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    1 SEMPRE O MELHOR EM CONCURSOS!!!

    Fortaleza metrpole do semirido que no Cear despeja o Serto no mar. A cidade a expresso de contraste do quadro natural. O observador desavisado, ao ver os macios montanhosos que circundam a cidade com-

    pondo uma linha de fundo, pensar certamen-te que o semirido esteja mais distante, que o Serto enquanto realidade scio-espacial uma unidade localizada alm, muito alm da-quelas serras.Jos Borzacchiello.Litoral e Ser-to:natureza e sociedade do nordeste brasileiro.

    O processo de formao e ocupao da cidade de Fortaleza, sempre esteve intimamente ligado ao processo de ocupao histrica do Estado do Cear, em seus primrdios, o ncleo inicial se deu na zona litornea oeste da cidade de Fortaleza. Entretanto esse ncleo inicial ao longo do sculo XVII, no

    permitiu de imediato, razes mais concretas, tal processo de ocupao, se consolida de fato, ao longo do sculo XVIII, com a constituio da vila de Fortaleza de Nossa Senhora da Assuno e a elabo-rao de uma planta, tosca, mas ela que registra o princpio de desenvolvimento que se iniciar, na futura capital da provncia.

    Fonte:As oficinas ou charqueadas no Cear, Valdelice Giro.

    Ao longo do sculo XVIII com a expanso do ciclo do Gado em todo o Nordeste, a formao de vrias fazendas de charque na provncia do Siar Grande, era natural a convergncia de recursos para a vila

    que agora, comeava a se consolidar. Sendo uma cidade litornea, era naturalmente um ponto de abastecimento e trocas comerciais. A expanso da pecuria bovina, especialmente no eixo baiano e

    pernambucano, permitiram que a cidade se torna-se um entreposto comercial e escoasse tambm a produo de charque da provncia, que seguindo os cursos naturais dos rios que partiam do semirido em direo ao litoral.

    "A cidade de Fortaleza, nos primeiros sculos crescia para o setor Oeste em direo ao atual bairro da Jacarecanga, e para o sul na direo do atual bairro Benfica e, de modo menos acentuado, no sentido norte, na direo do

    antigo Poo das Dragas. A presena do riacho

    Paju constituiu-se por muito tempo um obs-tculo para o crescimento da cidade em dire-o ao leste. As camadas de renda mais eleva-da, foram se deslocando, no final do sculo XIX, e inicio do sculo XX, para o bairro da Jacarecanga e para o bairro Benfica". Maria

    Salete de Souza. Litoral e Serto:natureza e socie dade do nordeste brasileiro. Os ciclos econmicos brasileiros, especialmente o ciclo do gado, algodo e caf, foram fundamentais para a consolidao de Fortaleza como capital da provncia. Embora tenha sido elevada a condio de

    cidade apenas em 1823, com a denominao de Fortaleza de Nova Bragana, uma clara correlao com a Famlia de Orleans e Bragana, a famlia

    regente portuguesa que governa o Brasil de ento. A cidade cresceu acumulando capitais do algodo produzido no interior da provncia, do caf produzi-

    do na zona serrana, especialmente Baturit, da a existncia da linha frrea Baturit-Fortaleza e dos capitais dos fazendeiros endinheirados com essas atividades, que vinham e mandavam seus filhos a capital da provncia.

    POSIO GEOGRFICA

    Geografia de Fortaleza BRANDO

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    Geografia de Fortaleza

    SEMPRE O MELHOR EM CONCURSOS!!!

    Latitude (S) Longitude (WGr)

    3 43' 02" 38 32' 35" Essas coordenadas geogrficas conferem a cidade

    de Fortaleza caractersticas de tropicais e a ocor-rncia de climas quentes, devido a sua localizao em baixa latitude meridional, e sua proximidade a linha do Equador, sofrendo assim uma forte influn-cia, na temperatura, no regime de chuvas e na circulao geral dos ventos alsios.

    MUNICPIOS LIMTROFES

    Os limites oficiais: Caucaia (oeste): comea no Oceano Atlntico, na foz do rio Cear. Segue pelo rio acima, at sua

    confluncia com o rio Maranguapinho. Sobe por este, at onde ele cruza com a estrada de ferro de Sobral. Segue, em linha reta, at o cruzamento do rio Urucutuba com a estrada da Ribeira. Maracana (sul): comea no cruzamento do rio Urucutuba com a estrada da Ribeira. Segue em

    linha reta, at a foz do sangradouro da lagoa do Jari, no rio Maranguapinho. Prossegue, ainda em linha reta, at o sangradouro da Lagoa do Mingau.

    Da, tambm em linha reta, vai at a foz do riacho Timb, no rio Coc.

    Pacatuba (sul): o estreito limite restringe-se ao

    ponto onde o rio Coc entra em Fortaleza. Itaitinga (sul): comea na foz do rio Timb com o rio Coc e segue at o pice do serrote do Ancuri e continua at a ponte do riacho do Carro Quebrado, na BR-116.

    Eusbio (leste): comea na ponte do riacho do Carro Quebrado. Segue o curso do rio at sua de-sembocadura na lagoa da Precabura. Segue em

    linha reta pelo meio da lagoa, at o riacho da Gam-

    boa da Cunh.

    Aquiraz (leste): comea no riacho da Gamboa da

    Cunh. Segue pelo rio Pacoti at a foz deste com o Oceano Atlntico.

    Em plena ditadura militar, as regies metropolita-nas so impostas as capitais brasileiras, entre elas, Fortaleza, a Emenda constitucional de 1969,assim o determina. Mas somente em 1973,com a promulga-

    o da lei complementar federal 14,so de fato criadas as regies metropolitanas, entretanto essas imposies geraram grandes problemas as cidades polos, entre os problemas mais comuns, as ques-tes litigiosas que se formaram.

    As fronteiras que separam as cidades nos limites de

    Fortaleza, nem sempre constituem acidentes geo-grficos bem definidos, algumas so rios, como Aquiraz e Caucaia, entretanto a maioria, tem de-terminaes definidas pelas prefeituras, nem sem-pre rgidas ou seguidas plenamente, causando grandes contendas.

    LITGIO MARACANA FORTALEZA

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    Geografia de Fortaleza

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    Maracana e Fortaleza so protagonistas de um dos

    mais complexos enredos de definio de limites do Estado. A rea de disputa fica em torno do bairro do Siqueira e envolve at 10 mil famlias, que so

    amparadas numa frgil e imaginria linha espacial. Com isso, tanto h resistncia das comunidades no respeito s demarcaes, como os gestores no abrem mo de seus territrios. A indefinio desafia at o poder de conciliao da Assembleia Legislativa, que instituiu uma comisso

    para resolver as pendncias territoriais, tendo como base dados de georeferenciamento. A dificuldade de se encontrar uma sada negociada porque os Exe-cutivos municipais de Maracana e Fortaleza se firmam, respectivamente, na lei em vigor de de-marcao e na vontade popular das comunidades

    em pertencerem a Capital.

    No caso de pessoas residentes no entorno do Si-queira, existem situaes de duplicidade de paga-mento do Imposto Predial, Territorial Urbano (IP-TU), conta de energia eltrica, afora equipamentos pblicos que foram construdos para a populao

    numa suposta alegativa legal de domnio municipal.

    TERRITRIO Est localizada no litoral Atlntico com 34 km de praias, a uma altitude mdia de 16 metros sendo um municpio de 313,14 km de rea e uma popu-

    lao de 2.500.194 habitantes (IBGE 2012) sendo uma das capitais de maior densidade demogrfica do pas com 7.899,38 habitantes/km.

    Sendo subdividida em seis regionais (SER), alm da regional especial do Centro da cidade.

    SERCEFOR

    A Secretaria Executiva Regional do Centro de Forta-leza (SERCEFOR) passou de Extraordinria para Executiva no dia 28 de Dezembro de 2007. Desde ento, vem prestando servios de execuo, geren-

    ciamento e assessoria de polticas pblicas na rea

    central, desenvolvimento de estudos socioeconmi-cos, elaborao de projetos tcnicos para as secre-tarias temticas e os demais rgos pblicos muni-

    cipais. Tambm responsabilidade da Sercefor promover a anlise critica das aes propostas, em execuo na rea central, visando otimizar sua implementa-o e resultados, desenvolver iniciativas voltadas a qualificar o atendimento ao pblico, promover estu-

    dos e aes que visem a revitalizao do patrimnio histrico e executar todas as atividades afins de-terminadas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza. A SERCEFOR abrange uma rea de 5,6255 km que se delimita ao Norte, pelas avenidas Historiador

    Raimundo Giro, Almirante Barroso e Pessoa Anta,

    ruas Adolfo Caminha e Santa Terezinha, e Avenida Presidente Castelo Branco (Leste - Oeste); ao Les-te, pela rua Joo Cordeiro; ao Oeste, pelas aveni-das Filomeno Gomes e Padre Ibiapina; e ao Sul, pela Avenida Domingos Olmpio e incio da Avenida Antnio Sales.

    BENS TOMBADOS O bairro do Centro, carregado de historicidade e ainda detm um enorme legado do povo cearense e particularmente, fortalezense, por essas prerrogati-vas, possui vrios prdios e stios histricos, justifi-

    cando a existncia de uma regional exclusiva para sua administrao. A prova concreta disso, est no processo de mapeamento e em muitos casos, do

    tombamento de prdios do bairro.

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    Dos 26 bens tombados pelo Patrimnio Histrico e

    Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Se-cultfor), apenas quatro foram recuperados ou re-qualificados pela Prefeitura. So eles, o Pao Muni-

    cipal (Palcio do Bispo),o Passeio Pblico, o Merca-do dos Pinhes e o Estoril. Muitos se encontram em pssimo estado de conser-vao e j perderam at as caractersticas que os tornaram patrimnio histrico, como a antiga Esco-la Jesus, Maria e Jos. O prdio, que pertence

    Arquidiocese de Fortaleza, tombado, mas nunca foi recuperado. O tombamento a preservao das caractersticas do bem histrico e no se restringe a um prdio. Stios histricos tambm podem receber o ttulo de

    patrimnio histrico. Ao longo das gestes munici-

    pais anteriores, somente oito bens haviam sido tombados em toda a histria de Fortaleza.

    SER I A Secretaria Executiva Regional I (SER I) abrange

    15 bairros: Vila Velha, Jardim Guanabara, Jardim Iracema, Barra do Cear, Floresta, lvaro Weyne, Cristo Redentor, Ellery,So Gerardo, Monte Castelo, Carlito Pamplona, Pirambu, Farias Brito, Jacarecan-ga e Moura Brasil. Nesta regio, moram cerca de 360 mil habitantes.

    Localizada no extremo Oeste da cidade, foi nesta

    rea que nasceu a nossa Capital. Existindo uma enorme quantidade de reas de risco. Existindo ali, o maior aglomerado urbano do Brasil, correspon-dendo ao Grande Pirambu, que consiste em uma rea que engloba , os bairros do Pirambu, Parte da Barra do Cear, Cristo Redentor, Carlito Pamplona e Jacarecanga.

    Os bairros de maior e menor reas so respectiva-mente os bairros:

    Vila Velha com 780ha. Moura Brasil com 46,30ha.

