HACIA UNA D I A L E C T I C A D E LA L I B E R A C I O N

TARI-JA D E L P E N S A R P R A C T I C A N T E E N L A T I N O A M E R I C A H O Y

I'or J . C . S C A N ' N O N E , S. I . ( S a n Miguel)

1. Introduccia; Latinoamcrica y el nuevo horizonte de comprensin

E l i la l t i m a m i t a d del sig'lo p a a J o e'.-.i'bi:; Juan Fau t i s t ; ; A l b e r d i , que " l a A m r i c a p r a c t i c a lo que piensa ia E u r o p a " y, aduc iendo el e j e m p l o de los Es tados U n i d o s , op inaba que a E u r o -pa le c o m p e t a a t e o r a p u r a , y , en cambio , a A m j - i c a . la a p l i -c a c i n p r c t i c a . E n esa a f i r m a c i n hay dos elementos que nos ]uieden a y u d a r pa ra nues t ra r e f l e x i n : p r i m e r a m e n t e , el presu-puesto de nues t r a dependencia c u l t u r a l que, a pesar de~la i n t e n -c i n c o n t r a r i a de A l b e r d i , subyace a d i cha c o n c e p c i n ; p resupues to hecho, a su vez, desde o t r o a n m s r a d i c a l , p r o p i o de la moder-n idad , a .saber, la s e p a r a c i n t e o r a - p r a x i s . Y en .segundo lugar , la c o n v i c c i n de que dada l a s i t u a c i n de A m r i c a , en gestacir)n hac ia el f u t u r o , el pensar amer i cano d e b a ser o r i g i n a l y no po-d a d e j a r de ser p rac t i can te , aunque esto lo i n t e r p r e t a b a desde el h o r i z o n t e de c o m p r e n s i n de l a m o d e r n i d a d y desde la s i t ua -c i n , t o d a v a entonces obv ia , de dependencia c u l t u r a l .

A n t e s de la m i t a d de este s iglo, F ranc i sco Romero , que se s i t a en la h i s t o r i a de ia f i l o s o f a l a t i n o a m e r i c a n a i n m e d i a t a m e n t e d e s p u s de la g e n e r a c i n de " los fundadores" , hablaba de la " n o r -m a l i d a d " a lcanzada por el quehacer f i l o s f i c o en nues t r a A m -r i c a -. Se r e f e r a an te todo a que l a t a r e a de p u b l i c a c i n , l ec tu ra ,

1 J . H. Alberdi, Ideas para presidir a. la confecc in del curso de filo-s o f a c o n t e m p o r n e a , en Escritos postumos, t. X V , p. 613. Alberdi es uno de los primeros que hablan de una f i losof a iberoamericana pi-opia: por eso creemos que en la crit ica que tiacemos a sus presupuestos, somos fieles n su in tenc in profunda.

- Of. F . Romero, Sobre la F i lo so f a en Iberoamr ica , La NOCDL ( S u p l . ) , 2

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docencia e i n t e r c a m b i o f i l o s f i c o s h a l og rado n o r m a l i z a r s e en t re nosotros ( s e g n pautas e u r o p e a s ) . Eso s i g n i f i c a p o r u n lado co-mo una toma de conciencia de n u e s t r a m a y o r a de edad con res-pecto a siglos an te r io res , pero por o t r o lado e s t suponiendo una " n o r m a " h e t e r g e n a y una c o n c e p c i n p r i m a r i a m e n t e a c a d m i c a ( en el buen sent ido de la p a l a b r a ) de l a t a r ea f i l o s f i c a , que por ello no es t a n esencia lmente " p r a c t i c a n t e " , c h a , n o r m a l i z a c i n c o n s i s t i r a en "es tar a la a l t u r a de E u r o p a " .

E l mismo hecho de que podamos hacer esas c r t i c a s a p resu-puestos que en o t r o m o m e n t o p o d a n parecer obvios , i nd ica que nues t ra s i t u a c i n ha cambiado . A s es que, po r e jemplo , A . Salazar E o n d y i n t e r p r e t a que la f a l t a de f i l o s o f a o r i g i n a l y o r i g i n a r i a -mente l a t i noamer i cana se debe an te todo a l estado de dependencia ( c u l t u r a l , pero t a m b i n s o c i o e c o n m i c a y p o l t i c a ) en que v i v i -mos '. Que esa e s t lejos de ser u n a causa t o t a l m e n t e d,etci-id-tiatde lo m.uestra el hecho m i s m o de l nuevo p l an t eo que ese a u t o r hace sobre la v o c a c i n del f i l o s o f a r en L a t i n o a m r i c a hoy. Lo i m p o r t a n t e es que hoy nosotros podemos c r i t i c a r las concepciones an te r io res ( v . g . de A l b e r d i , de F . R o m e r o . . . ) , s u p e r n d o l a s s in s u p r i m i r l a s , s ino " d e - s t r u y n d o l a s " o n t o l g i c a m e n t e , en el sentido he idegger iano de esa p a l a b r a . Y podemos a s caer en la cuenta de manera nueva de s i tuac iones como las de "subdesarro-11o" o "dependenc ia" cu l t u r a l e s , que comienzan a comprenderse desde el ho r i zon te de u n a nueva n o r m a de l pensar . Pero sobre todo lo que i m p o r t a es ese "de.sde d n d e " (es dec i r , esa nueva c o m p r e n s i n u n t o l g i c a ) , desde donde una t a l c r t i c a , t o m a de conciencia y a s u n c i n de v o c a c i n r e c i n se hacen posibles. Y que hace que aquello que has ta a h o r a era " o b v i o " en nues t ro h o r i z o n -te de c o m i p r e n s i n , h a y a de jado de ser lo .

C l a r o e s t que esa " n o v e d a d " de l h o r i z o n t e o n t o l g i c o no es t a l s ino porque, aunque no igual, s t e es ( h i s t r i c a y a n a i g i c a -

5 Cf . A . Salazar Bondy, Existe una filosofa de nuestra Amrica?, Mxico, 1968, pp. 120 ss. L a actualidad del tema de l a dependencia e inde-pendencia cultural la documenta el editorial de La Nacin del 27 de febre-ro de 1971, titulado: A m r i c a L a t i n a y su cul tura. Est imamos que ei edi-tcnal is ta no es suficientemente cr t ico con respecto a la dominac in cultu-ra!, aunque compartimos su deseo de una apertura nuestra a la cultura liaivorsal, C O K tal que sea en relacin de d i logo , y no de sujec in acr t i ca .

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m e n t e ) el mismo en y desde donde y a desde e l c o m i e n z o v i v a y pensaba el h o m b r e l a t i n o a m e r i c a n o .

2. L a temporalidad inauttitica de proyectos histricos latinoamericanos

2 . 1 . Originariedad, s>d)dcsarrollo ij dependencia

Resu l t a d i f c i l pensar t e m t i c a m e n t e ese "de.sde d n d e " to -d a v a no pensado y hasta c i e r t o pun to no pensable. Y es a n m s d i f c i l l l e g a r a dec i r lo , aunque m s no sea, con u n dec i r i n d i c a l i v o . P o r ello exis te ei pe l ig ro de que, a l i n t e r p r e t a r l o , r,o hagamos en f o r m a r a d i c a l y o r i g i n a r i a . Sobre todo porque ei o r i g e n , i e m p r e , a l darse a l pensamiento , se le escapa. A s es qu.;; el m i s m o h a b l a r de " s u b d e s a r r o l l o " o "dependenc ia" cu l tu ra les o f i l o s f i c o s , puede moverse t o d a v a en hor izontes de c o m p r e n s i n y a superados . "Subdesa r ro l l o " , po r e jemplo , p o d r a t o d a v a supo-ne r que el " d e s a r r o l l o " de est i lo europeo o n o r t e a m e r i c a n o se t o m a unvocamente como la pau ta a d n d e debemos l l egar . Es de-c i r , que nues t r a me ta s e r a , en el fondo, la a d o p c i n de l p royec to h i s t r i c o p r o p i o de otros pueblos o su m e r a a d a p t a c i n acc iden ta l .

P o r o t r o lado, cuando hoy hab lamos de "dependenc ia" lo ha-cemos c r i t i c a n d o d icha n o c i n de " subdesa r ro l l o " . Pe ro esa m a -n e r a de expresa rnos co r r e el p e l i g r o de s lo r e v e r t i r d i a l c t i c a -m e n t e l a r e l a c i n c r i t i c a d a , s i n c r i t i c a r e l p l ano mism^o en que e l la se mueve . S i n embargo , d i cha c r t i c a h a b a s ido hecha posible solam.ente porque ya habamos tom-ado distancia, pensando pre-r r e f l e x i v a m e n t e desde o t r o p lano u h o r i z o n t e m s o r i g i n a r i o .

E n ese p e l i g r o caen aquellos que reacc ionando c o n t r a la de-pendenc ia ( l a r e a c c i n se mueve en el m i s m o p iano que i a a c c i n c o n t r a l a que re-acc iona) y rechazando la a l i e n a n t e y he t e ronoma i d e n t i f i c a c i n de l l a t i n o a m e r i c a n o con el p royec to h i s t r i c o de o t r o s , se r ebe lan c o n t r a nues t ra t r a d i c i n que es t a m . b i n euro-pea , y desechan todo d i l o g o con "e l o t r o " (con el no - l a t inoame-r i c a n o ) , pues " n a d a tenemos que ap rende r de l " . L o s tales con-f u n d e n l a a u t o n o m a c u l t u r a l con la au tosu f i c i enc i a , y t i enden a encer ra rse , v . g . en un i n d i g e n i s m o o cr io l i i sm.o a? f -e i i ropeo o anti-

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( lorteamericano, sin rc t lexioi ' .a r que todo atiti t o d a v a luuex'j el plano y con los presupuestos que t o m a prestados a su res-

pectivo irro \

2.2. Lo-i proijecto.-i ncocolonialista t) desarroUista

A s es q-ue t an to la i d e n t i f i c a c i n h e t e r o n o m a cuanto la meras r e v e r s i n y lucha d i a l c t i c a s se c i e r r a n a l a . h i s t o r i a , porque i n t en -tan ce r r a r la h i s t o r i a . Pues no dan cab ida a lo ve rdaderamente "nuevo" . De modo que, en el p r i m e r caso, la " c o p i a " o mera " a d a p t a c i n " del p royec to y as pau tas c u l t u r a l e s de o t ros pueblos ( t o m n d o l o s como si f u e r a n " e l " p r o y e c t o o " l a s " pautas) se c i e r r a n a lo " n u e v o " h i s t r i c o que nues t ro a q u y ahora puede y debe apor t a r . Y no se t r a t a de una m e r a ubicacin acc identa l en el espacio y en el t i empo , s ino de u n nuevo h o r i z o n t e de compren -s i n : de un "nuevo m u n d o " (en el sen t ido e x i s t e n c i a r i o de la pa-l ab ra " m u n d o " ) ' ' .

Esa a d o p c i n de un j j royec to l i i s t r i c o " p r e s t a d o " se hace a veces en f o r m a ser \ ' i imente e s t t i c a , cuando se acepta neocolo-m a lmen te la r e l a c i n de dependencia c u l t u r a l , cas i s i empre a t r a -v s de una l i t e que se conv ie r t e consciente o inconscientemente en representante y m e d i a d o r a de la po t enc i a c u l t u r a l m e n t e co lon ia l .

Pero t a m b i n el desa r ro l l i smo , a pesar de su d i n a m i s m o de p rogreso y e x p a n s i n , no deja de ser u n a de las f o r m a s que un pueblo a s l l amado "en v a s de d e s a r r o l l o " (es dec i r , en v a s de ser como los pueblos "desa r ro l l ados" ) t i ene de v i v i r i n a u t n t i c a -m en t e la t e m p o r a l i d a d .

