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Teoria da Forma Visual  1

Programa Curricular 

TEORIA DA FORMA VISUAL 

Docente Responsável | Prof. Auxiliar Vítor dos Reis

Ano Lectivo 2011-2012

Ciclo de Estudos Licenciatura

Período Lectivo 2º Semestre

Horas semanais de aulas 1,5

ECTS 3 ECTS

1. > CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

PREÂMBULO.Arte e ciência (I): Pode a ciência dizer alguma coisa à arte e a arte à ciência?Arte e ciência (II): Relações entre percepção e representação visual

PARTE I.SOB O SIGNO DE NARCISO: DA LUZ E DA VISÃO1.1. Luz: natureza, propriedades e comportamentos1.2. Luz e cor: definição e percepção da cor 1.3. O olho: estruturas e processos

1.4. O olho e a retina: projecção, transmissão e processamento

PARTE II.SOB O SIGNO DE MEDUSA: DA VISÃO E DA CEGUEIRA  2.1. A história do Sr. V.2.2. A história do Sr. I.2.3. A história do Sr. P.2.4. O cérebro e o córtex visual: interpretação, construção e a hipótese paradoxal  

PARTE III.SOB O SIGNO DE HERMES: DA PERCEPÇÃO E DO CONHECIMENTO2.1. Atenção: os processos do olhar 2.2. Ilusão: os processos da mente

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Teoria da Forma Visual  2

2. > OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

A unidade curricular de Teoria da Forma Visual integra o grupo de disciplinas obrigatórias da licenciatura dePintura e o grupo de disciplinas opcionais da licenciatura de Design de Equipamento. Define-se como umaunidade curricular teórica pertencente à área científica de Arte Multimédia sendo ministrada no segundosemestre do segundo ano.

Centrada no estudo do observador como sujeito perceptivo, Teoria da Forma Visual constitui uma introduçãoàs questões e problemáticas da percepção visual entendida nas suas vertentes físicas, cognitivas e culturais.Inserida num quadro epistemológico actual, interactivo e transversal a diferentes áreas científicas, tem comoprincipal objectivo a aquisição de conhecimentos sobre as estruturas, os processos e as funções da visão edo pensamento visual e as suas interacções com o acto criativo nos domínios da arte e do design.

Para tanto, o programa da disciplina divide-se em duas partes, antecedidas de um preâmbulo relativo aoâmbito e objectivos da disciplina. A primeira parte constitui uma introdução à estrutura e funcionamento dosistema visual e, em geral, aos fundamentos da percepção visual humana; a segunda aborda os principaisprocessos envolvidos na construção de uma ideia visual coerente e com sentido do mundo envolvente. Cadauma das partes estruturar-se-á em módulos temáticos destinados à apresentação e compreensão de ideias econceitos que derivam da mais recente investigação em diferentes áreas científicas e à reflexão sobre assuas implicações na definição contemporânea do sujeito visual, quer como observador quer como criador deobjectos artísticos.

3. > BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

AUMONT, Jacques (2005). L'image. 2ª ed. Paris: Nathan ( A Imagem. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2009).

BAXANDALL, Michael (1994). «Fixation and Distraction: The Nail in Braque’s Violin and Pitcher (1910)», in John Onians,coord. Sight & Insight: Essays on Art and Culture in Honour of E.H. Gombrich at 85 . Londres: Phaidon Press, pp. 399-415.

BRILL, Thomas (1980). Light: Its Interaction with Art & Antiquities. Nova York: Plenum Press.

BRUCE, Vicki; GREEN, Patrick R.; GEORGESON, Mark A. (2003). Visual Perception: Physiology, Psychology and Ecology  (4th edition). Hove: Psychology Press.

COSTA, A.; BRUSATIN, Manlio (1992). «Visão». In ROMANO, Ruggiero, coord. Enciclopédia Einaudi . Volume 25: Criatividade – Visão. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda; p. 242-273.

CRICK, Francis; KOCH, Christof (1992). «The Problem of Consciousness». Scientific American. 267, 3; pp. 111-117.

DAMÁSIO, António R. (1994). Descartes’ Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. Nova York: Grosset / Putnam [O Erro de Descartes: Emoção, Razão e Cérebro Humano . Lisboa: Europa-América].

DAMÁSIO, António R. (1999). The Feeling of What Happens: Body, Emotion, and the Making of Consciousness . NewYork: Harcourt Brace  [O Sentimento de Si: O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência . Lisboa: Europa-América, 2000].

DAMÁSIO, António R. (2010). O Livro da Consciência:  A Construção do Cérebro Consciente. Lisboa: Temas e Debates

/ Círculo de Leitores]. 

ELKINS, James (1996). The Object Stares Back: On the Nature of Seeing . San Diego e Nova York: Harcourt.

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Teoria da Forma Visual  3

FINDLAY, John M.; GILCHRIST, Iain D. (2003).  Active Vision: The Psychology of Looking and Seeing . Oxford: OxfordUniversity Press.

GAGE, John (1993). Colour and Culture: Practice and Meaning from Antiquity to Abstraction. Londres: Thames andHudson.

