ConferênciasDebateMesasPalestraRecitais

30 ANOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA

DA UFRGS17, 18 e 19 de Abril

PROGRAMAÇÃO GERAL

Porto Alegre - 2017

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30 ANOS DO PPGMUS/UFRGS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS

ReitorRui Vicente OppermannVice-ReitoraJane Fraga TutikianPró-Reitor de PesquisaLuis da Cunha LambPró-Reitor de Pós-GraduaçãoCelso Loureiro ChavesPró-Reitora de ExtensãoSandra de DeusDiretora do Instituto de ArtesLucia Becker CarpenaChefe do Departamento de MúsicaLuciana PrassCoordenador do Programa de Pós-Graduação em MúsicaDaniel WolffCoordenadora do Programa deExtensão do DEMUSRegina Antunes Teixeira dos SantosCoordenador do Auditorium Tasso CorrêaAdolfo Almeida Jr.

Comissão organizadora do evento PPGMUS 30 anosCristina Capparelli GerlingCatarina DomeniciDaniel WolffLeonardo Loureiro WinterRegina Antunes Teixeira dos Santos Comitê artísticoDaniel WolffLeonardo Loureiro Winter

Assistente em administração do Programa de Pós-Graduação em MúsicaIsolete Kichel

Bolsistas PROREXTAndré Luis GodinhoDaniel Almeida Szuchman Bolsistas do Programa de Extensão em MúsicaTamara do Couto Viegas Martin Weiler

Bolsistas do Programa de Pós-Graduação em MúsicaBárbara OliveiraPriscila Lima Batista

Design GráficoTamara do Couto Viegas

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Sumário

1. Apresentação ............................................................ 42. Professores .............................................................. 103. Programação ........................................................... 124. Conferências, Debate e Palestra ........................... 135. Mesas ........................................................................156. Recitais .....................................................................187. Localização ..............................................................23

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APRESENTAÇÃO

Três décadas! Em 2017 o Programa de Pós-Gradu-ação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) celebra seu trigésimo ano letivo. É, portanto, um programa maduro, reconhecido como referência na área de artes da pós-graduação brasileira. Alcançar tal po-sição é fruto de uma longa e constante luta, na qual os do-centes do Programa, com colaboração dos técnicos, alunos e egressos, desempenharam papel fundamental. Desde o princípio, nosso Programa demonstrou pioneirismo: foi o primeiro programa de pós-graduação em música da região sul do Brasil, cujo mestrado foi criado em 1986 (com ingresso da primeira turma em 1987). Oito anos mais tarde, o pioneirismo atingia proporção nacional, com a criação do primeiro curso de Doutorado em Música do país, em 1995. Ao longo de sua história, o Programa titulou mais de 200 mestrandos e quase 100 doutorandos. São egres-sos que atuam como docentes em mais de 30 instituições de ensino superior, localizadas nas cinco regiões do Brasil

e no exterior. Desta forma, o Programa consolida-se como um pólo gerador de conhecimento por meio da pesquisa e da prática musical, formando profissionais capazes de pro-duzir conteúdo científico e artístico de alta qualidade, bem como preparando-os para carreiras de destaque no meio acadêmico-musical do Brasil e de outros países. Fruto deste esforço é nosso programa editorial, que abrange a publicação de livros (mais de 20 volumes, incluindo a Série Estudos Musicais, em parceria com a Edi-tora da UFRGS, e a Coleção Músicas, com a Editora Sulina), partituras (série Música Impressa), CDs (série Música em Performance, ganhadora de diversos prêmios Açorianos) e o periódico Em Pauta (com 35 números lançados ao longo de 24 anos de atuação). Percebe-se aqui uma saudável coe-xistência de produção bibliográfica e artística, ambas con-tribuindo para o perfil de excelência do Programa. Outra característica de destaque é o intenso inter-câmbio com centros de pesquisa e pós-graduação do Brasil e do exterior. Recebemos regularmente professores visi-

