auditoria_operacional
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoa
UnisulVirtual
2011
Auditoria Operacional
Disciplina na modalidade a distncia
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Crditos
Universidade do Sul de Santa Catarina Campus UnisulVirtual Educao Superior a Distncia
Reitor UnisulAilton Nazareno Soares
Vice-ReitorSebastio Salsio Heerdt
Chefe de Gabinete daReitoriaWillian Mximo
Pr-Reitora AcadmicaMiriam de Ftima Bora Rosa
Pr-Reitor de AdministraoFabian Martins de Castro
Pr-Reitor de EnsinoMauri Luiz Heerdt
Campus Universitrio deTubaroDiretora
Milene Pacheco Kindermann
Campus Universitrio daGrande FlorianpolisDiretor
Hrcules Nunes de Arajo
Campus UniversitrioUnisulVirtualDiretora
Jucimara Roesler
Equipe UnisulVirtual
Diretora AdjuntaPatrcia Alberton
Secretaria E xecutiva e Cerimoni alJackson Schuelter Wiggers (Coord.)Marcelo Fraiberg MachadoTenille Catarina
Assessoria d e AssuntosInternacionaisMurilo Matos Mendona
Assessoria d e Relao com PoderPblico e Foras ArmadasAdenir Siqueira VianaWalter Flix Cardoso Junior
Assessoria DAD - Disci plinas aDistnciaPatrcia da Silva Meneghel (Coord.)Carlos Alberto AreiasCludia Berh V. da Silva
Conceio Aparecida KindermannLuiz Fernando MeneghelRenata Souza de A. Subtil
Assessoria d e Inovao eQualidade de EADDenia Falco de Bittencourt (Coord)Andrea Ouriques BalbinotCarmen Maria Cipriani PandiniIris de Sousa Barros
Assessoria d e TecnologiaOsmar de Oliveira Braz Jnior (Coord.)Felipe Jacson de FreitasJeerson Amorin OliveiraPhelipe Luiz Winter da SilvaPriscila da SilvaRodrigo Battistotti PimpoTamara Bruna Ferreira da Silva
Coordenao Cursos
Coordenadores de UNADiva Marlia FlemmingMarciel Evangelista CatneoRoberto Iunskovski
Assistente e Au xiliar deCoordenaoMaria de Ftima Martins (Assistente)Fabiana Lange PatricioTnia Regina Goularte WaltemannAna Denise Goularte de Souza
Coordenadores GraduaoAdriano Srgio da CunhaAlosio Jos RodriguesAna Lusa MlbertAna Paula R. PachecoArthur Beck NetoBernardino Jos da SilvaCatia Melissa S. RodriguesCharles CesconettoDiva Marlia FlemmingFabiano CerettaJos Carlos da Silva JuniorHorcio Dutra MelloItamar Pedro BevilaquaJairo Aonso HenkesJanana Baeta NevesJardel Mendes Vieira
Joel Irineu LohnJorge Alexandre N. CardosoJos Carlos N. OliveiraJos Gabriel da SilvaJos Humberto D. ToledoJoseane Borges de MirandaLuciana ManroiLuiz G. Buchmann FigueiredoMarciel Evangelista CatneoMaria Cristina S. VeitMaria da Graa PoyerMauro Faccioni FilhoMoacir FogaaNlio HerzmannOnei Tadeu DutraPatrcia FontanellaRogrio Santos da CostaRosa Beatriz M. Pinheiro
Tatiana Lee MarquesValnei Carlos DenardinRoberto IunskovskiRose Clr BecheRodrigo Nunes LunardelliSergio Sell
Coordenadores Ps-GraduaoAloisio RodriguesBernardino Jos da SilvaCarmen Maria Cipriani PandiniDaniela Ernani Monteiro WillGiovani de PaulaKarla Leonora NunesLeticia Cristina BarbosaLuiz Otvio Botelho LentoRogrio Santos da CostaRoberto Iunskovski
Thiago Coelho SoaresVera Regina N. Schuhmacher
Gerncia AdministraoAcadmicaAngelita Maral Flores (Gerente)Fernanda Farias
Secretaria de En sino a Dist nciaSamara Josten Flores (Secretria de Ensino)Giane dos Passos (Secretria Acadmica)Adenir Soares JniorAlessandro Alves da SilvaAndra Luci MandiraCristina Mara SchauertDjeime Sammer BortolottiDouglas SilveiraEvilym Melo LivramentoFabiano Silva Michels
Fabricio Botelho EspndolaFelipe Wronski HenriqueGisele Terezinha Cardoso FerreiraIndyanara RamosJanaina ConceioJorge Luiz Vilhar MalaquiasJuliana Broering Martins
Luana Borges da SilvaLuana Tarsila HellmannLuza Koing ZumblickMaria Jos RossettiMarilene de Ftima CapeletoPatricia A. Pereira de Carvalho
Paulo Lisboa CordeiroPaulo Mauricio Silveira BubaloRosngela Mara SiegelSimone Torres de OliveiraVanessa Pereira Santos MetzkerVanilda Liordina Heerdt
Gesto DocumentalLamuni Souza (Coord.)Clair Maria CardosoDaniel Lucas de MedeirosEduardo RodriguesGuilherme Henrique KoerichJosiane LealMarlia Locks Fernandes
Gerncia Administrativa eFinanceira
Renato Andr Luz (Gerente)Ana Luise WehrleAnderson Zandr PrudncioDaniel Contessa LisboaNaiara Jeremias da RochaRaael Bourdot BackThais Helena BonettiValmir Vencio Incio
Gerncia de Ensino, Pesquisae ExtensoMoacir Heerdt (Gerente)Aracelli Araldi
Elaborao de Projeto eReconhecimento de CursoDiane Dal MagoVanderlei Brasil
Francielle Arruda RampelotteExtensoMaria Cristina Veit (Coord.)
PesquisaDaniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)Mauro Faccioni Filho(Coord. Nuvem)
Ps-GraduaoAnelise Leal Vieira Cubas (Coord.)
BibliotecaSalete Ceclia e Souza (Coord.)Paula Sanhudo da SilvaRenan Felipe Cascaes
Gesto Docente e DiscenteEnzo de Oliveira Moreira (Coord.)
Capacitao e Assessoria aoDocenteSimone Zigunovas (Capacitao)Alessandra de Oliveira (Assessoria)Adriana SilveiraAlexandre Wagner da RochaElaine Cristiane SurianJuliana Cardoso EsmeraldinoMaria Lina Moratelli PradoFabiana Pereira
Tutoria e SuporteClaudia Noemi Nascimento (Lder)Anderson da Silveira (Lder)Ednia Araujo Alberto (Lder)Maria Eugnia F. Celeghin (Lder)Andreza Talles CascaisDaniela Cassol Peres
Dbora Cristina SilveiraFrancine Cardoso da SilvaJoice de Castro PeresKarla F. Wisniewski DesengriniMaria Aparecida TeixeiraMayara de Oliveira BastosPatrcia de Souza AmorimSchenon Souza Preto
Gerncia de Desenhoe Desenvolvimento deMateriais DidticosMrcia Loch (Gerente)
Desenho Educacional
Cristina Klipp de Oliveira(Coord. Grad./DAD)Silvana Souza da Cruz (Coord. Ps/Ext.)Aline Cassol DagaAna Cludia TaCarmelita SchulzeCarolina Hoeller da Silva BoeingElosa Machado SeemannFlavia Lumi MatuzawaGislaine MartinsIsabel Zoldan da Veiga RamboJaqueline de Souza TartariJoo Marcos de Souza AlvesLeandro Roman BambergLetcia Laurindo de BonfmLygia PereiraLis Air FogolariLuiz Henrique Milani QueriquelliMarina Melhado Gomes da Silva
Marina Cabeda Egger MoellwaldMelina de La Barrera AyresMichele Antunes CorraNgila HinckelPmella Rocha Flores da SilvaRaael Arajo SaldanhaRoberta de Ftima MartinsRoseli Aparecida Rocha MoterleSabrina BleicherSabrina Paula Soares ScarantoViviane Bastos
Acessibili dadeVanessa de Andrade Manoel (Coord.)Letcia Regiane Da Silva TobalMariella Gloria Rodrigues
Avaliao da aprendi zagemGeovania Japiassu Martins (Coord.)Gabriella Arajo Souza EstevesJaqueline Cardozo PollaThayanny Aparecida B.da Conceio
Gerncia de LogsticaJeerson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Logsitca de MateriaisCarlos Eduardo D. da Silva (Coord.)Abraao do Nascimento GermanoBruna MacielFernando Sardo da SilvaFylippy Margino dos SantosGuilherme LentzMarlon Eliseu PereiraPablo Varela da SilveiraRubens AmorimYslann David Melo Cordeiro
Avaliaes Pre senciaisGraciele M. Lindenmayr (Coord.)Ana Paula de AndradeAngelica Cristina GolloCristilaine MedeirosDaiana Cristina BortolottiDelano Pinheiro GomesEdson Martins Rosa JuniorFernando SteimbachFernando Oliveira SantosLisdeise Nunes FelipeMarcelo RamosMarcio VenturaOsni Jose Seidler JuniorThais Bortolotti
Gerncia de MarketingFabiano Ceretta (Gerente)
Relacionamento com o MercadoEliza Bianchini Dallanhol Locks
Relacionamento com PolosPresenciaisAlex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeerson PandoloKarine Augusta ZanoniMarcia Luz de Oliveira
Assuntos Ju rdicosBruno Lucion Roso
Marketin g Estratgi coRaael Bavaresco Bongiolo
Portal e ComunicaoCatia Melissa Silveira RodriguesAndreia DrewesLuiz Felipe Buchmann FigueiredoMarcelo BarcelosRaael Pessi
Gerncia de ProduoArthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)Francini Ferreira Dias
Design VisualPedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)Adriana Ferreira dos SantosAlex Sandro XavierAlice Demaria SilvaAnne Cristyne PereiraCristiano Neri Gonalves RibeiroDaiana Ferreira CassanegoDiogo Raael da SilvaEdison Rodrigo ValimFrederico TrilhaHigor Ghisi LucianoJordana Paula SchulkaMarcelo Neri da SilvaNelson RosaOberdan Porto Leal PiantinoPatrcia Fragnani de Morais
Multim diaSrgio Giron (Coord.)Dandara Lemos ReynaldoCleber MagriFernando Gustav Soares Lima
Conferncia (e-OLA)Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)Bruno Augusto Zunino
Produo IndustrialMarcelo Bittencourt (Coord.)
