programación historia da filosofía

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HISTORIA DA FILOSOFÍA. PROGRAMACIÓN DIDÁCTICA [ ] DEPARTAMENTO DE FILOSOFÍA. 2015/16 TABLA DE CONTIDO 2. HISTORIA DA FILOSOFÍA ................................................................................................................................................... 1 2.2) INTRODUCIÓN .................................................................................................................................................................. 1 2. 3) OBXECTIVOS .................................................................................................................................................................... 3 2. 4) CONTIDOS ......................................................................................................................................................................... 3 Contidos conceptuais .............................................................................................................................................................. 3 Contidos actitudinais .............................................................................................................................................................. 5 Contidos procedementais ...................................................................................................................................................... 5 2. 5) CRITERIOS DE AVALIACIÓN.................................................................................................................................. 5 2. 6) MÍNIMOS ESIXIBLES ................................................................................................................................................... 6 2. 7) TEMPORALIZACIÓN/SECUENCIACIÓN ........................................................................................................... 7 2. 8) ACTIVIDADES DE RECUPERACIÓN................................................................................................................... 7 2. 9) CRITERIOS DE CUALIFICACIÓN E PROMOCIÓN....................................................................................... 8 Criterios de cualificación ...................................................................................................................................................... 8 Instrumentos de avaliación................................................................................................................................................... 9 Criterios de promoción .......................................................................................................................................................... 9 2.10) METODOLOXÍA DIDÁCTICA................................................................................................................................ 10 2. HISTORIA DA FILOSOFÍA 2.2) INTRODUCIÓN Consonte as directrices establecidas Decreto 126/2008, do 19 de xuño, polo que se establece a ordenación e o currículo de bacharelato na Comunidade Autónoma de Galicia (DOG, nº 120 do luns, 23 de xuño de 2008) e as directrices emanadas da CIUG, establecemos os diferentes contidos desta materia de Historia da Filosofía. Recollemos os aspectos introdutorios do mencionado Decreto referidos a esta materia.A materia de historia da filosofía retoma a reflexión iniciada polo alumnado coa filosofía e cidadanía, dotándoa dun carácter sistemático e diacrónico. A estreita relación entre estas materias do bacharelato debe manifestarse, tanto na organización docente dos contidos como na actividade reflexiva desenvolvida por cada estudante, que deberá retomar os conceptos e procedementos iniciados no curso anterior e afondar neles. O que a historia da filosofía lle achega ao alumnado é unha construción diacrónica dos principais momentos e autores do pensamento filosófico que servirá, por unha banda, como exemplo de solución a problemas filosóficos e, pola outra, como condicionantes pasados de conceptos e problemas vixentes no día de hoxe. Hai certos problemas constantes ao longo da historia da filosofía, como a relación entre realidade e aparencia, coñecemento e opinión, o individuo e a sociedade, o problema da liberdade e autorrealización humana, a orixe dos valores morais, a lexitimidade do poder político ou o dominio técnico da natureza.

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HISTORIA DA FILOSOFÍA. PROGRAMACIÓN DIDÁCTICA[ ] DEPARTAMENTO DE FILOSOFÍA.

2015/16

TABLA DE CONTIDO 2. HISTORIA DA FILOSOFÍA ................................................................................................................................................... 1

2.2) INTRODUCIÓN .................................................................................................................................................................. 1

2. 3) OBXECTIVOS .................................................................................................................................................................... 3

2. 4) CONTIDOS ......................................................................................................................................................................... 3

Contidos conceptuais .............................................................................................................................................................. 3

Contidos actitudinais .............................................................................................................................................................. 5

Contidos procedementais ...................................................................................................................................................... 5

2. 5) CRITERIOS DE AVALIACIÓN .................................................................................................................................. 5

2. 6) MÍNIMOS ESIXIBLES ................................................................................................................................................... 6

2. 7) TEMPORALIZACIÓN/SECUENCIACIÓN ........................................................................................................... 7

2. 8) ACTIVIDADES DE RECUPERACIÓN ................................................................................................................... 7

2. 9) CRITERIOS DE CUALIFICACIÓN E PROMOCIÓN ....................................................................................... 8

