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Roma

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  • Roma

  • A cidade de Roma foi fundada no sculo VIII a. C.

    Formao tnico-cultural de Roma: etruscos, mbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos;

  • A criao de Roma conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmos Rmulo e Remo. Segundo a histria descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano descendente do heri troiano Eneias. Sua fuga para a Pennsula Itlica se deu em funo da destruio da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Aps sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavnio. Tempos depois, seu filho Ascnio criou o reino de Alba Longa. Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Slvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gmeos Rmulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lanar as duas crianas s margens do rio Tibre. Rmulo e Remo sobreviveram graas aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou proteo de uma famlia camponesa. Quando chegaram idade adulta, os irmos retornaram para Alba Longa e destituram Amlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rmulo, que tinha o favor dos deuses, traou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a deciso do irmo, Remo saltou sobre a marca feita por Rmulo. Em resposta, Rmulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da histria de Roma.

    FONTE: http://www.brasilescola.com/historiag/roma-antiga.htm

    Origem mitolgica

  • STRADE POMPEIANE. Vicolo di Mercurio.

    Casa dei Diadumeni

    "INTERNO" POMPEIANO. Casa del Poeta Tragico (VI 8, 3) Atrio.

    VILLA DEI MISTERI: RESTAURI CON IL LASER.

  • "CHIAROSCURI" POMPEIANI. Casa del Cinghiale.

    "CHIAROSCURI" POMPEIANI. Casa della Fontana Piccola (VI 8, 23).

    "OLTRE IL TABLINUM"! Domus di Lucius Caecilius Iucundus (V 1, 26).

  • Riapre la Casa degli Amorini dorati! POMPEI "EN PLEIN AIR . Odeion (VIII.7.19).

    SGUARDI POMPEIANI. STRADE POMPEIANE.

  • Ninfa con lyra.

    SAN VALENTINO "VESUVIANO". Satiro e menade. Ercolano (MANN, inv. 27699).

  • Monarquia

    Alguns fatores contriburam para a ocupao da regio: - os aspectos fsicos (Roma est localizada na Pennsula Itlica) - o solo frtil (facilitava a produo de alimentos) - ausncia de bons portos (isolando relativamente a regio)

  • Sociedade Estratificada: Patrcios aristocracia agropastoril proprietrios de terras Clientes Classe intermediaria, formada por indivduos (ex-escravos ou

    filho de escravos livres) que recebiam ajuda das famlias dos patrcios, em troca de favores (chegavam a ir para a guerra no lugar dos patrcios). Plebeus homens livres sem direitos polticos, trabalhavam como

    camponeses, artesos ou comerciantes e estavam sujeitos escravido por

    dvidas. Escravos vencidos em guerras ou endividados, no perodo monrquico

    ainda eram pouco numerosos. Governo: Rei - tinha atribuies administrativas, militares, jurdicas e religiosas. Conselho dos ancios (senado) funes legislativas e poder de veto

    sobre leis propostas pelo rei.

  • A configurao do Estado Moderno foi realizada pelos juristas e tericos da poltica da Baixa Idade Mdia e do Renascimento sobre o modelo de Roma. A idia do Estado como um ente abstrato e supremo, distinto da massa de indivduos que o integram, e que atua por meio de normas gerais ou leis e de ordens concretas e atos coercitivos impostos por um aparelho burocrtico, de origem romana. Roma tambm proporciona o modelo mais conhecido, ao lado da Monarquia britnica, de um governo equilibrado em seus diversos rgos para evitar abusos do poder, o que constitui a essncia do moderno governo constitucional analisado por Montesquieu, que foi um bom conhecedor da Histria Antiga.

  • Assembleia curiata

    REI

    Inter-Reis

    Elege

    Caso de morte do monarca

    Funes do monarca

    religiosas Jurdicas

    Comando

    Organiza a civitas

    Guerras e

    divises

    Limites

    Fas (direito religioso)

    Mores (costumes tradicionais)

    Organizao da Monarquia Romana

    Curia = reunio de gente

  • Convocado pelo Rei

    SENADO

    Formado por

    Atribuies

    Patres (chefes)

    No era obrigado a seguir as determinaes

    A j mencionada interferncia por ocasio da morte do rei e a confirmao do poder real em virtude da auctoritas patrum (autoridade dos pais).

