guÍa de contratos2019).pdf · 2019-03-27 · cando se trate de traballo fixo descontinuo, o...

66
G G U U Í Í A A D D E E C C O O N N T T R R A A T T O O S S

Upload: dotu

Post on 01-May-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GGUUÍÍAA DDEE CCOONNTTRRAATTOOSS

2

Elaborado pola Secretaría de Emprego e Previsión Social

Marzo de 2019

ccoo

Contrato indefinido...................................................................................................... 7

Formalización ................................................................................................................................................. 7

Tipos de contratos indefinidos ....................................................................................................................... 8

Contrato indefinido de persoas con discapacidade................................................................................. 8

Contrato indefinido de persoas con discapacidade en centros especiais de emprego ......................... 9

Contrato indefinido de persoas con discapacidade procedentes de enclaves laborais....................... 11

Contrato indefinido para traballadores/as en situación de exclusión social ......................................... 12

Contrato indefinido para traballadores/as que teñan acreditada pola Administración competente a condición de vítima de violencia de xénero, doméstica, vítima do terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos................................................................................................................................... 14

Contrato indefinido para traballadores/as en situación de exclusión social por empresas de inserción............................................................................................................................................. 15

Contrato indefinido de familiar de traballador/a autónomo/a ................................................................ 17

Contrato indefinido para traballadores/as maiores de 52 anos beneficiarios/as dos subsidios por desemprego .............................................................................................................. 18

Contrato indefinido de servizo do fogar familiar .................................................................................... 18

Contrato indefinido de penados/as en institucións penais .................................................................... 20

Contrato indefinido de traballo en grupo................................................................................................ 21

Contrato indefinido de alta dirección...................................................................................................... 21

Contrato temporal...................................................................................................... 23

Definición ...................................................................................................................................................... 23

Cláusulas específicas................................................................................................................................... 23

Formalización ............................................................................................................................................... 24

Tipos de contratos temporais....................................................................................................................... 25

Contrato temporal de obra ou servizo determinado .............................................................................. 25

Contrato temporal eventual por circunstancias da produción............................................................... 26

Contrato temporal de interinidade.......................................................................................................... 27

Contrato temporal de interinidade para substituír traballadores/as en formación por traballadores/as beneficiarios/as de prestacións por desemprego....................................................... 29

Contrato temporal de interinidade para substituír baixas por incapacidade temporal de persoas con discapacidade............................................................................................................... 29

Contrato temporal para persoas traballadoras en situación de exclusión social ................................. 29

ÍÍ NN DD II CC EE

ccoo

4

Contrato temporal para persoas traballadoras que teñan acreditada pola Administración competente a condición de vítima de violencia de xénero, doméstica, vítima do terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos .................................................................................................. 31

Contrato de duración determinada temporal para persoas traballadoras en situación de exclusión social por empresas de inserción .......................................................................................... 32

Contrato temporal de fomento do emprego para persoas traballadoras en situación de exclusión social en empresas de inserción............................................................................................ 34

Contrato temporal para persoas traballadoras maiores de 52 anos beneficiarias dos subsidios por desemprego...................................................................................................................................... 36

Contrato temporal de situación de xubilación parcial ............................................................................ 37

Contrato temporal de remuda ................................................................................................................ 38

Contrato temporal de colaboración social.............................................................................................. 39

Contrato temporal do servizo do fogar familiar...................................................................................... 40

Contrato temporal de persoas con discapacidade ................................................................................ 42

Contrato temporal de persoas con discapacidade en centros especiais de emprego......................... 43

Contrato temporal para a realización dun proxecto específico de investigación científica e técnica...... 45

Contrato temporal de acceso ao sistema español de ciencia, tecnoloxía e innovación ...................... 46

Contrato temporal para persoal investigador en formación .................................................................. 47

Contrato predoutoral (persoal investigador predoutoral en formación) ................................................ 47

Contrato temporal para persoas penadas en institucións penais ......................................................... 48

Contrato temporal de menores e mozos ou mozas en centros de menores sometidos a medidas de internamento ..................................................................................................................... 49

Contrato temporal de traballo en grupo ................................................................................................. 50

Contrato temporal de alta dirección ....................................................................................................... 50

Contrato temporal de substitución por anticipación da idade de xubilación......................................... 51

Contrato para a formación e a aprendizaxe ........................................................... 52

Definición ...................................................................................................................................................... 52

Cláusulas específicas................................................................................................................................... 52

Formalización ............................................................................................................................................... 52

Tipos de contratos para a formación e a aprendizaxe................................................................................ 54

Contrato para a formación e a aprendizaxe ordinario ........................................................................... 54

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe formalizado por empresas de traballo temporal (ETT) ....................................................................................................................... 59

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe en programas de emprego e formación .......... 59

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe concertado con persoas con discapacidade ... 60

ccoo

5

Contrato en prácticas................................................................................................ 61

Definición ...................................................................................................................................................... 61

Cláusulas específicas................................................................................................................................... 61

Formalización ............................................................................................................................................... 61

Tipos contratos en prácticas ........................................................................................................................ 62

Contrato en prácticas ordinario .............................................................................................................. 62

Contrato temporal en prácticas realizado por empresas de traballo temporal (ETT)............................ 63

Contrato en prácticas para persoas con discapacidade ....................................................................... 63

ccoo

6

ccoo

7

O contrato indefinido concértase, canto á súa duración, sen establecer límites de tempo na prestación dos

servizos. Poderá ser verbal ou escrito e acordalo a xornada completa, parcial ou para a prestación de ser-

vizos fixos descontinuos.

Formalización

A súa formalización pode ser verbal ou escrita. No caso de relación laboral indefinida, deberán constar por

escrito: as acollidas ao programa de fomento do emprego, cando así o esixa unha disposición legal e, en

todo caso, os contratos a tempo parcial, fixos descontinuos e de substitución, os de traballadores/as que

traballen a distancia e os contratados en España ao servizo de empresas españolas no estranxeiro.

De non se observar a formalización por escrito cando for esixible, o contrato presumirase concertado por

tempo indefinido e a xornada completa, salvo proba en contrario que acredite a súa natureza temporal ou

o carácter a tempo parcial dos servizos, tal e como establece o artigo 8.2 do Estatuto dos Traballadores.

En todo caso, calquera das partes poderá esixir que o contrato se formalice por escrito mesmo durante o

transcurso da relación laboral.

Adquirirán a condición de traballadoras e traballadores fixos, calquera que fose a modalidade da súa con-

tratación, os que non fosen dados de alta na Seguridade Social unha vez transcorrido un prazo igual ao

que legalmente puidese fixar para o período de proba, salvo que da propia natureza das actividades ou

dos servizos contratados se deduza claramente a súa duración temporal, todo iso sen prexuízo das de-

mais responsabilidades a que houber lugar en dereito.

O contido do contrato comunicarase ao Servizo Público de Emprego Estatal no prazo dos dez días se-

guintes á súa formalización.

Cando se concerte o contrato cun traballador ou traballadora con discapacidade, formalizarase por escrito,

en cuadriplicado exemplar, en modelo oficial. Ao contrato xuntarase a solicitude de alta no réxime corres-

pondente da Seguridade Social, así como o certificado de discapacidade.

Cando se trate de traballo fixo descontinuo, o contrato deberase formalizar necesariamente por escrito no

modelo que se estableza, e nel deberá figurar a indicación sobre a duración estimada da actividade, así

como sobre a forma e a orde de chamamento que estableza o convenio colectivo aplicable, facendo

constar igualmente, de maneira orientativa, a xornada laboral estimada e a súa distribución horaria.

Se o contrato se concerta a tempo parcial, deberán figurar nel o número de horas ordinarias de traballo ao

día, á semana, ao mes ou ao ano contratadas e a súa distribución. De non se observar estas esixencias, o

contrato presumirase concertado a xornada completa, salvo proba en contrario que acredite o carácter

parcial dos servizos e o número e distribución das horas contratadas.

No suposto de traballadores ou traballadoras a distancia, deberá facerse constar no contrato o lugar en

que se realice a prestación.

As conversións de contratos temporais en indefinidos poderán convirse con xornada a tempo completo, a

tempo parcial ou fixo descontinuo e deberán formalizarse por escrito e do mesmo xeito que os contratos

iniciais, no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal e comunicaranse ao Servizo Público

de Emprego nos dez días seguintes á súa concertación.

CC OO NN TT RR AA TT OO II NN DD EE FF II NN II DD OO

ccoo

8

TT II PP OO SS DD EE CC OO NN TT RR AA TT OO II NN DD EE FF II NN II DD OO

Contrato indefinido de persoas con discapacidade

Requisitos das persoas traballadoras

� Ter unha discapacidade cun grao igual ou superior ao 33 % recoñecido como tal polo organismo

competente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida unha pensión de incapaci-

dade permanente no grao de total, absoluta ou grande invalidez, ou pensionistas de clases pasivas

que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapacidade permanente para o

servizo ou inutilidade.

� Estar inscrita no Servizo Público de Emprego.

� Non estar vinculada a empresa, grupo de empresas ou entidade nos vinte e catro meses anteriores á

contratación mediante un contrato por tempo indefinido.

� Quedan excluídas as persoas traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter indefi-

nido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato, excepto no suposto previsto no ar-

tigo 8.2 da Lei 43/2006, de 29 de decembro (BOE de 30 de decembro).

� As dúas últimas exclusións non se aplicarán cando se trate de traballadores ou traballadoras con

especiais dificultades para a súa inserción laboral. Para estes efectos, considerarase que existen

esas especiais dificultades cando o traballador ou traballadora estea incluído nalgún dos grupos

seguintes:

— Persoas con parálise cerebral, persoas con enfermidade mental ou persoas con discapacidade

intelectual, cun grao de discapacidade recoñecido igual ou superior ao 33 %.

— Persoas con discapacidade física ou sensorial, cun grao de discapacidade recoñecido igual ou

superior ao 65 %.

Requisitos da empresa

Poderán solicitar os incentivos para estas contratacións as empresas que contraten traballadoras/es con

discapacidade por tempo indefinido a xornada completa ou parcial, así como as cooperativas de traballo

asociado que incorporen traballadores/as con discapacidade como socios/as e cumpran os requisitos

seguintes:

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e de seguridade social tanto na data

de alta dos traballadores/as como durante a aplicación das bonificacións correspondentes. Se durante

o período de bonificación existe unha falta de ingreso en prazo regulamentario das ditas obrigas, pro-

ducirase a perda automática das bonificacións reguladas neste programa, respecto das cotas corres-

pondentes a períodos non ingresados no devandito prazo, téndose en conta o dito período como con-

sumido para o cómputo do tempo máximo de bonificación.

� Non ser excluídos do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego pola

comisión de infraccións moi graves non prescritas, todo iso de conformidade co previsto no artigo

46.2 da Lei sobre infraccións e sancións na orde social, texto refundido aprobado no Real decreto le-

xislativo 5/2000, do 4 de agosto.

ccoo

9

As empresas que extinguiran ou extingan por despedimento recoñecido ou declarado improcedente ou por

despedimento colectivo contratos bonificados quedarán excluídas por un período de doce meses das

bonificacións establecidas neste programa.

As empresas deberán solicitar os/as traballadores/as con discapacidade da correspondente oficina de emprego.

Contrato indefinido de persoas con discapacidade en centros especiais

de emprego

Requisitos das persoas traballadoras

� Ter unha discapacidade cun grao igual ou superior ao 33 %, recoñecido como tal polo organismo

competente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida unha pensión de incapaci-

dade permanente no grao de total, absoluta ou grande invalidez, ou pensionistas de clases pasivas

que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapacidade permanente para o

servizo ou inutilidade.

A diminución da capacidade de traballo apreciarase póndose esta en relación coa capacidade normal

de traballo dunha persoa de similar cualificación profesional.

A determinación do grao de discapacidade realizarana os equipos multiprofesionais en resolución

motivada, aplicándose os baremos establecidos na correspondente norma regulamentaria.

� Estar inscrita no Servizo Público de Emprego.

� Non estar vinculada á empresa, grupo de empresas ou entidade nos vinte e catro meses anteriores á

contratación mediante un contrato por tempo indefinido.

� Quedan excluídas as que finalizasen a súa relación laboral de carácter indefinido nun prazo de tres

meses previos á formalización do contrato, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do

29 de decembro (BOE do 30 de decembro).

� Esta exclusión non se aplicará cando se trate de traballadores/as con especiais dificultades para a

súa inserción laboral. Para estes efectos, considerarase que existen esas especiais dificultades cando

o traballador ou traballadora estea incluído nalgún dos grupos seguintes:

— Persoas con parálise cerebral, persoas con enfermidade mental ou persoas con discapacidade

intelectual, cun grao de discapacidade recoñecido igual ou superior ao 33 %.

— Persoas con discapacidade física ou sensorial, cun grao de discapacidade recoñecido igual ou

superior ao 65 %.

Características do contrato

Os contratos que concerten os Centros Especiais de Emprego poderán ser de carácter indefinido, con

excepción do contrato de traballo a distancia.

Respecto das cotizacións á Seguridade Social, aplicarase o réxime de bonificacións ou exencións de cotas

que, con carácter xeral ou específico, resulte máis beneficioso.

Co fin de facilitar a adaptación profesional do/a traballador/a con discapacidade para o desempeño das

tarefas que constitúen o contido do seu posto de traballo ou, se for o caso, completar a formación necesaria

ccoo

10

para este, nos contratos poderá pactarse un período de adaptación ao traballo que, pola súa vez, terá o

carácter de período de proba e cuxa duración non poderá exceder os seis meses.

A necesidade de que o traballador ou traballadora con discapacidade pase por un período de adaptación

ao traballo e as condicións deste serán determinadas polo equipo multiprofesional.

En materia de xornada de traballo, descansos, festas, vacacións e permisos, terase en conta o disposto na

sección quinta do capítulo segundo do título I do Estatuto dos Traballadores, sen prexuízo das peculiari-

dades seguintes:

� Prohíbese a realización de horas extraordinarias, salvo as necesarias para previr ou reparar sinistros

e outros danos extraordinarios.

� O/a traballador/a, logo do aviso e xustificación, poderá ausentarse do traballo para asistir a tratamen-

tos de rehabilitación médico-funcionais e para participar en accións de orientación, formación e rea-

daptación profesional, con dereito a remuneración, sempre que tales ausencias non excedan os dez

días nun semestre.

Requisitos da empresa

� Son empresas promovidas principalmente por asociacións de persoas con discapacidade e/ou os

seus familiares, sen prexuízo de que calquera persoa física ou xurídica poida constituír unha.

� O obxectivo principal destes centros é a integración laboral e, por tanto, social de persoas con

discapacidade.

� Para obter a cualificación de «centro especial de emprego», as empresas deben contar no seu per-

soal cun mínimo do 70 % de traballadores/as con discapacidade e solicitar a correspondente cualifi-

cación á Administración competente.

� Os centros especiais de emprego son empresas cuxo obxectivo principal é proporcionar aos

traballadores/as con discapacidade a realización dun traballo produtivo e remunerado, adecuado ás

súas características persoais e que lles facilite a súa integración laboral no mercado ordinario de

traballo.

� Poden crealos as Administracións públicas, directamente ou en colaboración con outros organismos;

poden crealos entidades, persoas físicas, xurídicas ou comunidades de bens, que teñan capacidade

xurídica e de obrar para ser empresarios.

� Poden ter carácter público ou privado, con ou sen ánimo de lucro.

� É indispensable a cualificación e inscrición no Rexistro de Centros do Servizo Público de Emprego

Estatal (SEPE), ou, se non, no correspondente das Administracións autonómicas.

� A xestión está suxeita ás mesmas normas que afectan a calquera empresa.

� Poderán solicitar os incentivos existentes os centros especiais de emprego que contraten traballado-

res/as con discapacidade por tempo indefinido a xornada completa ou parcial.

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e de seguridade social, tanto na

data de alta dos traballadores e traballadoras como durante a aplicación das bonificacións correspon-

dentes. Se durante o período de bonificación existe unha falta de ingreso en prazo regulamentario

das devanditas obrigas, producirase a perda automática das bonificacións, respecto das cotas co-

ccoo

11

rrespondentes a períodos non ingresados no devandito prazo, téndose en conta ese período como

consumido para o cómputo do tempo máximo de bonificación.

� Non ser excluídos do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego pola

comisión de infraccións moi graves non prescritas, todo iso de conformidade co previsto no artigo

46.2 da Lei sobre infraccións e sancións na orde social, texto refundido aprobado no Real decreto le-

xislativo 5/2000, do 4 de agosto.

� Os centros especiais de emprego que extinguisen ou extingan por despedimento recoñecido ou

declarado improcedente ou por despedimento colectivo contratos bonificados quedarán excluídos por

un período de doce meses das bonificacións establecidas neste programa.

� As empresas deberán solicitar os traballadores ou traballadoras con discapacidade da correspon-

dente oficina de emprego.

Outras características

O traballo que desenvolva a persoa traballadora con discapacidade nos Centros Especiais de Emprego

deberá ser produtivo e remunerado, adecuado ás características individuais de cada persoa, para favore-

cer a súa adaptación persoal e social, e facilitar, se for o caso, a súa posterior integración laboral no mer-

cado ordinario de traballo.

Co fin de garantir que o traballo se adecúe en todo momento ás características persoais e profesionais do

traballador ou traballadora con discapacidade e avaliar o grao de adaptación profesional acadado, os

Equipos Multiprofesionais someteranos a revisión, polo menos cunha periodicidade de dous anos. Se,

como consecuencia da revisión, se observase que o traballo supón un grave risco para a saúde, deberán

declarar a súa inadecuación e, nese caso, o traballador ou traballadora deberá pasar a ocupar outro posto

adecuado ás súas características dentro do propio centro e, se non for posible, cesará na prestación de

servizos.

No suposto de que o risco quedase constatado con anterioridade á revisión periódica do Equipo Multipro-

fesional, procederase de igual xeito, dando conta inmediatamente ao Equipo Multiprofesional.

Contrato indefinido para persoas con discapacidade procedentes de

enclaves laborais

Requisitos das persoas traballadoras

� Ter unha discapacidade cun grao igual ou superior ao 33 %, recoñecido como tal polo organismo

competente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida unha pensión de incapaci-

dade permanente no grao de total, absoluta ou grande invalidez, ou pensionistas de clases pasivas

que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapacidade permanente para o

servizo ou inutilidade.

� Proceder dun enclave laboral e estar en situación de excedencia voluntaria no Centro Especial de

Emprego.