    SER II

    A Secretaria Executiva Regional II (SER II) for-mada por 21 bairros onde moram 325.058 pessoas. O grande objetivo da Regional II reduzir os desn-veis sociais entre seus bairros. A Regional II abran-

    ge o Centro e a Aldeota, bairros com grande aden-samento comercial e de servios, responsveis por importante fatia da arrecadao municipal. Ao mesmo tempo concentra 15 reas de risco, onde moram 2.808 famlias. Umas das marcas mais evi-dentes dessa regional, o fato de geograficamente,

    abrigar o Centro da cidade de Fortaleza e bairros nobres, sendo a regional que possui a maior renda per capita da cidade. As principais mudanas da regional foram a incluso, do bairro de Lourdes, diviso do bairro do Papicu e a mudana de deno-

    minao dos bairro Dunas, para Manoel Dias Branco

    e do Bairro Guararapes para Patriolino Ribeiro (2013). Os bairros de maior e menor reas so respectiva-mente os bairros:

    Centro com 545,60ha. Praia de Iracema com 35,00ha.

    SER III

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    A Secretaria Executiva Regional (SER) III presta

    servios municipais, identificando e articulando o atendimento s necessidades e demandas da popu-lao e promovendo o desenvolvimento urbano,

    ambiental e social. Tem como objetivo proporcionar condies de me-lhoria de vida aos 378.000 habitantes que esto distribudos em seus 17 bairros: Amadeu Furtado, Antnio Bezerra, Autran Nunes,Bonsucesso,Bela Vista, Dom Lustosa, Henrique Jorge, Joo XXIII,

    Jquei Clube, Olavo Oliveira, Padre Andrade, Par-que Arax, Pici, Parquelndia, Presidente Kennedy, Rodolfo Tefilo e Quintino Cunha. Os bairros de maior e menor reas so respecti-vamente os bairros:

    Pici com 392,50ha. Parque Arax com 50,00ha.

    SER IV

    A Secretaria Executiva Regional (SER) IV foi inau-gurada em 25 de abril de 1997.Com rea territorial de 34,27km,a SER IV abrange 19 bairros e seu perfil socioeconmico caracterizado por servios,

    com uma das maiores e mais antigas feiras livres da cidade, a da Parangaba, alm vrios corredores comerciais, entre eles, o da Avenida Gomes de Ma-

    tos, no Montese. So bairros desta rea:Jos Boni-fcio, Benfica, Gentilndia, Ftima, Jardim Amrica, Damas, Parreo, Bom Futuro, Vila Unio, Montese,

    Couto Fernandes, Pan Americano, Demcrito Rocha, Itaoca, Parangaba, Serrinha, Aeroporto, Itaperi, Dend e Vila Pery. Sua populao de cerca de 305 mil habitantes, segundo censo do IBGE.O bairro mais populoso o da Parangaba, com cerca de 32.840 mil habitantes.

    E o menos populoso o Dend, com apenas 2.480. A SER IV concentra 15 creches e 28 escolas de ensino infantil e fundamental. J a rede de sade formada por 12 unidades de atendimento bsico, alm de trs Centros de Ateno Psicossocial

    (Caps) e um Centro de Atendimento Criana

    (Croa). Os bairros de maior e menor reas so respectiva-

    mente os bairros: Aeroporto com 727,50ha. Bom Futuro com 32,50ha.

    O bairro do Aeroporto, corresponde ao verdadeiro centro geodsico da cidade de Fortaleza.

    O Benfica est localizado na poro centro oeste de Fortaleza, ocupando uma rea de 143,1 hectares. A histria do bairro est ligada a famlia Gentil, espe-cialmente ao banqueiro Jos Gentil, que em 1909 adquiriu uma chcara na avenida Visconde de Cau-pe (atual avenida da Universidade).Em 1918, er-

    gueu no local um palacete para sua moradia. Em torno de sua casa construiu vilas, a Vila Gentil, sendo considerando o primeiro conjunto habitacio-nal de Fortaleza. Devido as suas intervenes urba-nas, como construo de casas, ruas e reas ver-des, a populao passou a denominar a regio de

    "Gentilndia".

    SER V

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    A Secretaria Executiva Regional V (SER V) tem co-

    mo meta garantir a melhoria da qualidade de vida dos 570 mil habitantes dos 18 bairros que a SER V abrange, desenvolvendo aes nas reas de sade,

    educao, esporte e lazer entre outras. Os bairros da SER V so: Conjunto Cear, Siqueira, Mondubim, Conjunto Jos Walter, Granja Lisboa, Granja Portugal, Bom Jardim, Geniba, Canindezi-nho, Vila Manoel Stiro, Parque So Jos, Parque Santa Rosa, Maraponga, Jardim Cearense, Conjunto

    Esperana, Presidente Vargas, Planalto Ayrton Sen-na e Novo Mondubim. Os bairros de maior e menor reas so respectiva-mente os bairros:

    Mondubim com 1.605,10ha.

    Parque So Jos com 53,80ha.

    SER VI

    Com populao estimada em 600 mil habitantes, a Secretaria Executiva Regional (SER) VI atende dire-tamente aos moradores de 29 bairros, correspon-dentes a 42% do territrio de Fortaleza: Aeroln-dia, Ancuri, Alto da Balana, Barroso, Boa Vista

    (unificao do Castelo com Mata Galinha), Cambe-ba, Cajazeiras, Cidade dos Funcionrios, Coau, Conjunto Palmeiras (parte do Jangurussu), Curi, Dias Macedo, Edson Queiroz, Guajer, Jangurussu,

    Jardim das Oliveiras, Jos de Alencar (antigo Ala-gadio Novo),Messejana, Parque Dois Irmos, Pas-sar, Paupina, Parque Manibura, Parque Iracema,

    Parque Santa Maria (parte do Ancuri), Pedras, La-goa Redonda, Sabiaguaba, So Bento (parte do Paupina) e Sapiranga. Tem como objetivos garantir a melhoria de vida aos habitantes e a preservao das potencialidades naturais da regio. Desde 2006,a Regional VI conta

    com duas reas de preservao: o Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba e a rea de Proteo Ambiental (APA) da Sabiaguaba, antiga aspirao dos fortalezenses. A regional VI, foi a que mais sofreu mudanas. En-tre elas, a mudana de denominao do bairro Ala-

    gadio Novo para Parque Jos de Alencar e a inclu-

    so do bairro so Bento.

    O nome do bairro uma homenagem ao Mosteiro de So Bento,instalado na rea do novo bairro, que

    "atrai muitos fiis para prestigiar suas celebraes", de acordo com o projeto que deu origem ao decreto legislativo, de autoria do vereador Jos Carlos Be-serra de Carvalho (Cac), subscrito pelo vereador Glauber Lacerda Sindeaux, ambos do PPS. Os bairros de maior e menor reas so respectiva-mente os bairros:

    Lagoa Redonda com 1.822,20ha. Mata Galinha com 50,60ha.

    O bairro da Lagoa Redonda no corresponde ape-nas ao maior bairro da SER VI,mas tambm ao maior de Fortaleza.

    Novos Bairros de Fortaleza

    Esses bairros foram incorporados desde de outubro de 2007,e agora j constam no mapa oficial de Fortaleza. At mesmo porque o bairro Manuel Dias Branco, nada mais , que uma nova denominao do bairro Dunas. J o bairro Conjunto Palmeiras ,

    a elevao de um conjunto habitacional , homnimo a condio de bairro, fato que j aconteceu diversas vezes , como o caso do Bairro Prefeito Jos Wal-ter, criado entre 1967 e 1970.

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    EXERCCIOS PROPOSTOS

    01..Em relao linha do Equador e ao meri-diano de Greenwich a cidade de Fortaleza est localizada: (GMF / 2007) a)Ao norte do Equador e leste de Greenwich. b)Ao norte do Equador e oeste de Greenwich. c)Ao sul do Equador e leste de Greenwich.

    d).ao sul do Equador e a oeste de Greenwich.

    02..A rea da cidade de Fortaleza de apro-ximadamente: (GMF / 2007) a)113 km2. b)313 km2. c)513 km2. d)713 km2.

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    03.O mapa abaixo, representa SER I, podemos

    afirmar com respeito a essa rea da cidade que:

    a)Corresponde a rea de maior densidade demo-

    grfica da cidade. b)Corresponde a rea inicial de colonizao do Es-tado e apresenta uma populao de alto poder aquisitivo. c)Ocupa uma extensa rea que corresponde a pla-ncie flvio marinha do Rio Coc. d)Uma rea que sofre um forte processo de vertica-

    lizao, devido a existncia de grandes atrativos turstico.

    04.Sobre a rea representada no mapa acima, podemos afirmar que: I.Corresponde a Secretaria regional de maior rea e de maior densidade demogrfica. II.Representa a rea de maior renda per capita,

    mas apresenta tambm srios problemas sociais, entre eles, a ocupao de morros, dunas, entorno de rios e lagoas da zona Leste da cidade. III. Apresenta-se como uma regio de grande valor histrico e ainda guarda traos do perodo colonial brasileiro. Possuindo muitos monumentos, praas e prdios tombados pelo IPHAN.

    IV.Desde da dcada de 50,tem sido marcada pelo esvaziamento de sua poro central e reordena-

    mento urbano e econmico em direo a Costa

    Leste. a)Apenas o item I e IV esto corretos. b)Apenas o item II est correto.

    c)Apenas II e III esto corretos. d)Apenas II,III e IV esto corretos. 05.O mapa esquemtico abaixo apresenta o municpio de Fortaleza dividido em seis regi-es. Leia atentamente as alternativas abaixo e assinale a verdadeira. (GMF2002)

    a)As regies apresentadas no mapa referem-se exclusivamente s reas de cobertura do SOS For-

    taleza, j que cada rea conta com posto mdico de emergncia para acidentados. b)As regies dividem a cidade em reas de alta (1 e 2), mdia (3 e 4) e baixa (5 e 6) renda para fins de

    cobrana do IPTU, imposto predial e territorial ur-bano. c)As regies correspondem s reas relativas s seis Secretarias Executivas Regionais, criadas para propiciar ao cidado um melhor gerenciamento do municpio. d)O mapa mostra a densidade demogrfica do mu-

    nicpio, apresentando reas de alta (5 e 6), mdia (3 e 4) e baixa (1 e 2) densidade. O processo acentuado de metropolizao tem provocado o esgaramento da malha viria e

    expanso, mesmo que desordenado e desigual

    do modo de vida urbano. So loteamentos, indstrias, conjuntos habitacionais, subcen-tros comerciais, corredores de atividades, terminais de transportes, servios voltados a educao, sade e administrao pblica que alteram a fisionomia da cidade e dos munic-pios vizinhos, emprestando a essa trama, ares

    metropolitanos. Jos Borzacchiello. Litoral e Ser-to: natureza e sociedade do nordeste brasilei-ro.pg.46(com adaptaes) Tendo o texto como referencia inicial e consi-derando a abrangncia da formao e expan-so territorial de Fortaleza e de seu entorno,

    julgue os itens subsequentes.

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    06.O modelo de crescimento urbano de Fortaleza,

    sempre seguiu a mesma lgica, radioconcntrica, ou seja, cresceu se afastando do Centro e se ex-pandindo em direo as cidades que formam sua

    regio metropolitana. 07.Infere-se do texto que o crescimento urbano da cidade, desordenado, invadido a rea de outras cidades, caracterizando uma conurbao e causan-do disputas litigiosas entre os municpios circunvizi-nhos e a capital.

    08.Entre os principais agentes modificadores das feies urbanas de Fortaleza, o poder pblico e as foras produtivas (comrcio, indstria e servios), so os que representam os maiores agentes na ocupao indevida do espao urbano da cidade.