Criterios de cualificación ...................................................................................................................................................... 8

Instrumentos de avaliación................................................................................................................................................... 9

Criterios de promoción .......................................................................................................................................................... 9

2.10) METODOLOXÍA DIDÁCTICA................................................................................................................................ 10

2. HISTORIA DA FILOSOFÍA

2.2) INTRODUCIÓN

Consonte as directrices establecidas Decreto 126/2008, do 19 de xuño, polo que se establece a

ordenación e o currículo de bacharelato na Comunidade Autónoma de Galicia (DOG, nº 120 do luns,

23 de xuño de 2008) e as directrices emanadas da CIUG, establecemos os diferentes contidos desta materia de Historia da Filosofía.

Recollemos os aspectos introdutorios do mencionado Decreto referidos a esta materia.A materia de historia da filosofía retoma a reflexión iniciada polo alumnado coa filosofía e cidadanía, dotándoa dun

carácter sistemático e diacrónico. A estreita relación entre estas materias do bacharelato debe

manifestarse, tanto na organización docente dos contidos como na actividade reflexiva desenvolvida

por cada estudante, que deberá retomar os conceptos e procedementos iniciados no curso anterior e afondar neles. O que a historia da filosofía lle achega ao alumnado é unha construción diacrónica dos

principais momentos e autores do pensamento filosófico que servirá, por unha banda, como exemplo

de solución a problemas filosóficos e, pola outra, como condicionantes pasados de conceptos e problemas vixentes no día de hoxe.

Hai certos problemas constantes ao longo da historia da filosofía, como a relación entre realidade e aparencia, coñecemento e opinión, o individuo e a sociedade, o problema da liberdade e

autorrealización humana, a orixe dos valores morais, a lexitimidade do poder político ou o dominio

técnico da natureza.

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A reflexión filosófica segue abordando eses problemas na actualidade baixo formulacións como o

papel dos medios de comunicación na sociedade, o estatuto da realidade virtual, a relación entre mente

e cerebro, entre ciencia e interese, a confrontación entre felicidade e xustiza, positivismo e iusnaturalismo, multiculturalismo e interculturalismo, liberalismo e comunitarismo, a desigualdade de

xénero, a nova organización do traballo, a bioética, etc. A historia da filosofía formúlase como un

retorno da presentación actual deses problemas, xa anticipados en filosofía e cidadanía, ás formulacións máis relevantes que adquiriron no pasado e que lles serven de punto de partida. Esta

materia faille patente ao alumnado, polo tanto, o carácter aberto e progresivo da investigación

filosófica. Os contidos da historia da filosofía están secuenciados en catro grandes etapas históricas: antiga,

medieval e renacentista, moderna e contemporánea. En cada unha delas serán abordados unha serie de

autores e correntes especialmente significativas, seleccionando os temas máis importantes na súa obra

de cara a ter unha visión completa da historia da filosofía.

A temporalización por períodos obedece á necesidade de contextualizar a cada autor e cada tema nun

momento histórico determinado, cuns condicionantes sociais, económicos, políticos e culturais que lle dan sentido e serven de medida da súa relevancia. O coñecemento da filosofía vai, pois, da man do

coñecemento da sociedade e da historia. As ideas filosoficamente relevantes non son opinións casuais,

senón que aparecen para formular claramente e dar algún tipo de solución aos problemas teóricos e

prácticos que se lles presentaron a seres humanos concretos.

Esta contextualización por períodos non vai en detrimento da unidade que percorre toda a historia da

filosofía, pois ao tempo que cada autor é interlocutor do seu contexto, realiza tamén un diálogo con outros autores pasados e futuros que se enfrontaron a problemas similares e en relación cos cales

manifesta a súa débeda ou a súa crítica. A obra escrita dos distintos filósofos cobra unha importancia

fundamental, pois é a fonte para coñecer o seu pensamento e tamén para trazar a liña que relacione uns autores con outros. O traballo con textos cobra, polo tanto, unha grande importancia nesta materia.