    Assentimento especial em face de expedies militares.

    Manuteno aos costumes dos antepassados (mos maiorium).

  • Repblica

    A decadncia poltica, social e econmica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrcios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Pennsula Itlica e logo em seguida partiram para o Mediterrneo.

    Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Pnicas e em seguida, ocuparam a Pennsula Ibrica (conquista que levou mais de 200 anos), Glia e o Mediterrneo Oriental.

    Os territrios ocupados foram transformados em provncias. Essas provncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submisso).

    As conquistas transformaram exrcito romano em um grupo imbatvel. A comunidade militar era formada por:

    - Cidados de Roma, dos territrios, das colnias e das tribos latinas que tambm tinham cidadania romana - Comunidades cujos membros no possuam cidadania romana completa (no podiam votar nem ser votados) - Aliados autnomos (faziam tratados de aliana com Roma)

  • Potestas

    MAGISTRADO

    Imperium Princpios de Organizao

    designa de um modo geral toda forma de autoridade reconhecida pelo direito e que uma pessoa exerce sobre outra ou sobre coisas.

    um poder comum a todos os magistrados em virtude do qual estes representam a Res publica e podem estabelecer prescries (jus edicendi), que sero obrigatrias enquanto o magistrado estiver no exerccio de suas funes, e exercer uma certa coero, por exemplo, atravs de multas

    civis

    jurdicas

    militares

    Anualidade (eleies x reeleies)

    colegialidade

    responsabilidade

    Uma das razes da multiplicao do nmero de magistrados integrantes de um mesmo colgio explica-se, entre outras, pelo acmulo de servio e pela preocupao em evitar a concentrao de poderes em uma mesma mo.

  • EDIS Tribunos da plebe

    abastecimento da cidade (cura annonae)

    o cuidado das vias pblicas (cura viarum)

    edifcios e construes pblicas (cura aedium)

    a realizao dos jogos pblicos (cura lutorum)

  • SENADO

    (entre 318 e 312) a lei Ovinia atribuiu aos censores a escolha dos senadores.

    Atribuies

    a realizao dos jogos pblicos (cura lutorum)

    Quando os plebeus tiveram acesso ao senado estabeleceu-se uma distino entre os senadores patrcios (Patres) e os de origem plebia (conscripti). Note-se, contudo, que com o decurso do tempo esta distino foi superada tendo-se ampliado a competncia do senado patrcio-plebeu

    Jurdica Financeira

    Poltica externa Militar Religiosas

  • Revoltas e protestos da Plebe 494 a.C.: Os plebeus abandonam a cidade fugindo

    para o Monte Sagrado, exigindo representao poltica e conseguiram os Tribunos da Plebe (eleitos pela plebe tinham o direito de veto sobre as decises do Senado)

    450 a.C.: Lei das Doze Tbuas, primeira compilao de leis romanas.

    445 a.C.: Lei Canulia, permitia o casamento entre patrcios e plebeus

    367 a.C.: Lei Licnias, possibilitou os plebeus partilhar das terras conquistadas e tambm estabeleceu que um dos cnsules seria sempre um plebeu

  • A Expanso Romana Sculo V a.C. ao III a.C. Roma conquistou a pennsula Itlica Guerras Pnicas 264 a 146 a.C. guerras entre Roma e Cartago pelo controle do Mar Mediterrneo. Consequncias da Expanso: Dependncia de escravas na estrutura socioeconmica do mundo romano Grande afluxo de riquezas para Roma provindas das conquistas Runa do pequeno lavrados que no conseguia competir com os grandes latifndios escravistas xodo Rural Empobrecimento da Plebe Apropriao das terras pblicas por elementos da Aristocracia Surgimento e Estabilidade de Novas Classes: Camada Senatorial (aristocracia), Classe Eqestre (Cavalheiros),

    Clientes(agregados, dependentes dos patrcios), Homens-novos (comerciantes) Proletrios (plebeus miserveis, cuja nica utilidade era gerar prole para engrossas as fileiras do exrcito).

