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Vigilância em defesa das lu.3K.ade3 demo- craií:as Intensifica; luta conlra inflação s carestia ¦ Voto para os anà!j»etos s reforma eleitoral Registro para o Partido Gcr.mista Participação maciça nas eleições ria 7 de outukro para de.ro.ar as forças entreguis» tas e a reação ir Apoio ao Congresso de Libertação Nacional ¦f (Texto na 3 página) 1 ^_w______læ__r1 *^_________¦j_''____________k** æ'ü__ "*• mt*mJ' "*_P**-•_______-t_B ______^^^ --tlAl. _____________B_P< •ifck'* **-*^M_________ft___B__n1__d__'"^ *^t/^Bâ^^^^B d^B&^H _____K^ 4'^______l__________B^r ^Sl-B-**^ i*Çví___r^íí' erT^J^ni ____^*^^___H "_w._____l _______ÉHr^__MÜH*: <r<' * *\JSt _B_L\ __»_________F^"_____r*W* 9ArZk <%V___Br :<___ff,M_____jjt_'-«K««_í* *• __R^____T * ___¦' ' 0___________r-**_F*M___L iy^_R. ¦ -____¦^H_o_m ¦ ¦&•¦__P___k-><9K I -c x* «*¦ ¦ a M_h_.. - r^l ¦r-VB5?> ' - •. 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O nome da " destemida d i riu en t e dos camponeses pobres de Sapé que .substituiu seu marido morto pelos capnngas dos latifundiários projetou-se novamente nos últimos dias com a tentativn de morte contra um tic seus filhos, João Pedro lll anos de ida- de), que foi grax'*>inenlc fe- rido por um bandido assala- nado dos fazendeiros, Elisa- bele veio ao Rio. participou de assembléias populares on- de denunciou as violências cometidas a mando de ai- «uns grandes proprietários rurais. Inimigos jurados das ligas camponesas, conce- deu entrevistas á imprensa, pediu a solidariedade e o apoio populares nos que luj- liiin pela terra, c on tra a opressão do latifúndio, eon- tra os crimes dos latilun- diários, A valorosa comba- tente pela causa dos lavra- dores srm terra volta a Sápí firmemente decidida a prós- seguii na lula. Juizes Gaúchos Protegem os Latifundiários A informação veio de Pôr- to Alegre: ..Por 2" votos con. tra 1, o Tribunal de Justi- ça do Estado deferiu o mati. dato de segurança impetra, do pelos proprietários de 13 mil hectares de terras na zona da barragem de Capa. né. município de Cachoeira, desapropriada pelo governa, dor Leone' Brizola para dis- tribuição entre os agriculto. res sem terra». E' possível que os juizes tenham carradas de razões de ordem jurídica para opi- nar negativamente aos in- terèsses da imensa maioria das nossas populações ru. rais e em favor dos interês- ses dos latifundiários. Mas os preceitos jurídicos não caem dos céus: refletem uma ordem econômica esia. befedda- E a ordem econô- mica dominante no campo, no Brasil, está de muito perempta, não pode mais subsistir, violentando os In- terèsses vitais de 40 milhões de brasileiros, de 60% qua- se da população ativa do pais. O julgado do Tribunal cie Justiça do Rio Grande do Sul vem demonstrar tuna vez mais a necessidade .Ia organização e da lula das massa* camponesas sem terra e de todos os campo, neses pobres pela reforma agrária radical, isto é, pela liquidação rio latifúndio. E' a Constituição que impe- de decisões jurídicas em fa. vo. dos sem.terra"; como aconteceu lio Rio Grande? Impõe-se enláo modificar a Constituição, eliminar todos ns obstáculos por ela cria- dos á reforma agrária. Mas a experiência histórica, em tais casos, mostra que sem a arregimentaç&o e a lula das forças interessadas na mudança, esta não _e efeti- va. NSo é possível esperar que os próprios iatifundiá- rios se decidam pela reforma agrária e a liquidação do la- lifúndio. Quando ôles não tém a seu favor os tribtt- nais. alugam capangas para a prática de crimes os mais hedioni!;:»-, eomo '.'em acon. tecendo no Nordeste, no Es- tado ilo Rio. no Brasil Cen. trai. De qualquer forma, o que não é possivel é se con.' formarem .ts massas cam- ponesas com decisões romo aquela -io Tribunal de Justi- ..•a rio Rio Grande -lo Sul. Unia decisão do ponln-rie. .vis;a «oeial •• humano, in. teiramente inadmissível. ___________________________________________________________________________________________________ ,Mlp^wflH _______!___________**^-^^**>--v.^^^___!____¦ ¦R** ____________fl______ÍKXÍ_â " •¦¦ .,.-»««*s¦ -______Í____________(_P"Pf_F',T____ __¦_¦_¦ ^1 9t*'•&yiB£'1lm^m\B ^H^^^-W»^ •>«"**¦ '.___¦_______!^____l KnS^3í«x.tt,s3|l i. -JiH H I i ^ IIt^: °* *SSV ^ ,k .ig4 ^fl |y|NK 'lira_¦___<. 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I0IÇAO PAIA GUANABAtAANO IV «— li* 4* .•naiio, ttmono «¦• 30 t ?• 4t julho d» lia? — n 179

Truste Ianque Viola as Leis do Brasil:Tramways de Pernambuco Recusa-se aEntregar Bens Que Pertencem ao Estado

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- Oposição ao ivo Gafou- Lota Pelas Reformas de Base

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Vigilância em defesa das lu.3K.ade3 demo-craií:asIntensifica; luta conlra inflação s carestia

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Voto para os anà!j»etos s reforma eleitoralRegistro para o Partido Gcr.mistaParticipação maciça nas eleições ria 7 deoutukro para de.ro.ar as forças entreguis»tas e a reação

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Sábado (21)Comício emVila Isabel

Sábado, dia 21, renli-'zar-se-á na Praça Sete,em Vila Isabel, eomieiopela formação de umParlamento Nacionalistae Democrático. Com oinício marcado paia i.s

19 horas, usarão da pa.lavra na manifestação,entre outros o jorniiis-ia Marro Antônio Ciicllln(i ns deputados HérculesCorreia. Paulo Altvptino Roland Corbisler.

E-.sabefe \cenunciao terror

A convite de um jornalcarioca, esteve no Rio matauma vez Ellsnbete Teixeira,viúva do lider camponês as*

. sa,s.sinndu-t_iü_Supi._.JO(;_Q_Pe_-_dro Teixeira. O nome da

"destemida d i riu en t e doscamponeses pobres de Sapé— que .substituiu seu maridomorto pelos capnngas doslatifundiários projetou-senovamente nos últimos diascom a tentativn de mortecontra um tic seus filhos,João Pedro lll anos de ida-de), que foi grax'*>inenlc fe-rido por um bandido assala-nado dos fazendeiros, Elisa-bele veio ao Rio. participoude assembléias populares on-de denunciou as violênciascometidas a mando de ai-«uns grandes proprietáriosrurais. Inimigos jurados dasligas camponesas, conce-deu entrevistas á imprensa,pediu a solidariedade e oapoio populares nos que luj-liiin pela terra, c on tra aopressão do latifúndio, eon-tra os crimes dos latilun-diários, A valorosa comba-tente pela causa dos lavra-dores srm terra volta a Sápífirmemente decidida a prós-seguii na lula.

Juizes GaúchosProtegemos Latifundiários

A informação veio de Pôr-to Alegre: ..Por 2" votos con.tra 1, o Tribunal de Justi-ça do Estado deferiu o mati.dato de segurança impetra,do pelos proprietários de 13mil hectares de terras nazona da barragem de Capa.né. município de Cachoeira,desapropriada pelo governa,dor Leone' Brizola para dis-tribuição entre os agriculto.res sem terra».

E' possível que os juizestenham carradas de razõesde ordem jurídica para opi-nar negativamente aos in-terèsses da imensa maioriadas nossas populações ru.rais e em favor dos interês-ses dos latifundiários. Masos preceitos jurídicos nãocaem dos céus: refletemuma ordem econômica esia.befedda- E a ordem econô-mica dominante no campo,no Brasil, está de há muitoperempta, não pode maissubsistir, violentando os In-terèsses vitais de 40 milhõesde brasileiros, de 60% qua-se da população ativa dopais.

O julgado do Tribunal cieJustiça do Rio Grande doSul vem demonstrar tunavez mais a necessidade .Iaorganização e da lula das

massa* camponesas semterra e de todos os campo,neses pobres pela reformaagrária radical, isto é, pelaliquidação rio latifúndio.E' a Constituição que impe-de decisões jurídicas em fa.vo. dos sem.terra"; comoaconteceu lio Rio Grande?Impõe-se enláo modificar aConstituição, eliminar todosns obstáculos por ela cria-dos á reforma agrária. Masa experiência histórica, emtais casos, mostra que sema arregimentaç&o e a luladas forças interessadas namudança, esta não _e efeti-va. NSo é possível esperarque os próprios iatifundiá-rios se decidam pela reformaagrária e a liquidação do la-lifúndio. Quando ôles nãotém a seu favor os tribtt-nais. alugam capangas paraa prática de crimes os maishedioni!;:»-, eomo '.'em acon.tecendo no Nordeste, no Es-tado ilo Rio. no Brasil Cen.trai. De qualquer forma, oque não é possivel é se con.'formarem .ts massas cam-ponesas com decisões romoaquela -io Tribunal de Justi-..•a rio Rio Grande -lo Sul.Unia decisão do ponln-rie..vis;a «oeial •• humano, in.teiramente inadmissível.

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tm Pôglno 2 NUVOS RUMOS Rio dt Janeiro, «tmowo dt 20 o 26 dt julho dt 1962 —

Comando Geral da Greve:Batalha Para DefenderLiberdades AmeaçadasO Comanda Cleral da Ore-

ve de ã de Julho deveraapre>eniar. no* próximosdia aa :¦¦.•>..'¦<i-.t da Re*publica e ao prlmeiro-im-nUtro Brochado da R-h-Imum documento denuiielan-do, mais uma ve/. a*, rlota-ções uà liberdade» sindienise demoerátieii*. na Qwtt"bara e definindo .i pwiç-10do movimento «ndlcal laeeo novo Covsirw e aorcM-n-tando nua »p;ináo sobre asmedidas dráiinadai a su-lucionar os maU agudosproblemas nacionais entreos i -..-•• o da reforma agra-ria. 'M refcrnn bancaria,da limitação dn remessa deluciof para o exterior e doabastecimento de senerosalimentício» a pcpulacáobrasileira

DEFESA DAS LIBERDADES

Hoje. quinta-feira o Co-manor* Oernl da Orevereune-se com o* membro*da Comissão Permanentedu Organizações Sindicaisda Ouanabara. os 0 horas,na sede da CNTI. para exa-minar a adoção de nova*formas de luta em defesada autonomia a das llber-dades sindicais, notadamen-te no Estado da Quanabra.onde o Governador fascistaCarlos Lacerda, utilizando--se do Lei de SegurançaNacional. lei odiosa e con-denada pela consciência de-mocrottca da nação, pren-de e processa dirigente*sindicais, pelo fato de cum-prirem as determinações desua classe.

Tomando rnmn bnv* t» pr'-sâo do presidente do Sindi.cato dos Rodoviários <l.i

*.-....¦..! i M...i >.. rsl|!Í!Í O »ii« mui* l&l ImMM»i m, que mu U se ra. «tu..m.-(• «v. • i. »|... ..i.'ni.. a umproersso •'••i»<s. o Com* t.«lu tJeraJ ila llrev» do 5 >u>¦> :i-- - i. ...i.u.1 nn rorfttcrpermanente-, mm-luiu in,*w-ii...if ,i< te reali/sruma ..mpla Limpai In emiodo o i.... ••:.. nacional,vUando nfto - in v..- .1 li,>¦¦•((........ .,..» lidere» Mil l|.•mís pie*Ok í- • • „ i"4ilurUaeenla. ms» a oeieM ele.Uva tl-4 autonomia o <la« lu1- >•• II '••- -IMI..I!. .-111 lultlu 1'als. N>**. • Miitido. Ja t*s.ta iLh tiliilo que toda» a» or.«.iiii/açú-.*.*, indicai devemso ditltiir a» autoridade le.derais proientauilo «-unira a»violência*, praticada* ua.•-.itabui.. e exigindo a li.ÍH»rlH.,*Ao ¦:.¦*. |i..<¦•«- .'.|-.-.¦¦:¦¦ •- !.i devem ser i> >' • a»CA m a ra • MunlelpaH e.'l« \ ¦ :i-*.;¦*..-. Legl . .:.. .liaiii que ».* monifi•»• ¦-.eonua a apllcaçáu daa lei-**:- ¦¦¦ ¦ ¦-(*. o em favor da lim*.dlatu apnivaçAo da lei que!• ,*.(!.i:i:.•:.!.. O dircilO liesn-vc.

TERMINO DA GREVE

Com um acordo esiabele.cendo que nenhum trabalha,oor mi- punido pelo falo dehaver participado da greveque paralisou, durante s.***-dias, os transportes rodovia-lios de ...!ca da Guanabara,cessou, na noite do úhimodia 16, o movimento pare.dista, durante o qual maisde .100 profissionais do vo.lanto foram arhlirarlamen.te presos e violentados emseu» mal.*, elemrnt.it e.» di.reltos. Os trabalhado) es

•v'.**'tíi.ii,."** tnn aumento«•TaJ ih« Ml'., a «!l JMiíi! aIMinr »lo di» I «k* Junh» tluton ente.

NOTA DO COMANDOA |iii.|*ó»|tii i|a »íIi.j»,m»

{••mira nacional »* ua» tiu,

ii«l..w,)iii>*. >i.i tiuaiiahap.i. «•Comando (letal da Uim- ti.*'.

dl' Julho, c. H litl....i .iuiihinui dia • -' lunnKi puidi...a oeguinH* eomunieavé'**

•O» tralsilliaitme» lua»),leira* .......!.".. mm Inltansi.genip |..-...... na hua portltn gOVêtllll IUII IOIlflllt.il <•liemocrAtieu. Compreen.demo* i-m o centro da guer-ia nuitia. ei latido illti.uld..iie< a f(.i m.iç.ui de om Con.selho de Mlnútro» a nituiadou reelanuH pupiiiaiex damomento, tem como objetl.va imediato a liquidação da*IHtcrd-ule» democràllea* osstdleaU, um uvit.i em no*.m |Mitiilea externa e u n/.»aprovação do* projeto» dei* i-*:n. i» de Imm». V. por(liMinguhmoi, as -,*onnH|tifaueias Imediatas dessa tramoanil.naclonal e anti.|Ki|iuhire nm» n*. ..i .* . nossa \t.;- mi... p nosso brado de•ileria a iodo* ns pain«i..>ila N.kko. civis e mllltare*.para que ne org-.iiii/em «• wíunem em uma írmie dnieacm torno dos nossos ubjett.vos.

Diante do .•«..'. ..'¦-• .;jul<i|x*lo movimento sindle-il e aprogressiva agliuinaçAo das:••:..ms nacionalistas .• dem»-cráticas, desmascarando <>smanejos de certas eúpulaxI irtlil.in.i, ns grupos dogolplsmo. eom o governa.dor da Guanabara A frente.estAo tentando provocar, por

JCNTI RETIRA-SE DA CIOSLE RECEBE TODO O APOIODOS TRABALHADORES .._ s

Mantendo-se fiel a reso-1 u ç íi o dos trabalhado-res brasileiros de pugnarpela paz entre as naçõese de defender o principiode autodeterminação daspovos, a delegação da CNTIretlrou-sc do VII Congres-so da CIOSL tConfederaçàoInternacional das Organi-zações Sindicais Livres), quese realizou em Berlim Oci-dental, de 5 a 13 do cor-rente.

A conduta da delegaçãoda CNTI, honrando o.s com-promissos assu*midos nosconclaves nacionais e de-fendendo com dignidade ealtivez a.s posições democra-ticas dos trabalhadores bra-sileiros. vem merecendo osmais calorosos aplausos dasmais importantes organiza-ções -sindicais do Brasil.

OS FATOS

Pela primeira vez. aCNTI enviou uma delega-çào democraticamente esco-Ihlda ao Congresso daCIOSL. Embora com pode-res para indicar a delega-ção ao referido conclave, adiretoria da CNTI decidiuentregar ao seu Conselho deRepresentantes a Indicaçãode quatro dos seis mem-bros da referida Delegação.Foram indicados, na opor-tunidade, os lideres sindi-cais Luís Tennrio de Limae Bruno Segala e o.s agen-tes divlstonistas Ari Cam-pista, e João Wagner. Em-bora pudesse vetar essesdois últimos nomes, a CNTInão o fèz, para demonstrarsua Isenção. Composta dês-ses quatro nomes, mais osdos diretores da entidadeDante Pelacani e BeneditoCerqueira. a delegação dostrabalhadores da indústriabrasileira seguiu para Ber-lim Ocidental, transforma-da no centro de provocaçõesde guerra. Ali reunida co*nos mais destacados agentesdivisionistas rio movlmcn-to sindical internacional, adelegação da CNTI, comexceção de Campista eWagner, soube defender com

NOVOSRUMOS

lin-eturMni io Alvos

I ' ¦ elni KNCi-lltlvnOr!iiii'l.. Bi.mflm .IVinn-r

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ASSINAM i..*. \r.:ii:A*An'.i«! Cí t>»"i!(

Spm--.ir.-ii » nnn.rnirrimcstdil ... » SUit.tlO

dignidade a poslç&o do mo-vimento sindical brasileiro.

A ELEIÇÃO

Antes d* definir aua posl.«ao lace aoa problemas in-tornadonais. a delegação daCNTI, vinha sendo tratada>*om certa conslder-açAo.Tapto que, ainda quandoKiani se encontrava em Ber-lim. asseguravaise a Dante.Pelacani um lugér no Comi.té Executivo/ ka CIOSL.Contudo, quando Pelacani eCerqueira pronunciaram osseus discursos, detendendo aaproximação entre a FSM ea CIOSL, tendo em vista helaboração de um programacomum de reiviu !r ações,capaz de unir os i ialha-dores de iodo o n lo. epughando, ainda, peiu prin.cipio de autodeterminação(los povos e protestandocontra a propaganda abertaem favor du Iniervenção mi.lilar em Cuba, as coisas mu-daram. Os homens da CIOSLrevelaram, mais uma vez,sua verdadeira face de agen.tes divisionistas c rie pausmandados dos provocadoresde guerra e dos inimigos dalibertação dos povos: ex-(.'luiram o representante daCNTI do lugar que lhe es-lava reservado na ComissãoExecutiva da CIOSL* Pro.testando contra essa discri-minação, a delegação riaCNTI retirou-se do concla.ve.

A COMUNICAÇÃO

A nota endereçada ao pre..sidente da CIOSL, comuni.cando a retirada da dele-gação da CNTI, é a seguiu-te: ..Comunicamos a V. S.que em íace da exclusão riaCNTI. pelo grupo Latino--americano, do Comitê Exe.cutivo ri.' CIOSL, cargo queocupa há vários anos, eslacntidíide retira-se deste Con-gresso, em sinal de protestopela diseriminauio que estásendo adotada...

A discriminação prende,-se ao fato rie ter o vice.-presidente da CNTI, com.panliciro Dante PecaJani.dcclai'ado da tribuna quenossa organização, fiel aospronunciamentos dos traba.Ihadores brasileiros, e jáadotado pelo nosso governo,manifestou-se pela auto.determinação dos povoso consequentemente, nãoapoiaríamos os que rocia-tiiam a invasão de Cuba.**

Declaramos que em no.ni;> da CNTI, — conclui ucomunicação - - ninguémmais está autorizado a falarneste Congresso,) A referi-ria comunicação foi assina,ria pelos lideres sindicaisDante Pelacani e BeneditoCerqueira, vice-presidente ésecretário geral da CNTI.respectivamente.

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t t<>.» ¦¦* meius o» teu».,:-.i.dur*-- par* lantar.nft* hi-.«* ií* '-*çau de uirt4 tui»» »<*.I«ai ue ,'m*.ilibar aa mesMua*violentua e nrtatriria* »ja»urUeiia wíiim »» puxo o m.*:.ii>...;.4 i..f.*» Inri4|i4/ uu.«in.. .f .-...» Inépcia adim.ni<trnliva. e«»e ..-¦.¦-. . .•*!• i.*í..<i * :.t!.»iuamen»e con.tia H» * -...iMain-ini» rodavi.i,ríu» .|p n,ii».|Hirte de car.SH que let-lamam inelhorr«xdlftriu* ilneim reconhe.. Ulo i>c|.. ptiiptio T. it T.

Ne-M linha de detuts|iêrnpieml.'. ««•iMitr-s e > a caduca lei de M-gurançtimilitante* «• diricenie* «mui.«ila.

A|H»ianí«* «i* jjH-vi-itiii» eAigimo* .1 lilrrtacAn de (••¦

<!•«-, o» gievitiav piv«o«, Jait-'< «•>>,• aos ütul^ie»i*uii..*. -. v m iwier Jii.iiciit.ti». IVtiuneiatnos c*».i» pro.\iK*aç»íW iMaando lH*m ela.i.i qtii* .-....-... nu \i..í.« .•M*. nio no» iiittmul.iiáo: e>.iam..* inohillmdoa e .i.ficratemiM a Rieve niuiuil».tulgatmo* iiporttinu e conve.incute.

Finalmente. CONCLAMA-MOS 1.. .... 0< 'I -il ¦>..:..¦ •ou io !..vi.iii... em partlcu.1.*»r. e uu |Mivo em «eral .<•*«< manterem *>¦..-» vitjl.latiles p alertas As tleciMV*-•i.i COMANDO fiKRAL DAHKKVE. em todu 0 lerrlló.tio : .... ¦!::.:.

Riu de Janeiro. 12 de ju.lho de 1962.

BENEDITO CERQUEIRA- - C.N.T.L: OSWALDO PA-CHECO DA SILVA. P.U.A;III BKRTO MENEZES PI.NHEIRO. CONTEC e RO.BERTO MORENA, C.P.OS.

BNMG: BANCÁRIOSRECONQUISTARAMGRATIFICAÇÃO

BELO HORIZONTE, Mi-nas Oerals (Da sucursal'— Os funcionários do Ban-co Nacional de Minas Ge-rais S.A., do banqueiro egovernador Magalhães Pin-to, ameaçaram deflagrar,na última semana, grevegeral, porque o estabeleci-mento, através de vivazmanobra, conseguira redu-zir sua participação semes-trai a apenas 60r< de seusvencimentos. Afinal, ficouresolvida a questão, graçasâ interferência do Sindica-to dos Bancários, que, apósassembléia geral dos wal-mapianos, entrou direta-mente em entendimentocom a dLtetoria daqueleestabelecimento bancário.

O movimento dos walma-pianos teve origem no fatodo Banco Nacional ter su-primido. há alguns anos, asgratificações semestrais a:,cus funcionários, substl-tuindo-as pela participaçãono.s lucros, que. desde quefoi adotada, dificilmentechecou a corresponde*.* aum ordenado. A iniciativado sr. Magalhães Pinto de"democratizar" seu capitalnf.o funcionou para as fun-cionàrlos do Walmap queagora, quando a participa-cão atingiu um nível ira-ceitável. estavam dispostosa Ir ã greve ppra readqui-rirem seus direitos.

Uma comissão, chefiadaprlo presidente do Sindica-todos Bancários, João Vici-ra e por Armando Z.Uer,da Federação dos Banca-rios, esteve Inclusive com ogovernador Magalhães Pin-lo, tendo chegado, ao finalde longa conferência, a umasolução altamente satisfa-'cria. de acordo com :. quclas funcionários do Walmapdeverão receber gratifica-ções semestrais eorrospon-,dentes a um mês de salárioe mais 10*^, além de umabono anual de 20*^.

O acontecimento veio ser-vir de lição aos funciona-rios do Banco Nacional, qus,por volta de 19ã5. iludidospela administração do Ban-eo. abriram mão da gra!i-ficacão semestral, corres-pondente a um salário emeio. em troca da ''partici-nação nos lucros" do Bati-co. Cem o tempo, norem.aprenderam que patrão nãofaz necócio para perder, df-monstrando o vitorioso mo-vimento dp Bgora a ''e-conquista pelos walmapin-nos de sua InrleDcr.riêitciacomo classe. Já o sr. Ma-galhães Pinto demonstrou,mais uma vez. quanto éhipócrita rm sua posiçãode governador-defrn»-or-do--povo e banqueiro-defensor--do-próprio-bolso.

TRABALHADORES PAULISTASPROSSEGUIRÃO NA SUA LUTAPOR GOVERNO NACIONALISTA

ADVOGADO — KubensPereira Pinto — Hora»rio: das 2as. às '«as. lei-ras, rias 16.30 às 18.30 ho-ras. Rua Silveira Martins,70 — 21 andar — s/210,Tel.: 32-6S22 -¦ S. Paulo

São Paulo 'da sucursal)— Domingo, dia 15, contan-do com a presença de mi-lhares de trabalhadores,realizou-se no cíne São Jo-sé, no bairro do Belém,grande assembléia intersln-dical, com o objetivo de de-bater medidas para o proa-segulmento das lutas pelaconquista de um governonacionalista c democráticoe tomar providencias eomrespeito a outros problemasrelacionados com a vidasindical do Estado.

A reunião foi presididapelo deputado, e líder dosgráficos, Rocha Mendes, cno seu decorrer uè fizeramouvir os seguintes dirigentessindicais: Roberto Moreno,Valdir Gomes, cm nome doCn" •>¦''•) Nacton'fll de Gre-ve: José Xavier dos Santos,cm nome do Comando deGreve de São Paulo: Ral-mundo Pereira dr* Araújo,representando o Pacto dosTvM-.spnrt.es: Lãznro P, Mala,lider marceneiro: OrlandoSposito, pelo Fórum õlndi-cal de Debates, de Sant'is;, Hii-upru-n camponês .T-»f>*eCorreia Neto e dona ElisaRomero Castilho, da Fede-ração de Mulheres Paulls-tas.

A assembléia deliberou:. a) convocação de reuniõ"sscmelnantes em todos os.

.sindicatos, oara coordena-cão da continuação da lutados trabalhadores pelo go-vèvno nacionalista e demo-crátlco: b) eleição oor em-presa dos ¦ delegados oueparticiparão da convençãoprepara1 órip rio 1" Con-

.gresso de Libertação Na-,

cional; c> moção de repú-.riio a vinda ao Brasil dopresidente ianque, Kennedy;

cli Intensificação da lutapela revisão do salário mi-iiimo e por novos reajustessalariais em geral; e) con-tribuição de mil cruzeiroade todas a.s entidade*-, sin-dlcais à campanha de am-paro aos onze filhos mano-res da viúva do camponêsJoão Pedro Teixeira, assa?-sitiado a mando de lai-lfun-diários paraibanos; fi r°i-lização de uma assembléiano dia 2!), na sede do -.m -dicato dos metalúrgic ;s,para tratar da formação deum órgão coordenado** dasbatalhas dos (.rabalLadorerin capital; gt solldarijda-rie á greve dos universr-irios, que reivindicam suaparticipação na direção -.lns•universidades e faculdade-:;h) protestar energicamenteit.nto ao prefeito Pres'.».-;Maia contra o anu íclarioaumento das passagens dos:rnncoorte.s coletivos: 11 so-lldariedade aos operários dafabrica de cimento P1 •¦>,em greve há m a ls de 00dias j. repúdio às vlo'èn-cias do governador fasri'-ta Carlos Lacerda contran.» rodoviários grevistas daGuanabara: k) eleijáo,lambem por emorêsa, riusdelegados ao IV EncontroNacional, a renllzar-se nesdias 17. 18 e 19 de agosto,em São Paulo; 1) a>30in âluta contra a caresMi, rmerr.ve ser Intensificada m.aplausos, à atuação <iní¦,-rum Sindical de Debates dpSantos, na greve ee-a! rteS He iullto ntinridn :!n>.ir!aeiriade parnlj^ou totalmen-te suas atividades.

X V **J&-*mÊ mmmW ." ¦¦*¦ wwv^^W^lmW1^'''"** ' ~s».i~"~: *"S,

t ^Ktükm mWL. - **k tt-, >Í4'éMr^k. j* * f tJg\mmm>iWa»mmm mmmw- m<+> m&*- Mk ^kV mmkr~-''*+-'mmV *

^VI^lE^M-^^S>7c*.^P**^^'^P^''i^*.^K.r^K3^t'4K¥^P^ V~ '• |W**P*r ^tS^FWWt ^*n WmT'* ¦ ^í *^H mmW >r

\^m^tmm^mW^^LW»WaW^^ 1* ¥%$&& ~: **!*¦£' *•\JÍ mm&ÊKW.tigmSyLM^&íiWm^J&mr iJtLld- JÍ* ^YiBmm. T t* ^*í u-jáf. mtA -

VOZ E UMA SÓl iiin.iiiii.. a uma id \at o hino uarlanal ifula) iervl*

ilerr» puhlirt*. de Uniu n |...» enerrratam dia 13. em lleloii.ki/uu.. i, mu •..«,... . ilu i.... : A unidade da ¦ i.i ».-

fui a lúnlr» da reunião que. enlre oulra*» i••eluiíw»» de im-purtãneia para o* banubr*. decidiu o laiirameiilu dr ......•. .mui..!.! pela direita ,t miuIu .iln.c.»

no Co-ng>?ess^s SindicalizarãoBELO HORIZONTE. Ml-

lia» (.'-;..- D.i .........— Com o nu*.mo cniu»ias-mo da sua nuialução. foiencerrado -tcxia-leua AIU-mu, ii..i Vi. na Scciciariauu Assistência e .- . ie, oIV Congicsso Ilacionai do.-íServidores Públicos Fe-derais, Estaduais, Aulârqui-cos c MunicipaH Na ses-.-ão de encerramento do(uiiclave estiveram urc*J::i-tes alias autoridades <; i-vernamentaui, a totalidadedos congrcsslstos e rep'< -sentantes da Associação dn*Viuvas de Minas Gerais,altm de perscnalldades daimitia c de túdos as as.-ii-cíaçôcs de classe do Esli-no. Picou deliberado (|Uo o

Congresso da classe -.cárealizado em Keclfe. tam-bem no més de julho. Va-r.os teses foram aprovaiai,no IV Congresso, desta-cando-se as referentes a¦.s.ndicaü'.ação dos Servido-tes Públicas, Reformas riePase e governo naeíonalis-t,*> c democrático.

