informe de fiscalizaciÓn sobre os obxectivos da Área … · 2016-07-15 · informe fiscalización...

118
INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA DO SERGAS FORMULADOS NO DOCUMENTO ORZAMENTARIO EXERCICIOS 2011-2013

Upload: others

Post on 07-Jul-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA DO SERGAS

FORMULADOS NO DOCUMENTO ORZAMENTARIO

EXERCICIOS 2011-2013

Page 2: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 3: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

1

ÍNDICE

I. ASPECTOS PRELIMINARES ............................................................................................ 11

I.1. INTRODUCIÓN ............................................................................................................................... 11

I.2. FUNDAMENTACIÓN DA FISCALIZACIÓN ......................................................................................... 11

I.3. OBXECTIVOS E ALCANCE ............................................................................................................... 11

I.4. LIMITACIÓNS ................................................................................................................................. 12

II. O ORZAMENTO COMO INSTRUMENTO DE XESTIÓN.................................................... 12

II.1. INTRODUCCIÓN ............................................................................................................................ 12

II.2. SITUACIÓN NA COMUNIDADE AUTÓNOMA. APLICACIÓN AO ÁMBITO SANITARIO ....................... 14 II.2.1. Análise da normativa orzamentaria e de control ....................................................................................... 14 II.2.2. Especificidades no sector sanitario ........................................................................................................... 16 II.2.3. Información e resultados no sector sanitario ............................................................................................. 20

III. INTEGRACIÓN DOS PLANS ESTRATÉXICOS NO ORZAMENTO ..................................... 24

III.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA......................................................................... 24 III.1.1. Documentos de planificación estratéxica no sector sanitario .................................................................... 24 III.1.2. Documentos de planificación estratéxica da Comunidade Autónoma ....................................................... 27

III.2. PROCESO DE INTEGRACIÓN NO ORZAMENTO .............................................................................. 28 III.2.1. Obxectivos estratéxicos e medidas .......................................................................................................... 30 III.2.2. Obxectivos operativos e indicadores ........................................................................................................ 32 III.2.3. Documentación orzamentaria e memoria dos programas ......................................................................... 37 III.2.4. Cadro económico ................................................................................................................................... 38

IV. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES ............................................................... 39

IV.1. ASPECTOS XERAIS ........................................................................................................................ 40

IV.2. REVISIÓN DA FORMULACIÓN DOS OBXECTIVOS .......................................................................... 44

IV.3. ANÁLISE DE DETERMINADOS OBXECTIVOS OPERATIVOS ............................................................. 45 IV.3.1. Modernización das infraestruturas .......................................................................................................... 45 IV.3.2. Impulsar a centralización de compras...................................................................................................... 56 IV.3.3. Redución dos tempos de espera ............................................................................................................. 59 IV.3.4. Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos .............................................................. 62

V. OBXECTIVOS ORZAMENTARIOS E INSTRUMENTOS DE RELACIÓN .............................. 65

V.1. ASPECTOS XERAIS......................................................................................................................... 65

V.2. ANÁLISE DOS OBXECTIVOS OPERATIVOS A TRAVÉS DOS ACORDOS DE XESTIÓN .......................... 66 V.2.1. Aspectos xerais ....................................................................................................................................... 66 V.2.2. Obxectivos operativos e indicadores do orzamento e dos ADX .................................................................. 67

VI. CONCLUSIÓNS ............................................................................................................ 83

VII. RECOMENDACIÓNS ................................................................................................... 86

ANEXOS ........................................................................................................................... 87

ALEGACIÓNS ................................................................................................................... 99

RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS ............................................................................................ 113

Page 4: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 5: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

3

ÍNDICE DE CADROS

Cadro 1: Distribución do gasto sanitario por programas. Exercicio 2013 (miles de euros) .............................................. 17

Cadro 2: Medidas e importes asociados. Período 2011-2013 (miles de euros) .............................................................. 30

Cadro 3: Medidas e importes asociados. Período 2014 (miles de euros) ....................................................................... 31

Cadro 4: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Período 2011-2013 ................... 32

Cadro 5: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Exercicio 2014 .......................... 32

Cadro 6: Vinculación plan estratéxico e orzamento 2011 ............................................................................................. 33

Cadro 7: Distribución por centros e programas dos créditos iniciais 2013 (miles de euros) ............................................ 35

Cadro 8: Distribución por centros e capítulos dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)............................................... 35

Cadro 9: Obxectivos e liñas estratéxicas ES2014 .......................................................................................................... 36

Cadro 10: Orzamento consolidado por obxectivos e programas 2011-2014 (miles de euros) ........................................ 39

Cadro 11: Grao de execución por programas 2011-2013 ............................................................................................. 39

Cadro 12: Obxectivos operativos e indicadores. Exercicios 2011-2013 ......................................................................... 40

Cadro 13: Créditos asociados a obxectivos operativos. Exercicio 2011 (miles de euros) ............................................... 44

Cadro 14: Plan de infraestruturas. Previsións orzamentarias (miles de euros) ............................................................... 48

Cadro 15: Plan de infraestruturas. Atención especializada (miles de euros) .................................................................. 49

Cadro 16: Plan de infraestruturas. Atención Primaria (miles de euros) .......................................................................... 49

Cadro 17: Plan de infraestruturas. Situación proxectos . Atención Especializada (miles de euros) .................................. 49

Cadro 18: Plan de infraestruturas. Situación proxectos. Atención Primaria (miles de euros) ........................................... 49

Cadro 19: Expedientes e importe adxudicado por modalidade. 2011-2013 (miles de euros) ......................................... 50

Cadro 20: Obrigas recoñecidas por modalidade contractual 2011-2013 (miles de euros) ............................................. 51

Cadro 21: Obrigas recoñecidas por anualidade contratos 2011-2013 (miles de euros) ................................................. 51

Cadro 22: Evolución orzamento investimentos 2008-2011 (miles de euros) ................................................................. 52

Cadro 23: Compra centralizada 2007-2011 (miles de euros) ........................................................................................ 57

Cadro 24: Compra centralizada formalizada no exercicio 2011 (miles de euros) ........................................................... 58

Cadro 25: Compra integrada. Expedientes 2011 (miles de euros) ................................................................................. 58

Cadro 26: Compra centralizada exercicios 2012-2014 (miles de euros) ........................................................................ 59

Cadro 27: Situación da lista de espera cirúrxica ........................................................................................................... 62

Cadro 28: Xenéricos prescritos 2006-2010 .................................................................................................................. 63

Cadro 29: Xenéricos prescritos 2011-2013 .................................................................................................................. 64

Cadro 30: Orzamentos iniciais cap II 2009-2012 (miles de euros) ................................................................................ 80

Cadro 31: Orzamentos iniciais capítulo II 2013-2014 (miles de euros).......................................................................... 80

Cadro 32: Cumprimento de obxectivos dos ADX 2010-2013 ....................................................................................... 83

Page 6: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 7: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Evolución e peso do orzamento sanitario ..................................................................................................... 17

Gráfico 2: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación económica .................................................................. 18

Gráfico 3: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación por programas ............................................................ 19

Page 8: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 9: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

7

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1. Información de macroindicadores de actividade e rendemento asistencial (extraída das notas de prensa dos Acordos do Consello da Xunta) ................................................................................................................................... 89

Anexo 2. Indicadores estratéxicos orzamento 2014 ..................................................................................................... 90

Anexo 3. Obxectivos e indicadores orzamento 2014 .................................................................................................... 91

Anexo 4. Cuestionario de obxectivos e indicadores orzamentarios. Período 2011-2013 ................................................ 92

Anexo 5. Plan de infraestruturas. Expedientes adxudicados 2011-2013 (euros) ............................................................ 93

Anexo 6. Plan de infraestruturas. Expedientes con incidencia no gasto dos exercicios 2011-2013 (euros) ..................... 94

Anexo 7. Indicadores dos ADX 2011 ........................................................................................................................... 95

Anexo 8. Cumprimento obxectivos ADX ...................................................................................................................... 96

Anexo 9. Cumprimento obxectivos área económica ..................................................................................................... 98

Page 10: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 11: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

9

ABREVIATURAS

ADX Acordos de xestión

CA Comunidade autónoma

CCAA Comunidades autónomas

CHUAC Complexo hospitalario universitario A Coruña

CHUO Complexo hospitalario universitario de Ourense

CPP Contratación público-privada

CPV Complemento de produtividade variable

EOXI Estrutura Organizativa de Xestión Integrada

ES2014 Estratexia SERGAS 2014

HCE Historia clínica electrónica

LE Lista de espera

LSG Lei de sanidade de Galicia

LXS Lei xeral de sanidade

MSSI Ministerio de Sanidade, Servizos Sociais e Igualdade

NHV Novo hospital de Vigo

PAC Punto de Atención Continuada

PEF Plan Económico-Financeiro

PEG Plan Estratéxico de Galicia

PPS Plan Prioridades Sanitarias

RREE Recursos económicos

RRHH Recursos humanos

SNS Sistema Nacional de Saúde

TME Tempo medio de espera

TRLCSP Texto refundido Lei contratos sector público

TRLRFOG Texto refundido Lei réxime financeiro e orzamentario de Galicia

XAP Xerencia de atención primaria

Page 12: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 13: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

11

I. ASPECTOS PRELIMINARES

I.1. INTRODUCIÓN

O pleno do Consello de Contas, por acordo do 20 de decembro de 2013, aprobou o programa

anual de traballo para o ano 2014, no que se recolle, por iniciativa do propio Consello, a

actuación relativa á fiscalización sobre os obxectivos da área do Servizo Galego de Saúde

formulados no documento orzamentario para os exercicios 2011-2013.

As directrices técnicas ás que se debe suxeitar a fiscalización foron incluídas no programa de

traballo aprobado polo pleno.

I.2. FUNDAMENTACIÓN DA FISCALIZACIÓN

Os orzamentos para 2011 enúncianse como o instrumento para a transmisión dos obxectivos

formulados no “Plan Estratéxico Galicia 2010-2014: Horizonte 2020”, documento que, dando

cumprimento ás previsións da normativa de réxime financeiro e orzamentario de Galicia, define

un escenario plurianual onde se conteñen as liñas básicas de actuación do sector público galego.

No dito documento, o sector sanitario sitúase como obxectivo estratéxico (OE 1.2. “garantir unha

prestación sanitaria pública e de calidade”) dentro do Eixe 1 (“cohesión social, benestar e

calidade de vida”). Nel faise unha referencia á necesaria integración cos plans e programas

sectoriais do sector sanitario, con particular indicación ao plan estratéxico do Sergas (Estratexia

SERGAS 2014).

Neste senso disponse por primeira vez de instrumentos que fan posible unha aproximación á

información sobre resultados da xestión, recoñecibles no documento orzamentario que constitúe

o plan de acción e establece o destino dos recursos financeiros para cada exercicio.

I.3. OBXECTIVOS E ALCANCE

O obxectivo deste informe é a análise dos obxectivos operativos contidos no orzamento a través

dos seus diferentes indicadores coa finalidade de verificar o grao de coherencia cos diferentes

instrumentos de planificación, o nivel de claridade e comprensibilidade que presentan e a

capacidade para a súa verificación, incorporando as actuacións desenvolvidas para á súa

realización.

Non constitúe obxectivo desta fiscalización a revisión dos estados financeiros do organismo

autónomo, nin dos procedementos de xestión e rexistro da información a través dos que se

determinan os resultados e o cumprimento dos obxectivos operativos analizados no informe.

O alcance centrouse na análise do proceso orzamentario, verificando a incorporación dos

obxectivos establecidos nos instrumentos de planificación do sector sanitario ao documento

Page 14: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

12

orzamentario, examinando a consistencia do orzamento como mecanismo operativo de xestión e

translación das orientacións definidas por aqueles.

O período da análise do informe abarcou os exercicios 2011 a 2013. A documentación solicitada

para a elaboración do informe presentouse con importantes demoras o que retardou o seu

proceso de preparación e supuxo certos desaxustes temporais entre a información solicitada,

axeitada ao alcance temporal establecido, e as novas realidades que se estaban a producir no

momento de elaboración do informe.

Para a análise dos obxectivos confeccionáronse cuestionarios e realizáronse entrevistas para a

axeitada aclaración da información incluída nos orzamentos así como dos plans e programas de

actuación no ámbito sanitario.

Respecto do soporte informativo deuse prioridade á información publicada o que permitiu un

exame do nivel de transparencia do organismo autónomo.

I.4. LIMITACIÓNS

As actuacións para a elaboración deste informe víronse afectadas polas seguintes limitacións:

- Non se facilitou a documentación soporte para a elaboración dos orzamentos, en particular as

fichas dos programas de gasto.

- Non se dispuxo da totalidade da información sobre os obxectivos e indicadores, reducindo

nalgún caso a información recibida a aspectos parciais, en particular, respecto dos instrumentos

de relación (acordos de xestión), os datos reducíronse aos valores de cumprimento dos

indicadores asociados aos obxectivos do orzamento dos exercicios 2012 e 2013.

A pesar destas limitacións, a información dispoñible para o desenvolvemento da fiscalización

permitiu realizar as análises que soportan as conclusións que se recollen no informe de acordo

cos obxectivos previstos.

II. O ORZAMENTO COMO INSTRUMENTO DE XESTIÓN

II.1. INTRODUCCIÓN

O orzamento é o único medio do que dispón un goberno para distribuír os recursos e nel deben

integrarse os diferentes plans de actuación pública, cos obxectivos a alcanzar e as medidas

orientadas á súa realización. No contexto da planificación estratéxica pública, o orzamento

configúrase como o instrumento operativo para un período determinado (un ano).

Na medida en que se alcance a vinculación entre recursos e actuacións, o orzamento adquire o

seu auténtico valor como instrumento de xestión. Este ha de asignar recursos segundo as

prioridades estratéxicas e ha de facilitar o seguimento e avaliación das actuacións en función dos

resultados obtidos.

Page 15: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

13

Baixo esta premisa, e coa finalidade de racionalizar o proceso de asignación de recursos, na

institución orzamentaria aplicáronse diferentes técnicas, das que destaca o orzamento por

programas, cuxa introdución na arquitectura orzamentaria se remonta ao ano 1984, sendo a

orixe da actual estrutura funcional por programas. Esta técnica deseña un método que compara e

valora a adecuación de programas alternativos para alcanzar un obxectivo determinado. Os seus

resultados foron escasos e non alteraron o modelo tradicional de orzamentación. Entre os

factores que contribuíron á súa limitada efectividade destacan: a) unha metodoloxía con

esixentes requisitos nas distintas etapas do proceso que require unha adecuada preparación da

organización e do persoal que intervén; b) as rixideces na estrutura pública e c) unha escasa

flexibilidade no gasto. Estes condicionantes poñen de manifesto a complexidade para a

aplicación de técnicas orzamentarias no ámbito público, e a necesidade de buscar opcións

factibles e realistas que recoñezan e se adapten á dificultade e diversidade do sector público,

evitando esforzos que, con importantes custos, conduzan ao abandono e á frustración de

expectativas de cambio na institución orzamentaria, tal e como o acreditan os resultados da súa

implantación.

Durante estes últimos anos o sistema orzamentario viuse afectado por importantes cambios

condicionados pola situación económica, tendo particular incidencia a aplicación de normas

sobre estabilidade orientadas a disciplinar a institución orzamentaria e que se plasmaron en

esixentes obxectivos en termos de déficit e débeda ou no establecemento de teitos de gasto.

Estas orientacións, que operan nunha perspectiva económico-financeira, puxeron o orzamento ao

servizo dos principios de estabilidade orzamentaria, primando a súa función como mecanismo de

política fiscal, relegando o seu papel como instrumento de xestión, sen que se establecesen

medidas encamiñadas a modificar o proceso orzamentario de asignación de recursos públicos. Os

proxectos de reforma non supoñen importantes melloras. Así, o informe da comisión para a

reforma das Administracións Públicas (informe CORA) propón cambios metodolóxicos na

elaboración dos orzamentos que só afectarían aos capítulos II e VI. Neste contexto advírtese

unha opacidade respecto do custo dos servizos públicos, resultado de insuficientes

desenvolvementos dos sistemas contables de estimación de custos.

A pesar das dificultades e as prioridades derivadas dun contexto económico esixente, non deben

esquecerse os esforzos na orientación sinalada, na medida en que os seus logros permitirán que

o orzamento non se reduza a ofrecer unha perspectiva de natureza estritamente financeira e se

limite a rexistrar incrementos ou diminucións nas diferentes partidas en función do executado no

exercicio anterior, sen que se analicen as bases respecto das que se aplican.

Conclúese, deste xeito, que o orzamento debe configurarse como o elemento central sobre o que

se sustenten os principios ordenadores da actuación pública, baseados na transparencia das súas

actuacións e na rendición de contas dos seus resultados.

Page 16: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

14

II.2. SITUACIÓN NA COMUNIDADE AUTÓNOMA. APLICACIÓN AO ÁMBITO SANITARIO

Neste apartado faise un exame sobre a normativa do sistema orzamentario na CA, así como das

particularidades para a súa aplicación no sector sanitario, en particular no organismo autónomo

que xestiona as prestacións sanitarias (Sergas). Advírtese que a problemática descrita respecto da

institución orzamentaria está presente no ámbito da CA.

II.2.1. ANÁLISE DA NORMATIVA ORZAMENTARIA E DE CONTROL

A análise estrutúrase nos catro apartados seguintes:

a) Marco legal

O marco legal básico da institución orzamentaria na CA contense no Decreto lexislativo 1/1999,

do 7 de outubro, polo que se aproba o Texto refundido da lei de réxime financeiro e

orzamentario de Galicia, modificado pola Lei 3/2009, do 23 de xuño (TRLRFOG). As referencias

normativas respecto do procedemento orzamentario son as que a continuación se recollen , sen

que foran obxecto de modificación dende a aprobación da referida norma:

- Concepto: art. 46.1 b) “Os orzamentos xerais da CA constitúen a expresión cifrada, conxunta

e sistemática de [...] os obxectivos que se pretendan conseguir coa utilización dos recursos

financeiros consignados nos mesmos, [...].”

Constitúe a definición programática do orzamento onde a obriga de fixación de obxectivos

orienta o camiño para posibilitar a análise dos logros alcanzados pola actividade pública en

termos de eficacia, eficiencia e economía.

- Estrutura: art. 49 a) “os estados de gastos confeccionaranse aplicando unha clasificación

funcional por programas [...]”. Art. 49 b) “para cada programa de gasto estableceranse os

obxectivos que se pretendan conseguir cos recursos que se lle asignen, así como sempre que

sexa posible, os indicadores de seguimento que se consideren adecuados para analizar o grao de

consecución dos mesmos.”

Sinalados os limitados resultados da implementación de técnicas orzamentarias, as

consecuencias da súa aplicación deixou configurada a estrutura de gastos atendendo a unha

clasificación funcional por programas sen que se viran modificados os procesos de asignación de

recursos. A ordenación dos créditos orzamentarios atende a unha dobre clasificación: a máis

ampla, representada polas funcións, distribúe os recursos en ámbitos de carácter xeral

(educación, sanidade, ...) e outra máis específica destinada aos programas de gasto en cuxas

memorias deben recoñecerse as accións para a súa realización, vindo a configurarse como os

plans de xestión para cada exercicio.

Os programas teñen carácter estático e non son obxecto de desagregación e non estando, en

xeral, os obxectivos relacionados directamente coas accións que os integran.

Page 17: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

15

A clasificación por programas non forma parte da estrutura vinculante dos créditos nin das

partidas contables. Non obstante, constitúe a ferramenta operativa de translación dos plans e

orientacións estratéxicas ao orzamento.

- Modificacións: art.61 2 “[...] A correspondente proposta de modificación orzamentaria deberá

expresar ineludiblemente a incidencia da mesma na consecución dos obxectivos previstos, así

como as razóns que a xustifican.”

A execución orzamentaria caracterízase por un alto grao de variabilidade, sendo o elevado nivel

de modificacións orzamentarias un síntoma. Na práctica, estas resólvense cunha indicación

xenérica de que non teñen incidencia na execución dos obxectivos e, en xeral, non ofrezan

maiores explicacións sobre cales foron os criterios utilizados para a reasignación dos recursos.

- Conta xeral: art. 120.2. “Á Conta Xeral da CA unirase unha memoria na que se demostre o

grao de cumprimento dos obxectivos previstos para cada un dos programas de gasto.”

Na práctica este documento non se integra coa Conta Xeral. Ao tempo non está previsto que os

diferentes departamentos elaboren un balance periódico da xestión e dos resultados dos seus

programas e actuacións. Non obstante, a previsión recollida no TRLRFOG non debe responder a

unha simple presentación informativa de memoria de actividades, senón que debe ter a

consideración de rendición de contas, e neste sentido debe completar a correspondente

liquidación orzamentaria coa información sobre o cumprimento dos obxectivos previstos coa

utilización dos recursos públicos.

b) Elaboración do orzamento

Os orzamentos da CA pretenden a conexión entre o proceso orzamentario e a planificación

estratéxica do goberno a través dun modelo de orzamentación por resultados. A metodoloxía

para a súa aplicación limítase ás previsións contidas nas sucesivas ordes de elaboración que

conteñen, de forma sucinta, a sistemática para a súa formación. Fundaméntanse no concepto de

proxecto de gasto como unidade básica que serve para relacionar os recursos cos obxectivos de

cada programa. Os diferentes obxectivos, que deberán contar cos oportunos indicadores,

intégranse nos correspondentes programas orzamentarios. O proceso instrumentalízase mediante

a elaboración de fichas normalizadas ás que dá soporte unha aplicación informática.

Está previsto que esta forma de elaborar os orzamentos se complete cun modelo de xestión

encamiñado á presentación de resultados e no que os indicadores permitirán determinar o grao

de cumprimento dos obxectivos co financiamento asignado.

Tal e como se expón neste informe, a limitada capacidade de asignación no proceso

orzamentario de recursos a obxectivos medibles e a ausencia dunha sistemática para a súa

xestión, fan da actual formulación do orzamento un documento que se limita a presentar

información sobre obxectivos. Non adquire o valor de instrumento de xestión que vincule o gasto

Page 18: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

16

con obxectivos, que informe sobre o seu grao de cumprimento e que sirva para a toma de

decisións na distribución de recursos.

c) Control interno

Non se ten establecido dentro dos plans de control, en particular, nos correspondentes ao control

financeiro permanente ao que se suxeita o Sergas, actuacións dirixidas á revisión, fiscalización ou

calquera outra acción respecto dos obxectivos incluídos no orzamento.

d) Contabilidade pública

O Plan Xeral de Contabilidade Pública, como plan contable marco para todas as Administracións

Públicas, aprobado mediante Orde EHA/1037/2010, do 13 de abril, prevé complementar a

información financeira e orzamentaria con datos sobre custos por actividades, así como a

inclusión de indicadores de xestión xunto cos financeiros, patrimoniais e orzamentarios. A

previsión vai orientada a incorporar información que mellore a adopción de decisións no marco

da xestión eficiente dos recursos públicos, así coma para a avaliación da economía, eficacia e

eficiencia da xestión pública.

A CA non ten aprobada a correspondente norma de adaptación ao referido plan e, en particular,

o Sergas continua sen implantar un sistema de contabilidade integral de conformidade coas

esixencias da contabilidade pública, limitándose a información rendida ao ámbito administrativo-

orzamentario.

II.2.2. ESPECIFICIDADES NO SECTOR SANITARIO

O orzamento sanitario, integrado pola Consellería de Sanidade e o Sergas, mostra un

significativo volume que denota non só a súa relevancia no escenario orzamentario da CA senón

a prioridade estratéxica que se lle recoñece nun contexto de crise económica e de redución de

ingresos.

O manifestado constátase no seguinte gráfico (fig. A) que reflicte a evolución do orzamento e do

seu peso no conxunto da CA para o período 2008-2014. Atendendo á estrutura por funcións, a

de sanidade é a área con maior volume e representatividade no conxunto do orzamento. Se

excluímos a función destinada á débeda pública ponse de manifesto con maior claridade esta

situación, tal e como se mostra no gráfico (fig. B), para o período 2011-2014, observándose

unha tendencia ao seu incremento:

Page 19: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

17

Gráfico 1: Evolución e peso do orzamento sanitario

Fig. A Fig. B

A representatividade do gasto sanitario no conxunto do orzamento da CA vese condicionado

polo incremento da débeda, que se manifesta con claridade no exercicio 2014 onde a redución

da representatividade deste gasto (33,1%) contrasta co peso que presenta, en termos de

función, se excluímos a débeda (41,4%).

As prestacións e actividades no sector sanitario execútanse a través de seis programas

orzamentarios, practicamente exclusivos da función de sanidade (a excepción corresponde ao

Fondo de Investigación Sanitaria que ten escasa significación no conxunto do gasto sanitario). A

continuación móstrase a súa distribución entre a Consellería e o Sergas, tomando como

referencia o exercicio 2013 como representativo da situación, por non existir diferenzas

significativas nos exercicios obxecto de análise neste informe.

Cadro 1: Distribución do gasto sanitario por programas. Exercicio 2013 (miles de euros)

Programa Consellería

Sanidade Sergas Total % s/total

411A Dirección e servizos xerais 19.723 52.241 71.964 2,1%

% s/total do programa 27,4% 72,6% 100,0%

412A Atención especializada 2.056.220 2.056.220 60,1%

% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%

412B Atención primaria 1.185.567 1.185.567 34,7%

% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%

413A Protección e promoción da saúde pública 50.754 7.723 58.478 1,7%

% s/total do programa 86,8% 13,2% 100,0%

414A Formación graduados e posgraduados 45.547 45.547 1,3%

% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%

561C Fondo de investigación sanitaria 1.587 1.587 0,0%

% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%

Total 70.477 3.348.885 3.419.362 100,0%

% s/total do programa 2,1% 97,9% 100,0%

3.639

3.7673.729

3.5473.531

3.4193.399

33,9%34,4% 34,3%

36,5%35,8% 36,1%

33,1%

32,0%

34,0%

36,0%

38,0%

40,0%

42,0%

44,0%

46,0%

48,0%

50,0%

3.000

3.100

3.200

3.300

3.400

3.500

3.600

3.700

3.800

3.900

4.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

millóns de euros

orzamento consolidado % consolidado sanidade/consolidado CA

-4,9%

-1,0%3,5%

-0,5%-3,2%

-0,6%

38,9%

39,1%

40,8%

41,4%

37,5%

38,0%

38,5%

39,0%

39,5%

40,0%

40,5%

41,0%

41,5%

42,0%

2011 2012 2013 2014

% Funcion Sanidade/total consolidado CA sen Débeda pública

Page 20: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

18

O Sergas concentra o 98% do orzamento, absorbendo os programas asistenciais (atención

primaria e atención especializada) o 95%.

O gasto sanitario presenta determinadas características que limitan e dificultan a aplicación da

sistemática orzamentaria descrita. Tendo en conta que o informe ten como obxectivo a análise

na área do Sergas, a continuación recóllense as particularidades do gasto sanitario coa

información referida ao organismo autónomo:

a) Rixidez do gasto. O gasto sanitario presenta unha elevada rixidez e está fortemente

comprometido, deixando pouca marxe ao gasto discrecional e á mobilidade entre as macro-

partidas nas que se clasifica. A distribución económica do gasto responde á seguinte

composición:

Gráfico 2: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación económica

Nota: as porcentaxes representan a media dos tres exercicios (2011 a 2013)

b) Deficiente orzamentación. Os orzamentos presentan unha inadecuada e estrutural

insuficiencia de recursos que se manifesta na esixencia de recorrentes modificacións durante o

exercicio, ao tempo que se rexistran obrigas non recoñecidas co conseguinte desprazamento

temporal de gastos.

c) Limitada capacidade da estrutura por programas. Os programas orzamentarios,

practicamente inalterados, non foron obxecto de revisión ou desagregación en ámbitos de

actuación específicos, concentrando importantes consignacións de créditos como se reflicte no

seguinte gráfico:

45,0%

26,9%

23,6%

1,6% 2,9%

Gastos de persoal

Gastos en bens correntes e servizos

Transferencias correntes. Farmacia (489)

Investimentos reais

Resto

Page 21: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

19

Gráfico 3: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación por programas

Nota: as porcentaxes representan a media dos tres exercicios (2011 a 2013)

Póñense en cuestión os obxectivos e finalidades para os que foron creados como resultado do

contraste con novas necesidades ou cambios na orientación das políticas sanitarias. Reflexo do

indicado son os seguintes aspectos:

- Ámbitos de xestión con importancia estratéxica ou actuacións precisadas de especial

seguimento non encontran acomodo na actual estrutura. Así, o gasto farmacéutico que rexistra

unha relevante asignación de recursos non se encontra individualizado; liñas de actuación

recorrentes non se visualizan de xeito adecuado na estrutura de programas (programas de listas

de espera,...); igualmente, programas cun peso relativamente reducido (saúde pública) veñen

condicionados pola definición e clasificación vixente (en atención primaria desenvólvense

actividades de saúde pública, prevención e promoción).

- A estrutura dos programas orzamentarios debe adecuarse á ordenación da asistencia

sanitaria, así como aos seus modelos organizativos e de xestión. Neste senso a actual orientación

baseada nun modelo de atención integral que supera a fragmentación entre primaria e

hospitalaria, obriga a cuestionar a utilidade da actual configuración dos programas. A nivel de

estrutura organizativa, e polo tanto con incidencia na configuración dos xestores de programas,

acometeuse na CA a modificación da organización do dispositivo asistencial coa creación das

Estruturas Organizativas de Xestión Integrada (EOXI).

d) Contabilidade analítica non desenvolvida. Non se teñen producido avances na aplicación de

sistemas de estimación de custos pese á importante tradición no sector sanitario de proxectos

neste ámbito (proxecto SIGNO para coñecer o custo dos servizos hospitalarios iniciado en 1993).

En particular, no Sergas tense traballado en proxectos de custos por servizo e por proceso

utilizando unha metodoloxía baseada na identificación de unidades de produción hospitalaria

(UPH), na utilización de bases de datos de actividade hospitalaria (Conxunto Mínimo Básico de

Datos de alta hospitalaria –CMBD) e a súa explotación a través de sistemas de clasificación de

1,3%

60,4%

36,2%

0,2%1,7%

0,1%

411A Dirección e servizos xerais de Sanidade

412A Atención especializada

412B Atención primaria

413A Protección e promoción da saúde pública

414A Formación de graduados e postgraduados

561C Investigación sanitaria

Page 22: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

20

pacientes como os denominados Grupos Relacionados polo Diagnóstico (GRD). A referida

metodoloxía foi aplicada na elaboración dos contratos-programa cos centros hospitalarios, así

coma no extinto programa de factura sombra de hospitalización.