Pues si a s p i r a a "ser c o m o " los p a s e s desar ro l lados , cae 3 i i \ saberlo en la m i m e s i s de la v o c a c i n c u l t u r a l de o t ros (con sus

L a re lac in de oposic in d ia lc t i ca (entre lo mismo y lo otro) se mueve dentro de una misma totalidad. Sus t r m i n o s no se l iberan o "ab-suelven"'de la re lac in . A ella se opone la re lac in con el otro ( " A u t r u i " ) , o.ue es una re lac in "ab-suelta" de toda re lac in , es decir, cuyos t rminos no se dejan totalizar en un sistema cerrado: cf. E . Lev inas , Totalit et infinr. L a H a y a , 19612, v. g. pp. 8, 36.

U n a i n t e r p r e t a c i n del "nuevo mundo" inspirada por Heidegger la da E . Mayz Val leni l la en su obra E! problema de Amrica, Caracas 1959, aunque deja abierto el interrogante de si se t r a t a de un a n l i s i s estricta-mente e.xistenciario.

Ti

respec t ivas a l ineaciones y con sus real izaciones a u t n t i c a s , que " t r a s p l a n t a d a s " s in m s , se hacen i n a u t n t i c a s ) . A u n q u e ese p ro -yec to desa r roUi s t a se o r i en t e a la ( a veces a p a r e n t e ) independen-cia e c o n m i c a o p o l t i c a , no deja por eso de moverse t o d a v a en el p l ano de una dependencia o n t o l g i c a - c u l t u r a l m s r a d i c a l y p ro -f u n d a , que de suyo t iende a man i fe s t a r se t a m l n n social , e c o n -m i c a y a u n i . i o l t i c amen te . No que el desa r ro l lo t c n i c o nor teame-r i cano y europeo sea despreciable, como c i e r to p r i m i t i v i s m o y m e d i c v a l i s m o p o d r a p re tender , s ino que a l a d o p t a r su ] ) royecto ex i s t enc ia ! sin criticar sus nresiipuestos. nos c e r r a m o s a lo nuevo de la h i s t o r i a y a lo nuevo que nuestra h i s t o r i a e s t l l amada a a p o r t a r . Es prec isamente eso " n u e v o " lo que p o s i b i l i t a ia d i s t anc i a c r t i c a , pero t a m b i n la r e l e c t u r a de lo s ido (que en nosotros es t a m b i q europeo) y el d i l o g o ab i e r t o con los proyectos e.xisten-cia ies de o t ro s pueblos. A s r ec ib i r emos de ellos lo que nos \ a v a i i a p o r t a n d o , s in r e n u n c i a r a una a c t i t u d personal y c r i t i c a .

L a f a l t a de c r t i c a de los presupuestos del a s en tendido "de-s a r r o l l o " ha conducido muchas veces a que se i n t en t e r e p r o d u c i r nues t r a r e l a c i n de dependencia con respecto a p a s e s de.sarrolla-dos, en nues t ras relaciones con o t ras naciones l a t i noamer i canas , o en las de ia C a p i t a l con el I n t e r i o r , o de " p r o v i n c i a s r i c a s " con " p r o v i n c i a s pobres" .

Dichos presupuestos, que en t i enden el de sa r ro l l o como lo hace l a m o d e r n i d a d , es decir , t e c n o l o g s t c a m e n t e , r a d i c a n en l a v o l u n -t a d de d o m i n i o , como b ien lo v i o He idegge r E l t ecno log i smo no es s ino la r a z n p r c t i c a de la s u b j e t i v i d a d m o d e r n a l l evada a su e x t r e m o . Po r ello no es de e x t r a a r que su c o m p r e n s i n de l ser y el t i e m p o s iga siendo a h i s t r i c a . E l p rogreso c o m p r e n d i d o i l u m i -n s t i c a m e n t e , en mera p r o g r e s i n l i n e a l , s lo como des -a r ro l lo de la p r o p i a potencia , s in r u p t u r a d i a l c t i c a n i i r r u p c i n d i a l g c a , se c i e r r a a l a c r t i c a de sus presupuestos desde " l o n u e v o " de la

E n el interview que le hizo R . Wisser Heidegger crit ica a la socie-dad tecnologista actual como "la abso lu t i zac in de la subjetividad moderna", cf. Heidegger im Gespiiich, F r e i b u r g - M n c h e n , 1970, p. G8. L a esencia de la c o m p r e n s i n moderna del ser como subjetividad es la "voluntad de do-minio", que existe como "eterno retorno de lo igual"; cf. Holzueye, F r a n k -furt , 1963^. p- 219.

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genu ina h i s t o r i c i d a d ' . N o c i i vano !a f i l o s o f a (o i d e o l o g a ) de una t a l sociedad es el n e o p o s i t i v i s m o l g i c o ( n u e v a f o r m a de cm-pir i . smo) o e l e s t r u c t u r a l i s m o ( u n r a c i o n a l i s m o r e d i v i v o ) .

2 . 3 . Los proyectos dialcticamente subversivos

Pero t a m b i n e l o t r o caso, e l de l a r e v e r s i n d i a l c t i c a , se c i e r ' a a la novedad h i s t r i c a . Pues d i c h a r e v e r s i n , o b ien se con-v ie r te en mera i n - v e r s i n s ubv e r s iv a , que a su vez t e n d e r de nuevo a i n v e r t i r s e una y o t r a vez s i n a b r i r s e a lo nuevo de la h i s to r i a , o b i e n se o r i e n t a a to t a l i za r se en c r c u l a r i d a d asim.ismo cerrada, s e g n d i r e m o s en el p r r a f o s i g u i e n t e ( c f . 2 . 4 ) .

Lo p r i m e r o sucede cuando c i d o m i n a d o t i ende , p o r medio de la iucha d i a l c t i c a , a s u b v e r t i r la r e l a c i n de d o m i n i o invirtindoln ( s i n .

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lioder propia del criticar aishin ( y en concre to , de los c r t i c c ^ L es !a que p o s i t u l i t a una p r a x i s iridie(dnienle c r t i c a o r ien tad ; ! a la r e a l i z a c i n de un " i i o m l i r e nuevo" en u n nuevo m u n d o .

D e t r s de !a i n a u t n t i c a r a d i c a l i d a d de ia m e r a s u b v e r s i n se e i m a s c a r a u n i ) r u r i t o de ( a u t o ) a b s o l u t i z a c i n . E n su p r e ' c u -s in de a.bsoluta mocencia v.n qui' re n.ceplar como p r o p i a la con-tingcp.cia del pasado de su puc i i o , con sus inau ten t i c idades y sus cvilpas. A eso se debe que pre tenda recomenzar absoh(tameni( de cero. i \n-o no cae en la cuenta de (pie el pun to cero verdadera -ui ' u te r ad ica l no io da lo u t i c a m e n t e nuevo (sean cosas, ideas, e s t r u c t u r a s . . . ) s ino e! IIIKm sent ido o n t o l g i c o que hace (pue todo (cosas, ideas, e s t r u c t u r a s . . . ) m u e r a y resuci te , siendo f i e l 1 si m i s m o prec i samente poi- esa como nueva c r e a c i n de ludo. !-:esurr t(ilril~a iitr dr la flialcctca hcjcliav/i " r/.s-Zr;

T a m p o c o la "buena" i n f i n i t u d de la d i a l t i c a hegel iana es

g e n u i n a m e n t e h i s t r i c a . Es ve rdad que e l la supone la c r t i c a de

ii r e l a c i n de dependencia y aun de la m e r a i n v e r s i n dialee-

t i c a de s t a . Pero a i>esar de el lo recae en una f o r m a i n a u t n -

t i c a de t e m p o r a l i d a d porque t a m b i n el la .se ciei-ra a lo nuevD

do la h i s t o r i a . Pues en t o t a l i z a c i n d i a l c t i c a nivelo a l "desde d n -l i ' i " d i c h a c r t i c a h a b a podido ser i e c h a , i n t e r p r e t n c i o l o sm sn-lir de i a r e l a c i n c r i t i c a d a ; vici-te \o nuevo en odres vie jos . N o sale de d i c h a r e l a c i n ; al c o n t r a r i o , la c i e r r a c i r c u l a r r n c n t e en

t o t a l i d a d d i a l c t i c a . A s i se depotencia l a i r r u p c i n n o v e d o s C e f u t u r o eu el presente, irivelndosc con lo y a s ido. Se d e p - v e n c a la fue rza negat i \ ' a de! f u t u r o y se penna-nece entonces en !o ine h a c a la ,qu. intaesencia del pasado i n a u t n t i c o : la v o l u r i t a d del po-

der " .

Q u i e n era d o m i n a d o r y qu ien era d o m i n a d o IO se IUieni,< de l a relacicm d i a l c t i c a que t r a t a b a de r e d u c i r uno al o l e . siii'>

(pu^ pe rmanecen en Ihi , aun.que ya no r e d u c i n d o s e a!tevn.'lti^ ;i

mente , s ino r e d u c i n d o s e ambos a meros m o m e n t o s de una lole.-

J idad. L a j e r s o n a no se l ibera , s ino que es d i a l c t i c a m e n t e r'>i O Aruentiiia, Strumata 2o (1970), pp. 277-336.

" Acerca del yiivclainisnlo de ia diferencia en Hegel er lo que dice Heideg-ger en Hohivegc, p. 161.

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ttnte que su esencia es t a m b i n la v o l u n t a d de d o m i n i o . As es que t a m b i n ia sociedad c o m u n i s t a (pensamos v.

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3. Estructura ontolgica del proceso autntico de liberacin

.'5.1. Ln niptu.ra de la reMcin de dominio

Tanto la invc r . s in .suce.siva de lo.s t rn i i no . s de la r e l a c i n

de dominio cuanto su a s u n c i n (Aufkehun.cj) d i a l c t i c a en c r c u -

l a r i d a d cerrada i-adican en la v o l u n t a d de ( a u t o ) a b s o l u t i z a c i n .

E n la dependencia s e r v i l el esclavo p royec ta su deseo de absolu-

t i zac in en el s e o r a q u i e n abso iu t iza (como v i c a r i o de un " d o l o "

disoluto o un d i o . s - p r o y e c c i n ) . E n la s u b v e r s i n i n v e r s i v a se

ai-S')btiza \-', m ' s m o en su i n t e n t o de a n i q u i l a r a su anti.3;uo se-

rioi ( u de " m a t a r " a l t a i d i o s ) . F i n a i m e n t e , en ia ( s endo) supe ra -

c in d ia lc t ica de las dos s i tuaciones , se abso iu t i za la misma re-

lacin, dialctica en t r e ambos. Se t r a t a a s de una a b s o l u t i z a c i n

de la to ta l idad d i a l c t i c a que f o r m a n , es dec i r , del todo social ,

^ero en todos esos casos, porque no se respeta a la persona ( d e l

esclavo; del a n t i g u o s e o r ; a a persona como t a l en su r e l a c i n

con estado y soc iedad) , s t a , cua l t es t igo y m e d i a d o r a de la

tempora l idad a u t n t i c a , es s i empre g e r m e n de c r t i c a y "de-s t ruc-

c i n " inmanente ( i n m a n e n t e m e n t e t r a scenden te ) de esas f o r m a s

i n a u t n t i c a s de t e m p o r a l i d a d .

Pues; c m o es posible romper ( supe ra r , t rascender , c r i t i -

c a r ) la r e l a c i n de d o m i n i o ?/ -no mcra.mente invertirla o absolu-

tizarla, si no es p o r ia irrupcin de " i o nuevo" , de " l o o t r o " , lo

no a l rg ica s ino desconcer tan tements o t r o ?

