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BLOQUE QUIRÚRGICO CON 15 QUIRÓFANOS POLIVALENTES Ejercicio Final de Curso CURSO QUIRÓFANOS Y OTRAS SALAS BLANCAS HOSPITALARIAS: FUNCIONALIDADES, OPERACIÓN Y CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS FERNANDO MOYA DOMÍNGUEZ SEPTIEMBRE 2018

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BLOQUE QUIRÚRGICO CON

15 QUIRÓFANOS

POLIVALENTES Ejercicio Final de Curso

CURSO QUIRÓFANOS Y OTRAS SALAS BLANCAS HOSPITALARIAS: FUNCIONALIDADES, OPERACIÓN Y CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

FERNANDO MOYA DOMÍNGUEZ SEPTIEMBRE 2018

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ÍNDICE

1. INTRODUCCIÓN ..................................................................................................................... 2

2. CLASIFICACIÓN, ORGANIZACIÓN Y ZONIFICACIÓN ............................................................... 6

2.1. CLASIFICACIÓN .................................................................................................................. 6

2.2. ORGANIZACIÓN ................................................................................................................. 6

2.3. ZONIFICACIÓN ................................................................................................................... 6

3. CIRCULACIONES Y BARRERAS PARA LA REDUCCIÓN DE RIESGOS ....................................... 11

3.1. CIRCULACIÓN DE PERSONAL ........................................................................................... 13

3.2. CIRCULACIÓN DE PACIENTES........................................................................................... 14

3.3. CIRCULACIÓN DE MATERIAL LIMPIO ............................................................................... 14

3.4. CIRCULACIÓN DE MATERIAL SUCIO ................................................................................ 14

4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Y MATERIALES ........................................................... 15

4.1. DIVISIONES INTERIORES .................................................................................................. 15

4.2. SUELOS Y FALSOS TECHOS............................................................................................... 15

5. CLIMATIZACIÓN Y TRATAMIENTO DEL AIRE ........................................................................ 17

5.1. SISTEMAS DE ACONDICIONAMIENTO DE AIRE ................................................................ 17

5.2. NIVELES DE SOBREPRESIÓN ............................................................................................ 20

6. MANTENIMIENTO Y DESCONTAMINACIÓN ........................................................................ 24

6.1. LABORES DE MANTENIMIENTO....................................................................................... 24

6.2. LABORES DE DESCONTAMINACIÓN ................................................................................ 24

7. CONCLUSIONES Y POSIBLES DEFECTOS O MEJORAS ........................................................... 26

8. BIBLIOGRAFÍA ...................................................................................................................... 29

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1. INTRODUCCIÓN

En el presente ejercicio se procederá al análisis de un bloque quirúrgico incluyendo en su

interior un total de 15 unidades de quirófano polivalentes, clase A, ISO6.

Se trata de una reforma de un área en un edificio hospitalario existente ubicado en España. El

bloque quirúrgico se ubica en un área específica en la planta primera del edificio.

La distribución en planta de los distintos espacios sería como se muestra en las siguientes

imágenes:

Figura 1. Arquitectura general

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Figura 2. Arquitectura. Zona izquierda (ampliada)

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Figura 3. Arquitectura. Zona derecha (ampliada)

En la planta segunda del edificio, sobre parte del bloque quirúrgico, encontramos sendas

cubiertas transitables que están disponibles para la ubicación de los equipos de climatización.

En la imagen adjunta, se indican los espacios disponibles en cubierta para la instalación de

equipos en planta segunda:

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Figura 4. Planta segunda.

Se elige este bloque quirúrgico por entender que es apropiado para ser analizado en base a los

conocimientos adquiridos durante la realización del curso.

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2. CLASIFICACIÓN, ORGANIZACIÓN Y ZONIFICACIÓN

2.1. CLASIFICACIÓN El bloque quirúrgico se compone de quirófanos clase A (según UNE 100713:2005). Se trataría

de espacios con un riesgo de infección “muy alto” y con una clasificación ambiental ISO 6

conforme a lo establecido en la UNE-EN ISO 14644-1:2005 que obligaría a un valor máximo de

concentración de partículas por m3 de aire de 35.200 partículas/m3 de aire de diámetro 0,5m,

8.320 partículas/m3 de aire de diámetro 1m y 293 partículas/m3 de aire de diámetro 5m.