Fronte ás limitacións da contabilidade orzamentaria, a aplicación dos sistemas descritos permite

aproximacións ao coñecemento do custo das diferentes liñas de actividade no sector sanitario e

constitúen instrumentos útiles na xestión sanitaria. Tendo presente as dificultades da

implantación de modelos de custos non se debe renunciar á súa consideración, máxime cando se

dispón de metodoloxía e experiencias na súa aplicación. Dificilmente se pode valorar un servizo

ou programa de actuación pública sen ter información sobre os seus custos.

e) Limitacións para visualizar proxectos de actuación específicos. A vixente estrutura do

sistema orzamentario presenta dificultades para recoñecer as economías ou efectos económicos

en xeral, que se prevé obter na aplicación de determinadas actuacións ou medidas de xestión.

Exemplo desta situación obsérvase nos plans económico-financieiros (PEF) derivados da

aplicación das normas de estabilidade, nos que se constata as dificultades para recoñecer as

diferentes medidas contidas neles a través das consignacións orzamentarias, de tal xeito que non

existe un axeitado reflexo contable dos gastos incorridos e polo tanto dos aforros que se prevé

alcanzar. Respecto do plan elaborado pola CA para o período 2012-2014, e en particular en

relación coas medidas no sector sanitario, reflíctense diferentes actuacións no ámbito do gasto

farmacéutico (efectos do RD 16/2012, e da implantación do catálogo priorizado, ...), da compra

pública (centralización de compras, plataforma loxística, ...) ou na xestión enerxética (plan

integral de eficiencia enerxética), entre outras. As cuantificacións das economías previstas na súa

aplicación non teñen o adecuado recoñecemento e control no documento orzamentario.

Conclúese do exposto a inadecuación da actual configuración do sistema orzamentario para un

axeitado rexistro e recoñecemento das particularidades do sector sanitario. Ademais debe terse

en consideración a complexidade para medir resultados en sanidade, o que acrecenta as

dificultades para determinar o nivel de asignación axeitada de recursos entre programas para

alcanzar un determinado obxectivo.

No seguinte apartado ofrécese unha visión do funcionamento do sistema a través do exame dos

medios dos que dispón a organización para presentar os seus resultados. As fontes de

información formais e informais permiten avaliar o nivel de transparencia que ofrece a institución

respecto da súa actividade e, no seu caso, dos seus resultados.

II.2.3. INFORMACIÓN E RESULTADOS NO SECTOR SANITARIO

Para poder ofrecer unha visión da situación do sistema sanitario en xeral e do Sergas en

particular faise preciso contar con mecanismos de información pública que presenten de forma

regular datos normalizados sobre os seus resultados, ao tempo que debe dispoñerse de

instrumentos de avaliación que permitan recoñecer o nivel dos obxectivos acadados.

Page 23: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

21

A Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de sanidade (LXS) configura o Sistema Nacional de Saúde

(SNS) como un sistema con competencias descentralizadas e que se conforma mediante a

integración dos diferentes servizos de saúde das CCAA, actuando o Consello Interterritorial do

SNS como órgano coordinador. O seu funcionamento cohesionado esixe poñer a disposición do

sistema a información necesaria para coñecer o grao de consecución dos seus obxectivos, para o

que cómpre o establecemento de sistemas de información sanitaria e a realización de estatísticas

de interese xeral e supracomunitario.

O Observatorio Europeo de Sistemas e Políticas de Saúde, que elabora informes sobre os

sistemas sanitarios proporcionando unha visión da situación nos diferentes países, advirte na súa

última publicación correspondente ao ano 2010, que o SNS carece dun marco común de

avaliación de resultados, sinalando que este está aínda baseado en exceso en datos de recursos

ou de actividade (en detrimento da información sobre resultados), e a conectividade entre os

sistemas de información continúa sendo limitada (tanto dentro de cada comunidade autónoma

como entre elas).

Nun contexto de profusión de datos estatísticos sobre diferentes ámbitos do sector sanitario

(incluídos nos plans estatísticos dos institutos nacional e autonómico e no portal estatístico do

SNS)1, débese destacar o documento “Indicadores Clave do Sistema Nacional de Saúde (INCLA-

SNS)” como conxunto priorizado de información que abarca os aspectos considerados máis

relevantes da saúde e do sistema sanitario. A súa selección realizouse por consenso entre as

administracións representadas no Consello Interterritorial, que aprobou en 2007 un primeiro

listado de 110 indicadores. Están agrupados en catro dimensións: poboación, estado de saúde,

determinantes da saúde e sistema sanitario. O Ministerio de Sanidade, Servizos Sociais e

Igualdade (MSSI) publica periodicamente unha actualización destes indicadores que inclúe a

última versión da base de datos, un manual da aplicación, a metodoloxía, as fichas técnicas e os

datos por Comunidade Autónoma.

En cumprimento do artigo 63 da Lei de cohesión e calidade do Sistema Nacional de Saúde, o

Observatorio do SNS (órgano creado ao efecto para á análise do SNS) redacta cada ano un

informe sobre o estado do SNS que presenta o MSSI ao Consello Interterritorial. O informe fai

unha análise do SNS no seu conxunto, mediante estudos comparados dos servizos de saúde das

CCAA no ámbito da organización, provisión de servizos, xestión sanitaria e resultados. Á data de

elaboración deste informe o último publicado corresponde ao exercicio 2012.

En canto á información económica debe destacarse como fontes de información o Sistemas de

Contas de Saúde (SCS), serie estatística accesible a través do portal estatístico do MSSI no que se

inclúen datos do sector privado sendo a base para comparacións internacionais, e a Estatística de

Gasto Sanitario Público (EGSP) que se utiliza para a comparación entre CCAA. Estas fontes

1 http://www.msssi.gob.es/estadEstudios/estadisticas/sisInfSanSNS/home.htm

Page 24: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

22

aplican diferente metodoloxía polo que poden existir discrepancias nos datos e resultados que

ofrecen.

Finalmente debe mencionarse o Barómetro Sanitario publicado polo MSSI que recolle a opinión

da cidadanía sobre o funcionamento da sanidade e que ten como finalidade a súa toma en

consideración como elemento esencial para establecer as prioridades en políticas de saúde. Os

seus resultados revelan a importancia da sanidade, sendo recorrente a súa consideración como

unha das áreas de maior interese para a cidadanía, cualificando ao sistema sanitario público con

notas altas, aínda que esta satisfacción difire entre unhas CCAA e outras. As listas de espera

véñense reiterado, ano tras ano, como un dos principais problemas que ve a cidadanía no actual

sistema sanitario, aínda que se mostra unha dispar visión segundo a CA de residencia.

Conclúese que a complexidade do sector sanitario trasládase á información sobre a súa

actividade e resultados. A profusión de datos pode ofrecer unha imaxe de riqueza informativa

que, na medida en que non se encontre axeitadamente estruturada, pode derivar nunha visión

distorsionada e carente de utilidade para a toma de decisións ou para a avaliación de resultados.

Neste senso é crítico a elaboración de informes que acheguen unha visión integral, con

parámetros e indicadores claros e aliñados coa estratexia da organización.

No ámbito desta CA, os documentos básicos de información sobre a xestión do sistema viñan

sendo as Memorias anuais publicadas polas entidades que de forma integrada para o conxunto

do organismo ou por centro de xestión permitían coñecer os recursos, a actividade realizada

durante o exercicio e determinados indicadores. Estas memorias, á marxe de que en informes

deste Consello foi obxecto de observacións a consistencia dalgúns datos contidos nelas e a

demora na súa publicación, constituían a publicación fundamental para coñecer a actividade

realizada polo Sergas nun período determinado e posibilitaban facer unha análise evolutiva. A

última memoria publicada do organismo corresponde ao exercicio 2009, e respecto das

memorias dos diferentes centros o panorama é similar con importantes ausencias e demoras.

Respecto da información contida na páxina web, o organismo dispuxo, no seu momento, dunha

referencia de indicadores agrupados en seis categorías (persoal, actividade, farmacia, poboación,

mortalidade e morbilidade) que posibilitaba unha análise comparativa e de evolución anual de

cada un dos indicadores seleccionados, e que se mantivo con información dispoñible ata o ano

2008, sen que tivera continuidade. Non obstante, na páxina recóllese importante información

sobre indicadores de saúde (morbilidade, mortalidade, .....) entre outros.

Especial relevancia ten a información que, con carácter trimestral, se difunde na páxina web do

Sergas dos datos e resultados de listas de espera, e que responde aos criterios e indicadores de

medida estandarizados previstos no Real decreto 605/2003, do 23 de maio, polo que se

establecen medidas para o tratamento homoxéneo da información sobre as listas de espera no

SNS. Respecto á lista de espera cirúrxica, os datos que se publican refírense exclusivamente ao

número de pacientes en espera estrutural e ao seu tempo medio de espera. Os datos agrúpanse

Page 25: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

23

en tramos de espera e ordénanse por hospitais-centros e servizos cirúrxicos, incluíndo unha

información agregada de todo o Sergas (non se proporciona información sobre patoloxías). A

presentación dos datos que acompaña a súa publicación periódica, mediante comunicacións

institucionais e notas de prensa, incorpora información complementaria de determinados

aspectos, destacando as referencias sobre prioridades que non son obxecto de publicidade na

páxina web. Respecto das listas de espera de consultas e probas, de conformidade co previsto no

RD 605/2003, os datos publicados corresponden aos pacientes no rexistro de espera de

primeiras consultas médicas de enfermidade e primeiras probas diagnósticas e o tempo medio de

espera dos pacientes pendentes, agrupándose os datos en tramos de espera e clasificándose por

hospitais e servizos para consultas e por tipo de proba e hospital para as probas. Débese sinalar

que, partindo da información facilitada polas CCAA, se publican polo Ministerio de Sanidade os

datos sobre a situación das listas de espera cirúrxica e de consultas externas no SNS mediante

datos agregados.

A información sobre a actividade de cada exercicio preséntase formalmente a través de informes

de seguimento nas reunións do Consello da Xunta, facéndose pública unha síntese na páxina

web dos acordos e informes recollidos en cada reunión. A información non se traslada á páxina

web do organismo, de tal xeito que non se dispón de indicadores estruturados e elaborados con

criterios normalizados que ofrezan información comparada e que permitan unha análise

evolutiva. No anexo 1 móstranse os macroindicadores de actividade e rendemento asistencial

extraídos da información contida nas notas de prensa publicadas sobre os acordos do Consello.

En febreiro de 2012, conmemorando os 20 anos dende a transferencia das competencias

sanitarias, a Consellería publicou o documento “Sergas 1991-2010 un camiño de saúde” que

facía un balance do período. O documento estrutúrase ao redor dunha batería de 109

indicadores agrupados en seis apartados destinados á análise do marco socioeconómico, do

investimento en infraestruturas e recursos, da incorporación de novos servizos, da calidade nas

prestacións e impacto en resultados de saúde, da innovación e finalizando co dedicado á

eficiencia e sostenibilidade do sistema. Da información contida no documento constátase a

evolución experimentada polo sistema sanitario durante estas dúas décadas.

En relación cos sistemas de información de soporte débese destacar na CA o seu alto nivel de

integración, resultado dun sistema unificado de aplicacións e infraestrutura que, cunha xestión

centralizada, dá cobertura á totalidade de centros da Consellería e do organismo autónomo.

Engloba, así mesmo, diferentes áreas: Administración (SIHGA de persoal, compras e

subministracións, xestión económica, ...), Xestión clínica (IANUS para historia Clínica Electrónica

servizos clínicos, GACELA para a xestión de coidados de enfermaría, ...) e de Servizos Centrais e

Saúde Pública (SIAC de cadros de mando clínica, recursos económicos, humanos, ...). Este

escenario pon á CA nunha situación óptima para dispoñer dunha información exhaustiva tanto

en termos cualitativos como cuantitativos sobre os que elaborar e publicar datos estruturados

Page 26: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

24

sobre a actividade e resultados. A relevancia da actual configuración destes sistemas debería

contribuír a un maior desenvolvemento da transparencia informativa, ao tempo que se fai

necesario avanzar en novas necesidades e demandas como as referidas respecto da metodoloxía

para definir e medir a actividade e o produto sanitario.

A difusión de resultados asistenciais e a publicación de indicadores debe constituír unha práctica

habitual da organización sanitaria, e debe realizarse de forma comprensible coas axeitadas

garantías metodolóxicas. O obxectivo é ofrecer unha información comparativa e de evolución

anual de cada un dos indicadores seleccionados.

O documento orzamentario incorporou a partir do ano 2013 un cadro de 18 indicadores

estratéxicos. No anexo 2 móstranse os incluídos no orzamento 2014, apreciándose un certo

desfase temporal ao corresponder, agás dous, a datos do exercicio 2011.

III. INTEGRACIÓN DOS PLANS ESTRATÉXICOS NO ORZAMENTO

III.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA

As consignacións no orzamento deben responder ás prioridades establecidas nos instrumentos de

planificación estratéxica. As orientacións e contido destes documentos deben servir de base para

estruturar o orzamento en torno aos obxectivos. Non obstante, debe advertirse que os plans

estratéxicos e a orzamentación responden a finalidades distintas, os primeiros non están

sometidos ás restricións de tempo ou ás limitacións do financiamento que condicionan o

desenvolvemento dos segundos. A diferente lóxica coa que se formulan conduce a unha certa

disociación que xera problemas de partida no seu proceso de necesaria integración.

A continuación faise unha revisión dos documentos estratéxicos e de planificación que enmarcan

os orzamentos no período analizado neste informe.

III.1.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA NO SECTOR SANITARIO

A LSG confire ao Plan de Saúde de Galicia a categoría de instrumento técnico superior de

planificación e dirección do Sistema Público de Saúde da Galicia que definirá os obxectivos de

saúde, contando cun instrumento complementario denominado Directrices de Política Sanitaria

de Galicia que establecerá o plan de mellora do sistema e ordenará todos os proxectos e accións

de mellora organizativa tocante a cumprir os obxectivos fixados no Plan. A elaboración destes

documentos corresponde á Consellería de Sanidade e, previo informe do Consello Galego de

Saúde, serán obxecto de aprobación polo Consello da Xunta de Galicia e enviados ao Parlamento

para o seu coñecemento e toma en consideración. O Plan será remitido finalmente ao Ministerio

de Sanidade. A norma prevé que se dará traslado ao Parlamento dun informe de avaliación dos

obxectivos contidos nos referidos documentos con periodicidade anual para as Directrices e a

metade do período da súa vixencia para o Plan.

Page 27: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

25

Ata o exercicio 2010 estivo en vigor o Plan de Saúde 2006-2010 como instrumento básico de

planificación sanitaria e nel determinábanse os obxectivos e directrices en función das

necesidades de saúde. Como mecanismo para definir e orientar as prestacións do sistema en

xeral, e do Servizo Galego de Saúde en particular, este documento presenta, como se sinalou en

informes desta institución correspondentes á Conta Xeral do Sergas, unha importante limitación

derivada da carencia de canles de transmisión que aseguren a súa efectiva implantación e

especialmente de instrumentos de control que garantan o seu seguimento e permitan a súa

periódica avaliación.

Durante o exercicio 2010 tivo lugar a elaboración de dous documentos no ámbito da Consellería

de Sanidade: o Plan de Prioridades Sanitarias (PPS) e a Estratexia SERGAS 2014 (ES2014). Sen

responder exactamente ás previsións definidas pola LSG, reúnen as características de

instrumentos de planificación sanitaria que dan continuidade ao extinto Plan referido no

parágrafo anterior. No propio PPS sinálase que ambos os dous documentos, xunto coa Estratexia

da Dirección Xeral de Innovación e Xestión da Saúde Pública, configuran o Plan de Saúde 2011-

2014, constituíndose deste xeito no quinto plan co que contou a CA dende a asunción das

competencias sanitarias. De forma similar aos anteriores, este plan non contén un apartado

destinado á avaliación do anterior.

O PPS foi obxecto de ampliación para o período 2014-2016 mantendo intactos os problemas de

saúde e os determinantes referidos no documento precedente, e modificando algunhas accións e

indicadores.

O PPS pretende servir como instrumento que identifica os problemas de saúde máis relevantes,

priorízaos e determina as accións de mellora así como o seu seguimento e avaliación. No

documento establécense prioridades na área de saúde que se corresponden coas oito

enfermidades que teñen un alto impacto na poboación galega, que se manteñen respecto das

indicadas no plan de saúde 2006-2010 e sobre as que se prevén tres accións de mellora

atendendo aos seus determinantes (tabaquismo, nutrición e actividade física). Incorpórase unha

área específica relacionada cos dereitos sanitarios e coa calidade da prestación dos servizos

sanitarios que establece seis prioridades:

1. Tempos de espera e taxas de cirurxía maior ambulatoria (CMA).

2. Estadía media.

3. Taxa de cesáreas.

4. Sistema de información de profesionais sanitarios.

5. Extensión do aseguramento público a todos os residentes en Galicia.

6. Información aos usuarios e poboación sobre dereitos e deberes sanitarios e sobre

prestacións e servizos sanitarios.

Page 28: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

26

A ES2014 define os obxectivos estratéxicos e as liñas de actuación do organismo autónomo,

concretados en sete eixes estratéxicos e 40 liñas de actuación. Para a súa determinación no

documento faise unha valoración da situación de partida. Sen ánimo de facer unha síntese do

documento, extráctanse catro obxectivos e plans específicos básicos:

1. Garantir por lei tempos máximos de espera.

2. Contribuír á sostenibilidade do sistema a través do control do gasto farmacéutico.

3. Renovación e modernización das infraestruturas sanitarias.

4. Xerar unha política de recursos humanos baseada na estabilidade laboral e na formación

continuada.

O PPS establece como órgano competente para avaliar o seu cumprimento a Dirección Xeral de

Innovación e Xestión da Saúde Pública, que deberá basearse nos indicadores elixidos para o

seguimento, sen que estes foran obxecto de determinación previa.

O documento ES2014 non establece órgano nin mecanismo de seguimento e avaliación, e

incorpórase ao orzamento do exercicio 2011 formando parte da súa memoria. Non se recolle

unha cronoloxía de actuacións a acometer no período, debendo servir o documento orzamentario

como referencia das previsións para cada exercicio. O 14 de abril de 2015 foi presentado no

Parlamento o documento de avaliación e publicouse na páxina web do organismo. Ao respecto

cómpre facer as seguintes consideracións:

- A avaliación constitúe unha das ferramentas imprescindibles para dotar de transparencia ao

sector público. Posibilita emitir un xuízo de valor sobre unha determinada actuación e,

incorporada no ciclo de xestión pública na súa última fase, serve como mecanismo de

retroalimentación do sistema contribuíndo á mellora da toma de decisións. Non obstante, debe ir

máis aló da mera descrición do grado de cumprimento dos obxectivos, debendo estar sostida

nunha estrutura de análise que responda a un proceso continuo que se encontre definido,

programado, organizado e documentado, e que permita, a súa vez, ser obxecto de contraste e

dun control de calidade de xeito que incorpore garantías respecto das conclusións obtidas.

- Avaliar un plan estratéxico como o do Sergas é moi esixente pola súa complexidade ao

afectar a múltiples dimensións. O documento de avaliación céntrase na verificación do

cumprimento dos obxectivos en función da realización das actividades previstas no plan. Trátase

dunha avaliación ex-post, sen que o seu contido responda a unha análise do deseño ou forma en

que se executan as actuacións, e sen que se avalíen os resultados en termos de recursos

empregados ou de impacto final. Non obstante, recoñécese o seu valor polo papel xerador dunha

cultura avaliativa que debe orientar os comportamentos e accións no ámbito público. A propia

avaliación debe estar sometida a unha valoración previa da súa necesidade e dimensión en

función do nivel de complexidade ou dificultade da política pública a avaliar e dos recursos

destinados para á súa execución.

Page 29: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

27

- Tendo en conta o sinalado e sen que sexa obxecto deste informe, considerouse axeitado

realizar algunhas observacións respecto de aspectos metodolóxicos e criterios adoptados no

proceso avaliativo que presenta o documento:

O traballo de avaliación iníciase a finais do 2014, construíndose a súa metodoloxía nese

momento.

Baseouse na identificación e selección de actuacións concretas en cada liña estratéxica de

cada obxectivo e a unidade responsable. No plan as actuacións non sempre se definen coa

suficiente claridade, presentan nalgúns casos un carácter moi xenérico ou son pouco precisas, o

que obriga a un exercicio de recoñecemento para a súa avaliación. Nalgún caso cuestiónase a

capacidade das actuacións seleccionadas na avaliación para dar cobertura ao obxectivo

operativo (liña estratéxica) nos termos que se sinalan.

Todas as actuacións teñen a mesma importancia para a consecución do obxectivo. O plan

non prioriza as actuacións e na avaliación adóptase o criterio de que as seleccionadas teñen o

mesmo peso.

A carencia no plan de parámetros que permitan establecer o nivel de cumprimento das

diferentes actuacións, obriga a xerar indicadores de realización para aqueles casos nos que a

actuación non responde a unha situación de cumprimento ou non cumprimento. Cuestiónase

nalgúns casos que as referencias incluídas no documento e que soportan a avaliación, sirvan

para acreditar a realización da actuación. Así mesmo, a información que se reflicte nas

evidencias non fai referencia ás fontes das que se extraen os datos.

O indicador de consecución foi a porcentaxe de actuacións realizadas coa asignación de

diferentes niveis (alto 75%, medio 50-75% e baixo <50%).

O documento incorpora referencias ás actuacións pendentes ou parcialmente

desenvolvidas e á súa situación.

Conclúe cun apartado de resultados de impacto sobre pacientes e cidadanía, profesionais

eficiencia do sistema e sostenibilidade.

III.1.2. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA DA COMUNIDADE AUTÓNOMA

Dando cumprimento ás previsións do TRLRFOG, foi presentado no Consello da Xunta o 29 de

abril de 2010 o Plan Estratéxico Galicia 2010-2014: Horizonte 2020” (PEG), establecendo o

escenario plurianual onde se conteñen as liñas básicas de actuación do sector público galego.

O PEG realiza un diagnóstico da situación da CA e formula estratexias de desenvolvemento

recollendo tres niveis de obxectivos: un obxectivo global, cinco eixes de actuación e dezaseis

obxectivos estratéxicos, que establecen e desenvolven un conxunto de máis de cen medidas que

se integran nos programas orzamentarios de gasto.

Page 30: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

28

Neste documento o sector sanitario sitúase como un obxectivo estratéxico (OE 1.2. “garantir

unha prestación sanitaria pública e de calidade”) dentro do Eixe 1 (“cohesión social, benestar e

calidade de vida”). Nel faise unha referencia á necesaria integración cos plans e programas

sectoriais do sector sanitario, con particular indicación ao plan estratéxico do Sergas (ES2014),

ao tempo que fai unha proposta respecto das medidas e actuacións prioritarias así como os

indicadores máis salientables.

A efectos da elaboración dos orzamentos, enténdese por Plans os documentos que recollen

formalmente o conxunto de actuacións dirixidas á consecución dunha ou varias finalidades

previamente establecidas. No PEG recóllense diferentes plans e programas sectoriais de

actuacións no ámbito sanitario, dos que se solicitou información ao organismo. Ampliouse o

requirimento a todos aqueles que estiveran en vigor no período do plan estratéxico. A

información solicitada pretende identificar o documento no que se formaliza cada plan, o seu

período de vixencia e, no seu caso, os correspondentes informes de seguimento e avaliación.

Coa excepción dos plans de infraestruturas (obxecto de análise no apartado IV.3.1.), non consta

a publicación de documentos relativos aos plans e programas sectoriais incluídos no PEG e que a

continuación se relacionan:

- Plan de modernización da estrutura organizativa: xestión integrada, xestión estratéxica e xestión clínica

- Plan de prescrición de medicamentos xenéricos e de bo uso dos medicamentos

- Plan de TIC

- Plan de seguridade dos pacientes

- Plan de seguridade dos profesionais

- Plan de modernizacións das infraestruturas e da tecnoloxía

- Plan de I+D+i

- Plan de excelencia de formación sanitaria especializada

- Plan de eficiencia enerxética

- Plan de xestión de residuos sanitarios

- Plan de redución da incapacidade temporal

- Plan de mellora da produtividade e da eficiencia

Da información facilitada polo organismo conclúese que, en xeral, non se poden considerar os

documentos referenciados auténticos plans nos termos previstos nas instrucións de elaboración

de orzamentos, aproximándose a liñas de actuación sen responder a unha estrutura e contido

propios dun documento de planificación.

III.2. PROCESO DE INTEGRACIÓN NO ORZAMENTO

Os orzamentos para 2011 enúncianse como o instrumento para a transmisión dos obxectivos

formulados no PEG.

Page 31: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

29

O orzamento sanitario, integrado polo da Consellería de Sanidade e polo do Sergas, recolle cinco

medidas que se desagregan en catro de carácter específico (“mellorar o nivel de saúde da

poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudables que

permitan unha redución nas posibilidades de enfermar”, “mellorar a calidade, accesibilidade e

seguridade da asistencia sanitaria”, “garantir o financiamento dos novos hospitais e reforzar a

rede de infraestruturas sanitarias mediante o emprego de fórmulas de pago aprazado”,

“mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia”) e unha enunciada como “soporte

xeral” que ten ámbito xenérico.

O orzamento complétase coa incorporación de catro medidas que recoñecen a contribución do

sector sanitario a obxectivos xerais do PEG, en concreto as que teñen como finalidade potenciar

a investigación no ámbito sanitario e a modernización das TIC que se recollen como medidas dos

correspondentes obxectivos estratéxicos (OE 3.1 e 3.2.) do Eixe 3 (“economía e coñecemento”) e

a destinada a cumprir programas no ámbito estatístico insertas no obxectivo estratéxico OE 5.1

do Eixe 5 (“administración austera, eficiente e próxima ao cidadán”)2.

A integración no orzamento faise mediante a asignación das referidas medidas aos programas de

gasto do orzamento sanitario (Consellería e Sergas) que se manteñen inalterables. Estas

medidas, algunhas con carácter transversal respecto dos programas, concrétanse no orzamento

do exercicio mediante 24 actuacións (obxectivos operativos en linguaxe orzamentario) que se

asocian ao seu correspondente indicador. As medidas identificadas como de “soporte xeral” non

inclúen indicador.

Os créditos do orzamento están asociados aos programas, sen que na estrutura do documento

sexan obxecto de distribución entre as medidas e actuacións que incorporan. Non obstante, no

proceso de elaboración dos orzamentos e de conformidade coas instrucións de formación do dito

documento, as asignacións de recursos ás diferentes actuacións propostas realízanse mediante

os proxectos de gasto (unidades básicas de orzamentación) posibilitando a creación dunha

referencia entre ambos os dous. Mediante a correspondente agregación poden asociarse os

importes ás diferentes medidas, pero, como se sinalou, non se concretan na súa estrutura de

forma que se constitúan como mecanismo de xestión na execución do orzamento e, no seu caso,

sirvan para a toma de decisións orzamentarias.

Os proxectos de gasto constitúen a unidade básica de gasto e o instrumento básico de

orzamentación. A totalidade dos créditos configúranse por códigos de proxecto e permiten a

vinculación dos gastos cos obxectivos operativos, de tal xeito que estes desenvólvense a través

de proxectos de gasto. Un proxecto só poderá asociarse a un obxectivo operativo, pero un

obxectivo operativo poderá materializarse a través de varios proxectos de gasto.

2 No Documento do PEG referido ao orzamento consolidado 2011 recolle só unha medida para o eixe 1.

Page 32: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

30

A conceptualización dos proxectos de gasto vén moi condicionada pola súa tradicional aplicación

ao control e seguimento dos gastos en transferencias (capítulos IV e VII) e gastos en

investimentos, de sinxela identificación e cunha orientación de control das fontes de

financiamento, en particular as que teñen carácter finalista.

Os gastos dos capítulos I e II adoitan configurarse como de soporte e os seus importes son

obxecto de imputación aos obxectivos operativos. Previndo as dificultades nas vinculacións dos

gastos, as ordes de elaboración establecen criterios de aplicación.

Os gastos no sector sanitario responden basicamente a créditos dos capítulos I e II, ou incluso os

aplicados no capítulo IV (gasto farmacéutico mediante receitas) presentan características de

xestión asimilables ao II. Adicionalmente a maior parte dos recursos correspóndense con

financiamento non condicionado e exclusivo da CA. Estas características recoñecen unha

dificultade para acomodar o seu orzamento ao sistema tradicional de proxectos de gasto e

obrigan a unha adaptación ás especificidades do sector sanitario para posibilitar unha adecuada

asociación dos obxectivos operativos aos recursos orzamentarios. Como se verá a continuación, a

concentración de significativos importes nas áreas de soporte xeral pon de manifesto a situación

observada.

III.2.1. OBXECTIVOS ESTRATÉXICOS E MEDIDAS

A distribución de recursos por obxectivos estratéxicos e por medidas é a que se detalla a

continuación para o período 2011-2013:

Cadro 2: Medidas e importes asociados. Período 2011-2013 (miles de euros)

Eixe Obxectivo estratéxico Medida Importe 2011 Importe 2012 Importe 2013

E1. Cohesión Social, Benestar e Calidade de vida

OE2 Garantir unha prestación sanitaria pública para todos os galegos e galegas

Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar

20.936 26.678 19.763

Mellorar a calidade, accesibilidade e seguridade da asistencia sanitaria

108.514 105.967 97.209

Garantir a financiamento dos novos hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias incluíndo o emprego de fórmulas de pagamento aprazado

32.165 26.474 80.120

Mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia 850.741 786.250 726.679

Soporte xeral. Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas

2.507.930 2.566.318 2.482.220

Total E1 3.520.287 3.511.687 3.405.991

E3. Economía do coñecemento

OE1 Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

Potenciar a investigación no ámbito sanitario 1.684 333 200

Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

387 1.387 1.387

OE2 Modernizar e promover a aplicación e emprego xeral das TIC nos ámbitos produtivos, sociais e dos servizos públicos

Contribuír á formación dun sector empresarial galego das sociedades da información, facilitando o seu negocio e incluso a cooperación a través de proxectos conxuntos

24.928 17.519 11.785

Total E3 26.999 19.239 13.372

Page 33: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

31

Eixe Obxectivo estratéxico Medida Importe 2011 Importe 2012 Importe 2013

E5. Administración austera, eficiente e cercana ao cidadán

OE1 Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todos os seus ámbitos de actuación

Creación, organización e difusión do coñecemento estatístico 37 0 0

Total E5 37 0 0

Total orzamento consolidado 3.547.323 3.530.926 3.419.362

Fonte: PEG e memoria orzamentos. Advírtense discrepancias entre a estrutura por medidas que establece o PEG e o documento orzamentario de obxectivos e programas. En particular, este último recolle medidas de soporte xeral nos obxectivos operativos 02 do eixe 3 e 01 do eixe 5 sen que poidan ser cuantificadas

Obsérvase que a medida identificada como de soporte xeral concentra o 71% dos recursos

asociados ao obxectivo estratéxico de referencia do sector sanitario (OE 1.2 do Eixe 1). Esta

medida ten natureza de apoio e considérase que os seus gastos non están directamente

relacionados co cumprimento de obxectivos e, polo tanto, non levan asociados indicadores.

