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í-^ir^W^M©* f/^/~f/7j^4^p^ Prejoa daa «aalgnaturas para a eôrte. I ^AJSTUSTO _XXE. | ^S08 da" »wíSnato"9 P»r" as *"*"*• Trimestre Semestre. Anno . . Avulso 500 rs. 5Ç000 9§000 ! 168000 | N. 601 PUBLICA-SE TODOS OS DOMINGOS. Trimestre Semestre_4?.999 Anno Avulso 500 rs. _...^.J.^,^MMjii^^^.iM-iM^-p-e-»e*--i-----i«i Mol.—Nhonhô. não queremos mais ministros.__, D^SeM (batendo-lhe)-Ah?lSim?! Toma! patife! Porque nao queres? Mol.—Ai! Ai! porque temos sete.

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Prejoa daa «aalgnaturas para a eôrte. I ^AJSTUSTO _XXE. | ^S08 da" »wíSnato"9 P»r" as *"*"*•

TrimestreSemestre.Anno . .

Avulso 500 rs.

5Ç0009§000 !

168000 |N. 601

PUBLICA-SETODOS OS DOMINGOS.

TrimestreSemestre _4?.999Anno

Avulso 500 rs._...^.J.^,^MMjii^^^.iM-iM^-p-e-»e*--i-----i«i

Mol.—Nhonhô. não queremos mais ministros. __,D^SeM (batendo-lhe)-Ah?lSim?! Toma! patife! Porque nao queres?Mol.—Ai! Ai! porque já temos sete.

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4802 SEMANA ILLUSTRADA.

SEMANA ILLUSTRADA.

Eio, 16 de Junho de 1872.

Debate, Villa Izabel, Maçonaria e bispo,—Maçona-ria e bispo, Villa Izabel e Debate, eis aqui toda a his-toria desta semana, que é nem mais nem menos a his-toria da semana passada.

Ha, é verdade, um capitulo mais: um annuncio queos jornaes publicaram, de uma casa que vende echos dovisconde da viscondessa.

Os seis pontinhos indicam as seis lettras de umacousa, que se não são basbaques ou rodaques, pelomenos rima com elles.

Não diz o annunciante por que processo chegou acondensar os da viscondessa a tal ponto de ospoder vender

nocentes fogueiras. As fogueiras que pulei do meutempo de criança, estão apagadas de todo. A únicacinza que resta d'elles é a lembrança.

Resta a lembrança, e alguns versos.Os que não alcançaram as festas de outro tempo con-

tentem-se com lêr o nosso Gonzaga, que consagroun'uma deliciosa lyra o uso nacional, ou recorram aoGrarrett, que assim cantava o S. João de lá, pae legi-timo do de cá:

E então as galhofeiras alcachofras,Oráculos de amor, e as crepilantesFogueiras !—e a torneada, fina perna,Que se mostra ao saltar, como a descuido....(( Ai maman, que me viram quasi ! ... Nada ;NSo salto mais.... Um só, um só. » E o medoDe crestar a orla crespa e bem franjadaDo tafulo vestido, o ergue mais alto ;E viu-se quasi—quasi tudo agora.

y

vez verificada aimpossi-

Eu pensava até agora que, umaexistência desses hereges, era absolutamentevel pôr-lhes a mão em cima.

Vejo que não, e correria affouto á rua das Violasonde elles se vendem, se não temesse ficar convencidode mais. Bien de trop era a divisa de uma antigafamilia, e deve ser a máxima de todo o homem de bes-tunto.

Fora dos echos do visconde, dos anonymos da vis-condessa, do debate, da Villa Izabel, e da Maçonaria eo bispo, a Semana não apresenta a menor novidadeque valha a pena.

Tudo é velho como um cabeçalho de relatório, mono-tono como a chuva, triste como um fim de mez.

S. Antônio e S. João podiam alegrar a gente; masi a policia prohibiu os fogos, razão pela qual vi quei-j mar algumas pistolas de lagrymas.

Aquellas noites clássicas, aquellas festas tão velhase novas, de fogueira e cará assado, de gemmas de ovoem copos d'agua, tudo aquillo acabou.A civilisação metteu-nos o seu espartilho pintou-nosa cara, deu-nos um claque e barbas sérias. Estamoscivihsados e conquistados.

