modelos hidrológicos prof. carlos ruberto fragoso júnior prof. marllus gustavo ferreira passos das...

88
Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Upload: isis-natal-guimaraes

Post on 07-Apr-2016

231 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Modelos Hidrológicos

Prof. Carlos Ruberto Fragoso JúniorProf. Marllus Gustavo Ferreira Passos

das NevesCentro de Tecnologia

Universidade Federal de Alagoas

Page 2: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Programa1. Conceito de sistema e modelo 2. Tipos de modelo3. Terminologia e conceitos pertinentes4. Classificação dos modelos5. Etapas da modelagem6. Aplicação dos modelos7. Evolução dos modelos hidrológicos8. Cuidados no uso dos modelos

Page 3: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Conceito de sistema e modeloSistema x Modelo

Qualquer estrutura, esquema ou procedimento, real ou abstrato, que num dado tempo de referência interrelaciona-se com uma entrada, causa ou estímulo de energia ou informação, e uma saída, efeito ou resposta de energia ou informação

Page 4: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Conceito e objetivo dos modelos

Sistema x Modelo

Representação de algum objeto ou sistema, numa linguagem ou forma de fácil acesso e uso, com o objetivo de entendê-lo e buscar suas respostas para diferentes entradas

Page 5: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

SISTEMAENTRADAS SAÍDAS

Conceito e objetivo dos modelos

Sistemas artificiais controle do homem, variáveis controladas, saídas são mais previsíveis

– Exemplos: circuitos elétricos, edifíciosSistemas naturais Não foram dimensionados pelo homem, Processos físicos nem sempre completamente entendidos, saídas mais imprevisíveis, observar comportamento para diminuir ignorância

– Exemplos: bacias hidrográficas, estuários

Page 6: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Conceito e objetivo dos modelos

Page 7: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Tipos de modelos• Físicos representam o sistema em

escala menor hidráulica (teoria dasemelhança)• Analógicos valem-se da analogia dasequações que regem diferentesfenômenos exemplo escoamento hidráulico e circuito elétrico• Matemáticos ou digitais representa o

sistema através de equações matemáticas

Page 8: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Tipos de modelosFísicos

Page 9: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

QIdtdS

Modelo de reservatório equação da continuidade

Tipos de modelosMatemáticos ou digitais

Page 10: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Fenômeno um processo físico, que produz alteração de estado no sistema. Por exemplo, precipitação, evaporação e infiltração;Variável valor que descreve quantitativamente um fenômeno, variando no espaço e no tempo. Por exemplo, vazão descreve o estado do escoamento;Parâmetro valor que caracteriza o sistema pode variar com o espaço e o tempo. exemplo, rugosidade de uma seção de um rio, área impermeável de uma bacia hidrográfica.

Terminologia e conceitos pertinentes

Page 11: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Risco e incerteza

Terminologia e conceitos pertinentes

Risco de uma determinada variável aleatória é a chance aceita pelo projetista que a variável seja maior que um determinado valor (menor no caso de mínimos)

diferença entre as estatísticasda amostra e da população,

quepode ser devido a representatividade da amostra

ou devido aos erros de coleta e processamento dos dados davariável aleatória

Page 12: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Série estacionária ou não-estacionária

série estacionária as estatísticas da mesma não se alteram com o tempo. Série não-estacionária caso contrário

• Princípio da parcimônia

representação adequada do comportamento de um processo ou um sistema por um modelo com o menor número possível de parâmetros

Terminologia e conceitos pertinentes

Page 13: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Memória: é o espaço de tempo, no passado, durante o qual a entrada afeta o estado presente do sistema

Memória zero significa que a entrada afeta o sistema somente no tempo em que ela ocorre Memória infinita o sistema depende de todo o seu passado. Memória é finita o sistema depende da entrada ocorrida dentro de um período finito no passadoExemplo: a memória de uma bacia hidrográfica (sistema) a uma determinada precipitação é o tempo que a água leva para infiltrar, percolar e escoar até a seção do rio que delimita a bacia