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tantes dos Estados Unidos, Canadá, Europa, Ásia e América Latina. Tamanha inserção internacional tem repercutido na vinda de alunos da Colômbia, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos e Europa, para realizar sua formação de pós-graduação em nosso Programa. Tais predicados foram reconhecidos pela Coorde-nação de Avaliação de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cujas avaliações nos triênios 2007-2009 e 2010-2012 re-sultaram no único conceito 7 (conceito máximo aferido) dentre todos os programas da área de Artes do Brasil. O Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS conso-lida-se, assim, em posição de liderança na área artística. Seu perfil de excelência pode ser observado em suas quatro áreas de concentração: Práticas Interpretativas, Educação Musical, Composição e Etnomusicologia/ Musicologia. Não podemos, no entanto, descansar sobre nossos próprios louros. A atual conjuntura social, econômica e po-litica do país traz novos desafios à manutenção dos padrões de excelência alcançados pela pós-graduação brasileira. Resta-nos respirar fundo, olhar para a frente e compreen-der que a luta pela boa formação profissional ainda tem um longo caminho a ser percorrido. Sejamos sábios o bastante para aprender com nossa experiência ao longo desta jor-

nada. Procuremos manter nossos princípios, nossos ideais e nossa constante busca pelo aprimoramento nas décadas por vir. Devemos isso aos nossos predecessores, aos nossos alunos e, sobretudo, a nós mesmos.

Prof. Dr. Daniel WolffCoordenador

Mais de trinta anos se passaram desde a fundação do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS hoje em pleno funcionamento e com oferecimento de mestrado e doutorado. Rememorando o início, lembro que a ideia de um curso de pós-graduação em música provocou muita dis-cussão para não dizer rejeição de muitos docentes do De-partamento de Música. Reuniões se sucediam com trocas acaloradas de argumentos entre os que apoiavam e os que rechaçavam. O motivo? Segundo a maioria dos docentes, um curso de pós-graduação iria, fatalmente, enfraquecer a graduação, urgia fortalecê-la primeiro antes de pensar em passos mais ousados. Mestrado? Nem pensar! Talvez um curso de especialização para não dar um passo muito

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largo sem as condições de espaço físico ou de massa críti-ca. O coro dos contrários exprimia-se entre f e ff. Gastamos muitos meses e precioso tempo estudando legislação e de-senhando um curso de especialização. Mas, esta configura-ção, felizmente, não prosperou. Aos poucos, a proposta dos docentes favoráveis foi tomando corpo e, entre temerosos e esperançosos, o mestrado prevaleceu. O curso teve seu início em 1987 alojado em um sobradinho alugado nos al-tos da Rua Vigário José Inácio. Na primeira seleção, muito concorrida, dez alunos foram admitidos organizados entre práticas interpretativas e educação musical. Entre 1988 e 1990 recebemos três professores doutores americanos enviados sob os auspícios da Fulbright e que muito contri-buíram para alargar os horizontes do programa nascente. Contamos também com eventuais participações de docen-tes da Educação e da Psicologia da UFRGS. Com o retorno e a incorporação de docentes recém titulados no exterior, o curso foi se firmando e obtendo reconhecimento. Data do final dos anos 1980 a fundação da ANPPOM, da ABEM, bem como a publicação dos primeiros números da revista EM PAUTA. Desde logo, oportunizamos intercâmbios com professores de outras instituições, sobretudo da UFBA. Passado um período inaceitavelmente alargado, a primeira

turma titulou-se, os resultados das pesquisas realizadas no âmbito do programa tornaram-se públicas e disponíveis, os eventos artísticos passaram integrar o calendário da cidade de Porto Alegre e da região. Os anos passaram rapidamente, em 1995 teve início o doutorado e o curso reorganizou-se em quatro áreas: Práticas Interpretativas, Composição, Mu-sicologia/Etnomusicologia e Educação Musical. Com tudo isto, o curso de graduação ganhou muito. A biblioteca teve seu acervo exponencialmente aumentado, professores de todos os cantos do globo que vieram para o curso de pós-graduação também atuaram e atuam na graduação, o saber tem sido sistematicamente compartilhado e socializado, ganhamos todos. Como primeira coordenadora, só posso desejar que os próximos trinta anos continuem rendendo tantos benefícios para a instituição e para a música como tem sido o caso até este momento. Parabéns aos docentes, aos discentes, aos técnicos administrativos, parabéns a to-dos que ousaram acreditar na pesquisa e no fazer artístico em nível de excelência e que se dedicam exemplarmente na concretização desta ideia.

