BoletínALAS http://edicionalas.org/

Boletín Bimestral No. 7 ISBN: 0001- 08-09-05 Latinoamérica, Noviembre 2009. Editores: Eduardo Andrés Sandoval Forero / Alicia Itatí Palermo

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XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”Recife - Brasil – 06 a 10 de setembro de 2011

 

   

BoletínALAS http://www.edicionalas.org/ Boletín No. 7. IBSN 0001-09-08-05. Latinoamérica, Noviembre de 2009 Editores: Eduardo Andrés Sandoval Forero y Alicia Itati Palermo

1) Mensaje de la Presidencia ALAS 2009-2011 2) Declaración final XXVII ALAS 3) Palabras de Jaime Preciado en el XXVII Congreso ALAS 4) Agradecimiento de Comité Organizador XXVII ALAS 2009 5) Mensaje de Eduardo Sandoval al XXVII Congreso ALAS 6) Convocatória XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”, Recife - Brasil – 06 a 10 de setembro de 2011 7) Petras: El siglo XXI en América Latina se vislumbra de resistencias y luchas emancipadoras 8) Acta del espacio de coordinación de la red revistas de Ciencias Sociales en América Latina (Revistalas) 9) Informe del espacio de coordinación de Asociaciones de Sociología de América Latina y constitución de la red de Asociaciones, Colegios y Consejos de Sociología de ALAS 10) CNN saca a Obama del aire cuando habla del golpe de Estado en Honduras 11) Crónica de una marcha en apoyo a los trabajadores de Luz y Fuerza en México

Eventos ● Conferencia Italo-Americana ● XVII ISA World Congress of Sociology. Sociology on the Move. Gothenburg, Sweden ● Las Ciencias Sociales y los actores de cambio: alternativas de desarrollo social. Del 10 al 12 de noviembre de 2009, La Habana, Cuba ● El II Simposio Internacional CIPS 2009 ● 5to. Congreso Bienal Internacional acerca de las implicaciones Filosóficas, Epistemológicas y Metodológicas de la Teoría de La Complejidad. Del 6 al 8 de enero del 2010, La habana, Cuba. ● XIII Congreso Latinoamericano sobre Religión Y Etnicidad. “Diálogo, ruptura y mediación en contextos religiosos” Granada (España), 13 al 16 de Julio de 2010 Universidad de Granada

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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DE ALAS 2009-2011 Queridas/os colegas representantes de ALAS e demais companheiras/os,

início desta etapa da ALAS, que expressa a força acumulada e o ímpeto renovado de fortalecimento da comunidade internacional de Sociologia e Ciências Sociais latino-americanas e do Caribe, assumimos com humildade e com orgulho o mandato de representação

que a XXVII Assembléia da ALAS colocou em nossas mãos e nas do Comitê Dirigente da ALAS, cientes da responsabilidade e do significado deste mandato que é o maior dos desafios para nós e para toda a comunidade como protagonistas latinoamericanos. Construir conhecimentos e construir um coletivo como sinônimos para ALAS Desejamos agradecer a todas e todos por este encontro multitudinário de Buenos Aires, que comprova por vias diversas nossas convicções sobre produzir ao mesmo tempo o conhecimento e o coletivo, idéia-força que a ALAS vem cultivando e que se expande a cada dia. Enfrentamos de modo compartilhado a necessidade de renovar os paradigmas vigentes para enfrentar a injustiça, a segregação e a fragmentação social e intelectual. Isso será possível, quiçá, se promovermos as condições de encontro dialógico necessárias para favorecer tal renovação e dar-lhe existência continental, para além de nossas fronteiras discursivas e intelectuais. Trata-se sem dúvidas, também, de nos colocarmos em marcha novamente para culminar em um novo e grande XXVIII Congresso ALAS em Recife 2011 "Fronteiras Abertas da América Latina". Desejamos agradecer também muito especialmente a nosso ex-presidente Jaime Preciado Coronado, nosso secretário adjunto Adrián Scribano e todo o Comitê Dirigente 2007-2009. Eles cumpriram um papel relevante e nos brindaram com uma base e uma práxis que nos permitiram descortinar grandes e novos horizontes, que seguiremos compartilhando. Desejamos, finalmente, adiantar-lhes que no próximo número do BoletimAlas daremos a conhecer informações atualizadas sobre todas as iniciativas relacionadas com a Programação ALAS 2009-2011 e especificaremos as atividades, ações e encontros previstos para o biênio que compreendem, entre outros destaques, o programa editorial, os acordos interinstitucionais, os conselhos e os encontros Pré-Alas. O presente BoletimAlas constitui também um guarda-chuva que expressa com sua renovação contínua um meio de comunicação permanente, bem como é a expressão de nosso pensamento em ação. Ele é e deve ser considerado uma página aberta às expressões de toda a comunidade de Sociologia e Ciências Sociais, assim é também, um fazer coletivo que se consolida e se amplia junto com seus editores Eduardo Sandoval Forero e Alícia Itatí Palermo. Para esta etapa foi acrescentada uma Coordenação com colegas destacados, como também se vai integrando uma equipe com ânimo para abarcar a representação de todos os países do continente e do Caribe. Felicitamos a nossos editores e deixamos aberta a página do BoletimAlas para convidá-los a sua leitura Com fraternal estima, Alberto L. Bialakowsky Presidente ALAS Paulo Henrique Martins Vicepresident

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MENSAJE DE LA PRESIDENCIA ALAS 2009-2011 Queridas/os colegas representantes ALAS y compañeras/os todas/os,

n el inicio de esta etapa para ALAS, que expresa la fuerza acumulada al mismo tiempo que el ímpetu renovado por el fortalecimiento de la comunidad intelectual de Sociología y Ciencias Sociales latinoamericanas y del Caribe, asumimos con humildad y con sentido orgullo el mandato de

representación que la XXVII Asamblea ALAS colocó en nuestras manos junto con el Comité Directivo ALAS, con el enorme significado y responsabilidad que ello implica y que asumimos como el mayor de los desafíos para nosotros y la comunidad toda como protagonistas latinoamericanos. Construir conocimiento y construir colectivo una y la misma cosa con Alas Deseamos agradecer a todas y todos por este encuentro de Buenos Aires multitudinario, que comprueba una y otra vez nuestras convicciones de producir conocimiento al mismo tiempo que producir colectivo, se trata de una clave que ALAS viene cultivando y día a día se expande. Afrontamos de modo compartido la necesidad de renovar los paradigmas vigentes para enfrentar la inequidad, la segregación y la fragmentación social e intelectual, y ello será posible quizás si promovemos las condiciones de encuentro dialógico necesarias para promoverlo y darle existencia continental, más allá de todas nuestras fronteras discursivas y territoriales. Se trata sin duda también de ponernos en marcha nuevamente para culminar en un nuevo y grande XXVIII Congreso ALAS en Recife 2011 "Fronteras abiertas de América Latina". Deseamos agradecer también muy especialmente a nuestro ex presidente Jaime Preciado Coronado, nuestro secretario adjunto Adrián Scribano y todo el Comité Directivo 2007-2009. Ellos han cumplido una actividad relevante y nos han brindado una base y una praxis que nos permitirán rayar grandes y nuevos horizontes, que seguiremos compartiendo juntos. Deseamos finalmente adelantarles que en los próximos números del BoletínAlas daremos a conocer informaciones actualizadas sobre todas las iniciativas referidas a la Programación ALAS 2009-2011en la que nos detendremos en las actividades, acciones y encuentros previstos para el bienio que comprenden entre otros destacados el programa editorial, los acuerdos interinstitucionales, los Consejos y los encuentros Pre-Alas. El presente BoletínAlas constituye también un agasajo que expresa con su renovación continua un medio de comunicación permanente, como así la expresión de nuestro pensamiento en acción; es y deben considerarlo una página abierta a las expresiones de la comunidad toda de Sociología y Ciencias Sociales, así también es un hacer colectivo que se consolida y amplía junto con sus editores Eduardo Sandoval Forero y Alicia Itatí Palermo. Para esta etapa se ha sumado una excelente Coordinación con colegas queridos y destacados como así también se va integrando un equipo de corresponsalías que tiene el ánimo de abarcar la representación de todos los países del continente y del Caribe. Felicitamos a nuestros editores y dejamos la página a bierta del BoletínAlas para invitarlos a su lectura Con grande y fraternal estima, Alberto L. Bialakowsky Presidente ALAS Paulo Henrique Martins Vicepresidente ALAS

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http://www.brasilautogestionario.org/

América Latina interrogada: Inicia em Buenos Aires o XXVII Congresso da Associação Latino-americana de Sociologia. (Paulo Marques direto de Buenos Aires)

a noite desta segunda-feira (31/08), realizou-se um grande ato inaugural do XXVII Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia, na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Estarão reunidos durante quatro dias, estudantes, pesquisadores e professores neste Congresso que tem como tema a “Latino-américa

Interrogada”.

Foto da abertura (Pulo Marques)

Segundo a convocatória do Congresso a “ALAS não cessou, durante mais de meio século (1950-2007) de colocar um debate crítico a realidade social latino-americana, estabelecendo assim uma linguagem própria que a distingue. Esta hora indica que podemos continuar nesta tarefa, recorrendo a novos significados com um desafio redobrado: intensificar o debate crítico e coletivo a partir de interrogar esta hora latino-americana. A sociologia

e as ciências sociais ainda não abandonaram por completo as certezas pedagógicas; ao longo dos caminhos recorridos, e quiçá este seja o momento de renovar esforços por produzir as interrogações que permitam contribuir com as mudanças necessárias que exigem hoje radicalmente a inclusão e a justiça social latino-americana e caribenha”.

Estaremos acompanhando o GT 18, “ La Economia Social y Solidaria em America Latina” e apresentando, no dia 02/09, o trabalho “A Economia solidaria como novo movimento social contemporâneo”. Este GT é Coordenado pelos professores José Luis Coraggio (Argentina); Luiz Inacio Gaiger (Brasil), Gonzalo Vázquéz (Argentina). http://www.brasilautogestionario.org/

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Declaración Final XXVII Congreso de la

Asociación Latinoamericana de Sociología

“Latinoamérica Interrogada” 31 de agosto al 4 de septiembre de 2009 Buenos Aires, Argentina

eunidos en la ciudad de Buenos Aires, más de cuatro mil docentes y estudiantes procedentes de todos los países de la región hemos analizado, lo largo de cinco días, la compleja problemática latinoamericana, sus razones, sus historias, pero también sus posibilidades y horizontes de futuro.

Esa Latinoamérica a la que interrogamos desde el punto de vista de la producción de conocimiento, la depredación de la naturaleza, sus escenarios productivos y los alcances de su democracia participativa, nos muestra un escenario conflictivo y lleno de riesgos, pero también pleno de vida y animado por luchas populares de gran intensidad y trascendencia. Esta es, posiblemente, la región en la que se combinan de manera más dramática el dolor de la pobreza, la violencia, la inseguridad, el desempleo, con la creatividad, la producción de un conocimiento original, la negación constante a permanecer en el ámbito de subordinación que buscan imponernos las grandes potencias. Grandes peligros acechan a Latinoamérica: con un desempleo cercano al diez por ciento de su población, con aproximadamente la mitad de sus habitantes sumidos en la pobreza o la pobreza extrema, con el crecimiento sostenido de la concentración de la riqueza, nuestra región atraviesa por una nueva oleada de amenazas intervencionistas de parte de empresas trasnacionales que buscan apropiarse a toda costa de nuestros recursos estratégicos. El agua y la minería se han convertido en los botines más codiciados del principio del siglo XXI. Sociedades amenazadas por la violencia, las epidemias, la miseria, los impactos de los cambios climáticos, con servicios sociales parcialmente destruidos o privatizados, y en los cuales la educación y la salud han pasado a ser un privilegio, buena parte de nuestras sociedades son aún víctimas frecuentes del terrorismo de Estado, de bandas delincuenciales, de enfrentamientos armados de diversa índole. En menos de diez años, el gasto en armamento se ha decuplicado, y el nivel de impunidad, violación constante de los derechos humanos y criminalización de las protestas sociales no ha cejado, a pesar de avances democráticos de consideración en varios países de la región.

El cambio de gobierno en los Estados Unidos no ha significado un cambio de política ni un respeto a la autodeterminación en nuestro continente: Cuba sigue sufriendo un bloqueo criminal, que ya dura cerca de cincuenta años; Venezuela, Bolivia y Ecuador, que han realizado las mayores transformaciones sociales vividas en la historia latinoamericana reciente, se encuentran acosadas y cercadas por enemigos internos y externos. Las bases militares que utilizarán los Estados Unidos en Colombia, el Plan Puebla Panamá y el Plan Mérida constituyen, hoy por hoy, las mayores amenazas a la paz en nuestro continente. El golpe de Estado en Honduras es signo ominoso de cómo los intereses del poder se oponen a la voluntad democrática de nuestros pueblos. De otra parte, el movimiento de los pueblos originarios en busca de su autonomía y libertad tiene ecos tan distantes y tan comunes como los de Bagua en Perú, Santa Fe de la Laguna en Michoacán, México, los mapuches chilenos y argentinos, así como otras etnias en el Gran Chaco argentino-paraguayo siguen luchando tercamente por sus tierras y territorios con esa entereza y valentía que son la razón y la historia de la sobrevivencia de nuestro continente. Los estudiantes y maestros chilenos, peruanos, mexicanos, los sin tierra brasileños, los movimientos democráticos que han dado lugar a gobiernos de transición en El Salvador, Nicaragua y Paraguay y que ha consolidado gobiernos democráticos en Brasil, Chile y Argentina, y cientos de miles de ciudadanos que luchan en todo el continente contra la expulsión de migrantes, la violencia, el empobrecimiento, la pérdida de derechos sociales, los atentados contra la libertad de asociación y de expresión, constituyen las grandes esperanzas de un mundo mejor no menos difícil, pero mucho menos lejano que lo que soñamos antes de que se iniciara la tragedia neoliberal.

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Es en este contexto que repudiamos el golpe de estado en Honduras; la depredación de los bienes comunes desde la energía geotérmica en Centroamérica hasta el mega emprendimiento minero de Pascua-Lama en Chile y Argentina; la represión a los militantes sociales en especial de los pueblos originarios de la amazonia y de todo tipo de manipulación de la información, ejemplificado en la intervención del Instituto Nacional de Estadística y Censos de la Argentina. La academia de las ciencias sociales de América Latina tiene muchas tareas pendientes, la primera de las cuales es poner el conocimiento a la altura de las complejidades y caminos divergentes que se plantean hoy a los pueblos, movimientos y gobiernos democráticos de nuestro subcontinente. La conquista de una verdadera autodeterminación mental, cultural, científica, ideológica y práctica sigue siendo un anhelo para todos aquéllos que, desde los centros educativos y de investigación compartimos los sufrimientos y luchas por la dignidad de nuestros niñas y niños, jóvenes, adultos mayores, mujeres y hombres libres de todas las lenguas, todas las preferencias e identidades y todas las civilizaciones que habitan nuestra región. Interrogamos, pues, a nuestra América, pero también le reiteramos que estamos con ella, con lo mejor que ha dado la historia de nuestro pensamiento crítico, con el corazón y el alma puestos en la liberación de nuestros pueblos, con la convicción de que el conocimiento no es un espacio vacío para que lo llenen la vanidad y la soberbia, sino el más poderoso instrumento de la inteligencia organizada que nos permitirá remontar ésta y otras crisis, para hacernos cada día mejores y más cercanos al objetivo de paz, justicia, reconocimiento de la diversidad cultural y social, creatividad, libertad, respeto y tolerancia a que aspiran nuestros pueblos. Deseamos recuperar también los conceptos que se enunciaron hace una década en ALAS de Concepción, pues siguen estando vigentes: Los sociólogos no nos podemos limitar en nuestro trabajo a la formulación de diagnósticos sobre nuestras sociedades sin responder y prevenir los múltiples aspectos en los cuales se ejercita de modo arbitrario e inhumano el monopolio legal de la violencia. El orden social y su reproducción se apoyan siempre en la obediencia debida al Nacional de Estadística y Censos de la Argentina. La academia de las ciencias sociales de América Latina tiene muchas tareas pendientes, la primera de las cuales es poner el conocimiento a la

altura de las complejidades y caminos divergentes que se plantean hoy a los pueblos, movimientos y gobiernos democráticos de nuestro subcontinente. La conquista de una verdadera autodeterminación mental, cultural, científica, ideológica y práctica sigue siendo un anhelo para todos aquéllos que, desde los centros educativos y de investigación compartimos los sufrimientos y luchas por la dignidad de nuestros niñas y niños, jóvenes, adultos mayores, mujeres y hombres libres de todas las lenguas, todas las preferencias e identidades y todas las civilizaciones que habitan nuestra región. Interrogamos, pues, a nuestra América, pero también le reiteramos que estamos con ella, con lo mejor que ha dado la historia de nuestro pensamiento crítico, con el corazón y el alma puestos en la liberación de nuestros pueblos, con la convicción de que el conocimiento no es un espacio vacío para que lo llenen la vanidad y la soberbia, sino el más poderoso instrumento de la inteligencia organizada que nos permitirá remontar ésta y otras crisis, para hacernos cada día mejores y más cercanos al objetivo de paz, justicia, reconocimiento de la diversidad cultural y social, creatividad, libertad, respeto y tolerancia a que aspiran nuestros pueblos. Deseamos recuperar también los conceptos que se enunciaron hace una década en ALAS de Concepción, pues siguen estando vigentes: Los sociólogos no nos podemos limitar en nuestro trabajo a la formulación de diagnósticos sobre nuestras sociedades sin responder y prevenir los múltiples aspectos en los cuales se ejercita de modo arbitrario e inhumano el monopolio legal de la violencia. El orden social y su reproducción se apoyan siempre en la obediencia debida al principio de autoridad y en la aceptación de sus reglas que exigen el castigo y la pena como única respuesta legal ante la disidencia y la rebeldía. En nuestras sociedades estamos aprendiendo a decir “No”. No a todo mandato que implique la aceptación de una orden inhumana. No al castigo, a la desobediencia y la insumisión. No a la guerra. No a la injusticia. En Buenos Aires, a los 3 días de septiembre de 2009.

