semanario pintoresco de rarcelona,

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Año 4.' RAm. 38. D. EL GAFE, SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA, DEDICA , A lA IIEJIOBIA IIEL ESCIABECIDO LITERATO FERNANDO PATXOT Y FERRER, CONOCIDO BAJO EL SEUDÓNIMO DE ESTE FÚNEBRE TRIBÜTO DE arSTA ADSllBAClOlir. BARCELONA 29 DE DICIEMBRE DE 1859. O 'k B C Ayuntamiento de Madrid

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Page 1: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

A ño 4 . ' RA m . 3 8 .

D.

E L GAFE,SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

DEDICA, A l A IIE JIO B IA IIE L ESC IA B E C ID O LITER A TO

FERNANDO PATXOT Y FERRER,CONOCIDO B A JO E L SEUDÓNIM O

D E

ESTE FÚNEBRE TRIBÜTO

DE

a r S T A A D S llB A C lO lir .

BA R C ELO N A 2 9 D E D IC IE M B R E D E

1 8 5 9 .

O 'k B C

Ayuntamiento de Madrid

Page 2: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

E scritores que han tom ado parté en la presente corona fúnebre.

G k a s s i , D . ‘ A n cE L Á .

M á s s a h é s d e G o n z á l e z , D . * J o s e f a .

M e n d o z a d e V i v e s , D“. M a m a .

P iS C D A L D E S a H J Ü A N , D.‘ P IL A R .

V i l l a m a b u n , D.* I s a b e l d e .

A l t a d i l l , D . A n t o n i o .

C rT C H E T , D. L n s .E s t e a d a , D . S a l v a d o r .

F e b r e r t F e r n a n d e z , D . J . A. O b e l l a n a , D . F . J .

PRECIO DE ESTE NÍMERO.

D o s re a le s .

Los seño res sn sc r ilo re s q n e d e se a re n a lg ú n n ú m ero m á s d e l q u e les p e rten ece lo o b le n d rá n p o r la m ita d del p recio .

Imp de LA PUBLICIDAD, de A. Flolats. bajada de la Cárcel. 6.

Ayuntamiento de Madrid

Page 3: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

EL CAFESem anar io Pinloresco de Barce lona

1 j a a a a a s ® m u m i m m i(O H T IZ DE l A T EC A .)

Ayuntamiento de Madrid

Page 4: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

Ayuntamiento de Madrid

Page 5: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

NECROLOGÍADE

D. FERNANDO PATXOT

! V am os p o r fin á c u m p lir h o y con e l tris tís im o d e b e r q u e |n o s im p u sim o s conm ovidos p o r la im p res ió n d e l m o­m en to cu an d o aco m p a ñ a m o s á su ú ltim a m o ra d a a l in fo rtu n ad o P a t x o t .

M isión b ien tr is te , en v e rd a d , n o s b a c a b id o ; p e ro por m a s a m a rg o q u e nos s e a , p o r m as q u e se nos o p ri­m a e l co razon b a jo e l peso d e u n d o lo r in to n so , debem os su je ta rn o s i !o im p erio so d e ese d e b e r sa g ra d o q u e nos ex ig e re s e ñ a r los h ech o s , y e n c o m ia r la s g lo r ia s y v ir­tu d es d e los sab io s y lo s b u en o s p a ra d a r le s p o r m ed io de la p a la b ra e sc r ita u n a v id a m o ra l, y a q u e la m a te r ia l no n o s es d a d o . Y a l tra z a r los p rin c ip a le s ra sg o s q u e c a ra c ­te riza ro n á ta n d is lin g id o li te ra to , nos ab s te n d rem o s d e c m - [iloar u n a ltiso n a n te estilo , p u e s d o n d e h a y la e locuencia d e los hecho s, h a d icho m u y o p o rtu n a m e n te u n conocido e sc r ito r , so b ra la p o m posidad d e la s frases.

A dem as te m e ría m o s o fender en m u e r te la e scesiv a m o­d e s tia q u e ¡e d is iin g u ic ra e n v id a , y as i la n solo nos li­m ita re m o s á h a c e r u n a sen c illa re lac ió n de su s v irtu d e s .

E l 2 i d e S e tie m b re d e 1 8 1 2 nac ió e n M ah on don F ernando P atxot , e n c u y a Is la h a llá b a n se s u s p a d re s d o n Jo sé , y d o ñ a A n a M aria F e r r e r , h u y e n d o do los de­sa s tre s d e la g u e r ra q u e en lonces a so la b a á C a ta lu ñ a . Poco d esp u és d e su n ac im ien to volv ió su fam ilia a i P r in ­c ipad o ; y B a rce lo n a , y S, F e liu d e G uix o ls, d e d o nde e ran o riu n d o s su s p a d re s , fu e ro n testigos de su s ju e g o s infan­tiles y de l d e sa rro llo d e s ú s fa c u ltad e s in te lec tu a le s . D esde m u y 'n if io d e ja b a tra s lu c ir ia belleza d e su a lm a y lo c la ro de su im ag in ac ió n , p u es á la d u lz u ra d e su c a rá c ­te r , á la d e c id id a afición a l e s tu d io , re u n ia u n a esce len le m em o ria ; d e m a n e ra q u e co n tan d o ap é n a s u n lu s tro y m ed io , lleg ó á fa m ilia riz a rse ta n to con la le c tu ra d e n u es­tro s c lásicos , q u e casi s a b ia d e m em o ria , e n lre o tra s o b ra s . La Conquista de Méjico, p o r Solís.

P a re c ía in c re ib le q u e en e sa e d a d , en q u e solo se p ien sa en las d is tra c c io n e s , de jase e s la s e l p equ eñ o P at­x ot p a ra e n tre g a rse , con lodo e l a rd o r d e u n jó v e n e s tu ­d io so , á la a rid e z d e u n a le c tu ra en q u e solo cu a n d o h o m ­b re s en c o n tra m o s a trac tiv o s.

E l g ra n d e a m o r q u e ten ia á su s p a d re s y e n g en era l á to d a su fam ilia le g ra n g e ó , com o es n a tu r a l , e l re c ip ro ­co c a r iñ o , y eslo m otivó q u e consin tiesen aq u e llo s en u n a p re ten sión d e n u es lro bu en am ig o q u e d e n in g ú n o tro

m odo po d ían a d m itir , a te n d id a la h o lg a d a posic ión en q u e se h a lla b a n . S u d e lic a d e z a , p u es , lleg ó a l e x tre m o , cu a n d o a p én as co n tab a ca to rce a ñ o s , d e co s te a rse c l m is ­m o los e s tu d io s , po r n o se r g rav o so en lo m as m ín im o á sus p a d re s , d ed icándose a l e fec to á l a trad u cc ió n d e o b ra s ú tile s .

¡S ub lim e ejem plo d e filia l cariño!D e e s ta m a n e ra in a u g u ró la c a r r e ra l i te ra r ia , siendo

las o b ra s d e B ufón las p r im e ra s q u e v e rtien d o a l caste­llano con co rrec to estilo e n la n te m p ra n a e d a d , d e ja ro n tra s lu c ir e l p re c la ro la len lo d e F ern a nd o .

E stu d ió filosofía e n e l co leg io T rid e n tin o d e B arcelo­n a , y p asan d o c u 1 8 2 8 á la fam o sa u n iv e rs id a d de C e rv e ra , fué la ad m irac ió n d e s u s m aes lro s y cond isc íp u ­lo s, q u ien es m ira b a n con o rg u llo su s rá p id o s ad e lan to s , haciéndose a c re e d o r á lodos los p re m io s q u e los rcg la m e n - los en lonces v igen tes conced ían á l a ap licac ión . P oseyó el la tín con ta n ta perfección , q u e lo h a b la b a con la m ism a fac ilidad q u e su le n g u a p a tr ia ; y á todo esto , s e d ed icab a con n o la b le y h o n ro sa a s id u id a d á lo s tra b a jo s d e tra d u c ­ción q u e , com o h em o s d ich o , se im p u so v o lu n ta r ia m e n te .

