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Director-thesoureiro ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA I lill »h J EiffilIlH»"" RU DB 11111» - *mt"- ¦ ¦ Recordando 11 ii ii sl Iiii le Laia m :'::: l^MMMMB__»»___M_JiM»«»»l-BP»»»M----_»»^M»M^«WllW«»g»MM»«n"'»«^"™^'^¦ "Approvado o projecto -I diz o ultimo - o chefe de policia ficará com o livre arbítrio de fazer tudo quanto entenda --assaltar a propriedade particular, investir contra a integridade do cidadão, perpetrar todos os abusos e delictos, certo, previamente, da sua impunidade !f _ vibraitc tribuno brasileiro íeiicita, por teleiraiia, o nosso director Corria o mez de Outubro do anno passado e uma atmosphera pesada caia sobre o Brasil, com presagios sombrios. A ESQUERDA denunciou, então, ao paiz, os ma- nejos sinistros de uma camarilha mancommunada para levar adeante uma politica perigosa. Insuflava a chamma indecisa e precária de uma O TRIBUNO DO POVO ;....¦;...:¦..:. :¦¦. -ypfy;yS.ip^>?}p'.p yy. -..Y.-í-ijíifep?-* ¦:'¦¦"-'—^^WíSJ_--''''¦•¦¦'¦ L BANCADA CARIOCA: Alberico de Moraes, Henrique D odworth, Azevedo Lima, Bergamine e Nogueira Penido \ Falleceu esta ma dragada o ex- více-presídentí Republica Victima de um collapso car- diaco, íallcceu lioje, ás 3,15 da manhã, em sua residência o sr. Amador Bueno de Paiva. O velho politioo mineiro era natural da villa de Caracol, on- de nasceu em 1861 e realizou o.s seus primeiros estudos, tendo so formado em Direito pela Pa- culdade de São Paulo, cm 1S83. Depois de uma rápida passa- gem pela magistratura, Bueno de Paiva ingressou na politica sendo eleito deputado á Consti- tuinte republicana. Nomeado juiz de Direito de São José do Paraizo, renunciou aquelle mandato. Em 1898 ioi eleito senador ao Congresso mineiro. DEPUTADO SAL- LES FILHO &®®ww^° "m m lÜÉf py ,. .w..w. ?»¦¦>. - ' * ¦^¦yvy;;::<-:Y*-v>:^^^^vY- ¦¦¦/ ;¦£:•*¦.<:¦>¦/. ¦.-.:¦¦ :¦.¦¦%;,:..-'¦¦-¦:->':¦ ¦:•«:¦* .- / :• mmÊ0> Sr. Mauricio de Lacerda possivel desintelligencia internacional, de que tirariam partido largo e proveito immenso. Denunciamos, então, os manejos armamentistas, a acção insidiosa dos boateiros, ateando o rastilho de uma desavença com que sonhavam, encantados, antegosando o lucro farto e certo que ihes propinaria a guerra em pe- rspectiva, a guerra que daria extraeção aos "stocks" de material bellico encostado. Pretensos pruridos patrióticos se animavam e não se sabe que imaginárias offensas á bandeira nacional exigiam dessa affronta formal e ímme- diata. Era o jogo dos espertes, o plano dos vendedores da morte, dos agentes de Marte. Mas nós acudimos em tem- po. Puzemos o apito á bocea e desmascaramos os planos. Todos os homens de bom senso, todo o paiz, por suas classes dirigentes, por suas figuras de pensamento e de acção patriótica, acudiram ao nosso appello. Entre os que não tardaram em accorrer aos nossos clamores patrióticos, de pacifismo sensato e humano, Mauricio de Lacerda ergueu sua palavra candente. Esse pregador ardoroso e fulgurante da boa doutn- na acudiu aos appellos da razão, escrevendo a Pedro Mot- ta Lima uma carta vigorosa, não somente acompanhan- do os nossos nobres propósitos, como verberando a cam- panha nefanda em que os "profiteurs" nos atiravam. São dessa missiva o.s seguintes tópicos, dados a pu- blico naquelle mez referido, no dia 7, em nossa edição: "Tenho applaudido vehementemente sua attitude intenierata, contrariando os planos hediondos de uma po- litica e de uma mentalidade bellicosa nas Américas. Que não esmoreça esse nobre pendor do seu espi- rito pela confraternidade americana e o santo odio que assim v. procure levantar contra os ódios guerreiros, são os meus votos de seu contemporâneo e seu compatriota. Infelizmente, porém, não será apenas nas attitudes ostensivas de alguns patriotas da Patria-hostil, da Patria exclusivista e aggressiva, que v. deverá tomar os pontos (Continua na ultima hora)^ SR. BUENO DE PAIVA l ! Dotado de uma lúcida intelli- gencia e aprimorada cultura, o joven politico destacou-se logo entre os seus pares, sendo ciei- to deputado federal em 1899. Em 1911, foi Bueno de Paiva eleito senador, cargo que oecupa- va ha muitos annos, inter- rompendo esse mandato duran- te o tempo em que exerceu a vice-presidência da Republica, índole bondosa e acolhedora, o dr. Bueno de Paiva fazia-se querido e respeitado, sendo alvo na Camara Alta das mais fre- quentes c significativas demons- tracções de estima. Politico, com todos os defei- tos communs aos homens dessa grey, s. ex. se destacava, en- tjrejázfa». ££Sta ""icii -dc- tanta Tiveram inicio, hontem, na Camara. os debates em torno do projecto que institue a dictadura policial. Antes do mais registemos, jun- tamente com o nosso protesto caloroso, o modo porque o pre- sidente dessa casa do Parlamen- to, indeferindo requerimentos so- bre questões de ordem, formula- das pelos srs. Henrique Dods- worth, Bergamini, Plinio Casado, Cândido Pessoa e Salles Filho, oresiou um assignalado servi- co ao Cattete, concorrendo para que, sem perda de tempo, sc con- summasse attentado innominavel contra as liberdades do paiz. Ha dias esta folha, pondo em relevo as responsabilidades que á bancada carioca assistia nesta grave conjunetura da Nação, con- clamou-os a que chamassem im- mediatamente a si a repulsa vi- gorosa ao monstro, que ronda em torno das liberdades do paiz. Felizmente, o nosso appello vae sendo correspondido. O sr. Salles Filho, rompendo o debate contra o projecto avilta»- te, iniciou a sua vigorosa oração accentuandb que ao parecer ial- tam quatro assignaturas, dos que o subscreveram quando a Cama- ra o remetteu ao Senado. Duas, as dos srs. Mello Fran- co e Flores da Cunha, sabe-se porque motivo não figuram nes- te parecer, mas quqnto ás outras duas, as dos srs. João Manga- beira e Luz Pinto, ignora-se o motivo diz o orador sendo de suppor que tenha sido o mes- mo que levou os srs. Mello Fran- co e Flores da Cunha a se au- sentarem: a sua invencível re- pugnancia pelo projecto. " Exa- minando a attitude do sr. Mello Franco, diz que embora se te- nha limitado a dizer, em duas linhas, que não acceita uma das emendas por inútil, acha que essa attitude tem alta significa- çao. Accentuando o caracter de "lea- der" da bancada mineira do se- nhor Mello Franco, o orador diz que é fácil imaginar a repercus- são dessa attitude no território mineiro, em se tratando de um projecto que vem provocando um verdadeiro clamor publico. Referindo-se ao sr. Flores da Cunha, o orador recorda a su- bita mutação verificada na atti- tude do ex-"ieader" gau'cho, não se podendo mesmo affirmar que s. ex. se manteria firme á fren- te do seu pelotão, pois que mais de uma vez, antes de iniciada a refrega, tivera uns inexplicáveis movimentos de recu'o. Em todo o caso, diz o Sr. Salles Filho, aproveite-se o que é possivel aproveitar. Sempre é uma attitude neste meio po- litico instável. Sabe-se que o Rio Grande ainda guarda o espirito repu- blieano... Nessa altura, a propósito nao se sabe do que, sangrando na veia da saúde, o "leader" da maioria, disse que em S. Paulo tambem ha espirito republi- cano... O Sr. Salles concorda com o "leader" para assignalar, toda- via, que- esse interesse pelas coisas publicas naquelle Esta- do está intimamente ligado á revolução que ali irrompeu em 1924 rasgando novos horizontes DEPUTADO CAN- DIDO PESSOA J DEPUTADO MA- CHADO COELHO baixeza e desfibramento, por um notável senso da politica, collocando-se, sempre franca- mente, como no caso do reco- nheeimento de Irineu Machado, ODntra as abusivas imposições do Cattete ao Poder Legislativo. Dotado de uma vasta cultura jurídica o literária, poeta, ora- dor, o senador Bueno de Paiva, pela austeridade dos seus cos- tumes e firmeza do seu cara- cter, honrava bem as tradições de Minas.... ... que até então pareciam impene- traveis. O orador, com sarcasmo, faz justiças ao Senado, que propoz as emendas inconstitucionaes e attentatorias do Judiciário; ã Camara que os vae approvar e ao Executivo que os solicitou, concorrendo para isso a indif- ferença do povo pelas coisas políticas. E, seguindo por ahi, numa serie de considerações opportu- nas e altamente significativas, terminando por dizer que o go- verno se deveria preoecupar mais com os problemas nacio- naes do que com as leis de excepção. Seguiu-se com a palavra o Sr. Dodsworth que, sempre cia- ro e lúcido no seu raciocínio, abordou, de preferencia, a questão do tempo que o Regi- mento reservava á discussão das diíferentes emendas. Foram no mesmo sentido as primeiras considerações do deputado Bergamini. A praxe determinava diz s. s. que o deputado pu- desse falar 15 minutos sobre cada emenda. Como então pergunta elle limitar o tempo a uma hora, si são vinte as emendas? Abordando, depois, o mereci- mento do projecto assevera que tanto como os malfeitores tam- bem temem a Justiça os que tramam e praticam perversi- dades ao sabor dos seus impe- tos e excessos. Não estranha, portanto, antes pelo contrario comprehende e até louva que o Executivo de- termine agora ás Câmaras a approvação de dispositivos que dêm apparencia de legalidade aos crimes horrendos que, na policiai se consumiriam diária- mente. Diz, cm seguida, que não pode conter o seu protesto ante o plano infernal de que se utili- zaram os defensores do pro- jecto pára burlar, mais uma vez, a accão da minoria. Assim e que a mesma maio- ria, o anno passado, estando o projecto em turno, depois de entendimento com o sr. João Mançabeira, transigiu quanto a alguns artigos, mediante transi- gencia egual por parte do gover- no, o qüe fez quando lhe seria fácil, dada a proximidade do cn- cerramento dos trabalhos da Ca- mara, levar a effeito obstrucção capaz de impedir a ultimação do assumpto, então. Entretanto, em 3" turno, emendas que deveriam ser approvadas não o foram, e, agora, o projecto volta, do Se- nado com outras emendas mais que, diz, abalam os alicerces da organização judiciaria do paiz, de tal sorte que o Instituto dos Advogados julgou necessário en- viar uma commissão ao sr. Aris- tides Rocha, com o propósito de obter rejeição das mesmas. Chegadas estas á Camara, fo- ram enviadas á Commissão de Justiça, onde o respectivo presi- dente, máo grado as razões de ordem politica, não pôde deixar de salientar as emendas, que re- pudiava a de n. 18, por conside- ral-a attentatoria da liberdade do Poder Judiciário e em franco conflicto com o projecto que vi- sa crear o que se tem chamado suecedanco do "habeas-corpus". Outros membros da commissão tambem negaram sua responsa- bilidade ás providencias contidas nas emendas, vendo-se o relator em apuros para emittir o pare- eer. Entra, ontão, em analyse me- ticulosa das referidas emendas, salientando que ellas contrariam náo apenas a opinião delle ora- dor, mas das autoridades mais insuspeitas á Policia, como é o caso do sr. Aurclino Leal cujos trabalhos na Conferência Judi- ciaria Policial de 1917 cita e lou- va, mostrando a opposição om que se encontram com os prin- cipios pleiteados agora. Censura, fortemente, o affas- tamento. que se pretende, do Ministério Publico o absur- do que se contem na abolição do corpo de delicto immediato a monstruosidade que representa para a vida judiciaria o arbi- trio dado ao Chefe de Policia de decidir, soberanamente, de abertura c do archivamento de inquéritos o que é affirma a consagração da "absoluta isenção penal para os funccio- DEPUTADO FLA- VIO DA SIL- VEIRA if^^^^^^^^£5õBB_H B8-Ja-6B-_k R^- MB: fBlEilP^' r?:r^ «$»?»-*. vv y- «illll DEPUTADO MA- RIO PIRAGIBE \mWwí!Êfâw' '% WLmÊpkP ¦'¦¦¦¦'- 1 ticas com diversos arestos dos tribunaes superiores desta capi- tal e varias criticas feitas pela imprensa á dictadura inconcebi- vel que se pretende instituir, acaba por dizer que uma coisa ainda o consola e tran- quiliza nesta hora: a certeza de que o povo carioca saberá rea- gir á altura, salvando o regimen. e a nacionalidade da derrocada em que o precipita a inconscien- cia e a incúria dos seus máos governos. Foi, assim, brilhantemente iniciada a campanha da mino- ria ao monstruoso projecto. Não se illudam os deputados cariocas. Outras vozes poder-se-ão er-- guer contra o attentado que O Congresso está praticando. Mas os maiores interesses que estão em jogo são os do Dis- tricto Federal. E' a elles, pois, mais que a, ninguem, que compete reagir, com todas as forças, á passa- gem do projecto, quando por mais não seja, ao menos, para estimular o povo a comprehen- der a obrigação que lhe assis- te. narios da policia que prévari- carem ou praticarem violen- cias". Não pode admittir a situação privilegiada que se cria para os funccionarios da Policia e a omnipotencia incontrolada que se outorga ao seu chefe, que, doravante, fará tudo quanto entenda: assaltará a proprie- dade particular, investirá con- tra a integridade do cidadão, perpretará todos os abusos e delictos, certo, previamente, de uma impunidade segura. E, nesta serie de considera- ções documentando as suas cri- TI O REATAMENTO DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS CHILENAS-PE- RUANAS' LIMA, 4 (A. A.) As duas Câmaras do Con- gresso approvaram, por unanimidade, a elevação da legação em Santiago do Chile, á cathegoria de embaixada, dispensando para o caso o parecer da commissão de relações ex- teriores.

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Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

I lill »h J EiffilIlH»""RU DB 11111»

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Recordando 11 ii ii sl Iiiile Laia

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"Approvado o projecto -I diz o ultimo - o chefe de policia ficará com o livrearbítrio de fazer tudo quanto entenda --assaltar a propriedade particular, investircontra a integridade do cidadão, perpetrar todos os abusos e delictos, certo,

previamente, da sua impunidade !f _

vibraitc tribuno brasileiro íeiicita,por teleiraiia, o nosso director

Corria o mez de Outubro do anno passado e umaatmosphera pesada caia sobre o Brasil, com presagiossombrios.

A ESQUERDA denunciou, então, ao paiz, os ma-nejos sinistros de uma camarilha mancommunada paralevar adeante uma politica perigosa.

Insuflava a chamma indecisa e precária de uma

O TRIBUNO DO POVO

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L BANCADA CARIOCA: — Alberico de Moraes, Henrique D odworth, Azevedo Lima, Bergamine e Nogueira Penido

\

Falleceu esta madragada o ex-

více-presídentíRepublica

Victima de um collapso car-diaco, íallcceu lioje, ás 3,15 damanhã, em sua residência o sr.Amador Bueno de Paiva.

O velho politioo mineiro eranatural da villa de Caracol, on-de nasceu em 1861 e realizou o.sseus primeiros estudos, tendoso formado em Direito pela Pa-culdade de São Paulo, cm 1S83.

Depois de uma rápida passa-gem pela magistratura, Buenode Paiva ingressou na politicasendo eleito deputado á Consti-tuinte republicana.

Nomeado juiz de Direito deSão José do Paraizo, renunciouaquelle mandato.

Em 1898 ioi eleito senador aoCongresso mineiro.

DEPUTADO SAL-LES FILHO

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Sr. Mauricio de Lacerda

possivel desintelligencia internacional, de que tirariam

partido largo e proveito immenso.Denunciamos, então, os manejos armamentistas, a

acção insidiosa dos boateiros, ateando o rastilho de uma

desavença com que sonhavam, encantados, antegosandoo lucro farto e certo que ihes propinaria a guerra em pe-rspectiva, a guerra que daria extraeção aos "stocks" de

material bellico encostado. Pretensos pruridos patrióticosse animavam e não se sabe que imaginárias offensas á

bandeira nacional exigiam dessa affronta formal e ímme-

diata.Era o jogo dos espertes, o plano dos vendedores da

morte, dos agentes de Marte. Mas nós acudimos em tem-

po. Puzemos o apito á bocea e desmascaramos os planos.Todos os homens de bom senso, todo o paiz, por

suas classes dirigentes, por suas figuras de pensamento e

de acção patriótica, acudiram ao nosso appello.Entre os que não tardaram em accorrer aos nossos

clamores patrióticos, de pacifismo sensato e humano,

Mauricio de Lacerda ergueu sua palavra candente.Esse pregador ardoroso e fulgurante da boa doutn-

na acudiu aos appellos da razão, escrevendo a Pedro Mot-

ta Lima uma carta vigorosa, não somente acompanhan-do os nossos nobres propósitos, como verberando a cam-

panha nefanda em que os "profiteurs" nos atiravam.São dessa missiva o.s seguintes tópicos, dados a pu-

blico naquelle mez referido, no dia 7, em nossa edição:"Tenho applaudido vehementemente sua attitude

intenierata, contrariando os planos hediondos de uma po-litica e de uma mentalidade bellicosa nas Américas.

Que não esmoreça esse nobre pendor do seu espi-

rito pela confraternidade americana e o santo odio que

assim v. procure levantar contra os ódios guerreiros, são

os meus votos de seu contemporâneo e seu compatriota.

Infelizmente, porém, não será apenas nas attitudes

ostensivas de alguns patriotas da Patria-hostil, da Patria

exclusivista e aggressiva, que v. deverá tomar os pontos(Continua na ultima hora)^

SR. BUENO DEPAIVA

l!

Dotado de uma lúcida intelli-gencia e aprimorada cultura, ojoven politico destacou-se logoentre os seus pares, sendo ciei-to deputado federal em 1899.

Em 1911, foi Bueno de Paivaeleito senador, cargo que oecupa-va ha muitos annos, só inter-rompendo esse mandato duran-te o tempo em que exerceu avice-presidência da Republica,

índole bondosa e acolhedora,o dr. Bueno de Paiva fazia-sequerido e respeitado, sendo alvona Camara Alta das mais fre-quentes c significativas demons-tracções de estima.

Politico, com todos os defei-tos communs aos homens dessagrey, s. ex. se destacava, en-tjrejázfa». ££Sta ""icii -dc- tanta

Tiveram inicio, hontem, naCamara. os debates em torno doprojecto que institue a dictadurapolicial.Antes do mais registemos, jun-tamente com o nosso protestocaloroso, o modo porque o pre-sidente dessa casa do Parlamen-to, indeferindo requerimentos so-bre questões de ordem, formula-das pelos srs. Henrique Dods-worth, Bergamini, Plinio Casado,Cândido Pessoa e Salles Filho,oresiou um assignalado servi-co ao Cattete, concorrendo paraque, sem perda de tempo, sc con-summasse attentado innominavelcontra as liberdades do paiz.

Ha dias esta folha, pondo emrelevo as responsabilidades que ábancada carioca assistia nestagrave conjunetura da Nação, con-clamou-os a que chamassem im-mediatamente a si a repulsa vi-gorosa ao monstro, que rondaem torno das liberdades do paiz.

Felizmente, o nosso appello vaesendo correspondido.

O sr. Salles Filho, rompendo odebate contra o projecto avilta»-te, iniciou a sua vigorosa oraçãoaccentuandb que ao parecer ial-tam quatro assignaturas, dos queo subscreveram quando a Cama-ra o remetteu ao Senado.

Duas, as dos srs. Mello Fran-co e Flores da Cunha, sabe-seporque motivo não figuram nes-te parecer, mas quqnto ás outrasduas, as dos srs. João Manga-beira e Luz Pinto, ignora-se omotivo — diz o orador — sendode suppor que tenha sido o mes-mo que levou os srs. Mello Fran-co e Flores da Cunha a se au-sentarem: a sua invencível re-pugnancia pelo projecto.

" Exa-minando a attitude do sr. Mello

Franco, diz que embora se te-nha limitado a dizer, em duaslinhas, que não acceita uma dasemendas por inútil, acha queessa attitude tem alta significa-çao.Accentuando o caracter de "lea-

der" da bancada mineira do se-nhor Mello Franco, o orador dizque é fácil imaginar a repercus-são dessa attitude no territóriomineiro, em se tratando de umprojecto que vem provocando umverdadeiro clamor publico.

Referindo-se ao sr. Flores daCunha, o orador recorda a su-bita mutação verificada na atti-tude do ex-"ieader" gau'cho, nãose podendo mesmo affirmar ques. ex. se manteria firme á fren-te do seu pelotão, pois que maisde uma vez, antes de iniciada arefrega, tivera uns inexplicáveismovimentos de recu'o.

Em todo o caso, diz o Sr.Salles Filho, aproveite-se o queé possivel aproveitar. Sempreé uma attitude neste meio po-litico instável.

Sabe-se que o Rio Grandeainda guarda o espirito repu-blieano...

Nessa altura, a propósito naose sabe do que, sangrando naveia da saúde, o "leader" damaioria, disse que em S. Paulotambem ha espirito republi-cano...

O Sr. Salles concorda com o"leader" para assignalar, toda-via, que- esse interesse pelascoisas publicas naquelle Esta-do está intimamente ligado árevolução que ali irrompeu em1924 rasgando novos horizontes

DEPUTADO CAN-DIDO PESSOA

J

DEPUTADO MA-CHADO COELHO

baixeza e desfibramento, porum notável senso da politica,collocando-se, sempre franca-mente, como no caso do reco-nheeimento de Irineu Machado,ODntra as abusivas imposiçõesdo Cattete ao Poder Legislativo.

Dotado de uma vasta culturajurídica o literária, poeta, ora-dor, o senador Bueno de Paiva,pela austeridade dos seus cos-tumes e firmeza do seu cara-cter, honrava bem as tradiçõesde Minas. ... ... • —

que até então pareciam impene-traveis.

