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. 1878—ANNO20 A Dol ONA1 UH-\ií«MMMnWl^KMMl „»i>lul "e Provincial fftnn*)., IMMfl _íf» a Ci.plUt.6m.i_e (trfauitw)..... 4|00. " Numero do dia 40 rs. mi '¦' _.« -a» ¦ ,< -¦¦¦¦- nh sllit-1 ! Ibíoriginaca entregues A rodacçaoÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO,DA LAVOURA nfio sérn» rc-Htituidos embora nao aejam publicados'; ; ' ' -' ¦ '. ' QUINTA-FM-l 24 DE JANEIRO PublIciQ-M (1li_>-).•••_..•••«••••••••••• S10' Aoau.cioi.,..,......t.« •••••••ll"* Numero do dia 40 rs. tf tia TMftT.ctTPTA As assignaturas terminam invaria- SU UA 1JNUU to l tUA voltn(mto0om Março, Junho, Setembro « Dezembro . . COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Illo de Janeiro. ESCRIPT0R10 K REDACÇiO - RUA NOVA DO OUVIDOR N. !8 ',_. I ,_«. i.. - U ¦_¦_•¦¦-» lll- JM -UJU MUI.. —___— H—l' '• EXPEDIENTE í.AiOsSrs.agen- tes do "correio rogamos o favor de declarar o nome \ da ageti- cia quando nos dévòly^rem fo- nantes que não quitam conti- nuar. . dniqtr i ui .•¦¦•••''¦•!> '-• * 1* o globo ÜÜA T^NSACÇXO POSSÍVEL Com aa maior isenção de es- piritó onpõsemós ao governo algumas<4flèx0_s tendentes .a demonstrar a necessidade da prévia dissolução,da: câmara dos deputados. Acha-se., porém, o,novo mi- nísterio compromettido a nao exigir desdejá es.a;medma im- portante e necessária 1 ,. ,, , , Nesse caso, ',9 Globo que está disposto a.respeitar todos, os. compromissos (alheios, acceitara uma transacçaq. que até certo pontq remedeia os inconvenientes que temos apontado. ' •* H-____J& *.*_>.''_ ÍKU '-A- . ¦¦.(. i. ui.'H' ft*r •" i (. minístèrioactual,fazemos-lhe esta justiça, nao confia da ca- mara composta-de adversários poliúcqs, nem espera •delia ne- nhumá concessão.,.-, Quem pôde ainda confiar na camaw' e delia esperar tudo ó o Augusto' Chefe' do Estado. Sua Magestade nao possue somente ura/ vasto conhecimento das 'cousas possue também um profundo conhecimento' dos bo- mens. ,, ; .,... ,,. v ,,. Sua' Mngèstad^e; é,. portanto, o único .que fajxndò sabrr que. lhe .será agr{j_av;eí"ver a câmara conservàuora ¦ conceder ao mi- nisterio liberal áÜas ,as refornías por este pedidas,, tem b. direito de esperar que o seu .'desejo seja * attendidò. ,,, f l( . (Vj ,., , , Nem haverá nissomotivo para que " a susceptibilidade da ca- mara se sinta offencUda. . . . ,.• Por ora o aue^fistâ de .p.èem face paiz|e em.face.do par- lamento' $té|ji ?^í,*ica $?lí. e nem mesmo^'par^i^o,liberai. Por ora'e' emquanto nao. seja consultada .a nação, ".o, que está diante de todos,, nós é a, yontade do ' augusto .'Che^ào, Estàdp,, a sua póiitíca. V-éu governo' isto é, o dis^fno^-a.sua di- ctadura magestalicá. '.;¦;, ;~_y_.:^> iü^'i-'h'''!'r/:' Essa':^t!vde,: essas, pstftica,» essa ¦$$&?''m:i imomento a- ctuaív.parJeciiem :.es,ar,, é ^ta;,a nossa"crença, do lado da razão, da justiça, da verdade, do lado do verdadeiro int, ress.e nacional. E como penlior dessa política sabia,Macertada'''^" patriótica, je- mos' um ministério 'Composto de altas' cafpacidá:dek'e dé: caracteres respeitáveis qüeíhspiram ao paiz a ma1^,(complètó'coiifiánçá.' outro regulador para a política nacional sin&o a augusta von- tudo discricionária do supremo oloitor dos ministros, o quo so segno que nao ha desdoire para ninguém uo acompanhar essa vontado, dosdo quo ella nos paroça razoável, justa, patriótica, bom inspirada. Em resumo,, o Globt peusa que esto nosso paiz está por organi- sar ainda como associação poli- tica; o a gloriosa tarefa reser- vada aos actuaos miuistroa. ó justamonte essa—a de constitui- remfò paia n*um regimen legal onde uma vontade e um instrumento possam operar livre- mente—a vontade soberana do povo e o instrumento da lei su- perior a tudo e a Todos. Por conseqüência, (se a câmara dos deputados pensar comnosco e achar que neste caso a vòn- tade do Imperador exprime um intuito nobre e patriótico, pro- cederá bem condescendendo com eíla e concedendo tudo quauto lhe seja pedido em seu nom«. Póde-se, porém, rasoavelmente esperar por isto? Cremos que nao. Os pontos de vista sao diffe- rentes, e as argucias a que se acostumaram os espíritos poli- ticos pela falsa presumpçao de que vivemos n'um regimen ver- dttdeiramente constitucional, hao de influir para que a câmara pro- ceda de modo diverso.. De resto é forçoso reconhecer que nesta evolução planejada ha uma pratica nova e por tanto es- tranha. O processo que se procura in- troduzir no mechanismo do go- verno parlamentar, é um processo japonez. , >t , Sua Magestade digna-se fazer saber, á câmara que deseja vel-a enforcar-se pelas i suas próprias mãos. ; A corda de seda, neste caso, è a proposta que lhe váe ser apresentada pelo governo. Em qualquer das hypotheses, po**ém, òü acquiescendo ou nao acqniescendo a câmara, o que se exige delia é que commetta suicídio. MINISTÉRIO UA GUEUUA Em tal conjnnctura o que nos parece sensato, previdente, lo- gicò,, imprescindível para bem attender ao interesse publico é q.ie s^,,convoque o parlamento a uma cessão extraordinária, quan- to, jantes, ao mais tardar até Março, afim,,de resolver-se o con- flicto e poder a nação entrar em umUegimeu apparentemente le- gaUj';:.:, ...; .i'4;£ i/d», ii;? Concedidos os poderes especiaes ou nao concedidos, tem o paiz diante de si a perspectiva de duas cm trez dissoluções necessárias. E1tudo 'isso importa d.espeza naopequena é muito tempo gasto inutilmente.',,,t ¦¦: . ',, í! -. r :¦<'¦¦ , ..Parece-nos, pois, que nahypo- these de se. nao querer dissolver previamente a câmara dos depu- tados o que .cumpre. é, convocar quanto antes o, parlamento.,para' qüe:se resolva o litígio, coiistitu- cional,:o conflicto. cie poderes es- tabelecidf) pelo , açt,o ,r,esoluto do soberano mudando de política e Nao fraqnoia um instante o digno Sr. miuÍBtro da marinha o Interino du guerra, na linha do condueta quo so traçou, doade a sua entrada ' nos consolhos da coroa. Raro é o dia, om que a folha ofllcial nfio registra 'actos de energia do honrado fluminense, quo comprehendeu ser a questflo econômica, na actualidade, a do maior alcmce para o paiz. O estado em que o actual go- verno acha os cofres públicos, vendo-lhos quasi o fundo, sa- bendo as tristes condições dos contribuintes, nao permitte, quo se fraqueio diante de condescen- dencias pessoaes, o que, para nao desagradar a meia dúzia de pes- soas, se deixo perdurar uma si- tuaçao impossível. Os actos do Sr. conselheiro An- drade Pinto, de que temos co- nhecimento pela folha ofllcial, sao todos inspirados pelo dever, nao ha n'olles cousa alguma pessoal e quo, nem remotamente se filie á política; sao actos meramente administrativos. E' por serem desta cathegoria, e visarem, somente o interesse publico, que merecem o nosso applauso, como de todas as pes- soas, que tomam a peito cora sin- ceridade as cousas publicas. Hontem publicamos ura officio dirigido ao nosso ministro em Londres, dando por finda uma commissão de compras que fünc- cionava na Europa; hoje temos noticia de outros actos visando a economia, e que sao também dignos de louvor. Um extingue a commissão encarregada de pas- sar diplomas da medalha da campanha geral do Paraguay ; outro determina sejam 03 con- selhos de guerra dos offlciaes e praças que tenham cie ser jul- gados na corte organisados com offlciaes do quadro effectivo do exercito, devendo ser dispensa- dos os offlciaes honorários e re- formados. Todas essas medidas, além de trazerem economia aos cofres pu- blicos, sao de maior justiça, pois nao tem qualificação estarem em- pregados em commissão activa offlciaes honorários, e outros que se reformaram por incapacidade physica, ao passo que estão sem occupaçao offlciaes de primeira linha. Entre algumas economias que talvez se possa fazer no minis- terio da guerra, ousamos lembrar a "possibilidade de acabar com um dos dois hospitaes militares existentes nesta cidade; em tem- pos idos houve aqui mais tropa aggloraerada,. e o serviço sani- tario foi feito com regularidade, em um hospital. : Nao seria mais econômico que as praças enfermas, quer de mar, quer de terra, fossem tratadas era alguns dós hospitaes civis ou, casas de saúde, que existem1 nesta cidade ? E' questão essa, que talvez con- venha estudar-se,, e para a qual chamamos a attençao do honrado e enérgico ministro. Nas condições difflceis, em que se acha o paizj * deve cada um concorrer com sua pedra, para a reconstrucção _lo edifício social; é o que,faz o' Globo, sem preten- çao a conselheiro, administrador JOSÉ DE ALENCAR *_ (.l.AH!-NS_) Nao havendo, por ^mquanto,' mudando de ministério. ou legislador. Pelo ultimo paquete do sul recebemos a infausta noticia de haver fallecido na corto o illus- tro conselheiro José do Aloncnr. Talento de primeira agua,desde mui cedo o illustro cearenso soube conquistar no mundo das lettras e da política ura nomo glorioso para si o para terra que lhe deu o ser, sem haver desmaiado um dia sequer o brilho com que ru- tilou entro as pérola , de nossos homens de elite. Como escriptor, ninguém por oerto chegou no Brasil a elevar tao alto a fôrma, e a dar um lavor tao rico de arabescos a gentileza e doçura de seus sen- timentos. Era um artista da escola Ve- neziana pelo colorido suave e pur(o que sabia dar aos persona- gens de sua imaginação rica e exhuberaute, e um analysta á molde da escola romântico-sooio- lógica, que com Octavio Feuillet e J. Claretie tanta admiração tem conquistado no mundo litte- rario. ' O Guàrany, sem contestação a sua obra prima, revela afflnidade litteraria com os Nateáes de Chateaubriand, mas nao duvi- damo3 affirmar quo a obra do romancista brasileiro tem meri- tos de fôrma e de harmonia que faltam a Chateaubriand e Cooper. -Perante um túmulo tao illustre é um dever da pátria chorar 9 dizer o ultimo adeus ao filho que- rido que a fez conhecida e grande fóra do lar e das auras nacio- naes. Alencar trabalhou, e luetou até ser esmagado pela fatalidade das leis geraes, que presidem o uni- verso, para realçar o nome bra- sileiro e dar mais nobreza as let- trás pátrias. Como político, a severidade de sua condueta, a elevação de suas vistas, a vastidão de seus conhe- cimentos, a superioridade de seu talento facilitaram-lhe a con- quista dos mais subidos postos, e a realisaçao das mais nobres ambições. Tudo quanto foi, deveu-o, nao ao favoritismo e a adlilacao dos gbndes do dia, porém a seus es- fdrços individuaese a seu próprio mérito.... ÍDistinguido pelo suffragio po- palar por 3 vezes, soube manter parlamento os foros adquiri- dos na imprensa e nas lettras. Naturalmente fraco, de organi- sação débil e doentia, por es- forço de vontade conseguiu do- mir a natureza e tornar sua pa- la/ra ouvida e respeitada. Como um illustre orador da attiguidade, elle suppriu com a atte o que lhe negara a natureza, e sua palavra tornada fácil e cor rente tinha nao sabemos .o que dc magia eseducção que prendia o auditório sem esforços e o eh- ct'isava sem: violentas commo- Nos últimos tempos, sua pala- viá era um verbo sagrado para ò' partido a que pertencia. - . D dia .em que pronunciava uma or tçao, era o de um verdadeiro aontecimento. f. i VIembro do gabinete Itaborahy, o liais respeitável pela impor- ta leia de seus homens, de quantos tem-se organisado depois da as- consao do partido conservador, dostinguio-se Josó de Aloncar polo amor ao trabalho, pola in- dependência de sou procedor, pela regidez de sua probidade do estadista. Honrado polo partido a quo portoncia com a inclusão de seu nome n'umn lista tríplice, foi, em despeito do saber o da impor- tanoia de que gozava,, preterido pela innocencia sorte, á quem jus- tamento nunca perdoará o illustre finado. O Brasil cobre-se de luto, per- dendo as lettras pátrias o seu mais notável e illustro cultor. E o Ceará.... Pobre e infeliz mai pátria, quão duro tem sido para ti esse anno fatal de 1877! Hontem era um nome illustre e querido por seu saber e probi- dade que se apagava dentre os vivos, hoje é outro filho estre- tnecido, igualmente illustre pelo talento e honradez que vai viajar além pelos mundos ignotos. E em torno desses dois marcos miliarios, quantos filhos distin- ctos pela fortaleza das virtudes e do valor, vao por ahi abysmado? no silencio anonyrao das tabellas raortuarias da fome e da mise- na ! Pobre mae pátria. Parece que uma fatalidade su- perior as previsões humanas con-? demnou-te ao nihilismo, e que debalde te debates nas agonias da morte.. Nao—a natureza nao pôde mor- rer; dissolve-se aqui para orga- nisar-se além ; nem um átomo de matéria se perde na immensa circulação cósmica como nos diz Tutle. " Em a nossa existência limitada, como aquellas rosas de Malherbe, devemos prantear essas meta- morphoses da matéria orgânica, essa passagem da vida para a morte; mas para a historia e para a {humanidade morrerão jamais os nomes atigustos *? E que nomes mais augustos do que Pompeu e Alencar! Dormi grandes almas e nobres corações, porque vossas memórias ficarão gravadas em cada cora- èao brasileiro, easgeracOes vin- douras vos saudarão como bem- feitores da pátria. Nossos pêsames ao paiz e a fa- milia de tao illustre cidadão. ,'!"l A :.'áíi.' ¦_._¦>'W>W. ECONOMIAS! ECONOMIAS Nao é possivel, que se encon- tre um paiz em mais detestável estado de desorganisaçao, em todos os ramos de serviço publico do que o nosso, presentemente; Talvez que a França imperial nos derradeiros dias do'governo napoleonico, pessa comparar-se ao Brasil no anno de 1877; como aqui chegaram as cousas a ponto de se não ter mais hos homens, nem confiança nas instituições. Parece que os governos destes annos últimos, eram compostos de; conspiradores e inimigos do paiz; é impossível imágiuarò mal, que todos elles fizeram á; esta pobre terra cujos filhos tudo albardaram, deixaudo apenas de vez em quando ouvir um ou outro' murmúrio, uma ou outra lamentação, que mal chegavam aos ouvidos daquelle a quem cabia o maior quinhão -de responsabi- lidade. .ti Nestes últimos dez annos, áu- gmentarara do modo descommu- nal as despezas de todos os minis- toriofl; faziam-so conscientemente orçamentos falsos, calculando-se . .. .i a rocoita om sommas enormes, a íltn do so podor votar despezas para pagar empregados novos, para a concessão de contractos á omnroitoiros políticos, o feitura de obras sem utilidade próxima. Semelhante systema foi segui- do ntto pelo governo geral, mas pelos provinciaes; o rcsul- tado foi, quo as finanças goraes e provinciaes chegaram á triste si- tuaçao actual. O primeiro cuidado pois, do actual governo dove ser introduzir n ordem naô finanças. Para isto ó necessário moralisar a adminis- tração em todos os Seus ramos, separando-a completamente- da política; nao teuclo contemplação de espécie alguma com esta ou aquella pessoa, não receiando q ódio, a calumnia e a injuria doa,if adversários, nem a vontade dos amigos Íntimos, alguns dos quaes tem na mente, pagar ser- viços políticos e exercer mes- quinhas vinganças.... . A empreza ó árdua e ousada é certamente trabalho hercúleo reorganisár este paiz, onde os abusos tomaram raizes;onde o em- penho e a protecçao anniquilla- ram o mérito, a dedicação e a ser riedade; onde a pequena politican:! tudo perverteu; onde as mediocri-. dades pretenciosas vieram á tona d'agua; onde nulidades, mais que conhecidas, se transformaram artificialmente ao bafejo official. Os honrados cidadãos, que to'-'' maram a si a pesada tarefa do governo do paiz nas criticas cir- cumstancias, em què este se acha,; não devem recuar uma linha da vereda, que encetaram ; vao cortando todas as despezas inn- tftis, que se estão fazendo sem lei que as authorise, por causa das malditas condescendencias: pes- < soaes. Principiem cortando essas com- missões organizadas sem ne-! cessidade real do serviço pu- blico, e que aqui e fóra do paiz - custam ao thesouro grandes spm^ j mas despendidas para satisfazer ao capricho deste ou daquelle protegido, que ora quer ir á Eu-1'! ropa, por ter sido educado e nao poder supportar o Brasil, ora, quer empregos especiaes, danr, do-lhes tal ou [qual.independenrU cia.. , , É preciso acabar com todos esses empregados, que nao tem caracter ou funcçOes definidas nos regulamentos vigentes, come-,, çando pelo próprio ministério av 'cuja frente, se acha o,digno ,Sr. presidente do conselho; podem-rse \ , fazer grandes economias, 3om-;iit. tanto que S. Ex., nao preste muito¦;, ouvidos ás idéas dos chefes das;í,., differentes repartições dependen-,'- tes da secretaria, pois, com, cer-; u. teza alguns delles, nao faraó re- <; ducçao alguma no pessoal,,,sem '. ordem' expressa, que a isso og i obrigue. , !A, .,^'-.;,"-^,'..;.,.'-:1 : Achará cada um.dpshoníadosi,, ministros, quem ps auxilie.,jxb, grande empreza da reconstruem/; çao financeira do paiz, ; entre , as pessoas que tem estudado., as questões de administração e conhecem tudo quanto se prende a este assumpto; pois h,em, encar-- regue a comniissOes, compostas. 4e pessoas insuspeita .de ouyiç.(i lü! . H •..• -. «• .,;..'¦ .¦.>.;.. M *-m .. .¦'_.? *_ i-'fi aM aW tf,. " ?r'"'"í'á_í.

