INFORME DE FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA DO SERGAS
FORMULADOS NO DOCUMENTO ORZAMENTARIO
EXERCICIOS 2011-2013
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
1
ÍNDICE
I. ASPECTOS PRELIMINARES ............................................................................................ 11
I.1. INTRODUCIÓN ............................................................................................................................... 11
I.2. FUNDAMENTACIÓN DA FISCALIZACIÓN ......................................................................................... 11
I.3. OBXECTIVOS E ALCANCE ............................................................................................................... 11
I.4. LIMITACIÓNS ................................................................................................................................. 12
II. O ORZAMENTO COMO INSTRUMENTO DE XESTIÓN.................................................... 12
II.1. INTRODUCCIÓN ............................................................................................................................ 12
II.2. SITUACIÓN NA COMUNIDADE AUTÓNOMA. APLICACIÓN AO ÁMBITO SANITARIO ....................... 14 II.2.1. Análise da normativa orzamentaria e de control ....................................................................................... 14 II.2.2. Especificidades no sector sanitario ........................................................................................................... 16 II.2.3. Información e resultados no sector sanitario ............................................................................................. 20
III. INTEGRACIÓN DOS PLANS ESTRATÉXICOS NO ORZAMENTO ..................................... 24
III.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA......................................................................... 24 III.1.1. Documentos de planificación estratéxica no sector sanitario .................................................................... 24 III.1.2. Documentos de planificación estratéxica da Comunidade Autónoma ....................................................... 27
III.2. PROCESO DE INTEGRACIÓN NO ORZAMENTO .............................................................................. 28 III.2.1. Obxectivos estratéxicos e medidas .......................................................................................................... 30 III.2.2. Obxectivos operativos e indicadores ........................................................................................................ 32 III.2.3. Documentación orzamentaria e memoria dos programas ......................................................................... 37 III.2.4. Cadro económico ................................................................................................................................... 38
IV. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES ............................................................... 39
IV.1. ASPECTOS XERAIS ........................................................................................................................ 40
IV.2. REVISIÓN DA FORMULACIÓN DOS OBXECTIVOS .......................................................................... 44
IV.3. ANÁLISE DE DETERMINADOS OBXECTIVOS OPERATIVOS ............................................................. 45 IV.3.1. Modernización das infraestruturas .......................................................................................................... 45 IV.3.2. Impulsar a centralización de compras...................................................................................................... 56 IV.3.3. Redución dos tempos de espera ............................................................................................................. 59 IV.3.4. Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos .............................................................. 62
V. OBXECTIVOS ORZAMENTARIOS E INSTRUMENTOS DE RELACIÓN .............................. 65
V.1. ASPECTOS XERAIS......................................................................................................................... 65
V.2. ANÁLISE DOS OBXECTIVOS OPERATIVOS A TRAVÉS DOS ACORDOS DE XESTIÓN .......................... 66 V.2.1. Aspectos xerais ....................................................................................................................................... 66 V.2.2. Obxectivos operativos e indicadores do orzamento e dos ADX .................................................................. 67
VI. CONCLUSIÓNS ............................................................................................................ 83
VII. RECOMENDACIÓNS ................................................................................................... 86
ANEXOS ........................................................................................................................... 87
ALEGACIÓNS ................................................................................................................... 99
RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS ............................................................................................ 113
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
3
ÍNDICE DE CADROS
Cadro 1: Distribución do gasto sanitario por programas. Exercicio 2013 (miles de euros) .............................................. 17
Cadro 2: Medidas e importes asociados. Período 2011-2013 (miles de euros) .............................................................. 30
Cadro 3: Medidas e importes asociados. Período 2014 (miles de euros) ....................................................................... 31
Cadro 4: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Período 2011-2013 ................... 32
Cadro 5: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Exercicio 2014 .......................... 32
Cadro 6: Vinculación plan estratéxico e orzamento 2011 ............................................................................................. 33
Cadro 7: Distribución por centros e programas dos créditos iniciais 2013 (miles de euros) ............................................ 35
Cadro 8: Distribución por centros e capítulos dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)............................................... 35
Cadro 9: Obxectivos e liñas estratéxicas ES2014 .......................................................................................................... 36
Cadro 10: Orzamento consolidado por obxectivos e programas 2011-2014 (miles de euros) ........................................ 39
Cadro 11: Grao de execución por programas 2011-2013 ............................................................................................. 39
Cadro 12: Obxectivos operativos e indicadores. Exercicios 2011-2013 ......................................................................... 40
Cadro 13: Créditos asociados a obxectivos operativos. Exercicio 2011 (miles de euros) ............................................... 44
Cadro 14: Plan de infraestruturas. Previsións orzamentarias (miles de euros) ............................................................... 48
Cadro 15: Plan de infraestruturas. Atención especializada (miles de euros) .................................................................. 49
Cadro 16: Plan de infraestruturas. Atención Primaria (miles de euros) .......................................................................... 49
Cadro 17: Plan de infraestruturas. Situación proxectos . Atención Especializada (miles de euros) .................................. 49
Cadro 18: Plan de infraestruturas. Situación proxectos. Atención Primaria (miles de euros) ........................................... 49
Cadro 19: Expedientes e importe adxudicado por modalidade. 2011-2013 (miles de euros) ......................................... 50
Cadro 20: Obrigas recoñecidas por modalidade contractual 2011-2013 (miles de euros) ............................................. 51
Cadro 21: Obrigas recoñecidas por anualidade contratos 2011-2013 (miles de euros) ................................................. 51
Cadro 22: Evolución orzamento investimentos 2008-2011 (miles de euros) ................................................................. 52
Cadro 23: Compra centralizada 2007-2011 (miles de euros) ........................................................................................ 57
Cadro 24: Compra centralizada formalizada no exercicio 2011 (miles de euros) ........................................................... 58
Cadro 25: Compra integrada. Expedientes 2011 (miles de euros) ................................................................................. 58
Cadro 26: Compra centralizada exercicios 2012-2014 (miles de euros) ........................................................................ 59
Cadro 27: Situación da lista de espera cirúrxica ........................................................................................................... 62
Cadro 28: Xenéricos prescritos 2006-2010 .................................................................................................................. 63
Cadro 29: Xenéricos prescritos 2011-2013 .................................................................................................................. 64
Cadro 30: Orzamentos iniciais cap II 2009-2012 (miles de euros) ................................................................................ 80
Cadro 31: Orzamentos iniciais capítulo II 2013-2014 (miles de euros).......................................................................... 80
Cadro 32: Cumprimento de obxectivos dos ADX 2010-2013 ....................................................................................... 83
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
5
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Evolución e peso do orzamento sanitario ..................................................................................................... 17
Gráfico 2: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación económica .................................................................. 18
Gráfico 3: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación por programas ............................................................ 19
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
7
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1. Información de macroindicadores de actividade e rendemento asistencial (extraída das notas de prensa dos Acordos do Consello da Xunta) ................................................................................................................................... 89
Anexo 2. Indicadores estratéxicos orzamento 2014 ..................................................................................................... 90
Anexo 3. Obxectivos e indicadores orzamento 2014 .................................................................................................... 91
Anexo 4. Cuestionario de obxectivos e indicadores orzamentarios. Período 2011-2013 ................................................ 92
Anexo 5. Plan de infraestruturas. Expedientes adxudicados 2011-2013 (euros) ............................................................ 93
Anexo 6. Plan de infraestruturas. Expedientes con incidencia no gasto dos exercicios 2011-2013 (euros) ..................... 94
Anexo 7. Indicadores dos ADX 2011 ........................................................................................................................... 95
Anexo 8. Cumprimento obxectivos ADX ...................................................................................................................... 96
Anexo 9. Cumprimento obxectivos área económica ..................................................................................................... 98
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
9
ABREVIATURAS
ADX Acordos de xestión
CA Comunidade autónoma
CCAA Comunidades autónomas
CHUAC Complexo hospitalario universitario A Coruña
CHUO Complexo hospitalario universitario de Ourense
CPP Contratación público-privada
CPV Complemento de produtividade variable
EOXI Estrutura Organizativa de Xestión Integrada
ES2014 Estratexia SERGAS 2014
HCE Historia clínica electrónica
LE Lista de espera
LSG Lei de sanidade de Galicia
LXS Lei xeral de sanidade
MSSI Ministerio de Sanidade, Servizos Sociais e Igualdade
NHV Novo hospital de Vigo
PAC Punto de Atención Continuada
PEF Plan Económico-Financeiro
PEG Plan Estratéxico de Galicia
PPS Plan Prioridades Sanitarias
RREE Recursos económicos
RRHH Recursos humanos
SNS Sistema Nacional de Saúde
TME Tempo medio de espera
TRLCSP Texto refundido Lei contratos sector público
TRLRFOG Texto refundido Lei réxime financeiro e orzamentario de Galicia
XAP Xerencia de atención primaria
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
11
I. ASPECTOS PRELIMINARES
I.1. INTRODUCIÓN
O pleno do Consello de Contas, por acordo do 20 de decembro de 2013, aprobou o programa
anual de traballo para o ano 2014, no que se recolle, por iniciativa do propio Consello, a
actuación relativa á fiscalización sobre os obxectivos da área do Servizo Galego de Saúde
formulados no documento orzamentario para os exercicios 2011-2013.
As directrices técnicas ás que se debe suxeitar a fiscalización foron incluídas no programa de
traballo aprobado polo pleno.
I.2. FUNDAMENTACIÓN DA FISCALIZACIÓN
Os orzamentos para 2011 enúncianse como o instrumento para a transmisión dos obxectivos
formulados no “Plan Estratéxico Galicia 2010-2014: Horizonte 2020”, documento que, dando
cumprimento ás previsións da normativa de réxime financeiro e orzamentario de Galicia, define
un escenario plurianual onde se conteñen as liñas básicas de actuación do sector público galego.
No dito documento, o sector sanitario sitúase como obxectivo estratéxico (OE 1.2. “garantir unha
prestación sanitaria pública e de calidade”) dentro do Eixe 1 (“cohesión social, benestar e
calidade de vida”). Nel faise unha referencia á necesaria integración cos plans e programas
sectoriais do sector sanitario, con particular indicación ao plan estratéxico do Sergas (Estratexia
SERGAS 2014).
Neste senso disponse por primeira vez de instrumentos que fan posible unha aproximación á
información sobre resultados da xestión, recoñecibles no documento orzamentario que constitúe
o plan de acción e establece o destino dos recursos financeiros para cada exercicio.
I.3. OBXECTIVOS E ALCANCE
O obxectivo deste informe é a análise dos obxectivos operativos contidos no orzamento a través
dos seus diferentes indicadores coa finalidade de verificar o grao de coherencia cos diferentes
instrumentos de planificación, o nivel de claridade e comprensibilidade que presentan e a
capacidade para a súa verificación, incorporando as actuacións desenvolvidas para á súa
realización.
Non constitúe obxectivo desta fiscalización a revisión dos estados financeiros do organismo
autónomo, nin dos procedementos de xestión e rexistro da información a través dos que se
determinan os resultados e o cumprimento dos obxectivos operativos analizados no informe.
O alcance centrouse na análise do proceso orzamentario, verificando a incorporación dos
obxectivos establecidos nos instrumentos de planificación do sector sanitario ao documento
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
12
orzamentario, examinando a consistencia do orzamento como mecanismo operativo de xestión e
translación das orientacións definidas por aqueles.
O período da análise do informe abarcou os exercicios 2011 a 2013. A documentación solicitada
para a elaboración do informe presentouse con importantes demoras o que retardou o seu
proceso de preparación e supuxo certos desaxustes temporais entre a información solicitada,
axeitada ao alcance temporal establecido, e as novas realidades que se estaban a producir no
momento de elaboración do informe.
Para a análise dos obxectivos confeccionáronse cuestionarios e realizáronse entrevistas para a
axeitada aclaración da información incluída nos orzamentos así como dos plans e programas de
actuación no ámbito sanitario.
Respecto do soporte informativo deuse prioridade á información publicada o que permitiu un
exame do nivel de transparencia do organismo autónomo.
I.4. LIMITACIÓNS
As actuacións para a elaboración deste informe víronse afectadas polas seguintes limitacións:
- Non se facilitou a documentación soporte para a elaboración dos orzamentos, en particular as
fichas dos programas de gasto.
- Non se dispuxo da totalidade da información sobre os obxectivos e indicadores, reducindo
nalgún caso a información recibida a aspectos parciais, en particular, respecto dos instrumentos
de relación (acordos de xestión), os datos reducíronse aos valores de cumprimento dos
indicadores asociados aos obxectivos do orzamento dos exercicios 2012 e 2013.
A pesar destas limitacións, a información dispoñible para o desenvolvemento da fiscalización
permitiu realizar as análises que soportan as conclusións que se recollen no informe de acordo
cos obxectivos previstos.
II. O ORZAMENTO COMO INSTRUMENTO DE XESTIÓN
II.1. INTRODUCCIÓN
O orzamento é o único medio do que dispón un goberno para distribuír os recursos e nel deben
integrarse os diferentes plans de actuación pública, cos obxectivos a alcanzar e as medidas
orientadas á súa realización. No contexto da planificación estratéxica pública, o orzamento
configúrase como o instrumento operativo para un período determinado (un ano).
Na medida en que se alcance a vinculación entre recursos e actuacións, o orzamento adquire o
seu auténtico valor como instrumento de xestión. Este ha de asignar recursos segundo as
prioridades estratéxicas e ha de facilitar o seguimento e avaliación das actuacións en función dos
resultados obtidos.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
13
Baixo esta premisa, e coa finalidade de racionalizar o proceso de asignación de recursos, na
institución orzamentaria aplicáronse diferentes técnicas, das que destaca o orzamento por
programas, cuxa introdución na arquitectura orzamentaria se remonta ao ano 1984, sendo a
orixe da actual estrutura funcional por programas. Esta técnica deseña un método que compara e
valora a adecuación de programas alternativos para alcanzar un obxectivo determinado. Os seus
resultados foron escasos e non alteraron o modelo tradicional de orzamentación. Entre os
factores que contribuíron á súa limitada efectividade destacan: a) unha metodoloxía con
esixentes requisitos nas distintas etapas do proceso que require unha adecuada preparación da
organización e do persoal que intervén; b) as rixideces na estrutura pública e c) unha escasa
flexibilidade no gasto. Estes condicionantes poñen de manifesto a complexidade para a
aplicación de técnicas orzamentarias no ámbito público, e a necesidade de buscar opcións
factibles e realistas que recoñezan e se adapten á dificultade e diversidade do sector público,
evitando esforzos que, con importantes custos, conduzan ao abandono e á frustración de
expectativas de cambio na institución orzamentaria, tal e como o acreditan os resultados da súa
implantación.
Durante estes últimos anos o sistema orzamentario viuse afectado por importantes cambios
condicionados pola situación económica, tendo particular incidencia a aplicación de normas
sobre estabilidade orientadas a disciplinar a institución orzamentaria e que se plasmaron en
esixentes obxectivos en termos de déficit e débeda ou no establecemento de teitos de gasto.
Estas orientacións, que operan nunha perspectiva económico-financeira, puxeron o orzamento ao
servizo dos principios de estabilidade orzamentaria, primando a súa función como mecanismo de
política fiscal, relegando o seu papel como instrumento de xestión, sen que se establecesen
medidas encamiñadas a modificar o proceso orzamentario de asignación de recursos públicos. Os
proxectos de reforma non supoñen importantes melloras. Así, o informe da comisión para a
reforma das Administracións Públicas (informe CORA) propón cambios metodolóxicos na
elaboración dos orzamentos que só afectarían aos capítulos II e VI. Neste contexto advírtese
unha opacidade respecto do custo dos servizos públicos, resultado de insuficientes
desenvolvementos dos sistemas contables de estimación de custos.
A pesar das dificultades e as prioridades derivadas dun contexto económico esixente, non deben
esquecerse os esforzos na orientación sinalada, na medida en que os seus logros permitirán que
o orzamento non se reduza a ofrecer unha perspectiva de natureza estritamente financeira e se
limite a rexistrar incrementos ou diminucións nas diferentes partidas en función do executado no
exercicio anterior, sen que se analicen as bases respecto das que se aplican.
Conclúese, deste xeito, que o orzamento debe configurarse como o elemento central sobre o que
se sustenten os principios ordenadores da actuación pública, baseados na transparencia das súas
actuacións e na rendición de contas dos seus resultados.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
14
II.2. SITUACIÓN NA COMUNIDADE AUTÓNOMA. APLICACIÓN AO ÁMBITO SANITARIO
Neste apartado faise un exame sobre a normativa do sistema orzamentario na CA, así como das
particularidades para a súa aplicación no sector sanitario, en particular no organismo autónomo
que xestiona as prestacións sanitarias (Sergas). Advírtese que a problemática descrita respecto da
institución orzamentaria está presente no ámbito da CA.
II.2.1. ANÁLISE DA NORMATIVA ORZAMENTARIA E DE CONTROL
A análise estrutúrase nos catro apartados seguintes:
a) Marco legal
O marco legal básico da institución orzamentaria na CA contense no Decreto lexislativo 1/1999,
do 7 de outubro, polo que se aproba o Texto refundido da lei de réxime financeiro e
orzamentario de Galicia, modificado pola Lei 3/2009, do 23 de xuño (TRLRFOG). As referencias
normativas respecto do procedemento orzamentario son as que a continuación se recollen , sen
que foran obxecto de modificación dende a aprobación da referida norma:
- Concepto: art. 46.1 b) “Os orzamentos xerais da CA constitúen a expresión cifrada, conxunta
e sistemática de [...] os obxectivos que se pretendan conseguir coa utilización dos recursos
financeiros consignados nos mesmos, [...].”
Constitúe a definición programática do orzamento onde a obriga de fixación de obxectivos
orienta o camiño para posibilitar a análise dos logros alcanzados pola actividade pública en
termos de eficacia, eficiencia e economía.
- Estrutura: art. 49 a) “os estados de gastos confeccionaranse aplicando unha clasificación
funcional por programas [...]”. Art. 49 b) “para cada programa de gasto estableceranse os
obxectivos que se pretendan conseguir cos recursos que se lle asignen, así como sempre que
sexa posible, os indicadores de seguimento que se consideren adecuados para analizar o grao de
consecución dos mesmos.”
Sinalados os limitados resultados da implementación de técnicas orzamentarias, as
consecuencias da súa aplicación deixou configurada a estrutura de gastos atendendo a unha
clasificación funcional por programas sen que se viran modificados os procesos de asignación de
recursos. A ordenación dos créditos orzamentarios atende a unha dobre clasificación: a máis
ampla, representada polas funcións, distribúe os recursos en ámbitos de carácter xeral
(educación, sanidade, ...) e outra máis específica destinada aos programas de gasto en cuxas
memorias deben recoñecerse as accións para a súa realización, vindo a configurarse como os
plans de xestión para cada exercicio.
Os programas teñen carácter estático e non son obxecto de desagregación e non estando, en
xeral, os obxectivos relacionados directamente coas accións que os integran.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
15
A clasificación por programas non forma parte da estrutura vinculante dos créditos nin das
partidas contables. Non obstante, constitúe a ferramenta operativa de translación dos plans e
orientacións estratéxicas ao orzamento.
- Modificacións: art.61 2 “[...] A correspondente proposta de modificación orzamentaria deberá
expresar ineludiblemente a incidencia da mesma na consecución dos obxectivos previstos, así
como as razóns que a xustifican.”
A execución orzamentaria caracterízase por un alto grao de variabilidade, sendo o elevado nivel
de modificacións orzamentarias un síntoma. Na práctica, estas resólvense cunha indicación
xenérica de que non teñen incidencia na execución dos obxectivos e, en xeral, non ofrezan
maiores explicacións sobre cales foron os criterios utilizados para a reasignación dos recursos.
- Conta xeral: art. 120.2. “Á Conta Xeral da CA unirase unha memoria na que se demostre o
grao de cumprimento dos obxectivos previstos para cada un dos programas de gasto.”
Na práctica este documento non se integra coa Conta Xeral. Ao tempo non está previsto que os
diferentes departamentos elaboren un balance periódico da xestión e dos resultados dos seus
programas e actuacións. Non obstante, a previsión recollida no TRLRFOG non debe responder a
unha simple presentación informativa de memoria de actividades, senón que debe ter a
consideración de rendición de contas, e neste sentido debe completar a correspondente
liquidación orzamentaria coa información sobre o cumprimento dos obxectivos previstos coa
utilización dos recursos públicos.
b) Elaboración do orzamento
Os orzamentos da CA pretenden a conexión entre o proceso orzamentario e a planificación
estratéxica do goberno a través dun modelo de orzamentación por resultados. A metodoloxía
para a súa aplicación limítase ás previsións contidas nas sucesivas ordes de elaboración que
conteñen, de forma sucinta, a sistemática para a súa formación. Fundaméntanse no concepto de
proxecto de gasto como unidade básica que serve para relacionar os recursos cos obxectivos de
cada programa. Os diferentes obxectivos, que deberán contar cos oportunos indicadores,
intégranse nos correspondentes programas orzamentarios. O proceso instrumentalízase mediante
a elaboración de fichas normalizadas ás que dá soporte unha aplicación informática.
Está previsto que esta forma de elaborar os orzamentos se complete cun modelo de xestión
encamiñado á presentación de resultados e no que os indicadores permitirán determinar o grao
de cumprimento dos obxectivos co financiamento asignado.
Tal e como se expón neste informe, a limitada capacidade de asignación no proceso
orzamentario de recursos a obxectivos medibles e a ausencia dunha sistemática para a súa
xestión, fan da actual formulación do orzamento un documento que se limita a presentar
información sobre obxectivos. Non adquire o valor de instrumento de xestión que vincule o gasto
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
16
con obxectivos, que informe sobre o seu grao de cumprimento e que sirva para a toma de
decisións na distribución de recursos.
c) Control interno
Non se ten establecido dentro dos plans de control, en particular, nos correspondentes ao control
financeiro permanente ao que se suxeita o Sergas, actuacións dirixidas á revisión, fiscalización ou
calquera outra acción respecto dos obxectivos incluídos no orzamento.
d) Contabilidade pública
O Plan Xeral de Contabilidade Pública, como plan contable marco para todas as Administracións
Públicas, aprobado mediante Orde EHA/1037/2010, do 13 de abril, prevé complementar a
información financeira e orzamentaria con datos sobre custos por actividades, así como a
inclusión de indicadores de xestión xunto cos financeiros, patrimoniais e orzamentarios. A
previsión vai orientada a incorporar información que mellore a adopción de decisións no marco
da xestión eficiente dos recursos públicos, así coma para a avaliación da economía, eficacia e
eficiencia da xestión pública.
A CA non ten aprobada a correspondente norma de adaptación ao referido plan e, en particular,
o Sergas continua sen implantar un sistema de contabilidade integral de conformidade coas
esixencias da contabilidade pública, limitándose a información rendida ao ámbito administrativo-
orzamentario.
II.2.2. ESPECIFICIDADES NO SECTOR SANITARIO
O orzamento sanitario, integrado pola Consellería de Sanidade e o Sergas, mostra un
significativo volume que denota non só a súa relevancia no escenario orzamentario da CA senón
a prioridade estratéxica que se lle recoñece nun contexto de crise económica e de redución de
ingresos.
O manifestado constátase no seguinte gráfico (fig. A) que reflicte a evolución do orzamento e do
seu peso no conxunto da CA para o período 2008-2014. Atendendo á estrutura por funcións, a
de sanidade é a área con maior volume e representatividade no conxunto do orzamento. Se
excluímos a función destinada á débeda pública ponse de manifesto con maior claridade esta
situación, tal e como se mostra no gráfico (fig. B), para o período 2011-2014, observándose
unha tendencia ao seu incremento:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
17
Gráfico 1: Evolución e peso do orzamento sanitario
Fig. A Fig. B
A representatividade do gasto sanitario no conxunto do orzamento da CA vese condicionado
polo incremento da débeda, que se manifesta con claridade no exercicio 2014 onde a redución
da representatividade deste gasto (33,1%) contrasta co peso que presenta, en termos de
función, se excluímos a débeda (41,4%).
As prestacións e actividades no sector sanitario execútanse a través de seis programas
orzamentarios, practicamente exclusivos da función de sanidade (a excepción corresponde ao
Fondo de Investigación Sanitaria que ten escasa significación no conxunto do gasto sanitario). A
continuación móstrase a súa distribución entre a Consellería e o Sergas, tomando como
referencia o exercicio 2013 como representativo da situación, por non existir diferenzas
significativas nos exercicios obxecto de análise neste informe.
Cadro 1: Distribución do gasto sanitario por programas. Exercicio 2013 (miles de euros)
Programa Consellería
Sanidade Sergas Total % s/total
411A Dirección e servizos xerais 19.723 52.241 71.964 2,1%
% s/total do programa 27,4% 72,6% 100,0%
412A Atención especializada 2.056.220 2.056.220 60,1%
% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%
412B Atención primaria 1.185.567 1.185.567 34,7%
% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%
413A Protección e promoción da saúde pública 50.754 7.723 58.478 1,7%
% s/total do programa 86,8% 13,2% 100,0%
414A Formación graduados e posgraduados 45.547 45.547 1,3%
% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%
561C Fondo de investigación sanitaria 1.587 1.587 0,0%
% s/total do programa 0,0% 100,0% 100,0%
Total 70.477 3.348.885 3.419.362 100,0%
% s/total do programa 2,1% 97,9% 100,0%
3.639
3.7673.729
3.5473.531
3.4193.399
33,9%34,4% 34,3%
36,5%35,8% 36,1%
33,1%
32,0%
34,0%
36,0%
38,0%
40,0%
42,0%
44,0%
46,0%
48,0%
50,0%
3.000
3.100
3.200
3.300
3.400
3.500
3.600
3.700
3.800
3.900
4.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
millóns de euros
orzamento consolidado % consolidado sanidade/consolidado CA
-4,9%
-1,0%3,5%
-0,5%-3,2%
-0,6%
38,9%
39,1%
40,8%
41,4%
37,5%
38,0%
38,5%
39,0%
39,5%
40,0%
40,5%
41,0%
41,5%
42,0%
2011 2012 2013 2014
% Funcion Sanidade/total consolidado CA sen Débeda pública
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
18
O Sergas concentra o 98% do orzamento, absorbendo os programas asistenciais (atención
primaria e atención especializada) o 95%.
O gasto sanitario presenta determinadas características que limitan e dificultan a aplicación da
sistemática orzamentaria descrita. Tendo en conta que o informe ten como obxectivo a análise
na área do Sergas, a continuación recóllense as particularidades do gasto sanitario coa
información referida ao organismo autónomo:
a) Rixidez do gasto. O gasto sanitario presenta unha elevada rixidez e está fortemente
comprometido, deixando pouca marxe ao gasto discrecional e á mobilidade entre as macro-
partidas nas que se clasifica. A distribución económica do gasto responde á seguinte
composición:
Gráfico 2: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación económica
Nota: as porcentaxes representan a media dos tres exercicios (2011 a 2013)
b) Deficiente orzamentación. Os orzamentos presentan unha inadecuada e estrutural
insuficiencia de recursos que se manifesta na esixencia de recorrentes modificacións durante o
exercicio, ao tempo que se rexistran obrigas non recoñecidas co conseguinte desprazamento
temporal de gastos.
c) Limitada capacidade da estrutura por programas. Os programas orzamentarios,
practicamente inalterados, non foron obxecto de revisión ou desagregación en ámbitos de
actuación específicos, concentrando importantes consignacións de créditos como se reflicte no
seguinte gráfico:
45,0%
26,9%
23,6%
1,6% 2,9%
Gastos de persoal
Gastos en bens correntes e servizos
Transferencias correntes. Farmacia (489)
Investimentos reais
Resto
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
19
Gráfico 3: Distribución do gasto sanitario segundo clasificación por programas
Nota: as porcentaxes representan a media dos tres exercicios (2011 a 2013)
Póñense en cuestión os obxectivos e finalidades para os que foron creados como resultado do
contraste con novas necesidades ou cambios na orientación das políticas sanitarias. Reflexo do
indicado son os seguintes aspectos:
- Ámbitos de xestión con importancia estratéxica ou actuacións precisadas de especial
seguimento non encontran acomodo na actual estrutura. Así, o gasto farmacéutico que rexistra
unha relevante asignación de recursos non se encontra individualizado; liñas de actuación
recorrentes non se visualizan de xeito adecuado na estrutura de programas (programas de listas
de espera,...); igualmente, programas cun peso relativamente reducido (saúde pública) veñen
condicionados pola definición e clasificación vixente (en atención primaria desenvólvense
actividades de saúde pública, prevención e promoción).
- A estrutura dos programas orzamentarios debe adecuarse á ordenación da asistencia
sanitaria, así como aos seus modelos organizativos e de xestión. Neste senso a actual orientación
baseada nun modelo de atención integral que supera a fragmentación entre primaria e
hospitalaria, obriga a cuestionar a utilidade da actual configuración dos programas. A nivel de
estrutura organizativa, e polo tanto con incidencia na configuración dos xestores de programas,
acometeuse na CA a modificación da organización do dispositivo asistencial coa creación das
Estruturas Organizativas de Xestión Integrada (EOXI).
d) Contabilidade analítica non desenvolvida. Non se teñen producido avances na aplicación de
sistemas de estimación de custos pese á importante tradición no sector sanitario de proxectos
neste ámbito (proxecto SIGNO para coñecer o custo dos servizos hospitalarios iniciado en 1993).
En particular, no Sergas tense traballado en proxectos de custos por servizo e por proceso
utilizando unha metodoloxía baseada na identificación de unidades de produción hospitalaria
(UPH), na utilización de bases de datos de actividade hospitalaria (Conxunto Mínimo Básico de
Datos de alta hospitalaria –CMBD) e a súa explotación a través de sistemas de clasificación de
1,3%
60,4%
36,2%
0,2%1,7%
0,1%
411A Dirección e servizos xerais de Sanidade
412A Atención especializada
412B Atención primaria
413A Protección e promoción da saúde pública
414A Formación de graduados e postgraduados
561C Investigación sanitaria
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
20
pacientes como os denominados Grupos Relacionados polo Diagnóstico (GRD). A referida
metodoloxía foi aplicada na elaboración dos contratos-programa cos centros hospitalarios, así
coma no extinto programa de factura sombra de hospitalización.
Fronte ás limitacións da contabilidade orzamentaria, a aplicación dos sistemas descritos permite
aproximacións ao coñecemento do custo das diferentes liñas de actividade no sector sanitario e
constitúen instrumentos útiles na xestión sanitaria. Tendo presente as dificultades da
implantación de modelos de custos non se debe renunciar á súa consideración, máxime cando se
dispón de metodoloxía e experiencias na súa aplicación. Dificilmente se pode valorar un servizo
ou programa de actuación pública sen ter información sobre os seus custos.
e) Limitacións para visualizar proxectos de actuación específicos. A vixente estrutura do
sistema orzamentario presenta dificultades para recoñecer as economías ou efectos económicos
en xeral, que se prevé obter na aplicación de determinadas actuacións ou medidas de xestión.
