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DIARIO DE LOS DEBATES TERCER PERIODO DE SESIONES EXTRAORDINARIAS PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL AGOSTO 2011 XALAPA–ENRÍQUEZ, VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE

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DIARIO DE LOS DEBATES

TERCER PERIODO DE SESIONES

EXTRAORDINARIAS

PRIMER AÑO DE EJERCICIO

CONSTITUCIONAL

AGOSTO 2011

XALAPA–ENRÍQUEZ, VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE

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DIARIO DE LOS DEBATES

M E S A D I R E C T I V A

DIP. EDUARDO ANDRADE SÁNCHEZ P R E S I D E N T E

DIP. BRENDA ABIGAIL REYES AGUIRRE V I C E P R E S I D E N T A

DIP. LOTH MELCHISEDEC SEGURA JUÁREZ S E C R E T A R I O

S E C R E T A R Í A G E N E R A L

LIC. FRANCISCO JAVIER LOYO RAMOS

S E C R E T A R Í A D E S E R V I C I O S L E G I S L A T I V O S

LIC. ERNESTO ALARCÓN TRUJILLO

D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

LIC. ALEJANDRO CONTRERAS TORRES

E D I C I Ó N , C O R R E C C I Ó N Y E S T I L O

FERNANDO AARÓN RUIZ CARRAL GONZALO PELÁEZ CADENA

G R A B A C I Ó N Y R E G I S T R O D E A U D I O

NORMA HERNÁNDEZ GERZON

V E R S I Ó N E S T E N O G R Á F I C A

FABIOLA MEREDITH MARTÍNEZ LÓPEZ ELIZABETH SOLANO LÓPEZ

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Í N D I C E T E M Á T I C O

TERCER PERIODO DE SESIONES EXTRAORDINARIAS……2 3 D E A G O S T O D E 2 0 1 1 – 1 8 : 0 0 H O R A S

Lista de asistencia…………………………..………………………………………………….. Lectura y, en su caso, aprobación del proyecto del orden del día………………………….. Declaratoria de instalación del Tercer Periodo de Sesiones Extraordinarias correspondien-te al Primer Año de Ejercicio Constitucional de la Sexagésima Segunda Legislatura del honorable Congreso del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave……………………….. Oficio signado por el Doctor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado por el quedevuelve con observaciones la Ley de Desarrollo Sustentable del Café Veracruzano…….. De las Comisiones Permanentes Unidas de Gobernación y de Seguridad Pública, dicta-men con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en Cumplimiento del Deber.. De la Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales, dictamen con proyec-to de decreto que reforma el artículo 339 del Código Penal para el Estado Libre y Sobe-rano de Veracruz de Ignacio de la Llave……………………………………………………… De las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales, de Procu-ración de Justicia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulnerables y de Equidad Género y Familia, dictamen con proyecto de decreto que reforma, adiciona y deroga diversas disposiciones del Código Penal; del Código de Procedimientos Penales; de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia; y de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave……………………………………………….. De las Comisiones Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y deComunicaciones, y de la Comisión Especial para la Reconstrucción de las Zonas Devasta-das, dictamen con proyecto de decreto que autoriza al Ejecutivo del Estado para que, através de la Secretaría de Finanzas y Planeación, gestione y contrate un crédito en mo-neda nacional con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito, Institución de Banca de Desarrollo, hasta por la cantidad de $4’756,960,914.00(cuatro mil setecientos cincuenta y seis millones novecientos sesenta mil novecientos catorce pesos 00/100 M.N.), al amparo de las acciones de financiamiento descritas en las reglas de operación del Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas…………..

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II

De la Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, dictámenes con proyecto dedecreto por los que se autoriza a los ayuntamientos de Tlilapan y Zongolica, la creación del Instituto Municipal de las Mujeres, como organismo público descentralizado, con personalidad jurídica y patrimonio propios…………………………………………………... De la Comisión Permanente de Hacienda del Estado, dictamen con proyecto de acuerdo por el que se autoriza al titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, a enajenar o título gratuito una fracción de terreno, de propiedad estatal, ubi-cada en el boulevard Costero y avenida Monoboya de la colonia ejidal Villa Allende en el municipio de Coatzacoalcos, a favor del ayuntamiento, con la finalidad de construir ungimnasio popular que dote de infraestructura deportiva a dicha colonia…………………. Clausura del Tercer Periodo de Sesiones Extraordinarias, correspondiente al Primer Año de Ejercicio Constitucional de la Sexagésima Segunda Legislatura del honorable Congre-so del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave y se levanta la sesión…………………….

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III

P A R T I C I P A C I O N E S E N T R I B U N A D I P U T A D O

P Á G I N A S

ACEVES AMEZCUA, CARLOS.

58, 60

AGUILERA GUZMÁN, LETICIA KARIME.

55

ALVÍZAR GUERRERO, JESÚS DANILO.

29

ANDRADE SÁNCHEZ, EDUARDO.

CALLEJA Y ARROYO, RICARDO.

CARREÓN CERVANTES, VERÓNICA.

37

CARVALLO DELFÍN, JORGE ALEJANDRO.

CASTAÑEDA ORTIZ, CONCEPCIÓN OLIVIA.

36

CASTELÁN CRIVELLI, VÍCTOR MANUEL.

CASTELLANOS RÁBAGO, FÉL IX DE JESÚS.

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IV

P A R T I C I P A C I O N E S E N T R I B U N A D I P U T A D O

P Á G I N A S

CASTRO PÉREZ, JUAN CARLOS.

45, 59, 61

CHÁVEZ GONZÁLEZ, MARTHA LIL IA.

29, 33

ESCUDERO FABRE, MARÍA DEL CARMEN.

ESTRADA MONTIEL, MARCO ANTONIO.

FRANCO CASTÁN, ROGELIO.

GARCÍA ESCALANTE, RICARDO.

GARCÍA TRUJEQUE, VÍCTOR MANUEL.

GARCÍA ZENIL, GUILEBALDO.

GONZÁLEZ CONTRERAS, ISAAC.

52

GONZÁLEZ DOMÍNGUEZ, ISELA.

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P Á G I N A S

GUZMÁN DE PAZ, ROCÍO.

HERNÁNDEZ BARRALES, MOISÉS.

HERNÁNDEZ ESCOBAR, ALMA ROSA.

LARA ARANO, FRANCISCO JAVIER.

12, 54, 59

LARA HERNÁNDEZ, ÓSCAR AGUSTÍN.

57

LEVET GOROZPE, JOSÉ ENRIQUE.

LÓPEZ LANDERO, TOMÁS.

LOUTFE HETTY, JOSÉ MURAD.

MÉNDEZ DE LA LUZ, ARMANDO.

MONTOYA PEREYRA, TOMÁS.

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P A R T I C I P A C I O N E S E N T R I B U N A D I P U T A D O

P Á G I N A S

MORENO RAMOS, GUSTAVO.

MUGUIRA MARENCO, PAULINA.

33

OCHOA VALDIVIA, ULISES.

10

PÉREZ MORENO, ROBERTO.

PONCE CALDERÓN, ANABEL.

38, 48

REMENTERÍA COELLO, AINARA.

REYES AGUIRRE, BRENDA ABIGAIL.

RÍOS ALVARADO, FLAVINO.

30

RIVERA GARZA, CÉSAR ULISES.

ROBLES ARÉVALO, OLGA LIDIA.

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P Á G I N A S

RUIZ ARRIAGA, GENARO.

SALDAÑA RAMÍREZ, RAYMUNDO ELIGIO.

SÁNCHEZ CRUZ, LEOPOLDO.

13

SEGURA JUÁREZ, LOTH MELCHISEDEC.

VELASCO CASARRUBIAS, JACOB ABEL.

VERA CRUZ, ROSA ENELVA.

31

YESCAS AGUILAR, GERMÁN.

YUNES MÁRQUEZ, FERNANDO.

51

ZAMORANO AGUIRRE, ELENA.

ZÚÑIGA MARTÍNEZ, AMÉRICO.

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TERCER PERIODO DE SESIONES

EXTRAORDINARIAS

PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL

23 DE AGOSTO DE 2011 – 18:00 HORAS

M E S A D I R E C T I V A

DIP. EDUARDO ANDRADE SÁNCHEZ PRES IDENTE

DIP. BRENDA ABIGAIL REYES AGUIRRE

VICEPRES IDENTA

DIP. LOTH MELCHISEDEC SEGURA JUÁREZ SECRETAR IO

- EL C. PRESIDENTE: amos a proceder a dar inicio formal a la sesión. Les solicitamos a nuestros compañeros de los medios de comunicación, puedan ocupar sus

lugares una vez que concluyan sus tareas en esta área.

LISTA DE ASISTENCIA Con la finalidad de determinar el quórum, pido al diputado secretario proceda a verificar el registro de asistencia de los diputados en el sistema electrónico e informe a esta Presidencia sobre el particular. (Se incluye la lista de asistencia del sistema electrónico

de votación) VOTO: 1 FECHA: 2011/08/23 HORA: 18:00:22 MOCIÓN: Registro de Asistencia de Diputados PROPUESTA: SECUNDA: RESULTADO DE LA LISTA DE ASISTENCIA: Presente: 49 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA LISTA DE ASISTENCIA MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO Presente ------------ Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN) Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN) Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI)

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P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

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Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA) Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN) Yescas Aguilar, Germán. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI) No Presente ---------------- García Escalante, Ricardo. (PAN) (Justificó su inasis-tencia) - EL C. SECRETARIO: Pregunto a la asamblea si algún diputado falta de registrar su asistencia. Diputado presidente, informo a usted que han regis-trado su asistencia 49 diputados. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Diputado secretario, le solicito justificar la inasistencia del ciudadano diputado Ricardo García Escalante, quien manifiesta estar desempeñando actividades propias de su encargo, por lo cual no podrá asistir a esta sesión que hoy nos ocupa.

- EL C. SECRETARIO: Se justifica la inasistencia del diputado por usted refe-rido, el diputado Ricardo García Escalante. - EL C. PRESIDENTE: Hay quórum. Se inicia la sesión extraordinaria.

T I M B R E

APROBACIÓN DEL PROYECTO DEL ORDEN DEL DIA

Dado que el proyecto del orden del día ya fue publi-cado en la Gaceta Legislativa, se propone a la asam-blea la dispensa de la lectura del mismo. Los que es-tén a porque se dispense la lectura, sírvanse manifes-tarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del proyecto de orden del día.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluye el proyecto del orden del día)

SEXAGÉSIMA SEGUNDA LEGISLATURA DEL HONORABLE

CONGRESO DEL ESTADO LIBRE Y SOBERANO DE VERACRUZ DE

IGNACIO DE LA LLAVE 2010-2013

PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL TERCER PERIODO DE SESIONES EXTRAORDINARIAS

23 DE AGOSTO DE 2011 –17:00 HORAS

O R D E N D E L D Í A I. Lista de asistencia. II. Lectura y en su caso aprobación del proyecto del

orden del día. III. Declaratoria de instalación del Tercer Periodo de

Sesiones Extraordinarias correspondiente al Primer Año de Ejercicio Constitucional de la Sexagésima Segunda Legislatura del honorable Congreso del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave.

IV. Oficio signado por el Doctor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado por el que devuel-ve con observaciones la Ley de Desarrollo Susten-table del Café Veracruzano.

V. De las Comisiones Permanentes Unidas de Go-bernación y de Seguridad Pública, dictamen con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Benefi-cios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en Cum-plimiento del Deber.

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VI. De la Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales, dictamen con proyecto de de-creto que reforma el artículo 339 del Código Pe-nal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave.

VII. De las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales, de Procuración de Jus-ticia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulnerables y de Equidad Género y Familia, dic-tamen con proyecto de decreto que reforma, adi-ciona y deroga diversas disposiciones del Código Penal; del Código de Procedimientos Penales; de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Jus-ticia; y de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave.

VIII. De las Comisiones Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y de Comunicaciones, y de la Comisión Especial para la Reconstrucción de las Zonas Devastadas, dic-tamen con proyecto de decreto que autoriza al Ejecutivo del Estado para que, a través de la Se-cretaría de Finanzas y Planeación, gestione y con-trate un crédito en moneda nacional con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito, Institución de Banca de De-sarrollo, hasta por la cantidad de $4’756,960,914.00 (cuatro mil setecientos cin-cuenta y seis millones novecientos sesenta mil no-vecientos catorce pesos 00/100 M.N.), al amparo de las acciones de financiamiento descritas en las reglas de operación del Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas.

IX. De la Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, dictámenes con proyecto de decreto por los que se autoriza a los ayuntamientos de Tlila-pan y Zongolica, la creación del Instituto Munici-pal de las Mujeres, como organismo público des-centralizado, con personalidad jurídica y patrimo-nio propios.

X. De la Comisión Permanente de Hacienda del Es-tado, dictamen con proyecto de acuerdo por el que se autoriza al titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, a ena-jenar o título gratuito una fracción de terreno, de propiedad estatal, ubicada en el boulevard Coste-ro y avenida Monoboya de la colonia ejidal Villa Allende en el municipio de Coatzacoalcos, a favor del ayuntamiento, con la finalidad de construir un gimnasio popular que dote de infraestructura de-portiva a dicha colonia.

XI. Clausura del Tercer Periodo de Sesiones Extraor-dinarias, correspondiente al Primer Año de Ejerci-cio Constitucional de la Sexagésima Segunda Le-gislatura del honorable Congreso del Estado de

Veracruz de Ignacio de la Llave y se levanta la se-sión.

* * *

- EL C. PRESIDENTE: Consulto al pleno si es de aprobarse dicho proyecto de orden de día en sus términos. Los que estén a favor, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobado el proyecto del orden del día.

DECLARATORIA DE INSTALACIÓN DEL TERCER PERIODO

DE SESIONES EXTRAORDINARIAS CORRESPONDIENTE AL

PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL DE LA LXII

LEGISLATURA DEL HONORABLE CONGRESO DEL ESTADO

DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE Para el desahogo del siguiente punto del orden del día, pido a los diputados y público que nos acompaña se sirvan poner de pie.

“EL CONGRESO DEL ESTADO DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE ABRE HOY, MARTES 23 DE

AGOSTO DEL AÑO 2011, SU TERCER PERIODO DE SESIONES EXTRAORDINARIAS CORRESPONDIENTE AL

PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL DE LA LXII LEGISLATURA”.

Para proceder a la ejecución del Himno Nacional en términos de lo que establece el párrafo segundo del artículo 7 bis de la Ley Orgánica del Poder Legislativo. Pido a los diputados y publico en general, permanez-can de pie.

( S E E N T O N A E L H I M N O NA C I O N A L ) Pueden tomar asiento.

OFICIO SIGNADO POR EL DOCTOR JAVIER DUARTE DE

OCHOA, GOBERNADOR DEL ESTADO POR EL QUE

DEVUELVE CON OBSERVACIONES LA LEY DE

DESARROLLO SUSTENTABLE DEL CAFÉ VERACRUZANO Conforme al siguiente punto del orden del día, pido al diputado secretario dé lectura al oficio signado por el doctor Javier Duarte de Ochoa, gobernador del Estado, por el que devuelve con observaciones la Ley de Desarrollo Sustentable del Café Veracruzano.

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P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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- EL C. SECRETARIO: Diputado Eduardo Andrade Sánchez Presidente de la Mesa Directiva del honorable Congreso del Estado Presente En términos de lo que señala el artículo 36 de la Constitución Política del Estado de Veracruz de Igna-cio de la Llave y toda vez que mediante oficio número SG/001566 se remitió al suscrito la Ley número 283 de Desarrollo Sustentable del Café Veracruzano, aprobada en sesión ordinaria el día 28 de julio por esa LXII Legislatura del honorable Congreso del Estado, al respecto, a través del presente, remito en calidad de devolución la misma con las siguientes:

O B S E R V A C I O N E S El suscrito reconoce la gran disposición de esa hono-rable Legislatura que, en pro de nuestro Estado, busca alternativas legislativas para aprobar el campo vera-cruzano, como es el caso que nos ocupa, el apoyo a la producción del café. Sin embargo, fuera de la posi-bilidad de mi gobierno podemos observar que ac-tualmente no contamos con la estructura presupues-tal para poner en marcha las acciones que, a través de la Ley de Desarrollo Sustentable del Café Veracruza-no, se proponen. Por otra parte, agradezco la buena intención de los legisladores para implementar herramientas que pu-dieran ser útiles en la entidad respecto de la pobla-ción agrícola. No obstante a lo anterior, debo significar respetuo-samente que, en cumplimiento de las atribuciones con que cuento, de planear y conducir el desarrollo integral del Estado, he establecido procedimientos para ejecutar, instrumentar, controlar y evaluar el Plan Veracruzano de Desarrollo y los programas que de éste se derivan. Artículo 49 de la Constitución Política del Estado de Veracruz, contando para el despacho de los asuntos con las diversas dependencias centralizadas; artículo 50, Constitución Política del Estado de Veracruz, por lo que del análisis de la Ley de Desarrollo Sustentable del Café Veracruzano, se observa que esta honorable representación popular propone la formación de un Instituto Veracruzano del Café, título tercero, capítulo I, II, III y IV, así como la creación de un programa inte-gral para el desarrollo sustentable de la cafeticultura, capítulo II y III. Por lo tanto, se obtiene que dicho instrumento legislativo estaría duplicando las funcio-

nes de la Secretaría de Desarrollo Agropecuario, Ru-ral, Forestal y Pesca, en virtud de que esta dependen-cia es la responsable de coordinar las políticas públi-cas de desarrollo agrícola en la entidad, así como de fomentar la producción agrícola, apoyar, vigilar y, en su caso, ejecutar los programas que se deriven del Plan Veracruzano de Desarrollo; artículo 29 y 30 de la Ley Orgánica del Poder Ejecutivo del Estado de Vera-cruz. Así, al crear los rubros descritos en la ley de análisis, se duplica lo atribuido a la secretaría de despacho en cuestión. De igual manera, le hago de su conocimiento a ese honorable Poder Legislativo del Estado que, como eje rector, estrategia y acción de la actual administración pública, en el Plan Veracruzano de Desarrollo 2011-2016 establecí como atributo de este gobierno el orden y la eficiencia, así como la responsabilidad pre-supuestal del mismo, por lo que tengo la invariable obligación de siempre ajustarme a los recursos finan-cieros previstos, respetando en todo momento los criterios de equidad y simplificación administrativa. Aunado a lo anterior se determina claramente que el capítulo VI de dicho plan, la obligación de vigilar que se evite la duplicidad de las funciones de las diversas dependencias que conforman la administración esta-tal, logrando así la consolidación de las finanzas esta-tales para dar certidumbre en un futuro. Tan es así que en fecha 6 de julio del presente año se emitió el Decreto 8 para la organización y funcionamiento de la gestión gubernamental, a través de la cual se disolvie-ron, fusionaron, liquidaron y extinguieron algunos organismos públicos descentralizados en que se de-tectaron mediante la evaluación de sus estructuras organizaciones una duplicidad de funciones, obte-niendo así una optimización de recursos con base en el programa de reducción del gasto corriente. En el decreto mencionado se puede visualizar en su artículo único fracción V, inciso b), la extinción del organismo público descentralizado denominado “Ins-tituto Veracruzano para el Desarrollo Rural”, transfi-riendo sus funciones a la Secretaría de Desarrollo Agropecuario, Rural, Forestal y Pesca, por lo que al tenerse en cuenta que dicho instituto contaba dentro de sus atributos con las de ejecutar y operar los pro-gramas relativos a los sistemas de producción como el caso del café, artículos 2 del Decreto por que se Crea el Instituto Veracruzano para Desarrollo Rural, INVEDER, y se delega facultades a dicho instituto en materia pesquera, de fecha 3 de marzo de 2008, publicado en

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la Gaceta Oficial del Estado, por lo cual, aun y cuando es loable el objetivo de la ley en observación, ésta provoca una duplicidad tanto en atribuciones como de recursos financieros, duplicando así la presupues-tación financiera del Estado. Por último, respecto de lo que establece el artículo 22 de la ley en consideración, tocante a la creación de un fideicomiso para el desarrollo del café, se observa que nuevamente se estaría duplicando funciones, toda vez que actualmente existen fideicomisos de administra-ción, inversión y garantía en materia agropecuaria, tales como el Fidecomiso Veracruzano del Fomento, FIVERFAC; Fideicomiso para el Desarrollo Rural del Esta-do de Veracruz, FIDERVER; Fondo de Garantía “Adelan-te”, FONGADE, mismos que conjuntamente son herra-mientas financieras para el desarrollo de todos los productos agropecuarios del Estado. Por tanto, considero que sería un gasto público no indispensable el crear un fideicomiso que atienda un solo producto puesto, que ello nuevamente duplicaría las estructuras administrativas y los costos de inver-sión y operación, afectando el erario estatal. Con base en lo descrito, solicito a esta honorable Legislatura: Único. Se tenga por devuelta la Ley de Desarrollo Sustentable del Café Veracruzano con las observacio-nes descritas por el suscrito en virtud de que es nece-sario incorporar las mismas, perdiendo el cabal cum-plimiento de los objetivos contemplados en la propia ley.

Atentamente Sufragio efectivo. No reelección

La rúbrica del doctor Javier Duarte de Ochoa, gober-nador del Estado. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Escuchado el documento dado a conocer por el dipu-tado secretario, de conformidad con lo que establece el párrafo segundo del artículo 36 de la Constitución Política local, este Congreso informará con oportuni-dad al ciudadano gobernador del Estado la fecha y hora de la sesión en la que este pleno discutirá de nueva cuenta la ley devuelta con observaciones.

DE LAS COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE

GOBERNACIÓN Y DE SEGURIDAD PÚBLICA, DICTAMEN

CON PROYECTO DE LEY PARA EL OTORGAMIENTO DE

BENEFICIOS A DEUDOS DE INTEGRANTES DE LAS INSTITUCIONES DE SEGURIDAD PÚBLICA DEL ESTADO

CAÍDOS EN CUMPLIMIENTO DEL DEBER En el desahogo del siguiente punto del orden del día, toca el turno al dictamen con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en Cumplimiento del Deber. Este dictamen ha sido emitido por las Comisiones Permanentes Unidas de Gobernación y de Seguridad Pública y en virtud de que ya ha sido publicado en la Gaceta Legislativa, se propone a la asamblea la dispensa de la lectura del mismo. Los que estén a favor de su dispensa, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del dictamen.

(No obtante la dispensa de lectura, se incluye el dictamen con proyecto de ley)

COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE GOBERNACIÓN Y SEGURIDAD PÚBLICA Honorable asamblea. A los Diputados integrantes de las comisiones perma-nentes unidas que suscriben, mediante oficio no. SG-SO/1er./1er./059/2011, de fecha 24 de febrero del presente año, nos fue turnado para su estudio y dic-tamen, por acuerdo de esta Soberanía, el expediente relativo a la iniciativa de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en Cumplimiento de un Deber, presentada por el Doctor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. En atención a lo anterior, con fundamento en lo pre-visto en los artículos 33, fracción I, 35, fracción II, y 38 de la Constitución Política local; 18, fracción I, 38, 39, fracciones XII y XVIII, y 47 de la Ley Orgánica del Poder Legislativo del Estado; 59, 61 párrafo primero, 62, 64, 65, 75 y 76 del Reglamento para el Gobierno Interior del mismo Poder, estas Comisiones Perma-nentes Unidas de Gobernación y Seguridad Pública emiten su dictamen bajo los siguientes:

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A N T E C E D E N T E S 1. Mediante oficio número 071/2011 de fecha 21

de febrero de 2011, el Gobernador del Estado, Doc-tor Javier Duarte de Ochoa, presentó a esta Sobe-ranía la Iniciativa con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de In-tegrantes de las Instituciones de Segu-ridad Pública del Estado Caídos en Cumpli-miento de un Deber, presentada por el Doc-tor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado.

2. La Diputación Permanente de la Sexagésima Se-

gunda Legislatura del Honorable Congreso del Es-tado, en sesión celebrada el 24 de febrero de 2011, conoció de la iniciativa referida en el Ante-cedente 1 y acordó turnarla a la Comisión Perma-nente de Gobernación, para su estudio y dicta-men, por oficio número SG-DP/1er./1er./059/2011 de esa misma fecha.

3. El Pleno de la Sexagésima Segunda Legislatura del

Honorable Congreso del Estado, en sesión cele-brada el 04 de mayo de 2011, conoció de la soli-citud por parte del Diputado Francisco Javier Lara Arano, Presidente de la Comisión Permanente de Seguridad Pública de esta Soberanía, para cono-cer de dicha iniciativa, acordando turnarla a Co-misiones Unidas Permanentes de Gobernación y Seguridad Pública, para su estudio y dicta-men, por medio del oficio número SG-SO/2do./1er./028/2011, de esa misma fecha.

C O N S I D E R A C I O N E S

1. Que, en términos de lo dispuesto por la normati-

vidad invocada en el párrafo segundo del presen-te dictamen, estas Comisiones Permanentes Uni-das de Gobernación y Seguridad Pública, como órgano constituido por el Pleno de esta Sobera-nía, que contribuye a que el Congreso cumpla sus atribuciones mediante la elaboración de dictáme-nes sobre los asuntos que le son turnados, es competente para emitir el presente proyecto de resolución.

2. Que la Constitución Política de los Estados Unidos

Mexicanos dispone, que la Seguridad Pública es una función a cargo de la Federación, el Distrito Federal, los Estados y los Municipios, que com-prende la prevención de los delitos, la investiga-ción y persecución para hacerla efectiva, así como la sanción de las infracciones administrativas, en

los términos de la ley, en las respectivas compe-tencias que esta Constitución señala.

3. La Seguridad Pública tiene como fines salvaguar-

dar la integridad y derechos de las personas, así como preservar las libertades, el orden y la paz públicos y comprende la prevención especial y general de los delitos, la investigación para hacer-la efectiva, la sanción de las infracciones adminis-trativas, así como la investigación y la persecución de los delitos y la reinserción social del individuo;

4. Que en su exposición de motivos señala que la

primera y principal función del Estado, la cual constituye su razón de ser, es la de brindar segu-ridad a sus habitantes, a través de las institucio-nes de seguridad pública, por tal razón, supone la existencia de un marco jurídico que proteja los de-rechos humanos de todos, incluidos los inte-gran-tes de los cuerpos policíacos a efecto de que la preservación de la vida colectiva se rija invaria-blemente por el Derecho.

5. Tomando en cuenta que los integrantes de las

instituciones de seguridad pública se componen por seres humanos esencialmente iguales a los demás, ejercen derechos y cumplen obligaciones, con una excepcional particularidad: entre estas úl-timas se les exige afrontar riesgos que van más allá de los que usualmente corren los demás ciu-dadanos, al extremo de que se les impone el de-ber de sacrificar la propia vida en defensa de la de los demás.

6. Atendiendo a este sentimiento de gratitud y reco-

nocimiento que expresan diversos sectores del Es-tado hacia los integrantes de las instituciones de seguridad pública, además de los merecidos homenajes que reciben quienes caen en cumpli-miento del deber, el Gobierno del Estado de Ve-racruz de Ignacio de la Llave ha considerado brin-dar una recompensa a sus familiares de modo que cuenten con una pensión adecuada y una vi-vien-da digna para el caso de que no dispongan de ella.

7. Dicha iniciativa contempla, que en los casos en

que cualquier integrante de las instituciones de seguridad pública del Estado, entre las cuales se encuentran las instituciones policiales estatales y municipales, el ministerio público y el sistema pe-nitenciario entre otras, pierda la vida en el cum-plimiento de su deber, el Gobierno del Estado otorgue una pensión a sus deudos, así como una

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vivienda para que la habiten en caso de que no cuenten con una.

8. Tomando en consideración que los tiempos ac-

tua-les nos exigen que nuestros infantes y los jó-venes se preparen continuamente, que puedan adquirir nuevos y mejores conocimientos a través de la educación se modifica el texto original de la iniciati-va y se agrega un artículo más, para tal efecto se re-corre el artículo 13 y pasa a ser artí-culo 14. En este tenor el nuevo artículo 13 con-templa el otorgamien-to de una beca escolar a los hijos de los integrantes de Seguridad Pública en el Estado a que se refiere el artículo 2 de la presente ley, caídos en el cumpli-miento de su deber, para quedar como sigue:

Artículo 13.- Tienen derecho a una beca esco-lar, a través de la institución estatal encarga-da del ramo, quienes reúnan las condiciones indicadas en los incisos c) y d) del artículo tercero de esta ley: No procederá el otorgamiento de este bene-ficio cuando los hijos de los integrantes de las instituciones de Seguridad Pública del Es-tado a que hace referencia esta ley, hayan dejado sin causa justificada sus estudios en cualquiera de sus niveles.

9. Asimismo, estas dictaminadoras consideran perti-

nente hacer extensivo el reconocimiento que la sociedad a través de sus representantes populares y que el propio titular del Ejecutivo señala en su exposición de motivos y derivado de los recientes hechos de violencia que han suscitado en el Esta-do, en los que desafortunadamente han perdido la vida algunos integrantes de las instituciones de Seguridad Pública en el Estado, atendiendo el principio de Irretroactividad contemplado en la parte dogmática de nuestra Carta Magna, por ser una garantía individual que es clasificada como de seguridad jurídica de los gobernados. Siguien-do esta línea y debido a la naturaleza del principio que refiere que todo sujeto debe poseer derechos fundamentales que salvaguarden su bienestar como persona y que lo protejan de ser blanco de injusticias o que no le sean reconocidos sus dere-chos y obligaciones.

10. Por lo que se estas dictaminadoras, proponen al

Pleno la adición de un transitorio más a la iniciati-va con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Institu-

ciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en Cumplimiento de un Deber se aplique de manera retroactiva a partir del inicio de la presente admi-nistración, con la finalidad de que los deudos de los caídos en cumplimiento de su deber se les brinde por parte del Estado certeza y seguridad jurídica, en reconocimiento a su entrega por sal-vaguardar los derechos fundamentales de los ve-racruzanos.

Expuesto lo anterior, sometemos a la consideración de esta Honorable Asamblea el presente dictamen con proyecto de: L E Y P A R A E L O T O R G A M I E N T O D E B E N E F I C I O S A

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E S T A D O C A Í D O S E N C U M P L I M I E N T O D E L D E B E R Artículo 1°.- El Gobierno del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave otorgará trimestralmente una pen-sión equivalente a cuatrocientas veinte veces el salario mínimo vigente en la ciudad de Xalapa-Enríquez a los deudos de cualquier integrante de las instituciones de Seguridad Pública en el Estado, que fallezca con moti-vo de su actividad profesional des-arrollada con obje-to de brindar protección a los habi-tantes del Estado. Artículo 2°.- Las instituciones de Seguridad Pública del Estado comprenden a las instituciones policiales, de procuración de justicia, del sistema penitenciario y dependencias encargadas de la seguridad pública en los ámbitos estatal y municipal, definidas por el artícu-lo 2° de la Ley del Sistema Estatal de Seguridad Públi-ca para el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. Asimismo incluyen a las instituciones auxiliares men-cionadas en el artículo 7, fracciones IV y V de la ley antes citada. Artículo 3°.- Tienen el carácter de deudos para los efectos de esta Ley: a) El cónyuge supérstite; b) La concubina o concubinario, definidos por la legis-lación civil del Estado; c) Los hijos solteros menores de dieciocho años; d) Los hijos solteros mayores de dieciocho años, pre-via comprobación de que están realizando satisfacto-riamente estudios continuos de nivel medio o supe-rior, en planteles oficiales o reconocidos, hasta la conclusión de una carrera técnica o profesional.

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e) A falta de todos los mencionados en los incisos anteriores: los ascendientes, siempre que dependan económicamente del integrante de las instituciones de seguridad pública. Artículo 4°.- La pensión prevista en el artículo 1° de esta Ley se dividirá por partes iguales entre los deu-dos. Cuando sean varios los beneficiarios y alguno de ellos pierda este derecho, la parte que le corresponda será repartida entre los restantes. Artículo 5°.- Se entiende que el fallecimiento ocurre con motivo de su actividad profesional desarrollada con objeto de brindar protección a los habitantes del Estado, cuando se produce como resultado de: a) Una agresión proveniente de personas ajenas a las instituciones de seguridad pública del estado o a las fuerzas armadas federales que se encuentren en terri-torio veracruzano; b) La participación en un enfrentamiento armado siempre que este ocurra con individuos a los que se persiga por la realización de actividades ilícitas; c) Cualquier acto sucedido en un puesto de control o vigilancia; d) Cualquier acto sucedido durante el desempeño de patrullajes o traslados oficiales. Se exceptúan los actos previstos en los incisos c) y d) de este artículo, cuando deriven de la imprudencia o negligencia del propio afectado. Artículo 6°.- Se considerará que el fallecimiento es resultado de cualquiera de las causas previstas en el artículo 5° de esta Ley, de acuerdo a las reglas aplica-bles en materia penal para determinar la causalidad del homicidio. Artículo 7°.- La Secretaría de Finanzas y Planeación del Gobierno del Estado recibirá las solicitudes de los presuntos beneficiarios de la pensión y determinará, por conducto del Instituto de Pensiones del Estado, la procedencia de su otorgamiento, previa comproba-ción de las condiciones del deceso, el nexo familiar de los beneficiarios y los demás requisitos señalados en esta Ley. Artículo 8° - La Secretaría de Finanzas y Planeación, a través del Instituto de Pensiones del Estado, deberá

cubrir a los beneficiarios el monto correspondiente al tiempo transcurrido desde el fallecimiento, en un plazo máximo de 30 días naturales contados a partir de la determinación de la procedencia del otorga-miento, y continuará cubriendo trimestralmente el pago de la pensión hasta el fallecimiento del cónyuge supérstite del concubinario o la concubina; de los ascendientes si fuera el caso, o hasta que los hijos dejen de tener derecho a percibirla. Artículo 9° Adicionalmente a la pensión prevista por el artículo 1° del presente ordenamiento, el Gobierno de Veracruz, a través de la institución estatal encar-gada de la vivienda, otorgará una vivienda al cónyuge supérstite o a la concubina o concubinario, para que la habiten en compañía de sus hijos que reúnan las condiciones indicadas en los incisos c) y d) del artículo tercero de esta ley. No procederá el otorgamiento de este beneficio cuando el cónyuge supérstite, la con-cubina o el concubinario cuenten con vivienda propia o estén en condición de heredar la que fuese propie-dad del integrante de las instituciones de Seguridad Pública del Estado fallecido en las circunstancias pre-vistas en esta ley. Artículo 10 - La institución mencionada en el artículo inmediato anterior determinará las características de la vivienda a otorgar, en función del número de miembros de la familia beneficiaria, y con base en criterios objetivos que resulten de la observancia de las normas técnica que sean aplicables. Artículo 11 – La institución encargada de la vivienda en el estado, constatará con las instancias menciona-das en el artículo 7° de esta Ley, la procedencia del otorgamiento de la vivienda, verificando que se cum-plan las condiciones previstas en el artículo 9°. Igual-mente realizará todas las acciones necesarias para dotar a los beneficiarios de la vivienda a que tengan derecho, en un plazo máximo de un año contado a partir de la fecha del fallecimiento del integrante de las instituciones de Seguridad Pública del Estado. Artículo 12.- Ninguna otra persona distinta a los be-neficiarios previstos en esta Ley tendrá derecho a participar del monto de la pensión o del beneficio de la vivienda por ningún título jurídico. Artículo 13.- Tienen derecho a una beca escolar, a través de la institución estatal encargada del ra-mo, quienes reúnan las condiciones indicadas en los incisos c) y d) del artículo tercero de esta ley:

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No procederá el otorgamiento de este beneficio cuando los hijos de los integrantes de las institu-ciones de Seguridad Pública del Estado a que hace referencia esta ley, hayan dejado sin causa justifi-cada sus estudios en cualquiera de sus niveles. Artículo 14.- Las pensiones otorgadas con base en esta Ley se actualizarán anualmente, de acuerdo al incremento que se aplique al salario mínimo sobre el cual se calculan y se concederán con independencia a aquellas a las que los beneficiarios tengan derecho con motivo del sistema de pensiones del estado.