Es precisam.ente la apertura a lo nuevo e inesperado de la

h i s t o r i a lo que p o s i b i l i t a la d i m . e n s i n de la v e r d a d e r a l i b e r t a d ,

y por ende, de ia l i b e r a c i n persona l y socia l ( soc ia l en cuan to

comuni ta r i a y no t o t a l i z a n t e ) . Eso " n u e v o " adv iene como la d i -

m e n s i n o r i g i n a r i a desde donde se hace posible c r i t i c a r y t r a s -

cender las posiciones a r r i b a esbozadas, todas ellas enra izadas en

Llamamo.s con E . Levinas " a l r g i c a m e n t e otro" a lo otro que se

totaliza con lo mismo en un sistema que no permite l a alteridad radical . E n cambio el otro, como persona o comunidad de personas, es ('esconeertan-td'Xiitc otro, es decir, su alteridad no es mero reverso de la identidad, es u.^ iti a l endad anterior a toda iniciativa e imperialismo de lo mismo y que V!.i lo limita, pues l imi tndolo , s er a todav a "lo mismo", por la comunidad Ue I.-enteras con l ; cf. Totalit et infini, p. 9.

35

a r e l a c i n de d o m i n i o . Pues ad-viene s i n es tar en nues t ro po-

der , d n d o n o s el poder de recoger originariamente lo sido, p a r a

a s p o s i b i l i t a r n o s asiunir en libertad, l a t a r ea presente , pro-yec-

tndola c r e a t i v a m e n t e a l p o r - v c n i r . Ese p royec to persona! y co-

m u n i t a r i o de u n ] )uebo, se o r i g i n a a s no de la i m i t a c i n s e r v i l

de o t ros p royec tos o de l a p r o p i a v o l u n t a d de au to su f i c i enc i a dos

cai ' a s de la m i s m a moneda, s ino del O r i g e n que adviene sus t ra -

y n d o s e , es deci r , de jando ab i e r to e l p o r - v e n i r . P o r ello se t r a t a

de un p royec to o r i g i n a r i o , o r i g i n a l y o r i g i n a n t e de nueva h s -

t o r u i

] 2. Lo n> e dial iza c ion po'sonal de la- irrupcin del futuro.

A r r i b a d e c a m o s que la persona, por el respeto que el la exige,

es s i e m p r e g e r m e n de c r t i c a i n m a n e n t e de las f o r m a s de pensar

o v i v i r l a h i s t o r i a " s i n novedad" . Pues a c a s o no es el rostro per-

sonal (de una persona i n d i v i d u a l , de una c o m u n i d a d de personas,

de u n pueb lo) j u s t a m e n t e aquello que resiste a todo i n t e n t o de

t o t a l i z a c i n , a u n d i a l c t i c a , y a todo manotazo de poder'? E n su

c o n t i n g e n t e y d b i l pobreza // relatividad el r o s t r o pe r sona l c r i t i -

ci ( j u z g a ) absolutaniente a toda v o l u n t a d de ( a u t o ) a b s o l u t i z a c i n .

Y de ja a l descubier to la i m p o t e n c i a del poder E n su inas ib le

libertad pone en jaque a todo d o m i n i o , po rque no .se de ja poseer

E n su d ia lc t i ca de la conciencia desdichada Hegel crit ica a la fedsa trascendencia que genera una d ia lc t ica de "mala" infinitud. L a sts-trarein del Origen, que abre el futuro, o recae en la l n e a indefinida, pro-pii de la "mala" infinitud. Su sus t racc in (Entzug) es s imi lar a la de la persona, quien, comunicndose , comunica su misterio como misterio, es de-cir , permaneciendo en libertad. De modo semejante el futuro adviene como futuro en el presente. Aunque no se deja totalizar d i a l c t i c a m e n t e , cerrando as la historia, el futuro adviene realmente en el presente, como llamado y posibilidad real . Por tanto, en esos casos, la trascendencia no se contrapo-ne a la inmanencia, sino que coincide con ella opon indose le en t e n s i n abierta.

"Visage" es una c a t e g o r a usada por E . Levinas , quien descubre la re lac in de trascendencia m e t a f s i c a en el "face face". E n la pobreza e impotencia ( f s i c a s ) del rostro e s t precisamente su poder ( t i c o ) , "que no d e s a f a a la debilidad de mis poderes, sino al poder de poder" (cf. op. cit., pp. 172 s s . ) . Pero esa expres in nuestra es inadecuada, pues la contra-pos ic in m e t a - f s i c a (en sentido p la tn ico o kantiano) de lo f s ico y lo t i co e s t a r a contra lo m s profundo de la in tenc in de Lev inas . A l con-trar io , desde la m e t a f s i c a entendida como t i ca se llega a una nueva con-p r e n s n da lo f s ico , lo econmico , el trabajo y el poder.

36 -

como cosa o como idea. Eu su i r r e p e l i b i o novedad, i r r u m p e eit la

c r c u l a r i d a d ce r r ada de la t e m p o r a l i d a d i n a u t n t i c a , r o m p i n d o l a

p a r a a b r i r l a a lo nuevo de !a h i s t o r i a . E n su t o t a l m e n t e o t r a

alteridad es mensajer^i del a d - v i e n t o de lo O t r o , p o r v e r u r , en la

m i s m i d a d ya-sida de lo m i s m o . Y a s p o s i b i l i t a a s te - su a u t n -

t i c a m i s m i f i c a c i n ( a p r o p i a c i n de lo m i s m o y p r o p i o ) , poi- la

a p e r t u r a al desconcer tante d i l o g o con el o t r o como o t i 'O.

Por lo t an to , el a d v i e n t o del t u t u r o , lo o n t o l g i c a m e n t e

nuevo, .se nediatizu n i c a m e u t e (se " e n c a r n a " ) en el ro.stro

n t i c o del o t ro (de la o t r n persona del o t r o como o t r o , del o t r o

pueblo o greipo s o c i a l ) . Es el dilinio el l u g a r en. qLie ese aconte-

c i m i e n t o - a p r o p i a c i n se da ' \u a u t n t i c o d i l o g o jnztja i n m a -

nente y por ello t r a scenden temen te a las f o r m a s i n a u t n t i c a s de

t e m p o r a l i d a d , y las ahrc a la chance de v i v i r a u t n t i c a m e n t e lo

nuevo de la h i s t o r i a . Pues la p a l a b r a que es el r o s t r o del o t r o

como otro, es de suyo una p a l a b r a ef icaz .

Pero en un nu indo a n t i d i a l g - c o de d o m i n a c i n y oD-esin

del hombre por el h o m b r e , a l i enado j i o r l a v o l u n t a d de poder , la

l ) a l a b r a del r o s t r o , p a r a ser ef icaz, debe ser una palabi 'a de

juicio (crisis), que c r i t i q u e y . juzgue a esa v o l u n t a d de poder .

U n a t a l pa labra de j u i c i o es la que p r o f i e r e desde el s i l enc io el

r o s t r o doloroso del que padece v i o l e n c i a , es dec i r , en la e x p r e s i n

( b b l i c a ) de L e v i n a s , el r o s t r o del polrre, de l e x t r a n j e r o , e l

h u r f a n o y la v i u d a .

Quien oye esa p a l a b r a y se de j a i n t e r p e l a r , j u z g a r y l i b e r a r

p o r e l la de su i n m e r s i n en la r e l a c i n de d o m i n i o , es q u i e n se

hace capaz de i n s t a u r a r el proceso de l i b e r a c i n de todos . A t a l

l o l l amaremos en el p r r a f o s i g u i e n t e ( c f . 3 . 3 . ) , e! t e r ce ro , pues no

es el opresor t o m a d o como opresor , n i el o p r i m i d o t o m a d o como

o p r i m i d o . Cuando se de ja c u e s t i o n a r eficaizmente po r e l la , el

opresor comienza a d e j a r de ser lo , y el o p r i m i d o i n i c i a el camdno

de l i b e r a c i n .

E n su l i b r o Religin: Opio o instrumeiLto de liberacin?

"Aco.ntecimiento-apriuiiaciti" intenta traducir (calcando la t ra -duccin francesa) la palabra Er-eigniK, empicada por Heidegger. Sobre el d i logo como "acontecimiento", cf. R. C a p u r r o , La pregunta hermenutica pvr el criterio del sentido del enguajs, en Stromata 27 (1971) .

37

el t e l o g o b r a s i l e r o K u b e m A l v e s c r i t i c a a M o i t m a n n su con-

c e p c i n de la esperanza en cuan to "es el f u t u r o t r a s c e n d e n t a l e l

que ( p a r a M o i t m a n n ) e n t e r a a l h o m b r e de las d i m e n s i o n e s de

s u f r i m i e n t o que con t iene su s i t u a c i n h i s t r i c a " ; "no es la encar -

n a c i n l a que es e! o r i g e n del f u t u r o , s ino m s b i e n e l f u t u r o

t r a s c e n d e n t a l el que p e r m i t e conocer la e n c a r n a c i n " ' " . A p r i m e r a

v i s t a p o d r a pa rece r que una t a l c r i t i c a t a m b i n se ap l i ca a

n u e s t r o l e n g u a j e acerca del " n u e v o h o r i z o n t e de c o m p r e n s i n "

y de " l o nuevo de la h i s t o r i a " , pues p a r a noso t ros , como p a r a

M o i t m a n n , la c r t i c a de! !)resente se hace desde e l a d v e n i m i e n t o

del f u t u i ' o .

S i n e m l i a r g o m u e s t r a ins is tenci ; ! en la f u n c i n n t i c a m e n t e

m e d i a d o r a del o t r o como o t i o acerca nues t r a p o s i c i n m s a la de

A l v e s qwe a la de M o i t m a n n ( a l menos en cuan to i n t e r p r e t a d o

p o r a q u l ) . E l o t r o , en su a q u y aho ra , es la " e n c a r n a c i n " del

nuevo l l a i n a d o de la h i s t o r i a . Son las contradicciones y conflictos

concre tos del presente , hechos ca rne en el dolor del xdji'c y (opri-

mido, en su r o s t r o , las que deternvinan el t i p o de e spe ranza que

se a b r e desde el a d v e n i m i e n t o del f u t u r o . E s p o r t a n t o la o p r e -

s i n y el d o l o r p resen te el que m e d i a t i z a l a l i b e r a c i n f u t u r a ,

a u n q u e s t a no sea su m e r o r e su l t ado d i a l c t i c o .

3.3. La mediacin liberadora del tercero

Pero , p r c t i c a m e n t e , c m o acontece la r u p t u r a de la r e l a -

c i n b i p o l a r de poder , t iue com.o d i j i m o s , en e l f o n d o es u n i -

d i m e n s i o n a l ? Es el t e r c e r o q u i e n COKO t e r c e r o r o m p e la b i p o l a -

r i d a d c e r r a d a de d i c h a r e l a c i n ( u n i v e r s a l - p a r t i c u l a r ; su j e to -

o b j e t o ; s e o r - e s c l a v o ; i n d i v i d u o - s o c i e d a d . . . ) . Pues cuestiona

p r e c i s a m e n t e a aquel lo que la c i e r r a t o t a l i z n d o l a y n i v e l n d o l a

en u n i d i m e n s i o n a l i d a d : es dec i r , l a v o l u n t a d de ( a u t o ) a b s o l u t i -

z a c i n . Y a que en cuanto t e r ce ro entre lo que p r e t e n d e se r lo todo

y lo que se i n t e n t a r e d u c i r a nola o v iceversa , es, en su t e r c e r i -

dad , el que i m p i d e que el t odo abso rba a l a nada o la n a d a a l todo .