Terminologia e conceitos pertinentes

Page 14: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelosModelos que tratam o sistema como linear e nãoLinearLinear: princípios da superposição e da homogeneidadePrincípio da superposição:

SISTEMAx1 y1x2 y2

x1+ x2

y1+ y2

Page 15: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelosModelos que tratam o sistema como linear e nãoLinearLinear: princípios da superposição e da homogeneidadePrincípio da homogeneidade:

se existem n entradas no sistema, de tal forma que y1 = y 2 = y3 .......... = yn

o sistema é linear quando

n . y1 produz a saída n . x1

Page 16: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

MODELO

InIn OutOut

MODELO

In

MODELO

InIn OutOut

MODELO

In Out

MODELO

In Out

Classificação dos modelos

Page 17: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelos

)t(yxAdtdxA .........

dtxdA

dtxdA 011n

1n

n

nn 1n

Matematicamente:

Linear : quando Ai f(X) para i = 1,2,...n linear invariante: quando Ai f(X,t) linear variante : quando Ai f(X)

não-linear: quando pelo menos um Ai = f(X,t)Exemplo: IQ

dtdQK

Page 18: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Contínuos x discretos•sistema contínuo fenômenos contínuos no tempo•Sistema discreto as mudanças de estado se dão em intervalos discretos

• Um sistema pode se modificar continuamente, mas para efeito de projeto os registros são efetuados em intervalos de tempo. •A escolha deste intervalo é função da economia desejada e da precisão dos resultados, que são conflitantes, já que à medida que o intervalo diminui, o custo para medir os dados da computação aumenta em favor da melhoria da precisão dos resultados. Exemplos: linígrafo

Classificação dos modelos

Page 19: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Contínuo e Discreto

Tempo

Classificação dos modelos

Page 20: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Concentrados x distribuídos

•concentrado ("lumped") não leva em conta a variabilidade espacial. A precipitação média de uma bacia é um exemplo da integração espacial da variável de entrada em geral, utilizam somente o tempo como variável independente

•distribuído (distributed) variáveis e parâmetros do modelo dependem do espaço e/ou do tempo

Classificação dos modelos

Page 21: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

concentrado

distribuído

Classificação dos modelosConcentrados x distribuídos

Page 22: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas
Page 23: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Estocástico x determinísticoClassificação dos modelos

Chance de ocorrência das variáveis é levada em conta conceito de probabilidade é introduzido na formulação do modelo

Chance de ocorrência das variáveis envolvidas no processo é ignorada, e o modelo segue uma lei definida que não a lei das probabilidades

Page 24: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Variável de entrada de um sistema é aleatória variável de saída também será aleatória, mesmo tendo o sistema comportamento determinístico ou representado por um modelo determinístico. Exemplo, a vazão de entrada e saída de um reservatório são variáveis aleatórias, mas a determinação da vazão de saída com base na de entrada e nas características do reservatório é um processo determinístico bem conhecido.

Classificação dos modelos

MODELOESTOCÁSTICO

InIn OutOut

OutMODELO

ESTOCÁSTICO

InIn

Page 25: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelosCaos sistema com comportamento aparentemente aleatório também pode ser determinístico. Quando o sistema é não-linear e altamente dependente das suas condições iniciais, a resposta pode apresentar características de uma variável aleatória e passar pelos testes estatísticos e estocásticos. Este processo é denominado na literatura de "caos determinístico".

x (k+1) = r x (k)[ 1 - x(k)]

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

0 5 10 15 20 25 30

k

x

Page 26: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Conceitual e Empírico• Conceitual as funções utilizadas na sua elaboração levam em

consideração os processos físicos

• Empírico ou "caixa-preta" ajustam-se os valores calculados aos dados observados, através de funções que não têm nenhuma relação com os processos físicos envolvidos

Classificação dos modelos

Peixes

Zoo

Fito

NO3 NH3 Norg

PO4 Porg

Peixes

Zoo

Fito

NO3 NH3 Norg

PO4 Porg

P

Chlo

Chlo a = 2,318.ln(P) R2=0,97

(a) (b)

