detrás de los directivos de acción nacional chichera...

66
Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera: Cesar sivila, Ligar Morillo Oscar Vargas del Oarpio y Luis Silva Betancourtel monumento al Guerrillero Chichero Pedro Arraya.

Upload: others

Post on 23-Sep-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Detrás de los D i r e c t i v o s de Acción Nacional Chichera : Cesar s i v i l a , L i g ar Mo r i l l o Oscar Vargas del Oarpio y Lui s S i l v a B e t an c ou r t e l monumento a l G u e r r i l l e r o

Chichero Pedro Arraya.

Page 2: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

1

2_S G A fí____v A fí G A 3 D E L C A R P T '

Fu nd ic ión ■ 6 Fiemo Bern a l

E_I__ 1__I_5_i _A___ E__S_C ü E L I T Auuu

( RECUERDOS DE INFANCIA)

IERC ER M T T ^ j n

SIST .n Y V T

Page 3: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

p, o

rodos los a c t u a l e s alumnos v ex-alumnos de mi querida e s c u e l i t a "7 de Noviembre" de

j i s l ¿renepal a todos lo s ñiños de mí pueblo: Tupiza , y a todos ios que conforman l a IRAN REGION DE LOS CHICHAS, fu turo DEPARTA­MENTO CHCROI-QUE" que añadi rá una e s t r e l l a más

a nuest ro escudo.Dr. Oscar Vargas del G-

D E D I C A T O R I A

scar Vargas de l Carpió en una v i s i t a a l a Academia e Fútbol de Tupiza ; "VICTOR AGUSTIN UGARTE” . Al fon­

do e l Cerro de La Cruz.

Page 4: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

¡I

Page 5: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

- 9

Page 6: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

SL 3 A. V A R G A S ___ p__S L_____C A R P I O

P _I____ V _ I _ _ E __ J__ A________3 C__U__E__ L__I __ T__A

P R__O__ L ü__G__ OAyer nomás, e l pasado 7 de Noviembre, mi v i e j a e scue-

i i t a , precisamente con e l nombre de '7 PE NOVIEMBRE",a n i v e r s a r i o de la B a t a l l a de Suipacha , pimer t r i u n f ode l a s armas p a t r i o t a s : e l pr imer E j é r c i t o A u x i l i a rArgent ino re forzado por lo s g u e r r i l l e r o s de Pedro A-r r a y a , "Moto Méndez y e l gaucho GUemes; f r e n t e a l E j é rcj,to E s p a ñ o l comandado cor e l Genera l córdoba ... CELEBRO SU D I A / . . ‘ , ’

Quiere d e c i r que e l l a se e s t á haciendo v i e j a , t anv i e j a como yo , o que s ó lo / Sñ io años más o menos jovenque y o . . .

Emocionado ante e l r ecuerdo y l i m i t ad o en mis p o s i ­b i l i d a d e s de d e v o lv e r l e a lgo de lo mucho de e l l a r e c i ­b id o , he querido pergeñar e s t o s v i e j o s recuerdos de esa época l e j a n a y f e l i z . . .

Es que es bueno remozarse con l a p r i s t i n i d a d de e sas b e l l a época, tan l e j a n a s de l a s que v iv imos ahora; es que en una inmersión a s í , en e l pasado, más que dar , r e c i b i m o s ; más que sembrar, cosachamos. . . s í , a lgo de fu e r z a para s e g u i r , a lgo que nos l ave un poco e l alma■ ahita de miasmas y p o d r e d u m b r e ,

,es! e s que/tan b e l l o r e c o r d a r ! . . .E s e , e l primer o b j e t i v o . . .e l segundo, es para v o s o t r o s , l o s que v i v í s l a v ida

f e l i z , l o s a c t u a l e s alumnos de mi b e l l a e s c u e l i t a , l o s ■ que, pasados los años, r e c o r d a r é i s con n o s t a l g i a , hume

de c i do s l o s o j o s , con una enorme congoja en e l alma,

oo -

Page 7: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

e s t e s f e l i c e s años que seguramente no s a b é i s a q u i l a ­t a r aún en su verdadera profundidad y dimensión. . , ,

: es que só lo añoramos lo que ya hemos perdido, i r r e m i s i b l e m e n t e !

i conste que l a máa , con ser la v u e s t r a , era muchí s i t e más humilde, más e sm ir r i ad as l a s ha b i t ac i o n e s adaptadas de l a casa de los F o r t i , donde funcionaba durante toda mi v ida e s t u d i a n t i l de p r i m a r i a , con l a d i r e c c i ó n del recordado con Ca r lo s Mac h ia va l l y y Don Ca l lo Ca lvo , la que he querido ab arcar a q u í , con e s ­t o s recue rdo s .

Hoy hemos logrado c o n t r i b u i r a d o t a r l a de un e d i f i c i ó propio y $ e j o r , quizá de muchas cosas mejores que s i n embargo, nunca lo serán tanto como a q u e l l a s que guardamos escondidas en un pequeño r i n c o n c i t o del co­r a s e n y que hoy, no sabemos por qué, nos hemos puesto a a e s h i l a c h a r de l pensamiento para que puedan a f l o r a r ha c ia v o s o t r o s con l a misma inocencia con que fueron v i v i d a s , con l a misma ternura y amor y agradecimiento con que hoy son r e c o r d a d a s . . .

!mi v i e j a e s c u e l x t a "7 de Noviembre"!

O O O O O C

Oscar Vargas de l Carpió.

Page 8: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

o DA fi R G A 3 D E C A R P I O

MI VIEJA ESCIJSLITACúrsa la e l segundo año de p r i m a r i a , nues t ra c l a ­

s e , s i t u a r a en e l segundo p a t i o de l a v i e j a casa de lo s F o r t i donde funcionaba mi E s c u e l i t a "7 de Noviem b r e ,a mano i zqu ie rd a prec isamente del p a s a j e de co­municación de ambos p a t i o s . Estaba regentado por l a recordada maestra Dña Lindaura Ga inza , menudüta y pe­queña pero tremendamente e n é r g i c a , aún l l e v o recwerdt de lo s c os cor ro ne s y palmetazos r e c i b i d o s de sus ma­nos , ponqué en aque l la época se usaba aún l a palmeta y l o s c o s to r r e n o s y l a s j a l a d a s de o r e j a que eran tan ¿ o l o r o s a s . . .

Y fue prec i samente e l l a y en una hora c í v i c a de l o s d í a s lu n e s , -que ahora pretenden e x t i r p a r l o s yanqu i s con su proyecto de Reforma Educat iva de nues­t r o s p a í s e s - , q u e me permi t ió declamar mi pr imer poema

Menudo susto y menuda emoción para e l c h i q u i l l o f l a c o y endeble que era y o . . .

No, naturalmente que no lo recuerdo y tampoco t u ­ve l a p r e v i s i ó n de guardar una c o p i a . Solo sé que se r e f e r í a a nuestro eterno problema de l a r e s t i t u ­c ión de l mar por l o s gobernantes c h i l e n o s y que en é l e x i s t í a un verso -no sé s i mío o cop iado- de cons t r u i r una nueva p a t r i a "SOBRE ROCA FIRME Y NO SOBRE ARENA para poder anhelar l a r e s t i t u c i ó n de nuestro L i t o r a l arteramente ar rebatado por e l k s e x s gobierno a r au c an o . . .

£El i n o l v i d a b l e Gamonito, nuest ro menudo p r o f e ­

sor de música , -que también con su piano amenizaba

Page 9: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

l a e p e l í c - l a s mudas que se' proyectaban en e l c ine Tupi- z n ¿i único entonces en nuestro pueblo a_ue, s i l a memo r í e n: me T a i t a , s i gue teniendo un sólo c ine y un solo l e í : : z , e l Municipal que reinaguramos hace unos años c : r l í b e r F o r t i , e l c reador de "Nuevos Hor izontes " y q _ e r : funciona porque has ta ahora ni l a a l c a l d í a ni no s z t r z s , l o s e x - a c t o r e s y e l pueblo y lo s r e s i d e n t e s en e l e x t e r i o r de Tupiza, nos hemos preocupado de dotar de b r a c a s a e s te m a r a v i l lo s o t e a t r o que c o b i j a r a nues­t r a s devaneos en l a mat er i a , a l l á por l o s años mozos qu osupso y perv iven es t os re c ue rd o s - y volvamos Camperi- t : que, con su piano y cuando aparecían c a b a l l o s en la p e n t e l l a , pues é l hacía ruido de c a b a l l o s con su piano, e i gua l para l o s t i r o s , l o s sopapos, l a s p e l e a s , e t c . y l a s escenas dramát icas en que te ponía' una música i r usoe que te hacía l l o r a r . Bueno e l maestro Gamperito se mandó l a par te in te rpre tando esa famosa canción cuyo nombre no recuerdo pero cuya l e t r a decía a lgo a s í como:

"yo recuerdo que mis padres , con denuedo s i n g u l a r , de fendieron con su sangre

, nuestro r i c o L i t o r a l . . . " e t c .Y i e s t u é s me tocó el turno y , no sé s i con é x i t o o

no, declamé mi primera p o e s í a ^ . , .Estaba naciendo a l l í , en l a v i e j a e s c u e l i t a , un nue­

ve declamador SI que después s e g u i r í a e l poeta que, mal o bien, pero f e l i z , f u i toda mi v i d a . . .

6 -

Page 10: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

M I__ P U E B L O

IY cómo no t e n e r complejos!S i en mi pueblo só lo e x i s t í a n dos c l a s e s s o c i a l e s ,

y bien marcadas: l a de lo s " s e ñ o r i t i n g o s " , o que hoy podríamos l l amar l a " h a i l a f " , y l a del pueblo mismo que l lamaba a a q u e l l o s lo s " c a b a l l e r o s " . Naturalmen­te que de e l l o t e n í a n muy poco, só lo e l d inero ama­sado explotando a quienes lo s miraban poco menos que como d i o s e s . . . o a l g o menos . . .

pero s í é s t o s , l o s pr imeros , t e n í a n derecho a t o ­do, in c l u s o a se r l o s únicos que podían s a l i r a l ex­t e r i o r para e s t u d i a r . . . y a v e c e s v o l v e r más bur ros que cuando s a l i e r o n ; o e l derecho de pernada , e l de abusar de su s i t u a c i ó n . c o n l a s mujeres de l pueblo, l a s más b e l l a s . . . y l a s o t r a s , y olvidax*se después y de l o s h i j o s engendrados a s í . . .

ICÓmo no t e n e r complejos s i había v i v i d o en medio de e l l o s . . . s i me cons ideraba poco menos que una " co­s a " , s i t e n í a . e l convencimiento de que todos l o s de­rechos y p r e f e r e n c i a s t en ían que d e t e n t a r l o s l o s h i ­j o s d e , l o s r i c o s . . . aunque no ta nto en la e scue la ya que debemos re con oc er la i m p a r c i a l i d a d de n ues t r os p r o f e s o r e s y p r o f e s o r a s que fueron muy b u e n o s . . .

" E l l o s " , n u e s t r o s compañeros, seguro que nos sen­t í a n i n f e r i o r e s , s i sabíamos que éramos i n f e r i o r e s , s i a s í nos lo habían r e f r e g ad o en l a s n a r i c e s desde nuestro primer uso de r a z ó n . . . o an t e s .

7-

Page 11: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

, - i izé . a e r a ésa la p r i n c i p a l razón de mi i n t r o ­v e r s i ó n . : . e ya la t r a í a desde n iño , pero que por lo n a r i s se ce jaba escapar cuando jugaba con lo s n iños c e l b a r r i o . En la escuela no, "no había caso y no h a l l é : : : : canino que "ése" que ya d e sc u h i r e r a en el ca r tón ce leña Gladys Careaga que, en é l , me enseñara a l e e r .l. 1 ABECEDARIO,

. . . y a s í me pasaba l a s horas, de rec r eo leyendo r e ­v u e l a s y más r e v i s t a s y , no porque me g u s t a r a más que a u r o s niños o porque e ra un t i p o i n t e l i g e n t e ,n o , só l l a 7 exc lus ivamente porque me s e n t í a s ó l o . . . y l o s ñ i ­r e s s o l o s no pueden v i v i r s in c om pa ñí a . . .

j aq u e l l a compañía que encontré a l l í ; LA LECTURA j la ESCRITURA, tuvo la grandeza de acompañarme todam. c v i d a . . . h a s t a hoy* . . ! GRACIAS VIDA!

- 8 -

Page 12: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

- p a e a l a . . . t í r a l a a l c e n t r o ! .- ! Que es t oy s ó lo en l a dx r e c h a ! - - ! Cuidado, marca de a t r á s i -- IGambeateaia , con "vict a c h o "! -Mejor p á s a l a a "pan Choreto" que se meta de b o l e a . . .-Que lo a t a j a n ,-¡Hugo pena l '- Solo fue un f a u l !-Cobrá v o s . .»-Dale v o s , e l Gordo no,?no ves que t i e n e sangrante e l dedo gordo del p i e ?- ! Goooco l ! IGoooool ! . . . . ! Ganamos 1- Hubo o f s i d e , , n o fue g o l . - M a r i c ó n . . .- ! R e p s t4-í l o qie d i j i s t e !-M ar i cón .- ¡M ar io ion s e r á tu abuela ,toma y toma,pa ' que a p r e n d a s . . . -- ! Ba le d u r o . . . -- ! C o n t é s t a l e , . .- Solo manos, so lo puños, l a s patadas p* l o s b u r r o s . . .-Un momento, e s t á caídoy a l ca ído no se p e g a . . .-Que se s i e n t e !- ¡Que se par e !- ¡Es t á san g ra dd o !-Que se/tome e l c h o c o l a t e . . .- por c o c h i n o !