O orador, com sarcasmo, fazjustiças ao Senado, que propozas emendas inconstitucionaes eattentatorias do Judiciário; ãCamara que os vae approvar eao Executivo que os solicitou,concorrendo para isso a indif-ferença do povo pelas coisaspolíticas.E, seguindo por ahi, numaserie de considerações opportu-nas e altamente significativas,terminando por dizer que o go-

verno se deveria preoecuparmais com os problemas nacio-naes do que com as leis deexcepção.

Seguiu-se com a palavra oSr. Dodsworth que, sempre cia-ro e lúcido no seu raciocínio,abordou, de preferencia, aquestão do tempo que o Regi-mento reservava á discussão dasdiíferentes emendas.

Foram no mesmo sentido asprimeiras considerações dodeputado Bergamini.

A praxe determinava — dizs. s. — que o deputado pu-desse falar 15 minutos sobrecada emenda. Como então —pergunta elle — limitar o tempoa uma hora, si são vinte asemendas?

Abordando, depois, o mereci-mento do projecto assevera quetanto como os malfeitores tam-bem temem a Justiça os quetramam e praticam perversi-dades ao sabor dos seus impe-tos e excessos.

Não estranha, portanto, antespelo contrario comprehende eaté louva que o Executivo de-termine agora ás Câmaras aapprovação de dispositivos quedêm apparencia de legalidadeaos crimes horrendos que, napoliciai se consumiriam diária-mente.

Diz, cm seguida, que não podeconter o seu protesto ante oplano infernal de que se utili-zaram os defensores do pro-jecto pára burlar, mais uma vez,a accão da minoria.

Assim e que a mesma maio-ria, o anno passado, estando oprojecto em 2° turno, depois deentendimento com o sr. JoãoMançabeira, transigiu quanto aalguns artigos, mediante transi-gencia egual por parte do gover-no, o qüe fez quando lhe seriafácil, dada a proximidade do cn-cerramento dos trabalhos da Ca-mara, levar a effeito obstrucçãocapaz de impedir a ultimação doassumpto, então. Entretanto, em3" turno, emendas que deveriamser approvadas não o foram, e,agora, o projecto volta, do Se-nado com outras emendas maisque, diz, abalam os alicerces daorganização judiciaria do paiz,de tal sorte que o Instituto dosAdvogados julgou necessário en-viar uma commissão ao sr. Aris-tides Rocha, com o propósito deobter rejeição das mesmas.

Chegadas estas á Camara, fo-ram enviadas á Commissão deJustiça, onde o respectivo presi-dente, máo grado as razões deordem politica, não pôde deixarde salientar as emendas, que re-pudiava a de n. 18, por conside-ral-a attentatoria da liberdade doPoder Judiciário e em francoconflicto com o projecto que vi-sa crear o que se tem chamadosuecedanco do "habeas-corpus".Outros membros da commissãotambem negaram sua responsa-bilidade ás providencias contidasnas emendas, vendo-se o relatorem apuros para emittir o pare-eer.

Entra, ontão, em analyse me-ticulosa das referidas emendas,salientando que ellas contrariamnáo apenas a opinião delle ora-dor, mas das autoridades maisinsuspeitas á Policia, como é ocaso do sr. Aurclino Leal cujostrabalhos na Conferência Judi-ciaria Policial de 1917 cita e lou-va, mostrando a opposição omque se encontram com os prin-cipios pleiteados agora.

Censura, fortemente, o affas-tamento. que se pretende, doMinistério Publico — o absur-do que se contem na abolição docorpo de delicto immediato — amonstruosidade que representapara a vida judiciaria o arbi-trio dado ao Chefe de Policiade decidir, soberanamente, deabertura c do archivamento deinquéritos o que é — affirma —a consagração da "absoluta

isenção penal para os funccio-

DEPUTADO FLA-VIO DA SIL-

VEIRA

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DEPUTADO MA-RIO PIRAGIBE

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ticas com diversos arestos dostribunaes superiores desta capi-tal e varias criticas feitas pelaimprensa á dictadura inconcebi-vel que se pretende instituir,acaba por dizer que só umacoisa ainda o consola e tran-quiliza nesta hora: a certeza deque o povo carioca saberá rea-gir á altura, salvando o regimen.e a nacionalidade da derrocadaem que o precipita a inconscien-cia e a incúria dos seus máosgovernos.

Foi, assim, brilhantementeiniciada a campanha da mino-ria ao monstruoso projecto.

Não se illudam os deputadoscariocas.

Outras vozes poder-se-ão er--guer contra o attentado que OCongresso está praticando.

Mas os maiores interesses queestão em jogo são os do Dis-tricto Federal.

E' a elles, pois, mais que a,ninguem, que compete reagir,com todas as forças, á passa-gem do projecto, quando pormais não seja, ao menos, paraestimular o povo a comprehen-der a obrigação que lhe assis-te.

narios da policia que prévari-carem ou praticarem violen-cias".

Não pode admittir a situaçãoprivilegiada que se cria para osfunccionarios da Policia e aomnipotencia incontrolada quese outorga ao seu chefe, que,doravante, fará tudo quantoentenda: assaltará a proprie-dade particular, investirá con-tra a integridade do cidadão,perpretará todos os abusos edelictos, certo, previamente, deuma impunidade segura.

E, nesta serie de considera-ções documentando as suas cri-

TIO REATAMENTODAS RELAÇÕESDIPLOMÁTICASCHILENAS-PE-

RUANAS'LIMA, 4 (A. A.) — As

duas Câmaras do Con-gresso approvaram, porunanimidade, a elevaçãoda legação em Santiagodo Chile, á cathegoria deembaixada, dispensandopara o caso o parecer dacommissão de relações ex-teriores.

Page 2: I lill »h J EiffilIlH» RU DB 11111»memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00390.pdf · Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente

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Como vae correndo o __ «{ .. Jf _ ^.-^í!. ,#•¦_, O-ftlNflinquérito sobre o as- A «HV-fOX11 "O YêW õdllOsassinato de Obregon *? J

consciente lirapiFfiS

u-dacção e administração Ou-!>r, 187 — 18!).

nttcreço telegraphico —HJEPvDá.

1'elephones:Direcção — N. 5340Secretario —- N. 5341Itedacção — N. r,3i?.Director-thesoureiro eGerencia — N. 3708Publicidade — N. 3709

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 3155000Semestre 20S00O

YARA O ESTRANGEIROAnuo 6O500OSemestre 35SQ0O

Nuin.rt. avulso: Capital. Ni-.tiierov. Interior, 100 rs.

¦Yixla a rorrespondencia com-mrr<:l.-.l deve ser endereçada áGerencia.

AO COMMERCIO> l-.SQUERDA tem como unico

ol-radri.r nesta praça o sr. Car-ns Bastos, que possue, além das

¦ rcdeiicias desta folha, carteiraii- identidade.

O chefe dc publicidade da AESQUERDA, sr. Oswaldo Lou-reiro, está sempre á disposiçãodos annuncianies desta folha,para quaesquer informações. Tel.N. 3709,

E' nosso representante com-mercial nos Estados da Bahia eEspirito Santo o sr. Durval deOliveira Santos.

*¦ #t» i '

lill ÉJSHORÁRIOS DE PARTIDAS E

CHEGADAS DO RAMALDE S. PAULO

..Manhã — 5,00 — 6,30 — 7,30Tarde — 19,00 — 20,00 —

21,00 — 22,00.Manhã — 7,00 — 8,00 -- 9,00 —10,00.

Tarde — 18,30 •— 22,40 —21,00..HORÁRIOS DE PARTIDAS E.CHEGADAS DO RAMAL DE

MINAS..Manhã — 5,00 — 6,00.

Tarde — 16,10 — 1S,30 —19,30.

Chegadas:Manhã — 9,40 — 8,30 — 11,33,Tarde — 21,00 — 22,00.«ARCAS PAKA AS ILHAS

Para a 5!ha dc PaquetáPartidas do Itio: dias uteis,

feriados esan Murados: 7,5 —10,00 -- ÍS.SO — 10,30 — 19,35 —(aos sabbados haverá uma par-tida ãs '*,'>0 horas)...Partida da Ilha: 5,45 — 8,30

11,30 -- 15,00 — 18,00 — 21,00.Aus domingos — partida do

Eio: 5,6— 9,30 — 12,00 — 1*1,0017,3o -- 20,20.

Partida da Ilha: 7,00 —• 9,1511,0(1 -- 11,00 — 16,00 — 19,00.ILHA DO GOVERNADOR

Do cães Pharoux — 6,00 (x)—8,00 — 10,00 — 14,00 — (xx)16,00 e 18,00.Da Freguezia: 7,00 (x) — 9,00

11,00 — 15,00 (xx) — 17,00 e19,00.

Observação: x — Não trafegaaos domingos'. XX — Só trafe-ga aos sabbados e domingos.MOPAIiíOS DE PARTIDAS

DOS TRENS DA LEOPOL-DINA RAILWAY

De Nictheroy expresso paraCampos, Miraccma, Itapetr.iriin,Poreiuncula e ramaes corres-pendentes, ás 6,30 diariamente:para Friburgo, Cantagallo, Ma-cacú o Portella, expresso diário,ás 7,00; para Friburgo ha nmtrem de passeio, aos sabbadospartindo dc Nictheroy ás 7,45...O noeturno para Campos. lta-pcr*iriin e Victoria parte ás21,00, ás segundas, quartas esextas-feiras, indo o de quarta-feira somente até Campos.

PAGAMENTOSNo Thesouro

Na 1» Pagadoria serão t.agashojo as seguintes folhas doquarto dia utll: Officiaes cie jus-tiça; Varas e pretorias; Directo-ria de Propriedade Industrial;Hospedaria dc Ilha das Flores;Escola 'Polytechnica;

Serviço deFomento Agricola; Serviço deInformações; Inspectoria' Fe-deral das Estradas; Faculdadesde Medicina. Escola WenceslauBraz, Escola 15 de Novembro,Directoria Geral de EstatísticaServiço do Algodão, InstitutoMedico-Legal c Conselho Nacio-nal do Trabalho.

O TEMPOBoletim da Directoria de

MeteorologiaDistricto Federal e Nictheroy

Tempo: bom, passando a ins-tavel cie dia.

Temperatura — Noite fria cs-tavel de dia.

Ventos — Variáveis, por ve-zes frescos.

Estado do Rio — Tempo bom,passando a instável, salvo a les-te, onde será Instável, com chu-vas esparsas Instáveis.

TÍTULOS PROTESTADOSPRIMEIRO CARTÓRIO

Port., O Reis & Cia.; emit.,José Couto; aval., H. S. Couto.

8003000.Port... Gonçalves, Lopes & Cia.

dev., Adelino Lopes. — 338S30U.Port., Luiz Corção; emit., Gio-

vanni Pini & Cia. Ltd. — 6195600.

Port., Banco Commercial doEstado de S. Paulo, mandatário;emit., Lio Steni Ferreira; en-dossante. Izaltino Ribeiro. —2:000**OOO.

SEUNTDO CARTÓRIOFort...' Banco Federal de Cre-

dito Fopulur a Agricola do Bra-sil; emit., Idalo Mamei;, avais.A. Mazzei e Maria Philomena, deSarros Delgado Moreira. —3005ííC(í.

TERCEIRO CARTÓRIOPort.. Silva Fernandes & Cia.;

enut., Castinaido da Costa Jun-queira. — 345S500.

Port... Portella Hugo Ss Cia.;dev.. Silva Abreu & Cia. 5__Sfi00 (saldo de 500S000).

Port.. Banco ds Credito Geral;emit.. Rudolf Mchler; aval., Gui-lherme Leistein. — l:500:j*0ü0.

Port,.. Alexandre Tavora;omit.,Sylvio Baister; aval., TendelinaCavalcanti cie Mendonça. —"500SOOO.

Port., Banco Fed. Credito Po-pular e Agricola do Brasil; emit.,Gerson P.andeira de Gouvêa;civis., Maria Leopoldina DuarteSilva Guimarães, Jesus GarciaCastincira. César Sampaio Ju-nior, Gabriel Skinner e Gabriel-

A FURTA DOPEIXE-BOIO Sr. Aristides Rocha dove

estar a esta hora mais inchadodo que um peixe-boi: o Sr.Moniz, na maciota, e ainda porcima com o apoio do Sr. MelloVianna, venceu-o hontem, fra-Borosamente no Senado.

O caso é que tendo o Sr. Mo-niz requerido voltasse á com-missão de Justiça o projecto queregula o commercio de tóxicos,a isso se oppoz o volumoso ce-taceo nordestino, achando quea commissão, a que desservecom o seu conhecido capachis-mo, nada teria que dizer sobreas emendas.

O Senado, porém, não deu im-portancia ao - Sr. Aristides evotou, em peso, com o Sr. Mo-niz, depois do Sr. Mello Viannahaver declarado que o Sr. Aris-tides Rocha, estava querendo oque o Regimento não permitte.

O Sr. Lopes, que, por quês-toes constitucionaes (?) não to-lera o Sr. Aristides, gozou a"rata" do peixe-boi...

O COLLEGIO LE-GISLATIVOAquella nova determinação do

presidente da Câmara, interpre-tando o Regimento, de que osdeputados ao precisar aban-donar o recinto das sessões de-vem pedir licença, ainda queessa demora seja por curtoespaço de tempo é estupenda-mente pueril.

Estamos vendo as sessões do-ravante realizadas naquelle ce-naculo legislativo transforma-rem-se, gradatlvamente, em ve-tustas aulas de collegio antigo,com a austeridade do anciãomestre-escola, de íérula penta-furada á cinta, óculos de lenteselypticas cavalgando a ponta donariz, voz pausada e cantante,olhar perserutador, impondo adisciplina.

E, de quando cm vez, o suen-cio é interrompido pela voz ti-mida de um alumno que, nofundo da sala, meio erguido nobanco, de indicador alçado, tt-midamente pede:"Fessò, posso i la tora?.,,

ATÊ O VOVÔ...Polo "Augustus" partiu para

Europa o Sr, Olegario Bernar-

Todo o mundo sabe que o"noveau-riche" vae ali em visl-ta a um homem, que, durantequatro annos, pairou sobre oBrasil, cobrindo-o de luto o detristeza, como o horrendo mor-cego, no quadro celebre de Du-ver

Ó "Jornal do Commercio",cohimna forte do homem fati-dico, noticiou a viagem dq pr.Olegario, mas, o fez com todasas precauções que o caso acon-selha. , , . „ ,."O illustro viajante", diz,"vae em visita a pessoa de suafamilia".

Até o "Jornal do Commei-cio".

Ale renuntio, Saianaz:

VIOLENTA EX-PLOSAO EM UMAFABRICA DE POL-VORA NO CHILE

SANTIAGO, 4 (A. A.)— Chega a esta capital anoticia de ter-se verifica-do violenta explosão nu-ma fabrica de pólvora da

i companhia Sul Amerioa-I na Dupont, em Antofa-

gasta.Houve cinco mortos e

diversos feridos.

O anniversario do Dire-ctor Gerente tia Cia. Ar-

tistica AmericanaFaz annos hoje o sr. Henri-

que Rede'), director gerente daCompanhia Artística America-na, cavalheiro de accentuadodestaque social e bastante rela-cionado nesta capital.

RODOLPHO DE ABREUFalleceu na madrugada dc

hoje, em sua residência, á ruaFrancisco Eugênio n. 310, o co-ronel Rodolpho de Abreu, quedurante muitos annos morejouno jornalismo, tendo reprcsen-tndo o seu Estado, Minas, naCâmara Federal.

O extineto era um brasileirode aoendradas convicções poli-ticas, republicano histórico, comapreciáveis serviços ao regimen.

Fallecou aos 70 annos, delxan-do tiuva a Exma. sra. d. AnnaFastorino de Abreu e váriosdescendentes.

oTcãmInhões déirrigação

"A ESQUERDA" foi O unico ijornal que se bateu contra o jabuso dos caminhões de irriga- !ção que, durante a noite exhau- iriam os depósitos de agua quan- |do mais intensa era a falta do 'liquido, deixando a população •desprovida.

Apraz-nos hoje registrar, por- |tanto, que os protestas deste Jor- ;nal foram, emfim, tomados cmconsideração, pois a Directoriade Águas está cuidando do es-tabelecimento de poços artezia-nos, a serem estabelecidos emlocaes apropriados para attenderá. irrigação e limpeza d-f «aspublicas.

Com esse melhor-im.inui dm-xarão de ser cxtiaurida-, in i-aiis.-lizações nos inomer/os -i* maiorconsumo, em teiiefíeio rt» rérfed<t cidade.

Parte da imprensa òpposicionista,, re-voltada com os vicios da situação, chegaás vezes a perder a linha da boa politica dímocratica, para, extremando-se, tocar o ou-tro extremo, e concordar com os peores re-accionarios. Orienando as multidões, deve-mos ter o cuidado de medir as nossas atti-tudes, calcular o effeito de nossas palavras,de modo que não sirvamos nunca aos op-pressores, quando visamos a defesa dos op-primidos.

Ha duas questões ventiladas em ummoderno e brilhante diário carioca, comas quaes não podemos concordar. Susten-tam ahi a necessidade de um governo deelite, sem precisar a que elite se referem., e,apontando os erros, as falhas do nosso par-lamento, acabam esposando a idóa do fecha-mento do Congresso Nacional.

Ora, eis ahi duas theses cuja defesaagradará, sem duvida, ao "Paiz", a "A Noi-te" e á "Gazeta de Noticias". Através dospróprios órgãos governistas, os nossos il-lustres collegas verificarão que outro nãoé o pensamento do Sr. Washington Luis:em vez do governo democrático, expressãoda vontade e reflexo das necessidades e as-pirações das largas massas, a pallida florde estufa, o "governo da elite, de uma elitesem contacto com as camadas populares,uma elite de gabinete, uma elite subjecti-vista, uma elite aristocrática, uma eliteculta mas da cultura retrograda, passa-dista, tão distante da nossa epoca e tãocontraria aos nossos interesses progres-sistas quanto o idealismo da philosophiaultramontana na época da Encyclope-dia; e o fechamento das câmaras, para avictoria plena do absolutismo, sem uma^válvula para o protesto das esquerdas de-mocratico- revolucionárias...

Não. Governo de elite foi sempre atócla batida pelos defensores da dominaçãoe da oppressão das maiorias por minoriasparasitárias. Sem negarmos que os gover-nos foram em todos os tempos e serão sem-pre formados por elites pensantes, precisa-remos, entretanto, evitar as confusões a queas theses mais justas conduzem, desde queas formulemos abstractamente. Os Luizesde França eram, com os elementos de suascortes, uma elite authentica. Elite não dei-xavam de ser Mirabeau, Robespierre, Dan-ton, de outro lado, e Diderot e Babenf, dooutro. Elite foram queiram ou não os aris-tocratas legitimistas, Napoleão Bonapartecom os seus príncipes e duques de impro-viso. Elite têm sido os pensadores, os phi-losophos, os propagandistas das concepçõesmais extremadas. Assim, não nos basta di-zer governo de elite. E "governo de elite"chega a ser pleonasmo, pois se entender-mos o governo, já não com as caracteristi-cas de oppressão de uma classe por outra —a nobreza, antes de 1789, opprimindo aburguesia, ou a burguesia, depois de 1789,opprimindo a nobreza vencida e as novasclasses resultantes dos novos methodos deproducção — se entendermos o governocomo leaderança de uma classe e pura di-recção administrativa, havemos de con-cluir que essa direcção, que essa leaderançacaberá a uma elite. Será o cérebro do or-"ganismo social, o cérebro da classe a cujosinteresses vitaes preside, reflectindo-lhe,nas idéas ou attitudes, os sentimentos eas necessidades.

Os Srs. Epitacio, Bernardes, Washin-gton, e Julio Prestes representam* incon-testavelmente, uma elite. A elite da pluto-cracia reaccionaria, feudal, de idéas curtas,apertando a economia brasileira no quadrovalho sio agrarismo caféeiro, orientando apolítica, medievalmente, para o combate aoliberalismo e aos direitos individuaes e col-hícMvús do povo.

O -j"in**Tal Luis Carlos Prestes, como a¦/anguarda libertadora, pertence a elite da•nau-ria da população, a elite da correnteiuiriocraí.ica e progressista, que não sup-

oort-a mai-- sem revolta o jogo dos oppresso-f-í* • que quer a sua pátria na vanguardaiáiSi clrümcões americanas.

Eis ahi ftUt.ft. » elite

A policia mexicana en-controu cúmplices no

crime

!f; Bandeira dí! Gouvêu. — 6003000.SUMMAKIQS E ,U*r.GAMI*N-

TOSNas varas crimina es serão

.¦"ummariados e julgados, hoje. osseguinte." neeiisndos:

PRIMEIRA VARAArthur Silva e Benedicto Mel-

lo dos'Snntos.Julgamento — Carlos Pinto

Coelho.

xc-ira.Gualberto Rosas

TERCEIRA VARARicardo Ramiro Moreira

Movimento de indisci-oi ina Ím um destaca-'nento dp policia mi-

litar parahybanaPARAHYBA, 4 (A. B.) — In-

Tormncôes vindas de Patos dão:>.*i* leias de nm movimento de in-disciplina oceorrido na guarni-cão policial daquella cidade on-de 11 soldados apoderando-se desuas armas sahiram pelas ruasrazendo disparos e perturbandoa ordem publica.

O pavor na cidade foi immen-so pensando quasi todos que acidade se encontrava em poderde bandidos.

Os amotinados depois de pra-tlcarem algumas depredações fu-

SEGUNDA VARAJoão Galdino. Bernardino Tel- -.-. ...

Francisco Ceclíto <* Joãn giram em direcção ao Estado dePernambuco.

Immediatamente foi organiza-da uma numerosa força que se-guiu ao encalço dos bandidosconseguindo prender cinco dei-les-

O coronel Elysio Moreira So-breira, commandante da Poli-cia Militar deste Estacio seguiupara Patos afim de chefiar ellemesmo o inquérito que já foiaberto.

Sant AnnaFrancisco CostaAlice Soares

QUINTA VARAJosé Pinto. Eugênio Alves. Ba-

silio Alves Souza, Mario Rosa,Manuel dc Quadros Cunha, Jo-S.oBennuto Carmo e Luiz Gelin.

