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I0IÇAO PAIA GUANABAtAANO IV «— li* 4* .•naiio, ttmono «¦• 30 t ?• 4t julho d» lia? — n 179

Truste Ianque Viola as Leis do Brasil:Tramways de Pernambuco Recusa-se aEntregar Bens Que Pertencem ao Estado

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- Oposição ao ivo Gafou- Lota Pelas Reformas de Base

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Militares IanquesOcupamTerritóriono Paraoá

Em primeira mão, NO-V.S RUMOS denuncia a-:.: ii-r.i :ão de áreas doto ..' rio brasileiro porir.í.;.;..¦(•.-, norle-ameriea.nos. :•¦:) Oeste do Para-;:.. n i região de Casca-**».•. :.mse veriíieadonosli ',-...••¦ :"nipo.» uma es-tr;-.;ir.a rnjwimenMição demilitares nv>r;>. -HKifWiei.-no'i. '-•'. pondo de aviôe..<- mulos .3- u,iii.spoii..erreat.re, percorrem tò-da a zona, fn/.endp la-vantamento fotográfico",*> nutras pesquisas. -\ íc-to .' de um dos aviõesque estão sendo usadospelo» ianqti' pat i ex-piorar a região, A pre-sença dos grinuns deve..ev explicada p.lo go-vírno. ftssé novo ato deintervenção deve ce^.ir.Reportagem na 3a. pá-glna.

Vigilância em defesa das lu.3K.ade3 demo-craií:asIntensifica; luta conlra inflação s carestia

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Voto para os anà!j»etos s reforma eleitoralRegistro para o Partido Gcr.mistaParticipação maciça nas eleições ria 7 deoutukro para de.ro.ar as forças entreguis»tas e a reação

ir •Apoio ao Congresso de Libertação Nacional

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(Texto na 3 página)

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ComaTOü drfjrevé MõbílfeáTrabalhadores: Defesa daLiberdade Sindical Ameaçada

Rtf»rt*g«n na 2* página

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Sábado (21)Comício emVila Isabel

Sábado, dia 21, renli-'zar-se-á na Praça Sete,em Vila Isabel, eomieiopela formação de umParlamento Nacionalistae Democrático. Com oinício marcado paia i.s

19 horas, usarão da pa.lavra na manifestação,entre outros o jorniiis-ia Marro Antônio Ciicllln(i ns deputados HérculesCorreia. Paulo Altvptino Roland Corbisler.

E-.sabefe \cenunciao terror

A convite de um jornalcarioca, esteve no Rio matauma vez Ellsnbete Teixeira,viúva do lider camponês as*

. sa,s.sinndu-t_iü_Supi._.JO(;_Q_Pe_-_dro Teixeira. O nome da

"destemida d i riu en t e doscamponeses pobres de Sapé— que .substituiu seu maridomorto pelos capnngas doslatifundiários projetou-senovamente nos últimos diascom a tentativn de mortecontra um tic seus filhos,João Pedro lll anos de ida-de), que foi grax'*>inenlc fe-rido por um bandido assala-nado dos fazendeiros, Elisa-bele veio ao Rio. participoude assembléias populares on-de denunciou as violênciascometidas a mando de ai-«uns grandes proprietáriosrurais. Inimigos jurados dasligas camponesas, conce-deu entrevistas á imprensa,pediu a solidariedade e oapoio populares nos que luj-liiin pela terra, c on tra aopressão do latifúndio, eon-tra os crimes dos latilun-diários, A valorosa comba-tente pela causa dos lavra-dores srm terra volta a Sápífirmemente decidida a prós-seguii na lula.

Juizes GaúchosProtegemos Latifundiários

A informação veio de Pôr-to Alegre: ..Por 2" votos con.tra 1, o Tribunal de Justi-ça do Estado deferiu o mati.dato de segurança impetra,do pelos proprietários de 13mil hectares de terras nazona da barragem de Capa.né. município de Cachoeira,desapropriada pelo governa,dor Leone' Brizola para dis-tribuição entre os agriculto.res sem terra».

E' possível que os juizestenham carradas de razõesde ordem jurídica para opi-nar negativamente aos in-terèsses da imensa maioriadas nossas populações ru.rais e em favor dos interês-ses dos latifundiários. Masos preceitos jurídicos nãocaem dos céus: refletemuma ordem econômica esia.befedda- E a ordem econô-mica dominante no campo,no Brasil, está de há muitoperempta, não pode maissubsistir, violentando os In-terèsses vitais de 40 milhõesde brasileiros, de 60% qua-se da população ativa dopais.

O julgado do Tribunal cieJustiça do Rio Grande doSul vem demonstrar tunavez mais a necessidade .Iaorganização e da lula das

massa* camponesas semterra e de todos os campo,neses pobres pela reformaagrária radical, isto é, pelaliquidação rio latifúndio.E' a Constituição que impe-de decisões jurídicas em fa.vo. dos sem.terra"; comoaconteceu lio Rio Grande?Impõe-se enláo modificar aConstituição, eliminar todosns obstáculos por ela cria-dos á reforma agrária. Masa experiência histórica, emtais casos, mostra que sema arregimentaç&o e a luladas forças interessadas namudança, esta não _e efeti-va. NSo é possível esperarque os próprios iatifundiá-rios se decidam pela reformaagrária e a liquidação do la-lifúndio. Quando ôles nãotém a seu favor os tribtt-nais. alugam capangas paraa prática de crimes os maishedioni!;:»-, eomo '.'em acon.tecendo no Nordeste, no Es-tado ilo Rio. no Brasil Cen.trai. De qualquer forma, oque não é possivel é se con.'formarem .ts massas cam-ponesas com decisões romoaquela -io Tribunal de Justi-..•a rio Rio Grande -lo Sul.Unia decisão do ponln-rie..vis;a «oeial •• humano, in.teiramente inadmissível.

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Congresso daDerrotaDivisionism®Pelo IPÊS

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nBarnabés de Todo u - ,.a SindicaiizaçãoExigem

Reuniu-se om Belo Itori- dleatos de barnabés frns-•"iit(. o Congresso Nacional pcitmidci direito i . L.ui-do Funcionalismo. Mai.» de ali. numerosa» oui.a.mil delegados participaram manifestações foram pro-rio certame, repre.sentii.it.i inovida.s pelos eonuressistasas associações da classe de m c.ijjitai min-lrá ¦• ,.»i<Jdn o pais. Mem das se.»- quais nm:1 mande passeataso.-.» plenárias, onde.,- apto- ,tl,Ul ;,„ i;u|()l (i, ,,,,.,, Dtu..vou a exigência a» aul.inda- • licipaium mui rie cinco mildc.» de organização dos sin- trabalhadores rio Estado

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tm Pôglno 2 NUVOS RUMOS Rio dt Janeiro, «tmowo dt 20 o 26 dt julho dt 1962 —

Comando Geral da Greve:Batalha Para DefenderLiberdades AmeaçadasO Comanda Cleral da Ore-

ve de ã de Julho deveraapre>eniar. no* próximosdia aa :¦¦.•>..'¦<i-.t da Re*publica e ao prlmeiro-im-nUtro Brochado da R-h-Imum documento denuiielan-do, mais uma ve/. a*, rlota-ções uà liberdade» sindienise demoerátieii*. na Qwtt"bara e definindo .i pwiç-10do movimento «ndlcal laeeo novo Covsirw e aorcM-n-tando nua »p;ináo sobre asmedidas dráiinadai a su-lucionar os maU agudosproblemas nacionais entreos i -..-•• o da reforma agra-ria. 'M refcrnn bancaria,da limitação dn remessa deluciof para o exterior e doabastecimento de senerosalimentício» a pcpulacáobrasileira

DEFESA DAS LIBERDADES

Hoje. quinta-feira o Co-manor* Oernl da Orevereune-se com o* membro*da Comissão Permanentedu Organizações Sindicaisda Ouanabara. os 0 horas,na sede da CNTI. para exa-minar a adoção de nova*formas de luta em defesada autonomia a das llber-dades sindicais, notadamen-te no Estado da Quanabra.onde o Governador fascistaCarlos Lacerda, utilizando--se do Lei de SegurançaNacional. lei odiosa e con-denada pela consciência de-mocrottca da nação, pren-de e processa dirigente*sindicais, pelo fato de cum-prirem as determinações desua classe.

Tomando rnmn bnv* t» pr'-sâo do presidente do Sindi.cato dos Rodoviários <l.i

*.-....¦..! i M...i >.. rsl|!Í!Í O »ii« mui* l&l ImMM»i m, que mu U se ra. «tu..m.-(• «v. • i. »|... ..i.'ni.. a umproersso •'••i»<s. o Com* t.«lu tJeraJ ila llrev» do 5 >u>¦> :i-- - i. ...i.u.1 nn rorfttcrpermanente-, mm-luiu in,*w-ii...if ,i< te reali/sruma ..mpla Limpai In emiodo o i.... ••:.. nacional,vUando nfto - in v..- .1 li,>¦¦•((........ .,..» lidere» Mil l|.•mís pie*Ok í- • • „ i"4ilurUaeenla. ms» a oeieM ele.Uva tl-4 autonomia o <la« lu1- >•• II '••- -IMI..I!. .-111 lultlu 1'als. N>**. • Miitido. Ja t*s.ta iLh tiliilo que toda» a» or.«.iiii/açú-.*.*, indicai devemso ditltiir a» autoridade le.derais proientauilo «-unira a»violência*, praticada* ua.•-.itabui.. e exigindo a li.ÍH»rlH.,*Ao ¦:.¦*. |i..<¦•«- .'.|-.-.¦¦:¦¦ •- !.i devem ser i> >' • a»CA m a ra • MunlelpaH e.'l« \ ¦ :i-*.;¦*..-. Legl . .:.. .liaiii que ».* monifi•»• ¦-.eonua a apllcaçáu daa lei-**:- ¦¦¦ ¦ ¦-(*. o em favor da lim*.dlatu apnivaçAo da lei que!• ,*.(!.i:i:.•:.!.. O dircilO liesn-vc.

TERMINO DA GREVE

Com um acordo esiabele.cendo que nenhum trabalha,oor mi- punido pelo falo dehaver participado da greveque paralisou, durante s.***-dias, os transportes rodovia-lios de ...!ca da Guanabara,cessou, na noite do úhimodia 16, o movimento pare.dista, durante o qual maisde .100 profissionais do vo.lanto foram arhlirarlamen.te presos e violentados emseu» mal.*, elemrnt.it e.» di.reltos. Os trabalhado) es

•v'.**'tíi.ii,."** tnn aumento«•TaJ ih« Ml'., a «!l JMiíi! aIMinr »lo di» I «k* Junh» tluton ente.

NOTA DO COMANDOA |iii.|*ó»|tii i|a »íIi.j»,m»

{••mira nacional »* ua» tiu,

ii«l..w,)iii>*. >i.i tiuaiiahap.i. «•Comando (letal da Uim- ti.*'.

dl' Julho, c. H litl....i .iuiihinui dia • -' lunnKi puidi...a oeguinH* eomunieavé'**

•O» tralsilliaitme» lua»),leira* .......!.".. mm Inltansi.genip |..-...... na hua portltn gOVêtllll IUII IOIlflllt.il <•liemocrAtieu. Compreen.demo* i-m o centro da guer-ia nuitia. ei latido illti.uld..iie< a f(.i m.iç.ui de om Con.selho de Mlnútro» a nituiadou reelanuH pupiiiaiex damomento, tem como objetl.va imediato a liquidação da*IHtcrd-ule» democràllea* osstdleaU, um uvit.i em no*.m |Mitiilea externa e u n/.»aprovação do* projeto» dei* i-*:n. i» de Imm». V. por(liMinguhmoi, as -,*onnH|tifaueias Imediatas dessa tramoanil.naclonal e anti.|Ki|iuhire nm» n*. ..i .* . nossa \t.;- mi... p nosso brado de•ileria a iodo* ns pain«i..>ila N.kko. civis e mllltare*.para que ne org-.iiii/em «• wíunem em uma írmie dnieacm torno dos nossos ubjett.vos.

Diante do .•«..'. ..'¦-• .;jul<i|x*lo movimento sindle-il e aprogressiva agliuinaçAo das:••:..ms nacionalistas .• dem»-cráticas, desmascarando <>smanejos de certas eúpulaxI irtlil.in.i, ns grupos dogolplsmo. eom o governa.dor da Guanabara A frente.estAo tentando provocar, por

JCNTI RETIRA-SE DA CIOSLE RECEBE TODO O APOIODOS TRABALHADORES .._ s

Mantendo-se fiel a reso-1 u ç íi o dos trabalhado-res brasileiros de pugnarpela paz entre as naçõese de defender o principiode autodeterminação daspovos, a delegação da CNTIretlrou-sc do VII Congres-so da CIOSL tConfederaçàoInternacional das Organi-zações Sindicais Livres), quese realizou em Berlim Oci-dental, de 5 a 13 do cor-rente.

A conduta da delegaçãoda CNTI, honrando o.s com-promissos assu*midos nosconclaves nacionais e de-fendendo com dignidade ealtivez a.s posições democra-ticas dos trabalhadores bra-sileiros. vem merecendo osmais calorosos aplausos dasmais importantes organiza-ções -sindicais do Brasil.

OS FATOS

Pela primeira vez. aCNTI enviou uma delega-çào democraticamente esco-Ihlda ao Congresso daCIOSL. Embora com pode-res para indicar a delega-ção ao referido conclave, adiretoria da CNTI decidiuentregar ao seu Conselho deRepresentantes a Indicaçãode quatro dos seis mem-bros da referida Delegação.Foram indicados, na opor-tunidade, os lideres sindi-cais Luís Tennrio de Limae Bruno Segala e o.s agen-tes divlstonistas Ari Cam-pista, e João Wagner. Em-bora pudesse vetar essesdois últimos nomes, a CNTInão o fèz, para demonstrarsua Isenção. Composta dês-ses quatro nomes, mais osdos diretores da entidadeDante Pelacani e BeneditoCerqueira. a delegação dostrabalhadores da indústriabrasileira seguiu para Ber-lim Ocidental, transforma-da no centro de provocaçõesde guerra. Ali reunida co*nos mais destacados agentesdivisionistas rio movlmcn-to sindical internacional, adelegação da CNTI, comexceção de Campista eWagner, soube defender com

NOVOSRUMOS

lin-eturMni io Alvos

I ' ¦ elni KNCi-lltlvnOr!iiii'l.. Bi.mflm .IVinn-r

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ASSINAM i..*. \r.:ii:A*An'.i«! Cí t>»"i!(

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dignidade a poslç&o do mo-vimento sindical brasileiro.

A ELEIÇÃO

Antes d* definir aua posl.«ao lace aoa problemas in-tornadonais. a delegação daCNTI, vinha sendo tratada>*om certa conslder-açAo.Tapto que, ainda quandoKiani se encontrava em Ber-lim. asseguravaise a Dante.Pelacani um lugér no Comi.té Executivo/ ka CIOSL.Contudo, quando Pelacani eCerqueira pronunciaram osseus discursos, detendendo aaproximação entre a FSM ea CIOSL, tendo em vista helaboração de um programacomum de reiviu !r ações,capaz de unir os i ialha-dores de iodo o n lo. epughando, ainda, peiu prin.cipio de autodeterminação(los povos e protestandocontra a propaganda abertaem favor du Iniervenção mi.lilar em Cuba, as coisas mu-daram. Os homens da CIOSLrevelaram, mais uma vez,sua verdadeira face de agen.tes divisionistas c rie pausmandados dos provocadoresde guerra e dos inimigos dalibertação dos povos: ex-(.'luiram o representante daCNTI do lugar que lhe es-lava reservado na ComissãoExecutiva da CIOSL* Pro.testando contra essa discri-minação, a delegação riaCNTI retirou-se do concla.ve.

A COMUNICAÇÃO

A nota endereçada ao pre..sidente da CIOSL, comuni.cando a retirada da dele-gação da CNTI, é a seguiu-te: ..Comunicamos a V. S.que em íace da exclusão riaCNTI. pelo grupo Latino--americano, do Comitê Exe.cutivo ri.' CIOSL, cargo queocupa há vários anos, eslacntidíide retira-se deste Con-gresso, em sinal de protestopela diseriminauio que estásendo adotada...

A discriminação prende,-se ao fato rie ter o vice.-presidente da CNTI, com.panliciro Dante PecaJani.dcclai'ado da tribuna quenossa organização, fiel aospronunciamentos dos traba.Ihadores brasileiros, e jáadotado pelo nosso governo,manifestou-se pela auto.determinação dos povoso consequentemente, nãoapoiaríamos os que rocia-tiiam a invasão de Cuba.**

Declaramos que em no.ni;> da CNTI, — conclui ucomunicação - - ninguémmais está autorizado a falarneste Congresso,) A referi-ria comunicação foi assina,ria pelos lideres sindicaisDante Pelacani e BeneditoCerqueira, vice-presidente ésecretário geral da CNTI.respectivamente.

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Ne-M linha de detuts|iêrnpieml.'. ««•iMitr-s e > a caduca lei de M-gurançtimilitante* «• diricenie* «mui.«ila.

A|H»ianí«* «i* jjH-vi-itiii» eAigimo* .1 lilrrtacAn de (••¦

<!•«-, o» gievitiav piv«o«, Jait-'< «•>>,• aos ütul^ie»i*uii..*. -. v m iwier Jii.iiciit.ti». IVtiuneiatnos c*».i» pro.\iK*aç»íW iMaando lH*m ela.i.i qtii* .-....-... nu \i..í.« .•M*. nio no» iiittmul.iiáo: e>.iam..* inohillmdoa e .i.ficratemiM a Rieve niuiuil».tulgatmo* iiporttinu e conve.incute.

Finalmente. CONCLAMA-MOS 1.. .... 0< 'I -il ¦>..:..¦ •ou io !..vi.iii... em partlcu.1.*»r. e uu |Mivo em «eral .<•*«< manterem *>¦..-» vitjl.latiles p alertas As tleciMV*-•i.i COMANDO fiKRAL DAHKKVE. em todu 0 lerrlló.tio : .... ¦!::.:.

Riu de Janeiro. 12 de ju.lho de 1962.

BENEDITO CERQUEIRA- - C.N.T.L: OSWALDO PA-CHECO DA SILVA. P.U.A;III BKRTO MENEZES PI.NHEIRO. CONTEC e RO.BERTO MORENA, C.P.OS.

BNMG: BANCÁRIOSRECONQUISTARAMGRATIFICAÇÃO

BELO HORIZONTE, Mi-nas Oerals (Da sucursal'— Os funcionários do Ban-co Nacional de Minas Ge-rais S.A., do banqueiro egovernador Magalhães Pin-to, ameaçaram deflagrar,na última semana, grevegeral, porque o estabeleci-mento, através de vivazmanobra, conseguira redu-zir sua participação semes-trai a apenas 60r< de seusvencimentos. Afinal, ficouresolvida a questão, graçasâ interferência do Sindica-to dos Bancários, que, apósassembléia geral dos wal-mapianos, entrou direta-mente em entendimentocom a dLtetoria daqueleestabelecimento bancário.

O movimento dos walma-pianos teve origem no fatodo Banco Nacional ter su-primido. há alguns anos, asgratificações semestrais a:,cus funcionários, substl-tuindo-as pela participaçãono.s lucros, que. desde quefoi adotada, dificilmentechecou a corresponde*.* aum ordenado. A iniciativado sr. Magalhães Pinto de"democratizar" seu capitalnf.o funcionou para as fun-cionàrlos do Walmap queagora, quando a participa-cão atingiu um nível ira-ceitável. estavam dispostosa Ir ã greve ppra readqui-rirem seus direitos.

Uma comissão, chefiadaprlo presidente do Sindica-todos Bancários, João Vici-ra e por Armando Z.Uer,da Federação dos Banca-rios, esteve Inclusive com ogovernador Magalhães Pin-lo, tendo chegado, ao finalde longa conferência, a umasolução altamente satisfa-'cria. de acordo com :. quclas funcionários do Walmapdeverão receber gratifica-ções semestrais eorrospon-,dentes a um mês de salárioe mais 10*^, além de umabono anual de 20*^.

O acontecimento veio ser-vir de lição aos funciona-rios do Banco Nacional, qus,por volta de 19ã5. iludidospela administração do Ban-eo. abriram mão da gra!i-ficacão semestral, corres-pondente a um salário emeio. em troca da ''partici-nação nos lucros" do Bati-co. Cem o tempo, norem.aprenderam que patrão nãofaz necócio para perder, df-monstrando o vitorioso mo-vimento dp Bgora a ''e-conquista pelos walmapin-nos de sua InrleDcr.riêitciacomo classe. Já o sr. Ma-galhães Pinto demonstrou,mais uma vez. quanto éhipócrita rm sua posiçãode governador-defrn»-or-do--povo e banqueiro-defensor--do-próprio-bolso.

TRABALHADORES PAULISTASPROSSEGUIRÃO NA SUA LUTAPOR GOVERNO NACIONALISTA

ADVOGADO — KubensPereira Pinto — Hora»rio: das 2as. às '«as. lei-ras, rias 16.30 às 18.30 ho-ras. Rua Silveira Martins,70 — 21 andar — s/210,Tel.: 32-6S22 -¦ S. Paulo

São Paulo 'da sucursal)— Domingo, dia 15, contan-do com a presença de mi-lhares de trabalhadores,realizou-se no cíne São Jo-sé, no bairro do Belém,grande assembléia intersln-dical, com o objetivo de de-bater medidas para o proa-segulmento das lutas pelaconquista de um governonacionalista c democráticoe tomar providencias eomrespeito a outros problemasrelacionados com a vidasindical do Estado.

A reunião foi presididapelo deputado, e líder dosgráficos, Rocha Mendes, cno seu decorrer uè fizeramouvir os seguintes dirigentessindicais: Roberto Moreno,Valdir Gomes, cm nome doCn" •>¦''•) Nacton'fll de Gre-ve: José Xavier dos Santos,cm nome do Comando deGreve de São Paulo: Ral-mundo Pereira dr* Araújo,representando o Pacto dosTvM-.spnrt.es: Lãznro P, Mala,lider marceneiro: OrlandoSposito, pelo Fórum õlndi-cal de Debates, de Sant'is;, Hii-upru-n camponês .T-»f>*eCorreia Neto e dona ElisaRomero Castilho, da Fede-ração de Mulheres Paulls-tas.

A assembléia deliberou:. a) convocação de reuniõ"sscmelnantes em todos os.

.sindicatos, oara coordena-cão da continuação da lutados trabalhadores pelo go-vèvno nacionalista e demo-crátlco: b) eleição oor em-presa dos ¦ delegados oueparticiparão da convençãoprepara1 órip rio 1" Con-

.gresso de Libertação Na-,

cional; c> moção de repú-.riio a vinda ao Brasil dopresidente ianque, Kennedy;

cli Intensificação da lutapela revisão do salário mi-iiimo e por novos reajustessalariais em geral; e) con-tribuição de mil cruzeiroade todas a.s entidade*-, sin-dlcais à campanha de am-paro aos onze filhos mano-res da viúva do camponêsJoão Pedro Teixeira, assa?-sitiado a mando de lai-lfun-diários paraibanos; fi r°i-lização de uma assembléiano dia 2!), na sede do -.m -dicato dos metalúrgic ;s,para tratar da formação deum órgão coordenado** dasbatalhas dos (.rabalLadorerin capital; gt solldarijda-rie á greve dos universr-irios, que reivindicam suaparticipação na direção -.lns•universidades e faculdade-:;h) protestar energicamenteit.nto ao prefeito Pres'.».-;Maia contra o anu íclarioaumento das passagens dos:rnncoorte.s coletivos: 11 so-lldariedade aos operários dafabrica de cimento P1 •¦>,em greve há m a ls de 00dias j. repúdio às vlo'èn-cias do governador fasri'-ta Carlos Lacerda contran.» rodoviários grevistas daGuanabara: k) eleijáo,lambem por emorêsa, riusdelegados ao IV EncontroNacional, a renllzar-se nesdias 17. 18 e 19 de agosto,em São Paulo; 1) a>30in âluta contra a caresMi, rmerr.ve ser Intensificada m.aplausos, à atuação <iní¦,-rum Sindical de Debates dpSantos, na greve ee-a! rteS He iullto ntinridn :!n>.ir!aeiriade parnlj^ou totalmen-te suas atividades.

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VOZ E UMA SÓl iiin.iiiii.. a uma id \at o hino uarlanal ifula) iervl*

ilerr» puhlirt*. de Uniu n |...» enerrratam dia 13. em lleloii.ki/uu.. i, mu •..«,... . ilu i.... : A unidade da ¦ i.i ».-

fui a lúnlr» da reunião que. enlre oulra*» i••eluiíw»» de im-purtãneia para o* banubr*. decidiu o laiirameiilu dr ......•. .mui..!.! pela direita ,t miuIu .iln.c.»

no Co-ng>?ess^s SindicalizarãoBELO HORIZONTE. Ml-

lia» (.'-;..- D.i .........— Com o nu*.mo cniu»ias-mo da sua nuialução. foiencerrado -tcxia-leua AIU-mu, ii..i Vi. na Scciciariauu Assistência e .- . ie, oIV Congicsso Ilacionai do.-íServidores Públicos Fe-derais, Estaduais, Aulârqui-cos c MunicipaH Na ses-.-ão de encerramento do(uiiclave estiveram urc*J::i-tes alias autoridades <; i-vernamentaui, a totalidadedos congrcsslstos e rep'< -sentantes da Associação dn*Viuvas de Minas Gerais,altm de perscnalldades daimitia c de túdos as as.-ii-cíaçôcs de classe do Esli-no. Picou deliberado (|Uo o

Congresso da classe -.cárealizado em Keclfe. tam-bem no més de julho. Va-r.os teses foram aprovaiai,no IV Congresso, desta-cando-se as referentes a¦.s.ndicaü'.ação dos Servido-tes Públicas, Reformas riePase e governo naeíonalis-t,*> c democrático.

SINDICAUZAÇÃO

Tema dominante do IV•Xongresso Nacional dos Rer-

• "'isjfires Público? a sindica-T-»7çáo dif classe mereceu a

atenção dos congressistas,sendo apresentadas nadamenos de 27 te»Ts sòbrp acriação do Sindicato Na-cional dos Servidores Pú-blicos, nas quais seus au-tores. depois de longo» es-turios sobre a maioria tmoutvos pai^s, princtpalnv'.1.-te EUA. França e Itália,concluíram pela adoção ciosistema cm nosso país.

O.s funcionários púbiu-o.;aprovaram por unanimida-de a tese da delegação pau-lista, que cria um sindica-to para os servidores df.srepattíçõcs públicas contasmesmas características dessindicatos operários, quesão: 1) não interferência dogoverno; 2i apenas uniiin*dicato por município, sen-do que o.s município.-, me-nores se juntariam p :i r iformar um: e 3i hlorarqul**dos sindicatos: Federaçãodos Sindicatos municipais,sindicatos estadual, sindi-cato federal e a Conte-deração dos Sindicatos.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

A questão da PrevidênciaSocial mçreceu igualmentetoda a atenção dos c o n-

gressistas, .«endo. Inclusive.assunto «e eonferdiuiv,uma dela-, do diretor doInstituto de Previdência o >Estado, .-r Da-io faria Tu-vaie», altm d.% apre.«*nn-eàc de uma te»e. |wr re-piesentante do Rio Oraiu'<(!(• Sul. Foi aceibime-i'*ei it lenda n Previdência Sn-e.oi dos d i versos l*V.'sprliicipalrtente nn que **erelerc ao tratamento '-••«¦ ,-reo e hospitalar, não setfCo(¦«•queridos os auxílios rt«*ritollriadc ¦* doença, pen-.s^cs e apo-rntadorlas. Ao.*-mu dls»*o. o Congresso ier-minou faveiul.i uma sé""*i'e sugestões no sentido doaperfeiçoamento de í-í-vI-"ços prestados pelos Instltu-tos de Aposentadoria ePensões.

O emprcgulsmo, que vemimperando (in todos os Ins-títulos depois da evise deatjòsto do ano passado edestacadanume no Instiüitudos Industriarlos. mereceuai pronta repulsa de todosns congressistas, principal-mente dos aluais servidoresdaquela autarquia, conformemanifesto apresentado, quefoi unanimemente aprova-do pelo plenário. Conforme' o manifesto, as nomeações

I no IAPI Importarão num to-tal de novas despesas deCrS 755 894 000,00. a.s quaisoneram o Instituto, sòmen-te em (ptatro dias, numaquantia que daria paraatender 75 mil auxílios denatalidade. 1 milhão e 200i>.:il consultes médicas t»t 00mil auxílios de enfermidade,a base do salário mínimo,

GOVÉr.NO 0 1/3

O IV Congresso Nacionaldos Servidores Públicos Ilr-mou posição também fren-te a crise política nacionale as Reformas de Base. Fa-lando à reportagem, o sr.Domingos Violti, presidenteda umsp e vlce-prcsidenlcd?. UNSP, disse que a po-sição do fanclonalismo pú-blieo frente à crise políticaatual "é a mesma do acostode 1.1)61, em defesa inlran-

: c.ente das liberdades de-cráticas e junto com asclasses trabalhadoras porum Gabinete nacionalistaque realize, de fato, a.s re-formas de base, tais como aagrária, bancaria, eleitoral,a limitação da remessa de*lucros pi-ra o exterior e anacionalização cios bancosestrangeiros."!

