991diagnostico sistema cabotaje inf final

Upload: carolina-lavin

Post on 05-Jul-2018

228 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    1/302

     REPÚBLICA DE CHILEMINISTERIO DE PLANIFICACIÓN Y COOPERACIÓN

    (SECTRA)

    DI GNÓSTICO DEL SISTEM DE C BOT JE DE C RG M RÍTIM

    INFORME FINAL

    Santiago, noviembre de 2010 

    MINISTERIO DE

    PLANIFICACIÓN Y

    COOPERACIÓN

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    2/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    ÍNDICE

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima

    1.  INTRODUCCIÓN..................................................................................................................... 1 

    2.  ANTECEDEDENTES DEL CABOTAJE MARITIMO EN CHILE ................................... 4 

    3.  LOS MERCADOS DEL CABOTAJE MARITIMO NACIONAL..................................... 13 

    3.1.  Puertos nacionales................................................................................................. 13 

    3.2. 

    Mercados de cabotaje............................................................................................ 15 

    3.3.  Tipos de carga transportados ................................................................................ 17 

    3.4.  Actores relevantes en el sistema de cabotaje........................................................ 20 

    4.  ENTREVISTAS A ACTORES RELEVANTES DEL CABOTAJE NACIONAL............ 21 

    4.1.  Temas considerados y organizaciones y/o empresas entrevistadas...................... 21 

    4.2.  Conclusiones a partir de las entrevistas realizadas ............................................... 28 

    5.  CARACTERIZACIÓN DE LA OFERTA DE CABOTAJE............................................... 32 

    6.  CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA DE CABOTAJE........................................... 36 

    6.1.  Demanda por cabotaje de graneles líquidos.......................................................... 39 

    6.2.  Demanda por cabotaje de graneles sólidos........................................................... 44 

    6.3.  Demanda por cabotaje de carga general ............................................................... 48 

    7.  MODELOS DE PROYECCIÓN DE LA DEMANDA DE CABOTAJE ........................... 52 

    7.1.  Definición o segmentación de grupos productos.................................................. 52 

    7.1.1. 

    Elementos de segmentación de grupo de productos...................................... 52 

    7.1.2.  Grupos de productos...................................................................................... 54 

    7.2.  Modelos de demanda ............................................................................................ 57 

    7.2.1.  Elementos del contexto general..................................................................... 57 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    3/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    7.2.2.  Resultados de la proyección de la demanda de cabotaje para los grupos de

     productos modelados ................................................................................................... 64 

    8.  ANÁLISIS DE TARIFAS DEL CABOTAJE....................................................................... 67 

    8.1.  Tarifas de flete marítimo....................................................................................... 67 

    8.1.1.  Tarifas de carga general................................................................................. 68 

    8.1.2.  Tarifas de graneles sólidos y líquidos ........................................................... 73 

    8.2.  Tarifas de transferencia de carga entre modos...................................................... 74 

    9.  COMPLEMENTARIEDAD DEL CABOTAJE MARÍTIMO CON OTROS MODOS DETRANSPORTE ............................................................................................................................... 78 

    9.1.  Análisis de complementariedad con otros modos................................................. 78 

    9.2.  Demanda por combinación de modos................................................................... 81 

    9.3.  Oferta del modo de transporte de carga carretero................................................. 84 

    9.4.  Oferta del modo de transporte de carga ferroviario.............................................. 86 

    9.5.  Carga transportada en el modo carretero .............................................................. 89 

    9.6.  Carga transportada en ferrocarril .......................................................................... 93 

    9.7. 

    Las zonas de influencia de cada modo.................................................................. 95 

    9.7.1.  Zonas de influencia del camión..................................................................... 95 

    9.7.2.  Zonas de influencia del ferrocarril................................................................. 99 

    9.7.3.  Zonas de influencia del cabotaje marítimo.................................................. 102 

    9.8.  Productos con intermodalidad de transporte. Cabotaje y otros modos

    complementarios de transporte...................................................................................... 105 

    10. 

    BARRERAS, DEFICIENCIAS Y FACTORES QUE AFECTAN AL DESARROLLODEL CABOTAJE.......................................................................................................................... 108 

    10.1.  Barreras legales con repercusión económica en la entrada de nuevos actores ... 108 

    10.2.  Ineficiencias administrativas que afectan la eficiencia del cabotaje................... 111 

    10.3.  Factores geográficos y operativos que afectan la eficiencia del cabotaje........... 114 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    4/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    11.  EXTERNALIDADES ........................................................................................................... 117 

    11.1.  Externalidades negativas de otros modos de transporte que pueden ser mitigadas

     por el cabotaje................................................................................................................ 117 

    11.2.  Externalidades negativas del cabotaje ................................................................ 122 

    11.3.  Externalidades positivas del cabotaje ................................................................. 123 

    12.  INCIDENCIA DEL MARCO LEGAL, NORMATIVO Y ADMINISTRATIVO PARAEL DESARROLLO DEL CABOTAJE....................................................................................... 125 

    13.  DESVENTAJAS Y LIMITACIONES DEL SISTEMA DE CABOTAJE CONRESPECTO A LOS MODOS COMPETITIVOS...................................................................... 130 

    13.1. 

    Primer grupo de desventajas y/o limitaciones .................................................... 130 

    13.2.  Segundo grupo de desventajas y/o limitaciones ................................................. 133 

    14.  VENTAJAS DEL SISTEMA DE CABOTAJE CON RESPECTO A LOS MODOSCOMPETITIVOS ......................................................................................................................... 137 

    15.  POTENCIALIDADES Y OPORTUNIDADES DEL SISTEMA DE CABOTAJE......... 140 

    16.  IDENTIFICACIÓN DE LOS POTENCIALES MERCADOS......................................... 145 

    16.1.  Resto minería ...................................................................................................... 152 

    16.2. 

    Alimentos............................................................................................................ 153 

    16.3.  Productos manufacturados.................................................................................. 155 

    16.4.  Maquinarias y vehículos ..................................................................................... 157 

    16.5.  Combustibles ...................................................................................................... 159 

    16.6.  Productos químicos............................................................................................. 161 

    16.7.  Acero................................................................................................................... 163 

    16.8. 

    Materiales de Construcción................................................................................. 165 

    16.9.  Partición modal del cabotaje............................................................................... 167 

    17.  MEDIDAS DE FOMENTO DEL CABOTAJE EN CHILE ............................................. 169 

    17.1.  Medidas de incentivo.......................................................................................... 170 

    17.2.  Medidas de integración....................................................................................... 180 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    5/302

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    6/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    19.3.2.  Exigencias legales y administrativas para el modo ferroviario ................... 251 

    19.3.3.  Exigencias legales y administrativas para el modo caminero ..................... 258 

    19.4.  Anexo 4 “Matrices origen-destino de productos potenciales a ser transportados por

    cabotaje”........................................................................................................................ 272 

    19.5.  Anexo 5 “Cálculo del índice de distancia de equivalencia de tarifas” ............... 293 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    7/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    1

    1.  INTRODUCCIÓN

    Este documento corresponde al informe final del estudio “Diagnóstico del sistema de

    cabotaje de carga marítima” contratado por SECTRA a la empresa INECON Ingenieros y

    Economistas Consultores S.A. De acuerdo a lo señalado en las bases de licitación del

    Estudio se estimó necesario desarrollar un diagnóstico técnico y económico del sistema de

    transporte de cabotaje de carga marítima en Chile. En este contexto, el Estudio se orienta a

    identificar los principales actores y componentes del sistema, examinar sus interrelaciones

    técnicas y económicas y analizar las potencialidades y limitaciones para el desarrollo del

    cabotaje de carga. Los objetivos específicos del Estudio corresponden a:

      Caracterización de la demanda de cabotaje de carga.

      Caracterización de la oferta del transporte de cabotaje. 

     

    Caracterización del mercado del transporte de cabotaje.

      Estimación de la demanda potencial del cabotaje.

      Determinación de un conjunto de medidas que permitan mejorar el mercado del

    cabotaje en Chile. 

    En este informe se presenta el resumen de las tareas más importantes desarrolladas en el

    estudio, las cuales dan paso al diagnóstico técnico y económico del sistema de cabotaje de

    carga marítima en Chile. Este análisis ilustra respecto de las posibilidades del cabotaje de

    constituirse en un apoyo más efectivo al desarrollo productivo del país, conformando una

    alternativa atractiva frente a otros modos de transporte.

    En el inicio del desarrollo del Estudio se contempló la recopilación de antecedentes y elanálisis del marco legal vigente. Luego se realizó una revisión metodológica sobre los

    aspectos relevantes, tales como la definición de mercados de cabotaje. Se caracterizó la

    oferta y la demanda para tener claridad de la situación del mercado actual.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    8/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    2

    Posteriormente se realizó un conjunto de entrevistas a variados actores del sistema, tales

    como armadores, puertos, dueños de la carga, entidades públicas, entre otros. Con estas

    entrevistas, sumado a las tareas mencionadas anteriormente, se logró caracterizar el sistema

    de cabotaje, lo que dio paso a las proyecciones de la demanda del cabotaje de carga

    marítima hasta el año 2020. Estas proyecciones fueron realizadas por tipo de producto y de

    carga.

    Con el objetivo de identificar las variables que afectan a la demanda del sistema, se realizó

    un análisis de tarifas que incluyó la carga general en la zona austral y en el resto del país,

    además de la transferencia entre modos. Junto a este análisis, se presentó la relación delcabotaje con los otros modos, estableciendo de esta manera las ventajas, desventajas,

    oportunidades y barreras dentro del sistema de transporte de competencia.

