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  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Microeconomia - Programa Detalhado da Unidade Curricular1 . CONCEITOS BSICOS1.1 O que se entende por Economia1.2 Economia como cincia: a abstrao1.3 Os instrumentos de anlise econmica1.4 A escasse e a necessidade de escol!a

    . ! O"E#T!$ ! P#OCU#! E O ME#C!DO

    2.1 Os mecanismos de mercado2.2 O"erta# procura e equil$brio2.3 E%cedente do &onsumidor e do produtor2.4 'esloca(es da cur)a da procura e da o"erta2.* A a"etao de recursos pelo mercado2.+ ,estri(es de -reos e quantidades inter)eno do estado

    %. O"E#T!$ P#OCU#!$ E&!STICID!DE3.1 -reo e receita total3.2 Elasticidade preo da procura3.3 Elasticidade arco da procura3.4 /atores condicionantes da elasticidade preo da procura3.* Elasticidade cruada da procura e a elasticidade rendimento3.+ Elasticidade da procura e a receita total3.0 Elasticidade da o"erta

    '. TEO#I! DO CONSUMIDO#( ESCO&)! E P#OCU#!4.1 tilidade total e marinal4.2 O equil$brio do consumidor4.3 O e%cedente do consumidor4.4 -rocura indi)idual e procura de mercado4.* Escol!a do consumidor e a utilidade ordinal4.+ Abordaem ordinal e o equil$brio do consumidor4.0 'eduo da cur)a da procura

    *. TEO#I! DO P#ODUTO#( P#ODU+,O E CUSTOS*.1 &ustos de oportunidade*.2 A empresa e a produo a curto prao*.3 A "uno de produo*.4 ei dos rendimentos marinais decrescentes*.* -rodutos total# mdio e marinal*.+ -roduo e e5cincia no lono prao*.0 &ustos da empresa a curto e lono praos

    . CONCO##NCI! PE#"EIT!+.1 Estruturas de mercado+.2 /atores condicionantes da concorrncia per"eita+.3 &ur)a da o"erta de curto prao da empresa e do setor concorrencial

    +.4 Equil$brio no curto prao+.* A cur)a da o"erta de lono prao do setor competiti)o+.+ E%cedente do produtor

    /. MONOP0&IO0.1 6ercados de concorrncia imper"eita0.2 6onoplio0.3 Equil$brio no mercado monopolista0.4 A discriminao de preos em monoplio0.* E"eitos econmicos do 6onoplio0.+ A reulao do monoplio

    I . Conceito 23ico 4 &eon 1

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    1.1. - O 5ue e entende 6or Economia(esta ocupa7se dasquest(es quesurem em relao 8 satis"ao das necessidades dos indi)$duos e da sociedade.A satis"ao de neceidade materiai9alimentao# )esturio# !abitao e n7omateriai9educao# laer de uma sociedade obria os seus membros a le)ar acabo determinadas ati8idade 6roduti8a.6ediante estas ati)idades obtm7se os 2en e er8i9onecessrios.

    Bem(todo o meio capa de satis"aer uma necessidade tanto dos indi)$duos como dasociedade.

    A E&O;O6os !umanos "ossem complemente satis"eitos# quais

    seriam as consequncias? 7 dado que cada um poderia ter tanto quanto l!e apetecesse# ninum sepreocuparia com a repartio do rendimento entre os di"erentes indi)$duos e classes.;este caso# no e%istiriam 2en econ;mico# isto # bens que so escassos ou tmo"erta ilimitada. @odos os bens seriam li)res 9e%. areia do deserto e a aua do mar. Ospreos e os mercados seriam irrele)antes.;o entanto# na realidade# os 2en 7o limitado en5uanto 5ue o deeos ilimitados# importante que uma economia "aa omel!or uso dos seus recursos limitados : E=ci>ncia esta corresponde 8 utiliaomais e5ca dos recursos de uma sociedade na satis"ao dos dese>os e das

    necessidades da populao.A economia est a produir de "orma e5ciente 7 quando o bem7estar econmico deum indi)iduo no pode aumentar sem pre>udicar o bem7estar de outro indi)$duo.

    A essncia da economia compreender a escasse e em seuida prescre)er comode)e a sociedade oraniar7se de modo a proporcionar o uso mais e5ciente dosrecursos.

    1.1.1. 4 ! Economia Poiti8a ? Normati8a(! Economia Poiti8a(de5ne7se como a cincia que procura e%plica(es ob>eti)assobre o "uncionamento dos "enmenos econmicos. a anlise dos "actos e do

    comportamento de uma economia# ou do Bmodo como as coisas soC.! Economia Normati8a: o"erece prescri(es para a ao baseadas em >u$os de)alor pessoais e sub>eti)os. Esta considera Bo que de)eria serC.

    1.. 4 ! Economia como ci>ncia( a a2tra97o( o 6rinci6al o2acente aos"enmenos obser)ados. uma simpli5cao deliberada das rela(esobser)adas que pretende e%plicar essas mesmas rela(es.

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    ! teoria por um lado pretendem e%plicar porque se obser)am no mundo realdeterminados acontecimentos ou porque se d uma relao entre )ari)eis por outro lado "acilitam a pre)iso das consequncias de alunsacontecimentos.

    1.. . 4 O Modelo Econ;mico: para tratar de in"erir sobre ati)idadeseconmicas os economistas de)em7se preocupar com rela(es de causa ee"eito.Um modelo uma simpli5cao e uma abstrao da realidade que atra)s depressupostos# arumentos e conclus(es e%plica uma determinada proposioou um aspeto de um "enmeno mais amplo.

    Os modelos econmicos pressup(em que o comportamento dos indi)$duos racional:

    - o comportamento racional dos indivduos exige que estes atuem

    coerentemente de acordo com a sua ordem de preferncias.

    A racionalidade arante ao su>eito econmico um critrio est)el# a partir doqual decide a sua ao perante cada situao. ;a medida em que os su>eitosa>am racionalmente as suas a(es sero pre)is$)eis e poder7se7o estudar assuas consequncias.

