticos ap-plausos; mal elle pôz o pé fora da saladas sessões, cahiu desmaiado: trahi-ram-no as suas forças.

Propalou-se logo o boato que haviasido accommettido dé um ataque de ap-poplexia ; um facto notou-se então, ódio-so, capaz de indignar por sua baixeza:foi a alegria que apossou-se do Sr. deCassagnac e seus amigos, que contavamver-se livres desse tribuno possante, dessechefe do partido republicano que não ésomente o mais eloqüente dos oradores,mas que é também um dos mais belloshomens de Estado. A alegria desses bonsbonapartistas durou pouco, bastaram al-guns momentos de repouso para queGambetta recobrasse suas forças, e nanoite do dia da sessão, em uma reuniãode amigos poiitieos, já elle expunha oplano de campanha das eleições futuras.

Tal foi o primeiro dia da lula; o diaseguinte era um domingo-; havia tre-goas, mas não repouso; de ambos oslados piv.paravam-se para recomeçar ocombate, e na segunda-feira ás 2 horastodos se achavam a postos.

Mas, por esse tempo, o discurso deGambetta, publicado à centenas de mi-lhas, reproduzido por toda a imprensa,andava de mão em mão.

Foram precisos nada menos de dousministros para o responder a Gambetta :o Sr. Decazes e o Paris.

Este ultimo desenvolvou a respeitodo poder presidencial- uma theoria talque revoltou a todos os amigos do regi-men parlamentar; á sombra dessa theo-ria o poder executivo irresponsável temuma politica sua : é a resurreição dopoder pessoal.'^Ém seguida vieram as recriminaoSescontra a câmara, que é radical, intole-rante, etc; mas o senado, declarou o mi-nistro, ahi está, e após eíle, a França queues j ulga a todos. ;,:

Ouvindo estas palavras a esquerdanão poupou applausos ao ministro con-tra o qual combate ; e seus bravos ironi-cos o acompanharam até elle pentar-se.Em resumo, o Sr. Paris que se propunha

íTscsmeoisMsaisKKxiíjea

que o paiz repete á surdina, e o oradorgozou da dupla honra" de ser acolhidopelos bravos de immensa maioria da as-sembléa e pelas apudadas dos bonapar*tistas. As scenas escandalosas de sabbadorepetiram-se então; o Sr. Ferry, porém,fez frente á procella com muita corageme sangue frio.

Ire tinha com historias e discursos moraes

Desde o começo de seu discurso usoude uma linguagem franca e estabeleceu aseguinte questão :

« Estamos debaixo de'um regimen parlamentar ou de um regimen pessoal?Estamos debaixo da espada de um maré-clial de França ou debaixo da égide dasleis ? »

iAnalysa o orador a constituição, e de-monstra que ella não fornece o mais levepretexto para o poder pessoal. Nesteponto esbravejam, vociferam ainda osturbulentos.

Ó Sr. Ferry, que conhece a tacticadesta gente, nâo responde a apartes ; enada omitte do que tem a dizer; de-monstra o quão facii era fazer com dessebons fructos a constituição de 1375; «bas-tava, disse elle, pratical-a lealmente».

Esta phrase não soou bem aos ouvidosdádireita, que em coro repetiu: «Insultao caareehal!» e entrou a fazer um baru-lho infernaljbatendo com os pés, e com asmãos, dando com os punhos cerrados nosescaninhos das bancadas, emlim no «leiode uma algazarra formidável.

De eada vez que o Sr. Ferry vai a pru-'-mrüeiar ama-palavra,reconiêça o tumulto;não querem que o Sr. Ferry falle, nemmesmo para explicar-se ; o presidente in"tervém, mas inutilmente..« Cale-se! cale-se! s> grita a banda de energúmenos.,« Vede ! diz Gambetta ao Sr. de Broglie,mostrando ihe a direita em delirio; sãoos vossos alliados e protectores l »

« A França, consegue dizer o Sr. Grevy,que vos contempla, far-vos-ha justiça. «

No emtanto os próprios ministros com-prehendein que é de interesse seu fazercom que cesse a escandalosa coudueta deseus alliados eímpòz-lhes silencio. O Sr.Ferry consegue continuar o seu discurso ;demonstra victoriosnnieuíe todas as con-cessões feitas por esta câmara de depu-tados taxada de revolucionaria; denunciao governo oceulto que desde 20 cie Feve-réiro de 187i> trabalhava por detrás dascortinas, paralysando todos os esforçoscio gabinete republicano : as cortinas........Tr.»m~mxjj.«u.j.iiiiiiii. i .nun ...naa«M————¦¦¦

de pressão eleitoral. Foi com esta ameaçaque o orador terminou o seu discurso.Ficou a discussão adiada para hoje.

Emquanto davam-se estes graves de-bates na câmara, nomeava o senado acommissão incumbida de examinar a proposta de dissolução.

Pódc-se, pelo que resultou desse exame,prever que a dissolução será approvada.

Convém notar-se que a esquerda nãocombate a dissolução senão por umaquestão de princípios, porquanto medodas eleições óoque ella não tem. E'deesperar que, durante os tres mezes quenos separam da quadra eleitoral, entre-gue-se o governo a todos os abusos ima-ginaveis, á mais formidável pressão;

da £tS£Í* ° cai»^10 do 4° regimentoSüv? arma J.sé Maria Ma^nho^da

tencT?ã LaTreg-a/°, á arma a aue Pereim^íf^0nÍ01\mid-ãi-H com aimlnediátaeimpenal resolução de 20 de Julho desuorem^nínf°bre C°n-SUlta do con3^dePía^Ho

llÍíai,'' ° caPitáü do esquadret 9^;allara da província do Paraa^José Melchiades Bezerra da Silva Gottaced?u-sdee:Cret°S dG :J1 d° meSmü mez ®"

JoS°S,d- ?rP^S1 entre si aos capitãesSüva ^*rmllo™™ooJoão Manoel-dafc>üva,esteda 2a companhia do «Jo bata-e aquelle da6abatalhão da mesma àrnüifòsíg-g^^^ Pai'u a Ia companhia-do

'»? ba>Sa° iie ^íaíi^a ao capitào doi^eue ae Oliveira Salgado.formf SvJr° d0 S£rvi6° do exercito, con-saude P%r°\a° 2° ?ÍFrem do corpo deHmoAd? Amar° FeVXeÍra das ^es

Passou a aggregádo á arma a que per-¦e ?mnPHo?0ufor,miíadV cor" a ^«mediataeimpenal resolução de 20 de Julho dei»;0, tomada sobre consulta do conselho

Í.Mo a J lf;,uUana e «qaelle da6a eompa-ninado lo batalhão d.-i m**»™ o,.mo p

!oUphrSh-mÜÍtar' o.^P^ão gi-aduado.doIo batalhão de artilharia a pé Affonso- Justimano de Mello.«johiífín r.eff.mad°S com o respectivosoldo por inteiro, nos termos do§ 3»do•eto de 11 dei ~.b i-.r. < >i < • c esquadra Üo; ^batalhão de infantaria José Themoteo

mas o paiz está preparado para tudo, e de'firme, muito firme. • O partido republicano parece finalmente dever a<loptaresta tactica de tomar para candidatos,seja qual fôr a sua crença politica,tod«s os deputados que assignaram omanifesto, afim de reelegemos a todos.

NOTICIAS DIVERSAS

çlano que baixou com o .decreto dé 11 de?*tu"ib}\0 dels&. o cabo de5»batalhao de infantaria Jooo :..,iill„- .,

,de Souza, e o soldado dò 21» batalhão dal «fAm a,rma Rottí«àldo Pereira Gomes,wbto contar o primeiro mais de 2"> anuos

P»r decretos do ministério da guerra,de20 de Julho próximo passado :Foi nomeado vice-presidente da soeie-

dade Asylo dos Inválidos da Pátria obarão de Mesquita.

Foram promovidos :Corpo eeclesiastica do exercito — A fcapitães, os capellães tenentes, padreJosé Ferreira Viegas, por atiguidade, e

conego Antônio Marques Santarém, pormerecimento

>™#-T-s.° * rtcllf,2--se incapaz de nele,c°lanuar- .e o segundo ter-se inutilisado

WIa s,?ryi(í° do exercito em consequen-cia de ferimento recebido em combate.

tní^L1^1"*?rta ,d,° mi"isterio da agricuUJnB °Í de JuIho Próximo findo, foram^ispensados os engenheiros Agostinhov?n? -. °Àl?eirSi e Felieiano Mendes deMesquita Barros, oste do lugar de aju-dante e aquelle do de chefe dá commissão

[ encarregada dos estudos ,- cònstrncçãò de• uma estrada do Cachoeiro de Itapemirímaos nos José Pedro e Itabapoana, vistonao serem mais precises ps seus serviço*Contiim^n a ser boas as noticias daüiuropa e America sobre o café.

5° regimento. A capitão, o tenenteThomaz José Alves, para a (ja companhia, 'Sr_Thomé Godoy Moreira das Neves

..„ a %S?aA ta}nh.em> "a cidade de Bragan-por antigüidade.1° corpo.—A. capitão, o tenente Joa-

quim Antônio de Alencastro, para a 2acompanhia, por estudos, com antigüidadede yl de Janeiro do eorrente anno.

A tenentes da arma :Os alferes Avelino Pinto, por antigui-

dade, Antônio José Fernandes Lima,idem, Trajano de Menezes Cardoso, porestudos, com antigüidade de 31 de Janeirodo -corrente anno. Estevão de SouzaFranco, idem, idem, João Justiniauo daRocha, idem, idem.

A aíieres da arma;O sargento ajudante do 2? corpo José

Joaquim Caxias.O sargento ajudante do 1° corpo Anto-

nio Fráncisòo Xavier.0'ío sargento do 1° regimento Antônio

Pinto Dias de Almeida.O 2° cadete surgentjo ajudante do í° re-

gimento Luiz Antônio Cardoso.O 1° cadete dò '•< regimento Pedro Au-

gustn Pinheiro Bitancourt:O particular ^a sargento do Io regi-

mento Alfredo Odoarto da Silva Moraes.Foi transferido para a l companhia

do esquadrão de cavallaria da provincia

Proviraei* a„ S. !»aul«.—Das folhesque recebemos, estradamos as seguin tisnotimas . o"1"" »Em Campinas cahio, no dia 29 do pas-sado uma _lorte chuva de pedras, cuiosArma de cavallaria. — 4° regimento.— f Pr$illZoS ainda não se pôde calcular

A capitão, o capitão graduado João An- . Oasou-se no Am parn o Sr. Dr lYar-tonio d* A vila, para a ô* companhia, por rc^co Rodrigues Sete Filho com a Sra Dantigüidade. f -Thereza Yeiga Cabral. " "-, MOi"reu.afogado no rio Camandtíeaia o

ál»A Dr' -^j1.101110 Januário Lopes de°An-rí!g^^maitoco^derado nessa

O* gatunos andavam fazendo proesasnessa cidade. LO capitão Joaquim de Almeida r.<si-dente na Faxina libertou a tres escravas.Kstayjk prestes á ser píiblicada a R,;-

ante publicaçãoe a cuja hffiievíata Nacional., interessante publicaçãode que já demos noticia e a cuia frenteacham-se collocados dous cavalheiros de

ceder com tanto mnior motivo, quanto

OS. NOIVOS ,CAPITULO XXV

Efiiquanto á noiva, julga Vmc, pro-!°güio o cardeai, que pôde voltar paraii;í casa som perigo ?— lJor agora, respondeu D. Abundo,¦arece-ine que pôde vir, e permanecerl;il:iligo [)or agora. . .(porém ncereacen-

pHcotn mn suspiro) se-ia necessário que5 ;t [ilustríssima se conservasse sempref-i'a ou muito perto,

•r 7, ^serdtor sempre está pei'to, disse bFpal. Quanto ao mais, eu tratarei deWPcal-a eia sitio •'segura. E deu imme-latamente ordem para que no dia se-üuUe.muito cedo mandasse a liteira^ escolta, para trazer as duas mu-leresíoahio D. Abundo-mui-contente, vendouq o Arcebispo iliefaliára em Lourençoui^ü., seui dizer-lhe uma palavraáeer-1 ae se ter recusado a casal-os. ' " >''^go nada sabe,;'d-lziá comsigo. Ignez,p%"se\ Qae milagre! . Não obstante,7ifIS0 yél-a outra véz para dar-lhe novashuu^oes. Sim, vêl-a-hei.E nãõèabiáo

Y Y Domem, que-muito de prooositofc't0 nUa ° arcebispo fálladq.a talres-intr» ^lí?!liue tencionava tocar nesteio

° U'aiS de vagai; e em melhor Òcca-insj"-3

autes. de dár-liré iiiiia boa repre-ÍPoi-''' ^Uer^a oiivir as suas razões.li""1' ospròjéetos do excellente pre-'

Pr'o 7:latlv«niente a cotiocagão de J_,uzia,r rloiv l?ut^» Por quanto, depois de a r;coi-i-h em easa do alfaiate,, tinham ma. > ' as cousas oue vamos referir.

panhia de sua illha. As suas conversa-íiifes eram tanto i: ais tristes quanto -maisaffectuosas. Ambas estavam resiguaclása separar-se, porque; a ovelha não podiavoltar para perto dò covil do lobo. Porémquando, e como se verificará semelhanteseparação ? Intrincado e escuro era paraellas o futuro, e especialmente parauma; todavia Ignez nao deixava de fazerconjecturas mui iisonjeiras, pensando quenão tendo jsuecedido a Lourenço algumadesgraça nao devia demorar-se em dar no-ticias da sua pessoa, e dizer lhes se tinhaencontrado trabalho e onde estabelecer-se : e conservando-se, como não podiaduvidar-se, no seu propósito de cuhiprira sua palavra a Luzia, que diííiculdáde ihavia em ir procural-o? Com estas espe-ranças entrelinhaamiudadas vezes a suaíl::!i:i-. cuja dor ao ouvil-a era talvez maiorque «sua pena em ter de responder-lhe.Tinha sempre oeeúltado o seu grande se-giedo.e desassocegada pelo desgosto, quelhe causava empregar semelhante enganocom tão bôa mãi, más, ao mesmo tempo,obrigada quasi iavencivelmente pela ver-gonha.e outros vários temores, ia diffe-rindo de dia para dia=a oceasião de des-cobril-o. Por outra parte, os seus desig-nios eram muito difiérentes dos de suamai; ou para melhor dizer, nenhunstinha formado; entregando-se inteira-mente nas màos da Providencia. Procu-rava, portanto, mudar de conversação,ou respondia em ternios geraes,-que jáneste mundo não tinha outra esperançasénãoadereuuiivseconi sua mãi em suacasa; eas mais das vezes vinham as ía-grimas fa^zer opportunamente o òfllciodas. palavras.