T R A N S I T O R I O S PRIMERO.- La presente Ley entrará en vigor al día siguiente de su publicación en la Gaceta Oficial del Estado, sin perjuicio de lo establecido en el Artículo Tercero Transitorio de este Ordenamiento. SEGUNDO.- La Secretaría de Finanzas y Planeación del Gobierno del Estado realizará, en un plazo no mayor a sesenta días naturales, la redistribución pre-supuestal y reasignación de partidas necesarias para contar con la previsión presupuestal que permita dar cumplimiento a la presente Ley, en el ejercicio fiscal en que ésta entra en vigor, e incluirá dicha previsión en los subsecuentes proyectos de presupuesto. En ningún caso se usarán recursos de las aportaciones que recibe el Instituto de Pensiones del Estado ni de sus reservas técnicas, para la cobertura de los benefi-cios previstos en esta Ley. TERCERO.- Los beneficios previstos en esta Ley se otorgarán también a los deudos de integrantes de las instituciones de Seguridad Pública en el Estado que, entre el 01 de diciembre de 2010 y la fecha de publi-cación de este Ordenamiento, hayan caído en el cumplimiento de su deber. DADO En la sala de comisiones de la Honorable Sexa-gésima Segunda Legislatura del Congreso del Estado, en la ciudad de Xalapa-Enriquez, Veracruz, a los 11 días del mes de julio de dos mil once.

Comisión Permanente de Gobernación

Dip. Óscar Agustín Lara Hernández Presidente

Dip. Olga Lidia Robles Arévalo

Secretaria

Dip. Concepción Olivia Castañeda Ortiz Vocal

Comisión Permanente de Seguridad Pública

Dip. Francisco Javier Lara Arano

Presidente

Dip. Víctor Manuel García Trujeque Secretario

Dip. Leopoldo Sánchez CruZ

Vocal

* * * - EL C. PRESIDENTE: Conforme a lo dispuesto por el artículo 121 del Re-glamento para el Gobierno Interior del Poder Legisla-tivo, se declara abierto el debate y en razón de que el dictamen que nos ocupa consta de más de diez artí-culos, éste se pone a discusión primero en lo general y posteriormente en lo particular. Teniendo conocimiento esta Presidencia de que no existen oradores previamente registrados. Hay una solicitud de alguien, ¿no? El diputado Lara y ¿alguien más? También el diputado Ulises Ochoa. Bien. Entonces, sí tenemos un registro de posicionamientos. Pregunto si hubiera alguno más. Tenemos para posicionamiento al diputado Lara Ara-no y al diputado Ulises Ochoa. En principio, el diputado, entiendo, Lara Arano, lo haría por el Grupo Legislativo del Partido Acción Na-cional y el diputado Ulises Ochoa por el Partido Nueva Alianza y tendríamos hasta ahí el registro. Hay un registro, también, por parte del Partido Revo-lucionario Institucional. El diputado Leopoldo Sánchez estaría solicitando posicionamiento por parte del Gru-po Legislativo del Partido Revolucionario Institucional. No habiendo mayores posicionamientos, procedería-mos, entonces, de mayor a menor en formación de los grupos legislativos y procedería a otorgarle la pa-labra para el posicionamiento en torno a este proyec-to de ley al diputado Leopoldo Sánchez Cruz.

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H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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Tiene la palabra el diputado Leopoldo Sánchez para su posicionamiento por parte del Partido Revoluciona-rio Institucional. Vamos a suplicar, si no hubiese ningún inconveniente de los miembros del pleno, una modificación del or-den para iniciar por el del Grupo Legislativo del Parti-do Nueva Alianza, otorgando el uso de la palabra al diputado Ulises Ochoa para el posicionamiento de su grupo legislativo. Adelante. Tiene la palabra el diputado Ulises Ochoa. - EL C. DIP. ULISES OCHOA VALDIVIA: Con su venia, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. ULISES OCHOA VALDIVIA: Posicionamiento del Grupo Legislativo de Nueva Alianza sobre el dictamen que aprueba la iniciativa de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Pública del Estado Caídos en el Cumplimiento de un Deber. Compañeras y compañeros diputados. Representantes de los medios de comunicación. Señoras y señores. Ya es un lugar común afirmar que nuestro país atra-viesa por una situación extremadamente compleja en materia de seguridad pública. Pocas veces en la histo-ria reciente de México habíamos asistido a un escena-rio de combate a la delincuencia que hubiera implica-do las fuerzas armadas y a todos los cuerpos policiales de la nación en un esfuerzo conjunto de los tres ór-denes de gobierno a lo largo y ancho del territorio para salvaguardar la tranquilidad de la población y su derecho inalienable de vivir en paz. La decisión gubernamental de no ceder un ápice en la lucha contra la delincuencia y garantizar la protección de los ciudadanos como obligación primigenia del Estado ha significado sumar fuerzas, coordinar tareas de investigación, vigilancia y persecución de los delin-cuentes; reforzar el equipamiento de las policías, im-pulsar medidas del control de confianza de los ele-mentos de las fuerzas del orden, entre otras medidas. El reto no es para menos. Hoy México vive una ola de violencia como no se recuerda en su historia reciente.

La disputa por el control de territorio veracruzano entre organizaciones delictivas ha dejado un lamenta-ble y preocupante saldo rojo. Tan sólo en la primera quincena del mes de agosto se contabilizaron más de 50 ejecuciones y asesinatos relacionados con el cri-men organizado. Entre los hechos más violentos des-taca la explotación de artefactos, la muerte de civiles, los cuerpos de seguridad de la Armada de México y de periodistas. Las balaceras, enfrentamientos y ope-rativos de los elementos policíacos y militares se mul-tiplican y, con ellos, la contabilidad de la violencia sigue creciendo a diario. Se estima en más de 190 el número de muertos en hechos violentos en lo que va de este año, de los que 115 era presuntos delincuentes que cayeron en refriegas contra las fuerzas armadas y 14 elementos policíacos armados emboscados mientras realizaban patrullajes. La situación de la entidad ha alterado al gabinete de seguridad federal por la multiplicación de los hechos violentos en contra de la población por miembros del crimen organizado y ha puesto en marcha, también, un esfuerzo sin precedente del gobierno de Veracruz para hacer frente a estos delincuentes. No puede formar parte del anecdotario la creciente violencia… ola de violencia nacional. No podremos ni debemos acostumbrarnos a las balaceras, extorsiones, secuestros y ataques a personas inocentes como ha ocurrido antes en Tamaulipas, Chihuahua, Nuevo León, Coahuila, Michoacán, Morelos, Nayarit, entre otras entidades. La nueva realidad de violencia en Veracruz conlleva una preocupante situación de vul-nerabilidad de la ciudadanía y a la alteración de la normalidad cotidiana en los municipios y ciudades donde se concentra este fenómeno. En ese grave escenario, donde la ciudadanía debe reconocer a quienes, con la fuerza de la ley y la fuerza pública, acuden en su defensa y la protegen contra la criminalidad, con los policías que enfrentan a los de-lincuentes tenemos una gran deuda. El trabajo de policías y militares siempre está expuesto a riesgos. Su labor permanente de atención a emer-gencias, actuación en casos de desastres y especial-mente, en el caso de la cruzada contra grupos delin-cuenciales, los hace exponer sus vidas. Son servidores públicos, en el sentido más amplio, del territorio y en la etapa difícil que vivimos en materia de seguridad es de justicia reconocer lo delicado de su función.

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Ya esta Soberanía aprobó a iniciativa del gobernador del Estado, el doctor Javier Duarte de Ochoa, que la administración estatal otorgue una pensión vitalicia a viudos e hijos de elementos del Ejército Mexicano, Fuerza Aérea y de la Marina, Armada de México, caídos en el cumplimiento de su deber en esta enti-dad. Ahora, también, a iniciativa del primer mandatario de Veracruz, de ser aprobado el dictamen correspondien-te, lo propio para las fuerzas estatales, se protegerá así a los deudos de los policías que caigan en cumpli-miento de su deber, a través de pensiones y becas para sus familias. Esta propuesta del Ejecutivo sintetiza el sentimiento de gratitud, solidaridad y reconocimiento que los veracruzanos tenemos hacia quienes ofrendan sus vidas en defensa de nuestra seguridad. Para el Grupo Legislativo del Partido Nueva Alianza esta iniciativa que beneficiará a familiares de policías intermunicipales, municipales y estatales y de la Agencia Veracruzana de Investigación, que lamenta-blemente pierdan la vida en el curso de operativos en contra de la delincuencia, reviste una importancia fundamental porque reivindica el honor, la responsa-bilidad, el sacrificio de los buenos policías, de aquellos que han ofrecido su vida al servicio de los demás. Ellos son héroes. En la lucha por impedir que el crimen organizado dañe y atente contra nuestros jóvenes, contra nues-tros hijos, siempre los más vulnerables en nuestra comunidad, su sacrificio no debe ser vano ni significar dejar en el desamparo de sus deudos. Otorgar pensiones, viviendas y becas a los deudos es lo menos que podemos asegurarles. Por eso, la pro-puesta del doctor Javier Duarte de Ochoa tiene nues-tro absoluto respaldo porque es parte del compromi-so con Veracruz por la seguridad de todos y el desa-rrollo armónico de la sociedad. Esta medida de apoyo a las familias de los policías caídos en cumplimiento de su deber es y inscribe en el propósito de hacer un grande frente contra, un frente común contra la inseguridad. Para los diputados de Nueva Alianza, la cruzada co-ntra la delincuencia que lleva a cabo el gobierno esta-tal merece todo nuestro respaldo y nuestro apoyo.

La determinación del gobernador Duarte de Ochoa de no ceder terreno ante el embate del crimen organiza-do nos convoca a cerrar filas y a secundar las acciones de los cuerpos de seguridad, así como las operaciones conjuntas con las fuerzas federales, el Ejército y la Armada de México. Como sociedad debemos estar al lado de las autori-dades en la urgente tarea de frenar la criminalidad. No podemos permitir que la delincuencia nos robe la tranquilidad y nos hagan vivir con miedo y zozobra. Debemos poner un alto. La lucha contra la violencia criminal tiene varios fren-tes que deben atenderse con toda decisión. Uno de ellos es la prevención del delito, en el fortalecimiento de una cultura de la legalidad, principalmente entre los jóvenes y las nuevas generaciones. De acuerdo con un documento de infancia y conflicto armado en México, elaborado por la Red para los Derechos de la Infancia en México, el narcotráfico utiliza a los menores de 12 años como vigilantes o “halcones”, mientras que a los 12 a 15 años los em-plea en el traslado de droga; de los 16 años en ade-lante empiezan a ser contratados como sicarios, mien-tras que las niñas las emplean como empacadoras de droga. Ante estos terribles datos de involucramiento de me-nores en el crimen organizado es urgente que se atienda el problema en Veracruz y, en ello, las autori-dades educativas tienen un gran compromiso. No sólo con operativos de las fuerzas del orden se combate a los delincuentes, se les combate también y mejor al impulsar programas de información en las escuelas para evitar que los niños y los jóvenes caigan en ma-nos de los delincuentes y sepan a cabalidad la senda de muerte que entraña el consumo de drogas y la pertenencia a bandas delictivas. En ese sensible aspecto esperamos que la Secretaría de Educación actúe sin dilación y con plena responsa-bilidad. Alcanzar la seguridad y la legalidad es un asunto de Estado en donde todos tenemos algo qué aportar desde esta honorable Soberanía, desde los poderes Ejecutivo y Judicial, desde los centros de trabajo, en las escuelas, las fábricas, en el campo y en las ciuda-des, en cada hogar veracruzano, es una cruzada de todos para recomponer el tejido social y asegurarnos un mejor futuro.

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La delincuencia organizada no tiene cabida en Vera-cruz. Debemos combatirla con firmeza. En ello no hay marcha atrás. Con educación, programas de prevención del delito y la auto critica de lo que, como ciudadanos y padres de familia debemos hacer y hemos dejado de hacer, será posible derrotar más fácilmente la criminalidad. La tarea no corresponde sólo a las fuerzas militares o a los policías, es de todos, aunque, como siempre, en la primera línea de batalla estén estos servidores pú-blicos a los que debemos reconocimiento por su labor y compromiso. Por eso, la protección de las familias de quienes día a día arriesgan sus vidas por todos nosotros es, sin más, un asunto de honor y de justicia. Honrar honra. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, señor diputado Ulises Ochoa. Tiene la palabra para fijar el posicionamiento del Gru-po Legislativo del Partido Acción Nacional el diputado Francisco Javier Lara Arano. - EL C. DIP. FRANCISCO JAVIER LARA ARANO: Con su permiso, diputado presidente. Buenas tardes, compañeras y compañeros diputados. Respetuoso público asistente y medios de comunica-ción. Me dirijo al pleno de esta Soberanía para solicitar su voto a favor del dictamen emitido por las Comisiones Permanentes Unidas de Gobernación y Seguridad Pú-blica a la iniciativa de ley presentada por el ciudadano gobernador doctor Javier Duarte de Ochoa y que hizo llegar a esta Soberanía como iniciativa con proyecto de Ley para el Otorgamiento de Beneficios a Deudos de Integrantes de las Instituciones de Seguridad Públi-ca del Estado Caídos en Cumplimiento de un Deber. La seguridad pública es una función a cargo de la Federación, los estados y los municipios y cuya misión comprende la prevención de los delitos, la investiga-ción y persecución para hacerla efectiva, así como la sanción de las infracciones administrativas en los tér-minos de la ley, en las respectivas competencias que la Constitución Política de los Estados Unidos Mexica-nos señala, pasando el actuar de las instituciones de seguridad pública en los principios de legalidad, obje-tividad, eficiencia, profesionalismo, honradez y respe-

to, ante todo, de los derechos humanos reconocidos en nuestra Constitución, destacando que las institu-ciones de seguridad pública serán de carácter civil, disciplinado y profesional, características que han fortalecido al Estado de derecho en el país y que con actualidad, en la continua lucha contra la inseguridad que los veracruzanos reclaman hoy y es precisamente en esa lucha que mexicanas y mexicanos valiosos han ofrecido el bien más preciado: su propia vida, en be-neficio de nuestras familias al realizar labores de segu-ridad pública con la firme convicción de conservar el orden público e impedir la violación a las leyes, re-glamentos y disposiciones de las autoridades locales y federales, no dejando a un lado la importancia del esfuerzo de nuestros policías y miembros de las insti-tuciones de seguridad pública en las tareas institucio-nales de prevención y combate a la delincuencia, mucho menos en estos momentos en que la seguri-dad pública y la estabilidad del Estado se ven profun-damente afectadas por la violencia generalizada y la permanente amenaza del crimen organizado. Esta misión otorgada a las instituciones de seguridad pública no podría realizarse de no contar con seres humanos esencialmente iguales a los demás que con ejercer derechos y cumplen obligaciones, pero con una excepcional particularidad, entre estas últimas se les exige afrontar riesgos que van más allá de los que usualmente desafían los demás ciudadanos al extre-mo de que se les impone el deber de sacrificar la pro-pia vida en defensa de los demás. Han considerado brindar el respaldo económico aten-diendo a este sentimiento de reconocimiento y grati-tud que expresan diversos sectores del Estado hacia los integrantes de las instituciones de seguridad públi-ca, además de los merecidos homenajes que reciben quienes caen en el cumplimiento del deber. El Poder Ejecutivo y Legislativo del Estado de Veracruz de Igna-cio de la Llave han considerado brindar el respaldo económico a sus familiares, de modo que cuenten con una pensión adecuada y una vivienda digna para el caso de que no dispongan de ella, para hacer fren-te al proyecto de vida truncado. El dictamen de la citada ley contempla que en los casos en que cualquier integrante de las instituciones de seguridad pública del Estado, entre los cuales se encuentran las instituciones policiales estatales y mu-nicipales, el Ministerio Público y el sistema penitencia-rio, entre otras, pierda la vida en el cumplimiento de su deber, el gobierno del Estado otorgue una pensión a los deudos, así como una vivienda para que la habi-ten en caso de que no cuenten con una.

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En ese tenor, tomando en consideración que los tiempos actuales nos exigen que nuestros infantes y jóvenes se preparen continuamente, que puedan adquirir nuevos y mejores conocimientos, siendo la educación el factor que los integre de manera equita-tiva a la sociedad, es que se modifique el texto origi-nal de la iniciativa y se agregue un artículo más que contempla el otorgamiento de una beca escolar a los integrantes de los hijos de los policías caídos en el cumplimiento de un deber, la cual busca respaldar su formación e inclusión en el desarrollo de Veracruz. El resultado de este dictamen busca respaldar a los deudos de integrantes de las instituciones de seguri-dad pública del Estado, caídos en cumplimiento de un deber dentro de la lucha contra el crimen organizado, fenómeno que ha crecido recientemente en Veracruz, provocando la muerte de algunos integrantes de las instituciones de seguridad pública en el Estado, en los enfrentamientos para detener el crecimiento de los índices de violencia. Este dictamen, a fin de cuentas, busca ser un justo reconocimiento a la labor que realizan nuestras policí-as por parte de la sociedad, a través de sus represen-tantes populares y del Poder Ejecutivo, y con el pro-pósito de que los deudos de integrantes de las institu-ciones de seguridad pública del Estado, caídos en cumplimiento de un deber, se les brinde certeza y seguridad jurídica por parte del Estado, se propone a esta Soberanía que la ley que hoy se discute se apli-que de manera retroactiva a partir del inicio de la presente administración. Hoy, los diputados locales de Acción Nacional recono-cemos la disposición del Poder Ejecutivo y del Poder Legislativo al asumir y promover la iniciativa para do-tar de una asistencia de los deudos de los integrantes de seguridad pública, caídos en cumplimiento de su deber, para consolidar la lucha contra la delincuencia organizada, ésa que debe ser erradicada para que Veracruz viva mejor. Es cuanto, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, señor diputado Francisco Javier Lara Arano. Para fijar el posicionamiento del Grupo Legislativo del Partido Revolucionario Institucional, tiene el uso de la palabra hasta por diez minutos el diputado Leopoldo Sánchez Cruz.

- EL C. DIP. LEOPOLDO SÁNCHEZ CRUZ: Con su venia, ciudadano presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante. - CONTINÚA EL C. DIP. LEOPOLDO SÁNCHEZ CRUZ: Compañeros diputados. Medios de comunicación. Público en general. Vengo a esta tribuna a expresar, a nombre de mis compañeros de la bancada del PRI, mi beneplácito por el dictamen que presenta nuestro gobernador, el doctor Javier Duarte de Ochoa, para dotar a los deu-dos de policías caídos en el deber en una pensión vitalicia, así como vivienda digna. Con la aprobación de la ley para el otorgamiento de los beneficios a deudos de integrantes de las institu-ciones de seguridad pública del Estado, caídos en cumplimiento de un deber, el gobierno del doctor Javier Duarte de Ochoa, respaldará y otorgará tran-quilidad económica a quienes arriesgan su vida por los veracruzanos. Esta iniciativa sienta un precedente nacional y coloca-rá a Veracruz a la vanguardia en materia de seguridad pública, pues, dignifica la labor de los policías y les otorga la certeza porque ve que tienen un gobierno que los respalda a ellos y a sus familias, en casos de faltar por cumplir con su deber. En ese sentido, creo que haremos historia a nivel de la República Mexicana. De igual forma, se garantiza la tranquilidad de los veracruzanos al contar con policías más comprometi-dos con la sociedad, ya que al tener seguridad eco-nómica y bienestar social, seguro estoy, realizarán su trabajo con mayor eficacia y eficiencia. Aunado a ello, las becas que el Estado les garantiza a los hijos de policía, les resulta de gran importancia para ellos y sus familias, ya que les garantiza la edu-cación a todos los niveles desde preescolar hasta nivel superior, coadyuvando a formar profesionistas que trabajen por nuestro Estado y nuestro país. Así, pues, iniciativas como éstas redundan en una mayor tranquilidad y confianza para los ciudadanos y seguridad social para los trabajadores de se… de la

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seguridad pública, ya que el cumplimiento de su de-ber los obliga a exponer su integridad física y su vida, por lo que es justa retribución saber que ellos cuentan con todos los beneficios y garantías que el gobierno del estado tiene. Es muy loable la propuesta, que presentará a este Poder Legislativo, el señor gobernador, quien muy atinadamente actúa en pro de los veracruzanos. Como veracruzano y priísta, quiero felicitarles y solici-tarles el voto aprobatorio al dictamen que nos ocupa porque es un acto justo y humanitario. Enhorabuena a todos los policías y nuestro profundo respeto a nuestro señor gobernador. Es cuanto, ciudadano presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, señor diputado Leopoldo Sánchez Cruz. Terminada la fase de posicionamientos, con base en lo dispuesto por la fracción III del artículo 121 de nuestro reglamento, procederemos al registro de oradores para la discusión en lo general del dictamen que nos ocupa. Se instruye a la Secretaría para que tome nota de dicho registro de oradores e informe a esta Presiden-cia. - EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo a usted que ningún diputado ha solicitado hacer el uso de la palabra. Es cuanto, Diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: En virtud de que ningún diputado ha solicitado hacer uso de la palabra, procédase a la apertura del sistema electrónico para la votación nominal en lo general del dictamen hasta por un minuto.

(Se abre el sistema electrónico de votación) Ciérrese el sistema electrónico de votación.

(Se incluye el sentido de la votación nominal del sistema electrónico)

VOTO: 2 FECHA: 2011/08/23

HORA: 18:44:50 MOCIÓN: Punto V Gral. PROPUESTA: Propuesta SECUNDA: RESULTADO DE LA VOTACIÓN: Sí : 48 No : 0 Abstención: 0 Total : 48 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA VOTACIÓN MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO POR SENTIDO DE VOTO ------------------------------- Sí --- Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN) Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN) Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI) Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA)

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Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI) No Votando ----------------- García Escalante, Ricardo. (PAN) Yescas Aguilar, Germán. (PAN) - EL C. PRESIDENTE: Se solicita a la Secretaría verifique el resultado e in-forme a esta Presidencia del mismo. - EL. C SECRETARIO: Preguntó a la asamblea si algún diputado falta de emitir su voto. Diputado German Yescas, ¿en qué sentido? A favor. Diputado presidente, informo a usted que, habiendo verificado el resultado de la votación, existen 49 votos a favor en lo general del dictamen, 0 votos en contra y 0 votos en abstención. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Con base en el resultado de la votación emitida por la asamblea, esta Presidencia declara aprobado el dic-tamen en lo general. Con la finalidad de dar orden a la discusión en lo particular del dictamen que nos ocupa, se propone a la asamblea como procedimiento que los diputados expresen qué artículos tienen interés en reservar para su discusión en lo particular. Los que estén a favor del referido procedimiento, sírvanse manifestarlo en vota-ción económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobado en sus términos el procedimiento. Conforme al mismo, solicito a los diputados expresen qué artículos tienen interés en reservar para su discu-sión en lo particular, instruyendo a la Secretaría para que tome nota de este registro e informe a la Presi-dencia. - EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo a usted que ningún diputado ha reservado artículo para su discusión en lo particular. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: En virtud de que ningún diputado se ha reservado artículo alguno para su discusión en lo particular res-pecto del dictamen que estamos analizando, confor-me a lo dispuesto por el artículo 127 de nuestro re-glamento, éste se tiene por aprobado en lo particular. Aprobado en su totalidad, en lo general y en lo parti-cular el dictamen, remítase al Ejecutivo del Estado la ley correspondiente para su promulgación y publica-ción en la Gaceta Oficial del Estado.

DE LA COMISIÓN PERMANENTE DE JUSTICIA Y PUNTOS CONSTITUCIONALES, DICTAMEN CON PROYECTO DE

DECRETO QUE REFORMA EL ARTÍCULO 339 DEL

CÓDIGO PENAL PARA EL ESTADO LIBRE Y SOBERANO DE

VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE Procederemos ahora al desahogo del dictamen con proyecto de decreto que reforma el artículo 339 del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Ve-racruz de Ignacio de la Llave. Este dictamen fue emiti-do por la Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales y dado que ya ha sido publicado en la Gaceta Legislativa, propongo a la asamblea la dis-pensa de la lectura del mismo. Los que estén a favor de que se dispense la lectura, sírvanse a manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del dictamen.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluye el dictamen con proyecto de decreto)

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COMISIÓN PERMANENTE DE JUSTICIA Y PUNTOS

CONSTITUCIONALES Honorable asamblea: A los suscritos, integrantes de la Comisión Permanen-te de Justicia y Puntos Constitucionales, se turnó, por acuerdo de la Sexagésima Segunda Legislatura del Honorable Congreso del Estado, la iniciativa de De-creto que reforma el artículo 339 del Código Pe-nal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, presentada por el Doctor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado. En atención a lo anterior, con fundamento en lo pre-visto en los artículos 33, fracción I, 35, fracción II, y 38 de la Constitución Política local; 18, fracción I, 38, 39, fracción XVIII, y 47 de la Ley Orgánica del Poder Legis-lativo del Estado; 59, 61, 62, 64, 65, 75 y 77 del Re-glamento para el Gobierno Interior del mismo poder, esta Comisión Permanente formula su dictamen de conformidad con los siguientes

A N T E C E D E N T E S 1. Mediante oficio número 324/2011, de fecha 7 de

julio del año en curso, el ciudadano Doctor Javier Duarte de Ochoa, Gobernador del Estado, pre-sentó ante esta Soberanía iniciativa de Decreto que reforma el artículo 339 del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave.

2. La Sexagésima Segunda Legislatura del Honorable

Congreso del Estado conoció de la Iniciativa cita-da en el antecedente número 1, en sesión cele-brada el 14 de julio de 2011, y acordó turnarla a la Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales, junto con el expediente que al caso corresponde, mediante oficio número SG-SO/2do./1er./341/2011, de la misma fecha de la sesión, para su estudio y dictamen correspondiente.

En consecuencia, esta Comisión Permanente formula las siguientes

C O N S I D E R A C I O N E S I. Que, en términos de lo dispuesto por la normati-

vidad invocada en el párrafo segundo del presen-te dictamen, la Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales, como órgano constitui-do por el Pleno de esta Soberanía, que contribuye a que el Congreso cumpla sus atribuciones me-

diante la elaboración de dictámenes sobre los asuntos que le son turnados, es competente para emitir la presente resolución.

II. Que, del análisis de la iniciativa a que el presente

dictamen se contrae, se advierte que su conteni-do se orienta a convertir en un delito grave el de evasión de presos, a efecto de que quien lo co-meta no pueda alcanzar su libertad bajo caución y, con ello, tener la oportunidad de sustraerse a la acción de la justicia.

III. Que, al respecto, resulta evidente que la intención

del Ejecutivo estatal es la de inhibir la comisión de un ilícito que entre servidores públicos del ramo penitenciario es cada día más recurrente, según dan cuenta de ello los medios de información, cuya incidencia cada vez mayor está en función del gran poder corruptor del crimen organizado.

IV. Que, consciente de la responsabilidad del Estado

en la custodia de quienes infringen el orden jurí-dico, el Gobernador de Veracruz atiende un as-pecto de nuestra legislación en el que la Repre-sentación Popular debe intervenir para garantizar la tranquilidad ciudadana.

V. Que, en efecto, los integrantes de esta dictamina-

dora coincidimos en que el incremento de las pe-nas coadyuvará, en este caso, a detener el creci-miento de un fenómeno que en otros Estados de la República se ha manifestado mediante la gene-ración de conflictos graves, con registro de un elevado número de víctimas y tensiones sociales cuyo desbordamiento es preciso evitar.

Por lo expuesto, se somete a la consideración de esta Soberanía el presente dictamen con proyecto de D E C R E T O Q U E R E F O R M A E L A R T Í C U L O 3 3 9 D E L

C Ó D I G O P E N A L P A R A E L E S T A D O L I B R E Y

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ARTÍCULO ÚNICO. Se reforma el artículo 339 del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Ve-racruz de Ignacio de la Llave, para quedar como si-gue: Artículo 339.- A quien ponga en libertad o favorezca la evasión de una persona que se encuentre legal-mente privada de su libertad se le impondrán de cua-tro a diez años de prisión y multa hasta de trescientos días de salario.

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Cuando el evadido se encuentre procesado o esté sentenciado por delito grave se impondrán de cinco a quince años de prisión y multa hasta de cuatrocientos días de salario.

T R A N S I T O R I O S PRIMERO. El presente Decreto entrará en vigor al día siguiente de su publicación en la Gaceta Oficial del Estado. SEGUNDO. Se derogan todas las disposiciones que se opongan al presente Decreto. DADO EN LA SALA DE COMISIONES DE LA SEXAGÉ-SIMA SEGUNDA LEGISLATURA DEL HONORABLE CONGRESO DEL ESTADO, EN LA CIUDAD DE XALA-PA-ENRÍQUEZ, VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE, A LOS VEINTIÚN DÍAS DEL MES DE JULIO DEL AÑO DOS MIL ONCE.

Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitucionales

Dip. Flavino Ríos Alvarado

Presidente

Dip. Juan Carlos Castro Pérez Secretario

Dip. Olga Lidia Robles Arévalo

Vocal

* * * - EL C. PRESIDENTE: Conforme a lo dispuesto por el artículo 121 del Re-glamento para el Gobierno Interior del Poder Legisla-tivo, se declara abierto el debate. En razón de que el dictamen que nos ocupa consta de menos de diez artículos, éste se pone a discusión, en lo general y en lo particular, en un solo acto. Esta Presidencia tiene conocimiento que no se han registrado oradores para posicionamiento y con base en lo dispuesto por la fracción III del artículo 121 de nuestro reglamento, procederemos ahora al registro de oradores para la discusión, en lo general y en lo particular, en un solo acto. Solicito al diputado secretario tome nota de dicho registro e informe a esta Presidencia.

- EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo a usted que ningún diputado ha solicitado hacer uso de la palabra. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: No habiendo oradores registrados, procédase a la apertura del sistema electrónico para la votación no-minal, en lo general y en lo particular del dictamen, hasta por un minuto.

(Se abre el sistema electrónico de votación) Ciérrese el sistema electrónico de votación.

(Se incluye el sentido de la votación nominal del sistema electrónico)

VOTO: 2 FECHA: 2011/08/23 HORA: 18:50:17 MOCION: Punto VI Gral y Part PROPUESTA: Propuesta SECUNDA: RESULTADO DE LA VOTACIÓN: Sí : 48 No : 0 Abstención: 0 Total : 48 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA VOTACIÓN MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO POR SENTIDO DE VOTO ------------------------------- Sí --- Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN)

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T E R C E R P E R I O D O D E S E S I O N E S E X T R A O R D I N A R I A S

P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

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Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN) Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI) Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA) Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN) Yescas Aguilar, Germán. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI) No Votando ---------------- Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Escalante, Ricardo. (PAN) Solicito la Secretaría dé cuenta con el resultado de la misma a esta Presidencia. - EL C. SECRETARIO: Diputado Rogelio Franco Castán. A favor.

Diputado presidente, informo a usted que, habiendo verificado en el tablero electrónico el resultado de la votación, existen 49 votos a favor del dictamen, 0 votos en contra y 0 votos en abstención. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Con base en el resultado de la votación emitida por la asamblea, esta Presidencia declara aprobado, en lo general y en lo particular, el dictamen. En términos de ley, túrnese al titular del Poder Ejecuti-vo estatal el decreto correspondiente para su promul-gación y publicación en la Gaceta Oficial del Estado.

DE LAS COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE JUSTICIA

Y PUNTOS CONSTITUCIONALES, DE PROCURACIÓN DE

JUSTICIA, DE DERECHOS HUMANOS Y ATENCIÓN A

GRUPOS VULNERABLES Y DE EQUIDAD GÉNERO Y

FAMILIA, DICTAMEN CON PROYECTO DE DECRETO QUE

REFORMA, ADICIONA Y DEROGA DIVERSAS

DISPOSICIONES DEL CÓDIGO PENAL; DEL CÓDIGO DE

PROCEDIMIENTOS PENALES; DE LA LEY ORGÁNICA

DE LA PROCURADURÍA GENERAL DE JUSTICIA; Y DE LA

LEY ORGÁNICA DEL PODER JUDICIAL DEL ESTADO DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE

Conforme al siguiente punto del orden del día, pro-cederemos al desahogo del dictamen con proyecto de decreto que reforma adiciona y deroga diversas dis-posiciones del Código Penal, del Código de Procedi-mientos Penales, de la Ley Orgánica de la Procuradu-ría General de Justicia y de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. Este dictamen fue emitido por las Comisiones Perma-nentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales, de Procuración de Justicia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulnerables y de Equidad, Género y Familia y en virtud de que el mismo ya ha sido pu-blicado en la Gaceta Legislativa, se propone a la asamblea la dispensa de su lectura. Los que estén por que se dispense, sírvanse a manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del dictamen.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluye el dictamen con proyecto de decreto)

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COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE JUSTICIA Y PUNTOS

CONSTITUCIONALES, DE PROCURACIÓN DE JUSTICIA, DE DERECHOS HUMANOS Y ATENCIÓN A GRUPOS VULNERABLES Y

DE EQUIDAD, GÉNERO Y FAMILIA Honorable asamblea: Por acuerdo de la Sexagésima Segunda Legislatura del Honorable Congreso del Estado se turnó, para estudio y dictamen, a las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales y de Equidad, Géne-ro y Familia, la iniciativa de Decreto que reforma y adiciona diversas disposiciones del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, presentada por el Diputado Fernando Yunes Márquez; igualmente y para los mismos efectos, se turnó a las Comisiones Permanentes Unidas de Justi-cia y Puntos Constitucionales, de Procuración de Justi-cia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vul-nerables y de Equidad, Género y Familia la iniciativa de Decreto que reforma, adiciona y deroga di-versas disposiciones del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave; reforma y adiciona diversas disposi-ciones del Código de Procedimientos Penales para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave; reforma el artículo 3 fracción IX, el artículo 8, el artículo 10, el artículo 12 y el artículo 17 de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave; adiciona tres fracciones al artículo 3 y adiciona una fracción al artículo 104 de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, presentada por el Doctor Javier Duarte de Ochoa, Goberna-dor del Estado. En atención a lo anterior, con fundamento en lo pre-visto en los artículos 33, fracción I, 35, fracción II, y 38 de la Constitución Política local; 18, fracción I, 38, 39, fracciones V, XII, XVIII y XXIII, y 47 de la Ley Orgánica del Poder Legislativo del Estado; 59, 61 párrafo prime-ro, 62, 64, 65, 75 y 77 del Reglamento para el Go-bierno Interior del mismo Poder, estas Comisiones Permanentes Unidas formulan su dictamen de con-formidad con los siguientes

A N T E C E D E N T E S 1. Por oficio sin número, fechado el 23 de noviem-

bre de 2010, el Diputado Fernando Yunes Már-quez sometió a la consideración de esta Asam-blea iniciativa de Decreto que reforma y adiciona diver-sas disposiciones del Código Penal para el

Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave.

