análisis del sistema hyundai en portugués 1

Upload: pedro-garcia

Post on 06-Jul-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    1/17

     

    COMPARANDO OS SISTEMAS DEPRODUÇÃO: UMA PERSPECTIVA DO

    SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO XSISTEMA HYUNDAI DE PRODUÇÃO

    Lissandra Andrea Tomaszewski (UNISINOS )[email protected]

    Gustavo da Silva Rocha (UNISINOS )[email protected]

    Marilia Rodrigues (UNISINOS )[email protected]

    Daniel Pacheco Lacerda (UNISINOS )

    [email protected] Rafael Veit (UNISINOS )[email protected]

     A crescente importância dos Sistemas de Produção, com intuito de

    agregar valor aos seus processos, tem levado as empresas a

    desenvolverem melhorias em suas operações, otimizando a produção

    nas organizações. Diante disto, os sistemas foram sse adequando de

    acordo com as necessidades do mercado e da alta competitividade. Por

    essa razão, esse artigo tem o objetivo de proporcionar uma análisecomparativa entre o Sistema Toyota de Produção (STP) e o Sistema

     Hyundai de Produção (SHP). O método utilizado foi uma pesquisa

    qualitativa de caráter bibliográfico a fim de descobrir informações

     sobre os dois sistemas. Os resultados mostram que há algumas

    discrepâncias entre o sistema da Toyota e da Hyundai. Enquanto o

    STP possui um sistema puxado, o SHP utiliza o sistema empurrado.

    Como também, há diferenças entre os métodos de trabalhos utilizados.

     Na Toyota os colaboradores são importantes e fundamentais para a

    organização, entretanto, na Hyundai os mesmos não possuem um papel

     significativo na empresa.

     Palavras-chaves: Sistema de Produção da Toyota. Sistema de

     Produção da Hyundai.

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    2/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    2

    1.  Introdução

     No ano de 1937 foi fundada a Toyota Motor Corporation, considerada a primeira montadora

     japonesa. Logo após, foi implantado o sistema “ just-in-time” em sua produção. A partir disto,

    criou-se o Sistema Toyota de Produção (STP), onde somente deveria ser produzido o que era

    necessário, no momento e nas quantidades certas. No STP a economia era vista em termos de

    redução de força de trabalho e de custos. A redução da mão-de-obra na Toyota é uma

    atividade que tange toda a empresa e tem por finalidade a redução de custo, sendo

    considerado o ideal de 100% de trabalho com valor agregado.Segundo Ohno (1997) o STP não é apenas um sistema de produção, mas um sistema gerencial

    adaptado aos mercados globais. O STP estabelece algumas condições, tais quais: fornecer

    carros para o público em geral; aperfeiçoar a indústria de carros para passageiros; produzir

    carros a preços razoáveis; reconhecer a importância das vendas na manufatura e estabelecer a

    indústria básica de matérias-primas.

    A Hyundai Motor Company (HMC), por sua vez, foi fundada em 1967 por um grande grupo

    empresarial coreano. Com apenas vinte anos de existência a Hyundai já se tornava a maior

     produtora de automóveis da Coréia (HYUN; LEE, 1989), conforme Figura 1.

     Nesse artigo serão abordadas as principais diferenças entre o Sistema Toyota de Produção

    (STP) e o Sistema Hyundai de Produção (SHP) em relação à automação, dispositivos à prova

    de falhas, qualidade, entre outros. Para o desenvolvimento dessa pesquisa formulou-se a

    seguinte questão: Quais são as principais diferenças entre esses dois sistemas de produção? O

    objetivo desse artigo será, através da análise de literatura, realizar um comparativo entre estes

    dois sistemas de produção.

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    3/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    3

    Figura 1 - Produção de automóveis na Coréia

    Fonte: Adaptado de Hyun e Lee (1989)

    Este artigo está dividido em quatro capítulos. O primeiro trata-se da introdução sobre o tema.

     Nas seções seguintes será abordado o referencial teórico do Sistema Toyota de Produção e do

    Sistema Hyundai de Produção, o método de pesquisa, a análise comparativa entre os sistemas

    de produção, a conclusão e as recomendações para trabalhos futuros.

    2 Referencial teórico

    O referencial teórico está dividido em duas seções: Sistema Toyota de Produção e do Sistema

    Hyundai de Produção.

