· web viewuso de los modelos bim como una fuente única, centralizada y estandarizada de...

58
Anejo 2. Modelos de requerimientos de cliente Apéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra APÉNDICE 2.2 MODELO DE REQUERIMIENTOS PARA OBRA Manual BIM de FGV pág. 1 de 58 Anejo 2. Modelos de requerimientos de cliente Apéndice 2.2. MODELO DE REQUERIMIENTOS PARA OBRA Manual BIM de FGV

Upload: others

Post on 24-Dec-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

APÉNDICE 2.2 MODELO DE REQUERIMIENTOSPARA OBRA

Manual BIM de FGV pág. 1 de 43

Anejo 2. Modelos de requerimientos de cliente

Apéndice 2.2. MODELO DE REQUERIMIENTOS PARA OBRA

Manual BIM de FGV

Page 2:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

ÍNDICE

ÍNDICE.........................................................................................................................................2

0 INTRODUCCIÓN....................................................................................................................4

1 INFORMACIÓN GENERAL......................................................................................................5

1.1 Introducción.............................................................................................................................5

1.2 Información básica...................................................................................................................6

2 REQUISITOS ASOCIADOS A LA METODOLOGÍA BIM..............................................................6

2.1 Requisitos generales.................................................................................................................62.1.1 Principio General.......................................................................................................................................62.1.2 Inclusión BIM en el proceso.......................................................................................................................72.1.3 Propiedad del modelo................................................................................................................................72.1.4 Requisitos para los licitadores...................................................................................................................7

3 OBJETIVOS Y USOS BIM DEL MODELO DE INFORMACIÓN.....................................................8

3.1 Objetivos BIM...........................................................................................................................8

3.2 Usos y requerimientos del BIM...............................................................................................12

3.3 Niveles de desarrollo de los modelos......................................................................................173.3.1 Niveles de Información Geométrica.........................................................................................................173.3.2 Niveles de Información no gráfica...........................................................................................................23

3.4 Estructuración de datos..........................................................................................................273.4.1 División de modelos por disciplinas.........................................................................................................273.4.2 Clasificación de elementos constructivos................................................................................................28

3.5 Entorno de colaboración.........................................................................................................283.5.1 Entorno común de datos.........................................................................................................................283.5.2 Gestión de archivos y carpetas................................................................................................................30

3.5.2.1 Criterios generales de nomenclatura.............................................................................................303.5.2.2 Estructura de carpetas...................................................................................................................303.5.2.3 Nomenclatura de archivos..............................................................................................................31

3.5.3 Visualización e intercambio de información............................................................................................32

4 DESARROLLO DE LA OBRA..................................................................................................33

4.1 Calendario de reuniones.........................................................................................................33

4.2 Software.................................................................................................................................33

4.3 Entregables............................................................................................................................334.3.1 Entregables BIM de Obra.........................................................................................................................34

4.3.1.1 Plan de Ejecución BIM. BEP............................................................................................................344.3.1.2 Modelos BIM..................................................................................................................................35

4.3.1.2.1 Configuración de modelos nativos a inicio de obra...................................................................354.3.1.2.2 Durante el proceso de construcción..........................................................................................36

Manual BIM de FGV pág. 2 de 43

Page 3:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

4.3.1.2.3 A finalización de las obras..........................................................................................................364.3.2 Entregables adicionales a la Obra............................................................................................................36

4.3.2.1 Informe de modelos de proyecto...................................................................................................374.3.2.2 Planos.............................................................................................................................................374.3.2.3 Cartografía Base.............................................................................................................................384.3.2.4 Nube de puntos en formato E57....................................................................................................384.3.2.5 Modelos de infraestructuras existentes.........................................................................................384.3.2.6 Certificaciones de Obra..................................................................................................................394.3.2.7 Presupuestos..................................................................................................................................39

5 EQUIPO TÉCNICO................................................................................................................40

6 CONTROLES DE CALIDAD....................................................................................................42

7 CONDICIONES MODELO BIM Y ENTREGABLES.....................................................................43

Manual BIM de FGV pág. 3 de 43

Page 4:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

0 INTRODUCCIÓN

El presente documento está dirigido a los técnicos de FGV que se vean en la necesidad de preparar unos requisitos BIM para un contrato del tipo “ejecución de obras”.

En este tipo de contrato nos podremos encontrar ante dos situaciones de partida diferentes. En la primera, el proyecto constructivo de partida se habrá realizado en BIM y por tanto habrá unos modelos de proyecto constructivo como dato de partida. En este caso el contratista deberá realizar un informe inicial de auditoría de dichos modelos evaluando la idoneidad de los mismos.

En la segunda, el proyecto constructivo no se habrá realizado en BIM, y el contratista deberá en ese caso realizar un levantamiento BIM del proyecto, que ha de iniciar tan pronto como se firme el contrato.

La redacción del presente documento se ha realizado de forma neutra, es decir, sin hacer referencia a ningún contrato en particular. Será tarea del técnico responsable particularizarlo al contrato al que haga referencia. A modo de guía o ayuda, se ha introducido lo siguiente en diversas partes del documento [A completar por el técnico responsable], y deberá ser sustituido por el técnico que prepare el pliego.

El presente apartado ‘0. Introducción’ ha de ser eliminado y no incluirse en los requisitos BIM, pues se ha preparado a modo de instrucciones para el lector.

Manual BIM de FGV pág. 4 de 43

Page 5:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

1 INFORMACIÓN GENERAL

1.1 Introducción

La metodología BIM consiste en la elaboración y desarrollo de unas bases de datos y de unos modelos de información coordinados y colaborativo con una orientación a mejorar la integración y la coherencia de la información durante la redacción de proyectos, la construcción de las obras y su posterior mantenimiento; es decir, durante todo el ciclo de la vida del activo.

El proyecto constructivo, está elaborado siguiendo la metodología y los estándares BIM fijados mediante la contratación del expediente FGV [A completar por el técnico responsable], y es voluntad de FGV continuar esta metodología durante todo el ciclo de vida de la infraestructura y en particular en la construcción de las obras objeto del presente pliego para los usos pretendidos por FGV.

Se ha establecido, para este contrato de obra, como innovación técnica la implementación de la metodología BIM en las diferentes fases de construcción de la obra, así como en las posibles propuestas de modificación del proyecto. Todo lo indicado en este anejo, su desarrollo y trabajos necesarios durante la obra y la duración del contrato se encuentran incluidos en el presupuesto de licitación.

El presente anejo es el documento en el que Ferrocarriles de la Generalitat Valenciana, en adelante FGV, indica sus requerimientos en cuanto a los objetivos, usos, niveles de desarrollo de modelos, estructuración de datos, entorno colaborativo, mapa de software, entregables, equipo técnico, y controles de calidad para el seguimiento de la obra con la metodología BIM.

Define los procesos necesarios para configurar un sistema de colaboración digital interactivo y gestión orientada a objetos. Además, establece las políticas de transparencia, accesibilidad e integración de FGV con los equipos de trabajo.

El presente documento debe de servir de base para la confección del BEP Pre-Contractual por parte del Contratista, que formará parte obligatoriamente de la documentación entregable en la oferta del licitador.

Una vez se firme el contrato, el Contratista adjudicatario deberá completar, desarrollar y particularizar BEP Pre-Contractual en consenso con FGV hasta convertirlo en el Plan de Ejecución BIM post contractual, en adelante BEP, que regirá la estrategia de intercambio de información para dar respuesta a los requerimientos e intereses de FGV expresados en el presente anejo.

Manual BIM de FGV pág. 5 de 43

Page 6:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

El Desarrollo del Plan de Ejecución BIM será promovido por FGV y será sometido a una serie de sesiones de puesta en marcha, que como mínimo serán:

Reunión análisis del BEP Pre-Contractual y necesidades particulares a incorporar. Aprobación y publicación de BEP de Obra por parte de FGV. Reunión de lanzamiento de Obra. Aprobación en acta de aceptación de BEP por

todos los agentes involucrados en la matriz de responsabilidades.

1.2 Información básica

Propietario de la obra FERROCARRILS DE LA GENERALITAT VALENCIANA

Nombre de la obra [A completar por el técnico responsable]

Dirección [A completar por el técnico responsable]

Código de la obra [A completar por el técnico responsable]

Descripción de la obra [A completar por el técnico responsable]

Entregables de la obra [A completar por el técnico responsable]

Tabla 1: Información básica del contrato

2 REQUISITOS ASOCIADOS A LA METODOLOGÍA BIM

2.1 Requisitos generales

2.1.1 Principio General

Las condiciones particulares BIM no cambian ninguna relación contractual ni modifican las responsabilidades acordadas por las partes en el contrato.

La planificación de la obra debe ajustarse a lo indicado en el proyecto constructivo licitado y a lo indicado en la oferta presentada por el contratista, asumiendo el contratista la metodología BIM en esa planificación, iniciándose las obras en el mismo momento del acta de replanteo. Las posibles incoherencias o indefiniciones que hubiera en el proyecto licitado se corregirán en el modelo. Estas a efectos de certificación, seguirán su trámite según la Ley de Contratos y el pliego de cláusulas administrativas que rija en la licitación.

El Contratista será responsable de los modelos digitales 3D de información y de la calidad de los mismos. Deberá responder por sus subcontratas y la calidad de la información que aporten. Adquiere por tanto el rol de “coordinador BIM” de Obra con las empresas participantes. Será su responsabilidad implementar todos los procedimientos de

Manual BIM de FGV pág. 6 de 43

Page 7:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

aseguramiento de la calidad, tests y federación de los modelos previo a las entregas parciales y de hito.

El Contratista será responsable de incluir en los modelos de información toda aquella documentación requerida por el Responsable del Contrato.

Se realizará por parte del Contratista un modelo inicial partiendo del modelo de proyecto licitado, realizando un informe de auditoría y comprobación de este modelo.

En caso de que el proyecto constructivo no se haya realizado en BIM, el contratista deberá realizar un levantamiento BIM del proyecto a partir de la documentación 2D proporcionada, y que ha de iniciarse tan pronto como se firme el contrato.

Ese modelo será el modelo de base para dar respuesta a los objetivos del presente anejo.

2.1.2 Inclusión BIM en el proceso

La inclusión de la metodología BIM supone la creación de un sistema de gestión centralizada entorno a modelos de información, completo, trazable y accesible en función de las responsabilidades incluidas tanto en la matriz de roles como en el proceso de gestión del entorno común de datos (CDE).

El modelo será creado y actualizado de manera progresiva e iterativa en intervalos pactados con FGV, siendo el procedimiento a partir del cual se generan total o parcialmente los entregables del presente contrato. En todo caso se deberá justificar ante la Dirección de Obra y el Responsable del Contrato de FGV la trazabilidad de los entregables y si éstos serán postprocesados con herramientas CAD o de edición de texto.

El Contratista será responsable de producir y configurar el modelo que sirva de punto de partida para cumplir los requerimientos del presente documento.

2.1.3 Propiedad del modelo

FGV se declara propietaria de toda la información producida en el contrato, ya sea digital o no digital; y del derecho a su uso.

Durante la obra, la Dirección de Obra será la responsable de velar por la idoneidad de los modelos generados.

El Contratista tiene derecho de uso durante la ejecución de la obra. Cualquier otro uso lucrativo, o no, de los modelos deberá ser autorizado previamente por FGV. Este derecho del Contratista se extenderá a sus posibles subcontratas, en las mismas condiciones.

2.1.4 Requisitos para los licitadores

Manual BIM de FGV pág. 7 de 43

Page 8:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Este documento contiene los requisitos de FGV para los licitadores en materia BIM.