    1.%.. 4 O intrumento de an3lie econ;mica 4 seundo D. =c!umpeter oque distinue um economista o dom$nio das trs seuintes tcnicas deanlise:

    istria Estat$stica @eoriaO economista utilia os dados estat$sticos e as sries !istricas que descre)emos "enmenos que pretende e%plicar e analisa7os 8 lu da teoria econmica.

    ! teoria econ;mica: composta por um con>unto de de5ni(es#pressupostos e alumas !ipteses sobre o comportamento das )ari)eiseconmicas.

    ?ari38el Econ;mica( alo que inFuencia as decis(es relacionadas com osproblemas econmicos "undamentais ou alo que descre)e os resultadosdessas decis(es.

    As )ari)eis econmicas podem ser:endenas )s e%enas

    de stocG ou de Fu%o nominais ou reais

    ! 8ari38ei end;gena so aquelas cu>os )alores so determinados pelosistema de rela(es "uncionais entre )ari)eis que inter)m no modelo. =odeterminadas pelo "uncionamento interno do sistema econmico 9e%. - e H.

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    ! e@;gena so aquelas cu>os )alores no so determinados dentro domodelo em que est inserida. =o determinadas pelas condi(es e%ternas 8economia 9E%. seca.

    ! 8ari38ei de tocA so aquelas que esto re"eridas a um momento dotempo# a re"erncia ao tempo necessria como um dado !istrico.

    ! 8ari38ei de u@o so aquelas que s "aem sentido quando re"eridas aum determinado per$odo de tempo.! 8ari38ei nominai so aquelas que se e%pressam em unidadesmonetrias correntes# isto # em unidades do ano em questo.

    ! 8ari38ei reai so as que tm em considerao as )aria(es do n$)eleral de preos e se e%pressam em unidades monetrias do ano base.

    III 4 ! Ecae e a Neceidade de Ecolha - &eon%.1. 4 "atore Produti8o e itema 6roduti8oO problema econmico sure porque as necessidades !umanas so)irtualmente ilimitadas# enquanto que os recursos econmicos 9loo os benseconmicos so limitados.

    ! ecae um conceito relati)o# no sentido de que e%iste um dese>o deadquirir uma quantidade de bens e ser)ios maior do que os dispon$)eis.Os indi)$duos tentam satis"aer inicialmente necessidades biolicas ou

    primrias 9alimentao# !abitao# )esturio. @entam tambm satis"aernecessidades relacionadas com a assistncia mdica# educao# transporte.

    Note-e 5ue Ecae n7o in;nimo de Po2rea.

    %.1.1. 4 O atore 6roduti8o 4 so os recursos e ser)ios 9recursosnaturais# trabal!o# capital empreues nos processos produti)os 9para produirbens e ser)ios.

    #ecuro Naturai(@erra# minerais# recursos enerticos.

    Os recursos podem ser distinuidos entre:#eno838ei aqueles que podem ser utiliados de "orma reiterada naproduoN7o reno838ei aqueles que se esotam ao serem empreues no processoproduti)o.

    O Tra2alho 4 o tempo e as capacidades intelectuais que os indi)$duosdedicam 8s ati)idades produti)as.

    Em economia ao re"erir o "ator trabal!o "requente "a7lo com ca6ital

    humano.Este entendido como educao e "ormao pro5ssional queaumentam o rendimento do trabal!o.

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    Os astos em educao e "ormao pro5ssional contribuem para aumentar acapacidade produti)a dos trabal!adores.

    O Ca6ital 6aquinas I "erramentas I computadores I edi"$cios I etc.

    Os recursos de capital "ormam os bens duradouros de qualquer economia.

    Os bens de capital no esto concebidos para satis"aer diretamente asnecessidades !umanas# mas sim para serem utiliados na produo de outrosbens.

    Enquanto que o trabal!o e recursos naturais so "atores oriinrios# e%istem.Em eral# em )irtude de "oras "$sicas e biolicas7 O capital# por sua )e# "oiproduido no passado# isto # um produto da Economia.

    %.. 4 ! "ronteira de Poi2ilidade de Produ97o F"PPGO problema econmico de base# isto # a "acto de que os recursos esto

    dispon$)eis em quantidades limitadas e a necessidade consequente deescol!er# pode ser e%presso atra)s da representao r5ca da /--.

    ! cur8a da tranorma97o ou "PP mostra a quantidade m%ima de bens ouser)ios que uma determinada economia pode produir# dados os recursos e atecnoloia de que disp(e e dadas as quantidades de outros bens e ser)iosque tambm produ.-ara simpli5car o problema de escol!a# considere7se:J uma economia que disp(e de uma dotao 5%a de "atores produti)os

    J todos os "atores esto a ser empreuesJ apenas se produem 2bens: alimentos e )esturio.

    =e a partir de uma dada situao# se decide produir mais alimentos e seorientam os es"oros nesse sentido# ter de se estar disposto a produir menos)esturio.

    'este modo o aumento da produo de alimentos tem um custo para asociedade em termos de )esturio que se dei%ou de produir.

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    @odos os pontos da /-- so em princ$pio iualmente dese>)eis. 'e certomodo# as posi(es mais interessantes so as intermdias# dado que tanto aalimentao como o )esturio so necessidades !umanas.

    %.. 1. 4 Cuto de O6ortunidade=e todos os recursos esto a ser plena e e5cientemente utiliados# a economiaen"renta uma questo:

    ;um mundo de escasse para produir uma quantidade superior de um bem necessrio reduir a produo de outro. E essa quantidade que se redu o desinadocusto de oportunidade.Cuto de o6ortunidadede uma deciso o )alor do bem ou ser)io de que seprescinde.E@em6lo('e K para & o custo de oportunidade de produi mais uma unidade dealimentos o de 3unidades de )esturio.

    %.. . 4 ! orma da "PPCur8a decendente: com inclinao neati)a. 9 ALCur8a CHnca8a( &om os "atores produti)os no so iualmente aptos para a

    produo dos bens# os )alores do custo de oportunidade aumentam 8 medidaque se )ai substituindo cada )e mais um bem por outro.

