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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 09 FEVEREIRO 2017 | N.º 576 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO VILA NOVA DO CAMPO | OBRAS A nova feira chega já este ano Foi apresentado o projeto para a nova feira de S. Martinho do Cam- po, que deixará a av. Dias Machado e passará a ter um lugar permanen- te no terreno adjacente ao com- plexo desportivo local. Uma inter- venção necessária que surge na sequência das obras de requalifica- ção da avenida Dias Machado e que permitirá mais comodidade, não só para os habitantes como para os feirantes. PÁGINAS 4 E 5 Roriz: autarquia compra terreno para Parque de Lazer Promessa de Parque de Lazer para Vila das Aves faz 20 anos Dupla derrota (ainda) não complica sonhos do Aves A equipa de Ivo Vieira não per- dia desde agosto, mas saiu sem pontos dos embates com o Vizela e o Varzim. PÁGINA 16 Aprovada candidatura de Andreia Neto à Câmara Municipal Câmara apresenta ambicioso plano de mobilidade sustentável Santo Tirso vai ganhar Praia Urbana PÁGINA 20 PÁGINA 8 ATÉ 2023 SERÃO INVESTIDOS MAIS DE 8 MILHÕES DE EUROS DE FUNDOS COMUNITÁRIOS EM MAIS DE 30 PROJETOS

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Page 1: PÁGINA 16 entre - WordPress.com · 2017. 2. 25. · de Bolonha 2014. A exposição estará patente até dia 18 deste mês, dia que o mesmo espaço recebe a auto-ra, pelas 15h00,

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 09 FEVEREIRO 2017 | N.º 576 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

VILA NOVA DO CAMPO | OBRAS

A novafeira chegajá este anoFoi apresentado o projeto para anova feira de S. Martinho do Cam-po, que deixará a av. Dias Machadoe passará a ter um lugar permanen-te no terreno adjacente ao com-plexo desportivo local. Uma inter-

venção necessária que surge nasequência das obras de requalifica-ção da avenida Dias Machado eque permitirá mais comodidade,não só para os habitantes comopara os feirantes. PÁGINAS 4 E 5

Roriz: autarquiacompra terrenopara Parque de Lazer

Promessa de Parque de Lazerpara Vila das Aves faz 20 anos

Dupla derrota(ainda) nãocomplicasonhos do AvesA equipa de Ivo Vieira não per-dia desde agosto, mas saiu sempontos dos embates com oVizela e o Varzim. PÁGINA 16

Aprovadacandidatura deAndreia Netoà CâmaraMunicipal

Câmara apresentaambicioso plano demobilidadesustentável

Santo Tirsovai ganharPraia Urbana

PÁGINA 20

PÁGINA 8

ATÉ 2023 SERÃO INVESTIDOS MAIS DE8 MILHÕES DE EUROS DE FUNDOSCOMUNITÁRIOS EM MAIS DE 30 PROJETOS

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

É ótimo encontrar divertimento nãoapenas em sonoridades enérgicas ealegres mas também nas mais som-brias e meditativas. Música que depri-me? Só se for a publicidade que inter-rompe a escuta via Spotify. Essa exigemais um antidepressivo do que ou-vir este “White Light from the Mouthof Infinity”.

Os americanos Swans escolherameste nome pelas características do cis-ne – um animal gracioso mas comfama de ter um temperamento difícil.Michael Gira, vocalista, compositor emulti-instrumentista, é o principal res-ponsável por este canto dos cisnes.O rock gótico, maioritariamente cal-mo, contrasta com a fase inicial dogrupo, mais agressiva e áspera. Nãosofremos um ataque aos ouvidos massim ao coração. Eles conseguem trans-formar, com aparente facilidade, aescuridão em luz. Recordando ou-tros nomes, conjecturamos um NickCave a vigiar atentamente a dupla ima-ginária Joy Division / Johnny Cash.

A atmosfera nebulosa preencheeste registo de 1991. As músicas sãohomogéneas e algo longas, na casados 5 e 6 minutos. Ficamos com aperceção de uma estrutura sólida, comelementos que se vão repetindo semnos causar cansaço ou tédio. A aber-tura agarra-nos. Cedo percebemos aforça das seguintes melodias. A vozgrave mistura-se com as camadas den-sas, deixando-nos num estado letár-gico, a absorver todos os elementosque conseguimos, como os coros deJarboe, os sinos dispersos ou toda acascata que percorre a junção de rit-mos fluidos. Direccionamos a nossamira para “Power and Sacrifice”, “YouKnow Nothing” e “Song for the Sun”,um trio de alvos propícios para nosperdermos.

Para além do CD, há também edi-ções em cassete e duplo vinil. Em2015 saiu uma reedição com um te-ma inexistente originalmente: “Blind”.

Marco Porsia, fã e cineasta, tem umprojeto de um documentário. “WhereDoes a Body End?” irá mostrar o per-curso e a história dos Swans. Ficare-mos a saber mais detalhes sobre umgrupo bastante influente e algumas cu-riosidades, como a relação com os tam-bém nova-iorquinos Sonic Youth. ||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

Das trevasà luz

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de fevereiro foi o nosso estimado assinante Francisco Oliveira da Silva

residente na rua Bernardino Gomes, nº 12, em Vila das Aves.

SANTO TIRSO | EXPO

O Avô deCatarinaSobralA Biblioteca Municipal recebeuma mostra de ilustração deCatarina Sobral, baseada naobra da sua total autoria, “OMeu Avô”. Com este livro, queescreveu e ilustrou, Catarina foiconsiderada a melhor ilustra-dora internacional, com menosde 35 anos, na Feira do Livrode Bolonha 2014.

A exposição estará patenteaté dia 18 deste mês, dia queo mesmo espaço recebe a auto-ra, pelas 15h00, para uma con-versa sobre este avô, que prati-ca pilates, escreve cartas deamor como Fernando Pessoa efaz piqueniques na relva à laManet. Os participantes pode-rão ainda apreciar as ilustraçõesoriginais e participar numa diver-tida oficina para mini-artistas.

A participação na oficina égratuita, mas limitada a 25 par-ticipantes, a partir dos 6 anos.Inscrições através do e-mail:[email protected] |||||

“Os Swans escolherameste nome pelas carac-terísticas do cisne - umanimal gracioso mascom fama de ter umtemperamento difícil.Michael Gira é o princi-pal responsável por estecanto dos cisnes.

Dentro de portas - “White Light from theMouth of Infinity”

Depois de três anos afastados dospalcos para prosseguirem projetos pa-ralelos, os Sean Riley & The Slowridersregressaram aos palcos em 2015 e,um ano depois, aos discos de origi-nais, com o lançamento do álbumhomónimo “Sean Riley & The Slowri-ders”. “Díli” e “Greetings” são os singlesde apresentação deste álbum que es-tará, este sábado, em grande desta-que na Casa das Artes de Famalicão.

A banda de Coimbra, fundada em2007, apresenta-se em concerto apartir das 21h30, no qual não deve-rão faltar temas dos anteriores regis-tos discográficos, nomeadamente doálbum de estreia “Farewell”, constitu-ído por onze belas canções que pro-jetaram o grupo como autores deuma das melhores estreias discográ-

Sean Riley & TheSlowridersapresentam novodisco em FamalicãoBANDA DE COIMBRA APRESENTA-SE ESTE SÁBADO, DIA 11,NA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO. CONCERTO ÀS 21H30

ficas da história da música produzi-da em Portugal, e do segundo disco“Only Time Will Tell”.

Bruno Pedro Simões, Afonso Ro-drigues e Filipe Costa constituíram onúcleo fundador dos Sean Riley & TheSlowriders. Com o desaparecimento a9 de junho último do baixista BrunoPedro Simões, Nuno Filipe acabou porse juntar aos restantes membros dosSean Riley & The Slowriders que, ape-sar do forte revés, decidiram prosse-guir a sua atividade. Nos mais recen-tes espetáculos, a memória de BrunoPedro Simões continua a estar bem pre-sente, com o seu baixo a ocupar o cen-tro do palco. “Dili”, faixa inspirada numalonga estadia do músico em Timor,foi o primeiro single a ser extraído doregisto discográfico mais recente. ||||||

FAMALICÃO | MÚSICA

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SEXTA, DIA 10 SÁBADO, DIA 11Aguaceiros. Vento fraco.Max. 13º / min. 5º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 16º / min. 4º

Chuva. Vento fraco.Máx. 16º / min. 7º

DOMINGO, DIA 12

ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017| 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

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GUIMARÃES | DANÇA

O amor segundo WimVandekeybus nofecho do GUIdance

Com a lotação quase esgotada, Gui-marães prepara-se para encerrar emgrande mais uma edição do GUIdan-ce - Festival Internacional de DançaContemporânea. E o caso não é paramenos: em causa está a peça “Speaklow if you speak love” que o aclama-do coreógrafo belga Wim Vande-keybus traz, em estreia nacional, aoVila Flor. Para Vandekeybus, o amor étalvez o mais intangível e caprichosoestado da mente, capaz de movermontanhas. Inspirador de tanta poe-

LUÍS GUERRA, JEFTA VAN DINTHER, A DUPLA ANA JEZABEL E ANTÓNIO TORRESE WIM VANDEKEYBUS SÃO OS NOMES QUE SE SEGUEM NA PROGRAMAÇÃODO 7.º GUIDANCE - FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA.

sia, o amor é sublime mas tambémmaldito. Em “Speak low if you speaklove” Vandekeybus e a sua companhia“Ultima Vez”, explora a intensidadedesse sentimento através de dança eda música ao vivo. Não é uma óperaou um musical, no sentido estrito dapalavra, mas uma mistura hipnóticade tradição clássica e música experi-mental, composta por Mauro Paw-lowski - compositor e vocalista dosdEUS - e interpretada pela carismáticacantora sul-africana Tutu Puoane.

“Speak low if you speak love” éapresentado no grande auditório doVila Flor às 21h30 deste sábado,acolhendo o certame, ainda neste dia,a estreia de “A importância de ser(des)necessário” da dupla Ana Jeza-bel e António Torres que, nas últi-mas semanas, estiveram em residên-cia artística no Centro de Criação deCandoso, como reflexo também daaposta do festival na criação. “A im-portância de ser (des)necessário” éapresentada às 18h30 na Black Boxda Plataforma das Artes.

Entretanto, esta quinta-feira, às21h30, Luís Guerra t raz ao gran-de auditório do Centro Cultural VilaFlor “A Tundra”. Depois de trabalhosanteriores também eles ligados ànatureza, o criador caminha agorapara um espaço de pacificação. Nasexta-feira, dia 10, no mesmo horá-rio, o palco do pequeno auditório re-cebe a estreia nacional da peça “Thisis Concrete”, de Jefta van Dinther eThiago Granato, naquele que prome-te ser outro dos grandes momentosdo festival, ou não fosse de boa me-mória o espetáculo (“Grind”) com queJefta van Dinther se estreou, há trêsanos, em Portugal, precisamente nomesmo palco onde agora regressa.Mais informação em www.ccvf.pt ||||| JACJACJACJACJAC

Passou pelas freguesias de Nine, Lou-ro, chega hoje à Junta de Freguesiade Brufe e esta sexta e sábado sobeao palco do pequeno auditório daCasa das Artes de Famalicão. É o“Opus 3”, espetáculo de música emovimento que parte da ideia de quecomunicar é, sobretudo, estar livrepara escutar.

Os materiais artísticos da obra ‘Ma-nual para a Construção de JardinsInteriores’ são transformados em mu-sicalidades corporais e gestualidadescantadas, numa improvisação conti-nuada na linguagem expressiva dosbebés. Que, como se sabe, está maispróxima da música e do mimo doque da fala propriamente dita. Opus3 acontece a partir do impulso e dadisponibilidade interior até chegar àafinação do momento, à harmoniado instante. Sessões às 10h30 e14h30 esta sexta-feira e, no sábado,às 15h00 e 17 horas, para públicodos 0 aos 36 meses. |||||

Paramenores de36 mesesESPETÁCULO DE MÚSICAE MOVIMENTO PARABEBÉS, NA CASA DAS ARTES

FAMALICÃO

“SPEAK LOW IF YOU SPEAKLOVE” DO BELGA WIMVANDEKEYBUS; SÁBADO, ÀS21H30, NO CCVF.FOTO: DANNY WILLEMS

Carnaval na eira,Páscoa à lareira

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04 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

DESTAQUE

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

||||| TEXTO E IMAGEM: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A Câmara Municipal anunciou a com-pra da parcela de terreno contingen-te ao estádio da Associação Recrea-tiva de São Martinho, e apresentouum projeto onde a feira se instalaráe que servirá de parque de estacio-namento quotidianamente.