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. 1878—ANNO 20A Dol ONA1 UH-\ií «MMMnWl^KMMl

„»i>lul "e Provincial fftnn*)., IMMfl_íf» a Ci.plUt.6m.i_e (trfauitw)..... 4|00. "

Numero do dia 40 rs.mi

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Ibíoriginaca entregues A rodacçao ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURAnfio sérn» rc-Htituidos embora nao

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QUINTA-FM-l 24 DE JANEIRO

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Numero do dia 40 rs.

tf tia TMftT.ctTPTA As assignaturas terminam invaria-SU UA 1JNUU to l tUA voltn(mto0om Março, Junho, Setembro« Dezembro

. .COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Illo de Janeiro. ESCRIPT0R10 K REDACÇiO - RUA NOVA DO OUVIDOR N. !8

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EXPEDIENTEí.AiOsSrs.agen-

tes do "correio

rogamos o favorde declarar onome \ da ageti-cia quando nosdévòly^rem fo-

nantes que não

quitam conti-nuar.

. dniqtr i ui .•¦¦•••''¦•!> '-• * 1*

o globoÜÜA T^NSACÇXO POSSÍVEL

Com aa maior isenção de es-

piritó já onpõsemós ao governo

algumas<4flèx0_s tendentes .ademonstrar a necessidade da

prévia dissolução,da: câmara dos

deputados.Acha-se., porém, o,novo mi-

nísterio compromettido a nao

exigir desdejá es.a;medma im-

portante e necessária 1 ,. ,, , ,

Nesse caso, ',9

Globo que está

disposto a.respeitar todos, os.

compromissos (alheios, acceitara

uma transacçaq. que até certo

pontq remedeia os inconvenientes

que temos apontado.' •* H-____J& *.*_>.''_ ÍKU '-A-

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(. minístèrioactual,fazemos-lheesta justiça, nao confia da ca-

mara composta-de adversários

poliúcqs, nem espera •delia ne-

nhumá concessão. ,.-,Quem pôde ainda confiar na

camaw' e delia esperar tudo ó

o Augusto' Chefe' do Estado.Sua Magestade nao possue

somente ura/ vasto conhecimentodas

'cousas possue também um

profundo conhecimento' dos bo-

mens. ,, ; .,... ,,. v ,,.Sua' Mngèstad^e; é,. portanto,

o único .que fajxndò sabrr que. lhe

.será agr{j_av;eí"ver a câmara

conservàuora ¦ conceder ao mi-

nisterio liberal áÜas ,as refornías

por este pedidas,, tem b. direito

de esperar que o seu .'desejo seja* attendidò. ,,, f l( . (Vj ,., , ,

Nem haverá nissomotivo para

que "

a susceptibilidade da ca-

mara se sinta offencUda. . . . ,.•Por ora o aue^fistâ de .p.èem

face dò paiz|e em.face.do par-• lamento' $té|ji ?^í,*ica $?lí.

e nem mesmo^'par^i^o,liberai.Por ora'e' emquanto nao. seja

consultada .a nação, ".o,

que está

diante de todos,, nós é a, yontadedo

' augusto .'Che^ào, Estàdp,,

a sua póiitíca. V-éu governo'isto é, já o dis^fno^-a.sua di-

ctadura magestalicá.'.;¦;, ;~_y_.:^> iü^'i-'h'''!'r/:'

Essa':^t!vde,: essas, pstftica,»essa ¦$$&?''m:i imomento a-

ctuaív.parJeciiem :.es,ar,, é ^ta;,anossa"crença, do lado da razão,da justiça, da verdade, do lado

do verdadeiro int, ress.e nacional.E como penlior dessa política

sabia,Macertada'''^" patriótica, je-mos' um ministério 'Composto de

altas' cafpacidá:dek'e dé: caracteresrespeitáveis qüeíhspiram ao paiza ma1^,(complètó'coiifiánçá.'

outro regulador para a políticanacional sin&o a augusta von-tudo discricionária do supremooloitor dos ministros, o quo sosegno ,ó que nao ha desdoire

para ninguém uo acompanharessa vontado, dosdo quo ella nos

paroça razoável, justa, patriótica,bom inspirada.

Em resumo,, o Globt peusa queesto nosso paiz está por organi-sar ainda como associação poli-tica; o a gloriosa tarefa reser-vada aos actuaos miuistroa. ó

justamonte essa—a de constitui-remfò paia n*um regimen legalonde uma só vontade e um só

instrumento possam operar livre-

mente—a vontade soberana do

povo e o instrumento da lei su-

perior a tudo e a Todos.

Por conseqüência, (se a câmarados deputados pensar comnoscoe achar que neste caso a vòn-

tade do Imperador exprime umintuito nobre e patriótico, pro-cederá bem condescendendo comeíla e concedendo tudo quautolhe seja pedido em seu nom«.

Póde-se, porém, rasoavelmenteesperar por isto? Cremos quenao. Os pontos de vista sao diffe-rentes, e as argucias a que se

acostumaram os espíritos poli-ticos pela falsa presumpçao de

que vivemos n'um regimen ver-dttdeiramente constitucional, haode influir para que a câmara pro-ceda de modo diverso..