    Para poder establecer el nivel de crecimiento que podría lograr la actividad, se estimó la

    demanda potencial a la que podría tener acceso el cabotaje en un escenario de mitigación de

     barreras y distorsiones existentes. Esta estimación fue realizada con base en un modelo de

    comparación de costos de los modos, a través de un índice de equivalencia de tarifas, en

    conjunto con la determinación de los tipos de productos que podrían utilizar –o ya utilizan-

    este modo de transporte de carga.

    Una vez desarrolladas las tareas descritas anteriormente, INECON estuvo en condiciones

    de realizar el diagnóstico definitivo del cabotaje en Chile. En el presente informe se

     presentan las principales actividades desarrolladas en el estudio –y sus resultados-. Este

    diagnóstico final, incluye la determinación de la incidencia del marco normativo, legal y

    administrativo para el desarrollo de la actividad, se describen las ventajas y desventajas delmodo sobre su principal competidor, además de las potencialidades y oportunidades de la

    actividad. Con base en la determinación de la demanda potencial realizada, se presentan

    aquí los mercados de productos potenciales, a los cuales el cabotaje puede acceder

    mediante el fomento de la actividad.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    9/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    3

    Por último, para incentivar el uso del cabotaje e intentar alcanzar la demanda potencial

     proyectada, se definen las medidas de fomento del cabotaje en Chile. Se incluyen medidasnormativas, de incentivo, de integración y de provisión de la infraestructura.

    El primer conjunto de medidas apunta a definir en líneas generales, los cambios

    normativos y administrativos que permiten un mejor desarrollo del cabotaje con respecto a

    los otros modos de transporte. Estos cambios incluyen modificaciones de leyes y

    reglamentos. Las medidas de incentivo definen conceptualmente las líneas de acción a

    seguir para mejorar la competitividad del cabotaje. En cuanto a las medidas de integración,

    éstas corresponden a la mejora de la eficiencia del sistema de transporte a través de la

    facilitación de la integración con otros modos. Por último, se presentan medidas de

     provisión y mejoramiento de la infraestructura necesaria para el fomento de la actividad.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    10/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    4

    2.  ANTECEDEDENTES DEL CABOTAJE MARITIMO EN CHILE

    Inicialmente se realizó una revisión de los principales antecedentes que dan cuenta del

    estado del sistema de cabotaje del país en sus diferentes aristas y desde distintos puntos de

    vista. A continuación se nombran las principales fuentes de información:

    Fuentes de información

     

    La Dirección General del Territorio Marítimo y de Marina Mercante

    (DIRECTEMAR) la cual1

      elabora un Boletín Estadístico Marítimo con informaciónanual, desde 1992 hasta 2008, conteniendo datos de movimiento de cargas, naves,

    terminales, tráfico marítimo, pesca y otros.

      La Cámara Marítima y Portuaria de Chile A.G. la cual posee un convenio con la

    Dirección Nacional de Aduanas, a través del cual obtiene la totalidad de manifiestos

    recibidos en las distintas Aduanas del país, para su procesamiento electrónico. Esto,

    le permite contar con valiosa información que contiene, a nivel de detalle y por cada

     partida de un manifiesto, antecedentes tales como: puerto de embarque, puerto de

    descarga, embarcador, consignatario, tipo de mercadería, tipo de embalaje, peso de

    la mercadería, nombre, nacionalidad y bandera de la nave, línea naviera, etc.

      El Servicio Nacional de Aduanas elabora el Informe Estadístico Mensual de

    Aduanas, que se centra en el análisis del comportamiento del comercio exterior y las

    operaciones globales de la Aduana. Las cifras publicadas en este informe emanan de

    las operaciones aduaneras provenientes de las Declaraciones de ingreso y salida

    tramitadas y se entregan en las operaciones de comercio exterior y tráfico

    transfronterizo de mercancías y vehículos.

    1 A partir de la promulgación del Decreto Ley Nº 2.222 del año 1978, denominada "Ley de Navegación" se constituyóen la autoridad marítima chilena, reconociendo como tal al Director General, a los Gobernadores Marítimos y Capitanesde Puerto y le asignó la representación oficial del Estado en asuntos marítimos e incorporó funciones para la preservaciónde la ecología del mar  

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    11/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    5

      El Ministerio de Obras Públicas (MOP), que cuenta con importante información, en

     particular proveniente de la Dirección de Obras Portuarias (DOP)2. También en este

    caso es relevante la información que ha levantado la Coordinación de Concesiones

    considerando los proyectos de concesiones de transbordadores que se están

     preparando para la zona sur del país (Conectividad Sur Chacabuco e Intermedios,

    Conectividad Puerto Edén - Isla Navarino).

     

    El Servicio de Impuestos Internos (SII), quien controla la ejecución de los

    incentivos tributarios de las naves o actividades relacionadas con el cabotaje.

      La Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), en particular la

    División de Desarrollo Económico y el área de publicaciones y estadísticas,denominada CEPALSTAT, que constituye el portal de acceso a la información

    estadística de los países de América Latina y el Caribe que recopila, sistematiza y

    difunde la CEPAL.

      Dueños de carga importantes como las compañías mineras o empresas de

    generación eléctrica térmica.

     

    Empresas navieras y de transporte terrestre.

      Empresas portuarias del Estado y puertos privados.

    Estudios relevantes analizados

    A continuación se comentan algunos de los estudios que formaron parte de los

    antecedentes, poniendo énfasis en los aspectos relacionados directamente con los objetivos

    de este Estudio.

     

    Estudio de CIMA-EIRL “Diagnóstico del Modo de Transporte Marítimo”.

    2 Es el organismo del Estado encargado de planificar, proyectar, construir y conservar oportunamente la infraestructuracostera y portuaria, marítima, fluvial y lacustre necesaria para el desarrollo socioeconómico del país y la conectividadfísica nacional e internacional. 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    12/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    6

    Efectuado por la Empresa Felipe Masjuán Ingeniería EIRL (CIMA-EIRL) en el año 2008,

    contratado por el Ministerio de Transportes y Telecomunicaciones, a través de su

    Subsecretaría de Transportes, para estudiar la situación actual del modo de transporte

    marítimo en el país, proyectando estos resultados en el mediano plazo, con el objetivo que

    ello sea una base referencial que identifique los posibles cuellos de botellas, especialmente

    en áreas que son de incumbencia de organismos del estado como la planificación territorial,

    el aumento de la competencia, la introducción de tecnologías de la información, la

     promoción del modo de transporte marítimo con otros modos así como su

    complementariedad (multimodalidad), la relación con la ciudad, etc.

    El Estudio tuvo el objetivo de analizar el sistema portuario nacional, tanto público como

     privado, para lograr que éste se constituya en un aporte al crecimiento del comercio exterior

    y permita una relación amigable con el borde costero y con las diferentes actividades que

    en él se desarrollan.

    En el capítulo referido a cabotaje se abordan aspectos legales y se revisan las disposiciones

    de la Ley de Navegación, con los requerimientos para la entrada y salida de armadores al

    mercado, las normas administrativas de control e inspección, las normas tarifarias y

    tributarias Además se desarrolla un análisis comparativo con el marco jurídico de otros

    modos de transporte en el país. Por último, se incluye un análisis del mercado nacional del

    cabotaje, entregando información estadística de demanda y de oferta de naves.

    Las principales conclusiones, en relación con el presente estudio de cabotaje, son:

     

    Se destaca la gran variedad de servicios públicos que influyen en el funcionamientodel sector portuario, afectando el logro de los objetivos relacionados con su

    eficiencia y su proyección futura.

     

    Llama la atención sobre la falta de definiciones de carácter transversal, así como la

    de una institucionalidad que vele por su formulación, implementación y control.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    13/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    7

    Estos hechos generan procesos equívocos y burocráticos que disminuyen el interés

    de privados por invertir. Por ejemplo, al otorgarse un derecho para que un privado

    construya un puerto, su carácter de privado o público no lo establece una autoridad,

    sino que el propio interesado. Así se entrega el uso de parte del borde costero, bien

    nacional de uso público por definición, a un privado, sin que existan criterios

     públicos acerca de cómo definir una situación de esta naturaleza y sin que existan

    análisis sobre sus posibles consecuencias en el sistema e incluso sobre otros

     privados interesados en desarrollar inversiones en proyectos que, para llevarse a

    cabo, pudieran requerir también de la misma ubicación para construir un puerto.

     

    Se destaca la necesidad de contar con una normativa que sea coherente lo querequiere no sólo resolver su contenido, sino que también de la formulación de un

    concepto organizacional que permita aunar esfuerzos para establecer una gestión

     pública armónica con los objetivos que el país se plantea en relación con el

    funcionamiento del sector marítimo portuario.

      Para que el cabotaje pueda desarrollarse con toda su potencialidad deben existir

     políticas públicas destinadas a que la competencia de los distintos modos se realice

    dando cuenta de todos sus costos, sin que existan subsidios ni políticas especiales,

    salvo aquellas que se justifiquen por los ahorros que se puedan lograr por la

    reducción de costos sociales y que sean equitativas para todos los modos de

    transporte.

      El cabotaje, mientras predomine una red que privilegia el sistema “punto a punto”,

    no podrá competir con el camión debido a que requiere volúmenes de carga para ser

    eficiente, además de redes de conexión apropiadas para conectar a los puertos con

    los usuarios del sistema.

      Informe del Panel de Expertos Portuarios.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    14/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    8

    Este panel desarrolló sus funciones en enero del 2008 y estuvo integrado los señores:

    Ronald Brown, Rodolfo García, Andrés Rengifo, Aldo Signorelli, Teodoro Wigodski.

    Asesora Legal: Paulina Soriano y Secretario: Eric Petri.

    De los análisis del panel, se concluyeron los siguientes aspectos:

      La estrategia de desarrollo del país, basada en un comercio exterior

    fundamentalmente exportador, requiere una cadena logística eficiente, sustentable y

    operando a tarifas internacionalmente competitivas, donde el sector marítimo

     portuario juega un rol determinante y esencial.

