informe de fiscalizaciÓn do programa de … · base 2008 e o marco inputs-output de galicia 2008)...

122
INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE ORDENACIÓN DAS PRODUCIÓNS FORESTAIS EXERCICIO 2013

Upload: truongnhan

Post on 28-Jan-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE ORDENACIÓN DAS

PRODUCIÓNS FORESTAIS EXERCICIO 2013

Page 2: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 3: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

1

ÍNDICE

I. INTRODUCIÓN ......................................................................................................... 11

I.1. DIAGNOSE DO SECTOR ............................................................................................................. 11

I.2. ALCANCE E METODOLOXÍA ....................................................................................................... 13

I.3. LIMITACIÓNS ............................................................................................................................ 14

I.4. OBXECTIVOS ............................................................................................................................. 15

I.5. NORMATIVA APLICABLE ........................................................................................................... 16

II. A POLÍTICA FORESTAL DA COMUNIDADE AUTÓNOMA. O PLAN FORESTAL DE GALICIA 1992-2032 .................................................................................................... 16

III. DESENVOLVEMENTO DOS OBXECTIVOS DO PROGRAMA 713B A TRAVÉS DOS PROXECTOS ORZAMENTARIOS DE GASTO. PERÍODO 2010-2013 ............................... 21

III.1. ESTRUTURACIÓN DO SECTOR FORESTAL PRIMARIO. POSTA EN MARCHA DAS SOCIEDADES DE FOMENTO FORESTAL....................................................................................................................... 23

III.2. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE FORESTAL E FOMENTO DA XESTIÓN FORESTAL SOSTIBLE. INVESTIGACIÓN FORESTAL E TRANSFERENCIA TECNOLÓXICA ........................................................ 32

III.2.1. Accións silvícolas de mellora da superficie arborada .......................................................................... 32 III.2.2. Creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal ................................................................ 39 III.2.3. Fomento da certificación forestal ...................................................................................................... 40 III.2.4. Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais ..................................................................... 42 III.2.5. Promoción da ordenación forestal das masas arboradas .................................................................... 43 III.2.6. Promoción das repoboacións forestais ............................................................................................... 48 III.2.7. Transferencia de material de repoboación forestal ............................................................................. 51

III.3. POTENCIACIÓN DA COMPETITIVIDADE DOS SECTORES ESTRATÉXICOS MEDIANTE A POLÍTICA DE CLÚSTERES E O FOMENTO DA INNOVACIÓN E COOPERACIÓN EMPRESARIAL............................ 51

IV. ANÁLISE DO FINANCIAMENTO E EXECUCIÓN DO PROGRAMA ............................. 55

IV.1. ACHEGAS ORZAMENTARIAS EN MATERIA FORESTAL .............................................................. 58

IV.2. MEDIOS HUMANOS E MATERIAIS DEDICADOS Á XESTIÓN DO PROGRAMA ............................. 64

IV.3. ASPECTOS ORGANIZATIVOS E PROCEDIMENTAIS QUE INCIDEN NO CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS ................................................................................................................................... 67

V. INDICADORES SOCIO-ECONÓMICOS DO SECTOR FORESTAL ................................. 69

VI. CONCLUSIÓNS ....................................................................................................... 73

VII. RECOMENDACIÓNS .............................................................................................. 80

VIII. ALEGACIÓNS ....................................................................................................... 83

IX. RÉPLICAS ............................................................................................................... 91

ANEXOS ...................................................................................................................... 99

Page 4: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 5: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

3

ÍNDICE DE CADROS

Cadro 1: Importes orzamentarios totais dos programas 551B e 713B. Exercicios 2008-2015. (Miles de euros) ............. 18

Cadro 2: Distribución créditos orzamentarios entre os programas 551B e 713B. Anos 2008-2015. (Miles de euros)...... 19

Cadro 3: Medidas do programa 713B. Anos 2012 e 2013 ........................................................................................... 23

Cadro 4: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas ................................................................ 24

Cadro 5: Titularidade da superficie forestal en Galicia .................................................................................................. 26

Cadro 6: Proxectos da medida de estruturación do sector forestal primario. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) ................ 30

Cadro 7: Proxectos de accións silvícolas de mellora da superficie arborada. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) ................. 33

Cadro 8: Consorcios e convenios por tipo de propiedade ............................................................................................. 35

Cadro 9: Consorcios e convenios período 1940-2013 .................................................................................................. 35

Cadro 10: Superficie dos montes privados xestionada pola Administración forestal ...................................................... 37

Cadro 11: Proxectos de actuación, creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) .............................................................................................................................................................. 39

Cadro 12: Superficie de monte certificada por comunidade autónoma ......................................................................... 41

Cadro 13: Proxectos da actuación fomento da certificación forestal. (Euros) ................................................................. 41

Cadro 14: Proxectos de actuación na loita integrada contra pragas e enfermidades forestais. (Euros) ........................... 43

Cadro 15: Superficie forestal ordenada por titularidade ............................................................................................... 45

Cadro 16: Proxectos para a actuación promoción ordenación forestal das masas de Galicia. (Euros) ............................. 46

Cadro 17: Instrumentos de ordenación e xestión forestal rexistrados no período 1998-2013 ........................................ 47

Cadro 18: Proxectos actuación para a promoción das repoboacións forestais. (Euros) .................................................. 49

Cadro 19: Evolución da superficie forestal entre o IFN1 e o IFN4 en Galicia.................................................................. 50

Cadro 20: Proxectos actuación de transferencia de material de repoboación. (Euros) .................................................... 51

Cadro 21: Proxectos da medida para potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial. (Euros) ............................................................................................ 53

Cadro 22: Axudas para creación e mellora de empresas e microempresas de aproveitamentos forestais. (Euros) ........... 54

Cadro 23: Execución fondos FEADER. Anos 2012-2013. (Euros) .................................................................................. 56

Cadro 24: Grao de avance e indicadores PDR .............................................................................................................. 57

Cadro 25: Execución créditos orzamentarios. 2008-2013. (Euros) ................................................................................ 59

Cadro 26: Modificacións do financiamento do programa. (Euros) ................................................................................. 60

Cadro 27: Fontes de financiamento do programa. Exercicios 2012-2013. (Euros) ......................................................... 61

Cadro 28: Gasto proxectos de investimentos. Exercicios 2012-2013. (Euros) ................................................................ 62

Cadro 29: Gasto en proxectos de axudas. Exercicios 2012-2013. (Euros) ..................................................................... 63

Cadro 30: Proxectos con remanentes de crédito. (Euros) .............................................................................................. 64

Cadro 31: Gastos de persoal/gasto total programa. (Euros) ......................................................................................... 65

Cadro 32: Indicadores económicos do sector forestal. (Miles de euros) ......................................................................... 70

Page 6: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 7: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas .............................................................. 24

Gráfico 2: Evolución da aprobación de instrumentos de ordenación 2010-2015 .......................................................... 48

Gráfico 3: Evolución créditos orzamentarios. (Euros) .................................................................................................... 59

Gráfico 4: Indicadores económicos do sector forestal. VAB. (Miles de euros) ................................................................ 71

Gráfico 5: Indicadores económicos do sector forestal. Postos de traballo ...................................................................... 72

Page 8: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 9: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

7

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo I: Actuacións dos distritos forestais en materia de ordenación de montes. 2010-2013 ..................................... 101

Page 10: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 11: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

9

ABREVIATURAS

AGAIM Axencia Galega de Innovación CC.AA. Comunidades Autónomas EUROSTAT Oficina Europea de estatística FEADER Fondo Europeo agrícola de desenvolvemento rural FSC Organización de Acreditación e Certificación IFN Inventario Forestal Nacional IGE Instituto Galego de Estatística MVMC Montes Veciñais en Man Común PDR Programa de Desenvolvemento Rural PEFC Asociación para a Certificación Española Forestal PEMES Pequenas e Medianas Empresas SEAGA Empresa pública de servizos agrarios SOFOR Sociedade de Fomento Forestal UP Utilidade pública

Page 12: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 13: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

11

I. INTRODUCIÓN

I.1. DIAGNOSE DO SECTOR

1.1. O monte galego desempeña unha función moi relevante como fonte de recursos e como

provedor de servizos recreativos e paisaxísticos, protección do solo e do ciclo hidrolóxico, fixación do

carbono atmosférico e diversidade biolóxica. Esta riqueza que albergan os montes galegos en

diferentes recursos como os pastos, a madeira, os cogomelos, a cortiza, servizos turísticos,

deportivos ou culturais debe ser posta en valor e xestionada de forma sostible.

A exposición de motivos da Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia, fai referencia á

importancia forestal de Galicia, poñendo de manifesto que constitúe a maior potencia forestal de

España e unha das máis importantes de Europa. A superficie forestal arborada representa o 48% da

totalidade da superficie forestal da Comunidade Autónoma e a produción de madeira está próxima

ao 45% da produción nacional, polo que o ámbito forestal ocupa un lugar esencial en Galicia. O

incremento da masa arborada en calidade e cantidade constitúe un obxectivo básico para o

aproveitamento continuado dos recursos forestais, especialmente da madeira, que é o segundo

produto deficitario na UE tralo enerxético.

O estudo efectuado polo IGE no ano 2013 sobre a actividade forestal (fontes: contas económicas

anuais. Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) conclúe que a cadea forestal-madeira

representa arredor do 2% da economía galega en termos de valor engadido, superando á pesca

extractiva, ao sector téxtil e ao sector de transformación do peixe; en termos de emprego, este peso

é do 2,3%. A cadea forestal-madeira galega ten un peso importante na economía española; así, no

ano 2009 representaba o 7,4% do valor engadido bruto xerado por este complexo produtivo en

España, valor claramente superior ao que representaba Galicia no total da economía (5,4%). A rama

máis relevante é a industria da madeira, que achega o 36% do valor engadido e o 40% do emprego

deste complexo produtivo. Estes valores son elevados comparados co peso en España e o conxunto

de Europa, pero están lonxe de acadar os niveis doutros países europeos como Estonia, Finlandia ou

Suecia. Segundo datos de EUROSTAT, en 2012 España proporcionou o 3,7% da produción forestal

(madeira en rolo, leña e produtos básicos) da UE-27, por detrás de Francia, Finlandia ou Suecia.

Por outra parte, o aproveitamento dos recursos forestais pode supoñer unha vía de ordenación

territorial que posibilite o freo ao abandono sistemático das explotacións do rural de Galicia e

permita, a través do desenvolvemento de explotacións e industrias forestais, a fixación da poboación

do mundo rural galego. O 70% das empresas do sector forestal aséntanse en concellos de menos de

5.000 habitantes.

Page 14: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

12

Débese ter en conta que no actual contexto de crise económica que afecta á maioría dos sectores

económicos de Galicia, o sector forestal presenta unha serie de fortalezas e un singular potencial de

crecemento que podería levar á duplicación do seu peso económico e a unha importante creación de

emprego.

1.2. Porén, a análise do potencial produtivo forestal do monte galego evidencia as debilidades deste

sector na Comunidade Autónoma. Neste sentido, os principais aspectos que dificultan unha xestión

sostible foron sinalados no Programa de Desenvolvemento Rural de Galicia (PDR) 2007-2013 e no

anticipo do PDR de Galicia 2014-2020. Son os seguintes:

A superficie forestal en mans de particulares. A súa característica fundamental é o minifundio e a

microparcelación. O 98% da superficie forestal galega é de natureza privada, cunha dobre tipoloxía

de propiedade: por un lado, montes veciñais en man común, que ocupan o 30% da superficie

forestal cunha media de 250 ha./comunidade; e por outro, uns 670.000 propietarios particulares

cunha posesión media menor de 2 ha. distribuídas en 2-3 parcelas. Este réxime minifundista

dificulta especialmente o deslinde claro da propiedade e a súa xestión sostible, rendible e viable,

reducindo a produtividade laboral por debaixo da media estatal, da UE e doutros países como

Alemaña. A atomización e dispersión aporta ás explotacións un carácter subsidiario dificultando a

súa capitalización e xestión profesionalizada.

A superficie forestal que conta cun instrumento de ordenación ou xestión forestal que planifique de

forma sostible as actuacións no monte abrangue tan só un 10% da superficie. Este índice é moi

inferior ao valor medio que presenta a UE (50%) e os países nórdicos (75%). A certificación, en

canto constitúe un elemento fundamental de valor engadido da produción forestal, debe ser

fomentada. Tan só un 8% da superficie forestal posúe un certificado de xestión forestal sostible

baixo algún sistema de certificación recoñecido internacionalmente, porcentaxe moi inferior á media

comunitaria.

O saldo de enerxía primaria total en Galicia é negativo. A produción propia de enerxía verde

representou no ano 2011 o 23% da importada. Esta enerxía verde procede fundamentalmente da

gran hidráulica e da eólica. Tan só existen 5 instalacións cunha potencia media de 48 MW para o

desenvolvemento de enerxía a partir de biomasa forestal residual ou subprodutos da agricultura.

Neste sentido, o potencial económico do monte galego permite utilizar de xeito máis intensivo

alternativas como a produción de biomasa.

O medio rural galego mostra un significativo despoboamento e un progresivo envellecemento da

poboación. Ademais, a dispersión da poboación resta posibilidades ao establecemento de servizos

Page 15: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

13

básicos e de ocio. A inexistencia dunha oferta laboral alternativa non contribúe a facer atractiva a

opción de vivir no rural.

A escasa dimensión da industria e a súa orientación fundamental á actividade de primeira

transformación e de baixo valor engadido. O 90% das industrias forestais teñen menos de 10

empregados e o 70% menos de dous. O pequeno tamaño limita as posibilidades de acceso ao

mercado e o desenvolvemento de procesos de innovación. A actividade silvícola representa unha

cuarta parte da actividade da cadea en termos de valor engadido bruto no conxunto de produtores

desta área económica, a industria da madeira un 35%, a de papel o 8% e a fabricación de mobles

unha terceira parte. Polo tanto, é necesario potenciar produtos de maior valor engadido e

tecnoloxías máis eficientes, o desenvolvemento de iniciativas de I+D, e asesorar aos silvicultores e

industrias para mellorar a competitividade do sector.

A problemática dos incendios forestais en Galicia. No período 2001-2012 calcúlase unha media

anual de 11.009,28 ha de superficie arborada queimada e de 30.106,67 ha de superficie forestal

total. Estas cifras supoñen unha quebra do potencial económico do sector, un grave risco para as

persoas e os ecosistemas e unha fonte inesgotable de gasto público. As accións preventivas e de

defensa contra os incendios forestais absorben unha contía significativa de recursos públicos, ao

redor dos 100 millóns de euros anuais, polo que no contexto actual e de cara ao futuro presentan

importantes riscos en relación coa súa sostibilidade económica.

I.2. ALCANCE E METODOLOXÍA

1.3. O ámbito da fiscalización abarcou a avaliación do Programa de gasto 713B Ordenación das

producións forestais. Trátase dun programa cunha dotación orzamentaria anual media en torno a 50

millóns de euros, desenvolvido pola Secretaría Xeral de Medio Rural e Montes da Consellería do

Medio Rural e do Mar, cuxo obxectivo principal consiste no establecemento de liñas de axuda e

investimentos dirixidos á posta en valor dos montes galegos. Os traballos de fiscalización referíronse

ao conxunto de actuacións e intervencións públicas ao longo dun período comprendido entre os

anos 2010-2013, aínda que para a realización de análises específicas tomáronse períodos

diferentes.

1.4. Os traballos desenvolvéronse coa información facilitada pola Secretaría Xeral de Medio Rural e

Montes e pola autoridade responsable da xestión do Programa de Desenvolvemento Rural (PDR).

Page 16: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

14

Tamén se obtivo información de carácter económico da Conta Xeral da Comunidade Autónoma de

cada un dos exercicios analizados.

Enviáronse cuestionarios aos dezanove distritos forestais existentes, órganos executores da política

forestal que forman parte da estrutura administrativa da Secretaría Xeral e de Montes, co obxecto

de obter información sobre a actividade desenvolvida e os medios humanos e materiais de que

dispoñen. Ademais, requiriuse aos funcionarios dos distritos para que, con base no coñecemento da

superficie forestal e o contacto cos propietarios dos montes do seu distrito, suxeriran as actuacións

que debe desenvolver a Administración forestal para poñer en valor o monte e concienciar sobre a

importancia do sector forestal como piar básico do desenvolvemento rural e como fonte de recursos

naturais renovables. Unha vez cumprimentados os cuestionarios polos distritos forestais, analizouse

a información facilitada e procedeuse a plasmar o resultado da análise nos distintos epígrafes nos

que se estruturou o informe.

I.3. LIMITACIÓNS

1.5. No desenvolvemento dos traballos encontráronse limitacións que non permitiron facer unha

análise completa e rigorosa da eficacia na execución do programa orzamentario. Entre as limitacións

máis significativas pódense sinalar as seguintes:

• Non se estableceron indicadores para tódolos proxectos de gasto do programa.

• Non existe un sistema regular e homoxéneo de traspaso da información de indicadores á

información orzamentaria.

• Os indicadores establécense de acordo cos créditos orzamentarios iniciais, que normalmente non

chegan a executarse completamente. A Consellería non elabora unha memoria explicativa das

repercusións da inexecución dos créditos sobre o grao de consecución dos obxectivos.

• A metodoloxía respecto dos indicadores de execución non é homoxénea, dependendo en boa

medida dos programas da UE e dos períodos.

• Non se pode establecer unha proporción entre a execución dos indicadores e o importe económico

executado. A Consellería non elabora unha información explicativa destes desaxustes.

• A Consellería non ten avaliado, de xeito sistemático e periódico, o impacto dos incentivos e liñas

de apoio sobre a produtividade e o emprego na cadea forestal-madeira.

Page 17: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

15

Polo demais, o persoal dos centros administrativos fiscalizados facilitou toda a información requirida

e mantivo en todo momento unha actitude de colaboración.

I.4. OBXECTIVOS

1.6. Os obxectivos dos traballos son os propios dunha fiscalización operativa, ao tratarse dun

conxunto de intervencións públicas sobre un sector importante da economía galega como é o da

produción forestal, nun contexto de crise económica. Seguindo o esquema dunha auditoría

operativa, os aspectos considerados na análise do Programa consistiron na verificación da medida

en que os programas e actuacións conseguiron os obxectivos de fortalecer o sector forestal e

permitiron o seu crecemento potencial. Analizáronse os seguintes aspectos:

a) Xustificación do Programa e planificación estratéxica na que se enmarca.

b) Condicionamento da política pública deseñada polo financiamento dispoñible.

c) Coherencia dos obxectivos xerais coas medidas concretas de intervención. Estabilidade do

investimento público.

d) Aspectos procedimentais que inciden no cumprimento dos obxectivos.

e) Avaliación e impacto do Programa nun escenario plurianual e alternativas consideradas.

f) A execución do Programa e das medidas e o cumprimento dos prazos.

g) Evolución do sector e dos beneficiarios.

En particular incidiuse nas seguintes cuestións: o desenvolvemento de incentivos á produción

forestal; a acción estratéxica sobre a propiedade forestal; a mellora da eficiencia da intervención da

Administración; o fomento da innovación dos modelos de xestión forestal; o desenvolvemento dun

marco competencial adecuado; a cooperación interrexional; o I+D+i e o fomento do uso da

madeira. Tamén se verificaron as vinculacións do programa Ordenación das producións forestais co

programa 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal, que ten como obxectivo principal a

defensa contra os incendios forestais.

Page 18: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

16

I.5. NORMATIVA APLICABLE

1.7. A normativa básica de carácter xeral que afecta ao programa orzamentario de ordenación de

montes está constituída polas seguintes disposicións:

• Lei 43/2003, do 21 de novembro, de montes.

• Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia.

• Lei 13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.

• Lei 6/2011, do 13 de outubro, de mobilidade de terras.

• Decreto 260/1992, do 4 de setembro, polo que se aproba o regulamento para a execución da Lei

13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.

• Decreto 101/2008, do 30 de abril, polo que se regulan as unidades de xestión forestal en Galicia.

• Decreto 306/2004, do 2 de decembro, polo que se crea o Consello Forestal de Galicia.

• Decreto 547/2005, do 20 de outubro, polo que se modifica o Decreto 306/2004, do 2 de

decembro, polo que se crea o Consello Forestal de Galicia.

• Decreto 33/2010, do 11 de marzo, polo que se modifica o Decreto 306/2004, do 2 de decembro.

• Decreto 52/2014, do 16 de abril, polo que se regulan as instrucións xerais de ordenación e xestión

de montes de Galicia.

II. A POLÍTICA FORESTAL DA COMUNIDADE AUTÓNOMA. O PLAN FORESTAL DE GALICIA 1992-2032

2.1. Na actualidade, o Plan Forestal de Galicia aprobado polo Parlamento no ano 1992 constitúe o

instrumento de planificación básico para o deseño e a execución da política forestal galega. Este

Plan contén unha avaliación da situación do monte galego e establece as directrices e programas de

actuación da política forestal galega, así como os mecanismos de seguimento e avaliación

necesarios para o seu cumprimento.

A vixente Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia, establece como instrumentos para o

desenvolvemento da política forestal da Comunidade o Plan Forestal de Galicia e os plans de

ordenación dos recursos forestais. O artigo 72 dispón que constitúe o instrumento básico de

Page 19: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

17

planificación forestal e ten a consideración de programa coordinado de actuación, ao abeiro da Lei

de ordenación do territorio de Galicia. A mesma lei declara o carácter vinculante do Plan, que define

as liñas de actuación das distintas Administracións Públicas.

O Plan Forestal de Galicia 1992-2032 delimita a estratexia forestal para a Comunidade Autónoma

nun período de 40 anos, polo que, dado o largo prazo de execución, requírese o establecemento

duns mecanismos de seguimento, análise das actuacións e avaliación dos resultados. O mesmo Plan

xa propoñía a creación dun gabinete de estudos e planificación, dentro da Administración forestal

autonómica. A función básica deste gabinete será promover e coordinar os estudos e instrumentos

para avaliar os resultados da política forestal, no referido ao impacto dos incentivos e liñas de apoio,

a evolución do emprego forestal e a opinión pública respecto dos temas forestais e de medio

ambiente. As achegas deste gabinete deberían utilizarse para unha redefinición das políticas a

seguir.

Porén, á data de fiscalización a Administración forestal non ten creado o antedito gabinete nin

confeccionado ningunha memoria sobre a aplicación e desenvolvemento do Plan forestal, na que se

debería reflectir o resultado das cifras de investimento e do grao de execución alcanzado respecto

das previsións contidas neste instrumento de planificación.

2.2. Na actualidade está en marcha a revisión da planificación estratéxica deseñada polo Plan

Forestal de Galicia 1992-2032. Nesta labor de revisión a Consellería conta coa participación do

Consello Forestal e das organizacións e axentes sociais do sector.

A este respecto, recoméndase á Administración forestal da Comunidade Autónoma que realice un

esforzo para acadar esta revisión no menor prazo posible, co fin de establecer pautas de actuación

cara ao futuro. O coñecemento da evolución da produción dos montes debe permitir redefinir as

políticas a seguir, que se deberán plasmar na revisión das previsións do Plan forestal. O Consello

Forestal de Galicia, creado no ano 2004 como órgano consultivo e asesor da Administración

forestal, debe buscar a colaboración dos estamentos interesados da sociedade galega e da

comunidade científica.

Outras Comunidades Autónomas, como Madrid, Andalucía ou Estremadura, teñen revisado os seus

plans forestais e dispoñen de memorias da súa aplicación e desenvolvemento. Estas memorias

reflicten os niveis de execución respecto das previsións xerais e conteñen unha análise detallada dos

programas e actuacións dos Plans.

A Administración forestal deberá elaborar anualmente memorias da aplicación do Plan, realizar

estudos de impacto dos incentivos e liñas de apoio ao desenvolvemento forestal, levar a cabo

Page 20: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

18

enquisas de opinión pública respecto dos temas forestais, e dispoñer de información sobre a

evolución do emprego no sector forestal.

Financiamento público do Plan forestal

2.3. O Plan Forestal de Galicia prevía financiar os seus investimentos cunha achega media dos

orzamentos da Comunidade Autónoma en torno a un 3% do total. Esta porcentaxe considerábase

asumible e lixeiramente superior á achega que se facía en materia forestal no momento de

aprobación do Plan.

O seguinte cadro amosa o reflexo orzamentario das políticas forestais da Comunidade Autónoma

como unha síntese dos programas orzamentarios 713B Ordenación das producións forestais e o

551B Accións preventivas e de infraestrutura forestal. Consígnase o orzamento inicial e a execución

finalmente acadada; o período temporal analizado abrangue, por un lado, o quinquenio 2008-2012

(coincidindo co cuarto quinquenio de execución do Plan Forestal de Galicia) e, de xeito separado, os

exercicios 2013, 2014 e 2015 pertencentes a un novo quinquenio de execución do plan.