No item 7 da Declaração

dos Principio.** do IV Con-gresso Nacional dos Servido-US >¦¦>-: ¦ » CUIlklU U ». .(-Gurlfitíade dos funcion.-.r.ospúblicos ao movimento es-iitaanlll que exige a pur.i-ii?.v. ce 1/3 do» aiuncsdas iaculdades na Congre*gt»çú« c nos Conselhos Um-vereiiáno». O item exprimeque cs -servidores publie*,.!iu.arúo lambem "pela rc-/cima do ensino, lunuudu-uacessível au povu, através da(tratuldade de todos os seusplanos, na amplitude darede educacional pública, eda atualização e ucmoeruti-zação das universidades.'*

DESFILE E REPRESENTAÇÕESESTRANGEIRAS

Mais de mil representan-tc.s de todas as delegaçõesprementes ao IV Congressodesfilaram quinta-feira, du-i..ntc mais de 4 horas, pelastuas da Capital, compare-'•(¦ndo ao Palácio da Llber-dade e a Prefeitura Muni-ripai para prestar uma sau-daçào aos chefes do Exe-cutivo Estadual e Municipal.Saindo da Secretaria deSaúde e Assistência, os con-gressistas. empunhando car-tazes e faixas com dlzereahoiuciiageaudo as diversasrcjfertlçoès | públicas e re-clamando as reformas debase de que necessita o po-vo, percorreram grande tra-íeto, retornando depois aoponto de partida, onde prós-seguiram os trabalhos doconclave. Foguetes, cànti-cos c palma., animaram acaminhada que, iniciada a.s5 horas cia tarde, só termi-non ãs 21 horas.

Cerca d-.* 1 500 delegadosde todos os Estados c Ter-ritonos do Ura.iil participa-ram do IV Congresso Nacio-nal, além de quatro delega-rios estrangeiros: SérgioTtügi. presidente da UniãoInternacional Sindical riosTrabalhadores nas FunçõesPublicas (Itália), Gd Aves-quela, presidente da Asso-ciação dos Empregados Cl-vis 'Uruguai), Juan CarlosGalvano, Secretário da As-sociação dü.i EmpregadosCivis i Uruguai i o Georgede Lima, presidente dos Sin-dicatos Centralizados de vá-rio:; Estados norte-america-nos iBoston-E.U.A..),

OUTRAS TESESE CONFERÊNCIAS

Com o funcionamento dequatro comissões para es-

l»**o das te>e apresentada»— .i... • de 500 — foram dis-eutidus teses e moções se-bre os projetos em troml-taçao no Congresso, igual-dade de direitos eom em-pregados em empresas par-ticulares, efetivação de In-ferinos, unidade sindical,salário mínimo, participa-cão na prreeariaeão do Es»tado. estabilidade, obriga-cão de seguro de aclden-tes no trabalho P»r eoin.adas repartições e direito delivre Ingresso e snlda dossócios nos sindicatos.

Além dns conferúiicls»sobre Previdência Soc;..i. osr. Ubaldo Pena. diretor ciaFerrobcl. falou sobre a ntf-vldade da novel emprés»em Belo Horizonte; o sr.Dalton Boechat. da Petro-brás. falou sobre a politicanacional da empresa esta-tal do petróleo: «• o sr. Ge-raldo Costm Amado, secre-»túrlo-geral da FederaçãoNacional dos Ferroviários,féz uma explanação sobreslndlcalizaçio pai» <¦ cen»gressistas.

O representante d0 pre«l-dento da República, sr. Pin-U. Oodói. recebeu na sessãode encerram«|uto uma pastacontendo tôda's as resolu-ções do Congresso, a qual

f(..v"t*â cer entregue ao che-fe da Nação para que tomeas devidas providências, afim de que essas resolucõe:«•-• transformem em leis.Também o representante dacovernaclor do Estado, p.-oí.Edcar Mata Machado, rece-b"ti cópias rin»- resoluções e,r>i*iria. o "refeito Amintas clnBarros. Também a todos osgovernantes estaduais e mu-nicipais serão enviadas co-nlas das resoluções do TVCongresso Nacional dos Ser-vidres Públicos.

PARTE SOCIAL

A parte social do TV Con-gresso Nacional dos Servi-dores Públicos foi encerra-da com um baile na sedasocial do Clube Atlético Mi-"ciro, onde foi coroada aRainha rio Congresso, esco-lhida entre a", representar.-(es de Minas. Rio Grande- doSul e Brasília. No sábadios congressistas realizaramexcursões a Ouro Preto. Cí-ciirie Industrial e tnstaln-eões da Ferrobel, além f'fclivRr°0S pontos tnrísMun» riocidade.

¦WIAFEíHS^s TrabaHihàcflo-res EisgemÉncam-pa-^ií®' e F-agamerato Oos Atrasadas'^BELO HORIZONTE, Mi-

nas Gerais ( Da sucursal )— Ainda não ficou resolvi-da a situação dos 2 mil op;1-rários da Mafcrsa (1600 deSâo Paulo e 400 da cidadeIndustrial) com referênciaao pagamento de seus sala-rios do mes de maio e junho,embora o presidente da Re-puuJit. j • .-nii ¦ tf.itjriza-do o Banco Nacional ele De-senvòlvlmento Econômico aei'iiir.a*.'o >.e_a ¦jVfjns'i-'.i..iir..uiii-grupo de trabalho para es-tudar a encampação da om-prc-si.. A Mafursa • ev a serencanipada pelo BNDE, Rê-de Ferroviária Federal ouCia. VaJe do Riu Doce, seusmaiores credores, mas aprovidencia ainda não seefetivou porque o diretor daempresa em São Paulo, sr.Lauro Parente, desapareceupara não assinar o do-cumento necessário. O sr.Lauro Parente é o principalimplicado nas irregularida-des ocorridas na Mafersasendo responsável pela si-tuação de miséria e fonteem que estão o.s 2 mil ope-rários da empresa.

ENCAMPAÇÃO

O.s operários da Mafcrsajá foram a Brasília solicitarprovidências ao presidenteda República, que recebeucomissões rie Minas e SãoPaulo. Du regresso do Dis-trito Federal, o presidente

do Sindicato dos Metalúrgi-cos, Benigno dos Santos,trouxe copia do despachocio sr. João Goulart que au-torlza a criação de um Grtt-po de Trabalho, por partedo Banco Nacional de De-senvòlvlmento Econômico,para fazer'um lcvantamen-to geral da empresa, estu-dando a sua encampaçãopor parte do próprio BNDK,0 maior credor da Mafcrsa,

...da ...Rede. Ferroviária Fede-ral ou da Cia. Vale do Rio'Doce. Determinou tambémo presidente da Repúblicaque tudo seja feito para quese efetue o pagamento itfvidois mil operários da em-presa, que estão passando-fome com suas famílias cvivendo de donativos anga-rlados nas. ruas da Capital.Não obstante, o.s operáriosda Mafersa estão hoje semreceber, vivendo situaçãomenos aflitiva graças à efe-ttva ajuda que lhes temprestado a população e ossindicatos da Capital.

Hà tempos, depois deuma reunião dos operáriosda Mafersa na sede do Sin-dicato dos Metalúrgicos, foiredigido um telegramaenviado cm seguida ao pre-' sidente do BNDE, sr. Leo-cáriio de Almeida Antunes,cujo texto é o .seguinte: "OSindicato dos Metalúrgicosda Capita! de Minas, emassembléia geral, decidiu

solicitar de V. Sa. urgentee definitiva solução para oproblema da Mafersa, que énacional, inclusive com oafastamento sumário da di-rcção da empresa dos dila-pidadores do dinheiro daNação, personificados no sr.Lauro Parente, presidenteda Mafcrsa em São Paulo,que vem sendo acusado dodesvio de milhões de cruzei-ros pela Federação dosTrabalhadores nas Indús-trias Metalúrgicas, Mecaíü-(.as c dp Material Elétricoda capital paulista." Ape-sar disso, as providênciastomadas desenvolvem-se va-garosamente, continuandoos operários da Mafersa àespera de uma solução ur-gente e definitiva para oproblema,TOME

A reportagem de NR, osr, Benigno dos Santos dis-se que "os 400 operários daMafersa da Cidade Indus-Iria' estão passando sériasprivações, sendo que s u asituação poderia ser aindapior se não estivessem con-tando com a valiosa cola-bornção da cidade, que temenviado donativos para oSindicato destinar ás fami-lias dos nossos companhei-ros. Kles eitão há mais de

i is meses sem trabalhar esem recebe!-, uma \*p/ quefoi decretada a falência da

empresa pela Justiça de 8.PtiUio, Assim, nossos com-panhelros estão vivendo doque recolhem nossas coinis-soes, que conseguiram an-gariar, em apenas doisdias, cerca de 70 mil cru-zeiros, destinados à comprade mantimentos para ali-viar a situação das famí-lias dos operários da Ma-ftrsa. Pelos cálculos feitos,vamos destinar aproxima-cia mente mil cruzeiros pa-ra cada õpéránõ, "d~a"n d oprioridade aos casados"

Os operários da Mafcrsaquerem a encampação dai tnorésa, permanecendo semtrabalhar porque não tèmmaterial na fábrica, poiso.s recursos para a manu-teneão da empresa estão sen-do desviados pela atual dire-toria. Em vista disso, oBNDE vai efetuar o paga-mento dos meses de maio.Junho p. açora, julho, con-forme foi Informada a re-portagem. Mas, faro o pa-gamento .somente deDois ouea fustica rie São Pnulo e.on-ceder a competente aulnt*!-.'/ação. uma vez eme a Ma-fersa está em cone-»*''"ia *>não é apenas o dvif .-,credor ria emo'-âsa,0 Rançoquer uma garantia de un«*a quantia correspondenteao pagamento aos empr**'-gados da Mafersa sein en-locada á sua disoir 'eãn io.go que o processo rie con-cordata esteja concluído.

«

Page 3: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

— tio do .0.19110, itmono do 20 o 26 do |ulho dt 1962 NOVOS RUMOSa» £..,!«,mU*V.,*i •»"• • w •**• OmUrt t m tltrtjWljM

1! ârHU'. **"*• *** • m» o o m iBmS St*aBJL^JP ^mt mtmtm%»mtê, tmm i.tsr*«Mi« mu

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Of MntMffd «j« nata* • a. •ttw.iuiMM *«jíh*m¦MOMltu a ut»'«uni«l»a. «ia tafeuiitka* «te t««*tiu «to

Oposição ao Novo Gabinete e LutaPea Realização Das Reformas de Base

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Mmuni», ¦»«.-* iium, M j-,4, ,„,, motpOn-iio «juc p 4i.i,«to». <*.,«- «*u o«f«n«t«r m«m »*1*,IW|>.«ta «U.x e, muita t»r««-..>l«->rt*io, iMrfifirar a ptUllM «*a«r»na, artamanaa-a »«iun«to aa ti»i軫Ui «t. tttitmm mt»V4»hn»g»n«» Aa ***«*• tetas*, • W, itkt Oaalan «ata««lilinrw au miuiirnu pira Utrar-ta 4tm «miram «a*lhe fora*» nua» ra« a Ala AilcÉnuO. ttlmnmr, aa -»-*tH»o») i*>..i.el, mu poitrr p« ««¦*!. aMiMtaiiaa a aUtn^.iu ». «aVMM ¦ piup-i* volu aa pm.«JeitrulUtM. Stm t*lt nemaauiltH eonUrar», aa muni», ttm a tnuntntjio da» lor»cai» oopalarta, «ju» trituraram em franét parta aa au*nobra» dt cúpula, Já m aa ma«u» iratalaaiarru t aa*palarta nia •* cantenuram am awlatlr apitai a«M «tan*dum ftilM à «ua rtvtlla. (faltaram »»r aavltta*. a, namomento «JerUlta. ivautMram manlfatlar itt vanlaOa. par-uripando ativamente da atlfMadt |M41llea a ullltunda lar»ma» dt lula maU elevada*..

Aa ct.pr.laf reacionária» do r**l> a da UDN. «jur uniramnua» («*«;-» na Parlamrnto tm m«4tin»o bloca rtarionarlo.• r nundo par grande margem dt vaio* a lndic*«.«.a danmut de «r. Kan Tiago l»»iiu» para a pmto dt pHmtlra*mtitUlro t aprovando, em <*egulda. a Indlcacaa da nemc«tu ir, Aura dr Moura Andrade, armaram poder Impor im*>. Goulart t ao pai» um governa maU reacionário. A ml*trncla ilr»»4» cúpula* chocou*»*, param, ram a rnltténcla«Io »r. Goulart, aue nào drtconhrcr a» lmta«aa fartM po*pularei e militar.**, rom qur efetivamente pode contar auan-«In «e dUpiVr • defender <•« iitirir.»*. da nacia. Kranla ào-n-aça dp um governo m. i* rtatlonir.e, Itvanlau-fte aCitata opetária em memorável grtve gtral poliilra aar fel,-riu dúvida, ¦ mr.lt, vlgorota dcmonstraçie dt força da«u-sr operaria ate agora realiiada em na»so pala, obrl-gando •'» «rnliorr» da rraçio a balrrcm em retirada. Airnúnrla do ir. Auro dr Moura Andrade reflete a pre*ttáoila*. matuta», populare», fai como qur a ertpreMáa de umaneva «HuarAo em que or. réprc**eniante« do latlfúnitla e da»ii,..--Utr-iiii ianque, da rrarão r do entregub.mo, Já •».'«"faren livrcmenle o que querem, p;n-l .m letar era conta.. «onncicnrla pairióllea e democrállra da» maitaa popu-Un-.. mullii especialmente da claue operária.

Sob o Impacto da greve geral e da> manlfr-ia t»e» de

íuíi Carie» Pm\t

taau. « 4r ««.it*. .mí.Jc. llumintn.c. mlfl * OOIMltla a famt — iu»tiiir.i«v^» qU« lavaram a •»*»»•«o ao» arraiait.ia rtacia — fal iadkada a nem* «to «r. IVovnada da Uo»cha par» a p**ta Oa p*7imair«»minUtra a. em »*guitM, ren»U» • *•<• «Ia UDN a a maaiftaia dr«ranl»nUmenl4 dor»D, acafta pala Câmara do. Dapuiadat a neva (iabiii«t>*Baa ina ar»mp««.itá«. lava tanatneia drri.it» a pir.idn.ir''"¦'•"' .Af »a*a»a Umpo qur roloruu à frtnla doa prin*clpal» minuiirio* ptmtai Ot «aa ronflanra pr»»»»l. Iran»Mgíu mak ama vta rom o. ••tacwMrto» t enirtgut.la»— mclo.it r com MUler Uordon, tmhalsader da* K.lade*tnldat, nao por aram pmenlr na oportunidade em Bra*kilia — incluindo m» Uabintle ronherido* agente» doirapertaU-me oomo. rtiirr uulro.. a w. Mortira «ale*, d**frn«*r permanente Om inirrr..r. «to funda Monetário In»l<-rnartonal tm !*•»»• pai..

Na lula qua aa Ira vau tntrt a» repretenianle» da rra*cáa t de tnlrrgut.mu, Ot um lado, r o* «clore* da burgur*ala rencilladera r*pre*entado» prio *r. (ioularl, de outro,a* ultimei cenieguiram rerlo «•»»«». reforçando »ua parti*rlpaçáo no poder. Apoiado no movimento de ma»*ai e utl*llunde*e. eoniegalu o *r. Goulart llvrar»*e em boa parle da.representante* da» ruputa* de Pftl) e da UDN. Con*liluluum governe que podn» maU facilmente Iludir a* graadr»matttaa popalare*. pela própria rompu.itáo qur lhe deu.rom a Inclaale dr per-aiialidade* coiilittldak por *ua* po**iç«W» ao tado do movimento nacionalhla. a»*lm como priahabilidade tom qua comprometeu a «r. Rrlrola, de quemera aaiillar de confiança o ar, Brochado da Bocha. Com• nove Con««lho de Minhlro». apoia também o itr. Goulart«ca governo em dUpoMtlvo militar que lhe é maU farorá-vel t que lhe dá, aiilm, maior bate de negurança.

r. de te nelar, no entanto, que, rom a aprovaçáo priaCâmara de* Depatado» da novo Conielho de Mlnhtre», a*firçaa am choque aon*#gulram uma trégua apenaa. ren-um tlaa peder chagar ia elelç&e* de . de outubro miambienta dc tranqüilidade, icm que a campanha elritoraldetermine maiores agltaçOei e luta» popularea. E «guar-dam o rr.ultidn da pleito para voltar novamente à cargae à «litpula por uma maior participação no poder.

Se é certo, pol*. que a* forca* mal* reacionária* náoconseguiram alcançar *eu* objetivos, devemos lambtm re-conhecer que, apesar do novo nirel alcançado pelo movi-mento de mamas, do vigor com que a ciasse operária lu-

»U.F.. uw «?•**•«» iwtranaliMa t Ormarrálira, a» fâ«»»t» «itiur*. t drmorraura» não leram ainda dr»ia i« »u*Mrnlemrnie |M»«lrre*a» para impedir qur • burguru» con»iinus.Mimik.itdu 4 ronrilUção rom a itvM t a entregai»»ma, a luta por um íu».u.» »<»....-,11,14 „ drm«HMlir«*|..-.»r<ur portanto, t, mai» do qur nunra. á indi»penMul•aue indo» «»» palneia» »e mantenham vigilantes em de»j.'4 «.'* !,!*''•*»••*• drmocratira*. rfe-rmirmcnic amrars-mt», uunie do agravamento da kituacáo da» grande» ma»*11 « .i.4i.. ..4. viiinia» da inflação t da rareslia. aue<t arentuirao com a. rrrentes emi»»«4e» de MP«t'aaoedi,4|..».«.tr, a 40 iniii.,r, dr rruieíro» «»«. ultimo, vinte dia»,m «»uto (onoelho de Mini.tro», nt* termo, de »ua pnnini»MU», j» N preocupa piioriiariamrnle rom a . -mana*iniuo da ordem publ.ra". e nao eom a» reforma* hátlca*ruclda» prio. mai. rlrtado. ii»irir»»r« da nação. Kiraullá*ut uirnir. 4, furça» da reação iratam de reagrupar**e, pre*,1414111 ,r pSfa n(,va» ameaça» de golpr. mllílarr» e tomamu 14iitit»|i.. do fa»ri»mo. rmpunliando a lundríra do anllro-inunl.mo.

O» romunt.ia» ru!icaiU'»e, portanto, em epo»içáo aealuai í-tnii,. «tu» «rnlture» Goulart t Brochado da Itorlta,• •inu. a poluirá dr conciliação com a reação t o emie»r-.ii.itt>. Krra *umamrnle pre|u*ilrlal qualqurr ilu*ão non .» . i'..«».rih.. de MlnUtro*. Náo *e trata, de forma alguma,¦l um go.érno rurionali.ta e democrático, ma* dr um go-¦ 11.. qur prrlrnde realltar uma polilica de conciliação como 1 •iiftiiidii» e o Imptrlall.mo, um governo que talvet cite*«i'ir a Iniciar reforma», ma* qur pretende faiè*la», nio embeneficio Aon trabalhadore» e das ms**a» populares, ma*«i.» burguesia e do* latifundiário* aburruetado*. i. Indi»*priuável. pol», pros.rgulr a luta por um governo nacio-nallvta e drmocrsllro e, aa mr«mo trmpo. exigir do »r.Brochado da Bocha o cumprtmrnio th» promessa* feita» rmrea. dl«cur*o de apresentação na (amara do* Deputados.As massa* não podem arrllar qur »ejam adiadas, sob oprelrsto «Ia necessidade de "delegação «le podéres", dt "re-forma constitucional" ou outro pretexto qualquer, a* re*forma* qur reclamam. As reforma* devem e podem *er fel*Ia* Já, desde que o governo se apoie no movimento de ma*-sai e no práprio dhposltlvo militar com que agora conta.

Conclamamos, pol*. lodo* o* patriota* e drmocrata« iunidade e á ação, visando i conquista de um governo efe-tivamenle capai dr realçar as grantirs e profunda* re*forma. Indispensável* ao progresso do pais. ao bem-estar eà frllridade do povu. Simultaneamente, tudo faremos paracontinuar na vanguarda das luta* relvlndlcatória* dos tra-balhadores e de todas at ações em defesa dos Interesse*

.... !-...:.¦ t ......-,,<...- ,.| i.............. , ,_,., .,,.,, é faIí-.-, f . pjUt »»«• t"« a***t«*«,l* 4e.1l .;, :.,...; 9 ,lti,SOO (*•* «.»....- .1. ...á|i. U.ÍI.IU., ,-u... 4 MXirgSeatt d«*i•««i»»> de pslMIO is»«****4*a« !•*•». pjra|ajaj|i|| 4» 1 ...tm grande» rJgartlM imí**»*»»»», uj. um nHnlO »»«J»»i#»!ptnt* qae a**vgurrm « «*.«.t«ii« n^iw* 4* rámbw e a» ,«,"wefrtt. HrtOlBOi a «t««.- j» ftmWm P»l** t»«n«**; ültriit*,'a iimiMcaa d«« <*>»pe»4. pjMínM. t «au»» ...»- 1 inuU.POJMftjl rsigw da i»»ê.»,„ u ,.^«.,.. ê» mif<i«J|j iUaw*...ti..-. r a OOMJOJtll d* IrMOrOMli 00 pa**, ram a vai»para Oi inwwtjo. a rrfurm» da lei .i<u....» M regUin*eieiiMiii de raiiiaw («mani.ia, A ,--i..um ..».-.... dr de*Ir.» d* i»»« r dr iriaiaV» f«*m Icajraj «•? ptVMb «r drlr»a daluiui i«,„.,„,. .„ r r«aira a .......... , .. Çtfa ,. .1. .drjr **rr i- -- »J. e ampltad». É ........ ,., aftwk»a lula .«•»«• 1...ÍC1.1, t>... an«» Iffanga agfaita . -i.«#l qui*Uwti a eilr» ãt* da i*i««.<*<•¦- -. i. ......;..- r -.<,.... |r».ra para a» i»a«p«*nr»e., »»*im ¦ -• ¦ » lula |mr ....-.!> 1. «on*rreta» . .1.1.1 a «wpolutã* imp'r 4li»ia. »it»te* da limi»laçao d» Mida de luera» &., .i..J.....,ui..,! ianque». «-..,...¦pação da» emprlaa» imprriilitla», t outra» «.«...i.:... .

K mu,,., dever Ioda ta.er para qu» a» grande. ..,.,.¦.¦popolarr» pmiripem alivammir da r»mpanha rlrlioral.lendo eomo objetive iirinritMl «««iluar *» imag dr 1 de«uiubra pratimo para derraur o» 1. >:.-.i,. „ ., da rrarãw» modifirar radiralmrnlt a raraler tia r.i 1.1...««..«t. aronierimrnlo* d«M úllimo* dias «<« > ¦- -.«.-i ...... »u*flrienlt rlarria qu» só alrave* da unidade ^ da aráo da»mal» ampla» força* patrwtira» r tmm aiha» ttr. 1 •«isel l»olar a reaçia t a enlreiuUmt e tauquUiar um go*verno rapu de realijar a» profunda. < .1.1 - índ»«prii-»avrl» aa prvirr»»a «ia pai* Ko rom uma ron»iderãvel mu*danra na ro.*rtlaçia de farta* poluir.»., rom o reforça*• •Mtri.i,, rada vr« maior ds organiur^o , anldade dad.«e ...n ,,- r ganhando *ob *ua tiiflurnria a» gran*dr* nu» 4, Irabalhadoraa de campo, a prqurna tm:, ur ,,urUans e o. » i rr, mal* progrrs.Ki4» da burgur.ia, unindolotla» e».a» força* em podero.a frenir t.n'ra. será po».i»el»•••. 1 a «ríi.--. , 11 rniregui.mo. romper a» manobra» d«ruim', da burguesia conciliadora » conqui.ur um governonsr'nnrl:*u e «l«mxrálk*i.

rontrlbuaiiio. rom no»**» esforços para a maior èillodo Knroniro *»indlral de agikla próximo, que poderá lerara uma unidade mal» «állda di rla»»e operaria. Ajudemo»as grandrs «•«.-. trabrlhadoras da campo a organlrarcmsua* força* e i»»'-ti-.ift «rrm *uas lula* relvlndlralòrias tpela po*.e da lerra, contra a exploração latifundiária. Fa-çamo* tudo para qur o Ja convocado Congresso de Llber*lação Nacional, a realliar*»e na segunda qulntena de agás-ln, constitua novo e vigoroso passo no caminho da uni-«•..•t» de Iodas o« patriota., da constituição definitiva daFrente de Libertação Nacional. Que convenções popula-rt-» rm cada K*iado ds «Vedcrarlo. nas rrandrs rlda.lrs •outra. ronrentrar«>» populares se rtaltrem em iodo o p.-tls,iliuii tutu os ti'ii.l-iti.'» nu- dr*rin srr resolvido, por umgoverno nacionalista r dcmoriátlro e elegendo delegadosao grande Congresso de Llbrrlaçào Nacional.

Aviões e Oficiais IanquesFotografam Interior do Paraná

QUE FAZIA «O GLOBO»NA REUNIÃO DO MAC?

CURITIBA uia Sumi -.1*Coincidindo com *.t indi-

i-nçfio rio m-. San Tlrgo Dan.lai parn o i-iri*" O.c primei.ro.tninUtrn, (ici«csrain u«i re.ruporio «le Cascavel, tu-si>Mô?, <1.j exército norte--;iincrit'..io. ao menino tem-po em qu? entravam na cl.oa.ie. iifl.-is lodovias. viam.ias ijipíic-sl t-lit-Ias «Je ofl-riais ianques.

Suapelta.se qur a presen.va dos aviões se prenda aum levantamento da lopo.«íafia da região — levanta,mento aero-íotogramétrico- -. embora corram iiela ci.liaile as mais variadas liipó.leses, cnti* elas a tíc queseria uma tomada de posi.«/io polltieo.militar em con-seqüência «lo agravamento<la situação política nacio.nal. com o aguçamento daslut-as nacionalistas e demo.cráticas, servindo o sertãoparanaense como palco detais manobras por sita po.sição altamente estratégica.Há tamWm os que acredi-tam na possibilidade deos norte-americanos esta.rem pretendendo armar osgrileiros e jagunços da re.gião. assim como interferirna luta dos patriotas para.guaios. íorf.ilecencio a san.guinaria ditadura de Stroes.sner.

De qualquer forma. mes.

pio «|Ui* a |.->-- '1H.-.1 d,» talalôrços ianques no interior«io Paraná se prenda sòmen.te no citado levantamentoio:o-.'i.'ilu-o. o (.tio nào dei-xa de cansar epreensflo «*oíirnnhexu, porquanto, jielaImportância militar de iai«levantamentos, deveriam sorêlea realizados pelas pró.prias fõrçns armadas brasi.loiras, e iijo por nina na.i.-ão estrangeira.

SIGILOL'nquanto Isso. com o si.

lâiclo de todos os Jornais,catão circulando em Casca,vel. dezenas de militaresianques, à paisana, com aidentidade encoberta, no-meundo.se através de nume.ros, sendo reconhecidos pelapopulação em virtude doidioma que (alam c das ins.t-riçOes dos aviões e jipes.Lniram e saem dos hotéisem que se hospedam, íazemcompras, mas o sigilo é ab.>oluio quanto à missão quedesempenham.

Realizam intensamen.te vôos diurnos e noturnos,percorrendo vasta região«iesde a fronteira com o Pa-raguai. fazendo levantamen.to com complexa aparelha,gem.

Us oficiais entram e saemde Cascavel sempre a noite,

ii>>«. Jipes, em grande, mo.vir.ientnçao. desaparecendoInúmeros neles quando sur.s.'i.- coií.s.novas, num sis.t.»:nii constante de reveza.m**iKü, Nunca s<* opresen-tam em kíujxjs grandes.! un ui.iiuiii com i.".'.o escon.der o elevado número do.»que operam na reg.ao. Pi-e.lextando consertos num dosaparelhos, seus aviões sãovistos em diversos munici-pios hã mais de duas senrra-na... Intrigando us habitan.lei locais- •

Ao mesmo tem{x), surgiui-m Cascavel, onde não exis.te destacamento militar doExército, uma Companhiaque se muntém bivacadu na.">a. Seção do D. L. (Servi,ço de Estradas, com sede emPonta Grossa), dirigido pe-Io major Oscar. Segundo secomenta, os militares brasi-leiros, inteiTogados a res.peito, justificam a presençados aviões, jipes, oficiais c*praças ianques como sendoparticipantes da «linha dedefesa nacional».

A realidade é que os mo.rsderes da região não seconformam com vais e\pli.cações e exigem do govárnebrasileiro medidas urgentescontra essa a! nação dos mi-litares ianques no Paraná.