A intervenção terá um custo totalna ordem dos quinhentos mil euros,que incluem a compra de terreno comquatro mil e quatrocentos metros qua-drados e a construção do espaço – umparque de estacionamento com cen-to e quarenta lugares de estaciona-mento para ligeiros e três pesados depassageiros e uma frente de feira deseiscentos metros para os cerca de no-venta e quatro feirantes que habitual-

VILA NOVA DO CAMPO | OBRAS

A nova feirachega jáeste anoFOI APRESENTADO O PROJETO PARA A NOVA FEIRA DE S. MARTINHO DOCAMPO, QUE DEIXARÁ A AVENIDA DIAS MACHADO E PASSARÁ A TER UMLUGAR PERMANENTE NO TERRENO ADJACENTE AO COMPLEXODESPORTIVO LOCAL. UMA INTERVENÇÃO NECESSÁRIA QUE SURGE NASEQUÊNCIA DA 1ª FASE DAS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA DIASMACHADO E QUE PERMITIRÁ MAIS COMODIDADE, NÃO SÓ PARA OSHABITANTES COMO PARA OS FEIRANTES.

mente fazem negócio em São Martinho.Com uma localização privilegiada

no centro da vila e com acesso à ave-nida primordial de São Martinho, oparque servirá de futuro, também, ocomplexo desportivo com uma entra-da dedicada para os adeptos foras-teiros com casas de banho próprias.

Para Joaquim Couto, presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso,“esta é uma obra muito utilitária, por-que a feira estava a ser desenvolvidana rua, na avenida Dias Machado,sendo que as condições não eramas melhores”. O presidente esclare-ceu ainda que “a prioridade surgiuapós a conclusão da primeira faseda requalificação da avenida DiasMachado. A junta apresentou-nos oproblema e nós correspondemos.”

E o problema era que para avan-çar para as próximas fases de requa-lificação previstas a feira teria que serretirada provisoriamente do local on-de se encontra, durante a duraçãodos trabalhos. Tendo isto em conta,Marco Cunha, presidente da juntade Vila Nova do Campo, sugeriu quese colocasse em pausa as obras e seresolvesse, antes de tudo, a questãoda feira, prioridade que tinha sidopensado para o final da intervenção.

“Há males que vêm por bem. Oatraso da segunda e terceira fasesda requalificação da avenida DiasMachado é um mal que nos traz umbem que é o novo espaço para a fei-ra”, afirmou Marco Cunha. “Esta é,sem dúvida, mais uma grande obrapara a nossa freguesia, ainda quetenha atrasado outra.”

A questão da feira é um assuntoantigo, que tem vindo a agravar-secom o passar dos anos, não só pelocorte na circulação automóvel naque-la zona, mas também da parte dosfeirantes que ali negoceiam. Com estaintervenção e passagem da feira paraum local circunscrito e reservado es-pecificamente para o efeito, ficam cri-adas todas as condições para quequer negociantes, quer os consumi-dores possam ter tudo mais organi-zado, seguro e cómodo.

Marco Cunha esclarece que “tudofoi falado com os feirantes que sefizeram representar em bom número.Há lugar para todos aqueles queneste momento estão registados”, ter-minando assim com a questão dasvagas, uma vez que “como o espaçoque existe chega para todos, nós nãoqueremos alargar esse número, nãohaverá espaço para essas vagas fi-cando, portanto circunscrito àquelesque têm lugar anual”.

Parte fundamental do projeto apre-sentado deriva do facto do espaçoser no quotidiano um parque de es-tacionamento que servirá a popula-ção nesta zona central nevrálgica davila de São Martinho. Como explica

o presidente da junta de Vila Novado Campo, a situação vivida aquandoda apresentação do projeto (sábadoà tarde) traduz bem a necessidadede criar um parque de estacionamen-to. “Se chegaram mais tarde [a estaapresentação] tiveram certamente di-ficuldade em estacionar, porque nes-te preciso momento está a decorrerum funeral, daqui a pouco começa aeucaristia, e temos ainda a catequese.Com a requalificação da avenida seráaqui criado um centro cívico”, geran-do um volume de trânsito que o lo-cal não tem capacidade para com-portar. Deste modo, com a constru-ção deste novo parque “as pessoasvão poder estacionar o seu carro como-

NA IMAGEM, MARCO CUNHADURANTE A APRESENTAÇÃODO PROJETO PARA A FEIRADE S. MARTINHO DO CAMPO.ESPAÇO SERVIRÁ DE PARQUEDE ESTACIONAMENTO NOSRESTANTES DIAS

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 05

S. MARTINHO DO CAMPO

No sentido de obter uma opiniãosobre a anunciada aquisição de ter-reno para a nova localização dafeira semanal, o Entre Margens pro-curou Adelino Moreira, que foipresidente da Junta de S. Martinhodo Campo em três mandatos con-secutivos, até às eleições mais re-centes que deram forma à atualagregação de freguesias. De formacordata e resoluta, Adelino Morei-ra recusou pronunciar-se sobreessa matéria por não conhecer oprocesso, apesar de ser uma obrareclamada nos seus mandatos dan-do conta também de que tem aconsciência tranquila e o sentidode dever cumprido, visto ter levadoa bom termo os três mandatos comoautarca que desde o início planeouexercer. Nem mesmo sobre o Par-que Infantil, que foi recentementedesativado, na travessa da EscolaSecundária, para dar lugar a par-que de estacionamento quis darqualquer opinião, apesar de a suaremodelação ter sido uma das obrasde final de mandato e cuja faturaseria parte do conjunto de paga-mentos que a gestão seguinteanunciou como dívida transitadanum montante da ordem dos 96mil euros. Adelino Moreira admi-tiu que o alargamento da travessafoi uma boa obra também reclama-da há muito tempo pelo executivoanterior, mas não quis fazer ne-nhum comentário a respeito doParque Infantil e sobre o destinodo seu equipamento. E sobre asalegadas dívidas deixadas no final

Adelino Moreira não sepronuncia sobreos projetos anunciados

do seu mandato, referiu, com na-turalidade, que uma gestão dinâ-mica tem em conta o planeamentodos pagamentos aos fornecedorese que, para falar de dívida, não bastacontabilizar o que falta pagar, im-porta também referir o que há areceber, ou seja, gestão correntecom deve e haver que transitavade ano para ano.

Adelino Moreira revelou aindaque já recebeu as verbas relativasàs suas subvenções como autarcaque, há cerca de três anos, deramque falar em Assembleia de Fregue-sia por via de um cheque que otesoureiro da Junta terá afirmadoque só pagaria por decisão judici-al, tendo revelado também que foiarquivado o processo-crime contrasi no Ministério Público, na medi-da em que a auditoria realizada àJunta de Freguesia permitiu concluirnão haver motivos para qualqueracusação fundamentada, sendonatural sentir que, de alguma for-ma, seria merecedor de pedido dedesculpa da Junta de Freguesia, atémesmo da parte do PSD, que nadadisse sobre o assunto.

Curiosamente, a posição deAdelino Moreira era favorável àagregação das freguesias mas la-menta a decisão relativa à mudan-ça de nome. Disse também quemantém com o município uma açãono Tribunal Administrativo que nãoafeta a boa relação com JoaquimCouto, de cuja comissão de honrade candidatura fez parte nas últi-mas autárquicas. ||||| ALFALFALFALFALF

damente e ir ao cemitério, ir à igreja,ir ao futebol, fazer as suas compras nocomércio local ou usar os inúmerosserviços que a junta disponibiliza”.

Aliás, o futebol é um dos pontosque faz da construção do parque deestacionamento importante. A Asso-ciação Recreativa de São Martinho,neste momento a disputar a série Bdo Campeonato de Portugal, começaa receber adversários de dimensãoassinalável. Esta estrutura vai permitirum acesso direto ao complexo des-portivo com casas de banho própriase lugares para veículos pesados de pas-sageiros, de maneira a que os adep-tos visitantes não tenham que se cru-zar com os apoiantes da casa.

Segundo Joaquim Couto, a solu-ção encontrada ajuda a acentuar ocarácter urbano de Vila Nova do Cam-po. “Começa a nascer aqui um aglome-rado urbano que se quer que, den-tro de vinte ou trinta anos, seja por-ventura uma cidade”, sublinhou ain-da o autarca. Ideia que Marco Cu-nha acompanha realçando que “de-pois desta prioridade e deste investi-mento, o próximo e importantíssimoprojeto é o do acesso à estação fer-roviária a partir da VIM”. Segundo oautarca local “ficam aqui reunidascondições melhores, mas queremossempre mais. Estamos a partir do cen-tro, mas queremos rapidamente alar-gar à restante freguesia.” |||||

“Começa a nascer aquium aglomerado urba-no que se quer que,dentro de vinte outrinta anos, seja por-ventura uma cidade”

MARCO CUNHA, PRESIDENTE DAJUNTA DE VILA NOVA DO CAMPO

JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

Há males que vêm porbem. O atraso da se-gunda e terceira fasesda requalificação daavenida Dias Machadoé um mal que nos trazum bem que é o novoespaço para a feira”.

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Visto de fora

06 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

OPINIAO

Nasci em S. João da Madeira. Quehá de comum entre aquela locali-dade e Vila das Aves? Um passadoindustrial. Cresci com o som dos ca-nudos e ranchos de gente a con-fluir para a então vila.

Todos os dias, às 8 da manhãsoavam as sirenes das grandes fá-bricas da minha terra: Oliva, Corta-doria Nacional do Pelo, Viarco e Bu-lhosas chamavam milhares de traba-lhadores, outras pequenas fábricaschamavam outros tantos, vinham dePindelo, Cesar, Arrifana, Cucujães emais localidades vizinhas. S. João daMadeira, terra de Labor, soube ultra-passar tempos tormentosos e dificul-dades e obstáculos, sendo hoje umacidade pujante de vida e dinamismo.

Sei que também para Vila das Avesvinha gente de todo o lado, a Fábri-ca do Rio Vizela e outras marcaram avila de forma indelével. A crise, ins-talada já quando aqui cheguei, le-vou ao encerramento das grandesfábricas e uma espécie de entorpe-cimento tomou a vila. Hoje procuraainda o rumo que lhe ampliará obrilho e renovará a vida.

Que faço aqui? Vivo e trabalho.Como sou de fora, as pequenas ri-validades, desavenças e questõesantigas nada me dizem. Olho a vilacom o carinho que tenho pelos jámilhares de alunos que me passa-ram pela sala de aula nestes vinte eum anos que decorreram desde que

Portugal Primeiro

Donald Trump e as suas primeirasações enquanto Presidente em fun-ções dos Estados Unidos da Améri-ca foram assuntos inevitáveis nestesúltimos dias.

Desde que tomou posse no pas-sado dia 20 de janeiro (em boa ver-dade, ainda antes dessa data), nãotem havido dia nenhum que não hajauma novidade (infelizmente qua-sesempre lamentável) relativamenteàquilo que Donald Trump, ou a suaequipa, fez ou disse.

Quem esperava que ele fosse, comoPresidente, diferente daquilo que ha-via sido como candidato, que ele tives-se comportamentos mais adequados,que as ações fossem mais comedi-das, viu as suas expetativas grande-mente defraudadas. Penso que mes-mo aqueles que, como eu, não tinhamfé nenhuma nessas mudanças, terãoficado algo surpreendidos com a cele-ridade e a dimensão das ações quetem tomado.

O decreto para a construção (naverdade, extensão) do muro na fron-teira com o México, a suspensão daentrada de pessoas (incluindo refu-giados) com origem em sete países(importante frisar: todos de maioriamuçulmana), a escolha de um asses-sor de estratégia que é assumidamen-te de extrema direita, a aprovação dedois oleodutos altamente polémicose com elevados impactos ambientais,o choque com a imprensa, são só algu-

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 576 - 09 FEVEREIRO 2017

mas das (más) razões pelas quais Trumpe a sua administração foi notícia.

A postura “America first” (Améri-ca primeiro) deste presidente parecequerer justificar todas as decisões. Emresposta a ela, têm surgido vídeos hu-morísticos em diversos países, inclu-indo Portugal (podem ser vistos aquihttp://everysecondcounts.eu/) tentandoapresentar razões para ficar em segun-do (já que a América – ou melhor dito,os EUA, que América é um continentee não um país - ficaria em primeiro).

É humor, bem sei, e o vídeo estámuito bem feito e é engraçado, há queadmiti-lo, mas penso que deveríamosestar a fazer vídeos de “Portugal first”ou, em boa verdade, “Europe first”.

Porque os princípios por que nosregemos (e pelos quais a União Eu-ropeia se tem pautado, pese emboratodos os erros e problemas mal reso-lvidos ou por resolver) são, a meuver, algo de que devemos orgulhar-nos e que devemos defender.