Page 13: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

por tramposo,- Y í s t a , y é s t a . ,Y e r ra vez l a a l g a r a b í a , l a p e l e a r l o s puñetes . . . y o lv idada en una esquina , : 1 a culpab le !

! La PELOTITA BE TRAPO!

IIDi:-su :ue V í c t o r Sgust ín Ugarte fue l lamado a La Faí

p e r el Club B o l í v a r , el de n ue s t r o s amores, por una e r ivroac i o n . Que e l l o s p i d i e r o n a otro jugador .Pero l l e g a i o a La Paz, por c i e r t o con r e t r a z o , fue sometido a _.na prueba l e s u f i c i e n c i a y s a l i ó a i r o so de e l l a ,

Aso nac ió la nueva e s t r e l l a del fú t bo l b o l i v i a n o ,c ; = ' ¿ ; l a C i3 ut e . c - ande hsbc _ e re que s u st

l o a r t e t,r e s s l l á ^ per ‘

c o r

¿ M

0 -¡ j,pu

San Lorenzo de Almagro en Buenos Ai-

gsr y C a s t i l l o .Ya en su v e je z t r a b a jó d e st a x i s t a y v i v i ó soñando

so Escu e la de Fútbol en Tupiza o La Paz, ninguna s a r r i o y ^ a s í , por f a l t a de apoyo, nnca pudo hacer l iad sus sueños. Lo único que cons igu ió es que e l adío de l a p i z a l l e v a r a su nombre y que de lante le g ieran una e s t a t u a .

lúau lo a s i s t i m o s a su e n t i e r r o en e l Cementerio

din,que co s te a ra su querido B o l í v a r , l e d i j im os -ios! con l ágr imas en lo s o j o s y en su nombre de su blo a l que d i e r a su g l o r i a .

Page 14: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

teatro "l os p i c a f l o r e s

! Quién podía imaginar s i q u i e r a que a q u e l l a i n i c i a ­t i v a niña de c r e a r un t e a t r o d e / b a r r i o , b a j o e l nombre consensuado de "Los p i c a f l o r e s " , e staba también sentan­do l a s bases para e l nac imiento, muchos arios después , de "Nuevos H o r i z o n t e s ” en que i n t e r v i n e con L í b e r For - t i , e l gran maest ro ; Tea tro Exper imental U n i v e r s i t a r i o de l a Un iv er s id ad Mayor- de San Andrés, "Nuevo T eat ro " con Eduardo Armendia y por último y como culminac ión, "Panorama desde e l pu en te " , de Arthur M i l l e r y l a d i ­r e c c i ó n y c o p a r t i c i p a c i ó n de Ninón Dava los , pasando por ese gran cómico y amigo Celso Peñaranda Quiroga y " v i a j an do por Nuestra T i e r r a " , " se ren eta F o t o s i n a " y " s i Y a t i r i " .

Lo c i e r t o es que la i n i c i a t i v a brotó espontánea de c u a lq u i e r a de n o s o t r o s . Solíamos r e u n i m o s , pasado e l horar io e s c o l a r y cumplidas l a s o b l i g a c i o n e s de ayudar a mamá en l a c o c i n a , en l a famosa " o r i l l a " o en l a co l i n da n te "Alameda", paseos ambos ubicados a la s a l i d a de l pueb lo , eih e l B a r r io Nor te , a l que todos pe r t e n e c í am o s .

E l s u s c r i t o , -bur ro por d e l a n t e - , La d i s l a do Ar mendia, -ya f a l l e c i d o , su hermano Ricardo Armendia, Gui l l ermo Mendoza -que un día nos s a l v a r a l a v id a a l s acarnos de una c r e c i d a de nuestro r í o , a mí y a mi hermano Fernando, - naturalmente é s t e que era mi i n s e ­p a r a b l e , p é l i x Reyes y su hermano, V í c t o r Agustín. Ugart te - e l Maestro del Fú t b o l B o l i v i a n o - , y o t r o s cuyos nombres ya no re cue rd o .

- L p o r qué no hacemos Teat ro , damos fu n c i o n e s?

Page 15: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

- ¿ í , ros ganaros unos pesos cobrando e n t r a d a s . . . - 1= i n i c i a t i v a estaba lanzada.- 1 -en : . ; s r o 'Mué c a r i a m o s ? . . . -* : . . . p resentar ' b a i l e s , danzas , dec lamaciones , can

oo 7 alguna pequeña comedia o " ske tch ' que e s c r i l i r s á r c s t : d o s nosotros , . ,

7 " l o s P i c a f l o r e s ’' nac ie ron un día a l a vida pú- : 1o:s de Tap iza , de ru otro b a r r i o más propiamente_ — J *

l i s : r a z a d o s l e payaBos hicimos una ¿ i r a por e l z a r r i o metiendo una bu l l a tremenda que no podía me­nos que a t r a e r l a atención de lo s p o b la c o r e s . Y en la c a s - de L a d i s l a o Armendia, p a t i o cedido gent i lmente z or sus p a i r e s , improvisamos un e sc e n ar io donde ha­c í a - de re ló n l a s sábanas de t a l e s papas , a s i e n t o s r u s : i d o s e improvisados de todas p a r t e s y p r i n c i p a l ­mente ecn rab iones apoyados sobre adobes. Vendimos l a s e n t r a d a s , seguramente muy b a r a t a s , y presentamos nuest ra función de debut .

los poníamos l a s p o l l e r a s de l a madre de Armendia y t s i l aba mo s cuecas , huayños y l a t í p i c a rueda c h i ­chees , t an par ec ida a l a t a r i j e ñ a , o, l o s t r a j e s de nues t ro s padres para hacer l a s payasadas que se nos o c u r r i e r a n . C laro que n ue s t r o s pequeños amigos del b a r r i o se d i v e r t í a n a sus anchas y , generalmente l a s xa as o abue las que los acompañaban, también; sa lvo algunos ca sc 3 de v i e j a s re funfuñonas que s a l í a n d i - c cerdo que éramos unos e s t a f adores, . . .

: ero a s í y todo, nació y e x i s t i ó durante mucho

t i e n t o , nuest ro querido Teatro LOS IICAFLORES i núes

t r o pr imer t e a t r o de b a r r i o .

- 12 -o o o O

Page 16: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LA PRIMERA HABONA"La f a l t a v o l u n t a r i a a c l a s e s , es lo que llamábamos

"hacerse la rabona” , que desupués y , ya en p o t o s í donde mis compañeros " Í n t e r t i t o s " hablaban quechu excepción de los dos t a p i c e r o s : Juan J o s é l i s t a r e s y yo y éramos l lamados " l o s g r i n g o s de T u p i z a " ; a . re ar­dí que en nuest ra b e l l a lengua i n d i a se dec ía " l a chacha" pero remarcando guturalmente l a ch, con un sonido p e c u l i a r de l a lengua que atadc a mí , a e s t e g r i n g o , le tocó l o g r a r y aprender , pero éso es otro cuento apar te • . .

En ese anto jo que t i e ne n l o s n i ñ o s , y también pro bablemente lo s g r a n d e s , de t r a n s g r e d i r l a l e y , qui ­zá porque entendemos, - l o que haríamos después , cuan do a d u l t o s - , que l a l e y es hechura humana y lamen- t a t i n e re te hechura de lo s de + a r r i b a " para mejor dominar a i o s d e ’ a b a j o . . .

Bueno, y f u e r q d i g r e s i o n e s . . .Lo c i e r t o es que e- x í s a en nosot r os e l antojo de f a l t a r n o s una ta rde a c l a s e s e i r n o s en " p a t o t a " , en grupo, a l campo aunque más no fue ra l l evándonos unas cuantas " t o r ­t a s " , que era como llamábamos a nues t ro pan y , qui ­zá una l a t i t á ' d e sardina o de " sandwich" , que era como llamábamos a l a hoy pa s t a de hígado que tanto gustamos.

S Í , que éramos e s t u d i a n t e s muy cumplidos y de a- q u e l l o s a lo s que gustaba í a E s c u e l a , porque s e ­guramente nuest ra pequeña e s c u e l i t a , con s e r l o ba s ­t a n t e , era muchísimo menos m ise rab le que nues t ros pro p ios hogar es , aunque ni s i q u i e r a lo suipéeramos ni nos impor tara porque en e l l o s hal lábamos lo que

Page 17: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

ás neces i tábamos; A£OR, a s í , con may ú s e n l a „Seguramente fu er a pe r nuestro e s p í r i t u de i n i t a -

l é n , - i m i t a n tanto les niños a sus compañeros mayores l e s que por c i e r t o admiran, quizá para s e n t i r s e

oro e l l o s y . q u i z á por esa v a r o n i l p r e s t a n c i a de po e r io dec i r luego: - : YG FUI CAPAZ PE HACERLO! . . . J p i é r sabe por qué ¿ t r as razones , pero lo c i e r t o es qi ue lo p l a n i f i c a m o s y lo r e a l i z a m o s , aunque lo s re su l - ados quizá no nos s a t i s f a c i e r a n tanto como c re íamos .

- As í lo planeamos:- pos f a l t amos de c l a s e e l próximo miérco les?- ?podo e l d í a , o só lo por la t a r de ? (en a q u e l l a

poca estudiábamos todo e l d ía pese a que entonces enlames menos e scue las y menos p r o f e s o r e s ) .

- so lo por la t a r i e , s e r í a mucho todo el d í a . . .- 31, nos parece bien.. .- Bueno, hecho, p e r o . . . ? y qué haremos?- penemos unos pasos del Teat ro "Los P i c a f l o r e s " ,

os compramos unas l a t i t a s de pa s t a de hígado y unos ar.es " f r a n c e s e s " (as í ¿ a x llamábamos a l a que hoy onceemos como 'marraqueta ' )

- Y unos r e f r e s c a s . . .- No creo que nos a l c a n c e . . .- y , buena, nos arreglamos con e l agua de l a ace

ül 13 ■ « *-Hecho, hecho, -y e l apretón de manos de los cua

ro o c inco c h i q u i l l o s que p l a n i f i c a b a n a s í su prime a "rabona"

Y e l m i é r c o l e s , p r ec i sa m én te , marchamos lo s c inco

nuest ra primera rabona. Sal imos subrept i c i amente , oto unos de l in c u e n t e s , nos juntamos en la Alameda,

Page 18: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

el s i g i l o d e l i n c u e n c i a ! de nues t ra a c t i v i d a d , l e daba e l m i s t e r i o pecaminoso que era prec i samente uno de sus

a t r a c t i v o s , cruzamos e l r í o y nos juntamos en Remedios, l a o t ra banda de nuest ra o r i l l a , de a l l í l a emprendimos hac ia e l ce r ro colorado "de Aramayo", - l lamado a s í por­que un p r o f e s o r de a p e l l i d o Aramayo, se p r e c i p i t o de l a cumbre por s a l v a r a un,alumno demasiado t r a v i e s o que se puso en p e l i g r o s a v ida y concluyó con l a del maestro -

Trepamos con l o s cuidados y temor c o h s i g u i e n t e s , -ahora hay un buen camino, y c reo que ha s t a para m o v i l i - d,_i e s , l o que l e qui ta un tremendo encanto a l t r e p a r de n ues t r os c e r r o s que Enrique B a l d i v i e s o d i j e r a "eran un incendio p e t r i f i c a d o " • Nos. sentimos h e r o i c o s a l l l e ­gar a l a cumbre y dominar todo e l b e l l o p a i s a j e de núes t ro pueblo y saber que hacíamos algo p r o h i b i d o , a lgo que, aunque no lo suipéramos c o n t r i b u í a paulat inamente a i r af irmando nuest ra tambaleante per so n a l id ad de n i ­ños, y de niños pobres para mayor d e s g r a c i a , aunque no t an ta porque s í , c ree que l a pobreza es una gran en- generadora de hombres s u p e r i o r e s , precisamente por l a s cond ic ione s que impone y que, desgraciadamente no t i e ­nen l o s h i j o s de l o s r i c o s , l o que quizá sea p r e c i s a ­mente uno de l o s f a c t o r e s de su f r a c a s o .

Cuando concluimos e l descenso , buscamos cómodo r e ­fu g i o entre lo s maizs l .es , a l l í en ese recodo formado por un hermoso ,árbo l tendido a echar l a s i e s t a sobre e l r í o que tronaba deba jo , y a l l í procedimos a la d i s ­t r i b u c i ó n de nuest i ’os sandwiches que, natura lmente , r e s u l t a r o n poces para e l hambre que e l e j e r c i c i o nos ocas ionara lo que apresuró nuest ro re g r e so para e l t e - c i t o coh marraqueta que en l a casa nos e s p e r a b a .