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Usted aprende y usa lo aprendido para volverse lentamente sabio para saber que al fin el mundo es esto en su mejor momento una nostalgia en su peor momento un desamparo y siempre siempre un lío CURRÍCULUM, de Mario Benedetti

A principios de 2007 tuvimos un PRE-ALAS en esta Universidad de Buenos Aires, en el que intuimos que de realizarse el XXVII Congreso acá sería un parteaguas en la historia de nuestra asociación, y no nos equivocamos. La convocatoria que despertó este congreso es la más amplia de nuestra historia, la cual vino a romper una suerte de estigma que había impedido la realización de congresos de ALAS en Argentina, desde que hace 58 años se realizara el primero de ellos bajo la presidencia de Alfredo Poviña, en 1951.

La decana organización de sociólogos de América Latina, hoy se reencuentra con su historia, en la continuidad de las discusiones con que nació, pues hay disyuntivas y paradojas del pensamiento social que permanecen, pero sobre todo se encuentra ante el desafío de dar sentido a su historia, es decir a su horizonte de

sentido social de la historia con mayúscula.

En su devenir, nuestra asociación ha enfrentado permanentemente el dilema entre institucionalizarse para reafirmar y potenciar sus logros, dentro de una cierta estabilidad que garantice mayor organicidad en nuestra incidencia sobre el sentido de la historia, y por otra parte, la de mantenerse como un espacio de convergencia con mayor flexibilidad y adaptabilidad frente a las incertidumbres de nuestra cambiante realidad social.

Durante los últimos diez años, ALAS se ha decantado al optar por convertirse en un movimiento intelectual permanente, que no existe solamente en el momento de los congresos, para el impulso del debate teórico y metodológico implicado en el pensamiento crítico. Entramos de lleno así al desembrollo del saber ese siempre siempre lío, del que habla Benedetti.

En la presentación del BoletínALAS que tecleamos a cuatro manos concertadas, Alberto Bialakowsky y yo planteábamos: “Durante estas cuatro últimas décadas, la sociología y las ciencias sociales buscan nuevos paradigmas acordes con desafíos de transformación y recuperación social […]. Desde nuestra región, se participa en discusiones mundiales y formulación de teorías de la acción social, adecuadas a nuestro entorno local y nacional, que penetren el entramado cultural, axiológico y científico de las ciencias sociales, alejadas del empirismo y el pragmatismo dominante en las ciencias anglo-euro-sajonas. Empero, faltan consensos en nuestra comunidad académica al respecto, ante lo cual la estrategia intelectual de ALAS quiere apoyar la construcción de un paradigma de referencia. Nuestra región es rica en

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nuevasn búsquedas apoyadas sobre la investigación participativa [como lo planteara nuestro recientemente fallecido Orlando Fals Borda], la

investigación-acción o creativas propuestas como la co-investigación, las cuales generan tensiones creativas entre Investigador-productor de conocimiento y el Receptor-sujeto de la acción, entre masas y actores colectivos negativizados y sujetos positivizados.”

Ante la complejidad de las sociedades latinoamericanas, hoy tan visible en el amplio campo que tenemos para criticar, Boaventura de Sousa nos ofrece, dentro del rico diálogo entre las ciencias sociales luso-brasileñas y castellanas, su visión sobre la teoría crítica como “aquella que no reduce «la realidad» a lo que existe. La realidad, como quiera que se la conciba, es considerada por la teoría crítica como un campo de posibilidades, siendo precisamente la tarea de la teoría crítica definir y ponderar el grado de variación que existe más allá de lo empíricamente dado. El análisis crítico de lo que existe reposa sobre el presupuesto de que los hechos de la realidad no agotan las posibilidades de la existencia, y que, por lo tanto, también hay alternativas capaces de superar aquello que resulta criticable en lo que existe.”

ALAS asume cada vez con mayor claridad el paradigma del pensamiento crítico, en el despliegue de los debates que organizan sus 29 Grupos de Trabajo, columna vertebral de nuestra asociación en torno de la cual la sociología se vincula Con las ciencias sociales,

En opciones interdisciplinarias que no obstante su riqueza y diversidad, tensionan, complementan, pero también cuestionan la identidad disciplinaria de la sociología. Sin embargo, se imponen enfoques centrados en las y los actores sociales, se revalorizan sus intersubjetividades y su interculturalidad, en discusiones animadas por ese movimiento intelectual permanente, que se traduce en una obra editorial sostenida autónomamente por cada grupo y participaciones en variadas instancias colectivas.

Aquí registramos la muy afortunada colaboración entre ALAS y CLACSO, la cual agradecemos profundamente, pues gracias a la identificación de áreas de cooperación entre nuestros mutuos grupos de trabajo, hemos acrecentado las potencialidades del paradigma crítico, entre los esfuerzos institucionales que encabeza Emir Sader con un amplio y cordial equipo, y el movimiento intelectual tendiente a la permanencia que formamos esta asociación de individuos.

Otro acierto de la historia reciente de ALAS es la celebración de precongresos, los llamamos PRE-ALAS, que mantienen vigente nuestra agenda de discusión general y le dan vida a los temas bajo los que se convocan los congresos. Así, entre el último semestre de 2007 y esta fecha memorable, realizamos 17 encuentros. En la mayoría de ellos, se organizaron mesas de trabajo relacionadas con el tema: Latinoamérica Interrogada, propuesto para este XXVII Congreso y en otros se difundió el planteamiento de ALAS para sus congresos y su organización o se hicieron eventos especializados ante la comunidad sociológica internacional. En Perú, Venezuela, Canadá y España, en el Fórum Social de Barcelona, tuvimos un PRE-ALAS, en cada uno de ellos; en Argentina, Chile y Cuba, tuvimos dos PRE-ALAS en cada uno de ellos. En Brasil se organizaron tres pre-congresos: Porto Alegre, Recife y Belém do Pará en ocasión del Foro Social Mundial, un evento al que hemos concurrido con eventos organizados por nuestra asociación.

En México se realizaron 5 PRE-ALAS; aquí manifiesto públicamente mi agradecimiento con mi Universidad de Guadalajara, quien me apoyó para participar en estas frecuentes actividades, a nuestra colega Martha Néllida Ruiz, quien desde el Centro Universitario Tijuana antes y ahora

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desde el centro del país, estuvo apoyando los PRE-ALAS, y especialmente a los colegas de la Universidad Autónoma del Estado de México, quien a través del Decano, Nelson Arteaga, y su activo equipo propició un amplio apoyo institucional que desembocó en realizaciones que contribuyen al mejor entendimiento de ALAS a través del Video documental –que se estrenará en este XXVII Congreso-, a la difusión editorial y el

fortalecimiento de las redes de revistas de nuestra asociación en REVISTALAS, nuestra presencia en el Portal ALAS-REDALYC y múltiples actividades que nacieron y se impulsaron desde su decidida colaboración.

Especial mención merece nuestro querido colega Eduardo Sandoval Forero,

quien no nos puede acompañar hoy por problemas de salud, para quien pido un amplio reconocimiento.

Eduardo estuvo al frente, junto con Alicia Itatí Palermo, de la creación del BoletínALAS, que llega a su sexta edición, así como en el diseño y coordinación editorial de nuestra Revista Concurrencias y Controversias Latinoamericanas, cuyo segundo número da testimonio de un logro colectivo fundamental de ALAS, al constituir la primera publicación propia en sus 58 años de historia.

ALAS llega fortalecida a este histórico congreso gracias a la búsqueda fina y cuidadosa de una sabia combinación entre lo institucional y la garantía de libertad intelectual que implica el pensamiento crítico. Labor que Alberto Bialakowsky, rayador de horizontes –como le llamo, inspirado en la selección de esta linda ave que emblematiza este XXVII Congreso- inició con el Consejo Interuniversitario convocado por el Comité Organizador de este Congreso y que se enriqueció en nuestra estrategia institucional organizativa, al ampliarlo como una instancia de apoyo decisiva para la consolidación de los apoyos institucionales que reciba ALAS desde el ámbito universitario.

Otra vez, en la Presentación del BoletínALAS, planteamos: “En el ámbito de la educación superior, nuestras comunidades intelectuales tienen el riesgo de caer presas de la competencia individualista, pues se tiende a imponer el discurso de la “excelencia”, que supone subordinación del otro y evacua la idea de cooperación solidaria del nosotros; un discurso cada vez más sometido a la dudosa certificación de “calidad”, en función de parámetros cuantitativos ajenos a las ciencias sociales y las humanidades, que son dominadas por el productivismo de la llamada economía de la información. Ello ata nuestro quehacer intelectual a los imperativos del mercado y al uso político de nuestros saberes. La opacidad resultante aleja la responsabilidad cívica de los intelectuales, cuando no se rinden

cuentas, cuando no hay transparencia en las prácticas de nuestras comunidades académicas y profesionales.” Un sentido homenaje a tres sociólogos de la educación: Pedro Kotsch, Carlos Núñez y Pablo Latapí, a quienes extrañamos desde su partida.

La participación en ALAS de estudiantes y jóvenes le ha inyectado vida, frescura intelectual pero, también, desafíos organizativos crecientes. Algo avanzamos en propiciar encuentros entre organismos gremiales, profesionales de sociólogos/as tanto nacionales

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como regionales, pero es una gran tarea pendiente de ALAS el poder incidir de manera más orgánica y propositiva en este nivel. Hay varios países de nuestra Latinoamérica en los que nuestra presencia es débil y otros más en los que ALAS no tiene una base de asociados. La ampliación y enraizamiento de ALAS en todo Latinoamérica debe ser un propósito a alcanzar.

Este movimiento intelectual que conforma ALAS ha acrecentado su sensibilidad frente a la pertinencia de nuestras actividades científicas, la necesidad de vincularnos con las y los sujetos portadores de alternativas y las dificultades que enfrentamos. El Manifiesto de Buenos Aires que emane de nuestro XXVII Congreso planteará la complejidad de la injusticia, la inequidad, la exclusión, el autoritarismo y la

intervención imperialista contra la autonomía creciente que reivindicamos para Latinoamérica. Repudiamos el golpe de Estado contra el gobierno constitucional de Manuel Zelaya en Honduras y seguimos insistiendo en su pronto retorno al frente del gobierno. Condenamos y alertamos sobre la deplorable decisión del gobierno colombiano de ceder 7 bases militares para el Ejército estadounidense, lo que representa una amenaza para los procesos transformadores autónomos que se viven en nuestra región. Nos indigna la represión contra los pueblos originarios que poseen recursos naturales que se les arrebatan, por lo que empresas y gobiernos interesados en esos recursos los asesinan. Nos preocupa la criminalización de los movimientos sociales y la creciente impunidad del crimen organizado. Nos hacen falta los que emigran y deploramos los maltratos y negación de derechos que son objeto. Nos preocupa que ante el fracaso del neoliberalismo se siga intentando proyectar sus criminales impactos impunemente.

Frente a la adversidad, el paradigma crítico tiene mucho que hacer. El movimiento intelectual que viene configurando nuestra asociación toma nota de las posibles contribuciones que nos tocan. En este proceso, me tocó estar en la Presidencia durante los dos últimos años; los logros son de un colectivo cuyos nombres me llevarían varios minutos. Agradezco a nuestros colegas del Comité Directivo, del Comité Editorial, a los coordinadores regionales, a las y los promotores de los PRE-ALAS y muy especialmente felicito al gran amigo y excelente colega Alberto Bialakowsky, a todas y todos los que conformaron esta histórica convocatoria encabezada por el Comité Organizador, con la Secretaría de Adrián Scribano y el apoyo decidido incondicional del Decano Federico Schuster.

Agradezco especialmente a mi compañera de vida, mi hijo y mis dos hijas, quienes pagaron una cuota de abandono, que nunca sabré compensar Quizá mi única noción de patria sea esta urgencia de decir Nosotros quizá mi única noción de patria sea este regreso al propio desconcierto. En NOCIÓN DE PATRIA, Mario Benedetti Mis abrazos afectuosos con mis deseos del mayor disfrute y creatividad intelectual, no sin cierto desconcierto, en este histórico congreso que hoy iniciamos.

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Agradecimiento del Comité Organizador XXVII ALAS 2009

Muy estimados Coordinadores de Foros, Mesas redondas y Espacios de Coordinación y participantes del XXVII Alas Deseamos expresarles nuestro profundo agradecimiento por contar con su participación destacada y manifestarles nuestra congratulación de compartir un evento histórico que reunió a más de 5000 congresistas que se manifestaron en una vigorosa voluntad de producción de conocimiento crítico y propositivo al tiempo de fortalecer la comunidad intelectual de Sociología y Ciencias Sociales Latinoamericanas, del Caribe y del orbe. La interrogación transformadora, como el alcance académico y social de este encuentro inédito en Buenos Aires deja en nuestro sentir una profunda satisfacción y la conciencia del gran potencial movilizador y cognoscitivo latinoamericano. Se abren así, nuevas perspectivas, trazados para nuevos horizontes, que nos colocan en camino al Congreso XXVIII ALAS de Recife, Brasil, en septiembre de 2011. En continuidad tendremos las actividades de publicación de ponencias, co-ediciones de libros y revistas, Revista ALAS Controversias y Concurrencias Latinoamericanas, Boletín Alas, Pre - ALAS, Ferias Latinoamericanas del Libro de Sociología y Ciencias Socia les , Festivales Arte y Sociedad, Programa 2009-2011 del Consejo Interuniversitario ALAS entre otras iniciativas aunando en estos esfuerzos mancomunados la construcción de pensares y haceres en proyectos compartidos con ALAS. Reiterando nuestro agradecimiento los saludamos con fraternal y alta estima Comité Organizador XXVII ALAS 2009

 

   

Mensaje de Eduardo Sandoval al XXVII Congreso ALAS Estimados Congresistas de ALAS

eciban mi más profundo reconocimiento por toda la labor realizada en el XXVII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología, que sin duda constituye un gran aporte y avance al conocimiento de todas las disciplinas sociales en nuestra América interrogada.

En el XXVI Congreso realizado en Guadalajara, la directiva de ALAS decidió emprender el trabajo editorial, para lo cual designó un Comité Editorial y sus respectivos editores responsables: Alicia Itati Palermo de Argentina, y Eduardo Sandoval Forero de México.

En comunicación permanente con el presidente, el vicepresidente y demás miembros de la directiva de ALAS, emprendimos algunas tareas de las que muchos de Ustedes conocen y algunos también participaron.

En el espacio virtual construimos la página del BoletinALAS y el blog de la Red de Revistas de la Asociación Latinoamericana de Sociología. A la fecha se han editado seis números del BoletínALAS que contiene diversas informaciones, declaraciones, convocatorias y ensayos breves. En año y medio de haber salido a luz pública la página del boletín, ha sido visitada más de 21 mil veces por colegas de América, Canadá, y Europa. En el primer preALAS de 2008 realizado en la Universidad Autónoma del Estado de México, fue divulgada la versión impresa de los boletines 1 y 2, financiados por La institución anfitriona.

En cumplimiento de lo acordado en el Congreso de Guadalajara, con relación a difundir el pensamiento crítico y propositivo del quehacer intelectual latinoamericano, hemos publicado dos números en versión digital de la revista Controversias y Concurrencias Latinoamericanas. Gracias al financiamiento de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la UAEM, el primer número de la revista fue editado en versión impresa, y repartido en el segundo preALAS que se realizó en la ciudad de Toluca con la coordinación de las Facultades de Ciencias Políticas y Sociales de la UNAM y la UAEM.

Los seis números del boletín y los dos de la revista, pueden ser consultados y bajados de manera gratuita en la web del revistero y del boletín.

Tuvimos el honor de coeditar con la Universidad Autónoma Indígena de México la revista Ra Ximhai, nombre escrito en lengua indígena que significa “El mundo, el universo o la vida” desde el punto de vista cosmológico de los otomíes. Los artículos incluidos en el volumen 4 del mes de diciembre de 2008, hacen referencia a parte de los grandes problemas de nuestra América Latina.

Todo este trabajo realizado en el ciberespacio, en las ediciones impresas, en las digitales y en las coediciones, ha sido el producto del esfuerzo colectivo de la directiva de ALAS, el Comité Editorial y de un amplio número de compañeros de varios países, trabajo que se enmarca dentro del programa editorial de ALAS en su estrategia asociativa de divulgar el pensamiento propio, crítico y propositivo de la realidad latinoamericana.