E n 1 8 3 4 co ncluyó su s e s tu d io s e n C e rv e ra y o b tu v o a llí m ism o la l ice n c ia tu ra , p a sa n d o lu eg o á M ad rid á re ­c ib irse d e a b o g ad o ; y re g re sa n d o á B arce lo na e n 1 8 3 5 , casóse e n 3 d e M arzo de l c ilad o añ o con d o ñ a T e re s a d e L a sa r te , la m as d ig n a c o m p añ era q u e p u d o h a b e r e legido; p ues re u n ie n d o á la b e lleza fís ica la d e l a lm a , her­m an á b a se p e rfec tam en te co n la s c u a lid a d e s re le v a n te s de F e r n a n d o .

D edicóse a lle rn a liv a m e n le P a t x o t , á lo s tra b a jo s lite ­ra r io s y á los q u e le p ro p o rc io n a b a su c a r r e r a d e a b o g a ­d o , h a s la q u e u n ra sg o de! noble sen tim ien lo in n a to en su co razo n m ag n á n im o , le ob ligó á d e ja r la a b o g a c ía p a ra o c u p a rse e n la s le tra s p o r co m p le to .

l i e a q u i el hecho .E je rc ía el d estino d e fiscal d e l a in len d en c ia m ilita r , y

en cu m p lim ien to d e s u s d eberes d e b ia fo rm u la r u n a te r­rib le acu sac ió n . E l reo e ra c a sa d o , p o b re , y ten ia h ijo s. S u d esco nso lad a m u g e r , an e g a d a e n l la n to , se p resen tó á P atxot y a rro d il la d a á su s p iés im p lo ra b a p e rd ó n p a ra su m arido .

— « N o tengo m as am p a ro en esle m u n d o , d ec ia ta in ­feliz so llozando , m is h ijo s q u e d a rá n p a ra s iem p re su m i­dos e n la m ise ria ; p o r D ios, señ o r fisca l, ten g a en c u e n la

Ayuntamiento de Madrid

Page 6: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

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q u e d e su d ic lá m en d e p e n d e la fe lic idad ó la d e sg ra c ia d e u n a fam ilia e n te r a ! . .» —

¿ P od ia e l coi-azon d e P A ix o r p e rm a n e c e r in d ife ren te al h o rro ro so c u a d ro q u e c o n tra su v o lu n tad se v e ia p rec isad o á a u to r iz a r ?

¿ C o m o fa lla r á la p ro b id a d d e l fu n c ion ario p ú b lic o ?¿ C om o fa lta r a l m ism o liem po á su s sen tim ien to s g e ­

nerosos y h u m a n ita r io s ?E s la c ru e l a lte rn a tiv a le tu v o in q u ie lo y a g ita d o lodo

a q u e l d ia , y p o r la no ch e no p u d o co n c ilia r e l su eñ o , p u es al c e r r a r su s p á rp a d o s , p re sen táb ase á su im aginación a q u e lla p o b re m u g c r q u e d e m a n d a b a p o r sn m arid o , v e ia u n os tie rn os é inocen tes n iños q u e con los b i'azos eslen d i- dos p e d ía n lam b ien p ied ad p a ra su p a d re .

N o p u d o j-esistir á la d o lo ro sa im p resió n q u e ta n Irisle escena le c a u s a ra , y a l d ia s ig u ie n le ios t r 'b u n a le s p e rd ie ­ro n á u n celoso y h o n ra d o fu n c ion ario q u e , an te s d e fa lla r á la rig id ez d e su s p rin c ip io s , im p u lsad o p o r la n obleza de su a lm a , p re se n ta b a conm ovido la d im isión d e su ca rg o

¿ P o d rá en c o n tra rse u n a p á g in a m as b r il la n le e n la h is ­lo ria de l eo razon h u m a n o ?

D esde en to n ces, com o llev am o s d ich o , se dedicó esclusi- v am en lc á la l i te ra tu ra ; y se ríam o s d ifu sos e n e s tre m o , si In ten tá ram o s c i ta r los in n u m era b le s tra b a jo s q u e llevó á cabo an le s d e e n tre g a rse á los e s tu d io s h is tó rico s; sm em ­b a rg o , no d e ja re m o s d e h a c e r p a r i ic u la r m ención dc l Te­soro del comercio, 6 Biblioteca mercantil, q u e en 1 8 3 " pub licó con u n é x ilo n o tab le .

D espués d e h a b e r t ra d u c id o ba jo e l seudón im o d e g ü -

t i e u r e z d e l a p e S a la Hisloria de Inglaterra, p o r G uizot, 'a ñ a d ié n d o le u n re su m e n d e la h is lo r ia p o sle rio r d e d ich a n ac ió n , en 1 8 4 7 em p ren d ió la co n tin u ac ió n d e l a i / ¡ í í o - ria de España, p o r M arian a y p o r M iñ an a , h a s la la c itad a

¡ép o ca , en c u y a o b ra su s li tu y ó á lodos los seudón io ios q u e h a s la en lonces h a b ia a d o p lad o p o r e l d e O r t i z d e l a

V e g a , ol q u e h a co n se rv ad o e n todos s u s trab a jo s h istóricos p o slerio res.

E l é x ito liso ng ero q u e o b tu v o este tra b a jo , le s irv ió de e stím u lo p a ra q u e a l añ o s ig u ie n le se ocup ase en la co r­rección y co n tin u ac ió n , e n lo re la tiv o á E s p a ñ a , d e la H is to r ia u n iv ersa l d e A n q u e lil , y m ereciendo la m ism a acep lac io n q u e el a n te r io r , en 1 8 4 9 escrib ió la s Vidas de los viajeros españoles, in c lu y en d o esle Irab a jo en la o b ra e' Universo, e n el c u a l m o s ira b a , com o s ie m p re , la p red ilec ­c ión en en a lle c e r c u a l se d eb en las o lv id a d a s g lo r ia s de n u e s tra p a tr ia .

P a t x o t a m a b a á su p a is no com o u n h ijo á su m ad re , s ino com o la m a d re a l h ijo , y p o r eso su s esfuerzos le n - d ian s iem p re á p a te n tiz a r Iodo lo q u e d ie ra lu s tre y es­p len d o r á s u q u e r id a E sp a ñ a .

T e rm in ad o este ú ltim o tra b a jo fué c u a n d o , evocando ios 1 recu e rd o s tris te s de su v id a y o jean d o la s m as n e g ra s p ág in as d e n u e s tra h is to r ia co n lem p o rán ea , concib ió y e s ­c rib ió u n a o b ra q u e a p en as v ió la luz p ú b lic a se esparc ió p o r e l m u n d o e n te ro ,a r re b a tá n d o s e la todos d e la s m anos

! A lem an ia , F ra n c ia é In g la le r ra v e rtié ro n la á s i is respectivos ‘ id io m as, y ag o lan d o ed ic iones n u m e ro sa s , a d m ira b a n a q n e ' su b lim e p a rto d e la razón h u m a n a . La li le ra ti ira esp añ o la I pu do a d m ira r con esto e l b rilla n te triu n fo q u e a lc an z a ra

e n las n ac io n es c u lla s q u e m as p re le n d e n d is tin g u irse en a re p ú b lic a d e la s le tras .