Page 19: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

amos logrado, NUESTRA PRIMERA RABON hip r ra ! . . .

c o o o

164

La groa sabiduría de nuestra Pacha­mama,

en el desierto inmenso de nuestro ca­da día,

creo como m oasis, (a facultad dedormir;

y en el yermo infecundo de nuestrapropia vida,

el temor de morir...?es que acaso dormir no es un poco

morir,y es que acaso morir■ no es un largo

dormir?

- 16-

Page 20: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LOS FUMADORES

Ll sent ido de im i t ac i ón es innato en l o s ñ iño s , s i 1 c sabremos nos ot r os como b ien lo demuestra nuest ra e x p e r ie n c i a de fumadores . . . A. p r o p ó s i t o d e l c i g a r r i l l o , ese extraño acompañante de l o s hombres y l a s mujeres

En l a casa cont igua a l a nue s t ra en l a c a l l e Chorol que, v i v í a n dos grandes amigos, dos hermanos; Ernesto y Roberto v a r g a s ; -E l - p r im e r o gran a r q u i t e c t o , ya fa l l ec ido, /á f i§&SxS&4° r óon e l p r o f e s o r Mogro, de lo s más de t r e i n t a ya c i m ie n to s a r q u e o l ó g i c o s e x i g i e n t e s en e l gran V a l l e de Los Chichas y en lo s c u a l e s quizá un día encontremos l a -v e r d a d de n ues t r os a n c e s t r o s ; e l o t r o , Roberto, perdido en l a s e l v a de cemento de Buenos Ai­r e s , s in n o t i c i a ^ alguna para n o s o t r o s . n i creo que para los f a m i l i a r e s que e u d a n . . . - con e l l o s y mi her mano Fernando , hacíamos l a s m ú l t i p l e s d i a b b i r a s de laG vj. + * *

Y e s t a fue una de- e l l a . . .Habíamos v i s t o fumar a lo s mayores y nunca tuvimos

l a oportunidad de ha c e r lo n o s o t r o s . Mas que a n t o j o , ers seguramente c u r i o s i d a d , l a mágica c u r i o s i d a d de lo s n i ­ños que l e s i r á descubr iendo, pau la t inamente , eso t r e ­mendo y e x t r a o r d i n a r i o que es l a propia v i d a .

Seguramente que éramos demasiado pequeños para ana­l i z a r l a composición o daños de l c i g a r r i l l o , para ave ­r i g u a r qué era e l tabaco d e l que e s t ab a h e c h o . . .

Nosotros hic imos lo más p r á c t i c o , nos fuimos a l co­r r a l de nuest ra c a s a , recogimas a lgunas b o s t a s de lo s animales que a l l í pernoctaban y , con p a p e le s de seda

- 17 -

Page 21: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

(tí'

■ c i a - i e; c c l e v c r r.

C u : l -fe e ao ; : a

::dc 3 iy. i , - eo , pe

1U x.H O 5 : lié bU

ate r e c o r t a d o s , nos dimos a l i a r c i g a r r i - se o r i g i n a l " t a b a c o ” , todo matizado de r i - 3s en que es t an pródiga la n i ñ e z . . ,: l o s tuvimos l i s t o s . . .fumar, con d i f i c u l t a d e s ev i den tes a l encen­d e r m e s e r o s o r i g i n a l e s c i g a r r i l l o s , pero

f i n . . . ! c e s o lo s grandes ! verdad que aque l l^ no t e n í a n i sabor , n i r e l c o n t r a r i o , l o s t e n í a pero muy f e o s y

con l a f i l o s ó f i c a conc lus ió n : r r e s con los g r a n d e s . . . fumando es t a porque

le r o e l cuadro que aun roda l a memoria es c i e r t a - te digno del recuerdo de esos b e l l o s años: l o s cua

c n i q u i l i n e s z a p a r r a s t r o s o s , cómodamente t i r a d o s re l a t i e r r a dura, inhalando a grandes bocanadas, re a t o r o s y t o s e s , e l humo de l a b os t a c a b a l l a r o 3r que c o n s t i t u í a e l " . a b ac o" de que estaban he- c n ues t r os o r i g i n a r i o s c i g a r r i l l o s .I , cuando en l a ‘b e l l a e s c u e l i t a pe le ar o n a ve rda- ; s pero igualmente c u r i o s o s fumadores, compañeros t a r s o s s u p e r i o r e s , so rprendidos fumapdo verdaderos a r r i l l o s , no como los n u e s t r o s , y e l D i r e c t o r , -d i ¿ cr ceso todos l o s d i r e c t o r e s de entonces , l o s c a s - 3 h a c i é n d o le s fumar una c a j e t i l l a de nuestro peor a r r u l l o hasta que lo s pobre-s muchachos, de lante de : e l c o l e g i o o l a e scue la , - terminaron vomitando a no p o d e r . . . y qué n oso t r os lo s comprendíamos. . .

rcue va s a b í a m o s ! , . . .

coceo

- 18-

Page 22: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

EL Ivi AH A rí A J AEs c i e r t o que e l t iempo, l o s e s t u d i o s y l o s n a t u r a i e

l e s p rogresos de l a mente humana, pueden minimizar o echar a broma ca sos o cosas o c u r r i d o s en la niñez y que para n o s o t r o s , en a q u e l l o s v i e j o s t iempos, t u v i e ­ron emúrsordiñar la impo r tanc ia .

Tal é s t e que, contado ahora , puede mover a r i z a o a exceso de imaginac ión, o s e r e l r e su l t ad o de demasi£ da so ledad o quizá demasiada i m a g i n a c i ó n . . .

Lo ev idente es que para mi, s i e x i s t i ó e l "Maharajá" Quizá só lo en mi mente de niño pero que s í , aún ahora- t r a n s c u r r i d o s c a s i ochenta años , puedo c e r r a r lo s o jo s y v e r l o t a l y como lo h i c i e r a en mi l e j a n a n iñez : More» no e l r o s t r o , yo creo que un poco i n d i o , un poco Sando- han e l Tigi 'e de' l a M a l a s i a , un turbante verde sobre e l turbante que adornaba su cabeza , n a r i z a g u i l e ñ a , o jo s pequeños pero de mirada v i v a , n a r i z agu i l eña y en medio del t u r b an t e , una p i e d r a r o j a que, a veces p a r e c í a cambiar de c o l o r , r o s t r o b as t an te angulado y s e r i o pero con un a t i s b o de bondad, de e x t r a o r d i n a r i a bondad en to é l , eso fue lo que me conquisto y lo hizo mi amigo como yo me lo h i c i e r a de é l . . .

Lo ext raño del caso es que e l "M ah ar a j á " , e l mío porque es t oy seguro que a lgunos de v o s o t r o s también lo t u v o , s ó l o se hac ía p resente en mi imag inac ión, en l o s momentos d i f í c i l e s y , p r inc ipa lmente en l o s más d i f í ­c i l e s , que eran l o s exámenes que, an n ues t r os v i e j o s t iempos , eran todos o r a l e s y no como ahora que todos son e s c r i t o r .

No, que no se mediga que yo era un alumno malo, o f l o j o y remolón, n , s iempre tomé lo s e s t ud io s muy en

Page 23: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

EL 1

r io porque sa b ía desde niño que l a única forma de re ta r l a s i t u a c i ó n ie m i s e r i a en que v iv í amos , era ruc iando . Es que mi "Maharajá se presentaba para curiarme algo o lv idado, para corregi r í as y o r i e n t a r ­

en lo que dec ía en cada examen y é s t o s siempre r e ­araron muy buenos, ca s i ¿ i r í a que b r i l l a n t e s , como e con e l l o s me gané una beca para cont inuar e s tud ios cumiar los , -no l o s había en T a p i z a - , en el Internado 1 Coleg io "p i chincha" de l a ' c i u d a d de P o t o s í .

Le de c i e r t o es que yo, cuando esperaba turno para examen, lo hac ía con abso lu ta t r a n q u i l i d a d porque

oía que mi "üahara já " e s t aba conmigo para acudi r en ayuda cuando fu e r a n e c e s a r i o . Cosa r a r a , cuando f u i a P o t o s í , a tont inuar mis e s t u d i o s de secunda-

3, e l " K s h a r a j á " , mi "Maharajá" , desaparec ió para

Page 24: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

FELIX REYESHace pocos d í a s me d ieron l a Qo t i c i a de su muerte,

l a esposa me lo d i j o en esa reunión de mujeres que c o l ­maron una de l a s s a l a s de l Hotel Europa, y me habló de su h i j a , des ta ca da s ad m in i s t rad o ra , por muchos años, de la UNIVALLB (Univer s idad del V a l l e ) a l a que debo v i s i t a r en c u a l q u i e r r a t o . Este que sea pues , un r e ­cuerdo a un amigo en t ra ña b le , uno de l o s p a i s an o s de mi b a r r i o . . .

No sé como empezó es t a r i v a l i d a d , fomentada por l o s " l l o c k a l l a s * ' d e l b a r r i o que, ahora lo s é , se d i v e r t í a n a nuestna c o s t a .

Eramos v e c i n o s de b a r r i o j compañeros de cu r s o , de juegos y de d i a b l u r a s , pero un día nos encontramos, c a ­s i sirn s a b e r l o , l i a d o s a puñetazos d e t r á s de nuest ra "Alameda" y dando todo un e sp e c t á c u l o a nues t r os com­pañeros que ap lau d ían como n o s o t r o s prác t i camente nos sacábamos e l a i r e .

Be seguro que fueron e l l o s lo s que empezaron e l b a i ­l e , -bueno como yo también lo h i c i e r a alguria v e z . . . no nos s a n t i f i q u e m o s .

- A v e r , a v e r . . . q u e tanto d i s c u t i r . . . -- E l pr imero que se moje l a o r e j a , es e l más machoy s a l t e a mojarse l a o r e j a , l a a j ena y t r e n z a r s e

inmediatamente a lo,s puñetazos .-Nada, nada. S i cayó a l sue lo hay que e sp e r a r que

se l e v a n t e . . . , '- So lo pu ñ ete s , nada de p a t a d a s , no somos b u r r o s . .La h i d a l g u í a y honor de n u e s t r a s normas, pero no­

so t r o s a dar l e duro pora merecer l o s ap lausos y no ser

-21

Page 25: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

c a l i f i c a d o s de cobarde o "mar icón" , y a pegar se y pegarse ha ata que nos v en c ie ra e l cansancio o sangráramos demqaia de. p r in c i pa l me nt e de la nar iz que era lo que llamábamos

pero 1c malo de e s te ent revero que, a l p r i n c i p i o p a r e ­c ía d i v e r t i d o , era que no se acababa nunca. Lo c i e r t o era c e l o 3 na ciamos lcoperado nos t i p o s ue lo mas o i 'gu l losos y me no q u e r i a , ninguno de l o s dos, s a l i r de p e r d e d o r . . . bueno como 1c hic imos con la v i d a , ?verdad F é l i x R e y e s ? . .

Ninguno de ios dos quer ía quedar con e l "o jo en t i n t a " cono decíamos a l l í a lo s p e r d i d os o s .

Bi que perdió ay e r , a l d ía s i g u i e n t e , poco después de l a s cua t ro de l a t a r d e , hora a l a que sa l íamos de c l a s e s , e staba sentado en l a acera de l c ont r i nca nt e esperando por l a " revancha" y v u e l t a a l a Alameda y v u e l t a a lo s puñe­tazos y a l o s aplausos o c h i l l i d o s de l a b a r r a que se so­lazaba y a q u e l l o , que yq se prolongaba por más de dos me­se s , un día tuvo su f e l i z c o r o l a r i o ;

-O scar , F é l i x Reyes se va a V i l l a z ó n , l o t r a s l a d a r o n a su padre y se va toda la f a m i l i a . . .

y fuimos a desp ed i r lo a l a e s t a c i ó n , como lo que é r a ­mos, dos buenos amigos y seguramente ambos con e l a l i v i o de s e g u i r con l a +t rompe a dura que ya nos había cansado a lo s d o s . . .

Nos volvimos a v e r , muchos años después, é l con su Farmaci en Tupiza , yo en p o t o s í y después en La Paz como abogado, pero a l encontrarnos creo que los dos sonreímos i n t e r i o r m e n t e , preguntándonos;

-?Quien ganó? . . .

- 22-o o o o

Page 26: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

DISCURSOSyo creo que se dedio a que l e l a b i e n y "de c o r r i d o "

y a que era b as t an te sereno ante e l p ú b l i c o . . . , so lo después , l o s 20 anos .de p r á c t i c a en l a locución ante un micrófono, educar ían mi voz dándole e l tiempo y t iü- i r é que aún pese a l o s ochenta años , no he perdido del Lodo, solazándome en e l recuerdo de que en mi curso de derecho, en l a UMSA, me pu s ie ron por apodo, mis com pañeros , "LA VCZ*'. . . .