Sabes tu^ porque te parece isto ? diziaà mãi;, porque, como tens softrido tanto,não acreditas que as cousas possam to-mar outro'aspecto, porém deixaòbrar o.Seuhur,.e assim.. como sejapresentã um

aio de luz, um só raio. então me dhfás séio pensas em liada. Beijava Luzia sua

mãi eprürompia emnovopranto;. '.. Ja rientre- ellase. os patrões, sotinha es-tabèlecido uma grande amizade. E ondese" liga ella com vineulos mais fortes doque entre bemfeitores efavoreeidos, quan-do uns e outros sao honrados" e bons ?Ignez principalmente pairava muito com

sobre tudo á mezá, tinha sempre aiguma 1 Igüez confirmava todas as razoes, ê argu-cousn que contai' dr> valente- Rõldãò ou ! .mentos do alfaiate com outros tantos:uõs padres do decerto

A pou as milhai daquelle lugar pássá-vam o outomno em uma suu quinta iui.scasados, gente distineta, cujos nomeseram D. Ferrante a D- Praxedes. Era estauma senüora velha muito propensa afazer bem, officio certamente o mais digneque o homem pôde exercer; porém, quedesgraçadamente, costuma algumas vezester seus inconvenientes como todos osmais.

Para fazer o bem, é preciso conhecel-o,.e assim' corno todas-as outras cousas,não o podemos conhecer senão no meiodas nossas paixões, pelos nossos raciò.-i-.inios, e com as nessas idéas, que ásvezes não são as mais èxactas.

Praxedes governavà-sê com as- suasidéas, do mesmo modo que, segundodizem, devem fazer-se com os amidos.Oom effeito eram poucas e tinha-lhes omais singular apego, i-

Entre ellas havia algumas por d-sgraçabastautemente inexactas, e não eram estasns que menos amava, do que provinha-não ser sempre b-.-m: o que reputava comotal, nem acertados ou justos os meios deconseg.uil-o, pois costumava veras cousasás avessas do que realmente em si-eram,como mais de uma vez nos acontece aiodos, ainda que não com tanta frequen-cia como a dita senhora. . '

Ao ouvir D. Praxedes o grande aconte-cimento de Luzia, e tudo o que naquella*oceasião se dizia delia, teve a curiosidadede querei- vel-a,e mandou um coche com-um criado antigo para que lhe conduzis-,se a niài, e a íillia.

Esta encolheu os hombros, .e pedio. ao.alfaiate, que foi .quem recebeu o recado,que as desculpasse. Emquanto íoi gente,

r-.^-TC.-r-jgr.ranraCTiii ¦¦ ni. u-.....

De certo, de certo'.Chegadas ambas á presença, de D. Pra-

xédési elha as recebeu com felicitações, efe-''i.u;üunhes do estima, e carinho, per-guntou, a con«.elhou, e tudo com umacerta superíoriuaiie innata, modificadaC-brh lâiitás expreásõòs humildes, tantas sobradoappEiréhélas de devoção, que immediata-¦mente Tghez, e pouco depois Luzia co-iíHíçaram áséhtir-sé ailiviadas desse res-peito- opprcssor, oue ao principio lhes in-fundira a presença desta senhora,em quemjá encontravam hão pouco attractivo.N'uma palavra, ouvindo D.- Praxedes queo cardeal se tinha offerecido a procurar-lhes um asylo, movida do desjo de con-:tribuir-para uma tão boa intenção, ©Ité-

.receu-se a receber em sua casa a Luzia,onde não teria mais oecupação quea decoser, engomar, e fiar, accrescentahdoqua ficava por sua conta participar isto [niesr.no ásua illuátrissinja.: :

DP, RODRIGO OCTAVIO, advogado,escriptorio, rua Primeiro de Março u. 55,sobrado.

reputação litteraria os 0*s Ino-lez tieSouza e Antônio Carlos. °tir^0"tém

a i0 uumer" os seguintes ar-Introáucção, Santo-ide outrrora divi-sao territorial; Jacaré-hg, lenda popularpelo Dr. Hyppolite de Camargo ; Calca-nos, íntroducçao d poema desse titule,

pelo Dr. Carlos Ferreira; Christo, sonetopelo Dr. Crenenno dos Santos ; Chroníca,pelo Dr. Iuglez dp Sou^a.

rEçtsiya seuúo niuVtõ uppiaudida e fes-«tejada em S. Paulo a artista EmiliaAdelaide.

DR. JOSÉ TITO NABÜCO.—.iua Pri-meiro de Março n. 11.

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-vogado, escriptorio, rua do Rosário n. 4&,

DR. THOMAZ SALVES fJUNIOR.-Rua dos Ourives n. 51, das lã ás 1 horas.

aaasmmammm mil

DR. JOÃO B. DINIZ.—Rua dos Ou-ri ves n. 68.

Coliégfãus

31»<lâ'c«sDR. FKLICIO nos SANTOS.^-Con-

sultorio, rua do Theophilo Ottoni n. 18.; Residência, Pedreira da Candelária n. 104.

DR. CARLOS COSTA,íúntarios da Pátria n. Ii'.

çConlinúf)

DR. vCATTA-PRETA.cadoresn., Gl.

-Rua dos Y'o-

-Rua dos Pes-

ivs«af taiCTMeWWBBtHlMBMaWagro n-"

Adv<j|ja»Siss

CONSE LHEIRO OCTAVIANO, ad vo-gado, escriptorio, rua do Carmo 10,sobrado. •

DR. SILVA MAFRÍ, advogado, es-criptorio, rua do Rosário n. 55.

DR. GODOY.--Ruada Quitanda n. 1*3-

DR. MELLO MORAES.—Rua da Qui-tanda n. 36.DR. JOSÉ LOURENÇO (ocuUsta).—

Casa de Saude. rua da Ajuda n. 68.DR. RODRIGUES PEIXOTO (moles-tias-das vias ourinarias).—Consultório,

rua dos . Benedietinòs n. 15, das 12 '; ^'2hrjras. Residência, rua do Cattete n 2.

ALMEIDA MARTINS { iriternaío eexiernato;.--Rua do Lavradio n. IS/.JASPER L. HARBEN (externato^.—itaa do Rosário u. líJi.jE. GOMEZ, antigo guarda-livros, en-sma a escripturação mercantil, na rua doRosário n, 184.

R. de SOUZA PINTO, calligraphia{systema Seully) e E. GOMEZ ronde egothica).—Rua do Rosário n. 134.

Jos*n.%«s

mquantp íoi gente,... „ DR. AMÉRICO MARCONDES, advo-como costuma dizer-se, de pouca monta, ; gado, escriptorio, rua Primeiro de Mar-a que tratou de querer conhecer a rapa- :on. lò.rigá cio milagi^e, prestou-se. sempS-.e/ oalfaiate afazer o que solicitavam-y. más,

ireram ? rnullleres3 nos poucos dias quearam-, ipaS8aí no seu novo asylo. to-,/Diía u^a« do melhor' modoShneídí vida

S Ti ^°° I

tí0Sfclim^°"issem ain-,, ' Luzia pedio que lhe

u u uma no convento, não a dona da casa; o alfaiate também as en

neste caso, considero a-a resistência como.uiiiá espécie de grosseria: : '¦¦¦y;-Fez tantas visagens é tantas exclama-

ções ; disse que isto não parecia bqnito;que era uma casa grande ; que" aos -senho-res não se faziam semelhantes desfeitas;que podiam fazer a.sua fortuna, e queD. Praxedes, além de todas as suas cir-cümstaneiás, -ra também uma santa ; e,

,DR. OLYMPIO GIFFENIG vox NIE-iVIEXERr ,rua do Garmo.n. 39.

ÔÓNSELHEIRO; SALDANHA MA-díNHOE DR. UBALDINO AMARAL; -j—Rua do Carmo n. 40.

Cu-sa. «ii; .saade S. §i*5»:isíiâo e \

DRS. FELICIO dos SANTOS eJULIÒde MOURA.—Pedreira da Candelárian. 104.. / .. ,

I>íí«tÍStS»S

DR. FURQÜÍM DÈALMEIDA.-Ruaído General Camarán. 4.

L;. EBERT, dentista de SS. AA. Impe-3 riaes,—Rua do Ouvidor n. 1^8, lo andar*; das 8 ás 4. '

finalmente, tantas razões e argumentos,allegou á sua maneira, que Luzia teve de

NOGUEIRA i>a GAMA.ri ves iti, daslOáSiJ.

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a rogado, escriptorio, rua do Gèuerai j J. W. COA0HMAN è S D RAMBOCamura n. 2o, sobrado.. » -Rua do Ouvidor n. Ríjv ! *A*UJSU;

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LOMBAERT3¦k G. , aírentesproprietários.—Rua dos Ourives

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Loius de f.tzendktsJOÃQ JÓSÊ CORRÊA.—Rua dos Ou-vives 54.

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Perfutnaria SõgflèjeàfJAMES NORRIS (suecessor de W. J^Louis.—Rua dos Ourives n. 49.

;.qspd.í mágicas no deposito de .. ,v-ií^Machisiíis ãe costura •-

Wheeler Wir.s30NMme. BÉSSE—Rua Nova do Ouvi-

. ResíuaraatA, PIRES &C—Au Rocher dkCan-

¦axe. Rua Nova do Ouvidor n. 30.

>¦-.<*¦ ¦,';..-¦¦ .-. ¦¦¦¦; ¦.--:..¦* .¦¦..;.¦ "v.Çffií.ij'¦SSyy: 'yÈiWW^&S-i-h'': s-S-

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Page 2: tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS I Ri© …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00188.pdf · Pagamos como perdulários, e pouco nos haporta o destino que dão

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.>WbW$êh&'--

O GLOBO ~ Rio, Quinta-feira & dè Agosto de 187 7: : -

Banca BaanmaaBxscBsmaxm

~X& dia 31 chegou a Lisboa o Soraia,"viado de Bordeus e Liverpool.

Em New-York a farinha extra vende-de-e-e de 7 d. 10 a 7 d. 30 por barrica.

Os 5) kilos de carnes salgadas verdesalcançaram 07 a 6) francos noHavré^

O volume éde formato grande e contém64 paginas de impressão. »

ESTRADA DE FERRO MACAHÈE CAMPOS

Está convencida a directoria, que dareforma dos estatutos reverteram van ta-¦g.ns em beneficio da empreza.

-*¦ *-*

* *O antigo guarda-livros da companhia

abandonou seu posto, levando comsigoas chaves dos armários onde estava oarchivo.

O qiae carece ser renovado é o materialfluctuante do serviço da conservação doporto.

Quando estiverem completas estasobras, ficará Pernambuco com um excel-lente porto, e para se conseguir isto nin-guem mais trabalhou do que o distinctoex-representante daquella provincia,Dr. Buarque de Macedo.

o

O rendimento desde1876 até 30 de Junho1.230:4020156.

Io de Janeiro dede 1877, foi de

A despeza foi de S79:357305S.

O saldo foi applicado para pagamentode obras novas.

Os quatro vapores da companhiaem bom estado.

estao

Está autorizada a companhia a con-linuar as obras do quebra-mar do portode Imbetiba.

Continuam as acçoes movidas contraa companhia por diversos.

RELATÓRIOSOBRE A EXPOSIÇÃO 1">E PHILADELPHIA EM

167(3 PELO T>R. 30SE' DE SALDA-SHA DAGAMA..

Pela terceira vez foi a uma exposição-universal como commissario do Brazil oillustrado Dr. Saldanha. _

Por mais que nos mereça S. S., achamosn "io ter isto sido justo.

Se a commissão é boa deve chegar aoutros, convém alargar o circulo das pes-soas que vão por conta do Estado á Eu-ropa e America.

* *O seu relatório é dividido em seis par-

tes, e termina com um capitulo sobre oensino da botânica nos Estados-Unidos.

Começa pelas plantas textis, e diz queSübi-e ellas nenhuma idéa nova appare-ceu na exposição.

Vae ao algodão.e acha que o brazileiro,mesmo o melhor, nem é tão branco comoo da Louziana, nem tem as qualidadesdo sea-islancl.

* *Mais ou menos quanto disse sobre

aquella planta, já é sabido.

- Em plantas resiniferas e aromaticasapresentou quatro exemplos inferes-cantes.

ahxima em pian-Pouca novidade outas tan ni feras.

Aconselha a plantação da quina.

Vamos adiante ; não vale a pena fallarnas plantas tintoriaes e oleaginosas.

** ¦

'

Do que disse sobre plantas lenhosas.-concluímos que a tal respeito não ha paizmais rico do que o Brazil.-

Àimpressão que nos deixou o relatóriodo illustrado Dr. Saldanha, é que nãovalia a pena mandar a Philadelphia umprofissional do mérito de S. S. para estudar os factos concernentes á botânicaapplicada.

* *O seu trabalho não é pratico, é antes

escolastico etheorico ; e da leitura dellepouea vantagem podem tirar os lavrado-res e industriaes.

pa-frecom

MELHORAMENTO DO PORTO DEPERNAMBUCO

ET uma das ^necessidades mais palpi-tan tes daquella importante provincia.