De resto é forçoso reconhecer

que nesta evolução planejada hauma pratica nova e por tanto es-tranha.

O processo que se procura in-troduzir no mechanismo do go-verno parlamentar, é um processojaponez. , >t ,

Sua Magestade digna-se fazersaber, á câmara que deseja vel-aenforcar-se pelas i suas própriasmãos. ;

A corda de seda, neste caso,è a proposta que lhe váe serapresentada pelo governo.

Em qualquer das hypotheses,po**ém, òü acquiescendo ou naoacqniescendo a câmara, o que seexige delia é que commettasuicídio.

MINISTÉRIO UA GUEUUA

Em tal conjnnctura o que nosparece sensato, previdente, lo-gicò,, imprescindível para bemattender ao interesse publico é

q.ie s^,,convoque o parlamento auma cessão extraordinária, quan-to, jantes, ao mais tardar atéMarço, afim,,de resolver-se o con-flicto e poder a nação entrar emumUegimeu apparentemente le-gaUj';:.:, ...; .i'4;£ i/d», ii;?

Concedidos os poderes especiaesou nao concedidos, tem o paizdiante de si a perspectiva de duascm trez dissoluções necessárias.

E1tudo 'isso importa d.espezanaopequena é muito tempo gastoinutilmente.', ,,t¦¦: . ',, í! -. r :¦<'¦¦

, ..Parece-nos, pois, que nahypo-these de se. nao querer dissolver

previamente a câmara dos depu-tados o que .cumpre. é, convocar

quanto antes o, parlamento.,para'qüe:se resolva o litígio, coiistitu-cional,:o conflicto. cie poderes es-tabelecidf) pelo , açt,o ,r,esoluto dosoberano mudando de política e

Nao fraqnoia um instante odigno Sr. miuÍBtro da marinha oInterino du guerra, na linha docondueta quo so traçou, doade asua entrada ' nos consolhos dacoroa.

Raro é o dia, om que a folhaofllcial nfio registra

'actos deenergia do honrado fluminense,quo comprehendeu ser a questfloeconômica, na actualidade, a domaior alcmce para o paiz.

O estado em que o actual go-verno acha os cofres públicos,vendo-lhos quasi o fundo, sa-bendo as tristes condições doscontribuintes, nao permitte, quose fraqueio diante de condescen-dencias pessoaes, o que, para naodesagradar a meia dúzia de pes-soas, se deixo perdurar uma si-tuaçao impossível.

Os actos do Sr. conselheiro An-drade Pinto, de que temos co-nhecimento pela folha ofllcial, saotodos inspirados pelo dever, naoha n'olles cousa alguma pessoale quo, nem remotamente se filieá política; sao actos meramenteadministrativos.

E' por serem desta cathegoria,e visarem, somente o interessepublico, que merecem o nossoapplauso, como de todas as pes-soas, que tomam a peito cora sin-ceridade as cousas publicas.

Hontem publicamos ura officiodirigido ao nosso ministro emLondres, dando por finda umacommissão de compras que fünc-cionava na Europa; hoje temosnoticia de outros actos visandoa economia, e que sao tambémdignos de louvor. Um extinguea commissão encarregada de pas-sar diplomas da medalha dacampanha geral do Paraguay ;outro determina sejam 03 con-selhos de guerra dos offlciaes epraças que tenham cie ser jul-gados na corte organisados comofflciaes do quadro effectivo doexercito, devendo ser dispensa-dos os offlciaes honorários e re-formados. •

Todas essas medidas, além detrazerem economia aos cofres pu-blicos, sao de maior justiça, poisnao tem qualificação estarem em-pregados em commissão activaofflciaes honorários, e outros quese reformaram por incapacidadephysica, ao passo que estão semoccupaçao offlciaes de primeiralinha.

Entre algumas economias quetalvez se possa fazer no minis-terio da guerra, ousamos lembrara "possibilidade de acabar comum dos dois hospitaes militaresexistentes nesta cidade; em tem-pos idos houve aqui mais tropaaggloraerada,. e o serviço sani-tario foi feito com regularidade,em um só hospital.

: Nao seria mais econômico queas praças enfermas, quer de mar,quer de terra, fossem tratadasera alguns dós hospitaes civisou, casas de saúde, que existem1nesta cidade ?

E' questão essa, que talvez con-venha estudar-se,, e para a qualchamamos a attençao do honradoe enérgico ministro.

Nas condições difflceis, em quese acha o paizj * deve cada umconcorrer com sua pedra, paraa reconstrucção _lo edifício social;é o que,faz o' Globo, sem preten-çao a conselheiro, administrador

JOSÉ DE ALENCAR*_

(.l.AH!-NS_)

Nao havendo, por ^mquanto,' mudando de ministério. ou legislador.

Pelo ultimo paquete do sulrecebemos a infausta noticia dehaver fallecido na corto o illus-tro conselheiro José do Aloncnr.

Talento de primeira agua,desdemui cedo o illustro cearenso soubeconquistar no mundo das lettrase da política ura nomo gloriosopara si o para terra que lhe deuo ser, sem haver desmaiado umdia sequer o brilho com que ru-tilou entro as pérola , de nossoshomens de elite.

Como escriptor, ninguém poroerto chegou no Brasil a elevartao alto a fôrma, e a dar umlavor tao rico de arabescos agentileza e doçura de seus sen-timentos.

Era um artista da escola Ve-neziana pelo colorido suave epur(o que sabia dar aos persona-gens de sua imaginação rica eexhuberaute, e um analysta ámolde da escola romântico-sooio-lógica, que com Octavio Feuillete J. Claretie tanta admiraçãotem conquistado no mundo litte-rario. '

O Guàrany, sem contestação asua obra prima, revela afflnidadelitteraria com os Nateáes deChateaubriand, mas nao duvi-damo3 affirmar quo a obra doromancista brasileiro tem meri-tos de fôrma e de harmonia quefaltam a Chateaubriand e Cooper.-Perante um túmulo tao illustreé um dever da pátria chorar 9dizer o ultimo adeus ao filho que-rido que a fez conhecida e grandefóra do lar e das auras nacio-naes.

Alencar trabalhou, e luetou atéser esmagado pela fatalidade dasleis geraes, que presidem o uni-verso, para realçar o nome bra-sileiro e dar mais nobreza as let-trás pátrias.

Como político, a severidade desua condueta, a elevação de suasvistas, a vastidão de seus conhe-cimentos, a superioridade de seutalento facilitaram-lhe a con-quista dos mais subidos postos,e a realisaçao das mais nobresambições.

Tudo quanto foi, deveu-o, naoao favoritismo e a adlilacao dosgbndes do dia, porém a seus es-fdrços individuaese a seu própriomérito. ...

ÍDistinguido pelo suffragio po-palar por 3 vezes, soube manternò parlamento os foros adquiri-dos na imprensa e nas lettras.

Naturalmente fraco, de organi-sação débil e doentia, só por es-forço de vontade conseguiu do-mir a natureza e tornar sua pa-la/ra ouvida e respeitada.

Como um illustre orador daattiguidade, elle suppriu com aatte o que lhe negara a natureza,e sua palavra tornada fácil e corrente tinha nao sabemos .o quedc magia eseducção que prendiao auditório sem esforços e o eh-ct'isava sem: violentas commo-

Nos últimos tempos, sua pala-viá era um verbo sagrado paraò' partido a que pertencia. - .

D dia .em que pronunciava umaor tçao, era o de um verdadeiroaontecimento. f. i

VIembro do gabinete Itaborahy,o liais respeitável pela impor-ta leia de seus homens, de quantostem-se organisado depois da as-

consao do partido conservador,dostinguio-se Josó de Aloncarpolo amor ao trabalho, pola in-dependência de sou procedor,pela regidez de sua probidade doestadista.

Honrado polo partido a quoportoncia com a inclusão de seunome n'umn lista tríplice, foi,em despeito do saber o da impor-tanoia de que gozava,, preteridopela innocencia sorte, á quem jus-tamento nunca perdoará o illustrefinado.

O Brasil cobre-se de luto, per-dendo as lettras pátrias o seumais notável e illustro cultor.

E o Ceará....Pobre e infeliz mai pátria, quão

duro tem sido para ti esse annofatal de 1877!

Hontem era um nome illustree querido por seu saber e probi-dade que se apagava dentre osvivos, hoje é outro filho estre-tnecido, igualmente illustre pelotalento e honradez que vai viajaralém pelos mundos ignotos.

E em torno desses dois marcosmiliarios, quantos filhos distin-ctos pela fortaleza das virtudes edo valor, vao por ahi abysmado?no silencio anonyrao das tabellasraortuarias da fome e da mise-na !

Pobre mae pátria.Parece que uma fatalidade su-

perior as previsões humanas con-?demnou-te ao nihilismo, e quedebalde te debates nas agonias damorte..

Nao—a natureza nao pôde mor-rer; dissolve-se aqui para orga-nisar-se além ; nem um só átomode matéria se perde na immensacirculação cósmica como nos dizTutle.

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Em a nossa existência limitada,como aquellas rosas de Malherbe,devemos prantear essas meta-morphoses da matéria orgânica,essa passagem da vida para amorte; mas para a historia e paraa {humanidade morrerão jamaisos nomes atigustos *?

E que nomes mais augustos doque Pompeu e Alencar!

Dormi grandes almas e nobrescorações, porque vossas memóriasficarão gravadas em cada cora-èao brasileiro, easgeracOes vin-douras vos saudarão como bem-feitores da pátria.

Nossos pêsames ao paiz e a fa-milia de tao illustre cidadão.

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A :.'áíi.' ¦_._¦>'W>W.

ECONOMIAS! ECONOMIAS

Nao é possivel, que se encon-tre um paiz em mais detestávelestado de desorganisaçao, emtodos os ramos de serviço publicodo que o nosso, presentemente;Talvez que só a França imperialnos derradeiros dias do'governonapoleonico, pessa comparar-se aoBrasil no anno de 1877; lá comoaqui chegaram as cousas a pontode se não ter mais fé hos homens,nem confiança nas instituições.

Parece que os governos destesannos últimos, eram compostosde; conspiradores e inimigos do

paiz; é impossível imágiuaròmal, que todos elles fizeram á;esta pobre terra cujos filhos tudoalbardaram, deixaudo apenas devez em quando ouvir um ououtro' murmúrio, uma ou outralamentação, que mal chegavamaos ouvidos daquelle a quem cabiao maior quinhão -de responsabi-lidade.

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Nestes últimos dez annos, áu-gmentarara do modo descommu-nal as despezas de todos os minis-toriofl; faziam-so conscientementeorçamentos falsos, calculando-se

. .. .ia rocoita om sommas enormes, aíltn do so podor votar despezaspara pagar empregados novos,para a concessão de contractos áomnroitoiros políticos, o feiturade obras sem utilidade próxima.Semelhante systema foi segui-do ntto só pelo governo geral,mas pelos provinciaes; o rcsul-tado foi, quo as finanças goraes eprovinciaes chegaram á triste si-tuaçao actual.

O primeiro cuidado pois, doactual governo dove ser introduzirn ordem naô finanças. Para isto ónecessário moralisar a adminis-tração em todos os Seus ramos,separando-a completamente- da •

política; nao teuclo contemplaçãode espécie alguma com esta ouaquella pessoa, não receiando qódio, a calumnia e a injuria doa,ifadversários, nem a má vontadedos amigos Íntimos, alguns dosquaes tem na mente, pagar ser-viços políticos e exercer mes-quinhas vinganças. ...

. A empreza ó árdua e ousadaé certamente trabalho hercúleoreorganisár este paiz, onde osabusos tomaram raizes;onde o em-penho e a protecçao anniquilla-ram o mérito, a dedicação e a serriedade; onde a pequena politican:!tudo perverteu; onde as mediocri-.dades pretenciosas vieram á tonad'agua; onde nulidades, maisque conhecidas, se transformaramartificialmente ao bafejo official.

Os honrados cidadãos, que to'-''maram a si a pesada tarefa dogoverno do paiz nas criticas cir-cumstancias, em què este se acha,;não devem recuar uma linha davereda, que já encetaram ; vaocortando todas as despezas inn-tftis, que se estão fazendo sem leique as authorise, só por causa dasmalditas condescendencias: pes- <soaes.