    09.O esgaramento da malha viria uma conse-quncia inevitvel do processo de metropolizao de Fortaleza e do aumento da demanda no setor de transportes e servios da cidade. 10.O processo de metropolizao de Fortaleza,

    iniciado na dcada de setenta do sculo passado, no imps limites territoriais precisos entre a cida-de e os municpios que compem sua regio metro-politana. Gerando assim, disputas territoriais e eco-nmicas entre esses municpios e a capital. 11.A configurao da paisagem de Fortaleza e da rea metropolitana abriga enormes gru-pos socialmente diferenciados, estando, a maioria, no grupo dos vulnerveis, constitu-

    dos, principalmente, por migrantes. So pes-soas em busca de um lugar na capital. Na rea metropolitana de Fortaleza, os imigrantes constituem, praticamente, um quarto da popu-

    lao (SILVA, Jos Borzacchiello da. A Regio Metropo-litana de Fortaleza. In: Cear: um novo olhar geogrfico. SILVA, J. B. et all. (orgs.) Fortaleza: Edies Demcrito Rocha, 2005)

    O texto anterior reflete a dinmica scio-espacial da Regio Metropolitana de Fortaleza, sobre a qual so feitas as seguintes afirmati-vas:

    I.A cidade de Fortaleza avanou em direo aos municpios vizinhos favorecendo a formao de grandes periferias urbanas aliadas ocorrncia de reas com significativo nvel de desenvolvimento,

    como o caso dos condomnios fechados. II.A macrocefalia urbana exercida por Fortaleza

    releva o descompasso frente aos demais municpios integrantes do espao metropolitano, destacando-se a necessidade de instalao de infraestrutura para atender a populao a residente. III.A configurao scioespacial resultante da jun-o de 15 municpios formata um amplo territrio no entorno da rea central, Fortaleza, incluindo

    reas dinmicas de industrializao, como o caso dos municpios de Horizonte e Guaiba. Assinale o correto. a)Apenas a I verdadeira. b)Apenas a II verdadeira. c)Apenas a III verdadeira.

    d)Apenas a I e a II so verdadeiras.

    12.As coordenadas geogrficas de Fortaleza so 3 43' 02" de Latitude Sul e 38 32' 35" de

    Longitude Oeste, isso implica dizer que a sua posio favorvel em relao ao continente americano e ao Brasil, porque: a)Apresenta clima ameno e uma posio porturia privilegiada. b)Devido a proximidade da linha do Equador rota obrigatria no percurso Europa-Amrica do Sul.

    c)Se caracteriza pela tropicalidade, posio geogr-fica privilegiada em relao a outros portos e pro-ximidade de grandes centros comerciais e urbanos. d)Sofre influencia dos ventos alsios que se intensi-ficam no vero, causando o avano das dunas na poro Sul da cidade.

    Fortaleza com uma rea de 313,14 km2, pode ser subdivida se considerando vrios critrios, entre os critrios mais adotados, temos as

    Secretarias regionais, os distritos e os bairros. 13.Considerando o mapa acima e o fragmento de texto, podemos afirmar que a cidade pos-sui: a)7 Secretarias regionais,6 distritos e 114 bairros. b)7 Secretarias regionais e 119 bairros. c)6 Secretarias regionais,5 distritos e 118 bairros.

    d)6 Secretarias regionais,3 distritos e 128 bairros. e)7 Secretarias regionais e 118 bairros.

    14.A criao das Secretarias executivas regio-nais (SER) em 1997,tinha como objetivo inici-al descentralizar o poder poltico e econmico

    da prefeitura. No entanto, essas secretarias tornaram-se grandes extenses da prefeitura, possuindo tambm uma grande autonomia. Em relao s secretarias regionais e sua im-portncia em relao cidade de Fortaleza, podemos afirmar que: a)A regional de maior rea territorial, a SER VI,

    que corresponde a Grande Messejana e possui cer-ca de 42% da rea da cidade, alm de concentrar cerca de 600 mil habitantes.

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    b)A regional de maior poder econmico e de menor

    rea, a SER II, correspondendo rea definida como nobre na cidade de Fortaleza. c)A Grande Barra e o Grande Pirambu, esto com-

    pletamente inseridos dentro da SER III, que corres-ponde a um importante ncleo histrico da cidade de Fortaleza. d)A SER V, abrange 25% da rea da cidade e pos-sui uma populao da ordem de 280 mil habitantes, constituindo hoje, o mais novo corredor comercial da cidade.

    15.Indique a alternativa que melhor caracteri-za o carter urbano de Fortaleza. a)Fortaleza um espao totalmente urbanizado sem rea agrcola. b)A urbanizao de Fortaleza caracteriza-se como

    tpico de cidade vertical, sem grandes impactos ao

    patrimnio natural e cultural. c)A configurao espacial de Fortaleza denota uma ntida segregao espacial e social, sendo a parte oeste bem servida de infraestrutura e servios ur-banos. d)Fortaleza indica um dos aspectos fundamentais

    da urbanizao desordenada, lembrando a macro-cefalia e os plos de disperso das pequenas cida-des. As grandes metrpoles brasileiras apresentam profundas desigualdades sociais e econmicas que tm contribudo para o aumento da se-

    gregao espacial. A cidade de Fortaleza, uma das metrpoles nacionais em que a se-gregao urbana e espacial se apresenta como

    uma faceta perversa do crescimento urbano desordenado e segregacionista, criando assim ilhas de prosperidade e grandes bolses de misria em sua rea territorial e entorno.

    Tendo o texto como referncia inicial e consi-derando as diversas implicaes do tema, jul-gue as sentenas subsecutivas. 16.Em Fortaleza, h uma infraestrutura que prima

    pela mobilidade urbana eficiente e pela sustentabi-lidade. 17.Apesar das polticas pblicas, a violncia urba-na, de forma geral, tem aumentado e se apresenta como um tema central na discusso do espao ur-

    bano. Em Fortaleza, essa violncia est circunscrita

    somente as reas mais afastadas do centro econ-mico da cidade. 18.Com a reduo da desigualdade econmica en-tre as regionais da cidade ,a populao urbana de baixa renda tem dependido cada vez menos dos servios pblicos, para melhoria da qualidade de

    vida. 19.Nos ltimos oito anos, os programas governa-mentais de distribuio de renda reduziram em quase 80% a desigualdade nas grandes cidades brasileiras. Em Fortaleza, a distribuio desses re-

    cursos est condicionado a rea das regionais e a concentrao populacional das mesmas.

    20.Considerando o processo de urbanizao

    da cidade de Fortaleza, assinale a opo ver-dadeira. a)A rea de ocupao inicial de Fortaleza restringia-

    se ao entorno do Forte So Cristvo, na barra do rio Pacoti. b)A ocupao dos bairros Praia de Iracema, Benfica e Jacarecanga deu-se no incio do sculo XVII. c)Com o surgimento de novos centros na segunda metade do sculo XX, Fortaleza tornou-se uma cidade policntrica.

    d)Independentemente do fortalecimento de bairros como Aldeota, Montese e, mais recentemente, gua Fria, Fortaleza ainda se caracteriza como monocn-trica. RELEVO

    Aspectos Geolgicos Predominam na rea territorial de Fortaleza, as

    formaes geolgicas recentes (cenozico) litor-

    neas. Principalmente os cordes de dunas (vivas e mortas), bem como o fato da cidade estar sobre-posta a uma grande camada de arenito, que lhe confere uma boa porosidade. Os principais depsitos identificados na regio, le-

    vando-se em conta a rea de ocorrncia e o volume de material sedimentar, foram os elicos (dunas), seguidos pelos depsitos praiais. Rochas de praia ocorrem nas desembocaduras dos rios Coc e Cea-r, nas praias do Tit, Leste-Oeste e Dois Coquei-ros. As dunas so constitudas por areias inconsoli-

    dadas, de granulao fina a mdia, bem seleciona-das, com colorao variando de cinza clara (super-fcie).

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    Plancie Litornea

    Ao longo de toda a linha da costa estende-se a Pla-ncie Litornea na qual se enquadram unidades morfolgicas que resultam essencialmente de pro-cessos de acumulao de sedimentos (cascalhos, areias quartzosas, silte, argilas) e processos erosi-

    vos de origem elica. A Plancie Litornea constitui-se das seguintes feies morfolgicas: praia, ps-praia, campo de dunas e plancie flvio-marinha.

    Praias

    O litoral de Fortaleza tem, ao todo,34 quilmetros de extenso, onde existem 15 praias. Porm, pouco

    mais de 5,5 quilmetros, que correspondem regi-

    o da Praia do Futuro, apresentam condies de

    banho com maior regularidade. As praias so formadas por sedimentos arenosos ou

    rochosos, restos de conchas e cascalhos que foram transportados pelas ondas e correntes marinhas. Sazonalmente, ocorrem modificaes em suas fei-es em conseqncia dos processos de deposio de sedimentos arenosos causados mais intensa-mente na preamar e dos processos erosivos na baixa mar.

    Poluio da faixa praial de Fortaleza

    Fonte: Dirio do Nordeste

    Dentre todas as feies da plancie litornea, as praias so os ecossistemas mais instveis e dinmi-cos, pois esto em constantes mudanas, sobretu-do, pela ao antrpica nas formas de uso e ocupa-o desordenada do solo. As praias associadas

    desembocadura do rio Cear encontram-se em elevado estgio de degradao. A qualidade das praias sofreu oscilaes bastante

    negativas em alguns pontos, resultantes do carre-amento de resduos slidos e esgotos sem trata-mento, contribuindo para o comprometimento da

    qualidade das praias de Fortaleza. O Setor Oeste de Fortaleza apresentou altos ndices de contaminao por coliformes durante todo o ano, ocasionados, principalmente, pelo grande n-mero de residncias sem saneamento bsico que

    foram construdas, em sua maioria, na rea de praia, e que lanam os esgotos domiciliares sem tratamento diretamente no mar. Ps-praia A faixa conhecida por ps-praia corresponde a uma rea de transio entre os sedimentos arenosos e

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    outros ecossistemas, como as dunas e esturios,

    podendo, por vezes, ser limitada por falsias. A rea relativa a ps-praia passa por um processo de descaracterizao, em conseqncia da ocupao

    inadequada por bares, barracas e residncias de veraneio.

    Esturio do Rio Cear

    Na foz do rio Cear, por exemplo, a faixa natural de

    ps-praia j se encontra totalmente ocupada, so-bretudo aps a construo da ponte que liga os municpios de Fortaleza a Caucaia que proporcionou uma expanso urbana da capital pelo territrio do

    municpio vizinho.

    Campo de Dunas As dunas so formadas por sedimentos areno-

    quartzosos sobrepostos a uma litologia mais antiga. Nos campos de dunas possvel identificar aquelas que se encontram em pleno processo de formao e/ou transporte (dunas mveis).As que j foram, parcial ou totalmente, fixadas por vegetao pionei-ra (dunas fixas).

    Paleodunas ou edafisadas que se apresentam de forma rebaixada, desmontadas pela eroso e cober-tas por vegetao de grande porte. Por serem de

    origem mais recente, os campos de dunas se so-

    brepem a formas de relevo pr-existentes e de origem sedimentar que, associado permeabilidade dos sedimentos dunares, os tornam importantes

    reservatrios subterrneos de gua. As dunas recentes ou mveis distribuem-se como um cordo contnuo disposto paralelamente linha da costa. So formaes resultantes da acumulao de sedimentos removidos da praia por processos elicos e que possuem largura varivel que muitas

    vezes so interrompidas por plancies fluviais e flvio-marinhos. A ausncia de vegetao carac-terstica, embora algumas vezes venha a apresen-tar a fixao de um revestimento pioneiro que de-tm a ao elica responsvel pela migrao das dunas.

