TEOSOFIAvolumen ti DICIEMBRE 1933 numero 12

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S U M A R I O

Página

Conocedores, Comunicadores y Observa­res.........................................................................441

H erm ano T ibetano

Una base espiritual para el optimismo . . 448Alice A. Bailey

El Poder del N o m b re ...................................457H. P. Blovalsky

Karma en lo "Doctrina Secreta” . . 458J . K ruisheer

El cosmo místico de la ciencia . . . . 4Ó5W ald em cr K aem pfferr

Psicología individual.......................................... 473A lfred A dler

Sobre la paz in t e r io r .................................. 477Lafléche

Crepúscu lo ..........................................................478F. H. A idhousa

T E O S O F I AR E V I S T A M E N S U A L

C o n t i n u a c i ó n de l a s R e v i s t a s «EL LOTO BLANCO» y « S O P H I A »

Francisco Brualla, Administrador

Suscripción a n u a l : D O C E pesetas para todos los paises

D ire c c ió n y A d m in is tr a c ió n : P la ^ a S a n M ig u e l , 3 , 1 °

B A R C E L O N A

L a s s u s c r i p c i o n e s pue de n e m p e z a r en c u a l q u i e r t i e m p o

i E S T U D I E T E O S O F I AP O R C O R R E S P O N D E N C I A !

El Centro de Estudios « SOPI Tl A» ha sido fundado para poner al alcance de los estudiantes españoles e hispano americanos los cursos sobre Filosofía Esotérica (Teosofía, Ocultismo, etc.) dictados por la A R C A N E S C H O O L de Nueva York. Los cursos funda­mentales son :

J. - CIENCIA DEL ALMAEl estudio de este curso tiene por objeto que el estudiante:

7 . A lc a n c e e l c o n o c im ie n to d e si m ism o .

2 . A d q u ie r a u n a f i l o s o f í a p r á c t ic a d e la v ida , a p lic a b le a la so lu c ió n d e su s p r o b le ­m a s in d iv id u a le s .

3 , A d q u ie r a la p r e p a r a c ió n n e ce sa r ia p a r a c o o p e r a r in te l ig e n te m e n te en la so lu c ió nd e to s p r o b le m a s h u m a n o s y en e l p la n d e e v o lu c ió n m u n d ia l .

2 . -C I E N C IA DE LA MEDITACIONEste curso tiene por objeto la formación del carácter del estudiante y el

desarrollo de sus facultades intelectuales y poderes espirituales, mediante la práctica científica de la meditación, de acuerdo con un plan graduado.

P I D A N E L P R O S P E C T O A L

C E N T R O D E E S T U D I O S “ S O P H I A “

A PA A* TA 1)0 5 4 3 t í A R C E L O N A {España)

A LOS SEÑORES SUBSCRIPTORES

Sentimos tener que anunciar que por causas ajenas a nuestra voluntad nos vemos obligados a suspender, a lo menos temporalmente, la publi­cación de esta Revista. No podemos precisar er este momento si la suspensión será definitiva o no. Ello dependerá de como se presenten las circunstancias. ’

Mientras tanto, ponemos a la disposiciór de los subscriptores, cuyas subscripciones nc hayan vencido, las cantidades correspondientes a los meses que les faltan y les rogamos que s la brevedad posible nos indiquen si debemos re­mesarlas o dar algún otro destino a las mismas.

A la vez, rogamos a los subscriptores 5

Agentes que tengan cuentas pendientes con esté Administración, que se sirvan favorecernos coi sus remesas lo más pronto posible. *

Barcelona, España, Diciembre de 1933.

Francisco Brualla, Administrador de TEOSOFIi

TEOSOFIAR E V I S T A D E S I N T E S I S E S P I R I T U A L

S E P U B L I C A EL D I A 1 . " D E C A D A M E S

C o n t i n u a c i ó n de EL L O T O B L A N C O y S O P H I A

F E D E R I C O C L I M E N T T E R R E R , D i r e c t o r

La re sp o n sab ilid ad d e los artícu los firm ados co rresp o n d e a sus a u to re s y a los trad u c to re s en las traducc iones.

v o l u m e n i i DICIEMBRE 1933 n u m e r o i 2

Conocedores, Comunicadores y Observadores

Por el H ermano T ibetano

Una de las enseñanzas que más se destacan en todas las ins­trucciones de verdadero carácter esotérico, se refiere a la actitud del estudiante de ocultismo. Se supone que éste se ocupa de cosas subjetivas y esotéricas; que aspira a ser

un obrero en magia blanca. Como tal, ha de asumir y mantener consistentemente la posición del observador, independiente del mecanismo de observación y de contacto; se ha de reconocer a sí mismo esencialmente como entidad espiritual, diferente en natu ­raleza, objetivos y métodos de acción, de los cuerpos que consi­dera conveniente ocupar y utilizar temporalmente. Ha de darse cuenta de su unidad y líneas de relación con todos los trabajado­res similares y así adquirir un conocimiento consciente de su posición en la jerarquía espiritual de Seres. Se han difundido tantos datos erróneos, y se ha hecho imprudentemente tanto hin­capié sobre la categoría y posición en la llamada jerarquía de almas, que los discípulos sanos y equilibrados tra tan ahora de dirigir sus pensamientos en otra dirección y eliminar hasta donde sea posible esta idea de grados y esferas de actividad. Existe la posibilidad, sin embargo, al oscilar el péndulo, de ir demasiado

442 T E O S O F I A V ol. II. - N .° 12

l e j o s e n la d i r e c c i ó n o p u e s t a y d e s c o n t a r d e m a s i a d o t a l e s e s f e r a s d e a c t i v i d a d . N o q u i e r o d e c i r q u e h a y a d e i n t e n t a r s e s i t u a r a l o s i n d i v i d u o s y d e t e r m i n a r d ó n d e s e e n c u e n t r a n e n l a e s c a l a d e la e v o l u c i ó n . E s t o s e h a h e c h o y a m u y t o r p e m e n t e e n e l p a s a d o , r o n g r a n d e s d o r o p a r a l a c u e s t i ó n ; a l p u n t o d e q u e t o d o e s t e ¡ i s p é e l o d e l o c u l t i s m o e s t á d e s a c r e d i t a d o e n l a m e n t e d e l p ú b l i c o . Si d i c h a s e s f e r a s s e c o n s i d e r a n s a n a m e n t e p o r l o q u e e n r e a l i d a d s o n <■■ l a d o s d e c o n c i e n c i a d i l a t a d a y g r a d o s d e r e s p o n s a b i l i d a d — r l p e l i p i o d e i ca ce io n p e r s o n a l i s t a a l a s e x p r e s i o n e s « d i s c í p u l o a m p i a d o , i n i c i a d o , a d e p t o , m a e s t r o » s e r á i n s i g n i f i c a n t e y s e e v i - I ti i An m u c h a s i l i lu u l l a d e s . H a d e t e n e r s e p r e s e n t e q u e l a p o s i c i ó n i n d i v i d u a l esiii* r e s e r v a d a r í g i d a m e n t e p a r a u n o m i s m o y e l g r a d o d e e v o l u c i ó n ( q u e s e p u e d e c o n s i d e r a r e n v e r d a d m á s a v a n z a d o q u e e l «lid i n d i v i d u o m e d i o ) s e p o n d r á d e m a n i f i e s t o e n u n a v i d a d e s e r v i c i o a b n e g a d o y a c t i v o y e n u n a p e r c e p c i ó n m á s c l a r a , q u e s e a d e l a n t a a la ¡ d e a r a c i a l .

E n l a c o n c e n t r a c i ó n q u e e n e s t a é p o c a s e v e r i f i c a d e l n u e v o G r u p o d e S e r v i d o r e s d e l M u n d o s e h a d e t e n e r m u c h o c u i d a d o . C a d a o b r e r o e s r e s p o n s a b l e d e s í m i s m o y d e s u s e r v i c i o y d e n a ­d i e m á s . E s p r u d e n t e m e d i r e l g r a d o e v o l u t i v o a p r o x i m a d o n o a b a s e d e l a s a f i r m a c i o n e s h e c h a s , s i n o e n v i s t a d e l a l a b o r e j e c u ­t a d a y e l a m o r y s a b i d u r í a m a n i f e s t a d o s . E l j u i c i o h a d e e s t a r b a ­s a d o e n u n c o n o c i m i e n t o e v i d e n t e d e l P l a n , t a l c o m o s e p e r c i b e e n l a p r e p a r a c i ó n d e l n u e v o p a s o d e a v a n c e p a r a l a r a z a h u m a n a ; s o ­b r e e l sentido esotérico m a n i f e s t a d o ; y s o b r e u n a e s f e r a d e i n f l u e n ­c i a , o p o d e r á u r i c o , q u e s e a a m p l i a , c o n s t r u c t i v a e c o m p r e n s i v a .

C o n l a e x p r e s i ó n « s e n t i d o e s o t é r i c o » s e q u i e r e d a r a e n t e n d e r e s e n c i a l m e n t e e l p o d e r d e v i v i r y a c t u a r s u b j e t i v a m e n t e ; p o s e e r u n c o n t a c t o i n t e r n o c o n s t a n t e c o n e l a l m a y c o n e l m u n d o e n q u e é s t a s e e n c u e n t r a , l o c u a l s e d e s a r r o l l a s u b j e t i v a m e n t e p o r m e d i o d e l a m o r a c t i v a m e n t e m a n i f e s t a d o ; p o r m e d i o d e l a s a b i d u r í a c o n s t a n t e m e n t e a p l i c a d a ; y p o r m e d i o d e la c a p a c i d a d d e a b a r ­c a r e i d e n t i f i c a r s e u n o m i s m o c o n t o d o lo q u e a l i e n t a y s i e n t e , q u e e s la c a r a c t e r í s t i c a d o m i n a n t e d e t o d o s l o s h i j o s d e D i o s e n a c c i ó n . « S e n t i d o e s o t é r i c o » q u i e r e d e c i r , p o r t a n t o , u n a a c t i t u d m e n t a l m a n t e n i d a i n t e r n a m e n t e q u e s e p u e d e o r i e n t a r a v o l u n t a d e n c u a l q u i e r a d i r e c c i ó n ; c a p a z d e r e g i r y c o n t r o l a r l a s e n s i b i l i d a d e m o c i o n a l , n o s ó l o d e l d i s c í p u l o m i s m o , s i n ó t a m b i é n d e t o d o s l o s q u e e s t á n e n r e l a c i ó n c o n é l . P o r l a f u e r z a d e s u p e n s a m i e n t o s i l e n c i o s o , e l s e r v i d o r p u e d e l l e v a r l u z y p a z a t o d o s ; p o r e l p o d e r m e n t a l p u e d e p o n e r s e a t o n o c o n e l m u n d o d e l p e n s a m i e n t o y e n la r e g i ó n d e l a s i d e a s , p u e d e d i s c e r n i r e n t r e e l l a s y e l e g i r y e s c o ­g e r lo s e l e m e n t o s m e n t a l e s y l o s c o n c e p t o s q u e l e p e r m i t a n a é l ,

Diciembre 1933 T E O S O F I A 143

c o m o o b r e r o d e l P l a n , i n f l u i r e n s u m e d i o a m b i e n t e y r e v e s t i r l a s n u e v a s i d e a s c o n l a m a t e r i a d e p e n s a m i e n t o q u e l a s h a g a m á s f á c i l m e n t e c o m p r e n s i b l e e n e l m u n d o d e l o r d i n a r i o p e n s a r y v i ­v i r . E s t a a c t i t u d m e n t a l p e r m i t i r á a d e m á s a l d i s c í p u l o o r i e n t a r s e h a c i a e l m u n d o d e l a s a l m a s y e n e s t e e l e v a d o l u g a r d e i n s p i r a ­c i ó n y d e l u z d e s c u b r i r a s u s c o l a b o r a d o r e s , c o m u n i c a r s e c o n e l l o s y u n i d o s t r a b a j a r e n e l d e s e n v o l v i m i e n t o d e l i n t e n t o d i v i n o .

E s t e s e n t i d o e s o t é r i c o e s lo q u e m á s n e c e s i t a e l a s p i r a n t e e n e s t o s m o m e n t o s d e l a h i s t o r i a d e l m u n d o . H a s t a q u e l o s a s p i r a n ­t e s l o h a y a n a d q u i r i d o e n c i e r t a m e d i d a y s e p a n a p l i c a r l o n o p o d r á n f o r m a r p a r t e d e l N u e v o G r u p o ; n i p o d r á n a c t u a r c o m o m a g o s b l a n c o s . L a s i n s t r u c c i o n e s e s o t é r i c a s p e r m a n e c e r á n p a r a e l l o s t e ó r i c a s y ’p r i n c i p a l m e n t e i n t e l e c t u a l e s , e n v e z d e p r á c t i c a s y e f e c t i v a s .

P a r a c u l t i v a r e s t e s e n t i d o e s o t é r i c o i n t e r n o e s n e c e s a r i a l a m e d i t a c i ó n ; m e d i t a c i ó n c o n s t a n t e e n l a s p r i m e r a s e t a p a s d e d e s ­e n v o l v i m i e n t o . A m e d i d a q u e t r a n s c u r r a e l t i e m p o y e l h o m b r e c r e z c a e s p i r i t u a l m e n t e , e s t a m e d i t a c i ó n d i a r i a d e s a r r o l l a r á f o r z o ­s a m e n t e u n a o r i e n t a c i ó n e s p i r i t u a l f i r m e , y e n t o n c e s l a m e d i t a c i ó n , t a l c o m o a h o r a s e la e n t i e n d e y s e l a n e c e s i t a , y a n o h a r á f a l t a . L a s e p a r a c i ó n e n t r e e l h o m b r e y s u s f o r m a s u t i l i z a b l e s s e r á t a n c o m p l e t a q u e v i v i r á p e r m a n e n t e m e n t e e n e l « s i t i a l d e l O b s e r v a ­d o r » , y d e s d e e s t e p u n t o y a c t i t u d d i r i g i r á l a s a c t i v i d a d e s d e l a m e n t e y d e l a s e m o c i o n e s , a s í c o m o l a s e n e r g í a s q u e h a c e n p o s i ­b l e y ú t i l la e x p r e s i ó n f í s i c a .

L a p r i m e r a e t a p a d e e s t e d e s e n v o l v i m i e n t o y c u l t u r a d e l s e n ­t i d o e s o t é r i c o c o n s i s t e e n e l m a n t e n i m i e n t o d e la a c t i t u d d e o b s e r ­v a c i ó n c o n s t a n t e y a d i s t a n c i a . L a n u e v a a g r u p a c i ó n d e S e r v i d o ­r e s d e l M u n d o p u e d e c o n s i d e r a r s e , e n l o q u e r e s p e c t a a s u s f i l a s e x t e r n a s c o m o u n c u e r p o e n t r e n a d o d e o b s e r v a d o r e s o r g a n i z a ­d o s . D i v i d i r é e l g r u p o e n t r e s s e c c i o n e s , a f in d e q u e l o s a s p i r a n ­t e s y d i s c í p u l o s e n t o d o e l m u n d o p u e d a n g u i a r s e , d e n t r o d e s u s c o n o c i m i e n t o s , c o n r e s p e c t o a l l u g a r e n q u e i n d i v i d u a l m e n t e s e e n c u e n t r a n y p u e d a n s i n c e r a m e n t e y e n v e r d a d e m p e z a r a t r a b a ­j a r c o n i n t e l i g e n c i a . D e e s t a m a n e r a s e l e s a y u d a r á a s i t u a r s e .

P r i m e r o t e n e m o s l o s Observadores Organizados. E s t o s a s p i ­r a n t e s a p r e n d e n d o s c o s a s . A p r e n d e n a p r a c t i c a r e l d e s i n t e r é s q u e l e s p e r m i t i r á v i v i r c o m o A l m a s e n e l m u n d o d e l a r u t i n a d i a ­r i a y e n t e n d e r e l v e r d a d e r o s i g n i f i c a d o d e l a s p a l a b r a s : « a c t u a r c o n d e s i n t e r é s » . E n s e g u n d o l u g a r e s t u d i a n l a s c u e s t i o n e s q u e a f e c t a n a l m u n d o e n u n a u o t r a d e l a s s i e t e a c t i v i d a d e s m e n c i o ­n a d a s e n u n a r t í c u l o a n t e r i o r a l t r a t a r d e l a N u e v a A g r u p a c i ó n d e S e r v i d o r e s d e l M u n d o ( v é a s e T e o s o f ía , F e b r e r o y M a r z o

444 T E O S O F I A Yol. i l - N.° 12

d e 1933) e s t u d i a n l o s s i g n o s d e l o s t i e m p o s ; i n v e s t i g a n e l g r a n d r a m a d e la h i s t o r i a , a fin d e d e s c u b r i r s u s t e n d e n c i a s p r i n c i p a l e s y p o d e r e x p o n e r a l m u n d o a c a d é m i c o o r d i n a r i o y a l o s p e n s a d o ­r e s d e l a r a z a lo q u e p e r c i b e n y e n t i e n d e n .

A lo l a r g o d e la h i s t o r i a h u m a n a c o r r e u n t r i p l e h i l o . E n e l e n t r e t e j i d o d e e s t o s t r e s h i l o s s e d e s c u b r e la h i s t o r i a d e la e v o l u ­c i ó n . U n o d e e s o s h i l o s g u í a l o s p e n s a m i e n t o s d e l h o m b r e e n r e l a c i ó n c o n e l d e s e n v o l v i m i e n t o d e l a s p e c t o f o r m a , c o n l a s t e n ­d e n c i a s r a c i a l e s , y p o n e d e m a n i f i e s t o q u e l a s f o r m a s d e l a s r a z a s y p a í s e s , d e la f a u n a y d e la l l o r a d e n u e s t r a v i d a p l a n e t a r i a , s e h a n m a n t e n i d o , s i n d e s v i a r s e , a l a p a r d e l a s n e c e s i d a d e s d e Vos l e n t a m e n t e e v o l u c i o n a n t e s h i j o s d e D i o s .

E l s e g u n d o h i l o n o s c o n d u c e a u n a c o m p r e n s i ó n d e l d e s e n v o l ­v i m i e n t o d e la c o n c i e n c i a e i n d i c a l a t r a n s i c i ó n d e l a e t a p a i n s t i n ­t i v a a l a c o n c i e n c i a i n t e l e c t u a l , y d e é s t a a l a i l u m i n a c i ó n in t u i - c i o n a l , q u e e s l a m e t a a c t u a l d e la c o n c i e n c i a .

E l t e r c e r h i l o s e r e l a c i o n a c o n e l p l a n m i s m o y a q u í e n t r a m o s e n l a r e g i ó n d e lo v e r d a d e r a m e n t e d e s c o n o c i d o . L o q u e e l P l a n s e a y c u á l e s l a m e t a s o n t o d a v í a c o s a s d e s c o n o c i d a s , e x c e p t o p a r a l o s a d e p t o s m á s a v a n z a d o s y p a r a l o s m á s e x a l t a d o s h i j o s d e D i o s . H a s t a q u e l a f a m i l i a h u m a n a a l c a n c e la m e n t e i l u m i n a d a y d e s a r r o l l e e l p o d e r d e r e s p o n d e r i n t u i c i o n a l m e n t e , n o n o s s e r á p o s i b l e c o m p r e n d e r l o s c o n c e p t o s b á s i c o s q u e s e o c u l t a n e n la m e n t e d e D i o s m i s m o ; h a s t a l l e g a r a l a c u m b r e d e l a M o n t a ñ a d e l a I n i c i a c i ó n , n o e s p o s i b l e v i s l u m b r a r la T i e r r a P r o m e t i d a t a l c u a l e s ; h a s t a q u e l a s l i m i t a c i o n e s — l a s i n d i s p e n s a b l e s l i m i t a c i o ­n e s — d e l o s t r e s m u n d o s h a y a n s i d o s o b r e p a s a d a s y e l h o m b r e p u e d a f u n c i o n a r c o m o A l m a l i b r e e n e l r e i n o e s p i r i t u a l , p e r m a n e ­c e r á o c u l t o a l h o m b r e lo q u e y a c e m á s a l l á d e e s e r e i n o ; d e la m i s m a m a n e r a q u e e l e s t a d o h u m a n o d e l s e r y c o n c i e n c i a p e r m a ­n e c e u n l i b r o c e r r a d o p a r a e l a n i m a l . E s t a e s u n a s a l u d a b l e y n e c e s a r i a l e c c i ó n q u e t o d o s d e b e r í a n a p r e n d e r .