    2.1 Sistema Toyota de Produção

    Conforme Shingo (1996a) a teoria que sustenta o STP se baseia na priorização das melhorias

    na função processo via a eliminação contínua e sistemática das perdas nos sistemas

     produtivos. Existem técnicas que constituem o STP tais quais: modificação de layout voltada

    à manufatura celular, Troca Rápida de Ferramentas (TRF), Kanban, entre outras. Diante da

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    4/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    4

    quantidade de características do STP, a seguir serão analisadas as mais relevantes ao objetivo

    deste trabalho.

    2.1.1 Automação e dispositivos a prova de falhas

    Shingo (1996a, p. 92) chama o desenvolvimento da autonomação no STP como “automação

    com toque humano”. Os trabalhadores são separados das máquinas por mecanismos modernos

    de controle da produção. Estes detectam problemas, porém as correções de anormalidades são

    deixadas para os trabalhadores, devido ao alto custo. Os produtos fabricados com a

    autonomação possui um custo consideravelmente menor do que nos métodos convencionais

    de produção. Os dispositivos utilizados são: o Kanban, que é um controle visual

    desenvolvido por Ohno, por meio de uma criativa analogia com o supermercado americano; o

    Andon que são murais de controles luminosos e o Poka yoke de Controle, considerado um

    dispositivo corretivo que paralisa o processo até que a condição causadora de defeito tenha

    sido corrigida (SHINGO, 1996a). De acordo com Ohno (1997), a eficiência da automação é

    um sistema na qual as máquinas saibam quando há uma anormalidade e parem por si próprias.

    Precisa-se dar às máquinas um toque humano - inteligência suficiente para fazer com que

    sejam automatizadas e levem a “poupar operários” ao invés de “poupar mão de obra”. 

    Antunes (2008), cita o Controle de Qualidade Zero Defeitos (CQZD) como facilitador na

    implantação da autonomação. Com os trabalhadores e a gerência atuando sobre as causas dos

     problemas nas empresas, as taxas de defeitos, retrabalhos e paradas, diminuem

    consideravelmente.

    2.1.2 Qualidade

    Um dos pilares do STP é o JIDOKA, que aborda, além da automação com toque humano

    (autonomação) as ferramentas e técnicas relacionadas a qualidade dentro do sistema de produção (SHINGO, 1996a). Embora a inspeção seja uma atividade que não agregue valor,

    ela é um importante instrumento eficaz para o contínuo aprimoramento e eliminação de

    defeitos, desde que sua propriedade de feedback  seja utilizada convenientemente.

    Se, do ponto de vista da função operação, é importante conduzir a inspeção com a máxima

    eficiência, do ponto de vista da função processo, uma inspeção eficiente nada mais é do que

    um desperdício eficientemente conduzido (SHINGO, 1996b).

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    5/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    5

    Portanto, a melhor maneira de otimizar a inspeção é usar um método de processamento que

    elimine a necessidade de realizá-la. Desta forma, pode-se classificar as inspeções em três

    momentos evolutivos: a) Inspeção para descobrir defeitos; b) Inspeção para reduzir defeitos ec) Inspeção para eliminar defeitos (SHINGO, 1996b).

    A inspeção para descobrir defeitos consiste no julgamento, onde a ideia de detecção de

    anormalidades diretamente relacionadas com os defeitos nas unidades do produto. Como

    exemplo, trata-se as análises de defeitos de qualidade descobertos na inspeção final.

    A inspeção para reduzir defeitos consiste de uma atividade informativa, onde todas as

    informações a respeito do defeito são transmitidas ao responsável pelo processo para que

    medidas corretivas sejam imediatamente adotadas. A ideia aqui é a prevenção da

    reocorrência.

    Por fim, a inspeção para eliminar defeitos trata da inspeção na fonte, ou seja, a ideia central

    deste método é identificar e manter sob controle as causas geradoras dos defeitos, ou seja,

    atacar a origem, por meio da estabilidade operacional.

     Neste contexto, os dispositivos “Poka-Yoke” ocupam importante espaço. Estes dispositivos

    são mecanismos de detecção de anormalidades que acoplado a uma operação, impedem aexecução irregular de uma atividade. É uma forma de bloquear as principais interferências

    (normalmente erros humanos) na execução da operação.