Lo c i e r t o es que don J u l i o Ca lvo , nues t ro D i r e c t o r , -después r e s u l t a r í a mi cuñado a l c o n t r a e r matrimonio con mi pr imara hermana Doña Rosa Vargas de C a l v o - ; t e nía e s p e c i a l p r e f e r e n c i a para que yo l e y e r a e l d i s c u r ­so de c i r c u n s t a n c i a s cuando nues t ra e s c u e l i t a p r e se n ­taba en nuestro v i e j o Municipal "Su ipacha" de Tupiza - s i g o recordando que tenemos una deuda para d o t a r lo de b ut ac as que lo hagan ase q u ib le en su rehab i l i t a^- ción d e f i n i t i v a que quis iéramos v e r r e a l i z a d a antes de m a r c h a r n o s . . .

Y a l l í empezaba lo b u e n p . . .Oscar Vargas t e n í a dos d í a s de va c ac ió n o b l i g a d a ,

le entregaban e l d i sc u rso preparado por e í D i r e c t o r y ,en su c as o , debía p a s á r s e l e s e studiando y prac t i c an do en a l t a voz hasta dominarlo completamente. . . l y conste que don J u l i o Calvo era un t ipo de lo más ex ige nte y só lo daba su v i s t o bueno cuando había votado ya todo lo que podía .

p e r o , 'a cambio, ! que suprema f e l i c i d a d l a de presen t a r s e en e l e s c e n a r i o , ante todo e l pueblo reunido,

porque de v e r a s que todo e l pueblo se daba c i t a a e s - t a s hermosas funcionwa, para l e e r e l d i s c u r s o tan d i f i -

Page 27: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

c ;- i i : sámente ensayado, que a uno lo ap la u d i e r a y que a_ o_s s i g u L e m e 'lama ¿ v i t a , mi v i e j e c i t a que n a t u r a l

merca no 1c era en aq ue l l a época, r e c i b i e r a l a s f e - l i ; i : = i c i c r . t5 be nuestro pobre y humilde vec indar i o q_e , sin am arg o , reunió los p a s i t o s im p r e sc i n d i b le s

e n t r a d a :

de erg t a n :s a l.g uis C I 3 S

ora ¿ v i t a , que bien lo hizo anoche su h i j i t o ! F e l i c i d a d e s doña Eva, Oscar i to estuvo muy b ien! l i s que se hacía l a humilde pero que reventaba u l l o ante e l mocoso que " sab ía d e c i r d i s c u r s o s l í o s y t an b e l l a á a n t e h a b la d o s . . . Y conste que

vez ion J u l i o e o b l i g ab a a aprender e l d i s ­de r e : o r i a y d e c i r l o , que ése s i que era e s f u e r

z-: responsr ic i f idad que me l l e na ba ae miedo. . .3Í . de seguro que esas s iembras fueron buenas , qui

z é el surco fue fecundo, q u i z á . . .Faro años después , creo que l l e g u é a s e f un buen

fs d i r , p r o f e s o r d e ' o r a t o r i a i n c l u s i v e , a requerimien- de mi i n i I v i d a b l e maestra de Derecho Romano , Doña

sera Sa av ed ra , l a primera mujer abogada, que me o- ..i g g a c i c r a r urr curso sobre t a i mater ia en l a Fa­l t a d de F i l o s o f í a y Le t r as de l a Un iver s idad Llayor

n i\ n^r " ¿s * • .

u

0 ■

u

b

c-

- 24 -

Page 28: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LAS COV/BOlÁDAS

Seguramente la tremenda i n f l u e n c i a de l a Ginematogr-- g r a f i a que entonces , coi. o ahora pero mucho menos per­l a t e l e v i s i ó n , c o n t i n ú a al ienando l a s v í r g e n e s mentes i n f a n t i l e s de nues tros p a í s e s s u b d e s a r r o l l a d o s . . .

Lo c i e r t o es que todas l a s t a r d e s , pasada la hora de c l a s e s y se rv ido a t oda c a r r e r a e l ’ t e c i t o " con ma­r raq u eta que nos esperaba en l a ca sa a l a s a l i d a de c l a s e s , toarchpbamos todos lo s c h i q u i l l o s d e l b a r r i o , como hu es tes d i s c i p l i n a d a s a lo s c e r r o s c i r c u n v e n í s de nuest ro pueblo para j u g a r a l o s "cowboys" que en­tonces eran ya t an po p u la r es , es to e s ¡ a l a i m i t ac i ó n en ptqueño^ y dentro de n u e s t r as modestas p o s i b i l i d a d - des , de l a s famosas p e l í c u l a s de vaqueros y ’ cowboys’ que entonces eran ya t an popula res como hoy, pero me­nos s a n g u i n a r i a s y por c i e r t o con menos t i r o s y muer­t e s .

Nues t ras "cowboy3 das'* eran un juego i n t e r e s a n t e : nos d iv id íamos en dos bandos o a v e c e s t r e s , l o s "bue­nos" y lo s "malo3"y , en a lguna, l o s " s o l d a d o s " , bueno, y también, como en l a s p e l í c u l a s , podíamos d i s p a r a r c incuenta t i r o s s in r e c a r g a r n u e s t r as p i s t o l a s de ma­dera , o d i s f r a z a r n o s con e l sombre v i e j o de papá, que lo hacíamos te j a no a l a f u e r z a , un pañuelo anuda­do a l a garganta y , de se r p o s i b l e , unos b i g o t e s p i n ­tados con c u a l q u i e r carbón hal lado en la coc ina o con corcho quemado que nos s e r v í a i g u a l . Sn esa época se coc inaba con leña y en los c l á s i c o s fogones donde h h e r v í a n l a s o l l a s de bar ro "patanchadas ’ sobre lo s t i z o n e s de fuego.

¿IvJ

Page 29: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

01 b -

— 1 D r n U1 v 3 O l i S p á T O . * . ,

Y j - c. que se moviera e l "enemigo” encañonado pe:cue _,r: d i sparaba con una - !Bang Bañg- dicho con la l a y i r voz p o s i b l e y e l c o n t r i c an t e es taba o b l i ­ga id a caer a l suelo , muerto o herido a i e l otro l o ­go d g r i t a r , digo " d i s p a r a r " pr imero.

Aquel in te r e sa n t e juego que era nuestra d i v e r s i ó n de rodas l a s t a r d e s , has ta e l anochecer , -cuando no el f ú t b o l con pelota de t r a p o - , fue c rec iendo y com­p l i cá ndo se . N0s fuimos organizando más y m-rés hasta que l o g r a r o s a g l u t i n a r en un bando a todos l o s c h i - c u i l l o s del B a r . i o Norte , - cons iderado asp todo e l cue v i v í a hac ia e l norte de nuest ra p laza p r i n c i ­pa l , y e l B a r r io Sur, l o s que lo hacían de la p l aza p r i n c i p a l hac ia abajo.

Xnc: r : e r a d o s a ambos e j é r c i t o s , - c reo que lo eran y ion nenes problemas que l o s v e r d ad e r o s - , todos le s jóven es y n iños , aq u e l l o empezó a compl i ca r se , tentó cue nues t ros "comandantes" eran ex-combatien- tee de l a G u e r r a ' d e l Chaco,-una de l a s t a n t t a s que pe r d i e r a S o l i v i a en f a v o r de sus v e c i n o s . Teníamos c á r c e l e s , " f u e r t e s " , 'personal de enfermeras y "mé­d i c o s ” y s que nc f a l t a b a n i o s her idos y l a s t a l e s " c i f fboya ias " se c o n v i r t i e r o n en verdaderas b a t a l l a s c a n t a l e s que nos ocupaban hasta l a media noche, con l a s l ó g i c a s p a l i z a s en nuest ros hogares por l l a g a r t a r d e . . . Es que en aq u e l l a época pensaban nues t ras padres en la oportunidad de una buena p a l i ­

za para e n r e d a r s lo s h i j o s mas b e l l a c o s , has^a qL.e acud ieron a l a p r oh i c i án del Juego p e l i g r o s o . !

Page 30: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

9 9

l a s " o r e j e a d a s " de la s eíncra r osa

Aque l los v i e j o s t iempos no son para d e s c r i t o s , pese a sus l i m i t a c i o n e 3, a sus m i s e r i a s , muchas ve­

ces a su hambre. . . ¡pese a todo-es que son l o s más b e l l o s y recordados , es que, ¡que d i a b l o s ! , son NUESTRA INFANCIA, núes

t r a b e l l a e i n o l v i d a b l e n i ñ e z , . .y porque , probablemente, a l l í se fue formando de s e ­

guro y nut r i endo ' ' és to" que, mal o £ i e n , hemos r e s u l ­tado n o s o t r o s . . •

por e s e , qu izá , que de vez en cuarto y siempre que e l t r a b a j o y l a s o b l i g a c i o n e s me lo permiten, vuelvo a mi t i e r r a , buscando remozarme.del t r a b a j o d i a r i o , - f r í o , impersonal izado y t e d i o s o - , e c h a r un poco de l a mugre que e l mundo y l a sociedad son tan pród igos en o f r e c e r n o s y obte e r a s í , l a sabia- n u t r i c i a que nos permita s e g u i r peleando, como los á r b o l e s , para morir de pie , - porque n u e s t r a s r a í c e s , hincadas en l a t i e r r a , nos impiden h a c e r lo de r o d i l l a s . . .

Y es que de r o d i l l a s - e r r o r de pedagogía y de ense ñanza- e s como quer ía hacernos Doña Rosa, l a esposa del D i r e c t o r de mi E s c u e l i t a , nuestra p r o f e s o r a de curso y mi prima hermana pues que era h i j a de mi que r i da t í a Ju an a , l a de lo s o jo s b e l l o s como l o s de mi prima Queca.

Es que e l l a , cuando l legábamos tarde a su c l a s e , se l í a d e c i r n o s :

- ¡ S o b r u t o , o t ra vez ta r de !y l a mano a leve nos tomaba l a o re ja y c a s i a r r a s ­

trando de e l l a , - f e l i z m e te nunca tuvo l a amarga expe r i ene i a de que una o r e ja se desprendiera y l e quedara

Page 31: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

en l a s manos, para bo r r a r con n ues t r as c a r a s lo s t r a ­c e s de t i z a d e l " p i z a r r ó n .

- t a r a que nc vue lva s a hacer lo en o t r a ! . . .Y nos ot ros , ! t arugos! que lo hacíamos una y o t ra

v e z , es que en la c a l l e , aT v e n i r a c l a s e s , nos d i s ­t ra íamos con cua lqu ie r p r e t e x t o y , naturalmente , nos a t r a z ábamo s.

Cuánto no ' ser ía nuestro rencor y re sen t imien to an­te e l r epet ido c a s t i g o que, uno de nuest ros compañe r o s , Marcelo, ideó la venganza y l a forma de poner le c o t o . , ’ '

- Yo l e s i ento la ma..j a l a " chaeca" . . ,- ÍNo seas bárbaro, t e expu l sa rán!- L hago, no aguante mas!Y lo hizo:un día exprofesámente at rasado y cuando Doña Ro­

sa l e tomó l a o r e j a , é s t a se l e r e s b a l ó de los dedos, v o l v i ó a i n s i s t i r con más f u r i a y v o l v i ó a e s c u r r í r ­s e l e ante su sorpresa y l a i ns inu ac ió n de sonr i sa en cada uho de' nosot ros ' ,hasta que tuvo que darse por ven c id a y mandar a su a s i e nt o a Marcelo.

Y a l a hora de rec reo todos lo rodeábamos con ad­mirac ión :

- ! Que bárbaro! ,- ?CÓmo lo h i c i s t e ?Marcelo, con una s o n r i s a de o r e j a a o r e j a :- Me unté con grasa l a s o r e j a s y l a *’c h e c a r' no

pudo a g r i á r m e l a s . . .Y l a r i s a genera l rubr icando l a d i a b l u r a . . .

o o o o

- 28 -

Page 32: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

£2§_ 3 ARTIF1CTALES

»CtL* bend i ta i n f a n c i a y sus inocentes juego s n i ­ños! . . .

¡Quién pudiera r e c o r d a r l o s permanentemente cuan­do nos ponemos a ju g ar j liegos mayor es , como esos de m a t a r . . . y m o r i r . . . d e a s e s i n a r gente inocente so p r e t e x ­to ue te r ror i smo » de ése de hacer pagar a n iñ o s , muje^i res» ancianos» l a culpa de quienes gob ie rnan , que no son p r e c i s a m e n t e ,é l pueblo por esa e tup idés que nos han enca jado como "democracia ' . . . e t c . e t c . . .

Ocurr ió seguramente después de l a s l lamadas " F i e s t a s P a t r i a s " , que a s í l a s denominábamos a l a s del 6 de Agesto , A n iv e r sa r i o de l a d e c l a r a c i ó n de nuest ra in dependen e ia . . .aunque s ig u ié ramos s iendo tremendamen­te dependientes y un acontec imiento de lo más "sonado" y donde se acostumbra produ c i r una quema de fuegos a r ­t i f i a í e s , -en base de p ó l v o r a - que hac ían l a d e l i c i a de los e sp e c t a d o r e s j p r in c ip a l m e n te de l o s n i ñ o s . . .

-?Y n o s o t r o s , por que no hacemos n ues t r os prop io s fuegos a r t i f i c i a l e s ?

