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  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    1/22

    IIvo e o coelhinho

    Era domingo. O Ivo saiu de casa e foi para a igreja. No caminho, encontrou um

    coelhinho que saltou para o seu colo, fazendo i ... i.... i...

    A certa altura, o coelhinho pediu-lhe:

    - Vem brincar comigo.

    - Eu brinco contigo, mas, primeiro, vou igreja. Como os coelhinhos no

    podem entrar, esperas aqui por mim, est bem?

    Passado algum tempo, os dois amigos foram brincar para a floresta. Saltaram,

    correram, riram ... Por fim, j cansados, sentaram-se no cho e o Ivo disse ao

    coelhinho:

    - Vou ensinar-te a ler. Vamos fazer uma letrinha?- Qual? Qual? - perguntou o coelhinho.

    - Vou ensinar-te o I de igreja - respondeu o Ivo.

    - I ...i...i... - fez o coelhinho.

    - Pega num pau. faz um risco inclinado para cima. Agora vem para baixo,

    agarradinho a esse risco. Perto do cho, faz uma curvinha para a direita. Pe-lhe uma

    pintinha em cima para ficar mais bonito.

    - I...i...i!... J sei fazer o I de igreja - dizia o coelhinho.

    - Muito bem! J aprendeste uma nova letra. Parabns! - afirmou o Ivo.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    2/22

    UUm urso amigo

    Era uma vez um menino chamado Ulisses. Um dia em que o vento soprava

    fortemente, assobiando e fazendo u...u...u..., o Ulisses reparou num grande urso que

    comia uma uva sombra duma rvore. Ulisses riu muito e aproximou-se do urso.

    - Queres ser meu amigo? - perguntou Ulisses ao urso.

    - Quero, quero! - respondeu o urso, dando-lhe um abrao to forte que quase lhe

    partia as costelas.

    - Ento vamos brincar s letrinhas. Pega num pau e faz como te digo: um risco

    para cima, outro risco para baixo, agarradinho ao primeiro. Perto do cho, faz uma

    curva redondinha, vai de novo para cima e outra para baixo, tambm agarradinho. C

    em baixo, faz outra curva redondinha. No te esqueas!- Que letra esta? - perguntou o urso.

    - o u - respondeu Ulisses.

    - U...u...u... o u de urso! o u de urso! - Dizia o urso, ao mesmo tempo

    que saltava, corria e abraava o seu novo amigo.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    3/22

    OOriana e os ovinhos

    A Olga e o scar andavam na mata. De repente, uma voz encantadora chamou-

    os:

    - scar! Olga! Ol!

    Surpreendidos, olharam para a ramagem duma rvore e avistaram a fada Orianaque lhes sorria.

    - Ol! Bom dia! Que ests a a fazer? - perguntaram.

    - Estou a ver uns ovos maravilhosos que esto neste ninho. So to

    branquinhos! - exclamou a fada.

    - Queremos ver! Queremos ver! - afirmaram os dois ao mesmo tempo.

    - Ento subam!

    O scar comeou logo a trepar. Parecia um gato! chegou ao p do ninho e abriu

    muito os olhos.

    - Oh! Oh! que lindos ovinhos! - disse ele.

    Olga tentou subir... Mas foi a fada Oriana que a veio buscar nas suas asas

    rendadas.

    - Oh! Oh! Parecem mesmo o o que aprendemos a fazer na escola! - afirmou

    Olga.

    - Ensina-me a fazer o o de ovos - pediu Oriana.

    - fcil! Fazes uma rodinha com um lao no cimo - ensinou Olga.

    - J sei. Uma rodinha com um lao e a vai o o minha festa... - disse Oriana,

    entusiasmada.

    O Sol comeou a esconder-se e os dois meninos despediram-se da fada e dos

    ovinhos.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    4/22

    AA Aida, a guia e o lago

    A Aida andava a passear na floresta. De repente, avistou uma guia que voava

    sobre ela. Cheia de medo, subiu a uma rvore.

    - No te escondas, Aida! Eu s quero brincar contigo e mostrar-te as coisas

    belas da Natureza - disse a guia.

    - No me fazes mal? - perguntou a Aida, aflita.

    - No! Olha para o lago que est tua frente. As ondinhas no parecem mesmo

    prata a brilhar? lindo, no ? - interrogou a guia.