Para una comprensión integral de la estrategia de FGV entorno a la metodología BIM, este documento ha de leerse conjuntamente con el resto de los documentos de la licitación, en especial las cláusulas administrativas.

Los licitadores presentarán un BEP Pre-Contractual desarrollando una metodología específica para dar respuesta a los objetivos y requerimientos BIM de FGV.

La presentación de la estrategia de respuesta de cada uno de los licitadores a los requerimientos BIM de FGV se expondrá en la fase de evaluación de ofertas según lo especificado en el pliego administrativo.

3 OBJETIVOS Y USOS BIM DEL MODELO DE INFORMACIÓN

3.1 Objetivos BIM

Los objetivos BIM son los establecidos en base a los objetivos generales de FGV para la ejecución de obra de proyectos de construcción partiendo de los especificados en el BEP de redacción de proyectos. Están alineados con la estrategia global de FGV de apostar por los procesos de estandarización y de digitalización de información.

Son principalmente los siguientes:

OBJETIVO GENERAL DESCRIPCIÓN

OBJ

ETIV

OS

DE L

A M

ETO

DOLO

GÍA

BIM

EN

EL

CICL

O D

E VI

DA D

E LO

S AC

TIVO

S DE

FGV

Digitalizar el proceso de redacción de proyectos, de seguimiento de obra, de registro de obra ejecutada…

Basar los procesos que se realizan a lo largo del ciclo de vida de los activos en los modelos BIM de forma que se logre la digitalización de los mismos.

Proporcionar soporte digital y de mayor calidad en la toma de decisiones de los técnicos basado en el trabajo con modelos tridimensionales visualizados en visores gratuitos

Generar información y visualización de las distintas problemáticas para facilitar la toma de decisiones en fase de diseño, en fase de construcción y de operación.

Tener una mayor capacidad de control del diseño empoderando a través de la tecnología la toma de decisiones desde el punto de vista:

Ayudarse de los modelos para facilitar el análisis y la toma de decisiones desde los siguientes puntos de vista:

Técnico (complejidad de diseño propuesto) Mediante los modelos federados que incluyan modelos de distintas disciplinas se pueden abordar soluciones técnicas que individualmente pueden resultar inabordables. Asimismo, los modelos son la base para diversas simulaciones que constituyen en sí parte del diseño (energía, evacuación, etc).

Constructivo (implicaciones y retos constructivos de las diferentes alternativas)

Mediante la vinculación de los modelos con el programa de trabajos se pueden realizar simulaciones constructivas que anticipen problemas potenciales y de esa forma optimizar el

Manual BIM de FGV pág. 8 de 43

Page 9:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

OBJETIVO GENERAL DESCRIPCIÓN

proceso. Asimismo, se pueden anticipar diversas ocupaciones y afecciones en fase de obra de forma que se solucionen de antemano posibles conflictos y se hagan las reservas de espacio necesarias.

Económico (ajuste, control y seguimiento presupuestario)

Gracias a los modelos desde fases muy tempranas (estudio de alternativas) se pueden obtener valoraciones económicas. Además, a medida que se avanza en el ciclo de vida, los modelos proporcionan de forma trazable y fiable las mediciones que son la base para el seguimiento y evolución del presupuesto.

Ambiental (afecciones a medio ambiente, huella de carbono de soluciones…)

Los modelos proporcionan herramientas para realizar simulaciones (por ejemplo acústicas) y analizar la huella de carbono de las distintas soluciones.

Social (externalidades sociales negativas ocasionadas, implicaciones y afecciones a los ciudadanos durante la ejecución de los trabajos y tras la obra)

La planificación de la obra mediante modelos permite anticiparse a posibles ocupaciones, interferencias con servicios, etc.

De la conservación y mantenimiento (involucrar desde fases tempranas esta variable en la toma de decisiones)

La gestión mediante modelos del ciclo de vida de un activo permite desde fases tempranas incluir aspectos relacionados con la operación y el mantenimiento.

Apoyar la transferencia abierta y transparente de información desde diseño a las fases de operación, mantenimiento y explotación

Garantizar que durante el ciclo de vida del activo ferroviario la información fluye y se intercambia entre las fases y entre los agentes de la forma más ágil, digital y abierta posible.

Potenciar la generación de procedimientos y reglas que favorezcan la supervisión digital y estandarizada de proyectos y obras en un departamento

Basar la supervisión de proyectos y obras en procedimientos, estándares y plantillas gestionados a través de un repositorio de información común a todos los contratos de FGV.

Facilitar y agilizar el acceso a información de contratos anteriores de los técnicos de las administraciones buscando criterios estandarizados de archivo centralizado digital de documentación

Potenciar la estandarización del archivo de información mediante unos criterios fijados y que sean de conocimiento y aplicación a todos los técnicos de FGV, de forma que el acceso a la información sea fácil y directo, y evitando así ineficiencias debido a la pérdida de documentación.

Lograr una mayor transparencia en la gestión de la inversión pública de cara a la ciudadanía

Generar activos digitales que puedan ser compartidos y visualizados con la ciudadanía en un formato y un contexto de transparencia del resultado de la inversión pública.

Mejorar la comunicación e intercambio de información entre los agentes involucrados

Fomentar el intercambio de información a través del repositorio común de información basado en los modelos como fuente única y trazable de información.

Tabla 2: Objetivos Generales de FGV

Nº OBJETIVO GENERAL OBJETIVO ESPECÍFICO

ESTU

DIO

S PR

EVIO

S

REDA

CCIÓ

N

PRO

YECT

O

EJEC

UCI

ÓN

OBR

A

MAN

TEN

IMIE

NTO

1 Digitalizar el proceso de redacción de proyectos, de

- Basar el seguimiento del avance del proyecto en los modelos

X X

Manual BIM de FGV pág. 9 de 43

Page 10:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Nº OBJETIVO GENERAL OBJETIVO ESPECÍFICO

ESTU

DIO

S PR

EVIO

S

REDA

CCIÓ

N

PRO

YECT

O

EJEC

UCI

ÓN

OBR

A

MAN

TEN

IMIE

NTO

seguimiento de obra, de registro de obra ejecutada…

- Basar el cierre de la fase de proyecto en el modelo de proyecto constructivo

X X

- Basar el seguimiento del avance de la obra en los modelos

X

- Basar las certificaciones de obra en los modelos de avance y de certificación

X

- Basar el cierre de la fase de obra en el modelo de registro de obra ejecutada

X X

2 Proporcionar soporte digital y de mayor calidad en la toma de decisiones de los técnicos basado en el trabajo con modelos tridimensionales visualizados en visores gratuitos

- Mayor conocimiento de las propuestas de solución. X X X X

- Mejora en la visualización de las propuestas de solución. X X X X

- Mejora de la capacidad de reacción ante imprevistos. X X X X

- Mejora de comunicación entre agentes implicados. X X X X

3 Tener una mayor capacidad de control del diseño empoderando a través de la tecnología la toma de decisiones desde el punto de vista:

- - - - -

3a Técnico (complejidad de diseño propuesto)

- Potenciar el uso conjunto de las distintas disciplinas técnicas para la toma de decisiones.

X X X

- Incluir los resultados de las simulaciones basadas en modelos en la toma de decisiones desde fases tempranas.

X X X

3b Constructivo (implicaciones y retos constructivos de las diferentes alternativas)

- Incluir las simulaciones constructivas basadas en modelos en la toma de decisiones desde fases tempranas.

X X X

- Fomentar la realización de simulaciones constructivas desde fases tempranas para anticipar posibles interferencias y problemas.

X X X

- Predecir ocupaciones de espacios temporales y definitivas y afecciones a redes de servicios mediante las simulaciones constructivas.

X X X

3c Económico (ajuste, control y seguimiento presupuestario)

- Incluir las valoraciones económicas basadas en modelos en la toma de decisiones desde fases tempranas.

X X X

- Garantizar la trazabilidad y transparencia mediante mediciones que provengan en gran medida de los modelos.

X X X

3d Ambiental (afecciones a medio ambiente, huella de carbono de soluciones…)

- Incluir las simulaciones ambientales (ruidos, emisiones, etc.) basadas en modelos en la toma de decisiones desde fases tempranas.

X X X

- Fomentar el estudio de la huella de carbono basada en modelos como variable en la toma de decisiones.

X X X

Manual BIM de FGV pág. 10 de 43

Page 11:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Nº OBJETIVO GENERAL OBJETIVO ESPECÍFICO

ESTU

DIO

S PR

EVIO

S

REDA

CCIÓ

N

PRO

YECT

O

EJEC

UCI

ÓN

OBR

A

MAN

TEN

IMIE

NTO

3e Social (externalidades sociales negativas ocasionadas, implicaciones y afecciones a los ciudadanos durante la ejecución de los trabajos y tras la obra)

- Anticipar en fase de proyecto posibles afecciones a la ciudadanía mediante el análisis de ocupaciones (temporales o definitivas) basadas en modelos

X X X

- Anticipar en fase de proyecto posibles afecciones a otras administraciones mediante el análisis de interferencias con redes de servicios

X X X

3f De la conservación y mantenimiento (involucrar desde fases tempranas esta variable en la toma de decisiones)

- Incluir desde fases tempranas del ciclo de vida criterios de decisión basados en la operación y mantenimiento.

X X X X

- Involucrar a los agentes encargados de la operación y mantenimiento en la toma de decisiones.

X X X X

4 Apoyar la transferencia abierta y transparente de información desde diseño a las fases de operación, mantenimiento y explotación

- Basar la transferencia de información entre las fases de proyecto y obra a través del modelo de proyecto constructivo y su almacenaje en el repositorio común de información como lugar de referencia.

X X

- Basar la transferencia de información entre las fases de obra y mantenimiento a través del modelo de registro de obra ejecutada y su almacenaje en el repositorio común de información como lugar de referencia.

X X

5 Potenciar la generación de procedimientos y reglas que favorezcan la supervisión digital y estandarizada de proyectos y obras en un departamento

- Crear procedimientos, estándares y plantillas de supervisión de proyectos y obras de obligado cumplimiento para todos los agentes de FGV.

X X X

- Fomentar el uso del repositorio común de información como lugar de referencia donde encontrar e intercambiar los procedimientos, estándares y plantillas de supervisión.

X X X

6 Facilitar y agilizar el acceso a información de contratos anteriores de los técnicos de las administraciones buscando criterios estandarizados de archivo centralizado digital de documentación

- Crear procedimientos para el archivo estandarizado de documentación de obligado cumplimiento para todos los agentes de FGV.

X X X X

- Fomentar el uso del repositorio común de información como lugar de referencia donde encontrar e intercambiar tanto los procedimientos de archivo como la documentación archivada.

X X X X

7 Lograr una mayor transparencia en la gestión de la inversión pública de cara a la ciudadanía

- Fomentar el uso de infografías y recorridos virtuales como medio de comunicar a los ciudadanos el progreso de los trabajos de diseño y construcción de una infraestructura.

X X X

- Compartir con los ciudadanos a través de visores gratuitos modelos de avance y modelos de registro de las actuaciones realizadas.

X X X

8 Mejorar la comunicación e intercambio de información

- Fomentar el intercambio de información a través del repositorio común de información basado en los modelos como fuente única y trazable de información.