    Em algumas reas, os campos de dunas funcionam como barreiras para a drenagem deficiente, for-mando conseqentemente uma srie de lagoas costeiras. Outra unidade que merece destaque na rea em estudo a plancie flvio-marinha do rio Cear. Influenciada pela gua marinha a gua doce

    do rio proporciona a deposio de material escuro e lamacento que aumenta a cada perodo de mar cheia at formar o ambiente propcio ao surgimento de manguezais. Plancie Flvio-Marinha

    Esta unidade da Plancie Costeira est localizada em reas onde h influncia das oscilaes da mar. Assim, a plancie flvio-marinha desenvolve-se da combinao de processos continentais e marinhos cujos agentes fluviais, terrestres e ocenicos propi-

    ciam a formao de um ambiente lamacento, en-charcado, mido, rico em matria orgnica e com vegetao de mangue. O rio Cear, em sua desembocadura na divisa de Fortaleza e Caucaia, apresenta um manguezal que, ocupa uma rea total de 11,58 km2, dos quais 6,75

    km2 no municpio de Caucaia e 4,83 km2 no munic-pio de Fortaleza.

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    Os manguezais contribuem para a estabilizao da

    plancie flvio-marinha e atravs da deposio dos sedimentos fluviais, regulam os mecanismos de transporte dos sedimentos elicos, atenuam os

    efeitos das inundaes e do avano das mars e contribuem para a manuteno da linha de costa alm de purificao das guas. Plancie Fluvial

    Plancie Fluvial do Rio Maranguapinho

    So as formas mais caractersticas de ambientes

    resultantes de acumulao decorrente de ao flu-vial (rios). Sujeitos a inundaes peridicas, decor-rentes especialmente da ocupao irregular das

    suas margens e da remoo da mata ciliar e apre-sentam as melhores condies de solos e de dispo-nibilidade hdrica. Entre essas plancies fluviais po-demos citar as dos rios Maranguapinho.

    Tabuleiros Pr-litorneos

    Normalmente ocupando trechos do litoral e nunca ultrapassando os 100m de altitude, os chamados tabuleiros pr-litorneos so constitudos por sedi-mentos argilo-arenosos do Grupo Barreiras assen-

    tado diretamente sobre o embasamento cristalino e

    diminui de espessura medida que penetra o con-

    tinente. A falsia um ressalto do tabuleiro que ao sofrer o

    processo de abraso recua em direo ao continen-te ampliando a superfcie erodida pelas ondas que chamada terrao de abraso. Os sedimentos erodidos so depositados em guas mais profundas e constituem o terrao de constru-o marinha. Entre o terrao de abraso e o terrao

    de construo marinha forma-se um plano de incli-nao suave chamado de zona de ao das ressa-cas e da deriva litornea. Plancie costeira

    A plancie costeira da cidade de Fortaleza situa-se entre os baixos cursos (foz) dos rios Pacoti e Cear, delimitando a cidade no sentido Leste-Oeste e pos-

    sui uma extenso de 23 km. Ela dividida pela ponta rochosa do Mucuripe, o que nos permite divi-di-la em dois pontos:

    Faixa Leste: Rio Coc a ponta do Mucuri-pe, com aproximadamente 8 km.

    Faixa Norte: Ponta do Mucuripe at a foz

    do Rio Cear, com uma extenso de apro-ximadamente de 15 km.

    A plancie costeira situada entre as desembocadu-ras dos rios Pacoti e Cear constituda por unida-

    des morfolgicas que vm sendo ocupadas de for-ma intensiva e sistemtica. A urbanizao acarretou uma srie de impactos ambientais relacionados essencialmente com interferncias na dinmica costeira, eroso acelerada, poluio do lenol fre-tico, expanso urbana sobre os campos de dunas, lagoas, laguna e plancies flvio-marinhas, utiliza-

    o inadequada dos sistemas estuarinos e modifica-es nas condies climticas da cidade. Aps a dcada de 50,do sculo passado, a ocupa-o litornea de Fortaleza, se intensificou, especi-almente a costa Leste, desencadeando srios pro-

    blemas, que vo desde o transporte de sedimentos,

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    a intensificao das ilhas de calor e a poluio da

    faixa praial. Degradao litornea

    A eroso costeira, recuo da linha da costa para o

    interior do continente, vem provocando a sensvel destruio da faixa litornea da regio Nordeste. No Cear, a situao preocupante. A ocupao irre-gular da zona de derma (faixa de praia onde ficam as barracas),das dunas e reas de mangue, estru-turas que protegem a costa da eroso, a principal causa do desgaste do territrio costeiro no Estado.

    A elevao do nvel do mar e o aumento da fre-quncia das ondas, tambm so responsveis pelo processo de degradao do litoral cearense. Em

    Fortaleza, a estimativa de que, em 2050,o mar aumente em 50 centmetros da linha de prea-

    mar.Com isso, as zonas costeiras ficaro inundadas e sero totalmente destrudas. Na Capital, o fenmeno acontece no litoral oeste da Cidade, trecho que vai do Porto do Mucuripe at a Barra do Cear, e o impacto maior no perodo das chamadas "ressacas", quando aumenta a frequn-

    cia das ondas. Na Beira-Mar (Praia de Iracema e Meireles).

    Praia Mansa

    A Praia Mansa, junto ao Porto do Mucuripe, uma formao costeira artificial a partir da deposio de sedimentos, resultante da construo do molhe

    principal de proteo da baa de evoluo do Porto do Mucuripe. Tem dimenses da ordem de 11 hec-tares. Do ponto de vista de sua localizao a mes-ma est dentro do contexto operacional porturio. De acordo com a LUOS/Lei de Uso e Ocupao do Solo este setor urbano est classificado como ZI 1/ Zona Industrial do Mucuripe.

    EXERCCIOS PROPOSTOS

    21.Tratando-se do quadro fsico-geogrfico de Fortaleza, pode-se afirmar verdadeiramente que:

    a)O quadro fsico-geogrfico muito homogneo,

    abrangendo exclusivamente, reas pertencentes plancie litornea. b)No h ocorrncia de reas de preservao per-manente, em face da evidente preponderncia de terrenos geologicamente antigos e pr-cambrianos. c)O stio urbano do municpio de Fortaleza apresen-

    ta como reas de riscos, ou de maior instabilidade ambiental, os setores correspondentes aos campos de dunas, as plancies fluviais e as plancies flvio-marinhas do rio Coc e Cear. d)A diversidade ambiental est relacionada ocor-rncia das seguintes unidades geoecolgicas: plan-cie litornea, tabuleiros, depresso sertaneja, plan-

    cies fluviais e macios residuais cristalinos. 22..A importncia das dunas junto ao litoral

    oeste de Fortaleza, se deve ao fato de: a)Terem grande valor paisagstico. b)Serem de ocupao recente, sem interferncia alguma de processos antrpicos.

    c)Por estarem em perfeito estado de conservao, tanto as dunas fixas, quanto as dunas mveis. d)Serem importantes reservatrios de gua. 23..Considerando as regies litorneas de For-taleza, assinale a alternativa verdadeira:

    a)So reas geologicamente muito antigas e dota-das de baixa vulnerabilidade ocupao. b)So reas ecologicamente homogneas e no diversificadas, sendo dotadas de estabilidade ambi-ental. c)So reas geologicamente recentes e com alta

    vulnerabilidade ocupao.

    d)So reas ecologicamente muito diversificadas e com estabilidade ambiental que remonta a eras geolgicas muito antigas. 24..Com referncia rea de Fortaleza, assi-nale o item correto: a)Plancie litornea constituda por terrenos cris-

    talinos antigos e tem solos maduros e muito bem desenvolvidos. b)Os ambientes com caractersticas naturais simila-res aos altos planaltos sedimentares ocorrem em Fortaleza. c)As plancies flvio-marinhas recobertas por man-

    guezais e os campos de dunas da plancie litornea

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    no tm sido impactadas pelo crescimento urbano

    desordenado. d)O clima urbano de Fortaleza tem sido fortemente impactado pela ocorrncia de ilhas de calor que derivam da verticalizao do crescimento urbano na orla martima.

    Hoje, locais valorizados, praias de Iracema, Mucuripe e Avenida Beira-Mar foram ocupadas somente em 1960.Com uma extenso aproxi-

    mada de 30 km de praia banhada pelo Oceano Atlntico, Fortaleza j foi uma cidade que des-prezava o mar. Quem atualmente percebe grandes edifcios e especulao imobiliria para l de alta nas reas da Beira-Mar, do Mu-

    curipe e da Praia de Iracema nem imagina

    que, at meados da dcada de 1950,as edifi-caes se colocavam literalmente "de costas" ou "de lado" para a faixa litornea e voltadas para o serto. Cidade que desprezava o mar, 14. 06.2010, http://diariodonordeste.globo.com/(com adaptaes)

    Tendo como referncia inicial o texto e a ima-gem acima, julgue as questes subsequentes sobre a morfologia e o uso do litoral de Forta-leza. 25.As formaes litorneas de Fortaleza, ao longo de sua evoluo urbana, tem sofrido grandes im-

    pactos, a maioria, prejudiciais ao seu desenvolvi-

    mento, entre eles, o barramento de rios que de-sembocam no litoral e a ocupao irregular da faixa praial por grupos sociais diversos. 26.As dunas de Fortaleza tem sofrido um forte im-

    pacto, especialmente devido a expanso imobiliria e a ocupao irregular da faixa litornea. As dunas da cidade so caracterizadas pelo alto grau de eda-fizao e a inexistncia de reas de preservao, que regulem seu uso e preservao. 27.A principal unidade de relevo litorneo de Forta-

    leza, corresponde a plancie litornea, seguida da plancie flviomarinha dos rios Coc, Pacoti, Maran-guapinho e Cear.

    28.Infere-se da imagem acima que Fortaleza apre-

    senta um extenso litoral, retilinizado e com poucos acidentes geogrficos, entre os acidentes geogrfi-cos, a ponta do Mucuripe, de formao geolgica

    recente e estrutura geolgica cristalina, tpica das formaes litorneas. 29.Ao longo da evoluo urbana de Fortaleza, o uso e ocupao do litoral variou de acordo com a ne-cessidade e o grupo social dominante da poca, portanto, ao longo da dcada de 30,no era co-

    mum, a ocupao do litoral como lcus de status social ou indicador de qualidade de vida.

    Praia Mansa

    Fonte: Dirio do Nordeste.

    30.Considerando a imagem acima e os seus conhecimentos sobre o litoral de Fortaleza, correto afirmar que: a)As intervenes realizadas ao longo das vrias administraes municipais, impactaram grande-

    mente todo o litoral Oeste de Fortaleza, onde se localiza a ponta do Mucuripe, e existindo ali, a "Praia Mansa". b)A "Praia Mansa", consiste em uma ilha artificial feita na Ponta do Mucuripe, onde vrios projetos esto sendo realizados, entre eles, o equipamento turstico do Acquavirio e o novo centro de conven-

    es. c)De acordo com a imagem a ocupao da regio do litoral leste de Fortaleza, se deu associado a

    lgica da ocupao imobiliria, que se efetiva em meados da dcada de 40,do sculo XX, quando o litoral ganha mais importncia dentro da rea cita-dina.

    d)A Praia Mansa, junto ao Porto do Mucuripe, uma formao costeira artificial a partir da deposi-o de sedimentos, resultante da construo do molhe principal de proteo da baa de evoluo do Porto do Mucuripe.