L o s o b s e r v a d o r e s d e é p o c a s y p e r í o d o s p u e d e n h a c e r r á p i d o s p r o g r e s o s e n e l d e s a r r o l l o i n t u i c i o n a l s i p e r s e v e r a n e n s u m e d i t a ­c i ó n , e n t r e n a n s u i n t e l e c t o y p r o c u r a n p e n s a r s i e m p r e e n t é r m i ­n o s d e l o u n i v e r s a l . Q u e m i r e n a l a h i s t o r i a d e l p a s a d o c o m o p a r ­t e d e la p r e p a r a c i ó n d e l f u t u r o ; y q u e t o m e n n u e v o s a l i e n t o s a l r e c o n o c e r e l h e c h o d e q u e e l r e i n o d e l a s a l m a s v a s i e n d o c a d a v e z m á s u n f e n ó m e n o d e l p l a n o f í s i c o ( ¿ H a b lo e n p a r a d o j a s ? ) y q u e c o n e l - t i e m p o s e r á a c e p t a d o c o m o u n o d e l o s r e i n o s d e l a n a t u r a ­l e z a , y c o n s i d e r a d o c o m o t a l p o r l o s m i s m o s c i e n t i s t a s a n t e s d e t r a n s c u r r a n d o s s i g l o s . E s t o s Observadores Organizados f o r m a n e l c í r c u l o e x t e r n o d e la* N u e v a A g r u p a c i ó n ; s u t ó n i c a e s s í n t e s i s ,

D ic ie m b r e 1933 T E O S O F I A 445

l a e l i m i n a c i ó n d e t o d o l o a d y e c t i c i o y l a o r g a n i z a c i ó n d e l c o n o c i ­m i e n t o h u m a n o A u n q u e a c t ú a n e n m u c h o s c a m p o s d e l c o n o c i ­m i e n t o h u m a n o , s e d i s t i n g u e n p o r s u e s p í r i t u n o s e c t a r i o y p o r s u c a p a c i d a d p a r a t r a t a r c o n f u n d a m e n t o s e s e n c i a l e s y p a r a c o o r d i n a r d i v e r s o s a s p e c t o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n h u m a n a e n u n t o d o u n i f i c a d o y o r g a n i z a d o .

E n s e g u n d o l u g a r t e n e m o s e l s i g u i e n t e g r u p o d e la N u e v a A g r u p a c i ó n d e S e r v i d o r e s d e l M u n d o q u e e s e l d e l o s Comunica- dores Telepáticos. E s t o s s o n m u c h o s m e n o s e n n ú m e r o y s e d i s t i n g u e n p o r s u r e l a c i ó n r e l a t i v a m e n t e í n t i m a u n o s c o n o t r o s . C o n s t i t u y e n p r i m o r d i a l m e n t e u n g r u p o p u e n t e o d e e n l a c e . S e e s c o g e n d e l c i r c u l o m á s e x o t é r i c o d e Observadores Organizados, p e r o s u e s f e r a d e s e r v i c i o e s m á s a m p l i a q u e l o s d e e s t o s ú l t i m o s , p o i q u e t r a b a j a n d e u n a m a n e r a r e a l m e n t e m á s e s o t é r i c a . E s t á n e n c o n t a c t o u n o s c o n o t r o s y c o n e l g r u p o d e i n d i v i d u o s q u e s e e n c u e n t r a n e n e l m i s m o c e n t r o o c o r a z ó n d e l g r u p o m u n d i a l . S u t r a b a j o t i e n e t r e s a s p e c t o s y e s m u y d i f í c i l . T i e n e n q u e c u l t i v a r p e r s i s t e n t e m e n t e e l d e s i n t e r é s q u e c a r a c t e r i z a a l A l m a q u e s e c o n o c e a s í m i s m a . T o m a n e l c o n o c i m i e n t o e i n f o r m a c i ó n a c u m u ­l a d a p o r l o s Observadores Organizados y l o a d a p t a n a l a s n e c e s i ­d a d e s d e l m u n d o y d i f u n d e n la e n s e ñ a n z a . T r a b a j a n e f i c a z m e n t e , p e r o s i e m p r e t r a s l a e s c e n a . A u n q u e e s p o s i b l e q u e s e a n c o n o c i ­d o s d e l m u n d o e n e s t a t e m p r a n a e t a p a d e l a o b r a d e s a r r o l l a d a p o r la N u e v a A g r u p a c i ó n y s e a n r e c o n o c i d o s c o m o i n s t r u c t o r e s , e s c r i t o r e s y t r a b a j a d o r e s , m á s a d e l a n t e s e r e t i r a r á n m á s a l t r a s ­f o n d o y a c t u a r á n p o r m e d i a c i ó n d e [ c í r c u l o e x t e r n o . I n s p i r a r á n a e s t e c í r c u l o , s o b r e c u y o s m i e m b r o s p o n d r á n p a u l a t i n a m e n t e m á s r e s p o n s a b i l i d a d ; f o m e n t a r á n e l d e s a r r o l l o d e la t e l e p a t í a e n e l m u n d o y p o c o a p o c o i r á n e n t r e t e j i e n d o l o s h i l o s q u e c o n e l t i e m ­p o l l e n a r á n e l e s p a c i o e n t r e l o v i s i b l e y l o i n v i s i b l e y a s í h a r á n p o s i b l e e l n u e v o m u n d o — u n m u n d o e n q u e l a m u e r t e , t a l c o m o h o y l a c o n o c e m o s , q u e d a r á a b o l i d a y s e e s t a b l e c e r á u n a i n t e l i ­g e n t e c o n t i n u i d a d u n i v e r s a l d e c o n c i e n c i a . P o r e s t o , e n e l e n t r e ­n a m i e n t o d e l o s m i e m b r o s d e e s t e s e g u n d o g r u p o s e h a c e h i n c a p i é s o b r e la c o n v e n i e n c i a d e d e s a r r o l l a r l a s e n s i b i l i d a d t e l e p á t i c a . A l o s m i e m b r o s d e e s t e s e g u n d o c í r c u l o d e o b r e r o s s e l e s e n s e ñ a a d e s a r r o l l a r d i c h a s e n s i b i l i d a d e n t r e s d i r e c c i o n e s ; a s a b e r : h a c i a l o s p e n s a m i e n t o s d e l o s h o m b r e s e n e n c a r n a c i ó n f í s i c a ; h a c i a l a s m e n t e s d e l o s q u e h a n p a s a d o a l o t r o l a d o y s e e n c u e n t r a n t o d a ­v í a e n c u e r p o s m e n t a l e s ; y e n t e r c e r l u g a r a l g r u p o d e S e r e s e s p i r i t u a l e s q u e a p a r e c e n c o m o l o s c u s t o d i o s d e l p r o c e s o e v o l u ­t i v o p o r c u y a s m a n o s p a s a n l o s t r e s h i l o s d e v i d a e n d e s a r r o l l o .

L a t a r e a d e l o s m i e m b r o s d e e s t e g r u p o e s e x t r a o r d i n a r i a m e n t e

446 T E O S O F I A Y o l . II. - N .° 12

d i f í c i l , m u c h í s i m o m á s q u e la d e l p r i m e r o y h a s t a m á s q u e l a d e l ú l t i m o , d e b i d o a q u e l e s f a l t a n t o d a v í a c i e r t o s p o d e r e s y n e c e s i t a n e x p e r i e n c i a . S u c e n t r o d e c o n c i e n c i a e s la i n t u i c i ó n y n o e l i n t e ­l e c t o s i n t e t i z a d o r y s u e s t a d o d e c o n c i e n c i a e s a m p l i o e i n c l u s i v o . D e c o n s i g u i e n t e , p u e d e n s u f r i r m á s q u e l a m a y o r í a ; m u c h o s d e e l l o s s o n , e n e s t a e t a p a , d e m a s i a d o s e n s i t i v o s p a r a s u c o m o d i d a d y r e s p o n d e n d e m a s i a d o f á c i l m e n t e t o d a v í a a l a s v i b r a c i o n e s p r o ­c e d e n t e s d e l a s p e c t o f o r m a e n l o s t r e s m u n d o s . S u d e s i n t e r é s n o e s c o m p l e t o t o d a v í a . S i r v e n d e puente y , d e c o n s i g u i e n t e , t i e n e n q u e h a c e r f r e n t e a in f i n i t o s p r o b l e m a s y r e s p o n d e n a l d o l o r d e l m u n d o . E l l o s v e n d e m a s i a d o , s i a s í p u e d o e x p r e s a r m e , p e r o t o ­d a v í a n o t i e n e n e l p r i v i l e g i o d e v i s u a l i z a r c o n c l a r i d a d la m e t a q u e e s t a d o s c i e n t o s a ñ o s m a s a l l á ; s i e n t e n l a n e c e s i d a d a c t u a l ; r e s p o n d e n a l a n u e v a o l e a d a d e f u e r z a e s p i r i t u a l q u e e s t á f l u y e n ­d o ; l l e v a n e l p e s o d e l a h u m a n i d a d s o b r e s u s h o m b r o s y , d e b i d o a q u e e s t á n y a a l g o c o o r d i n a d o s , v i v e n e n l o s t r e s m u n d o s a l a v e z ; l o c u a l m u y p o c o s p u e d e n h a c e r ; s e d a n c u e n t a d e l a u r g e n ­c i a d e a p r o v e c h a r la o p o r t u n i d a d p r e s e n t e y t a m b i é n d e l a a p a t í a d e l o s m u c h o s ; p o r e s t a s r a z o n e s t r a b a j a n b a j o t e r r i b l e p r e s i ó n .

E l t e r c e r o e s e l g r u p o m á s i n t e r n o ; l o f o r m a n l o s m i e m b r o s d e la J e r a r q u í a m i s m a . N o i m p o r t a e n l o m á s m í n i m o e l q u e e s t a s A l m a s l i b e r a d a s s e a n a c e p t a d a s c o m o l o s H e r m a n o s M a y o r e s d e l a r a z a ; c o m o M a e s t r o s d e l a S a b i d u r í a ; c o m o l a m a s a d e t e s t i ­m o n i o s ; c o m o C r i s t o y S u I g l e s i a ; c o m o s u p e r h o m b r e s o b a j o c u a l q u i e r d e n o m i n a c i ó n q u e l e s d e n l a s h e r e d a d a s t e n d e n c i a s d e l a h u m a n i d a d o d e l a t r a d i c i ó n . A E l l a s m i s m a s l e s p r e o c u p a m e ­n o s . L a s m e z q u i n a s d i s c u s i o n e s s o b r e s u s p e r s o n a l i d a d e s , n o m ­b r e s y c o n d i c i ó n n o t i e n e n i m p o r t a n c i a . P e r o d i c h a s A l m a s s o n l a s f u e r z a s i n t e l i g e n t e s d e l p l a n e t a ; e l l a s e x p r e s a n , e n v i r t u d d e s u d i l a t a d a c o n c i e n c i a , la M e n t e d e D i o s ; e n c a r n a n e l P r i n c i p i o I n t e l i g e n c i a , i n m u t a b l e e i n a m o v i b l e , y p o r e l l a s f l u y e la e n e r g í a q u e l l a m a m o s l a V o l u n t a d d e D i o s , p o r f a l t a d e m e j o r c o m p r e n ­s i ó n .

L o s m i e m b r o s d e e s t e t e r c e r g r u p o s a b e n m u c h o m á s q u e lo s c í r c u l o s e x t e r n o s d e la N u e v a A g r u p a c i ó n d e S e r v i d o r e s d e l M u n d o a c e r c a d e l P l a n , p o r q u e v e n c l a r a m e n t e c u a l s e r á e l s e ­g u n d o p a s o q u e l a e v o l u c i ó n p l a n e t a r i a h a r á d a r a l a r a z a e n e l c u r s o d e l o s p r ó x i m o s d o s c i e n t o s a ñ o s . E l l o s n o s e e n t r e t i e n e n e n i n ú t i l e s e s p e c u l a c i o n e s a c e r c a d e la m e t a f i n a l a l t é r m i n o d e u n a é p o c a m u n d i a l . E s t o o s s o r p r e n d e r á e n v i s t a d e l a s m u c h a s e s p e ­c u l a c i o n e s q u e p r e o c u p a n a l o s n o i n i c i a d o s ; p e r o a s í e s . S a b e n e l l o s q u e h a y u n m o m e n t o y u n a é p o c a p a r a t o d a s l a s c o s a s ; a s í q u e m i r a n d o a d e l a n t e y c o m p r e n d i e n d o i n t u i t i v a m e n t e c u á l e s l a

Diciembre 1933 T E O S O F I A 447

m e t a i n m e d i a t a p a r a t o d o s l o s r e i n o s , s u s e s f u e r z o s m a n c o m u n a ­d o s s e d i r i g e n a u n f in — a c u l t i v a r la f a c u l t a d t e l e p á t i c a e i n t u i ­t i v a d e l o s c o m u n i c a d o r e s q u e s i r v e n d e e n l a c e e n t r e e l l o s y e l m u n d o f í s i c o . E s t o s ú l t i m o s a s u v e z t r a t a n d e e m p l e a r a l o s O b ­s e r v a d o r e s , C o n o c e d o r e s , C o m u n i c a d o r e s y O b s e r v a d o r e s — t o d o s t r a b a j a n d o , a ú n s i n d a r s e c u e n t a m u c h a s v e c e s , e n í n t i m a u n i ­d a d — y t o d o s r e s p o n d e n (d e a c u e r d o c o n s u g r a d o ) a l o s i m p u l s o s d e la M e n t e y V o l u n t a d d e l L o g o s , l a D e i d a d s o l a r .

M a s a l l á d e e s t e t r i p l e g r u p o e s t á n l o s T r o n o s , P r i n c i p a d o s y l a s P o t e s t a d e s , d e l o s c u a l e s n o t e n e m o s p o r q u e o c u p a r n o s . A l o t r o l a d o e s t á la h u m a n i d a d , d e s t r o z a d a p o r l o s d e s a s t r e s d e la ú l t i m a g u e r r a m u n d i a l , a g o b i a d a y p e r p l e j a a n t e l o s p r o b l e m a s e c o n ó m i c o s , s o c i a l e s y r e l i g i o s o s d e l p r e s e n t e ; s e n s i b l e y r e a c c i o ­n a n d o a l a s i n f l u e n c i a s y e n e r g í a s q u e p r o c e d e n d e l a E r a d e A c u a r i o ; i n c a p a z d e e n t e n d e r y e x p l i c a r ; c o n s c i e n t e ú n i c a m e n t e d e a n s i a d e l i b e r t a d d e p e n s a m i e n t o ; d e l i b e r t a r s e d e l a s c o n d i c i o ­n e s f í s i c a s y a p r o v e c h a n d o t o d a s l a s o c a s i o n e s p a r a a d q u i r i r c o n o c i m i e n t o y p r o v e y e n d o a s í u n c a m p o f é r t i l e n e l q u e p u e d a t r a b a j a r e l n u e v o g r u p o .

Tu instrumento no debe ser igual al instrumento de otro. No se necesitan duplicados. La modalidad tuya especial es la que se requiere. Trata de no dife­rir de los demás en tus deficiencias, sino en aque­llo que, una vez perfeccionado, te permita hacer tu propio especial trabajo que los demás no pueden

ejecutar.CAVÉ

UNA BASE ESPIRITUAL PARA EL OPTIMISMO

Por A lice A. Bailey

En l a é p o c a p r e s e n t e , lo m á s i m p o r t a n t e p a r a c u a l q u i e r a e s

a l c a n z a r u n a c l a r a i d e a d e l o q u e v a a v e n i r c o m o c o n ­s e c u e n c i a d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e s e e s t á n d e s a r r o l l a n d o e n e l m u n d o . E l o p t i m i s m o q u e m a n i f e s t a m o s h a d e t e n e r

p o r b a s e r e a l i d a d e s c o r r e c t a m e n t e i n t e r p r e t a d a s y e n l a a p t i t u d d e c o m p r e n d e r a l m u n d o f e n o m e n a l q u e e x i s t e , t r a s e l m u n d o d e l a s a p a r i e n c i a s y d e l o s s e n t i d o s . L a s c o s a s n o s o n m e r a m e n t e lo q u e p a r e c e n ; n i s o n e n r e a l i d a d l o s l a m e n t a b l e s y t e r r i b l e s p o r ­t e n t o s d e u n m u n d o q u e s e a c e r c a a s u c a t a s t r ó f i c o f in . P o r t o d a s p a r t e s v e m o s m a n i f i e s t a ( ¡ t a n d o m i n a d o s e s t a m o s p o r e l t e m o r ! ) l a e s p e c t a t i v a d e c a t a c l i s m o s , l a a m e n a z a d e o t r a g u e r r a m u n ­d ia l ; y u n t e r r o r s u b y a c e n t e c o n e l c a m i n o e r i z a d o d e r e v o l u c i o ­n e s , l l e g a n d o a v i s l u m b r a r l a a n i q u i l a c i ó n d e l m u n d o e n t e r o . T a l e s t a d o m e n t a l e s a d e m á s f o m e n t a d o p o r q u i e n e s t r a t a n d e a c r e ­c e n t a r s u p r e s t i g i o y d e a t r a e r n u e v o s a d e p t o s a s u s o r g a n i z a c i o ­n e s , a c t u a n d o s o b r e l o s t e m o r e s i n h e r e n t e s a la n a t u r a l e z a a n i m a l d e l h o m b r e . P r o c u r e m o s , p u e s , s e r v e r í d i c o s c o n n o s o t r o s m i s ­m o s y n o n o s d e j e m o s e n g a ñ a r p o r l a s v o c i f e r a c i o n e s d e q u i e n e s s e d e j a n l l e v a r d e l m u y d i f u n d i d o e s p í r i t u d e o d i o y d e s e p a r a t i - v i d a d .

N o c a b e d u d a a l g u n a d e q u e e n la a c t u a l i d a d e l m u n d o s u f r e . L a g e n t e e s t á d e s o r i e n t a d a y c o n f u s a . C o n s t a n t e m e n t e s e p r e ­g u n t a : « ¿ Q u e q u i e r e d e c i r e s t o ? ¿ C ó m o s e p e r m i t e q u e s u f r a m o s t a n t o ? L a r e a c c i ó n c o n t r a e l s u f r i m i e n t o d e l m u n d o s e m a n i f i e s t a e n l a r e b e l i ó n c o n t r a l a s a n t i g u a s c r e e n c i a s . L o s q u e s u f r e n d i c e n ( c o m o s i e m p r e l o h a n d i c h o ) : « ¡ N o c r e o e n D i o s ! C r e í a a n t e s , p e r o y a n o p u e d o c r e e r » . M u c h o s p a r e c e q u e h a n l l e g a d o a l p u n t o a l q u e h e m o s l l e g a d o a l g u n o s d e n o s o t r o s ; e n q u e d e s p u é s d e h a b e r s u f r i d o m u c h o , s e s i e n t e n d i s p u e s t o s a a g u a n t a r t o d o lo m a l o y d e s a s t r o s o q u e p u e d a v e n i r , s i n e s p e r a r a l i v i o n i l a c e s a ­c i ó n d e l d o l o r . N o o b s t a n t e , u n o d e s c u b r e e n l a m a y o r í a d e l o s c a s o s q u e l o s a c o n t e c i m i e n t o s t e m i d o s n o o c u r r e n , o q u e , e n c a s o d e o c u r r i r n o s o n t a n t e r r i b l e s c o m o s e s u p o n í a .