Con todo ello, hemos construido los cimientos de lo que será a futuro un gran proyecto editorial, en esa perspectiva de seguir tejiendo pensamiento, palabras e identidad en una Asociación Latinoamericana de Sociología que fortalece en sus Congresos y en sus ediciones el sentido de las disciplinas sociales con profundos nexos colectivos.

Este trabajo editorial marca sin duda un hito en la historia de ALAS y de todas las disciplinas sociales, y cubre un espacio que la Asociación a lo largo de más de medio siglo de existencia no había cubierto de manera amplia, integral y, compartida en el pensar y hacer de las ciencias sociales. Me despido de Ustedes con saludos fraternos y Juntemos nuestros esfuerzos para preparar el XXVIII Congreso ALAS Eduardo Andrés Sandoval Forero Editor del BoletínALAS y de la revista Controversias y Concurrencias Latinoamericanas Desde México, septiembre de 2009.

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Convocatória XXVIII Congreso

No ano de 2011 a ALAS completa 60 anos de existência na renovação contínua de seus congressos. Nesta trajetória, constituiu-se numa referência importante para o pensamento crítico latino-americano e continua a sê-lo no momento presente. Neste século XXI, os desafios da América Latina e do Caribe na organização de um planeta mais equitativo, justo e plural vêm se ampliando, colocando-nos novos desafios. A crise global vem obrigando a América Latina a renovar sua compreensão sobre si mesma e sobre o mundo, sobretudo quando ela passa a ser vista pelas forças progressistas, em nível mundial, como um lócus renovador, por excelência, dos movimentos sociais, políticos, culturais e intelectuais. Também, a América Latina é fonte de recursos naturais e ambientais fundamentais para a sobrevivência da espécie humana, o que é decisivo em uma conjuntura mundial de escassez de alimentos e fontes energéticas. Nesta mesma direção, é de se ressaltar que o português e o espanhol constituem em conjunto as bases de uma importante comunidade lingüística que ancora parte significativa da produção cultural mundial. A percepção do significado da América Latina nas atuais reconfigurações do mapa mundial é tarefa que urge e chama à reflexão esta comunidade de sociólogos ao lhes propor revisões de seus paradigmas, reconhecidos, enfim, como tendo se pautado em binarismos que pouco ajudam à compreensão dos processos híbridos, das liminaridades, das tensões, das fronteiras, das criações que têm seu lugar num continente que não se explica unicamente por meio dos manuais secularmente consagrados. A nós é exigido o esforço hercúleo de legitimar narrativas ainda inéditas sobre nós mesmos. Ora, ainda há muito que se fazer para nos percebermos como “nós”, latinos, e favorecer a ampliação do leque de atores e pesquisadores que interrogam a América Latina. Há desafios importantes para se avançar numa práxis teórica renovadora que articule o pensamento e a ação, que coordene as instituições sociais, políticas, culturais, artísticas, econômicas e jurídicas com vistas à produção de um pensamento democrático e plural contemplando o local, o nacional, o pós-nacional, transnacional e suas metamorfoses.

 

   

Entre as áreas a serem incorporadas ao pensamento latino-americano há de se ressaltar os estudos sobre as regiões da América Latina que permanecem ainda não suficientemente discutidas, a exemplo do norte e o nordeste da América do Sul, entre outras. Essas regiões são palco de profundas transformações sócio-econômicas, culturais e ambientais que têm impacto sobre o conjunto da América Latina, e, igualmente, de importantes mobilizações políticas e intelectuais voltadas para questionar em profundidade as raízes das desigualdades e injustiças sociais em planos diversos: étnico, econômico, de gênero, geracional e religioso. Há de se interrogar e contrapor, pois, com certa urgência, os vários campos de saberes e experiências liberadoras que ocorrem dentro e fora dessas regiões. Nesta linha de reflexão, a escolha da cidade do Recife para a realização do XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”, em 2011, tem uma importância simbólica e estratégica particular. Recife é uma importante metrópole histórica e econômica cujas origens remontam aos primeiros séculos da colonização ibérica, mantendo-se, até hoje, como importante centro cultural e intelectual. Entre os principais intelectuais e homens de ação que aqui desenvolveram parte significativa de suas obras estão Abreu e Lima, Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Josué de Castro, Paulo Freire, Celso Furtado, Dom Helder Câmara e Miguel Arraes. Do ponto de vista geopolítico, a localização da cidade do Recife possibilita-nos articular as diversas cidades do norte e nordeste brasileiro, desde Manaus até Salvador, que guardam as memórias da colonização e da luta anticolonial. As lutas e mobilizações que ocorrem nessas áreas não se restringem a suas delimitações geográficas, mas se conectam com outras regiões do continente latinoamericano. A questão amazônica, para tomar o exemplo de uma das grandes regiões latino-americanas, não é apenas brasileira, do mesmo modo que a questão ambiental do nordeste não toca apenas os estados desta região. As desigualdades sociais, os desequilíbrios ecológicos, a fome e a miséria

assim como a presença dos movimentos sociais que combatem este estado de precariedade, refletem situações mais amplas que concernem cada país e cada região da América Latina e do Caribe. Nesse sentido, a idéia de FRONTEIRAS ABERTAS como palavra-chave da ALAS 2011 justifica-se pela importância de se colocar como pauta de pesquisa e debate público atores, práticas, instituições e saberes que evidenciam os limites dos nossos modelos analíticos. O propósito do ALAS 2011 é de consolidar os esforços de articulações realizados em Buenos Aires, Guadalajara, Porto Alegre, Arequipa, Antígua, São Paulo e demais encontros anteriores, ampliando a construção do pensamento crítico latino-americano. Neste sentido, há que se favorecer parcerias e cooperações entre países e regiões nas quais vêm se desenvolvendo novos saberes e práticas implicados com a construção democrática numa gramática moral cujo “bem viver”, de diversos, se traduz no alcance de metas coletivas em torno da dignidade humana. O contexto de grandes mudanças geradas pela crise global e a organização de experiências marcadas pela reação anti-neoliberal contribuem para a reflexão sobre os modelos de desenvolvimento em termos culturais, políticos, econômicos da América Latina e sobre os modos de cooperação igualitária com outros blocos continentais, no diálogo Sul-Sul, atento a tais questões, o XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina” propõe cinco temas centrais, a saber:

• Memórias, entre o passado e o futuro. • Políticas públicas e identidades, entre as

singularidades e as universalidades. • Modernidades alternativas: política,

cultura e sociedade na América Latina, África e Ásia.

• Disciplinaridades dialógicas, entre o humanismo reflexivo e a variedade epistemológica e técnica.

• Amazônia e ecossistemas, entre a depredação econômica e a sustentabilidade planetária.

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1. Memórias, entre o passado e o futuro

A América Latina tem uma importante tradição de autores e atores que se dedicaram a construção de um pensamento voltado para a compreensão de nossos dilemas fundamentais. A releitura crítica desta tradição intelectual e das lutas sociais constituem um aspecto a ser considerado na análise dos novos cenários culturais, políticos, econômicos que desafiam a inteligência latino-americana no presente com vistas à construção de um futuro.

Cabe debater as tensões intelectuais fundadoras das ciências sociais para formular teorias, metodologias, epistemologias e éticas, ao mesmo tempo em que encoraje a incorporação de novos conteúdos e novas práxis sociais na produção do conhecimento.

2-Políticas públicas e identidades, entre as singularidades e as universalidades.

Desde a segunda metade do século XX, a América Latina constituiu o palco de grandes lutas democráticas, algumas sendo conduzidas dentro dos cânones institucionais e jurídicos, outras se insurgindo contra tais cânones. Essas lutas foram e são vividas pelos camponeses, povos indígenas, quilombolas, mulheres, crianças e idosos excluídos, trabalhadores sem-terra, sem-teto e sem direitos à participação nos mecanismos de distribuição dos bens de cidadania. Ricas trajetórias nos impõem a tarefa de analisar os avanços e as resistências nas lutas dos diversos povos, movimentos sociais e culturais em diferentes áreas como as das economias plurais, as de gênero, etnias e novas religiosidades.

Tal conjuntura demanda mudanças no nível do Estado, fazendo emergir e consolidar direitos mediante políticas públicas inovadoras, a serem examinadas. Frente a esse quadro, o XXVIII Congresso ALAS se propõe a impulsionar conhecimentos transversais que contemplem a diversidade de experiências em diferentes planos analíticos.

3. Modernidades alternativas: política, cultura e sociedade na América Latina, África e Ásia. A pretensão de um universalismo iluminista capaz de colonizar todas as áreas do planeta teve como reação a liberação de forças antiutilitaristas, descolonizadoras e pós-coloniais que ainda lutam pela releitura de tradições e por modalidades próprias de inserção no mundo globalizado, como sujeitos. Faz-se necessário cultivar um diálogo visando compartilhar as universalidades possíveis geradas por forças intelectuais e políticas criativas que se expandem na América Latina, África e Ásia, expressão das novas fronteiras geopolíticas. Os esforços de democratização implicam a valorização de modo mais transparente e eqüitativo das diversidades no interior das universalidades. Há que se construir, por conseguinte, um diálogo de novo tipo entre os diversos atores transnacionais, ampliando a compreensão coletiva sobre a América Latina e sobre o diálogo Sul-Sul. 4-Disciplinaridades dialógicas, entre o humanismo reflexivo e a variedade epistemológica e técnica Diante do cenário contemporâneo de rápidas mudanças, coloca-se a urgência de repensar as instituições acadêmicas e os campos de saberes, assim como as articulações entre saberes locais e saberes universais, e interrogar sobre a delimitação de fronteiras entre saberes e entre pesquisa, ensino e extensão. No plano epistemológico, o trabalho de organização de novos conhecimentos deve permitir articular saberes reflexivos e informações técnicas e pragmáticas do mesmo modo que deve favorecer novas modalidades discursivas entre ciência e arte, entre ciência e tecnologia, entre ciência e movimentos sociais, entre ciência, direitos humanos e bioética. No plano científico e tecnológico, pensar a instauração de direitos sociais universais e participação na criação de conhecimentos, motivações éticas e universalidades na apropriação pública e social do saber. Se as singularidades não têm que ser reificadas em assimetrias e as diferenças não equivalem a

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desigualdades imutáveis, nossos estudos até então erguidos sobre as virtudes da civilização ocidental estão desafiados a dar conta, hoje, da civilização planetária, que não se pretende homogênea, mas se deseja plural e justa, com a verbalização das significações de mundo também daqueles historicamente silenciados. A transdisciplinaridade e as redefinições do colonial x moderno longe de projetar essencialismos e fundamentalismos espera inaugurar releituras de pensadores clássicos e contemporâneos capazes de configurar uma intervenção epistêmica e política a fundar uma intersubjetividade mais ampliada entre pessoas, povos, línguas, experiências e projetos de vida 5-Amazônia e ecossistemas, entre a depredação econômica e a sustentabilidade planetária

A realização do XXVIII Congresso da ALAS na cidade do Recife é um momento importante para se incorporar como problemática sociológica o “patrimônio dialógico” que representou o Fórum Social Mundial, em Belém (2009), no que diz respeito à luta contra a depredação do meio ambiente, aos conflitos decorrentes da ameaça aos territórios e às culturas de povos indígenas e camponeses e ao imbricamento entre a depredação ambiental e os conflitos sociais. Essa é uma base para uma refletir sobre conflitos, contradições, proposições e articulação de atores e instituições voltadas para a busca da sustentabilidade social e ambiental na América Latina e no Caribe.

A gestação da sociologia latino-americana Considerando que a América Latina é cada vez mais visualizada como um cenário de grandes mudanças do Século XXI, compreende-se que a ALAS assuma papel de destaque nesse debate na medida em que sua tradição constitui o próprio aval necessário para se promover o novo pensamento crítico nas diversas linhas de ação e reflexão acima sugeridas.

Enfim, há que se assinalar que Recife é uma cidade que tem sua história marcada pelas águas. Águas das navegações marítimas e das navegações ribeirinhas. Águas de seus mangues e rios. Nos versos dos poetas e músicos recifenses as águas lembram sempre os sonhos e esperanças de novos mundos. Esta mensagem que é a

própria imagem do Recife serve também como metáfora de outra América Latina possível, como emblema dos sonhos de um mundo latino-americano mais amistoso e justo.

A realização do XXVIII Congresso da ALAS na cidade do Recife é um momento importante para se incorporar como problemática sociológica o “patrimônio dialógico” que representou o Fórum Social Mundial, em Belém (2009), no que diz respeito à luta contra a depredação do meio ambiente, aos conflitos decorrentes da ameaça aos territórios e às culturas de povos indígenas e camponeses e ao imbricamento entre a depredação ambiental e os conflitos sociais. Essa é uma base para uma refletir sobre conflitos, contradições, proposições e articulação de atores e instituições voltadas para a busca da sustentabilidade social e ambiental na América Latina e no Caribe. A gestação da sociologia latino-americana Considerando que a América Latina é cada vez mais visualizada como um cenário de grandes mudanças do Século XXI, compreende-se que a ALAS assuma papel de destaque nesse debate na medida em que sua tradição constitui o próprio aval necessário para se promover o novo pensamento crítico nas diversas linhas de ação e reflexão acima sugeridas. Enfim, há que se assinalar que Recife é uma cidade que tem sua história marcada pelas águas. Águas das navegações marítimas e das navegações ribeirinhas. Águas de seus mangues e rios. Nos versos dos poetas e músicos recifenses as águas lembram sempre os sonhos e esperanças de novos mundos. Esta mensagem que é a própria imagem do Recife serve também como metáfora de outra América Latina possível, como emblema dos sonhos de um mundo latino-americano mais amistoso e justo. A construção do conhecimento latino-americano neste século XXI exige o desafio de se atravessar as águas da história e dos horizontes possíveis. Assim, com este espírito de renovação que nos oferece as águas dos mares e dos rios que atravessam Recife, o Comitê Organizador agradece a todos os comitês que o antecedeu e prepararam as bases para o XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”, em setembro de 2011, na cidade do Recife, dizendo aos que nos lêem/ouvem: sintam-se bem-vindos ao diálogo!

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Petras: El siglo XXI en América Latina se vislumbra de resistencias y luchas emancipadoras  

Entrevista con James Petras: Habla del Polo Democrático y los intelectuales que han claudicado ante el imperio. Critica a los que dicen que ya no es tiempo de lucha armada

n esta entrevista de Sara Leukos con el analista James Petras podemos leer como hilo conductor una preocupación

de todos los revolucionarios y es que en la dinámica social emancipadora, la garantía de éxito de ésta pasa por la construcción de la resistencia desde abajo, desde la base social. Muchos analistas de izquierda se centra sobre el impacto que tienen en la resistencia de los pueblos los gobiernos progresistas de América Latina (AL), olvidando que no es desde arriba donde se generan movimientos sociales por decreto. Esto quedó demostrado empíricamente con el repliegue de los movimientos sociales a la llegada al poder de Lula, de Evo y del mismo Chávez. Uno tiene la impresión que hay una desmovilización de los movimientos sociales esperando los cambios desde arriba, desde donde se decretan partidos unificados con el rotulo de socialistas, pero que en realidad tienen una base amorfa, como lo verificamos en Venezuela, donde copeyanos y adecos, por oportunismo político y no por convicción, se tomaron sectores importantes del PSUV. En las últimas protestan en Ecuador por ejemplo miramos que el sector indígena, en torno a la CONAIE, a pesar de los avances de la Revolución Ciudadana de Correa sale a la calle para recordarle al presidente que ciertos temas siguen ausentes de la agenda política. Y debe ser así, como los trabajadores en Venezuela que piden a gritos participar en la coadministración de empresas mal manejadas. El Profesor Petras caracteriza al POLO y a los intelectuales colombianos, éstos últimos que han

claudicado ante el imperio. Estos y otros temas de debate está ahí expuesto en esta entrevista exclusiva para Anncol. Sara: Continuando con nuestras reflexiones, hoy estaremos sobre el tema de resistencias en América Latina. Haré un comentario, la militarización de territorios en AL es el proyecto en curso, sobre la creación de las bases militares terrestres y navales situadas en diversos puntos estratégicos así como el proyecto Panamá que son parte de una política y estrategia geo-económica estadounidense, lo que ha conllevado a replantearse el tema de la colonización en el Siglo XXI. Este, supuestamente un tema “superado” en esta época. Sin duda este contexto ha permitido generar Procesos emancipadores, mediante diversas luchas de Resistencia… Usted, qué podría aportarnos sobre lo que debe significar y representar una Resistencia en América Latina? Petras- La Resistencia en América Latina tiene una larga historia. Tenemos actualmente en algunos casos importantes, una continuación tanto de las organizaciones involucradas en esta resistencia, como nuevos movimientos o por lo menos nuevas configuraciones de oposición y también grupos que están preparándose para transformaciones, y no simplemente movimientos de resistencia defensiva. Por ejemplo, hablando de movimientos con larga trayectoria o, por lo menos en múltiples años, tenemos el caso del Movimiento Sin Tierra en el Brasil, que esta funcionado desde el año de 1985.