Agora o maia que se vê é uma botina a pular, não afogueira que se apagou já, mas um pretexto de lamauma leve suspeita de água enchaicada,—o que nâodigo que seja mau nem feio, se o conteúdo da botinavaler a pena, mas

Mas em toda a parte se encontram botinas, e se pu-Iam regos da rua. O que se não faz em toda a partesão as nossas antigas festas san-jôanescas; isso é queera de cá.Tudo é bom, até a civilisação ; mas um accordo de

usos novos e velhos não era mau. „ A harmonia geralpede tons variados, „ diz um poeta illustre.

Mas que estás tu a grunhir ? perguntar-me-ha oleitor, se é philosopho. Os usos e costumes não se per-dem deliberadamente; uma lei natural os altera, criaou supprime.

Tem razão o leitor ; mas deixe-me a consolação dehaver lembrado com saudade um tempo que se foi, e ogosto de ter de algum modo escripto a chronica de umasemana, em que só ha debate, maçonaria e bispo, VillaIzabel, echos do visconde, ce que vous savez.

Db. Semana.

Não as vejo mais, não as verei nunca as minhas in-

OBSERVAÇÕES HOD1EENASSegundo as tradições recolhidas até o tempo de He-

rodoto, Babylonia foi a primeira cidade do mundo.A' vista do que tem publicado o Jornal do Com-

mercio a Villa Isabel ha de vir a ser a primeira villa daAmerica do Sul.

Será propheciade Cassandra, mas sempre é prophecia.

Catão o Censor, nunca proferiu discurso sem a mo-fina Delenda Carthago.

Catão de Utica, depois de lêr o Phédon do immortalPlatão, commetteu o mais frio dos suicídios.

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SEMANA ILLUSTRADA. 4803

Os catões dos tempos actuaes, obedecendo ás leis do;0rdem social, como provam as suus epístolas publica-,r0,rresso, proferem mil delendas contra os seus adver-das ha dias._ i t„_ ...ii _,_,.<•„ _!.. Noblesse oblige.-anos, lêem por bonitas cartilhas ; mas a respeito de

suicídios... • nessa não cahem elles.E ninguém os deve censurar pelo apego á vida.Morrei- pela patria é antigualha das mais ridículas.

0 que é a situação, em que tanto se falia ?-E' uma terra fértil e bem plantada com logares, po-

rém, onde alguns cogumelos já querem brotar.

¦honny soit qui malOuve-se fallar muito em ligas.Todas ellas terão o letreiro-

y pense ?Ninguém sabe informar, por que os tecelões ainda

não as expozeram nas vidraças das officinas.

Uma cautela das Docas está representando o papelde pomo da discórdia lançado nas bodas de Peleu, coma differença de serem os candidatos ao bello pomo dousindivíduos do sexo feio, e não Venus e Juno.A qual dos dous barbados tocará por sentença a

prenda da discórdia ?Ainda não está eleito o Paris.

Dissolução.Debate.Situação.Tres pessoas distinctas, e um só fira verdadeiro

cada um puchar a brasa para a sua sardinha.Diz-se que as novas* urnas tem de representar o

papel de vestaes. Relativamente ao debate saberá quem tem razãoCreio ; mas as vestaes attrahem Poléons, e para que aquelle que, como eu, apoiar a seguinte quintilba de

elles não as profanem, é preciso desde já martellar bem j Sá de Mirandaalto o tan-tan chinez.

Já tenho raivado com os tonsurados por andarem acalumniar a bella filha de Salomão, que adquire porisso o direito de dizer a cada um delles:

« Masmarro da mão furada<( Não me arrebite o nariz,« Por que eu não como nem bebo« Da sua sobrepeliz. »

« Se cos teus olhos nam vejo,a. Nem ouço cos teus ouvidos,« Todo o debate he sobejo,« Regaste por teus sentidos,« Tambem pollos meus me rejo. »

O decoro« Companheiro fiel da honestidade,« Declarado inimigo da vaidade, »

nem quer mais visitar o acampamento dos soitanas pornão poder mais aturar as indecências, e os tenebrososmanejos que ali via fabricar todos os dias.

E' digna de grandes elogios a deliberação do respei-tavel sócio de gente séria. Ubiquitoso como é, pode es-tar em toda a parte, onde "houver circumspecçâo.

No arraial dos jesuítas é impossivel a presença dovenerando ancião.

Um trio de ul tramontanos de Minas acaba de con-gratular-se cordeálmente com o trio de vociferadores,que pela imprensa, na Corte, injuria a todos os maçõesespalhados pela superficie da terra.

A cordialidade dos dous trios abbatinados ha deorçar por aquella dos augures, quando se encontravamnas ruas da Roma pagan.