Cadro 1: Importes orzamentarios totais dos programas 551B e 713B. Exercicios 2008-2015. (Miles de euros)

Ano

Orzamento inicial Execución orzamentaria

Programas

forestais Orzamento total

% programas

s/orzamento

Programas

forestais Orzamento total

% programas

s/orzamento

2008 179.984 11.224.467 1,60% 176.847 10.757.702 1,64%

2009 182.032 11.417.386 1,59% 173.777 11.480.389 1,51%

2010 167.978 11.371.002 1,48% 135.554 11.516.290 1,18%

2011 144.467 9.456.121 1,53% 146.995 9.263.995 1,59%

2012 145.838 9.557.520 1,53% 122.258 9.389.071 1,30%

Total 820.293 53.026.496 1,55% 755.431 52.407.447 1,44%

2013 141.272 9.137.091 1,55% 118.931 9.521979 1,25%

2014 144.388 10.006.181 1,44% 118.463 9.675.763 1,22%

2015 156.806 9.507.103 1,65% n/c n/c ---

2016 173.238 10.037.560 1,72% n/c n/c ---

Fonte: Contas Xerais da Comunidade Autónoma 2008-2013 e orzamentos dos anos 2014, 2015 e 2016

2.4. No cuarto quinquenio de execución do plan (2008-2012) as políticas forestais contemplábanse

no orzamento inicial cun peso que roldaba o 1,55% do total do orzamento da Comunidade

Autónoma. As porcentaxes máis elevadas amosábanse nos dous primeiros exercicios do quinquenio

cunha representatividade por enriba do 1,59%, sobre uns orzamentos xerais que eran tamén dos

superiores. A diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, a causa da crise económica

Page 21: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

19

e da necesidade de priorizar determinadas partidas orzamentarias, afectou en maior medida ás

políticas forestais proxectadas, pasando a representar o 1,48% e o 1,53% do orzamento. Por outra

parte, se a planificación económica forestal proxectada no orzamento inicial xa era pouco

significativa, a execución reduciuse en 0,11 puntos porcentuais para este período; é dicir, no

conxunto do quinquenio estes programas forestais que supoñían o 1,55% do orzamento inicial

pasaron finalmente a representar o 1,44% a nivel de execución orzamentaria con respecto aos

orzamentos definitivos.

2.5. O novo quinquenio iniciado no exercicio 2013 presenta neste exercicio unha planificación

orzamentaria con porcentaxes similares á taxa do 1,5%, que se reducen ao 1,44% en 2014 e toman

en 2015 e 2016 os valores máis altos do período. Porén a situación empeora no que atén á

execución acadada, reducíndose a unha representación do 1,25% no exercicio 2013 e a un 1,22%

no exercicio 2014, os niveis máis baixos dos exercicios analizados1.

2.6. As actuacións vinculadas ás políticas forestais estrutúranse nos orzamentos da Xunta repartidas

entre dous programas orzamentarios: o 713B Ordenación das producións forestais e o 551B Accións

preventivas e de infraestrutura forestal. O seguinte cadro amosa a porcentaxe de distribución dos

créditos tanto na súa vertente inicial, como aparecen nos orzamentos aprobados, como na súa

vertente de execución real, tal e como resulta das obrigas contabilizadas en ambos programas, así

como o peso relativo da distribución entre ambos programas orzamentarios.

Cadro 2: Distribución créditos orzamentarios entre os programas 551B e 713B. Anos 2008-2015. (Miles de euros)

Créditos iniciais Execución orzamentaria

Programa 551B Programa 713B Totais

Programa 551B Programa 713B Totais

Importe % Importe % Importe % Importe %

2008 112.263,61 62,37% 67.720,81 37,63% 179.984,42 121.394,43 68,64% 55.452,43 31,36% 176.846,86

2009 110.257,98 60,57% 71.773,54 39,43% 182.031,52 109.107,63 62,79% 64.669,28 37,21% 173.776,91

2010 99.393,95 59,17% 68.576,88 40,83% 167.970,83 86.098,71 63,52% 49.455,66 36,48% 135.554,37

2011 93.269,99 64,56% 51.197,49 35,44% 144.467,48 99.804,29 67,90% 47.191,16 32,10% 146.995,45

2012 91.900,00 63,02% 53.938,25 36,98% 145.838,25 85.657,24 70,06% 36.600,26 29,94% 122.257,50

Total 507.085,53 61,82% 313.206,98 38,18% 820.292,51 502.062,30 66,46% 253.368,79 33,54% 755.431,09

2013 85.650,19 60,63% 55.621,84 39,37% 141.272,03 85.161,30 71,60% 33.770,17 28,40% 118.931,47

2014 96.026,34 66,51% 48.361,19 33,49% 144.387,54 79.779,64 67,34% 38.683 32,65% 118.462,97

2015 108.903,01 69,45% 47.903,36 30,55% 156.806,37

2016 99.883,31 57,65% 73.354,98 42,34% 173.238,29

Fonte: Contas Xerais da Comunidade Autónoma 2008-2013 e orzamentos dos anos 2014 e 2015

1 Non se dispón de información de execución dos estados orzamentarios do exercicio 2015 e o exercicio 2016 estase executando.

Page 22: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

20

2.7. No que atén ao período 2008-2012, namentres o Plan forestal contemplaba como porcentaxe

de investimento en prevención de incendios un 13,20% do total fronte a un 86,80% do

investimento para fomento das políticas forestais, a realidade orzamentaria do quinquenio amosa

como se inverte esa porcentaxe. Tal e como se amosa no cadro, dos 820 millóns programados nos

orzamentos iniciais do período tan só un 38% (313.206,98 miles de euros) está vinculado ao

programa 713B, mentres que un 62% (507.085,53 miles de euros) correspóndese co destinado a

tarefas de prevención e extinción de incendios reflectidos no programa 551B. A maior dotación de

créditos para as tarefas de prevención e extinción acrecéntase na execución orzamentaria, onde o

peso relativo das tarefas de extinción acadan o 66,46% (502.062,30 miles de euros) no período

analizado, relegando ás tarefas de ordenación forestal ao 33,54% (253.368,79 miles de euros).

Aínda que non se entra a valorar a eficacia das actuacións para paliar os incendios forestais por non

ser obxecto deste informe, a loita contra os incendios forestais que se veu producindo desde o ano

1992 é un indicador do cumprimento do Plan Forestal. Con independencia do anterior, obsérvase

que aínda que o primeiro obxectivo do Plan forestal era a estruturación e capitalización dos espazos

forestais, transcorridos máis de 20 anos desde a súa aprobación os esforzos orzamentarios séguense

concentrando no programa de prevención e extinción de incendios.

Cómpre sinalar, non obstante, que xunto ás actuacións e investimentos vinculados ás políticas de

ordenación forestal ou prevención de incendios, o Plan Forestal tamén incluía gastos relacionados

coa conservación da natureza que hoxe aparecen incardinados no programa 541B Conservación da

biodiversidade e posta en valor do medio natural. Este programa, cunha execución media anual de

25.340.391 euros para os exercicios 2012 e 2013, comprende unha ampla relación de actuacións

onde, ademais de gastos vinculados á recuperación forestal e á prevención de incendios, figuran

gastos relacionados coa fauna terrestre e fluvial e infraestruturas en parques naturais, o que dificulta

o illamento das actividades que poderían reflectirse como contempladas no Plan Forestal; polo

tanto, optamos por non incluílas, dada ademais a súa moderada influencia nos cálculos expostos.

2.8. O novo quinquenio iníciase en 2013 cunha situación orzamentaria de partida que amosa unhas

porcentaxes similares, onde se reservan ás políticas de prevención e extinción de incendios un

60,63% do orzamento aprobado e relegando o 39,37% restante ás tarefas de ordenación das

producións forestais. Nos orzamentos aprobados nos dous exercicios seguintes 2014 e 2015

increméntanse notablemente os recursos destinados ás políticas de prevención e extinción de

incendios, que acadan porcentaxes do 66,51% e 69,45% respectivamente, constituíndo os valores

máis altos dos oito exercicios analizados. Pola contra, os orzamentos para ordenación dos montes

Page 23: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

21

acadan neses exercicios porcentaxes do 33,49% e 30,55%, os máis baixos do período analizado.

Porén, no exercicio 2016 a tendencia invértese xa que o orzamento do programa 551B diminúe

respecto do 2015 e mantense con respecto ao resto do período, mentres que o do programa 713B

increméntase ata chegar a representar o valor máis elevado do orzamento total en políticas

forestais.

No que atén á execución acadada, no exercicio 2013 increméntase a brecha entre os dous

programas, chegando a constituír os recursos executados en prevención e extinción de incendios un

71,6% fronte ao 28,4% dedicado ás políticas de ordenación. Esta situación suavízase lixeiramente

no ano 2014, cunhas porcentaxes de 67,34% e 32,66% para os citados programas.

III. DESENVOLVEMENTO DOS OBXECTIVOS DO PROGRAMA 713B A TRAVÉS DOS PROXECTOS ORZAMENTARIOS DE GASTO. PERÍODO 2010-2013

3.1. Neste apartado analízase a política forestal da Comunidade Autónoma no período 2010-2013

a través da análise dos proxectos de gasto do programa orzamentario 713B. Os proxectos

agrúpanse en actuacións que se formulan para desenvolver as medidas coas que se debe acadar o

obxectivo: mellorar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o

fomento da innovación e cooperación empresarial.

As medidas do programa son as seguintes: a) mellorar a estrutura do sector forestal primario; b)

aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión forestal sostible; c) soporte xeral: potenciar a

competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da

innovación e cooperación empresarial. Para cada unha destas medidas definíronse as accións que, á

súa vez, se executan a través de proxectos de gasto.

Coa finalidade de medir a eficacia do gasto público do programa, analizouse o grao de execución

dos indicadores dos proxectos de gasto. Para efectuar o estudo a Consellería facilitou información

sobre os proxectos orzamentarios dos últimos exercicios económicos do período analizado (2012 e

2013), porén atopáronse limitacións que impediron realizar unha análise completa e rigorosa da

eficacia do programa orzamentario. Entre as limitacións máis significativas pódense sinalar as

seguintes:

Page 24: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

22

• Non se estableceron indicadores para tódolos proxectos de gasto. Da información facilitada pola

Consellería despréndese que dos 44 proxectos de gasto do exercicio 2012 e 38 proxectos do 2013,

tan só se estableceron indicadores para 22 e 21 deles, respectivamente.

• Non existe un sistema regular e homoxéneo de traspaso da información dos indicadores á

execución orzamentaria. Os indicadores establécense de acordo cos créditos orzamentarios iniciais,

que normalmente non chegan a executarse completamente. Nestes casos a Consellería non elabora

unha memoria explicativa das repercusións da inexecución dos créditos sobre o grao de consecución

dos obxectivos.

• Os programas de gasto execútanse con diferentes tipos de financiamento. A metodoloxía de toma

de indicadores non é homoxénea, dependendo en boa medida dos programas de financiamento da

UE e dos períodos. Cada programa de financiamento determina unhas esixencias para os

indicadores realizados. Así, pode ocorrer que o valor do indicador se deba tomar no momento do

pago ou ben no momento de execución da actuación.

• Non se pode establecer unha proporción entre os indicadores e o valor económico. Observouse

que para determinados proxectos de gasto a porcentaxe de execución dos indicadores é moi

superior á execución dos créditos orzamentarios. Noutros casos non se executan os indicadores pero

si se executan os créditos orzamentarios destinados ao seu cumprimento. A Consellería non elabora

unha información explicativa destes desaxustes, que poderían deberse á obtención de aforros na

contratación das obras ou servizos, á imposibilidade de executar as actuacións no exercicio

orzamentario pola tardanza na tramitación dos procedementos de contratación, ou a desviacións na

dinámica de execución orzamentaria que impiden recoñecer as obrigas no exercicio correspondente.

3.2. No seguinte cadro móstrase un esquema das medidas, actuacións e indicadores formulados

para o programa nos orzamentos correspondentes aos exercicios 2012 e 2013.

Page 25: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

23

Cadro 3: Medidas do programa 713B. Anos 2012 e 2013

Medida Actuacións Indicadores

Estruturación do sector forestal primario. Posta en marcha das SOFOR

Potenciar a constitución e ordenación das SOFOR, impulsando a concentración privada forestal

Produtores beneficiados

SOFOR inscritas

Promoción de SOFOR nos perímetros de prevención de actuación forestal

Campañas de difusión e promoción

Aumento da produtividade forestal e fomento da xestión forestal sostible. Investigación forestal e transferencia tecnolóxica

Accións silvícolas de mellora da superficie arborada Proxectos

Superficie arborada de mellora silvícola. Ha

Creación, mellora e mantemento de infraestrutura forestal

Superficie forestal mellorada. Ha

Fomento certificación forestal Proxectos

Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais Actuacións contra pragas e enfermidades forestais

Promoción da ordenación forestal das masas arboradas de Galicia, baseada nos principios de xestión forestal sostible

Superficie arborada de mellora silvícola. Ha

Promover as repoboacións forestais Axudas

Superficie recuperada e/ou rehabilitada. Ha

Transferencia de material de repoboación forestal Proxectos

Soporte xeral: potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da innovación e cooperación empresarial

Soporte xeral: potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da innovación e cooperación empresarial

Non constan

Fonte: Orzamentos da Comunidade Autónoma exercicios 2012 e 2013

III.1. ESTRUTURACIÓN DO SECTOR FORESTAL PRIMARIO. POSTA EN MARCHA DAS SOCIEDADES DE FOMENTO FORESTAL

3.3. No conxunto do Estado español, o 68,6% da superficie forestal pertence a propietarios

particulares. En canto á proporción entre superficie forestal pública e privada obsérvanse grandes

diferenzas entre Comunidades Autónomas, sendo Galicia a que ostenta a maior superficie forestal

privada respecto do total, un 97,8%. Respecto da superficie forestal pública, as entidades locais,

especialmente os concellos, son propietarios da maior parte, por encima da superficie titularidade do

Estado e das Comunidades Autónomas.

No seguinte cadro e no gráfico móstrase a extensión forestal de cada unha das Comunidades

Autónomas atendendo ao seu carácter público ou privado.

Page 26: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

24

Cadro 4: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas

Comunidade

Pública Privada Total

Pública s/

total

Privada

s/total

Sup. forestal

pública

habitante

Mil (ha.) Mil (ha.) Mil (ha.) % % Mil (ha.)

C. Foral de Navarra 427,04 159,47 586,51 72,8 27,2 0,67

Cantabria 257,66 101,8 359,46 71,7 28,3 0,44

La Rioja 199,8 101,68 301,48 66,3 33,7 0,62

Castilla y León 2.480,57 2.486,48 4.967,05 49,9 50,1 0,97

País Vasco 226,47 268,58 495,05 45,7 54,3 0,10

Principado de Asturias 343,06 421,54 764,6 44,9 55,1 0,32

Aragón 1.045,96 1.562,36 2.608,31 40,1 59,9 0,78

Comunidad Valenciana 403,49 851,85 1.255,34 32,1 67,9 0,08

Castilla La Mancha 1.138,18 2.426,60 3.564,78 31,9 68,1 0,54

Región de Murcia 143,3 342,72 486,02 29,5 70,5 0,10

Comunidad de Madrid 108,52 311,57 420,09 25,8 74,2 0,02

Andalucía 1.144,89 3.325,00 4.469,89 25,6 74,4 0,14

Cataluña 445,24 1.485,24 1.930,48 23,1 76,9 0,06

Canarias 109,76 453,88 563,64 19,5 80,5 0,05

Extremadura 183,76 2.543,47 2.727,23 6,7 93,3 0,17

Islas Baleares 11,4 212,2 223,6 5,1 94,9 0,01

Galicia 45,38 1.994,20 2.039,57 2,2 97,8 0,02

Total 8.714,48 19.048,63 27.763,11 31,4 68,6 0,19

Fonte: Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente

Gráfico 1: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas

Fonte: Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente

0 20 40 60 80

C. Foral de Navarra

Cantabria

La Rioja

Castilla y León

País Vasco

Principado de Asturias

Aragón

Comunidad Valenciana

Castilla La Mancha

Región de Murcia

Comunidad de Madrid

Andalucía

Cataluña

Canarias

Extremadura

Islas Baleares

Galicia

% de superficie forestal pública respecto do total

Page 27: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

25

3.4. A propiedade do monte galego caracterízase polo minifundio e microparcelación. Dado o

importante número de propietarios forestais (672.000 propietarios dos aproximadamente 3 millóns

de habitantes), as parcelas que conforman esas propiedades (dúas ou tres por propietario) e o

pequeno tamaño medio das parcelas (2 hectáreas/propietario), resulta moi difícil efectuar unha

xestión forestal sostible que aporte un incremento de renda significativa aos titulares das parcelas

forestais. A excesiva fragmentación non permite constituír explotacións cun tamaño suficiente para

que sexan viables técnica e economicamente.

Polo tanto, a primeira medida debe ser procurar que a xestión do monte se realice polos

propietarios, preferentemente de forma conxunta a través de agrupacións que poderán adoptar

diversas figuras xurídicas2. As consecuencias de adoptar unha figura xurídica ou outra determinarán

aspectos fundamentais, tales como son a responsabilidade dos socios en caso de reclamación

económica, a posibilidade de captar capital alleo, a permanencia dos propietarios e produtores na

agrupación durante un período de tempo, a presenza de beneficios fiscais asociados ao tipo de

figura xurídica, ou a posibilidade de ceder á agrupación a xestión do uso forestal.

Entre os montes de titularidade privada destacan os Montes Veciñais en Man Común (MVMC), que

pertencen a agrupacións veciñais na súa calidade de grupos sociais e non como entidades

administrativas. Estes montes véñense aproveitando consuetudinariamente polos membros das

agrupacións, na súa condición de veciños, sen asignación de cotas.

Os MVMC, que representan un 30% da superficie forestal privada, presentan dimensións medias

moi superiores aos montes de propiedade particular. A Administración xestiona un 15% da

superficie destes montes, e o resto dos MVMC son xestionados polas Comunidades de Montes.

3.5. A falta de información sobre a titularidade da maioría dos montes privados constitúe unha

traba para a agrupación da propiedade e a xestión conxunta das producións. Segundo o Inventario

Forestal Nacional 4, excluíndo a análise dos montes dos que non se dispón de información

(67,89%), o 95% da superficie forestal restante está composta por montes veciñais en man común,

que se rexen segundo o réxime de propiedade colectiva xermánica. En menor medida, teñen certa

relevancia os montes das entidades locais e os montes públicos da Comunidade Autónoma:

2 Proxecto REDFOR. Rede Forestal de Desenvolvemento Rural. Proxecto piloto no marco da Rede Rural Nacional, financiado polo Ministerio de

Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente e polo FEADER, contén o “estudo de modelos de produtores e propietarios forestais: análise de figuras xurídicas e rexímenes de fiscalidade”. O estudo conclúe que, tomando en consideración que cada caso concreto presenta as súas particularidades, pódese sinalar que no caso de montes moi produtivos e de alta rendibilidade a figura xurídica máis recomendable é a sociedade de responsabilidade limitada, mentres que se polo contrario o monte é pouco produtivo unha figura xurídica adecuada podería ser a sociedade civil, xa que require poucas formalidades. Tamén son viables outras figuras xurídicas, como a cooperativa forestal, que se desenvolveu con éxito en comunidades autónomas como Cataluña e Castilla e León.

Page 28: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

26

Cadro 5: Titularidade da superficie forestal en Galicia

Titularidade do uso forestal Superficie en Ha. % total

Monte público do Estado 454,13 0,02%

Monte público da Comunidade Autónoma 10.266,33 0,51%

Monte público de entidades locais 19.512,22 0,96%

Monte privado de particulares 1.527,77 0,08%

Monte privado de sociedades 75,31 0,00%

MVMC 620.313,01 30,55%

Monte propiedade descoñecida 1.378.532,26 67,89%

Total forestal 2.030.681,03 100%

Fonte: Datos da Comunidade Autónoma para o IFN4

No rural galego, fóra das superficies concentradas xa sexan ou non terreos forestais, as propiedades

raramente están xuridicamente sustentadas por títulos de propiedade válidos; os titulares

normalmente non inscriben as súas parcelas nos rexistros da propiedade; os límites da propiedade

adoitan ser confusos; a coincidencia dos límites das parcelas recollidas no catastro coa realidade

física acostuma ser mellorable; e os titulares que figuran neses catastros non coinciden moitas veces

cos titulares reais no momento actual. Para maior dificultade de xestión, as parcelas e perímetros

incluídos no SIXPAC, sistema de información xeográfica que sustenta as parcelas rústicas a efectos

de aplicación e seguimento da PAC, tampouco teñen un nivel de adecuación suficiente á realidade

en moitas ocasións, aplicándose criterios aos terreos forestais que non coinciden cos establecidos na

Lei básica de montes do Estado, nin na Lei de montes de Galicia.

Neste momento detéctase un progresivo distanciamento de moitos propietarios coas súas

propiedades, dado que descoñecen onde están localizadas e non aprecian as posibilidades

económicas en parcelas pequenas e dispersas. Tamén é frecuente que moitas herdanzas deixen as

propiedades forestais sen repartir.

Para paliar esta situación complicada, que dificulta máis aínda se cabe o alto minifundismo da

propiedade forestal e non forestal de Galicia, puxéronse en marcha accións con base normativa que

permitirán, de forma progresiva, constituír un auténtico catastro forestal con referencias reais e

actuais, tanto do seu usuario e posuidor pacífico actual, como da súa orientación produtiva.

En primeiro lugar, o decreto que desenvolve a Lei de montes de Galicia en materia de

aproveitamentos forestais establece un sistema de emisións de autorizacións que quedará recollido

nunha base de datos na que se inclúe a parcela catastral, o titular do aproveitamento que manifesta

ser o titular da parcela, e o aproveitamento realizado. Ademais engadirá, de forma automática, o

Page 29: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

27

titular que aparece inscrito no catastro da rústica. En segundo lugar, a Lei de montes de Galicia

permitiu que os propietarios de pequenas parcelas forestais poidan acceder á situación xurídica de

monte ordenado.

Con base nestas normas a Consellería utiliza actualmente dúas bases de datos que contribúen a

mellorar a información sobre os usuarios reais e titulares das fincas forestais: a base de datos de

autorizacións de aproveitamentos forestais e a base de datos de parcelas adheridas a modelos

silvícolas. Estas bases recollen información da parcela catastral, do titular do aproveitamento, e da

titularidade catastral.

Ata a aprobación da Lei 13/2015, do 24 de xuño, de reforma da Lei hipotecaria, o catastro e o

rexistro non estaban coordinados. Así, pode ocorrer que a delimitación física da parcela contida no

rexistro non coincida coa base gráfica do catastro, e tamén á inversa, que a identificación gráfica

das parcelas non se corresponda cos títulos xurídicos de propiedade. Esta ausencia de seguridade

xurídica na delimitación da propiedade forestal orixina conflitos de deslinde tanto entre montes

privados como entre montes veciñais en man común ou entre montes privados e veciñais,

dificultando a constitución de figuras societarias para a xestión conxunta do monte.

Coa reforma da Lei hipotecaria quérese coordinar a información existente entre o rexistro da

propiedade e o catastro. En adiante, a base da representación gráfica das fincas rexistrais será a

cartografía catastral, que estará a disposición dos rexistros da propiedade. A mesma norma regula o

procedemento para incorporar ao folio rexistral a representación gráfica catastral e tamén o

procedemento para que o interesado poña de manifesto e rectifique a representación catastral se

esta non se corresponde coa finca rexistrada.

3.6. Do resultado da enquisa realizada aos distritos forestais dedúcese que aínda que a

identificación da titularidade das parcelas privadas corresponde aos concellos ou ao Catastro,

considerando que a base da xestión forestal está na ordenación e planificación do territorio sería

prioritario delimitar e identificar as superficies, polo que desde os distritos poderíase colaborar para

levar a cabo esa identificación, sendo preciso contar con máis persoal e medios técnicos adecuados

para poder realizar este labor.

Respecto da conveniencia da integración das fincas abandonadas nun banco de terras para poñelas

en produción, considérana unha solución viable, aínda cando a imposición da Administración neste

campo podería xerar conflitos. As opinións contrarias á súa creación baséanse en que as fincas

forestais abandonadas xeran outros beneficios, ademais da produción, como son a caza e a

biodiversidade. Ademais, os prazos de retorno dos investimentos forestais son moito máis longos

Page 30: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

28

que na produción agrícola, polo tanto só sería viable no suposto de que o banco de terras puidera

agrupar as superficies forestais abandonadas.

3.7. Ante o problema do descoñecemento da titularidade e do abandono dunha parte importante

do monte, a Administración debe colaborar para mellorar a información catastral das parcelas

forestais. Neste labor debería aproveitar as vantaxes da descentralización administrativa que ofrecen

os distritos forestais ao acercar a Administración aos propietarios e favorecer os trámites

administrativos. Para isto, a Consellería debe potenciar os distritos forestais para que contribúan na

tarefa de identificación das fincas abandonadas en colaboración cos concellos e co Catastro.

Neste sentido, como feito posterior á data de fiscalización, débese sinalar a aprobación da Lei

4/2015, do 17 de xuño, de mellora da estrutura territorial agraria de Galicia (Metaga). Ata a

aprobación desta lei, o Banco de Terras nutríase dos terreos que os propietarios voluntariamente lle

cedían para a súa xestión, dos montes veciñais en man común que se declarasen en estado de grave

abandono, e daqueles terreos concentrados abandonados que os seus propietarios cedan para a súa

xestión despois dun procedemento administrativo unha vez comprobado o seu estado de abandono.

Existía a posibilidade de poñelos en produción, alugalos ou cedelos ao Banco de Terras. No suposto

de que non se optara por algunha destas medidas, os propietarios corrían o risco de ter que asumir

sancións coercitivas reiteradas. Todas estas medidas estaban establecidas na Lei de mobilidade

agraria, lei que se modificou a través da Metaga, que ademais engade un novo suposto de

perímetro en estado de abandono.

