xornadas formativas: licenzas municipais para a ... · 2.7 ficha tÉcnica de materiais ... que se...

278
Xornadas formativas: Licenzas municipais para a instalación de estacións base de telecomunicacións sen fíos

Upload: hakhue

Post on 27-Sep-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Xornadas formativas: Licenzas municipais para a

    instalacin de estacins base de telecomunicacins

    sen fos

  • - 1 -

    IIINNNDDDIIICCCEEE

    1 A LEXISLACIN DAS ACTIVIDADES DE TELECOMUNICACIN ............................................... - 3 -

    1.1 INTRODUCIN.......................................................................................................................................- 4 - 1.2 ASPECTOS LEXISLATIVOS E CLASIFICACIN DAS COMPETENCIAS .................................- 8 - 1.3 O PROCEDEMENTO DE TRAMITACIN DE LICENZAS.............................................................- 9 -

    1.3.1 TRAMITACIN DA LICENZA DE OBRA................................................................................. - 10 - 1.3.2 TRAMITACIN DA LICENZA DE ACTIVIDADE ................................................................... - 12 - 1.3.3 VERIFICACIN DAS ORDENANZAS MUNICIPAIS E AUTORIZACINS SECTORIAIS PREVIAS ..................................................................................................................................................... - 12 - 1.3.4 CERTIFICACINS FINAIS DE OBRA, CONCESIN DA LICENZA DE ACTIVIDADE E/OU LICENZA DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................... - 12 -

    1.4 LEXISLACIN COMN DE OBRA E ACTIVIDADE.....................................................................- 13 - 1.4.1 A LICENZA DE OBRA ................................................................................................................ - 13 - 1.4.2 A LICENZA DE ACTIVIDADE................................................................................................... - 24 -

    1.5 LEXISLACIN ESPECFICA TELECOMUNICACINS ..............................................................- 29 - 1.5.1 ORDENANZAS MUNICIPAIS ESPECFICAS DE TELECOMUNICACINS...................... - 29 - 1.5.2 AUTORIZACINS SECTORIAIS PREVIAS ............................................................................. - 34 -

    1.6 RESOLUCIN DO PROCEDEMENTO ...........................................................................................- 38 -

    2 O MODELO DE PROXECTO DE ESTACIN BASE DE TELECOMUNICACINS SEN FOS.. - 39 -

    2.1 COMENTARIOS E CONTIDO DO PROXECTO TIPO...................................................................- 40 - 2.1.1 COMENTARIOS SOBRE PROXECTO DE INSTALACIN DE TELECOM. SEN FOS..... - 40 - 2.1.2 O CONTIDO DO PROXECTO DE INSTALACIN DE TELECOM. SEN FOS.- 42 - 2.1.3 A REVISIN DO PROXECTO TIPO......................................................................................... - 49 -

    2.2 PORTADA ..............................................................................................................................................- 50 - 2.3 INDICE E FOLLA DE REVISIN DE DOCUMENTOS..................................................................- 52 - 2.4 MEMORIA DESCRITIVA....................................................................................................................- 57 -

    2.4.1 MEMORIA DESCRITIVA ........................................................................................................... - 58 - 2.5 CLCULOS XUSTIFICATIVOS.........................................................................................................- 71 -

    2.5.1 CLCULOS XUSTIFICATIVOS ................................................................................................. - 72 - 2.6 PLANOS E FOTOMONTAXES ...........................................................................................................- 79 -

    2.6.1 NDICE DE PLANOS................................................................................................................... - 80 - 2.7 FICHA TCNICA DE MATERIAIS E EQUIPOS .............................................................................- 82 -

    2.7.1 FICHA DAS CARACTERSTICAS TCNICAS DE MATERIAIS E DE EQUIPOS INSTALADOS ............................................................................................................................................. - 83 -

    2.8 NORMATIVA DE REFERENCIA .....................................................................................................- 100 - 2.8.1 RELACIN DA NORMATIVA DE REFERENCIA................................................................. - 101 -

    2.9 PREVENCIN DE RISCOS LABORAIS .........................................................................................- 109 - 2.9.1 ESTUDO BSICO DE SEGURIDADE E SADE. .................................................................. - 110 -

    2.10 MEDICIN E ORZAMENTOS.....................................................................................................- 162 - 2.10.1 MEDICIN ............................................................................................................................ - 163 - 2.10.2 ORZAMENTO........................................................................................................................ - 164 - ORZAMENTO OBRA CIVIL ................................................................................................................... - 164 - ORZAMENTO SUM. E INSTALACIN EQUIPOS AUXILIARES...................................................... - 166 - ORZAMENTO INSTALACIN E PROBAS DE EQUIPOS RADIO RF E TX..................................... - 167 - ORZAMENTO PARA XESTIN DE RESIDUOS .................................................................................. - 168 -

    2.11 PREGO DE CONDICINS............................................................................................................- 170 - 2.11.1 PREGO DE CONDICINS................................................................................................... - 171 -

    2.12 XESTIN MEDIOAMBIENTAL ..................................................................................................- 195 - 2.12.1 XESTIN MEDIOAMBIENTAL.......................................................................................... - 196 -

  • - 2 -

    2.13 XESTIN DE RESIDUOS..............................................................................................................- 205 -

    2.13.1 XESTIN DE RESIDUOS .................................................................................................... - 206 - 2.14 MEMORIA URBANSTICA..........................................................................................................- 217 -

    2.14.1 MEMORIA URBANSTICA.................................................................................................. - 218 - 2.15 ANEXOS DO PROXECTO DE INSTALACIN DE EB ............................................................- 241 -

    3 PREGUNTAS MAIS FRECUENTES .................................................................................................... - 245 -

    ANEXOS............................................................................................................................................................. - 250 -

    4 ANEXO I: LEI DO SOLO DE GALICIA.............................................................................................. - 251 -

    5 ANEXO II: MODELOS DE SOLICITUDE E RESOLUCION DE AVALIACION AMBIENTAL - 252 -

    6 ANEXO III: MODELO DE ORDENANZA MUNICIPAL E OUTRA LEXISLACIN .................. - 256 -

    7 ANEXO IV: RD 133 / 2008 ...................................................................................................................... - 257 -

    8 ANEXO V: LEXISLACIN DE REFERENCIA SOBRE TELECOMUNICACINS..................... - 258 -

    9 ANEXO VI: TBOA RESUMO DE COMPETENCIAS E LEXISLACIN..................................... - 259 -

    10 ANEXO VII: FLUXOGRAMA E GUA RPIDA DE PROCEDEMENTO..................................... - 271 -

    11 ENLACES ................................................................................................................................................. - 275 -

  • - 3 -

    111 AAA LLLEEEXXXIIISSSLLLAAACCCIIINNN DDDAAASSS AAACCCTTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSS DDDEEE TTTEEELLLEEECCCOOOMMMUUUNNNIIICCCAAACCCIIINNN

  • - 4 -

    11..11 IINNTTRROODDUUCCIINN

    Nos ltimos anos estase producindo unha gran demanda de servizos de comunicacins e, como consecuencia diso, un gran desenvolvemento e implantacin das novas tecnoloxas da comunicacin, e en especial das comunicacins sen fos. As infraestruturas son o soporte necesario para prestar os servizos de comunicacins que utilizan o espectro radioelctrico. As tecnoloxas que podemos situar baixo o denominador comn de redes de acceso sen fos, e en especial as denominadas de banda larga mbil, poen de manifesto unhas prestacins sintetizadas no seguinte lema: Os sistemas de acceso sen fos va radio engaden s redes fixas os valores de ubicuidade e mobilidade que ditas redes fixas non poden proporcionar. Nunha sociedade tan dinmica como a do sculo XXI, esta propiedade de ubicuidade, dicir, a conectividade rede de telecomunicacins sen a servidume do cable, outorga un gran potencial de crecemento aos sistemas sen fos. Durante os ltimos anos os sistemas sen fos melloraron notablemente a sa velocidade e o seu achegamento s prestacins das redes de acceso por cable. Se facemos unha analoxa cun sistema ferroviario, estes sistemas son as vas en forma de rede de acceso e ncleo de rede de gran capacidade. Agora fan falta os trens e os pasaxeiros. Os trens chegaron en forma de terminais con mltiples posibilidades e elevadas prestacins. Unha gran familia de equipos mbiles avanzados, os smartphones, que propiciaron o crecemento da Internet mbil cunha rapidez extraordinaria. O problema clsico que se consideraba asociado a un porttil, que era o tamao da pantalla e as posibles dificultades de lectura da informacin, parece resolto coas pantallas con informacin deslizante, sensibles ao tacto e cunhas dimensins para as que parece hai un consenso entre os fabricantes. Esta conxuncin da capacidade de acceso ubicuo e a dispoibilidade de terminais capaces de aproveitala ha ter unha resposta notable, tanto polos desenroladores de aplicacins como polos usuarios. Seguindo co noso smil, as boas vas e excelentes trens nos que se ofrece un servizo de calidade, xeraron un volume de viaxeiros elevado que se acenta porque nos trens ofrcense cada vez mis servizos interesantes. Segundo o informe anual A Sociedade da Informacin en Espaa, neste ano o nmero de accesos a rede por banda larga mbil mediante tarxetas de datos e dispositivos USB creceu en mis de medio milln, estimndose que case o 60% da poboacin que navega habitualmente por Internet, faino, nalgunha ocasin, mediante a sa terminal mbil. En consecuencia, a banda larga mbil constite unha fonte importante de trfico para a rede. As operadoras xa previran esta situacin cun importante esforzo inversor para o despregue de nodos de acceso. As, en Espaa, a metade das estacins base dispn de conectividade 3G e en correspondencia, o 50% dos mbiles, no noso pas, ten capacidade de 3G, por encima de pases como Francia e Alemania para os cales a porcentaxe o 30%. En paralelo, o mercado de smartphones e dispositivos dedicados conexin con redes de banda larga mbil est crecendo a nivel internacional a un ritmo do 25%. Destes datos, desprndese que o acceso en mobilidade empeza a ser un dos hbitos mis destacados da comunidade internauta.

  • - 5 -

    Ante estes retos as operadoras estn comezando a utilizar en probas piloto a tecnoloxa LTE xa denominada 4G, que permitir ampliar anda mais a capacidade de datos de terminais mbiles e a conectividade Rede en cseque calquera lugar. De cara a facilitar estes novos despregamentos de redes de alta capacidade de tecnoloxas sen fos, as Administracins Pblicas competentes, nos seus distintos niveis, deben garantir a proteccin dos cidadns, basendose para iso tanto nos regulamentos e lexislacins estatais, autonmicas e locais, como no progreso tecnolxico e dos coecementos cientficos respecto da proteccin contra as radiacins non ionizantes. A nivel estatal, debe terse en conta que o Artigo 149 na sa disposicin 21 proclama que o Estado ten competencias exclusivas, entre outras, en materia de correos e telecomunicacins. Asemade, e de acordo coa Lei 32/2003, de 3 de novembro, Xeral de Telecomunicacins, corresponde ao Estado a xestin do dominio pblico radioelctrico e o desenvolvemento regulamentario, entre outros aspectos, dos procedementos de determinacin dos niveis de emisin radioelctrica tolerables. A estes efectos o Real Decreto 1066/2001, de 28 de setembro, polo que se aproba o regulamento que establece as condicins de proteccin do dominio pblico radioelctrico, as restricins e as medidas de proteccin das emisins radioelctricas, a norma de aplicacin en todo o Estado que garante o control e a proteccin da sade dos cidadns ante as emisins radioelctricas.