X X X X

Manual BIM de FGV pág. 11 de 43

Page 12:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Nº OBJETIVO GENERAL OBJETIVO ESPECÍFICO

ESTU

DIO

S PR

EVIO

S

REDA

CCIÓ

N

PRO

YECT

O

EJEC

UCI

ÓN

OBR

A

MAN

TEN

IMIE

NTO

entre los agentes involucrados

- Evitar en la medida de los posible el uso de métodos tradicionales de envío de información como el correo electrónico.

X X X X

Tabla 3: Objetivos Generales y Específicos de FGV

3.2 Usos y requerimientos del BIM

Los principales usos del modelo BIM asociados a los objetivos BIM establecidos están descritos a continuación y alineados con la propuesta de Usos BIM de la Guía de elaboración del Plan de Ejecución BIM del Ministerio de Fomento.

Los licitadores expondrán en el BEP Pre-Contractual de forma simple y clara la estrategia que será seguida durante la ejecución de la obra para dar respuesta a cada uno de los Usos BIM requeridos por FGV.

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

01. Modelado de condiciones existentes

Levantamiento mediante un modelo BIM del conjunto de las condiciones existentes que sea fiel reflejo de la realidad existente, que sirva para:

apoyar el modelo BIM del proyecto o de la obra con garantías y para evitar errores que llevan a ineficacias y a repeticiones de los trabajos, o

emplear como inventario digital de activos. Cuando hacemos referencia a condiciones existentes hablamos de: redes de servicios existentes, áreas de exclusión, parcelarios, zonas protegidas, infraestructuras existentes, condicionantes geotécnicos, etc.

02. Información centralizada

Uso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del ciclo de vida del activo. Mediante este uso se pretende facilitar las labores documentales y de registro de la información, así como de transferencia entre fases. Asimismo, se busca la replicabilidad de procesos, acciones y elementos de contrato a contrato que busquen estandarizar pautas de gestión, revisión, aprobación y archivo de información entorno a los modelos BIM. Por último, se busca asegurar la trazabilidad de la información para mejorar la coherencia de los entregables y documentación en cualquier fase.

03. Diseño y Visualización 3D

Uso de los modelos BIM para comunicar información visual, espacial y funcional entre los agentes intervinientes durante el contrato para la coordinación de diseño, construcción, operación y mantenimiento. Se

Manual BIM de FGV pág. 12 de 43

Page 13:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

generará una maqueta digital tridimensional que contenga los elementos relevantes que componen la fase del ciclo de vida del activo del contrato, de forma que se favorezca la visualización del avance de los trabajos permitiendo una mejor comprensión de los procesos y una más fácil anticipación en la toma de decisiones, y que constituya la base sobre la que las diferentes disciplinas elaboren sus cálculos y análisis (trazado, estructuras, geotecnia, drenaje, instalaciones, etc.).

04. Coordinación 3D y Gestión de Colisiones

Uso de los modelos BIM para la coordinación en la ubicación de elementos teniendo en cuenta sus requerimientos funcionales, espaciales, normativos y de accesibilidad. Mediante este uso se busca verificar que la información es totalmente coherente y que los modelos están libres de interferencias. De esta forma se pretende mejorar la coordinación de los proyectos y obras integrando el uso de los modelos BIM en los procesos de coordinación entre los agentes intervinientes permitiendo una pronta y temprana identificación de interferencias/colisiones que puedan tener impacto durante el proceso de diseño y/o construcción. Como resultado de este proceso, se mejora la calidad y la coherencia de los entregables y documentación.

05. Obtención de documentación 2D

Uso de los modelos BIM como fuente principal de documentación 2D del contrato garantizando un mayor grado de coherencia entre la documentación del documento planos y el resto de documentos del proyecto u obra (presupuesto, memoria, pliegos…). Mediante este uso, se promueve la generación de planos provenientes de vistas y secciones de los modelos 3D una vez coordinados y verificado que están libres de interferencias relevantes. Esto es una garantía de coherencia, trazabilidad y unicidad de información entre planta, alzados y secciones. Asimismo, el dinamismo ante los cambios en el modelo, que implica una actualización automática de los planos 2D, conlleva a una mejora de productividad y ahorro de tiempo comparado con el método tradicional de producción de planos.

(*) Cabe señalar que no se espera la obtención de toda la documentación proveniente de los modelos BIM, sino que es admisible que cierta información de detalle sea obtenida de detalles en CAD que se superponen a las formas generales provenientes de los modelos BIM.

06. Obtención de mediciones

Uso de los modelos BIM para garantizar la trazabilidad y la coherencia de las mediciones contenidas en los proyectos. Los modelos BIM en formato abierto estructurados con información clasificada y estandarizada garantizan un mayor grado de trazabilidad y capacidad de seguimiento para las partidas que componen el desglose por capítulos del presupuesto a través de la incorporación de los códigos de unidades de obra en los elementos que componen los modelos BIM. Además, mediante este uso se promueve un potencial ahorro de tiempo respecto al método tradicional de obtención de mediciones, permitiéndose desde fases muy tempranas obtener información de costes que ayuden en la toma de decisiones de diseño.

07. Generación de Infografías y recorridos

Uso de los modelos BIM para comunicar información visual, espacial y funcional a través de renderizados, infografías y recorridos virtuales con el

Manual BIM de FGV pág. 13 de 43

Page 14:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

virtuales objetivo de compartir, difundir y promocionar las intenciones de diseño y los procesos de avance. De esta forma, en una época en la que la transparencia es cada vez más relevante en la gestión de las inversiones públicas, FGV puede utilizar este uso para generar documentación que compartir con la ciudadanía. Igualmente, la incorporación de la realidad virtual en el sector de la construcción permite realizar inmersiones en los modelos generados e incluso usar digitalmente una infraestructura diseñada.

08. Simulaciones Constructivas

Este Uso BIM tiene por objetivo incorporar en un entorno visual y digital la planificación de obra preparada tanto para fase de proyecto como de obra. Durante la fase de proyecto, los modelos BIM podrán ser usados para mostrar los procesos y métodos constructivos propuestos, de forma que se estudien diferentes alternativas y mejoras, y se compruebe su viabilidad en fases tempranas evitando así cambios de diseño a posteriori. Durante la obra, los modelos BIM podrán ser usados para realizar simulaciones constructivas permitiendo integrar y comparar planificación prevista con el avance real de la obra. Mediante este uso, en ambas fases, se busca, por un lado, mejorar la comprensión del proceso constructivo y de su camino crítico y asignar de forma eficaz recursos y espacios, y por otro, anticipar conflictos en el uso de espacios de trabajo y acopio, de secuenciación de actividades y de viabilidad de soluciones o procesos constructivos, y resolverlos previamente a la fase de ejecución. En resumen, con este uso se pretende mejorar la calidad de la obra y reducir el grado de incertidumbre en la construcción, lográndose así reducir las repercusiones negativas en plazo y coste.

09. Seguimiento de Obra (Certificación digital)

Promover y potenciar la gestión digital de las obras mediante el uso de modelos BIM para auditar las obras con el objetivo de incrementar el control económico de la mismas y mejorar la seguridad, eficacia y calidad de sus procesos de ejecución. Los modelos BIM se usarán para la visualización y la generación de los informes de avance y seguimiento de la obra, así como para facilitar y dar soporte al proceso de certificación por parte de la Dirección Facultativa y FGV.

10. Modelo de obra ejecutada (Modelo “As Built”)

Uso de los modelos BIM para la recopilación, registro, archivo y consulta de documentación e información vinculadas a la obra ejecutada. Se busca con este uso la incorporación de una relación unívoca entre el conjunto de documentación generada durante la obra (informes de incidencias, fotografías, ensayos, manuales de uso, controles de calidad, planos de obra ejecutada…) y los modelos BIM, que a su vez constituirán un gemelo digital geoposicionado del activo construido.

11. Mantenimiento de Infraestructura

Uso de los modelos BIM para el control y planificación de la conservación y mantenimiento de los activos de FGV durante su vida útil actuando como fuente común de información fiable y actualizada que alimente los sistemas de gestión, conservación y mantenimiento de FGV (SAP/R3).

Con las propiedades de los elementos preconfiguradas y estandarizadas, se logra que la gestión del mantenimiento se base en la documentación de los

Manual BIM de FGV pág. 14 de 43

Page 15:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

modelos BIM

Además, se busca establecer relaciones bidireccionales que vinculen los elementos de los modelos BIM con elementos de las herramientas de gestión del mantenimiento.

12. Sostenibilidad Uso de los modelos BIM para la incorporación de criterios de sostenibilidad en la toma de decisiones. Se pretende generar diseños y obras que minimicen el impacto energético y de huella de carbono valorando las soluciones proyectadas mediante el estudio de los materiales, suministros y procesos constructivos. Mediante este uso se busca el diseño y la gestión medioambiental de los activos, el diseño sostenible de las soluciones desde una perspectiva de ciclo de vida integral medioambiental y procesos constructivos, y la gestión y tratamiento de los residuos en fase obra.

13. Gestión de los Riesgos según SGS de FGV

Uso de los modelos BIM como apoyo visual y procedimental para la gestión de riesgos ante la implantación y/o modificación de los Sistemas Tranviarios y Ferroviarios de FGV. La visualización de las medidas mitigadoras, la simulación de las condiciones de explotación y la gestión del mapa de riesgos basada en los modelos BIM supone una herramienta de gran potencial para FGV.

14. Inventariado digital Uso de los modelos BIM como inventariado digital de los activos a partir de los modelos BIM a los que se asocia un set de propiedades específico e información no gráfica vinculada. Mediante este uso se busca por un lado controlar y gestionar la información de activos de FGV, y por otro la automatización de alimentación de sistemas de gestión de activos (GMAO).

15. Planificación de ocupaciones de espacio público y de afecciones a redes de servicios

Uso de los modelos BIM para el análisis de la ocupación del espacio público y las afecciones de la logística de obra estimada para la solución de diseño al espacio público y a la correcta operatividad de la infraestructura en caso de ser ésta objeto de ampliación o mejora. Este uso, alineado con la simulación constructiva, permite identificar zonas de ocupación y anticipar problemas de operación que éstas puedan ocasionar. Permite además suministrar periódicamente (o cuando se modifique de forma sustancial una zona de ocupación) a FGV una actualización digital de la zona de ocupación para que pueda ser gestionado con las administraciones pertinentes y pueda ser compartida con la ciudadanía con suficiente antelación.

Uso de los modelos BIM para el análisis de las afecciones a las redes de servicios existentes: su posible interferencia con la infraestructura a diseñar y/o construir, y la gestión de su reposición tanto espacial (alineada con el uso de coordinación 3D) como temporal (alineada con el uso de simulaciones constructivas).

16. Simulaciones y Análisis

Uso de los modelos BIM para realizar simulaciones de diversa índole. Se listan a continuación algunas de las posibles simulaciones:

Simulaciones de tráfico : Uso de los modelos BIM para realizar estudios de tráfico dinámicos durante el proceso de diseño.

Manual BIM de FGV pág. 15 de 43

Page 16:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

Simulaciones de pasajeros : Uso de los modelos BIM para el análisis y evaluación del flujo de pasajeros en las situaciones de operación y de evacuación.

Simulaciones energéticas : Uso de los modelos BIM para el diseño de equipamientos e instalaciones basado en criterios de eficiencia energética, de forma que se incorporen los costes energéticos del ciclo de vida integral de un activo en la toma de decisiones.

Simulaciones de ventilación : Uso de los modelos BIM para análisis CFD (Computational Fluid Dynamics) de ventilación de los túneles y el correcto dimensionamiento de los dispositivos de ventilación.

Simulaciones de iluminación : Uso de los modelos BIM para el diseño de la iluminación eficaz y eficiente en infraestructuras.