A importancia dos textos, con todo, non debe desviarnos da finalidade prioritaria, que non é un

coñecemento exhaustivo dalgúns autores, senón un percorrido introdutorio e completo que vaia dos gregos ata os nosos días e que sirva ao alumnado, non só para coñecer formas de pensar presentes na

historia polo seu valor intrínseco, senón tamén para avaliar a influencia destas na xestación do noso

presente e para exercitar a reflexión crítica. A práctica da análise das opinións dos distintos autores en relación co seu contexto e comparándoos uns con outros fornece ao alumnado dun sentido crítico que

lle permite, non só constatar a historicidade de certas crenzas e valores, senón tamén cuestionar ou

fundamentar con criterio as crenzas e valores presentes na actualidade, tanto no seu contorno próximo coma nos medios de comunicación. A historia da filosofía pretende, deste modo, contribuír ao

progreso na comprensión da realidade e na orientación da acción individual e colectiva.

A materia preséntase en cinco bloques. O primeiro é de contidos comúns. O segundo, Filosofía antiga, pretende ofrecer unha comprensión global da orixe do pensamento filosófico, así como a súa

evolución na antiga Grecia. Prestaráselle unha atención especial a Platón e Aristóteles, xa que

achegaron gran cantidade de conceptos e formularon moitos dos problemas que serán retomados no pensamento posterior. O terceiro bloque, Filosofía medieval e renacentista, detense no estudo do

encontro entre a herdanza da filosofía grega e a nova doutrina achegada polo cristianismo, así como

dos problemas derivados da necesidade de harmonizalas. Séguese coas achegas do período

renacentista, que serven de transición á filosofía moderna: o xurdimento da ciencia tal como é entendida hoxe e a reflexión política centrada no Estado como realidade emerxente. O cuarto bloque,

Filosofía moderna, toma como tema central deste período o novo concepto de racionalidade que xorde

nos séculos XVI e XVII, enfocado na figura do suxeito de coñecemento e de acción autónoma. As correntes filosóficas do racionalismo e do

empirismo son tratadas en contraposición, analizando as súas propostas epistemolóxicas e de

fundamentación da moral e da convivencia. Finalmente, a figura de Kant como síntese e cumio da filosofía moderna nas súas pretensións teóricas e prácticas. Como quinto bloque, Filosofía

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contemporánea, trátanse nun principio as propostas dos dous grandes pensadores do século XIX, que

fan unha crítica, desde perspectivas diferentes, das achegas do pensamento moderno, para

seguidamente achegar unha visión panorámica das correntes do século XX e das súas propostas e intentos de solución para os problemas do presente. Finalmente, realízase unha mención á filosofía

realizada en España neste período.

2. 3) OBXECTIVOS

Tal como se indica no Decreto referenciado ao comezo desta programación, os obxectivos que pretendemos alcanzar e as capacidades son as seguintes:

1. Coñecer os períodos da historia da filosofía e os seus representantes fundamentais.

2. Recoñecer as cuestións que ocuparon permanentemente a filosofía ao longo da súa historia e

relacionalas con temas traballados en filosofía e cidadanía, utilizando con propiedade os conceptos adquiridos.

3. Comprender a vinculación entre o pensamento dos distintos autores e outras manifestacións da

actividade humana do seu contexto histórico: socioeconómicas, políticas, científicas e artísticas. 4. Elaborar exposicións orais e composicións escritas acerca de temas determinados con claridade,

corrección, plenitude e autonomía, exercitando na medida do posible unha reflexión persoal.

5. Comentar textos filosóficos analizando con rigor os seus conceptos e teses e comparándoos coa

postura defendida noutros textos de diferente autoría acerca dos mesmos temas. 6. Desenvolver o hábito de ponderar con criterio opinións contrapostas a partir do contraste entre

teorías e correntes filosóficas que se sucederon na historia.

7. Constatar a posición de cada representante dunha corrente filosófica sobre a diferenza de xénero e valorala á luz das crenzas e prácticas do seu contexto histórico.

8. Debater temas de actualidade en relación cos contidos da materia, fundamentando racionalmente a

propia postura, recoñecendo as achegas doutras persoas e illando os prexuízos infundados. 9. Valorar o coñecemento do pasado como unha achega continua de elementos que contribúen á

comprensión do presente e á planificación do porvir.