SINDICAUZAÇÃO

Tema dominante do IV•Xongresso Nacional dos Rer-

• "'isjfires Público? a sindica-T-»7çáo dif classe mereceu a

atenção dos congressistas,sendo apresentadas nadamenos de 27 te»Ts sòbrp acriação do Sindicato Na-cional dos Servidores Pú-blicos, nas quais seus au-tores. depois de longo» es-turios sobre a maioria tmoutvos pai^s, princtpalnv'.1.-te EUA. França e Itália,concluíram pela adoção ciosistema cm nosso país.

O.s funcionários púbiu-o.;aprovaram por unanimida-de a tese da delegação pau-lista, que cria um sindica-to para os servidores df.srepattíçõcs públicas contasmesmas características dessindicatos operários, quesão: 1) não interferência dogoverno; 2i apenas uniiin*dicato por município, sen-do que o.s município.-, me-nores se juntariam p :i r iformar um: e 3i hlorarqul**dos sindicatos: Federaçãodos Sindicatos municipais,sindicatos estadual, sindi-cato federal e a Conte-deração dos Sindicatos.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

A questão da PrevidênciaSocial mçreceu igualmentetoda a atenção dos c o n-

gressistas, .«endo. Inclusive.assunto «e eonferdiuiv,uma dela-, do diretor doInstituto de Previdência o >Estado, .-r Da-io faria Tu-vaie», altm d.% apre.«*nn-eàc de uma te»e. |wr re-piesentante do Rio Oraiu'<(!(• Sul. Foi aceibime-i'*ei it lenda n Previdência Sn-e.oi dos d i versos l*V.'sprliicipalrtente nn que **erelerc ao tratamento '-••«¦ ,-reo e hospitalar, não setfCo(¦«•queridos os auxílios rt«*ritollriadc ¦* doença, pen-.s^cs e apo-rntadorlas. Ao.*-mu dls»*o. o Congresso ier-minou faveiul.i uma sé""*i'e sugestões no sentido doaperfeiçoamento de í-í-vI-"ços prestados pelos Instltu-tos de Aposentadoria ePensões.

O emprcgulsmo, que vemimperando (in todos os Ins-títulos depois da evise deatjòsto do ano passado edestacadanume no Instiüitudos Industriarlos. mereceuai pronta repulsa de todosns congressistas, principal-mente dos aluais servidoresdaquela autarquia, conformemanifesto apresentado, quefoi unanimemente aprova-do pelo plenário. Conforme' o manifesto, as nomeações

I no IAPI Importarão num to-tal de novas despesas deCrS 755 894 000,00. a.s quaisoneram o Instituto, sòmen-te em (ptatro dias, numaquantia que daria paraatender 75 mil auxílios denatalidade. 1 milhão e 200i>.:il consultes médicas t»t 00mil auxílios de enfermidade,a base do salário mínimo,

GOVÉr.NO 0 1/3

O IV Congresso Nacionaldos Servidores Públicos Ilr-mou posição também fren-te a crise política nacionale as Reformas de Base. Fa-lando à reportagem, o sr.Domingos Violti, presidenteda umsp e vlce-prcsidenlcd?. UNSP, disse que a po-sição do fanclonalismo pú-blieo frente à crise políticaatual "é a mesma do acostode 1.1)61, em defesa inlran-

: c.ente das liberdades de-cráticas e junto com asclasses trabalhadoras porum Gabinete nacionalistaque realize, de fato, a.s re-formas de base, tais como aagrária, bancaria, eleitoral,a limitação da remessa de*lucros pi-ra o exterior e anacionalização cios bancosestrangeiros."!

No item 7 da Declaração

dos Principio.** do IV Con-gresso Nacional dos Servido-US >¦¦>-: ¦ » CUIlklU U ». .(-Gurlfitíade dos funcion.-.r.ospúblicos ao movimento es-iitaanlll que exige a pur.i-ii?.v. ce 1/3 do» aiuncsdas iaculdades na Congre*gt»çú« c nos Conselhos Um-vereiiáno». O item exprimeque cs -servidores publie*,.!iu.arúo lambem "pela rc-/cima do ensino, lunuudu-uacessível au povu, através da(tratuldade de todos os seusplanos, na amplitude darede educacional pública, eda atualização e ucmoeruti-zação das universidades.'*

DESFILE E REPRESENTAÇÕESESTRANGEIRAS

Mais de mil representan-tc.s de todas as delegaçõesprementes ao IV Congressodesfilaram quinta-feira, du-i..ntc mais de 4 horas, pelastuas da Capital, compare-'•(¦ndo ao Palácio da Llber-dade e a Prefeitura Muni-ripai para prestar uma sau-daçào aos chefes do Exe-cutivo Estadual e Municipal.Saindo da Secretaria deSaúde e Assistência, os con-gressistas. empunhando car-tazes e faixas com dlzereahoiuciiageaudo as diversasrcjfertlçoès | públicas e re-clamando as reformas debase de que necessita o po-vo, percorreram grande tra-íeto, retornando depois aoponto de partida, onde prós-seguiram os trabalhos doconclave. Foguetes, cànti-cos c palma., animaram acaminhada que, iniciada a.s5 horas cia tarde, só termi-non ãs 21 horas.

Cerca d-.* 1 500 delegadosde todos os Estados c Ter-ritonos do Ura.iil participa-ram do IV Congresso Nacio-nal, além de quatro delega-rios estrangeiros: SérgioTtügi. presidente da UniãoInternacional Sindical riosTrabalhadores nas FunçõesPublicas (Itália), Gd Aves-quela, presidente da Asso-ciação dos Empregados Cl-vis 'Uruguai), Juan CarlosGalvano, Secretário da As-sociação dü.i EmpregadosCivis i Uruguai i o Georgede Lima, presidente dos Sin-dicatos Centralizados de vá-rio:; Estados norte-america-nos iBoston-E.U.A..),

OUTRAS TESESE CONFERÊNCIAS

Com o funcionamento dequatro comissões para es-

l»**o das te>e apresentada»— .i... • de 500 — foram dis-eutidus teses e moções se-bre os projetos em troml-taçao no Congresso, igual-dade de direitos eom em-pregados em empresas par-ticulares, efetivação de In-ferinos, unidade sindical,salário mínimo, participa-cão na prreeariaeão do Es»tado. estabilidade, obriga-cão de seguro de aclden-tes no trabalho P»r eoin.adas repartições e direito delivre Ingresso e snlda dossócios nos sindicatos.

Além dns conferúiicls»sobre Previdência Soc;..i. osr. Ubaldo Pena. diretor ciaFerrobcl. falou sobre a ntf-vldade da novel emprés»em Belo Horizonte; o sr.Dalton Boechat. da Petro-brás. falou sobre a politicanacional da empresa esta-tal do petróleo: «• o sr. Ge-raldo Costm Amado, secre-»túrlo-geral da FederaçãoNacional dos Ferroviários,féz uma explanação sobreslndlcalizaçio pai» <¦ cen»gressistas.

O representante d0 pre«l-dento da República, sr. Pin-U. Oodói. recebeu na sessãode encerram«|uto uma pastacontendo tôda's as resolu-ções do Congresso, a qual

f(..v"t*â cer entregue ao che-fe da Nação para que tomeas devidas providências, afim de que essas resolucõe:«•-• transformem em leis.Também o representante dacovernaclor do Estado, p.-oí.Edcar Mata Machado, rece-b"ti cópias rin»- resoluções e,r>i*iria. o "refeito Amintas clnBarros. Também a todos osgovernantes estaduais e mu-nicipais serão enviadas co-nlas das resoluções do TVCongresso Nacional dos Ser-vidres Públicos.

PARTE SOCIAL

A parte social do TV Con-gresso Nacional dos Servi-dores Públicos foi encerra-da com um baile na sedasocial do Clube Atlético Mi-"ciro, onde foi coroada aRainha rio Congresso, esco-lhida entre a", representar.-(es de Minas. Rio Grande- doSul e Brasília. No sábadios congressistas realizaramexcursões a Ouro Preto. Cí-ciirie Industrial e tnstaln-eões da Ferrobel, além f'fclivRr°0S pontos tnrísMun» riocidade.

¦WIAFEíHS^s TrabaHihàcflo-res EisgemÉncam-pa-^ií®' e F-agamerato Oos Atrasadas'^BELO HORIZONTE, Mi-

nas Gerais ( Da sucursal )— Ainda não ficou resolvi-da a situação dos 2 mil op;1-rários da Mafcrsa (1600 deSâo Paulo e 400 da cidadeIndustrial) com referênciaao pagamento de seus sala-rios do mes de maio e junho,embora o presidente da Re-puuJit. j • .-nii ¦ tf.itjriza-do o Banco Nacional ele De-senvòlvlmento Econômico aei'iiir.a*.'o >.e_a ¦jVfjns'i-'.i..iir..uiii-grupo de trabalho para es-tudar a encampação da om-prc-si.. A Mafursa • ev a serencanipada pelo BNDE, Rê-de Ferroviária Federal ouCia. VaJe do Riu Doce, seusmaiores credores, mas aprovidencia ainda não seefetivou porque o diretor daempresa em São Paulo, sr.Lauro Parente, desapareceupara não assinar o do-cumento necessário. O sr.Lauro Parente é o principalimplicado nas irregularida-des ocorridas na Mafersasendo responsável pela si-tuação de miséria e fonteem que estão o.s 2 mil ope-rários da empresa.

ENCAMPAÇÃO

O.s operários da Mafcrsajá foram a Brasília solicitarprovidências ao presidenteda República, que recebeucomissões rie Minas e SãoPaulo. Du regresso do Dis-trito Federal, o presidente

do Sindicato dos Metalúrgi-cos, Benigno dos Santos,trouxe copia do despachocio sr. João Goulart que au-torlza a criação de um Grtt-po de Trabalho, por partedo Banco Nacional de De-senvòlvlmento Econômico,para fazer'um lcvantamen-to geral da empresa, estu-dando a sua encampaçãopor parte do próprio BNDK,0 maior credor da Mafcrsa,

...da ...Rede. Ferroviária Fede-ral ou da Cia. Vale do Rio'Doce. Determinou tambémo presidente da Repúblicaque tudo seja feito para quese efetue o pagamento itfvidois mil operários da em-presa, que estão passando-fome com suas famílias cvivendo de donativos anga-rlados nas. ruas da Capital.Não obstante, o.s operáriosda Mafersa estão hoje semreceber, vivendo situaçãomenos aflitiva graças à efe-ttva ajuda que lhes temprestado a população e ossindicatos da Capital.

Hà tempos, depois deuma reunião dos operáriosda Mafersa na sede do Sin-dicato dos Metalúrgicos, foiredigido um telegramaenviado cm seguida ao pre-' sidente do BNDE, sr. Leo-cáriio de Almeida Antunes,cujo texto é o .seguinte: "OSindicato dos Metalúrgicosda Capita! de Minas, emassembléia geral, decidiu

solicitar de V. Sa. urgentee definitiva solução para oproblema da Mafersa, que énacional, inclusive com oafastamento sumário da di-rcção da empresa dos dila-pidadores do dinheiro daNação, personificados no sr.Lauro Parente, presidenteda Mafcrsa em São Paulo,que vem sendo acusado dodesvio de milhões de cruzei-ros pela Federação dosTrabalhadores nas Indús-trias Metalúrgicas, Mecaíü-(.as c dp Material Elétricoda capital paulista." Ape-sar disso, as providênciastomadas desenvolvem-se va-garosamente, continuandoos operários da Mafersa àespera de uma solução ur-gente e definitiva para oproblema,TOME

A reportagem de NR, osr, Benigno dos Santos dis-se que "os 400 operários daMafersa da Cidade Indus-Iria' estão passando sériasprivações, sendo que s u asituação poderia ser aindapior se não estivessem con-tando com a valiosa cola-bornção da cidade, que temenviado donativos para oSindicato destinar ás fami-lias dos nossos companhei-ros. Kles eitão há mais de

i is meses sem trabalhar esem recebe!-, uma \*p/ quefoi decretada a falência da

empresa pela Justiça de 8.PtiUio, Assim, nossos com-panhelros estão vivendo doque recolhem nossas coinis-soes, que conseguiram an-gariar, em apenas doisdias, cerca de 70 mil cru-zeiros, destinados à comprade mantimentos para ali-viar a situação das famí-lias dos operários da Ma-ftrsa. Pelos cálculos feitos,vamos destinar aproxima-cia mente mil cruzeiros pa-ra cada õpéránõ, "d~a"n d oprioridade aos casados"

Os operários da Mafcrsaquerem a encampação dai tnorésa, permanecendo semtrabalhar porque não tèmmaterial na fábrica, poiso.s recursos para a manu-teneão da empresa estão sen-do desviados pela atual dire-toria. Em vista disso, oBNDE vai efetuar o paga-mento dos meses de maio.Junho p. açora, julho, con-forme foi Informada a re-portagem. Mas, faro o pa-gamento .somente deDois ouea fustica rie São Pnulo e.on-ceder a competente aulnt*!-.'/ação. uma vez eme a Ma-fersa está em cone-»*''"ia *>não é apenas o dvif .-,credor ria emo'-âsa,0 Rançoquer uma garantia de un«*a quantia correspondenteao pagamento aos empr**'-gados da Mafersa sein en-locada á sua disoir 'eãn io.go que o processo rie con-cordata esteja concluído.

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Page 3: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

— tio do .0.19110, itmono do 20 o 26 do |ulho dt 1962 NOVOS RUMOSa» £..,!«,mU*V.,*i •»"• • w •**• OmUrt t m tltrtjWljM

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Of MntMffd «j« nata* • a. •ttw.iuiMM *«jíh*m¦MOMltu a ut»'«uni«l»a. «ia tafeuiitka* «te t««*tiu «to

Oposição ao Novo Gabinete e LutaPea Realização Das Reformas de Base

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Mmuni», ¦»«.-* iium, M j-,4, ,„,, motpOn-iio «juc p 4i.i,«to». <*.,«- «*u o«f«n«t«r m«m »*1*,IW|>.«ta «U.x e, muita t»r««-..>l«->rt*io, iMrfifirar a ptUllM «*a«r»na, artamanaa-a »«iun«to aa ti»i軫Ui «t. tttitmm mt»V4»hn»g»n«» Aa ***«*• tetas*, • W, itkt Oaalan «ata««lilinrw au miuiirnu pira Utrar-ta 4tm «miram «a*lhe fora*» nua» ra« a Ala AilcÉnuO. ttlmnmr, aa -»-*tH»o») i*>..i.el, mu poitrr p« ««¦*!. aMiMtaiiaa a aUtn^.iu ». «aVMM ¦ piup-i* volu aa pm.«JeitrulUtM. Stm t*lt nemaauiltH eonUrar», aa muni», ttm a tnuntntjio da» lor»cai» oopalarta, «ju» trituraram em franét parta aa au*nobra» dt cúpula, Já m aa ma«u» iratalaaiarru t aa*palarta nia •* cantenuram am awlatlr apitai a«M «tan*dum ftilM à «ua rtvtlla. (faltaram »»r aavltta*. a, namomento «JerUlta. ivautMram manlfatlar itt vanlaOa. par-uripando ativamente da atlfMadt |M41llea a ullltunda lar»ma» dt lula maU elevada*..

Aa ct.pr.laf reacionária» do r**l> a da UDN. «jur uniramnua» («*«;-» na Parlamrnto tm m«4tin»o bloca rtarionarlo.• r nundo par grande margem dt vaio* a lndic*«.«.a danmut de «r. Kan Tiago l»»iiu» para a pmto dt pHmtlra*mtitUlro t aprovando, em <*egulda. a Indlcacaa da nemc«tu ir, Aura dr Moura Andrade, armaram poder Impor im*>. Goulart t ao pai» um governa maU reacionário. A ml*trncla ilr»»4» cúpula* chocou*»*, param, ram a rnltténcla«Io »r. Goulart, aue nào drtconhrcr a» lmta«aa fartM po*pularei e militar.**, rom qur efetivamente pode contar auan-«In «e dUpiVr • defender <•« iitirir.»*. da nacia. Kranla ào-n-aça dp um governo m. i* rtatlonir.e, Itvanlau-fte aCitata opetária em memorável grtve gtral poliilra aar fel,-riu dúvida, ¦ mr.lt, vlgorota dcmonstraçie dt força da«u-sr operaria ate agora realiiada em na»so pala, obrl-gando •'» «rnliorr» da rraçio a balrrcm em retirada. Airnúnrla do ir. Auro dr Moura Andrade reflete a pre*ttáoila*. matuta», populare», fai como qur a ertpreMáa de umaneva «HuarAo em que or. réprc**eniante« do latlfúnitla e da»ii,..--Utr-iiii ianque, da rrarão r do entregub.mo, Já •».'«"faren livrcmenle o que querem, p;n-l .m letar era conta.. «onncicnrla pairióllea e democrállra da» maitaa popu-Un-.. mullii especialmente da claue operária.

Sob o Impacto da greve geral e da> manlfr-ia t»e» de

íuíi Carie» Pm\t

taau. « 4r ««.it*. .mí.Jc. llumintn.c. mlfl * OOIMltla a famt — iu»tiiir.i«v^» qU« lavaram a •»*»»•«o ao» arraiait.ia rtacia — fal iadkada a nem* «to «r. IVovnada da Uo»cha par» a p**ta Oa p*7imair«»minUtra a. em »*guitM, ren»U» • *•<• «Ia UDN a a maaiftaia dr«ranl»nUmenl4 dor»D, acafta pala Câmara do. Dapuiadat a neva (iabiii«t>*Baa ina ar»mp««.itá«. lava tanatneia drri.it» a pir.idn.ir''"¦'•"' .Af »a*a»a Umpo qur roloruu à frtnla doa prin*clpal» minuiirio* ptmtai Ot «aa ronflanra pr»»»»l. Iran»Mgíu mak ama vta rom o. ••tacwMrto» t enirtgut.la»— mclo.it r com MUler Uordon, tmhalsader da* K.lade*tnldat, nao por aram pmenlr na oportunidade em Bra*kilia — incluindo m» Uabintle ronherido* agente» doirapertaU-me oomo. rtiirr uulro.. a w. Mortira «ale*, d**frn«*r permanente Om inirrr..r. «to funda Monetário In»l<-rnartonal tm !*•»»• pai..

Na lula qua aa Ira vau tntrt a» repretenianle» da rra*cáa t de tnlrrgut.mu, Ot um lado, r o* «clore* da burgur*ala rencilladera r*pre*entado» prio *r. (ioularl, de outro,a* ultimei cenieguiram rerlo «•»»«». reforçando »ua parti*rlpaçáo no poder. Apoiado no movimento de ma»*ai e utl*llunde*e. eoniegalu o *r. Goulart llvrar»*e em boa parle da.representante* da» ruputa* de Pftl) e da UDN. Con*liluluum governe que podn» maU facilmente Iludir a* graadr»matttaa popalare*. pela própria rompu.itáo qur lhe deu.rom a Inclaale dr per-aiialidade* coiilittldak por *ua* po**iç«W» ao tado do movimento nacionalhla. a»*lm como priahabilidade tom qua comprometeu a «r. Rrlrola, de quemera aaiillar de confiança o ar, Brochado da Bocha. Com• nove Con««lho de Minhlro». apoia também o itr. Goulart«ca governo em dUpoMtlvo militar que lhe é maU farorá-vel t que lhe dá, aiilm, maior bate de negurança.

r. de te nelar, no entanto, que, rom a aprovaçáo priaCâmara de* Depatado» da novo Conielho de Mlnhtre», a*firçaa am choque aon*#gulram uma trégua apenaa. ren-um tlaa peder chagar ia elelç&e* de . de outubro miambienta dc tranqüilidade, icm que a campanha elritoraldetermine maiores agltaçOei e luta» popularea. E «guar-dam o rr.ultidn da pleito para voltar novamente à cargae à «litpula por uma maior participação no poder.

Se é certo, pol*. que a* forca* mal* reacionária* náoconseguiram alcançar *eu* objetivos, devemos lambtm re-conhecer que, apesar do novo nirel alcançado pelo movi-mento de mamas, do vigor com que a ciasse operária lu-

»U.F.. uw «?•**•«» iwtranaliMa t Ormarrálira, a» fâ«»»t» «itiur*. t drmorraura» não leram ainda dr»ia i« »u*Mrnlemrnie |M»«lrre*a» para impedir qur • burguru» con»iinus.Mimik.itdu 4 ronrilUção rom a itvM t a entregai»»ma, a luta por um íu».u.» »<»....-,11,14 „ drm«HMlir«*|..-.»r<ur portanto, t, mai» do qur nunra. á indi»penMul•aue indo» «»» palneia» »e mantenham vigilantes em de»j.'4 «.'* !,!*''•*»••*• drmocratira*. rfe-rmirmcnic amrars-mt», uunie do agravamento da kituacáo da» grande» ma»*11 « .i.4i.. ..4. viiinia» da inflação t da rareslia. aue<t arentuirao com a. rrrentes emi»»«4e» de MP«t'aaoedi,4|..».«.tr, a 40 iniii.,r, dr rruieíro» «»«. ultimo, vinte dia»,m «»uto (onoelho de Mini.tro», nt* termo, de »ua pnnini»MU», j» N preocupa piioriiariamrnle rom a . -mana*iniuo da ordem publ.ra". e nao eom a» reforma* hátlca*ruclda» prio. mai. rlrtado. ii»irir»»r« da nação. Kiraullá*ut uirnir. 4, furça» da reação iratam de reagrupar**e, pre*,1414111 ,r pSfa n(,va» ameaça» de golpr. mllílarr» e tomamu 14iitit»|i.. do fa»ri»mo. rmpunliando a lundríra do anllro-inunl.mo.

O» romunt.ia» ru!icaiU'»e, portanto, em epo»içáo aealuai í-tnii,. «tu» «rnlture» Goulart t Brochado da Itorlta,• •inu. a poluirá dr conciliação com a reação t o emie»r-.ii.itt>. Krra *umamrnle pre|u*ilrlal qualqurr ilu*ão non .» . i'..«».rih.. de MlnUtro*. Náo *e trata, de forma alguma,¦l um go.érno rurionali.ta e democrático, ma* dr um go-¦ 11.. qur prrlrnde realltar uma polilica de conciliação como 1 •iiftiiidii» e o Imptrlall.mo, um governo que talvet cite*«i'ir a Iniciar reforma», ma* qur pretende faiè*la», nio embeneficio Aon trabalhadore» e das ms**a» populares, ma*«i.» burguesia e do* latifundiário* aburruetado*. i. Indi»*priuável. pol», pros.rgulr a luta por um governo nacio-nallvta e drmocrsllro e, aa mr«mo trmpo. exigir do »r.Brochado da Bocha o cumprtmrnio th» promessa* feita» rmrea. dl«cur*o de apresentação na (amara do* Deputados.As massa* não podem arrllar qur »ejam adiadas, sob oprelrsto «Ia necessidade de "delegação «le podéres", dt "re-forma constitucional" ou outro pretexto qualquer, a* re*forma* qur reclamam. As reforma* devem e podem *er fel*Ia* Já, desde que o governo se apoie no movimento de ma*-sai e no práprio dhposltlvo militar com que agora conta.

Conclamamos, pol*. lodo* o* patriota* e drmocrata« iunidade e á ação, visando i conquista de um governo efe-tivamenle capai dr realçar as grantirs e profunda* re*forma. Indispensável* ao progresso do pais. ao bem-estar eà frllridade do povu. Simultaneamente, tudo faremos paracontinuar na vanguarda das luta* relvlndlcatória* dos tra-balhadores e de todas at ações em defesa dos Interesse*

.... !-...:.¦ t ......-,,<...- ,.| i.............. , ,_,., .,,.,, é faIí-.-, f . pjUt »»«• t"« a***t«*«,l* 4e.1l .;, :.,...; 9 ,lti,SOO (*•* «.»....- .1. ...á|i. U.ÍI.IU., ,-u... 4 MXirgSeatt d«*i•««i»»> de pslMIO is»«****4*a« !•*•». pjra|ajaj|i|| 4» 1 ...tm grande» rJgartlM imí**»*»»»», uj. um nHnlO »»«J»»i#»!ptnt* qae a**vgurrm « «*.«.t«ii« n^iw* 4* rámbw e a» ,«,"wefrtt. HrtOlBOi a «t««.- j» ftmWm P»l** t»«n«**; ültriit*,'a iimiMcaa d«« <*>»pe»4. pjMínM. t «au»» ...»- 1 inuU.POJMftjl rsigw da i»»ê.»,„ u ,.^«.,.. ê» mif<i«J|j iUaw*...ti..-. r a OOMJOJtll d* IrMOrOMli 00 pa**, ram a vai»para Oi inwwtjo. a rrfurm» da lei .i<u....» M regUin*eieiiMiii de raiiiaw («mani.ia, A ,--i..um ..».-.... dr de*Ir.» d* i»»« r dr iriaiaV» f«*m Icajraj «•? ptVMb «r drlr»a daluiui i«,„.,„,. .„ r r«aira a .......... , .. Çtfa ,. .1. .drjr **rr i- -- »J. e ampltad». É ........ ,., aftwk»a lula .«•»«• 1...ÍC1.1, t>... an«» Iffanga agfaita . -i.«#l qui*Uwti a eilr» ãt* da i*i««.<*<•¦- -. i. ......;..- r -.<,.... |r».ra para a» i»a«p«*nr»e., »»*im ¦ -• ¦ » lula |mr ....-.!> 1. «on*rreta» . .1.1.1 a «wpolutã* imp'r 4li»ia. »it»te* da limi»laçao d» Mida de luera» &., .i..J.....,ui..,! ianque». «-..,...¦pação da» emprlaa» imprriilitla», t outra» «.«...i.:... .

K mu,,., dever Ioda ta.er para qu» a» grande. ..,.,.¦.¦popolarr» pmiripem alivammir da r»mpanha rlrlioral.lendo eomo objetive iirinritMl «««iluar *» imag dr 1 de«uiubra pratimo para derraur o» 1. >:.-.i,. „ ., da rrarãw» modifirar radiralmrnlt a raraler tia r.i 1.1...««..«t. aronierimrnlo* d«M úllimo* dias «<« > ¦- -.«.-i ...... »u*flrienlt rlarria qu» só alrave* da unidade ^ da aráo da»mal» ampla» força* patrwtira» r tmm aiha» ttr. 1 •«isel l»olar a reaçia t a enlreiuUmt e tauquUiar um go*verno rapu de realijar a» profunda. < .1.1 - índ»«prii-»avrl» aa prvirr»»a «ia pai* Ko rom uma ron»iderãvel mu*danra na ro.*rtlaçia de farta* poluir.»., rom o reforça*• •Mtri.i,, rada vr« maior ds organiur^o , anldade dad.«e ...n ,,- r ganhando *ob *ua tiiflurnria a» gran*dr* nu» 4, Irabalhadoraa de campo, a prqurna tm:, ur ,,urUans e o. » i rr, mal* progrrs.Ki4» da burgur.ia, unindolotla» e».a» força* em podero.a frenir t.n'ra. será po».i»el»•••. 1 a «ríi.--. , 11 rniregui.mo. romper a» manobra» d«ruim', da burguesia conciliadora » conqui.ur um governonsr'nnrl:*u e «l«mxrálk*i.

rontrlbuaiiio. rom no»**» esforços para a maior èillodo Knroniro *»indlral de agikla próximo, que poderá lerara uma unidade mal» «állda di rla»»e operaria. Ajudemo»as grandrs «•«.-. trabrlhadoras da campo a organlrarcmsua* força* e i»»'-ti-.ift «rrm *uas lula* relvlndlralòrias tpela po*.e da lerra, contra a exploração latifundiária. Fa-çamo* tudo para qur o Ja convocado Congresso de Llber*lação Nacional, a realliar*»e na segunda qulntena de agás-ln, constitua novo e vigoroso passo no caminho da uni-«•..•t» de Iodas o« patriota., da constituição definitiva daFrente de Libertação Nacional. Que convenções popula-rt-» rm cada K*iado ds «Vedcrarlo. nas rrandrs rlda.lrs •outra. ronrentrar«>» populares se rtaltrem em iodo o p.-tls,iliuii tutu os ti'ii.l-iti.'» nu- dr*rin srr resolvido, por umgoverno nacionalista r dcmoriátlro e elegendo delegadosao grande Congresso de Llbrrlaçào Nacional.

Aviões e Oficiais IanquesFotografam Interior do Paraná

QUE FAZIA «O GLOBO»NA REUNIÃO DO MAC?

CURITIBA uia Sumi -.1*Coincidindo com *.t indi-

i-nçfio rio m-. San Tlrgo Dan.lai parn o i-iri*" O.c primei.ro.tninUtrn, (ici«csrain u«i re.ruporio «le Cascavel, tu-si>Mô?, <1.j exército norte--;iincrit'..io. ao menino tem-po em qu? entravam na cl.oa.ie. iifl.-is lodovias. viam.ias ijipíic-sl t-lit-Ias «Je ofl-riais ianques.