Nota Econômica

Josué Almeida

100 milhões de dólares:remessas durante a crise

O Incendiado maior La-miiiao está pr6»o na BaseAérea do Galeão, o tx-caboPedro Vlnna de Anular e.sláii*»oi. ..-'o «*o ••-nia''-* :'iExposição Soviética, o ml-.1.» •. -iír uo íl; .-.--r ju-i.l*'t.'i •|;--,,!>r «V l» ..,», VPícom as atividades doMAC. o 0 Glubt) •'• Kibl.ilnmcnte um nuxllinr c umporta-voz da policia — eisoi uma série de fatos quetodos conhecem. No entan-to, dá-se que "O Globo" desegunda-feira, em sua pri-melra página, publica umanoticia segundo a qual houve uma reunião clandestl-no na Avenida Suburbananuma oficina do ex-caboPedro Viana, com a pre-sença do maior Lamelrfto,do coronel Veloso e outrosbaderneiros do IMO, alémda assistência de répresen-tantes de "O Globo". Via-turas da Rádio Patrulha, se-gundo acrescenta o vespor-tino, estiveram no local,sem que, no entanto, nadamais encontrassem a nãoser um bilhete misterioso,acerca de um outro encon-tro, e os representantes de"O Globo" que, sem expll-cação aparente, estiveramna reunião, ouviram o ex-cabo, deixaram-no escapar(como aos demais partlci-pantesi, fora.m conduzidosao Distrito Policial e, final-mente, decidiram dar a Im-pressão de que nada tinhama ver com o caso adotan-do a tática de noticiar ofato em seu próprio jornal.

Há, em tudo isso, muitacoisa <i esclarecer:

1) Como compreender que

Vclujio, preso por dcclíão Ju-diria! i.u Uaicao, naia tul-i —mente para purik-ipardc reuniões terroristas? <4uetxplícúcuo dão a isso os res-ponsávels pela prlsuo dc Ve-luso?

2) Como compreender queo ex-rabo Anular, Implicadono crime contra a Bxposl-Çuü Soviética, se sentisse st-,,>iro ao ponto de continuarpromovendo reuniões doMAC em sua oficina, com apresença de tipos como Ve-loso e Lalmeirao?

3) Como compreender querepreeentantes de "O Glo-bo" estivessem presentes at.isa reunião e dessem cober-tura à fuga das demaispessoas presentes? Que fa-zla lá "O Globo"? Que me-didas foram tomadas paralocalizar os criminosos fu-jôes e apurar a sua respon-sabilldade?

4) Como compreender asgarantias dadas pelo Minis-tério da Justiça de que oMAC estava desfeito? E osrasgados elogios feitos porLacerda ao "heroísmo" deLamelrão?

Sào alguns aspectos queprecisam ser esclarecidos urespeito do "furo" de "OGlobo" — jornal que nor-malmente, como todos sa-bem, nunca se antecipa àpolicia, mas atua semprecomo seu auxiliar ou porta--voz.

Estamos, sem dúvida,diante de mais um capituloda vergonhosa história doterrorismo entreguista emnosso País. Capitulo que aopinião pública exige sejadecifrado.

Tramways Recusa-se a EntregarBens Que Pertencem ao Estado

Tal como sucedeu logo depois da crisede agòsto-setembro do ano passado, tambémagora, em plena crise politica, tiveram osautoridades responsáveis pelo cambio debaixar uma nova instrução da SUMOC, ade número 228, liquidando, ou, pelo menos,suspendendo a decantada "verdade cam-bial". É certo que o professor Bulhões, di-retor da SUMOC, não há de ter dado êssepasso lá com multo gosto, ardente defensorque e dos figurinos do Fundo Monetário.Entretanto, outro caminho não lhe restavadepois de, em uns poucos dias, graças àliberdade com que agem neste país, os es-peculadores e investidores estrangeiros ha-verem remetido para o Exterior uma somaestimada em torno de 100 milhões de dó-lares. Tendo presente que, ao concluir-se oprimeiro semestre o déficit cambial do paísandava pela casa dos 150 milhões de dóla-res, pode-se avaliar o que representa parao Brasil esta nova e brutal sangria, com aevasão de riquezas criadas pelo trabalho donosso povo.

Trata-se, quase que exclusivamente, detransferências financeiras, isto é, remessasfeitas para o estrangeiro sem a entrada demercadorias, ern contrapartida, fator deinevitável .jagrayanj^m^ojaj^fiação. Parteirá engrossar oi, depósitos dc nacionais ém'bancos estrangeiros — calculados em 1,5bilhão de dólares, em recente reunião dediretores da Associação Comercial —, eparte é mesmo remessa de lucros, certa-mente ausentes das estatísticas oficiais daSUMOC.

É evidente que o organismo econômicodo pais não poderá continuar suportandosangrias como esta e, portanto, a Instrução228 era medida inevitável. Entretanto, duasquestões se colocam: 1) a mencionada Ins-trução só foi baixada depois de ter havidoa evasão, isto é, depois do crime; 2) atéquando o pais continuará exposto a taisgolpes num dos setores mais sensíveis desua economia?

De fato, como sustentam firmemente ascorrentes nacionalistas, a "verdade cambial"não trouxe nem poderá trazer qualquer be-ncficlo ao Brasil. E por um motivo muitosimples: não constitui verdade alguma. Se-rá verdade, serão uma expressão da reali-dade econômica as bruscas flutuações do«¦ruzeiro no mercado de câmbio? Claro quenão. Basta que st façam circular determi-

nados rumores, ou que entrem no mercadoespeculadores com dinheiro bastante paramanobrar eas taxas de conversão do cru-zelro sofrerão as alterações corresponden-tes. O fato é que, apesar das ameaças ver-bais e promessas de medidas por parte dasautoridades, o mercado de câmbio continuae continuará exposto ao livre jogo dos es-peculadores e dos investidores estrangeiros.Só há um empresário no Brasil suficiente-mente forte para controlar o mercado cam-bial e outros mercados: é o estado brasi-leiro. Fora daí, è ficar à mercê do capitalestrangeiro. Portanto, nas condições brasi-leiras (e não nas condições dos EstadosUnidos, ou da Inglaterra, por exemplo) averdade cambial só pode manifestar-seatravés do rigoroso controle cambial, domonopólio estatal do câmbio. Permitir olaissez-jaire no mercado do câmbio, é trans-ferir o controle desse mercado para o capi-tal estrangeiro e os especuladores, geral-mente vinculados a êle. Essa, sem dúvida,foi mais uma lição deixada pela última cri-se.

Pergunta-se, agora, que rumos serãoimprimidos ao câmbio pelo novo Conselhode Ministros. £ claro que se prevalecer aorientacão-dn sr MnreifqSAiies. prossegui-rá a marcha para a total liberalização, e,na próxima substituição de Gabinete, tere-mos a lamentar uma nova e maciça evasãode dólares. Seremos, então, obrigados a es-tender a sacola ao FMI e aos banqueiros in-ternaclonals, mas não sem lhes fazer novasconcessões, como sempre tem ocorrido. Sig-nlflcará um maior agravamento da Infla-ção, a aceleração da concentração de rique-zas entre os poucos beneficiários do proces-so inflacionário, mais carestia para o povoe mais pobreza para o Brasil. Entretanto,não foi com essa perspectiva que acenou osr. Brochado da Rocha, no seu programaque a Câmara, afinal, aprovou. Por outrolado, para introduzir alterações no regimecambia., nâo se tornam necessários podêresespeciais, dada a enorme flexibilidade dalegislacfto já existente. Para baixar a 204não foi necessário nenhuma autorizaçãolegislativa. Como também não será precisanova lei alguma para enterrar essa políticanefasta.

De sorte que está nas mãos do atualaablneto dtdcur o que laser.

MARCO ANTÔNIO COELHO FALAA OPERÁRIOS F CAMPONESES

A convite da Associaçãodos Lavradores de Coquei-ros o jornalista Marco An-tónio Coelho proferirá nopróximo domingo, dia 22, nasede daquela organização decamponeses, no Santíssimo,uma conferência sôbre "Ca-réstia, Inflação e Reformasde Base". Como em ocasiõesanteriores, quando aqueleconfrade fêz exposições sô-bre o mesmo tema em vá-rios sindicatos operários, égrande a espectativa em tôr-

no da palestra, que tem ini-cio marcado para às 17 ho-ras.

Na terça-feira, às 17,30horas, Marco Antônio estarána delegacia do Sindicatodos Operários Navais (ruaBonfim, 298, em São Crls-tóvão), falando sôbre a ca-réstia, causas e conseqüên-

as da inflação e necessl-dade das reformas de base,-também atendendo a solicl-tação de dirigentes sindicaisda categoria naval.

A Embaixada Americana.o* :.ü un \ i* n ioura o ProMcsso. do PontoIV eic-, estão sendo ad'.,-nados pela bond ti Shr.-e'American êi Roreign Pc-wcr Companyi para anularuma decisão da justiça edas leis brasileiras, «e.atl-va à reversão ao Estado dePernambuco do acervo daPernambuco Tramways SiPower Co. Durante nadamenos de 49 anos, essaempresa imperialista expio-rou e espoliou n povo per-nambucano e agora, quan-do. nos estritos e ;iguro.s<.*itermos do contrato de ton-cessão, deve ;azer reverterao E«tado as bens dp quoainda dispõe, recusa-se d-s-carodamente i fazé-lo.

As manobras de que aTramways vem lançando,mão há anos no sentido detransformar em letra mor-ta o contrato firmado em1913, tornaram -ss parti-cularmente ativas nos últl-mos dias. Tudo para que a17 de julho de 1962, dataprevista expressamente nocontrato de concessão, oEstado não entrasse na pos-se dos bens que de direitoe de fato lhe p»rr;nccm.No momento, n manobradesesperada Ja Tramwaysdesenvolve-se em duas fren-tes: na Justiça, pleiteou(mas lhe foi negado por ummagistrado do Recife) ummandado de segurança con-tra a emissão de posse peloEstado. Por trás dos basti-dores vem manobrando atra-vés da intriga, das influên-c-.is ri-a ehnntajTt»m (inclusl.vc por via diplomática) paraobter a decretação da lnte.r-venção federal, como re-curso para impedii que oEstado de Pernambuco sejaimitido na posse dos bens:haveria a possibilidade dadesignação de um lntw-ventor federal que lhe fôs-so sensível, tendo sido mes-mo aventado o nome do co-nhecldo reacionário Vlrlatode Medeiros.

Entretanto, segundo foidivulgado terça-feira últl-ma, o governo federal, de-vldamente alertado, não es-taria disposto a dar êssepasso pelo qual se emoenha

a TratiVA-ay*.. u*ando. inclu-MVc, como argumento, a lal-sidade dc que haveria dl-vergcnclas a respeito entreo governo otadual c a Pre-lH'ur.1 d«> Recife. Podcmusafirmar, porén. com segu-m. çn que. neste particular,nue existe a menor dlscor-uancia dc pontos de vistaentre os dois poderei. Pelocontrário, em telegramasenviados ao presidente daRepública e ao primeiro--ministro, o prefeito MiguelArraís reclama precisam»»-te a entrega ao Estado doacervo da Tramways, semo pagamento de qualquerindenlzfçio, pois a Isso naotem direito a empresa nor-te-amerleana. Foi, efetiva-mente, o que ficou provadoe comprovado pela Comis-são de Tombamento desig-nada para fazer o levanta-mento físico e contábil dosbens, direitos e obrigaçõesda Pernambuco Tramways.Concluíram os técnicos daComissão que, ao invés decredora, a empresa ianqueé devedora de centenas demilhões de cruzeiros ao Es-tado em decorrência das ta-rifas desproporclonalmentealtas que cobrou e dos di-videndos, lucros, juros. etc.

Fora de Rumo

que rmrtf-u 1.- -.. ..:•- pn-ra sua iiiít-i. cm NovaIorque.INSOliNCIA

.*•¦!• rr ci-» ter t.d-i dene-gado pela Justiça dc Per».....HJ..CJ o .... U_Ú • »..- aO-¦sir.iiiea qur .mporou c,portanto, de ter sido qucl-mada a última possiblllda-de legal para sustar a Imis-são dc pas.se do Estado no.sbens. telegrama publicadona Imprensa dc quarta-fel-ra Informa que a Tram-ways recusou-se u fazer aentrega do acervo aos téc-nicas do governo pernam-bucano. De tal mnnçlra, aTramways decide enveredarabertamente pelo caminhodo mais brutal c flagran-te desrespeito às leis e àsautoridades brasileiras. En-tretanto, não esclarecem ostelegramas por que, cm facedn conduta criminosa dnempresa imperialista, ogoverno nâo fez vaicr seusdireitos ocupando a cniprc-sa pela força — como fa-ria se se tratasse de u:nagreve ou mesmo de um pc-queno empresário nacional— e enquadrando os atre-vidos gringos na legislaçãopenal brasileira.

Paulo Metta Uma

Dia 23: ConvenPaulista da FLN

çao

São Paulo «da sncursaT) '•— Convocando o povopaulista para participar daConvenção Popular por umaPolítica Nacionalista e De-mocrática está sendo dis-tribuído em todo o Estadoum manifesto, assinado pornomes altamente répresen-tativos de todas as cama-das do povo. O documentorefere-se à necessidade daintensificação da luta porum governo nacionalista edemocrático, capaz de levarà prática as reformas debase, tais como o controledas remessas de lucro, areforma agrária radical, areforma urbana e outras. Etranscreve a ordem do diada Convenção, que está sen-do org&nízada pelas etitida-des sindicais, estudantis,

populares, camponesas, par.tidos políticos e intelec-tuais, e que é a seguinte: I— A situação política atual;suas implicações na vidados trabalhadores, dos ho-mens do campo, do povo esôbre a economia nacional;necessidade de um governonacionalista e democrático;II — Indicação e formaçãoda Comissão Paulista PróRealização do I Congressode Libertação Nacional. Aconvenção será realizadasegunda-feira, cila 23 ducorrente.

Assinam o manifesto osseguintes nomes: ministroSan Tiago Dantas, desem-bargador Patrocínio Galloti.deputado federal Paulo deTarsc. Sérgio de Andrade(o conhecido e aplaudidohumorista Arapuã), o pin-

tor Clóvls Graclano, mães-tro Eduardo de Guarnleri,teatrólogo Gianfrances-co Guarnleri, dirigentessindicais Urbano França(CONTEC), Dante Pelacani(CNTI), Rubens Vasconce.

los, Luiz Tenório de Lima,Ploriano Dezen, Remo Forlie Timóteo Spínola, Maurí-cio Pinheiro (presidente daUnião Estadual dos Estu-dantes). Frota Moreira(PTB), F e b u s Gikovate(PSB), Ramiro Luchesl ípe-los comunistas), os deputa-dos estaduais Luclano Le-pera, Germinal Feijó, Ro-cha Mendes, "id Franco eFarabulini Júnl ir e as ií-deres femininas t*t>ia Sch-wartzman, Mat'Ide de Car-valho e Maria Prestes Maia.

( Segundo a revista "Business Weck", de Nova Iorque.'as forças comunistas continuarão a crescer no Brasil,porque as condições econômicas do Pais são adequadasa exploração comunista". Quais são essas condições ade-quadas? A revista explica: "Pouco alimento, preços quesobem como foguetes, a pobreza agravando-se, o arialfabc-tismo generallzando-sc", Tudo O.K.

• »Do ponto-de-vista Jornalístico as publicações norte--americanas nos apresentam muita coisa positiva. Sáoempresas poderosas, dispõem de vastos recursos e de umaorganização razoável. Os profissionais norte-americanos,

de um modo geral, são bons. Os jornais e revistas norte--americanos, além di.sso. usam os mais variados expc-dientes para atingir às fontes de informação. Na buscadessas fontes, seguem quase sempre o caminho certo. Masem muitos casos chegam a conclusões falsas. Onde é quepega o carro? Qual o ponto falho do complexo mecanis-mo? Nem tudo está O.K. * •A falta de alimentos, a carestia e a pobreza sempreagravada, bem como o analfabetismo, são males da si-tuação brasileira que a revista americana apresenta ape-nas como condições adequadas "à exploração comunis-

ta". A esta altura, o bem planejado c bem executadotrabalho jornalístico começa a sc complicar, devido auma questão séria, que é a interpretação dos fatos. Osfatos brasileiros são interpretados, no trabalho da re-vista, do ponto-de-vista dos interesses CMíiàmtar»—ipir—ela representa, o que__££M—e^itfnsóéTTaslimáveis.A po-breza da_jBaieHa-"Ti7r nosso povo é resultante, em gran-_<Js-T*arié, da exploração que êle sofre, uma dupla expio-«ração. As massas são exploradas pelas classes dominan-tes nacionais e mais ainda pelo sistema colonialista aque estamos submetidos. Os alimentos que faltam, os pre-ços que sobem, a pobreza que se alastra, correspondem,em grande parte, aos efeitos da opressão colonial e «I»estrangulamento dos países do tipo tio nosso, por parledos países imperialistas, como a América do Norte A po-lítica da obtenção de lucros máximos por parle das po-ténciás imperialistas reduz à miséria os paises explora-dos, onde por sua vez lin classes exploradoras e classesexploradas, estas últimas submetidas a um processo du-pio de extorsão.

• • *Caros colegas da "Business Week": o.s comunistas não

exploram a miséria, mus lutam contra a miséria, maslutam contra a miséria. Sc explorassem n miséria nãose colocariam, Invariavelmente, na vanguarda, cm todasas reivindicações econômicas das massas. Quem luta poraumentos dp salário não explora a miséria. Luta contraa miséria. A miséria é fruto da exploração capitalista.O.s excelentes jornalistas profissionais da "BusinessWeek" um dia poderão compreender isso E como assa-lariados que «ão, passariam a perceber melhor a luta dospaises sugados pelas potências imperialistas, Mas no diaem que compreendessem isso não poderiam mais escre-ver na "Business Week" nem noutra qunlquer publicaçãoinstalada c regiamente mantido parn defender a domi-nação dos monopólios e do capital financeiro em todoo mundo. OJí., boys?

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Os Comunistas Fortalecem-se Lutando Pelas Causas do Povo

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-i.-(i-.i. 4.. do ..... -« a »*. -r de ter i ¦

i •» travado um» tuta pri**!»!*>n!e rontra a* ti»**» w*{»¦««¦.««. itia» pa terreno po*!>'.-•». iilful>»s-n-o r ergàtii*

» H»m plano <¦ r«.inri.|t«- inviável a uhíj;.,. -. >. da»,ti**, ís», ds* f, * :.•« comu*nt«*»>» a iur.'.Miii d» pooert a ron>*rufAu «li ..».-.ali».MU

A eita ronr.utào u intuiuf>. induiiu > » ,",- «-iiríade 40 ano» o luta |ki»«Ii ,Ví!)»*í.-flr.», ,.., iu.»... n fll*» ••• fâi j • do proletariadopelo reforcamento dr no*-»»1»fileira», TAda \c«* que o pia-nu e o c(Wr£'e c> deierml*nado» obit-tlvo» tiveramcur*o como meindu. «biivr-mo» rrAiiiindoa po*4livos.

No» ullliio*. pn»*. o» co*munul • : • i mal». »»•lidar -a.- fileira», -ob todo»o» a.«peetoi>. Chefe* pollCco»de vário* partido», assimromo expoente» do mundojurídico, da rultura. da» nr-Ir*, concordam »*om si nr-ceitidade de lesa tirar o par-tido dos comunistas. O quecaracteriza a a-... do.» co-munista» è a dedicarão a.»rau»a» do povo. aem medi*rem sacrifício». A polifraque o* comunicas vimpraticando, particularmente*po» sun V Convenção, ra-racterl-a-se por sua lutapelos Interèsres mai»sentidos do povo e danação. Impulsionam a luta

contra a explora <*fto drnosso povo. praticada pr-Ios truste.» estrangeiros. c.<-peclalmente norte-america-nos. Multas das palavras--de-ordem. outrora somentelançadas pelos comunistas tque por Isso eram perse-guldos, hoje tornam-se ban-ri. ira.» de vastas massas denosso povo. como o compro-vou o Congrego dos Lavra-dores e Trabalhadores Agri-colas efetuado recentemen-te em Belo Horisonte. noque tange ao problema dareforma agrária, como narecente crise politica na lu-ta por am governo naciona-lista e democrático.

Foi erratamente na pre-paraç&o e realização daConferência dos Trabalha-dorea e Lavradores do Es-tado de São Paulo de pre-paro .para aquele Congres-so. qiie se impulsionou aação »dos mesmos, na lutasontra os trustes da Ander-aon Clayton e 8ANBRA, pormelhores preços por seusprodutos, contra os despe-Joa • de combate aos gri-lelros, por melhores saláriose pelos direitos do* traba-lhadores das usinas. Porocasião destas lutas, para-lelamente à preparação da

DENTRO EM IREVE0 SOCIALISMO UL-TRAPASSAStt 0 CA-PITAUSMO — OSCOMUNISTAS BRASI-LEIROS E A LUTAPELA LEGALIDADEDE SEU PARTIDO

Em seu quinto número,correspondente ao mes demaio, a revista PROBLEMASDA PA?, E DO SOCIALISMO,entre outras matérias degrande atualidade sôbre aeonjuntara mundial, apr»-senta as seguintes colabora-ções: artigo de Carlos Ma-righella sôbre a campanhapela legalidade do PartidoComunista Brasileiro: deMustafi Sadun, comentáriosobre a significação politicado ''cessar fogo" na Argélia;a nova sitaMçAo politica daItália, vista por Luigi Lon-go; artigo de G. Mullermencionando os remanes-eentes da diplomacia nazis-ta no Ministério do Exteriordo governo de Adenauer(entre as 88 representaçõesdiplomática* da Alemanhaocidental 72 são dirigidaspor diplomatas que serviram

-r_ Hitler, comportando-seeomo fascistas). Finalmente,um artigo do jornalista so-viético V. Zagladin sôbre aspossibilidades da emulaçãoeconômica entre o socialis-mo e o comunismo. Adquiraseu exemplar quanto antesnas livrarias, bancas e"stands" de Jornais.

Agências e assinaturas —Rua da Assembléia 34, sala304. Rio — GB. Em PortoAlegre: R. General Andra-dc Neves. 90. s/2 e í55. s '32:Belo Horizonte: Afonso Pe-na, 324, s40; em Salvador:Avenida Sete, n.° 1, s215 eSaldanha da Gama, n.° S:no Recife: Rua da Assem-bléia. 67. s/12 e Floriuno Pei-xoto, 85, sala 326; Em Nitc-*ài: Almirante Tefé 632.s'403: Em Santos: Rua doComércio 9. sala 4; cm Curi-liba: Praça Zacarias, 36,apto. 901:' cm São Paulo:Rua do Ríachuelo 342. s'2:em Flfiricvônolis: livrariaA~".(i Cir^vildi; cm Viià-rio: Rua Ductuc de Caxias:

Moiiéi Vinhèi

tíantmim*. mlu>êim\->*NBtltti de ** «ii.<¦,<¦,*-'i --•-. debatida*; r tuaiáia*»NMtJajOM faotore a i»»lutu^

» = <-=ia |í«UI-al, luinll, (Ir*i-.ülWWttU»» 0 laiitutMlu» qui,twnu|M>i.r a icrra no *¦»'•-=-tto, e a» prr^auurõr» * cri-

¦ > praticado» i« -» auiet*tm contra o* ».»iniM«- *<HtéXãt 4^- liventllt d«ali*.Ut O* -iH.Ull.al-». (•ue »-»•-ii -—-• l»l> ......' . »

Surulntram nitu iileira*com a ade»ào dr >-»-u ..*w pobrr», panicnlarmenieti nif>»mo ocorreu na»rrcHvntr» mia» do p*olc.tariadu, » »»<•-...• da gre*vp geral i» . .,ira»!..i . ¦au« »(..»"•.ii»...»!."» da IV*¦: ».,. t .u na cidade dt*Faiitu*. qur im: 24 li ora atra (laminada p-:> i*-r*-.umtána do* iraualha-liire^Í---I..-' ' <•'*- .!. r :.,.... «"*-r i - roínunUia*. V*-....»• H •»., mii, muilo» ¦-..'¦Ihado-e* rumbativo» m* en*tu»ia»niAram • aderiram a»ide,»* r*»)* comunl»tfl« **^t>lo» irt^iiüiM* vem onarm;*do com frcqueneia ere*c'«i>.te entre o» Universitário» ea ititelrctuaUdudr

s« . c*tfc« pc.ieòf». i»t*i>luta» qur elevam o pn,>tido» cotrunl-io* como canguarda, como correnteuvauç.tda ou cla-x» opera*ria; cievam neu prestigio,cstrenam •>u»- Hgae,",o cuma*, ma» a* e fortalecem tuasfileira». .-..: ¦¦ . em ai-uun» lugares, a triplicarseu* efetivo» no processoda vigência do plano dercnstruçào

Out ra experiência do pro-•""..«o de fortalecimento ds»fileira» comunistas i» «uaritirtnntc acáo pa-o orga-ní.'ar a c!a.«>e operaria, o»camponeses c as mus»a» cmgeral. Centenas de sindica-to», as-ociaeôei ramoone-sa»-. associações popularrs.grêmios estudantis, núcleosde mulheres, de lnt**l •*«*-tuais i» de outra.» :.....do» mais dlver--o» rarne'.»-r«s «urgem ne«*.e procec»odas lutas e se desenvolveme revigoram rom a inicia-Uva e participarão do» eo-muniíta».

Este trabalho vem sendoreali/.ado nas fábricas, nascidades, nos distritos e lu-caltdades rurais, onde sãoarregimentados trabalhado-res para as organizações demassas ou organizados nolocal. Tal método de traba-lho tam lavado, muitas vè-zes, a que a massa resnl-va indicar justamente o*comunistas para a direçãode sua organização, prestl-glando-os como h o m e n *dedicados ái suasi causa**.Neste processo, muftos tra-balhadores. jovens, mulhe-res e Intelectuais vieramreforçar as fileiras dos co-munlstas. tste fato serve acausa d* classe operá-la.dos camponeses e do povo

rm (eral ¦«•*.• ms que r**(ore* íunuiun* *w*ni* aSU!» paria) *«»¦»< •¦-. » • ' lt»rlonal e pri» drinonuíia

,\ gianw f^tariwníia d»»fun^ da* :.<•:**di». r. .ii4iu»"i»> e *ua *w»•Mino a» »«»»»»• |»or »ua*r«iViiidiC4eòe* ertaiu-mira» ei».»í.!i*-*» ituídiaia* t ullr*rime», a, funiiitaitra nrnieo irlunrameuio de »ua» fi*Is.wi A w*\m uuHtni quea -.•*:»*-- ou m*->moimiavrí «eu roii»!anie foi*taiffimenio e »ua e«irtiialt«4--(*i. f.-ni a* ma»»4>. «emuma O' fíHirnie aeàu po*lis ira »nlr*» a* mr«m»*.im »**iuptf otwdfrend»!uma panifirarão t ron«*lanie ronirolr

A * v,. ....... - ....i,ji..i»oue esUirm a* mau varia*«ut. |..rnia» de íanatrclittrn*t.« ilj. fiínra* comunitia».airm das acima mrnc;uus*da», Uu o irabilltu de dl*fu*40 da luipreiwa driuu*crátlca, o enxuto da . -;lica e da teoria •-¦»•'.»

••leninUias Em determin»*da l*i<'.titíace, o* comum»*ia* .¦>••!!! unia •••'¦¦ denticncân para um curto deiniciação matxUta Interc*\cíam*»e numero«os caiu-(taitie* não comum»ia*. queB«.*litlram a* aula* ate ofim. Grande numero <'¦<¦¦tr* (''tinlnaram *drrinduj> fileira» do» r.... »ta<

Numa vila operaria de umburro da Capual de SúcPaulo o» comunista-, da i. ••¦¦usaram a ca*a de um do»morador»-, psra a rxibU-aotle um filme tobre Cuba.A -..--. convidada compa-receu. Anle» da proiecào.por solicitarão rios pre.tcn-te.», um coinunluta tei unapalestra «ibre MA corr»tiae a po*lrào do» comunl*-ias". Muito» trabílhadorc*prüpu»i»ram-»e a aderir à»fileira.» comunista.» O me.«-mo ocorreu numa fe*ta deSão João. apôs uma piles-tra sobre a rare»tia. rom andesfto de vários trabalhs-dores.

Tal prática tem atraídopessoas das diversa.» cama-das, especialmente do pro-letariado. dos camponeses eestudantes, uma vez i.betle-rendo determinada plantíi-cação e controle.

O plano e o controle de-finem a responsabilidade co-letiva e a individual. Exem-pio disto foi a convençãodo.» comunista* da Santos,onde o plano e o controlesôbre o fortalecimento davanguarda provocou anima-da» debates, na base da de-finlçào das responsablllda-de.» coletivas e individuais,liste debate levou a resolu-ção avançada * determinouum apreciável avanço, trl-plirando em pouco tempoos efetivos das fileiras.

