baudel wanderley (2010) a sociologia rural na américa latina
TRANSCRIPT
REVISTA ALASRU !"#$% &'()% no. *Análisis Latinoamericano del Medio Rural
3
REVISTA ALASRU !"#$% &'()% no. *Análisis Latinoamericano del Medio Rural
Dirección
Beatriz G. De la Tejera HernándezMaestría en Desarrollo Rural Regional de la Universidad Autónoma Chapingo, México
César Adrián Ramírez Miranda Dirección de Centros Regionales, Universidad Autónoma Chapingo, México.
Comité Editorial
César Adrián Ramírez Miranda Dirección de Centros Regionales, Universidad Autónoma Chapingo, México.
Susana AparicioCONICET-Universidad de Buenos Aires, Argentina
Fernando GuerreroEscuela de Sociologia de la Pontificia Universidad Católica del Ecuador
Henrique De BarrosInstituto de Pesquisas SociaisFundacao Joaquim Nabuco, Brasil
Dra. Leonilde MedeirosUniversidad Federal Rural de Rio de Janeiro,Brasil
ALASRUAnálisis Latinoamericano del Medio Rural
"%)h.
Castillejos.
CONTENIDO
Hacia el $+++ %,%-."disputa”. Beatriz De la Tejera,Susana Aparicio, Fernando Guerrero, Ángel Santos y César Adrián Ramírez Miranda
7
compromisso com a sociedade. Maria de Nazareth Baudel Wanderley17
Manuel Belo Moreira45
BoomJosé Graziano Da Silva, Sergio Gómez E.
y Rodrigo Castañeda S.
75
Luisa Paré95
Norma Giarracca y Miguel Teubal113
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras y Jennifer Twyman
135
Silvia Cloquell
177
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
209
Elba Soto235
7
PRESENTACIÓN
Hacia el VIII Congreso de ALASRU, “Acercamiento a los proyectos en disputa”
Beatriz De la Tejera,Susana Aparicio, Fernando Guerrero, Ángel Santos y César Adrián Ramírez Mirandaz
%,%-."$+++ %,%-."
la sociedad.
//+
espacio latinoamericano.
en los recursos naturales,
empresa.
%,%-."
9
%,%-.", se intitula “La
junto. En nuestro caso, el campo es parte de la historia de los países latinoamericanos.
social entre la alianza de la propiedad de la tierra con el capital o la alianza de la
Baudel,
A . Este artículo esta centrado en el análisis de
en “La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común” analiza
11
. urbanizacióncommuting
como sitio de descanso. El consumo alimentario ha quedado desconectado del en
continuumlas relaciones de poder.
%,%-."
tina, pero tratando un tema que compete a toda América Latina como la economía
13
“Property rights and women’s accumulation of assets over the life cycle: Patrimonial violence in Ecuador
Ecuador.
.
15
winka
transdisciplinar.
su
continente.
%,%-."el $+++
Latinoamérica.
17
A sociologia rural na américa latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade. Maria de Nazareth Baudel Wanderley!
I. O LEGADO DA HISTÓRIA.
$+++ %,%-."
da %,%-."
Guerras de Canudos.
Socióloga. Professora Aposentada da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação de Sociologia. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
18
/$+++
típicas do capitalismo atrasado que aqui se implantou.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
19
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
20
II. QUESTÕES DA SOCIOLOGIA, QUESTÕES DA SOCIEDADE NO TEMPO PRESENTE.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
21
social.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
22
como um elemento residual, destinado a desaparecer, ora com potencial para assu
América Latina.
2.1. A moderna questão fundiária.
concretizasse.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
23
Atrasada, mas capitalista.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
24
/+$
.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
25
01
Confissão do Latifúndio. plantei plantei a queimada. plantei a morte matada. matei calada, , a terra esperada. tendo tudo em lei, eu plantei o nada”.
2.2. O progresso técnico: industrialização da agricultura x a gestão dos seres vivos.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
26
planta ou do animal.
limites temporais do conhecimento.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
27
2.3. O campesinato das sociedades contemporâneas: uma outra agricultura.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
28
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
29
produzir a terra lhe é contestada. (p. /$+
pacientemente... (p. /$+
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
30
%,%-."
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
31
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
32
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
33
tualmente disputadas e decididas.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
34
2.4. A “questão rural”: a urbanização do campo x desenvolvimento rural sustentável.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
35
dades as reconhecem, nos planos jurídico, social e político.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
36
patrimonial dos recursos naturais e culturais do mundo rural.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
37
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
38
da área propriamente rural.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
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III – O FUTURO EM CONSTRUÇÃO: UTOPIAS CAMPONESAS.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
40
sociais”.
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
41
BIBLIOGRAFIA CITADA
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
42
A Sociologia Rural na América Latina: produção de conhecimento e compromisso com a sociedade
43
r.
Maria de Nazareth Baudel Wanderley
44
POEMAS E CANÇÕES
Minha ciranda. Lia de Itamaracá.
45
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de criseManuel Belo Moreira!
INTRODUÇÃO
20% em 4 anos!
mainstream
Manuel Belo Moreira
46
e
http://www.britac.ac.uk/events/archive/forum-economy.cfm
http://www.nytimes.com/2009/09/06/magazine/06Economic-t.html?pagewanted=4&_r=3.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
47
nhadores e perdedores.
, muito dependentes de recursos
A GÉNESE DA GLOBALIZAÇÃO A génese do processo de globalização deve ser procurada ao nível do ideológico3.
"e ideas of econo-mists and political philosophers, both when they are right and when they are wrong, are more powerful than is commonly understood. Indeed the world is ruled by little else. Practical men, who believe themselves to be quite exempt from any intellectual influence, are usually the slaves of some defunct economist.” Uma linha de racio
Manuel Belo Moreira
48
New York Herald Tribune
intelectual .
escala durante o período da New Deal
salazarista ou a dos países tutelados pelos #"%
putas internas
Hayek cuja visão da liberdade é sugestivamente caracterizada por Brad DeLong num post intitulado
Friedrich Hayek’s “Shut Up and Be Grateful You Are Alive!” onde refere que no livro de Friedrich Hayek (1976), Law, Legislation and Liberty: The Mirage of Social Justice vol. II (Chicago, Il.: Uni-versity of Chicago Press: 0226320839), p. 93 “ where his idea of “freedom” seems to be freedom to (a) transact at the market’s current prices, and (b) shut up and be grateful”. In http://delong.typepad.com/sdj/2010/08/hoisted-from-the-archive-friedrich-hayeks-shut-up-and-be-grateful-you-are-alive-argument.html.