    %..%. 4 ! &ei do #endimento DecrecenteA conca)idade da /-- e portanto o aumento do custo de oportunidade# pode>usti5car7se recorrendo a ei dos ,endimentos 'ecrescentes.Esta lei re"ere7se 8 relao entre "atores produti)os e os bens obtidos noprocesso produti)o.=eundo a lei dos ,'# mantendo7se os restantes "atores contantes# o produtoadicional de aumentos sucessi)os de um "ator produti)o a partir de certo pontoir diminuir.

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    A /-- de uma economia uma "ronteira que delimita duas rei(es:7 ma em que a economia est a desperdiar recursos 9a bai%o da /--

    7 Outra que no alcan)el 9a cima da /--

    Os pontos situados sobre a /-- representam a"eta(es e5cientes no sentido de que asociedade no pode produir uma quantidade superior de um bem sem reduir aquantidade produida de outro.Os pontos situados abai%o da /-- representam a"eta(es ine5cientes dos recursos#com meios dispon$)eis na economia poder7se7ia produir mais de ambos os bens.Os pontos situados acima da /-- so inalcan)eis# pois a economia no tem recursossu5cientes para produir tais combina(es de produtos.

    O Crecimento Econ;micaA /-- traa o limite das op(es )i)eis# com os recursos dispon$)eis os n$)eis

    de produo acima da /-- so inatin$)eis.&om o decorrer do tempo tais pontos podem ser alcanados se# se incrementara capacidade produti)a econmica.

    O crecimento entendido com uma deloca97o da "PP 6ara a direita$6ode ter lugar em reultado de um 5ual5uer do eguinteacontecimento( mel!oria tecnolica no sentido de no)os e mel!ores mtodos paraproduir bens e ser)ios

    aumento do )olume de capital aumento da "ora do trabal!o descoberta de no)os recursos naturais

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    O Conumo Preente e Conumo "uturoA acumulao de capital pode aumentar a capacidade produti)a da economia.-ara incrementar o capital a sociedade tem que sacri5car consumo presente ededicar os seus recursos 8 produo de bens de capital que torna poss$)el aproduo de bens como de consumo no "uturo.

    %.%. 4 O Pro2lema Econ;mico "undamentai e a Troca'ado que os "atores produti)os esto dispon$)eis em quantidades limitadas eque as necessidades !umanas so ilimitadas sure a necessidade da escol!a.Esta e)idencia7se quando se consideram 3 problemas "undamentais a que todaa sociedade de)e dar resposta:

    O 5ue 6roduirJ Hue bens produir e em que quantidades?

    a consumir bensdi)ersi5cados.

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    ;este sentido a tendncia natural colocar7se em contato com os restantesindi)$duos para trocar aquilo que possui em abundNncia por aquilo que no temretirando7se# deste modo# um bene"$cio mtuo da troca.A troca possibilita a especialiao dado que permite dar sa$da aos e%cedentesque se eram quando os indi)$duos se especialiam na produo de um bemem concreto.

    -ara alm disso# desta "orma se contribui para a e=ci>nciaconsiderada no seuduplo sentido:J alcanar a combinao correta dos recursosJ obter com a m$nima quantidade poss$)el de recursos o maior )olume deproduo poss$)el.

    Troca em moedaE%istem quando os indi)$duos trocam entre si um bem por outro. O"erecem oproduto que tm em e%cesso e adquirem os produtos que necessitam.

    Incon8eniente(J processo demorado 9requer coincidncia de necessidadesJ indi)isibilidade de aluns bens.Huando so en)ol)idos muitos participantes o processo torna7se muitocomple%o e as limita(es bsicas tornam7se latentes.

    Troca com moedaAs limita(es da troca sem moeda desaparecem quando a esta se realia coma inter)eno da moeda. A troca torna7se mais "cil e e5ciente dado que > nose requer que as necessidades coincidam e desaparecem os problemasrelacionados com a indi)isibilidade.

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    6oeda o todo o meio de paamento eralmente aceite e que pode trocar7sepor bens e ser)ios.

    II 4 ! Oerta a Procura e o Mercado

    .1 4 O mecanimo de mercadoSitema Econ;mico o con>unto de rela(es bsicas# tcnicas einstitucionais que caracteriam a oraniao econmica de uma sociedade econdicionam o sentido eral das suas decis(es "undamentais e as causaspredominantes da sua ati)idade.

    O mercado o mecanismo que responde a 3 quest(es "undamentais que secolocam a todo o sistema econmico: - o 5ue 6roduirJ - como 6roduirJ - 6ara 5uem 6roduirJ

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    Mercado toda a instituio social# que corresponde ou no a um luar "$sicoem que os bens e ser)ios# bem como os "atores produti)os se trocamli)remente.

    Pre9o de Mercadode um bem o nM de unidades monetrias necessriaspara se obter em troca uma unidade do bem.7 Em qualquer tipo de mercado o preo o instrumento que permite que astransa(es se realiem com ordem.7 O preo cumpre "un(es bsicas de administrar a in"ormao e "ornecerincenti)os.

    !gente do mercado compradores e )endedores.

    Ti6o de Mercado(- Mercado Tran6arente quando ! apenas um ponto de equil$brio.- Mercado O6aco quando de)ido 8 e%istncia de in"ormao imper"eita entre osaentes e%iste mais do que uma situao de equil$brio.

    - Mercado &i8re submetidos ao li)re >oo das "oras da o"erta e da procura.- Mercado com Inter8en97o quando aentes e%ternos ao mercado 9e%.autoridades econmicas 5%am preos.- Mercado de Concorr>ncia 6ereita quando e%iste muitos )endedores ecompradores# e nen!um deles# pelos seus meios capa de impor e manipular ospreos.- Mercado de Concorr>ncia Im6ereita quando e%istem poucos )endedores oucompradores e%istem randes possibilidades de colocar os preos de acordo com osseus interesses.

    . 4 Oerta KProcura K E5uilL2rio! ProcuraE%iste uma serie de "atores que determinam as quantidades que os consumidoresdese>am adquirir de cada bem por unidade de tempo: #endimento K Pre9o do#etante Ben K Pre9o do Pr;6rio Bem Preer>ncia

    ;os casos em que relacionamos a quantidade procurada de um bem e os "atores quea inFuenciam num determinado per$odo de tempo re"erimo7nos 8 "un97o Procura ouCur8a da Procura9representao r5ca da "uno '.