Principiem cortando essas com-missões organizadas sem ne-!cessidade real do serviço pu-blico, e que aqui e fóra do paiz -

custam ao thesouro grandes spm^ jmas despendidas para satisfazerao capricho deste ou daquelleprotegido, que ora quer ir á Eu-1'!ropa, por ter sido lá educado enao poder supportar o Brasil, ora,quer empregos especiaes, danr,do-lhes tal ou [qual.independenrUcia. . , ,

É preciso acabar com todosesses empregados, que nao temcaracter ou funcçOes definidas nosregulamentos vigentes, come-,,çando pelo próprio ministério av'cuja frente, se acha o,digno ,Sr.presidente do conselho; podem-rse \ ,fazer grandes economias, 3om-;iit.tanto que S. Ex., nao preste muito¦;,ouvidos ás idéas dos chefes das;í,.,differentes repartições dependen-,'-tes da secretaria, pois, com, cer-; u.teza alguns delles, nao faraó re- <;ducçao alguma no pessoal,,,sem

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ordem' expressa, que a isso og iobrigue. , !A, .,^'-.;,"-^,'..;.,.'-:1

: Achará cada um.dpshoníadosi,,ministros, quem ps auxilie.,jxb,grande empreza da reconstruem/;çao financeira do paiz, ; entre ,as pessoas que tem estudado.,as questões de administração econhecem tudo quanto se prendea este assumpto; pois h,em, encar--regue a comniissOes, compostas.4e pessoas insuspeita .de ouyiç.(i

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O GLOBO.-Quinta-feira 24 de Janeiro de 1878sr*

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as differentes repartições, de exa»minar como alli se faz o serviço,e depois em relatórios concisosindicar as economias que se po-dem fazer som projuizo,

Ha ainda outro meio mais ex-pedito, e procedor-se como pro-cedeu o enérgico Sr. ministro damarinha, om relação á intenden-cia; o paix verá que excellentesresultados, quor para o rápido an-damentodos negócios, quor puraa fiscalisação dos dinheiros pu-blico3, se colherá da incumbênciaconfiada ao distineto consolheiroCosta Azevedo.

A pasta da agricultura oíTore-ce margem das mais largas, paragrandes e fortea economias, querem relação ao pessoal, quor emrelação ao material, começandopela própria secretaria do Estado,onde ha empregados sem leique os autorize, e cujos serviçospodem ser utilisados com maisproveito em outras partes, e ter-minando na mais insignificantecolônia, onde não chega jamaisa fiscalisação official com a dosede energia precisa para fazersentir seus benéficos offeitos.

REVISTA DA IMPRENSA

Occupa-se o Cruzeiro com omáo serviço da Alfândega dacorte, onde se repetem diária-mente, vexames contra os ne-gociautes, promulgando-se de-cisGes revoltantes contra o bomenso. .

Traz a Reforma differentes chro -nicas políticas.

Auxiliou lavoura éo titulo deum artigo, que vem no Jornaldo Commercio.

Die o Apóstolo, que o vicio queque nos corróe está por tal mo-do entranhado que |difficil, diffi-cillimo será extingui-lo.

Encontra-se na Gazeta de Noti-cias um folhetim do Sr. FrançaJúnior, intitulado a Republica.

cio Patrício Ferreira.—Indeferido.Manoel Apollinnrio Daraasceno.

—Indeferido por não haver vaga.Miguel Joaquim Pederneira.—

Concedo um mez,Euzebio de Paiva Legey.—

Idem.Da justiça:Ricardo Poroira da Costa, 3.8

escripturario da rocebodoria doRio do Janeiro, pedindo o abonodo uma quantia para as despezasdo quo já fez o atem fazer até con-cluir o exnmo dos livros do ma-triculn especial da colloctoria deNictheroy.—Indeferido.

Antônio de Froitas Lima Gui-marães e sua mulher, pedindoque sejam preventivamente inti-mados os distribuidores o tabel-liães para não distribuírem nemlavrarem escripturas relativas áalienação de bons que foram dei-xados em testamento a uma fi-lha delles supplicantes, o que omarido desta pretende alienar.—O governo não tem competen-cia para ordenar as providen-cias requeridas.

Rometten-su ao conselheiro pro-curador da corôn, para interporseu parecer, os pais papeis con-comentes a D. Jonuira Baptistada Fontoura, viuva do coronelhonorário do exercito Vasco An-tonio da Fontoura Chananoco,quepude para reverter om sou favora pensão do 1:2008000 nnna.es,quo percebia seu marido.

Por portaria de 21 do corrente,foram concedidos quatro mezesde licença, com dois terços dorespectivo vencimento, ao ama-nuense do hospital militar dacorte, Josó Thomaz da Silva Sal-gueiro, para tratar de sua saudefora da corte.

Foi marcado o ordenado an-nual de cento e vinte mil reigpor anno ao carcereiro da cadôada Villa do Pará, na provinciade Minas-Geraes*

Continua o Jornal da Tardefazer opposição ao gabinete.

Está muitodo Rio.

variado o Diária

NOTICIAS DIVER SAS

M--*y ...

REQUERIMENTOS DES»PACHADOS

iMinistério da marinha :v Arthur Pinto da Rocha Ju-

nior eD. Thereza do3jSantos Bar-reto de Albuquerque.— Ao Sr.director do collegio naval parainformar.

Viuva Reis & Pazos.— Infor-me a contadoria.

The Rio de Janeiro City Im-movements Corapany Limited.—A' inspectoria do arsenal demarinha da corte pára informar.

Josó Francisco Taboca. — A,intedencia, idem.

Serventes da 3.» classe do al-moxarifado.—Aviso ao ministérioda, fazenda.• João Baptista Pedreira. —Ihde-ferido.

D. Cândida Rosa do EspiritoSanto—Deferido.

Companhia Ponta de Arêa.—Aviso á contadoria,

Official de fazenda Luiz An-tonio da Silva.—Não tem logar.

Sérgio Tertuliano Castello Bran-co.—Passe.

Imperiaes marinheiros da 2.*classe, Emilo Manoel Basilio daSilva, Luiz Sores da Rocha, e Tgna-

Officiou-se á presidência daprorincicia do Pará, fixando em650 réis a diária que deve vigo-rar no corrente semestre, parasustento, vestuário, calçado emais despezas com o tratamentodos aprendizes artifes do arse-nal de guerra da dita provincia,e declarando que em todos os se-mestres e com a necessária ante-tecedeucia deve ser submettidoá approvação deste ministério ocalculo discriminado da despezacom aquelles aprendizes, toman-do-se por base os preços do mer-cado, e mencionando-se por essaoceasião o saldo que se tiver re-conhecido no ultimo semestreencerrado.—No mesmo sentido áspresidências das provincias dePernambuco, Bahia, Rio Gran-do do Sul e Matto Grcsso, fixan-do para a 1." a diária de 620 réis,para a 2.' a de 600 ruis, para a3.' a de 500 réis, e para a ultimaa de 550 réis.

Em 22 de Janeiro, concedeu-sedois mezes do licença, comordenado, pnrn tratar de suitsaude, ao praticante desta so-cretaria de estado João Josó daSilva e Souza.

Prorogou-se por trez mezes,tnmbom com ordenado o para omesmo fim, a do juiz de direitoda comarca da Cachoeira, naBahia, liarão de Auadiii.

Mandou-se extinguir a com-missão nomeada por portaria do6 do Julho de 1871, para daremconsumo os objectos julgado.-;in utilisados pola commissão dofnzondi, visto terem cossado osmotivos que determinaramaquella uomeação.— Communi-coii-so á repartição fiscal, á pa-gadoria das tropas o á intendeu-çiu da guerra, a quem so declarouquo do ora em diante devo aquelleserviço ser feito por empregadosda dita intendencia nos termosdo art. 54 do rogulamonto quebaixou com o decreto n. 5,118do 19 do Outubro de 1872.

Ministério dos negócios daguerra. — Rio de Janeiro, 12 deJaneiro de 1878.

Tendo o presidente da juntarevisora do alistamento da cortecommunicado a esto ministério,em officio de 9 de Novembro doanno próximo findo, que a juntaparochial dessa freguezia deixoude remetter-lhe as relações e asactas de que trata o art. 23 doregulamento de 27 de Fevereirode 1875, era conseqüência de senão ter reunido na época marcadano mesmo regulamento, e infor-mando o 4.° juiz de paz do1.° districto dessa freguezia que,por achar-se doente, quando lhefora passada a jnrisdicção docargo pelo 3.°, ofiiciára a V. S.para presidir os trabalhos dareferida junta ; convém que V. S.informo a esta secretaria deestado porque não assumiu amesma presidência.

Deus guarde a V. Ex.—Eduardode Andrade Pinlb. — Sv. 1.» juizde paz do 2.» districto da fre-guezia do Sacramento.

Declarou-se que o officio deescrivão da provedoria de ca-pellas e resíduos de Valença, naBahia, pertence ao cartório doescrivão do jury, e não ao 2.° ta-bellionato e escrivania do civel,como consta do decreto que feztambém merco do mencionadoofficio a Olympio Teixeira deMello.

Foram nomeados:O capitão do fragata Custodio

José do Mello, para commaudar acorveta Vital de Oliveira

O capitão de fragata Bitten-court Cotriin, para chefe doestado-maior da divisão naval doRio da Prata.

O capitão de fragata José Mar-quês Guimarães para commandara fragata Amazonas, estacionadaactualmente no Rio da Prata.

O chefe de divisão Fernandespara commandar o districto na-vai da Bahia.

O capitão de fragata Rolin paracommandar a corveta Magé.

O capitão de fragata Souto paracommandar o vapor 1'araense.>-.0 capitão-tenente Ferraz e Cas-

tro para commandar o brigue-barca ltamaraci.

O capitão-tenente Júlio de No-ronha para 2.° commandante docollegio naval.

O capitão de [fragata Ferreirade Oliveira para 2." commandanteda corveta Sete de Setembro.

Nocampo du Acclamução, ante-hontem, Antônio da Fonseca Mo-raes e Francisco Antônio Domin-gos, estavam como dois leões,ficando o segundo com uma caco-tmla quo lho deu o primeiro.

Ante-hontem ás 9 1/2 horas danoite, José Martins dos Santos,na oceasião em que passava pelarua de S. Jorge, Maria Rosa deOliveira lhe atirou uma pedraque o prostrou por terra, a poli-cia prendeu a calentona.

Falleceu ante-hontem, ás 5 1/2horas da tarde, no hospital daMisericórdia, de forte contuzão,o proto livre Gonçalo, que paraalli entrara em 20 do corrente,remettido pelo commandanto do5.» districto dagunrda urbana.

A ex punição dos trabalho* dvsalumnos do Imperial Lycí*> 4eArtes e OGlcios encerrou-se ttedia 22 do corrente meas, sendovisitada por 243 pessoas.

Ante-hontem, o Sr, ThumixDerreto Lins de Barros, moradorú rua do Ouvidor n. 84,2.* andar,foi victima dos gatunos, quocarregaram com o relógio o cor-rente quo estava no bolso dó col-p't«\ pendurado no C&bide.

Officiou-se á presidência deMinas Geraes, fixando em 450réis a diária que deve vigorarno corrente semestre para ali-mentação, lavagem e concertode roupas e mais despezas como tratamento dos aprendizes mi-litares da referida provincia, edeterminando que em todos ossemestres e com a necessáriaantecedência subraetta á appro-vação deste ministério o calculodiscriminado da despeza comaquelles aprendizes, tomando-sepor base os preços do mercado,e mencionando-se por essa oc-casião o saldo que se tiver reco-nhecido no ultimo' semestre en-cerrado.—Nos mesmos termos ápresidência da provincia deGoyaz, fixando a diária em 500róis..

Foi , approvada a deliberaçãoque tomou a presidência da pro-vincia do Amazonas, de mandardispensar do serviço era que seachava no 3.» batalhão de artilha-ria a pó o tenente honorário doexercito Emílio Augusto de Oli-veira.

