poÉticas do sÉculo xvi

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POÉTICAS DO SÉCULO XVI

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POÉTICAS DO SÉCULO XVI. R e n a s c i m e n t o. Humanismo. Erasmo de Rotterdam (1517). Quentin Messys . Rijksmuseum , Amsterdam. . Antropocentrismo. Homem de Vitrúvio (1490). Leonardo. Galleria dell' Accademia, Veneza. Universalismo. Cosmologia de Copérnico. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

POÉTICAS

DO SÉCULO XVI

Page 2: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

R e n a s c i m e n t o

Page 3: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Humanismo

Erasmo de Rotterdam (1517). Quentin Messys.Rijksmuseum, Amsterdam.

Page 4: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Antropocentrismo

Homem de Vitrúvio (1490). Leonardo.Galleria dell' Accademia, Veneza.

Page 5: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Universalismo

Cosmologia de Copérnico

Page 6: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

A Escola de Atenas (1510/11). Rafael. Afresco. Vaticano, Roma.

Page 7: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Racionalismo

Platão e AristótelesDetalhe de A Escola de Atenas (1510/11).

Rafael. Afresco. Vaticano, Roma.

Page 8: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Henrique VIII (c. 1540). Holbein.Galleria Nazionale d'Arte Antica, Roma

Absolutismo

Page 9: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Mercantilismo

George Gisze, retrato de um mercador alemão em Londres (1532).

Holbein. Berlin State Museums.

Page 10: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Reforma

Lutero (1529). Lucas Cranach.Galleria degli Uffizi, Florença.

Page 11: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Santo Inácio de Loyola (1610).Juan Martínez Montañés. Universidade de Sevilha.

Contra-Reforma

Page 12: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

C l a s s i c i s m o

Page 13: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Il est bel et bon, bon, bon, commère, mon mari,

Il ètait deux femmes toutes d'un pays,

Disant l'une à l'autre avez bon mari?

Il ne me courrouce ne me bat aussi.

Il fait le ménage,

Il donne aux poulailles,

Et je prends mes plaisirs.

Commère c'est pour rire

Quand les poulailles crient:

Co, co, co, co, de, petite coquette, qu'est ceci?

Il est bel et bonPierre Passereau (1490-1547)Performance: Ensemble Clément Janequin

Page 14: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Alas, my love, you do me wrong,

To cast me off discourteously.

And I have loved you so long

Delighting in your company.

Greensleeves was all my joy,

Greensleeves was my delight:

Greensleeves was my heart of gold,

And who but Lady Greensleeves.

GreensleevesCanção atribuída ao rei inglês

Henrique VIII (1491-1547)

Page 15: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Greensleeves. The King’s Singers. BBC, concerto no Royal Albert Hall, Londres, 2008

Page 16: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

1ª tradução portuguesa da obra de Aristóteles, 1779

Arte = mimese (Aristóteles)

Page 17: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Preceitos estéticos

Estudo, imitação e emulação dos autores gregos e latinos da

Antiguidade

Page 18: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Cessem do sábio grego e do troianoAs navegações grandes que fizeram;Cale-se de Alexandro e de TrajanoA fama das vitórias que tiveram;Que eu canto o peito ilustre lusitanoA quem Netuno e Marte obedeceram.Cesse tudo o que a Musa antiga canta,Que outro valor mais alto se alevanta.

Luís de Camões. Os Lusíadas. Canto I, estrofe 3.

Page 19: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Preceitos estéticos

Equilíbrio

Harmonia

Senso de proporções

Rigor e perfeição formal

Page 20: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

A Última Ceia (1498). Leonardo da Vinci.Convento de Santa Maria da Graça, Milão.

Page 21: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Preceitos estéticos

Naturalidade

Decoro

Clareza

Simplicidade

Concisão

Page 22: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Texto clássico

(...)A primeira lei minha é que de mimPrimeiro me guarde eu, e a mim não creia,Nem os que levemente se me riem.

Conheça-me a mim mesmo: siga a veiaNatural, não forçada: o juízo queroDe quem com juízo e sem paixão me leia.

Na boa imitação e uso, que o feroEngenho abranda, ao inculto dá arte.No conselho do amigo douto espero.

Muito, ó Poeta, o engenho pode dar-te,Mas muito mais que o engenho, o tempo e estudo.Não queiras de ti logo contentar-te.(...)

(...)Corta o sobejo, vai acrescentandoO que falta, o baixo ergue, o alto modera,Tudo a uma igual regra conformando. Ao escuro dá luz, e ao que puderaFazer dúvida, aclara: do ornamentoOu tira ou põe: co’ o decoro o tempera.(...)

António Ferreira. Carta a Diogo Bernardes.

Page 23: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Preceitos estéticos

Ideal ético-estético

(...)E faz que este naturalAmor, que tanto se preza,Suba da sombra ao Real,Da particular belezaPara a Beleza geral.(...)

Luís de Camões

Page 24: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Preceitos estéticos

Fusionismo (imaginário pagão e cristão)

Page 25: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Davi (c. 1501-1504)Michelangelo

Academia de Belas ArtesFlorença

Page 26: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Apolo Sáurio.Detalhe do torso e da cabeça.

Cópia romana de original atribuído a Praxíteles

(c. 395-330 a.C.). Foto de Maria Daniels. Museu do Louvre, Paris.

Page 27: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

M a n e i r i s m o

Page 28: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Maneirismo: crise do Renascimento

Misticismo cristão

Valorização da emoção

Valorização da fantasia

Sinuosidade

Antíteses

Transição para o Barroco

Penitência de Maria Madalena (1587-97)El Greco. Museu de Cau Ferrat, Barcelona

Page 29: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

Texto maneiristaTanto de meu estado me acho incerto,que em vivo ardor tremendo estou de frio;sem causa, juntamente choro e rio,o mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto;da alma um fogo me sai, da vista um rio;agora espero, agora desconfio,agora desvario, agora acerto. Estando em terra, chego ao Céu voando,numa hora acho mil anos, e é de jeitoque em mil anos não posso achar uma hora. Se me pergunta alguém porque assi ando,respondo que não sei; porém suspeitoque só porque vos vi, minha Senhora.

Luís Vaz de Camões

Page 30: POÉTICAS  DO SÉCULO XVI

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Batismo de Cristo. El Greco. M

useu do Prado, Madri.