Gerncia Servio de AtenoIntegral ao AcadmicoMaria Isabel Aragon (Gerente)Andr Luiz PortesCarolina Dias DamascenoCleide Incio Goulart SeemanFrancielle FernandesHoldrin Milet BrandoJennier CamargoJuliana Cardoso da Silva
Jonatas Collao de SouzaJuliana Elen TizianKamilla RosaMaurcio dos Santos AugustoMaycon de Sousa CandidoMonique Napoli RibeiroNidia de Jesus MoraesOrivaldo Carli da Silva JuniorPriscilla Geovana PaganiSabrina Mari Kawano GonalvesScheila Cristina MartinsTaize MullerTatiane Crestani TrentinVanessa Trindade
Avenida dos Lagos, 41 Cidade Universitria Pedra Branca | Palhoa SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: [email protected] |Site: www.unisul.br/unisulvirtual
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Jos Marcos Tesch
Palhoa
UnisulVirtual
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Design instrucional
Marcelo Mendes de Souza
2 edio revista e atualizada
Auditoria Operacional
Livro didtico
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657.45T32 Tesch, Jos Marcos
Auditoria operacional : livro didtico / Jos Marcos Tesch ; designinstrucional Marcelo Mendes de Souza ; [assistente acadmico NgilaCristina Hinckel]. 2. ed., rev. e atual. Palhoa : UnisulVirtual, 2011.
156 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliograa.
1. Auditoria. I. Souza, Marcelo Mendes de. II. Hinckel, Ngila Cristina. III.Ttulo.
Edio Livro Didtico
Proessor ConteudistaJos Marcos Tesch
Design InstrucionalMarcelo Mendes de Souza
Assistente AcadmicoNgila Cristina Hinckel (2 edio revista e atualizada)
Projeto Grco e CapaEquipe UnisulVirtual
DiagramaoDiogo Raael da Silva
Alice Demaria Silva (2 edio revista e atualizada)
Ficha catalogrca elaborada pela Biblioteca Universitria da Unisul
Copyright UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prvia autorizao desta instituio.
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Sumrio
Apresentao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras do proessor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 - Conceito de auditoria operacional, caractersticas,nalidades, objetivos e modalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
UNIDADE 2 - Funes, procedimentos e tcnicas deauditoria operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
UNIDADE 3 - Controle interno: conceitos, classicao,ambientes e sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
UNIDADE 4 - Natureza e vantagens para administrao,investidores e sco sobre a auditoria operacional . . . . . . . . . 85
UNIDADE 5 - Tcnicas e execuo de auditoria operacional . . . . . . . . . . . . 99
UNIDADE 6 - Diagnsticos e relatrios de auditoria operacional . . . . . . . 129
Para concluir o estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145R e e r n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 7
Sobre o proessor conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
Respostas e comentrios das atividades de autoavaliao . . . . . . . . . . . . . 151
Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
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Apresentao
Este livro didtico corresponde disciplina AuditoriaOperacional.
O material oi elaborado visando a uma aprendizagem autnoma,abordando contedos especialmente selecionados e relacionados sua rea de ormao e adotando uma linguagem didtica e
dialgica, com o objetivo de acilitar seu estudo a distncia eproporcionar condies para um aprendizado mais ecaz!
Por alar em distncia, isso no signica que voc estar sozinho.No esquea que sua caminhada nesta disciplina tambmser acompanhada constantemente pelo Sistema Tutorial daUnisulVirtual. Entre em contato sempre que sentir necessidade.Nossa equipe ter o maior prazer em atend-lo, pois suaaprendizagem o nosso principal objetivo.
Bom estudo e sucesso!
Equipe UnisulVirtual
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Palavras do proessor
Bem-vindos ao estudo da disciplina Auditoria Operacional.
O objetivo principal desta disciplina tornar essa importantetcnica contbil, que consiste no processo de conhecimento daanlise das demonstraes contbeis, cada vez mais acessvel aum universo de pessoas interessadas.
Sendo a Contabilidade a cincia que tem por m o registro dosenmenos que se processam no patrimnio das organizaes,a prpria contabilidade e a anlise das demonstraes porela produzidas conguram-se instrumentos de considervelrelevncia para a tomada de deciso, auxiliando no processode planejamento e gerenciamento ecaz das organizaes,proporcionando a conquista do sucesso nesse cenrio deconstantes transies e transormaes que se processam no
mundo dos negcios.
Buscou-se a adoo e aplicao de uma linguagem clara eobjetiva, alm da apresentao dos assuntos em uma ordemcrescente e com inter-relacionamento de contedos, visando apossibilitar um aprendizado eciente e duradouro.
Queremos que voc tenha um timo estudo e xito nasatividades!
Bom estudo!
Proessor Jos Marcos Tesch
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Plano de estudo
O plano de estudos visa orient-lo(la) no desenvolvimento daDisciplina. Nele, voc encontrar elementos que esclareceroo contexto da Disciplina e sugeriro ormas de organizar o seutempo de estudos.
O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva
em conta instrumentos que se articulam e se complementam.Assim, a construo de competncias se d sobre a articulaode metodologias e por meio das diversas ormas de ao/mediao.
So elementos desse processo:
o livro didtico;
o Espao UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA);
as atividades de avaliao (a distncia, presenciais e deautoavaliao);
o Sistema Tutorial.
Ementa
Abordagem tcnica: objetiva responsabilidade e modalidade.
Organizao uncional. Elaborao de normas. Controleinterno: conceito, tipos, ambiente e sistemas. Normas eprocedimentos tcnicos. Classe de auditoria operacional:economicidade, ecincia, eccia, de gesto e da qualidade.Execuo dos trabalhos de auditoria operacional. Relatrio deauditoria operacional: diagnstico, implementao de soluese tcnica de apresentao.
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Carga Horria
60 horas-aula 4 crditos.
Objetivos
Geral:
Apresentar a tcnica responsvel pela avaliao da ecincia,eccia e economicidade da entidade e, portanto, corresponsvel
pelo seu resultado, o que importa no assessoramento altaadministrao, contribuindo para o cumprimento da missoempresarial.
Especcos:
Certicar-se se os objetivos operacionais e de negciosesto sendo atingidos e se os meios utilizados so
adequados e ecientes. Subsidiar a tomada de decises, assessorando os gestorespor meio de ornecimento de inormaes precisas eoportunas.
Contedo programtico/objetivos
Veja a seguir as unidades que compem o livro didtico desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se reerem aosresultados que voc dever alcanar ao nal de uma etapa deestudo. Os objetivos de cada unidade denem o conjunto deconhecimentos que voc dever possuir para o desenvolvimentode habilidades e competncias necessrias sua ormao.
Unidades de estudo: 6
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Unidade 1 - Conceitos de auditoria operacional, caractersticas, nalidades,objetivos e modalidades
Nesta unidade, voc ir aproundar os conceitos de auditoria,auditoria externa/independente e auditoria interna, e aprendero signicado e a aplicao de auditoria operacional, suascaractersticas e nalidades, alm dos objetivos e as diversasmodalidades que so contempladas na auditoria operacional.
Unidade 2 Funes, procedimentos e tcnicas de auditoria operacional
Nesta unidade, voc conhecer as unes, as diversas etapas deprocedimentos e as tcnicas de inspeo sica, contagem dos itenssicos, tcnicas de fuxograma, exames, obteno de comprovantesautnticos, conrmao externa por meio de circularizaoe reviso prounda dos critrios de avaliao e exame de suaconormidade com as polticas e metas estabelecidas pela empresaou organizao a partir da auditoria operacional.
Unidade 3 Controle interno: conceitos, classicao, ambientes e sistemas
Por meio desta unidade, voc vai compreender os conceitossobre controles internos a partir das classicaes e ambientes, eseus princpios bsicos para estabelecer um sistema de controlesinternos que envolvam a administrao da organizao ouempresa. Ser apresentado como os sistemas de ontroles internospodem ser avaliados, atravs das tcnicas de fuxograma, revisoanaltica e questionrios de controles internos aplicados nostrabalhos de auditoria operacional.
Unidade 4 - Natureza e as vantagens para administrao, investidores e osco sobre a auditoria operacional
Nesta unidade, estudaremos a natureza e os processos daauditoria operacional e anlise da armao. Vamos aprendersobre os diversos aspectos administrativos e de controle daauditoria operacional onde podero conhecer as vantagens
daauditoria operacional para a administrao da empresa ouorganizao, vantagens para os investidores (scios ou acionistas),
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vantagens para o sco. Ainda apresentaremos os conceitos derelevncia para auditoria e o risco e seus trs componentes, riscosinerentes, riscos de controle e riscos de deteco.
Unidade 5 Tcnicas e execuo de auditoria operacional
Nesta unidade, voc estudar as Tcnicas e Execuo deAuditoria Operacional e suas diversas etapas detalhadasatravs dos conceitos apresentados sobre: Os Exames FsicosdeDocumentos; Contagens Fsicas; Comparao e AnlisedeRegistros; Conerncias de Clculos; Observao de
Procedimentos por meio de Investigao Minuciosa; Realizaode Entrevistas; Aplicao de Questionrios; Inquritos;Aplicao de Circularizao; Ponto de Controle; Denio daAmostra; Condencialidade de Inormaes; Vericao in loo eAcompanhar o Planejamento.
Unidade 6 Diagnsticos e relatrios de auditoria operacional
Nesta unidade, voc vai conhecer o signicado de diagnstico,aprender os caminhos para elaborar o diagnstico a partirdostrabalhos desenvolvidos, voc ir conhecer algumas dicasque podero lhe auxiliar na elaborao do diagnstico. Vamoscompreender quais os tipos de relatrios ormais: relatrio naorma curta; relatrio na orma longa; relatrios sobre controleinterno e relatrios especiais. Relatrio inormal, alm deconhecer a resoluo 986/03 do CFC Conselho Federal deContabilidade NBC T 12 que trata das normas relativas elaborao de relatrios.
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Agenda de atividades/Cronograma
Verique com ateno o EVA e organize-se para acessara sala da disciplina periodicamente. O sucesso nos seusestudos depende da priorizao do tempo para a leitura,da realizao de anlises e snteses do contedo e dainterao com os seus colegas e proessor.
