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. ... ; ¦ ¦ :¦¦- ;*a '" ' : >2i /ANH-0 $ Director pedro MOTTA lLa.lDtA.JL Kio, í 1-5-1928 m ¦¦'tafflSa pirecior-lhesoureiro ±~ ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA BI=a=aJoBOil"M'wt: •*>-*****--*»'-*************-*********^^—íágot-ga**-***-**-****^ ²i-a-eaaiioeaeiro» ioijocio^a^.^OBaiO]E=^,--^onoi-^----~- y,:n aoao ocaoEssssss30*530 olgante preoecupação da alma nacional Wa o desfalque ío 6.° ReSmenlO ft hHllll iíi£ra o DratoiPorque não se permittiu a profanação aos 0 sr Rego Barros deseja, tambem, atmosphera de paz e de cos icordia79a IGen<*MlWi**'se a idea «la restau Jau definitiva da paz o da con- Xa nacionaes, afim de quo pos- sS, sc. tropeços nem resenti- despoj ...m «a-o-*--.' » O sr. Rego Barros mentos, trabalhar pela grandeza da P.itrla, e pela felicidade de scu po- ro, A ninguém ô licito, a "2*° ser aos sbstlnados, negar a vantagem do restabcleclmeuto da harmonia no «Io «Ja coniniunltlade lirasllclra, sicudlda lia pouco por nma tre- unida rajada «le odlo o do sangue. Oa revolucionários antes as Wffi0a*S*SSSCT©E3©ISEES. 9 EB g I */^*+S*Ss*v^***.^**i,*S***^****f*i**a o GENERAL CARMONA TERIA ilOO ELEITO SOB A VIGILÂNCIA DO EXERCITO MOBILIZADO EM PE' OE GUERRA E SEM OS VOTOS DOS REPUBLICANOS? S. PAULO, 11. (A. B.) Em esposta á nota da Embaixada de ortugnl, ha pouco publicada, a ctpelto da situação politica da» paiz, a Liga Portugueza insinuações do governo, que alie «rava não potler concetler a amulf fia einquatíto perdurasse a situação de bolligcrancla, bandearam-so pa- ia o estrangeiro, dando official- mente como encerrado o cyclo glo- rloso das operações. Bestava ao go- verao, agom, dar cumprimento & aua palavra, concedendo a "j™1^ üa ampla aquelles que iwjwg tonto desejo dc vêr o Brasil «-"inte- jjrado, afinal, na concórdia e na normalidade._ „,.,„,_,,„_ Assim, entretanto, nao f?gÇ?S**í Num uceintoso desdém pelo proble; m^que mais d«> perto Interessat & Nação neste momento, o presidente da Bepublica, cm sua mensagem, nem slquej- so dignou aUudlr & am- nistia, como defercncla ou sâtlsfa- ção a esse clamor que se "-volum» por toda a parte. Mesmo que_ fosse para condemnar, o governo nao dç- via ter silenciado sobre o assumpto nue neste Instante mais preoecupa opinião publica o do qual depcn- de a solução de outros problemas quo absorvem as atteneoçs, da ac- tual administração. Hontem, na Camara, uma vos das mais autorizadas pelo relevo da sua posição naquella Casa, en- careceu a necessidade de criannos para ft Bep-^UcaJ|nHW. atmosone- rn do paz trio- tnHCtfrét» sr. Sebastião Bego Barros quem, aò.agtádecer a sua- rec*ondu<»çao ao cargo de presidente da Camara dos Deputados, reconheceu a hrgent« conveniência de mudarmos de rumo e enveredarmos por nma senda no- va, isenta de ódios o resentlmcntos. do seu discurso este trecho so- bre p qual q governo deve medi- tar: "Meus votos s8o para que, nu- ma atmosphera de paz e de concor- dia, dentro da ordein, «"-squ-scldas quaesquer divergências de nature- za partidária, contribuamos todos -para o engrandecimento da Bepu- blica e para quo o Brasil possa at- tingir os seus objeotlvos máximos, olovando-se sempre e sempre . Bo quem dependo essa pacifica- ção tão reclamada nté pelos amigos do governo? Tois a promovam os nossos «un- gentes! O próprio sr. Bego Barros está em <*ondlç«5es de encaminhar o apoiar qualquer proje<*to que nesse sentido appareça na Cornara. Ninguém desconhece quo 6<5 o, amnistia poderá attenuar no povo brasileiro a desconfiança neste go- verno quo faz ostentação de força o de boas Intenções. Coincidindo com estas palavras, foi lido no expediente da Cosa um oíficlo do Conselho Municipal, ap- provado na sessão de 31 do dezem- bro do anno passado, pedindo, em nome da cidade, a decretaçuo da amnistia.A\''J'i '¦*" A E' o coração do palz falando ao Congresso o implorando a sna cie- mencia, para os gloriosos ex- patriados «íue ensarilharam as ar- mas, confiantes na palavra do go- verno quo a isso os induzia! O gabinete do Ministério da Ma- rinha liquidou as pretensões do falso condo d'Avo e seu rancho, quanto ao desvlrtuamento de umu justa, equilibrada e sincera home- nagem ao brasileiros que morre- ram e mDalcar, victimas da confia- gração européa- Evitou-so a pro- fanação planejada pelos «-anielots do armamentlsmo, que, repetindo a eerodla literatlva de antes de 1914, pretendiam transformar a manifes- taça o de carinho e respeito a me- moria dos martyres da miserável chacina em um movimento consa- grador doa confllctos Internado- naes. Sobre os despojos dos marujos*. nacionaes, acolhidos com a venera- ção inspirada nos melhores sen- tlmentos de solidariedade humana, de amor fraternal, nao mais corvejarão os interesses infain.es daquelles que, oceultando o crlmo condemnado pela civilisação con- tenvporanea, vêm na guerra, como confessam despudoradamea- te, "interesses materiaes"••• O desespero foi completo nos ar- ralaes dos.bclllcomaniacos. Desvairados, correram á impren- sa mantido por syndieatos estran.»* geiros que operam a infiltração im- perlallsta em - nosso território, e deBCeram ao achincalhe da, Idade avançada dos almirantes, dizendo-as ifflB. '.„ ..... '.!,_ „„„ JS^mratea,n» pratica mic um exercício elementar, o aconselhan do o gabinete ão ministério a pro- v«*«ar o rejuvenescimento-dos qua- dros da Marinha. Apesar disso, o ministro Pinto 0 falso conde íme offende os brios nacionaes, respondendo ao minisfro da Marinha, que|deseja dar7 á nossa pátria o "vigor que a revele senhora de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con- ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^ da Luz, Instado, por amigos e pro- tectores do bando sinistro (cuidado com elles!) quiz miserlcordlosam<&i** te. disfarçar a derrota infligida- mt Respondendo á série de conselhos o sugestões com que a esperteza do carrapato-mõr procurava con- trolar a ceremoniã cívica, o jjiinlstro ocaoi Buenos Aires vai ter mais uma grande avenida ^att\_0*f*£tfit0^é***i ..BUENOS AIRES, 11 (A.) A Intendencia Municipal, * attendendo 6. lei existente, iniciará, breve a abertura de uma grande avenida transver- sal, parallela ás ruas Belle- grini e Irlgoycn. A Avenida começará, na rua «Corrlentes e terminará na rna Independência. A construcção será feita mediante cxproprlações pau- latinas, fixando-se nma nova linha de edificação. tetumitam1 lOCS "3 ^ij|§aj%&|j!líiw &mW(yi iMbísíbskSbShS^ &*'' ' *WBm v ii '''VV 'i i' I WÊÉá*1f Iii '"J i^f "11 "i ,' '»*íbí8^ ' N' I ^^B'^ •. ""¦¦¦ - /'*/ $r"t \ *»^' AI 9¦¦--- v' 7 S 'iP^^/ ?/ V. .X. -*»>*¦»..©-f -¦-:-. -»r- X^¦•S"¦¦ . $?/ t \,-*v> ^ \%'-JT da Marinha dirigiu-lli© uma peque na carta, cm quo reaffírma delica damente, mas com firmeza, todos os seus pontos do vista. Para doi- xar claro, ainda uma vez, que a iniciativa da homenagem posthuma lhe pertence, agradeceu o interesse que o «31ub dos Bandeirantes ma- nlfcsta cm relação & trasladação dos despojos dos mortos da Divisão Nn- vai om opera«-ões de guerra. Para conter o furor "exhlbicionista do moço arojado, alvltrou que o club designasse um represcntnnte para entender-se com. o commandante Amphiloquio dos Reis, sobre a coo- peraçao que poderá ter no pro-; gramma orgnnlxado pelo Ministério e publicado. Recommendou-lhe a leitura da nota enviada aos jor- naes, om que o seu gabinete res- ponde as picuinhas dos despeitados o acabou, como qualquer cavalheiro educado subscreveiido-se attonclo- samente am-*- adr- Arnaldo SI queira Pinto da Luz. O sr. Adelstano' Soares de Mat- tos (depois Porto d'Ave) não com- prehendeu nSo teve intelligencia nunca tove" isso aliôs para oom- prehender o' gesto do ministro. Entendeu de replicar, em termos nem sempre cortezes, procurando tirar partido das, palavras*sóbrias âa carta, algumas vezes intenclpnai- ¦_AjA Zmpnt^ix^Ll.tt^aiuÀãa., para ferir os (Continua C* pagina) ¦í "Se vivo íosse faço justiça a ...armoria do malíogrado ca- pitão Augusto de Mello Braga talvez ellc em pessoa protes- tnsse energicamente contra ns aceusações que ora so mo fazem, a mim e ao meu camarada tenente-coronel Saraiva; «'orno connl- ventos no desfalque liavldo, quando o unlco responsável perante á lei o á sua própria consciência, fíira o excesso de amor paternal, fazendo calar até nns vésperas do scu passamento, case lanien- tavel deslisc", declara n. "A Esquerda", o coronel Torres Júnior. i Júnior.s .''-âlfl 'CS 30GXOE XOEZO .teiporalpcÉsafiOH sobre Cruzeiro tao- roneii nm íbeolrc construcção -.-•¦'%lHi%&ê& ¦¦"¦'' §ÈÊifi$H ÍmM\m''"' ;'t: ,. A- ? a 2s<mrA i m. .MÈ-m ' \»*i %AA^**i***<^**>* ^^^^t^t^^S^i^i^^, SS3QE30I SOEXOl a >*¦¦Mm-i i mmm»»m»w»wmt1f*1fí___9tMtmm»»vmmmimti^tml O general Carmona ro-Republica Constitucional en» '«m á imprensa um communlcado i «íur analysa vários aspectos do omento politico lusitano. Diz esso documento que o Fre- «lente Carmona não tevo o apoie sua eleição, de nenhum parti- republicano, seutlo ratificada a «n prcsideucli pelos votos dos mo- irchistas. Além disso, acerescen- o communJcodo em questão, eições foram feitas sob a vigi- licia do exercito mobilizado em [de guerra, o que não parece '-.•it- duvidas sobre a espécie dc lerdade d" que dlspuzerar os ad- rsarlos tlo candidato officinl Eitratrfiaaria fie- sepolviinento U mm semiiSa pela l F. Noroeste BAURU'. 11- (A. B.) Segundo relatório da secção de embarques da Estrada de Ferro Noroeste, de quo 6 directo*- o engenheiro Alfredo de Cas- tllho, -verifica-se que foi intenso o movimento de mercadorias durante anno do 1927, demonstrando o ex-. traordinario desenvolvimento da grando e rica região servida por essa importante via-ferrea. São os seguintes os numeros glo- baes desse movimento: Vehiculos fornecidos das estações. 7.340 vagões, 2.753 gondolas, 1.117 gaiolas. Cafí transportado: 1.668.543 saccas. Alcodão em rama: 44o.858 Kilos, atóodâò em caroço: 900.176 kilos; so- m-ntea de algodão: 907.945 kilos. Cereaes: 486.815 saccos do arroz; 38.809 saccos do farello; 94.741 klloo de feijão; 93.106 saccoa de milho. To- tal: 713.531 saccos. Sementes oleaginosas: além das de algodão, mencionadas, 704.64S Kl- los de amendoim e 169.547 de mamo- na. Madeiras: 30.369 metros cúbicos em tíu-as; 33.007 metros cúbicos de ma- deiras serradas; 729.181 de dormen- tes; 17.622 em achas; o 2.341- cm P°TtPIhaS: 927.800; tijolos: 2.143.150. Rezes: 36.271. O valor total dessas exportações transportada pela Noroeste foi .lo .. .. 273.032:5125533, exceptuado o valor | do sado, 0E30E iatisíeiíís O presidente-*, Washington Luis na mensagem de 3 do corrento re- conhece: Io) Que o funccionalismo publi- co íederal apenas dedica ao servi- ço cinco das 24 horas do dia. po- dendo utilizar as restantes noutros afazeres; 2o) Que por duas vias que Be controlam apurou-se que o custo da subsistência augmentou do 150 °|° em relação a 1914. A deducção inevitável dessa se- gunda afflrmatlva é que se o funecionario não tiver "achegos" fora da repartição ha de forçosa- mente tornar-se deshonesto: quem recebo 100 e é obrigado a solver compromissos que montam a 250 tem que passar um "calote" mon- tanto a 150. Pondere-se que esses escessos se suecedem mensalmente eom uma regularidade fatal, irremovivel e i,maglne-so o tormento Infernal quo é a i*lda do um funecionario! Nun- ca uma esperança do tranqullllda- de, sempre o espectro das dividas que se multiplicam! "O governo carece de meios pa- ra resolver essa situação porque, representando a classe dòs func- cionariosum multiplicando respei- tvel, o multiplicador, que no ca- so é um augmento do vonetmen- tos ou gratificação provisória, por _ menor que seja acarretará um po- eo formidável a0 Thesouro é outra affirmatlva da mensagem. Resta, portanto, ao funccionalls- ino deduziu mentalmente o pre- sidente consagrar -parto das 19 horas que a repartição lhe conce- de em óceupaçõea particulares. O conselho é multo simples e multo bom; infelizmente foi pro- pinado por quom desconhece o quanto ê difficil para o pobre, o humildo a "cavação'" da. vida. O -.residente esqueceu-ae de que as :©S30E O condo d'Avo IOE301 S. PAUIaO, 11 (A.) Em telegramma ao cbofo de Poli- cia o delegado de Ci-nzelro communlcou «jue em virtude do temporal quo desabou du- rante esta madrugada, des- moronou um theatro em cons- trucção naquella cidade, ten- do uma das paredes attin- gldo a agencia postal dainni- flcando-a e ferindo dois func- cionarlos que nella se adia- vam.^ »«.r,^Vk<*-<i*,^^tt*''^/W'*i',*>i''^-«>M*'l>>',«iMr%*\AA-^i1>>^^ O coronel Torres Júnior, em companhia do fiscal do 0." Regimento Esta folha, em uma de suas edi- ções anteriores, denunciou ás altas autoridades militares do palz, em primeira mão, acompanhado de "cli-. ché", onde se via estampado o retra- to do coronel Torres júnior, sou actual commandante, como con- nlvonto no desfalque havido ha tem- pos, na Caixa do 6." Itegimento, aemartolado naquella cidade paull;;- ta. Como cra natural, levando-se cm conta a época que atravessamos da completa Irresponsabilidade, esse escandaloso facto, nâo obstante a Imprensa da capital paulista nos ter trazido o seu concurso, transeve- 30C30 CSSSSSS2SOEXO s.-,- íoJnoieajBSSSsaògioíor1: " ¦ n.oc30rrr*~,~~,',íocs<>^". 0 pei, (erHo ü miserio, continuo solidário eoi os iodos, os presos e os lorajos leidores... __,«, ' fl ¦::¦: ::¦¦**•.**-:¦:¦:*¥:¦. ¦:,::y,,íy,,i-. í*.;*-.¥ííí:-íi: ::.;*-:*-.¦*: ".*: H:.;:. ÍSi: :: ::::..;:-:-:::: ;-.*¦: :::::: -yyy.y::yx'i>^yiymyfyi:yyf:y:-í:-f:W^f:¦:. ¦ ¦:¦» -: •:>::: x:v íí: íííííííí:: íí**- í Os legendários guerrilheiros llberladore activldades humanas commer-1 ãia. O funecionario está preso 3- cio, industria, lavoura se desen- t suã banca do 10 ou 11 horas ás 16 volvem uniformemente duranto o I ou 17, BUjelto, nas pecasiõea de que encarnam ns maio res aspirações nacionaes a prorogaçáo accumulo de serviço, de expediente. Qual r casa de banco, a fabrica ou fazenda que aceitará empregados que apenas lhe possam consagrar duas ou trez horas ás manhãs e outras tantas ao entardecer? Reconhecendo a situação Insus- tentavel do funecionario e tendo lhe indicado como remédio, recur- eo aos "achegos" particulares, não pode o governo, a menos que es- teja escarnecendo da miséria an- gustiosa de seus auxiliares, deixar de facilitar ao funccionalismo o melo de conciliar as exigências do serviço publico com as das organi- zações particulares. Esse melo é um e unlco: estabelecer para o funcclonamento das repartições pu- bllcas o horário das 18 ás 24 hora.** ou se o governo quizer aproveitar tGtías as 8 horas, das IS ás 2 ho- ras. E' essa a unlca possibilidade que terá o funecionario de se agarrar a outro "gancho" que lhe os 150 que lhe vem faltando ha an- nos já. Se essa solução não convém á machina administrativa, ha ainda outro recurso á crise: recorrer o governo á reducção dos quadros pela suppressão gradual das ultimas classes, Isto é, pelo não provimen- to das vagas, augmento das horas de serviço de melhoria de vencimen- tos. Como, porém, a applicaçâo des- se systema exige o concurso do tempo e, portanto. 6 de resulta- des lentos, torna-so Indispensável que se attend.*» immediatamente ao justo e desesperado clamor dos funecionarios civis. Irso só-se con- .seguirá, çom o estabelecimento de uma. nova gratificação l>yra que o governo reduziria de anno para an- no,á proporção quo os quadros sc fossem contraindo. Ha sinceridade nas palavras officiaes. Então que attenda sem cpramercio, oj¦ (Continua na 2* pagina) ?^Contiiiúá na 2' pagina) Ji vendo-a em suas cqlumnas, reetifi- ;" cação alguma, por parto da 2.» Re- gião Militar, foi oppoata, o que maia ainda nos convencemos da sua vera- cidade, pois as*or0podenio.'- asse;- . ; verar aos nossos leitores, a suá in- teira procedência, por isso que, co:n- pletamento elucidado o criminoso alcance, podemos rcgistral-o mais uma.vez, apontando átiuellas, o suu verdadeiro autor. Todavia, para «tuo assim pudesse- mos trazel-o ao conhecimento publi- co, mister se fazia, quo para ali des- tacassemos um dos nossos reaacto- res, em busca de detalhes, bem como apurarmos o "quantum" surripiado á economia do paiz, a eterna victi- nia da deslealdade daquelles a quem estão entregues a guarda de sua '.r.- teirrldade territorial e grande parte do suas economias! Paí-a ali nos transportámos. Apés vencermos uma distancia lcllometrl- ca respeitável, desciamos, pela ma- nhã, na vetu3ta cidade, que accordá- va, apresentando-se, decorridos ml- nutos, com um aspecto desusado de entrelaçamento de toda a sorte de vehiculos, denotando commercio mo- vlmentado, consequentemente vida. e trabalho, aliás esse (s o caracte- rlstlca de toda a cidade paulista. Como fossemos á procura de uma reconfortadoi-a chicara da preciosa, rubiacea, tivemos a decepção de aguardar que o confelteiro primeira- mente se dignasse em fazel-a correr célere á cafeteira, apés tres quartos de hora. Caçapava é, íncontestavelmente, toda ella, um jardim! Talvez que* o '¦- celebre urbanista francez, ha pouco chegado ao Rio, ao vél-a nao escon- desse o seu espanto cm verificar que nSo no velho mundo se constWie cidade, Impeccavelmente hyglenlca. como ainda technicamente bem Jiar posta, quer quanto á sua locallzi- çfio, quer quanto ao alinhamento» de suas ruas, e finalmente ao apurado gosto esthetico de suas construcções, em sua maior parte novas. Eis a impressão que nos causara, ao percorrel-n. era tempo de nos pôr a camin, pois o relógio marcava dez e um quarto. O quartel do 6.» regimento de 1'.- fantarla está localizado á direita da linha férrea, na direcção de quem demanda á Paulicéa, deixando trai.s- parecer cuidadoso esmero na *sua ccnfecçSo a par do excellentes dis- posições internas. Possue tudo qua um estabelecimento, no gênero, ne- cessita. Ao Indagarmos pelo coronel Tor»-- res Júnior, a praça vigia nos deeia- iou achar-se o mesmo no hotel. Para, nos dirigimos. a\.põa aguardar ai- guns momentos, éramos apresenta» dos a 3. s., por intermédio de uin Ta i iL. ,,^,ífc=irr^-,j v_-: ri-^rsaüs, - .. Az:2- -- - -'--S,

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pirecior-lhesoureiro ±~ ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

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0 sr Rego Barros deseja, tambem,atmosphera de paz e de

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a idea «la restauJau definitiva da paz o da con-Xa nacionaes, afim de quo pos-sS, sc. tropeços nem resenti-

despoj... m «a-o-*--.' »

O sr. Rego Barros

mentos, trabalhar pela grandeza daP.itrla, e pela felicidade de scu po-ro,

A ninguém ô licito, a "2*° ser aossbstlnados, negar a vantagem dorestabcleclmeuto da harmonia no«Io «Ja coniniunltlade lirasllclra,sicudlda lia pouco por nma tre-unida rajada «le odlo o do sangue.

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o GENERAL CARMONA TERIAilOO ELEITO SOB A VIGILÂNCIADO EXERCITO MOBILIZADO EM

PE' OE GUERRA E SEM OSVOTOS DOS REPUBLICANOS?

S. PAULO, 11. (A. B.) — Emesposta á nota da Embaixada deortugnl, ha pouco publicada, actpelto da situação politica da»

paiz, a Liga Portugueza

insinuações do governo, que alie«rava não potler concetler a amulffia einquatíto perdurasse a situaçãode bolligcrancla, bandearam-so pa-ia o estrangeiro, dando official-mente como encerrado o cyclo glo-rloso das operações. Bestava ao go-verao, agom, dar cumprimento &aua palavra, concedendo a "j™1^üa ampla aquelles que iwjwgtonto desejo dc vêr o Brasil «-"inte-jjrado, afinal, na concórdia e nanormalidade. _ „,.,„,_,,„_

Assim, entretanto, nao f?gÇ?S**íNum uceintoso desdém pelo proble;m^que mais d«> perto Interessat &Nação neste momento, o presidenteda Bepublica, cm sua mensagem,nem slquej- so dignou aUudlr & am-nistia, como defercncla ou sâtlsfa-ção a esse clamor que se "-volum»por toda a parte. Mesmo que_ fossepara condemnar, o governo nao dç-via ter silenciado sobre o assumptonue neste Instante mais preoecupa„ opinião publica o do qual depcn-de a solução de outros problemasquo absorvem as atteneoçs, da ac-tual administração.

Hontem, na Camara, uma vosdas mais autorizadas pelo relevoda sua posição naquella Casa, en-careceu a necessidade de criannospara ft Bep-^UcaJ|nHW. atmosone-rn do paz trio- tnHCtfrét»sr. Sebastião dò Bego Barros quem,aò.agtádecer a sua- rec*ondu<»çao aocargo de presidente da Camara dosDeputados, reconheceu a hrgent«conveniência de mudarmos de rumoe enveredarmos por nma senda no-va, isenta de ódios o resentlmcntos.

E» do seu discurso este trecho so-bre p qual q governo deve medi-tar:"Meus votos s8o para que, nu-ma atmosphera de paz e de concor-dia, dentro da ordein, «"-squ-scldasquaesquer divergências de nature-za partidária, contribuamos todos-para o engrandecimento da Bepu-blica e para quo o Brasil possa at-tingir os seus objeotlvos máximos,olovando-se sempre e sempre .

Bo quem dependo essa pacifica-ção tão reclamada nté pelos amigosdo governo?

Tois a promovam os nossos «un-gentes! O próprio sr. Bego Barrosestá em <*ondlç«5es de encaminhar oapoiar qualquer proje<*to que nessesentido appareça na Cornara.

Ninguém desconhece quo 6<5 o,amnistia poderá attenuar no povobrasileiro a desconfiança neste go-verno quo faz ostentação de forçao de boas Intenções.

Coincidindo com estas palavras,foi lido no expediente da Cosa umoíficlo do Conselho Municipal, ap-provado na sessão de 31 do dezem-bro do anno passado, pedindo, emnome da cidade, a decretaçuo daamnistia. A\''J'i '¦*" A

E' o coração do palz falando aoCongresso o implorando a sna cie-mencia, para os gloriosos ex-patriados «íue ensarilharam as ar-mas, confiantes na palavra do go-verno quo a isso os induzia!

O gabinete do Ministério da Ma-rinha liquidou as pretensões dofalso condo d'Avo e seu rancho,quanto ao desvlrtuamento de umujusta, equilibrada e sincera home-nagem ao brasileiros • que morre-ram e mDalcar, victimas da confia-gração européa- Evitou-so a pro-fanação planejada pelos «-anielotsdo armamentlsmo, que, repetindo aeerodla literatlva de antes de 1914,pretendiam transformar a manifes-taça o de carinho e respeito a me-moria dos martyres da miserávelchacina em um movimento consa-grador doa confllctos Internado-naes.

Sobre os despojos dos marujos*.nacionaes, acolhidos com a venera-ção inspirada nos melhores sen-tlmentos de solidariedade humana,de amor fraternal, nao maiscorvejarão os interesses infain.esdaquelles que, oceultando o crlmocondemnado pela civilisação con-tenvporanea, só vêm na guerra,como confessam despudoradamea-te, "interesses materiaes"•••

O desespero foi completo nos ar-ralaes dos.bclllcomaniacos.

Desvairados, correram á impren-sa mantido por syndieatos estran.»*geiros que operam a infiltração im-perlallsta em - nosso território, edeBCeram ao achincalhe da, Idadeavançada dos almirantes, dizendo-as

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„„„ JS^mratea,n» pratica mic umexercício elementar, o aconselhando o gabinete ão ministério a pro-v«*«ar o rejuvenescimento-dos qua-dros da Marinha.

Apesar disso, o ministro Pinto

0 falso conde íme offende os briosnacionaes, respondendo ao minisfro

da Marinha, que|deseja dar7 á nossapátria o "vigor

que a revele senhorade si mesma77 entre os povos cultos

Esta em vias de con-ciusâo o inquérito

r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

da Luz, Instado, por amigos e pro-tectores do bando sinistro (cuidadocom elles!) quiz miserlcordlosam<&i**te. disfarçar a derrota infligida-

mt

Respondendo á série de conselhoso sugestões com que a espertezado carrapato-mõr procurava con-trolar a ceremoniã cívica, o jjiinlstro

ocaoi

Buenos Aires vai termais uma grande

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..BUENOS AIRES, 11 (A.) A Intendencia Municipal, *

attendendo 6. lei existente,iniciará, breve a abertura deuma grande avenida transver-sal, parallela ás ruas Belle-grini e Irlgoycn.

A Avenida começará, na rua«Corrlentes e terminará na rnaIndependência.

A construcção será feitamediante cxproprlações pau-latinas, fixando-se nma novalinha de edificação.

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da Marinha dirigiu-lli© uma pequena carta, cm quo reaffírma delicadamente, mas com firmeza, todosos seus pontos do vista. Para doi-xar claro, ainda uma vez, que ainiciativa da homenagem posthumalhe pertence, agradeceu o interesseque o «31ub dos Bandeirantes ma-nlfcsta cm relação & trasladação dosdespojos dos mortos da Divisão Nn-vai om opera«-ões de guerra. Paraconter o furor

"exhlbicionista domoço arojado, alvltrou que o clubdesignasse um represcntnnte paraentender-se com. o commandanteAmphiloquio dos Reis, sobre a coo-peraçao que poderá ter no pro-;gramma orgnnlxado pelo Ministérioe já publicado. Recommendou-lhea leitura da nota enviada aos jor-naes, om que o seu gabinete res-ponde as picuinhas dos despeitadoso acabou, como qualquer cavalheiroeducado subscreveiido-se attonclo-samente am-*- adr- — Arnaldo SIqueira Pinto da Luz.

O sr. Adelstano' Soares de Mat-tos (depois Porto d'Ave) não com-prehendeu nSo teve intelligencia —nunca tove" isso aliôs — para oom-prehender o' gesto do ministro.