    - maravilhoso! Nunca vi nada igual - afirmou Aida.

    - Vs como eu no te fao mal? Sou tua amiga ... - informou a guia.

    - Eu quero agradecer-te. J andas na escola? Sabes escrever o teu nome? -perguntou Aida.

    - No. Nem sei o a de guia - disse a guia.

    - Ento eu vou ensinar-te essa letrinha: faz uma rodinha. Agora pe-lhe uma fita

    redondinha a arrastar pelo cho.

    - Agora j sei! Se continuares a ensinar-me, serei a nica guia do mundo a

    saber ler e escrever. Serei a rainha das guias!

    Aida prometeu que lhe ensinaria todas as letrinhas. A guia agradeceu, dando

    uma bicadinha carinhosa no nariza da menina.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    5/22

    EA Eva e a gua

    Estava uma linda manh de Primavera. A Eva, uma menina bonita como a

    madrugada, recebeu um delicioso convite...

    - Eva, vem ouvir os passarinhos a cantar e ver a natureza em flor! - convidou o

    Sol.- Est bem, amigo Sol! Aceito o teu convite.

    E a menina, acompanhada pelo Sol, saiu da sua aldeia. Avistou uma gua que

    ficou muito contente e se ps a relinchar:

    - ......! J tenho uma amiga para brincar s escolinhas. ......! Como te

    chamas? - perguntou a gua.

    - Chamo-me Eva! - respondeu a menina que se sentou numa pedra.

    - J andas na escola? Ensina-me a fazer a primeira letra do meu nome - pediu a

    gua.

    - A primeira letra do teu nome chama-se . Faz-se assim: ds um salto para

    cima. L no alto, fazes um lacinho, vens para baixo, cruzas o risco do primeiro salto e

    continuas para baixo, esticando a patinha.

    - J sei! fcil! Salto, dou uma curvinha e estico a patinha!

    A partir daquele momento, todas as guas daquele prado se divertiram a fazer o

    de gua.

    Eva sorriu, agradeceu ao seu amigo Sol e, feliz, regressou a casa.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    6/22

    PPepe e os pintainhos

    Pepe seguia na estrada em direco a casa.

    A seu lado, muito contentes, iam dois pintainhos a cantarolar:

    - Pi, pi, pi! Vamos para aqui!

    - Pi, pi, pi! Vamos para ali!- Divertido, Pepe olhava para eles. Mas, a certa altura, sem querer, bateu com a

    p no p dum pipi.

    - Pi...pi..pi! Pi...pi! Di-me aqui! - choramingou o pintainho.

    Cheio de medo, o outro pipi deu um pulo para o pp do pai o Pepe.

    - Desculpem! Foi sem querer. No tenham medo! - afirmou o Pepe.

    - Mas di! - queixou-se o pintainho ferido.

    - Pronto! Eu levo-vos ao colo, est bem? - disse Pepe.

    Est bem. Mas tambm queremos que nos ensines a fazero p de p, de pipi,

    de p, de pp... - pediram os pintainhos.

    Eu vou ensinar-vos. assim:dai um saltinho da minha mo para o pp. Agora

    deixai-vos cair direitinhos para o cho. L no cimo, fazei um banquinho com uma

    perna redondinha.

    - Que bom! J sabemos escrever p, p, pi, p, pu! - Afirmaram os pintainhos

    que foram a correr para casa.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    7/22

    TUma tia tocadora de corneta

    A Tutu e a tia estavam a brincar na sala. A Tutu era uma menina de seis anos

    que tinha um lindo tt na cabea. A tia, j velhinha, parecia ainda nova. Estava muito

    divertida, saltava e tocava corneta.

    - T, t, t, t, t, t! T, t, t, t, t, t!A Tuto ouvia e ria-se com o espectculo que a tia apresentava.

    - Tia, s to tonta! - exclamou a Tuto, com carinho.

    - Mas tu gostas assim, no gostas? Ento deixa-me ser tonta vontade - afirmou

    a tia.

    - Mas, tia, eu tenho de trabalhar. Por isso, pra l com as tuas brincadeiras e

    ajuda-me a fazer o t de tia - pediu a menina.

    - Est bem, eu ajudo-te. fcil! Salta bem para cima! Deixa-te cair pelo mesmo

    stio da subida. J perto do cho, estica a perninha para no caires. No cimo da letra,

    pe um travesso.

