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Gestão Clínica CHC - Consultoria e Gestão

1

Gestão clínica – experiência na Catalunha

Brasília, Setembro de 2011


2

Macrogestão

Mesogestão

Gestão clínica

Microgestão

Sistema de saúde

Centros sanitários

Profissionais

Níveis de gestão sanitária


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PARTICIPAÇÃO PACIENTES ORGANIZAÇÃO INTERNA

PRÁTICA CLÍNICA PROCESSOS ASSISTENCIAIS

Âmbitos de impacto da gestão clínica


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PRÁTICA CLÍNICA PROCESSOS ASSISTENCIAIS

EFETIVIDADE

EFICIÊNCIA

VARIABILIDADE

CONTINUIDADE

QUALIDADE

DESCENTRALIZAÇÃO

IMPLICAÇÃO PROFISSIONAIS

EXPECTATIVAS

SATISFAÇÃO

Âmbitos de impacto da gestão clínica


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PRÁTICA CLÍNICA PROCESSOS ASISTENCIAIS

PROTOCOLOS

MEDICINA BASEADA NA EVIDÊNCIA

GUIAS DE PRÁTICA CLÍNICA

ADEQUAÇÃO DE UTILIZAÇÃO

ORÇAMENTOS ECONÔMICOS

DIREÇÃO PARTICIPATIVA

GESTÃO DE CASOS

CONSENTIMENTO INFORMADO

SEGUNDA OPINIÃO

CONTROLE ATIVIDADE

VIAS CLÍNICAS

LISTA DE ESPERA

REENGENHARIA

Instrumentos da gestão clínica


6

PARTICIPACIÓN PACIENTES ORGANIZACIÓN INTERNA

PRACTICA CLÍNICA PROCESOS ASISTENCIALES

PROTOCOLOS

MEDICINA BASEADA NA EVIDÊNCIA


ADEQUAÇÃO DE UTILIZAÇÃO

ORÇAMENTOS ECONÔMICOS

DIREÇÃO PARTICIPATIVA

GESTÃO DE CASOS

CONSENTIMENTO INFORMADO

SEGUNDA OPINIÃO

CONTROLE ATIVIDADE

VIAS CLÍNICAS

LISTA DE ESPERA

REENGENHARIA

Instrumentos da gestão clínica


7

Conjunto de RECOMENDAÇÕES, estruturadas de forma

sistemática, baseadas nas MELHORES EVIDÊNCIAS DISPONÍVEIS,

que têm por objetivo orientar o processo de tomada de decisões

dos profissionais da saúde e do paciente, em relação às atividades

sanitárias mais adequadas para atender uma situação clínica

específica, em CIRCUNSTÂNCIAS SANITÁRIAS CONCRETAS

Incluem:

Todos os níveis assistenciais

Todas as atividades sanitárias

Toda a historia natural da doença

Guias de prática clínica. Conceito


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PREVENÇÃO

PRIMÁRIA

PREVENÇÃO

SECUNDÁRIA

DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, SEGUIMENTO E CONTROLE

POPULAÇÃO

GERAL

HÁBITOS

TÓXICOS

FATORES

DE RISCO

DIAGNÓSTICO

INICIAL

ENFERMIDADE

ESTÁVEL

PRIMEIRAS DESCOMPENSAÇÕES

DESCOMPENSAÇÕES

GRAVES

ENFERMIDADE

FINAL

FASE INICIAL

FASE INTERMÉDIA

FASE AVANÇADA

FASE TERMINAL


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Processo de atenção aos pacientes

Serviço de Urgências

Consultas Externas

Hospitalização

Médica Visita

espontânea

Visita

programada

Consulta

de enfermaria

Vacinação

E. Infecciosas

Convalescência Hospitalização

Sala de cirurgia Gabinetes

diagnósticos

Atenção Primária Atenção Especializada Atenção sócio-sanitária Programas


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Coordenação assistencial. Definição

É a coalizão das diferentes atividades que se requerem

para atender a um paciente ao longo de todo o sistema

assistencial (atenção primária, especializada e sócio-

sanitária) e ao longo de toda a história natural de sua

doença, de maneira que se harmonizem e atinjam um

objetivo comum sem conflitos.

Quando alcança seu grau máximo , fala-se de

INTEGRAÇÃO


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CONTINUIDADE

É o

co

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Coordenação assistencial. Definição


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Continuidade assistencial. Definição

É o resultado da coordenação desde o ponto de vista

do paciente

Quando o paciente percebe que a atenção está

coordenada, se logra a continuidade


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Mecanismos de coordenação

Incertesa

Supervisão direta

Sistematização ou Normalização ou

Estandardização

Interação. Enlace. Grupos

interdisciplinares

-

+


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Supervisão direta

Responsável de

• Processo

• Área

• Unidade

• Serviço


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Normalização

● De processos

• Guias de Prática clínica (GPC)

• Trajetórias e Protocolos

• Guia farmacológica – Comitê farmacológico

• Referência e contra-referência

• Circuitos de diagnóstico rápido

● De resultados

• Contrato interno de gestão


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Interação

● Comunicação

● Dispositivos de enlace

• Grupos de trabalho. Multi-Inter-Trans

• Enfermeira de enlace

• Internista de atenção primaria

• Geriatra de suporte ao hospital

• Escritório de gestão de pacientes


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Interação (cont.)

