relevo do brasil e paraná apresentação

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  • Agentes formadores e

    modeladores do relevo

  • GEO = terra

    MORFO = forma

    LOGIA = estudo

    As estruturas que formam a superfcie refletem os

    eventos geolgicos da histria do planeta.

    A GEOMORFOLOGIA A CINCIA QUE PROCURA

    EXPLICAR OS PROCESSOS INERENTES

    ESTRUTURA E AO MODELADO TERRESTRE.

  • Trata-se do conjunto das formas da

    crosta terrestre, manifestando-se

    desde o fundo dos oceanos at as terras

    emersas. Encontramos formas diversas

    de relevo: montanhas, planaltos,

    plancies, depresses, cordilheiras,

    morros, serras, inselbergs, vulces,

    vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc.

    1. O QUE RELEVO?

  • O relevo se origina e se

    transforma sob a

    interferncia de dois

    tipos de agentes:

    COMO SE FORMA O RELEVO?

    OS AGENTES INTERNOS (FORMADORES)

    OS AGENTES EXTERNOS (TRANSFORMADORES)

  • So responsveis pela formao do relevo. Os

    agentes Internos ou endgenos so processos

    estruturais que atuam do interior para o

    exterior do planeta :

    Tectonismo

    Vulcanismo

    Abalos ssmicos

    AGENTES INTERNOS (ENDGENOS)

  • Vulcanismo

    Vulco Stromboli, na Itlia.

    So processos que tm sua origem no interior da Terra,

    como o vulcanismo, o tectonismo e os abalos

    ssmicos.

    Atravs de fendas ou

    aberturas da crosta

    terrestre.

    Lavas, cinzas e

    gases.

    a atividade pela qual os

    materiais vindos do manto

    atingem a superfcie.

    A acumulao e consolidao da

    lava expelida pelos vulces podem

    dar origem a montanhas e ilhas.

  • O movimento das placas tectnicas traz, em sua

    dinmica, resultados que podem ser observados na

    superfcie. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas

    dobradas e falhadas so exemplos claros de que toda a

    crosta esteve e est em constante movimento.

    Esses movimentos so denominados tectnicos e so

    classificados em dois tipos:

    Orognese

    Epirognese

    TECTONISMO:

  • Orognese

    movimento

    horizontal

    Epirognese

    movimento

    vertical

  • ABALOS SSMICOS

    Terremoto ou abalo ssmico uma

    vibrao da superfcie terrestre

    produzida por foras naturais situadas no

    interior da crosta a profundidades variveis.

    Podem ser tambm associados ao

    humana quer direta ou indiretamente nas

    atividades de extrao de minerais, gua ou

    petrleo.

  • O relevo terrestre encontra-se em permanente

    evoluo, pois os agentes externos trabalham

    contnua e incessantemente esculturando ou

    modelando a paisagem terrestre.

    Principais agentes externos:

    Intemperismo

    Antropicidade

    AGENTES EXTERNOS DE RELEVO (EXGENOS)

  • o conjunto de processos qumicos, fsicos e

    biolgicos (ao da gua, do vento, do calor, do

    frio e dos seres vivos) que provocam o desgaste

    e a decomposio das rochas. Podem ser fsicos

    e qumicos.

    INTEMPERISMO

  • Fsico A desintegrao e a ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo

    para partculas de tamanhos menores, sem, no

    entanto, haver mudanas na composio

    qumica. Exemplos de processos fsicos de

    meteorizao: congelamento da gua, variao

    de temperatura, decomposio esferoidal,

    esfoliao, destruio orgnica.

  • Qumico Realizam-se em presena da gua e dependem da ao de decomposio da gua

    juntamente com o CO2 dissolvido e, em alguns

    casos, cidos orgnicos formados pela

    decomposio de resduos de vegetais. Exemplos

    de processos qumicos de intemperismo:

    oxidao dos solos ferrosos, maresia em reas

    litorneas.

  • Consiste na atuao direta ou indireta do ser

    humano sobre o planeta.

    ANTROPICIDADE

  • AGENTES MODELADORES

  • A INCRVEL FORA DA NATUREZA ESCULPINDO AS

    ROCHAS

    Parque Nacional Grand Canyon, no Arizona,

    Estados Unidos (2006).

  • PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO:

    PLANALTO

    PLANCIE

    DEPRESSO

    MONTANHAS

    FORMAS DE RELEVO

  • PLANALTOS

    Parque nacional da Serra da

    Canastra, em Minas Gerais.