Exemplo desta situación obsérvase nos plans económico-financieiros (PEF) derivados da
aplicación das normas de estabilidade, nos que se constata as dificultades para recoñecer as
diferentes medidas contidas neles a través das consignacións orzamentarias, de tal xeito que non
existe un axeitado reflexo contable dos gastos incorridos e polo tanto dos aforros que se prevé
alcanzar. Respecto do plan elaborado pola CA para o período 2012-2014, e en particular en
relación coas medidas no sector sanitario, reflíctense diferentes actuacións no ámbito do gasto
farmacéutico (efectos do RD 16/2012, e da implantación do catálogo priorizado, ...), da compra
pública (centralización de compras, plataforma loxística, ...) ou na xestión enerxética (plan
integral de eficiencia enerxética), entre outras. As cuantificacións das economías previstas na súa
aplicación non teñen o adecuado recoñecemento e control no documento orzamentario.
Conclúese do exposto a inadecuación da actual configuración do sistema orzamentario para un
axeitado rexistro e recoñecemento das particularidades do sector sanitario. Ademais debe terse
en consideración a complexidade para medir resultados en sanidade, o que acrecenta as
dificultades para determinar o nivel de asignación axeitada de recursos entre programas para
alcanzar un determinado obxectivo.
No seguinte apartado ofrécese unha visión do funcionamento do sistema a través do exame dos
medios dos que dispón a organización para presentar os seus resultados. As fontes de
información formais e informais permiten avaliar o nivel de transparencia que ofrece a institución
respecto da súa actividade e, no seu caso, dos seus resultados.
II.2.3. INFORMACIÓN E RESULTADOS NO SECTOR SANITARIO
Para poder ofrecer unha visión da situación do sistema sanitario en xeral e do Sergas en
particular faise preciso contar con mecanismos de información pública que presenten de forma
regular datos normalizados sobre os seus resultados, ao tempo que debe dispoñerse de
instrumentos de avaliación que permitan recoñecer o nivel dos obxectivos acadados.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
21
A Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de sanidade (LXS) configura o Sistema Nacional de Saúde
(SNS) como un sistema con competencias descentralizadas e que se conforma mediante a
integración dos diferentes servizos de saúde das CCAA, actuando o Consello Interterritorial do
SNS como órgano coordinador. O seu funcionamento cohesionado esixe poñer a disposición do
sistema a información necesaria para coñecer o grao de consecución dos seus obxectivos, para o
que cómpre o establecemento de sistemas de información sanitaria e a realización de estatísticas
de interese xeral e supracomunitario.
O Observatorio Europeo de Sistemas e Políticas de Saúde, que elabora informes sobre os
sistemas sanitarios proporcionando unha visión da situación nos diferentes países, advirte na súa
última publicación correspondente ao ano 2010, que o SNS carece dun marco común de
avaliación de resultados, sinalando que este está aínda baseado en exceso en datos de recursos
ou de actividade (en detrimento da información sobre resultados), e a conectividade entre os
sistemas de información continúa sendo limitada (tanto dentro de cada comunidade autónoma
como entre elas).
Nun contexto de profusión de datos estatísticos sobre diferentes ámbitos do sector sanitario
(incluídos nos plans estatísticos dos institutos nacional e autonómico e no portal estatístico do
SNS)1, débese destacar o documento “Indicadores Clave do Sistema Nacional de Saúde (INCLA-
SNS)” como conxunto priorizado de información que abarca os aspectos considerados máis
relevantes da saúde e do sistema sanitario. A súa selección realizouse por consenso entre as
administracións representadas no Consello Interterritorial, que aprobou en 2007 un primeiro
listado de 110 indicadores. Están agrupados en catro dimensións: poboación, estado de saúde,
determinantes da saúde e sistema sanitario. O Ministerio de Sanidade, Servizos Sociais e
Igualdade (MSSI) publica periodicamente unha actualización destes indicadores que inclúe a
última versión da base de datos, un manual da aplicación, a metodoloxía, as fichas técnicas e os
datos por Comunidade Autónoma.
En cumprimento do artigo 63 da Lei de cohesión e calidade do Sistema Nacional de Saúde, o
Observatorio do SNS (órgano creado ao efecto para á análise do SNS) redacta cada ano un
informe sobre o estado do SNS que presenta o MSSI ao Consello Interterritorial. O informe fai
unha análise do SNS no seu conxunto, mediante estudos comparados dos servizos de saúde das
CCAA no ámbito da organización, provisión de servizos, xestión sanitaria e resultados. Á data de
elaboración deste informe o último publicado corresponde ao exercicio 2012.
En canto á información económica debe destacarse como fontes de información o Sistemas de
Contas de Saúde (SCS), serie estatística accesible a través do portal estatístico do MSSI no que se
inclúen datos do sector privado sendo a base para comparacións internacionais, e a Estatística de
Gasto Sanitario Público (EGSP) que se utiliza para a comparación entre CCAA. Estas fontes
1 http://www.msssi.gob.es/estadEstudios/estadisticas/sisInfSanSNS/home.htm
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
22
aplican diferente metodoloxía polo que poden existir discrepancias nos datos e resultados que
ofrecen.
Finalmente debe mencionarse o Barómetro Sanitario publicado polo MSSI que recolle a opinión
da cidadanía sobre o funcionamento da sanidade e que ten como finalidade a súa toma en
consideración como elemento esencial para establecer as prioridades en políticas de saúde. Os
seus resultados revelan a importancia da sanidade, sendo recorrente a súa consideración como
unha das áreas de maior interese para a cidadanía, cualificando ao sistema sanitario público con
notas altas, aínda que esta satisfacción difire entre unhas CCAA e outras. As listas de espera
véñense reiterado, ano tras ano, como un dos principais problemas que ve a cidadanía no actual
sistema sanitario, aínda que se mostra unha dispar visión segundo a CA de residencia.
Conclúese que a complexidade do sector sanitario trasládase á información sobre a súa
actividade e resultados. A profusión de datos pode ofrecer unha imaxe de riqueza informativa
que, na medida en que non se encontre axeitadamente estruturada, pode derivar nunha visión
distorsionada e carente de utilidade para a toma de decisións ou para a avaliación de resultados.
Neste senso é crítico a elaboración de informes que acheguen unha visión integral, con
parámetros e indicadores claros e aliñados coa estratexia da organización.
No ámbito desta CA, os documentos básicos de información sobre a xestión do sistema viñan
sendo as Memorias anuais publicadas polas entidades que de forma integrada para o conxunto
do organismo ou por centro de xestión permitían coñecer os recursos, a actividade realizada
durante o exercicio e determinados indicadores. Estas memorias, á marxe de que en informes
deste Consello foi obxecto de observacións a consistencia dalgúns datos contidos nelas e a
demora na súa publicación, constituían a publicación fundamental para coñecer a actividade
realizada polo Sergas nun período determinado e posibilitaban facer unha análise evolutiva. A
última memoria publicada do organismo corresponde ao exercicio 2009, e respecto das
memorias dos diferentes centros o panorama é similar con importantes ausencias e demoras.
Respecto da información contida na páxina web, o organismo dispuxo, no seu momento, dunha
referencia de indicadores agrupados en seis categorías (persoal, actividade, farmacia, poboación,
mortalidade e morbilidade) que posibilitaba unha análise comparativa e de evolución anual de
cada un dos indicadores seleccionados, e que se mantivo con información dispoñible ata o ano
2008, sen que tivera continuidade. Non obstante, na páxina recóllese importante información
sobre indicadores de saúde (morbilidade, mortalidade, .....) entre outros.
Especial relevancia ten a información que, con carácter trimestral, se difunde na páxina web do
Sergas dos datos e resultados de listas de espera, e que responde aos criterios e indicadores de
medida estandarizados previstos no Real decreto 605/2003, do 23 de maio, polo que se
establecen medidas para o tratamento homoxéneo da información sobre as listas de espera no
SNS. Respecto á lista de espera cirúrxica, os datos que se publican refírense exclusivamente ao
número de pacientes en espera estrutural e ao seu tempo medio de espera. Os datos agrúpanse
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
23
en tramos de espera e ordénanse por hospitais-centros e servizos cirúrxicos, incluíndo unha
información agregada de todo o Sergas (non se proporciona información sobre patoloxías). A
presentación dos datos que acompaña a súa publicación periódica, mediante comunicacións
institucionais e notas de prensa, incorpora información complementaria de determinados
aspectos, destacando as referencias sobre prioridades que non son obxecto de publicidade na
páxina web. Respecto das listas de espera de consultas e probas, de conformidade co previsto no
RD 605/2003, os datos publicados corresponden aos pacientes no rexistro de espera de
primeiras consultas médicas de enfermidade e primeiras probas diagnósticas e o tempo medio de
espera dos pacientes pendentes, agrupándose os datos en tramos de espera e clasificándose por
hospitais e servizos para consultas e por tipo de proba e hospital para as probas. Débese sinalar
que, partindo da información facilitada polas CCAA, se publican polo Ministerio de Sanidade os
datos sobre a situación das listas de espera cirúrxica e de consultas externas no SNS mediante
datos agregados.
A información sobre a actividade de cada exercicio preséntase formalmente a través de informes
de seguimento nas reunións do Consello da Xunta, facéndose pública unha síntese na páxina
web dos acordos e informes recollidos en cada reunión. A información non se traslada á páxina
web do organismo, de tal xeito que non se dispón de indicadores estruturados e elaborados con
criterios normalizados que ofrezan información comparada e que permitan unha análise
evolutiva. No anexo 1 móstranse os macroindicadores de actividade e rendemento asistencial
extraídos da información contida nas notas de prensa publicadas sobre os acordos do Consello.
En febreiro de 2012, conmemorando os 20 anos dende a transferencia das competencias
sanitarias, a Consellería publicou o documento “Sergas 1991-2010 un camiño de saúde” que
facía un balance do período. O documento estrutúrase ao redor dunha batería de 109
indicadores agrupados en seis apartados destinados á análise do marco socioeconómico, do
investimento en infraestruturas e recursos, da incorporación de novos servizos, da calidade nas
prestacións e impacto en resultados de saúde, da innovación e finalizando co dedicado á
eficiencia e sostenibilidade do sistema. Da información contida no documento constátase a
evolución experimentada polo sistema sanitario durante estas dúas décadas.
En relación cos sistemas de información de soporte débese destacar na CA o seu alto nivel de
integración, resultado dun sistema unificado de aplicacións e infraestrutura que, cunha xestión
centralizada, dá cobertura á totalidade de centros da Consellería e do organismo autónomo.
Engloba, así mesmo, diferentes áreas: Administración (SIHGA de persoal, compras e
subministracións, xestión económica, ...), Xestión clínica (IANUS para historia Clínica Electrónica
servizos clínicos, GACELA para a xestión de coidados de enfermaría, ...) e de Servizos Centrais e
Saúde Pública (SIAC de cadros de mando clínica, recursos económicos, humanos, ...). Este
escenario pon á CA nunha situación óptima para dispoñer dunha información exhaustiva tanto
en termos cualitativos como cuantitativos sobre os que elaborar e publicar datos estruturados
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
24
sobre a actividade e resultados. A relevancia da actual configuración destes sistemas debería
contribuír a un maior desenvolvemento da transparencia informativa, ao tempo que se fai
necesario avanzar en novas necesidades e demandas como as referidas respecto da metodoloxía
para definir e medir a actividade e o produto sanitario.
A difusión de resultados asistenciais e a publicación de indicadores debe constituír unha práctica
habitual da organización sanitaria, e debe realizarse de forma comprensible coas axeitadas
garantías metodolóxicas. O obxectivo é ofrecer unha información comparativa e de evolución
anual de cada un dos indicadores seleccionados.
O documento orzamentario incorporou a partir do ano 2013 un cadro de 18 indicadores
estratéxicos. No anexo 2 móstranse os incluídos no orzamento 2014, apreciándose un certo
desfase temporal ao corresponder, agás dous, a datos do exercicio 2011.
III. INTEGRACIÓN DOS PLANS ESTRATÉXICOS NO ORZAMENTO
III.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA
As consignacións no orzamento deben responder ás prioridades establecidas nos instrumentos de
planificación estratéxica. As orientacións e contido destes documentos deben servir de base para
estruturar o orzamento en torno aos obxectivos. Non obstante, debe advertirse que os plans
estratéxicos e a orzamentación responden a finalidades distintas, os primeiros non están
sometidos ás restricións de tempo ou ás limitacións do financiamento que condicionan o
desenvolvemento dos segundos. A diferente lóxica coa que se formulan conduce a unha certa
disociación que xera problemas de partida no seu proceso de necesaria integración.
A continuación faise unha revisión dos documentos estratéxicos e de planificación que enmarcan
os orzamentos no período analizado neste informe.
III.1.1. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA NO SECTOR SANITARIO
A LSG confire ao Plan de Saúde de Galicia a categoría de instrumento técnico superior de
planificación e dirección do Sistema Público de Saúde da Galicia que definirá os obxectivos de
saúde, contando cun instrumento complementario denominado Directrices de Política Sanitaria
de Galicia que establecerá o plan de mellora do sistema e ordenará todos os proxectos e accións
de mellora organizativa tocante a cumprir os obxectivos fixados no Plan. A elaboración destes
documentos corresponde á Consellería de Sanidade e, previo informe do Consello Galego de
Saúde, serán obxecto de aprobación polo Consello da Xunta de Galicia e enviados ao Parlamento
para o seu coñecemento e toma en consideración. O Plan será remitido finalmente ao Ministerio
de Sanidade. A norma prevé que se dará traslado ao Parlamento dun informe de avaliación dos
obxectivos contidos nos referidos documentos con periodicidade anual para as Directrices e a
metade do período da súa vixencia para o Plan.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
25
Ata o exercicio 2010 estivo en vigor o Plan de Saúde 2006-2010 como instrumento básico de
planificación sanitaria e nel determinábanse os obxectivos e directrices en función das
necesidades de saúde. Como mecanismo para definir e orientar as prestacións do sistema en
xeral, e do Servizo Galego de Saúde en particular, este documento presenta, como se sinalou en
informes desta institución correspondentes á Conta Xeral do Sergas, unha importante limitación
derivada da carencia de canles de transmisión que aseguren a súa efectiva implantación e
especialmente de instrumentos de control que garantan o seu seguimento e permitan a súa
periódica avaliación.
Durante o exercicio 2010 tivo lugar a elaboración de dous documentos no ámbito da Consellería
de Sanidade: o Plan de Prioridades Sanitarias (PPS) e a Estratexia SERGAS 2014 (ES2014). Sen
responder exactamente ás previsións definidas pola LSG, reúnen as características de
instrumentos de planificación sanitaria que dan continuidade ao extinto Plan referido no
parágrafo anterior. No propio PPS sinálase que ambos os dous documentos, xunto coa Estratexia
da Dirección Xeral de Innovación e Xestión da Saúde Pública, configuran o Plan de Saúde 2011-
2014, constituíndose deste xeito no quinto plan co que contou a CA dende a asunción das
competencias sanitarias. De forma similar aos anteriores, este plan non contén un apartado
destinado á avaliación do anterior.
O PPS foi obxecto de ampliación para o período 2014-2016 mantendo intactos os problemas de
saúde e os determinantes referidos no documento precedente, e modificando algunhas accións e
indicadores.
O PPS pretende servir como instrumento que identifica os problemas de saúde máis relevantes,
priorízaos e determina as accións de mellora así como o seu seguimento e avaliación. No
documento establécense prioridades na área de saúde que se corresponden coas oito
enfermidades que teñen un alto impacto na poboación galega, que se manteñen respecto das
indicadas no plan de saúde 2006-2010 e sobre as que se prevén tres accións de mellora
atendendo aos seus determinantes (tabaquismo, nutrición e actividade física). Incorpórase unha
área específica relacionada cos dereitos sanitarios e coa calidade da prestación dos servizos
sanitarios que establece seis prioridades:
1. Tempos de espera e taxas de cirurxía maior ambulatoria (CMA).
2. Estadía media.
3. Taxa de cesáreas.
4. Sistema de información de profesionais sanitarios.
5. Extensión do aseguramento público a todos os residentes en Galicia.
6. Información aos usuarios e poboación sobre dereitos e deberes sanitarios e sobre
prestacións e servizos sanitarios.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
26
A ES2014 define os obxectivos estratéxicos e as liñas de actuación do organismo autónomo,
concretados en sete eixes estratéxicos e 40 liñas de actuación. Para a súa determinación no
documento faise unha valoración da situación de partida. Sen ánimo de facer unha síntese do
documento, extráctanse catro obxectivos e plans específicos básicos:
1. Garantir por lei tempos máximos de espera.
2. Contribuír á sostenibilidade do sistema a través do control do gasto farmacéutico.
3. Renovación e modernización das infraestruturas sanitarias.
4. Xerar unha política de recursos humanos baseada na estabilidade laboral e na formación
continuada.
O PPS establece como órgano competente para avaliar o seu cumprimento a Dirección Xeral de
Innovación e Xestión da Saúde Pública, que deberá basearse nos indicadores elixidos para o
seguimento, sen que estes foran obxecto de determinación previa.
O documento ES2014 non establece órgano nin mecanismo de seguimento e avaliación, e
incorpórase ao orzamento do exercicio 2011 formando parte da súa memoria. Non se recolle
unha cronoloxía de actuacións a acometer no período, debendo servir o documento orzamentario
como referencia das previsións para cada exercicio. O 14 de abril de 2015 foi presentado no
Parlamento o documento de avaliación e publicouse na páxina web do organismo. Ao respecto
cómpre facer as seguintes consideracións:
- A avaliación constitúe unha das ferramentas imprescindibles para dotar de transparencia ao
sector público. Posibilita emitir un xuízo de valor sobre unha determinada actuación e,
incorporada no ciclo de xestión pública na súa última fase, serve como mecanismo de
retroalimentación do sistema contribuíndo á mellora da toma de decisións. Non obstante, debe ir
máis aló da mera descrición do grado de cumprimento dos obxectivos, debendo estar sostida
nunha estrutura de análise que responda a un proceso continuo que se encontre definido,
programado, organizado e documentado, e que permita, a súa vez, ser obxecto de contraste e
dun control de calidade de xeito que incorpore garantías respecto das conclusións obtidas.
- Avaliar un plan estratéxico como o do Sergas é moi esixente pola súa complexidade ao
afectar a múltiples dimensións. O documento de avaliación céntrase na verificación do
cumprimento dos obxectivos en función da realización das actividades previstas no plan. Trátase
dunha avaliación ex-post, sen que o seu contido responda a unha análise do deseño ou forma en
que se executan as actuacións, e sen que se avalíen os resultados en termos de recursos
empregados ou de impacto final. Non obstante, recoñécese o seu valor polo papel xerador dunha
cultura avaliativa que debe orientar os comportamentos e accións no ámbito público. A propia
avaliación debe estar sometida a unha valoración previa da súa necesidade e dimensión en
función do nivel de complexidade ou dificultade da política pública a avaliar e dos recursos
destinados para á súa execución.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
27
- Tendo en conta o sinalado e sen que sexa obxecto deste informe, considerouse axeitado
realizar algunhas observacións respecto de aspectos metodolóxicos e criterios adoptados no
proceso avaliativo que presenta o documento:
O traballo de avaliación iníciase a finais do 2014, construíndose a súa metodoloxía nese
momento.
Baseouse na identificación e selección de actuacións concretas en cada liña estratéxica de
cada obxectivo e a unidade responsable. No plan as actuacións non sempre se definen coa
suficiente claridade, presentan nalgúns casos un carácter moi xenérico ou son pouco precisas, o
que obriga a un exercicio de recoñecemento para a súa avaliación. Nalgún caso cuestiónase a
capacidade das actuacións seleccionadas na avaliación para dar cobertura ao obxectivo
operativo (liña estratéxica) nos termos que se sinalan.
Todas as actuacións teñen a mesma importancia para a consecución do obxectivo. O plan
non prioriza as actuacións e na avaliación adóptase o criterio de que as seleccionadas teñen o
mesmo peso.
A carencia no plan de parámetros que permitan establecer o nivel de cumprimento das
diferentes actuacións, obriga a xerar indicadores de realización para aqueles casos nos que a
actuación non responde a unha situación de cumprimento ou non cumprimento. Cuestiónase
nalgúns casos que as referencias incluídas no documento e que soportan a avaliación, sirvan
para acreditar a realización da actuación. Así mesmo, a información que se reflicte nas
evidencias non fai referencia ás fontes das que se extraen os datos.
O indicador de consecución foi a porcentaxe de actuacións realizadas coa asignación de
diferentes niveis (alto 75%, medio 50-75% e baixo <50%).
O documento incorpora referencias ás actuacións pendentes ou parcialmente
desenvolvidas e á súa situación.
Conclúe cun apartado de resultados de impacto sobre pacientes e cidadanía, profesionais
eficiencia do sistema e sostenibilidade.
III.1.2. DOCUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA DA COMUNIDADE AUTÓNOMA
Dando cumprimento ás previsións do TRLRFOG, foi presentado no Consello da Xunta o 29 de
abril de 2010 o Plan Estratéxico Galicia 2010-2014: Horizonte 2020” (PEG), establecendo o
escenario plurianual onde se conteñen as liñas básicas de actuación do sector público galego.
O PEG realiza un diagnóstico da situación da CA e formula estratexias de desenvolvemento
recollendo tres niveis de obxectivos: un obxectivo global, cinco eixes de actuación e dezaseis
obxectivos estratéxicos, que establecen e desenvolven un conxunto de máis de cen medidas que
se integran nos programas orzamentarios de gasto.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
28
Neste documento o sector sanitario sitúase como un obxectivo estratéxico (OE 1.2. “garantir
unha prestación sanitaria pública e de calidade”) dentro do Eixe 1 (“cohesión social, benestar e
calidade de vida”). Nel faise unha referencia á necesaria integración cos plans e programas
sectoriais do sector sanitario, con particular indicación ao plan estratéxico do Sergas (ES2014),
ao tempo que fai unha proposta respecto das medidas e actuacións prioritarias así como os
indicadores máis salientables.
A efectos da elaboración dos orzamentos, enténdese por Plans os documentos que recollen
formalmente o conxunto de actuacións dirixidas á consecución dunha ou varias finalidades
previamente establecidas. No PEG recóllense diferentes plans e programas sectoriais de
actuacións no ámbito sanitario, dos que se solicitou información ao organismo. Ampliouse o
requirimento a todos aqueles que estiveran en vigor no período do plan estratéxico. A
información solicitada pretende identificar o documento no que se formaliza cada plan, o seu
período de vixencia e, no seu caso, os correspondentes informes de seguimento e avaliación.
Coa excepción dos plans de infraestruturas (obxecto de análise no apartado IV.3.1.), non consta
a publicación de documentos relativos aos plans e programas sectoriais incluídos no PEG e que a
continuación se relacionan:
- Plan de modernización da estrutura organizativa: xestión integrada, xestión estratéxica e xestión clínica
- Plan de prescrición de medicamentos xenéricos e de bo uso dos medicamentos
- Plan de TIC
- Plan de seguridade dos pacientes
- Plan de seguridade dos profesionais
- Plan de modernizacións das infraestruturas e da tecnoloxía
- Plan de I+D+i
- Plan de excelencia de formación sanitaria especializada
- Plan de eficiencia enerxética
- Plan de xestión de residuos sanitarios
- Plan de redución da incapacidade temporal
- Plan de mellora da produtividade e da eficiencia
Da información facilitada polo organismo conclúese que, en xeral, non se poden considerar os
documentos referenciados auténticos plans nos termos previstos nas instrucións de elaboración
de orzamentos, aproximándose a liñas de actuación sen responder a unha estrutura e contido
propios dun documento de planificación.
III.2. PROCESO DE INTEGRACIÓN NO ORZAMENTO
Os orzamentos para 2011 enúncianse como o instrumento para a transmisión dos obxectivos
formulados no PEG.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
29
O orzamento sanitario, integrado polo da Consellería de Sanidade e polo do Sergas, recolle cinco
medidas que se desagregan en catro de carácter específico (“mellorar o nivel de saúde da
poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudables que
permitan unha redución nas posibilidades de enfermar”, “mellorar a calidade, accesibilidade e
seguridade da asistencia sanitaria”, “garantir o financiamento dos novos hospitais e reforzar a
rede de infraestruturas sanitarias mediante o emprego de fórmulas de pago aprazado”,
“mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia”) e unha enunciada como “soporte
xeral” que ten ámbito xenérico.
O orzamento complétase coa incorporación de catro medidas que recoñecen a contribución do
sector sanitario a obxectivos xerais do PEG, en concreto as que teñen como finalidade potenciar
a investigación no ámbito sanitario e a modernización das TIC que se recollen como medidas dos
correspondentes obxectivos estratéxicos (OE 3.1 e 3.2.) do Eixe 3 (“economía e coñecemento”) e
a destinada a cumprir programas no ámbito estatístico insertas no obxectivo estratéxico OE 5.1
do Eixe 5 (“administración austera, eficiente e próxima ao cidadán”)2.
A integración no orzamento faise mediante a asignación das referidas medidas aos programas de
gasto do orzamento sanitario (Consellería e Sergas) que se manteñen inalterables. Estas
medidas, algunhas con carácter transversal respecto dos programas, concrétanse no orzamento
do exercicio mediante 24 actuacións (obxectivos operativos en linguaxe orzamentario) que se
asocian ao seu correspondente indicador. As medidas identificadas como de “soporte xeral” non
inclúen indicador.
Os créditos do orzamento están asociados aos programas, sen que na estrutura do documento
sexan obxecto de distribución entre as medidas e actuacións que incorporan. Non obstante, no
proceso de elaboración dos orzamentos e de conformidade coas instrucións de formación do dito
documento, as asignacións de recursos ás diferentes actuacións propostas realízanse mediante
os proxectos de gasto (unidades básicas de orzamentación) posibilitando a creación dunha
referencia entre ambos os dous. Mediante a correspondente agregación poden asociarse os
importes ás diferentes medidas, pero, como se sinalou, non se concretan na súa estrutura de
forma que se constitúan como mecanismo de xestión na execución do orzamento e, no seu caso,
sirvan para a toma de decisións orzamentarias.
Os proxectos de gasto constitúen a unidade básica de gasto e o instrumento básico de
orzamentación. A totalidade dos créditos configúranse por códigos de proxecto e permiten a
vinculación dos gastos cos obxectivos operativos, de tal xeito que estes desenvólvense a través
de proxectos de gasto. Un proxecto só poderá asociarse a un obxectivo operativo, pero un
obxectivo operativo poderá materializarse a través de varios proxectos de gasto.
2 No Documento do PEG referido ao orzamento consolidado 2011 recolle só unha medida para o eixe 1.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
30
A conceptualización dos proxectos de gasto vén moi condicionada pola súa tradicional aplicación
ao control e seguimento dos gastos en transferencias (capítulos IV e VII) e gastos en
investimentos, de sinxela identificación e cunha orientación de control das fontes de
financiamento, en particular as que teñen carácter finalista.
Os gastos dos capítulos I e II adoitan configurarse como de soporte e os seus importes son
obxecto de imputación aos obxectivos operativos. Previndo as dificultades nas vinculacións dos
gastos, as ordes de elaboración establecen criterios de aplicación.
Os gastos no sector sanitario responden basicamente a créditos dos capítulos I e II, ou incluso os
aplicados no capítulo IV (gasto farmacéutico mediante receitas) presentan características de
xestión asimilables ao II. Adicionalmente a maior parte dos recursos correspóndense con
financiamento non condicionado e exclusivo da CA. Estas características recoñecen unha
dificultade para acomodar o seu orzamento ao sistema tradicional de proxectos de gasto e
obrigan a unha adaptación ás especificidades do sector sanitario para posibilitar unha adecuada
asociación dos obxectivos operativos aos recursos orzamentarios. Como se verá a continuación, a
concentración de significativos importes nas áreas de soporte xeral pon de manifesto a situación
observada.
III.2.1. OBXECTIVOS ESTRATÉXICOS E MEDIDAS
A distribución de recursos por obxectivos estratéxicos e por medidas é a que se detalla a
continuación para o período 2011-2013:
Cadro 2: Medidas e importes asociados. Período 2011-2013 (miles de euros)
Eixe Obxectivo estratéxico Medida Importe 2011 Importe 2012 Importe 2013
E1. Cohesión Social, Benestar e Calidade de vida
OE2 Garantir unha prestación sanitaria pública para todos os galegos e galegas
Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar
20.936 26.678 19.763
Mellorar a calidade, accesibilidade e seguridade da asistencia sanitaria
108.514 105.967 97.209
Garantir a financiamento dos novos hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias incluíndo o emprego de fórmulas de pagamento aprazado
32.165 26.474 80.120
Mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia 850.741 786.250 726.679
Soporte xeral. Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas
2.507.930 2.566.318 2.482.220
Total E1 3.520.287 3.511.687 3.405.991
E3. Economía do coñecemento
OE1 Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
Potenciar a investigación no ámbito sanitario 1.684 333 200
Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
387 1.387 1.387
OE2 Modernizar e promover a aplicación e emprego xeral das TIC nos ámbitos produtivos, sociais e dos servizos públicos
Contribuír á formación dun sector empresarial galego das sociedades da información, facilitando o seu negocio e incluso a cooperación a través de proxectos conxuntos
24.928 17.519 11.785
Total E3 26.999 19.239 13.372
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
31
Eixe Obxectivo estratéxico Medida Importe 2011 Importe 2012 Importe 2013
E5. Administración austera, eficiente e cercana ao cidadán
OE1 Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todos os seus ámbitos de actuación
Creación, organización e difusión do coñecemento estatístico 37 0 0
Total E5 37 0 0
Total orzamento consolidado 3.547.323 3.530.926 3.419.362
Fonte: PEG e memoria orzamentos. Advírtense discrepancias entre a estrutura por medidas que establece o PEG e o documento orzamentario de obxectivos e programas. En particular, este último recolle medidas de soporte xeral nos obxectivos operativos 02 do eixe 3 e 01 do eixe 5 sen que poidan ser cuantificadas
Obsérvase que a medida identificada como de soporte xeral concentra o 71% dos recursos
asociados ao obxectivo estratéxico de referencia do sector sanitario (OE 1.2 do Eixe 1). Esta
medida ten natureza de apoio e considérase que os seus gastos non están directamente
relacionados co cumprimento de obxectivos e, polo tanto, non levan asociados indicadores.