Lê-se no Cruzeiro:«OSr.Dr. chefe de policia tem

visitado as estações da guardaurbana, reconhecendo quantoprecisam ellas ser melhoradas emcommodos, asseio e condições desegurança. O commandante da-quelle corpo recebeu as instru-cções precisas ao bom andamentodo serviço.

« Consta-nos que S. Ex. está re-solvido a pôr um paradeiro aosattentados que commettem dia-riamente os capoeiras, e que en-vidará-todos os recursos legaespara livrar a capital do Impériode tão vergonhoso flagello.

« Nessa missão terá o actualchefe de policia o apoio da im-prensa e dos homens- de bem detodos os partidos, pois, não acre-ditamos que haja quem possa de-fender os crimes e as tropeliasdesses desordeiros de. profissão,que a bem dos nossos créditos eda nossa civilisação, não devemcontinuar impunes. ''.¦*/

« O novo chefe de policia pódéprestar á esta cidade relevantesserviços. Seus talentos e a ener-gia do seu caracter são delles só-guro penhor.

«"Muito tem a fazer,e obstáculosnumerosos a superar, más nessasmesmas difficuldades, saberá pro-yar, como esperamos, as: suashabilitações e justificar o conceitoera que o tem o governo impe-rial, que o nomeou para tão im-portánte cargo.»

Ante-hontem, ás 11 horas danoite, na rua Larga de S. Joa-quim, Francisco José de Oliveira,quando alli passava, foi aggre-dido por trez indivíduos arma-dos de cacetes.

Aos gritos de socorro appa-receu á policia e prendeu osaggressores.

Quando -seguiam para a esta-ção, um grupo de capoeirasaggredio a força e tomou ospresos dando-lhes fuga.

Tendo sciencia do oceorridoo commandante do districto, foiao logar do conflicto cora al-gumas praças e conseguio pren-der A maneio de Oliveira, LúcioCardozo Pereira de Mello e Eu-zebio Collatino do Sacramento.

Ante-hontem, ás 5 horas da tar-de, foi remettido pelo subdele-gado do 2.* districto da freguesiado Sacramento, um individuo decôr branca, sem falia, o qualfalleceu hontem ás 6 horas damanhã.

Ante-hontem, ás 5 horas damanha, foi a policia despertadapelos gritos de socorro que par-tiam dos fundos da casa n. 102,da rua de S. Pedro e para allidirigindo-se encontrou a porta doquarto fechada, sendo aberto omesmo encontrou-se a preta An-na, escrava de Manoel JoaquimBarbosa do Castro, atracada corao preto João, do commendadorAlbino, estando ambos armadosde faca, ferindo-se reciproca-mente, estando Anna com diver-sos golpes pelo rosto e pescoço ecom um profundo golpe no pes-coco o preto João, sendo o estadode ambos grave; foram remétti-dospara o hospital da Miseri-cordia.

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Foi preso, no campo da Accla-ipaçãò ante-hontem pela manhã,José Rodrigues Netto, na ocea-sião era que espancava á Rosa

o Naciraento.

Por estar promovendo desor-eni na rua do General Câmara,

fbi preso Antônio Gisi.

Josó de Azevedo, foi preso ante-hontem, no cães dóPharoux,porpromover desordem^

Ante-hontem, ás 10/2 horasdh noite, Domingos Antônio daCruz, morador na estalagem n.81 da rua do Visconde de Itaúna,niettido em uma, toma fòrmida-víí, espancava' à sua cara me-ti de; quando aos gritos d'estaaopareceu á policia e levou onaridinho para o xadrez, i

PASSAGEIROS

Seguem hoje, no paquete in-glez Tagus, os seguintes:

Para a Bahia. — Fernando ePaulo.

Para Lisboa.—Ricardo AntônioMoço, Joaquim F. de Oliveira,Manoel R. da Fonte, Josi R. daCosta, Dr. Horacio L. de Carvalho Reis, Manoel D. Nunes, JoãoL. Santos, Francisco J. Antôniode Oliveira, Manoel de A. Reis,Manoel José da Costa, FrancisôoAntônio P. Leite, Augusto B.Balchaia, Vicente P. da Silva,José Custodio da S, Ferreira,Alexandrino Gouvêa, Antônio Jo-só de Araújo, José Fernandes daCosta, José B. de Souza, RosaM. de Azevedo, Francisco Alves;Manoel Pires Almeida, JoaquimJ. da Cunha, Lucas G. da Penna,Alexandrino, Joaquim Pereira daSilva, José da L. Ferreira, JoséRodrigues, Joaquim Marques deOliveira, Manoel A. F. de Carva-lho, Antônio J. Capella, ;e suamulher, Manoel Marques da CostaBraga, sua mulher, 5 filhos, 1creado e 1 creada, José L. Juíioda Costa, 'Domingos Manoel Ri7beiro e Sebastião José Martinsi

Para o Havre,—J, Huri e Adol-phe Segond. . i( /. -

Para Southamptqn.—George L.Hont e o Dr. G. S. Owen.

LEILÕESHoje:•À's 4 horas, na rua d» Snnde

n. 65, de seccos e molhados,A's 11 horas, na rua do lios-

picio n. 62, de calçados. ,,'A's 11 horas, na rua do lios-

picio n. 62, de fazendas.'A' 11 horas, na rua do Rosa-

rio n. 95, de um estabelecimentode bilhares.

A's 4 1/2, na rua da Princezados Cajueiros n. 12, dè hm pre-dio.

A's 11 horas, no trapiche Da-mitto, de arroz; *

; MISSAS i iHoje :A's 8 horas, na matriz.do S,

Christovão, por Antonia Adelaideda Cruz Duarte ; ás 9, em. Santa,Rita, por Jacintha Eulalia Miíi-tão ; ás 8 1/2, em S. Josó, .porNicoláo Lobo Vianna. .

THEATROS ^"1 -Hoje:Phenix.— A viagem d lua. ;

Foram recolhidos ao hospitaldk, Misericórdia, Simplicio Alvesdi Brito e Sebastião Gonçalves,"encontrados emfermos ná ruadi Prainha.

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; Ante-hontem, ás 6 horas datarde, estando alguns meninos,à brincar em um monte dò lixonos aterros dò mangue; encon-

»trarara urna lata contendo umaossada humana, iima cruz e umacarta que já riãó se podia lêr emrazão de estar muito estragada,e com a data de1873. O subde-legado da freguezia do EspiritoSanto tomou conhecimento dofacto.

PROVIMENTOSDe 14 a 19 do corrente, p.issa-

ram-se os seguintes:'Ao Rvd. padre Josó Sil/erb

Nogueira da Luz, natural de Mi-nas, para celebrar, confessar opregar neste bispado, por \\Hanno.

Ao Rvd. padre Bernardo JoséRodrigues, natural de Portugal,idem.

Ao Rvd. padre Janrard, na tura ida França, idem.

Ao Rvd. padre João Manoel ddAmorim, natural de Portugal,para celebrar, confessar e pregarató o fim de Junho do corrente,anno.

Ao Rvd. padre Carlos MariaCedráro, natural de Italia, idem.

Ao Rvd. padre Miguel Pereirade Brito, para cohtiUuar por maisum anno na occupação de vigárioencomraeudado da freguezia deNossa Senhora da Penha dè SantaCruz, na provincia do Espirito"Santo, deste bispado,

Ao Rvd. padre Antônio Mor-vquês de Oliveira, cidadão brasi-leiro, para continuar por maia um'anno na occupação de coadjntprda freguezia de Nossa Senhorado Loreto de Jacarépaguá."],)'''.

A12 do corrente mez, passou-seportaria autorisando o Rvd. padreManoel da Silva e Sousa, vigáriocollado da freguezia de Nossa Se-rihóra das Neves dé Macahé par«Tparochiar a freguezia de Nòsaa.Senhora da Conceição deMacaou,por tempo de ura' anhp aeòntárda data da mesma portaria.

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DESPACHO

S. Ex. Rvdma., no reqUari-mento do Rvd. padre Leoni Cu-negoi' deu oi despacho; seguinte :-r-Não lhe concedemos néülitímalicença pára Ordens ttèstàudió-r;Cese. '';¦'" : y ''' -'¦ -•' .3 3".V< i'.

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PROVISÕES' [d-m^vy-ADel4a|19 do corrente, pasja-ranissejjas seguintes:

, Manoel de Souza' ÇruZ com Ma-ria da Gloria de Medeiros.Bento Adriano.de, Òliveira^ora

Anna Maria do Rosário,Jqrge Karl Christiano Otto Si*

mon com Elvira Wagner.

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O GLOBO.—Qninta-feira 24 de Janeiro da 187S ¦* d

Rodrigo Pinto Bastos com Emi-lia Isabel Basto*.

Antônio dn Costa Machado comEmilia Maria da Silva.

Manoel Gonms do Souza comMaria do Freitas Silva.

Antônio do Josus I'oreira comLeopoldina Francisco Cardoso.

Joaquim Rodrigues da FonsecaJunior com Anna Rosalina deCampos.

Gordiano José do Souza comAmélia Loocadia do Souza.

Antônio Joaquim Ferroira, viu-to, com Maria Josó do Soccorr»da Fonto.

Luiz Pereira da Cruz com MariaPinheiro de Souza.

José Alves dn Silveira com Sa-bina Maria de Jesus.

Josó Ferreira Pinto com Bem-vinda Maria de Jesus.

Nicoláo Haendehen com Fre-derica Honriqneta Huscher.

Joflo Baptista Pisetta com Co-lomba Pisetta.

Zeferino Josó da Rocha comAntonia Maria dos Róis, viuva.

Joaquim Rodrigues Barbosacom Cândida Maria da Conceição.

João de Souza Coelho com Emi-**ia'Hipet.

Manoel Lourenço Ferreira Leal

com Gertrudes Clementina Re

gadas Leão.Joflo Francisco Nunes da Sil

veira cora Marianna Ribeiro da

Silva Arcos.Ernesto Frederico Sper com

JesuinaRosa de Miranda.Joaquim Maciel cora Idalina

Clara da Silveira.Joflo Manoel da Silva com Ma-

ria Jesuina da Costa.Manoel Carvalho da Silva com

Maria dos Santos de Jesus.Francisco Pinto Brandão com

Joaquina Maria d'Assumpção.

José Silverlo Peroira Lagoscom Carolina Teixeira de Carva-lho.

Joflo da Silva Braga com Fran-cisai Soolro Guarany.

Francisco Alvos do Uma comMaria Alvos.

Bento Antônio da Silva comThereza Gonçalves dos Reis.

Alberto da Silva Castro comRosa do Josus.

Xavior da Silva Porcira comMaria Cândida do Jesus, viuva.

Francisco Luiz Peroira comLuiza Carolina de Brito.

Joflo Martins Dins com MariaIsabel Peroira.

Francisco de Amorim com Lu-cinda dos Santos Siqueira.

Miguel Tranqueira com EmiliaMaria da Conceição.

Antônio do Couto Furtado comMaria Rosa de Jesus.

PLOCLAMAS

Foram lidos na Capella Impe-rial os seguintes :

Josó de Calazães Duarte dosSantos com Maria Martiny.

João Domingues dos Santoscom Carlota Joaquina da Veiga.

Georges Edmond Maru Michelcom Maria Paulina HenriquesLopes.

Tritz Bachillon com Maria Lui-za Mathildes de S. Diniz.

João Paschal de SanfAnna comThereza Lopes da Conceição.

Miguel Domingues Guaratibacom Olegaria Francisca da Con-ceição.

Antônio Cardoso Pires comMaria do Carmo.

Clemente Josó Ferreira Gui-marães com Joanna FerreiraGuimarfles.