Depois desta coarctada de mão de mestre, o lente demoral do Lyceu Municipal e o illustrado Titus podemcontinuar o torneio da situação.

lhe tenha alterado a rotação dossem com tudo faltar-lhe azeite ás

« Da terra a immensa mole portentosa »

tem softrido talvez alguma lambada de cometa, ou oquer que seja quetempos primitivos,molas.

Scismo no caso, por que faz frio de rachar, qualnunca foi sentido neste plácido rio de Janeiro.

Ccnvido aos sábios da escriptuaa para que investi-guem

« Que segredos são estes da natura »

M.eiie Ville-Isabeau, residente na ex-fazenda do Ma-caco, não se corresponde senão com pessoas de primeira

A propósito de cometas.Visto que elles teem por costume apparecer antes

de grandes acontecimentos, tomo a liberdade de alte-rar a santa paz do Observatório Astronômico, pergun-tando-lhe se algum desses parasitas ethereos pretendemostrar a luminosa cauda nas vésperas das eleições.

Faça o Observatório a graça de responder sem receiode alvoroçar os cometas da terra, qne apenas gyram ároda dos ventres.

O Dr. Ludgero Gonçalves, hábil cirurgião de ulee-ras sociaes, além dos unguentos com qne tem cnradomuitos formigueiros do typo capoeiragem, está en- I

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flf? •rj»*^V ^^tfw JÉ'*' ^Si ^" JÊW" \'V

ANNUNCIOS A PEDIDO

vaüt Chambre em ILTT áe ^ í™0"1".? T logar de 2" üma moc>& de 18 annos de id»d«> ingênua e prendada,

me (Sob í etZ O X nZPFr "^ *

^ b0M C0BtU- aptÍSSÍma para g0™r R caM de ™» ho™m ™™ ou ^(ooouutru O. X /oraoí & Cwmmtwo.) teiro, acha-se em disponibilidade (O .Diarto do Rio podeinformar o nome e numero da rua.)

PENA DE TALIÃO— O sçu artigo é insultuoso, Sr. rabiscador~

í.n • ° sentl° <-ue minha penna o ferio '^orglmente.

Mas quem cou a penna fere com a tinta

VISITA IMPORTUNAemP_u^ía7DÍg?i"me' AnniI>h»,'» que bpras se janta aqui-

Annmha.—Logo que você fbr-se embora, disse mamai.

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TEMPOS VELHOS e _k£0_DE_R.2>TosNp anno de 157.Q No anno de 1872

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Como o sábio astrônomo francez NIAIS imaginou a immigração allemã para os Estados-Unidos.

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4806 SEMANA ILLUSTRADA.

-gatnnice;CHRONICA PARA LAMENTAR

boa duvida, se tudo o que vejo ao redor 1nojo, causa dó, espanta, e é verdadeiramente

saiando uma pomada, com a applicação da qual, assegura que lia de sanar as chagas do gênerosemelhantes ás da peste do Oriente.

Mil louvores ao abalisado cirurgião pelo seu zelo em mim raette

prol da humanidade enferma. : para la menE' de lamentar, entretanto, que tendo o distineto I. ^este caso achei-me enterrado em estudos mais pro

philantropo posto a bom recato tantos doentes da ca- fundos, porque estava disposto a publicar Uma loh

poeiragem, um só delles não se lembrasse ainda de c°™ °:.ltly° : Do Barrigudismo e da alma estomacalagradecer-lhe pelas gazetas de'grande formato o cura-jf K.l°.i L"™*^ defendida perantetivo gratuito.

De ingratos está o mundo cheio.O Observador.

ALTO VARETA!

'o tribunal da opinião publica pelo primeiro tenente GlOnça, G. A. (este ultimo Gr. A. quer dizer grande astutoiiquando me lembrei que o G. Onça. O. A. já não era maisprimeiro tenente, nem capitão, nem coronel, mas—com

,mandante superior, e superior dos superiores daclaesê!tão vulgar que se chama ordinariamente: Parasita

Tenha a bondade de parar aquiE' provável que o leitor ainda não conheça um livro;

'oi. pois,"por esta causa que ha tanto tempo nãofl Wi in rin >^_k___i /im .¦ __ .»_. .m _^ _,- — /____._. _ _ _ 1T* _ '

de versos, cujo titulo lhe não digo, porque ainda o não;*8™71 a mm.ha chronica para lamentar. Porém, di»conheço, e porque não é esse o fim deste artigo

A única noticia que por ora me chegou ao conheci-mento é a que ach<_i n'um jornal do interior, noticiaque eu quizera ver transcripta em todos os jornaes.