No perca os prazos das atividades. Registre as datas noespao a seguir, com base no cronograma da disciplinadisponibilizado no EVA.
Use o quadro para agendar e programar as atividadesrelativas ao desenvolvimento da disciplina.
Atividades obrigatrias
Demais atividades (registro pessoal)
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1UNIDADE 1
Conceito de auditoria operacional,caractersticas, fnalidades,objetivos e modalidades
Objetivos de aprendizagem
Aprender o conceito de auditoria operacional.
Conhecer, de modo geral, as caractersticas deauditoria operacional.
Saber avaliar os objetivos e as modalidades
relacionados auditoria operacional.
Sees de estudo
Seo 1 Conceito de auditoria e auditoria operacional
Seo 2 Caractersticas, nalidades, objetivos emodalidades de auditoria operacional
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Para incio de estudo
Nesta primeira unidade, voc deve refetir e aprender, dentro
do contexto de auditoria de orma geral, que a auditoriaoperacional possui um conceito prprio e possui campo especcode aplicao, com caractersticas prprias. Pode ser ramo daauditoria externa ou da auditoria interna, mas, sobretudo, estmais alinhada com a auditoria interna das organizaes, tanto nomeio pblico quanto no privado.
Aproveite ao mximo esta disciplina, que vai levar voc ase aproundar no assunto auditoria, em especial, auditoria
operacional.Tenha um bom estudo!
Seo 1 Conceito de auditoria e auditoria operacional
A auditoria possui uma evoluo histrica baseadana necessidade da vericao do patrimnio deentidades, pessoas e riquezas. Diversos perodos dahistria contriburam para o desenvolvimento do queconhecemos por auditoria.
As entidades, nos dias atuais, por determinao legal, necessitame tm o dever de prestar contas de sua gesto administrativa enanceira sociedade. Possuem tambm a obrigao de prestar
contas ao governo e a outros interessados no resultado apurado,como colaboradores, clientes e ornecedores, diante do papelsocial que as organizaes possuem.
1.1 Conceito de auditoria
Auditoria uma das tcnicas da contabilidade utilizada paramensurar por meio de estudo e avaliao a adequao e a
conabilidade dos registros e das demonstraes contbeis.Consiste em exame de documentos, livros e registros, inspees,
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Unidade 1
obteno de inormaes e conrmaes internas e externas,obedecendo s normas apropriadas de procedimento.
O objetivo da auditoria vericar a adequao da situaopatrimonial com observncia de critrios estabelecidos euniormes para permitir a emisso de parecer sobre a situaoda entidade, assessora-l em todos os seus setores e atividades,utilizando inormaes obtidas em seus controles internos econtbeis para auxiliar a administrao em sua conduta paratomada de deciso.
Conorme Franco e Marra (1992, p. 22), auditoria pode serdenida como:
A tcnica contbil que atravs de procedimentosespeccos que lhe so peculiares, aplicados no examede registros e documentos, inspees, e na obtenode inormaes e conrmaes, relacionadas com ocontrole do patrimnio de uma entidade objetivaobter elementos de convico que permitam julgar seos registros contbeis oram eetuados de acordo comprincpios undamentais e normas de Contabilidade e seas demonstraes contbeis deles decorrentes refetemadequadamente a situao econmico-nanceira dopatrimnio, os resultados do perodo administrativoexaminado e as demais situaes nelas demonstradas.
Auditoria, em linhas gerais, a atividade de vericaodos diversos procedimentos que envolvem asatividades, realizada por um especialista da rea, queanalisa o objeto ou entidade no que diz respeito a suaeccia no desenvolvimento e cumprimento de suaatividade e desempenho, utilizando as evidncias, a
relevncia e os riscos em seus diversos aspectos para,de orma independente, expressar uma opinio.
Para Herzmann (2009, p. 29), a auditoria pode ser entendidacomo o estudo e a avaliao das transaes. Procedimentos,operaes do dia-a-dia das entidades, com o objetivo de imitirsua opinio.
Desta orma, como podemos observar, h vrios conceitos que
denem auditoria e, para car ainda mais claro, vamos detalhar oque auditoria externa e auditoria interna.
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1.1.1 Auditoria externa
Como se pode observar, a auditoria uma tcnica autnomaentre as tcnicas das Cincias Contbeis. A auditoria externa ou
auditoria independente, como tambm conhecida, surgiu comoparte da evoluo do sistema capitalista.
Diante do crescimento das empresas, que no incio pertenciam agrupos amiliares, ocorreu a necessidade de ampliar as instalaesabris e administrativas. Houve tambm, consequentemente, odesenvolvimento tecnolgico e o aprimoramento dos controles eprocedimentos internos, principalmente visando diminuio decustos, em uno da concorrncia e da competitividade, para se
manter no mercado.Assim, para acompanhar todas essas mudanas, houve anecessidade de empregar enormes recursos nessas operaes,azendo com que as empresas tivessem de captar recursos comterceiros, na orma de emprstimos bancrios de longo prazo, ouabrindo seu capital social para novos scios e acionistas.
Nesse sentido, os agentes bancrios ou novos scios e acionistas,uturos investidores, precisavam conhecer a posio patrimonial
e nanceira e a capacidade de gerar lucros das empresas. Havia,ento, a necessidade de ornecer diversas inormaes paraque o investidor pudesse avaliar com segurana a liquidez e arentabilidade de seu investimento.
Para Almeida (2008, p. 26), como consequncia:
As demonstraes contbeis passaram a ter importnciamuito grande para os uturos aplicadores de recursos.Como medida de segurana contra a possibilidade de
manipulao de inormaes, os uturos investidorespassaram a exigir que essas demonstraes ossemexaminadas por um prossional independente da empresae de reconhecida capacidade tcnica.
Sendo assim, o trabalho de vericao da situao patrimoniale nanceira das empresas passou a ser realizado por umprossional independente, especializado em tcnicas de auditoria,com proundos conhecimentos de contabilidade e, sobretudo, das
atividades das empresas.
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Unidade 1
Depois de aplicar testes de observncia de acordo com arelevncia de cada item a ser considerado, o auditor emite suaopinio sobre a situao patrimonial e nanceira das empresas.
Esta a auditoria externa ou auditoria independente.
1.1.2 Auditoria interna
Com a expanso das atividades e dos processos, sentiu-se anecessidade de dar maior nase s normas ou aos procedimentosinternos, diante do ato de que, de acordo com o crescimento dasorganizaes, o administrador, ou proprietrio da empresa, nopoderia supervisionar pessoalmente todas as etapas das diversas
atividades de seu negcio.O auditor externo ou independente, de acordo com a sua opinio,por meio de seu parecer sobre as demonstraes contbeis, passoua emitir um relatrio-comentrio, no qual apresentava sugestespara solucionar os problemas da empresa, detectados no cursonormal de seu trabalho de auditoria. Porm, o auditor externoou independente, de acordo com a sua orma contratual de atuar,passava pouco tempo em suas visitas na empresa.
Desta orma, para atender a necessidade da administraodas empresas seria necessrio um auditor mais permanente,que pudesse executar sua atividade com maior grau deproundidade, conhecendo melhor as diversas atividades daempresa que esto relacionadas com a contabilidade (controlesinternos, administrao de estoques, administrao de pessoal eadministrao dos processos, entre outros).
Attie (1995, p. 52) explica que:
A importncia que a auditoria interna tem em suasatividades de trabalho serve para a administrao comomeio de identicao de que todos os procedimentosinternos e polticas denidas pela companhia, ossistemas contbeis e de controles o internos esto sendoeetivamente seguidos, e todas as transaes realizadasesto refetidas contabilmente em concordncia com oscritrios previamente denidos.
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Nesse sentido, surgiu a auditoria interna, como umaramicao da auditoria externa ou independente.O auditor interno um uncionrio da empresa, e
dentro da organizao ele no deve estar subordinadoqueles cujo trabalho examina. O auditor internotambm no deve desenvolver atividades que possavir um dia a examinar, para que no interra em suaindependncia.
O departamento de auditoria interna, portanto, deve carsubordinado apenas presidncia. Observe a gura a seguir.
Figura 1.1 Organograma de empresa com departamento de auditoria interna.Fonte: Almeida (1995, p. 25).
O organograma apresentado no a nica orma em queum departamento de auditoria interna pode se apresentar naestrutura. Poderia ainda haver uma ramicao do departamentode auditoria interna em cada diretoria, em uno do tamanho eda dimenso de cada departamento.
Tambm devemos considerar empresas e sociedades que ormamuma holding. Nesse caso, apenas a administrao da empresainvestidora ou controladora possui departamento de auditoriainterna nas sociedades controladas e coligadas.
Departamento de
Auditoria Interna
Diretoria Tcnica
Presidente
Diretoria FinanceiraDiretoria Administrativa
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Auditoria Operacional
Unidade 1
1.1.3 Dierenas entre a auditoria externa e interna
Tanto a auditoria externa quanto a interna utilizam os mesmosprocedimentos de auditoria, quando cabveis, baseados no ponto de
controle interno identifcado e de acordo com o grau de extensodas atividades aplicadas. A auditoria externa muitas vezes utilizaos trabalhos da auditoria interna para emitir sua concluso sobre aopinio, de acordo com os trabalhos desenvolvidos.
Reumidamente, veja a prinipai dierena entre auditoriaexterna e interna no quadro a eguir.
Elementos
Principais dierenas
Auditoria Externa/Independente Auditoria Interna
Prossional Prossional independente Funcionrio da empresa
Ao e objetivo Exame das demonstraescontbeis e trabalhos especiaisExame dos controles internos eoperacionais
Finalidade Opinar sobre as demonstraescontbeisPromover melhorias nos controlesinternos e operacionais
Produto nal Parecer
Recomendaes de controle interno
e ecincia administrativa
Grau de independncia Mais amplo Menos amplo
Interesse no trabalho A empresa, pblico em geral,clientes e ornecedores, governo A empresa
Responsabilidade Prossional, civil e criminal Trabalhista
Nmero de reas cobertas peloexame durante um perodo Maior Menor
Intensidade dos trabalhos emcada rea Menor Maior
Continuidade do trabalho Peridico Contnuo
Quadro 1.1: Dierenas entre auditoria externa e auditoria interna.Fonte: Adaptado de Crepaldi (2004).