     

    Propiciar para la industria marítima portuaria, la competencia, la eficienteasignación de recursos de acuerdo a las mejores prácticas internacionales y

    asegurando que los organismos estatales cuando cobren, solo recuperen los costos

    directos e indirectos atribuibles al servicio solicitado.

     

    Generar información, índices y métricas que le permitan hacer las evaluaciones del

    desempeño de la cadena logística y actuar con la anticipación necesaria.

      Que elabore una Ley General de Puertos que incluya materias tales como:

      Un Plan estratégico de desarrollo portuario nacional;

      Establezca normas para el uso y asignación del borde costero en agua y

    tierra; planificación territorial del desarrollo portuario;

      Diseñe la organización del Sistema Portuario Nacional;

     

    Cree una Autoridad Portuaria, entre otros.

      La eficiencia de la cadena logística en Chile, requiere con urgencia que los

    organismos estatales pertinentes, así como los usuarios involucrados, se coordinen e

    integren los soportes tecnológicos a través de una plataforma del tipo “ventanilla

    única”.

      Reiniciar las actividades y potenciar la labor de la Comisión de Facilitación de

    Transporte Marítimo.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    15/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    9

     

    Jan Hoffmann, Unidad de Transporte de CEPAL; “Transporte Marítimo Regional

    de Cabotaje en América Latina y el Caribe: el caso de Chile. 2001”.

    El autor, a título personal, aborda el tema del cabotaje nacional. Efectuando un análisis de

    las cifras disponibles, llegando a los siguientes comentarios y conclusiones principales:

     

    La industria del transporte marítimo, cada vez más, se caracteriza por el hecho que

    las empresas de un determinado país realizan más negocios fuera de su territorio

    que en el propio. Incluso lo hacen con naves que pueden o no ser de su propiedad,

    empleando trabajadores de otras nacionalidades, etc. Esto se traduce en que la protección de las marinas nacionales generalmente provoca más costos que

     beneficios para el país, considerando las tarifas de los servicios marítimos y factores

    como el empleo o el desarrollo de la industria de los astilleros.

     

    Si se permitiera que los servicios marítimos que realizan viajes hacia y desde la

    región, a través de un acuerdo regional bajo principios de reciprocidad, se podría

    utilizar la capacidad disponible para generar una mayor competitividad, lo que

    debería redundar en ofertas con mejores precios que los actuales.

      El cabotaje requiere, a su vez, de medidas adicionales a las señaladas anteriormente

    destinadas a disminuir costos en el campo de los trámites y controles, así como

    también generar un mayor equilibrio con el modo terrestre y ferroviario.

      En tal contexto, para promover un mayor rol del cabotaje en el transporte nacional,

    Jan Hoffmann propone la adopción de las siguientes cinco medidas: a) reducir las

    desventajas fiscales que tiene el cabotaje frente al transporte terrestre de carga por

    camiones, b) optimizar los procesos administrativos en las instalaciones portuarias

    relacionadas con este modo, c) poner término a los acuerdos bilaterales de reservade carga o de protección de los servicios, d) promover acuerdos de reciprocidad

    entre los países de la región y finalmente, e) permitir que los servicios regulares

     puedan prestar servicios de cabotaje.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    16/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    10

     

    Christian Looff Sanhueza, “El Papel de la Logística y la Intermodalidad Marítimo –

    Ferroviaria en las Políticas de Transporte de Chile. Directrices y Experiencias”, año

    2008.

      El autor efectúa un análisis de la economía chilena, de su inserción en los mercados

    mundiales y de las políticas libremercadistas impulsadas. Destaca conceptos y

    definiciones de cabotaje y alude a la existencia de “puertos francos” donde existe

    exención de impuestos para mercaderías en tránsito.

      Señala que la intermodalidad de transporte y su integración de los distintos modos

    exige un elevado nivel de planificación logística, tanto en la infraestructura de quese disponga, acuciosos y probados sistemas de operación, y sistemas informáticos y

    tecnológicos que apoyen la gestión a todos estos niveles. En materia de

    infraestructuras y medios de transporte integrados, el objetivo es tener una red

    coherente de infraestructuras y puntos de trasbordo con objeto de garantizar la

    interoperabilidad y la interconexión de los modos de transporte.

      El autor asevera que la principal ventaja del transporte intermodal consiste en

    combinar las potencialidades de dos o más modos de transporte. De esta

    combinación pueden resultar importantes rebajas de costos, seguridad en los

    traslados, reducción de la contaminación, consumo de energía y reducciones tanto

    en los tráficos marítimos como ferroviarios en forma individual.

     

    Como conclusión general, en la parte relacionada con este Estudio, Christian Looff

    señala que si se logra promover el cabotaje marítimo y mejorar la integración de

    servicios de transporte ferroviario nacional, se pueden esperar dos impactos que

    ayudarían a aumentar el volumen de la carga marítima para las empresas navieras

    chilenas, generando también un mayor desarrollo ferroviario. Estos impactos

    corresponden a mejoras en la competitividad con el transporte terrestre vial

    unimodal y el fomento al comercio y a la actividad económica.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    17/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    11

     

    Arturo Sierra Merino, Gerente General de la Asociación Nacional de Armadores

    A.G., seminario “Los desafíos del cabotaje en Chile”, organizado por Liga Marítima

    de Chile, septiembre de 2005.

      Señaló que la reserva del cabotaje marítimo constituye la regla general aplicada por

    los países que son socios comerciales de Chile y rige también en la mayoría de los

     países a nivel global. En el caso de los países de América Latina, la mayoría reserva

    el cabotaje y tienen establecidas distintas medidas de fomento a sus Marinas

    Mercantes. En este contexto Chile es el que menos protege a esta industria y es uno

    de los pocos que permite la participación de naves extranjeras en el cabotaje. En elcaso de Europa, existe un acuerdo regional basado en la reciprocidad.

      Arturo Sierra declara que considerando la configuración geográfica del país con su

    gran extensión, con los centros de producción y consumo cercanos a la costa y,

    además, por razones operativas y económicas, el cabotaje debiera ser el modo de

    transporte preferente en distancias relevantes. Sin embargo hay variadas razones

    que explican por qué este medio no es el mayoritario, comentando que la actividad

    marítima se entraba y dificulta por deficiencias de infraestructura portuaria,

    interpretación de las normas tributarias establecidas por el Servicio de Impuestos

    Internos, competencia desleal de parte de operadores extranjeros de naves de

     pasajeros y elevados costos portuarios.

      También alude a la discriminación que existe al existir ciertos subsidios y ventajas

     para otros medos. Recuerda los hechos a partir de la promulgación de la Ley

     Nº19.420, que “Establece incentivos para el desarrollo económico de las Provincias

    de Arica y Parinacota”, en cuyo artículo 34 indica que “lo dispuesto en el artículo 3º

    del D.L. Nº3.059/79, no será aplicable en el caso de cargas que provengan o tengan

     por destino los puertos de la provincia de Arica”, lo cual –en sus palabras- “atentó

    contra el principio básico de la ley de fomento a la marina mercante, que indica que

    la política naviera de Chile es fomentar el desarrollo y favorecer la mantención de

    su marina mercante”.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    18/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    12

      Finalmente el presidente de la Asociación de Armadores asevera que las cifras de

    transferencias de cargas, por vía marítima en el país, indican que la participación del

    cabotaje de carga general alcanza sólo al 5% del total, existiendo un amplio margen

    de crecimiento si se presentan condiciones de una competencia sana.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    19/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    13

    3.  LOS MERCADOS DEL CABOTAJE MARITIMO NACIONAL

    3.1.  Puertos nacionales

    La economía de Chile ha experimentado un proceso de transformación en las últimas tres

    décadas sobre la base de una reforma integral de su estructura productiva, postulando un

     programa que enfatiza el incremento de las exportaciones, la inversión y el ahorro. El país

    ha cambiado desde una economía cerrada, con gran participación del Estado y con un nivel

    alto de inflación, a una de las economías más abiertas y competitivas de América Latina,

    con bajos índices de inflación.

    El comercio exterior en Chile alcanzó a US$ 120.354 millones en el año 2008, de los cuales

    U$ 67.788,9 millones fueron exportaciones.

    El país cuenta con 36 puertos, los cuales se pueden clasificar según el tipo de prestación de

    servicios y propiedad de la infraestructura en:

    Cuadro 3-1Puertos del país.

    Puertos estatales de uso Puertos privados de uso Puertos privados de uso  Arica   Tocopilla   Patache  Iquique   Mejillones   Patillos  Antofagasta   Angamos   Michilla Cove  Coquimbo   Caldera (Punta Caleta)   Caleta Coloso  Valparaíso   Huasco   Barquito (Chañaral)  San Antonio   Ventanas   Guayacán  Talcahuano S. Vicente   Oxiquim Quintero   Punta Chungo 

    Puerto Montt  

    Muelle CAP  

    Cabo Negro  Chacabuco   Lirquén   Clarencia  Punta Arenas   Penco   Gregorio

      Oxiquim CCP   Pecket  Coronel  Puchoco y Jureles  Corral  Calbuco

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    20/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    14

    Fuente: Elaboración propia INECON.

    El 93% del comercio exterior chileno se realiza por vía marítima,3

     utilizando para el efecto15 puertos principales, como se muestra en la siguiente figura:

    Figura 3-1Principales puertos y productos del comercio exterior de Chile. 

    Fuente: Elaboración propia para el Plan Director de Infraestructura del MOP; autorizado su uso en este informe porDIRPLAN.

    3 http://www.camport.cl/Cuadrosestadisticos/Tabla7.pdf  

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    21/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    15

    En el caso del cabotaje, los puertos utilizados se pueden clasificar en puertos de

    conectividad y de cabotaje propiamente tal.