Entendeu de replicar, em termosnem sempre cortezes, procurandotirar partido das, palavras*sóbriasâa carta, algumas vezes intenclpnai-

¦_AjA Zmpnt^ix^Ll.tt^aiuÀãa., para ferir os

(Continua ná C* pagina)

¦í"Se vivo íosse — faço justiça a ...armoria do malíogrado ca-

pitão Augusto de Mello Braga — talvez ellc em pessoa protes-tnsse energicamente contra ns aceusações que ora so mo fazem, amim e ao meu camarada tenente-coronel Saraiva; «'orno connl-ventos no desfalque liavldo, quando o unlco responsável peranteá lei o á sua própria consciência, fíira o excesso de amor paternal,fazendo calar até nns vésperas do scu passamento, case lanien-tavel deslisc", — declara n. "A Esquerda", o coronel TorresJúnior.i Júnior. s .''-âlfl

'CS 30GXOE XOEZO

.teiporalpcÉsafiOHsobre Cruzeiro tao-roneii nm íbeolrc

construcção

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SS3QE30I SOEXOl

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O general Carmonaro-Republica Constitucional en»'«m á imprensa um communlcadoi «íur analysa vários aspectos doomento politico lusitano.Diz esso documento que o Fre-

«lente Carmona não tevo o apoiesua eleição, de nenhum parti-republicano, seutlo ratificada a

«n prcsideucli pelos votos dos mo-irchistas. Além disso, acerescen-

o communJcodo em questão, a£eições foram feitas sob a vigi-licia do exercito mobilizado em

[de

guerra, o que não parece'-.•it- duvidas sobre a espécie dclerdade d" que dlspuzerar os ad-rsarlos tlo candidato officinl

Eitratrfiaaria fie-sepolviinento U

mm semiiSapela l F. Noroeste

BAURU'. 11- (A. B.) — Segundorelatório da secção de embarques daEstrada de Ferro Noroeste, de quo 6directo*- o engenheiro Alfredo de Cas-tllho, -verifica-se que foi intenso omovimento de mercadorias durante„ anno do 1927, demonstrando o ex-.traordinario desenvolvimento da

grando e rica região servida por essaimportante via-ferrea.

São os seguintes os numeros glo-baes desse movimento:

Vehiculos fornecidos das estações.7.340 vagões, 2.753 gondolas, 1.117gaiolas.

Cafí transportado: 1.668.543 saccas.Alcodão em rama: 44o.858 Kilos,

atóodâò em caroço: 900.176 kilos; so-m-ntea de algodão: 907.945 kilos.

Cereaes: 486.815 saccos do arroz;38.809 saccos do farello; 94.741 klloode feijão; 93.106 saccoa de milho. To-tal: 713.531 saccos.

Sementes oleaginosas: além das dealgodão, já mencionadas, 704.64S Kl-los de amendoim e 169.547 de mamo-na.

Madeiras: 30.369 metros cúbicos emtíu-as; 33.007 metros cúbicos de ma-deiras serradas; 729.181 de dormen-tes; 17.622 em achas; o 2.341- cmP°TtPIhaS:

927.800; tijolos: 2.143.150.Rezes: 36.271.O valor total dessas exportações

transportada pela Noroeste foi .lo .. ..273.032:5125533, exceptuado o valor

| do sado,

0E30E

iatisíeiíísO presidente-*, Washington Luis

na mensagem de 3 do corrento re-conhece:

Io) Que o funccionalismo publi-co íederal apenas dedica ao servi-ço cinco das 24 horas do dia. po-dendo utilizar as restantes noutrosafazeres;

2o) Que por duas vias que Becontrolam apurou-se que o custoda subsistência augmentou do150 °|° em relação a 1914.

A deducção inevitável dessa se-gunda afflrmatlva é que — se ofunecionario não tiver "achegos"

fora da repartição ha de forçosa-mente tornar-se deshonesto: quemrecebo 100 e é obrigado a solvercompromissos que montam a 250tem que passar um "calote" mon-tanto a 150.

Pondere-se que esses escessos sesuecedem mensalmente eom umaregularidade fatal, irremovivel ei,maglne-so o tormento Infernal quoé a i*lda do um funecionario! Nun-ca uma esperança do tranqullllda-de, sempre o espectro das dividasque se multiplicam!

"O governo carece de meios pa-ra resolver essa situação porque,representando a classe dòs func-cionariosum multiplicando respei-tvel, o multiplicador, que no ca-so é um augmento do vonetmen-tos ou gratificação provisória, por _menor que seja acarretará um po-eo formidável a0 Thesouro — éoutra affirmatlva da mensagem.

Resta, portanto, ao funccionalls-ino deduziu mentalmente o pre-sidente — consagrar -parto das 19horas que a repartição lhe conce-de em óceupaçõea particulares.

O conselho é multo simples emulto bom; infelizmente foi pro-pinado por quom desconhece o

quanto ê difficil para o pobre, ohumildo a "cavação'" da. vida. O

-.residente esqueceu-ae de que as

:©S30E

O condo d'Avo

IOE301

S. PAUIaO, 11 (A.) — Emtelegramma ao cbofo de Poli-cia o delegado de Ci-nzelrocommunlcou «jue em virtudedo temporal quo desabou du-rante esta madrugada, des-moronou um theatro em cons-trucção naquella cidade, ten-do uma das paredes attin-gldo a agencia postal dainni-flcando-a e ferindo dois func-cionarlos que nella se adia-vam. ^

»«.r,^Vk<*-<i*,^^tt*''^/W'*i',*>i''^-«>M*'l>>',«iMr%*\AA-^i1>>^^

O coronel Torres Júnior, em companhia do fiscal do 0." Regimento

Esta folha, em uma de suas edi-ções anteriores, denunciou ás altasautoridades militares do palz, em

primeira mão, acompanhado de "cli-.

ché", onde se via estampado o retra-to do coronel Torres júnior, souactual commandante, como con-nlvonto no desfalque havido ha tem-pos, na Caixa do 6." Itegimento,aemartolado naquella cidade paull;;-ta. Como cra natural, levando-se cmconta a época que atravessamos —

da completa Irresponsabilidade, —esse escandaloso facto, nâo obstantea Imprensa da capital paulista noster trazido o seu concurso, transeve-

30C30 CSSSSSS2SOEXOs.-,- íoJnoieajBSSSsaògioíor1: " ¦ n.oc30rrr*~,~~,',íocs<>^".

0 pei, (erHo ü miserio, continuo solidário eoios iodos, os presos e os lorajos leidores...__,«, 'fl ¦::¦: ::¦¦**•.**-:¦:¦:*¥:¦. ¦:,::y,,íy,,i-. í*.;*-.¥ííí:-íi: ::.;*-:*-.¦*: ".*: H:.;:. ÍSi: :: ::::..;:-:-:::: ;-.*¦: :::::: -yyy.y::yx'i>^yiymyfyi:yyf:y:-í:-f:W^f :¦:. ¦ ¦:¦» -: :í •:>::: x:v íí: íííííííí:: íí**- í

Os legendários guerrilheiros llberladore

activldades humanas — commer-1 ãia. O funecionario está preso 3-cio, industria, lavoura — se desen- t suã banca do 10 ou 11 horas ás 16volvem uniformemente duranto o I ou 17, BUjelto, nas pecasiõea de

que encarnam ns maio res aspirações nacionaes

a prorogaçáoaccumulo de serviço,de expediente.

Qual r casa de

banco, a fabrica ou fazenda queaceitará empregados que apenaslhe possam consagrar duas ou trezhoras ás manhãs e outras tantas aoentardecer?

Reconhecendo a situação Insus-tentavel do funecionario e tendolhe indicado como remédio, recur-eo aos "achegos" particulares, nãopode o governo, a menos que es-teja escarnecendo da miséria an-gustiosa de seus auxiliares, deixarde facilitar ao funccionalismo omelo de conciliar as exigências doserviço publico com as das organi-zações particulares. Esse melo éum e unlco: estabelecer para ofuncclonamento das repartições pu-bllcas o horário das 18 ás 24 hora.**ou se o governo quizer aproveitartGtías as 8 horas, das IS ás 2 ho-ras.

E' essa a unlca possibilidade queterá o funecionario de se agarrara outro "gancho" que lhe dê os150 que lhe vem faltando ha an-nos já.

Se essa solução não convém ámachina administrativa, ha aindaoutro recurso á crise: recorrer ogoverno á reducção dos quadrospela suppressão gradual das ultimasclasses, Isto é, pelo não provimen-to das vagas, augmento das horasde serviço de melhoria de vencimen-tos. Como, porém, a applicaçâo des-se systema exige o concurso dotempo e, portanto. 6 de resulta-des lentos, torna-so Indispensávelque se attend.*» immediatamente aojusto e desesperado clamor dosfunecionarios civis. Irso só-se con-.seguirá, çom o estabelecimento deuma. nova gratificação l>yra que ogoverno reduziria de anno para an-no,á proporção quo os quadros scfossem contraindo.

Ha sinceridade nas palavrasofficiaes. Então que attenda sem

cpramercio, oj ¦ (Continua na 2* pagina) ^Contiiiúá na 2' pagina) Ji

vendo-a em suas cqlumnas, reetifi- ;"cação alguma, por parto da 2.» Re-gião Militar, foi oppoata, o que maiaainda nos convencemos da sua vera-cidade, pois já as*or0podenio.'- asse;- . ;verar aos nossos leitores, a suá in-teira procedência, por isso que, co:n-pletamento elucidado o criminosoalcance, podemos rcgistral-o maisuma.vez, apontando átiuellas, o suuverdadeiro autor.

Todavia, para «tuo assim pudesse-mos trazel-o ao conhecimento publi-co, mister se fazia, quo para ali des-tacassemos um dos nossos reaacto-res, em busca de detalhes, bem comoapurarmos o "quantum" surripiadoá economia do paiz, a eterna victi-nia da deslealdade daquelles a quemestão entregues a guarda de sua '.r.-

teirrldade territorial e grande partedo suas economias!

Paí-a ali nos transportámos. Apésvencermos uma distancia lcllometrl-ca respeitável, desciamos, pela ma-nhã, na vetu3ta cidade, que accordá-va, apresentando-se, decorridos ml-nutos, com um aspecto desusado deentrelaçamento de toda a sorte devehiculos, denotando commercio mo-vlmentado, consequentemente vida. etrabalho, — aliás esse (s o caracte-rlstlca de toda a cidade paulista.

Como fossemos á procura de umareconfortadoi-a chicara da preciosa,rubiacea, tivemos a decepção deaguardar que o confelteiro primeira-mente se dignasse em fazel-a correr •célere á cafeteira, apés tres quartosde hora.

Caçapava é, íncontestavelmente,toda ella, um jardim! Talvez que* o '¦-

celebre urbanista francez, ha poucochegado ao Rio, ao vél-a nao escon-desse o seu espanto cm verificar quenSo sõ no velho mundo se constWiecidade, Impeccavelmente hyglenlca.como ainda technicamente bem Jiarposta, quer quanto á sua locallzi-çfio, quer quanto ao alinhamento» desuas ruas, e finalmente ao apuradogosto esthetico de suas construcções,em sua maior parte novas.

Eis a impressão que nos causara,ao percorrel-n.

Já era tempo de nos pôr a camin,pois o relógio marcava dez e umquarto.

O quartel do 6.» regimento de 1'.-fantarla está localizado á direita dalinha férrea, na direcção de quemdemanda á Paulicéa, deixando trai.s-parecer cuidadoso esmero na *suaccnfecçSo a par do excellentes dis-posições internas. Possue tudo quaum estabelecimento, no gênero, ne-cessita.

Ao Indagarmos pelo coronel Tor»--res Júnior, a praça vigia nos deeia-iou achar-se o mesmo no hotel. Para,lá nos dirigimos. a\.põa aguardar ai-guns momentos, éramos apresenta»dos a 3. s., por intermédio de uin

Ta

i iL. ,,^,ífc=irr^-,j v_-: ri-^rsaüs, - .. Az:2- -- - -'--S,

Page 2: amemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00266.pdf · 2012-06-29 · de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con-ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

^HpnMP *H**t * ^^?ír?Fi^Elps

.'.¦'¦•''f. 1 -;. '-:-rV r::

p A ESQUERDA Sexta-feira, 11 — 5 — 1928 I l-J

cc A ESQUERDA"Redaccflo e

Tldor, 187 -adiu!niatraçfio:IS». *

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Endereço telegraplUco <_ £10.

Telephone»}Direcçao — S. tmio

. Secretario — N. 0341Redaccflo —• N. 0842Dlreetor-tbesonreiro eGerencia — N. 3708Publicidade — N. 370»

PARA O BRASICAnno.. .. .. .. ... .:. 3090OOSemestre . 20JOOO

PARA O ESTRANGEIIIOAnno .. .. .... ___» .. .. BOfOOOSemestre .......... 33f000

jj -Nnmero avulso > Capital, Nicthe-roy. Interior, 100 rs.

Toda ¦ correspondência com-mercial dera ser endereçada A Ge-renda,

AO COMMERCIO• ..A ESQ.ÜHRDA tem eomo unlcocobrador nesta praça o sr. CarlosBastos, ano possne, além das cre-denclaes desta folha, carteira deIdentidade.

O chefe dc publicidade da A BS-Q.1TE1ROA, ar. Oswnldo Loureiro, es-tá sempre B dlsposlcflo dos annon-clante* desta folha, para qnaesquerInformacOea. Tel. N. 8709.

E* nosso representante commer-ciai nos Estados da Bahia e Espiri-to Santo o sr. Durval de OliveiraSantos.

rr.-

p.í -¦¦¦

Informações úteis. HORA1MO OIQ PARTIDAS El

CHBGAOAS DO RAMALDB 8. PAULO

Manha — 6,00 — 0,30 — 7,30Tarde — 1»,00 — 20,00 — 21,00

m- 22,00.Chegadas:Manha — 7,00 — 8,00 — 0,00 —

iò,to>.Tarde — 18,30 — 20,4O — 21,00.

HORÁRIO DB PARTIDAS BCHEGADAS OO RAMAL DB MINAS

Manha — 3.00 — 0,00,Tarde — 1040 — 18,30 — 1030.Chegadas:Manha* — 0,40 — 8,30 — 11,55.Tarde — 21,00 — 22,00.

BARCAS PARA AS ILHASPnía a Ilha de Paquetá

Partidas do RIoi dias ateis, fe-.¦lados e snntl ficados > 7,0 — 10,00

mm 13,30 — 10,30 — 19,35 — (aos«ubbndou haverá uma pnrtlda áa0,30 horas.

Partida da Uhai 6,45 — 8,80 —

11,30 — 15.00 — 18,00 — 21,00.Aos domingos — partida do Rloi

7,5 — 0,80 — 12,00 — 14,00 — 1750— 30,20.

Partida da Ilhas 7,0d — Ó4B —

11,00 — 14,00 m- W.00 — 10,00.

HORÁRIOS DB PARTIDAS DOS

. TRENS DA LEOPOLDINA RA*--'"ÍLt4r-A'jr- ":' •'"¦'

He Nictheroy expresso para Cat*''

pos, Mtlracéma, Itnpenilrlm, Porclàn-. esla e ramaes correspondentes, ás

6,80 dlnrlatóentei para Pr!bnr«o,

Cantagallo, Macacú' c Portella, es»

pressa dlnrlo, dn 7,00» para Prlbnr-

go ha um trem de passeio, aos sob-

bados partindo do Nlotheroí- ás 7.45.

O nocturno para Campos, Itape»

mirim e Victorla porte As 21.00, áa

segunda», quartos e «cxtns-íelrns,

Indo o de quarto-fclrn sOittente até

Campos.O TEMPO

PrcvlaOes para o período dc liòje atèAs 18 horn*

Dlstriclo Federal r. JMctheioy»

Tompo — Instável "com

chuvas e

trovoadas. .Temperatura —• Estável â noite,

ligeiro declínio de dia.Ventos — Variáveis, sujeitos ain-

da a rajadas possivelmente fortes.

Estudo do nio:

Tempo — Instável, chuvas o tro-

voadas.Estas provlsOes estão sujeitas a

modificações do sorvigo da noite.

PAGAMENTOS.No Thczonrot

Serão pagas hojo as seguintes fo-

lhas:Pensões reunidas, do A a Z.

Prefeitura»Pagam-se hoje ás seguintes to-

lhas:Limpeza Publica o pessoal admi-

nistrativo; escreventes de agonicas;

guardas, de A a J; serventes de

agencias; pessoal subalterno ao ABy

noel Rosa Christina — Endos.: Lul*Antonio Coelho — 7:0«1$200..

Port.: Banco Brasll — Dev.: A.

Cury & Joaquim — Endos.: Herml-

nio de Souza & C. — 2:662$900.Port.: dr. Álvaro Gongalves Per-

reira — Emitt,: Vieira, Carvalho &C. Endos.: Seraphim Ribeiro deCarvalho — 8:787»000.

Port.: Banco Brasll, mand. —

Dev.: Antonio Augusto Magalhães—162*700.

Segundo Cartório!Port.: Antonio Ferraz Simões —

Emitt.: Mendes & C. — Avais.: An-tonio Gonçalves do Sa e Barroso &C. — B:370$000.

Port.: Josê Pereira Paulo — Emitt.J. Felix — 1:000*000.

Port.: Líon Abran — Emitt.: Nel-son de Souaa Santoa — 200*000.

Port.: Angelo Bertolli — Dév.:Manoel SUva Mendonça (Perfumaria-Dulce) — 476*000.

Port.: Banco Ultramarino, mana. Emitt.: Joaquim Seabra Ramalho End.: Josê Antonio da. Costa —

150*000.Port.: Eduardo Porto & C, rtiandi.

Dev.: Silva & Debonls — rêls...2:246*275.

Port.: Eduardo Porto & C. — De-vedor: Franolsoo Gomes — Eádos.:.A. Dias Costa — 2:000*000.

Port: Banoo de Credito Real deMinas Geraes — Dev.: Alberto Gers-tner & C. — End.: Ernesto Kappel(NoVa Friburgo) — 2:456*000.

Port.: Banco de Credito Real do.Minas Gèraés — Dev.: Monegalha &Oliveira — 002*892.

Port: Couto Duarte & C. — Dov.:Veiga & Castro — 4:000», pelo saldodo 8:009*000.

Port: Couto Duarto & C. — Dev.:Veiga & Castro — 816*000.'¦

Port : The British Bank — Dev.:iArmando Santos & C. — 1:892*000.

Port: The Brltlsh Bartk — Dev.:Marques & Monegalha — 1:892*000.

Pòrt: Banco da Província do RioGrande do Sul — Dev.: Abel Gomesg_ C, Endos.: Arâüjò Corrêa &Cia. — 809*000.

Port: Banco Hyp. e Agrioola deM. Geraes, mand. — Dev.: VicenteOroflno — Endos.: Antonio Calaoliè

1:023*000.Port: Banco Hyflôth. e Agrícola

dó B. dé Minas, mand. •— DeV.: Chi-cri AsaaE —ÍÜnd.: Antônio Caláche

1:800*000.port: Banco Ultramarino, mand.

Abraam Solbelman =» 200$.Banco Ultramarino, mand.Bèínat Solbelman — 475*.Banco Ultramarino, mand.

Lula Campos — Endos.;Stefano Plnl — 1:800*000.

Port: Banoo Ultramarino, mand.Dev.: Avlla, Mascarenhas & Cia.

Endos.: Stefano Plnl — à:916*.Port: Banco Noroeste do H. de

S. Paulo — Dov.: Mansour Habey-ohs — Endos.: Rozk & C. (S. Pau-lo)

'jái 7:980*000.

Terceiro CartóriosPort: Olegario Paéheco da Rocha

Emitt.: AsBOolacao do Resistênciados Cocheiros, Carroceiros è ClassesAnnexas — 500*000.

Port: Duarto Ferreira & C. —Dev.: Mario da Silveira — 189*900.

Port: Arthur JÍarijues — Emitt.:Francisco de Sfi. Fonseca — 1:200*.

Port: J. C. Soares & ¦ Dèv.:J. Le&o Carvalho •— 2:à09*000.

"

Porti: V. Duatte santoB & C. ,7-DeV.: fièrnardlno. Teixeira —- 88.5*900

Pòrt! jüllo V. fcòbâtò dò Vâ&coíi*collòs ¦— Emitt.: J. Carvalho e Stl-va — Aval.: Joaquim Moreira daSUva — 2:000*000.

Port: Bàncó Prancez, mand, —Dev.: Veiga & Cistro — 1:822*000.

Port,: Banco Sul-Amerlcano — De-vodor: Marcelino d'011vèira Braga

700*000.Port: René Levy, Boschen & C.

Emitt: J. 3j. Zwerner — Aval.:Eurloo Mello — 1:300*000.

Port: Nicolau Çarlcs Magno —Emitt: Paschoal Pelos] — 5 romB.de 600*000.

Port: Banco Germânico, mini, -—Dev.- Hermlnio de Souza & C. —-806*000.

Port: Banco Allemfl.0, noand.' —Dev.: D. R. Guimarães & C. — 60*.

Port: Banco Predial db Estado doRio de Janeiro — Dev.: Basilio Con-stnatinldl — Endos.: Antonio Cala-che — 2:845*000.

Port: Banco Comm. Ind. MinasGeraes — Dev.: F. Leal — End.:Stefano Plnl — 4:955*000.

Port.: Banco do Brasil, mand. —Dev.: Nalf Abrahão — 1:620*920.

—- Dev.:Pòrt:

— Dev.:Port:

Dev.i

Dâ esquerda.,.

& c. —— (Saldo)

réis

lo S. Francisco do Assis, e alugueisdo prédios (mez de marco).

TÍTULOS PROTESTADOS.

Primeiro Cartório:

Port: Cia. Eletrolux S.A. — Dev.Bento Barros Vidigal — (Saldo) réis550*000.

Port: Jayme Koitman — Emitt:Slm&o Llpovitz — 150*000.

Port: Canellas RamalhoDev.: Henrique Santoa2:375*760.

Port.: Alexandre Proust — Emitt.Antonio José do Castilho* BarbosaAval.: José Fernandes Duarte2:000*000.

Port: Miguel Lagincstra & C. —

Dev.: Monegalha & Oliveira — rêls3:561*100.

Port: Tavares Lima & C, sueces-sores — Dev.: Monegalha & Olivei-ra —¦ 373*400.

Port.: Bally do Brasil S. A. —Dev.: D. M. Guimarães & C. — réis2:066*000.

Port: City Bank, mand. — Dev..A. de Araújo Andrade — 1:205*450.

Port: City Bank, mand. — Acelt.:Kuntz Weciiler & Ç. — Sacc.: JoséLapetina — 200*u00.

Port: Banco Esp. e Brasil — DevCastro Mattos tc C. — Endoss.: C.Gomes do Castro & C. — 1^9S2?S00.

Port: Banco Commereial — Dev.:Barroso & C. — Endos.: Mendes &C. — 4:147*500.

Port: Banco do Credito Geral —Emitt: Castro Mattos & C. — Aval.C. Gomes de Castro & C. — 10.000*

Port.: Arthur Abbott — Aceita.Ernest Hambloeh — U-954&950.

Port: United States Rubber Ex-port C. Ltd. — Dev.: Fuad Waqul!& C. — 2:76U$500.

/f Port,: Banco Bj-asil — Dev.: Ma-

¦ IIO dia judiciariolJnsé PeiXOtO

Mais alto do que as invectivas da imprensalondrina contra o Brasil, falam ao nosso instinetode conservação os acontecimentos do Egypto.Acostumados a receber taes insultos com <rdes-prezo de quem descansa confiando nas ultimasenergias dé um povo indomável, não nos imprès-sionariam os termos insolentes das notas com queos órgãos da City (tapemos o nariz) procuram ri-dicularizar-nos. O que nos alarma e previne sãoas attitudes corsárias do actual governo britanni-co para com os povos coloniaes e sub-coloniaes.Tranquillizem-se os magnatas que exploram, nasilhas, as camadas da população ainda hoje naignorância do que lucraram com a victoria dotratado de Versalhes. Tranquillizem-se os para-sitas escravizadores dos povos ainda hoje mili-tarmente fracos. Nós, suas victimas desde os pri-meiros annos de independência politica, amarra-dos que fomos, pelo governo imperial, ao troncoda agiotagem, nós não os perderemos de vista.Blandiciosos ou ríspidos, com o mel venenoso dalisonja oü o fei das aggressões insólitas, tratal-os-emos sempre com o cuidado que as proezas il-lustrativas da hisotria da pirataria internacionalnos recommendam...

Amigos do Brasil! Ruy Barbosa foi seduzi-do por esse rancho. Offereceu os serviços deseu verbo á causa de um dos • partidos, igualmen-te ambiciosos, em que se dividiu primeiro a Eu-rópa, depois o mundo. Desceu o nosso formida-vel orador até ás nações do Prata, e lá tentququebrar a neutralidade intelligente, conturbar oespirito pacifista qúe é a grande virtude dos po-vos sul-americanos. Debalde. Augmentou o nu-mero dos propagandistas da guerra. O desloca-mento produzido em nosso hemispherio pelaadhesão dos Estados Unidos arrastou-nos —,po-bres satellites!—ao torvelhinho da conflagração.

Perdemos pouco? SoffremoSj embora semum grande sacrificio de sangue, muito mais doque qualquer outro paiz destas plagas colombia-nas. O sacrificio de nossa seara, o numero devidas preciosas e a perda material em consequen-cia da campanha submarina, a nossa frota mer-cante empenhada heroicamente no humanitárioserviço de reabastecimento das populações f amin-tas; o desapparecimento dos nossos marujos deguerra, no campo das operações — as victimascujos despojos vamos receber agora entre mani-festações de justo carinho —- jle que nos valeutudo isso? f.

Na partilha do saque, as ganâncias ascende-ram-se na sala dos espelhos, e fomos roubados natransacçãq dos navios ex-an,Ç_tmíes, e fomos tra^.tados cOrit ú desprezo dispensado ás coisai ih-úteis...

Recentemente, vendo-se dia a dia mais iso-lados, alvo das prevenções universaes, os magna-tas "prof iteurs" da chacina de 1914, quizeram va-ler-se de nossa solidariedade mflral para a legali-zação dos crimes de rapinagem? Retiveram-nosna Liga das Nações. E quando uma descortezia,na hora que lhes parecia melhor, a mão na mãodos collegas germânicos, nos afastou definitiva-mente da Santa Alliança de Genebra, vimol-osainda uma vez desmanchados em rapapés paranosso lado...

Aggridem-nos, agora? Fazem ironia a nossorespeito, só porque o Itamaraty, obedecendo ávontade popular, se desinteressou pelas intrigasdo Velho Mundo? Comparam-nos á China?

Oh! a China, a China! E' um exemplo que osdominadores seculares não devem esquecer umminuto... Que seria de seu f astigio se uma Chi-na rebelde, nacionalista, se levantasse em cadaparte do mundo?

01301=

Se os nossos cursos Jurídicos pre-clzassem ainda de um argumento"trlnchante" para persuadir da suaabsoluta lmprestabilidade, este odaria a má, figura que fazem sempreos seus professores na pratica fo-rense.

Para impingir i, virgindade judl-olaria dos acadêmicos os seus qua-renta minutos de conversa fiada,basta-lhes, de sobra, o contingente-zinho de rethorlca, que temperaram,jfi, de ha multo, oom as ordonasC.ese. o Corpus Jurls.

Peoa-se-lhes, porém, um oonselhoconcreto, uma consulta positiva acerca do que quer quo seja — e o edi-flclo oáe inteiro, da base â cumlelra.

Por isso mesmo, é. freqüentíssimoexpor-se o baoharel a toda espéciede vexames quando começa a advo-gar.

E a ter, na grande maioria dasvarões, de expulsar da memória to-dos os resíduos que porventura ain-da lhe restem dè apoetllhas e seben-tas, ee quizer acousar uma cltagãoou redigir uma apud'aota.

Quem assistisse, hontem, & umaassembléa de credores, realizada na4.» Vara Civel, havia de pensar, for-Qosamentc, nestas coisas.

Porque eram tantas as heresiasque wiíirma.va,, em matei-la de fal-

lènolas, um cathedratico de DireitoCommerolal, que, terü qüôror, õpensamento interrogava o qüe seriadou discípulos que viessem para avida com os ensinamentos de talmestre.

Não é atoa que os programmasuniversitários se mostram oada vezmais emperrados em nüo admittir asaulas pratioas no Foro.

Aò menos que o professor tiveSfeoo ôüldAdó dè Indagar, cora a devidaantecedência, si, nos dias dás vísi-tas, ob seus collegas eè podiam mart-ter, prudentemente, a cinco léguas,pelo menos, do todos Os audlto-rios...

•j* Jp 9ftConstava, hontem, 'ho FÔfó, que os

candidatos nttò classificados pelaCèmniiès&ò Disciplinar, entre os dez

pretendentes Indicados á. escolha dogovorno, para a vaga do segundo of-flcio do Registro de Titulos e Do-oumentos, Iam pleitear." pelos meioscompetentes, a nullidade da classi-íicaQao.