    - Que bom! Amanh, a minha professora vai ficar feliz. J sei fazer o t! -

    exclamou Tutu.

    - Agora j posso tocar vontade? - perguntou a tia.

    - Podes tocar toda a noite. Eu vou fazer montes de t de tia - disse Tutu.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    8/22

    LLl, Ll e Ll no campo

    tarde, a Ll, a Ll e a Ll foram ao campo. Viram linda papoilas e tulipas.

    - tudo to lindo aqui! - exclamou Ll.

    Entretiveram-se a colher flores e no repararam que a noite tinha cado. Viram a

    lua brilhante no cu escuro.- E se nos aparece a bruxa m? - perguntou Ll, com medo.

    - Eu no sou uma bruxa m! Sou uma bruxa boa - falou uma voz estranha.

    As trs meninas ficaram muito assustadas. Deitaram-se no cho, no meio das

    papoilas e das tulipas.

    A bruxa Lecas aproximou-se e disse-lhes:

    - Vamos l levantar! Eu levo-vos a casa.

    As meninas perderam o medo e seguiram a bruxa Lecas.

    - Como havemos de te agradecer? - perguntou Ll.

    - Ensinem-me a fazer o l de lua - respondeu a bruxa.

    As trs meninas, ao mesmo tempo, disseram:

    - Faz um risco para cima, d um lacinho comprido e vem para baixo, esticando a

    perninha.

    - Mas isso o - afirmou a bruxa.

    - No. O mais baixinho. O l um gigante.

    - J sei! J sei! - disse a bruxa entusiasmada.

    E foi para casa a correr e a saltar: l, l, l! L, l, l.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    9/22

    CO cuco cantou

    A Ctia e o Caio foram passear at ao campo, num dia em que o cu tinha

    poucas nuvens. O Caio levou uma capa na mo e Ctia pegou num pacote de leite e

    num copo..

    No caminho, encontraram coelhos, codornizes e casas cobertos de colmo. A

    certa altura, enquanto bebia um copo de leite, Ctia ouviu um cuco a cantar:

    - Cu... cu! Cu...cu! Cu...cu!...

    Ento, a Ctia perguntou:

    - cuco de alm da ribeira, quantos anos me ds de solteira?

    O cuco cantou vinte vezes seguidas, Caio riu-se e disse:

    - Bem feito, prima! Svais casar con trinta anos!- Cuco, vem c! - ordenou Ctia.

    O cuco aproximou-se e Ctia Disse-lhe:

    - Como me deste vinte anos de solteira, vou castigar-te. Tens de aprender a

    fazer o cde cuco.

    - Mas eu nasci para cantar e no para escrever - afirmou o pobre cuco.

    - No faz mal, aprendes a escrever! Vamos l: com o teu bico, faz uma curvinha

    aberta. No a feches, para no parecer o o!

    O cuco aprendeu a lio e, da em diante cantava sempre o c no corao.

    M

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    10/22

    O mm come o mapa

    Um dia, a Mimi pegou na sua mota e foi passear pelo campo. Como noconhecia o caminho, perdeu-se. Pegou num mapa e comeou a orientar-se. um

    cordeirinho que passava saltou e comeu o mapa da Mimi. Muito zangada, ela foi a

    correr atrs do mm. Uma mula amiga do cordeirinho pulou a mota da Mimi e quase

    lha desfez. com a voz autoritria, Mimi chamou os dois animais e ordenou-lhes:

    - Para no fazerdes mais asneiras, ides escrever o m de mm e de mula.

    - Mas ns no andamos na escola nem precisamos de saber ler - disseram osdois animaizinhos.

    - No faz mal! O saber no ocupa lugar e fcil aprender - afirmou Mimi.

    - Ento ensina-nos - pediu o mm.

    - fcil! S tendes que saltar trs montes redondinhos no cimo, sem lhes tocar.

    Vamos l: um... dois... trs - explicou Mimi.

    - M... m... m! J sei fazer o m- dizia o cordeirinho sempre a saltar.

    - Mu... mu... mu...! J sei fazer o m - afirmava a mula, sempre a pular.

    V

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    11/22

    Violeta, a vaca e o vitelo

    Era uma noite de Inverno. Uma noite de vendaval. Violeta levantou--se, levou

    uma vela e foi ao curral. Deitou comida vaca e ao vitelo, olhou para eles com muitocarinho e disse-lhes:

    - Amanh, venho c outra vez! Quero que comam muito para ficarem bem

    gordinhos.