« la Société du Mont-Pèlerin a perdu sa raison d’être en devenant l ’instrument d’un libéralisme manichéen, qui voue un culte à la liberté d’entreprendre plutôt qu’à la liberté individuelle et dénie toute e#cacité à la régulation étati-que. »
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
49
".2#"%
.think tanks para os
media, onde os opinion makers
.
supply-side economics, consultor de Ronald Rea
http://capitalgainsandgames.com/blog/bruce-bartlett/1655/politicization-think-tanks.
Manuel Belo Moreira
50
think tanks
como o , Banco Mundial e ()3#, onde os #"%
a academia e para os think tanks9
liquidate labor, liquidate stocks, liquidate farmers, liquidate real estate… it will purge the rottenness out of the system. High costs of living and high living will come down. People will work harder, live a more moral life. Values will be adjusted, and enterprising people will pick up from less competent people”
think tanks
Wall Street JournalTimes e Newsweek bear a striking resemblance to Genesis, the Epistle to the Ro-
mans, and Saint Augustine’s City of God
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
51
mainstream, que pu
ciente para lhes limitar o alcance11
“Needed: a new economic paradigm.
Free market theory, mathematical models and hostility to go-vernment regulation still reign in most economics departments at colleges and universities … "e belief that people make rational decisions and the market automatically responds to them still prevails … Graduate students who stray too far from the dominant theory and methods seriously reduce their chances of getting an academic job
dida pela (+1 basic needs
The Market for Lemons"e American Economic Review
"e Review of Economics Studies e "e Journal of Political Economyreferees
referee que se o autor estava correcto então a economia seria muito diferente! Quarterly Journal of Economics
Manuel Belo Moreira
52
e retomar o businesses-as-usualteridade
A lógica e dinâmica da globalização
estreitos .
dos Economistas Americanos GET AMERICA BACK TO WORK . In
On the international front, even leaving financial crises aside, it seems increasingly clear that the benefits of financial globalization are hard to find. Financial globalization has not generated increased investment or higher growth in emerging markets. Countries that have grown most rapidly have been those that rely less on capital inflows. Financial globalization has not led to better smoothing of consumption or reduced volatility. If you want to make an evidence-based case for financial globalization today, you are forced to resort to fairly indirect, speculative, and, in our view, ultimately unpersuasive, arguments”.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
53
just-in-time, do outsourcing e do o$shoring
comercial e o financeiro.
o capitalismo industrial se adaptou internamente
Manuel Belo Moreira
54
lismo financeiro, a ponto de muitos autores caracterizarem o período mais recente como aquele em que domina a financiarização da economia .
IMPLICAÇÕES DA GLOBALIZAÇÃO
4.1 A financiarização da economia
#"%
media
.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
55
contrapartidas, fiscais ou outras.
et al
e
Corporate rotten eggs
Manuel Belo Moreira
56
, o
19.
intitulado “"e Quiet Coup capturou o governo 040
#"%
mais poderosos.
rating
Economic Counsellor and Director no FMI.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
57
tirania financeira
partes do mundo
4.2 Mudanças na geografia produtiva e suas implicações para o desenvolvimento rural
processos que as determinam.
.
Manuel Belo Moreira
58
technological treadmill
ao produzir alimentos como a carne sintética.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
59
.
terlocutores .
Manuel Belo Moreira
60
5%11 .
4.3 Resultados distintos para situações diferentes
#"% e na #"
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
61
dos outros recursos, desde os locais onde citadinos de rendimentos médios ou altos
Manuel Belo Moreira
62
e concorrenciais, sejam elas resultado de causas naturais ou estruturais.
quadro, resta aos Estados, é por em prática medidas de apoio como as que os pa
.
#"
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
63
anteriormente descrito.
4.4 Quem ganha e perde no processo?
o ser .
Manuel Belo Moreira
64
a produtos padronizados.
minam as escolhas dos produtos que aparecem nas prateleiras dos supermercados
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
65
.
pelas suas compras seriam outros?
technological treadmill
Manuel Belo Moreira
66
produzir, produtos e alimentos tradicionais.
FACTORES DE INSUSTENTABILIDADE
low cost.
mínima de * dias.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
67
ultrapassar determinados limiares.
muito pequenos.
ao sector.
.
Manuel Belo Moreira
68
ciais.
.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
69
(0)
(0),
NOTAS CONCLUSIVAS
soas
%0+da (0)
et al
Manuel Belo Moreira
70
.
outsourcing.
In the last four years, self-employment earnings relative to earnings of traditional workers have reached historical lows. In %&&', the average self-employment worked earned only one-half of what wage-and-salary employees captured ((!),*'! versus (+!,',))”
#"%
subprimefinanceira actual.
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
71
ca inerentemente potenciadora do desperdício, juntamente com o crescimento dos
BIBLIOGRAFIA
Countries”. In Global Policy
States Against Markets
mo?”, In Novos Estudos
How Markets Fail. "e logic of Economic Calamities
Manuel Belo Moreira
72
Trabalho, Economia e Tecnologia. Novas Perspectivas para a Sociedade Global.
"e Rise of the Network Society"e Development of\American Agriculture: A Historical Analy-
sisNew York
Times"e At-
lanticm
o
m.Os Evangelistas do Mercado: Os Intelectuais Britânicos e o Neolibe-
ralismoState Autonomy or Class Dominance?: Case Studies on Policy
Making in America. O Debate-Tabu: Moeda, Europa, Pobreza
ramar.
Seoul. Goetz,
in Rural RealitiesFrom Farming to Biotechnology: A
"eory of Agro-Industrial Development
"e Nation.
l."e Atlantic
Journal of
Globalização e desenvolvimento rural no contexto de crise
73
Policy Analysis and Management, rement
vsCapital & Class
La Mondialisation HeureuseStabilizing an Unstable Economy
Rural Sociology,
Supercapitalism. "e Transformation of Business, Democracy, and Everyday Life
"is Time is Di$erent. Eight Centuries of Financial Folly
point?” In l.
"e Journal of Economic Perspectives,
m.Globalização e Desemprego. Diagnóstico e Alternativas
Frefall. America, Free Markets, and the Sinking of the World Eco-nomy.
Les Délocalisations InternationalesA Face Rural do Desenvolvimento
Global Policy
75
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones1
José Graziano Da Silva%, Sergio Gómez E.+ y Rodrigo Castañeda S.