C u an d o los án im o s in lra n q u ilo s p o r fa ta les acon lec i­m ien los se d e jan d o m in a r p o r la s p as io n es , c u a n d o el re ­c u e rd o d e escen as tu rb u le n ta s , d e a g ra v io s , ren c o re s y v eng an zas e x a lta to d a v ía el e sp ir itu so c ia l, e n e rv a n d o el poderío de la n ac io n a lid ad y d en ig ra n d o la c u ltu ra d e un p u eb lo c iv ilizado , c u a n d o en m ed io , rep e lim o s, d e las d isensiones po líticas q u e s ie m p re co nc lu y en p o r la ru in a d é l a n ac ió n m ism a q u e la s co ns ien te , se p re se n ta e l p u ­b lic is ta y tra z a con ra sg o s d e ab n eg ac ió n su b lim e la h is lo ria d e los h e c h o s , e spon iendo con d u lz u ra y m an se d u m b re los e r ro re s de l q u e a lu c in a d o p o r s iste raá licos p rincip io s no re p a ra e n s u p ro p ia p e rd ic ió n , su m isión en tonces no so lam en te es m o ra l, re g e n e ra d o ra , sino ev a n g é lic a , d iv ina . T a l fu é , p u e s , l a m isión de l filósofo F ernando a l p u b lic a r

L as R uinas d e m i co nv en to .Y p o ro so d ije ro n las n ac io n es q u e ce le b ra ro n u n án im es

la o b ra , la n to p o r su b r i l la n le fo rm a c o m o p o re i fondo san to q u e e n c e r ra b a :— « E n E s p a ñ a b a ap a re c id o u n d ign o ém ulo d e C h a le a u b ria n d y de G o e th e » — y tu v ie ro n en v e rd ad razón s o b ra d a , p o rq u e si e n el Genio del Crislianismo, y e n e l Weiier se e n c u e n lra n b rilla n te s y su b lim es página.s, su b lim es y b r i l la n te s son a q u e lla s q u e nos d ic e n :...n P R O M É T E llF . QUE 81 LLEGAS Á CONOCER .Á M I ASESINO, LE

AMARÁS COMO VO L E AMO. »

. . « Y PROCURARÁS SALVAR SU ALMA, Y SI TIEN E HIJOS LOS

AMARÁS Y LOS EDUCARAS COMO SI FUESEN HERMANOS TUYOS. «

N o es n ecesa rio tra n sc r ib ir o lro pensam ien to de! a u to r p a r a co nvencerse de la g ra n d e z a d e su a lm a .

T o d a v ía m as , E n n in g u n a p a rlo f ig u ra b a su n o m b re , p u es su rao d eslia no p u d o co nsen tir q u e n i s iq u ie ra se leyese el seu d ón im o d e O r tiz de la Vega a ! p ié d e esle co losal m o n u m en to liieraiT o.

E u v ano fué q u e v a n o s Irad u c lo re s y p e rio d is la s I r a ia - scn a rlific io sam en le d e d e sc u b r ir su n o m b re , inven tando o tro s su p u es to s ; n ad ie p u d o co n seg u irlo , y so lam en le en F ra n c ia lo g ra ro n a d q u ir i r im re íra fo su y o q u e , e n c a rg á n ­dose e l b u r il de re p ro d u c ir lo , a p a rec ió en L‘ Illuslralion, pero sin m as n o m b re q u e e l d o L'Auleur des Ruines de mon caweiil. E sie m ism o re ira lo se re p ro d u jo m as la rd e en la Ilustración barcelonesa s in p o d e r d e c irse m as q u e lo del periód ico francés.

C eloso s ie m p re , com o h em o s v islo y a , p o r lo s honores d e su p a lr ia , p u b lic ó e n 1 8 3 2 u n a com pilac ión h is ló rica b a jo el Ululo d e Las Glorias nacionales, e n c u y a o b ra com pendió m u ch o s tra b a jo s d e su p lu m a . E n su p u b li­cac ión in v irtió todo e l añ o 1 8 3 3 , y a l s ig u ie n le em pezó á d a r á luz o tra v a s 'ís im a com pilac ión U lu lad a i o s Héroes g las grandezas de la tierra, la c u a l m erec ió de l p ú b lico tan fav o rab le aco g id a co m o pocas p u b licac io n es b a n podido lo ­g ra r lo en D ueslro sue lo . E n e s ta o b ra , á m a sd e m uch o s t ra ­b a jos p ro p io s y d e g ra n n ú m ero de escelen les o b ra s , dió á conocer e n E s p a ñ a lo s in ap re c ia b le s tra b a jo s h is tó rico s de los p a d re s B en ed ic tino s, y e l ap la u so q u e a r r a n c a ra la im p o rlan c ia d e e s la p u b licac ió n , d csp crló á la codicia q u e s iem p re e s lá p ro n ta p a ra absorvei-se e l fru lo de l h o m b re laborioso . C om o p u ed e co leg irse , esio le ocasionó a m a r­gos y c o n tin u o s sin sab o res; ¡lero o íro s m as te rr ib le s to d a ­

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Page 7: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

— ' t —

vía le reservaba la providencia para poner á prueba el leraple de su alma.

A fines de setiembre del mismo aiio, hallándose con su esposa y una tierna niCa en san Cucufale del Vallés, fuó 'ravemcnle atacado do! cólera juntamente con aquellos, y en medio de las crueles angustias de esla enfermedad, lallóso precisado á ver exhalar cl úllim o suspiro de su

'querida hija. .Una vez restablecido, entregóse de nuevo al trabajo con

mas ardor que nunca, de manera quo á las dos do la madrugada acostumbraba á dejar la cama para tomar la pluma' á lin de lerminar la segunda parte de ¿as Ruinas de m i convento, que con el lílu lo de E l Claustro, escribía duranle la publicación de Los Héroes y las gran­dezas de la tierra.

En 1855 promovió la emancipación del calendario y no descansó hasla ver realizada una lan imporlanle mejo­ra, y en el siguicnle aíIo escribió Las delicias del claustro, tercera y ü llim a parle de Las Ruinas.

En 1857 trató de llevar á cabo una obra que, según decia eu el prospeclo, era el fruto de loda su vida, propo­niéndose, y consiguiéndolo al mismo liempo, trazar la his­toria de nuestra patria no con colores locales, sinó bajo el punió de vista ibérico: la l es la conocida con el lílu lo de Los anales de España, admirada y reconocida por los hombres pensadores como á su obra maestra.

Desgraciada y providencialmente, ba vivido el liempo necesario para ver terminado lan imporlanle Irabajo en el cual lia consumido los últimos dias de su vida, sin em­bargo de no ser esla su úuica ocupación.

Eq cl mismo aSo de 1857 proyecto cl eslableeer un Monle-pio para los marinos, y al siguiente publicó el pros­peclo de EL TELÉGRAFO, períódico que cou lanía acepta­ción se publica todavía cn esta capilal, y al que de con­tinuo favorecía con m u llilud de artículos que las mas de las veces merecieron los honores do reproducirse en el eslranjero. *•

A mediados de Junio del presente año, un nuevo y ter­rible golpe vino á acibarar la existencia de I ' a t x o t , pues desgarróse otra vez su corazon de padre, viendo descen­der al sepulcro á su hijo Enrique, gallardo jóven de dieziocho aOos.

Para dar tregua á su dolor y reslablecer.sus agotadas fuerzas, dirigióse á Montserrat, á ese lugar privilegiado donde las enfermedades del alma y las del cuerpo han enconlrado siempre un gran alivio. A su regreso corrigió los últimos pliegos de los Anales de España y principu una serie de artículos que bajo el epígrafe de Palabras de un moribundo, le inspiraron los últimos momentos de su hijo y vieron la luz en el periódico que hemos mencionado.