    Se entiende por puertos de conectividad aquellos que transfieren carga y pasajeros

    normalmente a través de barcazas, transbordadores, lanchas y otro tipo de embarcación

    menor, entre los que se pueden mencionar a:

      Calbuco.

      Castro.

     

    Quellón. 

    Chonchi.

      Chaitén.

      Melinka.

      Puerto Aguirre.

      Puerto Cisnes.

      Puerto Montt.

     

    Tres Puentes. 

    Porvenir.

    Se entiende por puertos de cabotaje propiamente tal a todos los otros puertos nacionales por

    los que se efectúa comercio y transferencia de productos dentro del territorio nacional.

    3.2.  Mercados de cabotaje

    El cabotaje en Chile se puede agrupar en tres tipos principales, los cuales facilitan la

    comprensión y entendimiento de este modo de transporte:

    1. 

    Los relacionados con grandes volúmenes de graneles sólidos y líquidos , como

    los de ácido sulfúrico, carbón o petróleo y productos limpios, entre otros, que

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    22/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    16

    representan aproximadamente el 86,1%4 de la carga de cabotaje en el país con 11,2

    millones de toneladas.5 

    2.  Los relacionados con tráficos de conectividad y acceso a zonas aisladas que no

    cuentan con opciones terrestres para su abastecimiento, o bien éstas son de muy baja

    calidad o alto costo. En este caso se clasifican los tráficos de transbordadores y los

    servicios a zonas específicas de la zona sur del país y al territorio insular, como

    también los de navegación lacustre o fluvial. Este tráfico es del orden de 1,7

    millones toneladas en 2008, correspondiente al 13,2%.6 Un gran número de estos

    tráficos cuentan con algún tipo de subsidio para su operación, ya sea en la forma deinfraestructura o en la forma de un subsidio a la operación.  

    3. 

    Los relacionados con el movimiento de carga general, ya sea fraccionada o

    contenerizada, entre puertos nacionales. A este mercado también se le llama

    cabotaje propiamente tal. En el 2008, este tipo de cabotaje alcanzó a 95 mil

    toneladas, es decir al 0,7% del cabotaje total, lo cual constituye una ínfima cifra

    respecto al tonelaje movilizado en el transporte terrestre interurbano.

    Cada uno de estos segmentos o tipos de cabotaje representan mercados diferentes. En

    efecto, el primero se relaciona con grandes industrias, donde la necesidad de movilizar

    grandes volúmenes hace del modo marítimo el preferido. El segundo obedece a políticas de

    conectividad y de accesibilidad de zonas aisladas sin alternativas terrestres o con

    alternativas terrestres precarias. El tercero, se relaciona con tráficos que se movilizan en el

    modo marítimo y que compiten claramente con el modo terrestre.

    4 Fuente: DIRECTEMAR, Base de datos estadísticos de 2008. 5 En este grupo de cabotaje llamado “de grandes volúmenes” el 97,3% está compuesto por graneles líquidos y sólidos, y elresto por carga general. Esta carga general corresponde a movimientos ocasionales de los productos que se mueven engranel. 6 Este valor incluye la carga transportada hacia Isla de Pascua y al Archipiélago de Juan Fernández. 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    23/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    17

    3.3.  Tipos de carga transportados

    El cabotaje de carga marítima el año 2008 fue alcanzó 13 millones de toneladas, las cuales

    se dividen en: carga general por 2,1 millones de toneladas (incluye las 95 mil toneladas de

    cabotaje propiamente tal, 1,7 millones de carga general de conectividad y aproximadamente

    300 mil toneladas que corresponden al mercado de graneles sólidos y líquidos que fueron

    transportados en movimientos ocasionales en forma de carga general), graneles sólidos en

    3,5 millones de toneladas y graneles líquidos en 7,4 millones de toneladas, resultando en

    una participación relativa en el año 2008 de un 16,2% para la carga general, 27,1% para la

    carga de graneles sólidos y un 56,7% para la carga de graneles líquidos.

    7

     

      Graneles sólidos:

    Los principales graneles sólidos movilizados por cabotaje actualmente son: caliza, carbón,

    concentrado de cobre, fertilizantes (se incluyen fosfatos y nitratos), concentrado de hierro y

     pellets, sal, harina de pescado y otros productos alimenticios.

    Para tener una visión espacial del movimiento de este tipo de carga se presenta la siguiente

    figura.

    7 Esta desagregación corresponde a los tipos de carga, los cuales son: graneles líquidos, graneles sólidos y carga general. No se debe confundir los tipos de carga anteriores con los “mercados” de cabotaje. 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    24/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    18

    Figura 3-2Transferencias históricas relevantes de graneles sólidos.

    Fuente: Elaboración propia INECON. 

      Graneles líquidos:

    Los principales graneles líquidos movilizados por cabotaje actualmente son: ácidosulfúrico, gas licuado, combustibles, petróleo crudo, aceites de pescado y otros productos

    químicos.

    El movimiento de los graneles líquidos en Chile se presenta en la siguiente figura.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    25/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    19

    Figura 3-3Transferencias históricas relevantes de graneles líquidos.

    Fuente: Elaboración propia INECON. .

     

    Carga general:

    La carga general se compone principalmente de cal, cobre, fertilizantes (se incluyen

    fosfatos y nitratos), hierro y acero, herramientas, aceites comestibles, alimentos para

    animales, animales vivos, pescados, productos alimenticios, automóviles, camiones,

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    26/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    20

    vehículos y maquinaria pesada rodante, otros productos agrícolas, pecuarios e industriales,

    y contenedores llenos y vacíos.

    3.4. 

    Actores relevantes en el sistema de cabotaje

    Los actores principales pueden separarse en dos categorías: los organismos estatales que

    forman entes fiscalizadores y de control, y los actores directos del cabotaje de carga y

     pasajeros.

    En el siguiente cuadro se presentan los actores estatales y los participantes en la cadena del

    manejo de la carga en cabotaje.

    Figura 3-4Caracterización de actores participantes.

    Fuente: Elaboración propia INECON.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    27/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    21

    4.  ENTREVISTAS A ACTORES RELEVANTES DEL CABOTAJE

    NACIONAL

    4.1.  Temas considerados y organizaciones y/o empresas entrevistadas

    Se realizaron entrevistas a actores relevantes del sector a fin de recabar una serie de

    aspectos sobre el funcionamiento del mercado de cabotaje en Chile. Los temas

    considerados en las entrevistas fueron:

     

    Ventajas del cabotaje con respecto a otros modos.

     

    Desventajas del cabotaje respecto a otros modos.

      Tarifas.

     

    Aspectos operativos del cabotaje.

      Perspectivas de desarrollo.

      Volúmenes transportados si es pertinente.

      Proceso administrativo y tiempos en cada etapa de la cadena.

     

    Tipos de contratos. 

    Servicio percibido.

    En cada entrevista se tuvo presente una pauta que, para todos los casos, contemplaron las

    siguientes consultas:

    -   Preguntas de la experiencia del entrevistado respecto del cabotaje en general

     

    A su parecer, ¿cuáles cree que son las ventajas que presenta el cabotaje con respecto

    a otros modos de transporte a nivel del país?

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    28/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    22

      A su parecer, ¿cuáles cree que son las fortalezas en la cadena logística que presenta

    el servicio ofrecido por las navieras en la cadena logística respecto a otros modos de

    transporte?

      A su parecer, ¿dónde cree Ud. que residen las principales deficiencias en la cadena

    logística de los productos que utilizan cabotaje (capacidad puertos, burocracia,

    transporte terrestre, etc.)?

      ¿Cuáles cree Ud. que son las ventajas y desventajas en cuanto a regulaciones

    normativas jurídicas que presenta el cabotaje con respecto a otros modos de

    transporte?

     

    A su parecer, ¿cuáles cree Ud. que son las desventajas en cuanto a regulacionesadministrativas que presenta el cabotaje con respecto a otros modos de transporte?

      ¿Cree usted que se pueden compatibilizar políticas económicas proteccionistas para

    empresas nacionales con políticas económicas bajo las reglas actuales del libre

    comercio?

      ¿De qué manera afectaría al mercado si se permitiese realizar libre cabotaje de carga

    a buques de bandera no nacional?

     

    ¿De qué manera las regulaciones normativas actuales benefician a los consumidoresde transporte marítimo de carga?

      ¿Cómo ve Ud. el futuro del cabotaje en cuanto la participación en el mercado de

    transporte nacional?

      Opinión. ¿Qué dificultades tiene el cabotaje para su desarrollo futuro?

      ¿Qué medidas cree usted que serían necesarias para fomentar el desarrollo del

    cabotaje marítimo?

    -   Preguntas de la experiencia del entrevistado respecto al cabotaje de su empresa o

    institución

      ¿Qué ventajas ofrece su servicio con respecto al de los otros modos de transporte

    disponibles de sus principales clientes?

    http://www.monografias.com/trabajos10/poli/poli.shtmlhttp://www.monografias.com/trabajos10/poli/poli.shtml

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    29/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    23

      ¿En qué condiciones (en cuanto al servicio ofrecido) su empresa ha perdido cuota

    de mercado en líneas competitivas con otros modos?

     

    ¿Qué desventajas tiene su servicio con respecto al de los otros modos de transporte?

      ¿Cuáles regulaciones los benefician y cuáles los perjudican?

      ¿Recibe su empresa algún subsidio?

      En sus principales rutas ¿Qué otros modos de transporte compiten con su servicio?

      ¿Qué nivel de confiabilidad considera Ud. que tiene este modo de transporte?

    1.-Más, igual o menos confiable que el modo carretero.  

    2.-Más, igual o menos confiable que el modo ferroviario.  

     

    ¿Qué nivel de costo de transporte observa para este modo de transporte?1.-Es más, igual o menos que el modo carretero.  