    Podem ser atribuídas aos dispositivos Poka-Yoke as seguintes características:

    •  Capacidade de serem utilizados em regime de inspeção 100%;

    •  São simples e dispensam a constante atenção dos operadores, viabilizando a inspeção

    100%;

    •  Geralmente demandam investimentos irrisórios para a implantação.

    Desta forma, a qualidade deve ser garantida na origem da agregação de valor, ou seja em cada

    um dos postos de trabalho.

    2.1.3 Ferramenta de controle de Produção 

    Segundo Shingo (1996a), o princípio do sistema Planejamento das Necessidades de Materiais

    é o uso efetivo dos recursos limitados de produção, tais como: pessoas, materiais e capital. O

    STP realiza melhorias fundamentais no sistema de controle e gerenciamento por meio de

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    6/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    6

    medidas como: i) redução dos tempos de set up; ii) execução de operações de fluxos de peças

    unitárias; iii) produção por sistema puxado; entre outros.

    Uma das ferramentas para controlar a produção é o Kanban, que contribui para o adequado

    controle de estoque e para uma gestão visual das operações. No STP o Kanban impede a

    superprodução. Como resultado, não há necessidade de estoque extra. “A produção de

    inumeráveis controles em papel também se torna desnecessária” (OHNO, 2006, p.47).

     No Sistema Just in Time as entregas realizadas pelo fornecedor devem ser feitas exatamente

    conforme necessidade da planta. (HOLL; PARDO; RAMA, 2010).

    Conforme Matarneh (2012) alguns benefícios são apontados para o  Just in Time, tais como aredução ou eliminação de todos os tipos de estoques, o desenvolvimento de parcerias com os

    fornecedores, o foco no cliente procurando ao máximo a sua satisfação, entre outros.

    2.1.4 Colaboradores

    Conforme Shingo (1996a) uma das características do STP é a habilidade dos operários de

    lidar com várias máquinas, resultando em economia de mão de obra. Porém, acrescenta Ohno

    (1997), o deslocamento dos operários na área de produção deve ser de trabalho ou que

    agregue valor. Com isso, um dos passos considerados importantes é o estabelecimento de

    medidas de controle nas áreas operacionais das empresas.

    Segundo Alvarez e Antunes (2001), a multifuncionalidade dos funcionários em uma empresa

    é fundamental para manter a estabilidade nas condições de operações. 

    2.1.5 Flexibilidade

    Segundo Alvarez e Antunes (2001, p. 12), os custos, a qualidade, o tempo de entrega e a

    confiabilidade como fornecedor são as dimensões competitivas relevantes em relação àflexibilidade. “A flexibilidade de um sistema de produção é a capacidade que o mesmo tem de

    se adaptar a variações no ambiente e nas condições internas de operação da empresa”.

    Conforme Slack (1995) há quatro tipos de flexibilidade: de produto, de mix, de volume e de

    entrega. Alvarez e Antunes (2001), afirmam que o takt-time influencia na flexibilidade dos

    sistemas produtivos, devido a alterações de mix de produtos.

    2.2 Sistema Hyundai de Produção

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    7/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    7

    A Hyundai iniciou sua produção de carros de passageiros em 1968, reunindo peças e

    subconjuntos importados da Ford Motor Company. Em 1975, a Hyundai se tornou a primeira

    montadora coreana com fábricas integradas (HAHN; DUPLAGA; HARTLEY, 2000).

    De acordo com Hyun e Lee (1989), em 1986 a produção acumulada de automóveis da

    Hyundai chegou a um milhão de unidades. Para atingir essa marca a Hyundai precisou de 18

    anos e a Toyota de 29 anos.

    Quando a Hyundai iniciou a produção de seu modelo de carro subcompacto, o Pony, em

    1975, ela começou a imitar o Sistema Toyota de Produção (LEE; JO, 2007). Seiyu Arai, ex-

    engenheiro sênior da Mitsubishi, que fora instruído por Taiichi Ohno, fundador do Sistema

    Toyota de Produção, desempenhou um papel importante no desenvolvimento do Sistema de

    Produção da Hyundai. Arai ensinou aos engenheiros da HMC como adotar elementos do STP

    (KANG, 1986).

    Segundo Hahn, Duplaga e Hartley (2000), no ano 2000 a Hyundai Motor já possuía

    instalações de produção na Coréia e em outros 13 países. Sua capacidade total de produção

    era de mais de 1,8 milhões de carros por ano. A empresa exporta seus veículos para mais de

    80 países. Para Jo (2005), atualmente a HMC está entre as 10 maiores montadoras do mundo,

    em termos de volume de produção e qualidade do produto.