    Por outra banda, correspndelle Comunidade Autnoma a xestin das competencias en materia de integracin urbanstica e territorial, as como a xestin medioambiental. Por ltimo, os Concellos sern os responsables de xestionar competencias en materias urbansticas e ambientais.

    O despregamento destes novos servizos, requiridos actualmente polo 100% da poboacin, fai que sexa imprescindible despregar dun modo harmnico unha serie de infraestruturas nos diferentes termos municipais, polo que os Concellos veen mostrando un crecente interese en asegurar a correcta implantacin destas infraestruturas de radiocomunicacin nos seus Municipios, tanto en chan urbano como rstico, controlando esta implantacin mediante a tramitacin e a concesin das preceptivas autorizacins municipais, dentro do seu mbito competencial. A incidencia que moitas destas instalacins teen na paisaxe urbana e rural xunto co necesario acceso dos cidadns a estes servizos de telecomunicacins xustifica a elaboracin e aprobacin por parte dos Concellos de Ordenanzas Municipais propias, reguladoras do impacto urbanstico e medioambiental sobre o territorio municipal de ditas infraestruturas, sometndoo ao correspondente rxime de licenzas. Estas Ordenanzas deben establecer unha serie de requisitos que debern cumprir este tipo de instalacins, tanto desde a regulacin das condicins urbansticas, proteccin ambiental e seguridade, como desde o sometemento a licenza da sa implantacin e funcionamento. No esprito das Ordenanzas est trasladar ata o mbito de competencias municipais o esprito que inspirou a aprobacin da Disposicin Adicional 12 da Lei Xeral de telecomunicacins, que recoece a necesidade de solucionar as dificultades que se estn atopando para o despregue das infraestruturas de comunicacins e de facelo respectando as competencias municipais en materia de ordenacin urbanstica e proteccin medioambiental.

  • - 6 -

    Sen prexuzo da regulacin urbanstica municipal contida nesta Ordenanza, ser plenamente aplicable e de obrigado cumprimento a normativa sectorial especfica reguladora do sector das telecomunicacins, constituda na actualidade basicamente por:

    A Lei 32/2003, de 3 de novembro, Xeneral de Telecomunicacins, os Reais Decretos 2296/2004, de 10 de decembro, e 424/2005, de 15 de abril, polos

    que se aproban os Regulamentos de desenvolvemento dos ttulos II e III da citada Lei 32/2003, respectivamente; o Real Decreto-Lei 1/1998, de 27 de febreiro, e o Real Decreto 346/2011, de 11 de marzo, sobre infraestruturas comns de telecomunicacin, as como as regulamentacins e especificacins tcnicas relativas s distintas clases de instalacins e equipos desta ndole;

    o Real Decreto 1066/2001, de 28 de setembro, polo que se aproba o Regulamento que establece as condicins de proteccin do dominio pblico radioelctrico, as restricins e as medidas de proteccin das emisins radioelctricas,

    o RD1890/00, que establece o procedemento para a avaliacin da conformidade dos aparellos de telecomunicacins

    a Orde CTE/23/2002, de 11 de xaneiro, pola que se establecen condicins para a presentacin de determinados estudos e certificacins por operadores de servizos de radiocomunicacins.

    por iso que estas xornadas estn dirixidas a achegar aos participantes os coecementos necesarios sobre a normativa e lexislacin vixente no mbito da tramitacin das licenzas municipais para a instalacin de estacins base de radiocomunicacin: a nivel de infraestruturas, medioambiente, as como sobre aspectos relativos seguridade e sade, co obxectivo de obter a posta en comn dun procedemento nico para facilitar a penetracin da Sociedade da Informacin nos concellos galegos a travs do despregamento das infraestruturas necesarias.

    Os contidos deste temario divdense da seguinte forma:

    1. Nun primeiro captulo abordaremos o conxunto da normativa mnima imprescindible para a tramitacin dunha infraestrutura de telecomunicacins sen fos.

    Dita lexislacin pode dividirse nunha parte comn que afecta s infraestruturas de telecomunicacins (Lei 9/2002 de 30 de decembro (Lei do solo de Galicia) Modificada pola Lei 2/2010 de 25 de marzo) e unha especfica baseada nas Ordenanzas Municipais e Autorizacins Sectoriais previas necesarias para a concesin da licenza.

    Por ltimo, abrdanse neste captulo os requirimentos necesarios para a tramitacin da licenza de obra e actividade distinguindo dous casos segundo sexa necesaria a avaliacin de incidencia ambiental do proxecto.

    2. Nun segundo captulo abordamos os requirimentos formais e tcnicos mnimos que debe cumprir un proxecto de infraestrutura de telecomunicacins sen fos sometido ao trmite de licenza municipal.

  • - 7 -

    3. Abordamos, a modo de resumo, unha gua prctica de fcil uso, dos casos que se poden plantexar na solicitude de tramitacin: obra urbana ou rural, procedemento de tramitacin segundo un fluxograma de traballo para a finalizacin do procedemento.

    Dita gua de fcil uso debe permitir un seguimento rpido do trmite das licenzas que poa a disposicin dos responsables e tcnicos municipais un modelo estndar de procedemento coordinado, xil e planificado, de despregamento de tecnoloxas de telecomunicacins.

    Ao longo de este temario atoparemos unha serie de indicacins resaltadas en distintas cores, xa sexan puntos considerados imprescindibles ou de obrigado cumprimento, que aparecern en negria e cor azul, ou ben puntos aclaratorios de determinadas ideas lexislativas, resaltados cunha imaxe como a seguinte

    4. E, por ltimo, no captulo final, unha serie de preguntas mais frecuentes de tipo tanto lexislativo como tecnolxico e un apartado final de enlaces a pxinas de interese.

  • - 8 -

    11..22 AASSPPEECCTTOOSS LLEEXXIISSLLAATTIIVVOOSS EE CCLLAASSIIFFIICCAACCIINN DDAASS

    CCOOMMPPEETTEENNCCIIAASS Dado que na implantacin de infraestruturas de telecomunicacins interveen varias administracins, tanto na concesin de permisos ou licenzas, como na emisin de certificacins ou documentacin adicional, expoemos unha breve tboa que indica as competencias das distintas Administracins Pblicas (Concellos, Comunidades Autnomas, Estado) en materia de sanidade, medioambiente, urbanismo e proteccin do territorio e telecomunicacins, as como unha Tboa mais extensa da lexislacin e competencias en cada mbito das Administracins. Concello Comunidade Autnoma

    Estado

    Urbanismo

    PXOM, NSP Lei 9/2002 Lei 15/2004 Lei 2/2010

    Impacto visual Ordenanzas Municipais

    Illamento acstico, RUIDO, vibracins, Contra incendios

    Ordenanzas Municipais

    Decreto 150/1999 Decreto 320/2002 Lei 7/1997

    CTE 314/2006 Lei 37/2003 RD 1513/2005 RD 1367/2007 Lei 26/2007 RD1371/2007

    SANIDADE E Sade Pblica

    Ordenanzas Municipais

    RD 1066/2001

    Medioambiente Ordenanzas Municipais

    Decreto 133/2008 Lei 26/2007

    TELECOM. Instalacins

    Ordenanzas Municipais

    TELECOM. Espectro Radioelc.

    LGTEL 32/2003 RD 1066/2001 CTE 23/2002 ITC/749/2010

  • - 9 -

    11..33 OO PPRROOCCEEDDEEMMEENNTTOO DDEE TTRRAAMMIITTAACCIINN DDEE LLIICCEENNZZAASS Ante a entrada no Rexistro xeral ou ventanilla nica do Concello dunha solicitude de licenza de obra e de actividade para a instalacin dunha estacin base de telecomunicacins sen fos, deberase, como paso previo a examinar a solicitude, a revisar a documentacin, que debe constar, de xeito xeral , dos seguintes documentos (en azul os considerados imprescindibles):

    1. Xustificante do pago das taxas previas (se preceptivo) 2. Carta de aprobacin ou acreditacin da presentacin do proxecto radioelctrico

    ante o Ministerio de Industria Turismo e Comercio (MITeC) ou declaracin xurada de tela realizado.

    3. Copia do ttulo habilitante ou contractual entre a propiedade e o operador. 4. Ficha resume de datos includa en dito proxecto 5. Compromiso de mantemento da instalacin e desmantelamento cando cese o servizo. 6. Identificacin do director da obra 7. Proxecto tcnico do proxecto redactado por tcnico competente na materia que

    incla a seguinte documentacin: a. Memoria descritiva. b. Actuacins a realizar e servizos a prestar. c. Localizacin e posible incidencia da sa implantacin na contorna. d. Medidas correctoras para atenuar o impacto. e. Impacto visual na paisaxe urbana ou rural. f. Planos de localizacin da instalacin, de planta, alzado e seccin existente

    e modificado, de emprazamento conforme ao planeamento municipal. g. Descricin das medidas correctoras, por exemplo para proteccin contra

    descargas elctricas de orixe atmosfrico, sempre que o esixa a normativa aplicable.

    Unha vez comprobada que dita documentacin correcta, procederase a continuar o procedemento, tramitando a licenza de obra e a licenza de actividade. En caso contrario solicitarselle ao Operador, mediante un requirimento, que subsane as deficiencias formais atopadas. A continuacin, e de xeito resumido, pasamos a describir os puntos mais importantes que interveen na tramitacin de ambas licenzas, para, a posteriori, afondar en cada unha delas. De entre toda a lexislacin necesaria, incidiremos, nos seguintes apartados, naquela que especificamente afecta instalacin de estacins base de telecomunicacins sen fos.

  • - 10 -

    1.3.1 TRAMITACIN DA LICENZA DE OBRA

    Tanto si a instalacin se realiza en solo urbano como si se realiza en solo rstico, se estar ao disposto na Lei 9/2002 do Solo de Galicia modificada pola Lei 15/2004 e pola Lei 2/2010, que imperan sobre os PXOM non actualizados e sobre as Normas Subsidiarias de Planeamento Provinciais (NSPP). Podemos distinguir dous casos diferenciados:

    11..33..11..11 OOBBRRAA UURRBBAANNAA:: Se o Concello ten un PXOM vixente adaptado Lei 9/2002 do Solo de Galicia modificada pola Lei 15/2004 e pola Lei 2/2010, estarase suxeito a dita normativa. En caso contrario, tanto si ten un PXOM non adaptado a dita Lei, como se non ten PXOM e se rexe por Normas Subsidiarias de Planeamento Provinciais, deberase remitir a normativa do solo especificado na Lei do Solo de Galicia. A instalacin de estacins base de radiocomunicacins estar suxeito normativa municipal e autonmica VIXENTE e tramitarase como unha licenza de obra maior que non supn construcin de nova planta.