Manoel Ferreira de Barros com

Maria do Josus Vnz da Costa.José Ribeiro do Miranda com

Adelaide Rosa do Nascimento.Bornardino Poraira da Costa

com Eugênia Maria da Gloria.Innocencio Buldomeiro com

D.olinda Maria da Concoiçflo.Josó Lucas das Noves com

Margarida Juliu.Manoel Joíó Fornandos com

Emilia Carlota do Costu.Josó Faustino de Souza com

Francisca Eliza Pimenta.Carlos Frederico Lourenço com

Lidia Julia Lodez.Augusto Gabriel (Bonrom com

Firmina Espindro da Silva.Manoel da Rosa Maciel com

Carolina Francisca.Primo Augusto Teixeira de

Pinho com Maria Eugenia daCosta TrevOes.

Pedro Pinheiro de Magalhãescom Carlota Cardoso Monteno-gro.

Antônio Josó Teixeira comAmélia Francisca Rosa.

Jcsé Custodio dos Santos comLeonida Francisca Rosa.

Manoel Francisco da SilvaGuimarães com Olympia Her-menia Nunes do Souza.

Luigi Cremona com Firminade Paula Caetana da Silva.

Josó Francisco Freato comThereza Emidia de Azevedo Cha-gas.

Dr. Antônio JJosé de Arau-jo Pinheiro com Julia Augustade Mattos.

METEOROLOGIAoiiv'i\.ir.-„-( melaorolrtgloM feitu no

¦iu n de Janeiro do 1878.n¦-¦.. **-*.(*•«•. n.riiw, «m.io* n**.<«A*<

17.5 11.60 764,140 10.66ti 10.8 83.64 764.3)0 18.88

J7.0 «0.00 764.101 10.8727,6 81,60 763,106 10.87

Céo encoberto, nm olrru» cumului mmnlííun» nlruclu» pelo nllo, sorr»» e monte»nutilndoi em cmniilu» e liorlíonte enol-mirado Soprou nr«R*m branda de NO,poi.1 111 mil* e SSE regular • Urde.

SECCA DO CEARA'

AÇUDRS, ABBORISAÇXO* RSTnAnASDB 1'KltnO

IX

FOLHETIM 44

Movimento das enfermarias da Hospitalda Santa-Casa da Misericórdia • enter-marias annexas, do dia de 31 Janoiro.

Existiam 1,335Entraram 87Sahiram,, 51Falleceram 11Existem 1,345

0 JUDEU ERRANTEroR

EUGÈNE SITE

As longas citaçOos quo fizemosdão o conhecer o plano do Sr. Dr.Viriato do Medeiros. Resumamosas suas idéas.

O illustre engenheiro pensa,que as seccas podem ser previs-tas, polo monos com trez on qua-tro mezes, e talvez com dois ourez annos do antecedência; paraisto propõe o estabelecimento de ob-sercatorios meteorológicos por toda aprovincia do Ceará, E' este o seuprojecto.

D'elle tirarão vantagens os cria-dores, os lavradores, os negocian-tes o o governo : os 1.", retirandoos gados para os logares, ondeas seccas não chegam ; os 2."\deixando de vender o excedentede sua colheita, e de fazer novasplantações, e aproveitando, antesda secca, as que houverem feito ;os 3.°", abstondo-se de transac-çOes, que dependam das estaçõeschuvosas; o ultimo, aproveitandoo trabalho barato de milhares dehomens, então reunidos em ,umpequeno numero de pontos.

Ha ainda quem lucre com a

predicção das seccas : i essa parteda população, que só pôde existir,quando todos os ramos da industria

TERCEIRA PARTEOi •¦trangulador»»

CAPITULO VII

RODIN

—. Saberá V. S. que estouachando isso galastissimo!

Galantissimo ?... Meu Deos!nflo vejo em que! replicou Rodinaffectando a maior sinceridade;não ha nada mais simples n'umaalma como a do marquez d'Ai-grigny... Mas a melhor de todasas suas qualidades é a de nuncasé esquecei das pessoas de bem,de probidade, de honra, de con-sciencia... quero dizer que tam-bem se lembrou do meu amigo.

Como..... como ó isso?...pois o Sr. marquez dignou-sa...

Recebi ha tres dias umacarta, dellé, em que me. fallavaem Vm.

: — Pois elle está em Paris?—. Está a chegar a todo o ins-

tante: partio ha tres mezes paraa Itália.... e teve na viagem adesagradável noticia da niprteda mfli, que tinha ido passar ooutono n'uma das quintas da Sra.princeza de S.-Dizier,

^- Ah!'meú Deos!.... isto énovo para miin.

Pois é verdade: foi ura des-gosto muito grande 5 mas é pre*ciso resignação Com os decretosda Providencia.

Mas a que propósito me fezo Sr. marquez a honra de fallarem mim?

Eu lheiconto; mas primei-ro é preciso'que saiba que estávendido -este; palácio... assignou-se a escriptura na véspera daminha partida de Paris.

Ah 1 senhor, ahi me aVivaV. S. todos os meus receios...

Então porque ?XX\— Tenho medo de que os no-

vos donos me ponham na rua.Ora vejam que coincidência

tão feliz 1 é, nem mais nem me-nos, a fs ?e respeito que eu que-ria conversar com Vm.

Ora' essa J

Como sei quanto o Sr. mar-quez se interessa por Vm., dese-java eu muito, muitíssimo, queVm. conservasse este emprego;da minha parte hei de fazer tudoo que estiver ao meu alcance,se....

Ah I meu rico senhor, ex-clamou Dupont interrompendoRodin, que obrigações que lhedevo!... foi Deos que aqui omandou.

Desta feita são favores seus,meu amigo; entretanto vejo-moobrigado a pôr uma condição aessa minha protecção.Não tenha papas na lin-gua, meu rico senhor; falle,falle...

Vem morar neste paláciouma senhora idosa, respeitávelem todos os sentidos: chama-seSanta-Comba.

Como ! como!.... disse oadministrador interrompendo Ro-din ; pois essa senhora é quemcomprou o palácio?Vossê conhece-a ?

Conheço, sim, senhor ; ha-verá oito dias que aqui esteve aver as fazendas. Minha mulhertem-a por uma fidalga mas,aqui entre nós, por certos pala-vrOes que lhe ouvi....

Vossê é fino como um alam-bre.... é verde. A Sra. Santa-Comba nem é fidalga nem paralá vai... Creio que era uma relesmodista com loja nas galeriasde madeira do Palácio Real. Fai-lo-lhe com.o coração nas mãos.

E comp ella "basofiava

comos cavalheiros francezes e estran-geiros que freqüentavam a suacasa nesse tempo!

E tinha razão ; iam-lhe en-commendar chapéos para as suasmulheres. O certo é que, depoisde ter ido juntando uma grande•fortuna.^., e de não fazer caso,nem

"'em rapariga nem em mu-lher, da salvação da alma, mu-dou agora de fumo e tomou umcaminho excellente e meritorio..,Por isso é que

"eu dizia que édigna de consideração em todosos sentidos, porque nada ha maisrespeitável do que o arrependi-mento sincero.;, e duradouro...Mas, para que a sua salvaçãose consiga de lim modo eíficaz,precisamos de Vm., meu rico.

De mim ?... mas que possoeu?...

Muito, e tíu lhe digo como.Não há igreja nenhuma neste«lugarejo, qúe fica em igual dis-tancia de duas freguezias. Comoa Sra. SantarComba tem de es-colher entre os dous parochos,ha de por força jnfõrmar-se comVm. e sua mulher, que assistemaqui ha muito tempo.

flamctm : olla poderá emigrarpara as outras provincial, ouaproximar-se dos pontos da costa,ondo o soccorro seja fácil e certo.

Vô-se t que todas ossns vanta-tagons — tristes vantagens! ba-seíam-so na previsão das seccaet

Admitíamos, por ora, quo estaprevisão ó possivel.

Nestes tompos, om que ha quemaconselho a omigraçflo dos coa-renses, e so esfalfe para descobriras localidades, fora da provincia,mais merecedoras da prosperidadepolo trabalho dos colonos coa-ronses, visto quo nellas vai fai-tando o braço escravo; mesmonestes tempos, as idéas do Sr.Dr. Viriato de Medeiros causam-nos dolorosa impressão.

A fatal ideada emigraçflo nas-ceu,'nestes últimos mezes, dastristes circumstancias em que seacha o Ceará. No raoio do perigo,os capitães fracos podem ordenaruma retirada funesta ; mas é in-concebivel, quo ura homem illus-trado, como sabemos que é o Sr.Dr. Viriato, trace, na tranquil-lidade e conforto do seu gabinete*em um anno prospero como foio de 1859, um plano para resol-ver a questão das seccas do Ceará,plano que, a ser exeqüível, trans-formaria os hábitos do povo dointerior da provincia nos deura povo nômade, obrigando-oa abandonar periodicamente olar, e todos os interesses que se

prendem ao solo.Nflo se comprehende, que pense

ter encontrado uma aoluçflo, quemsó chegou a esse resultado I

E' necessário dizel-o ainda umavez: a accumulaçflo de populaçãoadventicia, em um pequeno nu-mero de portos, ó a principalcausa das desgraças, que acom-

punham as seccas do Ceará. Osrecursos próprios tVesaus locali-dades se esgotam em pouco tem-

po; o quando ellas podem sersoecorridas, nunca oa recursoshfto de chegar-lhes, na mesma

proporção rápido em que afloconsumidos.

As serras do Araripc. Baturité,Meruóca, o outras, reduzom-so áultima oxtromidado durante asseccas, unicamente ptr causadessa população adventicia: os,recursos próprios, que dariam

perfeitamente para o consumo

... ¦ X

Tambem o conselho depres-sa se dá... porque não ha nin-guem melhor que o prior deDanicourt.

Pois é isso exactamente queVm. não deve dizer á Sra. Santa-Comba.

Que diz Vi S. ?E' preciso gabar-lhe muito

e' sempre o cura da outra fre-giíezia de Roiville, para decidiraquella boa alma a confiar aesse a sua salvação....

Mas porque* ha de ser aesse e não ao outro?

Não sabe? pois saiba. SeVm. e a sua companheira conse-guirem resolvel-a a preferir omeu afilhfido, conte com ficaraqui administrador affianço-lh'o com a minha palavra dehonra... e... o caso ó promet-tel-o eu.

Não ponho duvida no poderde V. S., disse Dupont conven-cido pelo accento e intimativadas palavras de Rodin; massempre desejava saber...

Mais uma palavra ainda.Eu devo e quero por-lhe tudoem pratos limpos, e por isso voudar-lhe a razão por que insistona tal preferencia. Dros me livrede que Vm. visse em tudo istoa mais leve sombra de enredos!só se trata de uma acção boa.O prior de Roiville, para quempeço a sua protoeção, é umapessoa por quem particularmentese interessa o Sr. padre (PAigri-gny. Apezar de ser muito pobre,é o arrimo de sua mãi valetu-dinaria. Ora, se elle se encarre-gasse da salvação da Sra. Santa-Comba, trabalharia com maisefílcacia que outro qualquer,^ por-que tem religião e paciência 5 edepois disso, claro está que, porvia desta excellente senhora, al-cançaria o pobre prior algumascommodidartesitas dé que a ve-lhinha da mãi aproveitaria....Ora, aqui tem escripto e escar-rado o busilis desta grande cons-piração. Escrevi ao Sr. marquez,mal"soube oue esta senhora es-taya resolvida a comprar as fa-zéndas próximas da freguezia donosso afilhado. Elle lembrou-sede Vm., e tfecqmmenda-me quelhe peça este obséquio que nãocahe ém cesto roto, como jádisse, repito e hei de provar,porque está na minha mão con-servar-lhe a administração.

— Tenha V. S. mão, "replicou

Dupont depois de pensar ummomento, Quero imitar a fran-queza e amizade de V. S.,, di-zendo-lhe que tanto aqui se gostado prior de Danicourt, como seaborrece pela sua intolerância o

de Roiville, oue V. S. quer pre-"a

normal, são assim esgotados; oos seus habitantes vêm-se obri-

gados a'engrossar o exercito deretirantes, quo procura o litoral,

para|alli aguardar, em lucta aber-ta'com a'èraorte, pela fome e pelasopideraias, as chuvas que devemrestituir a paz e a abundância à

provincia.Em quanto nflo ha meio de evi-

tar essa debandadu, nada mais

justo que a preoccupaçflo de regu-larisar a retirada, e de exigir dosdesgraçados, que vflo ter ao li-toral, o trabalho, era troca de re-cursos, que lhes são ahi offere-cidos.