� Pertencer a algún dos seguintes colectivos (segundo se establece no artigo 6 do Real decreto

290/2004, do 20 de febreiro):

ccoo

12

— As persoas con parálise cerebral, as persoas con enfermidade mental ou as persoas con

discapacidade intelectual cun grao de discapacidade recoñecido igual ou superior ao 33 %.

— As persoas con discapacidade física ou sensorial cun grao de discapacidade recoñecido

igual ou superior ao 65 %.

— As mulleres con discapacidade non incluídas nos parágrafos anteriores cun grao de dis-

capacidade recoñecido igual ou superior ao 33 %.

� O traballador ou traballadora non debeu estar vinculado á empresa, grupo de empresas ou entidade

nos vinte catro meses anteriores á contratación mediante un contrato por tempo indefinido ou nos úl-

timos seis meses mediante un contrato de duración determinada ou temporal ou mediante un contrato

formativo, de remuda ou de substitución por xubilación.

Requisitos da empresa

� Ser empresa colaboradora e reunir os requisitos establecidos no Real decreto 290/2004, do 20 de

febreiro (BOE do 21 de febreiro).

� As empresas que extinguiran ou extingan por despedimento recoñecido ou declarado improcedente

ou por despedimento colectivo contratos bonificados quedarán excluídas por un período de doce me-

ses das bonificacións establecidas neste programa.

Contrato indefinido para traballadores/as en situación de exclusión social

Requisitos das persoas traballadoras

Persoas traballadoras desempregadas ou traballando noutras empresas cun contrato a tempo parcial,

sempre que a súa xornada de traballo sexa inferior a un terzo da dun traballador/a a tempo completo com-

parable, en situación de exclusión social. A exclusión social será acreditada polos correspondentes servi-

zos sociais públicos competentes e queda determinada pola pertenza a algún dos seguintes colectivos:

� Perceptoras de rendas mínimas de inserción, ou calquera outra prestación de igual ou similar natu-

reza, segundo a denominación adoptada en cada comunidade autónoma, así como os membros da

unidade de convivencia beneficiarios delas.

� Persoas que non poidan acceder ás prestacións ás que se fai referencia no parágrafo anterior, por

algunha das seguintes causas:

— Falta do período esixido de residencia ou empadroamento, ou para a constitución da unidade

perceptora.

— Esgotar o período máximo de percepción legalmente establecido.

� Mozos/as maiores de 18 anos e menores de 30 procedentes de institucións de protección de menores.

� Persoas con problemas de drogadicción ou outros trastornos adictivos que se atopen en proceso de

rehabilitación ou reinserción social.

ccoo

13

� Internos/as de centros penitenciarios cuxa situación penal lles permita acceder a un emprego e cuxa

relación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial regulada no

artigo 1 do Real decreto 782/2001, do 6 de xullo, así como liberados condicionais e exreclusos.

� Menores internos incluídos no ámbito de aplicación da Lei orgánica 5/2000, do 12 de xaneiro, regula-

dora da responsabilidade penal dos menores, cuxa situación lles permita acceder a un emprego e

cuxa relación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial a que se

refire o artigo 53.4 do regulamento da citada lei, aprobado polo Real decreto 1774/2004, do 30 de xu-

llo, así como os que se atopan en situación de liberdade vixiada e os exinternos.

� Persoas procedentes de centros de aloxamento alternativo autorizados polas comunidades autóno-

mas e as cidades de Ceuta e Melilla.

� Persoas procedentes de servizos de prevención e inserción social autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

— O/A traballador/a non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade, ata o se-

gundo grao inclusive, co empresario ou empresaria ou con quen ocupe cargos de dirección ou

sexa membro dos órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se

produzan con estes últimos. Non será de aplicación esta exclusión cando quen emprega sexa un

traballador/a autónomo/a sen persoal asalariado e contrate un só familiar menor de 45 anos que

non conviva no seu fogar nin estea ao seu cargo. Nin no suposto de fillos/as do/da traballador/a

autónomo/a menores de 30 anos que traballen con el, tanto se conviven coma se non conviven.

— O/A traballador/a non debe estar vinculado á empresa, grupo de empresas ou entidade nos vinte e

catro meses anteriores á contratación mediante contrato indefinido ou nos últimos seis meses me-

diante un contrato de duración determinada ou temporal ou mediante un contrato formativo, de

substitución ou de substitución por xubilación.

— Quedan excluídos os/as traballadores/as que finalizasen a súa relación laboral de carácter indefi-

nido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se aplicará

cando a finalización do contrato sexa por despedimento recoñecido ou declarado improcedente,

ou por despedimento colectivo, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de

decembro (BOE do 30 de decembro).

Características do contrato

Os contratos obxecto de incentivos poderán realizarse con carácter indefinido, incluída a modalidade de

fixos descontinuos, mediante contratacións a tempo completo ou a tempo parcial. Formalizaranse por

escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal.

Requisitos da empresa

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

� Non ser excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego se-

gundo o previsto no artigo 46 do R. D. lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE do 8 de agosto), polo

que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

� As empresas que extinguisen ou extinguiren, por despedimento recoñecido ou declarado improce-

dente ou por despedimento colectivo, contratos bonificados ao amparo das distintas normativas de

ccoo

14

programas de fomento de emprego, segundo o establecido no artigo 6.2 da Lei 43/2006, do 29 de de-

cembro (BOE do 30 de decembro), quedarán excluídas por un período de doce meses das axudas

recollidas na citada lei.

Contrato indefinido para traballadores/as que teñan acreditada pola

Administración competente a condición de vítima de violencia de xénero,

doméstica, vítima do terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas que teñan acreditada pola Administración competente a condición de vítima de violencia de

xénero ou vítima de violencia doméstica por parte dalgún membro da unidade familiar de convivencia,

vítima de terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos, sen que sexa necesaria a condición de

estar en desemprego.

� A persoa traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade ata o se-

gundo grao inclusive co empresario ou empresaria, con quen ocupe cargos de dirección ou sexa

membro dos órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se

produzan con estes últimos. Non será de aplicación esta exclusión cando o/a empregador/a sexa un

traballador/a autónomo/a sen persoal asalariado e contrate un só familiar menor de 45 anos que non

conviva no seu fogar nin estea ao seu cargo. Nin no suposto de fillos/as do traballador/a autónomo/a

menores de 30 anos que traballen con el, tanto se conviven coma se non conviven.

� A persoa traballadora non debe estar vinculada á empresa nos vinte e catro meses anteriores á

contratación mediante contrato indefinido ou nos últimos seis meses mediante un contrato de dura-

ción determinada ou temporal ou mediante un contrato formativo, de substitución ou de substitución

por xubilación.

� Quedan excluídos os traballadores e traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter

indefinido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se apli-

cará cando a finalización do contrato sexa por despedimento recoñecido declarado improcedente, ou

por despedimento colectivo, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de decem-

bro (BOE do 30 de decembro).

Características do contrato

Os contratos obxecto das axudas poderán realizarse con carácter indefinido, incluída a modalidade de

fixos descontinuos, mediante contratacións a tempo completo ou a tempo parcial. Formalizaranse por

escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal.

Requisitos da empresa

� Poderán concertar este contrato todas as empresas, incluídas as cooperativas ou sociedades labo-

rais, que incorporen a este colectivo como persoas socias traballadoras ou de traballo, sempre que a

entidade optase por un réxime de seguridade social propio de traballadores/as por conta allea, así

como os autónomos/as que contraten traballadores/as incluídos neste colectivo.

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

ccoo

15

� Non ser excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego se-

gundo o previsto no artigo 46 do R. D. lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE de 8 de agosto), polo

que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

� As empresas que extinguisen ou extinguiren, por despedimento recoñecido ou declarado improce-

dente ou por despedimento colectivo, contratos bonificados ao amparo das distintas normativas de

programas de fomento de emprego, segundo o establecido no artigo 6.2 da Lei 43/2006, do 29 de de-

cembro (BOE de 30 de decembro), quedarán excluídas por un período de doce meses das axudas

recollidas.

Contrato indefinido para traballadores/as en situación de exclusión social

por empresas de inserción

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas traballadoras desempregadas en situación de exclusión social. A exclusión social será

acreditada polos correspondentes servizos sociais públicos competentes e queda determinada pola

pertenza a algún dos seguintes colectivos:

— Perceptoras de rendas mínimas de inserción, ou calquera outra prestación de igual ou similar

natureza, segundo a denominación adoptada en cada comunidade autónoma, así como os mem-

bros da unidade de convivencia beneficiarios delas.

— Persoas que non poidan acceder ás prestacións a que se fai referencia no parágrafo anterior por

algunha das seguintes causas:

o Falta do período esixido de residencia ou empadroamento, ou para a constitución da uni-

dade perceptora.

o Esgotar o período máximo de percepción legalmente establecido.

— Mozos e mozas maiores de 18 anos e menores de 30 procedentes de institucións de protección

de menores.

— Persoas con problemas de drogadicción ou alcoholismo que se atopen en procesos de rehabilita-

ción ou reinserción social.

— Internos/as de centros penais cuxa situación penal lles permita acceder a un emprego e cuxa rela-

ción laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial regulada no

artigo 1 do Real decreto 782/2001, do 6 de xullo, así como liberados condicionais e exreclusos.

— Menores internos incluídos no ámbito de aplicación da Lei orgánica 5/2002 reguladora da

responsabilidade penal dos menores, cuxa situación lles permita acceder a un emprego e cuxa

relación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial a que se re-

fire o artigo 53.4 do regulamento da citada lei, aprobado polo Real decreto 1774/2004, do 30 de xu-

llo, así como os que se atopen en situación de liberdade vixiada e os exinternos.

— Persoas procedentes de centros de aloxamento alternativo autorizado polas comunidades autóno-

mas e as cidades de Ceuta e Melilla.

— Persoas procedentes de servizos de prevención e inserción social autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

ccoo

16

� A persoa traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade, ata o se-

gundo grao inclusive, co/coa empresario/a ou con quen desempeñe cargos de dirección ou sexa

membro dos órganos de administración das sociedades, así como as contratacións que se produzan

con estes últimos.

� A persoa traballadora non debe estar vinculada á empresa, grupo de empresas ou entidade os vinte e

catro meses anteriores á contratación mediante contrato indefinido, ou nos últimos seis meses me-

diante un contrato de duración determinada ou temporal ou mediante un contrato formativo, de re-

muda ou de substitución por xubilación.

� Quedan excluídos os/as traballadores/as que finalizasen a súa relación laboral de carácter indefinido

nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se aplicará cando a

finalización do contrato sexa por despedimento recoñecido ou declarado improcedente, ou por des-

pedimento colectivo, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de decembro (BOE

de 30 de decembro).

Características do contrato

� Os contratos obxecto das axudas poderán realizarse con carácter indefinido, incluída a modalidade

de fixos descontinuos, ou temporal mediante contratacións a tempo completo ou a tempo parcial, de-

bendo neste caso ser a xornada diaria ou semanal superior á metade da xornada do traballador ou

traballadora a tempo completo comparable.

� Tamén se poderá concertar o contrato temporal de fomento de emprego para traballadores/as en

situación de exclusión social. Formalizaranse por escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de

Emprego Estatal.

Requisitos da empresa

� Ser sociedade mercantil ou sociedade cooperativa cualificada como empresa de inserción, que rea-

lice unha actividade económica cuxo obxecto social sexa a integración e formación sociolaboral de

persoas en situación de exclusión social.

� Estar promovidas e participadas por unha ou varias entidades promotoras, é dicir, entidades sen

ánimo de lucro, asociacións sen fins lucrativos e fundacionais, cuxo obxecto social inclúa a inserción

social de persoas desfavorecidas, que promovan a constitución de empresas de inserción. Esta parti-

cipación será polo menos dun 51 % do capital social para as sociedades mercantís. No caso de so-

ciedades cooperativas e sociedades laborais, esa participación deberá situarse nos límites máximos

recollidos nas diferentes lexislacións que lles sexan aplicables aos socios colaboradores ou asociados.

� Atoparse inscritas no rexistro correspondente, así como no Rexistro Administrativo de Empresas de

Inserción da comunidade autónoma.

� Manter, en cómputo anual, unha porcentaxe de traballadores/as en proceso de inserción de, polo

menos, o 30 % durante os primeiros tres anos de actividade e de, polo menos, o 50 % do total do

persoal a partir do cuarto ano, sen que poida ser inferior a dous.

� Non realizar actividades económicas distintas ás do seu obxecto social.

� Aplicar, polo menos, o 80 % dos excedentes dispoñibles á mellora ou ampliación das súas estruturas

produtivas e de inserción.

ccoo

17

� Presentar anualmente un balance social que inclúa memoria económica e social, grao de inserción no

mercado laboral ordinario e composición do persoal, información sobre as tarefas de inserción reali-

zadas e previsións para o próximo exercicio.

� Contar cos medios necesarios para cumprir cos compromisos, derivados dos itinerarios de inserción

sociolaboral.

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

� Non estar excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego se-

gundo o previsto no artigo 46 do R. D. Lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE do 8 de agosto), polo

que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

Contrato indefinido de familiar de traballador/a autónomo/a

Requisitos das persoas traballadoras

� Ser cónxuxe, ascendente, descendente e demais parentes por consanguinidade ou afinidade, ata o

segundo grao inclusive do/da traballador/a autónomo/a.

� Estar desempregadas e inscritas na oficina de emprego.

Características do contrato

� Por tempo indefinido a tempo completo ou parcial.

Requisitos da persoa traballadora autónoma

� Que non extinguise contratos de traballo, ben por causas obxectivas ou por despedimentos disciplina-

rios que fosen declarados xudicialmente improcedentes, ben por despedimentos colectivos que fosen

declarados non axustados a dereito, nos doce meses anteriores á formalización do contrato que dá

dereito á bonificación prevista.

� O/A empregador/a deberá manter o nivel de emprego nos seis meses posteriores á formalización dos

contratos que dan dereito á citada bonificación.

� Para os efectos de examinar o nivel de emprego e o seu mantemento, non se terán en conta as extin-

cións de contratos de traballo por causas obxectivas ou por despedimentos disciplinarios que non fo-

sen declarados improcedentes, os despedimentos colectivos que non fosen declarados non axusta-

dos a dereito, así como as extincións causadas por dimisión, morte ou incapacidade permanente

total, absoluta ou grande invalidez dos traballadores/as ou pola expiración do tempo convido ou reali-

zación da obra ou servizo obxecto do contrato, ou por resolución durante o período de proba.

� No non previsto nesta disposición, será de aplicación o disposto na sección I do capítulo I da Lei

43/2006, do 29 de decembro, para a mellora do crecemento e do emprego, salvo o establecido nos

seus artigos 2.7, 6.1.b e 6.2.

Duración

Período de 12 meses.

ccoo

18

Contrato indefinido para traballadores e traballadoras maiores de 52 anos

beneficiarios dos subsidios por desemprego

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas traballadoras desempregadas maiores de 52 anos, inscritas no Servizo Público de Emprego,

que sexan beneficiarias de calquera dos subsidios recollidos no artigo 274 do texto refundido da Lei

xeral da seguridade social ou do subsidio por desemprego en favor dos traballadores eventuais in-

cluídos no réxime especial agrario da Seguridade Social.

A aplicación desta medida será voluntaria.

� A persoa traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade ata o se-

gundo grao inclusive co empresario/a ou con quen desempeñe cargos de dirección ou sexa membro

dos órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se produzan con

estes últimos.

Características do contrato

� O contrato realizarase a tempo completo e de forma indefinida.

� Formalizarase por escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal.

Requisitos da empresa

Non se poderá aplicar esta medida cando se trate de contratos de inserción ou de contratos subvenciona-

dos polo Servizo Público de Emprego Estatal ao amparo do Programa de Fomento de Emprego Agrario ou

cando a contratación sexa efectuada por:

� Empresas que teñan autorizado expediente de regulación de emprego no momento da contratación.

� Empresas en que a persoa desempregada beneficiaria do subsidio por desemprego traballase nos

últimos doce meses, salvo no caso de contratos con traballadores/as eventuais incluídos no réxime

especial agrario da Seguridade Social.

Contrato indefinido de servizo do fogar familiar

Definición

Considérase relación laboral especial do servizo do fogar familiar a que concertan a persoa titular do fogar,

como empregador/a, e o/a empregado/a que dependentemente e por conta daquel/a presta servizos retri-

buídos no ámbito do fogar familiar.

Características do contrato

� As empregadoras e empregadores poderán contratar os/as traballadores/as directamente ou por me-

dio dos servizos públicos de emprego ou das axencias de colocación debidamente autorizadas, con

garantía plena do principio de igualdade e non discriminación.

� O contrato poderase formalizar de palabra ou por escrito.

ccoo

19

� O contrato poderá concertarse por tempo indefinido.

� Poderá concertarse por escrito un período de proba que non poderá exceder os dous meses e du-

rante o cal empregador/a e empregado/a de fogar terán a obriga de cumprir coas súas respectivas

prestacións, con posibilidade de resolución da relación laboral por calquera das partes cun período

máximo de aviso previo de sete días.

� O traballador ou traballadora debe recibir información sobre os elementos esenciais do contrato se

estes non figuran no contrato formalizado por escrito, que ademais dos aspectos xerais (identificación

das partes, salario, xornada, etc.), incluirá:

— Prestacións salariais en especie, cando se conveu a súa existencia.

— Duración e distribución dos tempos de presenza pactados, así como o seu sistema de retribución

ou compensación, se for o caso.

— Garántese, como mínimo, o pagamento en metálico do SMI en cómputo anual, por baixo de cuxa

contía non será posible realizar desconto ningún por salario en especie, por manutención ou alo-

xamento. Cando exista o salario en especie, non poderá superar o 30 % das percepcións salariais.

� O devandito salario enténdese referido á xornada de traballo completa, percibíndose a pro rata se se

realiza unha xornada inferior. A traballadora ou traballador terá dereito a dúas pagas extraordinarias

ao ano, de modo que se garanta a percepción do SMI en cómputo anual.

— Os traballadores e as traballadoras que traballen por horas en réxime externo perciben unha

retribución global polas horas efectivamente traballadas, que inclúe todos os conceptos re-

tributivos (salario polo tempo traballado, máis as partes proporcionais de descanso semanal, va-

cacións e pagas extraordinarias).

— A documentación do salario realizarase mediante a entrega ao/á traballador/a dun recibo de sala-

rios nos termos acordados polas partes.