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Estos movimientos, han utilizado diferentes tácticas pero representan no simplemente una resistencia, sino también reclamos para transformaciones. En el caso del MST transformaciones en la tenencia de la tierra, ya que han tomado más de 20 millones de hectáreas, convertidos en cooperativas. La CONAIE sigue tomando medidas para reclamar el terreno ocupado por los indígenas en siglos pasados y, actualmente están hoy día bloqueando caminos contra las imposiciones del gobierno central y las compañías minerales y petroleras. En este sentido, creo que la resistencia y los movimientos sociales representan la principal fuerza motriz para que surjan iniciativas a nivel gubernamental. Incluso en el caso de Venezuela, donde los sindicatos de electricistas están insistiendo en la participación obrera en la gestión de las compañías estatales que están funcionando mal. Lo mismo está pasando o pasó en la industria de cemento y de acero, donde los obreros a partir de grandes luchas, consiguen la nacionalización de estas empresas y dentro de la nacionalización, la presencia de comités obreros. Sin este impulso desde abajo, es muy dudoso que el gobierno y la Presidencia avancen en este terreno. Por esta razón digo que a pesar de que hay gobiernos que uno puede titular de progresistas, sigue siendo la fuerza principal las organizaciones de masas, como la verdadera fuerza transformadora. Parte de esas transformaciones las tenemos en movimientos que buscan la restauración de gobiernos derogados, como el caso del gobierno de Honduras, donde la masa popular esta peleando para derrocar a un gobierno golpista respaldado por los Estados Unidos. Se han sostenido por mas de tres meses de lucha, no simplemente para restaurar el gobierno de Zelaya, también para crear las condiciones para las transformaciones sociales como un referéndum popular, que podría cambiar la constitución y presentar las bases para cambios estructurales. Eso es lo que significa Zelaya para las grandes mayorías. Por ésta razón el imperialismo ahora está en favor d l restitución de Zelaya, pero con

condicionamientos que lo deja completamente impotentes. La lucha de Zelaya es para el pueblo simbólico, para que haya condiciones de que sean algo mas, una transformación social es la base de un nuevo gobierno. Debemos enfatizar que las formas de lucha de masas son formas conocidas en el pasado, pero lo que es novedoso en cada contexto son las medidas y los programas que cada movimiento esta imponiendo. Sara: Bajo este contexto, el tema económico mundial ocupa un trazo importante en la política económica y militar de los EE.UU. hacia América Latina, la aplicación de los Tratados de libre Comercio son una afrenta para un pueblo. Es la instalación de la dependencia económica, de la miseria, de la pobreza, se diría que es una re-Colonización de América Latina… En este nuevo rol internacional, como ve Ud. dentro de una perspectiva emancipadora, la Resistencia económica de los pueblos? Petras: Hay dos cosas sobre el fracaso del proyecto imperialista para un tratado de libre comercio para América Latina. Han fracasado, porque han sido rechazado, por ejemplo en Mar del Plata, en Argentina, hace varios años atrás. Las razones del fracaso han sido varias: 1. Washington no es la potencia económica que era en los años 80’s y 60’s e incluso en los 90’s, que podían imponer su voluntad sobre los demás países, por el poder que tenían en la economía mundial, siendo el primer país en términos de productividad, producciones, inversiones y comercio. Ahora hay un declive relativo pero significativo. En este sentido, no tiene las palancas para controlar lo que esta pasando en América Latina. 2. El fortalecimiento de las reservas en América Latina gracias a los altos precios de las mercancías. Ya los Países no dependen del Fondo Monetario Internacional, que era un instrumento para controlar a esos países desde Washington. Estos puntos son importantes.

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3. Las nuevas economías emergentes, tanto en Asia como en Medio Oriente que han abierto mercados alternativos mas dinámicos y permiten Gobiernos de varias índoles, incluso de centro de izquierda, y diversifican su comercio. Entonces quedan pocos países con tanta dependencia en el mercado norteamericano. El caso de Brasil, Chile, Perú, Argentina, antaño sus principales socios comerciales, ya no lo son de Estados Unidos. 4. Las explosiones sociales de los años 2000 en adelante han generado un rechazo a la política neoliberal de los Estados Unidos y también con la crisis ha terminado la hegemonía ideológica de Estados Unidos. La ideología del neo-liberalismo ha demostrado un fracaso total. Explosiones sociales, crisis, han desprestigiado y desacreditado a los Estados Unidos como principal interlocutor. Finalmente debemos entender que este proceso de Washington de imponer políticas de libre comercio, choca con sus necesidades: A. De proteger sectores no competitivos en Estados Unidos, y eso también ha debilitado su discurso. Por ejemplo, han bloqueado la circulación de créditos de bancos norteamericanos frente a la necesidad de canalizar créditos, adentro y frente a la bancarrota. Esta surgiendo el proteccionismo financiero. B. Sigue las subvenciones a los sectores agrícolas que genera un plano desigual de comercio y, C. Las tarifas y los impuestos que impone, sobre los productos como el Etanol que son importantes exportaciones de Brasil. Este país ya no puede vender Etanol porque tiene que pagar el 50% más, en la exportación de Etanol, para competir con los productores internos. Todas estas razones globales y locales, y la lucha de clase, han determinado que el proyecto norteamericano para dominar América Latina haya sido debilitado, pero no destruido. …En este último punto quiero enfatizar, mientras hay un repliegue en las

potencialidades de los Estados Unidos y la capacidad de intervenir e imponer, no están eliminados como potencia dominante porque sigue teniendo aliados en la región. 1. Como el narco-presidente Álvaro Uribe Vélez, Calderón en México, Alain García en Perú. 2. Siguen teniendo penetración profunda en los mandos militares, y esto también sirve como punta de lanza para recuperar terreno. Finalmente, tiene a los oligarcas en América Latina, que han hecho grandes inversiones en bonos del tesoro de EE.UU. Han transferido más de 300 mil millones de dólares en los últimos años, a sus cuentas en Estados Unidos. Y como dobles ciudadanos, si quieres decirlo, por razones económicas son más norteamericanos que latinoamericanos, a pesar de que siguen viviendo en América Latina. La residencia no determina compromisos nacionales. Es la presencia económica que tiene Estados Unidos lo que determina sus lealtades políticas. En caso de que Estados Unidos esté preparado para intervenir contra un gobierno progresista en América Latina, puede contar con estos “señores” con cuentas en Estados Unidos. Sara: Bien profesor Petras, América Latina esta pasando por momentos de crisis, la cual responde a una política neo-liberal. El continente esta bajo “una globalización y un privatización dentro de los territorios”, diría una deshumanización de la vida, la impostura de la miseria en las calles, en los campos. Existe aparte una guerra no solo de orden estrictamente bélico, sino una guerra de mercado… Cómo cree usted que se debe generar esta lucha decidida por parte de cada uno de los individuos, para avanzar y comprometerse hacia una reivindicación de los derechos colectivos, que responda hacia una resistencia como acto de liberación de los pueblos? Petras: Existen en todo los países de América Latina organizaciones sociales que me podría pasar muchas horas enumerando, pero simplemente dar un ejemplo en este momento.

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Existe en Ecuador una enorme movilización nacional paralizando autopistas, frente al problema de violación de territorio indígena, por parte del gobierno de Rafael Correa contra el CONAIE. Y la lucha callejera y las movilizaciones ya han pasado a costar 2 vidas indígenas y varios policías y militares heridos; es muy aguda la lucha a partir de este reclamo para controlar las condiciones de trabajo y de vida cotidiana entre los indígenas frente a la explotación de la gran minería extranjera. Tenemos algunos conflictos similares, en algunos países como Perú, donde casi todo la parte andina hacia las tierras Altas, están en rebeldía permanente contra el gobierno de Alain García. En Brasil la lucha de los Sin Tierra, también los Sin Techo, que son los que están luchando contra la falta de vivienda. Tenemos, las luchas en Argentina, últimamente sobre reivindicaciones sindicales y en algunos casos han resultados en la toma de las fábricas. Tenemos en Venezuela las presiones y huelgas de los sindicatos para la nacionalización de Empresas y dentro de eso, la alta gestión o por lo menos la co-participación en la gestión de la Empresa. Tenemos en otras palabras, una enorme variación de luchas populares, más que nada dirigidas hacia reivindicaciones particulares que afectan a los grupos en cada instancia, pero que tienen proyecciones hacia el Poder Nacional, el poder enfrentado con el Estado y no simplemente con los agentes del capitalismo regional. Es una lucha inmediatamente política, que pone sobre la mesa el contenido y al naturaleza del Estado capitalista y las políticas imperialistas, que en esta época dependen, mucho más que en el pasado, de sus colaboradores locales. Es importante anotar que Estado Unidos está involucrado en tres guerras, en Irak, en Afganistán y en Pakistán y con toda estas implicaciones que tiene con el desgaste político, Estados unidos depende mucho más que hace pocos años de los colaboradores locales. Tanto de Álvaro Uribe Vélez, con sus paramilitares y militares, como del gobierno en México, ejercito, política, y lo mismo en otros países, depende mucho de cómo se

pueden instrumentalizar las oligarquías locales. Sara: Conocemos de la profunda imposición de la política económica y militar internacional realizada por los EE.UU., en este orden se refuerza en América Latina por parte de varios gobiernos un terror político, como por ejemplo el de Colombia, en la aplicación de un terrorismo de Estado, el cual responde y se fundamenta sobre una política internacional de dominación y de re-colonización en nuestro continente. En este sentido, se hace imperativo insisto, procesos de liberación, los cuales implican necesariamente una resistencia de orden colectivo. Acorde, con su experiencia de muchos años y su trabajo teórico de analista sobre América Latina, cuál cree ud. que debería ser la naturaleza de esta resistencia? Cómo se puede desarrollar en los diversos escenarios de alternativa política? Por ejemplo en el Caso de Colombia... Petras: En el caso de Colombia, podemos analizar varias formas de lucha frente a las condiciones infrahumanas. No hay en ningún país, ni en África, ni en Asia, ni en otras partes en el mundo una guerra tan sangrienta por tanto tiempo como la que tenemos en Colombia. Yo he estudiado los gobiernos terroristas y violentos en África, entre los dirigentes dictatoriales que han cometido muchas atrocidades, pero nadie, incluso en el Congo, en Uganda o los países mas atrasados, han actuado con tanta violencia como en el gobierno Colombiano. Lo mismo en otra partes. Por ejemplo, en Medio Oriente, Israel es un Estado terrorista, pero tampoco han matado tantos palestinos como el caso de Colombia. No estamos haciendo un inventario de cuántos muertos y cuánto peor o mejor. Quiero simplemente enfatizar que no hay condiciones para un funcionamiento abierto de los movimientos sindicales, movimientos populares y variados grupos de Derechos Humanos, las condiciones son una invitación a asesinatos. Hemos tenido todas las cifras de asesinatos, sindicalistas asesinados, es de conocimiento común aquí y en cualquier circulo de derechos humanos, que Colombia tiene el peor record. Lo mismo con el

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asesinato de trabajadores de Derechos humanos, escritores, analistas y periodistas. En este caso qué podemos esperar…. Existen en Colombia espacios para la lucha pero, si ésta lucha, ésta actividad empieza a poner en cuestión el régimen actual, de repente es descabezada. Este efecto de descabezar, matar activistas, tiene una enorme consecuencia, porque la amenaza de repetir este tipo de de asesinatos ha creado un complejo entre la oposición, en que la primera consideración es conseguir la paz. Para ellos, la paz significa terminar los asesinatos, pero no tiene directamente implicaciones para el cambio social. Dicen: primero la paz y después la justicia social. En este caso ha tenido un efecto de institucionalizar la oposición en Colombia y limitar su alcance y los parámetros de reivindicación. Alguien pude decir que es natural, quieren preservar la vida para la larga marcha, más allá de la coyuntura terrorista. Pero como hemos dicho el terrorismo tiene una larga trayectoria, hace una pausa en un momento y después hay una aceleración de violencia contra cualquier tipo de oposición social. Se han creado entonces todos unos aparatos políticos de oposición pero sin tener una consecuencia a nivel social. Es decir, la oposición a Álvaro Uribe Vélez, el Polo Democrático, ha generado dentro de sí toda una gama de políticos que utilizan el espacio político ganado por los movimientos como trampolín para entrar en gobiernos como ministros o incluso, con la esperanza de llegar al Poder. Pero, en toda la historia del Polo democrático no han alcanzado a solucionar problemas básicos como la expulsión y el desplazamiento de 4 millones de refugiados por el terror, mucho menos una política que pueda devolver las tierras a los desplazados, los agricultores, los campesinos. Es un movimiento puramente urbano, clase media con un discurso populista inconsecuente¡ Los sindicatos siguen luchando y cada vez más amenazados, tienen todo el derecho a defender a sus afiliados y sus plazas de trabajo, pero no van y no pueden ir más allá, sin sufrir las consecuencias del terror del Estado. Esta es una situación de perpetuación de todas las injusticias histórica acumuladas.

Porqué digo acumuladas? Porque, no es simple un hecho de desplazar campesinos, es también expropiar sus tierras, destruir sus casas. Hay una acumulación capitalista, lo mismo con el sistema económico: 1. Invitar el capital imperial 2. Después, la des-nacionalización, la venta de empresas a capital extranjero 3. Después, control sobre comercio, producción y finanzas. Hay una acumulación cada vez mayor de colonización. Tenemos ejemplos en el mundo, en los que frente a una acumulación tan colonial, un gobierno tan extremista, surgen otras formas de lucha de acción directa: huelgas generales y otras formas que no son institucionales como las guerrillas, los movimientos en el campo, movimientos indígenas. Ahora mucha gente liberal, progresista, académicos, frente a su impotencia y frente a las presiones del imperio, caracteriza la lucha guerrillera como terrorista, han capitulado. Hoy casi toda la intelectualidad en el mundo académico tanto en Norteamérica como en el Sur, han caracterizado los grupos guerrilleros como cómplices de narcotraficantes y terroristas ¡ Han hecho micro–luchas y muchas propuestas firmando documentos, pero sin tener un impacto social. Han sido sobre todo críticos de los que tratan de abrir caminos para que el tema de la injusticia social sea el principal eje de la política. Actualmente el mundo académico progresista se enfoca sobre creación de pacificación divorciado de los grandes temas de pobreza y desplazamiento, y los horrores de la vida cotidiana para todos los que trabajan. Y esta es la situación que tenemos, es imposible abrir una discusión del ELN y FARC-EP, porque inmediatamente los tratan de terroristas y con terroristas terminan cualquier dialogo. Este problema está generalizado actualmente en todos los medios, en las conferencias, en los congresos de sociólogos etc. Son debates de sordos.

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Sara: Sí, justamente con este análisis, actualmente ante estas injusticias de catalogar como terroristas a movimientos insurgentes, académicos, escritores y líderes etc., cuando se tiene una postura progresista. Si se sigue perpetuando este tipo de fascismo, ve usted necesaria una resistencia directa, de hecho, de acción? Petras: Sí, es necesario tomar las armas porque nos prohíben cambiar las cosas, hay que tomar esa decisión y no someterse a la injusticias… Cuando los Estado Unidos invade a Irak, y ocupa el país, surge la resistencia, movimientos de liberación, rebelión armada. Actualmente, tenemos 9 años de resistencia nacional en Afganistán, donde la gran mayoría del apoyo que tiene la resistencia viene del pueblo. Y es incontrolable, a pesar de que Estados Unidos y sus aliados tiene más de 100 mil soldados, armas de alta potencia. El pueblo Afgano ha derrotado y sigue derrotando la fuerza. Lo mismo en Pakistán, con los ataques aéreos que han incitado a la lucha armada en varias regiones de Pakistán. El desplazamiento de un gobierno de transición en Somalia, también generó una lucha armada prolongada y no es algo raro. Hablemos del Líbano, la lucha armada surge como exitosa, forzando el retiro de las tropas israelitas. Los palestinos han tratado de negociar con Israel durante 60 años para conseguir un Estado usando todas las formas de lucha armada. No son simplemente casos aislados, hemos tenido varias instancias de resistencia armada en los últimos periodos, de los países que tratan de conseguir una independencia del ataque de los imperialistas o aliados del imperialismo. Eso es lo que esta pasando en Colombia, no es excepcional en el mundo contemporáneo. El problema es de algunos líderes con mucho prestigio, por razones que no son siempre claras, como el Sr. Fidel Castro, ha declarado que han terminado las épocas de lucha armada. Y eso es algo perverso, frente a las realidades que hemos contado en varias regiones en el mundo. Algunos “papagayos” en América Latina citan a Fidel Castro como una

autoridad sobre lo que uno puede ver y practicar en América Latina, pero un líder puede equivocarse. Y un gran líder en algunas ocasiones puede equivocarse, es algo que debemos reconocer. Sara: Para finalizar, es claro que en América Latina se hace indispensable una lucha emancipadora… Petras: La cosa más evidente es la presencia de gobiernos de centroizquierda. En este momento hablan de la nueva ola de progresistas que consiguen el poder a partir de las elecciones, citando a Ecuador, Bolivia, Venezuela. Uno debe reconocer que estos gobiernos pueden tomar medidas progresistas, pero no han resuelto ningún problema sobre la des-nacionalización de sus economías. No han tocado el gran sector agro-mineral. No han bajado las grandes concentraciones de riqueza etc. Y aún más, parece por las últimas encuestas que en los próximos periodos pueden desaparecer derrotados por la derecha. Es transitorio, frágil y hay muchas contradicciones internas, así termina esta vía electoral… Qué van a decir ahora, cuando vuelve la derecha a estos países a partir de elecciones, se verá que la institucionalidad queda intacta. Yo creo que debemos enfatizar que esta ola de centroizquierda puede ser simplemente un fenómeno coyuntural sin perspectiva sostenible para el futuro, frente a la posibilidad de un gobierno revolucionario que cambia las estructuras y debilita la posibilidad de una vuelta de la derecha. www.anncol.eu

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ACTA DEL ESPACIO DE COORDINACION DE LA RED REVISTAS DE CIENCIAS SOCIALES EN AMÉRICA LATINA (REVISTALAS) Viernes 4 de septiembre de 13 a 15 hs. Facultad de Ciencias Sociales. UBA. Este espacio estuvo organizado por la Red de Revistas de la Asociación Latinoamericana de Sociología Revistalas

Coordinadores:

Eduardo Andrés Sandoval Forero y Alicia Itatí Palermo

Objetivo:

* fortalecer las relaciones de los directores y editores de revistas de ciencias sociales que pertenecen a la Red de Revistas de ALAS, así como incentivar nuevas vinculaciones con editores de revistas hasta ahora no incluidas

en la Red, con el propósito de establecer mecanismos y dinámicas tendientes a fortalecer la producción editorial en América Latina.