Nestes últimos mezes _adiantou-se sof-frivelmente,. as excaváçoes do ancora-douro, fizeram-se reparos indispensáveisna muralha snbreos arrecifes, afim deevitar a perturbação no regimen do anco-radouro do porto, e se concluiu o dique dofogueira-

Com taes trabalhos se gastou em 1ST6, asomma de 234:161 #907, quando era o orça-mento de 250;000#0 *0.

Apezar de sensíveis melhoramentos quetem recebido o serviço da conservaçãodeste porto, o governo, no intuito defazer economias, recommendou ao enge-nheiro, que sob pretexto algum excedesse.as verbas destinadas aquelle servio •.

"Quer nos parecer que tal recomuietida-«ão não devia, ser necessária, mas a ten-dencia de todo o nosso funccionalismo•etuido para gastar, é bom de vez em qu.au<do «,-m lembrete.

A 30 de Abril do corrente anno, a draga-excavava á .entrada da barra, onde dei-xaria fundo, pelo menos, de 6 metros-em"baixa mar de águas vivas; podendo assimentrar livremente na mesma barra, semcarecer de pratieoi qualquermavio calan-do mais de 7 metros de água; e entrar e«ahir, a toda hora, embarcações de caladode 5«50.

Organizou-se hontem a juntarochial de alistamento militar'daguezia de Nossa Senhora da Gloria,os seguintes Srs.:

Juiz de paz tenente-coronel AntônioJosé da Silva, presidente.

Subdelegado Dr. José da Silva Mattose vigário Rev. conego Manoel da CostaHonorato, membros. ,

Escrivão de paz, Celso Gelasio da SilvaCaldas, secretario.

A colônia de Porto-Beal, fundada em«ma fazenda abandonada na margem doParahyba, comprada por bem bom di-nheiro, e que nos tem custado sommasenormes, está dividida em 172 lotes, dosquaes foram distribuídos 156, que seacham occupados por 121 famílias e 3oindivíduos, ao todo 5*^1 colonos. Lá estãoom construcção 8 kilometros de estrada ealguns canaes.

E" um núcleo fundado ás portas dacorte, só para inglez vêr,que nunca ha decobrir as despezas feitas, e que só ser-virá para mostrar como o governo dojBrazil sabe despender, quando tem emmente realizar qualquer capricho ou sa-tisfazer aos desejos de amigos poderosos.

A censura vai a quem organizou a talcolônia, que tanto dinheiro tem custado,sem que com isso venha a tirar proveitoalgum a causada colonização e immi-gração.

A área dos viveiros pertencentes aoImperial Instituto Fluminense de Agri-«ul tura, encerra 24 qualidades de canna,fi de café, 20 de bambus, batatas, milho eoutros vegetaes.

Até o fim de 1876 os encargos que têmpesado sobre o thesouro, provenientescia garantia de juros, directa ou afiançadapelo Estado elevam-se a 34.924:41380*34,de cuja somma a maior parcella cabeá estrada de ferro da Bahia, isto e,19.000-.046ÉÍ685.. '

O o-overno resolveu, que não é incom-pativel o exercicio do cargo de vereadorcom o de delegado de policia.

nediu acâmara municipal do Rio-Grande

decretação do casamento civil.

Remetten-se álllma. câmara munici-pai cópia do officio de 20domez cprren-te em que o mordomo dá casa Imperialreitera o pedido feito no que foi transmit-tido â mesm a câmara com portaria de 4de Janeiro próximo findo, visto não terella providenciado até-hoje para que sejaassignado o contrato de arrendamento doterreno em que se está construindo onovo matadouro na imperial fazenda deSanta Cruz; e recommendou-se-lhe quehaja de terminar este negocio e ordenaro pagamento do foro que já estiver Ven-cido, conforme foi ajustado e se lhe com-municou em portaria de 16 de Abrilde 1875.

¦ Foi indeferido o recurso interposto porLombaerts & C, da decisão que classifi-cou como clichê ou chapa especificada,para pagar 2#0')0 por kilogramma, a mer-cadoria vinda do Havre no vapor inglezTagus, e submettida a despacho comotypos com desenhos e emblemas sujeitosá taxa de 100 réis por kilogramma, porestar a importância dos direitos que forampagos dentro da alçada da respectivainspectoria, e nao ser caso de recurso derevista.

.- ______________________ -**• *?¦¦,-

O tribunal do thezouro não tomou co-nhecimento, do recurso interposto por C.Sehumann <_: C. da decisão que classificoucomo vinagre composto para conserva amereadoria que submetteram a despachocomo vinagre commum, visto estar naalçada da dita alfândega a importânciados direitos que foram pagos, e não sereasa de recurso de revista.

O Jornal da Tarde diz o seguinte arespeito da .moléstia do Sr. "ministro a£

« Acha-se infelizmente enfermo o hon-radó Barão de Cotegipe, ministro dã fa-ZÔXKjIcI

« Aflectado a principio, em a noite deDomingo, por uma ligeira entérò-coliteque poucos cuidados lhe inspirou—,aggravou-se depois esse incommódo queparece querer tomar mais graves pro-porções. »

TVo-dia 6 terá lugar no theatro S. Luizum espectaculo em beneficio do talentosomaestro Cardim author da popular e fes-tejada opereta Jcanna ão Arco, que tantotem agradado ao publico fluminense.

Foram remettidos á secção de guerrae marinha do conselho de Estado, paraconsultar com seu parecer, sendo relatoro conselheiro visconde de Muritiba,os pa-peis relativos aos repetidores do cursosuperior da escola militar, que pedem sernomeados lentes cathedraticos das "¦**•-

deiras que áctüàlmentè^règem.ca-

Foram ultimamente dirigidas paraS. Paulo 102 familiasde immigrantes, ene

gadas da Europa por conta do contratoCaetano Pinto. Esses colonos são agri-cultores e mostram excellente aspecto.

Mn-adoK-sp construir na praça D. Pe-dro II um barracão de madeira, ondepossa ser convenientemente accommo-dado o quadro do Dr. Pedro Américo,representando a batalha de Avahy, ateque se concluam as obras do salão dapinaeotheca, na Academia das Bellas-Artes.

Tem o Brazil presentemente 2,360k.635de estradas de ferro abertas a* trafego.

4 importância garantida a companhiasde estradas de ferro, por conta do capitalfixado pela lei de 24 de Setembro de lb.-o,éde 8U24.-7 2g000.

!>a, legação brazileira em Londres,recebeu o governo imperial o resultadodo inquérito a que mandou proceder, so-bre os motivos que hão obstado ao levan-lamento de capitães por paite das empre-zas que se propõem construir estradas deferro provinciáes.

Ptf*snlU'enu-se que.na fôrma da circularn. 3)4 de 27 de Outubro de 1874,deve serconsiderada comobrim de algodão entran-cado e encorpado, próprio para roupa dehomem, e, portanto, comprehendida noart, 547 da tarifa das alfândegas, para pa-<mr a taxa de 600 réis por kilogramma, amercadoria vinda de Liverpool no vaporincriez Olbers, submettida a despacho porF

°SAoni.1 Scheitlin & C. como panno dealgodão tinto eque a alfândega classifi-cara como metim nao especificado, sujei-to á taxa de lf|20 > o kilogramma.

CoEsamuEííco-M-se á thesouraria doParaná que foi fixada para a mesa derendas de Antonina : em 4 «/o a commis-são do administrador ; fem dous e setentacinco centésimos a do escrivão; em S^.OSo vencimento annual de cada um dosdous guardas, sendo 500# de soldo e300g de etapa; em 1^600 a diária do pa-trão e eihlflíOO a de cadadores do escalér.

um dos rema-

Fxpediu-se circular ás thesourarias.autorizando para fazerem os suppri-mentos precisos ao prompto pagamentodos vales postaes, de que trata o art. "2odo regulamento annexo ao decreto n.3,443 de 12 de Abril de 186>, conformerequisita o ministério d<-s negóciosagricultura e obras publicas em>o de Junho próximo findo.

daaviso de

O tribunal do thesouro resolveu naotomar conhecimento do recurso de Ma-noel Antônio da Costa Pereira, sobre odespacho de 100 caixinhas contendo gizoara alfaiate, visto achar-se a importan-cia dos direitos que foram pagos dentroda alçada da inspectoria e nao ser casode recurso de revista.

ISão se tomou conhecimento do recursode Norton Megaw & Youle sobre o despacho de 101 srelhas* de ferro fundido,vindas de Liverpool no vapor inglezOlbers e submettidas a despacho em lode Maio ultimo, por achar-se a importan-cia dos direitos que foram pagos dentroda alçada da inspectoria, e nao ser casode recurso de revista.

Ministério dos negócios da marinha,21 de Julho de 1877.

Conformando-se com o parecer do con-selho naval emittido em consulta n. 3,õ9 >,de 10 do corrente, Sua Alteza a PrincezaImperial Regente, em nome do Imperador,ha por bem determinar, em solução aoofficio de V. S. n. 44*de 19 de Maio ultimo,que as portas-caixões e accessonos dosdioues claliha das Cobras, queinos termosdog 1° do art. 6o das instrucçòes annexasao aviso de 27 de Novembro de 186*6, témestado a cargo do respectivo machinista,passem d*ova em diante á respori"-abih-dade do mestre daquelles diques : ficanctoassam o dito machinista exonerado dosemelhante encargo, e alteradas as cita-das instrucçòes.

Deus guarde a V. S.— Luiz AntônioPereira Franco.—Sr. inspector do aive-nal de marinha da corte.

ComssísjnseoM-se ao inspector da al-fandega do Rio de Janeiro que, tendo sidopresente ao tribunal do thesouro o re-curso í&terpósto por Fiorita & Tavolarada decisão que cotâsiderpu como renda delinho de Bruxellíts com: mescla de algo-dão. sujeita á taxa de 25§000 por kilo-gramma, a mercadoria vinda de Liver-pool no mpor ingi-ez Olbers, o mesmotribunal resolveu darr provimento ao re-curso e maaidar que a mereadoria emquestão seja classificada como renda delinho e algodão não especificada, com-preheadida

*ea 2* parte do art 692 datarifa das alíaadegas, e, portanto, sujei-tos á taxa de 32j$000 por kilogramma,visto hão poder por sua qualidade infe-rior ser considerada como renda de Bru-xellas, para pagar a taxa da 1» parte docitado artigo. '

A' ¦ alfândega, do Rio de Janeiro secommunica'que : tendo sido presente aotribunal do tfaesoure naei nal ò recursointerposto por Barth & C., da decisão queclassificou como lenços de seda e algodãoem partes iguaes, para pagar a taxa de6g5*>o por kilogramma,a mercadoria vindade Bordeaux no -vapor francez Paraná,e submettido a despacho em 19 de Outu-bro ultimo, como lenços de foulard comalgodão, sujeito á taxa de 5$ por kilo-gramma, o mesmo tribunal resolveu naotomar conhecimento do j e *nirso, por caberna alçada da dita alfândega a differençados direitos que foram pagos £«ão sercaso de recurso de revista.

"Kâo teve deferimento favorável o re-curso interposto por Arens & Irmão dasdecisões que negou-lhes despacho livre dedireitos para quatro machinas de cortarcannas para sustento de animaes, vindasde Liverpool no vap.òr Hípparchus, vistoacharem-sè aquellas machinas compre-hendidas no art. 1,216 da tarifa das alfan-degas.

O marechal Mac-Mahon está em via-gem pelo centro da França.

¦> assembléa geral dos accioaistas doBanco do Brazil está convocada para odia 6.

E' digna de ser visitada a magníficaexposição botânica, que está aberta emuma das salas do paço da cidade. E' oresultado dos accusados estudos e labo-riosas investigações do nosso talentosopatrício o Sr. br. I Barbosa Rodrigues,um dos professores que mais tem se es-forçado para fazer bem conhecidas noestrangeiro as nossas riquezas vegetaes.Chama principalmente a attenção alli aparte rel«tiva ás Orchideas, familia queentre nós pouco tinha sido estudada an*tes do Sr Barbosa Rodrigues. Além daparte botânica, se vê uma collecçáo deinstrumentos indígenas mui curiosos.

"Representa-se hoje a Forca ão JDzs-tino, no theatro D. Pedro II; o Demi-Monde, no Cassino; e os Argonautas, naPhenix.

Na pagadoria das tropas da corte,fazem-se os seguintes:

Diá 2, corpos de engenheiros, estado-maior de Ia e 2» classe, e archivo militar.

Dia 3, escola militar e de tiro e corposdo exercito arregimenladosv^p^'

Dia 4, asylo de invalidps, depósitos de1*» e 2» ordens, e officiaes reformados.

Dia 6, corpo de estado-maior de arti-lharia, hospitaes, fortalezas e etapa aosoffieiaes que serviram na época da inde-pendência.

Dia 7, corpo ecclesiastico, officiaes ho-norarios e de 2a linha.

E do dia 8 em diante aos procuradorese mais despezas que occorrerem.

Já regressou de S. Paulo o nossoamigo, conselheiro Homem de Mello,depois de sua excursão á provincia quese orgulha de contal-o entre os seus maisillustres filhos.

Puulicon-se o n. 176 da Gazeta Ju-riãica, de que é redactor o Dr. CarlosFrederico Marques Perdigão.

Foram capturados os presos evadidosda cadeia de Ouro-Preto.

Vieira na ma-

Celeb*?aii»-se missas hoje por almade:

D- Joaquina Augus:atriz de S Christovão.

D Florinda Joaquina Corrêa na daCandelária.

Luiz Barbosa dos Santos Werneck emS. Francisco de Paula.") D. Thereza Leocadia Cordeiro Guima-rães na ordem terceira do Bom Jesus.

A's 81/2 :Manoel de Barros Silva Guimarães.na

ordem terceira do Carmo, ás 8 1/2 e ma-triz do Sacramento ás 0 horas.