Estes perímetros son terreos concentrados, abandonados e nos que tal estado de abandono xera

situacións de risco reiterado de incendios forestais ou importantes prexuízos para a sustentabilidade

das explotacións achegadas. Así, as áreas abandonadas e sen xestión que periodicamente xeren

danos e situacións de risco por incendios forestais, os enclaves abandonados en MVMC ou en

SOFOR con xeración de risco de incendios e fitosanitarios, ou aquelas parcelas abandonadas entre

viñedos ou outro tipo de explotacións que xeren problemas semellantes, poderán ser declarados

perímetros en estado grave de abandono e aplicaránselle as mesmas medidas que aos terreos

concentrados. Nestes supostos, os distritos forestais poden actuar na identificación de perímetros en

estado grave de abandono.

Por outra parte, coa finalidade de poñer en produción as parcelas forestais abandonadas, a

Consellería debería tomar a iniciativa e incoar o expediente de predio abandonado conforme ao

disposto pola Lei 6/2011, do 13 de outubro, de mobilidade de terras; e, no suposto de non ter

evidencias da existencia de propietario, incorporalas ao Banco de Terras de Galicia para poñelas a

disposición de quen estea disposto a explotalas.

Page 31: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

29

Proxectos orzamentarios para a estruturación do sector forestal primario. Posta en

marcha das SOFOR. Exercicios 2012 e 2013

3.8. O programa orzamentario 713B Ordenación das producións forestais, co obxecto de acadar a

concentración da propiedade forestal e estruturar o sector forestal primario, introduce como única

medida a potenciación da constitución de SOFOR.

As SOFOR son agrupacións que asocian a propietarios forestais ou, no seu caso, a persoas titulares

de dereitos de uso de parcelas susceptibles de aproveitamentos forestais, que ceden os seus dereitos

á sociedade. Tamén se poderán asociar outras persoas físicas ou xurídicas que non sexan titulares

de dereito de uso das parcelas, sempre e cando a súa participación non supere o 49% das

participacións sociais. Estas agrupacións deben ter a forma xurídica de sociedade de

responsabilidade limitada; ter o seu domicilio fiscal na Comunidade Autónoma de Galicia; acreditar

unha superficie forestal mínima a xestionar de forma conxunta; e inscribirse no rexistro de

Sociedades de Fomento Forestal. O seu obxecto social tan só pode ser a explotación e

aproveitamento en común dos terreos forestais.

Na actualidade hai en Galicia cinco SOFOR constituídas, cun total de 800 ha e 300 propietarios en

conxunto. Estas cinco agrupacións de propietarios constituíron a súa sociedade limitada e

comprometéronse cun proxecto de xestión conxunta das súas propiedades.

Os proxectos orzamentarios dos exercicios 2012 e 2013 formulados para estruturar o sector forestal

primario conteñen como indicadores de cumprimento a inscrición de 50 sociedades SOFOR e 5.000

produtores beneficiados. Como instrumento de fomento para acadar este obxectivo, a Consellería

convocou dúas ordes de axudas, unha para a constitución de SOFOR e outra para o inicio das

actividades daquelas que foran inscritas definitivamente no rexistro SOFOR. En ningún dos dous

exercicios se lograron os indicadores nin se executaron os créditos orzamentarios cos que se dotaron

os proxectos deseñados para a constitución e ordenación das SOFOR. Polo tanto, a Consellería

debería reformular a política de incentivos, considerando a conveniencia de outorgar subvencións

para constituír agrupacións de propietarios que adopten figuras xurídicas distintas das sociedades de

responsabilidade limitada.

No seguinte cadro móstranse os proxectos de gasto referidos á medida Estruturación do sector

forestal primario e a posta en marcha das SOFOR.

Page 32: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

30

Cadro 6: Proxectos da medida de estruturación do sector forestal primario. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto

Medida do

proxecto Actuación

Indicador

actuación

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2012 00720

Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de SOFOR

127 Outras infraestr. rurais PDR A002 / 02

Sociedades inscritas 50 0 450.000 0

2012 2012 00722

Axudas plan xestión forestal. Proxectos de infraestruturas e reorganización

129 Outras infraestr. rurais PDR A002 / 02

Produtores beneficiados (total) 5.000 0 800.000 0

2013 2012 00720

Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de SOFOR

313 Fomento de actividades turísticas A002 / 02

Sociedades de fomento forestal inscritas no rexistro 50 0 500.000 0

2013 2012 00722

Axudas plan de xestión forestal. Proxectos de infraestruturas e reorganización

313 Fomento de actividades turísticas A002 / 02

Produtores beneficiados 5.000 0 200.000 0

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

3.9. Destaca o escaso impacto desta liña de axudas, xa que á convocatoria do ano 2013

presentouse unha única solicitude, que foi aprobada. Respecto da convocatoria do 2014, ao

primeiro procedemento (constitución de SOFOR) presentáronse dúas solicitudes, que se aprobaron,

mentres que ao segundo procedemento (inicio actividades das SOFOR) presentáronse tres

solicitudes, desistindo unha delas. Así, o reducido número de solicitudes é indicativo de que o

fomento da agrupación de propietarios forestais a través deste instrumento non se cumpriu de

forma apreciable.

Como se dixo anteriormente, na actualidade a Administración forestal tan só fomenta as

agrupacións de propietarios forestais a través da constitución de sociedades limitadas de fomento

forestal (SOFOR). As demais agrupacións de propietarios forestais, como poden ser as asociacións

ou outras entidades xurídicas de dereito privado xa constituídas deben crear previamente unha

SOFOR se queren obter axudas para realización de aproveitamentos forestais.

3.10. Dos resultados da enquisa aos distritos forestais despréndese que é necesario incrementar a

información e concienciación aos propietarios forestais sobre as vantaxes de agrupar a propiedade

para facela economicamente rendible. Sendo un labor difícil, e tendo en conta que nos últimos anos

probáronse fórmulas para agrupar a propiedade de forma voluntaria que non tiveron a acollida

esperada, deberíase formular unha nova estratexia e crear instrumentos adecuados para involucrar

aos propietarios. Algún distrito suxire que se deberían considerar outras formas de agrupación

forestal, como serían as comunidades de propietarios forestais onde cada cal participa

obrigatoriamente na xestión dos servizos comúns en función da superficie. Poderíanse constituír

comunidades de propietarios forestais, por polígonos, cunha cota de participación en función da

Page 33: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

31

superficie. A xestión dos aproveitamentos do monte efectuaríase por unha xestora forestal cun

instrumento de planificación.

En canto á posibilidade de que os distritos busquen acordos entre particulares para agrupar a

propiedade dos montes, unha parte dos distritos considérana de xeito positivo. Os restantes alegan

que a atomización da propiedade e o abandono do monte determinan que en moitas ocasións sexa

imposible identificar aos propietarios e comunicarse con eles; que nos distritos non se dispón de

tempo nin de persoal para acometer esta tarefa e que tamén faltan medios materiais. Suxiren que os

acordos entre particulares frutificarían se os promovera un líder local que aglutinara os intereses

comúns.

Respecto da concentración parcelaria de fincas como instrumentos de agrupación da propiedade,

considérase que o trámite é moi lento, e que debería axilizarse. Maioritariamente coinciden en

sinalar que non contan con suficiente persoal nin cos técnicos apropiados para promover os

procedementos de concentración ou permutas de fincas.

3.11. A Administración debe formular novas estratexias para impulsar e fomentar a concentración e

xestión conxunta da propiedade forestal, xa que cos mecanismos utilizados ata o momento, a través

das Sociedades de Fomento forestal (SOFOR), non se acadaron os resultados esperados. Deberá

impulsar a reorganización da propiedade das parcelas forestais e facilitar as transferencias dos

terreos. Neste sentido, para que desde os distritos forestais se poida informar, concienciar e facilitar

os acordos entre os particulares, a Consellería debería potencialos co fin de que realicen un efectivo

labor de extensión e promoción forestal.

Tendo en conta as particularidades do sector forestal, como son os largos ciclos de produción ou a

escasa rendibilidade, sería conveniente un réxime fiscal máis benévolo que o aplicable ás sociedades

limitadas, próximo ao dos produtores individuais que contan cun réxime fiscal adaptado;

desgravacións fiscais aos investimentos forestais; bonificacións tributarias por negocios xurídicos

para agrupacións do territorio forestal; e préstamos a propietarios para anexar as súas terras

forestais a asociacións xa constituídas.

Page 34: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

32

III.2. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE FORESTAL E FOMENTO DA XESTIÓN FORESTAL SOSTIBLE. INVESTIGACIÓN FORESTAL E TRANSFERENCIA TECNOLÓXICA

3.12. A Administración forestal, por imposición da Lei de Montes de Galicia, debe fomentar o

desenvolvemento sustentable dos montes mediante investimentos directos, subvencións e créditos

bonificados. As accións de fomento levadas a cabo pola Consellería no período fiscalizado

materializáronse en investimentos nos montes públicos e nos privados que xestiona, e na concesión

de subvencións aos propietarios forestais. Non consta que se teñan concedido créditos bonificados

para o desenvolvemento forestal.

A aplicación na Comunidade Autónoma da política comunitaria de contido forestal, ao non existir na

UE ningún instrumento de financiamento propiamente forestal, concretouse no establecemento de

diferentes liñas de subvencións integradas no programa de desenvolvemento rural (PDR) 2007-

2013.

Nos seguintes apartados móstrase o grao de eficacia acadado na execución dos proxectos de gasto

formulados para a medida orzamentaria Aumento da produtividade forestal e fomento da xestión

forestal sostible. Investigación forestal e transferencia tecnolóxica.

III.2.1. ACCIÓNS SILVÍCOLAS DE MELLORA DA SUPERFICIE ARBORADA

3.13. Os proxectos da actuación A003/03 Accións silvícolas de mellora da superficie arborada

executáronse mediante investimentos directos da Consellería nun 60% en montes públicos ou de

xestión pública e a través da concesión de axudas para mellorar os montes privados nun 40%. A

extensión da superficie forestal arborada en Galicia, que representa o 70% do territorio forestal,

xustifica o peso económico dos proxectos desta actuación.

No seguinte cadro móstranse os proxectos de gasto desta actuación. Obsérvase que para algúns

proxectos non consta información do grao de execución dos indicadores.

Page 35: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

33

Cadro 7: Proxectos de accións silvícolas de mellora da superficie arborada. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto Medida sinalada no proxecto Indicador actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2010 00857 Traballos silvícolas de mellora masas forestais

226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 1.555 1.503,5 2.800.000 1.849.883

2012 2007 00455 Valorizac. silvícola estrut. masas forestais

226 Recup. potencia. forestal e medidas prev.

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 23

40.000 28.438

2012 2010 00858 Restauración para recuperación masas forestais

226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 2.020 1.011,5 4.040.000 3.530.485

2012 2007 00459 Sinalamentos e aproveitamentos da madeira

226 Recup. potenciación forestal e medidas prev. Proxectos (nº) 0 4 4 50.000 39.035

2012 2007 00463 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

122 Aumento do valor económico dos bosques

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 1.200 225,3 1.800.000 142.222

2012 2007 00465 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

Primeira forestación de terras agrícolas

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 100 100 195.779 204.570

2012 2007 00466 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 50 50 90.624 70.494

2012 2007 00497 Axudas frondosas caducifolias 223 Primeira forestación de terras agrícolas

Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 2.300 827 460.074 254.129

2012 2006 00289 Accións de valorización do monte Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 50 n/a 88.000 59.315

2012 2008 00398 Taxas accións valorización Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 400 n/a 780.000 674.991

2012 2010 00929 Desenvolvemento forestal n/c n/c n/c n/c

86.858 45.162

2012 2012 00682 0219_XES_SILVAE_1_E Campañas difusión promoción (nº) 0 2 1 70.647 172.360

2013 2007 00459 Sinalamento e aproveitamentos da madeira

226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas Proxectos 0 4

23.448 ---

2013 2007 00463 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

122 Aumento do valor económico dos bosques

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 7.503 3.700,7 11.255.161 3.757.068

2013 2007 00465 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

221 Primeira forestación de terras agrícolas

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 100 100 200.000 17.816

2013 2007 00466 Accións silvícolas de valorización de masas forestais

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 50 50 100.000 19.734

2013 2007 00497 Axudas frondosas caducifolias 223 Primeira forestación de terras non agrícolas

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.300 996 800.000 314.362

2013 2008 00398 Taxas accións valorización Proxectos 0 50 n/a 970.000 376.759

2013 2010 00857 Traballos silvícolas de mellora das masas forestais

226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.500 799,1 1.049.999 666.157

2013 2010 00926 Recuperación do potencial forestal danado

226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas Proxectos 0 10

2.230 ---

2013 2010 00929 Desenvolvemento forestal Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 700

364.014 76.991

Fonte: Información facilitada pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Entre os proxectos de gasto para investimentos da Consellería nos montes públicos ou privados

xestionados por ela, fundamentalmente MVMC, destacan o 201000857 e 201000858 polo volume

das obrigas executadas. A través destes proxectos realízanse tratamentos silvícolas consistentes en

podas, rareos e reforestación de zonas degradadas que permiten a rexeneración das masas forestais

e ao mesmo tempo incrementar a resistencia do monte ante o lume.

O gasto do proxecto 201000857 materializouse na realización de tratamentos silvícolas cos que se

pretende regular a espesura das formacións arbóreas e arbustivas a través de podas e rozas de

penetración, así como na mellora da sanidade das masas arbóreas e das condicións de

accesibilidade e desprazamento. O gasto do programa 201000858, cunha execución de 3,53

millóns de euros, materializouse na mellora e persistencia das masas forestais afectadas polos

incendios forestais. Estas actuacións financiáronse maioritariamente con fondos FEADER (un 57%) a

través da medida 226 do PDR Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas

Page 36: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

34

preventivas. A submedida 2261 compártese polos programas 713B Ordenación das producións

forestais e 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. Con esta submedida finánciase a

execución de tratamentos silvícolas preventivos necesarios para a adecuada xestión das masas

arboradas.

No exercicio 2013 os créditos orzamentarios asignados ao proxecto 201000857 para a mellora da

superficie silvícola experimentaron unha importante diminución, a pesar da eficacia acadada no

2012 co logro do 96% dos indicadores. O outro proxecto con relevancia económica (201000858,

destinado á restauración para recuperación de masas forestais) só acadou un 50% dos indicadores

no exercicio 2012. No exercicio 2013 este proxecto 201000858 pasou a integrar a actuación

A019/19 Promover as repoboacións forestais. Para este exercicio, a Consellería non ofrece

información diferenciada da execución dos indicadores deste proxecto, dispoñendo tan só de

información da execución orzamentaria, que acadou unha porcentaxe do 62%.

Entre os proxectos orzamentarios de gasto do capítulo VII para axudas a particulares destaca, pola

importante contía dos créditos orzamentarios asignados, o proxecto 200700463, especialmente no

exercicio 2013 no que acada un importe de 11,2 millóns de euros. A análise das axudas concedidas

con cargo a este proxecto, incluídas no informe deste Consello de Contas sobre subvencións e

axudas da Comunidade Autónoma dos exercicios 2012 e 2013, pon de manifesto unha mellora no

nivel de execución e tamén na xustificación, que conlevaron un maior aproveitamento dos créditos

dispoñibles. A demanda das axudas, medida en número de solicitudes, incrementouse

significativamente nos últimos anos, ao igual que as concesións.

Por outra parte, os proxectos 200700465 e 200700466 para accións silvícolas de valorización de

masas forestais destacan pola súa eficacia, xa que nos dous exercicios chegouse a un completo

logro dos indicadores. Outros proxectos de axudas, como o 200700497 (para axudas para

frondosas caducifolias), acadaron un nivel de execución inferior, observándose unha mellora no

cumprimento dos indicadores no exercicio 2013.

3.14. Os proxectos de gasto para a mellora silvícola dos montes, a través de investimentos directos

para a repoboación de masas arbóreas e posterior xestión das masas creadas, realizáronse

fundamentalmente nos montes veciñais en man común (MVMC) consorciados e conveniados3.

3 Os consorcios e convenios son acordos e contratos que se utilizan fundamentalmente para a repoboación, con diferentes condicións establecidas

entres os propietarios dos montes e a Administración forestal. O consorcio, creado pola Lei de 1941, provén da época do extinto Patrimonio Forestal do Estado é un acordo polo que a Administración aboa unha cantidade aos propietarios e xera unha masa arborada que pasa a ser da súa propiedade. O convenio foi creado pola Lei de Fomento da produción Forestal de 1977 coa finalidade de suplir a anterior figura. O convenio é un contrato polo que a Administración capitaliza o monte a través de investimentos a fondo perdido e a través de anticipos reintegrados. No caso dos convenios a

Administración forestal resárcese dos gastos e non obtén beneficios.

Page 37: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

35

Cadro 8: Consorcios e convenios por tipo de propiedade

Montes utilidade

pública

Montes veciñais en

man común

Montes

patrimoniais

Montes

particulares Montes abertais Total

Provincia Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha

Consorcios 59 9.978,45 71 6.628,68 27 4.157,49 8 899,96 21.664,58

Convenios 3 266,35 127 23.588,94 3 141,62 2 58,00 24.054,91

Total Coruña 62 10.244,80 198 30.217,62 30 4.299,11 10 975,96 0 0,00 300 45.719,49

Consorcios 1 150,00 172 13.497,37 46 7.037,87 29 3.032,40 3 224,22 23.941,86

Convenios

459 70.813,79 3 351,00 154 13.091,15 8 1.026,00 85.281,94

Total Lugo 1 150,00 631 84.311,16 49 7.388,87 183 16.123,55 11 1.250,22 875 109.223,80

Consorcios 1 592,00 183 19.221,35 8 6.982,45 3 809,81

27.605,61

Convenios

305 95.624,22 3 101,71 4 466,76 96.192,69

Total Ourense 1 592,00 488 114.845,77 11 7.084,16 7 1.276,57 0 0,00 507 123.798,30

Consorcios 43 2.965,60 2 42,00 3.007,60

Convenios 186 28.501,99 1 36,98 28.538,97

Total Pontevedra 229 31.467,59 3 79,98 0 0 0 0,00 232 31.546,57

Total 64 10.986,80 1.546 260.842,14 93 18.851,12 200 18.358,08 11 1.250,22 1.914 310.288,16

Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar

Como se desprende da información do cadro, a superficie de actuación xestionada publicamente

(310.288,16 ha) representa un 15% da superficie forestal e un 21,7% do monte arborado en

Galicia, que conta cunha superficie de 1.424.094 ha. A maioría dos consorcios e convenios

efectuáronse sobre MVMC das provincias de Ourense e Lugo. O financiamento destas actuacións

efectúase nun 57,56% con fondos FEADER.

No seguinte cadro móstranse os consorcios e convenios formalizados pola Administración forestal

desde o ano 1940. A maior parte dos consorcios e convenios celebráronse no ano 1977, e a partir

dese ano a formalización de convenios foi menor. Nese ano aprobouse a Lei 5/1977, do 4 de

xaneiro, de fomento da produción forestal, e o seu regulamento, normas que trataron de potenciar a

figura do convenio, moito máis flexible e vantaxosa para o propietario, e contemplaron a conversión

de consorcios en convenios.

Cadro 9: Consorcios e convenios período 1940-2013

1940-1950 1950-1960 1960-1970 1970-1980 1980-1990 1990-2000 2000-2010 2010-2013 Total %/total

A Coruña 98 32 29 6 23 68 34 10 300 15,69%

Lugo 866 3 3 1 873 45,66%

Ourense 5 424 6 31 41 507 26,52%

Pontevedra 42 113 58 17 2 232 12,13%

Total 98 37 29 1.338 136 135 85 54 1.912 100,00%

%/Total 5,13% 1,94% 1,52% 69,98% 7,11% 7,06% 4,45% 2,82% 100,00%

Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar

Page 38: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

36

A Lei de montes de Galicia, do 23 de xullo de 2012, introduce importantes cambios no referido á

xestión pública dos montes privados. Así, nun prazo de tres anos desde a súa entrada en vigor

deben cancelarse de oficio os consorcios ou convenios de repoboación que non presentan saldo

debedor ou ben que non consigan os fins para os cales se subscribiron. Ademais, con carácter xeral,

nun prazo máximo de catro anos desde a entrada en vigor da lei finalizará a figura xurídica dos

consorcios e convenios, prazo no que se debe asinar un contrato temporal de xestión pública. De

non celebrarse este contrato, o titular do monte debe aboar o saldo debedor do convenio ou

consorcio formalizado coa Comunidade Autónoma. Para os que non teñen saldada a súa débeda, a

lei indica que continuarán beneficiándose da xestión pública, pero substituíndo o convenio por un

novo contrato de xestión pública baseado nun proxecto de ordenación forestal aprobado pola

propiedade, e considerando outros aproveitamentos forestais se son apropiados (pastos, froitos,

cogomelos, resina...) ademais dos madeireiros actualmente en exclusiva. Unha das consecuencias do

cambio normativo é que, a diferenza do que ocorría no caso da xestión pública a través de

consorcios e convenios, os propietarios dos montes deben facerse cargo dos custos que orixina o

contrato temporal de xestión pública.

3.15. Os MVMC ocupan 620.313 ha (30,55% da superficie forestal de Galicia) e teñen un gran

potencial económico–produtivo, social e ambiental. Unha parte importante da superficie destes

montes está xestionada pola Administración forestal de Galicia a través de consorcios ou convenios.

En concreto, supoñen 1.546 montes que ocupan 260.841,94 ha.

No seguinte cadro, no que se amosa a superficie total dos montes privados xestionados polos

distritos forestais, especifícase a superficie que corresponde aos MVMC.

Page 39: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

37

Cadro 10: Superficie dos montes privados xestionada pola Administración forestal

Distrito

Superficie

forestal

distrito (ha)

Superficie montes

privados con

consorcio ou

convenio (ha)

% montes privados

con consorcio ou

convenio /superficie

forestal

Superficie MVMC

con consorcio ou

convenio (ha)

% MVMC con

consorcio ou

convenio/superficie

forestal

I Ferrol 112.729 12.380,56 11% 4.550,67 4%

II Bergantiños-Mariñas Coruñesas 110.936 3.907,87 4% 2.501,08 2%

III Santiago- Meseta Interior 101.218 3.345,90 3% 2.431,41 2%

IV Barbanza 72.182 13.925,52 19% 12.747,42 18%

V Fisterra 74.980 12.159,64 16% 7.987,04 11%

VI A Mariña Lucense 109.982 7.916,00 7% 6.610,58 6%

VII A Fonsagrada-Os Ancares 138.742 37.444,08 27% 21.942,38 16%

VIII Terra de Lemos 139.893 30.872,00 22% 27.425,97 20%

IX Lugo-Sarria 138.287 17.044,00 12% 15.537,75 11%

X Terra Cha 97.705 15.948,00 16% 12.794,48 13%

XI O Ribeiro-Arenteiro 75.120 14.211,00 19% 14.042,97 19%

XII Miño-Arnoia 29.477 6.953,87 24% 6.832,43 23%

XIII Valdeorras Trives 144.661 20.603,40 14% 19.695,40 14%

XIV Verín 146.067 53.270,01 36% 45.682,86 31%

XV A limia 97.289 28.760,12 30% 28.592,11 29%

XVI Deza-Tabeirós 85.354 3.487,50 4% 3.445,50 4%

XVII O Condado-Paradanta 52.037 7.018,45 13% 6.981,47 13%

XVIII Vigo-Baixo Miño 59.515 9.241,74 16% 9.241,74 16%

XIX Pontevedra - Morrazo - Caldas 85.571 11.798,88 14% 11.798,88 14%

Totais 1.871.745 310.288,54 17% 260.842,14 14%

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Obsérvanse diferenzas importantes entre os distritos en canto ás dimensións da superficie forestal

privada xestionada, o que repercute nunha maior ou menor carga de traballo dos técnicos e axentes

forestais no que se refire á xestión de deslinde e amolloamento dos MVMC. Algúns distritos, como o

XIV Verín, o XV A Limia, o VII A Fonsagrada-Os Ancares, e o VIII Terra de Lemos xestionaron un

gran número de montes privados (176; 125; 378; e 170 montes, respectivamente) que ocupan unha

extensa superficie forestal. En contraposición, outros distritos xestionan pequenas extensións de

montes privados, entre os que destacan os distritos II Bergantiños-Mariñas Coruñesas e III Santiago-

Meseta Interior, que tan só xestionan 30 e 17 montes, respectivamente, con extensións que

representan o 4% e 3% da superficie forestal e o 2% (nos dous distritos) da superficie dos MVMC.

3.16. No que se refire ao deslinde e amolloamento dos montes, do resultado da enquisa aos

distritos forestais despréndese que é un labor moi importante para poñer en valor as superficies dos

MVMC e evitar os conflitos de lindes entre comunidades de montes. A falta de límites claros e a

existencia de erros nos deslindes fai que se paralice o trámite de xestión de subvencións, dos

permisos de corta ou dos plans de xestión, polo que os distritos cren que se deberían mellorar estas

Page 40: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

38

cuestións. A Lei 7/2012, de montes de Galicia, establece a obriga de que os MVMC conten con

instrumentos de xestión, porén estes instrumentos non se poden redactar sen unha definición clara

dos límites dos montes. Para poder desenvolver a lei serían necesarias liñas de axudas ao deslinde

dos montes.