Suapelta.se qur a presen.va dos aviões se prenda aum levantamento da lopo.«íafia da região — levanta,mento aero-íotogramétrico- -. embora corram iiela ci.liaile as mais variadas liipó.leses, cnti* elas a tíc queseria uma tomada de posi.«/io polltieo.militar em con-seqüência «lo agravamento<la situação política nacio.nal. com o aguçamento daslut-as nacionalistas e demo.cráticas, servindo o sertãoparanaense como palco detais manobras por sita po.sição altamente estratégica.Há tamWm os que acredi-tam na possibilidade deos norte-americanos esta.rem pretendendo armar osgrileiros e jagunços da re.gião. assim como interferirna luta dos patriotas para.guaios. íorf.ilecencio a san.guinaria ditadura de Stroes.sner.

De qualquer forma. mes.

pio «|Ui* a |.->-- '1H.-.1 d,» talalôrços ianques no interior«io Paraná se prenda sòmen.te no citado levantamentoio:o-.'i.'ilu-o. o (.tio nào dei-xa de cansar epreensflo «*oíirnnhexu, porquanto, jielaImportância militar de iai«levantamentos, deveriam sorêlea realizados pelas pró.prias fõrçns armadas brasi.loiras, e iijo por nina na.i.-ão estrangeira.

SIGILOL'nquanto Isso. com o si.

lâiclo de todos os Jornais,catão circulando em Casca,vel. dezenas de militaresianques, à paisana, com aidentidade encoberta, no-meundo.se através de nume.ros, sendo reconhecidos pelapopulação em virtude doidioma que (alam c das ins.t-riçOes dos aviões e jipes.Lniram e saem dos hotéisem que se hospedam, íazemcompras, mas o sigilo é ab.>oluio quanto à missão quedesempenham.

Realizam intensamen.te vôos diurnos e noturnos,percorrendo vasta região«iesde a fronteira com o Pa-raguai. fazendo levantamen.to com complexa aparelha,gem.

Us oficiais entram e saemde Cascavel sempre a noite,

ii>>«. Jipes, em grande, mo.vir.ientnçao. desaparecendoInúmeros neles quando sur.s.'i.- coií.s.novas, num sis.t.»:nii constante de reveza.m**iKü, Nunca s<* opresen-tam em kíujxjs grandes.! un ui.iiuiii com i.".'.o escon.der o elevado número do.»que operam na reg.ao. Pi-e.lextando consertos num dosaparelhos, seus aviões sãovistos em diversos munici-pios hã mais de duas senrra-na... Intrigando us habitan.lei locais- •

Ao mesmo tem{x), surgiui-m Cascavel, onde não exis.te destacamento militar doExército, uma Companhiaque se muntém bivacadu na.">a. Seção do D. L. (Servi,ço de Estradas, com sede emPonta Grossa), dirigido pe-Io major Oscar. Segundo secomenta, os militares brasi-leiros, inteiTogados a res.peito, justificam a presençados aviões, jipes, oficiais c*praças ianques como sendoparticipantes da «linha dedefesa nacional».

A realidade é que os mo.rsderes da região não seconformam com vais e\pli.cações e exigem do govárnebrasileiro medidas urgentescontra essa a! nação dos mi-litares ianques no Paraná.

Nota Econômica

Josué Almeida

100 milhões de dólares:remessas durante a crise

O Incendiado maior La-miiiao está pr6»o na BaseAérea do Galeão, o tx-caboPedro Vlnna de Anular e.sláii*»oi. ..-'o «*o ••-nia''-* :'iExposição Soviética, o ml-.1.» •. -iír uo íl; .-.--r ju-i.l*'t.'i •|;--,,!>r «V l» ..,», VPícom as atividades doMAC. o 0 Glubt) •'• Kibl.ilnmcnte um nuxllinr c umporta-voz da policia — eisoi uma série de fatos quetodos conhecem. No entan-to, dá-se que "O Globo" desegunda-feira, em sua pri-melra página, publica umanoticia segundo a qual houve uma reunião clandestl-no na Avenida Suburbananuma oficina do ex-caboPedro Viana, com a pre-sença do maior Lamelrfto,do coronel Veloso e outrosbaderneiros do IMO, alémda assistência de répresen-tantes de "O Globo". Via-turas da Rádio Patrulha, se-gundo acrescenta o vespor-tino, estiveram no local,sem que, no entanto, nadamais encontrassem a nãoser um bilhete misterioso,acerca de um outro encon-tro, e os representantes de"O Globo" que, sem expll-cação aparente, estiveramna reunião, ouviram o ex-cabo, deixaram-no escapar(como aos demais partlci-pantesi, fora.m conduzidosao Distrito Policial e, final-mente, decidiram dar a Im-pressão de que nada tinhama ver com o caso adotan-do a tática de noticiar ofato em seu próprio jornal.

Há, em tudo isso, muitacoisa <i esclarecer:

1) Como compreender que

Vclujio, preso por dcclíão Ju-diria! i.u Uaicao, naia tul-i —mente para purik-ipardc reuniões terroristas? <4uetxplícúcuo dão a isso os res-ponsávels pela prlsuo dc Ve-luso?

2) Como compreender queo ex-rabo Anular, Implicadono crime contra a Bxposl-Çuü Soviética, se sentisse st-,,>iro ao ponto de continuarpromovendo reuniões doMAC em sua oficina, com apresença de tipos como Ve-loso e Lalmeirao?

3) Como compreender querepreeentantes de "O Glo-bo" estivessem presentes at.isa reunião e dessem cober-tura à fuga das demaispessoas presentes? Que fa-zla lá "O Globo"? Que me-didas foram tomadas paralocalizar os criminosos fu-jôes e apurar a sua respon-sabilldade?

4) Como compreender asgarantias dadas pelo Minis-tério da Justiça de que oMAC estava desfeito? E osrasgados elogios feitos porLacerda ao "heroísmo" deLamelrão?

Sào alguns aspectos queprecisam ser esclarecidos urespeito do "furo" de "OGlobo" — jornal que nor-malmente, como todos sa-bem, nunca se antecipa àpolicia, mas atua semprecomo seu auxiliar ou porta--voz.

Estamos, sem dúvida,diante de mais um capituloda vergonhosa história doterrorismo entreguista emnosso País. Capitulo que aopinião pública exige sejadecifrado.

Tramways Recusa-se a EntregarBens Que Pertencem ao Estado

Tal como sucedeu logo depois da crisede agòsto-setembro do ano passado, tambémagora, em plena crise politica, tiveram osautoridades responsáveis pelo cambio debaixar uma nova instrução da SUMOC, ade número 228, liquidando, ou, pelo menos,suspendendo a decantada "verdade cam-bial". É certo que o professor Bulhões, di-retor da SUMOC, não há de ter dado êssepasso lá com multo gosto, ardente defensorque e dos figurinos do Fundo Monetário.Entretanto, outro caminho não lhe restavadepois de, em uns poucos dias, graças àliberdade com que agem neste país, os es-peculadores e investidores estrangeiros ha-verem remetido para o Exterior uma somaestimada em torno de 100 milhões de dó-lares. Tendo presente que, ao concluir-se oprimeiro semestre o déficit cambial do paísandava pela casa dos 150 milhões de dóla-res, pode-se avaliar o que representa parao Brasil esta nova e brutal sangria, com aevasão de riquezas criadas pelo trabalho donosso povo.

Trata-se, quase que exclusivamente, detransferências financeiras, isto é, remessasfeitas para o estrangeiro sem a entrada demercadorias, ern contrapartida, fator deinevitável .jagrayanj^m^ojaj^fiação. Parteirá engrossar oi, depósitos dc nacionais ém'bancos estrangeiros — calculados em 1,5bilhão de dólares, em recente reunião dediretores da Associação Comercial —, eparte é mesmo remessa de lucros, certa-mente ausentes das estatísticas oficiais daSUMOC.

É evidente que o organismo econômicodo pais não poderá continuar suportandosangrias como esta e, portanto, a Instrução228 era medida inevitável. Entretanto, duasquestões se colocam: 1) a mencionada Ins-trução só foi baixada depois de ter havidoa evasão, isto é, depois do crime; 2) atéquando o pais continuará exposto a taisgolpes num dos setores mais sensíveis desua economia?

De fato, como sustentam firmemente ascorrentes nacionalistas, a "verdade cambial"não trouxe nem poderá trazer qualquer be-ncficlo ao Brasil. E por um motivo muitosimples: não constitui verdade alguma. Se-rá verdade, serão uma expressão da reali-dade econômica as bruscas flutuações do«¦ruzeiro no mercado de câmbio? Claro quenão. Basta que st façam circular determi-

nados rumores, ou que entrem no mercadoespeculadores com dinheiro bastante paramanobrar eas taxas de conversão do cru-zelro sofrerão as alterações corresponden-tes. O fato é que, apesar das ameaças ver-bais e promessas de medidas por parte dasautoridades, o mercado de câmbio continuae continuará exposto ao livre jogo dos es-peculadores e dos investidores estrangeiros.Só há um empresário no Brasil suficiente-mente forte para controlar o mercado cam-bial e outros mercados: é o estado brasi-leiro. Fora daí, è ficar à mercê do capitalestrangeiro. Portanto, nas condições brasi-leiras (e não nas condições dos EstadosUnidos, ou da Inglaterra, por exemplo) averdade cambial só pode manifestar-seatravés do rigoroso controle cambial, domonopólio estatal do câmbio. Permitir olaissez-jaire no mercado do câmbio, é trans-ferir o controle desse mercado para o capi-tal estrangeiro e os especuladores, geral-mente vinculados a êle. Essa, sem dúvida,foi mais uma lição deixada pela última cri-se.

Pergunta-se, agora, que rumos serãoimprimidos ao câmbio pelo novo Conselhode Ministros. £ claro que se prevalecer aorientacão-dn sr MnreifqSAiies. prossegui-rá a marcha para a total liberalização, e,na próxima substituição de Gabinete, tere-mos a lamentar uma nova e maciça evasãode dólares. Seremos, então, obrigados a es-tender a sacola ao FMI e aos banqueiros in-ternaclonals, mas não sem lhes fazer novasconcessões, como sempre tem ocorrido. Sig-nlflcará um maior agravamento da Infla-ção, a aceleração da concentração de rique-zas entre os poucos beneficiários do proces-so inflacionário, mais carestia para o povoe mais pobreza para o Brasil. Entretanto,não foi com essa perspectiva que acenou osr. Brochado da Rocha, no seu programaque a Câmara, afinal, aprovou. Por outrolado, para introduzir alterações no regimecambia., nâo se tornam necessários podêresespeciais, dada a enorme flexibilidade dalegislacfto já existente. Para baixar a 204não foi necessário nenhuma autorizaçãolegislativa. Como também não será precisanova lei alguma para enterrar essa políticanefasta.

De sorte que está nas mãos do atualaablneto dtdcur o que laser.

MARCO ANTÔNIO COELHO FALAA OPERÁRIOS F CAMPONESES

A convite da Associaçãodos Lavradores de Coquei-ros o jornalista Marco An-tónio Coelho proferirá nopróximo domingo, dia 22, nasede daquela organização decamponeses, no Santíssimo,uma conferência sôbre "Ca-réstia, Inflação e Reformasde Base". Como em ocasiõesanteriores, quando aqueleconfrade fêz exposições sô-bre o mesmo tema em vá-rios sindicatos operários, égrande a espectativa em tôr-

no da palestra, que tem ini-cio marcado para às 17 ho-ras.

Na terça-feira, às 17,30horas, Marco Antônio estarána delegacia do Sindicatodos Operários Navais (ruaBonfim, 298, em São Crls-tóvão), falando sôbre a ca-réstia, causas e conseqüên-

as da inflação e necessl-dade das reformas de base,-também atendendo a solicl-tação de dirigentes sindicaisda categoria naval.

A Embaixada Americana.o* :.ü un \ i* n ioura o ProMcsso. do PontoIV eic-, estão sendo ad'.,-nados pela bond ti Shr.-e'American êi Roreign Pc-wcr Companyi para anularuma decisão da justiça edas leis brasileiras, «e.atl-va à reversão ao Estado dePernambuco do acervo daPernambuco Tramways SiPower Co. Durante nadamenos de 49 anos, essaempresa imperialista expio-rou e espoliou n povo per-nambucano e agora, quan-do. nos estritos e ;iguro.s<.*itermos do contrato de ton-cessão, deve ;azer reverterao E«tado as bens dp quoainda dispõe, recusa-se d-s-carodamente i fazé-lo.

As manobras de que aTramways vem lançando,mão há anos no sentido detransformar em letra mor-ta o contrato firmado em1913, tornaram -ss parti-cularmente ativas nos últl-mos dias. Tudo para que a17 de julho de 1962, dataprevista expressamente nocontrato de concessão, oEstado não entrasse na pos-se dos bens que de direitoe de fato lhe p»rr;nccm.No momento, n manobradesesperada Ja Tramwaysdesenvolve-se em duas fren-tes: na Justiça, pleiteou(mas lhe foi negado por ummagistrado do Recife) ummandado de segurança con-tra a emissão de posse peloEstado. Por trás dos basti-dores vem manobrando atra-vés da intriga, das influên-c-.is ri-a ehnntajTt»m (inclusl.vc por via diplomática) paraobter a decretação da lnte.r-venção federal, como re-curso para impedii que oEstado de Pernambuco sejaimitido na posse dos bens:haveria a possibilidade dadesignação de um lntw-ventor federal que lhe fôs-so sensível, tendo sido mes-mo aventado o nome do co-nhecldo reacionário Vlrlatode Medeiros.

Entretanto, segundo foidivulgado terça-feira últl-ma, o governo federal, de-vldamente alertado, não es-taria disposto a dar êssepasso pelo qual se emoenha

a TratiVA-ay*.. u*ando. inclu-MVc, como argumento, a lal-sidade dc que haveria dl-vergcnclas a respeito entreo governo otadual c a Pre-lH'ur.1 d«> Recife. Podcmusafirmar, porén. com segu-m. çn que. neste particular,nue existe a menor dlscor-uancia dc pontos de vistaentre os dois poderei. Pelocontrário, em telegramasenviados ao presidente daRepública e ao primeiro--ministro, o prefeito MiguelArraís reclama precisam»»-te a entrega ao Estado doacervo da Tramways, semo pagamento de qualquerindenlzfçio, pois a Isso naotem direito a empresa nor-te-amerleana. Foi, efetiva-mente, o que ficou provadoe comprovado pela Comis-são de Tombamento desig-nada para fazer o levanta-mento físico e contábil dosbens, direitos e obrigaçõesda Pernambuco Tramways.Concluíram os técnicos daComissão que, ao invés decredora, a empresa ianqueé devedora de centenas demilhões de cruzeiros ao Es-tado em decorrência das ta-rifas desproporclonalmentealtas que cobrou e dos di-videndos, lucros, juros. etc.

Fora de Rumo

que rmrtf-u 1.- -.. ..:•- pn-ra sua iiiít-i. cm NovaIorque.INSOliNCIA

.*•¦!• rr ci-» ter t.d-i dene-gado pela Justiça dc Per».....HJ..CJ o .... U_Ú • »..- aO-¦sir.iiiea qur .mporou c,portanto, de ter sido qucl-mada a última possiblllda-de legal para sustar a Imis-são dc pas.se do Estado no.sbens. telegrama publicadona Imprensa dc quarta-fel-ra Informa que a Tram-ways recusou-se u fazer aentrega do acervo aos téc-nicas do governo pernam-bucano. De tal mnnçlra, aTramways decide enveredarabertamente pelo caminhodo mais brutal c flagran-te desrespeito às leis e àsautoridades brasileiras. En-tretanto, não esclarecem ostelegramas por que, cm facedn conduta criminosa dnempresa imperialista, ogoverno nâo fez vaicr seusdireitos ocupando a cniprc-sa pela força — como fa-ria se se tratasse de u:nagreve ou mesmo de um pc-queno empresário nacional— e enquadrando os atre-vidos gringos na legislaçãopenal brasileira.

Paulo Metta Uma

Dia 23: ConvenPaulista da FLN

çao

São Paulo «da sncursaT) '•— Convocando o povopaulista para participar daConvenção Popular por umaPolítica Nacionalista e De-mocrática está sendo dis-tribuído em todo o Estadoum manifesto, assinado pornomes altamente répresen-tativos de todas as cama-das do povo. O documentorefere-se à necessidade daintensificação da luta porum governo nacionalista edemocrático, capaz de levarà prática as reformas debase, tais como o controledas remessas de lucro, areforma agrária radical, areforma urbana e outras. Etranscreve a ordem do diada Convenção, que está sen-do org&nízada pelas etitida-des sindicais, estudantis,

populares, camponesas, par.tidos políticos e intelec-tuais, e que é a seguinte: I— A situação política atual;suas implicações na vidados trabalhadores, dos ho-mens do campo, do povo esôbre a economia nacional;necessidade de um governonacionalista e democrático;II — Indicação e formaçãoda Comissão Paulista PróRealização do I Congressode Libertação Nacional. Aconvenção será realizadasegunda-feira, cila 23 ducorrente.

Assinam o manifesto osseguintes nomes: ministroSan Tiago Dantas, desem-bargador Patrocínio Galloti.deputado federal Paulo deTarsc. Sérgio de Andrade(o conhecido e aplaudidohumorista Arapuã), o pin-

tor Clóvls Graclano, mães-tro Eduardo de Guarnleri,teatrólogo Gianfrances-co Guarnleri, dirigentessindicais Urbano França(CONTEC), Dante Pelacani(CNTI), Rubens Vasconce.

los, Luiz Tenório de Lima,Ploriano Dezen, Remo Forlie Timóteo Spínola, Maurí-cio Pinheiro (presidente daUnião Estadual dos Estu-dantes). Frota Moreira(PTB), F e b u s Gikovate(PSB), Ramiro Luchesl ípe-los comunistas), os deputa-dos estaduais Luclano Le-pera, Germinal Feijó, Ro-cha Mendes, "id Franco eFarabulini Júnl ir e as ií-deres femininas t*t>ia Sch-wartzman, Mat'Ide de Car-valho e Maria Prestes Maia.

( Segundo a revista "Business Weck", de Nova Iorque.'as forças comunistas continuarão a crescer no Brasil,porque as condições econômicas do Pais são adequadasa exploração comunista". Quais são essas condições ade-quadas? A revista explica: "Pouco alimento, preços quesobem como foguetes, a pobreza agravando-se, o arialfabc-tismo generallzando-sc", Tudo O.K.

• »Do ponto-de-vista Jornalístico as publicações norte--americanas nos apresentam muita coisa positiva. Sáoempresas poderosas, dispõem de vastos recursos e de umaorganização razoável. Os profissionais norte-americanos,

de um modo geral, são bons. Os jornais e revistas norte--americanos, além di.sso. usam os mais variados expc-dientes para atingir às fontes de informação. Na buscadessas fontes, seguem quase sempre o caminho certo. Masem muitos casos chegam a conclusões falsas. Onde é quepega o carro? Qual o ponto falho do complexo mecanis-mo? Nem tudo está O.K. * •A falta de alimentos, a carestia e a pobreza sempreagravada, bem como o analfabetismo, são males da si-tuação brasileira que a revista americana apresenta ape-nas como condições adequadas "à exploração comunis-

ta". A esta altura, o bem planejado c bem executadotrabalho jornalístico começa a sc complicar, devido auma questão séria, que é a interpretação dos fatos. Osfatos brasileiros são interpretados, no trabalho da re-vista, do ponto-de-vista dos interesses CMíiàmtar»—ipir—ela representa, o que__££M—e^itfnsóéTTaslimáveis.A po-breza da_jBaieHa-"Ti7r nosso povo é resultante, em gran-_<Js-T*arié, da exploração que êle sofre, uma dupla expio-«ração. As massas são exploradas pelas classes dominan-tes nacionais e mais ainda pelo sistema colonialista aque estamos submetidos. Os alimentos que faltam, os pre-ços que sobem, a pobreza que se alastra, correspondem,em grande parte, aos efeitos da opressão colonial e «I»estrangulamento dos países do tipo tio nosso, por parledos países imperialistas, como a América do Norte A po-lítica da obtenção de lucros máximos por parle das po-ténciás imperialistas reduz à miséria os paises explora-dos, onde por sua vez lin classes exploradoras e classesexploradas, estas últimas submetidas a um processo du-pio de extorsão.

• • *Caros colegas da "Business Week": o.s comunistas não

exploram a miséria, mus lutam contra a miséria, maslutam contra a miséria. Sc explorassem n miséria nãose colocariam, Invariavelmente, na vanguarda, cm todasas reivindicações econômicas das massas. Quem luta poraumentos dp salário não explora a miséria. Luta contraa miséria. A miséria é fruto da exploração capitalista.O.s excelentes jornalistas profissionais da "BusinessWeek" um dia poderão compreender isso E como assa-lariados que «ão, passariam a perceber melhor a luta dospaises sugados pelas potências imperialistas, Mas no diaem que compreendessem isso não poderiam mais escre-ver na "Business Week" nem noutra qunlquer publicaçãoinstalada c regiamente mantido parn defender a domi-nação dos monopólios e do capital financeiro em todoo mundo. OJí., boys?

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Os Comunistas Fortalecem-se Lutando Pelas Causas do Povo

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-i.-(i-.i. 4.. do ..... -« a »*. -r de ter i ¦

i •» travado um» tuta pri**!»!*>n!e rontra a* ti»**» w*{»¦««¦.««. itia» pa terreno po*!>'.-•». iilful>»s-n-o r ergàtii*

» H»m plano <¦ r«.inri.|t«- inviável a uhíj;.,. -. >. da»,ti**, ís», ds* f, * :.•« comu*nt«*»>» a iur.'.Miii d» pooert a ron>*rufAu «li ..».-.ali».MU

A eita ronr.utào u intuiuf>. induiiu > » ,",- «-iiríade 40 ano» o luta |ki»«Ii ,Ví!)»*í.-flr.», ,.., iu.»... n fll*» ••• fâi j • do proletariadopelo reforcamento dr no*-»»1»fileira», TAda \c«* que o pia-nu e o c(Wr£'e c> deierml*nado» obit-tlvo» tiveramcur*o como meindu. «biivr-mo» rrAiiiindoa po*4livos.

No» ullliio*. pn»*. o» co*munul • : • i mal». »»•lidar -a.- fileira», -ob todo»o» a.«peetoi>. Chefe* pollCco»de vário* partido», assimromo expoente» do mundojurídico, da rultura. da» nr-Ir*, concordam »*om si nr-ceitidade de lesa tirar o par-tido dos comunistas. O quecaracteriza a a-... do.» co-munista» è a dedicarão a.»rau»a» do povo. aem medi*rem sacrifício». A polifraque o* comunicas vimpraticando, particularmente*po» sun V Convenção, ra-racterl-a-se por sua lutapelos Interèsres mai»sentidos do povo e danação. Impulsionam a luta

contra a explora <*fto drnosso povo. praticada pr-Ios truste.» estrangeiros. c.<-peclalmente norte-america-nos. Multas das palavras--de-ordem. outrora somentelançadas pelos comunistas tque por Isso eram perse-guldos, hoje tornam-se ban-ri. ira.» de vastas massas denosso povo. como o compro-vou o Congrego dos Lavra-dores e Trabalhadores Agri-colas efetuado recentemen-te em Belo Horisonte. noque tange ao problema dareforma agrária, como narecente crise politica na lu-ta por am governo naciona-lista e democrático.

Foi erratamente na pre-paraç&o e realização daConferência dos Trabalha-dorea e Lavradores do Es-tado de São Paulo de pre-paro .para aquele Congres-so. qiie se impulsionou aação »dos mesmos, na lutasontra os trustes da Ander-aon Clayton e 8ANBRA, pormelhores preços por seusprodutos, contra os despe-Joa • de combate aos gri-lelros, por melhores saláriose pelos direitos do* traba-lhadores das usinas. Porocasião destas lutas, para-lelamente à preparação da

DENTRO EM IREVE0 SOCIALISMO UL-TRAPASSAStt 0 CA-PITAUSMO — OSCOMUNISTAS BRASI-LEIROS E A LUTAPELA LEGALIDADEDE SEU PARTIDO

Em seu quinto número,correspondente ao mes demaio, a revista PROBLEMASDA PA?, E DO SOCIALISMO,entre outras matérias degrande atualidade sôbre aeonjuntara mundial, apr»-senta as seguintes colabora-ções: artigo de Carlos Ma-righella sôbre a campanhapela legalidade do PartidoComunista Brasileiro: deMustafi Sadun, comentáriosobre a significação politicado ''cessar fogo" na Argélia;a nova sitaMçAo politica daItália, vista por Luigi Lon-go; artigo de G. Mullermencionando os remanes-eentes da diplomacia nazis-ta no Ministério do Exteriordo governo de Adenauer(entre as 88 representaçõesdiplomática* da Alemanhaocidental 72 são dirigidaspor diplomatas que serviram

-r_ Hitler, comportando-seeomo fascistas). Finalmente,um artigo do jornalista so-viético V. Zagladin sôbre aspossibilidades da emulaçãoeconômica entre o socialis-mo e o comunismo. Adquiraseu exemplar quanto antesnas livrarias, bancas e"stands" de Jornais.

Agências e assinaturas —Rua da Assembléia 34, sala304. Rio — GB. Em PortoAlegre: R. General Andra-dc Neves. 90. s/2 e í55. s '32:Belo Horizonte: Afonso Pe-na, 324, s40; em Salvador:Avenida Sete, n.° 1, s215 eSaldanha da Gama, n.° S:no Recife: Rua da Assem-bléia. 67. s/12 e Floriuno Pei-xoto, 85, sala 326; Em Nitc-*ài: Almirante Tefé 632.s'403: Em Santos: Rua doComércio 9. sala 4; cm Curi-liba: Praça Zacarias, 36,apto. 901:' cm São Paulo:Rua do Ríachuelo 342. s'2:em Flfiricvônolis: livrariaA~".(i Cir^vildi; cm Viià-rio: Rua Ductuc de Caxias:

Moiiéi Vinhèi

tíantmim*. mlu>êim\->*NBtltti de ** «ii.<¦,<¦,*-'i --•-. debatida*; r tuaiáia*»NMtJajOM faotore a i»»lutu^

» = <-=ia |í«UI-al, luinll, (Ir*i-.ülWWttU»» 0 laiitutMlu» qui,twnu|M>i.r a icrra no *¦»'•-=-tto, e a» prr^auurõr» * cri-

¦ > praticado» i« -» auiet*tm contra o* ».»iniM«- *<HtéXãt 4^- liventllt d«ali*.Ut O* -iH.Ull.al-». (•ue »-»•-ii -—-• l»l> ......' . »

Surulntram nitu iileira*com a ade»ào dr >-»-u ..*w pobrr», panicnlarmenieti nif>»mo ocorreu na»rrcHvntr» mia» do p*olc.tariadu, » »»<•-...• da gre*vp geral i» . .,ira»!..i . ¦au« »(..»"•.ii»...»!."» da IV*¦: ».,. t .u na cidade dt*Faiitu*. qur im: 24 li ora atra (laminada p-:> i*-r*-.umtána do* iraualha-liire^Í---I..-' ' <•'*- .!. r :.,.... «"*-r i - roínunUia*. V*-....»• H •»., mii, muilo» ¦-..'¦Ihado-e* rumbativo» m* en*tu»ia»niAram • aderiram a»ide,»* r*»)* comunl»tfl« **^t>lo» irt^iiüiM* vem onarm;*do com frcqueneia ere*c'«i>.te entre o» Universitário» ea ititelrctuaUdudr

s« . c*tfc« pc.ieòf». i»t*i>luta» qur elevam o pn,>tido» cotrunl-io* como canguarda, como correnteuvauç.tda ou cla-x» opera*ria; cievam neu prestigio,cstrenam •>u»- Hgae,",o cuma*, ma» a* e fortalecem tuasfileira». .-..: ¦¦ . em ai-uun» lugares, a triplicarseu* efetivo» no processoda vigência do plano dercnstruçào

Out ra experiência do pro-•""..«o de fortalecimento ds»fileira» comunistas i» «uaritirtnntc acáo pa-o orga-ní.'ar a c!a.«>e operaria, o»camponeses c as mus»a» cmgeral. Centenas de sindica-to», as-ociaeôei ramoone-sa»-. associações popularrs.grêmios estudantis, núcleosde mulheres, de lnt**l •*«*-tuais i» de outra.» :.....do» mais dlver--o» rarne'.»-r«s «urgem ne«*.e procec»odas lutas e se desenvolveme revigoram rom a inicia-Uva e participarão do» eo-muniíta».

Este trabalho vem sendoreali/.ado nas fábricas, nascidades, nos distritos e lu-caltdades rurais, onde sãoarregimentados trabalhado-res para as organizações demassas ou organizados nolocal. Tal método de traba-lho tam lavado, muitas vè-zes, a que a massa resnl-va indicar justamente o*comunistas para a direçãode sua organização, prestl-glando-os como h o m e n *dedicados ái suasi causa**.Neste processo, muftos tra-balhadores. jovens, mulhe-res e Intelectuais vieramreforçar as fileiras dos co-munlstas. tste fato serve acausa d* classe operá-la.dos camponeses e do povo

rm (eral ¦«•*.• ms que r**(ore* íunuiun* *w*ni* aSU!» paria) *«»¦»< •¦-. » • ' lt»rlonal e pri» drinonuíia

,\ gianw f^tariwníia d»»fun^ da* :.<•:**di». r. .ii4iu»"i»> e *ua *w»•Mino a» »«»»»»• |»or »ua*r«iViiidiC4eòe* ertaiu-mira» ei».»í.!i*-*» ituídiaia* t ullr*rime», a, funiiitaitra nrnieo irlunrameuio de »ua» fi*Is.wi A w*\m uuHtni quea -.•*:»*-- ou m*->moimiavrí «eu roii»!anie foi*taiffimenio e »ua e«irtiialt«4--(*i. f.-ni a* ma»»4>. «emuma O' fíHirnie aeàu po*lis ira »nlr*» a* mr«m»*.im »**iuptf otwdfrend»!uma panifirarão t ron«*lanie ronirolr

A * v,. ....... - ....i,ji..i»oue esUirm a* mau varia*«ut. |..rnia» de íanatrclittrn*t.« ilj. fiínra* comunitia».airm das acima mrnc;uus*da», Uu o irabilltu de dl*fu*40 da luipreiwa driuu*crátlca, o enxuto da . -;lica e da teoria •-¦»•'.»

