periodo6 sintaxe da lingua espanhola

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7/24/2019 PERIODO6 Sintaxe Da Lingua Espanhola http://slidepdf.com/reader/full/periodo6-sintaxe-da-lingua-espanhola 1/68 Egisvanda Isys de Almeida Sandes Silvia Etel Gutiérrez Bottaro LETRAS/ESPANHOL Sintaxe da Língua Espanhola PERÍODO -

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Egisvanda Isys de Almeida SandesSilvia Etel Gutiérrez Bottaro

LETRAS/ESPANHOL

Sintaxe daLíngua Espanhola

PERÍODO

-6º

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Montes Claros/MG - 2011

Egisvanda Isys de Almeida SandesSilvia Etel Gutiérrez Bottaro

Sintaxe daLíngua Espanhola

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2011Proibida a reprodução total ou parcial.

Os infratores serão processados na forma da lei.

EDITORA UNIMONTESCampus Universitário Professor Darcy Ribeiros/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG)

Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089Correio eletrônico: [email protected] - Telefone: (38) 3229-8214

Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - UnimontesFicha Catalográfica:

Copyright ©: Universidade Estadual de Montes Claros

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

REITOR

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VICE-REITORAMaria Ivete Soares de Almeida

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REVISÃO TÉCNICA

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DESIGN EDITORIAL E CONTROLE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOAndréia Santos DiasCamilla Maria Silva RodriguesClésio Robert Almeida CaldeiraFernando Guilherme Veloso QueirozFrancielly Sousa e SilvaHugo Daniel Duarte SilvaMarcos Aurélio de Almeida e Maia

Patrícia Fernanda Heliodoro dos SantosSanzio Mendonça HenriquesTatiane Fernandes PinheiroTátylla Ap. Pimenta FariaVinícius Antônio Alencar BatistaWendell Brito MineiroZilmar Santos Cardoso

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Coordenadora do Curso a Distância de Letras/Português

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Vice-Governador do Estado de Minas Gerais

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Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino SuperiorNárcio Rodrigues

Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - UnimontesJoão dos Reis Canela

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Coordenadora Adjunta da UAB/UnimontesBetânia Maria Araújo Passos

Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCHAntônio Wagner Veloso Rocha

Diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde - CCBS

Maria das Mercês Borem Correa Machado

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSAPaulo Cesar Mendes Barbosa

Chefe do Departamento de ArtesMaristela Cardoso Freitas

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Autoras

 Egisvanda Isys de Almeida SandesEs Doctora en Letras (2010) por la Universidade de São Paulo (USP) enel Programa de Posgrado de Lengua Española y Literaturas Española e

Hispanoamericana del Departamento de Letras Modernas de la Facultadde Filosofía, Letras y Ciencias Humanas (FFLCH), con la tesis Análise das

dificuldades dos estudantes brasileiros de E/LE na percepção e na produção

dos sons aproximantes e nasais em língua espanhola. En su tesis de magíster(CSIC/UNED –Madrid/2008-2009) analizó las dificultades de los estudiantes

brasileños en la producción oral desde los modelos de adquisición yaprendizaje de los sonidos de una LE. En su maestría (Universidade de São

Paulo) investigó la adquisición y el aprendizaje de las oraciones subordinadasadverbiales introducidas por preposición del español y el infinitivo conjugado

del portugués en estudiantes brasileños de ELE. Tiene varios trabajospublicados y presentados en congresos acerca de la lengua española, la

cultura hispánica en general y la enseñanza de ELE en Brasil. Es consultora

en metodología y enseñanza de ELE, fonética y fonología del español y lasdificultades específicas de los estudiantes brasileños, lengua española y

cultura hispánica.Ha sido profesora de lengua española, fonética y fonología, cultura hispánica

y metodología de enseñanza de ELE en la Universidade Presbiteriana

Mackenzie (Facultad de Comunicación y Letras –grado y postgrado–).Asimismo, tiene publicados varios trabajos de traducción.