Mas o Sr. Dr. Viriato estabe-lace, como aoluçflo definitiva', o

qne se faz durante as seccas, naausência de uma soluçflo. Nflo

quer açudes, nflo quer arvores,nflo quer canaes nem umdos meios que poderiam concor-rer, para fixar os pobre3 cea-renses, nos logares onde vivem.Esses meios talvez retivessem nossertões alguns refractarios.... A

Ao grito de alarma: Ahi vema. shcca I quer que todos se po-nham em movimento, a caminho

para o litoral.....' « Consolai-vos,lhes dirá o Sr. Dr. Viriato : can-

ferido... E depois?E depois?....

—* E depois dizem tambem...Acabe com isso.Dizem que... dizem que é

jesuíta.Rodin desatou unia gargalha-

da tão rasgada, que o adminis-trador ficou espantado, porquerealmente a cara de Rodin ficavaexquisita quando se ria.

Jesuíta ! repetia Rodin rin-do cada vez mais; jesuítaI....Ora, meu rico Dupout, pois vos-sê que tem caco, experiênciae intelligencia, tambem engoleararas?.... Jesuíta!.... pois elleha cá jesuítas!... e mais nestetempo!... Deixe lá essas patra-nhas de jacobinos, esses papOesdos liberaes de algum diaAposto vjue Vm. leu isso.... noConstitucional f

Mos, apezar disso, sempredizem....

Ora historia!... muita cou-sa se diz que assim não é... ea gente de juizo, e que não élerda, não se imporia com o quedizem ; trata primeiro que tudode arranjar a sua vida sem pre-judicar ninguém, e por amor defrioleiras não deixa ir pela águaabaixo um bom estabelecimentoque lhe dá pão para toda a vida,porque, fallando-lhe aqui comoamiguinho, se Vra. não conse-giiir a preferencia que lhe pedi,tambem pôde dizer adeos a ad-ministração.

,— Mas", meu senhor, eu nãotenho culpa se a senhora prefe-rir o outro quando ouvir dizermuito melhor delle.

Sim; mas se pelo contrarioas pessoas que aqui vivem hamuito.... sendo gente de con-fiança.... e vendo todos os diasa Sra. Santa-Comba, gabaremmuito o meu afilhado, e disseremdo outro raios e coriscos, ellaescolhe como se quer... e Vra.fica administrador.

Mas isso, meu senhor, ôquerer-me V. S. obrigar a umacalumnia!

Oh l meu rico amigo, disseRodin com ar de afflicção e emtom de reçrehensflo amigável,pois Vra. julga-me capaz deaconselhar para mal? Isto nãofoi mais que uma lembrança:como deseja continuar a ser ad-ministrador destas fazendas, pen-sei eu neste meio, que é infalli-vel. Consulte os seus lençóes edecida.

Mas, senhor...Tenho ainda alguma c$isa

que lhe dizer, ou, fatiando maisclaro, uma condição mais a pôr,tão importante câmo a outra...

Tem-se visto, ainda mal, alguns.ministros do Altíssimo abusaremda idade e da fraqueza de espi-rito das suas confessadas emproveito seu.... ou de outraspessoas. Não supponho o nossoafilhado capaz dessa vileza ; en-tretanto, para me livrar de es-crupulos, e mais ainda.... avossê, que tem de contribuir paraa preferencia, espero que me es-creva mui miudamente duas ve-zes por semana, contando-metudo o que achar no caracter,hábitos, relações, e até na leitu-ra da Sra. Santa-Comba ; porquebem vê vossê que a influenciade um director só pôde conhe-cer-se por todo o modo de viverdo penitente, e por isso,. semque o meu afilhado o adivinhe,quero saber como se elle com-porta em tudo— de maneiraque o saiba eu logo pela suacorrespondência semanal -muitocircumstanciada, se vossê notarnelle alguma cousa reprehen-si vol •

Isso traduzido, quer dizerfazer-me espia...

—- Oh! meu rico amigo... nãodesacredite uma das mais mi-raosas e mais sagradas inclina-cOes do homem, a confiança!....È bem vê que lhe não peço se-não que me conte em confidenciatudo o que se aqui passar timtim por tim tim.... Com estasduas condições inseparáveis umada outra, fica Vm. administra-dor; aliás... com muita mágoa...muito desgosto... e muita penaminha...

Por quem é, meu senhor,seja V. S. generoso sem condi-cOes Eu e a minha . compa-nheira não temos senão isto quevê, e nesta idade é já tarde paraagenciar outra cousa... Nflo po-nha V. S. uma prehidade dequarenta annos braço a braçocom medo da miséria, qué tãomá conselheira é....

Sempre é bem criança!...durma no caso..'.. e basta queme dê a resposta d'aqui a oitodias. *

, — Tenha dó de mim, Sr. Rp-din!...

Foi interrompido o dialogo po;'um estrondo repetido pelos écnpsdos rochedos da praia.

Que é aquillo?... perguh-tou Rodin.

E para logo se ouvio o mes-mo estrondo com mais forçaainda.

E' um tiro de peça.... tor-nou Dupont pondo-se" a pó; decerto algum navio que está eraperigo, ou que pede piloto.

Entrou a mulher do adminis-trador a correr, e dissa:

—• Meu filho, vi do terraço univapor e um navio de vela, quaside todo desmastreados.... o marvem os atirando para a costa, ea barca está a pedir soccorro...está perdida....Que desgraça!... estar avêr ura naufrágio.'... estar avêl-o.... e não poder fazer nadapara o evitar!... exclamou o ad-ministrador pegando no chapéoe dispondo-se para sahir.

Pois não se pôde acudir aesses navios ? perguntou Rodin. •

Acudir!... se chegam acahir nestes bancos, não ha for-cas humanas que os salvem!. .-,¦*. •*Já se tem, perdido nesta costa,dois navios desde o equinoxio.

—•Perdido.... com gente ecarga ? Que desgraça I tornouRodin.

Com o tempo que vai, pou-ca esperança de salvação podemter os passageiros; apezar disso,disse Dupont voltaudo-se para amulher, eu sempre corro á praiacom os trabalhadores da quinta,a vêr se posso salvar algum....Accende hastante lume abi poresses quartos— arranja roupa,fato e alguns cordiaes.... Nfloé que eu tenha esperanças; mascaaa um faz o que pôde.... V. S.quer vir, Sr, Rodin?

—• Iria com a melhor vontadese servisse de alguma cousa; mascontesta idade.... e poucas for-cas não presto para nada,respondeu este, que nflo estavaresolvido a expôr-se ao tempo-ral. Cá fico com a sua senhorapara me dizer onde é o quartp,verde. Tenho de ir lá buscar ascousas que hei de levar, e parto ;logo de caminho para Paris; queme nflo posso demorar.

Como quizer.;.; O'Catha-rina! leva este senhor. Tu là,disse elle á criada, toca a sinetagrande.*... os trabalhadores quevenham todos ter coraníigo jájáá pr»*ia, e que levem cordasealavancas.

Pois sim, meu amigo; masnão téí exponhas....

, — Di cá um abraço para vêr:se me dá fortutía.

, E sahiologo a correr é a gn-,tar:

Depressa!... depressa!• • •

;a estas noras talvez já nflo: restenenhuma taboa dos navios!,

Quer ter, minha ripa se-nhòra, a bondade de acòmpa-nhár-me ao quarto verde? disseRodin com o maior socego.

Venha V.S. comraigo, re^;pondeu'Catharina.

E limpou as lagrimas, pensan-do no que poderia sueceder aòmarido. .

(Contin)

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O GLOBO.-Quinta-feira 24 de Janeiro de 18781 f.

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pareis as saudades do vosso tor-* rao, ao compasso da picareta oda arrebentação nos praias, Osque sobreviverem, o voltarem nossouí lares, ucnburGo por acosta-mar-se. Em pouco tempo teroisde os abandonar do novo ; por-quanto eu preguei o [alalismo dasseccns, e descobri o romodio uni-co, que ha para ollus! »

Tudo isto é desnnimiulwr! Re-couheco que os pobres sertanejostom coração, e possuem esse fe-tichismo do torrão natal, da terramater, que ó o fundamento donraorda pátria: — reconheco-o,porque admitte, quo elles voltempara os sortOes, passada a cala-midndo da secca, o nao prellramficar no littoral, trausfonnads emÉden pelo suor dos famintos...Eo Sr. Dr. Viriato de Medeirostem a crueldade de dar-lhes npreseíencia dos seus males,—fatalpresciencia, quo só serve para ostornar ainda mais desgrados I

Mas note-se bem : todas as tan-tagens, que' o próprio autor attri-l)ue ao seu plano, só se dnrao,quando se conhecer, pelo menoscom dois mezes de antécedoncia,a chegada da secca. Continuemosa admittir que a previsão é pos-sivel. • ¦ ! { --.'¦ "• .- <:'

Parece que para predizer a soe-cay por meio das observações me-teorologicas, é necessário estabe-leceí:a<'comparação com as quese referem pelo menos a um annocalamitoso. Portanto, si S. M. oImperador, cuja protecçao foi sol-licitada, no caso de achar justasas vistas do Sr. Dr. Viriato deMedeiros, houvesse mandado, em1860, montar os observatórios, asecca, que ainda agora está asso-lando a provincia do Ceará; seriaa primeira, que havia de forneceros dados, para á previsão da quetem de vir fatalmente e o grandemeio do illustre engenheiro, naoteria ainda dado remédio aos ma-les da secca de 1877.' Mas dè íiojeem diante.es cousas mudariam.

Poderiam os cearenses dormirdescansados; semi.se inquietaremcora,a construcção de açudes, oudo outros meios.condemnaclos pelasciencia do senhor, Dr. Viriato; e,quando um, dia os . meteorologia-tas deste, Sr., com os olhos; pre-gadosno barometro, no tbèrmo.7metro e no anemome,tro, dessem ogrito de alarma—Salve-se quem pu-der!. ..—- as industrias seriamabandonadas no interior da pro-vincia, as transacções commer-ciaes sesupenderiam, os sertane-jos correriam ao littoral...

E si, apezar de toda a boa von-tade, dos meteorologistas e nossa,—nossa, porque estamos admit-tindo, que a previsão é possivel,—se verificasse que a predicçaofalho;u.vporque, errare humanumest ei què as chuvas cahem fóbtempo, próprio...Ainda assim o

lliosos ofmitos, fazendo (desenvol-vor-se o littoral, pelo trabalho dosretirantes, mesmo em ura annodo abundância...

. Receiaraos quo o Sr. Dr. V. deMedeiros nos censure, por oxi-girmos, para a provisüo das sec-cus.quo se façam observações mo-teorologicas, pelo menos duranteum anuo de secca. Tulve* entreno sou plano ollectuar a provi-sao, semente com observaçOoiifeitas durante os annos bous ; epor ventura essa Idéa está contidanos seguintes trechos, que pas-snmosa transcrever, e que com-plutam, com o que já foi tran-scripto, tudo quanto o Sr. Dr. Vi-riato disso em relação ao seu pro-jec^o. Nao podemos assim ser ta-xados de inverter as suas vistas.

Eis os trechos:« Vejamos como isto será feito

(como se fará a preyisao).. Parta-mos de um anno, em que a estaçãochuvosa enche a medida dos de-sejos ao cearepso. Fazem-se asobservações nos mezes de chuvae nos de secca, e registram-se.Vem o seguinte auno nas mesmascondições do primeiro, isto é,bom, e emfim uma série de annosfavoráveis.

«'Os resultados das observa-çoes oU serão os mesmos, ousoffrorao alterações insignifican-tes. Vem depois um outro, oumais annos, rios quaes, postohouvesse chuva, as observaçõesmeteorológicas, principalmentenos mezes de Junh), Julho,Agosto e Setembro dao resulta-dos mui diversos dos do annoanterior: os ventos sao differen-tes, as; temperaturas e pressüesatmósphericas nilo sao como decostume, etc.