E l último golpe fué demasiado rudo para que no se hu­biese afectado notablemente; asi es que desde aquella lan irreparable pérdida, senlia que ligeros vahídos perturbaban

,á menudo su cabeza. Achacándolo al sofocante calor que entonces reinaba, decidió bañarse, y al efecto en la maña­na (leí 3 de Agoslo dei corriente año de 1859 , bajaba la escalera para d irig irse ai baño, pero sorprendido por uno de aquellos vahidos lan frecuentes, perdió el sentido y ca­yendo su cuerpo soiire oí barandal, se desplomó por el ojo

la escalera desde la altura de unas Ireinla gradas á lo menos. Rompióse el brazo izquierdo por d islin las parles, lízoso en la frenle una profunda herida y su cuerpo se llenó

de conlusiones. Los facultativos, que acudieron presurosos, co su primer reconocimiento ya presintieron un término alai, pues lo horroroso de las fracturas no ofrecía ya des­

de un principio la mas mínima esperanza do salvación, En efecto, á las cinco de la farde del mismo dia de la catás­trofe, después de horribles sufrimientos, entregaba su al­mo al Se r supremo para ocupar el s ilio que al justo le tiene reservado cn la mansión eterna de la gloria.

A las veinlicualro horas un fúnebre corlejo, triste y silen­cioso, cruzaba las calles de osla capilal. acompañando á la última inorada los inanimados restos del que poco anles eslendiera una mano cariñosa, y b rilla ra la luz del genio en su despejada frenle; y no solamente sus.nu­merosos amigos acudieron á una ligera indicación de la 'amilia, sino que muchas personas, sin conocerlo mas que )or su talento y sus virtudes, acudieron también espon­táneamente para ofrecer el úllim o tributo que á la amis­tad se debo.

ila sla después de muerto quiso P á t x o t conservar la modestia que siempre le habia distinguido; de mauera que su familia vióse precisada, conlra su voluntad, á ofrecerle el mas bumildc coche mortuorio, á fm de respetar la u lt i­ma voluntad de lan insigne literato.

Ta i fu é O r t i z d e l a V e g a .

Su muerte ha dejado tan gran vacío cn cl mundo litera­rio como en el corazon de sus amigos.

La bendición de laníos que le debieron beneficios le ha seguido hasla al pió de su sepulcro; y s i ya Dios por s i solo no le hubiese abierto las puerlas del Paraíso para premiar sus virtudes, se hubiera encargado de rogárselo la autorizada voz dcl desvalido.

l ’ero P a t x o t vive, s i; porque ia muerte de! sabio y virtuoso es el nacimiento á esa vida que jamás se eslin - gu«, y las lágrimas quo vierte el conlrislado son el agua bendita quelo circuncida nuevamente.

Y ahora, tú, h ijo mimado 6 ingrato do la gloiia, in­grato s i, pues cuanto mas te acariciaba, mas procurabas apartarle de ella; tú, escritor eminente, veraz historiador, analista profundo, probo funcionario, amigo verdadero, tierno esposo y bondadoso padre; perdona s i me he atre­vido á llegar hasla á l í , para delinear tan toscamente tu colosal figura.

S i lu penetrante mirada, cuando estabas en la lierra , llegaba hasla el rincón mas oculto del corazon humano, ahora que moras en el cielo, prestándole la divinidad su poder irresistib le , llegarás á sorprender mas fácilmente las sensaciones del alma, y de esle modo verás que el mejor monumento que ofrecerle puedo, es el vivo recuerdo que en m i corazon le consagro.

Perdona, pues, perdona s i la ofrenda material que le dedico no corresponde á lan grande objeto, pero el es­piritual ofreciraioQlo que !e hago, P a t x o t , ese s i, es tan grande, tan sincero y tan puro que solo compararse puede á lu grandeza misma.

• J o s é A n t o n i o F e r r e r y F e r n a n d e z .

Ayuntamiento de Madrid

Page 8: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

— 8 —

A t . V M EM O R IA

D E L M A L O G R A ! ESCR IPTÜ ll

D . F A .T Z O T .( O r d E « lu l a V e g a - )

-

Que baya un cadáver más, ¿qué importa at mundo?ESP80NCE0A.

ün sér monos ó més al món, ¿qué imporla?¿Qué es un lany més ó menos dios del boscb?N i ¿un mortal qué suposa en eixa massa De sers hiiraans, que, belluganl per tot Com forraiguer immens, inquiel se agita Afanyal n il y dia sens repós?¿Falla un vivenl avuy? m il a! puní naixen Per ocupar lo pueslo del que mor;La póis loma á la ierra, y forma ürgila,Que vida cobra cuant lo acás la mou,Y puig lo acás de argila al borne forma,Que r frágil vas se rompa importa poch.—— A ix ís parla lo escéplich, lo qui exhausto Te de ternura y fé son gaslat cor.Per q u e n i e s lím a a is v iu s , n i a is d ifu n ls p lo ra ,

Y lo séu univcrs es éll tot sol.Lo deixar de é x is lir algún deis hómeos ¿Qué no importa, diheu? ¿y per qué nó?¿No té quiscú qui 1’ v iilla , qui 1’ anyore,N i qui un recort I i guarde carinyós?¿No som lots f i l is del cel, germans en Cristo?¿ Ü liis los uns ais a líres lots no som?¿No eslam un ils ab fraternal llassada De recijirochs serveys y amanls consols?Donchs, en lo eos social, som necessaris Los uns ais a llro s, cuant no sia ai tot,Y s i «n sér falla, encara que m il nascan,Ningú en la [erra pót um plir sén lloch,Com, en lo cor malern, un f i l l del a llit í May per complet lo pueslo ocupar pót.Per aixó lo f i de un á lots importa,Y de pregar per é ll ne som deulors;Y a b m é s ra o tiu c u a n t es u n j u s t , u n sa b i

C o m n o s lre O r t i z , a l q u i fe ri la m o r t .

O r t i z lo b o n a m ic b , lo m i l lo r p a r e ,

En modestia y pietal perfel varó,Norma deis hómens, Ilum inar de ciencia,Gloria de! séu pais y gran en lot........¿Quí al finar é 1, pót exclamar, ¿qué importa Ün sér de més ó menos en lo ménV

Cubi'íu, cubríu las lira s argentinas De fúnebre x ip re r y ohscurs crcspons, Trovadors lalelans, y lays Ir is lis s im s En memoria enlonáu del que honra fou De la ciencia y las lle lra s espanyolas,Del bon patric'i, del autor meiósQue, en la gracia de Déu m iillant sa ploma.Rasgos lras.saba de immorial primor.Eo sos e sc riis, comen m ira ll fanlástich, Deixá pinlats ab fascinanis cotors Los fels preciará de la gloriosa historia Que á noslra patria cnvejao las nacions (1). E l i sobre m iiuts de fumejants ruinas (2)

E r ig í monumenis de etern recort,Presentallas del ju st , en desagravi De la moral ofesa y la rahó. y sempre, ab ciar judici é ¡nlenls molt nobles, Del bé sembrá fructífera ilavor, l iu ra íl, com ver seeuás del EvangeliY de eixa liey de pau sosten piados (3),De apóstol fou son d ir en la dolsura,De profeta inspirat lo .séu fervor;La sabiesa eixía de sos llabis Com su r i la essencia del fragant botó,O lo ciar manaucial ( ue tranquil llisca Entre la jonsa, fecundant lo entorn.