2. La Sexagésima Segunda Legislatura del Honorable

Congreso del Estado, en sesión ordinaria celebra-da el 24 de noviembre de 2010, acordó turnar la iniciativa que se indica en el Antecedente 1 a las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales y de Equidad, Género y Familia, mediante oficios SG-SO/1er./ 1er./051/2010 y SG-SO/1er./1er./052/2010, de la misma fecha de la sesión.

3. Por su parte, mediante oficio número 263/2011,

fechado el 9 de junio del año en curso, el ciuda-dano Gobernador del Estado, Doctor Javier Duar-te de Ochoa, presentó ante esta Soberanía inicia-tiva de Decreto que reforma, adiciona y deroga diversas disposiciones del Código Penal para el Es-tado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave; reforma y adiciona diversas disposiciones del Código de Procedimientos Penales para el Es-tado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave; reforma el artículo 3 fracción IX, el artí-culo 8, el artículo 10, el artículo 12 y el artículo 17 de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave; adiciona tres fracciones al artículo 3 y adiciona una fracción al artículo 104 de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Vera-cruz de Ignacio de la Llave.

4. A su vez, la Sexagésima Segunda Legislatura del

Honorable Congreso del Estado, al conocer del documento mencionado en el Antecedente 3 en sesión ordinaria celebrada el 16 de junio de 2011, acordó turnarla para estudio y dictamen a las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Pun-tos Constitucionales, de Procuración de Justicia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulne-rables y de Equidad, Género y Familia. Lo anterior, mediante oficios SG-SO/2do./ 1er./208/2011, SG-SO/2do./ 1er./209/2011, SG-SO/2do./ 1er./210/2011 y SG-SO/2do./1er./236/2011, respectivamente, de la misma fecha de la sesión referida.

En consecuencia, estas Comisiones Permanentes Uni-das formulan las siguientes

C O N S I D E R A C I O N E S I. Que, en términos de lo dispuesto por la normati-

vidad invocada en el párrafo segundo del presen-te dictamen, estas Comisiones Permanentes Uni-

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H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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das de Justicia y Puntos Constitucionales, de Pro-curación de Justicia, de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulnerables y de Equidad, Gé-nero y Familia, como órganos constituidos por el Pleno de esta Soberanía, que contribuyen a que el Congreso cumpla sus atribuciones mediante la elaboración de dictámenes sobre los asuntos que les son turnados, son competentes para emitir el presente proyecto de resolución.

II. Que, aun cuando sólo una de las iniciativas que

nos ocupan fue turnada a las cuatro Comisiones Permanentes Unidas cuyos miembros suscriben, hemos decidido dictaminar las dos conjuntamen-te en razón de su contenido, pues ambas se cir-cunscriben a proponer un nuevo tipo penal, como lo es el feminicidio, si bien el planteamiento del Ejecutivo estatal es más amplio, pues involucra cuatro ordenamientos, razón por la que se ha tomado como base para incorporar disposiciones de una y otra iniciativas en el texto final que pre-senta este dictamen.

III. Que, de ese modo, para ubicarnos en el contexto

de ambas propuestas, partimos de lo que cada una aduce en su exposición de motivos a fin de sus-tentar las reformas planteadas y, al hacerlo, desde luego que encontramos innumerables coin-cidencias entre los dos documentos, dado que ambos nos enfrentan a una realidad innegable y difícil de super-ar, por las hondas raíces culturales que en nuestro medio tiene la violencia contra las mujeres.

IV. Que, en ese sentido, debe asentarse en primer

término que es universal el derecho de las mujeres a vivir libres de violencia y discriminación y que toda conducta que menoscabe o anule el goce de ese derecho resulta punible, dada la situación de desventaja jurídica, política, económica y social en que históricamente se ha colocado a las mujeres.

V. Que, en efecto, la lucha de las mujeres en contra

de la violencia que sufren por el solo hecho de ser mujeres ha sido fundamental en la conquista de su igualdad jurídica, que empezó a expresarse propiamente con el reconocimiento formal de de-rechos civiles y políticos en la segunda mitad del siglo XX, lo que constituyó un avance de gran re-levancia.

VI. Que, indudablemente, la adquisición formal de

derechos civiles y políticos no fue suficiente para desmontar las estructuras de la desigualdad de género y erradicar la violencia en contra de las

mujeres, en la que el factor de riesgo o de vulne-rabilidad radica en la sola condición de ser mujer.

VII. Que, por ello, al cambio de siglo y de milenio se

renovaron los esfuerzos para garantizar una igual-dad de género preconizada en los instrumentos internacionales en los que es parte el Estado mexicano, pero refutada en los hechos por una multiplicidad de factores entre los que predomi-nan, como antes se dijo, los de orden cultural.

VIII. Que, desde ese punto de vista, la Ley de Acceso

de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia, promulgada en Veracruz durante 2008, se con-vierte en un logro primordial para asegurar a las féminas el ejercicio pleno de sus derechos huma-nos y libertades fundamentales y, al mismo tiem-po, es un punto de partida para introducir la perspectiva de género en la agenda gubernamen-tal y promover una cultura de respeto hacia la mujer, así como destacar la importancia de ésta en toda sociedad.

IX. Que, como consecuencia de lo anterior, resulta

inaplazable la revisión del orden jurídico estatal para concordarlo con las nuevas corrientes de pensamiento que animaron la expedición de la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia, que ya también orientaron reformas a nuestra legislación penal y que seguramente habrá que tomar en cuenta cuando se planteen otras modificaciones de índole legislativa.

X. Que, en ese orden de ideas, es preciso reconocer

que la seguridad de las mujeres y el respeto pleno al ejercicio de sus derechos, en igualdad de condi-ciones con los hombres, se erigen en una ineludi-ble responsabilidad social y, por tanto, de todo gobierno, mismo que debe comprometerse a ga-rantizar la protección y observancia de todas las prerrogativas alcanzadas en la lucha por la equi-dad de género.

XI. Que, en lo referente al feminicidio, ambos inician-

tes coinciden en que éste es la forma más grave de violencia contra las mujeres, acto culminante en una serie de vejaciones cruentas, que ya han vulnerado previamente diversos derechos de la víctima e infligido a ésta otro tipo de agresiones como abusos verbales y físicos.

XII. Que, según lo prueban numerosos estudios, el

asesinato de una mujer suele ser el desenlace de múltiples agravios como la tortura, la esclavitud

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sexual (prostitución), el incesto, el abuso sexual infantil, la agresión psicológica, el hostigamiento sexual, la violación y la privación de la libertad, entre otras, que enuncian la barbarie de la domi-nación masculina.

XIII. Que, por eso, legislar en materia de feminicidio

implica abordar la discriminación contra las muje-res y la violencia de género, considerar situacio-nes que expresan y reproducen relaciones asimé-tricas de poder entre hombres y mujeres, propi-ciadoras de condiciones para perpetuar la subor-dinación y la exclusión de las mujeres de la vida política, civil, económica, social y cultural, así co-mo del ejercicio pleno de sus derechos.

XIV. Que, invariablemente, el feminicidio es el resul-

tado extremo de la violencia de género, que ocurre tanto en el ámbito privado como en el público, por lo que se justifica plenamente el incorporarlo a nuestra legislación, como un nuevo tipo penal, en el sentido en que lo proponen los autores de las iniciativas bajo estudio, a fin de armonizar los ordenamientos que buscan proteger a las mujeres de toda manifestación de violencia en su contra.

XV. Que, en razón de lo anterior, estimamos perti-

nente convocar a la realización de mesas de tra-bajo a fin de allegarnos mayor información sobre el tema que nos ocupa, lo que permitió una gran participación de luchadores sociales, académicos, investigadores universitarios, maestros, historia-dores, juristas, servidores públicos de diferentes dependencias y entidades, representantes de or-ganizaciones civiles y sociales, cuyas aportaciones enriquecieron la elaboración del presente dictamen con propuestas que se reconocen fácilmente en las disposiciones normativas corres-pondientes.

Expuesto lo anterior, sometemos a la consideración de esta Honorable Asamblea el presente dictamen con proyecto de D E C R E T O Q U E R E F O R M A , A D I C I O N A Y D E R O G A D I V E R S A S D I S P O S I C I O N E S D E L C Ó D I G O P E N A L ;

D E L C Ó D I G O D E P R O C E D I M I E N T O S P E N A L E S ; D E L A L E Y O R G Á N I C A D E L A P R O C U R A D U R Í A

G E N E R A L D E J U S T I C I A ; Y D E L A L E Y O R G Á N I C A D E L P O D E R J U D I C I A L D E L E S T A D O D E

V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E , P A R A Q U E D A R C O M O S I G U E :

ARTÍCULO PRIMERO.- Se reforman los artículos 56, fracciones II, III y IV, y 329, párrafos segundo

y tercero; se adicionan una fracción V al artículo 56, un párrafo tercero al artículo 93, los párrafos segundo y tercero al artículo 104, un párrafo cuarto al artículo 137, un párrafo segundo al artículo 319, un párrafo que será el segundo al artículo 329, con el corrimiento de los actuales segundo y tercero, un Capítulo VII Bis, que se denominará Feminicidio, al Título XXI Delitos de Violencia de Género y un artículo 367 Bis; y se deroga el artículo 368 del Código Penal para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, para quedar como sigue: Artículo 56.- … I. … II. La indemnización del daño material y moral causa-do, incluyendo el pago de los tratamientos que sean necesarios para la recuperación de la salud física y mental de la víctima. III. a IV. … V.- En los casos de delitos contra la libertad y seguri-dad sexual, violencia familiar, violencia de género y lesiones que sean con violencia de género, así como el de feminicidio, la reparación incluirá: a) Las hipótesis contenidas en las fracciones anteriores; b) El restablecimiento de su dignidad, mediante dis-culpa pública, a través de los mecanismos que señale la autoridad judicial; c) La reparación por la afectación en su entorno labo-ral, educativo, comunitario, y psicológico, a fin de lograr su restablecimiento; ante la imposibilidad de éste, la indemnización correspondiente, en los térmi-nos de la fracción VIII del artículo 11 del Código de Procedimientos Penales para el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. La indemnización a que se refiere el párrafo anterior se cuantificará con base en diversos factores como la pérdida del empleo, la inasistencia a las jornadas labo-rales, la necesidad de cambio de plantel educativo o inasistencia a éste, el cambio de domicilio, la pérdida de instrumentos de trabajo y demás datos relevantes que permitan realizar la cuantificación correspondien-te; y d) El pago de los gastos indispensables para su subsis-tencia y, si los hubiere, de los hijos e hijas menores de

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T E R C E R P E R I O D O D E S E S I O N E S E X T R A O R D I N A R I A S

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edad o discapacitados, cuando como consecuencia del delito sufrido se haya visto imposibilitada para desarrollarse en el ámbito laboral; lo anterior, por el tiempo que determine la autoridad judicial, atendien-do a su grado de estudios, edad y estado de salud. Artículo 93.- … … No procederá la sustitución en los delitos de violencia de género. Artículo 104.- … I. a III. … Tratándose de delitos contra la libertad y seguridad sexuales y lesiones que admitan el perdón, éste estará condicionado a la reparación del daño. Al sujeto activo de los delitos mencionados en el pá-rrafo anterior se le aplicarán medidas reeducativas, integrales, especializadas y gratuitas, conforme a los programas establecidos por el Sistema Estatal para Prevenir, Atender, Sancionar y Erradicar la Violencia contra las Mujeres. Artículo 137.- … I. a VI. … … … Las penas previstas en las fracciones anteriores se incrementarán hasta en una mitad, sin perjuicio de las agravantes o calificativas que les sean aplicables, en los siguientes casos: a) Cuando las lesiones se cometan por un hombre en agravio de una mujer con quien tenga o haya tenido relación de parentesco por consanguinidad o afini-dad, de matrimonio, concubinato o mantengan o hayan mantenido una relación de hecho, o incapaz sobre el que sea tutor o curador, o que esté sujeta a su custodia, guarda, protección, educación, instruc-ción o cuidado, o haya tenido una relación de amistad o confianza, o haya estado vinculada con el sujeto activo por una relación de hecho en su centro de trabajo o institución educativa, o por razones de ca-rácter técnico o profesional; o

b) Cuando la víctima presente signos de violencia sexual de cualquier tipo, independientemente de que se cometa o no un delito contra la libertad o seguri-dad sexuales. Artículo 319.- … Se impondrán de cinco a ocho años de prisión e in-habilitación para el ejercicio de empleos, cargos o comisiones en el servicio público a la autoridad que, teniendo la obligación de evitar o investigar la comi-sión del delito de feminicidio o de cualquier otro de los señalados en el Título XXI Delitos de Violencia de Género de este Código, mediando el dolo o discrimi-nación de género, no lo hiciere o incurriere en accio-nes u omisiones que tengan como consecuencia la perpetuación de las condiciones que faciliten la comi-sión del delito. Artículo 329.- … También comete este delito, quien desobedezca una medida precautoria, o medida u orden de protección dictada por el Ministerio Público o por una autoridad judicial. Cuando la ley autorice el empleo de medios de apre-mio, el delito sólo se consumará después de haberse agotado aquéllos. Se aplicarán de seis meses a dos años de prisión y multa hasta de cuarenta días de salario a quien impi-da que la autoridad ejerza sus funciones o resista el cumplimiento de una orden cuya ejecución se lleve a cabo en forma legal. De emplearse violencia física o moral, la sanción se agravará hasta en un año.

TÍTULO XXI

DELITOS DE VIOLENCIA DE GÉNERO

CAPÍTULO VII BIS

FEMINICIDIO Artículo 367 Bis.- Comete el delito de feminicidio quien por razones de género priva de la vida a una mujer. Existen razones de género cuando se presenta alguna de las siguientes circunstancias: I. Exista o haya existido entre el activo y la víctima una relación de parentesco por consanguinidad o afini-dad, de matrimonio, concubinato, noviazgo o cual-quier otra relación de hecho o amistad;

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II. Exista o haya existido entre el activo y la víctima una relación laboral, escolar, o cualquier otra que implique confianza, subordinación o superioridad; III. La víctima presente signos de violencia sexual de cualquier tipo; IV. A la víctima se le hayan infligido lesiones infa-mantes, degradantes o mutilaciones previamente a la privación de la vida, o se realicen marcas infamantes o degradantes sobre el cadáver, o éste sea mutilado; V. Hayan existido amenazas, acoso o lesiones del sujeto activo en contra de la víctima; VI. El cuerpo de la víctima sea expuesto o arrojado en un lugar público; o VII. La víctima haya sido incomunicada. A quien cometa el delito de feminicidio se le impondrá una sanción de cuarenta a setenta años de prisión. Artículo 368.- Se deroga ARTÍCULO SEGUNDO.-Se reforma el artículo 11, fracción VIII; y se adicionan un párrafo, que será el tercero, con el corrimiento de los actuales ter-cero, cuarto y quinto, al artículo 132, los artículos 132 A, 132 B, 132 C, 132 D, 132 E, 132 F, 132 G, 132 H, 132 I, 132 J, 132 K y 132 L, así como un párrafo segundo al artículo 154 del Código de Procedimientos Penales para el Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, para quedar como sigue: Artículo 11.- … I. a VII … VIII. Aplicará o solicitará las medidas precautorias y de protección que sean necesarias y solicitará la repara-ción del daño, aportando los dictámenes periciales correspondientes para cuantificar el mismo; IX. a X … Artículo 132.- … … Tratándose de delitos de violencia de género, violen-cia familiar y delitos contra la libertad o seguridad sexuales, y en los casos en que las víctimas u ofendi-

dos sean personas menores de edad, o incapaces, el Ministerio Público o la autoridad judicial, según co-rresponda, dictarán de inmediato, de oficio, las medi-das precautorias apropiadas para salvaguardar su seguridad e integridad física y psicológica. En su caso, el Ministerio Público tendrá como obliga-ción solicitar los dictámenes técnicos emitidos por la Comisión de Arbitraje Médico del Estado, a fin de ser considerados en la integración de la investigación ministerial. A través de los elementos de convicción que obren en la investigación ministerial, se determinará, en su caso, la procedencia del ejercicio de la acción penal. En el caso del secuestro previsto en la fracción I del artículo 163 del Código Penal para el Estado, el Minis-terio Público podrá, inmediatamente que tenga cono-cimiento de su comisión, solicitar la autorización judi-cial para el aseguramiento de los bienes de la víctima, mientras ésta permanezca privada de su libertad. De concederse la autorización, el juez lo comunicará a las oficinas del Registro Público de la Propiedad e institu-ciones y empresas bancarias y de seguros, para que no permitan movimientos en las cuentas y registros sin su autorización, ordenando las medidas provisionales nece-sarias para su conservación, resguardo o liberación. Artículo 132 A.- El Juez o el Ministerio Público po-drán imponer una o más de las siguientes medidas precautorias: I. La exhibición de una garantía económica en los términos fijados por este Código; II. La prohibición de salir del país, de la localidad en la cual reside o del ámbito territorial que fije el juez, sin autorización; III. La obligación de someterse a las medidas reedu-cativas integrales y gratuitas establecidas en la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia; IV. La obligación de someterse a vigilancia de una persona o institución determinada que informe regu-larmente al juez; V. La obligación de presentarse periódicamente ante el juez o el Ministerio Público; VI. La colocación de localizadores electrónicos sin que pueda mediar violencia o lesión a la dignidad o inte-gridad física del destinatario de la medida;

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P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

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VII. La prohibición de concurrir a determinadas reu-niones o de visitar ciertos lugares; VIII. La prohibición de convivir o comunicarse con personas determinadas, siempre que no se afecte el derecho de defensa; IX. La separación inmediata del domicilio, cuando se trate de agresión a mujeres, menores de edad o inca-paces, o delitos sexuales, y la víctima u ofendido con-viva con el destinatario de la medida; X. La suspensión provisional del cargo, profesión u oficio, cuando se impute un delito cometido en el ejercicio de éstos y por la comisión de aquél se esta-blezca como pena la inhabilitación, destitución o sus-pensión; XI. La suspensión de derechos vinculados al hecho, cuando exista riesgo fundado y grave de que el impu-tado reitere la conducta objeto de imputación; y XII. La prisión preventiva, si el delito de que se trate está sancionado con pena privativa de libertad. Las medidas contenidas en las fracciones II, III, V, X, XI y XII serán impuestas exclusivamente por el juez a petición del Ministerio Público, la víctima o el ofendi-do. Artículo 132 B.- El Ministerio Público solicitará, dentro del término de 24 horas siguientes a la imposición de medidas precautorias, audiencia al juez para su revi-sión. El juez citará para audiencia dentro de los siete días naturales siguientes, en la que resolverá sobre la ratificación, modificación, sustitución o revocación de la medida impuesta. Las medidas impuestas por el Ministerio Público ten-drán plena vigencia y serán ejecutadas por conducto de las autoridades competentes y, en su caso, con el auxilio de la fuerza pública, en tanto el juez resuelve lo conducente. El Ministerio Público podrá solicitar la ampliación o prórroga de las medidas precautorias impuestas por el juez en cualquier etapa de la investigación, así como su extensión para la protección y seguridad de perso-nas relacionadas con la víctima u ofendido o cuales-quiera otras que deban intervenir en el proceso. Artículo 132 C.- El Ministerio Público o el juez, según sea el caso, dictarán las órdenes necesarias para ga-rantizar el cumplimiento de las medidas precautorias.

Artículo 132 D.- Se establecen como medidas de protección, para los efectos de este Código, las si-guientes: I. Vigilancia en el domicilio de la víctima u ofendido; II. Protección policial de la víctima u ofendido; III. Auxilio inmediato por integrantes de instituciones policiales, al domicilio donde se localice o se encuen-tre la víctima u ofendido en el momento de solicitarlo; IV. Auxilio de la fuerza pública para asegurar la inme-diata entrega o devolución de objetos personales o documentos de identificación de la víctima u ofendi-do, así como de sus ascendientes, descendientes o dependientes económicos; V. Realización del inventario de los bienes muebles e inmuebles de propiedad común, propiedad de la víc-tima o respecto de los cuales sea titular de derechos, incluyendo los implementos de trabajo de la víctima u ofendido; VI. Traslado de la víctima u ofendido y de sus descen-dientes a refugio, albergue o domicilio temporal; VII. Reingreso de la víctima u ofendido a su domicilio, una vez que se salvaguarde su seguridad; VIII. Registro o inscripción en programas estatales de desarrollo personal, social, educativo y laboral; IX. La prohibición de realizar conductas de intimida-ción o molestia a la víctima u ofendido o personas relacionadas con ellos; X. Suspensión temporal al agresor del régimen de visitas y convivencia con sus descendientes; XI. Posesión exclusiva de la víctima sobre el inmueble que sirvió de domicilio; XII. Embargo preventivo de bienes del agresor, que deberá inscribirse con carácter temporal en el Registro Público de la Propiedad, a efecto de garantizar las obligaciones alimentarias; XIII. Obligación alimentaria provisional e inmediata; y XIV. Las demás que determinen las disposiciones lega-les.

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Artículo 132 E.- Para la imposición de medidas u órdenes de protección, el Ministerio Público o el juez deberán considerar: I. La seguridad e integridad de la víctima u ofendido y de sus descendientes; II. El riesgo existente para la víctima u ofendido u otras personas relacionadas con los hechos; y III. Los elementos con que se cuente y demás datos relevantes para el cumplimiento de los fines a que se refiere el artículo 132 de este Código. Artículo 132 F.- El Ministerio Público y el juez infor-marán a la víctima u ofendido sobre las medidas u órdenes de protección pertinentes, así como las con-diciones y limitantes para su aplicación y las circuns-tancias en que podrán ser revocadas. Artículo 132 G.- Las instituciones policiales y todas las dependencias, entidades y organismos auxiliares de la administración pública del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave y de los municipios están obli-gados a cumplir las órdenes que emitan el Ministerio Público o el juez para la debida ejecución de las me-didas precautorias y medidas de protección que se dicten en los términos de la ley, así como a prestar el auxilio y colaboración que les sea requerido para ello. El incumplimiento de las órdenes que dicten el Minis-terio Público o el juez será sancionado en términos de las disposiciones aplicables, sin perjuicio de la respon-sabilidad penal a que haya lugar. Artículo 132 H.- A la persona agresora que desacate una orden o medida de protección dictada por el Ministerio Público o el juez, éste le aplicará los si-guientes medios de apremio: I. Arresto hasta por 36 horas; o II. Retención y guarda de armas de fuego o punzo cortantes o punzo contundentes que, independien-temente de su uso, hayan sido empleadas para ejercer intimidación o violencia contra la víctima u ofendido. Artículo 132 I.- En la investigación ministerial corres-ponderá al Ministerio Público: I. Proveer regularmente de información a las víctimas sobre los avances en la investigación y darles pleno acceso a los expedientes;

II. Evitar incorporar en la investigación elementos de discriminación que puedan dar como resultado una descalificación de la credibilidad de la víctima y una asunción tácita de responsabilidad de ella por los hechos, ya sea por su forma de vestir, por su ocupa-ción laboral, conducta sexual, relación o parentesco con el agresor; III. Canalizar a las víctimas del delito al centro de atención correspondiente; y IV. Las demás que señale la ley. Artículo 132 J.- Si se tratare de homicidio o feminici-dio, además de otras diligencias que sean proceden-tes, dos peritos médicos realizarán la necrocirugía. Sólo podrá dejar de hacerse la necrocirugía cuando el juez lo acuerde, previo dictamen de los peritos médi-cos. En la realización de necrocirugías debe dejarse cons-tancia de cuando menos: I. Lugar, fecha, hora de inicio y finalización, y el nom-bre del servidor público que la ejecuta; II. La hora, fecha, causa y forma de la muerte; III. Registro fotográfico del cadáver, la bolsa o envol-torio en que se encuentre, así como de la ropa que vestía; IV. Registro de todas las lesiones, así como de la au-sencia, soltura o daño en los dientes; V. Resultados del examen de las áreas genital y para-genital para determinar si existen señales de violencia sexual, para lo cual deberá tomar muestras de fluidos corporales, así como de las uñas y de cualquier ele-mento que permita identificar al sujeto activo; y VI. Registrar la temperatura del ambiente y recoger cualquier indicio biológico, para su análisis. Artículo 132 K.- Los cadáveres deberán ser identifica-dos por los familiares, personas que les conocieran o que les hubieran visto recientemente. Si esto no fuere posible, en caso de que el estado del cuerpo permita su identificación visualmente, se harán fotografías, agregando a la investigación ministerial un ejemplar y poniéndola en lugares públicos, exhortando a la po-blación a identificarlo.

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Cuando no es posible su identificación visualmente, los procedimientos adecuados técnico forenses para la identificación de los cuerpos serán antropométrico, dactilar, geométrico de Matheios, biométricos, antro-pología forense, odontología forense, identificación genética. En todo momento, se deberán tomar las medidas necesarias para evitar la contaminación y garantizar la apropiada custodia de las muestras biológicas. La entrega de restos sólo podrá realizarse una vez que se haya conseguido una identificación positiva. Artículo 132 L.- Cuando no sea posible la identifica-ción de los cadáveres, el Ministerio Público investiga-dor deberá determinar y supervisar que los restos humanos sean preservados adecuadamente por el lapso de un año, manteniendo la cadena de custodia respectiva. Transcurrido este tiempo, se procederá a inhumarlos. El Ministerio Público investigador deberá asegurarse que el lugar donde sean inhumados los cuerpos per-mita su exhumación. De manera previa a la inhumación, deberán realizarse moldes dentales y tomarse las muestras necesarias para realizar análisis de ADN. Esta información deberá ser preservada, con el fin de que pueda ser recupera-da y reanalizada posteriormente. La información ge-nética obtenida deberá incorporarse a una base de información genética. Artículo 154.- … I. a VI. … Tratándose de delitos vinculados a la violencia de género, el Ministerio Público ordenará de inmediato, de oficio, el aseguramiento de bienes suficientes para garantizar la reparación del daño. En este caso, la autoridad competente podrá designar como deposita-rio de los bienes asegurados a la víctima u ofendido o a quien ejerza la patria potestad o la custodia de los menores. ARTÍCULO TERCERO.- Se reforman las fracciones IX del artículo 3, VII y VIII del artículo 8, III del artí-culo 10, IV y V del artículo 12, X y XI del artículo 18; y se adicionan las fracciones IX, X, XI, XII y XIII al artículo 8, la fracción VI al artículo 12 y la fracción XII al artículo 18 de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia del Estado de

Veracruz de Ignacio de la Llave, para quedar como sigue: Artículo 3.- … I. a VIII. … IX Ejecutar las medidas precautorias que resulten procedentes, de oficio o a petición de la víctima u ofendido o de cualquier persona en términos de lo establecido en el Código de Procedimientos Penales para el Estado y demás leyes aplicables. El Ministerio Público dictará las órdenes necesarias para garantizar el cumplimiento de las medidas u órdenes precautorias y de protección. Dentro del término de veinticuatro horas de la deter-minación de la imposición de la medida precautoria u orden de protección, el Ministerio Público comunicará la misma, por cualquier medio, al órgano jurisdiccio-nal, con la finalidad de que la autoridad judicial co-nozca la imposición de la medida y fije día y hora para la celebración de una audiencia de revisión de las medidas. Tratándose de delitos vinculados a la violencia de género y en los casos en que las víctimas u ofendidos sean menores de edad, el Ministerio Público dictará de inmediato, de oficio, las medidas de protección apropiadas para salvaguardar su seguridad e integri-dad física y psicológica. X. a XVIII… … Artículo 8.- … I. a VI. … VII. Informar a los interesados acerca de los procedi-mientos legales en los trámites de las quejas que hubiesen formulado contra servidores públicos, por hechos no constitutivos de delito pero sí susceptibles de ser sancionados mediante el procedimiento admi-nistrativo correspondiente; VIII. Aplicar normas de control y evaluación técnico-jurídicas en todas las unidades administrativas del Ministerio Público y sus órganos auxiliares, tanto cen-trales como desconcentrados, mediante la práctica de visitas de inspección y vigilancia;

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IX. Vigilar que el Ministerio Público solicite y ejecute de manera obligatoria, las órdenes y medidas de pro-tección a favor de la víctima u ofendido; X. Especializar a los agentes del Ministerio Público, peritos, personal que atiende a víctimas a través de programas y cursos permanentes en: a) Derechos humanos y género; b) Perspectiva de género para la debida diligencia en la conducción de averiguaciones previas y procesos judiciales relacionados con discriminación, violencia y feminicidios; c) Incorporación de la perspectiva de género en los servicios periciales; y d) Eliminación de estereotipos sobre el rol social de las mujeres, entre otros; XI. Crear un registro público sistemático de los delitos cometidos en contra de mujeres, que incluya la clasifi-cación de los hechos de los que tenga conocimiento, lugar de ocurrencia y lugar de hallazgo de los cuer-pos, características socio demográficas de las víctimas y del sujeto activo, especificando su tipología, relación entre el sujeto activo y pasivo, móviles, diligencias básicas a realizar, así como las dificultades para la práctica de diligencias y determinaciones; los índices de incidencia y reincidencia, consignación, sanción y reparación del daño. Este registro se integrará a la estadística criminal y victimal para definir políticas en materia de prevención del delito, procuración y admi-nistración de justicia; XII. Elaborar y aplicar de manera inmediata protocolos especializados con perspectiva de género en la bús-queda de mujeres y niñas desaparecidas, para la in-vestigación de los feminicidios y la violencia sexual; y XIII.- Realizar y mantener actualizada una página de internet específica en la cual se encuentren los datos generales de las mujeres y niñas que sean reportadas como desaparecidas. La información deberá ser públi-ca y permitir que la población en general pueda apor-tar información sobre el paradero de las mujeres y niñas desaparecidas. Artículo 10.- … I. a II. …

III. Promover la conciliación en asuntos de orden fami-liar, como instancia previa al órgano jurisdiccional, excepto en los casos de violencia familiar y violencia de género; y IV. … Artículo 12.- … I. a III. … IV. Promover la formación profesional y el mejora-miento de los sistemas administrativos y tecnológicos para la investigación de los delitos y la persecución eficaz de los delincuentes; V. Elaborar, aplicar y evaluar los programas necesa-rios para lograr el mejor desempeño de sus funcio-nes; y VI. Integrar la información sobre delitos de violencia de género, violencia familiar, contra la libertad y segu-ridad sexuales y contra la familia, de manera perma-nente, en el Banco Estatal de Datos e Información sobre Casos de Violencia contra las Mujeres. Artículo 18.- … I. a IX. … X. Peritos; XI. Oficiales Secretarios; y XII. Visitadurías. ARTÍCULO CUARTO.- Se reforman las fracciones XVIII y XIX del artículo 3 y II del artículo 104; y se adicionan las fracciones XX, XXI y XXII al artículo 3 de la Ley Orgánica del Poder Judicial del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, para quedar como sigue: Artículo 3.- … I. a XVII. … XVIII. Atender las solicitudes del Órgano de Fiscaliza-ción Superior del Estado, en términos de las leyes aplicables; XIX. Coordinar, dirigir y administrar las órdenes y medidas de protección y los informes sobre las cir-cunstancias en que se da la ejecución de éstas, para

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efectos de rendir informes al Banco Estatal de Datos e Información sobre Violencia contra las Mujeres; XX. Crear sistemas de registro que incorporen indica-dores que faciliten el monitoreo de las tendencias socio-jurídicas de la violencia contra las mujeres y del acceso de las mujeres a la justicia; XXI. Informar sobre los procedimientos judiciales en materia de violencia de género contra las mujeres; y XXII. Las demás que expresamente establezcan la Constitución local, esta ley y las leyes del Estado. … Artículo 104.- … I. … II. Formar, actualizar y especializar a los servidores públicos del Poder Judicial, incorporando la perspecti-va de género y la especialización en derechos huma-nos de las mujeres y en violencia de género contra las mujeres, así como desarrollar la carrera judicial, la cual se regirá por los principios de excelencia, objetividad, imparcialidad, profesionalismo e independencia; III. a XXIX. …

T R A N S I T O R I O S PRIMERO.- El presente Decreto entrará en vigor al día siguiente de su publicación en la Gaceta Oficial, Ór-gano del Gobierno del Estado. SEGUNDO.- Se derogan todas las disposiciones que se opongan al presente Decreto. DADO EN LA SALA DE COMISIONES DE LA SEXAGÉ-SIMA SEGUNDA LEGISLATURA DEL HONORABLE CONGRESO DEL ESTADO, EN LA CIUDAD DE XALA-PA-ENRÍQUEZ, VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE, A LOS VEINTIÚN DÍAS DEL MES DE JULIO DEL AÑO DOS MIL ONCE. Comisión Permanente de Justicia y Puntos Constitu-

cionales

Dip. Flavino Ríos Alvarado Presidente

Dip. Juan Carlos Castro Pérez

Secretario

Dip. Olga Lidia Robles Arévalo Vocal

Comisión Permanente de Procuración

De Justicia

Dip. Fernando Yunes Márquez Presidente

Dip. Flavino Ríos Alvarado

Secretario

Dip. Concepción Olivia Castañeda Ortiz Vocal

Comisión Permanente de Derechos Humanos

y Atención a Grupos Vulnerables

Dip. Armando Méndez de la Luz Presidente

Dip. Rosa Enelva Vera Cruz

Secretaria

Dip. José Murad Loutfe Hetty Vocal

Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia

Dip. Martha Lilia Chávez González

Presidenta

Dip. Anabel Ponce Calderón Secretaria

Dip. Paulina Muguira Marenco

Vocal

* * * - EL C. PRESIDENTE: Conforme a lo dispuesto por el artículo 121 del Re-glamento para el Gobierno Interior del Poder Legisla-tivo, se declara abierto el debate y en razón de que el dictamen que nos ocupa consta de más de diez artí-culos, Éste se pone a discusión primero en lo general y posteriormente en lo particular. Se abre el registro. Tenemos ya un registro de posicionamientos estable-cidos, según entiendo. Para esta posición, bien.