    Desenvolvimento da Poltica do Po e Circo Crise Agrria e as Tentativas de Reformas Os Irmos Graco: Tibrio e Caio = Tribunos da Plebe Tibrio Graco eleito Tribuno da Plebe em 133 a.C. queria a reforma agrria (assassinado) Caio Graco eleito tribuno em 123 queria transferir as decises importantes do Senado para uma Assembleia

    Popular, aprovou a Lei Frumentria que obrigava o estado a vender trigo para os plebeus a preos abaixo do mercado (essa lei permaneceu).

  • Imprio A partir da crise na Repblica e guerra civil, h algumas aes que vo encaminhar o poder poltico romano para a organizao do Imprio.

    Primeiro Triunvirato: o Senado no conseguia impor sua autoridade, trs lderes militares populares, Pompeu, Crasso e Jlio Csar, em 60 a.C., impuseram-se ao Senado.

    Crasso morreu em 53 a.C., e Jlio Csar, que tinha muito prestgio, vence Pompeu e torna-se ditador de Roma. Fez vrias reformas: dividiu terras entre plebeus, transformou o Senado apenas em conselho consultivo, construiu grandes obras e ofereceu trabalho aos desempregados.

    Senadores, descontente com Csar, o assassinaram.

    Segundo Triunvirato: Com a morte de Julio Csar, o Senado tentou tomar o poder. Para impedir isso, o cnsul Marco Antnio, o chefe da cavalaria Lpido e Otvio (sobrinho e herdeiro de Csar) se uniram

    Rapidamente, os trs comearam a disputar o poder. Por presso de Otvio, Lpido foi destitudo do poder. Marco Antnio rompeu sua parceria com Otvio e se aliou a Clepatra, rainha do Egito.

    Otvio, apoiado pelo Senado, acusou Marco Antnio de querer se tornar rei do Egito e comeou um srio conflito. Marco Antnio foi derrotado e suicidou-se. O Egito foi transformado em colnia romana.

    Otvio se tornou o chefe supremo de Roma, e recebeu o ttulo de Augusto (divino, consagrado). Em 27 a.C., tornou-se o primeiro imperador romano, acabando, assim, o perodo republicano e comeando o Imprio.

  • Lderes (Imperadores)

    Gaius Julius Caesar 100 a 44 a.C.

    Por um momento, ele reinou junto com Pompeu e Crasso, formando um trio de cnsules chamado de Triunvirato. Durante essa poca, incluiu Frana e Blgica ao Imprio e realizou duas invases na Bretanha. Aps uma longa guerra civil contra a Pompia, ele se proclamou cnsul e ditador. Sua queda veio na tentativa de transformar seu cargo temporrio de ditador em vitalcio. Para seus inimigos, esse ato era uma forma de voltar ao antigo sistema de monarquia tirnica. Em 15 de maro de 44 a.C, um grupo de conspiradores, liderado por Brutus, o apunhalou nas escadas do senado.

    Os sucessos de Augusto foram muitos. Ele trouxe paz aps anos de conflitos e estendeu a cidadania para todos os italianos. Augusto acabou com a corrupo no governo e permitiu a incluso de cidados de classe mdia no poder. Ele transformou o exrcito voluntrio em uma fora profissional, estabeleceu uma moeda confivel, criou o primeiro servio postal e construiu belos edifcios. Antes de morrer, nomeou Tibrio como seu sucessor, terminando com a Repblica

    Augusto 63 a.C a 14 d.C (Imperador 27 a.C a 14 d.C)

    Calgula 12 a 41 d.C. (Imperador 37 a 41 d.C.)

    Foi suspeito de assassinar Tibrio e seus descendentes. Calgula fez falsos julgamentos de traio para arrecadar dinheiro, humilhou o Senado, exigiu ser tratado como um deus e cometeu incesto com suas trs irms. Em pouco tempo, as pessoas se aborreceram e a Guarda Pretoriana decidiu assassin-lo, aos 29 anos de idade, junto com sua esposa e filha.