Participantes

Editores de revistas científicas de ciencias sociales de Latinoamérica y el Caribe. Participaron: (Eduardo Sandoval no asistió por problemas de salud, por lo cual la coordinación estuvo a cargo de Alicia Itatí Palermo y de Mayra Baumgarten). Alicia Itatí Palermo. Integrante del CE de Alas, Co editora de la Revista Controversias y Concurrencias Latinoamericanas, la Revista de la Asociación Latinoamericana de Sociología concurrenciaslat@gmail.com; coeditara del Boletín Alas boletinalas@gmail.com y editora de la Revista Argentina de Sociología del Consejo

de Profesionales en Sociología, Argentina revistadesociologia@yahoo.com.ar; apalermo@sinectis.com.ar, Maira Baumgarten, Editora de Sociologias, integrante del Comité editorial de Revista Controversias y Concurrencias Latinoamericanas, la Revista de la Asociación Latinoamericana de Sociología. UFRGS. Porto Alegre, Brasil. mayrab@terra.com.br, Jorge Arzate Integrante del CE de Alas, Editor de la Revista Convergencias, UAEM,

 

 

México.arzatesalgado@yahoo.com, Daniel Camacho Monge, Director Revista de Ciencias Sociales Universidad de Costa Rica. revista.cs@ucr.ac.cr, Cecilia Arguedas Editora Revista de Ciencias Sociales Universidad de Costa Rica. revista.cs@ucr.ac.cr, Marta Nélida Ruiz

Integrante del CE de Alas, México. Revista Controversias y concurrencias latinoamericanas. Nelly_ruizuribe@yahoo.com, Rogério de Souza Medeiros , Integrante del CE de Alas, Brasil. medeirosrogelio@hotmail.com, Herminia Foo Kong Dejoo, Integrante del CE

Desarrollo Alicia Palermo reseña los objetivos y actividades de la red de Revistas del Alas, creada en el Congreso ALAS de Arequipa, que tuvo lugar en el año 2003. Invita a visitar la página web: www.edicionalas.org, en la cual está el Programa Editorial del Alas: la revista electrónica, el boletín, el espacio de la Red, con sus objetivos, y revistas que la integran. También reseña las actividades realizadas hasta ahora desde la red: pág. web, directorio de revistas que la integran, encuentros de editores de revistas en congresos de ciencias sociales (ALAS, ISA, entre otros), intercambio de revistas, intercambio de árbitros, intercambio de artículos, coediciones entre revistas de la Red y Alas, y entre revistas entre sí, etc. Otra de las estrategias ha sido el intercambio de integrantes de Comité Editorial entre las revistas de la red, por ejemplo la Revista Sociologías ha incluido en el CE a integrantes de la Revista Argentina de Sociología y esta segunda ha incluido en el CE integrantes del CE de Sociologías. Uno de los propósitos de la Red es establecer criterios específicamente latinoamericanos para los índices, incidiendo en las políticas de difusión del conocimiento. Otro es la visibilización de estas revistas. Se informa las tareas que desarrollan Latindex y Redalyc para la visibilización de las revistas científicas en América Latina y el Caribe. Asimismo se informa que todos los editores participantes en esta reunión quedarán incluidos en la red de revistas del Alas.

Se discute sobre los siguientes temas: Criterios de inclusión de revistas en la red:se trata de un criterio abierto. Estas revistas pueden estar o no incluidas en índices como Scielo, ya que la inclusión en Scielo no es objetivo de RevistALAS. Esto constituye una decisión de cada revista, si bien desde Revistalas se apoya la inclusión de las revistas participantes en el Latindex y en la mayor cantidad de índices para fortalecer su visibilidad. Mayra señala los criterios de inclusión en Scielo y comenta que ella se ha ofrecido para incluir la revista del Alas, Controversias y Concurrencias en Scielo. Miguel Serna, Director de la Revista de Ciencias Sociales, de Uruguay, propone socializar experiencias de cada revista y las modalidades de inclusión en los índices en los que están. Por ejemplo, los mecanismos de inclusión el Sociological Abstracts, de Estados Unidos. Alicia Palermo comenta que en la pág. de Revistalas están los principales índices. También plantea la importancia de intercambio de árbitros (que constituye uno de los objetivos de la Revistalas). Propone elaborar un listado de árbitros actualizado. Alicia Palermo comenta que las coediciones realizadas hasta el momento por revistas pertenecientes a la Red, han sido fructíferas, ya que han permitido intercambiar artículos y esto permitió fortalecer a las revistas co editoras. Asimismo, comenta que hay un formato para las coediciones aprobado por el Alas, que está en la pág. web. Propone también establecer un link en la pág. de cada revista a la pág. de Revistalas, así como en

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Revistalas estará el directorio de cada revista con su link. Asimismo propone que este link esté también en la pág. de CLACSO. Comenta que en la Asamblea de ayer se aprobó la propuesta que ella hiciera en la reunión del Comité Editorial de establecer este vínculo con la pág. de Clacso y que estaba presente su Secretario General, Emir Sader, quien apoyó la propuesta. Asimismo, se comprometió a continuar esta gestión con Dominique Babini, del Àrea de Información de Clacso. Dominique Babibi comenta las tareas que desde CLACSO se están organizando para la difusión de revistas de los centros miembros de Clacso y sobre el concurso para revistas de la Red Clacso Carlos Portantiero. Alicia Palermo comenta sobre la importancia de estas reuniones de revistas científicas en los Alas o en los pre Alas, tarea que Eduardo y ella vienen organizando desde el 2003, así como paneles en los que se discuten temas

importantes para las revistas científicas y propone que en los diferentes pre Alas que se realicen a partir del momento en diferentes países se pueda establecer un espacio para estos encuentros. Sandra Leiva, de la Universidad Arturo Prat de Iquique, Chile, propone hacer una lista de tareas a realizar. Se podría trabajar en estas tareas y establecer grupos de trabajo contactándonos por mail. También se ofrece a hacer un borrador del acta de esta reunión. Herminia Foo Kong, de México, propone trabajar sobre modelos formatos comunes para artículos. Ella tiene un formato que puede enviar. Alicia Itatí Palermo confeccionará el acta definitiva de la reunión y la enviará a todos los asistentes, junto con los datos de correos electrónicos y de revistas. Asimismo se compromete a enviar documentos sobre Revistalas.

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INFORME DEL ESPACIO DE COORDINACION DE ASOCIACIONES DE SOCIOLOGIA DE AMERICA LATINA Y CONSTITUCION DE LA RED DE ASOCIACIONES, COLEGIOS Y CONSEJOS DE SOCIOLOGÍA DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGIA Martes 1 y miércoles 2 de de septiembre de 2009 Organizadores: Asociación Latinoamericana de Sociología y Consejo de Profesionales en Sociología. Argentina (miembro regular de ISA, representante de las asociaciones de Sociología de Argentina). Coordinadores: Jaime Preciado. Presidente de la Asociación Latinoamericana de Sociología Alicia Itatí Palermo. Presidenta Consejo de Profesionales en Sociología (Argentina) Fernando Castañeda. Presidente de la Asociación Mexicana de Sociólogos Alexis Romero Salazar. Secretario general de la Asociación de Sociología de Venezuela. Tom Dwyer. Presidente de la Asociación Brasileña de Sociología. Roberto Briceño Jiménez. Presidente de la Asociación Hondureña de Sociología Participantes invitados: Michael Burawoy. Vice Presidente de Asociaciones Profesionales. Asociación Internacional de Sociología. Julio Fuentes Colegio de Sociólogos de Perú Regional Arequipa. CONCLUSIONES Participaron en el encuentro, además de los coordinadores, representante de distintas asociaciones, colegios y consejos de Sociología de otros países de América Latina y Caribe, entre ellos de la Asociación Centro Americana de Sociología (Asdrúbal Alvarado Varea), de la Asociación

Colombiana de Sociología (Ana Paz Rueda y Carlos Rondón) y colegas de Uruguay (Marcos Supervielle), Costa Rica (Daniel Camacho Monge), Perú (Julio Fuentes) y Chile. Se expusieron los avances logrados en los encuentro anteriores, que se iniciaron en el XXIV Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología que tuvo lugar en Arequipa, Perú y que continuaron en los Congresos XXV y XXVI que se desarrollaron en Porto Alegre, Brasil y Guadalajara, México, respectivamente, recordando que en la Asamblea del Congreso realizado en Guadalajara se aprobó la institucionalización de este espacio. Julio Fuentes expuso sobre la organización del primer encuentro. Alicia Palermo expuso sobre los objetivos de cada uno de los encuentros. Michael Burawoy expuso la organización de la Asociación Internacional de Sociología que tiene espacios institucionalizados para los comités de investigación, las asociaciones de sociología y el área de edición. Los presidentes y representantes de las asociaciones presentes expusieron la situación particular de cada una de ellas, las que tienen distintos grados de desarrollo y actividad. Se propuso consolidar este espacio creando la Red de asociaciones, colegios y consejos de Sociología del ALAS, que incluirá como lo fue desde el inicio de los encuentros, asociaciones, colegios y gremios de sociología, nacionales, locales, o regionales, ya sean de sociólogos en general o de ramas o áreas específicas como la Asociación Latinoamericana de Sociología del Trabajo o la Asociación Latinoamericana de Sociología Rural. Esta red tendrá como objetivos • Trabajar en conjunto para la valorización de la profesión del sociólogo/a en América Latina y el Caribe. • Ampliar la participación de las asociaciones de Sociología de América Latina y el Caribe en esta red. • Fortalecer la solidaridad e identidad social de los sociólogos y sociólogas Latinoamericanos(as) y del Caribe. • Identificar los problemas y limitaciones de las asociaciones para definir los retos y desafíos de la sociología Latinoamericana y caribeña. • Tender a la institucionalización de este espacio en el Alas, prosiguiendo con los encuentros en cada congreso y realizando tareas entre congresos, fundamentalmente en los pre Alas.

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El equipo coordinador de este encuentro asume la coordinación de esta red.

 

 

os grandes medios de comunicación masivos tienen como misión principal acelerar la circulación de las

mercancías y, además, para que el capital cumpla con su ciclo de reproducción. Los medios crean una ideología consumista alienante y homogenizadora. Los medios que posee la clase capitalista, también, son instrumentos de enorme poder en la lucha ideológica orientando el pensamiento y, a menudo, la acción de las masas para lo cual tiene que mentir, tergiversar, omitir y ocultar la verdad.

En este último caso, bajo la orientación y alimentado por los aparatos ideológicos del gobierno norteamericano los grandes medios y sus afiliados reproducen términos, nociones y conceptos que desinforman y confunden los trabajadores en todo el mundo, sin excluir a América latina. Es el caso particular de Honduras donde cada nota periodística es cuidadosamente estudiada, estrtucturada y despachada para cumplir objetivos muy precisos. Un solo detalle es paradigmático: los luchadores hondureños que han organizado un poderoso frente de resistencia que

demanda el retorno a la democracia y una constituyente son reducidos a "zelayistas".

El correo que incluyo más abajo es indicativo de lo audaz e irrespetuoso que son los medios norteamericanos con su pueblo y con el mundo. Cubriendo la entrevista reciente entre los presidentes Obama y Uribe (Colombia), la cadena CNN censuró la respuesta del presidente norteamericano a una pregunta que le formularan sobre el golpe militar en Honduras. La transmisión en vivo de la CNN cortó el momento en que Obama respondía a la pregunta (ver video más abajo).

Hay que felicitar a Roberto Quesada por la investigación realizada.

Saludos,

Marco A. Gandásegui, hijo

Visite la Sala de Estudios Latinoamericanos en la Biblioteca "Simón Bolívar" Entre a http://marcoagandasegui.blogspot.com

Compañeros y compañeras: No es extraño que la cadena tendenciosa y perversa CNN, representante del

imperialismo y vanguardia del BAJO MUNDO NOTICIOSO, manipule,

tergiverse, excluya o le pase podadora a la esencia de la realidad; de acuerdo a

los intereses de los grupos oligárquico-capitalistas, financieros, religiosos, de

la industria empresarial y militar estadounidense y sus adláteres en un par de países

de América latina, y un quinteto en el resto del mundo. Por ello, este furúnculo

informativo se abrogó el derecho de sacar al Presidente Obama del

aire, cuando él hizo paréntesis antes de darle respuesta a un periodísta que le

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entrevistó, en el marco de la visita oficial a EEUU por parte del señor Uribe, e

inesperadamente en forma espontánea, Obama se refirió de manera sensible al

Golpe de Estado en Honduras, al derecho violentado al Presidente Constitucional

José Manuel Zelaya Rosales, e implicitamente a lo aberrante de esto contra las

normas jurídicas internacionales, a la legitimidad de la acción del Soberano, así

como al caracter ilegal de la actual administración defacta. Que entre las atrocidades

contra la democracia hondureña y el derecho del pueblo, procedió violatoriamente al

cierre de los medios imparciales y objetivos como Radio Globo; Radio La Catracha y

el Canal 36´de televisión. Reprimió a periodístas de estos y otros medios nacionales

e internacionales y suspendió las garantías constitucionales (aún sin restablecerse),

como el Derecho a la libertad de expresión. Y desesperadamente, entre aullidos

de piara moribunda, no sólo compró el silencio del 97% de los medios de

"comunicación "Hondureños" sino que desaforadamente, antes de sucumbir con la

cola entre las patas, se aprestaron al chantaje, soborno y extorsión periodística y

pagaron a CNN el silencio, contrario a los medios de comunicación valientes de

Honduras y resto del mundo, donde es la diana sonora, comunicativa y formativa que

anuncia sin confetti ni pirotécnica jugada, la gesta patriótica y libertaria, de los hijos e

hijas de MORAZÁN Y LASTIRI.

Un abrazo amoroso para el pueblo.