A estrutura de medidas muda para o exercicio 2014 que presenta a seguinte configuración:
Cadro 3: Medidas e importes asociados. Período 2014 (miles de euros)
Eixe Obxectivo estratéxico
Medida Importe
E1 OE2
Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción
de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar 18.814
Promover a saúde e responder ás necesidades do cidadán a través de dispositivos asistenciais
e plans específicos 2.0321.768
Desenvolver uns sistemas de información que faciliten a práctica clínica e a toma de decisións 43.095
Facer que o sector sanitario actúe como motor de crecemento económico e impulsar alianzas estratéxicas con todos os axentes implicados
200
Eficiencia asistencial (xestionar os recursos de forma responsable e eficiente) 721.227
Modernización das infraestruturas sanitarias 81.005
Definir unha política de persoal aliñada coas necesidades do sistema 45.753
Soporte xeral 166.417
Total 3.398.280
E3 OE1 Soporte xeral 387
Total 387
Total orzamento consolidado 3.398.667
Fonte: PEG e memoria orzamentos. Advírtense a referencia no cadro de programas de gasto do programa 561A cun importe de 75.000 euros sen que se xustifique a súa aplicación no ámbito sanitario
Este cambio na orientación estratéxica, sen xustificación que o fundamente, mantén a medida de
prevención (saúde pública) e readapta as de natureza asistencial, coa incorporación de medidas
“finalistas” en detrimento das de soporte, o que supón un incremento dos obxectivos operativos
(actuacións en termos de documento estratéxico) e dos correspondentes indicadores. Non
obstante, persiste unha elevada concentración de créditos en determinadas medidas así como
unha limitada conexión entre o orzamento e o plan estratéxico.
Os seguintes cadros reflicten o número de medidas e actuacións por programas e a distribución
dos recursos asociados entre os departamentos xestores (Consellería e Sergas). Debe advertirse
que determinadas medidas participan de varios programas:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
32
Cadro 4: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Período 2011-2013
Programa Núm. de medidas
Núm. de actuacións/indicadores
Orzamento2011 Orzamento2012 Orzamento2013
% Consellería
% Sergas %
Consellería % Sergas
% Consellería
% Sergas 2011 2012 2013
411A Dirección e servizos xerais de sanidade 3 4/3 3/3 3/3 29,9% 70,1% 30,0% 70,0% 27,4% 72,6%
412A Atención especializada 3 6/5 6/7 6/9 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%
412B Atención primaria 4 5/4 5/6 5/6 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%
413A Protección e promoción da saúde pública 3 8/7 7/11 7/12 86,3% 13,7% 87,2% 12,8% 86,8% 13,2%
414A Formación de graduados e posgraduados 2 3/2 2/1 2/1 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%
561C Investigación sanitaria 2 2/1 2/4 2/4 0,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 100,0%
581A Elaboración e difusión estatística 2 2/1 -- -- 100,0% 0,0%
Fonte: elaboración propia a partir do documento orzamentario
Cadro 5: Número de medidas e actuacións por programa e distribución dos recursos. Exercicio 2014
Programa Núm. de
medidas
Núm. de
actuacións/indicadores
Orzamento
% Consellería % Sergas
411A. Dirección e servizos xerais de sanidade 3 3/16 30,0% 70,0%
412A Atención especializada 5 6/20 0,0% 100,0%
412B Atención primaria 4 5/12 0,0% 100,0%
413A Protección e promoción da saúde pública 3 6/11 86,7% 13,3%
414A Formación de graduados e posgraduados 1 1/4 0,0% 100,0%
561C Investigación sanitaria 3 3/4 0,0% 100,0%
Fonte: elaboración propia a partir do documento orzamentario
III.2.2. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES
As medidas desenvólvense a través de actuacións que levan asociados os seus correspondentes
indicadores. Na súa translación ao documento orzamentario as actuacións fan referencia aos
obxectivos operativos. No seguinte gráfico reflíctese os elementos definidores na estrutura do
documento de planificación e no documento orzamentario e as correspondencias derivadas dos
diferentes linguaxes:
No seguinte cadro complétase a estrutura vinculada entre orzamento e plan estratéxico, coa
incorporación das actuacións ou obxectivos operativos así como os programas e órganos
xestores:
OBXECTIVOS EXTRATÉXICOS
MEDIDAS
ACTUACIÓNS
PROGRAMASOBXECTIVOS
OPERATIVOS
PLAN ESTRATÉXICO GALICIA 2010-2014 DOCUMENTO ORZAMENTARIO
INDICADORES
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
33
Cadro 6: Vinculación plan estratéxico e orzamento 2011
ORZAMENTOS 2011
Eixe Obxectivo estratéxico
Medidas Obxectivos operativos - Actuacións Programa Órgano xestor
E1 OE2
Mellorar o nivel de saúde da poboación a través de programas de prevención e de promoción de estilos de vida saudable que permitan unha redución nas posibilidades de enfermar
Impulso da prevención: Programas de cribado: cancro de mama; cancro de colon; cribado de xordeira neonatal e cribado de Metabolopatías
413A Protección e promoción da Saúde pública
Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde
Impulso da prevención: programas de vacinación infantil e de adultos
Impulso da protección e control
Impulso da promoción de estilos de vida saudable
Mellorar a calidade, accesibilidade e seguridade da asistencia sanitaria
Modernización da avaliación das tecnoloxías sanitarias e dos sistemas de información 413A Protección e promoción da
Saúde pública Modernización das infraestruturas: laboratorios e equipamentos
Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica 411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade
Implantar o Call-Center para toda a poboación
412A Atención Especializada Servizo Galego de Saúde
Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario
Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico
Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica 413A Protección e promoción da
Saúde pública
Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde
Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación 412B Atención primaria
Servizo Galego de Saúde
Garantir o financiamento dos novos hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias incluíndo o emprego de fórmulas de pago aprazado
Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía
412A Atención Especializada
412B Atención primaria
Mellorar o rendemento, a produtividade e a eficiencia
Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos
412B Atención primaria Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios
Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia 414A Formación de graduados e
posgraduados Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada
Soporte xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas
Soporte xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas
411A, 412A, 412B, 413A, 414A, Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde
E3
OE2
Contribuír á formación dun sector empresarial galego da sociedade da información, facilitando o seu negocio e incluso a cooperación a través de proxectos conxuntos
Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica
411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade
Consellería de Sanidade e Servizo Galego de Saúde Fortalecemento e ampliación da administración electrónica
OE1
Potenciar a investigación no ámbito sanitario
Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
561C Investigación sanitaria Servizo Galego de Saúde
Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
Soporte xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na Investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
E5 OE1
Creación, organización e difusión do coñecemento estatístico
Cumprir e coordinar o programa estatístico anual
581A Elaboración e difusión estatística
Consellería de Sanidade, Servizo Galego de Saúde e outras Consellerías
Soporte xeral. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todo os seus ámbitos de actuación
Soporte xeral. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todo os seus ámbitos de actuación
A xestión dos programas orzamentarios lévase a cabo polos órganos que presiden a estrutura
organizativa do sector sanitario na CA: a Consellería de Sanidade, como autoridade sanitaria e
directora do sistema, e o Sergas, como provisor integrado dos servizos sanitarios. Esta
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
34
duplicidade ten como fundamento o principio de separación de funcións prevista na LSG, e que
ten o seu referente na LXS, coa finalidade e diferenciar tarefas e ámbitos de responsabilidade. Á
Consellería correspóndenlle as funcións de financiamento e de avaliación da xestión, tendo
asignadas as competencias en materia de innovación e saúde pública. Non obstante, advírtense
debilidades no exercicio do principio que fundamenta a diferenciación destes órganos, debendo
destacar a ausencia de instrumentos operativos de dirección e control, así como de avaliación da
xestión das prestacións executadas polo Sergas por parte da Consellería.
Como se aprecia, ambos os dous órganos comparten a xestión dalgúns programas
orzamentarios, dificultando nestes casos a súa análise individualizada.
Respecto dos programas xestionados polo Sergas, obxecto deste informe, cómpre diferenciar o
dobre ámbito no que desenvolve as funcións de xestión directa das súas prestacións: a) centros
de xestión estruturados en torno as EOXI que, segundo a clasificación orgánica, se configuran
como unidades contables e orzamentarias propias con autonomía de xestión no ámbito
periférico; e b) os servizos centrais, como centro que xestiona o sistema no seu conxunto e dá
servizo ao resto. Á marxe, figuran determinadas entidades públicas que, baixo a modalidade de
fórmulas xurídicas diversas (fundacións, consorcios, sociedades públicas), complementan a
estrutura organizativa e de xestión do dispositivo do Sergas.
Co obxecto de ofrecer unha visión do ámbito de xestión dos diferentes centros que configuran a
estrutura orgánica do Sergas, considerouse axeitado presentar a distribución dos créditos
aprobados para o exercicio 2013 por ser unha referencia máis actualizada na que se incorporan
determinadas EOXI, respecto das que se fai preciso indicar que o seu proceso de creación levouse
a cabo de forma sucesiva, afectando á estrutura orgánica dos orzamentos.
A continuación móstrase a distribución por centros de xestión e programas dos créditos iniciais
do exercicio 2013:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
35
Cadro 7: Distribución por centros e programas dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)
Centro de xestión Programa
411A 412A 412B 413A 414A 561C Total
1501 EOXI A Coruña 395 363.842 196.832 11.313 171 572.552
1505 EOXI Ferrol 0 119.724 87.180 2.248 209.152
1571 EOXI Santiago 0 326.351 164.456 9.997 153 500.956
2701 H Lucus Augusti 162.170 2.393 2.350 7 166.919
2703 XAP de Lugo 0 175.035 1.274 176.309
2706 H da Costa 34.974 128 35.102
2707 H de Monforte 28.332 343 28.675
2797 DP de Lugo 1.550 21.603 589 23.742
3201 EOXI de Ourense 240.284 164.339 4.661 409.284
3601 CHUVI 281.793 4.173 7.207 57 293.230
3603 EOXI Pontevedra 176.071 140.111 3.819 320.001
3606 XAP de Vigo 21 206.192 2.216 208.429
3697 DP de Pontevedra 2.075 119.832 1.052 122.959
5001 Servizos Centrais 48.221 181.225 42.745 7.723 461 1.200 281.576
Total 52.241 2.056.220 1.185.567 7.723 45.547 1.587 3.348.885
Apréciase como o centro 5001 “Servizos Centrais” se presenta como xestor en exclusiva ou con
preponderancia dos programas 411A, 413A e 561C. Aos centros que conforman o dispositivo
asistencial, correspóndelles maioritariamente a xestión dos programas 412A, 412B e 414A.
Dende a perspectiva da clasificación económica do gasto, a situación é a seguinte:
Cadro 8: Distribución por centros e capítulos dos créditos iniciais 2013 (miles de euros)
Centro de xestión Capítulo
I II IV V VI VII VIII Total general
1501 EOXI A Coruña 276.080 165.358 130.966 148 572.552
1505 EOXI Ferrol 96.122 57.631 55.297 101 209.152
1571 EOXI Santiago 247.260 148.042 105.219 387 48 500.956
2701 H Lucus Augusti 102.362 61.944 2.354 259 166.919
2703 XAP de Lugo 61.211 6.050 109.049 0 176.309
2706 H da Costa 23.365 11.215 485 37 35.102
2707 H de Monforte 19.126 8.943 589 17 28.675
2797 DP de Lugo 1.219 19.444 3.078 23.742
3201 EOXI de Ourense 206.469 92.768 109.758 288 409.284
3601 CHUVI 177.739 107.772 7.383 269 66 293.230
3603 EOXI Pontevedra 165.461 60.844 93.349 203 144 320.001
3606 XAP de Vigo 75.236 4.986 128.177 29 208.429
3697 DP de Pontevedra 1.619 94.999 26.341 0 122.959
5001 Servizos Centrais 17.692 13.775 55.533 77.233 116.774 177 392 281.576
Total 1.470.963 853.770 827.579 77.233 118.513 177 650 3.348.885
O centro 5001 “Servizos Centrais” asume a xestión en exclusiva ou con preponderancia dos
créditos dos capítulos 6 ,7 e 8 (o capítulo 5 corresponde ao fondo de continxencia que se
distribúe mediante modificacións orzamentarias).
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
36
No seguinte cadro recóllense os obxectivos e liñas estratéxicas definidas no documento ES2014,
cuxo contido, como xa se sinalou, se traslada integramente ao documento orzamentario do
Sergas correspondente ao 2011, constituíndo a súa memoria:
Cadro 9: Obxectivos e liñas estratéxicas ES2014
Obxectivos Liñas estratéxicas
Promover a saúde e responder ás necesidades do cidadán a través de dispositivos asistenciais e plans específicos
Estrutura organizativa de xestión integrada
Modelo de xestión de enfermidades crónicas
Atención a colectivos específicos con necesidades diferenciadas: anciáns, nenos, muller e saúde mental
Integración da atención sociosanitaria
Garantía de accesibilidade: centro de servizos sanitarios multicanle
Impulso aos programas de prevención e promoción da saúde
Participación dos cidadáns e dos pacientes
Libre elección de médico e hospital
Garantir a prestación de servizos no lugar e momento axeitados cos niveis de calidade e seguridade comprometidos
Procesos asistenciais integrados
Garantía de atención en tempo e forma segundo patoloxías definidas
Procesos de alta resolución
Atención domiciliaria e hospitalización a domicilio
Coidados paliativos
Política de calidade e seguridade do paciente
Mellores prácticas de prescrición e dispensación de medicamentos
Colaboración cos centros privados
Definir unha política de persoal aliñada coas necesidades do sistema e dos profesionais
Novo marco de xestión de recursos humanos
Xestión do coñecemento
Desenvolvemento profesional
Excelencia docente
Xestión clínica
Comunicación cos profesionais
Desenvolver uns sistemas de información que faciliten a práctica clínica e a toma de decisións
Implantar a historia clínica e receita electrónica en todos os centros sanitarios
Proporcionar a todos os profesionais ferramentas que permitan aumentar a eficiencia, a calidade e a capacitación no traballo
Adaptar os sistemas de información cara á xestión integral dos problemas de saúde
Garantir a dispoñibilidade, seguridade, confidencialidade e calidade da información sanitaria
Facer que o sector sanitario actúe como motor de crecemento económico e impulsar alianzas con todos os axentes implicados
Promoción da investigación, innovación e transferencia de resultados
Responsabilidade Social Corporativa
Desenvolvemento do clúster de saúde de Galicia
Impulso ás relacións internacionais
Marco de relacións con institucións e grupos sociais
Xestionar os recursos de forma rigorosa e eficiente
Establecemento dun marco de rigor e austeridade no sistema sanitario público de Galicia
Plataformas de diagnóstico por imaxe e laboratorios clínicos
Central de compras e plataforma loxística
Nova estratexia corporativa de transporte sanitario
Carteira de servizos, técnicas, procedementos e referencias do Servizo Galego de Saúde
Modernización das infraestruturas sanitarias
Novas fórmulas de financiamento e xestión de infraestruturas sanitarias
Construción e posta en funcionamento dos novos hospitais e centros de alta resolución
Construción e reforma de centros de saúde
Renovación tecnolóxica
Contrastando esta táboa co cadro 7 advírtense dificultades para a aliñación dos obxectivos
estratéxicos e operativos entre ambos os dous documentos, sen que resulte posible visualizar de
forma axeitada como se resolven ao longo do tempo os obxectivos estratéxicos con atencións
prioritarias e valorar a pertinencia e relevancia dos obxectivos operativos para medir o seu grao
de cumprimento.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
37
III.2.3. DOCUMENTACIÓN ORZAMENTARIA E MEMORIA DOS PROGRAMAS
Os programas de gasto defínense, atendendo a orde de elaboración dos orzamentos, como o
conxunto integrado de proxectos e actuacións que se poden levar a cabo en desenvolvemento
dun ou máis plans sectoriais ou transversais, consumindo recursos co fin de acadar uns
resultados específicos determinados.
Ademais da clasificación por programas de gasto, o orzamento dispón de documentos que
recollen aspectos cualitativos para o recoñecemento do contido dos diferentes programas: a
memoria dos diferentes departamentos (Sanidade – Sergas) e a memoria de obxectivos e
programas.
As ordes de elaboración de orzamentos establecen as instrucións para a confección destes
documentos. A memoria do departamento formúlase cunha estrutura de contidos que reflicte as
competencias, os obxectivos e liñas de acción, o orzamento de gastos coa distribución funcional
por programas e unha breve síntese dos programas con referencia á súa descrición, actividade e
obxectivos e os órganos encargados da súa xestión. Para as memorias dos programas disponse
dunha ficha de programas que, cun soporte informático, define e instrumentaliza a xeración do
seu contido no proceso de elaboración do orzamento. Este contido estrutúrase en torno aos
seguintes apartados: diagnóstico de situación, estratexia na que incide, obxectivos estratéxicos e
operativos e o resumo de gastos do programa (por centro xestor).
Corresponde aos centros xestores definir os obxectivos estratéxicos e operativos que se
perseguen cos seus programas orzamentarios.
Da análise da documentación orzamentaria nos exercicios obxecto do informe advírtese unha
evolución dos contidos e da súa estrutura, podendo extraerse as seguintes consideracións:
- Falta de consistencia e coherencia entre os contidos dos diferentes documentos. Así a
memoria do departamento, en particular do Sergas, fórmase mediante a translación do
documento ES2014, e os contidos das memorias dos programas recollen aspectos xenéricos e de
natureza descritiva dificultando coñecer a contribución do programa á consecución dos
obxectivos que orienta o documento estratéxico.
- A memoria dos programas formúlanse mediante contidos programáticos sen grandes
variacións entre os exercicios. O apartado de finalidade e estratexia do programa resólvese con
expresións do tipo “continuar”, “potenciar, “seguir” ou similares que non se orientan a
establecer compromisos ou condutas susceptibles de ser medidos e observados.
- A partir do exercicio 2012 os contidos dos programas 412A (atención primaria) e 412B
(atención especializada) intégranse nunha memoria común. Os créditos asociados a estes
programas representan en torno ao 97% do orzamento do organismo. Esta situación acrecenta
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
38
as limitacións expostas respecto da estrutura de programas como elemento de xestión ou, no seu
caso, como instrumento de información singularizada dos recursos.
- A memoria do departamento, como se sinalou, recolle para o exercicio 2011 o documento
ES2014, e presenta lixeiras variacións nos seguintes exercicios, nos que se mesturan liñas de
actuación xerais con referencias concretas de realización, pero sen que se poida visualizar como
se están a desenvolver os diferentes obxectivos nun determinado exercicio, de tal xeito que se
poidan considerar unha axeitada referencia de planificación e seguimento das actuacións.
- Particular incidencia presenta o orzamento do 2013 no que, á diferenza dos exercicios
anteriores, a memoria de obxectivos e programas non recolle cadros que reflictan os indicadores
a nivel de programa. Estes figuran no apartado destinado á descrición do obxectivo estratéxico
coa consecuente dificultade para a súa identificación por programas por participar estes en
diferentes medidas. Para a referencia que asocia indicadores a programas deber acudirse á
memoria do departamento (Consellería de Sanidade), na que se advirten diferenzas significativas
nos seus valores respecto dos que se recollen na memoria de obxectivos e programas.
Como xa se comentou, o orzamento para o exercicio 2014 presenta modificacións significativas
ao mudar as medidas do plan estratéxico aplicadas no sector sanitario, vixentes ata ese
momento. Incorpórase na documentación orzamentaria un apartado que recolle comentarios
descritivos sobre as principais accións que se desenvolven en cada medida e dos indicadores
asociados. Supón unha evolución no proceso de integración e coherencia entre os diferentes
documentos que conforman o orzamento, aínda que con importantes carencias para unha visión
estruturada de obxectivos e indicadores entre os diferentes documentos que continúan mantendo
un elevado nivel de desconexión.
Do mesmo xeito, apréciase unha mellora nas instrucións de elaboración dos orzamentos, en
particular a dos orzamentos do 2015 presenta, con carácter expositivo, unha proposta para
incorporar orientacións fundamentadas nun orzamento de base cero ou na xestión por resultados
como instrumento básico de rendición de contas. Obsérvase un avance no proceso de
determinación dos proxectos de gasto e do seu seguimento. Estes aspectos que requiren verse
refrendados na práctica, de xeito que o orzamento se configure como o instrumento básico para
a planificación e seguimento na xestión dos recursos públicos.
III.2.4. CADRO ECONÓMICO
No seguinte cadro móstranse os obxectivos estratéxicos do PEG e os programas de gasto a través
dos que se desenvolven, e a evolución dos créditos asociados nos orzamentos dos exercicios
2011 a 2014:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
39
Cadro 10: Orzamento consolidado por obxectivos e programas 2011-2014 (miles de euros)
Eixe Obxectivo estratéxico Programa de gasto 2011 2012 2013 2014
E1 OE2. Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas
411A Dirección e servizos xerais de sanidade 48.375 55.455 60.180 78.021
412A Atención especializada 2.068.847 2.091.683 2.056.220 2.047.272
412B Atención primaria 1.286.512 1.248.897 1.185.567 1.169.289
413A Protección e promoción da saúde pública 69.726 68.558 58.478 56.745
414A Formación graduados e posgraduados 46.827 47.094 45.547 45.753
561C Investigación sanitaria 1.200
Total OE2 3.520.287 3.511.687 3.405.991 3.398.280
E3
OE1. Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
561C Investigación sanitaria 2.071 1.720 1.587 387
OE2. Modernizar e promover a aplicación e emprego xeral das TIC nos ámbitos produtivos, sociais e dos servizos públicos
411A Dirección e servizos xerais de sanidade 24.928 17.519 11.785
E5
OE1. Acadar unha administración moderna e cercana, optimizando os recursos materiais e humanos mediante a implementación de novos sistemas e procedementos de xestión e xeralizando o emprego das TIC en todos os seus ámbitos de actuación
581A Elaboración e difusión estatística 37 0 0 0
Total Orzamento Consolidado Sanidade 3.547.323 3.530.926 3.419.362 3.398.667
Aínda que os indicadores de execución orzamentaria presentan limitacións, especialmente no
ámbito sanitario, como referencia para a avaliación de obxectivos orzamentarios, móstrase a
continuación o relativo ao grao de execución do orzamento de gastos por programas, para o
período 2011-2013. A nivel global, este indicador mostra valores que superan o 98%:
Cadro 11: Grao de execución por programas 2011-2013
Programa 2011 2012 2013
411A 80,9% 80,5% 76,5%
412A 99,0% 98,3% 99,2%
412B 99,6% 98,8% 99,4%
413A 95,5% 92,1% 97,2%
414A 100,0% 99,3% 99,9%
561C 80,0% 83,6% 75,6%
Total 98,9% 98,1% 98,8%
IV. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES
Para a análise e seguimento das medidas e obxectivos recollidos no orzamento deben terse en
conta as previsións que se formulan no PEG ao respecto, por constituír aquel o seu instrumento
de transmisión. O PEG establece un sistema de indicadores de resultado coa finalidade de
determinar o grao en que se van alcanzando os obxectivos previstos a partir das intervencións
realizadas. Estes indicadores responden ás necesidades propias do plan e nesta concepción non
se atopan aqueles que se poderían considerar específicos do sector sanitario. Por outra parte,
non se recolle neste documento o mecanismo de seguimento das medidas e indicadores que se
concretan nos programas de gasto en cada orzamento. Tampouco está previsto que as
liquidacións dos orzamentos incorporen información sobre os obxectivos acadados mediante a
presentación dun balance de resultados, un informe de xestión ou unha memoria comprensiva.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
40
Este informe realiza a análise e seguimento dos obxectivos operativos que se conteñen nos
orzamentos do Sergas para o período 2011-2013. Ademais do propio documento orzamentario
recorreuse a revisión dos instrumentos de planificación (plans, programas, ..) e de relación
(acordos de xestión) cos que conta o organismo autónomo para o seu establecemento e
execución.
IV.1. ASPECTOS XERAIS
Este informe desenvólvese no ámbito do Sergas, polo que se fai necesario seleccionar do
conxunto de obxectivos operativos que se formulan para o ámbito sanitario (Consellería de
Sanidade e Sergas), aqueles que están vinculados ao seu ámbito de xestión. Tendo en conta que
algúns obxectivos operativos desenvolven actuacións nas que participan ambas as dúas
institucións tanto en calidade de xestores como na aplicación compartida de programas e
créditos orzamentarios, o criterio para a selección estivo marcado polo nivel de importancia desa
contribución ao obxectivo común.
Para os efectos deste informe enténdense por obxectivos operativos aqueles que son susceptibles
de cuantificarse, medibles mediante indicadores e directamente verificables.
No seguinte cadro extráctanse os obxectivos operativos contidos no documento orzamentario e o
indicador que leva asociado correspondentes ao ámbito do Sergas, e a súa evolución para o
período 2011-2013 (non se inclúen as medidas de soporte por non estar vinculadas directamente
a obxectivos e carecer de indicador asociado).
Cadro 12: Obxectivos operativos e indicadores. Exercicios 2011-2013
Código Obxectivos operativos
2011 2012 2013
Indicador Unidade
de medida Valor final Indicador
Valor final
Indicador Valor final
000025 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica
Implantación historia clínica electrónica
% 75 75 95
000026 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica
Prescrición electrónica (obx >75%) % po
% 75
000043 Fortalecemento e ampliación da administración electrónica
Novos servizos ofertados vía electrónica
Núm. 2 Núm. aplicacións desenvolvidas
20 Aplicacións desenvolvidas (Núm)
20
Núm. total usuarios
30.000 Núm. total usuarios 30.000
000020 Implantar o Call-Center para toda a poboación Poboación con acceso ao Call-Center
% 30 30 30
000022 Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario
Incremento do número de ambulancias
% 3
000032 Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico
Prioridade 1: <30 días Prioridade 2: <60 días
Días 30 Días de espera cirúrxica con prioridade 1
30 Días de espera cirúrxica con prioridade 1
30
Días de espera cirúrxica con prioridade 3
180
Equipos protexidos (Núm)
79
000034 Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica
Estruturas organizativas xestión integrada
Núm. 3 para programa 412A e 2 para
programa 413A
Núm. proxectos
8 para o programa
412A Núm. proxectos
8 para o programa
412A
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
41
Código Obxectivos operativos 2011 2012 2013
Indicador Unidade
de medida Valor final Indicador
Valor final
Indicador Valor final
000035 Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía
Hospitais novos Núm. 3 Núm. hospitais creados e/ou modernizados
4
Núm. hospitais creados e/ou modernizados (Núm.)
3
Centros de saúde novos
Núm. 30
Centros de saúde creados e/ou modernizados
15
Centros de saúde creados e/ou modernizados (Núm.)
1 para o programa 412A e 12
para o programa
412B
Unidades e/ou servizos postos en funcionamento (Núm.)
2
000021 Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación
Erros de administrac. Dispensa, e prescr
% 12
000038 Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos
Prescrición medicamentos xenéricos
% 10
% prescrición de medicamentos xenéricos
14 % prescrición de medicamentos xenéricos
30
Núm. prescricións xenéricos
14
Receitas (Núm.) 100
000044 Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios
Compras centralizadas de medicamentos e
% 10
% Compras centralizadas de produtos farmacéuticos
10
% Compras centralizadas de produtos farmacéuticos
10
% compras centralizadas de produtos sanitarios
10 % compras centralizadas de produtos sanitarios
10
000045 Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia
Alumnos de estudos profesións sanitarias
% 90
000046 Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada
Horas docentes formación x comisión de docencia
Núm. 95 90 90
2012-1 Garantir a atención urxente e emerxente na Comunidade Autónoma
Núm. menores atendidos por vía de urxencia
1.000
Persoas adultas atendidas por vía de urxencia (total) (Núm.)
350.000
Núm. mulleres adultas atendidas por vía de urxencia
5.000
Poboación para atención urxente dentro da isocrona (%)
94
2012-2 Calidade e seguridade do paciente
Núm. programas desenvolvidos
4 Núm. programas desenvolvidos
4
000654 Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
Acreditación Institutos Investigac, Sanit
% 75 Núm. centros de I+D+i beneficiados
3 Núm. centros de I+D+i beneficiados
3
Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación
1
Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación
1
Núm. patentes rexistradas
5 Núm. patentes rexistradas
5
Núm. proxectos I+D+i
5 Núm. proxectos I+D+i
5
Fonte: Memorias do orzamento (departamento- Consellería de Sanidade) Exclúense as medidas dos programas 413A (protección e promoción da saúde pública) agás “Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica” que afecta ao programa 413A e 412A e 581A (elaboración e difusión estatística). O primeiro presenta una contribución do Sergas aínda que minoritaria (ao redor do 13% do orzamento). Ao tempo, cómpre advertir que o programa 411A (dirección e servizos xerais de sanidade) recolle contribución da Consellería (en torno ao 30% do orzamento, no 2013 o 27%) No exercicio 2013 obsérvanse diferenzas cos valores contidos no documento Memoria de Obxectivos e Programas
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
42
A determinación dos obxectivos operativos permite visualizar aquelas materias sobre as que se
orientan as atencións prioritarias.
Como xa se puxo de manifesto, o orzamento para o exercicio 2014 experimenta unha
transformación respecto das medidas que se incorporan no documento ata ese ano, con
particular incidencia na formulación dos obxectivos operativos, situación que se mostra no anexo
3.
Aspectos xerais sobre obxectivos e indicadores
Os obxectivos deben considerarse como os efectos desexados que se pretenden alcanzar como
consecuencia da actividade do organismo, e convértense nunha proposta medible a través da
referencia dos indicadores, que serven para determinar en que grao se alcanzaron os primeiros,
ao tempo que os clarifican.
Cada obxectivo operativo asóciase a un máximo de dous indicadores (agás nun caso que recolle
catro), sendo a norma xeral a vinculación cun único. A capacidade de ambos para cumprir a súa
finalidade vén condicionada polos seguintes aspectos:
a) Capacidade dos obxectivos operativos para reflectir os obxectivos estratéxicos que se
pretenden acadar.
- Aínda que a planificación debe permitir a necesaria adaptación dos obxectivos, facilitando a
introdución de modificacións, faise imprescindible a súa continuidade no tempo para que
manteñan unha axeitada significación. Non só se advirten modificacións durante o período
obxecto de análise, senón un significativo cambio no orzamento do 2014, o que cuestiona os
criterios de fixación dos iniciais como representativos dos obxectivos estratéxicos.
- Aprécianse ausencias relevantes na determinación de obxectivos operativos que se sinalan
nos documentos estratéxicos, en particular os relativos ás políticas de recursos humanos
contidas na ES2014.
b) Capacidade do indicador para reflectir o grao de consecución do obxectivo operativo que
trata de medir.