    2.-Es más, igual o menos que el modo ferroviario.  

      ¿Qué nivel de tiempo de viaje observa para este modo de transporte?

    1.-Es más, igual o menos que el modo carretero.  

    2.-Es más, igual o menos que el modo ferroviario.  

    También se efectuaron consultas acerca de datos y cifras específicos de la empresa conrelación a las cargas de cabotaje u otros medios, así como de las organización logística en

     proceso o percibida por los entrevistados.

    Se efectuaron entrevistas conforme al siguiente detalle de entrevistas realizadas:

     

    Dirección General del Territorio Marítimo y Marina Mercante (DICTEMAR)

    Contraalmirante LT Sr. Ricardo Böke Friederichs; Director de Intereses Marítimos

    y de Marina Mercante.

    -   Nelson Saavedra; Capitán de Corbeta Lt; Jefe del Departamento Puertos y Marina

    Mercante.

    -  Rubén Castro; Jefe de la División Marina Mercante.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    30/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    24

      Ministerio de Transportes y Telecomunicaciones (MTT)

    -  Ernesto Piwonka; Jefe del Departamento de Transporte Marítimo.

      Sistema de Empresas Públicas (SEP)

    -  Andrés Rengifo; Director de Empresas Portuarias.

    Eric Petri; profesional del SEP.

      Asociación Nacional de Armadores A.G. (ANA)

    -  Arturo Sierra; Gerente General.

    Rosauro Segovia; Gerente Técnico.

      Asociación de Armadores del Sur (ARMASUR)

    -  Fernando Lazcano; Vicepresidente Ejecutivo.

      Cámara Marítima y Portuaria

    -  Rodolfo García; Vicepresidente Ejecutivo.

      Asociación Logística de Chile A.G.

    -   Neil Taylor; Presidente.

     

    Mediterranean Shipping Company

    -  Mauricio Flores; Business and Marketing Manager.

    -  Hernán Salazar; gerente de Operaciones.

     

    Sociedad Naviera Ultragas Group

    Sergio Vial; Gerente General.

    -  Rodrigo Balderas; Asesor logístico.

      Transmares Ltda.

    http://www.alog.cl/http://www.alog.cl/

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    31/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    25

    Jorge Taulis; Gerente Comercial.

     

    Sudamericana Agencias Marítimas (SAAM)

    -  Alfredo Searle; Gerente Asesor Proyectos de Infraestructura.

    -  Miguel Tortero; Gerente de Proyectos Inmobiliarios.

    -  Marcelo O´Nell; Jefe Área de Servicios a la Carga.

    -  Cristián Rojas; Subgerente de Infraestructura.

      Compañía de Acero del Pacífico (CAP)

    Arturo Wenzel; Gerente de Insumos Estratégicos.-  Julio Heyermann; Ejecutivo de Logística Estratégica.

      Empresa de Ferrocarriles del Estado (EFE)

    Leonidas Henríquez; Gerente Comercial.

    -  Walter Aguilera; Subgerente de negocios.

    -  Elizabeth Huerta; Subgerente de Negocios.

    -  Juan Von Kunowski; Ingeniero de la Subgerencia de Planificación.

     

    Ferrocarril del Pacífico S.A. (Fepasa)

    -  Gamaliel Villalobos; Gerente General.

    David Fernández; Gerente Comercial.

      Confederación Nacional de Dueños de Camiones

    -  Patricio Mercado; Tesorero Nacional.

    Julio Mallea; Director de Organizaciones.

     

    Asociación de Camioneros de Arica

    -  Bernardo Onach. Presidente.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    32/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    26

      Empresa Portuaria de Arica (EPA)

    -  Aldo Signorelli; Gerente General.

    Mario Moya; Gerente de Operaciones.

     

    Terminal Puerto de Arica (TPA)

    Rolando Varas Espinoza; Gerente de Operaciones.

    -  Carlos Stolzenbach; Jefe de Planificación y Gestión.

      Empresa Portuaria Antofagasta (EPA)

    Sergio Retamal; Gerente General.

      Antofagasta Terminal Internacional (ATI)

    -  Miguel Rojas Varas; Gerente de Operaciones.

      Puerto Ventanas S.A.

    -  Álvaro Larenas; Gerente de Operaciones.

    Sergio Azocar; Subgerente Comercial.

    -  Jorge Mussa; Encargado del área de Logística Portuaria.

      Empresa Portuaria de Valparaíso

    -  Harald Jaeger; Gerente General.

    Gonzalo Davagnino; Gerente de Operaciones.

      Terminal Pacífico Sur Valparaíso S.A. (TPS)

    Oliver Weinreich; Gerente de Operaciones.

    -  Diego Uribe; Departamento de Logística.

      Empresa Portuaria de San Antonio (EPSA)

    -  Álvaro Fernández; Gerente General.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    33/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    27

      San Antonio Terminal Internacional (STI)

    Alberto Bórquez; Gerente General.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    34/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    28

    4.2.  Conclusiones a partir de las entrevistas realizadas

    La serie de entrevistas realizadas a los diversos actores del sistema de cabotaje de carga

    marítima en Chile evidencia que existe un conceso para definir algunas ventajas del

    cabotaje bajo condiciones específicas: grandes volúmenes de mercancías, continuidad de

    envíos y longitud superior a 800 km. También se alude a las ventajas imbatibles del

    cabotaje de conectividad en la zona sur del país, considerando la gran cantidad de islas y

    sectores de acceso difícil, en que prácticamente el medio marino constituye el único medio

     posible para otorgar conectividad a compatriotas que moran en dichos territorios aislados.

    Sin embargo, se señala que los fletes transversales y las tarifas portuarias constituyen

    elementos decisivos para desincentivar el medio marítimo. También se mencionó

    recurrentemente la competencia con el camión, que es un medio flexible y con costos

    menores de funcionamiento y que el ferrocarril no constituye una amenaza contundente.

    Se reconoce, en general, que la modernización del sistema portuario nacional constituyó un

    avance significativo, a partir de un modelo de negocios en que la participación del Estado y

    de los privados fuese defina con claridad. En efecto, el Estado redefinió su rol en laactividad portuaria, a través de la ley 18.032 en el año 1981, en la que se utilizó el modelo

    de multioperador, que consiste en que la empresa estatal administra la infraestructura

     portuaria, pero son las empresas privadas las que prestan los servicios de estiba y

    agenciamiento. La aplicación de este modelo acabó con los monopolios de las actividades

     portuarias, estableciéndose empresas privadas de administración de la carga.

    Posteriormente, en diciembre de 1997 fue promulgada la Ley 19.542 de “Modernización

    del Sector Portuario Estatal”, la cual planteó dos objetivos, a saber: el impuso al proceso de

    inversión en infraestructura, tecnología y gestión portuaria y, en segundo lugar, promover

    la competencia en el sector, para mejorar la posición competitiva del comercio exterior

    chileno. Esta modernización generó grandes avances, lográndose mejoras en la

     productividad, descongestión intraportuaria, reducción de los costos totales del transporte y

    mejoramiento de los índices de disponibilidad de los puertos, entre otros logros.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    35/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    29

    A pesar de que existe conceso en lo señalado en el párrafo anterior, en las entrevistas se

    logró captar que el reconocimiento de esta nueva realidad del sistema portuario está

    focalizado en la atención a clientes del comercio exterior, situación que no se repite

    siempre con los avances esperados en el cabotaje. En efecto, la gran mayoría de los

    entrevistados conoce que la Ley de Cabotaje, promulgada en 1922, mantuvo la reserva de

    cabotaje a las naves chilenas, lo cual ha sido refrendada en la actual Ley de Fomento a la

    Marina Mercante (Decreto Ley 3.059 de 1979), aspecto que valga recalcar, no fue

    modificado en la ley de modernización portuaria. Para muchos esta ley proteccionista es un

    anacronismo y ha impedido, más que fomentado, el desarrollo de la marina nacional. Lascifras son un indicador claro a este respecto. La cantidad de naves y la carga en la

    actualidad no ha crecido en absoluto con relación a las cifras históricas, excluyendo el

    transporte de granes líquidos que responde más que nada a la no disponibilidad de otro

    modo adecuado de transporte dada la magnitud de la carga y la especialización de los

    vehículos.

    En otro orden de cosas, en el curso de las entrevistas, en particular las correspondientes

    a armadores y navieros, se advirtió la existencia de distorsiones y mayores costos que

    afectan la competitividad del cabotaje de carga general frente a modos terrestres,

    señalándose a modo de ejemplo que los peajes a camiones no cubren el costo de

    mantenimiento de la infraestructura y que además los transportistas perciben una

    devolución especial del impuesto a los combustibles. Asimismo, el Estado en los últimos

    años ha favorecido la construcción de carreteras y autopistas extensas, con elevados

    estándares de calidad. También señalan que se deberían reducir los requerimientos

    administrativos exigidos al cabotaje, tales como obligaciones para transportar cargas peligrosas, registros del SAG y otros.

    Con relación al aspecto documentario del cabotaje, se pudo constatar la unánime opinión de

    que en los últimos años ha existido un avance sostenido y significativo en el uso de nueva

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    36/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    30

    tecnología y de diferentes procesos administrativos, por parte de organismos estatales

    (SAG, Adunas, Policía, otros) lo que ha significado una mejoría apreciable para los envíos

    y recepción de cargas de cabotaje.

    Uno de los temas de fondo y que genera mayor controversia corresponde a la mantención o

    eliminación de la reserva de bandera chilena para el cabotaje. La opinión favorable respecto

    a la mantención de la reserva de bandera corresponde básicamente a entidades y

    organizaciones que velan por intereses económicos o socio-políticos muy atendibles.