E s e v i d e n t e q u e e l m u n d o e s t á e n s i t u a c i ó n m u y g r a v e ; y n o p r e t e n d o h a c e r v e r q u e la p r e o c u p a c i ó n q u e t a l s i t u a c i ó n c a u s a ,

D ic ie m b r e 1933 T E O S O F I A 449

n o e s t é p l e n a m e n t e j u s t i f i c a d a . E l o d i o y l o s a n t a g o n i s m o s s o c i a ­l e s s o n f a c t o r e s p o t e n t e s e n n u e s t r o m u n d o m o d e r n o ; e l e s p í r i t u s e p a r a t i s t a y l o s n a c i o n a l i s m o s e s t á g e n e r a n d o e n t o d a s p a r t e s r e c e l o s y t e m o r e s . P e r o g r a n p a r t e d e e s t e e s t a d o e s t á f o m e n t a d o y e x p l o t a d o p o r l a s p r é d i c a s i n s e n s a t a s d e p r o p a g a n d i s t a s i g n o ­r a n t e s . E l m u n d o s e e s t á a h o g a n d o e n u n a l u d d e p a l a b r a s q u e , n o s ó l o f o m e n t a n v i e j o s o d i o s , s i n o q u e o r i g i n a n o t r o s n u e v o s . L a g e n t e s e d i v i d e e n g r u p o s b a j o la f é r u l a d e u n o u o t r o p a r ­t i d o . C o m o e s n a t u r a l , e l p a r t i d o c o n t r a r i o a l q u e c a d a u n o p e r t e n e c e e s e l c a u s a n t e d e t o d o s l o s m a l e s . P a r a a l g u n o s , e l a r c h i e n e m i g o d e la r a z a h u m a n a e s e l j u d í o ; p a r a o t r o s , e l A n t i ­c r i s t o e s la I g l e s i a C a t ó l i c a R o m a n a ; l o s s o v i e t s o e l f a c i s m o s o n l o s r e s p o n s a b l e s d e t o d a s n u e s t r a s d i f i c u l t a d e s , s e g ú n o t r o s g r u ­p o s . E n e l i n t e n t o d e c o n v e r t i r a l m u n d o a s u p e c u l i a r p u n t o d e v i s t a e l p r o p a g a n d i s t a p a r e c e n o t e n e r d i f i c u l t a d e n d e m o s t r a r s u t e s i s . N o h a y q u e o l v i d a r , s i n e m b a r g o , q u e h o y s e p u e d e d e m o s ­t r a r lo q u e s e q u i e r a ; p u e s l a c i e n c i a d e l a e s t a d í s t i c a e s m u y e n g a ñ o s a y e n c i e r t o s c a s o s p u e d e e m p l e a r s e e n a p o y o d e l a s c o n c l u s i o n e s m á s e s t r a f a l a r i a s . S ó l o l o s d e m e n t a l i d a d e s t r e c h a , l o s m e d i o e d u c a d o s y la g e n t e d e v i s i ó n m i o p e s e l i m i t a n a c o n ­s i d e r a r u n s o l o a s p e c t o d e l o s a s u n t o s d e l m u n d o , i n c a p a c i t á n d o s e a s í p a r a p e n s a r s a n a m e n t e y c o n a l t u r a d e m i r a s . L a v e r d a d e r a c a t á s t r o f e h o y e s q u e s e f o m e n t e e l o d i o e n t r e h e r m a n o y h e r m a ­n o ; e n t r e g r u p o y g r u p o ; e n t r e n a c i ó n y n a c i ó n .

E x i s t e n a c t u a l m e n t e e n e l m u n d o m o d e r n o d o s g r u p o s q u e e x p r e s a n d o s f u e r z a s : e n u n o s e e n c u e n t r a n l o s q u e l a b o r a n e n l a r e c o n s t r u c c i ó n y p r o d u c e n l a s f o r m a s q u e c o n t e n d r á n la n u e v a c i v i l i z a c i ó n ; e n e l o t r o s e e n c u e n t r a n l o q u e c o l a b o r a n e n la o b r a q u e p o d r í a m o s l l a m a r d e « d e r r i b o » . L a d e s t r u c c i ó n e s p a r t e d é l a o b r a d i v i n a y p a r t e d e l a i n t e n c i ó n d i v i n a , a p e s a r d e q u e l o s d e s ­t r u c t o r e s n o l o c o m p r e n d a n a s í . L a s a n t i g u a s f o r m a s t i e n e n q u e d e s a p a r e c e r , a n t e s d e q u e lo s c o n s t r u c t o r e s d e l a s n u e v a s e r a s p u e d a n e j e c u t a r s u o b r a .

U n s a n o e s p í r i t u d e i n v e s t i g a c i ó n y l a a p l i c a c i ó n d e l s e n t i d o c o m ú n c o n v e n c e r á , c r e o y o , a l o s d e m e n t e a b i e r t a , d e q u e n o s e n c a m i n a m o s a u n a c o n d i c i ó n m e j o r ; d e q u e e l r u m b o q u e l l e v a ­m o s e s e l q u e c o r r e s p o n d e ; d e q u e p o d r e m o s t a r d a r , p e r o q u e n a ­d a p u e d e d e t e n e r n u e s t r o a v a n c e ( n a d a lo h a p o d i d o d e t e n e r ) y d e q u e c o n d i c i ó n a l g u n a p u e d e i m p e d i r n o s a l c a n z a r l a m e t a . U n a m i r a d a r e t r o s p e c t i v a a la h i s t o r i a n o s d e m o s t r a r á q u e h e m o s a v a n z a d o s i e m p r e , a t r a v é s d e l a s e d a d e s , y h e m o s a l c a n z a d o u n p u n t o r e l a t i v a m e n t e e l e v a d o d e c i v i l i z a c i ó n i n t e l i g e n t e . S o m o s , d e s d e t o d o s l o s p u n t o s d e v i s t a , m u y d i f e r e n t e s d e c o m o é r a m o s

450 T E O S O F I A Vol. II. - N.° 12

h a c e c u a t r o m i l a ñ o s ; p o r l o t a n t o h e m o s d e s e g u i r a v a n z a n d o ( a s í n o s l o g a r a n t i z a e l p a s a d o ) h a s t a q u e l l e g u e m o s a d o n d e s e e n c u e n t r a n a h o r a l o s g r a n d e s H i j o s d e D i o s . C o n l a s e n d a d e l p r o g r e s o t r a s d e n o s o t r o s , t e n e m o s p o r d e l a n t e u n a i l u m i n a c i ó n q u e b i e n p u e d e r e v e l a r n o s a l t u r a s d e p r o g r e s o j a m á s s o ñ a d a s .

N o o b s t a n t e s e r e v i d e n t e e l p r o c e s o d e d e s t r u c c i ó n y n o o b s ­t a n t e q u e p r e s e n c i a m o s e l d e r r u m b a m i e n t o d e l a s f o r m a s m á s q u e r i d a s d e l m u n d o m o d e r n o , n o e s m e n o s e v i d e n t e q u e l a s f u e r ­z a s r e c o n s t r u c t o r a s s o n c a d a v e z m á s a c t i v a s . P o r d e p r o n t o e l e s t a d o d e e n t u m e c i m i e n t o y d e i n e r c i a , q u e p r e c e d i ó a l a g u e r r a , h a d e s a p a r e c i d o . S e f u e r o n l o s d í a s e s t á t i c o s d e s e g u r i d a d y d e c o m o d i d a d , d a n d o l u g a r a a g i t a c i o n e s y c a m b i o s . E l n u e v o o r d e n d e c o s a s e s t á d e s a r r o l l a n d o l a o b r a d e r e o r g a n i z a r l a c o n c i e n c i a h u m a n a a f in d e q u e v a y a m o s d e s p e r t a n d o a l m a r a v i l l o s o d e s t i n o q u e n o s e s p e r a . Y a n o n o s s e n t i m o s s a t i s f e c h o s d e n o s o t r o s m i s ­m o s ; y a n o e s t a m o s a p r i s i o n a d o s e n e l c a p u l l o d e c o n f o r t a b l e s e g u r i d a d m e n t a l ; n o e s t a m o s y a c o n f i n a d o s p o r l o s e s t r e c h o s c o n c e p t o s s e c t a r i o s d e l p a s a d o . S i e n c o n t r a m o s a l m u n d o e n q u e h e m o s p e n e t r a d o h e c h o u n c a o s y l l e n o d e c o n f u s i ó n , n o t a r d a ­r e m o s e n e n c o n t r a r n u e v o s p u n t o s d e a p o y o , q u e n o s p e r m i t i r á n o r i e n t a r n o s .

T e n e m o s o t r a b a s e d e o p t i m i s m o e n e l h e c h o d e q u e n u n c a , e n e l t r a n s c u r s o d e la h i s t o r i a d e n u e s t r o p l a n e t a , h a y a n p r e d o m i ­n a d o t a n t a s i d e a s r e g e n e r a d o r a s c o m o a h o r a . T o d o e l m u n d o p i e n s a . E s m u y p o s i b l e q u e m u c h o s e s t é n e q u i v o c a d o s e n s u s p u n t o s d e v i s t a y q u e s u m e c a n i s m o m e n t a l s e a i n a d e c u a d o ; p e r o e s t o e s d e i m p o r t a n c i a s e c u n d a r i a . L o i m p o r t a n t e e s q u e n o s a c e r c a m o s a la c o m p r e n s i ó n y q u e n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s , d e m o m e n t o i n o r g a n i z a d o s , d a r á n m u y p r o n t o l u g a r a l a s a b i d u r í a , c o n s e c u e n c i a d e l e x p e r i m e n t o y d e la e x p e r i e n c i a . E l m u n d o e n m a s a a n a l i z a a h o r a l a s n u e v a s i d e a s r e f e r e n t e s a l g o b i e r n o y a l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s ; lo m i s m o q u e l a s i d e a s q u e e s t á n r e v o l u c i o n a n d o la o r t o d o x i a r e l i g i o s a y a l m u n d o e c o n ó m i c o , y s o m e t i é n ­d o l a s a p r u e b a e n e l c r i s o l d e l c o t i d i a n o v i v i r . A l g u n a s s e r á r e ­c h a z a d a s , o t r a s s e e x p a n d i r á n y s e e n s a y a r á n e n m a y o r e s c a l a ; p e r o n o p e r d a m o s d e v i s t a q u e c o n l a s n u e v a s i d e a s e s t a m o s d a n ­d o e n t r a d a a u n n u e v o m u n d o q u e , c o n e l t i e m p o , t r a e r á p a z y b u e n a v o l u n t a d s o b r e l a t i e r r a . S i n e c e s i t a m o s u n a i l u s t r a c i ó n d e l a p o t e n c i a d e l a s i d e a s , o b s é r v e s e e l c o n c e p t o d e la f r a t e r n i d a d y l a p r o t e s t a d e la h u m a n i d a d e n t e r a c u a n d o u n a p o r c i ó n d e e l l a e s t r a t a d a i n j u s t a m e n t e y b o i c o t e a d a .

L a p r e v a l e n c i a d e l a s i d e a s , h o y e n d í a , e s u n a b u e n a y l ó g i c a b a s e p a r a e l o p t i m i s m o . U n e s c r i t o r d e la a n t i g ü e d a d , P l u t a r c o ,

Diciembre 1933 T E O S O F I A 401

d i c e q u e « u n a i d e a e s u n s e r i n c o r p ó r e o , q u e n o t i e n e s u b s t a n c i a e n s í m i s m o , p e r o q u e d a f i g u r a y f o r m a a l a m a t e r i a i n f o r m e y d e v i e n e l a c a u s a d e la m a n i f e s t a c i ó n » . I d e a s t a l e s c o m o : i n t e r ­n a c i o n a l i s m o , u n i d a d m u n d i a l , s í n t e s i s e c o n ó m i c a , y c o m p r e n s i ó n r e l i g i o s a , t a n e n b o g a e n n u e s t r o s d í a s , d a r á n i n e v i t a b l e m e n t e « f i g u r a y f o r m a » a l a m a t e r i a i n f o r m e d e n u e s t r o s o l i v i a n t a d o m u n d o p r e s e n t e , t r a y e n d o o r d e n y l a N u e v a E r a . H a r á n q u e s e m a n i f i e s t e la n u e v a c i v i l i z a c i ó n y c u l t u r a , e n la q u e s e r á p r o m i ­n e n t e e l d e s e m v o l v i m i e n t o i n t e l e c t u a l , e l d o m i n i o m e n t a l y u n a s a n a f u s i ó n o r g á n i c a .

S i r J a m e s J e a n s , e n u n n u e v o l i b r o The Background o f Science ( « E l T r a s f o n d o d e l a C i e n c i a » ) p a r e c e t e n e r e l m i s m o p u n t o d e v i s t a al r e s p e c t o , c u a n d o d i c e :

« H a b l a n d o e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , l a s d o s c o n j e t u r a s s o n : la d e l i d e a l i s t a y l a d e l p o s i t i v i s t a ; (o , s i s e p r e f i e r e , l a m e n t a l i s t a y l a m a t e r i a l i s t a ) p e r c e p c i ó n d é l a n a t u r a l e z a . H a s t a a h o r a e l p é n ­d u l o n o d a i n d i c a c i o n e s d e o s c i l a r h a c i a t r a s y l a l e y y o r d e n d e l u n i v e r s o s e d e s c r i b e n m á s f á c i l m e n t e ( y y o c r e o q u e s e e x p l i c a n m e j o r ) e n e l l e n g u a j e d e l i d e a l i s m o . . . L a c i e n c i a d e h o y e s f a v o ­r a b l e a l i d e a l i s m o . E n r e s u m e n , e l i d e a l i s m o h a m a n t e n i d o s i e m ­p r e q u e : c o m o e l p r i n c i p i o d e l c a m i n o p o r e l q u e e x p l o r a m o s la n a t u r a l e z a e s m e n t a l , lo p r o b a b l e e s q u e e l t é r m i n o s e a t a m b i é n m e n t a l . A e s t o l a c i e n c i a d e la é p o c a a ñ a d e q u e : a l p u n t o m á s a v a n z a d o a q u e h a l l e g a d o la m a y o r p a r t e ( y p o s i b l e m e n t e t o d o ) l o q u e n o e r a m e n t a l h a d e s a p a r e c i d o y n a d a n u e v o h a v e n i d o q u e n o s e a m e n t a l . . . »

D e c o n s i g u i e n t e , a l e c h a r u n a m i r a d a p o r l o s á m b i t o s d e l m u n d o y o b s e r v a r u n g r a n e x p e r i m e n t o p u e s t o e n e j e c u c i ó n e n u n a p a r t e ; o t r o g r a n e x p e r i m e n t o e n o t r a p a r t e , d e b e m o s s e n t i r ­n o s a l e n t a d o s , a l v e r q u e l a o b r a d e l a s i d e a s r e g e n e r a d o r a s c o n ­t i n ú a a v a n z a n d o . T e n g a m o s p a c i e n c i a , p o r q u e d e e s t o s e x p e r i ­m e n t o s s e o b t e n d r á e x p e r i e n c i a m á s a m p l i a y b a j o e l i m p u l s o d e l a i d e a e m e r g e r á l a f o r m a q u e e n c a r n a r á e l c o n c e p t o y d e t e r m i ­n a r á l a c i v i l i z a c i ó n d e l m u n d o n u e v o . T a r d a t i e m p o l a c o n s t r u c ­c i ó n d e e s t a s f o r m a s ; p e r o l a o b r a s e a c e l e r a r á y s e n o s r e v e l a r á e l l u g a r q u e a c a d a u n o n o s c o r r e s p o n d e , e n c u a n t o r e c o n o z c a ­m o s l a p a r t e q u e e n e l l o j u e g a n l a s i d e a s .

S i l o q u e a n t e c e d e e s v e r d a d , e s c l a r o q u e g r a n p a r t e d e l p r o b l e m a m u n d i a l s e d e b e a l in f l u j o d e n u e v a s i d e a s . E l l a s s o n la c a u s a d e g r a n p a r t e d e l c a o s p r e s e n t e . L o s d e e s p í r i t u a v a n z a d o s e e l e v a n a l p l a n o d e l p e n s a m i e n t o q u e l l a m a m o s d e l a i n t u i c i ó n , e n e l q u e r e c o g e n l o s c o n c e p t o s , o i d e a s b á s i c a s , c a p a c e s d e g e r ­m i n a r e n e l m u n d o . S o n l a s i d e a s a l a s q u e s e r e f i e r e u n a n t i g u o

452 T E O S O F I A Y ol. II - N.° 12

v i d e n t e i n d u i s t a e n l a s p a l a b r a s : « la n u b e d e c o s a s c o g n o s c i b l e s » . U n a n u b e q u e s e c i e r n e s o b r e n u e s t r o m u n d o y t r a t a d e p r e c i p i ­t a r s e y a l a c u a l l a s m e n t e s a v a n z a d a s d e la r a z a s o n r e c e p t i v a s . E s t a s m e n t e s a v a n z a d a s i n c u b a n l a s i d e a s a s í r e c i b i d a s y , d e s ­p u é s d e d a r l e s f o r m a e n p a l a b r a s , l a s o f r e c e n a l o s i n t e l i g e n t e s d e la r a z a . E s t o s s e a p o d e r a n d e e l l a s y t r a t a n d e a p l i c a r l a s a l o s p r o b l e m a s i n m e d i a t o s d e la é p o c a y a s í l l e g a n a la m a s a . S e v e r i ­f i c a , p o r a s í d e c i r l o , u n c o n t i n u o p r o c e s o d e d e s c e n s o , y l a i d e a o r i g i n a l c a p t a d a p o r e l p e n s a d o r i n t u i t i v o v a p e r d i e n d o m u c h o d e s u p u r e z a , a m e d i d a q u e d e s c i e n d e h a s t a h a c e r s e p o p u l a r . S e d e f o r m a y f a l s e a s u s i g n i f i c a d o o r i g i n a l . N o o b s t a n t e , s e a b r e c a m i n o e n e l m u n d o , m o l d e a la o p i n i ó n p ú b l i c a y , e n c o n s e c u e n ­c i a , i n a u g u r a l o s c a m b i o s n e c e s i t a d o s . D e c o n s i g u i e n t e , u n o d e l o s p r o b l e m a s d e l d ía , ( p r o b l e m a q u e h a b r á q u e r e s o l v e r ) e s la c o r r e c t a d i s e m i n a c i ó n d e i d e a s y s u c o r r e c t a a p l i c a c i ó n e x p e r i ­m e n t a l .

O t r o p r o b l e m a q u e o c u p a l a m e n t e d e l o s h o m b r e s e n l a é p o c a p r e s e n t e e s e l d e la D e i d a d . U n a d e l a s c a u s a s b á s i c a s d e l c a o s a c t u a l , s e p u e d e d e c l a r a r s u s c i n t a m e n t e , e s c o n s e c u e n c i a d e l a c e r c a m i e n t o d e D i o s a l h o m b r e . D i o s e s t á m á s c e r c a q u e n u n c a d e n o s o t r o s . D i o s t r a s c e n d e n t e h a s i d o s i e m p r e o b j e t o d e e s p e c u ­l a c i ó n p a r a e l h o m b r e ; y la e n o r m e d i s t a n c i a q u e n o s s e p a r a d e l a D e i d a d n o s h a h e c h o d u d a r m u c h a s v e c e s d e S u i n t e r é s p a r a c o n n o s o t r o s y p r e g u n t a r q u é e s lo q u e D i o s e s t á h a c i e n d o . S i e x i s t e u n D i o s , p r e g u n t a m o s : ¿ G o b i e r n a l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e n u e s t r o p l a n e t a ? ¿ Q u é c u a l i d a d t e n d r á l a n a t u r a l e z a d i v i n a , s i p u e d e a p a r e n t e m e n t e d e j a r n o s e n t a n t r i s t e c o n d i c i ó n ? ¿ H a s t a q u e p u n t o p r e s t a D i o s a t e n c i ó n a n u e s t r o p l a n e t a y a l o s q u e e n é l v i ­v i m o s ; a e s t e p e q u e ñ o p l a n e t a , p a r t e r e l a t i v a m e n t e t a m b i é n p e ­q u e ñ a d e l s i s t e m a s o l a r , s i t u a d o e n u n u n i v e r s o m u y v a s t o ? P e r ­m i t i d m e r e p e t i r q u e D i o s e s t á m á s c e r c a q u e n u n c a d e s u s h i j o s y p o r e s o n o s v e m o s e n d i f i c u l t a d e s . E s q u e D i o s y a n o e s m e r a ­m e n t e t r a n s c e n d e n t e ; s i n o q u e a h o r a e s D i o s i n m a n e n t e .