A solidariedade europeia, a lutacontra o enraizamento de extremis-mos políticos (e com eles, o risco dea história mais negra se repetir), aspolíticas de defesa do ambiente sãobandeiras que devemos erguer e pe-las quais devemos lutar!

As consequências do mandato pre-sidencial de Donald Trump estão ain-da, naturalmente, por ser completa-mente percebidas. O tempo dirá se esteinício se trata apenas de fogo de vis-ta, de “show off”. O tempo dirá se asrestantes instâncias daquele país co-laborarão com estes desmandos qua-se lunáticos ou se lhe porão travão.

O tempo o dirá, mas temos, nósos que acreditamos num mundo di-ferente deste que ele preconiza, de ircontribuindo, à nossa escala, para quetais desígnios não se espalhem aonosso país, ao nosso continente. |||||

Felisbela Freitas

pus, pela primeira vez, os pés em Viladas Aves. São aqueles que me mo-vem e será sobretudo sobre o ensi-no, passado, presente e futuro, queescreverei nas páginas deste jornal.

Sou professora e essa é, pensoeu, uma tarefa nobilíssima. Sempretive orgulho na minha profissão, oumissão, nem sei bem, às vezes pare-ce-me que estes dois termos se con-fundem. Continuo orgulhosa do quefaço e não defendo uma visão pes-simista de tudo o que se tem passa-do no âmbito do ensino.

Recentemente participei numa ses-são de apresentação de três curtas-metragens, no CCMVA que são a‘prova provada’ do que escrevo. Doisjovens, ex-alunos do agrupamento deescolas em que trabalho, mostrarama fibra de que são feitos. São jovens,empreendedores, criativos, trabalha-dores e capazes de darem início e con-tinuidade a um projeto e contandocom amigos e apoios que lhes permi-

tem levar o mesmo até ao seu termo.Duas das curtas abordavam um

tema candente da atualidade: a de-sesperança, o desemprego, a falta deresposta que temos para os nossosjovens, que se veem obrigados aprocurar no estrangeiro emprego eformas de subsistência. Com a salacheia e um público atento, muitosse terão revisto naquelas imagenscinzentas e frias de uma qualquer“Suíça” onde a vida fica suspensa,numa espécie de stanby, pronta a serretomada quando se reunirem de-terminadas condições, que pareceque nunca chegam, então são maisseis meses, depois mais seis, já ago-ra um ano…

Recomendo vivamente que saía-mos do conforto da nossa casa evejamos o que por aí acontece…aquela fria noite de sábado, tornou-se cálida e amena para todosquantos assistiram à projeção dascurtas do Daniel e do Dinis. |||||

Maria Antónia Brandão

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 07

“A solidariedade europeia, a luta contra o enraizamento deextremismos políticos (e com eles, o risco de a históriamais negra se repetir), as políticas de defesa do ambiente sãobandeiras que devemos erguer e pelas quais devemos lutar!”FELISBELA FREITAS

A leitura do mundo precedea leitura da palavra

Quanto maiseles tiveremmais estragam

É absolutamente arrebatador sentirum Portugal irmanado num empol-gante e inquebrável abraço que otransfigura num gigantesco, imparávele invencível NÓS.

Senti esta festa umas quatro ve-zes: na nossa romântica revolução doscravos, na nossa inesquecível luta pe-la independência de Timor e as duasrestantes foram por conta da nossagloriosa seleção nos campeonatos eu-ropeus. A nossa História relata maisuma mão cheia destes grandiososmomentos, em que para espanto domundo, comemos horrendos adamas-tores ao pequeno almoço.

Eu, que até não sou homem decertezas, estou, no entanto, certo quequando Portugal se agiganta em mo-mentos destes, é o melhor dos me-lhores, arrasa e faz História.

Mas por que cargas de água éque estes momentos são tão raros?

Quando quase metade da nossapopulação ativa aufere o salário míni-mo ou muito próximo dele e os nos-sos gestores bancários ganham emmédia dois ordenados mínimos pordia... sim, os tais que foram responsá-veis por aquelas gigantescas craterasnos bancos e que o estado tapou comos impostos arrecadados na sua mai-oria aos tais trabalhadores.

Quando o restaurante da Assem-bleia da República cobra aos senhoresdeputados por uma entrada de cavi-ar o mesmo que uma cantina escolarcobra por um pão com manteiga.

Quando os nossos governantesse deslocam em automóveis que cus-tam mais ou menos dezoito anos detrabalho dos tais trabalhadores.

Quando um presidente da repúbli-ca diz que mais de dez mil euros não ésuficiente para pagar as suas despesas.

Quando há um sistema de saúde

EDUCAR e ENSINAR. Eis dois temasque, aparentemente, continuam a darmuito que falar e a originar uma tre-menda confusão na mente de mui-ta gente. Não é de hoje, portanto.

No entanto, cada um deles refe-re-se a algo de bem diferenciado, nãoconfundível assim.

“Educar é formar caráter, refinar senti-mentos, sedimentar valores necessáriosao convívio, manutenção e desenvolvi-mento da sociedade como um todo.”

A educação acontece em todo lugar enão necessariamente na escola (que é olocal por excelência do ensino). Educa-se em casa entre a família, na rua entreamigos ou desconhecidos, no ambientede trabalho ou no lazer. Solidariedade,amizade, compaixão, honestidade, res-ponsabilidade são valores que transmi-tidos pela educação, não pelo ensino.

Educar não necessita de um currícu-lo, nem de cursos de pedagogia ou licen-ciatura. O ato de educar se realiza por

*

* Paulo Freite** http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/a-escola-ensina-ou-educa/Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues)

exemplos: modelos de conduta, manifes-tações de empatia, controle da vontade eexpressões de valores morais e éticos.” **

Curiosamente, temos um Ministérioda Educação em cujas escolas setrabalham currículos, desenvolvempedagogias, exigem conhecimentos,atribuem títulos académicos! Precisa-mente o lugar onde mais se deveriaexigir a distinção clara dos dois con-ceitos: ENSINAR e EDUCAR…tem pornome, precisamente, Ministério daEDUCAÇÃO!... Ora, se quem dirigenão faz a diferença, como exigir queos cidadãos comuns a façam?!...

Desta situação resultam os confli-tos e o mal-estar que se conhecemna comunidade escolar e não só.

Aceitamos uma sociedade que pri-vilegia cada vez mais o ato do conhe-cimento em detrimento do acto edu-cativo; exige mais especialização quecidadania, mais o ter que o ser e es-se facto não tem criado uma socie-dade mais fraterna, mais pacífica, an-tes pelo contrário. Então, várias ques-tões que andam no ar há muito tem-po, exigem, no meu entender, rapi-damente, respostas claras, para elas…

Deveria a Escola ter por missãoEducar e Ensinar? Deverá a escolamanter como exclusiva a missão deEnsinar? Deverá a Educação estar a

cargo, sobretudo, da Família e da Co-munidade?

Penso que as respostas correctasa estas perguntas, transformadas emdecisões e práticas, se tornam cadavez mais necessárias, prementes. É que,se achamos, como eu, que a Educa-ção é da principal responsabilidadeda família e da comunidade e o En-sino é da escola, então, sobretudoem relação à Família, há muito quefazer para que ela possa realizar de-vidamente a sua função!!

Desleixar a Educação/Ser para pri-vilegiar o Ensino/Ter é tremendamen-te perigoso…Se nós fizemos tudo paraevitar que os nossos filhos passassem oque nós passámos, tudo faz parecerque eles, hoje pais, não sabem mui-to bem o que fazer agora... |||||

Aceitamos uma socie-dade que privilegiacada vez mais o actodo conhecimentoem detrimentodo ato educativo.”

Adélio Castro

para a populaça e uma panóplia desubsistemas de saúde para os diver-sos estatutos dos servidores da coi-sa pública.

Quando um gestor de empresas,que se diz de topo, escarra na caradestes portugueses, que não gostade pagar salários e nadinha lheaconteceu, nem mesmo um vai à ....

Não espanta que um trabalhador,perante a minha exigência de faturae chamada de atenção que sem im-postos o país não pode avançar, mecale respondendo que eu estou com-pletamente enganado porque quan-to mais ELES tiverem mais estragam...

Não espanta nem um bocadinhoque perante esta iniquidade, o NÓSmirre e fuja a sete pés e que o vene-no do NÓS contra o ELES prospere eavance.

E a verdade, é que a pecha doNÓS e do ELES, são o inferno destepaís e já agora do mundo... |||||

Não espanta que umtrabalhador, perante aminha chamada deatenção que sem im-postos o país não podeavançar, me cale res-pondendo que eu estoucompletamente enga-nado porque quantomais ELES tiverem maisestragam...

José Machado

““

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ATUALIDADE

Funerária das AvesAlves da Costa

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Santo Tirsovai ganharPraia Urbana

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A ideia é de André Paiva, Paulo Ri-beiro, Rafael Rocha e Tiago Gonçal-ves. Está orçada em cerca de cem mileuros e deverá ocupar uma área dedez mil metros quadrados, em terre-no situado junto ao início do passa-diço que, pela margem do rio Ave,faz a ligação do centro da cidade aoParque Urbano da Rabada (Burgães).

O PROJETO VENCEDOR DO ORÇAMENTO JOVEM PARTI-CIPATIVO (OPJ) 2016 IRÁ DISPOR DE ESPAÇO COMGUARDA-SÓIS, SERVIÇO DE BAR E BIBLIOTECA, E PUL-VERIZADORES DE ÁGUA. A PRAIA URBANA DE SANTOTIRSO DEVERÁ ESTAR FUNCIONAL AINDA ESTE VERÃO

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM 2016

tanto, sugere-se que existam pulveri-zadores para os utilizadores pode-rem refrescar a totalidade do corpo”.De acordo com os mesmos respon-sáveis, o espaço será multifuncional,estando preparado para receber todoo tipo de eventos, somando às su-gestões já referidas, a realização desessões de ginástica ao ar livre, con-certos e festas temáticas.

A ideia, segundo Joaquim Couto,“faz todo o sentido” pois “vai de en-contro à linha estratégica do municí-pio de aproximar a população do rio”,aproveitando-se uma “o espaço ver-de que existe junto ao passadiço, paracriar uma zona de lazer durante aépoca de verão”.

O projeto é inspirado em locaisdeste género que proliferam por todaa Europa em cidades que não têm aces-so ao mar. Segundo os responsáveispelo projeto vencedor do OPJ, a praiaurbana de Madrid é a inspiração maisdireta já que não utiliza areia e tam-bém não permite acesso ao rio.

“Com esta proposta, foi nosso obje-tivo promover a ocupação dos tem-pos livres dos jovens, através da dis-ponibilização de um equipamento dereferência no concelho, mas tambémrecuperar a tradição do envolvimentoda população com o rio”, referiu naocasião Rafael Rocha.

Esta foi a terceira edição do Or-çamento Participativo Jovem de SantoTirso, na qual, além da proposta ven-cedora, foram finalistas os projetos“Biblioteca de Jardim”, “Ciclovia”, “Co-reto no Parque D. Maria II” e “Sozi-nho em Casa”.

Da primeira edição do OPJ, em2014, saiu vencedor a proposta dacriação de uma Horta Urbana queestá a ‘nascer’ junto à Fábrica de San-to Thyrso. A autarquia estima queserá inaugurada ainda no primeirosemestre deste ano.

O OPJ de Santo Tirso destina-se ajovens entre os 12 e os 30 anos,visando reunir opiniões e contributosda população jovem do concelho. |||||

De acordo com os autores do pro-jeto apresentado no âmbito do OPJ,a Praia Urbana de Santo Tirso nãoterá acesso ao rio. Este, referem, “nãoserá utilizado para banhos, no en-

OS AUTORES DO PROJETO, ANDRÉPAIVA, PAULO RIBEIRO, RAFAELROCHA E TIAGO GONÇALVESFOTOGRAFADOS COM O VEREADORTIAGO ARAÚJO E JOAQUIM COUTO

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www.ortoneves.pt

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RORIZ

||||| TEXTO: PAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Um desejo antigo da população vaitornar-se agora realidade com umnegócio que rondará os duzentos ecinquenta mil euros para a aquisiçãode um terreno com cerca de vinte eoito mil metros quadrados de área,localizado na rua da Ribeira.

“Esta foi uma oportunidade quesurgiu e não deixamos escapar”, con-fessou Moisés Andrade, presidenteda junta de freguesia de Roriz. Para oautarca, “já se fala em arranjar umterreno para um parque de lazer aquina terra pelo menos desde 2005 eagora, finalmente foi conseguido.”

Na opinião do presidente de jun-ta, este é um parque que faz muitafalta à vila, uma vez que existem “mui-tas pessoas a fazer caminhadas aofim da tarde e início da noite e, comopodem verificar, as nossas estradassão muito perigosas. Este espaço vemcolmatar isso.”