Pues de.scubre que la r e l a c i n en cuanto r e l a c i n es c s e i i c i a l m e n t e

Op. cit., p. 100. -" C f . op. cit., pp. 142-8.

38

a p e r t u r a : r e l a c i n sin r e l a c i n - ' , y i )or e l lo , i r r e d u c t i b l e al todo

o la nada, al mero s y a l p u r o no: n e c e s a r i a m e n t e abieiia por la

t e r c e r i d a d .

P o r eso es que, n t i c a m e n t e , la f u n c i n m e d i a d o r a del t e r -

cero le es conf i ada a quienes tomarQ}i conciencia- crtica de l a re-

l a c i n de dependencia . Pero esto no b a s t a : p a r a no n i v e l a r e

"desde d n d e " esa c r t i c a r e c i n se hace pos ib le , es necesar io

t a m b i n dejarse cuestiona)- a s m i s m o po r ese "desde d n d e "

o r i g i n a r i o , que se " e n c a r n a " en el d o l o r del p o b r e - ' Es dec i r ,

pa r a que su c r t i c a no se depotencie en l u c h a a n t a ; g i i i c a ( m o r a

i n - v e r s i n s u b v e r s i v a ) o en r e d u c c i n t o t a l i z a n t ( (y de ese modo

deje de c r i t i c a r , como en el m a r x i s m o ) , p a r a e l lo deben dejarse

criticar en lo que gene ra esa r e l a c i n de dependenc ia , es dec i r ,

en l a v o l u n t a d de poder . L a c r t i c a s e r l i b e r a d o r a so lamente si

t a m b i n e l la m i s m a pasa por la c r i s i s . Toda v o l u n t a d de poder ( aun la de a q u l que no aparece cojno o p r e s o r ) es pues ta en c r i s i s

por el r o s t r o del pobre y o p r i m i d o .

E n su r e l a c i n a l d o m i n a d o r y a l d o m i n a d o , es el t e rcero

en cuanto t a l quien i m p o s i b i l i t a qui> uno de el los o ia m i s m a re-

l a c i n de m e d i a c i n se abso lu t ice y a s r e l a t i v i c e a uno de ellos o

a en t r ambos a l a vez. Es la terceridad la que instaura al noso-

tros. Pues el t e rcero es j u s t a m e n t e a q u l que, cues t ionado por el

r o s t r o del pobre y o p r i m i d o , no se ( a u t o ) a b s o i u t i z a . Pues, si no,

nc s e r a te rcero en c u a n t o t a l . S e r a o b i e n e! n i c o : ah-solut ,o:

c b ien el p r i m e r o ( e l d o m i n a d o r en cuan to t a l ) que se a b s o i u t i z a

po.seyendo a l segundo; o el segundo ( e l d o m i n a d o en cuan to t a l )

que, d e j n d o s e poseer, a b s o i u t i z a a l p r i m e r o ; o, f i n a l m e n t e , la

r e l a c i n m i s m a de m e d i a c i n , en cuan to que, a b s o l u t i z n d o s e , r e -

duce d i a l c t i c a m e n t e a s lo p r o p i o ( l a m i s m i d a d e i n t e r i o r i d a d ,

es deci r , la pro-piedoid) de ambos a la vez.

- ' "Relac in sin re lac in" es otra e x p r e s i n de L e v i n a s p a r a desig-nar a la "relacin cuyos t r m i n o s se absuelven de la re lac in" , de la que hablamos en l a nota 4. F u e H . Billot quien e n f a t i z que la re lac in como esse ad no es reductible ni a lo positivo ni a lo negativo.

'i'' E l otro en cuanto otro es concretamente distinto s e g n el n g u -lo en que nos coloquemoE. P a r a ei torcf-ro el utro en cuanto otro, desde dt)nde le irrumpe el llamado del futuro que le da la posibilidad de ser ter-cero, es el (jue su/re la re lac in de d o m i n a c i n y o p r e s i n .

- 39

P o r el lo es que, el t e rce ro eu cuan to t a l , rruntpietid) desde

fvcro, de la r e l a c i n b i p o l a r de d o m i n i o , m a n i f i e s t a que l a u n i - i d n i i

a b - s o l u t a m e n t e i n m e d i a t a es una i l u s i n de l a v o l u n t a d de poder

(que si se l o g r a r a , se a u t o d e s t r u i r a ) ; que la b i p o l a r i d a d uo pue-

de c e r r a r s e en p o s e s i n t o t a l (esiiecie de s a d i s m o ) o en t o t a l ser-

p o s e d o ( s i m i l a r a l m a s o q u i s m o ) : si se l o g r a r a t o t a l m e n t e , se

a u t o d e s t r u i r a n ; y que, p o r l t i m o , la m e d i a c i n que se n i v e l a en

t o t a l i d a d c i r c u l a r deja de ser a u t n t i c a m e n t e m e d i a d o r a . Pues

reduce a s la m i s m i d a d e i n t e r i o r i d a d de los que p r e t ende

m e d i a r . E n c a m b i o el terrei-o, en su m s o r i g i n a r i a " e x t e r i o r i -

d a d " (es dec i r , novedad y a l t e i u d a d ) sa lva a la i n t e r i o r i d a d y

m i s m i d a d no s l o de c u a l q u i e r en a j e n a c i n en u n o t r o o en u i i

todo , s i n o t a m b i n del e n - s i - m i s m a m i e n t o , i g u a l m e n t e a l i e n a n -

te.

L a m e d i a c i n g e n u i n a es la del t e rcero en cuan/tn t e r ce ro ,

q u i e n "desde f u e r a " -' h o r a d a la f i s u r a de las cont radicc ion .es i n -

manen te s (pie autorres

40 -

t a" , " s u b v e r s i v o " o b ien " t o t a l i z a n t e " (v. g . de t i p o m a r x i s t a ) . L a l i b e r a c i n de esa r e l a c i / i acontece poi- la a p e r t u r a a lo "nue -

v o " de nue s t r a h i s t o r i a y de l a h i s t o r i a , j u s t a m e n t e en este mo-

mento de s u p e r a c i n de la m o d e r n i d a d . E l a d v e n i n d e n t o de esa

nueva c o m p r e n s i n o n t o l g i c a (de la que n a c e r un p r o y e c t o

h i s t r i c o o r i g i n a r i o y o r i g i n a l ) acontece en el r o s t r o de l pobre

y o p r i m i d o , y se r e a l i z a p o r la m . e d i a c i n del t e r c e r o en c u a n t o

t a i . Este, es o b v i o , no puede ser n i el d o m i n a d o r n i el d o m i n a d o

en cuanto tales, n i t a m p o c o la m e d i a c i n m i s m a en cuan to m e r a t o t a l i z a c i n d i a l c t i c a de los dos. .Sino que es a q u l que, d e j n d o -

se cuest ionar p o r el r o s t r o del pobre y o p r i m i d o , ab re la h i s t o r i a

porque r e l a t i v i z a ia v o l u n t a d de a b s o l u t i z a c i n que la ce r ra l )a . Y en ella r a d i c a el f u n d a m e n t o de la m o d e r n i d a d , (lue hay que de-

pasar hacia el f u t u r o . D e l e s p r i t u de la m o d e r n i d a d son h i j o s :

l ibe ra l i smo, soc ia l i smo, c a p i t a l i s m o , c o n n i n i s m o , i m p e r i a l i s m o ,

t o t a l i t a r i s m o , t ecno log i smo , d e s a r r o l l i s m o .

Lo que c a r a c t e r i z a a ia m c d i i i c i n del t e r ce ro y lo c o n v i e r t e

en tercero es su r e n u n c i a a la ( a u t o ) a b s o l u t i z a c i n . R e c i n a s

se instaura el dilogo, que de o t r o modo se hace i m p o s i b l e . Po-niendo en j a q u e a la r e l a c i n c e r r a d a de d o m i n i o , t r a n s f o r m a e!

campo de fuerzas en uno a b i e r t o y t r i d i m e n s i o n a l . Es te , po r ser-

lo, desenmascara el c a r c t e r no-abso lu to del p royec to abso lu t i s -

t a del d o m i n a d o r o del a n t i p r o y e c t o del d o m m a d o , y a u n del

proyecto t o t a l i z a d o r . L a d e . s - a b s o l u t i z a c i n del t e r ce ro , i n s t a u r a n -

do el campo t r i u n i t a r i o del d i l o g o , r e l a t i v i z a a los seudc-absolu-

tos y p e r m i t e i n i c i a r el proceso de l i b e r a c i n . Pues r e c i n e n t o n -

ces se hace posible el j u e g o com.n del d i l o g o , en el que los t r es en t r an , a u n a pesar suyo, p o r e j e m p l o , por la r e s i s t enc ia a c t i v a

a p a r t i c i p a r en l . E s u n " j u e g o " a b i e r t o a lo i m p r e v i s i b l e de la

h i s t o r i a y p ro-vocado "desde f u e r a " ( y s i n e m b a r g o , desde d e n t r o )

por la i r r u p c i n de l f u t u r o nuevo que ad-\-iene en y a t r a v s de

!a persona del o t r o en c u a n t o o t r o . - L a f u n c i n de s t e consis te

i n i c i a lmen te en esa p r o - v o c a c i n , que p ro -mueve u n a d i a l c t i c a

-* Nuestra insistencia en e! "en cuanto " os para s e a l a r que habla-mos de estructuras o n t o l g i c a s . Pues, cruno uei>:o dir-emos, nadie es slo opresor o slo oprimido, etc., y, a l menos en parte, todos lo somos. De ese modo evitaremos la "d ia lc t i ca maniquea" qu.- .mr.nhrece el cuadro r i ca -riici.te tui il izado, reduc indo lo a un cinroscuro sn i relieves", de la que

41

no-abso lu ta , \r ello a b i e r t a a l p o r - v e n i r . Aunepie al ptoceso

de la m e d i a c i n l i b e r a d o r a que a s comienza su j u e g o , m s que

d i a l c t i c o , puede l l a m r s e l o d i a l g i c o .

D i c h o " j u e g o " p o d r a ser i n t e r p r e t a d o como aque l " j u e g o

de l a m o r cons igo m i s m o " que Hegel c r i t i c a po rque "desc iende a l

p l a n o de lo e d i f i c a n t e e inc luso de lo i n s u l s o " p o r f a l t a r l e "la.

s e r i edad , el d o l o r , la paciencia y el t r a b a j o de lo n e g a t i v o " - '.

Pe ro , a u n q u e en a l g n .sentido es un " j u e g o del a m o r " , po rque

se i n s t a u r a desde la r e l a c i n de paz y t i ende a la c o m . u n i n y re -

c o n c i l i a c i n , s i n emba rgo , si es ve rdade ro d i l o g o , .se o r i e n t a a

el las a travs del pctso por el a f l o i - amien to y la e l a b o r a c i n de los c o n f l i c t o s la ten tes , por el es luerzo , la lucha, la c r i s i s (e l l i m i t e

de l a s i t u a c i n ) y la m u e r t e de todos ios i n v o l u c r a d o s eu el d i -logo a la v o l u n t a d de poder p r o p i a a jena .

3.5. Dilogo, praxis, lucha n tnnrrl'- ;/ pa.:

E l d i l o g o como iTroceso d i a l c t i c o no .se mueve a l n i v e l diel

m e r o l engua j e , s ino que, p rec i samente por ser d i l o g o es l engua -

j e eficaz hecho praxis histi'ica. P r a x i s no so lamente de la p a l a b r a p r o - v o c a t i v a ( y p r o - f t i c a ) , con d i m e n s i n s o c i o p o l t i c a , s ino t a m -

b i n de l a e - / a ? ) o r a c i n y la cO'lal)oru:in, es dec i r , de! t r a b a j o , con d i m e n s i n e c o n m i c a . Pues el m u n d o que el l e n g u a j e p r c t i c o

t i e n d e a i n s t a u r a r es u n m u n d o h u m a n o , i i i t e r h u m a n o y de h u m a -

n i z a c i n de l a n a t u r a l e z a , y po r t a n t o , c u l t u r a l .