Rara vez se terá fallado em termos mais poéticos deuma collecção de versos. Com a idéa convém casar o<p -estylo, dizia Bocage, e o auetor da noticia não esqueceu omm^a^ 1ueo preceito. | e,v/sy -

| Muito bem ; se não querem que continue assim lá,, ""•- ;vae outro estylo.Vou dar-ine aiguns especimens. !

Veja primeiro esta definição do poeta

posto a reentrar na arena litteraria, pelo menos des-compost;iradora adeus, assim não vou bem«Senhores, a descompostura é hoje uma das armas maisbenéficas do século (grande novidade) Já nos tem-pos da Bepublica U3ou-se desta arma com muitavantagem, como demonstra a Beforma judiaria e a~ é a conseqüência dellas. (Morreu o

Era um dia um homem,„ , , . x _,. . 1 qae tinha recebido duas«O poeta, tantos o têm dito, é um ser que não se explica, quando coroas, ea impressão relatorial de umâ ehnnpt» AVgyrando na orbita para que fora creado, é um ser impalpavel, se. cere- rPrf>a 'a„ nitpnA ™*"

CUUpeta de(bro fluctiia sempre por sobre as ondas de um lago plácido, de um regato r e 0leDta cont°S.que murmura, de um rio que s_e_expraia pela campina, e, finalmente, Crêem OS meus amigos que isto lhe encheu a barrica?!

Qual ! porque a guella era de fôrma tal, que todos*osos relatórios do mundo não haviam sido capazes deenchêl-a.

muitas vezes se eleva nas ondas revoltosas do espumante oceano. »Não é possivel dizer mais nem melhor.Isto é que é definição de poeta.

Quando o nosso heróe se vio prejudicado pelo poderíf pessoal, mudou de rumo, virou a casaca, cocou o nariz,poeta que 1° Smt ^ ST SS^ ^d%^!i ^ tlt^^ ^

^ ^ ""f" *»«*¦¦««* «*"radas paginas do seu livro, e ahi se ha de encontrar cantada pelo VoHaV

!sla*tl.COa e tscolasticos, esperando, pelo menos, ganhara noite, a lua melancólica surgindo dentre vaporosas nuven* COm lsto ° reino do C6U.Dathica e sempre modesta, porque não traz senão suaves

« F..oeta qadas p v

a solidão'sempre svmpathicarecordações e singelas estrophes, que se casam com o ciciar do zeohiroEM*-

* f0llí3P™ ha P°uc°s momentos abatida pelo sopro incandes-cente de irrequietos Euros que a perturbavam ! ""-ouues

E' bello, não ?Ha melhor.

Também não faltava mais nada. Eu não gosto destaqualidade de gente, fico sempre estupefacto de ver rea-lisar-se o provérbio que diz que o dia do beneficio é avéspera da ingratidão.

Quem, porém, ficou mais incommodado com a his-o iardk. bf^£p0(ííad?s1 esco,he esse ««ro, a sohdao, a noite ^oria f?} ° aJudante do campo do heróe, este mesmo G.e,Ja.ad^anadnotel id a eèstoSl ^zWZ*

"^ '^^ ^i, A de ^ Já falleL Este na0 * COnteütOU COU.

r Ds.uSs°Sle

^.W^WváSS %2"0 ? IXZ^Xtr^ ^Z™ qUe tinha havido na «partição mais im-vXTm SS0tdÊOvSdSÍS-,Be,tod^r' 'r> estoSnT^^Portante deste império, que (dizem) rendeu umas vintecahindo, parece querer Ibafal-o. »

° de sobrePuJar ° °r™lho, 1™, e tantaa historias OU contos, coma vnlmu-mfiitte se dÍZ.1Cruel orvalho ! mas a violeta e o lyrio te sobrepuiAssim seja * Jiam.

ou contos, como vulgarmente se diz,e que ainda não estava disposto a larear a teta em quechupava.Este zangou-se deveras.

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SEMANA ILLUSTEADA. 4807

\;0 jj,i imniediato a este, em que derramou duasbacias de bilis, puz em lettras garrafaes na testa de umnasqciiEU de que é dono, proprietário, ou testa de ferrofo que tudo é a mesma cousa), que d'ora avante este

Matheuss Ale man é um pseudonymo. O verdadeironome do autor é Bruno Seabra, o poeta das Florese tructos o prosador do Alforge da Boa BazõHrlogial-o é rrepetir o que sabem todos.pasquim seria branco, quero> dizer, innocente como neve! Seabra é um dos mais polidos talentos braeilee que ainda não morreu o Neves. j Os seus bellos versos di

Eorribile dictu!Logo em seguida n'um artigo com o sobrescripto

dinheiro mysterioso, elle (o dinheiro) deixa-se apanhardebaixo da Crcoula, o que, se não é verdadeiro, nembem achado, pelo menos—indecente.