O novo prosidente dosleilões da alfândega

fandegaPelo inspector da Alfnndega

foi designado o chefe da 2*1 sec-ção, sr. Antônio Eduardo Le-nhoff Britto. para presidir osleilões cffectuatíos pela mesmarepartição.

A FEMCAMÃREtLADurante a semana quo hoje

finda, não se con urinou um sócaso do febre amarella.

MÉXICO, 2 — O pro-cesso civil contra José doLeon Toral constituesem duvida o maior es-candalo criminal quetem presenciado o Me-xico em toda a sua his-toria, o réo que conser-va toda a sua calma erelativa serenidade, con-tinda negando a nomea-ção de advogados para asua defesa e declarouque ainda quando reco-nhece como sendo exa-ctos os dados que deusobre a sua amizade econversação com várioselementos clericaes, istonão ou conipromette noasfiasslnaU". pois elle es-tava decidido de todasformas, a eliminar o ge-neral Obregon valendo-se de qualquer meio. Doextenso relatório que apolicia entregou a todosos diários deixam-se verdados da maior impor-tancia. Em primeiro lo-gar, sabe-se que o gene-ral Obregon não morreuinstantaneamente no lo-gar do crime. Foi trans-portado agonizante emum automóvel para asua residência e o seufilho Humberto, que ig-norava o succedldo tevea primeira *iotJ<*ií n.">n-do viu o seu pae banha-do em sariisi.... -rior do auto. O ex-pre-sidente assassinado fal-leceu quando o tiravamdo automóvel para en-trar na sua casa. Umahora depois de haver0 crime, o presiden-te Calles esteve naChefaetura de Policiapara entrevistar o cri-minoso. Es'** ultimo fa-iou amplamente do cri-me porém não quiz darinformações sobre a suapessoa, O presidente Cal-les perguntou-lhe antesde tudo quem haviaexercido influencia so-bre o seu animo paraque executasse seme-lhante attentado. "Foium mando de ChristoRei — respondeu LeonTornai, para que as leisda sua religião reinemno México",'-E que per-seguia eom Isso?"—tor-nou a interrogar o pre-sidente — "Que o povo"replicou o assassino

"não se perca anteDeus" — "Como pensa-va escapar uma vez rea-lizado o seu crime? —Tinha a convicção deque seria morto sobre ologar mas como vê, ain-da estou com vida. Istoprova que o meu actofoi obra do Espirito San-to. — Tem o Senhor fa-milia? — Sim, tenho-a,mas isto não interessa aninguém senão a Deus ea mim, — Como se cha-ma o senhor?

— Chamo-me Juan.—Qual é o seu sobre-no-me? — isto tampoucointeressa a ninguém cha-ma-me Juan apena.s".Taes foram as primei-ras declarações de To-ral, que ao ser detidodeu como nome Esca-pulario, que foi o pri-meiro que lhe veio aidéa. Mais tarde poucoa pouco e com o espiri-to cada vez mais tra.11-quillo, Toral foi contan-do todos os detalhes quea policia precisava paraaclarar as responsabili-dades. Tres pessoas com-partem da maior respon-sabilidade no crime se-gundo se desprende dasdeclarações dc Toral edas posteriores investi-gações da policia.. Estassão a madre SuperioraCcncepción Acevedo, osacerdote José Jimeneze o individuo ManuelTrejo que, conforme pa-rece, foi quem deu o seurevolver a Torâi paracommetter o assassinato.Desde o principio foiuossivel identificar o cs-sassino por haver-se-iheencontrado num dos boi-sos um numero de tele-phòne correspondente asua lavanderia. A policiaencontrou tambem nosbolsos do assassino; umrosário, um distinetivoreligioso e uma photo-graphia do sacerdoteJuarez, íusilado em no-vembro ultimo quandofracassou o attentadocontra o ex-presidente.

(B. I. E.)

0 teeliio Mnicipal, cencili hi-iii, ii ile actividade perniciosa, râs

pele abusar da povoE' preciso que este reaja e limpe deuma vez a sujeira que na

ini iereocias ite

Tivemos hontem ensejo decommentar, em uma dos nossosedltoriacs, a pilhéria que cons-tituiu a ultima sessão realizadano Conselho Municipal, maisconhecido pelo "palácio Largoda Mãe do Bispo" ou "cosa daMãe Joanna.

Hontem, como é de praxe, aCdllidade não funecionou.

A praxe estabelece que nãohaja sessões ás quintas e sabba-dos.

Hoje, sexta-feira, "clia enfor-cado", não haverá numoro parasessão, Da-se, assim, esta coisaengraçada: só lia dua** sessões,às terças e quartas-íeira, por-que ãs segundas, qunsl sempre opessoal está com o estômagoazedo, avariado pelas feijoadasdo domingo, ou com flatos e"gosto de guarda-chuva" nabocca, talvez por ser approxl-mar muito do sr. Frontin,

Ora, adoptou-se como presup-posto geral que, quando o Con-selho não trabalha, o povo folgac se felicita, porque "emquantoo páu vae e vem, folgam ascostas".Succede.porém, que nestes dois

únicos dias em que trabalha, aactividade dos representantes dopovo (!) que ali têm assento éperniciosa e apavorante.

Haja vista o que se estã pas-sando actualmente com relaçãoa tres projectos: da gasolina,da Telephonica e do lixo.

O da gasolina c* uma "moam-ba" formidável.

Tem dado logar a toda sortede "comidas". O avanço temsido enorme, porque todo omundo já sabe que quando pre-tende qualquer negocio no Con-selho, e só mostrar a còr do"milho",

O do lixo, é uma suj-dade. Oda Telephonica, faz lembraroutro idêntico, ao qual o sr. Iri-neu Machado chamou "proje-cto-loteria", porque deu sortegrande a todo mundo.

Por todas as razões, por todosos meios já está, de sobejo, pro-vada a inutilidade daquella ca-sa de Orates. Mas agora os in-tendentes fazem questão demostrar quanto é perniciosa asua actividade.

Foi comprehendendo isso que :o sr. Seabra, na presidência e'com poderes capazes de aparar!as unhas aduncas dos "tutus"

jmunicipaes, resolveu tomar suas lcautelas. E tomou-as. Deu um ;golpe de mestre, atirando as jferas no amphitheatro. Foi umacorrida louca, os bichos se en-tredevorando na arena. i

O sr. Baptista Pereira, então, ¦o "leader" da maioria da casa, |deu um esperneio deste tama-nho, ameaçou este mundo e ooutro, jurando oue ia "choverbala, até cachorro beber aguaem pé"!

Estamos, pois, todos os mora-dores do Districto Federal, todaa população cio Rio de Janeiro,que pagamos a manutenção da-quella casa luxuosa, inútil, ca-rissima, assistindo, impassível-mente, a constatação dossa ca-lamidadc publica.

Pagamos uma fortuna parasustentar duas dúzias de va-dios, que ainda se divertem &

; nossa custa.Estamos caminhando para o! fim do anno e afinal não sabe-

mos ainda o que é que fez aquel-la gente.

No ajuste de contas, não saiu! mesmo coisa alguma de utll, de

sério, de proveitoso á collectivi-i dade.

Avisinha-se a renovação doI Conselho e é esta uma feliz op-; portunidade para que o povo se

defenda de certos elementosmaus que depois de o embairemcom promessas, doiradas, abis-coitam um mandato e uma ca-deira de intendente, com doiscontos e pico ao mez, de conta-

I do, para se arranjarem na vida1 em oada uma cias piratarias quopor ali não são raras, antesabundam,

O momento é o mais propiciopara que o povo defenda a suabolsa, os seus direitos, dando otroco devido aos "profiteurs"do voto e elegendo homens di-gnos, capazes de o representa-rem, como elegeu Mauricio deLacerda e Seabra.

Nenhum momento 6 mais pro-picio.

àWkWmL lh\ va\Wm*mWB&*'ti '•4' t, 11-

Ws? tim r*x.

*" "--TsUij..' ^êsí*'

CONTINUA O LI-GEIRO DESPEE-TAR EETJPTIVO

DO VULCÃOETNA

ROMA, 4 CA. A.) —Communicam de Catania:"Continua o ligeiro des-pertar eruptivo do Etna".

DOIS EXECUTIVOSFISCAES VULTUO-SOS CONTRA A COS-

TEIRA E A STAN-DARD OIL

Para a cobrança do im-nosto da renda

A Directoria da Receita Publi-ca enviou á Procuradoria daRepublica para a cobrança exe-cutiva duas certidões de dividacontra as Companhias de Nave-gação Costeira e Standard Oii.

As duas dividas referem-se aopagamento do imposto de renciarelativos ao anno de 1924, queaquellas empresas não fizeramno devido tempo.

O executivo fiscal contra aCosteira deverá ser movido paraa cobrança de 190:915$120, sendo173:55!?Sí*00, do imposto, e réis17:3558920, de multa.

Contra a Standard 6 para acobrança de 448:9215*000, sendo4O8;110$0Ó0, do imposto e réis4O:811$00O, de multa.

^euidada.....'az muito bem. A fumaça

delicia mcsmol Continue, pois,fumindo mas .nílo se esqueçadc combater os inaleficios dofumo. Na Europa c na Ame-rica do Norte, milliõcs do fu-mantes, ob.icrvando a recom-mentlação tios liygienistas, cs-tSo usando diariamente a pas-ta -'Cliloroiloní." porque estedciitiCri'.*Jo tem a virtude dccombater a nicotina climinan-do o sarro, além ãe preveniras caries e alvejar com rapidezos dentes sem ferir-lhes o cs-nialte. "Clilorodont" é conside-rado lioje cm todo o mundo,como a "PASTA DOS FU-MANTES."

Foi nomeado inspectorde alumnos do Pe-

dro IIO ministro da Justiça por por-

taria de hontem, nomeou Prõco-pio Affonso de Avellar para ser-vir como inspector de alumnosdo ExU-rnato do Collegio Pe-dro II.

Reassumiu o exercícioo delegado do 18.° dis-

tricto PolicialO sr. dr. Francisco Coelho

Gomes, delegado do 18" districtopolicial, terminando a licençaem cujo gozo se achava, reassu-miu hontem o exercício, deixan-do-o o primeiro supplente.

- i. 0 *?»•»"** —- —

Nomeações tornadas semeffeito

Pelo prefeito do Districto Fe-deral, íoram tornados sem ef-feito os actos pelos quaes foramnomeadas: dd. Carlinda Neivae Maria Adelia da Fonseca e An-tonietta Menezes de Lacerdapara, respectivamente, serviremcomo professoras, interinas, demusica e daetylographia em es-tabelecimento de ensino proíis-stonal, e como enfermeira, inte-rina, da Directoria Geral de In-strucção Municipal.

-._«-. 1-^JtVWW——¦—-¦¦.¦—¦. .¦'

Foram nomeadas profes-sovas interinas

Foram nomeadas, interina-mente, pelo prefeito do Distri-cto Federal, para servirem em es-tabelecimentos de ensino proíis-

j sional: como professora de musi-ca. d. Adalglsa Neiva Demil Ro-drigues: e, como professora deeducação physica, d. BeatrizAraújo de Azevedo.

•¦¦-¦- » •••XUattxU— mam^mmmm

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

— Elevador, limpeza — Rua doOuvidor n. 187, 2." andar — Tra-ta-se na administração deste jor-nal.

CENTRO ACADÊMICOO Centro Acadêmico Cândido

de Oliveira, o orgâo de defesados interesses dos alumnos daFaculdade de Direito, reunir-se-a na próxima quinta-feira ás8 horas e meia da noite, cmsessão ordinária, oecupando apresidência o acadêmica StelioBastos Belchior.SOCIEDADE ACADÊMICA DE

MEDICINA E CIRURGIAReuniu-se hontem ás 9 horas

da noite, na sua sáde no edificioda Polyclinlca Geral, a Socle-dade de Medicina e Cirurgia,sendo ventiladas diversas thesessobre pesquizas scientificas fei-tas pelos acadêmicos de Medi-cina.

CAIXA BENEFICENTEMIGUEL COUTO

A Caixa Beneficente MiguelCouto reuniu-se hontem ãs 9horas da noite, na sua séde noInstituto Anatômico.

Por esta oceasião foram tra-tados somente assumptos sobrea. organização interna da Caixatendo comparecido unicamenteos membros da directoria.FACULDADE DE MEDICINA

Pagamentos de freqüênciaDesde o dia 1 que está aber-

ta, na thesouraria da Facul-dade, o pagamento de taxas riefreqüência ao 2° periodo doanno lectivo.

O director da Escola deter-minou que o prazo para o rece-bimento de taxas fosse alonga-do até o dia 15 do corrente.

Compareçam ã SecretariaEstão sendo chamados com

urgência a comparecer á secre-taria da Faculdade de Mediei-na, á Praia Vermelha os se-guintes alumnos:

1" anno:Assard Maneri Abdmir Mau-

ricio Oscar da Rocha Silva,Hugo Pupo Alberto MarinhoSoares, Luiz Mario Jeolás daMossa, Joaquim Justiniano dasChagas e José Perroni.5o anno medico:

Milton Barros Francisco Spi-nola, Alexandre Amorelli, AryLuiz de Menezes, Elias AtallaCury, Domingos Guilherme Fer-reira da Costa. Raulino Costa,,João Baptista Gonçalves da Ro-cha e Ary Telles Barbosa.

Deverá ser dirigida ao nossorntfactor Hug-o Aulcr toda equalquer correspondência paraesta secção.

"ILLUSÍRAÇÃOCARIOCA"

A nova revista áe Anto-nio Amaral

Acha-se em circulação umanova revista de elegância, arte emundanismo proficientementedirigida pelo nosso collega deimprensa Antonio Amaral, umnome victorioso nas' lides jorna-listicas. O novel ménsario artis-tico que é de propriedade do sr.Horacio Ferreira de Padua, e dojornalista acima referido, estáfadado a vencer, pois o seu pri-meiro numero se .-apresenta lin-damente confeccionado comampla reportagem photogra-phica e optima collaboração.

sconeps~'íi"

As innumeras demons-trações de sympathia ocordialidade que nos fo-ram tributada.'* por ocea-sião do nosso 1" anniver-sario, por vários collegasda imprensa desta e deoutras capitães e cidadesdo paiz, temos o gratopraser de juntar as se-guintes, que encontramosno "Estado do Pará", ovibrante ãiario da capitalparaense, intemerato clc-íensor das causas popula-res:"A ESQUERDA — Ojornal que obedece á di-recção de Pedro MottaLima celebra nesta data.oseu 1" anniversario. Orgfiode imprensa moderno, empouco tompo de umaactuaçâo segura e efíici-ente. consolidou-se naopinião brasileira., pelovigor de suas campanhas,pela firmeza de suas con-vicções e pela irradiaçãode suas idéas puras, ener-gicas e sãs. O seu di-rector, trabalhador dasboas causas, pagou já oo tributo do seu devota-mento á conectividade noprocesso de imprensa cmque vem de ser condem-nado por uma sentençado juiz Burle de Figuei-redo. Mas não se entibia-ram por isso a penna in-flamada no bem estar col-lectivo e o jornal galvani-zado no fragor das boaspelejas. Um e outro con-tinuam, baluartes invenci-veis, a prestar ao Brasi!os seus serviços inestima-veis, defendendo os direi-tos do povo, sagrados eitnprescriptiveis. Que "AEsquerda" possa enfloraros brasões de suas victo-rias com longos annos deexistência são os votosd'"0 Estado"."

O PECULATARIO"GRACINHA" VAESER COBRADO

EXECUTIVAMENTE

...sem prejuizo doprocesso criminal

sobre o desfalque daRecebedoria

O escandaloso assalto da Re-cebedoria do Districto Federal,praticado pelo thesoureiro JoséGraça, o "Gracinha", e seusfieis, está offerecendo novas sen-sações.

Agora, por exemplo, surge acobrança executiva da quantiade quatrocentos e cincóenta cum coutos e tanto, em quantofoi apurado o alcance do sobri-nho do sr. Bernardes .

Essa medida foi requerida peloprocurador da Republica, clr.Álvaro Pereira, e se processouperante a 2" Vara Federal.

Movido o executivo fiscal enão podendo o executado pa-gar aquella quantia, vão ser osseus bens penhorados.

Essa penhora vae recair sobreos bens que lhe foram apprehen-didos pela policia e confiscadospelo juiz substituto daquellamesma Vara, dr. Victor doFreitas.

O edificio da legaçãcargentina no Paragüay

BUENOS AIRES, 4 de Agos-to — (A. A.) — O governo rc-metteu ao Congresso uma men-sagem, pedindo o credito de5C1Õ.U00 pesos para a construcçãodo edificio da legação da Ar-gontina em Assumpção.

Ia á direita!...

A nova canalizaçãod'agua para a Ilha

do Bom JesusO inspector de Águas e Esgo-

tos determinou em substituiçãoá actual existente o assenta-mento duma nova canalizaçãosubmarina para a ilha cie BomJesus, afim de melhorar as con-dições de seu abastecimento ex-trem&mente precário no mo-mento.

O dr. Solficri dc Albuquerqueé escrivão de uma Pretória Ci-Vel, como todo o mundo sao:-.Em conseqüência de gr ¦•dcsfaclos que se verificaram emsua escrivania, segundo denun-cia leva;;**, ao conhecimento dodr. André de Faria Pereira, ope-roso procurador do Districto,foi lior este, promovida umacorreição nos livros c papeis cmque aquelle serventuário em-prestava tt sua assignatura, nãosei sc bem ou mal, assumploque não me compete discutir,mormente estando cile sendoventilado pelo Poder Judiciário.

Dahi resultou uma serie (!'¦artigos injuriosos publicados emjornaes desta capital, artigosdo punho do dr. Solfieri contrao dr. André c elles foram tibase de um processo-erime qu:-a J. P., por intermédio (Iv umdos seus representantes lhe mo-veu, processo, afinal, juig.irloprocedente.

Procurado o condemnado para"scicntifical-o" dc que terir itepagar 14:OO0S em notas não pi-cotadas e de que a cadeia o rs-peraya por 10 mezes e 15 di.i-?,não foi achado, ausentara-se doDistricto da culpa, estava, comaestá, até que prescreva a con-demnação, á disposição do hon-rado presidente do Estado doUio!... Foi o que, sem s*.i(r-mento de uma palavra — ouvi,hontem, no "Fórum", depoi.-;que, entre o dr. André de FariaPereira e o dr. Nina Ribeiro, rs-cutára este dialogo:

E' verdade, André, que oSolfieri fugiu?

Dizem...Por que?!

Naturalmente porque temculpas no cartório...

MOTORNEIRO

Page 3: I lill »h J EiffilIlH» RU DB 11111»memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00390.pdf · Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente

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SABBADO 4 — 8 — 1928 A ESQUERDA

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'O INSTITUTO DE PREVIDÊNCIAí Como íoi cpffiilrail

>v; «-.-si,;.;' ¦:-,éAAiZwm?\ ¦:. &<¦¦¦¦ :?:¦ :.í-¦::¦¦**;: 7.-ík-:*s-S--;77h-¦:¥ ¦ ;*s:*í*i*#'-í.í- :S-77::

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0 0 llfFfiifiilÉ

li, torradas, retratos, Nia ile

O SR. WASHINGTON LUIS

discursos: elles perem e notas

Embora um pouco atra-zados, por accumulo de ma-teria, como é de praxe di-zer-se, passou a Io do cor-rente a data natalicia doInstituto de Previdência, oflorescente e futuroso re-bento das lucubrações feli-zes do sr. WashingtonLuis.

O feliz evento foi feste-

jado em meio de grande re-

Jgosijo, como era natural. ELum vespertino desta capital,

hoticiando o caso, teve en-

fsejo de registrar vários no-

mes de dirigentes do viçosoestabelecimento, os nomesdos cavalheiros de alto co-thurno, não esquecendo deresaltar que

"exercem as

funcções de consultor ju-ridico o "dr. Fulano", con-tador, o

"bacharel Sicra-

no", guarda-livros o "coro-

nel Beltrano" e por ahi afó-ra, desmanchando-se emrapapés aos batutas que em-punham o bastão do com-mando das hostes aguerri-das e disciplinadas, a fazerforça sobre a pobreza e as

aperturas do funciconalis-mo publico .

Não esqueceu, tambem,outros cargos de categoriainferior, escripturarios, da-ctylographos, etc .

Ahi é que pega o carro .Porque se alguém cuidassede annotar todos os qua-dros, categorias, nomes,funcções, toda a legião deempregados do vistoso elonnidavel instituto, não ha-via pescoço de peruano queagüentasse .

Mas deixemos esse pon-to de lado, porque afinalas pessoas que cavaram oseu emprego no Instituto,

pela benevolência dos dire-ctores, pelos pistolões ou

por qualquer outros meios,vehiculos ou eanaes, nãotêm culpa de terem sido áscentenas. Deixemol-os, pois,em paz.

Tratemos, assim, do queserve. Isto é, das comme-morações . Não houve

grandes alalás .Apenas uma mesa farta

e variada de doces, biscoi-tos finos e chá.

Não houve discursos . Oshomens da directoria an-dam se comendo vivos . Umdiscurso ali, era capaz de

produzir bala que te parta!Por isso, a inauguração dosr. Paulo' Oliveira, em re-compensa aos seus bonsserviços em prol da grandecreaçao governamental!

Em seguida, encerraram-se as comidas, para dar lo-

gar á divulgação das "co-

midas" de outro genero.Tratou-se então de saber

a que ponto de prosperida-de se achava oi. de P.

Dizia-se que havia ....30.000 contribuintes ins-criptos .

Ao certo, mesmo, não sesabe quantos são .

Com segurança, pode-seinformar o publico de queha ali nada menos de500.000:000$, dinheiro decontado, entregue a mãos

quem sabe lá si previden-dentes. A receita mensaltem orçado por 700:000$.

Curioso, porém, é quedestes trinta mil

"contri-

buintes" inscriptos, apenas

mil conseguiram a graça de

um empréstimo, havendo

nada menos de 6.000 em

andamento .

Quanto aos pecúlios,pensões e premios aos her-

deiros, "nada mais disse

nem foi perguntado" !Mal'raios partam!Para que serve, afinal,

aquella geringonça da Ave-

nida Rio Branco?P'ra que ? oh! infância

Nas Épfeiii do ifi nmin ililjip pra pintar

0. appello de um operado aos«sentimentos de pae asnantís-

símo» do presidente..,operários dessas officinas. te-mondo incorrer no desagradodos citados chefes, vão assig-nando as listas de subscripção,que o.s attinge em cinco milréis por cabeça.