Silvia Etel Gutiérrez BottaroEs Doctora en Letras (2009) por la Universidade de São Paulo (USP) en

el Programa de Posgrado de Lengua Española y Literaturas Española eHispanoamericana del Departamento de Letras Modernas (FFLCH–USP), con

la tesis O Sujeito Pronominal no Português Uruguaio da Região Fronteiriça Brasil- Uruguai . Realizó la Maestría en Letras también en el Programa de LenguaEspañola y Literaturas Española e Hispanoamericana (USP).

Sus líneas actuales de investigación son: “El español y el portugués ensituación de contacto lingüístico: desde las fronteras territoriales al ámbito

de enseñanza-aprendizaje de español como lengua extranjera”. “Estudio delportugués uruguayo hablado en la zona fronteriza (Brasil – Uruguay)”.Actualmente es profesora en el Área de Lengua Española y Literaturas

Española e Hispanoamericana de la Facultad de Ciencias Humanas y Letras dela UNIFESP. Ha sido profesora de Lengua Española en el Curso de Letras de laUniversidade Presbiteriana Mackenzie (2003-2011). Es Licenciada en Letras yTraductora de Español – Portugués por la Universidade Federal do Rio Grande

do Sul de Porto Alegre (UFRGS).

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Sumário

P r e s e n t a c i ó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Unidad 1

 Los Sintagmas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

  1.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

  1.2 Los sintagmas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

  1.3 El sintagma nominal (SN). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

  1.4 El sintagma adjetival (SA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

  1.5 Sintagma preposicional (SP). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

  1.6 Sintagma adverbial (SAdv) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21

  1.7 El sintagma verbal (SV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24

Referencias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

Unidad 2

La Oración Gramatical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

  2.1 La Oración Gramatical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

  2.2 Clase de oraciones. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

  2.3 Oraciones según su contenido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

  2.4 Oraciones según la estructura: bimembres y unimembres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35

  2.5 Oraciones según la relación que establecen con otras oraciones:

independientes, subordinadas o coordinadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

  2.6 La oración simple y compleja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

  2.7 El sujeto y el predicado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

  2.8 Oraciones complejas: coordinación y subordinación  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

  2.9 Oraciones complejas por coordinación y la yuxtaposición. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

  2.10 Oraciones complejas por subordinación. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

  2.11 Oraciones subordinadas sustantivas de complemento de régimen . . . . . . . . . . 46

Resumen. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .55

Referencias basicas, complementares e suplementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57

Actividades de Aprendizaje – AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

PresentaciónQuerido estudiante,

Se pueden considerar cinco los niveles deanálisis lingüístico. Abarcan desde la materia fó-nica, pasan por la forma, por el significado y cul-minan en el uso de la lengua. Los niveles son:

Fonológico: se ocupa de la descripcióndel aspecto fónico de una lengua y su unidadmínima de estudio es el fonema.

1. Morfológico: se ocupa del estudio de laestructura de las palabras y su unidad mí-nima de análisis es el morfema.

2. Sintáctico: se ocupa del estudio de lacombinación y organización de las pala-

bras (constituyentes sintácticos) y la for-mación de sintagmas y oraciones (unida-des superiores). Toma en consideración laestructura jerárquica de los constituyen-tes sintácticos dentro de las unidades su-periores, así como sus funciones.

3. Semántico: se ocupa del estudio del signi-ficado de las expresiones sintácticas.

4. Pragmático: se ocupa del estudio decómo el contexto influye en la interpreta-ción de lo que se dice, considerando, in-cluso, factores extralingüísticos.A pesar de las discusiones que existen en-

tre los lingüistas, los niveles fonológico, mor-fológico y sintáctico se consideran partes dela Gramática, y ésta, junto a la Semántica y laPragmática son subcampos de la Lingüística.