- En xeral, os resultados dos indicadores proporcionan información parcial sobre a eficacia
na consecución dun obxectivo, polo que normalmente se fai preciso apoiarse nun conxunto
deles para poder apreciar os diferentes aspectos que poden derivarse dun determinado
programa de actuación. A restrición a un único indicador obriga a unha eficiente
determinación, de tal xeito que o indicador sexa relevante para avaliar axeitadamente o seu
resultado, de forma que proporcione información sobre a actuación pública e o logro do
obxectivo.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
43
- O propio sistema de información de indicadores require do apoio e sistemas de
información integrados cos correspondentes soportes informáticos. A súa obtención debe
supoñer un custo aceptable e fácil de calcular.
Feitas estas consideracións, os obxectivos operativos contidos no documento orzamentario
formúlanse en moitos casos en termos de mellora ou cambio a través de expresións do tipo:
implantar, incrementar, elaborar, ... Prescinden da determinación de prazos para a súa
resolución.
En canto aos indicadores cómpre facer as seguintes consideracións:
- Deben ser comprensibles e fáciles de interpretar; en todo caso, deben contar co
correspondente elemento descritivo para a súa correcta comprensión. Non se dispón desta
información no documento orzamentario.
- Trátase de indicadores de actividade e non de resultado. Neste senso debe recoñecerse a
dificultade para fixar e cuantificar obxectivos de resultado, especialmente no ámbito sanitario.
- Aínda que se define un valor final, descoñécese o de partida. O indicador debe achegar
información sobre a súa situación inicial co obxecto dunha axeitada valoración.
- Non se establece un calendario que reflicta a súa evolución. Tomando como referencia os
indicadores contidos no orzamento do exercicio 2011, extráense a continuación as seguintes
observacións respecto da súa evolución nos seguintes exercicios, con mención aos indicadores
aos que afectan:
Non teñen continuidade, cuestionándose se o obxectivo que mide se cumpriu totalmente
ou non figura dentro das prioridades de xestión do programa. (Códigos 21, 22, 26 e 45).
Manteñen o seu valor, o que pon en dúbida a súa capacidade para medir de forma
continuada o esforzo no alcance do obxectivo. (Códigos 20 e 44).
Modifícase, o que cuestiona a consistencia e fiabilidade para medir o obxectivo. (Códigos
32, 34, 35, 43, 44 e 654). As modificacións non deben permitir interpretacións equívocas.
Reducen o seu valor, afectando á necesaria claridade para recoñecer o nivel no
cumprimento do obxectivo. (Código 46).
Incorpóranse novos indicadores o que cuestiona as previsións establecidas inicialmente
para medir os obxectivos (Códigos 2012-1 e 2012-2).
Aspectos financeiro-orzamentarios
A vinculación no orzamento entre obxectivos operativos e gastos presenta importantes
limitacións, algunhas delas xa expostas en apartados anteriores deste informe. A información
derivada da vixente estrutura orzamentaria non permite identificar de forma individualizada os
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
44
créditos asociados aos diferentes obxectivos operativos, que se insertan na clasificación por
programas, sendo estes aos que se vinculan as consignacións orzamentarias. Non se facilitaron
as fichas do orzamento o que posibilitaría unha aproximación a esta información derivada da
configuración dos proxectos de gasto. Non obstante, e como xa se sinalou, esta asignación de
recursos non se constitúe como mecanismo de xestión na execución do orzamento.
Non obstante, e exclusivamente para o orzamento do 2011, o PEG contén información sobre os
créditos asociados a cada obxectivo operativo, segundo se reflicte no seguinte cadro:
Cadro 13: Créditos asociados a obxectivos operativos. Exercicio 2011 (miles de euros)
Obxectivos operativos 2011
Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica 3.445
Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación farmacoterapéutica 11.130
Fortalecemento e ampliación da administración electrónica 13.789
Implantar o Call-Center para toda a poboación 1.938
Incrementar os medios dispoñibles para o transporte sanitario 44.400
Redución dos tempos de espera: cirúrxicas, consulta e diagnóstico 33.331
Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica (1) 17.756
Modernización das infraestruturas: Hospitais, Centros de saúde, CAR, Tecnoloxía 32.165
Implantar un sistema de prevención e minimización de erros na medicación 5.590
Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso dos xenéricos 822.254
Impulsar a centralización das Compras de Medicamentos e produtos sanitarios 28.011
Mellorar a calidade da formación de grao no ámbito da docencia clínica impartida nos centros do sistema sanitario público de Galicia
461
Mellorar a calidade da formación sanitaria especializada 16
Garantir a atención urxente e emerxente na Comunidade Autónoma --
Calidade e seguridade do paciente --
Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario 1.684
Total 1.015.969
Soporte xeral OE2 Eixe 1 (1) 2.507.930
Soporte xeral OE1 Eixe 3 387
Total Soporte xeral 2.508.317
Total Orzamento Sergas 3.524.286
(1) Estes dous Obxectivos afectan tamén ao programa 413A protección e promoción pública, polo que o total do orzamento neste cadro non coincide coa suma dos programas do Sergas
IV.2. REVISIÓN DA FORMULACIÓN DOS OBXECTIVOS
Neste apartado faise unha análise dos obxectivos operativos contidos no orzamento a través dos
seus correspondes indicadores coa finalidade de verificar o grao de coherencia cos diferentes
instrumentos de planificación (PEG e Estratexia SERGAS 2014), o nivel de claridade e
comprensibilidade que presentan e a capacidade para a súa verificación, incorporando as
actuacións desenvolvidas durante o exercicio dirixidas á súa realización.
En función das limitacións expostas elaborouse un cuestionario para a análise do cumprimento
destes obxectivos no período 2011-2013 que se recolle no anexo 4.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
45
Catro obxectivos operativos son obxecto dun exame detallado, dous deles por encontrarse
soportados por plans específicos e documentados para a súa referencia (modernización de
infraestruturas e impulso á centralización de compras) e os outros dous pola súa elevada
significación no conxunto dos establecidos (redución dos tempos de espera e boas prácticas de
dispensación e prescrición e uso dos xenéricos). Nestes últimos esta análise xeral complétase coa
realizada a través dos instrumentos de relación (ADX), nos que se inclúen, e que reflicten
indicadores de realización para os diferentes centros de xestión do organismo autónomo. Neste
senso faise preciso aclarar que algúns obxectivos realízanse a través de centros non integrados
na estrutura do organismo autónomo (fundacións sociedades públicas) e que dispoñen doutros
instrumentos de relación (contratos programas, convenios, encomendas de xestión, ...), en
particular, obxectivos relacionados co transporte sanitario, coa formación, ou coa atención das
emerxencias dispoñen de dispositivos de xestión vinculados ao organismo pero con fórmulas
organizativas diferenciadas e autónomas (Fundación 061, Fegas ....).
Da información obtida do cuestionario sobre a planificación e execución dos obxectivos
operativos, conclúese a ausencia dun proceso estruturado que responda a unha sistemática
dirixida a fundamentar e documentar o cumprimento dos obxectivos establecidos no orzamento.
IV.3. ANÁLISE DE DETERMINADOS OBXECTIVOS OPERATIVOS
IV.3.1. MODERNIZACIÓN DAS INFRAESTRUTURAS
O obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a
2013:
Obxectivo operativo Programa
orzamentario
2011 2012 2013
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Modernización das
infraestruturas:
Hospitais, Centros de
saúde, CAR,
Tecnoloxía
412A Atención
especializada e
412B Atención
primaria
Núm.
hospitais
novos
3
Núm. hospitais
creados e/ou
modernizados
4
Núm. hospitais
creados e/ou
modernizados
3
Núm.
centros
de saúde
novos
30
Centros de saúde
creados e/ou
modernizados
15
Centros de saúde
creados e/ou
modernizados
13
Unidades e/ou
servizos postos en
funcionamento
2
As orientacións estratéxicas recollen como elemento clave o exame de alternativas de
financiamento fundamentado nun contexto de restricións orzamentarias. A súa formulación nun
obxectivo operativo recóllese no PEG co seguinte contido: “garantir o financiamento de novos
hospitais e reforzar a rede de infraestruturas sanitarias, incluíndo o emprego de fórmulas de pago
aprazado”; na ES2014 figura, entre as liñas de actuación, a seguinte: “novas fórmulas de
financiamento e xestión de infraestruturas”. Os modelos de colaboración público–privada son a
fórmula seleccionada para afrontar, no seu caso, o financiamento das infraestruturas sanitarias.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
46
No documento ES2014 óptase polo modelo concesional (contrato de concesión de obra pública)
para a construción de hospitais, centros de saúde e centros de alta resolución (CAR), reservando
para a renovación de tecnoloxía a fórmula de contrato de colaboración público-privada, ambos
os dous previstos na normativa de contratación pública como modalidades contractuais.
O PEG recolle baixo a referencia de indicadores salientables unha combinación de actuacións
concretas e indicadores, entre os que referencia algún non trasladado ao orzamento (porcentaxe
de camas hospitalarias renovadas) respecto do que se fixa un compromiso (>50%).
O indicador recollido no orzamento inclúe exclusivamente as obras en infraestruturas sen
referencias ao equipamento tecnolóxico ou doutro tipo. Evoluciona na súa concreción entre os
diferentes exercicios, pasando de rexistrar centros “novos” a “creados e modernizados”; non
obstante, mantense nun elevado nivel de imprecisión. As referencias no PEG añaden maior
concreción ao describir determinadas actuacións no ámbito da infraestrutura hospitalaria (posta
en funcionamento, construción, deseño e construción, plans directores), sen que esta estrutura
fora traslada ao indicador.
En relación coas memorias dos orzamentos cabe sinalar que presentan referencias xenéricas sen
que se poidan recoñecer como documentos que permitan visualizar a planificación e seguimento
das actuacións, apreciándose a ausencia de adecuada conexión delas cos valores reflectidos nos
indicadores. A aplicación de fórmulas de financiamento e xestión alternativas aos sistemas
tradicionais concrétanse nas seguintes previsións de actuacións:
a) Novo Hospital de Vigo (NHV).
b) Centros de saúde. Nos documentos faise unha previsión para o período 2011-2014 de 63
centros, dos que 19 está previsto a súa execución mediante o modelo de colaboración público-
privada.
c) Para a renovación da tecnoloxía sanitaria tense previsto recorrer a un modelo baseado na
contratación do denominado socio tecnolóxico.
Actuacións
A análise realízase dende dous ámbitos: por unha parte, mediante o exame dos plans existentes
e súa execución e, por outra, a través das actuacións desenvolvidas coa aplicación de novas
fórmulas de financiamento e xestión de infraestruturas.
a) Plans de infraestruturas
No ámbito das infraestruturas resulta imprescindible dispoñer dun instrumento de planificación
que soporte a orientación estratéxica e a programación dos investimentos. Para as actuacións no
período analizado o Sergas conta cun plan de infraestruturas sanitarias para o período 2010-
2013, que dá continuidade ao anterior cun certo solapamento ao proxectarse este para o
período 2008-2013.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
47
Respecto ao equipamento tecnolóxico non se dispón dun plan que dera continuidade ao anterior
previsto para o período 2006–2009. Non obstante, no Consello da Xunta do 24 de xullo de
2013 autorizase un expediente para a renovación da alta tecnolóxica que destina 88 millóns de
euros para 8 anos. O contrato desagrégase en tres lotes (diagnóstico pola imaxe e medicina
nuclear, intervencionismo guiado por imaxe en cardioloxía, e radioterapia) e afecta a 70 equipos.
A contratación formúlase mediante un sistema que se fundamenta na dispoñibilidade dos
equipos o que inclúe a súa renovación e mantemento, modificando o sistema tradicional de
adquisición de equipos. Os contratos son obxecto de adxudicación durante o exercicio 2015.
Neste caso, o deseño contractual non se acomoda aos criterios previstos no plan 2006-2009
respecto da fixación de obxectivos e determinación de necesidades, de tal xeito que se
establecen estándares de dotación en función da poboación e das técnicas que se realizan no
ámbito asistencial dos hospitais.
A análise céntrase no plan de infraestruturas e estrutúrase en tres apartados que teñen como
obxectivo confrontalo co anterior, examinar as súas características máis salientables e revisar a
súa execución no período obxecto de fiscalización (coincidente co do plan):
a.1.) Confrontación dos plans
Na exposición inicial advertíase o solapamento temporal que existe entre o denominado Plan de
Modernización de Infraestruturas 2010-2013 e o seu precedente denominado Plan Director de
Infraestruturas Sanitarias 2008-2013. Sen que fora obxecto dunha aprobación formal, non se ten
constancia de que o actualmente en vigor inclúa a pertinente valoración da execución do anterior
nin de que estableza que liñas de actuación se manteñen no novo plan e cales son resultado dun
cambio de planificación estratéxica. Feita esta observación sobre aspectos que valoran o proceso
de continuidade, da confrontación de ambos os dous documentos resultan as seguintes
consideracións:
- O anterior plan centrábase, basicamente, na atención especializada, detallando dentro deste
ámbito asistencial as principais actuacións a seguir. Para a atención primaria limitábase a
cuantificar o importe do investimento previsto, sen entrar en máis detalles. O novo plan relaciona
de forma exhaustiva as infraestruturas, aínda que, boa parte delas, en especial en atención
especializada, son unha mera repetición do anterior. Esta situación deriva de que as obras de
infraestrutura sanitaria requiren un período prolongado ata a súa definitiva posta en marcha.
- O Plan Director prevía un investimento para o período 2008-2013 de 1.316 millóns de euros,
dos cales o 92,4% dedicábase á atención especializada e o 7,6% restante ao ámbito de
primaria. O novo plan establece unha cuantificación aproximada de 846,6 millóns de euros
(aínda que algúns proxectos como os CAR carecen dunha estimación precisa do investimento a
realizar), dos cales o 85,6% dedícase a especializada e o 14,4% restante a atención primaria.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
48
- Outro elemento a destacar entre ambos os dous documentos é que en tanto o Plan Director
prevía, para atención especializada, un cronograma de actuacións perfectamente delimitadas no
tempo, e coa finalización de todas as actuacións en 2013, o novo documento estratéxico carece
dun calendario preciso.
- Tal como se cuantifican nos seguintes apartados, unha diferenciación básica entre ambos os
dous instrumentos é o financiamento. En tanto que o anterior plan se baseaba na previsión dun
financiamento eminentemente tradicional, o novo plan introduce de forma significativa a figura
da colaboración público-privada que incorpora un sistema de financiamento diferido, que
chegará a superar o 72% do investimento previsto.
a.2.) Características do plan
O plan concreta, agás algunha excepción, o contido das actuacións a realizar, desagregándoas
por ámbito territorial (provincia) e tipo de financiamento e consignando o orzamento estimado
para a execución material e para os gastos de proxectos técnicos asociados á obra. Carece, non
obstante, do detalle da proxección plurianual da carga que deberán afrontar os orzamentos dos
exercicios aos que afecta. Tampouco se especifica o procedemento contractual a seguir,
identificando os proxectos de financiamento diferido coa referencia á colaboración público
privada (CPP).
Como se sinalou, os importes consignados no plan recollen exclusivamente os derivados da obra
(execución material e proxectos técnicos), sen incorporar os correspondentes á carga financeira
dos contratos con financiamento diferido (CPP) ou o resto da contratación asociada a eles
(mantemento e explotación). Neste senso, os dous proxectos de CPP en atención especializada,
relativos aos novos hospitais de Vigo e de Pontevedra, teñen asignados un orzamento de 303 e
210 millóns de euros, respectivamente.
O seguinte cadro reflicte as previsións establecidas inicialmente no plan:
Cadro 14: Plan de infraestruturas. Previsións orzamentarias (miles de euros)
Financiamento Número
proxectos Orzamento total
estimado %proxecto
s/total %orzamento
s/total
Colaboración Público Privada (CPP) 2 513.032 10,53% 70,66%
Convencional 17 213.071 89,47% 29,34%
Total Atención Especializada 19 726.104 100,00% 100,00%
Colaboración público privada (CPP) 53 99.192 70,67% 82,28%
Convencional 22 21.357 29,33% 17,72%
Total Atención Primaria 75 120.549 100,00% 100,00%
Total xeral 94 846.652
Total Plan por CPP 55 612.224 58,51% 72,31%
Total Plan financiamento convencional 39 234.428 41,49% 27,69%
Como se aprecia, recórrese á CPP para o financiamento do 82,3% do importe de investimento
previsto en atención primaria, alcanzando o 70,7% no relativo á atención especializada.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
49
Desde a perspectiva da tipoloxía das actuacións previstas no plan, estas pódense dividir
basicamente en: infraestrutura nova, grandes reformas e ampliacións, reformas, reparacións e
finalización de obras en fase de execución. Atendendo a esta clasificación o plan distribuiríase da
seguinte forma:
Cadro 15: Plan de infraestruturas. Atención especializada (miles de euros)
Tipo actuación Número
proxectos Orzamento
previsto % proxecto
s/total % orzamento
%total
Finalización obras anteriores en execución 6 15.866 31,58% 2,19%
Infraestrutura nova 2 513.032 10,53% 70,66%
Grandes reformas e ampliacións 3 190.625 15,79% 26,25%
Reformas 7 6.150 36,84% 0,85%
Reparacións 1 429 5,26% 0,06%
Total Atención Especializada 19 726.104 100,00% 100,00%
Desde esta perspectiva, o groso do investimento previsto concéntrase en infraestrutura de nova
construción ou na realización de grandes reformas ou ampliacións das existentes.
Cadro 16: Plan de infraestruturas. Atención Primaria (miles de euros)
Tipo actuación Número
proxectos Orzamento
previsto % proxectos
s/total % orzamento
%total
Finalización obras anteriores en execución 14 11.684 18,67% 9,69%
Infraestrutura nova 55 106.416 73,33% 88,28%
Grandes reformas e ampliacións 3 1.277 4,00% 1,06%
Reformas 2 172 2,67% 0,14%
Reparacións 1 999 1,33% 0,83%
Total Atención Primaria 75 120.549 100,00% 100,00%
Tense previsto destinar á infraestrutura nova ou a grandes reformas o 89% do orzamento, sendo
destacable que preto do 10% vai destinado á finalización de obras en fase de execución.
Atendendo á situación dos proxectos inicialmente recollidos polo plan, e en virtude do expresado
nel, a súa situación en canto á execución era a seguinte:
Cadro 17: Plan de infraestruturas. Situación proxectos . Atención Especializada (miles de euros)
Estado Número proxectos Orzamento previsto % s/total
En proxecto ou programación 5 360.959 49,71%
Pendente licitar 2 303.462 41,79%
Licitada pendente inicio 1 424 0,06%
En licitación 5 45.392 6,25%
En execución 6 15.866 2,19%
Total 19 726.104 100,00%
Cadro 18: Plan de infraestruturas. Situación proxectos. Atención Primaria (miles de euros)
Estado Número proxectos Importe % s/total
En execución 22 21.357 17,72%
Só con proxecto básico redactado 8 19.539 16,21%
Só con proxecto básico e de execución 10 18.385 15,25%
Só estudos previos ou de detalle 3 1.621 1,34%
Carente de proxectos 32 59.647 49,48%
Total 75 120.549 100,00%
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
50
Ao exposto debe engadirse que, en canto á dispoñibilidade dos terreos para a contratación das
obras incluídas no plan obxecto da análise, só se dispuña deles no 34% dos supostos, nun 24%
estaban en trámite de cesión e que no 42% restante non se iniciou, ao momento de redactarse o
plan, ningunha actuación respecto diso.
En relación coa construción de novos centros de atención primaria a través do modelo
concesional de colaboración público privada, a finais de 2010 confecciónase un estudo de
viabilidade previo á licitación de 19 proxectos, por un importe de construción de 37,7 millóns de
euros e un investimento previsto total de 49,80 millóns. Os importes citados difiren dos
consignados como importe de execución da obra no plan que estimaba que este sería de 41
millóns. Os proxectos citados inclúense expresamente nos obxectivos do PEG para a súa
execución en 2011, aínda que nin nese exercicio nin ao momento de redactarse este informe se
iniciara a licitación dos citados proxectos.
a.3.) Execución do plan 2011-2013
Segundo a documentación achegada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos do Sergas a
execución do plan por anualidades detállase no anexo 5 respecto dos expedientes adxudicados
en cada exercicio, e o seu resumo para o trienio de referencia é o seguinte:
Cadro 19: Expedientes e importe adxudicado por modalidade. 2011-2013 (miles de euros)
Modalidade Número
expedientes contratación Importe adxudicación
Obras 6 3.276
Servizos 3 11.597
Subministracións 17 5.727
Concesión obra pública 1 1.329.465
Total 27 1.350.067
Completando esta información, no anexo 6 reflíctese para cada exercicio o detalle dos contratos
adxudicados nos precedentes que contan con incidencias de gasto no correspondente por
proxectos incluídos no plan.
A modalidade predominante segundo o número de expedientes é subministracións, cun 63% do
total. Os expedientes do exercicio 2011 (adquisición de equipos de quirófanos do CH Pontevedra
e de ecógrafos para Hospital de Lugo) non figuran no plan de infraestruturas inicialmente
aprobado, sen que conste, ao carecer de documentación relativa a modificacións efectuadas, o
motivo polo cal son incluídos dentro da execución. No exercicio 2012 os 12 expedientes (dos que
se derivaron un total de 44 contratos) afectan a diverso equipamento e mobiliario para distintos
centros da rede asistencial. Os tres expedientes do exercicio 2013 correspóndense coa instalación
e posta en marcha de equipos enerxéticos para o CHUO, a adquisición de mobiliario clínico de
anatomía patolóxica do CHUAC e o expediente de dixitalización da sala de RX do CHUAC.
Respecto das obras os seis contratos representan o 22% do total.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
51
Atendendo aos importes da adxudicación, a concesión de obra pública representa o 98,4% do
total, dado que o importe alcanzado polo único expediente nesta rúbrica (novo hospital de Vigo)
inclúe non só a construción senón a práctica totalidade de servizos extrasanitarios ata 2033.
Excluído este do cómputo, as adxudicacións significarían 20,6 millóns de euros, con
preponderancia dos servizos (56,3% do total), subministracións (27,8%) e obras (15,9%).
O volume das obrigas recoñecidas durante o trienio obxecto de análise ascendeu a 62,8 millóns
de euros, concentrándose na modalidade de obras (73% do total), seguida pola de
subministracións co 23% do total, segundo se reflicte a continuación:
Cadro 20: Obrigas recoñecidas por modalidade contractual 2011-2013 (miles de euros)
Modalidade Obrigas recoñecidas no período % s/total
Obras 46.059. 73%
Servizos 2.309 4%
Subministracións 14.428 23%
Total 62.795 100%
Tendo en conta o ano de orixe das contratacións, a distribución das obrigas recoñecidas antes
relacionadas sería a seguinte:
Cadro 21: Obrigas recoñecidas por anualidade contratos 2011-2013 (miles de euros)
Ano de orixe do expediente Obrigas recoñecidas no período % s/total
2006 12.717 20%
2007 2.090 3%
2008 3.849 6%
2009 6.516 10%
2010 29.350 47%
2011 2.029 3%
2012 3.827 6%
2013 2.417 4%
Total 62.795 100%
Constátase a existencia dunha serie de contratacións (en particular de subministracións e
servizos) que se inclúen polo Sergas na relación facilitada e que non figuran no plan inicialmente
aprobado, obxecto desta análise. Así mesmo, advírtese que en torno ao 85% do gasto
corresponde a adxudicacións anteriores ao período analizado.
b) Financiamento e proxectos de colaboración público-privada
A aplicación das normas de estabilidade someteron ás administracións públicas, entre outras
condicións, a diferentes regras orzamentarias (límite ao déficit e endebedamento público e
aprobación de teitos de gasto). Neste marco debe situarse na CA as previsións contidas na Lei
2/2011, do 16 de xuño, de disciplina orzamentaria e sustentabilidade financeira.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
52
A crise económica supuxo un grave deterioro das finanzas públicas, tendo previsto o propio PEG
unha forte caída dos ingresos non financeiros que, aínda suavizados pola utilización de débeda
pública, estima para o ano 2014 por debaixo dos ingresos obtidos no ano 2009.
Esta redución dos recursos ponse de manifesto nos orzamentos do sector sanitario que reflicten
unha caída por segundo ano consecutivo, tendo no capítulo de investimentos a maior afectación
como reflicte o seguinte cadro:
Cadro 22: Evolución orzamento investimentos 2008-2011 (miles de euros)
2008 2009 2010 2011 2012
Orzamento investimentos 150.101 150.326 124.000 64.427 59.535
% variación 0,15% -17,51% -48,04% -7,59%
% s/orzamento total 4,25% 4,11% 3,41% 1,86% 1,73%
Para compensar esta redución dos investimentos, e conforme se establece no PEG, preténdese
aplicar instrumentos de financiamento que non xeren déficit, o que supón situarse á marxe dos
recursos orzamentarios tradicionais, sen que a operación teña un efecto contable de
consolidación conforme aos criterios contidos no Sistema Europeo de Contas Nacionais (SEC-95),
actualmente substituído polo SEC-2010.
Baixo esta orientación estratéxica, a elección da fórmula ou tipo contractual a través do que se
acomete a execución da obra pública queda condicionado polo seu tratamento contable,
situación que exclúe deste marco de decisión a utilización de entes instrumentais e, en particular,
as sociedades públicas Sociedade Pública de Investimentos de Galicia, SA (SPI) ou Galaria. A
primeira foi utilizada como unha fórmula recorrente para o financiamento de investimentos
encargados por diferentes departamentos da CA e a segunda viu modificado o seu obxecto social
coa finalidade de habilitalo para actuar de xeito similar no ámbito sanitario, aínda que non se
fixo efectiva ningunha operación con esta finalidade. Tampouco a SPI financiou investimentos no
ámbito sanitario a pesar de que o orzamento do ano 2009 recollía unha previsión de 420 millóns
de euros (330 millóns para o NHV e 120 millóns para o CH Pontevedra), e no correspondente ao
2010 un importe de 72,5 millóns para diferentes actuacións (12 millóns para o NHV, 13,7
millóns para o equipamento no Hospital de Lugo e 46,8 millóns destinados ao plan asistencial
pacto local). A ausencia de vocación de mercado destas unidades institucionais fai que as súas
operacións sexan obxecto de consolidación de conformidade cos criterios de delimitación que
establecen as regras SEC-95.
A orientación estratéxica baséase en impulsar e desenvolver as denominadas fórmulas de
colaboración público-privada que se caracterizan pola contratación dun operador económico
privado que asume o financiamento do proxecto e que participa en diferentes fases (deseño,
realización e execución), mediante un contrato de longa duración no que se establece un reparto
de riscos, cunha transferencia ao operador daqueles que habitualmente soporta o sector público.
Na práctica recoñécese máis como un modelo financeiro que de xestión.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
53
Este modelo aplicouse na CA no sector das infraestruturas viarias caracterizadas por unha fonte
explícita de remuneración do capital invertido como é o caso do sistema de peaxes (quen o
utiliza paga polo uso do servizo) ou a súa variante do peaxe en sombra (a Administración asume
o custo en función do uso). Neste ámbito pronunciouse esta institución nun informe de
fiscalización3 advertindo que a importancia crecente na utilización desta fórmula de pago
aprazado xera incerteza respecto da sustentabilidade futura das finanzas.
A aplicación ao sector sanitario adquire especiais características derivadas da natureza da
prestación sanitaria que non fai susceptible de trasladar aos usuarios a cobertura do servizo
(principio de gratuidade), pero que, non obstante, encontrou un encaixe na normativa
contractual coa figura do contrato de concesión de obra pública previsto no artigo 7 do TRLCSP.
No caso das infraestruturas sanitarias o dereito de explotación, que remunera ao concesionario,
correspóndese coa posta a disposición do edificio para a prestación do servizo sanitario e a
explotación de servizos accesorios e complementarios. Debe advertirse que a cesión do servizo
asistencial suporía a aplicación das previsións contidas no contrato de xestión de servizos
públicos que sería prestado baixo réxime de concertación.
Neste escenario é no que se formula a orientación estratéxica para afrontar o financiamento das
infraestruturas sanitarias, vindo a supoñer un sistema de pago aprazado no que se cuestionan
diferentes aspectos: por unha parte, a aplicación do concepto de equidade interxeneracional, e
por outra, a sustentabilidade financeira do sistema pola carga económica que traslada a
exercicios futuros.
Neste contexto, a Lei de orzamentos para o 2011 recolle unha previsión normativa destinada a
regular no futuro o procedemento para a aplicación desta modalidade de contratos e a
información sobre os compromisos futuros que xera. Dando cumprimento as recomendacións
emitidas por esta institución no informe precitado, estableceuse como requisito para a súa
autorización un informe previo e vinculante da Consellería de Facenda no que se analicen os
aspectos financeiros, a súa repercusión nos orzamentos futuros e nos obxectivos de estabilidade
orzamentaria, o seu tratamento en termos de contabilidade nacional e a súa coherencia coa
planificación estratéxica e a incidencia na economía galega e no equilibrio territorial. Ao tempo,
disponse que a documentación orzamentaria conterá un anexo informativo sobre os contratos
deste tipo que se asinen, no que se indicará a contía do investimento e os compromisos de
pagamento anuais. Os contidos desta previsión normativa foron incorporados na Lei 14/2013, do
20 de decembro, de racionalización do sector público autonómico.
A ausencia de regras que establezan o marco de aplicación destes instrumentos contribúe a xerar
incerteza sobre a bondade destas actuacións. A estes efectos pronunciouse esta institución a
3 Informe de fiscalización sobre peaxe en sombra
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
54
requirimento da Xunta de Galicia, emitindo un ditame4 respecto da definición dunha regra fiscal
que discipline a aplicación deste tipo de contratos, indicando as variables a considerar e
propoñendo o sistema para o seu deseño, que inclúe establecer límites ao seu importe
(porcentaxe a determinar na relación débeda pública–PIB).
A aplicación da CPP ao sector sanitario da CA ten lugar co contrato para a construción do NHV e
o modelo adoptado ten como antecedentes actuacións desenvolvidas noutras CCAA. A
construción desta infraestrutura sanitaria fundaméntase na necesidade de renovar e substituír as
instalacións existentes que resultan obsoletas, presentando dotacións insuficientes e espazos
inadecuados para o desenvolvemento da actividade asistencial. Esta situación descarta a
alternativa de cesión íntegra do servizo asistencial, reducindo o marco das prestacións
susceptibles de explotación a servizos de carácter complementario.
O modelo combina un sistema de financiamento con instrumentos de xestión que se integran
nun contrato que ten por obxecto a concesión de obras públicas do NHV para a redacción do
proxecto técnico, financiamento, construción y explotación de determinados servizos non clínicos
do Complexo Hospitalario Universitario de Vigo. Esta combinación de fórmulas de financiamento
e aspectos de xestión fai que a avaliación deste modelo deba abarcar diferentes ámbitos, ao
mesturarse os previsibles maiores custos do financiamento do proxecto con supostas eficiencias
na xestión da infraestrutura ou dos servizos complementarios.