D. Maria Mauerth, na matriz de Ni-therohy.

D. Marcolina Rosa Montetro, na ca-pella da Conceição.

Sully Martin, em S. Francisco dePaula.

A's 9 horas.

Foi approvada a proposta feita pelocommàndante da escola eeral de tiro doCampo Grande, do tenente do 4° batalhãode infantaria Antônio Ernesto GomesCarneiro, para exercer cumulativamenteos lugares de secretario e instructor ad-junto da mesma escola.

Realizon-se antes de hontem, noconservatório, o concerto do pianistabrazileiro, Sr. Geraldo Ribeiro.

A. concurreneia, sem ser numerosa, eraescolhida e competente para julgar domérito do joven musico.

Assim é que com toda a justiça foimnito applaudido o Sr. Geraldo Ribeiro.Seu talento é na verdade notável tendo-se feito conhecido naquella noite, executando duas composições de escolasdiversas, uma de Thalbergi e outra deGottschalk. Em ambas revelou muitaproficiência e uma segurança pouco com-mhm, mesmo em pianistas de nota.

Felicitamos o joven pianista por suabrilhante estréa. Sem duvida está-lheaberta, na sua especialidade, uma bellacarreira.

Coadjuvaram-n'o a Sra. D. Pascual Da-miani, cantando com muito gosto e excel-lente voz, e os Srs. Ciriaco de Cardoso eNascimento, o primeiro tocando com mui-ta sufficiencia o seu violino e o segundosublevando uma trovoada de_ applausoscom as admiráveis inspirações do seuvioloncelo.

Felizarda, escrava, que estava paraaiugar, na casa de commissão da rua doVisconde de Inhaúma n. 173 atirou-se dosobrado á rua e contundio-se gravemente.

A alfândega rendeu hontem.A recebedoriaA mesa provincial......

125:400P7312:32757797:2013800

"^.aiifwaííow. nas eostas_ dobarca allemã H. Doose, emNova-York para Valparaizo.

Assú, adeviagem

X<» mez passado rendeu a alfândega dePernambuco 676:071^408.

Appíiyí!í»era-ii chuvas abundantes nointerior da Parahyba.

FaEleeeK em Pernambuco o religiosocarmelita Frei Joaquim de Santa MariaCunha,

Sl^Je no arsenalbuirà costuras.

de guerra, se distri-

SepaUmi-se hontem um filho do fi-nado senador D. Manoel de Assis Mas-carenhas. Damos os pezames á familiado finado.

PartiaPedro decidade opublico.

Europa ó Dr.exerceu nesta

cargo de adjunto de promotor

hontem para aMeirelles, que

& ultimo numero da Revista Tllus-trada recommenda-se pelos chitosos de-senhos que traz em referencia as quês-toes mais de actualidade.

Na ultima pagina sob o titulo Misceln-nea Semanal o lápis de Ângelo apreciaquasi todos os acontecimentos aqui havi-dos na semana finda.

O Sr. Cândido J. A. de Madureira, pu-blicou a — Cartilha Maternal ou Artesde Leitura — do Sr. João de Deus. O sys-tema do autor, consiste mui principal-mente em acabar com o syllabario, e fa-miliarisar as creanças com as lettras eseus valores na leitura animada de pa-lavr asintelli gi veis.

Reeefoetnos a RevistaJockey Club, e agradecemos

da Sociedadea offerta.

Segnrsjssí-t os nossos collegas do DiárioPopular acha-se em ensaios no theatrode s. Pedro uma peça mágica, trabalhocio Sr. Arthur de Azevedo e que se intitula A Filha do Fogo.

^ Sociedade Dramática Vinte e Quatrode Maio deu ante-hontem a sua soirée,representando-se o drama em 3 àctosNohre e o Plebeu e a scena cômica O Alho.

Foi satisfactorio o desempenho destesdous trabalhos dramáticos, e a soiréeque seguio-se foi muito agradável, reti-rando-se todos os convidados muito sa-tisfeitos.

seguintes lei-

@ Sr. conselheiro -José de Alencar, es-creveu a seguinte carta á redacção doDiário iopular:

« Envio-lhe a conclusão do pequenoromance que a seu pedido escrevi..

« Atravessamos um máo inverno po-litico e social. Já nao ha influxos de pri-mavera, nem mesmo para a poesia, quesempre foi uma rosa, de todo o anno.

« A obra pois não podia ser bôa. Aculpa nos cabe a ambos; a um porque aescreveu: ao outro porque a provocou.

« Ao despedir-me do seu folhetim, sem-pre quero dizer-lhe o meu pensamentosobre a sua generosa tentativa.

« Creando um novo órgão de publiei-dade, além dos ônus e riscos de uma em-preza dessa natureza, fez V. mais umsacrificio para dar ao seu jornal cunholitterario, e encetou-o com um romancenacional,

« Não creio que tenha acertado emuma terra, onde as letras são o que hade mais impopular, quando não se põemao serviço do interesse dominante.

« Todas as idéas repellidas tem seusfanáticos, nienos a nossa litteratura. E'uma religião cujos sacerdotes são os pri-meiros a profanal-a, sacrificando-a emelogios fáceis e mentidos, se nao é emmesquinhas despeitas.

a Em dias passados o maior dos nos-sos jornaes escrevia que não se produzno Brazil uma obra digna da posteridade.E não viu, que é elle o primeiro réodesse atraso, pois dominando exclusiva-mente a nossa imprensa por meio séculonão soube fazer outra cousa senão estaactualidade que é o seu reflexo.

« Riscando com um traço de penna anossa litteratura, reduziu os seus cinco-enta enormes volumes a uma montanhade papel, que só á força de muita cam-phora e arsênico poderá chegar mao áposteridade mas á posthumidade, atravezdas traças e do cupim.

« Convencido, pois, de que nem seujornal, nem seus leitores aproveitaramda sua lembrança, vou compensal-os dadecepção com uma noticia.

« A retribuição deste trabalho eu a des-tino á pobreza dá Ceará, e para esse fimvou remettel-a á câmara municipal dacidade da Fortaleza.

« Podia applicar a quantia sem indi-cação da procedência; mas tenhoparaisso uma razão especial que me hao derelevar.

« Não é bonito nem agradável, fazergala de pequenos serviços; mas tambémseria pusilânime a modéstia que obri-

í.ê-se no Mosaico, jornal que se pu-blica em Sapucaia a seguinte noticia :

a No dia 25 ao aproximar-se da estaçãoda Parahyba o trem que vinha ào. corteencontrou-se com o que para lá ia. Aoavistarem-se apitaram ambos fortementee é indiscriptivel o pânico de que se apo-deraram os passageiros ao verem-sequasi mortos. _ , . _

« Graças, porém, aos guarda freios dotrem da corte, pararam as machinasdous ou tres palmos afastadas uma daoutra, salvando assim a vida de mais de100 pessoas. O machinista e ofoguista dotrem que sahia da Parahyba, logo que seviram próximos do outro trem, saltaramda machinia e de longe tencionavamassistir á matança. Seriam tres desastresem lõ dias; diga-nos agora o Sr. Directorse com razão ou não nos occupamossempre da estrada de ferro D. Pedro II,vulgo matta-gente ?

o Missovo. E' séde de um arcebispo gregoe povoação de subida importância com-mercial. Tem sumptuosas mesquitas.Está ligada por caminhos de ferro a Var-na, junto do Mar-Negro, a Bucharest. ásprincipaes cidades da Rússia e da Alie-manha, etc.

Óbitos.—-Sepultaram-se nos differentescemitérios públicos des',a capital, no dia30 do corrente as seguin tes pessoas livres:

A irmã de caridade, Pouplin, 44 annos,franceza— Gastralgia.

Custodio Leite de Abreu, 49 annos,.viuvo, paulista. — Tuberculos pulmo-nares. __, ,

José Joaquim Pereira, 38 annos, Sol-teiro, portuguez.— Idem. .

Maria, filha de Francisco da Silva deOliveira, 1 anno. — Idem. *-

José da Costa e Silva,-26 annos, sol-teiro, portuguez.—Idem*

Maria Augusta dos Passos, 46 annos.casada, fluminense.—Idem.

Barbara Gomes da Costa Miranda, 6oannos, viuva, fluminense. — Erysipela.

Constança Thereza de Jesus, 62 annos,fluminense.— Hepatite.

Caetano Antônio Carneiro, bl annos,.casado.— Broncho-pneumonia.

Francisco Lopes de Oliveira Araújo, ilannos, casado, fluminense. — Febre per-niciosa. _

Maria, filha de Deolinda Rosa da Cu-nha, 11 mezes.— Cholera infantil.

Francisco, filho de João Ignacio deMoraes, 9 mezes, fluminense.—ConvulSÕGS.

Petra Echavavri,filha de Patrício Echa-vavri, 4 annos, Buenos-Ayres.—Pneu-monia.

Antônio, filho de Augusto Adolpho, 2_annos.—Entero mesenterite.

Celina, filha do Dr. de Pressy, 7 dias.—Tétano dos recém-nascidos.

Appolinario, filho de Gregorio Benetes,4 dias. — Idem.

Verônica, exposta da Santa Casa, 10dias.—Idem.

Américo, exposto da Santa Casa, 10-dias.—Intericia dos recém-nascidos.

Um feto filho de Bernardino José Bar-boza. :

Sepultou-se mais 1 escravo tendo falle-cido de pleuro-pneumoniá.

No numero dos 20 cadáveres sepultados^nos cemitérios públicos, estão incluídos õde pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

—¦¦ ¦ ¦

Dia 31 .—Francisco Joaquim de Mi-randa, 3 annos, fluminense.—Cachexiapaludosa.

gasse a calar o bem, quando a intriga o

Effeetaam-se hoje oslões:

Da fabrica de galões, ás 11 horas damanhã, á rua dos Invaliados n. li-

De -fazendas, relógios de prata, cobre,correntes de plaque, ás 11 horas, á ruaSete de Setembro n. 27.

De moveis, ás 10 "1/2 horas, á rua doHospício n, 62.

De caixas «om passas, pó de pedra,-polvilho, massas, etc, ás 11 horas, á ruado Hospício n. 62.

De moveis, és 11 horas2 á rua do Hos-pícío n. 2'X).

De terrenos, ás 4 1/2 horas da tarde,á rua de\S. CliaistovSo, junte ao pre-dio n. 93.

De moveis, ás f iioras da tarde, á ruado Bispo n. 8, (Rio Comprido), ás mes-mas horas, á rua do Marquez de Abran-tes n. 4, e ás 11 em ponto, á rua deS. Pedro n. 63.

De objeetos.de armarinho e fazendas,ás 10 1/2 horas, á rna da Alfândega, es-quina da dos Andradas.

De fazendas, ás 11 horas, á rua daQuitanda n. 115.

Coneeden~se licença : ao pharmaceutico contratado em serviço na escola ge-ralde tiro de Campo-Graride, Braz Igna-cio de Oliveira Arruda, por quatro mezes,com soldo e etape* para tratar de suasande. ;~

converte em mal.« Houve recentemente quem tentasse

indispôr-me em minha provincia, e justa-mente porque eu, sem declarações e oc-cultos desígnios, reclamava do governoprovidencias contra os effeitos da secca.

« Nesse manejo envolveram os meusromances, ineulcando que eram essas fu-tilidades os únicos subsídios, com que eupodia auxiliar os meus compatriotas naterrível crise por que estão passando.

« Para os materialistas esses livrosnada valem e em boa hora. Mas se ellesnão deram o mínimo lustre á terra emque nasci, algum proveito real já trou-xeram. __^

« O Guarany contribuiu com 1:000<|para a Santa

'Casa da Misericórdia da

Fortaleza; como agora a Encarnaçãovai contribuir com sua quota para ospobres.

« E' pouco; é nada, em comparação aoue podem fazer o commercio, a industria

e outras profições lucrativas. F.' algumacousa, porém, no paiz onde a litteraturarecebe aquella e outras iguaes recom-pensas.

« Peço-lhe que da somma a qne tenhodireito, deduza cineoenta mil réis queme fará o favor de juntar ásubscripçãopor - V promovida em favor da mai deCasimiro de Abreu.

« Agora uma palavra sobre o romance,,«O fim me parece claro, tão claro

como a chamma do -incêndio que fechaesse drama intimo.

« E' certo que o autor vê a scena do»bastidores; e pd&e bem ser que seus lei-tores entendam diversamente, e exijama explicação.

« Estão no seu direito; pois, o romancefoi escripto para elles. Se assim fôr, e sóassim, ajuntarei um epílogo ao mododas antigas noveBas. — /. de Alencar. »

té-se na mesma folha de 21 do pas-sado, o seguinte:

« Jornal da Tarde.— Recebemos tresnúmeros desta folha, acompanhada deuma circular, à qual responderemos empoucas palavras:

Não nos envolvemos em questões poli-ticas, é outra a nossa missão; mas se odigno barão de Cotegipe é com effeito vie-tima de uma aceusação injusta, com_opróprio silencio pôde defendei-se; nãoserá preciso, nem conveniente essa cam-panha, onde se quebram lanças e arnezes,deixando a descoberto o lado da razão eda justiça. Depois entendemos ainda,que a virtude nao carece de desgrenhar-se tanto para se fazer notar que é virtude.

« Se S. Ex. é victima da calumnia, seos mortaes não poderam até agora visaro alvo de sua honestidade, lá chegará otempo em que a aureola dos martyresvirá cingir-me a fronte, e mais um varãoprestimoso será canonisado.

« Cremos não ser mal intencionadoexpendendo nossa humilde opinião »

A cidade de Silistria, ora cercada pelosrussos encontra-se junto á margem direi-ta do Danúbio a 110 kilometros N. E. deRoustschouk.

Data a sua fundação de remota anti^guidade, pois já existia com o nome deDurostorum, no tempo do império romã-no, antes da sua divisão. Um dos impe-radores, que succederamaTrajano, forti-ficou esta cidade, mandando construirumA cerca de altas muralhas, com suasportas e torres, a fim de a defender couTtra as invenções dos dacios.