— A xornada máxima semanal será de corenta horas de traballo efectivo, sen prexuízo dos tempos

de presenza, a disposición do/a empregador/a, que puideren acordarse entre as partes.

� Os tempos de presenza terán a duración e serán obxecto de retribución ou compensación nos termos

que as partes acorden, sen que poidan exceder as vinte horas semanais de media nun período dun

mes, salvo que as partes conveñan en compensalas por períodos equivalentes ao descanso.

� A súa retribución non será de contía inferior á correspondente ás horas ordinarias.

— Entre o final dunha xornada e o inicio da seguinte deberá mediar un descanso mínimo de 12

horas, podendo reducirse a 10 no caso do empregado/a de fogar interno; neste caso

compensarase o resto ata 12 horas en períodos de ata catro semanas.

� O empregado/a interno/a disporá polo menos de dúas horas diarias para as comidas principais. Este

tempo non computa como tempo de traballo, senón de descanso. O descanso semanal será de 36

horas consecutivas que comprenderá, como regra xeral, a tarde do sábado ou a mañá do luns e o

domingo completo.

— O período de vacacións anuais será de trinta días naturais que poderán fraccionarse en dous ou

máis períodos, aínda que polo menos un deles será como mínimo de quince días consecutivos.

En defecto de pacto sobre o período ou períodos de vacacións, quince días poderá fixalos o em-

ccoo

20

pregador/a de acordo coas necesidades familiares e o resto elixiraos libremente o empregado/a.

Estas datas deberán ser coñecidas con dous meses de antelación ao comezo do seu gozo.

� Durante o período ou períodos de vacacións, a/o empregada/o de fogar non terá obriga de residir no

domicilio familiar ou no lugar a onde se desprace a familia ou algún dos seus membros.

� O traballador ou traballadora terá dereito ao gozo das festas e permisos previstos para o resto dos

traballadores e traballadoras.

— A relación laboral poderá extinguirse por:

o Despedimento disciplinario, mediante notificación escrita, polas causas previstas no

Estatuto dos Traballadores.

o Se o despedimento se declara improcedente pola xurisdición competente, as indemniza-

cións, que se aboarán integramente en metálico, serán equivalentes ao salario correspon-

dente a vinte días naturais multiplicados polo número de anos de servizo, co límite de doce

mensualidades.

o Extinción por desistencia do empregador/a, que deberá ser comunicada por escrito ao

empregado/a de fogar. No caso de que a prestación de servizo fose superior a un ano, o

empregador/a deberá conceder un prazo de aviso previo de vinte días; nos demais casos

será de sete días.

o Simultaneamente, deberá pór a disposición do traballador ou traballadora unha indemniza-

ción integramente en metálico, en contía equivalente a doce días naturais por ano de ser-

vizo, co límite de seis mensualidades. A contía da indemnización de doce días aplícase

unicamente aos contratos concertados a partir do 1 de xaneiro de 2012.

o O/A empregador/a poderá substituír o aviso previo por unha indemnización equivalente aos

salarios do devandito período. Conforme aos supostos do artigo 49.1 do Estatuto dos

Traballadores, salvo forza maior, despedimento colectivo e causas obxectivas legalmente

procedentes.

o A partir do 1 de xaneiro de 2012, o réxime especial da Seguridade Social dos empregados

de fogar intégrase no réxime xeral como un sistema especial.

Contrato indefinido para penados/as en institucións penais

Requisitos das persoas traballadoras

Estar nun centro penal como penado/a.

Características do contrato

� O contrato realizarase por tempo indefinido, a tempo completo ou parcial.

� Tramitarase no modelo oficial establecido para o efecto e comunicarase ao Servizo Público de

Emprego no prazo dos dez días seguintes á súa concertación.

ccoo

21

Requisitos da empresa

Entidade Estatal Traballo Penal e Formación para o Emprego ou órgano autonómico equivalente.

Contrato indefinido de traballo en grupo

Definición

Concertado cun grupo de traballadores ou traballadoras considerado na súa totalidade.

Características do contrato

� O empresario/a non terá fronte a cada un dos seus membros os dereitos e deberes que como tal lle

competen.

� O/a xefe/a de grupo exercerá a representación dos que o integran, respondendo ás obrigas inheren-

tes á devandita representación.

� O contrato poderá ser verbal ou escrito.

� A súa duración poderá ser indefinida.

Contrato indefinido de alta dirección

Definición

Considérase persoal de alta dirección aqueles traballadores ou traballadoras que exercitan poderes inhe-

rentes á titularidade xurídica da empresa e os relativos aos obxectivos xerais desta con autonomía e plena

responsabilidade, só limitadas polos criterios e instrucións directas emanadas da persoa ou dos órganos

superiores de goberno e administración da entidade que respectivamente ocupe aquela titularidade.

Características do contrato

� Formalizarase por escrito, en exemplar duplicado, un para cada parte contratante. A falta de pacto

escrito, entenderase que o/a empregado/a é persoal de alta dirección cando se dean os supostos do

artigo 8.1. do Estatuto dos Traballadores e a prestación profesional se corresponda coa que define o

artigo 1.2. do Real decreto 1382/1985.

� Poderá concertarse un período de proba que en ningún caso poderá exceder nove meses, se a súa

duración é indefinida.

Transcorrido o período de proba sen se producir desistencia, o contrato producirá plenos efectos, e o

tempo dos servizos prestados computará na antigüidade do/a traballador/a na empresa.

� O contrato de traballo terá a duración que as partes acorden.

� A xornada, horarios, festas e permisos, así como o tempo para vacacións, será o fixado nas cláusulas

do contrato, en canto non configuren prestacións a cargo do/a empregado/a que excedan notoria-

mente das que sexan usuais no ámbito profesional correspondente.

ccoo

22

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

ccoo

23

Definición

O contrato temporal é o que ten por obxecto o establecemento dunha relación laboral entre empresario/a e

traballador/a por un tempo determinado. O contrato de traballo temporal pode concertarse a xornada com-

pleta ou parcial.

O contrato de traballo temporal formalizarase por escrito; poderá ser verbal cando, na situación de even-

tual por circunstancias da produción, a súa duración sexa inferior a catro semanas e a xornada, completa.

Cláusulas específicas

Pódense dar como situacións de temporalidade:

� A causada polo obxecto da contratación (situacións de obra ou servizo, eventual por circunstancias

da produción e interinidade).

� Pola súa finalidade de incentivar o emprego (temporal de fomento de emprego de persoas con

discapacidade, de traballadores/as en situación de exclusión social, substitución, xubilación parcial,

substitución por anticipación da idade de xubilación, traballadoras/es que teñan acreditada pola Ad-

ministración competente a condición de vítima de violencia de xénero, doméstica ou vítima de terro-

rismo, traballadores/as maiores de 52 anos beneficiarios dos subsidios por desemprego e a situación

de vinculación formativa).

� Pola súa función específica, como sería o suposto do pulo á actividade investigadora (a realización

dun proxecto específico de investigación científica e técnica, de acceso ao Sistema Español de Cien-

cia, Tecnoloxía e Innovación, de persoal investigador en formación e a de predoutoral ou para persoal

investigador predoutoral en formación) ou o de incentivo á contratación temporal para traballos

subvencionados de interese social/fomento de emprego agrario.

Tamén hai situacións de temporalidade nos supostos de persoas traballadoras penadas en institucións

penais e no caso de menores e mozos/as en centros de menores sometidos a medidas de internamento.

Os contratos temporais ou de duración determinada poden nalgúns casos ser beneficiarios de incentivos á

contratación, cando se cumpran os requisitos que en cada caso esixa a normativa de aplicación, depen-

dendo das características da situación temporal, da empresa, do traballador ou traballadora, da xornada

ou da duración.

O uso inxustificado da contratación temporal ou o incumprimento de obrigas converte a contratación tem-

poral en indefinida.

As traballadoras e traballadores que nun período de trinta meses estiveren contratados durante un prazo

superior a vinte e catro meses, con ou sen solución de continuidade, para o mesmo ou diferente posto de

traballo coa mesma empresa ou grupo de empresas, mediante dous ou máis contratos temporais, sexa

directamente ou a través da súa posta a disposición por empresas de traballo temporal, coas mesmas ou

diferentes modalidades contractuais de duración determinada, adquirirán a condición de traballadores/as

fixos/as, excepto para as relacións laborais de interinidade e remuda.

CC OO NN TT RR AA TT OO TT EE MM PP OO RR AA LL

ccoo

24

O establecido no parágrafo anterior tamén será aplicable cando se produzan supostos de sucesión ou

subrogación empresarial conforme ao disposto legal ou convencionalmente.

Formalización

� A súa formalización pode ser verbal ou escrita. Deberán constar por escrito, os acollidos ao programa

de fomento do emprego e cando así o esixa unha disposición legal e, en todo caso, os de remuda, os

contratos para a realización dunha obra ou servizo determinado, os de traballadores/as que traballen

a distancia e os contratados en España ao servizo de empresas españolas no estranxeiro. Igual-

mente, constarán por escrito os contratos por tempo determinado cuxa duración sexa superior a catro

semanas.

� De non se observar a formalización por escrito cando sexa esixible, o contrato presumirase concer-

tado por tempo indefinido e a xornada completa, salvo proba en contrario que acredite a súa natureza

temporal ou o carácter a tempo parcial dos servizos, tal e como establece o artigo 8.2 do Estatuto dos

Traballadores. En todo caso, calquera das partes poderá esixir que o contrato se formalice por escrito

mesmo durante o transcurso da relación laboral.

� Adquirirán a condición de traballadores e traballadoras fixas, calquera que fose a modalidade da súa

contratación, os/as que non fosen dados de alta na Seguridade Social, unha vez transcorrido un

prazo igual ao que legalmente se puidese fixar para o período de proba, salvo que da propia natureza

das actividades ou dos servizos contratados se deduza ás claras a súa duración temporal, todo iso

sen prexuízo das demais responsabilidades a que houber lugar en dereito.

Presumiranse por tempo indefinido os contratos temporais concertados en fraude de lei.

� Os/as empresarios/as deberán notificar á representación legal dos traballadores/as nas empresas os

contratos realizados de acordo coas modalidades de contratación por tempo determinado previstas

na normativa reguladora, cando non exista obriga legal de entregar unha copia básica deles.

O contido do contrato comunicarase ao Servizo Público de Emprego Estatal no prazo dos dez días

seguintes á súa concertación, así como as súas prorrogas, deban ou non formalizarse por escrito.

� Cando se concerte o contrato cun traballador ou traballadora con discapacidade, formalizarase por

escrito, en cuadriplicado exemplar, en modelo oficial. Ao contrato xuntarase a solicitude de alta no ré-

xime correspondente da Seguridade Social, así como o certificado de discapacidade.

� No suposto de traballadores/as a distancia, no contrato farase constar o lugar en que se realice a

prestación.

� Se o contrato se formaliza a tempo parcial, nel deberán figurar o número de horas ordinarias de traba-

llo ao día, á semana, ao mes ou ao ano contratadas e a súa distribución. De non se observar estas

esixencias, o contrato presumirase concertado a xornada completa, salvo proba en contrario que

acredite o carácter parcial dos servizos e o número e distribución das horas contratadas.

ccoo

25

TT II PP OO SS DD EE CC OO NN TT RR AA TT OO SS TT EE MM PP OO RR AA II SS

Contrato temporal de obra ou servizo determinado

Este contrato ten por obxecto a realización de obras ou servizos con autonomía e substantividade propias

dentro da actividade da empresa e cuxa execución, aínda que limitada no tempo, é en principio de dura-

ción incerta, non podendo ter unha duración superior a tres anos.

Os convenios colectivos poderán identificar aqueles traballos ou tarefas con substantividade propia dentro

da actividade normal da empresa que poidan cubrirse con contratos desta natureza.

Características do contrato

Poderá concertarse a tempo completo ou a tempo parcial.

A duración será a do tempo esixido para a realización da obra ou servizo. Se o contrato fixa unha duración

ou un termo, estes deberán considerarse de carácter orientativo en función do establecido anteriormente,

e non poden superar os tres anos de duración, ampliable en doce meses máis por convenio colectivo de

ámbito sectorial estatal ou, na súa falta, por convenios sectoriais de ámbito inferior. Transcorridos estes

prazos, os/as traballadores/as adquirirán a condición de fixos/as da empresa.

O contrato deberá formalizarse sempre por escrito e deberá especificar con precisión e claridade o carác-

ter da contratación e identificar suficientemente a obra ou o servizo que constitúa o seu obxecto, a dura-

ción do contrato, así como o traballo que se vai desenvolver.

� O contrato extinguirase, logo da denuncia de calquera das partes, cando finalice a obra ou servizo

obxecto do contrato.

� Cando a duración do contrato sexa superior a un ano, a parte que formule a denuncia está obrigada a

notificar á outra a terminación do contrato cunha antelación mínima de quince días. O incumprimento

por parte do empresario do prazo mencionado obrigarao ao aboamento dunha indemnización equi-

valente ao salario correspondente aos días en que ese prazo se incumprise.

� Executada a obra ou servizo, se non houber denuncia expresa e o traballador ou traballadora conti-

nuar prestando os seus servizos, o contrato considerarase prorrogado tacitamente por tempo indefi-

nido, salvo proba en contrario que acredite a natureza temporal da prestación.

� Á finalización do contrato, chegado a termo, o/a traballador/a terá dereito a recibir unha indemnización

que se aplicará de forma gradual conforme ao seguinte calendario:

— Oito días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados ata o 31 de

decembro de 2011

— Nove días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2012

— Dez días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do 1

de xaneiro de 2013

— Once días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2014

ccoo

26

— Doce días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2015

Outras características

Transfórmase en indefinido, salvo proba en contrario que acredite a natureza temporal da prestación:

� Por falta de forma escrita. No suposto de contrato a tempo parcial, a falta de forma escrita determi-

nará así mesmo que o contrato se presuma concertado a xornada completa, salvo proba en contrario

que acredite o carácter a tempo parcial dos servizos.

� Por falta de alta na Seguridade Social, de transcorrer un período superior ao período de proba.

� Se chegado o termo non se produciu denuncia dalgunha das partes e se continúa realizando a

prestación laboral.

� Tamén se presumirán por tempo indefinido os concertados en fraude de lei.

Contrato temporal eventual por circunstancias da produción

Obxecto

Concértase para atender esixencias circunstanciais do mercado, acumulación de tarefas ou exceso de

pedidos, mesmo tratándose da actividade normal da empresa.

Características do contrato

Poderá concertarse a tempo completo ou a tempo parcial.

� A duración máxima deste contrato será de seis meses dentro dun período de doce meses.

� Polo carácter estacional da actividade en que se poden producir as circunstancias sinaladas anterior-

mente, os convenios colectivos de ámbito sectorial estatal ou, na súa falta, os convenios colectivos

sectoriais de ámbito inferior poderán modificar indistintamente:

— a duración máxima do contrato,

— o período dentro do cal pode concertarse,

— ambas as cousas.

� En calquera caso, os convenios colectivos non poderán establecer un período de referencia que ex-

ceda os dezaoito meses nin unha duración máxima do contrato que supere as tres cuartas partes do

devandito período de referencia, non sendo superior a doce meses.

� No caso de que o contrato eventual se concerte por un prazo inferior á duración máxima legal ou

convencionalmente establecida, poderá prorrogarse mediante acordo das partes, por unha única vez,

sen que a duración total do contrato poida exceder a devandita duración máxima.

� Formalizaranse por escrito cando a súa duración exceda catro semanas e naqueles casos en que se

concerten a tempo parcial.

ccoo

27

� No contrato deberá constar con precisión e claridade a causa ou circunstancia que o xustifique e ade-

mais, entre outros aspectos, a duración e o traballo que se vai desenvolver.

� O contrato eventual por circunstancias da produción extinguirase, logo da denuncia de calquera das

partes, pola expiración do tempo convido.

� Os contratos que teñan establecida legal ou convencionalmente unha duración máxima e que se

concertaron por unha duración inferior a ela entenderanse prorrogados tacitamente ata a correspon-

dente duración máxima, cando non mediase denuncia ou prórroga expresa antes do seu vencemento

e o/a traballador/a continúe prestando servizos.

� Á finalización do contrato, chegado a termo, o/a traballador/a terá dereito a recibir unha indemnización

que se aplicará de forma gradual conforme ao seguinte calendario:

— oito días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados ata o 31 de

decembro de 2011

— nove días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2012

— dez días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do 1

de xaneiro de 2013

— once días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2014

— doce días de salario por cada ano de servizo para os contratos temporais concertados a partir do

1 de xaneiro de 2015

Outras características

Transfórmase en indefinido, salvo proba en contrario que acredite a natureza temporal da prestación:

� Por falta de forma escrita. No suposto de contrato a tempo parcial, a falta de forma escrita determi-

nará así mesmo que o contrato se presuma concertado a xornada completa, salvo proba en contrario

que acredite o carácter a tempo parcial dos servizos.

� Por falta de alta na Seguridade Social, de transcorrer un período superior ao período de proba.

� Se, chegado o termo, non se produciu denuncia dalgunha das partes e se continuase realizando a

prestación laboral.

� Tamén se presumirán por tempo indefinido os concertados en fraude de lei.

Contrato temporal de interinidade

Obxecto

Substituír traballadores/as con dereito a reserva do posto de traballo, en virtude de norma, convenio colec-

tivo ou acordo individual, ou para cubrir temporalmente un posto de traballo durante o proceso de selec-

ción ou promoción para a súa cobertura definitiva.

ccoo

28

Características do contrato

Deberá concertarse a xornada completa agás en dous supostos:

� Cando o/a traballador/a substituído/a estivese contratado a tempo parcial ou se trate de cubrir

temporalmente un posto de traballo cuxa cobertura definitiva se vaia realizar a tempo parcial.

� Cando o contrato se realice para complementar a xornada reducida dos traballadores ou traballadoras

que exerciten o dereito recoñecido no artigo 37, apartados 4, 5 e 6 do Estatuto dos Traballadores, ou

naqueloutros supostos en que, de conformidade co establecido legal ou convencionalmente, se acor-

dase unha redución temporal da xornada da traballadora ou traballador substituído, así como nos

supostos en que os traballadores ou traballadoras gocen a tempo parcial do permiso de maternidade,

adopción ou acollemento, preadoptivo ou permanente.

A duración do contrato de interinidade será a do tempo que dure a ausencia do/a traballador/a substi-

tuído/a con dereito á reserva do posto de traballo.