A estrutura de medidas muda para o exercicio 2014 que presenta a seguinte configuración:

Cadro 3: Medidas e importes asociados. Período 2014 (miles de euros)

Eixe Obxectivo estratéxico

Medida Importe

E1 OE2

Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción

de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar 18.814

Promover a saúde e responder ás necesidades do cidadán a través de dispositivos asistenciais

e plans específicos 2.0321.768

Desenvolver uns sistemas de información que faciliten a práctica clínica e a toma de decisións 43.095

Facer que o sector sanitario actúe como motor de crecemento económico e impulsar alianzas estratéxicas con todos os axentes implicados

200

Eficiencia asistencial (xestionar os recursos de forma responsable e eficiente) 721.227

Modernización das infraestruturas sanitarias 81.005

Definir unha política de persoal aliñada coas necesidades do sistema 45.753

Soporte xeral 166.417

Total 3.398.280

E3 OE1 Soporte xeral 387

Total 387

Total orzamento consolidado 3.398.667

Fonte: PEG e memoria orzamentos. Advírtense a referencia no cadro de programas de gasto do programa 561A cun importe de 75.000 euros sen que se xustifique a súa aplicación no ámbito sanitario

Este cambio na orientación estratéxica, sen xustificación que o fundamente, mantén a medida de

prevención (saúde pública) e readapta as de natureza asistencial, coa incorporación de medidas

“finalistas” en detrimento das de soporte, o que supón un incremento dos obxectivos operativos

(actuacións en termos de documento estratéxico) e dos correspondentes indicadores. Non

obstante, persiste unha elevada concentración de créditos en determinadas medidas así como

unha limitada conexión entre o orzamento e o plan estratéxico.

Os seguintes cadros reflicten o número de medidas e actuacións por programas e a distribución

dos recursos asociados entre os departamentos xestores (Consellería e Sergas). Debe advertirse

que determinadas medidas participan de varios programas:

Page 34: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

32

Cadro 4: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Período 2011-2013

Programa Núm. de medidas

Núm. de actuacións/indicadores

Orzamento2011 Orzamento2012 Orzamento2013

% Consellería

% Sergas %

Consellería % Sergas

% Consellería

% Sergas 2011 2012 2013

411A Dirección e servizos xerais de sanidade 3 4/3 3/3 3/3 29,9% 70,1% 30,0% 70,0% 27,4% 72,6%

412A Atención especializada 3 6/5 6/7 6/9 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%

412B Atención primaria 4 5/4 5/6 5/6 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%

413A Protección e promoción da saúde pública 3 8/7 7/11 7/12 86,3% 13,7% 87,2% 12,8% 86,8% 13,2%

414A Formación de graduados e posgraduados 2 3/2 2/1 2/1 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%

561C Investigación sanitaria 2 2/1 2/4 2/4 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%

581A Elaboración e difusión estatística 2 2/1 -- -- 100,0% 0,0%

Fonte: elaboración propia a partir do documento orzamentario

Cadro 5: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Exercicio 2014

Programa Núm. de

medidas

Núm. de

actuacións/indicadores

Orzamento

% Consellería % Sergas

411A. Dirección e servizos xerais de sanidade 3 3/16 30,0% 70,0%

412A Atención especializada 5 6/20 0,0% 100,0%

412B Atención primaria 4 5/12 0,0% 100,0%

413A Protección e promoción da saúde pública 3 6/11 86,7% 13,3%

414A Formación de graduados e posgraduados 1 1/4 0,0% 100,0%

561C Investigación sanitaria 3 3/4 0,0% 100,0%

Fonte: elaboración propia a partir do documento orzamentario

III.2.2. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES

As medidas desenvólvense a través de actuacións que levan asociados os seus correspondentes

indicadores. Na súa translación ao documento orzamentario as actuacións fan referencia aos

obxectivos operativos. No seguinte gráfico reflíctese os elementos definidores na estrutura do

documento de planificación e no documento orzamentario e as correspondencias derivadas dos

diferentes linguaxes:

No seguinte cadro complétase a estrutura vinculada entre orzamento e plan estratéxico, coa

incorporación das actuacións ou obxectivos operativos así como os programas e órganos

xestores:

OBXECTIVOS EXTRATÉXICOS

MEDIDAS

ACTUACIÓNS

PROGRAMASOBXECTIVOS

OPERATIVOS

PLAN ESTRATÉXICO GALICIA 2010-2014 DOCUMENTO ORZAMENTARIO

INDICADORES

Page 35: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

33

Cadro 6: Vinculación plan estratéxico e orzamento 2011

ORZAMENTOS 2011

Eixe Obxectivo estratéxico

Medidas Obxectivos operativos - Actuacións Programa Órgano xestor

E1 OE2

Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar

Impulso da prevención: Programas de cribado: cancro de mama; cancro de colon; cribado de xordeira neonatal e cribado de Metabolopatías

413A Protección e promoción da Saúde pública

Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde

Impulso da prevención: programas de vacinación infantil e de adultos

Impulso da protección e control

Impulso da promoción de estilos de vida saudable

Mellorar a calidade, accesibilidade e seguridade da asistencia sanitaria

Modernización da avaliación das tecnoloxías sanitarias e dos sistemas de información 413A Protección e promoción da

Saúde pública Modernización das infraestruturas: laboratorios e equipamentos

Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica 411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade

Implantar o Call-Center para toda a poboación

412A Atención Especializada Servizo Galego de Saúde

Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario

Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico

Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica 413A Protección e promoción da

Saúde pública

Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde

Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación 412B Atención primaria

Servizo Galego de Saúde

Garantir o financiamento dos novos hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias incluíndo o emprego de fórmulas de pago aprazado

Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía

412A Atención Especializada

412B Atención primaria

Mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia

Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos

412B Atención primaria Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios

Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia 414A Formación de graduados e

posgraduados Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada

Soporte xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas

Soporte xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas

411A, 412A, 412B, 413A, 414A, Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde

E3

OE2

Contribuír á formación dun sector empresarial galego da sociedade da información, facilitando o seu negocio e incluso a cooperación a través de proxectos conxuntos

Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica

411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade

Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde Fortalecemento e ampliación da administración electrónica

OE1

Potenciar a investigación no ámbito sanitario

Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

561C Investigación sanitaria Servizo Galego de Saúde

Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

E5 OE1

Creación, organización e difusión do coñecemento estatístico

Cumprir e coordinar o programa estatístico anual

581A Elaboración e difusión estatística

Consellería de Sanidade, Servizo Galego de Saúde e outras Consellerías

Soporte xeral. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todo os seus ámbitos de actuación

Soporte xeral. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todo os seus ámbitos de actuación

A xestión dos programas orzamentarios lévase a cabo polos órganos que presiden a estrutura

organizativa do sector sanitario na CA: a Consellería de Sanidade, como autoridade sanitaria e

directora do sistema, e o Sergas, como provisor integrado dos servizos sanitarios. Esta

Page 36: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

34

duplicidade ten como fundamento o principio de separación de funcións prevista na LSG, e que

ten o seu referente na LXS, coa finalidade e diferenciar tarefas e ámbitos de responsabilidade. Á

Consellería correspóndenlle as funcións de financiamento e de avaliación da xestión, tendo

asignadas as competencias en materia de innovación e saúde pública. Non obstante, advírtense

debilidades no exercicio do principio que fundamenta a diferenciación destes órganos, debendo

destacar a ausencia de instrumentos operativos de dirección e control, así como de avaliación da

xestión das prestacións executadas polo Sergas por parte da Consellería.

Como se aprecia, ambos os dous órganos comparten a xestión dalgúns programas

orzamentarios, dificultando nestes casos a súa análise individualizada.

Respecto dos programas xestionados polo Sergas, obxecto deste informe, cómpre diferenciar o

dobre ámbito no que desenvolve as funcións de xestión directa das súas prestacións: a) centros

de xestión estruturados en torno as EOXI que, segundo a clasificación orgánica, se configuran

como unidades contables e orzamentarias propias con autonomía de xestión no ámbito

periférico; e b) os servizos centrais, como centro que xestiona o sistema no seu conxunto e dá

servizo ao resto. Á marxe, figuran determinadas entidades públicas que, baixo a modalidade de

fórmulas xurídicas diversas (fundacións, consorcios, sociedades públicas), complementan a

estrutura organizativa e de xestión do dispositivo do Sergas.

Co obxecto de ofrecer unha visión do ámbito de xestión dos diferentes centros que configuran a

estrutura orgánica do Sergas, considerouse axeitado presentar a distribución dos créditos

aprobados para o exercicio 2013 por ser unha referencia máis actualizada na que se incorporan

determinadas EOXI, respecto das que se fai preciso indicar que o seu proceso de creación levouse

a cabo de forma sucesiva, afectando á estrutura orgánica dos orzamentos.

A continuación móstrase a distribución por centros de xestión e programas dos créditos iniciais

do exercicio 2013:

Page 37: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

35

Cadro 7: Distribución por centros e programas dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)

Centro de xestión Programa

411A 412A 412B 413A 414A 561C Total

1501 EOXI A Coruña 395 363.842 196.832 11.313 171 572.552

1505 EOXI Ferrol 0 119.724 87.180 2.248 209.152

1571 EOXI Santiago 0 326.351 164.456 9.997 153 500.956

2701 H Lucus Augusti 162.170 2.393 2.350 7 166.919

2703 XAP de Lugo 0 175.035 1.274 176.309

2706 H da Costa 34.974 128 35.102

2707 H de Monforte 28.332 343 28.675

2797 DP de Lugo 1.550 21.603 589 23.742

3201 EOXI de Ourense 240.284 164.339 4.661 409.284

3601 CHUVI 281.793 4.173 7.207 57 293.230

3603 EOXI Pontevedra 176.071 140.111 3.819 320.001

3606 XAP de Vigo 21 206.192 2.216 208.429

3697 DP de Pontevedra 2.075 119.832 1.052 122.959

5001 Servizos Centrais 48.221 181.225 42.745 7.723 461 1.200 281.576

Total 52.241 2.056.220 1.185.567 7.723 45.547 1.587 3.348.885

Apréciase como o centro 5001 “Servizos Centrais” se presenta como xestor en exclusiva ou con

preponderancia dos programas 411A, 413A e 561C. Aos centros que conforman o dispositivo

asistencial, correspóndelles maioritariamente a xestión dos programas 412A, 412B e 414A.

Dende a perspectiva da clasificación económica do gasto, a situación é a seguinte:

Cadro 8: Distribución por centros e capítulos dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)

Centro de xestión Capítulo

I II IV V VI VII VIII Total general

1501 EOXI A Coruña 276.080 165.358 130.966 148 572.552

1505 EOXI Ferrol 96.122 57.631 55.297 101 209.152

1571 EOXI Santiago 247.260 148.042 105.219 387 48 500.956

2701 H Lucus Augusti 102.362 61.944 2.354 259 166.919

2703 XAP de Lugo 61.211 6.050 109.049 0 176.309

2706 H da Costa 23.365 11.215 485 37 35.102

2707 H de Monforte 19.126 8.943 589 17 28.675

2797 DP de Lugo 1.219 19.444 3.078 23.742

3201 EOXI de Ourense 206.469 92.768 109.758 288 409.284

3601 CHUVI 177.739 107.772 7.383 269 66 293.230

3603 EOXI Pontevedra 165.461 60.844 93.349 203 144 320.001

3606 XAP de Vigo 75.236 4.986 128.177 29 208.429

3697 DP de Pontevedra 1.619 94.999 26.341 0 122.959

5001 Servizos Centrais 17.692 13.775 55.533 77.233 116.774 177 392 281.576

Total 1.470.963 853.770 827.579 77.233 118.513 177 650 3.348.885

O centro 5001 “Servizos Centrais” asume a xestión en exclusiva ou con preponderancia dos

créditos dos capítulos 6 ,7 e 8 (o capítulo 5 corresponde ao fondo de continxencia que se

distribúe mediante modificacións orzamentarias).

Page 38: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

36

No seguinte cadro recóllense os obxectivos e liñas estratéxicas definidas no documento ES2014,

cuxo contido, como xa se sinalou, se traslada integramente ao documento orzamentario do

Sergas correspondente ao 2011, constituíndo a súa memoria:

Cadro 9: Obxectivos e liñas estratéxicas ES2014

Obxectivos Liñas estratéxicas

Promover a saúde e responder ás necesidades do cidadán a través de dispositivos asistenciais e plans específicos

Estrutura organizativa de xestión integrada

Modelo de xestión de enfermidades crónicas

Atención a colectivos específicos con necesidades diferenciadas: anciáns, nenos, muller e saúde mental

Integración da atención sociosanitaria

Garantía de accesibilidade: centro de servizos sanitarios multicanle

Impulso aos programas de prevención e promoción da saúde

Participación dos cidadáns e dos pacientes

Libre elección de médico e hospital

Garantir a prestación de servizos no lugar e momento axeitados cos niveis de calidade e seguridade comprometidos

Procesos asistenciais integrados

Garantía de atención en tempo e forma segundo patoloxías definidas

Procesos de alta resolución

Atención domiciliaria e hospitalización a domicilio

Coidados paliativos

Política de calidade e seguridade do paciente

Mellores prácticas de prescrición e dispensación de medicamentos

Colaboración cos centros privados

Definir unha política de persoal aliñada coas necesidades do sistema e dos profesionais

Novo marco de xestión de recursos humanos

Xestión do coñecemento

Desenvolvemento profesional

Excelencia docente

Xestión clínica

Comunicación cos profesionais

Desenvolver uns sistemas de información que faciliten a práctica clínica e a toma de decisións

Implantar a historia clínica e receita electrónica en todos os centros sanitarios

Proporcionar a todos os profesionais ferramentas que permitan aumentar a eficiencia, a calidade e a capacitación no traballo

Adaptar os sistemas de información cara á xestión integral dos problemas de saúde

Garantir a dispoñibilidade, seguridade, confidencialidade e calidade da información sanitaria

Facer que o sector sanitario actúe como motor de crecemento económico e impulsar alianzas con todos os axentes implicados

Promoción da investigación, innovación e transferencia de resultados

Responsabilidade Social Corporativa

Desenvolvemento do clúster de saúde de Galicia

Impulso ás relacións internacionais

Marco de relacións con institucións e grupos sociais

Xestionar os recursos de forma rigorosa e eficiente

Establecemento dun marco de rigor e austeridade no sistema sanitario público de Galicia

Plataformas de diagnóstico por imaxe e laboratorios clínicos

Central de compras e plataforma loxística

Nova estratexia corporativa de transporte sanitario

Carteira de servizos, técnicas, procedementos e referencias do Servizo Galego de Saúde

Modernización das infraestruturas sanitarias

Novas fórmulas de financiamento e xestión de infraestruturas sanitarias

Construción e posta en funcionamento dos novos hospitais e centros de alta resolución

Construción e reforma de centros de saúde

Renovación tecnolóxica

Contrastando esta táboa co cadro 7 advírtense dificultades para a aliñación dos obxectivos

estratéxicos e operativos entre ambos os dous documentos, sen que resulte posible visualizar de

forma axeitada como se resolven ao longo do tempo os obxectivos estratéxicos con atencións

prioritarias e valorar a pertinencia e relevancia dos obxectivos operativos para medir o seu grao

de cumprimento.

Page 39: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

37

III.2.3. DOCUMENTACIÓN ORZAMENTARIA E MEMORIA DOS PROGRAMAS

Os programas de gasto defínense, atendendo a orde de elaboración dos orzamentos, como o

conxunto integrado de proxectos e actuacións que se poden levar a cabo en desenvolvemento

dun ou máis plans sectoriais ou transversais, consumindo recursos co fin de acadar uns

resultados específicos determinados.

Ademais da clasificación por programas de gasto, o orzamento dispón de documentos que

recollen aspectos cualitativos para o recoñecemento do contido dos diferentes programas: a

memoria dos diferentes departamentos (Sanidade – Sergas) e a memoria de obxectivos e

programas.

As ordes de elaboración de orzamentos establecen as instrucións para a confección destes

documentos. A memoria do departamento formúlase cunha estrutura de contidos que reflicte as

competencias, os obxectivos e liñas de acción, o orzamento de gastos coa distribución funcional

por programas e unha breve síntese dos programas con referencia á súa descrición, actividade e

obxectivos e os órganos encargados da súa xestión. Para as memorias dos programas disponse

dunha ficha de programas que, cun soporte informático, define e instrumentaliza a xeración do

seu contido no proceso de elaboración do orzamento. Este contido estrutúrase en torno aos

seguintes apartados: diagnóstico de situación, estratexia na que incide, obxectivos estratéxicos e

operativos e o resumo de gastos do programa (por centro xestor).

Corresponde aos centros xestores definir os obxectivos estratéxicos e operativos que se

perseguen cos seus programas orzamentarios.

Da análise da documentación orzamentaria nos exercicios obxecto do informe advírtese unha

evolución dos contidos e da súa estrutura, podendo extraerse as seguintes consideracións:

- Falta de consistencia e coherencia entre os contidos dos diferentes documentos. Así a

memoria do departamento, en particular do Sergas, fórmase mediante a translación do

documento ES2014, e os contidos das memorias dos programas recollen aspectos xenéricos e de

natureza descritiva dificultando coñecer a contribución do programa á consecución dos

obxectivos que orienta o documento estratéxico.

- A memoria dos programas formúlanse mediante contidos programáticos sen grandes

variacións entre os exercicios. O apartado de finalidade e estratexia do programa resólvese con

expresións do tipo “continuar”, “potenciar, “seguir” ou similares que non se orientan a

establecer compromisos ou condutas susceptibles de ser medidos e observados.

- A partir do exercicio 2012 os contidos dos programas 412A (atención primaria) e 412B

(atención especializada) intégranse nunha memoria común. Os créditos asociados a estes

programas representan en torno ao 97% do orzamento do organismo. Esta situación acrecenta

Page 40: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

38

as limitacións expostas respecto da estrutura de programas como elemento de xestión ou, no seu

caso, como instrumento de información singularizada dos recursos.

- A memoria do departamento, como se sinalou, recolle para o exercicio 2011 o documento

ES2014, e presenta lixeiras variacións nos seguintes exercicios, nos que se mesturan liñas de

actuación xerais con referencias concretas de realización, pero sen que se poida visualizar como

se están a desenvolver os diferentes obxectivos nun determinado exercicio, de tal xeito que se

poidan considerar unha axeitada referencia de planificación e seguimento das actuacións.

- Particular incidencia presenta o orzamento do 2013 no que, á diferenza dos exercicios

anteriores, a memoria de obxectivos e programas non recolle cadros que reflictan os indicadores

a nivel de programa. Estes figuran no apartado destinado á descrición do obxectivo estratéxico

coa consecuente dificultade para a súa identificación por programas por participar estes en

diferentes medidas. Para a referencia que asocia indicadores a programas deber acudirse á

memoria do departamento (Consellería de Sanidade), na que se advirten diferenzas significativas

nos seus valores respecto dos que se recollen na memoria de obxectivos e programas.

Como xa se comentou, o orzamento para o exercicio 2014 presenta modificacións significativas

ao mudar as medidas do plan estratéxico aplicadas no sector sanitario, vixentes ata ese

momento. Incorpórase na documentación orzamentaria un apartado que recolle comentarios

descritivos sobre as principais accións que se desenvolven en cada medida e dos indicadores

asociados. Supón unha evolución no proceso de integración e coherencia entre os diferentes

documentos que conforman o orzamento, aínda que con importantes carencias para unha visión

estruturada de obxectivos e indicadores entre os diferentes documentos que continúan mantendo

un elevado nivel de desconexión.

Do mesmo xeito, apréciase unha mellora nas instrucións de elaboración dos orzamentos, en

particular a dos orzamentos do 2015 presenta, con carácter expositivo, unha proposta para

incorporar orientacións fundamentadas nun orzamento de base cero ou na xestión por resultados

como instrumento básico de rendición de contas. Obsérvase un avance no proceso de

determinación dos proxectos de gasto e do seu seguimento. Estes aspectos que requiren verse

refrendados na práctica, de xeito que o orzamento se configure como o instrumento básico para

a planificación e seguimento na xestión dos recursos públicos.

III.2.4. CADRO ECONÓMICO

No seguinte cadro móstranse os obxectivos estratéxicos do PEG e os programas de gasto a través

dos que se desenvolven, e a evolución dos créditos asociados nos orzamentos dos exercicios

2011 a 2014:

Page 41: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

39

Cadro 10: Orzamento consolidado por obxectivos e programas 2011-2014 (miles de euros)

Eixe Obxectivo estratéxico Programa de gasto 2011 2012 2013 2014

E1 OE2. Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas

411A Dirección e servizos xerais de sanidade 48.375 55.455 60.180 78.021

412A Atención especializada 2.068.847 2.091.683 2.056.220 2.047.272

412B Atención primaria 1.286.512 1.248.897 1.185.567 1.169.289

413A Protección e promoción da saúde pública 69.726 68.558 58.478 56.745

414A Formación graduados e posgraduados 46.827 47.094 45.547 45.753

561C Investigación sanitaria 1.200

Total OE2 3.520.287 3.511.687 3.405.991 3.398.280

E3

OE1. Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

561C Investigación sanitaria 2.071 1.720 1.587 387

OE2. Modernizar e promover a aplicación e emprego xeral das TIC nos ámbitos produtivos, sociais e dos servizos públicos

411A Dirección e servizos xerais de sanidade 24.928 17.519 11.785

E5

OE1. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todos os seus ámbitos de actuación

581A Elaboración e difusión estatística 37 0 0 0

Total Orzamento Consolidado Sanidade 3.547.323 3.530.926 3.419.362 3.398.667

Aínda que os indicadores de execución orzamentaria presentan limitacións, especialmente no

ámbito sanitario, como referencia para a avaliación de obxectivos orzamentarios, móstrase a

continuación o relativo ao grao de execución do orzamento de gastos por programas, para o

período 2011-2013. A nivel global, este indicador mostra valores que superan o 98%:

Cadro 11: Grao de execución por programas 2011-2013

Programa 2011 2012 2013

411A 80,9% 80,5% 76,5%

412A 99,0% 98,3% 99,2%

412B 99,6% 98,8% 99,4%

413A 95,5% 92,1% 97,2%

414A 100,0% 99,3% 99,9%

561C 80,0% 83,6% 75,6%

Total 98,9% 98,1% 98,8%

IV. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES

Para a análise e seguimento das medidas e obxectivos recollidos no orzamento deben terse en

conta as previsións que se formulan no PEG ao respecto, por constituír aquel o seu instrumento

de transmisión. O PEG establece un sistema de indicadores de resultado coa finalidade de

determinar o grao en que se van alcanzando os obxectivos previstos a partir das intervencións

realizadas. Estes indicadores responden ás necesidades propias do plan e nesta concepción non

se atopan aqueles que se poderían considerar específicos do sector sanitario. Por outra parte,

non se recolle neste documento o mecanismo de seguimento das medidas e indicadores que se

concretan nos programas de gasto en cada orzamento. Tampouco está previsto que as

liquidacións dos orzamentos incorporen información sobre os obxectivos acadados mediante a

presentación dun balance de resultados, un informe de xestión ou unha memoria comprensiva.

Page 42: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

40

Este informe realiza a análise e seguimento dos obxectivos operativos que se conteñen nos

orzamentos do Sergas para o período 2011-2013. Ademais do propio documento orzamentario

recorreuse a revisión dos instrumentos de planificación (plans, programas, ..) e de relación

(acordos de xestión) cos que conta o organismo autónomo para o seu establecemento e

execución.

IV.1. ASPECTOS XERAIS

Este informe desenvólvese no ámbito do Sergas, polo que se fai necesario seleccionar do

conxunto de obxectivos operativos que se formulan para o ámbito sanitario (Consellería de

Sanidade e Sergas), aqueles que están vinculados ao seu ámbito de xestión. Tendo en conta que

algúns obxectivos operativos desenvolven actuacións nas que participan ambas as dúas

institucións tanto en calidade de xestores como na aplicación compartida de programas e

créditos orzamentarios, o criterio para a selección estivo marcado polo nivel de importancia desa

contribución ao obxectivo común.

Para os efectos deste informe enténdense por obxectivos operativos aqueles que son susceptibles

de cuantificarse, medibles mediante indicadores e directamente verificables.

No seguinte cadro extráctanse os obxectivos operativos contidos no documento orzamentario e o

indicador que leva asociado correspondentes ao ámbito do Sergas, e a súa evolución para o

período 2011-2013 (non se inclúen as medidas de soporte por non estar vinculadas directamente

a obxectivos e carecer de indicador asociado).

Cadro 12: Obxectivos operativos e indicadores. Exercicios 2011-2013

Código Obxectivos operativos

2011 2012 2013

Indicador Unidade

de medida Valor final Indicador

Valor final

Indicador Valor final

000025 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica

Implantación historia clínica electrónica

% 75 75 95

000026 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica

Prescrición electrónica (obx >75%) % po

% 75

000043 Fortalecemento e ampliación da administración electrónica

Novos servizos ofertados vía electrónica

Núm. 2 Núm. aplicacións desenvolvidas

20 Aplicacións desenvolvidas (Núm)

20

Núm. total usuarios

30.000 Núm. total usuarios 30.000

000020 Implantar o Call-Center para toda a poboación Poboación con acceso ao Call-Center

% 30 30 30

000022 Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario

Incremento do número de ambulancias

% 3

000032 Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico

Prioridade 1: <30 días Prioridade 2: <60 días

Días 30 Días de espera cirúrxica con prioridade 1

30 Días de espera cirúrxica con prioridade 1

30

Días de espera cirúrxica con prioridade 3

180

Equipos protexidos (Núm)

79

000034 Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica

Estruturas organizativas xestión integrada

Núm. 3 para programa 412A e 2 para

programa 413A

Núm. proxectos

8 para o programa

412A Núm. proxectos

8 para o programa

412A

Page 43: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

41

Código Obxectivos operativos 2011 2012 2013

Indicador Unidade

de medida Valor final Indicador

Valor final

Indicador Valor final

000035 Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía

Hospitais novos Núm. 3 Núm. hospitais creados e/ou modernizados

4

Núm. hospitais creados e/ou modernizados (Núm.)

3

Centros de saúde novos

Núm. 30

Centros de saúde creados e/ou modernizados

15

Centros de saúde creados e/ou modernizados (Núm.)

1 para o programa 412A e 12

para o programa

412B

Unidades e/ou servizos postos en funcionamento (Núm.)

2

000021 Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación

Erros de administrac. Dispensa, e prescr

% 12

000038 Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos

Prescrición medicamentos xenéricos

% 10

% prescrición de medicamentos xenéricos

14 % prescrición de medicamentos xenéricos

30

Núm. prescricións xenéricos

14

Receitas (Núm.) 100

000044 Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios

Compras centralizadas de medicamentos e

% 10

% Compras centralizadas de produtos farmacéuticos

10

% Compras centralizadas de produtos farmacéuticos

10

% compras centralizadas de produtos sanitarios

10 % compras centralizadas de produtos sanitarios

10

000045 Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia

Alumnos de estudos profesións sanitarias

% 90

000046 Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada

Horas docentes formación x comisión de docencia

Núm. 95 90 90

2012-1 Garantir a atención urxente e emerxente na Comunidade Autónoma

Núm. menores atendidos por vía de urxencia

1.000

Persoas adultas atendidas por vía de urxencia (total) (Núm.)

350.000

Núm. mulleres adultas atendidas por vía de urxencia

5.000

Poboación para atención urxente dentro da isocrona (%)

94

2012-2 Calidade e seguridade do paciente

Núm. programas desenvolvidos

4 Núm. programas desenvolvidos

4

000654 Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

Acreditación Institutos Investigac, Sanit

% 75 Núm. centros de I+D+i beneficiados

3 Núm. centros de I+D+i beneficiados

3

Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación

1

Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación

1

Núm. patentes rexistradas

5 Núm. patentes rexistradas

5

Núm. proxectos I+D+i

5 Núm. proxectos I+D+i

5

Fonte: Memorias do orzamento (departamento- Consellería de Sanidade) Exclúense as medidas dos programas 413A (protección e promoción da saúde pública) agás “Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica” que afecta ao programa 413A e 412A e 581A (elaboración e difusión estatística). O primeiro presenta una contribución do Sergas aínda que minoritaria (ao redor do 13% do orzamento). Ao tempo, cómpre advertir que o programa 411A (dirección e servizos xerais de sanidade) recolle contribución da Consellería (en torno ao 30% do orzamento, no 2013 o 27%) No exercicio 2013 obsérvanse diferenzas cos valores contidos no documento Memoria de Obxectivos e Programas

Page 44: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

42

A determinación dos obxectivos operativos permite visualizar aquelas materias sobre as que se

orientan as atencións prioritarias.

Como xa se puxo de manifesto, o orzamento para o exercicio 2014 experimenta unha

transformación respecto das medidas que se incorporan no documento ata ese ano, con

particular incidencia na formulación dos obxectivos operativos, situación que se mostra no anexo

3.

Aspectos xerais sobre obxectivos e indicadores

Os obxectivos deben considerarse como os efectos desexados que se pretenden alcanzar como

consecuencia da actividade do organismo, e convértense nunha proposta medible a través da

referencia dos indicadores, que serven para determinar en que grao se alcanzaron os primeiros,

ao tempo que os clarifican.

Cada obxectivo operativo asóciase a un máximo de dous indicadores (agás nun caso que recolle

catro), sendo a norma xeral a vinculación cun único. A capacidade de ambos para cumprir a súa

finalidade vén condicionada polos seguintes aspectos:

a) Capacidade dos obxectivos operativos para reflectir os obxectivos estratéxicos que se

pretenden acadar.

- Aínda que a planificación debe permitir a necesaria adaptación dos obxectivos, facilitando a

introdución de modificacións, faise imprescindible a súa continuidade no tempo para que

manteñan unha axeitada significación. Non só se advirten modificacións durante o período

obxecto de análise, senón un significativo cambio no orzamento do 2014, o que cuestiona os

criterios de fixación dos iniciais como representativos dos obxectivos estratéxicos.