Dizia-se, mesmo, que dois seriamos fundamentos principaes dessaaludida nullldado.

tim dal-o-ia o facto do sr. Gal-dino Siqueira ter funcclonado npsprimeiros actos do concurso, jaquando o exercício cumulativo dooutro oargo o Incompatlblllsavaoom o da Commissfio.

Outro — residiria na graciosidadjdoa documentos offerecidos pelocandidato Frontin, que aponas con-seguira attestados políticos de suaIdoneidade profissional.

Nfio temos elementos para julgarda procedência do primeiro funda-mento.

A <3o segundo, entretanto, é ma-nlfesta.

Nfio so illudam, absolutamente, osoandldatos preteridos pelo cagulados condes.

Ello obteve, entre as cartas e car-t6óa de senadores o deputados, nadamenos do quatro atestados do ml-nlfitro do Supremo Tribunal e doze— vejam bem — <lo doze desem-bargadores, Já sem falar do Juizes,curadores, promotores, otc.

Houve atô mesmo quem, na pro-pria família judiciaVla, o chamassede "notável".

Se, depois disso, ainda lhes pare-•oer viável o recurso...

Os collegas e amigos do sr. Ber-nardo Jacyntho Pereira da Veiga,Juiz eni exercioio ãa •1" pretoria crimi-fiSl prepárfim-lho para amanha ümafesta intima eni qüo cclèbi-ttíãõ o4Ô» anniversario' do seu ingresso hamagistratura.

A expressilo dos sentimentos dosque promovem a justíssima homô-nagem está a eargo do sr. RobertoLyi-a, que •£- representante do líl-nisterio Publico junto aquelle juízo.

Será celebrada amanhã missa de T din, *

Uma versão sobre o desastre — 0 estado de saudedo mecânico Américo Caetano

IOESOI IOESOI 30SSÍOS nO£30B£±£i

Ainda o desfalque no 6odeCaçapava

I

Perdura, no óòráflttò de sous corr-panhoiroB, a magua lntensisslrr.nproduzida pelo golpo irreparável quefoi a morte de José Peixoto Fortuna.

Os seus amigos tambem, que elleos tinha, o numerosos, em todo o riioát* Janeiro, sentem comnosoo, riomosmo rlthmo de angustia e pesar,o choquo brutal quo a morte de For-tuna representa.

A saudado do querido amigo e dooompanheiro insubstituível nfio sôextinguira, nunca.

Em sua memória, traduzindo adòr que a todos feriu, serão celebra-das missas amanhfl, 6.3 9 horas, or:itodos os altares da Igreja do Con-vento do Carmo, na Iiapa.

A família de Josê Antonio PeixotoFortuna, bem como a dlreoq&o d'AESQUERDA e amigos.do fallecidopromovem essas homenagens ii s.iamemória tfio querida.

Para as mesmos sfto convidados OSamigos de Peixoto Fortuna, d'A ES-QUERDA o das famílias PeixotoFortuna e Moreira.

Vieram trazer-nos poBames pelamorte do Fortuna, os srs. dr. Rodri-gues das Neves e Plínio Boaventura.I

O ESTAÒO DO RIlüCANXCOASIEItlCO CAETANO

No Hospital de Prompto Soccono,onde se acha recolhido, continua éX-porlmentando melhoras, dia a dia, omecânico Américo Caetano Gocchy.companheiro do Fortuna na oorrlds..que vlctlmou o nosso pranteadocompanheiro.

Se bem que já seja lisongelro o

o sao

estado de saude da outra v.eUunj,desastre' de domingo, sua taralfi.nfio dou permlssfio alndr.. parareceba visitas do estranhos. «l

UUVIIS,

qut

OtJTRA VEIISAO SOI1IIK o DESAt,Tlllfl UO 8.113

Como se sabe. çohtlnfla ia verdadeira causa ão desastrevlctlmou tfio tragicamente o nosusaudoso companheiro Peixoto >-.,,tuna-

Agoía sabemos de unia pessoa qmteria presenciado a scena. horrlvtido capotamento triplo da "barata'Í.113, na Avenida Vieira Souto e q«pretendo explicar os motivos do j;.sastre.

Estes, como se verá, afastara qus1.quer supposlção de havor Fortuna iiconduzido mal na direcçao do \>lante.

ASslm 6 quo a testemunlia dt, |sastro, que agora fala, o sr. JosSKt.ria, empregado na casa comnicrc.ilda rua Visconde do Rio Branco iu.mero 03, attrlbüe o desastre ao ti,eto do sa haver rompido uma das cn-maras de ar do vehiculo.

Como se sabe, tal oceurrencia iuma velocidade de mais de setenukilometros, como levava a "barati'

do «bfièo mallogrado oompanheltt,representa um desastre de gravlM..mas proporções.

E fo! o que se deu, dèágraçaili.monte. Vlrlflcado o estruso, Fort!.na teria tentado fretar a marcha lisou carro,.que Immediatamente sai-tou, nas condições já descripías, nutando-o.

3OE30E soesoísse; XOB30IFOI BEMSOAB O OIJIC

DA COB11A...Num banquete, na presença do

preeldonte do Estado, o promotorpublico do Plndamonhargaba tevea lembrança Intelllgente do procla-mar, ao clmmpuguc, candidato aoCattete, o doutor Julio Prestes-Gesto ousado! Golpe formidável, ar-rlscadlsslmo!

Esso promotor deve ser um belloespirito!

Emquanto, nos clrculoe da poli-tlquelra de alto bordo, a pendênciapalaciana contorna a questão es-cabrosu, temendo uma investidaaquelle tuturoso bachurol da pro-vincia ataca de rijo a questão, vi-zeira erguida!

O respeitável nariz dó homem dosCampos Ellzeos, de rubro, empai-lldecou.

S. ex., experimentou, ouvindo aspalavras do orador iriflarinnado,uma sensação desngradablllsslmaQue insensatez daquelle moço!

Quanta leviandade, teria dito opresidente! '

O sr- Julio Prestes não esperavaaquillo, assim de chofre, numa excursão ao interior- E o sr. JulioPrestes não pfide viver &. merc? deemoções bruscas. Toda a vida deum estadista deve ser controladano» episódios niais singelos. El ain-da mais quando se traia, no pre-sidento Prestes, de um homem me-thodico, restrlctamento met.)0(ll?o.na vida política e na prlvadal

A candidatura do amigo in petto,do pérsòna grata do sr- Washin-gton, obedecendo a um prògrammatodo demarches o compllcaçõe*, h3oso devia proclamar aos qüato vou-tos assim de manoira abruula. íimoda plndamnnhangabense!

E ê por Isso qué bordamos osmais sinceros iouvor«sá sabia ediscreta atütude do dr. Ju Minhodemlttindo o promtor saliente, quetem a mania de beliscai- olho docobra¦.•

io»

MÁXIMASPRES1DENOIAES

Na casa possa ã família serena-mflntq íruir todas as vantagens

SATISFEITOS OS SANGÜE-SUGASDA REPUBIGA!

(Conclusão cia 1" pagina)delongas, que se lembre doa tor-mentos que assoberbam o funecio-nalismo.

Se, porSm, o governo não temo propósito do tsoecorrer o funecio-nalismo. 6 então preciso lembrar aopresidento que pelo menos 2|3 dosbrasileiros não tem economias, sãofunecionarios ou jornaleiros quepercebem hoje para comer ama-nhã. Que não íoi essa massa Im-monsa que reduziu o paiz â eituu-ção aotual. Que não são os func-cionarios os beneficiados pelas em-preltadas do nordeste, dos qu.it-teis, das festas do Rei Alberto, daExposição do Centenário, da Re-vista do Supromo, das reparaçõesde navios da Armada, dos Agaches,da Divida Fluctuantc. Quo não fo-ram elles que depuseram o governoRaul Fernandes e "rlegollarum" osenador Irlneu e por conseqüêncianão foram elles os responsáveis pe-la revolta quo sacudiu o paiz.

Lembre-se o sr Washington quebs deputados e senadores não estãosujeitosi a ponto. Que recebem ln-tegralmente seus subsídios quervão, quer deixem de ir â Câmaraou ao Sonado. Que um illu du su-baldio representa um mez de sala-rio do jornaleiro ou um mez devencimento do pequeno funecioua-rio.

O povo, portanto, não pôde es-tar satisfeito, cumo diz o optimis-mo idiota das rhaximas accuela-nas. t

Satisfeitos estão os politiqueirosprofissionaes. as sansuc-sugas • dnRepublica, os machinistas "profi-teurs" c desmorallzadores do regi-men republicano!

O dia Áa satisfação do povo, esse¦ Í525SK3H5EM1B3© EE_S£2SSESSQK3flèglÜhíaS é gozar todos os direito!que a civilização assegura ã fi-.i-lidado dou lares.

Washington Luis(Da Mensagem, "Diário OÍ£ici;ii

pag. 1.1.341.) "*, .

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

— Elevador, limpeza — Rua doOuvIdor6n\ 1S7. 2." andar. — Trata-so na administração desta jornal.

Será suspenso o trafegode bondes na capital

de Alagoas ?1MACEIO', 11. (A. B.) — Es-

tão corrciulo boatos de que serásuspenso o tritfego do bonds, pornão querei- a Companhia Fol-çá eLuis renovar o contracto, prestes àexpirar, para o fornecimento deenergia elcotrlóa.

I ' i '______ir- __É ' • .-.-'_¦ 'm--:,-*àm

A Constituição do Esta-do da Bahia vae ser

reformadaBAHIA, 11. (A. B.) — Derttfí

dc pòílcòi-i dias deverA entrar iiaCâmara Estadual sendo posto làt-lhédiüiufliêhtè na ordem do dia umprojecto dc reforma da Constitui,ção do Esludo.zEasn^ssaocaor"""1 Bi i riòcaó

ainda não chegou, porque a grandemassa, a quasi totalidade dos brasi-ielros, esl.1 representada pelos gio-riosos libertadores exilados, presosou foi-ufrdos!

E esse dia cheirar/i! tà serão con-dignamente gloriíicados, pelo Gl-gante Liberto, os setecentos è tan-tos mortos da Clevelandia e os oü-tros perecidos nas masmorras. nosnavios phantnsníuK e nas ilhas ter-rlveis do sitio.

O règlmèn das viuvas honestasque vivem dos seus rendimentos,pholoRi-aphia de uma época, essepasáàrft. como têm passado innu-moras pasiniis negras-da historia"do Brasil!

Esteja soergiiiln n poeta dòs ríls-õúrsoã do Macuhi '*• da MensagemCretina. ..,

*a$&g-V

vCoflClusão da 1" pagina)distineto official, capitão Marins,com quem palestrámos momentosantes.

Revelando a nossa qualidade, dê-mos à palavra ao coronel Torres Ju-nloí, depois de sòlentlflcal-o que AESlJUERbA nao teve èm vista outroIntuito sertüo o procurar esclareceio publico è apontar âs altas autorl-dades do ilali, o responsável ou res-pónsavels desse assalto aos cofrespUbileoB.

!3. S., démòhstrãhdó todo Interessoèm noS pòr áo par dò occorrldo, as-sim falou:jj-a-iiJÈjor djsclpjlha devia, èü aguar-irar *4,üé'ò íhl$érltóf í& ètH Via decohciüsftò, ifãlài&é pôr nilmi niás, at-lendehdó qüe A EâQÚtóRDA, ludi-briada nà Sua bOa fê, taxasse-me eàõ meu camarada tehéíftei-còronelSaraiva; de sfcrihtveiites nesto la-méntavel deallse qüe, unlcamentapor excesso do Amor patèrnal, revo-lado nas Vésperas do sdu pasBame!.-to, o mallogrado caplt&o RÍello Bra-,ga — façamos justiça à sua memória— so vivo estivesse, talvez qüe pes-soalinanto protéstaèso energlcamen-te contra essa asseveração, chamar.-do a si toda a responsabilidade doeocoi-ldó, éu nao me furto ém escla-recer ao seu Jornal, de modo a ellípoder formar Julio seguro sobre esselaníêntavêl facto, passado em umaunidade do Exército Nacional, orasob o meu commando. Em 35 annt.sde serviço á Patrln, jamais soffri omenor ataque, por Isso que, nao ten-'do até a presente data, um sú, imunicò desaffecto, vivi eu sempre vol-tado para os meus affazeres millta-tes, completamente afastado dasoompetlções subalternas de toda asorte prejudlclaes aos interesses doExercito. Ao lêr o seu jornal, natj-ral que eu me magoasse, pois o aehhòr nltò jiôde calcular a àffllcçfiotrazida ao seio de minha familiaMas, meu caro, nós, os miltlares, de-vemos ter maior dÒsò de sanguofrlò... nas refregas dentro ou toraío convívio entre os homens. Quero seiihor saber a minha responsabi-lidade neste lamentável factoV Ahi atem: — o alcance verificado quer noseu inicio quer após o seu conheci-monto, por parto do commando deèntàò, àpanhou-me desligado do 6.°regimento...

Qner laao dlser... — obtempo-íamos. /

... Quer Isso dizer que nenhü-ma interferência tinha eu no com-rrando desta unidade, cm virtude domo achar desligado do meBmo, orapor moléstia, ora em commlss&o e-aoutras unidades, ora addido á Re-glâo, de modo que bô agdra 6 quetive conhecimento do facto, ass'mmesmo pfelo seu jornal, pormenorisa-damente, já Sè vC...

NSo padece á menor duvida que ccoronel Torres Junior estava sendosincero em suas declarações. Con oello falasse em excesso do amor pa-tornai, arriscámos üma pergunta:

PAdc o corohè^ rtOB cKelnrcccrrnsc pontot

Ò cápitfiô Mello Braga foi vlct)/nado seu próprio filho, o voz corrente,

fi têso o inquérito deverá esclarecer,áflm dé sr resguardado o prestigioda farda quo vestia.

Afcrmlcnemló no coronel Torres Ju-nior o cavnlliclrè-kco neolhíinontodispensado "A Esquerda", dèlxnmoss. m. entregue nos preparativos dnsahida.

Essa historia do excesso do amorpátòrnál deixou-nos pénsativos. QueInterferência tivera a família do of-ficlal Mello Braga junto a oste, aponto de o' fazer responsável pelodésfaiqn- verificado ? Para esclaro-cermos este ponto, melhor avlltre se-ria deixar o ambiente militar e in-gressarmos no civil. Á quem entre-vistar ?

O horror a responsabilidade 6 malf.cnuino do brasileiro... Mas... elSdue nos vem a mente uma IdSa...Iríamos ouvir o prefeito da ridade.Fomot. RecebidOD por s. s, em seu

t

confortável palacete, o pusemos aopar da nosSa presença ali, sincera-mente. O dr. Moura Resende, gentil-mente so poz á nossa disposição, pe-fllndo-hos entretanto a maior dlscre-C&o iiaá perguntas qué formulasse-mos, em virtude do s. s. poder falarsomente sobro o ambiento civil, eon-sternadó com esso lamentável èscán-dalo, cujas consequenulaH apressouainda mais a morte do càpltüo Alei-lo firaga. Cónio promettossèmoaáttcndel-o, arriscamos a primeirapergunta:

O dr. poderá dizer a "A Esquerda''a impressão causada na sociedade lo-cal sobre a reportagem ciue o nosso'.joínlP' publicou,

"relatlvafnénté..: ,áoifacto que nos traz a sua preseriça 1

Eítectlvamento ecoou consterna-doramente dentro o fora do ambiefi-te civil a noticia inserta em seujornal. SI o capitão Mello Braga go-sava do largo circulo de relaçOes,a ponto de, por occaslao do ser veri-ficado o alcance em caixa do 6" Re-

gimento, um grupo do amigos pensarem abrir uma subscrlpçüo publicaafim de, com o prodeto, Indemnizara Fazenda Federal, .o que Infeliz-mento não se verificou por motivosquo não comporta aqui dizer, o co-ronel Torres Junior, bem como o te-nente roronel Saraiba, ambos ho-mens de probidade inatacável, ro-

pito, ambos gozando da maior vene-raçüo de seus cbmmandndos eomocredores do maior, acatamento porparto nilo só das autoridades civise sociedade caçapavénses, natural-mente que a noticia nllo podia dei-xar de calar profundamente no espl-rito publico, consternadoraiente, demodo a exigir uma rectlfleaçüo porparto de seu jornal, que infelizmentefoi ludibriado na sua bfia f<5. ne fa-eto o capit.to Mello Braga foi vlctl-ma de seu próprio filho, sendo vflzcorrente que este so entregava aovicio da orgia, leviano o perdulário,desbaratava toda a economia que o

pae fazia, Indo ao ponto de desviarpara esses prazeres as-.Importânciassujeitas a guarda do malogrado ca-pitao Braga. Chama-so elle Acary, ese náo estou enganado, era elle 3osargento, naquella época. A distinetafamilia Mello Braggi, duranto o tem-po do sua permanência aqui, desfrü-ctava a maior estima da população,dada a fldalgufa e qualidades outras,que dispensava as suas lnnumerasrelaçóes.

Agradecendo ao dr. Resende o gen-tll momento de palestra, deixamoBtt. s. voltado para os ses clientes,bastantes massados, á sua espera...

Paliando ainda a diversas pessoas,dentro estas com o capitáo CarlosMoura, um dos mais respeitáveis ho-mens da cidade, este ratificou intel-ramente o que nos havia dito o dr.Moura Resende, acerescentandoainda a Irresponsabilidade completado tenente coronel Saraiba, offioialpor todos os títulos, credor de abso-luta estlmi publica, tal o modo dese conduslr.

Estava terminada a nossa missão.Aguardamos a chegr.da do trem, des-pedlndo-nos na pessoa de seu prefel-to, de todos aquelles que nos pro-porcionaram meios do dsempenhal-a.

¦¦ ' mtQta *Gt » O— >**-

.—-«.p.-Tft,. »'^ftigát*^-~~-^iot3ocsaassaoi

Ks liilos tes üiRio no àk 110 "Uba só chegará ao

,— ' , m —

0 prògramma official da recepçãochegada ao Rio dòs despojos dosnossos marujos mortos em Dakar.

De àacordo com a Informaçãorecebida pelo L.loyd Brasileiro,. o"Ubâ", sO chegara, ab Rio uo dia11 do corrente.

O desembarque, de aeeordo oomo prògramma official de fecopoao,•tcrA lògar .t.0 d.iã .ip.óu 16....

Continuam ftã adhoüoeu dé todasas classes soclaefy as juístlts homC-nagens que serão prestadas.

O Estado Maior da Armada, fezexpedir ctreulares, acompanhadasde um schema, para o perfeito de-sompenho do prògramma organi-zttdo. . , _. „

O prògramma organizado para a

grandiosa recepção C o seguinte:"1 — As embarcações de 1 a IJ

atracarão no Pavilhão de Regataspara desembarque das autoridadesque transportarem; as de 14 a fimregressarão ás suas procedoncius,sem atracar ao Pavilhão, logo apóso desembarque das autoridades aci-ma 2 — As lanchas eom as ur-nas ii acarão junto ft escada da es-qúadr' e as que transportarem asaul.orlu.ules junto ll escada do di-reita, largando logo em seguida enulo aguardar ordens próximo a.

ponte .da City. 3 — As lanchasatracarão com a prôtt na direcçaodo Club Guanabara, 4 — Os ot-ficiaes, sub-officlaes e praças, paratomar parte no préStito em terra,deverão seguir para Botafogo embondes especiaes, a partir do Ar-senal. 5 — As praças para con-ducção das carretas com ás urnasserão tiradas dos navios que toma-ram parte na D. N- O. Cl., paraisto, cada. cruzador dará B0 praçase cada C. T. 20, praças; cada gru-po de praças para as carretas serádirigido por um sargento. 6 — Logoapôs o logar destinado para as au-toridades, no cortejo, deverão se-gulr as representações dos navioso corpos na seguinte ordem-,

a) Escola Naval,bl Couraçados: 2 commandantes,

Foi Retardada por alguns àm.i20 officiaes sendo 10 do cada; (Isub-ofllclites sendo 20 do cttdit. I!sargentos, Bendo, 2 0 de cada; IHpraças, sendo lOO do cada.

c) Cruzadores: 3 cominandoolít15 ofüciaes, sendo 5 de cada; lisub-oUticlaes, sehdo lo do cada; 11sargentos..-éendo- Mijí do.xaditj..11in-açòs- • . •

d) Gorpí,s: commandantes ftCoípo do Marinheiros Nacionaos*Regimento do Fusllelros Navaes; 1!ofüciaes 'do corpo e Regimento JiFusllelros Navaes; 40 sargentosCorpo e Regimento de FusllolrcNavaes; 200 praças do Corpo lRegimento de Fusileiros Navaes.

e) FlotUhas: eoinniuiKlnntes I"Belmonte" o do "Ceará"; 8 cottmandantes dos cruzadores-torpedt,ros; 2 commadantes Aòi submetiveis; 2fi officiaes dos cruzador*torpedeiros; 10 sub-ofílciaes tesitbmerslveis; 100 praças da divlWdo cruxádores-toi-pedeiro?; 40 P»ça3 da divisno de sübmerslvels.

f) Centro o Escola tle Avlaj»Naval: commaiulante, offlciaes.sutofiMoiacà e praças em numero es»lado pela Aviação-

g) Oe chefes do serviço tjue r,i:fazem parte do Altnlrantado t«»|logar no cortejo com os dvniaiautoridades o de eOfríortnlrlndi1 «ao schéma publicado (cortejo 1*restre)."

stiu

OSWALDO LOUREIROÍB' sempre assim, felizmente, na

lula aranosa c diária que sustenta-mos pára servir o interesse oollc-cllvo, lia Intervallos. qéu olirlgamc justlflcnni hs expansões de ale-pria. 13 Isso acontece hoje. copi otranscurso do natalicio de OswnldoIioureiro, o coinpniiliclro bom e dc-dicudo e, sobretudo, o amigo de to-dos os momentos que, desde o pri-melro dia d'"A ESQU13UDA". vemprestando ao nosso exito ua lt'-.-prensa carioca, no CONTROLE dasecção de publicidade, o esforço ef-fteiento c produetivo da sua cnpn-cirtnfle e iiilelllgcuelu.

Mas. a essas qualidades que «•apuram cnl Oswoldo loureiro, dc-vemos juntar uma outra que 6 ik'-

1 le uin reflexo do seu lemperanif-n-1 to c da sua educação: a de "gcnilc-

0 SR, LAWRENCE HILL E ADIRECÇAO DA COMPANHIATELEPHONICA BRASILEIRA

A nomeação de mr. LawrenoéHlll, para superintendente geral ef-íectlvo da Companhia* TelephonicaBrasileira foi divulgada ha dias pormr. C. A. Sylvester, vlce-presl-dento da Companhia.

Mr. Lawrence Hill foi assistentedo superintendente geral, de 1925a 1927, o desempenhou o cargo desuperintendente substituto àtê ádata de sua promoçSo.Formado em engenharia peia Uni-versidade do Wissousln, em 1911,mr. Hlll oecupou cargos do res-

ponsàbllldado iiás Companhias Cen-trai Union Telephone Company,Michlgan State Company e na llll-nols State Telephone Company. An-tes de vir para o Brasil, foi chefede uma firma empreiteira de cons-trucção dè linhas telephonicas- Oseu longo tiroclnlo, nà parte technl-ca do serviço telephonico, princi-palmonlo no serviço a longas dis-tancias, tem sido de grande auxilioá Companhia Brasileira, dirigindom. Hill o vasto plano de melhora-mentos actualmente era execução,principalmente em S- Paulo-

Em vista dos Importantes servi-ços de natureza idêntica, a seremexecutados breve no Rio, a suu pro-moção significa, não só um reco-nhecimento ãos serviços prestados,como tambem uma prova de confi-anca da Companhia na habilidadede mr- KM em executai os me-lhorameiitos que se projectam.oÉaoc içcaòèss^gasnum". Tudo isso jú/sflflcn a alegriaque vae hoje nesta easn. c justtfiralambem os abraços que OswnWcLoureiro vae réeelier de todos nósque o queremos multo.

iVuma roda dc senadoreste.» dias, falnVa-se ãiilirc lCana dc Misericórdia. Fiilnva-st «te coin ni7__tio. Discutiusnimíclro rlchilin <l"u *<"" QUe«cr pO c «tuc n Santa Cara, i",r "

«a ilò seie palmos dc terra n»

lhe AelsArn o corpo, rlun. c-onni »

ebltt, exposto ao -reul» c » cl""*nos olhares dn huiiuiiiitln.le ''"' •¥

Sc com os morios que iifulei» "'

mai sem que «c os poKRii l»*n '

«epeunflo a oplitino d» Intende»"vare», cila fn/. Ios». o <1»^ **<•'* '

com «g rli-osT O nciiailnr An«'lRoclin achava que iifl" ern ''"""o proceder dn administrai;!!» ''«

ta cnsa ucnse caso. *l»i e"n ra"

«urre on doentes, fnyn-os l"***'*'¦¦ pn

Si*

triidil-"' '

ntilialt1113

treiççuc â imllcln pnr»quJilqucr dns Polônias nu <-tp"

quando estrangeirou «o ini""*fnicr o quu fez com ot**t* """'"'

porque cllc cm lojtiir ile Ih*üa ccoúonilnn {çnsloii-ox cm «''u «__

balsnmcnta, Isso nfl<" Bnl rdcsliumniililiide... Elle l"-"los'como religioso, como christfli'senador AzeredocontouvCr nu

tdilibcm I'"*'nlíflnique dlns finlcN "«

cínicas dos flilieriio* ü' '

nlio político, que hn iioucii f»l,,rc H(; csiiiiiiiúrn eom " <p"'""n '

tuosn Ba«ln. scndo-lli« inf"''"1"entilo. qiic ern n Snntn *'">*" ''"'''deceudó » lel d.-i proenrn il" """'"negocio que esnlorn — " <l'"* '".ros — c julgnndo que n Pos<'' Mnlcn iu dc fnelo tomar conln u1'nII nuo nn^mcntAra :iinê '>s Pdos cntxGctn fuüel»re«

Nisso nppnrcce o üénad»' *

fnrvnlho c o «cnn-.lnr A./crril" ''ninuilo-o pcrpriitiíou-IIic:

lÜtlfcucíl Porque (• nue catú'dfclldo cnlrcües <Jlo ruliis, <íl" ,nnIom p iiintH raros f

Pftfíítíè s(l íiKorn rcfU'*' 'míii, ncKoelo que cKtnvii fiifi"1"'rü qlnr molhor ne jliciu v8í%crvir uAo rcc*I;umi e líepolH |,,,,; 1íiiní Nt*rv1t1o, n verclnil.- í- M,M ""

jmp tii«íoi! ninKtitlo ife expctlnicníflc frepuez; !juc i\rtf> voKhí.-

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Page 3: amemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00266.pdf · 2012-06-29 · de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con-ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

w^iw».;-^^ .^.i^riwJiyji^HiMHH-fiiii^ ^tím^mfmgiiaawt.* ,ii •>^*^rw U.LMWIMW. »>-i

Sexta-feira, 11 — 5 — 1928

•!

A ESQUERDA 3

re fe n selar iiericini, rmmsrortia semeou eio, sanéne e dor

l*aS\**V'a,*a^m^^^^^^-jmíJS-~^—_._.«.__ ^. _ ' 1«T _ _ **»•»»»" _ _ _ _ ¦ ¦ ^._^^_

i üi crimes I**A»*VV'V'N»'N»'\»»'*^.*Si*V'V'«.j'-S<'S<^^

Sínísím e horrorosa a tragédia occorrida num lar do Estado de Oklahoma,nos E. Unidos, provocada por uma desavença entre duas irmãs, do queresultou a mortedo me e do avô de ambas, bem cômodo marido de uma

das contendorasUma Innocente cnaturinha é que soffre rá as conseqüências deste grande drama

¦\s contendas entre membros de

«nu mesma família são multo com-

muns. Nos extremos sertões do Bra-

5,1, entretanto, essas lutas têm as-

sumido proporções gravíssimas.j[i tambem certas divergências

(.uo degeneram em verdadeiros con-

flicíos, continuados por longos au-

nos.A regulo do Nordeste tem sido

ae scenas dramáticas. íoltheatroili, dura nl

que nemais dc cincóenta annos

de.isnrolou uma guerra for-

nllavcli entre as famílias Ferreira

i Carvalho, a. propósito do questõesde terra, e do quo saíram e*sses dois

typos de bandoleiros celebres: Luiz

Padre e "Lampeão".

