CUADRO 1

PLANTAS MEDICINALES DE PANAMÁ

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PLANTAS TERRESTRES DE PANAMÁ

Por : ROBERT L. DRESSLER

Smithsonian Tropical Research InstituteBalboa, Ancón .

Es de sentir general que los residentes de los trópicos están endesventajas para escribir sobre la flora, porque carecemos de lasfacilidades de bibliotecas y museos . Sin embargo, espero que este-mos bien calificados para evaluar la flora que se escriben en otraspartes. En el caso de Panamá, se está publicando una flora, lo cualbrinda una amplia idea de lo que se conoce comúnmente de lasplantas vasculares de Panamá .

El Missouri Botanical Garden adquirió una estación en la Zonadel Canal en 1926, lo cual canalizó naturalmente sus actividadeshacia el Istmo . El primero de la serie intitulada "Contributionstoward a Flora of Panama", lo publicó el Dr . Woodson y sus cole-gas en 1937, y el primer fascículo de la Flora de Panamá aparecióen 1943. De acuerdo al plan original, esta flora se compondría dealrededor de diez partes, pero la "Parte I", con el material intro-ductorio se dejó para "después". Al principio, la publicación decada parte fue sistemática, pero más tarde se abandonó este meto-do, para que los manuscritos ya terminados no tuvieran que per-

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manecer archivados, hasta que los que los precedían estuvieran lis-tos. En la actualidad ya están concluidas las tres cuartas partes de laFlora en términos de familias . Las familias restantes que faltanpor publicar incluyen varios grupos grandes e importantes talescomo las Acanthaceae, Bignoniaceae, Gesneriaceae, Guttiferae,Malpighiaceae, Rubiaceae, Solanaceae y Verbanaceae. Empero,aun cuando la flora puede estar lista las tres cuartas partes en tér-minos de especies, el personal del C=arden trabaja arduamente paracompletarlos, y creo que terminaremos las plantas vasculosas den-tro de algunos años. Por consiguiente, la Flora de Panamá tieneuna buena oportunidad de ser la primera moderna terminada paracualquier área de buen tamaño en la América Tropical.

La pregunta es, por supuesto ¿Qué tan bien representa la Florade Panamá a la flora de Panamá? y este es un interrogante sobre laexactitud con que se ha clasificado la misma . Me han dicho que laflora de Panamá es una de las más conocidas en los trópicos deAmérica, pero espero sinceramente que mis informantes se hayanequivocado. Como lo indicó el Dr . Walter Lewis (1968), la clasifi-cación para la Flora de Panamá estuvo algo manchada . Escogícinco grupos de plantas que florecen sobre las que tengo algúnconocimiento, personal o prestado, para comparar los tratamientosen la Flora de Panamá con los que sé que ocurren . Mi conocimien-to está algo inclinado hacia los de un sólo cotiledón y fuertemen-te inclinado hacia el área del Panamá central .

Podemos comenzar con la parte más vieja de la Flora Parte II,Fascículo I incluyendo la familia Gramineae. que se publicó en1943 . Mi conocimiento personal sobre las hierbas es virtualmentenulo, pero le he dado atención especial a la tribu Olureae desdeque la Dra . Cleofé Calderón visitó Panamá en los primeros mesesde 1968. Estas son por lo general hierbas de bosques con hojasbastante anchas. Sus flores no son tan maravillosas, pero ningúncoleccionista consciente las rechazaría . La Dra. Calderón planeóquedarse en Panamá solamente tres días, porque la Flora indicabaque encontraría muy pocas . En nuestra primera visita de campohallamos dos especies inesperadas dé Cryptochloa, una de Olyray una todavía sin identificar por la falta de flores o frutos ; La Dra .

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Calderón pospuso su partida durante varios días . No encontramostodas las seis Olyreae enlistadas en la Flora, pero descubrimos porlo menos ocho especies adicionales, con un aumento de 1330/o ensólo algunos días de recolección. La que más aportó fue Crypto-chloa, de la que obtuvimos cinco especies adicionales .

Las Marantaceae son generalmente grandes o de cotiledones her-báceos muy grandes con flores muy vistosas . Casi no pueden pasardesapercibidas por ningún coleccionista, aun cuando prefiera dedi-car sus energías a plantas mucho más fáciles de planchar y secar .El tratamiento de esta familia se publicó en 1945 e incluía 22especies. La señorita Helen Kennedy de la Universidad de Califor-nia en Davis, estudió la ecología de este grupo y también dedicóconsiderable esfuerzo a su taxonomía . En los últimos años, ha pa-sado varios meses en Panamá y descubrió trece especies adicionalesde Calathea e Ischnosiphon. Esto representa un aumento aproxi-mado de 600/o sobre el tratamiento de la Flora .

La familia más grande de plantas con flores, la Orchidaceae, memerecen especial interés . Los miembros más sobresalientes de lafamilia son muy perseguidos por los que cultivan orquídeas, peroestas actividades sólo ofrecen en ocasiones especies bien documen-tadas para estudios botánicos, y las plantas de muchas especies sono muy pequeñas y poco visibles o echan flores muy delicadas . Lamayoría de las especies tropicales son epífitas, y estas son por con-siguiente, difíciles de recolectar . La Orchidaceae en la Flora dePanamá se publicó desde 1946 hasta 1949, y el recuento impresocuenta 470 especies, una cifra baja si se compara con los mil y tan-tos de Costa Rica. He intentado agrupar los nuevos informes pu-blicados desde entonces y añadí suficiente de mis nuevos descubri-mientos para enlistar cien especies más a la flora (Dressler en pren-sa). No tengo a mano suficientes informes recientes para publicarotro "centenar" de especies, sólo poseo ocho hasta la fecha, au-mentando la flora de orquídeas hasta 650, un incremento de casi400/o. Esto es, en proporción, el más pequeño aumento de loscinco grupos que colectábamos aquí.