C o n s i d e r e m o s a l g u n o s h e c h o s a s t r o n ó m i c o s p a r a i l u s t r a r m i t e s i s . C i n c o m i l a ñ o s a n t e s d e l a E r a C r i s t i a n a , e l s o l e s t a b a e n e l s i g n o d e T a u r u s , e l t o r o . P o r l a s l e y e n d a s d e a q u e l l a é p o c a s a b e ­m o s q u e e l h o m b r e a d o r a b a a l t o r o c o m o s í m b o l o d e l a d e i d a d . E l t o r o e r a c o n s i d e r a d o s a g r a d o e n l o s r i t o s d e la I n d i a y d e E g i p t o y p r e d o m i n a b a c o m o t a l e n l o s m i s t e r i o s d e M i t r a . S e c o n s i d e r a b a e n t o n c e s q u e D i o s e s t a b a f u e r a y m u y a l e j a d o d e si^ s i s t e m a s o ­la r ; s e lo m i r a b a c o m o e l C r e a d o r s e p a r a d o d e s u c r e a c i ó n y e r a a d o r a d o b a j o e l s í m b o l o d e l T o r o . E n c a r n a b a e n l a s m e n t e s d e l o s h o m b r e s l a s f u e r z a s y e n e r g í a s d e l a n a t u r a l e z a . S u p r e s e n c i a

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se manifestaba en los truenos y relámpagos, en las tempestades y en el viento, E ra una lejana Presencia cobijadora, pero en nin­guna parte cercana a su pueblo, y tenía que ser propiciada con sacrificios y ofendas en el fuego. Es el reconocimiento de Dios trascendente.

Después, nos dicen los astrónomos, el sol en su pasaje alrede­dor del firmamento unos de 2,500 años antes de Cristo, entró en el signo de Aries, el carnero; cuando se inauguró la dispensación judía, en la que prodominó Jehovah, dios de tribu. Jehovah fué el padre de su pueblo; se asemeja mucho a un gigante dotado de muchas de las características humanas, tales como : celos y cólera. Es interesante notar, como demostración de la correla­ción de los acontecimientos, que el pecado de los hijos de Israel en el desierto, al caer y adorar al becerro de oro, fué su rever­sión a la antigua y pasada adoración taurina, en vez de la adora­ción más moderna de Dios, bajo el símbolo del Cordero pascual. Pero mientras tanto, Dios iba acercándose más al hombre y era más fácil de comprender. Dios era reconocido como Padre.

Luego, nuestro Sol pasó al signo de Piscis, los peces, cuando tuvo su principio la dispensación cristiana, Dios se acercó más entonces; porque vino a nosotros en la forma de Cristo, Su repre­sentante, el Salvador del "Mundo. Dios ya no era solo transcen­dente; no era inmanente simplemente para una determinada na ­ción. Dios estaba con nosotros en la persona de Cristo, La sim- bología de los peces se encuentra en todo el Nuevo Testamento y en la historia de los primitivos cristianos. Todavía comemos pes cado en Viernes santo, día en que conmemoramos el amor eterno de Dios por el hombre. A medida que Dios se acerca más y pode mos comprender más claramente su naturaleza, es cada vez más notorio que la característica de la divinidad es el amor. Dios el Creador Universal; Dios la deidad nacional; Dios el Salvador y Amador de la humanidad.

Hoy nos encontramos al borde de otra transición astronómica. Cualquier observatorio de importancia confirmará el hecho de que nuestro sol está ahora pasando al signo de Acuario, el agua­dor. En esta transición Dios se acerca más a nosotros; ahora se dice de El que mora en el corazón de los homhres. Las nuevas escuelas religiosas y de misticismo hacen resaltar el concepto que encierran las palabras de San Pablo: «Dios en tí, esperanza de gloria». Existen en todas partes escuelas de afirmación que enseñan a sus adherentes a afirmar su descendencia divina y su derecho a la herencia divina. De modo que el concepto de Dios ha avanzado desde aquella lejana Deidad que residía fuera de Su

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creación, hasta encontrarle hoy haciendo su morada en el cora­zón del hombre mismo. En la nueva edad acuaria , o universal (pues el agua es el símbolo de la universalidad) conoceremos a Dios morante en todo ser humano. Entonces tendremos la f ra ­ternidad sobre la tierra, como consecuencia de tal conocimiento y la unidad e integridad de la familia humana pondrán de m a­nifiesto la extensión, altura y profundidad del interno amor de Dios.

¿De qué manera — se preguntará—este acercamiento de la Di-, vinidad al hombre plantea un problema v tiende a aum entar las actuales dificultades del mundo? Se puede contestar la pregunta de este modo: A medida que el hombre llega a un mayor conoci­miento de su divinidad inherente se siente crecientemente indivi­dualista; más auto-asertivo, más seguro de sí mismo y más cons­ciente del poder que posee. La organización de las masas para la defensa de sus derechos contra las clases privilegiadas es una indicación de lo dicho. La constante tendencia a la auto expre­sión, observable en todas partes; la «rebelión de la juventud» como se dice ahora, son, a mi modo de ver, indicación de dicho conocimiento divino. Esta conciencia en desenvolvimiento podrá no ser reconocida por el hombre como una afirmación de divini­dad; pero, por otra parte, son pocos los hombres que creen que son simples agregados de reacciones físicas, de condiciones emo­cionales y de estados mentales. Creen intuitivamente que son mucho más que esto y, aunque no sean capaces de expresarlo en palabras, mantienen firmemente la creencia de que son entidades persistentes e inmortales. Es este «ser más profundísimo», como lo llama Keyserling, el que persistentemente sale a la superficie y afirma su dominio sobre los destinos de la raza. Los hombres están atentos y alerta a las cuestiones importantes; los hombres piensan en todas partes. Nuestros sistemas educativos en masa han traído a la raza a un estado de actividad mental y esta auto- afirmación general es el origen de g ran parte del presente males­ta r del mundo. Esta creciente conciencia divina, que parece ex ­presarse en una conciencia sintética o grupal y en un concen­trado sentido de responsabilidad, parece militar hoy contra la paz mundial. Es, no obstante, uno de los signos más esperanzadores de progreso y del despertamiento de la raza divina a su herencia universal.

Este sentimiento de inherente divinidad trae con él un proble­ma que ha estado latente siempre, pero que se ha patentizado grandemente en esta época. Como se ha dicho antes, el hombre ha sido siempre consciente de su inmortalidad. Hoy es más

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potente que nunca el deseo de encontrar pruebas de la super­vivencia y la determinación de demostrar el hecho de la inmorta­lidad. Deseo y determinación que son una consecuencia de la creencia en la Deidad y en la procedencia divina de las ideas. Son muchos millones los que están interesados en comprobar la supervivencia. En todos los países encontramos sociedades para el avance de las ciencias objetivas, (si es permitido usar esta frase) y para la investigación de los poderes psíquicos y del des­tino de la entidad persistente e inmor:al. Es cierto que existe una gran proporción de falsedad y de alucinación; que la credulidad del público es grande y que su patética ansia de establecer comu­nicación con los muertos conduce a locos extremos. No obstante, del cenegal del engaño y de la decepción surge una porción de fenómenos que no pueden atribuirse a falsedades ni a la telepatía. El velo entre lo visible y lo invisible se está haciendo muy del­gado y hay un sorprendente número de personas que se guían y tratan de guiar a otros por la información, instrucción e inspira­ciones que atribuyen a comunicaciones con seres que se encuen­tran al otro lado del velo. Las casas editoras de libros y revistas reciben cientos de manuscritos que, se dice, proceden del mundo invisible.

Es indispensable que se preste atención a estas crecientes ex ­pansiones de la conciencia de la raza. Nuestro problema consiste en que estamos afirmando nuestra divinidad; respondemos a las ideas; somos sensibles a la guía subjetiva. Es necesario que reco­nozcamos estas condiciones básicas para que podamos utilizar rectamente nuestra oportunidad presente. La función de las ideas, tal como las registran las mentes en rápido desarrollo de los hom­bres es seguramente facilitar el desenvolvimiento de propósito divino. No hay duda de que nos acercamos al momento en que será un hecho la continuidad de conciencia y que con el tiempo trascenderemos las barreras que existen entre el mundo visible y el invisible. Gracias al sentimiento de poder que el reconocimien­to de nuestra divinidad nos proporciona y a nuestros esfuerzos (con los errores y experiencias consiguientes) para utilizar recta­mente este divino poder, el hombre obtendrá la sabiduría y la fortaleza para dar término á las presentes dificultades.

La humanidad ha alcanzado su mayoría de edad. Nuestro espíritu avanzado ha alcanzado una más amplia visión y ha rea ­lizado una gran obra en el campo de la cultura humana; conti­nuamos avanzando hacia el reino de lo invisible y del esfuerzo individual. La investigación científica nos ha sacado del mundo material del siglo xix y nos ha traído al mundo moderno, que es

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un agregado de fuerzas y energías y que es esencialmente meta- físico y superfísico. El Oriente intentó la cultura intensiva del indi viduo y produjo las figuras más grandes que el mundo ha conocido jamás — Buda, Shri Krishna y Cristo. El Occidente ha propagado los sistemas de educación que antes eran sólo para las clases privilegiadas — privilegiadas por la cuna, las circunstan­cias y el dinero, pero que ya hace extensivos a las masas, a las que sólo daba los más simples rudimentos de la educación. La mayoría de los países de Occidente han implantado la educación obligatoria. Así el hombre ha llegado a la madurez y empieza a ser consciente del vastísimo mundo que existe tras el mundo de los sentidos.

El mundo religioso nos dió un dogmatismo teológico contra el cual se ha levantado una revuelta general; sin embargo, la gran mayoría de los hombres nunca habían sido tan espirituales y tan francamente agnósticos a la vez. En la esfera del gobierno han habido muchos esfuerzos hacia la emancipación y liberación de las masas. Fiemos probado el feudalismo y el paternalismo y en la actualidad mucho individualismo; pero un individualismo mezclado con colectivismo.

¡Marchamos adelante, preparados para grandes cosas! Fiemos crecido y nos hemos coordinado. Nuestra influencia es grande y nuestras oportunidades mayores todavía. Estamos íntimamente relacionados y estamos trascendiendo rápidamente nuestras limi­taciones físicas. El telégrafo, la prensa, el aeroplano y demás medios de comunicación han acercado los puntos más distantes. La radio y la televisión nos pone en contacto casi instantáneo. Se puede muy bien afirmar que el aspecto inferior de la divini­dad, el de la omnipresencia, está ya en el hombre. Se nos ha di­cho que estamos hechos a la imagen de Dios; empieza a confir­marse que en verdad lo estamos. Hoy somos omnipresentes; m añana seremos omniscientes.

¿No tenemos pues en la misma existencia de nuestros proble­mas una base cierta y sólida para el optimismo más profundo? Estamos progresando constantemente hacia un más real estado de conocimiento; estamos dilatando nuestro poder de compren­sión en todas las esferas del pensamiento humano; estamos apren­diendo a conocernos unos a otros y a ser cada vez más inclusivos; y la gran «herejía de la separatividad» está muriendo lenta pero seguramente. Nada puede impedir el establecimiento de la unidad esencial del hombre; la integridad de la familia humana ha de llegar a ser un hecho demostrado. Internacionalismo, unidad re ­ligiosa y la abolición de la guerra son algunas de las etapas ha-

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cia nuestra Unidad básica. Detrás de este desenvolvimiento y manifestándose como la fuerza impulsiva está Dios mismo. Dios es naturaleza y Dios es hombre. Dios trascendente y Dios inma­nente. Tal es la gloria final hacia la cual toda la humanidad avanza, pues que se nos ha dado el poder de manifestar conscien­temente nuestra divinidad.

El Poder del Nombre

En el corazón de todo hombre está recónditamente grabado el Nombre inefable que tantos cabalistas se afanan en inquirir, sin conocer a ningún adepto. Este mirífico Nombre, que según los antiguos oráculos llena la infinidad del universo, puede conocerse por medio de la iniciación disciplinada o por dictado de la sigilosa voz que oyó Elias en la cueva del monte Horeb.

Cuando Apolonio de Tyana anhelaba oir esta sigilosa voz se envolvía de pies a cabeza en un manto de finísima lana, después de dar algunos pasos magnéticos i pronunciar una invocación muy conocida de los adeptos, con lo que se libertaba tem poránea­mente del cuerpo físico.

El conocimiento del Nombre daba al hierofante dominio sobre todos los hombres y demás cria turas que le fuesen inferiores en fuerza anímica. De aquí que cuando Max Müller dice del Quiché que «su oculta majestad no podía ser descubierta por manos hu­manas», el cabalista comprende perfectamente el recto significa­do de esta frase y no le extraña que el erudito investigador con­fiese su ignorancia sobre el particular.

H. P. B l a v a t s k y

Karma en la " Doctrina Secreta"P o r J. K ruish eer

Secretario General de la Sección Holandesa de la S. T.

( Continuación)

El d e s c e n s o d e l i n d i v i d u o d e l P r a l a y a a l a R e e n c a r n a c i ó n s e

h a d e s c r i t o d e v a r i a s m a n e r a s d i f e r e n t e s , h a b i é n d o s e e m ­p l e a d o t o d a c l a s e d e s i m b ó l i c a s d e s c r i p c i o n e s p a r a a c l a r a r u n a u o t r a p a r t e d e l m i s t e r i o ; y a q u e e s r e a l m e n t e u n m i s ­

t e r i o . A p a r t e d e l c a l i f i c a t i v o d e c a í d a e n e l p e c a d o , y a c i t a d o , s e h a d a d o a e s t e m í s t i c o s u c e s o i n d e s c r i p t i b l e , l o s n o m b r e s d e « r a iz » d i r i g i é n d o s e h a c i a a b a j o , u n « r a y o » l u c i e n d o e n la o b s c u r i d a d , u n a « c u e r d a » o « h i lo » o « c u l e b r a » o « s e r p i e n t e » d e s c e n d i e n d o a la m a t e r i a y m a n i f e s t a n d o e n e l l a v i d a , m e n t e c o n c i e n t e , a c c i ó n , K a r m a . T a m b i é n s e l e h a l l a m a d o e l « G r a n A l i e n t o » y a s i c o m o e l a l i e n t o p r o d u c e , o e s , m o v i m i e n t o , a s í F o h a t , la F u e r z a c e n t r í ­f u g a d e l L o g o s s e e n c u e n t r a i n s e p a r a b l e m e n t e l i g a d a a l K a r m a , « a q u e l l a l e y i n m u t a b l e d e l a N a t u r a l e z a q u e e s e l Movimiento E terno c í c l i c o y e s p i r a l ; p o r c o n s i g u i e n t e p r o g r e s i v o , a u n d e n t r o d e s u a p a r e n t e r e g r e s i ó n » , (b

E l H o m b r e i n t e r n o y r e a l e s e l ú n i c o v e r d a d e r o a c t o r ; e l A l m a P e r e g r i n a d u r a n t e e l c i c l o c o m p l e t o d e s u m a n i f e s t a c i ó n y , d e a c u e r d o c o n l a L e y K á r m i c a e n s u s é p t u p l e m o v i m i e n t o c í c l i c o , d i r i g e s u d e s t i n o a t r a v é s d e R a z a s y S u b R a z a s d e n t r o d e e s e s é p t u p l e c i c l o d e e v o l u c i ó n q u e s o n l a s e s f e r a s d e a c c i ó n d e l a s f u e r z a s c o m b i n a d a s d e l a E v o l u c i ó n y e l K a r m a . l l a m a d o s l o s s i e t e « C i c l o s K á r m i c o s » . (b E s t a d i v i s i ó n s e p t e n a r i a d e l c a m p o d e l a m a t e r i a , e n e s f e r a s , c o r r e s p o n d e a l n ú m e r o s i e t e , e m p l e a d o r e p e t i d a m e n t e p a r a d e s c r i b i r s i m b ó l i c a m e n t e e s t a t e n d e n c i a h a c i a a b a j o o d e s c e n s o K á r m i c o d e s d e e l P r a l a y a . V a m o s a c o n s i d e r a r e s t o s s í m b o l o s .

T o m e m o s p r i m e r o l a « s e r p i e n t e » o « N a g a » . E l m i s t e r i o d e la s e r p i e n t e e s c o m o s i g u e , A n u e s t r a T i e r r a , o m a s b i e n « v i d a t e ­r r e n a » s e l e a l u d e f r e c u e n t e m e n t e e n l a E n s e ñ a n z a S e c r e t a c o m o e l G r a n M a r o « M a r d e V i d a » c o n s e r v á n d o s e , a u n e n n u e s t r o s d í a s , c o m o m e t á f o r a f a v o r i t a . E l « S i p h r a D t z e n i o u t h a » h a b l a d e l C a o s P r i m o r d i a l y d e l a E v o l u c i ó n d e l U n i v e r s o d e s p u é s d e la D e s t r u c c i ó n ( P r a l a y a ) c o m p a r á n d o l a a u n a s e r p i e n t e q u e s e d e s -

(I) Doc. Sec. Tomo. III, pág. 130.

Diciembre 1933 T E O S O F I A 459

t;

%

I

e n r o s c a . <9 L e e m o s t a m b i é n d e l a s « S e r p i e n t e s q u e d e s c i e n d e n d e n u e v o » y d e l s i g n i f i c a d o s e p t e n a r i o d e e s t e s í m b o l o , a l p o n e r l o e n r e l a c i ó n c o n l o s p r i n c i p i o s . A n a n t a - S h e s h a a p a r e c e c o m o d o r m i ­d a d u r a n t e l o s i n t e r v a l o s e n t r e l o s D í a s d e B r a h m a . « L a S e r p i e n t e d e l a s s i e t e c a b e z a s t i e n e m á s d e u n s i g n i f i c a d o e n l a s e n s e ñ a n z a s o c u l t a s . E s e l D r a c o d e l a s s i e t e c a b e z a s , c a d a u n a d e l a s c u a l e s e s u n a e s t r e l l a d e l a O s a M e n o r ; p e r o a l m i s m o t i e m p o , y p r i n c i ­p a l m e n t e , e r a l a S e r p i e n t e d e l a s T i n i e b l a s , i n c o n c e b i b l e e i n c o m ­p r e n s i b l e , c u y a s s i e t e c a b e z a s e r a n l o s s i e t e L o g o s , l o s r e f l e j o s d e l a L u z U n a y p r i m e r a m e n t e m a n i f e s t a d a , e l L o g o s U n i v e r s a l »

T o m e m o s a h o r a o t r o s í m b o l o e m p l e a d o p a r a d a r a l g u n a i d e a s o b r e e s t e m i s m o s u c e s o m í s t i c o « la R a í z d e l a c u a l p r o c e d e t o d a m a n i f e s t a c i ó n , e l G r a n A l i e n t o . <3) A q u í l a s p a l a b r a s « r a íz » y « a l i e n t o » s e u s a n s i m u l t á n e a m e n t e p a r a i n d i c a r u n a y m i s m a c o s a ; p a r a d e s c r i b i r l a m i s m a o c u r r e n c i a , m i e n t r a s q u e a l a C a u s a U n a s i n C a u s a s e d e s i g n a c o m o « R a í z s i n R a í z » , d a n d o a e n t e n d e r c l a r a m e n t e q u e l a s o t r a s s o n u n a u o t r a c l a s e d e r a í c e s o r d i n a ­r i a s . E s t a s « r a í c e s » c o m u n i c a n v i d a y e x i s t e n s i e m p r e a l n a c i ­m i e n t o d e t o d a c r i a t u r a . « L a r a í z d e V i d a s e e n c o n t r a b a e n c a d a G o t a d e l O c é a n o d e I n m o r t a l i d a d . T E v i d e n t e m e n t e l a p a l a b r a « r a íz » t i e n e a q u í e l m i s m o s i g n i f i c a d o q u e la p a l a b r a « s e r p i e n t e » e m p l e a d a m á s a r r i b a . « E s la R a í z q u e n u n c a m u e r e » .