Para Joaquim Couto, presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso,“está dentro das prioridades da au-tarquia dotar as freguesias de espa-ços como este, sendo que já existemvários por todo o concelho.”

Tanto Moisés Andrade como Jo-aquim Couto reiteraram que, emboraesta fosse uma ambição antiga dapopulação de Roriz, só agora foi pos-sível concretizar. “Foi uma oportuni-dade que apareceu, o terreno ficou

Roriz vai ter umParque de LazerJOAQUIM COUTO OFICIALIZOU A ASSINATURA DO CON-TRATO DE COMPRA E VENDA DO TERRENO QUE SER-VIRÁ PARA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PARQUE NA VILA.

disponível e eu coloquei o desafioao presidente, que achou interessantee veio ver o espaço. Passado um ano,estamos a concretizar a compra”, es-clareceu Moisés Andrade.

Joaquim Couto conclui afirmandoque este “será um espaço para fruiçãode toda a população. Festas, piqueni-ques, ginástica, para as mais variadasatividades, à semelhança do queacontece na vizinha Vila Nova do Cam-po que têm o Parque do Olival.”

O próximo passo será desenvol-ver um projeto de raiz com arquitetospaisagísticos e ambientais. O iníciodas obras está previsto para o finaldeste ano, princípio do próximo. Con-tudo, os autarcas preveem que sejapossível utilizar o espaço dentro detrês meses. |||||

Tanto Moisés Andradecomo Joaquim Coutoreiteraram que, emboraesta fosse uma ambiçãoantiga da população deRoriz, só agora foipossível concretizar.

Há vinte anos, Entre Margensfez manchete com parqueque nem a projeto chegou

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A aquisição de um terreno para Par-que de Lazer na vizinha vila de Roriz,de que se dá notícia nesta edição,levou-nos ao arquivo, à procura daprimeira notícia sobre o Parque doVerdial, para verificar que, curiosa-mente, foi publicada no mês de fe-vereiro de 1997. São vinte anos depromessa de “plano ambicioso” cujadefinição e concretização a Vila dasAves continua a aguardar.

O texto que acompanhava a fotodo “outdoor” na capa do jornal re-feria: “A Quinta do Verdeal vai sermesmo comprada pela Câmara Mu-nicipal, resolvidos que estão os pro-blemas que impediram a sua aquisi-ção há mais tempo. Agora, a C.M. vaipagar por ela 70 mil contos e prome-te projetos ambiciosos. A enverga-dura desses projetos e as obras navia-férrea, da C.P., poderão atrasarconsideravelmente a sua realização.Por outro lado, a sua integração noPlano Integrado de Desenvolvimento(PID) seria um sinal de credibilidade”.

Era o próprio “outdoor” que abriaum pouco mais as perspetivas so-bre os “projetos ambiciosos”, refe-rindo piscina aquecida, campo deténis e mercado-feira.

Numa página interior do jornal

acrescentava-se ainda que o executi-vo (liderado por Joaquim Couto,recorde-se) decidiu a compra porunanimidade, pelo valor de 70 milcontos (350 mil euros na moedaatual) e que “este desejo de comprajá tem alguns anos e esteve mesmoapalavrada em setembro de 91 maso falecimento de um dos proprietá-rios terá feito gorar a transação”.

Há quem recorde que houve di-ligências, por parte da AssociaçãoAvense, na década de 90, para as-sumir a construção de uma piscinamas que a autarquia não terá valori-

zado a intenção e sabe-se que numdos mandatos de Castro Fernandes,em anos mais recentes, foi elabora-do um projeto que não foi, porém,tornado público.

Assim, continua a Vila das Avesna expetativa, pois de acordo comtexto publicado há quase um anoneste jornal, Joaquim Couto afirmouque mandou avançar o projeto parao Verdeal com a novidade de quevirá a ter uma passagem pedonalpara a freguesia de S. Tomé de Ne-grelos. Ficamos a aguardar as ce-nas dos próximos capítulos. |||||

VILA DAS AVES | PARQUE DO VERDIAL

PLANO AMBICIOSO PROMETIDO NA ALTURA PELA CÂMARA PRESIDIDA PORJOAQUIM COUTO PARA A QUINTA DO VERDEAL CONTEMPLAVA PISCINA AQUECIDA,CAMPO DE TÉNIS E MERCADO-FEIRA.

SPA FAZ SESSÃO DE ESCLARECIMENTORealiza-se no próximo dia 15 de fevereiro (quarta-feira) pelas 16h30, uma sessão de esclareci-mentos da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, promovida pela Associação Comercial eIndustrial do Concelho de Santo Tirso. A participação é gratuita, mas carece de inscrição préviaatravés do e-mail [email protected] ou pelo telefone 252 80 82 80.

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ATUALIDADE

Aprovadacandidatura deAndreia Netoà CâmaraMunicipal

A candidatura da deputada da As-sembleia da República foi aprovadapor unanimidade e aclamação, numaAssembleia de Militantes que juntoucerca de uma centena de pessoas,depois da Comissão Política Concelhiater aprovado, também por unanimi-dade e aclamação, a sua candi-daturaà Câmara Municipal de Santo Tirso.

“O grande desafio agora é ganhara Câmara Municipal de Santo Tirso.Temos convicção nessa meta pois estaserá uma candidatura agregadora,uma candidatura que une toda a so-ciedade”, afirmou Andreia Neto.

A atual presidente da concelhia

CDU analisasituaçãopolíticamunicipal

O encontro inserido no programa de ati-vidades da Comissão Concelhia de San-to Tirso do Partido Comunista Portuguêsdecorreu no passado dia 21 de janeiro,no salão nobre da Junta de Freguesia daUnião de Freguesias de Santo Tirso.

De acordo com o comunicado de im-prensa, os participantes no encontro “cons-cientes da diferença do projeto e do tra-balho da CDU – a força política que sebate pelos valores de Abril defendendoserviços públicos, o direito a um trabalhocom direitos, assumindo uma política decombate à especulação e ao favorecimen-to de interesses de grupo, a promoçãodo ambiente, da cultura, do desporto eda qualidade de vida” assumiram comoobjetivo para as próximas eleições autár-quicas concorrer sob o lema ‘Trabalho,Honestidade e Competência’ aos órgãosmunicipais, Uniões e Juntas de Fregue-sia do concelho.

Ainda segundo a mesma fonte, esteencontro constitui como que um primeiropasso para o desenvolvimento de todo umtrabalho de contacto com ativistas, apoian-tes e candidatos em anteriores atos elei-torais, reforçando o carácter unitário dacoligação CDU, bem como para ausculta-ção de problemas e anseios da popula-ção, reafirmando que a voz da CDU fazfalta nos órgãos autárquicos de Santo Tirso.

O encontro serviu também para se re-fletir sobre o que foi e não foi consegui-do pela atual gestão municipal, salien-tando-se necessidades básicas que con-tinuam por cumprir, nomeadamente a co-bertura total do concelho em termos desaneamento e água da rede pública, bemcomo a cobertura total e de maior quali-dade em termos de transportes. Por ou-tro lado, foi ainda assinalado o dispên-dio de verbas com festas e propagandaem desfavor de obras há muito conside-radas prioritárias, como seja o caso dereparação de várias estradas, passeios earruamentos. |||||

OS MILITANTES DO PSD DE SANTO TIRSOAPROVARAM SEXTA-FEIRA A CANDIDATURA DEANDREIA NETO, PRESIDENTE DACONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA,ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DESTE ANO

POLÍTICA

PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕESAUTÁRQUICAS, CDUCONCORRE SOB O LEMA‘TRABALHO, HONESTIDADE ECOMPETÊNCIA’

POLÍTICA

do PSD de Santo Tirso afirma que nãoirá esquecer as responsabilidades quetem para com o país, contudo a suagrande prioridade é o concelhotirsense.

No próximo dia 20 de fevereiroirá realizar-se, em Santo Tirso, a reu-nião alargada da Comissão Políticada Distrital do Porto, onde irão seraprovadas algumas candidaturas àseleições autárquicas, entre elas, a deAndreia Neto.

NO PARLAMENTO ANDREIA NETOPROPÕE ALTERAÇÃO A REGIMEDOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSA deputada tirsense apresentou umaproposta do PSD para a alteração aoDecreto-Lei que define o regime jurí-dico aplicável aos Bombeiros Volun-tários Portugueses.

Segundo Andreia Neto, “a deter-minação da fase Charlie como a épo-ca mais crítica de combate a incêndi-os florestais, deveria operar de formaautomática e, por força da própria lei,a entrada em vigor deste regime exce-cional” de dispensa de serviço públi-co dos trabalhadores da administra-ção direta e indireta do Estado, quecumulativamente detenham a quali-dade de bombeiro voluntário, quan-do são chamados para combater umincêndio florestal.

A interpelação da deputada sur-ge no seguimento da não aprovaçãodeste regime excecional por parte doatual governo, mesmo durante a vagade incêndios que assolou o país noverão passado.

Segundo Andreia Neto não se com-preende “a mudança de atitude dogoverno quanto a esta questão”, nemse pode aceitar as razões invocadasafirmando que, pelo contrário estaatitude não reconhece o mérito dafunção de bombeiro voluntário, subli-nhando ainda que “o reconhecimen-to da necessidade deste mecanismofacilitador tem sido unânime por partede todos os Governos.”

Este regime excecional tem vindoa ser aprovado anualmente pelo Con-selho de Ministros, há mais de umadécada e durante a Fase Charlie, pe-ríodo crítico determinado no âmbitodo Sistema de Defesa da Florestacontra Incêndios.

Nas palavras de Andreia Neto, “éjusto o reconhecimento de todos, aestes homens e mulheres que diaria-mente no terreno, velam pelo bem-es-tar das populações que servem comdedicação, com empenho e com sacri-fício pessoal”, vendo com agrado queos restantes grupos parlamentares setenham juntado a esta iniciativa. |||||

NO PRÓXIMO DIA 20 IRÁREALIZAR-SE, EM SANTOTIRSO, A REUNIÃOALARGADA DA COMISSÃOPOLÍTICA DA DISTRITALDO PORTO, ONDE IRÃOSER APROVADAS ALGUMASCANDIDATURAS ÀSELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

Segundo a Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional doNorte (CCDRN), entidade gestora dosfundos comunitários NORTE2020,Santo Tirso é o município da ÁreaMetropolitana do Porto com maiortaxa de aprovação de fundos comu-nitários. Até dezembro de 2016, qua-se 50% das verbas destinadas ao mu-nicípio já receberam “luz verde” porparte desta entidade.

“São resultados que confirmamque o município fez o trabalho decasa e preparou o futuro a tempo ehoras”, refere o presidente da autar-quia, Joaquim Couto.

Com uma dotação de 11 milhõesde euros, o concelho já garantiu qua-se metade da verba que lhe foi atribuí-da pela entidade gestora dos fundoscomunitários, no âmbito do Plano Es-tratégico de Desenvolvimento Ur-bano (PEDU). Até dezembro de 2016,Santo Tirso viu aprovados sete projetosapresentados ao NORTE 2020, numtotal de 4,7 milhões de euros, ouseja, quase 50% das verbas destina-das ao concelho já receberam de de-cisão favorável por parte da entidadegestora dos fundos estruturais.

Também no Pacto para o Desenvol-vimento e Coesão Territorial SantoTirso está na frente dos 17 municípi-os da AMP. Até dezembro de 2016,dos 3,3 milhões de euros aprova-dos pelo NORTE2020, 1,5 milhõessão projetos apresentados pelo mu-nicípio, fruto de quatro candidaturasentregues na entidade gestora. |||||

Santo Tirsocom maior taxade aprovaçãode fundoscomunitários

AMP

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 11

PSD entende que “a manutenção das tarifas de 2016em 2017 não é suficiente para retirar Santo Tirsodo topo da lista dos municípios com água mais cara”.

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Segundo a declaração de voto dosvereadores sociais-democratas, “amanutenção das tarifas de 2016 em2017 não é suficiente para retirarSanto Tirso do topo da lista dos mu-nicípios com água mais cara.”

O vereador Alírio Canceles escla-receu ainda que a bancada do PSDestará disponível a votar favoravel-mente o abaixamento da tarifa se estese concretizar como já foi anuncia-do, já que essa é uma medida pelaqual temos lutado nos últimos anos.

A declaração de voto socialista rei-tera que esta é uma medida de al-cance universal, para todos no con-celho que resulta de uma longa ecomplexa negociação com a empre-sa detentora da concessão. Esta me-dida faz parte de uma panóplia de

medidas direcionadas a aliviar o or-çamento das famílias.

O objetivo destas negociaçõesserá a introdução da tarifa social etambém da correção no tarifário paraas famílias numerosas é essencialequilibrar o preço per capita em rela-ção a famílias com poucas pessoas.O que não acontece no atual tarifário.Quanto maior é o consumo maior opreço por pessoa, o que me pareceinjusto para as famílias numerosas.