Os distritos forestais realizaron deslindes de MVMC de forma puntual, acudindo nalgún suposto a

contratar unha asistencia técnica. Esta función ocuparía moitas horas de traballo e precisaría de

topógrafo, avogado, persoal técnico adicional, aparatos topográficos e programas informáticos moi

precisos. En concreto, un dos distritos, que xestiona un importante número de montes, fai a

observación de que é un labor complicado que non poden asumir os distritos con moitos montes

veciñais. Ademais, o estado legal dos montes abertais ou de varas4 tamén presenta problemas de

deslindes con difícil solución.

Respecto da capitalización dos MVMC, os distritos forestais deberían ocuparse de concienciar e

apoiar aos seus titulares para que os poñan en produción. Tan só excepcionalmente (como ocorre

no distrito forestal da Mariña Luguesa, no que as plantacións de eucalipto resultan moi rendibles) a

poboación é consciente da importancia do forestal como fonte de recursos naturais e de ingresos.

Nalgúns casos nos que xa están realizando este labor, considérase que é unha actividade á que se

lle debería dedicar máis tempo. Por outra parte, debería levarse un mellor control das contas das

comunidades para que se fagan reinvestimentos no monte. Os distritos manifestan que a mellor

actuación forestal é xestionar adecuadamente os montes conveniados ou consorciados co fin de

obter beneficio económico directo, de forma que os particulares e o resto das comunidades de

MVMC tomen como exemplo a xestión efectuada pola Administración forestal.

3.17. En consecuencia, tendo en conta que para poñer en valor os MVMC é fundamental o deslinde

e amolloamento das extensas superficies que os conforman, sería conveniente que neste labor

colaboraran os distritos forestais, para o que necesitarían máis persoal técnico-xurídico e medios

técnicos adecuados. Por outra parte, desde os distritos forestais deberíase continuar concienciando

ás comunidades de montes veciñais para que capitalicen o monte. A xestión pública dos MVMC

debería constituír un exemplo de silvicultura e repoboación forestal acorde coa conservación da

natureza, e tamén de creación de emprego e rendibilidade económica para aquelas comunidades

que xestionen directamente os montes veciñais.

4 Montes de varas, abertais, de voces, de vocerío ou de fabeo son montes conservados pro indiviso cuxas persoas copropietarias manteñen o costume

de reunirse para repartir entre eles porcións determinadas de monte para o seu aproveitamento privativo. Son montes susceptibles de división ou segregación.

Page 41: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

39

III.2.2. CREACIÓN, MELLORA E MANTEMENTO DA INFRAESTRUTURA FORESTAL

3.18. A Consellería realiza obras para manter a rede viaria forestal en condicións adecuadas para

paliar os efectos das inclemencias meteorolóxicas e os desperfectos ocasionados polo paso do

tempo ou polo uso. Estas actuacións favorecen o aproveitamento dos recursos forestais e facilitan a

compatibilidade dos usos social, económico-produtivo e ambiental. Ademais, as obras de

acondicionamento das pistas forestais tamén facilitan o acceso ao monte no caso no que se

produzan incendios forestais.

O gasto pola realización destas actuacións tanto produtivas como de prevención de incendios

inclúese no proxecto denominado Infraestrutura e rede viaria forestal do programa 713B.

No seguinte cadro móstranse os proxectos desta actuación A010/10.

Cadro 11: Proxectos de actuación, creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto

Denominación

proxecto

Medida sinalada

no proxecto Indicador actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2007 00457 Infraestrutura e rede viaria forestal

226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.

Infraestruturas forestais melloradas. Mitigación desertificación e prev. incendios (hectáreas) 0 25 26,5 150.000 -

2013 2007 00457 Infraestruturas e rede viaria forestal

226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas

Infraestruturas forestais melloradas 0 10 23,8 140.691 119.800

Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar

Destaca o grao de cumprimento dos indicadores nos dous exercicios, nos que se realizaron

infraestruturas forestais para mitigar a desertización e para previr incendios nunha superficie de

monte de maior extensión que a prevista como indicador de execución inicial nos orzamentos,

fundamentalmente no exercicio 2013, no que se superou amplamente. Como xa se puxo de

manifesto, por non existir un sistema regular e homoxéneo que correlacione a información de

consecución de indicadores coa execución orzamentaria, no exercicio 2012 lográronse os

indicadores sen que se producira ningún recoñecemento de obrigas, a causa dunha dinámica de

execución orzamentaria que impide recoñecer as obrigas no exercicio correspondente.

Page 42: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

40

III.2.3. FOMENTO DA CERTIFICACIÓN FORESTAL

3.19. A certificación forestal é o procedemento voluntario polo que unha parte independente

proporciona unha garantía de que a xestión forestal se efectúa con criterios de sostibilidade e de

que se realiza un seguimento fiable dos produtos forestais desde a orixe. En España existen dous

sistemas de certificación privados: F.S.C. e P.E.F.C., apoiados por organizacións internacionais e

europeas. A obtención desta certificación implica un custo para os titulares do monte que se podería

reducir no suposto de que se implantara un sistema público de certificación para aqueles montes

que conten cun instrumento de ordenación, acorde coas normas de xestión e criterios de

sostibilidade.

Actualmente a certificación forestal constitúe un factor que aumenta a competitividade da industria

madeireira nos mercados. En Galicia tan só un escaso 8% dos montes contan cun certificado de

xestión forestal sostible, sendo a falta de certificación moito máis importante nos montes de

propiedade privada. Este nivel de certificación é moi baixo respecto da media europea, que se sitúa

no 40% segundo os datos de PEFC e FSC.

3.20. A proporción da superficie certificada por Comunidade Autónoma sobre o total da superficie

forestal amósase no seguinte cadro:

Page 43: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

41

Cadro 12: Superficie de monte certificada por comunidade autónoma

Comunidade autónoma

Superficie

certificada

F.S.C. (ha)

Superficie

certificada

P.E.F.C.(ha)

Total superficie

certificada (ha)

Superficie total

forestal (ha)

Superficie

certificada/total

Andalucía 109.173 211.364 320.537 4.467.070 7,18%

Aragón 0 25.195 25.195 2.615.332 0,96%

Canarias 6.619 0 6.619 566.418 1,17%

Cantabria 0 17.225 17.225 3.643.179 0,47%

Castilla La Mancha 0 36.059 36.059 3.597.537 1,00%

Castilla y León 10.668 624.545 635.213 4.815.357 13,19%

Cataluña 1.607 77.014 78.621 1.936.953 4,06%

Comunidade de Madrid 0 0 0 438.262 0,00%

Comunidade Foral de Navarra 13.631 235.076 248.707 594.368 41,84%

Comunidade valenciana 1.075 1.219 2.294 1.267.036 0,18%

Extremadura 6.471 0 6.471 2.727.858 0,24%

Galicia 9.232 151.516 160.748 2.040.754 7,88%

Islas Baleares 0 0 0 222.163 0,00%

La Rioja 0 71.906 71.906 310.952 23,12%

País Vasco 0 70.163 70.163 491.786 14,27%

Principado de Asturias 1.701 22.916 24.617 770.479 3,20%

Región de Murcia 0 0 0 511.364 0,00%

Total 160.177 1.544.198 1.704.375 31.438.181 5,42%

Fonte: Avance anuario de estatística forestal 2012

Destaca a Comunidade Foral de Navarra cun 41,84% de superficie forestal certificada, A Rioxa

(23,12% da superficie arborada certificada) e, en menor medida, o País Vasco e Castilla León co

14,27% e o 13,19%, respectivamente, da superficie arborada certificada.

3.21. Para promover a certificación forestal dos montes galegos, a Consellería convocou axudas nos

exercicios 2012 e 2013 con cargo ao proxecto de gasto que se mostra no seguinte cadro:

Cadro 13: Proxectos da actuación fomento da certificación forestal. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto

Medida

sinalada no

proxecto Actuación

Indicador

actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzam.

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2012 00717

Elaboración revisión PORF e actuacións certificación forestal

127 Outras infraes. rurais de PDRs

A012 / 12 Fomento da certificación forestal Proxectos 0 20 0 201.128 ---

2013 2012 00717

Elaboración ou revisión de PORF e actuacións en materia de certificación forestal 313

A012 / 12 Fomento da certificación forestal Proxectos 0 8 2 150.000 7.813

Fonte: Información facilitada pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Page 44: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

42

No exercicio 2012 non se executou ningún proxecto de certificación, e no 2013 tan só se executaron

2 dos 8 previstos. Este baixo grao de execución das axudas aconsella que a Administración forestal,

a través dos distritos forestais, informe e conciencie das vantaxes de contar con madeira certificada

cara á súa comercialización. Tamén debería adoptar medidas efectivas de promoción dirixidas á

obtención de certificación polos propietarios dos montes.

III.2.4. LOITA INTEGRADA CONTRA PRAGAS E ENFERMIDADES FORESTAIS

3.22. Sobre esta materia trabállase desde ámbitos diversos: Rede Galega de Seguimento de Danos,

os plans de continxencia de sanidade vexetal, e actuacións da Deputación de Pontevedra a través da

Estación Fitopatolóxica de Areeiro na loita contra pragas e enfermidades de especies e masas

forestais. A Rede Galega de Seguimento de Danos ofrece análises periódicos sobre as especies,

conforme á normativa europea, para a detección e a evolución das enfermidades e pragas. Por outra

parte, os plans de continxencia de sanidade vexetal teñen por obxectivo paliar as consecuencias das

pragas que afectan a determinadas especies ou zonas.

A actividade da Consellería nesta materia desenvolveuse a través da actuación A014/14 Loita

integrada contra pragas e enfermidades forestais. No exercicio 2012 concretouse no proxecto

200700453, que establece como indicador a realización de 8 actuacións contra pragas e

enfermidades forestais, chegando a executar 6 delas. No exercicio 2013 producíronse máis

intervencións das previstas, xa que se prevían 8 e realizáronse 11. A execución do proxecto consistiu

na erradicación do chancro do castiñeiro, revisión e seguimento da rede de danos en masas

forestais, e un plan de control fitosanitario contra axentes desfoliadores. Os traballos realizáronse

por SEAGA, entidade pública que recibiu a encomenda da Consellería do Medio Rural para a súa

xestión. Cara ao futuro obsérvase unha evolución á alza das actuacións deste programa, que no

exercicio 2014 superaron o grao de execución dos anteriores exercicios, cun importe de 914.757,16

euros.

Do anterior despréndese que nos exercicios 2012 e 2013 o grao de execución dos indicadores do

proxecto 200700453 foi satisfactorio. Ademais, o importe executado no seguinte exercicio indica un

incremento das actuacións dirixidas a potenciar a sanidade dos sistemas forestais.

Page 45: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

43

Cadro 14: Proxectos de actuación na loita integrada contra pragas e enfermidades forestais. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto

Denominación

proxecto

Medida sinalada

no proxecto Indicador actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2007 00453

Loita integrada contra enfermidades e pragas forestais

323 Mellora patrimonio rural

Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 8 6 1.000.000 582.716

2013 2007 00453

Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais

323 Conservación e mellora do patrimonio rural

Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 8 11 937.931 763.653

2013 2013 00717

Estudos e programas de formación medida 323 FEADER

Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 1 2 80.000 ---

2013 2013 00720

Seguimento e mellora do estado fitosanitario

do patrimonio natural

Superficie de mellora

forestal (ha) 0 600

91.000 ---

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

No exercicio 2013 creáronse dous novos proxectos, un deles (201300717) para a realización de

estudos e programas de formación. Destaca a eficacia deste proxecto, para o que se estableceu

como indicador a realización dun estudo e finalmente executáronse dous. O outro proxecto

(201300720, consistente na concesión de axudas para o seguimento e mellora do estado

fitosanitario do patrimonio natural) non tivo execución no exercicio 2013 nin tampouco no exercicio

2014.

III.2.5. PROMOCIÓN DA ORDENACIÓN FORESTAL DAS MASAS ARBORADAS

3.23. A finalidade da ordenación dos montes é a organización técnica dos usos do monte, a través

de especificacións necesarias para a súa xestión sustentable no tempo e no espazo. As instrucións

que rexían a ordenación de montes do ano 1970 non eran apropiadas para as condicións dos

montes galegos. Con posterioridade, a Lei de montes de Galicia estableceu uns criterios máis

adecuados ao permitir que os propietarios de pequenas parcelas forestais poidan acceder ao estatus

xurídico de monte ordenado a través do procedemento de adhesión a modelos silvícolas. Estes

modelos son procedementos-tipo de xestión segundo as especies e as orientacións produtivas. Este

procedemento foi posteriormente adoptado para todo o Estado a través da modificación da Lei

básica de montes. A adhesión aos modelos silvícolas permite que as fincas se consideren

xuridicamente ordenadas, podendo acceder por un lado aos beneficios fiscais e por outro á

certificación forestal. O Decreto 52/2014, que establece a estrutura e contidos dos instrumentos de

ordenación e xestión forestal, sinala entre as múltiples vantaxes da súa aplicación a conservación e

crecemento das masas forestais, a fixación de quendas que posibilitan a existencia de superficies de

bosque maduro, ou a posta en valor dos terreos improdutivos do monte.

Page 46: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

44

A ordenación dos montes constitúe un elemento importante da política forestal. Así, os titulares do

monte que dispoñan dun instrumento de ordenación ou xestión forestal poden realizar as actuacións

planificadas nas súas fincas sen autorización da Xunta, coa conseguinte redución dos trámites

administrativos, teñen prioridade para a obtención de axudas e poden presentar un certificado que

acredita a orixe e características da madeira.

Actualmente gran parte do monte galego carece de instrumentos de ordenación ou xestión, xa que

apenas un 10% da superficie forestal está ordenada. Segundo o anuario de estatística forestal do

ano 2012, o valor medio de superficie forestal ordenada é do 14,15% no conxunto do Estado,

destacando a Comunidade Autónoma de Navarra cun valor medio do 50,82% e Cataluña cun

38,84%, e en menor medida Andalucía (26,26%) e A Rioxa (25,6%). Esta situación é moi diferente

ao valor medio que presenta a UE (con aproximadamente un 50% de superficie ordenada) e os

países nórdicos, nos que un 75% da superficie forestal está ordenada. Atendendo á titularidade do

monte, tan só un 8,67% da superficie do monte galego de titularidade privada está ordenada,

fronte ao 62,97% da superficie forestal pública.

O Decreto 52/2014, do 16 de abril, constitúe un novo código de instrucións de ordenación. A

simplificación dos requirimentos de ordenación, a redución dos custos de elaboración dos

instrumentos de ordenación e xestión forestal, e a creación das orientacións silvícolas, aos que se

poden adherir os propietarios de pequenas parcelas, prevese que se traducirán nun importante

incremento da superficie ordenada forestal en Galicia. Hai que lembrar que case 1,2 millóns de

hectáreas divididas en pequenas parcelas non podían acceder ao estatus xurídico do monte

ordenado.

No seguinte cadro móstrase a superficie forestal ordenada atendendo á titularidade e por

comunidades autónomas.

Page 47: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

45

Cadro 15: Superficie forestal ordenada por titularidade

Comunidade Autónoma Superficie privada

ordenada (ha)

% superficie privada

ordenada sobre total

superficie privada

Superficie pública

ordenada (ha)

% superficie pública

ordenada sobre total

superficie pública

Andalucía 584.494 18,14% 588.679 50,30%

Aragón 70.431 6,73%

Canarias (2009) 650 0,14% 1.000 0,91%

Cantabria 11.019 25,59%

Castilla La Mancha 110326 4,02% 178.688 21,78%

Castilla Y León 113.574 3,67% 651.023 37,98%

Cataluña 432.349 29,11% 319.968 71,86%

Comunidad de Madrid 21.814 7,00% 54.227 49,97%

Comunidad Foral de Navarra 10.146 6,31% 291.916 67,32%

Comunidad Valenciana (só Castellón) 920 0,11% 0,00%

Extremadura 21.914 0,86% 74.623 40,61%

Galicia 173.475 8,67% 19.038 62,97%

La Rioja 0,00% 79.594 39,84%

País Vasco (2001) 10.970 4,08% 25.103 11,08%

Principado de Asturias (2009) 1.774 0,59%

Región de Murcia 37.734 25,36%

España 1.480.631 7,34% 2.409.159 32,57%

Fonte: Avance anuario de estatística forestal 2012 Non se inclúe no cadro ás Illas Baleares porque se descoñece que extensión das 4.343 ha ordenadas corresponde a superficie forestal pública e cal a superficie forestal privada. Mesmos datos 2009 e 2011 por non actualización dos datos polas CC.AA.

Obsérvase que en tódalas comunidades autónomas a porcentaxe de superficie pública ordenada

supera a superficie privada ordenada, constituíndo a estrutura da propiedade un factor determinante

para a ordenación e xestión dos montes.

O Rexistro de Proxectos de Ordenación e Plans Técnicos de Xestión de montes creouse pola Orde da

Consellería do 12 de xuño de 1998. Desde aquela data rexistráronse un total de 581 destes

instrumentos de ordenación. Ao longo do período destacan os anos 2004 e 2007, tanto polo

número de instrumentos de ordenación (91 e 120, respectivamente) como polo número de

hectáreas ordenadas (36.659 e 34.860, respectivamente). A partir do ano 2010 obsérvase unha

progresiva diminución na consecución de superficie ordenada, pasando de 20.113,54 ha ordenadas

no 2011 a 5.151,81 ha no ano 2013.

3.24. Os proxectos orzamentarios formulados nos exercicios 2012 e 2013 para a Promoción da

ordenación forestal das masas de Galicia son os seguintes:

Page 48: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

46

Cadro 16: Proxectos para a actuación promoción ordenación forestal das masas de Galicia. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto

Medida no

proxecto Indicador actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2012 00715 Elaboración e revisión plans restauración montes rede Natura

227 Investimento non produtivo

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.875 0 75.000 ---

2012 2012 00716 Elaboración e revisión plans restauración montes non rede Natura

227 Investimento non produtivo

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 3.750 0 150.000 ---

2013 2012 00715

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuación de restauración en montes afectados por rede Natura

227 Investimento non produtivo

Superficie arborada de mellora silvícola 0 1.200

46.898 ---

2013 2012 00716

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración en montes non

afectados por rede Natura

227 Investimento

non produtivo

Superficie arborada

de mellora silvícola 0 4.200

150.000 ---

2013 2013 00696

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de reestruturación en montes afectados por rede Natura

227 Investimento non produtivo

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 2.680

93.795 ---

2013 2013 00697

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de reestruturación en montes non afectados por rede Natura

227 Investimento non produtivo

Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 10.700

375.173 56.654

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Os proxectos para elaborar plans de xestión e actuacións de restauración en montes non tiveron

execución en ningún dos dous exercicios. No exercicio 2013 creáronse dous novos proxectos

(201300696 e 201300697) co fin de conceder axudas para a elaboración de plans de xestión polos

titulares privados dos montes. Tan só se executou un 15% do proxecto referido a plans en montes

non afectados pola rede Natura. Estes datos poñen de manifesto que a actuación non acadou un

nivel de eficacia que poida considerarse aceptable.

3.25. Do seguinte cadro, no que se mostran para cada distrito forestal os instrumentos de

ordenación de montes rexistrados á data de fiscalización, despréndese que tan só un escaso 10% da

superficie de monte de Galicia conta cun instrumento de ordenación.

Page 49: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

47

Cadro 17: Instrumentos de ordenación e xestión forestal rexistrados no período 1998-2013

Proxecto de

ordenación

Plan técnico de

xestión Outros Total

Distrito Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha)

A Limia 25 11.200,76 7 949,93 32 12.150,69

A Mariña Lucense 43 7.831,27 7 2.149,70 2 47 52 10.027,97

Barbanza 21 6.686,45 19 3.474,90 40 10.161,35

Bergantiños - Mariñas Coruñesas 8 1.808,31 10 882,56 18 2.690,87

Caldas - O Salnés 32 8.663,55 15 3.359,85 47 12.023,40

Deza - Tabeirós 3 759,51 7 1.203,54 10 1.963,05

Ferrol 37 11.051,77 2 180,74 39 11.232,51

Fisterra 12 2.561,58 13 2.306,23 25 4.867,81

Fonsagrada - Os Ancares 31 9.312,13 18 2.753,01 49 12.065,14

Lugo - Sarria 37 8.496,13 15 1.971,83 1 27,58 53 10.495,54

Miño - Arnoia 7 2.665,61 8 771,87 15 3.437,48

O Condado - A Paradanta 13 7.702,32 8 1.649,78 21 9.352,10

O Ribeiro - Arenteiro 12 6.958,71 9 898,75 21 7.857,46

Santiago - Meseta Interior 4 325,17 5 311,63 9 636,80

Terra Cha 45 14.468,84 19 3.752,71 64 18.221,55

Terra de Lemos 33 14.808,59 6 954,12 39 15.762,71

Valdeorras - Trives 8 4.877,04 1 182,44 9 5.059,48

Verín - Viana 39 31.846,74 6 2.054,37 45 33.901,11

Vigo - Baixo Miño 43 19.132,73 16 1.521,36 59 20.654,09

Total 453 171.157,21 191 31.329,32 3 74,58 647 202.561,11

Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar

Cómpre salientar que dos 647 instrumentos do ordenación que constan no rexistro da Consellería,

313 deles non están vixentes á data de fiscalización, os que representan un total de 106.637,80 ha.

A evolución na aprobación dos instrumentos de ordenación mostra unha tendencia decrecente.

Como se pode observar no seguinte gráfico, as hectáreas de monte ordenadas nos últimos cinco

anos pasan de 21.217,7 ha no exercicio 2010 a 2.600,83 ha en xuño de 2015.

Page 50: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

48

Gráfico 2: Evolución da aprobación de instrumentos de ordenación 2010-2015

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Polo tanto, tendo en conta a escasa eficacia acadada ata o momento polas actuacións e proxectos

orzamentarios formulados para ordenar os montes, a Consellería debe promover e fomentar con

maior firmeza entre os titulares dos montes privados unha xestión forestal planificada, a través dos

instrumentos de ordenación e xestión forestal ou doutras figuras equivalentes como son o

documento simple de xestión ou o documento de adhesión expresa a referentes de boas prácticas.

III.2.6. PROMOCIÓN DAS REPOBOACIÓNS FORESTAIS

3.26. Os proxectos desta actuación realizáronse tanto con investimentos da Consellería como coas

axudas outorgadas para a primeira forestación de terras agrícolas. Os proxectos para executar a

actuación son os seguintes:

-

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Page 51: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

49

Cadro 18: Proxectos actuación para a promoción das repoboacións forestais. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto

Denominación

proxecto

Medida sinalada no

proxecto Indicador actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

Investimento

/axuda

2012 2007 00458

Valorización, creación e diversificación masas forestais

223 Primera forest terras non agrícolas

Superficie recuperada ou rehabilitada (hectáreas) 0 21 0 49.001 29.984 Investimento

2012 2007 00462

Axudas para forestación de terras non agrícolas

223 Primeira forestación de terras non agrícolas

1.000 axudas e 308 ha superficie rehabilitada 0 1.000 805 13.072.511 4.218.327 Axuda

2012 2009 00779

Valorización, creación e diversificación masas forestais

Superficie recuperada ou rehabilitada (hectáreas) 0 40 n/a 81.000 60.120 Investimento

2012 2012 00718

Reorganización e restauración solo e da

cuberta vexetal danada

127 Outras infraest.

rurais de PDRs

Superficie recuperada ou rehabilitada

(hectáreas) 0 308 0 926.000 --- Investimento

2013 2007 00462 Axudas forestación de terras non agrícolas

223 Primeira forestación de terras non agrícolas

Axudas/ Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0

886 axudas/

6.750 ha

879 axudas/

7.645 ha 11.572.952 2.886.925 Axuda

2013 2010 00858

Restauración para a recuperación das masas forestais

226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas

Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 110 250.000 153.988 Investimento

2013 2012 00718

Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal 313

Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 200 227,28 500.000 177.041 Investimento

2013 2013 00655

Restauración e xestión en montes afectados por rede natura

227 Investimentos non produtivos

Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 115 89.000 --- Investimento

2013 2013 00656

Rest. e mellora paisaxística montes rede Natura

227 Investimentos non produtivos

Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 500 338.500 117.678 Investimento

Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar

Non se pode avaliar o cumprimento dos indicadores dos proxectos de investimentos

correspondentes ao exercicio 2012 por non ofrecerse información do seu grao de execución. Para os

proxectos en investimentos do exercicio 2013 (201000858, 201200718, 201300655 e 201300656)

ofreceuse a información do valor dos indicadores executados de forma conxunta, como se

desprende do cadro. Neste último exercicio prevíanse recuperar ou rehabilitar 925 ha de superficie

forestal, pero tan só se recuperaron 227,28 ha, é dicir, un escaso 25%.

Por outra parte, obsérvase un alto grao de cumprimento dos indicadores no proxecto da liña de

axudas para a forestación de terras non agrícolas (proxecto 2007462). Así, no exercicio 2012 o grao

de execución foi do 81% e no exercicio 2013 os indicadores, referidos ás hectáreas de superficie

recuperada ou rehabilitada, acadaron unha execución superior á prevista. A convocatoria desta

axuda vénse realizando desde o ano 2007, agás nos exercicios 2010 e 2012, anos nos que se

executaron as axudas convocadas nos exercicios anteriores. O obxecto da subvención é financiar os

custos das actuacións de repoboacións forestais, así como o coidado, mantemento e demais

traballos posteriores necesarios para o logro das plantacións realizadas en terras agrícolas

abandonadas. As accións deste proxecto están enmarcadas no PDR FEADER Galicia 2007-2013,

Page 52: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

50

financiándose nun 57,56% con fondos europeos ata marzo do ano 2013, e a partir desta data nun

75%.