10. Apreciar a lectura como medio de enriquecemento persoal e desenvolver un hábito inquisitivo e

analítico en relación coa información recibida na vida cotiá.

2. 4) CONTIDOS

A selección de contidos conceptuais, procedementais e actitudinais corresponde tanto á caracterización

desta materia coma aos seus obxectivos xerais. Os contidos conceptuais preséntanse divididos en DEZ

unidades didácticas, que recollen os contidos mínimos do Decreto de referencia, agrupados en CATRO NÚCLEOS TEMÁTICOS.

A selección de contidos terá en conta os seguintes eixes:

1 A busca de información a partir de fontes diversas e integración desta seguindo criterios temáticos ou metodolóxicos.

2 A análise e comentario de textos filosóficos, identificando as súas ideas e relacionándoas coa teoría

da persoa autora. 3 A presenza das autoras e autores nas diferentes etapas.

4 As exposicións orais e composicións escritas acerca do pensamento de distintas autorías, utilizando

con propiedade o vocabulario técnico adquirido e incorporando as propias reflexións de xeito

fundamentado. 5 A participación en debates, expoñendo razoadamente o pensamento propio.

Contidos conceptuais Os propostos pola CIUGA para as probas de selectividade 2015-16

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Contidos actitudinais

Análise crítico das diversas ideoloxías e teorías políticas e éticas.

Valoración do papel que xogou a razón no desenvolvemento do pensamento moderno

Sensibilización respecto da historicidade das teorías e conceptos filosóficos.

Capacidade para valorar as distintas achegas dos diferentes pensadores modernos.

Toma de conciencia dos grandes problemas sobre os que reflexionan os seres humanos nesta época

histórica.

Curiosidade polos temas tratados e as tarefas propostas.

Interese pola lectura e análise de textos seleccionados dos autores modernos.

Contidos procedementais

Desenvolvemento da capacidade analítica e de comparación entre as diversas correntes gnoseolóxicas,

vendo semellanzas e diferenzas en cada problema.

No comentario de texto, afondar na análise dos principios ou supostos do autor implicitamente presentes

para xustifica-las súas afirmacións.

Adquisición da técnica da valoración persoal dos textos.

Obtención de información relacionada cos temas tratados.

Análise dos conceptos máis importantes dos autores modernos.

Lectura dalgunha obra ou texto seleccionado dos principais autores modernos estudiados.

Establecemento de debates.

Composición filosófica breve, por exemplo, sobre a importancia das matemáticas na constitución da

ciencia moderna.

Elaboración de esquemas ou mapas conceptuais, que entrelacen os principais contidos dos autores

estudados.

2. 5) CRITERIOS DE AVALIACIÓN

1. Que a orde e a situación cronolóxica dos períodos, problemas, autoras e autores que

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se estudan, sexa correcta e se identifiquen as súas características distintivas e establecendo as

relacións correspondentes.

2. Que se relacionen os problemas filosóficos estudados coas principais condicións socioculturais en que aparecen e a que pretenderon dar resposta.

3. Que a exposición por escrito dunha teoría filosófica individual, dunha escola ou

período de forma completa, sexa clara e coherente. 4. Que a análise dos textos filosóficos identifique a súa estrutura, teses e argumentos, explicando

os seus conceptos no marco do pensamento correspondente.

5. Que se identifiquen os supostos implícitos das teorías e textos filosóficos e se analize a consistencia dos seus argumentos e a vixencia das súas achegas na actualidade.

6. Utilizar comprensivamente un vocabulario técnico específico en todas as actividades

realizadas.

7. A corrrecta presentación do exercicio e a ausencia de faltas gramaticais e/ou ortográficas.

2. 6) MÍNIMOS ESIXIBLES

De entre os propostos pola CIUGAe en función da distribución das fichas curriculares para as probas

de selectividade 2015-16, o alumno deberá demostrar a súa competencia no desenvolvemento de

cando menos os seguintes contidos:

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2. 7) TEMPORALIZACIÓN/SECUENCIACIÓN

A orde e a secuenciación dos temas vén determinado pola súa complexidade e extensión

e pola limitación do número de horas lectivas de cada trimestre, e particularmente o terceiro trimestre no 2º curso de bacharelato. O tratamento temático previsto é o seguinte:

– Primeiro trimestre: Fichas curriculares 1, 2 e 3

– Segundo trimestre: Fichas curriculares 4, 5, – Terceiro trimestre: Fichas curriculares 6, 7

2. 8) ACTIVIDADES DE RECUPERACIÓN

O alumnado que non obteña de media un cinco poderá presentarse a un exame final extraordinario de

toda a materia do curso.