● Diretivo integrador

• Diretor assistencial

• Diretor de área

• Gerência única

● Estruturas matriciais

● Sistema de informação


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Mecanismos de coordenação. Evolução

Programa de gestão de casos

● Coordenação da atenção ao paciente

● Centrado no individual

Programa de gestão de enfermidades

Programa do paciente especialista

● Autocuidado do paciente

● Educação sanitária


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SEGURANÇA CLINICA


20

SEGURANÇA CLÍNICA

DIMENSÕES DA ATENÇÃO À SAÚDE

EFICÁCIA

EFETIVIDADE

ACESSIBILIDADE

PRESTAÇÃO NO MOMENTO OPORTUNO

SATISFAÇÃO E RESPEITO AOS PACIENTES

EQUIDADE

ADEQUAÇÃO

EFICIÊNCIA

SEGURANÇA


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“ESTAS COISAS ACONTECEM…”

ASSOCIA-SE A IATROGENIA A IMPERICIA OU NEGLIGÊNCIA

DIFICULDADE EM QUANTIFICAR O NÚMERO DE EFEITOS

ADVERSOS QUE SE PRODUZEM

DIFICULDADE EM ANALISAR SUAS CAUSAS

SEGURANÇA CLÍNICA


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DESDE 1978, VEM APARECENDO DIFERENTES ARTÍCULOS

SOBRE ERROS EM:

ANESTESIA

MEDICAÇÃO

ATIVIDADE HOSPITALAR

TODOS ELES DÃO MAIS IMPORTÂNCIA ÀS SITUAÇÕES

QUE ÀS PESSOAS COMO CAUSAS DAS LESÕES

ATRIBUÍDAS A ERROS NA ATENÇÃO À SAÚDE

SEGURANÇA CLÍNICA


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DESDE O APARECIMENTO DE To err is human em

1999, SUCEDEM INICIATIVAS PARA FAZER MAIS

SEGURA A ATENÇÃO À SAÚDE

OS PRINCIPAIS ESTUDOS QUE QUANTIFICAM O

ALCANCE, ESTABELECEM QUE EM 2,9-3,7% SE

PRODUZEM EFEITOS ADVERSOS.

EM 8,8-13,6% PRODUZ-SE A MORTE DO DOENTE

44.000 MORTES NOS EEUU POR ESTA CAUSA

SEGURANÇA CLÍNICA

http://images.google.es/imgres?imgurl=http://www.providersedge.com/images/book_covers/To_Err_Is_Human-Building_a_Safer_Health_System.gif&imgrefurl=http://www.providersedge.com/ehr_articles_online_books.htm&h=150&w=100&sz=11&hl=ca&start=7&usg=__WrQvRTFgCw7d3ahjgAEflWUkEh0=&tbnid=ZJxaBC90Igwy4M:&tbnh=96&tbnw=64&prev=/images?q=TO+ERR+IS+HUMAN&gbv=2&hl=ca&sa=G


24

ABORDAGENS

SEGURANÇA CLÍNICA


25

ABORDAGENS

1. MODELO CENTRADO NA PESSOA

INCUMPRIMENTO INTENCIONADO

DISTRAÇÕES

EXECUÇÃO INCORRETA DE PROCEDIMENTO

PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO (Oral e Escrita)

Causas:

Falta de motivação

Esquecimentos

Descuidos

Negligência

Resposta:

Ações punitivas

SEGURANÇA CLÍNICA


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2. MODELO CENTRADO NO SISTEMA

OS HUMANOS FALHAM E OS ERROS SÃO ESPERADOS.

MULTIPLOS FATORES.

OS ERROS SÃO CONSEQUÊNCIAS E NÃO CAUSAS

MUDAR A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. ESCUDOS

ABORDAGENS

Causas:

Falharam as defesas

Resposta:

Revisão condições latentes

Reparar as defensas

SEGURANÇA CLÍNICA


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Defesas Acidente

Condições latentes Precipitantes

Os sistemas complexos

falham por causa de uma

combinação de pequenos

detalhes

SEGURANÇA CLÍNICA


28

NÃO É QUEM SE EQUIVOCOU,

MAS SIM

COMO E PORQUÉ

FALHARAM As DEFESAS

SEGURANÇA CLÍNICA


29

ADEQUAÇÃO DA UTILIZAÇÃO

AEP - adeQhos


30

CONJUNTO DE TÉCNICAS UTILIZADAS,

PARA MEDIR A PERTINÊNCIA, ADEQUAÇÃO OU IDONEIDADE

DA ATENÇÃO DISPENSADA,

MEDIANTE A AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DE PACIENTES


31

HOSPITALIZAÇÃO

MEDICAMENTOS

PROVAS DIAGNÓSTICAS


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MÉTODOS COM CRITÉRIOS IMPLÍCITOS