    Ejemplo de lo anterior, recogida en la entrevista a personeros de la Asociación Nacional de

    Armadores (ANA) los sintetiza la siguiente frase: “El cabotaje es una necesidadimprescindible para el desarrollo del país, desde el punto de vista geográfico, económico y

    de seguridad nacional” y también que “las naves de la marina mercante forman parte de la

    Reserva Naval de la República”.

    Otros actores, en otra vereda, señalan que en una economía abierta es fundamental buscar

    en el mercado las mejores alternativas de precio y calidad para el transporte marítimo

    nacional, lo cual debe partir con modificar la definición de cabotaje con lo que se

    conseguiría aumentar el beneficio social a través de la baja de tarifas de transporte y la

    apertura de nuevas rutas y mercados de importación y exportación. Con esto también se

     beneficiaría al transporte carretero y de ferrocarril (para algunos tramos) unificando sus

    rutas y evitando el transporte de camiones y trenes vacíos.

    Lo anterior denota que sobre el tema de cabotaje existen tantas opiniones e interpretaciones

    como intereses puedan ser advertidos. Es obvio que existe una diferencia rotunda entre los

    armadores y los dueños de carga.

    Para algunos se nota un bajo énfasis en producir cambios en el sistema de transporte

    marítimo: “para que el Gobierno se va a pelear con los marinos o armadores en una disputa

    que no se resolverá en un par de años”. Se debería desarrollar un fortalecimiento

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    37/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    31

    institucional en el tema: “no es entendible que el Ministerio de Transporte no tenga

    recursos, tiempo ni disposición para dedicarse y fortalecer el transporte marítimo”.

    En tal contexto, el foco de este estudio es formular apreciaciones fundadas acerca de

     políticas públicas de transporte marítimo eficientes, en búsqueda de la provisión del

    servicio al menor costo para la economía nacional, lo cual debe tener como base el

     principio de potenciar un mercado donde exista competencia real entre los modos, bajo

    condiciones de equidad y no discriminación.

    El mercado es el mejor asignador de los recursos, y en este caso, teniendo presente las peculiaridades de cada modo, desarrollar sus fortalezas, sus puntos débiles y también la

    complementariedad de medios. La actividad del Estado, en tal contexto, es administrar y

    mejorar apropiadamente las distorsiones en la asignación.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    38/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    32

    5.  CARACTERIZACIÓN DE LA OFERTA DE CABOTAJE

    A partir de las estadísticas de DIRECTEMAR, se obtuvo la cantidad de armadores, las

    toneladas de peso muerto, las toneladas de registro grueso y las naves que conforman la

    flota de marina mercante nacional.

    Cuadro 5-1Resumen marina mercante nacional: 1981-2008.Año TDW8  TRG9  Naves1981 869.210 - 731982 865.713 - 651983 737.789 - 631984 701.287 - 561985 789.793 - 581986 791.372 - 671987 788.170 - 681988 858.138 - 731989 849.889 - 741990 820.965 - 731991 818.808 481.640 741992 789.364 465.008 761993 787.159 464.206 781994 892.713 551.712 831995 926.081 595.258 881996 710.074 495.499 901997 754.387 521.991 941998 807.999 589.603 1001999 820.618 598.007 1072000 888.498 656.162 1182001 850.481 647.820 1422002 950.143 710.722 1552003 1.084.461 798.472 1672004 969.249 725.903 1752005 915.544 699.881 1862006 920.508 708.983 1852007 951.046 724.789 1922008 985.335 - 205

    8  TDW: Ton de peso muerto. Es el peso de la carga más el combustible que lleva la embarcación cuando estácompletamente cargada. 9 TRG: Ton de registro grueso. Es la capacidad en ton Moorson (100 pies cúbicos = 2,83 m3) de los espacios del casco

     bajo o sobre la cubierta, capaces para recibir carga, pertrechos, dotación, pasaje, consumos, etc. Sernapesca define que para determinar el tonelaje de registro grueso de las naves sin cubierta, éste se estimará como el resultado de multiplicar laeslora por la manga, por el puntal y por el factor 0,212, expresando en metros las dimensiones de la nave. 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    39/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    33

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    En cuadro anterior, se aprecia que al año 1981 se registraban un total de 73 naves concapacidad de 869.210 TDW. En el año 2008 la cifra alcanzó las 205 naves con capacidad

    de 985.335 TDW.

    En cuanto a los armadores, que conforman la flota de marina mercante nacional, en el año

    2008, se presentan en el siguiente cuadro con la cantidad de naves y toneladas registradas.

    Cuadro 5-2

    Resumen Armadores: 2008.Armador N° Naves TRG TDW

    ULTRAGAS 10 132.612 195.417CSAV 3 85.541 52.425SONAMAR 4 105.307 177.779EMPREMAR 5 100.382 167.092SONAP 3 63.508 101.724

     NACHIPA 2 31.060 51.966Río Blanco 1 41.208 18.142BCI 4 39.363 68.929Transmares 3 33.953 54.160Odjfell 1 12.198 18.657

    Otros 169 91.222 79.044Total 205 736.354 985.335

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    Se puede apreciar que las 10 compañías del cuadro anterior, conforman el 89,5% del total

    de TRG registrada y el 92,7% del total de TDW.

    En el año 2008, participaron 185 naves en el cabotaje nacional, de las cuales 29 pertenecen

    a armadores extranjeros, que en su conjunto movilizaron el 14,1% de la carga transportada.

    En forma adicional, dentro de los principales actores se encuentran los armadores

    ULTRAGAS y SONAMAR, con el 34,4% y 19,4% de la participación en el volumen total.

    En el siguiente cuadro, se presentan las toneladas transportadas durante el 2008 por

    armadores, desagregadas por tipo de carga y zona geográfica abarcada.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    40/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    34

    Cuadro 5-3Miles de ton movilizadas por armador, tipo de carga y zona geográfica: 2008.

    Resto país Conectividad10 Armador

    Naves Gral. Gran. Líq. Gral. Gran. Líq.

    Total

    Armada de Chile 1 5,2 5,2Cía. Sudamericana de Vapores 1 0,4 0,4Constantino Kochifas Cárcamo 2 12,0 12,0

    Empresa Marítima S.A. 3 339,5 15,7 0,1 355,3 Naviera Interoceangas S.A. 1 161,2 161,2 Naviera y Turismo Skorpios 31 0,1 220,7 220,7

    Odfjell y Vapores S.A. 1 191,4 10,0 201,4Otros armadores extranjeros 29 126,1 338,9 956,9 15,3 72,4 317,8 1.827,3Otros armadores nacionales 87 13,4 748,7 1057,1 16,7 1.835,9

    Patagonia Travelling Services 3 1,8 1,8Soc.de Navegación Petrolera 4 529,2 2,5 531,8

    Soc. Nacional Marítima S.A. 6 2021,3 506,3 2.527,7Sociedad Naviera Ultragas 11 9,9 1.633,7 1.667,1 134,5 646,6 383,7 4.475,5Transmares Naviera Chilena 4 255,2 238,7 92,4 255,9 842,2

    Transportes y Servicios Salmex 1 1,1 1,1Total 185 410 2.551 6.130 1.696 975 1.237 12.999

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    A continuación se presenta un cuadro con las toneladas transportadas por armador desde

    2006 al 2008.

    Cuadro 5-4Toneladas transportadas por armador, tipo de carga y zona geográfica: 2006-2008.

    AñoArmador

    2006 2007 2008Armada de Chile 5.199Compañía Sudamericana de Vapores 20.065 3.051 437Constantino Kochifas Cárcamo 218.778 12.024DANVI SHIP S.A. 8.478 19.044Empresa Marítima S.A. Empremar 350.546 248.712 355.302FISCO CHILE - DIRECCION DE VIALIDAD 6.103MARITIMA SIPSA S.A. 386.181

     Naviera Chilena del Pacífico (Nachipa) 57.635 16 Naviera del Sur Ltda. Navisur 2.648 828 Naviera Interoceangas Nisa 165.997 161.188 Naviera y Turismo Skorpios 261.845 88.786 220.744Odfjell y Vapores S.A. 1.420.929 1.363.438 201.404Otros armadores extranjeros 980.351 1.119.731 1.827.289

     10 Se refiere a la carga movilizada desde o hacia los puertos de las regiones australes del país (Región de Magallanes,Aysén y Los Lagos sin considerar Puerto Montt y Calbuco). 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    41/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    35

    AñoArmador

    2006 2007 2008Otros armadores nacionales 778.632 811.932 1.835.889

    Patagonia Travelling Services 1.771Sociedad Anónima de Navegación Petrolera 2.359.707 1.205.342 531.754Sociedad Nacional de Oleoductos. Sonacol 1.445.436Sociedad Nacional Marítima S.A. SONAMAR 1.979.163 2.527.669Sociedad Naviera Ultragas 3.458.417 4.262.668 4.475.452Transbordadora Austral Broom 9.485 6.794Transmares Naviera Chilena 1.022.507 497.661 842.169Transportes y Servicios Salmex 1.060

    Total 12.182.784 12.378.121 12.999.349Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    El armador con mayor volumen transportado es Sociedad Naviera Ultragas, con una participación del 32,4% promedio en los tres años, explicado en gran parte por el

    movimiento de graneles. Las toneladas transportadas por los “Otros armadores extranjeros”

    aumentaron a casi el doble en dos años pasando de una partición del 8,0% al 14,1% del

    total. Lo mismo sucedió con los “Otros armadores nacionales”.

    Llama la atención la fuerte disminución en la participación de Odjfell, Sociedad Anónima

    de Navegación Petrolera y Sociedad nacional de Oleoductos Sonacol, esta última incluso

    desaparece del mercado.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    42/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    36

    6.  CARACTERIZACIÓN DE LA DEMANDA DE CABOTAJE

    El cabotaje en Chile, representa el 22,5% de la carga transferida por los puertos durante el

    año 2008,11  de acuerdo a las estadísticas de DIRECTEMAR. Este tipo de transporte de

    carga, ha experimentado un crecimiento promedio anual de 4,0%, para el período 2000-

    2008 y de 3,8% entre los años 1996-2008. En el siguiente cuadro se resumen las toneladas

    transportadas por año y tipo de carga.