RESUMEN
Palabras clave
I. HIPÓTESIS INICIAL
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural, de
Regional de la FAO para América Latina y el Caribe en noviembre de 2009. Para los lectores que se interesen en profundizar en el tema, el libro se encuentra disponible en: <http://www.rlc.fao.org/es/prioridades/desarrollo/boom/lanza.htm>. Incluye ocho estudios de caso que corresponden a Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Guatemala, México, Nicaragua y Perú. FAO, Representante Regional para América y el Caribe. FAO, Consultor.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
76
* que una parte importante
de este modelo de desarrollo.
)+3%El Hombre y la Tierra en América Latina. Síntesis de de los informes CIDA
sobre tenencia de la tierra en Argentina, Brasil, Colombia, Chile, Ecuador, Guatemala, Perú.
Dependencia y desarrollo en América Latina, SiEconomic development of Latin America
Boletín económico de América Latina)#'%,
“La CEPAL y la teoría de la industrialización”. Revista de la CEPAL. Edición especial “CEPAL cincuenta años”, Santiago, 1998.
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
77
)#'%,.
II. CONDICIONANTES DEL EMPLEO RURAL
temporales, en detrimento de los permanentes
: Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural, José Graziano Da Silva, FAO para
América Latina y el Caribe, noviembre de 2009.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
78
ab
c
d
e
III. PRINCIPALES CONCLUSIONES boom
1. El boom agrícola
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
79
ésta se encuentra (i iidos productos, (iii
“pool
comodity
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
80
boom
boom
World Bank Research Observer
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
81
que es necesario considerar en el análisis.boom
2. La pobreza rural
su persistencia se mantienen altas. De acuerdo con la )#'%,
cuarios.
a) Grupos de países
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural, de los editores José
FAO para América Latina y el Caribe, noviembre de 2009.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
82
donde se realiza el consumo.
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
83
boom
Mitch
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
84
b) Factores vinculados a la superación de la pobreza rural9
I) Transferencias
Transferencias simples.
Transferencias condicionadas
plimiento de determinados requerimientos nutricionales.Programas de Seguridad Social
Brasil. Véase Política de reemplazo de importaciones agrícolas.
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
85
II) Remesas
llados, particularmente en Estados Unidos. La importancia que las remesas inter
junto. De acuerdo con la )#'%,,
'+4'+4.
el 4+3
III) Mercado de trabajo
A. Solimano y C. Allendes (2008). Migraciones internacionales, remesas y el desarrollo económico: la experiencia latinoamericana. Serie de la CEPAL, No. 59 Macroeconomía del desarrollo. CEPAL, Santiago de Chile.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
86
del campesinado como resultado del desarrollo del capitalismo en el campo han
IV) Papel de la agricultura en la reducción de la pobreza rural
World Development Report
Véase The World Bank. World Development Report 2008. Agriculture for Development. The World Bank, Washington DC, 2008.
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
87
IV. AGENDA DE POLÍTICAS PÚBLICAS
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
88
1. Agenda de apoyo a políticas públicas exitosas
a. Apoyo a los programas de transferencias de ingresos
en la materia
b. Programas para la pequeña agricultura
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
89
rural.
agricultura urbana
c. Mejoría en las condiciones laborales
Para mayores detalles, véase el documento de trabajo de la FAO: José Graziano Da Silva. Políticas de reemplazo de importaciones agrícolas. Enero 2009.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
90
sindical.
2. Agenda de temas que requieren más investigación
a) Una nueva unidad de análisis que dé cuenta de las diferencias regionales al interior de los países
b) Profundizar el concepto genérico de “hogares rurales pobres”
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
91
c) Profundizar el concepto genérico de “actividades rurales no agrícolas”
#.!%
residenciales rurales (#!%.. Hasta ahora, los estudios han demostrado que la
Empleo e ingresos rurales no agrícolas en América Latina. )#'%,. San
Véase C. Campanhola y José Graziano da Silva (editores). O Novo Rural Brasileiro-Novas Rurali-dades e Urbanização. Brasilia: EMBRAPA, 2004. volúmenes 1 al 7. ISBN: 85-7383-242-8. www.eco.unicamp.br/publicaciones.
José Graziano Da Silva, Sergio Gómez E. y Rodrigo Castañeda S.
92
#!%..
d) El funcionamiento del mercado de trabajo rural
Boom agrícola y persistencia de la pobreza rural en América Latina. Algunas reflexiones.
93
En los territorios deprimidos se presenta la mejor oportunidad para reducir la
rurales,
//+
las políticas sociales aplicadas por los Estados.
BIBLIOGRAFÍABalsadi,
Política de Reemplazo de Importaciones Agrícolas.
El hombre y la tierra en América Latina. Síntesis de los informes CIDA sobre tenencia de la tierra en Argentina, Brasil, Colombia, Chile, Ecuador, Guatemala, PerúChile.
)#'%, , Executive Summary. Panorama of Nutrition and Food Security in Latin America and the Caribbean %&&,.
O Novo Rural Brasileiro-Novas Ruralidades e Urbanizaçãocuaria (
Dependencia y desarrollo en América Latina.
Panorama Social 2007.
Economic development of Latin America.
Políticas de reemplazo de importaciones agrícola. Do
Boom agrícola y persistencia de la pobreza ruralde la
World Bank Research Observer.
Boletín Económico de América Latina,
Migraciones internacionales, remesas y el desarrollo econó-mico: la experiencia latinoamericana. )#'%,nomía del desarrollo. )#'%,
Latinoamericano para el Desarrollo Rural Empleo e Ingresos Rurales No Agrícolas en América Latina. Serie Semina
)#'%,La CEPAL y la teoría de la industrialización”. 1998. Revista de la
CEPAL. Edición especial “CEPAL cincuenta años”, Santiago de Chile.
95
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en comúnLuisa Paré!
Para percibir la ciudad tal como es y resolver sus problemas, es necesario
expandir el pensamiento y la acción fuera de los estrictos límites urbanos.
(V.Bettini)
INTRODUCCIÓN
Además el asiento del poder en la ciudad definía a la polis
"!%0
Luisa Paré
96
)#3.--%
manera contínua
Para entender los cambios estructurales que han caracterizado a los procesos que determinan la urbanización global del territorio algunos han recurrido, en Eu-ropa inicialmente, al concepto de rururbanización o de commuting (es decir el
lo que corresponde al fenómeno europeo y norteamericano donde las periferias o suburbios de las ciudades se han vuelto lugares para la vivienda, principalmente de sectores medios de la población, los famosos suburbios.
exurbia,
(Barski 2005).
banlieues et al
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
97
Luisa Paré
98
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
99
(!"
(!"