    A Plancie Flviomarinha constituda por terrenos recentes (Quaternrio). Formada por agentes de acumulao (ventos, mar e rios) que iro influenciar as feies da plancie. Boa parte do stio urbano de Fortaleza est sob a

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    influncia da plancie litornea. constituda

    por ambiente instvel e de alta vulnerabilida-de ambiental. Constitui rea de Preservao Permanente. http://www. oplanetaemmovimentojane-temelo.blogspot.

    31.Tendo como referncia inicial o texto e considerando as implicaes a ele relacionado, assinale a alternativa correta. a)A plancie litornea onde est localizada o mar-co inicial de colonizao do estado do Cear e por-tanto, o ambiente mais degradado de todo o es-tado, mesmo existindo uma poltica preservacionis-

    ta, que protegem essa rea. b)As plancies fluviais do rio Cear, Maranguapinho e Coc, todas que tem seu mdio curso cruzando Fortaleza, apresentam um alto grau de poluio e ocupao irregular, o que ocasiona comumente,

    deslizamentos, assoreamentos e formao de reas

    de risco. c)Nas plancies flviomarinha, comum a ocupao irregular, por diferentes grupos e classes econmi-cas, essa ocupao tem desencadeado em muitas praias e dunas da costa, um avanado processo de degradao. d)O processo de acumulao de sedimentos da

    costa de Fortaleza, causada, principalmente pela ocupao da plancie fluvial do rio Coc e do Ma-ranguapinho, que depois de ocupada, aumenta a concentrao de sedimentos na costa Oeste, desde a Praia do Kartdromo at a Barra do Cear.

    32.Observando-se a foto acima, que retrata a rea da Praia de Iracema, a antiga Praia do

    Peixe. Nota-se uma faixa praial bem maior que a atual existente na mesma rea hoje. Uma das possveis causas da diminuio dessa

    faixa praial, est corretamente assinalada no item: a)Expanso imobiliria no litoral Oeste da cidade e a ocupao indevida deste setor da cidade, por grandes empreendimentos imobilirios. b)Desvio da grande quantidade de rios, que de-sembocavam na Costa Leste, causando assim o

    assoreamento dos rios e o avanos das dunas fixas que ocuparam a faixa praial, acelerando sua expan-so. c)Avano do oceano, associado ao assoreamento de rios e riachos da regio e a formao de grandes

    bancos de areia no Porto do Mucuripe, devido entre

    outros fatores a criao do molhe na regio portu-ria. d)Ao avano das ocupaes irregulares dos bairros

    do entorno da orla, que desmontaram as dunas e diminuram a faixa de praias existentes, como a praia 31 de Maro e Sabiaguaba. CLIMA

    O Polgono das Secas apresenta um regime pluvio-

    mtrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espao. Nesse cenrio, a escassez de gua constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioeconmico e, at mesmo, subsistncia da populao. A ocorrncia cclica das secas e seus efeitos catastrficos so por demais conhecidos e remontam aos primrdios da histria

    do Brasil. Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regies, atravs de uma gesto inte-grada dos recursos hdricos superficiais e subterr-neos. Os municpios que formam o polgono das

    secas so aqueles situados nos Estados de Alagoas, Bahia, Cear, Minas Gerais, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe, compreen-

    dendo grande parte do Nordeste brasileiro geoeco-nmico. O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que

    o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sancio-no a seguinte Lei:

    Art 1 estabelecida a seguinte reviso nos limites da rea do polgono das secas, previstos na Lei nmero 175,de 7 de janeiro de 1936,e no Decreto-lei n 9.857,de 13 de

    setembro de 1946.A poligonal que limita a rea dos Estados sujeitos aos efeitos das secas, ter por vrtices, na orla do Atlnti-co, as cidades de Joo Pessoa, Natal, For-

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    taleza e o ponto limite entre os Estados do

    Cear e Piau na foz do rio So Joo da Praia; a embocadura do Long, no Parna-ba, e, seguindo pela margem direita deste,

    a afluncia do Uruui Preto cujo curso acompanhar at as nascentes; a cidade de Gilbus, no Piau; a cidade de Barras, no Estado da Bahia; e, pela linha atual, cida-des de Pirapora, Bocaiuva, Salinas e Rio Pardo de Minas, no Estado de Minas Gerais; cidades de Vista Nova, Poes e Amargosa,

    no Estado da Bahia; cidades de Tobias Bar-reto e Canhoba, no Estado de Sergipe; ci-dade de Gravat, no Estado de Pernambu-co; e cidade de Joo Pessoa, no Estado da Paraba.

    Art 2 Esta Lei entrar em vigor na data de

    sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    De acordo com as determinaes legais, esta-belecidas pelo Governo Federal, Fortaleza, est no vrtice no Polgono das secas, na rea de in-

    fluncia, mas, fora dele, ento no se justifica e nem correto afirmar, que a cidade possui cli-mas semiridos, e que sim, est sob a influen-cia da semiaridez, estando ainda localizada dentro do Bioma da caatinga, que marcada pela ocorrncia do clima semirido.

    ZONAS CLIMTICAS

    Fonte:IPECE.

    A existncia de uma extenso litoral, associado a

    baixa altitude do relevo, uma mdia de 16 metros acima do nvel do mar e associado a baixas latitu-des meridionais, logo, nas cercanias da linha do

    Equador, esses fatores associados, so determinan-tes para a formao climtica da cidade de Fortale-za.

    As condies climticas da regio esto relaciona-das diretamente com indicadores meteorolgicos definidos por direo e velocidade dos ventos, inso-lao, precipitao pluviomtrica e temperatura atmosfrica. Essas caractersticas geogrficas con-ferem a cidade um clima tropical quente sub-

    mido, com uma media pluviomtrica de 1.338 mm anuais com chuvas concentradas entre os meses de janeiro a maio (quadra chuvosa) e uma temperatu-ra mdia de 26 a 28. (IPECE / IBGE)

    As caractersticas atmosfricas definiram um clima quente, com temperatura mdia anual de 26,8oC.

    Durante o perodo de estiagem prolongada (pluvio-metria abaixo da mdia), ocorre aumento no volu-me de areia em transporte elico.

    Os ventos alsios de leste e sudeste, as existentes na plancie de Sabiaguaba chegam a atingir a mar-gem direita dos rios Pacoti e Coc, promovendo o

    assoreamento de seus canais, dando origem a ex-tensos bancos de areia, os quais so transportados para a foz. No perodo em que h uma menor ocor-rncia de precipitaes pluviomtricas, os ventos so mais intensos e a insolao mdia mais ele-vada.

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    Nas reas urbanas verificaram que a velocidade dos

    ventos reduzida em mdia 3,0m/s. A urbanizao, principalmente no campo de dunas e proximidades dos canais estuarinos, representa um agente que

    leva a impactos ambientais relacionados com o incremento da temperatura da cidade. A dinmica elica interage atualmente com as feies morfol-gicas (dunas e canais estuarinos), aes antrpicas (verticalizao urbana da cidade) e cobertura vege-tal (mangues e vegetao fixadora de dunas).

    ONDAS DE LESTE

    As "Ondas de Leste" se formam sobre o oceano e duram de uma a duas semanas, deslocando-se velocidade mdia de 25 km/h. Essas ondas ocasio-nalmente se intensificam dentro dos ciclones tropi-

    cais. As "Ondas de Leste", segundo ele, caracte-rstico do leste do Nordeste brasileiro e est delimi-

    tado pela Zona da Mata. o perodo chuvoso nessa poca e, dependendo da formao das nuvens, consegue chegar ao Cear, pelo litoral de Fortaleza. O fenmeno existe na regio tropical de ambos os hemisfrios: Norte e Sul. No entanto, so mais marcadas durante o perodo de junho a setembro no Hemisfrio Norte.

    ILHAS DE CALOR

    Fonte:Dirio do Nordeste.

    O nome ilha de calor urbana se d pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro um fluxo de calor

    muito alto, enquanto que em suas redondezas a

    taxa de calor normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas redondezas muito maior do que no centro dessa cidade (LOMBARDO, 1985).

    O crescimento desenfreado da circulao de vecu-los, com a o aumento da presso demogrfica de Fortaleza, desencadeou a acelerao desse fen-meno tipicamente urbano, as ilhas de calor. O au-mento das superfcies impermeveis e a reduo da vegetao e das guas superficiais (lagoas, riachos

    e rios) so algumas das principais causas da forma-o das ilhas de calor. Em Fortaleza, esses pontos esto localizados nas Secretarias Executivas Regio-nais (SERs) III,IV e V, tendo maior incidncia nos bairros Damas e Henrique Jorge.

    RESSACA DO MAR/2013

    A agitao acontece em fases de lua cheia e est relacionada ocorrncia do swell, ondas oriundas de tempestades sobre o Atlntico Norte. Ele acres-centou que o fenmeno controlado pela confor-

    mao dos astros Terra, Lua e Sol. Em maro, de-vido mar equinocial, a ressaca dever ser maior do que a deste ms. Ele acredita que se a quadra chuvosa deste ano for forte a agitao vai aumen-tar mais do que est sendo esperado. Em pocas de ressaca, a altura mxima registrada de at 5m e a altura mdia registrada, no dia a dia, das ondas

    em Fortaleza de 1,90m".o fenmeno no influen-cia em nada no ecossistema, pois algo natural e, por isso, o meio ambiente est adaptado.

    EXERCCIOS PROPOSTOS

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    33.Considerando o grfico acima e seus co-

    nhecimentos sobre o clima predominante em Fortaleza, correto afirmar que: a)A cidade est sobre a influncia do clima tropical

    semi-rido, sendo completamente inserida dentro do Polgono das secas. b)A proximidade com a faixa equatorial, modifica o clima da cidade, sendo caracterizado como quente e mido, apresentando uma quadra invernosa, on-de as chuvas se concentram entre janeiro e maio. c)Apresenta clima tropical quente, especialmente

    devido a atuao dos ventos alsios de Oeste e da intensa insolao, durante o ano inteiro, que modi-fica a distribuio de chuvas. d)Apresentando forte insolao, a cidade se carac-teriza por se localiza na rea de atuao do clima tropical quente submido, com temperaturas m-

    dias entre 260 e 280 C e chuvas concentradas no

    vero e no outono. 34.A diferena de temperatura entre Fortaleza e Braslia motivada por condies de: a)Latitude e altitude, associado a posio geogrfi-ca de Fortaleza, devido a sua maritimidade e conti-

    nentalidade. b)Longitude e altitude, de Braslia, pois a mesma corresponde ao centro Geodsico da Amrica Latina e sofre a influncia das massas ocenicas pacficas. c)Latitude e longitude, de Fortaleza, localizada to-talmente no hemisfrio oriental e est sobre a forte influncia das ondas de Leste.

    d)Longitude e proximidade do mar, de Braslia, que recebe umidade do litoral amaznico, alterando seus climas originais.