Fazia então parte da Mesia inferior,provincia romana.

Nos arrabaldes de Silistria vêm-seainda restos das antigas muralhas deDurostorum, mostrando pela sua grandeárea, que protegiam uma povoação maisimportante que a actual, não obstantedarem os geographos a Silistria 20,000moradores, além das tropas da sua guar-nição.

Era resultado da batalha de Nícopolis,ganha em 13^6 por Bajazet I, sultão daTurquia, contra Segismundo I, rei daHungria, toda a Bulgária, e por conse-guinte Silistria, cahiu, em poder dosturcos, e ficou desde então sob o seu do-minio, mais de meio século antes de Ma-hometll tomai" Constantinopla.

Na guerra da Rússia com a.Turquia,de 182S a 182í>, o general conde de Diebi-tsch, á frente do exercito russo, tomou-ade assalto, e conservou-a sujeita ao czar,como reféns, durante uns oito annos de-pois de assignado o tratado de paz, atéque o governo ottômano acabou de pagara indemnização de guerra estipulada nomesmo contrato.

Não teve igual fortuna o general prin-cipe de Paskievitch, na guerra de 1851,pois baldadamenfe a sitiou e combateucom um corpo muito numeroso de tropasrussas. -

Edifieada em uma collina cheia de pe-nhase de algar.es, Silistria teve a suadefensa confiada, nos séculos passados,mais aos precipícios que

"a cercavam, doque a obras de fortificação feitos peloshomens. As primeiras que lhe açcrescen-taram ás naturaes consistiam em umpequeno forte, e uma cerca de murospouco elevados.

Desde o principio do século actual, emque a decadência do império ottômano"tem

progredido com maior rapidez, e emque se tem visto, ameaçado mais a miúdopela Rússia, é que o governo turco temcuidado seriamente de fortificar Silistria.Presentemente é uma das praças maisfortes do império ottômano.

Ôs búlgaros dão a esta cidade õ nomede Ih-istra.W capital dò vyaletò du dis-trictó_que abrange toda a Bulgária orien-tal, e por conseguinte as fortalezas dobaixo Danúbio, onde esse rio conflue com

Luiz, filho do Dr. Luiz^ntonio de SouzaPitanga, 2 annos, mineiro.— Derrama-mento cerebral.

Eugênio, filho de Eugênio Adolpho daSilva Reis, 16 mezes, fluminense.—Gas-tro-hepato-enterite.

Jesuina Rosa de Azevedo, 60 afí.nos,viuva, fluminense.— Consumpção tuber-culosa.

José Cardoso Machado", 22 annos, "Sol-teiro, portuguez.—Accesso pernicioso.

Joaquim Pinto Moreira, 46 annos> ca-sado, portuguez.—Congestão pulmonar.

Cândido Pins, 22 annos, casado, mon-tevideano —Luberculos pulmonares.

Ad Leodstroon, 3õ annos, casado,sueco.—Febre perniciosa.

Domingos José de Souza, 51 atínos,casado, portuguez.—Idem.

João Baptista Évora, 31 annos, sol-teiro, portuguez.—Cachexia scorbutica.

Joaquim da Silva Bodrigues, 37 annos,solteiro, portuguez.—Cachexia cancerosa.

Manoel Soares de Souza, 35 annos, sol-teiro. portuguez.—Aneurisma.

Felippe, 62 annos, solteiro, africano.—Gangrena. _, [

Felix, 80 annos, africano.—Catai-rhosuffocante.

Maria Violante, 30 annos. — Queima-duras. . _. _ ..

Silvina, ingênua, filha de Adelia. 2 */2annos.—Tuberculos mesentericos.

Olvmpia, filha de Magdalena Mana daConceição, 2 mezes, fluminense.—Aphtas.

Maria, filha de José Joaquim Soares,1 anno e 20 dias.—Gastro-entero-colite..

Ruflna, exposta da Santa Casa, 0 dias.—Ictericia.

Erchas, exposta da Santa Casa, 4 dias.—Fraqueza congenial

Sepultaram-se mais 3 escravos, tendofallecido : 1 de pleuriz, 1 de tuberculospulmonares e 1 de hypoemia.

No numero dos 23 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos9 de pessoas indigentes, cujos enterrosse fizeram grátis

O movimento do hospital da Santa Casada Misericórdia e enfermarias annexas no-dia 39 de Julho de 1877, foi o seguinte:Existiam 1.-233Entraram 32Sahiram 29Falleceram 4Existem 1-232

Dia. 31Existiam 1--*^?..Entraram 37*Sahiram 28Falleceram. 10Existem 1.233

ríleteoroiosrii».—No imperial observa-torio astronômico, fizeram-se no dia SO*as seguintes observações :flor. Th. cent. Th. Fah. Bar. a O. P. A.

m m7.m 21,6 70.3S 756,803

lü.m 04,4 75,02 757,493i.t 27,0 8^,60 753,688l.t 25,0 77,00 756,683

15,9515.25iKOõ15,26

Céo limpo e azulado, com ligeiros cir-rus destacados pelo alto, serras e monteslevemente nublados e nevoadosehorizon-te encineirado Soprou N. O. brando pelamanhã. Calma a 1 hora e viração frescade S S. O. á tarde.

AVISOSÍn

r* C\ f\ I I Chegou-nos -geío^Egua-

¦ OUUU teíír com outros dousde eneommenda vl™ esplendido relógiode algibeira, moderno com remontou; (oque a de mais perfeito ho mundo inteiro)marcando além das horas e minutos, osquintos dos segundos, os segundos tnde-pendentes, os dias da semana, os ditos domez, tocando ás horas e os quartos dehora, mollas extraordinarias,etc etc.

Depois do relógio do ImperadorBrazil, vêm logo estas peças pelaalta perfeição. -- , .

Relojoaria E. J. GONDOLO, fundada,em 1852. na rua da Candelária n-16.

d»sua

Os advoí?ados.^-J. Saldanha Man-nho, e Ubaldino do Amaral mudaram oseu escriptorio para a rua do Carmo b-.4u,p{laca.*5

An Lnxemboupg, rua da Quitandan. 20. — Finalisa depois de amanha a e%~

posição e liquidação de confecções, co© oabatimento de 20 à fod% -

Tfoes-iOHro T*aci»nal. — Paga-se hojeo subsidio dós Srs. senadores, recebeao-ria, secretarias das câmaras legislativas»e da junta commercial, justiças de r.a e«"trancia. caria geral e museu nacional.

s^?"f-rj_ ¦ym.'yy.

. . . - . ~.... • ,\ .t.

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''y.-r"--':.'.y-y.yy\,y:.^y¦¦ - ::.*- -

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Page 3: tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS I Ri© …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00188.pdf · Pagamos como perdulários, e pouco nos haporta o destino que dão

immíxMIII O GLOBO~ Rio, Quitita-feira 2 de Agosto de 1877

a'ia VilH de Paris.— Este empor-* tabelecimento de roupas finas

^íhomens*e meninos,mudou-se do n. 35&a do Ouvidor para O .»: 41, onde es-

„em continuar a merecer a preferençia^dep!r,t amidos e freguezes. e do respeitávelSlico,

"assegárando-lhes yendervpor

preços moderadíssimos. | ,5; ||

SECÇÃO LIVREA Igreí» Ç © Estado

XVIII

Caveat populus.

O paiz se acha atacado por todos os

flancos, por todos os modos e por todos

os podereslChegamos, pois, ao estado de nos con-'

stituir-mos, por necessidade, em legitima

defesa.Confraternizem se os homens do pro-

gresso para a resistência.° Constitua-se a defesa na altura do

ataque:Não bradaremos:-—ás armas!

Diremos apenas -.—todos a seus postos.'E' mister acordar do lethargo em que

jazemos.A imprensa do governo nos nega as

suas columnas: a do povo nos franquêa

as suas.E' que em todos, na oceasião do perigo,

opera, a despeito de tudo, o instineto da

conservação.O governo, de accordo com os ultra-

montanos, pretende abafar a opinião pu-blica; pretende impor o silencio, para

que não se conheçam os seus erros, a suaímiíioralidade, os seus crimes 1

O povo que té o único ludibriado, e quemais prejuízo soffre pelos desmandos do

throno alliado ao altar, vai felizmente

dando signaes de vida. Sente a necessi-

dade de curar elle mesmo de sua conser-

vaçf o, de sua dignidade, de sua seguran-

ça;-. e concorre espontâneo e sobranceiro

aos: comícios populares, e ahi se apre-

senta sem temor, manifestando a sua

vontade.E a vontade do povo ê a única, legi-

tinia e poderosa dominadora.Avante 1Assim como já são perseguidos os ven-

dedqres de jornaes e de folhetos políticos,assim também não tardará que nos man-

dem fechar as portas dos theatros, onde

se fazem conferências.Restará ao povo a praça publica.E quando os sabres da policia o encho-

tarem das praças publicas, e prohibirem

as reuniões, restará ao povo o uso do seu

direito soberano, para conter os esbirros

do poder, reivindicar o que lhe pertence,expulsar do Estado os mercadores que o

infestam, e proferir por sua vez o seu

inexpugnável—QUERO J×, mais forte,- mais legitimo, mais nobre, mais bene-

fico, do que o de qualquer criança, que

por defeito de educação se persuada que

é o composto de uma argilla differente

daquella de que se compõe o homem do

povo.O governo e o padre de Roma querem

a todo o transe a dominação absoluta

E' indeclinável reagir .contra elles"por

todos os modos pacíficos, até que esgota-

dos estes, o emprego dos meios extremos

se faça indispensável e deva em taes

condições ser empregado.REFORMA ou REVOLUÇÃO devem

.ser entendidas como esses termos o in-

dicam.Ante os espirites rectos, ante os que

não empregam essas palavras como sim-

pies recurso de oceasião, ante os que nao

professam o sophisma, ante os homens

de bem, reforma ou revolução se traduz

simples e claramente no seguinte:

« Dai-nos as reformas radieaes de quenecessita o paiz, para se constituir livree independente, para

"sua garantia de

consciência e segurança dos seus direitos

políticos,—ou a REVOLUÇÃO por si só

as? decretará. »A situação nãó pôde estar melhor, nem

mais claramente definida.O poto reclama as medidas indispen-

saveis para? poder exercer a sua liberdadede consciência, para constituir livremen-te a familia.para libertar-se do insuppor^

tavel despotismo romano, para exercer a-

sua soberania na. eleição de seus legiti-

mos representantes, para poupar os di

nheiros públicos, para conter os esbanja-

mentos e fazer cessar a afilhadagem, o

nepotismo e a corrupção: — e o governo,sem se alterar, sem attendel-o, marcha

acintosamente na mesma senda l

Audaz e sobranceiro, mantém as mes-

mas instituições repugnantes, e cynica-

mente se conserva no mesmo terreno,

não dá um passo para o progresso, não

se incommoda e mantém no mesmo pé a

desordem nas altas regiões, as delapida-

ções na mais elevada escala, a afilhada-

gem a mais vergonhosa, e a mais repug-

nante subserviência á vontade de um

papado corrompido e essencialmente des-

potico > .O povo pede reforínas indispensáveis a

seu bem e prosperidade, ao desenvolvi-

mento e seguranpa da riqueza publica,e á consolidação de sua liberdade, -eo

governo, com a maior audácia e sobran-

eeria, nega-lhe as reformas, e o affronta

com encargos novos, sujeitando-o a no-

vos e mais insupportaveis impostos 1

O povo quer o Estado libertado de uma

Igreja sem religião, mas de uma politica

retrograda, mesquinha e degradante; e o

governo ri-se da nobre pretenção do povo,

e cada vez mais se confraterniza com o

papado, com elle celebra oceultos con-

chavos, e procura no clero romano, como

o perturbador das consciências e operário

do fanatismo, os agentes necessários ao

exercicio de seu poder praticamente

absoluto l

O povo vê na ausência do seu primeiro

magistrado (segundo o já irrisório sys-

tema de governo do Brazil) uma prova de

pouco caso, altivez inaudita, e demon-

stração de desdém desse seu primeiro em-

pregado; reclama, nas angustias da fome,

na anarchia do governo da Regência, a

presença desse chamado delegado; pro-

testa contra o governo do Estado pelo

telegrapho, e observa com summo des

gosto, recebendo a mais tremenda e se-

vera lição, que nenhuma importância

merece, de nenhuma attenção é digno, e

que nada vale ante quem se arvorou em

senhor, único dominador desta, terra.

£U povo comprehende 1 que quem

meçou ainda menor com um quero jã,

j procura chegar ao Quero tudo.

O povo atravessa uma phase de espan-

tosa immoralidade de seu governo, e,

silencioso e triste, vê que, em um dos

esquifes que passam, vai a honra, a ho-

nestidade, a dignidade do governo do rei.

O povo assiste a um medonho espeeta-

culo vendo um ministro, que se mantém

no poder, depois de convencido em pleno

parlamento de que, pelo menos, não teve

o critério necessário^ para zelar a Jsua

fama de honrado, constituindo-se em uma

posição desastrada de comparticipante

dos lucros de uma casa importadora, e

de parceria com um conferente da alfan-

dega lO povo assiste pezaroso ao espectaculo

contristador que lhe offerece o parla-mento, quando ostentosamente malba-

ratêa.asua confiança a esse mesmo mi-

nistro.

O povo ê permanentemente mystificadol chegarão seu destino; supplantou toda a

pelo governo e pelo papado, que autorizám todas ás immoralidades, comtanto

que os supportem e os endeozem. ;•Ainda ha pouco se espalhou, e áutòri-

zado pelo próprio delegado da Santa Sé,

que o procedimento inaudito do audaz

capuchinho ultramontano frei Vital,

contra monsenhor Pinto de Campos, fora

reprovado pelo papa ;> agora vem essa

noticia desmentida pelo Osservatore Ro-

mano que declara e assevera que é falsoter sido o bispo ãe Pernambuco censu-

rado por esse seu procedimento!O povo vê que emquanto o governo do

rei se confraterniza com o"Vaticano, álli

se jura defender os sonhados direitos de

S. Pedro (que são colleceionados no Syl-

espontaneidade, toda a liberdade, toda a

actividade intellectual e moral, toda a

força,social. E depois de ter devastado

tddo.i por sua falta de educação e peloscostumes adquiridos no systema de go-verno de seu pai, chegou ao que podiachegar em taes cireumstancias.