Para que essa contribuição?Para offerecer ao presidente

da Republica uma riquíssimacaneta de ouro, cravejada debrilhantes e rubis, com que osr. "Washington firmará o de-creto de Regulamento da Caixade Aposentadorias o Pensões deFerroviários. ; agora extensivos

louca! P'ra dar emprego a

quem tem padrinho, quenão morre pagão.

E o trouxa, quem é? E'

p funecionario publico, que

paga e não bufa!

A SENSIBILIDA-\ DE DAS PRAÇAS\ E A ESPECULA-

¦ LAÇÃO

\ Estarão agastados os11 Srs. Prado Júnior e

Rodrigues AlvesFilho

| Como o sr, Souza Varges tiroui uma sorte graade..»

Em edição anterior, tivemosensejo de' registrar o protestode todas as classes marítimasdo Brasil, por intermédio deseu delegado geral, o comman-

SR. N. VIGGIANI

Falando na Camara so- ibre o empréstimo para $oonstrueção de estradasde rodagem, disse o sr.Rodrigues Alves Filho,referindo-se ao abalo cau-sado na praça com a no-ticia do projecto:"A praça tém sensibi-lidade exageradas, princi-palmente quando a essasensibilidade se junta aespeculação."

Dizem que o sr. Anto-nio Prado Júnior, julgou-se offendido pelo depu-tado paulista, consiid-sra-do suspeito depois da at-titude do sr. LacerdaFranco. E porque se agás-tou o prefeito?

S. S. tem derrubado aspraças, especulando a suaparcntclla com semeeri-monia de pasmar...

Demittido o comman-dante da guarda do

18" e nomeado uminterventor

Por ordem do chefe de policia,íoi demittido o sr. José Freiredc Oliveira do commando ciaguarda do 18" districto, tendosido designado interventor namesma o dr. Jayme Marques deOliveira.

Vimos enumerando aqui. pa-cientemente, os factos escanda-losos verificados na Alfândegado Rio de Janeiro durante apassada administração ali, quan-do pontificava a calvicie "pre-coce" e lusidia do sr. Souza Var-ges.

A gritaria insistente que le-vantamos de nossas columnàscontra os desmandos, as levian-dades, os desuses desse cava-lheiro afortunado que de ummomento para o outro appare-eeu trepado na vida, essa celeu-ma que não durou poucos dias,antes se estendeu por longotempo, não conseguiu demovera surdez do governo, que fez ou-vidos moucos aos nossos clamo-res.

Evidencia-se, assim, a cumpli-cidade official no peculato tãopomposamente annunciado pc-las autoridades que tomarama Alfândega de assalto.

Do que ali terá oceorrido, pou-co se sabe. Dizem que ha muitacoisa, muito escândalo, mas denada se tem conhecimento. Sódaqui a tres mezes é que os fun-ccionarios que fazem parte dacommissão apuradora, dirão ai-go, piarão sobre o assumpto.

Emquanto esperamos isso, va-mos reeditando, em calma, asnossas anteriores denuncias, pa-ra reavivar a memória do go-verno e ao mesmo tempo orien-tar os funecionarios do inque-rito sobre o quanto liavia de es-candaloso e de grave na admi-

nistração do sr. Souza Varges.Passamos, assim, a transcrever

uma das nossas notas anterio-res:

"O que berço dá só a tumbatira", diz o provérbio popular.

Contam que, poucas horas de •pois do nascimento de Don JuanPinto de Souza Varges, a fadaborralheira, que desceu para em-balar-lhe o berço, deu por faltadc uma das pedras do seu ricodiadema, a qual íoi encontrada,afinal, numa das mãos crispa-cias do nascituro. Decorre destefacto o seu horoscopio. Deixemosem paz a sua infância, que des-Usou por entre as peraltices dasua inconsciencia dc criança, e

(Continua na ultima hora)

> I

1

dante Ricardo Dias Vieira, pre-sidente do Club da MarinhaMercante, contra uma graveirregularidade que se está ve-rificaneto entre essas classes,que estão sendo solicitadas

a assignar uma subscripção comque mimoscar o presidente daRepublica.

Realmente, o protesto é detodo justo.

Temos hoje opportunidade devoltar ao assumpto,- attendendoao appello angustioso de cen-tenas de operários do LloydBrasileiro.

E' o caso que estes modestosrabalhadorcs vêm sendo com-

pellicios a assignar a subscripçãoreferida, que está correndo portodas as dependências do Lloyd,officinas. escriptorios. navios, di-ques, etc.

São dirigentes 'desse movimen-. to os srs. Mario Holl o Mario

Pereira, os homens das ofíici--"'"'¦- nas e diques do Mocanguê. Os

O summario dos res-ponsaveis pelas irregu-laridades nos examesde reservistas da Fa-

culdade de Medicina¦ Na 3" Auditoria da Guerra

prcaeguirá hoje, ás 13 horas, osummario de culpa do capitãoAmado Menna Barretto, 1" te-nento Trajano' Monteiro de Souza e 2" tenente Lúcio Felix deSouza, denunciados como res-ponsaveis pelas irregularidadesoceorridas nos exames de reser-vistas da Escola de Medicina.

Transferencia de 1"° te-nentes do Exercito

O ministro da Guerra trans-feriu os primeiros tenentes Ma-rio Tasso Sayão Cardoso e Au-gusto Cunha Maggessi Pereira,ambos do 2" regimento de infan-taria «Villa Militar), para o 10''e 21" batalhão de caçadores (SãoSalvador e Recife), e HuascarMattogrossense Rocha, do 1" ba-talhão de caçadores (Petropolis)para o 2" regimento (Villa Mili-tar).

ás classes maritimas, em vir-tude de autorização legislativa.

Mas, senhores, isso é um lu-xo dispendioso e inútil.

A medida a ser adoptada nãoé maior que um movimento dejustiça e de protecção ás cias-ses beneficiadas, merecedoras demaiores carinhos ainda.

A gratidão dos attingidos poresse regulamento é muito rela-tiva.

Poderá manifestar-se de qual-quer outra maneira, que não oofferecimento de uma canetaassim custosa. O sr. Washington,por sua vez, não quererá, porcerto, "bancar" a Princesa Isa-bel, nem esso decreto se revesteda imponência da "lei áurea",que a filha do imperador foi"obrigada a assignar, por exigen-cia do povo.

O que se está fazendo, ¦ pois,alem de ridiculo. é offensivo ápessoa'do sr. Washington.

Alem disso, o rateio, comotantos outros, dará logar a ar-ranjos e cavações.

E' ainda, uma extorsão á boi-sa sacrificada dos operários, quevão pagar para a musica do fes-tim, emquanto são mal pagos,não têm direitos a licença quan-do enfermos e innumeros dellessão dispensados summariamen-te, quando invalidas ou doentes.

Si os officiaes e empregadosmais destacados protestaram,num movimento dc altivez, jul-gando inopportuna a manifes-tação c imprópria, os pequenosservidores bufam antes de pa-gar.

Cabe, pois. o brado clamorosode um operário, cliefe dc fami-lia carregado de filhos, que ap-pella para os "sentimentos depae de familia amantissimo" dosr. Washington Luis. que certa-mente mandará sustar, quantoantes, o abuso da subscripçãoque visa homenegeal-o.

Dc facto. s. s. c um homemmodesto e inimigo dc fitas...

Corso do Professoionico dio

O» Guana-

&

t mmMttW *i

Esplendida sala paraescriptorio - - Elevador,limpeza — Rua do Ou-vidor n. 187, 2." andar— Trata-se na adminis-tração deste jornal.

| A CASA DOS PHANTASMAS, |

conhecido empresáriotheatral

Seu embarque para aEuropa

Passageiro do transatlânticoitaliano "Augustas", embarcouhoje, para a Europa, onde vaeem viagem de recreio c aindapara organizar um" temporada

¦tistica para o próximo anno,o conhsado emprezario N. Vig-giani.

O seu embarque foi muitoconcorrido, vendo-se no eáesinnumeras pessoas de nossa ai-ta sociedade e relacionadas nasrodas theatraes, jornalistas, eamigo.-, do conhecido animadordas nossas coisas de arte.

> Ml» ¦

O CASA EM QUENASCEU RUY

BARBOSABAHIA. 4 (A. A.) — O senhor

Altamirando Requião. director do'Diário de Noticias", assignauma vibrante carta-aberta. pu-blicada naquelle jornal e diri-gida ao prefeito Francisco dcSouza, sobre as obras da casadoada á Municipalidade comotendo nascido Ruy Barbosa e quea Prefeitura vae restaurar paraali installar um grupo escolar.

Affirma o signatário que RuyBarbosa não nasceu naquellepredio e. citando a monographiade Gabriel de Lemos Brito, dizque Ruy Barbosa nasceu no pre-dio fronteiro aquelle doado áMunicipalidade.

onde o sr. Oliveira Botelho anda enxergando ratazanas no escuro..

Dr. Sylvio e SilvaDn Pollcllniea Geral «lo Rio

de Janoiro. do Instituto deProtecção e Assistência á In-fancia do Rio de Janeiro.

Residencift:Roberto Silva. 3-t - Ramos

Consultório:•Uruj.*uayan3, 203 - 14 horas

As senhoritas Alzira Fonseca, Celeste Mascarenhas, Georgette Keniy, Inah Vaz e MargaridaBittencourt

Realiza-se, lioje, ás 16 lioras.no Theatro Municipal, o 2" Con-certo Symphonico dos alumnosdo Curso do professor O. Gua-nabarino.

Constam do programma osseguintes numeros musicaes:

1 — N. 20 — (ré menor) —Mozart — Allegro — Romança— Rondo — Por Inah Vaz.

— Andante Spinato e Polo-naise — Chopin — Por CelesteMascarenhas.

— Concerstuck, op. 79 — We-ber — Largo, Allegro passionato— Andante — Allegro — PorGeorgette Remy.

— Concerto em ré menor —Rubinstein — Moderato assai ¦—Cadência — Allegro — Andante

Allegro — Por Margarida Bit-tencourt.

5 — Concerto em sol maior —Op. 44 — Tchaickowsky — Al-legro brilhante — Andante Al-legro — Allegro con fuoco —Pela professora Alzira Fonseca.

Todas as peças do programmaterão acompanhamento de or-chestra, sob a regência do pro-fessor Guanabarino.

Page 4: I lill »h J EiffilIlH» RU DB 11111»memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00390.pdf · Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente

Lares g Salões CINELAND1A IQ TllGEÍFO

'J-,--*''P7~r».r»>i»--<f."_j»«.

A ESQUERDA

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:As senhorinhas:Celeste, neta do fallecido co-

ronel Henrique Ferreira P. deAzevedo.

Jovina, filha da sra. Nair San-torio.

Anna, filha do sr. Cardoso dcMenezes, escriptor theatral.

As senhoras:D. Alzira Lopes da Costa Re-

go, esposa do dr. Costa Rego.D. Albertina Pontes, esposa do

sr. Fungencio Pontes.D. Odette Pereira Travassos,

esposa do sr. Lauro Pereira Tra-vassos.

D. Lydia de Souza, esposa dodr. Manoel de Souza.

D. Leonor Braz.D. Maria da Gloria Carmo

Chaves.D. Maria da Gloria Freitas.D. Palmyra de Azevedo Valia-

dão, esposa do sr. Adalberto Vai-ladáo.

Os senhores:Dr. José Thomé.Dr. Paulo Gomide.Dr. Mario Pinto Peixoto.Dr. Oliveira de Menezes.Dr. Ataliba Leite Borges.Dr. Solidonio Leite Filho.Emilio Luiz Lambert.Floriano Peixoto de Campos.Ruben Portugal de S. Nunes.José P. de Moraes.Álvaro Muller de Campos, nos-

so collega de imprensa.Flavio do Roso Faria.Manoel Capelli.Manoel Jacintho Gomes de

Oliveira.José Maria de Almeida Cora-

gem.Joaquim Ferraz.A menina:Dulce, filha do sr. Casimiro

Borges de Almeida.O menino:

Waldyr, filho do capitão J. An-drade.CHÁS DANSANTES

Tem despertado o mais vivoenthusiasmo o chá-dansante quea Associação Brasileira de Im

contram á venda na Thesoura-ria da Associação — Rua doRosário 172 e na Casa ArthurNapoleào — Avenida Rio Bran-co, 122.BAILES

No próximo dia 10, no HotelGloria, o ministro do Equador esenhora de Guarderas offereee-rão uma recepção ao mundo of-ficial e altas autoridades, emcommemoração ao anniversarioda independência daquelle paizamigo.RECEPÇÕES

O Centro Pernambucano, inau-gura hoje, ãs 8 horas da noite,com um grande baile, a sua no-va sede.

No Club Naval, haverá nopróximo dia 9, ás 5 horas datarde, um chá-dansante, promo-vido por um grupo de associa-dos.FESTAS

O Club Germania inaugurahoje a sua nova sede, na praiado Flamengo, offerecendo, poresse motivo uma festa aos seusassociados das 17 ás 19 horas.CONFERÊNCIAS

No salão do Centro Trasmon-tano, realiza no próximo domin-go o escriptor Dr. Corra Lopes,a sua conferência sobre " Poetastrasmontanos no romantismo".NOIVADOS

Com a senhorinha Elza de An-drade Costa, filha do saudosocommerciante desta praça TitoFerreira de Andrade Costa e clcd. Maria de Andrade Oosta, tam-bem já fallecida, contratou casa-mento o nr. Eloy Peres Figuei-roa, official da nossa marinhamercante. .

Com a senhorinha AlziraGabriac, filha do sr. Pedro Ga-briac e de d. Joaqulna Gabriac,contratou casamento o sr. Je-suino Annibal Amaral Benjamin,íilho do sr. Antonio Benjamin ede d. Veridiana Benjamin.

Contrataram casamento asenhorinha Conceição Alves, íi-

POR DENTROE POR FORA

prensa fará realizar no dia 11 ! lha do sr. Arthur Alves e cl. Ri-do corrente, no Beira-Mar Ca- | ta Alves, o sr. Julião Pertence.sino (Salão Indiano), festa de I funecionario dos Correios, na ci-alta elegância, que está sendo I dade de Corintho, Minas, onderecebida, com exito, pela socie- ; residem as familias dos noivos.dade carioca, que como sempre, | çc-NFERFNCIASaccorre, com satisfação ás fes-tas de caridade.

A festa patrocinada pelo ve-lho grêmio jornalístico ó em be-neficio de muitas viuvas de jor-nalistas na pobreza extrema,todo o produeto que se apurar j pões c

A dr. Nina de Flores realizarahoje, na Associação Christã Fe-minina, uma palestra muito in -teressante sobre a civilisação dosíndios peruanos, com illustra-

musica dos Incas. En-ellas. Irada franca.

Tem, pois, alta significação o \ MISSASchá-dansante de 11 do corrente, ¦ Na igreja de N. S. Mãe dos Ho-para cuja realização a As- ! mPnSi á rua da Alfândega, se-sociação Brasileira de Imprensa : rá celebrada, no dia 7 do corren-tem recebido auxílios valiosissi- Ue ás 8 112 horas, missa pelo 9"mos, taes como a cessão, sem , anniversario do fallecimento doqualquer ônus, do Beira-Mar : dr joaquim Ignacio Tosta.Casino, pelo seus proprietários, | Esse act0 religioso é manda-

üo celebrar pelo sr. Messias Cos-ta de Almeida, continuo da Di-rectoria Geral dos Correios.

. a >¦

todo o serviço de sorvetes for-necidos, de graça, pela Fabricade Congelados "Fisky", etc.

Abrilhantará a festa o Jazz-Band Plus Ultra, do conhecidomaestro Morgado, que se offe-receu num gesto feliz de gene-rosidade.

Os bilhetes de ingresso se en-

CASA MERíNO— RUA DO OUVIDOR, 163 —

Agulbas e seringas para injeeções.Seringas liygicnicas

Coparia MilÉ^j- XODAS AS VEDETTES DA OPERETA FRANÇEZA —

Sob a direcção de EDMOND ROZEA pedido geral o grande suecesso de Paris e do Rio

Hoje e amanha em matinée

COMTE OBLIGADOTODA A MISE-EN-SCENE DE PARIS

Chefe de orchestra Mr. Pierre Chagnon

Fei e MercadosLISTA DOS PREÇOS A VIGORA-

REM DURANTE A SEMANACORRENTE

Assucar, 1S400, kilo; Arroa, ISOOOa 1S500, kilo; Arroz agulha bri-lhado, 1S600, kilo; Batata, S500 a8800 kilo; Batata especial argentl-na. S900, kilo; Banha (lata de 2 kl-los). 5S600, lata; Bacalhuu, 2S400 a2S600. kilo; Caíé, 3S600, kilo; Cafémoldo na feira, 3S800, kilo; Carneaecca, 2S600 a 2S300, kilo; Farinhade mandioca, S600, kilo; Farinha detrlB , 1S100, küo; Cebolas nacio-naes, SOOO. kilo; Feijão preto, S000,küo; Feijão preto de Porto Alegre,1S100, kilo; Feijão manteiga, 1S300,kilo; Feijão branco grande. 1S300,hllo; Feijão de core. S800 a 1S200,kilo; Fubá de milho. S100, kilo;Lombo dc porco, 3S600, kilo; Milho,S550, kilo; Toucinho mineiro comsal. 2S800, kilo; Abóboras, S800 a18200, uma; Agrião e bertalha. 3100.molho; Aipim, S400 tampa; Vagens,5500, tampa; Banana ouro, prata emaçã. S500 a S700, duzla; Bananadogua. S600, duzla: Bananas da ter-ra e S. Thomé, 23000 a 33000 du-zla; Batata doce, glló e maxixe,S400, tampa; Tomate, $500, tampa;Alface braçal. S100 uma; Alface re-polhuda, S200, uma; Brlngela ires-ca, 15500 a 2S500, duzla; Cenouras,S200 a 600; Pimentão,, $800 a 1S500.duzla; Ervilha e quiabo, $500, tam-pa; Couve flor, 3800 a 1S300, uma;Laranja selecta, 1S500, duzla; La-ranja da Bahia, 2S00O, duzla; Leitefresco, S800, litro; Manteiga, 9S000,kilo; Talharim, 18500, kilo; Mas-sas, 13200 a 1S300, kilo: Pueljo deMinas, -13500, kilo: Sabão fidalgo,typo rosa, 1S400, kilo; Sabão espe-ciai, 13400, kilo; Sabão virgem,,«800, kilo; Frangos grandes, 4S500 aSSO0O, um; Gallinhas, 53500 a 'ÍS00O.vima; Ovos. 2S300, duzla; Camarãogrande, 83000, Uo; Camarão mludo,(iSOOO, kilo; Garoupa, 4S000, kilo;Garoupa postejado, 5S500, kilo;Linguado, 5S000, kilo: Corvlua, par-do. cavalla e enxova, 2S500, kilo;Vermelho, 3S500, kilo; Pescada ama-rella, 33500, kilo: Pescada postejada,4Í50O, kilo; Arraia bagre e sardinha,1J00O, kilo.

Foi demittido o com-mandante da guarda-TSTocturna do 18 Dis-

trictoDevido ás graves irregulari-

dades apuradas em vigoroso in-querito, instaurado na. 1* De-legacia Auxiliar, íoi demittic|:_do logar de commandante JoséFreire de Oliveira, guarda mu-nicipal, com exercicio na agen-cia de Copacabana.

Associação dos Empre-gados no Commercio

do Rio de JaneiroEntrou em circulação o nu-

mero de Julho da revista A. B.O, órgão da Associação dosEmpregados no Commercio doRio de Janeiro, cujo summarioé o seguinte: "Mais um anni-versario, artigo de fundo porArthur Cabreira", " Noticiárioda Associação", "Cada Macacono seu galho", "Perfis", "ATragédia do Polo Norte, por Vi-ctor Leal", "A Legislação deFerias e o Empregado no Com-mercio, por Arthur Cabrera","Femina, por Lear", "SecçãoCinematographica", "O Parai-so Infernal, por L. A."; "So-nhando..."; "O que todos de-vem saber sobre a syphiiis, pe-lo Dr. Zopyro Goulart"; "Es-tudo da Mercologia" e "A Fa-rinha de Trigo" por L. A. C.

A capa da Revista apresentaum lindo trabalho assignadopor Mora.

» mfm ti

Exonerações na Ma-rinha

O almirante Pinto da Luz, mi-nistro da Marinha, exonerou poracto de hontem o capitão defragata médico dr. Arthur deAlmeida Sebrão, do cargo de en-carregado do material bellico-cirúrgico e da direcção do Hos-pitai Central da Marinha, e ocapitão-tenente Oscar Gonçal-ves, do cargo de perito da Capi-tania dos Portos do Estado daBahia.

O CINEMA DO CARIOCALYRICO — "O monte sagra-

do", com Leni Riefcnstabe.Na praça Floriano:

ODEON — "Lyrio do grana-da", com Lily Damita.

CAPITÓLIO — "Dama dasCamelias", com Norma Talma-dge e Gilbert Roland.

IMPÉRIO — "Quem amaaprende", com Esther Ralston.

PATHE' PALACE — "A ca-minho da honra", com George0'Brien, Stelle Taylor o Leil-Hyams.Na Avenida:

RIALTO — "Sob a águia ihperial", com Ralph Forbcs eMarcelline Day.

. PARISIENSE — "Terror docirco".

CENTRAL — "Tactica deamor", com Lois Wilson, H. B.Warner c Clive Brook.

PATHE' — "Cavalleiro dasplanices", com Tom Mix.Na Carioca:

IDEAL — "Azas", com Cia-ra Bow e Charles Rogers.

ÍRIS — "O inferno verde",com Dolores dei Rio.Na Praça Tiradentes:

S. JOSE' — "A escrava bran-ca", com Liane Haid e "Sym-phonia da Metrópole".Nos bairros:

MODELO — "Terra de nin-guem" com Keu Maynacd.

BOULEVARD — "Sangue

quente" com Lia de Putti.FLUMINENSE — "A Forca"

com Vera Reynolds e H. B.Warner e "O cão fóra da lei".

ATLÂNTICO — "Escudeiro dalei", com Neil Hamilton.

AMERICANO — "Academiade cadetes", com Ralph For-bes e Joan Crawford.

GUANABARA — "Escudeirosda lei", eom Neil Hamilton.

AMERICA — "Cabellos defogo", com Clara Bow.