    11..33..11..22 OOBBRRAA RRSSTTIICCAA:: Se o Concello ten un PXOM vixente adaptado Lei 9/2002 do Solo de Galicia modificada pola Lei 15/2004 e pola Lei 2/2010, estarase suxeito a dita normativa. En caso contrario, tanto si ten un PXOM non adaptado a dita Lei, como se non ten PXOM e se rexe por Normas Subsidiarias de Planeamento Provinciais, deberase remitir clasificacin do solo e s usos especificados na Lei do Solo de Galicia:

    a. Clasificacin dos tipos de solo e o seu uso:

    1. Clasificacin dos tipos de solo rstico (Vxase o Articulo 32 da Lei 2/2010 ) 2. Clasificacin das actividades construtivas e non construtivas que se poden dar en solo

    rstico (Vxase o Artigo 33 da Lei 2/2010).

    b. Para cada categora de solo pdense dar os seguintes usos: (Vxase o Artigo 34 da Lei 2/2010):

    1. Usos permitidos 2. Usos autorizables 3. Usos prohibidos

  • - 11 -

    E para cada categora de solo establcense os usos permitidos, autorizables e prohibidos de entre as actividades expostas no articulo 33. (Vxanse os Artigos do 36 ao 39 da Lei 2/2010). A instalacin de estacins base de radiocomunicacins est catalogada como actividade construtiva de uso permitido por licenza municipal en todos os tipos de solo rstico EXCEPTO no tipo de solo rstico de especial proteccin de espazos naturais onde est definido como uso autorizable pola Administracin Autonmica. Polo tanto e s cando a instalacin se realice en solo rstico de especial proteccin de espazos naturais deberase seguir o procedemento do artigo 41 da Lei 2/2010 para o outorgamento da devandita autorizacin. En ambos casos, a tramitacin da licenza de obra culminar co Certificado Final de Obra que remata dita instalacin.

  • - 12 -

    1.3.2 TRAMITACIN DA LICENZA DE ACTIVIDADE

    A solicitude da licenza de actividade pasa por unha primeira consulta efectuada Delegacin Territorial da Consellera de Medioambiente, Territorio e Infraestruturas e Desenvolvemento Sostible, sobre a necesidade de sometemento de dita solicitude de licenza ao procedemento de incidencia ambiental. Caso de non ser necesario o sometemento ao procedemento de incidencia ambiental, se seguir o trmite habitual no Concello para a tramitacin dunha licenza de actividade usual. De non ser as, estarase ao disposto no Decreto 133/2008 do 12 de xuo que regula a avaliacin ambiental da actividade, que detallaremos a continuacin. A ACTIVIDADE DE INSTALACINS NECESARIAS PARA OS SERVIZOS TCNICOS DE TELECOMUNICACINS non est catalogada como nin no anexo I nin no anexo III. Non estn no anexo I debido a que ese anexo est baseado nas actividades que recolle a Lei 34/2007 de 15 de novembro de calidade do aire e proteccin da atmosfera e nesta lei exclense as radiacins ionizantes e non ionizantes. Polo tanto a consellera competente en materia de medio ambiente ter que decidir sobre a necesidade ou non da avaliacin de incidencia ambiental. Polo tanto, se deber realizar unha consulta Delegacin Territorial da Consellera de Medioambiente da Xunta de Galicia, que decidir sobre a necesidade ou non da avaliacin de incidencia ambiental. No Anexos II achgase un exemplo de consulta e de resolucin.

    1.3.3 VERIFICACIN DAS ORDENANZAS MUNICIPAIS E AUTORIZACINS

    SECTORIAIS PREVIAS

    Fundamentalmente Ordenanzas Municipais, RD 1066/2001 e Orde CTE 23/2002.

    1.3.4 CERTIFICACIONS FINAIS DE OBRA, CONCESION DA LICENZA DE

    ACTIVIDADE E/OU LICENZA DE FUNCIONAMENTO

    Finalizada a instalacin e inspeccionada polos tcnicos municipais, ditarase un Certificado Fin de Obra, que xunto coa Licenza de Actividade supor a emisin dunha Licenza de Funcionamento. A continuacin pasamos a desglosar mais en profundidade cada un dos puntos anteriores.

  • - 13 -

    11..44 LLEEXXIISSLLAACCIINN CCOOMMNN DDEE OOBBRRAA EE AACCTTIIVVIIDDAADDEE Partiremos dun suposto inicial no que un operador presenta por Rexistro do Concello un proxecto para a instalacin dunha estacin base de telecomunicacins sen fos. O procedemento habitual ser a comprobacin do proxecto do solicitante para a tramitacin conxunta da licenza de obra e da licenza de actividade, cara a obtencin da licenza de apertura/funcionamento. Ambos procedementos pdense iniciar en paralelo. Neste momento entran en xogo distintas lexislacins e procedementos que permitirn tramitar as licenzas de obra e actividade.

    1.4.1 A LICENZA DE OBRA

    A Lei fundamental que regula a licenza de obra para este tipo de instalacins a Lei 9/2002 de 30 de Decembro (Lei do solo de Galicia), que pasamos a comentar, nos seus aspectos mais relevantes para a instalacin das infraestruturas de telecomunicacin.

    Existen igualmente das circulares da Consellera de Poltica Territorial, Obras Pblicas e Vivenda que complementan o rxime de autorizacins da Lei do Solo:

    CIRCULAR INFORMATIVA 2/2003. Sobre o rxime de autorizacins en solo

    rstico. CIRCULAR INFORMATIVA 3/2003. Sobre o rxime de autorizacins para

    edificar en ncleos rurais nos concellos sen PXOM.

    11..44..11..11 LLEEII 99//22000022 DDEE 3300 DDEE DDEECCEEMMBBRROO ((LLEEII DDOO SSOOLLOO DDEE GGAALLIICCIIAA)) MMOODDIIFFIICCAADDAA PPOOLLAA LLEEII 1155//22000044 DDEE 2299 DDEE DDEECCEEMMBBRROO EE PPOOLLAA LLEEII 22//22001100 DDEE 2255 DDEE MMAARRZZOO O obxecto fundamental desta Lei : A finalidade esencial da lei debe ser mellorar substancialmente a calidade da ordenacin urbanstica de Galicia cara a favorece-lo desenvolvemento equilibrado e sostible do territorio, contribur a eleva-la calidade de vida e a cohesin social da poboacin, protexer e potencia-lo patrimonio natural e cultural e garanti-lo dereito constitucional a desfrutar dunha vivenda digna. non s se regula o rxime do solo rstico e se establece o marco definitorio do solo do ncleo rural, cos seus dereitos e obrigacins afastados tanto do solo urbano ou urbanizable coma do solo rstico, senn que se traza unha verdadeira poltica territorial sobre o medio rural. Todo iso faca necesario que se incluse a sa regulacin e ordenacin detallada nunha nova lei, que sera referencia obrigada para os planeamentos, de maneira que permitise uniforma-la regulacin destas clases de solo en funcin das sas distintas categoras, proporcionndolle-la desexable homoxeneidade s actuacins que resultasen susceptibles de autorizacin. Determnanse os usos e actividades posibles en solo rstico de proteccin ordinaria e especialmente

  • - 14 -

    protexido, distinguindo entre actividades non-construtivas e construtivas. Dentro destas ltimas permtense, segundo as determinacins que se especifican para cada categora de solo, unhas veces con licenza municipal directa e outras trala autorizacin da Comunidade Autnoma, as relacionadas coa agricultura, o forestal, as infraestruturas, o turismo, as dotacins ou os equipamentos. Concrtase, as mesmo, o procedemento para o outorgamento da autorizacin autonmica, con exquisito respecto s facultades municipais. Do mesmo xeito, establcense as condicins xerais de edificacin para cada uso coa finalidade de garanti-la adecuacin das edificacins contorno e minimiza- la incidencia das actividades edificatorias sobre o territorio. Entre outras, reglase a parcela mnima edificable dependendo do tipo de uso; a superficie mxima que vai ocupa-la edificacin; a altura mxima das edificacins, de das plantas para o rstico de proteccin ordinaria e unha planta para o especialmente protexido; as caractersticas tipolxicas da edificacin, que han de ser congruentes coas do contorno; os materiais que se deben empregar no remate da cubricin e muros de cerramento Igualmente, reglase o tipo de actuacins que se permiten dentro dos ncleos rurais, prohibicin de derrubamento de construcins tradicionais existentes, usos permitidos e condicins de edificacin, tanto de parcela e alturas mximas coma a forma da cuberta e materiais que se deben empregar de acordo coa tipoloxa do propio asentamento ou ncleo. Unha vez recibido o proxecto, os servizos tcnicos do Concello analizarn o mesmo de acordo s seguintes pautas: Se o Concello ten un PXOM vixente adaptado Lei 9/2002 do Solo de Galicia modificada pola Lei 15/2004 e pola Lei 2/2010, estarase suxeito a dita normativa. En caso contrario, tanto si ten un PXOM non adaptado a dita Lei, como se non ten PXOM e se rexe por Normas Subsidiarias de Planeamento Provinciais, deberase remitir clasificacin do solo especificado na Lei 9/2002 modificada pola Lei 15/2004 e pola Lei 2/2010, do Solo de Galicia. Como xa indicamos no apartado anterior, se o proxecto presentado se desenvolve en zona urbana, se tramitar a licenza de obra como unha licenza de obra maior que non supn construcin de nova planta. Para a instalacin de infraestruturas de telecomunicacins en solo rstico repasaremos os seguintes conceptos apoindonos nos artigos 32, 33 e seguintes da Lei do solo de Galicia, xunto coa Lei 2/2010 de 25 de marzo que a modifica: Artigo 32.-Categoras. No solo rstico distinguiranse as seguintes categoras: 1. Solo rstico de proteccin ordinaria, constitudo polos terreos que o planeamento urbanstico ou os instrumentos de ordenacin do territorio consideren inadecuados para o seu desenvolvemento urbanstico, por razn das sas caractersticas xeotcnicas ou morfolxicas, polo alto impacto territorial que implicara a sa urbanizacin ou polos riscos naturais ou tecnolxicos. 2. Solo rstico especialmente protexido, constitudo polos terreos que polos seus valores agrcolas, gandeiros, forestais, ambientais, cientficos, naturais, paisaxsticos, culturais, suxeitos a limitacins ou servidumes para a proteccin do dominio pblico ou doutra ndole deban estar sometidos a algn rxime especial de proteccin incompatible coa sa transformacin, de acordo co disposto neste apartado.