« O que se deverá esperar nosseguintes mezes e no anuo viu-douro? Que contra todos os in-dicios de uma bõa estação, ellanos appareça ? Nao. \ razãomanda ainda esperar, que o aunoa vir será quasi sem chuvas, ese as observações derem" resul-tados, affastando-se completa-mente, e em grande escala, detudo quanto nos bons e softYiveisaniics ellas marcavam, a razãomanda ainda espçrar por umasecca extraordinária, que durarápelo menos 20 mezes. »

11 iv ir iir'imimmilwwiinn"winiiin'ia»MM

secca extraordinária, quo durariapelo menos tio mezes?

Ainda algumas considerações.*Para prediaer

"as seccas, o Sr.Dr. Viriato «credita, que basta oestabelecimento de observatóriosom toda a provincia do Coará.Ha manifesta contrai! icçilo coma explicação, que dou, dos seccns,os quaes sao devidas, noscuon-tender as comuta de ar da» pro-vindas ao sul * mduesle do Ceará,—•correntes essas de tentos (UntionUiras que impedem, qu* a ionade calmas attinja ds latitudes cos-fumadas nessa provincia. 15' claro,que o estabelecimento de obser-vutorios meteoroloifios devia a-brnnger, ptlo menos, as províncias,de onde soprara aquellas correu-tes de ar.

No estado actual da meteoro-login, que aliás tem feito consi"deraveis progressos desdo 18505data da publicação do trabalho,do Sr. Dr. Viriato, a previsüode que falia este illustre enge-nheiro, tido è posütel. Apresse-mo-nos, porém, em dizer: nao édesarazoado esperar que um diapossa realisar-se tal previsão.

Se alguma cousa de absolutopôde avançar-se a respeito dofuturo, 6: que a previsão dasseccas nunca terá o cunho da cer-tesa, indispensável para o bomêxito de um plano, exige o aoan-dono, pela população, de todo ointerior da provincia.

Mas nao è só por ser impôs-sivel actualmente, ainda que pos-sivel, mas nunca certa no futu-ro, a previsão das seccas, que oprojecto do Sr. Dr. Viriato ó ina-ceitavel, como solução do proble-raa das seccas. O edifício, queconstruio o distineto engenheiro,é disforme desde 03 alicerces atéao tecto: Se as seccas sao inevi-laveis, é tambem inevitavelmentenecessário, que os cearenses seadaptem ás circumstancias emque tem de viver, e possam lu-ciar peta existência, conservando-sçnos logares onde a secca os veioencontrar.

Agora que mostramos a insuf-ficiencia do plano do Sr. Dr. Virriatp de Medeiros, cumpre-nosfazer uma declaração:

ítiSSufci».'

COMMERCIORio, » do Janulro do 1878.

JUNTA DOS OORllITOnsá

cotaçor* orncues

Cambio

tondrai 00 d/v, 94 1/iü d. particular:i'<lllj«tn.

, 1,'lom 00 tl/v 51 1/4 94 8/8 d. bancáriohojo,

rari* 00 d/v a 30« iwrfraneo,UcacontiM, lulrna du cario jiraso fl •/».Ditai« maior \>taw Ho 0 •>/»,Apólices «ftrrtM ,do (1 »/*'liH03S, VMb$,AoçBet, banco hrnitil 237S0OO.IdOiO linlii ln.,1 I7JJJ.Idum liui.il si;,?.Idom H, Clirl.tuvfl* 551,!

Joaquim Joio Fernanda; preildonloAlfredo do Barros, secretario.

Na Hora Ofíicial da BolsaAPRKSENTAIUM-SE:

?Rm»KDoiiia compiudomui

Apólicesflfraos do C <•/, ] :oo7J? i (0085000Hmp. do 1808. 1:116/) 1:1005000

Methes

Soberanos... 10,1150 10ÍF090

, Lettras hypolhecarias ¦.-. i

AVISOS MARÍTIMOSC0MPAÒNIE PÊS

•. ,'í •'•/. vfintf'1w A

ESSAGERIES JÜ» MAttITIMESAGENCIA "''i«i,j,«!

52. he PRiMiíiko M.|Am.,J3*'Ti,,,1'RIMEIRO ANÜAR irnO PAQÜRTB ¦ip*

m\L]kk%ã%#), ... .. ...oommandanlo IIAULH, da linha dlrocta, «ahírá pira MídM, Vigo • Donléo.i, titr.mdoòineato em Dukor, no dia 1 do Puveueiru ài 3 da tordo. li-ld

n.nrasll8/c....801'redial

•/•I• • I

..77 »/»

..57 o/»AcçtSes de Bancos

Rrnsil V3?.1000| 3315000»Uf«d 2)75000 9145000Industrial.... 1795000 I 1715000Commercio C0J00O 555

' 'Companhias de Seguros

I IntogridndeP. 1'luminenso..Oarantia...,,Fidelidado Í555

.435.405

..1115...1150

Companhias Diversas

S Ohrlstnvüo.Locomotora...PctmpnlisF. C. Nithor.DocasN. Braz

205

25050001005000150S000

• 9f.S0001005000

FORA DA BOLSA

No mercado do camhiç realisaram-sotransacções sobro Londras. a 24 1/4 e21 3/8 d pnpel bancario.e 241/2 o 24 9/1624 5/8 d. papel particular.

O PAQUETE rVn *'«tò*flllüSENEGAL 3J| t.

imiti1

í»i

inur.t

fíommandanle GIIOU, da linba circular esperado do Bordéos o etcallui ut» o dia 11 •ln I'ovurolro, sahirá para Montovldóo o BUüiios;Ayi'0!i dupoís dajndisponsavol du-nir:|, ,¦ i'il '.. ?', "! lí'»1' fe '"' ' •'

l'ara fretcii, passagens e mais informações, trala-so nq.agoneia, ,,o,pflra car^a,o Sr. II. David, corretor da companhia', na ma dò Visconde do Ituborahy 11. 3,

O agenti). BERTOLINI

1oomto. andar.

:.'/ II K!>!'.

PAQUETES A VAPORDK

SOUTHAMPTON.. í : 1

O PAQUETE A YAPOR

!AGUS

Os bancos llcaram hojo com as secuin-tes taxas.

Londres 90 d/v 24 1/4 o 24 3/8.Paris 90 d/v 391 393 réis por franco.Hamburgo 90 d/v 482 por marco.Portugal a vista 219 a 222 0/0. •

piano 'produziriti' os seus maravj-1 razão ,.mandasse esperar-¦por uma'— ——_—^—__

Não discutiremos os períodosque acabamos de citar. Ellesbéra demonstram, que o Sr. Br.V. dfi Medeiros uno tem estudosespecines de meteorolog-ia: nemisso é de admirar, e elle foi oprimeiro a confessal-o. Per^nn-taremos , eatr.etanto: ainda sup-pondo, quo as deducçOes possamser tiradas de observações feitas

,em annos,;reg-ulares; pensa oillustre engenheiro, que se deviadár o grito, de alarma, quando a

O estabelecimento de um ser-viço meteorológico, ein todo opaiz, é uma necessidade indieli-navel; dizemos mais: é umavergonha que não se tenha mon-tado ainda esse serviço. Acredi-tamos firmemente que delle re-sultaria o conhecimento de mui-tos factos interessantes não sócm relação ás seccas das proviri-cias sujeitas á esse ikgello, comoem relação ao commercio, á agri-eultara, à hygiene de todo esteImpério.

*.'¦,'

Sertanejo

Vendou-se um lote do accOcs da com-panhia Pr. y donte a 05.500.

As vendas do café foram pequenas.Em assucar foram' insignificantes paraconsumo local. ¦

Gêneros entrados pola Estrada de FerrD. Pedro II em 21 do Janeiro 1878.

Café........Fumo.....,,Toucinho...Queijos..'...Ui versos....Aguardente.

398,701 kiios3,351 »4,252 »

80 » •35.07C »

8 pipas

sahirá paraSOUTHAMPTON

eHAVRE

com escala pola Bahia, Per-nambuco' o S. Vicente

'.OÊISBOHOJE

As 8 horas às. manha'Á conducção para bordo

dos Srs. passageiros e do suabagagem é por conta,,da:cpm-panhia. "

Para fretes, passagens e maisinformações, trata-se na agen-ciaRua Primeiro de Março. 49

E.W.MAY.agente

Estes vapores vão ao Havredirectamente, e offerecem maisvantagens aos passageiros comdestino ;á Paris, do .que aos

A noticia dada hoje em seu con-/'P01' vi& d°s portos do Sul deceitimdo jornal, nao éexacta. Na Franca, como se uè pôla se-queixa dada h policia disse .que guinte tabeliã: 'as 0 1/2 horas da tarde, de ante-houtení. apresentou-se em minliacasa um indivíduo dizendo-seconhecido de F...Siqueira" Cavai-canti, e que hontem :

pela ma-nha dera por falta' da carteira.Devo accrescèntar que hontemmesmo, mais tarde foi encontradapor minha mulher a carteira comtodos os documentos,' junto ¥grade da escada. 'Josr' CoHDiiinb da G'.;CastellÒ'es'

DE7 AiúUA

FRÁTTdf"

TRANSPORTES MAMTIMES' **¦/( .íH\i: ¦>,- i't £,'ií>)j 'j'i*-)J tini*)A VAPEOK . ,

í ^'l-":l f.H}.''»-'.;

laf. 0paquetea.vapDtkncez-. #,h-t

LA ,,f¦ i.ü$-.1; ¦., - rrir?,1 hfe?W<j*-t (.

commandante Rônaze^ esperadodo Rio da Prataaté o dia 25.dQfe,corrente sahirá depois dá indis-'pensável demora para' !i' x-'ti'Marselha ''¦" ; < . r^i, >.m

111 Barcelona ,.a ... „¦ u.7.: .Gênovaj:f,i^!^''i

.•»r,%!(íli;..Ml'hNa^oles!^,:,i'.' Parrffgt^âi^a^á^éfírFlfmír"informaepeer trata-se cqtirwn:on-signatário»,- rua ¦ aá^AÍfandçgani 34.

ÃNNÜÍÍblÕS

INEDÍTORIAES

RETIFICAÇÃO

A. Paris

Distancia, emkilometrpçf ..,

H.;de ViàgàmCusto da pas-

sagiim (do, 1»1classe rios cJ-minhos defQrrbr-,-'.......

Po Ha-¦ • • '

re ' ¦

,.228 .la'5

28 fran.

De Bordéos

585,10 a 12,

72 fràth

pjMar-sellia

80316 a 24

iLÜGA-SE um excellente cora-^•modó, muito arejado, pintado eforrado de novo, próprio paramodistaf-õtí;{efecriptoHbj \) rt&ilruada Carioca n. 93, sobrado.¦DRECISA-SE alugar' uma casax em um dos arrabaldes mais pro-ximo da cidade, para pouca fami-ha, que tenha agiWé cjiudtal, eque seu aluguel nao exceda de4p$000 mensaes ;.para tratar naima da Cai'ioca n. 93, sobrado.

dade nâfetypiogíraçhia •dá11 rüW»1'1Noya^a^;.ÕuyjQOí"Il."ái87 ¦'"¦¦".

tiFúiAchou-se umaüa.quem dér1 tíàsignaes certos 5e pa^anadespezá'dé annuncios, será entregue1'no-íoo ns;» escrip,torio,fedo,G/o6oi'r rúa-Novado Ouvidor ;n. 28;7 4ií AAA'-

;';fe2^.^Listageral aos prêmios da?-loteria a beneficio ,qa tostruegâo publica da. provincia do Rio.de Janeiro, extrahidáim 23. Janeiro,,NUMEItOS DOS PKEMIOS 1)1!

50;000g A-1:0008 í.fe

4358..^./,59ií8. ?.;;¦'; i2001..4.V.4904. <.:..4508..,.,.5728.".h<::

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JcZ -IA*. S? 5Í 7à ** ' «4 ' «4 25UÕ 32 82 .23 45 09'.fe3G,,781300 501 .S 81. tò SSS 49 S7 35 33 83 24 '

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