Cando o contrato se realice para cubrir temporalmente un posto de traballo durante o proceso de selección

ou promoción para a súa cobertura definitiva, a duración será a do tempo que dure o proceso de selección

ou promoción para a cobertura definitiva do posto, sen que poida ser superior a tres meses nin concer-

tarse un novo contrato co mesmo obxecto unha vez superada esa duración máxima.

O contrato deberá formalizarse sempre por escrito e deberá especificar con precisión e claridade o carác-

ter da contratación, identificar o traballador ou traballadora substituído e a causa da substitución e, se for o

caso, o posto de traballo cuxa cobertura definitiva se producirá tras o proceso de selección externa ou

promoción interna, así como especificar suficientemente a circunstancia que determina a súa duración, a

duración do contrato e o traballo que se vai desenvolver.

O contrato de interinidade extinguirase, logo da denuncia de calquera das partes, cando se produza cal-

quera das seguintes causas:

� a reincorporación do traballador ou traballadora substituído;

� o vencemento do prazo legal ou convencionalmente establecido para a reincorporación;

� a extinción da causa que deu lugar á reserva do posto de traballo;

� o transcurso do prazo de tres meses nos procesos de selección ou promoción para a provisión defini-

tiva de postos de traballo ou do prazo que resulte de aplicación nos procesos de selección nas admi-

nistracións públicas.

Outras características

Transfórmase en indefinido, salvo proba en contrario que acredite a natureza temporal da prestación:

� Por falta de forma escrita. No suposto de contrato a tempo parcial, a falta de forma escrita determi-

nará así mesmo que o contrato se presuma concertado a xornada completa, salvo proba en contrario

que acredite o carácter a tempo parcial dos servizos.

� Por falta de alta na Seguridade Social, se transcorrese un período superior ao período de proba.

� Se, chegado o termo, non se produciu denuncia dalgunha das partes e se continuase realizando a

prestación laboral.

Tamén se presumirán por tempo indefinido os concertados en fraude de lei.

ccoo

29

Contrato temporal de interinidade para substituír traballadores/as en

formación por traballadores/as beneficiarios/as de prestacións por

desemprego

Rexen as normas xerais do contrato de interinidade, coas seguintes particularidades:

� Poderán acollerse a este programa todas as empresas, calquera que sexa o tamaño do seu cadro de

persoal, que substitúan os seus traballadores ou traballadoras con desempregados/as beneficia-

rios/as de prestacións por desemprego durante o tempo en que participen en accións de formación,

sempre que tales accións estean financiadas por calquera das administracións públicas.

� A aplicación deste programa será obrigatoria para as persoas traballadoras desempregadas bene-

ficiarias de prestacións por desemprego.

Contrato temporal de interinidade para substituír baixas por incapacidade

temporal de persoas con discapacidade

Características do contrato

Rexen as normas xerais do contrato temporal de interinidade coa seguinte peculiaridade:

Os traballadores ou traballadoras contratados deben ser persoas con discapacidade desempregadas que

substitúan traballadores/as con discapacidade que teñan suspendido o seu contrato de traballo por inca-

pacidade temporal durante o período en que persista a dita situación.

Contrato temporal para persoas traballadoras en situación de exclusión

social

Requisitos das persoas traballadoras

� Traballadoras e traballadores desempregados ou traballando noutras empresas cun contrato a tempo

parcial, sempre que a súa xornada de traballo sexa inferior a un terzo da xornada de traballo dun tra-

ballador/a a tempo completo comparable, en situación de exclusión social. A exclusión social será

acreditada polos correspondentes servizos sociais competentes e queda determinada pola pertenza a

algún dos seguintes colectivos:

— Perceptores de rendas mínimas de inserción, ou calquera outra prestación de igual ou similar

natureza, segundo a denominación adoptada en cada comunidade autónoma, así como os mem-

bros da unidade de convivencia beneficiarios delas.

— Persoas que non poidan acceder ás prestacións ás que se fai referencia no parágrafo anterior, por

algunha das seguintes causas:

o Falta do período esixido de residencia ou empadroamento, ou para a constitución da uni-

dade perceptora.

o Ter esgotado o período máximo de percepción legalmente establecido.

— Mozos e mozas maiores de 18 anos e menores de 30, procedentes de institucións de protección

de menores.

ccoo

30

— Persoas con problemas de drogadicción ou alcoholismo que se encontren en proceso de reha-

bilitación ou reinserción social.

— Internos de centros penais cuxa situación penal lles permita acceder a un emprego e cuxa relación

laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial regulada no artigo 1

do Real decreto 782/2001, do 6 de xullo, polo que se regula a relación laboral de carácter especial

dos penados que realicen actividades laborais en talleres penitenciarios e a protección de seguri-

dade social dos sometidos a penas de traballo en beneficio da comunidade, así como liberados

condicionais e exreclusos.

— Menores internos incluídos no ámbito de aplicación da Lei orgánica 5/2000, do 12 de xaneiro,

reguladora da responsabilidade penal dos menores, cunha situación que lles permita acceder a un

emprego e cunha relación laboral que non estea incluída no ámbito de aplicación da relación labo-

ral especial a que se refire o artigo 53.4 do Regulamento da citada lei, aprobado polo Real decreto

1774/2004, do 30 de xullo, polo que se aproba o Regulamento da Lei orgánica 5/2000, do 12 de

xaneiro, reguladora da responsabilidade penal dos menores, así como os que se encontran en si-

tuación de liberdade vixiada e os exinternos.

— Persoas procedentes de centros de aloxamento alternativo autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

— Persoas procedentes de servizos de prevención e inserción social autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

� O traballador ou traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade ata o

2.º grao inclusive co empresario/a ou con quen desempeñe cargo de dirección ou con membros dos

órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se produzan con estes

últimos. Non será aplicable esta exclusión cando quen emprega sexa traballador/a autónomo/a sen

asalariados e contrate un só familiar menor de 45 anos que non conviva no seu fogar nin estea ao

seu cargo. Nin no suposto dos fillos/as do traballador/a autónomo/a menores de 30 anos que traballen

con el/ela, tanto se conviven coma se non conviven.

� O/A traballador/a non puido estar vinculado á empresa, grupo de empresas ou entidade nos 24 me-

ses anteriores á contratación mediante contrato indefinido, ou nos últimos seis meses mediante un

contrato de duración determinada ou temporal ou mediante un contrato formativo, de remuda ou de

substitución por xubilación.

� Quedan excluídos os traballadores e traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter

indefinido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se apli-

cará cando o remate do contrato sexa por despedimento recoñecido ou declarado improcedente, ou

por despedimento colectivo, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de decem-

bro (BOE do 30 de decembro).

Requisitos da empresa

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

� Que non fose excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego

segundo o previsto no artigo 46 do R. D. Lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE do 8 de agosto),

polo que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

ccoo

31

� As empresas que extinguisen ou extingan, por despedimento recoñecido ou declarado improcedente

ou por despedimento colectivo, contratos bonificados ao abeiro das distintas normativas de progra-

mas de fomento de emprego, segundo o establecido no artigo 6.2 da Lei 43/2006, do 29 de decembro

(BOE de 30 de decembro), quedarán excluídas por un período de doce meses das axudas recollidas

na citada lei.

Características do contrato

Os contratos obxecto das axudas poderán realizarse con carácter temporal mediante contratacións a

tempo completo ou a tempo parcial. Formalizaranse por escrito no modelo que dispoña o Servizo Público

de Emprego Estatal.

Contrato temporal para persoas traballadoras que teñan acreditada pola

Administración competente a condición de vítima de violencia de xénero,

doméstica, vítima do terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas que teñan acreditada pola Administración competente a condición de vítima de violencia de

xénero ou vítima de violencia doméstica por parte dalgún membro da unidade familiar de convivencia,

vítima de terrorismo ou vítima de tráfico de seres humanos, sen que sexa necesaria a condición de

estar en desemprego.

� O traballador ou traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade ata o

segundo grao inclusive co empresario ou empresaria, con quen desempeñe cargos de dirección ou

sexa membro dos órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se

produzan con estes últimos. Non será aplicable esta exclusión cando o empregador/a sexa un traba-

llador ou traballadora autónoma sen asalariados/as e contrate un só familiar menor de 45 anos que

non conviva no seu fogar nin estea ao seu cargo. Nin no suposto dos/as fillos/as do traballador/a au-

tónomo/a menores de 30 anos que traballen con el, tanto se conviven coma se non conviven.

� O traballador ou traballadora non debe estar vinculado á empresa nos vinte e catro meses anteriores

á contratación mediante contrato indefinido ou nos últimos seis meses mediante un contrato de dura-

ción determinada ou temporal ou mediante un contrato formativo, de remuda ou de substitución por

xubilación.

� Quedan excluídos os traballadores ou traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter

indefinido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se apli-

cará cando a finalización do contrato sexa por despedimento recoñecido declarado improcedente, ou

por despedimento colectivo, excepto no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de de-

cembro (BOE de 30 de decembro).

Características do contrato

� Os contratos obxecto das axudas poderán realizarse con carácter temporal mediante contratacións a

tempo completo ou a tempo parcial.

� Formalizaranse por escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal.

ccoo

32

Requisitos da empresa

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

� Non ser excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego se-

gundo o previsto no artigo 46 do R. D. lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE do 8 de agosto), polo

que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

� As empresas que extinguisen ou extinguiren, por despedimento recoñecido ou declarado improce-

dente ou por despedimento colectivo, contratos bonificados ao amparo das distintas normativas de

programas de fomento de emprego, segundo o establecido no artigo 6.2 da Lei 43/2006, do 29 de de-

cembro (BOE do 30 de decembro), quedarán excluídas por un período de doce meses das axudas

recollidas.

Contrato de duración determinada temporal para persoas traballadoras

en situación de exclusión social por empresas de inserción

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas traballadoras desempregadas en situación de exclusión social. A exclusión social será acre-

ditada polos correspondentes servizos sociais competentes e queda determinada pola pertenza a al-

gún dos seguintes colectivos:

— Perceptoras de rendas mínimas de inserción, ou calquera outra prestación de igual ou similar

natureza, segundo a denominación adoptada en cada comunidade autónoma, así como os mem-

bros da unidade de convivencia beneficiarios delas.

— Persoas que non poidan acceder ás prestacións ás que se fai referencia no parágrafo anterior por

algunha das seguintes causas:

o Falta do período esixido de residencia ou empadroamento, ou para a constitución da uni-

dade perceptora.

o Esgotar o período máximo de percepción legalmente establecido.

— Persoas maiores de 18 anos e menores de 30 procedentes de institucións de protección de

menores.

— Persoas con problemas de drogadicción ou alcoholismo que se atopen en procesos de rehabilita-

ción ou reinserción social.

— Persoas internas de centros penitenciarios cuxa situación penal lles permita acceder a un

emprego e cuxa relación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral

especial regulada no artigo 1 do Real decreto 782/2001, do 6 de xullo, así como persoas liberadas

condicionais e exrecluídas.

— Persoas menores internas incluídas no ámbito de aplicación da Lei orgánica 5/2002 reguladora da

responsabilidade penal de menores, cuxa situación lles permita acceder a un emprego e cuxa re-

lación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial a que se

refire o artigo 53.4 do regulamento da citada lei, aprobado polo Real decreto 1774/2004, do 30 de

xullo, así como as que se atopen en situación de liberdade vixiada e as exinternas.

ccoo

33

— Persoas procedentes de centros de aloxamento alternativo autorizado polas comunidades autóno-

mas e as cidades de Ceuta e Melilla.

— Persoas procedentes de servizos de prevención e inserción social autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

� A persoa traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade, ata o se-

gundo grao inclusive, co/a empresario/a ou con quen desempeñe cargo de dirección ou sexa membro

dos órganos de administración das sociedades, así como as contratacións que se produzan con estes

últimos. O traballador ou traballadora non debe estar vinculado á empresa, grupo de empresas ou en-

tidade nos vinte e catro meses anteriores á contratación mediante contrato indefinido, ou nos últimos

seis meses mediante un contrato de duración determinada ou temporal ou mediante un contrato for-

mativo, de remuda ou de substitución por xubilación.

� Quedan excluídos os traballadores e traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter

indefinido nun prazo de tres meses, previos á formalización do contrato. Esta exclusión non se apli-

cará cando a finalización do contrato sexa por despedimento recoñecido ou declarado improcedente,

ou por despedimento colectivo, excepto no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de

decembro (BOE do 30 de decembro).

Características do contrato

� O contrato de traballo entre as empresas de inserción e os/as traballadores/as en situación de exclu-

sión social poderá concertarse por duración determinada, axustándose ás modalidades de contrata-

ción previstas no Estatuto dos Traballadores e demais normas aplicables, sen prexuízo da duración

temporal que necesariamente teña o itinerario de inserción sociolaboral.

� Os contratos obxecto das axudas poderán realizarse con carácter temporal mediante contratacións a

tempo completo ou a tempo parcial; neste caso, a xornada diaria ou semanal debe ser superior á

metade da xornada do/a traballador/a a tempo completo comparable.

� Formalizaranse por escrito, así como as súas prórrogas e variacións, no modelo que se dispoña polo

Servizo Público de Emprego Estatal.

� O contrato necesariamente incorporará no correspondente anexo a expresión das obrigas que as

partes asumen no desenvolvemento do itinerario persoal de inserción e as medidas concretas que se

han pór en práctica.

� Ao remate do contrato, o traballador ou traballadora terá dereito a que o empresario lle entregue un

certificado en que conste a duración dos servizos prestados, os postos de traballo desempeñados, as

principais tarefas de cada un deles así como a adaptación a eles.

Requisitos da empresa

� Ser sociedade mercantil ou sociedade cooperativa cualificada como empresa de inserción, que rea-

lice unha actividade económica cuxo obxecto social sexa a integración e formación sociolaboral de

persoas en situación de exclusión social.

� Estar promovidas e participadas por unha ou varias entidades promotoras, é dicir, entidades sen

ánimo de lucro, asociacións sen fins lucrativos e fundacións, cuxo obxecto social recolla a inserción

ccoo

34

social de persoas desfavorecidas, que promovan a constitución de empresas de inserción. Esta parti-

cipación será, polo menos, dun 51 % do capital social para as sociedades mercantís. No caso de so-

ciedades cooperativas e sociedades laborais, esa participación deberá situarse nos límites máximos

recollidos nas diferentes lexislacións que lles sexan de aplicación aos socios colaboradores ou

asociados.

� Atoparse inscritas no rexistro correspondente, así como no Rexistro Administrativo de Empresas de

Inserción da comunidade autónoma.

� Manter, en cómputo anual, unha porcentaxe de traballadores/as en proceso de inserción de, polo

menos, o 30 % durante o primeiros tres anos de actividade e de, polo menos, o 50 % do total do per-

soal a partir do cuarto ano, non podendo ser inferior a dous.

� Non realizar actividades económicas distintas ás do seu obxecto social.

� Aplicar, polo menos, o 80 % dos excedentes dispoñibles á mellora ou ampliación das súas estruturas

produtivas e de inserción.

� Presentar anualmente un balance social que inclúa memoria económica e social, grao de inserción no

mercado laboral ordinario e composición do persoal, información sobre as tarefas de inserción reali-

zadas e previsións para o seguinte exercicio.

� Contar cos medios necesarios para cumprir cos compromisos, derivados dos itinerarios de inserción

sociolaboral.

� Acharse ao corrente no cumprimento das súas obrigas tributarias e fronte á Seguridade Social.

� Non ser excluída do acceso aos beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego se-

gundo o previsto no artigo 46 do R. D. lexislativo 5/2000, do 4 de agosto (BOE do 8 de agosto), polo

que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social.

� As empresas que extinguisen ou extinguiren, por despedimento declarado improcedente ou por

despedimento colectivo, contratos bonificados ao amparo das distintas normativas de programas de

fomento de emprego, segundo o establecido no artigo 6.2 da Lei 43/2006, do 29 de decembro (BOE

do 30 de decembro), quedarán excluídas por un período de doce meses das axudas recollidas na

citada lei.

Contrato temporal de fomento de emprego para persoas traballadoras en

situación de exclusión social en empresas de inserción

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas traballadoras desempregadas inscritas na oficina de emprego e que se atopen en situación

de exclusión social. Estas situacións son:

— Perceptoras de rendas mínimas de inserción, ou calquera outra prestación de igual ou similar

natureza, segundo a denominación adoptada en cada comunidade autónoma, así como os mem-

bros da unidade de convivencia beneficiarios delas.

— Persoas que non poidan acceder ás prestacións ás que se fai referencia no parágrafo anterior por

algunha das seguintes causas:

ccoo

35

o Falta do período esixido de residencia ou empadroamento, ou para a constitución da uni-

dade perceptora.

o Ter esgotado o período máximo de percepción legalmente establecido.

— Mozos/as maiores de 18 anos e menores de 30 procedentes de institucións de protección de

menores.

— Persoas con problemas de drogodependencia ou outros trastornos adictivos que se atopen en

proceso de rehabilitación ou reinserción social.

— Persoas internas de centros penais cuxa situación penal lles permita acceder a un emprego e

cuxa relación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial regu-

lada no artigo 1 do Real decreto 782/2001, do 6 de xullo, así como liberadas condicionais e

exrecluídas.

— Persoas menores internas incluídas no ámbito de aplicación da Lei orgánica 5/2002 reguladora da

responsabilidade penal de menores, cuxa situación lles permita acceder a un emprego e cuxa re-

lación laboral non estea incluída no ámbito de aplicación da relación laboral especial a que se re-

fire o artigo 53.4 do Regulamento da citada lei, aprobado polo Real decreto 1774/2004, do 30 de

xullo, así como as que se atopen en situación de liberdade vixiada e as exinternas.

— Persoas procedentes de centros de aloxamento alternativo autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

— Persoas procedentes de servizos de prevención e inserción social autorizados polas comunidades

autónomas e as cidades de Ceuta e Melilla.

� O traballador ou traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade, ata o

segundo grao inclusive, co empresario ou con quen desempeñe cargos de dirección ou sexa membro

dos órganos de administración das sociedades, así como as contratacións que se produzan con estes

últimos. Non poderán ser contratados os traballadores e traballadoras que nos dous anos inmediata-

mente anteriores prestasen servizos, na mesma ou distinta empresa de inserción, mediante un con-

trato de traballo, incluída esta mesma modalidade, salvo que, no suposto de fracaso dun proceso pre-

vio de inserción ou no de recaída en situación de exclusión, considere o contrario o servizo público

competente á vista das circunstancias persoais do/da traballador/a.