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Debido a que las orquídeas ofrecen el grupo más grande denuevas especies que discutiremos, podría ser de interés considerarsus afinidades geográficas . Muchas de estas adiciones son especiesque se conocían con anterioridad en Costa Rica y otras partes deCentroamérica, alrededor de 380/o, mientras que sólo se cono-cían 120/o de Colombia y otras regiones de Suramérica. Esto essin duda algo discrepante ; es mucho más fácil identificar las espe-cies conocidas de Costa Rica que aquellas de Colombia. Alrededorde 18.80/o de las adiciones de la flora se conocían anteriormentede Centro y Suramérica, y por ende, se esperaba que también lasde Panamá. Aproximadamente 8 .70/o de las especies adicionalesno estaban descritas, mientras que unos 200/o permanecen sinnombres, pero pueden estar sin describir o especies conocidas deotras áreas pero aún, sin identificar. Esto no llega a un 1000/o,aun cuando incluí un par de especies naturalizadas y algunas quese conocían anteriormente de Panamá, pero que se omitieron en laFlora. La fama de la orquídea para aliviar males parece una granfalacia; muchas de las nuevas especies descritas en los últimos 106 15 años ya se conocen en Nicaragua, Costa Rica, Colombia, o enlos tres países .

No estoy seguro que se acepten las plantas herbáceas, ya seangrandes terrestres o pequeñas epífitas, como medida favorable paracompletar una flora . Los árboles son un elemento dominante enlos bosques tropicales y son importantes económicamente . Pordiversas razones nuestro conocimiento debe evaluarse en términosde cuánto sabemos de los árboles forestales . Aun cuando ellos nopueden pasar desapercibidos por coleccionistas, su clasificación esmuy difícil. Aun si se tuviera un grupo de taladores o trepadoresde árboles, sólo una pequeña parte de ellos dan flores o frutas enun momento dado, y pueden ser difíciles de distinguir desde elsuelo .

La Lecythidaceae me parece una de las más importantes de lasfamilias de maderas en los trópicos americanos . Son generalmenteárboles de bosques primarios; tanto las flores como los frutos sedistinguen muy bien, y ambos necesitan clasificarse para una taxo-nomía adecuada . Las características del follaje pueden ayudar

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bastante a emparejar especímenes de flores y frutos de la mismaespecie, pero las hojas difieren en tamaño y en características mássutiles de textura y posición, propiedades que no suenan muy con-vincentes cuando se transcriben para una descripción . Las Lecy-thidaceae se trataron en la Flora en 1958, con 17 especies enlista-das. Desde entonces, se han registrado varias especies y un géneroadicional (Brizicky 1958, Dwyer 1965) . Nuestra atención se enfo-có a esta familia tarde en 1967, cuando Scott Mori, entonces estu-diante de la Universidad de Wisconsin, visitó el Istmo buscandolecythides. Pronto nos sorpendimos por la abundancia de especiesde Eschweilera, en especial en las colinas cerca de las costa del Ca-ribe . Hemos emparejado una de éstas con otra especie descritaanteriormente, y algunos de las otras "podrían" ser lo mismo quelas otras especies descritas, pero aparentemente tenemos por lomenos catorce especies de Eschweilera en Panamá . También tene-mos una nueva Gustavia distinta que está más bien ampliamentedistribuída en el Panamá central, y tenemos tres especies diferen-tes de Couratari, una de las cuales se presume que es C . panamen-sis. Mi enumeración de Lecythidaceae con nombres y sin nombrarsuman 39 hasta el momento, ofreciendo un aumento de aproxima-damente 1300/o sobre el tratamiento en la Flora .

El único otro grupo maderero del que tengo buena informacióna mano es del género Ficus, que forma un elemento importante encasi todos los bosques tropicales . El Sr . William Ramírez, ahoraun estudiante en vías de doctorarse del Smithsonian trabaja en lafascinante relación entre Ficus y las avispas de la familia Agaoni-dae, y aprendió por necesidad bastante sobre la taxonomía de lahiguera. Los higos tienen la desventaja, que las diversas frutas searrugan sin uniformidad al secarse oscureciendo muchas de sus ca-racterísticas taxonómicas . Empero, algunas de las especies queenumeramos aquí, fueron con seguridad clasificados antes que sepreparara el tratamiento de Ficus para la Flora (1960) pero lasdistinciones no se hacían claramente evidentes en los especímenessecos. La experiencia del Sr . Ramírez muestra, sin embargo, queestas son especies totalmente "buenas" con frecuencia con un mar-co geográfico amplio y extenso, con diferentes preferencias deambientes, con polinizadores distintos, y altamente específicos y

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diferencias consistentes en la morfología de las frutas, venación delas hojas y forma de la estípula . El análisis de Ficus en la Floraenlistó 18 especies para Panamá, más otro en la categoría "porclasificar" . El trabajo del Sr . Ramírez reveló 28 especies en Pana-má, sin contar dos de aquellas enlistadas en la Flora, dándonos untotal de 30 especies, o un aumento de alrededor de 660/o .