    - Obrigado, obrigado! Vem, vem! Vem sempre visitar-me - disse o vitelinho.

    Violeta voltou a entrar em casa. L dentro, a av tocava violino e o av tocava

    viola. C fora, o vento assobiava e fazia vu... vu... vu.

    - Vou aproveitar esta msica maravilhosa da viola e do violino para fazer o v

    do meu querido vitelinho e da minha adorada vaquinha - pensou Violeta.

    E comeou a fazer o v, parecendo uma autntica bailarina: uma voltinha

    pequenina em cima, depois para baixo rapidamente e outra voltinha maior em baixo.

    Finalmente, sempre a subir, acabando com uma pirueta parecida com um lacinho.

    J era tarde quando vestiu o pijama e se deitou, sonhando com a vaquinha e o

    vitelinho a comer erva fresquinha.

    RO ratinho perde a namorada

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    12/22

    A Rita mora beira do rio Ave. Muitas vezes vai para junto da gua conversar

    com as suas amigas rs, com as relas, que so primas das rs, e com os peixinhos.

    Naquele dia, apareceu-lhe uma rela que disse:

    - Ritinha, ando muito preocupada com o meu amigo rato. Ele est muito triste.

    - Que lhe aconteceu? - perguntou a Rita.

    - No sei. O melhor cham-lo para lhe perguntar.

    O rato apareceu e a Rita interrogou-o:

    - Que tens, lindo ratinho?

    - Estou muito triste. No encontro a minha namorada, a ratinha Riroi -

    respondeu o rato.

    - Vamos procur-la em terra. Anda da! - disse a Rita.O rato saltou para terra, no viu a sua amada e, desesperado, roeu a roda do

    camio do av da Rita.

    - A ratinha Riroi no est a! E no roas a roda do camio do meu av!

    A certa altura, dum buraco cavado na terra, saiu a ratinha Riroi. Foi uma

    alegria! Os dois ratinhos abraaram-se e beijaram-se ternamente.

    NO Nini e o av Nuno

    O av Nuno deu de comer sua neta. Como o leite tinha muito nata, o av

    tirou-a. Mas bateu com a colher no copo, este virou-se e o leite verteu-se.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    13/22

    - Nini, vem c! Vai comprar um litro de leite ao supermercado para a tua

    maninha - pediu o av.

    - Ento, d-me uma nota - disse Nini.

    Nini foi a correr ao supermercado e trouxe o leite que a sua irm bebeu num

    abrir e fechar de olhos.

    - Av, ensina-me a fazer o n de nota e de neta - suplicou Nini.

    - Est bem! Mas tu gostas de saltar? - perguntou o av.

    - Gosto! Mas agora no quero saltar. Quero fazer a letrinha n.

    - No te preocupes! Aos saltinhos, vamos aprender a fazer o n. Ora vamos l!

    Um saltinho redondinho... outro saltinho redondinho e um escorregozinho final.

    Um... dois... um... dois - explicou o av.- fcil! J sei! Um... dois ... um... dois! Agora vou usar lpis e papel! Um...

    dois.. um... dois... - disse Nini, enquanto riscava o papel com o lpis.

    E encheu uma pgina inteira com o n de nota muito bem feitinho.

    GO galo e o gato

    Era uma vez um galo gago que no se cansava de cantar:

    - Eu sou o ga... ga... galo! Tu s o ga... ga... gato! Eu sou o ga... ga... galo! Tu s

    o ga... ga... gato!

    O gato Malhadinhas, que j estava farto de ouvir aquela cantiga, pegou no galo

    gago com a boca e atirou-o ao lago. O galo mergulhou na gua e quase se afogou.Depois deu s patas e aprendeu a nadar.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    14/22

    Entretanto, Gugu, que tinha observado aquela cena, aproximou-se para salvar o

    galo.

    - Gato mau! Isso no se faz! - afirmou Gugu.

    A certa altura, a gola do vestido da Gugu caiu gua e navegou no lago. O galo

    foi logo busc-la.

    - Obrigada, galinho! - disse Gugu.

    O galo ficou todo contente e comeou de novo a cantar:

    - Eu sou o ga... ga... galo! Tu s o ga... ga... gato mau!