••leninUias Em determin»*da l*i<'.titíace, o* comum»*ia* .¦>••!!! unia •••'¦¦ denticncân para um curto deiniciação matxUta Interc*\cíam*»e numero«os caiu-(taitie* não comum»ia*. queB«.*litlram a* aula* ate ofim. Grande numero <'¦<¦¦tr* (''tinlnaram *drrinduj> fileira» do» r.... »ta<

Numa vila operaria de umburro da Capual de SúcPaulo o» comunista-, da i. ••¦¦usaram a ca*a de um do»morador»-, psra a rxibU-aotle um filme tobre Cuba.A -..--. convidada compa-receu. Anle» da proiecào.por solicitarão rios pre.tcn-te.», um coinunluta tei unapalestra «ibre MA corr»tiae a po*lrào do» comunl*-ias". Muito» trabílhadorc*prüpu»i»ram-»e a aderir à»fileira.» comunista.» O me.«-mo ocorreu numa fe*ta deSão João. apôs uma piles-tra sobre a rare»tia. rom andesfto de vários trabalhs-dores.

Tal prática tem atraídopessoas das diversa.» cama-das, especialmente do pro-letariado. dos camponeses eestudantes, uma vez i.betle-rendo determinada plantíi-cação e controle.

O plano e o controle de-finem a responsabilidade co-letiva e a individual. Exem-pio disto foi a convençãodo.» comunista* da Santos,onde o plano e o controlesôbre o fortalecimento davanguarda provocou anima-da» debates, na base da de-finlçào das responsablllda-de.» coletivas e individuais,liste debate levou a resolu-ção avançada * determinouum apreciável avanço, trl-plirando em pouco tempoos efetivos das fileiras.

Estes e outros métodossao produtivos se apMcs-dos através de plano* e de

"¦¦¦'•'-• O p'*iw a a cen*IIOÍ» ca-.-..... ».. « ..»...»«a e • «-!.-,«' m»i »le foi « ii»»afia mire *»#•riu ri4#4** imf*4*rranu »<

i. a ditpuia d* ••*.!>•.do 40** anitenarm do WMo que • ¦"•' ¦-<» > !¦»'• nu»1 •¦ íía.-ír i.-Ml.r . ri ¦.,. O»»»r<inium»ia« em tíu4* rida»de« mduitrisit O plino e oruüiróle i>fciccriii evtjiipli»:« "ir.. rr,„ , íUfO),\tm n ncu*».<- e a • -.Ue*.difundem a eauenêiicia

O método de trat>4lhulunio a» '»--»- na ação >-.44. psra reforear

B. r..».;.-.- r :..,:_¦<4 e ¦>'¦(parirei »l» . -¦ -tao e

do con-role,

Atualiiunie ainda é fra*ca a prauca pon.ira du»ctimunitiai enire a» ma**»•*, r nio mutto «rguido ométodo da p:an»..'.. - •.. • edo .-..•. r Por 1*10. revê-ia ram o* dclcgido* a Con*vencáo do» .¦¦¦;;..¦.- daCapitai du lotada de 84ot ... arcnluada» uifeicn-C«* na »»•..- referenteao crescimento de sua» fi-

• .'¦>» em i'.'.ri- i ti.».:: •¦e Idbrica* Ali onde o* co*munista* haviam rcaluadr»um trabalho lunio a,» iiat*»as nas sua» lutas e orua-:.¦¦¦*¦ aplicando o meto-do de execução de um pia-no e seu controle, conquis-taram prestigio » adepto».No* locas* onde o» comu-nUtas te voltaram mal* pa-ra dentro e nào *e apoia rumem piano» e controle. r.áuavançaiam psra o teu fot-tateei nenio embora o»bairro*, a* fabricas e os co-munistas se situem na mrt-ma cidade. Como •¦oi.se-qüencia. sua*; fileii...» ainda--ão dcbci* r pouco nume*ro«4».

Em algun* centros priMario* de importuneis, co-mo no i •.">¦¦ de 8ão Pau-lo. ha num*-ro*a» grande»empresas onde não ha açãodo* comunistas, e rude oshá, seu numere t.l:id4 e pe-qurno em relação ao nume-ro de operário.» e «ua açãoainda náo se situa num ni-vel multo acima do nívelpolitiro-ideoiuRlco da-, mos-sas. Multo» ainda nào seapresentaram romo »ervi-dores r vangiiardclros doproletariado.

Plano e conlróiV paraalguns ainda constitui mé-lodo desnecessário. Em vá-rios locais constatam-se fa-lhas nos métodos dt tra-balho, sem haver o neces-sário empenho, para des-cobrir suas causas e se.nserem tomadas as medidasnecessárias para sua remo-çáo. Num ponto importan-te. os comunistas fortale-reram suas fileiras. Mas. aoaveriguar este crescimento,notou-se a lacuna de nãoter melhorado exatamenteno setor fundamental deconcentração operária. Es-

«a fiha # intlia fw«*lg»—•- • quo " '•.»'•'' ita

gerai o nio ceorrttd a aidineu!4adji a *emfc»*"rn*Mf#**íi ^iqm^da* ernsua»atura*

Numa Km '•)'¦». .mpoi*laole uo ll»ií<tii» o* lt Pau*JÓ, a "jiliuillíli4--, ISâ 04:0oe uit-a arSo perttitente,mm*» n ma* a» eatmvme*•â, r «fiudantit, tiveram(tílf* dlinot de ex'Mtr.0*.I*ia» fãrlUtoti*lbai umaor«i*«» »•*!« duranie a cri-»e d» A**(*»to Ma», em *uaeenvencoO. rcnutaiaramqueei»»**» i'í*» «uorraram i'*t*afalha antlt»»: a sua fra.nura si í*ii- oi**>railo Pe*»•**.»¦», f»'!a de pewt*¦i-iieia, de p'ano o eonirô**» em «"íreeâo as obleiivo<»»lM»r•,? V^ila dl»eu*«*o,#'e« me»m« e*lâo eneon*"» •..:<» c« esminhe» e me!*»*i#»a a «íi-iereel*» da defi*r>¦•(•* i« inalodn

(t i ».-.- <!-n.i. no p*o*mxiü ,1« f ¦f*»V.*UHrn»oda*f.Virp» ro>'»uni*la* .lrr-'aiuV • . .. • do >»ii oro.mi** *ia!i*i»w rew^ifiobra-»"»;»» |«'i «le*»|fieg r.:ealiu a ItiPucnHa de idéia»a»»* »,«*»,5,* I *»1 <t«u ;. I, |l***ve«* nu<- »'"u»** ainda n*neotanieeii^ram a verdadeM«».i-'.»j d» l-*e de lin'n.«*<• 8>»e - na lula nor *»«a|ii„...9r*n n ...,-,..• •••,dl***iV» He uma arma dcl-«iva* »»:a n-oan-raeS»» Talln*n****-r*r.*ao «(*>•* a su*iyro*tío «•« "••"•••ttT4*-!"*?** '*•-»», .. ,...,-».*,»« (>•"•/-.,'•A» 1.1- »« *r\% ..,..,..». gr.. .. <>.,,..^ ,|n ......,,..,. ,, , *mm*nmm^ *t^*(*t#í-* a\ t»#.ro»»1 !".•''» d* i"*i **rf"»!!c r*i*•*.«-.> »•• •*•!'»•«•,{•.. *•».» fi...!,». H<» .^..,..1 •,, . 0pe*»»-»- n rrtm^ro exl^^nte

O 'vrçucno número de ml-• •¦••( r.n »uas ;.'• .i.i. re-trata a cxlstíncla de eon-cepcõ:» d.» seita em muitasrib»"-*- fúhre o movimentor-***.*..**'-- s» Revela q »e •ltmdo i».<i»iítai.ctsmo eNisleniten»4'í»;ir:a» a tòd* -oit»» drKífl»:.'»* ã filiarão a éuemorlr.iinto. Revela qur exis-'e icnlB^io acerca de can-ilida lo» «o :»igrcíso e de in-t-inBoo*. Dos primeiro» na*da mais se deve exigir alémtia a.~eita?áo da política ge-ra! do* comunistas: do» se-i. • • -os r.ue seian-. iducpdD.»na base do» devr.-.- e direi-tos dos comunista* milltan-le* Ou'ro conceito idealistae o que unde a nivelar io-do* o* comunistas na com-prernsão dtu roisas, naconduta e na.» ações, e nes-ta base Julgá-los, quando ésabido qúe nio há duas pes-soas perfeitamente iguaisem carátí.-, em educação,na vida p*:ticular. em per-soneüdade; com aquele*,conciíos o* comunista*iistringem o seu contingen-te

A. fileiras doe comunista*somente serão constituid»*de grsndes massas na mr-tilda que èlea se identifict-

i««e. e nd» rn msti tama-1»aMIib na »•. vida, - »-¦•ti», luias O» eomuiiittA*,m> MBUa Ma\«i DOOrlI. Mil ai'fe*«i«ie. du» hemtn» dn im«O, O» |.i. .ri -II ».!,. r-. ,ra »w dediesçio e na lu*H âr.a .»•>-• o ..-••' aliMu,t'*riado \»*i lu.i- ¦•eeiana* rtv*'ari» o conrriiud» ¦¦<¦•» quetrr ro,orai uKiupinho »•-.-..¦ da matt*•rar 'pouco» * bonc-arlmtdí» coleiivn Conitl!u«>i>¦•- »» * >. » . 4- « rla«ieoperarls. i* His*iai t *».¦ ¦ -v. pavo **í» i.,;... con».uiul uma .A'Vii'1, ou»ma«*a«. d» ca .rapei r.it. ¦• - \ o* • !•¦¦¦'¦ d»me^Mroo o a irátiea mol*• em que f*i. a» sm. iu*fsiem a IlUidrla - ela».-.-.!'!!. - -nu-., erfade-r ede luta Ine* •*»• árp»*>.

O conceito de seita Ito.ao* comurUta» das grande».-¦*-••»• dificulU ¦ tarefade ganhá*laa pai» tua po*:i"-s Ao lado diste con-eriio atua o riponunti**m.i oue agrava o fenãmenoda PutttaçA». Em algum lu*C*<rrs. devido a dlvrr»o« fa*tôrc* nbjrlivos, é provoca-da a rnlgraçao: em outro»,o caráter de produção na»f*brira» e a* pettcguIçiVC'p.-tronnis deslocam onere*rio». Ta1» fato» centriburmpara rcduslr a* fileira» en--nuni«ta». O regtdro do»rn* ir. • i> »ua transferênciapor ocailko de ».-.»:ii :•.-..aludsrlam 'nra que wtr.a-nereasem cin.o m!lltan'e«Oulro». qu» »» 'lllam. devem «er.confjildrilo* atra-v*« de con»r,'bu'coe» mate-rial». de acâo • -'ítica c aeer.oontro* fr; quente» do«que ir.»b» h:r ne* me*m*i*>*çôe.» e lurno» dos locai*de trabalho c -ito:pd'.i. Pc-«un ver. e Imprescindívelconsiderar ••» prrscpuirCriras fabricas e a necc;*l-c.ade dr umr. rondutn ade*quada. dr nrftrdo rom asparticularidades do local irtrabalho, A observância ria»particularidade* .orais r doniv»*| politico « p.-?in>n dnsrfrém-arrevJrr.r-.t-^do» c In-dls.o»3!ável ao lhes serematribuídas t:»rrfss.

Constitu"m o seriarismoe o o.pontanelsmo grar.rfe».

entrave» ao fortalecimen-to da* fileira* romunisjas.A luta rontra estas con-repçõos e o emprego demétodos acertados decidirãoria sorte da política dos co-munlstas, da sua capacida-dr de seio entre as mas-sas. do seu fortalecimentorom centena»-, de mllhare*de filiados, que muitos no-dt-rão contribuir para ga--.antlr a vitória da luta dopovo pela emancipação na-cional. pela demoerseia epelo socialismo em nossaPátria. O plano e o con-?rêle asseguram o êxito Je.»•a luta, os objetivos * ai-rançar.

Iconci e Prática

ApNftto ét ttntkim

ii

âCirtii»U CMlIlthildt tuiunrtrCKianactomt

a» forras da fracaa l*m. o**im. por principio * P«rvia de uiiili*»?io, a marcha para <« none, a »»??*«au ttni-i*da rom ti*- - nnt irup*» nortt-araertwnBs o - tm p^Mtí**»« ap».!! — a enUtei imal do pau

Já a* uniar.ií • •-«•. ,;.••»¦- n l*ar1ido un -' '--' oo <»....¦ da Rfpiiuiii*a ivpular pcmocwiira da C» reia ba-»ei»m»-í em coiKejK-i* * camiiiHu» Intelramenie o,*»*»*»»»•»!-.mi d»> principio de que a unilicacao i*a Coréia oeve *rrreg iiad». *;n bate* 'tatüira*. pein» j»r«pi.«» c»;»fan«i*j * o*o per é.f«. li,de|*ni»fwefflenle de Ma inveu-nm «»*wi»«geire, PfviiOem u unieu caminho jumo o vi»»n bosrodo 114eícoilu» livre e »ober.5n*i do p^vo e en» -eu an*en oe unida-de e dr pae a a-raUiatjiUi de eit^ç<>«» *",f«'.» ilvrtv. «isnui'."»titamrnte nu lione e au sul. K apcnii i.i eiqiu*n « l *o toé po»Mvel, *»« mrdids» piuvltona» raiiaí,*» de iiiiv»r a »fl-iuçáo do» !• i.-.-iu ¦ . . .:, maí% preti*en*f» a e.«;«-tariu, r ....:...¦ , e cultural e a Ir taureçío t*e i-«e i Conl»»-oeruçáo Norie*8ul eu de uma C.>m.t*ao í i**n«».r.. .. «ib aofirie do* dois governo»,

K claro que t**a «eiução Raelonsl o i»a?i ia lmpK*.tnuma cwr.mrao prevn: a rctiraoa tí4* Itcp-v» de *cu|*ne.!iinonc-auser.cana. Na n- ...... i; tua prr*ii:-,4 im Coréia rio¦ul oao e apenas uni instrumrnio dc culonisacáo obenu.da reacéo Interna e de humUhaao nacional, de icr.am*r*Ui ao odiu e a Btnsifto iratricida. de re.*u>a ••..-.« amínima iniciativa de vntcndimen.n uu nrancla<*ao e.a-- ..in. um ubtiacuiu a upilicacan pacilics: e tombem um.tfonte de triiMo e |.rovt.caçòe* •..-¦».¦ um.t t»*e Oeav.re«iáo runira a Kcpub.ica Popular Chlmua c conlra aUHS8, uma ameaça a paz ua Coie.a. no Ex.iri.;,i One...e —e, em ............ uo i.-.... • luirlio.

O Guveino c u i>uvo «ia Ktpub.ica Popular Demoerá-ti. .i ua Curcia n.to »c limitam, purem. a iui ir por e*»e ea-¦••....ím humano e vlavci. i-i<.|. ¦ i.:. ccide ja uma série demrdida» stiidenu-s a aliviar a (iliici.ima adiuuçuu de - *limão* tptiinldo» r.o sul do pat«: o !.•¦• u. •—¦•¦¦ •¦• e o cui-dado dk» criança» tui*corcanas abaiidonr.dii*.: a i.utalaçaode -i-.ci..• .-...- para debelar a chnga do dcicmprcso; o for-necimcnto dc enerpia e de gèneru» alimentícios; a constru*•. > de escolas c hu-pitai», na Coréia do Sai; e outras,ainda.

8crle. i-orèni um erro crer c.uc ttsus ....-.•(¦•. e pro*posta* contam ..,.-:... cum o vpoi.i dus 11 miinocs de co-reanoa dn "xrit: e.a» contliiucm Injc o bunucira de lutadc lodo o povo, romo u t.niro meio de assegurar a unificaçãopncilsi.-. < .)...:... dr seu pau. Jn em ttccmbrü dc 13S0. re-prrsentantc* dc lidos n» partido.» político» e <.:...-.:...»in in....;. • criavam, no sul, o Conselho Central pc!a fim.-».-¦•.in Nacional e pela Independência. A 9 de Janeiro de HCi,fundava- c. lambem r.o sul. a Frento Nacional p:ía Un.li-carao da Pátria. Siio conhecidas n-i Brandt»4 manifestaçúcspupiilsics dc março dn )9SU iqucda dc Sigmann Rheei odt- abril dc 1901, cu'a repressão levou á Instauração dc umaditadura militar, sob o comando ianque. Com ela. Micedcram-•íc e aRrav.iram-.*e a aplicarão (le novos acordo* militares eda política do F.M I. a repressão cri» l r.o movimento naco-nal dc unificação, a censura a Imprensa, a ruína da agrlcui-tura e n ¦exportação'-dos lavraderc.»desempregados.o fr.-l.a-mento rie mnis dt» 50 por cento tia* minas e das deiiionempresas industriais. Como cm tútia pari:, n ":».iuda" i *.»fitados Unidos mostra ali suas duas face.» metálicas: a ne-cessldade dc vender os estoque» ca prudutüo agricola norte--americana e a manutenção de srus ponto- tle apelo e bi.. »mililares, com vistas a uma guerra de agressão na ÁsiaOrienta!.

Êis porque, ao desenvolver sua já potente economiasocialista, ao ritmo sem precedentes tle Chon Li Má, o ea-V..H. alado de suas lendas m... :...;¦ e ao combater porian caminho realista e humano de unificação de seu pais,o Governo e o povo da Republica Popular Democrática caCoréia náo defendem api-uas a dignidade e a soberanianacionais; defendem, antes e acima de tudo. os princi-pios justo., que devem reger a.s relações entre homens e Es-tados, o direito de todas as nações á sua autodetermina-ção, a paz c a segurança de todos os povos. Eis porque, em-bora alaslada dc nos por metade do perímetro da Terra, aluta da nação coreana é também nossa luta.

Essa luta comum, por objetivos comuns e contra o mes-mo inimigo — a política de colonização, de reação e deguerra dos imperialistas norte-americanos e seus titeres.dentro de cada pais — exige uma aproximação maior entrenossos povos e. como passo imediato, o estabelecimento cierelações normais, econômicas, culturais e diplomáticas, coma nação coreana — e, em conseqüência, cmn seu único elegitimo Intérprete: o Governo da República Popular De-mocratlea da Coréia.

UM DRÁMÁ QUE TEME SOLUÇÃOU com grande tatcrtsse o

artigo dc J. Miglioll — "Opapel critico do intelectualmarxista". A idéia de "co-locar em discussão o pro-blema dos intelectuais mar-xistas no Brasil" parece--me não só oportuna, masde uma importância quenão pode ser diminuída, sequisermos impulsionar a lu-ta do povo brasileiro pelademocracia e o socialismo elevá-la a níveis mais altos.

Subestimar o papel da In-telcctualldade no trabalhode esclarecimentos das gran-des massas populares quan-to ao caminho que conduzà emancipação nacional esocial, não compreender asignificação e a necessida-de imperiosa de formarquadros, capacitados técnl-ca e Ideologicamente — seráIncorrer em grave erro.

Creio que a caracteriza-ção do "drama" que viveo Intelectual marxista emnosso pais está bem feitano artigo de Miglioli e con-cordo em que se considerecondição essencial que umatal atividade seja "expostapublicamente", sem o quenão terá nenhuma signifí-cação nem poderá exercerqualquer influência expres-slva.

Dentre as modificaçõesImportantes que se vèmprocessando na estruturadas classes e camadas so-ciais, neste segundo apósguerra, pode-se observarque, no caso da intelectua-lidade, esta vem sendoobrigada, cada vez mais. avender sua capacidade in-telectual ao dono dc umagrande empresa particularou ao Estado. Já não podeviver apenas de sua pro-dução literária ou artística,se quer manter um padrSode vida apenas médio.

Como regra geral, o inte-lectual busca em primeirolugar um "emprego públi-oo". porque é estável, me-lhor remunerado, asseguraaposentadoria e concedeoutras vantagens. Isso oeor-vc com ns professores, mé-dlcos. engenheiros etc Japara oó Jornalistas, escritor

Fanny Tafeak

re*. artistas pla*iico* * ou-tros, a situação é aindapior — devem voltar-»* pa-ra a grande imprensa, quepaga melhor, mas que per-tence à burguesia e que pa-ga bem justamente para quelhe defendam a posição so-ciai l» os privilégios de cias-se dominante.

Ora, como pode um inte-telectual que aceita a dou-trina marxista como a únl-ca válida e verdadeira, de-fender um Estado e umaimprensa que existem paraperpetuar o s privilégiosegoisllcos de uma classe quedomina à custa da explora-ção da imensa maioria dapopulação, que justificam amiséria e as desigualdadessociais? Dai o drama deconsciência, que leva a umdilema nem sempre fácil deresolver: expor püblicamen-te a sua condição de mar-xlsta lou seja, declarar-se"comunista", pois a confu-são realmente existe, comoacentua Miglioli) e ficarexposto a possíveis medidasde represália ou constran-gimento, ou ocultar tal con-dição e. ao fim de algumtempo, sentir-se culpadopor tal omissão, ante osprejuízos que daí decorrem.

Particularmente grave edolorosa é a situação dosprofessores e gostaria deoxnminá-la mais de perto.

A revolta contra as tlesl-gualdades sociais, contra amiséria, o atraso, o analfa-betismo. e um sentimentoque começa à dominar oprofessor ainda no nivel daescola primária, após algunspoucos meses de experièn-cia pedagógica. Não é pos-sível encarar com indife-rença o fato de que um nú-mero enorme de criançastoma como única refeiçãodo dia aquela que lhe é ser-vida na escola, ou náo podefreqüentar esta. pois nãopossui uniforme, calçado,material escolar. Saber queo índice elevado de repetên-cia e o baixo rendimentodn api-pndlzapcm tém comouma das causas mais Im-portantes a subnutriçãocrônica, é algo de doloroso

para a jovem professora,que sai da Escola Normalcheia ds belos Ideais.

De quem é a culpa? Porque existe uma tal situação?Como remediá-la? Comoaoabar oom a fome. a ml-séria, o analfabetismo?

Conforme a resposta quese der a tais indagações, talserá a atitude que adotaráo futuro professor. Se lhefôr explicado que as desl-sualdades resultam da divi-são da sociedade em classes,cujos Interesses são anta-gônicos, que para acabarcom as Injustiças é precisoacabar com a propriedadeprivada dos meios de pro-dução, que é possível cons-trulr uma sociedade dife-rente, em que todos tenhamdireitos Iguais e, fundamen-talmente, se lhe fôr mostra-do o que é preciso faier paraisso, sua atitude poderá serdinâmica, ativa, partlclpan-te, Caso contrário, acabarápor pregar a paciência e aresignação, o fatallsmo « a"piedade" cristã.

paisonde o índice de analfabe.lismo ainda é alarmante, on.rle a Imensa maioria do* ai.fabelizados não vai alem docurso primário (quase sem-pre ineompleloi. é fácilcompreender a importânciaque tem a atitude que o pro-fessor irá transmitir a seusalunos, sua filosofia de vida.os valores morais que lhedeverá ensinar, suas normasrie conduta, a explicação quedará, enfim, para as coisasque o cercam.

Se passamos para o ni.vel médio — do curso ge.cundário, a posição assumi,ria pelo professor é parti-cularmente importante, pnisdeve tratar com jovens ario.lesoentes. Nessa fasr da vi.da. a sensibilidade está maisaguçada, as impressões sSomais forte», a Inteligênciamais viva e o raciocíniomais ágil. E' mais difícil aoprofessor «tapiar» o aluno.•om respostas evasivas, dú.bias ou erradas.

No nivel de avango técnl.co e cientifico em que ho.ivvivemos, com a ampla r \7.-1'i'la difusão dos fates atra.vés .lo rádio, imprensa, le.levisao. cinema, ele. — as

noticias correm célere*- Ten.tar ocultar hoje. por exem.pio, os txito* da URSS naconquista do cosmo, é mnisque puerilidade — * e*tupi-dex. A onda de simpatia emtorno da URSS • do sistemasocialista avoluma-se cadaver. mai*. E. os joven» que.rem «aber porque isso oeor.re, E exigem explicaçõesclaras e respostas certa*.Explicações c respostas queo professor lem obrigaçãode saber dar e que deve darefetivamente.

Será que o professor mar-xista pode dar tais explica-ções e respostas?

A prática tem reveladoque sim. Não importa ondetrabalha tal professor —numa escola do Estado ounum colégio particular —há sempre uma forma há-bll de expor seu p»nsamen-to, de explicar as coisas demaneira simples, objetiva,direta e, o que é funda-mental, do ponto de vis* amarxista.

Não é difícil, por exem-pio, mostrar a superiorlda-.le do malerialismo sôbren idealismo, através de ai-guns exemplos ao nivel riacompreensão dos alunos.Náo é indispensável fazercitações de Marx ou Lénln.em falar em marxismo. Oimportante é expor a.sidéias, dar a explicação quedão o materialismo históri-co e o dialético sôbre a ori-gem e a evolução dos fenó-menos da natureza e da so-cledade, expor as leis geraisdo desenvolvimento social,de maneira simples e con-creta.

Ainda mais importantedo que hso é, talvez, criarnos jovens uma atitudematerlpüsra e não idealis-ta, critica e autocrIUca emrelação ?.rs; fatos, dlalétl-ca e não metafísica, de-senvolvendo neles o otimi..-mo e a confiança na pos-sibilidade de "transformaro mundo" e não o fatalis-mo e a passividade.

F, t'--o o professor mar-xista pode. perfeitamente fa-zer. E pods fazê-lo em qual-quer grau de ensino e qual-nuer nus seja a disciplina

onando re tva'a dc flloso.fia ou história. O professortem o dever de expor sua

opinião a respeito dos acon-;jcimentos soc'ais e politi-ros de seu pais * essa éuma oportunWscíe excelen-te de orientar seus alunos.

Infelizmente, porém, nàoc o que ocorri sempre.

Muitas vezes, o professorpeca por omissão, sob aalegação de que devem fu-gir ao "sectarismo", de quenão lhe cabe tratar de ou-t.ras questões estranhai àsua cadeira, de que, enfim,o problema d? orientar osalunos diante ria vida nãoé "seu" probl»ma- E assim.o professor que tem. supo-nhamos. cinco turmas — ouseja. 200 alunos a éle dire-tamente ligados, perde umaocasião magnífica de trans-mitlr-lhes ao menoi umaconcepção materialista devida. E se trabalha em vá-rios colégios, êsse númerose eleva, muitas vezes, a400 ou mais.

Quando passamos ao nl-vel universitário, o proble-ma, é ainda mais grave —aí. o professor já s» defron-ta com estudantes que de-verão ocupar, dentro empouco, seu luga" na socie-dade — são jovens de 20anos, que buscam um sen-tido para a vida e com ocoração cheio de belos e no.bres Ideais.

A responsabilidade doprofessor de Faculdade é.por isso ma»mo, muitomaior — cabe-lhe forma-no aluno um esnirito real-mente universitário abertoà ocsqulsa p-rmant.nte. umser humano capaz de -larsira contribuição pessoal eoriginal ao desenvolvimentoda sociedade humana.

Ocultar a condição demarxista — ou seja — dei.xar de expor as idéias e teo.ria* marxistas, é nessp casoum erro aindn maior. E. no'entanto, é isso qne estáscontecendo. em grande nú-mero de casos, em nossopais. Nossos professores desociologia e economia poli.tica. de ética e filosofia, mui-tas vezes têm medo de .»x.por objetivamente o mate.rlalismo dialético e históri-m — e nesse caso orientamspus cursos e suas aulas nalinhn "•< ppnsa.mf*1to Ulcalis.In. empirista hiT-uiis mi".:>-físico recorrem muitas vè./.»'.s a manuais rie autores

norte.amerleanos au .'rance-ses. onde se prega ide ma.nel.'\i 3W ria ou encrAv-H-ta),o anticomunismo.

Outras \êzes. o professorsimplesmente se sente Inea.;.a/. de expor o murxism').pois :iã-> o conhece sufieien-temente e essa falta de s»».gurança ti conduz a propalarleses e teorias reacionárias,que süo a amitese dn mar.xismo ou. r.o mínimo, de ca.íáier revisionista ou refor-mista

K eis ai uma outra uniu»questão nfto dispomosainda, em português, deuma qualidade suficiente dotextos marxistas, nem paiaprofessores nem para alu-nos. Os materiais tle criticaaberta ria sociologia burgue.sa contemporânea, das prin.cipais correntes filosóficas ede análise riu crise em quesp debate hoje a Ideologiaburguesa — não sâo em ge.ral conhecidos no Brasil,

As conclusões rie umareunião lão importante ro.mo o Encontro Internacionalde Uoyaumoni imalo/JOKI i.que reuniu os nomes maisexpressivos rio pensamentocontemporâneo, marxistas eníío niarxistus, para um de.bato amplo sôbre t» futuroque aguarda o homem, pro.vavelmente só atingiram noBrasil a um grupo reduzidorie pessoas. (Problemas riaPi./ o rie» Socialismo • n".11. 12/1961)-

E no entanto, ¦ hoje, omarxismo-leninismo Iornou-se o eixo tle coordenadas tletodos os pensamentos e óctôdas as ações: caria um sesitua em relação a éle,. Issodeclarou Roger Garautly, nodiscurso de balanço ria -.Se.mana rio Pensamento Mar.xlsta>, realizada sob o pa.troclnlo do ("entro de Estu»dos e Pesquisas Marxistas»-no romêço (leste ano. Dosdebates realizados duranteessa Semana, foram atingi-rins nada menos dp vinle milpessoas. No primeiro deles.sôbre dialética - no qualIntenderam Gáraudy, Sar.tre, Hippolite e Vigier — ha.via na sala seis mil oiivln.Ics. em sua maioria jovensestudantes parisienses.