Profa. Dra. Cristina Capparelli Gerling, Porto Alegre, março de 2017.

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PROFESSORES DO PPGMUS

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Antonio Carlos Borges Cunha

Any Raquel Carvalho

Catarina Leite Domenici

Cristina Capparelli Gerling

Daniel WolffCelso Loureiro Chaves

Fredi Vieira Gerling

Jusamara Souza Leonardo Loureiro Winter

Luciana Del-Ben Maria Elizabeth Lucas

Liane Hentschke

Ney Fialkow Regina Antunes T. dos Santos

Eloi Fernando Fritsch

Reginaldo Gil Braga

Lucia Becker Carpena

Isabel Porto Nogueira

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PRO

GRA

MA

ÇÃ

O

HORA

9h

12h30

14h30

16h30

17h

19h

20h

Almoço Almoço Almoço

MESA 1

graduação no Brasil

Sessão Solene de Abertura com autoridades da UFRGS

Homenagem aos professores fundadores

Palestra 30 anos do PPGMUS (Celso Loureiro

Chaves-UFRGS)

CONCERTO 1 CONCERTO 2 CONCERTO 3

Cafezinho (hall)Cafezinho (hall)

Jantar de Confraternização(por adesão)

Coquetel e Mostra de Produtos do PPGMUS

(Espaço Ado Malagoli)

MESA 2

em música

CONFERÊNCIA 1

(Rubén López-Cano Escola Superior de Música de

Catalunya)

CONFERÊNCIA 2

A Pós-Graduação em Música no Brasil (Marta Ulhoa - UNIRIO)

MESA 3

A produção musical napós-gradação

DEBATE

Reunião de coordenadores de PPGs

Chegada dos convidados

18Terça

19Quarta

17Segunda

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CONFERÊNCIAS,DEBATE E PALESTRA

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17 de Abril . Segunda-feira 18 de Abril . Terça-feira

17h. CONFERÊNCIA 1

Pesquisa artística na música no século XXI . Pensamento crítico e tradições transformadoras.

Rubén López-Cano - Escola Superior de Música de Catalunya

14h30. CONFERÊNCIA 2

A Pós-Graduação em Música no Brasil

Marta Ulhoa - UNIRIO

19 de Abril . Quarta-feira

14h30. PALESTRA

30 anos do PPGMUS

Celso Loureiro Chaves - UFRGS

9h. DEBATE

Reunião de coordenadores de PPGs

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MESAS

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18 de Abril . Terça-feira

9h. MESA 1

Perspectivas da pós-graduação no Brasil

Participantes: Samuel Araújo (UFRJ), Maurício Loureiro (UFMG), Sérgio Figueiredo (UDESC), Sérgio Freire (UFMG)

Pretende-se tratar das perspectivas e desafios para a pós-graduação brasileira nos próximos anos. Mu-danças socioeconomicas, novos paradigmas de pesquisa e um mercado de trabalho que gradualmente assume novas características demandam uma reflex-ão sobre a função e a abrangência da pós-graduação no futuro.

17h. MESA 2

Mestrado profissional em música

Participantes: Diana Santiago (UFBA), Sergio Barrenechea (UNIRIO), Aloysio Fagerlande (UFRJ)

A oferta de cursos de mestrado profissional vem au-mentando gradativamente nos últimos anos. Na músi-ca, ainda é relativamente recente; apenas três institu-ições oferecem esta modalidade. A mesa contará com um participante de cada instituição, para um relato da experiência com o curso. Pretende-se assim gerar subsídios para fomentar a criação futura de outros cursos em moldes semelhantes.

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19 de Abril . Quarta-feira

14h30. MESA 3

A produção musical na pós-gradação

Participantes: Lucia Barrenechea (UNIRIO), Daniel Wolff (UFRGS), Liduino Pitombeira (UFRJ), Rubén López-Cano (ESMUSC)

Nas últimas décadas, discutiu-se longamente sobre os objetivos e os paradigmas da pesquisa artística. Longe de estar encerrada, tal discussão segue gerando um rico e estimulante debate entre os músicos, sejam eles compositores, intérpretes, docentes e/ou pesqui-sadores. Concomitantemente, procura-se aliar a pesquisa com o fazer artístico. Daí decorre a produção musical dos docentes e discentes dos programas de pós-graduação, foco da discussão desta mesa.