Estes e outros métodossao produtivos se apMcs-dos através de plano* e de

"¦¦¦'•'-• O p'*iw a a cen*IIOÍ» ca-.-..... ».. « ..»...»«a e • «-!.-,«' m»i »le foi « ii»»afia mire *»#•riu ri4#4** imf*4*rranu »<

i. a ditpuia d* ••*.!>•.do 40** anitenarm do WMo que • ¦"•' ¦-<» > !¦»'• nu»1 •¦ íía.-ír i.-Ml.r . ri ¦.,. O»»»r<inium»ia« em tíu4* rida»de« mduitrisit O plino e oruüiróle i>fciccriii evtjiipli»:« "ir.. rr,„ , íUfO),\tm n ncu*».<- e a • -.Ue*.difundem a eauenêiicia

O método de trat>4lhulunio a» '»--»- na ação >-.44. psra reforear

B. r..».;.-.- r :..,:_¦<4 e ¦>'¦(parirei »l» . -¦ -tao e

do con-role,

Atualiiunie ainda é fra*ca a prauca pon.ira du»ctimunitiai enire a» ma**»•*, r nio mutto «rguido ométodo da p:an»..'.. - •.. • edo .-..•. r Por 1*10. revê-ia ram o* dclcgido* a Con*vencáo do» .¦¦¦;;..¦.- daCapitai du lotada de 84ot ... arcnluada» uifeicn-C«* na »»•..- referenteao crescimento de sua» fi-

• .'¦>» em i'.'.ri- i ti.».:: •¦e Idbrica* Ali onde o* co*munista* haviam rcaluadr»um trabalho lunio a,» iiat*»as nas sua» lutas e orua-:.¦¦¦*¦ aplicando o meto-do de execução de um pia-no e seu controle, conquis-taram prestigio » adepto».No* locas* onde o» comu-nUtas te voltaram mal* pa-ra dentro e nào *e apoia rumem piano» e controle. r.áuavançaiam psra o teu fot-tateei nenio embora o»bairro*, a* fabricas e os co-munistas se situem na mrt-ma cidade. Como •¦oi.se-qüencia. sua*; fileii...» ainda--ão dcbci* r pouco nume*ro«4».

Em algun* centros priMario* de importuneis, co-mo no i •.">¦¦ de 8ão Pau-lo. ha num*-ro*a» grande»empresas onde não ha açãodo* comunistas, e rude oshá, seu numere t.l:id4 e pe-qurno em relação ao nume-ro de operário.» e «ua açãoainda náo se situa num ni-vel multo acima do nívelpolitiro-ideoiuRlco da-, mos-sas. Multo» ainda nào seapresentaram romo »ervi-dores r vangiiardclros doproletariado.

Plano e conlróiV paraalguns ainda constitui mé-lodo desnecessário. Em vá-rios locais constatam-se fa-lhas nos métodos dt tra-balho, sem haver o neces-sário empenho, para des-cobrir suas causas e se.nserem tomadas as medidasnecessárias para sua remo-çáo. Num ponto importan-te. os comunistas fortale-reram suas fileiras. Mas. aoaveriguar este crescimento,notou-se a lacuna de nãoter melhorado exatamenteno setor fundamental deconcentração operária. Es-

«a fiha # intlia fw«*lg»—•- • quo " '•.»'•'' ita

gerai o nio ceorrttd a aidineu!4adji a *emfc»*"rn*Mf#**íi ^iqm^da* ernsua»atura*

Numa Km '•)'¦». .mpoi*laole uo ll»ií<tii» o* lt Pau*JÓ, a "jiliuillíli4--, ISâ 04:0oe uit-a arSo perttitente,mm*» n ma* a» eatmvme*•â, r «fiudantit, tiveram(tílf* dlinot de ex'Mtr.0*.I*ia» fãrlUtoti*lbai umaor«i*«» »•*!« duranie a cri-»e d» A**(*»to Ma», em *uaeenvencoO. rcnutaiaramqueei»»**» i'í*» «uorraram i'*t*afalha antlt»»: a sua fra.nura si í*ii- oi**>railo Pe*»•**.»¦», f»'!a de pewt*¦i-iieia, de p'ano o eonirô**» em «"íreeâo as obleiivo<»»lM»r•,? V^ila dl»eu*«*o,#'e« me»m« e*lâo eneon*"» •..:<» c« esminhe» e me!*»*i#»a a «íi-iereel*» da defi*r>¦•(•* i« inalodn

(t i ».-.- <!-n.i. no p*o*mxiü ,1« f ¦f*»V.*UHrn»oda*f.Virp» ro>'»uni*la* .lrr-'aiuV • . .. • do >»ii oro.mi** *ia!i*i»w rew^ifiobra-»"»;»» |«'i «le*»|fieg r.:ealiu a ItiPucnHa de idéia»a»»* »,«*»,5,* I *»1 <t«u ;. I, |l***ve«* nu<- »'"u»** ainda n*neotanieeii^ram a verdadeM«».i-'.»j d» l-*e de lin'n.«*<• 8>»e - na lula nor *»«a|ii„...9r*n n ...,-,..• •••,dl***iV» He uma arma dcl-«iva* »»:a n-oan-raeS»» Talln*n****-r*r.*ao «(*>•* a su*iyro*tío «•« "••"•••ttT4*-!"*?** '*•-»», .. ,...,-».*,»« (>•"•/-.,'•A» 1.1- »« *r\% ..,..,..». gr.. .. <>.,,..^ ,|n ......,,..,. ,, , *mm*nmm^ *t^*(*t#í-* a\ t»#.ro»»1 !".•''» d* i"*i **rf"»!!c r*i*•*.«-.> »•• •*•!'»•«•,{•.. *•».» fi...!,». H<» .^..,..1 •,, . 0pe*»»-»- n rrtm^ro exl^^nte

O 'vrçucno número de ml-• •¦••( r.n »uas ;.'• .i.i. re-trata a cxlstíncla de eon-cepcõ:» d.» seita em muitasrib»"-*- fúhre o movimentor-***.*..**'-- s» Revela q »e •ltmdo i».<i»iítai.ctsmo eNisleniten»4'í»;ir:a» a tòd* -oit»» drKífl»:.'»* ã filiarão a éuemorlr.iinto. Revela qur exis-'e icnlB^io acerca de can-ilida lo» «o :»igrcíso e de in-t-inBoo*. Dos primeiro» na*da mais se deve exigir alémtia a.~eita?áo da política ge-ra! do* comunistas: do» se-i. • • -os r.ue seian-. iducpdD.»na base do» devr.-.- e direi-tos dos comunista* milltan-le* Ou'ro conceito idealistae o que unde a nivelar io-do* o* comunistas na com-prernsão dtu roisas, naconduta e na.» ações, e nes-ta base Julgá-los, quando ésabido qúe nio há duas pes-soas perfeitamente iguaisem carátí.-, em educação,na vida p*:ticular. em per-soneüdade; com aquele*,conciíos o* comunista*iistringem o seu contingen-te

A. fileiras doe comunista*somente serão constituid»*de grsndes massas na mr-tilda que èlea se identifict-

i««e. e nd» rn msti tama-1»aMIib na »•. vida, - »-¦•ti», luias O» eomuiiittA*,m> MBUa Ma\«i DOOrlI. Mil ai'fe*«i«ie. du» hemtn» dn im«O, O» |.i. .ri -II ».!,. r-. ,ra »w dediesçio e na lu*H âr.a .»•>-• o ..-••' aliMu,t'*riado \»*i lu.i- ¦•eeiana* rtv*'ari» o conrriiud» ¦¦<¦•» quetrr ro,orai uKiupinho »•-.-..¦ da matt*•rar 'pouco» * bonc-arlmtdí» coleiivn Conitl!u«>i>¦•- »» * >. » . 4- « rla«ieoperarls. i* His*iai t *».¦ ¦ -v. pavo **í» i.,;... con».uiul uma .A'Vii'1, ou»ma«*a«. d» ca .rapei r.it. ¦• - \ o* • !•¦¦¦'¦ d»me^Mroo o a irátiea mol*• em que f*i. a» sm. iu*fsiem a IlUidrla - ela».-.-.!'!!. - -nu-., erfade-r ede luta Ine* •*»• árp»*>.

O conceito de seita Ito.ao* comurUta» das grande».-¦*-••»• dificulU ¦ tarefade ganhá*laa pai» tua po*:i"-s Ao lado diste con-eriio atua o riponunti**m.i oue agrava o fenãmenoda PutttaçA». Em algum lu*C*<rrs. devido a dlvrr»o« fa*tôrc* nbjrlivos, é provoca-da a rnlgraçao: em outro»,o caráter de produção na»f*brira» e a* pettcguIçiVC'p.-tronnis deslocam onere*rio». Ta1» fato» centriburmpara rcduslr a* fileira» en--nuni«ta». O regtdro do»rn* ir. • i> »ua transferênciapor ocailko de ».-.»:ii :•.-..aludsrlam 'nra que wtr.a-nereasem cin.o m!lltan'e«Oulro». qu» »» 'lllam. devem «er.confjildrilo* atra-v*« de con»r,'bu'coe» mate-rial». de acâo • -'ítica c aeer.oontro* fr; quente» do«que ir.»b» h:r ne* me*m*i*>*çôe.» e lurno» dos locai*de trabalho c -ito:pd'.i. Pc-«un ver. e Imprescindívelconsiderar ••» prrscpuirCriras fabricas e a necc;*l-c.ade dr umr. rondutn ade*quada. dr nrftrdo rom asparticularidades do local irtrabalho, A observância ria»particularidade* .orais r doniv»*| politico « p.-?in>n dnsrfrém-arrevJrr.r-.t-^do» c In-dls.o»3!ável ao lhes serematribuídas t:»rrfss.

Constitu"m o seriarismoe o o.pontanelsmo grar.rfe».

entrave» ao fortalecimen-to da* fileira* romunisjas.A luta rontra estas con-repçõos e o emprego demétodos acertados decidirãoria sorte da política dos co-munlstas, da sua capacida-dr de seio entre as mas-sas. do seu fortalecimentorom centena»-, de mllhare*de filiados, que muitos no-dt-rão contribuir para ga--.antlr a vitória da luta dopovo pela emancipação na-cional. pela demoerseia epelo socialismo em nossaPátria. O plano e o con-?rêle asseguram o êxito Je.»•a luta, os objetivos * ai-rançar.

Iconci e Prática

ApNftto ét ttntkim

ii

âCirtii»U CMlIlthildt tuiunrtrCKianactomt

a» forras da fracaa l*m. o**im. por principio * P«rvia de uiiili*»?io, a marcha para <« none, a »»??*«au ttni-i*da rom ti*- - nnt irup*» nortt-araertwnBs o - tm p^Mtí**»« ap».!! — a enUtei imal do pau

Já a* uniar.ií • •-«•. ,;.••»¦- n l*ar1ido un -' '--' oo <»....¦ da Rfpiiuiii*a ivpular pcmocwiira da C» reia ba-»ei»m»-í em coiKejK-i* * camiiiHu» Intelramenie o,*»*»*»»»•»!-.mi d»> principio de que a unilicacao i*a Coréia oeve *rrreg iiad». *;n bate* 'tatüira*. pein» j»r«pi.«» c»;»fan«i*j * o*o per é.f«. li,de|*ni»fwefflenle de Ma inveu-nm «»*wi»«geire, PfviiOem u unieu caminho jumo o vi»»n bosrodo 114eícoilu» livre e »ober.5n*i do p^vo e en» -eu an*en oe unida-de e dr pae a a-raUiatjiUi de eit^ç<>«» *",f«'.» ilvrtv. «isnui'."»titamrnte nu lione e au sul. K apcnii i.i eiqiu*n « l *o toé po»Mvel, *»« mrdids» piuvltona» raiiaí,*» de iiiiv»r a »fl-iuçáo do» !• i.-.-iu ¦ . . .:, maí% preti*en*f» a e.«;«-tariu, r ....:...¦ , e cultural e a Ir taureçío t*e i-«e i Conl»»-oeruçáo Norie*8ul eu de uma C.>m.t*ao í i**n«».r.. .. «ib aofirie do* dois governo»,

K claro que t**a «eiução Raelonsl o i»a?i ia lmpK*.tnuma cwr.mrao prevn: a rctiraoa tí4* Itcp-v» de *cu|*ne.!iinonc-auser.cana. Na n- ...... i; tua prr*ii:-,4 im Coréia rio¦ul oao e apenas uni instrumrnio dc culonisacáo obenu.da reacéo Interna e de humUhaao nacional, de icr.am*r*Ui ao odiu e a Btnsifto iratricida. de re.*u>a ••..-.« amínima iniciativa de vntcndimen.n uu nrancla<*ao e.a-- ..in. um ubtiacuiu a upilicacan pacilics: e tombem um.tfonte de triiMo e |.rovt.caçòe* •..-¦».¦ um.t t»*e Oeav.re«iáo runira a Kcpub.ica Popular Chlmua c conlra aUHS8, uma ameaça a paz ua Coie.a. no Ex.iri.;,i One...e —e, em ............ uo i.-.... • luirlio.

O Guveino c u i>uvo «ia Ktpub.ica Popular Demoerá-ti. .i ua Curcia n.to »c limitam, purem. a iui ir por e*»e ea-¦••....ím humano e vlavci. i-i<.|. ¦ i.:. ccide ja uma série demrdida» stiidenu-s a aliviar a (iliici.ima adiuuçuu de - *limão* tptiinldo» r.o sul do pat«: o !.•¦• u. •—¦•¦¦ •¦• e o cui-dado dk» criança» tui*corcanas abaiidonr.dii*.: a i.utalaçaode -i-.ci..• .-...- para debelar a chnga do dcicmprcso; o for-necimcnto dc enerpia e de gèneru» alimentícios; a constru*•. > de escolas c hu-pitai», na Coréia do Sai; e outras,ainda.

8crle. i-orèni um erro crer c.uc ttsus ....-.•(¦•. e pro*posta* contam ..,.-:... cum o vpoi.i dus 11 miinocs de co-reanoa dn "xrit: e.a» contliiucm Injc o bunucira de lutadc lodo o povo, romo u t.niro meio de assegurar a unificaçãopncilsi.-. < .)...:... dr seu pau. Jn em ttccmbrü dc 13S0. re-prrsentantc* dc lidos n» partido.» político» e <.:...-.:...»in in....;. • criavam, no sul, o Conselho Central pc!a fim.-».-¦•.in Nacional e pela Independência. A 9 de Janeiro de HCi,fundava- c. lambem r.o sul. a Frento Nacional p:ía Un.li-carao da Pátria. Siio conhecidas n-i Brandt»4 manifestaçúcspupiilsics dc março dn )9SU iqucda dc Sigmann Rheei odt- abril dc 1901, cu'a repressão levou á Instauração dc umaditadura militar, sob o comando ianque. Com ela. Micedcram-•íc e aRrav.iram-.*e a aplicarão (le novos acordo* militares eda política do F.M I. a repressão cri» l r.o movimento naco-nal dc unificação, a censura a Imprensa, a ruína da agrlcui-tura e n ¦exportação'-dos lavraderc.»desempregados.o fr.-l.a-mento rie mnis dt» 50 por cento tia* minas e das deiiionempresas industriais. Como cm tútia pari:, n ":».iuda" i *.»fitados Unidos mostra ali suas duas face.» metálicas: a ne-cessldade dc vender os estoque» ca prudutüo agricola norte--americana e a manutenção de srus ponto- tle apelo e bi.. »mililares, com vistas a uma guerra de agressão na ÁsiaOrienta!.

Êis porque, ao desenvolver sua já potente economiasocialista, ao ritmo sem precedentes tle Chon Li Má, o ea-V..H. alado de suas lendas m... :...;¦ e ao combater porian caminho realista e humano de unificação de seu pais,o Governo e o povo da Republica Popular Democrática caCoréia náo defendem api-uas a dignidade e a soberanianacionais; defendem, antes e acima de tudo. os princi-pios justo., que devem reger a.s relações entre homens e Es-tados, o direito de todas as nações á sua autodetermina-ção, a paz c a segurança de todos os povos. Eis porque, em-bora alaslada dc nos por metade do perímetro da Terra, aluta da nação coreana é também nossa luta.

Essa luta comum, por objetivos comuns e contra o mes-mo inimigo — a política de colonização, de reação e deguerra dos imperialistas norte-americanos e seus titeres.dentro de cada pais — exige uma aproximação maior entrenossos povos e. como passo imediato, o estabelecimento cierelações normais, econômicas, culturais e diplomáticas, coma nação coreana — e, em conseqüência, cmn seu único elegitimo Intérprete: o Governo da República Popular De-mocratlea da Coréia.

UM DRÁMÁ QUE TEME SOLUÇÃOU com grande tatcrtsse o

artigo dc J. Miglioll — "Opapel critico do intelectualmarxista". A idéia de "co-locar em discussão o pro-blema dos intelectuais mar-xistas no Brasil" parece--me não só oportuna, masde uma importância quenão pode ser diminuída, sequisermos impulsionar a lu-ta do povo brasileiro pelademocracia e o socialismo elevá-la a níveis mais altos.

Subestimar o papel da In-telcctualldade no trabalhode esclarecimentos das gran-des massas populares quan-to ao caminho que conduzà emancipação nacional esocial, não compreender asignificação e a necessida-de imperiosa de formarquadros, capacitados técnl-ca e Ideologicamente — seráIncorrer em grave erro.

Creio que a caracteriza-ção do "drama" que viveo Intelectual marxista emnosso pais está bem feitano artigo de Miglioli e con-cordo em que se considerecondição essencial que umatal atividade seja "expostapublicamente", sem o quenão terá nenhuma signifí-cação nem poderá exercerqualquer influência expres-slva.

Dentre as modificaçõesImportantes que se vèmprocessando na estruturadas classes e camadas so-ciais, neste segundo apósguerra, pode-se observarque, no caso da intelectua-lidade, esta vem sendoobrigada, cada vez mais. avender sua capacidade in-telectual ao dono dc umagrande empresa particularou ao Estado. Já não podeviver apenas de sua pro-dução literária ou artística,se quer manter um padrSode vida apenas médio.

Como regra geral, o inte-lectual busca em primeirolugar um "emprego públi-oo". porque é estável, me-lhor remunerado, asseguraaposentadoria e concedeoutras vantagens. Isso oeor-vc com ns professores, mé-dlcos. engenheiros etc Japara oó Jornalistas, escritor

Fanny Tafeak

re*. artistas pla*iico* * ou-tros, a situação é aindapior — devem voltar-»* pa-ra a grande imprensa, quepaga melhor, mas que per-tence à burguesia e que pa-ga bem justamente para quelhe defendam a posição so-ciai l» os privilégios de cias-se dominante.

Ora, como pode um inte-telectual que aceita a dou-trina marxista como a únl-ca válida e verdadeira, de-fender um Estado e umaimprensa que existem paraperpetuar o s privilégiosegoisllcos de uma classe quedomina à custa da explora-ção da imensa maioria dapopulação, que justificam amiséria e as desigualdadessociais? Dai o drama deconsciência, que leva a umdilema nem sempre fácil deresolver: expor püblicamen-te a sua condição de mar-xlsta lou seja, declarar-se"comunista", pois a confu-são realmente existe, comoacentua Miglioli) e ficarexposto a possíveis medidasde represália ou constran-gimento, ou ocultar tal con-dição e. ao fim de algumtempo, sentir-se culpadopor tal omissão, ante osprejuízos que daí decorrem.

Particularmente grave edolorosa é a situação dosprofessores e gostaria deoxnminá-la mais de perto.

A revolta contra as tlesl-gualdades sociais, contra amiséria, o atraso, o analfa-betismo. e um sentimentoque começa à dominar oprofessor ainda no nivel daescola primária, após algunspoucos meses de experièn-cia pedagógica. Não é pos-sível encarar com indife-rença o fato de que um nú-mero enorme de criançastoma como única refeiçãodo dia aquela que lhe é ser-vida na escola, ou náo podefreqüentar esta. pois nãopossui uniforme, calçado,material escolar. Saber queo índice elevado de repetên-cia e o baixo rendimentodn api-pndlzapcm tém comouma das causas mais Im-portantes a subnutriçãocrônica, é algo de doloroso

para a jovem professora,que sai da Escola Normalcheia ds belos Ideais.

De quem é a culpa? Porque existe uma tal situação?Como remediá-la? Comoaoabar oom a fome. a ml-séria, o analfabetismo?

Conforme a resposta quese der a tais indagações, talserá a atitude que adotaráo futuro professor. Se lhefôr explicado que as desl-sualdades resultam da divi-são da sociedade em classes,cujos Interesses são anta-gônicos, que para acabarcom as Injustiças é precisoacabar com a propriedadeprivada dos meios de pro-dução, que é possível cons-trulr uma sociedade dife-rente, em que todos tenhamdireitos Iguais e, fundamen-talmente, se lhe fôr mostra-do o que é preciso faier paraisso, sua atitude poderá serdinâmica, ativa, partlclpan-te, Caso contrário, acabarápor pregar a paciência e aresignação, o fatallsmo « a"piedade" cristã.

paisonde o índice de analfabe.lismo ainda é alarmante, on.rle a Imensa maioria do* ai.fabelizados não vai alem docurso primário (quase sem-pre ineompleloi. é fácilcompreender a importânciaque tem a atitude que o pro-fessor irá transmitir a seusalunos, sua filosofia de vida.os valores morais que lhedeverá ensinar, suas normasrie conduta, a explicação quedará, enfim, para as coisasque o cercam.

Se passamos para o ni.vel médio — do curso ge.cundário, a posição assumi,ria pelo professor é parti-cularmente importante, pnisdeve tratar com jovens ario.lesoentes. Nessa fasr da vi.da. a sensibilidade está maisaguçada, as impressões sSomais forte», a Inteligênciamais viva e o raciocíniomais ágil. E' mais difícil aoprofessor «tapiar» o aluno.•om respostas evasivas, dú.bias ou erradas.

No nivel de avango técnl.co e cientifico em que ho.ivvivemos, com a ampla r \7.-1'i'la difusão dos fates atra.vés .lo rádio, imprensa, le.levisao. cinema, ele. — as

noticias correm célere*- Ten.tar ocultar hoje. por exem.pio, os txito* da URSS naconquista do cosmo, é mnisque puerilidade — * e*tupi-dex. A onda de simpatia emtorno da URSS • do sistemasocialista avoluma-se cadaver. mai*. E. os joven» que.rem «aber porque isso oeor.re, E exigem explicaçõesclaras e respostas certa*.Explicações c respostas queo professor lem obrigaçãode saber dar e que deve darefetivamente.

Será que o professor mar-xista pode dar tais explica-ções e respostas?

A prática tem reveladoque sim. Não importa ondetrabalha tal professor —numa escola do Estado ounum colégio particular —há sempre uma forma há-bll de expor seu p»nsamen-to, de explicar as coisas demaneira simples, objetiva,direta e, o que é funda-mental, do ponto de vis* amarxista.

Não é difícil, por exem-pio, mostrar a superiorlda-.le do malerialismo sôbren idealismo, através de ai-guns exemplos ao nivel riacompreensão dos alunos.Náo é indispensável fazercitações de Marx ou Lénln.em falar em marxismo. Oimportante é expor a.sidéias, dar a explicação quedão o materialismo históri-co e o dialético sôbre a ori-gem e a evolução dos fenó-menos da natureza e da so-cledade, expor as leis geraisdo desenvolvimento social,de maneira simples e con-creta.

Ainda mais importantedo que hso é, talvez, criarnos jovens uma atitudematerlpüsra e não idealis-ta, critica e autocrIUca emrelação ?.rs; fatos, dlalétl-ca e não metafísica, de-senvolvendo neles o otimi..-mo e a confiança na pos-sibilidade de "transformaro mundo" e não o fatalis-mo e a passividade.

F, t'--o o professor mar-xista pode. perfeitamente fa-zer. E pods fazê-lo em qual-quer grau de ensino e qual-nuer nus seja a disciplina

onando re tva'a dc flloso.fia ou história. O professortem o dever de expor sua

opinião a respeito dos acon-;jcimentos soc'ais e politi-ros de seu pais * essa éuma oportunWscíe excelen-te de orientar seus alunos.

Infelizmente, porém, nàoc o que ocorri sempre.

Muitas vezes, o professorpeca por omissão, sob aalegação de que devem fu-gir ao "sectarismo", de quenão lhe cabe tratar de ou-t.ras questões estranhai àsua cadeira, de que, enfim,o problema d? orientar osalunos diante ria vida nãoé "seu" probl»ma- E assim.o professor que tem. supo-nhamos. cinco turmas — ouseja. 200 alunos a éle dire-tamente ligados, perde umaocasião magnífica de trans-mitlr-lhes ao menoi umaconcepção materialista devida. E se trabalha em vá-rios colégios, êsse númerose eleva, muitas vezes, a400 ou mais.

Quando passamos ao nl-vel universitário, o proble-ma, é ainda mais grave —aí. o professor já s» defron-ta com estudantes que de-verão ocupar, dentro empouco, seu luga" na socie-dade — são jovens de 20anos, que buscam um sen-tido para a vida e com ocoração cheio de belos e no.bres Ideais.

A responsabilidade doprofessor de Faculdade é.por isso ma»mo, muitomaior — cabe-lhe forma-no aluno um esnirito real-mente universitário abertoà ocsqulsa p-rmant.nte. umser humano capaz de -larsira contribuição pessoal eoriginal ao desenvolvimentoda sociedade humana.

Ocultar a condição demarxista — ou seja — dei.xar de expor as idéias e teo.ria* marxistas, é nessp casoum erro aindn maior. E. no'entanto, é isso qne estáscontecendo. em grande nú-mero de casos, em nossopais. Nossos professores desociologia e economia poli.tica. de ética e filosofia, mui-tas vezes têm medo de .»x.por objetivamente o mate.rlalismo dialético e históri-m — e nesse caso orientamspus cursos e suas aulas nalinhn "•< ppnsa.mf*1to Ulcalis.In. empirista hiT-uiis mi".:>-físico recorrem muitas vè./.»'.s a manuais rie autores

norte.amerleanos au .'rance-ses. onde se prega ide ma.nel.'\i 3W ria ou encrAv-H-ta),o anticomunismo.

Outras \êzes. o professorsimplesmente se sente Inea.;.a/. de expor o murxism').pois :iã-> o conhece sufieien-temente e essa falta de s»».gurança ti conduz a propalarleses e teorias reacionárias,que süo a amitese dn mar.xismo ou. r.o mínimo, de ca.íáier revisionista ou refor-mista

K eis ai uma outra uniu»questão nfto dispomosainda, em português, deuma qualidade suficiente dotextos marxistas, nem paiaprofessores nem para alu-nos. Os materiais tle criticaaberta ria sociologia burgue.sa contemporânea, das prin.cipais correntes filosóficas ede análise riu crise em quesp debate hoje a Ideologiaburguesa — não sâo em ge.ral conhecidos no Brasil,

As conclusões rie umareunião lão importante ro.mo o Encontro Internacionalde Uoyaumoni imalo/JOKI i.que reuniu os nomes maisexpressivos rio pensamentocontemporâneo, marxistas eníío niarxistus, para um de.bato amplo sôbre t» futuroque aguarda o homem, pro.vavelmente só atingiram noBrasil a um grupo reduzidorie pessoas. (Problemas riaPi./ o rie» Socialismo • n".11. 12/1961)-

E no entanto, ¦ hoje, omarxismo-leninismo Iornou-se o eixo tle coordenadas tletodos os pensamentos e óctôdas as ações: caria um sesitua em relação a éle,. Issodeclarou Roger Garautly, nodiscurso de balanço ria -.Se.mana rio Pensamento Mar.xlsta>, realizada sob o pa.troclnlo do ("entro de Estu»dos e Pesquisas Marxistas»-no romêço (leste ano. Dosdebates realizados duranteessa Semana, foram atingi-rins nada menos dp vinle milpessoas. No primeiro deles.sôbre dialética - no qualIntenderam Gáraudy, Sar.tre, Hippolite e Vigier — ha.via na sala seis mil oiivln.Ics. em sua maioria jovensestudantes parisienses.

Quem elém i!<. Pari idoComunista ;r:ii,-- ou (',;•-X-audy — poria na época

uuiul, com lal confiança,convocar ou jovens para ie.fietir sobre o sentido lie suavida e de seus combates, mí.bre o sentido dp nossa hls.tória e de nosso pon ir?

Vivemos hoje nma épocahistórica que assinala o In-unfo da irirologia revohtcio.liaria do proletariado. Hoje,o marxismo leninismo é nárbitro do pensamento ciahumanidade progressista -isso e.siá dilo no Programado PCUS, onde são lançaria*as bases para a construçãorio comunismo.

K assim é nao só no ter-rciio Irieorógico, mas tam.bém no político. Os aconte.cimt»n|os politicos destes úl-Umos anos tém comprovado;i jusleza do principio leni.nisia ria coexistência j.aclfi.lia, cia emulação pntre nsdois sistemas. Nessa rompe-tlção a superioridade tio so.clalismo — que já marcha apassos rápidos para o comu-nlsmo --- sôbre o rapitalls.mo, torna-se cada vez mnisevidente nara as grandesnv ¦ :i« populr.i cs.

Como enl.io oculiar oumascarar, lal» fatos evidon.les? (.'orno po ! • o professormarxista, — ou qne se dizmarxlsin - deixar de espli...':-'•.¦: objclivameni"'.'

Penso que nâo há outrasolução nara o "chama" emque se debate o Intelectualmarxista brasileiro, senão

a de tomar uma posiçãoclara, aberta, definida —em favor das idéias marxis-tas, qualquer que seja o seusetor de atividade

Isso implica em fazer umesforço consciente no senti-do de contribuir para oen-rlquecimento do própriomarxismo, através ria suaaplicação ao estudo ria rea-lidade brasileira, em todosos seus aspectos.