En este curso nos dedicaremos a estu-

diar el nivel sintáctico, es decir, las formas decombinación de las palabras y las relacionessintagmáticas y paradigmáticas que hay en-tre ellas. En este sentido, nos interesa no sólola perspectiva de análisis en nivel sintáctico,dado que trataremos del análisis oracional yde grupos sintácticos, sino también algunasconsideraciones del análisis morfológico, puesa menudo mencionaremos las clases de pala-bras y sus funciones dentro de la oración o delgrupo sintáctico. Además, estudiaremos lasoraciones simples y compuestas y, con todo

este conocimiento, trataremos también de lasintaxis del texto.Para facilitar el camino de nuestro estu-

dio, decidimos dividir este material de trabajoen dos unidades: en la primera, trataremos es-pecíficamente del análisis sintagmático de lasoraciones y, en la segunda, nos dedicaremos alestudio de las oraciones en sí mismas en un ni-vel más sintáctico.

Al final del curso esperamos que seas ca-paz de comprender no sólo la estructura delas partes de la oración, sino también las fun-ciones que cada una desempeña, de tal formaque la estructura completa en conjunto convarias otras estructuras llegue a formar lo tex-tual con un nivel de significación mucho másamplio que es la comunicación humana.

Así que… ¡A divertirte y manos a la obra!

Las autoras.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

UNIDAD 1 Los Sintagmas

1.1 IntroducciónSegún la gramática tradicional, las partes

de la oración se dividen en bloques de sujeto–cuya base es un nombre– y predicado –cuyabase es un verbo–, y su estructuración se daen un orden lógico. Por otro lado, de acuerdo

con la gramática estructural –perspectiva deanálisis de nuestro curso–, que surge a par-tir de las ideas de Saussure en las primerasdécadas del siglo XX y tiene un carácter másdescriptivo, la oración se compone de consti-tuyentes (sintagmas o constituyentes sintag-máticos) que se dan en relaciones jerárquicasdentro de cada bloque. Como define Fernán-dez Leborans (2003, p. 7) desde la perspectivaestructural, se puede realizar el “análisis de la

oración en constituyentes inmediatos sin-tácticamente identificables, al margen de sufunción de sujeto y predicado”; estos consti-tuyentes inmediatos son los sintagmas y “sonaislables por segmentación” (LEBORANS, 2003,

p. 11) a partir de la identificación de las relacio-nes sintagmáticas.Por lo tanto, se puede decir que de igual

forma que la unidad de análisis de la fonolo-gía es el fonema  y que la morfología se ocu-pa del análisis de los morfemas, la sintaxis sededica al estudio de las categorías sintácti-cas o sintagmas que se determinan comoconstituyentes cuando insertados en el con-texto de la oración.

1.2 Los sintagmasLa palabra sintagma aparece por primera vez en el Curso de Lingüística General  de Saussure

(2006). Antes de presentar su definición, el autor dice que “en un estado de lengua, todo se basaen relaciones” y que “las relaciones y las diferencias entre términos se desarrollan en dos esferasdistintas” (SAUSSURE, 2006, p. 142): la del discurso y la de fuera del discurso; cada una es genera-dora de cierto orden de valores. En la del discurso

os termos estabelecem entre si, em virtude de seu encadeamento, relaçõesbaseadas no caráter linear da língua, que exclui a possibilidade de pronunciar

dois elementos ao mesmo tempo [...] tais combinações, que se apoiam na ex-tensão, podem ser chamadas de sintagmas. (SAUSSURE, 2006, p. 142).

Al definir lo que es el sintagma, Saussure dice que se compone siempre de dos o más unida-des consecutivas y, en un sintagma, un término solo adquiere valor si se opone al término que loantecede o que lo sigue o a los dos (SAUSSURE, 2006, p. 142). Ejemplos de sintagmas son:

El gato amarillo

Si no llueve, vamos a la playa

 Al lado de su padre

Aunque el concepto de sintagma de Saussure demuestra una linealidad, los estructuralistaslo adoptaron y lo ampliaron y así, según Fernández Leborans (2003, p. 9) se puede definir el sin-

tagma como “combinaciones de elementos que se alinean uno tras otro en la cadena hablada” ycomo la “secuencia de una oración que agrupa dos o más palabras y las relaciones que contraenentre sí las unidades o elementos de la secuencia”.