  • Cludio 10 a.C. a 54 d.C (Imperador 41 a 54 d.C)

    Cludio no era popular no Senado. Foi trado pela primeira esposa (Messalina) que conspirou com o cnsul Silius, ambos foram descobertos e mortos. Sua segunda esposa conspirou contra Cludio em favor de seus filhos (Domitius e depois Nero). Cludio adotou Domitius em detrimento dos interesses de seu filho legtimo (Britannicus) e, Agripina assassina Domitius e faz de Nero Imperador.

    Nero 37 a 68 d.C (Imperador 54 a 68 d.C)

    Nero gostava mais das artes e dos jogos sexuais do que governar. Ele colocou Roma nas mos dos seus conselheiros de confiana, como Sneca e Burrus. Mas as coisas rapidamente pioraram. Depois de ter relaes sexuais com a prpria me, ele mandou mat-la ao descobrir que ela planejava execut-lo. Nero entrou para o mundo vulgar da encenao, participou das corridas de carruagens, assassinou sua esposa para se casar com sua amante Poppaea (que depois foi morta por ele a pontaps quando estava grvida). Sua falta de popularidade o levou a ser injustamente acusado do incndio que destruiu Roma em 64 d.C. Nero costumar jogar a culpa nos cristos, uma seita religiosa impopular e minoritria. Ele tambm mandou assassinar milhares de cristos no Coliseu, submergindo seus corpos no alcatro ou usando-os como velas humanas. Com todas as foras em contra e planos para derrotar seu governo, aos 30 anos de idade Nero se suicidou.

  • Legio Romana

    contubernium

    centria

    coorte

    legio 10 coortes

    6 centrias

    80 soldados

    8 soldados

  • Diviso do Imprio

    Crise econmica

    Dois Imprios em Um

    Oriente Ocidente

    Roma: Nesta parte do Imprio, as tenses sociais e enfraquecimento do exrcito fazem com que os germnicos conquistem o territrio sem grandes dificuldades em 476. Apesar dos vrios saques e da diminuio territorial do Imprio, foi Rmulo Augustus o ltimo imperador de Roma.

    Bizncio: depois ser denominado por Imprio Bizantino. Bizncio tambm receber outro nome, em uma (auto) homenagem o imperador Constantino chama a cidade de Constantinopla. O Imprio Bizantino resistir at 1453

    Diocleciano dividiu

    Estando o Imprio dividido em quatro reas de defesa e influncia, (TETRARQUIA) os governantes foram denominados em: Dois Augustus (imperadores do Oriente e Ocidente) e dois Csares ( governadores)

    Constantino reunifica o Imprio

    Teodsio divide definitivamente em 395.

  • Cristianismo Nero 37 a 68 d.C (Imperador 54 a 68 d.C) Fogo em Roma no ano de 64

    Suspeitas e acusaes

    Imperador Cristianismo

    Nero desejava transformar Roma em uma verdadeira cidade imperial.

    Motivadas pelas perseguies religiosas

    Motivadores da perseguio

    Poder de converso (MARTIR) No participao em festividades pblicas

    Deus internacional

    Religio aceita pelo estado romano no sculo IV (ano de 313)

    Religio oficial de Roma em 392

  • Tetrarquia romana

  • Cristianismos

    Roma: O cristianismo romano identificou-se profundamente com o Direito Romano, ou seja, o julgar e a condenao viraram aporte para o alm cristo. A organizao (papa, bispos, padres, etc) tambm foi inspirada no antigo Imprio.

    Bizncio: Baseada na cultura helenstica (grega), esta vertente do cristianismo rivaliza(ou) com o cristianismo romano desde a sua liderana (mxima religiosa). A Igreja Ortodoxa baseou-se no cesaropapismo e criticava os excessos de santos romanos.

    Em 1054, o Cisma do Oriente estabeleceu a diviso da Igreja em Catlica Apostlica Romana e Ortodoxa.