� Quedan excluídos os traballadores e traballadoras que finalizasen a súa relación laboral de carácter

indefinido nun prazo de tres meses previos á formalización do contrato excepto no suposto previsto

no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do 29 de decembro (BOE do 30 de decembro).

Requisitos da empresa

� Non poderán contratar temporalmente persoas en situación de exclusión social as empresas que, nos

doce meses anteriores á contratación, extinguisen contratos indefinidos por despedimento recoñecido

ou declarado improcedente ou por despedimento colectivo.

� O período de exclusión contarase a partir do recoñecemento ou declaración de improcedencia do

despedimento ou da extinción derivada do despedimento colectivo.

ccoo

36

Características do contrato

O contrato realizarase:

� Por escrito, en modelo oficial.

� O contrato poderá concertarse por un período mínimo de doce meses e máximo de tres anos. Non

obstante, poderá concertarse por unha duración menor se, dentro do itinerario de inserción previa-

mente pactado, así o aconsellan os servizos sociais públicos competentes para o seguimento do pro-

ceso de inserción, sen que en ningún caso a dita duración poida ser inferior a seis meses.

� Se se concerta por unha duración inferior á máxima, poderá prorrogarse ata alcanzar esa duración

máxima, sendo a duración mínima de cada programa polo menos igual á duración inicial do contrato.

� Prórrogas non inferiores a doce meses.

O contrato poderase concertar a xornada completa ou parcial.

Outras características

Ao remate do contrato, o traballador ou traballadora terá dereito a unha indemnización de doce días de

salario por ano de servizo.

Contrato temporal para traballadoras e traballadores maiores de 52 anos

beneficiarias dos subsidios por desemprego

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas traballadoras desempregadas maiores de 52 anos, inscritas no servizo público de emprego,

que sexan beneficiarias de calquera dos subsidios recollidos no artigo 274 do texto refundido da Lei

xeral da seguridade social ou do subsidio por desemprego en favor dos/as traballadores/as eventuais

incluídos no réxime especial agrario da Seguridade Social.

A aplicación desta medida será voluntaria.

� O traballador ou traballadora non terá relación de parentesco por consanguinidade ou afinidade, ata o

segundo grao inclusive, co empresario/a ou con quen desempeñe cargos de dirección ou sexa mem-

bro dos órganos de administración das sociedades, así como coas contratacións que se produzan

con estes últimos.

Requisitos da empresa

Non se poderá aplicar esta medida cando se trate de contratos de inserción ou de contratos subvenciona-

dos polo Servizo Público de Emprego Estatal ao amparo do Programa de Fomento de Emprego Agrario ou

cando a contratación sexa efectuada por:

� Empresas que teñan autorizado expediente de regulación de emprego no momento da contratación.

ccoo

37

� Empresas en que a persoa desempregada beneficiaria do subsidio por desemprego traballase nos

últimos doce meses, salvo no caso de contratos con traballadores/as eventuais incluídos no réxime

especial agrario da Seguridade Social.

Características do contrato

O contrato realizarase a tempo completo e de forma temporal, cunha duración superior a tres meses, salvo

no caso de contratos con traballadores/as eventuais incluídos no réxime especial agrario da Seguridade

Social.

Formalizarase por escrito no modelo que dispoña o Servizo Público de Emprego Estatal.

Contrato temporal de situación de xubilación parcial

Definición

É a situación que dá lugar a que se formalice un contrato de traballo a tempo parcial co traballador/a que

concerta coa súa empresa unha redución de xornada de traballo e do seu salario de entre un mínimo dun

25 % e un máximo dun 50 %, ou do 75 % nos supostos en que o/a traballador/a remudista sexa contratado

a xornada completa mediante un contrato de duración indefinida; se ademais o/a traballador/a pode aco-

llerse á disposición final 12.2 da Lei 27/2011, do 1 de agosto, poderá ser do 85 %.

Non obstante, esta disposición foi derrogada pola disposición derrogatoria única do Real decreto lexislativo

8/2015, do 30 de outubro, polo que se aproba a Lei xeral da seguridade social. Por tanto, a partir da en-

trada en vigor da citada lei, non se poderá seguir aplicando a regulación da pensión de xubilación parcial,

vixente antes da entrada en vigor da Lei 27/2011, do 1 de xaneiro de 2013.

Requisitos das persoas traballadoras

� A persoa traballadora que accede á xubilación parcial debe ter polo menos 60 anos cumpridos; a

idade mínima dependerá de:

— se é mutualista: 60 anos de idade real;

— se non teñen a condición de mutualistas, a esixencia deste requisito de idade mínima aplicarase

de forma gradual desde o ano 2013 ao 2027, en función dos períodos cotizados —a partir de 33

anos cotizados—; así, en 2013: 61 anos e un mes; en 2014: 61 anos e 2 meses;

— para as que non teñan a condición de mutualistas e estean afectadas pola disposición final 12.2

da Lei 27/2011, do 1 de agosto: 61 anos de idade real.

� O acceso será en función dos períodos cotizados:

— 33 anos de cotizacións efectivas en xeral;

— 30 anos de cotizacións efectivas, para quen resulte de aplicación a disposición final 12.2;

— 25 anos, no suposto de persoas con discapacidade en grao igual ou superior ao 33 %, a partir do

1-1-2013.

ccoo

38

� Tamén se esixe un período de antigüidade na empresa de, polo menos, seis anos xusto anteriores á

data da xubilación parcial.

� Para quen accede a partir da idade ordinaria de xubilación, non se esixe antigüidade na empresa e o

período mínimo de cotización será de quince anos, dos cales dous deberán estar incluídos dentro dos

quince anos anteriores ao feito causante.

Características do contrato

� A execución deste contrato de traballo a tempo parcial e a súa retribución serán compatibles coa

pensión que a Seguridade Social lle recoñeza ao traballador ou traballadora en concepto de xubila-

ción parcial, extinguíndose a relación laboral ao se producir a xubilación total.

� Para poder realizar este contrato de situación de xubilación parcial, no caso de traballadores/as que

non alcanzasen aínda a idade de xubilación, a empresa deberá formalizar simultaneamente un con-

trato de traballo cun traballador/a en situación de desemprego ou que tivese concertado coa empresa

un contrato de duración determinada, co obxecto de substituír a xornada de traballo deixada vacante

polo traballador/a que se xubila parcialmente. Este contrato de traballo, que se poderá concertar ta-

mén para substituír os traballadores ou traballadoras que se xubilaron parcialmente despois de cum-

prir a idade de xubilación, denominarase contrato de remuda.

Contrato temporal de remuda

Requisitos das persoas traballadoras

Este tipo de contrato concértase cun traballador ou traballadora, inscrito como desempregado na corres-

pondente oficina de emprego ou que tivese concertado coa empresa un contrato de duración determinada,

para substituír o traballador/a da empresa que accede á xubilación parcial. Concertarase simultaneamente

co contrato a tempo parcial que se pacte con este último.

Características do contrato

O contrato de remuda axustarase ás seguintes regras:

� Formalizarase cun traballador ou traballadora en situación de desemprego ou que tivese concertado

coa empresa un contrato de duración determinada.

� Salvo o establecido nos dous parágrafos seguintes, a duración do contrato de remuda que se con-

certe como consecuencia dunha xubilación parcial terá que ser indefinida ou, como mínimo, igual ao

tempo que lle falte ao traballador ou traballadora substituída para alcanzar a idade de xubilación ordi-

naria que corresponda conforme ao establecido no texto refundido da Lei xeral da seguridade social.

Se, ao cumprir a dita idade, o traballador ou traballadora xubilada parcialmente continuase na em-

presa, o contrato de remuda que se concertou por duración determinada poderá prorrogarse me-

diante acordo coas partes por períodos anuais, extinguíndose en todo caso ao finalizar o período co-

rrespondente ao ano en que se produza a xubilación total do traballador ou traballadora remudada.

No suposto en que a redución de xornada e de salario puidese alcanzar o 75 % cando o contrato de

remuda se concerte a xornada completa e con duración indefinida, sempre que o/a traballador/a cum-

prise os requisitos establecidos no texto refundido da Lei xeral da seguridade social, o contrato de

ccoo

39

remuda deberá alcanzar polo menos unha duración igual ao resultado de sumar dous anos ao tempo

que lle falte ao traballador ou traballadora substituída para alcanzar a idade de xubilación ordinaria

que corresponda conforme ao texto refundido da Lei xeral da seguridade social. No caso de que o

contrato se extinga antes de alcanzar a duración mínima indicada, o/a empresario/a terá a obriga de

concertar un novo contrato nos mesmos termos do extinguido, polo tempo restante.

No caso do traballador ou traballadora xubilada parcialmente despois de cumprir a idade de xubila-

ción ordinaria prevista no texto refundido da Lei xeral da seguridade social, a duración do contrato de

remuda que poderá realizar a empresa para substituír a parte de xornada deixada vacante por

aquel/a poderá ser indefinida ou anual. Neste segundo suposto, o contrato prorrogarase automatica-

mente por períodos anuais, extinguíndose en todo caso ao finalizar o período correspondente ao ano

en que se produza a xubilación total do/a traballador/a remudado/a.

� Salvo no suposto previsto no parágrafo segundo do apartado b, é dicir, que o contrato se formalice

indefinido e a tempo completo, o contrato de remuda poderá concertarse a xornada completa ou a

tempo parcial. En todo caso, a duración da xornada deberá ser, como mínimo, igual á redución de

xornada acordada polo/a traballador/a substituído/a. O horario de traballo do traballador ou traballa-

dora remudista poderá completar o do traballador ou traballadora substituída ou simultanearse con el.

� O posto de traballo do/a traballador/a remudista poderá ser o mesmo do/a traballador/a substituído/a.

En todo caso, deberá existir unha correspondencia entre as bases de cotización de ambos, nos ter-

mos previstos no texto refundido da Lei xeral da seguridade social.

� Na negociación colectiva poderanse establecer medidas para impulsar a formalización de contratos

de remuda.

Outras características

A base de cotización á Seguridade Social e demais achegas que se recaden conxuntamente con aquela

estará constituída polas retribucións efectivamente percibidas en función das horas ou días traballados.

Contrato temporal de colaboración social

Definición do programa

Mellorar a empregabilidade, reciclar profesionalmente e ofrecer novas competencias e habilidades a per-

soas desempregadas mediante a súa contratación temporal para a realización de obras ou servizos de

interese xeral e social.

Requisitos das persoas traballadoras

� Persoas desempregadas inscritas nas oficinas de emprego.

� Criterios que se terán en conta na selección

— Maior adecuación ao posto de traballo ofertado.

— Ser persoa con discapacidade.

— Ser perceptora de prestacións ou subsidio de desemprego.

ccoo

40

— Ter responsabilidades familiares.

— Tempo de permanencia en desemprego.

— Condición de muller e idade, de acordo coa Estratexia Europea para o Emprego.

Características do contrato

� As Administracións públicas, organismos do Estado ou entidades sen ánimo de lucro contratarán os

traballadores ou traballadoras seleccionadas polas oficinas de emprego mediante contratación tempo-

ral, de conformidade coa súa normativa específica. Non obstante, o contrato de traballo concertarase

xeralmente por obra ou servizo, formalizarase por escrito e comunicarase ao servizo público de em-

prego nos dez días seguintes á súa concertación.

� As persoas traballadoras desempregadas que sexan contratadas serán retribuídas de acordo co

establecido no convenio colectivo que sexa aplicable, consonte o tipo de obra ou servizo.

Requisitos da empresa

Serán entidades colaboradoras: órganos da Administración xeral do Estado, comunidades autónomas,

universidades, entidades sen ánimo de lucro, corporacións locais etc.

Contrato temporal de servizo do fogar familiar

Definición

Considérase relación laboral especial do servizo do fogar familiar a que concertan a persoa titular do fogar

como empregador/a e a persoa empregada que, dependentemente e por conta daquela, presta servizos

retribuídos no ámbito do fogar familiar.

Características do contrato

Os empregadores e empregadoras poderán contratar a persoa traballadora directamente ou a través dos

servizos públicos de emprego ou das axencias de colocación debidamente autorizadas, con garantía plena

do principio de igualdade e non discriminación.

� De palabra.

� Por escrito, en todos os casos de contratos de duración determinada cuxa duración sexa igual ou

superior a catro semanas.

� Cando a duración do contrato sexa superior a catro semanas, o/a traballador/a debe recibir informa-

ción sobre os elementos esenciais do contrato, se estes non figuran no contrato formalizado por es-

crito, que, ademais dos aspectos xerais (identificación das partes, salario, xornada, etc.), incluirá:

� Prestacións salariais en especie, cando se conveu a súa existencia.

� Duración e distribución dos tempos de presenza pactados, así como o sistema para retribuílos ou

compensalos, se for o caso.

ccoo

41

� Poderá concertarse por escrito un período de proba que non poderá exceder de dous meses e du-

rante o cal o/a empregador/a e o/a empregado/a de fogar estarán obrigados a cumprir coas súas res-

pectivas prestacións, con posibilidade de resolución da relación laboral por calquera das partes cun

período máximo de aviso previo de sete días.

� Garántese, como mínimo, o pagamento en metálico do SMI en cómputo anual; por baixo desa contía

non será posible realizar desconto ningún por salario en especie, por manutención ou aloxamento.

Cando exista o salario en especie, non poderá superar o 30 % das percepcións salariais.

� O devandito salario enténdese referido á xornada de traballo completa; se se realiza unha xornada

inferior, percibirase a pro rata. A traballadora ou traballador terá dereito a dúas pagas extraordinarias

ao ano, de modo que se garanta a percepción do SMI en cómputo anual.

� As persoas traballadoras que traballen por horas en réxime externo perciben unha retribución global

polas horas efectivamente traballadas, que inclúe a totalidade dos conceptos retributivos (salario polo

tempo traballado, máis as partes proporcionais de descanso semanal, vacacións e pagas extraordinarias).

� A documentación do salario realizarase mediante a entrega ao traballador dun recibo de salarios nos

termos acordados polas partes.

� A xornada máxima semanal será de corenta horas de traballo efectivo, sen prexuízo dos tempos de

presenza, a disposición do/a empregador/a, que puideren acordar as partes.

Os tempos de presenza terán a duración e serán obxecto de retribución ou compensación nos termos

que as partes acorden, sen que poidan exceder as vinte horas semanais de media nun período dun

mes, salvo que as partes conveñan na súa compensación por períodos equivalentes ao descanso.

A súa retribución non será de contía inferior á correspondente ás horas ordinarias.

� Entre o final dunha xornada e o inicio da seguinte deberá mediar un descanso mínimo de doce horas,

que poderán reducirse a dez no caso do/a empregado/a de fogar interno/a, compensándose o resto

ata doce horas en períodos de ata catro semanas.

O empregado ou empregada interna disporá polo menos de dúas horas diarias para as comidas

principais. Este tempo non computa como tempo de traballo, senón de descanso. O descanso sema-

nal será de 36 horas consecutivas que comprenderá, como regra xeral, a tarde do sábado ou a mañá

do luns e o domingo completo.

� O período de vacacións anuais será de trinta días naturais que poderán fraccionarse en dous ou máis

períodos, aínda que polo menos un deles será como mínimo de quince días consecutivos. Se non

houber pacto sobre o período ou períodos de vacacións, quince días poderá fixalos o/a emprega-

dor/a, de acordo coas necesidades familiares, e o resto elixirao libremente o/a empregado/a. Estas

datas deberán ser coñecidas con dous meses de antelación ao comezo do seu gozo.

Durante o período ou períodos de vacacións, o/a empregado/a de fogar non estará obrigado a residir

no domicilio familiar ou no lugar onde se desprace a familia ou algún dos seus membros.

� O/a traballador/a terá dereito ao gozo das festas e permisos previstos para o resto dos traballadores.

� A relación laboral poderá extinguirse por:

— Despedimento disciplinario, mediante notificación escrita, polas causas previstas no Estatuto dos

Traballadores.

ccoo

42

— Se o despedimento se declara improcedente pola xurisdición competente, as indemnizacións, que

se aboarán integramente en metálico, serán equivalentes ao salario correspondente a vinte días

naturais multiplicados polo número de anos de servizo, co límite de doce mensualidades.

— Extinción por desistencia do/a empregador/a, que deberá ser comunicado por escrito ao/á empre-

gado/a de fogar. No caso de que a prestación de servizo fose superior a un ano, o/a empregador/a

deberá conceder un prazo de aviso previo de vinte días; nos demais casos será de sete días.

— Simultaneamente, deberá pór a disposición da traballadora ou traballador unha indemnización

integramente en metálico, en contía equivalente a doce días naturais por ano de servizo, co límite

de seis mensualidades. A contía da indemnización de doce días aplícase unicamente aos contra-

tos formalizados a partir do 1 de xaneiro de 2012.

— O empregador ou empregadora poderá substituír o aviso previo por unha indemnización equiva-

lente aos salarios do devandito período, conforme aos supostos do artigo 49.1 do Estatuto dos

Traballadores, salvo forza maior, despedimento colectivo e causas obxectivas legalmente

procedentes.

— A partir do 1 de xaneiro de 2012, o réxime especial da Seguridade Social dos empregados de fo-

gar intégrase no réxime xeral como un sistema especial.

Contrato temporal de persoas con discapacidade

Requisitos das persoas traballadoras

� Ter unha discapacidade cun grao igual ou superior ao 33 % recoñecido como tal polo organismo com-

petente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida unha pensión de incapacidade

permanente no grao de total, absoluta ou grande invalidez, ou pensionistas de clases pasivas que te-

ñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapacidade permanente para o servizo

ou inutilidade.

� Desempregadas inscritas na oficina de emprego.

� Non ter vinculación á empresa, grupo de empresas ou entidade nos vinte e catro meses anteriores á

contratación mediante un contrato por tempo indefinido.

� Quedan excluídas as que finalizasen a súa relación laboral de carácter indefinido nun prazo de tres

meses previos á formalización do contrato, agás no suposto previsto no artigo 8.2 da Lei 43/2006, do

29 de decembro (BOE do 30 de decembro).

Características do contrato

O contrato realizarase:

� por escrito, en modelo oficial;

� duración entre doce meses e tres anos;

� prórrogas non inferiores a doce meses.

O contrato poderase concertar a xornada completa ou parcial.

ccoo

43

Requisitos da empresa

� Non poderán contratar temporalmente persoas con discapacidade as empresas que, nos doce meses

anteriores á contratación, extinguisen contratos indefinidos por despedimento recoñecido ou decla-

rado improcedente ou por despedimento colectivo.