Luisa Paré
100
LA GESTIÓN DEL AGUA Y LA INTERFASE CAMPO-CIUDAD
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
101
Luisa Paré
102
Con las reformas a las Leyes de Agua en la década de los noventas se han instaurado políticas que plantean la necesidad del manejo de cuencas para lo cual se han diseñado programas y asignado recursos. En este marco y en el marco de los mecanismos de desarrollo limpio propuestos por organismos internacionales se han implementado Programas como los de Pago por servicios ambientales para abastecer en agua a las ciudades. Estos programas se han desarrollado sea en la perspectiva de “mercados” es decir de relación directa entre usuarios del agua a través de los organismos operadores, públicos o privados, o a través de subsidios.
El gobierno de la Ciudad de México por ejemplo, al igual que algunas ciudades de México y otras de América latina, tiene dentro de su Eje estratégico relativo a los Suelos de conservación de sus áreas rurales un programa de Pago por los bienes y servicios ambientales que brindan las tierras y ecosistemas del Suelo de Conservación. Así mismo una de las estrategias dentro de este eje contempla el Fortalecimiento de los sistemas productivos tradicionales y agroecológicos para la conservación de los recursos naturales y genéticos.
Si bien estos programas de compensación por servicios ambientales represen-tan una tímida aproximación a la necesidad de evitar el cambio de uso del suelo en áreas de vocación forestal, dista de representar un enfoque que impulse el desarro-
que, en muchos casos, tenga un impacto más contundente; basta con mencionar la falta de ordenamientos ecológicos y alineación de todas las políticas públicas hacia el objetivo de manejo sustentable de una cuenca, falta de participación para una planeación en torno a ordenamientos ecológicos locales y de cuenca o de su
-servación de bosques, costos de transacción elevados para supervisión. También estos programas han sido incluidos por corrientes altermundistas como parte de la estrategia de las empresas privatizadoras del agua para crear condiciones que per-mitan apropiarse de los territorios rurales, en particular en las regiones indígenas (Ribeiro, S ).
Otro aspecto observable en las asimetrías entre el territorio urbano y el rural al no entenderse sus interdependencias es la contaminación por el vertimiento de aguas residuales de las tierras y manantiales de las comunidades localizadas “hacia abajo” de las urbes.
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
103
La alimentación de las ciudades del mundo a partir de una producción agrícola producida a grandes distancias no es sustentable desde el punto de vista energético, del transporte y la emisión de gases de efecto invernadero, argumento fuerte en estos tiempos para defender y aumentar las funciones productivas del entorno rural de las ciudades.
GOBERNANZA Y AGENDAS ALTERNAS
sociales.
Luisa Paré
104
EL “ASOCIANISMO” INTERMUNICIPAL
campo, al no coincidir los límites municipales con los de la cuenca que es la unidad
toriales.
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
105
política.*
Algunas de estas asociaciones surgen por iniciativa de municipios rurales po-
conjunta problemas como la construcción de rellenos sanitarios para la gestión de recursos sólidos. En otros casos como el de varios municipios ubicados alrededor del importante centro económico de León en Guanajuato o la región metropolitana
* Este último es el caso del Accordo per la Città Metropolitana de Bologna, que agrupa a 48 Municipa-lidades y en cuya estructura política están representados todas los gobiernos acordantesEn el caso de México la fórmula de asociación municipal se encuentra estipulada dentro de las bases jurídicas mexicanas en el artículo 115 Constitucional; Numeral III, inciso i), párrafo tercero: “Los mu-
prestación de servicios públicos o el mejor ejercicio de las funciones que les correspondan. En este caso y tratándose de la asociación de municipios de dos o más estados, deberán contar con la aprobación de las legislaturas de los estados respectivos”.
Luisa Paré
106
de Tampico (interestatal) de lo que se trata es impulsar la zona conurbada como una ciudad- región capaz de atraer inversiones económicas y de posicionarse nacional e internacionalmente.
LAS ASOCIACIONES INTERMUNICIPALES: ¿HACIA DONDE?
partes del mundo.
La Bioregión urbana y la recalificación ambiental, paisajística y urbana
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
107
Protección patrimonial
.. la importancia de Montevideo Rural va más allá de su relevancia en la produc-ción y la ocupación de los trabajadores rurales y su familia. Constituye un espacio verde enclavado en el área metropolitana, jugando un papel vital desde el punto de vista ambiental y recreativo, al tiempo que alberga una población con estilos de vida y valores culturales propios.
Ruralidad como la simbiosis estructural de campo y ciudad
La territorialidad
La seguridad alimentaria
en las áreas rurales.
Luisa Paré
108
La integración regional y el manejo sustentable de patrimonio natural
diante la
cuidado. L
Respecto y fomento del patrimonio cultural e identidad regional
Coresponsabilidad, participación democrática y ajustes en los mecanismos institucionales
REFLEXIONES FINALES
nales o de comisiones intermunicipales.
fragmentación versus consolidación metropolitana (Tiebout, 1956, Bourne, 1999), tema que rebasa los objetivos de este artículo.
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
109
(!"
mercancías”.
Luisa Paré
110
0%'"1( $
),()
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
'53.
res” Scripta Novade Barcelona. Vol. +/
ACDI.
La relación campo-ciudad: elementos para agendas en común
111
DES
lucía.
l
Luisa Paré
112
113
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
Norma Giarracca! Miguel Teubal%
EL MODELO EXTRACTIVO
//
acumulación por desposesión contrapuesto a lo que tradicionalmente constituía el proceso de acu
dad de Buenos Aires.)(!+)#1
Aires.
Norma Giarracca y Miguel Teubal
114
acu-mulación originaria acumulación por desposesión
(0) (el denominado acuerdo 1.+'-
Un aspecto importante de esta acumulación por desposesión está relacionado con lo que denominamos en este artículo el modelo extractivo,
por la minería a cielo abierto
agronegocio.
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
115
lo cual
extractivo
tecnologías de punta
"10
Extractivo
Diccionario Kapelusz de la Lengua Española.
Norma Giarracca y Miguel Teubal
116
La minería a cielo abierto
se aplica el método de lixiviación
"10
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
117
agronegocio
dido a escala mundial.
persistencia de determinados recursos naturales.
circundantes.
ni alimentos.
uso para la comunidad.
deseconomías externas, no consideradas por sus promotores.