Quem elém i!<. Pari idoComunista ;r:ii,-- ou (',;•-X-audy — poria na época

uuiul, com lal confiança,convocar ou jovens para ie.fietir sobre o sentido lie suavida e de seus combates, mí.bre o sentido dp nossa hls.tória e de nosso pon ir?

Vivemos hoje nma épocahistórica que assinala o In-unfo da irirologia revohtcio.liaria do proletariado. Hoje,o marxismo leninismo é nárbitro do pensamento ciahumanidade progressista -isso e.siá dilo no Programado PCUS, onde são lançaria*as bases para a construçãorio comunismo.

K assim é nao só no ter-rciio Irieorógico, mas tam.bém no político. Os aconte.cimt»n|os politicos destes úl-Umos anos tém comprovado;i jusleza do principio leni.nisia ria coexistência j.aclfi.lia, cia emulação pntre nsdois sistemas. Nessa rompe-tlção a superioridade tio so.clalismo — que já marcha apassos rápidos para o comu-nlsmo --- sôbre o rapitalls.mo, torna-se cada vez mnisevidente nara as grandesnv ¦ :i« populr.i cs.

Como enl.io oculiar oumascarar, lal» fatos evidon.les? (.'orno po ! • o professormarxista, — ou qne se dizmarxlsin - deixar de espli...':-'•.¦: objclivameni"'.'

Penso que nâo há outrasolução nara o "chama" emque se debate o Intelectualmarxista brasileiro, senão

a de tomar uma posiçãoclara, aberta, definida —em favor das idéias marxis-tas, qualquer que seja o seusetor de atividade

Isso implica em fazer umesforço consciente no senti-do de contribuir para oen-rlquecimento do própriomarxismo, através ria suaaplicação ao estudo ria rea-lidade brasileira, em todosos seus aspectos.

E ai se coloca uma novae Importante questão, afio-rada também no artigo deMiglioli — a falta cie estu-rios mais sérios sóbre aque-Ia realidade, a ausência rieum "espirito do polemica".o debate público com re-presentantes de outrascorrentes filosóficas, o pa-pei critico que deve serexercido permanentementepelo Intelectual marxista

Fas isso iá seria assim-to para outro artigo.

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— Mo dt Joaa.ío. lamono dt ?0 o 26 dt julho dt 1962 NOVOS RUMOS

«O ASSALTO AO TREM PAGADOR»I-

Conto d© i1KlMibttti

O • t.- :r. iia frew Fte»-(far, te i- ¦ ¥»m*. e al ..... .1 a ¦ ¦ > ¦¦ »...< ' : -

<i.i to i.i.-:. da i•. querumm a Iniriiar»*»», irprf*«• ««'.au.» da nuta la«e t-r'iw*ma bia.lNro, O «rm»(_• teu diretor «• «rrw» «ialanchada, mas qu; Ja. •'¦ri''«,.i uma tatlsfnín-ria eompwvBçâo de .«uentoe .: mo rom .» J»ll'**lpsuUstt CiríPtf*? rim-««.(«•(». ¦ i .'-'r • !i.l» ¦<¦ f • «

nn ml itn*. r!t,r*j*ta* nue twi«muru laiirpram a "«*¦>.? «*«Cinema Nívo. paru mar*mente o ifuno de 'w«n noCentro Prtpular d" Cnlitit»i ? ci •..,. í*iee!rin»| d<t. Fa*tudantes. pelo» AuU f.-nvs•?do* de n-bfrln Peca* i«om- f-sl-t.mna, e nor s»i"ii»mas drrlsrae/f»qu» p«e«tonim*»r*n«a p*!e*iio« nu***um rln^irar ntna Inweniijue mertra o lovm tà'.v't

B. Albuquerque

* »¦ i./ .... ¦••« tm '..-«(um fi|*n oe ...í. rn,'tiH»U81 .',. RO «'.:.....« HO*vp. No tntaitiu. O a >.-,..:. «dfffr i /• - . t um» ua«d>«'H,rr. prova* qa tuten*¦ .' -..-.- dá» »;»¦«« l»«Í(U »-<t«*S «'.:¦. -r : .!- Cl-.f.t '¦ .'¦?ct >n ¦•-1 a qual se aliara.n>n'ri de i.- r_ dia. |14.ra lhe dtr reforço o magni-I u tmjiin te Piium*sa*.

ftoberln F*»ria* já slirniniqUr) RaO li •'.:.. M.- II; . r 1 .i«*«"i-*ír a rhaurhada •»«p?ra Isso fár prerlio Ética •ra a eomcdi*, cantava Ir «ro.ou '-' m. a comédia '**•ri iea de rr,eio*«,r>.ano. eom'»uma prática útil. e on-JtIhr fui noisu*-! eX**rrllr»i .*»nr-ffrim^nttM dr rr*.én'.m(•lnr*r,ptn«rí'li*a. No rn'-.n-to, O <t«*(l!fn «rt Tiem Pi-iwdor é a prr"nr*i »»-•_.«??«,«lc*<n p*»*.*ll)ll!rt*idc d« a ot*

PROBLEMAS DA PAZ E DO SOCIALISMO

AVISOAO*» AGENTES OE PPS NO INTERIOR (com loooilet

enlie 5 e 20 exemplarei), aviso-se que o n' 5 62 estotendo enviado pelo Serviço de Reembolso Po*!al adido*nande íe ao volor de coda remetia 20*/» por conla doiatraiadot, auondo fôr o caio.

reter voltar à «a da* •!¦¦'¦CMuMi l#*u i».;,». .ii» mr*rlIU •-••¦.»..'r <> <:< «• ,1 1l*t» a i -',r . que o ripem»bnõtotra e*rin <» m*»nt(, ttxwiti t ' t platéia p***?»*«vii«eme suida (Mara rs-irsmtiia ;*-'¦ m que de t,**«i* *th*ui m velhos •«.<•*...•ri* tcbir> a iiütv «.... ¦.dkde de --<-,, a du cltt***tu*) i.;- .».i, diálogos at*iili-ieu e infêiiuo*. imp~s*5iiii;ii--r de coi w-ttai tirum» da (ris rom a natu*ralidsde r-,. n -a pelo r-|i»n*a. tu*éii-*ía dr atores de*-•(!'¦-.¦» dr hUti-rlts de tu*do, O Iriio era ver u r***meiro bangue-bangue «nnr*ríeano ou»* p*«íarfe. O eft.*ma artrntlno coinefal,com todo* os seus drat-"-I*' « e o clnrma mexi-• ..i < ambos Miiimdo .i <«l*«•«nu d«w mesmos nnneltwiUmel"! de n«s**» *é»imv *r(e.rrrm Ivm mal» ifílto» dom*e ta (.«•¦!<..--. mais st-rins Cv esca.

>; - •• a r raisa é ou.lia. Por Isso. fal*n*ot «"tiasAi» <0 Assalto au Tr. m Pa.Ijsilor».

Partindo do um fato vr.rJtílro. rmrlamrnte domlra.«Ir» pelos kltnre» de Jornai»,prlo meno*. Roberto Faria*e<trumrou o lotrlro do (II-mr». procur.*n'ti niío s** aterA !• .-•-1 : ¦ !.;>'. »<a que ca.ra.-ierWnu a maioria dos 01.m"s dn gizoro. principalm*nlc os n<'r!e^imerl("»no»,^rtMIando » •.;• • «¦•!.... de um

JuIp* Dp»sln '-m «RKIII»»<¦¦...- • t o .->• '¦>¦¦•> nn^na» co.mr- o fnto ir:l-:-il indo erigirsua i..-.'¦'• .t a bate dos cho.

qu»»< »u»*i.ailei |**4* conrrr,ti^çáu «ii p!an», O ai**!?o«n.ii»lirr.*r' «»»mi. dt •«*;•»fiüi4 iiuramíiiit iiH«4>nt*il.•tr» casu »!•* jh«Im,'«, Mia a

"• i» .* im > .-¦¦..<+ da..ji.» ralMiNtna »'«- as«-al.

ituttt t •• m«>iu ipie «<« gt-ri u.|*..r «.Mt q»te 1«áw HUdoiinu•• wi mnittrsaa, anie» d««(ipjin(|u»iur«. sao fuiviameii.ritmriue !«>• »'!•¦ ¦ ti (,-omêite suUsianilvo, queremosdesignar um •-:- humano...-.,.•• que •¦.,> um lu.jjar a <.*¦¦•¦ ¦>¦•>-. «mleJarie«le contrastei irrtm-nili»». A*reacA»» ...» n. ¦ '.»•>• dt*Rans»ter, «imn as vtsm«»«

......... ¦=(.. -.'.¦ .11, j.il, .1. ¦

iii. i' i,4 • <« verlli*¦¦..a n sia película. A (ave.Ia. .,-¦.( -.- r. -i, -. ¦ :.i--»não ne (¦ i ..,.;. :,n. ui,. na..-..-......-. do« mu,..I,» entresrus - ..!.. ii.ir-, «• r-i.- é quedrtennina a própria |ier Iade TiAo r *«u* amigo». K».tmga.os ume Inranai lilmiede Mi ¦ inrnparidade dr

•r» ;• n.-r du melo. «mlrteriam de ser pegado*, por

•<ri\4 d» u*ns inufpUalr vi.¦ '•«! i-«.- demais «..¦»...¦«.•«usa up *• pinlo*. m»-»n..»«.»1.4.» fii^M^Miiiciii». giau.I.iM, 1 > >.>!.!... II. ¦mo quauilu m nu«lt dr cisaautua vai bu*t*ar uma »ju««ti-a em favela cmbura »«u»,4_sai ii>íi-,.ii 1

O filme po.iciai cariocaja eirituKou ua .... .1.. ano».U lançamt-n.umsit bt-m rt*rebiuo iicsM campo, foi »einduvida, Vinri um Itiehrira.de Jorge 1... e Paulo Wan*«:<-.«-. Ileli nào coire*pon-deu à ¦ a. -vi.il!..« I.U4H .,no ano panadu. !-« Mulhirr. e Milhar», embora con-linue sendo um do» nomr»que tr.au podem correspon-der a esperança dos queainda operam multo duclnrma brasileiro.

O t» ali., ao Trrm Paga-dor paua assim a ser vi-quadrado em uma • .-•.'•»•de cinema, onde me«ma »eudlietnr n&o e iniciante

B é d»vera* mrritori., po.(**r'-ie objervar que O A»*«alto ao Trem Pagador é,

dmlro de *u8i mtdtdaa o.: m.i ,..ci.i« .. n.-*-.y«j,

tt, ttndo mritcirio. per.-••<¦ dr platéias, em **»¦ - > 1 .in »u nos ninnnt*onde era exibido, maoitr».MCÔ». dr rrtosllo, qut Jhftalai.- na» •< 4- da ms' 1

.. . 14 r f f.r.l l.lf.-Mes • ondt st revelava amiséria da fav«u, às uai-mas ettMiiitànrai e ealiiro*«as

8'rá nr^e. raminho de•-I ¦!!- ¦ 4. com a nostafl 1 <l-.1r qUf rt.'.men»" a Plnem*,,o**t3fla or^-«1'eira poderá flrm*r*«r«on1*- •' •• num ti .«•¦'.«n»*nio ron«ron»nle de re«•«he-imrnlo de»ia retlida-de.

O r\«'i»H*« merece s*r »*ls*•n. Po- vhe; é e»uel Masr a rruMrlsd" Irrrrnle à*»»-r\r»,r|)i ni»sr'a dr no««*i»íavrias. ao submundo asit-alatttr. ond» a própria ri-rur/a é uma Ineanaeldifl»«n»u*v»r*ivrl. onde a tasibrr-»t -r---- è um ubstàea.oonlpresent*»

Vim outro dia e "Jantai de Oranr otstsaade. tta dott«•_«,.tu»-n» a huwfia «t^rifoM. 1 etf*A asas ijtrsssa mm»bem. dsase mmhsr qu« *• rnaeta kiuabiift Atuea l^siasate-lider de mau da dei tuil ramporiaera aa Kntea. ttOtt tHf i-uru A:Uno leutira, o rnador Aa matar Uf*s "do Hrsvsii, em ttspe. t çu* tm mtlUMWI issasatetdt |«-spania» «t>¦- i»iiiunu.»ru» rm sbnl ét«u ano

U.sni t .$<• r»i» t.t 1... rt» uiita dst i»*is**Hirmat)M ra-iiartaiens: U nu»»he'.n to tuare»u tutut--t. .» nu». ap«»ér am teu» orne ftiliei, aao parouTotnou-M ate mais ativa nelua que sua tia* <-***rie

CONGRESSO DA UNE NO QUITANDINHADEBATE PROBLEMAS EDUCACIONAISE NACIONAIS: DIVISIONISTAS DERROTADOS

ADOLESCENTE DE APENAS 14 ANOS DEIXAO LA? PARA INCORPORAR-SE ÀS LUTASPOPULARES: CARTA PATÉTICA A MÃE

Publo Viril Amaro, umg.Huto uruguaio de apenasJ4 anos de Idade, acampa-nliado de sua núc, a pro-fcssõra Zuimur Amaro v. :.-parda, Integrava unia cara-vana turística de palriciojseus que visitavam o Brasil.Km Curitiba, no amanhecer(io dia 5 do corrente, ao lc-vantar-sc para iniciar ospreparativos do prossegui-mento da viagem rumo a8ão Paulo, dona Zulmnrtomou-se de pânico ao no-tar a ausência do filho.Pabllto — era assim que ochamavam, carinhosamen-te — fugira. Abandonara ohotel por volta das 3,30 ho-ras, segundo testemunhounm funcionário da porta-ria. Em desespero donaZulmar voltou aos aposen-tos que repartia com o fl-lho, e só então verificou quePablo deixara, sobre a mesade cabeceira de sua cama,dramática carta expllcan-do as razões de sua partida:íòra incorporar-se "aos ope-rárlos, camponeses, estu-dantes e todos os bons" quee»tão lutando contra a "ex-ploração do homem pelohomem e contra o repug-nante Imperialismo queexiste nesta terra". "Voulutar, e será minha mpiorhnnra poder cair nn van-guarda dessas legiões", es-creveu Pablito. "Por tv.doIsso, màe. eu te peco quenão chores, e nem me prn-cures, mas sim, qii" meapoies e que lutes", implo-rou à sua çrrnitora.

Pablo rr^iciia na capitaluruguaia em um bairro rc-sídenclal de característicasaristocráticas e — são de-rlarações de sua própriamãe — desconhecia a po-breza. pois seus tios mllio-rárlos não poupavam p«;for-çog para satlsfazer-lhe osmenores gostos e para cer-car-lhe do máximo de con-fôrto. Ainda segundo donaZulmar, o garoto, desde qui>a caravana penetrara emterritório brasileiro, procla-mava-se a todo instantesurpreso e revoltado com amiséria que via. E, chegan-

tíu a Púrto Alegre, sacrificouos passeios programadospelos organizadores do cru-y»lro turístico, para Ir dlà-r'iitncnte ao Palácio Plratl-ni. pi Is pretendia conhecero governador Leonel Brl-rola, de quem desde multoé grande cntu>la>,ln.

A CARTA

A pntciica carta saida dopunho de uma criança queainda não completou 15anos. um verdadeiro libelocontra a exploração e a In-jui-liça, tem o seguinte teor:

"Afamde:Quero-fe mais que nunca

em minha vida, t segulreiquerendo-te enquanto viver.Desde há alguns anos, mi-nha vida vem sofrendo umagrande transformação. Creioque a de maior importância,foi a de vir observando, ex-perimentando mesmo, o gra»ve, ou melhor, o aterradordrama que sofre a AméricaLatina.

Pouco a pouco se me fo-ram esclarecendo os maisdiversos pontos referentesaos povos c à humanidade.Talvez, alguns acontecimen-tos dos mais recentes, medemonstrassem pràticamen-te o que dizem os diversoslivres, novelas e jornais queencaram, profundamente, oproblema da critica situaçãoc:n que vive a América e omundo, nestes momentos.£s-ej livros me ensinaramo que é a pobreza, a miséria,a exnloração, a fome, o de-scspêro, a tristeza, e, milha-res de coisas mais que agente multas vezes ignora.

Ê por todas essas coisasque me vou. Vou lutar con-tra todos esses males. Voutratar de liqutlá-los, juntoaos povos heróicos!

A história, são os povosque a fazem e a seguirão fa-zendo. Eles seguirão derra-mando seu sangue, seguirãotombando como heróis, edai, se levantarão mais po-vos, os camponeses, os ope-rios, os estudantes, todos osbons que existem nesta hu-manldade tão desprezada!

Tópicos Típicos

Pedro Sever.no

«... Marx, ressuscitado, não se negaria a operaruma-profunda revisão em suas teorias sociais e

sobretudo econônilcãs^~A^omcç;vr--peIa—^reoida._da_Mais-Valia, que considera o trabalho, no sentido daenergia física do homem, como o único fator de pro-dução...» (O Globo, 20-6, Eugênio Gudin).

ESTE Ê O MOTE. AGORA, A GLOSA:

Se Marx ressuscitassepor acaso O Globo lessee se no Globo encontrassetão notável calhordicepode ser que êle sorrissepode ser que gargalhasse(talvez até se engasgassenum franco acesso de tosse)Mas quando (se) Marx vissedo velho Gudin a face— n pele que ainarelrcro vai se tornando alface,aquele palor fugacede Tulankamen precoce —quero crer que sc aturdisseque muito, enfim, se espantassede que tal «coisa» fala-see ainda mais que escrevessecom tamanha vigarice.

Untr-sc-ão todot, mamãe,e formarão o bloco mcísforte que fumais sc viu! Quenão poderá ser vencido pornada. nem pela exploraçãodo homem pelo homem, nempelo imperialismo repug-nunte que existe nesta terra.

Vou lutar, e será minhamaior honra poder cair navanguarda dessas legiões.Por tudo Liso, mãe, eu tepeço que náo chores, e nemme procures, mas sim, queme apoies, que lutes e qutsaibas tombar como tomba-ram os grandes da Histó-ria.

Minha pátria é a Amérl-ca. a explorada, a miserá-reli Meu ideal é a liberta-ção de todos os povos opri-mldos, e. minha bandeirade luta, ê a ra:ão e a jus-tiça.

Mãe, te quero com todaminha vida, e quero tambémque tu me queiras. Agoramais do que nunca! Dá-mecalor com tua luta e sem-pre marcharemos para afrente!

VIVA TÔD\ A AMÉRICAE TODO O MVNDO LIVRE!

VIVA A REVOLUÇÃO LA-TINO-AMERICANA!

U\l VIVA PARA OS PO-VOS QUE SE UNEM PARAESSA HERÓICA LUTA'

VIVA AOS QUE TOM HA-RAM E SEGUIRÃO TOM-BANDO PARA A EDIF1CA-ÇAO DE UM MUNDO JUS-TO!

VIVA A TODOS OS TRA-BALHADORES DESTE MUN-DO!"

Com o debate de qurat&cs.relacionada* rom a luta de•--.... -.im -tt i nacional pro»-

..i.r.i. huje. (|uinla.feira,no Hotel Qultandlnha oXXV i.'ongres«o Nacionaldes Estudantes. O coucla-vo. que reúne quase pill uni-\rr itárlns, Tcpc:cn*.an»csde •¦;*•... oi dltetórios aca-('cmicii.*; do pais, "-vrrar-- c-a dor.-.ingo. quando de-verá icr empcwnda a no-va diretoria da entidade Ostrabalhos vòrr-se proces-.s.-.mio eom rcfrnlarldade,r.*j"sar de r.iguns s*nõfs deorganização, perfeitamentejustfflc&velü numa reuniãodr »a! envergadura. Dendêsua instilaçào. numa ;ole-niriade durante a qual fa-larani bos estudantes ogo-vernada*- Leonel Brizoia e odeputado Francisco Ju"'So.estando presente*, entreoutras personalidades liga-das pn movimento de emsn-ripação nacional, os denu-tadns Paulo Alberto e Po-land Corbisicr.aiémda v!ú-va do camponès-m á r 11 rJoão Pedro Teixeira a donrpMdpnífi ••"'n pp****' b* '"* * oCongresso examinou proble-mas '"<¦'' reforma ria nossaestrutura educacional,questões de cultura popu-lor e cnracterlstleas eatua-çâo do poder político dopais. Debateram tais temascom os universitários osprcfe«s6re« Paulo Fehlllng.Oswaldo Gusmão. CarlosEstevão. Aron Abend e Her-bert José de Sousa.

As articulações para aeleição da nova diretoriaconstituem uma das maio-res preocunacôps dí todosos congrP5.str.fa.*,. sendo en-rarada pacificamente a as-censão ao comando da UNEde uma comoosiçãn saídadas atuais forcas situado-pistas, desenrolando-se osentendimento» e deniai-chcsna procura daoueles nomesque consicim reunir pmtorno de si o maior nume-tc de bancadas e riu» *e-i-irn r^nar!.srir nmnMprain-da mal.? o esauema demo-

PINTURA ABSTRATA SOVIÉT.CAlíia Erenburg

Tivemos nosso período depintura abstrata, com Ma-levitch e Kandinskl. Naépocu chamava-se a issode "suprematismo'. Era ummovimento preparado pelaevolução da pintura enlre1910 e 1920 -- mistura or-gànica entre o cézannismo,então descouerto na Rússiatem. 1910), e a admiraçãoexagerada pelas tabuletasdas lojas russas, no estilode Rousseau, le DonaznierConstltuira-se um grupode pintores sob o nome de"valetc-de-ouros".

Quando a Revolução co-meçou, todos os pintoresacadêmicos eram contra osBolcheviques. Alguns emi-graram, outros contenta-ram-se em nada fazer. De-vido ao próprio fato de suaausência, os jovens pude-

.nmiestabelecer uma espé-cíe~ã*è~lIESaura: sua plnUi--ra foi, durante alguns anes,a pintura oficial. Decorava--se as ruas de Moscou comtelas cubistas ou abstratas,aue o povo não compreen-dia. Fizeram-se muitas bo-bagens desse tipo... Recor-do-me de um 1.° de Maio,quando uma mulher dopovo, diante de um quadrodesses, dizia que aquilo rn-presentava o diabo, e quenâo era direito obrigar opovo a rezar ao diabo...

Mas tudo isso não duroumulto tempo. A reação foibrutal. Tendo compreendi-rio que o poder achava-seestável, os pintores bomlieí-ro-, voltaram a pintar. Flse-ram retratos oficiais, etc. $preciso insistir no fato deque o homem da ma nãosc achava precarado poráromnreender e 'ulf-ar a pin-t ii rn: achava-.-?" menos nre-pirnr1') ru» n i,úbl|.*o ívrl-•¦'f-n-e, que tinha uma tra-r-ii-ío- artística.., Depois de1CC0, pouco a pouco, come-

çou-se a retirar dos museusos quadros dos pintores do"valete-de-ouros", mesmo osdo Jovem Chagall.

Os jovens, atualmente,não conhecem essa pinturados primeiros anos da Re-volucão. Os que fazem pin-tura abstrata fazem emgeral, a pintura ruim: des-cobrem a América, que jáfoi descoberta ha multotempo...

Muitos dentre éies nàoconhecem mesmo o ofíciode pintor. O melhor grupoesforça-se por prolongar o"valete-de-ouros". Houveuma exposição deste "gru-po dos oito", que foi boa eséria. Ela acarretou discus-soes apaixonadas e mesmotempestuosas: mas o públl-co dos jovens apoiava ospintores. Poi.i, durante estetempo,, o público continuaa tr- TiTT-Tmisieu, e se ãgbe-que, aqiM todo o mundo vaiao museu. Veja, o caminhopara a pintura moderna,isto era Rembrandt. O povose apercebeu de que a pin-tura clássica era melhor dooue n pintura fotográfica.E protestou.

O que penso, pessoaJmen-te, da pintura abstrata?Pretender substituir Mrfn apintura por ela, nSo, istonão é possível.

Se nossos jovens se achamentusiasmados com a pintu-ra abstrata, * porque setrata de uma forma de pro-testo contra a pintura "fo-togrr.fia colorida" que seapresenla a eles como sen-do realista, mas que é antl--realista e antipictórlca.Esta atitude de protesto, euadmito, mas não outra coi-sa.

Aprts a. '"'lação de temas,do nalavras, etc. à qual as-sistimoK, existe agora umanrcrsMdarie de discreção, demestrla, de modéstia.

ciatlco que rege os destl*i.l.r d() :.|,'Vlin. ..•¦ ratudan-III :!c.'tU' 19..1

O chamado 1; -v.uto deP>4tiui-.i e Estudos Social».fartamente financiado pnrcruzeiros da Confcd»'iac'(0N-aciunul das Indúòtnos *por dólares da Aliança parao Progresso, vem tentandouivi frustrada manubrn dl-v:il«nls'a, utlIUando-se der. ruiu Infclires estudantes(;ut >e deixaram subornar eCc uma malta de provoca-acres profissionais estlprn-d.-dov Estão sendo repeli-d. s pt-'a ciniagador., tiircn-rli dos unlversltar,"*, que..irgaram a Quttant.nha japrecavidos quanto u atua-çíio dessa tentativa áe res-• urílmento do pci.rju.smo.Na sessão Inaugural, qunn-d. o presidente Aldo Arnn-- - denunciou ofleU'mentfla presença do IPÊS, todo <<plenário prorrompeu emsignificativa manifestaçãode repúdio a esse instru-mento mal disfarçado dareação e do imperialismo.Na noite de térça-fclru ai-guns "play-boys" lntcgran-t«\>, das organizações ter-roristas FJD e MAC lenta-ram. armados, tumultuar os

trabalhos do Congresso dis.trlbulndo um manlfe»t.i o«-vlslonlsla e incitando escongressistas a uma *i<,ao"contra os comur.lstas dasituação dn UNE". Mram•aibjugfdos neloi pniptlnsuniversitários c cxpuhOD dohotel.

PLANO TERRORISTA

Diante do fraca.»» > dapretendida divisão, o IPÊSc o MAC tramam um'. <*s-pécic de "noite de 3'n Bar-toloivu" contra a grandereunião dos unlveisitártos.Através dos snus por'i-vo-7.cs na imprensa -vldp o"Correio da Manhã" e "OGlobo" de quarta-feira i es-tão convocando os agitado-ros da Frente da JuventudeDt-mo-rátlca e d.» outrasnrt-anlzaçfics fascista* parauma sortlda terrorista aoCongresso, no dia da elei-cão da nova diretoria, com cque pensam Impedir a eon-solidarão da aliança demo-cratlea e nacionalista oueune os universitários nassuas lutas pela refor.nula-ção da estrutura do ensinop pela libertação nacional dopais.

mas arrtaiundo.se uma mulher iWlisia, ntwea N**»a pairaa« ameaças. 8o nao remava que sem MMIfe». «e Iwlsrttr*»das ligas campunasas. lassem armar um hemssn — taparamda estrada — para amed-enta*|a, oalaando •*»»• filhe. PastroPaulo de on'«- anos quando em companhia dt usa Ovi.rouma., colhia macaxelra.**

Totm mu sabemos mau: Pedro Paulo, uma cnance(*e«b«u um lin na i«-»u Mia fora de pe/tf*», ma* asaeaaadode peidrr om olho E is< rs e**a eitaira mulher, sao naneina sua bravura, acaba de vir. maU uma m, ao Rio os»sae-nos sua situação, a Brasília exlcir do |t»*n*o que tantprovidencia*, pois um daa maUres lauftindiartot da Paiaiaaprometeu trinta mil rruseiros "ou mala * a quem apeetae lheeorlanM a língua. Nao 4 verdade que parece mentira quann p.-rr. • século XX, iiftie p«n o* liiifundiartae al*4aajam eomo se estivéssemos perdidos nu trevas da MaieMedia?

Segundo informam os Jornal*, os latifundiários da Pa-ralba •••> os mais violentos e eslfto de taJ maneira desvat*rados cem o aumento sempre cre^enie dot camponesa! ar-regtmentados nas Ugas que checaram ao ponto de contratar.agunçoa do Nordrite. principalmente de AlagoM, paraaJudá*iot na tarefa de destruir as t.lc**, »*-»MinantV) oaprincipais dirigentes.

Pena que nào caiba, numa crônica, a itorima históriados camponeses paraibanos e de »eus algorei; pena qut na*haja palavras novas para saudsr EtTtabeth Altiria. tiagrande na sua luta. tio consciente que chega a declarar:••Nlo tenho medo, nao So n&o quero que cortem minhalíngua, porque preciso arregimentar mais eampanettt".

Olho seu retrato que Ilustraram as reportaftns. Seriebela Ellcabeth se a ela tosse dado o direito de viver feitaN&o h& no seu rosto nenhum artificio, mai está marcadapor uma firme dtsposlç&o de luta. Ellsabeth Altlna tem eora*fiança em si própria e nos seus companheiros de luta. Ba»»*que o trabalho do marido e o seu: continua dividindo atatempo entre a enxada, os filhas e a secretaria da Uiat ¦»•"Eu treinava todot os dias, — disse ela a um jornalista ->*para melhorar a letra •

Bendita seja ela. rvsa mulher que * uma llç&o dt mt*nldade e de bravura. Lecltlm*. representante das httainaabrasileiras do passade daquelas que deitaram seusnos movimentos populares deste pais.