Roberto Quesada <robertoquesada@hotmail.com>

Aquí está el vídeo: http://www.videos.es/reproductor/cnnsacadelaireaobamacuandohabladegolpedeestadoenhonduras-(z0gGMo3JuDI Honduras-USA Resistencia Visítenos aquí, dé click sobre enlace www.hondurasusaresistencia.com

 

 

os últimos ataques del neoliberalismo que se ha adueñado ilegítimamente del gobierno de México fueron dirigidos en primer lugar a la economía popular al pretender incrementar el

impuesto al valor agregado en 1 punto y el Impuesto sobre la renta en otros dos puntos, así como gravar con 2 % medicinas y alimentos. En segundo lugar contra el movimiento sindical mexicano al negarle la toma de nota al electo líder de los trabajadores del sindicato de Luz y Fuerza de México, fundado en 1914 y el único en el que la elección se realiza con el voto universal. Así mismo se tomaron las instalaciones de la compañía de luz y Fuerza utilizando la fuerza publica y obligando a los trabajadores a desalojar las instalaciones, previo decreto presidencial que da por liquidada la compañía, dejando en la calle a 44 mil trabajadores a quienes se les ofreció una liquidación de hasta dos años de salario y un bono especial si se apresuraban a solicitar su liquidación La respuesta fue contundente: Una marcha que agrupo a más de 150 mil personas en apoyo a los trabajadores despedidos y al sindicato violentado. A continuación la crónica de este importante evento en el que participé. Estaba enfrente del Sheraton esperando a los que venían del Ángel, cuando vi banderas y gente caminando, me uní al contingente y no me doy cuenta que iba con los trabajadores del SME. Pues ¡ya ni modo, seguí caminando y oyendo las consignas, unas muy ocurrentes. Lo más bonito, lo que me levantó el ánimo hasta el cielo, fue que las banquetas de los dos lados estaban repletas de gente aplaudiendo y gritándonos ¨! No están solos, adelante! y aplausos y muchas mantas y ya casi se me salían las lagrimas por tanta solidaridad, cuando vi a una pareja de viejitos como mis abuelos, que decían solitos ¨!el pueblo unido jamás será vencido!, paraditos frente a la latinoamericana. Ya de plano moquee y se me salieron las lagrimas, eso te devuelve la fe en el ser humano. Mientras caminaba por Madero pensaba¨! Cuantas veces más habré de caminar estas calles buscando justicia!, porque las he recorrido ya tantas veces desde 2006 y lloré mas. Obviamente fui de las primeras en llegar y me tocó casi hasta enfrente, justo a un lado del templete de prensa, como a la hora ya estaba absolutamente lleno. Los trabajadores leyeron cartas y mensajes de quienes estaban ahí y de los que no pudieron llegar, entre ellos los secretarios generales de casi todos los sindicatos, ¡hasta el de la Universidad Iberoamericana! Había muchos médicos: que de perinatología, que de infectología, que de geriatría, etc. etc., con sus batas y todo, muchísimos estudiantes del

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Politécnico Nacional, de la UNAM y de la UAM, cada vez llegaba mas gente y todavía no empezaba, me quise sentar en el piso mientras seguían leyendo mensajes, ¡hasta de obreros españoles y gringos!, ¡pero ya no me cabían las pompis de tan lleno! así es que me tuve que estar paradita horas y horas, en el mitin mas largo al que he ido. Luego llego Muños Ledo, Narro, Noroña, Rosario Ibarra, y el líder de los telefonistas. Los trabajadores seguían leyendo mensajes de solidaridad, bueno ¡hasta leyeron un mensaje de vecinos de las lomas! Había gente mayor y joven, blanca y morena. Por fin pudieron llegar los líderes porque estaban atrapados en la marcha. Antes de comenzar leyeron el mensaje que llegó a muchos de los usuarios de telcel, diciendo que éramos ¡25 mil! ¡y que la marcha no había sido lo que se esperaba! La gente se molestó muchísimo y comenzamos a decir lo de ¨!No somos uno, no somos cien, pinche gobierno, cuéntanos bien!¨ López Obrador no alcanzó ni a llegar porque cuando estaba ya comenzando, a las 6 de la tarde, todavía estaba en Insurgentes y la gente seguía hasta el Ángel de la Independencia! ¡No me pude sentar en el piso porque no había espacio y dijeron que éramos 25 mil!, eso da rabia, porque no se valen esas campanas sucias. Por fin comenzó el mitin, hablo primero Benito Baena y no solo apoyo al movimiento sino que además dijo que no había mal que por bien no viniera y que con este abuso, el gobierno había conseguido lo que no se había logrado en treinta años: que los sindicatos, todos, se unieran, además le llamo espurio ilegitimo y fascista a Calderón, pidió su salida y dijo que por las buenas no se había logrado nada y que llamaría a la Revolución. Convoco a huelga Nacional. La gente comenzó a corear: ¨! Si no hay solución habrá revolución! Después habló el líder del STUNAM (sindicato de trabajadores del la UNAM) y dijo que este gobierno era enemigo de los trabajadores y que al atacar al sindicato de electricistas, que tiene mas de 100 años, había atacado a todos los trabajadores de México. Reitero que podían contar con su apoyo económico para resistir y puso el ejemplo de la cooperativa de Pascual Boing y sus trabajadores que resistieron por anos hasta alcanzar el triunfo. También hablo de Huelga Nacional. Luego hablo Muños Ledo y parafraseó una de las notas enviadas por sindicalistas españoles diciendo que el ¨chaparrito cada vez se parecía mas al generalito Franco¨ y dijo que habían formado un grupo en la cámara: ¨los del movimiento¨, para declarar inconstitucional el decreto de liquidación y mientras tanto pidió que no pagáramos los recibos, pues ¨no hay a quien pagar¨, dijo que inicio una solicitud para que Calderón pidiera licencia y toda la gente en coro, gritó ¡fuera, fuera! Convoco a Huelga Nacional y alabó al ¨presidente legitimo¨, la gente coreó ¡Obrador, Obrador! Enseguida habló el líder de los telefonistas y lo mismo: que esto era un ¨hasta aquí¨ a los abusos del gobierno contra los trabajadores y un decirle NO MAS Neoliberalismo y que ellos no solo en México DF, sino en todas las delegaciones del país estaban apoyando también económicamente al SME, les pidió que resistieran, como los trabajadores de ruta 100, que lo hicieron por 3 anos hasta vencer. Luego Hablo el líder de los trabajadores del poder judicial del DF y dijo que al gobierno le debería dar vergüenza celebrar el bicentenario cuando estábamos cada vez mas subordinados a los organismos internacionales. En seguida el de la Coordinadora CNTE y lo mismo, ¡pero hasta coreo a la APPO.

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Después Claudia Shenbaum a nombre del movimiento de López Obrador, luego una doctora investigadora del Instituto de Investigaciones Económicas de la UNAM y explicó la riqueza que producen los trabajadores. Al final habló el líder Esparza diciendo que el gobierno y los medios de comunicación se quejaban de las prestaciones que recibían los trabajadores, pero que era lo justo y que este gobierno era un abusivo e ilegitimo y que los trataron como criminales, que van como 20 trabajadores muertos de la CFE porque no saben manejar estos aparatos, pero que la prensa lo calla. Mostró las nominas de trabajadores y dijo que el promedio de ellos gana 6 mil pesos al mes y que el director, sin embargo, gana 240 mil pesos, que quienes supuestamente quebraron la empresa no son los trabajadores, sino los administradores, que si no saben administrar ,!ellos lo administrarían! después dijo que Marcelo Ebrard le había hecho un enérgico reclamo al secretario de Gobernación, ya que hay varias delegaciones afectadas sin luz y dijo que si se les hacia mucho pagarles su salario, ahora se les iba a hacer mas con las indemnizaciones que tendrían que pagar a los afectados. Después dijo que no renunciarían y anunció que el secretario de Gobernación los acababa de invitar a sentarse a NEGOCIAR pero que solo lo harían con Ebrard de intermediario por ser el DF el mas afectado y que la negociación seria devolverles su centro de trabajo y respetar su contrato colectivo, que sin eso, ¡nada! Todos aplaudieron, también dijo que si se quejaban de su contrato colectivo, ahora todos los trabajadores, todos los sindicatos, lo exigirían. Un cantante entonó una canción y toda la plaza cantó el Himno Nacional. A esas alturas seguía la gente tratando de llegar y atorados en las calles. Marta Nélida Ruiz Uribe (México)

Más de 10 km sobre el asfalto de la ciudad de Toluca, Estado de México con banderas, cantos rebeldes, comparsas solidarias y coraje por los desaciertos constantes desde que fue tomado el lugar de sus trabajos y seguridad para su familia.

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Conferencia Italo-Americana

En el Departamento de Ciencias Políticas y Sociales de la Universitad de Pisa se realizó del 15 al 17 de octubre de 2009 la VI Edición de las Conferencias Italo-Americanas con el título general: Pensar la sociedad en el siglo XXI. Actores, grupos e instituciones para la renovación democrática.

Con la participación y patrocinio de las Universidades de Pisa, Genova, Lecce, y Firenze entre otras, de instituciones públicas (Comune di Lucca, Comune di Pietrasanta), privadas y de la presidencia de la Cámara de diputados de la Región Toscana de Italia; así como de varias Universidades de Estados Unidos y la Universidad Autonóma del Estado de México a través del Centro de Investigación y Estudios Avanzados de la Población, se reflexionó sobre la teoría y la práctica de una sociedad posible para nuestro tiempo en la perspectiva de la democracia como método y como valor.

La Conferencia Italo-Americana inició sus jornadas en el año 1993, con la coordinación del director del Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad de Pisa, Dr. en sociología Mario Aldo Toscano, con el propósito de hace un intercambio intelectual entre la ciencia social de origen italiano y la producida en USA y América Latina

La VI edición contó con la coordinación científica y organizativa del sociológo Mario Toscano, y continuo con el objetivo de poner en dialogo a intelectuales importantes de las ciencias sociales en Italia, USA y América Latina. Las conferencias fueron expuestas en tres sesiones centrales: Sistema social, ciudadanía y democracia; Sociedad y estado de bienestar. Por una integración virtuosa; y Cultura y pluralismo cultural. Desde los problemas y los proyectos.

Los conferencistas, los estudiantes de doctorado y el público asistente, discutieron, dialogaron y compararon a través del pensamiento europeo, norteamericano y crítico de América latina, las democracias, los sistemas políticos, y las estructuras sociales, como fuentes e inspiración para otra historia y otro mundo posible. De manera particular se reflexionó sobre la compleja crisis de los sistemas políticos y sociales tradicionales así como de los dificiles consensos de la democracia y el atraso considerable que presentan las ciencias sociales en estos tópicos.

Los resultados significativos del encuentro Italia-USA-México, serán publicados en el volumen VI con el título general de la Conferencia Italo-Americana. Eduardo Andrés Sandoval Forero Investigador CIEAP-UAEMex.

 

 

n el XXVII Congreso de Sociología de la Asociación Latinoamericana de Sociología se realizó una reunión de las

asociaciones de sociología de Latinoamérica, en el cual pudo visualizarse el distinto nivel de desarrollo de cada una de estas asociaciones.

Estas diferencias se vinculan con distintos factores, entre los cuales se encuentran las diferentes condiciones sociales, políticas y económicas y el desigual desarrollo de la sociología en los países latinoamericanos.

En esta reunión se constituyó una red latinoamericana de asociaciones de sociología, con el propósito, entre otros, de identificar los problemas y limitaciones de las asociaciones para definir los retos y desafios de la sociología Latinoamericana.

En la sesión propuesta profundizaremos la discusión de este punto.

Organizadores:

Consejo de Profesionales en Sociología. Argentina

Asociación Latinoamericana de Sociología

Asociación Mexicana de Sociología

Asociación Brasileña de Sociología.

Asociación de Sociología de Venezuela.

Coordinadora:

Alicia Itatí Palermo. Presidenta Consejo de Profesionales en Sociología (Argentina)

Alberto Bialakovsky Presidente Asociación Latinoamericana de Sociología. Participantes: Alicia Itatí Palermo. Presidenta Consejo de Profesionales en Sociología (Argentina). “Los desafíos específicos de las asociaciones de sociología latinoamericanas en un mundo desigual”. Alexis

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XVII ISA WORLD CONGRESS OF SOCIOLOGY

SOCIOLOGY ON THE MOVE

GOTHENBURG, SWEDEN

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Romero Salazar. Presidente de la Asociación de Sociología de Venezuela. “Límites a/de las asociaciones de sociólogos en sociedades altamente polarizadas”.

Celi Scalon. Presidenta de la Asociación Brasileña de Sociología. “El desafio de las Asociaciones de Sociologia Latinomericanas frente a la intersección entre desarollo económico, desigualdades y violencia”

Fernado Castañeda. Presidente de la Asociación Mexicana de Sociología “Las asociaciones de Sociología y las instituciones en Ciencias Sociales en México”.

Jaime Preciado Coronado. Ex presidente Asociación Latinoamericana de Sociología (ALAS)” El papel de ALAS como movimiento intelectual en las ciencias sociales”

Marcos Supervielle. Universidad de La República. Uruguay. “El papel de las Asociaciones regionales latinoamericanas de Sociología en el desarrollo de la disciplina en los países pequeños".

Roberto Briceño. Presidente de la Asociación Hondureña de Sociología. “El Estado del Campo de la Sociologia en la Educación Superior de Honduras”.

Están invitados también a participar de este debate la Asociación Centro americana de Sociología y el Colegio de Sociólogos del Perú.

Session 2: Globalization, subjects and crisis

Integrative session of Research Committees RC40 Sociology of Agriculture and Food, RC47 Social Classes and Social Movements and RC48 Research Committee on Social Movements, Collective Action and Social Coordinator: RC47, Henri Lustiger Thaler , USA , lustigerthaler@aol.com

This integrative session explores the relationship of the social actor to globalization in the current crisis. We are specifically interested in the outcomes that emerge from the intersection of this articulation, such as diverse cultural and political orientations, novel forms of affirmation of selfhood, the shifting global construction of risk, new indicators of domination as well as the cultural and social implications of new technologies. The panel will address contemporary concerns and questions on the construction of everyday life in light of the global crisis

Session 9: Sociological challenges to development, inequality, recognition and environmental degradation in the global South Integrative session of the Brazilian Sociological Society, South African Sociological Association, Indian Sociological Society, Research Committee RC07 Futures Research and RC21 Regional and Urban Development

Coordinators:

BSS, Celi Scalon, Brazilian Sociological Society, celiscalon@gmail.com SASA, Wilson Akpan, University of Forthare , South Africa ISS, Ishwar Modi, International Institute of Social Sciences,

India RC07, Markus S. Schulz, New York University, USA

RC21, Kuniko Fujita, Michigan State University , USA

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The aim of the Integrative Session that joins Brazilian Sociological Society, South African Sociological Association, Indian Sociological Society, RC21 and RC07 is to discuss the intersections of inequality, development, recognition and environment, against the background that the process of development must be accompanied by efforts for redistribution and recognition, in order to enhance the quality of social existence for the population, and particularly for marginalized groups, including ethnic and racial minorities. Therefore, the Session goes beyond a south-south coalition based on politico-commercial interests. It aims to explore the paths of modernization, drawing attention to the contradictions of the development process with specific reference to the deep-rooted inequalities, extreme levels of poverty, social injustice and environmental degradation that Brazil , India , and South Africa confront today. A key question is how to connect development to equity and mutual recognition, i.e. to inclusive

future visions of better living conditions for all?

It is a widely acknowledged fact that development is a necessary but not sufficient condition for reaching equity. Latin America had experienced in the 1970s tremendous economic growth, increased industrialization and urbanization, nonetheless, income inequality was probably greater than it had ever been. Nowadays, a different story is being written, but with a very similar plot. Brazil, India and South Africa have gone through impressive development in the past few decades; however it has not brought about better social conditions for the majority. Our focus is to place this discussion at the centre of south-south relations. The convergence of commercial interests leading to multilateral trade negotiations between India, Brazil and South Africa was consolidated in the so called IBSA. Yet, the three countries share much more than economic interests. They have the common social challenge of tackling inequalities, reversing the spiral of poverty, stemming the tide of violent grassroots protest and addressing the problem of environmental degradation - all of which seem to have accompanied the spectacular economic growth witnessed in these countries over the years.

The Session will feature, as speakers, sociologists from the three countries, the RC21 Regional and Urban Development and the RC07 Futures Research, joined by the presidents and secretary of the respective national associations and the presidents of the research committees.

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TEMA CENTRAL Las ciencias sociales y los actores de cambio: alternativas de desarrollo social El II Simposio Internacional CIPS 2009 es parte del ciclo de trabajo del Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas (CIPS), y se combina con la celebración de talleres internos y encuentros nacionales. Tiene la intención de convertirse en un espacio sistemático para la reflexión crítica de académicos, especialistas, decisores, estudiantes y actores en general, a través de los resultados de las investigaciones realizadas por el Centro y el intercambio de experiencias con profesionales de otros ámbitos que se interesen por estas áreas de estudio.

Eventos recientes Taller Internacional CIPS 2006: Políticas sociales y gestión del desarrollo. La diversidad social y sus dimensiones. Encuentro CIPS 2007: Investigaciones en Ciencias Sociales. La Integración para la Transformación Social. Simposio Nacional “XXV Aniversario del CIPS”, 2008: Sociedad cubana: prioridad y desafíos de las ciencias sociales.

Para este encuentro se han identificando cuatro ejes temáticos que se trabajarán en conferencias, paneles y talleres de debates

Ejes temáticos

1. Integración y Participación social Coordinador: Dr. Ovidio D´Angelo Propósitos: Propiciar una amplitud de miradas posibles a los procesos de Integración y Participación Social, desde un abordaje interdisciplinario, que enriquezca concepciones, investigaciones y prácticas transformadoras. Incluye tres bloques propositivos para el debate: �Modelos, procesos y formas de

participación social. ‐ Concepciones básicas de participación:

modelos y experiencias históricas. ‐ Experiencias de participación y

autogestión social y productiva en

diferentes países. Experiencias socialistas actuales.

‐ Formas de participación social y contextos histórico-culturales.

‐ Complejidad, autoorganización y totalidad en procesos de participación social.

‐ Lo macro y lo micro en la participación. ‐ Institucionalidad, normatividad y

reflexividad en la participación social. ‐ Procesos y etapas de participación y

sus características. ‐ Participación ciudadana en espacios

del poder local y organizaciones sociales.

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Participación y transformación en espacios sociales específicos.

‐ Participación en espacios comunitarios; transformación empresarial; institución familiar, religiosa y otras; y en proyectos socioculturales.

‐ Experiencias de participación en distintos espacios sociales: investigaciones, proyectos de participación y de transformación.

‐ Estrategias para estimular la participación social comunitaria, medioambiental y social.

Participación e integración social. ‐ Procesos de integración y

desintegración en grupos sociales diversos.

‐ Factores institucionales, sociales y culturales y procesos de integración-desintegración.

‐ Representaciones, imaginarios, motivaciones, valores, proyectos de vida en los procesos de participación e integración social.

‐ Identidades, rupturas y culturas generacionales y sociales.

‐ Juventud-adolescencia y niñez: espacios de participación y aportación.

‐ Espacios juveniles informales de participación. Culturas juveniles.

‐ Género, integración y participación social.

‐ Posicionamiento socio-cultural-económico y participación social.

‐ Diálogo generacional: diferencias, conflictos, complementariedades intergeneracionales.