La clasificación de estos quirófanos implicará un mínimo de 20 recirculaciones de aire por hora

siendo recomendables 40 recirculaciones.

En cuanto a la tipología, según el tipo de cirugía a desarrollar en ellos, los quirófanos objeto de

este análisis son quirófanos “convencionales” toda vez que en su interior se desarrollan

procedimientos quirúrgicos convencionales (cirugía abierta) así como intervenciones de

urgencias.

2.2. ORGANIZACIÓN El bloque quirúrgico objeto de este estudio se encuentra próximo a la UCI, ubicada en un ala

anexa dentro de la misma planta del edificio, así como a las unidades de Urgencias (en planta

baja) y de Esterilización, cuya conexión se realiza por medio de los ascensores (48 y 49 en el

plano) por lo que se considera adecuada su ubicación en el conjunto del edificio. La no

disponibilidad de planos en formato digital del resto del edificio hace que no se incluyan en el

presente estudio.

Por otro lado se ha optado por un bloque quirúrgico con quirófanos polivalentes por lo que

todos ellos serán del tipo A, ISO 6. Si bien el coste del bloque quirúrgico con quirófanos

polivalentes es mayor que en el caso de quirófanos por especialidad, se considera la mejor

solución ya que permite realizar cualquier tipo de intervención en cualquiera de los quirófanos

reduciendo al mínimo los retrasos, cancelaciones y el riesgo de infección del ambiente

quirúrgico.

2.3. ZONIFICACIÓN En el bloque quirúrgico podemos diferenciar tres tipos de áreas en función del nivel de asepsia

requerido. De mayor nivel de asepsia a menor tendríamos:

Zona restringida (o zona blanca)

Zona semi-restringida (o zona gris)

Zona no restringida (o zona negra)

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En las siguientes imágenes se pueden distinguir, por colores, los tres tipos de zona. Se ha

marcado en color rojo la zona restringida (blanca), en color amarillo la zona semi-restringida

(gris) y en color verde la zona no-restringida (negra).

Figura 5. Zonificación. Plano General

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Figura 6. Zonificación. Plano zona izquierda.

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Figura 7. Zonificación. Plano zona derecha.

Según se extrae de los planos se ha zonificado conforme a los siguientes criterios:

Zona Restringida (Blanca):

Quirófanos

Zona Semi-restringida (Gris):

Pasillo limpio

Áreas de personal

Almacenes

Transfer

Sala de Informes

Sala de Preparación

Vestuarios

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Zona no restringida (negra):

Pasillo sucio

Pasillos previos de acceso al área de BQ

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3. CIRCULACIONES Y BARRERAS PARA LA REDUCCIÓN DE RIESGOS

Como se puede comprobar, el bloque quirúrgico objeto de este análisis está concebido con

doble pasillo (sucio y limpio). Esta opción minimiza la interferencia entre los tráficos internos

dentro del área.

El tráfico interno en el área se pude clasificar en cuatro tipos de circulación:

Circulación de personal

Circulación de pacientes

Circulación de material limpio

Circulación de material sucio

Dentro del bloque quirúrgico hemos representado la circulación de personal en color marrón

con trazo discontinuo, la de pacientes en color marrón con línea continua, la de material limpio

en azul y la de material sucio en color rojo.

En los siguientes planos se pueden comprobar las circulaciones en el interior del bloque

quirúrgico.

Figura 8. Circulaciones. Plano General

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Figura 9. Circulaciones. Plano zona izquierda

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Figura 10. Circulaciones. Plano zona derecha

3.1. CIRCULACIÓN DE PERSONAL El acceso al bloque quirúrgico por parte del personal se realizará a través de los vestuarios de

personal (masculino y femenino). El vestuario, de acceso restringido, funciona como filtro

desde el exterior hacia el interior del bloque quirúrgico funcionando siempre el modelo de

“marcha hacia adelante”.

En el vestuario el personal cambia su ropa habitual por uniforme quirúrgico, incluso calzado y

casquillo. De este modo se inicia el sistema de barrera de protección personal por vestimenta

adecuada con el fin de minimizar la contaminación. Con esta vestimenta está permitida la

circulación por la zona semi-restringida (salas grises). El acceso a salas blancas requerirá del

lavado de manos quirúrgico, así como del uso de bata, mascarilla quirúrgica y guantes

estériles.