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De parte del Grupo Legislativo del Partido Acción Nacional, la diputada Rosa Enelva Vera Cruz. La dipu-tada Carreón Cervantes, según entiendo, por el Gru-po Legislativo del Partido Nueva Alianza y la diputada Olga Lidia Robles Arévalo por el Partido Revoluciona-rio Institucional. Hay, pues, registros de… éste es para posicionamien-to. Voy a dar la palabra para los posicionamientos de los grupos legislativos, en este momento, y posteriormen-te abriremos el registro de oradores para… u orado-ras, en su caso, para la discusión en lo general del dictamen. En esa virtud, voy a proceder en el mismo orden que establecimos anteriormente y daría el uso de la pala-bra para el posicionamiento del Partido Nueva Alianza a la diputada Verónica Carreón Cervantes. Una pregunta, una moción, sí, de la diputada Martha Lilia Chávez González. Adelante y sonido, por favor, en la curul de la diputa-da Martha Lilia Chávez. - LA C. DIP. MARTHA LILIA CHÁVEZ GONZÁLEZ: Sí, diputado presidente. Cuando nos reunimos al trabajo de comisiones uni-das, quedamos que los posicionamientos los íbamos a hacer por comisiones. - EL C. PRESIDENTE: Correcto, diputada. Entonces, corrijo, consulto simplemente al coordina-dor del grupo parlamentario y establecemos una mo-dificación. Entendería que, en esta circunstancia, la diputada Martha Lilia Chávez González tendría la palabra para el posicionamiento, derivado de la confusión. ¿Así es? - LA C. DIP. MARTHA LILIA CHÁVEZ GONZÁLEZ: Sí, en lo general, sí, pero también Rosa Enelva, o sea, todas los compañeras mujeres que participamos en el dictamen quedamos en que íbamos a tomar la pala-bra por nuestras comisiones.

- EL C. PRESIDENTE: A ver, diputado Danilo Alvízar. El señor diputado Danilo Alvízar en el uso de la pala-bra. Por favor, sonido en la curul del diputado Danilo Alví-zar. - EL C. DIP. JESÚS DANILO ALVÍZAR GUERRERO: Muchas gracias. Ante la importancia del tema que se va a abordar, como lo es el feminicidio, las compañeras, desde lue-go, quieren intervenir para dar posicionamientos co-mo… como damas. Entonces, tengo entendido que van a intervenir todas las mujeres que participaron a las comisiones. Entonces, las propuestas es, si me lo permiten, que en lugar de que sea, en este momento, la intervención porque se supone que debiera ser por un grupo legis-lativo, qué mejor no hubiera posicionamientos como grupos y que se reservaran ya a los posicionamientos, bueno, más bien los comentarios, para el momento del debate en lo general y así pudiéramos participar todas las comisiones. - EL C. PRESIDENTE: A ver, diputado Danilo Alvízar. Entendería que la pro-puesta es en el sentido de que no estableciéramos el mecanismo de posicionamientos por grupo legislativo para evitar tener que hacer una sola posición y po-dríamos abrir, sí, según entiendo y me adelanto con el permiso de la Secretaría. Pero según entendería yo que los posicionamientos implican que todas las participaciones son a favor. De ser así, podríamos no poner en este momento la parte del posicionamiento, señalando que la Presidencia no ha tenido conocimiento de posicionamiento por un grupo legislativo y, entonces, conceder el uso de la palabra, sucesivamente, pero quizá me permitiría sugerir, haciendo una entreveración, de un entreve-ramiento, de las posiciones de los distintos partidos para que no fueran todos en bloques. Si les parece, podríamos irlo haciendo de esa manera. Y, en ese sentido, con el ruego de la diputada Ca-rreón Cervantes, si fuera el caso, que pudiéramos, entonces, iniciar, si no tienen inconveniente, de ma-yor a menor, si ella me lo permite, muchísimas gracias y en esa condición estableceríamos el orden.

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Hay una petición de la palabra del diputado Flavino Ríos. El diputado Flavino Ríos en el uso de la palabra. El sonido, por favor, en su curul. - EL C. DIP. FLAVINO RÍOS ALVARADO: Sí, presidente. Nada más para comentarle que el Grupo Legislativo del PRI no tiene inconveniente en acceder a la petición del diputado Danilo Alvízar. A final de cuentas cree-mos que este dictamen va a ser aprobado por unani-midad porque así se expresó en las comisiones. Bueno, sería bueno, aunque se altere un poquito el orden reglamentario, pues, estamos de acuerdo en esta petición. - EL C. PRESIDENTE: Sí, diputado, y efectivamente, podríamos hacerlo dentro del reglamento sin ningún problema, como se ha señalado. Simplemente damos por cerrado el as-pecto de los posicionamientos, que no serían ya por grupos legislativos, específicamente, y concederíamos, si me ayuda, por favor, el diputado secretario, le roga-ría, sólo para establecer el orden correcto, que pudié-ramos dar la palabra o hacer un registro, primero, de las oradoras que participarían en la discusión en lo general, ya con base en la fracción III del artículo 121. Bien, eh. Procedería, por favor, la Secretaría a tomar nota, de informar a esta Presidencia. - EL C. SECRETARIO: Para verificar quién ha solicitado el uso de la palabra, tenemos en el registro a la diputada Rosa Enelva Vera Cruz, a la diputada Verónica Carreón Cervantes, a la diputada Olga Lidia, a la diputada Martha Lilia, a la diputada, hasta este momento. - EL C. PRESIDENTE: No, hay más. Veo aquí la petición. - EL C. SECRETARIO: A la diputada Anabel Ponce, a la diputada Paulina Muguira, a la diputada Olivia Castañeda Ortiz… Con-cepción Castañeda, perdón. - EL C. PRESIDENTE: Le solicitaría a la Secretaría corroborar los nombres y luego, si me permiten, con base en la atribución que me concede este artículo, procedería a ponerla en un

orden entreverado, alternado, entre los distintos par-tidos de mayor a menor. ¿Cuál sería el registro que tenemos, independiente-mente del orden? - EL C. SECRETARIO: La diputada Rosa Enelva Vera Cruz, la diputada Veró-nica Carreón Cervantes, la diputada Martha Lilia Chá-vez González, la diputada Olga Lidia Robles Arévalo, la diputada Anabel Ponce Calderón, la diputada Pau-lina Muguira Marenco y la diputada Concepción Cas-tañeda Ortiz. - EL C. PRESIDENTE: Bien. Procederé, entonces, empezando por el Partido Revo-lucionario Institucional, a conceder la palabra a la diputada Olga Lidia Robles Arévalo y después iríamos colocando al Partido Acción Nacional. Posteriormente al Partido Nueva Alianza. Así determinado, establecemos este orden y tiene el uso de la palabra la diputada Olga Lidia Robles Aréva-lo, técnicamente se registra a favor, por supuesto. - LA C. DIP. OLGA LIDIA ROBLES ARÉVALO: Con su venia, señor presidente. Señoras y señores diputados. Público en general. Medios de comunicación que hoy nos acompañan. Gracias a la presencia en el público de las sociólogas, abogadas, historiadoras, mujeres líderes naturales que apoyaron esta iniciativa y que hoy es una realidad. Gracias a ustedes y a su aportación y conocimiento porque fue un importante complemento para fortale-cer el feminicidio. Muchas gracias. Algunas nunca denunciaron, otras lo hicieron, pero no les dio tiempo a esta protección necesaria del go-bierno; unas fueron tomadas por sorpresa y otras descubrieron que el que creían sería el hombre de su vida terminó siendo el hombre de su muerte. Muchas intentaron escapar. Muchas, desgraciadamente, no tuvieron ni siquiera tiempo de defenderse; dormían cuando recibieron el golpe, la puñalada o el disparo fatal.

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Es común escuchar que una mujer agredida, hostiga-da o incluso muerta tuvo que ver en su conducta y fue la que propició el acto de violencia generado en su contra, es decir, se sospecha de ella misma pues se tiene que probar que era una persona decente o mo-ralmente solvente y, si no prueba, es como si ese acto estuviera justificado y su muerte o la violencia, tam-bién, generada en contra de ella misma. A estas alturas, de acuerdo con la Organización Mun-dial de la Salud, mueren más mujeres a causa de la violencia que de cáncer. En este mismo momento en que estoy en esta tribuna, algunas mujeres en el país están a punto o están siendo asesinadas por razón de su género. No más feminicidios por infidelidad conyugal, por razón de honor, por motivos de superioridad física; homicidios inhumanos, degradantes y crueles. Es por eso que nuestro gobernador, el doctor Javier Duarte de Ochoa, sensible por esta problemática de-mandante y necesaria y urgente, ha enviado a este Congreso esta iniciativa de decreto que adiciona al Código Penal el delito de feminicidio y reforma la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia y la Ley Orgánica del Poder Judicial de nuestro Estado con el único propósito de tipificar y sancionar severamen-te el feminicidio: “asesinar a una mujer porque es mujer”. Con la aprobación de esta iniciativa, toda mujer vera-cruzana tendrá derecho a que se respete su vida, su integridad física, psíquica y moral y su libertad perso-nal, su seguridad y dignidad como lo establece la Convención de Belem do Pará y tomemos en cuenta que una reforma que beneficia a las mujeres también es una reforma que beneficia a todo Veracruz. Se trata de una reforma justa y necesaria para consolidar nuestro Estado de derecho. Hacemos nuestro el sufrimiento de cada mujer muer-ta o victimizada y por eso trabajaremos en la protec-ción de las veracruzanas. Con ello, no sólo las prote-gemos a ellas, también, a cada familia y con ello a todo el Estado de Veracruz. Tenemos que eliminar las estadísticas de mujeres muertas con prevención. No es aprobar más leyes, artículos y decretos, es también una cuestión social de fondo, de cultura y, sobre todo, de bases familiares porque es ahí, en el seno de nuestra familia, donde se erradican de una vez por todas el machismo y la mi-soginia.

Por todo lo expuesto y fundado, aquí en la tribuna más alta de Veracruz estamos trabajando para salva-guardar la vida de todas las mujeres veracruzanas. Gracias, señor gobernador Javier Duarte de Ochoa, porque esta iniciativa, que es histórica para Veracruz y para nosotras, demuestra que hay la capacidad y la voluntad del gobierno del Estado para combatir toda forma de violencia contra nosotras las mujeres. Compañeras y compañeros diputados, al aprobar esta ley damos certeza y seguridad, pero sobre todo, sal-vamos la vida de muchas mujeres en el Estado de Veracruz. Muchas gracias. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, gracias a la diputada Olga Lidia Robles Aréva-lo. Tiene ahora el uso de la palabra, a favor, la diputada Rosa Enelva Vera Cruz. - LA C. DIP. ROSA ENELVA VERA CRUZ: Con su permiso, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINÚA LA C. DIP. ROSA ENELVA VERA CRUZ: Compañeras y compañeros diputados. Medios de comunicación y público que nos acompaña. Muy buenas tardes tengan todos ustedes. Me permito hacer uso de la voz a nombre de la Comi-sión Permanente de Derechos Humanos y Atención a Grupos Vulnerables para compartir con todos ustedes las siguientes consideraciones. Un dictamen con proyecto de decreto que reforma, adiciona y deroga diversas disposiciones del Código Penal, del Código de Procedimientos Penales, de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia y de la Ley Orgánica del Poder Judicial, todas del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, que en conjunto con las Comisiones Permanentes Unidas de Justicia y Puntos Constitucionales, Procuración de Justicia y Equidad, Género y Familia, sometemos a la considera-ción de esta Soberanía, iniciativa que, en lo general, propone al feminicidio como un nuevo tipo penal en nuestra legislación local.

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En primer término es importante precisar que la creencia cultural de que los hombres son superiores a las mujeres normaliza y perpetúa la violencia contra las mujeres, impidiendo su persecución y sanción. La diferencia entre la violencia contra las mujeres y otras formas de expresión de violencia es que, en la primera, el factor de riesgo o de vulnerabilidad es el sólo hecho de ser mujer. El gobierno de nuestro país, como miembro de la Organización de las Naciones Unidas, ha suscrito di-versos instrumentos en materia de derechos humanos de las mujeres. El más importante de los cuales es la Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer, la cual establece los derechos y libertades fundamentales que los esta-dos deben salvaguardar a favor de las mujeres y las obligaciones que tienen en materia de prevención, atención y eliminación de la violencia contra las muje-res. La violencia contra las mujeres menoscaba o anula el goce de sus derechos humanos y constituye una de las peores formas de discriminación. En efecto, la antes citada convención señala en su artículo primero que los derechos que todas las muje-res debemos gozar son el derecho a la vida, el dere-cho a no ser sometidas a tortura y tratos o penas crueles, inhumanos o degradantes; el derecho a la dignidad, el derecho a la integridad física y sicológica; el derecho a la libertad y a la seguridad personal. Dicha convención reconoce, también, que la forma más grave de violencia contra las mujeres es el femi-nicidio, es decir, la muerte violenta de mujeres por el único de hecho de ser mujeres, acto que constituye la mayor violación a los derechos humanos y el más grave delito de violencia de género. Por ello, la Orga-nización de las Naciones Unidas lo define como el asesinato de mujeres como resultado extremo de la violencia de género que ocurre tanto en el ámbito privado como en el público y comprende aquellas muertes de mujeres a manos de sus parejas, ex pare-jas o familiares, asesinadas por acosadores, agresores sexuales o violadores, así como aquellas que trataron de evitar la muerte de otra mujer y quedaron atrapa-das en la acción feminicida. Es importante señalar que en nuestro país el más cruel ejemplo de feminicidio lo tenemos en las muer-tes de Juárez, expresión que pretende hacer referen-cia a la suma de homicidios y asesinatos de mujeres

ocurridos en ciudad Juárez, Chihuahua, por lo general mujeres jóvenes y de origen humilde que en su mayo-ría son raptadas, mantenidas en cautiverio y sujetas a una feroz violencia sexual antes de ser asesinadas y dejadas en lotes abandonados. Por parte de la población se ha acusado de pasividad a las autoridades puesto que en muchos casos no se ha esclarecido la responsabilidad de dichos delitos. Según datos del INEGI, en México la tasa de homicidios por cada 100 mil mujeres se ha incrementado en más del 40%, pasando de 2.45% a 3.52 en el periodo 2005-2009. En Veracruz en el último registro de estadísticas vita-les correspondiente al año 2009, en el se registraron 101 casos de muerte de niñas y mujeres con presun-ción de homicidio, lo que coloca a nuestro estado en un lugar número 15 en el conjunto de entidades fe-derativas por tasa de presunción de homicidio de mujeres con un 2.67%. La tendencia fue al aumento de casos, pues, en el año 2007 se presentaron 44 casos y en el año 2009 aumentaron a 101 casos. Se trata, pues, de un problema creciente que en nuestro Estado, de 1985 a 2009, ha privado de la vida a 1,456 mujeres desde la infancia temprana hasta la vejez. Afortunadamente, este tema está siendo discutido y debatido actualmente por diversos congresos locales, entre ellos el nuestro. De ser hoy aprobado por esta Soberanía el dictamen con proyecto de decreto que nos ocupa, nuestro Es-tado se sumaría a los estados que ya han tipificado como delito al feminicidio, como es el caso del Estado de México y el Distrito Federal. Es importante señalar que el presente dictamen con proyecto de decreto que hoy se somete a la aproba-ción de esta Soberanía tipifica al feminicidio como tipo penal y se coloca como sujeto activo tanto a la persona que perpetra el hecho como a los funciona-rios o a las funcionarias que tienen la responsabilidad de investigar y sancionar a todos los responsables de los delitos de violencia contra las mujeres y por su conducta homicida o activa tiene como desenlace la muerte de una mujer. Consideramos esta iniciativa como una medida situa-da en la misma frecuencia de todas las disposiciones jurídicas que hasta hoy han venido agregándose al estatuto de la mujer mexicana.

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Creemos igualmente que la especificación de la figura jurídica del feminicidio habrá de contribuir en muy buena medida a abatir la comisión se estos ilícitos en perjuicio de uno de los sectores más desprotegidos de la sociedad. Del mismo modo, estimamos que votar a favor del presente dictamen significará una gran medida, un avance muy importante en la batalla por los derechos humanos, emprendida por las veracruzanas y por los veracruzanos, es debido a que nuestro estado descuelle una de las entidades con mayor avance en la lucha por la humanización de la cultura, la sociedad, la econo-mía y la política, siendo ésta una buena oportunidad para seguir confirmando a Veracruz como un bastión del esfuerzo en pro de los derechos de la mujer. Es cuanto, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias a la diputada Rosa Enelva Vera Cruz. Tiene ahora el uso de la palabra, en pro, la diputada Paulina Muguira. - LA C. DIP. PAULINA MUGUIRA MARENCO: Con su permiso, diputado presidente, vicepresidente y secretario. Hoy, sin lugar a dudas, es un gran día. Agradezco a nuestro gobernador, el doctor Javier Duarte de Ochoa, por esta iniciativa, que es una gran manifestación de protección a las mujeres veracruzanas. Agradezco a todos los diputados y diputadas, en es-pecial al diputado Flavino Ríos, al diputado, gracias, y a todas las comisiones unidas, a las diversas asocia-ciones y a la sociedad civil que se dieron cita en este palacio legislativo en las diferentes mesas de trabajo que se realizaron para el análisis de esta iniciativa, mostrando una gran pasión y firmeza. Gracias. Justicia es darle a cada quien lo que se merece, es saber reconocer que los hombres y mujeres somos diferentes, pero valemos lo mismo. Justicia es que los tres poderes de gobierno trabajemos unidos para lograr que nuestros ciudadanos vivan en un ambiente de paz que les permita desarrollarse plenamente. Hoy, sumándonos a la Legislatura pasada con la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violen-cia, gracias a la diputada Dalia, que se encuentra aquí presente, aseguramos a las mujeres el ejercicio pleno

de sus derechos y sus libertades humanas desde un orden jurídico que nos compromete a no ser toleran-tes ante la violencia, la discriminación y marginación en contra de las mujeres bajo ninguna circunstancia, a ofrecer protección pronta a quienes lo requieran con el fin de prevenir más feminicidios en nuestro Estado. A través de esta tribuna exhorto a las asociaciones civiles, a la ciudadanía y, sobre todo, a los medios de comunicación que nos ayuden a difundir la presente para que los y las veracruzanas estén enterados que nuestras mujeres no están solas; que los tres poderes de gobierno, encabezados por el Poder Ejecutivo con nuestro gobernador, el Legislativo y el Judicial, esta-mos aquí para cuidarlas y protegerlas; hacerles saber que somos un Estado en el que estamos obligados a trabajar por sus derechos fundamentales a una vida libre de violencia y ser muy claros en dos puntos: cualquier manifestación de violencia contra las muje-res será en Veracruz severamente castigada. Segundo. Ningún funcionario público puede hacer caso omiso a la denuncia de una mujer que esté sien-do violentada a fin de proteger su integridad. En Veracruz, en el último registro de estadísticas vita-les correspondientes al 2009, se registraron 101 casos de muertes de niñas y mujeres con presunción de homicidio. Por lo anterior, diputadas y diputados de esta Legisla-tura, solicitamos su voto a favor para que esta iniciati-va, que dentro de sus reformas tiene la finalidad de castigar a quienes, por violencia de género, priven de la vida a una mujer, con una sanción que va de 40 a 70 años de prisión e indemnizar el daño material y moral causado a la víctima, a imponerse medidas precautorias y de protección a solicitud del Ministerio Público, pero sobre todo, de dar a las mujeres el dere-cho de vivir libres de violencia y discriminación. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, diputada Paulina Muguira Marenco. Tiene ahora el uso de la palabra la diputada Martha Lilia Chávez González. - LA C. DIP. MARTHA LILIA CHÁVEZ GONZÁLEZ: Buenas tardes. Con el permiso, con la venia de nuestro diputado presidente.

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- EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINÚA LA C. DIP. MARTHA LILIA CHÁVEZ GONZÁLEZ: Gracias. Me dirijo a todas ustedes, a todos. Me da mucho gusto reconocer aquí la presencia de todas las muje-res luchadoras del Estado de Veracruz. Tenemos a Rosalba con su gremio. Tenemos a las representantes y a las integrantes del Sistema Estatal para Prevenir, Sancionar, Atender y Erradicar la Vio-lencia Contra las Mujeres, que es el sistema que coor-dina las acciones que tengan que ver con la erradica-ción de la violencia en el Estado de Veracruz, situa-ción que mandata la ley aludida anteriormente y, también, está con nosotros la diputada que tuvo mu-cho que ver, la diputada Dalia. Tenemos, también, a Martha Mendoza Parissi, que fue anteriormente la dirigente del Instituto Veracru-zano de las Mujeres. Tenemos a la doctora Eda Arrez, con mucho gusto, que nos ha acompañado en todos los esfuerzos. Tenemos aquí a juristas muy importan-tes de la UV. Tenemos a compañeras periodistas que, también, no sólo en su labor, sino en su vida, se han dedicado a trabajar por las mujeres. A todas ellas, a los medios de comunicación, a todos mis compañeros diputadas y diputados, a todos uste-des, muchas gracias por acompañarnos. Muchas gracias por apoyar estos esfuerzos tan impor-tantes que no son nuestros. En realidad nosotros caímos en blandito porque ese trabajo es un trabajo que están desarrollando todos los sectores femeninos de esta sociedad, de esta sociedad veracruzana, de este país que tanto queremos, pero también, del mundo, porque el siglo XXI es el siglo de la mujer. Van a decirme, no, era el siglo XX. No, el XXI es el siglo en donde todas las mujeres vamos a erradicar esa enfermedad histórica de la violencia contra las mujeres. De eso se trata, más que de adelantos tecno-lógicos, de búsquedas informáticas, etcétera, etcéte-ra, lo principal es que las mujeres, junto con los hom-bres, con los hombres solidarios porque no estamos en contra de ellos, al contrario, los necesitamos, te-nemos que erradicar esa enfermedad social, esa en-fermedad histórica que hace que veamos con norma-lidad la violencia contra las mujeres.

Ya lo dijeron las compañeras que me antecedieron, ya lo señaló muy atinadamente Olga cuando señalaba que la violencia es una situación histórica de la mujer, pero fíjense que la violencia contra la mujer no sólo es la más fuerte que se le inflige a la mujer, sino que también es el origen de las guerras porque si nosotros todavía pensamos que hay un ser varón que es superior a otro ser humano, mujer, desde ahí vienen las dis-criminaciones y desde ahí vienen las diferencias que hacen que unos sean superiores, primero por sexo, después por color de la piel, después por pureza étni-ca, después por el color de los ojos, por tantas y cuán-tas diferencias no hemos visto en el mundo, tantas y cuántas guerras que todavía a la fecha existen. Así es que la lucha para erradicar la violencia contra las mujeres no es un tema únicamente de las mujeres, nos atañe a todos y ahorita, con este paso que se está dan-do en Veracruz, un paso que, además, vale la pena señalar un poco los antecedentes, refleja como desde el sesgo de las mujeres se tiene que trabajar en política. Tenemos una iniciativa generada por el señor gober-nador, que aplaudimos. Tenemos una iniciativa gene-rada por otro diputado, Fernando Yunes, que tam-bién aplaudimos. Tenemos planteamientos hechos por ustedes, las mujeres, las especialistas, algunas que saben mucho, otras que conocen la vida de a pie y con todos esos elementos nosotros integramos un dictamen integral, pero, también, integrador y eso es lo que nosotros traemos a esta Soberanía para pedir-les, con todo gusto, pero, también, con toda firmeza, que nos ayuden a votar favorablemente. Ése es el reto, entonces, de las mujeres, pero, tam-bién, de nuestra sociedad y aquí quiero, también, señalar algunos temas que de pronto los varones y en buena lid nos dicen, oye, pero es que eso del femini-cidio les da cierta ñáñara, ¿verdad? Les da cierta pre-ocupación cuando nosotros hablamos del enfoque de género, pero casualmente esto es lo valioso del dic-tamen. Ya se han dado en la historia y en nuestra historia mexicana todos aquellos avances para la igualdad de la mujer respecto al varón; sin embargo, los enfoques de leyes que incluyan las diferencias biológicas junto con las construcciones sociales que nos hacen a unas ser mujeres y a otros ser varones en nuestras actitudes es algo que pocas leyes tienen y esta ley que está tipificando el feminicidio tiene esa riqueza, tiene ese valor agregado. Primero, la diferencia con la que na-cemos, o somos hombres o somos mujeres, pero cuando nacemos la única diferencia es ésa.

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¿Cuándo empezamos a ser diferentes? Cuando con-vivimos en familia, cuando convivimos en la sociedad, cuando convivimos en organismos civiles o en parti-dos políticos, en donde de manera social se ve natural que las mujeres seamos más bien las que hacemos las suplencias, las que trabajamos más, las que ganamos menos o de pronto somos las que nos quedamos con mucho anhelo de construir algo por la sociedad y no podemos porque la cuota nada más se tiene de una manera formal y no efectiva. Entonces, toda esa construcción de lo femenino fren-te a lo masculino es lo que le da la riqueza frente a esta ley. Somos mujeres, pero somos iguales, pero, sobre todo, somos seres humanos. Creo que cuando la sociedad atienda y resuelva este tema de la violencia contra la mujer vamos a dar lugar al ser humano. Todavía somos un poco homo sapiens y necesitamos llegar a ser humanos, seamos mujeres o seamos varones. Así es que ésta es la riqueza que, también, trae en su concepto dicha ley y, también, yo quisiera señalar algún otro prurito de pronto, que los compañeros, compañeras, todavía pudieran tener en cuanto al feminicidio. El feminicidio, cuando ya se sanciona, se tienen los elementos para que, si en un momento dado la pre-vención no fue lo suficiente y se llega a ultimar a una mujer por el hecho de ser mujer, se le haga justicia porque hasta este momento a las mujeres ultimadas no se les ha hecho justicia. ¿Cuántas mujeres sabemos que se quedaron tiradas en las calles, que las aventaron a pedazos? ¿Cuántas mujeres tienen que ponerse maquillaje para que se crea que algo como, cayeron por ahí en alguna es-quina les golpeó y no señalar que al interior de la familia, aquel ser querido es, también, el ser que más violencia le provoca? Entonces, todas estas partes no les preocupen, com-pañeros varones, compañeros diputados, estimado público, no les preocupen. Nosotros vamos a desarro-llar con este dictamen aquellas armas que los opera-dores del Derecho están requiriendo para hacer su trabajo adecuadamente, para que se haga justicia a las mujeres y, también, para diferenciar lo siguiente: Voy a usar dos casos de la vida real, uno sucedido en las altas montañas hace tres semanas. Una compañe-ra empezó a trabajar como policía, era su primera vez.

Hizo su curso de capacitación, sacó el segundo lugar en tiro. Tenía muy buena puntería la compañera. Llega orgullosa a su casa y su hermano la empieza a molestar y le dice que por qué razón se va a meter a esos asuntos que son de varones, qué es eso de andar de policía. Ella da sus explicaciones. Lógicamente, él no las acepta. La quiere golpear. Ella ya traía cierta preparación y, lógicamente, lo neutraliza, se lo impi-de; entonces, él, del coraje, agarra, rompe una botella y la rasga con la botella el estómago. Era su hermano, no era su pareja. Van ante el ministerio y en el minis-terio le señalan, pues, que es un asunto de familias, que vayan y que lo resuelvan porque ahí es donde se tienen que resolver esas cosas del orden privado, de la esfera de lo privado. Tenemos hace unas semanas, también, en un munici-pio cercano, el caso de una pareja en donde el señor, de manera completamente imprudencial, sin haberlo premeditado, da muerte a su esposa cuando, al que-rer manipular la camioneta y su esposa, estando fren-te de la camioneta, fue aplastada al correrse la caja de velocidades y, entonces, esta persona, desgraciada-mente, esta mujer, pues, fue muerta. En el primer caso estamos hablado de violencia femi-nicida, en el segundo caso no estamos hablando de violencia feminicida. No todos los casos donde se ultima a una mujer son asunto o competencia del feminicidio. Con esto yo quisiera concluir y, también, decirles a algunos compañeros que por ahí decían, oigan, es que a ustedes ya no se les va a poder tocar. Sí, sí se puede tocar a la mujer, pero con el pétalo de una rosa. Es cuanto, señor presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, diputada Martha Lila Chávez Gonzá-lez. Esta Presidencia, si me permiten, se une a lo expresa-do por la diputada Martha Lilia Chávez González y les da la bienvenida y agradece a todas las mujeres aquí presentes y a quienes han participado activamente en razón de ser dirigentes de grupos o de tener un inte-rés particular en este tema. Para no cometer una omisión, permítanme hacerlo así, en conjunto, agradecer a todas ustedes su pre-sencia por esta aportación.

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(Aplausos) Corresponde ahora el uso de la palabra, en pro, a la diputada Concepción Castañeda Ortiz. - LA C. DIP. CONCEPCIÓN CASTAÑEDA ORTIZ: Con su permiso, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINÚA LA C. DIP. CONCEPCIÓN CASTAÑEDA ORTIZ: Distinguidas mujeres veracruzanas hoy presentes en este recinto legislativo. Todas ustedes sean bienvenidas, especialmente por la gran aportación que han hecho a la legislación vera-cruzana. Muchas gracias por ello. Compañeras y compañeros diputados. Señores de los medios de comunicación. Distinguido público. Durante años las mujeres han sido víctimas de la opresión de género. En México, con el pretexto del machismo, han sido sometidas a lo largo de nuestra historia a la voluntad del cónyuge o del concubinario. Nuestras madres y abuelas en muchos casos fueron enseñadas a obedecer ciegamente la voluntad del hombre en la casa. En nuestro país, la mayoría de las mujeres han vivido alguna forma de violencia de género, sin dejar de lado la violencia de clase, de raza, de religión e inclu-so de política, pero hoy en día, después de una ardua labor durante todo el siglo pasado, hemos logrado que la Organización de las Naciones Unidas reconozca a la violencia de género como una violación grave a los derechos humanos de las mujeres y un problema social y de urgente atención. Hacer referencia a los instrumentos jurídicos. Sería, quizá, para muchos reiterativo, pero obligado y justo es reconocerlo y recordarlo. Por ello, haremos un poco de historia. En noviembre del 96 el Senado ratificó la Convención Interamericana para Prevenir, Sancionar y Erradicar la Violencia contra las Mujeres, también, conocida como Belem do Pará. Desde entonces, México está obligado

a cumplir sus disposiciones en los tres niveles de go-bierno. Al firmar y ratificar este instrumento internacional México aceptó adoptar todos los mecanismos jurídi-cos y políticas públicas pertinentes para hacer frente a todo tipo de violencia contra las mujeres, así como garantizar que sus autoridades e instituciones las aplicaran. Como consecuencia de lo anterior, en Veracruz en 2008 se promulgó la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia para el Estado de Vera-cruz de Ignacio de la Llave. Por ello, igualmente, mu-chísimas gracias a todas las mujeres que con tribuye-ron para ello, no sólo las especialistas, sino, también, las conocedoras del tema, legisladoras, amas de casa, todas aquellas mujeres que contribuyeron, nuevamen-te, gracias. Éste fue el primer esfuerzo del Poder Ejecutivo y, también, justo reconocerlo, del Poder Legislativo, de hombres y mujeres que contribuyeron para que hoy estemos aquí ante un tema de gran importancia y trascendencia para Veracruz: salvaguardar los dere-chos de las mujeres. Hoy en día somos testigos, una vez más, de un acto de justicia social. A diferencia de otras entidades fede-rativas, a iniciativa, también, de nuestro gobernador, el doctor Javier Duarte de Ochoa, todas las fuerzas políticas que confluimos en este recinto hemos llega-do a consensos inéditos. Hemos coincidido en la ne-cesidad de que nuestro Estado dé un paso adelante, tipificando como delito de violencia de género al fe-minicidio. Por ello, debemos considerar que el femini-cidio, además de tipificarse como delito, también es la intolerancia, la discriminación y odios de algún sector hacia las mujeres, circunstancia que nos pone muchas veces en desventaja, ya que de un tiempo a la fecha, muchas mujeres son consideradas como objetos a los cuales se les puede usar, destruir y desechar sin con-siderar que nuestro derecho humano a la vida libre de violencia es violentado por gran parte de la sociedad que aún no ha logrado concebir que nuestro anhelo es el de encontrarnos en igualdad de condiciones, hombres y mujeres. Esta misma sociedad que nos destruye desde el mo-mento en que se atenta contra la vida origina una violación al derecho elemental del ser humano: el derecho a la vida. Es por ello que nosotras, como mujeres, debemos alzar la voz y no permitir que se sigan cometiendo más crímenes de género sólo por el

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hecho de querer ser consideradas en igualdad de condiciones a los hombres, quienes en muchos casos ni siquiera imaginan que podemos ser iguales o mejor que ellos. Sólo por el hecho de querer ser consideradas, en igualdad de condiciones a los hombres, quienes en muchos casos ni siquiera se imagina que podemos ser iguales o mejores que ellos, sin que esto implique competencia o discriminación entre ellos y nosotras. A lo largo de muchos años el estigma del ama de casa ha perseguido a las mujeres. Hoy nuestros derechos humanos nos protegen como cualquier individuo; sin embargo, debemos considerar la tipificación del delito de feminicidio como un parteaguas en pro de los derechos de las mujeres y en honor a aquellas que se han quedado en el camino de la lucha por la equidad de género. Hoy, compañeras, amigas veracruzanas, nuestro Esta-do da un gran paso en nuestra defensa y confío ple-namente en nuestro gobierno y tengo la seguridad de que quien vulnere nuestros derechos cometiendo feminicidio será sancionado con todo el rigor de esta nueva legislación. Por ello, debemos considerar que estamos a la van-guardia en materia de derechos humanos, los cuales han sido conceptualizados como principios de espe-cial importancia que gozan todos los seres humanos por el sólo hecho de serlo, significando nuevamente que uno de los valores supremos es la vida y la digni-dad humana. Por todo lo anterior, quiero decirles que como mujer integrante de esta LXII Legislatura, me es muy satis-factorio y motivo de orgullo subir a esta tribuna para solicitarles el voto aprobatorio a todos ustedes, a todas ustedes, para el dictamen que nos ocupa, me-diante el cual todos y todas juntas haremos historia en Veracruz. Muchas gracias. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, diputada Concepción Castañeda Ortiz. Tiene ahora el uso de la palabra, en pro, la diputada Verónica Carreón Cervantes. - LA C. DIP. VERÓNICA CARREÓN CERVANTES: Con su venia, señor presidente.

- EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINÚA LA C. DIP. VERÓNICA CARREÓN CERVANTES: Compañeras y compañeros diputados. Medios de comunicación. Respetable público. Hoy en especial, agradezco en especial la presencia de todas las féminas que indiscutiblemente vienen a ser parte y ser testigos de la aprobación de tan importan-te iniciativa. Inició con un reconocimiento a mis compañeros legis-ladores que, independientemente y sin renunciar a sus convicciones partidistas, han sabido hacer un trabajo serio, coordinado y responsable para lograr la aprobación del decreto que reforma, adiciona y dero-ga diversas disposiciones del Código Penal, reforma y adiciona diversas disposiciones del Código de Proce-dimientos Penales, reforma el artículo 3 fracción IX, el artículo 8, el artículo 10, el artículo 12 y el artículo 17 de la Ley Orgánica de la Procuraduría General de Justicia; adiciona tres fracciones al artículo 3 y adicio-na una fracción al artículo 104 de la Ley Orgánica del Poder Judicial, todas para el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. La dinámica social exige que las leyes y las institucio-nes se conformen para adecuarse a una realidad cambiante, siempre en procurar el bienestar colectivo de una maquinaria institucional y social que debe comprometerse con aprehensión, persecución, san-ción y readaptación de la delincuencia. Tocará a las policías preventivas y ministeriales, a los ministerios públicos y a los jueces, hacer que se con-vierta en un verdadero instrumento. En Veracruz, el impulso de renovación legislativa ha tenido continuidad en la expedición de nuevos orde-namientos como la Ley de Acceso a las Mujeres a una Vida Libre de Violencia para el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, la cual en su artículo noveno tran-sitorio dice: “El Congreso del Estado presentará en un término máximo de 270 días las iniciativas para ar-monizar las leyes que correspondan con las disposi-ciones de esta ley”. Hablar de feminicidio implica abordar la discrimina-ción contra las mujeres y la violencia de género, con-

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siderar situaciones que expresan y reproducen rela-ciones asimétricas de poder que desarrollen mecanis-mos para perpetuar la subordinación y la exclusión de las mujeres de la vida política, civil, económica, social y cultural, así como del ejercicio pleno de sus dere-chos. Compañeras y compañeros legisladores, hemos ac-tuado con responsabilidad, con voluntad política y, sobre todo, un profundo respeto al mandato que recibimos del pueblo y hoy es una muestra ello, por-que yo no les pido el voto, segura estoy que lo vamos a hacer. Los veracruzanos demandan y con justa razón, que quienes los representamos velemos por sus legítimos intereses. La conducta republicana de quien encabeza el Poder Ejecutivo de nuestro Estado es congruente con el respeto a la división de poderes. Veracruz debe seguir siendo ejemplo de gobernabili-dad, civilidad democrática, consenso político y justicia social para todas y todos los veracruzanos y ya lo dijo la Madre Teresa de Calcuta: mujer activa, siéntete viva, estás viva, que en ves de que te tengan temor, haz que te tengan respeto. Es cuanto, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias a la diputada Verónica Carreón Cer-vantes. Tiene ahora el uso de la palabra, para hablar a favor, la diputada Anabel Ponce Calderón. - LA C. DIP. ANABEL PONCE CALDERÓN: Muy buenas tardes tengan todas y todos ustedes. Bienvenidas, compañeras de lucha, amigas. Las abra-zo con cariño y con respeto a todas y a todos, quienes hoy se hacen presentes en esta Soberanía para coad-yuvar y formar parte de la historia de Veracruz en este tema trascendental, no sólo en este Estado, sino a nivel nacional y a nivel internacional. Con su permiso, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINÚA LA C. DIP. ANABEL PONCE CALDERÓN: Compañeras y compañeros diputados.

Medios de comunicación. Debo expresar mi regocijo, mi satisfacción que me da el haber compartido comisiones unidas y haber apor-tado lo que a mi responsabilidad corresponde a este dictamen para llegar a este momento donde el reco-nocimiento a los grupos legislativos que conformamos esta LXII Legislatura aportaron su voluntad política, su trabajo y su alto sentido de responsabilidad en la gran deuda que aún se tiene para con las mujeres veracru-zanas. Por ello, hoy Veracruz da un paso para convertirse en un Estado a la vanguardia de las políticas públicas con perspectiva de género. Es preciso reconocer que la seguridad de las mujeres y el respeto pleno de sus derechos se erigen en una ineludible responsabilidad social y, por tanto, de todo gobierno, mismo que debe comprometerse a garanti-zar la protección y observancia de todas las prerroga-tivas alcanzadas en la lucha de equidad de género. En México, durante generaciones se ha socializado a ambos sexos de manera diferenciada, se han enraiza-do en el inconsciente colectivo los comportamientos que resultan de dicha idea de que en los hombres recae el cuidado y la protección de las mujeres, pero, también, son éstos quienes mandan y ejercen el po-der y la autoridad. Por tanto, las mujeres se convier-ten en el objeto utilitario de su propiedad, deben obediencia y atención al hombre y dependen de él. Debemos entender al feminicidio como el conjunto de hechos de lesa humanidad que contienen los críme-nes y desapariciones de mujeres. Hay feminicidio en condiciones de guerra y de paz. El feminicidio es el genocidio contra mujeres y sucede cuando las condiciones históricas generan prácticas sociales que permiten atentados contra la integridad, la dignidad, las libertades y la vida de las mujeres. En el feminicidio concurren, en tiempo y espacio, daños contra mujeres realizados por conocidos y des-conocidos, por familiares, por esposos, por ex parejas, por jefes, por sujetos con quienes hubo lazos de afec-to y lazos de jerarquía. ¿Por qué tipificar el feminicidio? Fueron muchas las preguntas de varones que llegaron a una servidora. Porque tiene que ver con el hecho de matar, de asesi-nar a una mujer por el simple hecho de serlo.

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La tipificación del delito de feminicidio es una medida para eliminar la brecha de desigualdad causada por los estereotipos, roles y discriminación estructural de género. Hemos realizado grandes esfuerzos por revertir tan desfavorables efectos. Sin duda, uno de nuestros mayores logros como veracruzanas fue la aprobación de la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia en la Legislatura pasada, en el 2008, y que aquí aprovecho para reconocer a todas aquellas mujeres que participaron de una u otra forma y se hace presente la ex diputada Dalia Pérez Castañeda. Muchísimas gracias por la aportación que en su mo-mento realizan, pero, también, la que hacen todas, día a día, para aportar ese gran trabajo y acortar esa tan anhelada brecha de la que tanto hablamos, no tan sólo en reuniones entre amigas, sino en espacios que nos han permitido expresar en foros y que nos han permitido expresar, día a día. Por eso, siempre, la gratitud y el reconocimiento de quienes integramos el grupo parlamentario del Partido Revolucionario Insti-tucional a todas y a todos ustedes. Desde esta tribuna reconozco el esfuerzo que reali-zamos, pero indudablemente que debo reconocer al gobernador de los veracruzanos, al Ejecutivo, al doc-tor Javier Duarte de Ochoa, su lealtad y compromiso con las veracruzanas al presentar esta iniciativa ante esta Soberanía y, al igual, el haberla trabajado con la otra iniciativa que, también, presentó otro compañero diputado, reconociendo así la necesidad de tipificar el feminicidio como una asignatura pendiente del Esta-do y su responsabilidad para combatir la discrimina-ción que es originada por las condiciones y circuns-tancias de extrema violencia que sufren las mujeres. Las estadísticas nos hablan y nos dice mucho, pero, más aún, vamos a esperar los resultados cuando se les haga verdadera justicia a aquellas mujeres que claman día a día porque ya no haya más violencia contra las mujeres. Una sociedad que se jacta de supuesta modernidad y se complace en considerar el progreso, el avance de la tecnología, comete un error que no es trivial. Progre-sar es avanzar a estados de mayor libertad, dignidad, conocimiento, igualdad y bienestar. Celebró una vez más la disposición de todos los gru-pos parlamentarios que confluimos en esta Legislatura de aportar, de coadyuvar en este tema que no tiene ideología, que no tiene religión. Es un tema del cual las mujeres de Veracruz exigimos justicia.

Los feminicidios no son una seducción electorera o un discurso político, son una penosa realidad que urge erradicar de manera solidaria y mutua entre sociedad y gobierno, compañeras y compañeros diputados. Tenemos la gran oportunidad de corresponderles a las mujeres de Veracruz, a Veracruz y a sus mujeres. Estoy plenamente segura, desde el mismo momento en que se participó en las mesas de trabajo en las que acudieron varias de las mujeres que hoy están aquí presentes, que siempre hubo toda la disposición para votar a favor este dictamen que nos ocupa. Por ello, hoy les digo muchas gracias por abonar en la gran deuda que tenemos las mujeres en Veracruz. Hemos avanzado. Hoy este día marca la historia polí-tica y el trabajo de las mujeres de muchos años. Este día es trascendental, 23 de agosto de 2011. Por ello, agradezco la participación y tengo la seguridad que el voto aprobatorio del dictamen en discusión va a ser a favor. Es cuanto, diputado presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias. La diputada Anabel Ponce Calderón. Esta Presidencia encuentra que se ha agotado la lista de oradores y aunque técnicamente, para hablar a favor, hubiera yo debido retirarme momentáneamen-te de la Presidencia y asumir la tribuna. Creo no co-meter ningún desacato reglamentario ni parlamenta-rio si, habiéndose escuchado todas las posiciones a favor, sumará, a nombre de los hombres que inte-gramos este Congreso, nuestra más absoluta y com-pleta solidaridad con la causa que han planteado aquí hoy nuestras compañeras mujeres y demos en ese sentido nuestro voto aprobatorio.

(Aplausos) Agotada así la lista de oradores, consulto a la asam-blea si se encuentra suficientemente discutido el dic-tamen en lo general. Los que estén a favor, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

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(La asamblea asiente) Aprobado. En razón de lo anterior, procédase a la apertura del sistema electrónico para la votación nominal en lo general del dictamen hasta por un minuto.

(Se abre el sistema electrónico de votación) Ciérrese el sistema electrónico de votación, rogándole a la Secretaría proceda a dar cuenta a esta Presidencia con el resultado de la misma.

(Se incluye el sentido de la votación nominal del sistema electrónico)

VOTO: 2 FECHA: 2011/08/23 HORA: 19:57:26 MOCIÓN: Punto VII Gral. PROPUESTA: Propuesta SECUNDA: RESULTADO DE LA VOTACIÓN: Sí : 48 No : 0 Abstención: 0 Total : 48 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA VOTACIÓN MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO POR SENTIDO DE VOTO ------------------------------- Sí --- Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN) Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN)

Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI) Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA) Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN) Yescas Aguilar, Germán. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI) No Votando ----------------- Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Escalante, Ricardo. (PAN) - EL C. SECRETARIO: Preguntó a la asamblea. Diputado Rogelio Franco Castán. A favor. Diputado Presidente, informo a usted que, habiendo verificado el resultado de la votación, existen 49 votos a favor, 0 votos en contra y 0 en abstención. Es cuanto, diputado presidente.

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- EL C. PRESIDENTE: Con base en el resultado de la votación emitida por la asamblea, esta Presidencia declara aprobado en lo general el dictamen.

(Aplausos) Y para su aprobación final y definitiva, faltaría tomar la decisión en lo particular.

(Aplausos) Habrá oportunidad, seguramente, de un nuevo aplau-so al término de la aprobación en lo particular y una vez que podamos ya decidir enviarlo al Poder Ejecuti-vo, esta parte del procedimiento y para dar orden a la discusión en lo particular del dictamen se propone a la asamblea que dicho procedimiento consista en que los diputados expresen si tienen, diputados o diputa-das, por supuesto, señalen si existe algún artículo que deseen reservar para su discusión en lo particular. Los que estén a favor del referido procedimiento, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobado en sus términos el procedimiento. Conforme al mismo, solicito a los diputados y diputa-das expresen, en su caso, si existe algún artículo que desearen reservar para su discusión en lo particular y se instruye a la Secretaría para tomar nota de dicho registro e informar a esta Presidencia. - EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo a usted que ningún diputado se ha reservado artículo alguno para su discusión en lo particular. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: No habiéndose reservado ningún artículo para ser discutido en lo particular, conforme a lo dispuesto por el artículo 127 de nuestro reglamento se tiene por aprobado el dictamen, también, en lo particular. Así, aprobado en su totalidad, en lo general y en lo particular el dictamen, remítase al Ejecutivo del Estado el decreto correspondiente para su promulgación y publicación en la Gaceta Oficial del Estado.

(Aplausos)

DE LAS COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE

HACIENDA DEL ESTADO, DE PROTECCIÓN CIVIL Y

DE COMUNICACIONES, Y DE LA COMISIÓN ESPECIAL

PARA LA RECONSTRUCCIÓN DE LAS ZONAS DEVASTADAS, DICTAMEN CON PROYECTO DE DECRETO

QUE AUTORIZA AL EJECUTIVO DEL ESTADO PARA QUE, A TRAVÉS DE LA SECRETARÍA DE FINANZAS Y

PLANEACIÓN, GESTIONE Y CONTRATE UN CRÉDITO EN

MONEDA NACIONAL CON EL BANCO NACIONAL DE

OBRAS Y SERVICIOS PÚBLICOS, SOCIEDAD NACIONAL

DE CRÉDITO, INSTITUCIÓN DE BANCA DE

DESARROLLO, HASTA POR LA CANTIDAD DE

$4’756,960,914.00 (CUATRO MIL SETECIENTOS

CINCUENTA Y SEIS MILLONES NOVECIENTOS SESENTA MIL NOVECIENTOS CATORCE PESOS 00/100 M.N.), AL

AMPARO DE LAS ACCIONES DE FINANCIAMIENTO

DESCRITAS EN LAS REGLAS DE OPERACIÓN DEL FONDO

DE RECONSTRUCCIÓN DE ENTIDADES FEDERATIVAS En el desahogo del siguiente punto del orden del día, referente al dictamen con proyecto de decreto que autoriza al Ejecutivo del Estado para que, a través de la Secretaría de Finanzas y Planeación, gestione y contrate un crédito en moneda nacional con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Na-cional de Crédito, Institución de Banca de Desarrollo, hasta por la cantidad de $4,756,960,914.00, al am-paro de las acciones de financiamiento descritas en las reglas de operación del Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas. Este dictamen ha sido emi-tido por las Comisiones Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y de Comu-nicaciones, así como la participación de la Comisión Especial para la Reconstrucción de las Zonas Devasta-das, toda vez que el mismo ya ha sido publicado en la Gaceta Legislativa, propongo a la asamblea la dispen-sa de su lectura. Los que estén porque se dispense, sírvanse manifestarlo en votación económica, levan-tando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del dictamen.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluye el dictamen con proyecto de decreto)

COMISIONES PERMANENTES UNIDAS DE HACIENDA DEL ESTADO, DE PROTECCIÓN CIVIL Y DE COMUNICACIONES Honorable asamblea: A los suscritos, integrantes de las Comisiones Perma-nentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección

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Civil y de Comunicaciones de la LXII Legislatura, nos fue turnada para su estudio y dictamen, la solicitud de autorización para que el Titular del Poder Ejecutivo del Estado, por conducto de la Secretaría de Finanzas y Planeación, instrumente las debidas acciones de fi-nanciamiento, con el objeto de acceder a los recursos del Fideicomiso Fondo de Reconstrucción para Enti-dades Federativas, dispuesto por el Gobierno Federal para cubrir las aportaciones de las coparticipaciones correspondientes al Gobierno del Estado de Veracruz al Fideicomiso FONDEN estatal. En vista de lo anterior, con fundamento en lo dispues-to por los artículos 33 fracción I, 35 y 38 de la Consti-tución Política del Estado; 18 fracción I, 38, 39 frac-ciones IV, XV y XXIV, 47 y 49 de la Ley Orgánica del Poder Legislativo; 43, 44, 45, 54, 56, 59 párrafo pri-mero, 61, 62, 64, 65, 66, 75 y 77 del Reglamento para el Gobierno Interior de este mismo Poder, estas Comisiones Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y de Comunicaciones emi-ten su dictamen, para lo cual exponen los siguientes:

A N T E C E D E N T E S 1.- Mediante escrito número 369/2011 de fecha 8 de agosto de 2011, el C. Dr. Javier Duarte de Ochoa, Gobernador Constitucional del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, presentó a esta Soberanía la soli-citud de autorización para que el Titular del Po-der Ejecutivo del Estado, por conducto de la Se-cretaría de Finanzas y Planeación, instrumente las debidas acciones de financiamiento, con el objeto de acceder a los recursos del Fideicomiso Fondo de Reconstrucción para Entidades Federa-tivas, dispuesto por el Gobierno Federal para cubrir las aportaciones de las coparticipaciones correspondientes al Gobierno del Estado de Ve-racruz al Fideicomiso FONDEN estatal. 2. La Diputación Permanente de la Sexagésima Se-gunda Legislatura del Congreso del Estado de Vera-cruz de Ignacio de la Llave, acordó turnar la solicitud mencionada para estudio y dictamen, a las Comisio-nes Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y de Comunicaciones, así como a la Comisión Especial de Reconstrucción de las Zonas Devastadas, mediante los oficios números SG-DP/2do./1er./019/2011, SG-DP/2do./1er./020/2011, SG-DP/2do./1er./021/2011, SG-DP/2do./1er./022/2011 de fecha 17 de agosto de 2011. Una vez expuestos los antecedentes del caso y anali-zado el expediente respectivo, a juicio de los integran-

tes de estas dictaminadoras se formulan las siguien-tes:

C O N S I D E R A C I O N E S I. En términos de la normatividad invocada en el pá-rrafo segundo del presente dictamen, estas Comisio-nes Permanentes Unidas, como órganos constituidos por el Pleno, que contribuyen a que el Congreso cumpla sus atribuciones, mediante la elaboración de dictámenes sobre los asuntos que les son turnados, son competentes para emitir este proyecto de resolu-ción. II. El Plan Veracruzano de Desarrollo 2011-2016 esta-blece como uno de los principales objetivos de la presente administración, el desarrollar y potencializar la economía de la entidad, mediante la ejecución de distintos programas económicos y sociales que res-pondan con oportunidad a las necesidades de las diferentes regiones y sectores del Estado. III. El Estado de Veracruz resultó severamente afecta-do por los siete eventos perturbadores que azotaron su territorio, destacando los daños provocados por Karl y Mathew entre los meses de julio y septiembre de 2010. Por ello, el Gobierno Federal, a través de la Secretaría de Gobernación, emitió declaratorias que otorgaron la categoría de zona de desastre a 157 municipios del Estado de Veracruz. Dichos desastres naturales, cuya intensidad fue ex-cepcional, afectaron de manera drástica los bienes y propiedades de los veracruzanos, así como los secto-res hidráulico, salud, comunicaciones, educación, infraestructura urbana, vivienda, y forestal de la Enti-dad. IV. Ante ello, el Presupuesto de Egresos de la Federa-ción para el Ejercicio Fiscal 2011 contempla la crea-ción del Fondo de Reconstrucción de Entidades Fede-rativas que opera a la par del Fondo Nacional de De-sastres Naturales (FONDEN), por lo que el Gobierno Federal emitió las nuevas reglas de operación de este último, publicadas en el Diario Oficial de la Federación el 3 de diciembre de 2010 y sus correspondientes lineamientos específicos de operación, mismos que señalan en sus articulados el procedimiento a seguir para obtener los recursos bajo el esquema financiero “Bono Cupón Cero” con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, S.N.C. (BANOBRAS). De forma paralela, se constituyó por parte del Go-bierno Federal a través de BANOBRAS, el Fideicomiso

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H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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número 2186 Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, cuyas reglas de operación fueron apro-badas por su Comité Técnico el 26 de enero de 2011, mismo que tiene como objetivos: cubrir las aportacio-nes de las coparticipaciones que correspondan al Gobierno del Estado en el Fideicomiso FONDEN Esta-tal, relativas a las declaraciones de desastre natural emitidas por la Secretaría de Gobernación en 2010, así como solventar el costo de las obras y acciones de reconstrucción de infraestructura estatal acordadas con el Ejecutivo Federal. V. Para que el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave pueda tener acceso a los beneficios que otorga el citado Fideicomiso número 2186 Fondo de Recons-trucción de Entidades Federativas y en concordancia con sus reglas de operación, es requisito contar con la autorización debida de esta Soberanía para la contra-tación de un crédito simple con BANOBRAS, bajo el esquema financiero del “Bono Cupón Cero”, que será utilizado para cubrir las coparticipaciones estata-les al FONDEN. Cabe destacar que bajo dicho esque-ma financiero, el Estado no tiene que pagar el princi-pal del adeudo, sino únicamente sus intereses. VI. Es importante reiterar que al amparo de las reglas de operación del Fideicomiso en comento, esta Enti-dad Federativa únicamente pagará los intereses de-vengados por virtud del crédito a contratar con la Institución Bancaria durante el plazo de veinte años. El esquema financiero sería concretado bajo las espe-cificaciones que se determinen con la institución acreditante y la fuente de pago primaria del principal del crédito, a su vencimiento normal, serían los recur-sos provenientes de la redención del bono o bonos cupón cero que adquiera con este fin el fiduciario del Fideicomiso número 2186 Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, a favor del Estado, con re-cursos aportados por el Gobierno Federal a dicho Fideicomiso. Asimismo, resulta necesario solicitar la autorización de esta Soberanía para afectar como garantía o fuente de pago de las obligaciones asociadas al crédito que se contrate, el derecho y los flujos de recursos deriva-dos de las participaciones presentes y futuras que en ingresos federales le correspondan, sin perjuicio de afectaciones anteriores y/o las aportaciones del Fondo de Aportaciones para el Fortalecimiento de las Enti-dades Federativas, de acuerdo con lo previsto en la Ley de Coordinación Fiscal. Por lo antes expuesto, estas Comisiones Permanentes Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil y

de Comunicaciones someten a su consideración el presente dictamen con Proyecto de:

D E C R E T O Q U E A U T O R I Z A A L E J E C U T I V O D E L E S T A D O P A R A Q U E , A T R A V É S D E L A S E C R E T A R Í A

D E F I N A N Z A S Y P L A N E A C I Ó N , G E S T I O N E Y C O N T R A T E U N C R É D I T O E N M O N E D A N A C I O N A L

C O N E L B A N C O N A C I O N A L D E O B R A S Y S E R V I C I O S P Ú B L I C O S , S O C I E D A D N A C I O N A L D E

C R É D I T O , I N S T I T U C I Ó N D E B A N C A D E D E S A R R O L L O ( B A N O B R A S ) , H A S T A P O R L A

C A N T I D A D D E $4 ,756 ,960 ,914 .00 ( C U A T R O M I L S E T E C I E N T O S C I N C U E N T A Y S E I S M I L L O N E S

N O V E C I E N T O S S E S E N T A M I L N O V E C I E N T O S C A T O R C E P E S O S 00 /100 M . N . ) , A L A M P A R O D E

L A S A C C I O N E S D E F I N A N C I A M I E N T O D E S C R I T A S E N L A S R E G L A S D E O P E R A C I Ó N D E L F O N D O D E

R E C O N S T R U C C I Ó N D E E N T I D A D E S F E D E R A T I V A S PRIMERO. Se autoriza al Titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, para que por conducto del Secretario de Finanzas y Planea-ción, funcionario legalmente facultado para actuar en su representación, contrate con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Cré-dito, Institución de Banca de Desarrollo, en lo sucesivo BANOBRAS, un crédito simple, hasta por la cantidad de $4,756,960,914.00 (CUATRO MIL SETECIENTOS CINCUENTA Y SEIS MILLONES NOVECIENTOS SESENTA MIL NOVECIENTOS CATORCE PESOS 00/100 M.N.). SEGUNDO. Este crédito únicamente deberá destinar-se a inversiones públicas productivas y para cubrir sus aportaciones de contraparte al correspondiente Fidei-comiso FONDEN Estatal, relativas a las declaratorias de desastre natural emitidas por la Secretaría de Go-bernación en 2010 y/o solventar el costo de obras y acciones de reconstrucción de infraestructura estatal acordadas con el Ejecutivo Federal en virtud de los daños ocasionados por fenómenos naturales ocurri-dos en 2010 en años posteriores, en términos de lo establecido en los párrafos tercero y cuarto del artícu-lo décimo quinto Transitorio del Presupuesto de Egre-sos de la Federación para el Ejercicio Fiscal 2011. TERCERO. El crédito autorizado deberá apegarse a: I. Lo previsto en el Programa de Prevención y Aten-

ción de Desastres Naturales, considerando la pla-taforma prevista en el Presupuesto de Egresos de la Federación para el Ejercicio Fiscal 2011;

II. Al Fondo de Reconstrucción de Entidades Federa-tivas constituido por el Gobierno Federal en el Fi-deicomiso número 2186;

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T E R C E R P E R I O D O D E S E S I O N E S E X T R A O R D I N A R I A S

P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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III. Las reglas de operación del Fideicomiso número 2186; y

IV. La normativa aplicable. CUARTO. El crédito deberá amortizarse en su totali-dad en un plazo de 20 (veinte) años, contado a partir de que se ejerza la primera disposición del mismo, en el entendido de que los demás plazos, así como los intereses y demás términos y condiciones serán los que se establezcan en el contrato que al efecto se celebre. QUINTO. Se constituirán como fuente de pago pri-maria del principal del crédito a su vencimiento nor-mal, los recursos provenientes de la redención del bono o bonos cupón cero que adquiera con este fin el fiduciario del Fideicomiso número 2186 Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, a favor del Estado, con recursos aportados por el Gobierno Fede-ral a dicho Fideicomiso. Asimismo, se autoriza al Titu-lar del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ig-nacio de la Llave, para que por conducto del Secreta-rio de Finanzas y Planeación, se afecte como garantía y/o fuente de pago de las obligaciones asociadas al crédito que contrate, el derecho y los flujos de recur-sos derivados de las participaciones presentes y futu-ras que en ingresos federales le correspondan, sin perjuicio de afectaciones anteriores y/o las aportacio-nes del Fondo de Aportaciones para el Fortalecimien-to de las Entidades Federativas, de acuerdo con lo previsto en la Ley de Coordinación Fiscal. SEXTO. Se autoriza al Titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, para que por conducto del Secretario de Finanzas y Planeación celebre, emplee o modifique cualquier instrumento legal para formalizar el mecanismo con el fin de ins-trumentar la afectación en garantía y/o fuente de pago, de los derechos e ingresos a que se refiere el artículo Quinto inmediato anterior, con el propósito de que cumpla con las obligaciones que deriven del crédito que contrate y disponga con base en la pre-sente autorización. El mecanismo tendrá el carácter de irrevocable en tanto existan obligaciones de pago a cargo del Gobierno del Estado de Veracruz de Igna-cio de la Llave. SÉPTIMO. El crédito que se contrate deberá inscribir-se en el Registro de Obligaciones y Empréstitos de Entidades Federativas y Municipios que lleva la Secre-taría de Hacienda y Crédito Público. OCTAVO. Se autoriza al Titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, para

que por conducto del Secretario de Finanzas y Planea-ción, celebre todos los documentos, títulos de crédito, contratos, convenios o cualquier instrumento legal que se requiera para formalizar todo lo autorizado en el presente Decreto.

T R A N S I T O R I O S ARTÍCULO PRIMERO. El presente Decreto entrará en vigor al día siguiente de su publicación en la Gaceta Oficial del Estado. ARTÍCULO SEGUNDO. Para los efectos del presente Decreto se deroga todo aquello que se oponga al mismo. ARTÍCULO TERCERO. El Ejecutivo del Estado, por conducto de la Secretaría de Finanzas y Planeación, informará a la Legislatura sobre los términos y condi-ciones en que se perfeccione el contrato de crédito objeto de este Decreto. ARTÍCULO CUARTO. El Ejecutivo del Estado informa-rá a través de la Secretaría de Finanzas y Planeación, en forma semestral, del avance físico y financiero de las obras derivadas del presente Decreto, de igual manera, se deberá observar las disposiciones previstas en la Ley de Transparencia y Acceso a la Información Pública del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave. Dado en la sala de comisiones de la LXII Legislatura del Honorable Congreso del Estado en la ciudad de Xalapa-Enríquez, Veracruz de Ignacio de la Llave, a los dieciocho días del mes de agosto del año dos mil once.

Comisión Permanente de Hacienda del Estado

Dip. Leticia Karime Aguilera Guzmán Presidente

Dip. Jesús Danilo Alvízar Guerrero

Secretario

Dip. Rogelio Franco Castán Vocal

Comision Permanente de Protección Civil

Dip. Alma Rosa Hernández Escobar

Presidente

Dip. Anabel Ponce Calderón Secretario

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Dip. César Ulises Rivera Garza Vocal

Comisión Permanente de Comunicaciones

Dip. Víctor Manuel Castelán Crivelli

Presidente

Dip. Francisco Javier Lara Arano Secretario

Dip. Marco Antonio Estrada Montiel

Vocal

* * * - EL C. PRESIDENTE: Conforme a lo dispuesto por el artículo 121 del Re-glamento para el Gobierno Interior del Poder Legisla-tivo se declara abierto el debate y en razón de que el dictamen que nos ocupa consta de menos de diez artículos, se pone a su discusión, en lo general y en lo particular en un solo acto. Esta Presidencia no tiene conocimiento de posiciona-mientos respecto de este dictamen, por lo cual pasa-ríamos al procedimiento del artículo 121 fracción III y, en su caso, al registro de oradores para su discusión, en lo general y en lo particular. Solicito a la Secretaría tome nota y, en su caso, infor-ma a esta Presidencia sobre dicho registro. - EL C. SECRETARIO: Diputado Juan Carlos Castro, en contra. Diputada Anabel, a favor. Diputado, ¿en qué sentido, diputado Isaac? A favor. Diputado Fernando Yunes, en contra. Diputado Francisco Lara. Carlos Aceves, diputado, a favor. Diputada Karime, a favor. Diputado Américo Zúniga. Diputado Óscar Lara.

Diputado Félix Castellanos, a favor. Diputado Levet, ¿en qué sentido? A favor. ¿Algún otro diputado que solicite el uso de la voz? Diputado presidente, informo a usted que se han inscrito para hacer uso de la palabra, en pro, los dipu-tados Anabel Ponce Calderón, el diputado Isaac Gon-zález Contreras, el diputado Carlos Aceves Amezcua, la diputada Karime Aguilera, el diputado Américo Zúñiga, el diputado Félix Castellanos Rábago, el dipu-tado Enrique Levet Gorozpe; en contra, los diputados Juan Carlos Castro, el diputado Fernando Yunes, el diputado Francisco Lara Arano y el diputado Óscar Lara. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, diputado secretario. En consecuencia, tiene el uso de la palabra, en primer término, el diputado Juan Carlos Castro para hablar en contra. - EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Con su venia, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Compañeros diputados. Distinguidos asistentes. Medios de comunicación. Es muy curiosa la eficiencia con la que a veces trabaja el Poder Legislativo y para ello les puedo poner un ejemplo: resulta que mientras varias iniciativas, algu-nas de suma importancia, guardan el sueño de los justos, tenemos dictámenes como el que nos ocupa el día de hoy, el cual fue recibido y turnado en la pasada sesión de la Diputación Permanente y curiosamente ese mismo día que se convocó en la misma convoca-toria a esta sesión extraordinaria, ya iba incluido en el orden del día este punto que hoy estamos tratando sin tener, por supuesto, un dictamen hecho en comi-siones, cayendo no solamente en una evidencia de

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T E R C E R P E R I O D O D E S E S I O N E S E X T R A O R D I N A R I A S

P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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falta a dicho procedimiento, sino en la legalidad de dicho punto. Así se nota el trabajo a consciencia de-ntro de las comisiones. Hoy nuevamente estamos discutiendo el tema de endeudamiento. Parece que fuera una meta, parece que fuera un objetivo o simple y sencillamente es moda nuevamente seguir endeudando a nuestro Estado. Los fenómenos meteorológicos Karl y Matthew, lejos de ser problemas sociales se han convertido en el mejor pretexto para obtener recursos que nunca se conoce su verdadero destino y, peor aún, no se sabe hasta dónde nos tienen endeudados a todos los vera-cruzanos. Repetidamente hemos oído los cuentos que si necesi-tan un préstamo por 10 mil millones de pesos por Karl y Matthew, que si se quita el subsidio de la te-nencia por Karl y Matthew, que si se aumentan los impuestos estatales también por Karl y Matthew, que si la deuda de 10 mil millones creció a 12 mil millones por Karl y Matthew, que si hoy se necesita endeudar-se nuevamente, pues, nuevamente Karl y Matthew ha asido el pretexto que han necesitado para que este gobierno tenga recursos y, desafortunadamente, sin conocer en realidad si han sido utilizados para lo que han sido solicitados. Mi posición en esta alta tribuna no es solamente la de Juan Carlos Castro ni la del Partido Acción Nacional, sino la de miles de veracruzano que no pueden estar conformes con los niveles de endeudamiento que ha tenido el gobierno del Estado y que hoy pretende aumentar al adquirir la autorización por la cantidad de $4,756,970,914.00, ahora sí, supuestamente para iniciar los trabajos de reconstrucción por los desastres que se ocasionaron por las inundaciones del año pasado. La reconstrucción del Estado por los daños ocasiona-dos por los fenómenos naturales tuvo que haber ini-ciado precisamente el año pasado ya que el exgober-nador Fidel Herrera Beltrán solicitó un préstamo por 10 mil millones de pesos con el único fin de hacer frente a las erogaciones que debiera efectuar el go-bierno del Estado por dicha reconstrucción. Por lo anterior y con su venia, diputado presidente, quiero solicitar al secretario de la Mesa Directiva si me hace el favor de dar lectura a la Gaceta Oficial del Estado con fecha 4 de octubre del año 2010, en la parte solamente que está subrayada y que le hice llegar.