Desesperou dos recursos de sua auto-

ridade real, e foi forçado a abdicar 1

Da mentira constitucional desse pri-meiro reinado vem indubitavelmente a

actual desmoralização do paiz.E' a mentira constitucional que nos

mata.Bem podemos applicar á decadência do

segundo reinado, e á infallivel conse-

quencia que ao terceiro virá, quantodisse Pelletan em relação a Luiz XIV,

labus) usque ad sanguinem !está 1 nos seguintes termos

O povo, com o governo que tem,

ameaçado até de um S. Barthelemy!

As esperanças no governe estão de todo

desvanecidas ; o povo não tem a menor

garantia: só pôde contar com o qne o

mesmo governo lhe concede por sua alta

recreação e caridade!Desde a independência do Brazil os

erros se têm multiplicado na politica,

e os resultados são os que hoje lamen-

tamos.Dous elementos de oppressão foram

desde a independência creados :

A vontade de um bomem,-eos capri-

chosdeuma Igreja.Por aquella ficaram desde então sup-

plantados os direitos do homem; por

estes ficou escravizada a consciência.

O domínio da sociedade foi ambicionado

e o ambicioso a tyranizou, fazendo de sua

vontade a lei suprema. A constituição

que temos é a prova disso..

Ao crear-se o Império vimos que a con

stituinte, que devia dar a lei fundamen-

tal do Estado, foi dissolvida e vilipen-

diada, para que essaleinão fosse, como

não é, a vontade do povo, e sim somente

a do rei.D'ahi o despotismo pratico a que se

acha reduzido o Brazil.

A Igreja, que, pela vontade única do

lo imperador, teve o caracter e autori-

dade officiaes, constituiu-se aunicainter-

prete da vontade divina, teve largas para

influenciar sobre as consciências, e escra-

vizal-aslDahi o despotismo religioso.

O déspota do povo abusou da boa fe e

prudência dos brazileiros, e impôz com o

poder moderador, e, portanto, com o go-

verno pessoal, a escravidão política.

O déspota das almas abusou da predis-

pozição do povo para crer e adorar, e im-

pôz a escravidão religiosa.

Um tem governado com máximas con-

« Uma lei eterna tinha previamentecondemnado a monarchia do ultimo ma-

rido de Mme. de Maintenon.« A revolução não fez mais do que exe-

cutar a sentença. O verdadeiro regieida

de Luiz XVI foi Luiz IXV.»

representante dá provincia do Maranhão.A resolução tomada pela praça do com-mmercio do Pará, de fazer chegar aoconhecimento dos representantes da na-ção uma representação sua,por intermédiodè um deputado estranho á província,contém uma offensa directá e positiva aosdeputados eleitos por ella.

Não duvidamos ser essa preferenciauma honra, mas também não se podenegar que ella implica uma desconfiançae uma ofiensá á deputação paraense.

Se essa preferencia foi suggerida peloautor da referida representação, como sediz, ella perde todo o seu effeito offensivo,pois que elle é um homem, ha muito,morto politicamente, e na phrase de umseu collega de imprensa « homem gastoem todos os negócios equívocos havidosno Pará»

As questões das differentes quebras denegociantes e do banco Mauá; a vistoriajudicial do theatro da Paz, vistoiia emque o juiz dava plena liberdade ao advogado, indo aquelle apenas d tarde assi-anar a acta; e cuja sentença afinal foifavorável ao empreiteiro que tanto di-nheiro tem ganho dos cofres provinciaessão provas cabaes de que o autor da re

Experimentai o dentifnteio de^J. W. Coachman

Nao ha nada melhor para os dentes.Deposito no Rio de Janeiro, á rua do Ou52™i £nl8/Í'-SVl?ld5r- Agentes; Hal-x I£ A,0, íRl° brande do Sul), AntôniotSÍ £a™res' ÍQuatls da Barra Mansa),

¦ir ?* yan (°amPinas).Vende-se no deposito e nas seguintesF. Rodde, rua do Ouvidor n. 107, ViuvaTS0IWia' ~ua do 0llvidor n. 103.JN. B.—Condições especiaes e mnitovantajosas para os negociantes que Com-

prarem em porção.

C?5nferí-siciii gmfelica e concertoNo theatro Gymnasio terá logar quarta í- ¦

feira 8 de Agesto de 1*77, ás 7 horas danoite, uma conferência puhlica e concertoem beneficio das victimas da secca da Pa-rahyba do Norte e Ceará, promovida poruma commissão, sendo orador o ilhístra-cio br. Dr. Lopes Trovão, a convite damesma commissão. e o concerto pelo dis-tmeto pianista o Sr. Geraldo Ribeiro e opresentação é um homem incompetente . distincto Sr Fj-ArWi -¦ -tgara fezlr. perante o paiz: uma.offensa j

™™^[aif^^do Nascimento,aos dignos representantes do Pará.

Já que falíamos no juiz permitta-se-nosreferir aqui qn« esse Sr., na medição ju-dicial do theatro da Paz, oppoz se a queo perito nomeado pelo governo tomasseum auxiliar, ao passo que permittiu que

D. Pedro I foi uma ficção de rei eon- I 0 empreiteiro tivesse até tres adjuntosstitucional: exerceu sempre a sua única

autoridade pessoal.Em 1331. pôde o Brazil entrar em uma

nova phase, e muito conseguiu da re-

gerteia popular. •

Isto, porém, durou pouco. Os homens

dessa época erraram como os da inde-

pendência 1Sem mais precauções, adiantaram, na

menoridade ainda do herdeiro da coroa,

o governo do segundo imperador l

Também receberam, sem demora, a re-

compensa.O Império constitucional achava-se já

falseado; a chamada lei fundamental era

letra morta, como tem sido até o presente.Os vícios do primeiro passaram ao se-

gundo reinado, e disso vem a prostraçãoa que se acha reduzido o paiz.ígO povo, que desde a independência foi

encarado como escravo, vendo que os seus

mais dedicados amigos eram prejniadoscom o exilio, e com o cadafalso, acobar-

dou-se até hoje, provindo disso que se

ostentasse, como aetualmente se ostenta,

a vontade de um só homem 1

O povo, porém, já tem uma lição tre-

menda, e já conhece que não Jem^quemcure dedicadamente de seus legítimos

interesses.^Comprehenda,5?portanto,^que só elle

mesmo pódecuidar de si. jft&tgEi^<?|Tranquillo, calmo e reflectido, estude o

que mais lhe convém, e imponha a sua

vontade, que é a suprema lei. -

A'quelles que'até hoje o têm illudido

diga com a hombridade que o deve dis-

além do perito e advogado ! 1 '.Felizmenteessa vistoria foi annullada pelo relatóriodo Sr. Dr. Braga.

Quanto ao responsável pela represen-tação da praça do commercio do Pará,esse então deveria ha muito se ter reco-lhido ao silencio, porque seguindo o al-vitre que seguiu, acabou de perder-se deuma vez; e a prova é que esse Senhor,que tinha denunciado á alfândega di-zendo que « os negociantes, conferentese despachantes eram todos contraban-distas » para provar isso, viu-se forçadoa confessar publicamente que elle « eraum estrangeiro e que fez muito contra-bando contra a sua vontade ! 1 ! »

Existem em S.José dous criminosos,sen-tenciados a pena ultima, por terem ambosassassinado um naturalista francez afimde subtrahir-lhe valores. Existiu tambémuma mulher que cumpriu a pena de dezannos de prisão, pelo crime de homicidioperpetrado em seu próprio marido 1...

Pois bem ; o Sr. Barreau sabe quemsão esses criminosos e conhece-os inti-mamente.

E são estes os homens que vêm offen-der a representação paraense 1

O iliustre chefe da deputação paraensetem por si o respeito e consideração dos

. homens de bem e honestos,que sao o pre-¦mio de suas virtudes.

co?ow ^1 de entra,a' com direito a\tteRd0 c°m objecto* de alto valorcustam 18- 00 e acham-se á venda nas se-guintes casas: Rua do Ouvidor 195, Ãs-

cSte S n^-taç5° d^ barcas Ferri, nacoi te, S. Domingos e Nitheroy, é no diada conferência no bilheteiro do theatrodas li :: . UJ mea*ro,

DECLARAÇÕESC. B.

Congresso BrazileiroScientifico aos Srs. sócios, que de hofeem diante a sociedade funecionará na tra-vessa da Barreira n. 9. Rio,l<> dé Agostoae 1«77.—Souza Menezes, lo secretario

Instituto Historie» e Geo^rapbieoBrazileiro

Sexta-feira 3 do corrente haverá sessão -sendo a ordem do dia, apresentação depropostas, de pareceres de commissões eleitura de trabalhos de sócios —O âo se-eretario interino, Dr. Moreira de Aze-vedo.

Themis.

Companhia Unia» e IndustriaDo dia 1» de Agosto em diante paga-seo 31° dividendo de 12# por acção; das

10 da manhã ás 2 horas da tarde, na ruado Visconde de Inhaúma n. 40, sobrado.Rio de Janeiro, 31 de Julho de 1877.—O director-caixa, Antônio Vieira ãaCunha. (•

1

DE

trarias aos legitimos direitos dò homem, tinguir: — BASTA !

CO-

e doo outro prevaleceu-se da superstição

fanatismo. Cada um delles oceultou a

verdade, e deu imperto á impostur^ e

ambos se colligaram para, com a mutua

!SjStt>, m* incremento aos seue

malévolos planos de dominação.

O povo é a victima de ambos.

O nosso estado actual tem a sua origem

nos erros dos nossos primeiros homens

noliüeos. ,.Crearam elles, por seu interesse parU-

cular, o actual Império na persuasão de

eme, sendo elles os inventores,, conser-

Üim sempre o privilegio de um poder

illimitado sobre os destinos do povo bia-

C0MERCI

HO engano se lhes manifestou sem grande

delonga. Aconteceu-lhes o mesmo que ás

rãs da fábula 1

E do primeiro reinado vêm osmales

qne desde então se enraizaram no Brazil.

O primeiro imperador, longe de pio-

porcionar ao povo brazileiro os meios de

Não queremos a demogagia, — quere-mos a democracia.

Na melindrosa situação em que nos

achamos, e ante os perigos que nos amea-

cam, resta que o povo diga sinceramente,

convencido e com dignidade aos seus do-

minadores.REFORMA ou REVOLUÇÃO lã

Sejam restituidas ao Brazil a honra e a

moralidade que os actuaes governos têm

exilado desta terra. { %.Ganganelli.

Rio, lo de Agosto de 1S77

INEDITÕMÃES

Escriptorio e fabrica centralM % IA Dí GONÇALVES IM 34 Eli

23 Rua do Gattete 4

Rua dos Voluntários da Pátria 255 Rua Direita 55

EM NITHEROHYEsta companhia esíã autorizada a funceionar em virtude de de-

ereto n. 6,447 de 30 de Dezembro de 1870.l.o Fabrica pão, roscas, biscoutos, bolachas, etc, etc, com farinhas de primeira

qualidade a PESO CERTO E POR PREÇOS REDUZIDOS.q 'a crime guardarmos silencio sobre 2.° Manda com a devida pontualidade ao domicilio dos Srs. accionistas o pão

nm Àcto que isolado, pôde ter uma para seu consumo diário.um id.L.1^ 4UC.,iD ,, 2„^„ ,.wio^o;,-o As pessoas que quizerem gozar das grandes vantagens que ã^companhia pro-porciona, é mister que se constituam accionistas, sendo que para isso não é penoso,visto ser o valor nominal de uma acção lOOgüÜü e é este pagamento feito emprestações havendo ointervaUo de 30 dias entre uma e outra entrada.

Pará

(pelo cokbeio)

significação muito diversa da verdadeira.Quer*mo*s-nos referir á petição enviadaao corpo legislativo pela praça coramerciai do Pará, por intermédio de -"um

Câmbios

Rio,l° de Agosto de 1877.

C«ta«?€*»tts «tlieiiies

, _ Sobre Marselha 90 d/v.,

3Slís "por

franco particular, hontem.' APOWCES.-Oeraes de 6 o/0 a l:0ü8»000.

AccÕES.-Banco do Brazil a 2318, 232-S.

232|>'5Q>e233S000.Letkas iivPO-ri^BiAS - Banco do

Brazíil7 coupons) a•// Va /o-

Idem do Banco Predial 63 % •

O presidente, J. A. A. Souto.

O secretario, Alfredo de Barros.

^ia hora ottieiai da Bois»

VENDERAM-SE

IVfê^^^^^doBaueo doBI^SSuas31S000-

3 ditas de dito a 23á#0UO-

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de2t "/íe e 24 */, d., sendo pequenas as

realizadas em papel bancário á taxa

acima.As vendas de café foram menos que íe-

aulares. _T .Fretou-se um navio para Nova-York,

15/ e um para Nova-Orleans 25/; ambos

para café e com 5 o/o de capa.

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f-AFfcDia 31-- K oqo 419 249.218 48.729^^-

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Dia 31--K.Desde Io »Idem 1876 »

Toucinho-:Dia 31. -K.