Los cinco grupos clasificados muestran un promedio de aumen-to aproximado de 850/o sobre el número de especies enlistado enla Flora de Panamá (Tabla 1) . Cualquiera pensaría que nuestraclasificación es incompleta a pesar de las habituales diversidades deplantas involucradas . En realidad, generalmente no tomamos inte-rés especial en ningún grupo que es monótono y fácil de identifi-car, pero no sé de ningún grupo de buen tamaño de esa categoríaen Panamá . Hay en verdad, varios grupos que son tan malos opeores que aquellos que clasificamos, tales como Heliconia,Myrtaceae y el taxonómicamente caótico Araceae . El análisis deEuphorbiaceae se publicó en 1968, sin embargo los autores estánpreparando un suplemento . Hace poco envié bastante Gesneriaceaeal Sr. Hans Wiehler ; nueve de las 21 coleccionadas representabanespecies sin describir .

Podría preguntarse porque esta área bien coleccionada está tanmal clasificada . Creo que hay dos razones primordiales. Una deellas es el simple hecho de la inaccesibilidad . Panamá tiene una ca-rretera para todas las estaciones que va desde la frontera con CostaRica hasta el borde Pacífico muy habitado a Chepo, alrededor de50kms. a l este de la ciudad de Panamá, con varios caminos trans-versales en áreas muy habitadas y la carretera transístmica desde laciudad de Panamá hasta Colón. El rico y floreado litoral Atlánticoestá casi sin caminos, con excepción del área productora de bana-no y cacao de Bocas del Toro y la región cerca de Colón . Las ele-vaciones más altas son excesivamente ricas en especímenes de plan-tas, pero solamente se puede llegar hasta ellas por Boquete, Volcány Cerro Punta, en el extremo oeste de Panamá y cerca, El Valle deAntón, Cerro Campana y Cerro Azul en el Panamá central . Lasáreas más extensas entre Boquete y El Valle y entre Cerro Azul YColombia permanecen virtualmente sin explorar . En relación a

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esto, debo insistir que la experiencia de campo sobre la que se basami evaluación está también limitada a las pocas áreas que se men-cionan arriba. La flora de Panamá probará con toda seguridad seral menos dos veces tan rica como se indicó en la Flora publicada .

Aun cuando hubo muchos coleccionistas de plantas en Panamáel Dr. Dwyer enlista casi 175 y supone más de 200 (1964) muypocos de estos permanecen por mucho tiempo en Panamá . PaulAlíen y Henri Pittier son los únicos a los que podría llamarse co-leccionistas residentes . El resultado obvio es que todas las plantasde Panamá son desconocidas para la mayoría de estos coleccionis-tas y coleccionan las mismas especies comunes y semejantes unnúmero plural de veces ; aún se pueden encontrar novedades en lasáreas de colecciones más abundantes . Muy pocos de estos colec-cionistas tuvieron el tiempo de llegar a áreas desconocidas o nue-vas, y las colecciones disponibles se inclinan fuertemente hacia losbordes de la Carretera Panamericana o la Transístmica . Aun la muyvisitada isla de Barro Colorado muestra bastantes registros con laperseverancia sistemática y los esfuerzos del Sr . Robín Foster y elDr . Thomas Croat . El último me dice que la flora vascular deésta relativamente pequeña isla (casi 4,000 acres) parece "balan-cearse" en casi 1,300 especies .

No hay forma fácil para crear o promover un número adecuadode coleccionistas residentes . Costa Rica tiene desde hace muchoun clima físico e intelectual que atrae a biólogos profesionales ynoveles y hay casi doce coleccionistas residentes que apoyan mitesis que algunas otras áreas en la América tropical son mejores co-nocidas que Panamá . Aun cuando no podemos duplicar el clima ola historia de Costa Rica, podemos promoverla colección botánicaen diversas formas . Es posible que el mejor sistema sea colocarestudiantes graduandos en el campo por largos períodos (6-24meses). Estos están en la cumbre de su vitalidad y coleccionanmuchas más especies al día que los ancianos, y sus gastos son me-nores. Al mismo tiempo, el trabajo de campo ofrece experienciaprofesional que contribuye a sus carreras posteriores .

Si, por el otro lado, el número de especímenes de plantas por

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dólar gastado es lo único que se considera, recomendaría el adies-tramiento de coleccionistas naturales . No se pretenda bajo ningúnconcepto buscar coleccionistas potenciales en la ciudad, ni siquieraen pueblos pequeños ; busque personas que vivan en el bosque . Al-gunos conocimientos esenciales serían necesarios, pero en la mayo-ría de las áreas, exigir dominio del inglés excluiría del 90 al 100o/ode los mejores coleccionistas potenciales .

Si se me permite, me gustaría agregar algunas palabras sobreactividades comunes que pueden acelerar nuestra clasificación dela flora panameña . La Universidad de Panamá tiene ahora un pe-queño herbario pero en progreso, bajo la supervisión de la Srta . Mi-reya Correa . Tanto ella como el Profesor Novencido Escobar estánen todo momento dispuestos a coleccionar, aun cuando la ense-ñanza les ocupa bastante de su tiempo disponible. El Missouri Bo-tanical Garden tiene una vez más una estación en la Zona del Ca-nal, un esfuerzo conjunto de la Compañía del Canal de Panamá yel Summit Gardens. En la actualidad el Dr. Croat está encargadode la estación y continúa sus esfuerzos hacia una flora revisada dela Isla de Barro Colorado . Esperamos que sea posible mantener unbotánico residente en esta estación para el futuro inmediato . Mipropia institución, el Smithsonian Tropical Research Institute estáampliamente orientada hacia los problemas ecológicos y evoluti-vos, aun cuando algunos de nosotros coleccionamos cada vez quetenemos la oportunidad y servimos de anfitriones a los coleccionis-tas que nos visitan .