    2.2.1 Automação e Dispositivos à prova de falhas 

     Na década de 1980 a introdução de robôs industriais acelerou o processo de automação. Na

    fábrica da HMC em Ulsan entre 1991 e 1995 foram instalados 1.355 robôs industriais

    (LANSBURY; LEE; WOO, 2002). E em muitas máquinas, há a eliminação de tarefas onde os

    trabalhadores podem cometer erros (LEE; JO, 2007).

    2.2.2 Qualidade

    Para Taylor III (2010, p.3) “Em sua pressa de crescer, a Hyundai fez dois erros quase fatais.

    Fez carros frágeis e vendeu-os aos clientes de crédito não dignos. Quando os carros foram

    recuperados, a sua qualidade era tão ruim que eles valiam menos do que os empréstimos

     pendentes”.

    Os principais produtos fabricados pela HMC tinham um nível de qualidade não muito alto.

    Eles eram competitivos em preços baixos, em vez da qualidade. Em 1999 quando seu

    fundador, Chung Ju-Yung passou a liderança corporativa ao seu filho, Chung Mong-Koo, isso

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    8/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    8

    mudou. Chung decretou que a Hyundai passaria a se concentrar na qualidade, não no volume.

    Os fornecedores externos foram colocados juntos com os engenheiros e designers  para

    resolver os problemas antes que eles ocorressem. A Hyundai também passou a dar atençãoaos desenhos internacionais, desenvolvendo carros com detalhes elegantes (TAYLOR III,

    2010).

    2.2.3 Ferramenta de controle de produção

    Para Lee e Jo (2007), com a implementação de um MRP, a Hyundai conseguiu criar um

     processo de produção avançada que é formado por linhas de montagens flexíveis, operações

    informatizadas e sincronismo da produção. Desta forma foi possível aumentar a capacidade de

     produzir vários modelos na linha de produção.

    2.2.4 Colaboradores

    A maioria dos trabalhadores de produção são semi-qualificados e podem facilmente ser

    substituídos por outros trabalhadores. Seus trabalhos se baseiam em ações repetitivas sobre o

    chão de fábrica. Um pequeno número de trabalhadores de manutenção e supervisores

    qualificados preenchem as capacidades limitadas dos trabalhadores, que têm poucos

    incentivos para melhorar a produtividade e a qualidade dos processos de trabalho (Comitê,2008, apud JO e YOU, 2011).

    Krafcik, presidente e CEO da Hyundai enfatiza a relação de conflito entre a empresa e os

    colaboradores através da frase: "Uma das razões do nosso crescimento é quantidade reduzida

    de pessoas" (Taylor III, p.4).

    2.2.5 Flexibilidade

    O modelo de produção flexível da Hyundai permite a ela produzir dois ou três modelos em

    cada linha de produção em todas as suas plantas. Assim ela consegue melhor atender o

    aumento nas exportações e as variações na demanda (LEE e JO, 2007).

    2.2.6 Sistema de Gestão Hyundai

    Mesmo a HMC tendo ligação com os fabricantes de automóveis japoneses, ela também foi

    influenciada pelo sistema de produção fordista. A Hyundai introduziu um sistema de

     produção em massa, possibilitando a produção de mais de 100 mil automóveis de passageiros

    anualmente (LANSBURY; LEE ; WOO, 2002).

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    9/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    9

    A produção em massa criada por Ford se caracteriza pela produção em grandes volumes. Os

     produtos possuem baixo grau de diferenciação. Deve-se produzir o máximo possível a fim de

    reduzir o preço unitário do produto (COSTA, 2000).

    3. Método de Pesquisa

    O método de pesquisa para condução do artigo foi uma abordagem qualitativa de natureza

     básica, cuja finalidade é a geração de conhecimento novo e útil (MARCONI; LAKATOS,

    2008). O objetivo é exploratório, no intuito de tornar o assunto mais conhecido, a fim de

    conduzir ao levantamento de algumas hipóteses (Marconi e Lakatos, 2008). O procedimento

    técnico que foi utilizado foi a pesquisa bibliográfica. Segundo Marconi e Lakatos, (1991) a

     pesquisa bibliográfica é uma captura de diferentes trabalhos já realizados sobre o tema a fim

    de fornecer dados atuais e relevantes. O método de trabalho utilizado está descrito na Figura

    2.