16.479168.636228.710

Amazonas.135J?000

-:,«.)80003080OD

Desde Io »Idem 1876»

AguardenteDiaSÍ.P.Desde Io »Idem 1876»

8 458243.599261634

2018370

1.30022.50858.672

9.35684.28943 605

1.418hOl

— Barca ingleza Light of the Age, 4^0tons., eonsigs. Arthur Moss & C.: segueem lastro. . n10

Victoria—Patacho nacional Olivevra,\\ltons consig a Companhia Espirito-Santo : manifestou vários gêneros.N B O patacho americano Chovan,

despachado no dia 2S do mez passadopara Baltimore, manifestou L76± saccas

O patacho portuguez Florinda, despa-chádo no dia 2S do mez passado para oPorto por Lisboa manifestou para o Porto362 saceas de café, 14 barricas 12 Vs ditasde café, 120 cousoeiras jaearanda, 14couros, 19 pipas, 19 caixas aguardente evarias miudezas; para Lisboa mamfes-tou 7S pacotes, 50 caixas. 42 encapados,30 roles de fumo, 100 saccas, 29 barricasde café, >22 cousoeiras, jaearanda, oD sac-cas de as-ucar e varias miudezas

O lú^ar allemão Alerte, despachado nodia 30 So mez passado para New-Orleans,manifestou 4,000 saccas de rafe.

A barca americana Aqutdnek, despa-chado no dia 28 do mez nassado paraBaltimore, manifestou 5,9ó0 saccas decafé. -

Constantino Augusto Pereira,l,493 sac-cas de assucar, no valor de 19:707^600.

Valores exportados no dia 1.°Maranhão —No vapor nacional Cearei:

Amaral & Santos ( papel) ^âOOJOOOPará —Os mesmos ( dito ) l)6/3go80

Movimento do portoSAHIDAS NO DIA I» DE AGOSTO

Liverpool e escalas-Vaporing. Olbers,1410 tons., comm. J- *ewille, eqmp.47 c café e couros, passags. o inglezChkrles Corner, 3J de 3* classe e mais

Borf^r/^las-Paquete a xapovParcmá, comm. Varangot, passags.,

Ceará, comm. 3. P. G, Alcoioiaao,rín^íiffeiros dar-se-ha amanha.

t>-£ T?%f Toão —Hiat. União dos TresRio de 3. João. nm^

Franeisc0 Joã0

Despachos de exportação iredia 1? de Agosto

Morros. 40 tons.,Sal equip. 5: c vários gêneros,Tmssa<*. José Ignacio Pereira.

^aPnte Catharina-Patacho Luiza de Vxn-SainÍ,

25? tons., m. Antônio FrancooQia/ín eauiD. 9 : c. vários gêneros.

Ilhí do^Saf^Êarca portuguela Clotilde,310 tonsí, m. Sergíb Augusto Pacheco,

1868.

APÓLICES GERAES

1:01080^01:10UÉ(000

1:0088000'

APÓLICES KROVINCIAES

Pernambuco'. ••••••Rio de Janeiro 93 °/o

Fora da Bolsa

m mercado de cambio, apezar de todos

os bancos sustentarem francamente a

taxa de 24 ifià. sobre Londres, apresenr

1 tòu-se meuòí firme. Em papel particular

90 e/^ixouve transaesões menos que regularei85%

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas «o

dia * , de Agosto

Açores — Vapor brazileiro Lidadqr, 893tons , còns£. a Companhia de^ave-gacãô Transatlântica : segue em lastro.

Paranaguá - Baica hespanhola Amazo-na, éã tons., consig. o capitão: segueem lastro.

Estados-Unidos-No brigue inglez Sam, JJ-g-^-^lMÉro.de pedra

Vp<tler Phipps Irmãos & C.,3,590 saccas equip. »-\^>}^^i ^^^caa ^de café. no vllor de 129:990^000. [ Campos -

New-York — Na barca portugueza Ai-Uança, Eern, Hayn£ 6 83 saccas decaféTno valor de 3:(«2«b70. _

— No vapor inglez HtpparcTvus, E. Jo-hnston^ C, 1.000 saccas de café, novalorde37:'.40r, W. Ritehie &_CL^00ditas de dito, no valor de l8:570g00Q.

Mediterrâneo —No vapor italiano L Ita-lia, Fiorita & Tavolava, 7bl saccas decafé, no valor de 28:2638540. n

New-Orleans— No vapor inglez Rubens,E. Johstoh & C, 1,500 saccas de café,io valor de 55:710fi000. _

Rio da Prata—No vapor inglez Neva,

tulWo — Hiate Gerente, 138 tons.,m.M^el Francisco Xavier Rangel,eqmp.9 :c. vários gêneros. ^ xmram-

Mangaratiba e Angra - Vapor .Mar^mbata, 66 tons., m.. José Joaquna, Alves,eqnip.14: c. vários gêneros, passags.Joaquim Jordão da SUva, JÇgjJS"toSÍ Lopes de Castro, André P^mierJosé Joaquim de OliveiraLima JoséBarbosa Galvão, Manoel Mor.eira da

Silva, João Caetano da Silva, AntôniodaSava e Sá. Dr. Manoel da Silva Pe-reira, João Constantino dos Santos,

>' José Domingues Sereno, Alipio Ma-chado, *.

Santos—Vapor francez Ville ãe Santos,1,008 tons., m. R. Fontaine, equip. 41:c. vários gêneros; passags. AmancioMoncorvo de Lima e mais -i em transito.

ENTRADAS NO DIA 1° DE AGOSTO

Rosário de Santa Fé — 13 ds., barcanicaraguana Armorique, 529 tons., m.

Thomaz Robertson, equip. 12: c, fenoa J. F. Ortigé & C.

Paranaguá—3 ds., hiate Volta, 146 tens.,m. Henrique José de Jesus, equip. 7:c. madeira a Joaquim José de ©liveiraMonteiro, passags. â filhas do mestre,Joaquim Alves e 1 escravo a entregar.

Laguna8ds.,—Hiate Lagunensefil tons.,m. Augusto Carneiro dos Santos, equip.6 : c. vários gêneros a Carregai & Bas^tos.

--3 ds.,— Sumaca Amparo, 143 tons.,m. João Paulo Cordeiro, equip. 8:c.vários gêneros a Carregai & Bastos. .

— 3 ds., patacho Destino, 144 tons., m.Paulino José de Souza, equip. 8: c.feijão e milho a Câmara & GomesJ;passags. José Antônio de Abreu, JoséFrancisco de Mendonça e Gustavo Au-gusto Gonzaga : o allemão FriederichJulio Fischel,

Imbetiba—10 hs., vapor Bezerra ãe Me-nezes, 521 tons., comm. 1» tenente A.da Silveira Maciel Junior, equip. 25 •c. vários gêneros à Companhia Macahé& Campos; passags. Manoel Gonçal-ves de Lima e 1 escravo, D. MariaFrancisca da Costa, Dr. Joaquim An^tonio de Figueiredo Junior. JDr. Será-phim Luiz Alves, Dr. Carlos Berri-ni, José Carlos de Carvalho, D. Ma-rianna Antonia de Almeida Pereira, 4filhos 1 sobrinha \e 1 criada, AntônioRodrigues da Costa, José Baíbino Soa-res, Manoel Antônio Ramalho Junior,Florido José Pedro, Jacob Lima de An-drade, João Baptista Monteiro, ManoelAntônio Ribeiro de Castro, DomingosJosé Vieira. José Pessanha Junior,Mudesto Estrella de Carvalhoza, JcséPinto e 6 escravos de passageiros.

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MmBi/A -

í'f 7'.r j

Banco Industrial e Mercantil doRio de Janeiro

H&LANÇ0 EM 31 DE JULHO DE 1877Activo

Fundos públicos perten-centes ao banco:

0 GLOBO TRio, Quinta-feira 2 de Agosto de 1877

.' '

Ministério da fazendaCONCURSO

Acções do Banco dô Bra-ZiLÍ. * m m • • • • ?.. + -'• ••••••

Acções do Banco de San-bvji!> •.•••'••••¦••*••

Acgõesde companhias... Cõliàmanditas .:• valores

commanditadosSoledades diversas :

ScllCtO . • #.*.•..•••••*Fundos brazileiros cau-

cjonadosei» Londres.JLeçras e outros valores

â. 1*6CGDB1 »•»?«•••••••Erç(prestimos hypotheca-

rios : saldo.Coitas correntes caucior

nadas: saldo

628:552#350

2l3:385á(28a

Companhia Consumo de Páo2a CHAMADA

»*5?-°r*!ira._?eS- Ex- ÒSr- ministro dosI Convi<*p aOS .Srs*. accionistas desta I VJlJL^^uwidfagf2dS^affazlnda,' faC° P^lico queno ^?apan^a VeaUzarem a Saehtradade _. :

no fHif Seteml?ro faturo proceder-se-ha f?a-s

ae?.es'' * razã<> de 10 •/. ou 1(8por 0' PARRTP A tílWi - sWo i0uro nacIonaI' ao concurso para o fCÇao' ate odialO de Agosto proximo?u- ¦'¦>¦¦¦¦

rü-DJtlUAÍNlJíife»de guarda-mór da alfandeja JbPer- £«•no escriptorio da- compaESa_l ™* _ _. .'?° «™ »S^^^^^^ - u PICANTE' ' !iS^'™^^^ respeitável

Duhl> - >As matérias sobre que tem de vpr^r « Rio de Janeiro, 26 *Jae

Julho d a 1<ít7 cafeteiras que continua a f&££Ío TS6 as i84:600=000 I SMía*,^ dST tf fl?" *«» >**£ "TO I

^ ^.Jtónda; SffiSKi ? ^nüíf5Ç??J?a Be .ordem de &Ex. o Sr. mini^n ,.o I ESo diS^JS!5. P^^e, j

líiií^^

aa FBÈII- DA CÜMA8 _m Sf _: _ . ¦__

»07i mo =rr^—-»^ ..._„.32/.071#110 aocommercio, com especialidadeárS STii^S26^^^ Publico <íue *<>* **» está marcado. - »

,«6:51im01 KS. *U!? Oi?-?,edi<fos.nacionaeasr .gS. {^^*^S«Í5Ü^ JftW1 «& ^{5!*?! oafeteiras que fl2 tem o '

J

446:611)110 S^BTJSr a?seTuas aníb?!fO-St0S: ,th1°rias de tía™bi°sdo 2?m§5

°aç?es-; a,gebra'até ^uacões«o ^o gráo, inclusive ; princípios ^eraMde geographia e historia doB?LzüfeT1.893:559^276 as W*e: ^duzir e *M correctamente1.385:35^670- Os SndidX^

6 in^leza'us" WÊMmámW apresentar os

2.785;778#570

669:3í£#930

^.893:559/5(2761.385:358^670

S«£ u!f woí_? Ribeiro pediu licença L As Primeiras cafeteiras m^ fi, *para vender a Manoel Corrêa Coelho õ ^tro soldado : nodem tf %Íe flz tem °^Tr^L1^^^- e^-ta aldéa°de J-udar e ae podW^a^ra^^ Ka

PRAMA EM 5 ACTOSVende-se no escriptorio do

GrJLOJBO

Contas correntes.......•íiffos em liquida,*,: j seus requeriiTntoT neste TSaS Sa#n.se-propriedadeí *¦"* fi_t^f^^^ ^f »*

- dò banco y... 625: a33áf293 que tem a idade Z ifÊlSS

de ^P1181310.mm,: saldo deste _ ,^__ j Ls tffl|»Í^IÍSS?*ÍSgS^

contaDiversos saldos de va-

rias contas... ..Cai.^a : saldo em moeda

O L/JL. j. _. JL1> L C'» «•*_««_•¦••»•

^"a venaer a Manoel Corrêa Coelho o «"tro soldado; vodemA^- £~Aí tem *teireno de indios da extincta aldéa de Uudar e se poderfea^nar» it^ Ç?ra IS. Lourenço, em Nictheroy, situado nos dança de filfro mrs ¦ 5í? í P ^ Mu" H^IOI HlfüLAUfundos das casas ns. 17 e^9 do largc,2 gulaV400 rs.Tquando^_stW SW^ r/* V? M U

O to^-conftont» ^r <^ ^ Cdo nív^t^m ^ 0.^or JasP<* L- Harben, ensina^ U terreno confronta ao norte com o da I oneerto geral Ul pequeno coZeko^müf ení ^glez ou Port«gaez, todos os prepa-

INSTRUCÇÃO

¦~~ I % *v*v.v_. uc ioauüos, peio meno _

g&3_&Passivo

10.811:746^339 Companhia União mineiraCapital: valor de 30,000 1 Até o dia,10 de Acosto yppp]w*. aa ™~acções de 2ü0#00ü ^«|000 postas para constra°c?ào dessa l^nha P

uüdo de reserva 270:00 ?5030 As propostas nodêm wr pnSo^mmm ™mkm toda WmMMÈmseparadamente para a prepatS deleito, contnimvih ^oo ao+í„sÍ7_ i_*.u a.e

Fuíído de reserva.IiUíífos suspensos

Depósitos:55m: contas correntes apraso—

Enfcontas Gorrentes comretiradas limitadas...

_En£ contas cçrrentes sem

A prazo por letrasJDÍYersos: saldo de varias

661:623^718

1.834 763^.281

9S6Í560

._. - " v.^u-.a.uuu* auuurw com odeDomingos, José Duarte, ao sul como deJosé Cancio Pereira Soares, a este com ode Jorge de Villa Nova Ribeiro, e a destecom o de Antônio Carlos Keating, etemãL i tntf para os dous referidos prédios3»m,18, de largura nos fundos 15«,51 ede comprimento médio 5°», 5.As pessoas que tiverem reclamações afazer contra este pedido, deverão apresental-as nestas secretaria de estado atéo dia 23 de Agosto próximo futuro, sobpena de nao serem attendidas depois deímdo o referido prazo.Secretaria de estado dos negócios dafazenda, em 23 de Julho de 1877. — JoséSeveriano da Rocha. f.