No escenario previsto o modelo cumpre os requirimentos formais do SEC-95 ao prever riscos de
construción e de dispoñibilidade (o de demanda resulta de difícil e cuestionable aplicación no
sector sanitario), fundamentados no establecemento de penalidades no control de calidade
aplicado aos servizos que presta o concesionario en réxime de explotación. Da capacidade para
que os riscos traspasen o ámbito formal ao real dependerá a vontade dun modelo no que o pago
xa non depende dos usuarios (caso das infraestruturas viarias).
A decisión de externalización dos servizos non asistenciais vai ligada ao modelo de
financiamento e supón, como elemento diferenciador respecto do modelo clásico de provisión
destes servizos (en xeral xa externalizados na maioría dos centros sanitarios), a integración nun
contrato baixo a dirección dunha única empresa e un período máis amplo de execución. Este
novo modelo non dispón, aínda, de experiencias que permitan extraer conclusións sobre a súa
bondade respecto do modelo clásico que está fundamentado en dous principios básicos:
especialización do sector e renovación de contratos sometidos a frecuente concorrencia.
A repercusión destes contratos no ámbito financeiro e de xestión faría conveniente a
incorporación no proceso de decisión dunha axeitada fundamentación previa da opción elixida.
Este estudo non só debería incluír os contidos indicados na normativa autonómica (non aplicable
neste contrato), senón que debería ofrecer unha avaliación previa fronte as alternativas, con
particular incidencia da contratación convencional, que incluiría un exame comparativo en termos
4 Ditame sobre a definición dunha regra fiscal aplicable aos acordos de colaboración público-privada
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
55
cuantitativos (custos) e cualitativos (aspectos de xestión), o que contribuiría a servir de referencia
para a avaliación definitiva que tería lugar cos resultados da súa implementación. Esta avaliación
debe servir para despexar a incertidume sobre o emprego destas fórmulas derivada das carencias
de evidencias respecto do seu valor.
Debería reforzarse a normativa contractual para esixir a incorporación destes documentos como
instrumento para fundamentar en termos técnicos, xurídicos, económicos e financeiros a
necesidade, idoneidade e conveniencia do contrato. En particular debería dotar de maior
amplitude as esixencias previstas actualmente e que se limitan a verificar a factibilidade do
proxecto (estudo de viabilidade).
A extensión deste modelo a outras infraestruturas sanitarias non se fixo efectiva, pese a que foi
obxecto de publicación o estudo de viabilidade respecto da construción de 19 centros de saúde.
En canto ao financiamento das obras cómpre resaltar que este non deixa de executarse mediante
recursos orzamentarios, diferenciándose do sistema tradicional no que os seus compromisos son
obxecto dun deferimento.
Como resultado da aplicación da CPP ao sector sanitario resultaron uns compromisos futuros de
1.329.465.178 euros derivados da adxudicación do contrato do NHV por Resolución do 19 de
xaneiro de 2011 e que tiña previsto o inicio no exercicio 2014, ano que remataría a construción
do edificio e poñeríase a disposición do organismo, para un período de execución de 20 anos. O
detalle destes compromisos reflíctese no seguinte cadro que se recolle como anexo na lei de
orzamentos para o exercicio 2012: Miles de euros
Importe da inversión de adxudicación 325.460
Compromisos de pago anuais (2014-2033) Canons Investimento
1.329.465 579.834 749.632
No exercicio 2013 modifícanse os compromisos iniciais por axustes derivados do retraso na
execución do contrato e por aplicación do incremento do IVE, quedando fixado en 1.363 millóns
de euros para os exercicios 2015-2035.
Finalmente, e respecto do contrato de renovación tecnolóxica, debe sinalarse que se formula
mediante a modalidade, prevista no artigo 11 do TRLCSP, de colaboración público-privada,
habilitado para actuacións complexas e que impiden á entidade contratante definir os termos do
contrato, por non poder concretar os medios técnicos, mecanismos xurídicos ou financeiros. Para
a súa resolución tense previsto a aplicación do diálogo competitivo como procedemento de
adxudicación deste tipo de contratos, estruturando un proceso que pretende resolver esta
situación a través dunha interacción cos empresas en diferentes fases.
A aplicación desta modalidade contractual ten carácter subsidiario e esixe a xustificación da
complexidade e consecuentemente a imposibilidade de definir, con carácter previo á licitación, os
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
56
medios técnicos ou mecanismos xurídicos ou financeiros para levar a cabo o contrato, así como a
incapacidade de satisfacer as necesidades a través doutro tipo de contratos. A tal efecto, a
normativa contractual obriga a elaborar un documento de avaliación previa nestes termos. Na
documentación publicada, acompañando ao “documento descritivo do contrato”, que serve
como referencia para o diálogo competitivo, recóllese o denominado programa funcional que
sinala como xustificación a complexidade da contratación derivada do carácter integral das
actuacións e, fundamentalmente, a constante evolución tecnolóxica que dificulta o
establecemento polo Sergas de estándares técnicos de dotación e renovación, ao que se suman
as dificultades no seu financiamento. Todo iso recóllese a título enunciativo, sendo desexable
unha información máis concreta e detallada.
IV.3.2. IMPULSAR A CENTRALIZACIÓN DE COMPRAS
Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011-
2013:
Obxectivo operativo Programa
orzamentario
2011 2012 2013
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Impulsar a centralización das
compras de medicamentos e
produtos sanitarios
412B Atención
primaria
% compras centra-
lizadas de medica-
mentos e produtos
sanitarios
10
% compras centra-
lizadas de produtos
farmacéuticos
10
% compras centra-
lizadas de produtos
farmacéuticos
10
% compras centra-
lizadas de produtos
sanitarios
10
% compras centra-
lizadas de produtos
sanitarios
10
A contratación centralizada establécese como unha medida orientada á mellora da eficiencia na
xestión e na prestación dos servizos sanitarios. No ámbito do Sergas vénse desenvolvendo un
sistema de compra integrada para a adquisición de bens e servizos, ordenados en seis grandes
grupos, reducindo o obxectivo operativo a dous (medicamentos e produtos sanitarios).
O impulso de políticas corporativas inclúese nos obxectivos do documento ES2014 e concrétase
na potenciación do modelo de compra centralizada de produtos e servizos a través da central de
compras, estendéndose á xestión loxística coa creación da plataforma loxística centralizada.
O obxectivo operativo asígnase ao programa de atención primaria (412B), aínda que as súas
actuacións oriéntanse con carácter prioritario a programas de gasto de atención especializada
(412A). O valor do indicador modifícase no período, ao tempo que resulta impreciso, requirindo
claridade na formulación e axeitadas referencias para a súa avaliación e control.
Actuacións
O sistema de compra integrada plasmouse nun documento denominado “Proxecto IntegraCom”
para o período 2006-2009 que non tivo continuidade para os exercicios seguintes, polo que a
actuación neste ámbito non responde a unha planificación detallada con obxectivos razoados e
indicadores que permitan o seu seguimento.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
57
En canto á actividade loxística unifícase a súa xestión mediante a creación dunha plataforma que
é obxecto de licitación no exercicio 2011. Mediante o contrato resultante centralízase a
distribución do material funxible sanitario e non sanitario.
As actuacións en cada un destes ámbitos analízanse a continuación:
a) Contratación centralizada
A información facilitada polo organismo autónomo restrinxiuse ao exercicio 2011, ofrecendo uns
datos estruturados e permitindo un exame detallado. Para os exercicios seguintes partiuse da
información contida no documento de Avaliación da ES2014, que comprende o período 2010-
2014, e que se limita ás referencias dos expedientes licitados con datos parcos (área,
denominación grupo, modalidade, e importe licitación). Isto obrigou a homoxeneizar a
información con obxecto de anualizar os datos e manter coherencia e continuidade respecto do
contratos asociados ao exercicio 2011.
Respecto da central de compras, no exercicio 2011 non existe constancia de que se avanzase na
súa implementación. Na práctica, mantense un volume de compra integrada que ten a súa orixe
directa no extinto “Proxecto IntegraCom”, respondendo a maioría das novas compras
centralizadas no período 2010-2011 á continuidade de compras que esgotaran a súa vixencia.
Segundo a información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos do Sergas, as
compras centralizadas en vigor durante 2011, ordenadas polo ano de adxudicación do contrato,
foron as que se reflicten no seguinte cadro:
Cadro 23: Compra centralizada 2007-2011 (miles de euros)
Ano adxudicación
Núm. expedientes
Importe adxudicado (con
IVE) % s/total
Anualidade de gasto previsto en
2011
Obrigas recoñecidas 2011
% s/total
2007 5 68.277 28,19% 17.305 16.326 32,47%
2008 2 31.364 12,95% 21.758 19.494 38,77%
2009 4 10.879 4,49% 4.358 3.576 7,11%
2010 7 5.855 2,42% 1.905 1.868 3,71%
2011 9 125.848 51,96% 12.753 9.022 17,94%
Total 27 242.223 100,00% 58.078 50.286 100,00%
Non se inclúen os expedientes tipo “acordo marco de homologación” nin “potenciais modificacións”
Da análise detallada da relación de expedientes achegada apréciase que entre as compras
integradas adxudicadas en 2011 totalízase a adxudicación do proxecto “Servizo loxístico integral
do Sergas” cun orzamento de adxudicación de 88,3 millóns de euros, e que é obxecto de exame
detallado no seguinte apartado.
Dentro dos documentos estratéxicos xa mencionados diferénciase claramente a potenciación da
compra centralizada a través dunha central de compras respecto da creación dunha plataforma
loxística integral, e non se debe confundir ambas as dúas cuestións pola mera razón de formar
parte dun obxectivo xeral común.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
58
Polo anteriormente exposto, o importe adxudicado en 2011, que se podería englobar
exclusivamente dentro do sub-obxectivo de compras centralizadas, debería minorarse nos citados
88,3 millóns de euros, polo que o importe total adxudicado a través de compras centralizadas
descendería ata os 153,9 millóns de euros e o peso específico de 2011 decaería de forma
significativa ata o 24,4% do total.
Respecto das obrigas recoñecidas no exercicio 2011, obsérvase claramente que preto do 80%
delas proceden de expedientes que teñen a súa orixe no extinto “Proxecto IntegraCom”.
As adquisicións centralizadas que se formalizaron durante o exercicio 2011 foron as que se
recollen, de forma sucinta, no seguinte cadro atendendo ao concepto ou área de actividade dos
bens ou servizos:
Cadro 24: Compra centralizada formalizada no exercicio 2011 (miles de euros)
Grupo do Ben ou Servizo Núm.
expedientes
Importe de licitación
Importe
adxudicado % s/total
Enerxía e combustibles 2 12.370 12.175 32,62%
Produtos farmacéuticos 1 3.652 2.832 7,59%
Produtos non sanitarios (*) 1 156 0,00%
Produtos sanitarios 2 36.958 20.498 54,92%
TIC/ Servizos xerais 2 2 1.815 4,86%
Total 8 55.087 37.320 100,00%
Fonte: Confección propia a partir da información facilitada polo Sergas e pola Xunta de Contratación (*) Non se atopou referencia ao único expediente relacionado como NIN-SER1.10-048 (adquisición de pulseiras de pacientes) na información achegada pola Xunta de Contratación, descoñecéndose polo tanto o seu importe de adxudicación
O importe destes expedientes concéntrase nos relativos aos produtos sanitarios, sendo
practicamente testemuñal o correspondente aos non sanitarios.
Desde a perspectiva da situación dos expedientes de compra integrada a 31.12.2011, detállase a
continuación a información agrupada dos expedientes en vigor no exercicio, diferenciando os
finalizados a 31.12 e os iniciados en 2011 pendentes de adxudicación a 31.12. A información
facilitada ten como referencia os importes de licitación.
Cadro 25: Compra integrada. Expedientes 2011 (miles de euros)
Grupo do Ben ou Servizo
Exptes. en vigor a 31.12.2011 Exptes. en vigor en 2011
finalizados a 31.12. Exptes. iniciados en 2011 pendentes de
adxudicación a 31.12.
Núm. exptes.
Importe licitación
% s/total Núm.
exptes. Importe licitación
% s/total Núm.
exptes. Importe licitación
% s/total
Enerxía e combustibles 3 43.163 22,56%
Produtos farmacéuticos 3 22.652 11,84% 4 34.110 80,20% 1 (en preparación) 9.969 55,16%
Produtos non sanitarios 1 156 0,08%
Produtos sanitarios 10 92.671 48,44% 1 4.850 11,40% 2 (en licitación) 7.908 43,76%
Servizos 1 361 0,85% 1 (en licitación) 195 1,08%
TIC 3 32.676 17,08% 2 3.211 7,55%
Total 20 191.318 100,00% 8 42.532 100,00% 4 18.072 100,00%
Polo exposto, non se aprecia, á marxe das carencias de planificación xa postas de relevancia, que
as adquisicións realizadas con carácter centralizado se tiveran intensificado no exercicio 2011.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
59
Polo que respecta ao seu desenvolvemento nos exercicios seguintes (período 2012-2014), o total
de compra integrada, referida no documento informativo de cumprimento do obxectivo
(Avaliación ES2014), ascendeu (en termos de contratación licitada) a 433,595 millóns de euros
(que inclúe os 98,1 millóns do servizo loxístico). Deste importe, o 65% corresponde á renovación
de contratacións anteriormente existentes.
As novas incorporacións no período 2012-2014 suman, en termos de importes de licitación,
150,452 millóns de euros, sendo o seu detalle por áreas o seguinte:
Cadro 26: Compra centralizada exercicios 2012-2014 (miles de euros)
Área Importe de licitación
% s/total
Farmacia 7.136 4,74%
Servizos xerais 131.124 87,15%
Produto sanitario 1.871 1,24%
Produto no sanitario 6.733 4,47%
TIC 3.587 2,38%
Total 150.452 100,00%
b) Plataforma loxística
Tal como se fixo mención anteriormente, entre as medidas estratéxicas nesta área atopábase a
creación dunha plataforma loxística centralizada para a CA que debería incluír os procesos de
almacenaxe, preparación de pedidos e subministración ao punto final de consumo de material
funxible sanitario e non sanitario. A dita plataforma comprendería a xestión de diferentes tipos
de materiais, desde o cirúrxico, implantes, ortopedia, etc. ata o material sanitario ou non
sanitario do máis diverso tipo (limpeza, oficina, etc.).
Durante o 2011 tramitouse o pertinente expediente de contratación. O orzamento máximo de
licitación ascendía a 98.130.701 euros e foi adxudicado, mediante Resolución do 11 de
novembro de 2011, por un importe de 88.317.631 euros, o que supuxo unha baixa do 10%. O
contrato foi formalizado o 16 de decembro e, de conformidade cos Pregos que o rexen, prevé un
prazo máximo de posta a disposición de 12 meses e de 10 anos de operatividade da devandita
plataforma. Recolle, así mesmo, un cronograma de implantación progresiva por centros que
debería terse finalizado en 2016.
IV.3.3. REDUCIÓN DOS TEMPOS DE ESPERA
Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a
2013:
Obxectivo operativo Programa
orzamentario
2011 2012 2013
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Redución dos tempos de
espera: cirúrxicas,
consulta e diagnóstico
412A Atención
especializada
Prioridade 1: <30
días
Prioridade 2: <60
días
30
días
Días de espera cirurxía
con prioridade 1 30
Días de
espera con
prioridade
1
30 Días de espera cirurxía
con prioridade 3 180
Nota: No orzamento 2013 figura un indicador sobre equipos protexidos que non garda relación co obxectivo
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
60
No documento ES2014 este obxectivo operativo formúlase cun contido xenérico. No PEG
recóllense referencias ás listas de espera de consultas e probas diagnósticas, establecendo un
compromiso (as patoloxías máis graves diagnosticándose en menos de 30 días e ningún paciente
esperará para realizar unha proba diagnóstica ou terapéutica máis de 15 días ante a sospeita
dunha patoloxía de cancro) e un indicador salientable (tempo medio de espera < 45 días).
O indicador recollido nos orzamentos limítase ao ámbito da espera cirúrxica e aplícase
exclusivamente ao criterio de prioridade, modificándose no exercicio seguinte sen alterar os
valores e substituíndo as referencias de prioridade 2 pola de prioridade 3, que desaparece no
seguinte para recoller exclusivamente a prioridade 1.
Á marxe da inconsistencia na formulación dos indicadores, deben facerse as seguintes
consideracións:
a) Os valores reflectidos nos indicadores recoñecen, en xeral, o cumprimento das previsións
establecidas na normativa de aplicación:
- O Real decreto 605/2003, do 23 de maio, que establece medidas para o tratamento
homoxéneo da información sobre listas de espera, constitúe a normativa básica para recoñecer
e interpretar a información ao respecto. Prevense tres niveles de prioridade para unha
intervención cirúrxica, non admitindo a prioridade 1 unha demora superior a 30 días, e para a
prioridade 2 sinala como aconsellable a intervención nun período inferior a 90 días.
- No ámbito autonómico mediante o Decreto 104/2005, do 6 de maio, regulouse as garantías
de tempos máximos de espera para as intervencións cirúrxicas, establecendo un procedemento
que pretende asegurar que estas se produzan nun prazo máximo de 180 días. O 3 de xaneiro
de 2014 publícase a Lei 12/2013, do 9 de decembro, de garantías de prestacións sanitarias que
fixa unha espera máxima de 60 días para intervencións cirúrxicas e 45 días para primeiras
consultas, aínda que será en posteriores desenvolvementos normativos onde se concreten as
intervencións ás que se refire a norma.
b) A asignación de prioridades esixe o establecemento de criterios normalizados que, no
ámbito da CA, están establecidos para a prioridade 1 que ten como criterio exclusivo os
condicionantes clínicos, á diferenza do resto de prioridades que incorporan outros criterios. Para
a súa efectividade é necesario desenvolver instrumentos de priorización nos que se teña en conta
non só o tempo de espera. Require incorporar factores clínicos, sociais ou funcionais que deben
contar con criterios de selección e representatividade.
No informe deste Consello sobre a resolución de listas de espera5 faise unha análise dos
diferentes aspectos da súa xestión e, en particular, dos indicadores de medida e publicidade
previstos na normativa de referencia (Real decreto 605/2003). Os indicadores de xestión da lista
5 Informe de fiscalización sobre a resolución das listas de espera a través da autoconcertación e da concertación con centros
privados (exercicios 2009 e 2010)
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
61
de espera cirúrxica refírense exclusivamente aos pacientes en espera estrutural e ao tempo medio
de espera estrutural dos pacientes pendentes. Por outra parte, a información publicada na páxina
web non inclúe os datos por prioridades aínda que son obxecto de comunicación por outros
canles (comunicacións institucionais, notas de prensa).
Actuacións
As estratexias destinadas a reducir as listas de espera coa finalidade de axeitalas a termos
razoables enmárcanse nas xerais aplicadas á mellora da xestión do sistema sanitario. O seu
tratamento debe ser coordinado e integral, recollendo medidas a curto, medio e longo prazo e
con actuacións sobre factores tanto de oferta como de demanda, abarcando todo o ámbito da
atención sanitaria. Neste contexto advertíase a dificultade de recoñecer a efectividade dunha
medida concreta na resolución deste problema. En xeral, as políticas aplicadas caracterízanse por
unha dispersión de actuacións e non adoitan incluír avaliacións sobre os seus resultados.
Do informe presentado ao Consello da Xunta o 12 de abril de 2012 extráense os seguintes
resultados referidos ao conxunto do organismo para os exercicios 2010 e 2011, apreciándose o
cumprimento e, consecuentemente, a inconsistencia dos valores-meta fixados para os
indicadores, con particular relevancia do dato para a prioridade 1:
2010 2011
Espera media prioridade 1 21 16
Espera media prioridade 2 60,2 58,6
Nos seguintes acordos non se reflicte información sobre a espera media por prioridades. Non
obstante, no documento de Avaliación da ES2014 reflíctense para 2014 un valor de 18,7 para a
prioridade 1 e 56,5 para a prioridade 2.
O rexistro da lista de espera é individual por cada centro hospitalario, xestionándose de forma
independente por cada un deles, de tal forma que non se pode falar da lista de espera do Sergas
senón da lista de espera dos centros do organismo autónomo. Polo tanto, os resultados referidos
ao conxunto do organismo deben ser obxecto da oportuna modulación en función da dimensión
e variabilidade que presentan os diferentes centros, e para a súa análise considérase máis
axeitado facelo a través dos instrumentos de relación nos que se fixan os obxectivos para cada
centro, é que son obxecto de revisión no apartado V.2.2.1 punto C deste informe. A este
respecto convén facer mención á observación recollida no informe sobre listas de espera
elaborado por esta institución respecto da limitada capacidade que ten o sistema para actuar de
forma coordinada, ao non dispoñer dunha oferta integrada que xestione unha lista de espera
única para todo o organismo, planificando e canalizando os fluxos de demanda entre os
diferentes recursos do territorio.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
62
Coas salvidades expostas e atendendo aos datos que son obxecto de publicación na páxina web
do organismo móstrase a continuación a evolución da lista de espera no período 2011-2013 e a
súa comparativa cos datos que de forma integrada se publican para o SNS:
Cadro 27: Situación da lista de espera cirúrxica
Xuño 2011
Decembro 2011
Xuño 2012
Decembro 2012
Xuño 2013
Decembro 2013
SNS
Tempo medio de espera (en días) 64 (1) 73 76 (4) 100 (4) 101 (4) 98 (4)
Porcentaxe de máis de 6 meses 5,7 9,97 9,4 (4) 16,51 (4) 13,73 (4) 14 (4)
Total de pacientes en espera estrutural 417.407 (2) 459.885 (3) 536.911 (4) 571.395 (4) 583.612 (4) 559.335 (4)
Núm. de pacientes por 1000 habitantes 10,64 11,71 11,82 12,89 12,92 12,34
Sergas
Tempo medio de espera (en días) 73,3 83,8 80,3 83,4 82,1 84,2
Porcentaxe de máis de 6 meses 5,79 9,4 8,38 8,78 8,65 10,7
Total de pacientes en espera estrutural 38.291 35.590 37.689 36.089 37.679 36.562
Núm. de pacientes por 1000 habitantes 14,19 13,.37 13,96 13,55 14,14 13,74
Fonte: Sistema de información de listas de espera do SNS e web do Sergas (o núm. de pacientes por 1000 habitantes extraído do documento Avaliación Estratexia SERGAS 2014, páx. 100). Dos datos do SNS precisar o seguinte: (1) Faltan datos de dous Servizos de Saúde (2) Os datos dun Servizo de Saúde foron estimados a partir dos procesos seleccionados/ Non se inclúen datos doutra CA (3) Faltan datos dun Servizo de Saúde / noutro Servizo de Saúde o número de pacientes por especialidades foron estimados a partir dos procesos seleccionados (4) Nun Servizo de Saúde os datos do total de LEQ foron estimados a partir dos procesos seleccionados/ a porcentaxe de máis de seis meses e o tempo medio de espera corresponden aos ditos procesos
IV.3.4. BOAS PRÁCTICAS DE DISPENSACIÓN E PRESCRICIÓN E USO DE XENÉRICOS
Este obxectivo operativo formúlase do seguinte xeito nos orzamentos para os exercicios 2011 a
2013:
Obxectivo operativo
Programa orzamentario
2011 2012 2013
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Eficiencia.
Boas prácticas de
dispensación e
prescrición e uso de
xenéricos
412B
Atención
primaria
% Prescrición
medicamentos
xenéricos
10
% Prescrición
medicamentos
xenéricos
Núm. prescrición
xenéricos
14
14
% Prescrición
medicamentos
xenéricos
30
A problemática do gasto farmacéutico (elevado ritmo de crecemento e impacto nas contas do
sistema sanitario) vén sendo tratado polo Estado e as CCAA mediante unha multiplicidade de
medidas que actúan sobre diferentes ámbitos. A este respecto, o obxectivo operativo orienta a
actuación sobre dúas delas: unha que engloba as dirixidas á utilización desta prestación (boas
prácticas) e outra que incide basicamente sobre o factor prezo (xenéricos). O indicador recolle
exclusivamente esta segunda, establecendo un valor como obxectivo para a prescrición de
medicamentos xenéricos, entendendo como tales aqueles fármacos equivalentes a outro de
marca, baseado no mesmo principio activo e cos mesmos beneficios e efectos secundarios, e que,
fabricado cando vence a patente da marca coa que se introduciu no mercado, resulta máis
barato.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
63
No seguinte cadro preséntanse os datos sobre os resultados relativos a este obxectivo operativo
para o período 2006-2010, incorporando a referencia coa media nacional, que pon de manifesto
a escasa implantación que estes fármacos tiñan na CA:
Cadro 28: Xenéricos prescritos 2006-2010
Ano Galicia Nacional
2006 7,67% 16,72%
2007 8,75% 20,94%
2008 9,78% 21,81%
2009 11,02% 23,82%
2010 14,96% 27,39%
Fonte: Subdirección de Farmacia e Ministerio de Sanidade
Advírtese que os valores do obxectivo para os exercicios 2011 e 2012 xa foron alcanzados no
2010 cun 14,96%. No documento ES2014 o indicador para esta actuación fíxase na superación
do 20%. Apréciase, así mesmo, a incorporación dun confuso indicador para o exercicio 2012
(núm. prescrición xenéricos).
Actuacións
As medidas orientadas ao cumprimento do obxectivo operativo teñen a súa orixe nos exercicios
anteriores. Destaca na CA a posta en marcha das campañas de promoción de medicamentos
xenéricos que se inician en xullo de 2009, consistentes na selección trimestral de tres
medicamentos e concretando as actuacións na participación, información e comunicación cos
facultativos. No ámbito estatal, publicáronse os reais decretos 4/2010, do 6 de marzo e 8/2010,
do 20 de maio, dirixidos a contención e redución do gasto público e que incorporaban a rebaixa
do prezo dos medicamentos xenéricos.
No ámbito da CA, o exercicio 2011 supuxo o despregue das actuacións contidas na Lei 12/2010,
do 22 de decembro, de racionalización do gasto na prestación farmacéutica, cuxo obxecto foi a
implantación do catálogo priorizado de produtos farmacéuticos, determinando como criterio para
a súa selección os medicamentos de menor prezo dentro dos recollidos no nomenclátor oficial do
SNS. A súa aplicación foi suspendida por un período de preto de catro meses (dende o 4 de
marzo ao 28 de xuño) tras a interposición dun recurso ante o Tribunal Constitucional.
Adicionalmente, a precitada norma inclúe unha referencia ás medidas que se impulsarán no
ámbito do Sergas dirixidas á promoción da eficacia e seguridade na prescrición (promoción da
prescrición por principio activo, información mensual, individual e agregada por centros
sanitarios e xerencias do perfil de prescrición, permanente actualización da información científica
dispoñible sobre os tratamentos farmacolóxicos e a formación de todo o persoal facultativo
prescritor do sistema, elaboración de guías de práctica clínica inseridas na historia clínica
electrónica, ordenación funcional da visita médica e información á poboación sobre o uso
racional dos medicamentos e produtos sanitarios). O organismo facilitou informacións sobre a
implementación dalgunha delas, destacando a publicación na intranet dos perfís de prescrición, a
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
64
modificación do módulo de prescrición da historia clínica ou a posta en marcha do programa de
alternativas terapéuticas eficientes. Así mesmo, cómpre facer mención á implantación durante o
exercicio dun programa de mellora da calidade na atención sanitaria aos pacientes crónicos e
polimedicados.
Non se recolle no documento orzamentario indicadores que recoñezan o seu nivel de
desenvolvemento, aínda que nos acordos de xestión se incorporan indicadores que son obxecto
de análise no apartado V.2.2.1 punto E.
Respecto do ámbito estatal, o 1 de marzo entrou en vigor a nova orde de prezos de referencia
(publicada no BOE o 29 de novembro de 2010) cuxo cálculo fora modificado polo Real decreto
lei 4/2010, do 6 de marzo, de racionalización do gasto farmacéutico con cargo ao SNS. Nesta
norma establécese un novo sistema de cálculo destes prezos que se determina a partir do custo
máis barato, e non da media dos tres máis baratos como se viña facendo. O prezo de referencia
é a contía máxima coa que se financian as prestacións de medicamentos incluídas en cada un
dos conxuntos co mesmo principio activo e idéntica vía de administración, nos que debe existir
polo menos un medicamento xenérico.
O día 20 de agosto publicouse o Real decreto lei 9/2011, do 19 de agosto, que establece
medidas de austeridade na prestación farmacéutica como a xeneralización da prescrición por
principio activo ou a dedución de prezos en determinados medicamentos entre outras e cuxa
entrada en vigor se produciu o 1 de novembro de 2011. Coa súa aplicación fíxose extensiva a
implementación do catálogo en todo o SNS.
Aínda que sen incidencia directa no cumprimento do obxectivo operativo cómpre facer referencia
ao Real decreto lei 16/2012, do 20 de abril, que establece unha reforma estrutural do SNS
incrementando a achega do usuario á prestación farmacéutica e instaurando un novo sistema de
achegas proporcional ao nivel de renda. Cómpre, tamén, facer referencia a que mediante
Resolución de 2 de agosto ampliouse a lista de medicamentos que quedan fóra do financiamento
público, excluíndose máis de 400 prestacións farmacéuticas.
No seguinte cadro reflíctense os datos sobre os resultados relativos a este obxectivo operativo
para o período 2011-2013, incorporando a referencia á media nacional:
Cadro 29: Xenéricos prescritos 2011-2013
Ano Galicia Nacional
2011 31,7% 34,2%
2012 35,4% 39,7%
2013 38,9% 46,5%
Fonte: Subdirección de Farmacia e Ministerio de Sanidade
Obsérvase que ambos os dous índices experimentan un relevante incremento.
Debe terse en consideración que o valor do gasto en xenéricos representa o 17% do volume total
do gasto mediante receita no exercicio 2013 e, aínda valorando o significativo aumento que se
produciu resultado do impacto das medidas aplicadas, o escenario obriga a afondar nas
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
65
actuacións que poñen o enfoque no uso racional do medicamento a través dunha axeitada
prescrición, posibilitando un máis efectivo e continuado control deste gasto.
V. OBXECTIVOS ORZAMENTARIOS E INSTRUMENTOS DE RELACIÓN
V.1. ASPECTOS XERAIS
Os obxectivos definidos no orzamento deben ter continuidade a través de instrumentos de
xestión que os fagan operativos e estar asignados aos órganos responsables da súa execución.