"Terrestrial Plants of Panama" . By Robert L. Dressler. Bulletin of the Biolo •gical Society of Washington . pp. 179-186 .Traducido por : Carlos L. Castro D .

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LA FLORA DE PANAMA: RECUENTO HISTÓRICOY BIBLIOGRAFÍA SELECCIONADA

Por : W . G. D'ARCY

La Flora de Panamá se inició formalmente en 1943 y se preparócon la asistencia de 103 colaboradores, e incluye un total de másde 6,200 especies . La publicación de la Flora en partes en losAnnals of the Missouri Botanical Garden asegura su amplia distri-bución a instituciones botánicas alrededor del mundo . Es el pri-mer intento de clasificar todas las plantas que crecen en Panamá, ycomo tal, es la base sobre la que deben descansar los futuros estu-dios botánicos. Aun cuando hay desbalance en el contenido y al-gunas partes son inadecuadas, es,sin embargo, un buen punto departida para señalar la diversidad de plantas en el Istmo : el gran au-mento en la variedad conocida desde la aparición de las primeraspartes de la Flora hace evidente la necesidad de mayores investiga-ciones. Es muy posible que un inventario final de las especies deplantas vasculares que crecen en Panamá incluya de 9,000 a10,000 especies .

Antes de iniciarse la Flora, el Missouri Botanical Garden estuvointeresado por muchos años en las plantas de Panamá, iniciándosecon la visita de Jessie M. Greenman en 1927, entonces conservadordel Herbario en el Garden. Se fundó una estación tropical en 1926en Ancón, que en sus comienzos se dedicó a ofrecer plantas vivaspara muestra y estudio en los invernaderos en St. Louis, pero que

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pronto despertaron interés en la colección y estudio de especíme-nes de herbarios. Se enviaron varias expediciones científicas a Pana-má en los años de 1930 y para finales de la década se publicaron"varios aportes hacia un flora de Panamá" en los Annals of theMissouri Botanical Garden . La historia de este período tempranola relata Dwyer (1964) y el contenido de los "aportes" y las prime-ras partes de la Flora las revisa Robyns (1963) . La sección deCroat (1978) sobre la Historia de los estudios botánicos tambiénofrece un buen resumen de las actividades de recolección de plan-tas en gran parte del país .

Robert E. Woodson Jr. (1904.1963) inició la Flora, y tambiéneditó las primeras partes con la asistencia, hasta 1952, de RobertW. Schery (1917- ) . Desde el momento de la partida deSchery, hasta los últimos años de 1950, hubo un alto en las activi-dades de la Flora . En 1958 se reinició su publicación con otroscolaboradores, además de Woodson, sobresaliendo la firma deLoran C. Neoling, que formaba parte del personal del MissouriBotanical Garden por casi todo el año de 1949 y algunos años des-pués (desde 1960) el Sr . James A. Duke, botánico del personal enel Garden . La Flora recibió su primera donación en 1957 de laNational Science Fundation, y desde entonces continúan lascontribuciones. En los primeros años de 1960, aumentó la activi-dad sobre la Flora, cuando se contrató a André Robyns para diri-gir el proyecto, y el dinamismo continuó sin interrupción, aún conla muerte de Woodson, en 1963 . En 1964 se nombró Director delHerbario a Walter H. Lewis y mejoró la actividad y el nivel profe-sional de objetivos del proyecto de la Flora . En 1968, Duncan M .Porter, reemplazó a Robyns como editor, y para la fecha de su par-tida en 1972, Porter pudo enorgullecerse que todas las partes res-tantes de la Flora tenían especialistas dedicados a preparar los aná-lisis. Durante el período de Porter como editor de la Flora, JoanW. Novicke contribuyó al proyecto y se le contrató para prepararel análisis. Después de la partida de Porter, el proyecto de la Florade Panamá, que para entonces incluía un activo programa de cam-po, la dirigía Thomas B . Croat ; y los aspectos editoriales del pro-grama se asignaron a W .C. D'Arcy. En 1977, cuando se compro-metió en un estudio más profundo de la Araceae, Croat cedió la

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dirección del proyecto a D'Arcy, quien finalizó la Flora.

En abril de 1980, con los análisis listos al menos en manuscrito,se ofreció un simposio en Panamá para celebrar la culminación dela Flora. La auspició el Missouri Botanical Garden, National ScienceFoundation, Universidad de Panamá, Smithsonian Tropical ResearchInstitute, Renare (Recursos Naturales Renovables), Joyce Founda •tion y otras organizaciones . Alrededor de 350 participantes se reu-nieron para escuchar un programa de cuatro días, de documentossobre la historia natural de Panamá .