S i n e m b a r g o , e n o t r a e s l o k a d e l a m i s m a E s t a n c i a , a c o n t i ­n u a c i ó n d e la q u e a c a b a m o s d e m e n c i o n a r , e l s í m b o l o « r a íz » s e s u s t i t u y e p o r o t r o , s i m b o l i z á n d o s e , u n p o c o m á s a l l á , l a m i s m a i d e a p o r la p a l a b r a « h i l o » . E s t a C h i s p a p e n d e d e l a L l a m a p o r e l s u t i l í s i m o H i l o d e E o h a t » . « V i a j a a t r a v é s d e l o s S i e t e M u n d o s d e M a y a » , i6) R e s u l t a u n a a p a r e n t e c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a d e s c r i p ­c i ó n d e l a s s e r p i e n t e s d e l a s s i e t e c a b e z a s y d e l a r a í z d e v i d a q u e h e m o s e s t u d i a d o m á s a r r i b a , p u e s e s e H i l o d e F o h a t s e l l a m a t a m ­b i é n H i l o d e V i d a c o n e l c u a l s e h i l a u n a T e l a « c u y a e x t r e m i d a d s u p e r i o r e s t á a n u d a d a a l E s p í r i t u . . . y l a i n f e r i o r a s u l a d o m á s o s c u r o , l a M a t e r i a : y e s t a T e l a e s e l U n i v e r s o h i l a d o c o n l a s D o s S u b s t a n c i a s m e z c l a d a s e n U n a , q u e e s S v a b h a v a t . » d)

E s t e h i l o , e n e l h o m b r e , l o d e n o m i n a n l o s V e d a n t i n o s « S u - t r a t m a » , e l H i l o d e l A l m a , y c u a n d o e s t á m a n i f e s t a d a , e s d e c i r , e n c a r n a d a , u n e c i e l o y t i e r r a , b i e n y m a l , e s p í r i t u y m a t e r i a , M ó ­

(1) Doc. Sec. Tomo. II, pág. 580.(2) » » » IV, » 96.(3) » » » II, » 188.(4) > » » I, » 79(5) » » I, » 164.(6) » » » I, * 420.(7) » » » I, » 184.

fe

460 T E O S O F I A Y o l . II. - N .° 12

n a d a y P e r s o n a l i d a d : e s t e h i l o u n e a l V i g i l a n t e S i l e n c i o s o c o n s u S o m b r a ( e l H o m b r e ) q u i e n s e v u e l v e m á s f u e r t e y m á s l u m i n o s o e n c a d a e n c a r n a c i ó n , s i e n d o e l ú n i c o p r i n c i p i o p e r m a n e n t e e n m e d i o d e t o d o s l o s d e m á s t r a n s i t o r i o s . « E l H i l o d e R e s p l a n d o r i m p e r e c e d e r o , q u e s o l o d e s a p a r e c e e n N i r v a n a , e m e r g i e n d o d e n u e v o e n t o d a s u p u r e z a , e l d i a e n e l q u e l a G r a n L e y l l a m a d e n u e v o a t o d a s l a s c o s a s a l a a c c i ó n » ; l a S e r p i e n t e d e s e n r o s c á n ­d o s e , c o m o h e m o s v i s t o a n t e s , s e m a n i f i e s t a m á s c l a r a m e n t e e s t a v e z e n r e l a c i ó n c o n la G r a n L e y .

S e n o s d i c e t a m b i é n di q u e e s t e h i l o ( r a í z , s e r p i e n t e , a l i e n t o ) d e s c e n d i e n d o a l a m a t e r i a , h i l a u n a T e l a q u e s i r v e a m o d o d e c o n d u c t o r p a r a l a « v id a » lo m i s m o q u e p a r a l a « c o n c i e n c i a » y h a s t a p a r e c e e s t a r e n r e l a c i ó n c o n e l K a r m a . L a V i d a U n a e s t á i n t i m a m e n t e l i g a d a c o n la L e y U n a « q u e r i g e e l M u n d o d e l S e r , K A R M A » . (2) E n t o d o s n o s o t r o s e s t e h i l o d e o r o d e V i d a c o n t i n u a p e r s i s t e d e u n a e n c a r n a c i ó n a o t r a , s i e n d o n o s o t r o s m i s m o s d e s d e e l p r i n c i p i o d e n u e s t r a a p a r i c i ó n s o b r e l a t i e r r a , p u d i e n d o a s í d e ­c i r s e , m e t a f ó r i c a m e n t e , q u e e n e s t e h i l o l u m i n o s o , e l S u t r a t m a , s e e n g a r z a n n u e s t r a s v a r i a s v i d a s c o m o c u e n t a s e n u n a c u e r d a . E x i s t e e l Y o i n m o r t a l , e l S u t r a t m a , y e x i s t e l a r e a l i d a d d e n u e s ­t r a A l m a i n m o r t a l , v i v i e n d o e n l a s e s f e r a s c e l e s t i a l e s d e ¡a M ó ­n a d a i n m o r t a l .

A h o r a b i e n , e l t e j e r e s t a T e l a d e V i d a d e e s t e h i l o e s K a r m a .A q u e l l o s q u e c r e e n e n e l K a r m a t i e n e n q u e c r e e r e n e l D e s ­

t i n o q u e c a d a h o m b r e , d e l n a c i m i e n t o a l a m u e r t e , t e j e h i l o p o r h i l o , s o b r e s í m i s m o , c o m o u n a a r a ñ a s u t e l a . ® C u a n d o l a ú l t i m a h e b r a e s t á t e j i d a y e l h o m b r e a p a r e n t e m e n t e b a j o e l d o m i n i o d e s u D e s t i n o , l a b r a d o p o r s í m i s m o . . . y e s t o e s K a r m a . (4>

A u n q u e a l u d i e n d o s i m b ó l i c a m e n t e a u n h i l o d e l d e s t i n o p a r e c e c o m o s i h u b i e r a u n a v e r d a d m á s d e f i n i t i v a y m á s m í s t i c a d e t r á s d e t o d o e l l o .

H a y u n p e q u e ñ o a p é n d i c e s o b r e e l K a r m a , a l f in a l d e L u z en el Sendero d o n d e s e t r a t a n e s t a s c u e s t i o n e s d e u n m o d o l i g e r a ­m e n t e d i s t i n t o a u n q u e c o m p l e t a m e n t e d e a c u e r d o c o n n u e s t r o s d i v e r s o s s í m b o l o s ; e n é l s e d e s c r i b e la e x i s t e n c i a i n d i v i d u a l c o m o s i g u e :

Una cuerda que se extiende desde el infinito al infinito sin fin íii principio ni posibilidad de rotura. Esta cuerda está formada por innumerables fibras, delicadas, las que reunidas forman su grosor.

(1) D r. A. B esa n t «E stud io s o b re la conciencia» .(2) D oc. S ec . T om o II, p á g . 575.(3) D oc. S ec . T om o. II, p á g . 584.(4) » » » II, » 584.

Diciembre 1933 T E O S O F I A 461

Esta cuerda, durante su desarrollo sufre accidentes diversos... Recordad que los hilos viven, son como alambres eléctricos, mejor dicho como nervios vibrantes. (Estos hilos se colorean con las ex­periencias de la vida, algunas veces manifiestan desarmouía, se corrigen) y finalmente los largos cab[es, los hilos vivientes que en su continuidad ininterrumpida constituyen el individuo, salen de la sombra pará entrar en la claridad. Entonces los hilos pierden su color y se tornan dorados... De nuevo se ha restablecido la armonía, (b

U n a v e z m á s l a c u e r d a s e e x t i e n d e d e s d e e l I n f i n i t o — N i r v a n a o A k a s h a p u e s a m b o s s o n , e n r e a l i d a d U n o , a u n q u e s e p a r a d o s t e m p o r á n e a m e n t e d u r a n t e l a m a n i f e s t a c i ó n — d e d o n d e n a c e n l a s « c a u s a s d e la e x i s t e n c i a » . E l A k a s h a s e d e s c r i b e c o m o e l a l m a c é n d e t o d a s l a s f o r m a s , e n d o n d e s e v i e r t e n a t o d o s l o s p l a n o s t o d o s l o s p e n s a m i e n t o s , t o d o s l o s d e s e o s , t o d a s l a s a c c i o n e s d e t o d o s l o s s e r e s , e s t a n d o e s c r i t o s l o s A r c h i v o s A k á s i c o s o l o s A n a l e s K á r m i c o s p o r l o s L i p i k a s , l o s S e ñ o r e s d e l K a r m a , l o s A d m i n i s ­t r a d o r e s d e la L e y K á r m i c a . E s p r e c i s o u n e s t u d i o m á s c o m p l e t o d e « e s t a s c a u s a s d e l a e x i s t e n c i a » p u e s n o h a y q u e b u s c a r l a s e n e l p l a n o f í s i c o , s i n o , p r e f e r e n t e m e n t e , e n e l m e t a f í s i c o . F o r m a n u n a c a d e n a e n t r e l a z a d a y c o n t i n u a , y s e g ú n s e a f i r m a , e l m á s i m p o r t a n t e d e t o d o s e s e l « d e s e o d e e x i s t i r » . E s t e d e s e o d e v i d a s e n c i e n t e s e m a n i f i e s t a e n t o d o d e s d e e l A t o m o h a s t a e l S o l ; e s e l r e f l e j o d e l P e n s a m i e n t o D i v i n o i m p u l s a d o h a c i a l a e x i s t e n c i a o b ­j e t i v a , h a c i a u n a L e y p o r la q u e e l U n i v e r s o d e b e e x i s t i r . L a c a u s a v e r d a d e r a d e e s t e s u p u e s t o d e s e o , y d e t o d a e x i s t e n c i a , p e r m a n e c e o c u l t o p a r a s i e m p r e ; p e r o s u s p r i m e r a s e m a n a c i o n e s p r o v i e n e n d e lo m á s e l e v a d o q u e l a m e n t e h u m a n a p u e d e c o n c e b i r .

E l e s t u d i o m á s e s m e r a d a m e n t e s i s t e m a t i z a d o d e e s t a s c a u s a s d e e x i s t e n c i a s e e n c u e n t r a e n l a s d o c e N i d a n a s d e l B u d i s m o e x ­p l i c á n d o s e c o m o e l e f e c t o p r o d u c i d o p o r u n a c o n c a t e n a c i ó n d e c a u s a s . C a d a u n a d e l a s N i d a n a s e s e l e f e c t o d e s u c a u s a a n t e r i o r y c a u s a , a s u v e z , d e s u s u c e s o r e n l a s e r i e , f o r m a n d o a s í l a c o ­r r i e n t e d e la l e y q u e c r e a m é r i t o y d e m é r i t o ; c o n s t i t u y e n d o , f i n a l ­m e n t e , e l K a r m a e n s u p l e n i t u d . S e l a s d e s i g n a c o n l o s n o m b r e s s i g u i e n t e s : ® l . ° J a r a m a r a n a ; 2 . ° J a t i ; 3 . ° B h a v a ; 4 . ° U p a d a n a ; 5 ,° T r i s h n a ; 6 .° V e d a n a ; 7° S p a r s h a ; 8 . ° S h a d a y a t a n a ; 9 .° N a m a - r u p a ; 10 .° V i j ñ a n a ; 11 .° S a m s k a r a ; y 12 .° A v i d y a . E n u n a n o t a la D r a . B e s a n t h a c e e l s i g u i e n t e c o m e n t a r i o : « A l t e r a n d o e l o r d e n d e l a s N i d a n a s , e m p e z a n d o p o r e l 12 .° y t e r m i n a n d o p o r e l l . ° n o s d a e l o r d e n e v o l u t i v o » .

(1) «Luz en e l S e n d e ro » — K arm a.(2) D oc. S ec . T om o I, p á g . 125.(31 » » » VI, » 325.

462 T E O S O F I A V o l . II. - N . ° 12

T o d a e x i s t e n c i a c o r p o r a l a r r a n c a y s e s o s t i e n e c o m o r e s u l t a d o d e l a « A v i d y a » , i g n o r a n c i a ; A v i d y a m u e v e a « S a m s k a r a » , i n c l i n a ­c i ó n ; q u e s e c o n v i e r t e e n « V i j ñ a n a » , d e s e o p e r f e c t a m e n t e c o n s ­c i e n t e . D e e s t e s a l e « N a m a r u p a » , m e n t e y c u e r p o , c o n « S h a y a d a - t a n a » , l o s s e n t i d o s , y « S p a r s h a » l a s e n s a c i ó n : d e n u e v o S p a r s h a c r e a « V e d a n a » , s e n s u a l i d a d , d e l a q u e s a l e « T r i s h n a » , l a s e d , d a n d o o r i g e n a la e x i s t e n c i a s e n c i e n t e ( e n e l c u e r p o ) c a u s a , a s u v e z , d e « U p a d a n a » , l a c a u s a « m a t e r i a l » d e l a q u e n a c e la e x i s ­t e n c i a K á r m i c a , « B h a v a » , q u e d e t e r m i n a d o n d e h a d e n a c e r e l h o m b r e . L a c o n s e c u e n c i a d e B h a v a e s « J a t i» , n a c i m i e n t o , t r a y e n ­d o i r r e s i s t i b l e m e n t e c o n e l l a « J a r a m a r a n a » , l a m u e r t e ; p u e s e l á t o m o e m p i e z a a m o r i r e n e l p r e c i s o m o m e n t o e n q u e s e i n i c i a s u v i d a .

E n l a s N i d a n a s s e e n c u e n t r a la e x p l i c a c i ó n d e l a d u o d é c u p l e c a d e n a d e e x i s t e n c i a s d e c a d a s e r : t o d a c a u s a t i e n e u n r e s u l t a d o c l a r a m e n t e m a r c a d o d e a n t e m a n o ; e f e c t o q u e , a s u v e z , s e t r a n s ­f o r m a e n c a u s a . C a d a u n a d e l a s N i d a n a s e s , e n s i m i s m a , u n a s u b d i v i s i ó n o p a r t e d e l a t o t a l i d a d d e l a c a d e n a K á r m i c a u n « u p a d h i » o a r r a n q u e p a r a o t r a N i d a n a , r e s u l t a d o o e f e c t o a l m i s ­m o t i e m p o . D e m o d o q u e « lo s N i d a n a s s o n la e x p r e s i ó n d e t a l l a d a d e l a l e y d e l K a r m a b a j o d o c e a s p e c t o s , o s i s e p r e f i e r e , d e la l e y d e l K a r m a b a j o d o c e a s p e c t o s N i d á n i c o s . » (h

Q u e d a a u n , p o r e s t u d i a r , o t r a m á s i m p o r t a n t e e x p r e s i ó n , u s a ­d a e n r e l a c i ó n c o n e s t e d e s c e n s o d e l a M ó n a d a a l a a c c i ó n y q u e s e l l a m a « R a y o » .

Descendiendo a un plano de manifestación él (o sea el Ego Superior) emana un Rayo que puede manifestarse únicamente a través de la personalidad que ya se encuentra diferenciada. Una parte de ese Rayo, el Manas Inferior, puede cristalizar durante su vida y hacerse uno con Karma, en tal forma que quede asimilado con la Materia. Aquella parte que conserva sn pureza forma An- tahkarana. Todo el destino de una encarnación depende de si An­tahkarana podrá dominar a Kama-Manas o no. Al morir, la luz superior (Antahkarana) que recoge las impresiones y archiva la memoria de todas las buenas y nobles aspiraciones, se asimila con el Yo snperior; lo malo se desvanece en el espacio, y torna, como mal Karma, en espera de la nueva personalidad. (2>

E s t e R a y o , c u y a p a r t e s u p e r i o r s e l l a m a a q u í A n t a h k a r a n a e s M a n á s i c o y s e d i v i d e e n M a n a s S u p e r i o r e I n f e r i o r . D e s p u é s d e c a d a e n c a r n a c i ó n e s t e R a y o t o r n a a s u P a d r e , e l E g o , y , a s u

(1) D oc. S ec . T om o VI, pág . i2) D oc. Sec. T om o VI, pág . 31G.

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muerte, según hemos descrito más arriba, deja detrás todas las experiencias nocivas, d) Estas, al ser de su misma naturaleza, se sienten atraídas por vínculos de afinidad y, al reencarnar el Ego, se reúnen inevitablemente con él, constituyendo su Karma. El terreno de conciencia del Ego Superior no puede degradarse por las experiencias del Ego Inferior, pero ambos quedan reunidas por medio del Mediador llamado, en este caso, Antahkarana. Se afirma que entre los Egos Superior e Inferior existe un cuerpo misterioso, llamado indistintamente cuerpo Causal o Envoltura Aúrica: Al individualizarse en el Reino humano, este Rayo se en­carna en la Envoltura Aúrica constituyendo «el receptáculo de todas las causas Kármicas fotografiando cuanto ocurre como en una placa sensitiva».® Esta Envoltura Aúrica es Kármica, es como un registro Kármico; recibe la doble impresión del Superior y del Inferior y por ese procedimiento el Karma del malo se asi­mila por el Yo Superior aunque en manera alguna se complica con su culpabilidad. «El Huevo Aúrico es el transmisor de las vidas periódicas a la Vida eterna, es decir, la transmite de Prana a j iv a . Desaparece, pero permanece.»®

Es oportuno hacer constar aquí que la entrada de la Envoltura Aúrica en la existencia tuvo lugar hacia mediados de la Tercera Ronda, en el momento de la individualización de la humanidad. A este respecto puede ser importante el misterioso dicho de H. P. B. para algunos de nosotros que nos hallamos en el punto correspondiente de un ciclo menor del arco ascendente. «Lo que interesa conocer a los estudiantes de ocultismo, en este momento, es que el Tercer Ojo «está indisolublemente ligado con el K ar­ma». La idea es tan misteriosa que muy pocos han oído ni hablar de ella». ®

Volviendo nuevamente al A ntahkarana encontramos que la palabra significa «el sendero o puente» entre el Manas Superior y el Inferior, el Ego divino y la personalidad; aquí tropezamos, con uno de los muchos nombres y m aneras para indicar por símbolos diferentes, el uno y mismo gran principio de la estructura de los seres humanos, un nuevo esfuerzo para explicar algo de los he­chos reales más fácilmente comprendidos cuando se busca su e x ­plicación en la relación de unos con otros.

Aparte de todas las construcciones técnicas implicadas en él, nuestro estudio nos ha enseñado, como primer punto, de que es

(1) Dra, A. Besant, Estudio sobre la conciencia. «El Atomo Permanente».(2) Doc. Sec. Tomo VI, pág. 255.(3) » » » VI, » 255.(4) » » » III, » 502.