E ai se coloca uma novae Importante questão, afio-rada também no artigo deMiglioli — a falta cie estu-rios mais sérios sóbre aque-Ia realidade, a ausência rieum "espirito do polemica".o debate público com re-presentantes de outrascorrentes filosóficas, o pa-pei critico que deve serexercido permanentementepelo Intelectual marxista

Fas isso iá seria assim-to para outro artigo.

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— Mo dt Joaa.ío. lamono dt ?0 o 26 dt julho dt 1962 NOVOS RUMOS

«O ASSALTO AO TREM PAGADOR»I-

Conto d© i1KlMibttti

O • t.- :r. iia frew Fte»-(far, te i- ¦ ¥»m*. e al ..... .1 a ¦ ¦ > ¦¦ »...< ' : -

<i.i to i.i.-:. da i•. querumm a Iniriiar»*»», irprf*«• ««'.au.» da nuta la«e t-r'iw*ma bia.lNro, O «rm»(_• teu diretor «• «rrw» «ialanchada, mas qu; Ja. •'¦ri''«,.i uma tatlsfnín-ria eompwvBçâo de .«uentoe .: mo rom .» J»ll'**lpsuUstt CiríPtf*? rim-««.(«•(». ¦ i .'-'r • !i.l» ¦<¦ f • «

nn ml itn*. r!t,r*j*ta* nue twi«muru laiirpram a "«*¦>.? «*«Cinema Nívo. paru mar*mente o ifuno de 'w«n noCentro Prtpular d" Cnlitit»i ? ci •..,. í*iee!rin»| d<t. Fa*tudantes. pelo» AuU f.-nvs•?do* de n-bfrln Peca* i«om- f-sl-t.mna, e nor s»i"ii»mas drrlsrae/f»qu» p«e«tonim*»r*n«a p*!e*iio« nu***um rln^irar ntna Inweniijue mertra o lovm tà'.v't

B. Albuquerque

* »¦ i./ .... ¦••« tm '..-«(um fi|*n oe ...í. rn,'tiH»U81 .',. RO «'.:.....« HO*vp. No tntaitiu. O a >.-,..:. «dfffr i /• - . t um» ua«d>«'H,rr. prova* qa tuten*¦ .' -..-.- dá» »;»¦«« l»«Í(U »-<t«*S «'.:¦. -r : .!- Cl-.f.t '¦ .'¦?ct >n ¦•-1 a qual se aliara.n>n'ri de i.- r_ dia. |14.ra lhe dtr reforço o magni-I u tmjiin te Piium*sa*.

ftoberln F*»ria* já slirniniqUr) RaO li •'.:.. M.- II; . r 1 .i«*«"i-*ír a rhaurhada •»«p?ra Isso fár prerlio Ética •ra a eomcdi*, cantava Ir «ro.ou '-' m. a comédia '**•ri iea de rr,eio*«,r>.ano. eom'»uma prática útil. e on-JtIhr fui noisu*-! eX**rrllr»i .*»nr-ffrim^nttM dr rr*.én'.m(•lnr*r,ptn«rí'li*a. No rn'-.n-to, O <t«*(l!fn «rt Tiem Pi-iwdor é a prr"nr*i »»-•_.«??«,«lc*<n p*»*.*ll)ll!rt*idc d« a ot*

PROBLEMAS DA PAZ E DO SOCIALISMO

AVISOAO*» AGENTES OE PPS NO INTERIOR (com loooilet

enlie 5 e 20 exemplarei), aviso-se que o n' 5 62 estotendo enviado pelo Serviço de Reembolso Po*!al adido*nande íe ao volor de coda remetia 20*/» por conla doiatraiadot, auondo fôr o caio.

reter voltar à «a da* •!¦¦'¦CMuMi l#*u i».;,». .ii» mr*rlIU •-••¦.»..'r <> <:< «• ,1 1l*t» a i -',r . que o ripem»bnõtotra e*rin <» m*»nt(, ttxwiti t ' t platéia p***?»*«vii«eme suida (Mara rs-irsmtiia ;*-'¦ m que de t,**«i* *th*ui m velhos •«.<•*...•ri* tcbir> a iiütv «.... ¦.dkde de --<-,, a du cltt***tu*) i.;- .».i, diálogos at*iili-ieu e infêiiuo*. imp~s*5iiii;ii--r de coi w-ttai tirum» da (ris rom a natu*ralidsde r-,. n -a pelo r-|i»n*a. tu*éii-*ía dr atores de*-•(!'¦-.¦» dr hUti-rlts de tu*do, O Iriio era ver u r***meiro bangue-bangue «nnr*ríeano ou»* p*«íarfe. O eft.*ma artrntlno coinefal,com todo* os seus drat-"-I*' « e o clnrma mexi-• ..i < ambos Miiimdo .i <«l*«•«nu d«w mesmos nnneltwiUmel"! de n«s**» *é»imv *r(e.rrrm Ivm mal» ifílto» dom*e ta (.«•¦!<..--. mais st-rins Cv esca.

>; - •• a r raisa é ou.lia. Por Isso. fal*n*ot «"tiasAi» <0 Assalto au Tr. m Pa.Ijsilor».

Partindo do um fato vr.rJtílro. rmrlamrnte domlra.«Ir» pelos kltnre» de Jornai»,prlo meno*. Roberto Faria*e<trumrou o lotrlro do (II-mr». procur.*n'ti niío s** aterA !• .-•-1 : ¦ !.;>'. »<a que ca.ra.-ierWnu a maioria dos 01.m"s dn gizoro. principalm*nlc os n<'r!e^imerl("»no»,^rtMIando » •.;• • «¦•!.... de um

JuIp* Dp»sln '-m «RKIII»»<¦¦...- • t o .->• '¦>¦¦•> nn^na» co.mr- o fnto ir:l-:-il indo erigirsua i..-.'¦'• .t a bate dos cho.

qu»»< »u»*i.ailei |**4* conrrr,ti^çáu «ii p!an», O ai**!?o«n.ii»lirr.*r' «»»mi. dt •«*;•»fiüi4 iiuramíiiit iiH«4>nt*il.•tr» casu »!•* jh«Im,'«, Mia a

"• i» .* im > .-¦¦..<+ da..ji.» ralMiNtna »'«- as«-al.

ituttt t •• m«>iu ipie «<« gt-ri u.|*..r «.Mt q»te 1«áw HUdoiinu•• wi mnittrsaa, anie» d««(ipjin(|u»iur«. sao fuiviameii.ritmriue !«>• »'!•¦ ¦ ti (,-omêite suUsianilvo, queremosdesignar um •-:- humano...-.,.•• que •¦.,> um lu.jjar a <.*¦¦•¦ ¦>¦•>-. «mleJarie«le contrastei irrtm-nili»». A*reacA»» ...» n. ¦ '.»•>• dt*Rans»ter, «imn as vtsm«»«

......... ¦=(.. -.'.¦ .11, j.il, .1. ¦

iii. i' i,4 • <« verlli*¦¦..a n sia película. A (ave.Ia. .,-¦.( -.- r. -i, -. ¦ :.i--»não ne (¦ i ..,.;. :,n. ui,. na..-..-......-. do« mu,..I,» entresrus - ..!.. ii.ir-, «• r-i.- é quedrtennina a própria |ier Iade TiAo r *«u* amigo». K».tmga.os ume Inranai lilmiede Mi ¦ inrnparidade dr

•r» ;• n.-r du melo. «mlrteriam de ser pegado*, por

•<ri\4 d» u*ns inufpUalr vi.¦ '•«! i-«.- demais «..¦»...¦«.•«usa up *• pinlo*. m»-»n..»«.»1.4.» fii^M^Miiiciii». giau.I.iM, 1 > >.>!.!... II. ¦mo quauilu m nu«lt dr cisaautua vai bu*t*ar uma »ju««ti-a em favela cmbura »«u»,4_sai ii>íi-,.ii 1

O filme po.iciai cariocaja eirituKou ua .... .1.. ano».U lançamt-n.umsit bt-m rt*rebiuo iicsM campo, foi »einduvida, Vinri um Itiehrira.de Jorge 1... e Paulo Wan*«:<-.«-. Ileli nào coire*pon-deu à ¦ a. -vi.il!..« I.U4H .,no ano panadu. !-« Mulhirr. e Milhar», embora con-linue sendo um do» nomr»que tr.au podem correspon-der a esperança dos queainda operam multo duclnrma brasileiro.

O t» ali., ao Trrm Paga-dor paua assim a ser vi-quadrado em uma • .-•.'•»•de cinema, onde me«ma »eudlietnr n&o e iniciante

B é d»vera* mrritori., po.(**r'-ie objervar que O A»*«alto ao Trem Pagador é,

dmlro de *u8i mtdtdaa o.: m.i ,..ci.i« .. n.-*-.y«j,

tt, ttndo mritcirio. per.-••<¦ dr platéias, em **»¦ - > 1 .in »u nos ninnnt*onde era exibido, maoitr».MCÔ». dr rrtosllo, qut Jhftalai.- na» •< 4- da ms' 1

.. . 14 r f f.r.l l.lf.-Mes • ondt st revelava amiséria da fav«u, às uai-mas ettMiiitànrai e ealiiro*«as

8'rá nr^e. raminho de•-I ¦!!- ¦ 4. com a nostafl 1 <l-.1r qUf rt.'.men»" a Plnem*,,o**t3fla or^-«1'eira poderá flrm*r*«r«on1*- •' •• num ti .«•¦'.«n»*nio ron«ron»nle de re«•«he-imrnlo de»ia retlida-de.

O r\«'i»H*« merece s*r »*ls*•n. Po- vhe; é e»uel Masr a rruMrlsd" Irrrrnle à*»»-r\r»,r|)i ni»sr'a dr no««*i»íavrias. ao submundo asit-alatttr. ond» a própria ri-rur/a é uma Ineanaeldifl»«n»u*v»r*ivrl. onde a tasibrr-»t -r---- è um ubstàea.oonlpresent*»

Vim outro dia e "Jantai de Oranr otstsaade. tta dott«•_«,.tu»-n» a huwfia «t^rifoM. 1 etf*A asas ijtrsssa mm»bem. dsase mmhsr qu« *• rnaeta kiuabiift Atuea l^siasate-lider de mau da dei tuil ramporiaera aa Kntea. ttOtt tHf i-uru A:Uno leutira, o rnador Aa matar Uf*s "do Hrsvsii, em ttspe. t çu* tm mtlUMWI issasatetdt |«-spania» «t>¦- i»iiiunu.»ru» rm sbnl ét«u ano

U.sni t .$<• r»i» t.t 1... rt» uiita dst i»*is**Hirmat)M ra-iiartaiens: U nu»»he'.n to tuare»u tutut--t. .» nu». ap«»ér am teu» orne ftiliei, aao parouTotnou-M ate mais ativa nelua que sua tia* <-***rie

CONGRESSO DA UNE NO QUITANDINHADEBATE PROBLEMAS EDUCACIONAISE NACIONAIS: DIVISIONISTAS DERROTADOS

ADOLESCENTE DE APENAS 14 ANOS DEIXAO LA? PARA INCORPORAR-SE ÀS LUTASPOPULARES: CARTA PATÉTICA A MÃE

Publo Viril Amaro, umg.Huto uruguaio de apenasJ4 anos de Idade, acampa-nliado de sua núc, a pro-fcssõra Zuimur Amaro v. :.-parda, Integrava unia cara-vana turística de palriciojseus que visitavam o Brasil.Km Curitiba, no amanhecer(io dia 5 do corrente, ao lc-vantar-sc para iniciar ospreparativos do prossegui-mento da viagem rumo a8ão Paulo, dona Zulmnrtomou-se de pânico ao no-tar a ausência do filho.Pabllto — era assim que ochamavam, carinhosamen-te — fugira. Abandonara ohotel por volta das 3,30 ho-ras, segundo testemunhounm funcionário da porta-ria. Em desespero donaZulmar voltou aos aposen-tos que repartia com o fl-lho, e só então verificou quePablo deixara, sobre a mesade cabeceira de sua cama,dramática carta expllcan-do as razões de sua partida:íòra incorporar-se "aos ope-rárlos, camponeses, estu-dantes e todos os bons" quee»tão lutando contra a "ex-ploração do homem pelohomem e contra o repug-nante Imperialismo queexiste nesta terra". "Voulutar, e será minha mpiorhnnra poder cair nn van-guarda dessas legiões", es-creveu Pablito. "Por tv.doIsso, màe. eu te peco quenão chores, e nem me prn-cures, mas sim, qii" meapoies e que lutes", implo-rou à sua çrrnitora.

Pablo rr^iciia na capitaluruguaia em um bairro rc-sídenclal de característicasaristocráticas e — são de-rlarações de sua própriamãe — desconhecia a po-breza. pois seus tios mllio-rárlos não poupavam p«;for-çog para satlsfazer-lhe osmenores gostos e para cer-car-lhe do máximo de con-fôrto. Ainda segundo donaZulmar, o garoto, desde qui>a caravana penetrara emterritório brasileiro, procla-mava-se a todo instantesurpreso e revoltado com amiséria que via. E, chegan-

tíu a Púrto Alegre, sacrificouos passeios programadospelos organizadores do cru-y»lro turístico, para Ir dlà-r'iitncnte ao Palácio Plratl-ni. pi Is pretendia conhecero governador Leonel Brl-rola, de quem desde multoé grande cntu>la>,ln.

A CARTA

A pntciica carta saida dopunho de uma criança queainda não completou 15anos. um verdadeiro libelocontra a exploração e a In-jui-liça, tem o seguinte teor:

"Afamde:Quero-fe mais que nunca

em minha vida, t segulreiquerendo-te enquanto viver.Desde há alguns anos, mi-nha vida vem sofrendo umagrande transformação. Creioque a de maior importância,foi a de vir observando, ex-perimentando mesmo, o gra»ve, ou melhor, o aterradordrama que sofre a AméricaLatina.

Pouco a pouco se me fo-ram esclarecendo os maisdiversos pontos referentesaos povos c à humanidade.Talvez, alguns acontecimen-tos dos mais recentes, medemonstrassem pràticamen-te o que dizem os diversoslivres, novelas e jornais queencaram, profundamente, oproblema da critica situaçãoc:n que vive a América e omundo, nestes momentos.£s-ej livros me ensinaramo que é a pobreza, a miséria,a exnloração, a fome, o de-scspêro, a tristeza, e, milha-res de coisas mais que agente multas vezes ignora.

Ê por todas essas coisasque me vou. Vou lutar con-tra todos esses males. Voutratar de liqutlá-los, juntoaos povos heróicos!

A história, são os povosque a fazem e a seguirão fa-zendo. Eles seguirão derra-mando seu sangue, seguirãotombando como heróis, edai, se levantarão mais po-vos, os camponeses, os ope-rios, os estudantes, todos osbons que existem nesta hu-manldade tão desprezada!

Tópicos Típicos

Pedro Sever.no

«... Marx, ressuscitado, não se negaria a operaruma-profunda revisão em suas teorias sociais e

sobretudo econônilcãs^~A^omcç;vr--peIa—^reoida._da_Mais-Valia, que considera o trabalho, no sentido daenergia física do homem, como o único fator de pro-dução...» (O Globo, 20-6, Eugênio Gudin).

ESTE Ê O MOTE. AGORA, A GLOSA:

Se Marx ressuscitassepor acaso O Globo lessee se no Globo encontrassetão notável calhordicepode ser que êle sorrissepode ser que gargalhasse(talvez até se engasgassenum franco acesso de tosse)Mas quando (se) Marx vissedo velho Gudin a face— n pele que ainarelrcro vai se tornando alface,aquele palor fugacede Tulankamen precoce —quero crer que sc aturdisseque muito, enfim, se espantassede que tal «coisa» fala-see ainda mais que escrevessecom tamanha vigarice.

Untr-sc-ão todot, mamãe,e formarão o bloco mcísforte que fumais sc viu! Quenão poderá ser vencido pornada. nem pela exploraçãodo homem pelo homem, nempelo imperialismo repug-nunte que existe nesta terra.

Vou lutar, e será minhamaior honra poder cair navanguarda dessas legiões.Por tudo Liso, mãe, eu tepeço que náo chores, e nemme procures, mas sim, queme apoies, que lutes e qutsaibas tombar como tomba-ram os grandes da Histó-ria.

Minha pátria é a Amérl-ca. a explorada, a miserá-reli Meu ideal é a liberta-ção de todos os povos opri-mldos, e. minha bandeirade luta, ê a ra:ão e a jus-tiça.

Mãe, te quero com todaminha vida, e quero tambémque tu me queiras. Agoramais do que nunca! Dá-mecalor com tua luta e sem-pre marcharemos para afrente!

VIVA TÔD\ A AMÉRICAE TODO O MVNDO LIVRE!

VIVA A REVOLUÇÃO LA-TINO-AMERICANA!

U\l VIVA PARA OS PO-VOS QUE SE UNEM PARAESSA HERÓICA LUTA'

VIVA AOS QUE TOM HA-RAM E SEGUIRÃO TOM-BANDO PARA A EDIF1CA-ÇAO DE UM MUNDO JUS-TO!

VIVA A TODOS OS TRA-BALHADORES DESTE MUN-DO!"

Com o debate de qurat&cs.relacionada* rom a luta de•--.... -.im -tt i nacional pro»-

..i.r.i. huje. (|uinla.feira,no Hotel Qultandlnha oXXV i.'ongres«o Nacionaldes Estudantes. O coucla-vo. que reúne quase pill uni-\rr itárlns, Tcpc:cn*.an»csde •¦;*•... oi dltetórios aca-('cmicii.*; do pais, "-vrrar-- c-a dor.-.ingo. quando de-verá icr empcwnda a no-va diretoria da entidade Ostrabalhos vòrr-se proces-.s.-.mio eom rcfrnlarldade,r.*j"sar de r.iguns s*nõfs deorganização, perfeitamentejustfflc&velü numa reuniãodr »a! envergadura. Dendêsua instilaçào. numa ;ole-niriade durante a qual fa-larani bos estudantes ogo-vernada*- Leonel Brizoia e odeputado Francisco Ju"'So.estando presente*, entreoutras personalidades liga-das pn movimento de emsn-ripação nacional, os denu-tadns Paulo Alberto e Po-land Corbisicr.aiémda v!ú-va do camponès-m á r 11 rJoão Pedro Teixeira a donrpMdpnífi ••"'n pp****' b* '"* * oCongresso examinou proble-mas '"<¦'' reforma ria nossaestrutura educacional,questões de cultura popu-lor e cnracterlstleas eatua-çâo do poder político dopais. Debateram tais temascom os universitários osprcfe«s6re« Paulo Fehlllng.Oswaldo Gusmão. CarlosEstevão. Aron Abend e Her-bert José de Sousa.

As articulações para aeleição da nova diretoriaconstituem uma das maio-res preocunacôps dí todosos congrP5.str.fa.*,. sendo en-rarada pacificamente a as-censão ao comando da UNEde uma comoosiçãn saídadas atuais forcas situado-pistas, desenrolando-se osentendimento» e deniai-chcsna procura daoueles nomesque consicim reunir pmtorno de si o maior nume-tc de bancadas e riu» *e-i-irn r^nar!.srir nmnMprain-da mal.? o esauema demo-

PINTURA ABSTRATA SOVIÉT.CAlíia Erenburg

Tivemos nosso período depintura abstrata, com Ma-levitch e Kandinskl. Naépocu chamava-se a issode "suprematismo'. Era ummovimento preparado pelaevolução da pintura enlre1910 e 1920 -- mistura or-gànica entre o cézannismo,então descouerto na Rússiatem. 1910), e a admiraçãoexagerada pelas tabuletasdas lojas russas, no estilode Rousseau, le DonaznierConstltuira-se um grupode pintores sob o nome de"valetc-de-ouros".

Quando a Revolução co-meçou, todos os pintoresacadêmicos eram contra osBolcheviques. Alguns emi-graram, outros contenta-ram-se em nada fazer. De-vido ao próprio fato de suaausência, os jovens pude-

.nmiestabelecer uma espé-cíe~ã*è~lIESaura: sua plnUi--ra foi, durante alguns anes,a pintura oficial. Decorava--se as ruas de Moscou comtelas cubistas ou abstratas,aue o povo não compreen-dia. Fizeram-se muitas bo-bagens desse tipo... Recor-do-me de um 1.° de Maio,quando uma mulher dopovo, diante de um quadrodesses, dizia que aquilo rn-presentava o diabo, e quenâo era direito obrigar opovo a rezar ao diabo...

Mas tudo isso não duroumulto tempo. A reação foibrutal. Tendo compreendi-rio que o poder achava-seestável, os pintores bomlieí-ro-, voltaram a pintar. Flse-ram retratos oficiais, etc. $preciso insistir no fato deque o homem da ma nãosc achava precarado poráromnreender e 'ulf-ar a pin-t ii rn: achava-.-?" menos nre-pirnr1') ru» n i,úbl|.*o ívrl-•¦'f-n-e, que tinha uma tra-r-ii-ío- artística.., Depois de1CC0, pouco a pouco, come-

çou-se a retirar dos museusos quadros dos pintores do"valete-de-ouros", mesmo osdo Jovem Chagall.

Os jovens, atualmente,não conhecem essa pinturados primeiros anos da Re-volucão. Os que fazem pin-tura abstrata fazem emgeral, a pintura ruim: des-cobrem a América, que jáfoi descoberta ha multotempo...

Muitos dentre éies nàoconhecem mesmo o ofíciode pintor. O melhor grupoesforça-se por prolongar o"valete-de-ouros". Houveuma exposição deste "gru-po dos oito", que foi boa eséria. Ela acarretou discus-soes apaixonadas e mesmotempestuosas: mas o públl-co dos jovens apoiava ospintores. Poi.i, durante estetempo,, o público continuaa tr- TiTT-Tmisieu, e se ãgbe-que, aqiM todo o mundo vaiao museu. Veja, o caminhopara a pintura moderna,isto era Rembrandt. O povose apercebeu de que a pin-tura clássica era melhor dooue n pintura fotográfica.E protestou.

O que penso, pessoaJmen-te, da pintura abstrata?Pretender substituir Mrfn apintura por ela, nSo, istonão é possível.

Se nossos jovens se achamentusiasmados com a pintu-ra abstrata, * porque setrata de uma forma de pro-testo contra a pintura "fo-togrr.fia colorida" que seapresenla a eles como sen-do realista, mas que é antl--realista e antipictórlca.Esta atitude de protesto, euadmito, mas não outra coi-sa.

Aprts a. '"'lação de temas,do nalavras, etc. à qual as-sistimoK, existe agora umanrcrsMdarie de discreção, demestrla, de modéstia.

ciatlco que rege os destl*i.l.r d() :.|,'Vlin. ..•¦ ratudan-III :!c.'tU' 19..1

O chamado 1; -v.uto deP>4tiui-.i e Estudos Social».fartamente financiado pnrcruzeiros da Confcd»'iac'(0N-aciunul das Indúòtnos *por dólares da Aliança parao Progresso, vem tentandouivi frustrada manubrn dl-v:il«nls'a, utlIUando-se der. ruiu Infclires estudantes(;ut >e deixaram subornar eCc uma malta de provoca-acres profissionais estlprn-d.-dov Estão sendo repeli-d. s pt-'a ciniagador., tiircn-rli dos unlversltar,"*, que..irgaram a Quttant.nha japrecavidos quanto u atua-çíio dessa tentativa áe res-• urílmento do pci.rju.smo.Na sessão Inaugural, qunn-d. o presidente Aldo Arnn-- - denunciou ofleU'mentfla presença do IPÊS, todo <<plenário prorrompeu emsignificativa manifestaçãode repúdio a esse instru-mento mal disfarçado dareação e do imperialismo.Na noite de térça-fclru ai-guns "play-boys" lntcgran-t«\>, das organizações ter-roristas FJD e MAC lenta-ram. armados, tumultuar os

trabalhos do Congresso dis.trlbulndo um manlfe»t.i o«-vlslonlsla e incitando escongressistas a uma *i<,ao"contra os comur.lstas dasituação dn UNE". Mram•aibjugfdos neloi pniptlnsuniversitários c cxpuhOD dohotel.

PLANO TERRORISTA

Diante do fraca.»» > dapretendida divisão, o IPÊSc o MAC tramam um'. <*s-pécic de "noite de 3'n Bar-toloivu" contra a grandereunião dos unlveisitártos.Através dos snus por'i-vo-7.cs na imprensa -vldp o"Correio da Manhã" e "OGlobo" de quarta-feira i es-tão convocando os agitado-ros da Frente da JuventudeDt-mo-rátlca e d.» outrasnrt-anlzaçfics fascista* parauma sortlda terrorista aoCongresso, no dia da elei-cão da nova diretoria, com cque pensam Impedir a eon-solidarão da aliança demo-cratlea e nacionalista oueune os universitários nassuas lutas pela refor.nula-ção da estrutura do ensinop pela libertação nacional dopais.

mas arrtaiundo.se uma mulher iWlisia, ntwea N**»a pairaa« ameaças. 8o nao remava que sem MMIfe». «e Iwlsrttr*»das ligas campunasas. lassem armar um hemssn — taparamda estrada — para amed-enta*|a, oalaando •*»»• filhe. PastroPaulo de on'«- anos quando em companhia dt usa Ovi.rouma., colhia macaxelra.**

Totm mu sabemos mau: Pedro Paulo, uma cnance(*e«b«u um lin na i«-»u Mia fora de pe/tf*», ma* asaeaaadode peidrr om olho E is< rs e**a eitaira mulher, sao naneina sua bravura, acaba de vir. maU uma m, ao Rio os»sae-nos sua situação, a Brasília exlcir do |t»*n*o que tantprovidencia*, pois um daa maUres lauftindiartot da Paiaiaaprometeu trinta mil rruseiros "ou mala * a quem apeetae lheeorlanM a língua. Nao 4 verdade que parece mentira quann p.-rr. • século XX, iiftie p«n o* liiifundiartae al*4aajam eomo se estivéssemos perdidos nu trevas da MaieMedia?

Segundo informam os Jornal*, os latifundiários da Pa-ralba •••> os mais violentos e eslfto de taJ maneira desvat*rados cem o aumento sempre cre^enie dot camponesa! ar-regtmentados nas Ugas que checaram ao ponto de contratar.agunçoa do Nordrite. principalmente de AlagoM, paraaJudá*iot na tarefa de destruir as t.lc**, »*-»MinantV) oaprincipais dirigentes.

Pena que nào caiba, numa crônica, a itorima históriados camponeses paraibanos e de »eus algorei; pena qut na*haja palavras novas para saudsr EtTtabeth Altiria. tiagrande na sua luta. tio consciente que chega a declarar:••Nlo tenho medo, nao So n&o quero que cortem minhalíngua, porque preciso arregimentar mais eampanettt".

Olho seu retrato que Ilustraram as reportaftns. Seriebela Ellcabeth se a ela tosse dado o direito de viver feitaN&o h& no seu rosto nenhum artificio, mai está marcadapor uma firme dtsposlç&o de luta. Ellsabeth Altlna tem eora*fiança em si própria e nos seus companheiros de luta. Ba»»*que o trabalho do marido e o seu: continua dividindo atatempo entre a enxada, os filhas e a secretaria da Uiat ¦»•"Eu treinava todot os dias, — disse ela a um jornalista ->*para melhorar a letra •

Bendita seja ela. rvsa mulher que * uma llç&o dt mt*nldade e de bravura. Lecltlm*. representante das httainaabrasileiras do passade daquelas que deitaram seusnos movimentos populares deste pais.

Acaba da Mlr;CONFERÊNCIAS DOS REPRESENTANTES DOS

PARTIDOS COMUNISTAS E OPERÁRIOSMoscou 1957 iRoma 1959 1Bucartste I960Moscou I960

Praça: CrS 40.01 -Pedidas pala RtamltaJsa P*>stal •:

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Page 6: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

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*-« f.üvOS RUMOS Ao t\m Jonolro, M-non-a dt 20 O 26 dt julho dt 196? —

0 Imal da Brasil" e i Classe Operária«fju*«» quer que atmraasto* e d»«**wtw

éat MtwtMt-Mtttoi ixiau-rs», *«t» qual aHUpi asasesUia pel« utuir-mnr» da <**»»nabara «a rtlatao eo-n a tem poWúes, OJarttal êa mtasM. pw rueroplo, Mt-M queunMtt posicèo contra »• lenunit-t* 4* *H*pa da reação, contra um Osbir-ete «mi-x».pular, por um gov#nw que eofrenta mgr»*-» probtemati que sio u (u»4o iiiruiwia eróe poiiue» Ma» a certa altura do*aetiitucimeniâi mau recente» — preei***mente a partir da puder-Ma grete delis»trada pelo* irabalrtadoret em todo o pau— o Jamai é* IMaail ---* encheu de umo*•m. Seu tuii.nul do dta 11 de julho. ft.Mei-n, choca ao leitor. Vala a pena aiwtttaralguma* p-u*age-vi deate eomentarto prm*cipal de JH intitula**-» "Pregoelrot da de-•ordem*. A**im sio earaeteruadoa oa dl*rigente* sindicai* porque aaiumem uma po*•içào r(inic<-ueiiie. Iirtne. ante a aituaçãopoUUca • «e mantém vigilante* para tm-pedir, na medida de sua* possibilidade*,manobraj» daa cúpula* partidárias que ve-nham ferir os Interfwe» doa trabalhador**e do povo.