A análise das axudas concedidas con cargo a este proxecto efectuouse no informe de fiscalización

deste Consello de Contas sobre as subvencións e axudas da Administración da Comunidade

Autónoma. Nese informe ponse de manifesto que as axudas destinadas á forestación inicial de

terreos non agrícolas presenta importantes similitudes na súa finalidade (favorecer a diversificación

forestal, aumento da superficie arborizada, diminución no risco de incendios) coas axudas do

proxecto 2007463 para o fomento da silvicultura en bosques no medio rural incluído nas accións

silvícolas de mellora da superficie arborada.

As actuacións públicas para promover as repoboacións forestais contribuíron a incrementar a

superficie forestal arborada en Galicia. Segundo a información ofrecida polo Inventario Forestal

Nacional 4 (IFN4), a superficie arborada incrementouse un 27%, repercutindo este incremento no

aumento do 2% da superficie forestal total. No seguinte cadro móstrase a evolución das masas

forestais reflectidas nos catro Inventarios Forestais.

Cadro 19: Evolución da superficie forestal entre o IFN1 e o IFN4 en Galicia

Formacións forestais

Superficie monte

(hectáreas) IFN1

Anos 1966-1975

Superficie monte

(hectáreas) IFN2

Anos 1986-1996

Superficie monte

(hectáreas) IFN3

Anos 1997-2007

Superficie monte

(hectáreas) IFN4

Anos 2008-2017

Monte arborado total 1.121.588,00 1.045.376,00 1.372.450,23 1.424.094,17

Monte arborado (hectáreas) 886.536,00 1.299.621,20 1.387.961,66

Monte arborado ralo 158.840,00 69.502,69 27.988,61

Talas 3.326,34 8.143,90

Monte desarborado 863.443,00 922.935,00 667.123,86 606.586,86

Total forestal 1.985.031,00 1.968.311,00 2.039.574,09 2.030.681,03

Fonte: Inventarios Forestais Nacionais. Os inventarios forestais son proxectos que proporcionan información a nivel nacional sobre os bosques e a súa evolución. Están articulados no tempo cunha periodicidade decenal.

Obsérvase que a diminución da superficie forestal entre o IFN3 e o IFN4 non é significativa e que tan

só afecta á superficie desarborada, xa que a superficie arborada incrementouse un 4%, crecemento

que se produciu na súa maior parte nas provincias de Lugo e A Coruña. Por outra parte, o IFN4 pon

de manifesto que a cantidade de árbores e o volume de madeira das especies arbóreas presentes

nos montes galegos creceron entre o 30% e o 45% respecto do IFN3, crecemento que non se

corresponde co incremento da superficie arborada, senón coa densificación das masas existentes.

Page 53: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

51

III.2.7. TRANSFERENCIA DE MATERIAL DE REPOBOACIÓN FORESTAL

3.27. O obxecto dos proxectos desta actuación é a consecución de planta preparada para o seu

emprego nos viveiros de produción e tamén na repoboación forestal. No seguinte cadro móstranse

os proxectos para a plantación e mellora dos recursos xenéticos forestais nos exercicios 2012 e

2013. Nos dous exercicios executáronse 4 proxectos dos 5 previstos. Polo tanto, o nivel de

execución dos indicadores foi aceptable.

Cadro 20: Proxectos actuación de transferencia de material de repoboación. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto

Medida sinalada no

proxecto

Indicador

actuación

Valor

inicial

previsto

Valor

final

previsto

Valor

indicador

executado

Orzamento

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2007 00454 Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais 323 Mellora patri. rural Proxectos (nº) 0 5 4 100.000 36.547

2013 2007 00454 Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais

323 Conservación e mellora do patrimonio rural

Actuacións de mellora xenética do piñeiro (nº) 0 5 4 107.862 68.240

Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar

Facendo exclusión de dúas certificacións residuais de obras iniciadas noutros exercicios e rematadas

en 2012, as actuacións desenvolvidas nestes exercicios consistiron en accións para o cultivo do

viveiro da Famelga no Concello de Oroso e para o mantemento de hortos sementeiros. Tamén

consta a realización de traballos de melloras silvícolas e colleita en hortos de semente forestal nas

campañas de 2010 e 2011 que se demoraron ata o exercicio 2012.

III.3. POTENCIACIÓN DA COMPETITIVIDADE DOS SECTORES ESTRATÉXICOS MEDIANTE A POLÍTICA DE CLÚSTERES E O FOMENTO DA INNOVACIÓN E COOPERACIÓN EMPRESARIAL

3.28. A terceira medida dirixida a potenciar a competitividade e fomentar a innovación e

cooperación empresarial constitúe un elemento importante para o desenvolvemento do sector

forestal. A Lei de montes de Galicia establece que a Administración debe impulsar e desenvolver a

investigación en materias como o coñecemento do medio forestal, a mellora xenética e o

desenvolvemento do sector.

Page 54: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

52

Co fin de articular unha estratexia de I+D+i forestal entre os diversos axentes institucionais, no ano

2009 creouse a Plataforma Tecnolóxica Forestal Galega. Esta plataforma pretende ser un foro

aberto a tódalas entidades do sistema de investigación, desenvolvemento e innovación que tratará

de sumar esforzos e ideas para establecer unha planificación estratéxica conxunta acorde coas

necesidades do sector forestal. Está integrada por asociacións profesionais, centros e institucións,

empresas e grupos de investigación. Entre os centros e institucións encóntranse, ademais das

Universidades de Santiago e Vigo, o Centro de Investigación Forestal de Lourizán e o CIS Madeira,

pertencentes á Administración autonómica.

Por outra parte, a Consellería creou a Mesa da madeira, na que están implicados tódolos axentes do

ámbito forestal co fin de impulsar o sector e potencialo como elemento que debe contribuír ao

desenvolvemento rural e a mellorar a rendibilidade.

Tamén, o Centro de Investigación Forestal de Lourizán, dependente da Consellería do Medio Rural

desde o ano 2012, realizou 33 proxectos de investigación nos últimos 10 anos. As liñas de

investigación do Departamento de Protección Forestal consistiron no estudo do comportamento do

lume, do impacto dos incendios forestais e a restauración de áreas queimadas, e na utilización

enerxética da biomasa forestal. No Departamento de Silvicultura e Mellora, as liñas investigadoras

orientáronse ao estudo das especies forestais: materiais de repoboación e planificación e

conservación dos seus recursos enerxéticos. No Departamento de Ecosistemas Forestais, os

proxectos dirixíronse ao estudo da flora e vexetación e tratamentos silvícolas das masas forestais.

Entre os organismos autonómicos non dependentes da Administración forestal que desenvolven

proxectos de innovación encóntrase o CIS Madeira, centro dependente da Consellería de Economía e

Industria. Este organismo realizou 20 proxectos desde o ano 2010, a maior parte deles (15 casos)

demandados polas empresas privadas e unha pequena parte (5 proxectos) por iniciativa pública.

Algúns proxectos están relacionados coa fabricación e comercialización de biocombustibles sólidos

ou con técnicas forestais para plantacións de madeira. Porén, a maior parte centráronse no

desenvolvemento de tecnoloxía para diversificación de produtos da madeira, mellora da produción

da empresa, e acceso a novos mercados.

Deberíase ter en conta que en materia de investigación e desenvolvemento forestal precísase unha

maior articulación da planificación estratéxica conxunta do I+D+i entre as institucións autonómicas

que forman parte da plataforma tecnolóxica dixital. Considérase que o sector primario forestal,

conxuntamente co sector industrial, deben demandar os proxectos de investigación necesarios, e a

Consellería ten que dinamizar, canalizar e coordinar a estes sectores demandantes cos

investigadores. Ademais, a Administración debe transferir os resultados da investigación aos

axentes, públicos e privados, do sector forestal. Neste sentido, os axentes e técnicos dos distritos

Page 55: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

53

forestais poderían desempeñar un papel fundamental na divulgación da investigación polo contacto

directo que manteñen cos propietarios dos montes.

3.29. Entre os proxectos que conforman a actuación A001/01 Potenciar a competitividade dos

sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial, dous

deles teñen establecidos indicadores de execución, porén non estableceron valores de indicadores

iniciais, circunstancia que resta transparencia á xestión do proxecto. Os proxectos dos exercicios

2012 e 2013, consistentes na concesión de axudas para a mellora e creación de empresas de

traballo forestal, non acadaron execución en ningún dos exercicios; porén, no ano 2014

aprobáronse e executáronse ao seu cargo axudas para 18 empresas. Tampouco chegou a executarse

o proxecto 2012721, consistente na concesión de axudas para a adquisición de vehículo de

biomasa.

Cadro 21: Proxectos da medida para potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial. (Euros)

Exercicio

Código

proxecto Denominación proxecto Medida sinalada no proxecto Indicador actuación

Valor

indicador

executado

Orz.

inicial

Obrigas

recoñecidas

2012 2012 00719 Axudas creación empresas traballo forestal

Outras infraestruturas rurais

500.000 ---

2012 2012 00721 Axudas adquisición vehículos biomasa 128 Outras infraestr. rurais PDR

300.000 ---

2012 2007 00464 Aumento valor produtos forestais

312 Creación e desenvolvemento de microempresas

Empresas beneficiarias (nº) 22 800.000 587.039

2012 2008 00394 Axudas Pemes 1ª transformación da madeira n/c

Empresas beneficiarias (nº) 5 335.000 304.594

2012 2010 00872 Estudos e traballos monte n/c

774.855 306.515

2012 2010 01164 Proxecto LIFE+8

55.145 ---

2013 2012 00719

Axudas mellora e creación de empresas de traballos forestais 313

Empresas beneficiarias (nº)

500.000 ---

2013 2013 00721 Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís

104.000 ---

2013 2007 00464 Aumento de valor dos produtos forestais

312 Creación e desenvolvemento de microempresas

Empresas beneficiarias (nº) 49 1.500.691 1.135.529

2013 2008 00394 Axuda pemes 1ª transformación da madeira

Empresas beneficiarias (nº) 2 13.758 9.020

2013 2010 00872 Estudos e traballos relacionados co monte

100.000 36.891

2013 2013 00643 Desenv. ferram. aplicac. Lei de montes

58.000 ---

Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar

Page 56: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

54

Os maiores importes de execución corresponden ás axudas do proxecto 200700464. A finalidade

destas axudas é a creación de novas empresas de aproveitamentos forestais e mellora das xa

existentes, para o que se subvencionan os investimentos produtivos e plans e ferramentas de

xestión. A análise das axudas concedidas con cargo a este proxecto efectuouse no informe deste

Consello de Contas sobre as subvencións e axudas da Administración da Comunidade Autónoma.

Nese informe ponse de manifesto que, segundo o histórico de axudas facilitado pola Consellería

desde o ano 2008 ata o ano 2014, a Administración concedeu axudas a 173 beneficiarios,

apreciándose concentración nalgúns beneficiarios. Neste período, 14 empresas obtiveron axudas en

distintos anos, representando un 8% dos beneficiarios totais e un 26% e un 30% do total do

importe concedido e aboado, respectivamente. A evolución dos créditos e do grao de execución ata

o exercicio 2012 permite constatar unha redución nas dotacións, que non se puido paliar cunha

mellora no nivel de execución nin na xustificación que conlevara un maior aproveitamento dos

recursos dispoñibles. Tamén se apreciou unha caída no número de solicitudes.

Porén, no exercicio 2013 cambia a tendencia na redución das dotacións de crédito do programa,

pasando a incrementarse considerablemente respecto do anterior exercicio, reflectíndose en

consecuencia no valor de indicadores de execución, que se mide polo número de empresas

beneficiarias.

Como se amosa no seguinte cadro, o importe executado con cargo aos proxectos orzamentarios

consistentes na concesión de axudas á creación de empresas e microempresas de aproveitamentos

forestais tivo unha evolución moi dispar no cuadrienio 2010-2013.

Cadro 22: Axudas para creación e mellora de empresas e microempresas de aproveitamentos forestais. (Euros)

Proxecto orzamentario

Concepto Axudas 2010 Axudas 2011 Axudas 2012 Axudas 2013

200800394

Axudas á creación de empresas de aproveitamentos forestais (PEMES 1ª transformación da madeira)

1.048.526 1.254.312 304.594 9.020

200700464 Axudas á creación e desenvolvemento microempresas de aproveitamentos forestais

860.106 1.942.290 587.039 1.135.529

Total 1.908.632 3.196.602 891.633 1.135.529

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Tamén destaca a diminución dos créditos iniciais do proxecto 201000872 (estudos e traballos

relacionados co monte), que pasou de 774,8 miles de euros e un grao de execución do 40% no

exercicio 2012 a dotarse cuns créditos iniciais de 100 mil euros no exercicio 2013, o que representa

unha diminución do 87%.

Page 57: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

55

3.30. No período analizado non consta que se teñan creado con cargo ao programa 713B

Ordenación das producións forestais proxectos para financiamento das industrias de segunda

transformación da madeira, sendo esta actividade a que aporta máis valor engadido á produción.

IV. ANÁLISE DO FINANCIAMENTO E EXECUCIÓN DO PROGRAMA

Medidas forestais do Regulamento nº 1698/2005 do Consello da UE, relativo a axudas

ao desenvolvemento rural a través do fondo FEADER

4.1. No período analizado, os bosques e o sector forestal reciben un importante financiamento da

UE a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER). Este fondo é o

instrumento de financiamento e programación creado polo Regulamento CE nº 1698/2005, relativo

a axudas ao desenvolvemento rural. A UE non dispón dunha política forestal común nin dunhas

directrices comúns para as cuestións relativas aos bosques, polo que as medidas forestais do

Regulamento de desenvolvemento rural constitúen o soporte básico da estratexia a favor dos

bosques e do sector forestal.

Conforme ao antedito Regulamento, cada Estado membro debe elaborar un plan estratéxico

nacional, de acordo coas orientacións estratéxicas adoptadas polas Comunidades Autónomas. A

posta en práctica dos plans estratéxicos nacionais lévase a cabo a través dos Programas de

desenvolvemento rural (PDR) para cada Comunidade Autónoma. Así, o PDR 2007-2013 para Galicia

contén o conxunto de medidas agrupadas en catro eixes: a) mellora da competitividade do sector

agrícola e forestal; b) mellora do medio ambiente e do contorno rural; c) calidade de vida nas zonas

rurais e diversificación da economía rural; d) axuda destinada ao eixe LEADER.

Os PDR son obxecto de avaliacións a priori, intermedias e a posteriori. O obxecto destas avaliacións

é obter as conclusións pertinentes acerca dos factores que puideron contribuír ao éxito ou fracaso da

realización dos programas, o seu impacto socioeconómico e a súa incidencia sobre as prioridades

comunitarias. A Secretaría Xeral Técnica da Consellería do Medio Rural e do Mar é a autoridade de

xestión do PDR encargada da avaliación dos indicadores de execución do PDR. A información

facilitada por este organismo respecto das avaliacións acumuladas de indicadores dos exercicios

2012 e 2013 analízanse nos seguintes apartados deste informe.

Page 58: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

56

4.2. Dos 24,25 millóns de euros que se executaron ao longo dos anos 2012 e 2013 nos capítulos VI

e VII do orzamento de gastos, un 94% corresponden a actuacións proxectadas dentro do Plan de

Desenvolvemento Rural 2007-2013, financiadas principalmente con Fondos FEADER e en menor

medida con fondos estatais e fondos propios.

A seguinte táboa reflicte, para estes dous exercicios 2012 e 2013, por un lado o importe

orzamentario executado en cada capítulo e, por outro lado, a vinculación con cada unha das

actuacións ou medidas proxectadas no PDR. Do importe total descoñécese a vinculación a

actuacións proxectadas no PDR por importe de 1,53 millóns de euros (un 6%).

Cadro 23: Execución fondos FEADER. Anos 2012-2013. (Euros)

Submedida Feader

Capítulo VI Capítulo VII Total

Importe % Importe % Importe %

12210 Aumento do valor económico dos bosques

3.899.290,44 27,74% 3.899.290,44 16,08%

22100 Primeira forestación de terras agrícolas

222.385,63 1,58% 222.385,63 0,92%

22300 Primeira forestación de terras non agrícolas

7.673.742,53 54,58% 7.673.742,53 31,64%

22611 Prevención de incendios forestais 3.070.816,48 30,13%

3.070.816,48 12,66%

22621 Recuperación do potencial forestal 4.110.098,65 40,32% 15.258,18 0,11% 4.125.356,83 17,01%

22720 Actuación de sup. forestal fóra de rede Natura 129.975,68 1,28%

0,00% 129.975,68 0,54%

31220 Axuda á creación e desenvolv. de microempresas

1.722.568,03 12,25% 1.722.568,03 7,10%

32321 Conservación e mellora do patrimonio rural 1.873.758,73 18,39%

1.873.758,73 7,73%

Non consta 1.006.831,20 9,88% 525.995,75 3,74% 1.532.826,95 6,32%

Total xeral 10.191.480,74 100% 14.059.240,56 100% 24.250.721,30 100%

Fonte: Información facilitada pola autoridade de xestión do PDR

Destaca polo seu importe a medida 223 Primeira forestación de terras non agrícolas, cunha

execución de 7,67 millóns de euros concentrada no capítulo de transferencias de capital, que supón

un 32% do total executado no período. Do mesmo xeito destaca a medida 226, que a través das

submedidas 22611 Prevención de incendios forestais e 22621 Recuperación do potencial forestal

absorbe un 30% da execución cun total de 7,2 millóns de euros que se concentran principalmente

no capítulo VI de investimentos. Como xa se dixo anteriormente, a submedida 22611 corresponde a

tratamentos silvícolas preventivos necesarios para a adecuada xestión das masas arbóreas, e polo

tanto é unha medida compartida polos programas 713B e 551B. Hai que ter en conta que parte dos

traballos de silvicultura preventiva e recuperación de superficies forestais afectadas polo lume teñen

un compoñente produtivo de rexeneración do monte que se pode enmarcar no programa de

Page 59: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

57

ordenación do monte; porén, outra parte do gasto corresponde ao programa 551B Prevención e

extinción de incendios.

Con menor relevancia, a medida 122 Aumento do valor económico dos bosques, cunha execución

no capítulo VII de 3,90 millóns de euros, representa un 16% da execución do período; e as medidas

323 Conservación e mellora do patrimonio rural e 312 Axuda á creación e desenvolvemento de

microempresas supoñen un 8% e un 7%, respectivamente.

4.3. Amósase de seguido un resumo numérico do desenvolvemento do PDR 2007-2013, cos

resultados acumulados a finais de 2013, tanto do nivel de execución dos fondos programados para

cada medida como do grao de consecución dos obxectivos asignados a cada medida.

Cadro 24: Grao de avance e indicadores PDR

Medida do PDR

Grao de

execución

económica

Indicadores de execución Obxectivos

2007-2013

Total

efectuado

ata 2013

Índice de

consecución

dos obxectivos

122. Aumento do valor económico dos bosques

73,52% Nº explotacións forestais beneficiarias de axuda 800 1.350 169%

Volume total dos investimentos (miles de euros) 61.000 62.901 103%

221. Axudas á primeira forestación de terras agrícolas

99,76% Número de beneficiarios

Número de hectáreas de terras forestadas

223. Axudas á primeira forestación de terras non agrícolas

80,61% Número de beneficiarios 2.752 1.603 58%

Número de hectáreas de terras forestadas 38.484 18.469 48%

226. Axudas á recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas

80,63% Nº de accións beneficiarias de axudas 17.318 7.514 43%

227. Investimentos non produtivos 83,90% Nº de silvicutores beneficiarios de axudas 202 224 111%

Volume total dos investimentos (miles de euros) 12.382 5.438 44%

312. Creación e desenvolvemento de microempresas

87,02% Nº de microempresas beneficiarias de axudas 635 510 80%

323. Conservación e mellora do patrimonio rural

68,47% Nº de accións beneficiarias de axudas 845 320 38%

Volume total dos investimentos (miles de euros) 41.000 19.324 47%

Fonte: Información facilitada pola autoridade de xestión do PDR

O grao de avance na execución económica dos fondos contemplados no PDR relacionados coas

políticas forestais oscila para as distintas medidas entre o 68,47% e o 99,76% presentando un

resultado promedio próximo ao 80%. Porén, a consecución dos obxectivos asignados a cada medida

presenta con carácter xeral uns resultados máis discretos:

Na medida 122 Aumento do valor económico dos bosques, cunha execución económica do

73,52%, superáronse os obxectivos asignados ao programa para o período tanto no número de

explotacións forestais beneficiarias de axuda como no volume total de investimentos.

Page 60: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

58

A medida 223 Axudas á primeira forestación de terras non agrícolas, que presenta un grao de

execución do 80,61%, amosa un modesto grao de alcance dos obxectivos dun 58% en número de

beneficiarios e dun 48% en número de hectáreas.

A medida 226 Axudas á recuperación do potencial forestal e implantación de medidas

preventivas, que presenta unha execución do 80,63%, unicamente acada un 43% das accións

beneficiarias inicialmente estipuladas.

A medida 227 Investimentos non produtivos, cunha execución económica do 83,90%, presenta

resultados dispares para os indicadores asignados, de xeito que se ben se supera o número previsto

de silvicultores beneficiarios de axudas, o volume total de investimento acada só un 44%.

A medida 312 Creación e desenvolvemento de microempresas, cun grao de avance económico do

87,02%, acadou o 80% do número previsto de microempresas beneficiarias.

A medida 323 Conservación e mellora do patrimonio rural, cunha execución do 68,47%, acumula

un 38% das accións beneficiarias proxectadas e o 47% do volume total de investimentos

programados.

IV.1. ACHEGAS ORZAMENTARIAS EN MATERIA FORESTAL

4.4. Ao longo do período 2008-2012, o programa presenta inicialmente unhas dotacións

orzamentarias de 313 millóns de euros. O seguinte cadro e gráfico amosan a evolución anual dos

créditos iniciais, as modificacións orzamentarias, os créditos definitivos, as obrigas contabilizadas e

o grao de realización para cada un dos exercicios.

Page 61: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

59

Cadro 25: Execución créditos orzamentarios. 2008-2013. (Euros)

Programa 713B

Créditos

iniciais

Modificacións

orzamentarias

Créditos

definitivos

Porcentaxe de

incremento

Obrigas

contabilizadas

Grao de

realización

2008 67.720.811,00 9.563.142,16 77.283.953,16 114,12% 55.452.432,35 71,75%

2009 71.773.543,00 18.390.980,33 90.164.523,33 125,62% 64.669.279,28 71,72%

2010 68.576.883,00 8.587.324,39 77.164.207,39 112,52% 49.455.657,30 64,09%

2011 51.197.492,00 17.087.581,02 68.285.073,02 133,38% 47.191.155,96 69,11%

2012 53.938.249,00 1.600.680,33 55.538.929,33 102,97% 36.600.262,14 65,90%

Total 313.206.978,00 55.229.708,23 368.436.686,23 117,63% 253.368.787,03 68,77%

2013 55.621.837,00 12.528.055,62 68.149.892,62 122,52% 33.770.168,29 49,55%

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Gráfico 3: Evolución créditos orzamentarios. (Euros)

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

No quinquenio 2008-2012 aprobáronse créditos orzamentarios por importe de 313 millóns de

euros. A evolución anual destes créditos inicialmente aprobados amosa nos últimos dous exercicios

unha caída significativa respecto aos tres primeiros exercicios do quinquenio, xa que mentres nestes

primeiros exercicios os créditos iniciais situábanse por riba dos 67 millóns euros, nos exercicios 2011

e 2012 non acadan os 54 millóns de euros. As modificacións orzamentarias incrementaron en

tódolos exercicios as previsións iniciais, amosando en 2009 e 2011 os maiores incrementos. Así, o

orzamento definitivo pasa en conxunto a acadar unha contía de 368 millóns de euros, o que supón

un crecemento medio do 17,63%. A evolución do orzamento definitivo amosa nos últimos catro

exercicios unha tendencia decrecente pasando dos 90 millóns de euros en 2009 ate os 56 millóns de

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

100.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Créditos iniciais

Créditos definitivos

Obrigas recoñecidas

Page 62: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

60

euros en 2012. A execución orzamentaria leva a mesma pauta en continua diminución, pasando

desde os 64,67 millóns de euros en 2009 ata os 36,6 millóns no exercicio 2012, a cantidade máis

baixa deste quinquenio.

O baixo nivel de execución destes créditos, que para o quinquenio representa unha porcentaxe do

68,77%, supón que a execución final de cada un dos exercicios non chega a acadar nunca o nivel

da orzamentación inicial, a pesar dos importantes incrementos que este orzamento presenta en

exercicios como 2009 ou 2011.

A situación no exercicio 2013 presenta unha mellor dotación económica tanto na orzamentación

inicial como nos orzamentos definitivos, porén mostra un baixo nivel de execución, que non acada o

50%, que motivou que o volume de obrigas contabilizadas se reduciu ata os 33,7 millóns de euros,

que representa un 66,64% do promedio anual executado no quinquenio anterior (50.673.757,41

euros). Apréciase no gráfico o continuo decrecemento das obrigas contabilizadas, que desde o

exercicio 2009 reduciuse a un 52% no ano 2013.