Em Goyas, até ha bem pouca tem-

50 uma rixa dividiu as famílias Ra-

wos Caiado, detentora do poder e

Cavalcanti "tVolnoy. A luta terminou

com o assassinio do chefo da faml-lia, em seu estabelecimento commer-elal, nratlcadi por uma força de po-

__\__W 1 L,I fl tm-WÊS^^M^^ w;0i: >m_____mWS^^W^^sMmm^Êm''-M BMaMBr* ---¦.' *-^"-~ -*.•>' affli ¦¦!*-wÊWmf&Mi^tf • y(y¦•¦':' -y#;->v^?y'fr&$w^Lw m i

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gPlrSefv''"::^ ,.'-a''y*-.-fi*ilSfs^^ •¦ .. V- ^ - "Sil

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r-r-y ¦ ; ¦ HP M¦cia, 3ob o commando do então juize Direito, hoje chcíe de policia doIstatlo, Celso Nogueira da Gama.m filho da victima, que algum tem-

proECf-uiu a luta, acabou coronelegalista, amllhado, com os Caiado,o cocho farto da "divida fluetuante.lias isto não se da sô no Brasil,

s roí-iües montanhosas dos Estadosnldos silo, por vezes, campo de 1'i-is semelhantes, que nao desappa-íceram ainda, apesar da época,vatiçantlo no.-, annos, ter melhorado

costumes o ampliado o âmbitoa civilização.

As Idóas modernas não entraram:nda nas cogitações da gente quo!ve nos arredores montanhosos doalio de 1'aulo, uo Estado do OUIa-»ma, nos Estados Unidos, onde«duram ainda milhares e mllhar<?3

vinsançao e rancores sinistros.Os mala velhos, havendo sobrovi-io como por milagre ás innumo-'vela pelejas entro suas respectl-is famílias, podem narrar os dela-e" do aleumas lutas mais notáveis.Entretanto, nenhuma dellas é maisttressanto quo a quo fez poucompo desenrolou-se entre duas mu-«es Irmãs, cuja discórdia ja feü"> victimas e dividiu as família*Martin e Carlton em doÍ8 campos

mados, parecendo seguir em sjus'astos propósitos até a extermi-Cio das duas famílias ou até que"a ou outra dellas se canse, fazen-Por Isso, alguma concessão.

EM CADA PAItTIUO, UMAMULHER

-'ma dellas é uma viuva Joven eciosa, herdeira bastante rica, que

flsa em seus braços o filho nasci-após a morte do pao com um ba-*!o.

Seu nome é Dora Carlton.*• outra ó Lily Martin

17sua irmu,

annos, que dirigia o carro doal o pae de ambas disparou o tiro

matou o genro.inimizade das duas moças nas-ha doze annos, quando as duas

¦"" ainda de menor idade. A maior''la completado 15 annos, emquan-a monor andava ainda na escola."lucile tempo, o pae, Henrique"'In, tomou Jorgo Carlton cornoPregado úe eu.i fazenda.

DOUA, RICA HERDEIRA-stando para entrar na posse de"¦ herança calculada om meio mi-

do dollares, não faltaram a''•"¦¦ a mala velha, jovens preten-'tes; todavia, seu pae prohlbiurainantemente a todos entraremsua casa, Tinha o firme propom-

quo nenhum dos jovens del:""ama casasse com sua filha, le-"lo assim, da família de Martin a¦una que a moça estava para her-

•"bendo Llly, a irmã mais noi a.°ora estava enamorada de Jor-

o empregado, contou ao pae.«de osse momento, surgiram en-

SfftSWtíPSfíSS"-. .

tre as irmãs sentimentos hostis quepouoo a: pouco se iam aocentuando,degenerando a meudo em scenas vio-lentas.

"ENCONTRO-arE E FALO CO.1IJORGE...

... quando o entender", dizia Doraa Lily. '

— E papae vao bater em ti e emteu namorado, — ameaçou Lily.

Desejando reter o jovom Carltoncomo oi)retro do sua fazenda c pen-sando,. por outro lado, no desgos-to que lhe causaria, tlrando-lho aopportunidade de conquistar o co-ração do «sua filha.

Henrique Martin ficou indecisosobre aa medidas quo tinha a to-mar em tal caso o tanto mais quoa Carlton conheciam em toda partecomo muito bom trabalhador.

Ate então o pao nüo pudera ob-servar quo oo dole filhos haviam tro-cado carinhos.

Não obstante, a irmã menor se-gredou ao pae coisas bastante nl-gnificatlvas, chegando a formar-seuma crise, quando, de repente esta-lou a guerra, marchando Jorge Carl-ton oomo voluntário. /

Paasaram dole. annos, o apparen-temente as duas Irmãs haviam oi-vldado eua animosidade. A moçamenor so desenvolveu rapidamente,chamando a attenção dos Jovens dalocalidade. Para a maior, entrotan-to, 'o pae não admlttiu pretendentes,no propósito de conservar o "contro-

lo" sobro a fortuna quo Dora iaherdar. Nenhum dos numerosos ra-pazes que passaram pela casa haviacon.ieguido cha.mar a atlenção deDora. Seus pensamentos estavamcom o jovem Carlton, em França.

Terminada a guerra, ello voltouá pátria.

A VIGILÂNCIA PATERNA.

Henrique Martin, prevenido porsua filha menor, redobrou a vlgi-lancla sobro Dora, mas não tar-daram a surgir novos motivos dedesgosto; um dia Jorge passou pe-la casa de Martin o sem quo ellonem a menor o soubessem, conver-sou com a namorada.

Esta, uma noite', com uns poucosvestidos, fez um embrulho quo atl-rou por uma janella o descendocuidadosamente pela escada, fugiucom o homem que amava.

No outro dia, em uma povoaçãodistante de Valle Paulo Dora veiua aer a esposa de Jorge Carlton.

Fundaram o seu lar em uma pro-prledado q"uo tinham podido com-prar a prazo, com a ajuda de seusmodestos recursos.

Dr Sylvio e SilvaDa 1'ollellnlca llerai do Hlo dè

Janeiro, do Instituto de Protecção-. Assistência á Infância do Bio deJaneiro.

Residência:Roberto Silva, 34 — Ramos

ConsultórioUruguayana, 208 — 14 noras.

LM INCÊNDIO MVSTERIOSOO galpão que. Jorgo havia en-

chido com poato secco certo diafoi incendiado mysteriosamente.Como não estava sufficlentementecoberto pelo seguro, resultou' do in-cendio um prejuízo sensível.

Correu o rumor de quo não só

Henrique Martin, o negro, ««...«ragrando odlo do Carlton, como tam-bem que o velho J. A. Martin, avoda joven espoaa, andava ameaçan-do o casal.

Jorgo aceusou, pois, abertamente,03 .parentes de Dora.

E, encontrando o avô da esposa,numa rua do Valle Faulo, os doÍ6discutiram.

Foram vistos ameaçanüo-se recl-procamente, punhos cerrados e dcrepente cada um delles levou á mãoao bolso, com o fim evidente desaccar uma arma.

Entretanto, Carlton foi ,maia ra-p|r"> o o velho caiu com uma balano coração.

Haviam-se derramado as pr'níelrns gottas do sangue. O assassinofoi preso, mas logo dopois poetoem liberdade, em virtude de haverprestado fiança do 25.000 dollares.

A discórdia havia provocado oprimeiro assassinio e os habitantesdo povoado ficaram esperando ou-tro. Neste, Lily, a filha solteira,desempenhou um papel Importante.

O SEGUNDO CRIME.

Um dia vinham Lily o o pae, enium automóvel, guiado por aquella,que trazia um rifle.

Numa das ruas da povoação ocarro diminuiu a marcha, ao avie-tarem os passageiros a Carlton, as-easslnlo de seu pae e avO. Ellecaminhava pela rua, oem nada sus-peitar. Martin disparou-lhe dois tl-ros, alcançando-o nas espaduas ofracturando-lho a espinha dorsal.Carlton morreu Instantaneamente.

Ficaram, assim, as duas partesem iguaes condições: um mortopelo lado de Dora e outro pelo deíiily. Henrique e Lily foram presospor asiiasslnio. Henrique foi con-demnado a ?5 - -nos de prisão, em-quanto Llly conseguiu a sua liber-dado, por melo do fiança. Depoiso pae tambem foi eolto, mediantefiança, durante o tempo que duroua appellação que interpOz.

Em attltudo do zombaria e desa-fio passeou pelas ruas, todavia porpouco tempo.

NAS FILEIRAS D*T3 DORA.

Bons amigos do Carlton o Dora,acompanharam a esta Buster Capee W. N. Vlnley. A 1 de Março doanno corrente, ao passar por acea-so em frente á caaa do'governador*encontraram-se frente á frente conIlenriquô Martin.

Observando que -elle la arrancardo revolver, rapidamente o quasi aomesmo tempo, os dois fizeram, fogo,matando-o.

Todos os esforços para roconei-liar as duaa famillaa foram Inúteis.A luta proa*gula, annunclandó-secada dia novos adeptos para osdois partidos.

Dora jurou ao íllho vingar amorte do pae, emquanto Llly, nocaso do cumprir-ce a sentença quepesa sobre sua cabeça, tem váriosamigos para levar avanto a luta,se ella própria não estiver em con-dlções do o fazer.

fflussolin: i o "Ui IA MORTE MYSTERIOS A DE AM-FASCISTAS - 0 EMPREGO DAAGUA QUENTE, DAS BASTOU AD AS, DO MANGANELLO E TODA

SORTE DE PROCESSOS MACHIAVELICOS¦¦»^iA^»^»^/VVN#^#^Aj*SiAj%i**><»-»»<»>j%«»»*»^»»>V

Varias interpellações ao embaixador da Itália, em ParisO "Comitato dl Dlfesa delle Vit- I E se Leone e Boselll, jovens e fortes

time dei fascismo", Installado emParis enviou ao embaixador italla-no na França a carta seguinte, ln-terpelando-o om nomo dos povoscivilizados.

"A s. es. o condo Manzoni, em-balxador da Italla.

No ultimo dia de.„feverelro, o Co-mlté de Defesa das VlctlmaB doFascismo, quo eu tenho a honra depresidir, tomou conhecimento dahorrível circumstancla em que pe-recou o antl-faselsta- Italiano Gas-tone Sozzl, morto tia prisão de Pe-rugl. O Comíté requer á embaixada iobtenha:

l" q,ue se restabeleça a verdadesobre o fim trágico de Gastone Soz-al.

2» que se obtenha um InquéritoImparcial sobre o regimen carcerol-ro vigente da Italla, levado a effei-to por uma commissão de homenslivros, designados pela livre opiniãopublica internacional.

O silencio da embaixada italianasobre a nossa carta de fevereiroproduziu na opinião publica Inter-nacional a Impressão de que o mar-tyrlo de Sozzl na prisão do Peruglnada mais foi sinão uma nova pagl-na da historia dos crimes fascistas.

E agora nova occurrencla odiosatranspira das prisões Italianas evem augmentar a augustla causadapelo desaparecimento de Gastone:6 a noticia da deportação do cercade 6.000 prisioneiros antl-fasclstas,cuja sorte é ignorada.

De todas as províncias da Itallachegam-nos communicações do quea "tortura esta ereglda em syste-ma".

Os precedentes autoriza-nos aacreditar nessas noticias. A opiniãopublica internacional — da qual éInterpreto o nosso Comitê — dosojaque se estabeleça a luz sobre essasduas denuncias.

Em Milão, no anno do 1027, a po-llcla descobriu numa caaa da ruaCappucclo, 10, um deposito do perio-dico anti-fasclsta "Lo Stato Opera-rio", cujo editor resolveu destrull-oclandestinamente dopois quo Musso-Uni prohlbiu circular qualquer jor-nal livre na Itália. A descobertapartiu da prisão do jornalista Fran-cesco Leone e do operário Boselll,considerados responsáveis pela dlfu-são da revista. Com estes foram

presos o porteiro do edifício Anto-nio Sanvito o sua mulher. E' notório

que segundo o regulamento da po-llcla criado na primavera^, do 1927,todo "conclerge" 6 obrigado' a seragente ou pelo menos "persona

grata" da policia. Elle 6 encarrega-do de vigiar seus inquilinos, denun-clar-lbos as Idéas políticas, tornari-do-se, perante os códigos do arro-cho fascistas, cúmplice de qualqueractividade libertadora somente pelofacto do não descobrir — e não de-nuncíar semelhantes actlvldades.

Em applicação desso regulamentoo porteiro Sanvito foi preso om com-panhia da mulher, soffrendo com osseus collegas de prisão, as maiorestorturas. Desejavam saber o nomodo responsável polo "Stato". Comcerteza o porteiro nada poderia dela-tar, por não saber do coisa alguma.

X0C30

!EI O'suportaram a tortura, o porteiroSanvito, velho e doente, semanas do-pois do preso desapareceu!

Mais tarde so soube da sua morte.Quando? Em que data?Em que condições? Por que sub-

tralram-lho a vida clandestinamentee nem deram á sua família autorisa-ção para que mandassem proceder á

j^-i-^^aOEaorr11 '—1QE3QÇ ¦ locaoi saocgogsii * , ipaoiiÜ^ ~*,m~Âmm.mm. £j» " — f% Jí JI lí i

>• !• ÍAf\ H 3 £ü W tfx\ kVA _\f mX\ *BJCN*n W*\2*\ ¦ VW9» t*m j»*fik Kl ÂTtt— f n —rm tt w»mtk ^Êmm f>Jj»j» Afl j-Mi AS J*»"- B4H —Wâ\ iram 'M —Wm.tts votos íem ninos do Rw Brande do Borfe'»A¦*^^••*'^»»^'*^^^•^S^^'^^^••^»'*N¦^/^¦*^^^^*^

Relator do pleito senatoria l realizado na terra poty-guar, o sr,Godofredo Vianna mandará annullar os

votos do bello sexo»**SJ,'V'**-»>*'Nir,'--|J*V,*»^V''i.»"'>*^^ Vr^Si*'V>i<'MIMl^*^V>VVVS»<KJl^Sj^>i*>->ji*>VVl

Com s» ex. votará toda a Commissão de Poderes, inclusive o sr. MassaA commissão de poderes reuniu-

se hontem, pela primeira vez, afimde escolher os seus presidente o vl-cc-presldente. Assim, foram elei-tos os srs. Miguel Calmon, presi-dento e Godoíredo Vianna, vice-presidente.

A seguir o presidente distribuiuo.*; únicos papeis existentes — aeleição do Rio Grande do Norte— tendo Incumbido de relatal-a osr. Godoíredo Vianna.

Conhecido o íacto, o reprcsen-tante maranhense Viu-se desdo lo-go assediado pelos chronistas, quepretendiam apprchendcr a sua ma-neira de pensar, sobre o assum-pto. O sr. Godoíredo Vianna, semse fazer de rogado, antes cbm amaior franqueza, la dizendo aos ra-pazes da Imprensa que era polo vo-to feminino, partidário reconheci-damento de uma lei declaratoriados direitos políticos da mulher,mas que, no caso do Bio Grandedo Norte, certo teria de opinar pe-la annuilação dos votos femininosdados ao seu amigo sr. José Au-gusto. Entende s. ex. que ao Se-nado, na sua funeção de poder ve-rifleador, compete aceitar ou re-Eeitar decisões do juntas eleito-íaes, meros poderes politicos queo são. Eu. continuava o sr. Godo-fredo Vianna, jã em entrevista aquino Rio, affirmei ao publico a ml-nha maneira de pansar a respeitodo assumpto.

Effectivamente. Em entrevista,que um matutino carioca publicou,a 14 de janeiro desto anno, o srGodoíredo Vianna, entro outrascoisas disse o seguinte: .

— "Não pude ainda comprcíicn-

der bem a razão porquo se pro-cura subtrair a mulher ao deverde votar.

Aquelles quo procurando envol-vel-a numa protecção carinhosa,

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¦ ¦--¦•¦ ¦.¦"¦<.'¦ ¦*.¦¦"* ¦.-.-.¦.¦.¦.¦.-•¦¦¦¦:.-v.".¦¦¦.".¦>•„¦ ;¦;¦ r--.•¦*¦.¦¦ •¦¦¦ :•.•''¦-.--*.-••¦ ¦•

-*'¦ >.'¦*" 7Sy\ *;>'.¦••••

O sr. Godoíredo Vianna

mas humilhante, a desejam sim-plesmente mulher, absorvida porcompleto nos affectos da familiae nos cuidados do lar, direi que,om primeiro logar, não descubroem que é que o voto que se lhevae conceder possa sequer diminuiresses affectos, ou fazer esquecer es-ses cuidados. Tambem os tem ohomem, que é eleitor. Mas. nin-guem dlrã, nem nunca jamais nin-guem disse, que pelo facto de exer-citar o voto descura o cidadão osdeveres que lhe Impõe a consti-tuição da. família. Em quo e que

o voto, dado não quotidianamente,mas de espaço, pode embaraçar amulher no arranjo da casa, na go-vernação interna do lar, na atten-•jão para com a prole? Dlr-se-á queo voto é a resultante de campa-nhas preliminares, de Intensa acti-vidade pré-elelções. E' exacto. Masnão o ê menos qué tudo que sepasse antes do dia da eleição emterreno pacifico e que a activlda-de material fica Incumbida ou aocandidato, o que ê tudo quanto hade mais natural, ou aos cabos elel-tora«3s, profissão, ou propensão, apoucos reservada...

Depois, quando mesmo assim f«-s-sc, como querem o proclamam ossupostos protectores da mulher oque isso significaria soria apenasisto: a mulher não quer mais sersimplesmente mulher, instrumentode prazer e de economia domesti-ca, anjo do lar, dispenseira vigllaii-te e activa da subsistência com-mum. Reclama para sl nãc só esaedoce mister, como uma colabora-Cão mais digna. Mulher, para osafectos e cuidados da casa; mastambem cooperadora lntelligen«e,na plena consciência de sua porso-nalidade para a solução das quês-toes de toda a sorte que entendemcom a nossa nacionalidade, que di-zem respeito a melhor arientacãoda coisa publica, sob os seus ag-poctos, moral, intellectual, economico financeiro. Ella sente quelem forças para esclarecer paraorientar, para dirigir. Mas, e mu-lher, dizem os seus adversáriosNada Importa que seja commer-ciante: 6 Indliferente que exer-a» medicina, a advocacia, toda asprofissões liberaes, em summa; não

1/

O sr. Mussollnl

autópsia como no caso Sozzl? Esta-mos Informados de que, sabedora damorte do marido, a mulher de San-vlto, ainda encarcerada, cnlouque-ceu.

E' possivel não ee exigir toda luzsobre factos dessa espécie?

Um outro cueo de ferocidade ina-dmlssivel foi denunciado da cidadede Milão. Foi detido o ex-chefe daestação do Sandrlo, Plrola licencia-do da Direcção dos Ferrovias doEstado com o antl-facista. Pirolafoi preso em Sandrlo com suspeitade participação na obra do comitêantl-facleta do Milão o do Brescla.

De Sandrio ello foi transportadoferido para Milão, onde toda sortede torturas lho foram impostasafim de esclarecer as diligencias dapolicia. Seguindo-se á serio de tor-turas, a falta de notlclaa para de-pois siabcr-se de sua. morto

A' parte as bastonadas a man-ganelo e os chicotes com bolas dochumbo na extremidade, multousadas nas ante-camaras policiaes,informam-noo ainda os seguintesproceasos de ""constringerll a par-lare":'Io, "bastonadas até sangrar (caso

Esplendida sala para es-eriptorio — Elevador, Iim-peza — Rua do Ouvidorn. 187, 2o andar — Trata-se na administração destejornal.ha mister Indagar se é funeciona-ria publica, se dirige estabeleci-mentos Industriaes ou agrícolas, sepaga impostos da sua profissão,imposlos das suas rendas.E' mu-lher, isto 6, não 6 homem, e tantobasta para que se lhes restrijamos direitos sob a capa hypocrlta dosafectos e dos carinhos, o tudo ape-nas porque o espirito caduco develhos turcos embezerrados. dei-rando na visão anacrônica dos lon-gos o espessos véos d<anianho aquerem para seu gozo pessoal esuas commodldades domesticasmulher uma e mil vezes'mulhermulher sempre, et nunc et semper,mulher, exclusiva e eternamentemulher.

Ora, senhores, 'convenhamos que

isto é positivamente um absurdo.

Vê-se, por ahi, que o senadormaranhense, em these, é partidárioenthusiasta da concessão dos direi-tos políticos á mulher. Agora, oque s. ex. não quer, como nos af-firmou hontem, na sala da commis-aão do finanças, é quo se negueao Senado o direito de excluir suf-fragios femininos exercidos na ul-tlma eleição; senatorial no RioGrande do Norte, quando o Con-gresso Nacional ainda não legislou,dando interpretação, esclarecendo,o dispositivo constitucional que en-quadra a matéria'.

Dentro de oito ou dez dias,no máximo, o sr. Godoíredo Vlan-na apresentará o seu parecer acommissão de poderes. A Impres-são quo se tem, por emquanto, éa de que esse parecer, contrario áapuração dos votos femininos da-dos ao sr. José Augusto, será ho-mologado unanimemente, por fe-mlnistas e por anti-femlnistas, atépelo sr. Antônio Massa que. sendoantes contrario as aspirações dasnossas suííragistas ante a cabalaaue floriu o Senado no fim do an-no passado, acabou subscrevendona commissão de justlçs e legisla-ção, o parecei" favorável ao projo-cto concedendo o direito de votoíi mulher e agora, ante as recen-'tes manifestações contrarias dc sr.Epitacio Pessoa, não -ie can^a deproclamar que sempre pensou co-mo o ex-presidente da Republica.

do Trleste o Monfalcone já denun-ciado pela Imprensa);

2", uso da agua fervonto na mãodos prisioneiros para que esses"confessem" 4 custa da dõr phyel-ca (Milão e Bresciai;

3o, jejuns alternados com bas-tonadas (systema iniciado emBrescla e depole adoptado om todaa Italla);

4», Injecções de preparados queso destinam a provocar um eatadode loucura noe presos com o fimde aprroveltar o delírio para co-lher Informações (Brescla o Poru-gla);

5», pintura das tres cores na ca-beca com um espinho produzindoInflamações agudas (Brescia e Ge-nova);

O", noutros casos amarram os tes-tlculos com uma corda e a dOrphysica ô saplentemente graduadacom uma pressão oada vez maisforte (Roma, Nápoles ô Gênova);

7", picadas entre a unha c a car-ne com estiletes (Turim, Gênova eMilão);

8<*i Intcriocllsmo de solução delodo provocando dôrea terríveis nosIntestinos (Perugla);

9*>, Inclsão na lingua com facasamoladas (Gênova);

10°, em Floronça obtlnham-seconfissões appllcando-se no umbigodos presos escaravelhos durantetres ou quatro horas,

Esses factoa fornecem aponas

uma palllda Idéa do regime presi-dlarlo fascista. Esses processos sãoappllcados collectlvamento e gra-duam conforme a tempera do supll-ciado ou a natureza da confissão quo.so pretende. Ora, não ee podo re-velar eeaes factos som que se pro-voque a Indignação geral. Em nomeda humanidade ultrajada Insistimospedindo á Embaixada Italiana res-ponda a primeira o a presonte carn.ta que lhe enviámos.

Nôs quoremps: i._ ."'--i'-Io, que ae produza luz sobro

todas ae torturas, sobre todos oacrlmos do fascio, sobro os caeos doGastone Sazzl; do Agostlno Sannlto,de Pirola;

2", que eeja ao menos aberto Jimcriterioso inquérito sobro a dopor-tação dos 6.000 prisioneiros polltl-cos.

Continuaremos o nosso pedido deesclarecimento cm nome de todo omundo civilizado, forçados pela nos-sa conaclencla do homens livres,—Nós vamos impedir que a eerle docrimes terríveis ainda ee prolongue.E bo a falta do esclarecimentospermanecer, o offlclallsmo Italianonão fará elnão augmentar o vastamovimento de Indignação que 6elevanta contra o fasclenio em todosoa palzea do mundo. . .""^

Heiirl BarlenHBC, presidente do"Comitato di Difesa dolle Vlttlme.dol fascismo". '

-SS30I 30I 30ESOE IOB01

li terra on e sr. EiMorate rfjtf

E com armas fornecidas))elo governofederal que a olygarchia nefasta

pretende fuzilar o povo goyanoGoyaz vem dando a nota impressio-

nanto desteB ultlmo3 dias. Como umdesmentido fragoroso, como um for-midavel ironia ã. afíirmativa da men-sagem presidencial, segundo a qualreinam a paz o a ordem em todo o

paiz, chegam de Goyaz noticias dasmais inomináveis violências do go-verno do Estado contra o povo.

Muito expressivos, muito eloquen-tes, estes termos, de um telegrammada capital goyana, datado do hon-tem o divulgado pelos nossos colle-gas do "O Globo":

"A cidade continu'a alarmada comos últimos acontecimentos aqui ve-riflcados. Officiaes o praças do ba-talhão da Policia, armados, ostensl-vãmente, de revólvers e fuzis, percor-rem as ruas da cidade, ameaçando opovo goyano c insultando as faml-lias, e isso, ao que se sabe, por or-dem do presidente dr. Brasil Calado.

O caiadisiuo tem transmlttldo tele-grammas para ahi. imputando defalsidade as noticias que mandamossobro oa ultimas violências contra opovo e a opp-üslção. A verdade in-contestável, porém, é que a opposiçãoderarmada o pacificamente, realiza-va uma passeata cívica, limitando-sea erguer vivas ao marechal Socra-tes, ao prosidente da Republica, aosredactores da "Voz do Povo" o aosmembros do directorio.

Depois do acto de violência do go-verno, impedindo pela ameaça dasarmas o movimento popular, o se-nador Caiado percorreu a cidade, aí-frontando, provocuntemente, as fa-millas opposlcionistas que tomaramparte na manifestação, inclusive opessoal da- "Voz do Povo".

ii pequeno essilio ais

INTERESSANTE INCIDENTEJUDICIÁRIO NA PARAHYBA

PARAHYBA, 11. (A.B.) — O juiz-da 1". Vara, sr. José Domingos Por-to, entendendo quo estava cumpridaa pena dos réos irmãos José o Ro-sendo Emlliano de Maria, em vlrtu-de da comutação baixada pelo decre-to do governo, que íol assignado poroceasião das festas commcmorutivasdo Centenário da Independi ncia, ex-pediu o devido alvará de soltura.

Aconteceu que o director da ca-dela publica, bacharel Arthur Ura-no, recusou dar cumprimento á or-dem, enviam-o um oííicio nesto sen-tid aquelle magistrado, o quo deuorigem a "um pequeno caso MelloMattos", como agora se diz.

Em vista da attitude do Directorda cadeia, o advogado dos detentos,sr. Evandro Souto, requereu uma or-dem de "habeas-corpus" ao Supe-rior Tribunal de Justiça do Estado,para que seja dado cumprimento aoalvará do Juiz da 1*. Vara.

O Tribunal desviou a questão paraapreciar a legalidade do decreto pre-sldenciai de comutação da pena, con-vertendo o julgamento em diligenciacom o fira de pedir esclarecimentos aogoverno do Estado, para saber seaquelle acto obedeceu ás formalida-des legaes.

O podido de "habeas-corpus" foirelatado pelo presidente José Novaes.O Procurador Geral do Estado ia-lou, accentuando a desobediência doDirector da cadeia publica o lesti-mando a falta de energia do juiz Do-mingos Porto. O Tribunal concluiucom a deliberação de pedir informa-ções ao governo sobre o referidoacto.

O decreto cm questão beneficiamais de cem detentos, os quaes fica-rão prejudicados se o Tribunal con-siderar Illeè-l "r-Pdtflr. nelogoverne.

, ° cníí' ..riiüés deimprevista relevância; .nteressando

vivamente ás rodas forenses.

Estamos informados do que o go»verno mandou prohibir o uso de ar-mas.

O povo se mostra cada vez maisindignado." ,

Agora, que muita gente, por r-orjjb'»..Ignorará, aqui, nesta longínqua ca-pitai da Republica, é que as armascom que o caladismo ameaça de fusi-lar o desgraçado povo goyano, fo-ram fornecidas á olygarchia qüe do»-

¦-*-- aé

i: ,

O sr. Brasil Caiado, govemuuurGoyaz

mina o grande e infeliz Eatado, pelogoverno calamitoso, sob o pretextode combater os rebeldes. Em 1026, me-tralhadoras desSà prucedencia, func-clonaram em Rio do Peixe, contra-"anta Dica e os seus proselytos,tendo morrido, então, cerca do ses-Senta pessoas, entre mulheres , •- e..crianças, Agora, como se vé das no-ticias telegraphicas, estão sendoapontadas contra o povo da capital,por ordem do presidente Brasil Cala-do.

E' o seguinte o armamento que. 6governo íederal forneceu ao do Goyazo que, legalmente, já devia, de ha-muito, ter sido recolhido á Directo-ria do Material Bellico:

1.000 fuzis ivlauser mod. 1908710 " 1.895

25 fuzis-metralhs. (F.M.) Hot.4 Metralhadoras leves Hotchiss4 Metralhadoras pesadas Hot,:

E sabem quanto custou á Uniãoesse armamento? 7S8:I)37?000, res-spondem os boletins do Exercito ns.228, de 1925 o 2S0, do 1926.