Norma Giarracca y Miguel Teubal
118
LAS “RENTAS” (SOBREGANANCIAS) EN LA EXPLOTACIÓN DE LOS RECURSOS NATURALES
rentas diferenciales a escala mundial que
la actualidad una tendencia alcista en los precios internacionales de los commodities.
deseconomías externas
las extractivaslas enormes rentas como la multiplicidad de costos o deseconomías externas
ACTIVIDADES EXTRACTIVAS VS LA PRODUCCIÓN DE ALIMENTOS
producción de alimentosextractivas
agricultura de alimentos minería a cielo abierto agronegocio
agricultura de alimentos, la competencia se da, principalmente, por el recurso tierra.
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
119
agricultura de alimentos
territoriales.
modelo sojero que ha tenido
soberanía alimentaria. El otro caso de estudio que
EL AGRONEGOCIO EN ARGENTINA
Norma Giarracca y Miguel Teubal
120
de otros commodities
commodities
agronegocios en el país. Se trata de un sistema que
commodities orientados
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
121
commodities en los
EFECTOS DEL MODELO
de commodities
boom
//
Norma Giarracca y Miguel Teubal
122
cra el modelo sojero.
*
agricultura sin agricultores
veinteañales
"4% e )(!+)#1 Página !%,
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
123
. //.
soja.
soja erosiona los suelos, especialmente en aquellas situaciones donde no es parte de
Norma Giarracca y Miguel Teubal
124
boom
..
modelo a)
b)
LA MINERÍA A CIELO ABIERTO
Monthly Review, ,
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
125
)#'%,
capitales canadienses.
conocida como tajo abierto u open pit
LA AGRICULTURA DE ALIMENTOS Y LA MINERÍA A CIELO ABIERTO: DOS LÓGICAS
Norma Giarracca y Miguel Teubal
126
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
127
.
LOS ALIMENTOS ARRINCONADOS
!(% !#%
Norma Giarracca y Miguel Teubal
128
a cielo abiertopor donde pasa el mineraloducto
Corpowatch Report
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
129
metales pesados, que con el tiempo pueden separarse de los residuos, se diseminan
personas.
agronegocio
CONFLICTOS Y DISPUTA POR LOS TERRITORIOS
Norma Giarracca y Miguel Teubal
130
que se quiera no puede cerrarse.
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
131
ALGUNAS REFLEXIONES FINALES
modelo extractivo.
Norma Giarracca y Miguel Teubal
132
Vía Campesina.
BIBLIOGRAFÍA Armas, gérmenes y acero. Breve historia de la humanidad en los
últimos trece mil años.
Sociedad, de la "4%.
Campesinato e agronegócio na América Latina: a questao agrária actual. ),%)-(,
Minería trasnacional, narrativas del desarrollo y resistencias socia-les
"e Agricultural Systems of the World. An Evolutionary Approach.
"e Socialist Register
Disputas por los territorios y recursos naturales: el modelo extractivo
133
Minería trasnacional, narrativas del desarrollo y resis-tencias sociales
La ecología y la economía. Fondo de Cultura
"e Costs of Economic Growth. Historia agraria de Europa occidental /500-1850/
135
Property Rights And Women’s Accumulation Of Assets Over !e Life Cycle: Patrimonial Violence In Ecuador
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras, and Jennifer Twyman!
th
INTRODUCTION
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
136
'%6(
to her prejudice.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
137
WOMEN’S PROPERTY RIGHTS IN ECUADOR
neutral.
sociedad conjugal
* Ecua
ó
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
138
capitulaciones,
else.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
139
mejoras
porción conjugal
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
140
CONTEXT OF THE STUDY
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
141
as cantonesmunicipalities.
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
142
THE ACCUMULATION OF ASSETS WHILE SINGLE
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
143
Gestión
Gestión
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
144
3$3
a computer.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
145
THE ACCUMULATION OF ASSETS DURING MARRIAGE AND CONSENSUAL UNIONS
El Comercio
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
146
padrino
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
147
Legal Knowledge and Practices
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
148
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
149
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
150
El Comercio
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
151
on his side.
A Home of One’s Own
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
152
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
153
0+3"$+
chulquero
El Comercio,
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
154
"e Acquisition of Other Assets
and computers.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
155
home.
THE DIVISION OF ASSETS DURING SEPARATION AND DIVORCE
El Comercio
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
156
GestiónCódigo de la Niñez y Adolescencia.
una demanda por la custodia,” El Comercio
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
157
child support.
desgraciados
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
158
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
159
El Comercio, April
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
160
WIDOWHOOD AND THE DIVISION OF COMMUNITY PROPERTY
+!#), reported in -++-#
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
161
inter vivos inheritance is quite common in Ecuador
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
162
pressured to sell this home or to put it up as collateral to finance the international
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
163
inter vivos
malcriados
"-
-#!%0+
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
164
inter vivosinter vivos inheritance
dent upon them.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
165
pension (montepio
porci n conjugal,
INHERITANCE AMONG CHILDREN
mejoras
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
166
inter vivos
ment than either donations or fictitious sales.
inter vivos trans
-.+"-
"-
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
167
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
168
inter vivos
CONCLUDING THOUGHTS
+!#)
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
169
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
170
inter vivos inheritances, so that a
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
171
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Sistema Integrado de Indicadores Sociales de Ecuador
Ley orgánica sobre el derecho de las mujeres a una vida libre de violencia.
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
173
Map
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
174
Tables
Ecuador
-++-#
Total Male FemaleEcuador 9
-++-#
Men Rural Men Men Ecuador
9.9
cha+!#) -++-#
Property Rights and Women’s Accumulation of Assets Over the Life Cycle: Patrimonial Violence in Ecuador
175
Total RuralEcuador
Total MenEcuador
+!#) -++-#
Ecuador Coast Sierra Amazon
+!#) -++-#
Carmen Diana Deere, Jacqueline Contreras and Jennifer Twyman
176
Ecuador Coast SierraTotal Rural Total Total
Blender
ComputerInternet access 1.1Cell phone*
+!#) -++-#
177
Familias rurales en contextos adversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de mercado en la región
Pampeana ArgentinaSilvia Cloquell
Universidad Nacional de Rosario
RESUMEN
empresas.