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el hombre mismo el que obra y que ¡a Ley Kármica tra ta única­mente de restablecer la armonía perturbada por los cambios Kár- micos. Los cambios o sucesos en los planos superiores son más importantes y tienen efectos mcho más graves que los que se producen en el plano físico. La conciencia y la a tención,—Mente —son las fuerzas que debemos y podemos usar con discernimien­to, porque, a su vez, son las fuerzas que determinan este trabajo Kármico y disminuyen o aceleren la velocidad de la Rueda de la Ley Kármica, pudiendo ejercer su influencia en el futuro. El a l­truismo consciente disminuye el sentido de separatividad y cuan­do, acompañando a un saludo, aparentemente frívolo, se envían concientemente pensamientos de buenos deseos y bendiciones el «poder de obligar» y el Karma decrecerán. De todo esto somos nosotros responsables; creamos nuestro propio destino, hilamos nuestra tela; Karma es solamente el «cambio efectivo».

Aceptando la Ley Kármica como la restauradora de la arm o­nía y del equilibrio, nos sentimos seguros de que en el fluir de la Vida cada suceso encuentra su lugar apropiado. Cuando hemos perturbado esa armonía el más vehemente deseo que debemos albergar es poder restablecerla ya que ese saldo es nuestra deuda Kármica y su pago es alegre privilegio en vez de dolor y sufri­miento. Lo que necesitamos insistentemente es la victoria sobre nuestro egoísmo, nuestro egocentrismo, junto con la profunda convicción de que todo, tal como se presente, es lo mejor que puede sucedemos. Las experiencias Kármicas pueden ayudarnos y, en realidad, nos ayudan a olvidarnos de nosotros mismos ya que «trabajando» para los demás disminuimos la fuerza que nos liga a los «cambios» Kármicos.

«Comportamiento es rectitud«. 4)

(1) J. Krishnamurti.

Nadie está tan ocupado que no pueda destinar una hora diaria al estudio.

Nadie es tan sabio que no pueda sacar provecho del estudio de una hora diaria.

El cosmo místico de la cienciaPor W a l d e m a r K a e m p f f e r t .

¿Está la ciencia reorientándose hacia la religión? Sir Arthur Eddigton percibe más allá del mundo visible y de sus leyes un nuevo sentido religioso. Sir Arthur es un astrónomo de nota y tiene algo de místico.

Las ideas que se le atribuyen en este artículo fueron expresadas por él en una en­trevista con el autor.

En 1932 ocurrió una eclipse de sol, que había sido anunciado hace más de medio siglo. No solamente se conocía de antemano el momento preciso en que el disco de la luna cubriría el del sol, sino que también los límites precisos de la faja de tierra que la sombra de la luna cubriría. La misma precisión y exactitud se encuentra en toda obra de ingeniería. En la máquina de vapor, en los generadores eléctricos, en las lámparas incandescentes etc., en todas ellas se aplican fórmulas que expresan leyes natu­rales. Es siempre posible predecir el resultado final de tal aplica­ción, si no se ha incurrido en error al hacer los cálculos. El que el hombre aparezca como algo diferente y ejerciendo su libre volun­tad se debe a que es una máquina mucho más complicada que un sistema solar. En definitiva el también está sometido a las leyes naturales. Al igual que los movimientos de las estrellas en su órbita, las actividades del hombre están predeterminadas.

Tal eran las conclusiones mecanístieas de la era Victoriana; conclusiones comprendidas en lo que se llama determinismo. Cada nuevo descubrimiento de la ciencia física parecía fortalecer tal determinismo. Al comenzar el siglo presente la ciencia exacta estaba plenamente segura de sí misma; parecía no haber lugar para el misticismo ni en el arte ni en la religión. La naturaleza, o Dios, estaba simplemente hojeando las páginas de un libro escrito en pretéritas edades, o actuando un mecanismo que movía las estrellas o los planetas en sentido predeterminado y hacía danzar a los muñecos humanos sobre la tierra. Pero luego se descubrió que el átomo no era la última e indivisible unidad de materia, como se había creído hasta entonces, sino un organismo complejo de electrones, y esto fué el principio del fin del determinismo.

Al principio se supuso que el átomo era un sistema solar en miniatura; que los electrones g iraban alrededor de un núcleo central, en obediencia a las mismas leyes naturales que gobiernan

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l a s ó r b i t a s d e l o s p l a n e t a s , c o n l o c u a l e l m e c a n i s m o d e l a é p o c a V i c t o r i a n a e s t a b a s a l v a d o . A s í c o n t i n u ó m a r c h a n d o a l g u n o s a ñ o s m á s h a s t a q u e s e h i c i e r o n n u e v o s d e s c u b r i m i e n t o s i n q u i e t a n t e s s o b r e l o s e l e c t r o n e s ; l o s c u a l e s , e n v e ’z d e g i r a r e n s e n d a s q u e s e p u e d a n p r e c i s a r c o m o l o s d e l o s p l a n e t a s , l o q u e h a c e n e s s a l t a r d e ó r b i t a e n ó r b i t a , i r r a d i a n d o e l á t o m o e n e s t e p r o c e s o e n e r g í a , l u z , c a l o r y o n d a s e l é c t r i c a s . L a l e y n a t u r a l n o p u e d e d e c i r n o s d e a n t e m a n o d ó n d e , c u á n d o y c ó m o v a e l e l e c t r ó n a s a l t a r . P a r e c e d o t a d o d e v o l u n t a d p r o p i a , s e g ú n lo h a e x p r e s a d o u n d e n t i s t a ; p a r e c e c o m o s i p u d i e s e h a c e r p o r s i m i s m o l o s c á l c u l o s n e c e s a r i o s p a r a i r r a d i a r . E n o t r a s p a l a b r a s , la p r e d e t e r m i n a c i ó n , c a u s a y e f e c t o , d e j a n d e t e n e r u n l u g a r e n la f í s i c a a t ó m i c a .

T o d o e s t a f o r m a d o d e á t o m o s ; t o d o , d e s d e e l g r a n o d e a r e n a h a s t a l a e s t r e l l a y e l h o m b r e m i s m o . S i n o p o d e m o s e s t a r s e g u r o s d e l á t o m o , ¿ c ó m o lo p o d e m o s e s t a r d e l u n i v e r s o c o m p u e s t o d e á t o m o s ? N o p o d e m o s a b o l i r l a c a u s a y e f e c t o p a r a e l á t o m o y m a n t e n e r l a p a r a e l u n i v e r s o c o m o u n t o d o .

L a s l e y e s d e l a n a t u r a l e z a q u e p a r e c e n a c t u a r s i n e x c e p c i ó n a l g u n a e n l o s e c l i p s e s y e n o t r o s f e n ó m e n o s c e l e s t e s , e n la q u í ­m i c a y e n la i n g e n i e r í a s o n m e r o s c á l c u l o s d e p r o b a b i l i d a d e s s e g ú n l a n u e v a f í s i c a . N o h a y r a z ó n a l g u n a p a r a q u e h i e r v a e l a g u a d e la m a r m i t a p u e s t a a l f u e g o ; p o d r í a c o n g e l a r s e , p e r o h a y m u l t i b i l l o n e s d e p r o b a b i l i d a d e s d e q u e h e r v i r á . L o m i s m o o c c r r e c o n l a a p a r e n t e c e r t e z a d e q u e e l s o l s a l d r á m a ñ a n a p o r o r i e n t e y s e p o n d r á p o r o c c i d e n t e ; c o n l a c a í d a d e u n a p i e d r a l a n z a d a a l a i r e , c o n c u a l q u i e r o t r o f e n ó m e n o q u e e s t e m o s a c o s t u m b r a d o s a p r e d e c i r c o m o r e s u l t a d o d e la a c c i ó n d e l a l e y n a t u r a l . T o d o s e l l o s s o n e l r e s u l t a d o , n o d e l a l e y d e c a u s a y e f e c t o , s i n o d e la l e y d e l o s p r o m e d i o s .

P a r a l o s f i n e s p r á c t i c o s d e l a v i d a d i a r i a , l a a p r o x i m a c i ó n e x p r e s a d a p o r la l e y d e N e w t o n y o t r a s e s s u f i c i e n t e ; p o r c u a n t o v i r t u a l m e n t e e s u n a c e r t e z a . P e r o c u a n d o p e n e t r a m o s e n l o m á s p r o f u n d o d e l a r e a l i d a d a b s o l u t a , t a l e s l e y e s s o n i n a d e c u a d a s . E l u n i v e r s o n o e s u n a s i m p l e m á q u i n a ; e x i s t e e n é l m a r g e n p a r a e l e j e r c i c i o d e l a l i b r e v o l u n t a d , e n e l e s t a d o a c t u a l d e l a c i e n c i a f í s i c a .

H a b i e n d o e x p r e s a d o e l p u n t o a q u e la c i e n c i a h a l l e g a d o p o r l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e P l a n c k , E i n s t e i n , B o h r , E s c h r o d i n g e r , H e i s e n b e r g y o t r o s f í s i c o s t e ó r i c o s , h e m o s d e b u s c a r a l g u i e n q u e n o s e x p l i q u e y n o s d i g a a l g o s o b r e l a s c o n s e c u e n c i a s p r o b a b l e s y p a r a e s o n o s d i r i g i m o s a S i r A r t h u r E d d i n g t o n . E s t e , c o m o J e a n s , p a r t i c i p a d e la d i s t i n c i ó n d e s e r u n i n t é r p r e t e p o é t i c o y b r i l l a n t e d e l a n u e v a c i e n c i a e x a c t a . E s u n m í s t i c o e n t r e l o s r e l a t i v i s t a s .

Diciembre 1933 T E O S O F I A

L a s e c u a c i o n e s m a t e m á t i c a s p r o c l a m a n p a r a é l n o s o l a m e n t e l a g l o r i a d e D i o s s i n o l a p a t e n t e n e c e s i d a d d e l m i s t i c i s m o . P a r a é l e x i s t e , n o s o l a m e n t e u n m u n d o d e l o s s e n t i d o s , s i n o t a m b i é n u n m u n d o i n v i s i b l e , d e l c u a l n o s e p u e d e p r e s c i n d i r p o r m á s t i e m p o . I m a g i n e m o s a S i r A r t h u r s e n t a d o e n s u c u a r t o e n u n h o t e l d e N e w Y o r k , l a v í s p e r a d e s u r e g r e s o a I n g l a t e r r a , t r a t a n d o d e e x ­p l i c a r n o s p o r q u é e s u n m í s t i c o y u n c i e n t i s t a a l m i s m o t i e m p o . « E n p r i m e r l u g a r » — e m p i e z a — « d e b e m o s r e l a c i o n a r a l h o m b r e c o n e l u n i v e r s o . E x i s t e n c i e n t o d e m i l l o n e s d e b r i l l a n t e s e s t r e l l a s d e f u e g o y n e b u l o s a s i n c a n d e s c e n t e s . L o s g l o b o s f r i o s d e p e q u e ñ a s d i m e n s i o n e s y h a b i t a b l e s n o s o n p a r t e d e l e s q u e m a n o r m a l . L a n a t u r a l e z a e s p r ó d i g a c o n l a s b e l l o t a s p a r a p r o d u c i r u n r o b l e , y n o h a y r a z ó n p a r a q u e n o s e a p r ó d i g a i g u a l m e n t e c o n l a s e s t r e ­l l a s e n s u s e s f u e r z o s p a r a p r o d u c i r m u n d o s h a b i t a d o s . Q u i z á n o s o t r o s n o s o m o s la ú n i c a r a z a q u e c o n o c e e l m i s t e r i o d e la c o n c i e n c i a . P e r o m e s i e n t o i n c l i n a d o a a f i r m a r q u e e n e l m o m e n t o p r e s e n t e n u e s t r a r a z a e s s u p r e m a » .

P r e c i s a m e n t e e n e s t e m i s t e r i o d e l a c o n c i e n c i a e s t á e l o r i g e n d e l m i s t i c i s m o d e E d d i n g t o n y d e l o q u e n o s h a c e l o q u e s o m o s .

« L a c i e n c i a e s u n i n t e n t o d e p o n e r o r d e n e n l o s h e c h o s d e la e x p e r i e n c i a ; — e x p l i c a E d d i n g t o n . — P e r o h a y a l g o a n t e r i o r a l a e x p e r i e n c i a . A n t e s d e d e s a r r o l l a r u n a c i e n c i a d e b e m o s p r e g u n t a r s i s u s h e c h o s y t e o r í a s s o n v e r d a d e r o s . S i n o s r e m o n t a m o s a l p r i n c i p i o h e m o s d e r e c o n o c e r q u e e x i s t e a l g o e n e l m u n d o p a r a l o c u a l e s i n t e n s a m e n t e i m p o r t a n t e q u e l a s c r e e n c i a s s e a n v e r d a ­d e s . S e n t a d o e s t o , i n v i t a m o s a la c i e n c i a a r e u n i r y c l a s i f i c a r s u s h e c h o s y v e r d a d e s d e l a e x p e r i e n c i a . S o m o s p a r t í c u l a s d e m a t e r i a e s t e l a r q u e s e h a n e n f r i a d o a c c i d e n t a l m e n t e , p e d a c i t o s d e s v i a d o s d e u n a e s t r e l l a . N o o b s t a n t e , s o m o s l o s c u s t o d i o s t í p i c o s d e c i e r ­t a s c u a l i d a d e s e i l u s i o n e s q u e e s t a b l e c e n g r a n d i f e r e n c i a e n e l s i g n i f i c a d o d e l a s c o s a s . M a n i f e s t a m o s p r o p ó s i t o e n u n m u n d o d e c a o s . C u a n d o p r e g u n t a m o s c u á l e s l a v e r d a d a c e r c a d e n o s o t r o s m i s m o s n o h e m o s d e o l v i d a r q u e s o m o s n o s o t r o s l o s q u e h a c e m o s l a p r e g u n t a ; p u e s e s t o e s m u y i m p o r t a n t e » . ¡ C u á n d i f e r e n t e e s d e J e a n s ! P a r a é s t e e l u n i v e r s o e s a t e r r a d o r p o r q u e p a r e c e s e r i n d i ­f e r e n t e a u n a v i d a c o m o l a n u e s t r a . E m o c i ó n , a m b i c i ó n , t r i u n f o , a r t e , r e l i g i ó n , t o d o p a r e c e s e r a j e n o a s u p l a n . P e r o p a r a E d d i n g ­t o n l a c o n c i e n c i a e s p a r t e d e l p l a n . E l h o m b r e t i e n e s e n t i d o c ó s ­m i c o , p o r q u e p o r m e d i a c i ó n d e l a c o n c i e n c i a s e p o n e e n c o n t a c t o c o n l a n a t u r a l e z a y a v e c e s s e i m a g i n a q u e v i s l u m b r a v a g a m e n t e a l g o d e l p l a n . E n e s t a v a g a p e r c e p c i ó n l a c i e n c i a e s u n a u x i l i a r .

C u a n d o E d d i n g t o n h a b l a d e c i e n c i a , u s u a l m e n t e s e r e f i e r e a la c i e n c i a e x a c t a ; a l a c i e n c i a f í s i c a ; l a c u a l r e d u c e s u s c o n c l u s i o -

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nes a fórmulas matemáticas precisas. Oigamos cómo señala la limitación del método:

«Los físicos teóricos sacan a luz, como base de todos los fenó­menos que entran en su especialidad, un esquema de símbolos unidos por ecuaciones matemáticas. A esto queda reducido el universo físico; a un esqueleto de símbolos. Es imposible consi­derar el hecho en conjunto; pero nadie cree que lo que se omite no exista. El esqueleto de símbolos exige que se lo rellene; pero la física no tiene manera de rellenarlo; no puede darnos la verdad completa, y tenemos que volver a la conciencia, el único lugar a donde podemos ocurrir. Allí encontramos otras revelaciones. ¿Son éstas verdaderas o falsas? Podemos contestar sólo de acuer­do con nuestras convicciones; el raciocinio nos falla completa­mente».

Para hacer más claro lo inadecuado del simbolismo matemá­tico, Eddington asimila los árboles, las casas y los hombres a estaciones radioemisoras. Ninguna persona educada debe creer ahora que una hoja es verde. La hoja emite ondas; estas chocan con la retina y el resultado es que vemos verde; pero nadie .sabe que és lo que la hoja emite para producir la sensación del verde. Para Eddington nuestros cerebros son otros tantos radiorrecep­tores. Las estaciones radioemisoras se designan por sus iniciales de llamada. En último análisis aún las impresiones de nuestros sentidos del mundo exerno no nos dan más que símbolos. Para Eddington, todo lo que vale es la mente. Según dice, ésta es la causa primera y más directa de nuestra experiencia; todo lo de­más son remotas deduciones.

Mucho de esto lo han enseñado durante muchos años los psicó­logos y metafísicos. Pero pocos físicos matemáticos llegarían a afirmar que, a causa de que la conciencia nos pone en contacto con una naturaleza que trasciende la nuestra, se impone la c re ­encia en Dios. Eddington es muy elocuente cuando intenta llenar el esqueleto de símbolos matemáticos con los que él y otros d e n ­tistas han de t ra tar al interpretar el cosmos.

«Observamos—dice—estos innumerables soles, girando cons­tantemente; árboles, flores, océanos. ¿Que significa todo ello? No podemos contestar en términos de electrones, tensores o ecuacio­nes matemáticas. Así pues, cuando buscamos el significado en la conciencia, descubrimos que se t ra ta de un espíritu en el cual la verdad tiene su santuario.

Estas agitaciones de la conciencia son más grandes que nues­tras personalidades individuales. La religión presenta este as­pecto de la experiencia como una cuestión de la vida cotidiana.

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Tenemos que comprenderla y aceptarla como un reconocimiento familiar y no como una serie de afirmaciones científicas abs­tractas. Si Dios es parte de la vida cotidiana no hay daño alguno en hablar y pensar de El en forma no científica, digan lo que digan los críticos filósofos».

Eddington no quiere precisar su concepto de Dios; acepta que Dios pueda ser una «persona»; pero se niega a decir si tiene exis­tencia objetiva o no.

«¿Qué queremos dar a entender con los términos subjetivo y objetivo? pregunta en tono socrático. «La distinción no es tan precisa como era antes. Toda teoría del universo es subjetiva, no obstante todos los esfuerzos para ser objetiva. Las leyes de la gravitación de Newton se consideraron muy objetivas hasta que Einstein se dió a conocer; la relatividad es una teoría tan subje­tiva como cualquiera de las que la precedieron. En efecto, un universo relativista es tan subjetivo, (con lo cual quiero significar tan abstracto) que únicamente puede vivir en él un símbolo m ate­mático. En la teoría del «quantum» con sus electrones saltando en los átomos somos francamente subjetivos. Probablemente todas las leyes naturales son subjetivas».

«Tiro un puñado de guisantes en una bandeja y observo que se distribuyen en triángulos equiláteros, de lo que puedo deducir que esta distribución sigue una ley natural. Es cierto que está basado en la observación; no obstante estoy imponiendo algo a r ­tificial sobre el caos. El entero proceso es subjetivo, y más difícil es descubrir lo subjetivo cuando venimos al problema de Dios y de una conciencia auto-conocedora».

Todo esto podía haberlo dicho un ingeniero; un determinista acérrimo hacia los últimos años del pasado siglo; pero tras de ello está la convicción de que existe una relación entre la libre voluntad del hombre y la incapacidad de explicar el comporta­miento de los átomos y electrones individuales invocando causa y efecto. En el curso del siglo pasado se escribieron infinidad de historietas de hombres artificiales, creados en el laboratorio; hombres dotados de vida y hasta con cerebro mecánico. La cien­cia de la era victoriana no encontró nada absurdo en tales cria­turas. A la verdad los físicos y los químicos no habían todavía progresado al punto de poder construir un hombre mecánico; pero el hecho era posible teóricamente en un cosmos puramente mecá­nico. Todo está hecho de átomos y moléculas. El pensamiento era tan evidencia de la actividad atómica como el calor producido por el carbón encendido. Hasta el hombre artificial pensante era posible; pero el hombre mecánico no tendría sobre su propia

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mente más control que el den tis ta que lo había construido lo tiene sobre la suya.