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Como voc pode observar, apesar da auditoria externa e auditoriainterna aplicarem procedimentos semelhantes em suas atividades,elas so dierentes e se identicam de acordo com a extenso de
seus trabalhos e pela independncia da auditoria quando externapara ormar opinio sem intererncia da empresa.
1.2 Conceito de auditoria operacional
A auditoria operacional uma atividade realizada sobre asoperaes da empresa ou organizao. Normalmente, umaatividade executada por um prossional especializado.
realizada a partir da coleta de inormaes, passa por anliseda produo, avaliao e controle dos estoques, alm devericar a rentabilidade da empresa ou negcio especco(produto ou diviso da empresa departamento) e acompanharpermanentemente a evoluo patrimonial, abrangendo a situaoeconmica e nanceira da empresa.
Arajo (1998, p. 35 apud PINHO, 2007, p. 113) explica que:
A auditoria operacional consiste em revises metdicas
de programas, organizaes, atividades ou segmentosoperacionais dos setores pblicos e privados, com analidade de avaliar e comunicar se os recursos daorganizao esto sendo usados ecientemente, bemcomo se esto sendo alcanados os objetivos operacionais.Depreende-se que a Auditoria Operacional o processode avaliao do desempenho real, em conronto com oesperado, o que leva, inevitavelmente, apresentao derecomendaes destinadas a melhorar o desempenho e aaumentar o xito da organizao.
Como podemos observar, a auditoria operacional uma atividadede carter contnuo e permanente, que acompanha as atividadesdesenvolvidas na empresa, vericando se o que est sendo eito o que oi planejado.
Ainda sobre auditoria operacional, Pinho (2007, p. 113) afrma que:
Diversos outros especialistas conceituam tambm aAuditoria Operacional como Auditoria de Gesto,
Auditoria de Otimizao de Recursos, Auditoria de
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Resultados, por representar o exame do trs ES Economia, Eccia e Ecincia.
Desse modo, independente das diversas denominaes que asempresas e organizaes atribuem a algum tipo de auditoria,se essa auditoria est relacionada com a atividade da empresaou negcio, nada mais do que auditoria operacional, porcompreender exames sobre as estruturas administrativas, sobreos mtodos de controle na avaliao dos controles internos e dosmeios de operao para auxiliar o gerenciamento e permitir umaadequada administrao eciente.
A auditoria operacional pode ser desenvolvida tantopela auditoria externa/independente ou pela auditoriainterna, mas, por ser necessria uma aplicao decarter permanente, aplica-se mais ao perl deauditoria interna.
Seo 2 Caractersticas, nalidades, objetivos emodalidades de auditoria operacional
A auditoria operacional caracteriza-se pela aplicao da avaliaooperacional na empresa ou na organizao em que implantada.Cada empresa ou organizao possui necessidades prprias e,sendo assim, aplicado e desenvolvido um programa para aavaliao dos controles internos de acordo com os processos,
a carteira de clientes e ornecedores, os projetos, as atividadessegmentadas ou no, o sistema, os departamentos e as operaes.
A auditoria operacional tem como caracterstica utilizar aavaliao da gesto nos diversos nveis hierrquicos de cada rea,de acordo com o programa e tambm de acordo com a extensode exames tais como:
planejamento estratgico, polticas, planos e metas;
estrutura uncional, instalaes, produo, processos etc.;
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mtodos e rotinas das atividades desenvolvidas de acordocom o planejamento;
controles internos e controles administrativos e
gerenciais; aproveitamento dos recursos, perdas provveis eimprovveis;
resultados alcanados;
verifcao quanto utilizao e aplicao de normas, leis,regulamentao e normatizao aplicadas atividade.
Para tanto, todas estas etapas que caracterizam a auditoriaoperacional (realizada de acordo com o programa adequados atividades da empresa/organizao) visam vericao dasatividades e processos na busca constante do apereioamento doscontroles, da racionalizao dos processos e do aprimoramentoda gesto administrativa e gerencial, de orma a infuenciar natomada de decises.
2.1 Finalidades da auditoria operacional
A nalidade da auditoria operacional aplicar exames nosdiversos setores a serem avaliados, para observar se a empresaou a organizao desenvolve suas atividades adequadamente.A auditoria operacional deve seguir o planejamento sobre asatividades e operaes da empresa ou organizao, de acordocom a extenso dos exames a serem aplicados de orma ampla eanaltica.
Jung (2006, p. 114), tendo em vista a nalidade da auditoriaoperacional, cita o seguinte exemplo:
Ao examinar a compra de 100 microcomputadores, oauditor interno ter atingido os objetivos de sua tarea,se vericar que a compra oi autorizada pela autoridadecompetente; se oi realizado processo licitatrioadequado; se os microcomputadores oram pedidos erecebidos de orma correta; se a atura do ornecedor oicalculada corretamente; o eventual desconto tambmdeduzido e o pagamento oi eito por meio de chequenominativo ao ornecedor e contabilizados corretamente.
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Como se pode observar, as atividades da auditoria operacionalvo alm dos objetivos do que as tareas incluem. A auditoriaoperacional inclui, tambm, a vericao da necessidade real de
100 microcomputadores e se os microcomputadores atendem sespecicaes e aos ns a que esto propostos, de acordo com asnecessidades especicadas pela empresa.
Ao observar o exemplo dos microcomputadores, podemoscompreender que a nalidade da auditoria operacional seguirnormalmente o planejamento ou plano de trabalho, que pode serconsiderado controle ormal. Porm, as atividades no dia a dia daauditoria operacional ultrapassam o controle ormal e chegam ato que podemos qualicar como controle essencial.
A auditoria operacional vai alm do que se propepara certicar-se de que todos os cuidados tenhamsido tomados e que as pessoas envolvidas no processorealizaram corretamente sua uno.
2.2 Objetivos da auditoria operacional
O objetivo geral da auditoria operacional com o tadaadministrao assessorar no desempenho de suas unese responsabilidades, de acordo com o planejamento e como programa de trabalho, avaliando se a organizao, odepartamento, as atividades, os sistemas, os controles, as unesou as operaes esto atingindo os objetivos da empresa ou daorganizao.
Tambm preciso considerar como premissa a busca dos trs Es,sendo eles:
Efcincia: a relao entre a obteno de nveismximos de produo com o mnimo de recursospossveis, tendo em conta a quantidade e qualidadeapropriada e os recursos utilizados para produzi-losou atingi-los; menor custo, maior velocidade, melhorqualidade.
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Economicidade: a utilizao tima dos recursoshumanos, materiais e nanceiros, considerando a relaocusto/benecio. a parte da gerncia das virtudes de
poupana e da boa economia domstica. Efccia: so os resultados obtidos que esto de acordocom os objetivos propostos pela empresa ou organizao,conorme as polticas estabelecidas, as metas operativas eoutros resultados e eeitos previstos.
Jung (2006, p. 114) escreve que esse objetivo geral pode serdesdobrado em diversos outros objetivos especcos, dentro domesmo escopo, como, por exemplo:
avaliao dos controles gerenciais internos quanto suaadequao e eccia;
identicao de alhas e irregularidades no ciclooperacional;
avaliao do desempenho do setor auditado e do seu ciclooperacional;
aderncia das aes operacionais administrativas spolticas, aos planos e s diretrizes;
vericao das causas de inecincia ou desperdcios.
Desta orma, podemos observar que o objetivo daauditoria operacional dar subsdios para todos osmembros da administrao, com o intuito de azermelhorar a gesto na busca da ecincia por meio daeconomicidade para atingir a eccia.
2.3 Modalidades de auditoria operacional
Depois de aprender sobre os conceitos de auditoria e ver asdierenas entre auditoria externa/independente e auditoria interna,chegamos ao enquadramento do que auditoria operacional, suascaractersticas, assim como suas fnalidades e objetivos.
Entretanto, precisamos entender que as diversas nomenclaturasque vamos mencionar a seguir so modalidades de auditorias que
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podemos caracterizar de acordo com a atividade desenvolvidapela auditoria operacional. Veja a seguir.
Auditoria de gesto: auditoria que objetiva emitiropinio com vistas a certicar a regularidade das contas,vericar a execuo de contratos, acordos, convniosou ajustes e a probidade na aplicao dos recursos e naguarda e zelo dos valores e do patrimnio das empresasou organizaes.
Auditoria especial: tem o objetivo de examinar atos ousituaes que no estejam atendendo aos objetivos dasempresas ou organizaes. Normalmente, realizada
a partir de atos relevantes, de natureza incomumou extraordinrio, sendo realizada para atenderdeterminao expressa de autoridade competente,administrao, scios e acionistas, entre outros.
Auditoria de logstica: auditoria que atua na estruturade logstica da empresa ou organizao, com a vericaodo gerenciamento do portlio das atividades quecompem o negcio, clientes, ornecedores, processos,marketing etc.
Auditoria de riscos: as auditorias de riscos so realizadasem uno dos riscos que as empresas e organizaopossuem e de acordo com os atos signicativos quepodem criar uma situao de impossibilidade paraconsecuo dos objetivos de negcios estabelecidos.
Auditoria de sistemas: az-se necessria nos diasatuais, com a consolidao do departamento de T.I.(tecnologia e inormao) nas estruturas organizacionais,que de orma integrada esto presentes em todas asorganizaes, e deve levar em conta a observncia e aavaliao da segurana, da vulnerabilidade, do controle edo bak-up.
Enm, todas as ormas de auditoria que estejam ligadas atividade das empresas e organizaes, seja o nome queestiver sendo utilizado, podem ser consideradas uma auditoriaoperacional, se estiver enquadrada nas caractersticas, nalidades
e nos objetivos apresentados anteriormente.
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Sntese
Nesta unidade, voc oi levado refexo sobre o signicado econceito de auditoria, auditoria externa/independente e auditoriainterna, alm de refetir sobre as principais dierenas quenorteiam uma e outra.
Voc tambm aprendeu o signicado de auditoria operacional,que pode ser executada tanto pela auditoria externa/independentequanto pela auditoria interna, mas que, devido necessidade deextenso dos trabalhos, normalmente executada pela auditoria
interna de empresas e organizaes.Voc ainda cou ciente das caractersticas, das nalidades e dosobjetivos da auditoria operacional nas organizaes, que estoassociados aos trs Es: Ecincia, Economicidade e Eccia.