Acaba da Mlr;CONFERÊNCIAS DOS REPRESENTANTES DOS

PARTIDOS COMUNISTAS E OPERÁRIOSMoscou 1957 iRoma 1959 1Bucartste I960Moscou I960

Praça: CrS 40.01 -Pedidas pala RtamltaJsa P*>stal •:

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mt**) P09ã****)0l0mmmmmMpmmmwm-*>»*i>*'* **t***1'*** ^JJm\V.J-WiW* . * + *\v.' - .¦.-"...¦..¦. "i "ii i.1 »Pf^P^^P««ppmHHMi

*-« f.üvOS RUMOS Ao t\m Jonolro, M-non-a dt 20 O 26 dt julho dt 196? —

0 Imal da Brasil" e i Classe Operária«fju*«» quer que atmraasto* e d»«**wtw

éat MtwtMt-Mtttoi ixiau-rs», *«t» qual aHUpi asasesUia pel« utuir-mnr» da <**»»nabara «a rtlatao eo-n a tem poWúes, OJarttal êa mtasM. pw rueroplo, Mt-M queunMtt posicèo contra »• lenunit-t* 4* *H*pa da reação, contra um Osbir-ete «mi-x».pular, por um gov#nw que eofrenta mgr»*-» probtemati que sio u (u»4o iiiruiwia eróe poiiue» Ma» a certa altura do*aetiitucimeniâi mau recente» — preei***mente a partir da puder-Ma grete delis»trada pelo* irabalrtadoret em todo o pau— o Jamai é* IMaail ---* encheu de umo*•m. Seu tuii.nul do dta 11 de julho. ft.Mei-n, choca ao leitor. Vala a pena aiwtttaralguma* p-u*age-vi deate eomentarto prm*cipal de JH intitula**-» "Pregoelrot da de-•ordem*. A**im sio earaeteruadoa oa dl*rigente* sindicai* porque aaiumem uma po*•içào r(inic<-ueiiie. Iirtne. ante a aituaçãopoUUca • «e mantém vigilante* para tm-pedir, na medida de sua* possibilidade*,manobraj» daa cúpula* partidárias que ve-nham ferir os Interfwe» doa trabalhador**e do povo.

Considera o Jornal do Bra-JI aue ot U-deres sindirai* "estão procurando ter, navida nacional, uma influencia que nao timo direito de exercer". Nada mala falso emais contrario k realidade, O* trabalha*dores, que sào a Imensa maioria da na-cha. t*-m o direito de Influir nos acon-teclmentos políticos. Qur nfto o queiramaa claf-en patronais, é outra coisa. A cias-ae operária do Brtull tampouco ultrapas*sou os limite*» de suas possibilidades atuaise da etapa que atravessamos na luta porum governo nacionalista e democrático, con-dlçfto necessária para a melhoria das eon-dlçfe* de vida das moasaa trabalhadoras rdo poro.

B falso lambem que os dirigentes sin-dlcals — que traduzem o estado de espl-rito da maioria rsmagadora doa trabalha-dores — pretendam, eomo escreve o Jor-nal do Bra«ll. um Gabinete "esquerdista".Tddaa as manifestações dos sindicatos, dasfederações operárias, da CNTI. do Pacto deUnidade • Acfto. Inclusive pronunrlamen-tos seus pela Imprensa, reclamam simples-mente um Oablnete nacionalista e demo-critico. Nada mala.

Atribui-lhes o Jornal do Brasil a pre-tensão ou pelo menos o pensamento deque estariam "em condições de tomar oPoder", f. mais uma deturpação grosseirados objetivos dos trabalhadores na atualcrise política. Só O Globo poderia sugerir

sta-tt4bai.it co..-. «,*,*• •¦¦*** ••** <•'•**••

Acha ainda o Jeraal da Brasil que. imta hora, nada de himiujk»*;*-*-- mu ohifciviodirat-ão ~e iniiUT. Ma» a» ei****** do*iiiiu-miu» iuso e-máa «i impottoo ou u».-.«..-do impor aa suas próprias

-«i.ím". »*•-*•-*que náo í«hJinri» *t»-«»tutaiiicitic .oi» «- •*.•.¦trabalhadores v mem* lhe* -»¦• • •'"•*--nas? 6V *¦•» pairt*-*-* podem esiiir aumen*'.--» de ""t*-í»>*. por qu*; oa ií-ü-.i.».'.-.'-- ¦•¦-podem eugir aumento de *4lano->} 8 *»*mindk*Kó****. não se limitam ao tem*no econômico, mas também — t» de ma-it-ira creseenia — ao terreno político. O*trabalhadores nfto podem abdiear das nuasreivindicações, «ob pena de trair seus pro*prio» mterrite*

Juitiltra o Jornal do Kfa»i| tudo isto na«uiioMçfto de que

"a Nação não quer a lutade ria***. A Nação rvieiia a luta de cia***»«sH. Mas a luta de cla-.es existe md*-pendente da vontade da Nação ou de qual-quer fls-i-r isoladamente Ela existe e exis-ura preeuamenu* porque existem ela*-»**"antagônicas, eom Intcríuc* antatônlrot.

"A Nação — acrescenta JB — preeUade trabalho, de ordem de pa**. »ão o»tiabalhadores oue trabalham, e não sãoeles que tomam t Iniciativa de pertur*trar a "ordem" e a "P»**~. A ordem e a pa»nfto perturbadas pelos for|adore« de gol-pes político* reacionárlot. peto* «onegado*rea de gêneros alimentícios, pelos beiiefi*cürlo* da Inflação e da e-ni-.ll.* dr vidaPor que o Jornal do Brasil nao denunciaa fites, que sfto o* autênticos "pregoelro»da desordem"?

Sabe muito bem JB que os trabalha-dores não faxem "greve pela greve", "agi-tação pela agitação". A greve é uma annamulto mais que secular de que lançammão M trabalhadore*.. Inicialmente parasuas luta* econômicas e. depois, quandoamadurecem pollttcamente. para suas lulaspolíticas. A ela não renunciam nem po-dem renunciar. Ê uma eficiente maneirade se oporem e contraporem ao poder eco*uómlco e político oue se encontra na* miosda burguesia ou dos latifundiários, ou deambos ao mesmo tempo, como é o nossocaso.

O* trabalhadores brasileiros estão, nes-te momento grave e ao mesmo tem»» beloda vida nacional dando uma magnífica de-monstracão de patriotismo, no -rv*-i->-*r*num elevado grau de consr'.e**ch onuMea.Cumprem um dever para consigo me-mo epara com todo o povo

Democracia de LacerdaNa noite de quarta-feira, dia 11,

um homem foi encontrado caido nasproximidades do Hospital SousaAguiar. Com os pés e as pernas ter-rivelmente inchados, não podia andar.Seu rosto e suas costas apresentavam--se cheios de escoriações, deformados;-fora esbordoado cruelmente durantetuna semana inteira pela polícia doÍUdsta Carlos Lacerda. Seus algozes,

.temendo que éle viesse a morrer noCuMculo onde diariamente o suplicia-vam. aplicando-lhes choques elétricos,«Mmurrando-o, cobrindoo de cassete-ttt, largaram-no ali.

José Vieira Muniz, o espancado etericiado, é um operário, comerciário,residente na rua dos Arcos. Na noitede 4 do corrente encontrava-se na gareda Central do Brasil, quando traba-lhadores iniciaram ali um pequeno co-mício concitando seus companheirosferroviários a aderir à greve geral quecomoveu o país, parando*o durante 24horas no dia 5 de julho. Aplaudia os

oradores, e em determinado momen-to aparteou um popular, apoiando-o.Foi o suficiente para que policiais la-cerdianos o agarrassem e o levassempreso, como "elemento subversivo" e"perigoso agitador". No 11.° distritopolicial foi submetido a cretino in-terrogatório comandado pelo delegadoAri Leio que, aos berros, ordenava aosbeleguins o espancamento do "comu-nista". Os tiras queriam forçá-lo a as-sinar uma "confissão" de que tentavaimpedir operários de se dirigir ao tra-balho. Como resistisse, foi atirado nasfamigeradas celas dos porões da Cen-trai do Brasil, onde sofreu os maisbrutais vexames e esbordoamentos.Dali apenas foi retirado semimorto, elargado pelos policiais do governadorgolpista nas cercanias do Sousa Aguiar,onde teria sucumbido se seus gemi-dos não houvessem chamado a aten-ção de transeuntes.

As-slm 4 a ds*aocraoia dc Lswtrda.

FfRIÍ IH UlKRDAÊ IMPOTENTEf.ONTHV \ CRKVE

larerda rs-alinisa ¦ leur•tante * -ea s-ta**** uri*)'*¦-*» aa i.ti.ii.b.., . .il*ll'«í' t* » I I 1 » u '. . »mente rstnira m iraiMlba*.t„lr» tcxlo*. »<• 1,, ...d* fraistMi -r-tuui,..- du«u«ci»i4<iuf da t t»s »k. ...te a ii"i«°r»»-i grese te*fal, I ».i(l*»lull»rlrM -r »MH»»» niii.tiiir, -sairnnaU emimpetltr a -teftaeracàst dagreve no Mia Mas a fal"è qae a ritade -i- »i.i.< ¦ •nn dia > — uma quinta*fel*n — i..i» a •*•--'i»< »tc i..minge. He*e»pera-li>, l •¦ »ds «aio i«'i-» roa* renlrais.agredindo *>» bsnrárit** e..u»iii»t» amargas ««•»»i-.,-«,\ fiuanabara parou por

*i

hora»,Agora. I.4.rr»u prrirnite

sultar á ferta t un*»..,. |n.ve-»tlo contra os rodotU».rio»» rariora-», premtrnrto •¦-«en* lidere* e deiena*» itrir ¦lulll-ili.rr», pi..rr«4inti».o» eomo "de^-ir*ilrir..." iiu-ur-n, na ' < *"cerada Lei de (trenram-a.iu * ml * ti ria meiraltiar »->li«illrato. forcando ã m ••>4111111I4 alguns iii..i.-r»<t »>a «airem em teus vrirulo»IN-montlrou todo o »ctt wtl»raivoso ma« Impotente eon*Ira <*» operário*. 1'm fareila IntervrneSo ronrllla**»*ria da* aolorldarte* d»I Pvrrrlln. amraeou mal*,uma rr« renunciar tamra-

st qae repele a « ' • m*«i ê a l r, •¦• > "•¦«'" -nunca tora à prátirai

Per mai* hralals **• le<nham *i-m e ranlinarm a*er •* twlênriat, a reali»

*•:< i• •«-¦•' e qae ' •• -*•Is lete qut- laser lace a«ul» um* í«'»r — que éle.

,..-!. ..I . 1 Íl-Ul. .1.1». , .,.<•*.« dr **u p«*rrint¦,......!„ I >l. 1,1 ¦ Mliri.tr li-•Iresl". em fsre dst de-rse*

i.i ¦«-¦.<* I»*...l» 9 li»...i>>..I M-l

femareendemo» perleila-¦«r a i4i»» i> a bitterla

4r um hamrm romo Larer.em tal* r»i«mm4i ...

i mo nm t-om atente do*---ihiimihí e da ir».»--nara èl-> motita de pater

t ,!».¦» Ilr.r III 4* ir» dS il4..r«• -râria por *»eu« lnleie»%e«r rm dr»e*a da drmorrarlar dj I||-lr-»n».lrl»rl4 114» .¦•¦

*>. 14<rit4 lu*4ti. Ama-r-l iviv.i.» Ilrrberl U\\," «brio Marlnh»» r nutrot

- •••li.», ri.n.litn.llll Ot.l.ltlMlI-.tr. f O POVO ro*

m*» uma *"eor.ia** que «e dr--** manter paulva e ron-•¦marla. »em o direito de

I- 'ar *-el**> «ua* reivindica-•i"** e p-to* n»irir».i- na-

•••-ipal*. Mi* fr*t trmpo lá-3r*r»i| K o de r.oértt dr

I •rerHi rota em our »* -••i"r 'a -*r a lihtiirla girar

-•ji Irás...

TRIBINA INTirOMUNISTAO Jornal de que 6 funda*

rior o sr. Cario*» LacerdaTribuna da Imprcnta — e.-»-tá pa.v>ando ultimamentepor uma reforma. Estava rc-dnzldo a nada, simples bole-tim pessoal do malogradoadministrador em má horaeleito pira o guvèrno daGuanabara. Só lhe restavauma alternativa: fechar asportas ou tentar uma reno-vaçfo. Féz-.*e uma compo-nenda com o grupo cconó-mico do Jornal do Brasil.modlficou-sc a direção, masos Lacerdas continuaram afigurar nela.

Foi-se ver. não houve na-da. Os stefan Baciu tiveramalguns dignos sucessores.O anticomunismo lacerdla-no continua a dar a nota àTribuna dc Imprensa. Al-guns senhores que ainda seIntitulam de "esquerdistas"— porque isto rende vanta-gens em certos setores daburguesia — brilham naspáginas de TI, alguns romos próprios nomes com queassinam artigos num maga-zln de luxo para senhores:outros ocultam-se, mal emal, sob pseudônimos. Evomitam seu anticomunismoirritado, sem deixar porémde insinuar-se como "es-querdlstas".

No começo, Tribuna daImprensa, certamente, ain-da enganará a algumaspessoas Incautas, que acre-ditavam no programa pre-

t.n-IOM) de "uma nova trl-buna". Cunrcdcm-llie entre-vistas, eohbornm com arti-e«s ou crônicas. Mas o nivelda tribuna náo se elevoumulto. Permanece o nntlon:lacerdlano. Tribuna da Im-prefixa foz bem ao cottser-var u nome de .«cu funda*dor — rarlo* Lacerda, c dofilho dé«te como mu c'raçus diretores atuais. Mes-•no que os retire hoje. secontinuar neste nível, nin-Kiii-m -e rneanarà. Preten-der do concorrer com o ór-cão r flrlrtj i'.'» rrit comunis-mo. O Globo, vai ser ar.tna**un:n enição modificada doJornal do Comendador.

Ajuda aNOVOSRUMOSCrr.nitei Ktnpir"«ii '-A CKIihOBI WO.OO

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BRASIL il M CREDITO DE 100 MHJIÓKSDl! DÓLARES NOS PAISES SOCIALISTAS

Ha st» campardw contraria à política.»'.<k.» ntdrp<-4tdeiiie, dtlcndida pela*- - •. "! I-.4. ;¦ ivaíitíaí li litul*. Ut.u 0{|*tenti um novo »rxi»;uc em mate na de .»..:•iiii«<>..4. tt mentira, Afirma, com eteiio,que •¦•-i -•. o* |.4.-<-.- c-üituiiuiar». mcluti»vt a Rõ«*i4. devem dinheiro au Urtud","f*raiav-M, :.-lU».»!.. ->« aeprfeiide. de um ro*.;..!.„ ,t„ .ir-ai»,.|a,i. *****m*ml*ri*i <i* p-*-.*ttiei* :¦•!-- credore* da tlracrl naquelesp4i»«r-- uu rm alguns dele-, Com um pou-ru mai* de "liabitiuadt*. a mt-tma tete foid* «ent ai vida num trabalho elaumado pelaCarteira de Comercio Kxtcrior do 11..... -. .1 ¦U14-1I. ia driiunciado |»or tSte jornal e naC4maia »"• ¦: Ueputado*

Que »e ;*»---- em widadr? O que te dae que nat irot-üt i-flinerctôí* entre o Ura-*il e o« pôi-cs ««-*-iaii>ta«. tm algunt ca-aüetir* ultuiK» tem teiio :...-...* ........i.-.-.ao nr. . do que o llrtttil a ele*, 1 cumuo cuniercio rom lal» •¦-«> «-- n. ¦»...-;.. .dentro de acoruo* bilaterau, uto e, o pa-¦amento da* ..,.....-. ;:..;.. 1... «-•¦'•'¦• com at iiutradnna» expuitaila-, seuma da* .*..;.. deixa de comprar a .......ou *e o : >. em volume menor, é claro quete formam taltlos. Ko comercio do com os 1 •»»-* * -«M-iBitsla*. o que a rcaliun-de lem motirado t> que ora Ot »aldo» mluiuiain a 1. • lavor, ma eoitlra iu»*. A*.-«nn tem sido 1.* •*. brtvc* ano* de exit-.:.-..» <!• .- comercio. Nüo ¦**--•-:. ¦ do*dado* finai» relndvo* no a.ui de ItKI. ruasdr^de ja 1 •!¦.:. ¦ ..: mar que se existem«aldo* favoiavri* ao no».a pai'. i»to se de-te pmiripalnientc no fato de ttrmot com-piado nieno* do que o estabelecido nu*uióido» bll.-'i-raij» e nieno* do que o* refe-ildo« paises not romprt.ram. E. por que e..!;-. Por uma série de i.».. ¦ -. avuliando

entra ela* a* dificuldade* levantadas nuHratil ao comércio com os paise* sócia-nua*.

A .*::.:* .1 ..- do comerei*) exterior. •,:.-.»qualquer pais tubdescnvolvido. é uma m-ma tmportantiAiima na luta pela sua"inanclpacáo econômica. Essa a t.».-.'..* <* .1qual "O Qlobo" e os eiitreauistas d,- ;9,'unaipe o|**5cm-se deseÃperadamcnte ao co-mércio con todos os paises. elemento • . .•::•rial de uma política externa indcpenctcr.ie.sabem t-les que, na medida em que depen-

tiermo» menos do mercado nurte-am-iríi'no, lambem urprnd-*it*iHu- innn-t «»¦» »«is,-.¦.!->-- 04 .o.,-..-.4..--.4- 1. i'.«'nmrrirauu-.

"O -•-"¦"• afinna. ainda, que a umapoluíra .-ri**»i.i4 pelo itamarati etia crian»Oo dilieuiaaa**» adirtuna» ao Hra«d 110terreno do cambio De lato, e**ai «»;..».,i4.t.> tempre HrtàlllBl e a nova pwiiu»*.»rxierna e unia rc-cau cjiii*»! ria», n « •" •mini» o ttüuir para larer ftente a ela*.Pur »ra*o i-tmuiamot uma política «*¦¦¦¦¦iiiocprimente. 1111 Iwl. iitiüiiti* •,» »*..*->. *ii-meniait nbrigaram o *r- Oudin a 1* tvva>iungion de sacola tm punho ;•>....--¦o emprettmto de SW miltioe* de dinart*»!*IVr *»íe*o Mitiii- m«# uma pj.í»».** ni*u •drule entre : • ¦¦ e ¦¦"'» quando o pi cmdo café em dolaret reduiiu-sa a um tèrcodo que eru?

Dão '..- Cumo é um lato que . ¦•¦ *•¦¦».. .1.» ultima, ua ' ¦>¦¦••' •••ii- •¦» Mundialdo Café. o ir. Mu-hurl lllumenilial, 1 -...»:.-do em i>-1- do Opartamenio de i ¦"•> '¦ -.nlitiniiu qur o aeordii mundial do talr,rm nraot-í.»•.. rào deirnnínara a eleva»càu do ;».•¦• do produto, Segundo o ir.11.:. :.-.... trnta.*e * de e*tabilirar o

pieeo. ma* e»lab.i;it..-lo nu nivvi Mixo *tque caiu e em que *e encontra, dlu-mui1114*.

A VERDADE: CRfDiTOS AO BRASILEnlralanlo, para evidencia? a grosseira

inriiiira do "O Globo", basta recuidor quaa Mltffto l'.."•¦ que ptreoneu alguu-» pai*ses sorialhta» <lu Europa em principio» tiouna passado, obteve rrédltos em favor dnnosso pais não de 4 ou 5 milliôe* de dn-larc* ique n Innlo mon»a*'ào, se exlMlrt-m,o» »a!'Jot trombeteados pelo "O Olobo"i,mn. crédito* no valor de -100 milhões de do-larc».

Pur oue n.10 uilll/iunos tão grande van-¦..»¦ >.t. " Por que. numa --.- i.» •¦ * cambialdificil. (!. »::.'» . :*". 400 iv.:\.¦¦¦•» - .1», dolu-res. que po.lerlnm proporcionar-nos ma-quinas r tmilpamcntos de p-lmelra qual;-dade? A ri-stw<tr» a eata p-ntima <'.'"i» nre-rl-inmente em Iniciativas como cita do lor-n:<l do sr. Rcberto Mrrlnhn: sabotam »»comércio com os paises $oe!all-»tas a fim depoderem fabricar pasto para suas falstda-des.

Danilo NunesDanilo Nunes foi convidado pr.ra

pronunciar uma conferência na A- o-. .i..»c ConiCíCir.1 do Rio do JaneiroSim. senhores, na mesma As.iociaç/.oComercial onde pontifica um ômulosen do.« niais notório*", o fascista RuiGomes dc Almeida. Ondr- discursa tam*bém freqüentemente outro fasci.staainda mais empedernido, o sr. Bchringde Matos, financiador de campanhasanticomunistas. Portanto, o antigo po-licial Danilo Nunes foi chover no mo-lhado. Como era de esperar de suaconsabida boçalidade, deu uma inter-pretação policial aos fatos da atualcrise política. se*rundo o resumo de suapalestra em O Globo do dia 12.

Danilo Nunes queria — e o disseclaramente — que as tropas do Exér-cito fossem lançadas contra os traba-lhadores em greve e contra o povo nasdemonstrações ante a sonegação degêneros em cidades do Estado do Rio.Queria que os trens da Central e daLeopoldina tivessem sido ocupados pelaforça militar. Porque não o féz. o ge-neral Osvino Alves é objeto de sua cri-tica irritada.

Pur que d.t.Uo Nunes não explicaos i;"!o.ivu.s de seu completo fraca.-; ocomo secretário da Agricultura do po-vêrno dc Lacerda? O frto evidente éoue, tendo ocupado aquela secretariaaté poucos dias, justamente na sua gos*lão faltaram ou escassearam gênerosalimentícios na Guanabara, motivan-tio a especularão mais desenfreada dossonegadores de produtos e as imensasfilas que tiveram que suportar os cn-riocas. Danilo Nunes passa sobre êsteassunto como gato sobre brasas. Por-que sua permanência na Secretaria deAgricultura foi apenas um trampolimpara sua candidatura a denubdo fe-deral, oportunidade paia a arregimen-tação de cabos eleitorais.

Esquece Danilo Nunes que nessecargo os cariocas o conheceram me-lhor —- simples politiqueiro que é. ne-gação do administrador, reacionáriofurioso que só se lembra dos trabalha-dores em função de repressões e vio-lências policiais. Demonstrou esta suaúltima qualidade, uma vez mais, numódio incontido à classe ooeráWa. nastolices que alinhavou o^'•', os mem-bros da Associação Comercial.

A Verdade Sobre o Massacre de Camponeses em PorangatuNtfitor VsxaSecretário da ULTAB

logo que a UlTAB tomou conhscim*i.to dos aconte-

cimentos de Porangatu, fomos tnviado pela nossa «nti-

dade a esse município goiano, pois *• tratava d* um mo-

vimento doi posseiros daquela região, liderados pela Ai-

sociação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas d* $•»'-

rinha, organização filiada à ULTAB.

A região de Porangatu, ond* »« registraram os gra-v*s acontecimento- em que foram assassinados mais de

uma dezena de posseiros, * uma vasta área d* terras de-

volutas nos córregos: Cana Brava, Amargoso, Rio do Ouro

e Serrinha, de mais de 400 mil hectares, ocupada em sua

maioria por posseiros, muitos dos quais residentes nessas

terrai há 30 e 40 anot. Aí eilão as fazendas São Louren-

ço do Paraíso, com uns 100 mil hectares; Vaca dos índios,

com 75 mil; Mocombinho, com oO mil hectares; RegistroTorrem,, com 25 mil hectares, da Brasil Cia. de Segunros;

Santo Antônio, com 12 mil hectares; Funil c outras.

Depois da abertura da Estrada Belém-Brasília e daconstrução de Brasília, a cobiça dos grileiros chegou aoauge. Querem expulsar os posseiros e apoderar-se dessasterras para negociatas, devido ao valor que adquiriram,com o surgimento das vias de comunicações e da constru-

ção da nova capital da República.

Há uns anos atrás, os posseiros criaram a Associaçãodos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Serrinha,Município de Porangatu, sendo eleitos para a Diretoria,João Pereira, Otacílio Frade e José Gonçalves, pessoas deconfiança dos posseiros, que desde então vêm lutando

junto ao governo de Goiás, a fim de que lhes sejam en-tregues os títulos legais de posse.

Em 10 de julho de 1961, na cidade de Porangatu,

quando lá esteve o governador Mauro Borges Teixeira,o sr. José Gonçalves, em nome de sua Associação, entre-

gou-lhe um documento, com dados concretos, que se ini-ciava da seguinte maneira: «Apraz-me com o presente pas-sar às mãos de V. Excia., os dados da grilagem das fa-zendos FUNIL E SANTO ANTÔNIO, neste município, con-•forme descriminação abaixo». Nesse documento, José Gon-çalves mostrava a ação dos grileiros nos córregos CanaBrava, Amargoso e toda a região de Serrinha — unidoscom os autoridades locais: dr. Sírio Rodrigues, Juiz de Di-reito; Moacir Ribeiro de Freitas e João Batista de Souza,Promotor Público — nas terras dos posseiros já divididospelo govsrncdcr Pedro Ludovico Teixeira, em 1957. Ter-mina o rJo-umeiilo fazendo um apelo ao governador nosseguintes termos: «Confiantes pois, sr, governador, dc que

V. Ixcia., p**)o alta Hroclnio administrativo que vem assu-mindo as regras do Estado, tudo fará no qut acima expus,

a bem da tranqüilidade • felicidade dessa gente pobre,humilde, trabalhadora, onde se alicerça um dos marcosbásicos do «ngrandecimento dêsle município, do Estado e

da Nação, determine uma rteisória, pois com tamanhas

perseguições, achamo-nos na iminência de precipitar o fu-

rur© de nossas famílias — JUSTIÇAI»

POSSCIROS DENUNCIAM

Nessa época, reunimos uma grande assembléia na

Associação d* Serrinha, em preparação do Congresso de

Belo Horizonte, e os grileiros já estavam atacando. Como de-

cisão da Assembléia, foram enviados a Porangatu os di-

retores da Associação, solicitando do governador medidas

contra os jagunços * grileiros e garantia para os posseiros.No dia 14 de agosto, José Gonçalves, em nome da

Associação dos Camponeses esteve no Palácio, onde apre-sentou a decisão dos posseiros, que reclamavam do go-vêrno a entrega imediata dos títulos legais de posse pa-ra as 800 famílias de pequenos posseiros da região deSerrinha • mais uma vez pedia providência contra a açãodos grileiros. Denunciou ao próprio secretário da Seguran-

ça, sr. Rivadávia Xavier Nunes, que o grileiro José Lopes,estava acumulando armas para o ataque aos posseiios. Nodia 5 de outubro, os grileiros assassinaram o posseiro Mi-

guel Soares Pereira, deixando viúva e 8 filhos menores. No-vãmente José Gonçalves vem ao governo e denuncia obárbaro assassinato, mostrando o plano de massacre de

posseiros e a revolta da população, tanto urbana como ru-ral, pelo que estava acontecendo. Os jornais de Goiânia,como o «Diário da Tarde» e o «Diário do Oeste», de-nunciaram há pouco o massacre que se preparava contraos posseiros de Porangatu, e afirmava: «As notícias che-

gadas ao nosso conhecimento informam que todo o or-senal que já se encontra na região está -m poder dos se-nhores José Lopes, José Alencar e José Lourenço no lu-

gar denominado «Córrego Fundo», no município de Po-rangatu. «Tais armas foram conduzidas até a região peloindivíduo Adelino Américo, genro do grileiro José Lopes.O governador Mauro Borges estava a par de tudo, porqueo caso não é novo, mas nenhuma medida tomou.

Em 21 de abril de 1956, o «Jornal de Notícias*,então do deputado Alfredo Nasser — ministro da Jusli;aaté há poucos dias — em manchete na primeira página,estampava: «Vai rever o governo a questão dos posseirosde Porangatu». e dizia: «Não se pode confundir o verde-delro proprietário com o grileiro que forja documentos fal-¦os para expoliar humildes • e patrimônio do Estado». O

governador Mauro Borges nenhuma medida tomou em fa-

vor dos posseiros. Ao contrário, deu toda proteção aos

grileiros, que continuaram atacando os camponeses, che-

gando agora aos graves acontecimentos: jagunços e gri-leiros assassinaram, no mês de junho, 12 posseiros de ma-

neiro mais horripilante. Uns, depois de mortos, tiveram

cortadas a lingua e as orelhas, como foi o caso do pos-seiro «Badu», outros foram jogados em uma cisterna, dois

foram presos na capela de Serrinha e sangrados como

porcos. Mais de 20 casas foram queimadas.

QUE FEZ O GOVERNADOR ?