E n l a r e a l i d a d de la p r a x i s h i s t r i c a a n i d a n os c o n f l i c t o s

que se e x p r e s a n en con t r ad i cc iones a todos los n ive les ( soc i a l ,

p o l t i c o , e c o n m i c o , c u l t u r a l . . . ) E l g e n u i n o d i l o g o no busca

d i s f r a z a r l a c o n f l i c t i v i d a d del m u n d o r ea l , s ino t r a n s f o r m a r l o

c r e a t i v a m e n t e desde el " d e s d e - d n d e " se i n s t a u r a el d i l o g o . P o r

e l lo , m s b i e n t i e n d e a d e n u n c i a r las c o n t r a d i c c i o n e s y de s t apa r los

c o n f l i c t o s p a r a e-labor&rlos, es dec i r , p a r a hacer los pa.sar po r la l a b o r y e l es fuerzo de la l ucha y e! t r a b a j o . Es tos m o d e l a n no

s l o a los i n t e r l o c u t o r e s , s ino t a m b i n a l m u n d o c o m n donde se

hablaba Clarn en su edic in del 18 de marzo de 1971. E n ella caen tanto ios que ven "'sediciosos" y "comunistas" en todos los que cr i t i can al "status qco", cuanto los que ven .-!o "e.\p!otadores" en quienes no son pobres.

Phinoineiiolojie dc.-i Ceistrs, ed. Hoffmeister, H a m b c r g , 1952, p. '-0.

42 -

enca rnan las alienaciones e i n a u t e n t i c i d a d e s que ellos v i v e n , y que

en s t a s se ref l f ja . S l o as i e l d i l o g o , hecho p r a x i s , es r e a l m e n t e

l i b e r a d o r . G i a r o e s t que puede ser lo porque , en cnanto d i l o g o , no se i n s t a u r a desde la v o l u n t a d c o n f l i c t i v a de poder , s ino desde

aquel lo que la supera y l a t r a s c i e n d e : l a d i m e n s i n de paz

y l i b e r t a d .

Esa d i m e n s i n , que es el " d e s d e - d n d e " la v o l u n t a d de do-

m i n i o y las alienaciones que el la cau.sa son c r i t i c a d a s , e n t r a en

la p r a x i s de la h i s t o r i a conc re ta m e d i a n t e l a r e n u n c i a a l a abso lu-

t i z a c i n , que convierte ( c o n v e r s i n ! ) a l t e r ce ro j u s t a m e n t e en.

t e r ce ro L a llamo d i m e n s i n de l i b e r t a d porque e s t en s m i s m a

l i b e r a d a de la relacin de dom.inio , en c u a n t o la t r a sc i ende . L a l l a -

mo t a m b i n d i m e n s i n de paz p o r q u e supe ra a d i c h a r e l a c i n , o r i -

.gen de la guerra, y es su c o n d i c i n de p o s i b i l i d a d . Pero, po rque

encuad ra a la r u e r r a en u n a r e l a c i n a n t e r i o r , t a n d i i u p o s i b i l i t a

que e l la se t r ans fo rme en r e c o n c i l i a c i n , s i n p e r d e r por eso su

d o l o r y su agudeza.

E n la d i a l c t i c a del a m o y del esclavo Hege l d e s c r i b i la

e s t r u c t u r a on to lg ica de una t a l lucha , pero , como i n t e r p r e t su

d i a l c t i c a desde las ca tegor ias h e l n i c a s de u n i v e r s a l - p a r t i c u l a r

y las modernas de s u b j e t i v i d a d - o b j e t i v i d a d , nivel al n i v e l del es-quema de! dominio ( r e l a c i n s u j e t o - o b j e t o ) a la d i m e n s i n r a d i -

ca l de la l ibertad y la r e c o n c i l i a c i n , que e r a j u s t a m e n t e la cori-clicin de posibi l idad de la d i a l c t i c a de la l u c h a a m u e r t e y de l t r a b a j u . A s Hegel v o l v i a i n t e r p r e t a r l i b e r t a d y paz en d ichas

c a t e g o r a s , reduciendo l a l i b e r t a d a l a mera watonoma de la auto-conciencia , sin la d i m e n s i n de g e n u i n a alteiidad ( i r r e d u c t i b l e a la m i s m i d a d ) - ' ^ ; y r educ iendo la paz a l mero reconocimiento

S e g n Max Ml ler , Existenzphosopliic im geistigeii Leben der Gegcmuart, 3. ed., Heidelberg, 1964, pp. 160-183, existen en la t rad ic in f i losf ica dos comprensiones de la l ibertad. U n a ( la gr iega) comprende a la libertad desde la mismidad de lo mismo, como autarqua. L a otra (de origen j u d a i c o - c r i s t i a n o ) l a comprende desde la re lac in dialogica, como don y respuesta. L a l ibertad como Gelassenheit en Heideg-ger (cf. el libro de ese nombre, Pfullingen, 19.59) es heredera de esa c o m p r e n s i n : cf. K . Lehmann, Cliritliche Geschichtserfahrung und uutologLsche Frage beini jungeti Heidegfer, Philosophisclies -Jahrbuck 74 (1966) , pp. 126-153, y R. GuiU'ad, Elte et lilierl - Une u d e sur le dernic-r Heidegger, L o u -vain, 1965.

- 43

mutuo en un Estado (hecho t a m u i u Ig l e s i a ) que absorbe la i n t e -

r i o r i d a d ( y p o r eso la a u t n t i c a m i s m i d a d ) . L a v e r d a d e r a l i i j e -

r a c i n es l a que l i b e r a de las a t a d u r a s de l a v o l u n t a d de d o m i n i o

a d i c h a d i m e n s i n o r i g i n a r i a , en cada uno de los i n v o l u c r a d o s

en la d i a l c t i c a . Y desde a q u l l a e s t r u c t u r a u n n u e v o m u n d o ,

h u m a n i z n d o l o .

E s a l i b e r a c i n , porque nace de la d i m e n s i n de paz, t r a s -

c iende o r i g i n a r i a m e n t e la r e l a c i u lie l ucha y de poder , pero no la depotencia, ^ino que la ii-an.

44 -

3.6. Una ihistracin: cJ cjcniplo de Mm fin [.iiih

46

aparece corno una v i o l e n c i a que s lo de esc modo es posible con-

tener . Po r consiguiente, la a g r e s i v i d a d ( v i o l e n c i a y miedo a l a

v i o l e n c i a ) , que de suyo se m u e v e p r i m a r i a m e n t e en el p iano de l

d o m i n i o , es puesta a s a l s e r v i c i o de la paz, en cu an to es a s u m i d a

y con.trolada por el la .

E n segundo l u g a r , ei hecho de que p o r su a c c i n n o - v i o l e n t a

K i n g se hiciera vulnerable a los a taques de los dos ext remism.os (dos ' ' abso lu t i smos" ) , a s u m i e n d o t a m b i n u n segundo r iesgo , e l

de la violencia c o n t r a s m i s m o , daba a su e s t r a t e g i a una e f i cac ia

espec ia l : una eficacia p o l t i c a e m a n a d a de l o r d e n m o r a l . Y esto lo

l og raba poi- sii \, es dec i r , po r l a d e s - a b s o l u i z a c i n

i n q i l i c a d a en esa a c t i t u d . Ue ese m o d o desenmascaraba toda apa-

r i e n c i a de jus t i c i a que p u d i e r a t e n e r la r e p r e s i n e m p r e n d i d a en

n o m b r e del injusto " e s t a b l i s h m e n t " . Y daba u n e n o r m e peso m o r a l

a su a c c i n , capaz t a n t o de r e m o v e r las concienc ias de los blancos

de buena voluntad (o de u n a m a l a v o l u n t a d no c o n t u m a z ) , cu an to

de des])er tar la conc ienc ia de r e s p o n s a b i l i d a d de las masas i n d i f e -

rentes . No en vano muchas veces los opresores de m a l a v o l u n t a d

t e m e n m s al p ro fe ta no -v io l en to como K i n g y a l a c o n c i e n t i z a c i n

que va logrando, que a los a t en tados e x t r e m i s t a s o las g u e i - r l a s

A s i es que eu e l modo de l l e v a r ade l an t e esa lucha y en e l haeia-dnde que la o r i e n t a b a aparece c l a ro el desde-dnde K i n g !a h a b a emprend ido : no desde la v o l u n t a d de poder , s ino desde u n

n i v e l m s radical , el de l a r e l a c i n soc ia l o r i g i n a r i a , r e l a c i n de

paz en l iber tad y respeto de la l i b e r t a d de l o t r o .

Pero ese " d e s d e - d n d e " s a l t a t o d a v a m s a la v i s t a en el

acontec imiento de l a m u e r t e de K i n g . E s t a , en su r a d i c a l i d a d ,

de ja a l descubierto en q u p l a n o l se m o v a y desde q u p l ano se

o r i g i n a b a su a c c i n . E l e d i t o r i a i i s t a de Mensaje lo s e a l a en t e r m i n o l o g a marce l i ana , c o n t r a p o n i e n d o e l p l a n o de! " t e n e r "

(a,voir) a l del "ser". C i t e m o s en extenso sus r e f l e x i o n e s : " P e r o , lo que sucede es que en c i e r t a s ocasiones h a y a lgo m s que de fen-

de r que l a propia v i d a . A s lo p e n s p a r a s i M a r t i n L u t h e r K i n g .

.4.dsms !e los a r t c u l o s citados m s a r r i b a cf. J . D a m a u , La orce (h la poii-violenee, Convcrgence P R J 4 (1968) , pp. 7 s., quo compara, sri el nnnto d vima de la efieacia las muertes del Che Guevara y de jMaida but'aer King-.

1 (

E n efecto, q u i e n a taca v i o l e n t a m e n t e a a l g u i e n que s i n v i o l e n c i a

desea d e s p e r t a r en todos u n a conc ienc ia h u m a n a m s h o n d a , es

p r e c i s a m e n t e uno de a q u l l o s que no poseen t o d a v a esta conc i en -

c i a ; es uno que se a f i r m a a s m i s m o en el solo n i v e l de l a v i d a

b i o l g i c a o en el de los p r i v i l e g i o s personales y de g r u p o ; u n o

que se h a l l a t o d a v a en el p l ano del " h a b e r " y no en el de l " s e r "

p r o f u n d o , el del ser con el o t r o , el del ser c o m . u n i t a r o y soc ia l .