    &eteris paribus# e%iste uma relao precisa entre opreo do mercado de um bem e a quantidadeprocurada desse bem. Esta relao desinadapor "uno 6rocura-6re9o.

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    &ei da Procura com Inclina97o Negati8a ceteris paribus# quando o preode uma mercadoria aumenta os compradores tendema consumir uma menor

    quantidade dessa mercadoria 9=e - 7 ' #ae(- Eeito Su2titui97o 4 quando o preo de um bem aumenta )ai sersubstitu$do por

    outros similares 9E%. coca7cola e a -epsi.- Eeito #endimento quando o preo sobe 5camos de certa "orma mais pobres doque anteriormente# de modo que se de)e abrandar o consumo do bem.

    ! OertaE%istem )rios "atores que inFuenciam a o"erta da empresa indi)idual: Pre9o do BemK Pre9o do Outro Ben K Pre9o do "atore Produti8o F$ T$ &G FrG KTecnologia K Preer>ncia do Produto

    &eteris paribus# a relao que e%iste entre o preo de mercado de um bem e asquantidades que os produtores dese>ariamI esto dispostos a produir e )ender dessebem num determinado per$odo de tempo denominada de "un97o Oerta-Pre9o ouCur8a da Oerta.

    O E5uilL2riode Mercado 4 quando colocamos em contato os produtores e os consumidorescom os seus respeti)os planos de produo e de consumo# isto # com asrespeti)as cur)as = e '# podemos determinar o preo e a quantidade deequil$brio desse mercado particular:

    O preo de equil$brio aquele para o qual a quantidade procurada iual8 quantidade o"erecida. A quantidade que corresponde ao preo de equil$brio a quantidade deequil$brio.

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    ;en!uma das cur)as por si nos di onde c!earo os preos nem que quantidades seproduir e consumir a cada preo. necessria uma anlise con>unta de ambas as cur)asSituaes Possveis:7 pPpQ 7 e%cesso de o"erta7 pRpQ 7 e%cesso de procura7 pSpQ 7 equil$brio

    Conceito de E5uilL2rio situao em que ! "oras inerentes que incitem a troca.= ocorrero trocas a partir da situao de equil$brio em resultado de "atores e%enosque alteram o status quo.

    Deloca97o da Cur8a da Procura e da OertaHuando )ariam os "atores que anteriormente esta)am sob acondio ceteris paribus#como so a"etadas ! Cur8a da Procura ! Cur8a da Oerta E o E5uilL2rio deMercadoJ

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    Deloca97o da Cur8a da ProcuraAo determinar a quantidade procurada a di"erentes preos supomos que permanecemconstantes# todos os "atores que podem a"etar a procura 8 e%ceo do preo.

    - Dentro dee atore o mai im6ortante 7o( ,endimento dos &onsumidores

    -reo dos Kens ,elacionados -re"erncias dos &onsumidores;o entanto quando estes "atores se alteram oriinam desloca(es da cur)a daprocura.

    Alterao no rendimento dos &onsumidores

    T H'

    T H '

    Assim# em eral# de esperar que os mo)imentos na procura se deem no mesmosentido que os mo)imentos do rendimento.

    Bem Normal 4quando em resultado do aumento do rendimento a quantidadeprocurada a cada preo aumenta.

    Bem Inerior 4quando em resultado do aumento do rendimento dos consumidores aquantidade procurada diminui.

    Alterao nos Preos e Bens Relacionados

    Ben Com6lementare 4 quando em resultado do aumento do preo de umdos bens a quantidade procurada do outro diminui.Ben Su2tituto 4 quando em resultado do aumento do preo de um dos

    bens a quantidade procurada do outro qualquer que se>a o seu preo.

    Alteraes das preferncias dos Consumidores

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    =e maior pre"erncia: H ' =e menor -re"erncia :H '

    Deloca9e e E5uilL2rio

    Deloca97o da Cur8a da Oerta os consumidores no so os nicos quecondicionam a e)oluo do mercado.A cur)a da o"erta mostra e%clusi)amente os e"eitos das )aria(es dos preos sobre aquantidade o"erecida dado que se estabeleceu a condio ceteris paribus.

    As )ari)eis mais sini5cati)as que a"etam a o"erta so:-reo dos "atores produti)os-reo dos bens relacionados@ecnoloia e%istente

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    7 -reos dos "atores produti)os 9e%. "ertiliante- Hs =

    - H= '

    7 -reos dos bens relacionados 9e%. mil!o e ce)ada- Hs =

    - H= ' =e o preo do mil!o diminuir pro))el que os aricultores pre5ram produir ce)ada.&ur)a de o"erta de ce)ada desloca7se para a direita em consequncia da reduo dopreo do mil!o.

    7 @ecnoloia E%istente se uma tecnoloia contribuir para reduir os custos deproduo e aumentar os rendimentos# poder "aer com que os produtores o"ereammais produtos a qualquer preo e em consequncia a cur)a da o"erta desloca7se paraa direita.

    Deloca97o e E5uilL2rio

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    E"eitos das desloca(es das cur)as da o"erta e da procura

    Huando se desloca a cur)a da procura ou a da o"erta os e"eitos sobre preos equantidades so pre)is$)eis:

    ' cur)a da ' e He

    = cur)a de = - e He

    =e ambas as cur)as se deslocarem os e"eitos sobre preos e quantidades no soper"eitamente pre)is$)eis.

    @udo depender da intensidade da deslocao relati)a de cada uma das cur)as:

    -

    Deloca97o e Mo8imento ao longo daCur8aAs desloca(es das cur)as da o"erta e daprocura implicam altera(es nas situa(es deequil$brio.