INTRODUCCIÓN
Silvia Cloquell
178
EL NUEVO ESCENARIO PARA LA AGRICULTURA
el aumento del precio internacional de los alimentos.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
179
llaman la financierización
+!3#)
Silvia Cloquell
180
Tanto las industrias que producen los insumos, como las aceiteras que procesan
traders
%53
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
181
CAMBIOS EMPÍRICOS. DIÁLOGOS CON LA TEORÍAAcerca de la forma social de producción familiar en la agricultura
Silvia Cloquell
182
en un
construcciones políticas de resistencia.
en la actualidad.
sine qua non
impone ritmos en su desarrollo que demandan tareas de distinta índole. La mano
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
183
para actuar ante la demanda.
capital financiero en el territorio.
escaso capital, con reducida superficie con o sin titulo de propiedad, ocupantes de
Silvia Cloquell
184
*
se plantea para aquellos propietarios productores o arrendatarios que manejan la
de la soja.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
185
LA OCUPACIÓN DEL TERRITORIO PRODUCTIVO PAMPEANO
stocks
Dentro del complejo de soja, tanto las industrias que producen insumos como
traders
Las modificaciones en las condiciones del escenario conducen a la incorpora
pool
Silvia Cloquell
186
VALORIZACIÓN DE LA TIERRA Y CONTRATOS AGRARIOS
en el corto plazo.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
187
ab
NUEVOS ACTORES. MUCHA TIERRA, GRANDES NEGOCIOS
Silvia Cloquell
188
escala.
misma.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
189
!%-3%7
La Republica
Silvia Cloquell
190
-.%.
soramientos.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
191
que realizan.-.%.
et al.
et al.
Silvia Cloquell
192
pool
mismos productores a quienes les alquilan los campos.
societarias jurídicas de -.%. -.,
tizar su continuidad.
para el modelo.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
193
tos.
EL GRAN CAPITAL
contradicciones que impone la propiedad de la tierra en manos de
Silvia Cloquell
194
adecuándose a los tiempos de la naturaleza.
Tecnologías de gestión
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
195
7777
la organización laboral.
Silvia Cloquell
196
LAS FAMILIAS RURALES
et a
deras (Cloquell et al
et al
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
197
sociales que irrumpen redefiniendo el espacio rural.
77
77la puja por la tierra.
Silvia Cloquell
198
nomía capitalista.
definían.
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
199
pra de capital fijo, casi desaparecieron junto con todas las políticas oficiales para la
da cuenta de las características de los
Silvia Cloquell
200
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
201
El sistema
su continuidad para todos.
Silvia Cloquell
202
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
coordinadores Alianza Editorial
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
203
Homo Sapiens. Rosario.
meo. Rosario
Silvia Cloquell
204
Buenos Aires.
Editorial Capital Intelectual Buenos Aires
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
205
Alianza Editorial. Buenos Aires
Silvia Cloquell
206
ANEXO
Cuadro ASuperficie
ArrendadaHa Ha
Sin escalaCon escala
Cuadro B
maquinarias
la composiSD
Tractor, Tractor, Total
Sin escala 9
Con escala
Familias rurales en contextos diversos. Rupturas y continuidades en el escenario social de la economía de merca-do en la región Pampeana Argentina
207
Cuadro C
Asalariado
Total
Grafico !. Pequeños rentistas Estrato de & a %&& ha
Factibilidad de volver a la tierra arrendada de mantenerse el
escenario político-económico actual
3
4
1 5
1 4
6 5
0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0
N s /N c
Sze ría muy fa c tible v olv e r a tra ba ja r latie rra a rre nda da
Se ría fa c tible v olv e r a tra ba ja r la tie rraa rre nda da
Se ría poc o fa c tible v olv e r a tra ba ja r latie rra a rre nda da
Se ría na da fa c tible v olv e r a tra ba ja r latie rra a rre nda da
Silvia Cloquell
208
Grafico %. Pequeños rentistas Estrato de & a %&& ha
Evaluación de la calidad de vida actual respecto a cuando estaba
en actividad
2
4 4
1 8
9
2 8
0 10 20 30 40 50
N s /N c
M e jor
Igua l
P e or
Sie mpre a lquilé e l c a mpo
209
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
Ernel González Mastrapa! y Antonio Suset Pérez%
RESUMEN
desarrollo. Palabras claves:
INTRODUCCIÓN
"!#-)(
uh.cu
um
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
210
)+#0
'+4
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
211
EL PROBLEMA DE LA TIERRA ANTES DEL TRIUNFO REVOLUCIONARIO
no en la industria azucarera.
//
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
212
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
213
EL PROCESO DE REFORMA AGRARIA
de eliminar la dependencia del imperialismo norteamericano, cuestiones que resul
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
214
83%
*
)+#0
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
215
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
216
(González, et al
cional.
##"" ".--
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
217
IMPACTO DE LAS TRANSFORMACIONES EN LOS AÑOS NOVENTA DEL PASADO SIGLO
)%0#
precedentes.
et al
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
218
, que no
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
219
)'% .
"4')
)'%campesino, pero difieren en los derechos de propiedad.
"4')
)'% "4')
et al
maquinarias, insumos e implementos.
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
220
et al.
Cuadro !. El modelo agrario cubano bajo los marcos de la reestructuración económica. Fuente: Figueroa (!,,*).
Sector "4')Sector )'%Tipo estatalGranjas militares
Total
"4')
Documentos sobre la creación y funcionamiento de las “Unidades Básicas de Producción Cooperativa”
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
221
acciones.
LA PERSPECTIVA DEL DESARROLLO LOCAL EN CUBA
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
222
en el $
.
en el municipio comienza el espacio local, el espacio de lo cotidiano, de las relacio
'))
'))
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
223
nacionales.
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
224
pecuario.
, se reconoce que las Administra
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
225
dades.
namiento del Estado.
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
226
('))
nores dimensiones.
tor
del '))
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
227
EL MUNICIPIO COMO ESPACIO ESTRATÉGICO PARA LA SOSTENIBILIDAD DEL DESARROLLO
sociocultural particular de cada territorio.
tender a la
los desplazamientos.
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
228
siones
de los territorios.
municipales.
de empleo.
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
229
lar los salarios a los resultados del mismo.
naturales
creando los mecanismos para ello.
LOS NUEVOS ROLES DEL MUNICIPIO
"4'), la
"4')
parceleros.
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
230
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
231
sistema de Bienestar Social, entre otros.
CONCLUSIONES
BILLIOGRAFÍA CONSULTADA
Ernel González Mastrapa y Antonio Suset Pérez
232
Gestión estratégica de la sostenibilidad en el ámbito local: la agenda 21 local.
+--!CIEM
“La agricultura cubana en el ‘Período Especial en Tiempo de Paz’
)#'%,
Territorialización de las desigualdades y desarrollo local. Refle-xiones a partir de la reforma económica cubananario Internacional “(!5
“Apuntes sobre el concepto de desarrollo y su dimensión territorial”. En
“Política agraria en Cuba. Eco-nomía campesina y cultura del trabajo Campesino”.
"4')
En
Desarrollo rural, descentralización y articulación de actores. La experiencia del desarrollo agrario municipal en Cuba.