- Aprécianse ausencias relevantes na determinación de obxectivos operativos que se sinalan

nos documentos estratéxicos, en particular os relativos ás políticas de recursos humanos

contidas na ES2014.

b) Capacidade do indicador para reflectir o grao de consecución do obxectivo operativo que

trata de medir.

- En xeral, os resultados dos indicadores proporcionan información parcial sobre a eficacia

na consecución dun obxectivo, polo que normalmente se fai preciso apoiarse nun conxunto

deles para poder apreciar os diferentes aspectos que poden derivarse dun determinado

programa de actuación. A restrición a un único indicador obriga a unha eficiente

determinación, de tal xeito que o indicador sexa relevante para avaliar axeitadamente o seu

resultado, de forma que proporcione información sobre a actuación pública e o logro do

obxectivo.

Page 45: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

43

- O propio sistema de información de indicadores require do apoio e sistemas de

información integrados cos correspondentes soportes informáticos. A súa obtención debe

supoñer un custo aceptable e fácil de calcular.

Feitas estas consideracións, os obxectivos operativos contidos no documento orzamentario

formúlanse en moitos casos en termos de mellora ou cambio a través de expresións do tipo:

implantar, incrementar, elaborar, ... Prescinden da determinación de prazos para a súa

resolución.

En canto aos indicadores cómpre facer as seguintes consideracións:

- Deben ser comprensibles e fáciles de interpretar; en todo caso, deben contar co

correspondente elemento descritivo para a súa correcta comprensión. Non se dispón desta

información no documento orzamentario.

- Trátase de indicadores de actividade e non de resultado. Neste senso debe recoñecerse a

dificultade para fixar e cuantificar obxectivos de resultado, especialmente no ámbito sanitario.

- Aínda que se define un valor final, descoñécese o de partida. O indicador debe achegar

información sobre a súa situación inicial co obxecto dunha axeitada valoración.

- Non se establece un calendario que reflicta a súa evolución. Tomando como referencia os

indicadores contidos no orzamento do exercicio 2011, extráense a continuación as seguintes

observacións respecto da súa evolución nos seguintes exercicios, con mención aos indicadores

aos que afectan:

Non teñen continuidade, cuestionándose se o obxectivo que mide se cumpriu totalmente

ou non figura dentro das prioridades de xestión do programa. (Códigos 21, 22, 26 e 45).

Manteñen o seu valor, o que pon en dúbida a súa capacidade para medir de forma

continuada o esforzo no alcance do obxectivo. (Códigos 20 e 44).

Modifícase, o que cuestiona a consistencia e fiabilidade para medir o obxectivo. (Códigos

32, 34, 35, 43, 44 e 654). As modificacións non deben permitir interpretacións equívocas.

Reducen o seu valor, afectando á necesaria claridade para recoñecer o nivel no

cumprimento do obxectivo. (Código 46).

Incorpóranse novos indicadores o que cuestiona as previsións establecidas inicialmente

para medir os obxectivos (Códigos 2012-1 e 2012-2).

Aspectos financeiro-orzamentarios

A vinculación no orzamento entre obxectivos operativos e gastos presenta importantes

limitacións, algunhas delas xa expostas en apartados anteriores deste informe. A información

derivada da vixente estrutura orzamentaria non permite identificar de forma individualizada os

Page 46: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

44

créditos asociados aos diferentes obxectivos operativos, que se insertan na clasificación por

programas, sendo estes aos que se vinculan as consignacións orzamentarias. Non se facilitaron

as fichas do orzamento o que posibilitaría unha aproximación a esta información derivada da

configuración dos proxectos de gasto. Non obstante, e como xa se sinalou, esta asignación de

recursos non se constitúe como mecanismo de xestión na execución do orzamento.

Non obstante, e exclusivamente para o orzamento do 2011, o PEG contén información sobre os

créditos asociados a cada obxectivo operativo, segundo se reflicte no seguinte cadro:

Cadro 13: Créditos asociados a obxectivos operativos. Exercicio 2011 (miles de euros)

Obxectivos operativos 2011

Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica 3.445

Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica 11.130

Fortalecemento e ampliación da administración electrónica 13.789

Implantar o Call-Center para toda a poboación 1.938

Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario 44.400

Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico 33.331

Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica (1) 17.756

Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía 32.165

Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación 5.590

Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos 822.254

Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios 28.011

Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia

461

Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada 16

Garantir a atención urxente e emerxente na Comunidade Autónoma --

Calidade e seguridade do paciente --

Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario 1.684

Total 1.015.969

Soporte xeral OE2 Eixe 1 (1) 2.507.930

Soporte xeral OE1 Eixe 3 387

Total Soporte xeral 2.508.317

Total Orzamento Sergas 3.524.286

(1) Estes dous Obxectivos afectan tamén ao programa 413A protección e promoción pública, polo que o total do orzamento neste cadro non coincide coa suma dos programas do Sergas

IV.2. REVISIÓN DA FORMULACIÓN DOS OBXECTIVOS

Neste apartado faise unha análise dos obxectivos operativos contidos no orzamento a través dos

seus correspondes indicadores coa finalidade de verificar o grao de coherencia cos diferentes

instrumentos de planificación (PEG e Estratexia SERGAS 2014), o nivel de claridade e

comprensibilidade que presentan e a capacidade para a súa verificación, incorporando as

actuacións desenvolvidas durante o exercicio dirixidas á súa realización.

En función das limitacións expostas elaborouse un cuestionario para a análise do cumprimento

destes obxectivos no período 2011-2013 que se recolle no anexo 4.

Page 47: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

45

Catro obxectivos operativos son obxecto dun exame detallado, dous deles por encontrarse

soportados por plans específicos e documentados para a súa referencia (modernización de

infraestruturas e impulso á centralización de compras) e os outros dous pola súa elevada

significación no conxunto dos establecidos (redución dos tempos de espera e boas prácticas de

dispensación e prescrición e uso dos xenéricos). Nestes últimos esta análise xeral complétase coa

realizada a través dos instrumentos de relación (ADX), nos que se inclúen, e que reflicten

indicadores de realización para os diferentes centros de xestión do organismo autónomo. Neste

senso faise preciso aclarar que algúns obxectivos realízanse a través de centros non integrados

na estrutura do organismo autónomo (fundacións sociedades públicas) e que dispoñen doutros

instrumentos de relación (contratos programas, convenios, encomendas de xestión, ...), en

particular, obxectivos relacionados co transporte sanitario, coa formación, ou coa atención das

emerxencias dispoñen de dispositivos de xestión vinculados ao organismo pero con fórmulas

organizativas diferenciadas e autónomas (Fundación 061, Fegas ....).

Da información obtida do cuestionario sobre a planificación e execución dos obxectivos

operativos, conclúese a ausencia dun proceso estruturado que responda a unha sistemática

dirixida a fundamentar e documentar o cumprimento dos obxectivos establecidos no orzamento.

IV.3. ANÁLISE DE DETERMINADOS OBXECTIVOS OPERATIVOS

IV.3.1. MODERNIZACIÓN DAS INFRAESTRUTURAS

O obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a

2013:

Obxectivo operativo Programa

orzamentario

2011 2012 2013

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Modernización das

infraestruturas:

Hospitais, Centros de

saúde, CAR,

Tecnoloxía

412A Atención

especializada e

412B Atención

primaria

Núm.

hospitais

novos

3

Núm. hospitais

creados e/ou

modernizados

4

Núm. hospitais

creados e/ou

modernizados

3

Núm.

centros

de saúde

novos

30

Centros de saúde

creados e/ou

modernizados

15

Centros de saúde

creados e/ou

modernizados

13

Unidades e/ou

servizos postos en

funcionamento

2

As orientacións estratéxicas recollen como elemento clave o exame de alternativas de

financiamento fundamentado nun contexto de restricións orzamentarias. A súa formulación nun

obxectivo operativo recóllese no PEG co seguinte contido: “garantir o financiamento de novos

hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias, incluíndo o emprego de fórmulas de pago

aprazado”; na ES2014 figura, entre as liñas de actuación, a seguinte: “novas fórmulas de

financiamento e xestión de infraestruturas”. Os modelos de colaboración público–privada son a

fórmula seleccionada para afrontar, no seu caso, o financiamento das infraestruturas sanitarias.

Page 48: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

46

No documento ES2014 óptase polo modelo concesional (contrato de concesión de obra pública)

para a construción de hospitais, centros de saúde e centros de alta resolución (CAR), reservando

para a renovación de tecnoloxía a fórmula de contrato de colaboración público-privada, ambos

os dous previstos na normativa de contratación pública como modalidades contractuais.

O PEG recolle baixo a referencia de indicadores salientables unha combinación de actuacións

concretas e indicadores, entre os que referencia algún non trasladado ao orzamento (porcentaxe

de camas hospitalarias renovadas) respecto do que se fixa un compromiso (>50%).

O indicador recollido no orzamento inclúe exclusivamente as obras en infraestruturas sen

referencias ao equipamento tecnolóxico ou doutro tipo. Evoluciona na súa concreción entre os

diferentes exercicios, pasando de rexistrar centros “novos” a “creados e modernizados”; non

obstante, mantense nun elevado nivel de imprecisión. As referencias no PEG añaden maior

concreción ao describir determinadas actuacións no ámbito da infraestrutura hospitalaria (posta

en funcionamento, construción, deseño e construción, plans directores), sen que esta estrutura

fora traslada ao indicador.

En relación coas memorias dos orzamentos cabe sinalar que presentan referencias xenéricas sen

que se poidan recoñecer como documentos que permitan visualizar a planificación e seguimento

das actuacións, apreciándose a ausencia de adecuada conexión delas cos valores reflectidos nos

indicadores. A aplicación de fórmulas de financiamento e xestión alternativas aos sistemas

tradicionais concrétanse nas seguintes previsións de actuacións:

a) Novo Hospital de Vigo (NHV).

b) Centros de saúde. Nos documentos faise unha previsión para o período 2011-2014 de 63

centros, dos que 19 está previsto a súa execución mediante o modelo de colaboración público-

privada.

c) Para a renovación da tecnoloxía sanitaria tense previsto recorrer a un modelo baseado na

contratación do denominado socio tecnolóxico.

Actuacións

A análise realízase dende dous ámbitos: por unha parte, mediante o exame dos plans existentes

e súa execución e, por outra, a través das actuacións desenvolvidas coa aplicación de novas

fórmulas de financiamento e xestión de infraestruturas.

a) Plans de infraestruturas

No ámbito das infraestruturas resulta imprescindible dispoñer dun instrumento de planificación

que soporte a orientación estratéxica e a programación dos investimentos. Para as actuacións no

período analizado o Sergas conta cun plan de infraestruturas sanitarias para o período 2010-

2013, que dá continuidade ao anterior cun certo solapamento ao proxectarse este para o

período 2008-2013.

Page 49: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

47

Respecto ao equipamento tecnolóxico non se dispón dun plan que dera continuidade ao anterior

previsto para o período 2006–2009. Non obstante, no Consello da Xunta do 24 de xullo de

2013 autorizase un expediente para a renovación da alta tecnolóxica que destina 88 millóns de

euros para 8 anos. O contrato desagrégase en tres lotes (diagnóstico pola imaxe e medicina

nuclear, intervencionismo guiado por imaxe en cardioloxía, e radioterapia) e afecta a 70 equipos.

A contratación formúlase mediante un sistema que se fundamenta na dispoñibilidade dos

equipos o que inclúe a súa renovación e mantemento, modificando o sistema tradicional de

adquisición de equipos. Os contratos son obxecto de adxudicación durante o exercicio 2015.

Neste caso, o deseño contractual non se acomoda aos criterios previstos no plan 2006-2009

respecto da fixación de obxectivos e determinación de necesidades, de tal xeito que se

establecen estándares de dotación en función da poboación e das técnicas que se realizan no

ámbito asistencial dos hospitais.

A análise céntrase no plan de infraestruturas e estrutúrase en tres apartados que teñen como

obxectivo confrontalo co anterior, examinar as súas características máis salientables e revisar a

súa execución no período obxecto de fiscalización (coincidente co do plan):

a.1.) Confrontación dos plans

Na exposición inicial advertíase o solapamento temporal que existe entre o denominado Plan de

Modernización de Infraestruturas 2010-2013 e o seu precedente denominado Plan Director de

Infraestruturas Sanitarias 2008-2013. Sen que fora obxecto dunha aprobación formal, non se ten

constancia de que o actualmente en vigor inclúa a pertinente valoración da execución do anterior

nin de que estableza que liñas de actuación se manteñen no novo plan e cales son resultado dun

cambio de planificación estratéxica. Feita esta observación sobre aspectos que valoran o proceso

de continuidade, da confrontación de ambos os dous documentos resultan as seguintes

consideracións:

- O anterior plan centrábase, basicamente, na atención especializada, detallando dentro deste

ámbito asistencial as principais actuacións a seguir. Para a atención primaria limitábase a

cuantificar o importe do investimento previsto, sen entrar en máis detalles. O novo plan relaciona

de forma exhaustiva as infraestruturas, aínda que, boa parte delas, en especial en atención

especializada, son unha mera repetición do anterior. Esta situación deriva de que as obras de

infraestrutura sanitaria requiren un período prolongado ata a súa definitiva posta en marcha.

- O Plan Director prevía un investimento para o período 2008-2013 de 1.316 millóns de euros,

dos cales o 92,4% dedicábase á atención especializada e o 7,6% restante ao ámbito de

primaria. O novo plan establece unha cuantificación aproximada de 846,6 millóns de euros

(aínda que algúns proxectos como os CAR carecen dunha estimación precisa do investimento a

realizar), dos cales o 85,6% dedícase a especializada e o 14,4% restante a atención primaria.

Page 50: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

48

- Outro elemento a destacar entre ambos os dous documentos é que en tanto o Plan Director

prevía, para atención especializada, un cronograma de actuacións perfectamente delimitadas no

tempo, e coa finalización de todas as actuacións en 2013, o novo documento estratéxico carece

dun calendario preciso.

- Tal como se cuantifican nos seguintes apartados, unha diferenciación básica entre ambos os

dous instrumentos é o financiamento. En tanto que o anterior plan se baseaba na previsión dun

financiamento eminentemente tradicional, o novo plan introduce de forma significativa a figura

da colaboración público-privada que incorpora un sistema de financiamento diferido, que

chegará a superar o 72% do investimento previsto.

a.2.) Características do plan

O plan concreta, agás algunha excepción, o contido das actuacións a realizar, desagregándoas

por ámbito territorial (provincia) e tipo de financiamento e consignando o orzamento estimado

para a execución material e para os gastos de proxectos técnicos asociados á obra. Carece, non

obstante, do detalle da proxección plurianual da carga que deberán afrontar os orzamentos dos

exercicios aos que afecta. Tampouco se especifica o procedemento contractual a seguir,

identificando os proxectos de financiamento diferido coa referencia á colaboración público

privada (CPP).

Como se sinalou, os importes consignados no plan recollen exclusivamente os derivados da obra

(execución material e proxectos técnicos), sen incorporar os correspondentes á carga financeira

dos contratos con financiamento diferido (CPP) ou o resto da contratación asociada a eles

(mantemento e explotación). Neste senso, os dous proxectos de CPP en atención especializada,

relativos aos novos hospitais de Vigo e de Pontevedra, teñen asignados un orzamento de 303 e

210 millóns de euros, respectivamente.

O seguinte cadro reflicte as previsións establecidas inicialmente no plan:

Cadro 14: Plan de infraestruturas. Previsións orzamentarias (miles de euros)

Financiamento Número

proxectos Orzamento total

estimado %proxecto

s/total %orzamento

s/total

Colaboración Público Privada (CPP) 2 513.032 10,53% 70,66%

Convencional 17 213.071 89,47% 29,34%

Total Atención Especializada 19 726.104 100,00% 100,00%

Colaboración público privada (CPP) 53 99.192 70,67% 82,28%

Convencional 22 21.357 29,33% 17,72%

Total Atención Primaria 75 120.549 100,00% 100,00%

Total xeral 94 846.652

Total Plan por CPP 55 612.224 58,51% 72,31%

Total Plan financiamento convencional 39 234.428 41,49% 27,69%

Como se aprecia, recórrese á CPP para o financiamento do 82,3% do importe de investimento

previsto en atención primaria, alcanzando o 70,7% no relativo á atención especializada.

Page 51: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

49

Desde a perspectiva da tipoloxía das actuacións previstas no plan, estas pódense dividir

basicamente en: infraestrutura nova, grandes reformas e ampliacións, reformas, reparacións e

finalización de obras en fase de execución. Atendendo a esta clasificación o plan distribuiríase da

seguinte forma:

Cadro 15: Plan de infraestruturas. Atención especializada (miles de euros)

Tipo actuación Número

proxectos Orzamento

previsto % proxecto

s/total % orzamento

%total

Finalización obras anteriores en execución 6 15.866 31,58% 2,19%

Infraestrutura nova 2 513.032 10,53% 70,66%

Grandes reformas e ampliacións 3 190.625 15,79% 26,25%

Reformas 7 6.150 36,84% 0,85%

Reparacións 1 429 5,26% 0,06%

Total Atención Especializada 19 726.104 100,00% 100,00%

Desde esta perspectiva, o groso do investimento previsto concéntrase en infraestrutura de nova

construción ou na realización de grandes reformas ou ampliacións das existentes.

Cadro 16: Plan de infraestruturas. Atención Primaria (miles de euros)

Tipo actuación Número

proxectos Orzamento

previsto % proxectos

s/total % orzamento

%total

Finalización obras anteriores en execución 14 11.684 18,67% 9,69%

Infraestrutura nova 55 106.416 73,33% 88,28%

Grandes reformas e ampliacións 3 1.277 4,00% 1,06%

Reformas 2 172 2,67% 0,14%

Reparacións 1 999 1,33% 0,83%

Total Atención Primaria 75 120.549 100,00% 100,00%

Tense previsto destinar á infraestrutura nova ou a grandes reformas o 89% do orzamento, sendo

destacable que preto do 10% vai destinado á finalización de obras en fase de execución.

Atendendo á situación dos proxectos inicialmente recollidos polo plan, e en virtude do expresado

nel, a súa situación en canto á execución era a seguinte:

Cadro 17: Plan de infraestruturas. Situación proxectos . Atención Especializada (miles de euros)

Estado Número proxectos Orzamento previsto % s/total

En proxecto ou programación 5 360.959 49,71%

Pendente licitar 2 303.462 41,79%

Licitada pendente inicio 1 424 0,06%

En licitación 5 45.392 6,25%

En execución 6 15.866 2,19%

Total 19 726.104 100,00%

Cadro 18: Plan de infraestruturas. Situación proxectos. Atención Primaria (miles de euros)

Estado Número proxectos Importe % s/total

En execución 22 21.357 17,72%

Só con proxecto básico redactado 8 19.539 16,21%

Só con proxecto básico e de execución 10 18.385 15,25%

Só estudos previos ou de detalle 3 1.621 1,34%

Carente de proxectos 32 59.647 49,48%

Total 75 120.549 100,00%

Page 52: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

50

Ao exposto debe engadirse que, en canto á dispoñibilidade dos terreos para a contratación das

obras incluídas no plan obxecto da análise, só se dispuña deles no 34% dos supostos, nun 24%

estaban en trámite de cesión e que no 42% restante non se iniciou, ao momento de redactarse o

plan, ningunha actuación respecto diso.

En relación coa construción de novos centros de atención primaria a través do modelo

concesional de colaboración público privada, a finais de 2010 confecciónase un estudo de

viabilidade previo á licitación de 19 proxectos, por un importe de construción de 37,7 millóns de

euros e un investimento previsto total de 49,80 millóns. Os importes citados difiren dos

consignados como importe de execución da obra no plan que estimaba que este sería de 41

millóns. Os proxectos citados inclúense expresamente nos obxectivos do PEG para a súa

execución en 2011, aínda que nin nese exercicio nin ao momento de redactarse este informe se

iniciara a licitación dos citados proxectos.

a.3.) Execución do plan 2011-2013

Segundo a documentación achegada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos do Sergas a

execución do plan por anualidades detállase no anexo 5 respecto dos expedientes adxudicados

en cada exercicio, e o seu resumo para o trienio de referencia é o seguinte:

Cadro 19: Expedientes e importe adxudicado por modalidade. 2011-2013 (miles de euros)

Modalidade Número

expedientes contratación Importe adxudicación

Obras 6 3.276

Servizos 3 11.597

Subministracións 17 5.727

Concesión obra pública 1 1.329.465

Total 27 1.350.067

Completando esta información, no anexo 6 reflíctese para cada exercicio o detalle dos contratos

adxudicados nos precedentes que contan con incidencias de gasto no correspondente por

proxectos incluídos no plan.

A modalidade predominante segundo o número de expedientes é subministracións, cun 63% do

total. Os expedientes do exercicio 2011 (adquisición de equipos de quirófanos do CH Pontevedra

e de ecógrafos para Hospital de Lugo) non figuran no plan de infraestruturas inicialmente

aprobado, sen que conste, ao carecer de documentación relativa a modificacións efectuadas, o

motivo polo cal son incluídos dentro da execución. No exercicio 2012 os 12 expedientes (dos que

se derivaron un total de 44 contratos) afectan a diverso equipamento e mobiliario para distintos

centros da rede asistencial. Os tres expedientes do exercicio 2013 correspóndense coa instalación

e posta en marcha de equipos enerxéticos para o CHUO, a adquisición de mobiliario clínico de

anatomía patolóxica do CHUAC e o expediente de dixitalización da sala de RX do CHUAC.

Respecto das obras os seis contratos representan o 22% do total.

Page 53: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

51

Atendendo aos importes da adxudicación, a concesión de obra pública representa o 98,4% do

total, dado que o importe alcanzado polo único expediente nesta rúbrica (novo hospital de Vigo)

inclúe non só a construción senón a práctica totalidade de servizos extrasanitarios ata 2033.

Excluído este do cómputo, as adxudicacións significarían 20,6 millóns de euros, con

preponderancia dos servizos (56,3% do total), subministracións (27,8%) e obras (15,9%).

O volume das obrigas recoñecidas durante o trienio obxecto de análise ascendeu a 62,8 millóns

de euros, concentrándose na modalidade de obras (73% do total), seguida pola de

subministracións co 23% do total, segundo se reflicte a continuación:

Cadro 20: Obrigas recoñecidas por modalidade contractual 2011-2013 (miles de euros)

Modalidade Obrigas recoñecidas no período % s/total

Obras 46.059. 73%

Servizos 2.309 4%

Subministracións 14.428 23%

Total 62.795 100%

Tendo en conta o ano de orixe das contratacións, a distribución das obrigas recoñecidas antes

relacionadas sería a seguinte:

Cadro 21: Obrigas recoñecidas por anualidade contratos 2011-2013 (miles de euros)

Ano de orixe do expediente Obrigas recoñecidas no período % s/total

2006 12.717 20%

2007 2.090 3%

2008 3.849 6%

2009 6.516 10%

2010 29.350 47%

2011 2.029 3%

2012 3.827 6%

2013 2.417 4%

Total 62.795 100%

Constátase a existencia dunha serie de contratacións (en particular de subministracións e

servizos) que se inclúen polo Sergas na relación facilitada e que non figuran no plan inicialmente

aprobado, obxecto desta análise. Así mesmo, advírtese que en torno ao 85% do gasto

corresponde a adxudicacións anteriores ao período analizado.

b) Financiamento e proxectos de colaboración público-privada

A aplicación das normas de estabilidade someteron ás administracións públicas, entre outras

condicións, a diferentes regras orzamentarias (límite ao déficit e endebedamento público e

aprobación de teitos de gasto). Neste marco debe situarse na CA as previsións contidas na Lei

2/2011, do 16 de xuño, de disciplina orzamentaria e sustentabilidade financeira.

Page 54: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

52

A crise económica supuxo un grave deterioro das finanzas públicas, tendo previsto o propio PEG

unha forte caída dos ingresos non financeiros que, aínda suavizados pola utilización de débeda

pública, estima para o ano 2014 por debaixo dos ingresos obtidos no ano 2009.

Esta redución dos recursos ponse de manifesto nos orzamentos do sector sanitario que reflicten

unha caída por segundo ano consecutivo, tendo no capítulo de investimentos a maior afectación

como reflicte o seguinte cadro:

Cadro 22: Evolución orzamento investimentos 2008-2011 (miles de euros)

2008 2009 2010 2011 2012

Orzamento investimentos 150.101 150.326 124.000 64.427 59.535

% variación 0,15% -17,51% -48,04% -7,59%

% s/orzamento total 4,25% 4,11% 3,41% 1,86% 1,73%

Para compensar esta redución dos investimentos, e conforme se establece no PEG, preténdese

aplicar instrumentos de financiamento que non xeren déficit, o que supón situarse á marxe dos

recursos orzamentarios tradicionais, sen que a operación teña un efecto contable de

consolidación conforme aos criterios contidos no Sistema Europeo de Contas Nacionais (SEC-95),

actualmente substituído polo SEC-2010.

Baixo esta orientación estratéxica, a elección da fórmula ou tipo contractual a través do que se

acomete a execución da obra pública queda condicionado polo seu tratamento contable,

situación que exclúe deste marco de decisión a utilización de entes instrumentais e, en particular,

as sociedades públicas Sociedade Pública de Investimentos de Galicia, SA (SPI) ou Galaria. A

primeira foi utilizada como unha fórmula recorrente para o financiamento de investimentos

encargados por diferentes departamentos da CA e a segunda viu modificado o seu obxecto social

coa finalidade de habilitalo para actuar de xeito similar no ámbito sanitario, aínda que non se

fixo efectiva ningunha operación con esta finalidade. Tampouco a SPI financiou investimentos no

ámbito sanitario a pesar de que o orzamento do ano 2009 recollía unha previsión de 420 millóns

de euros (330 millóns para o NHV e 120 millóns para o CH Pontevedra), e no correspondente ao

2010 un importe de 72,5 millóns para diferentes actuacións (12 millóns para o NHV, 13,7

millóns para o equipamento no Hospital de Lugo e 46,8 millóns destinados ao plan asistencial

pacto local). A ausencia de vocación de mercado destas unidades institucionais fai que as súas

operacións sexan obxecto de consolidación de conformidade cos criterios de delimitación que

establecen as regras SEC-95.

A orientación estratéxica baséase en impulsar e desenvolver as denominadas fórmulas de

colaboración público-privada que se caracterizan pola contratación dun operador económico

privado que asume o financiamento do proxecto e que participa en diferentes fases (deseño,

realización e execución), mediante un contrato de longa duración no que se establece un reparto

de riscos, cunha transferencia ao operador daqueles que habitualmente soporta o sector público.

Na práctica recoñécese máis como un modelo financeiro que de xestión.

Page 55: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

53

Este modelo aplicouse na CA no sector das infraestruturas viarias caracterizadas por unha fonte

explícita de remuneración do capital invertido como é o caso do sistema de peaxes (quen o

utiliza paga polo uso do servizo) ou a súa variante do peaxe en sombra (a Administración asume

o custo en función do uso). Neste ámbito pronunciouse esta institución nun informe de

fiscalización3 advertindo que a importancia crecente na utilización desta fórmula de pago

aprazado xera incerteza respecto da sustentabilidade futura das finanzas.

A aplicación ao sector sanitario adquire especiais características derivadas da natureza da

prestación sanitaria que non fai susceptible de trasladar aos usuarios a cobertura do servizo

(principio de gratuidade), pero que, non obstante, encontrou un encaixe na normativa

contractual coa figura do contrato de concesión de obra pública previsto no artigo 7 do TRLCSP.

No caso das infraestruturas sanitarias o dereito de explotación, que remunera ao concesionario,

correspóndese coa posta a disposición do edificio para a prestación do servizo sanitario e a

explotación de servizos accesorios e complementarios. Debe advertirse que a cesión do servizo

asistencial suporía a aplicación das previsións contidas no contrato de xestión de servizos

públicos que sería prestado baixo réxime de concertación.

Neste escenario é no que se formula a orientación estratéxica para afrontar o financiamento das

infraestruturas sanitarias, vindo a supoñer un sistema de pago aprazado no que se cuestionan

diferentes aspectos: por unha parte, a aplicación do concepto de equidade interxeneracional, e

por outra, a sustentabilidade financeira do sistema pola carga económica que traslada a

exercicios futuros.

Neste contexto, a Lei de orzamentos para o 2011 recolle unha previsión normativa destinada a

regular no futuro o procedemento para a aplicación desta modalidade de contratos e a

información sobre os compromisos futuros que xera. Dando cumprimento as recomendacións

emitidas por esta institución no informe precitado, estableceuse como requisito para a súa

autorización un informe previo e vinculante da Consellería de Facenda no que se analicen os

aspectos financeiros, a súa repercusión nos orzamentos futuros e nos obxectivos de estabilidade

orzamentaria, o seu tratamento en termos de contabilidade nacional e a súa coherencia coa

planificación estratéxica e a incidencia na economía galega e no equilibrio territorial. Ao tempo,

disponse que a documentación orzamentaria conterá un anexo informativo sobre os contratos

deste tipo que se asinen, no que se indicará a contía do investimento e os compromisos de

pagamento anuais. Os contidos desta previsión normativa foron incorporados na Lei 14/2013, do

20 de decembro, de racionalización do sector público autonómico.

A ausencia de regras que establezan o marco de aplicación destes instrumentos contribúe a xerar

incerteza sobre a bondade destas actuacións. A estes efectos pronunciouse esta institución a

3 Informe de fiscalización sobre peaxe en sombra

Page 56: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

54

requirimento da Xunta de Galicia, emitindo un ditame4 respecto da definición dunha regra fiscal

que discipline a aplicación deste tipo de contratos, indicando as variables a considerar e

propoñendo o sistema para o seu deseño, que inclúe establecer límites ao seu importe

(porcentaxe a determinar na relación débeda pública–PIB).

A aplicación da CPP ao sector sanitario da CA ten lugar co contrato para a construción do NHV e

o modelo adoptado ten como antecedentes actuacións desenvolvidas noutras CCAA. A

construción desta infraestrutura sanitaria fundaméntase na necesidade de renovar e substituír as

instalacións existentes que resultan obsoletas, presentando dotacións insuficientes e espazos

inadecuados para o desenvolvemento da actividade asistencial. Esta situación descarta a

alternativa de cesión íntegra do servizo asistencial, reducindo o marco das prestacións

susceptibles de explotación a servizos de carácter complementario.