El concepto de la Flora se extendió un poco con los años. Alprincipio, se pensaba que el número de especies era escaso, y searregló la Flora publicada, para que pudiera extraerse de losAnnals para su uso como un manual separado. Por consiguiente,las primeras partes tenían compaginaciones de la Flora así comode los Annals . En todos los casos, se deben hacer las citas usandola compaginación de los Annals en las esquinas superiores de laspáginas y no la de la Flora en el centro . La compaginación de la"Flora" se descontó después de la publicación de las Leguminosaeen 1950. Otras características de la Flora también se expandieroncon el tiempo. Con una política de estudiar solo material disponi-ble en el Missouri Botanical Garden, se volvió un procedimientonormal, pedir prestado especies panameñas de todas las institucio-nes que consumen plantas significativas de Panamá, y las más nota-bles son A., DUKE, F, GH, FSU, MO, OS, PMA, SCZ y US, y seestudiaron especímenes muy importantes de otras instituciones .En las primeras partes de la Flora, se ignoraron las plantas cultiva-das e importadas, pero luego, se volvió una regla intentar clasificartodas las especies. Las primeras ilustraciones solamente represen-taban algunas familias, pero luego se volvió una política incluiruna ilustración para cada 10 especies. Eran preferibles las ilustra-ciones originales, sólo en algunos casos se publicaron ilustracionesanteriormente usadas. Cuando fue evidente que mucha de la floradebería revisarse con instrumentos de observación debido al pococonocimiento sobre las plantas neotropicales, y porque la segundaedición de la Flora sería diferente durante muchos años, la Floracomenzó a incluir información sobre representaciones de nombres,

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y muchos de los análisis se volvieron semi-monográficos en los ins-trumentos de observación .

A través de los años hubo un gran aumento en la cantidad ycalidad de las colecciones disponibles a los colaboradores de laFlora. En los años 1930 la mayoría de las colecciones que se estu-diaron fueron aquellas de Woodson y de coleccionistas directa-mente relacionados con la producción de la Flora, tales como PaulC. Allen (1911-1963), Russel J . Seibert y Julian A. Steyermark(1909- ) aunque en algunas ocasiones se reexaminaron las co-lecciones de Paul C . Standley y otros . En la década de 1960 otroscoleccionistas se volvieron importantes contribuyentes del materialherbario disponible . John D. Dwyer y James A . Duke fueron qui-zás los más notorios en este período . Ninguno de estos estuvo di-rectamente relacionado con la preparación de la Flora en el perío-do que hicieron sus más importantes recolecciones . Walter H .Lewis dirigió varias expediciones a Panamá en los finales de 1960 einicios de 1970, y su aliento fue de gran importancia para guiar laflora en esos tiempos. En 1970, el designio de Thomas Croat parapreparar la flora de la isla de Barro Colorado trajo grandes cambiosen la forma como se percibiría y estudiaría la flora panameña .Croat se volvió un residente del Istmo durante varios años y eneste tiempo estableció comodidades en una estación de campo,tales como vivienda, facilidades para secar y transporte en el cam-po. En la estación, Croat y sus sucesores pudieron realizar las pri-meras colecciones intensas de las regiones tropicales de bosqueshúmedos. Esta zona ecológica, que sigue la costa del Caribe, esmucho más rica en especies que cualquier otro lugar de Panamá, yes el menos poblado y de más difícil acceso . En el lugar se encon-traron familias con importantes números de especies de bosquesque tenían dos o más especies en Panamá, más de lo que suponíaaún bajo los estimados más expansivos . Las familias preparadasantes de los inicios de 1970 sólo tienen una representación en laflora actual existente, y las familias recientemente preparadas lerestan el tamaño de la flora actual . El programa de recolecciónintensa que se mantiene desde 1970, y en especial la investigaciónde las áreas tropicales húmedas, revelaron una flora mucho másrica de lo que se sospechaba, y esto agrega emoción al estudio de

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la vida de las plantas en Panamá . Un resultado es que la Florasubestima la situación actual : el estudio continuo reforzará lo queya se publicó, y la Flora, junto con nuevas publicaciones de traba-jos presentes y futuros ofrecerá una imagen razonable de la diver-sidad de plantas en el Istmo de Panamá .

La Flora de Panamá sólo trata de plantas con semillas, e incluyesólo alrededor de 6,200 especies . El Dr. David B. Leelinger, delSmithsonian Institute trata separadamente las pteridophytes, juntocon las pteridophytes de Costa Rica y el Departamento de Chocó,Colombia. Lellinger (com.per.) estima que clasificará alrededor de700 especies de Panamá . Todavía no se analizan las bryophytes enel campo de la Flora, aun cuando la Profesora Noris Salazar y aso-ciados, de la Universidad de Panamá, realizan investigaciones al res-pecto . Marshall R. Crosby, Missouri Botanical Garden estima(com. pers.) que hay alrededor de 400 especies de musgos en Pana-má. El total que se deriva de los estimados anteriores -7,300 es-pecies, incluyendo plantas con semillas, pterídophytes y musgos,disminuyen enormemente la flora total, porque la cifra para plan-tas con semillas omite muchas especies . La flora total excederíafácilmente 9,000 especies .

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LA FLORA DE PANAMÁ: BIBLIOGRAFÍA SELECCIONADA

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EL CONOCIMIENTO GEOLOGICO DELISTMO DE PANAMÁ

Por : ANGEL RUBIO

Los estudios geológicos en el Istmo de Panamá se inician haciamediados del siglo XIX con los trabajos de campo necesarios parala construcción del ferrocarril de Colón a Panamá ; prosiguen coninvestigaciones efectuadas para encontrar minas de carbón ; se in-tensifican con las exploraciones encaminadas a la búsqueda de laruta para la construcción de un canal interoceánico y, posterior-mente, para la construcción del Canal por los franceses, primero,y por los norteamericanos, después. Aparte de estos móviles decarácter utilitario, investigadores científicos han realizado estudiosdesinteresados que han contribuido al progreso del conocimientogeológico de la tierra panameña . En los últimos años, ingenierosde compañías petroleras vienen realizando trabajos de campo diri-gidos al hallazgo de petróleo .