De fende r se de u n t a l a tacan te , es b a j a r a su n i v e l , es a f e r r a r s e

a lo m i s m o a que l se a f o r r a , es d a r l e la r a z n en que re r c o n t i n u a r

apegado a aque l lo que t e n d r a que abandona r p a r a acceder a u n a

h u m a n i d a d m s v e r d a d e r a pn>'(ue r - n^s en ive r sa ! . Y o defen-

derse es, en c a m b i o , en este caso, -reconocer que hay una r e a i i d a d

que t r a s c i ende l a p r o p i a v i d a ; es reconocer en la causa de u n a

comunida 'd s i n b a r r e r a s a u n i n c o n d i c i o n a d o y ab.soluto. C u a n d o

a l q u i e n m u e r e s i n defensa p o r ia v i o l e n c i a de o t r o , le e n t r e g a

a l o t r o l a v e r d a d p a r c i a l y s u p e r f i c i a l de la v i d a de u n h o m b r e ,

pero se l l e v a cons igo la V e r d a d T o t a l y U l t i m a "

N o s parece que a t r a v s de las e x p r e s i o n e s : " p l a n o . . . del

'ser ' p r o f u n d o " , " e l del ser con e! o t r o " , "e! de l ser c o m u n i t a r i o

y .social", ' h u m a n i d a d m s v e r d a d e r a porque m s u n i v e r s a l " ,

" r e a l i d a d que t r a s c i ende la p r o p i a v i d a " , y " c o m u n i d a d s i n b a r r e -

ras" , en donde e s t i m p l i c a d o u n sen t ido ' " i ncond ic ionado y abso-

l u t o " , es dec i r , " l a V e r d a d T o t a l y U n i v e r s a ! " , el e d i t o r i a i i s t a q u i e -

r e i n d i c a r aque l l o que noso t ros d e n o m i n b a m o s e l p l a n o o l a

d i m e n s i n o r i g i n a r i a de l i b e r t a d y ry^z. L i ' ^ ' ^ r t ad l i b e r a d a de l a r e l a c i n de d o m i n i o para l a c r e a c i n de la h i s t o r i a . Paz que r a d i c a en la relacin social f u n d a m e n t a l . Se t r a t a de u n a r e l a c i n si7i r e l a c i n : r e l a c i n , p o r q u e i m p l i c a c o m u n i d a d ; pe ro sin r e l a c i n , p o r q u e i m p l i c a i r r e d u c t i b i l i d a d a c u a l q u i e r i n t e n t o de t o t a l i z a c i n .

E n l a e x p r e s i n de l a r t i c u l i s t a se no ta a d e m s l a a l u s i n

a H e g e l . Pues p r e c i s a m e n t e l a d i a l c t i c a hege l i ana de l a l u c h a

'3 Mensaje, a r t . cit.,. p. 143. P a r a una ulterior e l a b o r a c i n f i l o s f i c a de las fecundas reflexiones contenidas en el citado editorial cf. E . L e v i n a s , Totalit et infini, pp. 172 ss., donde se an.-iiza f enon!eno l ,g icamente la vio-l(-ncia homicida y la resistencia t i c a a eiia, en re lac in con la e p i f a n a de infinito en el rostro del que sufra violencia; cf. t a m b i n M. Blondel, L'Ac-tion (1803) , P a r s , 1950, pp. 445 ss., acerca de la eficacia de la muerte del inocente, aun p a r a el agresor.

48

a muer te es !a de seres que se m u e v e n t o d a v a a u n n i v e l m e r a m e n -

te v i t a l , y que r e c i n p o r el m u t u o r e c o n o c i m i e n t o v a n a l o g r a r

l a au toconc ienc ia . Pe ro a q u , a d i f e r e n c i a de Hege l , l a s u p e r a c i n

del n i v e l p u r a m e n t e v i t a l del " t e n e r " , v a a pasa r p o r la m e d i a -

c i n de una m u e r t e a n m s r a d i c a l que l a i n v o l u c r a d a

50 -

L a Jucha que de a h nazca, ei poder que de a h se o f i g i a e . la

por.csiu ( p r o p i e d a d ) que a h se en ra ice , his esiructuros c iustitu-

ciones que a h se f u n d a m e n t e n , e s t a r n a s t r a n s f o r m a d a s desde

la d i m e n s i n o r i g i n a i d a de la paz y l a j u s t i c i a . " . Jus t ic ia" l l a m a

L e v i n a s a la r e l a c i n socia l E s t a puede l i b e r a r a todas a q u -

llas de su s o j u z g a m i e n t o bajo la v o l u n t a d de poder, porque las

o r i g i n a y las t rasc iende . Y a u n el poder , C) cnanto l i be rado de la

volvntad de iroder, se eon- \ ' i e r tc en s e r v i c i o ,

; , .8 . Hata una dlalcctica de la iboucn

E n resum.en: la s i t uacu)n l i m i t e en cuan to t a l es, par t a n t o ,

la s i t u a c i n de o p r e s i n , m a r g n a c i n y pobreza . Es el terceto

( m e d i a d o r ) qu ien e)t primer lugar t o m a c o n c i e n c i a d e e l la eu

cuan to se deja cues t ionar /if(,sf/ el extremo p o r el r u s t r o doloroso

del pobre , m a r g i n a d o y o p r i m i d o : h a s t a e l e x t r e m o , en la >ropia

v o l u n t a d de poder. Pues s t a p a r t i c i p a de a v o U m t a d de ptuter ,

f u n d a m e n t o de ia o p r e s i n y ia m a r g n a c i n del pobre .

L a m e d i a c i n l i b e r a d o r a que de a h nace t i ende de por s

a ser eficaz, l og rando , en- .-segundo lugar, que el oprimido m i s m o

t o m e conciencia del l i m i t e de su s i t u a c i n , pero ahondando en esa

t o m a de conciencia hasta e l n i v e l que depasa la m e r a lucha b i o l -

g i c a por la v i d a . S l o a s el proceso de su c o n c i e n t i z a c i n s e r

el de su h u m a n i z a c i n y l i b e r a c i n h a s t a el p u n t o de que la l u c h a

Op. cit., p. 62. L a c o m p r e n s i n postmoderna de la "just ic ia" en L e v i n a s tiene claras reminiscencias b b l i c a s , pero f i l o s f i c a m e n t e reasumi-das sin perder lai inquietud c r t i c a de la t r a d i c i n f i los f i ca occidental. L a justificaci7L cr t ica , que en l a f i l o s o f a trascendental se da por la reduc-cin a la mismidad (identidad, a d e c u a c i n ) de una raznt o fundamento, se da en Lev inas por la r e l a c i n social jus t i f i cante: "la esencia de la r a z n no consiste en asegurai- a l hombre un fundamento y un poder, sino en cuestionarlo e invitarlo a l a jus t i c ia" (p. 6 0 ) .

^ E n e! t r m i n o castellano "conciencia" comprendemos su doble s ig-nificado (que en a l e m n corresponde a los t r m i n o s : Bewusstsein y Ge-v:it;sen). Hegel (y bajo su influjo, M a r x ) se mueve en el plano de la ?e-p'iiss/sem, aun al intentar superarlo. " C o n c i e n t i z a c i n " entendida en un contexto hegeliano o marxis ta no tiene toda la riqueza quq el t rmino cas-tellano puede ncerrar , que incluye t a m b i n a la Gewisseii, es decir, a la "voz" de la conciencia (y del futuro) y a la responsabilidad (respuesta!) a su llamado. E n esa doble c o m p r e n s i n de la concienri-'^fin se lef leia la doble comprens in de la libertad de la que hablamos en ha U'ita 26. y de la jof t ic ia (cf. n

52

cumito o t r o , c r eado ra de nueva h i s t o r i a . A ese t a l lo hemos deno-

m i n a d o " e l t e r c e r o " .

C l a r o e s t quo cuando h a b l a m o s de o p r i m i i d o , opresor y tes-

cero, t i p i f i c a m o s la r e a l i d a d , a n a l i z a n d o la cHtructuracin del p r o -

ceso de la t e m p o r a l i d a d a u t n t i c a , que, p o r ser lo , es a u t n t i c a -

men te l i b e r a d o r . Pero de hecho las l n e a s se e s t r e c r u z a n : la l i nea

d i v i s o r i a e n t r e opresor , o p r i m i d o - y m e d i a d o r pasa por el corazn

de cada uva, aunque h a y acentos y p o l a r i z a c i n de ac t i tudes y

de roles, cond ic ionados t a m b i n p o r la pe r t enenc i a .social o el

h i s t o r i a l p s i c o l g i c o . N o exis te , p o r e j e m p l o , el " o p r e s o r " kath'ero-

jcn (o en c u a n t o t a ! ) , o el m e d i a d o r puro en su t e r c e r i d a d . Todos

somos de a l g u n a m a n i s opresores (de a h l a necesidad del cues-

t i o n a m i e n t o , el sen t ido de la c u l p a b i l i d a d y l a v e r g e n z a ) y op/ i -

m i d o s (de a h l a neces idad que todos t enemos de l i b e r a c i n ) . Y

t a m b i n todos tenemos la chance de d e s e m p e a r a l menos en

p a r t e el r o l med iado r , y debemos a s u m i r l a .

E l pi-oceso d i a l c t i c o ciue pasa p o r la a p e r t u r a n i r iesgo de

lo nuevo y g e n u i n a m e n t e r e n o v a n t e , es e l de una v e r d a d e r a ed'i-

cacin liberado)-a, en la cua l opresor , o p r i m i d o y m e d i a d o r son

l i be rados y se liberaa mutuamente en d i l o g o . Es te no es s lo

c o n v e r . s a c i n , s ino t a m b i n l u c h a y t r a b a j o . P a r a H e g e l , en la

d i a l c t i c a del a m o y del esclavo, l a l i b e r a c i n de l a au toconc ien-

c ia se da po r e l t e m o r a l a m u e r t e ( e n c a r n a d a eu el o t r o , en e l

s e o r ) , l a obedienc ia s e r v i l y el t r a b a j o l i b e r a d o r de! s i e rvo .

Creemos que en ia d i a l c t i c a de l a e d u c a c i n l i b e r a d o r a ( l i b e r a -

d o r a no t a n t o de la conc ienc ia B e i v u s s t s e i n c u a n t o de l a

m i s m a l i b e r t a d ) t a m b i n j u e g a n u n p a p e l dec i s ivo el t r a b a j o , la

escucha (en ese sen t ido o b - e d e n c i a : ob-audientia\) a la p a l a b r a

ef icaz de l o t r o , la lucha e - a & o r a d o r a y a u n l a a n g u s t i a de la

m.uer te ; pe ro t o d o el lo t r a s f i g u r a d o (se t r a t a de " f i g u r a s " de

l a h i s t o r i a de l a f o r m a c i n de la conc ienc ia , o m e j o r , de l a h i s -

t o r i a de la e d u c a c i n de la l i b e r t a d ) por el paso por l a s i t u a c i n

L d ia l c t i ca del s e o r y del esclavo, con sus correspondientes ''fi-guras" (Plianomenoloijie des Geistes I V A ) , es parte de la historia teas-cendental de la conciencia y del espritu. Se t r a t a r a de t razar f e n m e n o -lgica, y c i r u c t u r a l r a e n t c la historia ontolgica de! proceso d ia ig ico de i;i educac in liberadora de la persona y l a comunidad universal .

l m i t e como l m i t e . E s t a es la muerte a la v o l u n t a d d c f u t u r i z a n t e de a b s o l u t i z a c i n . Esa m u e r t e a l pasado i n a u t n t i c o es p r o v o c a d a

p o r l a i r r u p c i n del futn . ro l iecho presente en el o t r o e/' cuaii-to o t r o .

L a h i s t o r i a de ese d i l o g o educa t ivo se i n i c i a po r u n salto

c u a l i t a t i v o f u e r a de la r e l a c i n de d o m i n i o . Esa sa l to lo da q u i e n ,

d e j n d o s e libremente c u e s t i o n a r por la pobreza del o p r i m i d o y

t o m a n d o conc ienc ia c r i t i c a de el la , deja de ser m e r a m e n t e o p r i -

m i d o ti o i r resor , y asume el r o l med iador de t e r ce ro . Ese ac to

l i b r e ( u n sa l to que se arresna hacia el f u t u r o ) cons i s te en

e!-paso-por- ;a-muerte de l que hab lamos m s a r r i b a . L a m u e r t e

m e d i a d o r a le p e r m i t e entonces des -cubr i r ia d i m e n s i n mas o r i -

g i n a r i a , desde donde !e e s t a d v i n i e n d o e! l l a m a d o nuevo del

f u t u r o "\iRcarnado" en el d o l o r presente del pobre . E l r o s t r o

de s t e es una p a l a b r a e f i c azmen te cues t ionan te . Gracias a e l l a

puede el t e r c e r o a r r i e s g a r ese paso ( s a l t a r e.se s a l t o ) como l a

n i c a respues ta responsable a esa p a l a b r a i n t e r p e l a n t e .