O modelo combina un sistema de financiamento con instrumentos de xestión que se integran

nun contrato que ten por obxecto a concesión de obras públicas do NHV para a redacción do

proxecto técnico, financiamento, construción y explotación de determinados servizos non clínicos

do Complexo Hospitalario Universitario de Vigo. Esta combinación de fórmulas de financiamento

e aspectos de xestión fai que a avaliación deste modelo deba abarcar diferentes ámbitos, ao

mesturarse os previsibles maiores custos do financiamento do proxecto con supostas eficiencias

na xestión da infraestrutura ou dos servizos complementarios.

No escenario previsto o modelo cumpre os requirimentos formais do SEC-95 ao prever riscos de

construción e de dispoñibilidade (o de demanda resulta de difícil e cuestionable aplicación no

sector sanitario), fundamentados no establecemento de penalidades no control de calidade

aplicado aos servizos que presta o concesionario en réxime de explotación. Da capacidade para

que os riscos traspasen o ámbito formal ao real dependerá a vontade dun modelo no que o pago

xa non depende dos usuarios (caso das infraestruturas viarias).

A decisión de externalización dos servizos non asistenciais vai ligada ao modelo de

financiamento e supón, como elemento diferenciador respecto do modelo clásico de provisión

destes servizos (en xeral xa externalizados na maioría dos centros sanitarios), a integración nun

contrato baixo a dirección dunha única empresa e un período máis amplo de execución. Este

novo modelo non dispón, aínda, de experiencias que permitan extraer conclusións sobre a súa

bondade respecto do modelo clásico que está fundamentado en dous principios básicos:

especialización do sector e renovación de contratos sometidos a frecuente concorrencia.

A repercusión destes contratos no ámbito financeiro e de xestión faría conveniente a

incorporación no proceso de decisión dunha axeitada fundamentación previa da opción elixida.

Este estudo non só debería incluír os contidos indicados na normativa autonómica (non aplicable

neste contrato), senón que debería ofrecer unha avaliación previa fronte as alternativas, con

particular incidencia da contratación convencional, que incluiría un exame comparativo en termos

4 Ditame sobre a definición dunha regra fiscal aplicable aos acordos de colaboración público-privada

Page 57: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

55

cuantitativos (custos) e cualitativos (aspectos de xestión), o que contribuiría a servir de referencia

para a avaliación definitiva que tería lugar cos resultados da súa implementación. Esta avaliación

debe servir para despexar a incertidume sobre o emprego destas fórmulas derivada das carencias

de evidencias respecto do seu valor.

Debería reforzarse a normativa contractual para esixir a incorporación destes documentos como

instrumento para fundamentar en termos técnicos, xurídicos, económicos e financeiros a

necesidade, idoneidade e conveniencia do contrato. En particular debería dotar de maior

amplitude as esixencias previstas actualmente e que se limitan a verificar a factibilidade do

proxecto (estudo de viabilidade).

A extensión deste modelo a outras infraestruturas sanitarias non se fixo efectiva, pese a que foi

obxecto de publicación o estudo de viabilidade respecto da construción de 19 centros de saúde.

En canto ao financiamento das obras cómpre resaltar que este non deixa de executarse mediante

recursos orzamentarios, diferenciándose do sistema tradicional no que os seus compromisos son

obxecto dun deferimento.

Como resultado da aplicación da CPP ao sector sanitario resultaron uns compromisos futuros de

1.329.465.178 euros derivados da adxudicación do contrato do NHV por Resolución do 19 de

xaneiro de 2011 e que tiña previsto o inicio no exercicio 2014, ano que remataría a construción

do edificio e poñeríase a disposición do organismo, para un período de execución de 20 anos. O

detalle destes compromisos reflíctese no seguinte cadro que se recolle como anexo na lei de

orzamentos para o exercicio 2012: Miles de euros

Importe da inversión de adxudicación 325.460

Compromisos de pago anuais (2014-2033) Canons Investimento

1.329.465 579.834 749.632

No exercicio 2013 modifícanse os compromisos iniciais por axustes derivados do retraso na

execución do contrato e por aplicación do incremento do IVE, quedando fixado en 1.363 millóns

de euros para os exercicios 2015-2035.

Finalmente, e respecto do contrato de renovación tecnolóxica, debe sinalarse que se formula

mediante a modalidade, prevista no artigo 11 do TRLCSP, de colaboración público-privada,

habilitado para actuacións complexas e que impiden á entidade contratante definir os termos do

contrato, por non poder concretar os medios técnicos, mecanismos xurídicos ou financeiros. Para

a súa resolución tense previsto a aplicación do diálogo competitivo como procedemento de

adxudicación deste tipo de contratos, estruturando un proceso que pretende resolver esta

situación a través dunha interacción cos empresas en diferentes fases.

A aplicación desta modalidade contractual ten carácter subsidiario e esixe a xustificación da

complexidade e consecuentemente a imposibilidade de definir, con carácter previo á licitación, os

Page 58: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

56

medios técnicos ou mecanismos xurídicos ou financeiros para levar a cabo o contrato, así como a

incapacidade de satisfacer as necesidades a través doutro tipo de contratos. A tal efecto, a

normativa contractual obriga a elaborar un documento de avaliación previa nestes termos. Na

documentación publicada, acompañando ao “documento descritivo do contrato”, que serve

como referencia para o diálogo competitivo, recóllese o denominado programa funcional que

sinala como xustificación a complexidade da contratación derivada do carácter integral das

actuacións e, fundamentalmente, a constante evolución tecnolóxica que dificulta o

establecemento polo Sergas de estándares técnicos de dotación e renovación, ao que se suman

as dificultades no seu financiamento. Todo iso recóllese a título enunciativo, sendo desexable

unha información máis concreta e detallada.

IV.3.2. IMPULSAR A CENTRALIZACIÓN DE COMPRAS

Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011-

2013:

Obxectivo operativo Programa

orzamentario

2011 2012 2013

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Impulsar a centralización das

compras de medicamentos e

produtos sanitarios

412B Atención

primaria

% compras centra-

lizadas de medica-

mentos e produtos

sanitarios

10

% compras centra-

lizadas de produtos

farmacéuticos

10

% compras centra-

lizadas de produtos

farmacéuticos

10

% compras centra-

lizadas de produtos

sanitarios

10

% compras centra-

lizadas de produtos

sanitarios

10

A contratación centralizada establécese como unha medida orientada á mellora da eficiencia na

xestión e na prestación dos servizos sanitarios. No ámbito do Sergas vénse desenvolvendo un

sistema de compra integrada para a adquisición de bens e servizos, ordenados en seis grandes

grupos, reducindo o obxectivo operativo a dous (medicamentos e produtos sanitarios).

O impulso de políticas corporativas inclúese nos obxectivos do documento ES2014 e concrétase

na potenciación do modelo de compra centralizada de produtos e servizos a través da central de

compras, estendéndose á xestión loxística coa creación da plataforma loxística centralizada.

O obxectivo operativo asígnase ao programa de atención primaria (412B), aínda que as súas

actuacións oriéntanse con carácter prioritario a programas de gasto de atención especializada

(412A). O valor do indicador modifícase no período, ao tempo que resulta impreciso, requirindo

claridade na formulación e axeitadas referencias para a súa avaliación e control.

Actuacións

O sistema de compra integrada plasmouse nun documento denominado “Proxecto IntegraCom”

para o período 2006-2009 que non tivo continuidade para os exercicios seguintes, polo que a

actuación neste ámbito non responde a unha planificación detallada con obxectivos razoados e

indicadores que permitan o seu seguimento.

Page 59: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

57

En canto á actividade loxística unifícase a súa xestión mediante a creación dunha plataforma que

é obxecto de licitación no exercicio 2011. Mediante o contrato resultante centralízase a

distribución do material funxible sanitario e non sanitario.

As actuacións en cada un destes ámbitos analízanse a continuación:

a) Contratación centralizada

A información facilitada polo organismo autónomo restrinxiuse ao exercicio 2011, ofrecendo uns

datos estruturados e permitindo un exame detallado. Para os exercicios seguintes partiuse da

información contida no documento de Avaliación da ES2014, que comprende o período 2010-

2014, e que se limita ás referencias dos expedientes licitados con datos parcos (área,

denominación grupo, modalidade, e importe licitación). Isto obrigou a homoxeneizar a

información con obxecto de anualizar os datos e manter coherencia e continuidade respecto do

contratos asociados ao exercicio 2011.

Respecto da central de compras, no exercicio 2011 non existe constancia de que se avanzase na

súa implementación. Na práctica, mantense un volume de compra integrada que ten a súa orixe

directa no extinto “Proxecto IntegraCom”, respondendo a maioría das novas compras

centralizadas no período 2010-2011 á continuidade de compras que esgotaran a súa vixencia.

Segundo a información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos do Sergas, as

compras centralizadas en vigor durante 2011, ordenadas polo ano de adxudicación do contrato,

foron as que se reflicten no seguinte cadro:

Cadro 23: Compra centralizada 2007-2011 (miles de euros)

Ano adxudicación

Núm. expedientes

Importe adxudicado (con

IVE) % s/total

Anualidade de gasto previsto en

2011

Obrigas recoñecidas 2011

% s/total

2007 5 68.277 28,19% 17.305 16.326 32,47%

2008 2 31.364 12,95% 21.758 19.494 38,77%

2009 4 10.879 4,49% 4.358 3.576 7,11%

2010 7 5.855 2,42% 1.905 1.868 3,71%

2011 9 125.848 51,96% 12.753 9.022 17,94%

Total 27 242.223 100,00% 58.078 50.286 100,00%

Non se inclúen os expedientes tipo “acordo marco de homologación” nin “potenciais modificacións”

Da análise detallada da relación de expedientes achegada apréciase que entre as compras

integradas adxudicadas en 2011 totalízase a adxudicación do proxecto “Servizo loxístico integral

do Sergas” cun orzamento de adxudicación de 88,3 millóns de euros, e que é obxecto de exame

detallado no seguinte apartado.

Dentro dos documentos estratéxicos xa mencionados diferénciase claramente a potenciación da

compra centralizada a través dunha central de compras respecto da creación dunha plataforma

loxística integral, e non se debe confundir ambas as dúas cuestións pola mera razón de formar

parte dun obxectivo xeral común.

Page 60: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

58

Polo anteriormente exposto, o importe adxudicado en 2011, que se podería englobar

exclusivamente dentro do sub-obxectivo de compras centralizadas, debería minorarse nos citados

88,3 millóns de euros, polo que o importe total adxudicado a través de compras centralizadas

descendería ata os 153,9 millóns de euros e o peso específico de 2011 decaería de forma

significativa ata o 24,4% do total.

Respecto das obrigas recoñecidas no exercicio 2011, obsérvase claramente que preto do 80%

delas proceden de expedientes que teñen a súa orixe no extinto “Proxecto IntegraCom”.

As adquisicións centralizadas que se formalizaron durante o exercicio 2011 foron as que se

recollen, de forma sucinta, no seguinte cadro atendendo ao concepto ou área de actividade dos

bens ou servizos:

Cadro 24: Compra centralizada formalizada no exercicio 2011 (miles de euros)

Grupo do Ben ou Servizo Núm.

expedientes

Importe de licitación

Importe

adxudicado % s/total

Enerxía e combustibles 2 12.370 12.175 32,62%

Produtos farmacéuticos 1 3.652 2.832 7,59%

Produtos non sanitarios (*) 1 156 0,00%

Produtos sanitarios 2 36.958 20.498 54,92%

TIC/ Servizos xerais 2 2 1.815 4,86%

Total 8 55.087 37.320 100,00%

Fonte: Confección propia a partir da información facilitada polo Sergas e pola Xunta de Contratación (*) Non se atopou referencia ao único expediente relacionado como NIN-SER1.10-048 (adquisición de pulseiras de pacientes) na información achegada pola Xunta de Contratación, descoñecéndose polo tanto o seu importe de adxudicación

O importe destes expedientes concéntrase nos relativos aos produtos sanitarios, sendo

practicamente testemuñal o correspondente aos non sanitarios.

Desde a perspectiva da situación dos expedientes de compra integrada a 31.12.2011, detállase a

continuación a información agrupada dos expedientes en vigor no exercicio, diferenciando os

finalizados a 31.12 e os iniciados en 2011 pendentes de adxudicación a 31.12. A información

facilitada ten como referencia os importes de licitación.

Cadro 25: Compra integrada. Expedientes 2011 (miles de euros)

Grupo do Ben ou Servizo

Exptes. en vigor a 31.12.2011 Exptes. en vigor en 2011

finalizados a 31.12. Exptes. iniciados en 2011 pendentes de

adxudicación a 31.12.

Núm. exptes.

Importe licitación

% s/total Núm.

exptes. Importe licitación

% s/total Núm.

exptes. Importe licitación

% s/total

Enerxía e combustibles 3 43.163 22,56%

Produtos farmacéuticos 3 22.652 11,84% 4 34.110 80,20% 1 (en preparación) 9.969 55,16%

Produtos non sanitarios 1 156 0,08%

Produtos sanitarios 10 92.671 48,44% 1 4.850 11,40% 2 (en licitación) 7.908 43,76%

Servizos 1 361 0,85% 1 (en licitación) 195 1,08%

TIC 3 32.676 17,08% 2 3.211 7,55%

Total 20 191.318 100,00% 8 42.532 100,00% 4 18.072 100,00%

Polo exposto, non se aprecia, á marxe das carencias de planificación xa postas de relevancia, que

as adquisicións realizadas con carácter centralizado se tiveran intensificado no exercicio 2011.

Page 61: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

59

Polo que respecta ao seu desenvolvemento nos exercicios seguintes (período 2012-2014), o total

de compra integrada, referida no documento informativo de cumprimento do obxectivo

(Avaliación ES2014), ascendeu (en termos de contratación licitada) a 433,595 millóns de euros

(que inclúe os 98,1 millóns do servizo loxístico). Deste importe, o 65% corresponde á renovación

de contratacións anteriormente existentes.

As novas incorporacións no período 2012-2014 suman, en termos de importes de licitación,

150,452 millóns de euros, sendo o seu detalle por áreas o seguinte:

Cadro 26: Compra centralizada exercicios 2012-2014 (miles de euros)

Área Importe de licitación

% s/total

Farmacia 7.136 4,74%

Servizos xerais 131.124 87,15%

Produto sanitario 1.871 1,24%

Produto no sanitario 6.733 4,47%

TIC 3.587 2,38%

Total 150.452 100,00%

b) Plataforma loxística

Tal como se fixo mención anteriormente, entre as medidas estratéxicas nesta área atopábase a

creación dunha plataforma loxística centralizada para a CA que debería incluír os procesos de

almacenaxe, preparación de pedidos e subministración ao punto final de consumo de material

funxible sanitario e non sanitario. A dita plataforma comprendería a xestión de diferentes tipos

de materiais, desde o cirúrxico, implantes, ortopedia, etc. ata o material sanitario ou non

sanitario do máis diverso tipo (limpeza, oficina, etc.).

Durante o 2011 tramitouse o pertinente expediente de contratación. O orzamento máximo de

licitación ascendía a 98.130.701 euros e foi adxudicado, mediante Resolución do 11 de

novembro de 2011, por un importe de 88.317.631 euros, o que supuxo unha baixa do 10%. O

contrato foi formalizado o 16 de decembro e, de conformidade cos Pregos que o rexen, prevé un

prazo máximo de posta a disposición de 12 meses e de 10 anos de operatividade da devandita

plataforma. Recolle, así mesmo, un cronograma de implantación progresiva por centros que

debería terse finalizado en 2016.

IV.3.3. REDUCIÓN DOS TEMPOS DE ESPERA

Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a

2013:

Obxectivo operativo Programa

orzamentario

2011 2012 2013

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Redución dos tempos de

espera: cirúrxicas,

consulta e diagnóstico

412A Atención

especializada

Prioridade 1: <30

días

Prioridade 2: <60

días

30

días

Días de espera cirurxía

con prioridade 1 30

Días de

espera con

prioridade

1

30 Días de espera cirurxía

con prioridade 3 180

Nota: No orzamento 2013 figura un indicador sobre equipos protexidos que non garda relación co obxectivo

Page 62: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

60

No documento ES2014 este obxectivo operativo formúlase cun contido xenérico. No PEG

recóllense referencias ás listas de espera de consultas e probas diagnósticas, establecendo un

compromiso (as patoloxías máis graves diagnosticándose en menos de 30 días e ningún paciente

esperará para realizar unha proba diagnóstica ou terapéutica máis de 15 días ante a sospeita

dunha patoloxía de cancro) e un indicador salientable (tempo medio de espera < 45 días).

O indicador recollido nos orzamentos limítase ao ámbito da espera cirúrxica e aplícase

exclusivamente ao criterio de prioridade, modificándose no exercicio seguinte sen alterar os

valores e substituíndo as referencias de prioridade 2 pola de prioridade 3, que desaparece no

seguinte para recoller exclusivamente a prioridade 1.

Á marxe da inconsistencia na formulación dos indicadores, deben facerse as seguintes

consideracións:

a) Os valores reflectidos nos indicadores recoñecen, en xeral, o cumprimento das previsións

establecidas na normativa de aplicación:

- O Real decreto 605/2003, do 23 de maio, que establece medidas para o tratamento

homoxéneo da información sobre listas de espera, constitúe a normativa básica para recoñecer

e interpretar a información ao respecto. Prevense tres niveles de prioridade para unha

intervención cirúrxica, non admitindo a prioridade 1 unha demora superior a 30 días, e para a

prioridade 2 sinala como aconsellable a intervención nun período inferior a 90 días.

- No ámbito autonómico mediante o Decreto 104/2005, do 6 de maio, regulouse as garantías

de tempos máximos de espera para as intervencións cirúrxicas, establecendo un procedemento

que pretende asegurar que estas se produzan nun prazo máximo de 180 días. O 3 de xaneiro

de 2014 publícase a Lei 12/2013, do 9 de decembro, de garantías de prestacións sanitarias que

fixa unha espera máxima de 60 días para intervencións cirúrxicas e 45 días para primeiras

consultas, aínda que será en posteriores desenvolvementos normativos onde se concreten as

intervencións ás que se refire a norma.

b) A asignación de prioridades esixe o establecemento de criterios normalizados que, no

ámbito da CA, están establecidos para a prioridade 1 que ten como criterio exclusivo os

condicionantes clínicos, á diferenza do resto de prioridades que incorporan outros criterios. Para

a súa efectividade é necesario desenvolver instrumentos de priorización nos que se teña en conta

non só o tempo de espera. Require incorporar factores clínicos, sociais ou funcionais que deben

contar con criterios de selección e representatividade.

No informe deste Consello sobre a resolución de listas de espera5 faise unha análise dos

diferentes aspectos da súa xestión e, en particular, dos indicadores de medida e publicidade

previstos na normativa de referencia (Real decreto 605/2003). Os indicadores de xestión da lista

5 Informe de fiscalización sobre a resolución das listas de espera a través da autoconcertación e da concertación con centros

privados (exercicios 2009 e 2010)

Page 63: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

61

de espera cirúrxica refírense exclusivamente aos pacientes en espera estrutural e ao tempo medio

de espera estrutural dos pacientes pendentes. Por outra parte, a información publicada na páxina

web non inclúe os datos por prioridades aínda que son obxecto de comunicación por outros

canles (comunicacións institucionais, notas de prensa).

Actuacións

As estratexias destinadas a reducir as listas de espera coa finalidade de axeitalas a termos

razoables enmárcanse nas xerais aplicadas á mellora da xestión do sistema sanitario. O seu

tratamento debe ser coordinado e integral, recollendo medidas a curto, medio e longo prazo e

con actuacións sobre factores tanto de oferta como de demanda, abarcando todo o ámbito da

atención sanitaria. Neste contexto advertíase a dificultade de recoñecer a efectividade dunha

medida concreta na resolución deste problema. En xeral, as políticas aplicadas caracterízanse por

unha dispersión de actuacións e non adoitan incluír avaliacións sobre os seus resultados.

Do informe presentado ao Consello da Xunta o 12 de abril de 2012 extráense os seguintes

resultados referidos ao conxunto do organismo para os exercicios 2010 e 2011, apreciándose o

cumprimento e, consecuentemente, a inconsistencia dos valores-meta fixados para os

indicadores, con particular relevancia do dato para a prioridade 1:

2010 2011

Espera media prioridade 1 21 16

Espera media prioridade 2 60,2 58,6

Nos seguintes acordos non se reflicte información sobre a espera media por prioridades. Non

obstante, no documento de Avaliación da ES2014 reflíctense para 2014 un valor de 18,7 para a

prioridade 1 e 56,5 para a prioridade 2.

O rexistro da lista de espera é individual por cada centro hospitalario, xestionándose de forma

independente por cada un deles, de tal forma que non se pode falar da lista de espera do Sergas

senón da lista de espera dos centros do organismo autónomo. Polo tanto, os resultados referidos

ao conxunto do organismo deben ser obxecto da oportuna modulación en función da dimensión

e variabilidade que presentan os diferentes centros, e para a súa análise considérase máis

axeitado facelo a través dos instrumentos de relación nos que se fixan os obxectivos para cada

centro, é que son obxecto de revisión no apartado V.2.2.1 punto C deste informe. A este

respecto convén facer mención á observación recollida no informe sobre listas de espera

elaborado por esta institución respecto da limitada capacidade que ten o sistema para actuar de

forma coordinada, ao non dispoñer dunha oferta integrada que xestione unha lista de espera

única para todo o organismo, planificando e canalizando os fluxos de demanda entre os

diferentes recursos do territorio.

Page 64: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

62

Coas salvidades expostas e atendendo aos datos que son obxecto de publicación na páxina web

do organismo móstrase a continuación a evolución da lista de espera no período 2011-2013 e a

súa comparativa cos datos que de forma integrada se publican para o SNS:

Cadro 27: Situación da lista de espera cirúrxica

Xuño 2011

Decembro 2011

Xuño 2012

Decembro 2012

Xuño 2013

Decembro 2013

SNS

Tempo medio de espera (en días) 64 (1) 73 76 (4) 100 (4) 101 (4) 98 (4)

Porcentaxe de máis de 6 meses 5,7 9,97 9,4 (4) 16,51 (4) 13,73 (4) 14 (4)

Total de pacientes en espera estrutural 417.407 (2) 459.885 (3) 536.911 (4) 571.395 (4) 583.612 (4) 559.335 (4)

Núm. de pacientes por 1000 habitantes 10,64 11,71 11,82 12,89 12,92 12,34

Sergas

Tempo medio de espera (en días) 73,3 83,8 80,3 83,4 82,1 84,2

Porcentaxe de máis de 6 meses 5,79 9,4 8,38 8,78 8,65 10,7

Total de pacientes en espera estrutural 38.291 35.590 37.689 36.089 37.679 36.562

Núm. de pacientes por 1000 habitantes 14,19 13,.37 13,96 13,55 14,14 13,74

Fonte: Sistema de información de listas de espera do SNS e web do Sergas (o núm. de pacientes por 1000 habitantes extraído do documento Avaliación Estratexia SERGAS 2014, páx. 100). Dos datos do SNS precisar o seguinte: (1) Faltan datos de dous Servizos de Saúde (2) Os datos dun Servizo de Saúde foron estimados a partir dos procesos seleccionados/ Non se inclúen datos doutra CA (3) Faltan datos dun Servizo de Saúde / noutro Servizo de Saúde o número de pacientes por especialidades foron estimados a partir dos procesos seleccionados (4) Nun Servizo de Saúde os datos do total de LEQ foron estimados a partir dos procesos seleccionados/ a porcentaxe de máis de seis meses e o tempo medio de espera corresponden aos ditos procesos

IV.3.4. BOAS PRÁCTICAS DE DISPENSACIÓN E PRESCRICIÓN E USO DE XENÉRICOS

Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a

2013:

Obxectivo operativo

Programa orzamentario

2011 2012 2013

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Eficiencia.

Boas prácticas de

dispensación e

prescrición e uso de

xenéricos

412B

Atención

primaria

% Prescrición

medicamentos

xenéricos

10

% Prescrición

medicamentos

xenéricos

Núm. prescrición

xenéricos

14

14

% Prescrición

medicamentos

xenéricos

30

A problemática do gasto farmacéutico (elevado ritmo de crecemento e impacto nas contas do

sistema sanitario) vén sendo tratado polo Estado e as CCAA mediante unha multiplicidade de

medidas que actúan sobre diferentes ámbitos. A este respecto, o obxectivo operativo orienta a

actuación sobre dúas delas: unha que engloba as dirixidas á utilización desta prestación (boas

prácticas) e outra que incide basicamente sobre o factor prezo (xenéricos). O indicador recolle

exclusivamente esta segunda, establecendo un valor como obxectivo para a prescrición de

medicamentos xenéricos, entendendo como tales aqueles fármacos equivalentes a outro de

marca, baseado no mesmo principio activo e cos mesmos beneficios e efectos secundarios, e que,

fabricado cando vence a patente da marca coa que se introduciu no mercado, resulta máis

barato.

Page 65: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

63

No seguinte cadro preséntanse os datos sobre os resultados relativos a este obxectivo operativo

para o período 2006-2010, incorporando a referencia coa media nacional, que pon de manifesto

a escasa implantación que estes fármacos tiñan na CA:

Cadro 28: Xenéricos prescritos 2006-2010

Ano Galicia Nacional

2006 7,67% 16,72%

2007 8,75% 20,94%

2008 9,78% 21,81%

2009 11,02% 23,82%

2010 14,96% 27,39%

Fonte: Subdirección de Farmacia e Ministerio de Sanidade

Advírtese que os valores do obxectivo para os exercicios 2011 e 2012 xa foron alcanzados no

2010 cun 14,96%. No documento ES2014 o indicador para esta actuación fíxase na superación

do 20%. Apréciase, así mesmo, a incorporación dun confuso indicador para o exercicio 2012

(núm. prescrición xenéricos).

Actuacións

As medidas orientadas ao cumprimento do obxectivo operativo teñen a súa orixe nos exercicios

anteriores. Destaca na CA a posta en marcha das campañas de promoción de medicamentos

xenéricos que se inician en xullo de 2009, consistentes na selección trimestral de tres

medicamentos e concretando as actuacións na participación, información e comunicación cos

facultativos. No ámbito estatal, publicáronse os reais decretos 4/2010, do 6 de marzo e 8/2010,

do 20 de maio, dirixidos a contención e redución do gasto público e que incorporaban a rebaixa

do prezo dos medicamentos xenéricos.

No ámbito da CA, o exercicio 2011 supuxo o despregue das actuacións contidas na Lei 12/2010,

do 22 de decembro, de racionalización do gasto na prestación farmacéutica, cuxo obxecto foi a

implantación do catálogo priorizado de produtos farmacéuticos, determinando como criterio para

a súa selección os medicamentos de menor prezo dentro dos recollidos no nomenclátor oficial do

SNS. A súa aplicación foi suspendida por un período de preto de catro meses (dende o 4 de

marzo ao 28 de xuño) tras a interposición dun recurso ante o Tribunal Constitucional.

Adicionalmente, a precitada norma inclúe unha referencia ás medidas que se impulsarán no

ámbito do Sergas dirixidas á promoción da eficacia e seguridade na prescrición (promoción da

prescrición por principio activo, información mensual, individual e agregada por centros

sanitarios e xerencias do perfil de prescrición, permanente actualización da información científica

dispoñible sobre os tratamentos farmacolóxicos e a formación de todo o persoal facultativo

prescritor do sistema, elaboración de guías de práctica clínica inseridas na historia clínica

electrónica, ordenación funcional da visita médica e información á poboación sobre o uso

racional dos medicamentos e produtos sanitarios). O organismo facilitou informacións sobre a

implementación dalgunha delas, destacando a publicación na intranet dos perfís de prescrición, a

Page 66: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

64

modificación do módulo de prescrición da historia clínica ou a posta en marcha do programa de

alternativas terapéuticas eficientes. Así mesmo, cómpre facer mención á implantación durante o

exercicio dun programa de mellora da calidade na atención sanitaria aos pacientes crónicos e

polimedicados.

Non se recolle no documento orzamentario indicadores que recoñezan o seu nivel de

desenvolvemento, aínda que nos acordos de xestión se incorporan indicadores que son obxecto

de análise no apartado V.2.2.1 punto E.

Respecto do ámbito estatal, o 1 de marzo entrou en vigor a nova orde de prezos de referencia

(publicada no BOE o 29 de novembro de 2010) cuxo cálculo fora modificado polo Real decreto

lei 4/2010, do 6 de marzo, de racionalización do gasto farmacéutico con cargo ao SNS. Nesta

norma establécese un novo sistema de cálculo destes prezos que se determina a partir do custo

máis barato, e non da media dos tres máis baratos como se viña facendo. O prezo de referencia

é a contía máxima coa que se financian as prestacións de medicamentos incluídas en cada un

dos conxuntos co mesmo principio activo e idéntica vía de administración, nos que debe existir

polo menos un medicamento xenérico.

O día 20 de agosto publicouse o Real decreto lei 9/2011, do 19 de agosto, que establece

medidas de austeridade na prestación farmacéutica como a xeneralización da prescrición por

principio activo ou a dedución de prezos en determinados medicamentos entre outras e cuxa

entrada en vigor se produciu o 1 de novembro de 2011. Coa súa aplicación fíxose extensiva a

implementación do catálogo en todo o SNS.

Aínda que sen incidencia directa no cumprimento do obxectivo operativo cómpre facer referencia

ao Real decreto lei 16/2012, do 20 de abril, que establece unha reforma estrutural do SNS

incrementando a achega do usuario á prestación farmacéutica e instaurando un novo sistema de

achegas proporcional ao nivel de renda. Cómpre, tamén, facer referencia a que mediante

Resolución de 2 de agosto ampliouse a lista de medicamentos que quedan fóra do financiamento

público, excluíndose máis de 400 prestacións farmacéuticas.

No seguinte cadro reflíctense os datos sobre os resultados relativos a este obxectivo operativo

para o período 2011-2013, incorporando a referencia á media nacional:

Cadro 29: Xenéricos prescritos 2011-2013

Ano Galicia Nacional

2011 31,7% 34,2%

2012 35,4% 39,7%

2013 38,9% 46,5%

Fonte: Subdirección de Farmacia e Ministerio de Sanidade

Obsérvase que ambos os dous índices experimentan un relevante incremento.

Debe terse en consideración que o valor do gasto en xenéricos representa o 17% do volume total

do gasto mediante receita no exercicio 2013 e, aínda valorando o significativo aumento que se

produciu resultado do impacto das medidas aplicadas, o escenario obriga a afondar nas

Page 67: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

65

actuacións que poñen o enfoque no uso racional do medicamento a través dunha axeitada

prescrición, posibilitando un máis efectivo e continuado control deste gasto.