La labor del geólogo en los trópicos húmedos y selváticos hatropezado con el obstáculo que representa su exhuberante vegeta-ción para el examen de los materiales petrográficos; las quebradasy los lechos de ríos con sus materiales de acarreo fueron los sitiosmás fácilmente observables por los primeros geólogos (M . Wagner) .

a) Trabajos del ferrocarril (1849-1855) :

La ejecución de excavaciones, trincheras y taladros operados

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durante la construcción del ferrocarril transístmico Colón-Panamárevelaron los materiales de algunas formaciones geológicas superfi-ciales en el territorio del Istmo Central de Panamá, por dondeaquellos fueron ejecutados .

b) Investigaciones de yacimientos de carbón .

La demanda de este valioso producto mineral estimuló algunasexploraciones que se iniciaron en la cuarta década del siglo XIX .Los trabajos de campo de William Wheelright (1840) en el te-rritorio de Bocas del Toro demostraron que existe allí carbón . En1858 comienzan las exploraciones de Moritz Wagner en Chiriquí,en el Volcán y en algunos tramos de la Cordillera Central . Wagnerestudió la mineralogía, el perfil geológico de la región chiricanay la naturaleza de El Volcán de Chiriquí, sin perder de vista la preo-cupación latente de encontrar depósitos de carbón ; recorrió ade-más otras regiones panameñas .

En 1860 la "Chiriquí Improvement Company" costeó nuevasexploraciones en Bocas del Toro para hallar carbón ; la direccióngeológica de los trabajos de campo estuvo en manos del Dr . Evans;sus informes optimistas tuvieron amplia resonancia y llegaron aalentar el plan concebido por el Presidente de Estados Unidos,Abraham Lincoln, de colonizar la región chiricana con los negrosemancipados en Estados Unidos .

Por esta década, el Doctor A. Villarreal estudió el valle del To-nosí (Península de Azuero) y sus formaciones geológicas, dondeencontró vetas de carbón más o menos extensas (Quebrada Muda-rra, Cordillera de la Tronosa, Loma del Quira, riberas del río Guá-nico, yacimientos del Jobero y Ostional, Quebrada de Pedregal,Punta Piro, el Carbonal, Alto de los Magos, etc .) infiriendo la exis-tencia de una gran cuenca hullera que se extiende por la Cordille-ra Occidental de la Península de Azuero y que alcanza hasta la cos-ta. Presentó un detallado informe a la "Société des Charbonageset Petroles de l'Isthme de Panama" que había sido fundada enSuiza . (Antonio Burgos, "Progreso' ; artículo inserto en "ElHeraldo del Istmo" año L No. 12. Panamá, 12 de Julio de 1904) .

sis

Decayó después este interés por encontrar minas de carbón.

c) Trabajos del Canal Francés . 1881-1903.

La primera empresa francesa que acometió la obra del Canal-"Compagnie Universelle du Canal Interoceanique"-envió ingenie-ros y geólogos para que estudiaran la naturaleza geológica de lascapas de terrenos que habían de ser cortadas para ejecutar el pro-yecto primitivo de un canal a nivel . Su sucesora, la "NouvelleCompagnie du Canal Interocéanique"; mandó también comisionesde geólogos y paleontólogos franceses, especializados, para intensi-ficar los trabajos de campo y el conocimiento de la región afectadapor la construcción del Canal . Entre los estudios cumplidos, es es-pecialmente importante el Informe redactado por Marcel Bertrand,Profesor de Geología en la Escuela Superior de Minas de París, yPhillippe Zürcher, ingeniero ("A Geological Study of the Isthmusof Panama"; inserto en el "Report on Board of Consulting Engi-neers of the Panama Canal" Washington. 1906). Los fósilesrecogidos entonces fueron examinados por H . Douvillé: Termieranalizó los materiales petrográficos . Fue la última aportación delos geólogos franceses .

d) Estudios de geólogos norteamericanos .

Han sido en su mayor parte estimulados por el interés deencontrar el mejor trazado para la construcción de un canalinteroceánico y para resolver los problemas de carácter geo-lógico que planteó su construcción . Hay también trabajos cu-yos móviles son exclusivamente científicos . Puede afirmar-se que cuanto ahora se sabe sobre geología panameña deriva,en casi su totalidad, de esta labor de los geólogos norteame-ricanos . En los últimos años se vienen efectuando diferentes in-vestigaciones en varias regiones panameñas por geólogos que traba-jan con grandes compañías petroleras : el hallazgo de yacimientosde petróleo es el móvil propulsor .

Resumimos enseguida los principales trabajos ejecutados por

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geólogos de Estados Unidos de América .

Ya en 1870, la "Darien Canal Company of America", compañíainteresada en la construcción de un canal que había de partir dela Bahía de Calidonia para alcanzar por el sur las bocas del ríoTuira, envió al Darién la famosa expedición dirigida por Selfridgey Luil. Fueron muy notables los estudios en el "Report on Geolo-gy and Natural .History of the Isthmus of Chocó, of Darién and ofPanamá" (1874) .

En 1898 comenzaron las exploraciones científicas del notablegeólogo Robert H . Hill ("The geological history of the Isthmusof Panama and portions of Costa Rica ; based upon a reconnai-ssance made for Alexander Agassiz" Cambridge, Harvard College,1898). Hill afirma que el Istmo Panameño está enlazado estructu-ralmente con América Central, dentro de la cual constituye unaentidad con personalidad geológica muy bien definida. Este explo-rador científico, que recorrió casi todo el Istmo, asignó al mismouna antigüedad geológica mucho mayor que la estimada luego porotros geólogos norteamericanos .