A s se hace l m i s m o m e d i a d o r de la r e l a c i n soc i a l de paz,

l i b e r t a d y j u s t i c i a , p ro -vocando e! proceso d i a l g i c o de la m u t u a

e d u c a c i n l i b e r a d o r a . De ese d i l o g o , en el cua l los p r o y e c t o s

h i s t r i c o s de los i n t e r l o c u t o r e s deben m o r i r y t r a s f i g u r a r s e ,

n a c e r el proyecto comn como respuesta oriyinal al nuevo ad -v i e n t o del O r i g e n hecho h i s t o r i a , respuesta creadora de u n a h i s -

t o r i a nuera. Se t r a t a , p o r cons igu ien te , de una respues ta deter-

minadameiitc nueva , pues pasa por la m e d i a c i n m u t u a de los

d i a logan te s y su d e t e r m i n a d o paso -por - l a -muer t e .

N o es n u e s t r a a c t u a l i n t e n c i n d e s c r i b i r o n t o l g i c a m e n t e

los pasos de esa d i a l c t i c a (su proceso y e s t r u c t u r a ) . N i t a m p o c o

e x p r e s a r l a e x p l c i t a m e n t e en c a t e g o r a s sociales o p o l t i c a s . Y

a n menos s e r v i r n o s a h o r a de e l la p a r a i n t e r p r e t a r l i b e r a d o r a -

m e n t e la r e a l i d a d l a t i n o a m e r i c a n a . T o d o eso queda en suspenso

como t a r e a a r e a l i z a r . So l amen te r eco rda remos que nos abocam.os

a estas r e f l e x i o n e s en b s q u e d a de l modo de l l e g a r a un p r o y e c t o

c u l t u r a l de l p u e b l o l a t i n o a m e r i c a n o que no sea ( c u l t u r a l m e n t e )

esc lav izante , a l i e n a n t e o i n a u t n t i c o . Ese p r o y e c t o t i ene que

nacer del pueblo m i s m o , pe ro no como cop ia de u n p r o y e c t o

54

ajeno ( u opre-sor) y t a m p o c o como ox i ) r e s iun de una m e r a

s u b v e r s i n i n v e r s i \ a . N i s i q u i e r a debe nacer so lamente de s

r i i i smo, s in el d i ; l o g o a b i e r t o al otro ( los o t r o s pueb los ) , y a la novedad del p o r - v e n i r . P a r a e l lo nos p a r e c i esencial la f u n c i n

med iadora de! t e r ce ro en cuan to t a l . M a s , en c o n c r e t o : q u i n

yicdc ij debe a s u m i r ese r o l en A m r i c a L a t i n a ?

L La misin liberadora del pensar en .\inrica Latina

D i j i m o s que el t e rcero , que es q u i e n r e c u n liace i iosible el

(halogo, se distancio, crticamente de l a r e l a c i n d o m i n a d o r - d o m i -nado, /rcfiientando refle.rivame7i.te po r su f u n d a m e n t o ( l a v o l u n -t a d de p o d e r ) , c r i t i c n d o l o y d e j n d o s e c r i t i c a r en cuan to t a m b i n

sus p rop ias ac t i tudes e i n t e r p r e t a c i o n e s en e l la .se f u n d a n . Se

ca rac t e r i za or su r o l cues t i onan t e . Con su p r e g u n t a r c u e s t i o n a

la s i t u a c i n dada y lo i n a u t n t i c a m e n t e o b v i o de la v i d a c o t i d i a n a

de su pueblo. Po r su cues t ionarse se a b r e a lo que t r a sc iende a

la m i s m a p r e g u n t a y la susc i t a . Pues de j ando a d v e n i r a l f u t u r o ,

t o m a conciencia de l ( e n e l doble s en t ido de la pa l ab ra con-

c i e n c i a ) , pa ra a s poder p r o - f e r r l o p r o f t i c a m e n t e y p r a c t i c a r l o

c r ea t i vamen te .

Pero a q u i n le compete h o y en A m r i c a L a t i n a esa f u n c i n

de t e r c e r o : cues t ionante , c r t i c a , p r o f t i c a y c r e a t i v a ? Creemos

que, aunque no exc lu s ivamen te , t a l m i s i n le compete h o y a l pen-

s a d o r ' " : hoy, cuando el e s p r i t u de l a m o d e r n i d a d , l l evado a su

e x t r e m o , por eso m i s m o ofrece l a p o s i b i l i d a d de ser s u p e r a d o ;

sobre todo en A m r i c a L a t i n a , donde todos ( t a n t o los gob ie rnos como los que q u i e r e n d e r r o c a r l o s ) h a b l a n h o y de revolucin. Donde , s e g n p a l a b r a de sus obispos, se e s t ges tando " e l p a r t o

doloroso de una nueva c i v i l i z a c i n " P e r o donde muchos no h a n

Sobre la mis in del pensador, en especial del pensador crist iano, cf. e l ar t cu lo de E . Dussel citado en l a nota 10. Numerosas ideas del pre-sente trabajo fueron suscitadas en fecundo d i l o g o con el autor de dicho a r t c u l o , as como, en otras ocasiones, en conversaciones con el P. O r l a n -do Yorio.

Segunda Conferencia General del Episca-padc Latinoamericano en Medellin, Introduccin. E n el Mensaje^ del 6 de setiembre de 1968 se habla de "alba de una era nueva".

t o d a v a t o m a d o conc ienc ia c r i t i c a de la s i t u a c i n , o no h a n

l l evado la c r t i c a has ta el n i v e l m s o r i g i n a r i o ( n i en u n a

e x p l c i t a h e r m e n u t i c a de r a d i c a l i d a d o n t o l g i c a , n i s i q u i e r a

en u n i m p l c i t o c u e s t i o n a m i e n t o i n t e g r a l , que i n c l u y a al m i s m o

c u e s t i o n a n t e ) . Y pensar es e.so: u n cues t iona r que nace del r a d i c a l ser cues t ionado , y del que se o r i g i n a n u n dec i r h e r m e -

n u t i c o c u e s t i o n a n t e y una p r a x i s c r e a t i v a m e n t e c u e s t i o n a d o r a .

Fd pensador i r c u m p l i e n d o su m i s i n m e d i a d o r a en c u a n t o

ha.ga c r t i c a m e n t e l a h e r m e n u t i c a de la v i d a c o t i d i a n a que

c o m p a r t e con todo el pueblo , y la piense r e f l e x i v a m e n t e en u n

peusa i q'j.e \e de la p r a x i s y del d i l o g o y \'a -i c o n v c - f i r s e en pa la t ) r a y a c c i n . Pe ro i t a m b i n puede a l i enarse en form.as

i n a u t n t i c a s de t e m p o r a l i d a d , como de hecho acontece t a n t a s

veces en' A m r i c a L a t i n a . E l pensador , como todo m i e m b r o de

l i t e , puede a d o p t a r y muchas veces ha a d o p t a d o el p r o y e c t o

de un d o m i n a d o r c u l t u r a l (sea de derecha o de i z q u i e r d a ) . Con

ello se c o n v i e r t e , a u n s in p r e t e n d e r l o , po r .su pensar , d e c i r y

a c t u a r , en agen te de d o m i n a c i n c u l t u r a l . A s , p o r e j e m p l o , o bien,

no cae en la cuen ta de los c o n d i c i o n a m i e n t o s o n t o l g c o s del t ecno-

log i smo, d e s a r r o l l i s m o o soc ia l i smo e c o n m i c o s o p o l t i c o s que

adop ta , o b i e n no se hace consc iente de los c o n d i c i o n a m e n t o s

n t c o s ( r e l ac iones de poder , de p r o d u c c i n , re lac iones p . s i co l -

g i c a s . . . ) que c o n d i c i o n a n l a f i l o s o f a ( p o s i t i v i s t a , e s t r u c t u r a l i s t a .

e v o l u c i o n i s t a , e x i s t e n c i a l i s t a , m a r x i s t a . . . ) que pi-ofesa. Y a u n

muchas veces " p r a c t i c a " , s i n darse cuen ta y s in c r i t i c a r sus

p resupues tos , la d i c o t o m a e n t r e t e o r a y p r a x i s , p r o p i a de l a

m o d e r n i d a d , p r e t e n d i e n d o ence r r a r se en u n a t e o r a p u r a ( y

a b s t r a c t a ) a l e j a d a de la p r a x i s c o t i d i a n a . De ese m o d o a d o r m e c e

en u n a p r a x i s i n a u t n t i c a y a c r t i c a toda c r t i c a e f i c a z m e n t e

p r a c t i c a n t e .

Puede t o m a r t a m b i n la p o s i c i n c o n t r a r i a , s u b v e r s i v a , a h o n -

dando con su c r t i c a t e r i c a y p r c t i c a lo s u f i c i e n t e p a r a r e v e r t i r

el " o r d e n " es tablecido, pe ro no lo bas tan te como p a r a c r i t i c a r en

su m i s m a c r t i c a el f u n d a m e n t o de e.se " o r d e n " ( l a v o l u n t a d de

p o d e r ) . Y a pesar de su pensamien to c o m p r o m e t i d o puede ser

que pensamien to y c o m p r o m i s o s igan t o d a v a a t r a p a d o s en m o d o s

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(le pensar, s e n t i r y a c t u a r p r o p i o s de i " e s t a b l i s l i m e n t " que p r e -

tende s u b v e r t i r . L a c o n c i e n t i z a c i n de l pueb lo , que s ince ramen te

p r o c u r a , s igue erdonces m o v i n d o s e a l n i v e l s u p e r f i c i a l de u n a

conciencia no a u t o c r t i c a . L a c o n s i g u i e n t e l u c h a p o r l a l i b e r a c i n

.se depotenc ia as i en m e r a g u e r r a , pues no e m a n a de la r e l a c i n

socia l o r i g i n a r i a . Y recae en el e t e r n o r e t o r n o de la l ucha po r el

poder . L a l i b e r t a d a la (pie se t i e n d e se c o n v i e r t e en s i m p l e

( a p a r e n t e ) a u t o n o m a , t o d a v a au toe sc l av i zada po r la " l e y " (e l

" n o m o s " ) de l solo ( au to )po . s ' ce r ( se ) . Y p o r e l lo la e x a c e r b a c i n

d i a l c t i c a de las conl rad icc iones no l l ega a a h o n d a r has ta el

v e r d a d e r o l m i t e o n t o l g i c o de la s i t u a c i n c o n t r a d i c t o r i a , a f i n

de que s t a n t i c a m e n t e se sa lve desde d e n t r o , g r ac i a s a la

" e n c a r n a c i n " en e l la de la d i m e n s i n t r a s c e n d e n t e del p o r - v e n i r ;

s ino que " e s t i r a " las c o n t r a d i c c i o n e s a l m i s m o n i v e l n t i c o en

que se e n c u e n t r a n , p rovocando a s u n a r e v e r s i n m e r a m e n t e

i n v e r s i v a en vez de una a u t n t i c a r e v o l u c i n . Y en el m e j o r de los

casos d ichas con t r ad i cc iones son a s u m i d a s a ese mismo nivei en

u n a t o t a l i z a c i n en Es t ado o Soc iedad que p r e t e n d e n absorber

t o t a l i t a r i a m e n t e a u n aque l lo que no se d e j a t o t a l i z a r , es dec i r ,

la f u n c i n c r t i c a de! pensamien to c u e s t i o n a n t e y p r a c t i c a n t e , y

la m i s m a l i b e r t a d pe r sona l .