  • - 15 -

    Dentro deste tipo de solo rstico especialmente protexido distinguiranse as seguintes categoras: a) Solo rstico de proteccin agropecuaria, constitudo polos terreos de alta productividade agrcola ou gandeira, posta de manifesto pola existencia de explotacins que a avalen ou polas propias caractersticas ou potencialidade dos terreos ou das zonas onde se enclaven, as como polos que sexan obxecto de concentracin parcelaria a partir da entrada en vigor desta lei ou o fosen nos dez anos anteriores a esta data, ags que deban ser merecedores doutra proteccin. Consideraranse tamn solo rstico de proteccin agropecuaria as reas de cultivo libres de edificacin de extensin maior de 10 hectreas. b) Solo rstico de proteccin forestal, constitudo polos terreos destinados a explotacins forestais e os que sustenten masas arbreas que deban ser protexidas por cumprir funcins ecolxicas, productivas, paisaxsticas, recreativas ou de proteccin do solo, e igualmente por aqueles terreos de monte que, anda cando non sustenten masas arbreas, deban ser protexidos por cumpri-las ditas funcins e, en todo caso, polas reas arbreas formadas por especies autctonas, as como por aquelas que sufrisen os efectos do lume a partir da entrada en vigor desta lei ou nos cinco anos anteriores a ela. Igualmente considranse solo rstico de proteccin forestal aquelas terras que declare a administracin competente como reas de especial productividade forestal. Tamn quedan includos nesta categora os montes pblicos e os montes veciais en man comn, en tanto non se declare a sa desafectacin pola administracin competente. c) Solo rstico de proteccin de infraestruturas, constitudo polos terreos rsticos destinados localizacin de infraestruturas e as sas zonas de afeccin non susceptibles de transformacin, como son as de comunicacins e telecomunicacins, as instalacins para o abastecemento, saneamento e depuracin da auga, as de xestin de residuos slidos, as derivadas da poltica enerxtica ou calquera outra que xustifique a necesidade de afectar unha parte do territorio, conforme as previsins dos instrumentos de planeamento urbanstico e de ordenacin do territorio. d) Solo rstico de proteccin das augas, constitudo polos terreos, situados fra dos ncleos rurais e do solo urbano, definidos na lexislacin reguladora das augas continentais como leitos naturais, ribeiras e marxes das correntes continuas ou descontinuas de auga e como leito ou fondo das lagoas e encoros, terreos inundados e zonas hmidas e a zona de servidume. As mesmo, incluiranse nesta categora as zonas de proteccin que para tal efecto delimiten os instrumentos de planeamento urbanstico e de ordenacin do territorio que se estendern, como mnimo, zona de polica definida pola lexislacin de augas, ags que o plan xustifique suficientemente a reducin. Igualmente tern a dita consideracin os terreos situados fra dos ncleos rurais e do solo-urbano, con risco de inundacin, e aqueles baixo os cales existan augas subterrneas que deban ser protexidas. e) Solo rstico de proteccin de costas, constitudo polos terreos, situados fra dos ncleos rurais e do solo urbano, que se atopen a unha distancia inferior a 200 metros do lmite interior da ribeira do mar. Excepcionalmente, logo do informe favorable da Comisin Superior de Urbanismo de Galicia, o plan xeral de ordenacin municipal poder reducir por razns cumpridamente xustificadas a franxa de proteccin ata os 100 metros contados desde o lmite interior da ribeira do mar. f) Solo rstico de proteccin de espazos naturais, constitudo polos terreos sometidos a algn rxime de proteccin por aplicacin da Lei 9/2001, de conservacin da natureza, ou da lexislacin reguladora dos espazos naturais, a flora e a fauna. Igualmente tern a dita consideracin os terreos que os instrumentos de ordenacin do territorio, as normas provinciais de planeamento ou o planeamento urbanstico consideren necesario protexer polos seus valores naturais, ambientais, cientficos ou recreativos. g) Solo rstico de proteccin de interese paisaxstico, constitudo polos terreos lindantes coas estradas e demais vas pblicas, exteriores s ncleos rurais e solo urbano, que ofrezan vistas panormicas do territorio, do mar, do curso dos ros ou dos vales, dos monumentos ou edificacins de singular valor, as como os accesos a fitos paisaxsticos significativos e os propios fitos.

  • - 16 -

    h) Solo rstico especialmente protexido para zonas con interese patrimonial, artstico ou histrico, que estean previstas no planeamento ou na lexislacin sectorial que lles sexa de aplicacin. i) As demais que se determinen regulamentariamente. 3. Cando un terreo, polas sas caractersticas, poida corresponder a varias categoras de solo rstico, optarase entre inclulo na categora que outorgue maior proteccin ou ben inclulo en varias categoras, cuns rximes que se aplicarn de forma complementaria; neste caso, se se produce contradicin entre os ditos rximes, prevalecer a que outorgue maior proteccin. 4. Sen prexuzo de mante-la sa clasificacin como solo rstico especialmente protexido, podern adscribirse os terreos como sistema xeral de espazos libres e zonas verdes pblicas s novos desenvolvementos urbansticos que estean previstos nos terreos lindantes, sen que se tea en conta a sa superficie para os efectos de cmputo de edificabilidade nin densidade. Subseccin 2 Condicins de uso Artigo 33.-Usos e actividades en solo rstico. Os usos e actividades posibles en solo rstico sern os seguintes: 1. Actividades e usos non-construtivos: a) Accins sobre o solo ou subsolo que impliquen movementos de terra, tales como dragaxes, defensa de ros e rectificacin de leitos, abancalamentos, desmontes, recheos e outras anlogas. b) Actividades de ocio, tales como prctica de deportes organizados, acampada dun da e actividades comerciais ambulantes. c) Actividades cientficas, escolares e divulgativas. d) Depsito de materiais, almacenamento de maquinaria e estacionamento de vehculos aire libre. e) Actividades extractivas, includa a explotacin mineira, as canteiras e a extraccin de ridos ou terras. 2. Actividades e usos construtivos: a) construcins e instalacins agrcolas, tales como as destinadas apoio das explotacins hortcolas, almacns agrcolas, viveiros e invernadoiros. b) construcins e instalacins destinadas apoio da gandera extensiva e intensiva, granxas, currais domsticos e instalacins apcolas. c) construcins e instalacins forestais destinadas extraccin da madeira ou a xestin forestal e as de apoio explotacin forestal, as como as de defensa forestal. d) Instalacins vinculadas funcionalmente s estradas e previstas na ordenacin sectorial destas, as como, en todo caso, as de subministracin de carburante. e) construcins e rehabilitacins destinadas turismo rural e que sexan potenciadoras do medio onde se localicen. f) As infraestruturas e obras pblicas en xeral, tales como os centros e as redes de abastecemento de auga; os centros de producin, servizo, transporte e abastecemento de enerxa elctrica e gas; as redes

  • - 17 -

    de saneamento, estacins de depuracin e os sistemas vinculados reutilizacin de augas residuais; os centros de recollida e tratamento dos residuos slidos; os ferrocarrs, portos e aeroportos; as telecomunicacins; e, en xeral, tdalas que resulten as cualificadas en virtude da lexislacin especifica, dos instrumentos de ordenacin territorial ou do planeamento urbanstico. g) construcins e instalacins para equipamentos, dotacins ou servizos que deban localizarse no medio rural, escolas agrarias, centros de investigacin e educacin ambiental, construcins e instalacins deportivas e de ocio aire libre e campamentos de turismo. h) construcins destinadas a usos residenciais vinculados explotacin agrcola ou gandeira. i) Cerramento ou valado de predios con elementos opacos ou de fbrica, cunha altura mxima de 1,5 metros e o resto das caractersticas determinadas polo planeamento municipal. j) Localizacin de caravanas e outros elementos mbiles, destinados a vivenda, habitacin ou actividades econmicas, instalados por termo superior a un da. k) construcins destinadas a actividades complementarias de primeira transformacin, almacenamento e envasado de produtos do sector primario, sempre que garden relacin directa coa natureza, extensin e destino do predio ou da explotacin do recurso natural. 3. Outras actividades anlogas que se determinen regulamentariamente e coordinadas entre a lexislacin sectorial e esta lei. Artigo 34.-Usos en solo rstico. 1. Os usos en solo rstico relacionados no artigo anterior determnanse nos artigos seguintes, para cada categora de solo, como: a) Usos permitidos: os compatibles coa proteccin de cada categora de solo rstico, sen prexuzo da esixibilidade de licenza urbanstica municipal e das demais autorizacins administrativas sectoriais que procedan. b) Usos autorizables: os suxeitos a autorizacin da Administracin autonmica, previamente licenza urbanstica municipal e nos que deban valorarse en cada caso as circunstancias que xustifiquen a sa autorizacin, coas cautelas que procedan. c) Usos prohibidos: os incompatibles coa proteccin de cada categora de solo ou que impliquen un risco relevante de deterioracin dos valores protexidos. 2. No solo rstico especialmente protexido para zonas con interese patrimonial, artstico ou histrico, antes do outorgamento da licenza municipal ser necesario obte-lo preceptivo informe favorable do organismo autonmico competente en materia de patrimonio cultural. 3. Sern nulas de pleno dereito as autorizacins e licencias que se outorguen para usos prohibidos, as como as licencias municipais outorgadas para usos autorizables sen a previa e preceptiva autorizacin autonmica ou en contra das sas condicins. 4. Non necesitarn autorizacin autonmica previa, para os efectos desta lei, as infraestruturas, dotacins e instalacins previstas nun proxecto sectorial aprobado amparo da Lei 10/1995, de ordenacin do territorio de Galicia. Artigo 36.-Solo rstico de proteccin ordinaria. Nos terreos clasificados como solo rstico de proteccin ordinaria aplicarase o seguinte rxime mnimo de proteccin, sen prexuzo das superiores limitacins que estableza o planeamento urbanstico ou os instrumentos de ordenacin do territorio:

  • - 18 -

    1. Usos permitidos por licenza municipal directamente: Os usos relacionados no apartado 1, letras b) e c), e no apartado 2, letras a), b), c) e i), do artigo 33 desta lei. 2. Usos autorizables pola Comunidade Autnoma: O resto dos usos relacionados no artigo 33 desta lei, ags o previsto na letra h) do apartado 2, as como os que se poidan establecer a travs dos instrumentos previstos na lexislacin de ordenacin do territorio. 3. Usos prohibidos: Tdolos demais. Artigo 37.-Solos rsticos de proteccin agropecuaria e de proteccin forestal. O rxime dos solos rsticos de proteccin agropecuaria e de proteccin forestal, sen prexuzo do establecido na sa lexislacin reguladora, ten por obxecto, respectivamente, preserva-los terreos de alta productividade agrcola ou gandeira e preserva- los terreos que sustentan masas forestais que deban ser protexidas e igualmente aqueles cunha reforestacin de interese xeral. Estarn sometidos seguinte rxime: 1. Usos permitidos por licenza municipal: Os relacionados no apartado 1, letras b) e c), e no apartado 2, letra i), do artigo 33 desta lei. 2. Usos autorizables pola Comunidade Autnoma: Os relacionados no apartado 1, letra a), e no apartado 2, letras e), f) e k), do artigo 33 desta lei. Ademais, no solo rstico de proteccin agropecuario podern autorizarse as actividades relacionadas no apartado 2, letras a), b) e h), e no solo rstico de proteccin forestal as relacionadas no apartado 2, letras a), b) e c), do citado artigo 33, as como os que se poidan establecer a travs dos instrumentos previstos na lexislacin de ordenacin do territorio. 3. Usos prohibidos: Tdolos demais. Artigo 38.-Solo rstico de proteccin de infraestruturas. O rxime xeral do solo rstico de proteccin de infraestruturas, sen prexuzo do establecido na sa especfica lexislacin reguladora, ten por obxecto preserva-los terreos ocupados por infraestruturas e as sas zonas de afeccin, as como os que sexan necesarios para a implantacin doutras novas. Esta categora de solo queda suxeita seguinte rxime: 1. Usos permitidos por licenza municipal: Os relacionados no apartado 1, letras b) e c), do artigo 33 desta lei. 2. Usos autorizables pola Comunidade Autnoma: Os relacionados no apartado 2, letras a), d) e f), do artigo 33 desta lei, as como os que se poidan establecer a travs dos instrumentos previstos na lexislacin de ordenacin do territorio. 3. Usos prohibidos: Tdolos demais. Artigo 39.-Solos rsticos de proteccin das augas, das costas e de interese paisaxstico. O rxime xeral dos solos rsticos de proteccin das augas, das costas e de interese paisaxstico, sen prexuzo do establecido na sa lexislacin reguladora en materia de augas e costas, ten por obxecto