� O período de exclusión contarase a partir do recoñecemento ou declaración de improcedencia do

despedimento ou da extinción derivada do despedimento colectivo.

� As empresas deberán solicitar os traballadores ou traballadoras con discapacidade da correspon-

dente oficina de emprego.

Outras características

Ao remate do contrato, o/a traballador/a terá dereito a unha indemnización de doce días de salario por ano

de servizo.

Contrato temporal de persoas con discapacidade en centros especiais

de emprego

Requisitos das persoas traballadoras

� As persoas que, prestando os seus servizos laborais por conta e dentro da organización dos centros

especiais de emprego definidos no artigo 42 da Lei de integración social dos minusválidos,

— teñan recoñecida unha discapacidade en grao igual ou superior ao 33 % e, como consecuencia diso,

unha diminución da súa capacidade de traballo polo menos igual ou superior á dita porcentaxe;

— ou sexan pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida unha pensión de incapacidade

permanente no grao total, absoluta ou grande invalidez;

— ou sexan pensionistas de clases pasivas que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de

retiro por incapacidade permanente para o servizo ou inutilidade.

� A diminución da capacidade de traballo apreciarase poñéndose esta en relación coa capacidade nor-

mal de traballo dunha persoa de similar cualificación profesional.

� A determinación do grao de discapacidade efectuarana os equipos multiprofesionais en resolución

motivada, aplicándose os baremos establecidos na correspondente norma regulamentaria.

Características do contrato

� Os contratos que concerten os centros especiais de emprego poderán axustarse a calquera das

modalidades do contrato de traballo de duración determinada previstas no Estatuto dos Traballadores

e nas súas normas de desenvolvemento, con excepción do contrato de traballo a distancia.

� O contrato de formación axustarase ao previsto no artigo 11 do Estatuto dos Traballadores e nas súas

normas de desenvolvemento, coas peculiaridades seguintes:

— A duración máxima do contrato poderá ampliarse logo do informe favorable do equipo multi-

profesional cando, debido ao grao de discapacidade e demais circunstancias persoais e profesio-

ccoo

44

nais do traballador ou traballadora, non alcanzase o nivel mínimo de coñecementos requiridos

para desempeñar o posto de traballo, sen que, en ningún caso, puidese exceder de seis anos.

— O plan de formación deberá ser informado favorablemente polo equipo multiprofesional.

— O tempo global correspondente á ensinanza poderá alcanzar ata o límite máximo de dous terzos.

Non se requirirá a fixación de tempo dedicado á ensinanza cando o contrato se concerte cunha

persoa con discapacidade psíquica cuxo grao de discapacidade non lle permita desenvolver

aquela.

Cando as circunstancias o requiran, a empresa poderá designar un traballador ou traballadora co

obxecto de que se realice a supervisión e seguimento do traballador ou traballadora con discapa-

cidade ao longo do proceso formativo.

— Respecto das cotizacións á Seguridade Social, aplicarase o réxime de bonificacións ou exencións

de cotas que, con carácter xeral ou específico, resulte máis beneficioso.

� Poderán concertarse contratos de traballo de duración determinada consonte o disposto no artigo 15

do Estatuto dos Traballadores.

� Co fin de facilitar a adaptación profesional do/a traballador/a con discapacidade para o desempeño

das tarefas que constitúen o contido do seu posto de traballo ou, se for o caso, completar a formación

necesaria para este, nos contratos poderá pactarse un período de adaptación ao traballo que, pola

súa vez, terá o carácter de período de proba e cuxa duración non poderá exceder de seis meses.

� A necesidade de que o traballador ou traballadora con discapacidade pase por un período de adapta-

ción ao traballo e as condicións deste serán determinadas polo equipo multiprofesional.

� En materia de xornada de traballo, descansos, festas, vacacións e permisos, estarase ao disposto na

sección quinta do capítulo segundo do título I do Estatuto dos Traballadores, sen prexuízo das pecu-

liaridades seguintes:

— En ningún caso se poderán realizar máis de oito horas diarias de traballo efectivo.

— Prohíbese a realización de horas extraordinarias, salvo as necesarias para previr ou reparar sinis-

tros e outros danos extraordinarios.

— O traballador ou traballadora, logo do aviso e xustificación, poderá ausentarse do traballo para

asistir a tratamentos de rehabilitación médico-funcionais e para participar en accións de orienta-

ción, formación e readaptación profesional, con dereito a remuneración sempre que tales ausen-

cias non excedan de dez días nun semestre.

Requisitos da empresa

� Son empresas promovidas principalmente por asociacións de persoas con discapacidade e/ou os

seus familiares, sen prexuízo de que calquera persoa física ou xurídica poida constituír unha.

� O obxectivo principal destes centros é a integración laboral e, por tanto, social de persoas con

discapacidade.

� Para obter a cualificación de centro especial de emprego, as empresas deben contar no seu persoal

cun mínimo do 70 % de traballadores/as con discapacidade e solicitar a correspondente cualificación

á Administración competente.

ccoo

45

� Os centros especiais de emprego son empresas cuxo obxectivo principal é proporcionarlles aos

traballadores e traballadoras con discapacidade a realización dun traballo produtivo e remunerado,

adecuado ás súas características persoais e que facilite a súa integración laboral no mercado ordina-

rio de traballo.

� Poden crealos as Administracións públicas, directamente ou en colaboración con outros organismos.

Por entidades, por persoas físicas, xurídicas ou comunidades de bens, que teñan capacidade xurídica

e de obrar para ser empresarias.

� Poden ter carácter público ou privado, con ou sen ánimo de lucro.

� É indispensable a cualificación e inscrición no Rexistro de Centros do Servizo Público de Emprego

Estatal (SEPE), ou, se for o caso, no correspondente das Administracións autonómicas.

� A xestión está suxeita ás mesmas normas que afectan a calquera empresa.

Outras características

� O traballo que realice o traballador ou traballadora con discapacidade nos centros especiais de em-

prego deberá ser produtivo e remunerado, adecuado ás súas características individuais, para favore-

cer a súa adaptación persoal e social, e facilitar, se for o caso, a súa posterior integración laboral no

mercado ordinario de traballo.

� Co fin de garantir que o traballo se adecúe en todo momento ás características persoais e profesio-

nais do traballador ou traballadora con discapacidade e valorar o grao de adaptación profesional

alcanzado, os equipos multiprofesionais someteranos a revisión, polo menos cunha periodicidade de

dous anos. Se, como consecuencia da revisión, os equipos multiprofesionais observasen que o traba-

llo que realiza o traballador ou traballadora supón un grave risco para a súa saúde, deberán declarar

a súa inadecuación; nese caso, o traballador ou traballadora deberá pasar a ocupar outro posto ade-

cuado ás súas características dentro do propio centro e, de non ser iso posible, cesará na prestación

de servizos.

� No caso de que o risco quede constatado con anterioridade á revisión periódica do equipo multi-

profesional, procederase da mesma forma, dando conta diso axiña ao equipo multiprofesional.

Contrato temporal para a realización dun proxecto específico de

investigación científica e técnica

Requisitos das persoas traballadoras

Ser persoal investigador ou persoal técnico.

Requisitos da empresa

Poderán concertar estes contratos os organismos públicos de investigación das Administracións públicas,

as universidades públicas cando sexan perceptoras de fondos cuxo destino inclúa a contratación de per-

soal investigador ou para o desenvolvemento dos seus programas propios I+D+i, un organismo da Admi-

nistración xeral do Estado dos especificados no disposición adicional 14.ª da Lei 14/2011, do 1 de xuño.

ccoo

46

Características do contrato

Estes contratos rexeranse polo establecido na normativa específica para os contratos de obra ou servizo

determinado, sen que sexa de aplicación a duración máxima do contrato de obra ou servizo.

Contrato temporal de acceso ao sistema español de ciencia, tecnoloxía

e innovación

Requisitos das persoas traballadoras

Posuír o título de doutor/a ou equivalente, con independencia dos anos transcorridos desde a súa obtención.

Requisitos da empresa

Poderán concertar estes contratos os organismos públicos de investigación das Administracións públicas,

as universidades públicas cando sexan perceptoras de fondos cuxo destino inclúa a contratación de per-

soal investigador ou para o desenvolvemento dos seus programas propios de I+D+i, universidades priva-

das e da Igrexa católica cando perciban fondos cuxo destino inclúa a contratación de persoal investigador,

entidades privadas sen ánimo de lucro que realicen actividades I+D tecnolóxico nos termos da disposición

adicional 1.ª da Lei 14/2011, consorcios públicos e fundacións do sector público nos termos da disposición

adicional 1.ª da Lei 14/2011 e outros organismos de investigación da A. X. E. cando realicen actividade

investigadora e sexan beneficiarios de axudas e subvencións que inclúan a contratación de persoal

investigador.

Características do contrato

� Estes contratos rexeranse pola normativa específica para os contratos en prácticas, sen que sexan de

aplicación os límites para a obtención da titulación.

� O traballo que se desenvolva consistirá primordialmente na realización de tarefas de investigación,

orientadas a que o persoal investigador obteña un elevado nivel de perfeccionamento e especializa-

ción profesional que conduza á consolidación da súa experiencia profesional.

� A actividade desenvolvida polo persoal investigador poderá ser avaliada á finalización do segundo

ano do contrato.

� O persoal investigador podería prestar colaboracións complementarias en tarefas docentes relaciona-

das coa actividade de investigación proposta, ata un máximo de 80 horas anuais, nos termos estable-

cidos no artigo 22 da Lei 14/2011.

� A duración do contrato non poderá ser inferior a un ano nin exceder de cinco anos. Cando o contrato

se concerte por unha duración inferior a cinco anos, poderá prorrogarse sucesivamente sen que, en

ningún caso, as prórrogas poidan ter unha duración inferior ao ano.

� Ningún investigador ou investigadora poderá ser contratado, na mesma ou distinta entidade e se-

gundo esta modalidade, por un tempo superior a cinco anos.

� A retribución destes/as investigadores/as non poderá ser inferior á que corresponda ao persoal in-

vestigador que realice actividades análogas.

ccoo

47

� Este persoal investigador poderá prestar colaboracións complementarias en tarefas docentes rela-

cionadas coa actividade de investigación proposta ata un máximo de 80 horas anuais.

� As situacións de incapacidade temporal, risco durante o embarazo, maternidade, adopción ou acolle-

mento, risco durante a lactación e paternidade suspenderán o computo da duración do contrato.

Contrato temporal para persoal investigador en formación

Requisitos das persoas traballadoras

Ser graduado/a universitario/a beneficiario/a de programas de axuda dirixidos ao desenvolvemento de

actividades de formación e especialización científicos e técnicos a través, como mínimo, dos correspon-

dentes estudos oficiais de doutoramento, sen prexuízo das especialidades previstas na Lei 44/2003, do 21

de novembro, de ordenación das profesións sanitarias.

Características do contrato

As situacións xurídicas en que o persoal investigador en formación pode atoparse son:

— De bolsa: que comprenderá os dous primeiros anos desde a concesión da axuda.

— De contrato: que unha vez superado o período de bolsa e obtido o Diploma de Suficiencia Investiga-

dora, ou documento administrativo que o substitúa, comprenderá, como máximo, os dous anos

seguintes.

Cando o persoal investigador en formación remate o período de bolsa, unha vez obtido o Diploma de Sufi-

ciencia Investigadora, o organismo, centro ou universidade de adscrición deberá formalizar un contrato en

prácticas que cubra, como máximo, os anos terceiro e cuarto desde a concesión da axuda á investigación,

coa finalidade de realizar a correspondente tese de doutoramento.

Estes contratos rexeranse pola normativa específica para os contratos en prácticas.

Requisitos da empresa

Poderán concertar estes contratos as entidades públicas e privadas.

Contrato predoutoral (persoal investigador predoutoral en formación)

Requisitos das persoas traballadoras

Posuír o título de licenciado/a, enxeñeiro/a, arquitecto/a, graduado/a universitario/a con grao de, polo me-

nos, 300 créditos, ou mestrado universitario, ou equivalente, e que fosen admitidos a un programa de

doutoramento. Este persoal terá a consideración de persoal investigador predoutoral en formación.

Características do contrato

� O contrato formalizarase por escrito entre o persoal investigador predoutoral en formación na súa

condición de traballador/a e a universidade pública ou organismo de investigación titular da unidade

ccoo

48

investigadora na súa condición de empregador, e deberá acompañarse de escrito de admisión ao

programa de doutoramento expedido pola unidade responsable do devandito programa, ou pola es-

cola de doutoramento ou posgrao, se for o caso.

� O contrato será de duración determinada con dedicación a tempo completo.

� A duración do contrato non poderá ser inferior a un ano nin exceder os catro anos. Cando se concerte

por unha duración inferior a catro anos, poderá prorrogarse sucesivamente sen que, en ningún caso,

as prórrogas poidan ter unha duración inferior a un ano. A actividade desenvolvida polo persoal in-

vestigador predoutoral en formación será avaliada anualmente pola comisión académica do programa

do doutoramento ou, se for o caso, da escola de doutoramento, durante o tempo que dure a súa per-

manencia no programa.

� En ningún caso o contrato inicial máis as prórrogas poderán exceder de catro anos.

� No caso de persoas con discapacidade, o contrato poderá alcanzar unha duración máxima de seis

anos, prórrogas incluídas.

� Ningún traballador ou traballadora poderá ser contratado mediante esta modalidade na mesma ou

distinta entidade por un tempo superior a catro anos, incluídas as posibles prórrogas, salvo persoas

con discapacidade, que poderá ser de seis, prórrogas incluídas. No caso de que, por estar xa contra-

tado o traballador ou traballadora baixo esta modalidade, o tempo que reste ata o máximo de catro

anos, ou de seis no caso de persoas con discapacidade, sexa inferior a un ano, poderá concertarse o

contrato, ou a súa prórroga, polo tempo que reste ata o máximo establecido en cada caso.

� As situacións de incapacidade temporal, risco durante o embarazo, maternidade, adopción ou acolle-

mento, risco durante a lactación e paternidade, suspenderán o cómputo da duración do contrato.

� A retribución non poderá ser inferior ao 56 % do salario fixado para as categorías equivalentes nos

convenios colectivos do seu ámbito de aplicación durante os dous primeiros anos, ao 60 % durante o

terceiro ano e ao 75 % durante o cuarto ano. Tampouco poderá ser inferior ao SMI que se estableza

cada ano, segundo o artigo 27 do texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores.

Contrato temporal para persoas penadas en institucións penais

Requisitos das persoas traballadoras

Estar nun centro penal como penado/a.

Características do contrato

� O contrato realizarase por obra ou servizo determinado, a tempo completo ou parcial.

� Formalizarase no modelo oficial establecido para o efecto e comunicarase ao Servizo Público de Em-

prego no prazo dos dez días seguintes á súa concertación.

Requisitos da empresa

Entidade Estatal de Traballo Penitenciario e Formación para o Emprego ou órgano autonómico

equivalente.

ccoo

49

Outras características

� As características xerais deste contrato atópanse recollidas no apartado correspondente ao contrato

de obra ou servizo.

� Á finalización do contrato, chegado a termo, o traballador ou traballadora terá dereito a recibir unha

indemnización, ata o 31 de decembro de 2014, de contía equivalente á parte proporcional da canti-

dade que resultaría de aboar once días de salario por cada ano de servizo. Esta cantidade incre-

mentarase anualmente nun día, ata o 1 de xaneiro de 2015, en que quedará fixada en doce días, ou a

establecida, se for o caso, na normativa específica que sexa de aplicación.

Contrato temporal de menores e mozos ou mozas en centros de menores

sometidos a medidas de internamento

Requisitos das persoas traballadoras

Os e as menores internos que teñan a idade laboral legalmente establecida teñen dereito a un traballo

remunerado, dentro das dispoñibilidades da entidade pública, e ás prestacións sociais que legalmente lles

correspondan.

Requisitos da empresa

� Terá a consideración de empregadora a entidade pública correspondente ou a persoa física ou xurí-

dica coa que teña establecido o oportuno concerto, sen prexuízo da responsabilidade solidaria da en-

tidade pública respecto dos incumprimentos en materia salarial e de seguridade social.

� Para estes efectos, a entidade pública levará a cabo as actuacións necesarias para facilitar que eses

menores desenvolvan actividades laborais remuneradas de carácter produtivo, dentro ou fóra dos

centros, en función do réxime ou tipo de internamento.

� A relación laboral dos/as internos/as que se desenvolva fóra dos centros e estea sometida a un sis-

tema de contratación ordinaria con empresarios/as regularase pola lexislación laboral común, sen

prexuízo da supervisión que no desenvolvemento destes contratos poida realizar a entidade pública

competente sobre a súa adecuación co programa de execución da medida.

� O traballo produtivo que se desenvolva nos centros específicos para menores infractores será dirixido

pola entidade pública correspondente, directamente ou a través de persoas físicas ou xurídicas coas

que se establezan concertos.

Características do contrato

Aos traballadores e traballadoras menores de 18 anos aplicaránselles as normas seguintes:

� Non poderán realizar traballos nocturnos, nin as actividades ou postos de traballo prohibidos a menores.

� Non poderán realizar horas extraordinarias.

� Non poderán realizar máis de oito horas diarias de traballo efectivo, incluíndo, se é o caso, o tempo

dedicado á formación e, se traballaren para varios empregadores/as, as horas realizadas para cada

un deles/as.

ccoo

50

� Sempre que a duración da xornada diaria continuada exceda de catro horas e media, deberá estable-

cerse un período de descanso durante a devandita xornada non inferior a trinta minutos.

� A duración do descanso semanal será, como mínimo, de dous días ininterrompidos.

� Se for o caso, poderanse establecer regulamentariamente outras especialidades que se consideren

necesarias en relación coa normativa existente para as persoas penadas.

En todo caso, o traballo que realicen os/as internos/as terá como finalidade esencial a súa inserción labo-

ral, así como a súa incorporación ao mercado de traballo. Para estes efectos, a práctica laboral comple-

mentarase con cursos de formación profesional ocupacional ou outros programas que melloren a súa

competencia e capacidade laboral e favorezan a súa futura inserción laboral.

Seralles de aplicación a normativa reguladora da relación laboral especial penal e da protección de seguri-

dade social establecida na lexislación vixente para o colectivo de menores.

Contrato temporal de traballo en grupo

Características do contrato

� Concertado cun grupo de traballadores/as considerado na súa totalidade.

� O/A empresario/a non terá fronte a cada un dos seus membros os dereitos e deberes que como tal lle

competen.

� O/A xefe/a de grupo desempeñará a representación das persoas que o integran, respondendo das

obrigas inherentes á devandita representación.

� O contrato poderá ser verbal ou escrito.

� A súa duración poderá ser de duración determinada.

� O contrato comunicarase ao Servizo Público de Emprego no prazo de dez días e comunicarase a súa

formalización no mesmo prazo, se é verbal.

Contrato temporal de alta dirección

Definición

Considérase persoal de alta dirección aqueles traballadores ou traballadoras que exercitan poderes inhe-

rentes á titularidade xurídica da empresa e os relativos aos obxectivos xerais desta con autonomía e plena

responsabilidade, só limitadas polos criterios e instrucións directas emanadas da persoa ou dos órganos

superiores de goberno e administración da entidade que respectivamente ocupe aquela titularidade.

Características do contrato

� Formalizarase por escrito, en exemplar duplicado, un para cada parte contratante. De non haber

pacto escrito, entenderase que o/a empregado/a é persoal de alta dirección cando se dean os su-

postos do artigo 8.1 do Estatuto dos Traballadores e a prestación profesional se corresponda coa que

define o artigo 1.2 do Real decreto 1382/1985.

ccoo

51

� Poderá concertarse un período de proba que en ningún caso excederá os nove meses, se a súa

duración é indefinida.

� Transcorrido o período de proba sen se producir desistencia, o contrato producirá plenos efectos,

computándose o tempo dos servizos prestados na antigüidade do traballador ou traballadora na

empresa.

� O contrato de traballo terá a duración que as partes acorden.

� A xornada, horarios, festas e permisos, así como para vacacións, será o fixado nas cláusulas do con-

trato, en canto non configuren prestacións a cargo do/a empregado/a que excedan notoriamente das

que sexan usuais no ámbito profesional correspondente.

Contrato temporal de substitución por anticipación da idade de xubilación

(Queda derrogado desde o 1/1/2013, disposición derrogatoria única Lei 27/2011, do 1 de agosto, excepto

para os supostos que se indican)

Definición

Este contrato ten por obxecto contratar traballadoras e traballadores desempregados en substitución de

traballadores/as que anticipen a súa idade ordinaria de xubilación de 65 a 64 anos.

� Esta medida de fomento de emprego queda derrogada de acordo coa disposición xa citada, fóra dos

seguintes supostos, consonte o establecido na disposición final 10.2 da Lei 27/2011, do 1 de agosto.

� Seguirase aplicando a regulación da pensión de xubilación, nas súas diferentes modalidades, requisi-

tos de acceso e condicións e regras de determinación de prestacións, vixentes antes da entrada en

vigor da citada lei, ás pensións de xubilación que se produzan antes de xaneiro de 2019 nos seguin-

tes supostos:

— As persoas cuxa relación laboral se extinguise antes da publicación da Lei 27/2011, do 1 de agosto.

— As persoas con relación laboral suspendida ou extinguida como consecuencia de decisións adop-

tadas en expedientes de regulación de emprego, ou por medio de convenios colectivos de cal-

quera ámbito e/ou acordos colectivos de empresa, así como por decisións adoptadas en proce-

dementos concursais, aprobados ou subscritos con anterioridade á data de publicación da

presente lei, con independencia de que a extinción da relación laboral se producise con anteriori-

dade ou posterioridade ao 1 de xaneiro de 2013.

— Quen accedese á pensión de xubilación parcial con anterioridade á data de publicación da pre-

sente lei, así como as persoas incorporadas antes da data de publicación desta lei a plans de xu-

bilación parcial, recollidos en convenios colectivos de calquera ámbito ou acordos colectivos de

empresas, con independencia de que o acceso á xubilación parcial se producise con anterioridade

ou posterioridade ao 1 de xaneiro de 2013.

Características do contrato

� A súa duración será, como mínimo, dun ano.

ccoo

52

� Ao traballador ou traballadora que se xubila débelle faltar un ano como máximo para alcanzar a idade

ordinaria de xubilación.

� O contrato de substitución poderá concertarse ao abeiro de calquera das modalidades de contrata-

ción, agás a contratación a tempo parcial e a modalidade prevista no artigo 15.1.b do Estatuto dos

Traballadores (eventual por circunstancias da produción).

� Debe formalizarse por escrito e constar nel o nome do/a traballador/a a quen se substitúe.

� O contrato comunicarase no prazo dos dez días seguintes á súa concertación ao Servizo Público de

Emprego correspondente, onde quedará depositado un exemplar; outra copia do contrato será entre-

gada ao traballador ou traballadora que se xubile, para que o presente na entidade xestora á que co-

rresponda o recoñecemento do dereito á pensión de xubilación.

Outras características

� Nos supostos en que estea prevista a aplicación de coeficientes redutores da idade mínima de 65

anos, eses coeficientes aplicaranse á idade de 64 anos.

� Se durante a vixencia do contrato se produce o cesamento do traballador ou traballadora, a empresa

queda obrigada a substituílo, no prazo de quince días, por outra traballadora ou traballador desem-

pregado polo tempo que reste para alcanzar a duración mínima do contrato, salvo caso de forza

maior.

� En caso de incumprimento, a empresa deberá aboar á entidade xestora o importe da prestación de

xubilación devindicada ata o cesamento do/a traballador/a contratado/a.

ccoo

53

Definición

Esta modalidade contractual configúrase como un instrumento destinado a favorecer a inserción laboral e

a formación das persoas novas, nun réxime de alternancia de actividade laboral retribuída nunha empresa

con actividade formativa recibida no marco do sistema de formación profesional para o emprego ou do

sistema educativo.

Cláusulas específicas

� A actividade formativa inherente ao contrato será a necesaria para a obtención dun título de forma-

ción profesional, certificado de profesionalidade, certificación académica ou acreditación parcial acu-

mulable, e debe estar relacionada coa actividade laboral desenvolvida no posto de traballo. O período

de formación desenvolverase durante a vixencia do contrato. As empresas poderán financiar o custo

da formación mediante bonificacións nas cotizacións empresariais á Seguridade Social.

� Os contratos para a formación e a aprendizaxe poden ser beneficiarios de incentivos á contratación,

cando se cumpran os requisitos que esixa a normativa de aplicación, dependendo do tamaño do ca-

dro de persoal da empresa. O incentivo será unha redución do 100 % nas cotas á Seguridade Social

da traballadora ou traballador contratado e do 100 % nas cotas empresariais á Seguridade Social

cando o cadro de persoal da empresa sexa menor de 250 persoas ou do 75 % se é igual ou maior de

250 traballadores/as.

No suposto de traballadores/as inscritos no Sistema Nacional de Garantía Xuvenil, este incentivo, nas

mesmas porcentaxes, consistirá nunha bonificación a partir do 1 de xaneiro de 2017.

� Esgotada a súa duración máxima, se se transforma en indefinido, as empresas terán dereito a unha

redución nas cotas da Seguridade Social de 1500 euros durante os tres primeiros anos ou de 1800

euros no caso de ser muller.

No suposto de traballadores ou traballadoras inscritas no Sistema Nacional de Garantía Xuvenil, este

incentivo consistirá nunha bonificación a partir do 1 de xaneiro de 2017.

Formalización

� A formalización do contrato e os anexos relativos aos acordos para a actividade formativa deberán

constar por escrito nos modelos oficiais establecidos polo Servizo Público de Emprego Estatal. Os

servizos públicos de emprego competentes autorizarán, previamente á formalización inicial e as pró-

rrogas, o inicio da actividade formativa.

� Adquirirán a condición de traballadores ou traballadoras fixas, calquera que for a modalidade de con-

tratación, os que non fosen dados de alta na Seguridade Social, unha vez transcorrido un prazo igual

ao que legalmente se puido fixar para o período de proba, salvo que da propia natureza das activida-

CC OO NN TT RR AA TT OO PP AA RR AA AA FF OO RR MM AA CC II ÓÓ NN

EE AA AA PP RR EE NN DD II ZZ AA XX EE

ccoo

54

des ou dos servizos contratados se deduza claramente a súa duración temporal, todo iso sen pre-

xuízo das demais responsabilidades a que houber lugar en dereito.

� Presumiranse por tempo indefinido os contratos temporais realizados en fraude de lei ou cando,

terminado o tempo convido no contrato, non exista a denuncia expresa dalgunha das partes.

� Os empresarios haberán de notificar á representación legal dos traballadores nas empresas os

contratos realizados de acordo coas modalidades de contratación por tempo determinado cando non

exista obriga legal de entregar copia básica destes.

� O contido do contrato e os seus anexos comunicarase ao Servizo Público de Emprego correspon-

dente no prazo dos dez días seguintes á súa concertación ou finalización, así como as súas prorrogas.

� Cando se concerte o contrato cun traballador ou traballadora con discapacidade, formalizarase por

escrito, en cuadriplicado exemplar, en modelo oficial. Ao contrato xuntarase a solicitude de alta no

réxime correspondente da Seguridade Social, así como o certificado de discapacidade.

TT II PP OO SS DD EE CC OO NN TT RR AA TT OO SS PP AA RR AA AA FF OO RR MM AA CC II ÓÓ NN

EE AA PP RR EE NN DD II ZZ AA XX EE

Contrato para a formación e a aprendizaxe ordinario

Requisitos das persoas traballadoras

� Poderase concertar este contrato con traballadores ou traballadoras maiores de 16 anos e menores

de 25 que carezan da cualificación profesional recoñecida polo sistema de formación profesional para

o emprego ou do sistema educativo requirida para concertar un contrato en prácticas para o posto de

traballo ou ocupación obxecto do contrato.

� O límite máximo de idade non será de aplicación cando o contrato se concerte con persoas con

discapacidade, nin cos colectivos en situación de exclusión social previstos na Lei 44/2007 do 13 de

decembro, nos casos en que sexan contratadas por empresas de inserción, que estean cualificadas e

activas no rexistro administrativo correspondente, nin nos supostos de contratos concertados con

alumnos/as participantes en proxectos de emprego e formación (artigo 10.b do Real decreto lexisla-

tivo 3/2015).

Características do contrato

O contrato para a formación e a aprendizaxe terá por obxecto a cualificación profesional dos traballadores

e traballadoras nun réxime de alternancia de actividade laboral retribuída nunha empresa con actividade

formativa, recibida no marco do sistema de formación profesional para o emprego ou do sistema

educativo.

� Deberá formalizarse por escrito, o contrato e as súas prórrogas, facendo constar expresamente o seu

contido.

ccoo

55

� Autorización previa da actividade formativa, para o que se presentará o acordo para a actividade

formativa do contrato. Os contratos non poderán concertarse a tempo parcial.

� A duración mínima do contrato será dun ano e a máxima de tres anos, aínda que mediante convenio

colectivo poderán establecerse distintas duracións do contrato, sen que a duración mínima poida ser

inferior a seis meses nin máxima de tres anos.

O límite de duración do contrato non será de aplicación nos supostos de contratos concertados con

alumnos/as que participen en proxectos de emprego formación.

� No caso de que o contrato se concerte por unha duración inferior á máxima legal ou convencional-

mente establecida, poderá prorrogarse mediante acordo das partes, ata por dúas veces, sen que a

duración de cada prorroga poida ser inferior a seis meses e sen que a duración total do contrato poida

exceder da duración máxima.

� As situacións de incapacidade temporal, risco durante o embarazo, maternidade, adopción ou acolle-

mento, risco durante a lactación e paternidade, interromperán o cómputo da duración do contrato.

� O tempo de traballo efectivo, que deberá ser compatible co tempo dedicado ás actividades formati-

vas, non poderá ser superior ao 75 % durante o primeiro ano, ou ao 85 % durante o segundo e ter-

ceiro ano, da xornada máxima prevista no convenio colectivo ou, na súa falta, da xornada máxima legal.

� Os traballadores e traballadoras non poderán realizar horas extraordinarias, salvo no suposto previsto

no artigo 35.3 do Estatuto dos Traballadores (previr ou reparar sinistros e outros danos extraordina-

rios e urxentes), nin traballos nocturnos, nin traballo en quendas.

� Expirada a duración do contrato para a formación e a aprendizaxe, o traballador ou traballadora non

poderá ser contratado baixo esta modalidade pola mesma ou distinta empresa, salvo que a formación

inherente ao novo contrato teña por obxecto a obtención de distinta cualificación.

(Para estes efectos, a empresa poderá solicitar previamente unha certificación no seu Servizo Público

de Emprego, sobre as posibles contratacións anteriores para a formación que o traballador ou traba-

lladora tivera noutras empresas).

� Non se poderán concertar contratos para a formación e a aprendizaxe cando o posto de traballo

correspondente ao contrato fose desempeñado con anterioridade polo/a traballador/a na mesma em-

presa por tempo superior a doce meses.

� A retribución do traballador ou traballadora será proporcional ao tempo de traballo efectivo, de acordo co

establecido en convenio, e nunca por baixo da parte proporcional do salario mínimo interprofesional.

Actividade formativa

(Artigo 16 e seguintes do Real decreto 1529/2012, de 8 de novembro, polo que se desenvolve o

contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da formación profesional dual,

e Orde ESS/2518/2013, de 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato

para a formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, de 8 de novem-

bro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases

da formación profesional dual, modificada pola Orde ESS/41/2015, de 12 de xaneiro, pola que se

modifica a Orde ESS/2518/2013, de 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do

contrato para a formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, de 8 de

novembro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as

ccoo

56

bases da formación profesional dual e a Orde TAS/718/2008, de 7 de marzo, pola que se desenvolve

o Real decreto 395/2007, de 23 de marzo, polo que se regula o subsistema de formación profesional

para o emprego, en materia de formación de oferta e se establecen as bases reguladoras para a

concesión de subvencións públicas destinadas ao seu financiamento).

� A actividade formativa inherente ao contrato para a formación e a aprendizaxe terá por obxecto a

cualificación profesional das persoas traballadoras nun réxime de alternancia da actividade laboral

retribuída na empresa, e será a necesaria para a obtención dun título de formación profesional de

grao medio ou superior, ou un certificado de profesionalidade, certificación académica ou acreditación

parcial acumulable.

� O traballador ou traballadora deberá recibir a formación inherente ao contrato para a formación e a

aprendizaxe directamente nun centro formativo da rede a que se refire a disposición adicional quinta

da Lei orgánica 5/2002, do 19 de xuño, das cualificacións e da formación profesional, previamente re-

coñecido para iso polo Sistema Nacional de Emprego.

Non obstante, tamén poderá recibir esa formación na propia empresa cando esta dispuxer das insta-

lacións e o persoal adecuados para os efectos da acreditación da competencia ou cualificación profe-

sional, sen prexuízo da necesidade, se for o caso, da realización de períodos de formación comple-

mentarios nos centros da rede mencionada.

� A actividade laboral desempeñada polo/a traballador/a na empresa deberá estar relacionada coas

actividades formativas.

� As actividades formativas poderán incluír formación complementaria non referida ao Catálogo Nacio-

nal de Cualificacións Profesionais para adaptarse tanto ás necesidades dos traballadores e traballa-

doras como das empresas (financiada consonte o artigo 4.2 da Orde ESS/2518/2013, de 26 de de-

cembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato para a formación e a aprendizaxe, en

desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, de 8 de novembro, polo que se desenvolve o contrato

para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da formación profesional dual, na súa re-

dacción dada pola Orde ESS/41/2015, de 12 de xaneiro, pola que se modifica a Orde

ESS/2518/2013, de 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato para a

formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, de 8 de novembro, polo

que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da forma-

ción profesional dual e a Orde TAS/718/2008, de 7 de marzo, pola que se desenvolve o Real decreto

395/2007, de 23 de marzo, polo que se regula o subsistema de formación profesional para o em-

prego, en materia de formación de oferta e se establecen as bases reguladoras para a concesión de

subvencións públicas destinadas ao seu financiamento).

� A cualificación ou competencia profesional adquirida a través do contrato para a formación e a

aprendizaxe será obxecto de acreditación nos termos previstos na Lei orgánica 5/2002, do 19 de

xuño, das cualificacións e da formación profesional, e na súa normativa de desenvolvemento. Con-

forme ao establecido na devandita regulación, o traballador ou traballadora poderá solicitar da Admi-

nistración pública competente a expedición do correspondente certificado de profesionalidade, título

de formación profesional ou, se for o caso, acreditación parcial acumulable.

� Previamente á formalización do contrato para a formación e a aprendizaxe, a empresa deberá verifi-

car que, para o traballo efectivo que ha realizar a persoa traballadora, existe unha actividade forma-

tiva relacionada con el que se corresponde cun título de formación profesional ou cun certificado de

profesionalidade.

ccoo

57

� Correspóndelles aos servizos públicos de emprego, en colaboración coas Administracións educativas,

informar e orientar as empresas e as persoas traballadoras das posibilidades de contratación, de for-

mación e do axuste entre as características do posto de traballo ofertado pola empresa e os centros

de formación dispoñibles para impartir a formación inherente ao contrato.

� A actividade formativa será autorizada previamente ao seu inicio polo Servizo Público de Emprego

competente da comunidade autónoma. Se no prazo dun mes non hai resolución, enténdese estimada

a solicitude por silencio administrativo.

� A autorización de inicio de actividade, modificacións do acordo e finalización da formación, comu-

nicaralla aos servizos públicos de emprego das comunidades autónomas, ao Servizo Público de Em-

prego Estatal, se se trata do réxime transitorio, directamente a empresa ou o centro de formación que

subscriba o acordo de actividade formativa.

A comunidade autónoma competente poderá optar por que todos estes trámites se realicen a través

do Rexistro Electrónico do Servizo Público de Emprego Estatal.

Contido da actividade formativa

� Esta formación será a necesaria para a obtención dun título de formación profesional ou certificado de

profesionalidade, ou unha certificación académica ou acreditación parcial acumulable.

� A programación haberá de adecuarse aos reais decretos que regulan os certificados de profesionali-

dade ou os ciclos formativos dos títulos.

� Cando se dirixa á obtención dun certificado de profesionalidade de nivel 2 ou nivel 3, ou un título de

formación profesional, deberase incluír no acordo unha declaración acerca de que a persoa traballa-

dora reúne os requisitos esixidos de acceso a esta formación.

� Poderá incluírse, ademais, formación complementaria asociada ás necesidades da empresa ou da

persoa traballadora. Deberá ser incluída no acordo de formación e autorizada polo servizo público de

emprego competente.

Esta formación é obxecto de financiamento público mediante bonificacións segundo a Orde

ESS/2518/2013, de 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato para a

formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, de 8 de novembro, polo

que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da

formación profesional dual, na súa redacción dada pola Orde ESS/41/2015, de 12 de xaneiro, pola

que se modifica a Orde ESS/2518/2013, de 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos

formativos do contrato para a formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto

1529/2012, de 8 de novembro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e

se establecen as bases da formación profesional dual e a Orde TAS/718/2008, de 7 de marzo, pola

que se desenvolve o Real decreto 395/2007, de 23 de marzo, polo que se regula o subsistema de

formación profesional para o emprego, en materia de formación de oferta e se establecen as bases

reguladoras para a concesión de subvencións públicas destinadas ao seu financiamento.

Acordo para a actividade formativa

(Artigo 21 do Real decreto 1529/2012, do 8 de novembro, polo que se desenvolve o contrato para a

formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da formación profesional dual e artigo 6 do a

Orde ESS/2518/2013, do 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato

ccoo

58

para a formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, do 8 de novem-

bro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases

da formación profesional dual)

Subscrito simultaneamente pola empresa co centro de formación acreditado ou órgano da Administración

educativa ou laboral que vaia impartir a formación do contrato e coa persoa traballadora. Deberá conter,

polo menos:

� Identificación dos e das representantes da empresa, centro de formación e persoa traballadora.

� Identificación das persoas que vaian exercer a titoría da empresa e do centro de formación.

� Título de formación profesional, ou certificado de profesionalidade, certificación parcial acumulable ou

certificación académica obxecto do contrato e detalle da formación complementaria, se é o caso.

� Modalidade de impartición da formación: presencial, teleformación ou mixta, no ámbito da formación

profesional para o emprego, e en réxime presencial ou a distancia, no ámbito educativo, de acordo

coa normativa reguladora de certificados profesionalidade ou dos títulos de formación profesional, in-

dicándose no acordo do contrato que parte se desenvolverá na empresa e no centro de formación, o

profesorado así como a forma e criterios de avaliación.

� Contidos do programa de formación, calendario, xornada, programación e horario da actividade labo-

ral e da de formación, a súa distribución temporal ou concentración con respecto á actividade laboral.

� Duración da formación, que será polo menos a necesaria para a obtención do título de formación

profesional, certificado de profesionalidade ou de certificación académica ou acreditación parcial

acumulable.

� Criterios para a conciliación das vacacións na empresa e período non lectivo no centro de formación.

� Se a formación se realiza na propia empresa de acordo co artigo 18.4 do Real decreto 1529/2012, de

8 de novembro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen

as bases da formación profesional dual [BOE lexislación consolidada], o contido será acorde con este

suposto e asinarase pola empresa e a persoa traballadora.

Quen imparte a formación

(Artigo 18 do Real decreto 1529/2012, do 8 de novembro, polo que se desenvolve o contrato para a

formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da formación profesional dual e artigo 5 da

Orde ESS/2518/2013, do 26 de decembro, pola que se regulan os aspectos formativos do contrato

para a formación e a aprendizaxe, en desenvolvemento do Real decreto 1529/2012, do 8 de novem-

bro, polo que se desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases

da formación profesional dual)

� A formación impártese nos centros de formación profesional da disposición adicional quinta da Lei

orgánica 5/ 2002, do 19 de xuño, das cualificacións e da formación profesional.

� Centros que imparten formación en títulos de formación profesional dependentes das Administracións

educativas.

� Centros que imparten formación en certificados de profesionalidade, acreditados polos servizos públi-

cos de emprego.

ccoo

59

� Nas propias empresas, cando dispoñan das instalacións e o persoal adecuados e estean debida-

mente autorizadas e/ou acreditadas.

� Contidos: os do certificado de profesionalidade ou título de formación profesional.

� Duración: a que se especifique no certificado ou título de formación profesional.

� Acreditación: solicitarase á Administración pública competente a expedición do certificado de profe-

sionalidade, o título de formación profesional, a certificación académica ou a acreditación parcial

acumulable, se é o caso.

Outras características

� A acción protectora da Seguridade Social do traballador ou traballadora contratada para a formación e

a aprendizaxe comprenderá todas as continxencias, situacións protexibles e prestacións, incluído o

desemprego. Así mesmo, terase dereito á cobertura do Fondo de Garantía Salarial.

� Se o traballador ou traballadora continuar na empresa ao termo do contrato, non poderá concertarse

un novo período de proba, e a duración do contrato computarase para os efectos de antigüidade na

empresa.

� Considérase prorrogado tacitamente, salvo proba en contrario, como contrato ordinario por tempo

indefinido se, cumprido o termo máximo do contrato, se continuase prestando servizo na empresa.

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe formalizado por

empresas de traballo temporal (ETT)

� As empresas de traballo temporal poderán concertar contratos para a formación e a aprendizaxe cos

traballadores ou traballadoras contratadas para ser postos a disposición das empresas usuarias, de

acordo co previsto na normativa reguladora do citado contrato. Estas empresas de traballo temporal

deberán cumprir as obrigas en materia formativa establecida no artigo 11.2 do Estatuto dos Traballa-

dores e as súas normas de desenvolvemento.

� A ETT será a responsable dos aspectos formativos do contrato, incluído o acordo para a actividade

formativa.

� A empresa usuaria deberá tutelar o desenvolvemento da actividade laboral, designando a persoa

responsable disto no contrato de posta a disposición entre a ETT e a empresa usuaria.

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe en programas de

emprego e formación

A acción protectora da Seguridade Social nos contratos para a formación e a aprendizaxe subscritos con

alumnos/as traballadores/as nos programas de escolas taller, casas de oficios e talleres de emprego,

comprenderá as mesmas continxencias, situacións protexibles e prestacións que para o resto de

traballadores e traballadoras contratados baixo esta modalidade, tal e como establecen o artigo 11.2.h do

Estatuto dos Traballadores incluíndo a partir da entrada en vigor do Real decreto lei 28/2018, do 28 de

ccoo

60

decembro, a cobertura da continxencia de desemprego, tal e como se establece na súa disposición

transitoria quinta.

En resumo, terán as seguintes particularidades:

� Non é aplicable o límite máximo de idade destes contratos, tampouco os tempos de duración mínima

e máxima, nin o límite e duración das prórrogas.

� Non interromperán o cómputo de duración total do contrato as situacións de incapacidade temporal,

risco durante o embarazo, maternidade, adopción ou acollemento, risco durante a lactación e

paternidade.

� Non será necesario cubrir o anexo relativo ao acordo para a actividade formativa, nin obter a autoriza-

ción de inicio desta, por estar implícita na aprobación do proxecto.

Contrato temporal para a formación e a aprendizaxe concertado con

persoas con discapacidade

(Disposición adicional segunda do Real decreto 1529/2012, do 8 de novembro, polo que se

desenvolve o contrato para a formación e a aprendizaxe e se establecen as bases da formación

profesional dual [BOE lexislación consolidada])

Os contratos concertados con persoas con discapacidade igual ou superior ao 33 % e outras situacións

asimiladas, terán as seguintes particularidades:

� Poderá solicitar autorización ao Servizo Público de Emprego correspondente para ampliar a duración

máxima do contrato, ata catro anos.

� Se existe discapacidade intelectual, poderá realizarse ata un 25 % do tempo de traballo a rehabilita-

ción, habilitación ou para axuste persoal ou social.

� A oferta formativa poderá flexibilizarse así como facilitar a accesibilidade aos centros de formación, se

for necesario, de acordo coa normativa específica. ccoo

61

Definición

O contrato de traballo en prácticas ten por obxecto que o traballador ou traballadora adquira a práctica

profesional adecuada ao nivel de estudos cursados. Non se trata unicamente de adquirir experiencia nun

traballo determinado, senón tamén de que esa experiencia actúe sobre os estudos cursados.

Este contrato poderá concertarse con quen posúa un título universitario ou de formación profesional de

grao medio ou superior ou títulos oficialmente recoñecidos como equivalentes, de acordo coas leis regula-

doras do sistema educativo vixente, ou un certificado de profesionalidade, de acordo co previsto na Lei

orgánica 5/2002, do 19 de xuño, das cualificacións e da formación profesional, que habiliten para o exerci-

cio profesional.

Cláusulas específicas

� Os contratos en prácticas poden ser beneficiarios de incentivos á contratación, cando se cumpran os

requisitos que esixa a normativa aplicable. Cando o contrato se concerte cunha persoa menor de 30

anos ou menor de 35 se ten recoñecido un grao de discapacidade igual ou superior ao 33 %, terase

dereito a unha redución do 50 % da cota empresarial á Seguridade Social por continxencias comúns

correspondente ao traballador ou traballadora contratada durante a vixencia do contrato.

Formalización

� A súa formalización deberá constar por escrito.

De non se observar a formalización por escrito cando for esixible, o contrato presumirase concertado

por tempo indefinido e a xornada completa, salvo proba en contrario que acredite a súa natureza

temporal ou o carácter a tempo parcial dos servizos, tal como se establece no artigo 8.2 do Estatuto

dos Traballadores. En todo caso, calquera das partes poderá esixir que o contrato se formalice por

escrito mesmo durante o transcurso da relación laboral.

� Adquirirán a condición de traballadoras ou traballadores fixos, calquera que fose a modalidade da súa

contratación, os que non fosen dados de alta na Seguridade Social unha vez transcorrido un prazo

igual ao que legalmente puidese fixar para o período de proba, salvo que da propia natureza das acti-

vidades ou dos servizos contratados se deduza claramente a súa duración temporal, todo iso sen

prexuízo das demais responsabilidades a que houber lugar en dereito.

� Presumiranse por tempo indefinido os contratos temporais concertados en fraude de lei.

� Os/as empresarios/as haberán de notificar á representación legal dos traballadores nas empresas os

contratos realizados de acordo coas modalidades de contratación por tempo determinado, cando non

exista obriga legal de entregar copia básica daqueles.

� O contido do contrato comunicarase ao Servizo Público de Emprego Estatal no prazo dos dez días

seguintes á súa concertación, así como as súas prorrogas, deban ou non formalizarse por escrito.

CC OO NN TT RR AA TT OO EE NN PP RR ÁÁ CC TT II CC AA SS

ccoo

62

� Cando se formalice o contrato cun traballador ou traballadora con discapacidade, farase por escrito,

en cuadriplicado exemplar, en modelo oficial. Ao contrato acompañarase solicitude de alta no réxime

correspondente da Seguridade Social, así como o certificado de discapacidade.

� No suposto de traballadores/as a distancia, no contrato deberá constar o lugar en que se realice a

prestación.

� Se o contrato se formaliza a tempo parcial, nel deberán figurar o número de horas ordinarias de traba-

llo ao día, á semana, ao mes ou ao ano contratadas e a súa distribución. De non se observar estas

esixencias, o contrato presumirase concertado a xornada completa, salvo proba en contrario que

acredite o carácter parcial dos servizos e o número e distribución das horas contratadas.

TT II PP OO SS DD EE CC OO NN TT RR AA TT OO SS EE NN PP RR ÁÁ CC TT II CC AA SS

Contrato en prácticas ordinario

Requisitos das persoas traballadoras

� Que posúa un título universitario ou de formación profesional de grao medio ou superior ou títulos

oficialmente recoñecidos como equivalentes, de acordo coas leis reguladoras do sistema educativo

vixente, ou de certificado de profesionalidade de acordo co previsto na Lei orgánica 5/2002, do 19 de

xuño, das cualificacións e da formación profesional, que habiliten para o exercicio profesional.

� Que non transcorresen máis de cinco anos, ou máis de sete cando o contrato se concerte cun tra-

ballador ou traballadora con discapacidade, desde a terminación dos estudos; ou se o traballador o a

traballadora é menor de 30 anos, non se ten en conta a data de terminación dos estudos.

Características do contrato

� Deberá formalizarse por escrito, facendo constar expresamente a titulación do/a traballador/a, a dura-

ción do contrato e o posto de traballo que vai desempeñar durante as prácticas.

� Deberá comunicarse ao Servizo Público de Emprego no prazo dos dez días seguintes á súa concerta-

ción, do mesmo xeito que as súas prórrogas.

� Non poderá ser inferior a seis meses nin exceder dous anos; dentro destes límites, os convenios

colectivos de ámbito sectorial poderán determinar a duración do contrato. Se o contrato en prácticas

se concertou por tempo inferior a dous anos, poderanse acordar ata dúas prórrogas, cunha duración

mínima de seis meses.

� As situacións de incapacidade temporal, risco durante o embarazo, maternidade, adopción, garda con

fins de adopción, acollemento, risco durante a lactación e paternidade interromperán o cómputo da

duración do contrato.

� O período de proba non poderá ser superior a un mes para os contratos en prácticas concertados con

traballadores ou traballadoras que posúan un título de grao medio ou un certificado de profesionali-

dade de nivel 1 ou 2, nin a dous meses para os contratos en prácticas concertados con traballadores

ccoo

63

ou traballadoras que posúan un título de grao superior ou un certificado de profesionalidade de nivel

3, salvo o disposto en convenio colectivo.

� Ao remate do contrato non poderá concertarse un novo período de proba, e a duración das prácticas

computarase para os efectos de antigüidade na empresa.

� A conversión en contrato indefinido a tempo completo ou a tempo parcial poderá acollerse ás boni-

ficacións reguladas na Lei 3/2012, do 6 de xullo (BOE do 7 de xullo).

Outras características

� A retribución do traballador ou traballadora será a fixada en convenio colectivo para os traballadores e

traballadoras en prácticas, sen que, na súa falta, poida ser inferior ao 60 % ou ao 75 % durante o pri-

meiro ou o segundo ano de vixencia do contrato, respectivamente, do salario fixado en convenio para

un traballador ou traballadora que desempeñe o mesmo ou equivalente posto de traballo.

� En ningún caso o salario será inferior ao salario mínimo interprofesional. No caso de traballadores/as

contratados/as a tempo parcial, o salario reducirase en función da xornada pactada.

� Á terminación do contrato, a empresa deberá expedir ao traballador ou traballadora un certificado en

que conste a duración das prácticas, o posto ou postos de traballo ocupados e as principais tarefas

realizadas en cada un deles.

� Ningún traballador/a poderá estar contratado en prácticas na mesma ou distinta empresa por tempo

superior a dous anos en virtude da mesma titulación.

� Se ao termo do contrato o traballador ou traballadora continua na empresa, non poderá concertarse

un novo período de proba, e computarase a duración das prácticas para os efectos de antigüidade na

empresa.

Contrato temporal en prácticas realizado por empresas de traballo

temporal (ETT)

As empresas de traballo temporal poderán concertar contratos de traballo en prácticas cos traballadores e

traballadoras contratados para ser postos a disposición das empresas usuarias, de acordo co previsto na

normativa reguladora do citado contrato.

Contrato en prácticas para persoas con discapacidade

Requisitos das persoas traballadoras

� Ser traballador ou traballadora con discapacidade cun grao igual ou superior ao 33 % recoñecido

como tal polo organismo competente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoñecida

unha pensión de incapacidade permanente no grao de total, absoluta ou grande invalidez, ou pensio-

nistas de clases pasivas que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapaci-

dade permanente para o servizo ou inutilidade.

� Posuír un título universitario ou de formación profesional de grao medio ou superior ou títulos oficial-

mente recoñecidos como equivalentes, de acordo coas leis reguladoras do sistema educativo vixente,

ccoo

64

ou un certificado de profesionalidade de acordo co previsto na Lei orgánica 5/2002, do 19 de xuño,

das cualificacións e da formación profesional, que habiliten para o exercicio profesional.

� Que non transcorresen máis de sete anos desde a terminación dos estudos.

Características do contrato

� O contrato formalizarase por escrito, en cuadriplicado exemplar, en modelo oficial. Ao contrato

acompañarase a solicitude de alta no réxime correspondente da Seguridade Social, así como o certi-

ficado de discapacidade.

� Deberá constar expresamente a titulación do traballador ou traballadora, a duración do contrato e o

posto de traballo que desempeñará durante as prácticas.

� Deberá comunicarse ao Servizo Público de Emprego no prazo dos dez días seguintes á súa concerta-

ción, do mesmo xeito que as prórrogas.

� Non poderá ser inferior a seis meses nin exceder os dous anos; dentro destes límites, os convenios

colectivos de ámbito sectorial poderán determinar a duración do contrato. Se o contrato en prácticas

se concertou por tempo inferior a dous anos, poderanse acordar ata dúas prórrogas, cunha duración

mínima de seis meses.

� O período de proba non poderá ser superior a un mes para os contratos en prácticas concertados con

traballadores ou traballadoras que posúan un título de grao medio ou un certificado de profesionali-

dade de nivel 1 ou 2, nin superior a dous meses para os contratos en prácticas concertados con tra-

balladores ou traballadoras que posúan un título de grao superior ou un certificado de profesionali-

dade de nivel 3, salvo o disposto en convenio colectivo.

� Á finalización do contrato non poderá concertarse un novo período de proba, e a duración das prácti-

cas computarase para os efectos de antigüidade na empresa.

� As conversións en contratos indefinidos a tempo completo ou a tempo parcial poderán acollerse ás

bonificacións reguladas na Lei 43/2006, do 29 de decembro (artigo 2.2).

Outras características

� A retribución do traballador ou traballadora será a fixada en convenio colectivo para os/as traballado-

res/as en prácticas, sen que, na súa falta, poida ser inferior ao 60 % ou ao 75 % durante o primeiro ou

o segundo ano de vixencia do contrato, respectivamente, do salario fixado en convenio para un traba-

llador ou traballadora que desempeñe o mesmo ou equivalente posto de traballo.

En ningún caso o salario será inferior ao salario mínimo interprofesional. No caso de traballadores ou

traballadoras contratadas a tempo parcial, o salario reducirase en función da xornada pactada.

� Á terminación do contrato, a empresa deberá expedir ao traballador ou traballadora un certificado en

que conste a duración das prácticas, o posto ou postos de traballo ocupados e as principais tarefas

realizadas en cada un deles.

� Ningún traballador ou traballadora poderá estar contratado en prácticas na mesma ou distinta em-

presa por tempo superior a dous anos en virtude da mesma titulación.

ccoo

65

� Se ao termo do contrato o/a traballador/a continuase na empresa, non poderá concertarse un novo

período de proba, e a duración das prácticas computarase para os efectos de antigüidade na empresa.

� Posibilidade de obter os beneficios establecidos no R. D. 1451/1983, do 11 de maio, modificado polo

R. D. 170/2004, do 30 de xaneiro, e na Lei 43/2006, do 29 de setembro (BOE do 20 de decembro),

pola transformación do contrato temporal en indefinido.

ccoo

66

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

........................................................................................................................

ccoo