V. OBXECTIVOS ORZAMENTARIOS E INSTRUMENTOS DE RELACIÓN

V.1. ASPECTOS XERAIS

Os obxectivos definidos no orzamento deben ter continuidade a través de instrumentos de

xestión que os fagan operativos e estar asignados aos órganos responsables da súa execución.

No ámbito do Sergas estes instrumentos correspóndense cos denominados Acordos de Xestión

(ADX) que ordenan as relacións entre o organismo autónomo e o seu dispositivo asistencial.

Representan a aplicación práctica do modelo de dirección por obxectivos e recollen para cada

anualidade as liñas estratéxicas, os obxectivos e indicadores que o organismo establece cos

diferentes centros de xestión. Na área asistencial teñen continuidade coa formalización de

obxectivos máis concretos entre a dirección do respectivo centro e os seus servizos e facultativos.

Supeditado aos seus resultados fíxase o complemento de produtividade variable (CPV).

O ADX é un plan de actuación que define indicadores asociados ás liñas estratéxicas,

establecidos mediante valores de realización. A súa finalidade é o seguimento da actividade

realizada polos diferentes centros a través do nivel de cumprimento dos indicadores.

Os ADX implantáronse para o exercicio 2010, substituíndo aos anteriores POE (Plans de

Obxectivos Estratéxicos) e modificando a súa estrutura e o seu contido, de tal forma que se

simplificaron e ordenaron en torno a sete liñas estratéxicas: información, accesibilidade,

eficiencia asistencial, sustentabilidade, seguridade de pacientes e profesionais, comunicación, e

investigación, docencia e innovación. Estes obxectivos e os seus indicadores operan en dous

ámbitos: un de carácter corporativo, común a todos os servizos, e outro de carácter específico

que é proposto polas xerencias tendendo a criterios operativos propios (da área ou dos seus

servizos). Para os efectos da percepción do CPV os obxectivos distribúense a razón do 60% para

os corporativos e do 40% para os específicos.

Para o exercicio 2011 os ADX son obxecto dunha modificación que afecta á súa estrutura así

como á configuración e contido dalgúns indicadores. Deste xeito os indicadores ordénanse ao

redor de seis liñas estratéxicas: saúde e demanda dos cidadáns, calidade e seguridade,

profesionais, información, o sector sanitario como creador de valor e eficiencia asistencial.

Un aspecto a destacar é que os ADX do exercicio 2010 incorporaban un cadro de mando que

reflectía os valores de realización do anterior. Este documento, de relevante significación

estratéxica e informativa, non se achega cos ADX do exercicio 2011.

Para os exercicios 2012 e 2013 os ADX manteñen, sen variacións significativas, a estrutura

creada cos ADX do exercicio 2011.

Page 68: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

66

A continuación desenvólvese unha análise dos ADX atendendo ao grao de conexión que

manteñen co documento orzamentario.

V.2. ANÁLISE DOS OBXECTIVOS OPERATIVOS A TRAVÉS DOS ACORDOS DE XESTIÓN

V.2.1. ASPECTOS XERAIS

Neste apartado revísase o proceso de translación dos obxectivos operativos do orzamento aos

indicadores contidos nos ADX, co obxecto de verificar a consistencia da súa formulación,

realización e cumprimento.

O Sergas non dispón dun procedemento normalizado que relacione ambos os dous documentos

(orzamento e ADX), e para os efectos deste informe elaborouse, por esta institución, unha

metodoloxía para establecer criterios de asociación entre eles. Tomouse como punto de partida o

exercicio 2011, cuxos ADX se encontraban a disposición deste organismo ao inicio da

fiscalización. A asociación e a análise establecéronse segundo os seguintes criterios:

a) Restrinxíronse os obxectivos operativos do orzamento a aqueles que son susceptibles de

realización a través dos centros asistenciais do organismo autónomo e respecto dos que se

establecen os ADX.

b) Seleccionáronse, entre os indicadores dos ADX, aqueles que teñen unha relación directa cos

obxectivos operativos contidos no orzamento e que posibilitan coñecer a actuación do organismo

autónomo no seu conxunto.

c) Entre os indicadores dirixidos, con carácter preferente, a avaliar os obxectivos específicos de

cada centro, tivéronse en consideración os orientados ao cumprimento de compromisos nas

áreas económica e de persoal.

Atendendo aos obxectivos seleccionados co criterio indicado, solicitáronse do organismo os

indicadores asociados nos ADX para os exercicios 2012 e 2013, así como o contraste e

consideración dos establecidos por esta institución respecto do exercicio 2011. Requiriuse, así

mesmo, o seu grao de cumprimento para o período 2011 a 2013. A información facilitada

reduciuse a cumprimentar os valores de realización de determinados indicadores para os

exercicios 2012 e 2013, sen que se obxecte a asociación proposta por este órgano fiscalizador.

Ordenados conforme aos criterios de asociación referidos, o seu detalle recóllese no anexo 8.

Respecto dos indicadores relativos á área económica foi cumprimentada a información completa

de todo o período.

Coas limitacións indicadas, e atendendo aos criterios expostos, a análise estruturouse en

diferentes apartados: iníciase co resultado da confrontación dos obxectivos operativos do

orzamento e os indicadores dos ADX que inclúe o exame dos que presentan vinculación;

destínase un apartado ao estudo dos indicadores das áreas económicas e de persoal dos ADX; e

conclúese co cadro de resultados dos ADX en termos de aplicación do CPV.

Page 69: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

67

V.2.2. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES DO ORZAMENTO E DOS ADX

V.2.2.1. CONFRONTACIÓN E IMPLANTACIÓN NO EXERCICIO 2011. ANÁLISE E SEGUIMENTO

Como resultado da confrontación dos obxectivos operativos do orzamento (cadro 13) cos

indicadores dos ADX para o exercicio 2011 (anexo 7), e atendendo aos criterios expostos no

apartado anterior, prodúcese a seguinte aliñación:

ORZAMENTO 2011

ACORDOS DE XESTIÓN 2011

Código Obxectivos operativos Indicador 2011

INDICADOR LIÑAS ESTRATÉXICAS

000025 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica

Implantación historia clínica electrónica

Porcentaxe de utilización e porcentaxe de anotacións na historia clínica electrónica: - consultas hospital - consultas centro saúde - urxencias

Información

Proxectos corporativos: - Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e Cirurxía centros concertados - Implantación aplicación hospital de día - Implantación do módulo de interconsulta en IANUS

000026

Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación famacoterapéutica

Prescrición electrónica (obx >75%) % po

Porcentaxe de prescrición electrónica Eficiencia asistencial

000032

Redución dos tempos de espera: - cirúrxicas - consulta - diagnóstico

Prioridade I: <30 días Prioridade II: <60 días

Centros saúde

TME en AP para as citas de tipo demanda do Médico de Familia e Pediatra

Saúde e demanda dos cidadáns

Área cirúrxica

TME en estrutural global (xuño/decembro)

TME cirúrxica prioridade 1

TME cirúrxica prioridade 2

Pacientes transitoriamente non programable (PTNP) e rexeito centro concertado (RCC)

Garantía asistencial: Pacientes LLE cirúrxica > 180 días en cataratas, próteses de cadeira , prótese de xeonllo cirurxía cardíaca coronaria, cirurxía cardíaca valvular

Consultas enfermidade e probas diagnósticas

TME primeiras consultas de enfermidade.

TME primeiras probas diagnósticas radioloxía, medicamento nuclear, ecocardiografías e endoscopias dixestivas

Control demanda

Porcentaxe de primeiras consultas do hospital que proceden de centros de saúde.

Eficiencia asistencial

Porcentaxe de pacientes derivados desde o centro de saúde ao hospital

Relación entradas / saídas - rexistro espera cirúrxico - rexistro espera primeiras consultas de enfermidade - rexistro espera de probas dos grupos de radioloxía (convencional, TEC, RNM, ecografías, ecocardiografías, endoscopias dixestivas e probas MN)

000034

Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica

Estruturas organizativas xestión integrada

TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)

Saúde e demanda dos cidadáns Implantación de dous procesos asistenciais integrados de cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)

Porcentaxe de pacientes con diagnóstico histolóxico de cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata) avaliados polo Comité Clínico de Tumores

000038

Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos.

Prescrición medicamentos xenéricos

Farmacia

Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes

dos conxuntos de intercambio do Anexo 1

Eficiencia asistencial

Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto de conxuntos de intercambio

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas

Porcentaxe de prescrición inducida non realizada

Porcentaxe de prescrición non eficiente

000654 Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

Acreditación Institutos Investigac, Sanit

Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega Sector sanitario como creador

de valor

Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación

Page 70: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

68

Os ADX, como instrumentos de xestión, recollen un maior volume de indicadores que os

establecidos no documento orzamentario ao ter que dar cumprimento a requirimentos específicos

do centro. Como se pode observar, os obxectivos operativos do orzamento manteñen unha

axeitada aliñación cos indicadores dos ADX. Non obstante, cómpre realizar as seguintes

consideracións:

- O desenvolvemento que presentan os indicadores dos ADX cuestiona o indicador

seleccionado no orzamento para avaliar de xeito adecuado o obxectivo operativo. Esta situación

maniféstase no obxectivo de “redución de listas de espera” que se limita á área cirúrxica e que

nos ADX se amplía para consultas e probas, ao tempo que se incorporan indicadores sobre o

cumprimento da garantía asistencial, entre outros.

- O obxectivo operativo mídese con distintos indicadores no documento orzamentario e nos

ADX, respondendo cada un deles a ámbitos de xestión diferentes. Esta situación obsérvase no

obxectivo de “vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas

de xestión clínica” onde os indicadores do ADX responden con claridade ao seu cumprimento e o

indicador reflectido no documento orzamentario refírese a “estruturas de xestión integrada”.

Este fai unha valoración da novación que afecta á estrutura organizativa do dispositivo

asistencial do Sergas e, neste senso, este modelo organizativo configúrase como o instrumento

proposto para alcanzar o obxectivo de integrar coidados e servizos, dotando de continuidade

asistencial a procesos fragmentados pola separación dos ámbitos de prestación asistencial

(primaria – especializada). Este cambio na estrutura directiva, mediante a creación dunha

xerencia única, é exclusivamente un soporte que deberá ser avaliado na medida que contribúa a

xerar mellores condicións para a integración da asistencia.

Para os exercicios 2012 e 2013 transfórmase o obxectivo operativo formulándose como

“estruturas organizativas de xestión integrada”(antes tratado como indicador) e establecendo

como indicador o “núm. de proxectos”.

- Inclúense indicadores nos ADX que, susceptibles dunha dimensión máis ampla, non teñen

reflexo no documento orzamentario, destacando os correspondentes á liña estratéxica de

eficiencia asistencial e, en particular, os relativos á actividade cirúrxica (rendemento cirúrxico e

utilización de quirófanos para intervencións programadas).

- O obxectivo operativo destinado a “implantar un sistema de prevención e minimización de

erros na medicación” non ten reflexo nos indicadores dos ADX do exercicio, pese a incluírse nos

correspondentes ao exercicio anterior.

- Os obxectivos operativos relativos á área de formación non reflicten unha conexión entre os

indicadores previstos no orzamento e os rexistrados nos ADX, incorporándose por primeira vez

no exercicio 2012. Similar situación afecta ao obxectivo relativo á “calidade e seguridade do

paciente” que se incorpora nos orzamentos dos exercicios 2012 e 2013 aínda que se recollen

indicadores desta liña estratéxica nos ADX dos diferentes exercicios analizados (2011-2013).

Page 71: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

69

Os valores dos ADX teñen carácter individual para cada centro e non existe un documento de

avaliación global para o organismo autónomo que traduza os valores de realización de cada

centro referidos no ADX ao correspondente indicador do orzamento que recoñece valores para o

conxunto do organismo. Neste senso, estes valores globais requiren, nalgúns casos, unha

axeitada definición, unha xustificación da súa formulación e unha concreción do método de

cálculo.

A continuación faise unha análise polo miúdo dos obxectivos operativos do orzamento asociados

cos indicadores dos ADX e a súa evolución nos exercicios seguintes (2012 e 2013), nos que se

advirte unha reformulación que afecta a algúns deles.

A análise viuse limitada pola información dispoñible que non desagrega por centro os datos de

valores-obxectivo e de realización, o que non permitiu un exame da consistencia na formulación

dos valores dos indicadores nos diferentes exercicios.

A) MODERNIZAR A TECNOLOXÍA SANITARIA: IMPLANTAR A HISTORIA CLÍNICA ELECTRÓNICA

IANUS é a denominación da plataforma informática que fai realidade o concepto de Historia

Clínica Electrónica (HCE), integrando toda a información clínica e administrativa estruturada

baixo un modelo normalizado. Este sistema de información corporativo confórmase como o

esqueleto básico ao redor do que se articula a xestión da actividade asistencial do Sergas,

permitindo acceder á información clínica e constituíndo a ferramenta básica de traballo de

médicos e profesionais de enfermería, tanto en atención especializada como en primaria. Nesta

plataforma enmárcase tamén a receita electrónica e a radioloxía por imaxe dixital. Encóntrase en

constante evolución dende o proxecto inicial que se remonta ao ano 2004.

O obxectivo previsto na ES2014 é lograr que a HCE alcance a totalidade da rede do Sergas,

incluíndo os centros concertados. No exercicio 2011 o indicador presenta un valor para o

conxunto do organismo (75%) que se mantén invariable para o seguinte e que se eleva ao 95%

para o exercicio 2013. Dos datos recollidos no informe anual de seguimento da actividade

asistencial que se presentou no Consello da Xunta do 12 de abril de 2012 extráense os seguintes

indicadores de realización para o ano 2010:

2010

Hospitalización 84%

Consultas centros saúde 85%

Consultas hospital 47%

Como se pon de manifesto, as referencias de avaliación para o conxunto do organismo

preséntanse mediante unha desagregación que atende á tipificación do centro e da actividade,

recollendo valores superiores aos indicados no orzamento.

A simplicidade do indicador escollido contrasta co desenvolvemento de medidas da xestión das

TIC no ámbito sanitario. A súa inclusión no Plan Estatístico de Galicia supón, non só a

Page 72: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

70

formulación dun conxunto de indicadores entre os que se inclúen algúns relacionados co

obxectivo operativo obxecto de análise, senón tamén a adopción polo Sergas da metodoloxía

esixida polo Instituto Galego de Estatística. A este respecto, no documento de avaliación da

ES2014 recóllense como indicadores para soporte das evidencias o número de usuarios, os

accesos e as anotacións.

Os indicadores recollidos nos ADX refírense á porcentaxe de uso e desagréganse segundo a súa

utilización en consultas de hospital, urxencias e centros de saúde. No exercicio 2010

presentábase como único indicador no ámbito de atención especializada as consultas de

hospitalización, que se amplían no exercicio 2011, ao tempo que se incorpora un apartado

destinado a proxectos corporativos que valora a implantación de aplicacións e módulos

específicos, así como a incorporación de actuacións que contribúen á mellora da xestión e

información sanitaria a través do desenvolvemento dos sistemas de información. É destacable a

integración proposta de radioloxía e cirurxía realizada nos centros concertados que se mantiñan

á marxe dos rexistros do SIGHA e que se enmarca nas orientacións que define a ES2014.

A continuación móstrase o detalle dos indicadores cunha referencia aos valores-obxectivo, os

cales presentan variabilidade entre os diferentes centros:

Indicador ADX Obxectivo 2011 Obxectivo 2012 Obxectivo 2013

Porcentaxe de uso de IANUS: consultas hospital Variable

entre >50% CHUAC e >95% Salnés >55%->90%

Porcentaxe de uso de IANUS: urxencias

Variable

>50% agás nas XXI Coruña

(>59%) e Ferrol (>25%)

>40%->50% >50%

Porcentaxe de uso de IANUS: consultas centro saúde >95%

agás XAP Lugo >90% >90%->93%

Proxectos corporativos:

- Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e

Cirurxía dos centros concertados

- Implantación aplicación hospital de día

- Implantación do módulo de interconsulta en IANUS

100% Avaliación

cualitativa

Avaliación

cualitativa

Porcentaxe de codificación mensual >90%

Do observado cómpre facer as seguintes consideracións:

- O indicador de proxectos corporativos recolle para o ADX do exercicio 2011 un valor que

orienta o seu cumprimento total durante o dito exercicio; non obstante, mantense para os

seguintes exercicios mudando o sistema de avaliación por un parámetro cualitativo.

- Incorpórase no exercicio 2013 un novo indicador que recolle a porcentaxe de codificación

mensual o que ratifica o indicado no exame deste obxectivo operativo respecto da capacidade do

sistema para a mellora nos parámetros de avaliación.

B) MODERNIZAR A TECNOLOXÍA SANITARIA: IMPLANTAR A RECEITA ELECTRÓNICA

A prescrición electrónica é o procedemento tecnolóxico que sustenta de xeito automatizado as

funcións profesionais sobre as que se produce a prescrición de medicamentos, de xeito que as

Page 73: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

71

ordes de tratamento almacénanse nun repositorio de datos ao que se accede dende o punto de

dispensación para a súa entrega ao paciente. Forma parte do proxecto de HCE e constitúe unha

ferramenta de apoio á prescrición, achegando relevantes beneficios ao reducir o número de

visitas que os pacientes deben realizar para renovar e homologar receitas, así como os derivados

da mellora na calidade da prescrición e dispensación.

A integración do proxecto de receita electrónica dentro da plataforma da HCE faino receptor do

obxectivo xeral de cobertura total previsto na ES2014 para o período de aplicación do plan. No

orzamento para o 2011 o indicador establece un valor para o conxunto do organismo (75%),

deixando de recollerse no exercicio seguinte polo que se pode deducir que o obxectivo xa foi

alcanzado. Dos datos reflectidos no informe anual de seguimento da actividade asistencial que se

presentou no Consello da Xunta do 12 de abril de 2012 despréndese que o valor acadado no

exercicio 2010 e do 77% sinalando para o 2011 o 92%. Estes valores cuestionan o establecido

no orzamento.

Os indicadores recollidos nos ADX desagréganse en función do ámbito de xestión, diferenciando

as XAP dos hospitais, e recollendo valores-obxectivos variables entre centros para os exercicios

2011 e 2012 e que se unifican no 2013, tal e como se mostra a continuación:

ADX 2011 Obxectivo 2011 2012 2013

Porcentaxe de prescrición

electrónica

>90% o >95% en XAP

Entre >30% e >70% en hospitais

>40% - >93% dependendo

do hospital e da xerencia de

primaria

>95%

Os resultados de cumprimento (anexo 8) rexistran o alcance total do obxectivo marcado en todos

os centros.

C) REDUCIÓN DOS TEMPOS DE ESPERA: CIRÚRXICA, CONSULTAS E DIAGNÓSTICO

O obxectivo operativo do orzamento para o exercicio 2011 corresponde aos tempos medios de

espera estrutural para intervencións cirúrxicas para as prioridades I e II, aspectos que foron

analizados no apartado IV.3.3. do informe. Os indicadores dos ADX e os seus valores-obxectivo

son os seguintes:

Page 74: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

72

Obxectivo operativo

Orzamento ADX

2011 2012 2013 Indicador 2011 2012 2013

Redución

dos

tempos de

espera:

cirúrxicas,

consulta e

diagnóstico

Prioridade 1:

<30 días

Prioridade 2:

<60 días

Días de

espera de

cirurxía con

prioridade 1:

30

Días de

espera de

cirurxía con

prioridade 2:

180

Días de espera

de cirurxía con

prioridade 1: 30

TME en AP para as citas de tipo

demanda do Médico de Familia e

Pediatra

<1 <1 <1

TME en estrutural global

(xuño/decembro)

Variable

entre <38

e <75

<35-

<70

<40-

<75

TME cirúrxica prioridade 1 <30 <30 <30

TME cirúrxica prioridade 2

Variable

entre <35

e <65

<30-

<60 <60

TME en rexistro pacientes

transitoriamente non programable

(PTNP) e rexeitamento centro

concertado (RCC)

Variable

entre <35

e <180

<30-

<180

Porcentaxe de pacientes en RCC

Variable

entre <5%

e <40%

<5%-

40%

<10%-

<40%

LE cirúrxica > 180 días en cataratas,

prótese de cadeira e de xeonllo,

cirurxía cardíaca coronaria e valvular

0 pacientes

TME primeiras consultas de

enfermidade

Variable

<1 en

XAPS e

entre <35

e <65 en

hospitais

<30%-

<65%

<45%-

<60%

2011 e 2012: TME primeiras probas

diagnósticas radioloxía, medicina

nuclear, ecocardiografías e

endoscopias dixestivas

2013: TME primeiras probas

diagnósticas (radioloxía,

ecocardiografía)

<45 <45 <45

Porcentaxe de primeiras consultas do

hospital que proceden dos centros de

saúde

>80% >=75% >75%

Porcentaxe de pacientes derivados

dende o centro de saúde ( medicina

de familia e pediatría) ao hospital

Entre <8%

e <10% <10% <10%

Relación entradas / saídas:

- rexistro espera cirúrxico

- rexistro espera primeiras consultas

de enfermidade

- rexistro espera de probas dos

grupos de radioloxía (convencional,

TEC, RNM, ecografías,

ecocardiografías, endoscopias

dixestivas e probas MN)

<1

<1% <1%

Do exposto extráense as seguintes consideracións:

a) Os ADX completan a avaliación do obxectivo operativo con indicadores sobre consultas

externas (primeiras consultas de enfermidade) e probas diagnósticas, así como coa referencia ao

Page 75: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

73

tempo de espera global para as intervencións cirúrxicas; todo isto no marco do Decreto

605/2003 que regula a información sobre LE.

b) Tal e como foi obxecto de observación no informe deste Consello sobre as listas de

espera6, os obxectivos deberían prever a situación dos pacientes en espera non estrutural, coa

finalidade de que o resultado da xestión se enmarque nuns parámetros que aseguren unha

adecuada representatividade da lista de espera cirúrxica. Tal e como se sinalaba, a definición de

obxectivos e indicadores ten unha importancia relevante ao servir de orientación nas actuacións

de xestión e, por ende, na aplicación dos recursos sanitarios. Na liña desta recomendación, debe

destacarse a incorporación dentro dos indicadores dos ADX do exercicio 2011 da valoración dos

pacientes que se encontran en situacións que reflicte a lista de espera non estrutural, en

particular os relativos a pacientes transitoriamente non programables (PTNP) e especialmente os

que rexeitan centro concertado (RCC).

c) Respecto á utilización do criterio de prioridade, a xestión das listas de espera obriga a ter

en conta, entre outros, a gravidade da patoloxía, a limitación funcional do paciente, a

probabilidade de recuperación-beneficio esperado da cirurxía e as necesidades do paciente,

laborais ou do seu entorno.

d) Establécese un indicador específico para determinadas intervencións cirúrxicas coa meta

de que non exista ningún paciente que supere os tempos máximos de espera previstos no

decreto de garantías (180 días). Este indicador non ten continuidade nos exercicios 2012 e 2013.

e) Os ADX incorporan unha batería de indicadores que avalían de forma específica as

demoras en atención primaria en relación coas citas para consulta a demanda, o balance de

entradas/saídas de lista de espera e valores para medir o grao de derivación dende os centros de

saúde.

Por outra banda, no marco deste obxectivo operativo, incorpóranse nos ADX dos exercicios 2012

e 2013 indicadores referidos a vías rápidas coas seguintes mencións e obxectivos:

Indicador ADX 2012 2013

TME en vías rápidas (número mínimo de vías rápidas>=4) <15

TME en vías rápidas (número mínimo de vías rápidas=5) <15

Estes indicadores recóllense nos ADX do exercicio 2011 como avaliadores do obxectivo operativo

“Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión

clínica” que é obxecto de análise no apartado seguinte.

6 Informe sobre resolución das listas de espera a través da autoconcertación e da concertación con centros privados. Exercicios

2009-2010

Page 76: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

74

D) VÍAS RÁPIDAS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. PROCESOS ASISTENCIAIS INTEGRADOS. ÁREAS

DE XESTIÓN CLÍNICA

Os indicadores deste obxectivo operativo no orzamento e no ADX para o exercicio 2011 son os

seguintes:

Obxectivos operativos Indicador 2011

Orzamento / Obxectivo ADX Obxectivo

Vías rápidas de diagnóstico

e tratamento. Procesos

asistenciais integrados.

Áreas de xestión clínica

Estruturas organizativas

xestión integrada

TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama,

colorrectal e próstata) <15

Implantación de dous procesos asistenciais

integrados: cancro pulmón, mama, colorrectal

e próstata

Todas excepto nas EOXI de

Santiago e Vigo

Porcentaxe de pacientes con diagnóstico

histolóxico de cancro (mama, pulmón,

próstata, colorrectal) avaliados polo Comité

Clínico de Tumores

>95%

Da análise conxunta da definición do obxectivo operativo e dos indicadores propostos para a súa

avaliación no orzamento e nos ADX, cuestiónase a consistencia da súa formulación ao mesturar

aspectos instrumentais con elementos de actuación. Así, aspectos operacionais como os procesos

asistenciais integrados ou as vías rápidas formúlanse no mesmo obxectivo operativo e ao mesmo

nivel que instrumentos organizativos como os que constitúen as estruturas de xestión integradas

ou as áreas de xestión clínica. Aínda que esta situación se modifica para os exercicios 2012 e

2013 coa referencia exclusiva como obxectivo operativo das “estruturas organizativas de xestión

integrada” e como indicador o “núm. proxectos”, a formulación do exercicio 2011 permite unha

análise da vinculación con indicadores dos ADX, desenvolvida a continuación.

Os modelos organizativos propostos teñen como finalidade dar soporte a actuacións que, en

forma de procesos asistenciais, deben constituír os auténticos obxectivos operativos e deberán

ser avaliados mediante indicadores que miden o nivel de implantación ou con parámetros que

permitan recoñecer os resultados acadados. Respecto a este modelos organizativos cómpre facer

as seguintes observacións:

- As EOXI constitúen o modelo organizativo proposto para acadar, entre outras finalidades,

unha atención integral, eliminando barreiras entre os diferentes niveis asistenciais e superando a

fragmentación na asistencia. O modelo baséase en integrar nunha xerencia única as estruturas

directivas que se viñan organizando ao redor dos dous niveis de asistencia: primaria e

especializada, e a través das súas correspondentes xerencias. O proceso iníciase coa aprobación

do Decreto 168/2010, do 7 de outubro, e a súa creación lévase a cabo progresivamente durante

os seguintes exercicios ata culminar no 2014, quedando o mapa do dispositivo asistencial do

organismo autónomo configurado en sete EOXI. Tendo en conta que a creación dunha xerencia

única non supón, en si mesmo, unha atención integrada, este modelo deberá ser avaliado na

medida en que contribúa a alcanzar os resultados de continuidade asistencial, por considerarse o

soporte máis axeitado (fronte a outras alternativas) sobre o que aplicar os instrumentos de

xestión, actuacións e procesos orientados a cumprir o referido obxectivo.

Page 77: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

75

Para os exercicios 2012 e 2013 formúlase como obxectivo operativo e os valores-obxectivo,

definidos por núm. de proxectos, establécense para 8 en ambos exercicios. A realización, medida

en termos de EOXI creadas (sete en total), foi a seguinte:

EOXI Centros integrantes Data creación

A Coruña

CHUAC

7 outubro 2010 H Virxe da Xunqueira

XAP A Coruña

Santiago

CHUS

7 outubro 2010 H do Barbanza

XAP Santiago

Ferrol CH Arquitecto Marcide

18 novembro 2010 XAP Ferrol

Pontevedra e O Salnés

CH Pontevedra

28 xullo 2011 H do Salnés

XAP Pontevedra

Ourense, Verín e O Barco de Valdeorras

CHOU

28 xullo 2011 H de Valdeorras

H de Verín

XAP de Ourense

Vigo CHUVI

7 marzo 2013 XAP de Vigo

Lugo, Cervo e Monforte de Lemos

CH Lucus Augusti

21 marzo 2013 H da Costa

H de Monforte

XAP de Lugo

- As Áreas de Xestión Clínica enmárcanse no escenario de fórmulas organizativas da prestación

sanitaria que pretenden orientar a actividade cara ao proceso asistencial e á atención integral do

paciente mediante a implicación dos profesionais na xestión dos recursos. Incluídas na ES2014,

non foron obxecto de regulación ata a publicación do Decreto 36/2014, do 20 de marzo, que

contén as previsións respecto da estrutura, organización e funcionamento destas áreas.

Establecidas baixo un réxime de creación voluntaria, non se teñen implantado ata o momento.

Este obxectivo operativo reformúlase nos ADX dos exercicios 2012 e 2013 recollendo os

seguintes indicadores e valores- meta:

Indicador ADX 2012 2013

Porcentaxe de servizos con implantación de novos programas: polimedicados, crónicos, paliativos, telemedicina, outros....

Avaliación cualitativa

Implantación e/ou mantemento do sistema de triaxe Manchester nas urxencias hospitalarias Avaliación cualitativa

Comités Clínicos de Tumores constituídos >=5

Implantación de novos programas de telemedicina ou alternativas á hospitalización convencional Avaliación cualitativa

Implantación de servizos de atención non presencial Avaliación cualitativa

Retomando os indicadores dos ADX do exercicio 2011 orientados a medir o obxectivo operativo

nos diferentes centros de xestión do organismo autónomo, cómpre facer as seguintes

consideracións:

Page 78: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

76

As vías rápidas están indicadas para pacientes oncolóxicos ou con enfermidades graves e teñen

como obxectivo garantir o diagnóstico e inicio do tratamento no menor tempo posible. Requiren

a implicación dos servizos de atención primaria e dos hospitais e a aplicación de criterios

homoxéneos baseados na mellor evidencia científica.

Os indicadores sobre esta actuación trasládanse para os exercicios 2012 e 2013 como

parámetros de avaliación do obxectivo operativo “redución de tempos de espera” ao que se fixo

mención no apartado anterior.

Os datos extraídos da información publicada polo organismo o 1.03.2014 sobre tempos de

espera das vías rápidas implantadas dende atención primaria para consultas de hospital é a

seguinte:

Vías rápidas Espera (días)

Cancro de vexiga 13

Cancro otorrinolaringoloxía 1

Cancro de próstata 8,2

Cancro colorrectal 11,8

Cancro de mama 5,4

Cancro de pulmón 4,5

Melanoma 4,3

Cancro de cabeza / colon 4

Demencia / Artrite Sen espera

Lumbalxia 4,8

Os procesos asistenciais integrados enmárcanse na aplicación de ferramentas e técnicas

destinadas á planificación e xestión dos recursos e do proceso de xestión da calidade no sector

sanitario. A implementación desta metodoloxía parte da determinación e priorización dos

procesos asistenciais da organización, finalidade á que vai destinado o obxectivo operativo.