- EL C. PRESIDENTE: La tiene en su poder el secretario. Adelante, por favor. - EL C. SECRETARIO: Decreto numero 870 de fecha… Gaceta Oficial de fecha lunes 4 de octubre de 2010. Decreto numero 870 que autoriza al titular del Poder Ejecutivo del Estado a contratar una línea de crédito con las institu-ciones bancarias del sistema financiero mexicano por un monto de hasta 10 mil millones de pesos y afectar como fuente de pago las participaciones federales que correspondan al Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave y, en su caso, los ingresos que deriven del programa, ramos y aportaciones de apoyos instru-mentados por el gobierno federal que conforme a las disposiciones legales que los rijan, puedan gestionarse al saneamiento financiero, así como los ingresos pro-pios sin incluir aquellos que tengan un destino especí-fico. Artículo primero. Se autoriza al titular del Poder Ejecutivo la contratación de un empréstito con la o las instituciones bancarias del sistema financiero mexica-no que ofrezcan las mejores condiciones en cuanto a los aspectos jurídicos, financieros y de disponibilidad de los recursos en las circunstancia actuales por un monto de hasta 10 mil millones de pesos para aplicar-se, en término de lo que disponen los artículos 117 fracción VIII de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, 73 de la Constitución Política del Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, 7, 312, 316 y demás aplicables del Código Financiero para el Estado, lo que permitirá hacer fren-te a las erogaciones que tengan que efectuar el Esta-do para la atención de los efectos causados por los diversos fenómenos meteorológicos en todas sus etapas de atención, incluyendo las aportaciones pari-paso al Fondo de Desastres Naturales, FONDEN, y/o recuperar las erogaciones que no fueron programadas en todas las etapas de emergencia. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Gracias, diputado secretario. Con esto queda perfectamente claro y también a quienes hoy se manifiestan que desde el 4 de octubre de 2010 había la autorización de este Congreso para disponer de esos 10 mil millones de pesos que hagan

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precisamente frente a todas esas necesidades que hoy están manifestado y que si no lo han hecho precisa-mente es por la falta de transparencia y precisamente porque se van hacia otro lado los recursos que deben ser utilizados para lo que son solicitados en este Con-greso y hoy resulta que no se ha podido iniciar la reconstrucción porque el gobierno… - EL C. PRESIDENTE: Estoy solicitando a la Secretaría, señor diputado, que dé lectura, en este momento ya había pedido a los asistentes que den lectura al artículo correspondiente sobre el comportamiento que deben guardar los asis-tentes a las galerías, el público de este Congreso. Si es tan amable de leer. - EL C. SECRETARIO: Artículo 173. Los asistentes a las galerías se presenta-rán sin armas, guardarán respeto, compostura y no hará ninguna clase de demostración durante el desa-rrollo de los debates. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: En consecuencia, solicito a los señores asistentes se mantengan dentro de estos límites reglamentarios. Ésta es su casa, es la casa del pueblo. Todos estamos sujetos a esa reglamentación. Adelante, señor diputado Castro. - CONTINÚA EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Gracias, diputado presidente, y hoy resulta que no se ha podido iniciar esa reconstrucción porque el go-bierno del Estado no cuenta con los recursos necesa-rios para poner la parte que le corresponde y por ello no han podido destrabar los recursos que ha dispues-to el gobierno federal para la reconstrucción de los estados dañados por dichos fenómenos naturales y hoy debe recurrirse nuevamente a un endeudamiento ahora, en esta ocasión con BANOBRAS. Invito a ustedes, compañeros, a buscar y a comprobar primero de qué manera se utilizo este crédito que fue precisamente para el mismo concepto y que hoy nue-vamente se solicita para poder destrabar la cantidad de recursos que ya puso el gobierno federal. Veracruz se ha convertido en uno de los estados más endeudados del país, así como en su momento el gobierno federal estuvo endeudado y en crisis finan-cieras recurrentes en el pasado. Ojo, hay que tener

mucho cuidado. Es importante conocer no sólo cómo se va a pagar toda esa deuda, sino todas las cifras estratosféricas de deuda que dejan ya no sólo a nues-tros hijos, sino a nuestras generaciones atrás, que buscan mejores alternativas, les invitaría para resolver los problemas de deuda y que, por cierto, han crecido en forma exponencial del año 2001 a la fecha, ya que el gobernador Patricio Chirinos se dio el lujo de redu-cir la deuda y dejó al estado en 1998 con una deuda solamente de 23.3 millones de pesos y hasta marzo del presente año la deuda era de 221,500 millones de pesos, es decir, de 1998 a marzo del presente año la deuda creció casi mil veces, esto sin tomar en cuenta la reestructuración y el crédito que pretenden aprobar en este momento. Veracruz es el segundo Estado de la República con más endeudamiento. En el último sexenio aumentó un 77 mil… un 771% su deuda pública y el CONEVAL en su informe de pobreza en México 2008-2010, relaciona este endeudamiento precisamente con el crecimiento de la pobreza. Las estrategias del gobernador para combatir las crisis financieras que padece Veracruz parece, entonces, que se remedian solicitando de manera sencilla líneas de crédito. Veamos ahora cuáles han sido los resulta-dos obtenidos, si es que se ha hecho algo por los municipios realmente afectados por estos fenómenos meteorológicos. También, debemos recordar que el entonces gober-nador Fidel Herrera contrató un seguro contra desas-tres naturales, pero que dicho seguro solamente fue una mentira más, ya que nunca se supo que la asegu-radora pagara un solo centavo por dichos desastres naturales y las consideraciones para solicitud de esos 10 mil millones de pesos, el ex gobernador señalaba al huracán Karl y a Matthew, tormenta tropical, como los causantes de graves afectaciones y lo dice ahí mismo, en los estados de Tabasco, Chiapas, Oaxaca, parte de Veracruz; sin embargo, dichos estados no se encuen-tran en tal grado de endeudamiento como el nuestro, ya que solamente Tabasco debe 2,200 millones de pesos, Oaxaca 4, 600 millones de pesos y Chiapas 8,200 millones de pesos y estos estados señalados pudieron salir adelante sin créditos tan exorbitantes. Con ello queda claro la evidente… queda evidente la mala administración del gobierno de Veracruz o la clara desviación de los recursos de los cuales dispuso el gobierno pasado y que este gobierno sólo está tratando de encubrir el desorden financiero que ha llevado a nuestro Estado a su peor crisis económica.

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No queremos pensar que dichos recursos en vez de que se fueran a resolver los problemas ocasionados por los desastres naturales se hayan ido a campañas políticas. Hoy Veracruz debe 12 mil millones, más 17 mil millo-nes, más la bursatilización, más ahora pretenden esos 4 mil millones, más de 4 mil millones y a pesar de tener no sólo la deuda, sino la disponibilidad de los recursos, no se ha podido iniciar la reconstrucción del Estado, peor aún, no se sabe en qué se ha gastado semejante deuda. Con la solicitud de este nuevo endeudamiento por parte del gobierno del Estado para cumplir con el paripaso en la aplicación de dichos recursos es res-ponsabilidad netamente de la actual administración. Lo anterior es el claro ejemplo de que el actual go-bierno no puede acceder a tales recursos del FONDEN porque no tiene el dinero para cubrir su parte, pues, la Federación sólo pone las reglas parejas para todas las entidades federativas y en Veracruz, el que Vera-cruz no cuente con ese recurso no es responsabilidad del gobierno federal. Por eso, nuevamente pregunto, ¿dónde están los tan llevados y traídos 6,500 millones que también queda-ron en la caja cuando se fue el gobierno pasado? ¿Por dónde andan los diez mil millones de pesos de prés-tamo que se le autorizaron al gobierno anterior? Estábamos tan ahorcados que necesitábamos rees-tructurar nuevamente nuestra deuda. ¿Para qué con-cepto se requieren aprobar una deuda por casi 5 mil millones si no se cumplieron cuando en su momento eran o tenían un destino? Seguramente dirán que no es deuda, pero cada peso comprometido por el gobierno y que debe cubrirse es deuda aquí y en cualquier parte del mundo. Considero que el momento es preciso para llamar a cuentas a los responsables del despilfarro y la mala administración y a los responsables de la actual situa-ción financiera por la que atraviesa el Estado. Que explique, primero, cómo es que con un crédito autorizado al término del sexenio pasado por 10 mil millones de pesos, no sólo creció a más de 12 mil millones, sino que, además, quedó una deuda docu-mentada actualmente de más de 17 mil millones, sin autorización y sin vigilancia, y hoy no hay recurso necesario para cumplir con las obligaciones para ac-ceder a los recursos del FONDEN.

De verdad tenemos que irnos a fondo a estas investi-gaciones, hacia dónde realmente se fue toda esta cantidad de deuda que hoy tiene Veracruz. Cabe preguntar por qué no utilizamos, por qué no se utilizaron esos 6,500 millones de pesos que dijo el gobernador que tenían precisamente en caja a la hora de salir. Acción Nacional y sus diputados somos conscientes y conocemos precisamente de las necesidades de los veracruzanos. Los diputados del PAN sabemos de los rezagos de caminos e infraestructura, espacios educa-tivos y estamos trabajando para disminuirlos, pero no podemos permitir que por la deficiencia de unos bu-rócratas se empeñe el futuro entero de nuestro Esta-do. No saldremos adelante pidiendo créditos. Hoy es una oportunidad de enmendar el camino, compañeras y compañeros diputados. No le demos la espalda a Veracruz. Basta de empeñar el futuro de nuestros representados. Hagamos consciencia, compañeros diputados. No puede ser que sólo con apretar un botón sigamos destruyendo el futuro de nuestro Estado. De verdad, da pena darse cuenta que este gobierno se conduce con ocurrencias que nos comprometen a generaciones por muchos años. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Juan Carlos Castro. Tiene ahora el uso de la palabra, a favor, la diputada Anabel Ponce Calderón. - LA C. DIP. ANABEL PONCE CALDERÓN: Con el permiso de la Mesa Directiva. Con su permiso, señor presidente. Compañeras y compañeros diputados. Señoras y señores. Público que nos acompaña. La que suscribe, diputada Anabel Ponce Calderón, secretaria de la Comisión de Protección Civil de la LXII Legislatura del Estado de Veracruz, con fundamento en el artículo 34 fracción I de la Constitución Política

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del Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave, acudo ante esta Soberanía con motivo de la iniciativa que presentó el doctor Javier Duarte de Ochoa, gobernador constitucional del Estado, a fin de establecer las garantías necesarias para acceder a los recursos del fideicomiso del Fondo de Reconstrucción para Entidades Federativas conforme a las reglas de operación del FONDEN. Para tal efecto, en términos de lo dispuesto por el artículo 38 de la Ley Orgánica del Poder Legislativo del Estado de Veracruz, prevé que varias comisiones puedan estudiar, analizar y dictaminar iniciativas que, por su materia, es competencia de dos o más comi-siones. Así fue presentada la que comentamos. Del estudio realizado por separado y posteriormente en conjunto, se resalta lo siguiente: Asumimos, los diputados que integramos la fracción parlamentaria del Partido Revolucionario Institucional, el acto de alta responsabilidad en el que hoy estamos participando. Sin duda alguna, vamos a apoyar al señor gobernador del Estado porque nos comprome-timos a apoyar a las y los veracruzanos. Sólo vamos a cumplir con las reglas que el Ejecutivo federal, a raíz de que en el Congreso de la Unión los diputados, también, que integran el grupo parlamentario fueron certeros al pedir mejorar las reglas de operación que son facultad del Ejecutivo federal. En el 2010 hubo un gran avance. Conformaron ese Fondo Nacional para Desastres. Vivimos en este gran Estado, Veracruz, un Estado que por su dimensión geográfica confluyen diversos fenómenos que siem-pre nos traen y nos aquejan para estar de frente a la sociedad. Precisamente a la fecha es innegable que los efectos del cambio climático han provocado que se presenten diversos fenómenos perturbadores que causan daños significativos en la población, en sus bienes, en el medio ambiente, por nombrar algún rubro, el aspecto de la salud, del patrimonio, de la infraestructura, de la infraestructura educativa, entre otros. Algunos y algunas diputadas quizá hayamos partici-pado de manera inmediata y directa apoyando a la población sin tener ninguna responsabilidad más que la solidaridad de veracruzanos para veracruzanos. Sabemos lo que significa mantener muchos días, qui-zá hasta meses en albergues a la población. Sabemos lo que significa prevenir epidemias apoyando al sector

salud. Sabemos lo que significa andar casa por casa ya posterior a que las aguas toman su cauce, echando cal para prevenir alguna epidemia. Sabemos, también, lo que significa compartir los alimentos teniendo una cocina caliente con los alimentos en la hora puntual y con la higiene debida al momento de que se presenta algún fenómeno natural. Sabemos lo que significa transportar de un municipio a otro a los ciudadanos con el único objetivo de salvaguardar la vida humana, que es el principal objetivo de la protección civil. Por ello, de frente a ustedes, asumimos, en nombre de mis compañeros del Partido Revolucionario Institu-cional, este ejercicio en el que estamos siendo corres-ponsables con el que dirige los destinos de Veracruz. Por ello, la experiencia desafortunada en los daños a la población ha hecho que Veracruz cuente con un sistema estatal de protección civil de vanguardia, con una estrecha coordinación con la Federación, con muchas acciones y con el reconocimiento nacional de dichas instancias de que Veracruz es modelo de la protección civil en el país. Durante el año 2007 se registraron innumerables fenómenos perturbadores como fueron lluvias del 22 al 25 de julio, del 25 al 26 de julio, del 22 al 30 de agosto, el 3 de septiembre. Todas generaron fenó-menos perturbadores. Población que ya había regresado a sus hogares de vuelta tenía que ser refugiada en los albergues insti-tuidos en el comando de protección civil y por las diversas comisiones municipales de protección civil. De todas estas incidencias graves se solicitaron paso a paso las declaratorias de desastres naturales ante las instancias oficiales de la Secretaría de Gobernación. Cuando hablamos de aquel 1999, cuando fue insti-tuido el FONDEN, cuando paso a paso requeríamos que nos respaldaran con los recursos, también, sabíamos que en la actualidad los fenómenos climatológicos nos obligan a ser expeditos en la solicitud de los re-cursos y, por qué no, trasparentes porque así lo exige la sociedad. Cuando hablamos de la evaluación de los daños, cuando se reúnen los subcomités por rubros de da-ños, hay quien exige el puente, quien exige la carrete-ra, quien exige la escuela, el centro de salud o, tam-bién, su vivienda, por qué no, y se les ha respondido, se les ha dotado de alimentos, se les ha dotado de láminas, de salud y siempre cumpliendo en tiempo y forma con la ciudadanía. No podemos esperar a que

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nos lleguen los recursos después de toda la burocracia y la tramitología que se necesita para liberar los recur-sos de este fondo nacional. El Estado ha actuado y lo más importante es el saldo blanco que hemos tenido en Veracruz por ese extra-ordinario ejercicio de ese aparato de la Secretaría de Protección Civil y, también, debemos reconocer, en todo el Estado sigue habiendo obras, puentes en espera de su reconstrucción, por lo que es necesario que le demos trámite a esta iniciativa del Ejecutivo estatal con toda prioridad, como un asunto de obvia resolución, pues, la gente de las zonas afectadas con-tinúan esperando la ayuda que debe derivar de los recursos del FONDEN. Si bien es cierto que el Ejecutivo del Estado tuvo la línea de crédito para solventar las necesidades más apremiantes de la población, que ya las comenté anteriormente, también es cierto que ahí está la po-blación que sabe que recibieron vales para sus mue-bles, para brindarles alimentación y que aún tuvieron que cubrir otros vales que se vinieron a entregar y que definitivamente no tenían fondos para ser cubiertos y le tuvimos que entrar como población y como Ejecuti-vo. Sin embargo, hay otras obras de infraestructura de mayor cuantía, según nos comentan. Tenemos noso-tros el compromiso y estamos convencidos de que en el análisis exhaustivo que estamos haciendo en esta tarde, la ciudadanía y la población de Veracruz va a justificar el porqué estamos haciendo este ejercicio de suma responsabilidad. En el año 2010 las autoridades respectivas modifica-ron las reglas de operación del FONDEN en las que se establece específicamente en el artículo 15 transitorio del Presupuesto de Egresos de la Federación, que para la liberación de los recursos del fondo, las entidades del país deberán someter a la aprobación de sus legis-laturas la garantía correspondiente al 50% de sus aportaciones para dichas obras. Aquí está el Presupuesto de Egresos de la Federación y en su artículo 22 de las reglas de operación publica-das el 3 de diciembre de 2010, en diciembre de ese mismo año el gobierno federal publica las reglas ge-nerales del Fondo de Desastres Naturales, FONDEN, y en enero de este año los lineamientos específicos de operación del Fondo de Desastres Naturales, así como el acuerdo F2186/CT/2/.1 del Comité Técnico del fideicomiso Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, reglas de operación.

El pasado 16 de agosto la Federación informó del depósito de los recursos a BANOBRAS como lo establece el procedimiento legal previsto en las reglas de opera-ción del FONDEN. Por lo anterior y considerando que las autoridades federales ya informaron de la posibilidad de liberar los recursos del FONDEN con la condición de aprobar en el Congreso de cada Estado las garantías de los paripa-sos o más conocidos de las aportaciones peso a peso. Por ello, así como lo han realizado en otros estados, Oaxaca, Chiapas y Tabasco, con menor dimensión y extensión geográfica y quizá en un comparativo, me atrevo a decir, con menos fenómenos naturales per-turbadores de impacto en su geografía de cada Esta-do, pero es preciso señalar que estos recursos, como lo contemplan las reglas de operación, son deposita-dos a BANOBRAS, la banca del gobierno. Nunca… - EL C. PRESIDENTE: ¿Me permite, diputada Anabel? Disculpe que la inte-rrumpa. Le rogaría si puede redondear su participa-ción, porque ha rebasado su tiempo. - CONTINÚA LA C. DIP. ANABEL PONCE CALDERÓN: Nunca se depositan a las tesorerías de los Estados, es un dinero que supervisa y fiscaliza la Federación que, de acuerdo a un programa de obras, ya ha sido plan-teado, la Federación realiza el 50% y fiscaliza al 100%, es quien paga a todos los que van a participar en la construcción de estas obras. Por eso queremos respaldar la integridad, el patrimo-nio y la infraestructura de los veracruzanos. Si deja-mos que la burocracia de las reglas continúe, los go-biernos estatales seguirán actuando de manera tardía e ineficiente. Una respuesta tardía es una respuesta más costosa. En consecuencia, se propone la aprobación del decre-to que autoriza al Ejecutivo del Estado para que, a través de la Secretaría de Finanzas y Planeación, ges-tione y contrate un crédito en moneda nacional con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Socie-dad Nacional de Crédito, al amparo de las acciones de financiamiento descritas en las reglas de operación del Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas. Es cuanto, diputado presidente.

(Aplausos)

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- EL C. PRESIDENTE: Gracias, diputada Anabel Ponce Calderón. Tiene ahora la palabra, para hablar en contra, el señor diputado Fernando Yunes Márquez. - EL C. DIP. FERNANDO YUNES MÁRQUEZ: Con su venia, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante. - CONTINÚA EL C. DIP. FERNANDO YUNES MÁRQUEZ: El tema que hoy nos reúne, sin duda alguna, tendrá gran incidencia en la vida de los veracruzanos. Por una parte se habla de recursos para la reconstruc-ción de nuestro Estado y por la otra de une endeu-damiento a las finanzas públicas estatales. Éste es un debate que, sin duda alguna, no estaría-mos teniendo si en el pasado se hubieran tenido las previsiones financieras necesarias y se hubieran apro-vechado de manera correcta los recursos públicos estatales. De manera particular estoy convencido que no debe-mos seguir por el camino de endeudar a Veracruz en un gobierno que apenas comienza y debe comprome-terse de verdad con la transparencia en el uso de los recursos públicos, empezando por dejar claro quién es el responsable de dejarnos en esta situación y apli-cándole todo el peso de la ley. El mayor problema que tenemos hoy es la opacidad con que se manejó el dinero de los veracruzanos en el pasado y que hoy tiene al gobierno con serias limita-ciones presupuestales que nos afectan a todos, pero principalmente a los más pobres. Debemos hacer un compromiso todos, gobernador, alcaldes, diputados y sociedad civil, un compromiso de transparencia, honestidad y responsabilidad en el uso de los recursos de todos los veracruzanos. Sabemos que el crédito será aprobado en cuanto terminen las intervenciones de todos los compañeros en tribuna. Basta hacer simples matemáticas, pero nuestro papel como representantes populares es dejar sentada nuestra opinión y aportación en cada uno de los asuntos que en esta Soberanía se trata y un caso tan importante como éste no puede ser la excepción, por lo cual manifiesto mi rechazo a este nuevo en-deudamiento.

Seremos férreos vigilantes de que los recursos que el Estado utiliza en este caso sean destinados realmente para las obras que el pueblo de Veracruz necesita. Hemos visto en el pasado cómo los recursos de diver-sos fideicomisos, programas y otras acciones de go-bierno se utilizan para todo excepto para lo que fue-ron destinados. Tengo la confianza que éste no será el caso. Los fenómenos naturales dejaron, sin duda alguna, gran devastación: carreteras, puentes, escuelas, hospi-tales y hogares destruidos. Tenemos que vigilar que estos casi 10 mil millones de pesos que se utilizarán para reconstruir lo dañado, permitan que miles de veracruzanos no sigan corriendo peligro y para que muchos más regresen a un hogar digno y seguro. Ni un solo peso puede ni debe ser utilizado para ninguna obra que no sea prioritaria para la reconstrucción de Veracruz. La aplicación es facultad del Ejecutivo, la vigilancia es nuestra. Debemos trabajar como dos poderes inde-pendientes, pero a la vez unidos por nuestro Estado. Como miembro de la comisión para la reconstrucción de Veracruz, pero, sobre todo, como veracruzano, reitero mi compromiso de ayudar en todo lo que pueda para que este dinero se use de manera correc-ta y podamos ver cada vez mejor a nuestro Estado, su infraestructura, instalaciones y servicios. Tengo absoluta confianza en que el gobernador del Estado quiere lo mejor para Veracruz como todos nosotros, que verá porque estos recursos se aprove-chen hasta rendir el último centavo en todas las obras que sean necesarias para reconstruir lo destruido. Por nuestra parte, estamos dispuestos a aportar lo que este en nosotros para que nuestro Estado esté totalmente de pie y funcionando al máximo de sus capacidades lo antes posible. Los huracanes Karl y Matthew destruyeron gran parte de nuestro Estado, pero nos dejaron una gran lección: que los veracruzanos, en momentos de emergencia, sabemos trabajar juntos, sin ver colores ni partidos y que la… pero principalmente, nos enseñaron que la sociedad civil es mucho más fuerte que todos los partidos, gobiernos y políticos juntos. Que su volun-tad de darle la mano a un paisano es más fuerte que cualquier diferencia personal o política.

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Honremos con nuestras acciones esa lección que nos dieron los veracruzanos. Creo que éste es el momento de cerrar el capítulo de los huracanes que tanto pro-blema trajeron a nuestro Estado. Es el momento de darle la vuelta a la página y poner-nos a trabajar, no como un Veracruz en ruinas, ni como el Vera… sino como el Veracruz que queremos ser, unidos y de la mano con la sociedad civil, pero sobre todo, transparente. Esto puede ser un parteaguas para nuestro Estado. Tomemos esto como una oportunidad de dejar atrás los problemas que los fenómenos naturales nos traje-ron. Aprovechemos para dejar atrás los nombres Karl y Matthew. Enterrémoslos en el baúl de la tragedia de nuestro Estado y dejémoslo ahí para siempre. No permitamos que sigan dictando la manera de hacer política en Veracruz. Hagámoslo unidos, viendo por el bien de los veracruzanos y no por el propio. Estoy seguro que ésta es la vía para que a Veracruz le vaya mucho mejor.

(Aplausos) Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, diputado Fernando Yunes Márquez. Tiene ahora el uso de la palabra, para hablar en pro, el diputado Isaac González Contreras. - EL C. DIP. ISAAC GONZÁLEZ CONTRERAS: Con su permiso, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. ISAAC GONZÁLEZ CONTRERAS: Compañeras y compañeros diputados. Representantes de los medios de comunicación. El Grupo Legislativo del Partido Nueva Alianza hace uso de la alta tribuna del Estado para fijar su postura respecto al dictamen con proyecto de decreto que autoriza el Ejecutivo del Estado… que autoriza al Ejecutivo del Estado para contratar un crédito por un monto hasta de 4,756 millones de pesos con el Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, destinado a acciones y financiamiento, contempladas con las re-

glas de operación del Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas. El tema que nos ocupa ha sido motivo de polémica por varias razones. Destacadamente, por tratarse de un nuevo instrumento crediticio que contratará la administración estatal que, de ser aprobado por la honorable Legislatura y por el hecho de que los vera-cruzanos que resultaron afectados por el impacto de los fenómenos meteorológicos Karl y Matthew siguen esperando a casi un año de las graves afectaciones en 157 municipios de la entidad, que se inicien los traba-jos de reconstrucción. ¿Y por qué del tiempo transcurrido para atender los daños? ¿Y por qué un nuevo esquema de financia-miento para ello? Por una razón simple que no de-bemos perder de vista: porque de acuerdo con las reglas de operación del fondo de reconstrucción, que se constituye con recursos aportados por las entida-des federativas y el gobierno de la República, los es-tados están obligados, conforme a las nuevas reglas de operación del instrumento a contratar, el llamado bono cupón cero con BANOBRAS, para que se puedan liberar los recursos que el gobierno federal autorizó para apoyar a los municipios con afectaciones de desastres naturales en el 2010. En otras palabras, es un requisito para acceder a estos fondos, es una tra-mitología y un burocratismo que la Federación ha establecido y que hay que cumplir. Pero habría que preguntarles a los ciudadanos y a las familias que esperan el apoyo de las instancias guber-namentales, qué opinan de estos mecanismos diseña-dos en los escritorios, que atoran y dilatan innecesa-riamente el flujo de dinero para las… los trabajos de reconstrucción. Es el dilema que ha echado a andar la polémica y la pole… politización de los verdaderos fines y del motivo de la solicitud hecha por el gober-nador Javier Duarte a esta honorable Soberanía. Para que el gobierno estatal pueda contar con los recursos del FONDEN primero debe garantizar que cuenta con la parte que le corresponde, es decir, los $4,756,960,914.00 que se han solicitado, autorizados a este honorable Congreso mediante el citado bono cupón cero. Con estos recursos, Veracruz cumple con casi el 50% del total asignado al Estado por parte de la Federa-ción, cuyo valor asciende a los 10 mil millones de pesos que se liberarían cumpliendo con esta condi-ción.

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De acuerdo con lo que han informado las autoridades financieras de la entidad, los costos que representa solicitar este nuevo crédito representa una erogación que no llega al 4% de los ingresos estatales, por lo que es… por lo que el empréstito no representa pro-blemas de financiamiento, no afecta las finanzas pú-blicas de Veracruz y forma parte de una estrategia de ingeniería financiera que no representa… que no representa más deuda, a diferencia de los créditos ordinarios. El monto de los recursos que se soliciten al Banco Nacional de Obras y Servicios se liquida automática-mente porque el gobierno del Estado únicamente pagaría intereses. No obstante, se impone la reflexión de que el Fondo Nacional de Desastres Naturales ha dejado de ser un instrumento expedito, de apoyar y solucionar… de solución para las afectaciones por cuestión de tipo climatológico, lo que imponen a las instancias federa-les, a la Secretaría de Hacienda y a los legisladores del Congreso de la Unión, revisar el esquema de opera-ción de esta… de este polémico fondo. Debemos recordar que es a partir del año 2003 cuan-do empezaron a darse los problemas en la entrega de recursos a los estados por la implementación del me-canismo llamado paripaso y que ha afectado diversas entidades de la República Mexicana al obligar a los gobiernos estatales a aportar recursos económicos para los daños que sufren por su situación de desas-tres naturales como condición para que se liberen recursos de este fondo federal. Es urgente, entonces, a juicio del Grupo Legislativo del Partido Nueva Alianza, que se legisle a nivel fede-ral para que, una vez que una localidad sea declarada en emergencia, los recursos sean entregados de in-mediato y se superen trabas y burocratismos para atender a la población, sin bonos y sin empréstitos que solicitar, ya que no es posible que se debe espe-rar más, incluso años para recibir… incluso un año para recibir el dinero para la construcción de localida-des afectadas por algunos desastres naturales. Desde luego que será tarea de las instituciones fiscali-zadoras y de esta propia Soberanía el dar el segui-miento puntual a las gestiones, condiciones y meca-nismos de aplicación de los recursos que se obtenga de éste y de cualquier tipo de crédito. Corresponde al Congreso del Estado su aprobación, pero desde luego que ello implica nueva responsabili-

dad… nuestra responsabilidad de fiscalizar el destino que tendrán estos recursos y vigilar que éstos que se apliquen bien. Es cuestión de ejercer las facultades fiscalizadoras que la ley nos otorga. Para el Grupo Legislativo del Partido Nueva Alianza la decisión sobre el tema de la aplicación de los recursos para la reconstrucción debe centrarse en la compleji-dad de los mecanismos de operación del FONDEN. Es en la urgencia de que las tareas de la reconstruc-ción empiecen en los municipios afectados, más que el retornar a la discusión sobre el endeudamiento público. Si haber… si debe hablar de los motivos para solicitar un nuevo préstamo, se trata entonces, debemos refe-rimos entonces a una adecuada ruta trazada por la Secretaría de Hacienda del gobierno federal para liberar recursos que no debían haber esperado tanto tiempo. Es un… en un contrasentido que la autoridad hacen-daria federal hable, como lo ha hecho recientemente, del endeudamiento del estado y municipios, cuando dice… cuando diseña esquemas como el FONDEN, que prácticamente obligan a ello. Con todo confiamos que el refuerzo de fortalecimien-to de las finanzas estatales, impulsados por la admi-nistración del gobernador Javier Duarte, y que mere-ció el reconocimiento propio del titular de la Secreta-ría de Hacienda federal, poner en orden… poner orden en casa, se traduzca en una constante para ordenar el gasto operativo de la administración, a fin de contar con margen de maniobra para hacer frente a los desastres naturales y, sobre todo, para impulsar el desarrollo de Veracruz en todos los órdenes. Los diputados que integramos el Grupo Legislativo de Nueva Alianza habremos de votar a favor del dicta-men para que al hacerlo refrendemos nuestra pre-ocupación y solidaridad con la población que sufrió el año pasado las contingencias y daños ocasionados por el huracán Karl y la tormenta tropical Matthew. Es cuanto, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Isaac González Contreras. Tiene la palabra, para hablar en contra, el diputado Francisco Javier Lara Arano.

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- EL C. DIP. FRANCISCO JAVIER LARA ARANO: Con su venia, señor presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. FRANCISCO JAVIER LARA ARANO: Buenas noches, compañeros diputados y diputadas, público en general que nos acompaña y medios de comunicación. Si bien es cierto que le hacen falta recursos al Estado de Veracruz, creemos también que para poder saber qué tanto es lo que se requiere, primero tenemos que partir de cuánto es lo que se debe. Así como aquí hay una Ley de Ingresos que nos man-dó el Ejecutivo del Estado, que se debiera de autorizar aquí presupuesto por un monto de… $81,964,876,182.00. Sabemos que ése es un presupuesto. ¿Cuánto es lo que se debe? Nos dice el plan de desarrollo… el Plan Veracruzano de Desarrollo 2011-2016 que lo que debe Veracruz es la nada despreciable cantidad de: “Las obligaciones financieras integradas por el financiamiento bancario directo y las emisiones bursátiles contabilizaron un total de 19,194.4 millones de pesos, mientras que los pasivos circulantes a proveedores, contratistas presta-dores de servicios y otros, registraron un saldo de 16,200 millones de pesos al término del 2010”. Hay números fríos que nos marcan cuál es la deuda del financiamiento bancario directo y cuánto es la deuda de los pasivos circulantes a proveedores, con-tratistas, prestadores de servicios y otros. La suma-mos. Estamos hablando de 35 mil millones de pesos y si le metemos 17,600 del día 28 de julio de este año, estamos hablando de 52 mil millones de pesos y si ahorita le queremos meter 4,756 millones de pesos, estamos hablando más menos de 57 mil millones de pesos. ¿Es eso lo que requiere Veracruz para salir adelante? ¿Es lo que requiere Veracruz para en realidad hacerle frente a esos fenómenos meteorológicos que llegaron y azotaron y devastaron a Veracruz? Yo creo que primero debiéramos muy bien saber este poder cuán-to es lo que debe Veracruz y no lo sabemos por una sencilla razón: porque se nos esconden las cuentas, se nos esconden los números.

¿Cómo podemos hacer un trabajo tanto más respon-sable y tanto más comprometido para los veracruza-nos? El 27 de julio de 2011 de este año recibió el Congreso del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, a las 12:54, la Presidencia de la Mesa Directiva, una inicia-tiva de decreto donde estaban solicitando dos cosas: primero, una reestructuración, ¿por cuánto? 2,600 millones de pesos y posteriormente en el mismo, en la misma iniciativa, una contratación, una contratación de endeudamiento por 17,400 millones de pesos. Yo pregunto, ¿en escasas 24 horas podremos noso-tros dilucidar y hacer un trabajo serio de cómo rees-tructurar 12,600 millones de pesos y cómo endeudar al Estado por 17,400 millones de pesos? Esto es serio y tan serio es que en un ínter de 9, 8 meses, llevamos 17 y 4, si se autoriza, 22,000 millo-nes de pesos de deuda y se dice que la anterior admi-nistración dejó 35,000 millones de pesos, no conta-mos intereses, aquí reitero y pregunto una vez más, ¿cuánto debe Veracruz? ¿Cuánto tendremos que solicitarle a la Federación? ¿Cuánto tendremos que estar pidiendo para modo de hacerle frente a esta problemática de deuda? Parecie-ra sencillo porque hablamos de números nada más, pero aquí viene lo incongruente. Secretaría de Finanzas nos da unas cifras. Nos hemos sentado con el gobernador. Nos da otras cifras. La Secretaría de Hacienda, con un corte al 31 de marzo de este año, nos dice que Veracruz tiene un adeudo de 21,864 millones de pesos. Hasta donde yo sé y 2 por 2 aquí y en cualquier parte del mundo son 4 y no se requiere ser mago y mucho menos adivino para saber que son 4. Lo que se re-quiere es vergüenza, lo que se requiere es en realidad hacer congruencia lo que se dice con lo que se hace. Podemos transparentar los recursos. No nada más lo podemos, lo debemos hacer y desafortunadamente las entidades federativas es lo que no les gusta trans-parentar, hay una opacidad del tamaño de Veracruz, una opacidad que es estirar la mano y dame más y más recursos y no me comprometo a entregarte cuentas claras. Hoy está, para desgracia de los veracruzanos, Vera-cruz entre los cuatro estados más endeudados. La-mentable, bastante lamentable.