  • - 19 -

    preserva-lo dominio pblico hidrulico e martimo e o seu contorno, as como os espazos de interese paisaxstico, quedando suxeitos seguinte rxime: 1. Usos permitidos por licenza municipal: Os relacionados no apartado 1, letras b) e c), e no apartado 2, letra i), do artigo 33 desta lei. 2. Usos autorizables pola Comunidade Autnoma: Os relacionados no apartado 1, letra a), e no apartado 2, letras e) e f), do artigo 33 desta lei, sempre que estean vinculados conservacin, utilizacin e desfrute do dominio pblico e do medio natural, as piscifactoras e instalacins anlogas, as como os que se poidan establecer a travs dos instrumentos previstos na lexislacin de ordenacin do territorio. 3. Usos prohibidos: Tdolos demais, especialmente os usos residenciais e industriais. Artigo 40.-Solo rstico de proteccin de espazos naturais. O rxime do solo rstico de proteccin de espazos naturais definido no artigo 32.2.f) desta lei, sen prexuzo do establecido na sa lexislacin reguladora especfica, ten por obxecto preserva-los valores naturais, ecolxicos, ambientais, paisaxsticos, cientficos ou recreativos que xustifican a sa proteccin. 1. Usos permitidos por licenza municipal: Os relacionados no apartado 1, letras b) e c), e no apartado 2, letra i), do artigo 33 desta lei. 2. Usos autorizables pola Comunidade Autnoma: Os vinculados conservacin, utilizacin e desfrute do medio natural sempre que non atenten contra os valores obxecto de proteccin, as como os relacionados no apartado 2, letra e), do artigo 33, as como os que se poidan establecer a travs dos instrumentos previstos na lexislacin de ordenacin do territorio. 3. Usos prohibidos: Tdolos demais, especialmente os usos residenciais e industriais. Como resultado da anlise desta lexislacin extraemos as seguintes conclusins: A ACTIVIDADE DE INSTALACINS NECESARIAS PARA OS SERVIZOS TCNICOS DE TELECOMUNICACINS esta catalogada como Actividade construtiva de uso permitido por licenza municipal en todos os tipos de solo rstico EXCEPTO no tipo de solo rstico de especial proteccin de espazos naturais onde est definido como uso autorizable pola Administracin Autonmica. Polo tanto e s cando a instalacin se realice en solo rstico de especial proteccin de espazos naturais deberase seguir o procedemento do artigo 41 da Lei 2/2010 para o outorgamento da devandita autorizacin.

  • - 20 -

    No caso de ser necesaria a solicitude da autorizacin autonmica para a instalacin en solo rstico de especial proteccin de espazos naturais, a Lei 2/2010 que modifica a Lei 9/2002 di o seguinte:

    Artigo 41.-Procedemento para o outorgamento da autorizacin autonmica en solo rstico. 1. A competencia para o outorgamento da autorizacin autonmica prevista nesta lei correspndelle director xeral competente en materia de urbanismo. 2. O procedemento para a tramitacin das autorizacins autonmicas en solo rstico axustarase s seguintes regras: a) O promotor deber presenta-la solicitude ante o concello acompaada de anteproxecto redactado por tcnico competente, co contido que se detalle regulamentariamente, e, como mnimo, a documentacin grfica, fotogrfica e escrita que sexa suficiente para coece-las caractersticas esenciais da localizacin e do seu contorno nun radio mnimo de 500 metros, da titularidade dos terreos e superficie deles, do uso solicitado e das obras necesarias para a sa execucin, conservacin e servizo, as sas repercusins territoriais e ambientais e as que sexan necesarias para xustifica-lo cumprimento das condicins establecidas nesta lei. b) O concello someter o expediente a informacin pblica por un prazo mnimo de vinte das, mediante anuncios que debern publicarse no taboleiro de anuncios do concello e nun dos diarios de maior difusin no municipio. O anuncio na prensa deber realizarse durante dous das consecutivos indicando, como mnimo, a localizacin, o uso solicitado, a altura e ocupacin da edificacin pretendida e o lugar e horario de consulta da documentacin completa. c) Concluda a informacin pblica, o concello remitiralle o expediente completo tramitado consellera competente en materia de ordenacin do territorio e urbanismo, inclundo as alegacins presentadas os informes dos tcnicos municipais e do rgano municipal que tea atribuda a competencia para outorga-la licenza de obra. Transcorrido o prazo de tres meses sen que o concello lle remitise o expediente completo consellera, os interesados podern solicita-la subrogacin desta ltima, que lle reclamar o expediente concello e proseguir a tramitacin ata a sa resolucin. d) A consellera poder requirir do promotor a documentacin e informacin complementaria que considere necesaria ou ben a reparacin das deficiencias da solicitude para adaptarse disposto nesta ei. As mesmo, poder solicitar dos organismos sectoriais correspondentes os informes que se consideren necesarios para resolver. e) O director xeral competente en materia de urbanismo examinar a adecuacin da solicitude a esta ei e s instrumentos de ordenacin do territorio e resolver no prazo de tres meses, contados desde entrada do expediente completo no rexistro da consellera competente, concedendo a autorizacin simplemente ou condicionndoa xustificadamente introducin de medidas correctoras, ou ben denegndoa motivadamente. Transcorrido o dito prazo sen resolucin expresa, entenderase denegada a autorizacin por silencio administrativo.

  • - 21 -

    Unha vez clasificado o solo, procederase a seguir o procedemento de outorgamento de licenzas. A modo de resumo, o procedemento , segundo o artigo 195 da Lei 2/2010:

    1. Outorgaranse de acordo lexislacin e planeamento urbanstico. 2. A competencia dos municipios conforme legalidade urbanstica 3. As solicitudes de licenza acompaaranse de proxecto tcnico redactado por tcnico

    competente, devandito proxecto conter unha memoria urbanstica. En concreto o artigo 194 indica o seguinte:

    ARTIGO 194. Licenzas urbansticas.

    1. A licenza urbanstica ten por finalidade comprobar que os actos de ocupacin, construcin, edificacin e uso do solo e do subsolo proxectados axstanse ao ordenamento urbanstico vixente. As mesmo, para a concesin da licenza verificarase si o aproveitamento proxectado axstase ao susceptible de apropiacin e si as obras e usos proxectados renen as condicins esixibles de seguridade, salubridade, habitabilidade e accesibilidade, as como o cumprimento das prescricins contidas na normativa vixente en materia de incendios forestais.

    2. Estarn suxeitos a previa licenza municipal, sen prexuzo das autorizacins que fosen procedentes de acordo coa lexislacin aplicable, os actos de edificacin e uso do solo e do subsolo, tais como as parcelacions urbansticas, os movementos de terra, as obras de nova planta, a modificacin da estrutura ou aspecto exterior das edificacins existentes, a primeira utilizacin dos edificios e a modificacin do uso dos mesmos, a demolicin de construcins, a colocacin de carteis de propaganda visibles desde a va pblica, as pechaduras e valados de leiras e os demais actos que se sinalen regulamentariamente.

    3. As empresas subministradoras de enerxa elctrica, auga, gas e telecomunicacins esixirn para a contratacin dos respectivos servizos as licenzas que en cada caso resulten precisas.

    ARTIGO 195.- Procedemento de outorgamento de licenzas. 1. As licenzas outorgaranse de acordo coas previsins a lexislacin e do planeamento urbansticos. En ningn caso se entendern adquiridas por silencio administrativo licenzas en contra da lexislacin u do planeamento urbanstico. 2. A competencia para outorgar as licenzas corresponderalles os municipios segundo o procedemento revisto na lexislacin de rxime local. Para o outorgamento da licenza solicitada sern preceptivos informes tcnicos e xurdicos sobre a sa conformidade coa legalidade urbanstica. 3. As solicitudes de licenzas que se refiran a execucin de obras ou instalacins debern acompaarse de proxecto tcnico completo redactado por tcnico competente, con exemplares para cada un dos organismos que deban emitir informe sobre a solicitude. Exceptase da necesidade de presentacin de proxecto tcnico a execucin de obras ou instalacins menores. Para estes efectos, consideraranse como menores aquelas obras e instalacins de tcnica simple e escasa entidade construtiva e

  • - 22 -

    econmica que non supoan alteracin do volume, do uso, das instalacins e dos servizos de uso comn ou do nmero de vivendas e locais, nin afecten o deseo exterior, a cimentacin, a estrutura ou condicins de habitabilidade ou seguridade dos edificios ou instalacins de toda clase. En ningn caso se entendern como tales os parcelamentos urbansticos, os muros de contencin, as intervencins en edificios declarados bens de interese cultural ou catalogados e os grandes movementos de terra. 4. Entndese por proxecto tcnico o conxunto de documentos que definan as actuacins que se vaian realizar co suficiente contido e detalle para permitirlle administracin coecer o obxecto delas e decidir se se axusta ou non normativa urbanstica aplicable e ao resto das condicins sinaladas nesta lei. O devandito proxecto tcnico conter unha memoria urbanstica, como documento especfico e independente, na que se indicar a finalidade e o uso da construcin ou actuacin proxectada, razondose a sa adecuacin ordenacin vixente, con expresa indicacin da clasificacin e cualificacin do solo obxecto da actuacin e da normativa e das ordenanzas aplicables a el. A memoria desenvolver os argumentos necesarios para xustificar o cumprimento do preceptuado no artigo 104 desta lei e acompaarase dos correspondentes planos de situacin a escala adecuada, as como de calquera outra informacin grfica que resulte precisa para apoiar o seu contido. Igualmente, conter unha memoria xustificativa do cumprimento das condicins previstas na normativa autonmica de accesibilidade e supresin de barreiras arquitectnicas. Unha vez presentado ante o concello, o proxecto adquire o carcter de documento pblico, e da exactitude e veracidade dos datos tcnicos consignados nel responde o seu autor ou a sa autora para todos os efectos. 5. As peticins de licenza resolveranse no prazo de tres meses, contados desde a presentacin da solicitude coa documentacin completa no rexistro do concello. En caso de obras menores, o prazo ser dun mes. Transcorrido o devandito prazo sen se comunicar ningn acto, entenderase outorgada por silencio administrativo, de conformidade co disposto nos artigos 43 e 44 da Lei 30/1992, do 26 de novembro, de rxime xurdico das administracins pblicas e do procedemento administrativo comn. 6. Para outorgar a licenza de primeira ocupacin de edificacins esixirase certificado final de obra de tcnico competente no que conste que as obras estn completamente terminadas e se axustan licenza outorgada e a previa visita de comprobacin dos servizos tcnicos municipais. 7. Para autorizar en solo rstico, mediante licenza municipal directa os usos e actividades recollidos na alnea 1, letras a), b), c) e d), e na alnea 2, letras d), f), j) e m), do artigo 33 desta lei, o procedemento do seu outorgamento axustarase s especificidades seguintes: a) O proxecto que acompae a solicitude deber conter a documentacin mnima requirida no artigo 41.2.a) desta lei para os efectos da debida valoracin, en cada caso, das circunstancias que xustifiquen a sa autorizacin, coas cautelas que procedan. b) Transcorrido o prazo para resolver previsto na alnea 5 deste artigo, a peticin de licenza entenderase estimada por silencio administrativo. Por outra banda, o Artigo 196 da Lei 9/2002 establece que:

    Artigo 196.-Prelacin de licencias e outros ttulos administrativos. 1. Cando os actos de edificacin e uso do solo e do subsolo fosen realizados en terreos de dominio pblico, esixirase tamn licenza municipal, sen prexuzo das autorizacins ou concesins que sexa pertinente outorgar por parte da organizacin xurdico-pblica titular do dominio pblico. A falta de autorizacin ou concesin demanial ou a sa denegacin impediralle particular obte-la licenza e rgano competente outorgala.

  • - 23 -

    2. Os supostos que esixan licenza de actividade clasificada ou de apertura e, ademais, licenza urbanstica sern obxecto dunha soa resolucin, sen prexuzo da formacin e tramitacin simultnea de pezas separadas para cada intervencin administrativa. A proposta de resolucin da solicitude de licenza de actividade clasificada ou de apertura ter prioridade sobre a correspondente licenza urbanstica. Se procedese denega-la primeira, notificarselle as interesado e non ser necesario resolver sobre a segunda. En cambio, se procedese outorga-la licenza de actividade clasificada ou de apertura, o rgano municipal competente pasar a resolver sobre a licenza urbanstica, notificndoselle o pertinente en forma unitaria interesado. 3. No suposto de que os actos de edificacin e uso do solo e do subsolo suxeitos a licenza urbanstica requirisen previa avaliacin de impacto ambiental, non se poder outorga-la licenza municipal con anterioridade declaracin de impacto ou efectos ambientais ditada polo rgano ambiental competente, ou cando fose negativa ou se incumprisen as medidas correctoras determinadas nela. 4. Non se poder conceder licenza sen que se acredite o outorgamento da autorizacin da Comunidade Autnoma cando fose procedente de acordo co disposto nesta lei. 5. Nos restantes supostos nos que o ordenamento xurdico esixa, para a execucin de calquera actividade, autorizacin doutra administracin pblica en materia medioambiental ou de proteccin do patrimonio histrico-cultural, a licenza municipal urbanstica s se poder solicitar con posterioridade posterioridade a que fose outorgada a referida autorizacin.

  • - 24 -

    1.4.2 A LICENZA DE ACTIVIDADE

    Na tramitacin da licenza de actividade, procedemento que debera, co gallo de axilizar as tramitacins, realizarse de forma paralela tramitacin da licenza de obra, debemos estar ao disposto na lexislacin autonmica. A continuacin desglosamos os captulos mais relevantes da mesma

    11..44..22..11 DDEECCRREETTOO 113333//22000088 DDOO 1122 DDEE XXUUOO PPOOLLOO QQUUEE SSEE RREEGGUULLAA AA AAVVAALLIIAACCIINN DDEE IINNCCIIDDEENNCCIIAA AAMMBBIIEENNTTAALL

    O decreto afecta a

    O procedemento de avaliacin de incidencia ambiental afecta, segundo a Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, todas aquelas actividades que figuren no nomencltor que se aprobe ao respecto, as como a aqueloutras que, non figurando neste, merezan a cualificacin de molestas, insalubres, nocivas ou perigosas.

    O mbito de aplicacin desde decreto o seguinte:

    .-mbito de aplicacin. 1. Estn sometidos ao procedemento de avaliacin de incidencia ambiental os proxectos, obras e instalacins, as como ou seu traslado ou modificacin substancial, das actividades, de titularidade pblica ou privada, que figuran no anexo I. 2. As mesmo estarn sometidas a este procedemento aquelas outras actividades que non estando includas non dito anexo I merezan a consideracin de molestas, insalubres, nocivas e perigosas, consorte as definicins contidas non artigo 13 da Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, de proteccin ambiental de Galicia. A consellera competente en materia de ambiente decidir sobre a necesidade ou non da avaliacin de incidencia ambiental das actividades recollidas neste pargrafo. A decisin ser motivada e adoptarase de acordo cos criterios obxectivos que se determinan no anexo II. 3. Pola sa menor incidencia non ambiente, quedan exceptuadas do procedemento de avaliacin ambiental as actividades que se detallan non anexo III.

  • - 25 -

    Como a instalacin das estacins base de telefona mbil, non figuran nin no Anexo I nin no III do Decreto 133/2008, neste momento abrirase un trmite que consistir nunha consulta Delegacin Territorial da Consellera de Medioambiente, Territorio e Infraestruturas e Desenvolvemento Sostible, sobre a necesidade de sometemento de dita solicitude de licenza ao procedemento de incidencia ambiental. Caso de non ser necesaria dita avaliacin, procederase coa tramitacin ordinaria da licenza de actividade polo Concello. No caso de que sexa catalogado como trmite de Incidencia Ambiental, o procedemento ser o seguinte:

    Artigo 6.-Iniciacin do procedemento. 1. Toda persoa fsica ou xurdica que pretenda desenvolver unha actividade comprendida non mbito de aplicacin definido non artigo 2 deste decreto, deber presentar solicitude de licenza de actividade no concello correspondente ao termo municipal non que se site a instalacin na que se vai desenvolver. 2. Con carcter previo solicitude, ou interesado poder realizarlle unha consulta ao concello achega do sometemento ou non ao procedemento de avaliacin de incidencia ambiental da actividade que pretenda desenvolver, ou que estea desenvolvendo non suposto de modificacin substancial desta. O resultado desta consulta non ten carcter vinculante, ags non suposto de que a competencia para a emisin do ditame ambiental estivese delegada non concello, consonte ou previsto non artigo 5 deste decreto. Artigo 7.-Documentacin que hai que presentar coa solicitude. 1. solicitude deber anexarse a seguinte documentacin: a) Proxecto tcnico redactado por tcnico competente na materia. b) Unha memoria descritiva na que se detallen os aspectos bsicos relativos actividade, sa localizacin e repercusins no ambiente. A memoria deber conter unha descricin detallada dos tipos, cantidades e composicin dos residuos xerados, verteduras e emisins contaminantes e a xestin prevista para eles; os riscos da actividade e proposta de medidas preventivas, correctoras e de autocontrol; tcnicas de restauracin do medio afectado e programa de seguimento da rea restaurada nos casos de desmantelamento das instalacins ou cesamento da actividade; os usos permitidos e prohibidos polo planeamento na zona de implantacin da actividade; as coma calquera outra informacin que resulte relevante para a avaliacin da incidencia ambiental da actividade. c) Xustificacin do cumprimento da lexislacin ambiental e sectorial aplicable actividade, da normativa de seguridade, da relativa s medidas de autoprotecin e sade e, se o caso, das ordenanzas municipais que resulten de aplicacin. d) Declaracin dos datos que a xuzo do solicitante gozan de confidencialidade amparada na normativa vixente. Artigo 8.-Tramitacin polo concello. 1. Unha vez recibida a solicitude e documentacin anexa de acordo co disposto non artigo anterior, os servizos tcnicos do concello emitirn un informe sobre compatibilidade da actividade cos instrumentos de planificacin urbanstica e as ordenanzas municipais. 2. De resultar incompatible a actividade proposta cos instrumentos de planificacin e ordenanzas municipais referidas, ou concello poder resolver a denegacin da licenza por razns de competencia municipal. Esta resolucin poerase en coecemento do rgano competente en materia de ambiente da Comunidade Autnoma.

  • - 26 -

    3. O expediente ser sometido polo concello ao trmite de informacin pblica por un perodo de vinte das mediante anuncio no Diario Oficial de Galicia e no BOP correspondente e exposicin no taboleiro de anuncios do concello. A apertura do trmite de informacin pblica notificarselles persoalmente aos vecios e titulares de dereitos inmediatos ao lugar da localizacin proposta, para os efectos de que poidan alegar o que consideren oportuno. 4. Do trmite de informacin pblica exceptuaranse os datos da solicitude e documentacin anexa que estean amparados polo rxime de confidencialidade. 5. Os trmites de emisin do informe de compatibilidade da actividade cos instrumentos de planificacin urbanstica e ordenanzas municipais e de informacin pblica efectuaranse simultaneamente. Unha vez efectuado todo o anterior, remtese o expediente ao rgano ambiental.:

    Artigo 9.-Remisin do expediente ao rgano ambiental. 1. Nun prazo mximo de trinta das desde a finalizacin do trmite de informacin pblica remitirselles o expediente consellera competente en materia de ambiente, xunto coas alegacins presentadas, os informes de compatibilidade emitidos e un informe razoado do concello sobre a incidencia ambiental da actividade non mbito local e sobre ou resultado da informacin pblica practicada. 2. O concello poder suspender o transcurso do prazo mximo para resolver no suposto previsto no artigo 42, pargrafo 5, letra c) da Lei 30/1992, do 26 de novembro, do rxime xurdico das administracins pblicas e do procedemento administrativo comn. Artigo 10.-Informes. 1. Recibido o expediente, a consellera competente en materia de ambiente solicitar informe dos rganos da Administracin autonmica que, pola natureza da actividade, deban pronunciarse. O prazo para a emisin destes informes ser de quince das desde a recepcin da sa solicitude, ags naqueles casos que, por causa xustificada, e por peticin do rgano que deba pronunciarse, o devandito prazo se poida ampliar noutros quince das. 2. Os informes solicitados e non recibidos no prazo estipulado entenderanse como favorables, podendo continuar o procedemento. Artigo 11.-Ditame de incidencia ambiental. 1. No prazo mximo dun mes, contado a partir da recepcin de todos os informes preceptivos aos que se refire o punto anterior, a consellera competente en materia de ambiente emitir o ditame de incidencia ambiental, procedndose a sa remisin ao concello no prazo dos 10 das seguintes sa emisin. 2. O ditame de incidencia ambiental pronunciarase, como mnimo, sobre os seguintes aspectos: a) Descricin da instalacin, inclundo procesos, equipos principais, materias primas utilizadas, consumos de auga e recursos enerxticos e produtos finais. b) Verteduras e emisins, sistemas de tratamento e correccin, emisins finais ao medio receptor, tcnicas de prevencin e reducin en orixe e tcnicas de correccin e tratamento. c) Tcnicas de minimizacin na producin de residuos e as medidas relativas sa xestin. d) Valores-lmite de emisin que resulten de aplicacin actividade. e) Tcnicas de medida, control e avaliacin das emisins e verteduras, frecuencia das medicins e obrigas de informacin que, se o caso, se establezan.