    35.A diferena de temperatura entre a poro litornea, a poro central e os bairros mais perifricos de Fortaleza ocorre devido a(o):

    a)Latitude e altitude do relevo da cidade, que so-freu alteraes antrpicas ao longo do tempo. b)Continentalidade e a verticalizao, em toda a costa Oeste, onde a verticalizao mais presente, dado o poder econmico dessa rea da cidade. c)Maritimidade e a verticalizao, as caractersticas

    climticas da cidade se alteram a medida do distan-ciamento ou aproximao do litoral, associa-se a isso o intenso processo de especulao imobiliria, que acelera a verticalizao. d)Continentalidade e as ilhas de calor, essas ilhas de calor que se concentram apenas na poro cen-

    tral da cidade, nas proximidades da regional III.

    36.O clima da cidade de Fortaleza predomi-nantemente: (GMF / 2007 adaptada) a)Seco, com temperatura mdia de 35C e chuvas com mdia anual de aproximadamente 600 mm. b)Tropical quente submido, com temperatura m-dia de 27C e chuvas com mdia anual de aproxi-

    madamente 1.600 mm. c)mido e intertropical, com temperatura mdia de 20C e chuvas com mdia anual de aproximada-mente 2.600 mm. d)Frio, com temperatura mdia de 17C e chuvas com mdia anual de aproximadamente 3.600 mm.

    37.Considerando a imagem abaixo e o avan-

    ado processo de ocupao da orla martima de Fortaleza,as principais consequncias para a cidade esto descritas de forma correta no

    item:

    a)Aumento mdio da temperatura, devido polui-

    o atmosfrica nessa faixa da cidade. b)Formao de ilhas de calor no centro, aumento da temperatura mdia e a formao de um micro-clima. c)O impedimento da maritimidade, causando assim uma onda de calor que atinge a orla e causa o au-mento da temperatura mdia da cidade.

    d)Formao de bancos de areia no Porto do Mucuri-pe e a expanso da faixa praial do Meireles. Os flagelados das ltimas cheias de Fortaleza encontram-se desesperados a espera de aju-da. Desvalidos socialmente, desprovidos dos

    pressupostos bsicos dos direitos dos cida-

    dos e com parcos meios de acesso ao merca-do, a maioria esmagadora da populao de Fortaleza sofre ,sofre muito."Nas trilhas da cida-de,pg.19 ,SILVA,Jos Borzachiello da. 2 ed. Fortale-za:museu do Cear,Secretaria da Cultura do Cear, 2005.

    38.Esse quadro descrito acima volta a se repe-tir em vrios anos de quadra chuvosa intensa,

    entre as principais causas fsicas da ocorrn-cia de enchentes em Fortaleza, podemos citar corretamente: a)A ocupao indiscriminada das nascentes dos principais rios que cortam Fortaleza, tais como os rios Coc e Maranguapinho.

    b)A ocupao das dunas da costa Leste, onde existe uma presena de grandes lenois freticos que ali-

    mentam o rio Maranguapinho e rio Cear. c)A existncia de uma quantidade crescente de reas de risco no mdio e baixo cursos dos vrios rios e riachos de Fortaleza. d)Uma quadra invernosa, atpica dos ltimos anos,

    que alterou profundamente o inverno da cidade, causando uma situao calamitosa. "A relao de Fortaleza com a natureza no tem sido das mais amistosas. j pelos idos de 40,quando do incio do Porto do Mucuripe, a necessidade de ampliao de enseada ocasio-

    nou a construo do molhe de pedra que alte-raria substancialmente a direo das vagas (ondas), com sucessiva destruio de quartei-res inteiros na Praia de Iracema. Construo

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    e destruio caminharam juntas num processo

    agressivo de desmonte da natureza em nosso litoral."Nas trilhas da cidade,pg.37,SILVA,Jos Borza-chiello da. 2 ed.Fortaleza:museu do Cear,Secretaria da Cultura do Cear, 2005.

    39.Sobre as principais alteraes ocorridas na costa de Fortaleza, podemos afirmar que: a)Alteraes climticas, intensificando o efeito estu-fa na poro central da cidade e na costa Oeste. b)Avano do oceano na costa Leste, em especial, na Praia do Futuro e estreitamento da faixa de pre-amar na costa Oeste, na Praia de Iracema.

    c)Formao de bancos de areia na Praia do Mucuri-pe e alargamento da faixa praial na Praia do Futuro. d)Intensificao da ressaca do mar, formao de bancos de areia na Praia da Sabiaguaba e assorea-mento do rio Coc.

    40.Sobre o clima de Fortaleza, podemos afir-mar corretamente que: I. Possui caractersticas climticas: tropicais, inter-tropicais e equatoriais. II. Chuvas concentradas no vero-outono, caracte-rizando a quadra chuvosa, entre os meses de janei-ro e maio.

    III. Possui uma temperatura mdia de 20 a 25C. IV. Situa-se sobre forte influncia dos ventos alsios e da maritimidade, fatores associados a proximida-de da linha do Equador, que amenizam a sensao trmica urbana. a)Apenas o item I est incorreto. b)Apenas os itens II e IV esto corretos.

    c)Apenas os itens I e III esto corretos.

    d)Apenas os itens III e IV esto corretos. No Estado do Cear e no municpio de Fortale-za, vrios so os sistemas atmosfricos que atuam no tempo e no clima, sendo o de maior

    importncia a Zona de Convergncia Intertro-pical (ZCIT), responsvel pelo estabelecimen-to da quadra chuvosa. Ela atua de modo mais expressivo a partir dos meados de vero e atinge sua poro mais meridional no outono. No Hemisfrio Sul chega a aproximadamente 2 - 40 de latitude Sul, entre fevereiro e abril,

    ocasionando chuvas abundantes em toda a regio.Maria Eliza Zanella.Litoral e Serto:natureza e sociedade do nordeste brasileiro.P.199(com adap-taes)

    Tendo o texto como referncia inicial e consi-derando os diversos fatores climticos que atuam sobre a cidade de Fortaleza, julgue as

    questes subsequentes. 41.Fortaleza est localizada em baixas latitudes meridionais, nas proximidades da linha do Equador e est sob a atuao da ZCIT, sendo o clima da cidade caracterizado por temperaturas elevadas ao

    longo do ano todo e chuvas concentradas no vero e no inverno. 42.Sua posio geogrfica permite a atuao do Sweel, fenmeno climtico que ocorre no Atlntico Norte e desencadeia a ocorrncia das "ressacas" do mar. O que vem se tornando a cada ano mais fre-

    quentes, devido a alteraes climticas e urbanas

    da cidade. 43.Infere-se do texto que o principal sistema atu-

    ante em Fortaleza, a ZCIT, que determinante para a definio da quadra chuvosa da cidade, que concentra chuvas no vero e no outono. 44.A cidade de Fortaleza, embora litornea, est totalmente inserida dentro do Polgono das Secas, o que altera drasticamente as caractersticas climti-

    cas, mesmo com a forte atuao dos ventos alsios e da maritimidade. 45.Localizada no vrtice do Polgono das Secas, por isso, os efeitos da estiagem no Nordeste 2011-2012,foram minimizados na cidade, devido a ocor-

    rncia dos ventos alsios e sua extensa faixa praial,

    que propiciam uma amenizao da sensao trmi-ca. VEGETAO

    A vegetao de Fortaleza tipicamente litornea

    com reas de mangue e restinga. As reas de res-tinga encontram-se nas proximidades das dunas ao sul da cidade e perto da foz dos rios Cear, Coc e Pacoti. Mangues

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    Ocupa as zonas onde as guas dos rios sofrem in-

    fluncia das guas martimas pela penetrao da mar no continente adentro atravs dos rios, for-mando um ambiente florestal, de porte arbreo,

    com muitos indivduos, porm com baixa diversida-de de espcies vegetais. Nos leitos destes rios a mata predominante a de mangue. Os mangues possuem espcies adaptadas a ambientes salinos (plantas halfitas) e a solos lamacentos. Sendo os mangues de ocorrncia mais

    comum em Fortaleza, o mangue preto, ratinho, vermelho e o mangue branco. Vegetao fixadora de Dunas (pioneiras)

    Fixando as dunas, adaptadas ao ambiente salino

    das mesmas, Fortaleza possui uma vegetao pio-neira, representada por espcies rasteiras como o

    bredo-de-praia, o cip-da-praia, a salsa da praia, a barba de bode e outra infinidade de espcies. Estas matas esto protegidas por lei e constituem-se na maior rea verde da cidade. rea das Formaes Pioneiras. Ento, todas as for-

    maes situadas ao longo dos cursos de gua e ao redor das lagoas sobre os terrenos aluviais em for-mao, e das praias, dunas e reas salobras das desembocaduras dos rios e dos lagos, so constitu-das de vegetao de primeira ocupao. Essas comunidades so encontradas desde herbceas campestres at arbreas florestais, como por

    exemplo, o manguezal.

    Evidentemente, elas so dependentes das condi-es de adaptabilidade das espcies e das disper-ses das sementes atravs dos rios e grandes ani-mais (no caso das palmeiras e outras com frutos pesados),dos ventos e dos pssaros.

    Podemos classificar a vegetao da rea de Formao Pioneira da seguinte forma: A Vegetao Pioneira Psamfila.

    Tpica da zona de praia podendo estender-se at as dunas na sua vertente a barlavento (zona de umi-dade). uma vegetao de porte herbcea e com-posta por espcies tolerantes a salinidade, aos for-

    tes ventos e a intensa radiao solar que fazem as

    condies ambientais da rea. A Vegetao Subpereniflia de Dunas.

    Com variaes fisionmicas apresenta porte pre-dominantemente arbustivo quando a barlavento e arbreo nas encostas a sotavento (contra o vento). So tambm encontradas nas encostas adjacentes das lagoas formadas por trs das dunas ou entre elas e em baixadas midas.

    A Vegetao Subcaduciflia de Tabuleiro. Ocorre de forma descontnua e heterognea, apre-sentando porte arbreo-arbustivo. Sua diversidade vegetacional vai desde espcies de cerrado caa-

    tinga e mata de tabuleiro que ocupa a maior parte

    dessa unidade geomorfolgica. A Vegetao de Vrzea.

    Sua ocorrncia corresponde s reas de plancies fluviais e lacustres sendo representada nos patama-res marginais dos rios, lagoas e riachos ou por ex-tensas vrzeas. Possuem predominantemente ex-trato arbreo cuja principal representante a car-naba. tambm conhecida como mata ciliar ou mata de galeria.

    A Vegetao Aqutica.

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    So representadas por trs comunidades: emergen-

    tes que ocorrem nas margens dos rios e lagoas e nas areias encharcadas; flutuantes nas partes mais calmas das guas; e as emersas. So representa-

    das por trs comunidades: emergentes que ocor-rem nas margens dos rios e lagoas e nas areias encharcadas; flutuantes nas partes mais calmas das guas; e as emersas.

    Floresta do Curi: a mata atlntica de Fortaleza

    Essa rea o ltimo enclave de mata atlntica na zona urbana de Fortaleza. A Floresta do Curi, criada atravs do decreto estadual n 28.333, de 28.07.2006, a ARIE do Stio Curi

    tem o objetivo de preservar a diversidade bio-

    lgica e o meio ambiente especialmente em reas da Regio Metropolitana, ainda dotadas de valiosa biodiversidade de flora e fauna. A Floresta do Curi a primeira rea de Rele-vante Interesse Ecolgico (ARIE) do estado do Cear, uma Unidade de Conservao Estadual

    devidamente homologada pela Superintendn-cia Estadual do Meio Ambiente do Cear (SE-MACE) e mantida pelo Instituto Natureza Viva (INV), uma Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP), autorizada pelo Ministrio da Justia. A Floresta do Curi abriga 57,35 hectares,

    formada por um macio florestal denso de porte elevado com caractersticas de floresta mida em plena zona urbana, proporcionando

    um microclima bastante significativo para a regio, servindo de zona de conforto trmico. A vegetao compe-se de espcies caracters-

    ticas de Mata Atlntica, mescla com espcies nativas e frutferas, com mais de 80 espcies catalogadas.