Atividades de autoavaliao
Ao nal de cada unidade, voc realizar atividades de autoavaliao. Ogabarito est disponvel no nal do livro didtico. Mas esorce-se pararesolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim voc estarpromovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
1)Nas armativas a seguir, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
a) ( ) A nalidade da auditoria interna emitir parecer sobre asdemonstraes contbeis
b) ( ) O prossional que executa a auditoria externa/independente normalmente uncionrio da empresa ou organizao.
c) ( ) A auditoria operacional est mais relacionada auditoriainterna, devido necessidade permanente que as empresas eorganizaes possuem com o sta da administrao.
d) ( ) A requncia dos trabalhos da auditoria operacional peridica.
e) ( ) A responsabilidade do auditor operacional civil e criminal.
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2)Com base no seu entendimento sobre a leitura realizada, assinale a(s)alternativa(s) alsa(s). Depois, justique sua resposta.
a) ( ) A auditoria operacional deve ser executada por prossionalespecializado, e visa vericao dos processos e atividadesda empresa ou organizao na busca da ecincia.
b) ( ) A auditoria operacional e seus objetivos esto centrados nostrs Es: eetivo, especial e espetacular.
c) ( ) A nalidade da auditoria operacional acompanhar asatividades e os processos da empresa ou da organizao,visando melhoria dos processos e busca pela ecincia.
d) ( ) Pode-se considerar que so caractersticas de auditoriaoperacional a reviso dos controles externos e a noticaodos uncionrios que chegam atrasados na empresa ouorganizao.
e) ( ) A auditoria operacional pode ser desenvolvida tanto pelaauditoria externa/independente ou pela auditoria interna,mas, por ser necessria uma aplicao de carter permanente,aplica-se mais ao perl de auditoria interna.
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Saiba mais
Se voc desejar, aprounde os contedos estudados nesta unidadeao consultar as seguintes reerncias:
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti.Auditoria: um curso modernoe completo. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2008.
ATTIE, William.Auditoria: conceitos e aplicaes. 3. ed. SoPaulo: Atlas.2006.
CREPALDI, Silvio Aparecido.Auditoria contbil. So Paulo:Atlas, 2004
FRANCO, Hilrio e MARRA, Ernesto.Auditoria contbil.So Paulo: Atlas 1992.
HERZMANN, Nlio.Auditoria contbil: livro didtico; designinstitucional Flavia Lumi Matuzawa, Viviane Bastos. Palhoa:UnisulVirtual, 2009.
JUNG, Srgio.Auditoria: conceitos, normas, tcnicas eprocedimentos: teoria e 900 questes. 8. ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2006.
PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos deauditoria: auditoria contbil: outras aplicaes de auditoria. SoPaulo: Atlas, 2007.
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Funes, procedimentose tcnicas de auditoriaoperacional
Objetivos de aprendizagem
Aprender sobre as diversas etapas dos procedimentosde auditoria operacional aplicveis em empresas eorganizaes.
Compreender quais so as principais tcnicas a seremutilizadas no desenvolvimento de uma auditoriaoperacional.
Conhecer a partir das tcnicas apresentadas algunsmodelos de ormulrios aplicados nos trabalhos deauditoria operacional.
Sees de estudo
Seo 1 Funes da auditoria operacional
Seo 2 Procedimentos de auditoria operacional
Seo 3 Tcnicas utilizadas na auditoria operacional
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Para incio de estudo
Nesta unidade da disciplina de Auditoria Operacional voc
vai conhecer de orma ordenada quais so as unes e osprocedimentos que devem ser aplicados nos trabalhos deauditoria operacional como diagnsticos para avaliao daestrutura organizacional e tambm vai conhecer as diversasetapas relacionadas ao uncionamento desses trabalhos.
Juntos, vamos ver tcnicas de trabalho de auditoria operacional,como: conrmao externa por meio de circularizao, inspeosica, contagem de itens sicos, exames, ou obteno, de
comprovantes autnticos para evidenciar os apontamentosdetectados, fuxograma, entre outros.
Inicie agora a leitura desta unidade. Aproveite ao mximo adisciplina, que vai levar voc a um aproundamento em auditoria,em especial auditoria operacional.
Tenha bons estudos!
Seo 1 Funes da auditoria operacional
A uno bsica da auditoria operacional elaborar diagnsticosque permitam visualizar e avaliar a situao da empresa ouorganizao auditada de acordo com o desempenho relativoao uncionamento e desenvolvimento das atividades e
utilizao dos recursos e meios da maneira mais eciente, comeconomicidade para atingir a eccia.
Isto eito com a produo de um quadro queidentique e relacione os problemas mais relevantesde uma empresa ou organizao em um determinadomomento.
Ainda podemos considerar como unes complementares da
auditoria operacional as que seguem.
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1. Vericao da estrutura organizacional (departamentos,divises, estrutura, unes) e a delegao deresponsabilidades (hierarquia uncional) de acordo com
o plano de controles da administrao, que abrangetodos os setores e atividades do negcio da empresa ouorganizao.
2. Vericao, de acordo com as diversas atividades erotinas, dos mais variados setores e departamentos oudivises da empresa ou organizao e do cumprimentodos procedimentos previamente estabelecidos pelaadministrao e gerncia.
3. Anlise, de acordo com os acontecimentos das diversasatividades, dos vrios relatrios e registros sobre asoperaes, considerando se tais relatrios so reais, teise apresentam inormaes completas e atualizadas.
4. Acompanhamento das atividades, analisando ospadres de acordo com o desempenho, resumindoa anlise de desempenho quanto ao provimento deuma base eetiva para uma avaliao adequada dosresultados operacionais alcanados.
De acordo com Gil (1996, p. 13), a auditoria exercida segundodois ocos, que devem ser considerados:
a) presente/passado: auditoria operacional com enoqueem controles, que a reviso/avaliao/emisso deopinio de processos e resultados exercidos em linhasde negcios/ produtos/ servios no horizonte temporalpassado/ presente;
b) presente/uturo: Auditoria Operacional com enoqueem riscos.
Toda anlise, vericao e todo acompanhamento das atividadesprecisam estar de acordo com o que a empresa ou organizaopretende com o trabalho a ser desenvolvido, mesmo considerandoas questes presente/passado e presente/uturo. Lembre-se queo passado das organizaes o melhor parmetro para aerirqualquer medio, medida ou denio de novas metas de acordocom a capacidade instalada e de pessoal.
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Seo 2 Procedimentos de auditoria operacional
A auditoria operacional executada dierentemente das
auditorias tradicionais, que, na maioria dos casos, auditoriasobre as demonstraes contbeis. A auditoria operacional exigeprossional qualicado nos aspectos administrativos, pois trata-seda aplicao de conhecimento prtico da estrutura organizacionale do negcio em que est sendo executado o trabalho.
O prossional de auditoria operacional necessitatambm de conhecimento e de tcnicas sobre oscontroles operacionais existentes nos departamentos,
diviso ou setor da empresa ou organizao.
Considera-se ainda que, alm da utilizao dos procedimentose tcnicas de uma auditoria contbil e nanceira, uma auditoriaoperacional precisa examinar os controles sobre as operaes oucontroles operacionais, a gesto como um todo da organizaoe as estratgias, de acordo com o planejamento da empresaou organizao, para poder avaliar a situao e recomendar
melhorias para atender esses planejamentos, controles e metasprevistos anteriormente.
Desta orma, o quadro 2.1 apresenta um modelo ilustrativo comos procedimentos de uma auditoria operacional.
Procedimentos Descrio
Inspeo sica
Procedimento necessrio para conrmao da existncia e exatidodo patrimnio, de acordo com a situao qualitativa e quantitativa.Necessrio tambm para as vericaes sobre os bens se esto sendoutilizados de orma adequada, eciente e econmica.
Conrmaoexterna
Obter com a onte externa inormaes com clientes, expressas por meiode cartas dirigidas a empresas ou pessoas com as quais mantm relaode negcios.
Conerncia declculos
Consiste na reviso dos valores descriminados nos documentos e notasscais de compras ou vendas, conerindo as quantidades envolvidasem cada transao ou etapa do processo e tambm os respectivossomatrios.
Continua...
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Procedimentos Descrio
Entrevista
Aplicar entrevista estruturada para obter inormaes de uncionrios
quanto ao uncionamento da rea auditada, captando dados sobre o nvelde qualicao tcnica dos uncionrios envolvidos na operacionalizaoe gerenciamento da rea auditada e sugerir melhorias operacionais einovaes tecnolgicas.
Exames dedocumentosoriginais eregistrosauxiliares
Examinar a documentao pertinente a essa auditoria com vistas aassegurar o cumprimento dos objetivos, atentando tambm paraautenticidade, normalidade e aprovao. Os procedimentos tmcomo norte o comportamento perante o mercado, a produo e amovimentao nanceira. Eles iniciam-se com a amiliarizao com aatividade operacional e com respectivos problemas, seguido de anlise eapreciao dos controles administrativos do departamento operacionalpara assegurar que so adequados para proteger os negcios.
Quadro 2.1 Procedimentos de auditoria operacional.Fonte: Adaptado de Pinho (2007, p. 116).
Conorme os procedimentos listados no quadro 2.1, devemosconsiderar que, alm dos apresentados aqui, possvel que hajaoutros necessrios para a realizao da auditoria operacional.Entre eles citamos os seguintes:
Avaliar se os objetivos de um programa proposto soapropriados, convenientes, relevantes e adequados.
Determinar um padro de acordo com o programaestabelecido e os resultados alcanados e desejados.
Considerar e avaliar a eccia do programa aplicado.
Identicar os atores inibidores de um desempenhosatisatrio.
Vericar se o planejamento dos trabalhos pelaadministrao considerou todas as possibilidades doalcance do programa, que poderiam levar a conduo dostrabalhos a obter melhor resultado com maior ecincia.
Vericar se o programa segue uma ordem lgica ecomplementa ou entra em confito com os programasrelacionados com o trabalho.
Recomendar medidas para melhorar e eccia e aexecuo dos programas em prximos trabalhos.
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Considerar as leis, normas e regulamentaes existentesde acordo com os programas aplicados.
Avaliar os controles administrativos com observncia
quanto a qualidade e eccia. De acordo com o cumprimento dos programas, prepararos relatrios correspondentes.
Supervisionar a execuo dos trabalhos de acordocom os programas, vericar se a equipe envolvida estcumprindo o estabelecido.
Observar e avaliar vericando os relatrios apresentadospela administrao, se so vlidos e conveis, deacordo com os pontos relacionados com os programasestabelecidos para a aplicao do trabalho.