BRASIL — "Titanic", comVirgínia Valli e George 0'Briene " Vigilante de confiança", como cão Dynamite.

HADDOCK LOBO — "Infer-no Verde", com Dolores deiRio.

TIJUCA — "Tigre cio mar",com Milton Sills.

VELO — "Joelhos á mostra",com Virgínia Lee Corbin.

MEYER — "Dois parceiros namaJandragam", com WallaceBeery e Raymond Hat'.mi e "ODr. da roça", com R. Schii eKrant.

CINE PARQUE BRASIL —"Amores de Carmcm. com Do-iores DpI Rio.

OLYMPIA — "Chammas",com Eugene O' Brien.

MATTOSO — "O Circo", comCarlito.

SMART — "Cabellos de Fo-go". '.orr. Clara Bow.

APOLLO — "Professor dedansa", com Regynald Denny e"Coração de tigre", com Mon-tagu Love.

HELIOS — "A chamma doamor", com Ronald Colman.

GRAJAIíü' — "O circo", comCarlitos.

BRASIL — "Academia docadetes", com Ralph Forbes eJoan Crawford.

GABINETE PORTU-GUEZ DE LEI-

TURA

Movimento de JulhoA bibliotheca desta associação

litteraria foi freqüentada nomez transacto por 783 pessoas,entre sócios e leitores eventuaes,a quem forneceu 220 volumesde obras diversas e 563 jornaese revistas.

As obras cedidas paar leitu-ra no recinto e nos domicíliosdos associados referem-se a:philosophia, 19 volumes; reli-gião, 14; sociologia, 20; linguis-tica, 22; sciencias, 16; techno-logia, 13; Belas Artes, 15; lit-teratura, 70; e Historia e Geo-graphia, 31, sendo 153 em por-tugues, 35 em francez, 17 emingiez e 15 em diversos idiomas.

Adquiriu o Gabinete 33 vo-lumes de vários autores, entreos quaes

"Alberto Pimentel. Eça

de Queiroz, Basilio Telles,Schwalbach, José Caldas, Pau-lo Freire, Alberto de OliveiraPaulo Osório, Shakspeare, Tei-xeira de Queiroz, Fidelino deFigueiredo etc. etc.

Igualmente recebeu o Gabi-nete grande numero de revis-tas, nacionaes, e estrangeiras,boletins de estatística, jornaesda Capital e portuguezes, deLisboa e Porto.

Esta bibliotheca acha-sefranqueada ao publico todos osdias uteis das 9 ás 18 horas, enos santificados das 9 ás 14para leitura de livros, jornaes erevistas.

GENTE DETHEATRO

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SABBADO -4 - 8 - ms ? W '

ALDA GARRIDO

Actriz brasileira, muito queridailo publico. Actualmente, em

pieno suecesso uo Thea tro Ke-creio, na revista "Cadê as no-

tas'."', ali cm scena

Dr. João RodriguesADVOGADO

| Rua da Misericórdia, G

Um predio com /quartos, 2 salas, cozinha e grande terreno, áRua Neves Leão 15, in-formações á Rua LinsVasconcellos, n. 352.

"CORAÇÃO DE MULHER"Leopoldo Fróes, o distincto ac-

tor patrício e sua companhiaestão obtendo o mais completoexito com a comedia "Coraçãode Mulher", de Paulo Maga-lhães. As lotações esgotam-se.

"KINO"

Circula hoje mais um attra-hentissimo numero da luxuosa enovel revista cinematographicae theatral "Kino", que sob com-petente direcção, surgiu e ven-ceu, como merecia.

No magnifico numero de ho-je, destaca-se a artistica capacom a querida Clara Bow, estu-pendas caricaturas dos melhoresastros da tela; finas cri ti-ítíaS e scenas dos films aserem em breve exhibidos;ricas paginas n cores, de-dicadas a Norma Talmadge, LilyDamita, Mary Philbin, ,GeorgesO' Brien. Marceline Day, Doro-thy Sebastian, Lupe Vclez, Co-rine Griffith, Madge Bellamy,Ãínlph Forbcs e -PresciUa Dean.'

1 .b thcátrci; além de elevadààcriticas e optimas gravuras, co-ino "Duas Estrellas no Ceu tioKio", e outras, a sua secçíio èum mimo.

Magníficas satyra-s e hurnorls-mos sobre todo.; os assumptosencerram o estupendo numerodc "Kino", que como sempreestá fadado a fortíssima venda-gem.

"MEIA NOITE E TRINTA'-

Quem desejar apreciar de per-to um pouco do verdadeiro es-pirito gaulez de graça e bom hu-mor, pode ir ao espectaculo que |lioje, depois das 24 horas, se rea- |liza no Palácio Theatro, em be-neficio da L'Union des ArtistesFrançais et de la FondationDranem e da nossa Casa dos Ar-tistas. Tomam parte entre ou-tros muitos artistas da Compa-nhia do Moulin Rouge, os ap-plaudidos de nossa platéa Mr.Garricl: e Mlles. ¦ Baldini eMarthe Berty, como tambemRoizoff, Radvami, Bobby Sergec Sanche Duncan. Todos osnossos primeiros artistas terãooceasião de fazer números esco-Ihidos encarecendo com o seuconcurso esse grande espectacu-Io.

"MARIDO A MUQUE"

A burleta vaudevilesca de Mi-guel Santos, que está no S. Jo-sé, é de molde a fazer uma boaserie de representações com ca-sas cheias. Faz rir do principioao fim. Palmyra Silva e PintoFilho, e Arnaldo Coutinho têmmagnificos papeis, em os quaesagradam em cheio.

VESPERAES AMANHA

Em todos os theatros que cs-tão funecionando, haverá ama-nhã as vesperaes do costume, aosdomingos.

MARTINS VEIGAFoi convidado para o logar

de director de scena e ensaiadorda Companhia de "Feé-

ries", em organização para oPhenix, o distincto actor Mar-tins Veiga, que aceitou tal en-cargo. E' o que, sem favor, sepôde dizer — excellente acquisi-cão.

THEATRO CÔMICONesta primeira quinzena de

agosto o publico vae conhecer,no Carlos Gomes, as palpitantesinnovações da Companhia Bra-sileira de Theatro Cômico, in-novações no que diz respeito áorganização dos espectaculos, ámaneira de como serão apresen-tados, o quanto ao custo das lo-calidades, tornadas accessiveis atodas as classes, nivelado pelasdos cinemas.

esta a revista, ali, de inaugura-ção da temporada e que íoi oinicio de uma campanha ultra-brilhantíssima pela CompanhiaVelasco, que nos promette umaestada tão brilhante que, pormuito que se espere, irá além doque se possa suppôr de muitogrande.

PRIMEIRASTEMPORADA DE SAINETES,

NO PHENIXAbsolutamente victoriosa a

temporada de sainetes, pelaCompanhia Jayme Costa, inau-gurada, hontem, no Phenix.

A absoluta carência de espaçoobriga-nos a adiar para amanhãa detalhada noticia da estréa.OS GIRASÓES, NO TRIANON

A peça do talentoso escriptorargentino Sanchez Gardel, queOduvnndo Vianna tão bem ada-ptou e <*ue foi hontem á scena,no Trianon, é accentuadamentecie costumes regionaes. Em seuentrecho, atravez do fio queliga entre si os tres actos, que acompõem, ha diálogos bem fei-tos, habilmente traçados. E o fiosentimental é, aqui ou ali, corta-do por uma parte cômica, quenão falha, tão opportuna, e tãobem dosada éella. Procopio Fer-reira tem, no "Salustiano", umdos seus melhores papeis. A seulado, Hortensia Santos, ElsaGomes, Mathllde Costa, Alberti-na Pereira, Luiza Nazareth, Res-Uer, Palmerim Silva, Darcy Car-razé e Abel Pera formam afina-dissimo conjuneto. Jayme Silvaapresentou um trabalho sceno-graphico á altura de seus me-ritos.

Alvarenga Fonseca.ARTISTAS QUE PARTEMDeram-nos a honra de sua vi-

sita de despedidas os applaudi-dos artistas Aldina de Souza eVasco SanfAnna, -que hontempartiram para a Europa. Boaviagem.

_. __¦¦¦¦ --..,. » «0»tw * —,--—-

H. GUIMARÃESClrurglão-De ntlsta

Consultas: Rua Abollçfto 63

-ORFEÃO PORTUGALMais uma agradável noite de

arte proporcionada aoi publicocarioca, e mais "fa gloria a

juntar ás muitas;ja obtidas te

rá amanha, 5 ae ."«"realizado a já muito querida ag-

gremiação artistica da rua VIS

conde do Rio Branco com a sua

festa annual no Instituto Nacio-nal de Musica. O programmaque a seguir descrevemos inte-

gralmente, foi cuidadosamenteensaiado e terá um desempenhoagradável, attentos os bons eie-

mentos que o "Orfeão Portu-

gal" possue, cujo passado e jaum attestado de muito valor ar-tistico. ...

O espectaculo terá inicio as20 45 horas, abrilhantado pelaexcellente Banda do Centro Mu-sical da Colônia Portugueza,com o seguinte programma:

Primeira parte — Pelo corpocoral do Orfeão, sob a regênciado maestro sr. Francisco JoseBarbosa: 1", Hymno do OrfeãoPortugal; 2", O Montanhez, deA. Rolland; 3°, Minha Terra,de Armando Lessa; 4", A Ventu-ra, de J. Corrêa.

Segunda parte — Pela EscolaDramática, a comedia em 1 ac-to: "Por causa do cachorro".

Terceira parte — Acto de vá-riedades: 1", Apresentação dogrupo de guitarristas do OrfeãoPortugal, sob a regência do prof.Manoel Caramez; 2°, Fado daÁguia, cantado pelo tenor or-feonista, José Lemos Gonçalves;3", Variações e mré maior e solmenor pelos guitarristas Cara-mez e Reis; 4", Horas de Des-alento, pela sra. Cecília Rocha;5o, Menina rios meus olhos, fa-do pelo sr. Affonso de Lima;6", Fado do Zé Vadio, pela sra.Cecilia Rocha.

Final pelo Orfeão — 1", N'A1-deia, A. Leça; 2", Xuá-Xuá,canção brasileira; 3", Luizinha,A. Leça; 4°, Tristezas do Jeca,canção brasileira; 5", Zé Perei-ra, A. Leça; 6°, Al Cabocla Bo-nita, canção brasileira.

UNIAO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇÃO CIVIL

O salário minimoCompanheiros:Diante do excesso dos gene-

ros de primeira necessidade, esta União não podia deixar deinvestigar entre os trabalhado-res em Construcção Civil quaesos salários que percebiam, dl-ante de tanto valor dado a pio-ducção em que os mesmos pro-duetores não o podem consu-mir, pela razão seguinte:

Pois os salários que os ope-rarios em Construcção Civilpercebiam em 1920, hoje peloev-tiesso de preço da vida foramdiminuídos em 100 "f. Assimpois os operários em Construo-ção Civil não podendo maissupportar as privações Porqueestão passando devido a detn-ciência dos salários, acharampor bem estudar em varias re-uniões de sua classe, uma ta-belia de salários minipios, queviesse mais ou menos suavizaras primeiras necessidades, comoem manifesto anterior estaUnião expôz a medida que umapequena familia de 4 pessoaspodia consumir no mais íedu-zido possivel.

Assim sendo, acha-se em eus-cussão a tabeliã seguinte:

com. i

Pedreiros .CarpinteirosEstucadores

16$000173000183000

Pintores }<jS000LadrilheirosForradores

18S00020S0ÚO

Calafete J8S000Ajudants 103000

PALÁCIO THEEMPREZA; VICTOR FERNANDES 8; C. E JOSE' LOUREIRO

GRANDIOSO ESPECTACULO '"

HOJE - SABBADO — DEPOIS DA MEIA NOITE — SABBADO - HOJEcm beneficio da

"1,'Unlon des Artistes Français et Fondation Dranem" c"Casa cios Artistas"

Organisação de MR JACQUES CHARLES e LEOPOLDO FRO'ESDois actos em que tomam parte todos os elementos da

Companhia de Revista do Moulin Rougee os nossos principaes artistas.

PREÇOS: — Prlza. 50S000 — Camarote, 403000 — Poltrona, 10SOOO —B. Nobre, 8S000 — B de 1.» 63000 — Galeria, -1S000 — Prcimenolr 3S000Agradecimento: — Os organisadores agradecem a todos os que con-

tribuirem para o bom exito deste espectaculo.

RADIO SOCIEDADE DO RIODE JANEIRO

Programma para hoje:A's 17 horas — Hora certa.

Jornal da Tarde. Supplementomusical.

A's 17.45 — Quarto de HoraInfantil, pela senhorita StellaVelloso.

A's 19 hora-s — Hora certa —Jornal da Noite — Supplemen-to musical — Discos.

A's 20 horas — Programmaespecial de discos Polydor.

A's 20,30 — Programma es-pecial de discos Brunswich.

A's 20,05 — Programma demusica de dansa do studio daRadio Sociedade, pela orchestrada Radio Sociedade do Rio deJaneiro.

NOTA — A Radio Sociedadedo Rio de Janeiro avisa os seusouvintes que, por conveniênciado serviço de suas novas instai-lações, deixa de fazer a suatransmissão de 12 horas duran-te alguns dias.

RADIO CLUB DO BRASIL

Programma para hoje:Das 13 ás 13.10 — Boletim

commercial e noticioso.Das 13.10 ás 14 horas — Pro-

gramma de discos Brunswisch.Das 17 ás 17.10 — Boletim

commercial e noticioso.Das 19 ás 20,40 — Concerto

da orchestra do Hotel Avenidasob a regência do professor Al-cides Bonomlne — Notas de in-teresse geral e programma de

discos da Casa Assumpção &Cia. Ltda. nos intervallos.

Das 20.40 ás 20.55 — Bole-tim commercial e noticioso.

Das 20.55 ás 21.05 — Inter-vallo para recepção dos signaeshorários.

Das 21.05 em deante — Trans-missão do Theatro Municipalda audição de alumnos do Cur-so da professora Nicia ' Silva,com o concurso do maestroFrancisco Braga, que regerá aorchestra e da professora Ju-lietta de Menezes, que acom-panhará os números de piano.

No programma figuram sce-nas das operas "Aida", "Faus-to", "Salambô", "OHpheu","Dino(rah", "Tosca", "Guar.-,-ny", "Africana", e "Othelo",que serão cantadas pelas alu-mnas da professora Nicia Silva.O programma será encerradocom um bailado.

— Leiam "Antena", órgãoofficial do Radio Club do Bra-sil — Em circulação o 28° nu-mero.A ENTREGA DOS PRÊMIOS

DA ULTIMA VESPERALDO RADIO CLUB DO

BRASILRealiza-se hoje, das 16 ás 18

horas, na sede do Club, a en-trega dos prêmios da ultimavesperal do Radio Club do Bra-sil para crianças e senhoritas,realizada domingo próximo fin-do. . ,

São convidados os premiadosa virem receber os seus pre-mios.

> —» *

THEATRO GLORIAHOJE—ás 8 c 10 horas—HOJE

A linda comedia em 3 actos, dcPAULO DE MAGALHÃES

CORAÇÃO DEMULHER

C a peça que mais temagradado por

LEOPOLDO FRO'ES E SEUSCOMEDIANTES

Amanhã — Vesperal ás 3 horas.

Remoções nos Tele-graphos

Pelo director geral dos Tele-graphos foram removidos os se-guintes funecionarios: José Cou-to de Lemos, da Estação Centralpara Espirito Santo; BoaventuraGonçalves dos Santos Silva, dePelotas para Porto Alegre; JulioFernandes Araújo Besouro, deMaceió para Espirito Santo;Themistocles de Souza Mesqui-ta, de Bello Horizonte, para Be-lém; Augusto de Souza Medei-ros, de Therezina para Belém;Nereu da Costa Tavares, de Ita-pemirim para S. Paulo.

OBITUARIOFalleeeu, hontem, o sr. Arthur

Neves Florim. funecionario daPrefeitura e pae do nosso collegade imprensa Neves Florim. Oseu enterro realiza-se, hoje, ás17 horas, no cemitério de SâoFrancisco Xavier, saindo o fe-retro da casa n. 9 da rua FariaBrito.

A CLASSE DOS CAR-TEIROS RURAES

As suas justas preten-ções

Desincumbindo-se da missãoque lhe fóra confiada estevehontem na Câmara o Sr. JoãoCanelo da Silva, funecionarioda Directoria Geral dos Cor-reios que fez entrega ao depu-tado Manoel Villaboim de doislongos memoriaes pedindo sejaelevada ao dobro a actual dia-ria de 2S500 que é r.bonado aoscarteiros que trabalham a ca-vallo e que não seja prescriptoo ultimo concurso realizadoentre os empregados postaespara preenchimento das vagasde carteiros de 3" classe.

Ficou nesta oceasião delibe-rado que os interessados vol-tassem á Câmara na próximaterça-feira, ás 15 horas.

NO PALÁCIO THEATROProseguem as representações

da excellente revista "Paris auxmies", que tanto tem agradado.Hoje, haverá "matinée blanche",com uma conferência de JacquesCharles. Illustral-a-ão diversosartistas, havendo números inte-ressantissimos.

THEATRO REPUBLICAE' este, por ordem alphabeti-

ca, o elenco da Companhia Por-tugueza de Comédias Lucilia Si-mões-Erico Braga.

Adclina Campos, Amélia Pe-reira, Amilcar de Oliveira, CostaPereira, Erico Braga, FranciscoSampaio, Irene Izidro, JoaquimAlmada, José Monteiro, LauraFernandes, Lucilia Simões, Ma-ria Sampaio, Samwell Diniz eSeixas Pereira.

COMPANHIA VELASCOA Companhia, que vem fazen-

do viagem a bordo do "Massi-lia", faz sua estréa no PalácioTheatro a 10 do corrente, tendosido, para isso, escolhida a revis-ta "En plena locura", um dosêxitos mais completos da tem-porada em Madrid, tendo sido

PARISIENSEn__i„ „„„itimn dia — O TERROR DO CIRCO — Um grandioso es-

.eeJ&cEfonUnama0renLa- £>mídia e PARISIENSE JORNAL - H»£ c„lt ..o nnites em sessões especiaes as 10 12 — O BEIJO llUb iviaj.a.

^ Rigoro^mcnt™ orohibida a entrada de menores e imprópria

para senhoritas.

Segunda-feira, 6 — 0 Trafico das BrancasO CABARET CHIC onde as borboletas ingênuas deixam queimar as

azas da illusão, na luz estonteadora das noite de orgia

THEATRO S. JOSE'HOJE — A's 4.20 e 8,30 no

: PALCO .MARIDO A MUQUE

DR. MURILLO DE MELLOMoléstias de nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Policlinica doRio de Janeiro. Pratica nos hos-pltnes da Europa. Rua da Assem-bléa, 47. Das 2 ás 5, diariamente.

A queda accarretou-lhea morte

Já foi averiguada a oceurren-cia verificada no dia 2 ultimo,á tarde, no grande edificio emconstrucção no terreno existen-te nos fundos dos apartamentosSouza Dantas, á rua das Laran-ieiras n. 371, onde o estucadorJosé Costa projectou-se acci-dentalmente de um andaime sitono quarto pavimento, ao solo, re-cebendb gravíssimas lesões.

O infeliz operário, depois dereceber os soecorros da Assis-tencia, ficou em tratamento noHospital de Prompto Soccorro,vindo a fallecer nesse estabeie-cimento hoje, pela manhã.

O seu cadáver foi removidopara o necrotério.=

osnim GIRASOES

Protagonista: PROCOPIO

Viajaram de carona,A estação D. Pedro II da Cen-

trai do Brasil forneceu, hontem,por conta de diversos Ministe-rios e outras repartições publi-cas, 58 passagens ,na importan-cia de 1:6605000.

Associação dos Diplo-mados em Sciencias,Commerciaes do Rio

de JaneiroNa próxima segunda-feira, 6

do corrente, reunir-se-á a as-sembléa geral dessa Associação,afim de discutir e ar provar a re-forma dos estatutos e vários as-sumptos de interesse geral.

Será feita uma exposição doprojecto que regula a profissãode guarda-livros e contador.

A assembléa funecionará emsegunda convocação, com qual-quer numero, ás 20,30 horas.

NA CENTRAL DOBRASIL

Vão ser iniciados ostrabalhos de fechamen-

to das estações D.Clara e Campo Grande

Devem ser inicados por estesdias os trabalhos de fechamen-to das estações de D. Clara eCampo Grande, esta, a primeirado ramal de Santa Cruz, queserá fechada, com o funeciona-

Como vedes, companheiros, atabeliã em discussão é insigni-íicante diante das nossas ne-cessidades, porém os trabalha-dores em geral, ainda nao com-prehenderem o dever de satis-fazer todas as suas necessidadesmas mesmo assim os senhoresdo capital hão-de julgar queestamos exigindo muito, masnão nos importa companheiros!De fome não devemos morrer!Por ventura não somos nos osconstruetores de todos estesmonumentos? Por conseguintetemos direito a rida, por tanto,confiante na torça unida dosoperários em Construcção Civil.

Esperamos todos vós traba-lhadores em Construcção Civil,na próxima quarta-feira, ã pra-ça da Republica, 56, 2" andar,para approvação da tabeliã ebrevemente pôr-se em execução—- A Commissâo.UNIAO DOS OPERÁRIOS EM

CONSTRUCÇÃO CIVIL

Convido todos os trabalhado-res desta industria, associadosou não, á comparecerem á gran-de assembléa geral que se rea-liza quarta-feira, 8 do corrente,ás 19 1|2 horas, na qual será de-íinitivamente approvado o sa-lario minimo, cujas tabellas t"o-ram apresentadas por uma com-missão anteriormente acclama-da. Antes da reunião um dosnossos companheiros fará a '2"

palestra, sob o thema "Os vi-cios como entrave á organiza-ção". — O 1" secretario.

UNIAO DOS ALFAIATES EANNEXOS

Realiza-se na próxima segun-da-feira, 6 do corrente, ás 19 1|2horas, uma reunião geral dacorporação, para a qual são con-vidados a comparecer todos oscompanheiros, quer sejam so-cios ou não.

Torna-se imprescindível quetodos os companheiros se inte-ressem junto aos demais alfaia-tes para que os mesmos venhamá União tratar com a maior bre-vidade possivel o assumpto dopagamento da licença a que es-tão obrigados todos aquelles quetrabalham a domicilio.E ' necessário que os compa-nheiros constituam immediata-mente a sua commissâo de rua,a qual tem por fim associar to-dos os alfaiates e organizar den-tro da União os meios capazespara a suppressão de tal impôs-to.