    Figura 2 - Método de Trabalho

    Definição das Palavras Chave a serem pesquisadas

    Busca nas Principais Bases de Dados e Livros

    Análise dos Títulos Encontrados

    Realização dos Comparativos entre os Sistemas

    Conclusões

    1

    2

    3

    4

    5

     

    Fonte: Elaborado pelos Autores.

    A primeira etapa para a condução da pesquisa foi definir as palavras-chave a serem buscadas

    nas bases de dados, conforme exposto na Tabela 1.

    Tabela 1  –  Palavras-chave utilizadas

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    10/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    10

    Fonte: Elaborado pelos Autores.

    Através das pesquisas nas bases de dados, as mesmas retornaram muitos resultados sobre a

    Toyota, Hyundai e Sistema Toyota de Produção, mas apresentaram poucos resultados sobre

    Sistema Hyundai de Produção e Sistema Toyota de Produção juntos. Isso representa uma

    lacuna de poucas publicações acadêmicas sobre os dois sistemas em conjunto. Esse artigo se

    faz necessário a fim de tentar diminuir essa lacuna mostrando algumas características dos dois

    sistemas de produção com as suas particularidades.

    Definidas as palavras-chave, a próxima etapa foi a procura nas bases de dados. As basesselecionadas foram o EBSCO, Capes e Scielo, devido às mesmas possuírem

    aproximadamente 17.700 periódicos em suas bases de dados. Na Tabela 2 é possível

    visualizar a compilação dos dados encontrados em cada uma das bases.

    Tabela 2 - Compilação dos dados nas bases

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    11/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    11

    EBSCO Capes Scielo

    Toyota 6407 65062 17

    Hyundai 1044 15761 0

    Sistema Toyota de Produção 3044 5 3

    Sistema Hyundai de Produção 0 0 0

    Toyota Production System 516 1815 4

    Hyundai Production System 7 3 0

    Hyundai Production System e Toyota Production System 1 3 0

    Sistema Hyundai de Produção e Sistema Toyota de Produção 0 0 0

    Bases de Dados

    Quantidade de resultados

    Palavras-chave

     

    Fonte: Elaborado pelos autores

    Para a análise dos artigos encontrados foi utilizado o método que foi desenvolvido por

    Lacerda (2009). No entanto, para esse artigo foram suprimidas algumas das etapas propostas.

     Na Figura 3 é possível visualizar as etapas que foram utilizadas.

    Figura 3 - Método de análise dos artigos nas bases de dados

    Análise dos TítulosAnálise dos Abstracts e

    ResumosAnálise das Publicações

    1 2 3

     

    Fonte: Lacerda (2009), adaptado pelos autores

    Esse método tem por base analisar os artigos encontrados nas bases de dados. Primeiramente

    se analisa o título para conforme está aderente ao assunto pesquisado. Se o título está aderente

    analisa-se o conteúdo dos abstracts e resumos para a visualização da abordagem utilizada e o

    conteúdo do artigo. Quando trata-se de artigo aderente com que o objetivo da pesquisa

    analisa-se o artigo como um todo. No Quadro 1 serão citadas as principais referências

    encontradas na pesquisa. Ainda, no mesmo quadro, são apontados os livros que discorrem

    sobre o tema e que foram utilizados para a realização deste artigo.

    Quadro 1- Principais artigos e livros utilizados na pesquisa

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    12/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    12

    Can Hyundai Go It Alone;Is Korean Production System Applicable?

    Examining the Possibility of Hyundaism;

    Supply-Chain Synchronization: Lessons from

    Hyundai Motor Company;

    The mutation of the Toyota Production System:

    adapting the TPS at Hyundai Motor Company;

    A comparative study of green-field factory in Japan

    and Korea; focused on the relations between

     production system and human resource

    management;

    Transferring Production Systems: An Institutionalist

    Account of Hyundai Motor Company in the United

    States;

    Implementation of new production system and

    changes of human resource management: a case

    study of Asan plant of Hyundai Motor;

    Bringing Japanese management systems to the

    United States: transplantation or transformation? In

    Remade in America: Transplanting and Transforming

    Japanese Management System;

    Strange Koreans Who Made Pony;

    Inovações e mudanças na organização industrial;Lean production and sustainable competitive

    advantage;

    Technology, Human Resources and International

    Competitiveness in the Korean Auto Industry;

    The Evolution of a Manufacturing System at Toyota; Hyundai Smokes the Competition;Takt-time : conceitos e contextualização dentro do

    sistema Toyota de produção.