Nada ha irritado^tanto a los deterministas como la manera en que Eddington rechaza sus razonamientos. El sostiene que la mente puede controlar los átomos del cerebro para producir resultados en grande escala.

Si se le pregunta si ha llegado a dicha conclusión a causa de la aparente aptitud del átomo para decidir cuándo y dónde va a saltar, contesta:

«No podemos decir que el átomo tenga voluntad propia; pero hay una semejanza entre el cerebro y el átomo. Nada hay en el mundo físico que permita determinar de antemano qué es l oque harán. A la pregunta de si acepto que la causa de la decisión del átomo tiene algo que ver con la causa de la decisión del cerebro, tengo que contestar de que no existe tal causa. Con respecto al cerebro tengo una percepción más profunda de la decisión; esta percepción la presenta como volición; es decir, algo que nada tie­ne que ver con causa y efecto. No podemos jugar con átomos individuales en el cerebro, pero yo creo que la mente tiene poder para afectar a grupos de átomos y hasta entremeterse con el comportamiento atómico. Esto podrá in terpretarse como diciendo que la mente controla a la materia. Yo prefiero decir que la m en­te tiene el poder de pasar por alto las leyes de la estadística aplicables a la materia inorgánica. El curso del mundo no está predeterminado por leyes físicas. Puede ser alterado por las voli­ciones sin causa de los seres humanos».

Para Eddington, el hombre mecánico dotado de cerebro que piensa, tiene una prueba ineludible. A su creador le dice: «nos ha presentado usted una criatura mecánica que piensa, pero no se le olvide la prueba ineludible. ¿Está su criatura interesada en la verdad como yo lo estoy? Ha de ser una criatura a la que interese, en sentido no utilitario, lo que piensa y lo que cree».

Si el físico experimentado llegara alguna vez a descubrir leyes que regularan las acciones de los átomos este argumento se ven­dría necesariamente por tierra. Los filósofos matemáticos como Bertrand y Russell creen en esta posibilidad; pero pregúntese a Eddington sobre el resurgimiento del determinismo y la respuesta será :

«No puedo encontrar la más pequeña razón para que el deter­minismo resurja en forma alguna. Precisamente, tenemos actual­mente una fórmula matemática que indica exactamente hasta que grado se desvían los acontecimientos de lo que se ha predicho. Ya no hay razón alguna para dudar de nuestra intuición o libre

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v o l u n t a d . N u e s t r a s m e n t e s n o r e g i s t r a m e r a m e n t e l o s p e n s a m i e n ­t o s y d e c i s i o n e s d e t e r m i n a d o s d e a n t e m a n o . N u e s t r o s p r o p ó s i t o s y n u e s t r a s v o l i c i o n e s s o n g e n u i n o s » .

L a s i d e a s d e E d d i n g t o n h a n s i d o c i t a d a s e n c i e n t o d e p ú l p i t o s . S i n e m b a r g o , é l p e r s o n a l m e n t e n o s i m p a t i z a c o n l o s c r e d o s r e l i ­g i o s o s . S e g ú n d i c e ; t a l e s c r e d o s s o n u n g r a n o b s t á c u l o p a r a r e c o n c i l i a r l a s c o n c l u s i o n e s d e l d e n t i s t a c o n l a s p e r s p e c t i v a s q u e la r e l i g i ó n a m e n u d o i m p o n e . S e r í a c h o c a n t e q u e s e o b l i g a r a a l o s e s t u d i a n t e s u n i v e r s i t a r i o s a d e c l a r a r s u a d h e s i ó n a l a s l e y e s d e N e w t o n s o b r e e l m o v i m i e n t o , a l a t e o r í a e l e c t r o m a g n é t i c a d e la lu z . N o h a y c r e d o s e n la c i e n c i a ; n o o b s t a n t e , l a c i e n c i a n o e s t i b i a e n s u s c r e e n c i a s » .

A l p r e g u n t a r l e s i n o s e r í a p o s i b l e e s t a b l e c e r u n a r e l i g i ó n b a ­s a d a ú n i c a m e n t e s o b r e la c i e n c i a ; u n a r e l i g i ó n e n la q u e c a d a n u e v o d e s c u b r i m i e n t o s e r í a s i m p l e m e n t e u n a r e v e l a c i ó n d e o t r o s a t r i b u t o s d e D i o s , p u e s d e e s t a m a n e r a s e e v i t a r í a e l i n c o n v e n i e n ­t e d e a c e p t a r u n a t e o r í a d e la c r e a c i ó n , q u e n o c o i n c i d e c o n l o s h e ­c h o s p r o b a d o s p o r la c i e n c i a , la i d e a p a r e c i ó i r r i t a r l e u n p o c o . « N o hav- q u e l i m i t a r e l e s p í r i t u l i b r e d e i n v e s t i g a c i ó n a u n m o d o d e e x p r e s i ó n f i jo » , o b j e t ó . « E l d e n t i s t a s e r e b e l a c o n t r a l a i d e a d e d a r a la i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a u n c a r á c t e r r e l i g i o s o . N o p o r ­q u e n o s e a r e l i g i o s o , s i n o a c a u s a d e c i e r t o e s c r ú p u l o m e n t a l . Y o c r e o q u e u n a r e l i g i ó n c i e n t í f i c a e s t a n o b j e t a b l e c o m o u n c e r e ­b r o , u n á t o m o o u n u n i v e r s o d e m o d e l o m e c á n i c o , L o s m o d e l o s s o n u n e n t o r p e c i m i e n t o p a r a la c o m p r e n s i ó n d e l a v e r d a d s u b y a ­c e n t e e n e l m u n d o v i s i b l e ; lo m i s m o o c u r r e c o n l a s r e l i g i o n e s c i e n t í f i c a s » .

S i n e m b a r g o la c i e n c i a c o l o r e a s u s p r o p i a s c r e e n c i a s r e l i g i o ­s a s . T e m o s l a s e g u n d a l e y d e t e r m o d i n á m i c a ; u n a l e y q u e p o n e d e m a n i f i e s t o q u e e l U n i v e r s o s e e s t á p a r a l i z a n d o y q u e a l g ú n d í a q u e d a r á e s t a c i o n a r i o y s i n c a m b i o . U l t i m a m e n t e s e h a n e x ­p r e s a d o a l g u n a s d u d a s s o b r e e s t a l e y y s o b r e s i s e a p l i c a a t o d a s l a s p o r c i o n e s d e l U n i v e r s o . Q u i z á s v e m o s ú n i c a m e n t e u n a p a r t e d e l c i c l o , d e i g u a l m a n e r a q u e e l s a l v a j e v e q u e l a l l u v i a c a e d e l c i e l o y n o c o m p r e n d e q u e e s l a e v a p o r a c i ó n d e l o c é a n o a c u m u ­l a d a e n l a s n u b e s q u e s e p r e c i p i t a y f i n a l m e n t e v u e l v e a l m a r . L a e n t e r a t e o r í a d e M i l l i k a n s o b r e l o s r a y o s c ó s m i c o s e s t á b a s a d a e n l a c r e e n c i a d e q u e e l C r e a d o r e s t á t o d a v í a c r e a n d o y q u e l o s r a ­y o s c ó s m i c o s s o n u n a p r u e b a d e l a c r e a c i ó n d e la m a t e r i a e n el e s p a c i o i n t e r e s t e l a r y q u e , d e c o n s i g u i e n t e , e l u n i v e r s o n o e s t á a g o t á n d o s e .

E d d i n g t o n c o n f í a f e r v i e n t e m e n t e e n q u e la s e g u n d a l e y s e a c i e r t a y q u e e l U n i v e r s o e s t á d e s a r r o l l a n d o a l g ú n g r a n e s q u e m a

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de evolución a medida que se gasta. No quiere que si existe un propósito cósmico desmerezca a causa de la repetición continua.

La segunda ley de termo-dinámica dice, es fundamental; qui­zás la más fundamental de todas las llamadas leyes naturales. No veo que podemos lógicamente escapar de ella. Sin embargo, sufre el inconveniente de ser increíble. Como cientista, no creo que el actual orden de cosas se inició de golpe a causa de una acción determinada del Creador que después la dejó a la causua- lidad. Fuera del terreno científico estoy dispuesto a aceptar la supuesta discontinuidad de la creacción, Para ello no puede dar razón alguna. Es uno de estos casos en que la ciencia como último recurso ha de abdicar en favor de la conciencia religiosa».

(Del «Nerv York Times Magazine»).

Cuando las horas de obscuridad lleguen y no veas

la luz, aguarda paciente y contento sabiendo que

la luz brilla. Y si tu vigilancia ha sido constante,

cuando llegue el amanecer la verás más clara y

resplandeciente que antes. <La hora más obscura

es la más próxima al amanecer». No te apesa­

dumbres jamás. Mantón tu lámpara irradiante

aunque tus ojos no perciban la luz. Aquellos que

te conocen y te aman la percibirán siempre. Acaso

también esté tu lámpara alumbrando a algún

corazón carente, todavía, de luz.

CAVÉ

P S I C O L O G Í A INDIVIDUALPor A l fr e d A dler

Psicólogo y Educador de Viena

Ha y una etapa de creación en el desenvolvimiento evolutivo de la humanidad a la que todo individuo ha de someterse; en la que el ser humano ha de crear su propio estilo de vida; estilo que, sea hermoso o feo, es una unidad. Estoy

convencido de que toda expresión del individuo es una expresión de esta unidad. Sin embargo, aunque se ha enseñado y demos­trado esto durante muchos años, todavía no se entiende del todo, particularmente en Europa. En Alemania, por ejemplo, ningún escritor contradeciría la idea de que todo ser humano constituye una unidad; pero ninguno, excepción hecha del psicólogo indi­vidual, ha tratado de demostrar esto especialmente por un método psicológico. Así tenemos que esforzarnos una y o tra vez para convencer a todos a quienes interesa esta idea de que cada expre­sión (sea que la persona se de cuenta o no) tiende hacia la misma finalidad.

Por lo que respecta a esta finalidad, podemos llamarla el es­fuerzo para completarse; lo cual guarda armonía con la finalidad de la evolución y constituye la adaptación constructiva a las exigencias de la vida. Este problema de la adaptación se originó hace millones de años, al principiar la vida en la t ierra y cada individuo lo resuelve por sí mismo a medida que se desarrolla de la simple célula a la forma ideal presente del ser humano.

Interesa asimismo a los filósofos comprender que en todo ser humano el movimiento se convierte con el tiempo en forma cris­talizada. Esto es verdad, no solamente con respecto al individuo considerado en conjunto sino también con respecto a cada parte, cada expresión, cada alma. Al penetrar en la psicología indivi­dual, uno entra en relación no solamente con la psicología, sino también con la biología y la sociología; Porque para comprender al ser humano, se le ha de estudiar desde estos diversos puntos de vista y en relación con las exigencias del mundo presente.

La ciencia que está más intimamente relacionada con la psico­logía individual es la medicina. Mi conocimiento de la medicina y de la patología ha sido de valor incalculable para mí al t ra ta r de comprender la naturaleza humana. Quizá algún día llegaremos a comprender todas las formas de seres humanos a la luz de la evo lución y entonces conoceremos la forma final hacia la cual el

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i n d i v i d u o s e m u e v e y s e e s t á d e s a r r o l l a n d o . T o d o s l o s p e n s a m i e n ­t o s , s e n t i m i e n t o s , e m o c i o n e s y p a l a b r a s d e u n i n d i v i d u o ( lo s e p a o n o , o q u e l o s i e n t a c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e ) ; s u s p u n t o s d e v i s t a , s u a c t i t u d y s u s i m p r e s i o n e s , t o d o s t i e n d e n h a c i a d i c h a f i n a ­l i d a d ; t o d o s e s t á n d e t e r m i n a d o s p o r u n a l e y d e m o v i m i e n t o — u n a l e y i n d i v i d u a l d e m o v i m i e n t o ; t o d o s s i g u e n e l e s t i l o d e l c u a l e l e n t e r o i n d i v i d u o e s la e x p r e s i ó n . E s t e e s u n h e c h o c o n e l q u e t e ­n e m o s q u e c o n t e n d e r c o n t i n u a m e n t e e n la p s i c o l o g í a i n d i v i d u a l . E n e f e c t o , e s n e c e s a r i o a l c a n z a r u n a c o m p r e n s i ó n d e l i n d i v i d u o p a r a p o d e r v e r q u e t o d o s s u s m o v i m i e n t o s e x p r e s a n la m i s m a t e n d e n c i a g e n e r a l . N o h e m o s d e o l v i d a r q u e e s t e e s u n m o v i m i e n t o h e r e d a d o , q u e e s u n p r o g r e s o e n e l p r o c e s o d e e v o l u c i ó n ; q u e n o e s f i n a l n i e s t á c o m p l e t a d a ; s i n o q u e e s p e r p e t u o e s f u e r z o y l u ­c h a p a r a a v a n z a r . M u c h a s d e e s t a s i n d i v i d u a l i d a d e s a l c a n z a d a s f r e n t a r s e n o s e a d a p t a n f á c i l m e n t e y n o s o n b a s t a n t e f u e r t e s p a r a e n c o n l o s p r o b l e m a s d e la v i d a ; lo c u a l , d e s g r a c i a d a m e n t e , v e m o s c o n d e m a s i a d a f r e c u e n c i a . L o s i n d i v i d u o s n o s e e n c u e n t r a n e n c o n d i c i ó n f í s i c a o p s i c o l ó g i c a m e n t e p a r a l u c h a r p o r la v i d a y , p o r lo t a n t o , e s t á n e n s e r i a d e s v e n t a j a .

S i c o n s i d e r a m o s e l c a s o d e u n n i ñ o q u e h a y a n a c i d o c o n m i e m ­b r o s d e f e c t u o s o s h e m o s d e c o n v e n i r e n q u e n o p o d r á e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s s o c i a l e s t a n f á c i l m e n t e c o m o u n n i ñ o n o r m a l q u e n o a d o l e z c a t a l e s d e i m p e d i m e n t o s . A h o r a b i e n , s a b e m o s p o r e x p e ­r i e n c i a q u e l o s n i ñ o s d e f e c t u o s o s f í s i c a m e n t e p o s e e n u n s e n t i m i e n ­t o d e i n f e r i o r i d a d m u c h o m á s f u e r t e q u e e l n i ñ o n o r m a l , a c a u s a d e l a e l e v a d a m e t a d e c o m p l e m e n t a r s e q u e la e v o l u c i ó n h a p u e s t o a n t e e l l o s . T i e n e n q u e m i r a r a d e l a n t e p a r a a l c a n z a r ¡a m e t a d e s u c o m p l e m e n t o y a l m i r a r l a e l i n d i v i d u o , d u r a n t e s u v i d a e n t e r a , s e s i e n t e i n c o m p l e t o y n o t i e n e s e g u r i d a d d e h a b e r s o l u c i o n a d o t o d o s l o s p r o b l e m a s d e la v i d a . S i s e m e p id e u n a c o m p a r a c i ó n , d i r é q u e l a m e t a d e l a v i d a e s i r s i e m p r e d e a b a j o a a r r i b a , s ó l o q u e c a d a u n o v e e s t a m e t a d e l c o m p l e m e n t o d e m a n e r a d i f e r e n t e . C a d a i n d i v i d u o l a a d a p t a a s u p a r t i c u l a r m a n e r a d e s e r . P o r e j e m p l o , u n o s c r e e n q u e l a m e t a e s s u p r i m i r o s u p e r a r a l o s d e ­m á s ; o t r o s e n c a m b i o la i n t e r p r e t a n c o m o e l d e b e r d e a y u d a r t o d o l o m á s p o s i b l e y h a y q u i e n e s d e j a n l o s p r o b l e m a s d e l a v i d a , s i m ­p l e m e n t e s i n s o l u c i ó n . E s t a s t r e s m e t a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l c o m ­p l e t o s e d i v e r s i f i c a n e n m i l l o n e s d e m a n e r a d e s e r y c a d a i n d i v i d u o h a d e s e r e n t e n d i d o d e m a n e r a d i f e r e n t e . D e c o n s i g u i e n t e , e l t é r ­m i n o « P s i c o l o g í a I n d i v i d u a l » e s a p l i c a d o , p e r o n o e n t e n d i d o , p o r q u i e n e s n o s a b e n l o q u e e l i n d i v i d u o e s . E s t o s c r e e n q u e p s i c o l o ­g í a i n d i v i d u a l e s u n a c o n t r a d i c c i ó n a l a p s i c o l o g í a d e l a m a s a .

L a p s i c o l o g í a i n d i v i d u a l c o n s i d e r a a l i n d i v i d u o c o m o u n a u n i -

Diciembre 1933 T E O S O F I A 475

dad en lucha para satisfacer las exigencias del mundo externo. Sin embargo, no debemos aplicar reglas al t ra ta r de comprender al individuo; sino que hemos de conocer características específi­cas, que no pueden ser probadas por las cifras estadísticas. Hay, no obstante, ciertos elementos que son fundamentales para pene­tra r en el campo; pero no hemos de esperar que ellos solos nos basten para alcanzar la comprensión inmediata de la naturaleza humana.

En cuanto a comprender a un individuo determinado, (lo cual es una fase de la psicología individual ayudada por la experien­cia) he de hacer resaltar otro resultado de la evolución. Me refiero a la «aptitud de adivinar». Esta aptitud la poseemos todos, pero en la mayoría de ios casos no estamos entrenados para utilizarla. Es realmente la base del desen volvimiento de la humanidad. Todo inventor y toda persona que ha descubierto algún nuevo método lo descubrió antes de comprenderlo. Tenemos en nuestras men­tes más de lo que utilizamos conscientemente. De consiguiente, sería cosa muy conveniente que nos entrenáramos en adivinar. La aptitud de adivinar está de cierto modo relacionada con lo que llamamos intuición.

Dije antes con respecto a los niños defectuosos, en los prime­ros años de su vida, que a causa de ello no podían ajustarse exac­tamente a su medio ambiente ni considerar este mundo como un lugar placentero, y debido a esto se sienten inferiores a los de­más. Se observa entre personas asi desfavorecidas las que luchan más fuertemente para vencer sus dificultades. Muchas han lucha­do con éxito y se han sobrepuesto a tales dificultades.

Existe una cierta ley, según la cual todo aquel que se sobre­pone o domina una dificultad se hace en consecuencia más fuerte. Y asi vemos a niños defectuosos que se han desarrollado, llegan­do a ser personas prominentes. Tenemos la prueba en la mayoría de las personas que mas se destacan en la historia. Sus cuerpos sufrieron mucho; g ran número de ellos sulrieron deformidades; algunos fueron jorobados.

Tenemos millones de casos diferentes y, de consiguiente, no se puede establecer una regla general. Debemos comprender que si alguno está descontento del medio ambiente o sufre es porque no está en el lugar apropiado para trabar relación con los demás y desarrollar interés social. Pero el interés social es heredado y es el resultado de la evolución de siglos. Encontramos el interés social entre los animales, y la especie humana no podría salvarse sin él. Nos sería imposible encontrar un individuo aislado que haya originado cambio alguno m arcado en la historia de la huma

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n i d a d . T o d a s l a s a c t i v i d a d e s s o c i a l e s d e p e n d e n p a r a s u d e s e n v o l ­v i m i e n t o d e l i n t e r é s s o c i a l . U n n i ñ o a p r e n d e a v i v i r f á c i l m e n t e s i t i e n e i n t e r é s e n l a v i d a ; a p r e n d e a m i r a r , a e s c o g e r , a h a b l a r , a t r a b a r r e l a c i ó n y a c o m p r e n d e r . L a s i d e a s m o r a l e s y l a s e s t é t i c a s s i e m p r e t i e n e n a l g o d e v a l o r h u m a n o . H a y u n a c l a s e d e n i ñ o s q u e e s t á n e s p e c i a l m e n t e e n t o r p e c i d o s y e s t o s s o n la g r a n m a y o r í a . M e r e f i e r o a l o s n i ñ o s m i m a d o s . N o s e c r e a q u e e s b u e n o e l s e r m i m a d o . E n t r e l a s m u c h a s v a r i e d a d e s d e s e r e s h u m a n o s , la c l a s e d e n i ñ o s m i m a d o s n o p r o d u c e m á s q u e e g o i s t a s . V i v e n e n u n m u n d o f a l s o ; s i e m p r e e s p e r a n recibir a l g o . S i n e m b a r g o , la l e y d e l a v i d a s o c i a l e s dar y s o l o d a n d o p o d e m o s s e r r e c o m p e n s a d o s .