4.5. O seguinte cadro amosa como afectaron as modificacións orzamentarias aos distintos tipos de

fondos que financian o orzamento, así como á clasificación económica:

Cadro 26: Modificacións do financiamento do programa. (Euros)

Fondos modificados 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fondos propios -1.449.454,10 -3.290.667,28 -2.570.407,90 3.233.064,11 -3.137.423,43 -3.308.857,92

F.C.I. 362.880,78 648.002,94 -1.010.276,15 1.214.361,81 1.217.964,71 2.067.846,38

Fondos estatais 2.496.067,13 8.458.520,20 3.973.674,57 3.667.111,81 1.195.431,15 2.301.206,76

Fondos europeos 8.153.648,35 12.575.124,47 7.640.203,87 8.535.636,65 2.112.766,90 11.467.860,40

Interreg

554.130,00 437.406,64 211.941,00

Total 9.563.142,16 18.390.980,33 8.587.324,39 17.087.581,02 1.600.680,33 12.528.055,62

Capítulos afectados 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Gastos de persoal -549.225,84 349.928,45 -981.504,29 1.116.238,68 -294.482,37 157.688,50

Investimentos 2.328.415,19 -1.484.334,79 -3.188.969,79 5.007.086,31 -756.487,07 1.451.443,18

Transferencias de capital 7.783.952,81 19.525.386,67 12.757.798,47 10.964.256,03 2.651.649,77 10.918.923,94

Total 9.563.142,16 18.390.980,33 8.587.324,39 17.087.581,02 1.600.680,33 12.528.055,62

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

As modificacións orzamentarias incrementaron tódolos exercicios os orzamentos iniciais. Unha

parte significativa destas modificacións prodúcese a través das incorporacións automáticas de

remanentes procedentes de fondos finalistas. Porén, pola contra, ao longo dos seis exercicios as

Page 63: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

61

modificacións orzamentarias tamén reduciron en 10,52 millóns de euros os fondos propios

vinculados a este programa orzamentario.

4.6. Atendendo á fonte de financiamento dos créditos orzamentarios e á súa distribución dentro da

clasificación económica do gasto, amosamos o seguinte resumo numérico para os exercicios 2012 e

2013, onde os fondos propios representan un 72% do financiamento en cada exercicio e os fondos

europeos entre un 18,11% e un 22,33% do total contabilizado no programa.

Cadro 27: Fontes de financiamento do programa. Exercicios 2012-2013. (Euros)

Tipo de Fondo

Exercicio 2012

Total xeral Porcentaxe Gastos de persoal Investimentos reais Transferencias de capital

Fondos propios 23.235.286,63 2.425.638,61 862.533,17 26.523.458,41 72,47%

F.C.I.

152.791,71 697.326,62 850.118,33 2,32%

Transferencias do Estado

1.305.996,16 1.161.294,97 2.467.291,13 6,74%

Fondos europeos

3.509.483,59 3.120.640,92 6.630.124,51 18,11%

Interreg

129.269,76

129.269,76 0,35%

Total xeral 23.235.286,63 7.523.179,83 5.841.795,68 36.600.262,14

Porcentaxe 63,48% 20,55% 15,96% 100,00%

Tipo de Fondo

Exercicio 2013

Total xeral Porcentaxe Gastos de persoal Investimentos reais Transferencias de capital

Fondos propios 22.884.422,50 762.759,52 688.074,42 24.335.256,44 72,06%

F.C.I. 121.366,69 461.646,28 583.012,97 1,73%

Transferencias do Estado 327.947,57 983.949,19 1.311.896,76 3,88%

Fondos europeos 1.456.227,13 6.083.774,99 7.540.002,12 22,33%

Total xeral 22.884.422,50 2.668.300,91 8.217.444,88 33.770.168,29 100,00%

Porcentaxe 67,77% 7,90% 24,33% 100,00%

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

O gasto de persoal constitúe para ambos exercicios o capítulo de gasto máis importante

cuantitativamente. No exercicio 2012 acadou 23,24 millóns de euros, representando un 63,48% do

contabilizado no programa, pasando no exercicio 2013 a diminuír ata 22,88 millóns de euros, aínda

que incrementando a porcentaxe de gasto ata o 67,77%. Finánciase na súa totalidade con fondos

propios, de xeito que unha parte importante destes (un 87,67% en 2012 e un 94,03% en 2013)

destínase ao financiamento deste gasto de persoal.

O gasto en investimentos, que no exercicio 2012 sumaba 7,52 millóns de euros e representa un

20,55% do total xestionado polo programa orzamentario, redúcese ata os 2,67 millóns de euros no

Page 64: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

62

2013, representando neste exercicio tan só un 7,9% do orzamento do programa. No seu

financiamento figuran preferentemente os fondos alleos, na súa maior parte fondos europeos e

transferencias do Estado. A súa execución concrétase a través dos seguintes proxectos

orzamentarios.

Cadro 28: Gasto proxectos de investimentos. Exercicios 2012-2013. (Euros)

Proxecto 2012 2013 Total xeral

0219_xes_silvae_1_e 172.359,69 - 172.359,69

Accións de valorización do monte 59.314,69 - 59.314,69

Elaboración ou revisión de porf e actuacións en materia de certificación forestal - 7.812,84 7.812,84

Estudos e programas de formación medida 323 feader

56.653,64 56.653,64

Estudos e traballos relacionados co monte 306.515,24 36.890,61 343.405,85

Execución subsidiaria expedientes sancionadores de repoboacións forestais - 2.260,50 2.260,50

Infraestruturas e rede viaria forestal - 119.799,96 119.799,96

Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais 582.716,00 763.653,15 1.346.369,15

Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais 36.546,83 68.239,69 104.786,52

Proxecto 0219_xes-silvae-1e 55.473,89 - 55.473,89

Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal forestal - 177.041,42 177.041,42

Repoboacións forestais 97.317,82 25.957,99 123.275,81

Restauración e mellora paisaxística en montes non rede natura - 117.678,06 117.678,06

Restauración para a recuperación das masas forestais 3.530.484,56 153.988,18 3.684.472,74

Sinalamento e aproveitamentos de madeira 39.035,29 - 39.035,29

Taxas accións valorización 674.991,13 376.759,44 1.051.750,57

Traballos no monte - 95.408,70 95.408,70

Traballos silvícolas de mellora das masas forestais 1.849.882,89 666.156,73 2.516.039,62

Valorización, creación e diversificación das masas forestais 29.984,12 - 29.984,12

Valorización silvícola da estrutura das masas forestais 28.437,96 - 28.437,96

Valorización, creación e diversificación de masas forestais 60.119,72 - 60.119,72

Total xeral 7.523.179,83 2.668.300,91 10.191.480,74

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Nesta relación, tres proxectos absorben o 74% do investimento total do programa: o proxecto de

Restauración para a recuperación das masas forestais, con 3,7 millóns de euros; Traballos silvícolas

de mellora das masas forestais, con 2,5 millóns de euros; e Loita integrada contra pragas e

enfermidades forestais, con 1,35 millóns de euros.

As transferencias de capital do exercicio 2012 sumaron 5,8 millóns de euros. No exercicio 2013

incrementáronse ata os 8,2 millóns de euros, o que supón un 24,33% das obrigas do programa. O

financiamento alleo supón a principal fonte de recursos, e o seu desenvolvemento orzamentario

concrétase nos seguintes proxectos, onde destaca a axuda á forestación de terras non agrícolas, que

contabiliza 4,2 millóns de euros dos 5,8 millóns de transferencias de capital no exercicio 2012 e

Page 65: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

63

2,88 millóns de euros no ano 2013. No exercicio 2013 tamén hai 3,80 millóns dedicados a accións

silvícolas de valorización de masas forestais.

Cadro 29: Gasto en proxectos de axudas. Exercicios 2012-2013. (Euros)

Proxecto 2012 2013 Total xeral

Accións silvícolas de valorizacións de masas forestais 417.286,58 3.794.617,78 4.211.904,36

Aumento do valor dos produtos forestais 587.038,62 1.135.529,41 1.722.568,03

Axudas forestación de terras non agrícolas 4.218.327,01 2.886.924,88 7.105.251,89

Axudas frondosas caducifolias 254.128,78 314.361,86 568.490,64

Axudas pemes 1ª transformación da madeira 304.594,30 9.020,33 313.614,63

Desenvolvemento forestal 45.162,21 76.990,62 122.152,83

Recuperación do potencial forestal danado 15.258,18 - 15.258,18

Total xeral 5.841.795,68 8.217.444,88 14.059.240,56

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

4.7. Unha das notas características da execución consiste na baixa execución do orzamento nestes

exercicios, que no exercicio 2013 non acada o 50% dos créditos totais dispoñibles. No seguinte

cadro reflíctense, sen ánimo exhaustivo, os principais proxectos orzamentarios nos que ao longo

destes dous exercicios se presentaron os maiores remanentes sen executar.

Page 66: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

64

Cadro 30: Proxectos con remanentes de crédito. (Euros)

Proxecto

2012 2013

Créditos

definitivos

Grao

exec.

Remanentes

de crédito

Créditos

definitivos

Grao

exec.

Remanentes de

crédito

Traballos silvícolas de mellora das masas forestais 2.631.238,92 70,30% 781.356,03 1.563.211,24 42,61% 897.054,51

Restauración e mellora paisaxística en montes non rede natura

1.401.965,95 8,39% 1.284.287,89

Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal forestal 694.500,00 0,00% 694.500,00 355.377,62 49,82% 178.336,20

Restauración para a recuperación das masas forestais 3.984.622,12 88,60% 454.137,56 249.493,20 61,72% 95.505,02

Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais 919.329,69 63,38% 336.613,69 927.740,52 82,31% 164.087,37

Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís en montes consorciados

440.050,51 0,00% 440.050,51

Restauración e xestión en montes afectados por rede natura

308.035,36 0,00% 308.035,36

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración en montes non afectados por rede natura 118.470,00 0,00% 118.470,00 130.695,00 0,00% 130.695,00

Total proxectos de investimento 8.348.160,73 71,43% 2.385.077,28 5.376.569,40 34,93% 3.498.051,86

Axudas forestación de terras non agrícolas 12.820.443,41 32,90% 8.602.116,40 18.215.354,58 15,85% 15.328.429,70

Accións silvícolas de valorizacións de masas forestais 4.346.308,49 9,60% 3.929.021,91 13.669.107,69 27,76% 9.874.489,91

Axudas frondosas caducifolias 1.164.154,95 21,83% 910.026,17 1.057.147,42 29,74% 742.785,56

Aumento do valor económico mediante diversificación das producións

880.101,01 0,00% 880.101,01

Axudas en materia de recuperación do potencial forestal 409.199,97 0,00% 409.199,97 409.199,97 0,00% 409.199,97

Axudas mellora e creación de empresas de traballos forestais 250.000,00 0,00% 250.000,00 499.980,99 0,00% 499.980,99

Aumento do valor dos produtos forestais 968.555,22 60,61% 381.516,60 1.480.178,58 76,72% 344.649,17

Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís

704.080,81 0,00% 704.080,81

Axudas plan de xestión forestal, proxectos de infraestruturas e reorganización 550.000,00 0,00% 550.000,00 100.000,00 0,00% 100.000,00

Seguimento e mellora do estado fitosanitario do patrimonio natural

616.070,71 0,00% 616.070,71

Desenvolvemento forestal 296.151,47 15,25% 250.989,26 330.940,01 23,26% 253.949,39

Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de sofor 225.000,00 0,00% 225.000,00 250.000,00 0,00% 250.000,00

Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración e montes non afectados por rede natura

326.887,36 0,00% 326.887,36

Total proxectos de transferencias de capital 21.029.813,51

15.507.870,31 38.539.049,13

30.330.624,58

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

IV.2. MEDIOS HUMANOS E MATERIAIS DEDICADOS Á XESTIÓN DO PROGRAMA

4.8. A estrutura administrativa encargada de xestionar o programa 713B está conformada en tres

niveis: unha subdirección xeral integrada na Secretaría Xeral de Montes, os servizos provinciais da

Consellería, e os dezanove distritos forestais, órganos creados coa finalidade de conseguir unha

descentralización administrativa que axilice a actuación da Administración e acerque a mesma aos

cidadáns. Coa implantación dos distritos forestais deuse cumprimento a unha das actuacións

estratéxicas previstas no Plan Forestal para modernizar a Administración forestal autonómica.

Page 67: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

65

De acordo coa Relación de Postos de Traballo (RPT), os medios humanos encargados de executar o

programa intégranse por un total de 578 funcionarios, dos que 496 (un 85%) desempeñan servizos

nos distritos forestais. O resto dos postos encádranse nos servizos provinciais da Consellería (65

postos) e na Subdirección Xeral de Recursos Forestais dos servizos centrais da Consellería (17

postos).

En canto ao grao de ocupación dos postos de traballo, da revisión das nóminas dos meses de maio

e novembro de 2012 despréndese que non se ocuparon tódolos postos da RPT. En maio perciben

retribucións como funcionarios 541 persoas e en novembro 547. Por outra parte, aínda que non se

ocuparon tódolos postos, comprobamos que se imputaron ao programa gastos por contratacións

temporais de persoal. Nos mesmos meses de maio e novembro do ano 2012 contratáronse

temporalmente 113 e 111 traballadores, respectivamente.

Os gastos de persoal constituíron a partida máis importante do programa, representando no período

2010-2013 máis do 50% do gasto total. Como se amosa no seguinte cadro, experimentaron unha

diminución desde o ano 2010, porén dado que a redución experimentada polos gastos de capital

(fundamentalmente no capítulo de investimentos) foi maior, o seu peso sobre a totalidade do gasto

do programa incrementouse en 18 puntos nestes catro anos.

Cadro 31: Gastos de persoal/gasto total programa. (Euros)

Gasto 2010 2011 2012 2013

Total gastos persoal 24.823.447,71 24.656.007,68 23.235.286,63 22.884.422,50

% Gastos persoal/ total gasto programa 50% 52% 63% 68%

Total gasto do programa 49.455.657,30 47.191.155,96 36.600.262,14 33.770.168,29

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

4.9. A análise dos medios humanos que se ocupa de executar o programa centrouse no persoal dos

distritos forestais, tendo en conta que o número de funcionarios que presta servizos nestas unidades

administrativas representan un 85% do total dos postos da RPT.

Débese sinalar que a pesar de que todo o gasto polas retribucións do persoal funcionario destes

centros se imputaron integramente ao programa 713B Ordenación das producións forestais, estes

traballadores realizan ademais, de xeito simultáneo, labores propios do programa orzamentario

551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. En efecto, o persoal dos distritos realiza labores

de prevención e extinción de incendios ao longo de todo o ano, e incluso nos meses de alto risco de

incendios non se realizan labores propios do programa de ordenación de montes.

Page 68: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

66

4.10. Segundo información obtida das enquisas aos distritos forestais, os axentes ou técnicos

forestais planifican, dirixen e coordinan o traballo do persoal fixo das cuadrillas antiincendios e

dirixen, coordinan e supervisan ao persoal das cuadrillas que proveñen dos convenios cos concellos

respectivos. Ademais, os funcionarios dos distritos encárganse de dirixir a estratexia a seguir en caso

de incendios, coordinando unha media anual de 102 traballadores laborais fixos e temporais das

cuadrillas; dirixen os traballos das cuadrillas no inverno en tarefas de desbroce e demais traballos de

supervisión para labores preventivos; efectúan o seguimento das áreas queimadas nos incendios, a

medición da superficie queimada e informan dos danos causados; tramitan os expedientes para a

limpeza das zonas próximas ás vivendas ou edificacións e tamén os expedientes para as queimas

suxeitas a autorización.

Do anterior despréndese que boa parte dos créditos orzamentarios do programa 713B, cos que se

afrontan os gastos de persoal, destínanse ao pago de tarefas propias do programa orzamentario

551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. A imputación da totalidade dos gastos do persoal

funcionario e de determinado persoal laboral ao programa 713B, debido a problemas técnicos de

xestión orzamentaria, ofrece unha imaxe sobredimensionada dos recursos públicos destinados á

mellora e posta en valor dos montes. Por outra parte, a dedicación do persoal do distrito ao longo

do ano a traballos propios de prevención e extinción de incendios dificulta a dedicación a tarefas

propias de extensión forestal, que permitan estar en contacto cos propietarios dos montes para

intercambiar ideas, coñecementos e técnicas que contribúan a mellorar os montes.

4.11. Na enquisa realizada aos distritos forestais, estes alegan que necesitan máis persoal

administrativo, cando menos un administrativo adicional nas oficinas para levar a cabo

axeitadamente as múltiples funcións encomendadas, xa que actualmente o persoal técnico ten que

realizar determinados labores administrativos. No suposto das actuacións que xeran un importante

traballo administrativo, como por exemplo os permisos de cortas, aducen que o seu incremento e o

feito de ter que atender a máis dunha oficina no distrito ocasiona que, a pesar do esforzo do

persoal, a mecanización dos permisos non se poida levar ao día. Ademais de administrativos,

consideran que é necesario tamén persoal máis cualificado en informática, condutores e outro

persoal para o mantemento do parque móbil, distribución de material e máis axentes forestais na

época de maior carga de traballo.

4.12. No referido aos equipamentos e medios materiais para levar a cabo as súas funcións, os

distritos forestais alegan que non se dispón do equipamento informático suficiente e adecuado para

desenvolver traballos técnicos; os vehículos son moi vellos e en xeral os medios tecnolóxicos están

Page 69: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

67

desfasados. Nalgún caso manifestan que a oficina carece de espazo para arquivo ou para

xuntanzas.

4.13. En consecuencia, a Consellería debe analizar se se debe dotar aos distritos de máis persoal

administrativo para axilizar os procedementos administrativos e para que o persoal técnico dispoña

de máis tempo para realizar os seus cometidos. Dadas as carencias alegadas de equipamentos e

medios técnicos, a Consellería debería analizar igualmente se se debe dotar aos distritos da

tecnoloxía adecuada e dos medios materiais suficientes para que os técnicos e os axentes forestais

poidan desenvolver con eficacia as súas funcións.

IV.3. ASPECTOS ORGANIZATIVOS E PROCEDIMENTAIS QUE INCIDEN NO CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS

4.14. O traballo centrouse nos aspectos organizativos e procedimentais dos labores realizados nos

distritos forestais, co fin de comprobar en que medida coa descentralización dos servizos se

acadaron os fins pretendidos en canto á axilización dos trámites administrativos e acercamento da

Administración aos cidadáns. Así, co obxectivo de detectar ineficiencias e propoñer medidas que

contribúan a mellorar a xestión, solicitouse ao persoal dos distritos que suxeriran os cambios

organizativos e procedimentais necesarios.

Débese ter en conta que os distritos forestais realizan as súas funcións baixo a dependencia

orgánica das subdireccións de Recursos Forestais e de Prevención e Defensa Contra os Incendios

Forestais. O cadro de persoal destes centros non establece áreas diferenciadas para o exercicio das

funcións correspondentes a cada subdirección, polo que os técnicos encárganse de tódalas funcións,

tanto de ordenación de montes como de prevención e extinción de incendios, na demarcación

xeográfica asignada.

Do resultado das enquisas realizadas aos distritos forestais despréndese o seguinte:

• O sistema de organización territorial das funcións considérase adecuado porque as áreas de

traballo no territorio están relacionadas e porque a súa xestión conxunta aporta unha visión global

que resulta beneficiosa, aínda que nalgúns distritos a diferenciación e a especialización do persoal

podería mellorar a xestión dos montes se se aumentara o persoal. A distribución por funcións pode

ser adecuada para os distritos en función de determinadas condicións, como poden ser o tamaño da

superficie forestal ou a maior extensión de montes privados que xestionan.

Page 70: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

68

• Melloraríase o cumprimento dos obxectivos do programa 713B se se efectuara unha planificación

máis rigorosa das actividades. A insuficiente coordinación entre as dúas unidades das que dependen

(Montes e Prevención e Extinción de Incendios), demandan unhas instrucións claras dos órganos

superiores e a elaboración duns procedementos para cada unha das actividades. Tamén sería útil

unha ferramenta de traballo que seguira puntualmente cada actividade e detectara se se producen

fallos no proceso.

• No suposto de unirse as garderías de Montes e de Medio Ambiente optimizaríanse os recursos,

porque non sería necesario acudir varias veces ao mesmo lugar. Considérase positiva á potenciación

dos labores de vixilancia dos axentes forestais para asegurar o cumprimento da Lei de Montes.

Aínda que Administración forestal debería impulsar este labor, e sendo os axentes forestais a mellor

opción para efectuala, no momento actual a presión para realizar multitude de tarefas en tempos

curtos impide unha vixilancia efectiva dos montes. Produciríase unha diminución das infraccións en

materia de montes non só coa vixilancia, senón tamén a través dun labor de concienciación aos

usuarios para salvagardar o monte.

• Como se desprende dos anexos a este informe, excluíndo os permisos de queimas, as actuacións

administrativas correspondentes aos permisos de cortas de árbores, autorizacións ou comunicacións

de uso doméstico5 son as máis numerosas. Polo tanto, deberíase simplificar o volume de impresos a

presentar. Actualmente, para acadar estes permisos é preciso cubrir tres páxinas por polígono e

parcela, fotocopialas e rexistralas, cando na mesma solicitude se podería solicitar permiso para

varios polígonos e parcelas.

Ademais deberíase poñer en marcha un instrumento que simplifique a tramitación das

comunicacións e autorizacións fomentando a vía telemática para reducir ao máximo o uso do papel.

Deberíase utilizar un programa informático áxil, similar ao existente para as solicitudes de

comunicacións de queimas a través de internet. Este programa debería permitir a identificación das

fincas e tamén podería informar aos particulares sobre cando se precisan comunicacións ou

autorizacións. Ademais debería permitir recoller máis datos das cortas, tales como a altura ou clase

diamétrica para que o persoal do distrito poida calcular mellor a cubicación e permitir un control

efectivo das solicitudes de autorizacións e comunicacións de cortas, antes de que transcorran os

prazos legais.

5 O Avance do Anuario de Estatística Forestal do ano 2012 pon de manifesto a importancia das cortas de madeira en Galicia, xa que nesta

Comunidade Autónoma efectuáronse o 53% do cortas de coníferas e frondosas (7,51 millóns de metros cúbicos dos 14,11 millóns de cortas en todo o Estado).

Page 71: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

69

No caso das autorizacións deberíanse reducir as esperas para obter os informes dos distintos

réximes de protección, poñendo en marcha un procedemento administrativo onde para cada unha

das parcelas solicitadas se subministre información sobre conservación da natureza, confederación

hidrográfica ou infraestruturas. Pensando en facilitar os trámites ao administrado e tamén á

Administración forestal, o axente debería ter toda a información precisa para poder informar sobre

augas, costas, ou patrimonio, sen que fora preciso pedirlle informe a outros organismos, xa que ás

veces para pequenas cantidades de corta de madeira teñen que visitar a parcela inspectores de

varios organismos. Sería desexable que a solicitude de cortas se centralice e que se axilicen os

trámites administrativos para obtelos a través da utilización de procedementos de administración

electrónicos. No caso de cortas que afecten a espazos sometidos a réxime de protección especial, só

debería ser preciso un informe. Tamén se debería mellorar a xestión do pago das taxas habilitando a

vía electrónica.

V. INDICADORES SOCIO-ECONÓMICOS DO SECTOR FORESTAL

5.1. O seguinte cadro pretende dar unha visión económica da dimensión do sector forestal-

madeireiro da Comunidade Autónoma e da súa importancia na economía galega, así como a

evolución amosada no período 2008-2012. Para iso preséntanse de xeito desagregado catro ramas

de actividade que se incardinan dentro da cadea forestal-madeira, como son a CNAE02 Silvicultura

e explotación forestal; CNAE16 Industria da madeira e da cortiza, cestaría e espartaría; CNAE17

Industria do papel; e CNAE31 Industria do moble. No cadro amósase o valor engadido bruto e o

número de postos de traballo xerados para cada rama e no conxunto da economía galega. Outros

valores que poden derivarse dos espazos forestais, como son a caza, o turismo ou a extinción de

incendios, non se inclúen.

Page 72: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

70

Cadro 32: Indicadores económicos do sector forestal. (Miles de euros)

Valor engadido bruto 2008 2009 2010 2011 2012

R02 Silvicultura e explotación forestal 318.804 0,60% 234.791 0,45% 287.685 0,56% 309.943 0,61% 278.901 0,57%

R16 Industria da madeira e da cortiza 459.591 0,87% 364.082 0,70% 353.957 0,69% 360.901 0,71% 318.295 0,65%

R17 Industria do papel 126.057 0,24% 72.810 0,14% 138.501 0,27% 95.185 0,19% 88.477 0,18%

R31 Industria do moble 234.490 0,44% 213.873 0,41% 190.228 0,37% 181.856 0,36% 191.298 0,39%

Total cadea forestal-madeira 1.138.942 2,15% 885.556 1,71% 970.371 1,89% 947.885 1,87% 876.971 1,78%

Total economía galega 53.041.261

51.821.794

51.399.033

50.795.993

49.170.039

Postos de traballo 2008 2009 2010 2011 2012

R02 Silvicultura e explotación forestal 7.829 0,62% 8.255 0,68% 7.009 0,60% 6.971 0,62% 6.429 0,59%

R16 Industria da madeira e da cortiza 12.058 0,95% 10.710 0,89% 10.511 0,90% 9.472 0,84% 8.789 0,81%

R17 Industria do papel 1.534 0,12% 1.626 0,13% 1.614 0,14% 1.526 0,14% 1.439 0,13%

R31 Industria do moble 8.474 0,67% 7.781, 0,64% 7.140 0,61% 6.486 0,57% 5.706 0,53%

Total cadea forestal-madeira 29.895 2,36% 28.372, 2,34% 26.274 2,25% 24.455 2,17% 22.363 2,07%

Total da economía galega 1.267.433

1.210.064

1.167.433

1.129.106

1.080.544

Fonte: Contas de produción e explotación por ramas de actividade. Base 2008. Miles de euros. Prezos correntes IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-

2012. Os datos dos anos 2011 e 2012 son provisionais

A evolución do valor engadido bruto xerado pola cadea forestal-madeira amosa para o período

2008-2012 un decrecemento, pasándose de xerar un valor engadido bruto de 1.138.942 miles de

euros en 2008 ata os 876.971 miles de euros en 2012, o que supón un decrecemento do 23%. Esta

porcentaxe é moi superior ao 7,3% de decrecemento que amosan os datos agregados da economía

galega, pero inferior á taxa de decrecemento que marcou o sector da construción para o mesmo

período (33,32%). En todas as ramas da actividade (silvicultura e explotación forestal, industria

madeireira, industria do papel e industria do moble) verificouse unha redución da actividade.