No ámbito do Sergas estes instrumentos correspóndense cos denominados Acordos de Xestión
(ADX) que ordenan as relacións entre o organismo autónomo e o seu dispositivo asistencial.
Representan a aplicación práctica do modelo de dirección por obxectivos e recollen para cada
anualidade as liñas estratéxicas, os obxectivos e indicadores que o organismo establece cos
diferentes centros de xestión. Na área asistencial teñen continuidade coa formalización de
obxectivos máis concretos entre a dirección do respectivo centro e os seus servizos e facultativos.
Supeditado aos seus resultados fíxase o complemento de produtividade variable (CPV).
O ADX é un plan de actuación que define indicadores asociados ás liñas estratéxicas,
establecidos mediante valores de realización. A súa finalidade é o seguimento da actividade
realizada polos diferentes centros a través do nivel de cumprimento dos indicadores.
Os ADX implantáronse para o exercicio 2010, substituíndo aos anteriores POE (Plans de
Obxectivos Estratéxicos) e modificando a súa estrutura e o seu contido, de tal forma que se
simplificaron e ordenaron en torno a sete liñas estratéxicas: información, accesibilidade,
eficiencia asistencial, sustentabilidade, seguridade de pacientes e profesionais, comunicación, e
investigación, docencia e innovación. Estes obxectivos e os seus indicadores operan en dous
ámbitos: un de carácter corporativo, común a todos os servizos, e outro de carácter específico
que é proposto polas xerencias tendendo a criterios operativos propios (da área ou dos seus
servizos). Para os efectos da percepción do CPV os obxectivos distribúense a razón do 60% para
os corporativos e do 40% para os específicos.
Para o exercicio 2011 os ADX son obxecto dunha modificación que afecta á súa estrutura así
como á configuración e contido dalgúns indicadores. Deste xeito os indicadores ordénanse ao
redor de seis liñas estratéxicas: saúde e demanda dos cidadáns, calidade e seguridade,
profesionais, información, o sector sanitario como creador de valor e eficiencia asistencial.
Un aspecto a destacar é que os ADX do exercicio 2010 incorporaban un cadro de mando que
reflectía os valores de realización do anterior. Este documento, de relevante significación
estratéxica e informativa, non se achega cos ADX do exercicio 2011.
Para os exercicios 2012 e 2013 os ADX manteñen, sen variacións significativas, a estrutura
creada cos ADX do exercicio 2011.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
66
A continuación desenvólvese unha análise dos ADX atendendo ao grao de conexión que
manteñen co documento orzamentario.
V.2. ANÁLISE DOS OBXECTIVOS OPERATIVOS A TRAVÉS DOS ACORDOS DE XESTIÓN
V.2.1. ASPECTOS XERAIS
Neste apartado revísase o proceso de translación dos obxectivos operativos do orzamento aos
indicadores contidos nos ADX, co obxecto de verificar a consistencia da súa formulación,
realización e cumprimento.
O Sergas non dispón dun procedemento normalizado que relacione ambos os dous documentos
(orzamento e ADX), e para os efectos deste informe elaborouse, por esta institución, unha
metodoloxía para establecer criterios de asociación entre eles. Tomouse como punto de partida o
exercicio 2011, cuxos ADX se encontraban a disposición deste organismo ao inicio da
fiscalización. A asociación e a análise establecéronse segundo os seguintes criterios:
a) Restrinxíronse os obxectivos operativos do orzamento a aqueles que son susceptibles de
realización a través dos centros asistenciais do organismo autónomo e respecto dos que se
establecen os ADX.
b) Seleccionáronse, entre os indicadores dos ADX, aqueles que teñen unha relación directa cos
obxectivos operativos contidos no orzamento e que posibilitan coñecer a actuación do organismo
autónomo no seu conxunto.
c) Entre os indicadores dirixidos, con carácter preferente, a avaliar os obxectivos específicos de
cada centro, tivéronse en consideración os orientados ao cumprimento de compromisos nas
áreas económica e de persoal.
Atendendo aos obxectivos seleccionados co criterio indicado, solicitáronse do organismo os
indicadores asociados nos ADX para os exercicios 2012 e 2013, así como o contraste e
consideración dos establecidos por esta institución respecto do exercicio 2011. Requiriuse, así
mesmo, o seu grao de cumprimento para o período 2011 a 2013. A información facilitada
reduciuse a cumprimentar os valores de realización de determinados indicadores para os
exercicios 2012 e 2013, sen que se obxecte a asociación proposta por este órgano fiscalizador.
Ordenados conforme aos criterios de asociación referidos, o seu detalle recóllese no anexo 8.
Respecto dos indicadores relativos á área económica foi cumprimentada a información completa
de todo o período.
Coas limitacións indicadas, e atendendo aos criterios expostos, a análise estruturouse en
diferentes apartados: iníciase co resultado da confrontación dos obxectivos operativos do
orzamento e os indicadores dos ADX que inclúe o exame dos que presentan vinculación;
destínase un apartado ao estudo dos indicadores das áreas económicas e de persoal dos ADX; e
conclúese co cadro de resultados dos ADX en termos de aplicación do CPV.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
67
V.2.2. OBXECTIVOS OPERATIVOS E INDICADORES DO ORZAMENTO E DOS ADX
V.2.2.1. CONFRONTACIÓN E IMPLANTACIÓN NO EXERCICIO 2011. ANÁLISE E SEGUIMENTO
Como resultado da confrontación dos obxectivos operativos do orzamento (cadro 13) cos
indicadores dos ADX para o exercicio 2011 (anexo 7), e atendendo aos criterios expostos no
apartado anterior, prodúcese a seguinte aliñación:
ORZAMENTO 2011
ACORDOS DE XESTIÓN 2011
Código Obxectivos operativos Indicador 2011
INDICADOR LIÑAS ESTRATÉXICAS
000025 Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a historia clínica electrónica
Implantación historia clínica electrónica
Porcentaxe de utilización e porcentaxe de anotacións na historia clínica electrónica: - consultas hospital - consultas centro saúde - urxencias
Información
Proxectos corporativos: - Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e Cirurxía centros concertados - Implantación aplicación hospital de día - Implantación do módulo de interconsulta en IANUS
000026
Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a receita electrónica para mellorar a prestación famacoterapéutica
Prescrición electrónica (obx >75%) % po
Porcentaxe de prescrición electrónica Eficiencia asistencial
000032
Redución dos tempos de espera: - cirúrxicas - consulta - diagnóstico
Prioridade I: <30 días Prioridade II: <60 días
Centros saúde
TME en AP para as citas de tipo demanda do Médico de Familia e Pediatra
Saúde e demanda dos cidadáns
Área cirúrxica
TME en estrutural global (xuño/decembro)
TME cirúrxica prioridade 1
TME cirúrxica prioridade 2
Pacientes transitoriamente non programable (PTNP) e rexeito centro concertado (RCC)
Garantía asistencial: Pacientes LLE cirúrxica > 180 días en cataratas, próteses de cadeira , prótese de xeonllo cirurxía cardíaca coronaria, cirurxía cardíaca valvular
Consultas enfermidade e probas diagnósticas
TME primeiras consultas de enfermidade.
TME primeiras probas diagnósticas radioloxía, medicamento nuclear, ecocardiografías e endoscopias dixestivas
Control demanda
Porcentaxe de primeiras consultas do hospital que proceden de centros de saúde.
Eficiencia asistencial
Porcentaxe de pacientes derivados desde o centro de saúde ao hospital
Relación entradas / saídas - rexistro espera cirúrxico - rexistro espera primeiras consultas de enfermidade - rexistro espera de probas dos grupos de radioloxía (convencional, TEC, RNM, ecografías, ecocardiografías, endoscopias dixestivas e probas MN)
000034
Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica
Estruturas organizativas xestión integrada
TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)
Saúde e demanda dos cidadáns Implantación de dous procesos asistenciais integrados de cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)
Porcentaxe de pacientes con diagnóstico histolóxico de cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata) avaliados polo Comité Clínico de Tumores
000038
Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos.
Prescrición medicamentos xenéricos
Farmacia
Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes
dos conxuntos de intercambio do Anexo 1
Eficiencia asistencial
Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto de conxuntos de intercambio
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas
Porcentaxe de prescrición inducida non realizada
Porcentaxe de prescrición non eficiente
000654 Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
Acreditación Institutos Investigac, Sanit
Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega Sector sanitario como creador
de valor
Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
68
Os ADX, como instrumentos de xestión, recollen un maior volume de indicadores que os
establecidos no documento orzamentario ao ter que dar cumprimento a requirimentos específicos
do centro. Como se pode observar, os obxectivos operativos do orzamento manteñen unha
axeitada aliñación cos indicadores dos ADX. Non obstante, cómpre realizar as seguintes
consideracións:
- O desenvolvemento que presentan os indicadores dos ADX cuestiona o indicador
seleccionado no orzamento para avaliar de xeito adecuado o obxectivo operativo. Esta situación
maniféstase no obxectivo de “redución de listas de espera” que se limita á área cirúrxica e que
nos ADX se amplía para consultas e probas, ao tempo que se incorporan indicadores sobre o
cumprimento da garantía asistencial, entre outros.
- O obxectivo operativo mídese con distintos indicadores no documento orzamentario e nos
ADX, respondendo cada un deles a ámbitos de xestión diferentes. Esta situación obsérvase no
obxectivo de “vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas
de xestión clínica” onde os indicadores do ADX responden con claridade ao seu cumprimento e o
indicador reflectido no documento orzamentario refírese a “estruturas de xestión integrada”.
Este fai unha valoración da novación que afecta á estrutura organizativa do dispositivo
asistencial do Sergas e, neste senso, este modelo organizativo configúrase como o instrumento
proposto para alcanzar o obxectivo de integrar coidados e servizos, dotando de continuidade
asistencial a procesos fragmentados pola separación dos ámbitos de prestación asistencial
(primaria – especializada). Este cambio na estrutura directiva, mediante a creación dunha
xerencia única, é exclusivamente un soporte que deberá ser avaliado na medida que contribúa a
xerar mellores condicións para a integración da asistencia.
Para os exercicios 2012 e 2013 transfórmase o obxectivo operativo formulándose como
“estruturas organizativas de xestión integrada”(antes tratado como indicador) e establecendo
como indicador o “núm. de proxectos”.
- Inclúense indicadores nos ADX que, susceptibles dunha dimensión máis ampla, non teñen
reflexo no documento orzamentario, destacando os correspondentes á liña estratéxica de
eficiencia asistencial e, en particular, os relativos á actividade cirúrxica (rendemento cirúrxico e
utilización de quirófanos para intervencións programadas).
- O obxectivo operativo destinado a “implantar un sistema de prevención e minimización de
erros na medicación” non ten reflexo nos indicadores dos ADX do exercicio, pese a incluírse nos
correspondentes ao exercicio anterior.
- Os obxectivos operativos relativos á área de formación non reflicten unha conexión entre os
indicadores previstos no orzamento e os rexistrados nos ADX, incorporándose por primeira vez
no exercicio 2012. Similar situación afecta ao obxectivo relativo á “calidade e seguridade do
paciente” que se incorpora nos orzamentos dos exercicios 2012 e 2013 aínda que se recollen
indicadores desta liña estratéxica nos ADX dos diferentes exercicios analizados (2011-2013).
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
69
Os valores dos ADX teñen carácter individual para cada centro e non existe un documento de
avaliación global para o organismo autónomo que traduza os valores de realización de cada
centro referidos no ADX ao correspondente indicador do orzamento que recoñece valores para o
conxunto do organismo. Neste senso, estes valores globais requiren, nalgúns casos, unha
axeitada definición, unha xustificación da súa formulación e unha concreción do método de
cálculo.
A continuación faise unha análise polo miúdo dos obxectivos operativos do orzamento asociados
cos indicadores dos ADX e a súa evolución nos exercicios seguintes (2012 e 2013), nos que se
advirte unha reformulación que afecta a algúns deles.
A análise viuse limitada pola información dispoñible que non desagrega por centro os datos de
valores-obxectivo e de realización, o que non permitiu un exame da consistencia na formulación
dos valores dos indicadores nos diferentes exercicios.
A) MODERNIZAR A TECNOLOXÍA SANITARIA: IMPLANTAR A HISTORIA CLÍNICA ELECTRÓNICA
IANUS é a denominación da plataforma informática que fai realidade o concepto de Historia
Clínica Electrónica (HCE), integrando toda a información clínica e administrativa estruturada
baixo un modelo normalizado. Este sistema de información corporativo confórmase como o
esqueleto básico ao redor do que se articula a xestión da actividade asistencial do Sergas,
permitindo acceder á información clínica e constituíndo a ferramenta básica de traballo de
médicos e profesionais de enfermería, tanto en atención especializada como en primaria. Nesta
plataforma enmárcase tamén a receita electrónica e a radioloxía por imaxe dixital. Encóntrase en
constante evolución dende o proxecto inicial que se remonta ao ano 2004.
O obxectivo previsto na ES2014 é lograr que a HCE alcance a totalidade da rede do Sergas,
incluíndo os centros concertados. No exercicio 2011 o indicador presenta un valor para o
conxunto do organismo (75%) que se mantén invariable para o seguinte e que se eleva ao 95%
para o exercicio 2013. Dos datos recollidos no informe anual de seguimento da actividade
asistencial que se presentou no Consello da Xunta do 12 de abril de 2012 extráense os seguintes
indicadores de realización para o ano 2010:
2010
Hospitalización 84%
Consultas centros saúde 85%
Consultas hospital 47%
Como se pon de manifesto, as referencias de avaliación para o conxunto do organismo
preséntanse mediante unha desagregación que atende á tipificación do centro e da actividade,
recollendo valores superiores aos indicados no orzamento.
A simplicidade do indicador escollido contrasta co desenvolvemento de medidas da xestión das
TIC no ámbito sanitario. A súa inclusión no Plan Estatístico de Galicia supón, non só a
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
70
formulación dun conxunto de indicadores entre os que se inclúen algúns relacionados co
obxectivo operativo obxecto de análise, senón tamén a adopción polo Sergas da metodoloxía
esixida polo Instituto Galego de Estatística. A este respecto, no documento de avaliación da
ES2014 recóllense como indicadores para soporte das evidencias o número de usuarios, os
accesos e as anotacións.
Os indicadores recollidos nos ADX refírense á porcentaxe de uso e desagréganse segundo a súa
utilización en consultas de hospital, urxencias e centros de saúde. No exercicio 2010
presentábase como único indicador no ámbito de atención especializada as consultas de
hospitalización, que se amplían no exercicio 2011, ao tempo que se incorpora un apartado
destinado a proxectos corporativos que valora a implantación de aplicacións e módulos
específicos, así como a incorporación de actuacións que contribúen á mellora da xestión e
información sanitaria a través do desenvolvemento dos sistemas de información. É destacable a
integración proposta de radioloxía e cirurxía realizada nos centros concertados que se mantiñan
á marxe dos rexistros do SIGHA e que se enmarca nas orientacións que define a ES2014.
A continuación móstrase o detalle dos indicadores cunha referencia aos valores-obxectivo, os
cales presentan variabilidade entre os diferentes centros:
Indicador ADX Obxectivo 2011 Obxectivo 2012 Obxectivo 2013
Porcentaxe de uso de IANUS: consultas hospital Variable
entre >50% CHUAC e >95% Salnés >55%->90%
Porcentaxe de uso de IANUS: urxencias
Variable
>50% agás nas XXI Coruña
(>59%) e Ferrol (>25%)
>40%->50% >50%
Porcentaxe de uso de IANUS: consultas centro saúde >95%
agás XAP Lugo >90% >90%->93%
Proxectos corporativos:
- Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e
Cirurxía dos centros concertados
- Implantación aplicación hospital de día
- Implantación do módulo de interconsulta en IANUS
100% Avaliación
cualitativa
Avaliación
cualitativa
Porcentaxe de codificación mensual >90%
Do observado cómpre facer as seguintes consideracións:
- O indicador de proxectos corporativos recolle para o ADX do exercicio 2011 un valor que
orienta o seu cumprimento total durante o dito exercicio; non obstante, mantense para os
seguintes exercicios mudando o sistema de avaliación por un parámetro cualitativo.
- Incorpórase no exercicio 2013 un novo indicador que recolle a porcentaxe de codificación
mensual o que ratifica o indicado no exame deste obxectivo operativo respecto da capacidade do
sistema para a mellora nos parámetros de avaliación.
B) MODERNIZAR A TECNOLOXÍA SANITARIA: IMPLANTAR A RECEITA ELECTRÓNICA
A prescrición electrónica é o procedemento tecnolóxico que sustenta de xeito automatizado as
funcións profesionais sobre as que se produce a prescrición de medicamentos, de xeito que as
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
71
ordes de tratamento almacénanse nun repositorio de datos ao que se accede dende o punto de
dispensación para a súa entrega ao paciente. Forma parte do proxecto de HCE e constitúe unha
ferramenta de apoio á prescrición, achegando relevantes beneficios ao reducir o número de
visitas que os pacientes deben realizar para renovar e homologar receitas, así como os derivados
da mellora na calidade da prescrición e dispensación.
A integración do proxecto de receita electrónica dentro da plataforma da HCE faino receptor do
obxectivo xeral de cobertura total previsto na ES2014 para o período de aplicación do plan. No
orzamento para o 2011 o indicador establece un valor para o conxunto do organismo (75%),
deixando de recollerse no exercicio seguinte polo que se pode deducir que o obxectivo xa foi
alcanzado. Dos datos reflectidos no informe anual de seguimento da actividade asistencial que se
presentou no Consello da Xunta do 12 de abril de 2012 despréndese que o valor acadado no
exercicio 2010 e do 77% sinalando para o 2011 o 92%. Estes valores cuestionan o establecido
no orzamento.
Os indicadores recollidos nos ADX desagréganse en función do ámbito de xestión, diferenciando
as XAP dos hospitais, e recollendo valores-obxectivos variables entre centros para os exercicios
2011 e 2012 e que se unifican no 2013, tal e como se mostra a continuación:
ADX 2011 Obxectivo 2011 2012 2013
Porcentaxe de prescrición
electrónica
>90% o >95% en XAP
Entre >30% e >70% en hospitais
>40% - >93% dependendo
do hospital e da xerencia de
primaria
>95%
Os resultados de cumprimento (anexo 8) rexistran o alcance total do obxectivo marcado en todos
os centros.
C) REDUCIÓN DOS TEMPOS DE ESPERA: CIRÚRXICA, CONSULTAS E DIAGNÓSTICO
O obxectivo operativo do orzamento para o exercicio 2011 corresponde aos tempos medios de
espera estrutural para intervencións cirúrxicas para as prioridades I e II, aspectos que foron
analizados no apartado IV.3.3. do informe. Os indicadores dos ADX e os seus valores-obxectivo
son os seguintes:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
72
Obxectivo operativo
Orzamento ADX
2011 2012 2013 Indicador 2011 2012 2013
Redución
dos
tempos de
espera:
cirúrxicas,
consulta e
diagnóstico
Prioridade 1:
<30 días
Prioridade 2:
<60 días
Días de
espera de
cirurxía con
prioridade 1:
30
Días de
espera de
cirurxía con
prioridade 2:
180
Días de espera
de cirurxía con
prioridade 1: 30
TME en AP para as citas de tipo
demanda do Médico de Familia e
Pediatra
<1 <1 <1
TME en estrutural global
(xuño/decembro)
Variable
entre <38
e <75
<35-
<70
<40-
<75
TME cirúrxica prioridade 1 <30 <30 <30
TME cirúrxica prioridade 2
Variable
entre <35
e <65
<30-
<60 <60
TME en rexistro pacientes
transitoriamente non programable
(PTNP) e rexeitamento centro
concertado (RCC)
Variable
entre <35
e <180
<30-
<180
Porcentaxe de pacientes en RCC
Variable
entre <5%
e <40%
<5%-
40%
<10%-
<40%
LE cirúrxica > 180 días en cataratas,
prótese de cadeira e de xeonllo,
cirurxía cardíaca coronaria e valvular
0 pacientes
TME primeiras consultas de
enfermidade
Variable
<1 en
XAPS e
entre <35
e <65 en
hospitais
<30%-
<65%
<45%-
<60%
2011 e 2012: TME primeiras probas
diagnósticas radioloxía, medicina
nuclear, ecocardiografías e
endoscopias dixestivas
2013: TME primeiras probas
diagnósticas (radioloxía,
ecocardiografía)
<45 <45 <45
Porcentaxe de primeiras consultas do
hospital que proceden dos centros de
saúde
>80% >=75% >75%
Porcentaxe de pacientes derivados
dende o centro de saúde ( medicina
de familia e pediatría) ao hospital
Entre <8%
e <10% <10% <10%
Relación entradas / saídas:
- rexistro espera cirúrxico
- rexistro espera primeiras consultas
de enfermidade
- rexistro espera de probas dos
grupos de radioloxía (convencional,
TEC, RNM, ecografías,
ecocardiografías, endoscopias
dixestivas e probas MN)
<1
<1% <1%
Do exposto extráense as seguintes consideracións:
a) Os ADX completan a avaliación do obxectivo operativo con indicadores sobre consultas
externas (primeiras consultas de enfermidade) e probas diagnósticas, así como coa referencia ao
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
73
tempo de espera global para as intervencións cirúrxicas; todo isto no marco do Decreto
605/2003 que regula a información sobre LE.
b) Tal e como foi obxecto de observación no informe deste Consello sobre as listas de
espera6, os obxectivos deberían prever a situación dos pacientes en espera non estrutural, coa
finalidade de que o resultado da xestión se enmarque nuns parámetros que aseguren unha
adecuada representatividade da lista de espera cirúrxica. Tal e como se sinalaba, a definición de
obxectivos e indicadores ten unha importancia relevante ao servir de orientación nas actuacións
de xestión e, por ende, na aplicación dos recursos sanitarios. Na liña desta recomendación, debe
destacarse a incorporación dentro dos indicadores dos ADX do exercicio 2011 da valoración dos
pacientes que se encontran en situacións que reflicte a lista de espera non estrutural, en
particular os relativos a pacientes transitoriamente non programables (PTNP) e especialmente os
que rexeitan centro concertado (RCC).
c) Respecto á utilización do criterio de prioridade, a xestión das listas de espera obriga a ter
en conta, entre outros, a gravidade da patoloxía, a limitación funcional do paciente, a
probabilidade de recuperación-beneficio esperado da cirurxía e as necesidades do paciente,
laborais ou do seu entorno.
d) Establécese un indicador específico para determinadas intervencións cirúrxicas coa meta
de que non exista ningún paciente que supere os tempos máximos de espera previstos no
decreto de garantías (180 días). Este indicador non ten continuidade nos exercicios 2012 e 2013.
e) Os ADX incorporan unha batería de indicadores que avalían de forma específica as
demoras en atención primaria en relación coas citas para consulta a demanda, o balance de
entradas/saídas de lista de espera e valores para medir o grao de derivación dende os centros de
saúde.
Por outra banda, no marco deste obxectivo operativo, incorpóranse nos ADX dos exercicios 2012
e 2013 indicadores referidos a vías rápidas coas seguintes mencións e obxectivos:
Indicador ADX 2012 2013
TME en vías rápidas (número mínimo de vías rápidas>=4) <15
TME en vías rápidas (número mínimo de vías rápidas=5) <15
Estes indicadores recóllense nos ADX do exercicio 2011 como avaliadores do obxectivo operativo
“Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión
clínica” que é obxecto de análise no apartado seguinte.
6 Informe sobre resolución das listas de espera a través da autoconcertación e da concertación con centros privados. Exercicios
2009-2010
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
74
D) VÍAS RÁPIDAS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. PROCESOS ASISTENCIAIS INTEGRADOS. ÁREAS
DE XESTIÓN CLÍNICA
Os indicadores deste obxectivo operativo no orzamento e no ADX para o exercicio 2011 son os
seguintes:
Obxectivos operativos Indicador 2011
Orzamento / Obxectivo ADX Obxectivo
Vías rápidas de diagnóstico
e tratamento. Procesos
asistenciais integrados.
Áreas de xestión clínica
Estruturas organizativas
xestión integrada
TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama,
colorrectal e próstata) <15
Implantación de dous procesos asistenciais
integrados: cancro pulmón, mama, colorrectal
e próstata
Todas excepto nas EOXI de
Santiago e Vigo
Porcentaxe de pacientes con diagnóstico
histolóxico de cancro (mama, pulmón,
próstata, colorrectal) avaliados polo Comité
Clínico de Tumores
>95%
Da análise conxunta da definición do obxectivo operativo e dos indicadores propostos para a súa
avaliación no orzamento e nos ADX, cuestiónase a consistencia da súa formulación ao mesturar
aspectos instrumentais con elementos de actuación. Así, aspectos operacionais como os procesos
asistenciais integrados ou as vías rápidas formúlanse no mesmo obxectivo operativo e ao mesmo
nivel que instrumentos organizativos como os que constitúen as estruturas de xestión integradas
ou as áreas de xestión clínica. Aínda que esta situación se modifica para os exercicios 2012 e
2013 coa referencia exclusiva como obxectivo operativo das “estruturas organizativas de xestión
integrada” e como indicador o “núm. proxectos”, a formulación do exercicio 2011 permite unha
análise da vinculación con indicadores dos ADX, desenvolvida a continuación.
Os modelos organizativos propostos teñen como finalidade dar soporte a actuacións que, en
forma de procesos asistenciais, deben constituír os auténticos obxectivos operativos e deberán
ser avaliados mediante indicadores que miden o nivel de implantación ou con parámetros que
permitan recoñecer os resultados acadados. Respecto a este modelos organizativos cómpre facer
as seguintes observacións:
- As EOXI constitúen o modelo organizativo proposto para acadar, entre outras finalidades,
unha atención integral, eliminando barreiras entre os diferentes niveis asistenciais e superando a
fragmentación na asistencia. O modelo baséase en integrar nunha xerencia única as estruturas
directivas que se viñan organizando ao redor dos dous niveis de asistencia: primaria e
especializada, e a través das súas correspondentes xerencias. O proceso iníciase coa aprobación
do Decreto 168/2010, do 7 de outubro, e a súa creación lévase a cabo progresivamente durante
os seguintes exercicios ata culminar no 2014, quedando o mapa do dispositivo asistencial do
organismo autónomo configurado en sete EOXI. Tendo en conta que a creación dunha xerencia
única non supón, en si mesmo, unha atención integrada, este modelo deberá ser avaliado na
medida en que contribúa a alcanzar os resultados de continuidade asistencial, por considerarse o
soporte máis axeitado (fronte a outras alternativas) sobre o que aplicar os instrumentos de
xestión, actuacións e procesos orientados a cumprir o referido obxectivo.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
75
Para os exercicios 2012 e 2013 formúlase como obxectivo operativo e os valores-obxectivo,
definidos por núm. de proxectos, establécense para 8 en ambos exercicios. A realización, medida
en termos de EOXI creadas (sete en total), foi a seguinte:
EOXI Centros integrantes Data creación
A Coruña
CHUAC
7 outubro 2010 H Virxe da Xunqueira
XAP A Coruña
Santiago
CHUS
7 outubro 2010 H do Barbanza
XAP Santiago
Ferrol CH Arquitecto Marcide
18 novembro 2010 XAP Ferrol
Pontevedra e O Salnés
CH Pontevedra
28 xullo 2011 H do Salnés
XAP Pontevedra
Ourense, Verín e O Barco de Valdeorras
CHOU
28 xullo 2011 H de Valdeorras
H de Verín
XAP de Ourense
Vigo CHUVI
7 marzo 2013 XAP de Vigo
Lugo, Cervo e Monforte de Lemos
CH Lucus Augusti
21 marzo 2013 H da Costa
H de Monforte
XAP de Lugo
- As Áreas de Xestión Clínica enmárcanse no escenario de fórmulas organizativas da prestación
sanitaria que pretenden orientar a actividade cara ao proceso asistencial e á atención integral do
paciente mediante a implicación dos profesionais na xestión dos recursos. Incluídas na ES2014,
non foron obxecto de regulación ata a publicación do Decreto 36/2014, do 20 de marzo, que
contén as previsións respecto da estrutura, organización e funcionamento destas áreas.
Establecidas baixo un réxime de creación voluntaria, non se teñen implantado ata o momento.
Este obxectivo operativo reformúlase nos ADX dos exercicios 2012 e 2013 recollendo os
seguintes indicadores e valores- meta:
Indicador ADX 2012 2013
Porcentaxe de servizos con implantación de novos programas: polimedicados, crónicos, paliativos, telemedicina, outros....
Avaliación cualitativa
Implantación e/ou mantemento do sistema de triaxe Manchester nas urxencias hospitalarias Avaliación cualitativa
Comités Clínicos de Tumores constituídos >=5
Implantación de novos programas de telemedicina ou alternativas á hospitalización convencional Avaliación cualitativa
Implantación de servizos de atención non presencial Avaliación cualitativa
Retomando os indicadores dos ADX do exercicio 2011 orientados a medir o obxectivo operativo
nos diferentes centros de xestión do organismo autónomo, cómpre facer as seguintes
consideracións:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
76
As vías rápidas están indicadas para pacientes oncolóxicos ou con enfermidades graves e teñen
como obxectivo garantir o diagnóstico e inicio do tratamento no menor tempo posible. Requiren
a implicación dos servizos de atención primaria e dos hospitais e a aplicación de criterios
homoxéneos baseados na mellor evidencia científica.
Os indicadores sobre esta actuación trasládanse para os exercicios 2012 e 2013 como
parámetros de avaliación do obxectivo operativo “redución de tempos de espera” ao que se fixo
mención no apartado anterior.
Os datos extraídos da información publicada polo organismo o 1.03.2014 sobre tempos de
espera das vías rápidas implantadas dende atención primaria para consultas de hospital é a
seguinte:
Vías rápidas Espera (días)
Cancro de vexiga 13
Cancro otorrinolaringoloxía 1
Cancro de próstata 8,2
Cancro colorrectal 11,8
Cancro de mama 5,4
Cancro de pulmón 4,5
Melanoma 4,3
Cancro de cabeza / colon 4
Demencia / Artrite Sen espera
Lumbalxia 4,8
Os procesos asistenciais integrados enmárcanse na aplicación de ferramentas e técnicas
destinadas á planificación e xestión dos recursos e do proceso de xestión da calidade no sector
sanitario. A implementación desta metodoloxía parte da determinación e priorización dos
procesos asistenciais da organización, finalidade á que vai destinado o obxectivo operativo.