DE 1Y11mostrar o ^d-de^rMSlas'

ANTÔNIO JOSÉ ANTOSBS i

__.—*^„„ ^^ooauua ya,ia a inaincuia nasdiversas escolas de engenharia ou facul-dades de medicina nos Estados-Unidos.Pode ser procurado das 8 horas damanha ás 4 da tarde, ou das 6 ás 9 danoite, /434 RUA DO BOSAISS© «34

Acionistas : 1° a 10° di-videndos

Imposto sem dividendosJLuerps e perdas

leito con.;-u„cçâí_da_ &3gSSggg&mento do material. ^-rueciloitf P^P08^ para a construcção doleito podem ainda ser para toda a linhaou apenas parte delia; por PÍS> £wtricô ou por unidade de preço.

i"uome

304:210^306 I das eS c^dís?'0^?*5?68 fr^da"i?V.or,AA i0 br- Joaquim de Mello

AVISOS MARÍTIMOSC. E. deP.-Macahé e Campos.

^¦4 / -.|T , Os vapores desta compa-nhia faraó viagens para oporto de Imbetiba durante omez de Agosto, de três emiversos: saião ae varias (Franco ã rua dr> Vío»™J3_T"r "c,^i.clAU três dias.

cffntas 722:287,^757 n. 58 nt íorte ou nfp^L-^ fnhcfUma * ?argas Pel° t^Píche Carvalho paracronistas : 1» a 19° di-. ria, aos Domin-os TerrS?^ n ^J*' todaS o33 &&&& ^a estrada, bem coSoTidendos 9:5875750) feiras^ SS Terças e Q^tas- para S. Fidelis e Muriahé; na vespSa

:SS L M Pastas serão abertas em dia. l&rS^fí il? Vap0r' SÓmente até a«2 sença dos proponentes. ' P e

10.311:7460333 [_ Serraria, 2o de Julho de 1877--Oen

horas da tarde.Éncommendas, no mesmo trapiche, atéao meio-dia do dia da partida e depois aoorao, as 3 horas

' ¦" • *"- ' 'f ll^«.J_U LUÍS».

0P0DELD0C DE GUÂC0Enventado e preparado por A. fi. de Ara^o Penna

&W ' ™M5Set lchromco'nevralgias- ^mmmkW^^^^/'' tasimitaçõet860 PUblÍC° c^'a ^sseh-as e fraudulen-\f'ST?>/ . Oligitímo Opodôldoc de Gnaeo traz a marca r-

feriou ^ ÍnVent°r' 6 Ve&de-Se «»-aie»te ho^bbffi"5^ Baa'<Ia ^aiiíanda ^

IP?:i

líiode .aueirolae Agosto de 1877.- iXeiro em chefe, ^r0 B««nw

^ ^PassaFensTu^escriptorio central, á ruaS. E. ou O.— J. J. Tevaetra JwnxorA .. Primeiro de Marco n 95 sobradopresidente do banco.—José A. G. Silveira, • ?_' S0DIaaoguarda-livros.-—m.-... ~^i

Alfândega Ao Mio de «TaiaeiroEXEUcicio de 1877—1878

Rendimento do mez de Julho de 1877Receita effectiva

Importação 2.85S: 389#262Despacho marítimo 4:200^000Exportação. 733:030,9415Interior l:733P10

5:401#)iy

COMPAGNíE mmr™

Interior.. ........Extraerdinaria...

mcooAGERíR ^-PlflPsAGENCIA'na Primeiro de

,%A<%

\ E^^SlF^^WifKI °3 XAROPESi|pYPOPHüSPHno^..S /

^-.^tAú^xxLiQ\ l^í^sgjateggi^wBge^^^ «s soe/Ai #e ca/ e oe ^e,r/,í)I üál^^MitÜS^ **^ Em-(-1 os com taRt0exií0 Sà c

racsnío doutor iáSS§Í ^f ?7 f ^^?It0 '-^?te? *' h^e a /'^'<í rfo

' M/^m^mmÊÊxMMS?? Ã,os. tmic°° ™°»AA a AA~~~~^^^ nas l>W"Cipaes Phan»7as.

PREPARAÇÃO ^CIENTIFICADESCOBERTA E PEEPAkaJDA PEI O-DR.AYÈRpara beneficiar, aformosear e con-ser?ar os cabellosimpedir S1,a quéda pPeanatrestaararos eabcMos

este ri?»^ PeSi°a? qne tèm empregoesia nca aoocobería do Di- âX xfnhecem e testifinam _«.«*' ^f1 ^co'efficacia Lt«« ? sua IncontestàV _i

teruImSes?rtevS'se D°e.iêS, ™Pr^»esplendido lutdoVuTabffir^13 ^

DESCOBERTAcciu-se

A ASTHMA5UFF0GAGÃ0

TOSSECOM O

PÓ 00 D' CLERYdeposito, Kto-ae-Janeiro,T.Mmmzm e C».

min

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í .!;'.-!;-a-;i Srtriífi Cs--, ií,-. >ii-séricorçlia .

í'aru a Illhia. ©ariViira^•íunicipai

raia diversos

O PAQUETE

Crivo de linho

¦ :>-•¦'

De direitos...De depósitos.

RestifziiçTies da indispensável demora. ^y»*» aepois .,.

« PAÔÜETE

p_1

14:470^256

10:018^95612:1415193

3.íMõ:^9o§9ll

706p8021:972^505

22:679^485:A;Á* Secção, lo de Agosto de 1877.—O<7-ie, L. G. Pinheiro de Andrade.

AâBaessSj» IV-gíiaSairConvido os membros dás commissõe- j

^^^^f^t^Tu^ ãaklin,ia «"'cular, sahira para ff.isfe«a ví*« a ««. •-acciamadas na reunião popular do Gym- tocando na Bahia, Pernambuco e Dakar, no dia JS do*coííK^ ^^*tasio do dia 22 do mez lindo para orgas as 3 horas da tarde ^«tt.,nizarem o Athenêo Popular e nomearemsua administração provisória, para quese dignem comparecer > no sabbado 4 docorrente mez, ás 7 horas da tarde na salada rua Direita n. 11. Rio de Janeiro, 1°de Agosto de 1877.-^0.ré Tito Nabuco deAraújo.

aa£$£m'. ° m'ÜS Mrat0 «""a** ^é hoje conhecido ; veude.se â rua dos Pes.

DUAifA HISTÓRICO KM 4 ACTOS

( original italiano }DE

CAETANO MÔNTICINIAcha se aber(a a assi«natnra'navo ¦aof.-v

?ÍS1S^dra?nf'9" b?e\emenfeasah^a luz. no escriptorio deste jornal.

^A, ,. ,: p^\?^AiX&™^^S7" • - -.-.iv-"^—. LL;'ÜHo r-b;l ANKv_S, I- ALTERAÇÕES D

í**âqÈíaÉ*a*pii.

Par^sVivisnne

•¦•u. aas Jmpmgen!?; PustumAílervès Sm-r>„ 'rAA//AA~

•JA e Altçtecoes viciosa* do sAA^- P-, A $?$W*&i

DE

r?**SW5; SoLnSM?llS'-f.na w*1- •»«*<«»•lo andar. - BERTOLINI, agente P' ia d° ViSCOüde de Itaborahy n. %

i"x. íLoteria STS»

7O resto dos bilhetes da 84--» loteria paraas obras da casa de Correcção da corteeonüuua-se a vender no escriptorio dothesoureiro, á rua da Quitanda n. 144; aroda anda sexta-feira 3 do corrente em asanta casa da Mizerieordia. Rio de Ja-neiro, lo de Agosto de 1877.—O thezoü-rgiro. Saturnino Ferreira do Veiga

fcl-MHA.!

de paquetes allemães entre Ham-burg-o e a America, do Sul de

&-* '¦¦ Vi >'; };'•?* 5v . ».* -*í "í ¦ <."Oi

P0M^I>^ a ^TT-y; o^ot -Imma qaG ^ cura G" ^s dias.

,..._... ;C . í /í^I uhaWe,cada frasco vai accompabado de um fbliietc."" Í^O ^QS SUS. MÉDICOS

, W&Zax' $&$&* wrV"** cios bron-¦-¦¦AAA'''W tfôsie Xarope-dó »> Porget a0 d°eiltc uma c°lherada.¦--o fe^ilSS^ISii^ S^* r"a y*^-«». 36.

A GO'fl-s&^.«^sprmci{jaes Pharmacias do _?/&«.

S DA CUNHAVende-se no escripterio do .»

G.JLOBC) :PaKÇ° «â^o

r J;f^lf#ífSir,1 P^C.4«^P»? Tosses,

^i^^zjt. W'"íí_i J _i_7

MBSÍCAS NOYASOFFIGII

« PAQUETE

Pvaci»,

t*

^A DE OBRASNa?egação Transatlântica

LINHA DOS AÇORES

DO

. No dia 1 »de Agosto futuro á 1 hora da e.?Pevado de Hàaiburg.-, e ès^niítarde em praça do Sr. Dr. juiz do civel dia S ,do cprreafe; subirá deda -Ja vara, serão arremattados os moveis Pouca demora, para7>nhoradosaPauloM Puió. nor

''éàÁrtZ gg^Qç.

Montevidéo

- - —.„, _^^.tl^ u.ucujanttuus os moveispenhoradosaPauloM Pujó, por execu-cao promovida pela Companhia Archi-tectonica. As avaliações no cartório doescrivão França. /

e escalas até odepois de

_

I O PAQUETE

Buenos-Ayres.còS^h-íf «rVpaSSagen:3 e mais "^orma-çues, ti ata-se com os consignatarios.

sahe HOJE, ás 4 horas da tarde,para os

AÇORESD I R E IJ Ü R A

¦» .sbtoaihtd?Ssmc°otaod:a s^ís^sf^assa «^w* tocostbeatre, etc, etc, garantindo-se^'per&câí

'no trlbaio e

°S' ^^ áe

MODICIDADE DE PREGOP í T "A

11 f\ A í • 17 'íi w -v i-ii_ 11 4 I-iI i 111 í V I ní iI?• ¦/ I3VE3E=^3B3 .x^^x^

^5f^jS«^-&_iiw_ai_a___

,n —~ , oQpassagens, frete de valores em metaesCOMPANHIA TRANSATLÂNTICA j38 Rua do G«neral Gamara ;38j li» «L^o^A^^'^te"-';-e,íS'saca eonstanteniente sobre o* seus" ..bem conhecidos agentes etn

¦//A&. Í55IGUES_.

TEsítíEISSA

77; pyÀÍp$ Rua do Visconde de Inhaúma 2 6

Banco <l« ESraxíI

iSfSÀS?0, ^^^c^0 Mê numeroISv í! - acCionistas deste Bahco.con-dKldo f^°tVOa asseo?™«a geral pára os dia b do futuro mez de Agosto, ao meiotd.a,uacasa do mesmo Banco, á qualZV1 otrara, como dispõe a oa parte do art|0,dos estatutos, io.mnSy^:bros presentes. : • e'n

; __Banco do Brazil, 31 de Julho dèí877 -

ESCRIPTORIO DA COMPANHIA*&&tf_m_^ :||| fíua Visconde de Inhaúma 26Companhia de Vapores do Pacifico!SaSiâíSas eva, Agosí«., j» O e S4>

-Annuncios•o P^igiprE z:<síí^w

n

m

! #'e"c*f<»ã-*ea dit.ilha- tSe S. ffi*à&pelo 2>.v.fíhSSmr^s.51Cfa«so. VcníÜ*

;íÇí«,va|jí93a!_ii^. estrada <?e fcrs-;>' 32-seaísé 4tCara5>«s -.. •.Os vapores desta companhia farão via-gem nos .seguintes dias de Julho. '

; pa corte para a Imbetiba':nfvV^K^^^^^^eSJi)a Imbetiba para a corte -'' A:2, 5, 7, 10, 13, 16; 19, o3; 23, 28 e 31oargas e encpmmendas pelo tràbicíieCarvalho, todos os «dias,-e para todas ísestações da estrada, beLi como para 1Fidefis e Muriahé. ^

7 Passagens no escriptorio central, á ruaf iimeiro de Março n. 95 (sobrado). (

liisDoa, Bordéos e Liverpoól« 3sA^UETE:lXÜhK'£

8A

THEATRO ^ .D.PEDRO|;||| COlfÂ^Hf ÜÜ ITALIANA I

D O MAE STRO ~

P)C(o

nas províncias do Norte a slbí Vo*aanelli, fantasia pa« lrAbelí

f tSS^~Aimons toujours f Aimons enrn£*n *

mSas. 6nde-Se na Casa de%ianose

15-Rua do Theatro 17KIMÃÊS •

DE

aças aperfeiçoadascip^oa df fefeonolifn^ ^lt0ni°'

'^-

SSãUí 1 de, «slabeleçimento de

.* W iiiii

esperado HOJS, sahira com poucademora para o 7

PACIFICO

2 ; Praça das Marinhas 2«»üP«í!/,e"^-

i!lOS Sirs- Passageiros3___!ií!S -"tt:/ietfua*a,p suu« a«c»«m_-n5K m % * n°S mais vaporespara a Europa, com a_aíecip£ção.

IPÜlili juuinta-feira, 2 de Agosto de 1877

10*1111 '"""'""-

Feia

A

IlIiJIIIli « Jprimeira vez nastaca,pltai

GRANDE EXPOSíClo - .DE.

^SUTODARECI'

oa.,A .^dependência comprada por dousmilhões de iibras sterlinas e o Im-peno do Brazil com dous impe- .radores, no seu reconheci- '

: mento e cessão - seguido'.da-historia da con-atituição politica do pa^

,„„* tíiarc^,do e da corrupção,governamental, provado com cíócumen-;

, tos authenticosPELO .

Ma MELLO MORAES (A. J.. DE)

Çoata ^^JÇFmjgL-pfpp d« maès^o G. V^di

MUS HC

,

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• O resto doébilhetes no escriptorio do theatro. -** 8 UQR**

mythologicoí TudH de moVimS e;

corrente. iUo^r saüDauo, 2t doRua do Visconde do Rio Branco n m

Entrada geral. .& ° 'lS l0' ÍJb!^*

Para as crianças..;;;;;; 1gg

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-rua dos Ourives n. 51

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