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    7 'eslocao da cur)a da procura:aumento ou 'iminuio daprocura7 'eslocao da cur)a da o"erta:aumento ou deslocao da o"erta7 6o)imento ao lono da cur)a daprocura: aumento ou diminuioda quantidade procurada7 6o)imento ao lono da cur)a da

    o"erta: aumento ou diminuio daquantidade procurada

    ! !eta97o de #ecuro6elo Mercado

    O mercado no coloca apenascompradores e )endedores emcontato para coordenar asati)idades atra)s do sistema de

    preos.O sistema de preos capa se# se cumprirem determinadas condi(es sobre ocomportamento dos aentes de coordenar a a"etao dos recursos entre di"erentesindstrias:7 A busca de lucros por parte da empresa e o dese>o por parte dos consumidores de

    aumentar a sua satis"ao atra)s do consumo so a c!a)e deste processo.

    ! ae do 6roceo de aeta97o de recuro7 os consumidores re)elam as suas pre"erncias no mercado ao comprarem umascoisas e no outras7 os )otos dos consumidores condicionam as decis(es dos produtores. 'esta "orma: O5ue ProduirJ

    7 A concorrncia entre os produtores em busca de bene"$cios determina:COMO SE ),O DE

    P#ODUI# OS BENS7 A concorrncia impulsionar os produtores a procurar as combina(es de "atores quepermitam produir ao m$nimo custo7 Escol!er7se7 o mtodo mais adequado# tanto do ponto de )ista dos custos como dorendimento. 'ado que o nico camin!o a seuir en"rentando os preos concorrenciaisser o da reduo de custos e da adoo de mtodos cada )e mais e5cientes.7 A o"erta e a procura nos mercados de "atores produti)os determinam o qu# como epara quem.

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    O/E,@A I -,O&,A I EA=@

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    Elaticidade Unit3riase a elasticidade preo da procura "or iual a 1.

    ! Elaticidade Pre9o de uma Cur8a da Procura e eu Decli8eE%istem di"erenas entre a elasticidade de uma cur)a da procura e o seu decli)e.Analiticamente a elasticidade da procura iual ao decli)e da "uno num ponto9WHIW- multiplicada pelo quociente 9-IH

    l.e FQG @ P FP G Q

    No cao da un97o 6rocura er uma linha retaW H IW- ser constanteOs )alores da elasticidade iro depender do quociente -IH

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Elaticidade Pre9o de uma Cur8a da Procura;o caso de uma "uno procura linear a elasticidade num ponto dada pelo quocienteentre o comprimento do semento de reta abai%o do ponto e o comprimento do

    semento dereta acima doponto.

    De orma genrica 6ode a=rma-e 5ue(7 a elasticidade de uma "uno num ponto iual 8 elasticidade da reta tanente 8

    "uno nesse ponto e7 equi)ale ao quociente entre a distNncia sobre a reta desde o ponto ao ei%o dasabcissas e a distNncia sobre a reta desde o ponto ao ei%o das ordenadas.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    A Elasticidade Arco da -rocuraA de5nio de elasticidade at aora mencionada s est correta quando mede asconsequncias de altera(es muito pequenas nos preos.Obser)e7se a seuinte 5ura:

    Ento temos uma indeterminao# isto # a elasticidade distinta caso comecemosem A ou em K.-ara resol)er esta determinao de)e7se calcular uma elasticidade para o arcocompreendido entre os 2pontos:

    "atore condicionante da Elaticidade Pre9o Procura Naturea da Neceidade 5ue o Bem Satia

    Ben de Primeira Neceidade de esperar que os )alores da elasticidade se>amreduidos no sentido de que di"$cil dei%ar de o consumir# e# portanto altera(es naquantidade procurada em resultado de )aria(es nos preos sero reduidasBen de &u@o 4procura bastante elasticidade# os consumidores podem abster7se deos consumir se o seu preo subir.

    Di6oni2ilidade de Ben Su2tituto do Bem em Quet7o7 bens "acilmente substitu$)eis tendem a ter uma procura mais elstica do que osbens que no o so# dado que uma subida do preo podemos substituir a procura dobem pelo seu substituto pr%imo.

    Pro6or97o do rendimento gata no 2emKens que tm uma importNncia maior sobre o rendimento do indi)iduo tendem a teruma procura mais elstica do que os bens cu>a participao no rendimento maisreduida 9consumidores menos sens$)eis aos preos

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    PerLodo de tem6o conideradoEm eral quanto maior "or o per$odo de tempo mais elasticidade ser a procura para amaioria dos bens.

    !lguma rae(7 a adaptao dos consumidores a altera(es de preos requer tempo.7 di5culdade de realiar altera(es tecnolicas imediatas que permitam substituir# no

    consumo# uns bens por outros.! elaticidade cruada da 6rocura e a elaticidade rendimento

    Elaticidade cruadaA quantidade procurada de um bem no s mostra a sensibilidade a altera(es dopreo do prprio bem# mas tambm a altera(es dos preos de certos produtos queesto estritamente relacionados com ele: 7 Ben u2tituto9e%. coca7cola I -epsi 7 Ben com6lementare9e%. ca"7acarI carro7combust$)el

    'ada a e%istncia desta relao necessria uma medida da sensibilidade da

    quantidade procurada de um bem perante )aria(es dos preos dos bens que estorelacionados com ele: Elasticidade cruada da procura do bem i em relao ao bemj ser dada por:

    Elaticidade Pre9o Cruada da Procura - mede a inFuncia de uma )ariaono preo do bemjsobre a quantidade procurada do bem i.Pode er( Poiti8a 7 quando a quantidade procurada de i aumenta 8 medida que aumenta

    o preo de > caso dos bens substitutos. Negati8a quando o aumento do preo do bem D pro)oca uma reduo naquantidade procurada do bem i caso dos bens complementares.

    Elaticidade #endimento da Procura 7 quando )aria o rendimento alteram7se as procuras de bens por parte dos consumidores.Em termos erais a procura de um bem aumenta quando aumenta o rendimento.A resposta da procura a alterao no rendimento medida pela elasticidaderendimento da procura que dada por:

    Os bens podem ser distinuidos entre normais e in"eriores de acordo com a alteraona quantidade procurada quando se altera o rendimento:

    Bem Normal 7 aquele cu>a elasticidade rendimento da procura positi)a#sini5cando que a procura aumenta quando aumenta o rendimento. - Bem de &u@o tem elasticidade rendimento da procura superior a 1 aparticipao dos bens de lu%o nos astos dos consumidores aumenta com orendimento.