Sem a solidariedade dos com-panheiros em geral, a União na-da poderá conseguir em benefi-cio da corporação. Portanto éum dever comparecermos a estareunião, como tambem nas sub-sequentes.

A's reuniões, pois, companhei-ros.

A Commissâo ExecutivaUNIÃO DOS TRABALHADO-

RES EM PADARIASConvidamos todos os compa-

nheiros que trabalham na indus-tria e commercio de padaria, ácomparecerem á assembléa geralordinária, a realizar-se no dia 7do corrente, ás 19 horas, emnossa sede social.

Pedimos aos camaradas paranão faltarem, pois temos muitosassumptos interessantes a tra-tar.

Esperamos que ninguém falte.— OI" secretarioGRÊMIO DO ENSINO MUTUO

O Grêmio do Ensino Mutuoreuniu-se, hontem, na sua sede,â rua dos Inválidos, n. 180, afimde tratar da elaboração dos seusestatutos.

Nesta oceasião foi ventiladatambem a questão dos prepara-ti vos do referido grêmio para asua inauguração.

Quaesquer informações sobreeste Centro de Ensino Mutuo,deverão ser feitas ao sr. JoséBrito que attenderá os interes-sados, todos os dias, na suasede.CENTRO AUXILIADOR DOS

OPERÁRIOS EM CALÇADOAssembléa Geral

Convidam-se todos os opera-rios em calçado, sócios ou não,a comparecer á grande assem-bléa geral, que se realizará, de-pois de amanhã, 6 do corrente,ás 19 horas, em nossa sede so-ciai.

Companheiros, é inútil encare-cer o valor deste convite, pelasvantagens que do attendimentoao convite podem advir. E' só-mente reunidos no syndicato.que temqs de deliberar sobre"•• nossos interesses, sempre

ganizemo-nos c conquistemos r-nossos dias melhores. — o , s'cretario, José Sophia üe Souza,'

GRUPO EDICTOR"O SAPATEIRO

Convido todos os componente,deste Grupo a reunir-se, no pro,ximo sabbado, ás 20 horas. Ha.vendo assumptos do grande im.portancia a tratar, peço que ne.nhum companheiro directte. Peço ainda a todos opanheiros que têm em souder cartões do ultimo icstivdesta folha, que prestem susscontas o mais depressa possívelafim de ser ultimado o balanceteo mais depressa possível, — qsecretario.

UNIAO DOS OPERAItlOSEM FABRICAS iti:

TECIDOSMANIFESTO

Commemorando hoje, (|i.4 de agosto corrente, ás 13 hora;"o décimo primeiro anniversa-rio da fundação do nosso syn-dicato, á rua Camerlno n.' 6je que tem o titulo dc Uniãodos Operários em Fabricas ceTecidos, julgamos não n.r M.cessidado de fazer commenta.rios sobre o mesmo, com es-pecíalidade a todos os com-panheiros e companheiras qu=sempre souberam dar valor emnossa organização e que no;momentos mais agudos sou-beram e saberão defender oiprincipal organismo que sem-pre defendeu com ardor e sln-ceridade os seus associados.

Por esta razão convido-vospara assistir a esta soletrai,dade.

E' dever sincero de todo oparecer á mesma, dando con-forto moral á Directoria qmdirige neste momento o nos-so syndicato.

Os trabalhadores em Fabri.cas de Tecidos devem Ur co.nhecimento da situação queestamos atravessando, que es.se não tratarmos da nossa cie-feza com amor verdadeiro cr,beneficio da familia produeto-ra, de duas, escolheremouma: ou nos reorganizaremoscom o apoia decisivo dos trabalhador consciente ou entãpela nossa inépcia, má voníade o pouco caso que temos 1:gado. dando ensejo assimvoltarmos ao horário primiti-vo cio 10 horas ou mais de tr?..balho, á baixa completa nosordenados, trabalharmos açor-rentados, sem direito siquer csreclamar.

Qua! das duas preferirei;.;Julgamos que a organização isSyndicato é a base principalo não dae ouvidos, companheiros, aos desanimados; aos ¦.,:.migos da União; façamos umfrente unica o vamos fazermáximo possivel para acabacom a nefasta politica do conimodismo dentro das fabricrentro os companheiros em \r:ijuizo para si e para o Sync!cato.

Sócios e não sócios, operarios e operárias, comparecisolemnidade de 4 de Agosto,A Directoria.

Leia aos sabbados "A Ciase Operaria.

ASSOCIAÇÃO DOS TRAV.VLHADORES DA INDUSTKl.

MOBILIÁRIA

CONSELHO GERAL DE RE-»;:REPRESENTANTES _\

Realizando-se na próxima sc-Vgunda-feira, 6 do corrente, as V-17 horas, a 1" reunião quizenaM,.do C. G. R., a commissãcHBexecutiva appella para todos osraseus componentes para que írãolfaltem porque os assumptosserem discutidos são de gran-lde importância, como se vé iw||!seguinte

ORDEM DO DIAI — Leitura da acta da re-j

união anterior; II — Leitura ediscussão do expediente — Es-clarecimentos da C. E. sobreos trabalhos administrativoseffectuados; III — Criação doDepartamento Desportivo da A.T. I. M.; IV — Bolsa de Tra-balho; V — Delegados em rir-bito; VI — Assumptos geraes.

ASSEMBLE'A GERAL OK-DINARIA

De accordo com o artigo 15"Bdos Estatutos, será realizada nal.próxima quarta-feira, 8 do cor-j -.rente, ás 17 horas, a Assembléa^9Geral Ordinária, para a qual ap!Commissâo Executiva chama aiattenção dos associados, tendo| jcm vista a importância (iasquastões a serem ventiladas nal']seguinte

ORDEM DO DIAI — Leitura da acta da A. C,

E. anterior; II — Leitura ediscussão do expediente — Es-clarecimentos da C. E. sobretrabalhos administrativos elie-ctuados; III — Continuação ciadiscussão do projecto do regu-™lamento da Caixa de Auxílios: ^jIV — Delegados em debito; V— Bolsa de Trabalho; VI — As- 1sumptos Geraes. — A Commis-ftFESTIVAL PRO' "A CLASSE j'

OPERARIA"Terá logar hoje. sabba- ||do, 4 clc- agosto, ás 20 horas, na m

sede do Centro Cosmopolita, á ffljrua do Senado, n. 215, o impo- |Jnente festival em prol da ClasseOperaria, com o seguinte pro-ígramma: §

1" Parte — "Ouverture" pclaáSlorchestra do O A. O. em Caiça-ffilsdos — Conferências pelo depu-ffjtado do Bloco Operário e Cam-fl|ponez Azevedo Lima e Orfr.ioftBrandão, representante d' "Cinse Oneraria";

2" Parte — Ária acompanharia |por violino — Musicas regionaesao violino e violão, pelos proles-sores Dias de Barros e Francis-co Netto — Acto variado porum excellente grupo dc amacio-Mres;

3" Parte — Harmonioso bafamiliar ao som de um afinado||"jazz-band".

E' de se esperar que todos nsíoperários saibam cumprir com o|seu dever, comparecendo a es ,festival, numa demonstração cie\unanime solidariedade, attedendo a que "A Classe Opcria" é um jornal exclusivarrte de trabalhadores, para tnlhadores.

conspurcados pelo patronato,que, na ambição de accumulErouro, desconhecem (?!) os rudi-mento des respectivos tomique-

j mentares sentimentos de justi-' ça. A postos, -comDaahiiirQíj^^Qj..tes

trorcos,zadiniviros.lhaosuso

E"lc

credcdesFaia ito,dailh<coiSO)

(

ADVOGADOSRolicrto Lyra c

Carlos Susseklnd dc MendomRua cto Ouvidor ll. 71 - 3." amSalas 5 e 6 (elevado: )-Do 3 á»

IJf)|

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blm

Page 5: I lill »h J EiffilIlH» RU DB 11111»memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00390.pdf · Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente

"lentes>o pi-0.s- Ha-de im.íue ne-or fai.s com-eu po.festivalo suaslossivel,lancete• — 0

íVRIOSE

'. dia9 horas,íiversa-so syn-o n. 66

Uniãoicas deter ne-imenta-om es-s com-ras quealor emte nos

sou-jnder oe sem-• e sin-iados.vido-vosjolemni-

todo odo con-3ria queo nos-

Fabri-ter co-

o quo[ue os-ssa de-iro emroduelo-lheremoszaremosdos tra->u entãoi vonía-emos li-isim aprimiti-

! de tra-:ta nosis açor-dquer de

iferireis? jzação nolprincipal,":npanhci-aos inl-

nos umafazer o•a acabar

do com-fabricas

em pre-o Syndi-

;, opera-1,-iarecoi á|Agosto.-1

"A Cias-

TRABA-DUSIRH.I

BE RE-resDxima se-•rente, ási quizena'ommissão

todos os. que nãoumptos ade gran-se vê na

IAa da rcLeitura e;e — Es-E. sobrelistrativosiação doivo da A,i de Tra-s em de-; geraes.IL OR-

SJBbiyfel, ^.,1^^ r.......... ..b

98 *¦• A ESQUERDA *~=~.

I füí Élllo ie iate portupezes i

\Icnrlonr- 3." amDt> 3 éa

SO PLACARD: Foi-se a AMEA!sefti ie Fundadores ~matchs ie amanhã -- 0 Bot

leis players iisoistitaiveis-

nota official io Coa-arieea:Campeonato C

afogo sopra desfalcada J'Porpe Fortes aãa I, •¦sei, toirai iiie«

ioonBrasil

artigo 15"íffl.lizada naP8 do cor-Assemblóa

a qual achama ais, tendoncia da.s |.liadas na

HAda A. C.

,eitura ote — Es-E. sobievos effe-íuação da

do regu-Auxílios:

debito; VãVI — As- |Commis-CLASSE

., sabba- _horas, na ||opolita, á Hi, ò impo- pda Classo

linte pro- Ln

,urcem Calça>elo depu-!o e Cam-e Octavio |d' "Cias-

mpanhadaregionaes

los profese Francis-riado porie amado-

íioso bailom afinado

e todos os.rir com oido a estestração de}e, atteise Opelusivamara tri

NO PLACARDA publicação da nota official

do Conselho de Fundadores tia

Aísocíação Metropolitana de Es-

piritos Atrazados registra a de-

cisão absurda, Iníqua c inquali-

ficavel, que póc "em observa-

ção" a praça de sports do Sport

Club Brasil pelas scenas vergo-

nhosas e deprimentes verifica-

das no Gymnasio do Fluminen-

se... Está assim sanccionado, jâ

é lei, o projecto gerado nos bas-

«dores da nefasta politica spor-

tiva, por iniciativa do Fluminen-se, um dos grêmios sportivos da

cidade, dc tradições mais bri-

lhantes, mais gloriosas, po-rém, esquecidas, cmpannadas,

maculadas mesmo num momen-

lo dc irrcHexão, motivada pela

paixão que cega, pelo clubismo

que domina na luta desleal da

satisfação dc caprichos pes-soaes.

Não ha, portanto, mais espe-

ranças de que o Conselho de

Fundadores, revogando, tornan-

do sem effeito a injusta appli-

cação da "lei tricolor", da lei

infame, ao Sport Club Brasil,

evitasse que sc consummasse o

maior escândalo, que se ha rc-

gistrado nos arraiacs sportivos

da cidade e quiçá do Brasil. Fi-

quem certos, porém, os senhores

gozadissimos conselheiros funda-•lores, que os effeitos da infame"lei tricolor" não attingem ao

Brasil, mas ao Conselho queconstituem, á entidade a que

pertencem, cuja estabilidade não

poderá scr assegurada com taes

netos, que a enfraquecem, des-

prestigiam e desmoralizam.Não podemos acreditar que,

individualmente, os senhores

conselheiros fundadores, os im-

pagaveis legisladores sporti-

vos, sejam capazes dc subscrever

um projecto dc lei, como o que

acabs/ de scr sanccionado; fize-

ram-n'o, certamente, para satis-

fazer os caprichos de certos fi-

gurões e, como delegados dos

grêmios, que representam, cujos

jnteresses, cuja sorte, estavam

presos, hypothccados aos senho-

res absolutos, aos senhores que

podem tudo e tudo mandam...

E foi a falllda Associação Me-

tropolitana dc Esportes Athleti-

cos, hoje, a de Espíritos Atra-

zados, criada para alevantar o

nivel moral dos sports brasilei-

ros... Já se sente saudade da ve-

lha Metro, onde outros erameram outros os

no scraten -- raisnaa tsp- ostras sports e notas.

do C. B.

MHriü lp ns aií

ei i pa

os costumes,usos!...

Está sanecionada a infame"lei tricolor"; está, portanto, de-

cretada a fallencia da moralida-

dc sportiva c dos escombros do

desmoronamento moral, surge

Faustino Esposei, que representa

a dignidade, a justiça c o direi-

to, cm quem concentramos to-

das as nossas esperanças de me-

lhores dias futuros e a quemconfiamos, afinal, o destino, a

sorte dos sports brasileiros!

Campeonato carioca09 MATCHS DE AMANHA

1» DIVISÃOFluminense x Botafogo

Campo do Fluminense F. C,á rua Álvaro Chaves.

Juizes sorteados: do AmericaF. C.

Representante: Waldemar Co-cchinrale, do Villa Isabel F. C.

Flamengo x Syrio LibanczCampo do Botafogo, á rua Ge-

neral Severiano.Juizes sorteados: do S. C.

Brasil.Representante: Carlos da

Veiga Cabral, do AndarahyA. C.

America x Villa Isabel

Campo: do Syrio Llbanez A.

C., á rua Desembargador Izl-

rjúizea de commum accordo:

Gilberto de Almeida Rego e

Luiz Meirellcs Filho, ambos do

São Christovão A. C.Representante, Charles Ha-

thaway, do Bangu' A. C.

S Christovão x Bangu'

Campo: do São Christovão A.

Juizes sorteados:Flamengo.

Representante: Francisco Ma-riano Monteiro da Silva, do S.C. Brasil.

Andarahy x VascoCampo: do Andarahy A. C,

á rua Prefeito Serzedello.Juizes sorteados: do Botai o-

go F. C.Representante: Ayres Barro-

so, do Syrio Libancz A. C.2» DIVISÃO

Bomsuccesso x Engenho deDentro

Campo do Bomsuccesso F.Club, á Estrada do Norte, emBomsuccesso.

Juizes sorteados: do CariocaF. C.

Representante: Albano Ran-gel, do Olaria A. C.

Olaria x CariocaCampo do...Juizes sorteados: do Confian-

ça A. C.Representante: Ary Koerner

Casaes Ribeiro, do Engenho deDentro A. C.

Evcrest x MackenzieCampo: do S. C. Everest, no

Caminho dos Pilares, em Inhau-ma.

Juizes sorteados: do Bomsuc-cesso F. C.

Representante: Mario de Sou-za Graça, do Confiança A. C.

River x São Ftaulo-RioCampo do River F. C, á rua

João Pinheiro, na Piedade.Juizes sorteados: Julio Gar-

oia, do Bomsuccesso F. C.O BOTAFOGO E' MESMO

PESADO!...Como tem sorte o tricolor!Não ha lembrança de se ap-

proximar um encontro do Bo-tafogo e do Fluminense e logonão se ter um facto lamenta-vel a registrar. Agora mais umavez, tal succede. Medirão for-ças amanhã estes dois velhose leaes adversários e já se dizque Baby e Allemão não joga-râo. Jà é peso!NILO ESTREARA* AMANHA

Diz-se nas rodas sportivasque Nilo, o primeiro comman-dante dos ataques cariocas, es-treará amanliã. Pode ser quese tal sueceder, seja recompen-sada em parte a ausência deBaby c Allemão.FAUSTINO ESPOSEL, SÓCIO

HONORÁRIO DO BRASIL!Sabemos que o zagueiro Ray-

mundo, pertencente ao quadroprincipal do Brasil, na primei-ra assembléá geral do seu club,vae propor seja consideradosócio honorário e sportmanFaustlno Esposei o único dosmembros do Conselho de Fun-dadores, que teve a altivez denegar apoio á decisão infame.

OS ITALIANOS VIRÃOA tabeliã do campeonato

Com a vinda dos italianos aoBrasil, a convite do America,será alterada a tabeliã do cam-peonato da cidade.

Os italianos, segundo se diz,estarão aqui em principio desetembro próximo.

Vae ser a melhor temporadado corrente anno, pois, os ita-lianos são superiores ao Mo-therwell Wanderers e Sportmg.

MAIS UMA... DOS TE-CHNICOS!...

TORNEIO

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1111011Slll_1 optaPpfòPílQ 1?lIByuo u

do C.

do S.

R.

Club

C, á rua Figueira de Mello.

Por que Fortees não jogou?Causou estranheza não haver

Fortes, o melhor médio esquer-do do Rio, embora escalado, to-mado parte no ultimo matchinternacional.

Fortes, porém, procurou, umdos technicos... da Amea e.particularmentee, declarou quenão jogaria, expondo os moti-vos com que justificava o seu proceder O tal technico o ouviue concordou e, á tarde, teiepho-na para Fortes, dizendo que ha-via sido satisfeito o que elle de-sejava e, portanto, contava coma presença delle.

A' vista disso, Fortes, compa-receu ao stadium e logo a en-trada do vestiário, avaliou aextensão da embaraçosa situa-ção em que o havia collocado otal membro-technico._

Encontrou uniformizado dosjogadores, para a niesma posl-5

Assim sendo, e, para evitarmais complicações, Fortes resol-veu não jogar. Agora a nossaapreciação: estamos com For-tes contra o tal technico e con-tra' Fortes, a favor do jogador,porque, por muitos, que sejamos motivos que, certamente te-rá o sympathico médio tricolor,maior era o dever, que se naopodia deixar de cumprir, de dc-fender naquella luta,bandeira!

VIRA' O PENAROL?Consta que é desejo do valo

roso campeão da cidade trazera esta cidade o Penarol Univer-sitario, para disputar um matchamistoso. ....

Será mais um match interna-cional e dos melhores, pois queos universitários possuem umconjuneto optimo, que tem bri-lhado nos últimos jogos dispu-tados.

SANÃG^YPE/^kfÊCONSriPAÇÔKS

DOS TERCEIROSTEAMS

Os matchs de amanliãMACKENZIE X FLUMINENSE

A's 9 horas da manhã, semtolerância.

Campo sorteado do S. ClubMackenzie.

Juizes sorteados do BotafogoF. Club.FLAMENGO X VILLA ISABEL

A's 9 horas da manhã, semtolerância.

Campo sorteadoFlamengo.

Juizes sorteadosMackenzie.

BOTAFOGO X BRASILA's 9 horas da manhã, sem

tolerância.Campo sorteado do Botafogo

F. C.Juizes sorteados do America

F. C.,.S. PAULO RIO X BOM-

SUCCESSOA's 9 horas da manhã, sem

tolerância.Campo sorteado do S. Paulo

Rio F. Club.Juizes sorteados do Syrio Li-

banez A. Club.VASCO X S. CHRISTOVÃO

A's 9 horas da manhã, semtolerância.

Campo sorteado do S. Chris-tovão A. C.

Juizes sorteados do AndarahyA. Club.

SYRIO LIBANEZ X AN-DARAHY

A's 9 horas da manliã, semtolerância.

Campo sorteado do Syrio Li-banez A. C.

Juizes sorteados do Bomsuc-cesso F. Club.OS PARANAENSES EM ACTI-

VIDADECURITYBA, (A. A.) — A Fe-

deração Paranaense de Despor-tos convidou os jogadores maisem evidencia para comparece-rem na sede, no dia 30 do cor-rente, afim de ser organizado oquadro que representará o Esta-do no Campeonato Brasileiro deFootball.

Os treinos do combinado te-rão inicio na próxima semana.SANT'ANNA ESTREARA' EM

SETEMBROSanfAnna, o veloz ponteiro

esquerda do Vasco, estreará nocampeonato da cidade no pri-meiro match de Setembro, pois,no dia 4 do mesmo mez, termi-na o prazo da inscripção.UM RETRATO DE OSWALDI-

NHOAo America foi offerecldo pe-

lo sr. Antônio J. Neves, um re-trato colorido, de Oswaldinho.NOVOS SÓCIOS DO SYRIOForam acceltos para o quadro

social do sympathico "benja-min" da Amea mais os seguin-tes srs.:

Elias N. Barzillay, Dr. SenoNoder, acadêmico Annibal Si-mão, José Nansur, Alberto Sa-lomáo, Emile Marge, Armandode Nogueira Lima, Bichara Wor-dem, Jorge Miguel Zattar, Faus-to Macedo, Adhemar Henriquede Oliveira, Felippe Flutt, Cie-mente N. Nigri, Elias Nigri, Ja-cob Negri, Jacob Balassiano,Isaac David Balassiano, ZakiBalassiano, Lázaro Balassiano eMaurício Balassiano.

COMBINADO HAMBUR-GUEZA

Filiado ao Sport Club AntarcticaTendo que enfrentar amanhã,

dia 5, no festival do Vera Cruz,na 4" prova, o forte e disciplina-do conjuneto do Dyoll F. C, adirecção' sportiva do Combina-do Hamburgueza, pede, por nos-so intermédio o pontual compa-recimento dos amadores abaixoescalados ás 13 horas em seucampo.

Outrosim participa que naohaverá tolerância no horário:

Pojucan — Fontella — Ayres— Lazzarlne — Chico — Ar-mindo — Gau'cho — Luiz —Costa — Sylvio o Arnaldo.

TENNIS

\I IZIDRO SA' |i

iÉFO Si I.Ii-toiiiil aposta

ipilW-llÉIlllil

DERBY GLTJB_A corrida cie amanhãA importante corridP de ama- | Bonlna, 48 ks. N.

O íuturo gallo por-tuguez

a nossa

Campeonato cariocaOs jogos de amanhã

1" DIVISÃOBotafogo x Fluminense — Pri-

meiros e segundos quadros, ás 9horas da manhã.

"Courts" do Botafogo F. C,os primeiros quadros."Courts" do Fluminense F. O,os segundos quadros.

Tijuca x Brasil — Somente osprimeiros quadros, ás 9 horasda manhã."Courts" do Tijuca TennisClub, á ma Conde tíe Bomfim.