233
En
“Estrategias municipales para el desarrollo”. Desarrollo Local
“Neoliberalismo y localismo, ¿una asociación posible de desmentir?. En
En
)##-1#0
De la extensión rural al desarrollo sustentable”. En Con las metas claras. Ediciones +!1%
“La agricultura cubana: ¿Un modelo para el próximo siglo?”//+ Editorial
235
Las voces de la Tierra: el discurso mapuche por la autodeterminación indígena en América
Elba Soto1
%,%-."
"!#-)(
continente.
nidades mapuche2
+#,, "!+)%0'"!+)%0'
mapu che:
Elba Soto
236
dialogar las lógicas de los campesinos e “indígenas” de ese país con la lógica del Estado, de los grupos de poder y de la sociedad chilena en general sino, antes que
-periencias, esa reiterada constatación de que existía una negación de algunos y un intento de homogeneización permanente lo que me inquietó y me llevó a realizar investigación académica; porque mi inquietud y mi rechazo era hacia esa idea de tener que repetir siempre lo mismo en los llamados esfuerzos por el “desarrollo rural” y el “desarrollo indígena”, en el Chile de inicio de los años noventa del siglo pasado –tentativas llamadas de desarrollo y disfrazadas como “participati-vas”–, procesos sociales que eran generados fuera de los lugares donde se actuaba y que, por lo tanto, no tenían ningún efecto de sentido en las poblaciones con las que se estaba trabajando y que al no tener sentido no generaban interés en esas poblaciones, transformándose en una reiteración de fracasos en los procesos so-ciales orientados al “desarrollo económico de las comunidades”, impulsados por el Estado y Organizaciones no Gubernamentales (ONG); organismos exógenos a las
programas de desarrollo” en Chile.Fue esa experiencia lo que me llevó a la investigación académica, con la idea
de buscar confrontar y complementar los distintos saberes –indígenas y winka o no-indígena–, tratando de encontrar algunas respuestas, relacionando la experien-
sociales mapuche desde hace casi 20 años y me nutro de la experiencia en terreno, -
can sus procesos en busca de cambio social. En mis estudios e investigación he ido incorporando disciplinas como Sociología, Antropología, Educación y Lingüística buscando una mirada transdisciplinar, con el objetivo –y por eso agradezco la po-sibilidad de realizar esta conferencia– de aportar en la comprensión de temas que nos tocan y a los que como académicos podemos ofrecer nuevas interpretaciones sustentadas en nuestra investigación, que permitan contribuir con nuevas miradas a resolver problemas concretos, y contribuir a la búsqueda de soluciones, a través de nuestras investigaciones y de la docencia. En otras palabras, sostengo que la universidad no puede estar desligada de lo que es la realidad, creo que una de las funciones de los espacios académicos es traducir el conocimiento ahí elaborado en posibilidades de encontrar soluciones a los problemas que hoy experimenta el mundo, en sus procesos de globalización y diferenciación, así como la polarización de fuerzas concomitante a estas tendencias que se confrontan.
Las voces de la Tierra: el discurso mapuche por la autodeterminación indígena en América
237
Para empezar voy a enunciar de manera somera lo que entiendo por intercultu-
que como dice Edgar Morín, el mundo como un todo atraviesa por una mega-crisis, crisis que tiene muchas denominaciones y que también afecta a la academia y a los marcos conceptuales que conocemos y a los paradigmas que por mucho tiempo sustentaron las certezas de la antigua academia. Hoy, sabemos, algunos modelos
para cada uno de nosotros. Entonces, ¿qué seria la interculturalidad? En Chile, lle-vamos años hablando de eso y todavía creo que existen muchas dudas y polémica
Para mí, hablar de interculturalidad es hablar de relación. Idealmente una relación dialógica o una interlocución entre grupos o personas, etc., entre quienes se quieren colocar en contacto, más que eso, en relación con un “otro”, “un diferente”.
Creo que en esta discusión ese concepto es básico, pues se trata de una re-winka o no mapuche, para tratar de pautar algunas
cuestiones en relación a la forma en que los “indígenas” –en su “otredad”– se
de los “indígenas” es hacer un contrapunto entre sus procesos discursivos y los de los winkaChile, que investigo durante casi quince años, es necesario preguntarnos ¿cuál es
no-indígenas que los tocan, en una sociedad como la chilena –que caracterizo como homogeneizadora–, dentro de una sociedad hegemónica donde siempre hay un po-der que se impone? Donde, hablando de los procesos de colonización de América, hay colonizadores y colonizados –cuyas paráfrasis podrían ser conquistadores y sometidos, dominadores y dominados– forma de comprensión que, como dice Eni Orlandi, se instauró en las sociedades latinoamericanas y permanece hasta hoy, de tal modo que aunque digamos que ante el Estado “blancos” e “indios” son iguales, referidos a sus deberes y derechos, en la práctica no lo son. ¿Por qué? En términos simples podría decir, porque unos –los que llegaron a América y sus descendien-tes– han tenido la posibilidad de ser visibles y de realizarse de la forma en que ellos
los conquistadores europeos– han sido y continúan siendo negados como sujetos histórico-discursivos.
Elba Soto
238
Pero para entrar en esa cuestión también tenemos que comprender que eso no es algo que ocurra porque hay unos que son malos y otros que son víctimas, o porque existan malas y buenas intenciones. Como analista de discurso, mi punto de partida
-dad de ser sujetos que nos sujeta a una interpretación de la realidad y no otra. Es
personas o sujetos mantenemos en los espacios discursivos que nos tocan implica situarnos en un lugar y no otro, nos posiciona como sujetos discursivos o sujetos ideológicos y eso es una cuestión inevitable, es una cuestión que nos constituye como sujetos. Dígase a propósito, como investigadores no estamos exentos de esa
-puche y que como tal orienta su investigación a contribuir en la búsqueda de solu-ciones y a superar los nudos que imposibilitan la interlocución entre los llamados indígenas y las sociedades nacionales en América Latina.