    - Bem nece3rio tem uma elasticidade rendimento da procura in"eriora 1. a participao dos bens de 1X necessidade diminui com o rendimento.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Bem Inerior - aquele cu>a elasticidade rendimento da procura neati)a#sini5cando que a procura diminui 8 medida que o rendimento aumenta.

    A quantidade procurada de bens que no so de lu%o aumenta menos do queproporcionalmente em relao ao rendimento# de tal modo que quando aumenta orendimento# diminuir o seu peso relati)o nos astos dos consumidores.;o entanto# apesar do "acto de que a proporo do rendimento asta em bens# que

    no so de lu%o# diminui 8 medida que aumenta o rendimento# o asto total nessesbens aumenta quando aumenta o rendimento# sempre que o bem no se>a in"erior.

    Kem de u%o FR 1GBem Normal FRG

    Kem 1X;ec. F1G

    E#D9elasticidade rendimento ponto base o FeroG

    Bem IneriorFG

    ! Elaticidade da Procura e a #eceita Total 4 se o preo se alterar o queacontece 8 despesaIreceita total?@udo ir depender da reao da quantidade procurada: se aumentar osu5ciente para contrabalanar o e"eito da reduo do preo# ento a receitatotal ir aumentar.7 -ara que o aumento da qualidade procurada compense o e"eito da reduodo preo sobre a receita total# a quantidade procurada de)e sersu5cientemente sens$)el ao preo# isto # a elasticidade da procura de )e sersuperior a 1 9P17 Huando a elasticidade da procura menor do que 1 o aumento daquantidade procurada no compensa a reduo do preo# a receita total irreduir7se7 =e a elasticidade da procura "or unitria# a receita total no )aria se se reduiro preo.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    ! Ma@imia97o da #eceita Total

    ,eceita @otal dada pela e%presso: #T PQ/uno -rocura dada por: Q QFPGEsta relao pode ser estabelecida de "orma in)ersa: P P FQGEnto# a receita total pode ser dada por uma "uno dependente da quantidade: #T PFQGQ"FQG

    'aqui podemos de5nir receita marinal 9,6 como o aumento que produ na receitatotal dada uma )ariao na quantidade procurada# isto #

    ! Elaticidade da Oerta 4esta di7nos como respondem os mercados aaltera(es do rendimento ou de qualquer "ator que desloque a cur)a da procura.

    A elasticidade preo da o"erta 7 a )ariao percentual que se )eri5ca na quantidadeo"erecida de um bem quando )aria o seu preo em 1V mantendo7se constantes osrestantes "atores que a"etam a o"erta.

    ma )e a cur)a da o"erta tem um decli)e positi)o# a elasticidade da o"erta sersempre positi)a:

    ! Elaticidade da Oerta e a #e6ota do mercado dado que aelasticidade da o"erta mede como respondem os mercados a altera(es na economia:5uanto mai el3tica or a oertamais "cil ser para os )endedores aumentar

    a produo perante um aumento dos preos.a elaticidade da oerta eroquando a cur)a de o"erta )ertical# o que

    sini5ca que a quantidade o"erecida no aumenta independentemente de como

    )ariarem os preos a elaticidade da oerta in=nitaquando a cur)a da o"erta !oriontal

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    A elasticidade da o"erta depende da capacidade de reao dos produtores em relaoa alterao dos preos. Esta capacidade de reao depende:das carater$sticas do processo produti)o

    da necessidade de emprear# ou no# recursos espec$5cos na produo do bem do per$odo de tempo considerado muito curto prao# o"erta r$ida ouinel3tica9deslocao da ' s aumentampreos mdio prao# el3tica9aumentam preos e quantidades em resultado dedeslocao da procura lono prao# o"erta per"eitamente elstica 9lieiro aumento do preo e umincremento sini5cati)o da quantidade o"erecida no mercado# em resultado de

    desloca(es da cur)a da procura

    ! Teoria da Utilidade Utilidade Total e MarginalAo estudar a conduta dos consumidores o que pretendemos entender so os princ$piosque orientam os indi)$duos quando procuram bens ou ser)ios.-ara e%plicar o comportamento dos consumidores podemos aceitar como ponto departida que os indi)$duos tendem a escol!er os bens ou ser)ios que )aloriam mais#isto # aqueles que l!e do maior utilidade ou satis"ao.

    tilidade: o sentimento sub>eti)o de satis"ao que uma pessoa e%perimenta emconsequncia de consumir um bem ou ser)io.

    Utilidade (uma manitude mensur)el?;uma perspeti)a !istrica o conceito de utilidade utiliadora era o de utilidadecardinal# isto # utilidade como uma manitude mensur)el.=e supusermos que a utilidade mensur)el poder$amos "aer a5rma(es do tipo:7 a utilidade que ten!o de andar de carro o triplo de andar de autocarro.

    ;o que respeita a relao e%istente entre a quantidade consumida de um bem e autilidade que proporciona a e%perincia sure que:7 a medida que aumenta a quantidade consumida de um bem aumenta a satis"aoou se>a aumenta a utilidade total./uno utilidade: U F @1$ V$ W$ VnG

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Onde Yi so as quantidades de cada um dos nbens que podemos ser consumidosnum per$odo.Ao realiar as suas escol!as os indi)$duos atuaro no sentido de ma%imiar sua "unoutilidade.

    Utilidade Marginal Decrecente

    Utilidade Marginal de um bem o aumento de utilidade total resultante doconsumo de uma unidade adicional desse bem mantendo constante o consumo dosrestantes bens.

    Esta equao mede a ta%a de )ariao da utilidade 9 associada a uma pequena)ariao no momento do bem 1 9Y1. ;ote7se que o montante do bem 2 mantidoconstante.