O governador Mauro Borges Teixeira mandou a Po-

rangatu, 3 de seus secretários: Rivadávia Xavier Nunes, da

Segurança Pública, Wilson da Paixão, do Interior e Jus-

tiça, e Ary Deméstenes de Alimeida, entre os dias 14 a 16

de junho. O que eles fizeram foi dar todo apoio aos gri-leiros e às autoridades de Porangatu, que são latifúndio-

rios e chefes dos jagunços e mandantes dos crimes. Para

auxiliá-los na perseguição e massacre aos posseiros, en-

viou 120 policiais armados até os dentes com fuzis, metra-

lhadoras, bazucas, bombas, granadas e 100.000 tiros —

comandados pelo coronel José Joel Marcos, comandante

da Policia Militar, homem de toda confiança do governa-dor Mauro Borges, ligado a Carlos Lacerda e pessoa de

instintos bestiais e selvagens. Os policiais, logo que che-

garam a Porangatu, uniram-se aos grileiros e jagunços, em

número acima de 100, e desencadearam o terror na re-

gião. Atiraram nos posseiros, incendiaram casas, invadi-ram outras, saqueando tudo que pegavam. Rasgaram sa-

cos de arroz e feijão, colchões e cobertas. Espancaram ve-

lhos e mulheres, forçando-os a dizer onde estava o «che-fe dos posseiros» e a apontar as casas dos dirigentes daAssociação. Uma foi queimada e as outras foram invadi-das a altas horas da noite, arrebentando-se portas e pa-redes. A sede da Associação foi ocupada pela polícia e

jagunços. A jagunçada recebia 3.000 cruzeiros por dia eoutros seriam pagos com as terras tomadas dos possei-ros. A essa corja de bandidos, os latifundiários da regiãodavam churrascos, bebidas, cigarros e boa alimentação,diàriamr;nte. O govêrio tem um gasto de cerca de 200 milcruzeiros diários com esse contingente policial em Poran-

gatu.Esse plano de massacre dos camponeses é tramado

dentro do próprio Polácio. Os grileiros Joaquim Faria edr. João Afonso Borges, advogado e professor da Facul-dade de Direito de Goiânia, especialista no roubo de ter-ras c'o Estado, vive diariamente no Palácio tomando uis-

quês, à vontade e preparando despejo de camponeses.O Departamento de Terras e Colonização de Goiânia

é um instrumento dos grileiros que envolve todo o governo.O governador Mauro Borges tem um plano premeditadocom um contingente policial de mais d* 100 homens bemtreinados e armados para reprimir Iodos os movimentos de

pequenos posseiros que lutam pela terra para trabalhar.Este contingente policial é o que no ano passado atacoude maneira brutal os posseiros de Goianésia, despejando--os das terras. O mesmo fizeram com os posseiros de For-mosa, recentemente em Jussara e agora em Porangatu.Nesse sentido, o governador Mauro Borges, segundo se sa-be, vem recebendo todo apoio do presidente da Repúbli-ca, sr. João Goulart, qire tem fazenda em Uruaçú, no Es-tado de Goiás. Agora se preparam para atacar os possei-ros de Palmeiras, Alvorada, Curupi, Peixe, Paranã, Crixá,Trombas e Formoso.

LUTA CONTINUA

Goiás é hoje uni barril de pólvora. As lutas entre pos*seiros e grileiros acirram-se de maneira violenta. O gover-nador Mauro Borges, que durante sua campanha eleito-ral pregava que, caso fosse eleito, resolveria a situaçãodos posseiros goianos entregando-lhes os títulos legais deposse, pondo os grileiros na cadeia e trazendo a tranqui*lidade às zonas rurais, vem fazendo o contrário do queprometeu. E' o governo recordista no assassinato de humil-des posseiros. Os assassinos jagunços e grileiros estão to*dos soltos e protegidos pelo próprio governo.

E' necessário levar esta denúncia a todo o povo bra-sileiro a fim de que a opinião pública em geral, conheçaa verdade a respeito do que se vem passando em Paran-gatu e das atitudes do governador Mauro Borges.

Apesar de tudo o que ocorreu em Porangatu, do es*forço que o governo e os latifundiários fizeram para es-magar o movimento dos posseiros daquele município, com

a finalidade de intimidar os camponeses goianos e liqui-dar com todos os posseiros, a lula dos camponeses de Ser-rinha, Cana Brava, Amargoso, Serra Azul, Rio do Ouro eoutros lugares não terminou. Ela surgirá dentro de poucotempo com muito mais vigor até a conquista definitiva dostítulos legais das suas terras e a derrota total dos grilei-ros. E' necessário que, em lodo o país, as associações cam-ponesas, os sindicatos rurais, os sindicatos dos operáriosda cidade, as enlidades estudantis e as demais forças pa-triólicas se dirijam ao governador Mauro Borçies, protes-tando contra os ciimcs de Poiançratu. Que se faça umamplo movimento cie ajuda às famílias dos 1.2 posseiro:,assassinados e que se preste toda solidariedade aos cam-poneses goianos. Mais do que nunca, é necessário a soli-dariedade aos posseiros de Porangatu, Formoso e Trombase de todo o Estado de Goiás.

Page 7: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

— Mo dt Jofttbo, »ttm»no de 20 o 26 de |wiho dt 1962 mf^itWt- 7-

O XVIII Congresso do PCU - Le^u.iVi^Exprtttão Dos InteressesNacionais do Povo Uruguaio

^1

Kiiir. ;• ( & junJiee l*ri.- ju.lc ....':.... i.m. •«n Montevidéu, m ira*ImIIiqí ti» XVIH angra*mi do l'ttl i !•• ' ¦•«•'¦

do Uruguai. U Congnh&au*vo o cniÃiív *k* «u-uuii*i iiiH-nii) ih üitiiuiu rvlt*.VO lia Vid» ;.;rii... doi >•*. irntAu. A «ua ímij-i*lÁMiilt ficoti aihd.t iltilÍMi>¦•>•..« i lli ¦ |iclít |(HM.*n«;jttlt» IHinHIUi.,1, (.d,-.;.„..« .1 (1(111(1*. (!.* J.jjlxl..*.niiininíoiii. de nulro. pai*mm, mvbitliw ..-io* con-«ivv.í.i.1*. rom .ie.!.,. •nto i* carinho. O !'...•< '•'¦-¦¦¦ ¦¦¦¦¦ ii -iít Unlâo &>•viétkit e*\e\o reprotcnitt'do pelo* rninitrndiiN A.Itllllllillllí"".. :ii-.".l" :.. doComltô Central, K. Bu«pnev, membro <fm Com!*Kfio Rcvitioiti, t» N. Mo*,tovvtü. Representando .imOrRnnizm,<ú .k Rcvolucía*.n à ri ai Integrada* dcCuba, compareceram o»camaradas Mim Roca,membm <io Comll»* Cen-trai e diiiior tio dtYiloIloy, JrMi'* Alberto N«-ranjo y Moralcs, prcfcl-to de Havana, o PedroRomem, dirigente |uve-n'l. Rcnzo Triwlll c Raoulí*nln«, membro* dos Co-mitos CeinitiiH ilo*; Par-

\\t\m ÇoíimnSsla-s »la Ilâ»Im 9 -I« i»'ii..;,, foramd.*'..','.i,i... ám *«» iv*»*jfeTlntta i ;';.i— Rdive*ram nrc«mtea ainda di*legaçoei *!**=» partida* »»»•inunbrtsi da !-««•'*'.Arpntina, |tr«wil, Itoli-via, tópiadur, tlille. Co-lóntbitt, Paraguai o Pent.Numrivwiw outro* parll-dw» comunlftiw p opera-tíí»«- enviaram montagemd., yaudaçõcttLUTA vrtA |N0r?£N0£NClA.¦•acionai e mopsocihso oo rovoURJC.UAIO

O XV!Il COngrcsaoouviu os Informei e In-tervençõe* dtw câmara-tias Roduey Arínmendi.primeira !*m»t/irio tioPCU, Alberto Suarez,Enrique Rodrfcucz, .1o«*Ma* *»•.:, e outroí ilirigcn*les do partido, nu? pune-ram em evidencia n com-bnJlv.dado do povo uru-•4,i*ii> na lutn pm* umaaulôn.iKi Indcpcndínclanaclonnl. pelo progrettosocial e \m- uma polltiraexterna dc defen da fiazc i'" ns.iumde com todosua povos.

 economia uruguaioíc cofontra manictndnpelo imperialismo nor*

teamerirano, particular»mentí» anô* a* eoncorôK'do atuai uovémo «blan-«11* M ftllUlQ ,\|0|.¦ !.¦:. ¦i .i.iH.nirii.ii, que ímpfa•io pai* uma politica fi-iiancvlro rulnota, A i*ili'lira lampio de eacoaillutl>to doa vsvt itenleu dt* tri»uo, atravea «le ocõrdoai-omn m tpie foram ceie-bnida» lambem com oHnihii. iifciou B&riamen-le o Uruguai, cuja produ*<;Ao Irliicoia m» lediolu ítmciadt», chegando o |iaUa iinjiorlar iriij'». quiuidoauiw era tradicional ex*>Ijortador. O latifíiutlí»,itue ctmilnua m» itforçan-do, agrava enta >itna».*í.u.freando o progrewto dojhiís. Na lndúidrL'1 e noeoméreio, alaatra-«c o do*Hcmprégo.

O» comuniiitaM uru-jjtmifw bi» encontram navanguarda da luta pelarevolução anl limperiidiihta e untiteudal. K*.*or-«.¦am-se para criar a * íren*le rias c»nitcitln«». en-frontanrio cum espiriiotmilário a negativa, aiénuoni. do Partido Sócia-lista. Consideram os co-...;i.-.: ; ts uruguaios oueM.» encontram, presenio-mente, num periodo de

acumulado tis fôríai, N"omom*..to ,> * ... a »•*•n.iiii im>íu cai iwpnsjiâta','â» para *• - * -• *cóe», ipie *-,(• m rilutiriUiviu novembro â<; le *'; •

ü l^riltlo " 'du Uruu . * tftiiafortvmeitU* i-a-¦¦•¦¦ ">-> n<*i (.((.«»» I.,.v|... .•». l-:-'i'i' «.'•idaiegadod ao XVÜI Uon*«r«(*o, Yti*. eram oj»rn«rlrw, o \KV e erc • nola-vel iníluên.la t ml mentra tailrai «j ni.'i > iiiiK*iii*' entre osiiitilí-cuiiH". D,-, acn-tk»,cm eHj^cwi, u íiumera*ai» en.tusittsiiea parlleii»a-cão feminina naa nilvlda-dc» »lo Partido, No pro-ei- ho d:.* preparação **»tV!:::r."Mi, forani itícru-latloit cenlcnna dt» novoamembro:.

O »«..' . ¦ te eiici*-iiti eom i.i!;.or.,nlt' aiopúblico, <iue coutou cemIrradiação, no StadiumPlnlcnw, lendo usatlo dapalavra,' t-nlre oulros,Rotlney Arismeniti, Al-l\'i:.r Fuatí% Enrique

Naranjo y Morale-j o odeleiíítd'1 b .' ¦ . .'itirem.. d:- ¦• !¦:¦-¦' "'-temaj» on América tioSul.

Recente rciolucôo do Co-misê Ccnhol rio Ponltio Co-nunislo do Uniúo Soviéticadefermidou a elaboracõo,

pelo Iniiiiuio dc Marxismo-• Icninismo, anexo oo CC doPCUS, de umo edicõo dova.-ios tomos tia Hlilóna c!oPartido Comunista da UniüoSoviética. A grande obracompreenderá um total de10 volume*.

A nova História do PCUSdeve eitar completa alé1967, quando se comemora-rú o cinqüentenário da Re-volução Socialista de Outu-bro.

A obra em aprêeo seráuma profunda generaliza-çõo cionlifica da experiên-cia do P._.tido Comunista daUnião Soviética c dos po-vos da URSS, is piimciros aabnrem o caminho poro osocialismo, conslruí-lo o en-.-

preenderem a tranriçáo pa-ro a sociedade comunista.

A nova História do Pur-tido Comunista da UniàoSoviética, em tais propor-ções — pois hoje é apenasum tomo único — mostra-rá a conlribuiçõo de Lèr.inà tecria c v prática c\a lu-

Ia de liberlaçíío do prole-

TQ&W Wtolariado nas novos condiçõeshislóricas, cjclorccerá a es*

sencia c o significado da

etapa Icninisla no dcscnvol-vimenlo do marxismo.

Afribui-se õ nova Hislá-rio do Partido Comunista da

UriiZo Sov.i.ka uma la.-eiadas móis imporionles; mos-

Irar o papel do PCUS, o

primeiro partido operáriomarxista a tomar o Poderá burguesia e implantar a

ditadura do proletariado,no movimento comunistamundial, assim como sua in-

fluêncio, a transmissão desuas experiências viíoriosasna construção do socialismo

em diferentes paises da Eu-

ropa e da Ásia. Influencia

poderosa exerceu êle lom-

bém no desenvolvimento de

todo o movimenlo operárioe comunista internacional.

Por sua vez, que pape!desempenharam ns partidoscomunistas dos cíiveisos pai-sos t..'..re o Partido Comu-nisla da União Soviética ea ejificacáo da sociedadesocialis'a? Será este outrocapitulo importante daobra empreendida pelo Ins-

tiluto de Marxismo-Leninis-mo do Moscou.

DESARMAMENTO E PAZ :CONGRESSO TERMINOUCOM APELO ÀS POTÊNCIAS

A mais imi) .-líinte e re-presentativa cias assem-bléias Internacionais con-tra a guerra e cm defesa Japae inaugurou-se din í) eencerrou-se cita 14 dc julhoem Moscou. Assistiram aoCongresso Mumttal pi.-u üe-sarmamento caí az 2.200repvesentan*.Hs de 120 pai-ses de todos os continentes,

u Congredsu, tjue recebeuinúmeras inensagens dreitunentes figuras cumo oíilófofo inglês BertrandRuBsel e o primelro-mlnis-tro cubano Fidel Castro,realizou-se num momentoem que se aguça a tensãointernacional, com os EUAexplodindo bombas at.õmi-ca.*- e termonucleares, e de-sembarcando tropas na Tal-lãndia; com o bando deChiang Ka.-c-nck amem...n-do uma incursão contra aChina Popula:1; com a quês*táo alemã, de Berlim emparticular, .sem .solução; en-fim com o continuação aoimpasse sobre o desarmamento ansiosamente deseja-do pelos povos e impedindopeios intereJõados nos ne-gó'mos rendosos do.*! prepa-rativos de guerra.

Traduzindo o.s anseiospopulares de soluçãopacífica para todos os pro-blemas internacionais pen-dentes, o oresidente doConselho do Ministros du1'RSS, Nikita Kruschiovafirmou que "a ameaça deima guerra nur.diPl real-mente existe", acrescentan-d" que "os E.>fv'T- Unidos

estão realizando provas desi'mas nucleatís na ostra-tosfera sem levar em on-sidtração que essas expe-riéneias podem ter conse-oiicncia sumamente peri-cosas pn-a a vida humana"Advertindo que "se osagressores desencadearem a

guerra nuclear, queimar-se--ão em suas próprias cha-mas", Kruschiov concluiudizendo: "O governo so-vi.ético confiou-me a tare-fa de declarar aqui que uspovos de nosso oais que-rem viver em paz com opovo norte-ami ricano. o.sciois povos não tém motivosde hostilidades reciproca^.".E fêz um apelo em nome dopovo soviético ao povo nor-te-americano, n a r a q u c-unam seus esforços em pro!da paz.

Na sessão de encerramen-to do Congresso foi apro-vado Importante aoêlo a tó-das a.s potências nuclearespara qne "concoidm semperda de tomuo com ¦> sus-pensão de todas a* expe-riéneias nuclear;'.: i estabe-leeam um tratado que prol-ba para sempre toda. asprovas, sejam atmosféricas,extra-atmosféricas. subter-ràneas ou subaquáticas".

fi anêlo asslneb nue aproibição das experiências"será n primeiro passo oaraa destruição completa detodas ns armas nucleares edo todos os meio-; de lança-mento. ';ob contr^p estrito".Evocando os benefícios ciodesarmamento pare n ele-varão do nivel de vida rinspovos, o documento "r,í-;al-ta que "é preferível pro-pnr um comüromisso acei-lável para todos do q'ie dei-xav que prossiga a corridaatmamentista"

A mensagem que afirmaser necessária a participa-ção ativa de bodos para sealcança.'- o desarmamento,lança "um apelo aos >.',o-ve.rnos do tôdns ns pot^n-r:.is nucleares n'-!iv..;:i".que se entendam oo "1"nmais euvto po- i".-'. oa -triiiuneiar aui ensaios nu-c,caies".

Por isso o Hi.Sdr.a cmao.-vço csr.ip^ecndírá !em-bim a fundação c a cllvirfa-cie da l.itcrnacional Comj-nisla, o triunfo des revolu-

ções socialistas numa seriede poise;, as coeferênciasdt* representantes dc. parti-dos comur*i.::.s e operá*iose oulros impoiianíes crcon-lecimenlos.

Que foram as lutas con-fra os divisionislas, os revi-sionistas, a ideologia pe-queno-burguesa, o dogma-lismo, o sectarismo no mo-vimento operário e comu-niila irlturncrriorial — é O

que mostrará detalhada-•nenle a nova História doPCUS.

Naturalmente, os aconto-cirnenlos envolvem lídores,dirigentes, personalidades.A Hislória do PCUS em 10volumes destacará, no Sfjdevido luour, as principaispersonagens da primeira re-volução socialista conhecidana Hislória da civilização.Não só Lênin, cuja biogra-fia é sobejamento conheci-da, mas lambem seus cola-boradores mais próximos,alguns dêics homens cuiosnomes livera"i rm sua épo-ca repercussão internacio-nai. Muitos eram simples

coerórios que se tornaramdirigentes revoluciona-rios por seus lalentosr suafirmeza, sua abnegação.

A propósito, tecordase

que Lênin dizia: '.Não é ri;-íicil ser revolucionário quan-do a revolução já eclodiu e

propagou-se, quando ade-lem à revolução Iodos e

quaisquer uns, por simplesentusiasmo, por ser moda,alé mesmo, algumas vezes,

por interesse pessoal de fa-zer carreiras (...) <'Muiío

' mais difícil — e mais valio-so — é ser revolucionário

quando ainda não há con-dições para urna aberta odireta ação de massas, umaefetiva luta revolucionária ese tem que defender or. in-terêsses da revolução (...)em instituições não revolu-cionárias o, freqüentemente,abertamente reacionárias,numa situação não revolu-cionária, enlre a massa, in-capaz de compreender ime-diatamente a necessidadede método revolucionário deação».

Na Hislória do PCUS se-rão estudados, de maneira

profunda e objetiva, Iodosos materiais aporecidos nc;últimos tempos: documentos,cartas que eram pouco co-nhecidos e que mostram oserros de Stálin, suas vacila-ções, como, pr.- exemplo, p*->

periodo da discussão de as-suntos filosóficos (19081909); sôbc-, os problema,da luta contra os liqüidado-nistas; em março o abri! d1917; no p- ..:-. do v;

Congresso do Partido Com..--nisto; sua r.c> :.o con:r!'a-doía com os traidores da

Revotucjo d? O-rlub.O: Ká-r.Ç(.(fiv e Zinovíav, a i*volí;i expressa, em por,-.*, na-ma declaração do Pena;üuds Pra/da ds 20 de outubrode l?i7, c soa posição nareunião *.)o Cerni!*' Ceei.oiv2 * -J '•! Ov*tj.-'iO -jn t/i, ,no periodo cíti g-."5rra civile porlicularmenltí ras ireii-les Sul e Sudoeste, eíc.

Serão analisa^js e co-nunciades sobreludo as sé-rias violações de Sfólin oes

preceitos leninisloc, o abu-so do Podor, seus erros po-micos o mPilares anfes eduranle a guerra, erros queconduziram a uma série de

pesadas derrotas, que po-diatn ler sido ev'!odas seSiaiin tivesse encarado a si-tuação real nos frentes ciobatalha e tivesse levado emconsideração os propostasdos conselhos niililares c!nsfronlcs. Assim, por exem-

pio, pocler-se-io ter eviladoo desastie de Kiev em 1941,a catáslrofe junto a Kiior-kov na primavera cio 19.'.?,em resultado o.i qual as tro-

pas fascistas chegaram atéo Velejo. Deve-se íoiar lam-bém sobro a responsabilida-de de Sióiin pelos ropres-soes contra quadros do Poi-lido, do Estado e mililares,assim como mostrar os er-ros dc Stálin em queslõesde política exiema, na dire-

ção da agricultura s em ou-lias queslees.

Ao restaurar plenanienlon verdade hisióricc, a novaHistória do PCUS objofivaao mesmo lempo n:.o colrno unüolcraü^n-.c. Assim, es-

cltirecerá dn maneira opro-fundada lodo o conjunto defulos, inclusive aqueles quemostram que Slnli.. estavaem pciiçò.:s Icóricr.". e poli-ticos justas, apoiando Lcnin.A Hislória fiecirá isenta detodo e qualquer exarjúro,tanto positivo como ncr-v'.'

vo, do papel dc Sumi nahislória do Partido Comu-nisla da União Soviéüca..

No entanto, será exausli-vamõnTõ (lor.ronrtrado omqleíício do cuilo a perso-nalidade de Stálin( o que,embora entorpecendo, não

pôde deter o desenvolvi-mento progressivo da socie-dade soviélica, mudar a na-lureza do rígirno sociqlisla,abalar as bases orgânica.,

políticas e teóricas do Pei'-tido Comunista.

Naturalmente, a Históriado PCUS divulgará uniabundantíssimo material, en

pa.-te inédito, que esclare-cerú müllilateralmenfe fatos

pouco conhecidos. Parlicu-lar atenção terá a época re-ente, quo se seguiu aoXX Congresso do PCUS —

época justamente considere-'da de reviravolta, cm mui-los aspectos, nã conslruçc,'.do socialismo rn sen r;crde ";.":'!:?o

feu a c • ~r":

(Condensado do PSAVOA)

nunístas de S. Paulo Repudiam«.rã3. io, Bonifácio e Adornar: UniAor^oi* um Candidato Nacionalista

aa ¦

n »,t:». i.-.

1

UiH(

II

Nm pnerrrnmenlo dn «uu Con-ene.» H*Uu\mi\, rm utu inilili*

kí ve. mu im ( .-mu» tia 1'ro*íwIlU it» (|Uitl >"!(••

i i,.,lü.it. miNj.ii ún ti lllm*e |su|>ul:iri*va!éni tleííadtn •• i..i. i .•• ti» par»

uUticuü. 04 coimiinM * dt*tutu tornaram público a,ílltO I.Ut* llll.li',0 llllllsfll-

i iHiulixi» ¦ ¦ : ( wifron-<tc.i**iifrrin!« iiiudi-iiic

»> »!>,• vidit. ilinnte du (|uulmon fftlunil e r**luduul

l.utfm. Ah lutas por nu-i,u*U HjtluriniH v pur nw-

.. tondiçSe* dc vida, o ro*d» ar. Curvallio 1'iniu,

fio nu governo federai, rc**-Ae cmn a reprewiflo pulirial.

!o <M tíircüii* dos traba*'•ití tia ditado e du cam-• .1 ,i> o d« nãu morrer

[?me. Du mesmo mudo, nãon; os estudantes «suo In-

•form:i universitária.U pwjucnas. métlinK e parle

\ei industriais lirasiiei**:• ."rem a concorrônciu dos•americunos, para «s quais

m f>overn:tntc*i concedem cada¦ maiores privilítíios. Os la-

i'í'ur.diários mantêm os campo-t na mais extremo miséria.

ntro diste ouadro do au-r.*.»al!i crescente das dirimida*!m do pavu pam viver é que

vem ne desenvolvendo a ram-•. -t eleitoral. O próxima piei-m é uma anua. pois, para con-

..." • inpurlante^ mudanças naição política do Estado e do

i e para o atendimento das¦¦ iiidicações do povo.!'ma crande liancada de depu-

lados nacionalistas e democra-m contribuirá para a constitui-

;ão de uni Conselho de Minis-s qae rea li/e as reformas de

¦ c para qne sejam votadasleis sobre direito de greve,

tnelo rln remessa de lu-• •*•**•-. » ?*';;|erior. a reformaia, ;._éin dc outras neces-

s-tria. ao desenvolvimento eco-

í. ....

nuiuii.» do pai» ¦- ¦• amplinçAu(1,1 «Irliiui 1 it.'l.l.

.-i.iiiiiinn nu nimo Kxtitdu, a. i. .• .(» de uma utunde liancud»projfFnüfaiii puni a A*»emltléiui..;.-(.dn i r de um sovirnadorilu ii.n.-li-i.i. que it-.di/i- um U"\vrfl0 puta u povo «• nãu pttrna di¦-•; (iini.i pauliüia e paia u(i.ii»r*iiali-iii(.. 'it um Kntndepneso nu -(ntiihi de runlriliuirpara a emancipação nacional,criando uma Iiiim* niiIíiIii pnraum uow-rno rederal pnlriúliro edemocrático; rapaz dr empreen*der as i.i.íiIiÍíía.rn*. de tsliulu-ru exigidas prlu nnçiiu.

«Ncsíc momenlo, disputam oKovérno de Sâo 1'auln, princi-palmenle. Irt*s candidatos: ossis. .1 (»*..'• llanifiicio. Ademar dellnrros e Jânio ()uadro<<. Suascandidaturas náo surgiram dasnecessidades • protestos du puvu.mas -na das cunfabulnnies da*qucles t|ue oprimem, negam osalimentos essenciais, rebaixamos salvri'- •• '•*ii,,ios ilu povopaulista. I. tanln isso i- verda*de oue os três já passaram pelogoverno do Kstado. sempre ser-vindo aos imperialistas e aos la-(ifundiários — e a miséria, a cn-réstia e a fome continuam.

"Ao examinarem o atual qua-du» da sucessão paulista, os co*munistas consideram que isso sedá porque os trabalhadores, oscamponeses, os estudantes, osIntelectuais, os comerciantes, osindustriais não comprometidos«•om o.s (rustes norte-americanos,enfim, os patriotas e democra-Ias não foram ouvidos. Os ini-migos do povo paulista queremimpor seus candidatos. K asgrindes massas — que vão de-cidlr sobre o futuro covernan-te — não podem aceitar tal im-posição.

«Por isso. devem lular por umcandidato que. unificando as fór-cp.s progressistas, tome oosicãofirme contra a explorarão nor-le-americana. contra o latifún-dio. contra a politica econômico-

•flnanrrira •••¦ governo frderal.ditada ptlu I ,MI. e prla rtfar-Kl.» .1 ¦.<»:.. ...d (..ti e »..|.l|ll--

Ia. prla ii.ai ». ... da u-iiit- »de iurion paru o exieriur. p» <i. i.*i k(.( urbana (que liquide cuma «- -t» •<».. .»» du i".u. pelos grau»de<> proprietúriu* de iniúveb»),prla «n. .inip.i. .. do l.lithi. iand Share. ("til. SAXttKA. An-der. on Clnylun r Iritsorifiros em*liangeirus. á bane »i. ru«lu his*i..i i.... peln .iiiipi».»*...» du tlniKc(».»»I.» e pei uniu puliiicu evlei-na dr pa/. »l» *..»» .....nu-nin. rnitu.d.'.. i nidia..(( d(.s povos e rela*cite*» com Iodou us paises doinundo,

•l'AtLISTAS! — Já que * oil*surquin lem Ires eandidntos. lu-lemos por um outro que unifi*que us forras patrióticas e dr*mocráliens e não seja umu im*posiçüo áo* que nos exploram enos oprimem.

• \o mesmo tempo que exigi*mo» do sr. João (ioulaii r doCongresso Nacional a formarãode um governo nacionalista e de*morrútico, neste momento emque o povo. com a classe opera*ivi à f.-cile. eleva suas lutns pa*ra corquÍ'<tar ê.Ue objetivo, una*mo-nos e façamos surgir em Sito1'aulo um candidato dos pátrio*tas qm* realize no governo do V.s-tado a reforma agrária de ver-dade e não i*;ual á de José 15o*"•"••••íi» e Carvalho Pinto, queencampe ns empresas de servi-•> p tblico, de acordo com as eti*•'é uias do povo. que combata a<an*s|ia e assegure o abasteci-mento. que coloque os recursosdu Kstado, que provém do povo.a serviço das grandes massaspopulares: que assegure as li-herdades democráticas, enfim,que inicie medidas visando liqui-dar com a dominação do lati-fúndio e do imperialismo nor*te-am*ricann em nosso Kstado.

Oerrotemos o-; r-^^ia^los pn*lre*TU:*"'a : e :-" '-"-' '•'.'"-' \-mos o.^ democratas e naciona*listas.

Cámpúnèttt de Todo-WM^wfiòo Lançam Apelo:

níHo Para Salvar a Pa1íA.,'t.

Os representantes de or-".uii/reõe.-; camponesas dc-mocráiiras cie vários pai-,ses que participaram, dc. 25a 2?i de abril, em Solia. doX.'.-'*. C-.13»C 'i Ci.i bu.;.')Agrária lJopu:ar Búlgura.encontram-se para procedern uma troca dc opiniões.sobre diversos problemasatuais ria situação interna-cional o para lane.ir u napelo a todas as organiza-eões camponesas democráti-eas cio mundo, convidando--ns à lut.i t- à cooperaçãoativa pe'a pa-.. e pela coexis-tendia pacífica.

O problema mais impor-tanftí de nossa época 6 o.le assegurar dclinilivaiaen-te uma paz il u r á v e I nnmundo.

Este problema toca nocoração de Iodos o.s campo-neses do unindo. A guerrasó traz desgraças aos cam-pone :•¦•¦. A guerra mata o.scamponeses, devasta a ter-rn, desí.vói o fruto rio seutrabalho, s e u s lares, Aguerra ameaça e elimina nsconquistas do campesinato.Nós somos firmementecontra a guerra, pela pa/.sobre a Terra! Conclama-mos Iodos os camponesesreunidos i m partidos e or-ganizações agrárias demo-crátieas, n contribuir demodo ainda mais decisivopelo triunfo ria causa dapaz,

E-r íamos profundamenleeonveni idos de que a poli-tica ile ''oe.xislènein pacífi-ea é n única que renlmcn-te pode salvaguardar a pazna sitmerio internacionalatua!. Apoiamos inteira-mente •.-'¦\ poülica e todasp.s iniciativas tendentes asua ren!'T'ação. à compre-ensão. e íi cc^n; "ação entrens nov^-.i Dirigimos um:.'-,í-!n :i >."!os on nartido*1 eoriranii "."s :r"-.-':i-''is nni-aque c o n ' ri b ti a m Infall-cèvolrnen e para o esta-beleclmnido dn cocxivtén-cia paríti • e da coopera-cãn rn'.»"' "-''"'cs com re-pi.-,,, so,.',fii cliferenie!

o [lesnrinamento consti-1 ui o problema essência!••ara o triunfo da paz e dncoexistência pacífica.