Segundo o documento de avaliación da ES2014, os procesos asistenciais integrados identificados

segundo o plan de prioridades do organismo son os seguintes:

Procesos asistenciais integrados

- Enfermidade obstrutiva crónica

- Diabetes

- Cancro de mama

- Cancro de pulmón

- Revisión e actualización da guía para a detección precoz do cancro de cerviz

- Plan de parto e puerperio

- Guía para o cribado da enfermidade de Chagas

- Fibromialxia

- TDAH

- Guía de práctica clínica de hepatite C

E) EFICIENCIA: BOAS PRÁCTICAS DE DISPENSACIÓN E PRESCRICIÓN E USO DOS XENÉRICOS

No apartado IV.3.4. do informe faise unha análise deste obxectivo operativo. A estrutura de

indicadores no orzamento e nos ADX para os exercicios 2011 a 2013 foi a seguinte:

Page 79: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

77

Obxectivo operativo

Indicador 2011

Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo

Eficiencia: Boas

prácticas de

dispensación e

prescrición e uso

dos xenéricos

Prescrición

medicamentos

xenéricos

10%

Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes dos conxuntos de intercambio do Anexo 1

>97%

Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto dos conxuntos de intercambio

>18%

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%

Porcentaxe de prescrición inducida non realizada <10%

Porcentaxe de prescrición non eficiente <10%

Obxectivo operativo

Indicador 2012

Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo

Eficiencia: Boas

prácticas de

dispensación e

prescrición e uso

dos xenéricos

%Prescrición

medicamentos

xenéricos

14%

Porcentaxe de medicamentos xenéricos >30%

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%

Gasto por receita <12,5€

Prezo medio de receita de inhibidores de bomba de protóns

<8€

Prezo medio de receita de estatinas <9€

Obxectivo operativo

Indicador 2013

Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo

Eficiencia: Boas

prácticas de

dispensación e

prescrición e uso

dos xenéricos

%Prescrición

medicamentos

xenéricos

30%

Porcentaxe de medicamentos xenéricos >37%

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%

Prezo medio de receita de estatinas <9€

Custo por receita <13,5 e <14,2

Núm. de doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1000 TIS do cupo

>125€

Neste obxectivo advírtese unha evolución na orientación dos indicadores que o avalían. Para o

exercicio 2011 os indicadores restrínxense ao ámbito da prescrición e formúlanse en termos de

porcentaxe aplicable a diferentes parámetros. Nos exercicios seguintes inclúense indicadores que

orientan obxectivos de gasto e de custo.

F) ELABORAR E POÑER EN MARCHA O PLAN I+D+i NO ÁMBITO SANITARIO

Este obxectivo operativo enmárcase na ES2014 na liña estratéxica 5.1. enunciada como de

“promoción da investigación, innovación e transferencias de resultados”. Atendendo a un

obxectivo xeral dirixido a potenciar un modelo de investigación orientado á innovación, prevé a

realización de diferentes actuacións en distintos ámbitos: proxecto de campus vida, impulso dos

institutos de investigación sanitaria, simplificación das estruturas de fundacións para a

investigación, valorización de resultados da investigación e potenciación da investigación

traslacional.

O obxectivo operativo enúnciase como a posta en marcha do Plan I+D+i e mídese a través dos

seguintes indicadores no período obxecto de análise:

Page 80: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

78

Obxectivo operativo

2011 2012 2013

Indicador Unidade

de medida Valor final

Indicador Valor final

Indicador Valor final

Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

Acreditación Institutos Investigac, Sanit

% 75

Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación

1

Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación

1

Núm. centros de I+D+i beneficiados

3 Núm. centros de I+D+i beneficiados

3

Núm. patentes rexistradas

5 Núm. patentes rexistradas

5

Núm. proxectos I+D+i

5 Núm. proxectos I+D+i

5

Como se observa, a referencia exclusiva de acreditación de institutos de investigación sanitaria

como indicador para o exercicio 2011 cuestiona a capacidade para avaliar o obxectivo. Nos

seguintes exercicios complétase con referencias a centros e actividade (patentes e proxectos).

Os institutos de investigación sanitaria constitúen un instrumento para contribuír a fomentar

cientificamente os programas e políticas do SNS mediante a asociación dos hospitais do sistema,

das universidades, organismos públicos de investigación e outros centros públicos ou privados de

investigación. A súa acreditación corresponde ao Ministerio de Sanidade a través do Instituto de

Salud Carlos III. No ámbito da CA están constituídos dende o ano 2008 tres institutos (Santiago,

Vigo e A Coruña), en torno aos correspondentes hospitais docentes e investigadores apoiándose

nas fundacións vinculadas a cada hospital para dar soporte á súa estrutura organizativa e de

xestión. No período obxecto de fiscalización, o Instituto de Investigacións Sanitarias de Santiago

(IDIS) é o único que ten recoñecida a acreditación dende o 10 de marzo de 2010. Todo o

indicado cuestiona a formulación e valores establecidos nos indicadores do orzamento e dos

propios ADX.

Créase a Plataforma de Innovación como ferramenta transversal que promove e coordina a

participación en proxectos de innovación e xestiona os seus resultados.

Os indicadores de medida vinculados ao obxectivo operativo recollidos nos ADX para o exercicio

2011 son os seguintes, apreciándose certa desconexión co obxectivo operativo do orzamento:

ADX Obxectivo

Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega Creación 3 fundacións ligadas aos 3 institutos

Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación ≥2

Para os exercicios 2012 e 2013 os indicadores quedan formulados do seguinte xeito:

ADX Obxectivo 2012 Obxectivo 2013

Incremento no factor impacto de publicacións no Q1 >10%

Proxectos presentados á Plataforma de Innovación e/ou Programa

divulga >=3 >=3

Núm. de proxectos de investigación activos >80% do ano anterior >80% do ano anterior

Núm. total de publicacións en revistas científicas indexadas no CSIC

(ime, ICYT, ISOC) Pubmed, Web of knowledge (Wok), Embase,

PsicINFO. (internacionais, nacionais e autonómicas)

>80% do ano anterior

Page 81: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

79

Segundo o documento de Avaliación da ES2014, o número de patentes acreditadas ascende a 22

e, segundo a data da súa publicación, dous corresponden a 2011, sete a 2012, sete a 2013 e as

seis restantes a 2014. No mesmo documento sinálase que foron recibidos máis de 15 proxectos

de innovación na Plataforma.

G) CALIDADE E SEGURIDADE DO PACIENTE

Este obxectivo operativo incorpórase no orzamento dos exercicios 2012 e 2013, aínda que

dispuxo nos ADX de 2011 dunha liña estratéxica orientada ao seu cumprimento segundo o

seguinte detalle:

Obxectivo operativo

Orzamento 2012 e 2013

ADX

Indicador 2011 2012 2013

Calidade e

seguridade

do

paciente

Número de

programas

desenvolvidos:

4

Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de

Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS) >3% >=3%

Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos

pacientes ingresados e nos pacientes atendidos >50% >=50%

Rexistro segundo código CIAP Z25 nos casos de

violencia de xénero nos que se realizase o parte de

lesións

100%

Realización do Curso Semipresencial de formación de

formadores (polo menos un médico, unha enfermeira

e un traballador social) para a prevención e atención

á violencia de xénero

Avaliación

cualitativa

Implantación do sistema de notificación para a

seguridade do paciente

>=3 servizos de

Primaria por

EOXI

Porcentaxe de pacientes hospitalizados con

valoración da dor como 5ª constante na gráfica de

constantes do aplicativo GACELA

>=70%

Porcentaxe de implantación do procedemento de

atención ao paciente con dor crónico non oncolóxico

25% dos

servizos de

primaria das

EOXI

Da confrontación entre o orzamento e os ADX despréndese unha certa desconexión nos

indicadores que avalían o obxectivo operativo.

V.2.2.2. OBXECTIVOS DAS ÁREAS ECONÓMICAS E DE PERSOAL DOS ADX

A asignación orzamentaria para os centros de xestión non está vinculada cos ADX, de tal xeito

que o orzamento non se relaciona coa actividade nin cos resultado senón que responde a un

criterio de suficiencia cun compoñente histórico e, en particular, o capítulo II é o resultado dunha

dotación, en xeral, de carácter lineal, no marco da restrición que impoñen os recursos do

organismo. No seguinte cadro móstrase a evolución global dos orzamentos nos exercicios 2009 a

2012 nos centros hospitalarios e xerencias de atención primaria.

Page 82: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

80

Cadro 30: Orzamentos iniciais cap II 2009-2012 (miles de euros)

2009 2010 2011 2012 % variación.

2010/2009 2011/2010 2012/2011

Hospitais 640.000 623.945 601.621 639.725 -2,50% -3,60% 6,33%

CCHH 586.295 571.587 551.299 589.402 -2,50% -3,50% 6,91%

Hospitais Comarcais 53.706 52.358 50.323 50.323 -2,50% -3,90% 0,00%

XAP 27.428 26.740 25.661 25.631 -2,50% -4,00% -0,12%

A partir de 2013 a estrutura orzamentaria vese afectada polo proceso de creación das EOXI sen

que poida ser obxecto dunha análise comparativa homoxénea. O seu detalle é o seguinte:

Cadro 31: Orzamentos iniciais capítulo II 2013-2014 (miles de euros)

Centro Orzamento inicial capítulo II % variación

2013 2014 2014/2013

EOXI A Coruña 165.358 162.304 -1,85%

EOXI Ferrol 57.631 56.520 -1,93%

EOXI Santiago 148.042 145.929 -1,43%

2701 H Lucus Augusti 61.944

2703 XAP Lugo 6.050

2706 H da Costa 11.215

2707 H de Monforte 8.943

2797 DP de Lugo 19.444

EOXI Lugo 107.596 106.390 -1,12%

EOXI Ourense 92.768 90.333 -2,63%

3601 CHUVI 107.772

3606 XAP Vigo 4.986

3697 DP de Pontevedra 94.999

EOXI Vigo 207.757 198.337 -4,53%

EOXI Pontevedra 60.844 66.456 9,22%

Nos seguintes cadros móstranse os indicadores contidos nos ADX correspondentes aos exercicios

2010 e 2011 vinculados coas áreas de persoal e económica. Da información remitida

despréndese que os indicadores da área económica se manteñen nos exercicios obxecto de

fiscalización. ACORDOS 2011 ACORDOS 2010

Indicador Liñas

estratéxicas Indicador

Liñas estratéxicas

RRHH

Cumprimento do orzamento gastos capítulo I Eficiencia asistencial

RRHH

Porcentaxe de cumprimento do capítulo I

Sostenibilidade

Estándar equivalente ano 2010 Produtividade: gasto capítulo i/UPH axustadas por 1000 hab.

Peso de temporalidade

Índice de absentismo

Porcentaxe de substitución

RREE

Cumprimento do orzamento gastos capitulo II e IV Eficiencia

asistencial

RREE

Porcentaxe de cumprimento do capítulo II

Porcentaxe de cumprimento do orzamento de ingresos

Índice de custos de estrutura

Índice comparativo de custos de estrutura

GLBAL Produtividade: gasto total (capítulo I+II+IV)/UPH axustadas por 1000 hab.

Page 83: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

81

Obsérvase que, respecto aos anteriores, os ADX do 2011 recollen indicadores totalmente

diferenciados para ás áreas económicas (RREE) e de persoal (RRHH).

A) RREE

Nos ADX para 2011 apréciase, á marxe das variacións derivadas das liñas estratéxicas nas que se

adscriben, unha simplificación dos indicadores relativos aos aspectos económicos. Nos ADX

anteriores establecíanse referencias sobre custos de estrutura e Unidades de Produción

Hospitalaria axustadas (UPH) sobre as que é preciso facer as seguintes aclaracións:

- Para os custos de estrutura utilízanse os custos directos de determinados servizos valorados

polo seu gasto real (limpeza, mantemento en xeral, seguridade e subministracións enerxéticas,

coa referencia dos custos de persoal no caso de que non estean externalizados). Obtense un

índice que serve para determinar o valor de cada centro (custos directos ano/custos directos ano

anterior) que non deberá superar a relación >=1 ou para establecer comparativas entre eles

(custos directos do ano/m2).

- As UPH son medidas do produto hospitalario que valoran a complexidade e severidade das

patoloxías tratadas e calcúlanse multiplicando o número de altas pola súa complexidade. Teñen

como base o sistema internacional de clasificación de pacientes (Grupos Relacionados polo

Diagnóstico – GRD) que os ordena en grupos homoxéneos atendendo ao criterio de consumo

similar de recursos (cada GRD ten asignado un peso de complexidade que é unha medida da

carga media de recursos que consume un paciente clasificado dentro del) e á información

proporcionada polo Conxunto Mínimo Básico de Datos (CMBD).

Como se sinalou, a partir de 2011 modifícanse para recoller unha nova estrutura máis simple:

- Os capítulos II e IV establécense con valores de gasto real como o imputable ao exercicio. Os

valores de realización aplícanse mediante porcentaxes de minoración en función de niveis de

incumprimento de gasto (escala ata o 1%) e de cumprimento de determinados custos: de

estrutura (mantemento xeral, limpeza, seguridade e subministracións enerxéticas), de farmacia

hospitalaria (produtos farmacéuticos e programas especiais de farmacia) e os relacionados coa

actividade (implantes, outro material sanitario e material de laboratorio).

- O indicador sobre cumprimento do orzamento de ingresos, incorporado nos ADX do 2011 e

con antecedente nos antigos POE, actúa como medida de incentivación para os centros.

Responde a obxectivos de cumprimento dos importes de facturación e de ingresos, sendo os seus

valores de realización do 100%, requirindo o cumprimento de ambos os dous e incorporando

obxectivos de calidade. A consecución dos obxectivos de ingresos supón a reversión aos centros

do 5% do importe da facturación a terceiros obtida no exercicio no capítulo de investimentos do

exercicio seguinte.

Page 84: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

82

Os valores de realización para os exercicios 2011 a 2013 dos compromisos de gasto e de

ingresos móstranse no anexo 9.

B) RRHH

Como referencia para o cumprimento de obxectivos de gasto establécese o gasto orzamentario

para o capítulo I no que, a diferenza doutros capítulos, non se producen desviacións de gasto

entre exercicios. Adicionalmente, tal e como mostra o cadro que se presenta a continuación,

recoñécense no ámbito de persoal indicadores orientados á seguridade de pacientes e

profesionais (violencia sanitaria), así como os destinados a medir o nivel de absentismo e a IT,

advertíndose a exclusión no 2011, respecto do anterior, daqueles dirixidos á avaliación da

temporalidade ou do nivel de substitución. ACORDOS 2011 ACORDOS 2010

Indicador Liñas

estratéxicas Indicador

Liñas estratéxicas

Implantación de procedementos e accións para a prevención da violencia laboral no ámbito sanitario e efectividade das mesmas

Profesionais

Índice de frecuencia de violencia sanitaria Seguridade de pacientes e profesionais Implantación de vías rápidas para profesionais en

patoloxías máis prevalentes como causa de IT Índice de incidencia de violencia sanitaria

Índice de absentismo

Duración media da IT

Non se dispuxo de información sobre a evolución e realización deste obxectivo nos exercicios

posteriores.

V.2.2.3. RESULTADOS DOS ADX. APLICACIÓN NO CPV

O cumprimento dos ADX ten efectos na aplicación do complemento de produtividade variable

(CPV), establecéndose, a tal efecto, nos ADX correspondentes ao exercicio 2011 a ponderación

para as liñas estratéxicas nas que se agrupan os diferentes indicadores, e que se mostra na

seguinte táboa:

Liña estratéxica CPV

1.- Saúde e demanda dos cidadáns 10%

2.- Calidade e seguridade 3%

3.- Profesionais 5%

4.- Información 10%

5.- Sector sanitario como creador de valor 2%

6.- Eficiencia asistencial

Control da demanda 10%

70% Farmacia 15%

RRHH 25%

RREE 20%

A efectos do CPV agrúpanse ao redor de tres ámbitos de xestión: Asistencia sanitaria (DAS),

Recursos Humanos (RRHH) e Recursos Económicos (RREE). Os pesos de cada área mantéñense

para o exercicio 2012 (DAS un 50%, RRHH un 30% e RREE un 20%) e modifícanse no exercicio

2013 (DAS 60%, RRHH 25% e RREE 15%).

O resultado global do seu cumprimento por centros recóllese no seguinte cadro que mostra a

evolución no período 2010-2013.

Page 85: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

83

Cadro 32: Cumprimento de obxectivos dos ADX 2010-2013

2010 2011 2012 2013

Total DAS RRHH RREE Total DAS RRHH RREE Total DAS RRHH RREE Total

CHU Coruña 91,54% 44,64% 29,70% 19,15% 93,49%

H Virxe da Xunqueira 91,00% 47,55% 30,00% 19,66% 97,21%

XAP Coruña 94,15% 48,32% 30,00% 18,22% 96,54%

EOXI Coruña 92,23% 46,84% 29,90% 19,01% 95,75% 63% 25% 11,93% 99,93% 71,85% 20,29% 7,86% 100,00%

EOXI Ferrol 93,10% 46,55% 29,84% 19,57% 95,96% 61% 25% 14,49% 100,49% 65,88% 19,88% 14,24% 100,00%

CHU Santiago 89,59% 45,19% 29,17% 19,66% 94,02%

H Barbanza 91,20% 43,44% 30,00% 0,00% 73,44%

XAP Santiago 90,45% 49,11% 29,72% 19,60% 98,43%

EOXI Santiago 90,41% 45,91% 29,63% 13,09% 88,63% 63% 25% 12,07% 100,07% 64,62% 21,14% 14,24% 100,00%

HU Lucus Augusti 90,60% 44,75% 29,61% 20,00% 94,36% 60% 25% 15,07% 100%

HC Costa 83,44% 42,51% 29,77% 3,00% 75,28% 72% 25% 3,00% 100%

HC Monforte 93,01% 44,75% 30,00% 20,00% 94,75% 55% 25% 19,66% 100%

XAP Lugo 89,45% 46,95% 30,00% 20,00% 96,95% 55% 25% 20,00% 100%

EOXI Lugo 89,13% 44,74% 29,85% 15,75% 90,34% 61% 25% 14,43% 99,93% 61,38% 24,38% 14,24% 100,00%

CH Ourense 98,37% 46,81% 29,28% 19,51% 95,60%

HC Valdeorras 89,70% 46,72% 24,17% 16,66% 87,55%

H Verín 96,37% 47,33% 29,12% 16,66% 93,11%

XAP Ourense 92,70% 47,92% 19,41% 19,01% 86,34%

EOXI Ourense 94,29% 47,20% 25,50% 17,96% 90,65% 56% 25% 19,32% 100,32% 63,11% 22,65% 14,24% 100,00%

CHU Vigo 85,11% 44,57% 29,74% 3,00% 77,31% 56% 30% 14,24% 100%

XAP Vigo 99,95% 49,91% 30,00% 19,60% 99,51% 56% 30% 14,46% 100%

EOXI Vigo 92,53% 47,24% 29,87% 11,30% 88,41% 56% 30% 14,35% 100,35% 65,62% 21,26% 13,12% 100,00%

CH Pontevedra 98,47% 47,80% 30,00% 19,66% 97,46%

H Salnés 93,15% 45,46% 27,69% 20,00% 93,15%

XAP Pontevedra 94,93% 47,22% 30,00% 19,32% 96,54%

EOXI Pontevedra 95,52% 46,83% 29,23% 19,66% 95,72% 63% 25% 12,24% 100,24% 61,98% 23,27% 14,75% 100,00%

Fonte: Dirección de Recursos Humanos do Sergas (*) Os datos correspóndense co 2º semestre

Advírtese o proceso de posta en marcha das EOXI que supón variacións nos sistemas de

avaliación resultado da integración de centros. Ao tempo obsérvanse certas diferenzas na

aplicación dos pesos previstos de cada área de xestión, en particular da DAS, produto dos

resultados e acordos nas sesións de control e seguimento que se realizan.

VI. CONCLUSIÓNS

- O proceso de construción da institución orzamentaria caracterizouse polos limitados

resultados que tiveron os esforzos na aplicación de técnicas e metodoloxías orzamentarias. A

vixente estrutura por programas de gasto presenta insuficiencias na súa formulación, de tal xeito

que non permite informar axeitadamente sobre o sistema de asignación de recursos e limita a

capacidade do orzamento como instrumento de xestión e avaliación da acción pública. A

debilidade na incorporación de obxectivos e indicadores non serviu para modificar de forma

substancial a dimensión estritamente financeira que caracteriza a actual configuración do

Page 86: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

84

orzamento. Ademais, a limitada información sobre o custo dos servizos públicos non facilita unha

adecuada verificación da aplicación dos principios de eficiencia e economía.

- A CA non é allea a esta situación e advírtense carencias no marco legal e de xestión. Os

esforzos realizados non alcanzan as suficientes melloras para converter o orzamento nun

instrumento de xestión que vincule o gasto con obxectivos, que informe sobre o seu grado de

cumprimento e que sirva para a toma de decisións na distribución dos recursos.

- As especiais características do sector sanitario e a actual configuración do orzamento do

Sergas (rixidez no gasto, deficiente orzamentación, limitada capacidade da estrutura por

programas, contabilidade analítica non desenvolvida e limitación para visualizar proxectos de

actuación específicos) dificultan a aplicación dun sistema orzamentario integrado e racional. O

modelo orzamentario debe ter presente as súas especiais singularidades, ao tempo que se

precisa o desenvolvemento das condicións necesarias para a súa implementación (estabilidade de

recursos, adecuación dos programas de gasto, evolución dos sistemas de estimación de

custos, ...).

- Advírtense carencias na información que o organismo autónomo publica respecto da súa

actividade e resultados, tanto para o conxunto do organismo como para os diferentes centros de

xestión que o integran. Esta situación contrasta co elevado nivel de desenvolvemento dos seus

sistemas de información que lle serven de soporte á xestión da súa actividade e das súas

prestacións.

- O documento orzamentario non contribúe a facilitar a información antedita, tanto a súa

formulación como a súa execución e liquidación responden, basicamente, a criterios financeiros.

Non se prevé un informe ou memoria comprensiva do grado de cumprimento dos obxectivos

programados e, no seu caso, do seu custo.

- O orzamento para o exercicio 2011 prevé a integración do plan estratéxico da CA (PEG).

Pretende a incorporación ao proceso orzamentario dos obxectivos do devandito plan, do que

forman parte os plans e programas sectoriais de cada departamento. No ámbito do Sergas o

documento de planificación de referencia para o período é a Estratexia SERGAS 2014 (ES2014).

- O proceso de integración faise mediante a asignación das medidas e actuacións (obxectivos

operativos) do PEG aos programas de gasto. Os créditos do orzamento están asociados aos

programas, sen que sexan obxecto de distribución entre as medidas e actuacións que incorporan.

O proceso de orzamentación desenvólvese ao redor dos proxectos de gasto que, dadas as

características do sector sanitario (concentración dos créditos nos capítulos I e II), condicionan a

axeitada asociación dos obxectivos operativos aos recursos orzamentarios. Esta situación ten

como resultado unha concentración dos créditos, en particular, nas medidas de soporte xeral que

non levan asociados obxectivos.

Page 87: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

85

- No proceso de integración dos plans no orzamento, a ES2014 constitúe o elemento

vertebrador; da súa confrontación co orzamento advírtense dificultades para unha axeitada

conexión.

- A documentación orzamentaria, en particular, as memorias dos programas, que recollen unha

información singularizada dos obxectivos, presentan importantes carencias e un elevado nivel de

desconexión, o que dificulta unha visión integradora entre obxectivos e recursos.

- Aprécianse significativas deficiencias na definición e concreción dos obxectivos operativos e

indicadores recollidos no documento orzamentario, o que limita a súa capacidade para cumprir

coa finalidade de reflectir os obxectivos estratéxicos que se pretenden acadar e o seu grado de

consecución.

- Advírtese a ausencia dun proceso estruturado dirixido a fundamentar e documentar o

cumprimento dos obxectivos establecidos no orzamento. Non existe unha sistemática de

información e seguimento deles.

- Obsérvase a ausencia de plans nos termos previstos nas instrucións de elaboración dos

orzamentos. Estes limitáronse aos de infraestruturas, estando vinculados co obxectivo operativo

de “modernización de infraestruturas”, e cuxo análise está recollido no apartado IV.3.1 do

informe. Constátase a desconexión entre os plans de infraestruturas e o documento

orzamentario, así como as inconsistencias dos obxectivos e indicadores deste. Esta situación

aplícase a outros obxectivos operativos analizados coa información dispoñible: “impulso á

centralización de compras” (IV.3.2), “redución de tempos de espera”(IV.3.3) e ”boas prácticas e

dispensación e prescrición e uso de xenéricos”(IV.3.4).

- O Sergas ten unha ampla experiencia na aplicación de instrumentos de relación cos seus

centros de xestión coa finalidade de vincular a actividade co orzamento asignado (contratos-

programa, POE, ADX), os cales se desenvolven nun escenario de dirección por obxectivos. Da

confrontación cos obxectivos operativos do orzamento despréndense puntos de conexión. Non

obstante, constátanse deficiencias na formulación e vinculación dos indicadores.

- Non existe un documento de avaliación global que traduza os valores de realización recollidos

nos ADX de cada centro ou área de xestión ao correspondente indicador do orzamento, de tal

xeito que estableza valores para o conxunto do organismo.

Pese aos esforzos desenvolvidos a través destes instrumentos de relación, non se modificou o

sistema tradicional de orzamentación dos centros sanitarios que responde a un criterio de

suficiencia cun compoñente histórico.

Page 88: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

86

VII. RECOMENDACIÓNS

- Cómpre revisar o modelo e as técnicas de orzamentación coa finalidade de que se integre,

cun nivel adecuado e un equilibrio realista, a planificación estratéxica co orzamento e este cos

instrumentos de relación e xestión. Faise necesario: a) aliñar, baixo unha arquitectura única, os

obxectivos e indicadores, que deben manter congruencia na súa formulación; b) dotarse dun

sistema normalizado de seguimento dos obxectivos; c) elaborar memorias ou informes sobre

resultados.

Os programas de gasto deben responder a unha lóxica de actuación pública, asociarse coa

estratexia da organización e vincularse co proceso de asignación de recursos.

- A metodoloxía empregada debe considerar as singularidades do sector sanitario e debe ir

acompañada de melloras neste orientadas a: a) dotarse dun sistema estable de financiamento; b)

revisar a estrutura dos programas de gasto e, no seu caso, redefinir e realizar os axustes precisos

coa finalidade de que respondan ás necesidades e liñas de actuación do sector sanitario; c)

impulsar a contabilidade analítica e desenvolver procedementos dirixidos a coñecer o custo dos

servizos sanitarios.

- Debe mellorarse a calidade da orzamentación, polo que ha de: a) perfeccionarse a estrutura e

os contidos dos programas; b) establecerse obxectivos específicos, medibles, razoables,

pertinentes e suxeitos a prazos; c) definirse indicadores que proporcionen unha axeitada

información descritiva e valorativa dos obxectivos que tratan de medir.

- Debe ampliarse a información sobre a execución orzamentaria incorporando unha memoria

demostrativa do grao de cumprimento dos obxectivos programados e, no seu caso, do custo dos

servizos.

- Debe mellorarse o acceso á información sobre a actividade, a calidade e os resultados do

sistema sanitario. A dita información debe publicarse de maneira periódica, sistematizarse de

forma estruturada e ordenada e, por último, ser accesible, facilmente interpretable, útil e

comparable. Debe aproveitarse o elevado nivel de calidade e desenvolvemento dos sistemas e

tecnoloxías da información cos que conta a institución.

- Debe establecerse unha axeitada conexión entre os diferentes instrumentos que integran a

planificación da entidade, que debe configurarse como un marco único no que os documentos de

ámbito estratéxico teñan continuidade nos de carácter operativo (orzamento e acordos de

xestión).

Santiago de Compostela,

Page 89: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

87

ANEXOS

Page 90: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 91: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

89

ANEXO 1. INFORMACIÓN DE MACROINDICADORES DE ACTIVIDADE E RENDEMENTO ASISTENCIAL (extraída das notas de prensa dos Acordos do Consello da Xunta)

Acordo do Consello da Xunta do 12.4.2012 Acordo do 6.6.2013 Acordo do 10.4.2014 e 23.1.2014

2011 % variación 2010/2011

2012 2013

Consultas en AP 25 millóns -2,50% 24.229.781 24.313.842 nos centros de saúde 4.079.328 nos hospitais

Consultas por 1000 habitantes 8.837 (similar á media no SNS)

Consultas médicas en centros de saúde 13,8 millóns -7,40%

% de consultas de primaria derivadas a centros hospitalarios

9,12% similar en 2010 por debaixo do 10% por debaixo do 10%. 8,72%

Consultas externas de atención hospitalaria (total) 4 millóns

Consultas externas de atención hospitalaria (primeiras)

1,2 millóns

Cidadáns pendentes dunha primeira consulta (a 31.12)

184.984 150.080 11.000 menos que en decembro de 2012

Espera media 65,8 días 66,4 días en

2010 55,4 días por debaixo dos 50 días

Espera media en vías rápidas (sospeita de patoloxía oncolóxica)

12 días

Urxencias atendidas en PAC 2 millóns (6,7% derivadas a hospital)

aumentan nun 2,89% 1.439.501

Urxencias hospitalarias 1 millón -1,70% diminúen nun 4,3% 960.864

Urxencias por día 2.750 (o 15% requiriron ingreso)

2.633 persoas. O 15,62% requiriron ingreso

Atencións urxentes

3,5 millóns (1.115.000 atendidas na central da F-061; 1.439.501 nos PAC e 960.864 nos servizos de urxencias hospitalarias

Episodios de hospitalización 225.000 228.656 un 1,22% máis que en 2011 74% foron urxentes

232.645 75% foron urxentes

Estadía media episodios de hospitalización 8,67 días 9 días en 2010 8,32 días 8,13 días

Media diaria de camas en funcionamento 6.826 6.739

Media diaria de camas ocupadas 5.300 5.212

% de ocupación 77,45%

Camas por 1000 habitantes 2,83

Intervencións cirúrxicas 174.000 166.000 en 2010 176.101 nos hospitais públicos

Intervencións cirúrxicas urxentes 35.512 (similar ao ano anterior)

% intervencións programadas 80% 80%

% intervencións urxentes 20%

Intervencións en AP 16.710 15.353 en 2010 24.996 7.154 máis que en 2012

Rendemento cirúrxico supera o 75%

Espera media prioridade 1 16 días 21 días en 2010

Espera media prioridade 2 58,6 días 60,2 en 2010

Receitas expedidas 67 millóns 2,20% 60.862.969 un 8,72% menos que en 2011

% de xenéricos 33% 73% máis que en

2010 33,74% un 6,6% máis que en 2011

Gasto en receitas 829 millóns -11% menos que

en 2010 710 millóns de euros un 14,32% menos que en 2011

Gasto en dispensación hospitalaria 306 millóns 0,18 máis que en

2010

% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en hospitalización

95% 84% en 2010 96,4% 95,7% en 2011

% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en AP 88% 85% en 2010 88,6%

% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en consultas hospitalarias

82% 47% en 2010 100% 81,05% en 2011

% prescrición electrónica 92% 77% en 2010

Page 92: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

90

ANEXO 2. INDICADORES ESTRATÉXICOS ORZAMENTO 2014

Indicador Unidade Ámbito 2008 2009 2010 2011 2012

Custo da prestación farmacéutica Miles de euros

GA 915.835 976.124 1.013.393 915.443

Custo da prestación farmacéutica por beneficiario 334 355 367 333

Estadía media nos establecementos sanitarios con réxime de internado

Núm. GA 9,0 8,8 8,8 8,2

ES 8,1 8,0 7,9

Gasto corrente por cama en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado

Miles de euros

GA 231 248 247 258

Grao de ocupación nos establecementos sanitarios con réxime de internado

Porcent. GA 79,5 76,7 75,8 73,6

ES 79,8 79,2 78,1

Médicos en atención primaria no sistema Público de Saúde de Galicia por mil habitantes

(0/00) GA 0,55 0,56 0,57 0,58

Número de altas nos establecementos sanitarios con réxime de internado

Núm.