Diante de tantas possibilidades e procedimentos que podem seraplicados nos trabalhos de auditoria operacional, necessrioavaliar a adequao da estrutura de controle pela qual cadadepartamento operacional responsvel, considerando aindao controle departamental das operaes, conorme a polticas
estabelecidas pela empresa, bem como outros departamentosrelacionados.
H tambm a necessidade da administrao departamental(separao de departamentos), considerando os assuntosnanceiros e contbeis de acordo com o andamento dosacontecimentos naquele momento.
Desta orma, a auditoria operacional inicia a anlise por meiodo organograma da empresa ou organizao. Caso no haja
organograma, deve ser eito um de acordo com a empresa ouorganizao para analisar a estrutura organizacional, revisar aspolticas denidas e avaliar se esto sendo cumpridas, avaliar osprocedimentos que esto denidos para conduo dos trabalhosem cada departamento e vericar se os controles realizadose as atividades nas diversas operaes esto de acordo e emconormidade com as descritas e coletadas nos levantamentos deauditoria eitos por vias orais e escritas.
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Seo 3 Tcnicas utilizadas na auditoria operacional
Para o desenvolvimento da auditoria operacional so utilizadas
tcnicas para que o auditor, no desenvolvimento de seustrabalhos, possa obter provas e evidncias por meio de mtodosou tcnicas apropriadas.
A idia mensurar, avaliar e relatar corretamente por intermdiode registros, ou escriturao, sempre que or necessrio proporajustes e correes importantes para o andamento das atividades,da diviso, do setor ou do departamento da empresa ouorganizao.
Sendo assim, podemos destacar como tcnicas de auditoriaoperacional:
inspeo sica;
contagem dos itens sicos;
tcnicas de fuxograma;
exames, ou obteno, de comprovantes autnticos;
conrmao externa por meio de circularizao; reviso prounda dos critrios de avaliao e exame desua conormidade com as polticas e metas estabelecidaspela empresa ou organizao.
- Veja, a eguir, ada uma dela mai detalhadamente.
3.1 Inspeo sica
A inspeo sica consiste em assegurar, por meio de vericao einspeo, que a empresa realmente possui seus bens, ou seja, queeles realmente existem. Desta orma, necessrio inspecionarmquinas, veculos, mveis e utenslios, equipamentos diversos, oprprio imvel.
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Enm, tudo que pertencer empresa deve ser examinado eidenticado, a m de comprovar sua localizao e utilizao, bemcomo sua permanncia na empresa.
Normalmente, as empresa possuem modelo de placanumerada para classicar o que se chama deinventrio permanente. As placas de identicaopossuem as seguintes caractersticas: nome elogomarca da empresa ou organizao, numeraopela qual o bem ser identicado. Esses bens seroclassicados no inventrio permanente com o objetivo
Figura 2.1 Placa com cdigo debarra para inventrio permanente.Fonte: Extrado de: .
de acilitar a localizaoe outras inormaes,como a aquisio e todas
as caractersticas dobem. Atualmente, essasplacas possuem cdigode barra para acilitar acontagem sica porequipamento de leitortico de cdigo debarras.
Mas azer a inspeo sica implica possuir razoveisconhecimentos da natureza do bem examinado. O auditor deverter muita cautela quanto a anlise de equipamentos complexos emorganizaes das mais variadas possveis (indstrias, hospitais,escolas e universidades, rgos de governo nas eseras municipal,estadual e ederal, grandes empresas do setor produtivo eadministrativo, comrcio, entre outras atividades).
3.2 Contagem dos itens sicosA contagem dos itens sicos uma tcnica muito utilizadanas organizaes. Muitas empresas azem contagem peridica(em perodos a serem estabelecidos) e outras azem em carterpermanente (continuo).
Os trabalhos de auditoria devem azer o inventrio no s paraassegurar que a contagem e o controle dos estoques esto sendoeitos corretamente, mas para vericar que todos os itens que
devem ser inventariados esto sendo contemplados.
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Segundo Marra e Franco (1992, p. 234), de acordo com os itenssicos,
Os estoques de produtos, matria-prima, materiais
secundrios, almoxariado de reposio, materiais eprodutos em processo de abricao, mercadorias esemelhados, so inventariados sicamente na datadeterminada.
Para realizao do inventrio ou contagem sica, devem serestabelecidas instrues quanto aos critrios a serem adotadosde acordo com o tipo de estoque a ser contado. Alm disso, asinstrues devem ser levadas a todos os integrantes da equipe
responsvel pela aplicao do inventrio, anotaes e vericaes,para que o servio seja eito de maneira uniorme, em horriosestabelecidos e em boa ordem.
Procure imaginar um grande estoque de mercadoriasem um enorme depsito com grande quantidade evariedade. A equipe encarregada das contagens devepreparar etiquetas de contagens, nas quais possam
Inventrio
Fsico
Inventrio
Fsico
Figura 2.2 Inventrio sico.Fonte: Extrado de: .
anotar as quantidades decada lote contado, para
evitar que o mesmo loteseja contado mais de umavez ou que no sejainventariado e tambmpara acilitar asvericaes erecontagens. Oresponsvel pela equipe epelos trabalhos deveacompanhar todos ospreparativos e scalizar a
obedincia de acordo como andamento dostrabalhos, para garantirque o inventrio atinja suanalidade.
Ao iniciar os trabalhos de inventrio, o responsvel deve procederao corte, procedimento que consiste em paralisar a entrada esada de produtos, itens e at mesmo movimentao de pessoas no
ambiente onde esto as mercadorias e sero realizados os trabalhos.
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tambm necessrio examinar as notas scais correspondentess ltimas entradas e s ltimas sadas. Tal procedimento tempor nalidade garantir que a movimentao de ltima hora
sobre os estoques no infuenciar a integridade e a corretaposio do inventrio.
Durante os trabalhos do inventrio, deve-se ter muito cuidadocom produtos inventariados e, principalmente, com os itensobsoletos, estragados, deeituosos etc. Esse tipo de problemaem produtos inventariados acontece e deve ser eita suadesvalorizao correta para no apresentar um also resultadosobre o inventrio.
Esse tipo de situao com produtos obsoletos comum emgneros alimentcios, remdios, produtos que possuem prazode validade. O tratamento dado a produtos nessa condio deinutilizao, no aproveitando nada.
Ainda importante mencionar que sobre estoques em poder deterceiros, caso de armazns gerais, produo terceirizada, entreoutras situaes, deve ser procedida a conrmao por meio decircularizao (que vamos detalhar na seqncia no item 3.5). Ou
ainda proceder a contagem in loo, de acordo com a autorizaodas partes envolvidas.
3.3 Tcnicas de fuxograma
Tcnica de fuxograma a representao grca que apresentaum trabalho em seqncia, de orma analtica, de um produto oude um documento, caracterizando as operaes, os responsveis
ou as unidades organizacionais envolvidas no processo.A utilizao das tcnicas de fuxograma nos trabalhos deauditoria operacional objetiva os seguintes aspectos:
1. padronizar a representao dos mtodos e osprocedimentos administrativos;
2. maior rapidez na descrio dos mtodos administrativos;
3. acilitar a leitura e o entendimento;
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Unidade 2
4. acilitar a localizao e a identicao dos aspectos maisimportantes;
5. maior fexibilidade e melhor grau de anlise;
6. evidenciar a sequncia de um trabalho, permitindo avisualizao dos movimentos ou procedimentos ilgicos ea disperso de recursos materiais e humanos;
7. mostrar o modo pelo qual as coisas so eitas.
As vantagens para o uso do fuxograma nas empresas eorganizaes nos trabalhos de auditoria operacional possibilitam:
a simplicao do trabalho pela eliminao, combinaoe redenio de ases ou passos, apresentao do realuncionamento de todos os componentes de um mtodoadministrativo;
a visualizao, localizao, correo e eliminao dosmovimentos desnecessrios, possibilitando a apresentaode uma losoa de administrao;
o estudo, a correo e a obteno da melhor sequncia
das ases necessrias, possibilitando a visualizaointegrada de um mtodo administrativo, o que acilitao exame dos vrios componentes do sistema e de suaspossveis repercusses;
chea aplicar, de orma mais eciente, as normase as instrues denidas, assim como propiciaro levantamento e a anlise de qualquer mtodoadministrativo;
o uso de convenes de simbologias, o que possibilitauma leitura mais simples e lgica dos processos, tantopor parte dos especialistas em mtodos administrativosquanto de seus usurios;
a identicao mais cil e rpida dos pontos ortes e dospontos racos do mtodo administrativo considerado;
a atualizao e manuteno do mtodo administrativode maneira mais adequada, pela melhor clareza dasalteraes introduzidas, incluindo suas causas e eeitos.
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O fuxograma deve ser utilizado quando da implantao e/oureviso de um sistema, de uma rotina, de ormulrios, de ummtodo de trabalho. No planejamento e anlise de rotinas de
trabalho, objetivando sua racionalizao, no desenvolvimentode um estudo de leiaute, no estudo de criao, racionalizao ouextino de ormulrios, sequncia ou etapa.
Os smbolos utilizados nos fuxogramas tm o objetivode evidenciar o incio ou a origem, o processo eo destino da inormao ou componente de umsistema administrativo. Os smbolos convencionais sopadronizados e representam ou situaes correntes.
Recomenda-se, ao desenvolver as tcnicas de fuxograma,eliminar passos para a simplicao da rotina. O cuidado com aomisso de um passo pode acarretar prejuzo no resultado naldo estudo. No se esquea que uma rotina no existe de umaorma padronizada, salientando que conveniente vincular oestudo da rotina a um estudo do arranjo sico leiaute.
Ao desenvolver as tcnicas de fuxograma, a cada detalhe
observado aplicam-se as seguintes perguntas. Por que esse sistema necessrio? Pode-se eliminar osistema, o processo ou os passos?
O que eito? Quais os passos? Esto todos elesincludos?
Onde deve isso ser eito? Pode ser eito em outro lugar?
Quando deve ser eito? Pode ser combinado ou
simplicado? eito na reerncia correta? Quem deve executar a tarea? Outra pessoa podeexecut-lo melhor? Quem manipula a pessoa correta?
Como est sendo executada a tarea? Pode serexecutada com equipamento dierente?
Quanto de volume de trabalho est envolvido? Pode serreduzido? Precisa de aumento?