A corrida armanientista'•eprcs-entn o maior perigode uma n o va guerra. Osenorme.? recursos destina-dos h produção de arma-';i,ir" ,.,¦ .".;! n* r dever?ser co"s?í"'a^i no a^cen-so (•¦•in." e culturafrictodo,: os má e , no desen-volvimento da economia

rural, para uma vida me.Slior ' 1S camponeses. As-

Im, somos contra os ar-.,mamentos, cm favor de \\:<idesarmamento total e uni-versai. Juntamos nossa vozá de toda a opinião públi-ca mundial e insistimos¦ia"a que as conversações-obre o desarmamento dacnmi.-são de lf! E tados cmGencbri, sejam 'p'"1'1!1. abom termo, aplicando nsrecomendaçõ"* d*» \«scm-bléln Geral da ONU!

Somos contra a utiliza-çãii tia energia atômica pa-ra fins mililares, contra to-dos os çèiicros de experién-cias nucleares.

As grandiosas realiza-'óes ria ciência contempo-rànea devem servir única-mente ,".a bem da luimani-dade e da civilização. Ae n e r g i a atômica podetransformar enormes su-perfieies de terras Incultas,assegurar a prosperidadeliara o.s camponeses. Eisporque insistimos: a ener-:;ia atômica deve servirunicamente para fins pa-cifleos. Um acordo para acessação das experiências••'cleares pelos Estados quepossuem estas armas deveser concluído. Tudo o quep possível deve spr feito afim de criar, pela via denegociações, zonas desato-matizadas e desmilitariza-da.s na Europa Central eSetentrional, na rerrião dos1. a 1 e a n s e dn Adriático,nn narte abúlica do Oea-no P a e i f i c o. em lóda aÁfrica c America Latina.

Em nonip da paz. concla-mamos todos os partidos eorganizações agrárias a lu-tftr pelo desarmamento to-lal e universal, pela cessa-ção de todos o.s gêneros deexperiências nucleares, pelalinuidação de todos os fo-cos de uma nova guerramundial!

Somos contra o lmpcria-usino, contra toda a escra-vização, contra a ingerêncianos assuntos internos dospaises, pelo principio dc au-todeterminação dos povos.

Saúda me.. o poderoso mo-vimento dc libertação na-cional dos países subjuga-dos e dependentes da Asin,África e América Latina.

O colonialismo c uma ver-gonha de nossa época. Da

; 'csma forma que as diver-sas tentativas de neocolonla-lismo. devem ser liquidadas!Os povos libertados do co-lonialismo constituem uma

P"derosa forca revoluciona-ria na luta atual pela paz eo progresso do mundo. Rau-damos unanimemente aobra histórica dos povos li-bertados, Exprimimos nossacompleta solidariedade a to-dos os combatentes contra ocolonialismo e chamamostodos os camponeses, orga-nlzados em partidos e orga-nizaeôes democráticas, napoiar ainda mais ativa-mente a luta contra o impe-riallsmo, contra o colônia-lismo,

Ser donos da terra quecultivam —¦ tal é a aspiraçãosecular dos camponeses.

Lutamos em defesa deseus Interesses. Somos con-tra a política que arruina

os pequenos camponeses.Apoiamos decididamente aslutas dos camponeses de nu-merosos países e de todos oscontinentes, contra o.s mo-nopólios, contra o latifún-dio, pela reforma agrária,por uma remuneração jus-ta do. trabalho, Esta luta einseparável da luta pela paze seu êxito está condiciona-do a união da classe ope-rária. c dos camponês , detodas as forças democráti-cas. Consideramos nossas asvitórias conseguidas peloscamponeses cm numerosospaíses.

PEDRO PAULO: LIGAFEMININA DENUNCIACRIME A ONU

A Liga Feminina da Oua-nabara enviou uma carta àComissão de Direitos Huma-nos da ONU. denunciando

.a bárbara tentativa de as-sasslnalo cometida contra omenor Pedro Paulo Teixeirapor parte do mesmo latifún-diário que mandou matar olíder camponês paraibanoJoão Pedro Teixeira, pai domenor agora visado.

A carta faz, umn análiseda.s condições sub-buma-nas em que vivem as popu-laçoes do campo brasileiro,representando a grandemaioria do povo. esperandoque aquele organismo daONU "denuncie e proteste,junto a quem de direito,pelo atentado á vida dcmm humilde criança brasi-loira, mas que tem os mes-mos direitos, sem discriml-nações, segundo a "Decla-ração dc Direito da Crian-ca", à proteção contraquaisquer formas de negli-géncla, crueldade e rxplo-ração".

Estamos profundamenteconvencidos de que todos ospartidos c organizações dc-mocr.Uicas dos camponeses,são capazes de contribuir naelia pela paz e a coexiitên-cia pacifica. Nas condiçõescl" coexistência pacifica, oscamponeses c trabalhadoresdd mundo Inteiro tém a pos-slbllldade cie melhor se co-iiheccrem, de trocar suasexperiências, de cooperarem proveito dc todos. O en-contro de Sofl» é. neste sen-lido, uma prova eloqüente.

Em nome da paz, da feli-cidade e da prosperidade deiodos o.s trabalhadores domundo, conclamamos todo»os que atuam nos partido*c organizações democritlcaacamponesas, a conjugar ain-ria mais energicamente MUiesforços para o triunfo dapaz e cia amizade entre ospovos!

Signatários: Áustria:Unlâo dos Pequenos Produ-tores Agrícolas; Bélgica:Movimento de Defesa Cam-ponesa; Brasil: União dosLavradores e TrabalhadoresAgrícolas do Brasil

i ULTAB i: Ligas dos Campo-neses do Nordeste; Bulgária:Unia" Agrícola Popular:Chipre: União dos Campo-neses rie Chipre: França:Federação Nacional dos La-vradores e Meeiros; Ghana:União dos Camponeses deGhana: Grécia: Partido Na-cional Agrário: Itália: Allan-ca Nacional dos Campone-ses; Japão: União dos Cam-poneses Japoneses; Polônia:Partido Agrário Unificadoria Polônia, República De-,mocrátlca Alemã: PartidoAgrário Democrático Alemão.

ARARAQUARA EXIGE:GOVÈRtíONACIONALISTA EDEMOCRÁTICO

Centenas dc habitantesde Araraquara. "componen-tes das mais variadas ca-madas sociais", firmaramum abaixo-assinado -que foienviado para o presidenteda Republica, em BrasíliaAtravés do documento, osmoradores daquela cidaderio interior paulista solicl-tam ao sr. João Goulart "aformação de um GabineteNacionalista e Democrático,a fim de que pacificamen-te possamos realizar a.s re-formas de base e pátrio-li-.-as que a nação exige semdemora".

Page 8: æ - Lota Pelas Reformas de Base 1nacionalista 8 …...*wy*mmmm, U, , mm LJ|)i Ffl. L • jb^w Artiao dt mm* PRESTES m wwpiiwSota i Sitaaçu Foüí&r P - Oposição ao ivo Gafou *nr^\

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Greve Geral em Santos •s**»**)»*..

r 9 99Foi "Feriado OperárioPor Governo Nacionalista

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"Ai. . . . :tJcmCvT.Hii', .. ((• ! •,.„,.,luckmaU-u e .'¦tíidü» ctrjr,i» i í m darc» ile Rénc»IMd-jKmt» útil«ilttus as nIlUblSí «1U •',».' . •;morar a ti ; «-naci.; .-';•.•. r» «dê*M .tipo ií.ír.1 i, C. ,:, ;, •;« .;

i . s wma •• am?mr.. •tos tia ' •vt«•<» 5 lltlUo,«,'âo HbcIíi;:cie Unidade c .Pcrrtwiàtic-. o:o pi*i1e*n-logrou i;i ••-• •: *, Iromcrcla' . •"de Santos. ;Bontlsia ic.ii

A unidade •:••!.! >¦¦.permitiu eme. rhoras, te v."'". a '•>"('rãrlos c se ?"'uma vesmaí.1 rclndivc! r-- ¦ <•rntrr r ••verificado.

PREPARAÇÃODesde n . * :ln r

alguns dli ¦ :sr. Tancredon situação c i seu v viorsúo d? cúpu'.itlsta. um dt ; ceiv.ro.-;deria ficar alheio ii rlitlco. E c-rcifün c::iCâmara dos Deputa*!Ministrei naclonaliitireformai de hn?e irpai-, e ao eficaz cem':

Visando a colocar de

ervat-ão dai UUeidadí"... ; s i tto lim üablnete> ¦..» pelo governo de me*. i <• contra o* («negado-• portiile. Hftn ria naorve v ia oue lejatn ateu-.. nem c efvitdermos as r«m*

ua li s .«. nem me». . «•. Po* um Gab*:if!f¦ perrtue aprnes nm Oovèrno• , ¦• i ri n c:irc»lia, contra u

no BratJI."!. de oue fsir*in*'w o trecho ael-

e. i- a Ünlâo «".«> Slndkn-....,., f.,rerniram a uraro ucrai:>< i • íí'« - 'lu peln Confedera*.•! res na Indlsstrln e pelo Parto

bilvadores, Portuarlca e

::!i!ío C*

11" i- ii n npolo d? lodo:r*a dai camadas mídias,:. atividades portuàrtas,r.oríi * nâo .«o da cidade'cs da Baixada

o V.¦"•-*-'a nu cidade d-* BrAs Culs-'*.-. de tempo, da* 17 as "M

. '.tro «'? lideres op»*-¦'-. Proveu-«eii e iiivirrt---•» t.-n. .'-ia de ca-"",'., CC"""! o

o ajravessa,-¦. • ¦:¦: ';do pelo

. r"lsc-*'.*ii'¦ • l ' !!*>, I •'.• 1

r.e.i quei'o ! -e-fí*

a con •''"tícmccrn

•¦•.'•- i da Balxnda <'*.-*!i-. '• -.-" s co nr.i'.. não pa-

c . ::*••¦*¦ va no puder po-- da República e dnle";o tu.' um Conselho dero. rip-z de rea'1-ar ns

s ao de-cnvolvimento doi-carestla c ã falta de gêneros,

breaviso tõrirts a.s rrüegorias pro-ílssionals.dcrcrmlou o 1-3*5 c.v rea !'-•-•- em eMcmblélassindicais e as mantiverem rm earAícr permanente, prontaspara qunlruer eve Num manlf^to siníefco. o

icr b'>-> :< sur. posição, quei:r -c-'a iu:,:; ;:!••.'..•.*a;-;s.

órgão dr::. ¦¦;'•-íoi secu::': ;'a t

COMÍCIOA lula náo permaneceu, porem, nas assembléias sin-

dlcais Pelo contrário, ganhou as nus. os locais de Ir.ibalhn.Nas "paredes'' de estivadores, por exemplo, efetuaram-sediversos comícios, em defesa tia bi-alida-lc dcmocn<tica.contra os golpistas e por nr.i Gabinete patriótico e demo-crático Telegramas eram enviados dos mais difrrente.s lu-gares. Os marittmos discutiam o problema permanente-mente na nua sede movimentada. Uma assembléia conjuntade operários o emprcgadiis portuários manlícstou-se nesse.sentido. Manifesto ii'Jr.tico foi aprovado em a ssembléla daUnião das Sociedades de Melhoramentos dos Bairros, Vilasc Morros das Cidades da Baixada Santista. A Frente deLibertação Nacional, através do síu núcleo de Santos, apre-.sentou suas cxlnônrias ao sr. João Goulart, através de te-legrama. E o mesmo fizeram varias entidades estudantis.que ligaram a necessidade de uni ndvo Governo a luta dos•universitários p:!a sua participação nas congregações dasescolas .superiores.

Com a cidade movimentada em torno do problema, oFórum Sindical cie Debates programou um comício, reali-zado dia 27 cie junho, na Praça da República, a que com-pareceram cerca de mil pessoas. Na ocasião, mostrou-secomo as cúniilas dos partidos reacionários, em particular doPSD UDN' e PSP. opunham-se a qualquer solução quepudesse atingir os privilégios dos esfomeadores do povo.Mostrou-se ao povo que so a sua unidade, a sua atitudeenérgica — inclusive através cia greve geral, se ela viessen ser necessária — era a única maneira de fazer o sr. JoãoGoulart enfrentar os golpistas e. conciliadores e compor

•um Governo capaz de efetuar as reformas de base. limitarn remessa de lucres, nuelonaüzur as empregas de serviçospúblicos de acordo com cs Inierési-.ç r, nacionais, encamparos frigoríficos e, através dessas medicias, atacar sena-mente a Inflação c earestia.

.NOVAS MEDIDASDiante da rejeição do nome do sr. San Tiago Dantas e

ria indicação do sr. Moura Andrade para primeiro-ministro,o Fórum Sindical voltou a reunir-se dia 2, deliberando pre-parar concretamente a greve Rcral, para caso de .necessi-dade Essa medida foi Inspirada pela reunião intcrsindical

reallí-ada dimiinee. dia l-*\ a* 9 horas ua £*"«l«* «lo üiiuliea-to Un» .•'.<>....¦-.- rm Sào Paulo

To! resolução, «euinpanhaao da on»pliae«o d« lr.»«Miltode f-elarecimiíntti do povo no* locai», ãc !s„0a.lui. Ia.-iliiuiia deiiastoriio da ureve cerni na nollp do dia 4. N***» «n-a*üiíio. o* libere» íinüiral* reuniram*^ a* 19 hortu. na <*dado Sindieatu de» Owrarío» Porluarion. dnioindo • Uiieio-ií.i do Formu Sindical e a Coinuwao üxccuiiv» da US0M8iitilírar o que )ft linha M«lo d»*«*idulf. peln» plenartoi. dosdali orrAo*. Foi a greve. a«tm. deereloda para a nerohura.

Convém resultar qne o Kindi«*»io do* Trabalhador*» na*Industrias de Rctmacào c DiMtlaeao de Pcindeo, que remiros operário*, du Petn<bra*. na relinarla Presidente B*r»nurdes, cm Culjr.üo. Ioi o primeiro a tomar ejwa ntitude porvolta rta*. 17 horas. As 22 hora», o porto Ja «* encontravaInie.ramcnle paralisado. E à* 2* hora-.. »uspendeu**e o ira-lera- d? bondes «* Ambuü do Serviço Municipal de Transpor-tes Coletivos iGMTC».

.PARAUSAÇAO TOTAlAnos a ação dos piquete* dtiranie a madrusada. Santos

acordou, no dia 5. com a feição que lhe dâo ai mu» |á ré-ksircs "íeriados operários", ou seja, a* suas srandes are.ves gerais, que atingem todos os setores de atividade. Nadafuncionava, a náo jtet os .serviços de luz. gas. iclcfonr.1,ha«p!t?.ls. farmácia*!, padarias e armazéns. Carros cape-riais eram eolocados n serviço daqueles que os necessita-vem. devido a a!guni problema iirgen"e. A aplicarão dasvacinas Sebln nas crianças, que se inlrlava naquele «lio. naofoi atint-da: os dlrhentes xindiraix se comprometeram eomo prefrito a fazer redar r<nlhu« csprelais para o transpor"?das mfcM e erlnnras. Todnvh. c»sa providência nào foinrrc.vsarla. pois todos os bairros possuíam postos e a greveso facilitou o trabalho das iiitics. pois livrou-as d.i-. oeupi-çòe,< habituais.

fato Impressionante foi a unidade cum que n rlnsseoperaria e outras camadas trabalh-doras aderiram ao mo-vimento, drmonstri.ndo o .«eu desr'-i de lutar por um Poderpolítico diferente, representado por um Governo diferentedesses que têm estado a frente do nação. Alauns lugaresloram paralisados p.'Ia simples comunicação do Fórum Sin-dlcal de Debates. Outros, pela noticia transmitida atravésdo rádio. N« se sentido alias, é de se destacar o trabalhofeito pelas n;adio Cultura de Santos e Radio Cultura de SãoVicente, que noticiaram dia e noite o movimento

Encerrando a grande luta política do proletariado, ron-Ira a earestia. pelas liberdades e por um Governo naciona-lista e democrático, tanto o Fórum Sindical de Debatescomo a União dos sindicatos da Orla Marítima realizaramassembléias, na noite do dia fl Lá. foi ratificado o que já sedecidira anteriormente, permanecendo os órgãos sindicaisrm assembléia permanente, prontos para qualquer outradrmonstraç&o de forca. Decidiu-se também enviar telegramas ao .sr. João Goulart e ao Congresso, dando-lhesconta do movimento e das resoluções finais.

NA BAIXADANo restante da Baixada Santista. o movimento operário

alcançou o mesmo êxito. Em Cubatão, o prefeito e a Cá-mara Municipal aderiram a greve. Esta transformou oseu salão de sessões cm quartel-general da greve, numa ali-tude democrática que entusiasmou o povo. Em Sáo Vicente,o comércio e a fábrica de vidro pararam, assim romo a.spedreiras. Em Guarujá, as atividades fundamentais foramencerradas ainda antes das 12 horas.

Em toda a região, o policiamento foi discreto, não seregistrando nenhuma intromissão da policia ou do Exér-cito no movimento grevista. O comando operário, duranteo dia. decidiu cumprimentar o Comando Militar da Re-gião. pela atitude serena com que encarou a greve, alhean-do-se inteiramente dela e mantendo a tropa nos quartéis.

LINGUAGEM DE ÓDIOTerminada a grande jornada do povo santista pela de-

inocracia e o nacionalismo, não tardaram a se ouvir osporta-vozes das classes dominantes. As associações comer-ciais dc Santos o São Vicente — preocupadas com os lucrosdos açanibarcadore.-, de gêneros e outros exploradores dopovo — rnvinram teiegramas ao governador Carvalho Pin-io, exigindo policia para massacrar o.s operários, nos movi-mentos vindouros. As câmaras municipais dessas duas ei-da des ipor estranha coincidência) também levantaram abandeira muitas vezes esfarrapada do anticomunismo,visando a apresentar a greve como um movimento de "agi-lação" c a dividir os trabalhadores. Todavia, tais tentati-vas estão fadadas ao mais amplo fracasso: ainda quando es-creviamos estas notas, o porto tinha sido paralisado, ao serdada voz de prisão a um trabalhador e a um dirigente sindi-cal. liastou alguns minutos de braços cruzados para que umatrevido delegado libertasse o líder Valdcmar Neves Guerrae dois outros seus companheiros.

Também o Fórum Sindical já convocou sessão extraor-dinária para tratar de tais pronunciamentos e dar-lhes aresposta devida.

b-bUHtisbiiyiMARANHÃO EM NATAL

O deputado estadual Luiz Maranhão, doRio Grande do Norte, esteve presente, por-ticlpando .das atividades dos grevistas quesuspenderam o trabalho dia 5 de julho. Na

foto vemos o parlarrxumt«{----^uTnTcTr7_faíavanum comício organizado em Natal no diada greve.

Natal (Do correspondente) — Alcançou grande reper-cussâo nesta capilar a greve geral deflagrada no dia 5 dcjulho, em defesa da legalidade, contra o golpe é por um Go-vêrno Nacionalista e Democrático.

«Os ferroviários da Estrada do Ferro Sampaio Correiaparalisaram o:; trens na linha de Nova Cruz e do Centro,não permitindo que as composições saíssem nos horáriosnormais.

Os estivadores deflagraram a greve às 7 horas, sendo se-guidos pelos portuários, arrumadores. conferentes c mari-limos-. Na orla marítima a paralisação íoi total.

O Sindicato cios Trabalhadores na Indústria do Calça-do fêz suspender os trabalhos em varias fábricas.

O Comando de Greve foi integrado pelo Conselho Inter-sindical tendo á frente o sr. Luis Cavalcanti de Lima,presidente da Federação dos Trabalhadores na Industria.

Durante todo o dia, os trabalhadores estiveram em ses-são permanente nas sedes do.s Sindicatos dos Estivadores,dos Portuários e da Federação.

O prefeito Djalma Maranhão, o vice-prefeito Luis Gon-za^a dos Santos, e o.s deputados Luís Maranhão Filho eAldo Tinoco estiveram nos sindicatos hipotecando solida-riédade à greve.

A noite, reaUzcn-se um grande comício na praça GentilFerreira nrècecido Ce uma nasseata dos estivadores, portuá-rios e errroceiro'- A v.s a. cem ;.-. qual também marchouo dcDUtàdo Luís' ? n';..:-. saiu do Sindicato rios Estiva-dore< e percorreu o centro cia cidade, contando com a par-

licipaçào de cerca de oitenta carroceiros com os seus vei-culos de tração animal,

No comicio da praça Gentil Ferreira foi Intensa a vi-bração popular, tendo falado numerosos oradores, entreo.s quais os srs. João Macedo, do Sindicato de Trab. na In-dústria do Calcado, Evlin Medeiros, do Sindicato da Cons-tração Civil, Petextrato José da Cruz, do Sindicato dosEstivadores. José Holanda, pela União dos Servidores Pú-blicos, o vice-prefeito Luís Gonzaga dos Santos, acadêmicoDanilo Bessa, em nome da União Estadual dos Estudantes,deputados Luis Maranhão Filho e Aldo Tinoco, dr. Nata-nias von Soshten, lendo uma mensagem do prefeito da Ca-pitai e. encerrando a manifestação, o sr. Luís Cavalcanti deLima. presidente da Federação dos Trabalhadores na In-dústria do Rio Grande do Norte.

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W,*9mS\^Mmm\ mmmLmt f^ÍÊi^mwtímX 11 ^-ÉBbI bC'* t&F il b^BBBBBBBBBBbI ¦ ^M'4]|l iBUK SbCS^Vb^^PÍ^I IsraBn BlpjA ^Ba Br»*' mW^ ^Bb-^BbIIp^BbJP iiiyrfl PliKu. ÍB^tlK*^ <^J M^F -^HÍb^ÍbI«W[^^^^'«»w3BMyaaW«K«L|F-^^ « ^^P*| ¦ .*, «w- ¦mr SJ

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SANTOS BRILHOUSantos lirsü-ou mnls uma «"^ Toda a Baixada paralisou

rompletr-mcnic suo*, atividades en camprimento h pala-vra dc ordem do Comando Geral da G.-cvt. Nlngucm tra-

balhou no dia 5 de julho, exceto o pescai dolira! do movimente, que vemos nas duw íoio*rrumao durante a ureve.

comandoacima cm

FOI TSTIL [GREVE !ÜL EM

ABSOLUTA IF9RTILEZilCorre:ponc<?.'*cia de Armiba! n--nflv;-***$

FORTALEZA '5 de lllllinile 1962i — Eram aproxi-madamente 17 horas dodia quatro dc julho quan-do chegaram a Fortalezaos cabogrnmas da CNTI.da CONTEC e da FederaçãoNiic:oiial dos Ferroviáriosdecretando a greve cevaidos trabalhadores Duashoras depois, no vasto au-dilorio da Faculdade d-Direito do Ceará, centenasde lideres da Aliança Ope-rário-Estudantil. represen-tando os sindicatos, direto-rios estudantis, associaçõesde funcionários públicos eoutras organizações popu-lares reuniam-se para de-liberar sóbre a imediataparalisação dos transportescoletivos, da indústria, dosistema bancário r das ati-vldades comerciais.

A velha Salamanca es-tremecru até o.s alicerces.Ferroviários, marítimos, cs-tlvadorcs. portuários, tece-iões, bancários, universl-tários e secundaristas des-filaram pela tribuna. Oim-perialismo nr-te-america-no. os latifundiários, a gran-de burguesia reacionária centreguista ligada aostrus-les internacionais, foram,então, colocados no bancodos .réus. E rapidamentecondenados pela assembléiada classe operária e d o sestudantes.

Simultaneamente, c u m-p r i n cl o determinação desuas respectivas direçõessindicais, piquetes grevis-tas ocupavam todas as de-pendências da Rede ViaçãnCearense (inclusive o Telé-grafo da Estrada), parali-savam todos os serviços doporto de Fortaleza, suar-necinm portões das fábri-cas de tecidos e dos bancose cooperativas.

A GREVE

A meia-noite, encerradaa assembléia do.s operáriose estudantes, já a greveestava vitoriosa. Sua de-flagração fora assegurada

pria consciência e n avan-.-..do g"au ce organização

i unidade do movimentosindical do Ceará.

E aquela noite de pre-paração e vigília, sucedeu:.i.ianhà gloriosa de uni ter-ctiro CINCO UE JULHO.Dia ria primeira greve ge-::¦'. política, dn âmbito na-cional, de que há noticiana historia d" proletariadoL -"sileiro.

O comando central dagreve foi instalado na Pra-ca Waldemar Falcão, nocoração da cidade. À.s se-te horas, milhares de gre-vistas procedentes da orlamarítima, das oficinas fer-rovlárias do Urubu c ciazona industrial, concentra-ram-se na praça, enquan-tn outros lautos milhar,de populares chegavam dosbairros e subúrbios.

Navios, trens, teares efiaçóes, tudo havia parado.A classe operária diziapresente, na cena política,protestando contra a arti-culaçáo golpista e claman-do pela formação de umgabinete nacionalista.

A esta altura, a greveatingira totalmente as ala-vancas fundamentais daeconomia de Fortaleza: ostransportes (porto e ferro-via., a indústria têxtil e csistema bancário. Não mairfuncionavam, também ho-téis, restaurantes, sapal?-rias e oficinas mecânicas.Mas v est a.v a o comércioaberto.

Então, o comando centralenviou delegações às lojase armazéns cia Praça do Fer-relra e adjacências, convi-dando os comerciário;* *'aderirem ao movimento, Nãotardou que todas as portasfossem cerradas. As nove emeia, fechara-se todo o een-tro comercial.

COAMCIO

As 11 horas, gigantescapasseata de grevistas e ma-nlfrstant.es saiu da PraçaWaldemar Falcão, percorreu

várias ruas e avenidas. In-i. air a Praça do Fern;-ra. Ai, diante ria "Culuni «••'«Hor.."'. teve lugar o hií-tori-'•• ,'> :r.. rii terceiro Cincodc Julho, o comicio da grevegeral. Imensa massa huma-na aplaudiu dellrantemci.teos oradores: padre Arqtií-mrci-s Bruno. Moura llcle/a(presidente do Pacto Si.'i':-'•a. ':.i Ceará), proieiisorAmérico Barreira. LucianoBarri :i • ei •'."'correspondência i A n n i b nlBona vides i que li.iv.i ' :\\nome do movimento ocmu-nista brasileiro.

Na mesma hora do co-inicio, uma comissão daschamadas "classes produto-ras" (comerciantes ataca-distas c industriaisi visitavao governador Parslfal Bar-roso. solicitando provldèü-cias "contra possíveis saquese depredações' e par.: quefósse reaberto o comércio...O Governador respondeuque nada poderia resolver,antes de ouvir o comandocentra, ris greve. E itn-idia-lamente mandou emissárioaos presidentes dos i-.ii c.'ícn-to? operários, pedin-li ouecomparecessem a Palácio.Atendido pela direção *iomovimrrti. o Governadorexpôs iií • razões" das cias-ses dominantes, apavoradas• ¦-,- • i' .. n tico i>> .'¦ ¦¦¦'•>'¦-dade e organização dn cias-se opr-;*,;a. Estf.v.' m te-me.ndo s subversão da or -dem... Então Beleza, o pre-sidente do Pacto Smfitc.al,respondeu ao Govefnad-ori;ur' '.-susto das "clfeSR'.-.-, pro-autoras" era Infundid-: e(;up ninguém melhor do que•'; mar as trabalhadoras pa-ra mantei a ordem, o cr.Parsifai Barroso concordoucom os dirigentes sindicaisc c a r e i- ses, acrescentandoque apoiava sinceramente a

reve p"litica pela constl-luição de um gabinete na-clonalista. Em seguida, s.excia. voltou á presença das"classes produtoras'1 infor-mando-as de que o comer-cio continuaria fechado, por

c'!-ci.-".o inarredável do co-.ujiido de greve, •• (, c;tea segurara garantir or-õem na cidade.

VIOtÊNCIA

Mas aconteceu que porvolta das 16 horas, algunsdeputados udenistas e pes-.scJistas, latifundiários, de-«esperados ante a total e ab-sulma paralisação dos trans-i-.i:..'•-, da Indústria, dos ban-

.us e do comércio de Forta-.nm, manobraram na Se-creíaria rie segurança Pú-i-.lic. «. conseguiram despa-ch?r uni contirjgt ntc dc cõr-:-.; (;.. Tiiita pciciais. arma-dos de metiiill-adoras. parai Prucn Waldtmar Falcão.Ali jlifej-anjc, o.s heleguinsousaram dispersar a con-cíiilracao operai io-estudau-ti!, acionando «aiülios e ru-i'.:i"-.i > ameaças covardes.Eni-i •\catueni'e repe!idos,oasi.. aui-se pelas esc.uinas,insistindo na intimidação."i ..-;meiit<:.•-, o comandocentra; da greve exigiu pio-'.-'•-.¦;..• do Governador,que imediatamente ordenoua retirada dos policiais.

.'.s 17 horas, nova passea-ta percorreu a.s ruas de For-n i''.i. seguindo-se outro co-inicio na Praça Ferreira.

as ''O horas, a AliançaOpevârlo-Estudantil realizoua sugimda assembléia riaOr- ic Geial. na Faculdadede t>.r.:."ú, quando foi anun-ciado j encerramento, daijitve para meia-noite.

Cessou assim a greve, masnão a resistência.

A resistência du povo cea-rc.se continua. ;ilé a forma-çãc do gabinete nacionalista.Porto, ferro;'a. uiuicos', in-dústria, comércio, tudo vol-tara a ser paralisado pela-clacse operária cio Ceará, nahora em que assim fór no-vãmente determinado pelocomando da CNTI, daCONTEC e das FederaçõesNacionais dos Ferroviários,do.s Marítimos, Estivadorese Portuários.

FORTALEZA POS TRABALHADORESO comando i i greve .\i <'."•..) dn '.-'•;,'_..":':--: r i l de

julho. Com todas as atividades dn '•-..;.'.,:.! parail-, : -. in-clusive comércio, realizaram-se diversos comício» e pas-

seata.- r;n defesa de um eovêin..- nacionalista e democrá-tico. Na foto, uma .das passeatas. ,

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