manual de elaboração de dissertações e teses do programa...

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Manual de Elaboração de Dissertações e Teses do Programa de Pós-Graduação em Patologia 4 a edicão atualizada em 10/02/2014 Universidade Federal Fluminense Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Patologia Eliane Pedra Dias Karin Soares Gonçalves Cunha

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Manual de Elaboração de

Dissertações e Teses do Programa

de Pós-Graduação em Patologia

4a edicão

atualizada em 10/02/2014

Universidade Federal Fluminense

Faculdade de Medicina

Programa de Pós-Graduação em Patologia

Eliane Pedra Dias

Karin Soares Gonçalves Cunha

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!

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Eliane!Pedra!Dias!

Pós%doutorado!no!Gustave!Roussy!Cancer!Campus,!Villejuif,!França!Mestre!e!Doutora!em!Patologia!pela!Universidade!Federal!Fluminense!(UFF)!!Residência!Médica!em!Anatomia!Patológica!pelo!Hospital!Universitário!Gama!Filho!Especialista!em!Didática!para!o!Ensino!Superior!pela!Universidade!Gama!Filho!Professora!Titular!do!Departamento!de!Patologia!da!Faculdade!de!Medicina!da!UFF!Subcoordenadora!do!Programa!de!Pós%Graduação!em!Patologia!da!UFF!Responsável!pelo!Setor!de!Patologia!e!Citopatologia!Oral!do!SAP/HUAP/UFF!Responsável!pela!Unidade!Integrada!de!Patologia!Especializada!(UnIPE)!do!SAP/HUAP/UFF!!

Karin!Soares!Gonçalves!Cunha!

Pós%doutorado!na!Universidade!de!Harvard,!USA!Mestre!e!Doutora!em!Patologia!pela!Universidade!Federal!Fluminense!(UFF)!Especialista!em!Estomatologia!pela!Universidade!Federal!do!Rio!de!Janeiro!!Coordenadora!do!Programa!de!Pós%Graduação!em!Patologia!da!Faculdade!de!Medicina!da!UFF!Professora!Adjunta!do!Departamento!de!Patologia!da!Faculdade!de!Medicina!da!UFF!

Niterói

2014

Manual de Elaboração de Dissertações e Teses

do Programa de Pós-Graduação em Patologia

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SUMÁRIO (ABNT NBR 6027)

1 APRESENTAÇÃO............................................................................... 4

2 NORMAS GERAIS.............................................................................. 6 2.1 NORMAS DE FORMATO.................................................................... 6 2.2 NORMAS DE ESTILO......................................................................... 7

3 PROJETOS DE PESQUISA................................................................ 8 4 DISSERTAÇÕES E TESES................................................................ 10 4.1 ESTRUTURA....................................................................................... 10

4.1.1 Capa.................................................................................................... 11 4.1.2 Lombada............................................................................................. 12

4.1.3 Folha de rosto.................................................................................... 13 4.1.4 Ficha catalográfica............................................................................ 14 4.1.5 Folha de aprovação........................................................................... 15

4.1.6 Dedicatória......................................................................................... 16 4.1.7 Agradecimentos................................................................................. 16 4.1.8 Epígrafe............................................................................................... 17

4.1.9 Sumário............................................................................................... 17 4.1.10 Lista de ilustrações........................................................................... 18

4.1.11 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos......................................... 18 4.1.12 Resumo............................................................................................... 19 4.1.13 Abstract.............................................................................................. 19

4.1.14 Texto (elementos textuais) ............................................................... 19 4.1.14.1 Introdução............................................................................................ 20 4.1.14.2 Revisão de Literatura........................................................................... 24

4.1.14.3 Objetivos.............................................................................................. 25 4.1.14.4 Material e Métodos.............................................................................. 26 4.1.14.5 Resultados........................................................................................... 27

4.1.14.6 Discussão............................................................................................ 35 4.1.14.7 Conclusão............................................................................................ 35

4.1.15 Referências ........................................................................................ 36 4.1.16 Anexo.................................................................................................. 42 4.1.17 Apêndice............................................................................................. 43

4.1.18 Glossário............................................................................................ 43 4.1.19 Índice................................................................................................... 43 5 OBRAS CONSULTADAS................................................................... 44

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1 APRESENTAÇÃO

O objetivo deste manual é oferecer aos alunos do Programa de Pós-Graduação em

Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (PPG-P/UFF)

orientação na elaboração e organização de seus projetos de pesquisa, dissertações ou

teses, etapas árduas, porém fundamentais para a obtenção do título de Mestre ou Doutor.

A redação destes trabalhos exige bases conceituais e normas de formato e de estilo, que

podem ser obtidas na bibliografia especializada, todas fundamentadas pelas normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Desta forma, organizamos de forma prática e concisa, as diferentes etapas que

compõem estes trabalhos, de modo a facilitar a redação e padronizar os trabalhos do

PPG-P/UFF. Esperamos, assim, que este manual sirva como um guia para facilitar e

simplificar a sua caminhada. No entanto, deixamos claro que, no conteúdo deste

manual, estão apenas sugestões, cabendo ao orientador decidir ou não utilizá-las,

mas enfatizamos que devem sempre ser seguidas as normas da ABNT.

A redação científica é uma atividade habitualmente laboriosa. O texto científico

exige clareza, objetividade, precisão, impessoalidade, congruência e, se

possível, deve ser agradável ao leitor.

Michel Beaud (1996)

O pesquisador é um artesão intelectual... Uma boa pesquisa implica em equilíbrio entre a

teoria e o empirismo... Não há pesquisa sem questionamento, Não há questionamento

rigoroso sem reflexão teórica. Não há pesquisa sem método, Não há pesquisa sem trabalho sério

e de qualidade por longo tempo...

Michel Beaud (1996)

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2 NORMAS GERAIS

Na redação de um trabalho científico, devemos observar as regras de formato e as de estilo. Estas são normatizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), que deixa uma ampla flexibilidade para os autores. Dentre as formatações

encontradas na bibliografia, optamos por aquelas que nos pareceram mais práticas e de

maior facilidade de utilização.

2.1 PRINCIPAIS NORMAS DE FORMATO (NBR 14.724:2011)

FOLHA!!A!4!3!cm!

As!normas!de!formato!são!simples!e!devem!seguir!padrão!uniforme:!

•Utilizar um lado da folha ou ambos os lados. Caso a escolha seja anverso e verso, a

folha deve ser de 90g, para evitar a transparência;

•Os elementos pré-textuais (folha de rosto até sumário) devem iniciar sempre no anverso. •A numeração das páginas é progressiva e, embora inicie na folha de rosto, só é visível

a partir da introdução.

•Espaçamento entre linhas: espaço 1,5 para todo o texto. Exceção: referências, títulos

das ilustrações e legendas onde o espaçamento entre linhas recomendado é 1. Nas

referências, espaço simples entre as referências;

•Cabeçalho: titulo do capitulo e, opcionalmente, o titulo da dissertação/tese; •Tinta preta. Outras cores podem ser usadas na capa e/ou título e subtítulos de seções; •Alinhamento justificado e palavras sem quebra; •O tipo de letra deve ser único em todo o trabalho. A forma da letra deve ser arredondada

para facilitar a leitura, sugerimos ARIAL ou calibri, permitindo-se suas variações arial

bold e arial black para títulos e subtítulos;

•Tamanho da letra: a NBR 14724:2011 recomenda “a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de

rodapé, paginação, legendas, tabelas e ilustrações: menor e uniforme”; •Os títulos das seções devem seguir o mesmo padrão hierárquico do sumário; • Títulos sem indicativo numérico devem ser centralizados (errata, agradecimentos,

listas, resumo, abstract, sumário, referências, apêndice, anexo).

• Título de TABELAS e todas as ILUSTRAÇÕES são colocados na parte superior;

• Todas as tabelas e ilustrações devem ser citadas no texto. A citação precede a

ilustração/tabela, que deve estar o mais próximo possível da citação.

Margem!superior!!

Margem!inferior!!

Margem!!esquerda!!

Ma!r!gem!!d!i!r!e!i!t!a!

2!cm!3!cm!

2!cm!

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2.2 NORMAS DE ESTILO

Ainda que individuais, os textos científicos devem respeitar regras para facilitar a

comunicação com o leitor. Devem ser evitadas redundâncias, como por exemplo: de

forma redonda – redondo, a leitura deve ser informativa, objetiva e personalizada. Um bom texto científico deve ser:

CLARO COERENTE CONCISO

A ideia deve ser

transmitida com

exatidão.

Conexão lógica entre as frases no

parágrafo e entre os parágrafos

no texto.

Um texto prolixo, além

de cansativo, pode

tornar-se confuso.

.

VERBOS, ACENTUAÇÃO, PONTUAÇÃO e COLOQUIALISMOS.

Utilize as novas regras gramaticais da língua portuguesa!

ABREVIATURAS são definidas no texto na primeira vez em que são empregadas.

Aquelas mundialmente já consagradas devem ser mantidas em inglês. Exemplo: A

técnica da reação em cadeia da polimerase (polymerase chain reation, PCR). Atenção

com as siglas, pois nunca são seguidas de ponto final (exemplo: nunca usar P.C.R.).

NUMERAIS

• Utilize apenas números arábicos ou letras;

• Os números de zero a nove devem ser escritos por extenso. A partir de 10 utilize os

algarismos arábicos;

• Utilize sempre algarismos quando acompanhados de unidades padronizadas

(ex.: 5 m, 8 cm);

• Unidades de peso e medida, quando seguidas de numerais, devem ser abreviadas

(ex.: 25 g, 5 mL) e separadas por um espaço. Quando anunciadas isoladamente,

devem ser escritas por extenso (ex. grama, porcentagem).

• Não usar ponto nas abreviaturas de unidades de medida.

• Não iniciar frases com números arábicos;

• Frações e datas com significado próprio são escritas por extenso (um terço);

CUIDADO COM

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• Ao representar um intervalo numérico no texto, a letra a ou e deve conectar os

números (a idade variou de 15 a 45 anos ou a idade variou entre 15 e 45 anos).

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3 PROJETOS DE PESQUISA A ABNT recentemente publicou uma norma para projetos de pesquisa. Esta norma

deve, progressivamente, passar a ser utilizada por todas as instituições de ensino e

pesquisa brasileiros, gerando uma uniformidade essencial para facilitar a elaboração e a

avaliação de projetos de pesquisa. É a norma NBR 15287:2011. Antes de iniciar a elaboração de um projeto de pesquisa, é importante conhecer as

linhas de pesquisas do Programa de Pós-Graduação. Este é um momento muito

importante, onde duas escolhas essenciais devem ser feitas: orientação e definição do tema.

A elaboração de um bom projeto de pesquisa cientifica requer a construção

laboriosa e metódica de um documento que é, acima de tudo, um planejamento

estruturado, como se nos dispuséssemos a realizar um sonho e escrevêssemos,

detalhadamente como será passo a passo a realização.

A primeira questão importante para um projeto ser factível é que quem vai executa-

lo seja apaixonado pelo tema escolhido. A execução de um projeto num tema pelo qual o

executor não tem afinidade dificilmente será bem sucedida. Escolhidos o tema e o

orientador, o próximo passo é mergulhar na leitura sobre o tema (revisão da literatura). A

leitura deve ser estruturada por conteúdo e complexidade: livros fundamentais > artigos

de revisão > artigos científicos, onde somente assuntos especializados são apresentados.

Ainda que o investigador tenha clareza a respeito do que deseja pesquisar, é fundamental

identificar o problema a ser investigado e que este problema já não tenha sido

solucionado, entendendo-se assim a importância da uma revisão de literatura abrangente

e muito bem feita. Não há limite numérico para a revisão, que depende do tema, do

problema, tipo de investigação, entre outros. É um momento em que o orientador deve

ser especialmente participativo, principalmente com os iniciantes, evitando fuga do tema e

devaneios.

Após conhecimento abrangente e profundo sobre o assunto a ser investigado, é

chegada a hora de elaborar a hipótese cientifica, correspondente à solução que se

acredita vá resolver o problema identificado. A hipótese cientifica é uma verdade

temporária, uma crença que poderá ser provada ou não. Elaborar um projeto é um

planejamento estratégico para provar aquilo que se acredita ser verdade.

Então o próximo passo é construir os objetivos. O objetivo geral diz respeito

diretamente à hipótese cientifica e os objetivos específicos correspondem ao

estabelecimento das variáveis a serem investigadas, para que ao final possa se ter um

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julgamento a respeito da verdade que deflagrou o projeto. Para cada um dos objetivos,

deve ser claramente indicada uma metodologia a ser executada na direção de atingir o

objetivo elaborado. Tudo isto deve estar claramente colocado no projeto antes de iniciar a

execução. A luz dos objetivos específicos, a metodologia é planejada.

Inicialmente se deve definir o tipo de pesquisa (consultar os livros especializados

na elaboração de projetos, onde os tipos de pesquisa são explicados). Em sequência, é

definida a amostra. Este é um aspecto importante e a participação de um estatístico é

fundamental. A definição do tipo de pesquisa e da amostra do projeto são importantes

para a elaboração da planilha de resultados, cujo cabeçalho já poderá constar do projeto

de pesquisa.

O passo seguinte é identificar a melhor metodologia para se alcançar cada um dos

objetivos específicos. É importante ressaltar aqui que a melhor metodologia pode

representar um conjunto de técnicas logicamente propostas e que, se possível, a melhor

metodologia deve ser corroborada por outros métodos. Por exemplo, pode-se utilizar hibridização in situ para identificação de DNA alvo, a PCR para identificar RNA mensageiro e a imuno-histoquímica para detectar a proteína. Além destes itens

obrigatórios, outros itens podem ser solicitados, de acordo com o modelo utilizado pela

instituição que irá avaliar o projeto.

!

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4 DISSERTAÇÕES E TESES 4.1 ESTRUTURA

A estrutura das dissertações/teses deve seguir a seguinte disposição gráfica:

ESTRUTURA ELEMENTOS

EXTERNA Capa (obrigatório) Lombada (opcional)

INTERNA

Pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimento (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira - Abstract (obrigatório) Lista de tabelas (opcional) Lista de gráficos (opcional) Lista de figuras (opcional) Lista de abreviatura e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)

INTERNA

Textuais (únicas seções que

recebem numeração

progressiva)

1 Introdução, incluídos revisão de literatura e hipótese científica (obrigatório) 2 Objetivos (obrigatório) 3 Material e métodos (obrigatório) 4 Resultados (obrigatório) 5 Discussão (obrigatório) 6 Conclusões (obrigatório)

INTERNA

Pós-textuais

Referências Bibliográficas (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Índice (opcional)

ABNT NBR 14724:2011

A!lista!de!tabelas,!gráficos!e!figuras!é!obrigatória!no!

PPG%Patologia

No!PPG%Patologia!a!lista!de!abreviaturas!é!obrigatória.!Sugere%se!a!confecção!de!

uma!lista!complementar,!em!forma!de!marcador!de!livro.!

No!PPG%Patologia!a!lombada!é!obrigatória!nos!exemplares!definitivos,!com!capa!dura.

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4.1.1 Capa

A capa é a parte externa da dissertação/tese e nela devem constar de modo

ordenado, as informações indispensáveis para a identificação. Assumimos uma exceção

para a norma de tamanho da fonte 12 para 14 apenas para destacar o nome da UFF.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ALEXANDRE HENRIQUE DE MOURA

IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS HERPES SIMPLES E CITOMEGALOVÍRUS EM ÚLCERAS ORAIS DE

PACIENTES COM AIDS

Niterói 2011

A utilização de margens, cores e figuras fica a critério do discente/orientador, devendo-se

sempre manter harmonia com o restante.

Nome do autor: fonte 12. Distância de 7 cm da borda superior da página.

Título: fonte 12, letra maiúscula e texto centralizado.

Cidade e ano fonte 12

Nome da Instituição: fonte 14

7 cm

7 cm

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4.1.2 Lombada

A lombada é o elemento, onde as informações (nome do autor, título, sigla da

instituição e ano), são impressas. O nome completo do autor deve ser impresso letras

maiúsculas, longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada conforme a ABNT

NBR 12225. Quando necessário, pode-se abreviar o nome (ver exemplo abaixo). O título

deve ser impresso completo, também em letras maiúsculas. Se necessário, pode ser

abreviado pelas cinco primeiras palavras, seguidas de reticências.

ALEXANDRE HENRIQUE

DE MO

URA ID

ENTIFIC

ÃO

DO

VÍRU

S HER

PES SIMPLES E

CITO

MEG

ALO

VÍRU

S EM Ú

LCER

AS O

RA

IS D

E PAC

IENTES C

OM

AID

S

DOUTORADO PATOLOGIA

UFF 2013

DE MO

URA A H

IDEN

TIFICA

ÇÃ

O D

O VÍR

US H

ERPES SIM

PLES...

DOUTORADO PATOLOGIA

UFF 2013

Deixar!um!espaço!de!2%3!cm!

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4.1.3 Folha de Rosto

De acordo com a ABNT a folha de rosto é sempre dividida em anverso e verso.

Anverso (NBR14724:2011 - 4.1.3.1) Verso da folha de rosto (NBR14724-4.1.3.2)

Nome!do!autor! !Título!principal!do!trabalho! !Natureza!(dissertação/tese),!Objetivo!(grau!pretendido),!Nome!da!instituição!e!área!de!concentração.!

!

Nome!do!orientador!e!do!coorientador! ficha!catalográfica!Cidade! !Ano! !

Folha A4

ALEXANDRE HENRIQUE DE MOURA

IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS HERPES SIMPLES E CITOMEGALOVÍRUS EM ÚLCERAS ORAIS DE

PACIENTES COM AIDS

Niterói 2013

Nome do orientador e co-orientador: fonte 12 e negrito.

Cidade e ano: fonte 12 e

negrito.

Orientador: Manuel Felipe Fernandes Coorientador: Maria Lúcia Neves

Nome do autor: fonte 12, letra maiúscula, negrito, centralizado e a 6 cm borda superior da página.

Dissertação!apresentada!ao!Programa!de!Pós%Graduação!em!Patologia!da!Universidade!Federal!Fluminense,!como!requisito!parcial!

para!obtenção!do!Grau!de!Mestre.!Área!de!concentração:!Patologia!Humana.!

Título: fonte 12, letra maiúscula, negrito e texto centralizado e a 12 cm da borda superior da página.

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4.1.4 Ficha Catalográfica

A ficha catalográfica deverá medir cerca de 12cm x 7cm, iniciar pelo sobrenome

do autor. Atenção com os sobrenomes compostos, como Leahy-Dios e familiares; Neto,

Filho, Júnior, que não entram como primeiro nome (exemplo: Arley Silva Júnior: Silva

Júnior, Arley). Iniciar os demais parágrafos sempre abaixo da 3ª letra do sobrenome do

autor, usar ponto final após o título. Após o título, deve-se registrar a cidade, a instituição

e o ano da defesa da tese.

A localização é no verso da folha de rosto, sempre na parte inferior da folha. A

NBR14724:2002 - 4.1.3.2 preconiza seguir o código de catalogação Anglo-Americana

(CCAA2R). Este código de catalogação deve ser obtido na biblioteca

Moura,!Alexandre!!!!!!!!!!!IDENTIFICAÇÃO!DO!VÍRUS!HERPES!SIMPLES!E!CITOMEGALOVÍRUS!EM!ÚLCERAS!ORAIS!DE!PACIENTES!COM!AIDS!/!Alexandre!Henrique!de!Moura.!!Niterói:!UFF!/!Faculdade!de!Medicina,!1998.!!!!!!!!!!109!f.!(número!de!folhas)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Manuel!Felipe!Fernandes!!(nome!do!orientador).!!!!!!!!!!Dissertação/Tese!de!Mestrado/Doutorado!–!Universidade!Federal!Fluminense,!Faculdade!de!Medicina,!Programa!de!Pós%Graduação!em!Patologia,!1998.!!!!!!!!!!1.Herpes!vírus.!2.!Citomegalovírus.!3.!Úlceras!orais.!!!!!!!!!!!!4.AIDS.!!!I.!Fernandes,!Manuel.!!II.!Universidade!!!!!!!!!!!Federal!Fluminense.!Pós%Graduação!em!Patologia.!!!!!!!!!!!!!III.!Identificação!do!vírus!herpes!simples!e!!!!!!!!!!citomegalovírus!em!úlceras!orais!de!pacientes!com!!!!!!!!!!AIDS.!

Sobrenome do autor, Nome.

O!título!iniciaTse!abaixo!da!4º!letra!do!sobrenome!

Não!se!esqueça!de!conferir!sua!ficha!catalográfica!com!a!BIBLIOTECÁRIA!

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4.1.5 Folha de aprovação (NBR 14.724:2011)

Folha A4

Prof. João Barbosa Lima (Avaliador prévio)

Universidade Federal Fluminense

Dr. Marcos Vicente Mello Fundação Oswaldo Cruz

Profª. Maria Salete dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro

Aprovado em 13 de fevereiro de 2011.

BANCA EXAMINADORA

ALEXANDRE HENRIQUE DE MOURA

IDENTIFICAÇÃO DOS VÍRUS HERPES SIMPLES E CITOMEGALOVÍRUS EM ÚLCERAS ORAIS DE

PACIENTES COM AIDS

Dissertação!apresentada!ao!Programa!de!Pós%Graduação!em!Patologia!da!Universidade!Federal!

Fluminense,!como!requisito!parcial!para!obtenção!do!Grau!de!Mestre.!

Área!de!concentração:!Patologia!Humana.!

Nome do autor: fonte 12, negrito e letra maiúscula.

Título: fonte 12, negrito e letra maiúscula.

Atenção! Esta folha deve constar somente no volume definitivo, após

a aprovação da banca examinadora. No dia da defesa, esta folha deve

estar separada e ser disponibilizada para que a banca possa assiná-la.

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4.1.6 Dedicatória

Deve ser colocada à direita, no espaço inferior da página. Não é permitido o

registro da palavra “Dedicatória”.

4.1.7 Agradecimentos

O verbo utilizado deve estar na primeira pessoa do singular. O texto é livre, não

se esquecendo de agradecer à instituição e, principalmente ao Programa de Pós-

Graduação.

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4.1.8 Epígrafe

Texto em que o autor apresenta uma citação, seguida da autoria, relacionada com

o conteúdo do assunto abordado no estudo.

4.1.9 Sumário (NBR 6027:03)

Sumário é uma listagem das principais divisões de um trabalho, acompanhadas

dos respectivos números das páginas, refletindo a organização do conteúdo no texto. O

termo SUMÁRIO deve figurar na folha em letras maiúsculas, em negrito e centralizado.

Todos os elementos listados são alinhados à esquerda e as divisões devem seguir a

mesma numeração recebida no interior do trabalho com indicação da página que inicia a

respectiva divisão (ver sumário do próprio manual). As principais divisões são

classificadas em seções e são diferenciadas por caracteres especiais:

Para os usuários do Microsoft Word® como editor de texto, o sumário pode ser

feito automaticamente, clicando em inserir “index e tabelas” na barra de ferramentas.

Posteriormente, selecione o estilo do sumário em “tabela de conteúdos”. Para maiores

informações de como criar um sumário (tabela de conteúdos) automaticamente no Word,

acesse o site da Microsoft®, www.office.microsoft.com, e leia a parte “suporte”.

Já os usuários do software iWork Pages® da Apple deve clicar em “inserir” na

barra de ferramentas e selecionar “tabela de conteúdo”. Para maiores informações, veja

o vídeo tutorial em www.apple.com/findouthow/iwork/#pages-toc.

Os que preferem criar o sumário manualmente, de forma organizada e com os

números das páginas alinhados corretamente à direita: inserir uma tabela de três

colunas. Na primeira coluna, insira os números, na segunda os títulos e subtítulos

alinhados à esquerda e na terceira inserir os números das páginas correspondentes, com

alinhamento à direita.

Seções primárias: LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO;

Seções secundárias: LETRAS MAIÚSCULAS;

Seções terciárias: letras minúsculas e em negrito;

Seções quaternárias: letras minúsculas.

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4.1.10 Lista de ilustrações (NBR 14724:2011)

As ilustrações são partes integrantes de uma dissertação/tese e apresentam

importante valor na expressão de ideias científicas e técnicas, já que compreendem as

tabelas, figura, gráficos, fórmulas e símbolos. Toda ilustração deve estar localizada o mais

próximo possível da parte do texto onde é citada (sempre após a citação) e não deve

ultrapassar o tamanho de uma página. O local de citação no texto deve ser bem

planejado, de modo a facilitar o leitor. Não há regras em relação ao número de

ilustrações, entretanto, deve-se ter bom senso evitando-se duplicidades (tabelas e

gráficos de mesma temática), colocando-se no corpo do texto as ilustrações mais

significativas.

A lista deve ser elaborada na ordem em que aparecem no texto. Deve-se

indicar o tipo de ilustração (gráfico, figura, tabela), seu número, título e página onde se

encontra. Preferencialmente, elabore listas distintas (lista de tabelas, lista de figuras, etc.).

Se você estiver utilizando o Microsoft Word® como editor de texto, a lista de

ilustrações pode ser feita automaticamente, clicando em inserir “index e tabelas”, na barra

de ferramentas. Posteriormente, selecione o estilo da lista de figuras em “tabela de

figuras”. Para maiores informações de como criar uma lista de figuras (tabela de

conteúdos) automaticamente no Word, acesse o site da Microsoft®,

www.office.microsoft.com, e leia a parte “suporte”.

4.1.11 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos.

O uso de abreviaturas, siglas e símbolos deve ser criterioso, utilizando-se aqueles

já existentes ao invés de criar novos. Quando uma sigla ou abreviatura for utilizada pela

primeira vez no texto, deve ser precedida do seu nome por extenso, por exemplo: vírus

Epstein-Barr (Epstein-Barr virus, EBV). Não utilize abreviaturas em títulos e em

resumos. Nas listas, utilize a ordem alfabética e o seu significado por extenso. A

localização no texto não é indicada nas listas. Caso seja necessário, podem ser

relacionadas em listas próprias (lista de abreviaturas, lista de siglas, etc.). Não usar

ponto nas abreviaturas e siglas, bem como não utilizar plural para as formas

abreviadas das palavras. Siglas consagradas internacionalmente devem ser mantidas na

língua original (ex.: AIDS).

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4.1.12 Resumo (NBR 14724:2011)

O resumo é versão editada da dissertação/tese com, no máximo, 500

palavras, destacando os elementos de maior importância. Portanto, no resumo, devem

estar sequenciados: introdução, objetivos, material e métodos, resultados e

conclusões, seguindo as normas da ABNT. Um resumo pode ser apresentado nos

formatos estruturado e com estrutura não explicitada. Há uma tendência a adotar a forma

estruturada nos trabalhos de pesquisa, que são os resumos onde as palavras

introdução, objetivos, material e métodos, resultados e conclusões constam do texto.

No texto, deve-se usar o verbo na voz ativa (flexão verbal que indica que o

sujeito pratica ou participa da ação denotada pelo verbo, por exemplo: A torcida aplaudiu

os jogadores) e na terceira pessoa do singular, exemplo: "É sabido que o termo Meio-

Ambiente surgiu... ao social. Atualmente, o termo está novamente em moda, porém com

um enfoque na verdade econômico, e não social" ou seja, se deve evitar falar "eu acho", "eu sei".

O resumo deve-se constituir de parágrafo único, com espaçamento simples.

Logo abaixo, devem constar pelo menos três palavras que principalmente representam o

estudo (palavras-chave) e elas devem constar dos descritores da Scielo e/ou Pubmed .

4.1.13 Abstract

O abstract é a versão em inglês do resumo. É importante que, ao redigi-lo, sejam

observadas as regras gramaticais da língua inglesa e sejam adotados os mesmos

critérios de elaboração apresentados para a redação de resumos. Procure traduzir o

contexto do trabalho e não proceder à tradução literal.

4.1.14 Texto ou elementos textuais

Esta é a parte mais extensa do trabalho. O texto deve ser elaborado com atenção,

principalmente em relação a expressar com exatidão aquilo que desejamos comunicar. A

sequencia de apresentação, na forma descrita a seguir, é obrigatória.

4.1.14.1 Introdução

A introdução deve ser baseada nos motivos ou indagações que evidenciaram a

necessidade de fazer a pesquisa. A introdução deve expor preliminarmente o tema,

apresentar definições, conceitos, pontos de vista e abordagens. Deve também estar

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incluída a justificativa da escolha do tema, o plano adotado para o desenvolvimento da

pesquisa ou estudo, assim como a delimitação do problema, apresentando o estado

atual do conhecimento sobre o assunto selecionado. No final da introdução, deve ser

inserida a(s) hipótese(s) científica da pesquisa, demonstrando a consistência do projeto

em torno de um objetivo determinado. É neste capítulo que o pesquisador apresenta os

argumentos que comprovam a relevância da pesquisa e a importância da informação

esperada e indica os pressupostos necessários à sua compreensão.

A hipótese científica formulada é fundamentada na literatura, mas é, sobretudo, a

crença do investigador a respeito da solução para o problema em questão. A hipótese

científica dá origem ao objetivo geral. Um estudo pode ter uma ou mais hipóteses

científicas e, consequentemente um ou mais objetivos gerais. Entretanto, é importante

destacar que a hipótese científica nasce da questão (problema) do estudo, devendo-se ter

cuidado para não decompor o problema. Atenção redobrada, pois a hipótese deve sempre aparecer como uma afirmativa, com o verbo no presente.

A NBR 10520:2002 define citação como uma “menção, no texto, de uma

informação extraída de outra fonte”. Então, todo documento cujo conteúdo contribuiu para

a elaboração de uma frase deve ser citado e deve constar na lista de referências

bibliográficas. Podem corresponder a trechos transcritos ou informações retiradas das

publicações consultadas. Toda informação que não foi obtida como resultado próprio deve ser citada, respeitando-se desta forma os direitos autorais. Mesmo que todo o

parágrafo seja do mesmo autor ou autores, cada frase deve ser seguida pelas citações.

“As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada” que pode

ser no sistema numérico ou autor-data, que será utilizado em todo o trabalho,

possibilitando a associação com notas de rodapé e com a lista de referências.

No sistema numérico a indicação da fonte da informação é feita por numeração

progressiva, obrigatoriamente em algarismos arábicos. A lista de referências será

correspondente, listando autores na mesma ordem (ou seja, na ordem em que aparecem

no texto). A chamada pode ser colocada após uma palavra no meio da frase (quando

desejamos citar autores relacionados apenas a aquela palavra ou do início da frase até a

palavra) ou após o ponto final. A forma indicada pelo PPG-Patologia é numérica em

sobrescrito. Quando a chamada for referente a mais de um documento, as referências

numéricas devem ser separadas por vírgula sem espaço (exemplo: ... A presença de

células acantolíticas4,8 estão presentes em esfregaços provenientes de raspados das

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lesões do pênfigo vulgar.1,20,48-51 Observe que citações sequenciais podem ser

encurtadas por hífen.

No sistema autor-data, a indicação da fonte de informação é feita:

a) Em letras maiúsculas e minúsculas quando incluída na frase, por exemplo: “Segundo

Werner (1983), todos os tipos de queratinas presentes nas células epiteliais podem ser

identificados no tecido através da imuno-histoquímica.”;

b) Em letras maiúsculas quando entre parênteses, por exemplo: Os tipos de queratinas

presentes nas células epiteliais podem ser identificados no tecido através da imuno-

histoquímica. (WERNER, 1983)

As citações documentais podem ser livres ou textuais.

Citação livre ou indireta: quando se reproduzem ideias e informações de uma

fonte, sem transcrever as próprias palavras do autor. É importante ressaltar que a fonte citada deve referenciar autores que efetivamente estudaram a informação referida,

ou seja, que faça parte dos resultados dos autores citados. Citação textual ou direta: é a transcrição literal de frases ou parágrafos de

outros autores. As citações curtas (até três linhas) devem ser inseridas no texto e

destacadas por aspas duplas, por exemplo: A proteína p53 “contém de 16 a 20 kD,

situada no cromossomo 17 do DNA.” (CHANG et al., 1993)

As citações longas (mais de três linhas), devem ser destacadas do texto através

de recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (fonte arial 10), sem aspas e

com espaço entre linha de 1, por exemplo:

Ao se procurar rotineiramente as alterações nucleares do carcinoma papilífero em todos os nódulos da tireoide, os patologistas se deparam frequentemente com padrões intermediários de alterações nucleares. Enquanto alguns núcleos são facilmente identificáveis como do tipo folicular ou papilífero, outros exibem um espectro de alterações entre esses dois polos característicos. (CASTRO, 2009)

4!cm!

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a) Citações indiretas de diversos autores devem ser separadas por ponto e vírgula,

em ordem alfabética e por ano e ordem crescente, por exemplo: (CROSS, 1997; SILVA,

1997; ZHOR, 1997; KNOX, 1986; CROSS, 1990; MEHOTA, 2002)

b) Citação de citação no texto

Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento original.

Entretanto, nem sempre é possível o acesso a certos textos. Neste caso, pode-se

reproduzir uma informação citada por outros autores, cujos documentos tenham sido

efetivamente consultados. Nestes casos, deve-se citar o sobrenome do autor do

documento não consultado, seguido das expressões: citado por, conforme, segundo ou apud (em latim) e o sobrenome do autor do documento efetivamente consultado.

Exemplo:

Marinho (1989 citado por ou apud MARCONI & LAKATOS) apresenta a formulação do

problema como uma...

Na lista de referências devem ser ciatados o documento não consultado, seguido da

expressão apud (citado por) e os dados do documento efetivamente consultado (NBR

6023:2002):

MARINHO, P. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes, 1989 apud

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

Observações (ABNT!NBR!10520:2002)

Atenção!!!! Quando se utiliza o sistema de chamada ao final da frase, significa que toda a frase foi elaborada com INFORMAÇÕES contidas nas referências citadas. Seja numérico ou autor-data, a indicação é feita SEMPRE após o ponto final: ... vulgar.1,20,48-51

... da imuno-histoquímica. (WERNER, 1983)

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c) Quando se tratar de vários trabalhos de um mesmo autor, escritos em datas

diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses. Por

exemplo: Lagerloff (1967,1974, 1980) observou o aspecto...

Para citação de vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, usam-se

letras minúsculas acompanhando a data. Por exemplo: Smith (1967a), Smith (1967b) ou,

preferencialmente, Smith (1967a, b).

d) Nas referências bibliográficas, incluir apenas os documentos efetivamente consultados

e quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seus

prenomes e, na persistência da coincidência, colocar os prenomes por extenso.

Por exemplo: (AZEVEDO, C., 1957; AZEVEDO, M. 1980)

AZEVEDO, Cássio, 1957; AZEVEDO, Celso, 1980)

e) Quando houver necessidade de se suprimir partes de uma citação, no início ou no

final do trecho, usar reticências em substituição, ex.: “... a técnica é a maneira mais

adequada de se vencer...”. Para suprimir partes intermediárias, usar reticências entre

colchetes. Ex.: “Recomenda-se expor os resultados das observações e experiências no

passado [...] para as generalidades ou para as referências a condições estáveis.” (REY,

1988).

f) Quando se tratar de citação de textos em língua estrangeira, traduza diretamente no

texto e indique em nota de rodapé a língua do documento original.

g) A citação de dados obtidos em palestras, debates, comunicações, etc., deve ser

feita pela expressão "informação verbal" entre parênteses e os dados em nota de rodapé.

Por exemplo: Após os testes clínicos, o novo medicamento... (informação verbal)1

1 Dados fornecidos por Paul G. Garrel no Congresso Internacional de Farmacologia, em

Londres, em novembro de 2011.

h) Erros presentes no texto original poderão ser indicados com a expressão latina sic,

que significa: estava assim mesmo, no texto original.

Este!ponto!é!parágrafo,!portanto!é!mantido!após!os!parênteses.!

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4.1.14.2 Revisão de literatura

Nesta seção, o autor deve demonstrar o conhecimento da literatura sobre o

assunto abordado, resumindo os resultados dos estudos obtidos. A literatura citada deve

ser apresentada, preferencialmente, em ordem cronológica, em blocos de assunto,

mostrando a evolução do tema de maneira integrada. Todo documento utilizado como

referência deve ser citado e deve constar em uma lista de referências bibliográficas. Ao

elaborar o texto, o indicado é o uso do verbo na forma impessoal. Exemplos:

...utilizaram-se os dados disponíveis...

...elaborou-se de forma precisa...

...destacou-se como objetivo desse estudo....

...optou-se por revisão bibliográfica...

A revisão de literatura é um elemento obrigatório que faz parte da introdução,

sendo uma etapa essencial tanto na elaboração de um projeto quanto na elaboração da

dissertação/tese.

No Programa de Pós-Graduação em Patologia considera-se que a revisão de

literatura deve ser elaborada em amplitude e profundidade, por ser uma etapa essencial

ao mestrando/doutorando, que deve dominar com segurança o tema da dissertação/tese.

Entretanto, o detalhamento desta revisão pode quebrar a sequência da apresentação

escrita. Assim, ao elaborar a dissertação/tese, a revisão de literatura deve constituir um

volume separado, devidamente identificado por capa idêntica à da dissertação/tese.

Deste modo, no volume da dissertação/tese deve constar de todos os elementos

textuais obrigatórios, onde a introdução é constituída pela exposição do tema,

delineamento do problema (questão do estudo), breve revisão bibliográfica dos aspectos

fundamentais ao tema, justificativa e fechamento da introdução com a apresentação da(s)

hipótese(s) científica(s). E, em volume separado, a revisão bibliográfica, que é

disponibilizada à banca examinadora em seus formatos digital e impresso. No volume

exclusivo de revisão, o sistema de chamada das citações pode ser do tipo numérico ou

autor-data, este obrigatório no volume da dissertação/tese.

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4.1.14.3 Objetivos (proposições)

A definição e elaboração clara e precisa dos objetivos é uma etapa preciosa para

o desenvolvimento de uma pesquisa. Este é o referencial que deve estar sempre

presente, evitando-se os desvios de trajetória, tão comuns aos iniciantes.

Os problemas propostos para investigação, geralmente, são apresentados de

maneira geral. Todavia, para que se possa realizar a pesquisa com a precisão requerida,

é fundamental especificá-los, construindo os objetivos. Enquanto o problema deve ser

posto de maneira interrogativa, os objetivos são previstos afirmativamente e devem ser

expressos com verbos de ação, por exemplo, identificar, avaliar, interpretar, verificar,

descrever. Objetivos científicos são compostos, sempre, por uma ação intelectual

(verbo no infinitivo) e um conteúdo (a hipótese, a crença momentânea do pesquisador).

Então, na elaboração de um objetivo científico os verbos devem indicar uma ação

intelectual mensurável, onde o produto possa ser verificado.

Os objetivos gerais constituem o eixo, o núcleo referencial, e devem expor

claramente aquilo que o investigador pretende obter. Como são pontos de partida,

indicam uma direção a seguir, mas, na maioria dos casos, não possibilitam que se parta

para a investigação. Logo, precisam ser redefinidos, esclarecidos, delimitados. Surgem

então os objetivos específicos da pesquisa.

Os objetivos específicos descrevem, nos termos mais claros possíveis,

exatamente o que será obtido com a pesquisa. Enquanto os objetivos gerais referem-se a

conceitos mais amplos, os específicos referem-se a características que podem ser

observadas e mensuradas em determinado grupo. Alcançar o objetivo geral requer um

planejamento específico. É preciso pensar de forma “macro”, abrangente, olhar ao longe

até o produto e transitar entre “sair e chegar” quantas vezes forem necessárias,

determinando as principais “paradas” na trajetória (objetivos específicos). Não há limites

para o número de objetivos específicos! A importância está em quantas etapas são

necessárias para alcançar o objetivo geral fazendo adequadamente o que é adequado

fazer. É importante lembrar que a lista de objetivos específicos constituirá futuros

segmentos da dissertação/tese, tanto no capítulo de resultados como de discussão.

Estabelecidos os objetivos, é necessário escolher COMO alcançaremos cada um

deles. É o momento fundamental da investigação já que métodos inadequados ou pouco

adequados podem levar a resultados equivocados ou incompletos e, consequentemente,

a prejuízos no fechamento da investigação (conclusão). Os aspectos que podem ser

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discerníveis no planejamento de uma investigação, sendo preferencialmente mensurável,

é um dos conceitos atribuídos à variável. Ressaltamos a importância do pleno

entendimento e classificação das variáveis, pois estas irão nortear a apresentação dos

dados (resultados) e os métodos estatísticos necessários para a investigação.

4.1.14.4 Material e métodos

Após a escolha do tema, coleta de informações teóricas (revisão bibliográfica),

escolha do assunto (problema e ser investigado), explicitação da relevância (justificativa),

construção da hipótese científica e elaboração clara dos objetivos, é preciso definir O

QUÊ (amostra) e COMO (metodologia) vamos investigar para que a hipótese construída

possa ser ou não confirmada. É o momento em que a necessidade de “foco” atinge o

ápice. É preciso estabelecer as METAS. Então, com o olhar contínuo no objetivo geral,

delineamos a amostra, que em si, já justificaria um capítulo explicativo e pleno de

considerações. O orientador é importante em todas as fases, entretanto, nos parece que

neste momento ele é imprescindível, pois além das informações teóricas já obtidas, é

necessário experiência para definir a amostra a ser investigada, para escolher os

métodos adequados para alcançar cada um dos objetivos específicos elaborados e

elaborar um bom planejamento estratégico (desenho investigativo).

Uma amostra adequada corresponde àquela que é factível, representativa,

passível de ser explorada quantitativamente e/ou qualitativamente e que possa ser

submetida a testes estatísticos (exceção às investigações estritamente descritivas, que na

atualidade são escassas). Então é preciso definir critérios de seleção (critérios de

inclusão e exclusão). Ressaltamos que quanto maior o controle dos componentes das

variáveis, mais fácil é o delineamento do metodológico.

Para cada objetivo específico proposto é preciso estabelecer a metodologia

correspondente, com técnicas detalhadas em protocolos já estabelecidos em outros

estudos (neste caso é obrigatório a citação) ou oriundo de planejamento teórico e/ou de

estudos pilotos. Além do detalhamento dos procedimentos (que deverão estar

justificados), é importante citar todos os equipamentos e principais materiais utilizados

para realização das técnicas, acompanhados respectivamente de marca, prazo de

validade dos reagentes e indicação se serão seguidos os protocolos do fabricante ou se

estão previstas modificações (devem ser justificadas).

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4.1.14.5 Resultados

Este capítulo deve ser apresentado de forma detalhada, propiciando ao leitor a

percepção completa dos resultados obtidos. O cuidado na redação deve ser intensificado,

evitando-se a apresentação de um texto cansativo e pouco expressivo dos dados obtidos.

Para facilitar a compreensão dos resultados obtidos, geralmente muito claros para

o autor, mas não tanto para quem lê, são utilizadas as ilustrações (tabelas, quadros,

fotografias, gráficos, esquemas, fotografias). Como já referido, as ilustrações devem ser

posicionadas o mais próximo possível do parágrafo onde foram citadas, mas cuidado, a

presença de várias ilustrações entremeando poucos parágrafos, pois interferem

negativamente. O planejamento da inserção das ilustrações é importante para evitar a

interferência negativa na leitura e a compreensão do texto. Caso necessário, as

ilustrações podem ser inseridas: ao final do capítulo; como apêndices (elaborados pelo

autor); ou como anexos (documentos não elaborados pelo autor que auxiliam na

fundamentação). Assim, deve prevalecer o bom senso na organização do texto e das

ilustrações.

Segundo a ABNT NBR 14724:2011, todas as ilustrações são identificadas por um

título na parte superior, precedido pela palavra designativa (Tabela, Gráfico, etc),

seguida por seu número de ordem de ocorrência no texto em arábico, travessão e

respectivo título. Na parte inferior da ilustração, deve estar citado sempre: a fonte (mesmo

que seja produção do próprio autor), notas, legenda, abreviaturas utilizadas ou qualquer

outra informação julgada relevante.

Neste manual, as ilustrações serão padronizadas em três tipos básicos: Tabelas

(TAB.), Gráficos (GRAF.) e Figuras (FIG.), entendendo-se por figuras todo o tipo de

ilustração (fotografias, esquemas, quadros, fórmulas) que não as tabelas e gráficos.

Todas devem ter um título descritivo, claro, conciso. Elas são numeradas com

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algarismos arábicos, em sequência própria e progressiva, de acordo com o seu

aparecimento no texto.

!!!

a) Devem!estar!centralizadas,!sem!ultrapassar!o!alinhamento!do!texto.!!

b) Preferencialmente! apresentadas! no! mesmo! padrão,! com! o!mesmo! tipo! e! tamanho! de! letras! adotadas! no! texto! ou!reduzidas! até! um! limite! que! não! prejudique! a! sua! leitura,!nunca!maior!que!o!texto!(sugestão!Arial!Narrow!10,!11!ou!12).!!

c) Dados! em! tabela! não! devem! ser! repetidos! em! gráficos! ou!figuras.!Optar!por!um!deles,!sem!perder!de!vista!o!que!se!quer!comunicar,!se!os!valores!exatos!ou!aspecto!visual.!!

d) A!numeração!deve!ser!em!algarismos!arábicos,!após!o!termo!Tabela,! Gráfico! ou! Figura,! seguido! por! travessão,! todos!grafados!em!negrito.!As!ilustrações!devem!ser!numeradas!em!ordem!crescente!até!o!final!da!dissertação/tese.!!

e) O! Título! deve! ser! claro,! completo,! conciso! e! os! dados!apresentados! na! seguinte! ordem:! o! quê,! como,! onde! e!quando.! É! colocado! após! o! número! da! tabela,! grafado! com!letras!minúsculas,! com!espaçamento!simples!entre!as! linhas.!NÃO!SE!COLOCA!PONTO!FINAL!APÓS!OS!TÍTULOS.!!

f) “Qualquer! que! seja! o! tipo! de! ilustração,! sua! identificação!aparece! na! parte! superior,! precedida! da! palavra! designativa!(Tabela,!Gráfico,!Figura),!seguida!de!seu!número!de!ordem!de!ocorrência! no! texto,! travessão! e! do! respectivo! título.! Após! a!ilustração,! na! parte! inferior,! indicar! a! fonte! consultada!(elemento! obrigatório,!mesmo!que! seja! produção!do! próprio!autor),!legenda,!notas!e!outras!informações!necessárias!à!sua!compreensão! (se! houver).! A! ilustração! deve! ser! citada! no!texto! e! inserida! o!mais! próximo! possível! do! trecho! a! que! se!refere.”!(ABNT!NBR!14724:2011)!

Sobre ilustrações

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Tabelas (exemplo: TAB.1)

Tabela é a “forma não discursiva de apresentação de informações das quais o

dado numérico se destaca como informação central” (ABNT NBR 14724:2011), São

representadas por dados numéricos e codificações, organizados de forma planejada.

Devem ser apresentadas de forma clara e simples, evitando um número muito grande

de dados, pois poderá produzir efeito oposto ao desejado na apresentação dos dados.

A escolha entre o uso de tabela ou gráfico está associada às características dos dados

e ao objetivo a que se propõe, sendo recomendável priorizar o uso de tabelas quando

os dados são numerosos. Devem seguir a padronização da Fundação IBGE, sendo

permitida a utilização de recursos de informática, desde que efetivamente contribuam

para aprimorar a compreensão e apresentação visual.

Apesar da existência de várias regras de apresentação, essas não devem ser

rígidas. O planejamento objetivo e criativo é fundamental para oferecer ao leitor os

benefícios na compreensão de uma apresentação de dados. Ao se planejar uma

tabela deve-se ter em mente que ela deve estar completa, ser um elemento autônomo

em relação ao texto, de modo que, independente do texto que descreve os dados,

esses podem ser visualizados e compreendidos de forma consistente. Deste modo, o

título, legendas e localização dos dados são muito importantes. Quando a ocupação de

mais de uma página for inevitável, a parte inferior da tabela não é fechada e traz a

indicação do termo "continua" no canto inferior da página. Na página seguinte devem

ser repetidos o número, título e cabeçalho da tabela com a indicação do termo

"continuação" entre o título e o corpo da tabela, no canto direito.

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Tabela 1 – Distribuição dos aspectos demográficos ...

Brasil e Grande

Regiões

Projeção da

população Total

Taxa de

Crescimento anual

Taxa de

Urbanização

Razão de

Sexo

Razão de

Dependência

Brasil 165.371.493 1,4 78,4 95,9 55,5

Norte 12.342.627 2,4 62,4 96,1 69,0

Nordeste 46.995.094 1,1 65,2 98,3 62,6

Sudeste 70.190.565 1,4 89,3 98,1 49,9

Sul 24.546.983 1,2 77,2 97,5 51,6

Centro-Oeste 11.296.224 2,2 84,4 97,7 52,3

Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

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Gráficos (exemplo: GRAF.1- 9)

Os gráficos estão presentes em diversos meios de comunicação (jornais,

revistas, internet), sendo variados os tipos de representação, constituindo uma

ferramenta importante na análise e a interpretação de um conjunto de dados. Sua

importância está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar as

informações.

Os dados coletados e distribuídos em planilhas podem ser organizados em

gráficos e apresentados de uma forma mais clara e objetiva. A sua elaboração no

computador é uma tarefa de baixa complexidade. Entretanto, é necessário analisar

cuidadosamente a informação que se deseja representar, antes de optar entre a tabela

e o gráfico. Então, um bom gráfico pode demorar dias ou meses para ser planejado,

construído e aperfeiçoado.

A visualização gráfica tem grande valor, pois auxilia na compreensão rápida dos

dados de uma dissertação/tese. Tabelas e gráficos tem funções diferentes na

apresentação do trabalho. A tabela, na maioria das vezes, não deve ser substituída

pelo gráfico, entretanto um gráfico bem construído pode substituir de forma simples,

rápida e bastante atraente, dados que em tabelas seria de difícil compreensão. A

escolha do tipo de gráfico está na dependência do tipo de informação que se deseja

apresentar.

Sugestões:

Gráficos de linhas para dados crescentes e decrescentes;

Gráficos de círculos devem usados para dados proporcionais;

Gráficos de barras, para estudos temporais; dados comparativos de diferentes

variáveis.

Vale a pena buscar na internet detalhamento das normas específicas, exemplos

e orientações de como a informática pode auxiliar na construção de gráficos. Exemplos

de diferentes representações a partir de dados tabulados (GRAF.1- 3)

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Tabela 2 - Desempenho em Matemática dos alunos de uma determinada série

Desempenho em

Matemática

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Ruim 12 15%

Regular 20 25%

Bom 28 35%

Ótimo 20 25%

TOTAL 80 100%

Fonte: http://www.brasilescola.com/matematica/graficos.htm

Gráfico 1 – Distribuição dos percentuais de alunos de matemática segundo desempenho em Matemática, Rio de Janeiro, 2010

Gráfico 2 – Distribuição dos percentuais de alunos de matemática segundo desempenho em Matemática, Rio de Janeiro, 2010

Gráfico 3 – Distribuição dos percentuais de alunos de matemática segundo desempenho em Matemática, Rio de Janeiro, 2010

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Fonte: www.google.com.br/imagens

Gráfico 4 – Distribuição... Gráfico 5 – Distribuição...

Gráfico 6 – Distribuição... Gráfico 7 – Distribuição...

Gráfico 9 – BRASIL: Ganho na esperança de vida ao nascer expresso em números de anos no

período 1991 -2000

Gráfico 8 – BRASIL: Logarítmos das probabilidades de morte entre duas idades

exatas - 2000

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Figuras (exemplos: FIG.1,2) A documentação fotográfica é parte integrante da investigação científica

em algumas áreas do conhecimento, entre essas a área da saúde e, em

particular, a Patologia. A fotografia digital revolucionou a documentação científica

mais por sua facilidade, baixo custo e ampliação do limite quantitativo que por sua

qualidade, mas que progressivamente adquire a definição da fotografia analógica.

Na atualidade, a máquina digital tornou-se uma ferramenta indispensável na

investigação científica. A documentação pode ser clínica (humana ou veterinária),

de animais de experimentação, radiográficas, macroscópicas (biópsias e peças

cirúrgicas), microscópicas ou de métodos e técnicas laboratoriais. Devem ser

inseridas na metodologia e nos resultados, sempre contextualizadas. Seguem as

mesmas regras gerais para ilustrações.

A seleção das fotografias deve ser muito criteriosa e jamais como “fator

decorativo”. Mais de uma fotografia pode ser agrupada sob um mesmo título,

sendo neste caso individualizadas por letras maiúsculas que irão,

obrigatoriamente, aparecer no título, associadas a uma descrição. Num conjunto

onde se agrupam documentação clínica, radiográfica e microscópica de um

mesmo paciente é aconselhável uma conexão explícita, que pode ser feita por

setas, figuras geométricas ou legendas na própria foto. Quando numerosas,

podem ser apresentadas em pranchas na página mais próxima à da citação, ao

final do capítulo, em anexo ou apêndices. Assim como tabelas e gráficos,

contribuem significativamente para a compreensão do texto, no qual devem ser

referenciadas. Nas fotografias realizadas por captura de imagem microscópica

devem ter obrigatoriamente o aumento inicial ou, preferencialmente, uma barra

com a unidade de medida correspondente (micrômetros). Nas sequências para

documentação de cortes histológicos provenientes de um mesmo bloco e

utilizando diferentes métodos (histoquímica, imuno-histoquímica, etc), deve-se

buscar documentar sempre a mesma área de tecido, sempre se preocupando com

a posição anatômica.

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Fonte: Dias, EP A= Apresentação clínica da queilite actínica ... B= Videoroscopia ...

Fonte: Dias, EP (2014) Corte de mucosa corado pela Hematoxilina-Eosina exibindo paraceratose ...

Figura 1- Aspectos clínicos e videoroscópicos da Queilite Actínica

A B

Qualidade na documentação: posição anatômica adequada, nitidez, centralização, barra de

referencial de medida, seta explicativa. Figura 2 – Aspectos histopatológicos...

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4.1.14.6 Discussão

O capítulo da discussão é reservado para a argumentação. O elemento

desencadeador da discussão é a hipótese científica, que foi testada e confirmada ou não.

É o momento em que o autor vai agregar à literatura todos os resultados obtidos. Todo o

processo metodológico percorrido para alcançar cada um dos objetivos é revisto e o

debate principal deve ocorrer principalmente em torno dos resultados inesperados,

polêmicos ou inéditos. A organização da discussão é variável, não havendo uma regra

rígida, entretanto, é fundamental explicar, argumentar e indicar os aspectos consistentes

e frágeis. Nos aspectos polêmicos, argumentar com dados obtidos por diferentes

metodologias pode enriquecer a argumentação ou mesmo possibilitar a eliminação da

origem da polêmica.

É importante ressaltar que o autor faz uma análise comparativa entre os

resultados obtidos com aqueles descritos na revisão de literatura. Os resultados são

analisados, explicados e não repetidos. Deve-se buscar comparar estudos

semelhantes, chamando atenção às diferenças encontradas, sempre justificando de

forma consistente, a partir de dados da literatura ou de resultados do próprio autor.

A discussão deve ser finalizada com as perspectivas futuras da investigação

realizada, apontar novos pontos a serem investigados. Novos projetos de pesquisa

poderão surgir a partir de questões não respondidas e/ou objetivos não alcançados. Se

durante a execução da investigação deve-se manter o foco, o fechamento da discussão

deve ser visionário.

4.1.14.7 Conclusão

Mesmo que as conclusões sejam numerosas, deve-se usar sempre o termo no singular, pois, se trata da conclusão da dissertação/tese e não um mero enunciado das

conclusões.

O ponto de partida de uma pesquisa científica é a questão (problema) identificada

no tema proposto. A partir do problema formula-se uma hipótese, que gera os objetivos e

metas; o trajeto metodológico proposto gera dados (resultados) a serem analisados

(discussão) e a conclusão é a síntese. De forma prática, concluir é “colocar sobre a

mesa” todos os seus resultados, já detalhadamente analisados e “perguntar” a cada um: e

daí? Qual é a representação deste dado? Esta representação permite uma conclusão?

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Na conclusão deve estar presente a dedução lógica do autor, ou seja, ele irá concluir de

forma coerente, o assunto descrito ou discutido no texto que foi elaborado.

Dê preferência à enumeração das conclusões, pois estas devem ser breves e

concisas. Na conclusão, não é permitida a inclusão de dados novos. Evite a repetição de

resultados, mas um dado pode ser inserido se for importante para dar consistência à

conclusão elaborada. A conclusão deve ter: essencialidade, síntese interpretativa,

brevidade e personalidade.

4.1.15 Referências bibliográficas (ABNTNBR 6023:02)

Referência é definida como um conjunto padronizado de dados descritivos de um

documento que permite sua identificação individual.

É importante lembrar que a lista de referências é uma das tarefas mais

enfadonhas do trabalho científico e que as regras propostas neste manual permitem uma

fácil e rápida adaptação a qualquer uma das diferentes normas exigidas pelos diferentes

periódicos. A informatização gerou inúmeros benefícios e entre eles uma significativa

facilitação na elaboração da lista de referências bibliográficas e no controle das citações

no texto. Assim, o ideal é utilizar um software gerenciador de referências bibliográficas,

como o Reference Manager, Endnote e Zotero (sugerido pelo PPG-Patologia).

Regras gerais para a confecção da lista de referências bibliográficas

• Devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado (NBR 10520), se alfabético,

em ordem alfabética, ou se numérico, em ordem crescente; • As referências são alinhadas somente à margem esquerda e da segunda linha em

diante deve-se observar a margem sob a primeira letra de entrada; • Título da obra listada deve ser destacado em negrito; • Utilize espaço simples para a referência e duplo entre as referências;

• Os vários elementos das referências são separados entre si por uma pontuação

uniforme, sempre acompanhados dos respectivos espaços;

• Os títulos dos periódicos devem ser abreviados segundo o pubmed.

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Atenção para a norma da ABNT, onde a abreviatura de nomes dos autores é

seguida por ponto final. Chamamos atenção para dois aspectos que com frequência

são inseridos com erro:

a) A referência de obras com mais de três autores é feita mencionando somente até

o terceiro autor e, em seguida, coloca-se a expressão latina et al. (forma

abreviada de et alii), que significa “e outros”.

b) Ao utilizar a citação no texto tipo autor-data, utilizar:

Lutz (1910) ou (LUTZ, 1910);

Lutz e Neiva (1912) ou (LUTZ & NEIVA, 1912);

Lutz et al. (1910) ou (LUTZ et al. 1910).

Descreveremos EXEMPLOS para as principais formas de citação. Para os

casos não contemplados neste manual, a norma NBR 6023:2002 deve ser consultada na secretaria do PPG-Patologia ou adquirida diretamente na ABNT

através da internet.

Artigos em periódicos (NBR 6023:2002-8.1.1).

A referência inicia com o último sobrenome do(s) autor(es) todo em letra

maiúscula, seguido das iniciais seguidas de ponto final e separadas por um espaço.

Segue-se o título do artigo, da revista, número do volume, fascículo, suplemento ou

número especial, páginas inicial e final do artigo e ano do fascículo. Os pré-nomes e

sobrenomes, podem ser abreviados ou não, mantendo um padrão para a abreviação na

lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto e vírgula, seguido de um

espaço.

Publicações com um autor:

1. BOUQUOT, J. E. The beginning of oral pathology. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, 78(2): 343-350, 1994.

Último Sobrenome VÍRGULA ESPAÇO Título do artigo Título da revista abreviado e em negrito

Sempre abaixo da 1a letra

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Publicações com dois ou três autores:

1. ANDERSEN, W. K.; LABADIE, R. R.; BHAWAN, J. Histopathology of solar lentigines

of the face: a quantitative study. J Am Acad Dermatol 36: 444-447, 1997.

Publicações com mais de três autores: mencionar os três primeiros, seguido da

expressão et al. (em formato opcional, cita-se apenas o primeiro seguido por et al.)

2. RODU, B.; BHAWAN, J.; DIAZ, R. W. et al. The implications of inflammation in odontogenic

keratocysts. J Oral Pathol, 16: 518-520,1987.

2. BASTIAENS, M. T. et al. Ephelides are more related to pigmrntary constitutional

host factors than solar lentigines. Pigment Cell Res. 12: 316-322, 1999.

OBSERVAÇÕES:

Quando o primeiro autor for comum a duas ou mais referências sequenciais, o

nome do autor ser substituído por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e

ponto.

Iniciais dos nomes PONTO e ESPAÇO Inicial PONTO e PONTO e VÍRGULA e ESPAÇO

Não se usa vírgula antes de et al.

FORMATO OPCIONAL porém não recomendado no PPG-Patologia

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1. RODU, B. et al. The implications of inflammation on odontogenic keratocysts. J

Oral Pathol. 16: 518-520, 1987.

2. ______ et al. The odontogenic keratocysts: un update. J Oral Pathol. 18: 18-25,

1990.

Títulos de ordens religiosas, de formação profissional e de cargos ocupados pelo

autor da obra não fazem parte do nome. No entanto, há algumas exceções para esses

critérios de entrada, como no que se refere a sobrenomes compostos, caso em que a

entrada é feita pelo penúltimo sobrenome:

Livros (veja obras consultadas)

O nome da cidade onde foi editada a publicação deve ser transcrito como na

mesma. Se há mais de um local para um só editor, indica-se o mais destacado. O nome

da editora deve ser transcrito como aparece na publicação, abreviando-se, porém, os

prenomes e suprimindo-se os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial

da mesma (ex. J. Olympio – José Olympio Editora, F. Alves - Francisco Alves Editora).

Quando a edição está mencionada na própria obra, é indicada em algarismos arábicos,

seguida da abreviatura da palavra “edição” no idioma da publicação (ex. 3. ed., 3th ed. ).

1. MADIAS, Nicolaos E. O que você pode fazer para tratar a hipertensão.

Tradução de Fernando B. Ximenes. 2. ed . Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1993. 108 p.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. / LASSO DE LA VEJA , Jorge. VASCONCELOS JUNIOR, Caetano. / CASTELLO BRANCO, Roberto de LEVI – STRAUSS, Claude / FRAGA-FERNÁNDEZ, Javier.

O título do livro deve ser em negrito

Editora

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Trabalhos acadêmicos

1. MENDONÇA, Monica Lemos de. Títulos uniformes em legislação. 1993. 98 f.

Monografia apresentada à Escola de Biblioteconomia da UNI – RIO para obtenção

do grau de bacharel em Biblioteconomia.

Dissertação

Tese

4. CARVALHO, Janete M. A formação do professor e do pesquisador em nível superior no Brasil: análise do discurso do governo e da comunidade acadêmico-

científica ( 1945-1964 ). 1992. 2 v. Tese (Doutorado em Educação ) – Faculdade de

Educação, Universidade Federal do Rio Janeiro, 1992.

Separata de monografia 5. MUÑOZ AMATO, P. Planejamento. Rio de Janeiro: FGV, 1955. 55 p. Separata de

Introducción a 1a administración pública. México: Fondo de Cultura Económica ,

1955. Cap 3.

3. PEROTA, Celso. O sítio Monsarás: evidências arqueológicas. 1979. 179 p. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

Título em negrito, subtítulo normal

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OBSERVAÇÕES:

Em títulos ou subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir algumas

palavras, que são substituídas por reticências, desde que a supressão não incida sobre

as primeiras delas e não altere o seu sentido.

6. GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada . . . Tradução de Remy Gorga Filho. São Paulo Círculo do Livro,

1975. 165 p.

7. AMADO, Jorge. Tieta do Agreste: pastora de cabras . . . São Paulo: Círculo do

Livro, [1993]. 618 p.

Se há mais de um título ou se ele aparece em mais de uma língua, registra-se

aquele que estiver em destaque ou em primeiro lugar na publicação.

3. LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem. 19 ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1993.

182 p. (na obra: Uma aprendizagem, ou O livro dos prazeres).

Pode ser conveniente citar o título original da obra traduzida. Nesse caso, esse título

original aparecerá, na referência, logo após o título da tradução (entre colchetes), assim

como o nome do correspondente tradutor.

4. LEVIN, Ira. A semente do diabo [Rosemary’s baby]. Tradução de Cléo Marcondes

Silveira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. 206 p.

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Monografia em meio eletrônico Inclui todas as mídias, online, etc. Devem obedecer aos padrões indicados para

documentos monográficos no todo, como já citado, acrescidas das informações relativas

à descrição física do meio eletrônico. Exemplos: item 7.2 da NBR6023:2002.

1. KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.

Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-

ROM.

2. ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:

http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm.

Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

3. MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos.

[S.I.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.

4. POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,

1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

5. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações

ambientais em matéria de meio ambiente. In: ____. Entendendo o meio ambiente.

São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/

atual.htm>. Acesso em :8 mar. 1999.

Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico: inclui base de dados, listas de

discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas, conjunto de programas e

mensagens eletrônicas entre outros. (item 7.17 da NBR6023:2002). No caso de arquivos

eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo.

8. MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995.

1 CD-ROM.

9. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,

1998. 5 disquetes.

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Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

8. MICROSOFT Project for Windows 95: Project planning software. Version 4.1. [S.I.]:

Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

9. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc: normas

para apresentação de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes, 3/5 pol. Word for

Windows 7.0.

4.1.16 Anexos (pós textual)

É o texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,

comprovação e ilustração do trabalho.

Quando o volume de dados é grande e os dados, embora esclarecedores, não

são fundamentais, são colocados à parte do texto (em anexo) para facilitar a leitura. Cada

anexo deverá conter no alto da página a indicação ANEXO em letras maiúsculas,

seguidas pelo numero de ordem crescente e pelo respectivo título. Os anexos devem ser

citados no texto entre parênteses, quando vierem no final da frase. Se inserido na

redação, o termo ANEXO vem livre dos parênteses.

4.1.17 Apêndice (pós textual)

É o texto ou documento elaborado pelo próprio autor, a fim de complementar sua

argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.

NBR14724

4.1.18 Glossário (pós textual) Lista em ordem alfabética, em que são explicadas palavras ou expressões técnicas

de uso restrito, dialetais, arcaicas, utilizadas no texto acompanhado das respectivas

definições (NBR14724).

4.1.19 Índice (pós textual) Lista de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critério (assuntos,

cronologia, etc) que localiza e remete às informações contidas no texto (NBR14724)

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5 OBRAS CONSULTADAS

1. ABREU, Estela dos Santos; TEIXEIRA, José Carlos Abreu. Apresentação de Trabalhos monográficos de Conclusão de Curso. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1994. 67 p.

2. ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. 17. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993, 216 p.

3. AQUINO, Italo de Souza. Como ler artigos científicos: da graduação ao doutorado. 2.ed. Saraiva, 2010, 94 p.

4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023.

Informação e documentação – Numeração progressiva das secções de um documento escrito - Apresentação. Rio de janeiro, maio 2003.

5. ______. NBR 10520. Apresentação de citações em documentos. Rio de janeiro,

ago. 2002.

6. ______. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. Rio de janeiro, 2011.

7. ______. NBR 6024. Informação e documentação – Referências – Apresentação.

Rio de janeiro, ago. 2002.

8. ______. NBR 6027. Informação e documentação – Sumário - Apresentação. Rio de janeiro, maio 2003.

9. ______. NBR 6034. Informação e documentação – Índice – Apresentação. Rio de

janeiro, 2004.

10. ASTI VERA, A. Metodologia da pesquisa científica. 7 ed. Porto Alegre: Globo, 1983.

11. BEAUD, Michel. Arte da tese: como preparar e redigir uma tese de mestrado, uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. Tradução de Glória de Carvalho Lins. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1996. 184 p.

12. BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São

Paulo: Atlas, 2004.

13. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

14. DIAS, E. P.; MATTOS, M. G. Manual de elaboração de projetos, dissertações e teses. Niterói, 1998.

15. DIAS, E. P.; NAMEN, F. Manual de elaboração de Dissertações e Teses do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2004.

16. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 21.ed. Perspectiva, 2008, 174 p. 17. El-GUINDY, M. M. Metodologia e ética na pesquisa científica. São Paulo:

Santos, 2004.

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18. ESTRELA, C. Metodologia Científica. São Paulo: Artes Médicas, 2001.

19. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995. 157 p.

20. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normatização de publicações técnico-

científicas. 2. ed. Belo Horizonte : Ed. UFMG, 1992. 196 p.

21. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p.

22. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em

ciências sociais. 10. ed. Perspectiva, 2007, 107 p.

23. IBGE. Normas de apresentação tabular. 3a ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

24. ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 4 ed. Curitiba: Juruá, 2011.

25. JUNIOR, Celso Ferrarezi. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final:

monografia, dissertação e tese. 1. ed. Contexto,2011. 153 p.

26. LAKATOS, E. M. Marconi MA. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

27. MARCILIO, Carlos. Dicionário de pesquisa clínica. Salvador: Artes gráficas SA, 1995. 208 p.

28. MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3 ed. Saraiva, 2008,

307 p.

29. MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: Abrasco, 2000.

30. MIRANDA, José Luis Carneiro; GUSMÃO, Heloisa Rios. Apresentação e elaboração

de projetos e monografias. Niterói : EDUFF, 1997. 53 p.

31. PARRA FILHO D, Santos JA. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998, 5a reimpressão, 2003.

32. PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; CRUZ, Anamaria da Costa. Referências

bibliográficas (NBR 6023): notas explicativas. 2. ed. Niterói : EDUFF, 1997. 53 p.

33. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7 ed. Lamparina, 2007, 192 p.

34. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17. ed. São

Paulo : Cortez : Autores Associados, 1991. 253 p.

35. SPECTOR, Nelson. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. Rio de Janeiro : Guanaba Koogan, 1997. 250 p.