    No 5ue concerne a e8olu97o da utilidade(7 a medida que aumenta a quantidade consumida de um bem# o incremento dautilidade total que proporciona a ultima unidade cada )e menor7 em termos r5cos pode7se obser)ar que a cur)a da utilidade total cresce a umritmo decrescente7 se este o caso# ento a cur)a da utilidade marinal ser decrescente 9decli)eneati)o

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    A lei da utilidade marinal decrescente estabelece que a medida que aumenta aquantidade consumida de um bem# a utilidade marinal desse bem tende a diminuir.

    Apesar das pre"erncias dos indi)$duos para a maioria dos bens parecerem sercoerentes com o princ$pio da utilidade marinal decrescente# podem ocorrer casos emque este "acto no se )eri5que:E%emplo: no caso de um colecionador espera7se que ao aumentar a quantidade de umbem aumenta a utilidade marinal.7 Estes so casos considerados anormais.

    -ode ocorrer tambm que a utilidade marinal aumente inicialmente# mas a partir decerto ponto )en!a a diminuir:7 cado de uma "ruta tropical descon!ecida.

    O e5uilL2rio do Conumidor

    -ara analisar o processo de ma%imiao da utilidade do consumidor de)e ter7se emconta duas quest(es:7 o rendimento do consumidor limitado e de)e ser colocado pelo consumo de )rios

    bens7 os di"erentes bens contribuem de "orma di"erente para a satis"ao do consumidor#uma )e que esse contributo depende das pre"erncias.

    O consumidor que pretende ma%imiar a sua utilidade distribuir o seu consumo demaneira a que cada bem l!e proporcione uma utilidade marinal proporcional ao seupreo.

    ! igualdade da utilidade marginai 6or u.m gataei da iualdade das utilidades marinais por u.m asta estabelece que se procuracada bem at ao ponto em que a utilidade marinal da ltima unidade monetriaasta nesse bem se>a e%atamente iual 8 utilidade marinal da ltima unidademonetria asta em qualquer outro bem.

    AnaliticamenteO ob>eti)o do consumidor :

    A condio de primeira ordem para a ma%imiao da utilidade satis"eita se

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Oigni=cado econ;mico da lei da igualdade da utilidade marginaise por e%emplo. m determinado bem erasse uma utilidade marinal por u.m

    asta maior do que o n$)el comum dos restantes bens# o consumidor trans"eririadin!eiro que se destinaria a outros bens para o consumo desse. o consumidor atuaria deste modo at a lei da utilidade marinal decrescenteconduisse a que a m por u.m asta nesse bem se iualasse a dos restantes.

    &asos em que no ocorra a iualiao das m u.m asta entre todos os benssini5ca que a combinao de bens que est a ser realiada no uma combinaode equil$brio e em consequncia no ma%imiar a utilidade do consumidor.

    &ei da Utilidade marginai Ponderada e a Cur8a da ProcuraAs equa(es da procura podem ser obtidas a partir da condio de primeiraordem 9ou condio de equil$brio e da restrio oramental:

    'e "orma enrica as "un(es procura de cada um dos bens seriam:

    As equa(es dependem assim da "orma concreta das pre"erncias dos consumidores#isto # da "uno utilidade.

    A ei das m ponderadas permite >usti5car o decli)e neati)o da cur)a da procurae%.:7 se o preo do bem 1 aumentar o rcio ser in"erior em relao a m

    ponderadas dos restantes bens.

    7 em consequncia o consumidor rea>ustar o consumo do bem 1 9redu o consumo#de "orma que m1 aumente at que# ao no)o n$)el de consumo# a no)a m por u.masta se>a outra )e iual a m por u.m dos restantes bens.

    Ento: Huando o preo de um bem aumenta a quantidade tima procurada peloconsumidor reduir7se7 e como consequncia a cur)a da procura ter decli)eneati)o.

    O E@cedente do Conumidor - e%cedente do consumidor de um bem a

    di"erena entre o montante m%imo que estaria disposto a paar pelo nmerode unidades do bem que procura e o montante que realmente paa o mercado.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    O e%cedente do consumidor pode relacionar7se diretamente com as cur)as daprocura dos consumidores:

    O e%cedente do consumidor pode tambm ser utiliado para )aloriarmonetariamente o impacto das )aria(es dos preos:7 a diminuio do e%cedente do consumidor pro)ocada por um aumento dopreo iual ao montante m%imo que o consumidor estaria disposto a paarpara impedir que !ou)esse luar ao aumento do preo.

    7 caso o preo se reduisse o e%cedente do consumidor aumentaria. ;estecaso o aumento do e%cedente seria iual ao montante m%imo que estariadisposto a paar para que !ou)esse luar a essa diminuio do preo.

    Procura Indi8idual e Procura de Mercado

    At ao momento "oram estudadas cur)as de ' para consumidores concretos.;o entanto muito di"$cil analisar empiricamente a ' de um bem por um indi)iduopara alm disso tem pouco interesse.6ais til ser a ' de um bem por parte de um con>unto de indi)$duos neste caso"alamos de ' de mercado.

    "un97o Procura de Mercado 4re"ere7se a quantidade total que se ' a cada preomantendo7se constantes todos os demais "atores que a"etam a procura.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Os determinantes da ' de mercado so os mesmos que determinam a ' indi)idual. ;oentanto de)em7seincluir alunsdetal!es:7 a cur)a da 'mercado inFuenciada no s

    pelo rendimento dorupo# mas tambm#pela sua distribuioentre os indi)$duos.

    A cur)a da ' demercado obtm7sesomando!oriontalmente ascur)as ' indi)iduais.

    Ecolha do Conumidor e a Utilidade Ordinal

    ma abordaem da utilidade ordinal no e%ie uma quanti5cao da utilidade# apenasrequer que os indi)$duos se>am capaes de ordenar as suas pre"erncias.

    Intrumento de an3lie(7 restrio oramental7 cur)as de indi"erena que representam as pre"erncias dos indi)$duos.