Simulaciones acústicas : Uso de los modelos BIM para el diseño de sistemas acústicos que minimicen el impacto y afección al entorno tanto durante la fase de obra como durante la de explotación de la infraestructura.

Compensación de masas y gestión de residuos de excavación : Uso de los modelos BIM para optimizar digitalmente los trabajos de compensación de masas de tierras en trazados y realizar una gestión, diseño y dimensionado de la logística de transporte a vertedero de las tierras resultantes de excavaciones, siendo usados estos modelos para el análisis de los aspectos relacionados con sobrantes y excedente de excavación y su gestión.

Visibilidad y puntos ciegos : Uso de los modelos BIM para hacer simulaciones de visibilidad y puntos ciegos pudiendo incorporar y añadir las ventajas del Uso BIM Realidad Virtual para transitar en infraestructuras en realidad virtual detectando patologías en visibilidad y puntos ciegos.

17. Telemando de instalaciones fijas

Uso de los modelos BIM (tanto el modelo 3D como la estructura ordenada de datos) para vincularlos con el sistema de control de las estaciones.

Conceptualmente se pasará de hablar de modelos BIM a modelos BLM (Building Lifecycle Management) que integran modelos BIM + plataformas PLM (plataformas de gestión del ciclo de vida). Mediante este uso se busca vincular las dos técnicas de forma que el sistema de gestión del ciclo de vida se alimente y utilice el potencial que aporta el modelo BIM.

Se pretende con este uso permitir a los diferentes usuarios (operadores, técnicos, personal de mantenimiento, etc.) familiarizarse con las instalaciones, su utilización y la disposición de los elementos, así como acceder en tiempo real a la situación de operación de las diferentes instalaciones.

18. Validación de Normativa

Usar los modelos BIM preparados para validar normativa de referencia es un uso con un potencial muy alto para automatizar la supervisión de proyectos por parte de FGV pero que está todavía en desarrollo.

Se han realizado avances en el ámbito del trazado de obras lineales con la incorporación de la alineación a los formatos de intercambio .ifc (IFC 4.1 alignment).

19. Gestión de Seguridad y Salud

Uso de los modelos BIM para la identificación de los riesgos, su documentación, su evaluación y sus posibles mecanismos de prevención y

Manual BIM de FGV pág. 16 de 43

Page 17:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

USO BIM OBJETIVO ESPERADO

DISE

ÑO

CON

STRU

CCIÓ

N

OPE

RACI

ÓN

Y

MAN

TEN

IMIE

NTO

mitigación.

La madurez del estado del arte BIM permite en la actualidad plantear la incorporación de la seguridad y salud basada en la parametrización de riesgos en los elementos de los modelos BIM (nivel de riesgo, probabilidad y severidad del mismo, codificación, mitigación, etc.):

Plan de seguridad integrado en modelo de BIM Simulación de modelos de seguridad y salud implementando los medios

preventivos. Soporte para la implantación de Plan de emergencia Diseño y validación de situaciones provisionales de obra, balizamiento,

desvíos de tráfico20. Control de Obra Uso de los modelos BIM para la toma de datos y creación de informes o

incidencias a pie de obra mediante la utilización de dispositivos móviles (Tablet o smartphone). Esta información puede ser enviada directamente a los responsables para su corrección, aprobación o simplemente notificación.

Tabla 4: Usos BIM y objetivo esperado de cada uno y fases del ciclo de vida de aplicación

La descripción de la estrategia de respuesta por parte del Contratista para cada uno de los Usos BIM descritos anteriormente, servirá a FGV para evaluar la idoneidad del planteamiento propuesto para cumplir sus objetivos.

No se valorará positivamente la inclusión de usos adicionales no requeridos por FGV.

3.3 Niveles de desarrollo de los modelos

3.3.1 Niveles de Información Geométrica

El nivel de información para todos los elementos proyectados en las distintas disciplinas seguirá lo especificado en la tabla a continuación de acuerdo con los niveles de desarrollo incluidos en el último estándar publicado de “Level of Development Specifications” del BIM Forum Specs. Abril 2019, referencia a nivel mundial y a lo definido en el cuadro resumen incluido en este apartado.

Los elementos modelados se elaborarán según un Nivel de Desarrollo (Level of Development, LOD) acorde con el siguiente esquema.

LOD DEFINICIÓN

LOD 100 Conceptual: Representación simple de la reserva de la ocupación del espacio de un objeto con el detalle mínimo para ser identificable. La representación es tridimensional y de color poco esmerado.

Manual BIM de FGV pág. 17 de 43

Page 18:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

LOD DEFINICIÓN

LOD 200 Genérico: Un modelo genérico suficientemente modelado para identificar el tipo y los componentes. Las dimensiones pueden ser aproximadas.

LOD 300 Específico: Un objeto específico suficientemente modelado para identificar materiales de tipos y componentes, con las dimensiones exactas. Adecuado para producción, o pre-construcción, es decir, con un diseño cerrado. Corresponde a una envolvente geométrica exacta de los elementos

LOD 400 Para fabricación: Un objeto suficientemente detallado, preciso y concreto según requisitos de construcción y que incluye la geometría y datos para la subcontratación del especialista.

Ha de incluir todos los sub-componentes necesarios adecuados para permitir su fabricación.

LOD 500 Modelo “AsBuilt:. Un modelo que representa la forma ejecutada de la infraestructura existente el objeto construido con cualquier adecuación de construcción.

Tabla 5: Niveles de Desarrollo (LOD)

Se incluyen a continuación los LOD aplicables a los diferentes elementos contenidos en los modelos.

Los elementos modelados de cada disciplina y sub-disciplina se elaborarán según un Nivel de Desarrollo (Level of Development, LOD) acorde con el siguiente esquema.

Referir al “Apéndice 4.1 Listado de Elementos de los Modelos y FGV Class” del Manual para la lista de elementos incluidos en cada disciplina y sub-disciplina.

LOD APLICABLES A LA DIVISIÓN POR TIPOLOGÍA DE ELEMENTOS

MO

DELO

DE

INIC

IO D

E O

BRAS

MO

DELO

DE

SEGU

IMIE

NTO

MO

DELO

DE

FIN

ALIZ

ACIÓ

N D

E O

BRAS

DISCIPLINA SUB-DISCIPLINA

Estado Actual 500 500 500

Topografía 500 500 500

Geotecnia y Tratamientos del Terreno 200 300 300/500

Plataforma y Movimiento de Tierras

Desbroces 200 300 300/500

Excavaciones 200 300 300/500

Rellenos 200 300 300/500

Cerramiento 200 300 300/500

Drenaje Drenaje Longitudinal 200 300 300/500

Manual BIM de FGV pág. 18 de 43

Page 19:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

LOD APLICABLES A LA DIVISIÓN POR TIPOLOGÍA DE ELEMENTOS

MO

DELO

DE

INIC

IO D

E O

BRAS

MO

DELO

DE

SEGU

IMIE

NTO

MO

DELO

DE

FIN

ALIZ

ACIÓ

N D

E O

BRAS

DISCIPLINA SUB-DISCIPLINA

Drenaje Transversal 200 300 300/500

Drenaje Puntual 200 300 300/500

Prismas de instalaciones 200 300 300/500

Superestructura de Vía Eje 200 300 300/500

Aparatos de Vía 200 300 300/500

Armamento 200 300 300/500

Obra civil 200 300 300/500

Gálibo 200 300 300/500

Túneles Excavación 200 300 300/500

Sostenimiento 200 300 300/500

Revestimiento 200 300 300/500

Otros elementos 200 300 300/500

Estructuras Obras de Fabrica 200 300 300/500

Puentes y Viaductos 200 300 300/500

Cimentaciones 200 300 300/500

Sostenimientos 200 300 300/500

Edificación 200 300 300/500

Arquitectura Compartimentación y cerramientos 200 300 300/500

Pavimentos 200 300 300/500

Revestimientos 200 300 300/500

Mobiliario y equipamiento 200 300 300/500

Fontanería 200 300 300/500

Manual BIM de FGV pág. 19 de 43

Page 20:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

LOD APLICABLES A LA DIVISIÓN POR TIPOLOGÍA DE ELEMENTOS

MO

DELO

DE

INIC

IO D

E O

BRAS

MO

DELO

DE

SEGU

IMIE

NTO

MO

DELO

DE

FIN

ALIZ

ACIÓ

N D

E O

BRAS

DISCIPLINA SUB-DISCIPLINA

Carpintería y Cerrajería 200 300 300/500

Construcciones auxiliares y edificios 200 300 300/500

Acabados exteriores 200 300 300/500

Urbanización Pavimentos 200 300 300/500

Firmes 200 300 300/500

Estructuras y Cimentaciones 200 300 300/500

Ajardinamiento 200 300 300/500

Instalación 200 300 300/500

Mobiliario 200 300 300/500

Señalización 200 300 300/500

Viales Alineación 200 300 300/500

Firmes y Elementos de la sección tipo 200 300 300/500

Señalización 200 300 300/500

Balizamiento 200 300 300/500

Defensas 200 300 300/500

Electrificación Infraestructura 200 300 300/500

Sostenimiento 200 300 300/500

Catenaria 200 300 300/500

Mando y control 200 300 300/500

Suministro de Energía Subestación Tracción 200 300 300/500

Centro de Transformación 200 300 300/500

Instalaciones Eléctricas de Baja Distribución 200 300 300/500

Manual BIM de FGV pág. 20 de 43

Page 21:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

LOD APLICABLES A LA DIVISIÓN POR TIPOLOGÍA DE ELEMENTOS

MO

DELO

DE

INIC

IO D

E O

BRAS

MO

DELO

DE

SEGU

IMIE

NTO

MO

DELO

DE

FIN

ALIZ

ACIÓ

N D

E O

BRAS

DISCIPLINA SUB-DISCIPLINA

Tensión Mando y control 200 300 300/500

Equipamiento 200 300 300/500

Control de calidad y certificaciones 200 300 300/500

Instalaciones de Seguridad Ferroviaria

Instalaciones de Campo 200 300 300/500

Instalaciones de Cabina 200 300 300/500

Instalaciones de Comunicaciones

Infraestructura de red 200 300 300/500

Instalaciones / Equipamiento 200 300 300/500

Instalaciones de Seguridad Civil Infraestructura 200 300 300/500

Instalaciones / Equipamiento 200 300 300/500

Instalaciones Fontanería y Saneamiento

Infraestructura 200 300 300/500

Instalaciones / Equipamiento 200 300 300/500

Instalaciones Mecánicas Accesibilidad 200 300 300/500

Ventilación 200 300 300/500

Climatización 200 300 300/500

Construcciones e Instalaciones Auxiliares 200 300 300/500

Seguridad y Salud Seguridad y Salud 200 300 300/500

Gestión de residuos 200 300 300/500

Control de calidad 200 300 300/500

Control de calidad y medio ambiente 200 300 300/500

Gestión documental 200 300 300/500

Ocupación de Espacios 200 300 300/500

Demoliciones 200 300 300/500

Manual BIM de FGV pág. 21 de 43

Page 22:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Tabla 6: Niveles de Desarrollo (LOD) por disciplina y sub-disciplina

Para cada fase de la ejecución de la obra, el Contratista presentará unos modelos con el nivel requerido en la tabla anterior (según estándar Level of Development Specifications del BIM Forum).