Siguiendo esa línea de pensamiento, para comprender la situación de los “in-dígenas” en la América de hoy, primero deberíamos comenzar por cuestionar la “historia” de América, es decir, aceptar que existen distintas versiones de la historia de cómo se gestaron las repúblicas de este continente y aceptarlas. En el caso de Chile debemos comenzar por re-conocer la historia de ese país y cómo se gestó esa nación, Chile, donde ahora hay chilenos e “indígenas”, que algunos entienden como pueblos indígenas o naciones indígenas y otros ven simplemente como in-dividuos indígenas, indígenas ahí presentes. Una nación que quiere convivir con ellos y que, sin embargo, todavía no sabe cómo hacerlo. ¿Por qué nos ocurre eso?, o mejor dicho, ¿cuál es la causa de esa consecuencia? Consecuencia, cierto, de que a América llegaran pueblos conquistadores a conquistar, a colonizar, a someter y “traer la civilización” a estos pueblos llamados bárbaros. Esa sería lo que muchos llaman la “excusa” del genocidio que ha ocurrido en estos territorios y de todo el deterioro posterior de las culturas originarias, o de la pérdida de esas culturas, de la destrucción de las naciones “indígenas” y pueblos “indígenas” que había en estas tierras.
llegada de los españoles nos trajo la civilización; no obstante las historias “indíge-
sintética– que la destrucción de sus culturas es producto de grupos de invasores groseros, perversos y ambiciosos que vinieron a través de las armas a terminar
Las voces de la Tierra: el discurso mapuche por la autodeterminación indígena en América
239
con todas las naciones que aquí existían y que con su lógica de dominación –que
en la práctica, todo lo que poseían; todo lo que a los ojos de los invasores era visto como riqueza material. En otras palabras, existe más de una versión de la historia, aseveración que en América latina aún no es políticamente correcta, por lo cual
dijimos, de no ser las únicas versiones de la historia de América, desde la llegada de los colonizadores europeos. Si partimos de ahí, no podemos entonces decir que los chilenos son los malos y que los indígenas sin importar de cual de ellos se trate, son los buenos. Al respecto, podemos decir que en América han existido y todavía existen lógicas diferentes entre las sociedades sometidas y las dominadoras y –aún
--
Esa rápida sinopsis nos permite recordar que las sociedades americanas somos el producto del encuentro de sociedades distintas con lógicas diferenciadas, que después de algunos siglos –de contacto e “integración” o “integración forzada”, como dicen los mapuche que reivindican sus derechos–, aún se encuentran en me-dio de situaciones no resueltas que a grandes rasgos podemos caracterizar como
¿por qué? Para entenderlo debemos comenzar recordando que existen procesos históricos que sustentan el presente y que, por tanto, para comprender los hechos de hoy debemos mirar hacia la historia, o mejor dicho, hacia las distintas versiones de
afectan a la América actual.Si recordamos rápidamente la historia de contacto en Chile, según cuentan los
mapuche más antiguos, antes de la llegada de los españoles, dicho pueblo fue ase-diado por el espíritu conquistador de los incas. En las comunidades aún se narran historias de lucha y resistencia referidas a ese periodo y se cantan canciones que aluden a esa época. Luego llegaron los invasores europeos y vino todo ese periodo difícil al que la historia de Chile llama conquista, colonización e independencia. En ese periodo ocurrió una cuestión relevante, fundamental en las reivindicaciones de los mapuche de Chile en el tiempo presente, el hecho es que para los españoles fue tan difícil la conquista de estos “indios”, que ante la imposibilidad tuvieron que parlamentar con ellos y en las actas de los distintos parlamentos –desde Quilín en
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1641 con los españoles hasta Trapihue en 1825 con los chilenos– se reconoce al
españoles no consiguieron dominar, ni vencer a la nación mapuche y la relación entre españoles y mapuche fue bastante difícil, sin embargo, una relación entre naciones, donde los mapuche –a pesar de la pérdida de parte de su territorio– man-tuvieron su autonomía. Una época en que hubo batallas y muertos, pero también hubo parlamentos.
La lucha por la independencia de Chile fue un momento demoledor para los mapuche, porque para el mapuche la palabra empeñada es algo muy importante, la palabra es sagrada y en ese periodo hubo algunos lonko o “jefes sectoriales” de los mapuche que por el hecho de haber parlamentado con los españoles lucharon a su lado, pues estaban comprometidos con ellos. Sin embargo, al mismo tiempo los independentistas convencieron a otros lonko, “jefes” de otros sectores mapuche,
la historia del pueblo mapuche. Posterior a la creación de las repúblicas de Chile y Argentina vendrá otra división que con el tiempo separará a la nación mapuche
-tendidos como una sola nación, separados por la frontera de las nuevas repúblicas, una nueva realidad. Es importante destacar que en Chile, en la década de 1860 se
Inicialmente la nueva República de Chile en sus ideas libertarias, como sustenta Jorge Pinto, en principio pretendió incluir a los mapuche, apoyándose en la idea del pueblo mapuche valiente, ese pueblo que con todas las desventajas que tuvo fren-te al imperio español sobrevivió como nación, un pueblo aguerrido y persistente. Siendo así, los independentistas primero se inspiran en esa valentía, en esa deter-minación en la defensa de su propia nación, para luego, cuando se constituye la nación chilena entrar en la lógica de la república: una república, una ley, un tipo de ciudadanos, una lengua y un territorio, que sería de todos los chilenos. Sustentado en esa visión, entre otras cosas, se pasa de la idea de inclusión de los mapuche a la
-canía”, que según los mapuche y de acuerdo a muchos registros antropológicos e históricos de los propios chilenos, se hizo a través de la matanza, del genocidio, de la violencia extrema y del robo, y que en 1881 transforma efectivamente a los mapuche en chilenos, después de perdida la guerra no con los españoles sino con los chilenos. Cuando el historiador mapuche Pablo Mariman habla de ese proceso,
-ra, debido a la “ocupación” de los chilenos. Guerra de exterminio que no acabó
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físicamente con los mapuche, pero que sin embargo los mantuvo hasta hoy en el espacio de la negación y la exclusión. Según Pinto, “el indio ausente de la historia, estigmatizado como un bárbaro que se opone al progreso y excluido de la nación, fue también fruto de la historia que cultivaron nuestros historiadores”.
Historia de un conflicto
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trar los sentidos del discurso de los su concomitantemente interpreto los discursos de los winka
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“Sonhos e lutas dos mapuche do Chile”winka
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el castellano, pero no nos dejaron, entonces ahí es donde me siento molesto,
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sentidos del discurso de los mapuche es que lo que atenta contra los mapuche es la
winka.
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Ese es uno de los puntos más polémicos cuando se discuten las relaciones mawinka
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mapuche.winka
cias en las interpretaciones de la realidad de la sociedad mapuche, de las distintas
winka. Con certeza, en la actualidad, cuando la presencia de
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mecanismos para relacionarnos entre “distintos”, en términos de alteridad. Es decir,
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modernas hace que los chilenos más que oír el discurso de los mapuche traten de
mapuche.
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BIBLIOGRAFÍA
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