GOMBRICH, E. H. (1982). The Image and the Eye: Further Studies in the Psychology of Pictorial Representation . (2ªed., 1986) Londres: Phaidon Press.

GORDON, Ian E. (1998). Theories of Visual Perception. (2ª ed.) Chichester (West Sussex): John Wiley & Sons.

GREGORY, Richard L. (1998). Eye and Brain: The Psychology of Seeing . (5ª ed.) Oxford: Oxford University Press.

GREGORY, Richard L. et al. (1995). The Artful Eye. Oxford: Oxford University Press.

GREGORY, Richard L.; GOMBRICH, E. H. (orgs.) (1973). Illusion in Nature and Art . Londres: Duckworth.

HERSHENSON, Maurice (1999). Visual Space Perception: A Primer . Cambridge (Mass.): The MIT Press.

HOFFMAN, Donald D. (1998). Visual Intelligence: How We Create What We See . Nova York: W. W. Norton.

HUBEL, David H. (1988). Eye, Brain and Vision. Nova York: Scientific American Library.

KAC, Eduardo, coord. (2007). Signs of Life: Bio Art and Beyond . Cambridge (Mass.): MIT Press.

KEMP, Martin (1990). The Science of Art: Optical Themes in Western Art from Brunelleschi to Seurat . New Haven eLondres: Yale University Press.

KEMP, Martin (2000). Visualizations: The Nature Book of Art and Science. Oxford: Oxford University Press.

LIVINGSTONE, Margaret (2002). Vision and Art: the Biology of Seeing . Nova York: Abrams.

MENEZES, Marta de (2003). «The Artificial Natural: Manipulating Butterfly Wing Patterns for Artistic Purposes».Leonardo. 36, 1; pp. 29-32.

MIALL, R. C.; TCHALENKO, John (2001). «A Painter’s Eye Movements: A Study of Eye and Hand Movement duringPortrait Drawing». Leonardo. 34, 1; pp. 35-40.

MOLNAR, François (1997). «A Science of Vision for Visual Art». Leonardo. 30, 3, p. 225-232.

NELKIN, Dorothy; ANKER, Suzanne (orgs.) (2004). The Molecular Gaze: Art in the Genetic Age. Cold Spring (N.Y.):Cold Spring Harbor Laboratory Press.

NOTON, David; STARK, Lawrence (1971). «Eye Movements and Visual Perception». Scientific American. 224 (Junho);pp. 34-43. 

PALMER, Stephen E. (1999). Vision Science: Photons to Phenomenology . Cambridge (Mass.): The MIT Press.

RAMACHANDRAN, Vilayanur S.; HIRSTEIN, William (1999). «The Science of Art: A Neurological Theory of AestheticExperience». Journal of Consciousness Studies: Controversies in Science & the Humanities (Special Feature on “Art and the Brain”). 6, 6-7 (Junho/Julho); pp. 15-51.

REIS, Vítor dos (2000). A Caça Desenfreada: O Movimento dos Olhos e o Acto de Ver (Relatório para uma aula teórico- prática no âmbito de Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Cientí fica, Faculdade de Belas Artes da Universidadede Lisboa). Lisboa: [s.n.].

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Teoria da Forma Visual  4

REIS, Vítor dos (2002). O Olho Prisioneiro e o Desafio do Céu: A Primeira Demonstração Perspéctica de FilippoBrunelleschi como Invenção e Paradigma da Perspectiva Central . (“Biblioteca d’Artes, 4”). Lisboa: Faculdade de BelasArtes da Universidade de Lisboa.

ROCK, Irvin (1984). Perception. Nova York: Scientific American Library.

ROCK, Irvin, coord. (1990). The Perceptual World: Readings from Scientific American. New York: W. H. Freeman.

SACKS, Oliver (1985). The Man Who Mistook his Wife for a Hat . Londres: Picador [O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu. Lisboa: Relógio d'Água, s.d.].

SACKS, Oliver (1995).  An Anthropologist on Mars. Seven Paradoxical Tales. Londres: Picador [Um Antropólogo emMarte. Lisboa: Relógio d'Água, 1996].

SOLSO, Robert L. (1994). Cognition and Visual Arts. Cambridge (Mass.): The MIT Press.

SOLSO, Robert L. (2003). The Psychology of Art and the Evolution of Conscious Brain . Cambridge (Mass.): The MITPress.

SOUSA, Manuela Correia de (1983).  A Cor e a Profundidade de Campo: Notas complementares da lição sobre omesmo tema. Lisboa: s.e.

WADE, Nicholas J. (1998). A Natural History of Vision . Cambridge (Mass.): The MIT Press.

ZEKI, Semir (1990). «La construction des images par le cerveau». La Recherche. XXI, 222 (Junho); pp. 712-21.

ZEKI, Semir (1999). Inner Vision: An Exploration of Art and the Brain . Oxford: Oxford University Press.

ZEKI, Semir (2009). Splendors and Miseries of the Brain: Love, Creativity and the Quest for Human Happiness .Chichester: Wiley Blackwell.