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En la Ley de Ingresos para este año nos habla el artí-culo 10… artículo 10: “Se autoriza al Ejecutivo del estado para que contraiga, conforme a las disposicio-nes del libro quinto del Código Financiero para el Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, un endeu-damiento neto hasta por un monto equivalente al 5% del total de los ingresos ordinarios que se obtengan en el ejercicio fiscal 2011”. Estamos hablando casi de 82 mil millones de pesos. Le ponemos el 5% y estamos hablando de 4 mil y fracción de millones de pesos. Sumamos 17,500 más 4,700. Estamos hablando de 22 mil millones de pe-sos. ¿Cuántas veces rebasamos esto? Pero algo más, el mismo artículo 10 para terminar dice: “El Ejecutivo del Estado podrá ejercer la presente autorización sin rebasar el porcentaje señalado y sin que el término de la liquidación del endeudamiento exceda el periodo constitucional de la presente admi-nistración”. Estamos hablando de 30 años, no de 6. Eso lo deja-mos a la consideración, a la consciencia de cada uno de los legisladores. Si hay consciencia yo les aseguro que este decreto va a ir en contra. Muchas gracias. - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Francisco Javier Lara Arano. Tiene ahora el uso de la palabra la diputada Karime Aguilera, en pro. - LA C. DIP. LETICIA KARIME AGUILERA GUZMÁN: Con su venia, diputado presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputada. - CONTINPUA LA C. DIP. LETICIA KARIME AGUILERA GUZMÁN: Honorable asamblea. Distinguidos medios de comunicación. Público presente. El 17 de septiembre de 2010 quedó marcado en el corazón de todos los veracruzanos, imágenes aterra-doras de ríos crecidos salidos de su curso, casas de-rrumbándose, de puentes colapsados, de zonas sem-bradas a punto de cosecharse, devastadas bajo el

agua, de sueños y esperanzas que se Vieron frustra-dos por un meteoro nunca antes visto. Miles de alumnos sin clases, escuelas derrumbadas, auditorios convertidos de repente en grandes dormitorios con gente asignada, sufriendo, llorando, sin más activo que lo que llevaban puesto, sin más esperanza que su rezos y plegarias. Se registraron daños en más de 200 municipios, lo que motivó una declaración de desastre natural por parte de las autoridades veracruzanas a la Secretaría de Gobernación federal; sin embargo, sólo fueron incluidos en esa instancia 157 municipios del Estado. Esta emergencia se atendió en tiempo. Recursos fue-ron destinados para atender de manera inmediata a la población y a los sectores con mayor necesidad, así como salvar las vidas. Además de dirigir el gasto hacia la reconstrucción inmediata se erogaron alimentación, vestimenta, en-seres domésticos, atención de salud permanente y especial en momentos de contingencias, traslados de poblaciones enteras a otras ciudades para protegerlos en los albergues; sin embargo, los gastos de pobla-ción que ejercieron las secretarías fueron considera-dos sólo como daños colaterales de acuerdo a las nuevas reglas del FONDEN. Por lo tanto, Veracruz debía enfrentarlos con recursos propios, recursos extraordi-narios derivados del decreto 870, que forman parte de lo que conforma la Cuenta Pública de 2010 del gobierno del Estado. Ahora viene la reconstrucción de Veracruz y once meses después seguimos esperando. Las demandas son innumerables y el recurso insuficiente. Veracruz no puede esperar más. En febrero pasado la Federación dio a conocer las nuevas reglas de operación del FONDEN y del Fondo de Reconstrucción de las Entidades Federativas, FREF. En abril la Federación valida los daños presentados por el Estado. En mayo presenta el convenio para la firma del gobierno federal al gobierno del Estado y es hasta el 16 de agosto de este año, 133 días después, que se informa al Estado que llegaron los recursos a BANOBRAS, siendo que los paripasos se pagan cuando llega este recurso casi un año después y con la obliga-ción de que envíen a los congresos locales aprobar estas garantías bajo un esquema financiero con BANOBRAS, bono cupón cero. Así, este nuevo fideicomiso número 2186, Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, FREF, tiene

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como objetivo cubrir las aportaciones de coparticipa-ciones que corresponden a Veracruz en el FONDEN, para así solventar el costo de obras y acciones de reconstrucción. Asimismo, queda previsto que las entidades federativas deberán contraer créditos con BANOBRAS con la autorización de sus congresos locales, en total de recursos que ascienden a $9,513,921,828.00 millones de pesos (sic). La Federa-ción aporta la mitad de manera líquida, es decir, $4,756,960,914.00 millones de pesos (sic), y la otra mitad la aporta en capital, mismos que serán destina-dos a reconstruir más de 1,386 caminos y puentes afectados, 2,457 viviendas, 379 sistemas de agua, drenaje público, 25 centros de salud, más de 50 es-cuelas afectadas entre otros rubros, beneficiando así a 6,261,357 habitantes. El bono cupón cero permitirá a Veracruz únicamente pagar los intereses devengados del crédito a contra-tar. El gobierno federal, a través del FREF, pagará el total del capital con el que se liquida, como bien lo declaró nuestro gobernador, automáticamente el mismo. En palabras simples, el Estado no tendrá que descapitalizarse para poder recibir la contraparte fe-deral de la misma cantidad. Para que Veracruz pueda tener acceso a los beneficios que se otorgan de acuerdo a las reglas de operación es requisito contar con la autorización de esta Sobe-ranía para la contratación de un crédito con BANOBRAS bajo el esquema financiero bono cupón cero. Veracruz y los gobiernos estatales no tienen opción, ya que se ven obligados por la Federación y su impo-sición de reglas a recurrir a este mecanismo financiero establecido. Con eso entendemos la preocupación del gobierno del doctor Duarte de Ochoa, que es cumplir con todos y cada uno de los requerimientos que se solicitan para poder acceder a estos fondos. En palabras del secretario de Hacienda de Crédito Público, Ernesto Cordero, señaló que el Estado de Veracruz es ejemplo de orden financiero en el país, donde el gobernador Duarte de Ochoa ha tomado decisiones costosas desde el punto de vista político y es ejemplo de orden en el gasto operativo. Compañeras y compañeros diputados. El dictamen que hoy nos ocupa se realizó en Comi-siones Unidas de Hacienda del Estado, de Protección Civil, de Comunicaciones. Se discutió, se estudió, se analizó que para poder tener derecho al nuevo Fondo de Reconstrucción de Entidades Federativas, FREF, y a

afecto de contar con recursos para su coparticipación estatal es importante darle cumplimiento al artículo 15 transitorio del Presupuesto de Egresos de la Fede-ración de 2011, con el cual se otorga al Estado un convenio con BANOBRAS bajo el esquema financiero por la cantidad de coparticipación referida, en donde el Estado únicamente pagará los intereses del crédito y el FREF pagará el total del capital al final del plazo. Se está pidiendo un crédito para reconstruirles y de-volverlos a la normalidad. Nos cuesta tan poco como sólo pagar el interés. No podemos negarlo, de ningu-na manera, porque entendemos las necesidades de los afectados. Es por eso que nuestro partido, el Revolucionario Institucional, votará con responsabilidad y en sentido afirmativo para que se apruebe la solicitud del Ejecuti-vo del Estado para acceder a estos recursos. A pesar de lo señalado y espero que los escenarios de Oaxaca y Chiapas sean un ejemplo en donde por motivos similares y sin catástrofes similares a las nues-tras, todos los partidos se unieron, votaron a favor de esta iniciativa. Compañeras y compañeros diputados. Hicimos un compromiso por y para los veracruzanos. Por el bien de las familias afectadas seguiremos con ellos, apoyándolos desde nuestras trincheras. A través de este trabajo lo seguiremos haciendo. Tenemos que estar del lado de los campesinos que demandan in-sumos y apoyos. Debemos estar del lado de las co-munidades que con urgencia recaban obras de agua y de drenaje. Debemos estar del lado de los maestros, de los padres de familia y de los alumnos que deman-dan reconstrucción de escuelas, mobiliario y compu-tadoras que se llevó el huracán Kart. Debemos estar del lado de las familias que han perdido sus viviendas y que ahora viven en casas de campaña. Por citar mi municipio, en El Cascajal perdieron sus pertenencias, lo perdieron todo a causa de los fenó-menos meteorológicos y que al aproximarse la tempo-rada de lluvias y huracanes se sienten vulnerables y temerosos de volver a sufrir una tragedia similar o mayor, por lo que requieren obras de prevención y de protección y unifico a quienes han convocado mis compañeras y compañeros diputados a favor del pre-sente dictamen, porque se necesitan recursos para abatir rezagos y atender necesidades apremiantes en el Estado de Veracruz.

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Por último, cito las palabras de nuestro gobernador de Veracruz, el doctor Duarte de Ochoa: las víctimas de las afectaciones sufridas no quieren escuchar de competencias, de atribuciones legales entre el Estado y la federación. Necesitan propuestas y resultados y las mismas vícti-mas nos dieron una lección de fortaleza y temple férreo al sobreponerse a la calamidad. Ahora esperan contar con nuestro respaldo para volver a la senda del trabajo que les permita sacar adelante a sus familias y, como dijo Sebastián Lerdo de Tejada en su tiempo: es ahora o nunca. Es cuanto, diputado presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Muchas gracias, diputada Karime Aguilera. Tiene ahora el uso de la palabra, para hablar en co-ntra, el diputado Óscar Lara Hernández. - EL C. DIP. ÓSCAR AGUSTÍN LARA HERNÁNDEZ: Con su venia, presidente. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. ÓSCAR AGUSTÍN LARA HERNÁNDEZ: Celebro que en esta sesión nos acompañen presiden-tes del municipio de La Antigua porque eso, compa-ñeros, compañeras diputadas, nos da la oportunidad de cumplir una de nuestras funciones. Hoy debemos preguntarnos del rubro de comunica-ciones y desarrollo urbano por casi 3 mil millones de pesos, ¿por qué no se les aplicó a estas personas afec-tadas? Del rubro de salud, autorizado por 800 millo-nes de pesos hace un poco más de ocho meses, ¿por qué no les llegó ningún apoyo de estos 800 millones de pesos? Del rubro de educación, por más de mil millones de pesos, lo mismo. En el tema agropecuario, que son directamente afec-tados 1,250 millones de pesos, ¿por qué no les llega-ron estos recursos a estas personas que hoy vienen al Congreso a exigir lo que merecen, lo que es su dere-cho? Suman en total 10 mil millones de pesos; sin embargo, no fueron 10 mil, fueron 12,600 millones de pesos los dispuestos para enfrentar los daños oca-sionados por los meteoros Karl y Matthew; entonces,

esto hoy nos da la oportunidad de cumplir con una de nuestras funciones de fiscalizar y vigilar la aplicación de los recursos. Es momento de que le pidamos al actual secretario de Finanzas que nos diga que pasó con esos 12,600 millones de pesos, que tienen que venir los ciudada-nos al Congreso a exigir que se les entregue lo que estuvo autorizado para estos conceptos. Quiero comentarles que la Auditoría Superior de la Federación detectó en el 2009 los estados con mayor número de irregularidades. Veracruz ocupa el primer lugar. Es penoso que tengamos estas calificaciones como ésta. Eso es precisamente lo que como grupo legislativo estamos señalando. No nos oponemos a contraer créditos y, sobre todo, en esquemas tan atractivos como el que hoy ofrece la Federación para hacerle frente a los problemas gene-rados por los fenómenos meteorológicos. En lo que no estamos de acuerdo es en la no transparencia de la aplicación de estos recursos. En lo que no estamos de acuerdo es que tengan que venir los ciudadanos al Congreso a exigirnos que hagamos nuestro trabajo cuando es nuestra obligación fiscalizar y vigilar que se apliquen estos recursos. Hoy nos están solicitando nuevamente 4,760 millones de pesos más, que en suma con la aportación de la Federación van a ser más o menos 9,100 millones de pesos. Ya se autorizaron hace 8 meses 10 mil y se aplicaron 12,600. ¿Hasta cuándo este Congreso va a tomar cartas en el asunto y saber cómo se están destinando los recursos de los veracruzanos? Este crédito es a 20 años y, si bien es cierto que no se tiene que pagar el capital, sí se van a pagar intereses que en los 20 años rebasan los 6 mil millones de pe-sos. También, necesitamos saber qué pasó con la tercera bursatilización respaldada por las aportaciones federa-les. ¿Se aplicó? ¿En qué se aplicó? ¿No se aplicó? Que nos digan exactamente cuál es el estatus. Ésa es la situación que tenemos hoy. Como grupo legislativo, debemos darle a los veracru-zanos cuentas claras y, sobre todo, atender las nece-sidades de quien lo requiere. Es cuanto, señor presidente.

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- EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Óscar Lara Hernández. Tiene la palabra, para hablar a favor, el diputado Car-los Aceves Amezcua. - EL C. DIP. CARLOS ACEVES AMEZCUA: Muchas gracias, señor presidente. Buenas noches. Con su venia. - EL C. PRESIDENTE: Adelante, diputado. - CONTINÚA EL C. DIP. CARLOS ACEVES AMEZCUA: Quiero solamente ser muy puntual en lo que estamos platicando ahorita. Se ha desvirtuado mucho el tema que hoy nos tiene que competer en esta sesión, que tiene que ver con la solicitud que la Federación obliga a los estados y quiero que quede bien claro que la Federación obliga a los estados, sin que estemos de acuerdo o no, a ejecutar este tipo de créditos con bancas de gobierno como lo es BANOBRAS. El día de hoy estamos haciendo frente de manera responsable, en esta Legislatura, al cumplimiento puntual de las reglas de operación que la Federación justamente dictó en febrero de este año, que modifi-có supuestamente para que fueran más eficientes, expeditas y eficaces y que el día de hoy estamos vien-do que de ninguna manera ha sido así. El mismo gobernador Javier Duarte, en el seno de la CONAGO y como presidente del comité de reconstruc-ción a nivel nacional, lo ha dicho en innumerables ocasiones y sigue en pie de lucha para que sea de esta manera: que el fondo denominado FONDEN sea realmente un fondo emergente de reconstrucción, emergente en el momento en que se necesita, no un año después a que la situación ya pasó, a que los estados de la República tuvieron que hacer frente de manera inmediata y que la Federación estaba cruzada de brazos. Quiero decirles que esta iniciativa sí se convocó a las comisiones que tienen que ver con ellos. Se convocó a la Comisión de Comunicaciones, se convocó a la Co-misión de Hacienda del Estado, a la de protección Civil y a la Especial de Reconstrucción. Se hizo el jue-ves de la semana pasada justamente y en el tema, diputados, de la transparencia, creo que no tenemos

porqué espantarnos ni tener duda de cómo se hará este trámite. Las más de cuatro mil obras y acciones que se harán con estos más de 9 mil millones que Veracruz estará recibiendo, se estarán haciendo en conjunto, la Fede-ración con el Estado de Veracruz. No es una participa-ción unilateral de nuestro Estado, se está haciendo de manera conjunta y si no estuvieran autorizadas de esa manera estas más de cuatro mil obras y acciones en los más de 150 municipios del Estado, no se estaría llegando al penúltimo paso para conseguir esos fon-dos del FONDEN que, repito, ésa, la Federación estuvo modificando este año y yo de verdad no logro enten-der cómo mis compañeros diputados de Acción Na-cional están regateándoles a los veracruzanos afecta-dos que requieren estos fondos, yo no logro entender cómo pueden venir a decirles que en este momento no pueden aprobar una deuda de esa forma, cuando estamos viendo a la gente necesitada…

(Aplausos) Y solamente para redondear mi intervención, quiero comentarles y lo saben todos ustedes, lo sabemos todos nosotros, que el jueves pasado, el 11 de agos-to, el secretario de Hacienda federal, Ernesto Cordero, dijo y reconoció el orden y la limpieza en el manejo de las finanzas públicas que lleva a cabo el gobierno de Javier Duarte de Ochoa. Dijo que la entidad es ejem-plo para muchos estados de la República Mexicana, poniendo orden en nuestra propia casa. Solamente quiero preguntarles qué quiere decir que el secretario de hacienda Ernesto Cordero, de la Fede-ración, esté reconociendo al gobierno de Javier Duar-te como finanzas sanas y como ejemplo para todos los ejemplos de la República. Muchas gracias, señor presidente. Es cuanto.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Carlos Aceves. Veo algunas manos levantadas. La de Juan Carlos Castro. ¿Con qué objeto, diputado? Voy a preguntar a los dos.

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Sonido, por favor, en la curul del diputado Juan Car-los Castro. -E L C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: El procedimiento, sin embargo, por alusión al referirse a los diputados del Partido Acción Nacional. - EL C. PRESIDENTE: No hay propiamente alusiones, pero podrían ustedes solicitar la palabra, si lo desean. A ver, también, ¿cuál era el objeto del diputado Fran-cisco Javier Lara? Por favor. - EL C. DIP. FRANCISCO JAVIER LARA ARANO: Hacerle una pregunta al orador, pero desafortunada-mente se retiró y, también, las alusiones personales. - EL C. PRESIDENTE: Miren, yo no aprecio que haya alusiones personales porque no se les ha mencionado; sin embargo, podrí-an, si hay una rectificación de hechos, solicitar con ese prepósito y con el afán de que no se cierre la Presidencia de ningún modo a escuchar a los orado-res, aunque no estuvieran ya en la lista, podríamos conceder el uso de la palabra bajo el criterio de recti-ficación de hechos, ya que ha habido algunas refe-rencias, ahí sí, sobre hechos concretos por parte de quienes han intervenido en el debate. Si les parece bien lo hacemos así. Le concedería el uso de la palabra, para rectificar hechos, si está de acuerdo en que ésa sea la petición, al diputado Juan Carlos Castro en primera instancia. ¿De acuerdo? Adelante. Por favor, tiene el uso de la palabra el diputado Juan Carlos Castro. - EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Gracias. Con su venia, presidente. Precisamente, pues, es rectificación de hechos. Quiero decirles que la Federación no puede obligar al Estado a acceder a ninguno de los mecanismos. La Federación es un nivel de gobierno, el gobierno del Estado tiene su propia Soberanía y su economía y no

puede estar obligado; sin embargo, lo único que pone son las reglas claras y parejas para todas las entidades que quieran acceder precisamente a los fondos y quiero decirles que si se necesita de este financia-miento es porque no se cuenta con el financiamiento que debería tener el propio Estado y que, como lo dije en la primera intervención, los 10 mil millones de pesos autorizados eran para este destino y que tenían que haber sido aplicados desde octubre o por lo me-nos desde octubre fueron autorizados para aplicarse precisamente a estas alturas. El hecho de que estén retardados no es problema de la Federación, es problema de que el gobierno del Estado no cumplió en tiempo y forma con poner la parte que le corresponde. El problema, nuevamente se los digo, no es la aplica-ción de los recursos. El problema no es que estemos nunca, ninguno de los miembros del Partido Acción Nacional, en contra del FONDEN; por el contrario, a favor. Lo que no queremos es que Veracruz siga cre-ciendo con su deuda y que nosotros sigamos com-prometidos porque la mala administración de los recursos es única y exclusivamente el resultado de todas estas cosas que tenemos hoy que estar pade-ciendo los veracruzanos. Es cuanto, diputado presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Juan Carlos Castro. Para la misma finalidad, si desea hacer uso de la pala-bra, el diputado Francisco Javier Lara Aran puede pasar a la tribuna. - EL C. DIP. FRANCISCO JAVIER LARA ARANO: Con su venia, señor presidente. Creo que no es venir a desgastarse y estar queriendo buscar culpables. Más bien es… busquemos las solu-ciones porque tiene solución todo esto. Tendríamos que transparentar, pues, no es por gusto, es por obli-gación, ¿y se ha transparentado? Es una burla porque no hay transparencia en Vera-cruz. A los municipios se les exige hasta lo que no y al Ejecutivo del Estado qué se le exige, ¿cuentas claras? Ése es nuestro trabajo como legisladores, que en rea-lidad haya cuentas claras.

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Se cae la cara de vergüenza cuando dicen que los diputados no servimos para nada, que nada más ve-nimos a levantar la mano, que somos comparsas del Ejecutivo y aquí sí hay un asunto. ¿Cuántas veces nosotros respaldamos al Ejecutivo? Las que sean necesarias y en seguridad, adelante, respaldamos. ¿Por qué? Porque están en riesgo los veracruzanos. ¿Y regateamos algo? Nada. ¿Algo a cambio? Nada a cambio, más que darles seguridad a los veracruzanos. Darles certeza porque ésa es la obli-gación del Ejecutivo y de nosotros, los legisladores, también y se las damos a cuentagotas, a medias y eso no se debe regatear. Eso o se da o no se da. ¿Venimos a regatear? ¡Para nada! Queremos en su momento hacer un trabajo más comprometido, un trabajo que ha dejado mucho qué decir. ¿Y por qué deja mucho que decir? Porque venimos a seguirle el juego en muchas ocasiones al Ejecutivo. Llevarle la contra no es por gusto, es por una obligación y una necesidad que se tiene y cuando vamos a favor, ¡so-mos comparsa! ¡Andamos de arrastrados! Yo creo que tenemos que ser muy responsables. ¿Que se hacen los trabajos en comisiones? Se pasan a firma, que es otra cosa. Una cosa es que te pasen a firmar un dictamen y otra cosa es que en realidad hagamos un análisis muy puntual de lo que requiere Veracruz. No les queremos regatear a los veracruzanos nada porque no somos quien ni nadie para regatear, pero sí, claro que tenemos que cuidarle que el futuro de cada veracruzano sea promisorio y eso no es con buenos rollos ni es dando cartas de buena conducta como lo hizo el secretario de Hacienda. Eso no respalda. Lo que respalda es lo que trae el veracruzano en el bolsa. Eso es lo que le respalda. Los buenos rollos hay que dejarlos a un lado porque eso no resuelve. El ciudadano veracruzano quiere ver acciones tangi-bles, algo que se toque el día a día. Que si hace falta vivienda, vamos dándole la vivienda. Seguridad, va la seguridad. Salud y así cada uno de los rubros. Lo po-demos hacer. No nada más lo podemos hacer, lo debemos hacer porque ése, ése es nuestro compromi-so. No venimos a regatear, venimos a cumplir con una encomienda que nos dieron, como un poder autó-nomo y que no sea agachón.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Gracias al diputado Francisco Javier Lara Arano. ¿Con qué objeto, señor diputado Aceves? Tiene la palabra, para rectificar hechos, el diputado Carlos Aceves Amezcua. - EL C. DIP. CARLOS ACEVES AMEZCUA: Con su permiso, presidente. Solamente hacer dos o tres puntualizaciones. Estoy de acuerdo que los buenos rollos hay que dejarlos de lado, efectivamente, y por eso es que ahora nos atañe la investigación y el estudio de las reglas de operación que estoy seguro que ustedes conocen y que, efecti-vamente, lo que nos obliga en este caso, el Estado de Veracruz, no es la ley, no es la Federación, lo que nos obliga es la necesidad de la gente que está esperando vivienda, sustento y respuestas del Estado. Quiero explicarles de manera brevísima cómo opera un fideicomiso. Un fideicomiso tiene tres partes: el fiduciario es un banco, que en este caso es BANOBRAS, que es un banco de gobierno y tiene un fideicomiten-te que es el que paga, que en este caso será el Estado de Veracruz, que nada más pagará por el cupón bono cero o el bono cupón cero, los intereses por 20 años, y tiene un tercer elemento que será la Federación. Entonces, en el caso de la transparencia, ese recurso estará siempre resguardado por BANOBRAS. El Estado de Veracruz estará trabajando de manera conjunta con la Federación como se los había yo dicho y, bue-no, estudiándole un poquito más a las reglas de ope-ración del FONDEN, nos daremos cuenta de que la transparencia es una obligación, es una necesidad y compartimos en que así debe ser y los diputados del PRI en este caso estamos trabajando de manera seria y responsable. No estamos intentado hacer alarde de lo que intentan hablar ahorita. Estamos hablando de nuevas reglas que se autorizaron por la Federación y que se autorizaron y se dieron a conocer en febrero de este año. No estamos hablando del pasado ni mu-cho menos. Solamente quería, presidente, hacer esa puntualiza-ción. Les agradezco el tiempo. Es cuanto, presidente.

(Aplausos)

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- EL C. PRESIDENTE: Gracias, diputado Aceves. Nuevamente el diputado Juan Carlos Castro. Sonido en la curul del diputado Castro, por favor. - EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Rectificación de datos, si me permite nuevamente. - EL C. PRESIDENTE: Tiene la palabra, para rectificar hechos, el diputado Juan Carlos Castro. - EL C. DIP. JUAN CARLOS CASTRO PÉREZ: Con su venia, diputado presidente. Al diputado Carlos Aceves, ya que está perfectamente bien informado, si pudiera informarnos en qué o cÓ-mo se aplicaron los 10 mil millones de pesos que fueron aprobados por esta Soberanía a Fidel Herrera para que cubriera precisamente estos gastos. Diez mil millones de pesos autorizados en octubre, ¿en qué se aplicaron y por qué no se empezó la reconstrucción? Es cuanto.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Juan Carlos Castro. LeS recuerdo a los señores diputados que el momento oportuno, de acuerdo al reglamento, es durante la participación del orador para poder formular alguna pregunta y que no se admiten discusiones en forma de diálogo. Yo tengo todavía en la lista de los inscritos a tres di-putados, pero hacían llegar la información de que eventualmente estarían declinando. Ustedes me con-firman. Tengo aquí una declinación del diputado Américo Zúñiga. ¿Es correcto? No, no declina el diputado Zúñiga. Pasaría a ocupar la tribuna. Adelante, señor diputado Américo Zúñiga. Tiene el uso de la palabra. - EL C. DIP. AMÉRICO ZÚÑIGA MARTÍNEZ: Con el permiso de la Mesa Directiva.

- EL C. PRESIDENTE: Adelante. - CONTINÚA EL C. DIP. AMÉRICO ZÚÑIGA MARTÍNEZ: Sólo quiero hacer uso de la máxima tribuna del Esta-do para hablar de que estamos hablando de cosas completamente distintas. Es un caso diferente y es un programa diferente. El monto y destino de este empréstito es completa-mente distinto al que en algún momento conocimos. Éste es un programa de nueva creación del gobierno federal, denominado “Ampliación de Cobertura de Daños en Zonas Siniestradas o Afectadas por el Hura-cán Arlene”. Eso no excluye que se aplique en zonas y lugares en donde se aplicaron los anteriores recursos por hacer sido éstos nuevamente afectados. Amigos y amigas diputados, yo solamente quisiera señalarles a todos ustedes que éste es un programa que ya han definido perfectamente bien mis compa-ñeros de la bancada y que, también, los compañeros de Acción Nacional lo han explicado, pero exactamen-te correcto. Incluso han manifestado, a pesar de venir aquí dizque a votar en contra, han manifestado que vigilarán los recursos y que estarán muy atentos a que éstos tengan un correcto destino. En eso estamos de acuerdo, pero debemos, también, estar de acuerdo en que este debate debe concluir diciendo que hay más o menos 9 mil millones de pesos que requiere Veracruz, que están ahí en las reglas de operación, que no lo está poniendo el gobierno federal y que sería una completa irresponsabilidad de esta Legisla-tura si no entramos en la búsqueda de estos recursos que son para atender a quienes más lo necesitan.

(Aplausos) Creo que es de plena responsabilidad cumplir con este requisito que está dentro de los lineamientos de operación para este fondo. Sépase que estamos con-tentos de que el gobierno federal esté dando este paso en aras de buscar el apoyo a los gobiernos de las entidades federativas siniestradas en los diferentes desastres naturales. Es por ello que hoy vengo a invi-tarles, compañeros diputados, todos, a que volteemos a ver qué es lo mejor para Veracruz y que pensemos realmente, que pensemos si un voto en contra de este nuevo empréstito que nos va a traer beneficios al doble de lo que nosotros vamos a otorgar, es para beneficio o el perjuicio de los veracruzanos.

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Debemos estar, al igual que estuvo Chiapas, todos los diputados completamente conscientes y convencidos de que esto es lo mejor para Veracruz. Es cuanto, señor presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Gracias, señor diputado Américo Zúñiga Martínez. Tengo en la lista, a los diputados Castellanos y Levet. Me informan que declinarían y, en consecuencia, se habría agotado la lista de oradores y consulto la asamblea si el dictamen se encuentra suficientemente discutido. Los que consideran que está suficientemen-te discutido, sírvanse manifestarlo en votación eco-nómica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Suficientemente discutido. Procédase a la apertura del sistema electrónico para la votación nominal, en lo general y en lo particular del dictamen, hasta por un minuto.

(Se abre el sistema electrónico de votación) Ciérrese el sistema electrónico de votación. Ruego a la Secretaría dar a esta Presidencia con el resultado de la misma.

(Se incluye el sentido de la votación nominal del sistema electrónico)

VOTO: 2 FECHA: 2011/08/23 HORA: 21:41:27 MOCIÓN: Punto VIII Gral y Part PROPUESTA: Propuesta SECUNDA: RESULTADO DE LA VOTACIÓN: Sí : 34 No : 14 Abstención: 0 Total : 48 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA VOTACIÓN MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO

POR SENTIDO DE VOTO -------------------------------- Sí --- Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA) Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI) No ---- Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN) Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN) Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN)

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Yescas Aguilar, Germán. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) No Votando ---------------- García Escalante, Ricardo. (PAN) Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) - EL C. SECRETARIO: Consulto a la asamblea si falta algún diputado de emitir su voto. Diputado Presidente, informo usted que, habiendo verificado en el tablero electrónico el resultado de la votación, existen 34 votos a favor del dictamen 14 votos en contra y 0 en abstención. Es cuanto, diputado presidente.

(Aplausos) - EL C. PRESIDENTE: Con base en el resultado de la votación emitida por la asamblea, esta Presidencia declara aprobado, en lo general y en lo particular, el dictamen. En términos de ley túrnese al titular del Poder Ejecuti-vo estatal el decreto correspondiente para su promul-gación y publicación en la Gaceta Oficial del Estado.

DE LA COMISIÓN PERMANENTE DE EQUIDAD, GÉNERO Y

FAMILIA, DICTÁMENES CON PROYECTO DE DECRETO

POR LOS QUE SE AUTORIZA A LOS AYUNTAMIENTOS DE

TLILAPAN Y ZONGOLICA, LA CREACIÓN DEL INSTITUTO MUNICIPAL DE LAS MUJERES, COMO ORGANISMO

PÚBLICO DESCENTRALIZADO, CON PERSONALIDAD

JURÍDICA Y PATRIMONIO PROPIOS Procederemos ahora al desahogo de los dictámenes de decreto por los que se autoriza a los ayuntamien-tos de Tlilapan y Zongolica, la creación del Instituto Municipal de las Mujeres como organismo publico descentralizado, con personalidad jurídica y patrimo-nio propios. Habiendo sido estos dictámenes emitidos por la Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, han sido ya, también, publicados en la Gaceta Legislativa, por lo cual propongo a la asamblea la dispensa de su lectura. Los que estén porque se dis-pense, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura de los dictámenes.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluyen los dictámenes con proyecto de decreto)

COMISIÓN PERMANENTE DE EQUIDAD, GÉNERO Y FAMILIA Honorable asamblea: A la Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, de la Sexagésima Segunda Legislatura del Estado de Veracruz, nos fue turnada para su estudio y dictamen la solicitud de autorización para la crea-ción del Instituto Municipal de la Mujer Tlilapan, Veracruz, como un organismo público descentralizado de la administración pública municipal, por parte del H. Ayuntamiento Constitucional de Tlilapan, Veracruz de Ignacio de la Llave. La Comisión Permanente de Equidad, Género y Fami-lia, con fundamento en lo establecido en los artículos 33 fracción XVI, inciso h) de la Constitución Política Local; 18 fracción XVI inciso h), 38 y 39 fracción XII de la Ley Orgánica del Poder Legislativo; 59, 61, 62 y 65 del Reglamento para el Gobierno Interior del mismo; 78 y 79 de la Ley Orgánica del Municipio Libre, se abocó al análisis, bajo los siguientes:

A N T E C E D E N T E S La Sexagésima Segunda Legislatura del Estado, en sesión ordinaria celebrada el día 21 de julio del pre-sente año, acordó turnar con oficio número SG-SO/2do./1er./399/2011, de esa misma fecha, a esta Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, el oficio número MTV/P/250/2011, de fecha 06 de julio de 2011, signado por el C. Federico Juárez Ramí-rez, Presidente Municipal del H. Ayuntamiento Consti-tucional de Tlilapan, Veracruz, de Ignacio de la Llave, solicitando la autorización por parte de este H. Con-greso, para la creación del Instituto Municipal de la Mujer Tlilapan, Veracruz, como un organismo público descentralizado de la administración municipal, con el expediente respectivo, que contiene la siguiente do-cumentación: • Acta de la sesión ordinaria de cabildo del Hono-

rable Ayuntamiento Constitucional de Tlilapan, Veracruz, celebrada en fecha 27 de mayo de 2011;

• Acta de la sesión extraordinaria de cabildo del Honorable Ayuntamiento Constitucional de Tlila-pan, Veracruz, celebrada en fecha 13 de junio de 2011;

• Un nombramiento de la Directora del Instituto Municipal de la Mujer Tlilapan.

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P R I M E R A Ñ O D E E J E R C I C I O C O N S T I T U C I O N A L

H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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• Un reglamento interno. En consecuencia esta Comisión Permanente formula las siguientes:

C O N S I D E R A C I O N E S 1. En términos de los artículos señalados en el párra-

fo segundo de este mismo instrumento, esta Co-misión de Equidad, Género y Familia, es compe-tente para realizar el estudio y análisis de mérito, llevando a cabo el procedimiento para su resolu-ción y correspondiente dictamen.

2. En los artículos 78, 79, 80 y 81 de la Ley Orgáni-

ca para el Municipio Libre, se establece que “son organismos públicos descentralizados, las entida-des creadas por acuerdo del Ayuntamiento, pre-via autorización de esta Legislatura, con persona-lidad jurídica y patrimonio propios, cualquiera que sea la estructura legal que adopten y cuyo objeto sea: la prestación de una función o servicio públi-co a cargo del municipio; la obtención o aplica-ción de recursos para fines de asistencia o seguri-dad social. En los acuerdos que se aprueben para la creación de un organismo descentralizado se establecerá, entre otros elementos: I.- Su deno-minación; II.- El domicilio legal; III.- Su objeto, conforme a lo señalado anteriormente; IV.- Las aportaciones y fuentes de recursos para integrar su patrimonio, así como las que se determinen para su incremento; V.- La manera de integrar el órgano de gobierno y de designar al Director Ge-neral, así como a los servidores públicos en las dos jerarquí-as inferiores a éste; VI.- Las faculta-des y obligaciones del órgano de gobierno, seña-lando cuáles de dichas facultades son indelega-bles; VII. Las atribuciones del Director General, quien tendrá la representación legal del organis-mo; y VIII.- Sus órganos de vigilancia, así como sus respectivas atribuciones. Los organismos des-centralizados serán administrados por un Órgano de Gobierno y un Director General; El Órgano de Gobierno estará integrado por no menos de tres ni más de seis miembros. El cargo de miembro del Órgano de Gobierno será estrictamente personal y no podrá desempeñarse por medio de represen-tantes”.