    #etri97o Or9amental especi5ca as combina(es de bens que o consumidor podeadquirir: a soma dosmontantes astos em cada bem iual ao rendimento:

    &inha Or9amental reFete as combina(es m%imas que o consumidor podecomprar de cada um dos bens dados de mercado e o rendimento que detm

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Cur8a de Indieren9a con>unto de combina(es distintas dos bens entre as quaiso consumidor 5ca indi"erente no sentido de que l!e do o mesmo n$)el de utilidade.Ao lono de uma cur)a de indi"erena o consumidor no altera a sua utilidade.

    Ma6a de cur8a de indieren9a. Huanto mais a"astada da oriem esti)er umacur)a de indi"erena# maior a pre"erncia do consumidor pelas combina(es de bens

    que a "ormam. 6aior ser o n$)el deutilidade.

    "orma alternati8ade cur8a de indieren9a(

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    ! Ta@a Marginal de Su2titui97oentre 2 bens 9Y1 e Y2 de5ne7se como aquantidade m%ima que o consumidor estaria disposto a sacri5car de bem 2 paraaumentar a consumo do bem 1 em uma unidade# sem como isso reduir a suautilidade.

    A @6= representada ra5camente como o decli)e num ponto 9em )alor absoluto dacur)a de indi"erena.

    &onsidere7se uma )ariao no consumo de ambos os bens 9Y1# Y2 que mantm autilidade constante# .e.# uma )ariao no consumo que nos permite mo)er ao lonoda cur)a de indi"erena. Ento temos que ter:

    ,esol)endo em ordem 8 inclinao da cur)a de indi"erena temos:

    A @6= decrescente. O que sini5ca que a cur)a de indi"erena se )ai tornar cada )emais plana 8 medida que nos deslocamos para a direita adquirindo uma "ormacon)e%a.

    eti)a.

    A relao entre o preo do bem 1 e do bem 2 indica qual a quantidade do bem 2 que necessrio prescindir para adquirir uma unidade adicional do bem 1 9)aloriaoob>eti)a ou )aloriao de mercado

    E@em6lo( estou disposto a trocar 3unidades do bem 1 por uma unidade do bem 2#ento @6= S 1I3O bem 2 no mercado )ale o dobro do bem 1# ento a relao de preos de Z

    A escol!a tima do consumidor dada pela iualiao entre a @6= entre os bens e arelao de preos dos mesmos.

    Em termos r5cos o equil$brio alcanado quando a @6= 9decli)e da cur)a deindi"erena num ponto iual ao decli)e da lin!a oramental# isto # a relao entre opreo dos bens.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    Dedu97o da Cur8a da ProcuraA cur)a da procura mostra como o consumidor ir reair perante altera(es no preodo bem em questo.=upon!amos que o consumidor disp(es de um rendimento 5%o e que s consome doisbens 91 e 2 se# se )eri5car uma reduo do preo do bem 1 as pre"erncias dosconsumidores no se alteram. 6as# alteram7se as possibilidades de escol!a:7 por um lado porque se altera a estrutura de preos relati)os7 por outro lado altera7se o rendimento real do consumidor.uste na quantidade procuradaem resposta unicamente 8 )ariao dos preos relati)os.=e se altera o preo de um dos bens a escol!a inicial do consumidor dei%a desatis"aer os requisitos de otimiao:

    E%iste a possibilidade de obter uma maior quantidade do bem 1 a preos de mercado#com um sacri"$cio menor em termos do bem 2.&omo consequncia# coloca7se a possibilidade de um rea>uste que condua a umasituao que se>a pre"erida em relao 8 inicial.

    -ara se estudar o e"eito substituio# determina7se qual ser a quantidade escol!idade cada um dos bens em consequncia da alterao dos preos relati)os# mantendo orendimento real inalterado.

    -ara tal# determina7se o ponto em que o decli)e da &.< inicial coincide com a no)arelao de preos. O no)o ponto reFete o e"eito de uma alterao pura dos preosrelati)os.

    Ao substituir o consumo do bem cu>o preo no se alterou 92 pelo bem cu>o preo sereduiu 91# os consumidores obtm o m%imo de satis"ao a partir do consumo dosbens da "orma mais barata poss$)el dado que o n$)el de rendimento permaneceinalterado.

    Eeito #endimento

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    O e"eito rendimento da alterao de um preo a proporo do a>uste naquantidade procurada resultante da alterao do rendimento real.

    Ao diminuir o preo do bem# mantendo os restantes preos constantesaumentam as combina(es de bens alcan)eis com um determinadorendimento.

    A reduo do preo de um dos bens liberta uma determinada proporo derendimento com a qual se podem adquirir quantidades adicionais de bens.

    O e"eito rendimento reFete o a>uste na quantidade procurada perante umaalterao no poder de compra.

    Em resultado de um reduo do preo de um dos bens# o aumento dorendimento real no sentido de maior poder de comprar7 condu a um aumento do consumo se o bem "or normal 9diminuio dopreo aumenta a quantidade procurada

    7 condu a uma reduo no consumo se o bem "or in"erior 9diminuio dopreo diminui a quantidade procurada.

    Eeito total

    O e"eito total de umareduo do preo de umdos bens dada pelaalterao total naquantidade procurada e resultante:7 do eeito deu2titui97o# moti)adopela alterao do preorelati)o dos bens

    7 do eeitorendimento# resultanteda alterao do poder decompra.

    =e o 2em or normal# oe"eito substituio e oe"eito rendimentoatuaro no mesmosentido# isto # re"oram7se mutuamente e no caso do preo descer# a

    quantidade procurada do bem aumenta.

  • 7/26/2019 Apontamentos Materia Completa by Dark

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    =e o 2em or inerior# oe"eito rendimento e o e"eitosubstituio atuam emsentidos opostos# de talmodo# que o impacto sobre aquantidade procurada irdepender da "ora com quecada um deles atua.

    m 2em de XiYen umbem in"erior para o qual o)alor absoluto do e"eitorendimento supera o )alorabsoluto do e"eito

    substituio.

    ! cur8a da ProcuraA partir da anlise do equil$brio do consumidor dedu7se a cur8a da Desimultaneamente encontra7se uma >usti5cao para a lei da D

    =eundo a &ei da D quando se )eri5cam diminuio 9aumentos do preo deum bem aumenta 9diminui a quantidade procurada desse bem.