Ara la llura de eixas doctrinas sanias,De amor y cantal, de fé y unió,Ab que eclipsaba la invasora flama De la funesta antorxa del error,Y lo in llu x poderós que revifabaLo esmortuliU ardor del patrio foch.Quedan tras é ll lan sois com lo extens rastre Quo deixa a! pas cometa porlcutós;Emporó no es lo raig que O r t i z nos deixa,Com aquell íransitori resplandor,E s la auréola que tras la v irtu t queda Mólt Inés durable y esplendent que 1’ sol.

¡ O r t i z ! ¡ O r t i z ! (a m orí la patria plora,Y més justa may fou en sa aflicció,Eo tu un f i l l pert de sa grandesa digne,Pert la v irtu t un noble defensor,L ’ amislal queda sense tu. cora cegó A qui son guia deixa en lloch fragós,Com cautiu que la l l i im del dia anyora En la perpetua n il de sa presó.

¡O h, s i lo plor pogués tornar la vida A l qui deixá lo mon, ploral de lots!¡Cuán prompte, amich, de nou animaría Lo principi vital ton gelál eos!Mes ¡ay! com desde f bres fins á ia fossa Camina V home sempre envers la mort, y peregrins en esta valí obscui'a,Baixam det col pera tornarhi tosf.E n va clamam, cuant algún sér arriba Del triát cami al lerme misleriós,Que delure sa marxa, ó que retorne Cap á la térra misera son vol,Pu ig lo Senyor, de la Sio divina,T ra s las ánimas usías lo espay clou,Y elernilafs de g O rias in le rp o s a

Entre a q u e lls esjierits y lo v i l món.En eixa eternifai rebas ton premi,

Ó lu , que fores de v i r l i i l s Iresor,Wenlres giiardam tas máximas preciosas Dintre del p il com bálsam deliciós,Y plantal en la fossa veneradaLo símbol de la fé, ciiberl de llo r,Recordé ais sigles, que honrarán las obras,Que un ju st més en la ierra importa mólt.

M a r í a J ü s e p i ü M a s s í s é s d e G o n z á l e z .

( 1 ) Los a Anales d e España,» escriis per o r t i z d b l a v e g a y que són lo millor lloró d e sa corona literaria.

(3) E i x o s m o D u m e n t s son las tres n o v e la s inlitaladas» Las rmnoj de mi roneenío. Mi Ctauslro y Las delicias del clauslro; co- negudas y c e le b ra d a s de to ts los a m a n ls de las ü e t r a s e .* p a n y o - las. tradubídas en v a r i o s idiomas y elogiadas en g r a n m a n e r a p e r la prempsa e s t r a n je r a .

(3) Se fa referencia ais preciosos arlicles, reprobant la guer­ra y ensalsani la pau, publicats en lo periódicb e l t e l é g r a f o .

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Page 9: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

A L A L M A D E F E R N A N D O .

Se acerca el dia de Difuntos,(1) el dia en que el crisliano piensa mas parlicularmenle en los que fueron. E s costum­bre en ese día el que la población del bullicio y de las pasiones se Iraslade ú la morada del silencio y de! reposo, la ciudad de los vivos á la mansión de los muertos; yen­do cada uno á saludar, con mas ó monos emoción, á aquellos que en la lie rra le fueron mas queridos.

Pei-o, yo DO lengo necesidad de i r á v is ila r sepulcros para acordarme de las pei-sonas amigas que ban finado; para m í, su sepulcro eslá principalmente en mi propio corazon, cementerio quo yo quisiera seguramente mas digno, pero en ol que á 1o menos, gracias al cielo, no se derraman lágrimas de mentira. Y en m is horas de recogimienlo, en la ciudad ó en el campo, acostum­bro dirig irm e á los muertos de m i pi-edileccion y darles una palabra cariñosa, llegando hasla á pedirles alguna vez, en momentos de curiosidad frecuentemente indiscre­ta, que me espliquen por piedad alguno de los m islerios de la vida.

Fernando! lu que sabes cuanto yo le amaba; lu que siempre fuisle buen padre, buen esposo y buen compa­ñero; lu que lanío Irabajasle para enseñar á los hombres e! camino del bien á través de la H istoria , tu debes estar en las regiones de bienaventuranza, y de seguro estás rogando á Dios les sea dado á lus amigos el irse á reunir contigo en la hora suprema del destino. Enlonces habla­remos juntos (le lus obras y de lu laboriosidad verdade­ramente portentosa, de nuestro común amor á la palria española y á sus mas claros varones.

Fernando! yo lengo la firme esperanza de que nos he­mos de volverá ver; la idea de una separación eterna, enlre los amantes del bien que en la lie rra se han queri­do, repugna demasiado á los sentimientos mas profunda­mente fijados por la naturaleza misma en el corazon hu­mano. ün dia me preguntaba m i buena madre, dominada de una idea de esle género, s i creía yo que en el olro mundo pudiéramos conocernos los que en esle hubiése­mos estado unidos por sanios vínculos de parentesco ó de simpatía, de sangre ó de amislad. Y entonces mi madre, á la que sin conocerla tu también amabas, me dejó traslucir que habia de ser una cosa cruel para una ma­dre. el que siquiera lu viese que abrigar dudas sobre una futura y definitiva reunión con ios sei'es nacidos de sus entrañas. Yo creo en los grandes insliotos de las madres; el corazon de las mismas es manantial inagotable de los mas puros y mas elevados sentimientos, y para m i siem­pre serán preferibles esias v ivísim as afirmaciones, esos irre sistib les gritos de la naturaleza, á las argumentaciones de un materialismo frió y deprimenle. La vida de las ma­dres es una perenne y amorosísima aspiración hácia el seno de Dios, no lan solo para ellas sinó también para los suyos; y ese Dios, cuya existencia es para mi aun

( I ) £1 a u t o r e s c r ib ió e ste a r t ic u lo poco a n le s d e l 2 d e n o v ie m b r e , eo c u y o d ia se h a b ia d e p n b lic a r este n ú m e r o e x t r a o r d in a r io de El Café, n o b a b ie n d o n o s s id o p o s ib le e l r e a liz a r lo a s i so lo p o r c a u ia s In d e p e n d íe le s de n u e s tra v o lu n la d . (Ñ o la d e la R e d a c c ió n .)

mucho mas clara que la del mismo So l, cuya grandeza infinite está proclamando la creación entera á todo mo­mento de noche y de dia; ese soberano autor del univer­so, cuyo ordenamiento tanto ma.s asombrado deja al in - vesligador de verdadero saber cuanto mas va penetrando las grandes leyes del mismo, habia de querer que todo ese océano de sentimiento en las madres no fuese en el fondo mas que una Ir is lís im a quimera, y los inextingui­bles, los naluralisiraos in siin lo s de vida cierna en compa­ñía de los bijos, á lo menos de los mejores hijos, nada mas que una miserable decepción sin fimdamento?

Hay hombres que lienen por muy pobres niños á los que se detienen en pensar en cosas de otra vida; y para ellos, no lan solo es decepción y es quimera la creencia que acabamos de em itir y de confesar, sino que se complacen en predicar, con un fervor á veces asaz estraño por cierlo, que es soberanamente absurdo el pensar para el hombre muerto en otro destino ulterior diferente deí destino de la bestia. Dejemos que esas grandes inteligencias se r ia ii de nneslra pequeñez y de nuestra credulidad; yo creo, que­rido Fernando, en la inmortalidad del alma y en el cielo para los que hacen e! bien. No han creído en lo mismo, por ejemplo, Newton, Bossuel, Le ibnilz, Pascal, Campo- manes, Jovellanos, Napoleón, Chateaubriand, Lamennais, Quintana, Beranger? no lo creen también Lamartine v Victor ling o , entre otros mas ó menos dignos de que sus nombres se Cícriban junto á estos nombres? No lo creye­ron igualmente Sócrates y Platón, y con ellos laníos pen­sadores de las aniigüas edades?