De acordo com o que foi anunci-ado previamente pelo presidente, apartir de abril a tarifa da água irá bai-xar onze por cento para os três pri-meiros escalões, e três por cento parao quarto escalão e não-domésticos.

TÍTULOS DE TRANSPORTE GRATUITOSA Câmara Municipal de Santo Tirsovai atribuir títulos gratuitos dos Trans-

portes Urbanos de Santo Tirso (TUST).A medida, aprovada por unanimida-de em reunião de Câmara na últimaquinta-feira, abrange 2150 beneficiá-rios do concelho, número que quaseduplicou em relação a 2013.

“É uma medida que se integra nanossa aposta na área da Coesão So-cial, e à qual queremos dar continui-dade. Este apoio permite continuar adar resposta a algumas situações deexclusão social no concelho, e con-tribui, simultaneamente, para o enve-lhecimento ativo da população deSanto Tirso, porque promove a mobi-lidade e o acesso a um conjunto deserviços e atividades que, porventurade outra forma, estes beneficiários nãousufruiriam”, explica o presidente daCâmara Municipal, Joaquim Couto.

Esta medida destina-se a pessoasportadoras de deficiência com pelo

menos 60 por cento de incapacida-de, aos beneficiários do RendimentoSocial de Inserção e aos utentes doCartão +Vida (maiores de 60 anos).

SUBSÍDIOS APROVADOSAinda no encontro quinzenal do exe-cutivo, foram aprovados unanime-mente protocolos e subsídios comvárias instituições de todo o conce-lho. À junta de freguesia de São Toméde Negrelos serão atribuídos catorzemil euros para ajuda com as obras darua Panorâmica. Também para ajudacom obras, foram atribuídos sessen-ta e cinco mil euros à União de Fre-guesias de Areias, Sequeirô, Lama ePalmeira destinadas beneficiação dasruas da Liberdade e Dr. António Au-gusto Pires de Lima em Areias. Já ajunta de freguesia de Agrela recebe-rá um subsídio de dezoito mil euros

para a aquisição de um trator agrícola.A Associação de Pais do Centro

Escolar da Costa, Roriz, verá a verbapara o prolongamento do horáriorevista em alta, devido ao elevadonúmero de alunos inscritos. Os agru-pamentos de escolas de Santo Tirso,especificamente o pré-escolar e o pri-meiro ciclo verão ser-lhes atribuídoum subsídio na casa dos 19 mil e 500euros para visitas de estudo.

A União Desportiva de São Ma-mede e o Clube Desportivo de S. Sal-vador do Campo também verão osvalores dos contratos-programa exis-tentes revistos, para dezassete mil eseis mil e 500 euros respetivamente.O primeiro como ajuda para as obrase o segundo pelo aumento da ativi-dade abrangida pelo protocolo. Já osos grupos folclóricos receberão a mes-ma quantia do ano anterior|. |||||

O ANUNCIADO PROTOCOLO COM A INDAQUA QUE PREVÊ O CONGELAMENTO DA TARIFA DE 2017, FOI APROVADO COM ABSTENÇÃO DAOPOSIÇÃO, QUE SE DIZ DISPONÍVEL PARA VOTAR FAVORAVELMENTE O TAMBÉM ANUNCIADO ABAIXAMENTO DAS TARIFAS.

Executivo camarário aprova tarifas da águaMUNICÍPIO | REUNIÃO DE CÂMARA

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

VILA DAS AVES | PARÓQUIA

Humberto de Figueiredono ConselhoPastoral Paroquial

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

No ano mariano na Arquidiocese de Bragae simultaneamente no ano do centená-rio das aparições em Fátima, Humbertode Figueiredo veio ao Conselho PastoralParoquial (CPP) de Vila das Aves, no pas-sado sábado, falar de “fidelidade à de-voção mariana.

Católico assumidamente militante,acompanhado de sua esposa Maria deFátima, Humberto de Figueiredo apresen-tou-se “com temor, tremor e sem quererferir suscetibilidades”. Ele que foi surpre-endido pelas questões formuladas pelosconselheiros avenses que quiseram ou-vir o seu testemunho.

Por um lado foi manifestado o interes-se na sua vida académica em Coimbra,onde estudou Direito, onde se meteu “emgrandes lutas”, recordando alguns profes-sores como Sebastião Cruz e Galvão daSilva, este último amigo do conselheiro Se-bastião Lopes que se encontrava na mesa.

Também a participação política deHumberto de Figueiredo foi referenciada,nomeadamente na Assembleia Munici-pal de Armamar, mas também a sua ani-mação socioreligiosa (em que se tinhaespecializado na Universidade Católicado Porto) e, finalmente, com a sua devo-ção à Virgem Fiel. Este aspeto foi, de res-to, enfatizado pelo conferente ao falarde Maria como a “corredentora, media-dora e omnipotência suplicante”.

VILA DAS AVES VALORIZA MARIA COMO FONTE DE FIDELIDADE

Apontou vários exemplos de fidelida-de - desde São Paulo, Santo António, aostrês Pastorinhos de Fátima e até Portugalcomo “Nação Fidelíssima” - e pediu para“sermos sempre fiéis, seja nas coisas pe-quenas, mas também nas grandiosas, porexemplo na reza diária do terço”, pois “épreciso arrepiar caminho, retomar a ade-são à verdade e ter abertura à transcen-dência, pois Deus não mente”, acrescen-tou Humberto de Figueiredo.

O conferente teve ainda uma alegriainesperada ao verificar que um dos con-selheiros avenses, João Adílio Pinheiro,foi seu camarada de armas, pois estevecom ele no serviço militar na Guiné

(1972/74). Outra grande alegria de fi-delidade que Humberto de Figueiredotestemunhou foi evidenciar que tinhasido catequista de José de Carvalho, pre-sentemente a lecionar História nos Aço-res e que é o autor do livro “Nossa Se-nhora de Fátima” que se prevê servir demeditação diária na reza do rosário naigreja matriz de Vila das Aves, no próxi-mo mês de Maio.

Da reunião do CPP avense, nota paraa tomada de posse de três novos conse-lheiros, no caso, José Simão Ribeiro daSilva, em representação do Lar Familiarda Tranqulidade; Luís Gualter BaltazarDias, em nome da comissão das festas ede obras na capela de Santo André deSobrado; e José Almeida Mendes Leal,como novo juiz da Cruz. Participaram ain-da dois associados de São Miguel Ar-canjo (Manuel Carvalho e José Agosti-nho de Matos) que “alegremente” irãoconstituir-se em comissão.

Referencia ainda para a informaçãotransmitida pelo pároco, padre FernandoAbreu, referindo que neste ano de 2017,a paróquia de Vila das Aves vai recebera visita pastoral de D. Nuno Almeida,Bispo Auxiliar de Braga, em data ainda aanunciar. Finalmente, nota para a apre-sentação das contas da Fábrica da Igrejae do Conselho Económico Paroquial, peloconselheiro Rui Pereira. |||||

The Black Zebraapresentam discode estreia noCentro CulturalChama-se “Nonsquare” o disco deestreia da banda local The Black Ze-bra. Constituído pelos irmãos Hugoe Nuno Machado, o disco tem es-treia no dia 18 deste mês, no CentroCultural Municipal de Vila das Aves.O projeto faz as honras de aberturado “Sonoridades”, ciclo de concertosdedicados à nova música modernaportuguesa, promovido pela CâmaraMunicipal. O concerto está marcadopara as 22 horas e os bilhetes cus-tam 5 euros.

Entretanto, a banda avense SetePedras Na Mão lançou no passadomês de janeiro o single “Futuro In-certo” que irá fazer parte do seu pró-ximo trabalho, “A Coisa” EP.

O single também se faz acompa-nhar com um videoclipe que se en-contra disponível para visualizaçãono YouTube e no site www.setepedrasnamao.pt. O video na presente dataconta já com mais de 2700 visua-lizações. Para além do website e doYouTube, o single está disponível noSpotify, iTunes, Bandcamp e GooglePlay, para compra e streaming de altaqualidade. |||||

VILA DAS AVES | MÚSICA

CATÓLICO ASSUMIDA-MENTE MILITANTE,HUMBERTO DEFIGUEIREDO APRESEN-TOU-SE “COM TEMOR,TREMOR E SEMQUERER FERIRSUSCETIBILIDADES”

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 13

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Mau tempofaz (poucos)estragosem Vila das Aves

Despiste na EN-105envolveuquatro viaturas

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A situação mais grave registou-seno número 95 da rua da fábrica,que viu o pátio e a cave serem inun-dados, com lama na noite do passa-do dia 4 de fevereiro. A forte incli-nação da rua contígua à Fábrica doRio Vizela e à linha de comboios queintercepta com a rua Silva Araújoprovocou ainda pequenas situaçõesnoutras residências na mesma rua.

MORADORES DA RUA DA FÁBRICA FOI INUNDADA PELACOMBINAÇÃO DAS ÁGUAS DA INTENSA CHUVA EDOS DESTROÇOS DAS OBRAS DA RUA SILVA ARAÚJO ACIDENTE

||||| TEXTO E FOTOS: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Pouco depois das onze da manhãda última terça-feira (7 de fevereiro)um veículo que circulava no sentidoSanto Tirso – Guimarães tocou ligei-ramente num carro estacionado naberma da estrada, junto ao restau-rante Ramada, sem controlo, foi em-bater de frente no muro de um par-que de estacionamento, acabandopor parar no topo de dois carros aliestacionados.

O acidente aparatoso não causouferimentos nos envolvidos, pois ape-nas o condutor da viatura acidenta-da esteve diretamente envolvido. Osrestantes proprietários das viaturasencontravam-se nos seus locais detrabalho. Os danos materiais são ex-tensos para os três principais inter-

venientes desta ocorrência.Segundo Raul Palavras, dono da

empresa ali localizada, este é um tro-ço especialmente “perigoso da EN-105”, onde muitos automobilistasviajam em excesso de velocidade. Parao empresário, que sente dificuldadesem sair e entrar da sua propriedadedevido ao volume de trânsito, “algu-ma coisa devia ser feita para obrigaros condutores a reduzir a velocida-de nesta zona.” |||||

Segundo os proprietários, Do-mingos Melo e Delfina Santos, queresidem naquele local “há sessentaanos, tal situação nunca tinha acon-tecido”. Embora a casa se encontreno final do acentuado declive e por-tanto propícia a recolher toda a águaque desce o arruamento, até à noi-te de sábado o escoamento tinhasempre funcionado perfeitamente,nunca permitindo que uma situa-ção desta acontecesse. A diferença éque desta vez não era apenas a águada chuva, mas sim a terra das obrasde requalificação da Rua Silva Ara-újo. Os estragos eram bem visíveis,nos móveis, eletrodomésticos e pa-vimentos interiores da residência.

A empresa responsável pelasobras na Rua Silva Araújo já se in-teirou da situação e garantiu aosproprietários que se for necessárioo seguro será acionado e os estra-gos provocados reembolsados.

O temporal que se fez sentir umpouco por todo o país não causoudanos demasiado avultados na Viladas Aves. Segundo os bombeiros vo-luntários apenas situações pontu-ais, normais com estado do tempoque se fez sentir, não sendo inclu-sive chamados a intervir. |||||

OS ESTRAGOS ERAM BEMVISÍVEIS, NOS MÓVEIS,ELETRODOMÉSTICOS EPAVIMENTOS INTERIORES DARESIDÊNCIA DE DOMINGOSMELO E DELFINA SANTOS

TEMPORAL

INICIATIVA “MAIS VIDA NA JUNTA” TEM INSCRIÇÕES ABERTASCom o objetivo de melhorar a saúde e o bem-estar, vão ser promovidas na Junta de Freguesia de Vila dasAves sessões de terapia em grupo para as mais diversas faixas etárias. As sessões são da responsabilidadepela terapeuta ocupacional Daniela Arcipreste e incidem sobre Movimento e Expressão Corporal, AtividadesCognitivas, Relaxamento e Gestão de Stress e Contos Infantis Multissensoriais.Contactos: 913624028 – [email protected] – facebook.com/maisvidanajunta

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14 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

VALE DO AVE

FAMALICÃO | INDÚSTRIA

A nata do escutismo em Portugal reu-niu-se sábado, na freguesia de Bair-ro, para celebrar os 75 anos da fun-dação do Corpo Nacional de Escu-tas de S. Pedro de Bairro. Entre ospresentes destaque para o Chefe Na-cional, Ivo Faria, e para o Chefe Re-gional, Hugo Cunha, ambos famali-censes entre outros responsáveispelo escutismo. A sessão contouainda com a participação do presi-dente da Câmara Municipal de VilaNova de Famalicão, Paulo Cunha.