    Sofrem eroso (retirada de materiais) intensa.

    As bordas podem ser escarpadas (paredo

    abrupto) ou apresentar

    rampas suaves.

    Podem aparecer sob diferentes formas, como morros,

    serras ou elevaes de topo plano (chapadas).

    Geralmente as altitudes do

    planalto so superiores a

    300 metros.

  • PLANALTO

  • PLANCIES

    Vista rea do Pantanal. Pocon,

    MT.

    So reas geralmente

    planas e basicamente

    formadas por rochas

    sedimentares.

    Mais intenso o trabalho de deposio do material

    erodido pelos agentes modificadores do relevo.

    Em geral, essa forma de

    relevo encontrada ao

    longo dos grandes rios e

    nas proximidades de lagos

    e mares.

  • PLANCIE

  • DEPRESSES

    rea de depresso no parque nacional da

    Chapada dos Guimares, no Mato

    Grosso.

    Quando as depresses se

    encontram abaixo do nvel do

    mar, recebem o nome de

    depresses absolutas.

    Partes mais baixas em relao s formas de relevo que as circundam.

    Apresentam uma leve inclinao e so tambm caracterizadas por um processo de eroso, que um aspecto

    determinante na sua formao.

    O mar Morto, na sia,

    um exemplo de

    depresso absoluta.

    Ele est metros

    abaixo do nvel do

    mar.

  • DEPRESSO

  • RELEVO BRASILEIRO ESTRUTURA GEOLGICA

  • ESTRUTURA GEOLGICA DO BRASIL

    de formao geolgica antiga;

    Apresenta escudos ou crtons, bacias

    sedimentares;

    64% do territrio bacias sedimentares, 36% escudos cristalinos.

  • CARACTERSTICAS

    A formao do relevo brasileiro decorre da ao de diversos elementos, como a estrutura geolgica do territrio, os agentes internos, o tectonismo e o vulcanismo, e os agentes externos: as guas correntes e o intemperismo.

    O Brasil um pas de poucos desnveis. Cerca de 40% do seu territrio encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. Apenas 3% constituem rea montanhosa, ultrapassando os 900 m de altitude.

  • Como reflexo dessa estrutura geolgica, de base sedimentar, a altimetria de do relevo brasileiro vai caracterizar-se pelo predomnio das baixas e mdias altitudes.

    Tais formaes se sobrepem aos terrenos pr-cambrianos, mais antigos, que formam o embasamento de nosso relevo, de origem cristalina, e que afloram em 36% do territrio.

  • O relevo brasileiro, em sua formao, no sofreu a ao

    dos movimentos orogenticos recentes, responsveis pelo

    surgimento dos chamados dobramentos modernos e, por

    isso, caracteriza-se pela presena de trs grandes formas:

    os planaltos as depresses e as plancies.

    Os planaltos e as depresses representam as formas

    predominantes, ocupando cerca de 95% do territrio, e

    tm origem e tanto cristalina quanto sedimentar. Em

    alguns pontos do territrio, especialmente nas bordas dos

    planaltos, o relevo apresenta-se muito acidentado, como a

    ocorrncia de serras e escarpas.

    As plancies representam os 5% restantes do territrio

    brasileiro e so exclusivamente de origem sedimentar.

  • ESTRUTURA GEOLGICA DO BRASIL

    ESCUDOS CRISTALINOS: - Formao pr-cambriana. - Terrenos arqueozicos: Serra do Mar (granito). - Terrenos proterozicos: jazidas de minerais (ferro e

    mangans).

    BACIAS SEDIMENTARES: - Terrenos paleozicos: jazidas carbonferas do sul. - rea mesozica: depsitos petrolferos do litoral. - Terrenos cenozicos: plancies.

    TERRENOS VULCNICOS: - reas que durante a era mesozica sofreram intensos

    derrames vulcnicos. (bacia do Paran) - Rochas baslticas. - Solo frtil (terra roxa)

  • ESTRUTURA GEOLGICA DO BRASIL

  • CLASSIFICAO DO RELEVO BRASILEIRO Aroldo de Azevedo, na dcada de 40, que utilizava como

    critrio para a definio das formas o nvel altimtrico como

    fator de determinao do que seja um planalto ou uma

    plancie.