Page 27: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Exemplo de modelo conceitual

QIdtdS

Equação da continuidade

Relação entre volume e saída

Derivando a segunda equação e substituindo na primeira, resulta a equação diferencial do modelo

IQdtdQK onde K é o parâmetro, Q a variável dependente

e de saída e I a variável de entrada

Classificação dos modelos

Page 28: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelosSegundo a aplicação dos modelos• Modelos de comportamento utilizados para

descrever o comportamento de um sistema utilizado para prognosticar a resposta de um sistema sujeito a diferentes entradas ou devido a modificações nas suas características

• Modelos de otimização preocupados com as

melhores soluções, a nível de projeto, de um sistema específico

• Modelos de planejamento simulam condições globais de um sistema maior.

Page 29: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Classificação dos modelosNome Tipo Estrutura Características UsosPrecipitação-Vazão determinístico;

empírico;Conceitual

Comportamento calcula a vazão de uma bacia apartir da precipitação

extensão de séries de vazão;dimensionamento; previsão emtempo atual, avaliação do usoda terra

Vazão-Vazão determinístico:empírico;conceitual

calcula a vazão de uma seção apartir de um ponto a montante

extensão de séries de vazões;dimensionamento; previsão decheia

Geração estocásticade vazão

estocástico calcula a vazão com base nascaracterísticas da série histórica

dimensionamento do volumede um reservatório

Fluxo saturado determinístico determina o movimento, vazãopotencial de águas subterrâneas àpartir de dados de realimentação,bombeamento,etc

capacidade de bombeamento;nível do lençol freático;iteração rio-aqüífero,etc

Hidrodinâmico determinístico sintetiza vazões em rios e rede decanais

simulação de alterações dosistema; efeitos de escoamentode jusante

Qualidade de Águade rios ereservatórios

determinístico simula a concentração deparâmetros de qualidade da água

impacto de efluentes;eutrofização de reservatórios;condições ambientais

Rede de canais econdutos

determinístico Comportamento eotimização

otimiza o diâmetro dos condutos everifica as condições de projeto

rede abastecimento de água;rede de irrigação

operação dereservatórios

estocástico,determinístico

determina a operação ótima desistemas de reservatórios

usos múltiplos

planejamento egestão de sistemasmúltiplos

estocástico,determinístico

Comportamento,otimização eplanejamento

simula condições de projeto eoperação de sistemas (usa váriosmodelos)

Reservatórios, canais, estaçõesde tratamento, irrigação,navegação fluvial, etc

Page 30: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Etapas da ModelagemDefinição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Page 31: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 32: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Problemas em Hidrologia

Cheias

Planejamento

EstadosalternativosUsos da águaRegime

hidrológico

Extensão de Séries hidrológica

Floração decianobactérias Eutrofização

Etapas da Modelagem

Page 33: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 34: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Quais são as

variáveis?Quais são

as hipóteses?

Quais são os

processos?

Essa é a minha

proposta!!!

Simplificações e formulação de hipóteses

Etapas da Modelagem

Page 35: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Etapas da ModelagemSimplificações e formulação de hipóteses

Page 36: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Produção

Luz Temperatura Nutrientes

Taxa constante

NkN

NN

20TTmaxT G

Hk

eef781,2

e

21

L

NTLP NTP TP tetanconsP

Etapas da ModelagemSimplificações e formulação de hipóteses

Page 37: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Nº de parâmetros

ComplexidadeAproximação

Nº ótimo de parâmetros

Etapas da ModelagemSimplificações e formulação de hipóteses

Page 38: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 39: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Modelos Qualidade Água e Hidrodinâmica

Derivado aplicação Leias de Conservação

Propriedades conservativas intrínsecas internasmomentum, calor energia, massa água, massa contaminantes

Prediz:Mudanças em propriedades conservativas;Mudanças estado sistema resulta de mudanças em uma ou mais propriedades intrínsecas.

Conservação de EnergiaBalanço Calor e EvaporaçãoRelações de mistura

Conservação de MassaMassa água na hidrodinâmica e transporteMassa materiais dissolvidos ou suspensos na águaBalanço massa expandido para incluir mudanças

cinéticas

Conservação de MomentoÁgua: movimentoÁgua: Fluxo

Acumulação Líquida = Transporte Fonte/Sumidouro (transformações)

Fluxo Propriedades Conservativas devido movimento água (advecção,

mistura turbulenta, difusão)

Funções Forçantes

As Leis da Natureza!Etapas da Modelagem

Page 40: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Dedução do modelo matemático

consumoproduçãohA

AZgKA1rA

dtdA

az

emortalidadocrescimentZmhA

AZgedtdZ

za

zz

Modelo conceitual Modelo conceitual

Etapas da Modelagem

Page 41: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Parâmetro Descrição Valor Unidade

R Taxa de crescimento do fitoplâncton 0,5 dia-1

K Capacidade máxima de biomassa algal 10 mg.l-1

gz Taxa de consumo algal pelo zooplâncton 0,6 dia-1

Há Coeficiente de meia-saturação para o consumo de algas 0,4 mg.l-1

ez Eficiência de conversão de biomassa algal para zooplanctônica 0,6 -

mz Taxa de mortalidade do zooplâncton 0,15 dia-1

Etapas da ModelagemDedução do modelo matemático

Page 42: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 43: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Resolução do problemaResolução do problema

Solução das equações diferenciais através de um método numérico:Solução das equações diferenciais através de um método numérico:

Métodosanalíticos Métodos

numéricos

EulerDiferenças

finitasElementos

Finitos

Elementosde contorno

Runge-Kutta

Método dosCoeficientes

Não-determinados

Transformadasde

Laplace

Etapas da Modelagem

Page 44: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Resolução do problemaResolução do problema

Discretização temporalDiscretização temporal

Discretização espacialDiscretização espacial

Método numéricoMétodo numérico

xx

yy

Etapas da Modelagem

Page 45: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Resolução do problemaResolução do problema

Etapas da Modelagem

Page 46: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas
Page 47: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 48: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Etapas da Modelagem

Page 49: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Calibração e validação do modeloCalibração e validação do modelo

ObservadoCalculado

Período de calibração Período de validação

A

Etapas da Modelagem

Page 50: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Calibração e validação do modeloCalibração e validação do modelo

Coeficientes Equação1

Coeficiente de determinação de Nash-Sutcliffe (R2)

2

ObsObs

2CalObs2

tYtY

tYtY1R

Erro médio padrão (RMSE) N

tYtYRMSE2

CalObs

Erro médio padrão invertido (RMSEI)

NtY

1tY

1

RMSEI

2

CalObs

Etapas da Modelagem

Page 51: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Pluviômetros:

Medindo a chuvaEtapas da Modelagem

Page 52: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Fonte : Sabesp

Pluviômetro

Page 53: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Pluviógrafo – pluviômetro de caçamba ou de báscula

Etapas da Modelagem

Page 54: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Pluviógrafo – pluviômetro de caçamba ou de báscula

Etapas da Modelagem

Page 55: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Estação Pluviográfica

Etapas da Modelagem

Page 56: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Vazão x velocidade

Pequenos rios

Etapas da Modelagem

Page 57: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Medição embarcadaMedição a partir de cabosMedição a partir de pontes

Rios maiores

Page 58: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

A curva chave

Medindo o escoamentoEtapas da Modelagem

Page 59: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Posto FluviográficoEtapas da Modelagem

Page 60: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

MonitoramentoEtapas da Modelagem

Page 61: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Limnígrafo com

Tubulão Instalado no Curso D’Água

Page 62: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Sensor de Nível

Etapas da Modelagem

Page 63: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

Perfilador e Sonda -YSI

Page 64: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

Hiperespectral -TriOS

Page 65: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

Mini-ADP – Sontek

Page 66: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Compreensivo Amostragem Pontual Alta Freqüência

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

CDOM/Chl/Phyc - WETLabs

Page 67: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

Auto Amostrador - ISCO

Page 68: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Compreensivo Amostragem Pontual Alta Freqüência