Dentro del bloque quirúrgico existen espacios de apoyo para el personal para labores

administrativas o de asistencia a pacientes así como área de descanso.

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3.2. CIRCULACIÓN DE PACIENTES Inicialmente el paciente llega a la entrada del bloque quirúrgico proveniente de las áreas de

urgencias o de hospitalización del centro.

El acceso al bloque quirúrgico se realiza a través del transfer. En el transfer, el paciente llega en

camilla “sucia” y dentro de la sala se cambia el paciente a una camilla o tablero “limpio” para

ser llevado al interior del BQ. El transfer dispone de un sistema de esclusas de modo que la

puerta que linda con la zona gris no puede abrirse salvo que la puerta de la zona negra esté

cerrada y viceversa. De este modo se asegura la no-introducción de partículas contaminantes

garantizando el nivel de asepsia exigible en el interior del bloque quirúrgico.

Una vez dentro del bloque quirúrgico, el paciente será trasladado al área de preparación y

desde allí al quirófano correspondiente.

Una vez concluida la intervención, el paciente vuelve a ser llevado a la sala de preparación, que

cumple la doble función de preparación (pre-anestesia) y de reanimación y tratamientos post-

quirúrgicos.

A continuación el paciente es trasladado, ya fuera del BQ, a la zona de hospitalización. Una vez

más, el paso desde el interior del BQ hasta el exterior se hace a través del transfer repitiendo

el proceso, esta vez a la inversa, de cambio de camilla.

3.3. CIRCULACIÓN DE MATERIAL LIMPIO El material estéril viene desde la unidad de esterilización del hospital a través del núcleo de

ascensores (ascensores 48 y 49 en el plano) y accederá al BQ en carros homologados para el

transporte de material estéril. El almacén de material fungible y el de lencería servirán de

entrada para introducir el material limpio en el BQ.

3.4. CIRCULACIÓN DE MATERIAL SUCIO El material sucio, debidamente clasificado, saldrá de cada quirófano por el pasillo sucio al

depósito temporal de material sucio (ubicado en nuestro caso en la zona central superior de

nuestro BQ). Desde aquí se trasladará por el pasillo sucio hasta el exterior del BQ hasta el

núcleo de ascensores (48 y 49) desde donde su esterilización y/o deshecho controlado.

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4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Y MATERIALES

Los materiales empleados para la construcción de las salas blancas garantizarán la

estanqueidad de la sala que permita el grado de presurización deseado para la misma,

impidiendo la entrada de aire incontrolado y permitiendo el funcionamiento a pleno

rendimiento de la instalación de climatización.

Además los revestimientos de los cerramientos tendrán un buen comportamiento frente a la

acción de agentes químicos (empleados en el proceso de limpieza y desinfección de la sala).

Por otro lado se emplearán remates con perfil sanitario de media caña entre paredes y entre

paredes y techo o suelo. De este modo se evitará la acumulación de polvo y se facilitará la

limpieza.

4.1. DIVISIONES INTERIORES Para el diseño y construcción de las divisiones interiores se atenderá al criterio de la

modularidad que permita la fácil instalación así como el mantenimiento y la reparación así

como a la flexibilidad y seguridad de la instalación.

Se emplearán en la medida de lo posible elementos prefabricados que aseguren una calidad

constante y reduzcan el trabajo en obra.

En cuanto a la calidad, los materiales de los acabados serán lisos y no porosos, resistentes al

impacto y al desgaste. Se prestará especial atención en la fase de ejecución con el fin de

garantizar la estanqueidad de la sala así como la fácil limpieza evitando la existencia de

hendiduras, resaltes o solapamiento de materiales que pudieran facilitar el depósito de

partículas o dificulten las labores de higienización y mantenimiento de la sala.

Se emplearán, en la medida de lo posible, materiales reutilizables, total o parcialmente con el

fin de minimizar el impacto ambiental. Igualmente se dará preferencia al uso de materiales de

fácil disponibilidad en la zona y de los que exista garantía de continuidad en su elaboración con

el fin de evitar en el futuro problemas de reposición.

En cuanto al comportamiento ante el fuego se atenderá a lo establecido en el Código Técnico

de la Edificación, correspondiendo a una clasificación B-s1, d0 para los revestimientos de

paredes y techos; CFL-s1 para pavimentos; EI90 para techos y paredes (por tener una altura de

evacuación inferior a 15m) y EI2 45-C5 para puertas.