America x Flamengo — Pri-meiros e segundos quadros, ás 9horas da manhã.

"Courts" do S. C. Brasil, osprimeiros quadros."Courts" do C. R. Flamengo, ossegundos quadros.

2» DIVISÃOBomsuccesso x Villa Izabel —

Somente os primeiros quadros,ás 9 horas da manhã.

"Courts" do Bomsuccesso F.C, á Estrada do Norto, em Bom-suecesso. „_-,_.._

Syrio Libanês x S. Christo-vam _ somente os primeirosquadros, ás 9 horas da manha.

"Courts" do Syrio Libanez A.C., á rua Desembargador Izl-doro.

O GRANDE ESPECTACULODE HOJE A NOITE ENTREAMADORES BRASILEIROS

E PORTUGUEZESO grande espectaculo pugis-

tico de hoje a noite promovidopela C. M. B. , ._.,,..

Poucos espectaculos de boxentre nós tem despertado tama-donho enthusiasmo, tem provo-cado tantos commentarios quanto o de hoje. E isto tudo se jus-tiflea deante da reunião exce-pcional que vamos ter, como ja-mais foi effectuada outra aqui.

Pondo em pratica o sou pro-gramma de empregar todos osseus esforços pelo desenv7olvi-mento do pugilismo aqui, aCommissão de Box organisoupara amanhã, com o maior ca-rinho possivel, um festival que,certamente, agradará a todos.

PORTUGUEZES CONTRABRASILEIROS

Sob todos os aspectos é inte-ressantisslmo o espectaculo deamanhã, já pelo elevado nume-ro de combatentes e ser reali-sado, nada menos de dez, já pe-lo valor das lutas, já pelo facto,de, pela primeira vez no Brasil,termos 8 combates de portugue-zes contra brasileiros numa soreunião.

Quem vencerá? Quaes os quemais galhardamente se sairãoportuguezes? A quem caberádas pelejas, os brasileiros ou osmaior numero de victorias? Es-tas as perguntas que todos vemfazendio, principalmente brasi-leiros e portuguezes.

O PREPARO DOS PORTU-QUEZES

Os pugilistas portuguezes es-tão preparados com o maior ca-pricho possivel. Alguns dos por-tuguezes estão certos de vencerde um modo decisivo, por K. O.,nenhum só delles pensa em per-der.O TEINAMENTO DOS BRASI-

LEIROSOs brasileiros não se discidiramdos seus treinos, que hoje sus-penderam. Quasi todos treina-deram no estádio da Commissão,onde se empregaram esforçada-mente, de forma a subir ao ringhoje, em perfeita forma.

ISIDORO DE SA' ESTA'OPTIMO

Isidoro de Sá, o valente pesogallo portuguez que já conta 8victorias por K. O., está em optl-mas condições. E' possível, po-rem, que dessa vez lhe seja dif-ficilima a victoria, pois elle vaeenfrentar um adverso rio quetnmbem se preparou cuidadosa-mente e que conta vencer, o nos-so patrício Waldemar Silva."VOU VENCER", DIZ MANOEL

CARDOSO (Motornelro)Manoel Cardoso, um motornei-

ro que resolveu dedicar-se ao box.demonstrou excelentes qualida-des no seu ultimo combate. Alu-nino de Annibal Fernandes. Ma-noel Cardoso tem progredido bri-lhantemente e está com uma di-reita formidável. Elle vae en-frentar o destemido marujo Moy-sés Corrêa do Mello. Interro-gado numa roda de amigos so-bre a luta, Manoel Cardoso llml-tou-se a responder: — Vou ven-cer! Vencerá mesmo?

BOXEADORES ESCALADOSPARA RESERVA

Todos os boxeadores do "Mi-+-3>~*-—

nas Geraes", Inscriptos no cam-peonato carioca, deverão com-parecor hoje á pesagem, pois fl-carão amanhã como reserva, pa-ra substituir qualquer pugilistaque falte.SILVANO COSTA ENFRENTA-

RA' DI LORENZOSilvano Costa o festejado pe-

so médio portuguez, depois deuma temporada em Portugal, re- Igressou ão Brasil bastante me- ;lhorado.

O primeiro pugilista portuguez Iserá apresentado ao nosso publi- •co, devendo fazer uma exhlbl- jção, em 3 rounds, com o argen- j' tino Dl Lorenzo.

PREÇOS POPULARISSIMOSí j_.iu.uura se irate ae um lesti- j' vai grandioso, de proporções

verdadeiramente excepetonaes, aí Commissão de Box cobrará pre-I ços popularissimos, ao alcance

de todos. Serão os seguintespreços: — Camarotes, 20$; ca-deiras, 4$; geraes, 2$.

SENSACIONAL APOSTA jOsr. José Mouslnho Pereira,

é um portuguez apaixonadlssl-mo pelo box.

Não menos apaixonado é onosso patrício José CavalcantiMello, ^3nhecicJ:> negociante.Após minutos de discussão, osdois apostaram, hontem dois con-tos de réis como os portuguezesterão mais victorias e o outro¦íSBio.i.iap sreui objo^ saip ouiooNo caso dè empate de victorias,com metade do dinheiro cons-trulrão prêmios para todos quevencerem K. O.

O PROGRAMMAE' o seguinte o excellente pro-

gramma organizado:1* luta — peso mosca — Pan-

cho Sylla x Manoel Conceição— Em 4 rounds de 2 minutos.

2» luta — Demonstração —Góes Netto x Manoel Concej,-ção — E, 2 rounds de dois mi-nutos.

3* luta — peso pena — Bai-thazar M. Cardoso x AugustoTelles (bombeiro) — Em 5rounds de 2 minutos.

4n luta — peso leve — CarlosReis (portuguez) x OswaldoMonteiro (Joe Bux) brasileiro —Em 4 rounds de 2 minutos,

5" luta — peso leve — AmaralLutz (portuguez) x Elias J. Amo-rim, brasileiro — Em 4 roundsde 2 minutos.

6» luta — peso gallo — IsidroSá, portuguez x Waldemar Sil-va, brasileiro — Em 5 rounds de2 minutos.

7a luta — peso meio medlo —Pinto Gomes, portuguez x Fer-nando Ribeiro Marques (25) —5 rounds de 2 minutos.

31 luta — peso leve — AlfredoCampos, portuguez x Luis deAlmeida, brasileiro — Em 5rounds de 2 minutos.

9» luta- — peso médio — Ma-noel Cardoso (Motorneiro) por-tuguez x Moysés Corrêa de Mel-lo, brasileiro — Em 5 rounds de2 minutos.

W luta — peso medlo — Lu-ciano Capuzzi, brasileiro, alu-mno de Villaça Guedes x Fer-nando Pinto, portuguez, alumnode Di Lorenzo —- Em 5 roundsde 2 minutos.

MEDALHAS AOS VENCEDORESAos vencedores dos combates bra-

sllelros e portuguezes serSo offe-reciclas riquíssimas e artísticas me-dal has.

O commendador Jo&o ReynaldoCoutinho offerecerá aos vencedo-res das 4 ultimas provas, valiosasmedalhas de ouro, mandadas cunharespecialmente.

O sr. Affonso Silva, o conhecidoPolar, offerecerá artísticas meda-lhas aos vencedores das 3 prin-elpaes provas.O ESTÁDIO DA COMMISSÁO SERA'

ORNAMENTADOTratando-se de um grande festi-

vai, a Commissão de Box está to-mando todas as providencias parao seu maior brilhantismo.

O estádio da Commlss&o será ca-prichosamente ornamentado sob adirecç&o do sr. Villaça Guedes, de-vendo apresentar belllssimo aspecto.

UMA DANDA DE MUSICAUma excellente banda demusica

gentilmente cedida pelo Corpo deBombeiros, abrilhantará o festival.

LUCIANOCAPUZZIG

• ¦^i^«I ¦¦¦«¦ I

que vae enfrentar Fer-nando Pinto

própria", e, em 1883, já era, naopinião dos seus amigos, umaesperança. Tinha força, habili-dade, intelligencia, coragem e

extraordinário sangue frio.O seu match de estréa foi a

7 de abril desse anno, com Ed.McDonald, em Staten Island,subúrbio yorkino, sendo a bolsade uns duzentos mil réis, setanto, e o encontro sujeito ásregras vigentes em Londres. Jámulto íaíigados ambos os con-tendores, ao round vinte e sete,mal tinha soado o "gong" parao começo do tempo, McDonaldaproveitou um "clich" paraagarrar o adversário por umaperna e derribal-o. Dahi, a suadesquallficação pelo referee e avictoria de Dempsey. O segundoencontro foi com Jack Boylan,de Dublin, por uma aposta decem mil reis, agüentando am-bos os rivaes vinte e tres roundsao cabo dos quaes foi declaradoJack Dempsey vencedor.

Durante os tres annos seguin-tes, o futuro campeão lutou te-nazmente para abrir o cami-nho da fama, acceltando matchscom quantos boxeadores lheappareclam..

Chegou assim, á presença deGeorge La Blanchee, alcunha-do o "Marinheiro de Boston".

Entraram em luta por umaaposta de um conto de réis,por parte de cada um delles,pela posse de um cinturão comque se reconheceria o titulo decampeão estadunidense da ca-tegorla "meio pesado", e umabolsa de um conto e quinhentosmil réis. Convém esclarecerque, por essa época, tanto JackDempsey como George La Bian-che eram considerados cam-peões meio pesados na zonaem que cada um delles vivia, etornava-se necessário acabarcom essa absurda dualidade. Omatch teve logar em LarchmontNova York, e La Blanche, queera favorito da maioria, ficouvencido no round treze.

Foi uma luta rudemente man-tida de parte a parte, tendo LaBlanche levado vantagem nosrounds iniclaes, mas, ao deci-mo terceiro round, Jack Dem-psey applicou-lhe um formida-vel muno na nuca - o mesmoa oue se chama agora o rabbitpunch" — e La Blanch virou depernas ao ar. ,,*****

No chão o valente 'Man-

nheiro de Boston" tentou detodos <56 modos ergue-se, mas„c vortms. as forcas em geral,

nhá, no hippodromo do Itama-raty, marca o inicio da seriedas' grandes festas turíistas datemporada, com a disputa daprova clássica "Or. Frontln".na distancia de 3.300 metros c50:000$ ao vencedor, que pro-porelonará o encontro de Mm-dle West. Dark Eyes, FrayleMuerto, Lunático, Negresco,Berpamin, Ramunfcho, o Dele-gado, os melhores "courslers"uns nossas pistas, cuja presençaempresta ã esse premio, um m-teresse extraordinário. .

Á nona eliminatória "CriaçãoNacional", om 1.000 metros e5:0ÕOS de premio, levara aostarter onze produetos da novageração. Promette uma cariei-ra multo disputada c de lindofinal. .

Dos seis prêmios que comple-tam o programma, todo-; bemorganizados, destacam-se peloequilíbrio de forças o qua .idadedos concorrentes, os denomina-dos "Dezesete de Setembro ,

I em 1-750 metros, que porá empresença Jubllei, The balde,Falucho, Siléa, Malicioso, Caio-ino e Balila e "Derby Club ',

em 2.100 metros, que reúne o*nacionaes Dictador, Rolante,Estylo, Cinderella, Raíles e tal-'"como5

de costume, indicamosos nossos favoritos que sao-

Frlvolo e TabuPorque e PelintraRavissant e RiachüeloTriancn e CongouThebaide e MaliciosoRolante e DictadorMiddle West e RamuntchoLombardo e Itaberá.MONTARIAS PROVÁVEIS

1» pareo — "Criação Nacio-nal» 1.000 metros:Invemal, 53 ks. — C. Fer

nandez . . . • • •Mon Talisman, 53 ks. —.Salfate •

Salomé, 51 ks. — rSouza .....

Tabu, 53 ks. — A-Pata tiva, 51 ks. A.Rouxinol, 53 ks. — «•

Gonzalez . . . • • • •Dorina, 51 ks. - A. Vaz .Calhandra, 51 ks. — .u

Suarez . . • • • •Frlvolo. 53 ks. - M. Con-

celção . • - - • : •„,Fedelho, M Ws - — w- bl"

queiraTentação,

Souza ....2o pareo — 1.609 metros:

Porque, 54 ks. — O.tlnho . ¦ • • • •

Trunfo, 49 ks. — N.zalez. ¦•;¦•- \ir'

Gentleman, 54 ks. — M.Raphael ,._•_- ^_-c—

Gon-

Con-raie?, . .Irapurú, 56 ks. — M,celção ,,'-,'

Ibo, -1» Its. — W. Siqueira1" pareo -• " ítamaraty

1.609 metros.

Tranon, 52 kllos — A. Fel-

La Princeza, 50 kilos — A.Rosa »•„",'

Congou, 52 kilos — N. Piresítamaraty, 49 ks. D. Cor--

Patife,' 49 klios' — F. Bier-nazcky ;•_,•'

Pedante; 52 kilos — A. Sou-za ¦,'_-,','

Prudente, 53 kilos — J. Sal-iate •

Nilo, 43 kilos — M. Con-ceição

40

4083

20

4030

50

10

80

-10

80

» pareo — "17 de Setembro"1.750 metros.

Jubileu, 52 kilos — J. Es-cobar „_"«;'

Thobaide, 53 kilos —- T. Ba-ptista ¦ ¦

Falucho, 51 kilos — A. Ro-sa • • • '

Siléa, 54 ks. — L. de SouzaMalicioso, 54 kilos — 1 •Zabala • •. •

Carolina. 54 kllos — I. deSouza • • •, •

Balila, 55 kilos — J. Sal-iate

35

25

5035

10

60

40

6" pareo - "Derby Club" —2.100 metros.

de

MolinaRosa

53 ks. — W.'

5s ks. — L

40

70

1202550

100

100

22

40

Dictador, 53Conceição . -

Rolante, 55 kilosrez

Estylo, 51 kilosSouza Cinderella, 51 kllos -

Escobar Raíles, 51 kllos — Alina •

Sapho, 53 kilos — Jiate

kilos — M.

D. Sua-

I." dej!Mo-

'Sal-

25

25

60

50

50

40

de...;" 80

Internacional"

Cou-

Gon-30

60

Conde, 50 ks. - M. oon-ceição. . • • ¦ • • •'

Mercador, 46 ks. — •"¦•Carvalho . . • • • •

Gefahr, 52 ks. - D. Sua-r*P2_

Teny, 45 ks. - N. Pires .Packkrd, 50 ks. - A Vazpelintra. 52 ks. - A. FeljóDecisiva, 50 "s. — L. de

Souza . • • • • .: • ', ™3« pareo — "Brasil — l-o™

metros:Riachüelo, 56 ks . A.

35706030

60

7» pareo — G. P. "Dr. Fron-tm" — 3.300 metros.

Middle West, 60 kilos — P.Zabala • •, • bu

Dark Eyes, 49 kilos — I. deSouza - ¦ •

Frayle Muerto, 55 kilos —T. Baptista

Lunático, 5o ks. — D. Sua-rez •

Negresco, 54 kilos — A.Mollna ..••••

Bergmann, 54 kilos — J.Salfate ¦ •

Tanguary, 50 kilos — D.Correr • •

Ramuntcho, 55 kilos — C.Fernandez 40

Delegado, 55 kilos — J. Es-cobar

80

20

70

35

80

120

200

Feijó 20Ravissant, 51 ks. — ^-

2_FernandezZig, 46 ks. AGavota,

Carvalho .51 ks. — A. Rosa

10040

8» pareo — "Progresso"1.750 metros.

Lombardo, 54 kilos — J.Salfate ¦ •

Itaberá, 55 kilos — D. Sua-rez • ••

Sansovino, 48 kilos — I. deSouza • •

Itaquera, 50 kilos — F. Bl-emaxky • • • ¦ bu

Guante, 55 kilos — D. Cor-rer • su

Sacadura, 54 kilos —- A

20

25

60

FeijO 60

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c perder saude, tompo c

HONTEM E HOJEA historia do JackDempsey authenticoDo ha multo que o nome de"Jack Dempsey" figura em le-

trás de ouro nos annaes do box.O actual campeão mundial, usa,como é sabido, esse nome, comopreito de homenagem ao gran-de boxeador que assim se cha-mou e de quem vamos contara historia.

Irlandez de nascimento, ape-nas tinha quatro annos quan-do seus paes emigrando para aAmerica, comsigo o trouxeram,indo estabelecer-se em Bro-oklyn. Aos quatorze annos co-mecou a aprender o officio detanoeiro nelle se conservou até1830, mas, por essa época, ogosto pelo box fel-o abandonarpouco a pouco o officio, atésentar prr(-'.a definitivamentenas fileiras da arte de "defesa

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feree pôdeum... dois., trescinto... seis... sete,,, oito... nove

Tudo foi inútil! GeorgeBlanche estava vencido e JackDempsey era o campeãominado e "Nonpareil ,sem egual.

Depois desse, muitomatchs .de escassa importânciamanteve que elle ganhou, im:™ndo ás

qsuas faculdades, ateaue em 13 de dezembro de 1887,enfrentou Johnny Reegan, emLong island. por uma apostade íontos de reis. Ambos oscontendores pesaram cento ecincoenta e quatro nbras usa-ram luvas de passeio, dessasque ainda hoje se usam na rua.A assistência náo loi além deumas vinte penou,-entre se-gundos, juiz e "publico . Ape-nasassistiram os amigos maisÍntimos dos pugilistas. Foramtodos num«rebocador, de noite,desde New*Êork,desembarcaramao romper da aurora,

- descampado da oostade Long Island.

Como não havia ring, pois omatch se realizaria sem mn-guem quasi o saber, perderam-se duas horas em procurar lo-cal apropriado. Finalmente, traçou-se no chão um quadrado abeira dágua, e os pugilistas en-tràram no ring. Viu-se, entao,que Reegan levava botinas deponta afiadissima e, tantoDempsey como os seus segun-dos protestaram mas não fo-ram attendidos. As consequen-cias não se fizeram esperar.Jack Dempsey, ao primeiroround, levou em uma perna lo-go abaixo 'do joelho, dois pon-

em umoriental

tacos profundos e houve desdelogo idéa de considerar isso"foul", mas Reegan apressou-se, a pedir desculpa, em termostão calorosos que Jack man -

festou desejos de continuar lu-tando até "o vencer de todo .

Continuou, pois, o match. aoterceiro round, a- maré, que su-bla, chegou rapidamente aostornozellos dos boxeadores. Al-guris dos presentes lembrarama neoossidade de se fazer outrorins aonde a agua não chegas-se. Dempsey, porém, oppoz-se.O match havia começado ali eali acabaria. Entretanto, a ma-ré ia crescendo. Ao oitavo roundDempsey e Reegan combatiamcom a agua quasi pelo joelho,e com elles os segundos e os es-pectadores. Não houve maisremédio que procurar novo lo-gar Voltou-se para bordo dorebocador e tratou-se de 'ca-

var" outro ring em condir,oees.Perto do meio-dia acharam umapequena coluna encravada emWhitestone, que se prestava pa-ra o effeito. Dempsey tinha aspernas em tal estado que foipreciso os amigos levarem-noao collo, e alguns lembraramadiar-se o encontro para dahia duns semanas, mas Dempseycomprehendeu que. na situaçãoem que se achava, não poderiaentrenar-se e perderia, por is-so, totalmente a sua forma. In-sistiu na continuação do match.

Nos vinte rounds subsequen-tes, Jack levou sempre a me-lhor, sendo Reegan castigado de

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tal modo no corpo, que, porvarias vezes, recorreu ao estra-tagema de fingir que escorre-gava e caia, para evitar o pu-nho do adversário. Com sur-preza dos partidários de Dem-psey, porém, no round quaren-ta o Reegan ainda estava depó. No round quarenta e qua-tro, foi horrivelmente castiga-do, principalmente na cara, masnão desistia. Rolou pelo chãovarias vezes, mas levantou-sesempre com a mesma energia.Sangrando já pelo nariz e pelabocca, abundantemente, e esta-va visivelmente debilitado. Noround quarenta e seis, reuebeulogo de entrada a direita e aesquerda de Dempsey nas ven- ,tas. Appellou para um clinch,afim de evitar os murros do ad-versario, mais nesse instante,os segundos delle confessarama sua derrota. Jack Dempseycorreu a estreltal-o nos braçose pediu-lhe desculpa de, no ar-dor da luta, lhe haver chamado"amarello", regressando todos,depois a Nova York.

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Page 6: I lill »h J EiffilIlH» RU DB 11111»memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00390.pdf · Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente

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O RAID AÉREOITALIA-BRASiL

-i»ntr*»^n-'.-*w; .w^¦» ¦ •¦¦*..¦-,—¦¦-,-«^^„.^-*-*^.t»-. '*?.'*-«¦-

EIO 4— 8—1928

fêííísf^^^^^?w ¦ i wwyga» ww iwji t-.w—-•—-<¦*--rr'"^?"" * ^-^:^*r^

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕESA partida de Ferrarin e

Del Prete, da BahiaOs bravos pilotos italianos Fer-

rurin e nel Preto, nue galharda-mente fizeram o vôo directo Boma-Natal e por um accidente no aviãoem que voavam para esta capital,da Latccoére, foram forçados a uniaestadia na capital bahlana, ergue-ram novamente o apparelho, outrofornecido tambem pela Latecocrc,rumando para a cidade de Victoria.

A's 9.10 os aviadores apresenta-vnm-se para a partida no Campoda Aero roslalo pretendendo voaraté Victoria onde descerão.

DA BAHIAA's 11 horas dc hoje alçaram VÔO

da capital liahiana eom destino aVictoria, os aviadores Ferrarin cDol rrete.

Amanhã retomarão voo com lies-tino ao Uio.

*¦?' LA-

FECHANDO A POR-TA DEPOIS DE

ROUBADOS!

Como o sr. Souza Var-ges tirou uma sorte

grande...(Continuação da ÍS-- pag.)

vamos apanhal-o já empregadopublico, responsável, portanto,pela sua condueta, acto c accoes.

Simples terceiro escripturario,pobre como Job, andava a pedirbiscates pelo Thesouro e um diarecorre ao fallecido João Cavai-cante, sub-director de uma dassecções do Thezouro para dar-lhe'o serviço da abertura de fo-lhas de pagamento, que era re-numera do extraordinariamente,com 50S000 cada livro, mas que-ria todos, ou, pelo menos, amaior parte, em prejuízo doscollegas, que faziam tambem es-se serviço. João Cavalcante deu-lhe apenas dois livros, que lherenderam 10GSOOO.