No caso de que non se obteña a media final dun cinco por unha única avaliación suspensa, poderá optar por presentarse unicamente a recuperación desa avaliación.

O exame final extraordinario de maio e setembro será unha proba tipo similar ás propostas na proba

oficial de selectividade, terá unha duración de 1 hora e 30 min. O modelo será o

Modelo de exame

Lea atentamente o seguinte e texto de ARISTÓTELES e a partir del responda ás cuestións que se formulan. Teña en conta que se trata de cuestións relacionadas entre si. Procure integrar as respostas nunha composición redactada de maneira unitaria. Na avaliación da proba teranse en conta non só os contidos do exposto (coñecemento da materia), senón tamén as calidades formais da exposición, tanto nos aspectos relativos ao uso dun vocabulario apropiado, coma no referente á corrección sintáctica, ortográfica e retórica.

TEXTO

Xa que existen dúas clases de virtude, a dianoética e a ética, a dianoética xorde e medra principalmente pola aprendizaxe e por iso precisa de experiencia e de tempo. En cambio a ética xorde do costume, por iso o seu nome varía un pouco do de costume. Deste feito resulta evidente que ningunha das virtudes éticas se dá en nós por natureza, pois nada do que existe por natureza cambia por costume. Así, por exemplo, a pedra, que por natureza vai para abaixo, non se afaría a ir para arriba por máis que se intentase meterlle o costume tirándoa moitas vec es para arriba, nin o lume se afaría a ir para abaixo, nin ningunha outra cousa que é de certa natureza podería afacerse a ter outra distinta. Así é que as virtudes non se producen por natureza nin contra a natureza, senón porque temos de noso aptitude para recibilas e perfeccionalas mediante o c ostume. Ademais, de todo o que está na nosa natureza, primeiro acadamos as capacidades e logo desenvolvemos as actividades (isto é evidente no tocante ós sentidos; non adquirimos os sentidos por ver moitas veces ou oír moitas veces, senón o contrario: usámolos porque os temos, non os temos porque os usamos). En cambio, as virtudes adquirímolas porque antes as exercitamos, como ocorre coas demais artes. Pois o que hai que facer despois de aprendelo, aprendémolo facéndoo. Por exemplo, facémonos construtores construíndo e citaristas tocando a cítara. Así, tamén, practicando a xustiza facémonos xustos, moderados practicando a moderación e fortes practicando a fortaleza. Proba disto é o que sucede nas cidades. Os lexisladores fan bos ós cidadáns ensinándolles certos costumes, e esa é a vontade de todo lexislador; os que non o fan ben equivócanse e niso se distingue un bo réxime dun mal réxime. ARISTÓTELES, Etíca a Nicómaco, libro II, 1103a14

CUESTIÓNS PRINCIPAIS ÁS QUE DEBE DAR RESPOSTA A COMPOSICIÓN I) Marco histórico e conceptual : (avaliación:de 0 a 2,5 puntos) Situar o autor do texto no marco histórico-cultural e filosófico da súa época. Cuestión contextual: O tránsito cara á época helenística. II ) Cuestión de comprensión: (avaliación:de 0 a 6 puntos) Lea atentamente o texto e a partir del responda á seguinte cuestión temática: A ética aristotélica: ethos e praxe, o concepto de areté. III) Coñecemento específico: (avaliación:de 0 a 1,5 puntos)

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A cualificación dos diferentes apartados da composición será como segue:

Recuperación de pendentes

Os alumnos coa materia de 1º pendente disporán de unha hora de titoría mensual e poderán seguir o

curso a través da aula virtual: http://www.edu.xunta.es/centros/iesames/aulavirtual/course/view.php?id=225

Exames de pendentes As probas para pendentes de FILOSOFÍA I versarán sobre o programa de mínimos de 1º de

Bacharelato LOE, que se distribuirán en dúas partes, con dúas probas que terán lugar de acordo co

calendario de exames propostos pola Dirección do centro.