La p i c a r d í a niña t ratando de convencer a l hermano que por é s o , por menor, era f ác i l m e n t e c on v e n c i b l e .

- I C l a r o , lene;, os la pó lv or a que u t i l i z a e l papá para r e c a r g a - r sus ca r tuchos para cazar l

- Pero e s que e s t á en g r a n o . . .- Lo moleremos en -el a l m i r e z , como é l h a c e . . .- Rel lenamos en unpts tubos de ca r t ón grueso de

c u a lq u i e r c a j ó n . . .- Y hacemos fuegos a r t i f i c i a l e s , n ues t r os prop ios

fuegos a r t i f i c i a l e s !pues manos a l a obra , Tardes y t a r d e s de d i s t r a e -

- 29 -

Page 33: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

r

cion y de juego, porque aquel era un. nuevo juego, una nueva aventura, ecos be3.las y pequeras aventuras, en qt cae es pródiga la infancia y e n que pudiera serlo ::;ia la vida si suiperamos convertir cada día que vi­vires en una verdadera aventura.t

- I Arde , arde! ...- Y echa chispas como los de verdad.♦ . ¡Y claro que ardía y echaba chispas, pero no en co- .

iore s como los de nuestros Retejos y. . .la diablura a cuestas, quizá inocentemente malvada,

quizá malvada sin ninguna inocencia...Tomar el tubo chisporroteante y metérselo en la

camisa del hermano y quemarle la espalda mientras nos reíamos estúpidamente y él gritaba desaforadamen­te. . .

: que también cuando niños, sabemos ser malos, cual si la maldad fuera una tara cong!enita que nos lega­ra ia humanidad, diferencia de lo que sostenía Oswal- do Franck de que el niño nace buen y es la sociedad la que lo corrompe...

Bueno . . . . ? y luego??Luego ?...luego la acostumbrada paliza de mamá y las cura­

ciones con "aceite de comer" pródigamente untado en la espalda damnificada que ha empezaba a presentar lai los primeras- ampollas de las quemaduras, mientras llorábamos ca 1 1 adámente en un rincón, un poco por la paliza recibida y otro por remordimiento...

- 3 0 -

Page 34: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

EL DISCURSO ALTE ENRIQUE BALDIVISSOLlegaba a Tupiza, su pueblo, el Vicepresidente

de la República , Don Enrique Baldivieso!...Verdad que sólo estarla una horas en la placi-

ta de la Estación, pero éso- no importaba en tratándo­se de un hijo de aquella tierra que había logrado lie gar tan alto y que:, naturalmente, llenaba de orgullo a sus paisanos, habitantes de Tupiz^...nuestro puebli to encahtao, que dijera Alfredo Domínguez...

Noticia extraordinaria, realmente bárbara pa­ra nuestra humilde vida poblana...

...es que, en efecto, creo que era la primera vez que un VICEPRESIDENTE DE LA REPUBLICA visitaba un Pueblito tan- insignificante como el mío...-después no lo sería tanto precisamente por la obra de sus hi­jos-... excepción, naturalmente, de -los candidatos a diputados y senadores que' sí' lo hacían cargados de promesas y disc-urstos maravillosos ante- de la elección y que pasadas ellas: SI TE HE VISTO,NO ME ACUERDO, ALIJELA!...

...pero !UN VICEPRESIDENTE! I Jamás!, que ta­les visitas son sólo para los grandes no para los pe­queños poblados como el nuestro..,

Don Carlos Machiavelli, ilustre Director de m Vieja Escuelita*-ya fallecido pero vivo en el recuer do agradecido de sus ex-alumnos, llamándonos:

- !A ver, los dos Oscares, a la Dirección!Y los dos Oscares en la Dirección de la Escuela:

Oscar Eguia, entonces alumno de 5o. Curso de primaria y después médico brillante y brillante deportista del vale la pena hablar un día....Y este ptro Oscarito

Page 35: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Curso,3 flaco que un silbido».., 6o.-Como ustedes con los oradores oficiales de la E s

ela,-ur. sonrisa del Director-, he preparado estaspequeñas lineas sa7 io n ae n u e s t r a S C I . a aVicépresidente de la República que también fue ex- a 1 un;no de ella...

- ?¿;x alumno? ?El Vicepresidente?...!No podía ser!- Tome cada uno su copia y a esüufiarla de memoria

aquel que antes de las doce la sepa mejor la dir£¿á esoa rarde, en la estación, ante el Vicepresidente...

Y pónganse a estudiar los estudiosos, -que éso sí era Oscar dguía, que ae lo perdone-, que el Oscar Vargas -ese era yo-, naranjas que lo hiciera, !que diablos! (ya me iba haciendo ateo), a jugar a las bo litas (canicas) y a pasarla lo mejor posible en a- qaellas horas de descanso llovidas del cielo...!buenateo ! • . . '

y después, cerca ya de las doce del día, a asustar se y estudiar a toda velocidad "el discurso" y, natu raímente, a hacer papelón ante el Director al no po der repetirlo de memoria,..

Usted, Oscar, -por Oscar Eguía-, dirás el discuiS \J • * *

para mí?,sólo una mirada despectiva, quisa adivi­nando lo ocurrido, considerándome el tipo más burro o más flojo de la pandilla...

y la bronca, ¡que bronca!, la bronsa y el remordi­miento cuando.volvía a casa y, como de costumbre, contarle- a mi madre todo lo ocurrido.

- !Bien hecho, llockalla burro, porno estudiar!- Lapídaria la determinación materna.

Page 36: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

1-Y ahora ...?qué'haces?. ..- Nada, que vot .3 escribir mi propio discurso para

el Vicepresidente...- Animal, no hagas sonceras! -la terminante admoni­

ción de mamá, taxativa como de costumbre.1 Que sonceras ni que ocho cuartos! Aquel ojo no po­

día quedar "en tinta" (decíamos así cuando nos moreteá­banos un ojo en las peleas de barrio), y hete a escri­bir y escribir durante todo el almuerzo, para a las 14 presentar el trabajo a la Srta. Elena Barrero, mi pro­fesora de dulce recordación...

-Oscar, su trabajo es muy interesante y, ..o mejor, es espontneao...(IQué iba a ser, era sólo por lavarme el ojo en tinta!...)

-SÍ, señorita.- Yo le haré algunas correcciones y ante una seña

mía, en la concentración en la Estación, usted sale y lee su trabajo, ?entendido?

- !SÍ, señorita i

SEGUNDO ACTO ,SÍ, porque el anterior es el primero.Creo que eia la primera ves- que veía tanta gente.Ma­

dre renegando:-Mira el tremendo agujero qn tu media negra, ?te vas

a presentar así?- Le doblaré con la riga y remendaré el agujero con

la misma media...Es que en la Estación, lugar de concentración de to­

do el pueblo, acontecimiento de todas las semans para

- 3 3 -

Page 37: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

ve i

34-

:_ienes se iban y quienes'llegaban....*ah,! y para 1 -s revistas argentinas que fueron nuestro enorme so­las re toda la Infancia...!gracias Argentina:

llegó el tren y la pequeña banda que el pueblo pa­gaos cor sus propios recursos, rompió a tocar el Eim- r; Vacie nal con el máximo entusiasmo y el de la gente ere lo coreaba con lágrimas en los ojos...! tal era

la comitiva se hizo presente en la amplia, que re- s _ltchica, plaza de la Estación, encabezada por el Vicepresidente. Un hombre alto, bonachongordo, rosa­do y de sonrisa dulce y tris a. 3e colocaron frente a ias filas bien formadas de escolares, pueblo y tra­bajadores y empezó el acto, naturalmente con la bien- venría de Alcaide y Subprefecto de Tupiza en nombre del pueblo,ias ení ida de s obrera s repre sentada s por le c-ásica Unión Obrera a la que tanto debe Tupiza y les colegiales. Conste que en ese entonces Tupiza r; tenía Secundaria. Mi dilecto amigo Oscar Efeuía sa­lió ai frente y dijo su discurso muy bien, tenía muy buena vez, hasta ahora la tiene, como este servidor.

"o. estaba pendiente de la señal que debía hacer­me mr profesora, la Srta. Barrero, lo hizo y avance necia la improvisada testera y leí mi discurso con muchos nervios, cierto, pero con la m á s grande emo­ción. El discurso estaba escribo con tinta azul y e n repitas de cuaderno debidamente corregidas por mi profesora.

lebo haberlo hecho "bien y probablemente le gustó a Ten Enrique, el Vicepresiaxnte de la República, lo cierto es que al concluir asranzó hacia mí diciendo*

¡Hijito, ?ese discurso lo hiciste tú?

Page 38: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

probabIerrente sólo asentí conNo sé lo que dijo,Ib cabeza*

-TLuedes hacerme un f a v o r ?-SÍ , sí señor...- Obséuiame tu discurso, quiero llevarlo coido re

cuerdo de mi pueblo...Y yo, mustio, entregándole el discurso y él agra­

deciendo y guardándolo en el bolsillo interior de su paleto. ✓

Angélica, pz’ima mía, también profesora acercándo­se para preguntarme si mi discurso estaba firmado y, ante h,± negativa, la sugerencia de que se lo pidiera al Vicepresidente para la firma'respectiva, cosa que naturalmente me negué a hacer, dada mi timidez y el susto que aún llevaba en el cuerpo...

Y cuando mi madre que lava ropa en la vertiente de nuestra orilla norte del pueblo -hoy clausurada/ pese a ser seguramente eá única agua pura que tiene Tapiza- escucha a la vecina:

-Doña Eva, ?no fué a la Estación. Le han hecho un lindo recibimiento al Vicepi'esidente , a don Enrique tJh negrito de nuestro barrio, un flaquito, dice que le ha pegado un lindo discurso, hecho por* él y que el Vicepresidente se lo ha llevado como recuerdo...

Y madre, a la que le da un vuelco el corazón yse pone a pensar...?ho será, no será mi llockalla bu­rro que durante el almuerzo se puso a preparar su discurso para el Vicepresidente, no serla?...

Y madre, allí, entre la ropa lavada y por labary el agua critalma, se pone a llorar acreciendo sus aguas...!Llockalla burro...pero lindo!

Page 39: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

o

mEBC A\11CD JT.UCUO “ i a 't_t30 , Oseo.r Vargas del Carpío,yer era A c-1- U 0 se31 Vargas pero que ha sidoj a p or s' 1 T'. ri - ~í J 'irastro, don Guillermo del Car-un e stusian tí3 de 1erecho en La Fas,, la Uni-ornas Frías" de Potosí le ha publicado su

br: de versos 'Aletazos"-y se estp insinuandoc un buen periodista.In une reunión de paisanos en La paz, precisamente“i-orati va al 7 de Noviembre, Aniversario de la Ba-le de w 1 w acha , conoce a Da. Enrique Baldivieso, seen ai*q C3 * 'yJ el lo invita s S ii casa en San Jorge.¿11accge r* o una sonrisa;- totes'le nada, -le dice- Oscar, el hombre de hoy, e corregir el error del niño de ayer... y ante mi asombro;~ Firmar este discurso hecho en hojitas de cuaderno ce yo me traje como recuerdo de mi pueblecito que-

1 la presentación de las viejas hojitas, ya carco­mí ñas por el tiempo y la emocionadavfirma que Oscar escampa en tan grato'documento de sus años niños...

1 colorín, colorado, este cuento ha terminado...c c c o c

Page 40: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

EL "MAESTRO" DEL FUTBOL BOLIVIANO VICTOR AGUSTIN ÜGARTE

; IEn el bello y florido valle de Tapiza, "la capital

del mundo y sus alrededores" como decimos los chicheros,' bordeada por sus cerros, rojos que Enrique Baldivieso calificara de "incendio petrificado", acunado por el zío

Tapiza, casi seco en einvierno pero tremendo y arrasador en épocas de lluvia; allí, nació Víctor Agustín Ugarte, un 5 ¿e Mayo de 1926, -éramos casi de la misma edad-, en nuestro barrio Norte, «ahora de 30-000 habitantes pero entonces de 3 a lO.COO solamente.

por cierto que nuestro Barrio Norte, era el más po­bre de Tapiza, pero en él fuimos compañeros y fuimos fe­lices, que la niñez no sabe de discriminaciones ni de dinero, ni de co or ni de posiciones sociales: TODOS SOMOS IGUALES, como" dijera pon Jesús de Nazareth..•

Su infancia transcurrió entre la pobreza y la mise­ria, -que tienen linderos muy tenues- ayudante de heme ría del abuelo que lo criara y que tenáa su herrería en la calle Tmusla (la de atrás de nuestro pueblo-, acu­diendo también a la recordada Escuelita "? de Noviembre" que ya debiera preocuparse de hacer una linda galería de ex-alumnos, entre los cuales nos contamos. Aprovechan­do las tardxs, después de clases nos dedicábamos a prac­tica! el púnico deporte'que estaba a nuestro alcance, el Fútbol que convertiría a Agustín en el "Maestro" indis- C l. v í ü o del Fútbol Boliviano.