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RECITAIS

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17 de Abril . Segunda-feira

19h. RECITAL 1

Francisco Mignone (1897-1986)

Valsas para fagote solo I-Valsa da outra esquina (1981) II-Valsa improvisada (1981) III-Valsa choro (1979) IV- Apanhei-te meu fagotinho (1981)

Fagote - Aloysio Fagerlande (UFRJ)

Francisco Mignone (1897-1986) Seis Prelúdios Piano - Carlos Henrique Costa (UFG)

Bruno Kiefer (1923-1987) Terra Selvagem para piano solo

Piano – Cristina Capparelli (UFRGS)

Bruno Kiefer (1923-1987)

Música sem incidentes para flauta e violão I –TranquiloII – Vivo

Daniel Wolff (1967)

Tremata e Choro da Peste Flauta – Leonardo Loureiro Winter (UFRGS)

Violão - Daniel Wolff (UFRGS)

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18 de Abril . Terça-feira

19h. RECITAL 2

Sérgio Freire Garcia (1962) Pandora (2005) para caixa-clara e sistema interativo

Sérgio Freire Garcia (UFMG)

Franz Schubert (1797-1828) Impromptu em Sol bemolMaior, Op. 90 n.3

Impromptu emMi bemolMaior, Op. 90, n. 2

Piano – Catarina Domenici (UFRGS)

Flo Menezes (1962) Gefass des Geistes, piano

Piano – Alexandre Zamith Almeida (UNICAMP)

Antônio Borges-Cunha (1952) Notuno para Chopin: in memoriam Piano - Celso Loureiro Chaves (UFRGS)

Acordeon - Antônio Borges-Cunha (UFRGS)

Francisco Mignone (1897-1986) Passarinho está cantando (1952)

Arthur Verocai (1945)Vilalobiana (2015)*

Elenice Maranesi (1944) Céu de Maio (1987)

Rafael dos Santos (1954) Tardes Goianas (2003)** obras dedicadas ao Duo Bar-renecheaFlauta - Sérgio Barrenechea, (UNIRIO)Piano- Lúcia Barrenechea (UNIRIO)

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19 de Abril . Quarta-feira

19h. RECITAL 3

Bruno Kiefer (1923-1987)Notas Sombrias (1981) para violino soloViolino – Fredi Gerling (UFRGS)

Flávio Oliveira (1944) Uma carta musical (1995)

Bruno Kiefer (1923-1987) Poemas da Terra V (1976)

Daniel Wolff (1967) Flautata doce (2013)

Flautarium - Conjunto de Flautas Doces da UFRGS: Profa. Lúcia Carpena, Leonardo Vitorino, Leonardo Perroni e Mariany Raugust

Bruno Kiefer (1923-1987)Canção para uma Valsa Lenta (1958)

Canção de Garoa (1957) Canção de Inverno (1957) Poesia: Mário Quintana Pobre Velha Música! (1957)

No Ouro sem Fim da Tarde Morta (1958)

Poesia: Fernando Pessoa

Soprano - Luciana Kiefer (UFRGS) Piano - Liliana Michelsen

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MÚSICA ELETROACÚSTICA

Eloy F. Fritsch (1968)Pendulum para Theremini e Computador (estréia) [3 min]

Eloy. Fritsch (UFRGS)

Isabel Nogueira (1972) e Luciano Zanatta (1973)

Concertina Isabel Nogueira Two houses

Isabel Nogueira e Luciano Zanatta Nothing but stars

Isabel Nogueira e Luciano Zanatta (UFRGS)- sintetizadores, concertina, piano, computador e vídeos

19 de Abril . Quarta-feira

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Todas as atividades (exceto refeições) serão realizadas no Auditorium Tasso

Corrêa, do Instituto de Artes da UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248).

LOCAL DO EVENTO

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