E para quo tamanha somma dis-pendida pelos cofres da Nação? Paramanter, para garantir a olygarchianefasta que estrangula a famíliagoyana e que desmente au affirma-ções do paz e do ordom da monumen-tal mensagem do sr. Washington.Luis.

m vo*-Wm a. - -

0 contador adjunto da C, C, R«obteve nova licença

O director geral do Thesouroconcedeu 6 mezes ao contador-ajurdante da Contadoria Central daRepublica, João Ferreira de Morraes Júnior, para tratar de suasaude.

m «b»b> - ¦

Obtiveram licenças de seis mezesForam licenciados por C mezes

os funecionarios da Inspectoria dePortos, Rios e Canaes, Zeferino Ro-drigues da Silva e José RaymundoMacedo Pereira. .:•.

-¦'¦'-¦" r^lM» I» .,—. .¦ 'cencas concedidas na I. deA. e E.

Foram concedidas ag licenças diseis mezes, a Manoel Joaquim Fer-rão; de tres mezes, a Caetano Bar--bosa e um mez, a Alfredo Lopes daSilva, funecionarios aa Inspectoriadé Águas e Esgotos.

¦^^¦I-.^V.-Xi-TÍ.-J.

,---*

Page 4: amemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00266.pdf · 2012-06-29 · de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con-ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

8i_^PBSBiyQTii^*3'_y»wj« '.•.__> y.yj» ¦«¦_«

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A ESQUERDA Sexta-feira, 11 — 5 — 1928

jjtí&íéJmmVITRINE

Roda de Utterntos c Jornnllsln».; A "Leite Ribeiro", como todas ns

. tardes, estava cheia dc f rec nezescompradores e fros.czc» conversa-dores.

Num grupo, o Silvio Jullo, o Wal-demor Ilnndclru, o Victor de Si, oSilva Lobato e o Atílio Milano..,; Noutro, o Tostes Malta, o Paduade Almeida, o Alvarus, o Tasso daSilveira c a Miirillo de Araujo.

Súbito faseendo a curva do "Glo-'bo". «urge o Harold Dnltro, com o.Heu nionoculo Incrustado solldamcn-te- m. orbita esquerda.

Surge, chega-se ao grupo capita-neado hiapano-nmerlcanamente peloSOvIo Jullo e dlzi

' __, Meua amigos. Vim despcdlr-mcde vocês.

•*•* O quC! — exclama o Lobato,Voefi vae viajar, Rar old t

— B' verdnde, responde o poetada "Legenda Interior". Vou a Parta I

E o Atílio Milano, o engraçado dogrupo, sae-nc com estai

; _. Parla... Paris... Onde é issot

N1EGUS.ANNiyBRSARIOS.

Eazera annos hoje:Senhorltasi

Ruth, filha do dr. Luiz do Souzarentes;

Beatriz Gomes Netto:Juracy, filha do sr. Domingos de

Medeiros;Maria, filha do sr. Orlando Cor-

rêa;'. Nalr de Castro.:

Senhoras iD. Celina de Souza e Silva, espo-

sa do sr. Marciano do Souza e SU-va;

. D. Elisa Joaqulna da Cunha e Castro, esposa do sr. José Francisco deCastro;

^.D. Maria Guiomar da Cruz, espo-Ba do sr. Joio Antonio Cruz;

- D. Bngraola Nunes de Freitas Ll-moelro;

D. Elisa Botelho Chaves;D. Beatriz Rios, esposa do sr. An-

tonio Rloss.Senhores!

Dr. Edmundo Veiga, ministro doSupremo Tribunal Militar;

ÍDr. Jos6 Duarte de Souza Filho;Dr. Bmydlo Cabral;Dr. Jos6 do Moura e Silva;Dr. Miguel Luiz Bocuant, dlplo-

inata chileno;Dr. Diberato Amorim;Dr. Lourenço Mega, intendente

municipal;Dr. Wllllx EusiDr. Jaoy TolentinofDr. Jeronymo Calazans;Dr. Joao Pedroso, da Saude Pu-

blica;Dr. Manuel Venanoio Campos

; Paz;Dr. Silvio Rangel e Castro, seere-

tario do Lcgaçito;Capitão Júlio Leito Bandeira;Joao Rego Barroso, sócio dlreòtor

Ij*, dos theatros da Empreza José Lou.relro;.

_¦¦'; '¦

Domingos Faria, negociante nesta¦.

praça; ,(-f- '/jjLjgeii,ir Mafra;Adriano Leal Machado;Antonio Martins da Cruz Vieira;

. - Manuel José da Silva Ribeiro;Major dr. Godinho dos Santos, ohe

fe do sorvlso do saude do Collegio^-Militar.

Meninas i

Alolone, filha do dr. Mello Carva-lho; -

Genlta, filha do capitão Accaciodos Santos Lima.

¦ .i i rn.. amp

da

ctuaiam-se na residência da famíliada noiva, na rua Nossa Sonhora doCopacabana 4s 15 1|2 horas,

Foram paranymphos, por parte danoiva, no civil o sr. Francisco Sam-paio o senhora o no religioso o dr.Dlooleclo de Miranda CorrÊa, repre-sentado pelo dr. Baptista do Mello,padrasto da nubente, e d. Zella VI-anna do Miranda C^rrOa; o pelo nòl-vo, no civil o sr. Marcos Ribeiro dosSantos o senhora, e no religioso osr. José de Oliveira Castro 0 a se-nhorlta Astré do Oliveira Mattos.

Realizou-se hontem o enlaçomatrimonial da senhorita MariaSombra de Albuquerque, filha do dr,Vicente Liberallno de Albuquerque,advogado do nosso foro, o d. Fran-clsoa Sombra de Albuquerque, com odr. Fernando Teixeira, engenheiroda Central do Brasil.

Foram padrinhos, por parto danoiva, no civil o capitalista sr. Jor-ge Nogueira e senhora; e no religlo-so o coronel Vioento Francisco deAlbuquerque e d. Laura Netto deAlbuauerque; por parto do noivo, nocivil, o dr. V. Liberallno de Albu-querque e senhora, e no religioso,o sr. José Nogueira e senhora.

A ceremonia íol na residência dospaea da noiva, em Botafogo.

Bm seguida os noivos embarca-ram para S. Paulo.

Casou-se hontem, ás 17 horas,na igreja de Nosas Senhora de Lour-des, a senhorita Doris M. do Almel-da com o sr. Cândido Leal.

Foram padrinhos da noiva o sr.promotor Edmundo Bento de Fariae senhora, e no civil o dr. LucloLeal e senhora, pães do noivo; dQnoivo, o sr. Luiz F. Maia o senho-ra, no religioso, o er. Otorbal doOliveira e senhora d. Julia Barcel-los Leal, no civil.

Os nubentes partiram para Pe-tropolis.

Foi celebrado hontem o casa-mento da senhorita Juracy dos San-tos Lima filha do sr. Roque dos San-tos Lima e de sua esposa, sra. Ira-cema Barbosa Lima, com o sr. JohnL. R. Wiille, da firma J. PinheiroIrmiío. ,

—Consorciaram-se o 1." tenente doExercito Fernando Levaqulal Bloscae a senhorita Magdalena Silva Arêas,filha da viuva d. Enelgrlta da Cos-ta ArCaa.

Foram padrinhos: no civil os 1."°tenentes Celino Nunes Martins oLuiz Braga Mury e a senhorita Con-coicao Rodrigues Alves, irmã da noi-va; e no religioso o dr. Pedro Fer-reira do Serrado e sra. FanciscaGuimarães e sra. Ramovlta Lava-qulai Campoche.

Os noivos partiram em viagem denupeias para o Rio Grande.

— Realizou-se hontem, na maiorintimidado, o casamento da senhorl-ta Dagmar Chapot Provost, filha dodi Rodolpho Chapot Provost o desua esposa sra. Dagmar MattosoChapot, com o sr. Gino Giulio Niliar-di, do commercio desta pr-aça.

Testemunharam ob actos civil ereligioso, os srs. dr. Chapot Pre-vost, por parte do noivo; ara. viuvaMachado da Costa, ministro PedroMiblelll o dr. Elmano Cardim, porparte da noiva.

Os nubentes, depois de receberemcumprimentos no Centro Social Fe-mtnlno onde se reuniram parentes eamigos, partiram para Petropolis.

VIAJANTES.

JUAN MAIÍÊN i

Annunciado como um ".Ilm" da'•Vln" graças ao talento rccluntlsticode Nlcollno Vlgglnnl, o senhor JunnManen conseguiu reavivar as suast_._ipatl.las deante dc um publicoamigo que sc achava hontem no Mu-nleliml.

O notável violinista espanhol teveverdadeiras consagrações de applau-sos de parte de seus velhos admira-dores que nelle encontraram maisqpuro dc expies*, q ao por de maioreacola*

> Comtudo a «na api-cse. tucOo paruos quç o viram P°lu primeira vesnilo foi dc todo agradável tal a foltndc linha qqe se notava na sun an-tlquada casaca e os ademnne. des-graciosos oom que agradcclu as j«a-nlfestacOcs que He Ibe faziam.

Postos de parte o seu "nplomb" ea sua luduntentnria o artista se re-velou senhor da arte na monotonia

O Theatro (Por dentro epor fora)

%*__<í_í_-_-«W_rf*-*A^/»-*-%-*'N^*VS«

do "AHegrotto" do seu "Concertotlspanhol op. A. 7" profundamentesentimental no lindo "Adagio" dumesma peca e por fim snbtllissimoiios ornamentos do "Allegro molto"ilo citado «Concerto." Nervoso emborapela iintlpathia que lhe! causou"Stelnnny" que serviu a Orloff poudedomlnur o seu estado dc animo apfisa mudança do plano, executando coramaestria a "Chucone" de Bach cmbora a sua technica nüo ultrapussasse nos limites «o -julgar.

A* terceira .parte mais festejada quoas anteriores deu ensnuchas a ou.trás munlfestnçpos de "eu tempero-,mento, conquistando a minoria dopublico que até entflo sc coiiserv-*rnarrcdlo. Apeinr disso "Le cou-cou"u Iluda phantasla de Duqulu quoIHilsteln executava com tanta per-fclçfio, peccoú peln falta de brilho.

Innumeros foram os extras qqeproporcionou a platéa sempre lusa-clavcl. — AMADOR CYSNBIROS.

GENTE DE THEATRO

'-• :¦. ':...-.iíí..:yy m+MU

,.__.:;-';í5::im

0 mundo aue se diverteAs festas de amanhã

DEMOCRÁTICOSBaile, aiuanliã, do grupo "Olha a

Au-

fe .'

Meninos ¦

Roberto Sattamini Ferreira, alumno do Collegio Militar;

Sylvio, íilho do capitão de corvota CorrSa de Sâ;

Daroy, filho do sr. Belmirogusto Goncalvos.

NASCIMENTOS.Nadyr, é o nome de uma robusta

menina, hontem nascida e qúe veiuenriquecer o lar do major ManoelBarbosa, funecionario do Estado-Maior do Exercito e de sua esposa,d. Consuelo Barboza.

Aoha-ce augmentado o lar do

sr. Olympio Achilles Mello funecio-nario do Banco do Brasil, c do suaesposa, d. Stella do Mattos AchillesMello com 3 nascimento de uni me-nino que, na pia baptismal recoborao nome de Armando Achilles.

.', — Acha-se' em fesja o lar do sr.Juvenal Augusto Lage, funecionarioda Bibliotheca Nacional, o de sua es-

posa, com o nascimento do seu pri-mogenlto rjue receberá na pia ba-

Stlsmal o liomo dc Darey.Esta enriquecido o lar do sr.

Ootavlo de Carvalho e de sua esposaara. d. Deotllha do Carvalho, como nascimento do sua filha Ivonno.

p lar do sr. Augusto RodriguesGomes o do sua esposa d. AnnaAdelia Gomes está. om festa com onascimento da menina Anna.

Está em festa o lar do sr. Bru-no Masl, negociante de nossa praça.e sua senhora d. Dulce Masl. com onascimento ün um menino, quo na

pia baptismal receberá o nome doBruno.NOIVADOS.

Contractou casamento com a se-nhorlta Wanda Santos, íllha do ca-pltalista Fausto Santos, o sr. JoséMonfort, do commercio do Santos.

Contractou casamento com asenhorita Maria Paula do Avellar

.Figueiredo, professora municipal, fl-._ia do sr. Alfredo Arthur de Figuel-rodo, alto tuncclonurlo da Inspecto-ria do Portos, Rios e Canaes, o srl.o tenento do Exercito AscendinoJosé Pinheiro, filho do dr. Sócrates

! Zenobio Pinheiro.Com a senhorita Olga Ferreira

da Cunha, filha do general ManoelFerreira da Cunha, contractou casa-mento, o sr. Alipio Euzebio de Men-donga, do commercio desta praça.

Contraetaram casamento, ante-Hontem, o sr. Sue. Ferdígãc do atocommercio, e a senhorita Carmen

' Enlcker Poreira, filha do sr. Anto-nio B. Pereira, e d. ümllia EnlclcerPereira.CASAMENTO!-

Ceiebrou-ne hontem o consórcioda senhorita Baby de Miranda Corrêa filha do fallecido almirante Al-tino Corrêa, com o sr. Pedro Mattosde Castro, -io commercio de São Pau-lo.

I Embarcou no Ceara com destinoao Rio, o deputado José Accloly.

Seguiu hontem pelo "Alcanta-ra", para a Europa, em viagem derecreio, o commerciante sr. CostaMacedo, chefe da casa Muller & C.

Pelo "Raul Soares", partiu hon-tem para .Pernambuco, onde vaecontrair nupclas, o sr. Carlos Ara-gao, antigo funecionario da "A Ca-pitai".Chegou ao Rio, pelo nocturnodo luxo bis, o deputado Cosar Ver-gueiro, representante de S. Paulo,na Câmara Federal.

Regressou dc S. Paulo, no no-cturno do luxo, o deputado ÁlvaroPaes, governador eleito de Alagoas.

Em commiss .o do governo doMinas Geraes, partiu para a Euro-pa, a bordo do "Cap Arcona", o dou-tor Oscar Lamarca, official de ga-binete do secretario da Agriculturadaquelle Estado.

Chegou a esta capital, acom-panhado de sua esposa, vindo daEuropa, no "Ahdalucia", lord Bre-dlsloo, ministro da Agricultura daInglaterra.

Passageiro do "Andai ucla",chegou ao Rio, sir Cintas, presiden-te da American Locomotlvo Company, e que pretende estudar, durantea sua permanência na America <toSul, os meios do iniciar, com a maiorbrevidade, a unlüo e a construcçãoda Estrada de Ferro Pan-Amerl-cana.

Acha-se nesta capital, hospe-dado no Hotel Avenida, o dr. Darlode Almeida Magalhães, secretariod'"0 Estado do Minas", de Bello Ho-rlzonte.

Hospedaram-se no Hotel Glo-ria, os srs.: R. J. Kelly, Wolf Y.Kanty, Gcoi-to Ralston, Paulo No-guelra Filho e Arthur Coyne.

Embarcou no dia 9 do correntono navio "Alcântara", para a Eu-ropa, o sr. Antônio Vieira dos Reis,soclo do Restaurante Reis, sendomulto concorrido o seu omharque.

Pelo paquete "Rodrigues Al-vos", embarca hoje ás 9 horas parao Ceará, om visita a sua familiamonsenhor Pedro Esmeraldo, viga-rio de Pelotas.

poeira"Os "caraplcús" continuam ani-

mados, em plena eifferveseencia de

folia.Amanha, o grupo "Olha a poel-

ral", enclílrá cie vibração oa amplossalBes da rua do Passeio, com as

gentis domocraticas © os mais de-nodados "caraplcús".

Duas bandas de musica executa-rão os mais lindos maxixes, ani-mando a festa do Castollo, que de-verá, prolongar-se, sempre animadaaté o alvorecer de domingo.

FENIANOS

As festas do amnnliã o de domingo

Estarão em festas amanhã e de-

pois os "gatos", eom o "Poleiro",

em povorosa.Um grupo de animados «oeios e

directores, dos Fenianos, tendoconstituído o grupo da "Imitação",

que no domingo passado deu anota, offerecendo um soberbo co-sido á brasileira, vae repetir a fa-çanha.

Amanhã haverá grandioso e Im-ponente baile," animado por duasbandas do musica e no domingonova festa "mastigo-dansante".

ORFEÃO PORTUGAL

O próximo bailo

Rcaliza-se amanhã nesta cUsün-cta sociedade, uma esplendida í<js*ta, commemorativa da passas"_ido 5° anniversario de fundagão e

posse official dos novos corpos ge-rentes. A sessão solemne terá ir.l*eio ás 21 horas, fazendo-se ouvircomo orador official, o nosso co>lega de Imprensa Cori-rêa Varella seguindo-se um baile até ás 4 horas*da manha. Foram convidadas ai-tas autoridades brasileiras e portuguez as, bem como sociedades opessoas gradas. Será exigido o t*-ajo pretq completo o a carteira t""identidade.

I fla sociedade da rua Visconde Co

Itauna, será mala uma entidadede peso no melo recreativo cario-ca.

Na ultima reunião ali realizada,

para sua fundagão, o grupo rece-beu a denominação do "Quero si-

her seu nome", o a sua directòriaficou assim constituída: Presidente,José de Paiva; Thesoureiro, AmaroPlmentel; Io secretario, Serafim dosSantos; 2', Francisco Thomê; Iofiscal, Jofio Lauria; 2o, Manool Vl-

dal. Constituem o conselho fiscal

... srs. Paulo Baccho, Pedro Bac-cho o Mario Rocha. Os srs. Hum-berto Pace, Oscar Guimarães e Au-relio de Paiva Brito desempenhamcargos de destaque nas commissões.

No próximo domingo, dia 13, datacommemorativa da Abolição da Ep-c-ravatura, fará o novel grupo st--afesta inaugural com uma lmponen-,te e ultra-phenomenal tarde-noitedansante quo será .um" marco de

glorias nos annaes do nosso rocrea-tivlsmo, a julgar pelo- enthuslasrao

quo ha entre os componentes dess*-

grupo e pola azafama quo vae nasede do Excelslor com os prepara-tivos dessa festa.

Animarão as dansas nessa me-moravol tarde a applaudida "jazz-

band" do maestro Pequenino-Cho-rão, da qual fazem parte os mw_-clstas Ângelo, Mario, Marcai e oconhecido banjo-chefe Eugênio Fl-gueiredo.

Vae ser, portanto, "o sueco" afesta inaugural do grupo

"Quero

saber seu nome", nos vastos «a-

lOes do Excelslor Club, estandopromettida aos que estiverem presentes a ella uma surpresa de sue-cesso.

_SÉ_l!_&_ 'm lK3Hc

___P____H_Bl'::'';'-..í-s. yyrmi'¦-T^ijtárçffiflBr "¦Jíjjk''^

0WèM0Jti^mHORTENCLV SANTOS, NO

"ARBAN HA-CE'0"A graciosa comediante que é Hor-

Lensia Santos, tem no "Arranha-

Céo", a comedia americana ora emscena no Trianon, um dos aousmais bellos trabalhos.

Ao lado de Procopio 'Ferreira

traz a platéa em franca hilaridade,na magnífica soena de embriaguezdo 2o acto, a que a intelligenteactriz empresta um relevo todo es-

fieclal."O OANNA-BRAVA". NO

S. JOSE'

A Companhia Zig-Zag está dandoas últimas representações do "O

Meu Suqulnho", cujo suecesso semarca por bOas casas, em todas assessões.

Na próxima segunda-feir.-i, PiutoFilho mudará o cartaz de sua "trou-

pe" levando á soeiu. a bnrleta-re-vista do Cyro Ribeiro, "O Canna-Brava", qije lhe dá piargem paranovo exlto de gargalhada, seeunrdado por Palmyra Silva.

Marlska está mareando com apu-ro os bailados da nova pega.

BRUN1LDE JUD10E,'

Fcstcjadq. actriz portugueza,sem favor hoje uma das bri-lhantes figuras do theatro em

sua terra"A JURITY", NO JOÃO

CAETANO

Voltou ao cartaz do João Caetn-no, pela Companhia , MargaridaMax, a linda peca sertaneja, "A

Jurity", em que a festejada Ra-Inha do theatro tem uma das suasmais bellas criações.

O João Caetano, com esta "re-

prlse", vae obter optimas casas.

Loteria doRioGrandedoSul

A5LVNHÃ

100 CONTOSinteiro 3o$ooo - Decimo 3Sooo

|8 MILHARES

HABILITAE-VOS

ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADOrHES DA INDUSTRIA MOI1ILIABIA

AMcmbléa semi ordlnuria

Dovido ao accumulo de affazaros

a Commiss.o Executiva não poudefazer realizar a assembl;a geral pr-dinaria, na quarta-feira, 9 do oor-

rente, ficando transferida para a

quarta-feira vindoura.

Conselho Geral do Representante»

Transferida pólos mesmos motl-

vos a reunião do C. G~. R. seta, rea-

lizada na próxima segunda-feira, 14

do corrente, ás 17 horas, estando a

Commissão Executiva organizando a

respectiva ordem do dia.

Grupo Ucsurgir

Hoje, á. 19 1|2 horaj. effoctuar-

sc-i uma Importantíssima reunião

do Grqpo Resurglr, na qual eer.

apresentado o balancete do ultimo

festival. A Commissão Administra-

tiva expediu ooqvlte a todos os seus

membros . e espera que ninguém

falte.BM BENEFICIO DE FIHMIIíO AI.-

FREDO ROSAS

Grande conferência na AmocI. ç_odo Marinheiro* e Remadore»

"Aohando-se bastante doente o

nosso camarada Termino Alfredo

Rosas, que é um dos muitos dedl-

oaHos . organização proletária em

oujo serviço perdeu a saudo, a com-

missão resolveu, no dia 13 do cor-

mte, ás 20 horas, realizar uma im-

portanto conferência na qual falia-

ASSOCIAÇÃO r>E _ESJ.8TENCH

DOS COCIIEUtOS, CAUIlOCEUo,E CLASSES ANNEXAS

Convido todos os eamaraijigrandiosa

roall?.,-u--«o i,..|ti .¦ifsutr,

Asulnt _.

comparecerembléa seral a20 horas, para tralar-so dcptos de alta relo*aueia para a co-.poração, para a qual osporamoacomparecimento de todos.

Antônio de Ollvelrnsecretario.

A .LIANÇA ROS OFITICLVES liglSAUnEIRO

Itcunlíio dc Dlreclorla

Convido os srs. membros 0:i aj,ministração, para uma reunião, i e(,feetuar-so no próximo dia 11 rto cor.rente, segunda-feira próxima.

B' preciso que os srs. canselliji,ros não faltem a esta reunião, Mi|temos assumpto social de Importai,cia para ser resolvido. O í.oretarj,— Manoel l>si(coa Junior.

<Üfc

trajHigiBiaErE^^

Cflt.i.Eatoa-i_isi_o-T_eair.HOJE Sc. tn-felru, 11 do Maio do 1028

Na tela ás 0,30 horas

ProscríptoROJE

Sete actos da Metro

GRII_>ROOM — Diner et souper dansante tous les solrsfe Na pista: Os famosos luiMnrlnos: OYRHi & VIRGÍNIA D'ATR

THE MARTINEKSOi-chestras: Typlca "Jnllo Decaro" o "Pnn-American"

JllgrBigiEIglBIBBfBIBIgra^

José Antônio PeixotoFortuna

Por su'alma, fazemsua viuva Laura Mo.rteira Fortuna, suas fi.

lhas Maria Helena e., , .„ Maria Thereza, seus pães

rao os drB. Azevedo Lima deputado .....

pelo Bloco Operário, Castro Rebello novamente leriClOS (Irprofessor da Universidade do Rio

de Janeiro, e Dalton Johln multo 11-

lustre jornalista, que dlssertarZto

sobre palpitantes assumptos prole-tario. .

Oa cartões para o ingresso encon-

tram-se nas Associações, syndlcatos

e na sede soola^ á rua ConselheiroSaraiva n. 66.

A Coiuniis. flo.

VH FESTIVAI* NA IINIÀO DOSMETAI.I-. RGICOS

Na sede da rua da America, 66, A,

reali ,a-se a 26 do corrente um gran-dloso festival em beneficio dos eom-

panhelros Martinho de Oliveira «

Antonio Maohado.O prosramma oonstará de uma

conferência por Ootavlo Brandão,

um aoto variado e um animado bai-

Ie familiar ao som da "Jazz-ban"-

"Villa Isabel";

<#ü LToTaLANTE

RECREIO CliüB

Reuniões Intimas

A directòria do Recreio-Club, aõlstincta sociedade da rua dos An-dradas está proporcionando aosseus associados e exmas. famiiiaslindas reuniões intimas, ás quarta-teiras, das 20 ás 22 horas.

A primeira realizou-se quarta-feira, 9, com grande brilho e an'-maçfio. Na semana a entrar, contintiarao as reunli.es, que devoir.assignalar franco êxito. No domin-go, 13, haverá uma vesperal dan-sante.

EXOELSIOR CliTJBA fundação rte uni grupo recreativo

— Sua Inauguração no rtla 18Por uma pleiade de distinetos

associados do Excelslor Club, aca-ba de ser fundado, no "Palácio",

mais um grupo què, filiado á quer'-

Theatro S. JoséHoje- No Pnlco-A's 8 e 10.20

O MEU SUQU1NHO

IIIUIIIII llll lllll JUllT

wmLAHnmta_PXl rwm^-m-mrm-rrrmil tl I Ttl

O CINE. IA DO CARIOCALYRICO — "As maravilhas do

Golfo Azul" e os "Exercicios navaesda esquadra brasileira em 1327".

Jwtítfjj/jmil^ |_:PREÇOS A VIGORAREM NAS

FEIRAS LIVRES DURANTE A

SEMANA

Assucar kilo, 1Í250; arroz, kilo.

?900 a 1Í300; batata, kilo, $500 a

?800 c $900; banha cm lata de 2 lei

lata, 5?200; bacalhau, kilo. 2?800 a

3J00O café kilo. 3ÍC00; café moldo

Aos domingos — dias de folga,

ti f!S_ W f_fr _ _&/____"_Jfo"B_* 8 !_»&_' WiuB.__B»I. i _SI__.it WIrHtlTíH ffi. H r__t'H_' a BÍ.WO JH ÍW* SB. *B « ' m _L mm

c bebida que empolga

Indeferimento de um pedido delicença

O sr. director geral do Thesouroindeferiu o requerimento em queAltlno Ly dio Fernandes, ox-collc-ctor federal om llamarandyba, po-diu permissão para, se ausentar por90 dias do exercício de suas func-q5es.

iPiil"0HOJE

arranM céo"Protagonista

Procopio

Foram dispensados dasinterinidades

Foram dispensadas, por havercessado o impedimento dos sorveu-tuarlos effectivos, a que vinhamsubstituindo: o administrador, ln-torino, do Entreposto do São Diogo.JosG Pinto Morado; o ajudante, in-terino, do administrador do referi-do Entreposto, Álvaro Fontes Pe-reira; e o encarregado das uffici-Tlíts fio Míilnrlnurn rio Santa Cruz,

na feira, :;$S00; carne secca, kilo,25G00 a "5800; cebolas nacionaes. k.5000; farinha de mandioca, Ullo,$500; farinha de trigo, kilo. 1$100;feijão preto, itllo, 5700; feijad pre-to novo, $900-, feijão manteiga, ki-Io, 1S100; feijão branco grau-do,kilo, 15200; feijão do cores, kilo$800; feijão branco, 1Í200; fubá. demilho. k. ÇGOO; lombo de porco, k.35; milho, kilo $450; toucinho sal-gado kilo. 25G00; abóbora, $800 a2$000; agrião e bertalha. mOlho$100; aipim tampa, $400; vagens,tampa $500; banana ouro, prata «maçã duzla. $500; a $700; banana dáterra o S. Thomô, duzla, 2$000 a3$000; batatas doces giló e maxixe,tampa, $400; alface,' $300; bringela.fresca duzla 15500 a 2$000; cenoura,molho, $200 a $600; pimenta duzla.5S00 a 1$500; ervilhas o quiabostampa. $500; mangas uma, $600 a15000; abacate, $300 a $600 um; lei-te fresco litro $300; manteiga kilo.8Ç300. talharlm, kilo. 1$500; massaskilo, 1$400 a 15Õ00; queijo de Ml-nas, kilo. 15200; sabão Ancora,t$500, sabSo especial, ullo, 15-I00;sabão virgem Ullo. $700; frangosgrandes, um. 6$500 a 6$000; gall!-nhas, uma. 6?000 a 75000; camarãogrande kilo, 0$B00; camarão peque-no kilo, 6$000; tainha, kilo, 2$000;enchova kilo, 35400; corvlna, kilo.3$400; vermelha, kilo, 2$500; namo-rado Ullo, 35000; sardinha o bagre,kilo, 1$000; pcscadlnha kilo, 3J500;ovoa duzla. 35200.