S i u n a p e r s o n a t r a t a c o n t i n u a m e n t e d e r e c i b i r , c o n s e g u i r a l g o , c o m o e s e l c a s o d e l a g r a n m a y o r í a d e la h u m a n i d a d , c o m p r e n d e ­r e m o s f á c i l m e n t e p o r q u e t a l e s i n d i v i d u o s n o p u e d e n h a c e r f r e n t e a l o s p r o b l e m a s d e la v i d a .

H e e s t u d i a d o t o d o s e s t o s p r o b l e m a s c o n g r a n c u i d a d o y n o h e e n c o n t r a d o n i u n o s o l o q u e n o e x i j a i n t e r é s s o c i a l p a r a s u s o l u ­c i ó n . H a b l a n d o e n g e n e r a l , e x i s t e n t r e s g r a n d e s c l a s e s d e p r o b l e ­m a s , a s a b e r : e l p r o b l e m a d e la s o c i e d a d ; e l p r o b l e m a d e la o c u p a c i ó n y e l p r o b l e m a d e l a m o r . L o s d e m á s p r o b l e m a s n o s o n m á s q u e s u b d i v i s i o n e s d e e s t o s t r e s y n i n g u n o d e e l l o s p u e d e r e s o l v e r s e s i n q u e e l i n d i v i d u o s e a c a p a z d e c o o p e r a r d e b i d a m e n ­t e . S i u n o t i e n e q u e l l e g a r a l a m e t a d e b e e s t a r a n i m a d o p o r u n f u e r t e i n t e r é s s o c i a l .

C o n s i d e r e m o s a l o s c o m u n e n t e s l l a m a d o s f r a c a s a d o s . H a y f r a ­c a s a d o s t í p i c o s ; p o r e j e m p l o : l o s n e u r ó t i c o s , l o s c r i m i n a l e s , l o s b o r r a c h o s . E l p u n t o m á s c r í t i c o d e t o d o s e s t o s f r a c a s a d o s e s l a f a l t a d e c o o p e r a c i ó n . Q u i z á n u n c a s e h a b í a v i s t o t a n c l a r a m e n t e c o m o a h o r a q u e t o d o s l o s f r a c a s a d o s n o s o n o t r a c o s a q u e s í n ­t o m a s d e f a l t a d e i n t e r é s s o c i a l . L o s f r a c a s a d o s s o n p e r s o n a s c o n f r o n t a d a s c o n p r o b l e m a s q u e d e m a n d a n u n i n t e r é s s o c i a l q u e e l l o s n o p o s e e n . E l e r r o r d e la h u m a n i d a d e s t á e n q u e n o h a c o m ­p r e n d i d o l a s c a u s a s t a l e s f r a c a s o s . L a s o l u c i ó n d e e s t e p r o b l e m a l a e n c o n t r a r e m o s e n e l d e s e n v o l v i m i e n t o d e l i n t e r é s s o c i a l y d e l e s p í r i t u d e c o o p e r a c i ó n e n t r e l o s i n d i v i d u o s .

(Del «The Spinoza Quarterly»),

A no ser que el Señor construya la casa trabajan en vano los que la edifican. — S a lm o CXXVII

SO BRE LA PAZ IN TER IO R

Todo p r o g r e s o c o m p r e n d e d o s f a s e s d i s t i n t a s : u n a a d q u i s i c i ó n q u e c o r r e s p o n d e p u r a y s i m p l e m e n t e a l i n t e l e c t o y u n a a s i m i l a c i ó n , u n a e s p e c i e d e d i g e s t i ó n , q u e c o r r e s p o n d e a l e s p í r i t u .

N o e s e x t r a ñ o p u e s , q u e a m e n u d o e l i n t e l e c t o , s a t u r a d o l i t e ­r a l m e n t e d e m u l t i t u d d e e s t u d i o s , s e n i e g u e a a s i m i l a r y r e q u i e r a a l g ú n t i e m p o p a r a e l r e p o s o .

H e a q u í l o s m e d i o s d e a l c a n z a r e s t a a s i m i l a c i ó n p o r m e d i o d e l a p a z i n t e r i o r .

E l p r i m e r s i s t e m a c o n s i s t e e n l a m e d i t a c i ó n c o t i d i a n a , p r a c t i ­c a d a , a u n q u e e n p e q u e ñ a e s c a l a , e n la m i s m a h o r a d e l d ia . S e t r a t a d e l a m e d i t a c i ó n u n i t i v a , e m p l e a n d o e l t é r m i n o d e la m í s ­t i c a c r i s t i a n a , y n o d e l a m e d i t a c i ó n a d q u i s i t i v a , q u e e s d e o r d e n i n t e l e c t u a l .

O t r o s i s t e m a c o n s i s t e e n e l c a m b i o a v o l u n t a d d e t e m a p a r a e l c e r e b r o ( s i s t e m a c l á s i c o ) q u e s e p u e d e a p l i c a r m e d i a n t e la l e c t u r a o l a m ú s i c a .

T r a t e m o s a h o r a , a t í t u l o d e c u r i o s i d a d , d e p r o c e d i m i e n t o s m e ­n o s c o n o c i d o s . S e t r a t a d e m a n t e n e r s e i n m ó v i l , e n la p e n u m b r a , e l p u l g a r d e a m b a s m a n o s s u a v e m e n t e o p r i m i d o p o r l o s c u a t r o d e d o s r e s t a n t e s , i n m o v i l i d a d a c o m p a ñ a d a d e r e p o s o m e n t a l c o m ­p l e t o d u r a n t e a l g u n o s m i n u t o s . A y u d a la r e p e t i c i ó n e n e l p i a n o , l e n t a y a c o m p a s a d a m e n t e , d e u n m i s m o a c o r d e p e r f e c t o e n t o n o m a y o r , q u e p r e c i s a r e p e t i r t r e i n t a o c u a r e n t a v e c e s , d e j a n d o q u e c a d a v i b r a c i ó n s e e x t i n g a p o r s í m i s m a c a d a v e z . E n t o n c e s e s r e ­c o m e n d a b l e c o n c r e t a r u n p e n s a m i e n t o d e a u x i l i o y d e a m o r p a r a n u e s t r o s p r ó j i m o s q u e s u f r e n .

A s i p r a c t i c a d a , la p a z i n t e r i o r d e v i e n e u n a a c t i t u d h a b i t u a l d e t o d o n u e s t r o s e r .

S e p a m o s e n t o d o m o m e n t o , m a n t e n e r n o s d i g n o s d e c o n s e r v a r l a p a z i n t e r i o r u n a v e z a d q u i r i d a y p r a c t i c a d a . S o l o a s í p o d r e m o s i n f l u i r b e n é f i c a m e n t e e n l o s q u e n o s r o d e a n .

L a p a z i n t e r i o r s e a c r e c i e n t a a m e d i d a q u e n o s e s f e r z a m o s e n e x p a n d i r l a a v o l u n t a d s o b r e l o s d e m á s , s e g ú n la d i c h o s a f ó r m u l a c o n q u e f i n a l i z a n t a n t a s o b r a s t e o s ó f i c a s y q u e r e z a : « P a z a t o d o s l o s s e r e s » .

L a f l é c h e .(De «La Revue Theosópique»),

C R E P Ú S C U L OP o r e l R e v . F . H . A l d h o u s e

Ha y u n m o m e n t o a n t e s d e la s a l i d a y d e s p u é s d e l a p u e s t a d e l s o l e n q u e s e c i e r n e u n s i l e n c i o d e e x p e c t a c i ó n s o b r e t o d a s l a s c o s a s . E s q u e s e e s p e r a e l m i l a g r o d e l a m a n e c e r y e l m i l a g r o d e l c r e p ú s c u l o . H a y c a s i la c r e e n c i a d e q u e

v a a s o n a r u n a c a m p a n a c ó s m i c a , c u a l s u e n a la c a m p a n i l l a a l a l z a r e l s a c e r d o t e la S a g r a d a F o r m a . L a t r a n s i c i ó n d e l c r e p ú s c u l o a l a m a n e c e r y d e l b r i l l o d e l s o l p o n i e n t e a l a s o b s c u r a s s o m b r a s , e s a l g o v e r d a d e r a m e n t e s o l e m n e . Y o c r e o q u e c u a n d o M i l t o n e s ­c r i b i ó : « M i r í a d a s d e c r i a t u r a s e s p i r i t u a l e s c a m i n a n e n l a t i e r r a » , e x p r e s ó a l g o e x p e r i m e n t a d o a l a m a n e c e r o a l a t a r d e c e r . H a b í a s e n t i d o c o m o o t r o s h a n s e n t i d o q u e e l m o m e n t o d e t r a n s i c i ó n d e l a l u z y d e la o b s c u r i d a d e s u n m o m e n t o d e v i s i ó n e s p i r i t u a l .

E n u n a t a r d e c e r d e p r i m a v e r a p a s a b a y o p o r e l p u e n t e d e S a n t o D o m i n g o d e v u e l t a a m i h o g a r e n D u n o r e d e s p u é s d e la e s ­c u e l a . A c a b a b a d e p o n e r s e e l s o l y a l g u n o s d e l o s p á j a r o s d e la a r b o l e d a d e B a l l l a n z a b a n a l a i r e s u c a n t o v e s p e r t i n o a n t e s d e r e ­c o g e r s e e n s u s n i d o s . V a r i o s c a r r o s v o l v í a n d e D r o g h e d s , d o n d e h a b í a n e s t a d o d i s t r i b u y e n d o l o s p r o d u c t o s d e l o s h u e r t o s ; p e r o e n e l p u e n t e n o h a b í a n a d i e , s e g ú n p u d e o b s e r v a r , h a s t a q u e u n m u ­c h a c h o a p a r e c i ó r e p e n t i n a m e n t e s i n s a b e r d e d o n d e , q u i e n m e s a ­l u d ó c o n u n « b u e n a s t a r d e s » .

« ¿ P e r o , d e d o n d e h a s s a l id o ? » l e p r e g u n t é a l g o i r r i t a d o p o r la s o r p r e s a . « A l p r i m e r m o m e n t o c r e í q n e e r a s u n f a n t a s m a » .

« O h » , c o n t e s t ó , « p r o b a b l e m e n t e la s o m b r a d e l a I g l e s i a d e S a n t o D o m i n g o y la l u z d e l s o l p o n i e n t e m e h a n o c u l t a d o . E l c i e l o p o r o c c i d e n t e e s u n a m a r a v i l l a , r e v e s t i d o c o n t o d o s l o s m a ­t i c e s d e l o r o y d e l r o jo ; e l r ío B o y n e p a r e c e c o m o s i e s t u v i e r a e n l l a m a s » .

M ir é l a s n u b e s m u l t i c o l o r e s y l o s c e r r o s y e l r ío , e n r o j e c i d o s t o d o s p o r e l s o l p o n i e n t e y , o l v i d a n d o m o m e n t á n e a m e n t e m i s o r ­p r e s a e i r r i t a c i ó n , e l m u c h a c h o y y o c o n t i n u a m o s c o n v e r s a n d o h a s t a l l e g a r a l a p u e r t a d e m i c a s a . A u n q u e i n s i s t í e n m i i n v i t a ­c i ó n n o q u i s o e n t r a r , c o n la e x c u s a d e q u e e s t a b a a p u r a d o . D e s ­p u é s d e e s t o , e n c o n t r é a l m u c h a c h o m u c h a s v e c e s ; p e r o n u n c a s e m e a c e r c a b a s i a l g u i e n e s t a b a c o n m i g o y n u n c a l e p u d e p e r s u a ­d ir d e q u e e n t r a r a e n m i c a s a ,

L e t o m é u n g r a n c a r i ñ o y s i n e m b a r g o n o t a b a e n é l a l g o r a r o . R e a l m e n t e n o p o d í a d e c i r l o q u e e r a — q a i z á e r a e l e f e c t o d e la i m p r e s i ó n q u e m e c a u s ó al e n c o n t r a r l o p o r p r i m e r a v e z , Yin

Diciembre 1933 T E O S O F I A 479

embargo, algunas veces cuando me lo encontraba sentía una es­pecie de conmoción rara.

«Quisiera que me dijeras algo acerca de tí, Pierci», le dije. «¿Dónde vives? ¿Qué haces durante el día? Nunca te veo hasta después de la puesta del sol y luego te marchas a los poco minu­tos. ¿Quiénes son tu padre y tu madre?»

El muchacho pareció algo desconcertado por mi curiosidad; pero después de un momento de vacilación me dijo: «Terry no te molestes si no puedo decirte ahora lo que quieres saber. Vivo no lejos de aquí, pero mis padres murieron hace algún tiempo. Mi apellido es O’Hanlon. En cuanto a lo que hago...» vaciló.

«Quizá», dije sonriendo, «eres uno de los descendientes del conde O’Hanlon que peleó contra Oliverio Cromwell y a quién éste prendió y ahorcó en este puente. No sabía que tenía familia. El único pariente de quién oí hablar fué un hermano más joven a quien ahorcaron al mismo tiempo. Según recuerdo era de tu mis­ma edad... pero, ¿que te pasa?»

Pierci repentinamente se había puesto pálido, poniendo sus manos alrededor de su garganta.

«Oh, nada», dijo con voz apagada. «Me duele un poco la g a r ­ganta; así que te voy a dejar ahora.»

Los O’Hanlon eran miembros de nuestra familia y sentí haber tocado lo qne debió ser un recuerdo doloroso; después de un mo­mento de reflexión iba a expresar mi sentimiento a Pierci, cuando me di cuenta que me había abandonado. Corrí al recodo del ca­mino, que estaba cerca y miré, pero mi compañero había desapa­recido. Se divisaba toda la llanura entre el camino de R am partsy el Boyne en un lado v la pared alta de las huertas de Ball por el otro, pero a él no lo vi. ¿A dónde podía haber ido? Le llamé pero no recibí contestación. Después de esto Pierci no se presentó du­rante algunos días. Al vol verlo a ver tuve cuidado de no decir nada de lo que habla ocurrido, por temor de que se ofendiera y no volviera más. Realmente sentía g ran placer en su compañía y me agradaba.

Así las cosas, un día del invierno me ocurrió un accidente. H a­bían estado reparando el puente, el cual era viejo, y al cruzarlo pisé una tabla suelta y me caí de cabeza en las aguas heladas del Boyne. Me pareció que me hundía a una gran profundidad en el obscuro río y al elevarme de nuevo vislumbré el sol poniente, dándome cuenta en ese momento de que era mi última visión de la belleza de la tarde en este mundo.

En ese preciso instante vi a Pierci que venia en mi ayuda Me tomó por los hombros y aunque me sostuvo f i r m e m e n t e \ me gmn

480 T E O S OFI A Yol. II. - N.° 1.’

hasta la orilla quedé sorprendido al notar que no podía tocarlo y aunque traté de cogerle la mano no toqué más que el aire vacío. Al llegar a la orilla me soltó.

«No tiene objeto, T e n y, seguir engañándote por más tiempo», me dijo, «ahora sabes que soy lo que la gente llama un fastasma. Yo fui el hermano menor del conde O’Hanlon, a quién ahorcaron en ese puente. Después de ahorcarme me tiraron al rio y he es­tado pegado a la tierra desde entonces. Tenía sólo 15 años, pero, como dice la canción, «los que cabalgaron con el conde O’Hanlon han de olvidarse que son muchachos 3̂ m atar puritanos como hombres». He tratado de trabar relación con otros muchachos para poder volver a la juventud que abandoné para ser guerrero, La mayoría me descubrieron 3' hu3Teron de mi gritando; otros no quisieron ser mis amigos porque presentían que había algo miste­rioso en mi. Por haberme querido, tu me has ayudado g rande ­mente; y ahora me has dado la oportunidad de ayudarte y de a l­canzar paz. Si tu no me hubieses querido yo no hubiera podido hacer más que observar como te ahogabas. Nuestra mutua afec­ción nos ha unido de manera que pude venir del más allá para salvarte; al mismo tiempo me he salvado yo también. Dios te bendiga, querido hermano, ruega por el pobre Pierci O’Hanlon que siempre rogará por tí.»

Me besó en la frente y se desvaneció como se desvanece la sombra del crepúsculo.

¿Qué es el tiempo? Un sueño, una alucinación. Los años no me han separado de aquél a quién siempre echaré de menos y a quien siempre recordaré con gratitud y afecto.

(De «The Tlieosophist», septiembre de 1933).

La gente es como las circunstancias. No puedes cambiarlas. Acéptalas como son. La única manera de influir en ellas es

convirtiéndote en lo que eres.CAVÉ

Joan Sallent, Sucr. — Jovellanos, 26—Sabadell.

E D I C I O N E S D E

E L L O T O B L A N C O(a h o r a t e o s o f í a )

A p a r ta d o de correos §54 B a r c e lo n a (E spaña )

A N N I E BESANTA U T O B I O G R A F I A

Traducida y completada por M a ría S o l á d e S e l l a r é s

Toda la recia personalidad de una de las más insignes mujeres de nues­tra época, la Dra. A nnie Besant, Presidente de la Sociedad Teosófica Inter­nacional, se desgrana con todo el interés y toda la elevada ejemplaridad de la experiencia vivida, de la conciencia atesorada al través de una gama temperamental riquísima, que convierten a la autora en uno de los pocos enviados para hacer florecer en el m undo una raza de super-hom bres.

La ve rdadera grandeza de un alma, que representa para la humanidad la concreción de sus más nobles im pulsos, no resplandece en su actuación externa, susciladora de aplausos entre los aliñes y de censura entre los ad­versarios, sino en su vida íntima, allí donde se inicia, por el esfuerzo de superarse a sí m isma, el despertar del corazón castigado por la adversidad, y de la m ente torturada por la duda y el esceptism o. En esta lucha silen­ciosa y escondida se yergue gigantesca la personalidad de la Dra. Besant.

En el m undo, com o incansable adalid de todas las causas prometedoras de mayor felicidad, la Dra. Besant suscita la adm iración de las multitudes que la veneran com o sím bolo de un ideal lejano; en el círculo casi descono­cido de su intimidad, sintiéndola m uy cerca del corazón, incita a que se la im ite en los hechos diarios de su vida que libró de la vulgaridad porque recibieron el perfum e de su inquietud espiritual.

Capítulos de la obra:I. De la periferia al centro. — II. Primera infancia. — III. Adolescencia.— IV. Matrimonio.— V. La tormenta de la duda.— VI. Carlos Bradlaugh.— VII. El ateísmo tal como lo conocí y enseñé. — VIII. En la obra.— IX. El folleto del Dr. Knowlton.— X. Guerra por todas partes. — XI. La lucha de Carlos Bradlaugh. — XII. Todavía en lucha. — XIII. Socialismo. — XIV. De la tormenta a la paz. — X V . Apéndice. De 1892 a 1925.

I l u s t r a n la o b r a , c o m p u e s ta d e 3 77 p á g i n a s , 10 h e r m o s o s g r a b a d o s .

P R E C I O : 7 P E S E T A S