T ú eras en realidad, por carácter y por principios, ene­migo de la ciega ¡nlj^erancia, y s i cierlas r« ¡ 'n « í debidas á furores populares te inspiraron páginas en lodas las gran­des naciones admiradas, otras ruinas, causadas por extra­víos leocrálicosómonárquicos, lo hicieron prorum pir tam­bién mas de una vez en exclamaciones muy amargas. Par­tidario de la moderación y déla imparcialidad, y .sabedor de que la verdadera virtud es en el mundo asaz rara, te agradaba ensalzarla en cualquier parle en que la halláras, bajo el manto del filósofo corao bajo el hábito del fraile.

Amigo, acabaste la jornada trabajando y no tendido por largo liempo en un lecho de tormentos, en donde sin embargo hubieras sufrido mas por otros que por l í . Yo no estaba á lu lado; te esperaba en m is montañas natales para que recorriéramos juntos el antiguo país cerelano, verdadera cuna de la independencia catalana, lie rra cu­ya nobleza te complacías en consignar patrióticamente en tus AÑILES. Soy de opinión que las ideas del alma, en las felices esferas, deben de modificarse ó mejor purificarse con respecto al patriotismo terrestre, pero no parece haya de ser nunca desagradable el haber nacido en lie rra de altos hechos, como lo es en general loda la lie rra de E s ­paña. Su s bijos lienen la forluna de haber dado mas san- ;re que los de las demás naciones en defensa de la ley

evangélica, ley verdaderamente divina, cuya sublimidad se distingue tanto ma.s clara, cuanlo mas abiertos eslán tos ojos de un entendimiento sano. Por esto sin duda, )uen Fernando, cansado por fin de tratar de humanas

miserias por espacio de tanto liempo, de h istoriar diaria­mente, casi sin ninguna interrupción, errores, y bajezas,

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Page 10: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

— lO —y falacias y crímenes de lodo género, tendía ya tanto tu éspíi'ilu hácia la fuente de las eternas verdades. Cual es el historiador de lauta paciencia y de tanta imperíurba- Hüdad, que después de trabajar por mucho liempo en el

estudio de los hombres.y de les pueblos, no acabe al fm )or romper un dia la pluma, cansado de meditar y de

v iv i r en esle infierno?Y en ese caso, el mayor bieu que el soberano dispen­

sador de bienes pueda hacer al obrero de buena volunlad larto hastiado vaconsu repúgname Irabajo, es abrirle una puerla para sa lir del inmenso y felidísimo cenagal en que desde cl principio de los sig los la humanidad se eslá agi­tando. Y ea efecto, la salida mas segura para un hombre de esla clase, para aquel que en medio de la infección y a lobreguez ha suspirado mucho por puras almósferas y ominosos horizonles, es la puerla de la muerte, que es

en realidad para el creyente la verdadera puerta de la vida; murs jánua vita . Como la muerte sabia bien el ca­mino de lu casa, por haber llamado á ella con frecuen­cia llevándose seres para l i muy amados, pacienle ami­go, habías llegado á familiarizarle hasla lal pimío con la pálida guadañera, que ella hasla era ya para l i como po­derosísimo imán, cuyos secretos procurabas aclarar con eslraña avidez á la cabecera de lodo agonizante. No es en verdad muy eslraño quo tus últimas páginas sean una no- lable medilacion sobre la muerte, y que la postrera linea que escribiste sea im filosófico y cristiano consejo para que no se llore por los buenos qne se van. S i seria ese último escrito efeclo de una prodigiosa intuición sobre la proximidad de lu eterna parlida?

Qué te han dicho los L ijo s que te precedieron, Ira sfo r- mados en ángeles, al acercarse contigo ó al presentarle ante el trono del gran Padre? en medio de su felicidad, orarían y sin duda le eslarian esperando, como esperarás lu á los que has dejado en casa y á los viejos amigos, á quienes le agradará re fe rir en los principios las maravi­llas de vuestros cielos, en los cuales también encontrare­mos, s i Dios quiero, á otros ilustres ingenios catalanes de lodas épocas; y preguntaremos á los de la nuestra, reu­nidos lodos juntos, como así acostumbráis ahora iro s casi todos lan jóvenes. Será que trabajáis mucho en poco liempo ? será que la llama de las humanas ciencias ha crecido en intensidad, y consume con mayor prontitud organizaciones delicadas? será que en la continua lucha del espíritu con la materia, esla haya de ceder en pocos años á los embales del alma que pugne con muy fuerte insistencia para volver al Criador?

No te d iré , querido, que en las solemnes horas de la noche, después de lomar de nuevo humana forma, ven­gas á v is ila r á tu amigo; bien conozco cuan horrible co­sa debe ser la carne, y basta su misma apariencia, para el alma galardonada que ha podido apañarse por fin de esa mortal enemiga; y comprendo al mismo tiempo cuan

: poco apetecible, s i no es por mandaló del Todopodero­so, ha de ser para puros esp irilu s de verdad admitidos en las mas nítidas esferas el descender olra vez á la tierra

¡enlre los hombres, á percibir ese abominable olor que ' el mal despide en todos sus distintos géneros, olor ame- nudo insoportable hasta para los mismos que estamos

leños de debilidades y vivimos en el mismo foco apesia- ( or; no, no, Fernando, la crisálida tiene su elemento y sus condiciones de existencia, como la mariposa tiene con­diciones diferentes y ha de v iv ir de muy diversa manera; me contentaré cop que alguna vez puedas hacer que lle­gue hasta m i oscuridad un rayo de vuestra lu z, no á fin

de penetrar enigmas que probablemente yo no debo pe­netrar, sinó para que me sea dado seguir en la fé que tengo en la Providencia, cn el premio eterno de los que iraclican el bien, y en el castigo de los malvados.

L u is C ü T C H E T .

Barcelona, 29 de octubre.

A LA MEMORIADE

D. F E R N A N D O P A T X O T .

Llegar contemplo á lu mansión postrera Con el f ilia l cariño, cl aníor santoY la amistad sincera,De coronas á ornar la losa fria Que bañan con su llanto.Coronas ¡ ay ! que durarán un dia.

No asi cual ellas !a quo ornó lu frente Marchita por la edad verán los hombres, Que en esla s ir le de miseria y duelo,E s e! genio cual Ángel desterradoQue su auréola inm orlal busca en el suelo;Auréola que esplendenteLe aqueja y martirizaCual s i fuese de abrojo una corona,Pues su divino origen patentiza Solo cuando en su tumba la abandona.

La que ciñeras tú y admira el mundo. Queda para la palria que lamenta Perdidos en un dia T u claro genio, tu saber profundo,Cuando en todo su b rillo y lozanía De nuevas glorias la esperanza via.

A si un árbol fecundo se levanta Orgullo de la altura en que descuella,E l ave ufana en su ramaje canta,E l vienlo enlre sus hojas se querella,A su robusta plantaBusca sombra el pastor, trisca el gauado, Mas negra nube fórmase cn la sierra,E l rayo luce, súbito le hiere,Y cuando más vigor y vida encierraSe troncha, abrasa y para siempre muere.

¿Y el noble pensamiento, la alia idea De la creadora mente Puede la muerte helar, como se hiela E l c risla l puro de la undosa fuente A l verlo soplo del glacial invierno ?Nunca, jamás, el pensamiento v ite , Emanación de un Dios, como él eterno, Cnando cueri>o una vez y vida cobra No importa que el arllflce sucumba,Su genio colosal vive en su obra.