    Unidades de Conservao da Natureza de For-taleza so as seguintes:

    APA do Rio Coc.

    O rio Coc nasce na vertente oriental da Serra da Aratanha e nos seus 50 km de percurso passa por

    trs municpios Pacatuba, Maracana e Fortaleza para desaguar no Oceano Atlntico, nos limites das praias do Caa e Pesca e Sabiaguaba.A rea do parque est inserida apenas no municpio de Forta-leza e inclui as reas de maior fragilidade do ponto de vista ambiental.

    No parque podemos identificar vrias unidades ge-oambientais,tais como: plancie litornea, plancie flvio-marinha e superfcie dos tabuleiros litor-neos.A plancie litornea est caracterizada por duas feies geomorfolgicas distintas, mas intrin-secamente relacionadas: as praias e as dunas fixas

    e mveis.

    A plancie flvio-marinha ocupa desde os trechos do rio localizados na BR-116 at a sua foz, onde forma um esturio. Nessas reas, pelas condies adver-sas, com alta salinidade da gua e do solo, nveis muito baixos de oxignio no solo, freqentes inun-

    daes pela mar alta, as espcies vegetais mais dominantes so os mangues Rhizophora mangle L, Avicenia Schaveriana Stapf e Leech, e Laguncularia racemosa. O manguezal do rio Coc, em seus trechos preser-vados, formam uma mata de mangues de rara be-

    leza. Situado no corao de Fortaleza onde vrias espcies de moluscos, crustceos, peixes, rpteis, aves e mamferos compem cadeias alimentares

    com ambientes propcios para reproduo, desova, crescimento e abrigo natural. APA do Esturio do Rio Cear.

    O esturio do rio Cear abrange uma rea de apro-ximadamente 500 hectares de manguezal, ecossis-tema litorneo que ocorre em terrenos baixos, su-jeitos ao das mars, onde existe a mistura da gua doce dos rios com a gua salgada das mars.

    No manguezal foram identificadas espcies ditas obrigatrias ou essenciais, que vivem na regio entre mars e sobre o solo mais limoso que areno-so e espcies marginais que, ocasionalmente, so atingidas pelas mars de grande amplitude e vivem

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    sobre o solo de limo e areia. Os mangues represen-

    tam um ecossistema de sobrevivncia para um grande nmero de animais, sendo identificadas na rea diversas espcies de moluscos, crustceos,

    peixes, aves e mamferos. APA do Rio Pacoti

    O rio Pacoti o maior dos cursos dgua que atra-vessam a regio metropolitana de Fortaleza, estan-do sua nascente na vertente-oriental da Serra de Baturit, percorrendo cerca de 150 km at desem-bocar no mar. A APA do rio Pacoti abrange os tre-chos deste rio compreendidos entre a sua foz e a

    ponte velha da CE 040, no municpio de Aquiraz. Nesta rea h ocorrncia de manguezais, mata de

    tabuleiro, dunas mveis e fixas. Os manguezais esto situados na plancie flvio-marinha, represen-tando a zona estuarina, ocorrendo desde a desem-bocadura at as proximidades da cidade de Aquiraz.

    A vegetao mais marcante ao longo das margens do esturio a floresta de mangue, denominada de floresta pereniflia paludosa martima, que se alon-ga cerca de 15 km a partir da foz do rio, ocupando uma rea estimada de 150 km.De acordo com es-tudos realizados na zona estuarina do rio Pacoti, estima-se que este possua 158 hectares de man-

    guezais, distribudos ao longo dos cursos dgua at onde se faz sentir a influncia das mars. Parque Ecolgico Rachel de Queiroz

    A proposta de criao de um parque ecolgico den-

    tro do Campus Universitrio do Pici, no intuito de preservar a mata de tabuleiro presente dentro do Campus.

    Parque Ecolgico da Lagoa da Maraponga.

    A lagoa est situada dentro do parque ecolgico Lagoa da Maraponga, criado no incio dos anos 1990. A lagoa era um antigo aude produzido pelo aterro da Avenida Godofredo Maciel sobre o crrego que alimenta o aude Uirapuru.

    *rea aproximada: 45.000 m. *Profundidade mxima: 3,90 m.

    *Profundidade mdia: 1,74m. *Volume de gua: 134.050 m.

    *Parque Ecolgico do Coc O parque ecolgico do Coc uma unidade de con-servao da vida natural localizado na cidade de

    Fortaleza, Cear. Tem esse nome devido ao rio que forma o bioma de mangue, o rio Coc. O primeiro ponto do rio Coc a ter sido protegido e aparelhado foi criado em 29 de maro de 1977 declarado de utilidade pblica para desapropriao. Em 11 de novembro de 1983 o decreto municipal nmero 5.754 deu a denominao de Parque Adahail Barre-

    to.

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    Em 5 de setembro de 1989 o decreto estadual n-

    mero 20.253 cria o Parque Ecolgico do Coc e expandido em 8 de junho de 1993 atualmente abrange uma rea de 1.155,2 hectares.

    ARIE das dunas do Coc.

    A rea de Relevante Interesse Ecolgico,unidade de conservao de uso sustentvel, uma rea em geral de pequena extenso, com pouca em nenhu-ma ocupao humana, com caractersticas naturais que abriguem exemplares raros da biota regional e

    tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importncia regional ou local e regular o uso admissvel dessas reas, de modo a compatibiliz-lo com os objetivos de conservao da natureza (art. 16 da Lei 9985/2000,que criou o Sistema Na-cional de Unidades de Conservao SNUC)

    Os 15 hectares que ficam entre os limites da Aveni-da Padre Antnio Toms, a Avenida Sebastio de Abreu,a Cidade 2000 e o Rio Coc tornam-se no-vamente Arie Dunas do Coc. A Lei N 0060/09, de autoria do vereador Joo Alfredo, foi sancionada em outubro de 2009.De agora em diante nenhum em-preendimento poder ser erguido no terreno.

    Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio.

    Fortaleza est localizada estrategicamente logo

    abaixo da linha do Equador. a rota mais curta do Brasil para Europa, Estados Unidos, Cone Sul e frica, a apenas 6 horas e meia de voo, alm de

    estar a meio caminho para se chegar a outros esta-dos brasileiros. Por tudo isso e muito mais, Fortale-za se credencia como porto internacional areo e martimo da Amrica do Sul para turismo, negcios e eventos. A 10 milhas do porto de Mucuripe em Fortaleza fica

    o parque estadual marinho pedra da risca do meio, criado em 1997 inclui 7 excelentes pontos de mer-gulho, com visibilidade entre 15 e 30 metros o ano inteiro e com rica biodiversidade marinha. Parque Natural Municipal das Dunas de Sabia-

    guaba.

    O litoral leste de Fortaleza, apresenta uma rea de

    Proteo Ambiental e um Parque Natural de Dunas sob administrao da Prefeitura. A primeira rea de Proteo Ambiental (APA) administrada pelo muni-cpio de Fortaleza foi criada em fevereiro de 2006, quando a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, as-sinou o decreto de criao do parque natural muni-cipal das dunas de Sabiaguaba e da rea de Prote-

    o Ambiental (APA) de Sabiaguaba em solenidade realizada no local. Um laudo tcnico, elaborado por especialistas do setor ambiental, aponta para a

    criao de duas unidades de conservao no bairro Sabiaguaba, praia do litoral leste a apenas 17 qui-lmetros do centro da cidade.

    Reserva Ecolgica Particular da Lagoa de Sapi-ranga. A Reserva Ecolgica de Sapiranga mantida pela Fundao Maria Nilva Alves que no concorda com a utilizao do espao pelos moradores do entorno.

    Por trs da avenida Washington Soares fica a re-serva ecolgica de Sapiranga, mantida pela Funda-o Maria Nilva Alves. Com 60 hectares, a reserva particular abriga um trecho do rio Coau, sangra-douro da lagoa da Precabura, que se encontra com

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    o rio Coc. Parte da lagoa da Sapiranga est dentro

    dos limites da reserva. No manguezal, guanha-muns, uas e aratus, espreitam do lamaal. O si-lncio absoluto. O local ponto de parada para os

    maaricos, pequenos passarinhos que viajam do rtico para a Patagnia.

    EXERCCIOS PROPOSTOS 46.Justifica-se a preservao e a manuteno do Parque do Coc, em Fortaleza, por:

    a)Garantir a conservao das reas de mangue. b)Permitir o reflorestamento das reas de mata atlntica. c)Fornecer ambiente propcio ao cultivo de frutas em sua rea. d)Destinar reas de reserva para a expanso de

    vias para trfego de carros.

    47.Sobre os manguezais de Fortaleza, pode-mos afirmar que so ecossistemas que: a)Tm estabilidade ambiental e baixa vulnerabilida-de ocupao humana. b)Recobrem os tabuleiros costeiros.

    c)Tm biodiversidade muito pobre. d)Recobrem plancies flviomarinhas. 48..Sobre a vegetao em Fortaleza, podemos afirmar corretamente que: (GMF / 2007) a) bastante densa e bem preservada. b)Foi fortemente desmatada em quase toda a rea

    municipal. c) caracterizada pela presena de florestas tropi-cais.

    d) uma floresta de caatinga bem preservada. Fragmentos de vegetaes tpicas de cerra-do, por exemplo, presentes em Fortaleza, de-

    vem ser preservados. A poltica de meio ambi-ente proposta pelo PDPFor, para uso e conser-vao da biodiversidade, prope a criao de Unidades de Conservao explicitando algu-mas delas: remanescente de cerrado, na Cida-de dos Funcionrios; mata de tabuleiro, no

    Campus do Pici; Praia Mansa, no Cais do Por-to; e as dunas mveis da Praia do Futuro; im-portantes para a preservao do verde urbano e, com isso, da qualidade de vida da popula-o, ampliando no apenas as opes de lazer, mas a amenidade do clima.Dirio do Nordeste, Caderno Cidade, 07/02/2007.

    49..A existncia de manchas isoladas de esp-

    cies da vegetao do cerrado, atestam a di-versidade da vegetao de Fortaleza. Sobre isso pode-se afirmar que: a)As unidades de conservao de Fortaleza, tem tido papel fundamental na conservao de toda a vegetao da cidade.

    b)A APA do rio Cear, um ambiente que se carac-teriza pela forte presena de mata atlntica rema-nescente. c)O reconhecimento de espcies de cerrado em Fortaleza, demonstra o quanto diversificada e preservada a vegetao da cidade.

    d)A criao de parques, reas de preservao am-

    biental, dentre outras unidades de conservao fundamental para a preservao e manuteno da qualidade de vida em Fortaleza.

    50..Essa vegetao recobre as dunas da por-o leste, existindo tambm, em menor pro-poro na poro oeste da cidade, tendo uma funo fixadora das dunas, a vegetao em questo refere-se a: a)Floresta pereniflia.

    b)Vegetao pioneira. c)Vegetao de vrzea. d)Vegetao subpereniflia. 51..Sobre os sistemas ambientais e vegetacio-nais da cidade de Fortaleza pode-se afirmar

    que estas reas so geologicamente muito

    recentes, ecologicamente diversificadas e am-bientalmente muito vulnerveis. Tais caracte-rsticas so constatadas principalmente nos sistemas: a)Litorneos. b)Sertanejos.

    c)Serranos. d)Dos planaltos sedimentares.