Salvo que se considere esencial para la definición de la obra o la trazabilidad de las mediciones, no se modelarán los trabajos previos y demoliciones, desmontajes, medios auxiliares, protecciones, levantados y picados mecánicos o manuales, recibidos de mortero de cemento, ayudas de albañilería, mallas de poliéster, rellenos, mallas de fibra de vidrio, decapados y rozas, decapados, lijado y barnizados (las pinturas, tratamientos y protecciones irán asociados al tipo de material o acabado del elemento), excavaciones, ferralla, reparaciones con mortero, cables, líneas (aunque sí sus canalizaciones), sistema de sellado; circuitos (aunque sí sus registros), conductores, cableado y protecciones menores de 5cm de espesor.

El modelo sólo recoge la información del estado actual de los elementos existentes y visibles de las zonas en las que no se actúe, pero siempre acorde con la información obtenida de la nube de puntos, y la información del estado reformado procedente de la documentación de proyecto, actualizada según se vaya ejecutando en obra.

Los modelos de situación existente, en caso de que los haya, recogerán la información procedente de la nube de puntos más toda la información que se pueda recopilar de proyectos “as built” relacionados. El Contratista realizará y tratará su modelizado de la nube de puntos de lo existente y lo realmente ejecutado en el ámbito de las obras realizadas.

Quedarán detallados como parte del Plan de Ejecución BIM todos aquellos elementos que por razones justificadas de plazos y dedicación requeridos no formen parte de los modelos BIM.

No se valorarán positivamente propuestas de nivel de detalle geométrico superiores a los requeridos por el cliente.

3.3.2 Niveles de Información no gráfica

La información no gráfica de los elementos de los modelos (metadatos) estará estructurada en torno a una agrupación de propiedades (set de propiedades), aprobada por FGV.

Las propiedades y set de propiedades de los elementos que compondrán los diferentes modelos BIM, estarán organizados de forma homogénea, estandarizada. No se admitirán elementos en los modelos que no contengan la estructura de set de propiedades definida por FGV.

Manual BIM de FGV pág. 22 de 43

Page 23:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Se definen a continuación las referencias de los sets de propiedades que han de ser usados en función de la tipología de modelo que se está preparando.

TIPO DE SET DE PROPIEDADES MODELOS DE INFRAESTRUCTURA

EXISTENTE

MODELOS DE PROYECTO

MODELOS DE OBRA

01_FGV_IDENT

02_FGV_MEDICIONES

03_FGV_PROYECTO

04_FGV_RAMS

05_FGV_OBRA

06_FGV_CALIDAD

07_FGV_AS BUILT

08_FGV_SAP

09_FGV_MANT

10_FGV_MONITORIZACION

Tabla 7: Sets de propiedades según tipo de modelo

La estructura de set de propiedades FGV tendrá el siguiente aspecto:

PSET Propiedad Tipo de dato

DESCRIPCION

IDENTIFICACION

01_FGV_IDENT 01_01_PROYECTO Ifctext Código del proyecto en cuestión acorde con protocolos de FGV

01_FGV_IDENT 01_02_FASE Ifctext Identificación de la fase en la que se encuentra el elemento del modelo

01_FGV_IDENT 01_03_ESTADO Ifctext Identificación del estado en el que se encuentra el elemento del modelo

01_FGV_IDENT 01_04_UNIDAD FUNCIONAL Ifctext Definición de la unidad funcional a la que corresponde el elemento

01_FGV_IDENT 01_05_DISCIPLINA Ifctext Tipología de disciplina

01_FGV_IDENT 01_06_SUBDISCIPLINA Ifctext Tipología de subdisciplina

01_FGV_IDENT 01_07_ELEMENTO Ifctext Tipología de elemento

01_FGV_IDENT 01_08_CLASIFICACION Ifctext Código de clasificación de FGV

01_FGV_IDENT 01_09_CLAS.FUEGO Ifctext Protección contra incendios

01_FGV_IDENT 01_10_PRIORIDAD Ifctext Prioridad del elemento en la matriz de colisiones

01_FGV_IDENT 01_11_NOMBRE Ifctext Nombre corto del elemento e identificación del elemento dentro de

Manual BIM de FGV pág. 23 de 43

Page 24:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

PSET Propiedad Tipo de dato

DESCRIPCION

una serie de elementos idénticos01_FGV_IDENT 01_12_MATERIAL Ifctext Referencia al material del elemento en

cuestión 01_FGV_IDENT 01_13_ALINEACION Ifctext Referencia a la alineación a la que

corresponde el elemento (si procede)01_FGV_IDENT 01_14_PK_INICIAL Ifctext Referencia al pk inicial al que

corresponde el elemento (si procede) 01_FGV_IDENT 01_15_PK_FINAL Ifctext Referencia al pk final al que

corresponde el elemento (si procede) MEDICIONES

02_FGV_MEDICIONES 02_01_CAPITULO Ifctext Capítulo del presupuesto de la unidad de obra a la que hace referencia el elemento.

02_FGV_MEDICIONES 02_02_SUBCAPITULO_1 Ifctext Subcapítulo del presupuesto de la unidad de obra a la que hace referencia el elemento

02_FGV_MEDICIONES 02_03_SUBCAPITULO_2 Ifctext Subcapítulo de segundo nivel, del presupuesto de la unidad de obra a la que hace referencia el elemento .

02_FGV_MEDICIONES 02_04_MEDICION Ifctext Valor de la medición del elemento

02_FGV_MEDICIONES 02_05_MEDICION.ASOCIADA Ifctext Valor de la medición asociaada del elemento . Si hay varias, separar por ";"

02_FGV_MEDICIONES 02_06_UNIDAD OBRA Ifctext Código de la unidad de obra a la que hace referencia el elemento

02_FGV_MEDICIONES 02_07_UNIDAD OBRA.ASOCIADA Ifctext Código de la unidad de obra a la que hace referencia el elemento. Si hay varias, separar por ";"

02_FGV_MEDICIONES 02_08_TIPO Ifctext Tipo de unidad de medición del elemento (ud, kg, ml, m2, m3, pa). Si hay varias separar por ";" con el mismo orden que el código de unidad de obra

02_FGV_MEDICIONES 02_09_TIPO.ASOCIADA Ifctext Tipo de unidad de medición del elemento (ud, kg, ml, m2, m3, pa). Si hay varias separar por ";" con el mismo orden que el código de unidad de obra

PROYECTO

03_FGV_PROYECTO 03_01_PLAN DE OBRA Ifctext Código de la fase de obra a la que hace referencia el elemento.

03_FGV_PROYECTO 03_02_PLANOS Ifctext URL a la ubicación en el NextCloud de FGV de los planos del proyecto.

03_FGV_PROYECTO 03_03_REF. PLANOS Ifctext Referencia a los planos de proyecto

03_FGV_PROYECTO 03_04_PPTP Ifctext URL a la ubicación en el NextCloud de FGV del Pliego de Prescripciones técnicas Particulares del proyecto

03_FGV_PROYECTO 03_05_CONTROL.CALIDAD Ifctext URL a la referencia a Control de Calidad de modelos de fase de proyecto

GESTION RAMS

04_FGV_RAMS 04_01_FGV_ELEM.SEG Ifctext Elemento de seguridad (según mapa de riesgo)

04_FGV_RAMS 04_02_FGV_DESC Ifctext Descripción breve riesgo para mitigar (según mapa de riesgo)

04_FGV_RAMS 04_03_FGV_ID.RIESGO Ifctext Cod ID riesgo (según mapa de riesgo)

04_FGV_RAMS 04_04_MED.MITIGACION Ifctext Cod medida mitigación (material móvil /instalaciones fijas/operaciones/otros)

04_FGV_RAMS 04_05_FASE Ifctext Fase (proyecto/obra/mantenimiento)

04_FGV_RAMS 04_06_DOSSIER Ifctext URL dossier

04_FGV_RAMS 04_07_ESTADO MEDIDA Ifctext Estado medida (Abierta/Cerrada/Exportada abierta/Exportada cerrada)

04_FGV_RAMS 04_08_RESPONSABLE Ifctext Responsable (Jefe Proyecto/Jefe Obra/Jefe Mantenimiento)

OBRA

05_FGV_OBRA 05_01_PLANIFICACION Ifctext Código Tarea

05_FGV_OBRA 05_02_NOMBRETAREA Ifctext Nombre corto de tarea

Manual BIM de FGV pág. 24 de 43

Page 25:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

PSET Propiedad Tipo de dato

DESCRIPCION

05_FGV_OBRA 05_03_INICIO EJECUCION Ifctext Inicio Ejecución

05_FGV_OBRA 05_04_FIN EJECUCION Ifctext Fin Ejecución

05_FGV_OBRA 05_05_PLANIFICACION Ifctext URL a la referencia Planificación Trabajos

05_FGV_OBRA 05_06_CERTIFICACION Ifctext Número de Certificación

05_FGV_OBRA 05_07_REF.CERTI Ifctext URL a la referencia a Certificación

05_FGV_OBRA 05_08_PORCENTAJE.EJECUTADO Ifctext Porcentaje del elemento ejecutado en certificación (usar 100% por defecto)

05_FGV_OBRA 05_09_MED.CERT.PARCIAL Ifctext Valor de la medición parcial

05_FGV_OBRA 05_10_MED.CERT.ORIGEN Ifctext Valor de la medición a origen

05_FGV_OBRA 05_11_MED.CERT.PARCIAL.ASOCIADA Ifctext Valor de la medición parcial asociada

05_FGV_OBRA 05_12_MED.CERT.ORIGEN.ASOCIADA Ifctext Valor de la medición a origen asociada

05_FGV_OBRA 05_13_PLANOS OBRA url URL a la referencia a los planos de obra

CALIDAD

06_FGV_CALIDAD 06_01_QC OBRA ATDO Ifctext URL a la referencia a Control de Calidad de modelos de ATDO de Obra

06_FGV_CALIDAD 06_02_INCIDENCIAS OBRA Ifctext URL a la referencia a incidencias de obra

06_FGV_CALIDAD 06_03_ENSAYOS Ifctext URL a la ruta para acceder a los documentos de ensayos

06_FGV_CALIDAD 06_04_CERTIFICADOS DE CALIDAD Ifctext URL a la ruta para acceder a los documentos de certificados

06_FGV_CALIDAD 06_05_FICHA TECNICA Ifctext Referencia de nombre de ficha técnica del elemento en cuestión

06_FGV_CALIDAD 06_06_FICHA TECNICA REFERENCIA Ifctext URL a la referencia de ubicación de ficha técnica del elemento en cuestión

06_FGV_CALIDAD 06_07_FOTOGRAFIAS Ifctext URL a la referencia de ubicación de fotografías de obra

AS BUILT

07_FGV_AS BUILT 07_01_PLANOS AS BUILT Ifctext URL a la referencia a planos as built

07_FGV_AS BUILT 07_02_DOC AS BUILT Ifctext URL a la referencia a información as built

SAP

08_FGV_SAP 08_01_CODIGOEQUIPOSAP Ifctext Código de equipo en base de datos SAP

08_FGV_SAP 08_02_DENOMINACION Ifctext Denominación del equipo, según criterios de FGV, que permite identificar el equipo incluso para el público general

08_FGV_SAP 08_03_EQUIPOSUPERIOR Ifctext Código del equipo en base de datos SAP del cual éste es subequipo

08_FGV_SAP 08_04_UBICACIONTECNICA Ifctext Código de Ubicación Técnica según criterios de FGV

08_FGV_SAP 08_05_FINDEVALIDEZ Ifctext Fecha de fin de validez del equipo

08_FGV_SAP 08_06_CENTROPLANIFICACION Ifctext Alicante o Valencia, según criterio de FGV