Nn Prnyn FlorinnoiPATHE' PALACE: "Al que cal-

ças!", Universal, com Laura laPlante.

ODEON — "Uma mulher contra omundo" com Harrison Ford e Geor-gla Halo.

GLORIA — "Lagrimas de homem",com W. B. Warner.

CAPITÓLIO — "O monstro do cir-co, com Lon Chanoy.

IMPÉRIO — "Meu Bobe" com Ge-orgo K. Arthur e Karl Dane. iNa Avenldai

R1ALTO — "O Embusto", First,com Milton Sllls e Natalie Kin-gston. ,

PARISIENSE , — "O navio san-grento" com Jaequelino Logan, Ho-bart Boswarth e Richard Hariem.

PATHE' — "Vida folgada", comMagde Bollamy.

CENTRAL — "Flor dos cortlcos",com Sblrley Mason._l, Cnrlncm

IDEAL — " Romance", com RamonNovarro, Marcelllne Day e Royd'Arcy e "O caradura", First, comJahnny Hlnes.

ÍRIS — "Os amores do Carmen".com Dolores dei Rio e Victor MacLaglen o "Pápae", com ReginaldDonny.Nu 1'riiçn Tiradentes 1

S. JOSE' — "Noite nupcial", comLlly Damlta o "Morrer sorrindo",com Norma Talmadgo.Nor bairro. _

FLUMINENSE — "Fausto",Emll Jannlngs.

VERDUN — "Capitulando aoamor", com Ivan Mosjouklno.

HELIOS — "A neta do Sheik", comBabi Daniels e "Boljo ardente", eon.Ronnld Colman e Vilma Banky.

VILLA ISABEL —- "Nobreza", comLon Chaney, o "Capitulando aoamor".

ENGENHO DE DENTRO — "JePll.-.Christo, o rei dos reis".

MODELO — "Corpo e alma" e"Dois rivaes no calporlsmo".

SMART — "Paixão e sangue" comGeorge Bancroft c "Caprichos dnsorte".

BOULEVARD — "Luz dc amor",com Mary Pickford o "Amores deum estudante", com Buster Kca-°CÍNE

PARQUE BRASIL — "Da-dos do Destino", com Rod la Rocquee "Quem desdenha quer comprar",com Esther Ralston.

APOLLO — "Os que me verdadese amam", eom Edmund Lo we eNamoro accidontado", com Maurlce

UNIVERSAL — "Dois cavallelrosárabes", com Willlam Eoyd.

LAPA — "Jesus Christo, o Rei dosReis".

ATLÂNTICO — "Magia da dansa",com Paulino Starko.

AMERICANO — "Fausto" comEmll Jannlngs.

AMERICA — "Capitulando aoamor", com Ivan Moajoukno.

BRASIL — "O terror das monta-

GUANABARA — "Fausto", comEmll Jannlngs.

HADDOCK LOBO — "Nobreza",com Lon Chanoy.

TIJUCA — "O carrasco de SantaMaria".

VELO — "Paixão e sangue" comGeorge Uancroft.

M1GM DE SA — "Depois da meia-noite'' com Norma Shearer.

MATTOSO — "O Invencível", eomFred Tliordpson o "Paga para amar",com Virgínia Valli.

MEYER — "Lagrimas de homemcom W. B. Warner.

RADIO CLUB DO DHASIL(Estiieao SQAB — Onda de 310 me-

iro»)Programma para hojo:Das 13 as 13.10 — Boletim noticio-

so o commercial para o interior dopaiz.

Das 13.10 áa 11 horas — Program-ma do discos "Viotor".

Das 16 às 17 horas — Programmade discos "Victor".

Das 16 ás 16.30 — Programma dediscos "Victor".

Das 17 Ae 17.10 — Previsão dotempo e boletim commercial.

Daa 19 ás 20.15 — Concerto da or-•hestra do Hotel Avenida, sob a di-rocQão do professor Alcides Bonoml-ne. Notas de Interesse geral e discosvariados "Victor", nos intervallos.

Das 20.16 .s 20.30.— Boletimcommercial o noticioso para o Inte-rior do paiz. _

Das 20.30 ás 20.55 — Programmaespecial de dl.coa "Brunswick", daCasa AssumPQão & C, Limitada.

Das 20.55 ás 21.02 — lntervallo,para recepção dos signaes horários.

Das 21.02 em deante — Audiçãode musicas populares, do titudio doRadio Club do Brasil, offerecida aosouvintes do Kadio Club do Brasilpola General Electric S. A., com oconcurso do conjunto Renato Murce,composto dos professores RogérioGuimarães (violão) e Pery Cunha(bandola)->e dos sre. Renato e DarloMureo e do trio do mutilcas ligeirasdo profesosr Jean Chevaller Manes-cul. O programma desta audição fi-cou organizado da seguinte fôrma:

a) — j. Carvalho: One-step "Rio

do Janeiro"; b) Laura Gurgel doAmaral Salgado: "Por t! chorando'(valsa) — pelo Trio Mancseui.

2 S6I0 de violão — pelo profes-sor Rogério Guimarães.

D — "Segura firme no ganzá"(samba) — Renato Mureo o cOro.

4 Solo do bandola — pelo prof.Pery Cunha.

0 t; — pixinguinha: í. Jmba "Ai,

eu queria"; Sandcrs: "Adlos, mu-diachos" (tango) — pelo Trio Ma-neseul. „ , ; ,

7 "Anoitecer" (canto) — pelo

20 o 21 — Ch. Borel: "Lison Llset-te"; E. de Campos: "Magua sertaneja" — pelo Trio Manesoul.

22-— "Ranchlnho'desfeito" (ean-to) — pelo Sr. Renato Muroe.

23 — Solo de violão — pelo profes-sor Rogério Guimarães.

24 — "Chuál... Chuftl..." (canto)— pelo sr. Darlo Murce.

25 — Solo de bandola — pelo pro-fessor Pery Cunha.

26 — "Caboola apaixonada" (can-to) — pelo _r. Renato Muroe.

27 e 28 — Homero Dornellae: "DonJuan" (tango); Lou Gold: "Thafsmy glrl" — polo Trio Manesoul.

RADIO SOCIEDADE DO RIODE JANEIRO

A's 12 horas — Hora certa. "Jor-nal do Melo-Dla". Supplemento mu-sical atô 13 horas.

A's 17 horas — Hora corta. "Jor-nal da Tarde". Supplemento musical.

A's 17.45 —- "Quarto de Hora In-fnntll" ,— pela senhorita Stella Vai-loso.

A's 18 horas — InformaçBes com-merciaee, eepecialmonto para o inte-rior do paiz. -

A's 19 lioras — Hora corta. "Jor-nal da Noite". Supplemento musical.

AV> 19.30 — Programma especialde discos "Polydor".

A'e 20 horas — Discos.A'a 20.30 — Palestra humorística,

pelo dr. Raul Pederneiras, sobro oencerramento do concurso, dedicadaaoa gurys, senhoritas o Benhoraeque concorreram ao mesmo.

A's 21.05 — Transmissão do pro-gramma de musica regional, exe-catado pela orchestra da t-eneralMotors of Brazil S. A.", na Fxposi-ção de Automobolismo, na Avenidadas Naçõe. .

— No intervallo, eerão lidas as"Bphemeriães", do barão do BioBranco.

ADVOGADOSRoberto liyta e

.ai-lps SüaseWnd de Menflo ,ç«

Rua do ouvidor n. 71 - 9* andaríalas . e 8 (elevador)-De . fra *;-,

OS VAGABUNDOSIÃZEM DASRUAS CAMPO DE FOOTBALL

i sr. Darlo Murce.S6I0 de violão — pelo profes-

aor Rogério Guimarães9 — "Sabiá mimoso"

- pelo sr. Renato Murce.com f 10 o 11 — Rubens Barbosa: ' Black

Gold'.'; J. Martins: "Ciúme louco(samba) — pelo trio de musicas 11-geiras do prof. Manesoul.

12 — Solo de bandola — pelo pio-fefisor Pery Cunha. •

13 — "Z6 Raymundo' (canto) —

pelo sr. Dnrlo Murce.14 — S6I0 de violão — polo pro-

fc-esor Rogério Guimarães.15 o 16 — Waldau: "Deixa-me vou-

bar um beijo" (valsa); Fellsborto:"Cuando Hora la Milonga' (tango)— potto Trio Manescul.

17 _ "Meu sabiá", a pedido (sara-ba) — pelo professor Pery Cunha.

13 "Desafio" —» Renato Murcee Dario Murce,

(canto)

E a policia nada vêMoradores da rua Fonseca Lima,

em S. Christovão, rua toda h_br

-tada e no centro urbano, quo vêm

aendo constantemente prejudicados

Por uma malta de vagabundos que

dali fazem campo de foot-ball, p .-

dem-nos chamemos a attenção das

autoridades policiaes para o facto.

que deve ser evitado, sem- mais He-

""Nâo contento com partirem todos

os vidros das janellas, • os lndlví-

duos que fazem daquella rua thea-

tro de acenas vergonhosas, alnua

estabelecem verdadeiros combates

a pedradas, quo não raro attlngem

transeuntes e moradores.A16m disso, acontece que a lllu-

minaçao da citada via publicaainda feita a gaz, É muito deficien-

te havendo apenas tres lâmpadas

em toda a |sua extensão, para o

que podem Igualmente a attenção

das autoridades competentes.

Carestia ?VV_N/«_A/S->N/_/--*-,-'Ni»>*N/_-**

!

Theatro João Caetano JIIO.IIÍ 1 i lllll I | I

H. GUIMARÃESCirurgião-Dentista

Consultas: Rna Abolição 63

Quaes sáo os veterinários daS, B, P, A,

Da Sociedado Brasileira. Prole-ctora dos Animaes, recebemos a se-guinte carta: t

"Illustre sr. redactor.SaudaçOes.Com o intuito de evitar dissabo-

res e mal entendidos, pedimos tor-ncis publico por seu apreciado or-gão, que são médicos veterináriosdesta sociedade os profissionaes,sl-s. Oscar Petersen o Paulo M.Brot, únicas pessoas çom attribui-ções para attenderem o que se re-laciona com a nossa AssistênciaVeterinária, localizada na rua SãoPedro, 171.

Antecipadamente gratos pela pu-blicaçã.o.

Com elevada estima õ considera-ção, dr. N. Teixeira Carvalho, pre-sidente"...

OR. RIAÜUILLO DB MEtiLO

Moléstias de nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Pollellnlca doRio de Janeiro. Pratica nos nos-

pltaee da Europa. Rua da Assem-bléa. 47. Das 2 as B. diariamente

Designação de assistentes me-dicos militares

O director do Saude da Guerra,submettou _ approvaoão do minis-tro da Guerra, a proposta — de-signado para exercerem as funs-çOes do assistentes militares, os sc-

guintes médicos:Na clinica cirúrgica da Faculda-

do de Medicina do Rio de Janeiro(serviço do professor AugustoPaulino), o capitão dr. Luiz deCastro Vaz Lobo da Câmara Leal;

Ná clinica cirúrgica do Hospitalde São Francisco, de Assis (serviçodo dr. Raul Baptista), o capitãodr. Oscar Pinto de Carvalho;

Na clinica medica da mesma Fa-culdade (serviço do professor dr.Clementino Fraga), lo tenente dr.

.Augusto Marques Torres;Nas clinicas oto-rhino-laryngolo-

gica, dermatológica e syphllogra-phica, neurológica o ophtalmologi-ca da referida faculdade, respecti-vãmente, os capitães drs. Raul daCunha Bello e Luiz César do An-drade e Io0 tenentes drs. ArnaldoNunes de Serc;uelra e Carlos dePaiva Gonçalves;

No Instituto Oswaldo Cimz, o ca-pitãò medico dr. Antonio PacificoPereira de Souza.

_.__»¦-»

Cobrança executiva de consumodágua

O sr. director da Receita. Publi-ca remetteu ao 3" procurador daRepublica, para cobrança executl-va, mais 58 certidões de taxa dcconsumo dágua por hydrometrosde 1924, no total do 10:9915510,inclusive multa de mora.

O mesmo director solicitou ocancellamento das certidões de dl-vida, 1.136 e 1.940, de 1922 e 1923,em nome da Santa Casa de Mise-rir.ordia.

não ha comprando bilhetes na felizCASA ODEON — dia 8 — 13-634— 25 Contos vendido e pago ali.

Amanhã 100 Contos da loteriaCapital Federal com 15 finaes du-pios até ao ir • premio por intel-ro e mais 100 Contos por 30$000.

Habllltem-so quo sua vez chegará...

José Peixoto Fortuna eRisoleta Costa Fortuna,seus irmãos Maria deLourdes Fortuna Gon-çalves Barata, dr. JoàoEvangelista, Clérigo LuiiGonzaga (ausente), Ma-dre Helena (ausente), dr,Francisco de Assis (au-sente) suas cunhadas Ma-ria José Redon Fortuna.Marina Schlobach Fortu-na, seu cunhado RubenGonçalves Barata, seus sogros dr. Joaquim JoséMoreira Filho e senhoracom seus filhos, filhas egenro, celebrar missa de"requiem" com "liberame" na igreja do Conven-to do Carmo do Largo dsLapa amanhã, sabbado,do corrente, ás 9. Horas.

Confessam-se desde jípenhorados a quantos tomaram parte na sua immensa e incommensuravtldôr, e aos que assistiremaos suffragios e orarempelo*querido finado, c instantemente pedem ser dia*pensados de pêsames, sei»pre tão dolorosos, no inte-rior do tempo e para quios seus corações agradeci-dos fique a lembrança diquantos lhe vieram trazero conforto de sua presen-ça e solidariedade na dóipedem encarecidamenttque deixem seus nomesnas listas collocadas nocorredor lateral da igreja

INSPECTORIA DE VEHICULOSEst&o sendo chamados a Inspec-

toria do Vehiculos, os motoristasdos carros abaixo mencionados, res-ponsavels pelas seguintes faltas:

Desobediência para acender as

lanternas: 17 (omn.) — 20 (omn.)23 (omn.) — 166 (omn.) — 222

(omn.) 235 (omn.) — 261 (omn.)801 (C.) — 1.104 — 2.308 —

2.316 — 2.407 — 2.702 — 4.955.Descarga livre: 2.619 — 9.025.Melo flo o bonde: 36 (omn.) —

163 (omn.) — 432 — 1.806 — 3.1717.736.

Excesso de velocidade: 37 (omn.1143 (omn.) — 210 (omn.) — 2

(M. J.) — 413 — 1.117 -^ l.iaS(C.) 1.463 — 2.173 — 4.953 — 5.55»

5.577 — S.535 —D.S66 — 7.831.Dirigir de chapéo: 1.70D.Desobediência ao signal: 37 omn.

75 (omn.) — S6 (omn.) — 91(omn.)— 103 (omn.) — 106 (omn.)

116 (omn.) —- 117 (omn.) -— li»(omn.) 130 (omn.) — 147 (omn.)

150 (omn.) — 157 (omn.) — 20!)(omn.) — 217 (omn.) 218 — (omn.)

35 (omn.) —• 812 — 595 — 64S*759 — 786"— 962 — 1.362—1.5651.622 — 1.747 — 1.678 — 2.1412.475 — 3.218 — 3.981 — 4.47116.227 — 7,337 — 8.131.

Interromper o transito: 37 (omn.)_ 335 _ 737 —''2.800 — 8.909.

Excesso de fumaga: 20S.Não diminuir a marcha no cru-

.imento: 262 (omn.).Estacionar em Iogar nao permit

tido: 1.061 — 1.289 — 1.673 —

1.907 2.988 — 3. 137 — C.037 —

6.820 — 6.928 — 9.085 — 9.882.Contra-mao de direcção: 1.331 —

7.172.

José Antonio PeixotoFortum

Solliaria com o pezail 4ue envolve a familia de JOSE' A)N

TONIO PEIXOTO FORTUNA, o nosso queridjcompanheiro tão tragica|mente desapparecido, 1ESQUERDA convida seu|amigos e leitores a assistir á missa que será rezada na igreja do Conveirtdo Carmo, no largo diLapa, amanhã, sabbadoás 9 horas.

A ESQUERDA aprove^ta o ensejo para manife*tar, ainda uma vez, o se'reconhecimento a Quan-tos participaram das 1'°menagens prestadasnosso mallogrado aini.°-assim como a todos Q"!pessoalmente, por carta*ou telegrammas tiveram'gentileza de confortar-^nesse transe doloroso

.-v

tí_a___^

Page 5: amemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00266.pdf · 2012-06-29 · de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con-ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

r^s»*^^*--*--^ :, .r^ .s/.;-. >. ^egg^agggBgjgiRMi^ '".\ '-ív"' " '*: ¦' "

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Sexta-feira, 11 — 5 — 1928 A ESQUERDA

MOVIM ENTO 1 IVO ^ ? ( ÈnúonttCò, Ensaio* 'iSe&aÕe*')

DERBY-CLUBrOKlUPA UE DOMINGO VIJÍ-

DOURO

rcii.ilflo aue o Derby-ClubPara »

ettelto,, domingo próximo,,„„ do Itamaraty, ficou,

definitivamente, organizado

% {írrefnr.onDear:by Nacional»'?»'JdemoU-eT- »:000*000- Gil

yppo-iromontcniísegui¦Orando'Mos,lbo cai Guiiyau-na 51,

Turno M. Audiência 61, Bévres'»

'rSíarão'Nacional» fr« ell-Sia) -1.000 metros - 6:000$

"ílrlrlca Bl, Tapuya 61. Grinalda.

SJJK^Sêto AO Marco» - 1.50010 1 3'600$ — Florão 62 kllôs,fina 60, Romeu 62, Alteza 60, Inl-

?J$o*>Dofldl Agosto» -1.609?',- 3:6005 — Con gou 60 kl-

BflllabO 49, Gran Capitan 56,j,a„ora «, Pedante 60 e Pelin-

irlnilo "Brnsll** — 1-600 metrosjÍoOI - Hindu' 54 kilos, ValeteQuito 51, Honina 62, D. Quixote

a Talullali 52.,„mlo «internaclonal" — 1.609,r's _ 3:500? — Tupy d3 kilos,

.' Ssrvieo 52 iMarreco 54, JandyraMoscou 52, Mac 54, Fido 53, Mou-

¦mnlo "Nacional" — 1.600 me-/_. 3:600$ — Gavota 52, Trigo

Sansovlno 54. Cervantès'saudosa 51, Forasteiro 61 e Ke-

rímló' -'Itamaraty" -— 1.600 me-JI.1-0005 — Prosa 52 kilós, Vi-

Mediador 54,Bai-Ire (3, Reparo

rsonero 52, La Floche 50

,gfLlo' "Dr. Frontin" — l.SOO,,„. _ 5:000$ — Gavarni 62 ki-

Rolanto 51, Bataelan 51, Cale-0 50, Algarabla 53, Maranguapec Cadum 06.MO.YIVUUAS PROVÁVEIS

Ira a oorrlda do domingo vlndou-no lilppodromo do Itamaraty, fo-

n liontem, :i tarde, afflxadas as•iilnlês cotações, na Bolsa Tür-ia:pnreo — «OrlagUo

l„',i)(i metros:ririca, 51 kilos . .[inva. 51 kllofi . . .,na!(la, 51 kiloa . .pldo, 53 lillos . . •

Jín cional" —

- • • • 45'10

m m a 15• • • 50

,,„,[.,, _ "Seis du Março" — l.BOOinotrOM

rinti, 50 kilos ...•••••• 35lez-a, 50 klloa 25irnião. 52 kllOfí ..••••>• 25men, 52 kilos 60

52 kilos 60ar/to, 52 leiloa •¦••••a* -0

•jni-co — "Dois de Agosto" — 1.000

n-íoti, 50 kilos 30lliibfl, IS kllo» 25an Capitan, 50 kilos 80llonora, IS kilos 25-tante, 66 ltllos 00linlra, 52 Icllos 60

parco — "IntiTiiuclonal" ~ l.ÓOÔmetro»;

troco, íü kiloc --.-.•.••• 35-lilyrái 52 kilos ....... 35.

i Serviço, 53 kilos ..... 4053 kilos 50

tiro, 54 kilos 35py, 53 kilos . . . 50

5) kliofí 3053 klloa 70

pureo — "Brasil" l.COtl mé-

Mu', 51 kilos SOnina, 52 kilrp*.' 40ito, 54 kilos 35Qtllxota, 5-1 kllo--*, 30

51 kilos 50lulali, 52 kilos 35

rnrcn — "Iimiiariity" — 1.000 inc-frOsi'llador, 54 kilos 25

taro, 55 kilos 35t-érc, 52 kilos . 40

i2 ltllos 35Flcché, 50 kilos 50

ilWlgo, 52 ltllos 40rsonero, 52 kilos 40

parou — r;, p, «nerby IViieloníil"— 8.100 metros iGlas, 53 klloa IS

«ynuua, 51 kilos 100ílencla, 51 kiloa 60

• M kilos 100mbardo, 53 klloa 50"¦«". 53 klloe l 25» Rumo, 53 kilos 20

parco _ «Dv, Frontin" — l.SOOmetros:

ú'm. •""'> kilos 25ranguape, 51 kilos 40¦Wll, 52 kilos 35[arábia, 53 kilos . 35«ito, 51 kllot* 35taolan, 51 kilos 80

parco _ Mjr-jolónnl» — 1.000 me-tromisovino, 50 kilos 20J»ta, 63 kilos ........ 30rasteiro, 61 kii0e( goSO Roxo, 52 kilos 00¦vtwtes, 51 kiloa ...... 50Jí?'0" 2 kilos 60

Vim*. 50 kilos 60

7005000 — Igarassu' III 64 kilos, Su-porflne 51, Imperator 67, Nehuen 53,Democrata II 53 e Percy 48.

7» carreira — Premio "Consola-çao" — 1.609 metros — 3:0005000 e6005000 — Bellona II 53 kilos Elda50, Solarioga 62, Fougêre 55, Betty64, Intrusa 54 o Curumilla 63".

DIVERSASPedante o Pelintra, debutantes no

premio "2 do Agosto", domingo pro-xlmo, no aprazível, silo dos tres im-portados ultimamente pelo turfmanSr. Coronel G. Oliveira, Parece queem Marofias chamavam-se: Hector.filho de Laborl e Mlquelino, filhodo Avanturero.

Como correrilo pela primeira vjanosta capital, estão sujeitos a "emo-

Sâo".—-A sympathica sociedade Derby

Club, conseguiu organizar attrahen-te programma para a sua festa tur-flsta de domingo. As duas prinel-paes provas, o premio "Crlaçilo Na-cional e Grando Premio "Derby Na-cional" estão organizadas a conten-to geral.

O entraineur Jos6 Lourenoo 0êtsperado de S. Paulo hojo, afimdo assumir a gerenola de uma da»sooções dO Stud Dr. Llnneu Machado.

—¦O Jockey Club de S. Paulo con-cedau novamente a Fernando doAndrade matricula do Jõokèy. Pro-vavelmente, o nosso Celestino terádito: 'eú, nada"!

A égua Alteza, dò Stud Com-mendador Ch. Castro, correrá do-mingo no premio "SoIb de Marfio".

À pensionista dò entfaifteur-Ja-key P. Zabala anda ein règülai-escondições. Podo ganhar.

—' E' muito problemático o rôap-parecimento do extraordinário Prin-ter, qüe anda trabalhando nas rUasda Moôca, em S. Paulo.

Os seus membros loeomotores dl-antelroB, estão avarladissimós e se-gundo opinião da competente vetcrl-narlo reoemchegado da Paullcfia, dif-flcilmento o filho dó Lorenzo, suPpor-tara o rigor de üma Corrida, "

Prlnter melhor estaria aproveita-do na reprodução.

Não pôde mais... Choga ILunático, o filho do Saint Emi-

liõn, hão tem correspondido ilo6 tra-balhos privados, a sua boa olasse dòBuenos Aires.

Ou engordou multo ou não ada-pta-sò as pistas do luxuoso hypodro-mo da Gavoa.

O sou roapparecimentp dar-se*-á nacorrida do 17 do próximo mèz o osseus responsáveis, parece, hão estãolã muito animados com o que tetaproduzido nos exórclòs o pensionistado ouidàdoso entraineur EulogloMorgado, o popular "Hespanhol."

0UÍ» Élllllil:Por que continuar com methodos antiquados

2 deficientes ?

WkÊ- "W^HWmW

*¦*• ^M J' -*¦ t? ¦*¦"¦*""*""*

ALTA DtFORMAÇÃO

Desde o ring-side (por Ted) — A propósito de uma absurda e pretensarevanche — No tablado da nova arena vão bater-se amanhã RosaBrito x Conceição—Âs preliminares — O inicio das provas — Oexame medico e a pesagem serão amanha, ás 14 horas, na rua Moraese Silva — Uma carta de Paul Hams — Mario Francisco espera ven-cer nitidamente a Pires — Peitão diz que porá Laurindo k. o. —Santa vae lutar em S. Paulo com o adversário mais, perigoso que

tem encontrado — Quem é Di Carolis

OCUID0S

A sua prosperidade depende da adopção de um methodoeffxcàz de controle sobre a marcha do negocio. Emquanto V.S. n3o fizer uso delle, os invisíveis inimigos de seus lucros tra-

balharao implacavelmente para arruinal-o

O Systema de Cai-xa Registradora"National" é oguarda fiel do seudinheiro e o maissevero e obedientefiscal das opera-ções do negocio.

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Temos um modelo próprio para cada ramo de negocio. Permitta-nos V. S.que lhe mostremos o que convém ao seu estabelecimento

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RiosU3''n«iro S. Paulo

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,. ..-;.-.;--:- .-» ;¦ .-,„:-„;-4-,;. *-.a,-.

<^jiWMiVV-'>*H(-*S-^--V**^^ W^^rW^/WV» VN-V\A/W*VVVVVVSAyvVVV1W^»

Campeonato carioca; Os matchs de domingo — Os jogos da Metro e daBrasileira — O America embarca, hoje., para S. Paulo — Macieljogará pelo Botafogo! — Altera da a equipe tricolor? China afãs-tado? — Um arqueiro uruguayo no Vasco? — Decide-se, hoje, o"caso" do Syrio — Festas no Brasil e no Tijuca — O "initium",

hoje, do campeonato de basket-ball — Outros sports e notas

wm 6R0SS0AMANHA

7 OS

IJceaiu

Tor 8SUU0Quarto 2$oooniicmis 5 mil bilhetes

UABILITEM-SJB3

PJJOXIMA REUNIÃO DO JO--¦KBI-CIiUB PAULISTANO' Prograrnmn. para a corrida donso vindouro, no hypodromo dallcou orijariizado pela se-?« f"rmn:

arreira — Premio "Initium"<n* ,- metrOB — 4:000$000 é réiB¦v! -r Jlneu-A 53 UiloB, Maça-R• ol. Ura V Bl, Hiato 53 erobudu 53,'-¦.-in-iiira — fromio "Profírc-n..,r-, i-609 metros — 3:000$000«OjOOO - Eloâ 53 kilos, Ello 61

fani-i-mra 6B. União 56, BelgradoMalmonl 49.- Premio "Combina-

3:0005000 eIlo;* Klatào

52 e Fox

„ -.urreira - Premio 'ttiiiii I-6,,n "'-Iros — 3il

~c,Artista 55 klk,í-, ro 6-'' Colorado II

Carreira — Prcmlo clag.Hco "PIon£, V 1*200 nietros — R6ii'

•ri* ° c "lUOfSOOO — Tyta 51 kl*"Aro 51, Luconia 51, Eldornili.''""•? 51 o Vlsntínao 63.carreira - Premio " Emulaefio"1 (inn mstr°3 - 3'500$00fl e r/;is.'1 ~ Steddin 52 kilos, Galaorp

/••ampolln 55.-nn1'*'1*-1 ~ Premio "AnlmacSò"'«0 metro:; — 3:5003000 e rúl«

'ASA VIEIRA NUNESPREFRimOa DOS SPOHTaE.N

&v. íUo Branco, 143

EM S. PAVtiO

INDEPENDÊNCIA X AMERICA

Realizar-se-á., depois de amanhã,em S. Paulo, o grande match in-tereetadoal, em qüo se encontrarãopara a "revanche", os fortes xon-

junetos do Independoncia e doAmerica, o "leader" da tabeliã docampeonato desta cidade.

A EQUIPE PATJMSTA

A equipe do Independência,apresentar-se-á, refor-gada, com aInclusão de Petrqnilho, o excellente commandante e terá, a- seguinteorganização: v

russo — Soares e FerreiraBrasileiro — Vanni e Zanottay0yô — Figueiredo — PetronilhoPedrlnho e Guimarües.