Consecuentemente, a taxa de contribución deste sector forestal-madeireiro ao conxunto do valor

engadido bruto galego pasa do 2,15% ata o 1,78% debido a que esta cadea amosa unha caída

proporcionalmente maior que a do conxunto da economía.

Page 73: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

71

Gráfico 4: Indicadores económicos do sector forestal. VAB. (Miles de euros)

Fonte: IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-2012

No que atén aos postos de traballo empregados nestes sectores da actividade, obsérvase un

continuo descenso dos postos de traballo desde o exercicio 2008, pasando desde os 29.895 postos

en 2008 ata os 22.363 empregos en 2012, representando un descenso do 25,19%. Esta taxa

sitúase novamente por riba da taxa de redución dos postos de traballo da economía galega, situada

no 14,75% (onde se pasou de 1.267.433 a 1.080.544 postos de traballo), pero sen acadar a taxa

de perda de emprego que se aprecia no sector da construción (44%). Tan só a industria do papel

amosa, a pesar da caída dos últimos anos, un maior grao de estabilidade.

-

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

450.000,00

500.000,00

2008 2009 2010 2011 2012

R16 Industria da madeira e da cortiza,agás mobles; cestaría e espartaría

R02 Silvicultura e explotacion forestal

R31 Fabricación de mobles

R17 Industria do papel

Page 74: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

72

Gráfico 5: Indicadores económicos do sector forestal. Postos de traballo

Fonte: IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-2012

-

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

2008 2009 2010 2011 2012

Total cadea forestal-madeira

R16 Industria da madeira e da cortiza, agásmobles; cestaría e espartaría

R31 Fabricación de mobles

R02 Silvicultura e explotacion forestal

R17 Industria do papel

Page 75: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

73

VI. CONCLUSIÓNS

Sobre o Plan Forestal de Galicia 1999-2032 e o seu financiamento

6.1. O Plan Forestal de Galicia 1992-2032 define a estratexia forestal para a Comunidade

Autónoma para un período de 40 anos. Dado o longo prazo de execución desta planificación,

requírese o establecemento duns mecanismos de seguimento, análise das actuacións e avaliación

dos resultados. Á data de fiscalización, a Administración da Comunidade Autónoma puxo en marcha

a revisión da planificación estratéxica contida no Plan Forestal de Galicia, porén non ten

confeccionada ningunha memoria sobre o grao de execución alcanzado nin sobre o resultado do

importe dos investimentos previstos para o período que abrangue. Tampouco se creou o gabinete de

estudos e planificación, coa finalidade de avaliar os resultados da política forestal.

6.2. O Plan Forestal de Galicia prevía financiar os investimentos vinculados ás políticas de

ordenación forestal, prevención de incendios e outras actuacións de conservación da natureza,

cunha achega media dos orzamentos da Comunidade Autónoma en torno a un 3% do total.

Porén, no cuarto quinquenio de execución do Plan (2008-2012) as políticas forestais

contemplábanse no orzamento inicial cun peso que rolda o 1,55% do total do orzamento da

Comunidade Autónoma. A diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, provocada en

boa medida pola crise económica, afectou en maior medida ás políticas forestais proxectadas.

Por outra parte, se a planificación económica forestal proxectada no orzamento inicial xa era pouco

significativa, a execución reduciuse en 0,11 puntos porcentuais, representando no período 2008-

2012 só o 1,44% da execución dos orzamentos definitivos.

O novo quinquenio iniciado no exercicio 2013 presenta neste exercicio unha planificación

orzamentaria con porcentaxes similares á taxa do 1,5%, que se reducen ao 1,44% en 2014 e toman

en 2015 e 2016 os valores máis altos do período, o 1,65% e o 1,72%, respectivamente. Porén a

situación empeora no que atén á execución acadada, reducíndose a unha representación do 1,25%

no exercicio 2013 e a un 1,22% no exercicio 2014, os niveis máis baixos dos exercicios analizados.

No que atén ao período 2008-2012, namentres o Plan forestal contemplaba como porcentaxe de

investimento en prevención de incendios un 13,20% do total fronte a un 86,80% do investimento

para fomento das políticas forestais, a realidade orzamentaria do quinquenio amosa como se inverte

esa porcentaxe.

Page 76: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

74

O primeiro obxectivo do Plan é a estruturación e capitalización dos espazos forestais, porén

obsérvase que os esforzos orzamentarios concéntranse no programa de prevención e extinción de

incendios. O novo quinquenio de execución do plan iníciase no ano 2013 cunha situación

orzamentaria de partida similar, amosando tamén unha tendencia a incrementar a primacía das

políticas de prevención e extinción fronte ás tarefas de ordenación. Porén no exercicio 2016 a

tendencia invértese, xa que o orzamento do programa 551A diminúe respecto do 2015 e mantense

con respecto ao resto do período, mentres que o do programa 713B increméntase ata chegar ao

valor máis elevado do orzamento en políticas forestais. No que atén á execución no exercicio 2013,

increméntase a brecha entre os dous programas. Esta situación suavízase lixeiramente no exercicio

2014.

Sobre o desenvolvemento dos obxectivos do programa

6.3. Na análise do grao de execución dos obxectivos dos proxectos orzamentarios do programa

713B encontráronse limitacións que impediron realizar un estudo completo e rigoroso da eficacia do

gasto público en materia de ordenación das producións forestais. Entre outras, sinálanse a ausencia

de indicadores nalgúns proxectos de gasto, a inexistencia dun sistema regular e homoxéneo de

traspaso da información dos indicadores á execución orzamentaria, e unha metodoloxía de toma de

indicadores non homoxénea.

6.4. Da información dispoñible despréndese que nos exercicios 2012 e 2013 produciuse un

cumprimento moi dispar dos obxectivos dos distintos proxectos orzamentarios. Determinados

proxectos non se chegaron a executar ou o seu grao de execución foi moi escaso. Entre estes

proxectos encóntranse os referidos á estruturación do sector forestal primario, a certificación forestal

ou a ordenación forestal das masas arboradas. Pola contra, outros proxectos acadaron un grao de

execución dos indicadores satisfactorio, como son os referidos á loita contra pragas e enfermidades

forestais, á transferencia de material de repoboación, ou á creación, mellora e mantemento de

infraestrutura forestal.

Sobre as actuacións da Consellería para a estruturación do sector forestal primario

6.5. Na Comunidade Autónoma galega existen dificultades para establecer explotacións cun

tamaño suficiente para que resulten técnica e economicamente viables. O 97,8% da superficie

forestal é de titularidade privada e confórmase por un gran número de propietarios con parcelas de

pequeno tamaño. Por outra parte, falta información sobre a titularidade de gran parte dos montes

Page 77: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

75

privados. Estes montes xeralmente non constan inscritos no rexistro da propiedade, e cando constan

pode que a realidade física non coincida coa base gráfica do catastro.

A ausencia de seguridade xurídica na delimitación da propiedade forestal orixina conflitos de

deslinde tanto entre montes privados como entre montes veciñais en man común ou entre montes

privados e veciñais. Estas circunstancias dificultan a agrupación da propiedade e a xestión conxunta

dos montes.

6.6. A única medida adoptada pola Administración forestal para concentrar a propiedade forestal e

estruturar o sector forestal primario é a potenciación e constitución de sociedades de fomento

forestal (SOFOR). Na actualidade hai en Galicia cinco SOFOR constituídas, cun total de 800 ha e 300

propietarios en conxunto. Estas cinco agrupacións de propietarios constituíron a súa sociedade

limitada e comprometéronse cun proxecto de xestión conxunto das súas propiedades.

Os proxectos orzamentarios formulados nos exercicios 2012 e 2013 para a estruturación do sector

forestal primario fixaron como indicadores de cumprimento a inscrición de 50 SOFOR e 5.000

produtores beneficiados. Porén, en ningún dos dous exercicios se executaron estes indicadores.

A Consellería do Medio Rural convocou nos anos 2013 e 2014 dúas liñas de axudas co obxectivo de

fomentar a constitución e o inicio das actividades das SOFOR. Tan só se presentaron tres solicitudes

de subvención para a constitución de SOFOR e outras tres solicitudes para o inicio das actividades.

Este reducido número de solicitudes é indicativo do escaso impacto desta liña de axudas para

acadar a estruturación do sector forestal.

Sobre as actuacións da Consellería para aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión

forestal sostible

6.7. As actuacións da Consellería para aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión

forestal sostible materializáronse na realización de investimentos en montes públicos e tamén en

montes privados xestionados publicamente que son maioritariamente montes veciñais en man

común (MVMC) e na concesión de subvencións aos propietarios forestais. Non consta que se teñan

concedido créditos bonificados aos titulares dos montes para o desenvolvemento forestal.

Os proxectos de gasto consistentes en traballos silvícolas para mellorar as masas forestais,

restauralas e recuperalas, fináncianse maioritariamente a través da submedida 2261 do PDR. Esta é

unha submedida compartida polos programas 713B Ordenación das producións forestais e 551B

Accións preventivas e infraestrutura forestal, posto que se dirixe a tratamentos silvícolas preventivos

Page 78: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

76

que tamén son necesarios para a adecuada xestión das masas arboradas. Estas tarefas teñen unha

vertente produtiva e tamén de prevención de incendios.

Sobre a xestión pública dos montes veciñais en man común (MVMC)

6.8. Unha parte importante da superficie dos MVMC xestiónase publicamente a través de

consorcios ou convenios entre as comunidades dos montes e a Consellería. Observáronse diferenzas

importantes entre os distritos en canto ás dimensións da superficie forestal privada xestionada

publicamente, o que repercute na carga de traballo dos técnicos e axentes forestais. Así, aínda que

os distritos forestais consideran que a base para poñer en valor os MVMC é o seu deslinde e

amolloamento, o distrito forestal que xestiona o maior número destes montes observa que é un

labor complicado que non poden asumir co persoal e medios técnicos dos que dispoñen. Alegan

igualmente que tampouco dispoñen da dedicación temporal necesaria para concienciar e apoiar aos

titulares dos montes veciñais para que os poñan en produción.

Sobre a creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal

6.9. Os proxectos de actuacións para a creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal

acadaron un alto grao de execución, chegando a executarse máis hectáreas de infraestrutura e rede

forestal que as previstas como valor de indicador nos orzamentos.

O gasto pola realización destas actuacións, tanto produtivas como de prevención de incendios,

inclúese no proxecto denominado Infraestrutura e rede viaria forestal do programa 713B.

Sobre a certificación forestal e os instrumentos de ordenación dos montes

6.10. En Galicia é moi escasa a extensión dos montes que contan cun certificado de xestión forestal

sostible, sendo a falta de certificación moito máis importante nos montes de propiedade privada. A

Consellería creou un proxecto para promover a certificación forestal dos montes galegos, que non

acadou un bo nivel de execución no exercicio 2012 nin no 2013.

Actualmente gran parte do monte galego carece de instrumentos de ordenación ou xestión. A

evolución na aprobación dos instrumentos de ordenación mostra unha tendencia decrecente nos

últimos cinco anos. As actuacións da Consellería para promocionar a ordenación tampouco

acadaron un bo grao de eficacia. Dos proxectos orzamentarios para elaborar plans de xestión e

actuacións de restauración en montes, só tivo execución o referido a plans en montes non afectados

pola rede Natura.

Page 79: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

77

Sobre a promoción das repoboacións forestais, a transferencia de material de repobación forestal e

as actuacións de loita contra pragas e enfermidades forestais

6.11. Obsérvase un alto grao de cumprimento dos indicadores no proxecto da liña de axudas para a

forestación de terras non agrícolas coas que se financian os custos das actuacións de repoboacións

forestais e o coidado, mantemento e demais traballos posteriores necesarios para o logro das

plantacións en terras agrícolas abandonadas. No exercicio 2012 o grao de execución foi do 81%, e

no exercicio 2013 acadouse unha execución superior á prevista.

Tamén acadaron un bo grao de cumprimento os indicadores do proxecto para a planificación e

mellora dos recursos xenético-forestais das actuacións consistentes na transferencia de material de

repoboación. Executáronse catro dos cinco proxectos previstos para a planificación e mellora dos

recursos xenéticos forestais.

Respecto das actuacións para a loita integrada contra pragas e enfermidades forestais, o grao de

execución dos indicadores foi satisfactorio, producíndose no exercicio 2013 máis intervencións

contra pragas e enfermidades das previstas.

Sobre o fomento da innovación e cooperación empresarial

6.12. Co fin de articular unha estratexia de I+D+i forestal entre os diversos axentes institucionais,

creouse no ano 2009 a Plataforma Tecnolóxica Forestal Galega, que está integrada por asociacións

profesionais, centros e institucións, empresas e grupos de investigación, entre os que se encontran o

centro de investigación forestal de Lourizán e o CIS Madeira, pertencentes á Administración

autonómica. Aparte das actuacións de investigación realizadas polo Centro de Investigación de

Lourizán, a Administración forestal non desenvolveu no período fiscalizado outros proxectos

dirixidos a incrementar o nivel tecnolóxico no sector forestal e favorecer a competitividade.

6.13. Entre os proxectos que non tiveron execución no período 2012-2013 destaca o destinado á

concesión de axudas para a creación e mellora de empresas de traballo forestal, aínda que con

posterioridade no ano 2014 aprobáronse e executáronse ao seu cargo axudas para 18 empresas.

Por outra parte, aínda que a execución do proxecto orzamentario Axudas a PEMES de 1ª

transformación da madeira diminuíu de maneira moi acusada nos anos 2012 e 2013, as dotacións

para axudas destinadas á creación e desenvolvemento de microempresas incrementáronse un 88%

Page 80: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

78

no exercicio 2013. Tamén destaca a diminución do 87% dos créditos iniciais para estudos e

traballos relacionados co monte.

Sobre o financiamento do programa

6.14. No período analizado, os bosques e o sector forestal reciben un importante financiamento da

Unión Europea (UE) a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER). Dos

24,25 millóns de euros que se executaron ao longo dos anos 2012 e 2013 nos capítulos VI e VII do

orzamento de gastos, un 94% corresponden a actuacións proxectadas dentro do Plan de

Desenvolvemento Rural 2007-2013, financiadas principalmente con Fondos FEADER e en menor

medida con fondos estatais e fondos propios.

O grao de avance na execución económica dos fondos contemplados no PDR, relacionados coas

políticas forestais, presenta un resultado promedio próximo ao 80%. Porén os obxectivos asignados

a cada medida presentan con carácter xeral resultados máis discretos.

Sobre a execución do programa no período 2008-2013

6.15. Ao longo do período 2008-2012, o programa presenta inicialmente unhas dotacións

orzamentarias de 313 millóns de euros. A evolución anual destes créditos inicialmente aprobados

amosa nos últimos dous exercicios unha caída significativa respecto aos primeiros tres exercicios do

quinquenio, xa que mentres nestes primeiros exercicios os créditos anuais iniciais situábanse por

riba dos 67 millóns euros, nos exercicios 2011 e 2012 non acadan os 54 millóns de euros. As

modificacións orzamentarias incrementaron tódolos exercicios os orzamentos iniciais. Unha parte

significativa destas modificacións prodúcese a través das incorporacións automáticas de remanentes

procedentes de fondos finalistas.

A situación no exercicio 2013 presenta unha mellor dotación económica tanto na orzamentación

inicial como nos orzamentos definitivos, porén o nivel de execución non acadou o 50%. Por outra

parte, mentres os fondos alleos se incrementan, os fondos propios que cofinancian estas operacións

véñense reducindo a través de modificacións orzamentarias ao longo dos seis exercicios.

Sobre os medios humanos e materiais dedicados á xestión do programa

6.16. Os gastos de persoal no período 2009-2013 constituíron a partida máis importante do

programa, representando no período analizado máis do 50% do gasto total. Aínda que

experimentaron unha redución cuantitativa a partir do ano 2010, o seu peso sobre a totalidade do

Page 81: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

79

gasto do programa incrementouse, debido á redución máis acusada dos gastos de capital no mesmo

período.

O persoal funcionario dos distritos forestais realiza de xeito simultáneo labores propios dos

programas orzamentarios 713B Ordenación das producións forestais e 551B Accións preventivas e

infraestrutura forestal.

A imputación da totalidade dos gastos do persoal funcionario e de determinado persoal laboral ao

programa 713B, debido a problemas técnicos de xestión orzamentaria, ofrece unha imaxe

sobredimensionada dos recursos públicos destinados á mellora e posta en valor dos montes. Por

outra parte, a dedicación do persoal do distrito ao longo do ano a traballos propios de prevención e

extinción de incendios dificulta a dedicación a tarefas propias de extensión forestal que permitan

estar en contacto cos propietarios dos montes para intercambiar ideas, coñecementos e técnicas que

contribúan a mellorar os montes. Non obstante, a opinión maioritaria dos distritos é a de manter as

dúas responsabilidades.

Sobre os aspectos organizativos e procedimentais que inciden no cumprimento dos obxectivos

6.17. Nas enquisas realizadas, os distritos forestais alegan:

• Escasa planificación das actividades do distrito e insuficiente coordinación entre os dous servizos

dos que dependen: servizo de montes e servizo de prevención e extinción de incendios.

• Insuficiencia de persoal para labores de carácter administrativo e informático nalgúns distritos. A

diferenciación e a especialización do persoal podería mellorar a xestión dos montes se se aumentara

o persoal.

• Non dispoñibilidade de equipamento informático adecuado para o desempeño dos traballos

técnicos.

• Insuficiente labor de vixilancia e de concienciación aos usuarios dos montes para evitar as

infraccións da Lei de montes.

• Obriga de cubrir demasiados impresos para solicitar os permisos de corta de árbores, autorizacións

e comunicacións de uso doméstico, e non dispoñibilidade dun instrumento informático que facilite

os trámites.

• Excesivo tempo de espera para obter os informes dos distintos rexímenes de protección no caso

das autorizacións de cortas de árbores.

Parece necesario que por parte da Consellería se analicen en profundidade estas alegacións.

Page 82: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

80

Sobre os indicadores socioeconómicos do sector forestal

6.18. En consonancia cos datos agregados da economía galega, que amosa para o período 2008-

2012 un continuo decrecemento, o valor engadido bruto xerado pola cadea forestal-madeira tamén

amosa un decrecemento en tódalas ramas de actividade, como son a silvicultura e explotación

forestal, a industria da madeira, a industria do papel e a industria do moble. Neste período, a taxa

de contribución deste sector forestal-madeireiro ao conxunto do valor engadido bruto galego

rexistrou unha caída proporcionalmente maior á do conxunto das ramas de actividade, pero inferior

á taxa de decrecemento que marcou o sector da construción para o mesmo período.

No referido aos postos de traballo empregados nestes sectores da actividade, obsérvase unha

continua caída de empregos desde 2008, tanto a nivel global como a nivel do conxunto da cadea

forestal-madeira. Esta taxa sitúase novamente por riba da taxa de redución dos postos de traballo

na economía galega, pero sen acadar a taxa de perda de emprego que se aprecia no sector da

construción. Porén, a industria do papel, a pesar da caída dos dous últimos anos, amosa un maior

grao de estabilidade.

VII. RECOMENDACIÓNS

7.1. A Administración forestal da Comunidade Autónoma debe realizar un esforzo para que a

revisión xa iniciada da planificación estratéxica deseñada polo Plan Forestal de Galicia 1992-2032

se realice no menor prazo posible, co fin de establecer pautas de actuación cara ao futuro. No labor

de revisión deben participar e colaborar as organizacións e axentes sociais do sector forestal e

tamén a comunidade científica, representada, entre outros órganos, no Consello Forestal de Galicia.

Tamén se recomenda á Consellería que anualmente elabore memorias da aplicación do Plan

Forestal, nas que se reflictan os resultados das cifras de investimento e o grao de execución

alcanzado respecto das previsións contidas neste instrumento de planificación.

7.2. Recoméndase á Administración autonómica que adopte as medidas precisas para reducir a

diferenza existente entre as previsións económicas do Plan forestal e o realmente executado en

políticas forestais.

Page 83: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

81

Deberíanse primar os investimentos para a estruturación e capitalización dos montes co fin de que

cara ao futuro non se teñan que destinar os cuantiosos recursos que se executan na actualidade en

medidas de prevención e extinción de incendios.

7.3. A Administración forestal debe impulsar con maior firmeza a reorganización da propiedade das

parcelas forestais. Desde os distritos forestais débese traballar para informar e concienciar sobre as

vantaxes de agrupar a propiedade para facela economicamente rendible, facilitando os acordos

entre os particulares para a xestión conxunta do monte. Para que este labor sexa efectivo, a

Consellería do Medio Rural debe potenciar os distritos forestais dotándoos dos medios humanos e

materiais adecuados.

7.4. Recoméndase á Consellería que reformule a política de incentivos para a estruturación do

sector forestal primario, considerando a conveniencia de outorgar subvencións ás agrupacións que

adopten figuras xurídicas distintas das sociedades de responsabilidade limitada. Tendo en conta as

particularidades do sector forestal, como son os largos ciclos de produción ou a escasa

rendibilidade, deberíase considerar para as agrupacións de propietarios forestais un réxime fiscal

próximo ao dos produtores individuais.

7.5. A Consellería debería poñer en marcha un proxecto para contribuír a identificar as fincas

abandonadas ou de propiedade descoñecida, xa que esta circunstancia dificulta en gran medida as

actuacións públicas orientadas a reestruturar o sector forestal primario. Ademais debería colaborar

para mellorar a información dispoñible no catastro e incentivar aos propietarios dos montes para

que os inscriban no rexistro.

7.6. Coa finalidade de poñer en produción as parcelas de monte das que non se teñan evidencias

da existencia de propietario, a Administración forestal debería incorporalas ao banco de terras de

Galicia co fin de poñelas a disposición de quen estea disposto a explotalas.

7.7. A Consellería, a través dos distritos forestais, debe perseverar no labor de concienciación e

apoio aos titulares dos MVMC para que os poñan en produción.

Recoméndase á Consellería que colabore no deslinde e amolloamento das extensas superficies dos

montes privados, co fin de evitar que a inseguridade xurídica sobre os límites da propiedade

obstaculicen a súa posta en valor.

Page 84: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

82

7.8. Recoméndase á Consellería que adopte medidas efectivas de promoción de obtención da

certificación forestal co fin de aumentar a competitividade da industria madeireira nos mercados.

A Consellería debe promover e fomentar con maior firmeza entre os titulares dos montes privados

unha xestión forestal planificada a través dos instrumentos adecuados.

7.9. A Consellería debe instaurar entre as institucións autonómicas que forman parte da plataforma

tecnolóxica forestal unha relación institucionalizada que permita a articulación dunha efectiva

planificación estratéxica conxunta de I+D+i.

Recoméndase que a Consellería canalice e coordine os proxectos de investigación necesarios entre

os sectores demandantes e os investigadores. Ademais a Administración debe transferir os

resultados da investigación aos axentes, públicos e privados, do sector forestal. Neste sentido, os

axentes e técnicos dos distritos forestais poderían desempeñar un papel fundamental na divulgación

da investigación debido ao contacto que manteñen cos propietarios do monte6.

7.10. Co obxectivo de que o persoal técnico dos distritos forestais poida realizar eficazmente as

súas funcións, a Consellería debe potencialos e dotalos de máis persoal administrativo e dos medios

tecnolóxicos adecuados.

A Consellería debería elaborar unhas instrucións para que os distritos poidan coordinar eficazmente

a realización das tarefas propias da ordenación dos montes con aquelas outras necesarias para a

prevención e extinción de incendios.

Tendo en conta o importante volume dos permisos de cortas de árbores, autorizacións ou

comunicacións de uso doméstico, a Consellería debe poñer en marcha un procedemento de

administración electrónico que simplifique a tramitación e reduza ao máximo o uso de papel.

Débese establecer un procedemento que permita obter información dos distintos rexímenes de

protección que afecten a cada unha das parcelas sobre as que se solicita a realización dunha

actuación forestal.