MÉDICO REVISOR

MÉTODOS COM CRITÉRIOS EXPLÍCITOS, DIAGNÓSTICO-

ESPECÍFICOS


VIAS CLÍNICAS

PROTOCOLOS CLÍNICOS

MÉTODOS COM CRITÉRIOS EXPLÍCITOS,

DIAGNÓSTICO-INDEPENDENTES

AEP / adeQhos


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ESTABELECE DOIS NÍVEIS DE MEDIA DA

ADEQUAÇÃO:

RENDIMENTOS E ESTÂNCIAS

APLICA CRITÉRIOS CONCRETOS, NÃO DIAGNÓSTICOS, PARA

VALORIZAR A ADEQUAÇÃO

APPROPRIATENESS EVALUATION PROTOCOL (AEP)


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CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO DO RENDIMENTO:

A. SERVIÇOS CLÍNICOS

• CIRURGIA OU TÉCNICA EM 24 H. QUE REQUEIRA ANESTESIA GERAL

OU LOCAL, OU EQUIPAMENTO SÓ DISPONÍVEL EM INGRESSO

• MONITORIZAÇÃO DE CONSTANTES VITAIS A CADA 2 H.

• MEDICAÇÃO INTRAVENOSA OU REPOSIÇÃO DE FLUÍDOS

• OBSERVAÇÃO DE REAÇÃO SECUNDÁRIA NÃO DESEJADA A

MEDICAÇÃO

• ANTIBIÓTICOS INTRAMUSCULARES, TRÊS OU MAIS VEZES AO DIA

• VENTILAÇÃO ASSISTIDA CONTÍNUA OU INTERMITENTE

APPROPRIATENESS EVALUATION PROTOCOL (AEP)


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Vai realizar-se HOJE alguma intervenção que requeira que o paciente estivesse ingressado

todo o dia de ontem para avaliação ou preparação pré - operatória?

Realizou-se ONTEM ou ANTEONTEM alguma intervenção cirúrgica, cateterização cardíaca,

angiografia, biopsia de órgão interno, toracocentesis, paracentesis ou procedimento invasor

do sistema nervoso central?

Sofria ONTEM ou ANTEONTEM incapacidade para urinar e/ou defecar (não atribuível a

problemas neurológicos nem estrenimento crônico)?

Realizou-se ONTEM algum tipo de exame que requeresse estritos controles dietéticos?

Esteve monitorizado por um médico (> 3 visitas ao dia)? Estava sujeito a algum tipo de

tratamento novo (ou experimental) que requeresse frequentes ajustes de doses baixo

superintendência médica direta?

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

AUTO- AVALIAÇÃO PARA A ADEQUAÇÃO - adeQhos


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Recebeu ONTEM terapia respiratória e/ou ventilação mecânica por inalação (ao menos

três vezes ao dia)? Qualquer tipo de terapia parenteral? injeções i.m. ou s.c. (ao menos

duas vezes ao dia, excluído insulina)?

ONTEM, esteve sujeito a monitoramento de constantes (ao menos de 30 em 30 min,

durante um mínimo de 4 h)? Medição de balanço hídrico? Monitoramento por uma

enfermeira (ao menos três vezes/dia sob a orientação de um médico)? Recebeu

tratamento de feridas cirúrgicas maiores e/ou drenagens?

ONTEM ou ANTEONTEM recebeu alguma transfusão? Apresentou fibrilação ventricular ou

existiu isquemia aguda comprovada com ECG? Teve febre (> 38 oC retal e não relacionada

com a causa do ingresso? Estava em coma ou com estado de confusão aguda? Tinha

signos de alterações hematológicas agudas? Dificuldades neurológicas progressivas?

Sim Não

Sim Não

Sim Não



37

Se todas as respostas foram negativas, é provável que

este paciente –desde o ponto de vista estritamente

médico e sem ter em conta problemas organizativos,

familiares ou outros- não precisasse estar ingressado

no dia de ontem; acha que CLINICAMENTE precisava

estar ingressado?

Sim Não



38

Se a resposta anterior for NÃO, a estância se deveu

SOBRETUDO a:

Problemas de programação de provas diagnósticas

Problemas de programação cirúrgica

Admissão prematura

Problema de paciente ou família para o egresso

Problemas organizativos relacionados com a alta

Falta de cuidados alternativos

Responsabilidade do médico

Outros (especificar)

Não Smi

Não Sim

Não Smi

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim



O QUE É?

Um instrumento estratégico

É uma forma de gestão (filosofia)

Ø Um processo de relação dinâmica e um elemento de compromisso das unidades internas com a direção do centro (acordo, pacto ou contrato interno)

É um sistema de motivação

Um sistema de planificação - controle

Origem setor industrial (1924). Peter Drucker (70’s)

DIREÇÃO POR OBJETIVOS


CONCEITO

A DPO é um sistema dinâmico que busca integrar a

necessidade empresarial de clarificar e conseguir os

seus objetivos com a necessidade da contribuição

profissional e do crescimento pessoal.

Hobble

DIREÇÃO POR OBJETIVOS


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