  • - 27 -

    f) Medidas correctoras, de ser o caso. 3. Para o establecemento dos valores-lmite e medidas a que se refire o punto anterior teranse en conta as mellores tcnicas dispoibles, as como a localizacin da actividade con relacin aos ncleos de poboacin. 4. O prazo mximo do procedemento de emisin do ditame de incidencia ambiental ser de tres meses contados desde a entrada do expediente na consellera competente en materia de ambiente ata o seu traslado ao concello. No mbito de aplicacin do procedemento de avaliacin de incidencia ambiental, o ditame de incidencia ambiental ser preceptivo e previo ao outorgamento da licenza de actividade. 2. Cando fose negativo ou impuxese medidas correctoras que non estivesen no proxecto e na memoria que lle xunten solicitude, o ditame de incidencia ambiental ter efectos vinculantes para a autoridade municipal a que corresponda resolver sobre o outorgamento ou denegacin da licenza da actividade. 3. A resolucin recada deberalle ser notificada ao solicitante e demais interesados no procedemento, as como remitida copia ao rgano emisor do ditame de incidencia ambiental dentro do prazo de 10 das desde a data na que o acto foi ditado. En caso de impugnacin en va administrativa da licenza municipal baseada no contido do ditame de incidencia ambiental, o concello dar traslado do recurso consellera competente en materia de ambiente para que, se as o considera, presente alegacins no prazo de quince das. CAPTULO CUARTO LICENZA DAS ACTIVIDADES SOMETIDAS A AVALIACIN DE INCIDENCIA AMBIENTAL Artigo 12.-Licenza de actividade. 1. No mbito de aplicacin do procedemento de avaliacin de incidencia ambiental, o ditame de incidencia ambiental ser preceptivo e previo ao outorgamento da licenza de actividade. 2. Cando fose negativo ou impuxese medidas correctoras que non estivesen no proxecto e na memoria que lle xunten solicitude, o ditame de incidencia ambiental ter efectos vinculantes para a autoridade municipal a que corresponda resolver sobre o outorgamento ou denegacin da licenza da actividade. 3. A resolucin recada deberalle ser notificada ao solicitante e demais interesados no procedemento, as como remitida copia ao rgano emisor do ditame de incidencia ambiental dentro do prazo de 10 das desde a data na que o acto foi ditado. 4. En caso de impugnacin en va administrativa da licenza municipal baseada no contido do ditame de incidencia ambiental, o concello dar traslado do recurso consellera competente en materia de ambiente para que, se as o considera, presente alegacins no prazo de quince das. Artigo 13.-Contido da licenza de actividade. 1. A licenza de actividades sometidas a avaliacin de incidencia ambiental incorporar o contido do ditame de incidencia ambiental, as como as prescricins necesarias relativas seguridade e medidas de autoproteccin, sade e demais aspectos de competencia municipal. 2. A licenza deber establecer, as mesmo, o prazo para o comezo da actividade que, en todo caso, deber respectar a normativa sectorial aplicable. De non iniciarse a actividade no prazo sinalado, o concello poder declarar a caducidade da licenza, logo da instrucin do correspondente procedemento con audiencia do interesado.

  • - 28 -

    Polo tanto, a modo de resumo deste apartado da tramitacin da licenza de actividade, podemos extraer unha importante conclusin: A ACTIVIDADE DE INSTALACINS NECESARIAS PARA OS SERVIZOS TCNICOS DE TELECOMUNICACINS non est catalogada como nin no anexo I nin no anexo III. Non estn no anexo I debido a que ese anexo est baseado nas actividades que recolle a Lei 34/2007 de 15 de novembro de calidade do aire e proteccin da atmosfera e nesta lei exclense as radiacins ionizantes e non ionizantes. Polo tanto a consellera competente en materia de medio ambiente ter que decidir sobre a necesidade ou non da avaliacin de incidencia ambiental. Polo tanto, se deber realizar unha consulta Delegacin Territorial da Consellera de Medioambiente da Xunta de Galicia, que decidir sobre a necesidade ou non da avaliacin de incidencia ambiental. No Anexo II achgase un exemplo de consulta e de resolucin.

  • - 29 -

    11..55 LLEEXXIISSLLAACCIINN EESSPPEECCIIFFIICCAA TTEELLEECCOOMMUUNNIICCAACCIINNSS

    1.5.1 ORDENANZAS MUNICIPAIS ESPECFICAS DE TELECOMUNICACINS.

    No vixente ordenamento xurdico espaol e comunitario as telecomunicacins, son servizos de interese xeral prestados en rxime de libre competencia polos operadores. As infraestruturas son o soporte necesario que posibilitan a prestacin e o acceso dos cidadns a estes servizos. Estas infraestruturas precisan da autorizacin previa do rgano competente da Administracin do Estado en materia de telecomunicacins as como das licenzas municipais concedidas polos Concellos. Distribucin competencial que xustifica que a Ordenanza Municipal remita lexislacin Estatal sobre telecomunicacins e control de emisins radioelctricas (LGTel 32/03 e RD 1066/01) as como normativa urbanstica e ambiental das CCAA e Plans Municipais, ademais da aquelas normas autonmicas que dun modo especfico se ocupen de regular a instalacin e posta en funcionamento deste tipo de infraestruturas. O concello pode ditar ordenanzas municipais especficas reguladoras das actividades de telecomunicacins, pero debe en todo momento respectar a Lei 11/1998 de 24 de abril e a Lei 32/2003 de 3 de novembro, actualizada, Xeneral de Telecomunicacins que establece que a xestin do dominio pblico radioelctrico e as facultades para a sa administracin e control corresponden ao Estado. Polo tanto debern estar en concordancia co Real Decreto 1066/2001 do 28 de setembro, polo que se aproba ou Regulamento que establece condicins de proteccin do dominio pblico radioelctrico, restricins s emisins radioelctricas e medidas de proteccin sanitaria fronte a emisins radioelctricas e a Orde CTE/23/2002 do 11 de xaneiro e a modificacin na Orde 749/2010 de 17 de marzo, pola que se establecen condicins para a presentacin de determinados estudos e certificacins por operadores de servizos de radiocomunicacins A tal efecto, a Federacin Espaola de Municipios e Provincias elaborou un modelo tipo de ordenanza reguladora de ditas actividades, en concordancia coas leis estatais, que pode servir de modelo para ditar ordenanzas especficas. No Anexo III achgase copia do RD 1066/2001 do 28 de setembro e da Orde CTE/23/2002 do 11 de xaneiro, e a modificacin na Orde 749/2010 de 17 de marzo, as como do modelo de ordenanza da FEMP.

  • - 30 -

    11..55..11..11 OO MMOODDEELLOO DDEE OORRDDEENNAANNZZAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDAA FFEEMMPP A Federacin Espaola de Municipios e Provincias elaborou unha Ordenanza Municipal estndar cun dobre obxecto: o de facilitar a tramitacin de licenzas e, asemade, co obxecto de solventar na medida do posible todas as dbidas de tipo tcnico e de proteccin contra emisins radioelctricas. Dita Ordenanza responde a un Cdigo de Boas Prcticas que intenta sentar as bases para un marco de relacin estable entre a Administracin Local e o sector das telecomunicacins. O obxectivo do Cdigo, sempre dentro do marco do cumprimento da lexislacin vixente, servir de referencia s Corporacins Locais e s empresas para, por un lado, axilizar a tramitacin de licenzas municipais mediante o recurso s solucins urbansticas que o Cdigo propn e, por outro, contribur a resolver os conflitos que se poidan presentar. Proponse, dentro dese marco de relacin que a Administracin Local sexa non s garante dos dereitos dos cidadns regulando pola va lexislativa as actividades de telecomunicacins, senn que colabore proactivamente no desenvolvemento deste tipo de actividades, tanto na bsqueda de emprazamentos e infraestruturas tiles que supoan unha reducin da obra civil e as molestias que esta conleva, como na colaboracin para a reducin do impacto visual e esttico das infraestruturas e no fomento da comparticin das mesmas, especialmente naqueles casos nos que se poidan utilizar as de titularidade municipal. Dita Ordenanza, de xeito xeral e a modo de gua para os Concellos, constara dos seguintes apartados:

    1. CAPTULO I: Obxecto e mbito de aplicacin. 2. CAPTULO II: Planificacin da implantacin. 3. CAPTULO III: Limitacins e condicins de proteccin. 4. CAPTULO IV: Rxime xurdico das licenzas. 5. CAPTULO V: Conservacin e mantemento das instalacins. 6. CAPTULO VI: Rxime de proteccin da legalidade e sancionador das infraccins. 7. CAPTULO VII: Rxime fiscal

    Trtase dunha Ordenanza de carcter multidisciplinar, dada a existencia de diferentes competencias municipais que inciden sobre o despregue de infraestruturas radioelctricas que se procuran integrar armnicamente a travs da intervencin de todas elas nun procedemento de concesin das preceptivas autorizacins administrativas que resulte xil e efectivo. O obxecto desta Ordenanza regular as condicins urbansticas e medioambientais s que deben someterse a ubicacin, instalacin e funcionamento das infraestruturas radioelctricas de telecomunicacin a fin de que a sa implantacin se realice con todas as garantas de seguridade e se produza o mnimo impacto visual e medioambiental tanto na contorna urbana como na rural. Tamn obxecto desta ordenanza o establecemento dun procedemento xil de tramitacin das preceptivas licenzas municipais, en concordancia co establecido no artigo 29 da Lei 32/2003, de 3 de novembro, Xeneral de Telecomunicacins.

  • - 31 -

    O exercicio das devanditas competencias entndese sen prexuzo das do rgano competente por razn da materia sobre telecomunicacins, inclundo a verificacin da non superacin dos lmites de exposicin a campos electromagnticos. O Captulo I, mbito de Aplicacin da Ordenanza pdese resumir como sigue:

    1. As infraestruturas radioelctricas con antenas susceptibles de xerar campos electromagnticos nun intervalo de frecuencia de entre 0 Hz a 300 GHz que se atopen situadas no termo municipal, e concretamente: A) Antenas e infraestruturas de telefona mbil e outros servizos de radiocomunicacin mbil. B) Antenas e infraestruturas de radiodifusin sonora e televisin. C) infraestruturas e instalacins radioelctricas de redes pblicas fixas con acceso va radio e radioenlaces. 2. Quedan excepcionadas da aplicacin desta Ordenanza: A) Antenas catalogadas de radio afeccionados. B) Antenas receptoras de radiodifusin e televisin. C) Equipos e estacins de telecomunicacin para a defensa nacional, seguridade pblica e proteccin civil, nas condicins convindas/convidas ao efecto polo Concello e o rgano titular. O Capitulo II, que versa sobre a Planificacin da Implantacin, merece un estudo mais detallado, xa que empeza a ser un instrumento bastante utilizado polos Concellos para regular a situacin actual, as como a planificacin futura dos despregues de infraestruturas de telecomunicacin.