    Cuadro 6-1

    Toneladas transportadas en cabotaje: 1996-2008.Tipo de carga

    Año TotalGeneral

    GranelSólido

    GranelLíquido

    1996 8.345.768 833.888 3.895.901 3.615.9791997 8.078.393 893.558 3.739.244 3.445.5911998 8.518.547 1.153.237 3.073.443 4.291.8671999 9.422.327 1.169.479 2.962.832 5.290.0162000 9.498.956 1.018.465 3.141.664 5.338.8272001 11.103.863 1.186.559 3.061.924 6.855.3802002 11.527.790 1.131.855 3.121.578 7.274.3572003 12.172.068 1.124.473 2.989.336 8.058.259

    2004 11.818.402 1.110.801 3.272.706 7.434.8952005 11.886.274 1.067.046 3.604.751 7.214.4772006 12.182.785 1.295.566 3.596.860 7.290.3592007 12.378.123 1.616.144 3.065.037 7.696.9422008 12.999.350 2.106.318 3.525.675 7.367.357

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR. 

    Del cuadro anterior se puede concluir que para el período 1996-2008, el transporte de

    graneles líquidos se ha duplicado y los graneles sólidos se han mantenido estables en un

    rango de 3,0 - 3,5 millones de ton. Estas tendencias se presentan en la figura que se muestra

    a continuación.

    11  Cálculos realizados considerando 46,4 millones de ton de exportación, 40,9 millones de ton de importación, 2,1millones de ton de carga en tránsito y 26,0 millones de ton de transferencia de cabotaje. 

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    43/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    37

    Figura 6-1Toneladas transportadas por tipo de carga: 1996-2008.

    0

    2.000

    4.000

    6.000

    8.000

    10.000

    12.000

    14.000

       M   i   l  e  s   T  o  n .

    Genera l Gra nel Sólido Gra nel Líquido

     Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    Adicionalmente en el siguiente cuadro se indican las tasas de crecimiento anual para los

     períodos 1996-2008 y 2000-2008 de los diferentes tipos de carga.

    Cuadro 6-2Tasas de crecimiento anual entre 1996-2008 y 2000-2008.

    Tasa Crecimiento anualPeríodo

    Total GeneralGranelSólido

    GranelLíquido

    1996-2008 3,8% 8,0% -0,8% 6,1%2000-2008 4,0% 9,5% 1,5% 4,1%

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    El crecimiento del cabotaje se explica en cierta medida por el aumento del transporte de

    graneles líquidos, específicamente de crudo, petróleo diesel y ácido sulfúrico. En forma

    complementaria, pero en menor proporción dada su magnitud, la carga general ha aportado

    el desarrollo del cabotaje, que se explica en su mayoría por el transporte desde o hacia los

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    44/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    38

     puertos de las regiones de Aysén y de Magallanes. La participación por tipo de carga para

    cada año, se presenta en el siguiente cuadro.

    Cuadro 6-3Participación por tipo de carga: 1996-2008.

    Tipo de cargaAño

    GeneralGranelSólido

    GranelLíquido

    1996 10,0% 46,7% 43,3%1997 11,1% 46,3% 42,7%1998 13,5% 36,1% 50,4%1999 12,4% 31,4% 56,1%2000 10,7% 33,1% 56,2%2001 10,7% 27,6% 61,7%2002 9,8% 27,1% 63,1%2003 9,2% 24,6% 66,2%2004 9,4% 27,7% 62,9%2005 9,0% 30,3% 60,7%2006 10,6% 29,5% 59,8%2007 13,1% 24,8% 62,2%2008 16,2% 27,1% 56,7%

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    Para el análisis de la distribución espacial del cabotaje, se agrupó los puertos por región,

    como se indica en el siguiente cuadro.

    Cuadro 6-4Puertos por región.

    Región Puerto Región Puerto

    Arica y Parinacota Arica CorralIquique

    Los RíosValdivia

    Patache AchaoTarapacáPatillos AncudAntofagasta AyacaraCaleta Coloso CalbucoMejillones Castro

    Michilla Cove Chacao

    Antofagasta

    Tocopilla ChaiténBarquito ChonchiCaldera MaullínChañaral Pargua

    Atacama

    Huasco Puerto MonttCoquimbo Quellón

    CoquimboGuayacán

    Los Lagos

    QuemchiValparaíso Hanga Roa Aysén del General Carlos Ibáñez del Campo Chacabuco

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    45/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    39

    Región Puerto Región Puerto

    Isla Juan Fernández PuyuhuapiIsla de Pascua L.Gral.CarreraQuintero MelinkaSan Antonio Puerto AguirreTerm. Oxiquim Quintero Puerto CisnesValparaíso GuarelloVentanas AntárticaCoronel Cabo NegroIsla Quiriquina ClarenciaIsla Santa María GregorioLirquén LaredoLota PecketPenco PercySan Vicente PorvenirTalcahuano Puerto EdénTerm. Oxiquim Coronel Puerto Natales

    Puerto WilliamsPunta Arenas

    Biobío

    Terminal SiderúrgicoHuachipato

    Magallanes

    Tres PuentesFuente: Elaboración propia INECON. 

    Con el diccionario anterior, se agregó la información disponible por regiones. Este análisis

    se realizó en forma desagregada para los años 2000 y 2008. La finalidad es observar los

    flujos que se generan por tipo de carga y zona geográfica, analizando los principales

    orígenes y destinos de la carga, además de verificar posibles cambios en las matrices.

    A continuación se presenta la caracterización de la demanda por tipo de carga.

    6.1.  Demanda por cabotaje de graneles líquidos

    Los principales graneles líquidos movilizados por cabotaje son: ácido sulfúrico, petróleo

    diesel, petróleo crudo, gasolina para vehículos y gas butano.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    46/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    40

    Cuadro 6-5Participación (%) por producto en graneles líquidos: 2000-2008.

    Productos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Petróleo diesel 32,61 31,02 35,94 32,61 41,65 35,63 32,04 27,54 41,32Petróleo crudo 30,56 37,03 33,24 35,59 23,62 27,75 22,23 28,06 21,19Acido sulfúrico 16,93 16,91 16,67 17,71 16,74 16,02 19,46 18,21 19,38Gasolina para vehículos 8,61 5,26 3,82 2,53 3,17 3,48 6,32 5,01 5,95Gas butano 1,80 3,39 4,35 3,68 6,15 0,11 0,39 4,53 4,13Otros productos químicos 2,72 1,51 1,47 3,65 5,95 9,29 9,07 2,59 2,14Gas propano 2,73 1,18 2,22 0,75 0,00 4,97 6,38 0,27 1,91Gasolina de aviación 1,58 0,79 0,83 0,34 0,12 0,00 0,11 1,32 1,24Metanol (alcohol metílico) 1,58 1,21 0,75 1,02 1,24 1,71 2,31 1,21 1,20Petróleo bunker 0,34 0,85 0,54 0,89 0,53 0,28 1,12 10,57 0,96Otros 0,20 0,09 0,02 0,24 0,20 0,08 0,03 0,26 0,34

    Aceites de pescado-ballena 0,26 0,27 0,17 0,21 0,13 0,22 0,09 0,28 0,21Parafina-Kerosene 0,07 0,49 0,00 0,76 0,49 0,45 0,44 0,14 0,04Total (Mill. ton) 5,3 6,9 7,3 8,1 7,4 7,2 7,3 7,7 7,4

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    Como se observa en cuadro anterior, los tres primeros productos en su conjunto han

    representado entre 73,73% y 85,92%, del total de graneles líquidos movilizados los últimos

    nueve años de estadística disponible (2000-2008) en cabotaje. Al respecto se puede añadir

    que los principales movimientos de petróleo diesel se realizan entre los puertos cercanos a

    las refinerías existentes en las regiones de Valparaíso y del Biobío, como son Quintero ySan Vicente, que concentran el 99% de las toneladas transportadas de este producto los

    últimos tres años (2006-2008), de acuerdo a estadísticas proporcionadas por

    DIRECTEMAR.

    En forma similar al diesel, el crudo presenta movimientos relativamente fijos entre

    determinados pares de puertos en los años analizados. Esto se debe principalmente a las

    características propias del producto, el cual debe ser procesado para ser consumido, entrelos principales puertos se encuentran San Gregorio y Clarencia, ubicados en la Región de

    Magallanes, desde donde se extrae el crudo, para su posterior traslado a San Vicente y/o

    Quintero. Adicionalmente, en las estadísticas de DIRECTEMAR, para los años 2006, 2007

    y 2008, se identifican movimientos de crudo entre San Vicente – Quintero y viceversa, el

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    47/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    41

    cual para el año 2008 representa el 65,4% del petróleo crudo movilizado en cabotaje, que

    de acuerdo a los conocimientos de INECON, representan solo movimientos operacionales

    entre refinerías, que se explican entre otros factores, por la disponibilidad y capacidad de

    los estanques.

    El tercer producto de relevancia en este tipo de carga es el ácido sulfúrico, que fluctúa entre

    16,02% y 19,46% de participación, en los graneles líquidos movilizados entre 2000 y 2008.

    Este producto se embarca prioritariamente por los puertos de la Región de Valparaíso,

    diferenciados por la cercanía a las fundiciones de cobre de la zona. El ácido proveniente de

    Chagres se embarca mayoritariamente por los puertos de Ventanas y Terminal OxiquimQuintero, mientras que el de Fundición Caletones lo hace por San Antonio. A su vez, los

     principales puertos de descarga son Punta Patache y Mejillones, desde donde se traslada

    hacia las mineras de las regiones de Antofagasta y Atacama respectivamente, para el

     proceso lixiviación del cobre oxidado.