    O gato ficou furioso e ia atacar o galo. Mas Gugu segurou-o e disse-lhe:

    - Anda c, no sejas mau! Vais aprender a fazer o g de galo e de gato para

    ficardes amigos.E l comeou o gato a fazer o g: primeiro desenhou a cabea redondinha.

    Depois esticou o corpo para baixo e enrolou a cauda bem redondinha para cima,

    passando por cima do seu corpito.

    O galo observava-o, cheio de felicidade.

    SSimone e a fada Sissi

    Naquela noite, Simone ficou sozinha em casa. Como tinha medo da bruxa m,

    resolveu dormir na sala. Levou um sapo para assustar a bruxa, uma seta para lhe atirar,

    a sola dum sapato para lhe dar com ela e um sumo para beber.

    meia-noite, ouviu um barulho, ficou assustada e foi a correr tocar o sino. As

    pessoas estavam a dormir e apenas lhe apareceu a fada Sissi que lhe disse:

    - Snia, no tenhas medo! No h bruxas ms. Vai dormir que eu ficarei contigo

    toda a noite. Amanh de manh, depois de acordares, vamos fazer os trabalhos de

    casa. Que letrinha aprendeste hoje?

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    15/22

    - Aprendi o s de sapo e de seta, mas no o consigo fazer muito bem -

    respondeu Simone.

    - No te preocupes, eu ajudo-te. Dorme! - disse a fada.

    De manh, a Snia acordou, levantou-se e, tal como tinha prometido, a fada

    Sissi ajudou-a a fazer o s.

    - Vamos subir a encosta dum monte. Agora saltamos para o cho e enrolamo-

    nos para dentro.

    - Obrigado! - agradeceu Snia.

    Despediram-se com um beijo e a fada foi ajudar outros meninos.

    BO Bb, o bb e a bola

    Naquele dia, Bb ficou encarregado de tomar conta do seu irmo, um lindo

    bb com um ano de idade.

    A certa altura, o bb babou o bibe que ficou todo molhado. Aflito, Bb tirou-

    lhe o bibe e vestiu-lhe a sua bata da escola. O bb parecia mesmo um palhao!

    Com muita ternura, Bb afagou o rosto do seu irmozinho e deu-lhe doisbeijinhos na face rechonchuda. O bb tambm babou a bata, mas Bb j no se

    importou. Comeou a jogar bola com o seu maninho. A certa altura, Bb atirou a

    bola ao bule que caiu ao cho e se partiu. Nesse momento, entrou a me que se zangou

    muito e se preparava para lhe bater.

    - Mam, no me batas! Eu estava a brincar com o maninho para ele no chorar!

    Tive azar e a bola bateu no bule - disse Bb.

    A me compreendeu e sorriu para os dois meninos. Bb comeou a brincar

    com o irmo s escolinhas.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    16/22

    - Vamos fazer o b de bb, de bola e do bule que parti. assim: faz um l.

    Agora sobe um bocadinho mais a perna no fim, deixando um buraquinho. No fim de

    tudo, faz um lacinho.

    A me observava aquelas cenas, ficando encantada com os seus filhos.

    JJibia encantadaO Joo, o Joca e a Jlia foram passar frias a uma floresta de frica. O Joo

    jogava Judo com a Jlia e o Joca ficava em casa a ajudar a me.

    Um dia, da sua janela, o Joca viu uma enorme jibia numa laje perto do jipe dopai. Ficou assustado e chamou:

    - Me, me, vem c! Uma jibia vai entrar no jipe.

    Cheio de coragem, saiu de casa e foi chamar o Joo e a Jlia que estavam l

    foram, perto da jibia. Mal se aproximou deles, ouviu uma voz estranha:

    - No tenhas medo! Eu sou uma princesa encantada de jibia e apenas quero

    brincar.

    Era a jibia que falava. Joca ficou espantado e perguntou-lhe:

    - Mas tu no fazes mal a ningum?

    - No, j te disse. Eu s quero brincar - disse ela.

    - Ento, est bem. Queres jogar judo? D um salto inclinado para cima. Agora

    cai direitinha neste buraco. D outro salto em curva para cima para sares do buraco.

    Depois estica a tua cauda... - explicou Joca.

    - Isto um belo exerccio - dizia a jibia, enquanto saltava.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    17/22

    - Ests a ver? J sabes fazer o j de jibia - disse o Joca, enquanto lhe dava um

    beijo na cabea.