3. La documentación que integra el expediente,

materia de estudio, consiste en dos actas de la se-sión de cabildo del Honorable Ayuntamiento Constitucional de Tlilapan, Veracruz, celebradas en fecha 27 de mayo y 13 de junio de 2011, así

como un reglamento interno, a los cuales se reali-zó un detenido estudio y análisis técnico jurídico a efecto de corroborar si se satisfacen los requisitos que establecen los artículos 78, 79, 80 y 81 de la referida Ley Orgánica del Municipio Libre para el Estado, resultando que son suficientes los datos recabados, debido a que el instituto, de acuerdo al reglamento aprobado tendrá las siguientes atribuciones: “investigar y documentar la condi-ción y situación de las mujeres en las distintas zo-nas del municipio, así como en los diversos estra-tos socioculturales, económicos, laborales y pro-fesionales; elaborar, diseña y ejecutar un plan municipal para la igualdad entre mujeres y hom-bres, con base en los diagnósticos de situación de las mujeres en el municipio y en concordancia con las políticas nacionales y estatales correspondien-tes; monitorear y evaluar el impacto de los planes, programas y políticas municipales en el adelanto y empoderamiento de las mujeres mediante su par-ticipación en la sociedad; promover, defender y difundir los derechos de las mujeres consagrados en la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, en la Constitución Política del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, la Ley General de Igualdad Entre Mujeres y Hombres, Ley de Ac-ceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia para el Estado de Veracruz y demás ordenamien-tos legales; capacitar, asesorar, orientar y apoyar a las mujeres para mejorar su condición social y su participación total y efectiva en todos los ór-denes y ámbitos de la vida; impulsar la formación, especialización y actualización en perspectiva de género a todo el personal que labora en el muni-cipio; impulsar el servicio de defensa de los dere-chos de las mujeres directamente o por medio de convenios de colaboración con organismos públi-cos y privados, nacionales e internacionales; coadyuvar con el Instituto Veracruzano de las Mu-jeres y con el Instituto Nacional de las Mujeres, en la promoción, difusión y ejecución de los progra-mas que realicen; promover la coordinación y co-laboración con los organismos o unidades admi-nistrativas del ayuntamiento que se ocupen de asuntos, programas o proyectos relevantes para las mujeres; participar en la ejecución y evalua-ción de las acciones pre-vistas en el programa es-tatal para prevenir, atender, sancionar y erradicar la violencia contra las mujeres; elaborar y evaluar el programa municipal de prevención, atención, sanción y erradicación de la violencia contra las mujeres y proponer al ayuntamiento su ejecución; supervisar que las y los integrantes de la corpora-ción policíaca obtengan formación y capacitación

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en violencia de género y derechos humanos de las mujeres y niñas, e instrucción específica para la ejecución de las órdenes de protección de emergencia y de prevención; impulsar la realiza-ción de estudios, foros y eventos que permitan conocer necesidades, recibir iniciativas, hacer propuestas, establecer criterios y lineamientos pa-ra garantizar el desarrollo integral y adelanto de las mujeres del municipio; crear y mantener un sistema municipal de información que permita obtener, procesar, intercambiar y difundir infor-mación actualizada en relación con la situación y posición de las mujeres en el municipio, que pue-da ser consultado por la ciudadanía e institucio-nes públicas y privadas; formular y ejecutar estra-tegias de comunicación social que permitan pro-mover la participación plena y efectiva de las mu-jeres en la vida política, laboral, económica, cultu-ral, científica y social en condiciones de igualdad; coadyuvar con las entidades municipales, estata-les y federales del sector salud en la ejecución de programas y acciones para el mejoramiento de la salud integral de las mujeres; celebrar y suscribir convenios o acuerdos de apoyo y colaboración con organismos públicos, sociales y privados, na-cionales e internacionales y con empresas a fin de unir esfuerzos para el desarrollo de programas y proyectos a favor de las mujeres; implementar con las universidades estatales y, nacionales, con-venios de servicio social en apoyo a los programas y acciones del instituto para el mejor cumplimien-to de sus objetivos; elaborar contenidos, diseñar, producir, publicar y multiplicar materiales educa-tivos, informativos, de difusión, de capacitación, de investigación que sirvan de apoyo en el cum-plimiento de los objetivos del ins-tituto; y las de-más no previstas en este reglamento y en otras disposiciones aplicables”, aunado a que el institu-to contará para su vigilancia, control y evaluación, con una Contraloría Interna, integrada por el Pre-sidente Municipal, el edil encargado de la Comi-sión de Equidad, Género y Familia, y el tesorero municipal, con atribuciones específicas y que son de carácter intransferible.

4. Después de haber estudiado y analizado la solici-

tud de referencia, así como la documentación que se anexa a la presente petición, se concluye que cumple con lo dispuesto en las normativida-des aludidas, procediendo a dictaminar que es fa-vorable Decretar que el Honorable Ayuntamiento de Tlilapan, Veracruz de Ignacio de la Llave, pue-da crear el Instituto Municipal de la Mujer Tlila-pan, Veracruz, como organismo público descen-

tralizado, con personalidad jurídica y patrimonio propios, el cual será el responsable de realizar las actividades en la materia en el ámbito municipal, en los términos del reglamento aprobado, norma-tividad que deberá publicarse en los términos que señala la Ley Orgánica del Municipio Libre para el Estado y registrarse ante este H. Congreso del Es-tado mediante oficio correspondiente.

En razón de lo anterior, esta Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, tiene a bien someter a consideración de esta Soberanía, el presente:

D E C R E T O PRIMERO. Se autoriza al Honorable Ayuntamiento de Tlilapan, Veracruz de Ignacio de la Llave, la creación del Instituto Municipal de la Mujer Tlilapan, Veracruz, como un organismo público descentralizado, con personalidad jurídica y patrimonio propios, el cual será responsable de realizar las actividades en la ma-teria en el ámbito municipal, en los términos del re-glamento aprobado. SEGUNDO. Comuníquese el presente Decreto al Presidente Municipal del Honorable Ayuntamiento de Tlilapan, Veracruz de Ignacio de la Llave, para su co-nocimiento y efectos legales a que haya lugar. TERCERO. Publíquese el presente Decreto en la Gace-ta Oficial, Órgano del Gobierno del Estado. Dado en la Sala de Comisiones del Palacio Legislativo del Estado de Veracruz, en la ciudad de Xalapa-Enríquez, Veracruz, a los 26 días del mes de julio del año dos mil once. Por la Comisión Permanente de Equidad Género y Familia de la Sexagésima Segunda Legislatura del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave.

Dip. Martha Lilia Chávez González Presidenta

Dip. Anabel Ponce Calderón

Secretaria

Dip. Paulina Muguira Marenco Vocal

* * *

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H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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COMISIÓN PERMANENTE DE EQUIDAD, GÉNERO Y FAMILIA Honorable asamblea: A la Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, de la Sexagésima Segunda Legislatura del Estado de Veracruz, nos fue turnada para su estudio y dictamen la solicitud de autorización para la creación del Instituto Municipal de la Mujer en Zongolica, Veracruz, como un organismo público descentralizado de la administración pública municipal, por parte del H. Ayuntamiento Constitucional de Zongolica, Vera-cruz de Ignacio de la Llave. La Comisión Permanente de Equidad, Género y Fami-lia, con fundamento en lo establecido en los artículos 33 fracción XVI, inciso h) de la Constitución Política Local; 18 fracción XVI inciso h), 38 y 39 fracción XII de la Ley Orgánica del Poder Legislativo; 59, 61, 62 y 65 del Reglamento para el Gobierno Interior del mismo; 78 y 79 de la Ley Orgánica del Municipio Libre, se abocó al análisis, bajo los siguientes:

A N T E C E D E N T E S La Sexagésima Segunda Legislatura del Estado, en sesión ordinaria celebrada el día 24 de mayo del pre-sente año, acordó turnar con oficio número SG-SO/2do./1er./130/2011, de esa misma fecha, a esta Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, el oficio número PRES/225/2011, de fecha 12 de ma-yo de 2011, signado por el C. Prof. Francisco Javier Tezoco Méndez, Secretario del H. Ayuntamiento Constitucional de Zongolica, Veracruz, de Ignacio de la Llave, solicitando la autorización por parte de este H. Congreso, para la creación del Instituto Municipal de la Mujer en Zongolica, Veracruz, como un orga-nismo público descentralizado de la administración municipal, con el expediente respectivo, que contiene la siguiente documentación: • Acta de la décimo octava sesión de cabildo de

carácter extraordinaria del Honorable Ayunta-miento Constitucional de Zongolica, Veracruz, ce-lebrada en fecha 11 de marzo de 2011;

• Acta de la décimo octava sesión de cabildo de carácter extraordinaria del Honorable Ayunta-miento Constitucional de Zongolica, Veracruz, ce-lebrada en fecha 26 de julio de 2011;

• Un nombramiento de la Directora del Instituto Municipal de la Mujer de Tezonapa, Veracruz;

• Un reglamento interno.

En consecuencia esta Comisión Permanente formula las siguientes:

C O N S I D E R A C I O N E S 1. En términos de los artículos señalados en el párra-

fo segundo de este mismo instrumento, esta Co-misión de Equidad, Género y Familia, es compe-tente para realizar el estudio y análisis de mérito, llevando a cabo el procedimiento para su resolu-ción y correspondiente dictamen.

2. En los artículos 78, 79, 80 y 81 de la Ley Orgáni-

ca para el Municipio Libre, se establece que “son organismos públicos descentralizados, las entida-des creadas por acuerdo del Ayuntamiento, pre-via autorización de esta Legislatura, con persona-lidad jurídica y patrimonio propios, cualquiera que sea la estructura legal que adopten y cuyo objeto sea: la prestación de una función o servicio públi-co a cargo del municipio; la obtención o aplica-ción de recursos para fines de asistencia o seguri-dad social. En los acuerdos que se aprueben para la creación de un organismo descentralizado se establecerá, entre otros elementos: I.- Su deno-minación; II.- El domicilio legal; III.- Su objeto, conforme a lo señalado anteriormente; IV.- Las aportaciones y fuentes de recursos para integrar su patrimonio, así como las que se determinen para su incremento; V.- La manera de integrar el órgano de gobierno y de designar al Director Ge-neral, así como a los servidores públicos en las dos jerarquí-as inferiores a éste; VI.- Las faculta-des y obligaciones del órgano de gobierno, seña-lando cuáles de dichas facultades son indelega-bles; VII.- Las atribuciones del Director General, quien tendrá la representación legal del organis-mo; y VIII.- Sus órganos de vigilancia, así como sus respectivas atribuciones. Los organismos des-centralizados serán administrados por un Órgano de Gobierno y un Director General; El Órgano de Gobierno estará integrado por no menos de tres ni más de seis miembros. El cargo de miembro del Órgano de Gobierno será estrictamente personal y no podrá desempeñarse por medio de represen-tantes”.

3. La documentación que integra el expediente,

materia de estudio, consiste en dos actas de la se-sión de cabildo del Honorable Ayuntamiento Constitucional de Zongolica, Veracruz, celebradas en fecha 11 de marzo y 26 de julio de 2011, así como un reglamento interno, a los cuales se reali-zó un detenido estudio y análisis técnico jurídico a

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efecto de corroborar si se satisfacen los requisitos que establecen los artículos 78, 79, 80 y 81 de la referida Ley Orgánica del Municipio Libre para el Estado, resultando que son suficientes los datos recabados, debido a que el instituto, de acuerdo al reglamento aprobado tendrá las siguientes atribuciones: “investigar y documentar la condi-ción y situación de las mujeres en las distintas zo-nas del municipio, así como en los diversos estra-tos socio-culturales, económicos, laborales y pro-fesionales; elaborar, diseña y ejecutar un plan municipal para la igualdad entre mujeres y hom-bres, con base en los diagnósticos de situación de las mujeres en el municipio y en concordancia con las políticas nacionales y estatales correspondien-tes; monitorear y evaluar el impacto de los planes, programas y políticas municipales en el adelanto y empoderamiento de las mujeres mediante su par-ticipación en la sociedad; promover, defender y difundir los derechos de las mujeres consagrados en la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, en la Constitución Política del Estado de Veracruz de Ignacio de la llave, la Ley General de Igualdad Entre Mujeres y Hombres, Ley de Ac-ceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia para el Estado de Veracruz y demás ordenamien-tos legales; capacitar, asesorar, orientar y apoyar a las mujeres para mejorar su condición social y su participación total y efectiva en todos los ór-denes y ámbitos de la vida; impulsar la formación, especialización y actualización en perspectiva de género a todo el personal que labora en el muni-cipio; impulsar el servicio de defensa de los dere-chos de las mujeres directamente o por medio de convenios de colaboración con organismos públi-cos y privados, nacionales e internacionales; coadyuvar con el Instituto Veracruzano de las Mu-jeres y con el Instituto Nacional de las Mujeres, en la promoción, difusión y ejecución de los progra-mas que realicen; promover la coordinación y co-laboración con los organismos o unidades admi-nistrativas del ayuntamiento que se ocupen de asuntos, programas o proyectos relevantes para las mujeres; participar en la ejecución y evalua-ción de las acciones previstas en el programa es-tatal para prevenir, atender, sancionar y erradicar la violencia contra las mujeres; elaborar y evaluar el programa municipal de prevención, atención, sanción y erradicación de la violencia contra las mujeres y proponer al ayuntamiento su ejecución; supervisar que las y los integrantes de la corpora-ción policíaca obtengan formación y capacitación en violencia de género y derechos humanos de las mujeres y niñas, e instrucción específica para

la ejecución de las órdenes de protección de emergencia y de prevención; impulsar la realiza-ción de estudios, foros y eventos que permitan conocer necesidades, recibir iniciativas, hacer propuestas, establecer criterios y lineamientos pa-ra garantizar el desarrollo integral y adelanto de las mujeres del municipio; crear y mantener un sistema municipal de información que permita obtener, procesar, intercambiar y difundir infor-mación actualizada en relación con la situación y posición de las mujeres en el municipio, que pue-da ser consultado por la ciudadanía e institucio-nes públicas y privadas; formular y ejecutar estra-tegias de comunicación social que permitan pro-mover la participación plena y efectiva de las mu-jeres en la vida política, laboral, económica, cultu-ral, científica y social en condiciones de igualdad; coadyuvar con las entidades municipales, estata-les y federales del sector salud en la ejecución de programas y acciones para el mejoramiento de la salud integral de las mujeres; celebrar y suscribir convenios o acuerdos de apoyo y colaboración con organismos públicos, sociales y privados, na-cionales e internacionales y con empresas a fin de unir esfuerzos para el desarrollo de programas y proyectos a favor de las mujeres; implementar con las universidades estatales y, nacionales, con-venios de servicio social en apoyo a los programas y acciones del instituto para el mejor cumplimien-to de sus ob-jetivos; elaborar contenidos, diseñar, producir, publicar y multiplicar materiales educa-tivos, informativos, de difusión, de capacitación, de investigación que sirvan de apoyo en el cum-plimiento de los objetivos del instituto; y las de-más no previstas en este reglamento y en otras disposiciones aplicables”, aunado a que el institu-to contará para su vigilancia, control y evaluación, con una Contraloría Interna, integrada por el Pre-sidente Municipal, el edil encargado de la Comi-sión de Equidad, Género y Familia, y el tesorero municipal, con atribuciones específicas y que son de carácter intransferible.

4. Después de haber estudiado y analizado la solici-

tud de referencia, así como la documentación que se anexa a la presente petición, se concluye que cumple con lo dispuesto en las normativida-des aludidas, procediendo a dictaminar que es fa-vorable Decretar que el Honorable Ayuntamiento de Zongolica, Veracruz de Ignacio de la Llave, pueda crear el Instituto Municipal de las Mujeres de Zongolica, Veracruz, como organismo público descentralizado, con personalidad jurídica y pa-trimonio propios, el cual será el responsable de

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H O N O R A B L E C O N G R E S O D E L E S T A D O L I B R E Y S O B E R A N O D E V E R A C R U Z D E I G N A C I O D E L A L L A V E D E P A R T A M E N T O D E L D I A R I O D E L O S D E B A T E S

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realizar las actividades en la materia en el ámbito municipal, en los términos del reglamento apro-bado, normatividad que deberá publicarse en los términos que señala la Ley Orgánica del Munici-pio Libre para el Estado y registrarse ante este H. Congreso del Estado mediante oficio correspon-diente.

En razón de lo anterior, esta Comisión Permanente de Equidad, Género y Familia, tiene a bien someter a consideración de esta Soberanía, el presente:

D E C R E T O PRIMERO. Se autoriza al Honorable Ayuntamiento de Zongolica, Veracruz de Ignacio de la Llave, la creación del Instituto Municipal de las Mujeres de Zongolica, Veracruz, como un organismo público descentraliza-do, con personalidad jurídica y patrimonio propios, el cual será responsable de realizar las actividades en la materia en el ámbito municipal, en los términos del reglamento aprobado. SEGUNDO. Comuníquese el presente Decreto al Presidente Municipal del Honorable Ayuntamiento de Zongolica, Veracruz de Ignacio de la Llave, para su conocimiento y efectos legales a que haya lugar. TERCERO. Publíquese el presente Decreto en la Gace-ta Oficial, Órgano del Gobierno del Estado. Dado en la Sala de Comisiones del Palacio Legislativo del Estado de Veracruz, en la ciudad de Xalapa-Enríquez, Veracruz, a los 26 días del mes de julio del año dos mil once. Por la Comisión Permanente de Equidad Género y Familia de la Sexagésima Segunda Legislatura del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave.

Dip. Martha Lilia Chávez González Presidenta

Dip. Anabel Ponce Calderón

Secretaria

Dip. Paulina Muguira Marenco Vocal

* * *

- EL C. PRESIDENTE: Conforme a lo dispuesto por el artículo 121 del Re-glamento para el Gobierno Interior del Poder Legisla-

tivo, se declara abierto el debate y en razón de que los dictámenes que nos ocupan constan de menos de diez artículos, se ponen a discusión, en lo general y en lo particular, en un solo acto. Esta Presidencia tiene conocimiento que no hay regis-tro para posicionamiento y con base en la fracción III del artículo 121 de nuestro reglamento, procedere-mos al registro de oradores para la discusión, en lo general y en lo particular, de los dictámenes que nos ocupan. Solicito a la Secretaría tome nota del registro y dé cuenta a esta Presidencia. - EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo usted que ningún dipu-tado ha solicitado hacer uso de la palabra para fijar su posicionamiento sobre los dictámenes que nos ocu-pan. - EL C. PRESIDENTE: No habiendo quien haga uso de la palabra, procédase a la apertura del sistema electrónico para la votación nominal, en lo general y en lo particular del dictamen, hasta por un minuto.

(Se abre el sistema electrónico de votación) Ciérrese el sistema electrónico de votación. Ruego la Secretaría dé cuenta del resultado de la misma a esta Presidencia.

(Se incluye el sentido de la votación nominal del sistema electrónico)

VOTO: 2 FECHA: 2011/08/23 HORA: 21:45:20 MOCIÓN: Punto IX Gral y Part PROPUESTA: Propuesta SECUNDA: RESULTADO DE LA VOTACIÓN: Sí : 47 No : 0 Abstención: 0 Total : 47 RESULTADO INDIVIDUAL DE LA VOTACIÓN MIC TARJ DIPUTADO INFORMACIÓN VOTO

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POR SENTIDO DE VOTO ------------------------------- Sí --- Aceves Amezcua, Carlos. (PRI) Aguilera Guzmán, Leticia Karime. (PRI) Alvízar Guerrero, Jesús Danilo. (PAN) Andrade Sánchez, Eduardo. (PRI) Calleja y Arroyo, Ricardo. (PRI) Carreón Cervantes, Verónica. (N ALIANZA) Carvallo Delfín, Jorge Alejandro. (PRI) Castañeda Ortiz, Concepción Olivia. (PRI) Castelán Crivelli, Víctor Manuel. (PRI) Castellanos Rábago, Félix de Jesús. (PRI) Castro Pérez, Juan Carlos. (PAN) Chávez González, Martha Lilia. (PAN) Escudero Fabre, María del Carmen. (PAN) Estrada Montiel, Marco Antonio. (PRI) Franco Castán, Rogelio. (PRD) García Trujeque, Víctor Manuel. (PRI) García Zenil, Guilebaldo. (PAN) González Contreras, Isaac. (N ALIANZA) González Domínguez, Isela. (PRI) Hernández Barrales, Moisés. (PRI) Hernández Escobar, Alma Rosa. (PAN) Lara Arano, Francisco Javier. (PAN) Lara Hernández, Óscar Agustín. (PAN) López Landero, Tomás. (PRI) Loutfe Hetty, José Murad. (PRI) Méndez de la Luz, Armando. (PC) Montoya Pereyra, Tomás. (PRI) Moreno Ramos, Gustavo. (N ALIANZA) Muguira Marenco, Paulina. (PRI) Ochoa Valdivia, Ulises. (N ALIANZA) Pérez Moreno, Roberto. (PRI) Ponce Calderón, Anabel. (PRI) Rementería Coello, Ainara. (PRI) Reyes Aguirre, Brenda Abigail. (PRD) Ríos Alvarado, Flavino. (PRI) Rivera Garza, César Ulises. (PRI) Robles Arévalo, Olga Lidia. (PRI) Ruiz Arriaga, Genaro. (PRI) Saldaña Ramírez, Raymundo Eligio. (PRI) Sánchez Cruz, Leopoldo. (PRI) Segura Juárez, Loth Melchisedec. (PAN) Velasco Casarrubias, Jacob Abel. (PRI) Vera Cruz, Rosa Enelva. (PAN) Yescas Aguilar, Germán. (PAN) Yunes Márquez, Fernando. (PAN) Zamorano Aguirre, Elena. (PRI) Zúñiga Martínez, Américo. (PRI)

No Votando ----------------- García Escalante, Ricardo. (PAN) Guzmán de Paz, Rocío. (PAN) Levet Gorozpe, José Enrique. (PRI) - EL C. SECRETARIO: Consulto a la asamblea si falta algún diputado por emitir su voto. Diputado Presidente, informo a usted que, habiendo verificado en el tablero electrónico el resultado de la votación, existen 47 votos a favor de los dictámenes, 0 votos en contra y 0 en abstención. - EL C. PRESIDENTE: Con base en el resultado de la votación emitida por la asamblea, esta asamblea declara aprobados, en lo general y en lo particular, los dictámenes. En términos de ley, túrnense al titular del Poder Ejecu-tivo estatal los decretos correspondientes para su promulgación y publicación en la Gaceta Oficial del Estado.

DE LA COMISIÓN PERMANENTE DE HACIENDA DEL ESTADO, DICTAMEN CON PROYECTO DE ACUERDO POR

EL QUE SE AUTORIZA AL TITULAR DEL PODER EJECUTIVO

DEL ESTADO DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE

A ENAJENAR O TÍTULO GRATUITO UNA FRACCIÓN DE

TERRENO, DE PROPIEDAD ESTATAL, UBICADA EN EL

BOULEVARD COSTERO Y AVENIDA MONOBOYA DE LA COLONIA EJIDAL VILLA ALLENDE EN EL MUNICIPIO DE

COATZACOALCOS, A FAVOR DEL AYUNTAMIENTO, CON LA FINALIDAD DE CONSTRUIR UN GIMNASIO POPULAR

QUE DOTE DE INFRAESTRUCTURA DEPORTIVA A DICHA

COLONIA Procederemos ahora al desahogo del dictamen con proyecto de acuerdo por el que se autoriza al titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave a enajenar a título gratuito una fracción de terreno de propiedad estatal, ubicado en el bulevar costero y avenida Montoya de la colonia Ejidal Villa Allende, en el municipio de Coatzacoalcos, a favor del ayuntamiento, para construir un gimnasio popular que dote de infraestructura deportiva a dicha colonia. Este dictamen fue emitido por la Comisión Permanen-te de Hacienda del Estado y en virtud de que el mis-mo ha sido publicado en la Gaceta Legislativa, se propone a la asamblea la dispensa de su lectura. Los que estén por que se dispense, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

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(La asamblea asiente) Aprobada la dispensa de la lectura del dictamen. Está a discusión el mismo. Se abre el registro de ora-dores y se solicita la Secretaría dé cuenta con dicho registro a esta Presidencia. - EL C. SECRETARIO: Diputado presidente, informo usted que ningún dipu-tado ha solicitado hacer el uso de la palabra. Es cuanto, diputado. - EL C. PRESIDENTE: No habiendo oradores, consulto a la asamblea si es de aprobarse el dictamen. Los que estén a favor, sírvanse manifestarlo en votación económica, levantando la mano.

(La asamblea asiente) Aprobado en sus términos el dictamen.

(No obstante la dispensa de lectura, se incluye el dictamen con proyecto de decreto)

COMISIÓN PERMANENTE DE HACIENDA DEL ESTADO Honorable asamblea: A los suscritos, integrantes de la Comisión Permanen-te de Hacienda del Estado de la LXII Legislatura del Honorable Congreso del Estado, nos fue turnada, para su estudio y dictamen, la solicitud del Ejecuti-vo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, para enajenar a título gratuito una fracción de terreno con una superficie de 9,085.17 metros cuadrados, de propiedad estatal, ubicada en el boulevard Costero y Avenida Monoboya, de la colonia Ejidal Villa Allende, del municipio de Coatzacoalcos, Ver., a favor del Honorable Ayun-tamiento de Coatzacoalcos, Ver., para la cons-trucción de un gimnasio popular que dote de infraestructura deportiva a la colonia menciona-da. En vista de lo anterior, con fundamento en lo dispues-to por los artículos 33 fracción XXXI de la Constitu-ción Política del Estado; 18 fracción XXXI, 38, 39 frac-ción XV y 47 de la Ley Orgánica del Poder Legislativo; 43, 45, 59 párrafo primero, 61 párrafo primero, 65, 66 párrafo primero, 75 y 78 del Reglamento para el Gobierno Interior de este mismo Poder, esta Comisión

Permanente de Hacienda del Estado emite su dicta-men, para lo cual expone los siguientes:

A N T E C E D E N T E S 1. Mediante oficio número 353/2011, de fecha 26 de julio de 2011, en el cual el Titular del Poder Ejecutivo del Estado solicita autorización para enajenar a título gratuito una fracción de terreno con una superficie de 9,085.17 metros cuadrados, de propiedad estatal, ubicada en el boulevard Costero y Avenida Monobo-ya, de la colonia Ejidal Villa Allende, del municipio de Coatzacoalcos, Ver. 2. La Diputación Permanente de la Sexagésima Se-gunda Legislatura del Honorable Congreso del Estado acordó turnar la solicitud mencionada a la Comisión Permanente de Hacienda del Estado, mediante oficio número SG-DP/2do./1er./023/2011, de fecha 17 de agosto de 2011. Una vez expuestos los antecedentes del caso y anali-zado el expediente respectivo, a juicio de los integran-tes de esta dictaminadora se formulan las siguientes:

C O N S I D E R A C I O N E S I. En términos de la normatividad invocada en el pá-rrafo segundo del presente dictamen, esta Comisión Permanente, como órgano constituido por el Pleno, que contribuye a que el Congreso cumpla sus atribu-ciones, mediante la elaboración de dictámenes sobre los asuntos que le son turnados, es competente para emitir este proyecto de resolución. II. El Gobierno del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, es propietario de una fracción de terreno de 9,085.17 metros cuadrados, deducida de una superfi-cie mayor de la reserva territorial Gavilán de Allende, actualmente ubicada en el Boulevard Costero y Ave-nida Monoboya, de la colonia Ejidal Villa Allende, del municipio de Coatzacoalcos, Ver., lo que se acredita mediante Decreto Presidencial de fecha 11 de enero de 1988, publicado en el Diario Oficial de la Federa-ción el 20 del mismo mes y año, para la constitución de la reserva territorial de esa congregación, según convenio de fecha 15 de octubre de 1996, inscrito en el Registro Público de la Propiedad y del Comercio de la ciudad de Coatzacoalcos, Veracruz, bajo el número 400, a fojas 2469 a 2478, tomo II de la sección prime-ra, el 24 de febrero de 1997. III. Mediante oficio número PRES-170/2011 de fecha 12 de mayo del 2011, el Ing. Marcos Theurel Cotero,

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Presidente Municipal Constitucional de Coatzacoal-cos, Veracruz, solicitó al Ejecutivo del Estado, la ena-jenación a título gratuito de la superficie descrita, a favor del Honorable Ayuntamiento, con el objeto de construir un gimnasio popular que dote de infraes-tructura deportiva a la colonia mencionada. IV. Dentro de la política regional y urbana de la pre-sente administración, es prioridad regularizar de los bienes inmuebles a favor de las instituciones, depen-dencias y organismos públicos, con el propósito de que tengan seguridad jurídica sobre esos bienes y pres-ten un mejor servicio a la comunidad. Por tal motivo, esta dictaminadora considera conveniente enajenar a título gratuito la superficie mencionada a favor del Honorable Ayuntamiento de Coatzacoalcos, Ver., con la finalidad de que cumpla con los progra-mas de infraestructura deportiva y objetivos para los que fue creado, en beneficio de la sociedad veracru-zana. Por lo antes expuesto, esta Comisión Permanente de Hacienda del Estado somete a su consideración el presente:

D I C T A M E N C O N P R O Y E C T O D E A C U E R D O PRIMERO. Se autoriza al Titular del Poder Ejecutivo del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave a enaje-nar a título gratuito una fracción de terreno con una superficie de 9,085.17 metros cuadrados, de propie-dad estatal, ubicada en el boulevard Costero y Aveni-da Monoboya, de la colonia Ejidal Villa Allende, del municipio de Coatzacoalcos, Ver., a favor del Hono-rable Ayuntamiento de Coatzacoalcos, Ver., para la construcción de un gimnasio popular que dote de infraestructura deportiva a la colonia mencionada. SEGUNDO.- Comuníquese el presente acuerdo al Ciudadano Gobernador del Estado, para su conoci-miento y efectos legales a que haya lugar. TERCERO.- Publíquese en la Gaceta Oficial. Órgano del Gobierno del Estado. Dado en la sala de comisiones de la LXII Legislatura del Honorable Congreso del Estado de Veracruz de Ignacio de la Llave, en la Ciudad de Xalapa-Enríquez, Veracruz, a los dieciocho días del mes de agosto del año dos mil once.

Comisiòn Permanente de Hacienda del Estado

Dip. Leticia Karime Aguilera Guzmán Presidente

Dip. Jesús Danilo Alvízar Guerrero Secretario

Dip. Rogelio Franco Castán

Vocal

* * * - EL C.PRESIDENTE: Ahora para el desahogo del último punto del orden del día, solicito a los diputados y público presente se sirvan poner de pie.

CLAUSURA DEL TERCER PERIODO DE SESIONES

EXTRAORDINARIAS CORRESPONDIENTE AL PRIMER AÑO

DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL DE LA LXII LEGISLATURA

DEL HONORABLE CONGRESO DEL ESTADO DE

VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE Ruego a las personas que circulan, si salen del salón o se mantienen, por favor, de pie para la clausura so-lemne.

“EL CONGRESO DEL ESTADO DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE, SIENDO LAS 21 HORAS CON

46 MINUTOS DEL DÍA 23 DE AGOSTO DEL AÑO 2011, CIERRA SU TERCER PERIODO DE SESIONES

EXTRAORDINARIAS DEL PRIMER AÑO DE EJERCICIO CONSTITUCIONAL DE LA LXII LEGISLATURA”.

Por lo que, habiéndose agotado los asuntos listados en el orden del día y de la propia convocatoria, se levanta la sesión extraordinaria.

T I M B R E

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El Diario de los Debates correspon-diente al Tercer Periodo de Sesiones Extraordinarias del Primer Año de Ejercicio Constitucional, fue editado por el Departamento del Diario de los Debates de la LXII Legislatura del honorable Congreso del Estado Libre y Soberano de Veracruz de Ignacio de la Llave. Avenida Encanto esquina Lá-zaro Cárdenas, C.P. 91170, Col. El Mirador, Xalapa-Enríquez, Veracruz, agosto del año 2011. El tiraje consta de

20 ejemplares.

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LXI I LEGISLATURA DEL HONORABLE CONGRESO DEL ESTADO LIBRE Y SOBERANO DE VERACRUZ DE IGNACIO DE LA LLAVE

M E S A D I R E C T I V A

Dip. Eduardo Andrade Sánchez PRES IDENTE

Dip. Brenda Abigail Reyes Aguirre

VICEPRES IDENTA

Dip. Loth Melchisedec Segura Juárez SECRETARIO

J U N T A D E C O O R D I N A C I Ó N P O L Í T I C A

Dip. Jorge Alejandro Carvallo Delfín COORDINADOR DEL GRUPO LEG ISLAT IVO DEL PR I

PRES IDENTE

Dip. Jesús Danilo Alvízar Guerrero COORDINADOR DEL GRUPO LEG ISLAT IVO DEL PAN

Dip. Gustavo Moreno Ramos COORDINADOR DEL GRUPO LEG ISLAT IVO

DEL PANAL

Dip. Armando Méndez de la Luz COORDINADOR DEL GRUPO LEG ISLAT IVO

DEL PRD-CONV

Dip. Carlos Aceves Amezcua Dip. Leticia Karime Aguilera Guzmán Dip. Ricardo Calleja y Arroyo Dip. Verónica Carreón Cervantes Dip. Concepción Olivia Castañeda Ortiz Dip. Víctor Manuel Castelán Crivelli Dip. Félix de Jesús Castellanos Rábago Dip. Juan Carlos Castro Pérez Dip. Martha Lilia Chávez González Dip. María del Carmen Escudero Fabre Dip. Marco Antonio Estrada Montiel Dip. Rogelio Franco Castán Dip. Ricardo García Escalante Dip. Víctor Manuel García Trujeque Dip. Guilebaldo García Zenil Dip. Isaac González Contreras Dip. Isela González Domínguez Dip. Rocío Guzmán de Paz Dip. Moisés Hernández Barrales Dip. Alma Rosa Hernández Escobar Dip. Francisco Javier Lara Arano Dip. Óscar Agustín Lara Hernández Dip. José Enrique Levet Gorozpe Dip. Tomás López Landero Dip. José Murad Loutfe Hetty Dip. Tomás Montoya Pereyra Dip. Paulina Muguira Marenco Dip. Ulises Ochoa Valdivia Dip. Roberto Pérez Moreno Dip. Anabel Ponce Calderón Dip. Ainara Rementería Coello Dip. Flavino Ríos Alvarado Dip. César Ulises Rivera Garza Dip. Olga Lidia Robles Arévalo Dip. Genaro Ruiz Arriaga Dip. Raymundo Eligio Saldaña Ramírez Dip. Leopoldo Sánchez Cruz Dip. Jacob Abel Velasco Casarrubias Dip. Rosa Enelva Vera Cruz Dip. Germán Yescas Aguilar Dip. Fernando Yunes Márquez Dip. Elena Zamorano Aguirre Dip. Américo Zúñiga Martínez

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