Na proba de febreiro os alumnos optarán por realizar unha proba correspondente a toda a materia ou só á metade dos temas, segundo acordo individual establecido en reunión co Xefe do Departamento que

se realizará no primeiro trimestre. A proba de maio realizarase sobre a totalidade da materia ou sobre a

segunda metade para os que tivesen aprobada a parte correspondente a febreiro.

A proba constará dun cuestionario, unha composición breve e a definición de 2 termos, escollidos

sobre os mínimos esixibles, na programación de 2014 2015 segundo o modelo aplicado durante o curso realizado polos alumnos.

2. 9) CRITERIOS DE CUALIFICACIÓN E PROMOCIÓN

Criterios de cualificación

O alumnado demostrará a súa competencia na materia mediante:

A. A realización de 2 exames trimestrais dos contidos curriculares que, coa finalidade de adaptarse

ao horario do Centro é da extensión horaria da aula dividirán os contidos en dúas partes: a. EXAME 1: unha composición filosófica que abordará as cuestións contextuais propostas nas fichas

currículares do trimestre e a contextualización histórica dun autor (25% da cualificación: ata 2 puntos

na avaliación trimestral) Duración do exame (50 min) b. EXAME 2: unha composición filosófica que abordará un texto dun autores traballados no trimestre e

desenvolverá unha das cuestións de comprensión das fichas curriculares e as relacións do autor con

outros filosofos ou correntes da historia da Filosofía. (75% da cualificación: Ata 6 puntos na

avaliación trimestral) Duración do exame (50 min)

As puntuacións dos dous exames sumaránse (ata un máximo de 8 puntos) para avaliación dos dous

exames teranse en conta, entre outros, os seguintes aspectos:

Coñecemento do contexto social, político e filosófico do autor do texto e o problema filosófico

proposto.

Comprensión e explicación do texto.

Atendendo á problemática do texto e á cuestión temática, expoña –con claridade e rigor conceptual–, as relacións (de semellanza ou diferenza) con outros autores, correntes filosóficas ou épocas da “Historia da Filosofía”. Comentario persoal.

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Desenvolvemento da temática do autor do texto.

Madurez persoal: orixinalidade, capacidade crítica, rigor conceptual, coherencia expositiva.

Valorarase a precisión e a claridade de exposición así como todo o que poida contribuír a mostrar

contidos de tipo actitudinal e procedimental.

Serán obxecto de penalización especial as faltas ortográficas e gramaticais, en especial os escritos que

presenten anacolutos e faltas de expresión graves. Esta penalización poderá ser de ata 3 puntos.

AVALIACIÓN Nº

Instrumentos PONDERACIÓN

EXAMES EXAME 1 20% EXAME 2 60%

CUESTIONARIOS AULA VIRTUAL

(a cualificación dividiráse entre o número de cuestionarios realizados por trimestre

10%

ACTITUDE NA AULA Asistencia 2,5% Comportamento 2,5%

Participación e atención 2,5% Recuperación de dificultades 2,5%

TOTAL 100%

B. Cuestionarios e actividades propostas na aula virtual da materia poderá ponderar ata un 10%. 1

punto na avaliación trimestral C. Actitude cara a materia e participación na aula e nas actividades do departamento poderá ponderar

ata 10% da cualificación 1 punto na avaliación trimestral

D. Traballos opcionais voluntarios: A elaboración de traballos opcionais poderá engadir ate 2 puntos á

cualificación final da materia en función da realización do traballo, a súa completude e a súa validez.

Os traballos deberán ser orixinais, con licencia creative commons e pactados coa profesora

previamente.