    De acordo com esse critrio:

    a superfcies aplainadas que superassem a marca dos 200

    m de altitude seriam classificadas como planaltos,

    as superfcies aplainadas que apresentassem altitudes

    inferiores a 200 m seriam classificadas como plancies.

    Com base nisso, o Brasil dividia-se em oito unidades de

    relevo, sendo 4 planaltos, que ocupavam 59% do territrio e 4

    plancies, que ocupavam os 41% restante

  • Aroldo de Azevedo.

    Dcada de 1940.

    Critrio: Altimetria.

    Planalto e plancie,

    estabelecendo a

    altitude de 200m

    para comparativo.

    4 planaltos e 3

    plancies.

  • CLASSIFICAO DE AZIZ AB SABER

    O professor Aziz Nacib Ab'Saber, no final da dcada de 50, apresentou uma nova classificao que desprezava o nvel altimtrico e d nfase aos processos geomorflogicos, isto , aos processos de eroso e sedimentao.

    Assim, para ele:

    planalto uma superfcie na qual predomina o processo de desgaste

    plancie (ou terras baixas) uma rea de sedimentao.

    Por essa diviso, o relevo brasileiro se compunha de 10 unidades, sendo 7 planaltos, que ocupavam 75% do territrio, e trs plancies, que ocupavam os 25 restantes.

  • Dcada de 1960.

    Critrio: Morfoclimtico.

    Classificao baseada na sedimentao e eroso, as regies eroditas eram planaltos e as sedimentadas plancies.

    7 planaltos e 3 plancies.

  • CLASSIFICAO DE ROSS

    A mais recente classificao do relevo brasileiro a

    proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em

    1985.

    Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, tambm utiliza os

    processos geomorfolgicos para elaborar a sua

    classificao.

    Projeto Radam Brasil, levantamento detalhado das caractersticas geomorfolgicas, geolgicas, solo, hidrografia e vegetao.

    28 unidades de relevo, levando em considerao: planaltos, plancies, depresses, escudos e bacias sedimentares

  • Destaca trs formas principais de relevo:planaltos, plancies

    e depresses. Define cada macro-unidade da seguinte

    forma:

    PLANALTO como sendo uma superfcie irregular, com

    altitude acima de 300 metros e produto de eroso;

    PLANCIE, como uma rea plana, formada pelo acmulo

    recente de sedimentos;

    DEPRESSO, como superfcie entre 100 e 500 metros de

    altitude, com inclinao suave, mais plana que o planalto e

    formada por processo de eroso.

  • CLASSIFICAO DE JURANDYR ROSS

  • CLASSIFICAO DE JURANDYR ROSS

    Critrios:

    Morfoestrutural: geologia

    Morfoclimtico: clima e relevo

    Morfoestrutural: agentes exgenos

    Nveis:

    1 txon: forma de relevo

    2 txon: estrutura geolgica

    3 txon: morfoesculturas

  • Trs grandes perfis que resumem nosso relevo

    (Por Jurandyr Ross)

    Regio Norte

    Este corte (perfil noroeste-sudeste) tem cerca de 2.000 quilmetros de comprimento. Vai das altssimas serras do norte de Roraima, na

    fronteira com a Venezuela, Colmbia e Guiana, at o norte do Estado

    de Mato Grosso. Mostra claramente as estreitas faixas de plancie

    situadas s margens do Rio Amazonas, a partir das quais seguem-se

    amplas extenses de terras altas: planaltos e depresses.

  • Regio Nordeste

    Este corte tem cerca de 1.500 quilmetros de extenso. Vai do interior do Maranho ao litoral de Pernambuco. Apresenta um retrato fiel e abrangente do relevo da regio: dois planaltos (da Bacia do Parnaba e da Borborema) cercando a Depresso Sertaneja (ex-Planalto Nordestino). As regies altas so cobertas por mata. As baixas, por caatinga.

  • Regies Centro-Oeste e Sudeste

    Este corte, com cerca de 1.500 quilmetros de comprimento, vai do Estado de Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com altitude entre 80 e 150 metros, a Plancie do Pantanal est quase no mesmo nvel do Oceano Atlntico. A Bacia do Paran, formada por rios de planalto, concentra as maiores usinas hidreltricas brasileiras

  • RELEVO DO

    PARAN

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

    O relevo e as macro estruturas geolgicas paranaenses se

    enquadram da seguinte maneira: Partindo de uma compartimentao

    geomorfolgica, temos cinco grandes compartimentos (indo de Leste a

    Oeste):

    Plancie Litornea,

    Serra do Mar,

    Primeiro Planalto,

    Segundo Planalto e

    Terceiro Planalto.