6 Como consecuencia das alegacións suprímese o último parágrafo desta recomendación.

Page 85: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

83

VIII. ALEGACIÓNS

Page 86: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 87: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

85

Page 88: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

86

Page 89: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

87

Page 90: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

88

Page 91: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

89

Page 92: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

90

Page 93: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

91

IX. RÉPLICAS

Page 94: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 95: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

93

RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLA DIRECCIÓN

XERAL DE ORDENACIÓN E PRODUCIÓN FORESTAL DA CONSELLERÍA DO MEDIO RURAL

AO ANTEPROXECTO DE INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE ORDENACIÓN

DAS PRODUCIÓNS FORESTAIS, CORRESPONDENTE AO EXERCICIO 2013

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de

Contas, aprobado pola Comisión permanente non lexislativa para as relacións co Consello de

Contas o día 2 de xuño de 1992 (DOG nº 138, do 17 de xullo de 1992), o director xeral de

Ordenación e Produción Forestal, no prazo sinalado no escrito de remisión do informe de

fiscalización do Consello de Contas, formulou as correspondentes alegacións, que se xuntan a este

informe de fiscalización.

Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións

que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos

concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou

irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental ou

normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións ou

xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica total ou

parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente mediante nota

a pé de páxina.

Réplicas ás alegacións

Réplicas ás alegacións formuladas ao informe de fiscalización do programa de ordenación das

producións forestais, exercicio 2013.

Alégase que, atendendo a criterios e puntos de vista sostidos ao longo de todo o informe, deberían corrixirse algúns

aspectos da análise efectuada sobre as relacións entre o programa 713B Ordenación das producións forestais e o

programa 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal; da política forestal da Comunidade Autónoma; e sobre o

grao de cumprimento do Plan Forestal de Galicia 1992-2032. Nas alegacións adúcese que en gran medida o Plan

Forestal de Galicia é consecuencia dos incendios forestais e que o primeiro éxito do Plan Forestal de Galicia

Page 96: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

94

materializouse nunha subdirección xeral específica de defensa contra os incendios forestais. Por outro lado, a Fiscalía

Xeral de Medio Ambiente cursou ás fiscalías autonómicas instrucións relativas á persecución penal das minoracións dos

orzamentos de defensa contra os incendios forestais, que non deberían verse afectados pola crise económica. Fronte a

un gasto contra incendios equilibrado e eficaz, unido a unha adecuada xestión orzamentaria do programa 551B que

permitiu reducir o número de incendios e os seus efectos de forma drástica, o informe considera este gasto como non

asumible, inadecuado e lesivo para o programa 713B.

En canto ao cumprimento do Plan Forestal, as actuacións non consideradas son de gran relevancia: conservación dos

espazos naturais, a fauna, a flora, a xestión da caza e a pesca fluvial. A importancia crecente destas materias motivou

que se creara a Dirección Xeral de Conservación da Natureza, incrementándose o persoal e o volume de recursos de

forma notable, tal e como contempla o Plan Forestal de Galicia. Polo tanto, o programa de conservación da natureza

debe ser contemplado.

Alégase que o informe adoece de incorreccións no tratamento das producións forestais. A este respecto, as

competencias do sector forestal e as actuacións no ámbito do territorio forestal non son exclusivas da Dirección Xeral de

Montes. Así, entre outras, sinalan actuacións desenvolvidas noutros centros directivos da Xunta: as accións de

concentración parcelaria de montes; as liñas de investimentos con cargo aos programas LEADER; as axudas para as

industrias de transformación da madeira; ou investimentos en materia de sanidade forestal. As distintas direccións xerais

de Montes só teñen competencias e liñas de subvencións para PEMES de primeira transformación da madeira. A

segunda transformación da madeira e a política de clústeres nin é competencia da Dirección Xeral de Montes nin é

esixible no FEADER. Non se contemplan actuacións que forman parte do plan forestal, tales como a creación das escolas

técnicas universitarias forestais, as escolas de formación profesional e os centros de investigación forestal, así como os

investimentos e as accións de programas de investigación forestal. Polo tanto, o ámbito de desenvolvemento do Plan

Forestal de Galicia e os investimentos de apoio ás producións forestais e ao sector forestal desbordan a formulación do

informe.

Aducen que do informe parece desprenderse unha falla de eficacia na xestión dos programas 551B e 713B, obviando o

problema da crise económica. As referencias aos niveis de incumprimento do Plan Forestal de Galicia e a incomprensible

consideración negativa do esforzo en defensa contra os incendios forestais, a non inclusión de políticas de conservación

da natureza e a descontextualización da análise de xestión dos programas forestais e defensa contra incendios forestais

deberían ser corrixidas a risco de dar unha imaxe incorrecta e desligada da realidade contrastada coas actuacións da

Xunta de Galicia nun sector tan sensible e estratéxico para Galicia como é o sector forestal.

O ámbito de fiscalización do informe abrangue a avaliación do programa orzamentario 713B

Ordenación das producións forestais. No punto III do informe analizouse a política forestal da

Comunidade Autónoma no período 2010-2013 a través dos indicadores formulados pola

Administración para os proxectos de gasto deste programa. Nesta análise atopáronse limitacións, tal

e como se pon de manifesto no parágrafo 3.1 do informe, e non se dispuxo dunha memoria da

Administración xestora do programa sobre o grao de cumprimento de obxectivos.

Page 97: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

95

Os aspectos considerados para a súa análise consistiron en verificar en que medida coa súa

execución se conseguiron os obxectivos orientados a fortalecer o sector forestal e permitir o seu

crecemento potencial. Con esta finalidade analizouse, entre outros aspectos, a planificación

estratéxica na que se enmarca o programa; o condicionamento da política pública deseñada co

financiamento dispoñible; a coherencia dos obxectivos xerais coas medidas concretas de

intervención; a estabilidade do investimento público; e outros aspectos dos procedementos

utilizados que inciden no cumprimento dos obxectivos. Non se analizaron as actuacións

especificamente referidas á loita contra os incendios forestais e á conservación da natureza, por non

enmarcarse no programa orzamentario 713B.

No informe efectuouse unha análise do financiamento público do Plan Forestal de Galicia 1992-

2032. Neste sentido, os maiores esforzos orzamentarios para a implementación das políticas do

Plan Forestal da Comunidade Autónoma encóntrase nos programas 713B Ordenación das

producións forestais e 551B Accións preventivas e de infraestrutura forestal. Se ben non se

analizaron as actuacións e proxectos do programa 551B dirixidas a paliar os incendios forestais, no

informe indícase que a loita contra os incendios forestais, que se vén producindo desde o ano 1992,

é un indicador do cumprimento do Plan Forestal. Sendo isto un feito contrastado, non se pode

obviar o resultado da análise que evidencia que a pesar de ser o primeiro obxectivo do Plan Forestal

a estruturación e capitalización dos espazos forestais, transcorridos máis de 20 anos desde a súa

aprobación os esforzos orzamentarios séguense concentrando no programa de prevención e

extinción de incendios.

Por outra parte, ademais dos investimentos vinculados ás políticas de ordenación forestal e

prevención de incendios (programas orzamentarios 713B e 551B), o Plan Forestal incluía gastos

relacionados coa conservación da natureza, que actualmente se incardinan no programa

orzamentario 541B Conservación da biodiversidade e posta en valor do medio natural. Este

programa comprende unha ampla relación de actuacións onde, ademais de gastos vinculados á

recuperación forestal e á prevención de incendios, figuran gastos relacionados coa fauna terrestre e

fluvial e infraestruturas en parques naturais, o que dificulta o illamento das actividades que poderían

reflectirse como contempladas no Plan Forestal. Por este motivo optouse por non incluílas, dada

ademais a súa moderada influencia no financiamento público do Plan Forestal.

En canto ao alegado sobre o éxito do Plan Forestal, este é, como se expresa no propio texto do

Plan, un instrumento para promover e regular os procesos de interacción entre os propietarios de

montes, as empresas de transformación e a sociedade civil, sendo o seu obxecto facer compatibles

os intereses destes grupos e promovendo entre eles efectos de sinerxías. No anexo I deste Plan

deséñase o organigrama da nova Administración forestal, recollendo dentro da Dirección Xeral de

Montes a Subdirección Xeral de Prevención e Defensa contra os Incendios Forestais. Porén, a

Page 98: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

96

implantación do novo organigrama debe entenderse como un medio para acadar o éxito do Plan

Forestal e non como un fin do mesmo, tal e como se dá a entender nas alegacións.

Respecto da análise efectuada sobre producións forestais, o ámbito de fiscalización abrangueu a

avaliación do programa orzamentario de gasto 713B Ordenación das producións forestais. Este

programa foi desenvolvido, exclusivamente, pola Secretaría Xeral do Medio Rural e Montes (na

actualidade Dirección Xeral de Ordenación e Produción Forestal) ao longo dos exercicios aos que se

refiren os traballos de fiscalización. Polo tanto, non formaron parte do ámbito da fiscalización outros

programas orzamentarios que tamén inciden en aproveitamentos de montes, nin investimentos de

apoio ás producións forestais e ao sector forestal xestionados por outras direccións xerais

dependentes da Consellería do Medio Rural ou doutras consellerías da Xunta de Galicia.

En canto ao fomento das industrias de primeira e segunda transformación da madeira, no informe

ponse de manifesto a importancia das industrias de segunda transformación da madeira, en canto

que aportan o maior valor engadido á produción. Neste sentido, recomendábase á Consellería do

Medio Rural que realizara un esforzo no fomento destas industrias e na promoción da innovación e

cooperación empresarial. Nas alegacións indícase que as distintas direccións xerais de Montes non

teñen competencias nin liñas de subvencións para estas industrias e que tampouco son liñas

elixibles no FEADER. Indican que corresponde á Consellería de Economía, Emprego e Industria e ao

IGAPE o establecemento destas liñas, ao igual que a política dos clústeres. Polo tanto, por canto o

desenvolvemento dos incentivos a estas industrias correspóndelle a outros centros directivos da

Administración da Xunta de Galicia alleos ao ámbito subxectivo do informe, suprímese o último

parágrafo da recomendación 7.9.

No informe non se verificou o cumprimento de cada unha das medidas do Plan Forestal, por non

estar entre os obxectivos da fiscalización. Así, non se trataron aspectos tales como a creación das

escolas técnicas universitarias forestais, as escolas de formación profesional e os centros de

investigación forestal, así como os investimentos e programas de acción forestal. Neste sentido, os

logros do Plan Forestal deberíanse poñer de manifesto pola Administración forestal da Comunidade

Autónoma mediante a confección de memorias nas que se reflectira a aplicación e desenvolvemento

dos programas e actuacións do Plan Forestal. Outras comunidades autónomas elaboran estas

memorias.

Por último, sinalar que para analizar a xestión dos programas 551B e 713B tívose en conta o

contexto de crise económica no que se desenvolveu a súa xestión. Así, no punto 1.6 do informe,

referido aos obxectivos dos traballos de fiscalización, alúdese a que se dirixen a un conxunto de

intervencións públicas sobre un sector importante da economía galega como é o da produción

forestal, nun contexto de crise económica. Tamén no punto 2.4 e na conclusión 6.2 do informe se

Page 99: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

97

recoñece que a diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, causada en boa medida

pola crise económica e a necesidade de dar prioridade a determinadas partidas orzamentarias,

afectou en maior medida as políticas forestais planificadas.

Polo tanto, como consecuencia das alegacións suprímese do informe o último parágrafo da

recomendación 7.9 referido ao fomento das industrias de transformación da madeira. As demais

explicacións e opinións aducidas nas alegacións reflicten puntos de vista que non se fundamentan

en normas xurídicas ou documentación que permita contrastar a análise efectuada no informe sobre

o programa Ordenación das producións forestais e sobre o financiamento do Plan Forestal de

Galicia. En consecuencia, estas alegacións formuladas non se poden ter en conta e non supoñen a

modificación do informe de fiscalización.

Page 100: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 101: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

99

ANEXOS

Page 102: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún
Page 103: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

101

ANEXO I: ACTUACIÓNS DOS DISTRITOS FORESTAIS EN MATERIA DE ORDENACIÓN DE MONTES. 2010-2013

DISTRITO FORESTAL I. FERROL

Subvencións Ano

Nº exp. forestación

Nº exp. silvicultura

Nº exp. outros anos

Subv. primas mantemento

2010 17 2 17 23

2011 25 0 25 31

2012 24

25

2013 24

31

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 33 21

2011 15 4

2012 7 2

2013 2 2

Denuncias Ano Nº informes

Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 607 601 2

2011 431 434 3 2

2012 269 233 14

2013 201 207 87

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 6.739 208

2011 8.932 276 1.340 2012 9.479 293

2013 11.015 341

Permisos queimas Ano

Nº permisos/comunic.

Nº autorizac.

2010 2.573 671 2011 2.396 446 2012 2.366 363 2013 2.857 333 Comunicación de

pragas Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos 2010

12

2011 7 28

2012 24 0

2013 5 76

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 41

2011 41

2012 41

2013 41

Page 104: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

102

DISTRITO FORESTAL II. BERGANTIÑOS-MARIÑAS CORUÑESAS

Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 1 14 13 14

2011 1 13 24

2012 16 13 19

2013 13 9

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 24 11

2011 14

2012 12

2013 6

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 260 6 6

2011 302 42 15

2012 413 47 182

2013 491 103 187

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 2.376 404

2011 5.158 471

2012 5.107 499

2013 4.631 556

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 28.795 1.594

2011 26.434 1.392

2012 29.401 1.370

2013 29.884 1.255

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 18 44

2011 5 32

2012 0 93

2013 7 40

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 30

2011 30

2012 30

2013 30

Page 105: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

103

DISTRITO FORESTAL III. SANTIAGO-MESETA INTERIOR

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 0 35 58

2011 2 85

2012 31 78

2013 1 82

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 3 3

2011 3 3

2012 1 1

2013 3 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 22

2011 4 33

2012 25 25

2013 76 33

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 2.656 752 236

2011 3.918 928 404

2012 3.569 1.047 410

2013 4.631 1.360 709

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 20.836 1.614

2011 20.285 1.473

2012 23.710 1.276

2013 24.752 1.560

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012 11

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 14 80

2011 8 120

2012 14 233

2013 2 166

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 17

2011 17

2012 17

2013 17

Page 106: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

104

DISTRITO FORESTAL IV. O BARBANZA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 0 10 0 45

2011 4 59

2012 16 44

2013 3 44

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 43 34

2011 21 24

2012 18 8

2013 7 4

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 50-100 50-100 50-100 15

2011 50-100 50-100 50-100 15

2012 50-100 50-100 50-100 15

2013 50-100 50-100 50-100 15

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 938 1.031 5

2011 1.303 1.096 16

2012 1.231 1.284

2013 1.052 1.656

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 23.889 840

2011 20.661 736

2012 23.100 617

2013 23.768 577

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 1 7

2011 25

2012 1 31

2013 5 60

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 120

2011 120

2012 120

2013 120

Page 107: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

105

DISTRITO FORESTAL V. FISTERRA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 51 6 154

2011 21 6 219

2012 36 6 189

2013 2 6 157

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 46 26

2011 28 10

2012 14 5

2013 7 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 213 20 189 1

2011 86 15 98 1

2012 76 26 88 1

2013 104 16 110

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 1.496 900

2011 1.970 843 3

2012 1.834 1.200 13

2013 1.781 1.520 11

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 5.340

2011 4.670

2012 6.545

2013 5.264

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 10

2011 9

2012 8

2013 8

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 2 23

2011 85

2012 135

2013 315

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 92 13.424,24

2011 92 13.242,24

2012 92 13.242,24

2013 92

Page 108: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

106

DISTRITO FORESTAL VI. A MARIÑA LUCENSE

Subvencións Ano

Nº exp. forestación

Nº exp. silvicultura

Nº exp. outros anos

Subv. primas mantemento

2010 1 17 7 6

2011 11 10

2012 9 8 9

2013 1 1 10 9

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 12 1

2011 6

2012 4

2013 4

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 187 5 187

2011 164 10 164

2012 131 13 131 2

2013 122 1 122

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Observacións

2010 3.235 366

2011 6.547 417 12

2012 5.008 327 35

2013 7.566 417 19

Permisos queimas Ano Nº permisos Nº autor. queimas

2010 11.768 266

2011 11.007 237

2012 12.767 209

2013 13.255 189

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 13

2011 11

2012 15

2013 9

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 12 10

2011 11 21

2012 10 13

2013 4 6

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 53

2011 53

2012 51

2013 51

Page 109: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

107

DISTRITO FORESTAL VII. A FONSAGRADA-OS ANCARES

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 55 46 170

2011 32 38 177

2012 100 27 140

2013 13 31 144

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 34 6

2011 21 3

2012 15 1

2013 6 1

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 50 26 75 2

2011 55 30 65 1

2012 70 20 62 1

2013 55 18 45 1

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Observacións

2010 266 560

2011 477 548

2012 476 559

2013 612 738

Permisos queimas Ano Nº permisos

2010 1.921

2011 1.921

2012 2.230

2013 2.070

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 2 10

2011 3 8

2012 4 12

2013 2 12

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp.

negativos Nº exp.

positivos

2010

2011

2012 5 45

2013 10 70

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

total superficie consorc/conv

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 386 37.676 386

2011 386 37.676 386

2012 386 37.676 386

2013 386 37.676 386

Page 110: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

108

DISTRITO FORESTAL VIII. TERRA DE LEMOS

Subvencións Ano Nº exp. forestación

Nº exp. silvicultura

Nº exp. outros anos

Subv. primas mantemento

2010 29 64 78

2011 1 65 29 32

2012 5 28 62 32

2013 56 43 56 32

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 9 51

2011 4 36

2012 6 26

2013 6 26

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 52 18 3

2011 24 26 2

2012 26 20 5

2013 27 2 29 6

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. Outros rexistros

Cortas públicas

2010 310 986 113

2011 458 911 0 84

2012 535 1.120 59

2013 535 1.120 59

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 3836 141

2011 3958 123

2012 4629 102

2013 4753 143

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 99

2011 100

2012 28

2013 16

Exp. Cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 12 24

2011 18 33

2012 7 11

2013 1 16

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 152

2011 152

2012 152

2013 152

Page 111: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

109

DISTRITO FORESTAL IX. LUGO SARRIA

Subvencións Ano

Nº exp. forestación

Nº exp. silvicultura

Nº exp. outros anos

Subv. primas mantemento

2010 86 31 122

2011 11 43 219

2012 47 67 124

2013 9 114 131

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 30

2011 22

2012 8

2013 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 79 12 121 1

2011 62 2 104

2012 87 8 98

2013 51 7 87

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 1.386 1.012 0

2011 2.135 1.331 4

2012 1.953 1.327

2013 2.854 1.653 12

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 7.930

2011 7.992

2012 9.509

2013 9.211

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 25

2011 10

2012 20

2013 12

Exp. Cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 27 61

2011 37 72

2012 30 59

2013 8

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 182 17.084,25

2011 182 17.084,25

2012 182 17.084,25

2013 182 17.084,25

Page 112: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

110

DISTRITO FORESTAL X. TERRA CHA

Subvencións Ano

Nº exp. forestación

Nº exp. silvicultura

Nº exp. outros anos

Subv. primas mantemento

2010 1 51 85

2011 11 140

2012 62 80

2013 12 0 110

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 21 13

2011 17 13

2012 4 2

2013 3 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 74 63

2011 77

2012 80

2013 130

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 1.356 1.012

2011 2.188 1.133

2012 2.170 1.201

2013 2.879 1.387

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 6.169 284

2011 5.520 1.102

2012 5.259 1.717

2013 5.192 1.847

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos Totais

2010 5

2011 1

2012 39

2013 111

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 106

2011 106

2012 104

2013 103

Page 113: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

111

DISTRITO FORESTAL XI. O RIBEIRO-ARENTEIRO

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 0 21 14 38

2011 12 15 50

2012 17 8 33

2013 26 20 13 37

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 29 24

2011 5 5

2012 7 6

2013 5 5

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 5 1 5

2011 5 2 5

2012 6 4 6

2013 32 9 23

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 232 605

2011 383 518

2012 374 459

2013 399 345

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 11.449 882

2011 10.729 627

2012 11.438 545

2013 10.873 458

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 0 20

2011 1 17

2012 28

2013 1

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades realizadas nos

montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 86

2011 86

2012 86

2013 86

Page 114: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

112

DISTRITO FORESTAL XII. MIÑO-A ARNOIA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 0 6 12 34

2011 4 2 47

2012 14 4 46

2013 17 13 11 51

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 9 6

2011 8 5

2012 2 1

2013 2 2

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 9 2 9

2011 9 2 9

2012 14 4 14

2013 22 2 22

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 363 1.841

2011 579 1.925 1

2012 679 2.235

2013 755 2.535 3

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 13.493 630

2011 12.646 596

2012 15.522 368

2013 16.168 380

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 14

2011 1 7

2012 28

2013 2 16

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 35

2011 35

2012 35

2013 35

Page 115: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

113

DISTRITO FORESTAL XIII. VALDEORRRAS-TRIVES

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 1 14 45

2011 5 1 54

2012 0 8 5 40

2013 24 4 6 42

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 16

2011 9

2012 13

2013 12

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 23 3 1 2

2011 25 39 1

2012 35 31 2

2013 5 21 2

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 55 1.118

2011 173 1.272

2012 410 1.285

2013 490 1.629

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010

2011

2012

2013

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 22

2011 7 111

2012 13

2013 1 25

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010

2011

2012

2013

Page 116: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

114

DISTRITO FORESTAL XIV. VERÍN-VIANA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 25 7 56

2011 10 12 62

2012 16 6 39

2013 45 20 12 42

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 23 14

2011 23 15

2012 11 9

2013 2 2

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 38 1 38

2011 14 2 14 0

2012 28 10 28 0

2013 23 4 23

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 89 1.780 1

2011 156 1.809

2012 202 2.363

2013 264 2.621 1

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 2.298 113

2011 2.826 130

2012 3.533 132

2013 3.187 237

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 179

2011 176

2012 173

2013 173

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 2 40

2011 0 30

2012 6 27

2013 2 10

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 179

2011 176

2012 173

2013 173

Page 117: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

115

DISTRITO FORESTAL XV. A LIMIA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 16 17 47

2011 7 0 10 60

2012 0 10 6 50

2013 30 17 17 52

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 14

2011 16

2012 10

2013 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 30 30 1

2011 5 5

2012 12 12

2013 17 17

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 772 6.766 50

2011 1.465 6.357 11

2012 1.935 7.835 51

2013 2.313 9.162 4

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 3.067 178

2011 6.357 1465

2012 3.479 76

2013 3.031 114

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 1

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 1

2011 1

2012 4

2013 1

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc/conv

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 130

2011 125

2012 123

2013 123

Page 118: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

116

DISTRITO FORESTAL XVI. DEZA-TABEIRÓS

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 12 39 17

2011 5 36 71

2012 38 65

2013 8 35 65

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 10 5

2011 6 1

2012 3 1

2013 2 1

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010

2011

2012

2013

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 592 640

2011 684 147

2012 631 132

2013 1.274 509

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 15.682 683

2011 14.894 657

2012 17.294 448

2013 16.892 390

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 34

2011 38

2012 58

2013 15

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 2 10

2011 40 5

2012 28 8

2013 93 8

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 40

2011 40

2012 40

2013 40

Page 119: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

117

DISTRITO FORESTAL XVII. O CONDADO-PARADANTA

Subvencións Ano Nº exp.

forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010

2011

2012

2013

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010

2011

2012

2013

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010

2011

2012

2013

Permisos cortas Ano Autoriz. Cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010

2011

2012

2013

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010

2011

2012

2013

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010

2011

2012

2013

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010

2011

2012

2013

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 36

2011 36

2012 36

2013 36

Page 120: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

118

DISTRITO FORESTAL XVIII. VIGO-BAIXO MIÑO

Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 0 8 13 14

2011 0 0 10 28

2012 0 26 30

2013 3 0 14 30

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 25

2011 20 1

2012 14

2013 9

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 35 69

2011 79 214

2012 110 138

2013 50 118

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 820 471 32

2011 1.268 583 28

2012 1.803 976 47

2013 2.300 1.615 66

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 41.743 1280

2011 36.550 920

2012 41.712 945

2013 46.932 900

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 267

2011 600

2012 865

2013 1086

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 12

2011 0 13

2012 1 5

2013 0 7

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 45

2011 42

2012 41

2013 39

Page 121: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún

Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013

119

DISTRITO FORESTAL XIX. CALDAS-O SALNÉS

Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.

silvicultura Nº exp. outros

anos Subv. primas mantemento

2010 19 19 30

2011 4 18 80

2012 0 22 84

2013 9 17 81

Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto

menor Observacións

2010 20 10

2011 10 5

2012 7 3

2013 3 3

Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias

Informes sobre infraccións

Asistencia a xuízos

2010 41 >500 10-20

2011 65 >500 10-20

2012 73 >500 10-20

2013 51 >500 10-20

Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico

Autoriz. outros rexistros

Cortas públicas

2010 1.180 891 8

2011 1.640 1.073 14

2012 2.278 1.387 32

2013 2.890 1.984 12

Permisos queimas Ano Nº

permisos/comunic. Nº autorizac.

2010 67.680 1.343

2011 58.623 1.182

2012 61.548 1.138

2013 68.413 1.188

Comunicación de pragas

Ano Nº comunicac. Observacións

2010 362

2011 154

2012 704

2013 511

Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.

positivos

2010 38

2011 1 69

2012 1 39

2013 0 36

Montes consorcio/convenio

Ano Nº montes

xestionados nese distrito forestal

Actividades nos montes

xestionados

Total superficie consorc./conv.

ha.

Total montes consorcio/convenio

2010 129

2011 124

2012 122

2013 117

Page 122: INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) ... a análise do potencial produtivo forestal do monte galego ... baixo algún