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Unidade 2
Smbolo Signicado
DOCUMENTO
Representa a utilizao do documento.
EMISSO DE DOCUMENTO
Representa o incio da emisso do documento.
OPERAO/AO
Representa as variedades de unes, execuode uma ao especca.
DOCUMENTO COM MAIS DE 1 VIA
Representa cada via do documento.
SETAIndica a direo do uxo. Direita, esquerda, parabaixo e para cima.
ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
Representa o arquivamento do documento
DECISO
Operao de deciso.Determina o caminho a seguir, entre os vriosapresentados.
CONECTORRepresenta uma entrada ou sada em direo aoutra entrada, em outra parte do uxo.
INCIO E FIM DO FLUXORepresenta o ponto de partida e identica onal do processo.
Quadro 2.2 Smbolos utilizados para desenvolvimento das tcnicas sobre uxograma.Fonte: Elaborado pelo autor, 2009.
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Agora que voc j conhece os smbolos utilizados nas tcnicas defuxograma, veja a seguir um exemplo de fuxograma.
Avaliar
Implantar
Sim
Sim
No
No
Gerar alternativa
Incio
Denir o problema
Analisar o problema
Reunir mais
dados
Achar soluo
possvel
Resolve
Planejar soluo
Fim
D para
resolver
Figura 2.3 Exemplo de uxograma.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2009.
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Unidade 2
Veja agora um exemplo de fuxograma de processo de compra.
1
Incio
Emite
tomada
de preos
Pedido
Fim
Efetua estudo
de rotatividade
dos produtos e
comportamento
do mercado.
Contato com
fornecedores
Relatrio de
disponibilidade
Figura 2.4 Fluxograma de processo de compra.Fonte: Elaborado pelo autor, 2009.
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3.4 Exames, ou obteno, de comprovantes autnticos
Os exames e/ou obteno de comprovantes autnticos
normalmente so realizados em base de testes substanciais, mas,no caso da auditoria operacional, os testes e exames podem serrealizados em base integral. Isto signica que sero muitas vezesvericados toda a etapa, todo o processo ou todas as atividades.
Os exames, muitas vezes, podem iniciar na contabilidade, naseleo de lanamentos contbeis. Porm, para a obteno dascomprovaes autnticas os exames devem ir alm, examinando odocumento que justique ou que deu origem ao lanamento.
No caso dos processos, deve-se, com base nas tcnicasapresentadas anteriormente, elaborar um fuxograma que permitaa visualizao das rotinas das atividades e das diversas etapas quea empresa possui. Tambm devemos lembrar que a contagemsica, j comentada anteriormente, ponto undamental paraconrmao dos saldos dos registros legais.
Tambm se az necessrio estabelecer se os documentos solegtimos e autnticos; se eles se reerem realmente operao
escriturada; se as operaes correspondem aos objetivos daempresa; se o documento est corretamente preenchido, inclusivequanto a datas, destinatrios, clculos, entre outros pontosintrnsecos, sem deixar de conerir se o lanamento tem acorrespondente contrapartida e se est adequado.
Deve-se ainda averiguar a autenticidade dos documentos ociais,contratos e escrituras e a existncia dos registros legais nos rgoscompetentes, nos contratos e alteraes contratuais de cadastrosde clientes.
3.5 Conrmao externa por meio de circularizao
A circularizao um procedimento utilizado para dar seguranaaos trabalhos de auditoria operacional, com maior grau deconfabilidade do que a verifcao na prpria empresa. Desse modo,
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a confrmao externa por meio da circularizao empregada nasmais variadas situaes em dierentes ormas e atos.
Neste sentido, a circularizao consiste em azer com que ocliente expea cartas dirigidas a empresas ou pessoas com asquais mantm relao de negcios, solicitando que conrmemem carta dirigida diretamente ao auditor, qual a situao dessesnegcios, em data determinada.
A carta de circularizao normalmente solicita aodevedor o valor de seu dbito, segundo o que seencontra registrado em seus livros, para depoisconeri-los com o valor registrado nos livros da
empresa ou organizao.
De orma geral, os pedidos de conrmao so dirigidos aosdevedores por:
duplicatas;
bancos e instituies nanceiras;
ornecedores;
depositrios de estoques, ente outros.
Os padres desses documentos so escritos e assinados pelaempresa solicitante, mas as respostas devem ser endereadasao departamento de auditoria operacional. Assim, odepartamento de auditoria operacional deve, depois de eitasas cartas de circularizao, exercer superviso da postagem,do endereamento, para assegurar-se de que as cartas de
circularizao oram remetidas.
Uma vez recebidas as respostas das cartas, elas sero conrontadase, se or o caso, conciliadas com os registros da empresa. Oresultado desse conronto dar ao departamento de auditoriaoperacional condies para avaliar o grau de conabilidade ecerteza dos registros da empresa e organizao.
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importante salientar que muitas cartas no so respondidas.Presume-se que o destinatrio no teria nada a contestar. Poreste motivo, em alguns casos, dependendo da necessidade de
conormao que julgue importante a resposta, o departamentode auditoria operacional ar expedir segunda ou terceira carta,reiterando o pedido e insistindo na resposta.
Para saber para quais clientes, bancos ou ornecedoresdevem ser enviados as cartas de circularizaopelo departamento de auditoria operacional, preciso escolher de acordo com a relevncia eimportncia que o assunto requer, lembrando aindaque em relao a saldos antigos registrados sem
movimentao ou liquidao pode existir maior graude probabilidade de erros.
Na sequncia, apresentamos alguns modelos de cartas usadaspara o envio de circularizao:
modelo para ornecedores;
modelo para bancos e instituies nanceiras;
modelo para clientes;
modelo para seguradoras.
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MODELO PARA FORNECEDORES
Departamento de Auditoria Operacional, de de 20 .
[Nome e endereo da empresa ornecedora]
Prezados senhores:
Para ns de simples conerncia, queiram enviardiretamente ao nosso departamento de auditoria operacional,
com base em de de 20 ,as seguintes inormaes:
a) Posio detalhada de nosso dbito com essa empresa,utilizando para tanto a olha anexa.
b) Garantias diretamente relacionadas com os dbitosacima, ou outros existentes.
c) Mercadorias relacionadas a ns a qualquer ttulo eainda no aturadas.
Juntamos um envelope selado, endereado a nossoDepartamento de Auditoria Operacional, ao qual solicitamosenviarem a resposta.
Agradecendo antecipadamente a sua cooperao,rmamo-nos com estima e apreo.
Atenciosamente,
Assinatura da empresa
Anexo: Carta-resposta e envelope selado.
Figura 2.5: Modelo de carta para ornecedores.
Fonte: Adaptado pelo autor.
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MODELO A SER PREENCHIDO PELOFORNECEDOR
(Anexo a ser preenchido pelo ornecedor)
Ao Departamento de Auditoria Operacional
(Endereo)
Relacionamos abaixo a posio de R$(valor por extenso), a nosso avor com a empresa
, e outras inormaes, combase em de de 20 .
Item AN. NF Fatura
Data emisso Vencimento Importncia
Item B
Item XXXX
, de de 20 .
Assinatura e Carimbo do Fornecedor
Figura 2.6: Modelo de carta para ornecedores.Fonte: Adaptado pelo autor.
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MODELO PARA BANCOS E INSTITUIESFINANCEIRAS
Departamento de Auditoria Operacional
, de de 20 .
Sr. Gerente
Prezados senhores:
Para fns de simples conerncia de nossa contabilidade, pedimosa V. Sa. O especial obsquio de ornecer ao nosso Departamento de
Auditoria Operacional, no envelope anexo, um certifcado de saldo emde de 20 das seguintes contas que mantemoscom essa Instituio Financeira:
a) conta corrente, devedor e credor;b) conta disposio, prazo fxo, aviso prvio etc.;c) contas garantias especiais;d) contas vinculadas reerentes a fanas prestadas etc.;e) depsitos eetuados contra remessa a serem eitos para o
estrangeiro e/ou em garantia de crditos comerciais etc.;
) duplicatas e ttulos em cobrana simples e/ou em cauo;g) duplicatas e ttulos descontados;h) contas de emprstimos;i) outras contas.
Tambm pedimos o obsquio de ornecer-lhes detalhes de quaisquervalores depositados em custdia com esse banco, bem como dequaisquer fnanas e contratos de cmbio, em aberto na reerida data.
Antecipadamente gratos pela ateno, subscrevemo-nos com estima econsiderao.
Atenciosamente,
Assinatura da empresa
Anexo: envelope selado.
Figura 2.7: Modelo de carta para bancos e instituies.
Fonte: Adaptado pelo autor.
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MODELO PARA CLIENTES
, de de 20 .
[Nome e endereo da empresa ornecedora]
Prezados senhores:
Para fns de simples conerncia, avor confrmar diretamente aonosso departamento de auditoria operacional o saldo de nossa contaem de de 20 , no total de R$ (valor porextenso) conorme abaixo especifcado, utilizando-se para tanto oincluso envelope selado.
Se algum valor relacionado tiver sido liquidado ou estiver emdivergncia com os registros de V. Sa., pedimos indicar na colunaobservaes a data do pagamento ou a natureza da divergncia.
Antecipadamente gratos, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
Assinatura responsvelDepartamento de Auditoria Operacional
Ao Departamento de Auditoria Operacional
Nome do Responsvel
Conrmamos a exatido do saldo credor ou devedor de R$(valor por extenso) em nossa conta, nos livros da empresa:
em de de 20.
N da Duplicata Vencimento Importncia Data do pagamento ou observaes
, de de 20 .
Assinatura e carimboCliente
Figura 2.8: Modelo de carta para clientes.Fonte: Adaptado pelo autor.
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OUTRO MODELO PARA CLIENTES
Departamento de Auditoria Operacional
, de de 20 .
[Nome e endereo da empresa ornecedora]
Prezados senhores:
Como parte do sistema de controle interno desta empresa, nossa praxe pedir um exame anual de nossos livros ao Departamentode Auditoria Operacional, Sr.
A presente objetiva unicamente conerir nossas contas, para
fns de exame, sem intuito de pedir qualquer liquidao. Assim sendo,inormamos que em de de 20 selecionamos,na base de teste, a(s) seguinte(s) duplicata(s) de sua responsabilidade,que se encontrava(m) em aberto.