    Ao sentir o beijo, o encanto desapareceu e a jibia transformou-se numa linda

    princesa.

    FA fada Fifi e a foca

    Naquele dia, a fada Fifi apenas queria descansar. Sentou-se mesa e tomou um

    caf bem quentinho junto a um lago de guas cristalinas.

    Enquanto ela saboreava o seu cafezinho, uma foca brincava no lago, saltando e

    atirando-lhe gua fresquinha. Entretanto, um homem que estava numa mesa ao lado

    deixou cair a ponta de um cigarro na fita da fada. A fita deitava fumo, mas a foca

    apagou o fogo, lanando um enorme jacto de gua para terra.- Obrigado, linda foquinha - agradeceu Fifi.

    - Anda brincar comigo no lago - pediu a foca.

    A fada entrou na gua e arrepiou-se com o frio. A foca riu-se e afirmou:

    - Vamos fazer o f de fada e de foca para aqueceres? Saltamos para fora da

    gua, em arco. Damos uma pequena voltinha l no cimo. Deixamo-nos cair direitinhas

    para dentro da gua. depois nadamos at superfcie por outro caminho. Quando

    chegarmos ao cimo da gua, fazemos um lacinho. Percebeste?

    - Entendi perfeitamente - respondeu a fada.

    E assim se entretiveram o resto do dia. noite, foram para casa cheias de

    fadiga, mas muito felizes.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    18/22

    QNo campo tambm se aprende

    Naquele dia no havia aulas. O Quico, os colegas da escola e a professora

    resolveram fazer um piquenique no pinhal. Cada um levou o seu farnel e partiram

    aventura.

    Depois de fazerem uma longa caminhada, chegaram ao local desejado. Estavam

    cheios de fome e comearam a comer. O Quico comeu um queque e um quilo de

    bananas. At um pato que nadava no lago se riu, dizendo:

    - Qu... qu... qu! o Quico comilo! Qu... qu... qu!

    Entretanto, todas as meninas e meninos comearam a descobrir os segredos da

    Natureza.

    - Olha, professora, que flores to bonitas! E folhas de vrios feitios! que lindo!Que maravilha!

    Encheram sacos e mais sacos com folhas e flores para fazerem um herbrio,

    enquanto as rolas, os pintassilgos, os rouxinis e os cucos cantavam melodiosos

    trinados, parecendo uma orquestra afinadinha.

    A certa altura, a professora chamou-os:

    - Meninos, venham c! H bocadinho, o pato falou com o Quico. Por issovamos aprender o q de qu... qu. Vamos l, faam assim: desenhamos a cabecinha

    do pato. depois esticamos-lhe a pata para baixo, deixando-a direitinha.

    Cada aluno pegou num pau e desenhou o q no cho.

    J era tarde e regressaram a casa com a felicidade a bailar nos seus olhos.

    X

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    19/22

    O xerife que comia xuxu

    Xana foi passar frias aos Estados Unidos, o pas dos xerifes. Parou numacidade do Texas, onde as pessoas se divertiam, imitando os tempos antigos.

    Xana vestiu-se de dama antiga e veio para a rua. Levava um xaile roxo pelas

    costas e tocava xilofone.

    A certa altura apareceu um bandido que lhe ordenou:

    - Mos ao ar! Passa para c o xaile e o xilofone para eu dar minha namorada.

    Entretanto, apareceu o xerife que prendeu o ladro. Como estava cheio de fome,comeu muito xuxu que havia num caixote porta de uma loja. Sentiu-se doente, mas a

    Xana deu-lhe xarope e ele ficou bom.

    O bandido, que era gago, pediu:

    - X... X... X... Xe... Xe... Xe... Xeri... Xerife, sol... solte-me, por fa... favor. Eu

    n... n... no queria fa... fa... fazer ma... mal me... me... me...nina!

    - Senhor xerife, solte-o, por favor! Vamos dar-lhe outro castigo. obrigamo-lo a

    fazer o x de xerife para ele nunca mais se esquecer de si - aconselhou a Xana.

    O xerife concordou e a Xana comeou a explicar:

    - Fazes o s redondinho no cimo e, a seguir, colas-lhe o c. fcil!

    O bandido aprendeu a fazer o x de xerife e nunca mais se esqueceu da lio.