De esta forma, la noción de sintagma se aplica no solo a palabras sino también a grupos de

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UAB/Unimontes - 6º Período

palabras, palabras compuestas, derivadas e incluso a frases enteras. Además, “los constituyentessintagmáticos presentan relaciones jerárquicas entre sí y entre las propias categorías elementalesque los componen” (LEBORANS, 2003, p. 7). En resumen:

las oraciones están articuladas  jerárquicamente, esto es estructuradas, enconstituyentes sintagmáticos –sintácticos– (categorías sintagmáticas) de-nominados comúnmente sintagmas, que consisten en conjuntos, a su vez je-rárquicamente organizados, de constituyentes léxicos (categorías léxicas),que son las palabras o piezas léxicas. (LEBORANS, 2003, p. 12, grifos da autora)

Además,

los conjuntos denominados sintagmas  son constituyentes de oración porqueson, de manera exclusiva, las categorías portadoras de las funciones sintáctico--semánticas que el contexto oracional requiere. (LEBORANS, 2003, p. 12).

Por consiguiente, se pueden determinar algunas características importantes del sintagma:

a. Por ser categoría propiamente sintáctica, solo pueden ser determinados en el contextooracional, dado que “es un microsistema, es decir, un pequeño conjunto estructurado de

elementos” (LEBORANS, 2003, p. 17) que presentan una articulación jerárquica.b. “Se determina por su morfología y función y también por su distribución, como estructura

generalizable”. (LEBORANS, 2003, p. 12).c. Como estructura jerárquica se compone de “constituyentes nucleares” y “adjuntos o adya-

centes”.

El sintagma es una unidad funcional, es decir, una palabra o un conjunto de palabras quedesempeñan una función específica dentro de la oración. De esta forma, hay tantos tipos de sin-tagmas como clases de palabras autónomas determinados según el núcleo. Por consiguiente,distinguimos los sintagmas nominales (SN), sintagmas adjetivales (SA), sintagmas verbales (SV),sintagmas adverbiales (SAdv), respectivamente constituidos por sustantivos, adjetivos, verbos yadverbios que funcionan como núcleos (N) del sintagma. Se añaden a esta lista los sintagmas

preposicionales (SP) por razones que se explicarán más adelante.

1.2.1 Los tipos de sintagmas

Los tipos de sintagmas son:Sintagma nominal (SN)Sintagma adjetival (SA)

Sintagma preposicional (SP)Sintagma adverbial (SAdv)

ySintagma verbal (SV)

Los tipos de sintagmas dependen de la existencia de un núcleo que tiene que ser una uni-dad léxica plena, es decir, con significado por sí sola. En este sentido, las unidades léxicas plenasson el sustantivo, el adjetivo, el verbo y el adverbio. Ejemplo:

[La señora Pérez] [salió [muy linda] [muy temprano] [al trabajo]

La señora Pérez = sintagma nominal cuyo núcleo es “señora”salió muy linda muy temprano al trabajo = sintagma verbal cuyo núcleo es “salió”muy linda = sintagma adjetival cuyo núcleo es “linda”muy temprano = sintagma adverbial cuyo núcleo es “temprano”al trabajo = sintagma preposicional cuyo núcleo es la preposición “a”

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

Como se puede observar, hay dos categorías mayores de sintagmas –el sintagma nominal yel sintagma verbal– que poseen sus constituyentes adyacentes, es decir, categorías menores desintagmas, que establecen una relación de dependencia de las categorías sintagmáticas mayo-res –el sintagma adjetivo y el sintagma adverbial. Veremos en los apartados a continuación lascaracterísticas de cada uno de los sintagmas mencionados, incluso del sintagma preposicional.