Los materiales a emplear presentarán máxima durabilidad y resistencia ante abrasión y

productos químicos.

4.2. SUELOS Y FALSOS TECHOS Al igual que en las divisiones interiores se emplearán elementos prefabricados, garantizando

una calidad constante y reduciendo el trabajo en obra.

Respecto a la calidad de los acabados, serán lisos, continuos (sin juntas), no porosos, así como

resistentes al impacto y al desgaste.

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La ejecución en obra garantizará la estanqueidad de las juntas que garanticen el grado de

presurización deseado. Se evitará la existencia de hendiduras, resaltes y solapamientos de

material, evitando la acumulación de partículas y favoreciendo a la higienización y el

mantenimiento de la sala.

Los acabados serán herméticos y quedarán sellados convenientemente para evitar la

contaminación procedente del espacio situado encima. No se permitirá el registro ni la

accesibilidad a este espacio desde dentro de la sala de operaciones.

En el diseño y ejecución del techo se tendrá especial atención en la integración de todos los

elementos alujados en él como luminarias, instalaciones de climatización, lámparas de

quirófano y equipamiento.

Se adoptarán medidas para que en caso de que la humedad de la sala estuviese por debajo del

40%, se evite la electricidad estática en el suelo.

En el apartado anterior se expusieron las características en cuanto a comportamiento ante el

fuego de los materiales.

Es igualmente extrapolable a suelos y techos lo comentado en el apartado de divisiones

interiores en cuanto a durabilidad y resistencia de los materiales.

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5. CLIMATIZACIÓN Y TRATAMIENTO DEL AIRE

La ventilación, climatización y control de presión diferencial en las salas limpias son aspectos

fundamentales para el correcto funcionamiento y garantizar la asepsia de las salas.

5.1. SISTEMAS DE ACONDICIONAMIENTO DE AIRE Según se establece en la norma UNE 100713, de septiembre de 2005, en los quirófanos

(clasificados como locales de clase I) se necesita que el 100% del caudal sea de aire exterior,

temperatura en la sala entre 22 y 26˚C con humedad relativa entre el 45 y el 55% y una presión

sonora máxima de 40dB(A).

La instalación de climatización de los quirófanos se realizará por medio de climatizadores

(UTAs). Serán los encargados de mantener las condiciones de temperatura, humedad y presión

diferencial en la sala, además de proporcionar las renovaciones de aire necesarias.

A continuación se adjunta un esquema de las UTAs empleadas:

Figura 11. Esquema climatizador tipo higiénico

Se pueden apreciar en el esquema las distintas secciones de la UTA: tomas de aire,

recuperador de placas, baterías de frío y calor, humectador (exterior al climatizador),

ventiladores de impulsión y de retorno, silenciadores y secciones de filtrado.

Cabe destacar en este caso los tres niveles de filtrado contemplados. En primer lugar filtros F6

y G4 en la entrada de aire del climatizador. Por otro lado, a la salida del climatizador, antes de

conectar al conducto de impulsión, colocamos un filtro tipo F9. Por último, junto con los

difusores de aire de la sala se colocarán filtros HEPA H14. Se situarán sondas de presión

diferencial (PSCD y SPDA en el esquema) para controlar la pérdida de presión por

ensuciamiento de los filtros, en cuyo caso se enviaría una alarma al sistema de gestión

centralizado del edificio para proceder a la limpieza o sustitución de los filtros.

Por otro lado, en las siguientes imágenes se puede comprobar la situación de los

climatizadores en la planta 2 del edificio (sobre la planta del bloque quirúrgico):

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Figura 12. Planta 2 General. Ubicación de climatizadores

Figura 13. Detalle Ubicación climatizadores

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Figura 14. Detalle Ubicación climatizadores

La ubicación de los climatizadores entendemos que es adecuada dada la proximidad a los

quirófanos, reduciendo costes así como pérdidas de carga innecesarias. También se favorece la

toma de aire “no contaminado” del exterior por estar ubicados en una cubierta y lejos de

posibles fuentes de contaminación como chimeneas de calderas, grupos electrógenos, cocinas,

etc.