4. > METODOLOGIA DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)

Teoria da Forma Visual organiza-se numa única turma, à qual corresponde uma aula semanal com a duraçãode noventa minutos. Pelo seu carácter de disciplina teórica, as aulas assentarão na exposição oral e naobservação e/ou audição de imagens projectadas, de excertos videográficos e sonoros, ou no recurso aoutros materiais audiovisuais. Ao mesmo tempo, procurar-se-á suscitar a participação dos alunos por via dodiálogo e da discussão aberta, da colocação de questões e do esclarecimento de dúvidas.As aulas serão acompanhadas da publicação de sumários desenvolvidos da matéria dada e, sempre quenecessário, de textos ou imagens fundamentais não disponíveis na Biblioteca da Faculdade. Dada aextensão, diversidade e profundidade dos conhecimentos actuais nos domínios abrangidos, os sumáriosincluirão uma bibliografia geral e uma bibliografia específica relativa ao(s) conteúdo(s) estudado(s).O processo científico-pedagógico da disciplina incluirá a realização por cada aluno de um ensaio (trabalho deinvestigação) e de um teste escrito final incidindo sobre a totalidade da matéria dada.

De acordo com o Regulamento Pedagógico da Faculdade, o regime de avaliação da cadeira de Teoria da

Forma Visual é de três tipos: avaliação contínua, avaliação periódica e avaliação final.

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Teoria da Forma Visual  5

1.  Avaliação ContínuaA avaliação contínua, com um peso de 10% na classificação final, é resultante da assiduidade eparticipação nas aulas. Considera-se fundamental a assiduidade às aulas, aceitando-se apenas as faltaspor motivo justificado (tal como este é definido pelas regras em vigor), e a activa participação no seudecorrer.

2.  Avaliação Periódica A avaliação periódica, com um peso de 90% na nota final, é resultante obrigatoriamente:

a)  da entrega até 13 de Abril do projecto do ensaio escrito, contendo um resumo do trabalho a realizar (200 a 250 palavras), um índice preliminar e uma bibliografia, de acordo com os parâmetros(objectivos, conteúdos e estrutura) a definir após o início das aulas (tem um peso de 10% na notafinal);

b)  da entrega até 18 de Maio do ensaio escrito (trabalho individual de investigação) realizado deacordo com os parâmetros (âmbito, estrutura e data de entrega) a definir após o início do semestre(tem um peso de 40% na nota final);

c)  da realização de um teste escrito (em data a definir) incidindo sobre toda a matéria leccionada nasaulas (tem um peso de 40% na nota final);

Tanto o projecto como o ensaio terão que ser entregues dentro dos prazos estabelecidos, sabendo queos trabalhos que forem entregues após a data limite serão sujeitos a penalização na respectiva nota (0,5valores por cada dia de atraso). A respectiva classificação será afixada publicamente após a suaavaliação pelo docente. Da média ponderada das notas obtidas nas três provas da avaliação periódicadecorre a aprovação na unidade curricular (sempre que a média é igual ou superior a 9,5 valores), a

reprovação na unidade curricular (sempre que a média é inferior a 7,5 valores) ou a admissão àavaliação final (sempre que a média é igual ou superior a 7,5 valores mas inferior a 9,5 valores). Aadmissão à avaliação final significa que a aprovação na unidade curricular depende da realizaçãoobrigatória desta prova e da classificação nela obtida.

3.  Avaliação FinalA avaliação final é a prova a realizar pelos estudantes a ela admitidos, de acordo com as seguintesregras:

a)  Só poderão ser admitidos à avaliação final os alunos que estejam regularmente matriculados einscritos na disciplina, que tenham frequência das aulas (avaliação contínua), realizado a avaliaçãoperiódica (entrega do projecto e do ensaio e realização do teste escrito) e nesta obtido a média de

admissão necessária (igual ou superior a 7,5 valores mas inferior a 9,5 valores);b)  A avaliação final é obrigatória para todos os alunos a ela admitidos e consiste na realização de umaprova escrita complementar, incidindo sobre toda a matéria leccionada, cuja classificação substitui,quando é superior, a nota do ensaio.

c)  A realização da avaliação final em época diferente da época normal e os demais aspectos com elarelacionados processam-se de acordo com as regras definidas pelo Regulamento Pedagógico daFaculdade.

4.  Classificação Final A classificação final atribuída ao estudante é a nota que reflete a sua aprovação na unidade curricular eresulta da média ponderada da avaliação periódica (a qual integra a nota da avaliação final nos casosem que foi necessária a sua realização) e da nota da avaliação contínua.

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5.  Atendimento Pedagógico e publicação da informaçãoAo longo do semestre haverá semanalmente um período de atendimento reservado aos alunos, quedecorrerá no gabinete de Arte Multimédia (último piso, porta 4.27), às quintas-feiras das 16h às 18h. Osalunos poderão, em situações excepcionais e que não substituem a comunicação direta, contactar odocente através do endereço electrónico: [email protected] . Ao longo do semestre, os alunos poderãoobter informação atualizada sobre a disciplina e todos os seus documentos fundamentais acedendo aoblogue de apoio desta (http://formavisual.blogspot.com/).

Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 8 de Fevereiro de 2012.