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

FlowCAM

Page 69: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Compreensivo Amostragem Pontual Alta Freqüência

ADP

AUTOAMOSTRADORFLowCAM

HYPERSPECTRAL

GUINCHO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAS

TELEMETRIA

sondas

•Temp•O2

•CO2

•CDOM•Green•Cyano•Diatom•Brown

NÍVEL

LOGGER / CONTROLADOR

Temp LINE

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

Net Radiómetro - Kipp & Zonen

Page 70: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

ECOMapper (heterogeneidade espacial)

MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA

• High-Resolution Water Quality and Bathymetry Mapping

Page 71: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Definição do problema

Simplificação e formulação de hipótese

Dedução do modelo

Resolução do problema

Calibração e validação

Aplicação do modelo

Etapas da Modelagem

Page 72: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Simulação processo de utilização do modelo. Na simulação existe, em geral, três fases que são classificadas como estimativa ou ajuste, verificação e previsão.

• Estimativa ou ajuste dos parâmetros fase onde os parâmetros devem ser determinados.

• Verificação simulação do modelo com os parâmetros estimados onde se verifica a validade do ajuste realizado.

• Previsão (predição, prognóstico) simulação do sistema pelo modelo com parâmetros ajustados para quantificação de sua respostas a diferentes entradas

Modelo Estimativa(ajuste)

Existem Uso

Verificação

Existem Uso

Previsão

Existem UsoDados deentrada

x x x x x x

Parâmetros ? ? x x x xDados de saída x x x ? ? ?

*Uso: indica se a informação é utilizada na simulação.

Etapas da Modelagem

Page 73: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Tipos de ajusteEstimativa sem dados históricos quando não existem dados sobre as variáveis do sistema, pode-se estimar os valores dos parâmetros baseando-se em informações das características físicas do sistema

Ajuste por tentativas processo em que existindo valores das variáveis de entrada e saída, são obtidos por tentativas os parâmetros que melhor representem os valores observados através do modelo utilizado

Ajuste por otimização utiliza os mesmos dados do processo por tentativa, mas por métodos matemáticos otimiza uma função objetiva que retrata a diferença entre os dados observados e calculados pelo modelo

Amostragem os valores dos parâmetros são obtidos através de medições específicas no sistema

Etapas da Modelagem

Page 74: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

A verificação é a fase da simulação em que o modelo, calibrado anteriormente, é verificado com outros dados.

• As fases de ajuste e verificação devem ser representativas da fase de aplicação, caso contrário não possuem utilidade

Exemplo

Etapas da Modelagem

Page 75: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Previsão e aplicação•Os limites de uso das fases anteriores devem respeitar a etapa de aplicação do modelo•a fase de aplicação pode sofrer correções para compatibilizar com este cenário•o ajuste parte do princípio de estacionariedade. Caso isto não ocorra o modelo deve permitir sua adaptabilidade aos novos cenários.

oceano

A

B

Etapas da Modelagem

Page 76: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Avaliação e equacionamento: definiçãodo problema, objetivos e justificativa

Representação do sistema: escolha dosmodelos para atender os objetivos

Modelos:•hidrológicos•hidráulicos•meio ambiente•planejamento

Técnicas matemáticas•métodos numéricos•otimização•estatística•geoprocessamento

Coleta eanálise dosdados eparâmetros

Simulação

Modelo

Ajuste eVerificação Previsão dos

cenários

AnáliseEconômicaSocial eAmbiental

Tomada deDecisão

Aplicação dos modelos

Page 77: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Escala dos processos na bacia

Aplicação dos modelos

Page 78: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Tipos de usos•Extensão de séries hidrológicas;•planejamento e projeto de sistemas hídricos•previsão tempo real•avaliação do impacto das modificações dos sistemas hídricos.

Aplicação dos modelos

Page 79: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Áreas de aplicação• Usos dos recursos hídricos:

abastecimento de água, energia, irrigação, navegação,etc

• impactos sobre a população: controle de inundações

• impactos no meio ambiente: desmatamento, qualidade da água, etc.