A continuación se adjuntan planos con la red de conductos del bloque quirúrgico:

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Figura 15. Planta 1. Climatización. Red de Conductos

Se ha previsto que la distribución de aire se realice con régimen turbulento (como corresponde

a la clasificación ISO 6 de los mismos). Para ello se prevé la colocación de difusores

rotacionales en el interior del quirófano.

Figura 16. Equivalencias UNE 100713 e ISO 14644

5.2. NIVELES DE SOBREPRESIÓN El control de la presión diferencial en las salas blancas juega un factor determinante ya que

asegura el sentido de la circulación del aire entre dos espacios anexos evitando la entrada de

elementos contaminantes en un espacio que tiene que ser limpio (si dicho espacio está

sobrepresionado respecto al espacio anexo) o la salida de contaminantes hacia las

dependencias exteriores (si provocamos una depresión en la sala).

En nuestro ejemplo, los quirófanos han de estar sobrepresionados respecto a los

antequirófanos y al pasillo sucio. El control de las presiones se realiza por medio de una serie

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de sondas en los distintos espacios a controlar que darán información en tiempo real de la

presión relativa de la sala. En función de los datos obtenidos de dichas sondas se dará la orden

a los climatizadores para aumentar o disminuir el caudal de sus ventiladores (de impulsión y

retorno) provocando la variación de presión en la sala.

Podemos distinguir dentro del bloque quirúrgico hasta tres tipos de sobrepresiones:

- Sobrepresión máxima: Es la que le correspondería a los quirófanos y aseguraría que

no entren partículas en el mismo procedentes de los espacios anexos.

- Sobrepresión intermedia: Sería la que correspondería a las zonas de antequirófanos,

pasillo limpio y zona de preparación y recuperación. Asegura que no entren partículas

desde espacios más sucios (sobrepresionados respecto a estos espacios) pero sin

poner en riesgo la asepsia de las salas blancas (en depresión respecto a los

quirófanos).

- Sobrepresión mínima: Correspondería a la zona de pasillo sucio. Están

sobrepresionadas respecto al exterior del bloque quirúrgico, impidiendo la entrada de

partículas pero en depresión respecto a la zona de sobrepresión intermedia por lo que

se asegura que no circulen partículas hacia la zona de mayor asepsia.

En los siguientes planos se pueden controlar los distintos niveles de sobrepresión y el sentido

de circulación del aire en el momento de apertura de puertas, que serán controladas y por el

menor tiempo posible. En color rojo se representan los espacios con sobrepresión máxima, en

amarillo los de sobrepresión intermedia y en color rojo los espacios con sobrepresión mínima:

Figura 17. Sobrepresiones. Planta general

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Figura 18. Sobrepresiones. Zona izquierda

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Figura 19. Sobrepresiones. Zona derecha

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6. MANTENIMIENTO Y DESCONTAMINACIÓN

6.1. LABORES DE MANTENIMIENTO El mantenimiento del bloque quirúrgico es fundamental para el correcto funcionamiento

del mismo y para garantizar el nivel de asepsia necesario.

Podemos clasificar las labores de mantenimiento en tres grandes grupos:

- Mantenimiento programado: Corresponde a las actuaciones sistemáticas necesarias

para mantener las instalaciones y su equipamiento en condiciones óptimas tanto a

nivel funcional como a nivel operativo. Se establece un protocolo que incluya lista de

acciones, check-list de comprobaciones, instrucciones de seguridad, verificaciones,

listado de responsables de las actuaciones a llevar y la frecuencia de la realización de

las acciones descritas, elaborándose un plan de mantenimiento preventivo. Para

aquellas revisiones e inspecciones de carácter normativo existirá un plan de

mantenimiento normativo con el registro de las acciones a realizar por los organismos

competentes.

- Mantenimiento correctivo: Incorpora las intervenciones originadas por la detección

de fallos o anomalías, por la interrupción del suministro, por funcionamiento fuera de

los parámetros establecidos, por condiciones que puedan originar daños o que

amenacen la integridad física y la seguridad del personal y de los usuarios de las

dependencias. El desarrollo de estas intervenciones, ya sean urgentes u ordinarias,

quedará registrado con el fin de minimizar tanto la futura aparición de incidentes

como su nivel de gravedad.

- Mantenimiento Conductivo: Corresponde al desarrollo diario de operaciones de

puesta en marcha, paradas, control, comprobaciones, verificaciones y ajustes con el fin

de proporcionar en todo momento las prestaciones de servicios sin interruciones ni

incidencias.

