la edad media y el renacimiento español

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LA EDAD MEDIA

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LA EDAD MEDIA

Castillo de Manzanares(La Mancha, España).

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

Contexto histórico y sociocultural

La Edad Media se inició el año 476 d.C. con la

caída del Imperio Romano de Occidente. Terminó en 1453 con la

caída del Imperio Bizantino.

Toma de Constantinopla por los turcos (1453).

Contexto histórico y sociocultural

• Los reyes y los señores feudales, dueños

de tierras y castillos, eran los más

poderosos. Los siervos vivían y trabajaban

las tierras de los reyes y de los señores

feudales.

• Casi todas las personas eran analfabetas.

Los únicos que sabían leer y escribir eran

los monjes de los monasterios.

• No existía la imprenta; por eso, los monjes

hacían los libros a mano.

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

Monje copista.

Contexto histórico y sociocultural

• Se produce la Reconquista (periodo de guerra entre árabes y cristianos) que duró ocho siglos.

• El idioma castellano, el pensamiento y el arte evidencian profundas huellas del periodo de la Reconquista.

• Al final de la Edad Media, surge el humanismo (valoración del ser humano como centro del conocimiento).

• Con el humanismo, empieza una época de grandes inventos y descubrimientos.

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

Antonio de Nebrijadictando una clase.Fue un humanistaespañol, autor dela primera gramática castellana.

M A N I F E S T A C I O N E S L I T E R A R I A S L i t e r a t u r a P o p u l a r( M e s t e r d e J u g l a r í a )

L i t e r a t u r a R e l i g i o s a( M e s t e r d e C l e r e c í a )

O r a l

P o p u l a r

A n n i m aóT e m a s n a c i o n a l e s y h e r o i c o s

R i m a a s o n a n t e

M t r i c a i r r e g u la ré

E s c r i t a

C u lt a

T e m a s r e l i g i o s o s

R i m a c o n s o n a n t e

U s o d e l v e r s o a le ja n d r i n o y

d e l a c u a d e r n a v a .í

E V O L U C I Ó N D E L A L I T E R A T U R A E S P A Ñ O L A M E D I E V A L

E p o c a M a n i f e s t a c i ó n l i t e r a r i a C a r a c t e r í s t i c a s /O b r a s

S i g l o X

S i g l o X I

G l o s a s

J a r c h a s M o z r a b e sá

A n o t a c i o n e s a l m a r g e n d e u n t e x t o

e n l a t n : G l o s a s E m i l i a n e n s e s , íG l o s a s S i l e n s e s .

E s t r i b i l lo s q u e c u l m i n a n u n p o e m a

e s c r i t o e n r a b e , l la m a d o M o a x a ja .á

S i g l o X I I

S i g l o X I I I

S i g l o X I V

S i g l o X V

M e s t e r d e J u g l a r aí

M e s t e r d e C le r e c aí

T r a n s i c i n h a c i a e l R e n a c i m i e n t oó

S e c o m p o n e d e C a n t a r e s d e G e s t a

E l C a n t a r d e M o C i d ( 1 1 4 0 ) .í

1 2 8 2 - 1 3 4 8 )

E l l i b r o d e l o s e x e m p l o s d e l C o n d e

L u c a n o r .

( 1 2 8 3 - 1 3 5 0 )

E l l i b r o d e l B u e n A m o r .

( 1 4 4 0 - 1 4 7 9 )

( 1 4 4 1 - 1 5 2 2 )

( 1 4 6 5 - 1 5 4 1 )

G o n z a l o d e B e r c e o :

J u a n R u i z , e l A r c i p r e s t e d e H i t a

J o r g e M a n r i q u e

E l i o A n t o n i o d e N e b r i j a

F e r n a n d o d e R o j a s

L o o r e s d e N u e s t r a S e ñ o r a .

I n f a n t e J u a n M a n u e l (

“ C o p la s a la m u e r t e d e s u p a d r e ” .

“ G r a m t i c a C a s t e l la n a ” .á

“ L a C e le s t i n a ” .

La literatura medieval: Las jarchas

Ejemplo

Vayse meu corachón de mib.Ya Rab, ¿si me tornarád?

¡Tan mal meu doler li-l-habib!Enfermo yed, ¿cuánd sanarád?

ÁRABES

HEBREOS

en los que se mezclan PALABRAS ÁRABES

cultivadas por poetas

DOS, TRES O CUATROVERSOS

BREVES CANCIONES

sobre AUSENCIADEL AMADO

Mi corazón se va de mí.Oh Dios, ¿acaso se me tornará?

¡Tan fuerte mi dolor por el amado!Enfermo está, ¿cuándo sanará?

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

TEMA AMOROSO

PRIMERAS MANIFESTACIONES DELÍRICA ROMANCE

La poesía épica: Mester de juglaría

representadaen los

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

LA POESÍA ÉPICA

que serecitandando

lugar al

que significa

OFICIO Y PROFESIÓN de losMESTER DEJUGLARÍA

JUGLARES

y deeran CARÁCTER ANÓNIMORELATOS ÉPICOS

en los quecontaban las

estabanformados por

HAZAÑAS DE UNHÉROE

VERSOSIRREGULARES

ha llegado hasta nosotros CANTAR DE MIO CID

CANTARESDE GESTA

Cantar de mio Cid

Debió de componerse a comienzos del siglo XII. Época de las hazañas de

Rodrigo Díaz de Vivar, héroe de la Reconquista

española.

Compuesto por 3730 versos, distribuidos en tres partes o cantares:

• Cantar del destierro

• Cantar de las bodas

• Cantar de la afrentade Corpes

Su protagonista es el Cid campeador,

personaje histórico: Rodrigo Díaz, natural

de Vivar (Burgos).

Su métrica es irregular. La rima es asonante.

Hacia la mitad de cada verso suele aparecer una

cesura o pausa quelo divide en dos

hemistiquios.

El más antiguo cantar de gesta castellano que ha

llegado casi íntegro hasta nosotros.

Narra la pérdida y recuperación del honor

de Rodrigo Díaz de Vivar.

Es anónimo. Pero se acepta la hipótesis de

que haya sido compuesto por juglares castellanos.

Tiene los siguientesrasgos característicos:

• Realismo

• Nacionalismo

• Humanismo

• Fórmulas fijas

CANTARDE

MIO CID

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

P r i m e r c a n t a r : E l d e s t i e r r o

1 . E l C i d d e s t e r r a d o p o r e l r e y A lf o n s o V I . E l m o t i v o e s u n a t r a i c i n .ó2 . L a c i u d a d d e B u r g o s l e n i e g a t o d a l a a y u d a a l C i d .

3 . M a r t n A n t o l n e z , c o n s i g u e d i n e r o p a r a e l C i d , d e lo s ju d o s R a q u e l y V i v a s .í í í4 . E l C i d d e ja a s u f a m i l i a e n e l m o n a s t e r i o d e C e r d e a .ñ5 . C o n q u i s t a e l C a s t i l l o d e A l c c e r , y e n v a e l p r i m e r o b s e q u i o a l r e y .ó í6 . S e e n f r e n t a a l C o n d e d e B a r c e l o n a , R a m n d e B e r e n g u e r , d e q u i e n o b t i e n e l a ó e s p a d a C o la d a .

S e g u n d o C a n t a r : L a s b o d a s d e l a s h i j a s d e l C i d

1 . L u e g o d e v a r i o s a o s d e a s e d i o s o b r e la c i u d a d d e V a l e n c i a ; la c o n q u i s t a yñ f u n d a a l l u n o b i s p a d o .í2 . E l C i d le e n v a e l s e g u n d o o b s e q u i o a l R e y .í3 . R e e n c u e n t r o d e l C i d c o n s u f a m i l i a .

4 . E n f r e n t a m i e n t o c o n t r a e l r e y m o r o , J u s u f . E n v o d e l t e r c e r o b s e q u i o h a c i a e l R e y .í5 . E l R e y p e r d o n a a l C i d a o r i l la s d e l r o T a jo .í6 . S e c e l e b r a n l a s b o d a s d e la s h i ja s d e l C i d c o n l o s i n f a n t e s d e C a r r i n .ó

T e r c e r c a n t a r : L a A f r e n t a d e C o r p e s

1 . L o s I n f a n t e s p o n e n d e m a n i f i e s t o s u c o b a r d a f r e n t e a u n le n .í ó2 . E l C i d v e n c e a l r e y B c a r , o b t i e n e l a e s p a d a T i z o n a .ú3 . L o s i n f a n t e s d e s e a n v e n g a r s e d e l C i d , p o r e l l o p l a n e a n a f r e n t a r a s u s h i ja s .

4 . A l r e c i b i r a s u s h i ja s m a l h e r i d a s , e l C i d s o l i c i t a a l R e y la c o n v o c a t o r i a d e la s

C o r t e s .

5 . S e r e n e n la s c o r t e s d e T o le d o .ú6 . L o s I n f a n t e s d e v u e lv e n l a s e s p a d a s a l C i d .

7 . L o s h o m b r e s d e l C i d v e n c e n e n d u e l o a l o s I n f a n t e s d e C a r r i n .ó8 . L le g a n u n o s m e n s a je r o s y s o l i c i t a n la m a n o d e l a s h i ja s d e l C i d d e p a r t e d e l o s

I n f a n t e s d e N a v a r r a y A r a g n .ó9 . S e a n u n c i a n la s s e g u n d a s b o d a s d e la s h i ja s y la m u e r t e d e l C i d e n

V a l e n c i a e n e l a o 1 0 9 9 .ñ

Sobre el autor:•Anónimo. Algunas tesis sostienen que no se trataría de un autor único; al parecer uno de ellos sería un juglar de Medinacelli.•Per Abat es quien firma el manuscrito que data de 1307.•Tomás Antonio Sánchez encontró incompleto dicho manuscrito; para resarcir o quitar ello, utilizó la "Crónica de los veinte reyes de Castilla", con lo cual pudo publicar la obra por primera vez en 1779.

La poesía culta: Mester de clerecía

• Fue cultivada por los clérigos (personas cultas, conocedoras del latín).

• Trató asuntos religiosos.

• Tiene finalidad didáctica. Pretende dar a conocer hechos que sirvan de ejemplo.

• Posee un lenguaje claro y artístico. También introduce palabras nuevas y cultismos.

• Utiliza la cuaderna vía, estrofa formada por cuatro versos alejandrinos (de catorce sílabas métricas) que riman entre sí.

• Destacan las siguientes producciones literarias:

• Milagros de Nuestra Señora, de Gonzalo de Berceo

• El Libro de Apolonio y el Libro de Alexandre

• El Libro de buen amor

La poesíaculta

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

es una

del

escrito en

de las

La poesía culta: El Libro de buen amor

LIBRO DE BUEN AMOR

constituye un

por

OBRA CUMBRE

MESTER DE CLERECÍA

1330 (s. XIV)

JUAN RUIZ,ARCIPRESTE

DE HITA

RELATO AUTOBIOGRÁFICOFICTICIO

de un

ARCIPRESTE

en los

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

AVENTURAS AMOROSAS

ALBORES DELRENACIMIENTO

HISPANO

La prosa romance

• Alfonso X el Sabio impulsó la prosa romántica.

• Potenció la Escuela de Traductores de Toledo.

• Bajo su dirección se escribieron en castellano diversas obras y se tradujeron otras.

• El castellano fue convirtiéndose en una lengua apta para la expresión y divulgación del saber, para tratar asuntos históricos, filosóficos, teológicos, políticos, etc.

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

El Libro de ajedrez,dados e tablas,compuesto porAlfonso X el Sabio.

La prosa romance: El Conde Lucanor

Libro escrito por don Juan Manuel.Es la obra de ficción más importante escrita en castellano

durante la Edad Media.

Un conjunto de 100 proverbios.

Un tratado sobre la salvación del alma.

Una colección de 51 cuentos, cada uno tiene

una enseñanza.

Se pueden distinguir cuatro partes:

- Diálogo inicial- Ejemplo del cuento- Aplicación que hace Patronio- Intervención de don Juan Manuel.

Frases breves quetienen un contenidomoral o filosófico.

De tono grave y profundosentido moral.

LA EDAD MEDIALA EDAD MEDIA

Obra dividida en cinco libros que se pueden agrupar en tres partes:

LITERATURA PRERRENACENTISTA

TEMAS DE LA LITERARURA

PRERRENACENTISTA

LA MUERTE: Considerada como el fatal destino de todos los seres humanos.

LA FAMA: Considerada como el modo de vencer a la muerte (único rastro que el hombre puede dejar después de su desaparición definitiva)

LA FORTUNA: Representada en la literatura como una diosa mudable e inestable, que mueve a su capricho el destino de las personas

EL AMOR CORTES: Concepción particular en la que la amada resulta siempre inalcanzable y el enamorado se muestra humilde servidor de su amada, a pesar de todos los impedimentos y sin esperar recompensa alguna.

Jorge ManriqueCoplas a la muerte de su padre

Además de esta famosa copla, escribió alrededor de 48 poemas burlescos, alegóricos y sobretodo amorosos, e incluso cuando murió en el asalto a un castillo, se le encontró una copla "Contra el mundo".Género: Lírico.Especie: Elegía.Estructura Métrica: 40 estrofas de pie quebrado o manriqueñas con rima asonante, cada copla esta formado por dos sextillas.Temas:•Fugacidad de la vida.•Caducidad de los bienes materiales.•Exaltación de la figura del maestre don Rodrigo Manrique.•Igualdad de todos los hombres ante la muerte.•Añoranza del pasado.

LA CELESTINA

EVOLUCIÓN DE LA OBRA

• La primera edición conocida aparece en Burgos en 1499 bajo el título de Comedia de Calisto y Melibea, constaba de 16 actos y era anónima.

• En 1500 se publica en Toledo una nueva edición que contiene:a) Una carta del autor explicando que se encontró el primer acto de la obra y la completó con otros 15.

b) Unos versos acrósticos en los que se puede leer: “El Bachiller Fernando de Rojas acabó la comedia de Calisto y Melibea, y fue nacido en la puebla de Montalbán”.c) Un argumento de toda la obrad) Versos finales del editor Alonso Proaza

EVOLUCIÓN DE LA OBRA

• En 1502 se publica una nueva versión de esta obra bajo el título de Tragicomedia de Calisto y Melibea y cinco actos más.

• En 1526 aparece en Toledo una nueva versión que incluye un nuevo acto (Auto de Tarso).

Calisto y Melibea.

Personajes

Joven de familia noble cuyo único objetivo es lograr su propósito amoroso. Su locura amorosa muestra una irresponsabilidad típica de un niño mimado. Generoso, pesimista, no duda en desentenderse de su verdadero problema y pasárselo a sus criados, implorando y rogando (recordar que es un noble), perdiendo su dignidad; esto muestra un verdadero apasionamiento.Se nos muestra en ocasiones grotesco, despiadado y vulgar, inseguro e indesiso.

CALISTO

Señorita, joven, apuesta, rica. Personifica la pasión amorosa femenina, es resuelta y decidida. Muestra un amor espiritual muy fuerte, y una gran resistencia a perder su honor a pesar de ser por amor. Al principio parecerá una inocente romántica capturada por los trucos de la Celestina, pero luego aprovechará para desquitarse. Frente a la pasividad de Calisto, Melibea actúa, prepara los encuentros, llama a Calisto, miente a sus padres. Su determinación lo lleva a ser el personaje más consecuente de la obra pues es capaz de suicidarse al saber de la muerte de Calisto

MELIBEA

Perversa,pasado pecador, sabiduría de viejos o de experiencias (más sabe el diablo por viejo...), diabólica, conocedora de los puntos flacos de los demás; falsa, avarienta, cruel. Sus conocimientos de magia, junto con su experiencia y su avaricia serán los detonantes del desarrollo de la obra acabada por lo mismo en tragedia.

Celestina

CELESTINA

Personajes secundarios

•Pleberio: Fanático protector de su hija Melibea, patético, afectuoso, vacilante, poco prudente, débil ante su hija, inocente, confundido con respecto a su hija.

•Sepronio: Es el siervo falaz, mentiroso, manipulador, hipócrita, cínico, desleal, rencoroso, cobarde, codicioso. Llevará a Calisto hacia la perdición cuando le presente a la Celestina.

•Parmeno: Es el siervo leal, hasta que la lujuria y el pecado le llevan a unirse a la Celestina. Intentará abrirle los ojos a Calisto, para que se de cuenta de que la Celestina lo que quiere es sacarle el dinero. También le advierte que las mujeres no merecen la pena, aunque él acabará traicionándole por lujuria.

•Lucrecia: intenta denunciar lo ocurrido a Celestina, pero calla y obedece. Capturada en su propio silencio.

•Centurio: Típico matón que se las da de forzudo.

•Areusa: Es muy astuta, apariencia débil e inocente y resulta ser una fiera, astuta y arrogante.

•Elicia: Prostituta feliz poco previsora, lleva una vida de burdel y es muy dependiente de Celestina; es impulsiva, atrevida, celosa, ociosa, débil.

MUNDO DE CALISTO Y MEBILEA

• Representan la visión idealista de la vida.

• Ello les lleva a entregarse a sus pasiones amorosas.

• También muestran sus propias flaquezas (amor sensual, hipocresía, egoísmo,además de una exagerada ostentación propia de la alta burguesía de la época).

MUNDO DE CELESTINA Y CRIADOS

• Presentan una personalidad pragmática, realista, avariciosa y egoísta.

• Predisposición a aprovecharse de las debilidades ajenas en su propio beneficio.

• Concepto materialista de la existencia.

ENTRE LA EDAD MEDIA Y EL RENACIMIENTO

• La Celestina es una obra de transición de la Edad Media al Renacimiento.

• Mezcla elementos típicamente medievales (mezcla confusa de lo natural con lo sobrenatural, sociedad estamental, profundos temores religiosos) con elementos que caracterizaron el periodo renacentista posterior (carpe diem, paso del teocentrismo al antropocentrismo).

ENTRE LA EDAD MEDIA Y EL RENACIMIENTO

• Sin embargo, aun cuando la mayor parte de la obra está impregnada de un carácter mundano (rasgo renacentista), todos los personajes pagan al final su demencia o su maldad, como si la mano de Dios anduviera haciendo justicia en estos asuntos mundanos (rasgo medieval).

EL IDIOMA

• El español, a finales del siglo XV, ya goza de un prestigio que le permite ser vehículo de grandes obras como La Celestina.

• Rojas introduce la novedad de que sus personajes utilizan un nivel lingüístico según su estrato social o en función del contexto en que se encuentra e, incluso, de la persona a la que se dirige.

EL IDIOMA

• Calisto y Melibea utilizan el nivel culto de la lengua en sus diálogos primorosamente ornamentados, hasta tal punto que en ocasiones resultan excesivamente artificiosos.

• Estos personajes, sin embargo, no utilizan este nivel lingüístico cuando sus interlocutores son sirvientes.

EL IDIOMA

• Celestina utiliza el nivel vulgar de la lengua (plagado de refranes, palabras malosantes, etc.) cuando se relaciona con personajes pertenecientes a su misma clase social. Pero cuando se dirige a Calisto o Melibea (situados en una escala social superior) se dirige a ellos en un nivel mucho más cuidado y elegante.

EL IDIOMA

• Pármeno y Sempronio utilizan durante toda la obra el nivel vulgar de la lengua, personificando así el poco valor que se daba en la Edad Media a la cultura.