    Adicionalmente, en los siguientes cuadros se presentan las toneladas transferidas por

     producto y por puerto de embarque y desembarque.

    Cuadro 6-6Toneladas embarcadas de granel liquido por producto y puerto: 2008.

    Región Puerto Embarque Producto TotalTarapacá Iquique Aceites de pescado-ballena 15.707

    Acido sulfúrico 116.818Gas butano, propano y oil 115.483Gasolinas 257.802Otros productos químicos 123.696Petróleo bunker y diesel 1.911.217

    Quintero

    Petróleo crudo 785.855Acido sulfúrico 368.105

    Metanol (alcohol metílico) 2.101Term. Oxiquim QuinteroPetróleo bunker y diesel 18.028

    Ventanas Acido sulfúrico 75.233Acido sulfúrico 823.395

    Valparaíso

    San AntonioPetróleo bunker y diesel 5.500Gas butano, propano y oil 35.744Gasolinas 271.452

    Biobío San Vicente

    Otros productos químicos 29.908

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    48/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    42

    Región Puerto Embarque Producto TotalParafina-Kerosene 2.935Petróleo bunker y diesel 1.179.407

    Petróleo crudo 358.229Term. Oxiquim Coronel Acido sulfúrico 10.000Term.Sid. Huachipato Petróleo bunker y diesel 674

    Acido sulfúrico 34.200Gas butano, propano y oil 318.249Metanol (alcohol metílico) 85.984

    Cabo Negro

    Otros productos químicos 4.371Magallanes

    Gregorio Petróleo crudo 417.262Total 7.367.355

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    Cuadro 6-7

    Toneladas desembarcadas de granel liquido por producto y puerto: 2008.Región Puerto Desembarque Producto TotalGasolinas 7.388Arica y

    ParinacotaArica

    Petróleo bunker y diesel 152.938Acido sulfúrico 2.335Gasolinas 102.787Otros productos químicos 7.586Petróleo bunker y diesel 361.533

    Iquique

    Petróleo crudo 1.915

    Tarapacá

    Punta Patache Acido sulfúrico 483.120Gasolinas 98.953Parafina-Kerosene 692AntofagastaPetróleo bunker y diesel 520.335

    Acido sulfúrico 778.754MejillonesMetanol (alcohol metílico) 2.101

    Michilla Cove Acido sulfúrico 53.843Otros productos químicos 8.597Petróleo bunker y diesel 241.693

    Antofagasta

    TocopillaPetróleo crudo 11.320Acido sulfúrico 30.771

    BarquitoPetróleo bunker y diesel 12.059Gasolinas 54.193

    CalderaPetróleo bunker y diesel 491.260Acido sulfúrico 44.228Gasolinas 3.000ChañaralPetróleo bunker y diesel 23.757

    Acido sulfúrico 500Gasolinas 12.566Otros productos químicos 5.728

    Atacama

    Huasco

    Petróleo bunker y diesel 186.034Gasolinas 83.266

    Coquimbo GuayacánPetróleo bunker y diesel 212.499Gasolinas 3.821Valparaíso Hanga RoaParafina-Kerosene 1.962

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    49/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    43

    Región Puerto Desembarque Producto TotalPetróleo bunker y diesel 12.794Gas butano, propano y oil 315.564

    Gasolinas 37.209Metanol (alcohol metílico) 13.393Otros productos químicos 27.279Petróleo crudo 533.862

    Quintero

    Petróleo bunker y diesel 188.602San Antonio Metanol (alcohol metílico) 2.700

    Acido sulfúrico 8.500Term. Oxiquim Quintero

    Metanol (alcohol metílico) 10.970Gas butano, propano y oil 153.912Gasolinas 25.587Otros productos químicos 101.785Petróleo bunker y diesel 260.073

    San Vicente

    Petróleo crudo 904.680

    Acido sulfúrico 25.700Gasolinas 62.653Metanol (alcohol metílico) 58.921Petróleo crudo 18.224

    Biobío

    Term. Oxiquim Coronel

    Petróleo bunker y diesel 210.749Los Lagos Puerto Montt Aceites de pescado-ballena 15.707

    Guarello Petróleo bunker y diesel 742Gasolinas 6.859Parafina-Kerosene 281

    AysénPuerto Chacabuco

    Petróleo bunker y diesel 99.370Gasolinas 30.971Otros productos químicos 7.000Petróleo crudo 47.398

    Cabo Negro

    Petróleo bunker y diesel 102.737Petróleo crudo 43.947

    Magallanes

    GregorioPetróleo bunker y diesel 37.653Total 7.367.355

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    50/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    44

    Figura 6-2Principales puertos de graneles líquidos: 2008.

    6%6%

    45%11%

    26%

    5%

    1%

    Participación Embarques (%)

    CABO NEGRO

    GREGORIO

    QUINTERO

    SAN ANTONIO

    SAN VICENTE

    TERM.OXIQUIM

    QUINTERO

    OTROS

    8%

    7%

    17%

    4%6%

    11%7%

    15%

    20%

    5%

    Participación Desembarques (%)

    ANTOFAGASTA

    CALDERA

    OTROS

    GUAYACAN

    IQUIQUE

    MEJILLONES

    PUNTA PATACHE

    QUINTERO

    SAN VICENTE

    TERM.OXIQUIMCORONEL

     Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

    El puerto de Quintero embarca prácticamente la mitad del tonelaje nacional en granel

    líquido. Junto al puerto de San Antonio y de San Vicente abarcan el 82% del total nacional.

    Por otro lado, se puede apreciar la menor concentración de puertos, que desembarcan

    granel líquido, dado que los productos representativos que se mueve en el cabotaje – 

    combustibles y ácido sulfúrico- es demandado por gran parte del país para las distintas

    actividades industriales, mineras y de transporte.

    6.2. 

    Demanda por cabotaje de graneles sólidos

    En este tipo de carga, los principales productos movilizados son concentrados de hierro,caliza, sal y carbón (carbón coke, carboncillo y hulla). La participación de cada uno deestos en el período 2000-2008, se presenta en el siguiente cuadro.

    Cuadro 6-8Participación (%) por producto en graneles sólidos: 2000-2008.

    Productos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Hierro 52,24 46,34 48,02 50,86 52,26 44,28 49,99 57,84 51,98

    Caliza 24,86 24,20 22,41 25,05 27,73 24,35 20,83 20,90 20,46Sal 7,02 8,98 9,42 9,25 10,62 9,28 9,21 9,77 10,70

    Carbón coke, carboncillo, hulla 9,28 13,91 11,88 8,57 1,65 14,95 13,87 3,56 8,51

    Fosfatos, nitratos, fertilizantes 4,01 5,06 3,27 5,16 4,99 4,70 4,57 5,98 2,40

    Harina de pescados 0,49 1,22 0,70 1,11 1,31 1,25 1,03 1,50 2,34

    Concentrado de cobre - 0,26 - - - 0,98 - 0,20 2,30

    Otros productos no mineros 1,48 - 2,56 - 1,44 0,20 0,50 0,23 1,05

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    51/302

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    52/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    46

    Cuadro 6-9Toneladas embarcadas de granel sólido por producto y puerto: 2008.

    Región Puerto Embarque Producto Total

    Harina de pescado 82.404Otros productos agrícolas 18.902

    Arica yParinacota

    Arica

    Otros productos alimenticios 9.970

    Fosfatos, nitratos, fertilizantes 6.076Iquique

    Otros productos pecuarios 8.085

    Punta Patache Concentrado de cobre 26.007Tarapacá

    Patillos Sal 377.330

    Antofagasta Tocopilla Fosfatos, nitratos, fertilizantes 78.659

    Antofagasta Antofagasta Concentrado de cobre 13.027

    Atacama Huasco Hierro y acero 1.636.293

    Coquimbo Coquimbo Hierro y acero 18.111Coquimbo Guayacán Hierro y acero 178.239

    Carbón coke, carboncillo, hulla 8.708Valparaíso Ventanas

    Concentrado de cobre 42.083

    Magallanes Pecket Carbón coke, carboncillo, hulla 291.238

    Biobío San Vicente Otros productos mineros 9.272

    Biobío Term.Sid. Huachipato Caliza 37.644

    Magallanes Guarello Caliza 683.627Total 3.525.675

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR.

  • 8/16/2019 991Diagnostico Sistema Cabotaje Inf Final

    53/302

    Diagnóstico del sistema de cabotaje de carga marítima - SECTRA

    47

    Cuadro 6-10Toneladas desembarcadas de granel sólido por producto y puerto: 2008.

    Región Puerto Desembarque Producto TotalAntofagasta Concentrado de cobre 68.090

    Carbón coke, carboncillo, hulla 8.708AntofagastaMejillones

    Otros productos mineros 9.272

    Caliza 67.679Atacama Huasco

    Carbón coke, carboncillo, hulla 291.238

    Fosfatos, nitratos, fertilizantes 24.121

    Otros productos agrícolas 5.000San Antonio

    Sal 110.050Valparaíso

    Ventanas Concentrado de cobre 13.027

    Harinas de pescado 2.250Coronel Sal 5.000

    Penco Fosfatos, nitratos, fertilizantes 37.092

    San Vicente Sal 239.450

    Caliza 653.592

    Biobío

    Term.Sid. HuachipatoHierro y acero 1.832.643

    Fosfatos, nitratos, fertilizantes 23.522

    Harinas de pescado 80.154

    Otros productos agrícolas 13.902

    Otros productos alimenticios 9.970

    Otros productos pecuarios 8.085

    Los Lagos Puerto Montt

    Sal 22.830Total 3.525.675

    Fuente: Elaboración propia INECON, en base a estadísticas de DIRECTEMAR