E n c a m b i o el a u t n t i c o pensa r es c r t i c o an t e todo de s

m i s m o . A u n q u e busca c r i t i c a r sus p resupues tos , sabe a u t o c r -

t i c a m e n t e que n u n c a p o d r l l e g a r a adecua r los y ago t a r l o s n i

con su r e f l e x i n n i con su a c c i n v o l u n t a r i o s a . Como reconoce

su f i n i t u d , r e n u n c i a a t oda a b s o l u t i z a c i n . Se de j a cues t i ona r

p o r la v e r d a d n u e v a que le a p o r t a e l o t r o e n c u a n t o o t r o , m e d i n -

dole e l f u t u r o en c u a n t o t a l . Se a b r e a l d i l o g o , pues reconoce

la v e r d a d s a b i n d o s e no poseedor de e l l a ; y busca r e a l i z a r l a en

la h i s t o r i a , s iendo consciente de que no puede hace r lo s in los

o t ro s . P o r lo t a n t o , se hace capaz de p r o - f e r i r d i a l g i c a m e n t e

y de p r a c t i c a r c o m u n i t a r i a m e n t e , en f o r m a c r t i c a , lo nuevo de l a

h i s t o r i a , s i n r enega r de lo antes s ido , s i no r e l e y n d o l o p a r a pensar

y hacer c r e a t i v a m e n t e el f u t u r o .

P a r a c o m p r e n d e r l a m i s i n l i b e r a d o r a d e l pensador puede

ayuda r r i o s r e c o r d a r lo que el j o v e n M a r x e s c r i b i en uno de sus

ensayos, acerca de la f u n c i n c r t i c a del pensamien to y su r e l a c i n

con l a p r a x i s h i s t r i c a M a r x dice a l l que la f i l o s o f a alem.ana

h a b a s ido radical en su c r t i c a t e r i c a , pero no la h a b a practieado. E n cand) io ot!-f>s pueblos h a b a n pra.cficado su c r t i c a , pe ro no en f o r m a radical ( p i ensa s egu ram en te en las r evo luc iones f r ancesa -y n o r t e a m e r i c a n a ) . E l p r o p u g n a entonces u n a c r t i c a p r c t i c a ( l a

r e v o l u c i n ) , pero nac ida en u n a t e o r a i ' ad ica l que se s u p r i m e

(aufhebt) en p r a x i s . S i n e m b a r g o M a r x , h o m b r e de su t iem.po, s e g u a m o v i n . d o s e en esas re f l ex iones d e n t r o do los presupues tos

de l a m o d e r n i d a d . P o r ello n i su t e o r a rd su p r a x i s p o d a n ser

m s rad ica les ((ue la r e l a c i n suj 'eto-objeto ( y las d i c o t o m a s

t c o r i - p i - a x i s ; a c c i n - p a s i n ; i n d i v i d u o - s o c i e d a d ; i d e a l i s m o - m a -

t e r i a l i s n u ) , e tc . ) en la que la s u b j e t i v i d a d m o d e r n a se m o v a . H o y ,

cuando^ la p o c a m o d e r n a l lega a su f i n , y nos cues t iona el adve-

n i m i e n t o de u n a nueva p o c a , podemos y debemos r e t o m a r la i n t u i c i n de M a r x , pero desde un 7iivel ms radical y originario que la i -ehic in su je to -ob je to , y anterior a la d i ( r o t o m a t e o r a -p r a x i s . De lo p r i m e r o y a hemos hab lado s u f i c i e n t e m e n t e a l

esbozar una d i a i g i c a de la l i b e r a c i n a u t n t i c a . A lo segundo

a p u n t a m o s a l h a b l a r de "pensa r" , como lo hace t a m b i n e l l t i m o

i c ide .o -ge r , aunque le a a d i m o s " p r a c t i c a n t e " , a l u d i e n d o a s a

l a " p h i l o s o p h i e p r a t i q u a n t e " de B l o n d e l . Pues p i ' ec i samente l a

" K e h r e " ( g i r o o v u e l t a ) h e i d e g g e r i a n a y el " r e n v e r s e m e n t " b l o n -

d e l a n o son superac iones de la m o d e r n i d a d p o r l a r e n u n c i a a la

v o l u n t a d de poder , que es su fundam.ento

P e r o s i nos q u e d r a m o s en el " p e n s a r " t o d a v a t r a s c e n d e n t a l

h a b r a m o s s u c u m b i d o a l p e l i g r o de ser i n f i e l e s a d i cho " g i r o " .

Se t r a t a de u n pensar que es o r i g i n a r i a m e n t e p r a x i s h i s t r i c a .

Pues el m i s m o " g i r o " , " s a l t o " o " c o n v e r s i n " es p r a x i s r ad ica ! ,

o r i g i n a d a p o r e l a d v i e n t o de lo nuevo de l a h i s t o r i a . P o r eso ese

C f . Zur K r i t i k der Hegelschen Rechtsphilosophie ( A u s den Deut.seh-Franzds i schen J a h r b c h e r n ) , en K . M a r x , Frfie Sciiriftea I , Stut tgart , 1962, pp. 494 ss.

11 A c e r c a de la correspondencia y la diferencia entro ia Kehrc heideg-ger iana y el renversement blondeliano cf. J . C . Scannone, Sein und I-ikar-no-tion - Zuni ontologischen Hintergrund der F r h s c h r i f t e n M. Blondels, Fre!burg-?v(K-hen, 1968, pp. 79 ss. Al l se estudia a la f d o s o i a blondclia na coma postmoderna en el sentido apuntado m s arr iba .

pensar es esencia lmente p r a c t i c a n t e ; pero no se m e d i a t i z a t n

d i a l c t i c a de lucha a nn j e r t e por el poder , s ino en d i a i g i c a de

l i b e r a c i n de la v o l u n t a d de poder . D i l o g o que es t a m b i n t r a b a j o

y lucha . De a l g n modo L e v i n a s a p u n t a a esa p r c t i c a cuando

h a b l a de la r e l a c i n t i c a (es deci r , p r c t i c a y c r i t i c a ) como

sociedad, paz y j u s t i c i a . Pe ro el p e l i g r o es el de quedarse en u n

y o - t o y o - t - l sin ter/ninar de e x p l i c i t a r la i m p l i c a n c i a s o c i o p o l -

t i c a de una t a l o n t o l o g i a , q u i z s p o r q u e no se e x p l i c i t a n las

mediaciones d i a l c t i c a s .

Dos tareas enti-eciaizadas esperan a l pensador l a t i n o a m e -

r icano , las que. en el fondo , se reducen a la m i s m a . P o r u n lado

la Jrrfinv, de la p x p - r i ( M i ( i a h i s t r i c a de su pueblo, que e n su

i n m e d i a t e z t o d a v a e s t p a r c i a l m e n t e como m u d o o amordazado .

E l pueblo necesita la mcrUacin de l a p a l a b r a ( l o g o s ) del pensador ,

a f i n de l legar a p i -o - f e r i r su, propia palabra '

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d o m i n a n t e , p a r a ponerse a l servicio de la p a l a b r a o r i g i n a l que t i ene que nacer del m i s m o pueb lo l i b e r a d o . E s l a v o l u n t a d de poder d i s f r a z a d a " b a j o especie de b i e n " l a que i n t e n t a innuoier u n p royec to c u l t u r a l , u n logos h e r m e n u t i c o , u n a s o l u c i n t c n i c a ( aunque en a b s t r a c t o sea o parezca " l a m e j o r " ) . Pues no se respeta a l pueblo en su derecho a ser agen te de su p r o p i a h i s t o r i a .

Po r el lo es que t a m b i n el pensador debe p a s a r p o r la m u e r t e si qu ie re .ser m e d i a d o r de la l i b e r a c i n v e r d a d e r a . Debe m o r i r )riiero ( t e m p o r a l y e s t r u c t u r a l r n e n t e ) p a r a i n i c i a r el proce.so d i a l g i c o . Se t r a t a de la m u e r t e no s l o a las a l i enac iones e i n a u -t c i ' d c i d e . d e s que c o m p a r t e cor! su j juob lo , s ino t a m b i n a l logos h e r m e n u t i c o ( y muchas veces a c a d m i c o ) a p r e n d i d o del pasado y desde f u e r a . A n m.s , d e b e r i r m u r i e n d o t a m b i n a l propio proyec to c u l t u r a l que p r o s p e c t i v a m e n t e ha estado i m a g i n a d o p a r a su pueblo . Pues l t a m b i n debe ser l i b e r a d o y debe pasar po r ia e d u c a c i n l i b e r a d o r a de l d i l o g o e f icaz e i r a p r e n d i e n d o l a p a l a b r a nueva. De ese d i l o g o ii ' s u r g i e n d o el p r o y e c t o nac iona l a u t e n t i c o . Es te s e r t a n t o m s a u t n t i c o cuando m s el d i l o g o pe rmanezca abierto a! a d - v e n i r de l a h i s t o r i a . Pe rmanece a b i e r t o po rque s t e 'nunca se deja atrapar n i p o r l a r e f l e x i n n i po r la a c c i n , n i p o r la f o r m u l a c i n o la e s t r u c t u r a c i n p r c t i c a de n i n g n p r o y e c t o .

E L IMISTEPJO D E L A N A V I D A D E N LOS S E R M O N E S D E SAN MAXIMO DE TRIN

Por .A.. S-A.ENZ, S. .1. (San Miguel)

E n u n n m e r o a n t e r i o r de S t r m a t a ' hemos p re sen tado la f i g u r a de S. M x i m o a s como i n s t a u r a d o u n a n l i s i s , a p a r t i r de sus h o m i l a s , de lo que pa ra l i m p l i c a b a la c e l e b r a c i n de los m i s t e r i o s . E n este a r t i c u l o pasamos de lo gene ra l a lo p a r t i c u l a r . N o s l i m i t a m o s a q u i a expone r el sen t ido que t e n a p a r a S. M x i m o l a f i e s t a l i t r g i c a de N a v i d a d . S i en su p o c a e x i s t a o no un p e r o d o ^ p r e p a r a t o r i o o de A d v i e n t o , como se l l a m a h o y , no lo podemos a f i r m a r con cer teza -. De hecho, la e d i c i n c r t i c a de sus h o m i l a s i n c l u y e t res sermones que h a b r a n s ido p r o n u n c i a d o s con a n t e r i o r i d a d a la f ies ta . Pero de e l lo no ])odemos d e d u c i r ia e x i s t e n c i a de u n p e r o d o l i t r g i c o con c a r a c t e r s t i c a s especif icas .

!. L A F E C H A D E L A N A V I D A D

"Bene quodaniniodo deo prouidente ds'positus est, uJ. incr medias gentilvurn fcHtiuitates Christus dominus oriretur. et nter ipsas tenebrosas su.perstitiones errorum ucr< luniins spltndor efjulgeret, ut 'perspcientcs homines n uanis superstiduionibu.s S'uis pzirac diuinitatis emicuisse iusttiarn practerita obiiuiscr rentnr sacrilegia futura non colere-nt" *.

E ! t e x t o de S. M x i m o con que a b r n r o s este a r t c u l o pu.ede pa r ece r e x t r a o a p r i m e r a v i s t a . L o p r i m e r o que en ! se a f i r m a

' X X V , 1969, pp. 351-411. - Conocemos por M. Righetti, Manuale di sloria litrgica, vol. I I , 2** c