A ESQUADUA AMERICANA

Salvo* modificação de ultimahora, a esquadra americana será

a seguinte:

joel — Penna e Hildegardo —

Hermogenos —- Floriano e Walter Gilberto ^- Oswaldo — M- Pin-

to — Mineiro e Celso-

O E31BARQUE

A embaixada sportiva cariocaembarcará, hoje, fts 22 horas, naestação D- Pedro II-

O DIRECTOR TÉe.UNICO

A direcção technica da embaixa-da foi confiada ao sympathicosportman .láyme Barcellos, a quernmuito deve o valoroso club alvi-ru-bro.

MACIEL .TOGARA* PELOBOTAFOGO

Fomos informados por pessoa,que conhece multo bem as coisasdo Botafogo, que Maciel dofenderíias cores do alvi-negro nos campeo-natos de volley o basket-ball-

ALTERADA A EQUIPETRICOI/OR

Segundo consta a equipe do tri-color foi alterada. 1'lcandu coni aseguinte organização:

Batalha — Fornariflo e Py— Nas-cimento — Lagarto o Albino —

Ary — Ripper — Alfredo — Pr-ísoe Milton..

*(*:.I

China íoi barrado? Não, dizem;aguardará a decisão da Confedera-Qâo.ÜM ARQUEIRO URUGLAYO NO

VASCO ?Noticiae vindas de S- Paulo di-

zom que o arqueiro uruguayo, queora visita aquella cidade, fixará re-sidencia, nesta capital para defen-der o grêmio vascaino. n

A ASSEMBLE'A, DE HOJENO SYRIO

Do ordem do sr. Presidente con-voco os associados desto Club paraa reunião de Assembléa Feral -.-**•traordinaria em continuação a queíoi Iniciada no dia 4 do corrente,que se realizará, hoje, 11, ás 21 1|2horas, na sede do club, á rua Des-embargador Izldro, 02.

César Ganem —Secretario

O NOVO THESOUREIRODA AMEA

Tomará posse, hoje, do cargo deThesoureiro da Amea o sõòrtriiánHenrique Meyer, do Botafogo.

O "CASO" DO SYRIOReune-se, hoje, o Consolho dc

Fundadores da Amea, para resol-ver, definitivamento o "caso" doSyrio — Segundo consta a decisãoserá favorável aquello grêmio.

Vamos vêr!. ..

JAGUARÉ* NÃO ESTA' NEM i: UIPROCESSADO

Uni matutino muito bem intpv-mado do tudo o que se passa peloVasco, publicou, liontem, a nola.

-que, com a devida venia, abaixopublicamos:"Tendo ha dias itin matutino no-ticiailo que o excellente Keeper -Jn-

guar 6 Bezerra Vasconcellos, dotenm principal do Vasco da Game,não podia participar nus competi-yões da Amea, por estar sendo p:n-cessado por uma das varai, crlml-naes desta eidade, podemos decla-rur que tal noticia carece de fco-dameiito.

O player vasca hm uão está enunca foi processado ou condciíuin-do por qualquer vara ou pretoriacriminal desta eapilal Trova issolim documento que se encontra em

poder do mesmo jogador e que Col

passado pelo gabinete do ideiitifi-cação c estatística criminai, sob onumero 315.277, c do registrado ei-vil numero 253.976."

PELO \1LLAPelo Vllla se inscrevci-am na

Amea os amadores Waldemar Bit-tencourt, Argemiro Mattos e RaulGama.

OS DIRECTORES TECHNICOSDO ANDARAHY

Os sportmen Alberto Paes :1a fRosa, Júlio Kunz e Eugênio Cotia,loi«.m eleitos para constituir a com-missão de sports do Andarahy.

O CAMPEONATO DA METRONo próximo dia 20 iniclar-se-á

o campeonato da divisão Etninai.o-ei Netto, da Metro.

O PERMANENTE DOBOQUEIRÃO

Recebemos e muito agradecemosá digna directoria do Boqueirão,o valoroso grêmio carioca o envij dò_permanente, para a aotual tempo-rada sportiva, que teve a gentlie-za de nos fazer.

OS MATCHS DE DOMINGONota do Fluminense

Reállzándò-sè domingo próximo,13 do corrente, no Estado, o jo-gó> of£i(?ial com o Bangu', a dire-ctoria do Fluminense F. Club avl-sa aos seus associados que o in-üresso sc fará mediante a apresen-tnção da carteira social de identi-dade com o titulo de quitação re-lativo ao 2" trimestre de 1928, ex-eepto o.s atliletas .que, naü, cartel-ras, apresentarão o titulo corres-pondente ao mez de maio.

Os s-jc-ios têm o direito de tra-zer em sua companhia duaâ se-nhoras da familia, pagando as.quèexcederem oste numero o preco deentrada fixado para as archiban-eadas. De accordo com as disposl-cues dos estatutos, considera-se fa-milia de soclo para o effeito deíiequéricla no club: mãe, esposa,tilhas solteiras e irmãs solteiras. Ai-ntrada para as cadeiras numera-das será feita pelo portão n. 2 daRua Álvaro Chave.s, para as ar-chi bancadas pelo portão n. 5 e paraas geraes pelo. portão*, n. 6, estes

da Rua Guanabara. Os escoteirosoecuparão na archibancada o lo-gar do costume.

PERMANENTE DO, ENGENHODE DENTRO

Recebemos e agradecemos a gen-tiloza da remessa do permanentedo corrente anno, que nos fez adirectoria do Engenho de Den-tro.

JOAO AUGUSTO NO EVERÈSTAcaba do voltar ás fileiras do

Everest o zagueiro João Augusto.

MAIS UM NA BRASILEIRAO Aragão F. Club solicitou á Li-

ga Brasileira sua filiação, que, Be-gundo consta será concedida,

CASirEONATO CAÍIIOCA

Os mntclis de domingo

S. ClirlHtovfio x FliimeiiBO — Cam-po da rua Figueira de Mollo — Jul-zes do America.

Representante, Antonio da MottaJúnior, do Botafogo., FluminciiNc ac Bangu' — EstádioGuanabara — Juizes do Sáo Clirls-tovao.

Representante, Francisco Monto!-ro da Silva do Brasil.

Brnsll x Vasco dn Gama — Cam-po da Saudado — Juizes do Bota-fogo.

Representante, Juvellno César, doFluminense.

Botafogo x An-Iarnhy — Campoda rua General Severlano — Juizesdo Villa Isabel.

Representante, Esau* Laranjeira,do America.

LIGA METROPOLITANAOs luatc-hs dc domingo

DIVISÃO EMMANUEL -NERY

Jornal do Comciurelo x Modesto—Segundos o primeiros teams.

GampO Grande x Dramático —

Segundos o primeiros teams.Fundlcüo Nacional x Mavlllcs —

Segundos e primeiros teams.

LIGA BKASH-UIHAOs mntclis dc domingo

Africano x flluuloliml — Tercei-ros, segundos o primeiros teams.

Campo do Rlver, na rua JoãoIplnlielro, Piedade.

fnlflo x Vascaino — Terceiros,segundos e primeiros teams.

Campo da Estação Marechal Her-meu.

UcmCIca x Oriente — Tcrcclriis,3Ógundos o primeiros teams,

Campo do Largo de Bemflea.NOTA DO BRASIL

Ileallzando-se domingo, 13 docorrente, o jogo de campeonato en-tre o Sport Club Brasil o o C. R.Vasco da Gama, a directoria es-calou as seguintes commissOes. quedevem estar ás 12,45 em campo:

Direcção gernl — Celio de Bar-ros.

Pavilhão central — Dr.- MarioUnmlrez Deleito, Mario Moreno,Rodrigues, Ladisláo Stowinsk Fran-cjsco dó Paula Ney, Haroldo Oest(- Luiz Ribeiro.

Imprensa — Samuel Babo e Gas-tão de Oliveira.

Archi banca das -- Antonio Go-mes Mattos, Leopoldo Carvalho,Manoel Ferreira Mendes c João daMatta.

Geraes —. Nestor Rodrigues, Ku-

W

DESDE O HING-SIDB...Por TE1>

Segundo verlfien-sc dns noticiasexarados em uni jornnl carioca, qne-nau promover uma cia* tnv.s imp-tr-tlncntes rcvauclies entre o boxeurAlbano CíiiHiios c o »cu vencedor JoéAsfiobrnli,

Prlntciriulicntc, cusa protençflo í*absurda, pois Albnno loi iiitidaiucii-ic batido; depois, liiK.íin razões iiar.-iessa rcvmielic ser renllv.mlii, porque.so deverá ser concedida depois dcAlbano ter-sc rehabilliudo prévia-mente coia outro bouxeur ilu cate-gorlu, devendo ter estu prioridade opugilista, considerado pela Commis-silo de Box como "cIinHcngcr" ofll-ciai.

K" usado cnl outros círculos pugi-llstlcos que um pugilista batido poroutro boxeur pnrn conseguir rcvnu-che bnte-sc primeiramente com o>—tros Adversários pura obter títulospnra novamente combater com o seuvencedor..

Isto foi o que sc deu com Dcmp.scydepois de battdo pôr Tuimey, i-nfrin-tando .SHiirkey, para provar as suasliretcncflcs, c assim muitos outros.

A* CommlsKuo dc Box competecxtglr que Albano Campos faca umnnova apresentnçfio nos rings para,entdo, caso seja vencedor, pedir nHua pclcjn-dcHforra»

Has, bater-sc novamente com As-

ben de Souza, Orlando Pellielonee Álvaro P. Bahiana.

Vestiário c teams — Brnani Car-valho e João Agostinho Affonso,**-Jutzes — Humberto Coulomb eJosé Paredes.

Portão archibancadas — Amerl-co de Barros e Eugênio P. Caldas.

Portão das geraes — Gastão Fer-rélra de Souza e Theodomiro deSiqueira.

NOTA A directoria não con-sentirá manifestações hostis aosjuizes e seus * auxiliares e aos ama-dores disputantes, fazendo retirartodo aquelle que transgredir essadetermlna-gão. <>»

Para melhor servir ao pu-biico a directoria resolveu botar âvenda cadeira's numeradas nas se-guintes casas: '.

Casa Vieira Nunes, Avenida RioBranco, 142; Casa Lohna, AvenidaRio Branco, 133; Casa Cirio, RuaOuvidor, e Papelaria Americana,Rua da Assembléa.

A FESTA DO TIJUCARealizar-se-á, no próximo dia

12, a festa mensal do Tijuca Ten-nls, solicitando a respectiva the-souraria que os senhores associa-dos se façam acompanhar de suascarteiras e o recibo n" B.

FESTASA. C. GUERRA JUNQUEIRO

Ala doa Morenos

Está sendo ansiosamente espera-do o próximo domingo dia 13 quan-do se realizará o baile promovidopela novel Ala dos Morenos com-posta por ilm grupo de associadosdo Guerra Junqueiro.

Abrilhantará esta festa uma ba-rulhenta jazz que não , dará tre-guas aos balarlnos e impulsionaráas dansas até ás 24 horas.

A directoria da Ala dos Morenosquerendo prestar carinhosa home-nagem á Ala das Rosas, resolveuesta festa.

BASKETBALLO "TORNEIO INITIUM", DE

UOJERealizar-ee-á, hoje, no Gymnasio

do Fluminense, o "Torneio Initium"do campeonato de baskelt-ball.E' a seguinte a tabeliã dos jogos:

l» jogo — A's 20.30 horasmenfifo x America.

Juiz — Harold Cordeiro Oest,S. C. Brasil;

2" jogo — A's 20.65 horas —Sflo Christovito x Vnsco dn Ganiu.

Juiz — Cyro Reis Alves, do VillaIsabel F. C.

3o jogo — A's 21.20 horas —Brasil x Botafogo.

Juiz — Nelson Tinoco Pacheco,C R. Flamengo.

4° jogo — A's 21.45 horasFluminense X ViH.i Isabel.

Juiz — Salvador Cavalcante,C R. Vasco da Gama.

5o jogo — A's 22.25 horas —Vencedor do 1» x Vencedor do Vjogo.

Juiz — Francisco de Paula San-tlago, do Botafogo F. C.

6o jogo — A's 22.50 horas —Vencedor do 3o x Vencedor do 4"Jogo.

Juiz — Marlno Torres de Carva-lho, do S-lo Christovão.

7" Jogo —• A's 23,15 horas —Vencedor do 5o x Vencedor do 6ojogo.

Juiz — Será escolhido no mo-

sobrai» é qne não é justo* sem pvi-meiro demoimtrnr que está opto pnraisso.

Esto nssnnipto deve ser estudadopela iiosum Comntfsbfío de Box e deveser resolvido cm definitivo paru t'i-dos os combatentes neNsns condifiíes,1*oíh o Ixi.v 6 uni Mport nobre, e nfioum vehlculo dc nbarrotnr-He pe-cun inr imuente consldcrulido-o pelopvismii dc prcieneOes absurdas.

A rcvaiiciic, sem um pugilista de-moiistrnr ter direitos innoplilsuin-veis pnrn tnl, 6 uni entrave pnrn opugilismo, c principalmente pnrn onosso.

Depois, pnrecc-nos que o resulta-ff;:!"™'*1.""', ' •*m*<"»i„*'—il,im,i,»ri «¦¦ii.f-l-iili «M

ig> * ^3ftü^

U.*;.,i,*„'„|-|-*g."„"„ „¦„; --„¦ -, ,i.„ $1 \Ü?M^^à

Peitão, o melo pesado naval quepretendo pôr Laurindo K. o. na

desforro de nmanbíí

do seria novamente desastroso parao pugilista luso, que nflo d caiou-strou méritos para enfrentar Jn6Assobrdb, UMA VE7„ qumito mnlscm rcvanclie.

O pugilista Albano Campos queveiilin pelos cniincs competentes enfio procure preterir outros pugills-tas nacionaes cm coiidicflcs dc eu-frental-o com cflloacin. .

TJmbcrto niols, enso esteja un ca-tcgorla, e muitos outros estilo ã es-pera dc opportunidadcs.

TED

Fia-

do

dc

do

TENNÍS

9

OS JOGIOS DE DOMINGOFlamengo x Andarahy

Primeiros e segundos quadroshoras da manhã."Courts" do C- R- Flamengo,

primeiros quadros."Courts'' do Andarahy A. C, os

segundos quadros.Brasil x America

Somente os primeiros quadros, ãs!) horas da* manhã.

"Courts" do S- C- Braell, á Praiada Saudade-

Botafogo x VascoPrimeiros e -lésuhaós quadros, ás

li horas da manhã •"Courts" do Botafogo F- C-, os

primeiros quadros."Courts"\'io C- R, Vasco da Ga-

ma, os seg -'ados quadros.

O interesse do publico pelas pele-jus dc ninanhu estA crescendo eu-tliuslnstlcamcntc. I**' objecto obriga-torio dc todas nh palestras nns ro-tlns pugilisticns, a provu HCvcrn a(jue vae-ysubmcttcr-sc o nosso prn-missor mcto-pcsiido AI. ConccicHo,enfrentando n Rosu Brito, cnmpcuotiiR»- do« li&Iit-Itcavyrrciffth.

Coiiceieílo é um do» novos pupril/.s-(ns nacionaes que vem Imponüo-selirnvninentOf apesar de nuo ser umtecliuico 6 um fighter perigoso para(«ualqucr adversário, pois tem umapegrndu forte, que poderá decidir ocomJmtc dando-lhe um resultado es-pcctncular.

Rosa Hrlto, o seu adversário, é umIjoxcnilor que principiou a combaternos nossos rings mnl bafejado pelnchance. Tendo soffrido reveres dcUrlckmnn c Ilcvln, mns impondo-scnitidamente Moltrc José Ilonlfaclo,um dos lions pugilistas nacionaes.

O boxeador luso teril no combulcdc nmantia umn novn opporiiinlduilcpura desfazer as primeiras derrotasentre nfis, sendo o seu combate *!*>iiiConeciçno dc certa importancln paraa Kiin carreira nos rín.iís eaHoean.UM FACTOR QUl!* I'OI3E UKCID1RO MATCH: A COMKATIVIDADE UK

CONCEIÇÃOLoiieeiyilo é Um pugilista combati-

vo, possuindo qualidades Innntnsonde sobrcsúc o seu forte punch que,tendo opportunidade dc collocnl-obem poWi cm evidencia a rcsistcii-cln do pugilista portuguez.

Entretanto a fôrma que ostentaRoso Brito 6 lmmellioravcl, tendotreinado com afinco pnrn rehnliili-tnr-sc, c veremos amanhft qunl petnmuls nn bainncnt se n experiência t-forca de vontade de Rosu Brito cmrcbabllitnr-sc ou se u combutivldadcrude c a pegado forte de Concolç-ic..

AS PRELIMINAUESAs preliminares do match dc ama-

nliíl resultarão Itravas.Ricardo Alves contra Xapoh-üo

('(impôs, causurã muito enlliunin*.-mo. Ambos sflo pugilistas discretos»mas do grnndo futuro.

lllauocl Pires enfrentará a MarioFraucisco, que Paul Hams preparoucom multo cuidado pnrn tirar rcvnu-che, c que dará multo 'trabalho noI* ira n ha.

Laurindo Armando encontrará cmSeverino Cunha um adversário porl-goso que vnc no rlng disposto, comoju nfflnnoii. n por Imurindo k, o.,para vlngnr-sc dn derrota por k, o.que Ijaurindo Impor-lhc no campo loAmerlea, hn mais nn menos dois nu-nos.

Amlios estAo preparados conve-nlcntcnicntc parn travarem uma ac-mi-fliint brava o emocionante.. Emfim, os combntcs dc amanhãsflo todos bem equilibrados, c des-pcrtnrtlo bastante interesso no pu-blico que necorrer A novn arena pu-gil ist leu,

DE CAltOLIS VAIS RESULTAR IWADVERSÁRIO PERIGOSO

PARA SANTASegundo consta o pugilista italiano

Armando De Car lis, peno pesado de-1verá, encontrar-Bo com o campeão dePortugal Josó Santa no dia 10 dopróximo mez.

A sor vorllieado osto combate na-turalmente attrahlrfi, grando onthu-slasmo, pois De Carolis e um fighteroom optimo record.

Serli, o adversário mais dlíflcilquo Santa enfrentou nos rings oa-riooaa e paulistas.

Bis o resumo das principaes pelo-jas do Do Carolis quando aportoua Buenos Aires no dia. 19 de Janeirodo corrento anno;

19 do dezembro — Iloma -*• Ganbapor pontos, George Coolc, campeàoda Austrália, e vencedor de Üzou-dum; do Tom Heeney; de Bertazüò-lo, etc.

sT de novembro — Match drnWcom Jack Taylor, vencedor. de SiKI,Knuto Hansen, Scliroellng e Dóia-mey.

26 de outubro — Ganha por K. O.technico no 4» róund a í-eón Itandol»vencedor do Glpsy Daniels, EtlohnBiSld Pape.

15 de outubro — Bate por K. O,no Io round a Henry Froenner, quechegou ao final com Sohmellng.

10 do setembro — Ganha por des-classificação de Orlando Reverblen.

4 de fovereiro — Perdo por desclas-slflcaeílo alids injusta oomo foi eon-siderada pela imprensa londrina, no1" round para Phil Seott.

De Carolis conta ainda com vleto*-vias sobro Leroy, campeão belga, poiK. O., no 10 round de SeoltI, ho Ü"ao allomllo Rosenberg-, ainda no 2"

round a Makadonl, francez no 1» ati-

salto a Clerise, francez 6 Luneandtambem por K. O. uo 1» round.

Dahi deduz-so que De Carolla vae

dar muito trabalho a Santa.Poderá o campeilo portuguoz re-

pctlr as victorias sobre Moragues,Islã, Flrplto, etc., etc.'í

BAI/rHA!«AU. O "PASSARINHO»

SUSPENDEU OS SEUS TREI-NOS HONTEM

Balthazar Cardoso que vao enfren-

tar amanhil o campeilo dos tnelos-m6-dlos da A. M. B„ suspendeu hontemos seus rigorosos treinos.

Ao nosso ver, não podemos pro-

gnosticar o vencedor.PINTO GOMES Q.UER COMBATER

COM LUVAS DE SEIS ONÇAS I

Pinto Gomes, o campeio da A. M.B., esteve hontem em nossa redacoâô.afim de, por nosso intermédio, fazersentir ao emprezario sr. Raul Hams,

quo o seu combate contra o "Pas-

sarlnho do Norte" deverá ser oomluvas de seis onças !

Pinto Gomes acerescentou aindaque vencerá Balthazar Cardoso.

Já é ter fé !...BOJ

Recado urgente.Sr. Manoel GouvSa — O redactor

desta sccçilo deseja fallar com estecavalheiro podendo tclepUonar paraN. RIM! - 42 dns 11 As 15 horas.

Gra lide Eu? preza Americano polisCASAS E. TERRENOS A PRESTAÇÕES EM S. PAULO E NO

RtO DE JANEIRO

AGENCIA; — Ico .io iu.,,.,1, .(.1 de São Francisco), 9, 2." *amlar, s-ila-á

m

(Estação de Estrella)Esplendidos terrenos entre Rio e Petropolis:PREÇOS:— Lotes de 500 metros quadrados a SOOJOOO em 40 pres-

tacoes de 20Ç000. com direito a um sorteio mensal com centena, e deÍ:0Ò0?,000 com a prestação inicial do 100ÇOOO c o restante em 36 pres-tacjOes de 2D.Í000 e sorteio mensal com centena.

CASAS POPULARES A PRESTAÇÕES:TVrO ECOXO-MICO: — Constituído em uma serie permanente de

100 prédios, aos preço de venda (sem juros), de Rs. 10:000í000 paga-vel em 10U PRESTAÇÕES MENSAES DE RS. 100ÇOOO.'•tVPO POPULAR: — Constituído em uma serie permanente de 50prédios, ao preço de venda (sem juros), de rs.: 15:ÜU0$0u0, pagavel em100 PRESTAÇÕES MENSAES do RS.: 150$0()0.

TYPO .ME'DlO: — Constituído em uma sei*ie permanente de 50prédios, ao proço do venda (sem juros), de Rs.: 20:000$000, pagavel em100 RESTAÇÕES MENSAES DE RS.: 200$000.

TYPO OPTIMO: — Constituído de uma serie permanente de 25prédios, aos preço de venda (sem juros), de Rs., 25:u<)00$000, pagavelem 100 PRESTAÇÕES MENSAES DE RS.: 250$0Ü0.

Dentro de alguns mezes o "PARQUE DA ESTRELLA" estará trans-*formado em uma cidade moderna a 50 minutos do Rio de Janeiro, ser-vida por duas estradas de ferro (Leopoldina e Therezopolls) e pala má-gniflca estrada, de Rodagem Rlo-PetropóIIs.

TOME NOTA: — A GRANDE EMPRESA AMERICANOPOLIS. nãoé Sociedade nem Companhia: — 6 rio propriedade cxolusiva rio DR AF-FONSO DÊ OLIVEIRA SANTOS.

SEVDE: — Sãn Pnuln - !!¦'.-< !.'!¦ ¦¦¦ ;*->.i;'.i*ó :-;! 2" ii iiiiiii* -'•¦ sa-Ias 12 a 1 7 ¦ •

p, itumailio o:tlsão ITiàvessfta 10.

Page 6: amemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00266.pdf · 2012-06-29 · de si mesma77 entre os povos cultos Esta em vias de con-ciusâo o inquérito r»*VVV^^i^**»',i'i^W»*^»A'MtAA^

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ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

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Não é dc hoje que Bo vemclamando contra o procedi-mento dos funecionarios daContabilidade do Ministérioda Marinha, a quem irapu-semente se permltto a pra-tica da mais grosseira agiota-gem.

O facto já tem tido mui-tos glosas e se houvesse umpouquinho de escrúpulo ouma pequenina dose de boavontade dos administradoresdo serviço, tudo estaria hamulto tempo resolvido, semnecessidade de novos protes-tos e de novos escândalos.

Parece, todavia, quo tantoo escrúpulo como a boa von-fade; desertaram de ver da-quella casa e que não hamesmo remédio para solu-cionnr suasórlaincnto o caso,dentro dos escanlnbos cstrel-tlsslmos das providencias ad-ministrativas.

O espectaculo continua aimpressionar, todos os dias,os que sc perdem por aquellarepartição.

Atüiiglndo, de preferencia,aos subalternos, que são osmais necessitados, 6 frequen-te vel-os, de ordenados ml-sorrimos, pagar a taxa vergo-nhosa de 6 o|», sobre os em-prestimos que realizam nosúltimos dias do mez, multasvozes a 26 ou 27!

E ainda é fantástica a mávontade com que lhes rece-bem aa papeletas do abono,como se o Estado precisassede grandes reservas do ai-trulsmo para exercer a suasórdida agiotagem.

Não é possivel que o sr.ministro da Marinha saibadisso.

O cnso llie ha dc ler con-tado dc ontro modo, com ou-trás cores, por outras pala-vras.

Porque s. e. não se dü aotrabalho de verificar, um dia,casas denuncias?

Custar-lhc-ia tão pouco...E faria tanto bem.

^^^VWW^V^r^rir^ffT-w WWW-»»»» ---— •—

0 enyellaüo do fe-

0 Rio de Janeiro, é o parai-

deração

so dos ladrões!Um "scroc"

que anda lesando os hotéisda cidade

A policia não se preoecupa cóm essas coisas...

(COMMUNICADO EPISTOLAR)

MACEIÓ', Abril. (A. B.) — Ape-sar de haverem caido em alguns lo-gares do Estado, mesmo naquelles em.que as agut meteoricas desabam semum certo rythmo, chuvas um tantocppiosas, não é leviandade affirmarque Alagoas mais uma vez se acha

. debaixo da aegão de terrível secca.' .Emquanto outros Estados do ~nor-

deste e de regiões proplnquas são be-neflciados por obras que os devempreservar da grande calamidade de-cennual, Alagoas, por uma excepçãoodiosa e Inexplicável, ainda não rece-beu da União um sô dos benefíciosque a deveriam tornar superior á.congerie de males observados duranteos verões duradouros.

A cbnsequencia desse menoBpre-so por uma terra modesta, quotantos titulos de gloria poderia exhi-bir, é das mais dolorosas, porquantolevas e levas de beduinos, attrahidospelo desejo de melhorar a sorte Jun-to ás margens do S. Francisco, v6maté nossos lares disputar o pão escas-so, que a munificoncia particular dis-tribuo aos coestaduanos famintos.

Além de outros prejuízos, teremosde vêr agora intensificada fortementea acção dos bandoleiros, quo jâ. fi-zeram o deserto em paragens onde aactividade do homem se revelara demodo cabal.

Pullularão as epidemias, crescerãoespantosamente os obituarios, osprostíbulos se encherão de levas domoças que a fome atirou á objecção,diminuirá consideravelmente a for-tuna particular e. consequentementea publica, tprnar-se-á mais arraiga-do o habito do nomadismo c outrasdesgraças innumeraveis terão de serpresenciadas, porque Alagoas sô élembrada dos altos poderes da União,na hora dos sacrifícios.

Muito valemos nós para adeantar aogoverno central, quando a má poli-tica dos estadistas do império impei-lia o povo á revolta, quantias quenunoa se lembraram de nos restituir.

Muito valemos tambem quando des-tas plagas mandamos 6.000 lutado-res heróicos para a guerra do Para-guay.

Valemos multo para estar pagandoá União a taxa de 2 "Io para a cons-trucção do porto quasi aterrado doJaraguá, em que ainda não se flze-ram obras.

Valemos ainda muito para pagarsommas fabulosas em Impostos.

Mas para receber benefícios nadavalemos, e. por isso, pouco se lm-portam os numes republicanos quemais uma vez sofframos as conse-quencias do terrível exillo.

DESLOCAMENTO DE TERRA™PIA ITÁLIA

Dlr-se-á que a actual administra-çao da policia da capital da repu-blica, abandonou por completo acampanha contra os ladrOos, prefe-Tlndo dedicar-se a outros assum-ptos que em nada interessam a po-pulação.

Infelizmente, ninguém compreondeporquo razáo foi entregue em tãomà hora a chefatura de policia, aum moço completamente inexperlen-te, que, uma vez empertigado naseuae altas funeçõee, desmantolloupor completo todo o apparelho po-Uclal.

A Inspectoria de Vehiculo^ é umsacco de gatoe. Cada vez se com-pllca mais sem resolver a situaçãodo transito, entregue como se en-contra, a um moço que nao percebecoisa alguma do riscado e vive amettor os pés pelas mãoe.

A 4* delegacia auxlllaT, que sem-pre e6teve a cargo de poseoae quepor todoa os meios e modos, pro-curaram dar um combate efficaz áladroagem, encontra-se nas mãos dosr. Pedro de Oliveira Ribeiro So-brlnho, um homem doente e volun-tarioso, que abandonou por comple-to a população a mercê dos ladrõesde todas as classes, desde o "pi-

lantra" que rouba gallinhas até aosmais audaciosos estouradores decofres por meio de bombas de dy-namlte.