O autarca não escondeu o or-gulho por ver dois famalicenses notopo do escutismo nacional. “Oque está a acontecer no escutismoe em outras áreas é a confirmaçãodo valor e da força dos famalicenses.Somos um território forte e dinâmi-co com provas dadas a nível regio-nal e nacional pela capacidade eambição dos nossos cidadãos”.

Paulo Cunha aproveitou a opor-tunidade para deixar “uma palavrade gratidão ao Ivo Faria por aceitareste desafio a nível nacional”.

Em relação ao agrupamento deBairro, Paulo Cunha, elogiou “estaverdadeira escola de valores e a for-ma exemplar como está organizada”.“A Câmara Municipal vai continuara apoiar inequivocamente o movi-mento escutista no concelho”, por-que “é um parceiro importante na

Escuteiros de Bairrocelebraram75 anos semprealertas para servirCOMEMORAÇÕES CONTARAM COM AS PRESENÇAS DOSCHEFES NACIONAIS E REGIONAIS DO CNE

Poucos meses depois do fecho, em2015, as imponentes instalações in-dustriais da Mabera, em Joane, volta-vam a fervilhar de atividade graças àiniciativa de dois investidores, quearrendaram o edifício e alugaram osequipamentos à Mabera. A nova vidada Mabera é também a nova vidados seus antigos trabalhadores. APerfil Cromático resgatou do desem-prego a grande maioria deles, permi-tindo-lhes colocar em prática um sa-ber-fazer acumulado ao longo deanos. Em 2016, primeiro ano com-pleto de atividade, a Perfil Cromáticoregistou um volume de faturação desete milhões de euros, superior àsmelhores previsões.

“O resultado que hoje temos éculpa dos nossos 140 trabalhado-res, fonte de inspiração e motivação.As segundas linhas da Mabera trans-

Nova vida para atinturaria MaberaA ‘PERFIL CROMÁTICO’, APROVEITANDO A CAPACIDADE INSTALADA EMINFRAESTRUTURAS E TECNOLOGIA, MAS SOBRETUDO O “KNOW-HOW” DOSTRABALHADORES VEIO DAR UMA NOVA VIDA A UMA FÁBRICA QUE FOI UMA DAS MAIORESDO PAÍS AO NÍVEL DE ACABAMENTOS E TINTURARIA.

formaram-se em primeiras linhas daPerfil Cromático”. Esta opinião deNuno Oliveira, diretor-geral da PerfilCromático e com percurso profissio-nal outrora ligado à Mabera, traduztambém o pensamento de JoséDâmaso Lobo e Afonso Leite, quecom o primeiro comandam os desti-nos da Perfil Cromático. PREVISÕES DE 10 MILHÕESCom metas ambiciosas de crescimento– as previsões para 2017 apontam paraum volume de negócios na ordemdos 10 milhões de euros –, o que serefletirá também no reforço do efetivode colaboradores, a aposta é, clara-mente, no serviço e na qualidade, co-mo fez questão de salientar José Dâ-maso Lobo. A Perfil Cromático pro-duz para marcas europeias de reno-me (todos os dias chegam à empre-sa cinquenta toneladas de malha), masé também uma fornecedora de solu-ções. No laboratório de investigaçãoe desenvolvimento, que funciona 24horas por dia, uma equipa busca osmelhores resultados que permitam àPerfil Cromático estar na linha da fren-te e assim conquistar novos clientes.

Desde que iniciou a sua atividadea empresa vem aumentando afaturação de forma contínua. Umdado que reflete sucesso e cuja ex-plicação passa também, e naturalmen-te, por novos investimentos realiza-dos na modernização do parque de

máquinas, possibilitada por uma can-didatura já aprovada ao Portugal2020, que depois de concluída ron-dará os 3 milhões de euros. SUSTENTABILIDADE AMBIENTALA sustentabilidade ambiental é outradas marcas da Perfil Cromático. O rea-proveitamento da água e da energiacalórica no processo produtivo, pos-sível graças aos novos investimentosjá realizados, permitem à empresa fa-malicense capitalizar as oportunidadesassociadas à economia circular.

Paulo Cunha não escondeu a suasatisfação por ver a Mabera ganharuma nova vida, numa aposta da PerfilCromático que, salientou, traduz “aatratividade de Vila Nova de Famalicãopara o investimento empresarial”. “Épara mim gratificante perceber queestas instalações estão a ser reani-madas, e sobretudo com os mesmostrabalhadores, competentes e resilien-tes, que estão a fazer pontes com opassado”, argumentou.

De resto, para o presidente da Câ-mara, a Perfil Cromático representa maisum contributo para que Famalicão sejacada vez mais notado como o mais re-levante eixo da indústria têxtil nacio-nal. “O têxtil no nosso concelho estábem e recomenda-se, produz e ex-porta cada vez mais. E este é um mag-nífico exemplo de que é possível queeste sector se fortaleça ainda mais”, con-cluiu. ||||| CMCMCMCMCMVNFVNFVNFVNFVNF (TEXTO EDITADO/REDAÇÃO)

formação dos nossos jovens”.Nesteâmbito deixou um desafio às famíli-as para que “continuem a acarinhareste agrupamento”.

Joaquim Agostinho Fernandes,chefe do agrupamento de Bairro, re-cordou os obreiros do grupo, sali-entando que “estes 75 anos foramalimentados e percorridos com gran-de bravura e astucia nunca des-cu-rando o compromisso na educaçãoe valorização dos nossos escuteiros”.

Para 2017, o agrupamento esco-lheu o tema “75 anos de preciososvalores”, sempre guiados pelo lemaescutista “Sempre presente. Alertapara servir”.

Por sua vez, o presidente da Jun-ta de Freguesia de Bairro, Rui Alves,que também já foi escuteiro mos-trou-se “muito satisfeito com os 75anos do agrupamento”, dizendo quese trata de “uma referência na so-ciedade que a freguesia agradece”.CMCMCMCMCMVNFVNFVNFVNFVNF (TEXTO EDITADO/REDAÇÃO)

FAMALICÃO | BAIRRO

Para 2017, o agrupa-mento escolheu o tema“75 anos de preciososvalores”, sempre guia-dos pelo lema escutista“Sempre presente.Alerta para servir”.

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 15

INQUERITO´́́́́

INQUÉRITO A ADÍLIO PINHEIRO, FUNDADOR E TREINADORDA ESCOLA DE FUTEBOL PINHEIRINHOS DE RINGE

“Por este andar, nãovamos ter quemsaiba pregar um prego”

Natural de Vila das Aves, João AdílioPinheiro Monteiro (1950), estudou noColégio Apostólico Imaculada Con-ceição em Cernache (Coimbra). É tra-balhador na construção civil, ondeexerce a atividade de picheleiro.

Antigo atleta de futebol no Des-portivo das Aves (1966-1980), on-de chegou a jogar como capitão, Adí-lio Monteiro acabaria por se afastardo jogo, mas não dos relvados, apos-tando depois numa carreira comotreinador. Entre os anos de 1980 e2001 treinou e coordenou nas ca-madas jovens do Aves, fundandodepois a Escola de futebol Pinhei-rinhos de Ringe.

A nível associativo, foi secretárioda Associação de S. Miguel Arcanjodurante 12 anos, é membro da dire-ção da Associação Humanitária dosBombeiros de Vila das Aves e vicepresidente e sócio honorário da As-sociação de Reformados de Vila dasAves, no âmbito da qual é responsá-vel e coordenador do grupo coral eda secção de ginástica. João AdílioMonteiro fez ainda parte do executi-vo da Junta de Freguesia de Vila dasAves de 2010 a 2014.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De emprego, principalmente para osjovens que estudam só até aos 18 anos.Nem todos podem ser doutores, maspodem ser bons na construção civil.Penso que deveriam ser criados cur-sos profissionais. Por este andar, em2030, ou antes, não vamos ter quemsaiba pregar um prego, fazer a esqua-dria numa porta ou assentar um azu-lejo… com muito respeito por quemainda faz e muito bem esses trabalhos.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava que a promessa feita, a quan-do da sua construção, de ceder umespaço a cada associação fosse ver-

dade, e que quando solicitado o es-paço pelas associações, a resposta fos-se menos demorada. Mesmo assim,gosto muito do Centro Cultural. Espe-ro que agora, com o renascimentoda Associação Avense e com o Avis-cena haja mais participação avense.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Todas são necessárias, mas conhe-cendo Vila das Aves, penso ser maisurgente restaurar os passeios nas zo-nas arborizadas, e o inicio das obrasna rua Padre Joaquim Carlos Lemos(Avers – Riba de Ave) antes que acon-teça uma tragédia com as pessoas quetêm que caminhar na atual rua sempasseios nem segurança alguma.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?É um grande investimento. Nunca doupalpites, mas quando for realizado,que seja polivalente e uma mais-va-lia para todo o concelho, assim comoa restauração do nosso Cine Aves.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Não quero ser presidente nem poruma hora, mas se tivesse autoridadepara fazer alguma coisa num só dia,pegava numa marreta, mas grande, erebentava com o passeio do lado es-querdo (para quem desce) da ruaMiguel Torga em Vila das Aves, por-que já lá me ‘espalhei’ duas vezes efiquei muito aborrecido.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?É sem dúvida um espaço espetacular,quem mo dera em Vila das Aves, mascomo sou “copinho de leite” de in-verno tomava um galão e de verãoficava por um gelado.

Complete a frase: eu ainda sou do

tempo em que…Em que havia emprego em Vila dasAves, e das cinco horas da manhãaté às 23 horas havia movimento nasruas com as empresas a trabalhar emtrês turnos.

Eu faria um abaixo-assinado para…Abaixo-assinado dá uma trabalheira,gostava mais que as coisas se resol-vessem a tempo e corretamente parao bem comum.

Onde se comem os melhores jesuítas?0s da Moura são conhecidos emtodo o mundo, devem ser bons, maseu vou mais para o bolo de carne queeu e os meus irmãos cozinhamos.

Eu pagava para…ter as pessoas alegres e felizes , comos políticos a remarem todos no mes-mo sentido.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?O povo com a revolução do 25 deAbril ganhou a faca e o queijo, quan-do acharem que devem mudar, fa-çam-no sem medo.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?

À bola sempre fui com todos, desdeos petizes aos veteranos, à missa comquem me quiser acompanhar de pre-ferência no Centro Pastoral Paroquialde Cense.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Eu dou o benefício da dúvida a todaa gente

Quantas vezes já esteve em Rabada?No Parque da Rabada já estive mui-tas vezes, quase sempre em trabalhona zona desportiva como treinador doRinge. Grande parque, tem pano paramangas o agora Parque Sara Moreira.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Parque do Verdeal, mas gostava mui-to de ver no Parque do Amieiro Ga-lego umas casas de banho a condi-zer com o parque.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Estas tarefas não devem ser interrom-pidas.

A quem dava com um pau de selfie?A ninguém, eu dou sempre a outra face.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Se se fazem é porque tem, penso quedeveriam ser mais distribuídas portodo o concelho. E que seja feita umacalendarização com todos - com Jun-tas de Freguesia também - para quenão se realizem festas ou outros even-tos com programas idênticos na mes-ma zona do concelho e à mesma hora.

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos aqueles que lutam semprepor causas justas, sou contra os pré-mios individuais, ninguém é feliz so-zinho. |||||

ADÍLIO PINHEIRO

“Nunca doupalpites, masquando forrealizado(cineteatro deSanto Tirso),que sejapolivalente euma mais-valia paratodo o conce-lho, assimcomo a restau-ração do nossoCine Aves.

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16 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

DESPORTO

17 - FC PORTO B 29

18 - FAMALICÃO 29

19 - SPORTING B 27

20 - AC VISEU 27

21 - FREAMUNDE 25

22 - OLHANENSE 14

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - SPORTING COVILHÃ 34

10 - COVA DA PEIDADE 33

11 - V. GUIMARÃES B 33

12 - GIL VICENTE 32

13 - FAFE 31

15 - VIZELA 30

14 - UNIÃO MADEIRA 31

2916 - LEIXÕES

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 57

02 - CD AVES 52

03 - ACADÉMICA 41

04 - SANTA CLARA 39

05 - VARZIM 38

07 - BENFICA B 38

06 - PENAFIEL 38

3408 - BRAGA B

Dupla derrota (ainda)não complicasonhos do Desportivo

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS. VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Sem perder há dezanove jogos, o CDAves sofreu dois dissabores conse-cutivos que demostram que a classi-ficação está longe de estar fechada.