    Sistemas de produção: conceitos e práticas para o

     projeto e gestão da produção enxuta;O projeto da fábrica com futuro; Pensar pelo avesso;

    O sistema Toyota de produção: além da produção

    em larga escala; How Made Pony ;

    O sistema Toyota de produção: do ponto de vista

    da engenharia de produção;

    Livros

    Artigos

     Fonte: Elaborado pelos Autores

    Realizada as leituras e análises dos livros e artigos citados anteriormente foi possível a

    confecção de várias tabelas comparativas entre os dois sistemas de produção a fim de

    demonstrar as particularidades e semelhanças entre os dois sistemas. Realizada as

    comparações deu-se início às conclusões sobre as principais diferenças entre os dois sistemas

    de produção pesquisados.

    4. Resultados e análises

    As análises foram realizadas e estão expostas no Quadro 2. O comparativo entre os dois

    sistemas mostrando como cada um deles aborda os seguintes itens: i) Automação; ii)

    Dispositivos à prova de falhas; iii) Qualidade; iv) Ferramenta de controle de produção; v)

    Colaboradores; vi) Flexibilidade e; vii) Sistema de Gestão.

    Quadro 2- Comparativo entre o sistema de Produção da Toyota e o da Hyundai

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    13/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    13

    Tópicos Sistema Toyota de Produção Sistema Hyundai de Produção

    Aumento de Eficiência

    Facilitar o Trabalho

    Automação Baseada no chão de fábrica Automação baseada na Engenharia

    Dispositivos à prova de FalhasPrevenção de falhas dos colaboradores no

    setor fabril;

    Eliminar tarefas a fim de reduzir erros dos

    trabalhadores

    QualidadeColaboradores é que garantem a qualidade

    no processo;Engenheiros e Designers garantem a qualidade

    Ferramenta de controle de

    produçãoJust in Time (Kanban) Sistema MRP

    Valorização dos colaboradores; Baixa importância dos colaboradores

    Colaboradores altamente qualificados Colaboradores semi-qualificados

    Colaboradores possuem grande

    responsabilidade no sistema produtivoFacilmente substituídos por outros colaboradores

    Sistema de produção flexível para responder as

    mudanças na demanda de mercado

    Alta variedade de produtos na linha de produção

    Puxado Empurrado

    Produção enxuta Misto de produção em massa e em enxuta

    AutomaçãoRedução de Trabalhadores

    Colaboradores

    Flexibilidade Pequenos lotes; Troca rápida de ferramentas

    Sistema de gestão

     

    Fonte: Elaborado pelos Autores

    Os dispositivos a prova de falhas, utilizados pela Toyota, são responsáveis por detectar algum

    tipo de falha durante o processo ou na montagem, consequentemente diminuindo os erros

    humanos. Para a Hyundai os dispositivos são responsáveis pela eliminação de tarefas a fim de

    reduzir funções onde os colaboradores possam cometer erros.

     No quesito qualidade, os colaboradores da Toyota têm liberdade para parar a linha de

     produção assim que detectam algum erro ou falha no processo, bem como a implantação e

    dispositivos Poka yoke. Na Hyundai foi criada uma parceria entre fornecedores, engenheiros e

    designers.

    Como ferramenta de controle de produção o STP utiliza o  just in time, um sistema para

    administrar a produção em relação a quando, como e quanto produzir. O SHP utiliza o MRP

     para planejar todos os recursos da manufatura, como disponibilidade de matéria prima e as

    etapas dos processos produtivos.

    Os colaboradores para o STP são fatores essenciais para o bom desenvolvimento do sistemade produção. Eles possuem autonomia para discordar e dar as suas opiniões em todos os

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    14/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    14

    setores da organização. A Toyota procura ao máximo manter o seu quadro de funcionários,

     pois para ela a demissão deles acarreta em uma perda de conhecimento e experiência. Na

    Hyundai, ao contrário, os funcionários não são tão essenciais quanto na Toyota. Essa falta deimportância se deu devido a uma crise trabalhista em meados dos anos 80. Por isso a Hyundai

    tenta, de várias maneiras, reduzir o número de trabalhadores. Uma das formas encontradas

     para esta redução é a utilização de robôs dentro da linha de produção.