A s í v iv irá s tú, y asi lu nombre La fama llevará de gente en gente;Que ese querub sombríoQue eo polvo y en ceniza torna al hombre

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Page 11: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

S o lo a l to ca rle con su ce tro frío ,Q u e no a c a ta p o d e r n i je ra rq u ía s ,L a g lo r ia de l q u e fn é p e ren n e d e ja C u a l luz q u e a lu m b re en lo s fu tu ro s d ias .

A si g n a rd a e l ocaso C la ro fu lg o r del a s tro q u o se a le ja ,Y a s í ta m b ié n de su p e rfu m e llenoN os queda el pobre vasoQ u e r ic a e sen c ia a te so ró en su seno .

M a b í a M e n d o z a d e V i v e s .

VERSION DEL CANTO IMPROVISADOPO R

A N T E L A T U M B A

D E

O R T I Z D E L A V E G A .

E scrilo r in m o rta l , c u y o s en san g ren tad o s re s to s rep o ­sa n en este h u m ild e sep u lc ro in d ig n o do tu g ra n d e z a , yo te v i e m p re n d e r la p e reg rin ac ió n p o r e s le v a lle a lfo m b ra ­do d e ab ro jo s con lo d a la im p av id ez q u e in fu nd en e l in ­genio y la filosofía . *

Yo le vi ju n ta r los teso ros d e la s a b id u r ía enc ic lopéd ica co n to d a la in sac iab le av id ez con q u e u n a v a rie n to d ec ré ­p ito am o n to n a el o ro en sus fe r ra d a s a rc a s .

Yo le v i co n d u c ir á tu tá lam o n u p c ia l á u n a b e ld a d tan p e re g rin a com o e l p ro to tipo q u e trazó la m en te d e l H ace ­d o r su p rem o a l co nceb ir la creac ión d e la m u je r , y lan p u ra com o e l cáliz d e u o a f lo ra n te s d e a b r ir s e á los fecun ­d a n te s ra y o s de l Sol y re c ib ir el p r im e r b eso de i céfiro.

Yo le v i e m p u fla r con n e rv u d a m ano la b a la n z a d e T e- m is , y a r ro ja r la a l e s trem ece rse tu sen sib le co razo n a l co n tac to d e l a a c e r in a m a lla q u e p ro b ó á v e s tir le l a sev e ra le y p a ra h a c e r le im p e n e tra b le á la in d u lg e n c ia .

Yo te v i l lo ra r so b re la s ruinas de los convenios, asp i­ra n d o á n e u tra liz a r la h ie l do los re n c o re s políticos con la d u lz u ra de l E v a n g e lio , y le vi d e s c r i b i r á rfc/wías def c/íius/ro. co n lo d a la inefab le unción con q u e p u d ie ra e n u n ­c ia r la s e l se ra fln e n c a rg a d o d e in s tila r a p az e n e l c o ra ­zon d e la s v írg e n e s c o n sa g ra d a s a l E te rn o .

Yo le v i a s o m b ra r a l m u n d o con lu s Anales de España, a ta v ia d o s con r iq u is im a s g a la s de le n g u a je , q u e no d esd e- f la r ía e l coloso d e n u es tro s h is to r iad o re s , e l g ra n M arian a , a l p aso q u e é l e n v id ia r ía la sín tesis filosófica q u e cons ti­tu y e e l e sp ír itu d e ta u v o lu m in o sa com pilación do los aco n tec im ien to s o c u rrid o s e n Ib e r ia .

Yo le v i la s tim a rte d e la in se n sa ta so b e rb ia de los p ig ­m eos d e la re p ú b lic a l i te ra r ia d is frazad o s d o t ita n e s , y p a s a r re c a ta d a m e n te a l trav és de e s a bu llic io sa m a sc a ra d a , c u b ie r to tn ro s tro con e l tu p id o an tifaz d e p a ra d o p o r tu in g é n ita m o d e s tia .

Y tam b ién m is o jos , m ojados en a m a rg o lla n to , te v ie­ro n im p ro v isam en te su c u m b ir á lo s a levosos go lpes d e ta m u e r te , y re c o s ta rte en e l sep u lc ro so b re la s fr ia s cen izas d e tu s ocho v ás lag o s p re m a tu ra m e n te a rre b a ta d o s á tu im p o n d e rab le carifio.

Duerme en paz, desventurado ingenio, en tanto qnetn esposa, tu s h ijo s, lu s hermanos y tus amigos buscan en balde en el recuerdo de tos v irluá es y de la esplendente auréola de g loria que circunda lu nombre, unduice len iti­vo á la indecible acerbidad de su quebranto.

S a l v a d o r E s t r .a d a .

— 1 1 —

E N U SEN TID A M ÜERTB

DE

D . F E R N A N D O P A T X O T .

No llo ré is , s i se q u ie b ra e l fu n e ra r io V aso q u e u n a a lm a ce lestia l e n c ie rra .¡U n san to m as d e D ios e n e l s a g ra r lo !¡U n p e reg rin o m enos en ta t ie r ra !

¡O h no lloréis! d e fé rv id a s v irtu d e sT ejió eu el m u n d o su co ro n a h e rm o sa :C esaron y a su s tris te s in q u ie tu d e s ,Y c u a l n a u ta e n la o r i l la a ! fin re p o sa .

Q u e e s la v id a el en su eño d e u u in stan te .Q ue e s la g lo r ia u n a lu z q u e se a n iq u ila , T o sca p ied ra la d ic h a , q u e e n d iam a n te T ru e c a el fu lg o r d e la in m o rta l p u p ila .

¡L a d ich a e n D ios e s tá . . . ! F e liz el h o m b re Q u e desciende á la h e la d a se p u ltu ra ,A su p a tr ia leg an d o escelso n o m b reY á su s h ijos d e h o n o r h e re n c ia p u r a .

V ales su b lirn es , d e B arcino g lo r ia .V uestro can to d e a m a rg o d esconsuelo ,T rocad en h im n o s d e in m o rta l v ic to ria ,Q u e b o y F e r n a n d o á su p a tr ia tien d e e l vuelo .

A n g e l a G r a s s i .

Á LA M EM ORIADEL DISTINGUIDO Y M -U.OGIl.U>OLITEnATO

D. FE R N A N D O P A T X O T .

S O N E T O .

Q u ie ro c a n ta r , y a g u d o e l sen tim ien to D eja m i voz e n la g a rg a n ta m u d a ;Q ue n i e l d o lo r con su p o ten c ia ru d a Me p re s ta el d o n d e s u sa lv a je acenlo .

Q uiero c a n ta r , y g im o : a b a tim ien to Y pasm o su fro , a l c o n te m p la r d e sn u d a

tU n a v e rd a d , q u e toca e l a m a y d u d a ;L a v e rd ad de l no ser.... ¡ y e n u n m om ento !.

Yo le v i a y e r , p a t x o t , t r e p a r la c u m b re D el a lto 'P in d o con g e n til p u ja n z a .—V olví á m ir a r , y t í tu s e p u ltu ra ......

¿ E r a s polvo no m ás?— ¿ b r i l la n te lu m b re ,Q u e a p o y a e l v ien to y en la n a d a lan za?— E sto no p u ed e se r : tu n o m b re a u n d u ra .

F . J . O r e l l a n a .

Ü N H E C Ü E R D O

D. FEMiYDO PATXOT.

Soneto.