A EQUIPA DE IVO VIEIRA NÃO PERDIA DESDE AGOSTO, MAS SAIU SEMPONTOS DOS EMBATES COM O VIZELA E O VARZIM. DISTÂNCIAS PARAO LÍDER E TERCEIRO CLASSIFICADO NÃO SOFREM GRANDES ALTERAÇÕES

A formação de Vila das Aves deslo-cou-se ao terreno do vizinho Vizelasaindo com uma pesada derrota por3-1, num encontro onde o Despor-tivo foi claramente superior, mas ondeos homens da casa foram mais efica-zes e fizeram mexer o marcador pra-ticamente em todas as jogadas deperigo que criaram.

Os golos de Luís Ferraz e Helinhoa abrir ambas as partes colocaram oAves em maus lençóis. A esperançarenasceu com a cabeçada triunfal doacabado de entrar Theo Mendy, con-tudo Kukula, após livre de Ferraz, re-solveu o encontro.

A jogar em casa, esperava-se umaresposta assertiva à derrota na jor-nada transata do CD Aves e a for-mação de Ivo Vieira entrou forte noencontro, mas rapidamente o Varzimequilibrou a partida. A equipa poveira

vem de uma série muita positiva deresultados e fez da consistência de-fensiva a sua arma para travar umAves sempre com mais bola, mas semconseguir criar grandes ocasiões degolo. A primeira surgiu aos 25 mi-nutos de livre direto. O capitão JoãoPedro com um remate poderosíssimopermitiu a Paulo Vítor realizar umaexcelente defesa, sendo que a bolaainda embateu na trave.

Poucos minutos mais tarde, à pas-sagem dos 29, Rui Costa inaugura omarcador, após uma defesa incom-pleta de Rafa, que substituiu Quimna baliza avense por lesão do ex-in-ternacional português no aquecimen-to, a um remate forte de Malele. Oavançado do Varzim foi um pesade-lo para a remendada defesa do Des-portivo que não contou com Romarice Nélson Pedroso, alinhando comHackman a central e João Amorim eRibeiro nas laterais.

Aos 37 minutos, Malele, sempreele, em mais uma jogada rápida doataque do Varzim colocava os foras-teiros a vencer por 2-0. O Desportivosentia-se preso de movimentos den-tro da teia tática do adversário, nãoconseguia criar grandes ocasiões.Guedes ainda atirou de cabeça paramais uma brilhante defesa de PauloVítor já em cima do minuto 45, masfoi Balogun quem reduziu já em pe-ríodo de descontos, abrindo a espe-rança dos adeptos da casa.

Na segunda metade, novamenteo CD Aves entrou com tudo. Zé Tiagoficou nos balneários e para o seulugar entrou Renato Reis que ofere-cer mais energia ao flanco direito doataque avense. Todavia, enquanto oAves dominava a posse de bola, oVarzim ia dominando o encontro,saindo sempre com ataques rapidís-simos e venenosos que colocavamem sentido a defensiva do Aves.Malele lançado em velocidade cau-sava o caos constante.

A partida acabou por se arrastaraté ao final com uma sucessão deparagens no encontro, sem grandesocasiões de perigo. O Aves nuncapareceu saber como desposicionar oadversário e somou a segunda der-rota consecutiva.

Nem tudo é mau, para o Despor-tivo, já que nem Portimonense, nemAcadémica ganharam pontos signifi-cativos, uma vez que se defrontaramnesta mesma jornada e empataram azero, em jogo disputado em Portimão.Na próxima jornada, o CD Aves des-loca-se ao Seixal para enfrentar oBenfica B, sábado às 16 horas. ||||||

2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

EM CIMA, IMAGEM DO JOGODO DESPORTIVO DAS AVESCOM O VARZIM. EM BAIXO,NO CAMPO DO VIZELA.

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 17

FUTEBOL – DIVISÃO DE ELITE PRO-NACIONAL

No último jogo da primeira faseo S. Martinho perdeu com o Ali-ança de Gandra no recintodeste mas o resultado não al-terou o posicionamento nemde um nem de outro doscontendores no que respeita àsegunda fase: seguem ambospara o play-off de manutenção.Nesta segunda fase mantem-seno mesmo grupo o Felgueiras,Gandra e Trofense e entram oMirandela, o Pedras Salgadas,o Ponte da Barca e o Limianos;todos arrancam para esta fasecom 25 por cento dos pontosarrecadados na 1ª fase e sãodespromovidos os dois últimosclassificados. Há ainda lugar a

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO SÉRIE B

S. Martinho disputaplay-off de manutenção

Perante um número considerá-vel de associados e simpatizan-tes, Aves e Tirsense defronta-ram-se num terreno pesado, da-das as condições meteoroló-gicas do último fim-de-semanade janeiro. O resultado final doencontro, (0-1) veio compen-sar a derrota que na primeiravolta os tirsenses infligiram aoAves em Vila das Aves. Talvezo mais justo, neste último jogofosse mesmo o empate mas, co-mo costuma dizer-se, no apro-veitar é que está o ganho e osavenses assim o fizeram, relati-vamente à oportunidade que ti-veram de marcar. O Tirsense po-de bem queixar-se de falta deeficácia ofensiva e sem golosarrisca a não pontuar, comodesta vez aconteceu.

Na jornada seguinte impu-nha-se que o Tirsense pontu-asse, visto que jogava com o

Aves B vence Tirsenseem Santo TirsoTIRSENSE, COM O EMPATE NA LIXA NO JOGO DEDOMINGO PASSADO, MANTÉM-SE FIRME NALUTA POR UM LUGAR NO PLAY-OFF DE PROMOÇÃO

FUTSAL: DESPORTIVO DAS AVES GOLEOU MACEDENSEDepois de uma derrota em casa com o S. Mateus (3-4) e um empate, na Póvoa (1-1) com o primeiroclassificado, a uma bola, a equipa avense desforrou-se com um cinco a zero sobre a equipa deMacedo de Cavaleiros e tem agora apenas um ponto menos que o líder e mais sete que o terceiroclassificado, estando portanto com boas hipóteses de aceder ao play-off de promoção.

Equipa Sénior na luta peloCampeonato Regional

um novo play-off entre os clu-bes classificados em sexto lu-gar em cada uma das séries nes-ta fase. O S. Martinho vai jogar,na primeira jornada, em Pontede Lima com os Limianos já nopróximo domingo, dia 12.

O Amarante e o Marítimo Bsão os clubes da série B a quepertencia o S. Martinho que vãodisputar o play off de acesso àsegunda liga, disputado emduas séries e em que o cam-peão de série é promovido. Ossegundos disputarão dois lu-gares da II Liga com os 17º e18º classificados desta (os qua-tro últimos classificados da IILiga descem diretamente). |||||

mais destacado perseguidor dotrio da frente, Rebordosa, Avese Tirsense, candidatos ao play-off de promoção. Com o empa-te conseguido na Lixa, o Tirsensemantém os três pontos que le-vava de avanço sobre o seu ad-versário e dada a derrota doAves com o Alpendorada, estátambém a apenas três pontos doAves e do Rebordosa. Perden-do por 1-0 na sua deslocação,o Aves perdeu a oportunidadede se manter líder isolado.

Na próxima jornada o Avesrecebe o Gondomar, que é oúltimo da tabela e o Tirsensejoga, também em casa, com oAlpendorada.

O Vilarinho, apesar das duasvitórias obtidas nas duas últi-mas jornadas (Alpendorada emcasa, 1-0 e Gondomar, fora por1-2) mantém o penúltimo lu-gar da tabela. |||||

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Num encontro muito disputado con-tra adversárias de bom nível, a equi-pa de Vila das Aves entrou dominan-te e saltou para a frente do marcadorno primeiro set que controlou doprincípio a fim, fechando com unsclaros 25-20.

A segunda partida foi uma autên-tica montanha russa. A formação deArcozelo esteve na frente do marcadordurante todo o set até que na fasefinal o CD Aves empatou o resultadoe prolongou o set, acabando por fe-char com os parciais 29-27.

Se no segundo set a equipa doSC Arcozelo criou problemas aoDesportivo, na terceira partida as fo-rasteiras lideraram de fio a pavio, re-duzindo o marcador para 2-1 comos parciais de 22-25, nunca tremen-do com a aproximação no marcadorda equipa avense.

A equipa de Manuel Barbosa apro-veitou a embalagem do final do ter-ceiro set e abriu a quarta partida de-terminada a fechar o encontro, nun-ca perdendo a compostura, comandan-do o marcador desde o primeiroponto, estabelecendo o resultado fi-nal em 3-1 com o parcial de 25-21.

Como já é habitual a capitã VeraAssunção colocou toda a sua classeem campo e comandou o CD Aves amais uma vitória. Num encontro com

algumas ausências por parte da for-mação da casa, o trabalho de equipaacabou por sair vencedor.

Na jornada anterior, a equipasénior tinha-se deslocado à Mada-lena para defrontar a formação local,vencendo o encontro com uns escla-recedores 3-0 com os parciais 12-25; 13-25; 22-25.

Quanto à equipa júnior, o CD Avessomou duas derrotas fora de casa,despedindo-se assim da fase final docampeonato regional júnior na quartaposição. Frente ao Porto Vólei, as jo-gadoras do Desportivos saíram der-rotadas por 3-1 com os parciais de30-28; 25-13; 26-28; 25-22. Najornada seguinte e última desta fase,defrontaram o AJ Moreira saindoderrotadas por 3-0 pelos parciais de25-18; 25-20; 25-15. |||||

AS PUPILAS DE MANUEL BARBOSA VENCERAM O SCARCOZELO POR 3-1 E ENCONTRAM-SE CADA VEZ MAISPERTO DE ALCANÇAR O TÍTULO DE CAMPEÃS REGIONAIS.EQUIPA JÚNIOR DESPEDIU-SE DA FASE FINAL COM UMADERROTA POR 3-0 FRENTE AO AJ MOREIRA.

Decorreu nos passados dias 27, 28 e 29de Janeiro o Open de Paris, competição quefaz parte da “Premier League”, organizadapela Federação Mundial de Karate com oapoio da Federação Francesa, que decor-reu no pavilhão Pierre Coubertian em Paris.

Com cerca de 1200 atletas de 76 paí-ses em prova, esta competição é destina-seàs categorias de seniores. Os melhores ka-ratecas mundiais da atualidade estiveramquase todos presentes, assim como 185 ár-bitros de 76 países de todos continentes.

O mestre Joaquim Fernandes foi arbi-trar sendo nomeado chefe de tatami. Alémdisso no domingo arbitrou muitas finais,fazendo um trabalho de grande qualida-de, reconhecido pelos seus colegas e pelacomissão mundial de arbitragem.

TÂNIA BARROS ALCANÇASEGUNDO LUGAR EM ESPANHAA karateca Tánia Barros do Karate ShotokanVila das Aves foi selecionada pela Federa-ção Nacional Karate Portugal para partici-par no torneio internacional Teresa Herreraque decorreu na Galiza no dia 28. Venceutodas adversárias do seu grupo perdendoapenas na final, conseguindo assim umimportante e prestigiado 2º lugar em kumitecadetes feminino menos de 54kg. |||||

A halterofilista tirsense Maria Lagoa parti-cipou no Campeonato Nacional de Haltero-filismo em Master que decorreu no passa-do sábado dia 28 de Janeiro.

A atleta competiu no escalão W40, naCategoria 58 kg, em nome individual. Nomovimento de arranque, Lagoa levantouapenas 47 kg e no arremesso 63 kg,totalizando 110 kg. Apesar das limitaçõesfísicas que advêm da lesão sofrida no cam-peonato do mundo, a atleta conseguiu ven-cer o seu escalão e categoria e ainda ser amelhor atleta da geral.