Con el advenimiento del período de construcción del Canal dePanamá por Estados Unidos de América, los estudios geológicos,indispensables, tuvieron una brillante floración ; muchos de ellosestán recogidos en los "Annual Report of the Isthmian CanalCommission".

En 1901, Oscar H. Herchey dió a conocer su estudio sobreThe Geology of the central portion of the Isthmus of Panama"

(University of California. Bulletin, Department of Geology.1904).

En 1906, E. Joukowsky y M. Clero analizan las rocas terciariasdel Istmo Central de Panamá ("Sur quelques affleurements nou-veaux de roches tertiares dans l'Isthme de Panama". "Mem.Soc. Phys. Hist. Nat." Genéve. 1906) .

En 1908, Ernest Howe publica algunos artículos sobre geologíapanameña ("The geology of the Isthmus ofPanama". Amer . Jour.

1 1 8

Se¡. 1908) .

Durante 1912 y 1913, Donald F . MacDonald, geólogo que tra-baja con la Isthmian Canal Commission, da a conocer los resulta-dos de sus investigaciones de campo sobre geología de la Zona delCanal y presenta un cuadro sistemático de sus formaciones geológi-cas y un estudio sobre el problema de los derrumbes ("sudes") quetanto venían entorpeciendo los trabajos de excavación en el Cortede Culebra y en Cucaracha ("Annual Report of the Isthmian CanalCommission ". Washington 1912 . "The geology of the Isthmus ofPanama ", en el "Annual Report" de 1913).

En los mismos años 1912-1913, W.H. Dall investiga diversosejemplares de conchas fósiles panameñas ("New species of fossilshelis from Panama and Costa Rica' : Smithsonian Mise. Collec .),mientras que H . Douvillé presenta, a su vez, nuevos análisis de fósi-les panameños ("Les couches a orbitdides de l'Isthme de Panama"Comp . rend. Somm. Soc. Geol . France . 191 5) y A. P. Brown yH.A. Pilsbry examinan la fauna de la formación de Gatún (Faunaof the Gatun formation . Isthmus of Panama". Procee. Acad .Nat. Se¡ . Philadelphia. 1911-1913).

Por los años de 1918 y 1919, The United States Museum, de laSmithsonian Institution de Washington, publica nuevos trabajossobre geología y paleontología de la Zona del Canal ("Contribu-tions to the Geology and Paleontology of the Canal Zone, Panama,and geologically related areas in Central America and West Indies".Washington. 1918-1919) .

J .D. Sears da a conocer en 1919 el resultado de sus investigacio-nes en los depósitos de manganeso del río Boquerón (Provincia dePanamá) ("Deposits of Manganese near Boqueron river". U.S.Geological Survey Bull .1919).

Los primeros estudios científicos acerca de sismología paname-ña fueron dados a conocer en 1920 por R .Z. Kirkpatrik ("Earth-quahes in Panamá up to Jan. 1920". Buil. Seismological Soc . ofAm. 1920).

1 1 9

Entre los años 1918 y 1926 aparecen una serie de trabajos delnotable geólogo norteamericano T .W.Vaugham, referentes a geolo-gía y paleontología de la Zona del Canal y a la estratigrafía de lacuenca superior del río Chagres ("Contributions lo the geologyand paleontology of the Canal Zone': 1919 . "The stratigraphichorizon on the beds . . . on Haut Chagres". Procee. Nat. Acad . Sc .1926).

Ciryl Crossland (inglés) presenta en 1927 sus conclusiones sobrelas formaciones coralinas de Panamá ("The expedition of theSouth Pacific of S.S. St. George. Marine ecology and coral forma-tions in the Panama region, the Galapagos and Marquesas Islands".Royal Society of Edimburgo. Translations . 1927) .

Con motivo de la construcción de la represa de Madden, en1930, como reservorio de aguas necesario para el mejor funciona-miento del Canal de Panamá, hubo necesidad de ampliar los estu-dios geológicos en la región de Alhajuela y en el alto río Chagres Ysus afluentes; trabajos de campo que fueron realizados por ingenie-ros de la U .S. Geological Survey ("A geological study of theMadden Damm projet. Alhajuela. Canal Zone" U.S. Geol. Sur .1930).

En 1937, Donald F . MacDonald publica un estudio sobre lasinvestigaciones que efectuó en las montañas cristalinas del Macizode Canajagua (Provincia de los Santos) . (Contributions to PanamaGeology". Journal of Geology . Chicago. XLV. 1937) .

e) Estudios de geólogos alemanes .

Como aportaciones de ciencia teórica y basadas en investi-gaciones de campo operadas por geólogos franceses, nortea-mericanos y alemanes, aparecen diversos trabajos de geólogosalemanes 'que contienen información sobre el Istmo de Pana-má. Dichos estudios ven la luz en el decenio anterior a la gue-rra de 1939 . Ya anteriormente, F. Toula había concluídoanálisis acerca de la fauna de la formación de Gatún ("Binejungtertiare von Gatun am Panama Kanal'. K.K. Geol. Réichsanst.