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

    Tipicamente de planalto, com degraus numa disposio de

    verdadeiros arcos, apresenta basicamente duas estruturas geolgicas:

    Escudo Cristalino e Bacias Sedimentares

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

    Plancie

    Litornea

    Sedimentos

    Cenozica

    Serra do

    Mar

    Escudo

    Cristalino

    Pr-Cambriana

    1 Bacia

    Sedimentar de

    Curitiba

    Sedimentos

    Cenozica

    2 Bacia Sedimentar

    Ponta Grossa

    Sedimentos

    Paleozica

    3 Bacia Sedimentar

    Guarapuava

    Derrames de Trapp

    Mesozoica

    LESTE OESTE

    Perfil Geolgico do Paran

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

  • PARAN ASPECTOS FSICOS

  • PLANCIE LITORNEA

    A Plancie Litornea composta basicamente de rochas

    sedimentares recentes Cenozica) e o relevo bastante plano. J a Serra

    do Mar composta por rochas gneas e Metamrifcas, que correspondem

    ao escudo cristalino paranaense (Pr-Cambriano). As declividades so

    extremamente acentuadas, sendo que os pontos mais altos do Paran se

    encontram neste compartimento.

  • SERRA DO MAR

    a poro mais elevada do relevo paranaense, o grande divisor de

    guas que define duas bacias hidrogrficas do Paran: A bacia do Atlntico

    (rios que correm em direo a leste) e a bacia do Paran (rios que correm

    em direo a oeste).

    um relevo antigo de embasamento cristalino (pr-cambriano),

    aparecendo rochas metamrficas como o gnaisse e o granito.

  • SERRA DO MAR

    O ponto mais alto do estado est localizado na Serra do

    Mar, que o Pico Paran com mais de 1900 m de altitude.

  • PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE

    O Primeiro Planalto paranaense composto pelas mesmas unidades

    encontradas na Serra do Mar, podendo ser encontradas ainda, estruturas

    crsticas no norte da Regio Metropolitana de Curitiba, ou, como a formao

    sedimentar Guabirotuba que se localiza principalmente na maior parte do

    permetro urbano da capital paranaense. Os relevos variam de ondulados a

    planos, sendo que na poro norte o relevo mais acidentado. Este planalto fica

    entre a Serra do Mar e a Escarpa Devoniana, que faz divisa com o Segundo

    Planalto.

  • SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE

    O planato de Ponta Grossa, Campos Gerais ou Sergundo

    Planalto paranaense, um compartimento de rochas sedimentares como

    os arenitos, que se depositaram ainda quando a Amrica fazia parte do

    supercontinente Gondwana. Neste planalto encontramos a formao Vila

    Velha e o Canyon Guartel. limitado com o primeiro planalto pela

    Escarpa Devoniana, e com o Terceiro Planalto atravs da Escarpa da

    Esperana.

  • TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE

    Por fim, o Terceiro Planalto paranaense, ou planalto de

    Guarapuava, que se estende da Escarpa da Esperana at o rio

    Paranapanema, que faz divisa com o estado de So Paulo, e com o rio

    Paran que faz divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, com o

    Paraguai e com a Argentina, continuando ainda em Santa Catarina.

  • TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE

    Este planalto composto principalmente de rochas gneas

    Extrusvas, como o Basalto, que veio a superfcie quando o Gondwana se

    separou, abrindo inmeras fendas na litosfera, por onde o magma

    conseguiu extravasar, criando portanto uma macro estrutura de derrames

    vulcnicos que se "esparramaram" por cima das estruturas sedimentares

    que compe o Terceiro Planalto.

  • TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE

    Cabe ressaltar que a partir desta estrutura, foi possvel formar

    solos bastante frteis, (as antigas Terras Roxas estruturadas, que hoje so

    chamados de Nitossolos) que do ao Paran a possibilidade de ter a

    agricultura como um forte componente na economia. Posteriormente, em

    um perodo de clima mais seco, formou-se a partir destes basaltos, alguns

    arenitos que so encontrados na poro noroeste do estado, em funo do

    predomnio do intemperismo fsico. Esta formao, chamada de Caiu,

    responsvel pela formao de solos bastante arenosos, o que torna a

    regio ambientalmente frgil do ponto de vista dos processos erosivos.