Isto, porém, ainda não é nada; na próxima semanavou descobrir outras cousitas mais engraçadas.

(Continua).

10.Brunoiros.

lizem assim :A ni inda

(imitação de uma canção Slava)A' borda do mar scismandoAminda, gentil donzella,—Meu Deus. perguntava ella.O que é mais vasto que o mar ?

SEKIO i

Os estudantes deverão proceder com toda a seriedade,diz um edital da escola de medicina publicado estasemana.

Mas até que ponto vae a seriedade ?O caso é grave.Os jornaes de Lisboa contaram ha tempos de umho-

mem que foi condemnado a um mez de cadêa por ter sor-rido e piscado os olhos para uma auctoridade policial.

O crime não estava previsto nos códigos de lá nemde cá; todavia o delinqüente foi mettido no chilindró.

Se na escola de medicina fôr condemnado o riso, comono caso referido, proponho que cada estudante leve ajcara atada com um lenço ott um pedijço de borracha, j

Porque o riso, meu caro edital, não é cousa que sem- jpre se retenha. Um homem pôde rir-se até diante de,um túmulo, cousa muito mais lugubre do que o edificioda escola. ;

Supponham que um professor fez um reparo gracioso; jos estudantes riem de approvação. 'Naturalmente não serão condemnados por isso ; o\

riso neste caso é bem pensante, é riso legal. Mas até |onde irá esta divisão ? Quem pôde dizer aos queixos ?—Escancarem-se agora. iOu então: !—Não se movam agora. ;O edital não supprime a memória, de certo. Imagine

<|ue um estudante assistio na véspera á representaçãoAo Lenço Branco : está na aula, lembra-se da figura do'Martinho com o chapéu encapelado; ri-se,naturalmeiite. |^ste

riso é heterodoxo. Mas de quem se queixará elle?!Ua memória, do Martinho ou do edital? j

B. B. ;

BRUNO SEABRA

/ou commetter uma indiscrição, mas uma indis-criÇao honesta.O Correio da Bahia de 21 de Maio passado, publi-°u uns lindos versos, imitação de uma canção slava,dignado por Matheus Aleman.

E as ondas iam passando,E Aminda, sempre scismando,Tornava á Deus perguntar :

—O que amarga mais que o fél?O que é melhor que um irmão ?O que é mais doce que o mel ?Mais veloz que um alazão ?

E scismando immersa em magoa,Julga-se Aminda infeliz....Quando eis surge á tona d'aguaUm peixe, que assim lhe diz :

—Tu queres saber, criança,O que é mais vasto que o mar?

: E' a risonha esperança,Que me faz em ti pensar.

— O que amarga mais que fél ?: Nutrir em vão um desejo....

0 que é mais doce que o mel ?: Tens em tua bocca.... um beijo.

—O que é melhor que um irmão ?: Um esposo terno e constante,

Mais veloz que um alazão ?: Um pensamento de amante:

—Mas.... queres saber ainda0 que Deus fez de melhor ?

: E's tu, és tu, minha Aminda,: Depois de ti.... teu amor.—

Eia o noivo quem fallava,Que em peixe fora encantado,Porque um dia, quando a—olhava,Fora em amor abrasado,Mas nesse amor inconstante(Mais inconstante que o vento),Que é gloria de muito amante,De muita mulher—tormento....

Bruno Seabra.

Tvp. do Imp. Inst. Artístico — Rua Primeiro de Março n. 21.

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'" ía ' gpVA.'-.\\ 1 f. I 1 W"**'

i^a-üab ol_a.(^os pessimistas dissidentes.)

uma velha rogava ao pae d os deuses n -Que o rei de Syracusa^onservasse f BuiSca™06?^

"i^ ""T?",, 0 que te induz, mulher (o rei pergun^) va, PPÍ"" ¦ Porem me ^ccedestes,A mandares por mim preces a Jove* «' qP ~

li qUl e"e f*™' ' A e' P01S> mcerta

, Senhor (responde a velha), a bem da pátria X JJT * * T trara m£US 0utr0S maleS!

A Júpiter roguei que nos livrasse Antes SUpporte ^^a os vossos. »Babinus.