GA 319.174 315.192 313.430 310.717

ES 5.282.593 5.269.855 5.220.618

Número de camas en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado

GA 9.919 9.863 9.904 9.508

ES 146.934 146.310 145.430

Número de camas en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado por mil habitantes

(0/00) GA 3,6 3,5 3,5 3,4

ES 3,2 3,1 3,1

Número de centros de atención especializada do Sistema Público de Saúde de Galicia

Núm.

GA

61 61 61 59 58

Número de centros de atención primaria do Sistema Público de Saúde de Galicia

485 483 483 476 476

Número de consultas externas nos establecementos sanitarios con réxime de internado

GA 5.096.396 5.137.215 5.195.933 5.305.838

ES 79.614.279 82.142.447 82.631.618

Número de intervencións cirúrxicas nos establecementos sanitarios con réxime de internado

GA 264.702 257.716 252.679 263.719

ES 4.567.730 4.663.830 4.657.931

Número de intervencións cirúrxicas nos establecementos sanitarios con réxime de internado por quirófano en funcionamento

GA 1.042 937 926 956

ES 1.149 1.148 1.141

Número de quirófanos nos establecementos sanitarios con réxime de internado

GA 254 275 273 276

ES 3.975 4.063 4.082

Pediatras en atención primaria no Sistema Público de Saúde de Galicia por cen mil habitantes

Por 100.000

habitantes GA 10,1 10,3 10,3 10,9

Persoal total nos establecementos sanitarios con réxime de internado

Núm. GA 32.989 33.164 31.708 31.383

ES 507.181 517.704 527.312

Prazas dotadas en atención primaria no Sistema Público de Saúde de Galicia por mil habitantes

(0/00) GA 3,1 3,2 3,4 3,2

Fonte: Memoria de Obxectivos e Programas de 2014 GA: Galicia ES: España

Page 93: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

91

ANEXO 3. OBXECTIVOS E INDICADORES ORZAMENTO 2014 Obxectivos operativos

Orzamentos 2014

Indicador Valor final

Desenvolvemento, soporte, mantemento e implantación da infraestrutura TIC e os sistemas de información do Sergas

Contratos tramitados a través da modalidade compra pública de tecnoloxía innovadora (Núm.) 20

Proxectos en fase de demostración H2050 (Núm.) 10 Progr. 411A

2 Progr. 412A

Proxectos en fase de demostración Innova Saúde (Núm.) 16 Progr. 411A

2 Progr. 412A

Implantación historia clínica electrónica (%) 100

Implantación receita electrónica (%) 100

Implantación imaxe dixital (%) 97

Especialidades e centros de primaria que utilizan os sistemas de telemedicina (%) 45

Procesos selectivos soportados por baremación automática (expediente-e) (Núm.) 10

Centros con implantación sistema LOGAS (Núm.) 4

Procedementos administrativos telemáticos para os cidadáns (%) 50

Crecemento dos sistemas de almacenamento (%) 20

Incremento do ancho de banda das liñas de comunicación (%) 30

Virtualización de servidores (%) 50

Chamadas resoltas nos centros de atención de usuarios (%) 98

Promover a participación e comunicación cos pacientes e asociacións Actividades desenvolvidas pola Escola Galega de Saúde para Cidadáns (Núm.) 421

Actividades de formación desenvolvidas pola Fegas (Núm.) 350

Soporte Xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas

Sen indicador

Estender a plataforma loxística Estruturas de xestión integrada conectadas á plataforma loxística (Núm.) 5

Manter e mellorar as infraestruturas sanitarias Servizos mellorados (Núm.) 31 (Progr. 412A)

Centros de saúde creados e/ou modernizados (Núm.) 28 (Progr. 412B)

Xestionar os recursos asistenciais para dar resposta ás necesidades da cidadanía en tempo e forma

Tempo medio de espera das vías rápidas (días) 15

Tempo medio de espera cirúrxica das patoloxías de prioridade 1 (días) 30

Tempo medio de espera cirúrxica das patoloxías de prioridade 2 (días) 60

Tempo medio espera en AP para citas de tipo demanda do Médico de Familia e Pediatría (días) 1

Tempo medio de espera das primeiras consultas de enfermidade (días) 60

Novos programas de telemedicina ou de alternativas á hospitalización convencional (Núm) 7

Servizos de urxencias hospitalarias con sistema de triaxe implantados (%) 80

Centros de saúde con servizos de atención non presencial (%) 10

Consultas en especializada (Núm.) 4.039.387

Consultas en primaria (Núm.) 23.432.529

Novas funcionalidades da central de chamadas (Núm.) 1

Unidades de sangue subministradas ás EXI (Núm.) 124.190

Doazóns de cordón umbilical (Núm.) 500

Probas realizadas en Ingo (Núm.) 3.992

Resonancias magnéticas (Galaria) (Núm.) 30.300

Gammografias e Pet (Galaria) (Núm.) 11.673

Persoal (mulleres) (Núm.) 18.509 (Progr. 412A)

6.736 (Progr. 412B)

Persoal (total) (Núm.) 24.348 (Progr. 412A)

8.862 (Progr. 412B)

Concellos con atención urxente dentro de isocrona (%) 90

Promover o uso eficiente e responsable dos recursos

Custo medio por receita (€) 15

Prescrición de especialidades farmacéuticas xenéricas (%) 32

Prezo medio de receita de estatinas (€) 11

Prescrición de novidades terapéuticas (%) 2

Doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1.000 TIS do cupo (Núm.) 150

Integración sanitaria da saúde mental e trastornos aditivos e desenvolvemento da coordinación sociosanitaria

Prazas (Núm.) (Programa 412B) 1.210

Proxectos (Núm.) (Programa 413A) 55

Impulso da prevención: Programas de cribado: Cancro de Mama; Cancro de colon; cribado de sordeira neonatal e críbado de metabolopatías

Participación nos programas de cribado: Cancro de colon (%) 35

Mulleres atendidas por programas de cribado: Cancro de mama (%) 75

Nenos atendidos nos programas de cribado: Metabolopatías (%) 99

Nenos atendidos nos programas de cribado: Xordeira neonatal (%) 95

Impulso da prevención: Programas de vacinación infantil e de adultos Persoas adultas vacinadas 50

Nenos vacinados (Primovacinación) (%) 98

Impulso da protección e control Abrochos por factores de risco baixo control (Núm.) 2

Diminución dos abrochos por facturación de risco baixo control (%) 2

Impulso da promoción de estilos de vida saudable Campañas de difusión e promoción (Núm.) 1

Proxectos (Núm.) 33

Mellorar a calidade da formación sanitaria

Prazas acreditadas ofertadas para a formación de especialistas (Núm.) 367

Propostas activid. formativas avaliadas polo Sistema Acreditador de Formación Continuada de Galicia (Núm.) 1.535

Persoal (mulleres) (Núm.) 1.105

Persoal (total) (Núm.) 1.453

Proporcionar aos profesionais recursos para facilitar a súa toma de decisións e a actualización dos seus coñecementos

Visitas/sesións de Bibliosaúde (Núm.) 195.000

Visitas/sesións de mergullador (Núm.) 130.000

Potenciar a participación dos profesionais en proxectos de innovación e de boas prácticas de prescrición

Proxectos presentados á Plataforma de Innovación (Núm.) 10

Proxectos presentados ao programa divulga (Núm.) 5

Soporte Xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento

Sen indicador

Page 94: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

92

ANEXO 4. CUESTIONARIO DE OBXECTIVOS E INDICADORES ORZAMENTARIOS. PERÍODO 2011-2013

Obxectivo operativo:

Indicador Unidade de

medida Órgano

responsable Órgano

executor

Medida de verificación

Estatística/sistema de información/ ....

1. PLANIFICACIÓN

1.1.- Definición do indicador. Referencia da unidade de medida, descrición da fórmula ou método de cálculo

....

1.2.- No seu caso, documento de planificación específico para o obxectivo operativo ou documento no que se

inserta (á marxe de Estratexia SERGAS 2014).

1.3.- Plan de implantación. Situación de partida (31.12.2010) e valor meta. Previsión de cumprimento.

1.4.- Revisión/adaptación que modifica o plan de implantación. Circunstancias/motivos que o xustifique.

Variacións no indicador ou na súa magnitude.

1.5.- Recursos económicos previstos. Indicación, no caso de non estar cuantificados, do nivel de intensidade

dos recursos económicos asociados ao obxectivo na escala: ALTA/BAIXA/MEDIA.

2. EXECUCIÓN

2.1.- Actuacións desenvolvidas para o seu cumprimento (na medida do posible, por anualidades)

2.2.- Documentación soporte de execución (fichas e memorias de cumprimento, informes de seguimento,...)

Referenciar en anexos

2.3.- Grao de cumprimento

2011 2012 2013

2.4.- No seu caso, normativa elaborada (informes, circulares, normas, ...) para a execución do obxectivo

1.5.- Recursos económicos aplicados na súa execución.

3. OBSERVACIÓNS

Page 95: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

93

ANEXO 5. PLAN DE INFRAESTRUTURAS. EXPEDIENTES ADXUDICADOS 2011-2013 (EUROS)

Exercicio 2011

Modalidade Número exptes.

contratación Importe adxudicación

Importe obrigas recoñecidas 2011

Obras 4 2.375.857 450.211

Servizos 1 31.797 -

Subministracións 2 557.158 430.705

Concesión de obra pública 1 1.329.465.178 -

Total 8 1.332.429.990 880.916

Exercicio 2012

Modalidade Número exptes.

contratación Importe adxudicación

Importe obrigas recoñecidas 2012

Obras 1 820.135,7 33.520,8

Servizos 1 656.271,2 0

Subministracións 12 2.584.901,9 989.459,3

Total 14 4.061.308,8 1.022.990,1

Exercicio 2013

Modalidade Número exptes.

contratación Importe adxudicación

Importe obrigas recoñecidas 2013

Obras 1 80.191 80.191

Servizos 1 10.909.229 0

Subministracións 3 2.584.902 2.337.135

Total 5 13.574.322 2.417.326

Page 96: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

94

ANEXO 6. PLAN DE INFRAESTRUTURAS. EXPEDIENTES CON INCIDENCIA NO GASTO DOS EXERCICIOS 2011-2013 (EUROS)

Exercicio 2011

Ano inicio expediente

Número contratos Modalidade Importe anualidade

2011 Importe

Prórroga/modificación Obrigas

recoñecidas 2011

2006 1 Obras 12.474.558

12.474.558

4 Servizos 143.533

98.663

2007 3 Obras 1.972.584

1.343.068

2 Servizos 176.007

165.939

2008 4 Obras 3.494.826 580 3.228.497

1 Servizos 19.799

19.799

2009

9 Obras 4.397.280

4.375.637

2 Servizos 137.338

94.556

10 Subministracións 1.123.075

1.123.075

2010

11 Obras 5.760.772 - 3.300.493

3 Servizos 966.331

750.798

39 Subministracións 7.258.190 323.208 6.934.981

Total 89

37.924.291 323.788 33.910.063

Exercicio 2012

Ano inicio Número

contratos Modalidade Importe anualidade

Importe Prórroga/modificación

Obrigas recoñecidas 2012

2006 1 Obras 143.734 143.734

2007 1 Obras 580.844 580.844

2008 3 Obras 600.874

600.874

2009 1 Obras 367.732 155.416 504.532

2010

4 Obras 12.819.848 155.992 6.852.503

1 Servizos 147.093 147.093

12 Subministracións 1.032.457 990.632

2011

2 Obras 580.029

466.659

2 Servizos 31.797 376.209 375.400

1 Subministracións 0 126.453 126.453

Total 28 15.271.951 1.846.527 10.788.724

Exercicio 2013

Ano inicio Número

contratos Modalidade Importe anualidade

Importe Prórroga/modificació

n

Obrigas recoñecidas 2013

2009 3 Obras 418.436

418.436

2010 2 Obras 7.204.552 3.121.010 10.325.563

16 Subministracións 47.825 47.825

2011 2 Obras 179.713 179.713

2012

1 Obras 699.651

699.651

1 Servizos 656.271

656.271

24 Subministracións 0 1.477.869 1.447.869

Total 49 9.158.623 4.646.704 13.805.327

Page 97: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

95

ANEXO 7. INDICADORES DOS ADX 2011

LIÑA 1.- SAÚDE E DEMANDA DOS CIDADÁNS

TEMPOS DE RESPOSTA ASISTENCIAL

CENTROS DE SAÚDE Tempo medio de espera en AP para citas Médico Familia e Pediatra

ÁREA CIRÚRXICA

Pacientes programables

- TME en estrutural global (xuño/decembro)

- TME cirúrxica prioridade 1

- TME cirúrxica prioridade 2

Pacientes transitoriamente non programables (PTNP) e rexeitamento centro concertado (RCC)

- TME en rexistro PTNP+RCC

- Porcentaxe de pacientes en RCC

Garantía asistencial

Pacientes LE cirúrxica > 180 días en : cataratas, prótese cadeira, prótese xeonllo, cirurxía cardíaca coronaria, cirurxía cardíaca valvular

ÁREA CONSULTAS DE ENFERMIDADE E PROBAS DIAGNÓSTICAS

Pacientes programables

- TME primeiras consultas de enfermidade

- TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)

- TME primeiras probas diagnóstica radioloxía, medicina nuclear, ecocardiografías e endoscopias dixestivas

XESTIÓN POR PROCESOS

PROCESOS ASISTENCIAIS

Implantación de dous procesos asistenciais integrados: cancro de pulmón, colorrectal, de mama e de próstata

Porcent. pacientes con diagnóstico histolóxico de cancro (mama, pulmón, próstata, colorrectal) avaliados polo Comité Clínico de Tumores

LIÑA 2.- CALIDADE E SEGURIDADE

Porcentaxe de notificacións realizadas no Sistema de Notificación para a seguridade do paciente (SINASP)

Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos pacientes ingresados e nos pacientes atendidos

Rexistro segundo código CIAP Z25 nos casos de violencia de xénero nos que realízase o parte de lesións

LIÑA 3.- PROFESIONAIS

FORMACIÓN INTERNA

Implantación e posta en marcha do procedemento de acollida do novo persoal

Implantación proxectos formativos de profesionais entre distintos niveis asistenciais e/ou entre hospitais de distinto nivel

SAÚDE LABORAL

Índice de absentismo

Implantación de vías rápidas para profesionais en patoloxías más prevalentes como causa de IT

Duración media da IT

Implantación de procedementos e accións para a prevención da violencia laboral no ámbito sanitario e efectividade das mesmas

LIÑA 4.- INFORMACIÓN

INFORMACIÓN SANITARIA - HISTORIA CLÍNICA ELECTRÓNICA: IANUS

Porcentaxe de utilización e porcentaxe de anotacións na historia clínica electrónica

- Consultas hospital

- Urxencias

- Consultas centros de saúde

Proxector corporativos

- Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e Cirurxía dos centros concertados

- Implantación aplicación hospital de día

- Implantación do módulo de interconsulta en IANUS

LIÑA 5.- SECTOR SANITARIO COMO CREADOR DE VALOR

Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega

Solicitude de acreditación de Formación Sanitaria Especializada (FSE) na área

Colaboración en formación pregrado en período non lectivo

Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación

LIÑA 6.- EFICIENCIA ASISTENCIAL

RENDEMENTO

Porcentaxe de utilización de quirófanos para intervencións programadas

Rendemento cirúrxico

CONTROL DA DEMANDA

Porcentaxe de primeiras consultas do hospital que proceden dos centros de saúde

Porcentaxe de pacientes derivados dende o centro de saúde ao hospital

Relación entradas / saídas

- rexistro de espera cirúrxica

- rexistro de espera de primeiras consultas de enfermidade

- rexistro de espera de probas grupos de radioloxía (convencional, TEC, RNM, ecografías, ecocardiografías, endoscopias dixestivas e probas de medic. nuclear)

CONTROL DE CUSTOS EN FARMACIA

Porcentaxe de prescrición electrónica

Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes dos conxuntos de intercambio do Anexo 1

Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto dos conxuntos de intercambio

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas

Porcentaxe de prescrición inducida non realizada

Porcentaxe de prescrición non eficiente

RRHH

Cumprimento de orzamento gastos Capítulo I

Estándar equivalente ano 2010

RREE

Cumprimento de orzamento gastos Capítulo II

- Cap 2 + Cap 4

Porcentaxe de cumprimento de orzamento de ingresos

- Importe mínimo facturación 2011

- Importe mínimo ingresos 2011

Page 98: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

96

ANEXO 8. CUMPRIMENTO OBXECTIVOS ADX

Exercicio 2012

EOXI

A Coruña EOXI

Santiago EOXI Ferrol

EOXI Pontevedra

EOXI Ourense

XAP Lugo

XAP Vigo

CHUVI HULA H

Costa H

Monforte

OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Historia Clínica Electrónica

Porcentaxe de utilización actual da historia clínica electrónica (IANUS) en consultas

100 100 100 100 100 98 98 100 100 100 100

Incorporación no SIHGA da información de radioloxía dos centros concertados

100 85 0 100 85 0 0 100 0

Incorporación no SIHGA da información de cirurxía dos centros concertados

0 85 50 0 100 0 50 0 0

Implantación da aplicación do hospital de día 100 50 100 100 100 100 100 100 100

Implantación do módulo de interconsulta en IANUS 25 75 100 100 33 100 100 100 50

OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Receita Electrónica

Porcentaxe de prescrición electrónica 100 100 100 100 100 100 100 100 100

OO Redución de tempos de espera: cirurxía, consultas e diagnóstico

Demora das citas e demanda de medicina de familia e pediatría

100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera estrutural global 90 100 100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera cirurxía prioridade 1 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera cirurxía prioridade 2 50 100 100 100 33 100 100 100 100

Porcentaxe de episodios no rexistro de espera cirúrxica en situación de rexeite da derivación a centro concertado

100 100 100 100 100 0 100 100 100

Tempo medio de espera primeiras consultas de enfermidade

100 100 38 100 74 87 100 100 100

Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas

75 75 64 100 75 75 100 75 100

Porcentaxe de primeiras consultas recibidas de atención primaria

100 0 100 50 0 0 0 0 0

Porcentaxe de citas de medicina de familia e pediatría enviadas para consultas a atención especializada

100 100 100 100 100 100 100

Relación de entradas/saídas rexistro de espera cirúrxica

100 100 100 100 100 100 100 100 100

OO Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica

Tempo medio de espera en vías rápidas 100 100 100 100 100 100 75 71 100 100 100

Porcentaxe de servizos con implantación de novos programas: polimedicados, crónicos, paliativos, telemedicina, outros...

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

OO Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos

Porcentaxe de prescrición de xenéricos 100 100 100 100 100 100 100 76 91 100

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas 100 100 100 100 100 100 100 100 100 0

Gasto por receita 97 94 95 91 95 94 98 0 0 0 0

Prezo medio de receita de inhibidores da bomba de protóns

100 81 100 99 88 92 95 88 89 84 100

Prezo medio de receita de estatinas 100 80 81 84 88 90 91 54 0 49 55

OO Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

Número de proxectos remitidos á Plataforma de Innovación ou ao programa Divulga

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Porcentaxe de proxectos de investigación activos 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Incremento no factor impacto de publicacións no Q1 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

OO Calidade e seguridade do paciente

Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS)

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos pacientes ingresados e nos pacientes atendidos

0 100 0 100 100 100 100 100 100

Realización do Curso Semipresencial de formación de formadores (polo menos un médico, unha enfermeira e un traballador social) para a prevención e atención á violencia de xénero

100 100 100 0 100 100 100 0 100 100 100

Page 99: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

97

Exercicio 2013

EOXI

A Coruña EOXI

Santiago EOXI Ferrol

EOXI Lugo

EOXI Ourense

EOXI Pontevedra

EOXI Vigo

OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Historia Clínica Electrónica

Porcentaxe de utilización actual da historia clínica electrónica (IANUS) en consultas

0 85,56 56,78 78,68 46,51 100 0

Informe de alta en urxencias 100 77,44 56,14 100 100 100 100

Incorporación no SIHGA da información de radioloxía dos centros concertados

100 0 100 100 0 100 0

Incorporación no SIHGA da información de cirurxía dos centros concertados 0 0 0 0 100 100 0

Implantación da aplicación do hospital de día 0 0 0 0 0 0 0

Implantación do módulo de interconsulta en IANUS 0 100 100 100 100 100 0

Porcentaxe de codificación mensual 100 100 100 100 100 100 100

OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Receita Electrónica

Porcentaxe de prescrición electrónica 100 100 100 100 100 100 100

OO Redución de tempos de espera: cirurxía, consultas e diagnóstico

Tempo medio de espera en AP para as citas de tipo demanda de médico de familia e pediatría

100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera estrutural global 100 97,55 100 100 100 100 0

Tempo medio de espera cirurxía prioridade 1 100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera cirurxía prioridade 2 100 100 100 100 100 100 0

Porcentaxe de pacientes en RCCTME 100 93,20 100 98,70 100 100 99,10

Tempo medio de espera primeiras consultas de enfermidade 88,22 100 92,5 92,89 100 100 86,67

Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas radioloxía 100 100 100 100 100 100 100

Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas ecocardiografías 96,67 100 0 0 60,44 100 53,3

Porcentaxe de primeiras consultas recibidas de atención primaria 100 0 0 0 0 0 0

Porcentaxe de citas de medicina de familia e pediatría enviadas para consultas a atención especializada

100 100 100 100 100 100 100

Relación de entradas/saídas rexistro de espera cirúrxica 100 0 0 100 100 0 100

OO Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica

Tempo medio de espera en vías rápidas 80 100 0 100 100 100 0

Implantación e/ou mantemento do sistema de triaxe Manchester nas urxencias hospitalarias

100 100 100 100 100 100 100

Comités Clínicos de Tumores constituidos 0 0 0 0 0 100 0

Implantación de novos programas de telemedicina ou alternativas á hospitalización convencional

100 100 100 100 100 100 100

Implantación de servizos de atención non presencial 100 100 100 100 100 100 100

OO Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos

Porcentaxe de prescrición de xenéricos 100 100 100 100 100 100 100

Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas 100 100 100 100 100 100 100

Prezo medio de receita de estatinas 100 80,67 84 87,88 97,1 85,67 95,1

Custo por receita 100 0 0 0 0 0 0

Núm. de doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1000 TIS do cupo

100 88,34 85,54 69,39 73,08 100 100

OO Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario

Número de proxectos remitidos á Plataforma de Innovación ou ao programa Divulga

88,3 100 50 88,3 66,7 100 100

Porcentaxe de proxectos de investigación activos 100 100 100 100 100 100 100

Núm. total de publicacións en revistas científicas indexadas no CSIC (ime, ICYT, ISOC) Pubmed, Web of knowledge (Wok), Embase, PsicINFO. (internacionais, nacionais e autonómicas)

100 100 100 100 100 100 100

OO Calidade e seguridade do paciente

Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS)

100 100 100 100 100 100 100

Implantación do sistema de notificación para a seguridade do paciente 100 100 100 100 100 100 100

Porcentaxe de pacientes hospitalizados con valoración da dor como 5ª constante na gráfica de constantes do aplicativo GACELA

100 100 100 100 100 100 100

Porcentaxe de implantación do procedemento de atención ao paciente con dor crónico non oncolóxico

100 100 100 100 100 100 100

Nota: Valor 0 Non cumpre. Sen valor Non aplica

Page 100: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

98

ANEXO 9. CUMPRIMENTO OBXECTIVOS ÁREA ECONÓMICA

Exercicio 2011

Centro % cumprimento gastos

(sobre 17%) % cumprimento ingresos

(sobre 3%) % cumprimento total (sobre

20%)

Cumprimento obxectivos sobre

100

1501 CHUAC 16,15 3,00 19,15 95,75

1505 Área Ferrol 16,57 3,00 19,57 97,85

1515 H da Barbanza -- 0,00 --

1516 H Virxe da Xunqueira 16,66 3,00 19,66 98,30

1571 CHUS 16,66 3,00 19,66 98,00

2701 H Lucus Augusti 17,00 3,00 20,00 100,00

2706 H da Costa -- 3,00 3,00 15,00

2707 H de Monforte 17,00 3,00 20,00 100,00

3201 CHOU 16,51 3,00 19,51 97,55

3204 H de Valdeorras 16,66 0,00 16,66 83,30

3215 H de Verín 16,66 0,00 16,66 83,30

3601 CHUVI -- 3,00 3,00 15,00

3603 CHOP 16,66 3,00 19,66 98,30

3615 H do Salnés 17,00 3,00 20,00 100,00

1507 XAP A Coruña 15,22 3,00 18,22 91,10

1509 XAP Santiago 19,60 19,60 98,00

2703 XAP Lugo 20,00 20,00 100,00

3206 XAP Ourense 19,01 19,01 95,05

3606 XAP Vigo 19,60 19,60 98,00

3612 XAP Pontevedra 16,32 3,00 19,32 96,60

Exercicio 2012

Centro Cumprimento de obxectivos de gastos (sobre 12,75% ou

sobre 17%)

Cumprimento de obxectivos de ingresos (sobre 2,25%

ou sobre 3%)

Total obxectivos (sobre 15% ou sobre 20%)

Cumprimento obxectivos sobre

100

EOXI A Coruña 11,93 -- 11,93 79,53

EOXI Ferrol 12,24 2,25 14,49 96,60

EOXI Santiago 12,07 -- 12,07 60,35

CH Lucus Augusti 12,07 3,00 15,07 75,35

XAP Lugo 17,00 3,00 20,00 100,00

H da Costa 0,00 3,00 3,00 15,00

H de Monforte 16,66 3,00 19,66 98,30

EOXI Ourense 16,32 3,00 19,32 96,60

CH de Vigo 11,99 2,25 14,24 94,90

XAP Vigo 12,21 2,25 14,46 96,41

EOXI Pontevedra 12,24 -- 12,24 81,60

Exercicio 2013

Cumprimento de obxectivos

de gastos (sobre 12,75%) Cumprimento de obxectivos

de ingresos (2,25%) Total obxectivos (sobre 15)

Cumprimento obxectivos sobre

100

EOXI A Coruña 5,61 2,25 7,86 52,40

EOXI Ferrol 11,99 2,25 14,24 94,93

EOXI Santiago 11,99 2,25 14,24 94,93

EOXI Lugo 11,99 2,25 14,24 94,93

EOXI Ourense 11,99 2,25 14,24 94,93

EOXI Vigo 11,99 1,13 13,11 87,43

EOXI Pontevedra 12,50 2,25 14,75 98,33

Page 101: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

99

ALEGACIÓNS

Page 102: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 103: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

101

Page 104: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

102

Page 105: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

103

Page 106: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

104

Page 107: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

105

Page 108: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

106

Page 109: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

107

Page 110: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

108

Page 111: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

109

Page 112: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

110

Page 113: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

111

Page 114: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 115: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

113

RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS

Page 116: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios
Page 117: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios

Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013

115

RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO

SERVIZO GALEGO DE SAÚDE AO ANTEPROXECTO DE INFORME DE

FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA DO SERGAS FORMULADOS

NO DOCUMENTO ORZAMENTARIO. EXERCICIOS 2011-2013

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 58 do regulamento de réxime interior do Consello de

Contas, aprobado pola Comisión permanente non lexislativa para as relacións co Consello de

Contas o día 2 de xuño de 1992 (DOG núm. 138, do 17 de xullo de 1992), a directora xeral de

Recursos Económicos remite escrito con data e rexistro do 4 de abril de 2016, formulando

alegacións ao informe de fiscalización do Consello de Contas. Recibidas fóra de prazo acordouse

proceder ao seu exame e trámite oportuno.

Réplicas ás alegacións

Do exame das diferentes alegacións cómpre sinalar que a excepción da referida no punto

primeiro respecto da que se realiza a correspondente réplica, no resto dos casos, responden a

explicacións ou xustificacións que non cuestionan o contido do informe, non sendo obxecto de

valoración e non supoñendo, en consecuencia, modificación do informe de fiscalización.

Réplica á alegación formulada respecto da limitación sobre información orzamentaria.

Alégase que as fichas dos programas recóllense no XUMCO e que o acceso facilitaríase dende a

Dirección Xeral de Recursos Económicos.

No marco da actuacións seguidas no proceso de fiscalización, para a información e solicitudes de

documentación sobre o proceso de formación e execución do orzamento acudiuse ao órgano

competente na materia. Solicitada a través da Dirección Xeral de Planificación e Orzamentos

determinada documentación soporte do documento orzamentario, non se recibiu a

correspondente ás fichas dos programas de gasto. De forma directa o Consello non dispón de

acceso directo ao sistema contable da Xunta de Galicia (XUMCO).

En consecuencia a alegación formulada non supón a modificación do informe de fiscalización.

Page 118: INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA … · 2016-07-15 · Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios