gallardo chipao

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AÑO DE LA PROMOCIÓN DE LA INDUSTRIA RESPONSABLE Y DEL COMPROMISO CLIMÁTICOUniversidad Nacional del Centro del Perú Facultad de Ciencias Aplicadas E. A. P. de Administración de Empresas Especialidad Administración de Negocios TITULO: Cátedra: ADMINISTRACION FINANCIERA Catedrático: Lic. RAMIREZ ARELLANO Integrantes: GALLARDO CHIPAO, Bruno Daniel Semestre: V TARMA 2014 PRINCIPALES ESTADOS FINANCIEROS

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Page 1: Gallardo chipao

“AÑO DE LA PROMOCIÓN DE LA INDUSTRIA RESPONSABLE Y DEL

COMPROMISO CLIMÁTICO”

Universidad Nacional del Centro del Perú Facultad de Ciencias Aplicadas

E. A. P. de Administración de Empresas Especialidad Administración de Negocios

TITULO:

Cátedra: ADMINISTRACION FINANCIERA

Catedrático: Lic. RAMIREZ ARELLANO

Integrantes:

GALLARDO CHIPAO, Bruno Daniel

Semestre: V

TARMA – 2014

PRINCIPALES ESTADOS FINANCIEROS

Page 2: Gallardo chipao

EL SISTEMA FINANCIERO PERUANO

SISTEMA FINANCIERO

E l s i s tem a f inanc ie ro es tá conf o rmado por e l con jun to de

I ns t i t uc i ones bancarias, financieras y demás empresas e instituciones de derecho

público p r i vado , deb idam ent e au to r i zadas po r l a Super i n t endenc ia

de Banca ySeguro, que operan en la intermediación financiera, como son:

El sistemab a n c a r i o , e l s i s t e m a n o b a n c a r i o y e l m e r c a d o

d e v a l o r e s . E l e s t a d o participa en el sistema financiero en las

inversiones que posee en COFIDEcomo banco de desarrollo de segundo

piso, actividad habitual desarrolladap o r e m p r e s a s e i n s t i t u c i o n e s

a u t o r i z a d a a c a p t a r f o n d o s d e l p ú b l i c o y colocarlos en forma de

créditos e inversiones.E s e l c o n j u n t o d e i n s t i t u c i o n e s e n c a r g a d a s

d e l a c i r c u l a c i ó n d e l f l u j o m one ta r io y cuya t a rea p r inc ipa l es

c ana l i za r e l d i ne ro de l os ahor r i s tas hacia quienes desean hacer

inversiones productivas. Las instituciones quecumplen con este papel se llaman

“Intermediarios Financieros” o “MercadosFinancieros”. La eficiencia de esta

transformación será mayor cuanto mayorsea el flujo de recursos de ahorro dirigidos

hacia la inversión.

El que las distintas unidades económicas se posicionen como excedentariaso

deficitarias podrá ser debido a razones como: la riqueza, la renta actual yl a

esperada , l a pos ic i ón s oc ia l , s i son un idades f am i l i a res o no lo

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s on , l a situación económica general del país y los tipos de interés (las

variaciones de estos puede dar lugar a cambios en los comportamientos en las

unidadesde gasto).El concepto "sistemas financieros" hace referencia a las diversas

formas deahor ro y p rés tamo y a l a s t r ans acc iones de paga

bancar i as . Cuando s e habla de mercado financiero debe entenderse que

se trata de la oferta ydemanda de servicios financieros. En una misma sociedad

pueden coexistirtres tipos de agentes económicos que ofrecen servicios financieros.

S e r v i c i o s f i n a n c i e r o s f o r m a l e s : S o n o f r e c i d o s

p o r a g e n t e s institucionales bajo la supervisión de las autoridades

monetarias. Seubican en este sector los bancos privados, estatales,

comerciales einstituciones financieras especializadas.

Servicios financieros semi-formales: Son agentes institucionales perono

pe r tenecen a l sec to r bancar io . Se ub i can en es t e sec t o r

c a jas rurales, cooperativas de ahorro y crédito y programas de ONGs.

Servicios financieros informales: Los agentes y las motivaciones sonmuy

diversas. Pertenecen a este sector una red familiar o comunalque facilita el

acceso a dinero, bienes y servicios. En este sector seubican usureros,

prestamistas, familiares y amigos.

IMPORTANCIA

El sector f inanciero es un sector de servicios, intermedio entre la oferta

yd e m a n d a d e s e r v i c i o s f i n a n c i e r o s y o f r e c e a l a s

p a r t e s d e l m e r c a d o involucradas la posibilidad de tramitar sus transacciones

financieras, de talf o r m a q u e u n s e c t o r f i n a n c i e r o b i e n

d e s a r r o l l a d o e s p r i o r i t a r i o p a r a e l desarrollo de la economía.En muchos

países en vías de desarrollo la prestación de servicios financierosse limita a ciertos

factores y a determinados grupos de clientes.L a i m p o r t a n c i a d e l s e c t o r e n

e l á m b i t o d e l a e c o n o m í a y e n e l á m b i t o político. Las intervenciones

del gobierno o del banco central pueden adoptardiferentes formas y conciernen

asuntos como: la estabilización o ajuste del tipo de cambio, la influenciarían del

clima de las inversiones y la tramitaciónde las finanzas gubernamentales.Si bien los

países difieren en la escala de intervención de gobierno y en elg r ado

has t a e l cua l han es t ab i l i zado y r ees t ruc tu r ado s us econom ías ,

l a t e n d e n c i a e s a c o n f i a r m á s e n e l s e c t o r p r i v a d o y e n

l a s s e ñ a l e s d e l mercado para la asignación de recursos. Para obtener

todos los beneficiosde la c on f i anza en las dec is iones vo lun t a r ias de l

mer cado , s e neces i t an sistemas financieros eficientes.Un sistema financiero

ofrece servicios que son esenciales en una economíam oder na . E l

em p leo de un med io de i n te r cam b io es t ab le y amp l iamente aceptado

reduce los costos de las transacciones, facilita el comercio y, por l o t an to ,

l a es pec ia l i zac ión en la p roduc c ión . Los ac t i vos f i nanc ie r os

c on r e n d i m i e n t o a t r a c t i v o , l i q u i d e z y c a r a c t e r í s t i c a s d e

r i e s g o a t r a c t i v a s estimulan el ahorro en forma financiera. Al evaluar las

opciones de inversióny s u p e r v i s a r l a s a c t i v i d a d e s d e l o s

p r e s t a t a r i o s , l o s i n t e r m e d i a r i o s financieros aumentan la

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eficiencia del uso de los recursos. El acceso a unava r i edad de

i ns t rum entos f i nanc ie r os pe rmi te a lo s agen tes

económ ic osm anc o munar e l r i esgo de los p rec ios y de l com erc io . E l

c omer c io , e l us o eficiente de los recursos, el ahorro y el asumir riesgos

son la base de unaeconomía en crecimiento.L a i m p o r t a n c i a d e l s e c t o r

f i n a n c i e r o c o m o p r o m o t o r d e l a i n n o v a c i ó n tecno lóg ic a y e l

c r ec im ien to económ ic o en e l l a rgo p l azo , med ian t e su f unc ión de

i n t e rmed iac ión ( t r ans f o rmac ión de l aho r ro en inve r s i ón ) ha llevado a

que diversos autores desde el siglo XIX estudien la relación entreel grado

de desarrollo financiero y el crecimiento económico en los

países,buscando de t e rm inar l a re lac i ón de causa l i dad ex i s ten te .

Es ta sec c ión presenta la estructura del sistema financiero, su importancia en la

economíay l a ev i denc ia emp í r i c a que sus ten ta como c ond ic ión

nec es ar ia , pa r a l a e x i s t e n c i a d e c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o e n

e l l a r g o p l a z o , u n a m a y o r profundización financiera.

LA INTERMEDIACIÓN FINANCIERA

Es el Proceso por el cual las instituciones financieras trasladan recursos delos agentes

superavitarias hacia los agentes deficitarios.La intermediación Financiera puede ser de

dos clases:

I n t e r m e d i a c i ó n F i n a n c i e r a D i r e c t a E s a q u e l l a d o n d e

e x i s t e u n c o n t a c t o d i r e c t o e n t r e l o s a g e n t e s s u p e r a v i t a r i o s

y l o a a g e n t e s deficitarios.La i n te rm ed iac ión d i r ec t a se rea l i za en e l “

Me r cado de va lo res ” , donde concurren los agentes deficitarios emitiendo

acciones y bonos ,para venderlos a los agentes superavitarios y captar recursos de

ellos, q u e s e r á i n v e r t i d o e n a c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s . E s t a

r e g u l a d a y super v is ados po r l a com is i ón Nac iona l Superv i s o r a de

em presas y valores (conacev).

I n t e r m e d i a c i ó n F i n a n c i e r o I n d i r e c t a E s a q u e l l a d o n d e e l

a g e n t e superavitarios no logra identif icar al agente deficitario .Por

ejemplo:U n a h o r r i s t a q u e h a d e p o s i t a d o s u d i n e r o e n e l

b a n c o . N o l o g r a iden t i f i c a r a a la pe rs ona que so l i c i t a ra s u d i ne r o

de l p rés tam o. Se realiza en el sistema bancario y el sistema no bancario, son

reguladosy supervisados por la superintendencia de Banca y Seguros (SBS).

ELEMENTOS DEL SISTEMA FINANCIERO

• A g e n t e s d e l s i s t e m a f i n a n c i e r o ( B o l s a d e v a l o r e s ,

B a n c o s Industrializados)

• El Crédito• La moneda

SISTEMA BANCARIO

E s e l c o n j u n t o d e i n s t i t u c i o n e s b a n c a r i a s q u e r e a l i z a

i n t e r m e d i a c i ó n f i n a n c i e r a , f o r m a l i n d i r e c t a . E n n u e s t r o p a í s

e l s i s t e m a b a n c a r i o e s t a conformada por la banca múltiple, el banco central

de reserva (B.C.R.P) y elbanco de la Nación (B.N).

Los Bancos

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S e d e n o m i n a t a m b i é n e m p r e s a s b a n c a r i a s , s o n

n e c e s i d a d e s mercantiles que canalizarlos, junto a su capital y el dinero que

captenvago otras modalidades, hacia los agentes deficitarios y hacia

otrasactividades que le proporciones utilidades.Los bancos no son las únicas

entidades que realizan intermediaciónfinanciera formal indirecta pero son

las únicas que pueden aceptardepósitos a la vista y movilizar dinero a

través de usos de chequesextendidos contra ellos .Gracias a esto puede crear

dinero a trabes desus operaciones crediticias (creación secundaria del dinero)

Importancia de los Bancos

•Fac i l i t a r l os pagos t an to en e l i n t e r i o r c omo ex te r i o r . • I m p u l s a n

l a s a c t i v i d a d e s e c o n ó m i c a s • S o n a g e n t e s d e

c r é d i t o • O f r e c e n s e g u r i d a d y c o n f i a n z a

TASA DE INTERÉS

Es el precio que se paga por el uso del dinero ajeno recibido en calidad

depréstamos o de depósitos .puede ser:

Tasa de interés pasivaEs el precio que el banco paga cuando actúa como

depositario, estoes cuando capta recursos del público.

Tasa de interés activaEs el precio que el banco cobra por el dinero prestado a

los agentesdeficitarios.

Clases de BancosBanco Central de Reserva

E s u n a e n t i d a d e s t a t a l a u t ó n o m a , t i e n e a s u c a r g o l a

p o l í t i c a monetaria y cambiaria de nuestro país .Es conocida también como

laautoridad monetaria, fue fundada en 1931 por recomendación de lamisión

Kemmerer. Su finalidad es preservar la estabilidad monetaria.Sus Funciones

Son:• R e g u l a r l a c a n t i d a d d e d i n e r o . •Admin is t r a r l as rese r vas

i n t e rnac iona les .

• E m i t i r b i l l e t e s y m o n e d a s . d ) I n f o r m a r s o b r e l a s

f i n a n z a s nacionales.

Banco de la Nación

Es el agente financiero del estado de encarga principalmente de

lasoper ac iones f inanc ie ras de l s ec to r pub l i co . Creado en 1996 ,

t i ene como finalidad principal proporcionar a todos los órganos del

sectorpublico nacional servicios bancarios. Funciones• R e c a u d a l o s t r i b u t o s

y c o n s i g n a t a r i o •Es depos i t a r io de l os f ondos de las em presas

es ta t a les . • G a r a n t e y m e d i a d o r d e l a s o p e r a c i o n e s

d e c o n t r a t a c i ó n y servicios de la deuda publica.• R e a l i z a p a g o s d e

d e u d a e x t e r n a • A g e n t e f i n a n c i e r o d e l e s t a d o

EL SISTEMA NO BANCARIO

Es el conjunto de instituciones que realizan intermediación indirecta

quec ap tan y c ana l i zan r ec u rsos , pe ro no ca l i f i can c omo bancos ,

en t re es t os tenemos a:

• Financieras

Instituciones que pueden realizar diversas operaciones de financiamiento y

captar recursos financieros del público según modalidades,a exc epc ión de los

Page 6: Gallardo chipao

depós i t os a l a v i s t a . Adem ás f ac i l i t a l a c o loc ac ión de primeras

emisiones de valores y operan con valores mobiliarios.

• C O F I D E ( C o r p o r a c i ó n F i n a n c i e r a d e D e s a r r o l l o )

Instituciónadministrada por el estado que capta y Canaliza, orientada a

fomentar eldesar r o l l o p roduc t i vo de las pequeñas y med ianas

em presas de l sec t o r empresas del sector industrial.

• Compañías de Seguro

Empresas que cubren diversos riesgos: robos,pérdidas, quiebras, siniestros. Se

aseguran todo tipo de negocios, empresas,automóviles, casas, etc. Estas

compañías se comprometen a indemnizar alos afectados asegurados a cambio

del pago de una prima.•

Comparativas de Ahorro y Crédito

Son asociaciones que auguran a susmiembros e l m e jo r s e r v ic i o a l más

ba jo p r ec io . Ex is t en muchos t ipos de c o o p e r a t i v a s , p e r o s o l o l a s

d e a h o r r o y c e r d i t o p e r t e n e c e n a l s i s t e m a financiero.

• Caja Rurales

Se organizan bajo la forma de asociaciones, con el objetod e c a p t a r

d i n e r o d e s u s a s o c i a d o s y d e t e r c e r o s p a r a p r o p o r c i o n a r

y desarrollar actividades económicas ligadas al agro de la región.

• A F P

Empr esas que cap t an rec u rs os de l os t r aba jadores , m ed ian te

e l descuen t o de un po r ce n t a je o s ue ldos , que van a cons t i t u i r un

f ondo de previsión individual.

SISTEMA FINANCIERO INTERNACIONAL

El fondo monetario internacional Denominado F.M.I es la agencia

especialde l as nac iones un idas , f undad en 1945 según los acue rdos

de b r e t t onW o o d s ( 1 9 4 4 ) , q u e t i e n e s u s e d e c e n t r a l e n

W a s h i n g t o n . T i e n e c o m o finalidad de fomentar la solución de los problemas

monetarios de los paísesmiembros. Sus objetivos, entre otros son:

fomentar la expansión y el comercio internacional.

fomentar la estabilidad monetaria de sus miembros.

controlar la estabilidad monetaria internacional.

Ayudar a resolver problemas monetaria de los países miembros que los

necesitan.

Infundir confianza a los miembros del sistema cambiario.El Perú y el F.M.I: El Perú es

mimbro del fondo desde el 8 de marzo de 1946.La aprobación del convenio, se realizo

el 29 de diciembre de 1946.el uso delF . M. I . so l o s e in i c i o en 1945 po r los

des equ i l i b r io s de nues t r a ba lanza de pagos registrada desde 1952.

EL PAGO

Importancia del pago en el Perú

E n l o s ú l t i m o s a ñ o s l o s s i s t e m a s d e p a g o h a n

a d q u i r i d o e s p e c i a l importancia, en particular para las autoridades

monetarias, debido a que elcreciente desarrollo tecnológico posibilitó mejorar la

Page 7: Gallardo chipao

rapidez y eficiencia enel traslado de fondos, así como introducir nuevos instrumentos

de pago. Enque el desarrollo eleva la eficacia de la política monetaria.Nues t ro pa ís

no ha s i do a j eno a l c rec ien t e desar r o l lo t ec no lóg i co de

l oss is t emas de pagos . En f eb re r o de 2000 , e l Banco Cen t ra l de

Reser va de l Perú (BCRP) dio el primer paso importante en la

modernización del sistemade pagos nac iona l con la pues ta en mar cha

de l S is t ema de L iqu idac ión Bruta en Tiempo Real (Sistema LBTR) y

posteriormente, en noviembre dee s e m i s m o a ñ o , e n t r ó e n

f u n c i o n a m i e n t o l a C á m a r a d e C o m p e n s a c i ó n E lec t r ón ica

( CCE) , de p rop iedad p r i vada , que p rocesa los pagos de ba j o valor.

Cabe anotar que el Perú se constituyó en uno de los primeros paísesen

Latinoamérica en desarrollar la infraestructura para los pagos de alto ybajo

valor. Colombia lo implementó en 1993, México en 1995, Argentina en1996.

Costa Rica en 1999, Brasil en 2002, y Chile en 2004.

La importancia del sistema de pagos y su relación con la polít ica

monetariay la estabilidad monetaria y financiera. En general se tiene que:a. El

sistema de pagos comprende el conjunto de transacciones monetariasque realizan

los diferentes agentes económicos, así como las regulaciones, instituciones

y medios técnicos que posibilitan el envío de las órdenes depago. Las

transacciones en efectivo son la forma tradicional de pago, perodado que no

se procesan a través de un sistema organizado y no utilizan lainfraestructura

tecnológica, no se consideran parte del sistema de pagos, talcomo se ha definido.b.

Los sistemas de pago involucran operaciones de alto valor (generalmented e

l i q u i d a c i ó n b r u t a ) y p a g o s d e b a j o v a l o r ( q u e p u e d e n

Page 8: Gallardo chipao

l i q u i d a r s e d e m a n e r a m u l t i l a t e r a l e n l o s s i s t e m a s

a d m i n i s t r a d o s p o r l o s b a n c o s centrales). Aquí debe tenerse en

cuenta que existen sistemas de pago (porejemplo, la liquidación de cheques y

valores) que pueden afectar de manerai m p o r t a n t e l a l i q u i d e z d e l

m e r c a d o m o n e t a r i o o l a f i n a l i z a c i ó n d e l a s t r ansacc iones en e l

mer cado de c ap i t a l es . Es t os s i s tem as s e c ons ide ran sistémicamente

importantes y por ello sus liquidaciones se llevan a cabo enel sistema de

liquidación administrado por el Banco Central. Un sistema depagos eficiente

en términos de costo, rapidez y seguridad contribuye con lae f i c a c i a d e l a

p o l í t i c a m o n e t a r i a y a q u e p o s i b i l i t a q u e s u s e f e c t o s

s e transfieran con mayor rapidez entre los participantes y usuarios.c. A través del

sistema de pagos se puede transmitir los problemas de una institución

bancaria a otra u otras (riesgo sistémico). En él están presenteslos riesgos de crédito,

liquidez, operativos y legales. Por ello, un sistema de pagos bien diseñado

reduciría estos riesgos y su impacto negativo sobre elsector real de la

economía.d . E l s i s t ema de pagos nac iona l es t á c ompues to

p r i nc i pa lmen te po r e l Sistema LBTR, operado y administrado por el

BCRP, y la CCE propiedad delos bancos y en la que se compensan

instrumentos tales como cheques ytransferencias de crédito. Ambos sistemas

procesan operaciones en monedanacional y extranjera. Cabe agregar que, en

la segunda mitad de este año,se espera que la compensación de valores se

liquide en el Sistema LBTR, loque permitiría reducir el riesgo del principal, al estar

presente el mecanismode entrega contra pago (conocido como DVP por sus siglas en

inglés).e. Adicionalmente, existen otros sistemas de pagos interbancarios

comoa q u e l l o s q u e c o m p e n s a n l o s p a g o s c o n t a r j e t a s d e

c r é d i t o ( V I S A , MASTERCARD) y pagos v ía c a je r os , como la Red

Un ic a rd o G loba l Ne t . Dichos sistemas, sin embargo, no son vigilados

directamente por el BCRP enpar t e po rque l os m on t os c ompensados y

l i q u idados s on m enores c onr es pec t o a l o s m on t os p rocesados po r

e l S is t ema LBTR y la CCE y , po r l o tanto, de poca importancia sistémica

aún.E n l o q u e s i g u e s e e f e c t ú a u n a n á l i s i s d e l a

e v o l u c i ó n d e l o s p a g o s r e a l i z a d o s c o n l o s d i s t i n t o s

i n s t r u m e n t o s d e t r a n s f e r e n c i a d e f o n d o s existentes en 2003 y 2004.

Se analiza la información desde 2003, porque esa p a r t i r d e d i c h o a ñ o q u e

l o s b a n c o s r e p o r t a n l a i n f o r m a c i ó n s o b r e instrumentos de pago

distintos del efectivo.2

El pago es:

•E l p a g o e s u n o d e l o s m o d o s d e e x t i n g u i r l a s o b l i g a c i o n e s

q u e consiste en el cumplimiento efectivo de la prestación debida, sea estad e d a r ,

h a c e r o n o h a c e r ( n o s o l o s e r e f i e r e a l a e n t r e g a d e

u n a cantidad de dinero o de una cosa).

El DINERO

El dinero es un derecho y las especies monetarias los títulos. Las

especiesson el vehículo en el cual CIRCULA el dinero para facilitar las

transacciones.Las especies monetarias son los medios de pago o instrumentos

materialeso títulos en los cuales se expresa el dinero.Una definición acertada de

dinero es decir "que es un derecho a exigir de lacomunidad bienes y servicios

Page 9: Gallardo chipao

expresados en especies que son aceptados enforma universal como unidades de

cambio y medidas de valor"Pero la definición clásica y objetiva de dinero

reportada por los diccionariosr e z a : " T o d o l o q u e s i e n d o

s u s c e p t i b l e d e s e r e x p r e s a d o e n u n i d a d e s

h o m o g é n e a s s e a c e p t a d e m o d o g e n e r a l e n r a z ó n d e

d e t e r m i n a d a s cualidades intrínsecas, a cambio de bienes y servicios".

Importancia del dinero

E l pape l que j uega e l d ine ro den t r o de l a econom ía es v i t a l pa r a e l

s ano f unc ionam ien to de la m isma, ya que f ac i l i t a las t r ansacc iones

en t re l os a g e n t e s e c o n ó m i c o s m e j o r a n d o c l a r a m e n t e l a

e f i c i e n c i a d e l s i s t e m a económico. Son muchas las teorías que tratan

de explicar porque la gentedemanda dinero, pero lo que sí es cierto es que

todas concuerdan que unode los principales motivos es para realizar

transacciones, o sea, como mediode pago.Es muy importante también entender

los efectos que tiene la demanda ded i n e r o e n l a e c o n o m í a , y a q u e

l a c o m p r e n s i ó n d e d i c h o e l e m e n t o e s esenc ia l pa ra la buena

ap l i c ac ión de po l í t i c as mone t a r ias , l as cua les va o r i e n t a d a h a c i a

d i f e r e n t e s f i n e s , d e p e n d i e n d o d e l o b j e t i v o q u e d e s e é alcanzar

el banco central.De igua l manera no hay que de ja r de lado que cuando

s e t iene dada una demanda de dinero estable, la teoría monetaria postula la

existencia de unarelación estrecha entre la cantidad del dinero y el PIB

nominal; el nivel delp r oduc t o med io es ta m ed ido a p r ec ios

c ons tan tes y s e de t e rm ina po r e l volumen de recursos reales y la

eficiencia en su uso, el nivel general de losp r e c i o s e s u n a f u n c i ó n

d e l m o n t o d e d i n e r o e n c i r c u l a c i ó n . L a p o l í t i c a monetaria

expansiva genera un incremento de los agregados monetariosque se traduce

en inflación.

Funciones específicas del dinero

El dinero cumple tres funciones específicas, éstas son:

1)Servir como medio de intercambio

Dinero IntercambioBienes y Servicios

El dinero es el medio de intercambio generalmente aceptado para

elintercambio de bienes y servicios. No es precisamente por su

valori n t r í n s e c o n i p o r e l r e c o n o c i m i e n t o o f i c i a l p o r

p a r t e d e a l g ú n g o b i e r n o , s i n o e s p o r l a c e r t e z a d e q u e

s e r á a c e p t a d o p o r o t r a s personas para intercambiar otros bienes y/o

servicios que necesita.

2 )Unidad de cuenta

Page 10: Gallardo chipao

Dinero

IntercambioBienes y Servicios

El dinero es el medio de intercambio generalmente aceptado para

elintercambio de bienes y servicios. No es precisamente por su

valori n t r í n s e c o n i p o r e l r e c o n o c i m i e n t o o f i c i a l p o r

p a r t e d e a l g ú n g o b i e r n o , s i n o e s p o r l a c e r t e z a d e q u e

s e r á a c e p t a d o p o r o t r a s personas para intercambiar otros bienes y/o

servicios que necesita.

3)Reserva de poder adquisitivo

El dinero también se usa como reserva de poder adquisitivo o

reserva"p r ec auc ionar ía " , t en iendo la ce r t eza que s iempr e se rá

acep tado en l ac ompra de b ienes y s e r v i c i os en e l moment o que se

d i sponga compra r . Aunque la reserva podría hacerse con un bien no

perecedero, ningún bienpodrá ser más "vendible" o más "líquido" como el dinero

mismo.

Funciones del dinero

LOS CREDITOS

INSTRUMENTOS FINANCIEROS

Page 11: Gallardo chipao

CONCEPTO DE CRÉDITO

La palabra crédito tiene un amplio significado. Su origen se encuentra en elvocablo

creer, dar fe a alguien, confiar, ofrecer.CréditoEl crédito básicamente consiste en la

entrega de un bien presente a cambiode la promesa de su restitución o pago futuro.En

este sentido se puede decir que cuando se celebra un contrato, una delas

partes, el prestamista o acreedor hace - en el presente - una prestacióna l a o t r a

p a r t e , y e l p r e s t a t a r i o o d e u d o r , a c a m b i o d e e l l a , f o r m u l a

l a promesa de efectuar una contraprestación diferida en el tiempo, en bienes oen

servicios.Cu ando s e in i c i a un negoc io es bas tan te c omún que se

nec es i t e a lgún financiamiento. Los fondos requeridos pueden ser aplicados para la

comprade inmuebles, maquinarias o equipos para la producción de un bien,

paraadquirir materia prima o insumos de fabricación, o como capital de

trabajopara cubrir el período de tiempo entre lo que se compra y los ingresos por

Page 12: Gallardo chipao

laventa de los productos o servicios.A n t e s d e a s u m i r

c o m p r o m i s o s f i n a n c i e r o s e s i m p o r t a n t e

e v a l u a r c u idadosam ent e cuá l es e l mon to necesar i o , l a

opor t un idad de tomar e l crédito, las condiciones que ofrecen las distintas

fuentes de financiamientoy principalmente se debe analizar cómo quedará

la composición del pasivode la empresa. Esto último tiene relación con el perfil de

las obligaciones decorto, mediano y largo plazo, y las posibilidades de cubrir sin

contratiemposlas deudas contraídas.

Por eso es necesario ser muy cauteloso en la elección de los

instrumentosd e f i n a n c i a m i e n t o q u e r e s u l t e n m á s a p r o p i a d o s

p a r a c a d a n e c e s i d a d planteada.

DEFINICIÓN

Es la entrega de un bien o dinero en un determinado tiempo. A una personao

empresa, quien se compromete a devolver en una fecha un equivalente alvalor

entregado más un pago adicional llamado interés.

IMPORTANCIA

•Permite una mayor producción.

•Hace posible un mayor consumo familiar.

•Incentiva la capacidad creativa del hombre.

•La explotación de los recursos naturales y la construcción de obras.

ELEMENTOS

•El bien

Es el objeto del crédito.

•El acreedor

Persona dueña del bien y que entrega a este adquiriendo derecho arecibir

en un tempo futuro un valor equivalente, más un interés.

•El deudor

Persona que carece del bien pero se responsabiliza a entregar en unaf e c h a

f u t u r a d a d , e l e q u i v a l e n t e d e l v a l o r q u e r e c i b e . M a s

u n a ganancia al acreedor.

•La confianza

Segur idad que t i ene e l ac reedor en e l deudor . e ) P rom es a de

Pago Compromiso que adquiere el deudor frente al acreedor.

•Tiempo

Plazo en que se debe cancelar el crédito.

•Garante

P e r s o n a q u e a v a l a l a p r o m e s a d e p a g o d e l d e u d o r , e n c a s o

d e incumplimiento tiene la responsabilidad de cancelar el crédito.

•Interés

Pago ad ic i ona l que r ea l i za e l deudor en e l mom ent o de en t regar

e l equivalente al valor recibido con anterioridad.

•Documento

Page 13: Gallardo chipao

Son instrumentos que certifican la obligación del deudor y el derechodel acreedor.

Ejemplo letras de cambio, pagares, etc.C o n c l u s i o n e s L a e s t r u c t u r a y e l

f u n c i o n a m i e n t o d e l s i s t e m a d e p a g o s per uano r esponden a un

c on t ex t o de una ec onom ía que a l a vez pe rm i t e ejecutar pagos internos

tanto en moneda nacional como extranjera, sobre lab a s e d e l a

c o m p o s i c i ó n d e l o s d e p ó s i t o s b a n c a r i o s y d e l a s

c u e n t a s corrientes en el Banco Central.

Fuentes de financiamiento

Propias

E s t o s f o n d o s p u e d e n t e n e r o r i g e n e n l a s u t i l i d a d e s

g e n e r a d a s p o r l a s empresas una vez iniciada la actividad, y constituyen una

fuente importantede financiamiento. Tamb ién l as empr es as pueden rec ib i r

apor t e de l os dueños en f o rma de capital, producto del ahorro personal, o

también de familiares o amigos, sinnecesidad de recurrir al ahorro externo.

Externas

L o s p r o v e e d o r e s m e d i a n t e e l o t o r g a m i e n t o d e p l a z o s d e

p a g o p a r a l a compra de bienes, son una fuente de financiamiento.Este tipo de

crédito lleva implícito un costo, que depende del monto de laope rac ión , e l

pe r íodo de amor t i zac ión , l a na t u ra leza de la c ompetenc ia entre los

proveedores, etc. Dicho costo es la diferencia entre el monto de lacompra a crédito y el

valor de contado. Esta diferencia, es el descuento porpronto pago. Si bien es

cierto que éste tipo de crédito a corto plazo tieneuna ventaja importante, que

es su relativa facilidad para obtenerlo, hay queevaluar la conveniencia de

tomarlo, porque en la mayoría de los casos essensiblemente más caro que

otras fuentes de financiamiento.El leasing es un convenio contractual entre dos

partes por el cual una deellas, el tomador, puede usar un activo que legalmente

pertenece a otra y acambio de ese uso se deberá abonar una serie de pagos

que mutuamentehan acordado. El tomador usufructúa el activo y paga un

alquiler al dador,d u e ñ o d e l b i e n e n c u e s t i ó n , y p u e d e

d e c i d i r s i o p t a r e s t i t u i r l o o p o r com pra r l o y c onve r t i r s e en

e l p r op ie ta r i o de l b i en , una vez f i na l i zado e l contrato. En este caso se

toma como parte de pago el canon que abonó eltomador y se fija un valor

residual del bien, previamente establecido en elcontrato.Puede ser el caso,

por ejemplo, de la incorporación de una fotocopiadora aun negoc io de

a r t í cu los de l i b re r ía , donde se es tab lec e en e l con t ra t o un pago

mensual por el alquiler de la máquina durante un período determinadoo por cantidad

de fotocopias mensuales, hasta cubrir una determinada cifra.Se fija un valor

residual y el tomador del bien tiene la opción de comprarlapor ese valor o

devolverla.Com o l a ga ran t ía de la operac ión es tá en e l b ien m ismo,

e l l eas ing hac epos ib le que empr esas s i n r ec u rsos f i nanc ie ros

espec ia l es o h i s to r i a de calificación crediticia puedan acceder a activos sin la

necesidad de recurrir acréditos bancarios tradicionales. Es una forma de

financiarse a mediano ylargo plazo.

E l E s t a d o , t a n t o n a c i o n a l o p r o v i n c i a l , p u e d e o f r e c e r

a l t e r n a t i v a s d e financiamiento, a partir de sus políticas de apoyo a las

micro y pequeñasempresas.Generalmente son programas que tienden a dar

soporte a la inversión enbienes de capital, activos de trabajo, incorporación de

procesos de calidad ei n n o v a c i ó n t e c n o l ó g i c a . L o s c r é d i t o s s e

Page 14: Gallardo chipao

o t o r g a n a t a s a s d e i n t e r é s subsidiadas, notablemente inferiores a la

que ofrecen los bancos privados. T a m b i é n e l E s t a d o d i s p o n e d e

p l a n e s d e a p o y o a l a s e x p o r t a c i o n e s m e d i a n t e l a

i n s t r u m e n t a c i ó n d e c r é d i t o s p a r a l a p r e f i n a n c i a c i ó n

d e exportaciones destinado a determinados sectores. Brinda información sobrela

demanda ex t e rna , f e r ias y expos ic iones , opor tun idades

c omer c ia les y todo lo relativo a la inserción de las pymes en los negocios

internacionales.Las empr es as pueden ac ceder a l f i nanc iam ien to po r

pa r te de l Es tado a t r a v é s d e p r o g r a m a s d e c a p a c i t a c i ó n y

a s e s o r a m i e n t o g r a t u i t o s o a rance lados . Es tos ú l t imos t i enen

l a pa r t i c u la r idad de que e l mon t o de l servicio puede ser descontado en

parte o en su totalidad, de los tributos quedebe pagar la empresa.U n o d e l o s

i n c o n v e n i e n t e s q u e t i e n e n l o s p e q u e ñ o s e m p r e s a r i o s

p a r a acceder al crédito, es la dificultad para presentar garantías que respalden

laoperación. En algunos países, el Gobierno responde a esta

preocupacióncreando lo que se denominan “Sociedades de Garantía

Recíproca” (SGR),para brindar asesoramiento técnico, económico y

financiero.Estas sociedades tienen dos tipos de socios: los protectores o

patrocinantesque pueden ser personas físicas o jurídicas, públicas o privadas,

nacionaleso extranjeras; que realizan los aportes de capital social al fondo

de riesgo(SGR) y los partícipes o patrocinados que son los titulares de las

pequeñasempresas (sean personas físicas o jurídicas) constituyen los

demandantesde la garantía para presentar a las entidades financieras.La garantía

le brinda al banco el respaldo para otorgar préstamos con unriesgo

prácticamente nulo y se puede acceder a tasas de interés más bajas.Los Bancos

r ep r esen tan una de las p r i nc ipa les f uen tes de f i nanc iac ión e x t e r n a

p a r a l a s p y m e s , e n p a r t i c u l a r c u a n d o s u p e r a r o n l a e t a p a

d e iniciación y las utilidades no son suficientes para autofinanciarse.Muchas veces

l as em presas es tán l im i t adas en su capac idad de

ob tener p r é s t a m o s , p o r q u e e l v a l o r d e s u s a c t i v o s o e l

m o n t o d e s u c a p i t a l societario, no cubre los requisitos de Patrimonio

Computable en relación alcrédito solicitado.

Instrumentos de crédito del sistema financiero

Se describe a continuación en forma genérica las operaciones

crediticiasq u e s e p u e d e n a c c e d e r d e n t r o d e l s i s t e m a

f i n a n c i e r o y p u e d e n s e r

u t i l i z a d a s p o r l a s p e q u e ñ a s e m p r e s a s . L a s m á s

h a b i t u a l e s s o n l a s siguientes:a)

Apertura de crédito.-

Es el contrato mediante el cual el banco seobliga a tener a disposición de

la otra parte una suma de dinero, poru n c i e r t o p e r í o d o d e t i e m p o o

p o r u n t i e m p o i n d e t e r m i n a d o e n función de diversas opciones

operativas.En es te caso e l c l i en te no r e t i r a l os f ondos de l banco ,

s i no que l os t iene a d i spos ic ión cuando l os neces i t a . Pueden se r

l o s c as os deaper tu ra de ca r t as de c réd i t o en operac iones de

c omer c io ex t e r io r (importación y exportación) o acuerdos en cuenta corriente.L a

s o l a “ a p e r t u r a ” d e l c r é d i t o n o g e n e r a o b l i g a c i ó n d e

p a g a r i n te r es es a l a en t idad , s i no que es t os com ienzan a t ener

Page 15: Gallardo chipao

e f ec t o ap a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e e f e c t i v a m e n t e s e u t i l i z a n

l o s f o n d o s provistos por el banco.b)

Préstamos financieros.-

Cuando e l c l i en te s o l i c i t a a una en t idad financiera una determinada

suma de dinero, previo al otorgamiento,se pacta por escrito entre el cliente y la

entidad las condiciones de laoperación (monto, plazo, tasa, garantía, etc.), que dan

lugar al uso def ondos po r pa r t e de l c l i en t e y és t e se c ompromet e a

r es t i t u i r a la entidad en las condiciones y formas acordadas.Es te t i po de

p rés t amos son l os que genera lm en te se u t i l i zan pa ra f i n a n c i a r

c a p i t a l d e t r a b a j o e n l a s e m p r e s a s , c o m p r a s

d e equipamiento, proyectos de inversión, etc., estando más asociados alos ciclos

productivos de ellas.c)

Adelantos en cuenta corriente.-

Hay una cierta similitud entre elcontrato de “apertura” de crédito y el “adelanto” en

cuenta corriente.La d i f e renc ia f undam enta l e n t re e l los es que en la

“ ape r tu ra ” l os fondos aún no han sido utilizados por el cliente, mientras que

cuandoe x i s t e “ a d e l a n t o ” e n c u e n t a c o r r i e n t e ( g i r a r e n

d e s c u b i e r t o ) , l a e n t i d a d y a a t e n d i ó p a g o s d e l c l i e n t e s i n q u e

e x i s t i e r a n f o n d o s suficientes en su cuenta.Este es un tipo de financiación

que debe ser utilizada con prudenciapara cubrir necesidades excepcionales de

liquidez, dado que se tratade un r ec u rso f inanc ie ro de cos to muy e levado

c omo par a que un usuario individual o empresario lo utilice permanentemente.

d )O t ros ade lan t os

A d e l a n t o s a e x p o r t a d o r e s l o c a l e s e n o p e r a c i o n e s d e

c o m e r c i o exterior.

Anticipos efectuados sobre préstamos pendientes de instrumentacióndefinitiva.

Adelantos contra entrega “en caución”, “en garantía” o “al cobro”,según

corresponda, de valores mobiliarios, cheques, certif icados deo b r a ,

c e r t i f i c a d o s d e d e p ó s i t o d e m e r c a d e r í a s , l e t r a s ,

p a g a r é s , facturas conformadas y otras obligaciones de terceros.a)

Documentos descontados.-

E l desc uen to de docum ent os es un contrato financiero, mediante el cual la

entidad pone a disposición delcliente una determinada suma de dinero a

cambio de la transmisión

de un título de crédito de vencimiento posterior, del cual el cliente esposeedor.Es tos

t í t u l os de c r éd i t o se en t regan po r v ía de l endoso a l banc o y pueden

ser: letras, pagarés, certificados de obra y otros documentos,cuya responsabilidad

recae en el cedente.b)

Documentos comprados.-

Corresponde a los préstamos otorgadospor entidades financieras contra la

entrega - por vía del endoso - deletras, pagarés, certificados de obra y otros

documentos transferidosa e l l a s , s i n r e s p o n s a b i l i d a d

p a r a e l c e d e n t e e n c a s o d e incumplimiento por parte del

firmante.c)

Aceptaciones.-

Page 16: Gallardo chipao

Hay c réd i t o po r acep tac iones , cuando e l banc o se obliga a aceptar

letras de cambio giradas por su cliente a su propiaorden o a la de un tercero o

bien letras giradas por un tercero a cargodel banco que el cliente indique.La

aceptación de una letra implica que la entidad financiera garantizauna obligación

que previamente ha contraído el cliente frente a esea c r e e d o r , q u i e n

l e h a e x i g i d o , e n s e g u r i d a d d e s u c r é d i t o ,

l a i n t e r v e n c i ó n d e l b a n c o e n e l t í t u l o v a l o r c o r r e s p o n d i e n t e ,

c o m o aceptante de éste.d)

Descuento de facturas (factoring).-

E l nombr e de “ f ac to r i ng ” proviene del término “factor”, que significa auxiliar del

comerciante yque está autorizado a realizar determinadas transacciones a

nombrey cuenta de él, para colaborar en los negocios.Como las pequeñas

empresas no tienen, en la mayoría de los casos,una estructura lo

suficientemente amplia para la gestión de cobranzade deudas, recurre a un gestor

capacitado con experiencia y criteriopara realizar el trabajo de “factor”.El

“factoring” es un contrato, por el cual una de las partes

(entidadf i n a n c i e r a o e m p r e s a d e f a c t o r i n g ) , a d q u i e r e t o d a o

p a r t e d e l a ca r t e ra de c r éd i t os que un de t e rm inado c l ien te t i ene

f ren te a sus deudores comerciales.L a e n t i d a d f i n a n c i e r a o e m p r e s a

d e f a c t o r i n g q u e i n t e r v i e n e , l e compra a la empresa contratante las

facturas y le adelanta el importede ellas (generalmente entre un 70 y 80 % del

valor de las cuentas).Luego se encarga de la gestión de cobro, asumiendo o no el

riesgo deincobrabilidad. En este último caso hay un servicio extra que

excededel solo descuento de facturas y por ello se cobra un adicional.La

c on t r a tac ión de és t a moda l idad de f inanc iam ien to t i ene

c os t osder i vados de l os in t e res es y com is iones que cobra e l f ac to r ,

pe ro tiene las ventajas de tipo administrativo (control de

registraciones,simplificación de la información, reducción del personal de

cobranzas,eliminación de riesgos por incobrabilidad, etc.) y de orden

financiero(mejora el activo circulante, se dispone de más efectivo, se

puedenrealizar compras de contado con descuentos importantes, etc.).E l

i n c o n v e n i e n t e p r i n c i p a l e s e l c o s t o . T a m b i é n p u e d e

h a b e r interferencia del factor en la relación con el cliente de la empresa

yg ener a r pe r tu r bac iones deb ido a l t r a to poco m esur ado que puede

l l e g a r a p e r j u d i c a r l a r e l a c i ó n c o m e r c i a l . P a r a e l l o s e

e s t a b l e c e n cláusulas, donde el factor debe consultar a la empresa antes de llegara

una acción judicial.La operac ión de “ f ac to r i ng ” debe va lo ra rse

c ons ide rando todo e l conjunto del servicio brindado, es decir, el

f inanciamiento, la gestiónde cobro, la administración y otros servicios técnicos

administrativos.e)

Préstamos hipotecarios.-

Se t r a ta de aque l los p r és t amos , en l os q u e l a ú n i c a

i n s t r u m e n t a c i ó n q u e r e s p a l d a l a o p e r a c i ó n e s

l a c ons t i t u c ión de una h ipo t ec a sobre e l i nm ueb le que es ob je to

d e compra - venta por parte del cliente. T a m b i é n d e n t r o d e l

u n i v e r s o d e l a s g a r a n t í a s p a r a d i v e r s a s o p e r a c i o n e s

d e c r é d i t o , l a h i p o t e c a o c u p a u n l u g a r d e p r i v i l e g i o debido a la

seguridad que un inmueble representa para el acreedor.Sin embargo, a pesar

Page 17: Gallardo chipao

de la calidad que puede representar la garantíaconstituida sobre un determinado

inmueble, las entidades financierasno pueden dejar de evaluar la idoneidad del cliente

dado que, en casode inc ump l im ien to po r pa r t e de és te , aque l l as

deber ían in i c i a r un p r o c e s o d e e j e c u c i ó n y r e c u p e r a c i ó n

d e l b i e n q u e , a d e m á s d e c os t os o , no cons t i t u ye e l ob je to

p r im ar io po r e l cua l l as en t idades financieras desarrollan operaciones

hipotecarias.f)

Préstamos prendarios.-

Se trata de aquellos préstamos, en los quela única instrumentación que respalda la

operación es la constituciónde una p r enda s obr e b i enes m ueb les que

s ean ob j e to de c ompr a - venta por parte del cliente. Al igual que en los

créditos hipotecarios,las entidades optan, por lo general, en efectuar

contratos de mutuocon garantía prendaria accesoria.La p r enda es una

ga ran t ía de t ipo rea l , es dec i r cons t i t u i da s obr e bienes. En el caso de la

hipoteca los bienes afectados en garantía soni n m u e b l e s o b u q u e s , e n

c a m b i o , l o s c o n t r a t o s p r e n d a r i o s s e c ons t i t uyen sobre

c os as mueb les ( rodados , maqu ina r ias , t í t u l os , certificados de depósitos,

etc.).g)

Documentos a sola firma.-

Se trata de aquellos préstamos que lase n t i d a d e s f i n a n c i e r a s a c u e r d a n

c o n t r a l a e n t r e g a p o r p a r t e d e l deudor de letras, pagarés, debentures y

otros documentos suscriptoscon su f i rma o de va r i as pe rs onas en f o rma

manc omunada , ya s ea que se trate de operaciones amortizables o de pago

íntegro.Los sistemas más comunes de amortización de los préstamos son:S is t ema

F rancés : es e l de uso más genera l i zado en l as en t i dades financieras

para este tipo de operaciones, y se caracteriza porque losimportes de las cuotas son

fijas, los saldos de amortización de capitalson crecientes y los servicios de intereses

son decrecientes.Sistema Alemán: la particularidad es que los importes de

las cuotass o n d e c r e c i e n t e s , l o s s a l d o s d e

a m o r t i z a c i ó n d e c a p i t a l s o n constantes y el servicio de los

intereses son decrecientes.h)

Warrant.-

El warrant es una operatoria que permite a los sectoresp r o d u c t i v o s l a

o b t e n c i ó n d e c r é d i t o , m e d i a n t e l a e n t r e g a d e mercadería o

productos agrícolas ganaderos, forestales, mineros o

m a n u f a c t u r a s n a c i o n a l e s , q u e s e e n c u e n t r a n

d e p o s i t a d o s e n a l m a c e n e s , b a j o r e s g u a r d o ,

c u s t o d i a y c o n t r o l d e e m p r e s a s autorizadas a tal efecto, con

el objeto de constituirlas en garantía decréditos.E l wa r ran t es un

doc umento de c r éd i t o que a t r avés de su endoso permite entregar, en

concepto de garantía, los derechos crediticiosd e l o s b i e n e s a q u e s e

r e f i e r e e l c o r r e s p o n d i e n t e c e r t i f i c a d o d e depósito. Se puede decir

que se trata de una garantía real.El certificado de depósito es el título que acredita la

propiedad de lasm e r c a d e r í a s d e p o s i t a d a s . E s t e i n s t r u m e n t o ,

p u e d e t r a n s f e r i r mediante su endoso, la titularidad de la mercadería.Una vez

solicitado el Warrant por el cliente, el banco inspecciona eldepósito donde

se almacenará la mercadería y lo habilita si cumplec o n l a s

c o n d i c i o n e s r e q u e r i d a s . E l b a n c o r e c i b e l a

Page 18: Gallardo chipao

m e r c a d e r í a , con t ro l a la ca l i dad y can t i dad y l a doc ument ac ión que

ac red i t a s u t i t u l a r i d a d , s i n i n h i b i c i ó n a l g u n a y l u e g o e x p i d e a

l a o r d e n d e l depositante dos documentos: Certificado de depósito y certificado

dewarrant. El warrant siempre será nominativo.E l war r an t pos ib i l i t a f i nanc ia r

c ap i t a l de t raba j o y pe rm i t e t am b ién vender la producción fuera de época

para conseguir mejores precios.Es más ág i l l a ob tenc ión de l c réd i t o y en

muchos c as os los c os t os financieros son menores. Y su uso está más

difundido en productostipo commodities como son los agropecuarios.Existen

también otros tipos de contratos financieros, pero el nivel dec om p le j idad

y ca r ac te r ís t i cas opera t i vas a pa r t i r de las cua les se instrumentan,

resultan dificultosas en su aplicación y acceso para elsegmento de

empresarios titulares de micro y pequeñas empresas.

SOLICITUDES DE CRÉDITOI n f o r m a c i ó n r e q u e r i d a p o r l o s b a n c o s . -

Las en t i dades f inanc ie r as consideran las solicitudes de crédito a partir de la

apertura de un legajo porcada demandante. Deben llevar un registro por cada deudor

que integre suc a r t e r a , y r e u n i r l o s e l e m e n t o s d e j u i c i o

n e c e s a r i o s p a r a r e a l i z a r l a s evaluaciones y clasificaciones

correspondientes y dejar constancia de dichasrevisiones y clasificaciones una vez

asignadas.

Información general.-

Los requerimientos que se enumeran a continuaciónpueden estar incluidos en la

propia solicitud del crédito, y se deberá tenere n c u e n t a a l s o l o

e f e c t o i l u s t r a t i v o , d a d o q u e c a d a e n t i d a d

t i e n e implementado su propio sistema operativo comercial.

Nombre del cliente (persona física o empresa)

Dirección

Características societarias, en el caso de personas jurídicas (S.R.L.,S.A.,

etc.)

Actividad de la empresa

Información accionaria

Información sobre el manejo y toma de decisiones en la empresa

Composición del Directorio y la Gerencia

Antecedentes históricos de la empresa

Objetivos

Plan estratégico

Presupuestos económicos y financieros

Page 19: Gallardo chipao

Problemas actuales que enfrenta la empresa

Características del negocio Tipo de productos que fabrica o comercializaMarcas y

patentesOrganización de la producciónPolíticas de preciosCanales de

distribuciónMercado que atiendeCompetenciaVentajas con respecto a la

competenciaCartera de clientes

Política de inversiones

Política de dividendos

Relaciones con entidades financieras

Documentación

P a r a l a a p e r t u r a d e l l e g a j o , e n l a m a y o r í a d e l o s

c a s o s , s o l i c i t a n l o s siguientes elementos:

Ú l t i m o s t r e s b a l a n c e s c e r t i f i c a d o s , o m a n i f e s t a c i ó n d e

b i e n e s actualizada en caso de que se trate de una persona física.

Detalle de venta mensual histórica de balance presentado.

Detalle de venta mensual proyectada.

De t a l l e de deudas banc ar ias y f i nanc ie r as . No debe pos eer

deuda exigible por motivos impositivos o previsionales, al momento de

lacalificación.

Manifestación de bienes de los socios.

Seguros Patrimoniales o de Vida (si es una empresa unipersonal)

Constancias de cumplimiento de las obligaciones previsionales, deac uerdo

a l as le yes v igen t es , en r e lac i ón a los em p leados y como autónomo.

Declaración jurada del Impuesto a las Ganancias

Declaración jurada del Impuesto al Valor Agregado

Declaración jurada del Impuesto sobre los Ingresos Brutos

E n e l c a s o d e s o c i e d a d e s d e h e c h o , q u e n o e s t á n

o b l i g a d a s l e g a l m e n t e a p r e s e n t a r b a l a n c e s , d e b e n

i n f o r m a r e l e s t a d o d e situación patrimonial incluyendo la totalidad de

los activos y pasivosafectados a la actividad, adjuntando además el cuadro de

resultados,t o d o f i r m a d o p o r e l c l i e n t e c o n c a r á c t e r d e

d e c l a r a c i ó n j u r a d a y c e r t i f i c a d o p o r u n C o n t a d o r

P ú b l i c o . E s t a d e c l a r a c i ó n j u r a d a

Page 20: Gallardo chipao

reemplaza al balance y se debe corresponder con la información de l a s

l i q u i d a c i o n e s p r e s e n t a d a s a n t e e l o r g a n i s m o e n c a r g a d o

d e recaudar los impuestos.La apreciación de los aspectos antes mencionados, tanto

informativos comod o c u m e n t a l e s , p e r m i t i r á n e v a l u a r l a c a l i d a d d e l

c l i e n t e a e f e c t o s d e conceder o no la asistencia crediticia solicitada,

siempre y cuando ella seencuadre dentro de las regulaciones técnicas del Banco

Central.

FUNCIONES ESENCIALES DEL SISTEMA FINANCIERO

A. La provisión de recursos al sector productivo

Captación de capital

Canalización

Asignación de los recursosB. La creación de liquidezC. Servir de soporte a la política

monetaria del gobierno

Componentes del sistema financiero

Liquidez

Rentabilidad y riesgo

Instrumentos financieros

A. Operaciones pasivas

La cuenta corriente

Liquidación de las cuentas corrientes

Las cuentas de ahorros

Imposiciones a plazo fijoB. Operaciones activas

Descuento de efectos comerciales

Descuento de letras de cambio

Préstamos

Créditos

BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU

2

RESUMEN

El sistema financiero peruano presenta un alto grado de dolarización con más del

50 por ciento de los depósitos en dólares. La estructura y el funcionamiento del

sistema de pagos peruano responde a esta dolarización financiera. No sólo

procesa pagos internos en moneda nacional y extranjera, sino que el sistema de

Page 21: Gallardo chipao

Facilidades Financieras Intradiarias (FFI) a través del cual el Banco Central de

Reserva provee de liquidez durante el día para que las operaciones en el sistema

de pagos se ejecuten sin interrupciones, refleja también las condiciones de

dolarización del sistema financiero. Así, debido al alto componente de dólares en

los depósitos en el sistema financiero, los bancos mantienen elevados volúmenes

de liquidez en dólares en el Banco Central, para cubrir las exigencias de un

encaje marginal de 30 por ciento, mientras que el menor componente en soles de

los depósitos y la obligación de mantener como mínimo sólo 1 por ciento

depositado en el Banco Central, determina que la liquidez en soles de los bancos

resulte insuficiente para ejecutar todas las operaciones en el sistema de pagos,

las cuales en su mayor parte se realizan en moneda nacional a pesar de la

dolarización financiera. Esta situación conduce a los bancos al uso de las FFI del

Banco Central de Reserva, a través fundamentalmente de operaciones swap de

moneda extranjera, dada la holgada disponibilidad de liquidez en dólares. Sin

embargo, la paulatina desdolarización y la bancarización vienen reduciendo la

necesidad del uso de las FFI. Es de destacar que en la actualidad, no solo la

liquidez en moneda extranjera, sino también la tenencia de los bancos de papeles

del Banco Central y del gobierno, garantizan que el sistema financiero pueda

acceder a las FFI y contar con liquidez en exceso como para cubrir el total de

pagos, tanto en moneda nacional como extranjera, de manera que el sistema de

pagos funcione fluida y eficientemente.

BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU

3

CONTENIDO

Pág.

I. Introducción 4

II. Características del sistema financiero en el Perú 5

A. Estructura del sistema financiero 5

B. Grado de dolarización de los depósitos 5

C. El encaje bancario 6

D. El mercado de préstamos interbancarios 8

III. Manejo de la liquidez por el Banco Central 10

A. De metas cuantitativas a un esquema de metas de inflación 10

B. Operaciones de mercado abierto 10

C. Otras operaciones del Banco Central. 11

IV. Administración de la liquidez intradiaria en el sistema de pagos 12

A. El sistema de pagos en el Perú: Sistema LBTR y CCE 12

B. El mecanismo para proveer liquidez intradiaria en el Sistema LBTR 14

C. Instrumentos para la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI) 15

V. Evolución del uso de la Facilidad Financiera Intradiaria en el Sistema

LBTR 17

A. Los fondos propios de la banca y el sistema de pagos 17

B. Utilización de la Facilidad Financiera Intradiaria 20

C. Recursos de la banca para ejecutar las operaciones del sistema de

pagos 23

VI. Conclusiones 25

VII. Referencias 27

BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU

Page 22: Gallardo chipao

4

I. INTRODUCCIÓN

Los sistemas de pagos constituyen el canal a través del cual fluyen los recursos de

unos agentes a otros, por lo cual se convierten en el sistema de irrigación de las

economías. Cuando estos canales se obstruyen y se corta la fluidez de los recursos,

se afecta no solo a los que deben recibir los fondos en una primera instancia sino

también a los siguientes en la línea, generándose un efecto en cadena que puede

ocasionar serios problemas en la secuencia de pagos y la cadena de producción. De

ahí la importancia de que los sistemas de pagos funcionen de manera eficiente y sin

interrupciones, las cuales pueden tener origen en diversos motivos siendo una de

ellas la falta de fondos.

Es por ello que el suministro y la administración de fondos intradiarios a los

participantes en un sistema de pagos, especialmente en los de gran valor y de

liquidación bruta en tiempo real1, se convierten en un pilar para evitar que se

generen trabas y entrampamientos en los pagos y permitir que estos sistemas de

pagos trabajen con fluidez a lo largo de todo el día.

En el Perú, el Banco Central de Reserva administra el sistema de pagos de alto valor

de liquidación bruta en tiempo real, Sistema LBTR, el cual, debido al alto

porcentaje de depósitos mantenidos en dólares en el sistema financiero y de pagos

efectuados en esa moneda, procesa pagos tanto en soles como en dólares. El Banco

Central provee de fondos a los participantes en este sistema, a través de las

Facilidades Financieras Intradiarias.

Las características de estas Facilidades Financieras Intradiarias se derivan de las

condiciones de una economía dolarizada y del tipo de instrumentos monetarios del

Banco Central de Reserva, que a su vez están relacionados a esta condición de

dolarización. Así, la existencia de un elevado encaje bancario para los depósitos en

moneda extranjera, se traduce en una alta liquidez disponible en dólares del sistema

financiero, lo que a su vez facilita el uso de operaciones swap de divisas para el

acceso a fondos intradiarios en moneda nacional. Asimismo, la emisión de papeles

del Banco Central, producto fundamentalmente de la necesidad de esterilizar las

intervenciones en el mercado cambiario, y la existencia de bonos del estado en los

activos de las instituciones financiera, posibilitan al instituto emisor suministrar

liquidez durante el día también a través de operaciones repo con estos valores.

El presente documento está organizado de la siguiente manera: la sección II describe

al sistema financiero en el Perú caracterizado por una alta dolarización en los

depósitos, los cuales están sujetos a un elevado encaje bancario; la sección III

explica el manejo de los instrumentos monetarios del Banco Central de Reserva en

un esquema de metas de inflación; la sección IV presenta el sistema de pagos

peruano y su sistema de Facilidades Financieras Intradiarias para suministro de

liquidez durante el día; la sección V analiza el uso de estas Facilidades Financieras

Intradiarias y la disponibilidad de recursos del sistema financiero para ejecutar las

transacciones en el sistema de pagos y finalmente se presenta las conclusiones en la

sección VI.

1 En los que los pagos se liquidan uno por uno y se ejecutan en el momento en

que se da la orden al

sistema.

BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU

5

Page 23: Gallardo chipao

II. CARACTERÍSTICAS DEL SISTEMA FINANCIERO EN EL PERÚ

A. Estructura del sistema financiero

El sistema financiero peruano incluye a diferentes tipos de instituciones que captan

depósitos: bancos, empresas financieras, cajas municipales de ahorro y crédito, cajas

rurales y el banco de la Nación que es una entidad del estado que fundamentalmente

lleva a cabo operaciones del sector público.

Los bancos, el Banco de la Nación y el Banco Central de Reserva son los únicos que

participan en la Cámara de Compensación Electrónica (CCE) para pagos de bajo

valor, mientras que todas las demás instituciones participan en el sistema de

liquidación bruta para pagos de alto valor (Sistema LBTR) en donde los bancos son

los que generan más del 95 por ciento de las operaciones.

En el año 2000 operaban 26 bancos privados, mientras que en la actualidad hay 12

bancos comerciales, producto de las fusiones y cierre de bancos durante los últimos

siete años. Cabe señalar que tres bancos concentran el 85 por ciento del total de las

operaciones del sistema bancario.

B. Grado de dolarización de los depósitos

A fines de los 80, el Perú experimentó un proceso de hiperinflación que culminó con

una inflación de más de 7,000 por ciento a fines de los años 90 y que estuvo

acompañado de una constante depreciación del tipo de cambio, lo que generó un

proceso de dolarización que se manifestó en una alto porcentaje de los depósitos en

el sistema financiero mantenidos en dólares.

Tras un programa de estabilización y de reformas económicas puestos en marcha

desde inicios de los años 90, la inflación fue controlada de manera que en los

últimos años se ha mantenido en un dígito y concretamente, en los últimos seis años

ha sido menor al 3 por ciento.

A fines de los 90, más del 70 por ciento de los depósitos en el sistema financiero

estaban en dólares y el dólar circulaba libremente, de manera que los pagos también

se podían efectuar en esa moneda, como todavía sucede actualmente.

BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU

6

Page 24: Gallardo chipao

A pesar de ello la dolarización de la economía ha persistido a lo largo de estos

años. Sin embargo, desde principio de la presente década se viene observando

una reducción del porcentaje de los depósitos mantenidos en dólares, con lo cual

el ratio de dolarización de los depósitos del sistema financiero es ahora cercano

al 50 por ciento.

C. El encaje bancario

La ley de bancos establece un encaje mínimo legal de 6 por ciento y la ley

Page 25: Gallardo chipao

orgánica del Banco Central le faculta a establecer la tasa de encaje y las

obligaciones sujetas a encaje.

Sobre esta base el Banco Central ha venido estableciendo su política de encaje

considerando la dolarización de los depósitos. En este contexto, desde hace

varios años ha mantenido tasas de encaje que no discrimina por tipo de depósito

pero sí por tipo de monedas. Así, actualmente la tasa de encaje exigible para los

depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, mientras que para los depósitos en

moneda extranjera existe un encaje marginal de 30 por ciento2.

2 La tasa de encaje marginal se incrementó de 20 a 30 por ciento en noviembre

de 2004.

Cabe indicar que desde abril de 2004 los créditos que los bancos reciben del

exterior se encuentran sujetos a encaje, y desde septiembre de 2007 se exonera

del encaje a los créditos recibidos del exterior cuyo plazo promedio sea mayor a

2 años.

Las tasas de encaje relativamente elevadas para los depósitos y adeudado con el

exterior en moneda extranjera, responden a la necesidad de contar con una

reserva que respalde los depósitos en caso de corridas bancarias o de crisis en los

mercados financieros internacionales que eventualmente originen un retiro

masivo de depósitos o un corte de líneas de crédito del exterior y por

consiguiente, un problema de liquidez en el sistema financiero.

Los fondos de encaje deben ser mantenidos en efectivo en las bóvedas de los

bancos o en depósitos en las cuentas corrientes en el Banco Central. Como se ha

señalado, el encaje para los depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, siendo

obligatorio mantener por lo menos 1 por ciento en depósitos en el Banco

Central. Es de resaltar que los bancos pueden utilizar los fondos de estas cuentas

de encaje para sus operaciones en el sistema de pagos y para sus transacciones

financieras en general. Lo importante es que al final del día mantengan los

saldos promedio diario que les permita cumplir con los requerimientos de

encaje.

Cabe señalar, que el periodo de encaje actualmente es mensual y el

cumplimiento se controla como promedio diario en el mes calendario. Esto

Page 26: Gallardo chipao

quiere decir que una institución financiera puede, en el extremo, tener el primer

día del mes fondos de encaje depositados en el Banco Central equivalentes a los

encajes obligatorios de 1 día por 30 veces y no tener fondos en su cuenta los

restantes 29 días del mes.

Los fondos de encaje en moneda nacional no son remunerados, mientras que la

parte de los fondos de encaje en moneda extranjera que excede el encaje

mínimo, devengan un interés a una tasa nominal de 3.5 por ciento en septiembre

del 2007.

La diferencia en las tasas de encaje se manifiesta en la magnitud de los fondos

de encaje mantenidos en las cuentas corrientes de los bancos en el Banco

Central. Debido a las altas tasas de encaje en moneda extranjera los bancos

disponen de una liquidez holgada en dólares depositada en el Banco Central.

D.

D. El mercado de préstamos interbancarios

El mercado de préstamos interbancarios funciona tanto para préstamos en

moneda nacional como en moneda extranjera, usualmente como préstamos

overnight sin colateral. Los bancos tienen una plataforma electrónica de

negociación, donde presentan sus ofertas y demandas de fondos interbancarios,

sin embargo, también pueden concertar estos préstamos interbancarios por otros

medios como el telefónico.

Eventualmente los bancos también realizan operaciones repo interbancarios con

los CDBCRP3 del Banco Central o con los bonos del gobierno. Dado que los

bancos tienen límites para sus préstamos interbancarios como medida prudencial

de control de riesgo crediticio, las operaciones repo constituyen una alternativa

para otorgar financiamiento a un banco que ya utilizó su crédito hasta el límite.

Debido a la alta disponibilidad de fondos en moneda extranjera derivado de los

requerimientos de encaje, el mercado interbancario de dólares es mucho menos

activo que el de soles.

Page 27: Gallardo chipao

3 Certificados emitidos por el Banco Central de Reserva del Perú, con fines de

esterilización monetaria

La liquidez en moneda nacional de los bancos tiene un comportamiento

estacional a lo largo del mes, producto de los flujos de fondos hacia el estado

durante las semanas de pago de impuestos. Esto se manifiesta en los montos de

los saldos de sus cuentas en el Banco Central. Así, durante los días de pago de

impuestos, los bancos mantienen saldos mínimos en el Banco Central, los cuales

son compensados en los días previos o posteriores al periodo de impuestos, de

manera de cumplir con los requerimientos de encaje.

Estos movimientos de recursos y los relativamente bajos niveles de fondos de

encaje en soles, activan el mercado interbancario, especialmente cuando la

liquidez se concentra en unos pocos bancos.

Page 28: Gallardo chipao

III. MANEJO DE LA LIQUIDEZ POR EL BANCO CENTRAL

A. De metas cuantitativas a un esquema de metas de inflación

La política del Banco Central tiene como objetivo preservar la estabilidad

monetaria. En el año 2000 la política monetaria se basaba en un control de

variables monetarias y el Banco Central tenía como meta operativa el saldo de

las cuentas corrientes de los bancos en el instituto emisor y sus operaciones de

política monetaria estaban orientadas a obtener un determinado nivel de estos

fondos bancarios, que estuviera en concordancia con la meta de inflación del

Banco Central.

El Banco Central de Reserva del Perú adoptó el esquema de metas de inflación

en el año 2002, estableciendo como meta una inflación de 2.5 por ciento (2 por

ciento a partir del 2007) con una rango de +/- 1 por ciento. Con la adopción del

esquema de metas de inflación la operatividad del Banco Central se centró en la

tasa de interés. Bajo este esquema el Banco Central establece una tasa de interés

de referencia que es compatible con su proyección de inflación y utiliza

Page 29: Gallardo chipao

operaciones de mercado abierto para que la tasa de los préstamos interbancarios

overnight se sitúe alrededor de esta tasa de referencia.

B. Operaciones de mercado abierto

El Banco Central está presente en el mercado de dinero inyectando o retirando

liquidez de manera que la tasa de las operaciones interbancarias se mantenga

alrededor del nivel de la tasa de interés de referencia del Banco Central.

Cuando el sistema bancario tiene exceso de liquidez que presionaría la tasa de

interés interbancaria por debajo de la tasa de referencia, el Banco Central retira

liquidez emitiendo papeles propios, los certificados de depósito CDBCRP, ante

la carencia de bonos del gobierno para este tipo de operaciones. En estos casos,

el Banco Central anuncia la colocación de un monto determinado de CDBCRP

los cuales se adjudican mediante un sistema de subasta electrónica, a precios

diferenciados4 de acuerdo a las posturas presentadas. Estos CDBCRP tienen

plazos desde 1 día hasta tres años, y el mayor monto está concentrado en plazos

de 1 año a 18 meses.

En el caso en que la banca tiene necesidades de liquidez, ya sea porque se

trasladó fondos al gobierno por pago de impuestos, porque el Banco Central

vendió dólares o por otros motivos, el instituto emisor inyecta soles a través de

operaciones repo. Estas operaciones consisten en la compra de CDBCRP o de

bonos del gobierno, con el compromiso de recompra. Generalmente se hacen

overnight y en algunos casos por una semana. El Banco Central anuncia el

monto y asigna los recursos mediante un sistema de subasta electrónica, a

precios diferenciados.

4 4 En la subasta a precios diferenciados (discriminados) cada postor ofrece una

determinada tasa, éstas se ordenan de

menor a mayor (CDBCRP) o de mayor a menor (REPOS) hasta adjudicar la

cantidad subastada y cada postor paga por

cada unidad que gane el precio que ha pujado por él.

Cabe señalar que los montos de liquidez que el Banco Central inyecta o retira

del mercado, no impiden que el mercado de préstamos interbancario funcione,

toda vez que la distribución de los fondos puede no ser uniforme entre los

bancos lo que hace que algunos estén en una posición deficitaria y otros en una

superavitaria, motivando los préstamos interbancarios.

Page 30: Gallardo chipao

C. Otras operaciones del Banco Central

El Banco Central realiza además otras operaciones que influyen en la liquidez

tanto de moneda nacional como de moneda extranjera.

Entre estas operaciones están las llamadas repo directas, que son similares a las

operaciones repo de mercado abierto, con la diferencia que tienen una tasa

establecida, mayor a las de las repo con subasta, y sirven como ventanilla de

última instancia cuando un banco tiene un faltante de recursos al cierre de las

operaciones. Estas operaciones también son overnight y son usadas en muy raras

oportunidades.

El Banco Central también realiza operaciones swap, que consisten en la entrega

de soles por el Banco Central quien a cambio recibe dólares, con el compromiso

del banco contraparte, de efectuar la operación inversa al día siguiente. Estas

operaciones, proveen de liquidez en moneda nacional al tipo de cambio de

mercado vigente en el día de la entrega de los dólares y la devolución de los

soles se hace al día siguiente al tipo de cambio vigente en ese momento, es decir,

Page 31: Gallardo chipao

el Banco Central no predetermina el tipo de cambio de la operación inversa del

día siguiente y el banco comercial que entregó los dólares asume el riesgo

cambiario más el costo de la comisión que cobra el Banco Central por esta

operación, la cual equivale al costo de una operación repo.

Estas operaciones swap tampoco son muy frecuentes y han sido usadas por el

Banco Central en momentos de turbulencia en el mercado cambiario, para

reemplazar a las operaciones repo y frenar la demanda de moneda nacional para

operaciones especulativas en el mercado cambiario, dado el riesgo cambiario

que tienen implícito.

Finalmente, el Banco Central también emite Certificados de Depósito

Reajustables, los cuales son en moneda nacional pero están indexados al tipo de

cambio. Estos certificados son equivalentes a dólares al estar indexados al tipo

de cambio y tienen una tasa de interés que toma como referencia la tasa LIBOR.

Constituyen un activo que forma parte de la posición de cambio de los bancos.

De esta manera, constituyen un sustituto de los dólares y equivale a entregar

liquidez en moneda extranjera a cambio de moneda nacional. La emisión de

estos CD reajustables ha sido muy limitada y se ha efectuado en momentos de

turbulencia en el mercado cambiario con presencia de una gran demanda de

dólares y presiones al alza en el tipo de cambio.

IV. ADMINISTRACIÓN DE LA LIQUIDEZ INTRADIA EN EL

SISTEMA DE PAGOS

A. El sistema de pagos en el Perú: Sistema LBTR y CCE

Los pagos de alto valor se ejecutan a través del Sistema de Liquidación Bruta en

Tiempo Real (Sistema LBTR) administrado por el Banco Central, mediante el

cual se transfieren los fondos entre las cuentas corrientes que los participantes

mantienen en el Banco Central, estas transferencias se ejecutan de manera

inmediata una vez que las órdenes son enviadas al sistema, siempre que las

cuentas de los participantes tengan los fondos suficientes.

Debido al alto porcentaje de los depósitos en dólares y de las transacciones en

esa moneda, el Sistema LBTR del Banco Central de Reserva del Perú tiene dos

componentes, uno para las operaciones en moneda nacional y otro para aquellas

en moneda extranjera. Ambos sistemas tienen un esquema de colas by pass FIFO

para aquellas órdenes de pago que tienen que esperar que la cuenta corriente

tenga los fondos suficientes para ser ejecutadas.

Page 32: Gallardo chipao

El Sistema LBTR cuenta con un módulo para la liquidación de las transacciones

de compra y venta de moneda extranjera en el mercado cambiario interbancario,

con un sistema de pago contra pago. Es importante resaltar que el hecho que los

bancos mantengan cuentas en moneda nacional y en dólares en el Banco Central,

permite que la liquidación de las operaciones cambiarias en el país sea no sólo

con un sistema de pago contra pago, sino también que dicha liquidación se

efectúe en el mismo día de la transacción, con lo cual, se mantiene controlados

los riesgos de liquidez, de crédito y de contraparte.

Todas las instituciones financieras que tienen cuentas en el Banco Central

participan del sistema LBTR, tanto en moneda nacional como en moneda

extranjera.

También

También existe un sistema de liquidación para los valores del gobierno, cuya

negociación se realiza en un sistema electrónico DATATEC, con un sistema de

entrega contra pago y otro similar para las operaciones de la bolsa de valores

Page 33: Gallardo chipao

(BVL). La compensación de estos valores es efectuada por la institución de

compensación y liquidación de valores CAVALI S.A. y la liquidación, tanto de

los valores de renta variable como de los bonos del gobierno, se ejecuta en las

cuentas en el Banco Central a través del Sistema LBTR.

Para los pagos de bajo valor existe una Cámara de Compensación Electrónica

S.A. (CCE), de propiedad de los bancos, donde se procesan los cheques y las

transferencias electrónicas para pagos hasta S/ 265,000 y US$ 50,000. La

liquidación de los resultados de las compensaciones se realiza en las cuentas de

los bancos en el Banco Central.

Cabe señalar que sólo los bancos participan en la CCE pero está previsto que las

otras instituciones financieras participen en la presentación de cheques para su

cobro y en las órdenes de transferencia electrónica.

No

La modalidad empleada por el Banco Central para otorgar recursos al sistema de

pagos, es consistente con la operatividad del Banco en sus operaciones de

mercado abierto y con los otros instrumentos que emplea para inyectar liquidez

al sistema financiero, que toma en cuenta la coexistencia de pagos tanto en

moneda nacional como extranjera y la estructura de las cuentas y los depósitos

producto de la presencia de la dolarización en la economía.

La administración de la liquidez intradiaria ha ido evolucionando y el Banco

Central ha modificado su manejo, perfeccionándolo conforme a las necesidades

de las instituciones y a los eventos específicos que se han ido presentando a lo

largo de estos años.

Al inicio de operaciones del Sistema LBTR el Banco Central otorgaba créditos

intradiarios con garantía de valores de primera categoría. Los bancos entregaban

al Banco Central una lista de valores que servían de colateral contra los cuales se

les permitía sobregirarse en sus cuentas corrientes durante el día. Este sistema

fue modificado en noviembre de 2001 debido a que no representaba una

modalidad segura para el Banco Central, que le cubriera del riesgo crediticio que

asumía por los créditos intradiaros, en la eventualidad de que alguna institución

financiera que hubiera tomado este financiamiento intradiario entrara en

problemas de insolvencia y fuera intervenida ese día por la Superintendencia de

Banca y Seguros.

Este riesgo que asumía el Banco Central al otorgar créditos intradiarios se deriva

de la falta de una legislación que proteja a las garantías establecidas en los

sistemas de pago, ya que la ley de bancos exige que éstas formen parte de la

masa de recursos de la entidad en liquidación, cuyo uso y distribución debe

sujetarse a un orden de prelación establecido en la ley, en el cual el Banco

Central no tiene una posición de privilegio y la recuperación de sus créditos

estaría sujeta a la existencia de recursos suficientes en la entidad en liquidación,

después que haya atendido las obligaciones que están primero en la lista de

prelación, como son los beneficios de los empleados y los tributos, entre otros.

Con la finalidad de reducir el riesgo para el Banco Central, se modificó la

modalidad del crédito intradiario garantizado cambiándolo por un esquema de

operaciones intradiarias de compra temporal de activos financieros con

compromiso de recompra (operaciones repo intradiarias), con lo cual el instituto

emisor provee de liquidez a cambio de la compra temporal de activos, los cuales

pasan a su propiedad, y por lo tanto en caso de quiebra y liquidación de algún

Page 34: Gallardo chipao

participante en el Sistema LBTR, mantendría la propiedad definitiva de los

activos.

El suministro de liquidez intradiaria por el Banco Central se hace entonces a

través de lo que se ha llamado Facilidad Financiera Intradiaria (FFI).

C. Instrumentos para la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI)

Son dos los principales modelos para la administración de la liquidez intradiaria

en los sistemas de liquidación en tiempo real. Uno es el aplicado por la Reserva

Federal de los Estados Unidos (FED) que consiste en la aplicación de límites al

sobregiro intradiario y en el cobro de una tasa de interés por dicho sobregiro. El

otro es el modelo Europeo, el cual consiste en otorgar financiamiento intradiario

sin costo financiero, totalmente colateralizado.

El Banco Central tiene a disposición de los bancos una Facilidad Financiera

Intradiaria que les permite acceder a fondos adicionales durante el día para poder

ejecutar sus órdenes de pago por montos que exceden los saldos disponibles en

sus cuentas corrientes.

Los instrumentos que emplea el Banco Central para otorgar esta FFI son

básicamente los mismos con los que opera para inyectar liquidez en sus

operaciones monetarias en el mercado de dinero.

Los instrumentos para otorgar liquidez intradiaria son:

• Operaciones repo intradía, consisten en la compra al inicio del día y la

venta al cierre de operaciones del sistema de pagos, de valores de

primera categoría, a un valor especificado en el Reglamento Operativo

del Sistema LBTR, que incluye descuentos entre 5 y 20 por ciento,

dependiendo si es un papel del Banco Central o privado.

• Operaciones swap intradía, similar al repo intradia, con la diferencia que

en lugar de realizar la operación con valores, se realiza con moneda

extranjera.

La diferencia con las operaciones de regulación monetaria es que estas

operaciones intradiarias no tienen costo en tanto se cancelen en el mismo día, ya

que el participante en el sistema de pagos recompra el valor o la moneda

extranjera al mismo precio de la compra. Si al final del día la operación no

puede ser revertida por falta de liquidez de la institución financiera que la

generó, el Banco Central compra el valor o los dólares al precio pactado en la

operación repo o el swap, el cual incorpora un descuento en la valorización de

los activos.

La Circular N° 013-2007 BCRP es la norma que reglamenta la operatividad del

Sistema LBTR y en ella se detalla las características de estas operaciones

intradiarias, a las que en general se les ha denominado Facilidades Financieras

Intradiarias de compra temporal de activos financieros. Estos activos pueden ser

dólares, papeles del Banco Central, del gobierno u otros que apruebe el Banco

Central.

Las propuestas para realizar operaciones intradiarias de compra temporal de

activos financieros se efectúan al inicio del ciclo operativo del Sistema LBTR.

Los participantes Tipo I5, que son los que disponen de esta facilidad, introducen

electrónicamente sus propuestas al sistema para que el BCRP las apruebe. El

monto de las facilidades intradiarias corresponde a un estimado que les permita

cubrir el saldo deudor más alto que prevén alcanzar en el curso del ciclo

Page 35: Gallardo chipao

5 En el LBTR existen dos categorías de participación, los participantes Tipo I son

aquellos que pueden realizar sus

operaciones utilizando fondos propios y con recursos provenientes de las FFI,

mientras que los participantes Tipo II

sólo pueden usar sus fondos propios.

operativo, considerando sus órdenes de transferencia, los fondos a recibir de

otros participantes, los resultados de la compensación de los pagos de bajo valor

y de los valores, así como los cargos y abonos del BCRP.

Las facilidades intradiarias están disponibles tanto en moneda nacional como en

moneda extranjera y sólo pueden hacer uso de ellas después que las instituciones

financieras han agotado sus fondos propios. Asimismo, los recursos intradiarios

deberán, en primer lugar, obtenerse con valores emitidos por el Banco Central

(CDBCRP) o con moneda extranjera (swaps). A falta de éstos, o cuando resulten

insuficientes, los participantes efectuarán operaciones intradiarias con valores

emitidos por el tesoro público y otros valores aprobados por el Banco Central.

Estos últimos pueden ser bonos corporativos con una calificación mínima de

AA.

Como se ha mencionado, los bancos mantienen una alta disponibilidad de

liquidez en moneda extranjera, por la necesidad de cumplir con el requerimiento

de encaje de los depósitos en dólares, a diferencia de los saldos relativamente

bajos de las cuentas corrientes en moneda nacional. Como consecuencia de ello,

la mayor parte de la FFI se otorga a través de operaciones swap intradía, tal

como se muestra a continuación.

V. EVOLUCIÓN DEL USO DE LA FACILIDAD FINANCIERA

INTRADIARIA EN EL SISTEMA LBTR

A. Los fondos propios de la banca y el sistema de pagos

A lo largo del día los bancos tienen que ejecutar una serie de operaciones en el

sistema de pagos, por cuenta propia y de sus clientes, para lo cual necesitan

contar con los recursos suficientes en sus cuentas en el Banco Central. Las

operaciones que realizan pueden agruparse en tres grandes grupos: el saldo

deudor de la CCE, el saldo deudor del sistema de liquidación de valores de renta

fija y variable y las transferencias interbancarias por operaciones por cuenta

propia o de terceros.

La capacidad que tienen los bancos para cubrir con fondos propios todas sus

operaciones en el sistema de pagos, es analizada a través del siguiente ratio:

(Fondos propios)

Ratio (Liq CCE + Liq Valores + Transferencias LBTR)

=

Los fondos propios equivalen al saldo de la cuenta corriente de los bancos al

inicio del día y constituyen los fondos de encaje depositados en el Banco

Central. La liquidación del saldo deudor en la CCE corresponde a lo que cada

banco tiene que pagar por el resultado de la compensación electrónica de

cheques y de transferencias de crédito en el sistema de pagos de bajo valor; la

liquidación de valores es el monto que cada banco debe pagar por el resultado de las

operaciones en la bolsa de valores, propias y de clientes6; mientras que las

transferencias corresponden a las operaciones interbancarias por cuenta propia o

por terceros, incluyendo aquéllas que provienen del módulo de compra - venta

interbancaria de moneda extranjera.

Page 36: Gallardo chipao

Un ratio mayor a uno indica que los bancos requieren de fuentes alternativas de

liquidez, distintas a la proveniente de sus recursos propios, para poder ejecutar

todos los pagos que se originan en los tres conceptos en el numerador. Cuanto

mayor sea el ratio, mayor es la insuficiencia de fondos propios y mayor la

necesidad de recursos de otras fuentes.

En Moneda Nacional

En el Perú, el saldo deudor de la CCE es lo primero que debe ser pagado por los

bancos a través del Sistema LBTR, con lo cual se minimiza el riesgo de que

algún participante no pueda cubrir el resultado de la compensación, con las

consecuencias que ello traería sobre los demás participantes en el sistema de

pagos de bajo valor.

Los saldos en las cuentas corrientes en moneda nacional de los bancos en el

Banco Central son relativamente pequeños, en gran medida por el alto nivel de

dolarización y baja bancarización y por una tasa de encaje efectiva relativamente

baja7. Esta situación hace que los fondos propios de los bancos para la

liquidación de las operaciones de la CCE no sea muy holgada.

Así, en el año 2001 el ratio promedio diario de la liquidación del saldo deudor de

la compensación de cheques y transferencias8 en la CCE con respecto a los

6 Para efectos del cálculo del ratio se considera sólo los saldos deudores de la

liquidación de la CCE así como de la

liquidación de valores.

7 Si bien la tasa de encaje para los depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, sólo

1 por ciento es obligatorio que

se mantenga como depósitos en el Banco Central, el resto está como efectivo en las

bóvedas de los bancos. En

promedio, aproximadamente 20 por ciento del encaje en moneda nacional está

depositado en el Banco Central, lo que

constituye los fondos propios de los bancos para las operaciones del sistema de

pagos.

8 Actualmente, la Cámara de Compensación Electrónica (CCE S.A) sólo compensa

cheques y transferencias de

crédito, a pesar de que existe la reglamentación para la compensación de otros

instrumentos (Débitos Directos, Cuotas

de Crédito y Letras de Cambio).

fondos propios del sistema bancario fue de 0,59 veces lo que significa que

prácticamente el 60 por ciento de los fondos propios se destinaba a la liquidación

de los pagos de bajo valor. Este ratio ha experimentado una mejora importante y

en el año 2006 bajó a 0,36 veces, no obstante que el saldo deudor de la

compensación se ha incrementado 8,2 por ciento en promedio anual desde el

2001 hasta el 2006. Este comportamiento refleja, por un lado, el proceso de

bancarización experimentado en los últimos años y por otro, la paulatina

desdolarización que se viene observando en los depósitos en el sistema

financiero.

Así, el ratio9 de liquidez en moneda nacional10 de las empresas bancarias con

relación al PBI aumentó de 6,4 por ciento en el 2000 a 9,6 por ciento en el 2006.

Por su parte, el coeficiente de dolarización bajó de 71 por ciento a 58 por ciento

en el mismo periodo.

Sin embargo, si se añade el pago de las transferencias interbancarias en el

Page 37: Gallardo chipao

Sistema LBTR, los fondos propios resultan insuficientes. Así, el ratio es

significativamente mayor a 1, aunque muestra una mejora pasando de 10.5 en el

2000 a 5.3 en el 2007. De ahí la necesidad de contar con una facilidad intradiaria

que provea de recursos suficientes para ejecutar los pagos a lo largo del día, de

una manera fluida y eficiente.

Cabe recordar que, como se mencionó en el punto 4 y como se observa en los

cuadros 8 y 9, a pesar de la dolarización financiera, la mayor parte de pagos se

ejecutan en moneda nacional, por lo que, dado la menor proporción de fondos

disponibles en las cuentas corrientes en soles, la necesidad de financiamiento

intradiario es mayor en moneda nacional.

9 Corresponde al coeficiente de monetización de la liquidez en moneda nacional de las

sociedades de depósito,

consultar anexo 66 de la memoria anual 2006 del BCRP.

10 Agregado monetario que incluye dinero (circulante y depósitos a la vista) y

cuasidinero (depósitos de ahorro, a plazos

y otros valores del sector bancario en poder del sector privado) en moneda nacional.

Por lo tanto, los bancos recurren a la Facilidad Financiera Intradiaria que provee

el Banco Central, a través de las operaciones repo o swap para ejecutar sus

operaciones en el sistema de pagos a lo largo del día.

En Moneda Extranjera

El ratio promedio diario de los pagos en moneda extranjera por la liquidación del

saldo deudor de la compensación en la CCE11 con respecto a los fondos propios

en el 2006 fue de 0,003 veces y el ratio de pagos por transferencias

interbancarias (LBTR) con respecto a los fondos propios fue de 0,09 veces, lo

que comprueba la existencia de fondos propios suficientes para cubrir los pagos

iniciales de la CCE y las transferencias interbancarias a lo largo del día en

moneda extranjera. Esto se explica en gran medida por las exigencias de encaje

del BCRP en dicha moneda que obliga a los bancos a mantener saldos

importantes depositados en el Banco Central.

A modo de ejemplo, en junio del 2007 el saldo promedio diario de la cuenta

corriente en moneda extranjera ascendió a US$ 3 601 millones, mientras que el

promedio diario de la totalidad de pagos realizados por el LBTR en el mismo

mes fue US$ 429 millones.

B. Utilización de la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI)

Como se ha mencionado en el punto anterior, los bancos tienen excedente de

fondos propios en moneda extranjera mientras que en moneda nacional resultan

insuficientes para la ejecución de las operaciones diarias en el sistema de pagos,

por lo que tienen que recurrir a la FFI.

Los requerimientos de liquidez varían y están ligados al comportamiento

estacional a lo largo del mes de la liquidez de los bancos, producto del pago de

impuestos fundamentalmente. Estos requerimientos varían también a lo largo del

día conforme se van procesando las operaciones en el Sistema LBTR, tanto para

11 Incluye cheques y transferencias de crédito interbancarias. cubrir la posición

deudora en la CCE (de 8:15 a 9:30 horas) como para cumplir

con la liquidación del módulo compra – venta de moneda extranjera (de 9:30 a

15:30 horas) y las transferencias interbancarias por clientes.

Como se muestra en los siguientes gráficos, los saldos en moneda nacional

generalmente son suficientes para cumplir con las obligaciones de inicios del

Page 38: Gallardo chipao

día, pero conforme se van ejecutando las transferencias por pagos interbancarios

propios o de clientes, la liquidez de los bancos resulta insuficiente y tienen que

hacer uso de las FFI, las cuales alcanzan su mayor nivel entre las 12 del día y las

3 de la tarde, ventana de tiempo en la que se concentra el mayor volumen de

operaciones.

21

cubrir la posición deudora en la CCE (de 8:15 a 9:30 horas) como para cumplir

con la liquidación del módulo compra – venta de moneda extranjera (de 9:30 a

15:30 horas) y las transferencias interbancarias por clientes.

Como se muestra en los siguientes gráficos, los saldos en moneda nacional

generalmente son suficientes para cumplir con las obligaciones de inicios del

día, pero conforme se van ejecutando las transferencias por pagos interbancarios

propios o de clientes, la liquidez de los bancos resulta insuficiente y tienen que

hacer uso de las FFI, las cuales alcanzan su mayor nivel entre las 12 del día y las

3 de la tarde, ventana de tiempo en la que se concentra el mayor volumen de

operaciones.

Como se ha explicado, los bancos pueden acceder a la FFI a través de

operaciones repo o swaps. Debido a los altos niveles de depósitos de encaje en

moneda extranjera en el Banco Central, la constitución de estas facilidades se

realiza principalmente con swaps intradario. Así, como se observa en el cuadro

N° 10, son muy pocas las operaciones repo intradiarias y en el 2006 el 100 por

ciento de las facilidades intradiarias se ha realizado a través de operaciones

swaps. Este comportamiento responde además a la mayor agilidad operativa de

las operaciones swap ya que implican sólo operaciones de compra y venta de

moneda extranjera, mientras que las repo requieren además cambios en el

registro de propiedad de los valores.

Los Así por ejemplo, la banca utilizó diariamente en promedio 11,8 por ciento de la

facilidad intradiaria constituida en julio de 2007, el monto promedio de la

utilización de la FFI ascendió a S/. 277 millones, mientras que el intradiario

constituido fue de S/. 2 340 millones. El máximo intradiario utilizado representó

el 37,8 por ciento del total constituido mientras que a nivel individual, el banco

que más utilizó el intradiario sólo llegó al 65 por ciento del nivel constituido.

C. Recursos de la banca para ejecutar las operaciones del sistema de pagos

Una pregunta importante es si la banca está en capacidad de contar con los

recursos suficientes durante el día para que el sistema de pagos opere sin

problemas. Esta capacidad depende de las fuentes de recursos con que cuenta el

sistema financiero, las cuales provienen de los fondos propios y de las

facilidades intradiarias, las que a su vez están sujetas a la disponibilidad de

activos de las instituciones financieras, que les permitan acceder a dichas

facilidades intradiarias.

Ya hemos visto que los fondos propios de la banca resultan insuficientes para

que pueda ejecutar todos los pagos en moneda nacional durante el día, pero si se

añade las FFI el sistema financiero cuenta con recursos suficientes para que el

sistema de pagos funcione sin problemas. Sin embargo, en el caso peruano, la

pregunta adicional es si el acceso a las FFI es solamente gracias a los fondos de

encaje en moneda extranjera, que son utilizados en las operaciones swap para

obtener liquidez en moneda nacional.

Page 39: Gallardo chipao

Los bancos tienen un porcentaje importante de sus activos en papeles del estado,

principalmente en CDBCRP que son los papeles del Banco Central, con los

cuales pueden acceder a la FFI a través de repos. El monto de estos papeles ha

ido creciendo debido a la emisión efectuada por el Banco Central con el

propósito de esterilizar las intervenciones cambiarias, que además se ha visto

acompañada por un proceso de solarización. Esta tenencia de CDBCRP de los

bancos les proporciona un importante colchón para obtener la liquidez necesaria

para sus operaciones en el sistema de pagos.

Si los bancos utilizaran el saldo promedio diario de sus tenencias por cuenta

propia de CDBCRP para constituir FFI, el ratio en moneda nacional (definido en

el punto 5 a.) de operaciones en el sistema de pagos sobre fondos propios pasa de 5,3

a 0,35 veces en el 2006 si se añade los CDBCRP al denominador, es

decir los fondos disponibles de la banca serían más que suficientes para cubrir el

total de sus operaciones en el sistema de pagos. Esta suficiencia de recursos se

da a pesar del incremento de 6,8 por ciento promedio anual en los pagos

ejecutados.

VI. CONCLUSIONES

1. La estructura y el funcionamiento del sistema de pagos peruano responde a

un contexto de una economía dolarizada, permite ejecutar pagos internos

tanto en moneda nacional como extranjera, sobre la base de la composición

de los depósitos bancarios y de las cuentas corrientes en el Banco Central,

producto de la presencia de dolarización en el sistema financiero.

2. El sistema de pagos peruano cuenta con un sistema de Facilidades

Financieras Intradiarias a través del cual el Banco Central de Reserva del

Perú provee de liquidez suficiente para que los bancos puedan ejecutar todas

las operaciones a lo largo del día en el Sistema LBTR, lo que permite que el

sistema de pagos funcione fluida y eficientemente.

3. El mercado financiero peruano presenta un alto grado de dolarización

financiera, pero los pagos se realizan principalmente en moneda nacional.

Ello, aunado a un bajo nivel de saldos en las cuentas corrientes en moneda

nacional que los bancos mantienen en el Banco Central, como resultado del

alto grado de dolarización y del bajo encaje en moneda nacional depositado

en el instituto emisor, determina la necesidad de la banca de recurrir a la

Facilidad Financiera Intradiaria en moneda nacional del Banco Central.

4. La modalidad empleada por el Banco Central para otorgar recursos al

sistema de pagos a través de su Facilidad Financiera Intradiaria, es

consistente con sus operaciones de mercado abierto y con los otros

instrumentos que emplea para inyectar liquidez al sistema financiero en sus

operaciones monetarias.

5. Las operaciones de swap y repos empleadas para otorgar las Facilidades

Financieras Intradiarias proveen al Banco Central de una cobertura del riesgo

crediticio en su papel de otorgante de liquidez intradiaria, cobertura que

normalmente hubiera requerido la presencia de un mercado de capitales más

o menos desarrollado que permita la ejecución de estas operaciones swap y

repos, y que gracias a la liquidez en dólares de la banca producto de las

regulaciones de encaje, y a la emisión de papeles del Banco Central y del

gobierno, es posible utilizarlas de manera eficaz en el suministro de liquidez

intradiaria.

Page 40: Gallardo chipao

6. La utilización por parte de los bancos de la Facilidad Financiera Intradiaria

se encuentra también determinada por la dolarización financiera. Así, la

existencia de altos encajes en moneda extranjera se traduce en el uso casi

exclusivo de operaciones swap de moneda extranjera para acceder a las

Facilidades Financieras Intradiarias del Banco Central y obtener liquidez en

moneda nacional para ejecutar las operaciones en el sistema de pagos. La

alta disponibilidad de moneda extranjera hace innecesario recurrir a las

facilidades de liquidez intradiaria para los pagos en dólares. 2

7. La trayectoria del uso de las Facilidades Financieras Intradiarias responde a

la estacionalidad de la liquidez del sistema financiero y a la concentración de

la ejecución de las órdenes de pago durante el día. Así, se observa un mayor

uso de las FFI en los días de pago de impuestos y a fines de mes cuando el

requerimiento de encaje (cuyo control es en promedios diarios en el mes) ya

ha sido prácticamente cubierto y los saldos mantenidos en las cuentas

corrientes en el Banco Central son menores. Asimismo, por lo general las

operaciones en el Sistema LBTR se concentran entre las 10 horas y las 15

horas, por lo que el uso de las FFI se intensifican en ese periodo.

8. Los bancos, de manera precautoria y dado que las FFI no tienen un costo

financiero, suelen acceder a las facilidades intradiarias por montos mucho

mayores a los que realmente utilizan a lo largo del día, lo que operativamente

resulta más eficiente. Esto confiere al sistema de pagos mayor eficiencia ya

que evita que se genere entrampamientos por falta de liquidez en las cuentas

de los bancos y permite que las operaciones se ejecuten con mayor fluidez.

9. El proceso de desdolarización y bancarización que viene experimentando el

sistema financiero peruano, ha ido reduciendo la necesidad de la banca de

recurrir al financiamiento intradiario en moneda nacional, no obstante el

importante incremento en el volumen de las operaciones que se canalizan a

través del sistema de pagos.

10. Finalmente, el sistema financiero peruano dispone actualmente de activos

líquidos suficientes para conseguir la liquidez intradiaria necesaria para

cubrir todo el volumen de pagos que realiza, tanto en moneda nacional como

extranjera. Si bien en años anteriores los fondos de encaje en moneda

extranjera eran los que respaldaban la disponibilidad de recursos suficientes

para las operaciones del sistema de pagos, en la actualidad, los CDBCRP con

que cuenta la banca constituyen una fuente de recursos más que suficiente

para acceder a las Facilidades Financieras Intradiarias y garantizar que el

sistema de pagos funcione de una forma fluida y eficiente.