08_FGV_SAP 08_07_ELEMENTOPEP Ifctext Código según criterio de FGV en función del tipo de equipo

08_FGV_SAP 08_08_EMPLAZAMIENTO Ifctext Código de emplazamiento según criterio de FGV (Ej: V-E305 = Valencia Estación 305)

08_FGV_SAP 08_09_LINEA Ifctext Número de línea de metro/tranvía

08_FGV_SAP 08_10_URL Ifctext Nombre del archivo del modelo en el que se encuentra el elemento que representa el equipo

08_FGV_SAP 08_11_FABRICANTE Ifctext GUID del elemento que representa el equipo en el modelo

08_FGV_SAP 08_12_CODIGOTIPOOBJETO Ifctext Identificador del archivo que, en tabla aparte, se relaciona con la ruta completa del modelo

08_FGV_SAP 08_13_PAISFABRICACION Ifctext Campos relacionados con la interrelación con SAP

08_FGV_SAP 08_14_AÑOCONSTRUCCION Ifctext Campos relacionados con la

Manual BIM de FGV pág. 25 de 43

Page 26:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

PSET Propiedad Tipo de dato

DESCRIPCION

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_15_NºSERIEFABRICANTE Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_16_INDICADORESTRUCTURA Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_17_GRUPOAAUTORIZACIONESOBJ

ETOTECNICOIfctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_18_MATRICULAEQUIPO Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_19_NºPIEZAFABRIC Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_20_POSICIONENLALINEA Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_21_PSTAENSERVDESDE Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_22_PUESTODETRABAJORESPONS

ABLE Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_23_TIPOEMPLAZAMIENTO Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_24_TIPOOBJETO Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAP08_FGV_SAP 08_25_DESCRIPCION Ifctext Campos relacionados con la

interrelación con SAPMANTENIMIENTO

09_FGV_MANT 09_01_CAMPO 01 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_02_CAMPO 02 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_03_CAMPO 03 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_04_CAMPO 04 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_05_CAMPO 05 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_06_CAMPO 06 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_07_CAMPO 07 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_08_CAMPO 08 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_09_CAMPO 09 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

09_FGV_MANT 09_10_CAMPO 10 Ifctext Campos preparados para datos de gestión del Activo

MONITORIZACIÓN

10_FGV_MONITORIZACION 10_01_NOMBRECONTROL Ifctext Equivalencia de nombre con el sistema de control. Se usará la misma nomenclatura que se utiliza en el sistema de control.

10_FGV_MONITORIZACION 10_02_NOMBRECUADRO Ifctext  El nombre del cuadro que lo controla. Se usará la misma nomenclatura que se utiliza en el sistema de control.

10_FGV_MONITORIZACION 10_03_SISTEMACONTROL Ifctext Sistema al que pertenece. Se usará la misma nomenclatura que se utiliza en el sistema de control.

Tabla 8: Set de propiedades de FGV

Estos grupos de parámetros o set de propiedades buscan garantizar:

La capacidad de segregación selectiva de todos los elementos constitutivos de los modelos para los diferentes usos BIM requeridos.

La trazabilidad de las mediciones provenientes de los elementos incluidos en los modelos.

La vinculación con la aplicación SAP/R3.

Manual BIM de FGV pág. 26 de 43

Page 27:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Estos niveles y estructura organizativa de atributos entorno a sets de propiedades de FGV (PSET FGV) serán plenamente visibles y operables en formatos OpenBIM (IFC).

3.4 Estructuración de datos

3.4.1 División de modelos por disciplinas

Se seguirá la estructura de división de los modelos mostrada a continuación:

DISCIPLINAS CÓDIGO

Estado Actual ESA

Topografía TOP

Geotecnia y Tratamientos del Terreno GEO

Plataforma y Movimiento de Tierras PLA

Drenaje DRE

Prismas de instalaciones PRI

Superestructura de Vía VIA

Gálibo GAL

Túneles TUN

Estructuras EST

Arquitectura ARQ

Urbanización URB

Viales VIL

Electrificación IEF

Suministro de Energía IEN

Instalaciones Eléctricas de Baja Tensión IEL

Instalaciones de Seguridad Ferroviaria ISF

Instalaciones de Comunicaciones ICO

Instalaciones de Seguridad Civil ISC

Instalaciones Fontanería y Saneamiento IFS

Instalaciones Mecánicas IME

Construcciones e Instalaciones Auxiliares AUX

Seguridad y Salud SYS

Manual BIM de FGV pág. 27 de 43

Page 28:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

DISCIPLINAS CÓDIGO

Ocupación de Espacios OCE

Demoliciones DEM

Tabla 9: Disciplinas

3.4.2 Clasificación de elementos constructivos

Se definirá una estructura jerárquica que sirva para designar unívocamente cada uno de los elementos, de acuerdo con los sets de propiedades de FGV.

FGV ha desarrollado su propio sistema de clasificación “FGV_CLASS”, incluido en el “Apéndice 4.1. Listado de Elementos de los Modelos y FGV Class” de este Manual. Este sistema de clasificación está armonizado con el sistema actual de clasificación de elementos en el sistema de gestión del mantenimiento de FGV. En consonancia con la implantación BIM, esta clasificación será la que se adopte para la elaboración de los modelos.

3.5 Entorno de colaboración

3.5.1 Entorno común de datos

El objetivo del establecimiento de un entorno de común de datos es garantizar un intercambio constante de información entre todos los agentes (inclusive FGV) promoviendo el óptimo uso del trabajo con maquetas digitales durante la ejecución de la obra, sin menoscabo de toda la documentación técnica 2D, exportaciones de datos y toda la documentación de trabajo necesaria para acometer las obras.

Para ello, el entorno común de datos tiene que estar accesible y organizado y cumplir los siguientes requerimientos mínimos:

Cumplir LOPD. Gestión de usuarios. Soporte documentos 2D y modelos 3D. Visor embebido para reuniones de seguimiento. Visualización de datos en front-end. Sistema de alarmas al equipo de Obra. Capacidad de versionado de archivos. Accesibilidad en diferentes tipos de periféricos.

El CDE generado costa de 3 niveles: Superservidor de FGV_NextCloud_plataforma CDE producción.

Manual BIM de FGV pág. 28 de 43

Page 29:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

FGV proveerá un entorno de colaboración NextCloud en el que los agentes que intervienen podrán compartir e intercambiar información. La información se almacenará en una base de datos que se aloja en el servidor de FGV con dos interfaces una para agentes FGV y otra para agentes externos no FGV que garantice la seguridad de la Ley de Infraestructuras críticas.

A tal efecto, el licitador definirá en el BEP precontractual su propuesta de Entorno Común de Datos que será la única fuente de información válida y que se utilizará para recopilar, gestionar y difundir la documentación, los modelos y los datos no gráficos para el conjunto de los equipos involucrados.

El Contratista definirá el tipo de plataforma que soportará este entorno común (nube, FTP, share point, etc.). Funcionará como repositorio único de información a lo largo de la ejecución de la obra y como mínimo aportará lo siguiente:

Gestión y administración del Contenido Control de acceso Registro y trazabilidad de la actividad Control de versiones

La estrategia es que FGV pueda archivar al final de la obra toda la información en su servidor.

Así mismo, también será responsable de asegurar el mantenimiento y la integridad del Entorno Común de Datos, y en particular del modelo, realizando las copias de seguridad con la periodicidad adecuada.

La información y la modelización de elementos, de forma general, se estructurará de manera que su flujo dentro del proceso de generación siga el esquema siguiente:

En proceso: documentos de trabajo, por disciplina, no validados ni verificados en el conjunto de la obra, tales como esquemas, conceptos en desarrollo, pre-dimensionamientos y modelados parciales.

Compartido: datos verificados por el coordinador BIM y aptos para ser compartidos y validados por otros integrantes del equipo y FGV.

Publicado: datos diseñados y preparados para la validación de FGV como entregables finales o parciales de documentación.

Archivado: datos validados y verificados aptos para la revisión global de la obra y requerimientos legales de verificación.

La custodia del entorno común de datos le corresponde al licitador, pudiendo elegir el entorno a usar que garantice los requerimientos de FGV en cuanto a seguridad cibernética. La aprobación final del entorno común de datos elegido será realizada por FGV y será acorde a la calificación de las líneas de FGV como infraestructuras críticas.

3.5.2 Gestión de archivos y carpetas

Manual BIM de FGV pág. 29 de 43

Page 30:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

3.5.2.1 Criterios generales de nomenclatura

Como norma general, en la nomenclatura de las carpetas y ficheros se seguirán los siguientes criterios:

Se utilizarán letras de A-Z, guión “-“, guión bajo “_” y números del 0-9 únicamente. No se utilizarán espacios. El punto “.” se utilizará en exclusiva para separación de fechas, estructura de

carpetas y extensión. Se deben abreviar los nombres para evitar el uso de rutas excesivamente largas. Los caracteres corresponden con números “XX”, “XXX”. Los caracteres corresponden con letras de A-Z. 

3.5.2.2 Estructura de carpetas

La estructura de carpetas de FGV integra los entregables BIM obligados por contrato, así como los documentos del SGI y el SGS. Se propone para las fases del ciclo de vida correspondientes a proyecto, ejecución de obra y dirección de obra la siguiente estructura de carpeta raíz y carpetas principales:

CARPETA RAIZ DE CADA CONTRATO

EX-XX-XXX_TIPO_NOMBRE-CORTO

XX-XXX se indicará el expediente de contratación de FGV.

En caso de que el expediente contenga distintos lotes, deberá codificarse de la siguiente forma: ‘XX-XXX-LX’.

En TIPO se indicará: PR/OBRA/DO/FM, según contrato.

En NOMBRE-CORTO, se indicará el nombre abreviado para el contrato, debiendo ser el mismo, si es posible, para PR/OBRA/DO.

Tabla 10: Carpeta raíz de cada contrato.

CARPETAS PRINCIPALES

01_DOC-ADM Documentación administrativa de contrato.

02_DOC-SS Documentación de Seguridad y Salud.

03_DOC-RAMS Documentación del Sistema de Gestión de la

Manual BIM de FGV pág. 30 de 43

Page 31:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Seguridad.

04_DOC-CAL Documentación del Sistema de Gestión de Calidad.

05_DOC-AMB Documentación de Sistema de Gestión Ambiental.

06_DOC-TEC Documentación Técnica.

XX_DOC-TTTT En caso necesario de crear otra carpeta.

Tabla 11: Carpeta principales de cada contrato.

Para más información acerca del resto de carpetas, deberá consultarse el “Apéndice 3.1 Estándar de Codificación de Archivos y Carpetas” del Manual BIM de FGV.

Todos los datos de la obra se almacenarán dentro de la estructura estándar de carpetas de la obra ubicada en el Nextcloud de FGV en su carpeta correspondiente.

En caso de ser necesario, los agentes que intervengan de forma directa en el contrato acordarán los niveles adicionales de las carpetas y se recogerá en el apartado correspondiente del BEP del contrato.

3.5.2.3 Nomenclatura de archivos

Los archivos generados durante la ejecución de la obra tendrán la siguiente nomenclatura:

1. Expediente

2. Código Empresa 3. Fase 4. Unidad

Funcional5. Tipo de

Documento6.

Descripción 7. Versión

XX-XXX AAA AA A-X-AXXX AAA AAAAAA ANN

Tabla 12: Nomenclatura de archivos

Donde:

Acrónimo DescripciónN NúmeroA LetraX Letra o número

Tabla 13: Acrónimos para la nomenclatura de archivos

Para más información acerca de cada uno de los códigos para la nomenclatura de archivos, deberá consultarse el “Apéndice 3.1 Estándar de Codificación de Archivos y Carpetas” del Manual BIM de FGV.