     No STP a produção flexível possibilitou a fabricação de pequenos lotes para o melhor

    atendimento da demanda dos clientes. Isso foi possível devido à redução do tempo na troca de

    ferramentas e no tempo de set up. Como exemplo, temos a troca dos moldes das prensas que

    antes era realizado em um dia e passou-se a ser feito em três minutos. A produção flexível no

    SHP possibilitou que a Hyundai produzisse uma alta variedade de produtos na sua linha de

     produção fazendo com que ela respondesse mais rapidamente às mudanças na demanda de

    mercado.

    O sistema de gestão da Toyota tem como princípio a produção enxuta que pode ser definida

    como um sistema de produção flexível, ágil e inovador. A produção é “puxada” pelo cliente e

    não empurrada pelo fornecedor. Ao iniciar as suas operações, a Hyundai se baseou no modelo

    Fordista de produção em massa e empurrada. Com o passar dos anos ela foi introduzindo

    alguns conceitos da produção enxuta. Tentou adotar o sistema de produção puxado, mas não

    obteve sucesso e decidiu retornar ao formato de produção empurrado.

    5. Conclusões

    Baseado nos artigos e livros analisados, é possível afirmar que mesmo com uma certa

    discrepância entre os dois sistemas de produção, eles têm em comum o alto nível de qualidade

    e produtividade. Com pouco tempo de existência em relação à Toyota, a Hyundai conseguiuse destacar dentro do cenário mundial de fabricação de veículos. De todas as diferenças

    encontradas o que mais se sobressai é a relação entre as montadoras e seus respectivos

    colaboradores. Para a Hyundai eles não possuem um papel importante dentro da organização.

    A Toyota, ao contrário, valoriza muitos os seus colaboradores, pois os mesmos possuem vasto

    conhecimento das técnicas produtivas e dos métodos utilizados por ela.

    Um dos possíveis trabalhos futuros seria a elaboração de um modelo de produção que a

    empresa Hyundai utiliza. Outro trabalho possível seria a implantação do Sistema Hyundai de

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    15/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    15

    Produção em uma empresa de outro segmento para a verificação do seu sucesso em outro

    contexto.

    REFERÊNCIAS 

    ALVAREZ, Roberto dos Reis; ANTUNES , José Antonio Valle. Takt-time: conceitos econtextualização dentro do sistema toyota de produção. Gestão & Produção v.8, n.1, p.1-18,abr. 2001. Disponível em: . Acesso em: 28

     jul.2012

    ANTUNES, Junico et al. Sistemas de produção: conceitos e práticas para o projeto e gestãoda produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.

    BLACK, J. T. O projeto da fábrica com futuro. Porto Alegre: Bookman, 1998.

    CHUNG, M., Implementation of new production system and changes of human resourcemanagement: a case study of Asan plant of Hyundai Motor  [in Korean]. Korean Lab. Stud.,1997, 3(1), 81 – 108.Disponível em: <http://www.staffs.ac.uk/schools/business/resits/postgrad/CorporateandGlobalresitcase-Hyundaiglobalstrategies.pdf. Acesso em: 27 jul. 2012

    CORIAT, Benjamin. Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e organização. Rio de janeiro: Revan, 1994.

    COSTA, A. B. Inovações e mudanças na organização industrial. Ensaios FEE. Porto Alegre,v.21, n.2, p.7-31, 2000. Disponível em: <http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1971/2351>. Acesso em: 27

     jul.2012

    FUJIMOTO, T. The Evolution of a Manufacturing System at Toyota, 1999 OxfordUniversity Press: Oxford.