Considera o Jornal do Bra-JI aue ot U-deres sindirai* "estão procurando ter, navida nacional, uma influencia que nao timo direito de exercer". Nada mala falso emais contrario k realidade, O* trabalha*dores, que sào a Imensa maioria da na-cha. t*-m o direito de Influir nos acon-teclmentos políticos. Qur nfto o queiramaa claf-en patronais, é outra coisa. A cias-ae operária do Brtull tampouco ultrapas*sou os limite*» de suas possibilidades atuaise da etapa que atravessamos na luta porum governo nacionalista e democrático, con-dlçfto necessária para a melhoria das eon-dlçfe* de vida das moasaa trabalhadoras rdo poro.

B falso lambem que os dirigentes sin-dlcals — que traduzem o estado de espl-rito da maioria rsmagadora doa trabalha-dores — pretendam, eomo escreve o Jor-nal do Bra«ll. um Gabinete "esquerdista".Tddaa as manifestações dos sindicatos, dasfederações operárias, da CNTI. do Pacto deUnidade • Acfto. Inclusive pronunrlamen-tos seus pela Imprensa, reclamam simples-mente um Oablnete nacionalista e demo-critico. Nada mala.

Atribui-lhes o Jornal do Brasil a pre-tensão ou pelo menos o pensamento deque estariam "em condições de tomar oPoder", f. mais uma deturpação grosseirados objetivos dos trabalhadores na atualcrise política. Só O Globo poderia sugerir

sta-tt4bai.it co..-. «,*,*• •¦¦*** ••** <•'•**••

Acha ainda o Jeraal da Brasil que. imta hora, nada de himiujk»*;*-*-- mu ohifciviodirat-ão ~e iniiUT. Ma» a» ei****** do*iiiiu-miu» iuso e-máa «i impottoo ou u».-.«..-do impor aa suas próprias

-«i.ím". »*•-*•-*que náo í«hJinri» *t»-«»tutaiiicitic .oi» «- •*.•.¦trabalhadores v mem* lhe* -»¦• • •'"•*--nas? 6V *¦•» pairt*-*-* podem esiiir aumen*'.--» de ""t*-í»>*. por qu*; oa ií-ü-.i.».'.-.'-- ¦•¦-podem eugir aumento de *4lano->} 8 *»*mindk*Kó****. não se limitam ao tem*no econômico, mas também — t» de ma-it-ira creseenia — ao terreno político. O*trabalhadores nfto podem abdiear das nuasreivindicações, «ob pena de trair seus pro*prio» mterrite*

Juitiltra o Jornal do Kfa»i| tudo isto na«uiioMçfto de que

"a Nação não quer a lutade ria***. A Nação rvieiia a luta de cia***»«sH. Mas a luta de cla-.es existe md*-pendente da vontade da Nação ou de qual-quer fls-i-r isoladamente Ela existe e exis-ura preeuamenu* porque existem ela*-»**"antagônicas, eom Intcríuc* antatônlrot.

"A Nação — acrescenta JB — preeUade trabalho, de ordem de pa**. »ão o»tiabalhadores oue trabalham, e não sãoeles que tomam t Iniciativa de pertur*trar a "ordem" e a "P»**~. A ordem e a pa»nfto perturbadas pelos for|adore« de gol-pes político* reacionárlot. peto* «onegado*rea de gêneros alimentícios, pelos beiiefi*cürlo* da Inflação e da e-ni-.ll.* dr vidaPor que o Jornal do Brasil nao denunciaa fites, que sfto o* autênticos "pregoelro»da desordem"?

Sabe muito bem JB que os trabalha-dores não faxem "greve pela greve", "agi-tação pela agitação". A greve é uma annamulto mais que secular de que lançammão M trabalhadore*.. Inicialmente parasuas luta* econômicas e. depois, quandoamadurecem pollttcamente. para suas lulaspolíticas. A ela não renunciam nem po-dem renunciar. Ê uma eficiente maneirade se oporem e contraporem ao poder eco*uómlco e político oue se encontra na* miosda burguesia ou dos latifundiários, ou deambos ao mesmo tempo, como é o nossocaso.

O* trabalhadores brasileiros estão, nes-te momento grave e ao mesmo tem»» beloda vida nacional dando uma magnífica de-monstracão de patriotismo, no -rv*-i->-*r*num elevado grau de consr'.e**ch onuMea.Cumprem um dever para consigo me-mo epara com todo o povo

Democracia de LacerdaNa noite de quarta-feira, dia 11,

um homem foi encontrado caido nasproximidades do Hospital SousaAguiar. Com os pés e as pernas ter-rivelmente inchados, não podia andar.Seu rosto e suas costas apresentavam--se cheios de escoriações, deformados;-fora esbordoado cruelmente durantetuna semana inteira pela polícia doÍUdsta Carlos Lacerda. Seus algozes,

.temendo que éle viesse a morrer noCuMculo onde diariamente o suplicia-vam. aplicando-lhes choques elétricos,«Mmurrando-o, cobrindoo de cassete-ttt, largaram-no ali.

José Vieira Muniz, o espancado etericiado, é um operário, comerciário,residente na rua dos Arcos. Na noitede 4 do corrente encontrava-se na gareda Central do Brasil, quando traba-lhadores iniciaram ali um pequeno co-mício concitando seus companheirosferroviários a aderir à greve geral quecomoveu o país, parando*o durante 24horas no dia 5 de julho. Aplaudia os

oradores, e em determinado momen-to aparteou um popular, apoiando-o.Foi o suficiente para que policiais la-cerdianos o agarrassem e o levassempreso, como "elemento subversivo" e"perigoso agitador". No 11.° distritopolicial foi submetido a cretino in-terrogatório comandado pelo delegadoAri Leio que, aos berros, ordenava aosbeleguins o espancamento do "comu-nista". Os tiras queriam forçá-lo a as-sinar uma "confissão" de que tentavaimpedir operários de se dirigir ao tra-balho. Como resistisse, foi atirado nasfamigeradas celas dos porões da Cen-trai do Brasil, onde sofreu os maisbrutais vexames e esbordoamentos.Dali apenas foi retirado semimorto, elargado pelos policiais do governadorgolpista nas cercanias do Sousa Aguiar,onde teria sucumbido se seus gemi-dos não houvessem chamado a aten-ção de transeuntes.

As-slm 4 a ds*aocraoia dc Lswtrda.

FfRIÍ IH UlKRDAÊ IMPOTENTEf.ONTHV \ CRKVE

larerda rs-alinisa ¦ leur•tante * -ea s-ta**** uri*)'*¦-*» aa i.ti.ii.b.., . .il*ll'«í' t* » I I 1 » u '. . »mente rstnira m iraiMlba*.t„lr» tcxlo*. »<• 1,, ...d* fraistMi -r-tuui,..- du«u«ci»i4<iuf da t t»s »k. ...te a ii"i«°r»»-i grese te*fal, I ».i(l*»lull»rlrM -r »MH»»» niii.tiiir, -sairnnaU emimpetltr a -teftaeracàst dagreve no Mia Mas a fal"è qae a ritade -i- »i.i.< ¦ •nn dia > — uma quinta*fel*n — i..i» a •*•--'i»< »tc i..minge. He*e»pera-li>, l •¦ »ds «aio i«'i-» roa* renlrais.agredindo *>» bsnrárit** e..u»iii»t» amargas ««•»»i-.,-«,\ fiuanabara parou por

*i

hora»,Agora. I.4.rr»u prrirnite

sultar á ferta t un*»..,. |n.ve-»tlo contra os rodotU».rio»» rariora-», premtrnrto •¦-«en* lidere* e deiena*» itrir ¦lulll-ili.rr», pi..rr«4inti».o» eomo "de^-ir*ilrir..." iiu-ur-n, na ' < *"cerada Lei de (trenram-a.iu * ml * ti ria meiraltiar »->li«illrato. forcando ã m ••>4111111I4 alguns iii..i.-r»<t »>a «airem em teus vrirulo»IN-montlrou todo o »ctt wtl»raivoso ma« Impotente eon*Ira <*» operário*. 1'm fareila IntervrneSo ronrllla**»*ria da* aolorldarte* d»I Pvrrrlln. amraeou mal*,uma rr« renunciar tamra-

st qae repele a « ' • m*«i ê a l r, •¦• > "•¦«'" -nunca tora à prátirai

Per mai* hralals **• le<nham *i-m e ranlinarm a*er •* twlênriat, a reali»

*•:< i• •«-¦•' e qae ' •• -*•Is lete qut- laser lace a«ul» um* í«'»r — que éle.

,..-!. ..I . 1 Íl-Ul. .1.1». , .,.<•*.« dr **u p«*rrint¦,......!„ I >l. 1,1 ¦ Mliri.tr li-•Iresl". em fsre dst de-rse*

i.i ¦«-¦.<* I»*...l» 9 li»...i>>..I M-l

femareendemo» perleila-¦«r a i4i»» i> a bitterla

4r um hamrm romo Larer.em tal* r»i«mm4i ...

i mo nm t-om atente do*---ihiimihí e da ir».»--nara èl-> motita de pater

t ,!».¦» Ilr.r III 4* ir» dS il4..r«• -râria por *»eu« lnleie»%e«r rm dr»e*a da drmorrarlar dj I||-lr-»n».lrl»rl4 114» .¦•¦

*>. 14<rit4 lu*4ti. Ama-r-l iviv.i.» Ilrrberl U\\," «brio Marlnh»» r nutrot

- •••li.», ri.n.litn.llll Ot.l.ltlMlI-.tr. f O POVO ro*

m*» uma *"eor.ia** que «e dr--** manter paulva e ron-•¦marla. »em o direito de

I- 'ar *-el**> «ua* reivindica-•i"** e p-to* n»irir».i- na-

•••-ipal*. Mi* fr*t trmpo lá-3r*r»i| K o de r.oértt dr

I •rerHi rota em our »* -••i"r 'a -*r a lihtiirla girar

-•ji Irás...

TRIBINA INTirOMUNISTAO Jornal de que 6 funda*

rior o sr. Cario*» LacerdaTribuna da Imprcnta — e.-»-tá pa.v>ando ultimamentepor uma reforma. Estava rc-dnzldo a nada, simples bole-tim pessoal do malogradoadministrador em má horaeleito pira o guvèrno daGuanabara. Só lhe restavauma alternativa: fechar asportas ou tentar uma reno-vaçfo. Féz-.*e uma compo-nenda com o grupo cconó-mico do Jornal do Brasil.modlficou-sc a direção, masos Lacerdas continuaram afigurar nela.

Foi-se ver. não houve na-da. Os stefan Baciu tiveramalguns dignos sucessores.O anticomunismo lacerdla-no continua a dar a nota àTribuna dc Imprensa. Al-guns senhores que ainda seIntitulam de "esquerdistas"— porque isto rende vanta-gens em certos setores daburguesia — brilham naspáginas de TI, alguns romos próprios nomes com queassinam artigos num maga-zln de luxo para senhores:outros ocultam-se, mal emal, sob pseudônimos. Evomitam seu anticomunismoirritado, sem deixar porémde insinuar-se como "es-querdlstas".

No começo, Tribuna daImprensa, certamente, ain-da enganará a algumaspessoas Incautas, que acre-ditavam no programa pre-

t.n-IOM) de "uma nova trl-buna". Cunrcdcm-llie entre-vistas, eohbornm com arti-e«s ou crônicas. Mas o nivelda tribuna náo se elevoumulto. Permanece o nntlon:lacerdlano. Tribuna da Im-prefixa foz bem ao cottser-var u nome de .«cu funda*dor — rarlo* Lacerda, c dofilho dé«te como mu c'raçus diretores atuais. Mes-•no que os retire hoje. secontinuar neste nível, nin-Kiii-m -e rneanarà. Preten-der do concorrer com o ór-cão r flrlrtj i'.'» rrit comunis-mo. O Globo, vai ser ar.tna**un:n enição modificada doJornal do Comendador.

Ajuda aNOVOSRUMOSCrr.nitei Ktnpir"«ii '-A CKIihOBI WO.OO

Uorndore* dn n.-iníi-rrt tnlo-GB) .... 400.00

Uni i.iiiico (Kio-CBl 50.00Anlònio Sr.iilo, (Nn-nuque-MG) t.SaO.OO

AJIIIA A VICVA llll IAM-PONf-S JOÃO l'i:l)K()

TKIXKIKAMorudorea dn Guanu-

b.-ira 17.-..VI-ÍI0|„'nlriOí ila CieFerro MnleAvel,(Rio-GB) 2.*KG.00

Total G.815.00

BRASIL il M CREDITO DE 100 MHJIÓKSDl! DÓLARES NOS PAISES SOCIALISTAS

Ha st» campardw contraria à política.»'.<k.» ntdrp<-4tdeiiie, dtlcndida pela*- - •. "! I-.4. ;¦ ivaíitíaí li litul*. Ut.u 0{|*tenti um novo »rxi»;uc em mate na de .»..:•iiii«<>..4. tt mentira, Afirma, com eteiio,que •¦•-i -•. o* |.4.-<-.- c-üituiiuiar». mcluti»vt a Rõ«*i4. devem dinheiro au Urtud","f*raiav-M, :.-lU».»!.. ->« aeprfeiide. de um ro*.;..!.„ ,t„ .ir-ai»,.|a,i. *****m*ml*ri*i <i* p-*-.*ttiei* :¦•!-- credore* da tlracrl naquelesp4i»«r-- uu rm alguns dele-, Com um pou-ru mai* de "liabitiuadt*. a mt-tma tete foid* «ent ai vida num trabalho elaumado pelaCarteira de Comercio Kxtcrior do 11..... -. .1 ¦U14-1I. ia driiunciado |»or tSte jornal e naC4maia »"• ¦: Ueputado*

Que »e ;*»---- em widadr? O que te dae que nat irot-üt i-flinerctôí* entre o Ura-*il e o« pôi-cs ««-*-iaii>ta«. tm algunt ca-aüetir* ultuiK» tem teiio :...-...* ........i.-.-.ao nr. . do que o llrtttil a ele*, 1 cumuo cuniercio rom lal» •¦-«> «-- n. ¦»...-;.. .dentro de acoruo* bilaterau, uto e, o pa-¦amento da* ..,.....-. ;:..;.. 1... «-•¦'•'¦• com at iiutradnna» expuitaila-, seuma da* .*..;.. deixa de comprar a .......ou *e o : >. em volume menor, é claro quete formam taltlos. Ko comercio do com os 1 •»»-* * -«M-iBitsla*. o que a rcaliun-de lem motirado t> que ora Ot »aldo» mluiuiain a 1. • lavor, ma eoitlra iu»*. A*.-«nn tem sido 1.* •*. brtvc* ano* de exit-.:.-..» <!• .- comercio. Nüo ¦**--•-:. ¦ do*dado* finai» relndvo* no a.ui de ItKI. ruasdr^de ja 1 •!¦.:. ¦ ..: mar que se existem«aldo* favoiavri* ao no».a pai'. i»to se de-te pmiripalnientc no fato de ttrmot com-piado nieno* do que o estabelecido nu*uióido» bll.-'i-raij» e nieno* do que o* refe-ildo« paises not romprt.ram. E. por que e..!;-. Por uma série de i.».. ¦ -. avuliando

entra ela* a* dificuldade* levantadas nuHratil ao comércio com os paise* sócia-nua*.

A .*::.:* .1 ..- do comerei*) exterior. •,:.-.»qualquer pais tubdescnvolvido. é uma m-ma tmportantiAiima na luta pela sua"inanclpacáo econômica. Essa a t.».-.'..* <* .1qual "O Qlobo" e os eiitreauistas d,- ;9,'unaipe o|**5cm-se deseÃperadamcnte ao co-mércio con todos os paises. elemento • . .•::•rial de uma política externa indcpenctcr.ie.sabem t-les que, na medida em que depen-

tiermo» menos do mercado nurte-am-iríi'no, lambem urprnd-*it*iHu- innn-t «»¦» »«is,-.¦.!->-- 04 .o.,-..-.4..--.4- 1. i'.«'nmrrirauu-.

"O -•-"¦"• afinna. ainda, que a umapoluíra .-ri**»i.i4 pelo itamarati etia crian»Oo dilieuiaaa**» adirtuna» ao Hra«d 110terreno do cambio De lato, e**ai «»;..».,i4.t.> tempre HrtàlllBl e a nova pwiiu»*.»rxierna e unia rc-cau cjiii*»! ria», n « •" •mini» o ttüuir para larer ftente a ela*.Pur »ra*o i-tmuiamot uma política «*¦¦¦¦¦iiiocprimente. 1111 Iwl. iitiüiiti* •,» »*..*->. *ii-meniait nbrigaram o *r- Oudin a 1* tvva>iungion de sacola tm punho ;•>....--¦o emprettmto de SW miltioe* de dinart*»!*IVr *»íe*o Mitiii- m«# uma pj.í»».** ni*u •drule entre : • ¦¦ e ¦¦"'» quando o pi cmdo café em dolaret reduiiu-sa a um tèrcodo que eru?

Dão '..- Cumo é um lato que . ¦•¦ *•¦¦».. .1.» ultima, ua ' ¦>¦¦••' •••ii- •¦» Mundialdo Café. o ir. Mu-hurl lllumenilial, 1 -...»:.-do em i>-1- do Opartamenio de i ¦"•> '¦ -.nlitiniiu qur o aeordii mundial do talr,rm nraot-í.»•.. rào deirnnínara a eleva»càu do ;».•¦• do produto, Segundo o ir.11.:. :.-.... trnta.*e * de e*tabilirar o

pieeo. ma* e»lab.i;it..-lo nu nivvi Mixo *tque caiu e em que *e encontra, dlu-mui1114*.

A VERDADE: CRfDiTOS AO BRASILEnlralanlo, para evidencia? a grosseira

inriiiira do "O Globo", basta recuidor quaa Mltffto l'.."•¦ que ptreoneu alguu-» pai*ses sorialhta» <lu Europa em principio» tiouna passado, obteve rrédltos em favor dnnosso pais não de 4 ou 5 milliôe* de dn-larc* ique n Innlo mon»a*'ào, se exlMlrt-m,o» »a!'Jot trombeteados pelo "O Olobo"i,mn. crédito* no valor de -100 milhões de do-larc».

Pur oue n.10 uilll/iunos tão grande van-¦..»¦ >.t. " Por que. numa --.- i.» •¦ * cambialdificil. (!. »::.'» . :*". 400 iv.:\.¦¦¦•» - .1», dolu-res. que po.lerlnm proporcionar-nos ma-quinas r tmilpamcntos de p-lmelra qual;-dade? A ri-stw<tr» a eata p-ntima <'.'"i» nre-rl-inmente em Iniciativas como cita do lor-n:<l do sr. Rcberto Mrrlnhn: sabotam »»comércio com os paises $oe!all-»tas a fim depoderem fabricar pasto para suas falstda-des.

Danilo NunesDanilo Nunes foi convidado pr.ra

pronunciar uma conferência na A- o-. .i..»c ConiCíCir.1 do Rio do JaneiroSim. senhores, na mesma As.iociaç/.oComercial onde pontifica um ômulosen do.« niais notório*", o fascista RuiGomes dc Almeida. Ondr- discursa tam*bém freqüentemente outro fasci.staainda mais empedernido, o sr. Bchringde Matos, financiador de campanhasanticomunistas. Portanto, o antigo po-licial Danilo Nunes foi chover no mo-lhado. Como era de esperar de suaconsabida boçalidade, deu uma inter-pretação policial aos fatos da atualcrise política. se*rundo o resumo de suapalestra em O Globo do dia 12.

Danilo Nunes queria — e o disseclaramente — que as tropas do Exér-cito fossem lançadas contra os traba-lhadores em greve e contra o povo nasdemonstrações ante a sonegação degêneros em cidades do Estado do Rio.Queria que os trens da Central e daLeopoldina tivessem sido ocupados pelaforça militar. Porque não o féz. o ge-neral Osvino Alves é objeto de sua cri-tica irritada.

Pur que d.t.Uo Nunes não explicaos i;"!o.ivu.s de seu completo fraca.-; ocomo secretário da Agricultura do po-vêrno dc Lacerda? O frto evidente éoue, tendo ocupado aquela secretariaaté poucos dias, justamente na sua gos*lão faltaram ou escassearam gênerosalimentícios na Guanabara, motivan-tio a especularão mais desenfreada dossonegadores de produtos e as imensasfilas que tiveram que suportar os cn-riocas. Danilo Nunes passa sobre êsteassunto como gato sobre brasas. Por-que sua permanência na Secretaria deAgricultura foi apenas um trampolimpara sua candidatura a denubdo fe-deral, oportunidade paia a arregimen-tação de cabos eleitorais.

Esquece Danilo Nunes que nessecargo os cariocas o conheceram me-lhor —- simples politiqueiro que é. ne-gação do administrador, reacionáriofurioso que só se lembra dos trabalha-dores em função de repressões e vio-lências policiais. Demonstrou esta suaúltima qualidade, uma vez mais, numódio incontido à classe ooeráWa. nastolices que alinhavou o^'•', os mem-bros da Associação Comercial.

A Verdade Sobre o Massacre de Camponeses em PorangatuNtfitor VsxaSecretário da ULTAB

logo que a UlTAB tomou conhscim*i.to dos aconte-

cimentos de Porangatu, fomos tnviado pela nossa «nti-

dade a esse município goiano, pois *• tratava d* um mo-

vimento doi posseiros daquela região, liderados pela Ai-

sociação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas d* $•»'-

rinha, organização filiada à ULTAB.

A região de Porangatu, ond* »« registraram os gra-v*s acontecimento- em que foram assassinados mais de

uma dezena de posseiros, * uma vasta área d* terras de-

volutas nos córregos: Cana Brava, Amargoso, Rio do Ouro

e Serrinha, de mais de 400 mil hectares, ocupada em sua

maioria por posseiros, muitos dos quais residentes nessas

terrai há 30 e 40 anot. Aí eilão as fazendas São Louren-

ço do Paraíso, com uns 100 mil hectares; Vaca dos índios,

com 75 mil; Mocombinho, com oO mil hectares; RegistroTorrem,, com 25 mil hectares, da Brasil Cia. de Segunros;

Santo Antônio, com 12 mil hectares; Funil c outras.

Depois da abertura da Estrada Belém-Brasília e daconstrução de Brasília, a cobiça dos grileiros chegou aoauge. Querem expulsar os posseiros e apoderar-se dessasterras para negociatas, devido ao valor que adquiriram,com o surgimento das vias de comunicações e da constru-

ção da nova capital da República.

Há uns anos atrás, os posseiros criaram a Associaçãodos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Serrinha,Município de Porangatu, sendo eleitos para a Diretoria,João Pereira, Otacílio Frade e José Gonçalves, pessoas deconfiança dos posseiros, que desde então vêm lutando

junto ao governo de Goiás, a fim de que lhes sejam en-tregues os títulos legais de posse.

Em 10 de julho de 1961, na cidade de Porangatu,

quando lá esteve o governador Mauro Borges Teixeira,o sr. José Gonçalves, em nome de sua Associação, entre-

gou-lhe um documento, com dados concretos, que se ini-ciava da seguinte maneira: «Apraz-me com o presente pas-sar às mãos de V. Excia., os dados da grilagem das fa-zendos FUNIL E SANTO ANTÔNIO, neste município, con-•forme descriminação abaixo». Nesse documento, José Gon-çalves mostrava a ação dos grileiros nos córregos CanaBrava, Amargoso e toda a região de Serrinha — unidoscom os autoridades locais: dr. Sírio Rodrigues, Juiz de Di-reito; Moacir Ribeiro de Freitas e João Batista de Souza,Promotor Público — nas terras dos posseiros já divididospelo govsrncdcr Pedro Ludovico Teixeira, em 1957. Ter-mina o rJo-umeiilo fazendo um apelo ao governador nosseguintes termos: «Confiantes pois, sr, governador, dc que

V. Ixcia., p**)o alta Hroclnio administrativo que vem assu-mindo as regras do Estado, tudo fará no qut acima expus,

a bem da tranqüilidade • felicidade dessa gente pobre,humilde, trabalhadora, onde se alicerça um dos marcosbásicos do «ngrandecimento dêsle município, do Estado e

da Nação, determine uma rteisória, pois com tamanhas

perseguições, achamo-nos na iminência de precipitar o fu-

rur© de nossas famílias — JUSTIÇAI»

POSSCIROS DENUNCIAM

Nessa época, reunimos uma grande assembléia na

Associação d* Serrinha, em preparação do Congresso de

Belo Horizonte, e os grileiros já estavam atacando. Como de-

cisão da Assembléia, foram enviados a Porangatu os di-

retores da Associação, solicitando do governador medidas

contra os jagunços * grileiros e garantia para os posseiros.No dia 14 de agosto, José Gonçalves, em nome da

Associação dos Camponeses esteve no Palácio, onde apre-sentou a decisão dos posseiros, que reclamavam do go-vêrno a entrega imediata dos títulos legais de posse pa-ra as 800 famílias de pequenos posseiros da região deSerrinha • mais uma vez pedia providência contra a açãodos grileiros. Denunciou ao próprio secretário da Seguran-

ça, sr. Rivadávia Xavier Nunes, que o grileiro José Lopes,estava acumulando armas para o ataque aos posseiios. Nodia 5 de outubro, os grileiros assassinaram o posseiro Mi-

guel Soares Pereira, deixando viúva e 8 filhos menores. No-vãmente José Gonçalves vem ao governo e denuncia obárbaro assassinato, mostrando o plano de massacre de

posseiros e a revolta da população, tanto urbana como ru-ral, pelo que estava acontecendo. Os jornais de Goiânia,como o «Diário da Tarde» e o «Diário do Oeste», de-nunciaram há pouco o massacre que se preparava contraos posseiros de Porangatu, e afirmava: «As notícias che-

gadas ao nosso conhecimento informam que todo o or-senal que já se encontra na região está -m poder dos se-nhores José Lopes, José Alencar e José Lourenço no lu-

gar denominado «Córrego Fundo», no município de Po-rangatu. «Tais armas foram conduzidas até a região peloindivíduo Adelino Américo, genro do grileiro José Lopes.O governador Mauro Borges estava a par de tudo, porqueo caso não é novo, mas nenhuma medida tomou.

Em 21 de abril de 1956, o «Jornal de Notícias*,então do deputado Alfredo Nasser — ministro da Jusli;aaté há poucos dias — em manchete na primeira página,estampava: «Vai rever o governo a questão dos posseirosde Porangatu». e dizia: «Não se pode confundir o verde-delro proprietário com o grileiro que forja documentos fal-¦os para expoliar humildes • e patrimônio do Estado». O

governador Mauro Borges nenhuma medida tomou em fa-

vor dos posseiros. Ao contrário, deu toda proteção aos

grileiros, que continuaram atacando os camponeses, che-

gando agora aos graves acontecimentos: jagunços e gri-leiros assassinaram, no mês de junho, 12 posseiros de ma-

neiro mais horripilante. Uns, depois de mortos, tiveram

cortadas a lingua e as orelhas, como foi o caso do pos-seiro «Badu», outros foram jogados em uma cisterna, dois

foram presos na capela de Serrinha e sangrados como

porcos. Mais de 20 casas foram queimadas.

QUE FEZ O GOVERNADOR ?

O governador Mauro Borges Teixeira mandou a Po-

rangatu, 3 de seus secretários: Rivadávia Xavier Nunes, da

Segurança Pública, Wilson da Paixão, do Interior e Jus-

tiça, e Ary Deméstenes de Alimeida, entre os dias 14 a 16

de junho. O que eles fizeram foi dar todo apoio aos gri-leiros e às autoridades de Porangatu, que são latifúndio-

rios e chefes dos jagunços e mandantes dos crimes. Para

auxiliá-los na perseguição e massacre aos posseiros, en-

viou 120 policiais armados até os dentes com fuzis, metra-

lhadoras, bazucas, bombas, granadas e 100.000 tiros —

comandados pelo coronel José Joel Marcos, comandante

da Policia Militar, homem de toda confiança do governa-dor Mauro Borges, ligado a Carlos Lacerda e pessoa de

instintos bestiais e selvagens. Os policiais, logo que che-

garam a Porangatu, uniram-se aos grileiros e jagunços, em

número acima de 100, e desencadearam o terror na re-

gião. Atiraram nos posseiros, incendiaram casas, invadi-ram outras, saqueando tudo que pegavam. Rasgaram sa-

cos de arroz e feijão, colchões e cobertas. Espancaram ve-

lhos e mulheres, forçando-os a dizer onde estava o «che-fe dos posseiros» e a apontar as casas dos dirigentes daAssociação. Uma foi queimada e as outras foram invadi-das a altas horas da noite, arrebentando-se portas e pa-redes. A sede da Associação foi ocupada pela polícia e

jagunços. A jagunçada recebia 3.000 cruzeiros por dia eoutros seriam pagos com as terras tomadas dos possei-ros. A essa corja de bandidos, os latifundiários da regiãodavam churrascos, bebidas, cigarros e boa alimentação,diàriamr;nte. O govêrio tem um gasto de cerca de 200 milcruzeiros diários com esse contingente policial em Poran-

gatu.Esse plano de massacre dos camponeses é tramado

dentro do próprio Polácio. Os grileiros Joaquim Faria edr. João Afonso Borges, advogado e professor da Facul-dade de Direito de Goiânia, especialista no roubo de ter-ras c'o Estado, vive diariamente no Palácio tomando uis-

quês, à vontade e preparando despejo de camponeses.O Departamento de Terras e Colonização de Goiânia

é um instrumento dos grileiros que envolve todo o governo.O governador Mauro Borges tem um plano premeditadocom um contingente policial de mais d* 100 homens bemtreinados e armados para reprimir Iodos os movimentos de

pequenos posseiros que lutam pela terra para trabalhar.Este contingente policial é o que no ano passado atacoude maneira brutal os posseiros de Goianésia, despejando--os das terras. O mesmo fizeram com os posseiros de For-mosa, recentemente em Jussara e agora em Porangatu.Nesse sentido, o governador Mauro Borges, segundo se sa-be, vem recebendo todo apoio do presidente da Repúbli-ca, sr. João Goulart, qire tem fazenda em Uruaçú, no Es-tado de Goiás. Agora se preparam para atacar os possei-ros de Palmeiras, Alvorada, Curupi, Peixe, Paranã, Crixá,Trombas e Formoso.