    52..De acordo com o mapa apresentado, que

    mostra a proposta da criao de uma nova rea de conservao de Fortaleza, podemos afirmar que esse parque ter como funo primordial. a)Preservao da foz do rio Cear. b)Proteo dos mananciais e dunas da Barra do Cear.

    c)Preservao da vegetao de tabuleiro existente dentro do Campus do Pic. d)Criar um parque entre a cidade de Caucaia e For-taleza, com fins de preservar o rio Maranguapinho. 53..Qual a maior rea verde da cidade de For-

    taleza? (IMPARH / 2009.1) a)Parque Municipal das Dunas da Sabiaguaba. b)Parque Ecolgico do Coc. c)Parque Rio Branco. d)Parque Adahil Barreto. 54..Uma Reserva Ecolgica Particular (REP)

    uma Unidade de Conservao (UC) de uso sus-tentvel, com normas especficas, que visam compatibilizar a preservao dos recursos

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    ambientais com as atividades humanas, ten-

    tando manter as condies naturais para a sustentabilidade do ciclo biolgico de espcies da fauna e flora nativas onde esto inseridas.

    Qual item exemplo de REP em Fortaleza? (IMPARH / 2009.1) a)Lagoa da Sapiranga. b)Parque Municipal das Dunas da Sabiaguaba. c)Plo de Lazer da Avenida Sargento Hermnio. d)Parque Rio Branco.

    55.A figura acima apresenta a configurao da rea urbana de Fortaleza. Nota-se, em deter-minados locais, uma grande freqncia de crculos que representam:

    a)reas de riscos para ocupao. b)Lagoas costeiras. c)Plancies flviomarinhas e manguezais. d)Antigos campos de dunas.

    cedio que o meio ambiente goza de altssi-ma proteo constitucional, ensinando que o

    ambiente sustentvel um direito e ao mesmo tempo um dever de todos. Recentemente, o Superior Tribunal de Justia decidiu caso mui-to pitoresco que interessa a sociedade e a construtores. Certo municpio conseguiu licen-a para derrubar e pavimentar determinada

    rea que envolvia mata ciliar. O objetivo do ente era construir um ginsio de esportes e um anfiteatro. A empresa contratada para o servio, atravs de ordens expressas dos ges-tores municipais competentes, extrapolou no corte das rvores e acabou lesando boa parte da mata ciliar. Diversas aes buscando a

    condenao desse ato foram impetradas. Uma delas chegou ao STJ, que decidiu com base no Cdigo Florestal de 1965,a condenao da empresa. A mata ciliar importante indepen-dente do tamanho do curso dgua, porque ela mantm um eficiente papel na harmonia da natureza, e no esqueamos que so peque-

    nos crregos que alimentam os grandes rios. http://www.oestadoce.com.br/noticia/protecao-da-mata-ciliar(com adaptaes) Considerando o texto acima como referncia inicial e baseado em seus conhecimentos so-

    bre a vegetao de Fortaleza, julgue as ques-tes subsequentes.

    56.Os manguezais so ecossistemas tpicos de pla-

    ncies fluviais e se desenvolvem em ambientes ca-racterizados por elevadas pluviosidades e elevadas temperaturas, essas reas em Fortaleza, destaca-

    se os mangues do rio Cear. 57.Os desmatamentos dos mangues, so um fator de empobrecimento do ambiente flviomarinho. No entanto devido a grande interao dos diversos elementos naturais nesse ambiente, como o solo, a gua, o clima e a fauna, tais elementos, impedem

    que a supresso da vegetao altere a dinmica natural desse ecossistema. 58.O rio Coc, tem sua bacia hidrogrfica inserida totalmente dentro da Regio Metropolitana de For-taleza, as nascentes na Serra de Aratanha e ao

    longo da sua bacia apresenta vrios complexos

    vegetais, entre eles, mata ciliar, vegetao aqutica e junto a sua foz, a formao de mangues, respec-tivamente. 59.A partir de 1990,com a implementao do par-que ecolgico do Coc, a rea do mangue e seu

    entorno, passaram a ser protegidas por lei, caracte-rizando uma APA e posteriormente uma ARIE, com a constituio da ARIE das dunas do Coc. 60.Infere-se do texto, que a mata ciliar funda-mental para a manuteno dos rios e crregos e que existem em Fortaleza, que a proteo da mes-

    ma vital para a manuteno ambiental e a prote-o do vale de inundao, onde comum, a ocor-rncia de reas de risco.

    HIDROGRAFIA

    Rio Cear: A bacia hidrogrfica do Rio Cear situa-se na Regi-o metropolitana de Fortaleza(RMF), entre as coor-denadas geogrficas 3824 e 3900 de longitude oeste e 3 11 e 3 23 de latitude sul. As nascentes desse rio esto localizados em sua maioria na serra

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    de Maranguape e o principal rio percorre 60km, na

    direo Oeste- Nordeste, at desembocar no Ocea-no Atlntico.

    Sua bacia fluvial tem cerca de 900km2 de rea to-tal, abrangendo rea parte dos municpios de Forta-leza, Caucaia e Maranguape.

    O rio Cear tem como principais afluentes , o riacho dos Macacos,riacho das Esperas e riacho dos Patos, na sua margem esquerda; o riacho Bom-Principio, o riacho do Po-de-Aucar, riacho do Toco em sua margem direita,sendo que este seu mais impor-tante afluente, estando localizando na sua desem-bocadura a aproximadamente 7km de sua foz.O rio

    Cear esta incluindo no grupo dos pequenos rios litorneos,possuindo uma plancie aluvial, composta por manguezais,meandros e pequenas ilhas fluviais. Rio Coc:

    O Rio Coc tem sua nascente na vertente oriental da Serra da Aratanha, no municpio de Pacatuba. Tem a Foz na regio do Caa e Pesca,no Litoral Leste de Fortaleza. Tem 29 afluentes na margem direita e 16 na esquerda, alm de 15 audes e 36

    lagoas. rea total em 443,96 km. rea em Forta-

    leza (km): 215,9 km sendo a maior bacia do Muni-cpio de Fortaleza, drenando os setores Leste, Sul e Centro. Extenso do seu traado 45 km dos quais

    25 em Fortaleza. A Bacia Hidrogrfica do Rio Coc a mais extensa e de maior rea fsica na Regio Metropolitana de Fortaleza com cerca de 19.100,85 ha (correspon-dendo a 60,28% da rea municipal). A sua impor-tncia est na manuteno do clima, evita o alaga-

    mento das reas adjacentes, alimentao e repro-duo da fauna marinha, pesca de peixe, carangue-jo, camaro, e matrias-primas como madeira (construo de moradias, produo de carvo arte-sanato) e cips (artesanato).

    A plancie flvio marinha, ocupada desde de trechos

    de rios localizados na BR-116 at a sua foz, onde forma um esturio. Compreende as reas dos Muni-cpios de Fortaleza e Pacatuba, que drena para o Rio Coc. Seus principais mananciais so os seguin-tes: Lagoa de Messejana, Lagoa de Parangaba, Riacho do Tauape, Lagoa de Parangabussu, Lagoa

    do Opaia.

    PONTE SOBRE O RIO COC

    Ano 2003

    Ano 2010

    Extenso da obra: 1,5553 km Extenso ponte: 325 m.

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    A obra da construo da ponte sobre o Rio Coc, ligando a Praia de Sabiaguaba ao Caa e Pesca, comeou em 2002 e estava paralisada desde 2005.

    A previso inicial para a concluso era setembro de 2003, mas o projeto foi atrasando at ser paralisa-do depois de deciso da Justia Federal, pela cons-truo no obedecer ao projeto inicial. de respon-sabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit).Inaugurada em 2010, a ponte objetiva agilizar o trnsito na poro

    leste e no entorno do Coc e da Praia do Futuro.

    Ponte estaiada do Coc

    Fonte:Dirio do Nordeste.

    O equipamento ser erguido sobre o Rio Coc, vi-sando reduzir congestionamentos, e vai custar R$ 298 mihes.Com 850 metros de comprimento, a ponte estaiada (suspensa por cabos de ao), que ligar o Centro de Eventos do Cear (CEC) a Cidade

    2000 e passar sobre o Rio Coc, deve comear a ser construda no primeiro semestre de 2013. A construo da ponte ser conjugada com outras aes virias, incluindo, tambm, a obra de uma praa com mirante.

    A ideia da construo do complexo de cultura e

    lazer Mirante de Fortaleza, contribuir para melho-rar as condies de congestionamento da Avenida Washington Soares e Sebastio de Abreu, j que essas vias so as alternativas atuais concorrentes da ponte a ser implantada. Segundo o estudo apre-sentado, estimou-se que a futura ponte estaiada atrair, durante o pico da manh, um volume pr-

    ximo de 1.180 carros/hora, em 2014, e de 2.460 carros/hora, em 2019. Calcula-se, ainda, um volu-me dirio de 13.300 carros de passeio, em 2014, e 27.700, em 2019,atrado pela ponte. O Mirante Fortaleza, conforme os dados repassados pela Sein-fra, uma estrutura que possibilitar uma viso

    panormica de toda a cidade, incluindo os litorais

    Leste e Norte, alm de uma perspectiva privilegiada

    do Rio Coc.

    CHEIAS DO COC O problema das cheias do Rio Coc e a ocupao irregular das suas margens podem estar com os

    dias contados. O governo do Estado aguarda a libe-rao de R$ 150 milhes da Unio, para iniciar o Projeto Rio Coc, que prev, entre outras interven-es, a construo de uma barragem para conten-o das cheias, dragagem e construo de equipa-mentos sociais. O projeto inclui a dragagem de toda

    a sua extenso e urbanizao, com a retirada de 1.350 famlias que vivem s margens do rio.

    A bacia do rio Coc ocupa dois teros da rea urba-na de Fortaleza. "Ela atinge 60% dos cursos d'gua.

    Muitas lagoas, canais de drenagem e riozinhos so 'baixos' do Coc". O desenho do parque, em meia lua, forma um corredor de ventilao. Com a orla praticamente toda emparedada, os ventos alsios vindos do mar entram em Fortaleza pelo Coc e dali se espalham. "A agradabilidade climtica diferen-te de outras cidades muito por conta da posio

    geogrfica do Coc, que permite a chegada do ven-to". e a vegetao desmatada e o rio aterrado, a funo climtica desse ecossistema fica compro-metida. "Isso muito srio quando se leva em conta que a

    temperatura da cidade vem aumentando de dois a trs graus nas duas ltimas dcadas". A ocupao indevida de suas margens, no mdio e no baixo do curso do rio, acaba provocando grandes enchentes, de ordem calamitosa, pois nessas reas h uma grande quantidade de ocupaes irregulares, o que promove por sua vez a poluio e assoreamento de

    trechos do rio. A importncia de recuperao na mata ciliar para minimizar a acelerada eroso e assoreamento do leito, a definio das reas de Preservao Permanente e implantao de Unida-des de Conservao para a preservao das dunas. Entre as obras de revitalizao do Rio Coc, se in-

    clui a dragagem do manancial com o objetivo de

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    desobstruir o fluxo da gua de drenagem que hoje

    escoa pela sua calha principal e pelo Canal da Aero-lndia, recebendo