Manual BIM de FGV pág. 31 de 43

Page 32:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

En el caso de la codificación de archivos que vayan a servir de referencia, como es el caso de modelos nativos, no será de aplicación el campo de versión de documento, ya que el cambio en la codificación del nombre llevaría a la perdida de la referencia.

3.5.3 Visualización e intercambio de información

Se usará durante todo el proceso una metodología basada en modelos abiertos de intercambio, priorizando el intercambio de información mediante archivos OpenBIM (*.IFC) para el visualizado y seguimiento de los trabajos.

Estos modelos en formato abierto estarán subidos al entorno colaborativo para revisión y coordinación periódica de los trabajos mediante software de gestión y visualizado gratuitos.

Semanalmente el Contratista suministrará un informe de cambios y una actualización de los modelos en formato abierto en el entorno común de datos que serán usados durante las reuniones periódicas de seguimiento de la obra.

Se evitará en la medida de lo posible el intercambio de información mediante correo electrónico, o cualquier otro medio que no sea el repositorio común de información, y se valorará positivamente el intercambio de información compartiendo los archivos del repositorio común de datos mediante links a los archivos de datos y modelos.

El adjudicatario deberá realizar todas las pruebas y ajustes necesarios para que la estructura de información de los modelos nativos y su exportación a formatos abiertos OpenBIM cumpla con los requerimientos de FGV.

Durante la elaboración del BEP, el Contratista preparará un modelo piloto con el set de propiedades requeridos y un test de carga en el CDE propuesto para aprobación de FGV.

4 DESARROLLO DE LA OBRA

4.1 Calendario de reuniones

La incorporación de la metodología BIM en el diseño tiene por objetivo usar los modelos BIM como herramienta de trabajo para las reuniones técnicas entre las partes.

El adjudicatario propondrá un calendario de reuniones en el BEP que incluirá reuniones técnicas entorno a los modelos BIM, cada 15 - 25 días hábiles, dependiendo de la fase de avance de la obra.

Manual BIM de FGV pág. 32 de 43

Page 33:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Es una prioridad de FGV, y así lo plasma en el presente pliego, que tanto el BIM Manager del Contratista y su Jefe de Obra participen conjuntamente (y presencialmente) en las reuniones de coordinación técnicas periódicas de la obra con la Dirección de Obra y FGV basadas en el uso de los modelos BIM. Será responsabilidad del BIM Manager del Contratista y de su Jefe de Obra potenciar el uso de los modelos BIM en dichas reuniones para explicar y transmitir a la Dirección de Obra y FGV el avance de obra realizado desde la anterior reunión.

Como parte clave en la estrategia de coordinación BIM, el licitador justificará en el BEP Pre-Contractual su propuesta de integración de reuniones periódicas en el flujo de avance de la obra.

4.2 Software

Los modelos BIM se realizarán con el software a elección del Licitador. Este software deberá ser capaz de capaz realizar modelos 3D exhaustivos teniendo en cuenta las particularidades de cada disciplina (Edificación, obra civil, trazado, etc.) y garantizar, sin pérdida de los Set de propiedades requeridos por FGV, el intercambio de información en formato IFC en su versión más actual.

El licitador propondrá un software de seguimiento de modelos de obra del tipo Forge de Autodesk® o similar.

El Licitador presentará como parte del BEP pre-contractual su propuesta de software para dar respuesta a cada uno de los Usos BIM requeridos por FGV. Se presentará un mapa de software indicando las salidas documentales a partir de ellos; Software 3d, 2d, de cálculo analítico, cálculo de trazados ferroviarios, etc…

4.3 Entregables

Se recogen a continuación el conjunto de entregables de obra y su vinculación con los modelos y entregables BIM.

A los dos meses de la firma del contrato se inician los requerimientos BIM de entregables del presente anexo.

4.3.1 Entregables BIM de Obra

Será de obligado cumplimiento enumerar dentro del BEP el listado de documentación BIM que debe ser entregada a FGV para la consecución de la obra mediante tabla de hitos. Estos entregables BIM incluirán al menos:

Plan de Ejecución BIM

Manual BIM de FGV pág. 33 de 43

Page 34:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Modelos e información BIM de inicio de obras (en formatos nativos y de intercambio abierto)

Modelos e información BIM de seguimiento de obras (en formatos nativos y de intercambio abierto)

Modelos e información BIM de registro de obra ejecutada (en formatos nativos y de intercambio abierto)

Modelos e información BIM de transferencia a mantenimiento (en formatos nativos y de intercambio abierto)

Alineación de trazado

4.3.1.1 Plan de Ejecución BIM. BEP

A los 30 días de la firma del acta de replanteo, se entregará el BEP para aprobación de FGV. Este BEP estará compuesto, como mínimo, y seguirá el guion de capítulos detallado a continuación:

1 INFORMACIÓN GENERAL DEL PROYECTO / OBRA1.1 Justificación del Plan de Ejecución BIM (BEP)1.2 Histórico de revisiones1.3 Definiciones1.4 Datos del Proyecto / Obra1.5 Hitos1.6 Calendario de Reuniones1.7 Documentos de Referencia del Proyecto

2 OBJETIVOS Y USOS BIM2.1 Objetivos BIM del Cliente2.2 Usos BIM de aplicación2.3 Estrategia de respuesta de cada uso BIM

3 ORGANIZACIÓN DEL MODELO3.1 Origen de Coordenadas3.2 Precisión de los modelos3.3 Estructura de los modelos3.4 Elementos modelables y no modelables3.5 Niveles de información3.6 Clasificación de Elementos Constructivos

4 COLABORACIÓN4.1 Nomenclatura de Archivos4.2 CDE: Entorno Común de Datos

5 ENTREGABLES BIM5.1 Estrategias de entregas5.2 Listado de entregables y de modelos5.3 Proceso de entrega al cliente5.4 Planificación y garantías de la propiedad: revisiones y mejoras

Manual BIM de FGV pág. 34 de 43

Page 35:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

5.5 Entrega de modelos en formato nativo5.6 Entrega de modelos en formato abierto IFC5.7 Nubes de puntos

6 RECURSOS6.1 Recursos humanos6.2 Recursos materiales

7 CONTROL DE CALIDAD7.1 Revisión de modelos7.2 Matriz de interferencias

8 PROCESOS BIM8.1 Procesos de comunicación con FGV/DF8.2 Levantamiento de modelos de estado actual8.3 Proceso de modelado8.4 Proceso de coordinación de modelos BIM8.5 Otros procesos según usos BIM especificados8.6 Proceso de entrega a FGV

ANEJOS

Para más información acerca del contenido del BEP, deberá consultarse el “Apéndice 3.2 Plantilla PEB” del Manual BIM de FGV.

4.3.1.2 Modelos BIM

4.3.1.2.1 Configuración de modelos nativos a inicio de obra.

A los dos meses de la fecha del acta de replanteo se entregarán los modelos BIM en formato abierto (IFC 2x3) y nativos con el nivel de desarrollo requerido. Estos modelos contendrán los elementos actualizados del proyecto constructivo licitado. Estos modelos estarán libres de colisiones según la matriz de interferencias aprobada en el Plan de ejecución BIM.

Además, se presentarán los planos aptos para construir extraídos del modelo, a definir por la Dirección Facultativa.

Para asegurar un correcto funcionamiento y coordinación de los modelos tridimensionales, será necesario definir los siguientes parámetros:

Sistema de Coordenadas: Etrs89. Todos los modelos deberán estar geo-referenciados en el sistema de coordenadas.

Unidades: La unidad geométrica de los modelos será el metro. División de modelos: Según el apartado “División de modelos por disciplinas”. Configuración de plantillas: Se deberán generar las plantillas de acuerdo con los

requisitos de la obra definidos en el presente documento. Deberán estar descritas en el BEP.

Manual BIM de FGV pág. 35 de 43

Page 36:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

4.3.1.2.2 Durante el proceso de construcción.

Coincidiendo con cada hito de entrega parcial a FGV, se entregará una versión actualizada de los modelos BIM de avance en formato abierto (IFC 2x3) y en formato nativo con el nivel de información de los elementos adecuado según el nivel de información requerido. En el caso de que el entregable esté definido por un solo modelo, no será necesario ningún tipo de federación. El contratista proveerá una plataforma de visualización y seguimiento del tipo Forge o similar.

4.3.1.2.3 A finalización de las obras

A los dos meses de la fecha del acta de final de obra se entregará un modelo federado en formato abierto (IFC 2x3) con el nivel de información (geométrica, no gráfica y vinculada) de los elementos según el nivel de información requerido y los modelos en formatos nativos individuales. La información vinculada generada en obra requerida estará correctamente asociada.

Además, se presentarán los planos as-built extraídos del modelo, a definir por la Dirección Facultativa.

Finalmente, se presentará un Manual del modelo BIM que contendrá la información actualizada del plan de ejecución BIM y que servirá de documento de ayuda a la propiedad en fase de operación y mantenimiento.

4.3.2 Entregables adicionales a la Obra

4.3.2.1 Informe de modelos de proyecto

Al mes del comienzo de los trabajos, el adjudicatario presentara un informe de revisión de modelos de proyecto constructivo donde se analizarán los modelos suministrados y se propondrán los ajustes necesarios para dar cumplimiento a los usos previstos.

4.3.2.2 Planos

Los modelos BIM han de ser el medio que da coherencia a la información contenida en los Planos de Obra. Para ello, los planos As-built deberán provenir del modelo tridimensional de información. Quedarán detallados como parte del Plan de Ejecución BIM todos aquellos elementos que, por razones justificadas de plazos y dedicación requeridos, no formen parte de los modelos BIM. Estos serán debidamente justificados por el Contratista y aprobados por FGV.

Todos los planos que no provengan de los modelos tridimensionales de información deberán estar identificados debidamente por medio de una señal a pactar con FGV. En el

Manual BIM de FGV pág. 36 de 43

Page 37:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

caso de que el plano tenga información de distinta procedencia, se discriminará dentro del propio plano.

El Contratista deberá suministrar a FGV los modelos nativos de trabajo que incluyan los planos As-built debidamente integrados y vinculados, sin menos cabo de la entrega tradicional del paquete de planos en formato CAD y PDF.

El índice de planos deberá contener la siguiente información:

Diferenciación entre planos provenientes de modelos tridimensionales de información, planos no provenientes de los modelos tridimensionales de información y planos con ambas procedencias.

Modelo tridimensional nativo de información del que procede o al que queda vinculado.

Código del plano conforme a codificación del BEP.

Se entregará una tabla en la que se detalle la procedencia de los planos con al menos las siguientes columnas:

Columna 1: Nombre plano Columna 2: En BIM (X) Columna 3: A partir de BIM (X) Columna 4: Sin BIM (X)

4.3.2.3 Cartografía Base

Además del formato tradicional (CAD), se entregará modelo nativo y modelo exportado a IFC garantizando el traspaso de información en la exportación entre modelo nativo y archivo IFC.

El modelo deberá contener los sets de propiedades definidos por FGV para los alcances requeridos, siguiendo lo definido en el apartado Niveles de Información no gráfica.

4.3.2.4 Nube de puntos en formato E57

Para las nubes de puntos, además del formato tradicional (CAD), se entregará la nube de puntos existente y final en formato *.e57 y/o *.rcp (geoposicionado/georreferenciado) que podrá ser usado por FGV para la comprobación de los modelos de topografía y/o infraestructura existente. Se presentará informe de ejecución de nube de puntos, incluyendo autor, proceso, instrumentación utilizada, programa de visualización.