2. La diversidad y sus dimensiones culturales, políticas y económicas

Coordinadora: Msc. Ana Celia Perera Propósitos: Promover el intercambio sobre el estudio de la diversidad económica, política y cultural; visibilizar la heterogeneidad de

actores sociales en los distintos contextos así como sus implicaciones en el actual escenario de transformaciones sociales y aguda crisis mundial; e identificar y promover alternativas para la integración, dialogo y solución de conflictos.

Heterogeneidad socioeconómica e Integración. Diversidad cultural e identidades. Conflictos y diversidades socioculturales y políticas. Familias. Multiplicidad de problemáticas y estrategias de desarrollo. Juventudes contemporáneas. Diversidad, impactos y retos. Diversidad racial, de género, generacional. Pluralidad religiosa. Nuevos y viejos actores religiosos. Territorios y multiplicidad de diversidades socioculturales. Alternativas políticas y económicas. Actores de cambio en su heterogeneidad. Subjetividades, vida cotidiana y territorios.

3. La gestión del desarrollo y las políticas sociales

Coordinadora: Dra. Mayra Paula Espina Prieto

Propósitos: Contribuir a la renovación de la discusión del tema de las políticas sociales, propiciando el reexamen crítico de discursos minimalistas y la recuperación de la intencionalidad

del desarrollo y la responsabilidad pública, multiactoral y participativa por

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su promoción. Incluye como posibles aristas para el debate: Enfoques conceptuales del desarrollo y sus nexos con la política social. Concepciones de política social y evaluación de políticas públicas. Medición de impactos de las políticas. Estado y desarrollo. La gestión social: Enfoques teórico metodológicos y experiencias concretas.

Componentes, actores y escalas de la gestión. De la gestión. Nexos investigación social–diseño de políticas–gestión social.

4. Tecnologías de Transformación Social

Coordinadora: Msc. Alba Hernández. Propósitos: Producir un debate que enriquezca y promueva la intención transformadora de la ciencia social en múltiples esferas; valorar la sistemática revisión del sentido ético y práctico del uso de tecnologías concretas, así como de la rigurosidad científica de las aplicaciones. Pretende estimular el debate sobre: Connotaciones del uso del término “Tecnologías” aplicado

a las ciencias sociales. Cómo combinar la rigurosidad científica y el quehacer

transformador de las aplicaciones. Dinámicas sociales que obstruyen y que favorecen la

aplicación de las tecnologías. Dilemas éticos asociados a la interface entre ciencia y

transformación social. El espacio del Simposio pone a disposición de los participantes una muestra de publicaciones recientes de los investigadores e investigadoras del CIPS: libros, artículos en libros, revistas, en diversos formatos. También sirve de escenario para la Presentación de Libros, en esta ocasión:

Políticas de Atención a la Pobreza y la Desigualdad. Examinando el rol del Estado en la experiencia cubana. Autora: Mayra Paula Espina Prieto CLACSO Libros, 2008 El libro trata de enfrentarse con un tema nada fácil. ¿Cómo abordar la existencia de persistentes fenómenos de pobreza y de desigualdad en un estado, como el cubano, que ha hecho de la desaparición de tales fenómenos su razón de ser? Y, al mismo tiempo, ¿cómo hacerlo desde posiciones ideológicas y analíticas que comparten de manera esencial los fundamentos de ese régimen político surgido tras el triunfo de la revolución a finales de los años 50? […] es una obra muy completa, que permite a un observador externo al sistema cubano, entender de manera muy clara los complejos procesos de cambio que se han ido produciendo en un sistema que ha celebrado este año su cincuenta aniversario, y al mismo tiempo establece un marco analítico en el cual diagnosticar problemas y plantear perspectivas de cambio a los propios actores del sistema, en una lógica destacable de lealtad y voluntad de transformación (Joan Subirats, economista y politólogo, Instituto de Gobierno y Políticas Públicas, Universidad Autónoma de Barcelona). La investigación – acción como método. Una mirada desde la organización laboral. Autora: Alba Hernández Santana Editorial Acuario. Centro Félix Varela, 2009El libro presenta una sistematización de enfoques sobre la investigación – acción

como método, desde su surgimiento hasta la actualidad, en diferentes ámbitos de aplicación. La autora distingue fortalezas y zonas de mejora, construye claves de complementación entre unas y otras perspectivas para ofrecernos un mapa conceptual – metodológico de la investigación – acción. En un segundo apartado, se centra en el espacio organizacional como ámbito de aplicación de este enfoque, y argumenta la pertinencia de su uso, desde comprensiones de la organización laboral en claves de complejidad

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Del 6 al 8 de enero del 2010 se desarrollará en La Habana el Congreso

Internacional COMPLEJIDAD 2010, organizado por la Cátedra de

Complejidad del Instituto de Filosofía de La Habana.

Después de los exitosos Seminarios Bienales realizados

en el 2002, 2004 y 2006, que acogieron a participantes de

más de 20 países de los 5 continentes, incluyendo a

figuras tan relevantes como Fritjof Capra, Isabelle

Stengers, Gregoire Nicolis, John Casti, Edgar Morín y

Brian Goodwin Richard Lewins y Pablo González

Casanova, entre otras, la presente edición será una nueva

oportunidad para debatir los desafíos más trascendentales

en este importante nuevo campo del Saber.

Para esta ocasión se han ubicado como ejes centrales, dos problemáticas:

Los problemas de la auto-organización y la emergencia desde la

perspectiva transdisciplinar.

Para mayor información contactar a la siguiente dirección electrónica: ancoiglesias@gmail.com

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XIII CONGRESO LATINOAMERICANO SOBRE RELIGION Y ETNICIDAD

Granada (España), 13 al 16 de Julio de 2010

Universidad de Granada ¿QUÉ ES ALER?

La Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones –ALER- fue fundada en 1990 en la ciudad de México, en el marco del III Congreso Latinoamericano sobre Religión y Etnicidad, y agrupa a docentes e investigadores sobre del fenómeno religioso que proceden sobre todo de América Latina, aunque algunos son de Europa y de otros países de América. ALER tiene como misión promover la universalidad, la pluralidad, la diversidad, la autonomía institucional, la multidisciplinariedad, la horizontalidad del trabajo científico y el desarrollo de una ciencia social latinoamericana en el área del estudio de las Religiones y el Centro de Estudios Teológicos y de las Religiones. ALER organiza congresos cada dos años. Los primeros

fueron en México, pero desde 1996, para facilitar una mayor participación de otros países, los congresos han tenido diferentes sedes: Bogotá (1996), en 1998, Buenos Aires (1998), Padua (2000), Lima (2002), San Cristóbal de Las Casas (2004) y Bogotá (2008). Además, ALER, con la finalidad de fomentar más aún el intercambio entre los estudiosos del fenómeno religioso, ha iniciado la organización, en los años impares, de Coloquios Latinoamericanos sobre Religión y Etnicidad, el último de los cuales se desarrolló en 2007 en Sevilla. ¿PORQUÉ GRANADA? Las razones para la elección de la nueva sede son de dos tipos. Por una parte, el pluralismo religioso de la España actual que hace del país un gabinete privilegiado para estudiar la religión. En España, el campo de lo religioso, que en los últimos cinco siglos ha estado monopolizado por el catolicismo oficial y popular, empieza a transformarse por la creciente presencia de otras referencias y pertenencias religiosas, que compiten con las tendencias hasta ahora imperantes en el mercado de lo simbólico. En efecto, en

España junto a una Iglesia católica mayoritaria y arraigada, y que se expresa en un catolicismo omnipresente, hay diferentes ofertas religiosas, algunas de las cuales llegan de la mano de los inmigrantes que se asientan día a día en España (judíos, musulmanes, protestantes, etc.). En los últimos años la sociedad española se ha convertido en un destino preferente de los nuevos flujos migratorios. Una de las consecuencias más significativas de la nueva inmigración ha sido el crecimiento

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espectacular en la diversidad religiosa en nuestro país, una diversidad de religiones que en muchos casos ha presentado un gran desafío a los modelos locales de un pluralismo religioso limitado, cuando no a la tendencia laicista de la sociedad española. Por otra parte, esta diversidad religiosa supone un reto para todos y así lo ponen de manifiesto la proliferación de estudios e investigaciones sobre las diferentes religiones que están presentes en España. Este creciente interés por los estudios relacionados con las ciencias de las religiones se ha hecho presente también en las universidades. En este sentido, la Universidad Complutense de Madrid cuenta con el Instituto de las Ciencias de las Religiones, con un programa interdepartamental de doctorado en Ciencias de las Religiones. Dicho Instituto publica anualmente la revista 'Ilu, Revista de Ciencias de las Religiones que sirve de enlace entre todas aquellas personas interesadas en las Ciencias de las Religiones y la comunidad científica. La Universidad Carlos III de Madrid ha creado, dentro del Instituto de Derechos Humanos, una Cátedra de Teología y de Ciencias de la Religión. La Universidad Autónoma de Madrid, también cuenta con una Cátedra de Ética y Filosofía de la Religión o la Cátedra de Filosofía e Historia de las Religiones de la Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED). También en la Universidad Pompeu Fabra de Barcelona se ofrece el estudio de "Ciencias de las religiones", en cursos de libre configuración. En esta misma universidad, se imparte un curso de posgrado sobre Religiones y diálogo en colaboración con el Instituto Superior de Ciencias religiosas de Barcelona (ISCREB). En la Universidad de La Laguna, las ciencias religiosas constituyen la asignatura principal de un itinerario de especialización en Historia de las Religiones. En la Universidad de Valencia existe la Cátedra de las Tres Religiones. Por su parte, la Universidad Pontificia Comillas tiene programados dos

másteres sobre el fenómeno religioso, uno sobre "Fe y Secularidad", el otro trata sobre "Ciencias de la Religión". Asimismo, en los departamentos de Historia, el tema de la historia de las religiones tiene una gran relevancia como ocurre en la Universidad de La Laguna y en la Universidad de Cantabria. También se imparte un máster en "Historia de las Religiones" en el Departamento de Historia y Geografía, de la Universidad Rovira i Virgili, de Tarragona, en colaboración con el Instituto Superior de Ciencias Religiosas de Sant Fructuóso. Dentro de este panorama no podemos dejar de mencionar la creación en Madrid, en el año 2004 de la Fundación Pluralismo y Convivencia. Se trata de una fundación del sector público estatal cuyo objetivo es contribuir a la ejecución de programas y proyectos de carácter cultural, educativo y de integración social de las confesiones religiosas minoritarias de notorio arraigo en España. Todo ello dentro del Plan Nacional para la Alianza de Civilizaciones. También cuenta nuestro país con asociaciones para el estudio del fenómeno religioso como la Sociedad Española de Ciencias de las Religiones, creada en 1995 que cuenta con una revista Bandue. Una publicación anual desde 2007 dedicada al estudio de las religiones desde la óptica académica. Por su parte, la Universidad de Granada, futura sede del Congreso de ALER cuenta con departamentos como Historia Antigua, Filosofía, Antropología, Psicología o Sociología donde se impartan asignaturas relacionas con el hecho religioso y desde 2005 se viene impartiendo un máster universitario en Ciencias de las Religiones. Asimismo, el Departamento de Antropología Social de la Universidad de Granada que desarrolla el propósito de brindar a la comunidad científica, a los investigadores de la religión y al publico en general un conocimiento académico sobre el fenómeno religioso y sus implicaciones sociales, políticas y culturales avalado por la calidad y el prestigio nacional e internacional de la propia Universidad de Granada. Precisamente

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fruto del interés que suscita el estudio de la religión desde los diferentes ámbitos científicos, en el seno de la Universidad de Granada se está gestando la creación de un

Instituto de Estudio de las Religiones, y que sin duda se verá impulsado por la celebración de este importante Congreso.

DATOS DE AGENDA Fechas: Del 13 al 16 de Julio de 2010 Lugar de celebración: a) Inauguración y sesiones plenarias Capilla Neomudejar, Facultad de Comunicación y Documentación Capacidad: 600 personas aproximadamente Ubicación: Facultad de Biblioteconomía y Documentación, Campus Universitario de Cartuja. b) Desarrollo de los simposios Aulario de la Facultad de Filosofía y Letras

Ubicación: Facultad de Filosofía y Letras, Campus Universitario de la Cartuja Organizan: Asociación Latinoamericana para el Estudio de la Religión -ALER- y el Departamento de Antropología Social de la Universidad de Granada. Hotel sede del Congreso: Colegio Mayor Loyola. Campus Universitario de Cartuja. C/ Callejón de Lebrija, 3. 18011 Granada (España). Telf.: (+34) 958 16 05 16. Fax: (+34) 958 16 08 66. Correo-e: mloyolag@planalfa.es

QUÉ VENTAJAS TIENE PARTICIPAR EN EL CONGRESO El congreso ALER en Granada brinda la oportunidad a los académicos, a los líderes religiosos, a los funcionarios públicos y al público en general la oportunidad de encontrarse académica y vitalmente con más de 400 investigadores de América Latina, Estados Unidos y Europa expertos en el fenómeno religioso y sus implicaciones en el contexto social.

De igual forma permite a los investigadores españoles, profesionales, estudiantes, pertenecientes a instituciones educativas o independientes presentar el resultado de sus investigaciones y socializarlos a nivel internacional, posibilitando su entrada como miembro activo de la Asociación Latinoamericana para el Estudio de la Religión.

TEMÁTICA DEL CONGRESO En esta edición del Congreso hemos optado por el lema “Diálogo, ruptura y mediación en contextos religiosos” dado el papel que juega actualmente la religión en la sociedad actual y en un contexto cada vez más globalizado. Sin duda, la religión desempeña hoy en día un papel de primer orden, siendo causa de numerosos conflictos al tiempo que punto de encuentro y solución para otros. Por encima de todo surge la idea del diálogo y la intermediación como claves para el desenvolvimiento de las sociedades

contemporáneas. Paralelamente, y desarrollando aun más la materia de este encuentro, adelantamos algunas de las temáticas que serán objeto de los numerosos simposios del Congreso y que permitirán profundizar desde una perspectiva multidisciplinar en el estudio del hecho religioso. Se invita a los estudiosos a proponer simposios a partir de los grandes apartados, que tratan de recoger los temas y las preguntas más importantes sobre el hecho religioso.

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I. TEORIA, ENFOQUES Y METODOS DE LA RELIGIÓN Las ciencias de las religiones y sus distintas disciplinas; métodos y técnicas de investigación; problemas de investigación en sociedades complejas; la ética en la investigación; posibilidades y límites del estudio interdisciplinar de la religión; Filosofía y Teología. El o los objeto(s)-Sujeto(s) de estudio de las ciencias sociales y humanas en la cuestión religiosa. II. LAS DIMENSIONES DEL HECHO RELIGIOSO Magia, ciencia y religión; religión y mito; religión y rito; religión e iglesia; sacerdotes y chamanes; la experiencia y la ética en el estudio de la religión; experiencia religiosa y religión; éticas religiosas y éticas seculares; las éticas del catolicismo latinoamericano, religión y política; la ética protestante, las nuevas éticas y sus religiones a los distintos evangelismos y religiones paracristianas. III. LAS DIMENSIONES SIMBÓLICAS DE LAS RELIGIONES Y LAS ETNICIDADES Ritos y rituales. Mitos. Simbolismo y sistemas de representaciones. Religión e ideología. Chamanismo. Curanderos y especialistas religiosos. El interaccionismo simbólico. Los símbolos de la etnicidad y las identidades confesionales. Los sistemas multiétnicos. Las identidades nacionales y las propuestas religiosas. IV. LOS CAMBIOS RELIGIOSOS El pluralismo religioso; los sincretismos y los eclecticismos postmodernos; naturaleza y vigencia de los distintos tipos de secularización; ateísmos y agnosticismos; religión y género; integrismos y fundamentalismos; mesianismos y milenarismos. V. LA EVANGELIZACION DE AMERICA LATINA: Las religiones indígenas de las altas culturas y de las sociedades tribales; modelos de

evangelización de las Iglesias coloniales (España, Portugal o Francia); sínodos y concilios provinciales; evangelización "inculturada" y liberadora"; las etapas de la evangelización según las regiones; métodos de evangelización y formas de resistencia indígena; resultados de la evangelización y apropiación del catolicismo por los indios; esclavitud negra y religiones africanas; los métodos de evangelización de población negra y aparición de religiones afro-americanas; impacto de la Independencia sobre el catolicismo latinoamericano; catolicismo y movimientos migratorios; renovación pastoral a partir de los 50 e influjo de las conferencias del episcopado en Medellín, Puebla y Santo Domingo. VI. LA HERENCIA DE LA EVANGELIZACIÓN: EL CATOLICISMO LATINOAMERICANO Desafíos de la definición del catolicismo “popular”; la imagen de Dios de los católicos latinoamericanos; importancia y significado de los "santos"; los "Santos Cristos" y el catolicismo latinoamericano; la Virgen de Guadalupe y los grandes centros de peregrinación mariana en el continente; los ritos de los católicos “populares” e indígenas; las organizaciones socioreligiosas (mayordomías, cofradías, peregrinaciones, etc.); la ética y el sentimiento en las distintas expresiones de los católicos latinoamericanos; demografía del catolicismo “popular”; catolicismos y comportamientos mágicos; catolicismo popular y cambio social. VII. EL PLURALISMO CATÓLICO Pluralidad de papeles, compromisos y espiritualidades; panorama del pluralismo católico latinoamericano; nacimiento, influjo y evolución de las comunidades eclesiales de base; las distintas vertientes del catolicismo carismático; creciente influjo de los nuevos movimientos eclesiales; el catolicismo secular, la teología de la prosperidad. El catolicismo norteamericano y su influencia en América Latina. VIII. EL COMPLEJO MUNDO EVANGELICO

 

 

Iglesias, sectas y nuevos cultos: conceptos, tipologías y teorías; historia del protestantismo y del evangelismo latinoamericano; crecimiento evangélico y métodos para recoger y analizar la demografía evangélica; las razones de la conversión religiosa: razones del contacto, razones del cambio y razones de la perseverancia; las fuerzas de resistencia a la conversión religiosa; el impacto de la conversión en la vida personal y en la propia cultura. Conversión o cambio religioso. La religiosidad popular y étnica de los evangélicos; del evangelismo misionero a las Iglesias evangélicas regionales, étnicas y nacionales. Las teologías de la prosperidad entre los evangélicos. Los neopentecostalismos. Las megaiglesias. Los teleevangelismos y el control y acceso a los nuevos medios de comunicación de masas. Música y evangelismo. IX. VIEJAS Y NUEVAS RELIGIÓNES AUTÓCTONAS Las religiones autóctonas persistentes en el mundo amazónico y mesoamericano, las nuevas religiones autóctonas, los cultos emergentes, santos populares no institucionales. X. RELIGIONES TRADICIONALES NO CRISTIANAS EN AMÉRICA LATINA Las viejas religiones de India, China y Japón; los emigrantes asiáticos a América Latina y el catolicismo; las nuevas religiones orientales; proselitismo y público de las nuevas religiones orientales; el catolicismo latinoamericano en Japón. XI. LAS RELIGIÓNES SURGIDAS EN EL CONTEXTO NORTEAMERICANO Testigos de Jehová. Mormones Adventistas. Cientología. Iglesia de la Unificación, entre otras. XII. MOVIMIENTOS RELIGIOSOS CONTEMPORÁNEOS EN AMÉRICA LATINA La Nueva Era. Los neopaganismos. Los grupos platillistas, Espiritismos y espiritualismos. Astrólogos y esotéricos.