LUTA CONTINUA

Goiás é hoje uni barril de pólvora. As lutas entre pos*seiros e grileiros acirram-se de maneira violenta. O gover-nador Mauro Borges, que durante sua campanha eleito-ral pregava que, caso fosse eleito, resolveria a situaçãodos posseiros goianos entregando-lhes os títulos legais deposse, pondo os grileiros na cadeia e trazendo a tranqui*lidade às zonas rurais, vem fazendo o contrário do queprometeu. E' o governo recordista no assassinato de humil-des posseiros. Os assassinos jagunços e grileiros estão to*dos soltos e protegidos pelo próprio governo.

E' necessário levar esta denúncia a todo o povo bra-sileiro a fim de que a opinião pública em geral, conheçaa verdade a respeito do que se vem passando em Paran-gatu e das atitudes do governador Mauro Borges.

Apesar de tudo o que ocorreu em Porangatu, do es*forço que o governo e os latifundiários fizeram para es-magar o movimento dos posseiros daquele município, com

a finalidade de intimidar os camponeses goianos e liqui-dar com todos os posseiros, a lula dos camponeses de Ser-rinha, Cana Brava, Amargoso, Serra Azul, Rio do Ouro eoutros lugares não terminou. Ela surgirá dentro de poucotempo com muito mais vigor até a conquista definitiva dostítulos legais das suas terras e a derrota total dos grilei-ros. E' necessário que, em lodo o país, as associações cam-ponesas, os sindicatos rurais, os sindicatos dos operáriosda cidade, as enlidades estudantis e as demais forças pa-triólicas se dirijam ao governador Mauro Borçies, protes-tando contra os ciimcs de Poiançratu. Que se faça umamplo movimento cie ajuda às famílias dos 1.2 posseiro:,assassinados e que se preste toda solidariedade aos cam-poneses goianos. Mais do que nunca, é necessário a soli-dariedade aos posseiros de Porangatu, Formoso e Trombase de todo o Estado de Goiás.

Page 7: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

— Mo dt Jofttbo, »ttm»no de 20 o 26 de |wiho dt 1962 mf^itWt- 7-

O XVIII Congresso do PCU - Le^u.iVi^Exprtttão Dos InteressesNacionais do Povo Uruguaio

^1

Kiiir. ;• ( & junJiee l*ri.- ju.lc ....':.... i.m. •«n Montevidéu, m ira*ImIIiqí ti» XVIH angra*mi do l'ttl i !•• ' ¦•«•'¦

do Uruguai. U Congnh&au*vo o cniÃiív *k* «u-uuii*i iiiH-nii) ih üitiiuiu rvlt*.VO lia Vid» ;.;rii... doi >•*. irntAu. A «ua ímij-i*lÁMiilt ficoti aihd.t iltilÍMi>¦•>•..« i lli ¦ |iclít |(HM.*n«;jttlt» IHinHIUi.,1, (.d,-.;.„..« .1 (1(111(1*. (!.* J.jjlxl..*.niiininíoiii. de nulro. pai*mm, mvbitliw ..-io* con-«ivv.í.i.1*. rom .ie.!.,. •nto i* carinho. O !'...•< '•'¦-¦¦¦ ¦¦¦¦¦ ii -iít Unlâo &>•viétkit e*\e\o reprotcnitt'do pelo* rninitrndiiN A.Itllllllillllí"".. :ii-.".l" :.. doComltô Central, K. Bu«pnev, membro <fm Com!*Kfio Rcvitioiti, t» N. Mo*,tovvtü. Representando .imOrRnnizm,<ú .k Rcvolucía*.n à ri ai Integrada* dcCuba, compareceram o»camaradas Mim Roca,membm <io Comll»* Cen-trai e diiiior tio dtYiloIloy, JrMi'* Alberto N«-ranjo y Moralcs, prcfcl-to de Havana, o PedroRomem, dirigente |uve-n'l. Rcnzo Triwlll c Raoulí*nln«, membro* dos Co-mitos CeinitiiH ilo*; Par-

\\t\m ÇoíimnSsla-s »la Ilâ»Im 9 -I« i»'ii..;,, foramd.*'..','.i,i... ám *«» iv*»*jfeTlntta i ;';.i— Rdive*ram nrc«mtea ainda di*legaçoei *!**=» partida* »»»•inunbrtsi da !-««•'*'.Arpntina, |tr«wil, Itoli-via, tópiadur, tlille. Co-lóntbitt, Paraguai o Pent.Numrivwiw outro* parll-dw» comunlftiw p opera-tíí»«- enviaram montagemd., yaudaçõcttLUTA vrtA |N0r?£N0£NClA.¦•acionai e mopsocihso oo rovoURJC.UAIO

O XV!Il COngrcsaoouviu os Informei e In-tervençõe* dtw câmara-tias Roduey Arínmendi.primeira !*m»t/irio tioPCU, Alberto Suarez,Enrique Rodrfcucz, .1o«*Ma* *»•.:, e outroí ilirigcn*les do partido, nu? pune-ram em evidencia n com-bnJlv.dado do povo uru-•4,i*ii> na lutn pm* umaaulôn.iKi Indcpcndínclanaclonnl. pelo progrettosocial e \m- uma polltiraexterna dc defen da fiazc i'" ns.iumde com todosua povos.

 economia uruguaioíc cofontra manictndnpelo imperialismo nor*

teamerirano, particular»mentí» anô* a* eoncorôK'do atuai uovémo «blan-«11* M ftllUlQ ,\|0|.¦ !.¦:. ¦i .i.iH.nirii.ii, que ímpfa•io pai* uma politica fi-iiancvlro rulnota, A i*ili'lira lampio de eacoaillutl>to doa vsvt itenleu dt* tri»uo, atravea «le ocõrdoai-omn m tpie foram ceie-bnida» lambem com oHnihii. iifciou B&riamen-le o Uruguai, cuja produ*<;Ao Irliicoia m» lediolu ítmciadt», chegando o |iaUa iinjiorlar iriij'». quiuidoauiw era tradicional ex*>Ijortador. O latifíiutlí»,itue ctmilnua m» itforçan-do, agrava enta >itna».*í.u.freando o progrewto dojhiís. Na lndúidrL'1 e noeoméreio, alaatra-«c o do*Hcmprégo.

O» comuniiitaM uru-jjtmifw bi» encontram navanguarda da luta pelarevolução anl limperiidiihta e untiteudal. K*.*or-«.¦am-se para criar a * íren*le rias c»nitcitln«». en-frontanrio cum espiriiotmilário a negativa, aiénuoni. do Partido Sócia-lista. Consideram os co-...;i.-.: ; ts uruguaios oueM.» encontram, presenio-mente, num periodo de

acumulado tis fôríai, N"omom*..to ,> * ... a »•*•n.iiii im>íu cai iwpnsjiâta','â» para *• - * -• *cóe», ipie *-,(• m rilutiriUiviu novembro â<; le *'; •

ü l^riltlo " 'du Uruu . * tftiiafortvmeitU* i-a-¦¦•¦¦ ">-> n<*i (.((.«»» I.,.v|... .•». l-:-'i'i' «.'•idaiegadod ao XVÜI Uon*«r«(*o, Yti*. eram oj»rn«rlrw, o \KV e erc • nola-vel iníluên.la t ml mentra tailrai «j ni.'i > iiiiK*iii*' entre osiiitilí-cuiiH". D,-, acn-tk»,cm eHj^cwi, u íiumera*ai» en.tusittsiiea parlleii»a-cão feminina naa nilvlda-dc» »lo Partido, No pro-ei- ho d:.* preparação **»tV!:::r."Mi, forani itícru-latloit cenlcnna dt» novoamembro:.

O »«..' . ¦ te eiici*-iiti eom i.i!;.or.,nlt' aiopúblico, <iue coutou cemIrradiação, no StadiumPlnlcnw, lendo usatlo dapalavra,' t-nlre oulros,Rotlney Arismeniti, Al-l\'i:.r Fuatí% Enrique

Naranjo y Morale-j o odeleiíítd'1 b .' ¦ . .'itirem.. d:- ¦• !¦:¦-¦' "'-temaj» on América tioSul.

Recente rciolucôo do Co-misê Ccnhol rio Ponltio Co-nunislo do Uniúo Soviéticadefermidou a elaboracõo,

pelo Iniiiiuio dc Marxismo-• Icninismo, anexo oo CC doPCUS, de umo edicõo dova.-ios tomos tia Hlilóna c!oPartido Comunista da UniüoSoviética. A grande obracompreenderá um total de10 volume*.

A nova História do PCUSdeve eitar completa alé1967, quando se comemora-rú o cinqüentenário da Re-volução Socialista de Outu-bro.

A obra em aprêeo seráuma profunda generaliza-çõo cionlifica da experiên-cia do P._.tido Comunista daUnião Soviética c dos po-vos da URSS, is piimciros aabnrem o caminho poro osocialismo, conslruí-lo o en-.-

preenderem a tranriçáo pa-ro a sociedade comunista.

A nova História do Pur-tido Comunista da UniàoSoviética, em tais propor-ções — pois hoje é apenasum tomo único — mostra-rá a conlribuiçõo de Lèr.inà tecria c v prática c\a lu-

Ia de liberlaçíío do prole-

TQ&W Wtolariado nas novos condiçõeshislóricas, cjclorccerá a es*

sencia c o significado da

etapa Icninisla no dcscnvol-vimenlo do marxismo.

Afribui-se õ nova Hislá-rio do Partido Comunista da

UriiZo Sov.i.ka uma la.-eiadas móis imporionles; mos-

Irar o papel do PCUS, o

primeiro partido operáriomarxista a tomar o Poderá burguesia e implantar a

ditadura do proletariado,no movimento comunistamundial, assim como sua in-

fluêncio, a transmissão desuas experiências viíoriosasna construção do socialismo

em diferentes paises da Eu-

ropa e da Ásia. Influencia

poderosa exerceu êle lom-

bém no desenvolvimento de

todo o movimenlo operárioe comunista internacional.

Por sua vez, que pape!desempenharam ns partidoscomunistas dos cíiveisos pai-sos t..'..re o Partido Comu-nisla da União Soviética ea ejificacáo da sociedadesocialis'a? Será este outrocapitulo importante daobra empreendida pelo Ins-

tiluto de Marxismo-Leninis-mo do Moscou.

DESARMAMENTO E PAZ :CONGRESSO TERMINOUCOM APELO ÀS POTÊNCIAS

A mais imi) .-líinte e re-presentativa cias assem-bléias Internacionais con-tra a guerra e cm defesa Japae inaugurou-se din í) eencerrou-se cita 14 dc julhoem Moscou. Assistiram aoCongresso Mumttal pi.-u üe-sarmamento caí az 2.200repvesentan*.Hs de 120 pai-ses de todos os continentes,

u Congredsu, tjue recebeuinúmeras inensagens dreitunentes figuras cumo oíilófofo inglês BertrandRuBsel e o primelro-mlnis-tro cubano Fidel Castro,realizou-se num momentoem que se aguça a tensãointernacional, com os EUAexplodindo bombas at.õmi-ca.*- e termonucleares, e de-sembarcando tropas na Tal-lãndia; com o bando deChiang Ka.-c-nck amem...n-do uma incursão contra aChina Popula:1; com a quês*táo alemã, de Berlim emparticular, .sem .solução; en-fim com o continuação aoimpasse sobre o desarmamento ansiosamente deseja-do pelos povos e impedindopeios intereJõados nos ne-gó'mos rendosos do.*! prepa-rativos de guerra.

Traduzindo o.s anseiospopulares de soluçãopacífica para todos os pro-blemas internacionais pen-dentes, o oresidente doConselho do Ministros du1'RSS, Nikita Kruschiovafirmou que "a ameaça deima guerra nur.diPl real-mente existe", acrescentan-d" que "os E.>fv'T- Unidos

estão realizando provas desi'mas nucleatís na ostra-tosfera sem levar em on-sidtração que essas expe-riéneias podem ter conse-oiicncia sumamente peri-cosas pn-a a vida humana"Advertindo que "se osagressores desencadearem a

guerra nuclear, queimar-se--ão em suas próprias cha-mas", Kruschiov concluiudizendo: "O governo so-vi.ético confiou-me a tare-fa de declarar aqui que uspovos de nosso oais que-rem viver em paz com opovo norte-ami ricano. o.sciois povos não tém motivosde hostilidades reciproca^.".E fêz um apelo em nome dopovo soviético ao povo nor-te-americano, n a r a q u c-unam seus esforços em pro!da paz.

Na sessão de encerramen-to do Congresso foi apro-vado Importante aoêlo a tó-das a.s potências nuclearespara qne "concoidm semperda de tomuo com ¦> sus-pensão de todas a* expe-riéneias nuclear;'.: i estabe-leeam um tratado que prol-ba para sempre toda. asprovas, sejam atmosféricas,extra-atmosféricas. subter-ràneas ou subaquáticas".

fi anêlo asslneb nue aproibição das experiências"será n primeiro passo oaraa destruição completa detodas ns armas nucleares edo todos os meio-; de lança-mento. ';ob contr^p estrito".Evocando os benefícios ciodesarmamento pare n ele-varão do nivel de vida rinspovos, o documento "r,í-;al-ta que "é preferível pro-pnr um comüromisso acei-lável para todos do q'ie dei-xav que prossiga a corridaatmamentista"

A mensagem que afirmaser necessária a participa-ção ativa de bodos para sealcança.'- o desarmamento,lança "um apelo aos >.',o-ve.rnos do tôdns ns pot^n-r:.is nucleares n'-!iv..;:i".que se entendam oo "1"nmais euvto po- i".-'. oa -triiiuneiar aui ensaios nu-c,caies".

Por isso o Hi.Sdr.a cmao.-vço csr.ip^ecndírá !em-bim a fundação c a cllvirfa-cie da l.itcrnacional Comj-nisla, o triunfo des revolu-

ções socialistas numa seriede poise;, as coeferênciasdt* representantes dc. parti-dos comur*i.::.s e operá*iose oulros impoiianíes crcon-lecimenlos.

Que foram as lutas con-fra os divisionislas, os revi-sionistas, a ideologia pe-queno-burguesa, o dogma-lismo, o sectarismo no mo-vimento operário e comu-niila irlturncrriorial — é O

que mostrará detalhada-•nenle a nova História doPCUS.

Naturalmente, os aconto-cirnenlos envolvem lídores,dirigentes, personalidades.A Hislória do PCUS em 10volumes destacará, no Sfjdevido luour, as principaispersonagens da primeira re-volução socialista conhecidana Hislória da civilização.Não só Lênin, cuja biogra-fia é sobejamento conheci-da, mas lambem seus cola-boradores mais próximos,alguns dêics homens cuiosnomes livera"i rm sua épo-ca repercussão internacio-nai. Muitos eram simples

coerórios que se tornaramdirigentes revoluciona-rios por seus lalentosr suafirmeza, sua abnegação.

A propósito, tecordase

que Lênin dizia: '.Não é ri;-íicil ser revolucionário quan-do a revolução já eclodiu e

propagou-se, quando ade-lem à revolução Iodos e

quaisquer uns, por simplesentusiasmo, por ser moda,alé mesmo, algumas vezes,

por interesse pessoal de fa-zer carreiras (...) <'Muiío

' mais difícil — e mais valio-so — é ser revolucionário

quando ainda não há con-dições para urna aberta odireta ação de massas, umaefetiva luta revolucionária ese tem que defender or. in-terêsses da revolução (...)em instituições não revolu-cionárias o, freqüentemente,abertamente reacionárias,numa situação não revolu-cionária, enlre a massa, in-capaz de compreender ime-diatamente a necessidadede método revolucionário deação».

Na Hislória do PCUS se-rão estudados, de maneira

profunda e objetiva, Iodosos materiais aporecidos nc;últimos tempos: documentos,cartas que eram pouco co-nhecidos e que mostram oserros de Stálin, suas vacila-ções, como, pr.- exemplo, p*->

periodo da discussão de as-suntos filosóficos (19081909); sôbc-, os problema,da luta contra os liqüidado-nistas; em março o abri! d1917; no p- ..:-. do v;

Congresso do Partido Com..--nisto; sua r.c> :.o con:r!'a-doía com os traidores da

Revotucjo d? O-rlub.O: Ká-r.Ç(.(fiv e Zinovíav, a i*volí;i expressa, em por,-.*, na-ma declaração do Pena;üuds Pra/da ds 20 de outubrode l?i7, c soa posição nareunião *.)o Cerni!*' Ceei.oiv2 * -J '•! Ov*tj.-'iO -jn t/i, ,no periodo cíti g-."5rra civile porlicularmenltí ras ireii-les Sul e Sudoeste, eíc.

Serão analisa^js e co-nunciades sobreludo as sé-rias violações de Sfólin oes

preceitos leninisloc, o abu-so do Podor, seus erros po-micos o mPilares anfes eduranle a guerra, erros queconduziram a uma série de

pesadas derrotas, que po-diatn ler sido ev'!odas seSiaiin tivesse encarado a si-tuação real nos frentes ciobatalha e tivesse levado emconsideração os propostasdos conselhos niililares c!nsfronlcs. Assim, por exem-

pio, pocler-se-io ter eviladoo desastie de Kiev em 1941,a catáslrofe junto a Kiior-kov na primavera cio 19.'.?,em resultado o.i qual as tro-

pas fascistas chegaram atéo Velejo. Deve-se íoiar lam-bém sobro a responsabilida-de de Sióiin pelos ropres-soes contra quadros do Poi-lido, do Estado e mililares,assim como mostrar os er-ros dc Stálin em queslõesde política exiema, na dire-

ção da agricultura s em ou-lias queslees.

Ao restaurar plenanienlon verdade hisióricc, a novaHistória do PCUS objofivaao mesmo lempo n:.o colrno unüolcraü^n-.c. Assim, es-

cltirecerá dn maneira opro-fundada lodo o conjunto defulos, inclusive aqueles quemostram que Slnli.. estavaem pciiçò.:s Icóricr.". e poli-ticos justas, apoiando Lcnin.A Hislória fiecirá isenta detodo e qualquer exarjúro,tanto positivo como ncr-v'.'

vo, do papel dc Sumi nahislória do Partido Comu-nisla da União Soviéüca..

No entanto, será exausli-vamõnTõ (lor.ronrtrado omqleíício do cuilo a perso-nalidade de Stálin( o que,embora entorpecendo, não

pôde deter o desenvolvi-mento progressivo da socie-dade soviélica, mudar a na-lureza do rígirno sociqlisla,abalar as bases orgânica.,

políticas e teóricas do Pei'-tido Comunista.

Naturalmente, a Históriado PCUS divulgará uniabundantíssimo material, en

pa.-te inédito, que esclare-cerú müllilateralmenfe fatos

pouco conhecidos. Parlicu-lar atenção terá a época re-ente, quo se seguiu aoXX Congresso do PCUS —

época justamente considere-'da de reviravolta, cm mui-los aspectos, nã conslruçc,'.do socialismo rn sen r;crde ";.":'!:?o

feu a c • ~r":

(Condensado do PSAVOA)

nunístas de S. Paulo Repudiam«.rã3. io, Bonifácio e Adornar: UniAor^oi* um Candidato Nacionalista

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Nm pnerrrnmenlo dn «uu Con-ene.» H*Uu\mi\, rm utu inilili*

kí ve. mu im ( .-mu» tia 1'ro*íwIlU it» (|Uitl >"!(••

i i,.,lü.it. miNj.ii ún ti lllm*e |su|>ul:iri*va!éni tleííadtn •• i..i. i .•• ti» par»

uUticuü. 04 coimiinM * dt*tutu tornaram público a,ílltO I.Ut* llll.li',0 llllllsfll-

i iHiulixi» ¦ ¦ : ( wifron-<tc.i**iifrrin!« iiiudi-iiic

»> »!>,• vidit. ilinnte du (|uulmon fftlunil e r**luduul

l.utfm. Ah lutas por nu-i,u*U HjtluriniH v pur nw-

.. tondiçSe* dc vida, o ro*d» ar. Curvallio 1'iniu,

fio nu governo federai, rc**-Ae cmn a reprewiflo pulirial.

!o <M tíircüii* dos traba*'•ití tia ditado e du cam-• .1 ,i> o d« nãu morrer

[?me. Du mesmo mudo, nãon; os estudantes «suo In-

•form:i universitária.U pwjucnas. métlinK e parle

\ei industriais lirasiiei**:• ."rem a concorrônciu dos•americunos, para «s quais

m f>overn:tntc*i concedem cada¦ maiores privilítíios. Os la-

i'í'ur.diários mantêm os campo-t na mais extremo miséria.

ntro diste ouadro do au-r.*.»al!i crescente das dirimida*!m do pavu pam viver é que

vem ne desenvolvendo a ram-•. -t eleitoral. O próxima piei-m é uma anua. pois, para con-

..." • inpurlante^ mudanças naição política do Estado e do

i e para o atendimento das¦¦ iiidicações do povo.!'ma crande liancada de depu-

lados nacionalistas e democra-m contribuirá para a constitui-

;ão de uni Conselho de Minis-s qae rea li/e as reformas de

¦ c para qne sejam votadasleis sobre direito de greve,

tnelo rln remessa de lu-• •*•**•-. » ?*';;|erior. a reformaia, ;._éin dc outras neces-

s-tria. ao desenvolvimento eco-

í. ....

nuiuii.» do pai» ¦- ¦• amplinçAu(1,1 «Irliiui 1 it.'l.l.

.-i.iiiiiinn nu nimo Kxtitdu, a. i. .• .(» de uma utunde liancud»projfFnüfaiii puni a A*»emltléiui..;.-(.dn i r de um sovirnadorilu ii.n.-li-i.i. que it-.di/i- um U"\vrfl0 puta u povo «• nãu pttrna di¦-•; (iini.i pauliüia e paia u(i.ii»r*iiali-iii(.. 'it um Kntndepneso nu -(ntiihi de runlriliuirpara a emancipação nacional,criando uma Iiiim* niiIíiIii pnraum uow-rno rederal pnlriúliro edemocrático; rapaz dr empreen*der as i.i.íiIiÍíía.rn*. de tsliulu-ru exigidas prlu nnçiiu.

«Ncsíc momenlo, disputam oKovérno de Sâo 1'auln, princi-palmenle. Irt*s candidatos: ossis. .1 (»*..'• llanifiicio. Ademar dellnrros e Jânio ()uadro<<. Suascandidaturas náo surgiram dasnecessidades • protestos du puvu.mas -na das cunfabulnnies da*qucles t|ue oprimem, negam osalimentos essenciais, rebaixamos salvri'- •• '•*ii,,ios ilu povopaulista. I. tanln isso i- verda*de oue os três já passaram pelogoverno do Kstado. sempre ser-vindo aos imperialistas e aos la-(ifundiários — e a miséria, a cn-réstia e a fome continuam.

"Ao examinarem o atual qua-du» da sucessão paulista, os co*munistas consideram que isso sedá porque os trabalhadores, oscamponeses, os estudantes, osIntelectuais, os comerciantes, osindustriais não comprometidos«•om o.s (rustes norte-americanos,enfim, os patriotas e democra-Ias não foram ouvidos. Os ini-migos do povo paulista queremimpor seus candidatos. K asgrindes massas — que vão de-cidlr sobre o futuro covernan-te — não podem aceitar tal im-posição.

«Por isso. devem lular por umcandidato que. unificando as fór-cp.s progressistas, tome oosicãofirme contra a explorarão nor-le-americana. contra o latifún-dio. contra a politica econômico-

•flnanrrira •••¦ governo frderal.ditada ptlu I ,MI. e prla rtfar-Kl.» .1 ¦.<»:.. ...d (..ti e »..|.l|ll--

Ia. prla ii.ai ». ... da u-iiit- »de iurion paru o exieriur. p» <i. i.*i k(.( urbana (que liquide cuma «- -t» •<».. .»» du i".u. pelos grau»de<> proprietúriu* de iniúveb»),prla «n. .inip.i. .. do l.lithi. iand Share. ("til. SAXttKA. An-der. on Clnylun r Iritsorifiros em*liangeirus. á bane »i. ru«lu his*i..i i.... peln .iiiipi».»*...» du tlniKc(».»»I.» e pei uniu puliiicu evlei-na dr pa/. »l» *..»» .....nu-nin. rnitu.d.'.. i nidia..(( d(.s povos e rela*cite*» com Iodou us paises doinundo,

•l'AtLISTAS! — Já que * oil*surquin lem Ires eandidntos. lu-lemos por um outro que unifi*que us forras patrióticas e dr*mocráliens e não seja umu im*posiçüo áo* que nos exploram enos oprimem.

• \o mesmo tempo que exigi*mo» do sr. João (ioulaii r doCongresso Nacional a formarãode um governo nacionalista e de*morrútico, neste momento emque o povo. com a classe opera*ivi à f.-cile. eleva suas lutns pa*ra corquÍ'<tar ê.Ue objetivo, una*mo-nos e façamos surgir em Sito1'aulo um candidato dos pátrio*tas qm* realize no governo do V.s-tado a reforma agrária de ver-dade e não i*;ual á de José 15o*"•"••••íi» e Carvalho Pinto, queencampe ns empresas de servi-•> p tblico, de acordo com as eti*•'é uias do povo. que combata a<an*s|ia e assegure o abasteci-mento. que coloque os recursosdu Kstado, que provém do povo.a serviço das grandes massaspopulares: que assegure as li-herdades democráticas, enfim,que inicie medidas visando liqui-dar com a dominação do lati-fúndio e do imperialismo nor*te-am*ricann em nosso Kstado.

Oerrotemos o-; r-^^ia^los pn*lre*TU:*"'a : e :-" '-"-' '•'.'"-' \-mos o.^ democratas e naciona*listas.

Cámpúnèttt de Todo-WM^wfiòo Lançam Apelo:

níHo Para Salvar a Pa1íA.,'t.

Os representantes de or-".uii/reõe.-; camponesas dc-mocráiiras cie vários pai-,ses que participaram, dc. 25a 2?i de abril, em Solia. doX.'.-'*. C-.13»C 'i Ci.i bu.;.')Agrária lJopu:ar Búlgura.encontram-se para procedern uma troca dc opiniões.sobre diversos problemasatuais ria situação interna-cional o para lane.ir u napelo a todas as organiza-eões camponesas democráti-eas cio mundo, convidando--ns à lut.i t- à cooperaçãoativa pe'a pa-.. e pela coexis-tendia pacífica.

O problema mais impor-tanftí de nossa época 6 o.le assegurar dclinilivaiaen-te uma paz il u r á v e I nnmundo.

Este problema toca nocoração de Iodos o.s campo-neses do unindo. A guerrasó traz desgraças aos cam-pone :•¦•¦. A guerra mata o.scamponeses, devasta a ter-rn, desí.vói o fruto rio seutrabalho, s e u s lares, Aguerra ameaça e elimina nsconquistas do campesinato.Nós somos firmementecontra a guerra, pela pa/.sobre a Terra! Conclama-mos Iodos os camponesesreunidos i m partidos e or-ganizações agrárias demo-crátieas, n contribuir demodo ainda mais decisivopelo triunfo ria causa dapaz,

E-r íamos profundamenleeonveni idos de que a poli-tica ile ''oe.xislènein pacífi-ea é n única que renlmcn-te pode salvaguardar a pazna sitmerio internacionalatua!. Apoiamos inteira-mente •.-'¦\ poülica e todasp.s iniciativas tendentes asua ren!'T'ação. à compre-ensão. e íi cc^n; "ação entrens nov^-.i Dirigimos um:.'-,í-!n :i >."!os on nartido*1 eoriranii "."s :r"-.-':i-''is nni-aque c o n ' ri b ti a m Infall-cèvolrnen e para o esta-beleclmnido dn cocxivtén-cia paríti • e da coopera-cãn rn'.»"' "-''"'cs com re-pi.-,,, so,.',fii cliferenie!

o [lesnrinamento consti-1 ui o problema essência!••ara o triunfo da paz e dncoexistência pacífica.