Se respetarán las tolerancias de modelado desde nubes de puntos para cada tipología de elemento constructivo especificadas en el manual BIM de FGV que será puesto a disposición del contratista adjudicatario, no siendo inferiores a 2,5 mm.

Manual BIM de FGV pág. 37 de 43

Page 38:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

4.3.2.5 Modelos de infraestructuras existentes.

Atendiendo a las siguientes definiciones:

Modelo EBIM (Existing Building Information Modelling) modelo BIM de las condiciones existentes de un proyecto y obra. La precisión y densidad de la misma no podrá ser superior a 3cm.

Modelo HBIM (Heritage Building Information Modelling) modelo BIM de un edificio con valor o protección patrimonial. Podría tratarse de un Bien de Interés Cultural (BIC), bien de relevancia local (BRL), u otros niveles de protección como por ejemplo sitios históricos, edificaciones catalogadas, o con protección ambiental. La precisión y densidad de la misma no podrá ser superior a 2cm

LOD= Lod+Loi, nivel de desarrollo. Lod (Leve lof detail o Nivel de detalle gráfico) Loi (Leve lof Information o Nivel de información) As-is, término usado en entornos de ingeniería BIM para representar la situación

actual del edificio o infraestructura, sin cambios ni mejoras.

A partir de las nubes de puntos y contrastado con la información CAD o 2D disponible, se realizará el modelado BIM de condiciones existentes (modelo EBIM) con una definición general de LOD 400 o As-is según los LOD establecidos para cada disciplina según el uso de los modelos.

Los edificios que tengan valor patrimonial serán modelados con un Lod (Leve lof detail o Nivel de detalle gráfico) más alto para poder documentar gráficamente el bien patrimonial. Asimismo, se dotará de un Loi (Leve lof Information o Nivel de información) superior a aquellos edificios que tengan algún grado de protección patrimonial, incluyendo parámetros de información que documenten histórica y culturalmente dicha infraestructura patrimonial. Esto supondrá la generación de un modelo HBIM (Heritage Building Information Modelling).

Los modelos contendrán un Loi acorde a los usos pretendidos para los modelos, pero en cualquier caso incluirán el PSET FGV y un PSET AS-IS con los parámetros de caracterización de la instalación, dimensiones, materiales, etc. que se definan previamente con FGV.

Téngase en cuenta que existen instalaciones ferroviarias como pudiera ser la superestructura, bordes de andén y elementos cerca de gálibo, línea aérea, etc. en las que la precisión indicada para la nube de puntos es insuficiente por el contratista deberá indicar en su oferta la estrategia a seguir para garantizar esta precisión en los modelos, la cual suele ser requerida en precisión milimétrica.

Manual BIM de FGV pág. 38 de 43

Page 39:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

4.3.2.6 Certificaciones de Obra

En la definición de las unidades de obra (cuadros de precios) quedará reflejado si la unidad está incluida en los modelos tridimensionales de información, y será obligatorio seguir la misma codificación de unidades en todos los documentos de certificación de obras y para el presupuesto de liquidación.

Las mediciones deberán proceder de los modelos tridimensionales de información y deberán estar justificadas de esta forma. Siempre que quede justificado por el contratista (y aprobado por FGV) por alcance y plazo requerido, se aceptará que parte de las mediciones puedan proceder de la documentación de detalle no modelado en BIM.

El contratista presentará en su propuesta de BEP Pre-Contractual su estrategia de seguimiento y justificación de las mediciones, tanto de las provenientes de los modelos de información como de los planos de detalles.

4.3.2.7 Presupuestos

Los objetos de los modelos contendrán la información necesaria para garantizar la trazabilidad del desglose de las mediciones del presupuesto de liquidación. Así pues:

Los modelos de cada disciplina permitirán la obtención de las mediciones correspondientes.

Todas las mediciones volumétricas deberán provenir de los modelos tridimensionales de información.

Las mediciones deberán proceder de los modelos tridimensionales de información y deberán estar justificadas de esta forma.

Siempre que quede justificado por el contratista (y aprobado por FGV), se aceptará que parte de las mediciones puedan proceder de la documentación de detalle no modelado en BIM.

Para todas las mediciones, el Contratista entregará una justificación de las mediciones incluidas en el presupuesto.

Finalmente, el Contratista presentará en su propuesta de BEP pre-contractual su estrategia de seguimiento y justificación de las mediciones, tanto de las provenientes de los modelos de información como de los planos de detalles.

Los licitadores presentarán en su propuesta la estrategia de gestión y modelado para alcanzar el objetivo trazabilidad en porcentaje de las mediciones de obra que van a obtener del modelo *IFC , no siendo inferior al 75% de las mediciones del PEM entre mediciones directas y vinculadas.

5 EQUIPO TÉCNICO

Manual BIM de FGV pág. 39 de 43

Page 40:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

El licitador explicará en su propuesta de BEP Pre-Contractual el equipo BIM que pondrá a disposición y su organización para dar respuesta a los requerimientos BIM de FGV.

A equipo técnico se le podrá exigir experiencia al respecto de las siguientes maneras:

Experiencia mínima demostrable en puesto similar. El número de años de experiencia será función del criterio del seleccionador.

Certificados de buena ejecución tanto personales como de empresa de contratos similares, ya sean terminados ya sean en activo. El número y tipo de certificados será función del criterio del seleccionador.

Titulación en Máster BIM demostrable. A criterio del seleccionador.

El equipo técnico de ejecución BIM del contrato deberá adaptarse al volumen de la producción, y contendrá como mínimo:

Responsable BIM Obra

Responsable de toda la gestión BIM del contrato y cuyas funciones serán como mínimo las siguientes:

Desarrollar el Plan de ejecución BIM y asegurar su cumplimiento. Garantizar la aplicación y cumplimiento del EIR del contrato. Auditar el modelo de diseño y proponer su adaptación a la fase de construcción. Liderar el proceso de evolución del modelo de proyecto al modelo constructivo. Liderar el proceso de evolución del modelo hasta el “As Built”, garantizando la

calidad tanto geométrica como de información de los elementos construidos. Promover y garantizar la “usabilidad” de los modelos para los objetivos y usos

pretendidos. Definir el entorno tecnológico idóneo, incluyendo la prescripción de programa,

maquinaria y red estructurada. Definir los procesos de coordinación, revisión de diseño, y detección de colisiones,

elaborando los correspondientes informes de identificación y resolución de conflictos detectados.

Garantizar la exportación y extracción de datos de los modelos actualizados, de acuerdo con los requisitos específicos de cada fase.

Asegurar que las transferencias de información y los entregables se realizan en los formatos prescritos.

La persona designada tendrá los conocimientos técnicos y de gestión, y la experiencia demostrable y adecuada a los objetivos y complejidad del contrato.

Oficina Técnica BIM Obra

Responsables de la coordinación y ejecución de modelos BIM del contrato. Sus funciones serán como mínimo las siguientes:

Manual BIM de FGV pág. 40 de 43

Page 41:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Gestionar la generación del modelo relacionado con su disciplina técnica. Ejecutar las directrices del Responsable BIM. Producir los modelos relativos a su fase. Solucionar los problemas de su equipo relacionados con los aspectos BIM del

contrato. Asesorar el equipo en el uso de las herramientas BIM necesarias. Crear los contenidos BIM específicos de la disciplina. Exportar el modelo de acuerdo con los requerimientos establecidos para su

coordinación o integración con los de las otras disciplinas. Realizar el control de calidad y la resolución de las colisiones específicas de su

responsabilidad. Elaborar los entregables propios de su disciplina de acuerdo con los formatos

prescritos.

Las personas designadas tendrá los conocimientos técnicos y de gestión, y la experiencia demostrable y adecuada a los objetivos y complejidad del contrato.

Control de calidad BIM

Responsable, no perteneciente al equipo de producción del contrato, de velar porque se cumplan los estándares fijados para el contrato. Su misión principal será la revisión interna de la documentación del contrato antes de ponerlo a disposición de FGV.

Todos los puestos definidos anteriormente están enfocados a la organización responsable del desarrollo del contrato. El equipo técnico junto con su capacitación mínima, puesto en el organigrama y funciones debe estar descrito en el BEP.

Experiencia requerida

Responsable BIM: Ingeniero de Caminos o titulación similar con la correspondencia a nivel 3 del MECES. Formación Máster BIM Manager o similar.

Coordinador BIM: Ingeniero de Caminos o titulación similar con la correspondencia a nivel 3 del MECES. Formación Máster BIM Manager o similar.

Responsable de especialidad BIM: 2 años en puesto similar. Jefe de Obra: Ingeniero de Caminos o titulación similar con la correspondencia a

nivel 3 del MECES. Formación Máster BIM Manager o similar.

6 CONTROLES DE CALIDAD

El licitador definirá en el BEP Pre-Contractual, el procedimiento a seguir y los entregables para cumplir los requisitos BIM establecidos y la integridad de la información contenida en los modelos, y asegurará el seguimiento a lo largo de la producción, poniendo especial cuidado en los siguientes aspectos:

Manual BIM de FGV pág. 41 de 43

Page 42:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Trazabilidad Codificación de los elementos. Organización y documentación asociada. Introducción progresiva de datos en el modelo.

Este procedimiento será supervisado por FGV durante la producción mediante el calendario de reuniones.

El licitador explicará la estrategia de calidad propuesta en su BEP Pre-Contractual, incluyendo los procedimientos y controles que incorporará al proceso para garantizar la calidad de la información producida.

Estos controles incluirán, entre otros las siguientes tipologías de comprobaciones:

Comprobaciones geométricas. Controles de interferencias. Trazabilidad de mediciones. Comprobaciones normativas. Comprobaciones de información no gráfica. Comprobaciones de información vinculada.

Para más información acerca del contenido del Control de Calidad, deberá consultarse el apartado “18 Control de Calidad” y el “Apéndice 3.4 Plantillas de Control Calidad” del Manual BIM de FGV.

7 CONDICIONES MODELO BIM Y ENTREGABLES

No se tramitarán las certificaciones correspondientes a los avances de obra si el adjudicatario no cumple con los requerimientos de entrega periódica de modelos BIM *IFC.

Los modelos de certificación en *IFC deberán reflejar al menos el 75% del valor de las unidades de obra ejecutadas bien mediante representación directa, si la unidad está asociada a un objeto, o indirecta mediante el modelado indirecto o asociado de las mismas.

Cada entrega de modelo de avance mensual para certificación deberá llevar la información estructurada para permitir a la DO certificar en base a los modelos el avance mensual realizado. El licitador en su BEP presentará su propuesta para el contenido y formato de estos modelos de seguimiento. Los modelos de seguimiento y certificación se presentarn mediante una plataforma del tipo “autodesk forge” o similar.

Manual BIM de FGV pág. 42 de 43

Page 43:  · Web viewUso de los modelos BIM como una fuente única, centralizada y estandarizada de información coherente y no redundante que ha sido generada en cada una de las fases del

Anejo 2. Modelos de requerimientos de clienteApéndice 2.2. Modelo de requerimientos para obra

Cada entrega de modelo de avance mensual para certificación deberá llevar obligatoriamente un informe de auto-control de calidad por parte del responsable de control de calidad BIM. El licitador en su BEP presentará su mejor propuesta para el contenido y formato de este informe.

Manual BIM de FGV pág. 43 de 43