Quasi diariamente, os jornaes no-ticiam assaltos om differentes lo-calldades da capital, e elles se re-

petem assustadoramente.A 4* delegacia auxiliar está agora

preoecupada com coisa mais im-

portanto.».Agora surge um "scroc" moderno

qüe, está deixando os noasos"scherlocks^ tontos...

Com um novo methodo de extor-sao, tem lesado vários hotéis da

cidade, e por ahi anda impunemen-

to a zombar da policia.Trata-se de um typo sympathico,

lnslnuante meemo, alto, magro,- ca-bellos louros avermelhados, bem

fallante e trajando-ee a rigor.Esse indivíduo tem por habito

hospedar-se nos hotéis o pedir dl-

nheiro aoB sous proprietários, lesar.-

do-os. Dá elle o nome de Muniz de

Aragão, e diz ser commandante do

vapor "Aracaju", do Lloyd Brasi-

lelro.

Ha dias entrou ello pela PensãoCentonarlo, & rua Santo Amaro nu-mero 69, de d. Maria de Padua, édepois do dizer quem era declarou'estarem as suas malas no armazém15, do Cáes do Porto, c desejar man-dal-as buscar.

Emquanto o carregador n. 362 iabuscar as referidas malas, o "scroc"declarou $ d. Maria Padua que suaesposa devia chegar no mesmo ala.4 noite, e elle desejava preparar-lheum festiva recepção, com finos do-ces o multas flores no quarto queescolhera, um dos melhores da pen-são.

Nâo tinha troco e mostrou a doniMaria uma nota de 1:000$000. Se ellalhe pudesse emprestar 200SOOO, paraelle comprar umas flores no mer-cado, multo grato lhe ficaria...

D. Maria emprestou-lho o dinhel-ro e mandou seu marido acompanhar,o "scroc".

Na Avenida Rio Branco, o refina-do larapio mandou que o marido dadona da pensão o esperasse numadas portas do um estabelecimentoemquanto la trocar a nota de 1:000$,e entrando ror uma porta saiu pelaoutra e desappareceu, deixando,aquell ecavalheiro até hoje, á suaespera.

O carregador voltou do Cáes floPorto, e chegando á pensão disse ad. Maria quo lá não haviam malasnenhumas.

Mais tarde chegou o marido da-quella senhora e contou quo o ho-mem desapparecera mysteriosa -mente. "-•

Vendo então que tinham caidonum logro, os lesados correram á de-legacia do 13.° districto e apreBen-taram queixa ao commissario Amo-rioo de Araripe Paiva, que movi-mentou logo os investigadores dadistricto.

Contra esse refinado "scroc" hatambem uma queixa no 16.° distri-cto, além de diversas outras em dii-trlctos dlfferontes, todas por lesarhotéis.

Será que a nossa actual policiaconseguirá um dia lavrar um tento,descobrindo quo é esse sagaz lava-pio?

n polilieo uripiFSiiiiÉlteiielloiiiHde scisão

* oeDivulgou-se, ha dias, que Santa

Catharina ia passar por uma trans-formação importantíssima na suaalta administração. Segundo essesboatos, o. er. Adolpho Konder, en-farado da vida pacata e sedentáriaque leva em Florianópolis, estariadisposto a transferir-se para o Rio,entregando o gove.-no ao seu mano

Sr Victor Konder, feito «nlntslropor um capricho dc Ccsar...

Victor, que, para se deslncompati-billzar, deixará em tempo a pastada Viação, que, por distracção, lhefoi confiada.

Era o que se aífirmava através

de uma nota quo parecia do bôaprocedência.

Hontem, porém, pessoa conhece-dora das tricas da política "barri-

ga-verdo", noa assegurou que talboato não tinha fundamento. E,então, nos íoi feita esta espantosarevelação:

Os irmãos Adolpho e Victor nãose entendem fraternalmente, comoera do esperar na politica do Es-tado, havendo até entro ambos ori-entaçõee irreconceblveis. O actualgovernador de Santa Catharina é umcontinuador da política hercllista,Isto é, governa do accordo e com oapoio dos elementos que sustenta-ram o fallecido Hercilio Luz, dequem o pimpolho Adolpho C umainvenção precipitada.

Se não fosse elle, o dongoso man-cebo hoje não seria mais do queum bohemlo displicente!

O seu mano Victor, porém, nãosupporta o hercilismo e seus asse-cias; sua mania é apeal-os das po-slções que oecupam e em seu logarcollocar gente do sua sympathia.

Nestas condições, a. candidaturado ministro occaíional não convóniao sr. Adolpho Konder. O seuenfnnt-gnté é o sr. Edmundo Pln-to da Luz, a quem o actual gover-nador pensa fazer seu substitutoem qualquer eventualidade.

E" muito capaz, disso, o nosso in-formante, quo haja uma luta en-tre os dois irmãos. Já o sr. Mar-cos Konder, que é deputado esta-dual, tem sido o maior adversáriodos planos administrativos do seuirmão, chegando até a leaderar naassembléá do Estado movimentoscontra os desejos do governador!

Vamos esperar para v6r se tudoisso é exacto ou os meninos aca-bam se entendendo sem rusgas,como bons Irmãos...

E' capaz do "papae-grande" serchamado para metter o seu cavai-gnac de arrelia na contenda...Mas a favor de quem ?

Rodagem ll PauloA morte de um dos passageiros e feri-

mentos nos demaisComo teria oceorndo o desastre

Na tardo de hontem, cm circum-staucias impressonantes, oceorreumais um desastro na Estrada do Ro-dagem Rlo-S. Paulo, recentementeinaugurada.

Foi uma "limouslne" Hudson, queconduzindo como passageiros pes

«OE IOE30I IOE30I losaoc IOE3Q

Vantagens concedidas aos sóciosda A. I, B,

Os socioe da Associação da Im-prensa Brasileira terão nas com-pras que fizerem na LivrariaOdeon um desconto de 10 0|°.

Esta resolução foi hontem com-municada a directoria da nova as-sociação dos jornalistas brasileiros,era carta multo gentil que lhe en-viou a firma proprietária da acre-ditada livraria da Avenida, srs.Soria e Boffone.

ALUGA-SEEsplendida sala para éscriptorio-— Elevador, limpeza — Rua doOuvidor n. 187. 2." andar — Tra-ta-se na administração deste jornal.

TRABALHANDO PELO VOTOFEMININO

iotnoi sxocao"Para Todos..."

Carlos em a capa a uma pa-

inteira desta-elegante revista*a

sua edlç&o desta semana, a «nu

Edvard Camillo e reportagens pho-

t"ographlcas de uma belleza e üc

uma oste incomparaveis, ic. ^ ^apanhados

Instantâneos dade Paris e le outras lindas cidades,

deste mundo de Nosso Senhor^

cStrãuzãp^tausta0 trust de wiskey no CanadáNOVA YORK, 11- (A- A"> ~ Te"

.vapham de Wlndsor, n"Cinco dos principaes

B====aotaoc=s=socaa

Os sellos âesüare-eis da Eollecloria

de Bolucaíd

77 ^Wlndsor, no Canadá.egrapham de Wlndsor, n

^^de whisky no Canadá fizeram fusão

^O^preço do whisky será elevado e

a Companhia estabelece nos seus ee-

tatutos a recusa cathegorica de ne-

gocios a prazo."

Vários mortos e feridosROMA. 11. (A. A.) — No desliza-

monto de terra, perto de San Bene-detto dei Fronln, hontem á noite, se-te pessoas morreram e dezoito fica-ram feridas.

Um trem e tres casas dc campo so-terradas.

Calcula-se em 500.000 pés cúbicos ovolume de terra deslocado.

INTIMADO A DEIXAR 0 TERRI-TORIO BRITANNÍCO

0 principe Garol tem quatro diasde prazo

LONDRES, 11. (A. A.) — Foi fl-xado o prazo Improrogavel do 4 dias,a terminar segunda-feira próxima,para que o Príncipe Carol, da Ruma-nia. deixe o território britannlco.

Acredita-se que o ex-principe her-deiro rumeno appcllará para os Tri-bunaes, no sentido de ser revogada aordem de expulsão.

ROMA, 11. (A. A.) — Oa jornaespublicam, eni telegrammas de Lon-dres. a noticia d.-i que o governo bri-tannlco deu ao Principe Carol o pra-zo definitivo para deixar a Inglater-ra, atú segunda-feira próxima.

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i £ si Hollanda . . .1 £ e| Suissa . . . .Val« ouro

Mercado — Fraco..

1.88 I|8124.0092.6334.9029. tO12.0925 324 í 3 6 r.

SERIAM BIGGI E GOBBI OSAUTORES DO ROUBO ? •

S. PAULO, Ü. (A. A.) — O dr. Lei-te de Barros, delegado que está presi-dindo o inquérito em que se achamenvolvidos os perigosos ladrões Fre-derico Gobbi e Amilcar Biggi foi hon-tem procurado pelo collector • federalde Botucatu' que em companhia dodelegado fiscal interino foi apresen-tar queixa de roubo oceorrido cm suarepartição.

Ante-hontem o collector deu porfalta de sellos do imposto de consu-mo na importância calculada de .. «60:000?000 a 70:000$000, attrlbuindo oroubo aos dois meliantes presos emOurinhos.

O Inquérito prosegue.

A "LEI IIÍFAmF EM REZENDEMais um processo contra "A

Lyra", que é annulladoHa poucos dias o Tribunal da Re-

lação fluminense annullou um pro-cesso instaurado contra o nosso col-lega d' "A Lyra", sr. Ademar Vieira,com fundamento na "lei infame".

Um outro processo desta vez ins-taurado contra aquelle Jornalista, pe-lo juiz da comarca de Rezende, sr.Sllverlo de Freitas, representado pelapromotoria publica, acaba de ser tam-bem annullado, em virtude de. irre-gularldades insanáveis.

E' para lamentar que um Juiz re-corra á "lei Infame" para fazer ca-lar a critica independente. Que ospolíticos façam isso, comprehende-so, porque o objectivo da lei foiesse...

A festa do calouro em NictheroyOs alumnos da Faculdade do Di-

reito de Nictheroy roceberão os no-vos collegas esto anno com umnfesta que seja realizada no dia 19do corrente, nos salões do Luslta-no Club.

m iam * m Vae fiscalizar o concurso na

administração dos Correiosno R, G. db Sul

-/

O director p;cr:il dos Correios di-rl_rlu o 1" official da Dlroctorla Ge-ral, Joaquim Pretextato RestlerGonçalves pira fiscalizar o concur-so do auxiliares a realizar-se naAdministração dos Correios do EioGrande do Sul.,

PORQUE NÂO SE PERMITTIU APROFANAÇÃO AOS DESPOJOS

DOS MORTOS DE DAKAR!(Conclusão da Ia pagina)

elementos sensatos que dentro eírtra da Marinha se oppuzeram áintromissão do eventureiro molsque suspeito.

De inicio, o paranóico invertecontra a nacionalidade em peso.

* Offende, injuria o Brasil, com pala-vras do revoltante falsidade. In-venta que o ministro lhe levou "o

maior conforto moral", a elle, con-de d'Ave, e "a quantos so esforijani,abnegadamente, por coliaborar comcs que desejam dnr â nossa pátriao vigor que a revele senhora tle simesma entre os povos cultos" ..- Leram bem os brasileiros? A au-dacia, ou o cretinlsmo, ou a estu-pidez, ou a irresponsabilidade —se nâo tudo junto — leva Adelsta-nc a proclamar, em corresponder.-cir. com um ministro de Estado,que os de seu bando "desejam dar"a nossa pátria "o vigor" que

"a

revele" — attentem os patriotas'- —"senhora de ti mesma" entre os p<vos cultos!!!

A nação brasileira não tem vl-gor, não se revela senhora de si

,entre os povos cultos. Quem lhe"deseja dar" esse vigor? O anal-phaboto e suspeito individuo qaelevou o Club dos Bandeirantes deS. Paulo a mudar de nome "para

evitar confusões desagradáveis"...Não desiste de morder a mão ge-

r,erosa que lhe foi estendida, res-pingando ao sr. Pinto da Luz: "O

programma, que, autorizados porv. ex., organizámos, traduzia opensamento ahi exposto". Distin-gue com honrosas injurias a lm-prensa que não serviu íi sua empreitada malsã para enaltecer osjornaes de trnsts estrangeiros aserviço sempre de todas as obrasde mystlflcação contra o povo si-crificado do Brasil. Exelue do róidas "instituições idôneas" (e 6 e''eo juiz da idoneidade alheia...) ascorporações que não lhe baterampalmas. B, adulterando o sentidoda carta do ministro, dizendo^a u.n"gentil convite para cooperar niiorganização do prestito, quando otitular da Marinha friza quo oprogramma já estava "organizado"

o "publicado", termina "decllnan-

do da honrosa Incumbência". . .Surprehendc a todos com Um

disparate sobre "a revivescencla dasIncompatibilidades quo só o periododa guorra justificaria", revida, comazedume: "Não quiz nunca o nossoclub annuir a paternidade (estãoverdes...) e direcção das homena-gens. Propoz um programma, au-torlzadaraente. Eis tudo. Esse pr".-sramma deixa de ser executadoSó hos resta pedir um logar no cor-tejo", etc. etc. ..

Nâo vale a pena analysar as bo-bagens do estylo cheio do "valores

citadlnos". err, que o pobre detra-quó garatuja Quero apenas cha-mar a attençSo do publico para ^"vigor com que a. sua paranóia. t>crevela "senhora de si mesma" dei-tro daquella cachola inculta.,

As direeforas da Federação -B. Progresso Feminino voaram

sobre a cidadeO voto feminino ganha terreno.

A Idéa da emancipação da mulhorprogride dia a dia, avassallando amentalidade de todos os paizes.Trinta e nove nações do mundoadoptaram na sua legislação o vo-to da mulher. No Brasil a idíatambem marcha victo riosameme.Já o Rio Grande do Norte inst:-tuiu a officiallzação do suffraçicfeminino.

Entre as entidades que mais seesforçam pelo triumpho da gran-de idéa, a Federação Brasileira pe-lo progresso feminino, de que épresidente a senhlrita Bertha Lutz,tem acção decisiva e accentuada.

Para tornar praticamente eCfi-ciente a sua secçao, esse núcleodc senhoras fez hoje um vOo sobroa cidade, num avião da "Condor

Syndicat", atirando prospectos depropaganda do voto feminino.

Tomaram parte nesse vôo as se-nhoritas Berta Lutz, presidente daFederação, dra. Carmen Portinho,thesourelra, e Maria Amalla Faria,secretaria.

Essas senhoras dirigiram a s«-guin-te proclamação:"A Federação Brasileira peloprogresso Feminino, órgão do mo-vlmento feminista no Brasil, fa»um appello á imprensa cartola,sempre generosa na defesa d*3causas nobres, solicitando que ilSo seu apoio á campanha em pró;dos direitos politicos da mulher-

«fc .«_»•*». *m ......mmm-"0 Malho"O velho e popular semanário ca-

rloca, a começar com a esfuzlantegraça a derramar-so pela capa —uma fina charge politica de J. Car-los, publica, entre outros asBumptos:aspectos diversos da abertura doCongresso: Uma excepcionai provade cavalholrismo do rei de Portu-gai; A' organização da Policia Mlll-tar do Dfstricto Federal; Reporta-gem no Asylo de Velhice Desampa-rada; Factos da semana; "O Malho"no Egypto; Os últimos jogos áb foot-bali: O dia da margarida; a inaugu-ração da Estrada Rio-S. Paulo e "O

Malho", om Portugal

Vae servir na Delegaoia doImposto sobre a Renda

Teve ordem de passar a servirna Delegacia de Imposto sobre aRenda, por conveniência do servi-ço, o Io escripturario da Alfândegado' Manáos, Argemlro Augusto deAraujo^Jorge.

Continua como professor interinoFoi revalidado o acto de 10 de

abril findo, pelo qual foi nomeadoo sr. Armando de Campos paraservir, interinamente, como pro-fessor de Anatomia e Physiologla.de ensino profissional.

Qs aue viajam de caronaA rstaç.lo D. Pedro II, da Entra-

da de Ferro Central do Brasil, for-neceu hontem, por conta de diver-sos ministérios e outras repartiçõespublicas, 20 passagens, na Impor-tancia total do 1:3-1^5500,,

soa-s do alRl consideração social, queem melo daquella estrada, devido a

uma derrapage, perdeu a direcção e

cahindo num dos muitos precipíciosoxistentos na rodovia arrastou na

queda, ms sous passageiros resul-tando do desastre, sahir um mortoe os demais com ferimentos de certa

gravidade pelo corpo..

VM PASSEIO TRÁGICO

Os drs. Tobias o João do Mello Ma-

galhües, filho do dr. João Medei-ros de Mello Magalhães ha dias com-

binaram um passeio, na estrada de

rodagem RIo-S. Paulo, ha poucoinaugurada.

O passeio vinha sendo retardado

pelo facto de encontrar-se o dr. Joáo

Medeiros de Mello Magalhães enfer-

mo e em Theresopolis.Visitando diariamente o enfermo,

vendo esto experimentado me-

lhoras no seu estado do saudo,

os drs. Tobias o José Magalhães re-

solvoram emprehender a excursãohontem, o que Boria levado a effeito

em companhia de suas respectivasesposas.

Assim foi. Hontem pela manha o

fir. João Magalhães, na direcção de

seu "limouslne" tendo como passa-

geiros sua esposa , seu irmão To-

blas e a consorte deste, partirampara o passeio combinado.

Percorreram um grande trecho da

grande rodovia e voltaram a tempo

de ainda partirem para Theresopolis,afim. de visitarem o progenitor en-

fermo.6 vehiculo dosl.lsava rápido pela

estrada de rodagem.Na altura do kilometro 65, entre ós

pontos conhecidos por "Garganta

Viuva Graça o "Ponte coberta" um

Imprevisto veiu frustar a alegria

que reinava entre os passageiros do

:limousino."A estrada que nesse ponto se a£ha-

va molhada não offerecla grandesegurança o o vehiculo começava a

derrapar.Em dado momento quando o auto-

movei corro em marcha rodusida,uma derrapage de maior importan-cia causou o desastre.

Nessa derrapage o dr. João Ma-

galhães tentou mais uma vez apru-mar o vehiculo que conduzia.

Neste Instante aos seus olhos de-

parou-se, de um lado um precipícioe do outro um enorme barranco.Percebeu o perigo em que se encon-trava e num rápido golpe no volan-le, tentou evitar o desastre, que des-úe logo lhe pareceu imminente.

Foi infeliz, poi:. o vehiculo niloobedecendo aos esforços empregadosfoi chocar-se de encontro ao barra-co, occaslonando o desastre.

Com o choque, o dr. Tobias Maga-Iháes e sua esposa foram atirados adistancia, com diversos ferimentospelo corpo, emquanto no vehiculopermaneciam, tambem feridos, o dr.Joilo Magalhães c sua esposa.

Passados os primeiros momentoso dr. João Magalhães, conseguindorecuperar as forças, ergueu-se, verl-ficando, entao', a extensão do desasire. Vendo sua esposa e cunhadacom diversos ferimentos pelo corpoo seu irmão dr. Tobias Magalhãescaldo ao solo em estado do "shocli"

partiu em busca de soecorros medi-cos.

Dlriglu-se atê íi 3.» residência dosempregados da estrada, ondo narrouo occorrldo, tendo desde logo sidopreparado um auto-caminhão para aconducção dos feridos para esta cl-dade.

os soccoimos da casa dbSAUDE PEDllO ERNESTO

Emquanto isso se passava, o dr.Raul Baptista, medico e amigo dafamilia Mello Magalhães, em sua re-sldencla, em Copacabana, tinha corn-munlcação do desastro c deixandoimmediatamente a sua residência dl-rlgiu-se á Casa dc Saudo Pedro Er-nesto, ondo numa ambulaucia par-tiu ao encontro dos feridos.

Ao chegar ás proximidades da eu-tação de Santíssimo, a ambulanc'.iencontrou o auto-caminhão que con-duzla os feridos.

O dr. Raul Baptista Cel-ò parar epassou a examinar as victimas.

Verificou desde logo quo o dr. iJo-bias do Magalhães já não vivia. .

Verificando esto facto, passou oseu corpo para a ambulância q man-dou que a mesma regressasse á Caundo Saude.

Os demais feridos foram conduzi-dop num automóvel do Ministério daViação, a serviço dos empregados daEstrada de Rodagem Tílo-São Paulo.

O dr. José Magalhães, sua esposae cunhada, que apresentavam feri-mentos diversos pelo corpo foramconduzidos para a. casa da rua Cor-rfa Dutra n. 53, onde ficaram aoscu'.d?.don do dr. Ktuil Baptista.

O cadáver do dr. Tobias de Maga-lhfics, foi recolhido a capella da Ca-sa de Saudo Dr. Pedro Ernesto, on-de ficou depositado.

O dr. Raul Baptista quo o examl-nou contastou quo o dr. TobiasMasalhães, fallecou em conseqüênciade traumatismo geral.

Com permissão da policia, o cada-ver ^foi removido para a casa darua Corrêa Dutra n. 53, onde hoje,pela manhã foi examinado pelos me-dicos leglstas do Instituto MódicoLegal.

O seu ontorramento, realiza-se ho-Je, As 161|2 horas, no cemitério deS. João Baptista.

O dr. Tobias do Magalhães, quecra director-presidente da Compa-nhia Anglo-Americana de SegurosTerrestres á casado com mme. Ne-ves Alves Ferreira Magalhães, deixauma filhinha de menos do um annode Idade.

Amensage o presidente de Minas

UMA AFFIRMAÇÃO QUE 0 MMINEIRO NÃO QÜEH Eíi00$$||

Entre os políticos e govor.mintcs qeu telegrapharaia aosr. Washington Luis, oinliaí.do a mensagem que s. t_enviou ao Congresso, t\To presidento de Minas.

Ninguém contava que 0 stAntoulo Carlos a quom su al',tributa propósitos incontldcn.tes, fosse, tão depressa, cam_daquelle assomo de cnthusl.nsmo cm face dc um 1)5.cuinento qeu é a syiithis,cumento que é 11 nniithcsto neto do patriarcha tc__pensado o escripto sobre ||.nangas o outros assunipios,

Apnga-sc, desse mudo, a tvperauca que os netos lilx.._.0idc s. ex, o discurso do sc,cretario do Interior dc Mume a entrevista que o ure-i.dento concedeu ao " niarlaNacional", despertaram no cs-plrito publico.

Ha quom procure enxerguno eplniclo do sr, AnioubCarlos, nm estratagcuin queoceulta objectivos perigosos,,E' possivel que seja isso nic_.mo, como ó possivel que, i_,_|íuma vez, sem espanto de nin.guem, o chefo do osceuth.mineiro so conservo flrl t)dogma do Cattete.

O momento político In-asl.Ielro não comporta nttltudcína sombrn. Reunindo 11 bau-cada mineira, s. ex., uio cor.respondeu á expectativa pj.ral.

I liiíerli âe Minas ITERÇA-FEIRA-DIA 15

NOVO PLANO — UMPREMIO DE

A omnlstia estn abi, lmpt.riosa, a desafiar o silencio l_-sultuoso da mensagem. D_amnistia dependerd a sumV•ião presidencial. O sr. Amo-nio Carlos sabe disso. O iiobmineiro, idem. E se s. cs,estA exultando a monsageo6 porqne quer.

Mas exalte sem falarapoio da opinião publicaseu Estado, que não cumuleiulnda o "oliarndlsino" didocumento do sr. Wasltln-gtan.-...

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Nova organização ao 3o districtoteiephonico de Minas

O director Geral dos Telegra-phos, tendo em vista a proposta dochefo do 2o districto teiegraphicode Minas Geraes, resolveu dar novaorganizafião à, primeira seeoão doreferido districto que ficará assimconstituída: 3.0 trecho, Carinhanhaa Alto Bonito, sede Carinhanha; 2otrecho, Alto Bonito a Manga, sfidoManga; 3° trecho, Manga a Pedrado Fogo, sede Manga; 4o trecho,Pedra do Fogo a Jabotá, sedo Ja-caro; 5° Irecho, Jabotá a Januaria,sede Januaria; 6° trecho, Januariaa Maria da Cruz, sede Maria daCruz; esteneã-o total da secção,180.344 metros, sede da secção,Januaria,

De dia para dia, "Primei»'

revista por excellencia, vem «ípondo ao nosso publico ledo:.dia pára dia ella eo nos apretsmais interessante, em 6eu teit.quasi cem paginas em optimo;pei, especial pava o se» feitlomagazine,' único' no gênero no.No presento n. 20 que temosmílos, vemoe 17 contos do divi:autores, sendo-clneo don nossos.tlstas,- especialmente escriptos.a medma e o restante traducçSolmaiorps c«jci.lptprfs estrangá-Sobro todos os outroc, sobresabineste numero, o conto dePrestes, repórter da nossa. Impsa, premiado no Concurso do ítoa Trágicos, intitulado "0 rEnagem .invisível".

•- m *&•>%%»

Para a criação de mPelo ministro da Fazenda (ol

deferido o requerimento em qmAngelina Michelon, pediu auto-ção para realizar uma tomboliexclusivo beneficio da criaçãoum orp-hanato para meninas, nidade de Caxias, no Rio Grani;Sul, com o nome de S.-inta The:nha do Jesus, proferindo o segidespacho;"Não havendo fundamento!que autorize a concessão pe!indeferido".

a apresentação dosautos

O director da Keceita solicitouprovidencias ao seu collega da Re-cebodorla Federal, no sentido delhe^ser enviado o auto lavrado pe-lo agente fiscal Carlos de Andra-de Lima contra Marinho & Marti-nez, fabricantes de ladrilhos, afimde ser informado o requerimentoem quo os mesmos recorrem parao ministro da Fazenda, do acto da-quella directoria que lhes indeferiuIdêntico pedido.

Para augmento das pensõesO director da Contabilidade do

Ministério da Justiça transmittíuao director da Despesa Publica doThesoüro Nacional o processo dehabilitação das filhas do finadoministro aposentado do SupremoTribunal Federal dr. AmphilophioFreire Botelho de Carvalho, pro-cesso esse acompanhado dos titulosapostillados, para augmento, emvirtude de sentença, das pensões desuas filhas dd. Maria Jovina Frei-ro de Carvalho, Maria Luiza Freirede Carvalho Luz e Maria da GloriaFreire de Carvalho.

UM OPERÁRIO ATROPELAS!Em' frento á estação Bar3o t

foi atropelado por um autowOscarlno de Araujo, solteiro, dlannos, calafate, morador 110 Ctnho do Sacco n. 22, recebendo 1forte cqntusao na região giutos-

A Assistência prestou-llio £«ros.

UM CHOQUE DE CARROÇAUM B0NDr

A renda da RecebedoriaA Recebedoria do Districto Fe-

deral, arrecadou hontem, rÉls.. ..614:070?744 e, desde 1 do correu-te, 4.904:D24?328, mais ráisS14:G40$562 do que em igual perio-do do anno findo, cuja renda foido 4.090:2745760.

«atmm*. -<íi_~í_.*_,"»»-. -

FALLECEU NO HOSPITAL DEPflOMPTO SOCCORRO

No dia 21 do mez findo, na Es-tação de Realengo, o pedreiro JoíéAntônio do;-. Santos, casado, de 50annos, residente cm Bangu', foicolhido por um trem, recebendograves ferimentos pelo corpo.

Soecorrido pela Assistência doMeyer, sendo eni seguida internadono Hospital-de Prompto Soccorro.

Na manhã de hoje, José Antônio,veiu á fallecer, sendo o seu cada-ver. removido para o Necrotério doInstituto Medico Legal.,

npre

Saíram feridas quatro psEm conitequencia (ic um

do um bondo com u-.r.a. carro.!largo do Santa Rlta, saíram i®aa seguintes pessoae'.

Manoel Joaquim Felippe,annos, viuvo, portuguez, empmunicipal o morador á r"3'Matta n. 55, em Ricardo deiquorque, apresentando cont"genoralizadas; Paschoal Pin<W19 annos, solteiro, carpinteiro,!sileiro e morador â rua da Aldega n. 191, apresentando conte-'Souza Madeira, do 30 annos, Klelro, solteiro, marinheiro o m"á. rua Senador Pompeu n. 3vuma forto contusio no í1'03"Josô Ferreira Dias, dcconduetor da Light, morador ârdo Senado n". 175, com fra.cU»braço direito e contU6ü«; o e-;>

ções pelo corpo.Todas a3 victimas tiveram oi1

corros da Assistência, t- r•_¦ tira'-ee para as suas residencial.

OS VAPORES ENTRADOS HPela manhã do hojo entrar

seguintes vapores:"Quita", de Vaíparaiso

caraga;"Thabor", do Rosário &¦

ta Fé;"Laecia", sueco, do

Blanca;"Ibyapaba", naclonnl, &'

vai;Japonez "TVawach-M^-

Impresso em papÊ|da Soe. Finlandeza Uf

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