Relativamente ao facto de ter participa-do na competição a nível individual, Ma-ria Lagoa afirma que como não obtive “res-postas até ao fim do prazo limite de inscri-ção para o campeonato do Ginásio Clubede Santo Tirso,” teve que se inscrever destaforma, “não podendo assim representar oclube nem a cidade.” |||||

Maria Lagoa noCampeonatoNacional em Master

HALTEROFILISMO

Joaquim Fernandesem destaqueno Open Paris

KARATÉ

VOLEIBOL

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VILA DELORDELO

Joaquina Fernandes

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 88 anos de idade, falecida no Hospital de Riba D´Ave no dia20 de Janeiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

José Manuel de Azevedo Ribeiro

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 71 anos de idade, falecido no IPO do Porto. O funeral rea-lizou-se no dia 30 de Janeiro, na Capela Mortuária de Vila das Aves, paraa Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DE RORIZ

Manuel Moreira da Silva (Neca Estoril)

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Roriz,com 59 anos de idade, falecido na sua residência. O funeral realizou-seno dia 12 de Janeiro, na Capela Mortuária da Vila de Roriz, para oMosteiro, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Roriz.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Ermelinda Martins Ribeiro

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 89 anos de idade, falecido no Hospital de S. Tirso no dia 13de Janeiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria da Glória Correia Marques

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 94 anos de idade, falecida no Hospital de S. Tirso no dia 24de Janeiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria Amélia Magalhães Oliveira

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 91 anos de idade, falecida na sua residência no dia 1 de Janeirode 2017. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, na Capela Mortuáriade Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar noCemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Adelino Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 80 anos de idade, falecido na sua residência no dia 31 deJaneiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 1 de Fevereiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Maria Virgínia Barbosa Guimarães

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Lordelo,com 93 anos de idade, falecida no Hospital de Penafiel no dia 31 deDezembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Álvaro Monteiro Leal

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 92 anos de idade, falecido no Lar Familiar da Tranquilidadede Vila das Aves. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, na CapelaMortuária do Lar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves, para aIgreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DEREBORDÕES

Rosa de Jesus Mirra Ferreira Torres

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Negrelos(S. Tomé), com 66 anos de idade, falecida no Hospital S. João no dia 24de Janeiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, na CapelaMortuária da Vila de Rebordões, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério da Vila de Rebordões.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA MOREIRACÓNEGOS

Álvaro Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido, com 86 anos deidade, falecido no Hospital de Braga. O funeral realizou-se no dia 11 deJaneiro, na Capela Mortuária da Vila de Moreira de Cónegos, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deMoreira de Cónegos.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Rosa Pereira Lopes

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Lordelo,com 83 anos de idade, falecida no Hospital de Guimarães no dia 27 deJaneiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 28 de Janeiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

O Entre Margensendereça às famíliasenlutadas as suas maissentidas condolências.

VILA DAS AVES

António de Campos Almeida

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Couto(S. Miguel - S. Tirso), com 65 anos de idade, falecido no Hospital S. Joãono dia 29 de Janeiro de 2017. O funeral realizou-se no dia 30 de Janeiro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

DIVERSOS18 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

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ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017 | 19

José Miguel Torres

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HORÓSCOPOZODÍACO

Por: Maria Helena ||||| [email protected] GERALORDINÁRIACONVOCATÓRIA

ARVAASSOCIAÇÃO DEREFORMADOSDE VILA DAS AVES

Conforme o artigo 16º dos estatutos da ARVA – Associação deReformados de Vila das Aves, convoco os associados para aAssembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 25 de Feve-reiro de 2017, pelas 14H30, no Salão Nobre da Junta de Freguesiade Vila das Aves.Ordem de trabalhos:Ponto único:Apresentação, redação e votação do relatório e contas doexercício do ano de 2016.

Pedimos aos associados o favor de se fazerem acompanhar docartão de associado, atualizado.

Vila das Aves, Janeiro de 2017A Presidente da Mesa da Assembleia GeralElisabete Conceição da Silva Guimarães Neiva

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 10 de Ouros, que sig-nifica Prosperidade. Amor: tente pararpara pensar um pouco na sua relação.Saúde: evite andar tenso, relaxe! Dinhei-ro: poderá surgir um crescimento ines-perado do seu poder material. Pensa-mento positivo: vivo o presente com con-fiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Rainha de Espadas,que significa Melancolia. Amor: andaránas nuvens, pois só o amor faz milagres.Saúde: faça um Check-up. Dinheiro: de-verá ter mais atenção ao seu mealheiro.Pensamento positivo: eu tenho pensa-mentos positivos e a Luz invade a minhavida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, quesignifica Partida Inesperada. Amor: al-guém que lhe é muito chegado podedesapontá-lo, saiba perdoar. Saúde: cui-dado com os excessos alimentares. Di-nheiro: pense bem antes de pôr em mar-cha qualquer tipo de projeto que impli-que correr riscos. Pensamento positivo:procuro ser compreensivo com todas aspessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: A Torre, que significaConvicções Erradas. Amor: renove oamor, surpreenda o seu par. Saúde: cui-dado com o consumo excessivo de do-ces. Dinheiro: com calma e prudênciaconseguirá atingir os seus objetivos. Pen-samento positivo: o Amor invade o meucoração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder. Amor: seja mais carinho-so com a sua cara-metade. Saúde: cui-dado com as correntes de ar. Dinheiro:não se deixe influenciar por terceiros.Pensamento positivo: eu sei que possomudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 3 de Espadas, que sig-nifica Amizade. Amor: não sinta invejadaquilo que os outros têm, agradeça oque tem. Saúde: a sua energia está emplena forma. Dinheiro: nem sempre po-demos ter tudo o que desejamos, e estanão é uma boa altura para gastos eleva-dos. Pensamento positivo: Sou otimista,espero que me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 7 de Ouros, que signi-fica Trabalho. Amor: energias positivasavizinham-se, aproveite-as devidamente.Saúde: tente descontrair saindo da roti-na. Dinheiro: procure demonstrar maisinteresse pelo seu trabalho, e será re-compensado por isso. Pensamento po-sitivo: eu tenho força mesmo nos mo-mentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Rei de Ouros, que sig-nifica alguém Inteligente e Prático. Amor:tente ter uma vida social mais ativa. Saú-de: possíveis dores em todo o corpo.Repouse mais. Dinheiro: cuidado comos grandes investimentos. Pensamentopositivo: eu acredito que todos os des-gostos são passageiros, e todos os pro-

blemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 9 de Copas, que signi-fica Vitória. Amor: procure dar um pou-co mais de ânimo e vitalidade à sua rela-ção afetiva. Saúde: não faça grandes es-forços. Dinheiro: nunca deixe para ama-nhã aquilo que pode fazer hoje, será pre-judicial para si. Pensamento positivo: oAmor enche de alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 4 de Copas, que signi-fica Desgosto. Amor: poderá receber avisita de um familiar que já não vê hámuito tempo. Saúde: faça mais exercíciofísico. Dinheiro: o seu rendimento men-sal poderá ter um aumento inesperado.Pensamento positivo: vivo de acordo coma minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 5 de Copas, que signi-fica Derrota. Amor: não se deixe influen-ciar por terceiros. Saúde: possíveis doresde cabeça. Dinheiro: tudo decorrerá den-tro da normalidade. Pensamento positi-vo: o meu único Juiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Paus, que signi-fica Coragem. Amor: sentirá necessidadede estar rodeado de amigos. Saúde: dêânimo à sua vida, pratique uma modali-dade de que goste. Dinheiro: a necessi-dade de contenção toca a todos, modereos seus gastos. Pensamento positivo: es-forço-me por dar o meu melhor todos osdias.

SEGUNDA QUINZENA DE FEVEREIRO DE 2017

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20 | ENTRE MARGENS | 09 FEVEREIRO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a

23 de fevereiro

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António Babo, responsável técnico doprojeto e engenheiro especialista emquestões de tráfego, apresentou um vas-to leque de medidas e soluções para re-volucionar a mobilidade dentro da cida-de de Santo Tirso. As grandes linhas dire-trizes deste plano centram-se na criaçãode ciclovias, na reformulação de praças,a reorganização do estacionamento e umaforte aposta nos transportes públicosintermunicipais.

Ao longo de uma detalhada apresen-tação, que contou com a presença dosecretário de Estado Adjunto e do Am-biente, José Mendes, foi delineado umplano de atuação para os próximos anosque promete revolucionar a vida dos tir-senses e da ligação da cidade com osseus concelhos limítrofes, que na opiniãode António Babo “gira em torno do con-ceito de criar acessibilidades inclusivas,disciplinando o trânsito de carros, alar-gando os passeios e criando ciclovias.”

Segundo Joaquim Couto, presidenteda Câmara Municipal de Santo Tirso, “amobilidade tem de ser sustentável. É esseo caminho que queremos seguir, o deprivilegiar o que não é poluente e, porisso, os peões e as bicicletas têm de estarem primeiro lugar.” De acordo com oautarca, a “revolução” já está em marcha:“O concurso público para a ligação en-tre a rotunda Timor Lorosae e o Juncalacabou de ser lançado e estão no terre-no as obras de reformulação da PraçaCamilo Castelo Branco que terá uma zonadedicada a bicicletas”.

Está assim prevista a construção decinco ciclovias, que totalizam cerca dequinze quilómetros cicláveis orientadas

Câmara apresentaambicioso plano demobilidadesustentávelATÉ 2023 SERÃO INVESTIDOS MAIS DE OITO MILHÕES DE EUROS DEFUNDOS COMUNITÁRIOS EM MAIS DE TRINTA PROJETOSENGLOBADOS NO PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL.

para deslocações laborais intraurbanas,com uma abrangência populacional esti-mada em doze mil residentes.

Contudo para o presidente, este proje-to só tem a ganhar com a criação de siner-gias. “Quando se fala em mobilidade éforçoso que a nossa realidade tenha deincluir quem está ao nosso lado. Acredi-tamos que podemos ser pioneiros, apos-tando na intermunicipalidade, queremosavançar com o projeto de ciclovia em co-mum com Famalicão e Trofa”, aludiu, dan-do conta que tem havido um diálogo comos concelhos vizinhos sobre esta temática.

No capítulo dos transportes públicos,essa é a palavra de ordem, estando a serdialogado um contrato interadministra-tivo com os municípios de Vila Nova deFamalicão e Trofa, e com os concelhosde Guimarães e Vizela, de forma a con-seguir obter-se ganhos de escala comvantagens para os utilizadores.

Está ainda a ser desenvolvida comGuimarães a criação de um novo acessode Vila Nova do Campo à estação ferro-viária de Lordelo e a integração do car-tão Andante com os transportes públi-cos, que numa primeira fase começará afuncionar com a rede da CP.

Na sua intervenção, o secretário deEstado José Mendes realçou a importân-cia das políticas de mobilidade sustentá-veis, para ir de encontro a sociedade maisecológica. De acordo com o secretáriode Estado, a política do Governo desdo-bra-se em dois eixos fundamentais, adescentralização e a descarbonização eficou agradado com o facto de o planoagora apresentado pelo município deSanto Tirso ir de encontro às diretrizeseuropeias e com as políticas do Gover-no nesta matéria. |||||

PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

“Quando se falaem mobilidadeé forçoso que anossa realida-de tenha deincluir quemestá ao nossolado. Acredita-mos que pode-mos ser pionei-ros, apostandona intermuni-cipalidade,queremosavançar com oprojeto decicloviaem comumcom Famalicãoe Trofa”.JOAQUIM COUTO,PRESIDENTE DA CMST

Em noite de aniversário, amúsica voltou à AR Negrelos

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Na assistência Joaquim Couto, presi-dente da Câmara Municipal de San-to Tirso, José Pedro Machado, verea-dor do desporto da autarquia tirsense,acompanharam as festividades ao la-do do presidente da junta de fregue-sia de São Tomé, Roberto Figueiredoe do detentor do sócio número umda Associação Recreativa de Negre-los, Henrique Pinheiro Machado.

As celebrações do aniversário,também frequentadas pela deputadatirsense do PSD na Assembleia daRepública, Andreia Neto, tiveramcomo prato forte três prestações mu-sicais de jovens talentos da região.Inês Coutinho, Rute Lopes e FilipaMartins partilharam o palco da sededa AR Negrelos e preencheram anoite com as suas vozes acompanha-das frequentemente à guitarra.

Numa altura da sua existência emque a associação possui meramentesecções ligadas ao desporto, a cele-bração do aniversário não esqueceuas suas raízes ligadas à atividade cul-tural, nomeadamente a música.Aquando da sua fundação em 1937,a atual AR Negrelos, tinha a desig-nação de Tuna Orquestral de SãoTomé de Negrelos e possui um ricohistorial quer na vertente musical,como até numa secção dramática,cujos vestígios da sua existência es-tão espalhados um pouco por todoo interior da sede da associação. Nãosó pela existência de um palco pre-dominante no edifício como na dis-

posição interna da sede, com uma pla-teia e um balcão no primeiro andar.

Nos dias que correm a atividadeda AR Negrelos limita-se à equipade futsal sénior que compete na divi-são de honra da associação de fute-bol do Porto, à equipa de veteranosno atletismo e à atividade regular nasede como café e ponto de encontro.

No final da noite e antes de secruzar a meia-noite e se entrar nodia oficial do aniversário, os respon-sáveis da Associação Recreativa ho-menagearam as personalidades pre-sentes com uma medalha comemo-rativa da ocasião, na figura de Joa-quim Couto, Roberto Figueiredo eHenrique Pinheiro Machado, cujo paifoi fundador da associação, nos lon-gínquos anos trinta e se encontravavisivelmente emocionado.

A encerrar a festa o fogo-de-arti-fício e o simbólico corte do bolo deuma instituição com um peso histó-rico marcante na região. |||||

NO FRIO SERÃO DE SÁBADO, DIA 28, A SEDE DA ASSO-CIAÇÃO RECREATIVA DE NEGRELOS ENCHEU PARACELEBRAR O OCTOGÉSIMO ANIVERSÁRIO DA INSTITUIÇÃO

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DE NEGRELOS