Paradigmas entre NMR, MRC y Nueva Era. Nueva Era y la salud. La religión y el ciber espacio. La Nueva Era y la bioética. XIII. HISTORIA DE LAS ORGANIZACIONES RELIGIOSAS Y PARAECLESIÁSTICAS EN AMÉRICA LATINA Fuentes históricas y archivos eclesiásticos. Las tradiciones orales. Historia de mentalidades y sistemas de visión del mundo. La configuración de las iglesias particulares. El CELAM, la CLAR y las formas organizativas del catolicismo. Las iglesias protestantes, evangélicas y los neopentecostales. Sus formas organizativas regionales e internacionales. El CMI y las iglesias estadounidenses. El impacto de los concilios en el catolicismo latinoamericano. Los cambios en el primer mundo y el desarrollo de posproyectos religiosos protestantes. El judaísmo en América Latina, sus distintas tendencias, la consolidación de lecturas regionales. El Islam y sus distintas expresiones, de la migración a la conversión. XIV. RELIGIÓNES, ORALIDADES Y “LITERATURAS” Las dimensiones del relato oral. Los textos y relatos sagrados en la configuración de las religiones latinoamericanas. Sistemas míticos y “escritura”. Lo religioso y la literatura fantástica. XV. POLITICAS PÚBLICAS, DERECHOS Y LIBERTADES RELIGIOSAS Las relaciones entre el estado y las iglesias. El derecho eclesiástico y derecho canónico. La libertad religiosa y las libertades religiosas. Derechos de las iglesias y derechos de los feligreses. Las obligaciones eclesiásticas, sistemas fiscales y formas de control social y estatal. Proselitismo religioso y derechos colectivos e individuales. Convivencia y conflicto religioso. Conflictos entre sistemas de visión del mundo tradicionales y cambio religioso. Conflictos intereclesiales, intraeclesiales, interreligiosos y etnicoreligiosos. Derechos individuales y derechos colectivos en la cuestión religiosa. Negociación y resolución de conflictos.

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XVI RELIGIÓN Y POLÍTICA Protestantes y pentecostales en campañas electorales. Iglesia católica y Estado. Justificaciones religiosas de la participación política. Religión al servicio de la política, y la política al servicio de la religión. Partidos políticos de origen religioso y partidos evangélicos. XVII RELIGIÓN Y CUESTIONES DE GÉNERO Género en la literatura sagrada; género, violencia y religión; implicaciones de género en la discusión religiosa de la bioética; religión y sexualidades; religión y masculinidades; teología feminista y conformación de nuevos discursos religiosos; la construcción religiosa de identidades de género; género, religión y modernidad; mujeres en los movimientos religiosos; nuevos enfoques teóricos sobre género y religión. XVIII RELIGIÓN Y EDUCACIÓN Relaciones entre religión y educación en perspectiva histórica. Procesos educativos/pedagógicos en sus ritos y mitos. Pedagogía para conquista de adeptos, ambición político-social, e ideología de cristiandad. Interfaces entre Religión y Educación - en sus más variadas interrelaciones; con la historia, la sociología la antropología, y, por fin, con los propios estudios de la religión. XIX RELIGIÓN Y MEDIOS DE COMUNICACIÓN DE MASAS Religión y medios de comunicación. Servicios religiosos en TV, radio, Internet, etc. Relaciones entre culto y espectáculo. Transformaciones de la celebración religiosa por efecto de los medios. La religión mediatizada. Función de la imagen en la construcción de legitimidades religiosas. Religión y control de los medios. XX RELIGIOSIDAD POPULAR

Liturgia popular y liturgia oficial. Fiestas y rituales religiosos. Identidad, cultura y religiosidad popular. Formas urbanas y rurales de religiosidad popular. Hermandades, romerías y santuarios. Magia y religiosidad popular. XXI RELIGIÓN E INMIGRACIÓN Inmigración y pluralismo religioso. Religión e integración social. Religión y mediación intercultural. Inmigración y diálogo interreligioso. Inmigración, religión y trabajo. Inmigración, religión y educación. Inmigración y simbología religiosa. XXII RELIGIÓN Y SALUD Cuerpo, religión y salud. La muerte y sus discursos culturales. Curanderismo. El poder de las imágenes religiosas. Religión y salud pública. Cultura, poder y enfermedad. XXIII RELIGIÓN E ICONOGRAFÍA Estética y religión. Belleza artística y revelación. Iconografía y respuesta de fe. Culto iconográfico. Iconoclasia y ortodoxia. Iconografía mariana. Culto a los santos y reliquias. Invocaciones e iconografía XXIV RELIGIÓN Y MÚSICA Música y liturgia hoy. La música litúrgica tradicional en España e Hispanoamérica. El canto gregoriano después del Concilio Vaticano II. La música sacra en las Iglesias Cristianas. La música judía y su uso en las sinagogas. El compositor latinoamericano hoy frente a la música sacra. El canto popular: una oportunidad para la liturgia. XXV RELIGIÓN y DOCUMENTACIÓN Fuentes documentales para el estudio de la religión. El patrimonio documental de las instituciones religiosas. Archivos y bibliotecas eclesiásticas. Las imprentas monásticas. ESTRUCTURA Y FUNCIONAMIENTO DEL CONGRESO

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El Congreso contará con una conferencia de apertura y cuatro magistrales a cargo de destacados científicos internacionales. Además de las conferencias magistrales el congreso acogerá cerca de 40 simposios temáticos donde se podrán escuchar las ponencias seleccionadas. a) Fecha y horario del congreso. Tendrá lugar del 13 al 16 de julio de 2010 en el horario de 9:00 a 20:00 h. b) Simposios y ponencias. Se invita a los estudiosos del fenómeno religioso a organizar simposios dentro de la amplia temática del congreso. Los temas de los simposios deben ser presentados al Comité Ejecutivo, enviando la propuesta para su aprobación. La fecha límite para proponer un tema de simposio es el 15 de octubre de 2009. Cada simposio tendrá un coordinador(a) que recibirá y aprobará las ponencias. Las ponencias que lleguen hasta el 15 de mayo serán incluidas en un CD. Los autores podrán solicitar no ser incluidos. Los simposios se realizarán en un día o en más, de acuerdo al número de ponentes, y de acuerdo a las normas que dé el coordinador(a) del simposio. En general cada ponente dispondrá de veinte minutos para exponer su tema y de un breve tiempo adicional para responder a los comentadores

oficiales del simposio y a las preguntas del público. En los simposios el comité organizador proporcionará los recursos audiovisuales necesarios. c) Publicación de los simposios. Cada coordinador(a) del simposio tiene autonomía para publicar, de acuerdo con los ponentes del mismo, los trabajos que se presenten. Pero el comité ejecutivo se reserva el derecho de presentar para su publicación, una selección de las ponencias presentadas como actas del congreso, siempre de acuerdo con los respectivos autores. Esto no descarta la edición previa de los mismos. En todo caso se requiere autorización de autores y coordinadores de simposio. d) Inscripciones. Aunque las sesiones del congreso están abiertas al público en general, los directores de simposios, los ponentes y todas las personas que quieran recibir constancia de participación deben inscribirse oficialmente en el congreso y abonar la cuota estipulada; tal inscripción da derecho a recibir el programa del congreso, las ponencias de su simposio y otras ventajas adicionales. El pago de las cuotas podrá efectuarse por transferencia bancaria a nombre del “XIII Congreso Latinoamericano sobre Religión y Etnicidad”, al número de cuenta: Caja General de Granada (España) 2031-0000-09-0117618601. No olvide detallar en el concepto su nombre y apellidos.

Para utilizar en operaciones internacionales en soporte papel:

Código IBAN ES41–2031–0000–0901-1761-8601

CÓDIGO SWIFT – BIC CECAESMM031

Para utilizar en operaciones internacionales en soporte electrónico:

Código IBAN ES4120310000090117618601

CÓDIGO SWIFT – BIC CECAESMM031

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CUOTAS DE INSCRIPCIÓN

Tipos de cuotas Hasta el 28/02/10 Hasta el 31/05/10 Desde el

1/06/10

Cuota Cuota Cuota

Participante con ponencia 80 € 96 € 115 €

Participante sin ponencia 70 € 84 € 100 €

Miembro de ALER 60 € 72 € 86 €

Acompañante 50 € 60 € 72 €

• Los estudiantes de instituciones auspiciantes tendrán una reducción del 20% en la cuota de inscripción. Además, se gestionará con la Universidad de Granada la convalidación de créditos de libre configuración para los estudiantes que participen en el evento.

HOJA DE INCRIPCIÓN: Nombre y apellidos: Centro de trabajo: País: Socio ALER: SI ( ) No ( ) E-mail: Dirección postal (opcional): INFORMACIÓN GENERAL Departamento de Antropología Social Universidad de Granada Campus de Cartuja s/n. 18071 Granada (España) Teléfono: (+34) 958243099 Fax: (+34) 958240932 http://www.ugr.es/~antrosoc/index.html

Correo-e: mccv@ugr.es Secretariado Permanente de ALER Dª. Elizabeth Díaz Brenis brenis68@avantel.net coordinacionacademica_aler@yahoo.com.mx

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PROPUESTA DE COMITES (pendientes de confirmación) Presidencia de Honor SS.AA.RR. Los Príncipes de Asturias

Comité de Honor D. José Antonio Griñán Presidente de la Junta de Andalucía Dª. Evangelina Naranjo Márquez Consejero de Justicia y Administración Pública de la Junta de Andalucía D. Francisco Caamaño Domínguez Ministro de Justicia D. Federico Mayor Zaragoza Director General de la UNESCO D. José Chamizo Defensor del Pueblo Andaluz D. José Torres Hurtado Alcalde de Granada D. Antonio Martínez Caler Presidente de la Diputación de Granada D. José Mª Contreras Mazarío Director General de Relaciones con las Confesiones Religiosas del Ministerio de Justicia D. Francisco González Lodeiro Rector de la Universidad de Granada Dª. María Elena Martín-Vivaldi Decana de la Facultad de Filosofía y Letras D. Juan Gamella Mora Director del Departamento de Antropología Social

D. Ramón Teja Casuso Sociedad Española de Ciencias de las Religiones Dª. Esther Fernández de Paz Presidenta de la Asociación Andaluza de Antropología - ASANA D. Elio Masferrer Kan Presidente de la Asociación Latinoamericana para el Estudio de la Religión - ALER Comité Ejecutivo ALER 2010 (pendientes de confirmación) Presidenta Dª. Carmen Castilla Vázquez Departamento de Antropología Social, Universidad de Granada Vicepresidente D. Juan Antonio Estrada Díaz Departamento de Filosofía II, Universidad de Granada Secretario Ejecutivo D. Francisco Jiménez Bautista Instituto de la Paz y los Conflictos (Granada) Vocales D. Miguel J. Carrascosa Salas Centro Unesco de Andalucía en Granada D. Juan Castilla Brazales Escuela de Estudios Árabes (CSIC-Granada) D. Pedro Gómez García Departamento de Filosofía II, Universidad de Granada D. Javier Hernández Ramírez

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Profesor del Departamento de Antropología Social, Universidad de Sevilla D. José Manuel López Rodrigo Fundación Pluralismo y Convivencia (Barcelona) Dª. Isabel María Martínez Portilla Departamento de Antropología Social, Universidad de Sevilla D. Jerónimo Páez López Fundación Legado Andalusí (Granada) D. Salvador Rodríguez Becerra Centro de Estudios Andaluces (Sevilla) D. Gerardo Ruiz Rico Fundación Tres Culturas (Sevilla) D. Pedro San Ginés Aguilar Departamento de Lingüística General y Teoría de la Literatura, Universidad de Granada

D. José Luis Sánchez Nogales Departamento de Filosofía, Facultad de Teología de Granada Coordinación del Programa Académico: Dª. Elizabeth Díaz Brenis brenis68@avantel.net coordinacionacademica_aler@yahoo.com.mx Secretariado Permanente de ALER D. Elio Masferrer Kan Presidente Dª. Isabel Lagarriga Attias Secretaria Dª. Lourdes Baez Cubero Tesorera

Dª. Elizabeth Diaz Brenis Difusión y enlace académico Dª. Sylvia Marcos Relaciones Internacionales

BoletínALAS No. 7. Latinoamérica, noviembre de 2009

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Convocatória

XXVIII Congresso ALAS

Propõe cinco temas centrais, a saber: ● Memórias, entre o passado e o futuro. ●Políticas públicas e identidades, entre as singularidades e as universalidades. ●Modernidades alternativas: política, cultura e sociedade na América Latina, África e Ásia. ●Disciplinaridades dialógicas, entre o humanismo reflexivo e a variedade epistemológica e técnica. ●Amazônia e ecossistemas, entre a depredação econômica e a sustentabilidade planetária.

“Fronteiras Abertas da América Latina” Recife - Brasil – 06 a 10 de

setembro de 2011

Enlaces a RevistALAS Portal de Revistas de CLACSO http://www.biblioteca.clacso.edu.ar/revistas/ New Cultural Frontiers http://www.newculturalfrontiers.org/Default.aspx RevistALAS http://www.alasred.org/ BoletínALAS http://www.edicionalas.org/

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Directorio de ALAS 2009-2011

Presidente Alberto Leonardo Bialakowsky (Argentina)

Vicepresidente Paulo Henrrique Novaes Martins de

Albuquerque (Brasil) Secretaría Adjunta

Silvia Lago Martínez (Argentina) Eliane Veras Soares (Brasil)

Miembros del Comité Directivo María Isabel Domínguez (Cuba)

Rudis Yilmar Flores Hernández (El Salvador) Julio Víctor Mejía Navarrete (Perú)

Ximena Sánchez Segura (Chile) Carolina Tetelboin Henrion (México)

Coordinadores Regionales Verónica Filardo (Uruguay) Manuel Rivera (Guatemala)

Comité Consultivo Integrado por todos los Ex-Presidentes ALAS

Comité Editorial Jorge G. Arzate Salgado (México)

Maira Baumgarten (Brasil) Dídimo Castillo Fernández (México)

Nestor Rubén Cohen (Argentina) Julio Fuentes Fuentes (Perú)

Herminia Foo Kong Dejoo (México) Edgar Gutiérrez Mendoza (Guatemala)

Silvia Lago Martínez (Argentina) Sandra Leiva Gómez (Chile)

Alicia Itatí Palermo (Argentina) Roberto Pineda Ibarra (Costa Rica)

Jorge Rojas Hernández (Chile) Marta Nélida Ruiz Uribe (México) Darío Salinas Figueredo (México)

Eduardo Sandoval Forero (México) Rogerio de Souza Mederiros (Brasil) Jaime Tamayo Rodríguez (México)

Eliseo Zeballos Zeballos (Perú) Boletín

Editores Eduardo Sandoval y Alicia Itatí Palermo

Coordinadores Regionales Silvia Lago (Argentina)

Eliane Veras Soares (Brasil) Néstor Cohen (Argentina) Rogelio Medeiros (Brasil)

Corresponsales: Carolina Mera (Argentina)

Claudia Castilla García (Cuba) Eliseo Zeballos (Perú)

Mayra Baumgartem (Brasil) Alexis Romero Salazar (Venezuela)

Roberto Briceño (Honduras) Marco Gandásegui (Panamá)

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