Segundo o documento de avaliación da ES2014, os procesos asistenciais integrados identificados
segundo o plan de prioridades do organismo son os seguintes:
Procesos asistenciais integrados
- Enfermidade obstrutiva crónica
- Diabetes
- Cancro de mama
- Cancro de pulmón
- Revisión e actualización da guía para a detección precoz do cancro de cerviz
- Plan de parto e puerperio
- Guía para o cribado da enfermidade de Chagas
- Fibromialxia
- TDAH
- Guía de práctica clínica de hepatite C
E) EFICIENCIA: BOAS PRÁCTICAS DE DISPENSACIÓN E PRESCRICIÓN E USO DOS XENÉRICOS
No apartado IV.3.4. do informe faise unha análise deste obxectivo operativo. A estrutura de
indicadores no orzamento e nos ADX para os exercicios 2011 a 2013 foi a seguinte:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
77
Obxectivo operativo
Indicador 2011
Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo
Eficiencia: Boas
prácticas de
dispensación e
prescrición e uso
dos xenéricos
Prescrición
medicamentos
xenéricos
10%
Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes dos conxuntos de intercambio do Anexo 1
>97%
Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto dos conxuntos de intercambio
>18%
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%
Porcentaxe de prescrición inducida non realizada <10%
Porcentaxe de prescrición non eficiente <10%
Obxectivo operativo
Indicador 2012
Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo
Eficiencia: Boas
prácticas de
dispensación e
prescrición e uso
dos xenéricos
%Prescrición
medicamentos
xenéricos
14%
Porcentaxe de medicamentos xenéricos >30%
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%
Gasto por receita <12,5€
Prezo medio de receita de inhibidores de bomba de protóns
<8€
Prezo medio de receita de estatinas <9€
Obxectivo operativo
Indicador 2013
Orzamento Obxectivo ADX Obxectivo
Eficiencia: Boas
prácticas de
dispensación e
prescrición e uso
dos xenéricos
%Prescrición
medicamentos
xenéricos
30%
Porcentaxe de medicamentos xenéricos >37%
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas <1,5%
Prezo medio de receita de estatinas <9€
Custo por receita <13,5 e <14,2
Núm. de doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1000 TIS do cupo
>125€
Neste obxectivo advírtese unha evolución na orientación dos indicadores que o avalían. Para o
exercicio 2011 os indicadores restrínxense ao ámbito da prescrición e formúlanse en termos de
porcentaxe aplicable a diferentes parámetros. Nos exercicios seguintes inclúense indicadores que
orientan obxectivos de gasto e de custo.
F) ELABORAR E POÑER EN MARCHA O PLAN I+D+i NO ÁMBITO SANITARIO
Este obxectivo operativo enmárcase na ES2014 na liña estratéxica 5.1. enunciada como de
“promoción da investigación, innovación e transferencias de resultados”. Atendendo a un
obxectivo xeral dirixido a potenciar un modelo de investigación orientado á innovación, prevé a
realización de diferentes actuacións en distintos ámbitos: proxecto de campus vida, impulso dos
institutos de investigación sanitaria, simplificación das estruturas de fundacións para a
investigación, valorización de resultados da investigación e potenciación da investigación
traslacional.
O obxectivo operativo enúnciase como a posta en marcha do Plan I+D+i e mídese a través dos
seguintes indicadores no período obxecto de análise:
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
78
Obxectivo operativo
2011 2012 2013
Indicador Unidade
de medida Valor final
Indicador Valor final
Indicador Valor final
Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
Acreditación Institutos Investigac, Sanit
% 75
Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación
1
Núm. institutos de investigación sanitaria con acreditación
1
Núm. centros de I+D+i beneficiados
3 Núm. centros de I+D+i beneficiados
3
Núm. patentes rexistradas
5 Núm. patentes rexistradas
5
Núm. proxectos I+D+i
5 Núm. proxectos I+D+i
5
Como se observa, a referencia exclusiva de acreditación de institutos de investigación sanitaria
como indicador para o exercicio 2011 cuestiona a capacidade para avaliar o obxectivo. Nos
seguintes exercicios complétase con referencias a centros e actividade (patentes e proxectos).
Os institutos de investigación sanitaria constitúen un instrumento para contribuír a fomentar
cientificamente os programas e políticas do SNS mediante a asociación dos hospitais do sistema,
das universidades, organismos públicos de investigación e outros centros públicos ou privados de
investigación. A súa acreditación corresponde ao Ministerio de Sanidade a través do Instituto de
Salud Carlos III. No ámbito da CA están constituídos dende o ano 2008 tres institutos (Santiago,
Vigo e A Coruña), en torno aos correspondentes hospitais docentes e investigadores apoiándose
nas fundacións vinculadas a cada hospital para dar soporte á súa estrutura organizativa e de
xestión. No período obxecto de fiscalización, o Instituto de Investigacións Sanitarias de Santiago
(IDIS) é o único que ten recoñecida a acreditación dende o 10 de marzo de 2010. Todo o
indicado cuestiona a formulación e valores establecidos nos indicadores do orzamento e dos
propios ADX.
Créase a Plataforma de Innovación como ferramenta transversal que promove e coordina a
participación en proxectos de innovación e xestiona os seus resultados.
Os indicadores de medida vinculados ao obxectivo operativo recollidos nos ADX para o exercicio
2011 son os seguintes, apreciándose certa desconexión co obxectivo operativo do orzamento:
ADX Obxectivo
Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega Creación 3 fundacións ligadas aos 3 institutos
Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación ≥2
Para os exercicios 2012 e 2013 os indicadores quedan formulados do seguinte xeito:
ADX Obxectivo 2012 Obxectivo 2013
Incremento no factor impacto de publicacións no Q1 >10%
Proxectos presentados á Plataforma de Innovación e/ou Programa
divulga >=3 >=3
Núm. de proxectos de investigación activos >80% do ano anterior >80% do ano anterior
Núm. total de publicacións en revistas científicas indexadas no CSIC
(ime, ICYT, ISOC) Pubmed, Web of knowledge (Wok), Embase,
PsicINFO. (internacionais, nacionais e autonómicas)
>80% do ano anterior
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
79
Segundo o documento de Avaliación da ES2014, o número de patentes acreditadas ascende a 22
e, segundo a data da súa publicación, dous corresponden a 2011, sete a 2012, sete a 2013 e as
seis restantes a 2014. No mesmo documento sinálase que foron recibidos máis de 15 proxectos
de innovación na Plataforma.
G) CALIDADE E SEGURIDADE DO PACIENTE
Este obxectivo operativo incorpórase no orzamento dos exercicios 2012 e 2013, aínda que
dispuxo nos ADX de 2011 dunha liña estratéxica orientada ao seu cumprimento segundo o
seguinte detalle:
Obxectivo operativo
Orzamento 2012 e 2013
ADX
Indicador 2011 2012 2013
Calidade e
seguridade
do
paciente
Número de
programas
desenvolvidos:
4
Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de
Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS) >3% >=3%
Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos
pacientes ingresados e nos pacientes atendidos >50% >=50%
Rexistro segundo código CIAP Z25 nos casos de
violencia de xénero nos que se realizase o parte de
lesións
100%
Realización do Curso Semipresencial de formación de
formadores (polo menos un médico, unha enfermeira
e un traballador social) para a prevención e atención
á violencia de xénero
Avaliación
cualitativa
Implantación do sistema de notificación para a
seguridade do paciente
>=3 servizos de
Primaria por
EOXI
Porcentaxe de pacientes hospitalizados con
valoración da dor como 5ª constante na gráfica de
constantes do aplicativo GACELA
>=70%
Porcentaxe de implantación do procedemento de
atención ao paciente con dor crónico non oncolóxico
25% dos
servizos de
primaria das
EOXI
Da confrontación entre o orzamento e os ADX despréndese unha certa desconexión nos
indicadores que avalían o obxectivo operativo.
V.2.2.2. OBXECTIVOS DAS ÁREAS ECONÓMICAS E DE PERSOAL DOS ADX
A asignación orzamentaria para os centros de xestión non está vinculada cos ADX, de tal xeito
que o orzamento non se relaciona coa actividade nin cos resultado senón que responde a un
criterio de suficiencia cun compoñente histórico e, en particular, o capítulo II é o resultado dunha
dotación, en xeral, de carácter lineal, no marco da restrición que impoñen os recursos do
organismo. No seguinte cadro móstrase a evolución global dos orzamentos nos exercicios 2009 a
2012 nos centros hospitalarios e xerencias de atención primaria.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
80
Cadro 30: Orzamentos iniciais cap II 2009-2012 (miles de euros)
2009 2010 2011 2012 % variación.
2010/2009 2011/2010 2012/2011
Hospitais 640.000 623.945 601.621 639.725 -2,50% -3,60% 6,33%
CCHH 586.295 571.587 551.299 589.402 -2,50% -3,50% 6,91%
Hospitais Comarcais 53.706 52.358 50.323 50.323 -2,50% -3,90% 0,00%
XAP 27.428 26.740 25.661 25.631 -2,50% -4,00% -0,12%
A partir de 2013 a estrutura orzamentaria vese afectada polo proceso de creación das EOXI sen
que poida ser obxecto dunha análise comparativa homoxénea. O seu detalle é o seguinte:
Cadro 31: Orzamentos iniciais capítulo II 2013-2014 (miles de euros)
Centro Orzamento inicial capítulo II % variación
2013 2014 2014/2013
EOXI A Coruña 165.358 162.304 -1,85%
EOXI Ferrol 57.631 56.520 -1,93%
EOXI Santiago 148.042 145.929 -1,43%
2701 H Lucus Augusti 61.944
2703 XAP Lugo 6.050
2706 H da Costa 11.215
2707 H de Monforte 8.943
2797 DP de Lugo 19.444
EOXI Lugo 107.596 106.390 -1,12%
EOXI Ourense 92.768 90.333 -2,63%
3601 CHUVI 107.772
3606 XAP Vigo 4.986
3697 DP de Pontevedra 94.999
EOXI Vigo 207.757 198.337 -4,53%
EOXI Pontevedra 60.844 66.456 9,22%
Nos seguintes cadros móstranse os indicadores contidos nos ADX correspondentes aos exercicios
2010 e 2011 vinculados coas áreas de persoal e económica. Da información remitida
despréndese que os indicadores da área económica se manteñen nos exercicios obxecto de
fiscalización. ACORDOS 2011 ACORDOS 2010
Indicador Liñas
estratéxicas Indicador
Liñas estratéxicas
RRHH
Cumprimento do orzamento gastos capítulo I Eficiencia asistencial
RRHH
Porcentaxe de cumprimento do capítulo I
Sostenibilidade
Estándar equivalente ano 2010 Produtividade: gasto capítulo i/UPH axustadas por 1000 hab.
Peso de temporalidade
Índice de absentismo
Porcentaxe de substitución
RREE
Cumprimento do orzamento gastos capitulo II e IV Eficiencia
asistencial
RREE
Porcentaxe de cumprimento do capítulo II
Porcentaxe de cumprimento do orzamento de ingresos
Índice de custos de estrutura
Índice comparativo de custos de estrutura
GLBAL Produtividade: gasto total (capítulo I+II+IV)/UPH axustadas por 1000 hab.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
81
Obsérvase que, respecto aos anteriores, os ADX do 2011 recollen indicadores totalmente
diferenciados para ás áreas económicas (RREE) e de persoal (RRHH).
A) RREE
Nos ADX para 2011 apréciase, á marxe das variacións derivadas das liñas estratéxicas nas que se
adscriben, unha simplificación dos indicadores relativos aos aspectos económicos. Nos ADX
anteriores establecíanse referencias sobre custos de estrutura e Unidades de Produción
Hospitalaria axustadas (UPH) sobre as que é preciso facer as seguintes aclaracións:
- Para os custos de estrutura utilízanse os custos directos de determinados servizos valorados
polo seu gasto real (limpeza, mantemento en xeral, seguridade e subministracións enerxéticas,
coa referencia dos custos de persoal no caso de que non estean externalizados). Obtense un
índice que serve para determinar o valor de cada centro (custos directos ano/custos directos ano
anterior) que non deberá superar a relación >=1 ou para establecer comparativas entre eles
(custos directos do ano/m2).
- As UPH son medidas do produto hospitalario que valoran a complexidade e severidade das
patoloxías tratadas e calcúlanse multiplicando o número de altas pola súa complexidade. Teñen
como base o sistema internacional de clasificación de pacientes (Grupos Relacionados polo
Diagnóstico – GRD) que os ordena en grupos homoxéneos atendendo ao criterio de consumo
similar de recursos (cada GRD ten asignado un peso de complexidade que é unha medida da
carga media de recursos que consume un paciente clasificado dentro del) e á información
proporcionada polo Conxunto Mínimo Básico de Datos (CMBD).
Como se sinalou, a partir de 2011 modifícanse para recoller unha nova estrutura máis simple:
- Os capítulos II e IV establécense con valores de gasto real como o imputable ao exercicio. Os
valores de realización aplícanse mediante porcentaxes de minoración en función de niveis de
incumprimento de gasto (escala ata o 1%) e de cumprimento de determinados custos: de
estrutura (mantemento xeral, limpeza, seguridade e subministracións enerxéticas), de farmacia
hospitalaria (produtos farmacéuticos e programas especiais de farmacia) e os relacionados coa
actividade (implantes, outro material sanitario e material de laboratorio).
- O indicador sobre cumprimento do orzamento de ingresos, incorporado nos ADX do 2011 e
con antecedente nos antigos POE, actúa como medida de incentivación para os centros.
Responde a obxectivos de cumprimento dos importes de facturación e de ingresos, sendo os seus
valores de realización do 100%, requirindo o cumprimento de ambos os dous e incorporando
obxectivos de calidade. A consecución dos obxectivos de ingresos supón a reversión aos centros
do 5% do importe da facturación a terceiros obtida no exercicio no capítulo de investimentos do
exercicio seguinte.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
82
Os valores de realización para os exercicios 2011 a 2013 dos compromisos de gasto e de
ingresos móstranse no anexo 9.
B) RRHH
Como referencia para o cumprimento de obxectivos de gasto establécese o gasto orzamentario
para o capítulo I no que, a diferenza doutros capítulos, non se producen desviacións de gasto
entre exercicios. Adicionalmente, tal e como mostra o cadro que se presenta a continuación,
recoñécense no ámbito de persoal indicadores orientados á seguridade de pacientes e
profesionais (violencia sanitaria), así como os destinados a medir o nivel de absentismo e a IT,
advertíndose a exclusión no 2011, respecto do anterior, daqueles dirixidos á avaliación da
temporalidade ou do nivel de substitución. ACORDOS 2011 ACORDOS 2010
Indicador Liñas
estratéxicas Indicador
Liñas estratéxicas
Implantación de procedementos e accións para a prevención da violencia laboral no ámbito sanitario e efectividade das mesmas
Profesionais
Índice de frecuencia de violencia sanitaria Seguridade de pacientes e profesionais Implantación de vías rápidas para profesionais en
patoloxías máis prevalentes como causa de IT Índice de incidencia de violencia sanitaria
Índice de absentismo
Duración media da IT
Non se dispuxo de información sobre a evolución e realización deste obxectivo nos exercicios
posteriores.
V.2.2.3. RESULTADOS DOS ADX. APLICACIÓN NO CPV
O cumprimento dos ADX ten efectos na aplicación do complemento de produtividade variable
(CPV), establecéndose, a tal efecto, nos ADX correspondentes ao exercicio 2011 a ponderación
para as liñas estratéxicas nas que se agrupan os diferentes indicadores, e que se mostra na
seguinte táboa:
Liña estratéxica CPV
1.- Saúde e demanda dos cidadáns 10%
2.- Calidade e seguridade 3%
3.- Profesionais 5%
4.- Información 10%
5.- Sector sanitario como creador de valor 2%
6.- Eficiencia asistencial
Control da demanda 10%
70% Farmacia 15%
RRHH 25%
RREE 20%
A efectos do CPV agrúpanse ao redor de tres ámbitos de xestión: Asistencia sanitaria (DAS),
Recursos Humanos (RRHH) e Recursos Económicos (RREE). Os pesos de cada área mantéñense
para o exercicio 2012 (DAS un 50%, RRHH un 30% e RREE un 20%) e modifícanse no exercicio
2013 (DAS 60%, RRHH 25% e RREE 15%).
O resultado global do seu cumprimento por centros recóllese no seguinte cadro que mostra a
evolución no período 2010-2013.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
83
Cadro 32: Cumprimento de obxectivos dos ADX 2010-2013
2010 2011 2012 2013
Total DAS RRHH RREE Total DAS RRHH RREE Total DAS RRHH RREE Total
CHU Coruña 91,54% 44,64% 29,70% 19,15% 93,49%
H Virxe da Xunqueira 91,00% 47,55% 30,00% 19,66% 97,21%
XAP Coruña 94,15% 48,32% 30,00% 18,22% 96,54%
EOXI Coruña 92,23% 46,84% 29,90% 19,01% 95,75% 63% 25% 11,93% 99,93% 71,85% 20,29% 7,86% 100,00%
EOXI Ferrol 93,10% 46,55% 29,84% 19,57% 95,96% 61% 25% 14,49% 100,49% 65,88% 19,88% 14,24% 100,00%
CHU Santiago 89,59% 45,19% 29,17% 19,66% 94,02%
H Barbanza 91,20% 43,44% 30,00% 0,00% 73,44%
XAP Santiago 90,45% 49,11% 29,72% 19,60% 98,43%
EOXI Santiago 90,41% 45,91% 29,63% 13,09% 88,63% 63% 25% 12,07% 100,07% 64,62% 21,14% 14,24% 100,00%
HU Lucus Augusti 90,60% 44,75% 29,61% 20,00% 94,36% 60% 25% 15,07% 100%
HC Costa 83,44% 42,51% 29,77% 3,00% 75,28% 72% 25% 3,00% 100%
HC Monforte 93,01% 44,75% 30,00% 20,00% 94,75% 55% 25% 19,66% 100%
XAP Lugo 89,45% 46,95% 30,00% 20,00% 96,95% 55% 25% 20,00% 100%
EOXI Lugo 89,13% 44,74% 29,85% 15,75% 90,34% 61% 25% 14,43% 99,93% 61,38% 24,38% 14,24% 100,00%
CH Ourense 98,37% 46,81% 29,28% 19,51% 95,60%
HC Valdeorras 89,70% 46,72% 24,17% 16,66% 87,55%
H Verín 96,37% 47,33% 29,12% 16,66% 93,11%
XAP Ourense 92,70% 47,92% 19,41% 19,01% 86,34%
EOXI Ourense 94,29% 47,20% 25,50% 17,96% 90,65% 56% 25% 19,32% 100,32% 63,11% 22,65% 14,24% 100,00%
CHU Vigo 85,11% 44,57% 29,74% 3,00% 77,31% 56% 30% 14,24% 100%
XAP Vigo 99,95% 49,91% 30,00% 19,60% 99,51% 56% 30% 14,46% 100%
EOXI Vigo 92,53% 47,24% 29,87% 11,30% 88,41% 56% 30% 14,35% 100,35% 65,62% 21,26% 13,12% 100,00%
CH Pontevedra 98,47% 47,80% 30,00% 19,66% 97,46%
H Salnés 93,15% 45,46% 27,69% 20,00% 93,15%
XAP Pontevedra 94,93% 47,22% 30,00% 19,32% 96,54%
EOXI Pontevedra 95,52% 46,83% 29,23% 19,66% 95,72% 63% 25% 12,24% 100,24% 61,98% 23,27% 14,75% 100,00%
Fonte: Dirección de Recursos Humanos do Sergas (*) Os datos correspóndense co 2º semestre
Advírtese o proceso de posta en marcha das EOXI que supón variacións nos sistemas de
avaliación resultado da integración de centros. Ao tempo obsérvanse certas diferenzas na
aplicación dos pesos previstos de cada área de xestión, en particular da DAS, produto dos
resultados e acordos nas sesións de control e seguimento que se realizan.
VI. CONCLUSIÓNS
- O proceso de construción da institución orzamentaria caracterizouse polos limitados
resultados que tiveron os esforzos na aplicación de técnicas e metodoloxías orzamentarias. A
vixente estrutura por programas de gasto presenta insuficiencias na súa formulación, de tal xeito
que non permite informar axeitadamente sobre o sistema de asignación de recursos e limita a
capacidade do orzamento como instrumento de xestión e avaliación da acción pública. A
debilidade na incorporación de obxectivos e indicadores non serviu para modificar de forma
substancial a dimensión estritamente financeira que caracteriza a actual configuración do
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
84
orzamento. Ademais, a limitada información sobre o custo dos servizos públicos non facilita unha
adecuada verificación da aplicación dos principios de eficiencia e economía.
- A CA non é allea a esta situación e advírtense carencias no marco legal e de xestión. Os
esforzos realizados non alcanzan as suficientes melloras para converter o orzamento nun
instrumento de xestión que vincule o gasto con obxectivos, que informe sobre o seu grado de
cumprimento e que sirva para a toma de decisións na distribución dos recursos.
- As especiais características do sector sanitario e a actual configuración do orzamento do
Sergas (rixidez no gasto, deficiente orzamentación, limitada capacidade da estrutura por
programas, contabilidade analítica non desenvolvida e limitación para visualizar proxectos de
actuación específicos) dificultan a aplicación dun sistema orzamentario integrado e racional. O
modelo orzamentario debe ter presente as súas especiais singularidades, ao tempo que se
precisa o desenvolvemento das condicións necesarias para a súa implementación (estabilidade de
recursos, adecuación dos programas de gasto, evolución dos sistemas de estimación de
custos, ...).
- Advírtense carencias na información que o organismo autónomo publica respecto da súa
actividade e resultados, tanto para o conxunto do organismo como para os diferentes centros de
xestión que o integran. Esta situación contrasta co elevado nivel de desenvolvemento dos seus
sistemas de información que lle serven de soporte á xestión da súa actividade e das súas
prestacións.
- O documento orzamentario non contribúe a facilitar a información antedita, tanto a súa
formulación como a súa execución e liquidación responden, basicamente, a criterios financeiros.
Non se prevé un informe ou memoria comprensiva do grado de cumprimento dos obxectivos
programados e, no seu caso, do seu custo.
- O orzamento para o exercicio 2011 prevé a integración do plan estratéxico da CA (PEG).
Pretende a incorporación ao proceso orzamentario dos obxectivos do devandito plan, do que
forman parte os plans e programas sectoriais de cada departamento. No ámbito do Sergas o
documento de planificación de referencia para o período é a Estratexia SERGAS 2014 (ES2014).
- O proceso de integración faise mediante a asignación das medidas e actuacións (obxectivos
operativos) do PEG aos programas de gasto. Os créditos do orzamento están asociados aos
programas, sen que sexan obxecto de distribución entre as medidas e actuacións que incorporan.
O proceso de orzamentación desenvólvese ao redor dos proxectos de gasto que, dadas as
características do sector sanitario (concentración dos créditos nos capítulos I e II), condicionan a
axeitada asociación dos obxectivos operativos aos recursos orzamentarios. Esta situación ten
como resultado unha concentración dos créditos, en particular, nas medidas de soporte xeral que
non levan asociados obxectivos.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
85
- No proceso de integración dos plans no orzamento, a ES2014 constitúe o elemento
vertebrador; da súa confrontación co orzamento advírtense dificultades para unha axeitada
conexión.
- A documentación orzamentaria, en particular, as memorias dos programas, que recollen unha
información singularizada dos obxectivos, presentan importantes carencias e un elevado nivel de
desconexión, o que dificulta unha visión integradora entre obxectivos e recursos.
- Aprécianse significativas deficiencias na definición e concreción dos obxectivos operativos e
indicadores recollidos no documento orzamentario, o que limita a súa capacidade para cumprir
coa finalidade de reflectir os obxectivos estratéxicos que se pretenden acadar e o seu grado de
consecución.
- Advírtese a ausencia dun proceso estruturado dirixido a fundamentar e documentar o
cumprimento dos obxectivos establecidos no orzamento. Non existe unha sistemática de
información e seguimento deles.
- Obsérvase a ausencia de plans nos termos previstos nas instrucións de elaboración dos
orzamentos. Estes limitáronse aos de infraestruturas, estando vinculados co obxectivo operativo
de “modernización de infraestruturas”, e cuxo análise está recollido no apartado IV.3.1 do
informe. Constátase a desconexión entre os plans de infraestruturas e o documento
orzamentario, así como as inconsistencias dos obxectivos e indicadores deste. Esta situación
aplícase a outros obxectivos operativos analizados coa información dispoñible: “impulso á
centralización de compras” (IV.3.2), “redución de tempos de espera”(IV.3.3) e ”boas prácticas e
dispensación e prescrición e uso de xenéricos”(IV.3.4).
- O Sergas ten unha ampla experiencia na aplicación de instrumentos de relación cos seus
centros de xestión coa finalidade de vincular a actividade co orzamento asignado (contratos-
programa, POE, ADX), os cales se desenvolven nun escenario de dirección por obxectivos. Da
confrontación cos obxectivos operativos do orzamento despréndense puntos de conexión. Non
obstante, constátanse deficiencias na formulación e vinculación dos indicadores.
- Non existe un documento de avaliación global que traduza os valores de realización recollidos
nos ADX de cada centro ou área de xestión ao correspondente indicador do orzamento, de tal
xeito que estableza valores para o conxunto do organismo.
Pese aos esforzos desenvolvidos a través destes instrumentos de relación, non se modificou o
sistema tradicional de orzamentación dos centros sanitarios que responde a un criterio de
suficiencia cun compoñente histórico.
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
86
VII. RECOMENDACIÓNS
- Cómpre revisar o modelo e as técnicas de orzamentación coa finalidade de que se integre,
cun nivel adecuado e un equilibrio realista, a planificación estratéxica co orzamento e este cos
instrumentos de relación e xestión. Faise necesario: a) aliñar, baixo unha arquitectura única, os
obxectivos e indicadores, que deben manter congruencia na súa formulación; b) dotarse dun
sistema normalizado de seguimento dos obxectivos; c) elaborar memorias ou informes sobre
resultados.
Os programas de gasto deben responder a unha lóxica de actuación pública, asociarse coa
estratexia da organización e vincularse co proceso de asignación de recursos.
- A metodoloxía empregada debe considerar as singularidades do sector sanitario e debe ir
acompañada de melloras neste orientadas a: a) dotarse dun sistema estable de financiamento; b)
revisar a estrutura dos programas de gasto e, no seu caso, redefinir e realizar os axustes precisos
coa finalidade de que respondan ás necesidades e liñas de actuación do sector sanitario; c)
impulsar a contabilidade analítica e desenvolver procedementos dirixidos a coñecer o custo dos
servizos sanitarios.
- Debe mellorarse a calidade da orzamentación, polo que ha de: a) perfeccionarse a estrutura e
os contidos dos programas; b) establecerse obxectivos específicos, medibles, razoables,
pertinentes e suxeitos a prazos; c) definirse indicadores que proporcionen unha axeitada
información descritiva e valorativa dos obxectivos que tratan de medir.
- Debe ampliarse a información sobre a execución orzamentaria incorporando unha memoria
demostrativa do grao de cumprimento dos obxectivos programados e, no seu caso, do custo dos
servizos.
- Debe mellorarse o acceso á información sobre a actividade, a calidade e os resultados do
sistema sanitario. A dita información debe publicarse de maneira periódica, sistematizarse de
forma estruturada e ordenada e, por último, ser accesible, facilmente interpretable, útil e
comparable. Debe aproveitarse o elevado nivel de calidade e desenvolvemento dos sistemas e
tecnoloxías da información cos que conta a institución.
- Debe establecerse unha axeitada conexión entre os diferentes instrumentos que integran a
planificación da entidade, que debe configurarse como un marco único no que os documentos de
ámbito estratéxico teñan continuidade nos de carácter operativo (orzamento e acordos de
xestión).
Santiago de Compostela,
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
87
ANEXOS
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
89
ANEXO 1. INFORMACIÓN DE MACROINDICADORES DE ACTIVIDADE E RENDEMENTO ASISTENCIAL (extraída das notas de prensa dos Acordos do Consello da Xunta)
Acordo do Consello da Xunta do 12.4.2012 Acordo do 6.6.2013 Acordo do 10.4.2014 e 23.1.2014
2011 % variación 2010/2011
2012 2013
Consultas en AP 25 millóns -2,50% 24.229.781 24.313.842 nos centros de saúde 4.079.328 nos hospitais
Consultas por 1000 habitantes 8.837 (similar á media no SNS)
Consultas médicas en centros de saúde 13,8 millóns -7,40%
% de consultas de primaria derivadas a centros hospitalarios
9,12% similar en 2010 por debaixo do 10% por debaixo do 10%. 8,72%
Consultas externas de atención hospitalaria (total) 4 millóns
Consultas externas de atención hospitalaria (primeiras)
1,2 millóns
Cidadáns pendentes dunha primeira consulta (a 31.12)
184.984 150.080 11.000 menos que en decembro de 2012
Espera media 65,8 días 66,4 días en
2010 55,4 días por debaixo dos 50 días
Espera media en vías rápidas (sospeita de patoloxía oncolóxica)
12 días
Urxencias atendidas en PAC 2 millóns (6,7% derivadas a hospital)
aumentan nun 2,89% 1.439.501
Urxencias hospitalarias 1 millón -1,70% diminúen nun 4,3% 960.864
Urxencias por día 2.750 (o 15% requiriron ingreso)
2.633 persoas. O 15,62% requiriron ingreso
Atencións urxentes
3,5 millóns (1.115.000 atendidas na central da F-061; 1.439.501 nos PAC e 960.864 nos servizos de urxencias hospitalarias
Episodios de hospitalización 225.000 228.656 un 1,22% máis que en 2011 74% foron urxentes
232.645 75% foron urxentes
Estadía media episodios de hospitalización 8,67 días 9 días en 2010 8,32 días 8,13 días
Media diaria de camas en funcionamento 6.826 6.739
Media diaria de camas ocupadas 5.300 5.212
% de ocupación 77,45%
Camas por 1000 habitantes 2,83
Intervencións cirúrxicas 174.000 166.000 en 2010 176.101 nos hospitais públicos
Intervencións cirúrxicas urxentes 35.512 (similar ao ano anterior)
% intervencións programadas 80% 80%
% intervencións urxentes 20%
Intervencións en AP 16.710 15.353 en 2010 24.996 7.154 máis que en 2012
Rendemento cirúrxico supera o 75%
Espera media prioridade 1 16 días 21 días en 2010
Espera media prioridade 2 58,6 días 60,2 en 2010
Receitas expedidas 67 millóns 2,20% 60.862.969 un 8,72% menos que en 2011
% de xenéricos 33% 73% máis que en
2010 33,74% un 6,6% máis que en 2011
Gasto en receitas 829 millóns -11% menos que
en 2010 710 millóns de euros un 14,32% menos que en 2011
Gasto en dispensación hospitalaria 306 millóns 0,18 máis que en
2010
% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en hospitalización
95% 84% en 2010 96,4% 95,7% en 2011
% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en AP 88% 85% en 2010 88,6%
% utilización historia clínica electrónica (IANUS) en consultas hospitalarias
82% 47% en 2010 100% 81,05% en 2011
% prescrición electrónica 92% 77% en 2010
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
90
ANEXO 2. INDICADORES ESTRATÉXICOS ORZAMENTO 2014
Indicador Unidade Ámbito 2008 2009 2010 2011 2012
Custo da prestación farmacéutica Miles de euros
GA 915.835 976.124 1.013.393 915.443
Custo da prestación farmacéutica por beneficiario 334 355 367 333
Estadía media nos establecementos sanitarios con réxime de internado
Núm. GA 9,0 8,8 8,8 8,2
ES 8,1 8,0 7,9
Gasto corrente por cama en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado
Miles de euros
GA 231 248 247 258
Grao de ocupación nos establecementos sanitarios con réxime de internado
Porcent. GA 79,5 76,7 75,8 73,6
ES 79,8 79,2 78,1
Médicos en atención primaria no sistema Público de Saúde de Galicia por mil habitantes
(0/00) GA 0,55 0,56 0,57 0,58
Número de altas nos establecementos sanitarios con réxime de internado
Núm.