Aquella t a r d e s memorables en que jugábamos s in zapa­t o s , - l o s n u e s t r o s , zap atos cohabambinos lo s guardábamos

- 37 -

Page 41: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

ÜJV

as canaletas "porque se gastaban" y nuestras padre -miau para reponerlos .perseguíamos así a una puidi ¿iota de trapo que fabricábanos con las medias vie de nuestras mamas y que nosotros re 1leñábamos condo desecho telar encontraramos a la mano, o con lata de "pachucho" ( ubre de vaca) que conseguíamosas carnicerías e ínflábamos nosotros , como así loramos en nuestros inicios literarios:

LA PEI OTITA .DE TRAPOUna media,la más vieja, que mamá nos puso un día a guisa de cinturón, lana y algunos retazoshurtados del costurero de la abuela,unpccó de lana o.,y pita... y lista la pelotita,!la pelotita de trapo!

Zapatos a los canales:-que se gastan, que se- acaban, que apenas con lo que papá gana alcanza para el puchero y no para comprar zapatos cada mes!...pues bien que lo comprendíamos: zapatos al canalón

" y a jugar a pie descalzoque por algo Dios nos puso sin zapatos en los pies..»- 38 -

Page 42: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LOS PIES DESCALZOSMe ha ocasionado na pocas reprimendas de mi madre:

aquello de que los pies descalzos a que hago referas cía en mi poema "paciencia":

Cuando niño,cuando andaba descalzo en los inviernos, rotozo y despeinado ... etc.

-Que sí, -decía Madre-, que fuimos pobres, muy po bres, pero nunca te mandé descalzo a la escuela y me nos en invierno...-y los ojos se le humedecían cuan do me lo reprochaba...-iViejita linda, perón...-y yo la besaba con ese

amor entrañable, inolvidable que siempre la tuve...pero sí, recuerdo, lo tengo grabado en la memoria

a fuego vivo, como- un trauma que realmente creo que sigo arrastrando en el subconsciente, un invierno de mis primeros años de escuela, formados todos los estudiantes en el primer patio de la casa de los For- ti, al lado de un arbolo nñosos que daba flores blan cas, y yo en una de las filas.,.!sin zapatos! y tre­mendamente acomplejado por ello, tanto que la esce­na sigue iacerándom el alma y se renueva cada vez qui miro un chico descalzo...

SÍ, hay veces también en que me sueño abandonado, sólo...y descalzo...y despierto con una amargura tal que, a media noche humedezco la almohada con mis lá= grimas, éstas de hombres que tal vez el niño nunca derramó...

Y me juro a mí mismo luchar porque no haya, ¡nun­ca mas! niños descalzos sobre la tierra, "dclachaquiá

- 39 -

Page 43: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Y hoy que rememoro esa escena que, no lo dudéis, le estruja el al.ua, aún a tanta, tantísima distan­cia en el tiempo y el recuerdo, recuerdo,sí, tam­bién el viejo árbol, oo;oso y *áe flores blancas! -nunca supe el nombre-, que alegraba el primer pa­rió de nuestra vieja escuelita "7 de Noviembre'.

ue lo perdone mi madre, pero sé, de seguro, que sin aquella escena tan vividamente grabada en la memoria en la memoria, quisa no hubiera existido mucho de lo mío y seguramente que tampoco la poe­sía "PACIENCIA" que, perdón por ña inmodestia, ha dado ya la vuelta al mundo desde aquel lieja no 19^7 en que fuera eserita y ha sido traducida a muchos idiomas y entre ellos al ruso,inglés, francés, ita­liano, portugués y otros...

De manera que, con perdón de mi adorada vieje-C 11 3 i ■ .

!KüftS A PCR.LG3 PIES DESCALZOS!

o o o o

Page 44: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LaS PALIZASCaá'do a mama, mi viejita, le recordaba de las

tres palizas diarias que en niño recibía de sus manos, y le las" cuales me vengué no tocando jamás a mis hi­jos, -excepción de Piaría, mi hija adoptiva, a la que pido perdón por ello. Illa mi aadreeita, solía decir:

-¡No seas exagerado, eran sólo pequeñas "palieitas! - pero dolían como grandes, ivaya si dolían!... y mucho más cuando eran injustas...

Bueno, la verdad es que parece que yo era la "pata del diablo”, como decía mi madre. No podía permanecer minutos sin hacer una travesura, era demasiado inquie­to, -creo que lo sigo siendo aún pese a mis ochenta años.

- Cuidado con el Oscar, -decían mis parientes- coa una entrada de entera de todo lo que tienen y has za de todo lo que piensan...

Entonces, creo que en la mayoría de los casos, yo me. tenía merecidas las palizas que madre me daba...

?Y por qué no mi padre, don Guillermo del Carpió? El nuestro padrastro, de Fernando y Mío, nunca

nos tocó porque la única voz que lo hizo propinándo­nos unos coscorrones, mi madre lo paró en seco:

-Guillermo, tú no tocas a mis hijos, la única que puede hacerlo soy yo, e nos divorciamos inmediatamen tey sí, por ello que cumplió y nunca nos tocó...pero nunca tampoco nos dió un beso o una caricia...!no fui mos sus hijos pero sí le agradecemos el habernos criado•

Recuerdo que, ios benditos complejos de nuestra

-41 -

Page 45: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

soc iedad tan in justam ente c o n s t r u id a , im pid ieron que' 'ni pac Mre , Don' G u i l le rm o , como yo lo llamaba siempre.re ;onoc i e r a a mi hermano que siempre l l e v ó e l de l Can­pío por del an te , mientras yo só lo me llamaba Oscar Yar

5 3 5 ' t 3 que Don Guillermo le d i j o a mi madre que podíao c n ? r i r que yo me avergonzara ue ser h i j o ae un mees-nico to rn ero y v cuando ya Joven yo l e pedía que lo h i ­c i e r a y me atendió agrad ec id o , -cuando e l agradecido era y e - pero ya no pude cambiar e-I OSCAR VARGAS y para s a l i r b a c h i l l e r y p o s te r io rm e n te , tuve que aña­d i r l e , el DEL CARPIO y formar e l a c t u a l OSCAR VARGAS DEL CARPIO que, o rg u l lo a l fondo y mal o b ie n , empie­za una nueva d i n a s t í a con Los VARGAS DEL CARPIO que ha tenido que r e s u l t a r un a p e l l id o compuesto.

! VelayJBLo o o o o

- 42 -

Page 46: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Hice Icind'er, como' se llamaba entonces , en e l Co­l e g i o Santa Ana , pues era e l único e s t a b le c im ie n t o que en esa época lo t e n í q y» por mis buenas n o t a s , pasado d irectam ente a segundo de p r i m a r i a . . .

P r e v i a la s i g u ie n t e a c l a r a c i ó n :La S r t a . Gladys Careaga Aramayo, -mi humilde c a s i t a

quedaba f r e n t e a l a "Q u in ta" , gran propiedad a g r í c o l a y c a s a de campo de Doña A l i c i a . Aramayo-, e l l a se pro­puso - p a ra qué lo h a r í a - , enseñarme a l e e r para lo que p in t o en un car tón e l a b e c e d a r io en mayúsculas y minús­c u l a s , l e t r a s con t i n t a ’ a z u l y b ord es de rojom me lo en t re g ó y coaminlo:

- Oscar , quiero que cada semana aprendas una f i l a y me d a rá s cada semana la l e c c i ó n . . .

Y e l muchachito de poco más de cu a tro años, tuvo que cum plir la orden, en r e a l i d a d es tab a acostumbrado a h a c e r l o .

Ese fu e e l motivo para que s a l t a r a de c u rs o . Entré a k in d er sabiendo l e e r , un poco mudamente por c i e r t o , pero leyendo ! que d ia b lo s !

pero cuando en mi l i b r e t a de p r o d ic ió n de kinder mi madre leyó "pasa a Segundo Curso de p r i m a r i a " , p r i ­mero pensó que era un e r r o r y , cuando a ver ig u ad as l a s cosas se convenció de que t e n í a derecho a in s c r ib i r m e en e l Segundo Curso de l a E sc u e la " ? de Noviembre", se p la n tó rotundamente;

- No señ or , usted es demasiado ch ico para segundo c u r s o . Me lo i n s c r i b e en pr im ero .

Y en primero f u i i n s c r i t o , cosa que no estuvo mal

PRIMER ALO ■ .

- 43 -

Page 47: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

aY C

K-j

1orque, seis años despuesy habieddo culminado pri- ;aria llegaban, precisamente en ese año, unas becas

. : as p o r la U n i v e r s a dad Tomás Frías" de ; "tosí a r a los m e j o r e s alumnos, y yo lo era, de las escue-

.33 de las entonces catorce provincias potosinas, mer ed s e l l a v i a j a b a a potosí £ c o n t i n u a r estudios se- . andar ios, precisamente el mismo año en que en Tupi- .3 iniciaba funciones el Instituto de Comercio que,¡i año siguiente se convertiría en el Colegio ’suipa- ña". Que si madre no se-encaprichaba con ponerme en .rimero, yo salía un año antes y seguramente tomaba " un aprendizaje de carpintería, o tornería y este re destino mío, malo o bueno, hubiera sido quizá

cotsímente diferente.Salvada esta digresión, estaba 3llíen mi primer

i p i a de clases en la "7 de Noviembre", pantalón corto, i l e t e pequeños años, seguramente un cúmulo de comple-

o s s o b r e los hombro s ni ño s y una t iridez que no me ubia en el pecho ni en el alma y que me acompañó to- a la vida...pero ¡allí estaba!.

o o o o o

Page 48: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Parece increíble, ?verdad?...pero yo, también yo tuve mi primer amor y estoy seguro de que fue tan be­llo y puro como todos los primeros amores... esos que nunca podrán ser, que quedarán para siempre en el re­cuerdo como un remanso de luz o como un destelé© de Eternidad...

í EL PRIMER AMOR iSe llamaba...Graciela,como pudo llqmarse cualquier

otro nombre; Ana, Elba, María, Eanny, etc.Vivíamos cerca, -eran tan pequeñas las distancias

en nuestro pequeño pueblecito-, sin saber, ni aún abo ra,como ni cuando ocurrió, ni cómo nos dimos cuenta, quizá sin saberlo a ciencia cierta, que estábamos ena morados, I que nos queríamos! Y ella fue "mi chica", sin quizá ella .misma saberlo, sin mediar ninguna de­claración de amor, porqué sí, porque tenía que ocu­rrir, como después de la siembra nace la flor, como cuando llega la primavera, tiene todo que reverdecer y largarse a car.tar desafox*adamente el ruiseñor... las!i nomás, así!

¡Cuanta felicidad en ese estar juntos, en ese bus carros para nc decirnos 'nada, en ese temblar extremo cuando se rozaban nuestras manos, en esa delectación del espíritu que es el primer amor, sin nada pecami­noso, o después así bautizado por la gazmoñería de nuestra insulsa sociedad dominada por las oligarquías, con esa pureza que uno quisiera conservar toda la vi­ña y que la misma vida se encarga después de conver- - ¿irla en podredumbre...

EL PRIMER AMOR

- 4 5 -

Page 49: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

ylla estaba demasiado alto para mí, chiquillo del roedlo,pero así y todo un día supe que era correspondi­do. ! que ella también me quería!

!-0Ómc recuerdo los díasi en que .juntos leíamos "pa­ble y Virginia" y llorábamos con lo que^ les ocurría a los personajes! Como cuando déseubrimos esa belle­za que es "María" de Jorge Issacs y su hermoso valle del Lauca, tan parecido a nuestro hermoso valleeito de Tupiza...

Cose cono ocurrió o quizá ocurrió por costumbre,por hábito, de veras que no creo que éxistiera el primer beso, creo que los besos siempre existieron entre no­sotros, sólo que aquellos de amigos que siempre nos pro digiramos, un día supimos que se habían convertido en algo más: en besos de Amor!»,,

Y conste que teníamos, probablemente, sólo ocho a nueve anos cíe edad-, >•

Ni siquiera recuerdo como -transcurrió ese nuestro bello amor, lo único que sí recuerdo es que fue enor­memente bello y que dejó en mí, presumo que también en ella, un grato, gratísimo recuerdo, y una lágrima fur­tiva que aún se esconde tímida en-lo más recóndito del corazón al recordarlo...

ígracias, gracias ¿mor por esa página tan bella de mi tan bella y ya tan lejana infancia 1....

46

Page 50: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LOS BOMBEEOSYo a r d ía en deseos de meterme en T e a t ro , en l a s d i ­

f e r e n t e s a c t u a c io n e s , en todo cuanto t u v i e r a que ver con l a s r e p r e s e n t a c io n e s p u b l i c a s que preparaba n ues­t ro e s c u e l i t a , pero l a s l i m i t a c i o n e s económicas eran d e f i n i t i v a s . . .