A corrida armanientista'•eprcs-entn o maior perigode uma n o va guerra. Osenorme.? recursos destina-dos h produção de arma-';i,ir" ,.,¦ .".;! n* r dever?ser co"s?í"'a^i no a^cen-so (•¦•in." e culturafrictodo,: os má e , no desen-volvimento da economia

rural, para uma vida me.Slior ' 1S camponeses. As-

Im, somos contra os ar-.,mamentos, cm favor de \\:<idesarmamento total e uni-versai. Juntamos nossa vozá de toda a opinião públi-ca mundial e insistimos¦ia"a que as conversações-obre o desarmamento dacnmi.-são de lf! E tados cmGencbri, sejam 'p'"1'1!1. abom termo, aplicando nsrecomendaçõ"* d*» \«scm-bléln Geral da ONU!

Somos contra a utiliza-çãii tia energia atômica pa-ra fins mililares, contra to-dos os çèiicros de experién-cias nucleares.

As grandiosas realiza-'óes ria ciência contempo-rànea devem servir única-mente ,".a bem da luimani-dade e da civilização. Ae n e r g i a atômica podetransformar enormes su-perfieies de terras Incultas,assegurar a prosperidadeliara o.s camponeses. Eisporque insistimos: a ener-:;ia atômica deve servirunicamente para fins pa-cifleos. Um acordo para acessação das experiências••'cleares pelos Estados quepossuem estas armas deveser concluído. Tudo o quep possível deve spr feito afim de criar, pela via denegociações, zonas desato-matizadas e desmilitariza-da.s na Europa Central eSetentrional, na rerrião dos1. a 1 e a n s e dn Adriático,nn narte abúlica do Oea-no P a e i f i c o. em lóda aÁfrica c America Latina.

Em nonip da paz. concla-mamos todos os partidos eorganizações agrárias a lu-tftr pelo desarmamento to-lal e universal, pela cessa-ção de todos o.s gêneros deexperiências nucleares, pelalinuidação de todos os fo-cos de uma nova guerramundial!

Somos contra o lmpcria-usino, contra toda a escra-vização, contra a ingerêncianos assuntos internos dospaises, pelo principio dc au-todeterminação dos povos.

Saúda me.. o poderoso mo-vimento dc libertação na-cional dos países subjuga-dos e dependentes da Asin,África e América Latina.

O colonialismo c uma ver-gonha de nossa época. Da

; 'csma forma que as diver-sas tentativas de neocolonla-lismo. devem ser liquidadas!Os povos libertados do co-lonialismo constituem uma

P"derosa forca revoluciona-ria na luta atual pela paz eo progresso do mundo. Rau-damos unanimemente aobra histórica dos povos li-bertados, Exprimimos nossacompleta solidariedade a to-dos os combatentes contra ocolonialismo e chamamostodos os camponeses, orga-nlzados em partidos e orga-nizaeôes democráticas, napoiar ainda mais ativa-mente a luta contra o impe-riallsmo, contra o colônia-lismo,

Ser donos da terra quecultivam —¦ tal é a aspiraçãosecular dos camponeses.

Lutamos em defesa deseus Interesses. Somos con-tra a política que arruina

os pequenos camponeses.Apoiamos decididamente aslutas dos camponeses de nu-merosos países e de todos oscontinentes, contra o.s mo-nopólios, contra o latifún-dio, pela reforma agrária,por uma remuneração jus-ta do. trabalho, Esta luta einseparável da luta pela paze seu êxito está condiciona-do a união da classe ope-rária. c dos camponês , detodas as forças democráti-cas. Consideramos nossas asvitórias conseguidas peloscamponeses cm numerosospaíses.

PEDRO PAULO: LIGAFEMININA DENUNCIACRIME A ONU

A Liga Feminina da Oua-nabara enviou uma carta àComissão de Direitos Huma-nos da ONU. denunciando

.a bárbara tentativa de as-sasslnalo cometida contra omenor Pedro Paulo Teixeirapor parte do mesmo latifún-diário que mandou matar olíder camponês paraibanoJoão Pedro Teixeira, pai domenor agora visado.

A carta faz, umn análiseda.s condições sub-buma-nas em que vivem as popu-laçoes do campo brasileiro,representando a grandemaioria do povo. esperandoque aquele organismo daONU "denuncie e proteste,junto a quem de direito,pelo atentado á vida dcmm humilde criança brasi-loira, mas que tem os mes-mos direitos, sem discriml-nações, segundo a "Decla-ração dc Direito da Crian-ca", à proteção contraquaisquer formas de negli-géncla, crueldade e rxplo-ração".

Estamos profundamenteconvencidos de que todos ospartidos c organizações dc-mocr.Uicas dos camponeses,são capazes de contribuir naelia pela paz e a coexiitên-cia pacifica. Nas condiçõescl" coexistência pacifica, oscamponeses c trabalhadoresdd mundo Inteiro tém a pos-slbllldade cie melhor se co-iiheccrem, de trocar suasexperiências, de cooperarem proveito dc todos. O en-contro de Sofl» é. neste sen-lido, uma prova eloqüente.

Em nome da paz, da feli-cidade e da prosperidade deiodos o.s trabalhadores domundo, conclamamos todo»os que atuam nos partido*c organizações democritlcaacamponesas, a conjugar ain-ria mais energicamente MUiesforços para o triunfo dapaz e cia amizade entre ospovos!

Signatários: Áustria:Unlâo dos Pequenos Produ-tores Agrícolas; Bélgica:Movimento de Defesa Cam-ponesa; Brasil: União dosLavradores e TrabalhadoresAgrícolas do Brasil

i ULTAB i: Ligas dos Campo-neses do Nordeste; Bulgária:Unia" Agrícola Popular:Chipre: União dos Campo-neses rie Chipre: França:Federação Nacional dos La-vradores e Meeiros; Ghana:União dos Camponeses deGhana: Grécia: Partido Na-cional Agrário: Itália: Allan-ca Nacional dos Campone-ses; Japão: União dos Cam-poneses Japoneses; Polônia:Partido Agrário Unificadoria Polônia, República De-,mocrátlca Alemã: PartidoAgrário Democrático Alemão.

ARARAQUARA EXIGE:GOVÈRtíONACIONALISTA EDEMOCRÁTICO

Centenas dc habitantesde Araraquara. "componen-tes das mais variadas ca-madas sociais", firmaramum abaixo-assinado -que foienviado para o presidenteda Republica, em BrasíliaAtravés do documento, osmoradores daquela cidaderio interior paulista solicl-tam ao sr. João Goulart "aformação de um GabineteNacionalista e Democrático,a fim de que pacificamen-te possamos realizar a.s re-formas de base e pátrio-li-.-as que a nação exige semdemora".

Page 8: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

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Greve Geral em Santos •s**»**)»*..

r 9 99Foi "Feriado OperárioPor Governo Nacionalista

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"Ai. . . . :tJcmCvT.Hii', .. ((• ! •,.„,.,luckmaU-u e .'¦tíidü» ctrjr,i» i í m darc» ile Rénc»IMd-jKmt» útil«ilttus as nIlUblSí «1U •',».' . •;morar a ti ; «-naci.; .-';•.•. r» «dê*M .tipo ií.ír.1 i, C. ,:, ;, •;« .;

i . s wma •• am?mr.. •tos tia ' •vt«•<» 5 lltlUo,«,'âo HbcIíi;:cie Unidade c .Pcrrtwiàtic-. o:o pi*i1e*n-logrou i;i ••-• •: *, Iromcrcla' . •"de Santos. ;Bontlsia ic.ii

A unidade •:••!.! >¦¦.permitiu eme. rhoras, te v."'". a '•>"('rãrlos c se ?"'uma vesmaí.1 rclndivc! r-- ¦ <•rntrr r ••verificado.

PREPARAÇÃODesde n . * :ln r

alguns dli ¦ :sr. Tancredon situação c i seu v viorsúo d? cúpu'.itlsta. um dt ; ceiv.ro.-;deria ficar alheio ii rlitlco. E c-rcifün c::iCâmara dos Deputa*!Ministrei naclonaliitireformai de hn?e irpai-, e ao eficaz cem':

Visando a colocar de

ervat-ão dai UUeidadí"... ; s i tto lim üablnete> ¦..» pelo governo de me*. i <• contra o* («negado-• portiile. Hftn ria naorve v ia oue lejatn ateu-.. nem c efvitdermos as r«m*

ua li s .«. nem me». . «•. Po* um Gab*:if!f¦ perrtue aprnes nm Oovèrno• , ¦• i ri n c:irc»lia, contra u

no BratJI."!. de oue fsir*in*'w o trecho ael-

e. i- a Ünlâo «".«> Slndkn-....,., f.,rerniram a uraro ucrai:>< i • íí'« - 'lu peln Confedera*.•! res na Indlsstrln e pelo Parto

bilvadores, Portuarlca e

::!i!ío C*

11" i- ii n npolo d? lodo:r*a dai camadas mídias,:. atividades portuàrtas,r.oríi * nâo .«o da cidade'cs da Baixada

o V.¦"•-*-'a nu cidade d-* BrAs Culs-'*.-. de tempo, da* 17 as "M

. '.tro «'? lideres op»*-¦'-. Proveu-«eii e iiivirrt---•» t.-n. .'-ia de ca-"",'., CC"""! o

o ajravessa,-¦. • ¦:¦: ';do pelo

. r"lsc-*'.*ii'¦ • l ' !!*>, I •'.• 1

r.e.i quei'o ! -e-fí*

a con •''"tícmccrn

•¦•.'•- i da Balxnda <'*.-*!i-. '• -.-" s co nr.i'.. não pa-

c . ::*••¦*¦ va no puder po-- da República e dnle";o tu.' um Conselho dero. rip-z de rea'1-ar ns

s ao de-cnvolvimento doi-carestla c ã falta de gêneros,

breaviso tõrirts a.s rrüegorias pro-ílssionals.dcrcrmlou o 1-3*5 c.v rea !'-•-•- em eMcmblélassindicais e as mantiverem rm earAícr permanente, prontaspara qunlruer eve Num manlf^to siníefco. o

icr b'>-> :< sur. posição, quei:r -c-'a iu:,:; ;:!••.'..•.*a;-;s.

órgão dr::. ¦¦;'•-íoi secu::': ;'a t

COMÍCIOA lula náo permaneceu, porem, nas assembléias sin-

dlcais Pelo contrário, ganhou as nus. os locais de Ir.ibalhn.Nas "paredes'' de estivadores, por exemplo, efetuaram-sediversos comícios, em defesa tia bi-alida-lc dcmocn<tica.contra os golpistas e por nr.i Gabinete patriótico e demo-crático Telegramas eram enviados dos mais difrrente.s lu-gares. Os marittmos discutiam o problema permanente-mente na nua sede movimentada. Uma assembléia conjuntade operários o emprcgadiis portuários manlícstou-se nesse.sentido. Manifesto ii'Jr.tico foi aprovado em a ssembléla daUnião das Sociedades de Melhoramentos dos Bairros, Vilasc Morros das Cidades da Baixada Santista. A Frente deLibertação Nacional, através do síu núcleo de Santos, apre-.sentou suas cxlnônrias ao sr. João Goulart, através de te-legrama. E o mesmo fizeram varias entidades estudantis.que ligaram a necessidade de uni ndvo Governo a luta dos•universitários p:!a sua participação nas congregações dasescolas .superiores.

Com a cidade movimentada em torno do problema, oFórum Sindical cie Debates programou um comício, reali-zado dia 27 cie junho, na Praça da República, a que com-pareceram cerca de mil pessoas. Na ocasião, mostrou-secomo as cúniilas dos partidos reacionários, em particular doPSD UDN' e PSP. opunham-se a qualquer solução quepudesse atingir os privilégios dos esfomeadores do povo.Mostrou-se ao povo que so a sua unidade, a sua atitudeenérgica — inclusive através cia greve geral, se ela viessen ser necessária — era a única maneira de fazer o sr. JoãoGoulart enfrentar os golpistas e. conciliadores e compor

•um Governo capaz de efetuar as reformas de base. limitarn remessa de lucres, nuelonaüzur as empregas de serviçospúblicos de acordo com cs Inierési-.ç r, nacionais, encamparos frigoríficos e, através dessas medicias, atacar sena-mente a Inflação c earestia.

.NOVAS MEDIDASDiante da rejeição do nome do sr. San Tiago Dantas e

ria indicação do sr. Moura Andrade para primeiro-ministro,o Fórum Sindical voltou a reunir-se dia 2, deliberando pre-parar concretamente a greve Rcral, para caso de .necessi-dade Essa medida foi Inspirada pela reunião intcrsindical

reallí-ada dimiinee. dia l-*\ a* 9 horas ua £*"«l«* «lo üiiuliea-to Un» .•'.<>....¦-.- rm Sào Paulo

To! resolução, «euinpanhaao da on»pliae«o d« lr.»«Miltode f-elarecimiíntti do povo no* locai», ãc !s„0a.lui. Ia.-iliiuiia deiiastoriio da ureve cerni na nollp do dia 4. N***» «n-a*üiíio. o* libere» íinüiral* reuniram*^ a* 19 hortu. na <*dado Sindieatu de» Owrarío» Porluarion. dnioindo • Uiieio-ií.i do Formu Sindical e a Coinuwao üxccuiiv» da US0M8iitilírar o que )ft linha M«lo d»*«*idulf. peln» plenartoi. dosdali orrAo*. Foi a greve. a«tm. deereloda para a nerohura.

Convém resultar qne o Kindi«*»io do* Trabalhador*» na*Industrias de Rctmacào c DiMtlaeao de Pcindeo, que remiros operário*, du Petn<bra*. na relinarla Presidente B*r»nurdes, cm Culjr.üo. Ioi o primeiro a tomar ejwa ntitude porvolta rta*. 17 horas. As 22 hora», o porto Ja «* encontravaInie.ramcnle paralisado. E à* 2* hora-.. »uspendeu**e o ira-lera- d? bondes «* Ambuü do Serviço Municipal de Transpor-tes Coletivos iGMTC».

.PARAUSAÇAO TOTAlAnos a ação dos piquete* dtiranie a madrusada. Santos

acordou, no dia 5. com a feição que lhe dâo ai mu» |á ré-ksircs "íeriados operários", ou seja, a* suas srandes are.ves gerais, que atingem todos os setores de atividade. Nadafuncionava, a náo jtet os .serviços de luz. gas. iclcfonr.1,ha«p!t?.ls. farmácia*!, padarias e armazéns. Carros cape-riais eram eolocados n serviço daqueles que os necessita-vem. devido a a!guni problema iirgen"e. A aplicarão dasvacinas Sebln nas crianças, que se inlrlava naquele «lio. naofoi atint-da: os dlrhentes xindiraix se comprometeram eomo prefrito a fazer redar r<nlhu« csprelais para o transpor"?das mfcM e erlnnras. Todnvh. c»sa providência nào foinrrc.vsarla. pois todos os bairros possuíam postos e a greveso facilitou o trabalho das iiitics. pois livrou-as d.i-. oeupi-çòe,< habituais.

fato Impressionante foi a unidade cum que n rlnsseoperaria e outras camadas trabalh-doras aderiram ao mo-vimento, drmonstri.ndo o .«eu desr'-i de lutar por um Poderpolítico diferente, representado por um Governo diferentedesses que têm estado a frente do nação. Alauns lugaresloram paralisados p.'Ia simples comunicação do Fórum Sin-dlcal de Debates. Outros, pela noticia transmitida atravésdo rádio. N« se sentido alias, é de se destacar o trabalhofeito pelas n;adio Cultura de Santos e Radio Cultura de SãoVicente, que noticiaram dia e noite o movimento

Encerrando a grande luta política do proletariado, ron-Ira a earestia. pelas liberdades e por um Governo naciona-lista e democrático, tanto o Fórum Sindical de Debatescomo a União dos sindicatos da Orla Marítima realizaramassembléias, na noite do dia fl Lá. foi ratificado o que já sedecidira anteriormente, permanecendo os órgãos sindicaisrm assembléia permanente, prontos para qualquer outradrmonstraç&o de forca. Decidiu-se também enviar telegramas ao .sr. João Goulart e ao Congresso, dando-lhesconta do movimento e das resoluções finais.

NA BAIXADANo restante da Baixada Santista. o movimento operário

alcançou o mesmo êxito. Em Cubatão, o prefeito e a Cá-mara Municipal aderiram a greve. Esta transformou oseu salão de sessões cm quartel-general da greve, numa ali-tude democrática que entusiasmou o povo. Em Sáo Vicente,o comércio e a fábrica de vidro pararam, assim romo a.spedreiras. Em Guarujá, as atividades fundamentais foramencerradas ainda antes das 12 horas.

Em toda a região, o policiamento foi discreto, não seregistrando nenhuma intromissão da policia ou do Exér-cito no movimento grevista. O comando operário, duranteo dia. decidiu cumprimentar o Comando Militar da Re-gião. pela atitude serena com que encarou a greve, alhean-do-se inteiramente dela e mantendo a tropa nos quartéis.

LINGUAGEM DE ÓDIOTerminada a grande jornada do povo santista pela de-

inocracia e o nacionalismo, não tardaram a se ouvir osporta-vozes das classes dominantes. As associações comer-ciais dc Santos o São Vicente — preocupadas com os lucrosdos açanibarcadore.-, de gêneros e outros exploradores dopovo — rnvinram teiegramas ao governador Carvalho Pin-io, exigindo policia para massacrar o.s operários, nos movi-mentos vindouros. As câmaras municipais dessas duas ei-da des ipor estranha coincidência) também levantaram abandeira muitas vezes esfarrapada do anticomunismo,visando a apresentar a greve como um movimento de "agi-lação" c a dividir os trabalhadores. Todavia, tais tentati-vas estão fadadas ao mais amplo fracasso: ainda quando es-creviamos estas notas, o porto tinha sido paralisado, ao serdada voz de prisão a um trabalhador e a um dirigente sindi-cal. liastou alguns minutos de braços cruzados para que umatrevido delegado libertasse o líder Valdcmar Neves Guerrae dois outros seus companheiros.

Também o Fórum Sindical já convocou sessão extraor-dinária para tratar de tais pronunciamentos e dar-lhes aresposta devida.

b-bUHtisbiiyiMARANHÃO EM NATAL

O deputado estadual Luiz Maranhão, doRio Grande do Norte, esteve presente, por-ticlpando .das atividades dos grevistas quesuspenderam o trabalho dia 5 de julho. Na

foto vemos o parlarrxumt«{----^uTnTcTr7_faíavanum comício organizado em Natal no diada greve.

Natal (Do correspondente) — Alcançou grande reper-cussâo nesta capilar a greve geral deflagrada no dia 5 dcjulho, em defesa da legalidade, contra o golpe é por um Go-vêrno Nacionalista e Democrático.

«Os ferroviários da Estrada do Ferro Sampaio Correiaparalisaram o:; trens na linha de Nova Cruz e do Centro,não permitindo que as composições saíssem nos horáriosnormais.

Os estivadores deflagraram a greve às 7 horas, sendo se-guidos pelos portuários, arrumadores. conferentes c mari-limos-. Na orla marítima a paralisação íoi total.

O Sindicato cios Trabalhadores na Indústria do Calça-do fêz suspender os trabalhos em varias fábricas.

O Comando de Greve foi integrado pelo Conselho Inter-sindical tendo á frente o sr. Luis Cavalcanti de Lima,presidente da Federação dos Trabalhadores na Industria.

Durante todo o dia, os trabalhadores estiveram em ses-são permanente nas sedes do.s Sindicatos dos Estivadores,dos Portuários e da Federação.

O prefeito Djalma Maranhão, o vice-prefeito Luis Gon-za^a dos Santos, e o.s deputados Luís Maranhão Filho eAldo Tinoco estiveram nos sindicatos hipotecando solida-riédade à greve.

A noite, reaUzcn-se um grande comício na praça GentilFerreira nrècecido Ce uma nasseata dos estivadores, portuá-rios e errroceiro'- A v.s a. cem ;.-. qual também marchouo dcDUtàdo Luís' ? n';..:-. saiu do Sindicato rios Estiva-dore< e percorreu o centro cia cidade, contando com a par-

licipaçào de cerca de oitenta carroceiros com os seus vei-culos de tração animal,

No comicio da praça Gentil Ferreira foi Intensa a vi-bração popular, tendo falado numerosos oradores, entreo.s quais os srs. João Macedo, do Sindicato de Trab. na In-dústria do Calcado, Evlin Medeiros, do Sindicato da Cons-tração Civil, Petextrato José da Cruz, do Sindicato dosEstivadores. José Holanda, pela União dos Servidores Pú-blicos, o vice-prefeito Luís Gonzaga dos Santos, acadêmicoDanilo Bessa, em nome da União Estadual dos Estudantes,deputados Luis Maranhão Filho e Aldo Tinoco, dr. Nata-nias von Soshten, lendo uma mensagem do prefeito da Ca-pitai e. encerrando a manifestação, o sr. Luís Cavalcanti deLima. presidente da Federação dos Trabalhadores na In-dústria do Rio Grande do Norte.

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SANTOS BRILHOUSantos lirsü-ou mnls uma «"^ Toda a Baixada paralisou

rompletr-mcnic suo*, atividades en camprimento h pala-vra dc ordem do Comando Geral da G.-cvt. Nlngucm tra-

balhou no dia 5 de julho, exceto o pescai dolira! do movimente, que vemos nas duw íoio*rrumao durante a ureve.

comandoacima cm

FOI TSTIL [GREVE !ÜL EM

ABSOLUTA IF9RTILEZilCorre:ponc<?.'*cia de Armiba! n--nflv;-***$

FORTALEZA '5 de lllllinile 1962i — Eram aproxi-madamente 17 horas dodia quatro dc julho quan-do chegaram a Fortalezaos cabogrnmas da CNTI.da CONTEC e da FederaçãoNiic:oiial dos Ferroviáriosdecretando a greve cevaidos trabalhadores Duashoras depois, no vasto au-dilorio da Faculdade d-Direito do Ceará, centenasde lideres da Aliança Ope-rário-Estudantil. represen-tando os sindicatos, direto-rios estudantis, associaçõesde funcionários públicos eoutras organizações popu-lares reuniam-se para de-liberar sóbre a imediataparalisação dos transportescoletivos, da indústria, dosistema bancário r das ati-vldades comerciais.

A velha Salamanca es-tremecru até o.s alicerces.Ferroviários, marítimos, cs-tlvadorcs. portuários, tece-iões, bancários, universl-tários e secundaristas des-filaram pela tribuna. Oim-perialismo nr-te-america-no. os latifundiários, a gran-de burguesia reacionária centreguista ligada aostrus-les internacionais, foram,então, colocados no bancodos .réus. E rapidamentecondenados pela assembléiada classe operária e d o sestudantes.

Simultaneamente, c u m-p r i n cl o determinação desuas respectivas direçõessindicais, piquetes grevis-tas ocupavam todas as de-pendências da Rede ViaçãnCearense (inclusive o Telé-grafo da Estrada), parali-savam todos os serviços doporto de Fortaleza, suar-necinm portões das fábri-cas de tecidos e dos bancose cooperativas.

A GREVE

A meia-noite, encerradaa assembléia do.s operáriose estudantes, já a greveestava vitoriosa. Sua de-flagração fora assegurada

pria consciência e n avan-.-..do g"au ce organização

i unidade do movimentosindical do Ceará.

E aquela noite de pre-paração e vigília, sucedeu:.i.ianhà gloriosa de uni ter-ctiro CINCO UE JULHO.Dia ria primeira greve ge-::¦'. política, dn âmbito na-cional, de que há noticiana historia d" proletariadoL -"sileiro.

O comando central dagreve foi instalado na Pra-ca Waldemar Falcão, nocoração da cidade. À.s se-te horas, milhares de gre-vistas procedentes da orlamarítima, das oficinas fer-rovlárias do Urubu c ciazona industrial, concentra-ram-se na praça, enquan-tn outros lautos milhar,de populares chegavam dosbairros e subúrbios.

Navios, trens, teares efiaçóes, tudo havia parado.A classe operária diziapresente, na cena política,protestando contra a arti-culaçáo golpista e claman-do pela formação de umgabinete nacionalista.

A esta altura, a greveatingira totalmente as ala-vancas fundamentais daeconomia de Fortaleza: ostransportes (porto e ferro-via., a indústria têxtil e csistema bancário. Não mairfuncionavam, também ho-téis, restaurantes, sapal?-rias e oficinas mecânicas.Mas v est a.v a o comércioaberto.

Então, o comando centralenviou delegações às lojase armazéns cia Praça do Fer-relra e adjacências, convi-dando os comerciário;* *'aderirem ao movimento, Nãotardou que todas as portasfossem cerradas. As nove emeia, fechara-se todo o een-tro comercial.

COAMCIO

As 11 horas, gigantescapasseata de grevistas e ma-nlfrstant.es saiu da PraçaWaldemar Falcão, percorreu

várias ruas e avenidas. In-i. air a Praça do Fern;-ra. Ai, diante ria "Culuni «••'«Hor.."'. teve lugar o hií-tori-'•• ,'> :r.. rii terceiro Cincodc Julho, o comicio da grevegeral. Imensa massa huma-na aplaudiu dellrantemci.teos oradores: padre Arqtií-mrci-s Bruno. Moura llcle/a(presidente do Pacto Si.'i':-'•a. ':.i Ceará), proieiisorAmérico Barreira. LucianoBarri :i • ei •'."'correspondência i A n n i b nlBona vides i que li.iv.i ' :\\nome do movimento ocmu-nista brasileiro.

Na mesma hora do co-inicio, uma comissão daschamadas "classes produto-ras" (comerciantes ataca-distas c industriaisi visitavao governador Parslfal Bar-roso. solicitando provldèü-cias "contra possíveis saquese depredações' e par.: quefósse reaberto o comércio...O Governador respondeuque nada poderia resolver,antes de ouvir o comandocentra, ris greve. E itn-idia-lamente mandou emissárioaos presidentes dos i-.ii c.'ícn-to? operários, pedin-li ouecomparecessem a Palácio.Atendido pela direção *iomovimrrti. o Governadorexpôs iií • razões" das cias-ses dominantes, apavoradas• ¦-,- • i' .. n tico i>> .'¦ ¦¦¦'•>'¦-dade e organização dn cias-se opr-;*,;a. Estf.v.' m te-me.ndo s subversão da or -dem... Então Beleza, o pre-sidente do Pacto Smfitc.al,respondeu ao Govefnad-ori;ur' '.-susto das "clfeSR'.-.-, pro-autoras" era Infundid-: e(;up ninguém melhor do que•'; mar as trabalhadoras pa-ra mantei a ordem, o cr.Parsifai Barroso concordoucom os dirigentes sindicaisc c a r e i- ses, acrescentandoque apoiava sinceramente a

reve p"litica pela constl-luição de um gabinete na-clonalista. Em seguida, s.excia. voltou á presença das"classes produtoras'1 infor-mando-as de que o comer-cio continuaria fechado, por

c'!-ci.-".o inarredável do co-.ujiido de greve, •• (, c;tea segurara garantir or-õem na cidade.

VIOtÊNCIA

Mas aconteceu que porvolta das 16 horas, algunsdeputados udenistas e pes-.scJistas, latifundiários, de-«esperados ante a total e ab-sulma paralisação dos trans-i-.i:..'•-, da Indústria, dos ban-

.us e do comércio de Forta-.nm, manobraram na Se-creíaria rie segurança Pú-i-.lic. «. conseguiram despa-ch?r uni contirjgt ntc dc cõr-:-.; (;.. Tiiita pciciais. arma-dos de metiiill-adoras. parai Prucn Waldtmar Falcão.Ali jlifej-anjc, o.s heleguinsousaram dispersar a con-cíiilracao operai io-estudau-ti!, acionando «aiülios e ru-i'.:i"-.i > ameaças covardes.Eni-i •\catueni'e repe!idos,oasi.. aui-se pelas esc.uinas,insistindo na intimidação."i ..-;meiit<:.•-, o comandocentra; da greve exigiu pio-'.-'•-.¦;..• do Governador,que imediatamente ordenoua retirada dos policiais.

.'.s 17 horas, nova passea-ta percorreu a.s ruas de For-n i''.i. seguindo-se outro co-inicio na Praça Ferreira.

as ''O horas, a AliançaOpevârlo-Estudantil realizoua sugimda assembléia riaOr- ic Geial. na Faculdadede t>.r.:."ú, quando foi anun-ciado j encerramento, daijitve para meia-noite.

Cessou assim a greve, masnão a resistência.

A resistência du povo cea-rc.se continua. ;ilé a forma-çãc do gabinete nacionalista.Porto, ferro;'a. uiuicos', in-dústria, comércio, tudo vol-tara a ser paralisado pela-clacse operária cio Ceará, nahora em que assim fór no-vãmente determinado pelocomando da CNTI, daCONTEC e das FederaçõesNacionais dos Ferroviários,do.s Marítimos, Estivadorese Portuários.

FORTALEZA POS TRABALHADORESO comando i i greve .\i <'."•..) dn '.-'•;,'_..":':--: r i l de

julho. Com todas as atividades dn '•-..;.'.,:.! parail-, : -. in-clusive comércio, realizaram-se diversos comício» e pas-

seata.- r;n defesa de um eovêin..- nacionalista e democrá-tico. Na foto, uma .das passeatas. ,

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