O saldo de sua conta na data acima eventualmente continhaoutras duplicatas que no oram escolhidas em nossos testes, porm,no necessitamos inormaes sobre elas.
Observaes:
Pedimos o obsquio de verifcarem a exatido do(s) valor(s)
acima mencionado(s) e a gentileza de assinarem no espao para essefm destinado, devolvendo a presente ao Departamento de AuditoriaOperacional, utilizando, para isso, o incluso envelope selado.
Se a(s) duplicata(s) tiver(em) sido liquidada(s) por V. Sa., pedimosindicar a data do pagamento. Na eventualidade de haver qualquerdivergncia, rogamo-lhe anot-la no espao destinado a observaes.
Antecipadamente gratos, frmamo-nos com estima e considerao.
Atenciosamente,
Assinatura responsvelDepartamento de Auditoria Operacional
De acordo:Recebi em de de 20 .
Assinatura do Cliente
Figura 2.9: Modelo de carta para clientes.Fonte: Adaptado pelo autor.
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MODELO PARA SEGURADORAS
Departamento de Auditoria Operacional, de de 20 .
[Nome e endereo da empresa de seguros]
Prezados senhores:
Para ns de simples conerncia, queiram enviardiretamente ao nosso Departamento de AuditoriaOperacional, utilizando para esse m o envelope anexo, nossaposio em suas carteiras de riscos, em de
de 20 , com as seguintes inormaes:
a) Aplice(s) n.(s);
b) Vigncia(s) respectiva(s);
c) Tipo(s) de cobertura(s);
d) Bens cobertos (descrio e local);
e) Valor segurado;
) Modicaes posteriores emisso (substituio,
cancelamento, endossos etc.);g) Valor do prmio;
h) Forma de pagamento;
i) Favorecido.
Agradecemos antecipadamente sua cooperao, rmamo-nos com estima e apreo.
Assinatura responsvelDepartamento de Auditoria Operacional
Figura 2.10: Modelo de carta para seguradoras.
Fonte: Adaptado pelo autor.
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3.6 Reviso prounda dos critrios de avaliao e exame desua conormidade com as polticas e metas estabelecidas pelaempresa ou organizao
Todas as tcnicas apresentadas anteriormente auxiliam nareviso prounda dos critrios de avaliao e exame de suaconormidade com as polticas e metas estabelecidas pela empresaou organizao.
Os valores apresentados nas demonstraes contbeis, maisespecicamente o Balano Patrimonial, podem ser examinadossob vrios aspectos entre aqueles que distinguem os bens, direitose obrigaes do patrimnio (aspectos qualitativo) e os que
evidenciam seus valores (aspectos quantitativos): O aspecto qualitativo: reere-se composio sica,aos elementos que integram o patrimnio: mquinas,imveis, equipamentos, mercadorias, ttulos, direitos,entre outros.
O aspecto quantitativo: reere-se avaliao dos benspatrimoniais em moeda corrente.
Outro ponto muito importante a considerar vericar, pormeio das atas de diretoria e do planejamento estratgico daempresa ou organizao, as polticas e as metas estabelecidas, quenormalmente sejam denidas no incio de cada ano em unodos resultados e das metas que a organizao deseja alcanar.
A uno primordial dos trabalhos de auditoriaoperacional vericar e expressar atravs de seusrelatrios a conormidade ou no da organizao comas metas e polticas em consonncia com o BalanoPatrimonial elaborado pela empresa. Essa tarea dicil, exige conhecimentos slidos e muita seguranana ormao da opinio sobre o julgamento a respeitodas diversas atividades, dos setores, departamentos edo negcio da empresa ou organizao.
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Sntese
Nesta unidade, aps os estudos sobre unes, procedimentos etcnicas de auditoria operacional, voc viu as diversas etapas deprocedimentos aplicados na auditoria operacional e estudou quaisso as principais tcnicas a serem utilizadas no desenvolvimentodos trabalhos.
Alm disso, voc pde conhecer, a partir das tcnicasapresentadas, alguns modelos de ormulrios aplicados nostrabalhos de auditoria operacional. Ainda viu em detalhes as
unes, os procedimentos e as tcnicas de auditoria operacional.
Atividades de autoavaliao
Ao nal de cada unidade, voc realizar atividades de autoavaliao. Ogabarito est disponvel no nal do livro didtico. Mas esorce-se pararesolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois, assim, voc estarpromovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
1) Assinale com F as alternativas alsas e com V as alternativasverdadeiras.
a) ( ) So unes da auditoria operacional a verifcao da estruturaorganizacional, verifcao das diversas atividades e rotinas dos
mais variados setores, departamentos ou diviso da empresa,
analisar os acontecimentos das atividades, entre outros.
b) ( ) De acordo com Gil, a auditoria exercida segundo dois ocosa serem considerados: o passado que apresenta o histrico daempresa e o uturo com os acontecimentos do presente.
c) ( ) So procedimentos de auditoria operacional a inspeo sica,conrmao externa, conerncia de clculos, entrevista,exames de documentos originais e registros auxiliares.
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d) ( ) So tcnicas de auditoria operacional a inspeo sica;a contagem dos itens sicos; as tcnicas de fuxograma;os exames, ou obteno, de comprovantes autnticos;
a conrmao externa por meio de circularizao e areviso prounda dos critrios de avaliao e exame de suaconormidade com as polticas e metas estabelecidas pelaempresa ou organizao.
e) ( ) Fluxograma a tcnica de auditoria operacional derepresentao grca que apresenta um trabalho emsequncia, de orma analtica, de um produto ou de umdocumento, caracterizando as operaes, os responsveis ouas unidades organizacionais envolvidas no processo.
2) Nas armativas a seguir, assinale a(s) armativa(s) alsa(as) e a(s)reescreva de orma que quem verdadeiras.
a) ( ) uno da auditoria operacional acompanhar as atividades,analisando os padres de acordo com o desempenho,resumindo anlise de desempenho, quanto ao provimentode uma base eetiva para uma avaliao adequada dosresultados operacionais alcanados.
b) ( ) A inspeo sica um procedimento que consiste naconrmao da existncia e exatido do patrimnio, deacordo com a situao qualitativa e quantitativa. Como
tambm as vericaes sobre os bens - se esto sendoutilizados de orma adequada, eciente. Ecaz e econmica.
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c) ( ) A conerncia de clculos como procedimento de auditoriaoperacional consiste na previso dos valores que serodestacados nas notas scais de vendas, conerindo asquantidades envolvidas na transao.
d) ( ) So vantagens do uso do fuxograma nos trabalhosde auditoria operacional a simplicao do trabalho,
visualizao, localizao, correo e eliminao dosmovimentos desnecessrios.
e) ( ) A circularizao um procedimento utilizado para darsegurana aos trabalhos de auditoria operacional commaior grau de conabilidade do que a vericao na prpriaempresa. Desse modo, a conrmao externa por meio dacircularizao empregada das mais variadas situaes emdierentes ormas e atos.
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Unidade 2
Saiba mais
Se voc desejar, aprounde os contedos estudados nesta unidadeao consultar as seguintes reerncias:
FRANCO, Hilrio e MARRA, Ernesto.Auditoria contbil.So Paulo: Atlas 1992.
GIL, Antonio de Loureiro.Auditoria operacional e de gesto.So Paulo: Atlas, 2000.
HERZMANN, Nlio.Auditoria contbil: livro didtico; designinstitucional Flavia Lumi Matuzawa, Viviane Bastos. Palhoa:UnisulVirtual, 2009.
PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos deauditoria: auditoria contbil: outras aplicaes de auditoria. SoPaulo: Atlas, 2007.
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3UNIDADE 3
Controle interno: conceitos,classicao, ambientes esistemas
Objetivos de aprendizagem
Compreender o conceito sobre controles internos apartir das denies a serem apresentadas.
Estudar os tipos, ambientes e sistemas de controlesinternos mais comuns nas organizaes.
Conhecer a partir das tcnicas de auditoria operacionala avaliao dos controles internos.
Sees de estudo
Seo 1 Conceitos, classicao e ambientes
Seo 2 Princpios bsicos dos controles internos
Seo 3 Avaliao dos controles internos
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Para incio de estudo
Nesta unidade da disciplina de Auditoria Operacional voc vai
aproundar seus conhecimentos sobre o assunto controles internos.A auditoria operacional, no curso de suas atividades, realizaconstantemente reviso e avaliao dos controles internos nasorganizaes e a partir de suas constataes realiza recomendaesde melhorias e implantao de novos controles que possam darmaior segurana s atividades da organizao ou empresa.
Os controles internos esto ligados ao ato de controlar, que estintimamente ligado ao de planejar, dar retorno ao planejamento
para garantir que, com a aplicao dos recursos disponveis,algum resultado seja obtido, diante das diversas atividades queintegram o objetivo da organizao.
Aproveite ao mximo esta disciplina, que vai levar voc a umaproundamento em auditoria, em especial auditoria operacional,e tenha bons estudos!
Seo 1 Conceitos, classicao e ambientes
O controle interno est presente e representa, em umaorganizao ou empresa, os diversos conjuntos de procedimentose mtodos aplicados a uma rotina com o objetivo de garantir aboa utilizao dos recursos disponveis e, consequentemente,proteger os ativos.
Os controles internos devem, medida que so denidose passam a ser realizados, produzir inormaes que seroregistradas por meio de dados, que, por sua vez, sero registroscontbeis conveis, assim ajudando a administrao na condutae na certeza de que o que est acontecendo nas diversas atividadesda organizao ou empresa est alinhado com o negciopreviamente denido e estabelecido.
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Unidade 3
Jung (2006, p. 381) entende sobre controles internos que
todos os instrumentos da organizao destinados vigilncia, scalizao e vericao administrativa,que permitam prever, observar, dirigir ou governar osacontecimentos que vericamos dentro da empresa e queproduzam refexos em seu patrimnio.
Controle interno o conjunto de procedimentos decontrole praticado internamente na organizao ouempresa, podendo ser melhorado, modicado ouexcludo de acordo com a poltica e os critrios da
gesto da administrao.
Segundo o merian Intitute o Certifed Publi ountantAICPA, o signicado de controle interno bem amplo:
O controle interno compreende o plano de organizaoe todos os mtodos e medidas adotadas na empresapara salvaguardar seus ativos, vericar a exatido edelidade dos dados contbeis, desenvolver a ecincia
nas operaes e estimular o s