A rra s tra n d o o n su d a rio d e do lo res . P aso á p aso l a P a rc a s e a c e rc a b a ,Y u n a u rn a d e a rc i t la q u e a b ra z a b a M ostrábam e c e ñ u d a e u su s fu ro re s .

Ayuntamiento de Madrid

Page 12: SEMANARIO PINTORESCO DE RARCELONA,

Yo m e a c e rq u é tem iendo su s r ig o re s ,Mi v is ta se fljó en lo q u e g u a rd a b a ,E l nombre de Pa tx o t v í que encerraba,Y m e a le jé a l m ir a r tan to s h o rro re s .

D e im p ro v iso u n a rá fa g a d e v ien loD escom puso l a s le tra s d e a q u e l n o m b re ,Y a l legarlo a l h u m a n o pensam ien to ,Lo a le jó de! lu g a r q u e o cu p a el h o m b re ,

Y , ra sg a n d o las n u b e s cn su v u elo , B rillan le e s tre lla a p a rec ió e n e l cie lo .

I sa bel db V il l a u a b t in .

UNA LLAGRinA.

80IVET0.

L lá g rim a a rd e n ia , q u e d e is u lls d esp resa C á u s ro d o la n l p e r m a co n v u lsa g a lla ,No b é r re c o rt d e m on a m ic h assa lla Mon te n d re c o r , p len iss im d e Irislesa:

E v a p ó ra l ' sens p é rd re r ta p u re s a ,F il ia de! ce l, y á la reg ió m és a lia T e im p e l- l i rá u n s u s p ir , s i forsa t ' fa lla P e r re m iin la r t’h i a b sens ig u a l lleslesa.

Y , p e rfu m a d a a b la su til essencia D e m on d o lo r, e lév a l’ á la v is ta D el g ra n O r t i z , ra d ia n l d e in le l- lig e n c ia ,Y' e x c la m a rá ta n in c lit a n a lis ta :

a¡ V erila l b i h a en la T e r r a e n g a n y a d o ra , P u ig h i b a d o lo r b e n v e rd a d e r q u e p lo ra!»

S alvador E str a d a .

L .\ SENTIDA MUERTE

DE

D. F E R N A N D O P A T X O T .

Q u ie ro d e m i d o lo r e n la vehem enc ia A ñ a d ir u n a flo r á lu c o ro n a ;S i la flo r e s m a rc h ita y sin esencia E s g ra n d e la in tención y e lla m e abon a .

Q u e rin d e n á tu genio m alo g rad o U n teslim onio d e d o lo r a h o ra •D et su b lim e c a n to r m ás in sp irado A la pobi'e ig n o ra d a tro v ad o ra .

No lem as q u e e l acen to d e m i l ira A lle re u n p u n to lu e ierfla l reposo ,H a tiem po q u e su s c á n tlg a s su sp ira D e la m u e r te on rec in to p avoroso .

N o tem as , n ó , q n e ev o q u e y o lu n o m b re , E so n o m b re sim pálico y q u e r id o .Q u e e s es trech o a l e sp ír itu d e l h o m b re E sle sue lo d e fan g o co rro m p id o .

Di ¿no es v e rd a d q u e el a lm a g ra n d e y p u ra E n e s ta v il m an sió n n o h a lló consuelo ,Y e lev as te lo s o jos á la a l tu r a ,Y p o r eso e l S e ñ o r le llevó a l c ie lo ?

F u is te s a q u í m ise ra b le d e s te rrad oY á tu p a lr ia feliz h a s ascend ido ;N o llo res , p u es , p o rq u e nos h a s d e jad o , P e rm llen o s l lo ra r p o q u e le h a s ido.

C eñ irás u n la u re l q u e n o b a n a jad o L as m ezq u in as p asion es d e la t ie r ra ,Y sen tirá s lu e sp iritu in sp irad oDe la c ien c ia in m o rla l q u e n u n c a y e rra .

— 1 » —O tro s c o rren an sio so s t ra s l a g lo r ia ,

Q u e c u a l so m b ra fu g a z b u y e d e l h o m b re ,Y le g a r no co nsig n en á la h is to r ia U n re c u e rd o s iq u ie ra d e s u n o m b re .

P ero á li q u e m odesto y 'v irtu o so E x en to d e am b ic ió n s ie m p re h a s v iv id o ,A tu p e sa r , c u a l fa ro lum inoso E l a s tro d e la g lo r ia te h a seg u id o .

Y no s e e c lip sa rá s u luz a h o ra .Q u e tu ex is te n c ia a l té rm in o b a lleg ad o , M as -b r illa rá c u a l b o re a l a u ro ra E n to m o á lu sarcó fago sa g ra d o .

H ijo p re c la ro d e la p a lr ia m ia ,E s ta p a lr ia g lo rio sa q u e te a m a N o o lv id a rá lu n o m b re u n solo d ia ,Y e n sn c la rin lo c a n ta r á la fam a;

P o rq u e nos e s ta n c a ro , q u e b o y llo rosaLo re p ite la p re n sa c a ta la n a ........

■ S i tan Irisle hom enaje es p o ca cosa N o es d a d o m ás á la m iseria h u m a n a .

Q u e en esle v a lle d e tr is le z a y llan to N o b ro la n flo res d ig n a s d e la a l tu r a ,P e ro cu a n lo h a y a q u í d e n o b le y san to T e lo c o n sá g ra la adhes ió n m ás p u ra .

T e l le v a rá n la s a u ra s d e la ta rd e L a lie rn a y m elan có lica p le g a r ia ,Y llo v e rá n sin p o m p a y sin a la rd e F lo re s so b re lu lo sa fu n e ra r ia .

Y Ili, d ign o e sc rito r p re d e s lin a d o ,A l m ir a r e l d e s tie rro e n q u e h a s v iv id o ,N o se n tirá s h a b e r le a b an d o n ad o .M as nos v e rá s l lo r a r p o rq u e le h a s ido.

D eja , p u es , d e l do lo r en la vehem enc ia Q u e a ñ a d a yo u n a flor; p e ro p e rd o n a Si e s ta flo r a g o s ta d a y sin esencia M e a tre v o á p re se n ta r á lu c o ro n a .

P i l a r Pascdal d e S anjua» .

SSL HALOGRAPO ÉSCBtTO» «

O K T I Z U E E A V E O . A .-j-a íía - t—

D esn u d a y d e sc a rn a d a ,C om o a lm a d é a v a rie n to seca y fr ia ,

C au te lo sa y tra id o ra ,C u a l la n o ch e , c a lla d a ,

A ia c a b e z a d o nde e l g e n io m o ra T ien de ia m u e r t e su g u a d a ñ a im p ía . R eb e ld e e l g e n io á su p o der liran o ,Su ley re s is te y su v ig o r d e sp rec ia ;M ien tras la m u e r te so b re e l c u e rp o a rre c ia S u ru d o go lpe y su fu ro r in sano .L a v il m a te r ia , com o v il, d e sm a y a ,Y e l GENIO p o r in d ig n a la ab a n d o n a ,

T en d ien d o a l fln su s a la s A l a n c h o e sp ac io , d o nde l ib re v u e la C on lodo e l b rillo d e su s r ic a s g a la s ;E n ta n to q u e l a m u e r t e , a s i b u r la d a ,A la m a le r ia en tonces m ás s e a f e r r a ,

Y , m u d a y d esp ech ad a ,A r ia s tra n d o l a c a rg a v il de l c u e rp o .S e esconde en la s e n tra ñ a s d e la t ie r ra .

A niO R io A l t a d il l .

D IB E C T O a , 3 . A . FEBBBB FE B N A N D EZ .— E . B . A N TO N IO F LO TA TS .

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