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Jahrb. Vol. 58. 1909.1911). En 1930, C . Troll publica un impor-tante trabajo en que sostiene la antigua tesis de que las CordillerasPanameñas son una prolongación estructural de los Andes Septen-trionales colombianos ("Die geologische Verkettung Süd undMittelamerika" (El concatenamiento geológico de América Cen-tral y del Sur) . "Mitteilungem der Geographischen Gesellschft":Vol. XIII. Munchen. 1930). R.K. Sender aborda en su conjuntoel problema de la geotectónica centroamericana ("Grosstektonis-che Probleme der Mittelamerikanischen Raumes". Z. f. Vulkanol.Berlín. XVII. 1936). Y poco después, Collin Ross publica unamplio estudio geográfico y geológico de la región comprendidaentre México y la Zona del Canal ("Der Balkan Américas: mit undkegel durch México zum Panamakanal". Leipzig. F.A. Brookhaus.1937).

f) Trabajos más recientes. 1937-1947.

En los últimos años ha realizado investigaciones de campoen áreas poco conocidas de Panamá el notable geólogo norte-americano R. A. Terry, autor de un interesantísimo estudiode los valles submarinos existentes en la plataforma continen-tal panameña ("Anotaciones de los valles submarinos fuera dela costa panameña'; trabajo publicado en "Geographical Re-view": Vol. XXXI. No. 3. July 1941. Traducción del Sr .Genaro Martínez Jr., publicado en la "Revista de Agriculturay Comercio", de Panamá). A.A. Olson es autor de un importantetrabajo sobre los depósitos terciarios del noroeste de América delSur y de Panamá, en que traza el cuadro general de las grandesformaciones cenozoicas panameñas "Tertiary deposits of North-western South America and Panama". "Proceedings of the EighthAmerican Scientific Congress". Volume IV. Geological Sciences .Washington. 1942). Del mismo autor (y en el mismo volumen) esel análisis sobre nuevas interpretaciones tectónicas del noroeste deAmérica del Sur y de Panamá, en que considera que el Istmo pana-meño es un residuo de un antiguo bloque continental que se exten-día por el Pacífico, y que guarda relaciones estructurales con losAndes Occidentales y Centrales de Colombia .

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Han proseguido en estos últimos tiempos las exploraciones en-caminadas a la búsqueda de yacimientos petrolíferos ; geólogos es-pecializados de la "Sinclair", "Cities Service" y otras compañíashan enviado a Panamá geólogos especializados.

En 1946 publica Angel Rubio, Profesor de Geografía de laUniversidad de Panamá, un resumen de las características de la pla-taforma continental panameña ("La Plataforma Continental Pa-nameña". "Ingeniería y Arquitectura". Panamá. Vol. 3. No. 13.Febrero 1946) . A principios de 1947 visita el Istmo el ilustregeólogo y científico W .P. Woodring, autor de varios estudios, unode ellos dedicado a tectónica general de la región del Caribe("Tectonic features of the Caribean Region". "Proceedings ThirdPan-Pacific Scientific Congress". Tokyo. 1928) .

g) Mapas geológicos . En la preparación de este resumen acercadel estado actual de los conocimientos sobre geología panameñay en la preparación de los cartogramas geológicos que le acompa-ñan, hemos utilizado los siguientes mapas :

1. "Mapa Geológico generalizado de Colombia", de VíctorOppenheim. Escala 1 :2,000.000. Anexo de la "Revista Colombia-na de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales" . Bogotá. Vol. V. No.19. Diciembre de 1943.

2 . "El Mapa Geológico de América Central", elaborado por Fe-derico K.G. Müllerried . Escala 1 :5,000 .000 . Publicado en la"Revista de Geografía", del Instituto Panamericano de Geografíae Historia. México. Tomo IV. Nos. 10, 11 y 12.1944 .

3 . "Geological Map of North America". Compiled by GeorgeW. Stosse. Scale: 1 :5.000.000. Published by The Geological So-ciety o f America . 1946. Incluye la distribución geográfica de ro-cas y formaciones de América Central.

No hemos podido ver ni consultar los siguientes mapas Geológi-cos del Istmo de Panamá, inéditos, de que informa el Mapa deStosse, citado :

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lo. Mapa Geológico de Donald F . MacDonald. Escala 1 .5.000.000.1942.

2o. Mapa Geológico de Panamá . Escala 1:700.000. Basado enun Mapa de Sapper de 1901 . Modificado por A .A. Olson. Manus-crito, inédito. 1942.

3o. Mapa Geológico Panameño. Escala 1:5.000.000. Manuscri-to, inédito. 1943. Revisado por R. A. Terry .

Todos ellos son anteriores, como puede observarse, a la prepa-ración y publicación del Mapa de Stosse .

Una breve síntesis del proceso del conocimiento actual de lageología panameña puede expresarse así :

Primeros estudios. Moritz Wagner (1861) investiga la regiónchiricana. M. Maack (1872) estudia parte del Darién, Hersey(1901) centra su atención en la región de Veraguas .

Investigaciones del Istmo Central de Panamá (Zona del Canal),la región más estudiada y mejor conocida . Trabajos más notables :Robert T. Hill (1898) . Bertrand y Zürcher (1903). Howe (1907-1915). Mac Donald (1912-1937). Vaugham (1918-1926) .

Estudios más recientes. Olson (Depósitos terciarios de Panamá) .1940 . Terry. (Valles submarinos de la Plataforma ContinentalPanameña). 1941 .

Mapas geológicos, manuscritos e inéditos de Mac Donald, Olsony Terry .

Información referente a Panamá hay en los citados trabajos deHill (1898), Sapper (1927), Troll (1930) y Schuchert (1935) .

Tomado de RUBIO, Angel : Notas sobre la geología de Panamá, ImprentaNacional, Panamá. 1949, págs. 25-33.

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