6.2. LABORES DE DESCONTAMINACIÓN La descontaminación, acción conjunta de la limpieza y la desinfección, se aplicarán tanto a las

propias salas como al sistema de climatización.

La limpieza y desinfección de las salas blancas se realizará siempre atendiendo a los siguientes

criterios:

- Se realizará siempre en el sentido desde lo limpio a lo sucio

- Se realizará siempre desde arriba hacia abajo

- Se realizará siempre desde dentro hacia afuera.

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Por otro lado, el orden para realizar las labores será el siguiente:

1. Techos. Limpiando de un lado a otro, en líneas, nunca en círculos.

2. Paredes. Limpiando desde arriba hacia abajo solapando líneas.

3. Suelos. Limpiando de un lado a otro.

Los productos desinfectantes empleados deberán dejarse actuar durante el tiempo

recomendado según la ficha técnica de los productos.

La limpieza de los sistemas de climatización debe abarcar todos y cada uno de los

componentes del sistema incluyendo conductos, equipos de tratamiento de aire, difusión y

accesorios del sistema. La norma UNE 100012 establece los objetivos y tareas a realizar

durante las operaciones de limpieza de sistemas y equipos de climatización.

La desinfección de los sistemas de climatización se realizará mediante el empleo de biocidas

homologados. Se tendrá especial atención a su peligrosidad para las personas así como a la

inocuidad para el medio ambiente. Se aplicarán en ausencia de personas mediante

pulverización, nebulización, arrastre por corriente de aire o por fumigación.

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7. CONCLUSIONES Y POSIBLES DEFECTOS O MEJORAS

Del análisis del bloque quirúrgico concluimos que el diseño es acertado. No encontramos

defectos significativos que pudieran ser críticos.

Como comentarios de posibles mejoras incluiría los siguientes:

Ubicación de cuadros eléctricos

Los cuadros eléctricos están ubicados agrupados en el pasillo sucio en el interior de armarios

(con llave) pero con apertura directa al pasillo sucio.

Figura 20. Ubicación cuadros eléctricos Quirófanos 1 a 6

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Si bien el pasillo sucio no es una zona de máxima asepsia, consideramos que sería más

acertado haber habilitado una sala de modo que si hubiera que realizar labores de

mantenimiento o reparación en alguno de los cuadros no se invada el pasillo sucio.

Sistema de transferencia de material en almacenes

En el almacén de material fungible así como en el de lencería, que sirven de acceso al bloque

quirúrgico para el material limpio, hay doble puerta, una en zona sucia y otra en zona limpia.

Considero que sería conveniente la existencia de un sistema de transferencia de material

“SAS” para la introducción del material limpio, minimizando la posibilidad de contaminación

hacia la zona gris.

Figura 21. Propuesta de implantación de SAS

Mayor separación entre climatizadores

Considero que sería recomendable que hubiera mayor separación entre las UTAs para evitar

que pudiera haber efecto bypass entre los distintos climatizadores. Entiendo que la

distribución es obligada debido a las limitaciones arquitectónicas pero considero que sería un

aspecto a mejorar.

SAS SAS

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Difusión de aire en régimen laminar

La clasificación ISO de los quirófanos (ISO6) no exige la difusión de aire en el interior de los

quirófanos mediante régimen laminar por lo que el diseño es correcto. Por tanto, entendemos

la utilización de régimen turbulento por el sobrecoste que implicaría el laminar pero

entendemos que merece ser mencionado como una posible mejora dado que el régimen

laminar favorece el barrido desde arriba hacia debajo de las partículas mejorando el nivel de

asepsia en la sala.

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8. BIBLIOGRAFÍA

Curso “Quirófanos y otras salas blancas hospitalarias: funcionalidades, operación y

características técnicas”. Hospitecnia.

UNE-EN ISO 14644-1:2016. “Salas limpias y locales anexos controlados. Parte 1:

Clasificación de la limpieza del aire mediante la concentración de partículas”. (ISO

14644-1:2015).

UNE 100713:2005 “Instalaciones de acondicionamiento de aire en hospitales”.

CTE-DB-SI. Código Técnico de la Edificación. Seguridad en caso de Incendio.

UNE 100012:2005 “Higienización de Sistemas de Climatización”.