Instrumentos de avaliación

2 Exames modelo composición por trimestre.

Cuestionarios de escolla múltiple: Na aula virtual da Materia. Terán penalización de ½ cada unha das cuestións erradas no cuestionario

de opción múltiple.

http://www.edu.xunta.es/centros/iesames/aulavirtual/course/view.php?id=47

Caderno do profesor: para recoller a actitude, comportamento, asistencia e seguimento da materia e a

presentación de traballos voluntarios ou de recuperación da materia. Para cualificar este apartado teránse en conta os seguintes indicadores:

a) Asistencia continuada e xusficación fehaciente de faltas (comprobadas a través da aplicación

informática Xade) (0,25 puntos)

b) Comportamento e falta de apercibimentos orais ou escritos (0,25 puntos) c) Participación axeitada na aula (0,25 puntos)

d) Intención de recuperación do traballo e superación das dificultades atopadas na avaliación a través dos

traballos propostos (0,25 puntos)

Criterios de promoción

Proba escrita modelo composición: 80%

Cuestionarios e actividades propostas na aula virtual da materia: ata un 10%

http://www.edu.xunta.es/centros/iesames/aulavirtual/course/view.php?id=47

Actitude e participación na aula e nas actividades do departamento ata un 10% da cualificación

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A cualificación final da materia será a media aritmética dos resultados correspondentes á terceira

avaliación cos das avaliacións precedentes. No caso de que o alumno/a non acade a puntuación de 5,

terá dereito a un exame extraordinario de recuperación da materia que versará sobre os contidos mínimos da materia.

2.10) METODOLOXÍA DIDÁCTICA

As orientacións metodolóxicas propostas apuntan á potenciación e consolidación de certas

competencias promovidas xa en etapas educativas anteriores. De acordo con este criterio, as metodoloxías concretas empregadas polos profesores nesta materia deberán orientarse a:

• Espertar a curiosidade e interese do alumnado polos problemas suscitados noutras etapas históricas

mediante a planificación de contextos e estratexias de aprendizaxe que o acheguen ao seu contexto

vivencial, establecendo similitudes con problemas actuais. • Propiciar a autonomía na busca e procesamento da información pertinente para os temas tratados.

• Promover a lectura e análise de textos filosóficos e a elaboración de comentarios sobre eles que

inclúan reflexións críticas argumentadas. • Propoñer a planificación e elaboración, por parte das alumnas e dos alumnos, de composicións

escritas e de exposicións orais en relación cos temas tratados onde integren información procedente de

distintas fontes.

• Mellorar as estratexias de procura de información, xestión e creación de coñecemento a través da Rede.

• Formular as diversas actividades con diferente grao de complexidade en función dos recursos

cognitivos necesarios para realizalas, coa dobre finalidade de atender á diversidade dentro da aula e permitir unha autoavaliación axeitada e unha motivación progresiva cara a niveis de maior

complexidade.

A composición filosófica, cos seus múltiples enfoques posibles, convértese así non só nun exercicio

privilexiado para esta materia, senón nun contido procedimental básico. As sínteses conceptuais e o

estudio do ámbito histórico e cultural deben complementa-la lectura dos textos. Promoverase nos

alumnos e nas alumnas a capacidade de determinar cales son as súas propias necesidades de información, tanto xeral coma específica e como satisfacelas acudindo a obras de consulta. O uso

sistemático de fontes bibliográficas de información habituaraos aos mecanismos básicos do traballo

intelectual. Finalmente, o exercicio da composición fomentará a capacidade de determinar enfoques propios a temas tradicionais, xunto coa capacidade de establecer relacións e de argumentar,

habilidades todas elas necesarias para acada-la madurez intelectual.

O profesorado do Departamento impartirá as clases, suxeitándose aos contidos, que acabamos de

sinalar nos apartados anteriores. Cada unidade consta dos seguintes elementos:

- Unha selección de textos filosóficos

- Unha explicación teórica por parte do profesor - Cuestionarios de contidos a realizar na aula virtual

- Exercitación da técnica de lectura e comprensión de textos

- Exercitación da expresión escrita e oral en base ao vocabulario técnico e a precisión conceptual que requira cada teoría filosófica.

Todos estes aspectos desenvolveranse cunha metodoloxía activa, que logre a participación

de todo o alumnado. A materia terá un seguimento tanto a través da clase presencial como da aula virtual:

http://www.edu.xunta.es/centros/iesames/aulavirtual/course/view.php?id=47