Tornou-se inimigo daquellefunecionario contra o qual, sefosse vivo, arranjaria hoje al-guma armadilha, em que é mes-tre. „ .

Mas a sua fada borralheiraembora resentida, não o aban-donou, e elle foi servir demoço de recados do MinistroAntonio Carlos, de oncle des-cortinou um vasto horizonte,próprio para agir e dar ponta-pés na miséria que o vinha poiseguindo atrozmente. Criou fa-ma: falava-se aquelle tempo,ínuito do seu prestigio, nos pro-dlgios clc • sua actividade; eraum Argos, tinha cem olhos paravêr tudo, cem braços para fazertudo e tambem cem mãos paraarrecadar tudo.

Os cosos escandalosos dasfraudes da Alfândega dc Per-nambuco, de que se está oc-cupando o sr. dr. Malaquias dosSantos, na "/V Defesa" foramresolvidos favoravelmente aosdefraudadores por seu inter-médio, embaida, já se ve a booíé do Ministro. Empreito-lhes acausa.

Deixando o gabinete do sr.Antonio Carlos, o sr. Varges fezacreditar a alguns amigos, quehavia sido favorecido pela for-tuna com uma uma sorte gran-de loterica e isso se espalhoupelos quatro cantos da cidade,apparecendo então o sr. Vargescom ares de nouveau riche, fre-quentando cabarets dispendio-sos, cercado de amantes luxuo-sas. c foi passear pela Europa,onde ostentou o fausto de umrala da Pérsia.

Mas a fortuna ainda mesmodada pela loteria de Camões,em mãos de inconscientes, di-lue-se como espumas; o DonJuan Pinto de Souza Varges,precisava

'de arranjar outromeio de reconstituil-a, o que en-controu, afinal..

Hoje. toda a gente diz na Al-

wmê^mMfflm^Emsmms&smmÊBmmÊfim mm 1111 ma sJÊÊÊ «B?ígraima-»gww

lílS lisiios B praia mi liillo pdid yMiyinn^fi 8piÉTÍfiDl-8ilo8 e 0 gesto Je m paranóico

te Obll Í0 lO Cl9F0 Um joven saltou para o interior da jaiila rios leões do——— [ Jardim Zoológico, para ser devorado pelas feras

-o-

m.:io28* i

MAURICÍu JCERDA DEVE VOLTAR

AO CONSELHO

Vae ser lançada a suacandidatura para a pro

xima eleição

Acaba de ser approvado pela CamaraEstadual o projecto que autoriza osr. Júlio Prestes a contrahír mais

esse vultuoso empréstimo(Da nossa succursal em S. Paulo)

JÚLIO PRESTES I| O SE.

I m^^^^^m^^fi^m

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Acabou tentando suicidar-se comum tiro na cabeça

T '

A scena íoi patética.Os leões do Jardim Zoológico,

na reforçada jaula, passeavamde um lado para outro, observa-dos a distancia por olhos curió-sos e pelos empregados do Jar-dim.

Os reis dos animaes, semprevalentes, não cessavam de ro-dopiar, na prisão.

Cerca das 10 112 horas, chegouao Jardim, um rapaz, de tezbranca, decenteemnte vestido,com um terno marron, apparen-tando 20 annos.

Incontinenti dirigiu-se para oponto onde se encontra situadaa jaula dos leões.

Ahi chegando, com um sorri-so aflorando-lhc aos lábios, ad-mirou por alguns instantes asferas.

Acto continuo, de um salto,galgou a separação existenteentrar a jaula e o passeio e, pou-co depois, o joven, consegue che-gar ao interior da jaula, galgan-do a grade de ferro.

A scena foi assistida por va-rios empregados do parque, quecorreram em soccorro do alluci-nado moço.

Chegando junto á gaiola dasferas, interpellaram o moço: —Que é isso? Saia dahi.

O joven, respondeu: — Nãosaio, quero ser comido pelosleões.

Poi então comprehendido, aliestava um enfermo.

Procuraram os empregadosafastar as feras, quando o des-conhecido, saccando de um re-volver, fez dois disparos para ochão.

Os leões, correram para umaoutra jauia c os seus tratadores,aproveitaram-se desse factopara isolal-os do louco.

O joven, vendo que as ferasnão voltavam, virou o cano dorevólver e deu dedo ao gatilho.

Gravemente ferido, caiu aosolo num lago de sangue.

Chamada a Assistência, nãotardou a comparecer uma ambu-lancia, que transportou o tres-loucado para o Posto Central.

Quando era soecorrido, o jovendeclarou chamar-se Arlindo Fra-ga Braga, ter 20 annos, ser bra-sileiro, residir á rua QuintinoBocayuva, n. 24, em São Paulo,estando no Rio, ha cinco dias,sendo empregado no commercio.

Em seguida aos soecorros, otresloucado joven foi internadono Hospital de Prompto Soe-corro.

ha quem ignore, despachantes,funecionarios e commercianteshonestos, que ha ali, uma com-mandita. perfeitamente organi-zada, entre limitado numero dedespachantes e empregados, che-fiada por Don Juan Pinto deSouza Varges, para o fim defraudarem as rendas, despa-chando mercadorias de taxa-selevadas por outras de taxas;mínimas, sendo o lucro resul-tante da sonegação dos direitosaduaneiros repartido em duaspartes — uma para o destribui-ler do despacho e a outra, di-idida, por sua vez em tres par-

ieR — uma para o despachante,outra para o commerciante e aterceira para o empregado íis-cal.

Essa fraude é feita, principal-mente EM TORNO DOS TECI-«OS. Os de seda, que são os detaxa mais elevada, passaram aser despachados como de algo-dão. com a differença de 50SOOOde taxa, por kilo, o que Tez bai-xar em mais de MIL CONTOS

a venda dessa proveniencia noanno findo, como ainda ha pou-co denunciou o sr. João Lyrada tribuna do Senado. Os delinho, próprios para vestidos desenhoras, da taxa de 2S200, porkilo, são despachados como sen-do tecido de linho grosso, dataxa de $900.

Os algodãos da taxa elevadaou não, estão sendo despacha-dos como tecidos grosseiros delinho, daquella taxa de S900, quepassou a ser a taxa official daAlfândega do Rio de Janeiro.

Outras mercadorias, como asanilinas da taxa de 2S000 es-tão sendo retiradas pela taxa de1S500, como as benzinas e ácidoscongêneres para fabricação deanilinas. _ __

DINHEIRO— A —

LONGO PRAZOA devolver em 370 mensalidades,

rom aiitecipacõos extraordináriasdesde ÍOOSCIOO, a juro reciproco, paraa compra ou construcçâo da casaprópria, para construir cm terre-nos baldios, para reformar edificiosvelhos, para augmentar de váriosandares prédios centraes que só têmactualmente 1 ou 2 andares.

S. PAULO, 1 — Acaba de ser approvado pela Ca-

mara Estadual» o projecto que autoriza o governo de S.

Pauio a effectivar os contractos já celebrados com os ban-

queiro* de Londres e Nova York, para um empréstimo de

3 1 12 milhões de esterlinos e 1 5 milhões de dollares, des-

tinados a melhoramentos (sic na Estrada de Ferro Soro-

cabana e no serviço de águas e esgotos (!) da capital.

Esse vultuoso empréstimo, como vamos ver, envol-

ve um enorme escândalo administrativo e augmenta o pe-rigo que já peza sobre a soberania do Brasil.

Como diz o projecto em seu simplismo caviloso, o

produeto do empréstimo, ou sejam em nossa moeda,. . .

fandega 7irRiobd7'jàneho^yão'240. 000:000$000, — será applicado em "melhoramen-

ios" de uma estrada já encampada pelo governo do Es-

tado, e das celebres Obras do Rio Claro. Apesar disso, o

projecto, hoje discutido e approvado, não especifica as

quantias destinadas para qualquer desses serviços publi-cos. Que venha o ouro do estrangeiro, o governo se en-

caTregará do resto. . .Mas, attendendo-se ás obras que deverão ser rea-

azadas, vejamos a possivel applicação que vae ter esse

dinheiro .Os melhoramentos na Sorocabana constarão do

prolongamento dessa estrada de Mayrink a Santos e de

Juquiá que fica no seu entroncamento a um porto da Ri-

beira. Segundo a mensagem do sr. Júlio Prestes, as des-

pesas orçadas para taes obras elevam-se a 1 70 mil contos.

Sobram, por conseguinte do empréstimo total

70.000:000$000. Esta importância é que deverá ser

destinada ao serviço de águas e esgotos desta capital.

Como é sabido, as famosas Obras do Rio Claro, or-

çadas em 1 10 mil contos no governo passado, consumi-

ram todo um empréstimo a ellas destinado e ficaram

apenas, em começo. . . Ora, deante da necessidade pre-mente em que se encontra a população desta capital, de

ter um serviço regular de águas e esgotos, o sr. JúlioPrestes assim que foi feito presidente do Estado, imme-

diatamente procurou resolver o caso. Mas, o fez com a

mentalidade perrepista predominante nos meios gover-namentaes do paiz. Em vez de reconhecer e proclamarfranca e sinceramente, os erros da administração anterior,

não; encampou aquella immoralidade administrativa ao

patrimônio do seu governo. Por isso, para levar pordeante essa iniciativa onerosa, pede mais 70 mil contos;

não para o complemento da obra, mas para ultimal-a até

uma primeira etapa (!), que, entretanto, satisfaz já a ne-

cessidade publica por um certo tempo.

E' necessário saber-se que um distineto engenheirode S. Paulo, o dr. Plinio de Queiroz, especialista em

matéria de abastecimento de agua, apresentou ao governoum projecto, acompanhado de vários pareceres de auto-ridades technicas, compromettendo-se a fazer a adducçãodas águas do Parahyba até esta capital, por 45 mil contos.

Por essa importância o serviço será completo. E o

governo quer mais 70 mil contos para deixal-o pela me-tade. . .

Voltemos, agora, á Sorocabana. E nos reportemosá interessante entrevista concedida á imprensa desta ca-

pitai, pelo distineto engenheiro Francisco Monlevade.

Segundo as affirmações desse technico, o custo da cons-trucção da estrada Mayrink-Santos, isto é, em uma exten-são de 160 kilometros, não poderá subir a rrjjfiis de 145mil contos. E o governo otçou esse

"melhoramento em170 mil contos!. . . Segundo a opinião do notável enge--nheiro, essa estrada, devido á concurrencia da S. Pau-lo Railway, e t:ndo em conta a renda que poderá produ-zir, assim que ficar prompta, no praso de 10 annos, —

estará com o seu custo elevado a 200 mil contosI. . ._

E' esta a negociata que vem de fazer o governo dosr. Júlio Prestes.

fl |B ¦ """'*.- 1" I

IS victoria da «A Esquerda» no pro-cesso dos armamentisias

(Continuação da 1" l>...de referencia da sua intrépida campanha. Essa mehtah-dade, conforme venho dizendo na tribuna, na imprensa e

no livro, está, ou por solercia ou por inconsciencia, arrai-

gada nos cascos officiaes Apertados pela guerra civil os

nossos grãos-duques não acharam outra formula, para"entreter" os militares, mais infeliz que a por elles revê-lada: viver murmurando a estes, nas secretarias e corre-dores do governo, o advento do "perigo argentino".

Confirmados os seus protestos formaes, antecipadosem confidencia a vários amigos, contra a politica insidio-sa e malsã dos boateiros, dizia o grande tribuno das cau-sas populares:"Quanto ao facto a que v. allude, de eu lhe ter con-fidenciado a minha revolta contar os boateiros e, mais do

que isto, a minha indignação contra o alto pensamentoofficial, que os encorajava, só lhe posso dizer que aindaexperimento esses mesmos impulsos, contra os mesmosinstrumentos, dessa torpeza internacional, que seria umaguerra com a Argentina.

Confirmo, pois, o que então lhe revelei, sobre essesboateiros, que já falavam em "incidente internacional,navios detidos, mobilisações em vista, relatórios confi-denciaes tremendos, coisas que vi durante a guerra de1914, serem boquejadas e a que já estou acostumado,conhecendo como conheço as entranhas de ferro dessesatacadistas da morte. Realmente revelei a v. a atmos-phera que se voltava a improvisar tal como nos começosdo governo Bemardes, ao inicio logo do actual governo,procurando fazer do caso internacional em questão, opara-raio da politica interna, contra o perigo militar quenão a deixa dormir, desde o levante de Copacabana".

Agora, que este feio episódio da nossa historia foiencerrado felizmente, não sem o sacrifício — que suppor-tamos com a consciência de um dever cumprido e sere-namente — de termos arrastado á imminencia da cadeia,pela arrogância a que chegaram aquelles politiqueiros dacarnificina humana, e quando o paiz nos felicita pelanossa victoria, que é tambem sua, Mauricio de Lacerdanos envia, de Natal, onde se encontra, o seguinte tele-gramma:"Motta Lima — ESQUERDA, Rio — Calorososparabéns por sua victoria no processo da lei de imprensa,de que acabo de ter noticia aqui. Abraços de Mauricio deLacerda" .

Entre os elementos componenteda actual assembléa legislativa dacidade nenhum mais nue Jiau-ricio de Lacerda tem saliido liiitiraro mandato que o povo lhe conferiu,excedendo mesmo a toda esperta.tiva popular em torno do desempe.nho que daria ao posto que n c-Iei-torado livre do Districto I-cderal Hicconfiou.

Deste modo, impoc-sc, com a fer.dc uma necessidade, a teclei-

cão do vibrante tribuno.Comprehendcndo issu, um pi-u|io

de iornalistas e universitário:, re-uniram-se liontem, a tarde nu cir-culo de Imprensa, acertando a ma-neira de apresentar a canrii.i.ur,•,de Maurício uo próximo pleito -urarenovação do Conselho Municipal.

Dessa reunião ficou assentadofazer-se uma Brande rcccpçau aotribuno popular, por oceasião «lesèu regresso do Norte, sendo com-rnunicado ainda aos presentes qutò movimento iniciado conta ja eom•í adhesão do Partido Dcmocrallrodo Rio dc Janeiro, do Centro *,,-

emico ia Faculdade do Medic na crio Centro Acadêmico NaclonaliMa.

Auspicla-so, assim, vic torloi.-* acandidatura do grande tribuno daacausas populares.

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Habilitae-vos!

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;* Bfllfl; outros,Uns, vendidos

O despudor com que o Conse-lho Municipal vinha discutindoo escandaloso caso do monopólioda zagolina, culminou hontem namaior vergonha.

Intendentes vendidos á empre-za que gosa do indecente privi-legio de vender gazolina nos lo-gradouros públicos, por meio debombas, atiraram-se ferozmenteao substitutivo do sr. JeronymoPenido que mandava municipali-sar aquelle commercio.

Esta era, sem duvida, a provi-dencia mais acertada e morali-sadora. Mas acontece que destelado não havia quem distribuíssedinheiro e por isso não teve oapoio senão de alguns edis re-fractarios a negociatas.

Não generalisamos as nossassuspeitas, mas sabemos que hou-ve no Conselho derrame de di-nheiro para que fosse mantido oprivilegio das bombas da Empre-za Nacional de Petróleo!

Doutro modo não se justifica-ria, aliás, o extranho ardor comque alguns intendentes mais cal-lejados em negociatas deste jaezse oppuzessem á municipalisaçãodaquelle serviço, permittindo,afinal, que continue a vigorar omonopólio da gazolina.

Lamentamos vêr mal collocadonesta questão homens do saberjurídico do sr. Pinto Lima, cori-fundido entre os defensores sus-peitos da negociata.

I —X- ¦

AO CONFERIR 0 NU-MERO DE PASSA-

GEIROS

0 fiscal aggrediu o con-duetor do bonde

Na praça da Republica, o fis-cal da Light n. 409, subiu a umbonde, em que trabalhava o re-cebedor n. 1109. afim de proce-der á verificação do numero depassageiros. Fel-o, porém, demoto tal que entre elle e o con-duetor surgiu accesa alteração.Parado o vehlculo, desceram oscontendores para a rua, pondo-se o fiscal a aceusar o recebe-dor de ladrão e este áqucllc doexaggcrado na marcação do nu-mero de passageiros. A essa al-tura. o fiscal saccou dc um ca-nivete e golpeou o antagonistano rosto.

Preso em flagrante, o aggrcs-ser foi conduzido para a dele-gacia do 14" districto e ali au-tuado.

A victima, que se ahama Ro-drigo Carvalho, conta 37 annos,e é de nacionalidade portugue-za, fez-se medicar pela Assis-tencia, recolhendo-se depois aseu domicilio, á rua Marquez deValença n. 128.

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A ABSOLVIÇÃODE PEDRO MOT-

TA LIMAO "Estado do Pará"diz que "A Esquer-da" é um defensorintimorato da colie-ctividade brasileira

BELÉM, 4 (A. B.l -.O "Estacio do Pará" re-ferindo-se á absolvição dodirector da "A Esquer-da", elogia o sr. PedroMotta Lima e depois devarias considerações, con-clue felicitando a "Es-querda" pelo seu trium-pho dizendo que nessejornal a conectividadebrasileira encontra umdefensor intimorato.

As razões adduzidas por estecausídico para negar seu votoao projecto municipalisador doserviço se nos afigura o mais fra-gil possivel. Allega que a mu-nicipalisação suggerida pode darlogar a contendas judiciarias epossíveis indemnisações para oscofres da Prefeitura. Tudo, comose vê, não passa de hypothese.

Mesmo no caso de ser tenta-da a acção contra a Prefeitura,em conseqüência do acto do Con-selho, como pôde prever o senhorPinto Lima que o judiciário de-cidirá a favor dos monopolistas'

outros intendentes, porém, io-ram mais francos nas suas atti-tudes. O compromisso que ti-nham era de manter a todotranse o privilegio dos irmãosBergallo e assim fizeram.

O sr. Baptista Pereira, comaquelle seu desgarre natural, as-sumiu, neste, como em outroscasos, a ostensiva leaderança dabandalheira. O velho Lagdensecundou o golpe.

Bastava o facto de andarem osprepostos da Empreza Nacionalde Petróleo a peitar os inteden-tes para que todos os homenshonestos se collocassem do ladoopposto.

Mas assim não suecedeu e omonopólio íoi mantido, com osvotos dos srs. Lourenço Méga,Pinto Lima, Vieira de Moura, Costa Pinto, Mario Antunes, Luizde Oliveira, Pio Dutra, Pelisdoro Gaya, Henrique Lagden,Baptista Pereira c Alberto Sil-vares.

Votaram contra o monopólio epela municipalisação do serviçoos srs. Seabra. Penido. HenriqueMaggioli, Pache de Faria, Mal-cher Bacellar, Nelson Cardoso,Mario Barbosa,' Mario Crespo,Calrisira de Alvarenga e Olivei-ra Menezes.

Quando se votava a emendaPenido, foi notada a ausência dosr. Pache de Paria.

O sr. João Clapp não quiz vo-tar e fugiu para a sala ingleza.

O sr. Antonio Teixeira foimais positivo: ficou em casa!

E desse modo o Conselho* Mu-nicipal, hontem, após annos deluta, acabou por manter o pri-vüegio concedido illegalmente áEmpreza Nacional de Petróleo,a unica que tem o direito devender gazolina nos logradourospúblicos, por meio de bombas,collocadas de mil em mil metros.

E ha ainda quem sustente queisso não é monopólio!!

Mais uma vez a policia andaás voltas com os quadri-

lheiros de "michas"Já não era novidado para

ninguém nestes últimos dias,andar a nossa policia entreguea varias diligencias, em tornodas quaes surgiam os mais de-sencontrados boatos, uma vezque estamos numa situação emque os altos poderos do paizcomo que timbram em fazerocnstar lá por fora, com a re-percussão das noticias das de-vassas que vem determinandonão haver mais ninguém ho-nesto cá por dentro...

Os boatos fervilhavam, aotempo que, de ares circum-spectos e gravitabundos os in-vestigadores da 4" delegacia au-xiliar depois de receberem or-dens, em gabinetes cujas portasmal se entreabriram, sahia,mpara aqui e para ali, tudo issose passando de mistura com asrepetidas conferências em quese mantinham, o Sr. Coriolanoe os seus auxiliares mais dire-ctos. E vinham as noticias, emforma de murmúrios, de que setratava talvez de um dos mui-tos "complots" revolucionários,com que a policia põe-se, ás ve-zes, a sonhar, de um desfalquena Prefeitura, de um escândaloem que estavam envolvidas va-rias pessoas de alta categoriasocial etc. Foi então que o Che-

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fe de Policia fez constar, fa-lando aos jornalistas, que setratava, realmente, de coisaimportante, a respeito da qualdaria, opportunamente, á pubü-cidade, uma exposição. Foiquando muita gente torceu onariz prevendo logo que nãochegaria a saber coisa alguma,pois até hoje ainda se esperaa anuunciada exposição dostrabalhos nos domínios do Sr.Coriolano, do ruidoso caso daCaixa de Amortisação...

Agora, afinal, surge a noticiado que se diz estar passandorealmente, sem quo a mesma —entenda-se — tenha sido vehi-culada pelo chefe, que pareceestar inteiramente absorvidopela sua pretendida dictadurapolicial. O caso que traz a poli-cia em aMicções, em corridascontinuas é o da já velhíssimacanção do fabrico e introducçãodo dinheiro falso, constandomesmo que é grande já o derra-me de "michas" não só nestacapital, como em vários estados,acerescentando-se que só emMatto Grosso teriam sido ap-prehendidos, nada menos, de700 contos de réis.

Náo ha muito tempo, comofoi amplamente noticiado, o Es-tado do Rio foi invadido poruma perigosissima quadrilha,da qual foram alguns á contacom a Justiça. E' bem possivelque, apurados, finalmente, osfactos, se encontre ainda algu-ma ligação entre a acção da-quelles criminosos e a dos que,dizem, estão agora detidos, porque o que se tem, como certo,apezar do sigillo policial, é quejá estão nas mãos das autorida-des, dois ou tres dos deliquen-tes. Quanto ao mais, como é"chapa*', proseguem as diligen-cias..,

Victima de uma quedaEm sua residência á rua Jor-

ge Rudge n. 56, soffreu uma qué-da, ferindo-se na cabeça, Ma-nuel Ferreira Miguel, de 60 an-nos, portuguez. operário, casadoO sexagenário, que ficou enestado de "shock", foi soecorri

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