Mqdre no podía d arse e l l u j o de hacerme un f r a c , o tan s i q u i e r a un t r a j e de payaso con c o t e n s e , para que pudiera i n t e r v e n i r en l o s d i f e r e n t e s números que c o n s t i t u í a n e l programa anual de la función de n uestro e s t a b l e c i m i e n t o , * -ex cep c ió n hecha, j tu ra ln ¡e n te , del " d i s c u r s o " de p re s e n t a c ió n que c a s i siempre es tab a a mi cargo porque l e í a b ien y creo que ya iba logrando l a voz que, después* me s i r v i e r a mucho y p e r m it ie r a que mis compañeros de F a c u l t a d de Derecho de la U n ivers id ad Mayor de San Andrés me l l a m a r a n , p r e c i s a ­mente "l a v o z " .

Es que éramos pobres , rea lm ente p o b res , yo creo que hasta exageradamente p o b re s . Mi'madre debía hacer verd ad eros m ilagro s para a l im en tarn os y v e s t i r n o s : mi p ad re , madre, yo y mis cu a tro hermanos; ¡cu án ta s veces recuerdo que nos íbamos a la e sc u e la con c a fé y to s ta d o porque no había para e l pan y a vec es l a s panaderas d e l ' b a r r i o se nagaban a dárnoslo " a l f i a d o " , porque también l a gente de mi querido B a r r io Norte era tan pobre como n o s o t r o s ! . . .

con esa i n s u l t a n t e pobreza que lo hace a uno r e v o l a c io n a r io desde n iño . . .com o o c u r r i ó c on m igo . . .

Y por e l l o que mi maáré nunca quiso a c e p t a r que yo i n t e r v i n i e r a en número alguno d e l programa de f i n de

Page 51: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

de la Escuela "7 de Noviembre'' a la que acu- teda la población a nuestro querido y viejor o i;U'.Cipai c; ya rea c ’tuT18 debemosu cc sea O cn la ren cvac ión de butacasant _g u a s se nos van cayendo a pedazosh a s ta 3 quel día...la. na es ora logró convencerla ;- lena Eva. se trata de una danza, "Los Bombe- , les chichos aparecen con overoles, cargando i leras, cubos y otros cara apagar incendios y r una serie de figuras en el escenario, marchan- 1 ritmo de la "Canción de los Bomberos" que tam­ellos cantan. . .-.Y ese overol que debo hacerle, ?costará mucho?

, he;.os hablado para que' nos hagan una reba^- ¿2 tela y la hechura..."" i vse 3 r, después de la función, podrá usarlo?,.i ±" .és , Claro ¡_'í, lúeno, si es así, acepto.

1 héteme a mí convertido en bombero, danzando lanza que ahora ya no recuerdo y cantando una ion que tampoco viene a la memoria, pero lansan- of iciáimente 3 "LAS TABLAS* , como "bombero"... se imaginarían que yo, el incendio ya lo llevaba ro...y "las tablas" también o siho que lo diga r Porti y su extraordinaria Escuela de Teatro vos Horizontes" que pretendemos resucitar...1 que "granemos, es-Hén seguros..,

; o O C V o o

-48 -

Page 52: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

la "llevaba” del rio 'El n o de Tupí2'a, nuestro n o , casi completamente

seco en invierne, adquiere dimensiones torrenciales en j_a época de lluvias, ello justifica esa playa an­chísima que separa fupiza de 'Remedios...Era la primera "avenida" -así ’llamábamos a la "cre­

cida" o "llegada" del río. El agua nos llegaba apenas hasta la rodilla y nos sentíamos felices "vadeando" la corriente, lo que sí no nos dábamos cuenta, los dos hermanos; Fernando y yo,es que estaba ocurriendo lo acostumbrado, que mientras en Tupiza no caía una gota de agua, sí estaba lloviendo en las lejanas se­rranías que nutren nuestro río y que éste, sin noso­tros notarlo, sin advertir que se estaba vonviendo espumoso y traías ya algunas hoja y ramas que arran­caba el torrente, iba creciendo lentamente de caudal..

Nuestros ocho o nueve anos no tomaban en cuenta estes detalles y seguíamos crusandé y recruzando la co rriente sin darnos cuenta, "percatarnos” como dicen los escritores,que el caudal aumentaba, que ya había sobrepasado la rodilla y llegaba a buena parte de la pierna y seguía 'subiendo ' hasta que...

Fernando mi quérido y entrañable hermano menor al que yo arrastraba en todas mis diabluras, dio, -él estaba en la orilla deí río-, cómo la corriente me vol teaba y empezaba a arrastrarme y, !oh heroísmos tre mendos de la primera edad!, aun con ser menor y más chico que yo, ante la desesperación de ver a su her­mano que amenazaba ahogarse, se lanzó a la corriente

- 4 9 -

Page 53: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

H*

a',Tar~e, ívar.o intento, inútil heroísmo! porque taza- ce: ; >dc él con el torrente y cayó junto a ají siendo rr i :;c o a cu 3 ios dos irdudaclemente hacia una muerte ag-ra...porque nuestro río era de los que cada año atiba a varias personas que intentaban cruzarlo y se levaba arboles y ganado con la mayor frecuencia y re mjuilidad...

Muestra s u e r te fue que una v e c in a del b a r r i o , doña reta bzcueda , mamá de J u a n i t a üzqueda, compañero de s t u d io s perdido en la >. A r g e n t in a , nos v io desde l a "o r í 1 1 i y lanzó g r i t o s dando cuenta de l a d e s g r a c ia :

- I E l r í o , e l r í o se e s t á l levan d o a lo s h i j i t o s e lona Evangel ina* A u x i l io* -

pero sus g r i t o s iludieran r e s u l t a d o i n ú t i l e s s i no turre que aparece por ah í o tro compañero mío, G u i l l e r0 le r d o z a , ya f a l l e c i d o (Gr a c i a s G u i l le rm o ) , e l que1 rarse cuenta de la t r a g e d i a se la'nza a l a s turhulen- c£ aguas, - e ra por c i e r t o mucho más macizo que nosot^c

rus s a l v a uno por u n o . . .Entre t a n t o , doña Juana üzqueda que ya l l e g a r a

asta l a o r i l l a , nos toka a ambos con c a r iñ o , a l z a a nc y Guil lermo lo hace con o tro y nos l l e v a n a su c a - a que quedaba c e r c a , nos d e s v i s t e y mete en cama o- re d á n d o n o s un té c a l i e n t e , m ie n tra s e l l a hace s e - ar n u estra ropa empapada, todo ' e l l o para combatir

o y e l susto que ambos hermanos teníamos metidos entro del cuerpo h a s t a . . .

h a s t a e l momento"en que l l e g a madre, a n o t ic ia d a e "d d e s g r a c ia y nos p ro p in a , encima, una p a l i z aor t r a v i e s o s , mientras l l o r a b a , a g ra d e c ía a doña Ju a - a e i n s u l t a b a e l mismo t i e m p o . . .

O O o o o

- 50 -

Page 54: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LA CAIDA DE JUAN USTAFES

Juan José Ustares sería después uno de mis más grandes amigos, al marchar juntos a Potosí, cono beca­dos por la Universidad "Tomás Frías" de potosí...en a- quel entonces, lejano y feliz, no lo era...

nos separaban demasiadas cosas, demasiados prejui­cios, demasiadas diferencias que en los pueblos cerra­dos, como era el nuestro, se vuelven insuperables...

nuestro diferente nivel, social, nuestra distinta situación económica, nuestro diferentes "status': él como niño bien, yo como dijo del pueblo, etc....

no', no, no éramos amigos,pese a que después, cuando retornamos de potosí,

Juan tuvo que librar sus propias batallas para lograr' que yo fuera invitado a un baile de su grupo y clase -s tal podía llamarse o corno'tal se llamaba rimbombante­mente en nuestros pueblos-, y en el que hice mi primer papelón cuando ninguna de aquellas chiquillas se animó 3 bailar conmigo, so-pretexto de "hallarse cansadas"...

Quizá en'ese instante yo decidí que nunca me casa­ría con una paisana mía...como que así lo hice...

Buenoy 'pero ése no es el motivo de esta historia, son pequeños atisbos con que pretendo matizar estos recuerdos y quizá ilustrarla un poco...

Juan Ustares, decía, actuaba en uno de los impor­tantes bailes del programa con que nuestra escuelita contribuía al programa de Festejos del 6 de Agosto de aquel año; la Fiestas patrias.

Aquel baile de pequeños, hombres y mujeres, de nuestro establecimiento y las alumnas del Colegio San-

-51 -

Page 55: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

-no e x i s t í a n los e s t a b 1 e c im ie n t o s e i x t o s , co f e l i z m e n t e ha sido hoy supera da por ló g i c a y .; nalía sido concienzudamente ensayado y la .a c t o r era realmente l u j o s a , -menudo gasto pa p a r r e s que, por e l l o , só lo podían b a i l a r l o s ; r s ; s - ; l o s varones v e s t ían l e v i t a y l a s cuije -■ge ~ v e s t id o s con m ir iñ aqu e . No recuerdo b ie n , ’ ec que era a lgo de l minuet o algunos de esos an t igu o s que alguna vez recordamos en l a s pe­

as ae época. - 'ranscurría el baile mu T bien, cuando hete aquí .an, de pronto se queda sin pareja, Escándalo el al ver desaparecer u la niña que lo acompa- 7 al co ntempiar como él, olvidado del baile,:oruaba por sacar a su pareja del agujero que crescendo existía para el consueta y que segu­re quedo mui mal tapado ocasionando el desastre, la risa general del publico por el accidente j

serados intentos de salvación de su pareja por que después fuera mi gran amigo que, seguramen- erá este recuerdo, toe una dulce sonrisa de re­séñela por los viejos tiempos...

c o o o c

- 52-

Page 56: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

-1

LA LUCHA CON FLECHALos ni eos pobres no conocen, ni nosotros lo hacía­

mos, los juguetes cares que menudean ahora, pero su imaginación e inventiva, que precisamente se acrecien­ta ante esta ausencia, suplen con creces esta falencia proporcionan Juguetes y juegos que los niños ricos suelen envidiar...

Tal era nuestra conocida e inseparable "flecha",-la conocida honda que nosotros fabricábamos con un pedazo de cuero cortado triangularmente, proveniente probablemente de r . zapato viejo, dos tiras de goma logradas de una llanta vieja y una "palca", cortada de algún árbol formando horquilla y a cuyas dos pun­tas amarr!abamos esas gomas mientras la tercera o trí­pode servía para apoyar la mano y tensar ña honda mientras con la otra tomábamos el cuero triangular en el que previamente colocáramos la piedra que hacía de proyectil...

pues cpn tal arma nos convertíamos en "sajadores" y nos indicábamos a matar toda clase de pajarillos, que abundaban en nuestro valle y que eran realmente una ppaga para los árboles frutales de la zona. Nadie nos dijo que ello era Inhumano y en esa época aún no se había descubierto la ECOLOGIA con se nos fastidia actualmente, después que los países industrializados han diezmado todos sus recursos naturales y ahora áe acuerdan de que deben proteger los nuestros para ex­plotarlos después o para salvar al mundo de su agota­miento y desintegración en que son únicos culpables.

Lo que sí sabíamos era que tales pajarillo eran

Page 57: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

rjudioiales para la fruta y los plantíos y a que matarios o ahuyentarlos con nuestros así lo hacíalos cono uno de nueceros mejore Clero que, le ello a ensarzamos en una 1

que ha- fj.ee haz os, s deportes ucha a fie

'haco limpio entre ¡ni hermano Fernando y yo, mediaba alguna distancia pero la salvábamos en algu.as guerras a honda que ar, abantos en el barrio.

Y hpete aquí que un día seguramente aburridos y sin 33ber que hacer ni en qué distraernos, aprovechan­do la salida ..de mamá al mercado, resolvimos pelear nuestra propia guerra a flechazos -aunque el término sea impropie pues no había flechas-, entre los dos her nqnos: yo arriba de las gradas que limitaban nuestra casa, Fernando abajo...Y pedrada va y pedrada viene, y que te ocultas o no, y que rehuyes los proyectiles y gozas y ríes ante las fallas y falta de puntería hasta que de pronto;

-1Ayd- Es Fernando que grita y se levanta llevan lose la mano a la cabeza.

- ?Qu!e casa, hermanito? Y yo que corro a él y que me asusto al ver un hilillo de sangre que se desliza patsimoniosamente por su frente.

- !que me diste, carajo!..,-y es él que se larga llorando, y que llora más cuando se mira la mano ensangrentada.

Y yo que hago todo lo posible para calmarlo, que le ofrezco regalar mi mejor bolita, mis mejores figu­ritas para coleccionar...y todoh y él llora que llora.

Hasta que legro calmarlo, naturalmente sacrifican­do mis más caras pertenencias,, -caras por el cariño que uno las tiene, que si por el val r, quiza no va

Page 58: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

LOS FUMADORESEl sentido de imitación es innato en los niños, si

lo sabremos nosotros como bien lo demuestra nuestra ex­periencia de "fumadores”,

En la casa contigua a la nuestra, vivían dos gran­des amigos, allá en mi Tupiza querida: Ernesto y Rober to Vargas-, gran arquitecto, el primero, lamentablemen te ya fallecido, Fue, con el profesor ilogro, el primero que se dedicó a la. Arqueología en Tupiza y descubrie­ron más de treinta yacimientos arqueológicos que están sólo esperanda ser científicamente trabajados para re­velar nuestros ancestros y la historia de nuestros an­tepasados. y el segundo, Roberto, auditor financiero que se perdió en la vecina nación Argentina yaque nun­ca más tuvimos noticias de él.