Aplicação dos modelos

Page 80: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Evolução do modelos hidrológicos

• Início com o computador e década de 50• os modelos distribuídos na década de 70-80• a evolução com o GIS e a integração espacial

com a modelagem física;• limitação da escala• a relação dos modelos hidrológicos e

meteorológicos

Page 81: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

Histórico de desenvolvimento1925-1960 (Streeter-Phelps)

Problemas: efluentes primários e não tratadosPoluentes: DBO/ODSistema: rios e estuários (1D)Cinéticas: linearSoluções: analíticas

1960-1970 (computacional)Problemas: efluentes primários e não tratadosPoluentes: DBO/ODSistema: rios e estuários (1D / 2D)Cinéticas: linearSoluções: analíticas e numéricas

DBO OD

Reaeração

P R ODsed

Evolução do modelos hidrológicos

Page 82: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

1970-1977 (Biologia)Problemas: eutrofizaçãoPoluentes: nutrientesSistema: rios, lagos e estuários (1D / 2D / 3D)Cinéticas: não-linearSoluções: numéricas

1977- hoje (Tóxicos)Problemas: tóxicosPoluentes: orgânicos e metaisSistema: interações água-sedimentoInterações da cadeia alimentar (1D / 2D / 3D)Cinéticas: não-linearSoluções: numéricas e analíticas

Peixes

Zoo

Fito

NO3 NH3 Norg

PO4 Porg

Sólidos

Sólidos Águaintersticial

Bentos

Tóxicos Biota

águasedimento

Evolução do modelos hidrológicos

Histórico de desenvolvimento

Page 83: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Na década de 1990 os avanços de modelos distribuídos na escala da bacia hidrográfica (meso escala)– avanços importantes

• uso do geoprocessamento permitiu a identificação espacial das variáveis de entrada e de atributos físicos das bacias, também utilizada nos citados modelos no parágrafo anterior

• uso de incerteza na estimativa de parâmetros mas sensíveis

Impulso de Sensoriamento Remoto e SIG

Evolução do modelos hidrológicos

Histórico de desenvolvimento

Page 84: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Conceitualmente o desafio sempre foi muito grande alguns fatores:– como representar um processo que observamos a

nível pontual, para uma escala espacial de milhares de quilômetros quadrados?

– como representar a irregularidade da natureza na forma de variáveis e parâmetros que representem de forma adequada os principais processos quantitativos e qualitativos?

Desafios no desenvolvimento de modelos chuva-vazão

Evolução do modelos hidrológicos

Histórico de desenvolvimento

Page 85: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

–como diminuir a incerteza das estimativas das variáveis hidrológicas e dos parâmetros de vários sub-modelos, quando existem apenas a variável observada de entrada (precipitação e evapotranspiração) e de saída (vazão ou nível) de uma bacia?

–como amostrar elementos da bacia que permita avaliar o comportamento hidrológico a partir de visita ao campo (como outras ciências fazem)?

Desafios no desenvolvimento de modelos chuva-vazão

Evolução do modelos hidrológicos

Histórico de desenvolvimento

Page 86: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• Ainda os computadores:• Processamento paralelo• Interação com SIG• Usuário (interface)• Sistemas de Suporte à Decisão• Ciclos biogeoquímicos• Organismos Aquáticos

Presente - futuro

Evolução do modelos hidrológicos

Histórico de desenvolvimento

Page 87: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

O modelo deve ser visto como uma ferramenta

não um objetivo

Se é possível medir as variáveis hidrológicas

por que necessito do modelo?

Se eu disponho de um modelo por quenecessito medir a vazão de um rio ou

outrasvariáveis hidrológicas?’

Cuidados no uso dos modelos

Page 88: Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Centro de Tecnologia Universidade Federal de Alagoas

• As limitações básicas dos modelos hidrológicos são a quantidade e a qualidade dos dados hidrológicos, além da dificuldade de formular matematicamente alguns processos e a simplificação do comportamento espacial de variáveis e fenômenos

• Nenhuma metodologia cria informações apenas explora melhor os dados existentes

Cuidados no uso dos modelos