    A planificacin da instalacins radioelctricas de telecomunicacin ten por obxecto establecer un marco informativo xeral no municipio a partir da documentacin aportada por cada operador ao obxecto de que o Concello poida fomentar e facilitar, no seu caso, medidas de coordinacin e adecuacin da sa integracin urbanstica e ambiental as como o posibilitar unha informacin xeral aos cidadns e operadores. O esprito deste Plan e facilitar a comunicacin entre o Concello e os Operadores sobre a situacin actual das infraestruturas, ter unha visin a futuro dos despregues de cada Operador, coordinar a tramitacin conxunta de licenzas, favorecer a cooperacin e comparticin de infraestruturas e manter s cidadns puntualmente informados sobre a situacin destas infraestruturas no seu Concello. Cada un dos operadores que pretenda o despregue e instalacin de infraestruturas de radiocomunicacin, estarn obrigados presentacin ante o Concello dun Plan de Implantacin que contemple o conxunto de todas as sas instalacins radioelctricas dentro do termo municipal. O Plan de implantacin constite un documento de carcter informativo e orientativo que ten por obxecto reflectir as instalacins actuais e as previsins futuras dun operador no

  • - 32 -

    Municipio. O Plan ter carcter non vinculante para os operadores e ser actualizado polos mesmos a medida que sexa necesario, anda que no caso de que o despregue non se axuste ao Plan presentado ante o Concello debern proceder sa actualizacin conforme ao establecido na ordenanza. Os cidadns tern dereito a acceder informacin dos Plans de Implantacin presentados ao Concello. O Plan estar integrado pola seguinte documentacin: A) Memoria coa descricin xeral dos servizos a prestar, as zonas de servizo atendidas, as solucins construtivas utilizadas e as medidas adoptadas para a minimizacin do impacto paisaxstico e medioambiental das instalacins previstas no Plan. B) Copia do ttulo habilitante para a implantacin da rede de telecomunicacins. C) Rede De Estacins Base:

    Rede existente Previsins de Despregue

    D) Planos do esquema xeral da rede do conxunto das infraestruturas radioelctricas, indicando as instalacins existentes e as que se pretendan instalar, con localizacin en coordenadas, e que permita visualizar ao mesmo tempo o conxunto da mesma e os detalles de localizacin suficientes para cada emprazamento. Conforme ao establecido no RD 1066/2001, na planificacin das instalacins radioelctricas, os seus titulares debern ter en consideracin, entre outros criterios, os seguintes: A) A ubicacin, caractersticas e condicins de funcionamento das estacins radioelctricas deben minimizar os niveis de exposicin do pblico en xeral s emisins radioelctricas con orixe tanto nestas como, no seu caso, nos terminais asociados s mesmas, mantendo unha adecuada calidade do servizo. B) No caso de instalacin de estacins radioelctricas en cubertas de edificios residenciais, os titulares de instalacins radioelctricas procurarn, sempre que sexa posible, instalar o sistema emisor de maneira que o diagrama de emisin non incida sobre o propio edificio, terraza ou tico. 2. Nas instalacins deberase utilizar a solucin construtiva tcnica e economicamente viable que mellor contriba minimizacin do impacto visual e medioambiental. Os operadores debern comunicar ao Concello as modificacins ou actualizacins do contido do Plan de Implantacin presentado. Co fin de facilitar a redaccin do Plan, e sen prexuzo da obrigacin de presentar o Plan de Implantacin, o Concello na medida que sexa posible poder proporcionar ao operador:

    Informacin sobre os emprazamentos que o Concello considere adecuados, en especial os emprazamentos que formen parte do Patrimonio municipal e que sexan utilizables a priori.

    Un plano do municipio indicando as localizacins existentes que poidan ser idneas para a instalacin das infraestruturas (equipamentos, instalacins elctricas, depsitos de auga, etc.).

    Informacin sobre aqueles emprazamentos que por ter unha especial proteccin non sexan idneos ou necesiten autorizacin especial.

    Proxectos de obras e traballos previstos a realizar no municipio que poderan ter un impacto sobre o despregue do operador.

  • - 33 -

    Consideramos que o Plan de Implantacin, correctamente utilizado, converterase nunha ferramenta extremadamente til tanto para os servizos tcnicos e xurdicos dos Concellos, como para os cidadns que poderan estar perfectamente informados da situacin deste tipo de infraestruturas no seu contorno, o que podera contribur a solventar problemas derivados da falta de coecemento desta tecnoloxa.

    A Ordenanza contina co Captulo III, Limitacins e Condicins de Proteccin, no que se estuda a instalacin das infraestruturas en distintos tipos de situacins. En concreto, podera diferenciarse a seguinte casustica:

    Instalacin en edificios de vivendas Instalacin en vivendas unifamiliares Instalacin en fachadas Instalacin sobre mastros ou estruturas soporte apoiadas sobre o terreo Instalacin de antenas de dimensins reducidas sobre elementos do mobiliario urbano Comparticin de infraestruturas

    Continase co Captulo IV, Rxime Xurdico das Licenzas, no que se deben tratar, entre outros puntos:

    Suxecin a licenzas. Disposicins aplicables Documentacin a presentar coa solicitude de licenzas. Rxime de comunicacin

    O Captulo V trata sobre a Conservacin e Mantemento das Instalacins. O seu contido debe ser, entre outros: O deber de conservacin, a renovacin e substitucin das instalacins e as ordes de execucin. O Captulo VI versa sobre o Rxime de Proteccin da Legalidade e Sancionador de Infraccins, dicir, a inspeccin e disciplina das instalacins, a proteccin da legalidade e as sancins. Un ltimo Captulo, VII, comprende o Rxime Fiscal deste tipo de infraestruturas. Sera desexable que nas Disposicins Transitorias finais desta Ordenanza se contemplase a situacin das Instalacins existentes.

    Dado que a redaccin deste tipo de Ordenanza supn non s o coecemento xurdico no marco da Administracin Local, Autonmica e Estatal, senn tamn o coecemento tcnico e profesional da tecnoloxa, da situacin da infraestrutura e do estado do arte das redes mbiles, debera proporse a participacin na sa elaboracin do Colexio de Enxeeiros de Telecomunicacin como axente activo e garante da imparcialidade do resultado do Plan.

  • - 34 -

    1.5.2 AUTORIZACINS SECTORIAIS PREVIAS

    Neste apartado resumimos Autorizacins Sectoriais Previas e Lexislacin de competencia doutros organismos distintos dos concellos pero cuxo cumprimento haber de controlarse. S veremos as relativas a telecomunicacins sen descartar que puidera haber outras relativas por exemplo a patrimonio, costas etc., que sexan especficas dun concello en concreto e cuxo cumprimento debe vixiarse dende o propio concello. En concreto, entre distintas autorizacins sectoriais previas, entre as que podemos citar a servidume de navegacin area (AESA), Patrimonio da Comunidade autnoma, etc... temos as normas especficas estatais que se deben cumprir relativas s emisins radioelctricas e medidas de proteccin sanitaria fronte a ditas emisins, regulada polo RD 1066/200 e as condicins que deben rexer os estudos e certificacins presentados polos operadores de radiocomunicacins, e que ven rexido pola Orde CTE 23/2002 do 11 de xaneiro, modificada pola Orde ITC/749/2010, de 17 de marzo. Esta ltima, a Orde CTE23/2002, ten por obxecto regular as condicins, contido e formatos dos estudos de niveis que son obrigatorios segundo o Real Decreto 10066/2001 para a autorizacin das estacins radioelctricas. Nela se especifican as caractersticas e contidos da documentacin que presentarn ante o Ministerio de Industria e Turismo, realizado por tcnico competente, que indique os niveis de exposicin a emisins radioelctricas en reas prximas s sas instalacins nas que poidan permanecer habitualmente persoas. Ser labor do Concello verificar que dito estudio est presentado no Ministerio de Industria e Turismo, como autorizacin sectorial previa especfica deste tipo de instalacins. Finalmente, citaremos que no ano 2010 foi publicada a Orde ITC/749/2010 de 17 de marzo que modifica a Orde CTE/23/2002 de 11 de xaneiro. Nela se recollen unha nova serie de estacins radioelctricas de potencia inferior a 1W para cobertura en espazos reducidos e de difcil acceso e as chamadas femtoceldas, que dan cobertura en fogares e oficinas, cuns niveis de potencia inferiores a 20mW ( as conectividades 3G e HSPA ). Destas estacins se prevn nun futuro moi prximo grandes despregamentos de infraestrutura, cun custo moi baixo e de fcil instalacin. Debido, asemade, os baixos niveis de potencia, as distancias de seguridade son s de centmetros, polo que a proteccin sanitaria dos cidadns se garante cunhas esixencias mnimas de instalacin. Polo tanto a comprobacin da normativa sectorial de telecomunicacins consistir en verificar que a estacin foi autorizada polo Ministerio de Industria e Turismo e para iso pedirase a carta de aprobacin de devandita estacin, o proxecto tcnico e estudo de niveis asinados por tcnico competente que foron presentados no Ministerio. Inclese nesta documentacin un exemplo de proxecto tcnico.

  • - 35 -

    11..55..22..11 RREEAALL DDEECCRREETTOO 11006666//22000011 DDOO 2288 DDEE SSEETTEEMMBBRROO,, PPOOLLOO QQUUEE SSEE AAPPRROOBBAA OO RREEGGUULLAAMMEENNTTOO QQUUEE EESSTTAABBLLEECCEE CCOONNDDIICCIINNSS DDEE PPRROOTTEECCCCIINN DDOO DDOOMMIINNIIOO PPBBLLIICCOO RRAADDIIOOEELLCCTTRRIICCOO,, RREESSTTRRIICCIINNSS SS EEMMIISSIINNSS RRAADDIIOOEELLCCTTRRIICCAASS EE MMEEDDIIDDAASS DDEE PPRROOTTEECCCCIINN SSAANNIITTAARRIIAA FFRROONNTTEE AA EEMMIISSIINNSS RRAADDIIOOEELLCCTTRRIICCAASS.. introducin (Extracto do Real Decreto): Para conseguir a proteccin efectiva da sade pblica necesario coordinar as competencias do Ministerio de Ciencia e Tecnoloxa, en relacin cos lmites de emisins e xestin e proteccin do dominio pblico radioelctrico, coas competencias sanitarias do Ministerio de Sanidade e Consumo. O REGULAMENTO QUE SE APROBA POR ESTE REAL DECRETO, elaborado en coordinacin polos Ministerios de Ciencia