Fuimos compañeros inseparables da las diabluras n i ñ a , y ésta í.é una de ella:

Habíamos visto fumar ají. los mayores y, naturalmen­te, queríamos imitarlos.Mas que antojo era seguramente curiosidad, la mágica curiosidad de los niños que los i r á descubriendo poco a poco esa tremenda y extraordi­n a r i a aventura que es nuestra propia vida...

Seguramente que éramos demasiado niños para anali­z a r ..a composición del cigarrillo y saber que estaba hecho de tabaco...

Nosotros hicimos lo más práctico, nos fuimos al corral de nuestra casita, recogimos las bostas de algu­nos animales que pernoctaron allí, las molimos cuidado­samente y, con papelillos de seda especialmente recor­tados, hicimos nuestros propias cigarrillos y encender-

- 5 5 -

Page 59: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

Ic= 7 chuparles entre risas y carcajadas en que es tan ero 1 1 ~ 5 is mí s ñera .

•?ie allí a lomar, en nuestre corral, con evidentes irrie- itac es al encender-la bosta remisa pero fumando a- írn...i ceno los grandes!...

p[, de veras que aquello no tenía ni sabor ni o- 1er, por el contrario, si lo tenía era feo y malo y con el rimes el experimento con la filosófica conclusión:

- ! Que burros son los grandes i- 3Í, que burros, famar...Iban!...Y cuando en nuestra vieja escuelita sorprendieron

a algraos fumadores, pero de verdaderos cigarros y los casiloaron haciéndoles fumar ante todo el colegio, en uno de los patios, hasta que te migaron vomitando, no­sotros los comprendíamos...porque nosotros...!también hacíanos f um a do ! Bdlcf

O o c o o o

- 56 -

Page 60: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

1un nada-, y por fin se deja que yo las oficie de "doc­tor' y que voy y traigo el agua oxigenada, un pedado ie algodón, algo de tira emplástica y un par de ti­jeras y procedo a cortar los apelos que "bordean la nerida, hecho el "agua oxigenada que hace gritar a mi hermano, le aplico el algodón y la cinta adhesiva y le obligo a ponerse un sombrero de papá para disimu* lar la avería.

Y cuando rodeamos la mesa para almorzar, es mi madre que lo arruina todo:

-Fernando,?y por qué te sientas a la mesa con sombrero?

- Es que, es que me hace frío, mamá...-ÍQu$£ frío ni que ocho cuartos!...Y mamá que arrebata el sombrero y descubre la he­

rida y pregunta y mi cobije hermano, entre sollozos, t ene que contar toda la historia mientras yo me pre­paro a escapar para escabullir la paliza, pero que igual me agarra y me la da concienzudamente, con la enorme sabiduría eu ella tenía para esas cosas...Bue, no, ¡para todas las, cosas en general!...

O o o o o

Page 61: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

,V:i EEI^EHA NOVELAEabís leído tañí j, carica demasiado, porque tuve la

r_ leprosa : : rt a de adquirir desde niño el vicio de la i ect ura, el inico que debiéramos fomentar en núes :ros hijos y nidos, ahora que nadie lee jj* que la te lev visión, cono antes ia radio y otras, nos vienen sumien i: en una mas creciente ignorancia que puede terminar o:n nuestra c ivii iz ación. Tanto, decía, que ardía en mí el desee de tener mi propia novela.

Al aproxímame al sexto' año de primaria, donde es­tos recuerdos concluyen, -va que me reservo un segundo tomo para los recuerdos de adolescencia y estudios y aventuras en el Colegio "pichincha" de potosí-,- h k ~ búa 'devorado" (el término era exacto), casi toda la c:lección de novelas 'sopeña" que publicaba la qrgenti na en tomos baratos y todas las que incluía, semana a semana, la revista "Leoplán"desgraciadameñte desapare-C íl 3 . i *

El abuso fue tai que realmente me afectó a la vis t a y tuve que recibir tratamiento médico a cargo de nuestro’ recordado Dr. Eguía. Tenía los ojos rojos y l a prohibición de leer, pero caprichoso como todo ni- | fe y ya enviciado con la lectura, solía entrar al co- i rrai de nuestra casa,-en aquellas épocas no teníamos cuartos de baño-, llevando bajo la camisa la consabi de novela, naturalmente que cuando madre descubrió le artimaña, fue menuda la paliza que recibí por t: desobediencia.

En acuella época yo hacía descomunales esfuerzos, coadyuvados por mi padre, Da. Guillermo del Carpió,

-58-

Page 62: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

' EL PRIMER POEMACursaba el segundo ario de primaria, allá por el 1932.

Nuestra clase, situada en el segundo patio, a mano iz­quierda precisamente del pasaje de comunicación entre ambos patios. Era mi maestra Dña. Lindaura Gainza, pe­queña y menuda pero tremendamente enérgica, -aún llevo el recuerdo de los coscorrones y palmetazos recibidos de sus manos-, porque entonces se decía que "la letra entra con sangre"...

y fue precisamente ella y en una hora cívica de los días lunes, “-esas que nos han suprimido los yanquis por considerarlas una pérdida de tiempo-,que mepermitió de clamar mi nrimer poema...

No, no lo recuerdo y naturalmente no me perocupé de archivar una copia. Solo sé que se refería a a nuestr tro siempre presente problema- de la reivindicación ma­rítima, de nuestro enclaustramiento por la' oligarquía criolla chilena y que, de ese mi primer exabrupto en verso, ‘sólo recuerdo esta frase que se me quedó en la mente porque sonaba bonita, la de construir una nueva Patria, -hasta ahora no lo logramos- "SOBRE ROCA PIRME Y NO SOBRE ARENA", que es la que hasta hoy ha construido en ciento ochenta años nuestra cansada oligarquía Qniopí- 11a, idea que, por cierto, sigo manteniendo hasta aho­ra, después de transcurridos tantos años.

El inolvidable Camperito, nuestro profesor de música -que también amenizaba con su piano las películas mudas que se proyectaban en nuestro único cine, el de los Ca­sado, "Tupiza"; y que cuando aparecían en la pantalla muda caballos, pues Camperito hacía sonido de caballos con su piano, e igual para los tiros en las de cowboys,

- 59 -

Page 63: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

ontl! U u- : i u !

31L O 3 O 1 e r i t C

toquesy oue t s

* * * j 6 ¡I O S 3digo, ot

musió a J_ 'r* q --.i yq y~} qco a uas escenasdrráüúocs 3 xO ú dramones •que nosnto di f i e ren de l a s bardaridades

no ver , a h o r a . Bueno, el p r o f e -ro menudo personaje de mis recaer

a ir■ 0 6 0 3 S 5C ue j-3 , 3v mando j~a parte interpretanf ar- o s s canción, cuyo nombre no recuerdo, creo queir , rere cuya letra decía algo así como;'Yo recuerdo que mis padres,con denuedo singular, defendieron con su sangre4—uestro rico

esc -és me tocó/lar.e mi primera

3*0 3 naciendo almal o bien,

Litoral... etc.etc. el .turno y, no sé si con éxito o poesía...lí, en. mi vieja escuelita "7 de Tío un nuevo declamador y poeta.

o o o o o

- 60 -

Page 64: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

al que le gustaba la revista "lit Bits", argentina-, para lograr con ella , cuyo importe" me daba semanal­mente para que yo la adquiriera a cada llegada del tren argentino de ios viernes-, verdadero aconteci­miento en nuestro pueblito, leerle todas revistas que llegaban haciendo- el respectivo intercambio con los otros chiquillos del barrio con los que previa­mente, y sus padres naturalmente, nosjzí pusimos de acuerdo para comprar diferentes revistas y, con el precio de una, leernos todas.

Y fue" en "Tit Bits" que se publicaba por capí­tulos, la novela de aventuras "jess La Pirata" que relataba las hazañas de una mujer que, a la muerte de su padre, creo que asesinado, marino él, asume el mando de su nave y se dedica" a perseguir 'a sus ase­sinos, ios piratas, en una suerte de aventura náuti­cas que soliviantaban nuestra imaginación infantil.

Allí y con esa historia, cuyo autor no recuerdo, nacho "mi" primera novela: Me compré un cuaderno de cien hojas, -caro lujo para mis exiguos recursos-, y me di al trabajo de copiar, semana a semana, los capítulos de "jess La pirata", incluyendo los dibu­jos con los que la novela venía ilustrada y que -:yo me dedicaba concienzudamente a calcar, porque natu­ralmente dibujar no sabía, como que tampoco lo sé hasta anora.••

Llevaba más de un año trabajando así, sin que nadie lo supiese, llenado ya un cuaderno de cien hojas y empezado otro, ambos mi tesoro porque esa erami novela", porque yo la hacía, me costaba mi esfuer zo y trabajo, hasta un día en que vino el tremendo

- 61 -

Page 65: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

desengaño cuando orgul loso mostré a la f a m i l i a , en usa reunión, lo que era mi gran se c r e t o y se me r i e ­ron cuando hable de "mi n o v e l a " , de esa que yo e s t a ­ba e s c r i b i e n d o . . ,

-E re s un tont o , esa novela t i e n e su au t or , vos 5 o o. o i a e sc ás copia ndo « . •

¡Cuan poco t ac to suelen tener i o s mayores para t r a t a r a l o s n i ñ o s , cuánto me do l ió esa b ur la y mu­cho más porque era verdad lo que dec ían, porque sólo estaba copiando, algo a j eno , a lgo que no e ra m í o . . .

Me encer ré a l l o r a r mi decepción y vano t r a b a j o , y quizá entonces me di c u e n t a , un p o c o , l e q^e ¿amás iebe uno b u r l a r s e de los niños y macar sus sueños, es como apagar l u c i é r n a g a s o apagar s o l e s , un c r i m e n . . .

y , aun sa l i éndose de lo s l í m i t e s seña lados para e s ta humilde re cop i l ac ión , de re c e rd o s de mi i n f a n c i a , quiero s e g u i r contándoles que, a poco de lo nar rado, yo lograba una beca para e s t u d i a r Secundar ia en poto­s í , en ici pueblo no l a había y fue a l l í , en esa c i u ­dad que quie ro tanto porque cont r ibuyó a mi formación, vino e l segundo, capítulo, de e s t a h i s t o r i a .

IIEl dueño de l Cine Teatro " cmis te " de P o t o s í , a

g e s t i ó n del profesor , Dn. P a c í f i c o S e q u e i r o s , c reador del internado del Colegio "p i c h i n c ha " que nos a l b e r ­gó durante s e i s años a todos dos mejores alumnos de l a s c a t or c e p r o v i n c i a s p o t o s i n a s , otorgaba entrada g r a t i s a l a matinée de los sábados , a l o s mejores a- lumnos " i n t e r n i t o s " y que lográbamos s a l t a r a l Cuadro de honor que mensualmente daba a conocer e l Co leg io .

-62 -

Page 66: Detrás de los Directivos de Acción Nacional Chichera ...libertario.arte.bo/biblioteca/sites/default/files... · p, o rodos los actuales alumnos v ex-alumnos de mi querida escuelita

En una de a q u e l l a s mat inées , para nosot ros g r a ­t u i t a s , v i una de l a s p r imeras p e l í c u l a s me j i canas que l l e g a b a a S o l i v i a : "ora Fonciano" , y su. argumento y s e n c i l l e z seguratóente me impactaron en t a l forma que, apenas s a l i d o de l Teat ro y retornado a l I n t e r ­nado , -nos l l e v ab an f o r m a d c s - , busqué un aula deso­cupada y empecé a e s c r i b i r l a que c r e o , s í , puedo l l a ­mar mi pr imera n o v e l a : "'Recuerdo o María y F r a n c i s c o " , seguramente con mucha i n f l a e n c i a argumenta! de^ l a pee- l í c u l a , - pero e s ta vez s í mía en su trama y d e s a r r o ­l l o y , como mi a n t e r i o r in tento f a l l i d o , e s c r i t a a pul so en un cuadxrno empastado de c i e n ho ja s que c ons er ­vo hasta l a fecha y que quizá publ ique algún d ía . En esa novela t r a b a j é l o s t r e s primeros años de e s t u d i an ­te en e l "poderoso p i c h i n c h a , mi c o l e g i o en p o t o s í .

La verdad es que quizá esa primera novela no l l e ­gue nunca a ve r la luz p ú b l i c a , n i s i q u i e r a e s tá t e r ­minada (dos cuadernos de c i e n h o j a s ) , rehecha y co ­r r e g i d a muchas v e c e s , pero para mí una verdadxra e s ­c u e l a de nar ra c ió n de ese t ipo y que me dio l a s base s para que, l l egado a La Faz para e s t u d i a r Derecho, me p e r m i t i e r a abocarme a o t ra novela in co n c lu sa ; "sombras de Luz" que tampoco fue e d i t a d a , n i c o n c l u i d a . . .

pero me s a l í j í con l a mía; ¡ e s c r i b í mi pr imera n o v e l a ! .

o o o o o

- 63 -