GA 319.174 315.192 313.430 310.717
ES 5.282.593 5.269.855 5.220.618
Número de camas en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado
GA 9.919 9.863 9.904 9.508
ES 146.934 146.310 145.430
Número de camas en funcionamento nos establecementos sanitarios con réxime de internado por mil habitantes
(0/00) GA 3,6 3,5 3,5 3,4
ES 3,2 3,1 3,1
Número de centros de atención especializada do Sistema Público de Saúde de Galicia
Núm.
GA
61 61 61 59 58
Número de centros de atención primaria do Sistema Público de Saúde de Galicia
485 483 483 476 476
Número de consultas externas nos establecementos sanitarios con réxime de internado
GA 5.096.396 5.137.215 5.195.933 5.305.838
ES 79.614.279 82.142.447 82.631.618
Número de intervencións cirúrxicas nos establecementos sanitarios con réxime de internado
GA 264.702 257.716 252.679 263.719
ES 4.567.730 4.663.830 4.657.931
Número de intervencións cirúrxicas nos establecementos sanitarios con réxime de internado por quirófano en funcionamento
GA 1.042 937 926 956
ES 1.149 1.148 1.141
Número de quirófanos nos establecementos sanitarios con réxime de internado
GA 254 275 273 276
ES 3.975 4.063 4.082
Pediatras en atención primaria no Sistema Público de Saúde de Galicia por cen mil habitantes
Por 100.000
habitantes GA 10,1 10,3 10,3 10,9
Persoal total nos establecementos sanitarios con réxime de internado
Núm. GA 32.989 33.164 31.708 31.383
ES 507.181 517.704 527.312
Prazas dotadas en atención primaria no Sistema Público de Saúde de Galicia por mil habitantes
(0/00) GA 3,1 3,2 3,4 3,2
Fonte: Memoria de Obxectivos e Programas de 2014 GA: Galicia ES: España
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
91
ANEXO 3. OBXECTIVOS E INDICADORES ORZAMENTO 2014 Obxectivos operativos
Orzamentos 2014
Indicador Valor final
Desenvolvemento, soporte, mantemento e implantación da infraestrutura TIC e os sistemas de información do Sergas
Contratos tramitados a través da modalidade compra pública de tecnoloxía innovadora (Núm.) 20
Proxectos en fase de demostración H2050 (Núm.) 10 Progr. 411A
2 Progr. 412A
Proxectos en fase de demostración Innova Saúde (Núm.) 16 Progr. 411A
2 Progr. 412A
Implantación historia clínica electrónica (%) 100
Implantación receita electrónica (%) 100
Implantación imaxe dixital (%) 97
Especialidades e centros de primaria que utilizan os sistemas de telemedicina (%) 45
Procesos selectivos soportados por baremación automática (expediente-e) (Núm.) 10
Centros con implantación sistema LOGAS (Núm.) 4
Procedementos administrativos telemáticos para os cidadáns (%) 50
Crecemento dos sistemas de almacenamento (%) 20
Incremento do ancho de banda das liñas de comunicación (%) 30
Virtualización de servidores (%) 50
Chamadas resoltas nos centros de atención de usuarios (%) 98
Promover a participación e comunicación cos pacientes e asociacións Actividades desenvolvidas pola Escola Galega de Saúde para Cidadáns (Núm.) 421
Actividades de formación desenvolvidas pola Fegas (Núm.) 350
Soporte Xeral- Garantir unha prestación sanitaria pública e de calidade para todos os galegos e galegas
Sen indicador
Estender a plataforma loxística Estruturas de xestión integrada conectadas á plataforma loxística (Núm.) 5
Manter e mellorar as infraestruturas sanitarias Servizos mellorados (Núm.) 31 (Progr. 412A)
Centros de saúde creados e/ou modernizados (Núm.) 28 (Progr. 412B)
Xestionar os recursos asistenciais para dar resposta ás necesidades da cidadanía en tempo e forma
Tempo medio de espera das vías rápidas (días) 15
Tempo medio de espera cirúrxica das patoloxías de prioridade 1 (días) 30
Tempo medio de espera cirúrxica das patoloxías de prioridade 2 (días) 60
Tempo medio espera en AP para citas de tipo demanda do Médico de Familia e Pediatría (días) 1
Tempo medio de espera das primeiras consultas de enfermidade (días) 60
Novos programas de telemedicina ou de alternativas á hospitalización convencional (Núm) 7
Servizos de urxencias hospitalarias con sistema de triaxe implantados (%) 80
Centros de saúde con servizos de atención non presencial (%) 10
Consultas en especializada (Núm.) 4.039.387
Consultas en primaria (Núm.) 23.432.529
Novas funcionalidades da central de chamadas (Núm.) 1
Unidades de sangue subministradas ás EXI (Núm.) 124.190
Doazóns de cordón umbilical (Núm.) 500
Probas realizadas en Ingo (Núm.) 3.992
Resonancias magnéticas (Galaria) (Núm.) 30.300
Gammografias e Pet (Galaria) (Núm.) 11.673
Persoal (mulleres) (Núm.) 18.509 (Progr. 412A)
6.736 (Progr. 412B)
Persoal (total) (Núm.) 24.348 (Progr. 412A)
8.862 (Progr. 412B)
Concellos con atención urxente dentro de isocrona (%) 90
Promover o uso eficiente e responsable dos recursos
Custo medio por receita (€) 15
Prescrición de especialidades farmacéuticas xenéricas (%) 32
Prezo medio de receita de estatinas (€) 11
Prescrición de novidades terapéuticas (%) 2
Doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1.000 TIS do cupo (Núm.) 150
Integración sanitaria da saúde mental e trastornos aditivos e desenvolvemento da coordinación sociosanitaria
Prazas (Núm.) (Programa 412B) 1.210
Proxectos (Núm.) (Programa 413A) 55
Impulso da prevención: Programas de cribado: Cancro de Mama; Cancro de colon; cribado de sordeira neonatal e críbado de metabolopatías
Participación nos programas de cribado: Cancro de colon (%) 35
Mulleres atendidas por programas de cribado: Cancro de mama (%) 75
Nenos atendidos nos programas de cribado: Metabolopatías (%) 99
Nenos atendidos nos programas de cribado: Xordeira neonatal (%) 95
Impulso da prevención: Programas de vacinación infantil e de adultos Persoas adultas vacinadas 50
Nenos vacinados (Primovacinación) (%) 98
Impulso da protección e control Abrochos por factores de risco baixo control (Núm.) 2
Diminución dos abrochos por facturación de risco baixo control (%) 2
Impulso da promoción de estilos de vida saudable Campañas de difusión e promoción (Núm.) 1
Proxectos (Núm.) 33
Mellorar a calidade da formación sanitaria
Prazas acreditadas ofertadas para a formación de especialistas (Núm.) 367
Propostas activid. formativas avaliadas polo Sistema Acreditador de Formación Continuada de Galicia (Núm.) 1.535
Persoal (mulleres) (Núm.) 1.105
Persoal (total) (Núm.) 1.453
Proporcionar aos profesionais recursos para facilitar a súa toma de decisións e a actualización dos seus coñecementos
Visitas/sesións de Bibliosaúde (Núm.) 195.000
Visitas/sesións de mergullador (Núm.) 130.000
Potenciar a participación dos profesionais en proxectos de innovación e de boas prácticas de prescrición
Proxectos presentados á Plataforma de Innovación (Núm.) 10
Proxectos presentados ao programa divulga (Núm.) 5
Soporte Xeral. Construír unha sociedade competitiva baseándose na investigación e o desenvolvemento tecnolóxico e a innovación empresarial, como garantía de crecemento
Sen indicador
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
92
ANEXO 4. CUESTIONARIO DE OBXECTIVOS E INDICADORES ORZAMENTARIOS. PERÍODO 2011-2013
Obxectivo operativo:
Indicador Unidade de
medida Órgano
responsable Órgano
executor
Medida de verificación
Estatística/sistema de información/ ....
1. PLANIFICACIÓN
1.1.- Definición do indicador. Referencia da unidade de medida, descrición da fórmula ou método de cálculo
....
1.2.- No seu caso, documento de planificación específico para o obxectivo operativo ou documento no que se
inserta (á marxe de Estratexia SERGAS 2014).
1.3.- Plan de implantación. Situación de partida (31.12.2010) e valor meta. Previsión de cumprimento.
1.4.- Revisión/adaptación que modifica o plan de implantación. Circunstancias/motivos que o xustifique.
Variacións no indicador ou na súa magnitude.
1.5.- Recursos económicos previstos. Indicación, no caso de non estar cuantificados, do nivel de intensidade
dos recursos económicos asociados ao obxectivo na escala: ALTA/BAIXA/MEDIA.
2. EXECUCIÓN
2.1.- Actuacións desenvolvidas para o seu cumprimento (na medida do posible, por anualidades)
2.2.- Documentación soporte de execución (fichas e memorias de cumprimento, informes de seguimento,...)
Referenciar en anexos
2.3.- Grao de cumprimento
2011 2012 2013
2.4.- No seu caso, normativa elaborada (informes, circulares, normas, ...) para a execución do obxectivo
1.5.- Recursos económicos aplicados na súa execución.
3. OBSERVACIÓNS
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
93
ANEXO 5. PLAN DE INFRAESTRUTURAS. EXPEDIENTES ADXUDICADOS 2011-2013 (EUROS)
Exercicio 2011
Modalidade Número exptes.
contratación Importe adxudicación
Importe obrigas recoñecidas 2011
Obras 4 2.375.857 450.211
Servizos 1 31.797 -
Subministracións 2 557.158 430.705
Concesión de obra pública 1 1.329.465.178 -
Total 8 1.332.429.990 880.916
Exercicio 2012
Modalidade Número exptes.
contratación Importe adxudicación
Importe obrigas recoñecidas 2012
Obras 1 820.135,7 33.520,8
Servizos 1 656.271,2 0
Subministracións 12 2.584.901,9 989.459,3
Total 14 4.061.308,8 1.022.990,1
Exercicio 2013
Modalidade Número exptes.
contratación Importe adxudicación
Importe obrigas recoñecidas 2013
Obras 1 80.191 80.191
Servizos 1 10.909.229 0
Subministracións 3 2.584.902 2.337.135
Total 5 13.574.322 2.417.326
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
94
ANEXO 6. PLAN DE INFRAESTRUTURAS. EXPEDIENTES CON INCIDENCIA NO GASTO DOS EXERCICIOS 2011-2013 (EUROS)
Exercicio 2011
Ano inicio expediente
Número contratos Modalidade Importe anualidade
2011 Importe
Prórroga/modificación Obrigas
recoñecidas 2011
2006 1 Obras 12.474.558
12.474.558
4 Servizos 143.533
98.663
2007 3 Obras 1.972.584
1.343.068
2 Servizos 176.007
165.939
2008 4 Obras 3.494.826 580 3.228.497
1 Servizos 19.799
19.799
2009
9 Obras 4.397.280
4.375.637
2 Servizos 137.338
94.556
10 Subministracións 1.123.075
1.123.075
2010
11 Obras 5.760.772 - 3.300.493
3 Servizos 966.331
750.798
39 Subministracións 7.258.190 323.208 6.934.981
Total 89
37.924.291 323.788 33.910.063
Exercicio 2012
Ano inicio Número
contratos Modalidade Importe anualidade
Importe Prórroga/modificación
Obrigas recoñecidas 2012
2006 1 Obras 143.734 143.734
2007 1 Obras 580.844 580.844
2008 3 Obras 600.874
600.874
2009 1 Obras 367.732 155.416 504.532
2010
4 Obras 12.819.848 155.992 6.852.503
1 Servizos 147.093 147.093
12 Subministracións 1.032.457 990.632
2011
2 Obras 580.029
466.659
2 Servizos 31.797 376.209 375.400
1 Subministracións 0 126.453 126.453
Total 28 15.271.951 1.846.527 10.788.724
Exercicio 2013
Ano inicio Número
contratos Modalidade Importe anualidade
Importe Prórroga/modificació
n
Obrigas recoñecidas 2013
2009 3 Obras 418.436
418.436
2010 2 Obras 7.204.552 3.121.010 10.325.563
16 Subministracións 47.825 47.825
2011 2 Obras 179.713 179.713
2012
1 Obras 699.651
699.651
1 Servizos 656.271
656.271
24 Subministracións 0 1.477.869 1.447.869
Total 49 9.158.623 4.646.704 13.805.327
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
95
ANEXO 7. INDICADORES DOS ADX 2011
LIÑA 1.- SAÚDE E DEMANDA DOS CIDADÁNS
TEMPOS DE RESPOSTA ASISTENCIAL
CENTROS DE SAÚDE Tempo medio de espera en AP para citas Médico Familia e Pediatra
ÁREA CIRÚRXICA
Pacientes programables
- TME en estrutural global (xuño/decembro)
- TME cirúrxica prioridade 1
- TME cirúrxica prioridade 2
Pacientes transitoriamente non programables (PTNP) e rexeitamento centro concertado (RCC)
- TME en rexistro PTNP+RCC
- Porcentaxe de pacientes en RCC
Garantía asistencial
Pacientes LE cirúrxica > 180 días en : cataratas, prótese cadeira, prótese xeonllo, cirurxía cardíaca coronaria, cirurxía cardíaca valvular
ÁREA CONSULTAS DE ENFERMIDADE E PROBAS DIAGNÓSTICAS
Pacientes programables
- TME primeiras consultas de enfermidade
- TME en 4 vías rápidas cancro (pulmón, mama, colorrectal e próstata)
- TME primeiras probas diagnóstica radioloxía, medicina nuclear, ecocardiografías e endoscopias dixestivas
XESTIÓN POR PROCESOS
PROCESOS ASISTENCIAIS
Implantación de dous procesos asistenciais integrados: cancro de pulmón, colorrectal, de mama e de próstata
Porcent. pacientes con diagnóstico histolóxico de cancro (mama, pulmón, próstata, colorrectal) avaliados polo Comité Clínico de Tumores
LIÑA 2.- CALIDADE E SEGURIDADE
Porcentaxe de notificacións realizadas no Sistema de Notificación para a seguridade do paciente (SINASP)
Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos pacientes ingresados e nos pacientes atendidos
Rexistro segundo código CIAP Z25 nos casos de violencia de xénero nos que realízase o parte de lesións
LIÑA 3.- PROFESIONAIS
FORMACIÓN INTERNA
Implantación e posta en marcha do procedemento de acollida do novo persoal
Implantación proxectos formativos de profesionais entre distintos niveis asistenciais e/ou entre hospitais de distinto nivel
SAÚDE LABORAL
Índice de absentismo
Implantación de vías rápidas para profesionais en patoloxías más prevalentes como causa de IT
Duración media da IT
Implantación de procedementos e accións para a prevención da violencia laboral no ámbito sanitario e efectividade das mesmas
LIÑA 4.- INFORMACIÓN
INFORMACIÓN SANITARIA - HISTORIA CLÍNICA ELECTRÓNICA: IANUS
Porcentaxe de utilización e porcentaxe de anotacións na historia clínica electrónica
- Consultas hospital
- Urxencias
- Consultas centros de saúde
Proxector corporativos
- Incorporación ao SIGHA da información de Radioloxía e Cirurxía dos centros concertados
- Implantación aplicación hospital de día
- Implantación do módulo de interconsulta en IANUS
LIÑA 5.- SECTOR SANITARIO COMO CREADOR DE VALOR
Participación na creación da Rede de Fundacións de Investigación Sanitaria Galega
Solicitude de acreditación de Formación Sanitaria Especializada (FSE) na área
Colaboración en formación pregrado en período non lectivo
Remisión de proxectos á Plataforma de Innovación
LIÑA 6.- EFICIENCIA ASISTENCIAL
RENDEMENTO
Porcentaxe de utilización de quirófanos para intervencións programadas
Rendemento cirúrxico
CONTROL DA DEMANDA
Porcentaxe de primeiras consultas do hospital que proceden dos centros de saúde
Porcentaxe de pacientes derivados dende o centro de saúde ao hospital
Relación entradas / saídas
- rexistro de espera cirúrxica
- rexistro de espera de primeiras consultas de enfermidade
- rexistro de espera de probas grupos de radioloxía (convencional, TEC, RNM, ecografías, ecocardiografías, endoscopias dixestivas e probas de medic. nuclear)
CONTROL DE CUSTOS EN FARMACIA
Porcentaxe de prescrición electrónica
Porcentaxe de prescrición de medicamentos eficientes dos conxuntos de intercambio do Anexo 1
Porcentaxe de prescrición de medicamentos xenéricos do resto dos conxuntos de intercambio
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas
Porcentaxe de prescrición inducida non realizada
Porcentaxe de prescrición non eficiente
RRHH
Cumprimento de orzamento gastos Capítulo I
Estándar equivalente ano 2010
RREE
Cumprimento de orzamento gastos Capítulo II
- Cap 2 + Cap 4
Porcentaxe de cumprimento de orzamento de ingresos
- Importe mínimo facturación 2011
- Importe mínimo ingresos 2011
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
96
ANEXO 8. CUMPRIMENTO OBXECTIVOS ADX
Exercicio 2012
EOXI
A Coruña EOXI
Santiago EOXI Ferrol
EOXI Pontevedra
EOXI Ourense
XAP Lugo
XAP Vigo
CHUVI HULA H
Costa H
Monforte
OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Historia Clínica Electrónica
Porcentaxe de utilización actual da historia clínica electrónica (IANUS) en consultas
100 100 100 100 100 98 98 100 100 100 100
Incorporación no SIHGA da información de radioloxía dos centros concertados
100 85 0 100 85 0 0 100 0
Incorporación no SIHGA da información de cirurxía dos centros concertados
0 85 50 0 100 0 50 0 0
Implantación da aplicación do hospital de día 100 50 100 100 100 100 100 100 100
Implantación do módulo de interconsulta en IANUS 25 75 100 100 33 100 100 100 50
OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Receita Electrónica
Porcentaxe de prescrición electrónica 100 100 100 100 100 100 100 100 100
OO Redución de tempos de espera: cirurxía, consultas e diagnóstico
Demora das citas e demanda de medicina de familia e pediatría
100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera estrutural global 90 100 100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera cirurxía prioridade 1 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera cirurxía prioridade 2 50 100 100 100 33 100 100 100 100
Porcentaxe de episodios no rexistro de espera cirúrxica en situación de rexeite da derivación a centro concertado
100 100 100 100 100 0 100 100 100
Tempo medio de espera primeiras consultas de enfermidade
100 100 38 100 74 87 100 100 100
Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas
75 75 64 100 75 75 100 75 100
Porcentaxe de primeiras consultas recibidas de atención primaria
100 0 100 50 0 0 0 0 0
Porcentaxe de citas de medicina de familia e pediatría enviadas para consultas a atención especializada
100 100 100 100 100 100 100
Relación de entradas/saídas rexistro de espera cirúrxica
100 100 100 100 100 100 100 100 100
OO Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica
Tempo medio de espera en vías rápidas 100 100 100 100 100 100 75 71 100 100 100
Porcentaxe de servizos con implantación de novos programas: polimedicados, crónicos, paliativos, telemedicina, outros...
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
OO Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos
Porcentaxe de prescrición de xenéricos 100 100 100 100 100 100 100 76 91 100
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas 100 100 100 100 100 100 100 100 100 0
Gasto por receita 97 94 95 91 95 94 98 0 0 0 0
Prezo medio de receita de inhibidores da bomba de protóns
100 81 100 99 88 92 95 88 89 84 100
Prezo medio de receita de estatinas 100 80 81 84 88 90 91 54 0 49 55
OO Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
Número de proxectos remitidos á Plataforma de Innovación ou ao programa Divulga
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Porcentaxe de proxectos de investigación activos 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Incremento no factor impacto de publicacións no Q1 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
OO Calidade e seguridade do paciente
Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Porcentaxe de rexistro de avaliación da dor nos pacientes ingresados e nos pacientes atendidos
0 100 0 100 100 100 100 100 100
Realización do Curso Semipresencial de formación de formadores (polo menos un médico, unha enfermeira e un traballador social) para a prevención e atención á violencia de xénero
100 100 100 0 100 100 100 0 100 100 100
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
97
Exercicio 2013
EOXI
A Coruña EOXI
Santiago EOXI Ferrol
EOXI Lugo
EOXI Ourense
EOXI Pontevedra
EOXI Vigo
OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Historia Clínica Electrónica
Porcentaxe de utilización actual da historia clínica electrónica (IANUS) en consultas
0 85,56 56,78 78,68 46,51 100 0
Informe de alta en urxencias 100 77,44 56,14 100 100 100 100
Incorporación no SIHGA da información de radioloxía dos centros concertados
100 0 100 100 0 100 0
Incorporación no SIHGA da información de cirurxía dos centros concertados 0 0 0 0 100 100 0
Implantación da aplicación do hospital de día 0 0 0 0 0 0 0
Implantación do módulo de interconsulta en IANUS 0 100 100 100 100 100 0
Porcentaxe de codificación mensual 100 100 100 100 100 100 100
OO Modernizar a tecnoloxía sanitaria: implantar a Receita Electrónica
Porcentaxe de prescrición electrónica 100 100 100 100 100 100 100
OO Redución de tempos de espera: cirurxía, consultas e diagnóstico
Tempo medio de espera en AP para as citas de tipo demanda de médico de familia e pediatría
100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera estrutural global 100 97,55 100 100 100 100 0
Tempo medio de espera cirurxía prioridade 1 100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera cirurxía prioridade 2 100 100 100 100 100 100 0
Porcentaxe de pacientes en RCCTME 100 93,20 100 98,70 100 100 99,10
Tempo medio de espera primeiras consultas de enfermidade 88,22 100 92,5 92,89 100 100 86,67
Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas radioloxía 100 100 100 100 100 100 100
Tempo medio de espera primeiras probas diagnósticas ecocardiografías 96,67 100 0 0 60,44 100 53,3
Porcentaxe de primeiras consultas recibidas de atención primaria 100 0 0 0 0 0 0
Porcentaxe de citas de medicina de familia e pediatría enviadas para consultas a atención especializada
100 100 100 100 100 100 100
Relación de entradas/saídas rexistro de espera cirúrxica 100 0 0 100 100 0 100
OO Vías rápidas de diagnóstico e tratamento. Procesos asistenciais integrados. Áreas de xestión clínica
Tempo medio de espera en vías rápidas 80 100 0 100 100 100 0
Implantación e/ou mantemento do sistema de triaxe Manchester nas urxencias hospitalarias
100 100 100 100 100 100 100
Comités Clínicos de Tumores constituidos 0 0 0 0 0 100 0
Implantación de novos programas de telemedicina ou alternativas á hospitalización convencional
100 100 100 100 100 100 100
Implantación de servizos de atención non presencial 100 100 100 100 100 100 100
OO Eficiencia: Boas prácticas de dispensación e prescrición e uso de xenéricos
Porcentaxe de prescrición de xenéricos 100 100 100 100 100 100 100
Porcentaxe de prescrición de novidades terapéuticas 100 100 100 100 100 100 100
Prezo medio de receita de estatinas 100 80,67 84 87,88 97,1 85,67 95,1
Custo por receita 100 0 0 0 0 0 0
Núm. de doses diarias definidas de IBPs facturados en receita oficial por 1000 TIS do cupo
100 88,34 85,54 69,39 73,08 100 100
OO Elaborar e poñer en marcha o Plan I+D+i no ámbito sanitario
Número de proxectos remitidos á Plataforma de Innovación ou ao programa Divulga
88,3 100 50 88,3 66,7 100 100
Porcentaxe de proxectos de investigación activos 100 100 100 100 100 100 100
Núm. total de publicacións en revistas científicas indexadas no CSIC (ime, ICYT, ISOC) Pubmed, Web of knowledge (Wok), Embase, PsicINFO. (internacionais, nacionais e autonómicas)
100 100 100 100 100 100 100
OO Calidade e seguridade do paciente
Porcentaxe de notificacións realizadas no sistema de Notificación para a Seguridade do Paciente (SINAPS)
100 100 100 100 100 100 100
Implantación do sistema de notificación para a seguridade do paciente 100 100 100 100 100 100 100
Porcentaxe de pacientes hospitalizados con valoración da dor como 5ª constante na gráfica de constantes do aplicativo GACELA
100 100 100 100 100 100 100
Porcentaxe de implantación do procedemento de atención ao paciente con dor crónico non oncolóxico
100 100 100 100 100 100 100
Nota: Valor 0 Non cumpre. Sen valor Non aplica
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
98
ANEXO 9. CUMPRIMENTO OBXECTIVOS ÁREA ECONÓMICA
Exercicio 2011
Centro % cumprimento gastos
(sobre 17%) % cumprimento ingresos
(sobre 3%) % cumprimento total (sobre
20%)
Cumprimento obxectivos sobre
100
1501 CHUAC 16,15 3,00 19,15 95,75
1505 Área Ferrol 16,57 3,00 19,57 97,85
1515 H da Barbanza -- 0,00 --
1516 H Virxe da Xunqueira 16,66 3,00 19,66 98,30
1571 CHUS 16,66 3,00 19,66 98,00
2701 H Lucus Augusti 17,00 3,00 20,00 100,00
2706 H da Costa -- 3,00 3,00 15,00
2707 H de Monforte 17,00 3,00 20,00 100,00
3201 CHOU 16,51 3,00 19,51 97,55
3204 H de Valdeorras 16,66 0,00 16,66 83,30
3215 H de Verín 16,66 0,00 16,66 83,30
3601 CHUVI -- 3,00 3,00 15,00
3603 CHOP 16,66 3,00 19,66 98,30
3615 H do Salnés 17,00 3,00 20,00 100,00
1507 XAP A Coruña 15,22 3,00 18,22 91,10
1509 XAP Santiago 19,60 19,60 98,00
2703 XAP Lugo 20,00 20,00 100,00
3206 XAP Ourense 19,01 19,01 95,05
3606 XAP Vigo 19,60 19,60 98,00
3612 XAP Pontevedra 16,32 3,00 19,32 96,60
Exercicio 2012
Centro Cumprimento de obxectivos de gastos (sobre 12,75% ou
sobre 17%)
Cumprimento de obxectivos de ingresos (sobre 2,25%
ou sobre 3%)
Total obxectivos (sobre 15% ou sobre 20%)
Cumprimento obxectivos sobre
100
EOXI A Coruña 11,93 -- 11,93 79,53
EOXI Ferrol 12,24 2,25 14,49 96,60
EOXI Santiago 12,07 -- 12,07 60,35
CH Lucus Augusti 12,07 3,00 15,07 75,35
XAP Lugo 17,00 3,00 20,00 100,00
H da Costa 0,00 3,00 3,00 15,00
H de Monforte 16,66 3,00 19,66 98,30
EOXI Ourense 16,32 3,00 19,32 96,60
CH de Vigo 11,99 2,25 14,24 94,90
XAP Vigo 12,21 2,25 14,46 96,41
EOXI Pontevedra 12,24 -- 12,24 81,60
Exercicio 2013
Cumprimento de obxectivos
de gastos (sobre 12,75%) Cumprimento de obxectivos
de ingresos (2,25%) Total obxectivos (sobre 15)
Cumprimento obxectivos sobre
100
EOXI A Coruña 5,61 2,25 7,86 52,40
EOXI Ferrol 11,99 2,25 14,24 94,93
EOXI Santiago 11,99 2,25 14,24 94,93
EOXI Lugo 11,99 2,25 14,24 94,93
EOXI Ourense 11,99 2,25 14,24 94,93
EOXI Vigo 11,99 1,13 13,11 87,43
EOXI Pontevedra 12,50 2,25 14,75 98,33
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
99
ALEGACIÓNS
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
101
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
102
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
103
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
104
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
105
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
106
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
107
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
108
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
109
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
110
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
111
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
113
RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS
Informe fiscalización sobre os obxectivos da Área do Sergas formulados no documento orzamentario. Exercicios 2011-2013
115
RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO
SERVIZO GALEGO DE SAÚDE AO ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN SOBRE OS OBXECTIVOS DA ÁREA DO SERGAS FORMULADOS
NO DOCUMENTO ORZAMENTARIO. EXERCICIOS 2011-2013
Trámite de alegacións
En cumprimento do disposto no artigo 58 do regulamento de réxime interior do Consello de
Contas, aprobado pola Comisión permanente non lexislativa para as relacións co Consello de
Contas o día 2 de xuño de 1992 (DOG núm. 138, do 17 de xullo de 1992), a directora xeral de
Recursos Económicos remite escrito con data e rexistro do 4 de abril de 2016, formulando
alegacións ao informe de fiscalización do Consello de Contas. Recibidas fóra de prazo acordouse
proceder ao seu exame e trámite oportuno.
Réplicas ás alegacións
Do exame das diferentes alegacións cómpre sinalar que a excepción da referida no punto
primeiro respecto da que se realiza a correspondente réplica, no resto dos casos, responden a
explicacións ou xustificacións que non cuestionan o contido do informe, non sendo obxecto de
valoración e non supoñendo, en consecuencia, modificación do informe de fiscalización.
Réplica á alegación formulada respecto da limitación sobre información orzamentaria.
Alégase que as fichas dos programas recóllense no XUMCO e que o acceso facilitaríase dende a
Dirección Xeral de Recursos Económicos.
No marco da actuacións seguidas no proceso de fiscalización, para a información e solicitudes de
documentación sobre o proceso de formación e execución do orzamento acudiuse ao órgano
competente na materia. Solicitada a través da Dirección Xeral de Planificación e Orzamentos
determinada documentación soporte do documento orzamentario, non se recibiu a
correspondente ás fichas dos programas de gasto. De forma directa o Consello non dispón de
acceso directo ao sistema contable da Xunta de Galicia (XUMCO).
En consecuencia a alegación formulada non supón a modificación do informe de fiscalización.