    GOLDRATT, Eliyahu M. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2008

    HAHN, C. K.; DUPLAGA, E. A.; HARTLEY, J. L. Supply-Chain Synchronization: Lessonsfrom Hyundai Motor Company. Interfaces 30: 4 July-August 2000 (pp. 32-45).Disponívelem: . Acesso em: 27 jul. 2012

    HYUN, Young-suk; LEE, jinjoo. Can Hyundai Go It Alone? Long Range Planning, Vol. 22, No. 2, pp. 63 to 69, 1989 Printed in Great Britain. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0024630189901246>. Acesso em 27 jul.2012

    JO, H. A comparative study of green-field factory in Japan and Korea; focused on therelations between production system and human resource management [in Korean]. KoreaSocio. J., 2001, 35(2), 147 – 177.

    http://www.scielo.br/pdf/gp/v8n1/v8n1a01.pdfhttp://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1971/2351https://www.u-cursos.cl/ingenieria/2004/2/IN47B/1/.../46895http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0024630189901246http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0024630189901246https://www.u-cursos.cl/ingenieria/2004/2/IN47B/1/.../46895http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1971/2351http://www.scielo.br/pdf/gp/v8n1/v8n1a01.pdf

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    16/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    16

    JO, H. Is Korean Production System Applicable? Examining the Possibility of Hyundaism [inKorean], 2005 Hanul Publisher: Seoul, Korea.

    JO, H. J.; YOU, J. S. Transferring Production Systems: An Institutionalist Account ofHyundai Motor Company in the United States. Journal of East Asian Studies 11 (2011), 41 – 73.

    KANG, M. Strange Koreans Who Made Pony (in Korean). Seoul: Jungwoo Publisher, 1986.

    LACERDA, D. P. A Gestão Estratégica em uma Universidade Privada confessional:compreendendo se e como as intenções transformam-se em ações estratégicas. UniversidadeFederal do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ - [S.l.]. 2009.

    LANSBURY, R. D.; LEE, B. -H; WOO, S. Technology, Human Resources and InternationalCompetitiveness in the Korean Auto Industry.Conference on Science, Technology andInnovation JF Kennedy School of Government, Harvard University 23-24 September 2002.

    LEE, B. H.; JO, H.J. The mutation of the Toyota Production System: adapting the TPS atHyundai Motor Company. International Journal of Production Research, vol. 45, No. 16,15 August 2007, 3665 – 3679

    LEWIS, M. Lean production and sustainable competitive advantage. International Journalof Operations & Production Management 2000, 20(8), 959 – 978. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com/journals.htm/journals.htm?articleid=849276&show=html&W

    T.mc_id=alsoread>. Acesso em 27 jul. 2012LIKER, J.; FRUIN, M.; ADLER, P. Bringing Japanese management systems to the UnitedStates: transplantation or transformation? In Remade in America: Transplanting andTransforming Japanese Management System, edited by J. Liker, J.M. Fruin and P. Adler,

     pp. 3 – 38, 1999 (Oxford University Press: New York, NY).

    HOLL, A.;; PARDO, R. e RAMA, R. Just-in-Time Manufacturing Systems, Subcontractingand Geographic Proximity. Regional Studies, v. 44, n. 5, p. 519-533,doi:10.1080/00343400902821626, 2010.

    MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. 3a. ed.São Paulo: Atlas, 1991.

    MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 7a. ed. São Paulo: Atlas,2008.

    MATARNEH, G. F. A. Requirements and Obstacles of Using Just In Time ( JIT )System : Evidence from Jordan. v. 8, n. 1, p. 55-65, 2012.

    OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção: além da produção em larga escala. PortoAlegre: Bookman,2006.

    http://www.emeraldinsight.com/journals.htm/journals.htm?articleid=849276&show=html&WT.mc_id=alsoreadhttp://www.emeraldinsight.com/journals.htm/journals.htm?articleid=849276&show=html&WT.mc_id=alsoreadhttp://www.emeraldinsight.com/journals.htm/journals.htm?articleid=849276&show=html&WT.mc_id=alsoreadhttp://www.emeraldinsight.com/journals.htm/journals.htm?articleid=849276&show=html&WT.mc_id=alsoread

  • 8/17/2019 Análisis Del Sistema Hyundai en Portugués 1

    17/17

     

    XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO  A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos

    Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.  

    SHINGO, Shigeo. O sistema Toyota de produção: do ponto de vista da engenharia de produção. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 1996a.

    SHINGO, Shigeo. Sistema de Produção com Estoque Zero: O Sistema Shingo paraMelhorias Contínuas. Porto Alegre: Bookman, 1996b.

    SLACK, N. Vantagem Competitiva em Manufatura: atingindo competitividade nasoperações industriais. Ed. Atlas: São Paulo, 1995.

    TAYLOR III, Alex. Hyundai Smokes the Competition. Fortune. 2010, v. 161 n. 1, p62-71,10p