    ZNo jardim Zoolgico

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    20/22

    O Zeca foi ao zoo com a Zuzu e com a Zz. O Zuzu correu logo em direco a

    uma gazela muito bonita e elegante. Zeca teve uma atitude simptica: comprou uma

    Znia e levou-a Zz.

    Depois, continuaram a visita. Viram animais extraordinrios: zebras, elefantes,

    macacos, crocodilos, papagaios, araras, jibias... Mas Zuzu estava impaciente. Queria

    ver outra vez a sua nova amiga, gazela. E, sempre a correr, dirigiu-se ao lugar onde ela

    estava. Pediu ao guarda que o deixasse entrar para junto da sua amiga gazelinha. O

    guarda autorizou-o e Zuzu divertiu-se imenso. Correu, saltou, rebolou na erva. A

    gazela imitava--o.

    A alegria e o entusiasmo eram to grandes que at uma abelhinha parou e disse:

    - Z... z... z... z! Deixem-me brincar convosco. Z... z... z...- Est bem, linda abelhinha! Mas no nos piques - pediram os dois ao mesmo

    tempo.

    A abelhinha voava, dava voltas e mais voltas, numa felicidade sem medida.

    - Abelhinha, agora vou ensinar-te como se faz o z de Zoo! assim: voa para

    cima, d uma voltinha, corre um bocadinho para a direita e finge deixar-te cair. Agora

    sobe um pouco para a direita e volta a cair. D uma volta mais comprida para baixo esobe outra vez, cruzando o caminho da ltima descida.

    E a abelhinha dava voltas e mais voltas, sem, se cansar de fazer o z.

    DDd estraga o ditado do DuduA Dd e o Dudu viviam numa bonita praia do norte de Portugal.

    Uma tarde, depois de terem brincado no areal, depois de terem nadado nas

    guas cristalinas e azuladas do grande Oceano, depois de terem conversado com umasereia encantadora, regressaram a casa.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    21/22

    A Dd pegou nos dados e comeou a jogar sozinha porque a Dudu tinha que

    fazer o ditado que a me lhe ditava. Cansada de brincar sozinha, a Dd atirou um

    dado ao Dudu, acertando em cheio no seu dedo. O ditado ficou estragado, com um

    grande risco. Zangada, a me ordenou menina:

    - Vai j fazer mil d d de dado e de dedo. E tudo muito bem feitinho.

    - desculpe, me, isto no volta a acontecer. eu no sei fazer o d - afirmou

    Dd.

    - Eu ensino-te: uma bolinha redondinha em baixo, uma fita gigante para cima,

    outra fita agarradinha para baixo e, c em baixo, arrastas a fitinha pelo cho - explicou

    o irmo.

    A Dd fez vinte d d muito lindos e a me perdoou-lhe tudo.

    HUma freira aflita

    A Helena e o Hugo andavam a passear no campo. A certa altura, apareceu uma

    freirinha que lhes pediu:

    - Meninos, ajudem-me! Um homem mau tirou-me o hbito e atirou-o ao lago. Eu no

    posso ir busc-la porque tenho medo do hipoptamo que l vive.

    - No chores mais, irm! Ns ajudamo-la.

  • 8/8/2019 HISTORIA_LETRAS

    22/22

    Os dois meninos dirigiram-se ao lago e a Helena viu o hbito iluminado pelo

    holofote. O Hugo lanou-se gua, nadou vigorosamente, lutou com o hipoptamo e

    trouxe o hbito freirinha.

    - Obrigada! So muito corajosos - afirmou a freira.

    - Irm, ajude-me a tirar uma dvida. Qual a primeira letra da palavra hbito!

    - perguntou o Hugo.

    - o h - respondeu a freira.

    - o h?! Mas, na palavra hbito, essa letra no se l - replicou o Hugo.

    - Pois no! E tambm no se l noutras palavras: holofote, hipoptamo, homem,

    hino, homenagem... - acrescentou a freira.

    - Pode ensinar-nos a fazer essa letra? - pediu a Helena.- Claro que sim! - afirmou a freira.

    Sentaram-se debaixo duma rvore e a freirinha explicou:

    - Fazes um l e, c em baixo desenhas uma ondinha.

    Os dois meninos aprenderam a fazer o h e, muito contentes, despediram-se e

    seguiram o seu caminho.