1.2.2 La estructura del sintagma

Los constituyentes nucleares – el núcleodel sintagma (N)– es una categoría léxica ouna categoría funcional (gramatical) obliga-toria que representa el sintagma y que “sedetermina por su relación léxica y estructuralcon un complemento adyacente” (LEBORANS,2003, p. 19). De esa forma, puede necesitar oadmitir un complemento y es núcleo porquelos rige estructuralmente. Pero, ¿cómo se de-

termina el núcleo del sintagma?Según la gramática cognitiva, de pers-

pectiva funcionalista, las palabras crean unarelación de dependencia entre sí de acuer-do con su carga semántica. Así, algunas pa-labras poseen mayor autonomía que otraspor contener gran cantidad de significado;el verbo y el sustantivo son los más autóno-

mos, seguidos del pronombre y del adver-bio. Ya los determinantes, la preposición y laconjunción, por su papel de acompañantesdel nombre y del verbo, no tienen signifi-cados completos por sí solos, por lo tanto,poseen menor autonomía en la frase. Comoposee significados distintos según el con-texto, el adjetivo estaría en una clase interme-dia en esta clasificación.

De esa forma, el sintagma consiste en unapalabra o un grupo de palabras que dependede otra que actúa como núcleo (que poseemayor carga de significado) y que cumplenuna función dentro de la oración: sujeto, com-plemento directo, complemento indirecto,complemento circunstancial, predicado ver-bal, predicado nominal, etc.

1.2.3 Formas de representación gráfica del análisis sintagmático

Hay varias formas de representación gráfica para el análisis del sintagma. Dos de ellas seadoptan en este curso para una mejor comprensión de la división de constituyentes de cada sin-tagma, como se presenta a continuación. Ejemplo:

La señora Pérez salió muy linda muy temprano al trabajo

Forma de árbol

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UAB/Unimontes - 6º Período

Forma de secuencia

La señora Pérez salió muy linda muy temprano al trabajo

La señora Pérez = SN

La = Detseñora = NPérez = Ady

salió muy linda muy temprano al trabajo = SVN = saliómuy linda muy temprano al trabajo = Adymuy linda = SAN = lindamuy = Modmuy temprano = SAdvtemprano = N

muy = Modal trabajo = SPN = ael trabajo = SNel = Dettrabajo = N

1.3 El sintagma nominal (SN)Como ya se ha dicho, el SN forma parte

de una unidad mayor, que es la oración, y, a suvez, puede componerse de una sola unidad ode varias unidades menores. Por consiguiente,además del núcleo (N), hay sintagmas nomina-les que pueden componerse de determinan-tes (Det) y de adyacentes (Ady), como se pre-senta en la f igura a continuación:

Es importante saber que:e. el núcleo es imprescindible y los demás

componentes no lo son;f. la posición de los elementos dentro del

sintagma nominal no es fija: los determi-nantes suelen ir delante del núcleo, perotambién pueden aparecer pospuestos,aunque con propiedades distintas, comoveremos más adelante;

g. los adyacentes siguen normalmente alnúcleo, aunque también pueden antepo-nerse: los coches antiguos (Det + N + Ady)o hermoso amigo mío (Ady + N + Det);

h. el SN puede tener una estructura muysencilla compuesta de un solo núcleo(María vivía cerca del bosque)  o una es-tructura más compleja formada de de-terminantes y adyacentes (Todos los otros

chicos cubanos que nos visitaron eran muy

amables).

El SN se constituye de un núcleo (obli-gatorio) y de determinantes y adyacentes (noobligatorios). La estructura del sintagma nomi-nal es: el núcleo (N), los determinantes (Det) y

los adyacentes (Ady).

RECOMENDACIONES

En este cuadernote presentaremosla mayoría de los

ejemplos de análisissintagmático en formade secuencia, sin em-

bargo, en tu cuadernopuedes hacerlo en

forma de árbol.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

1.3.1 El núcleo (N)

De acuerdo a lo comentado en el apartado anterior, sólo puede desempeñar la función denúcleo del sintagma nominal (SN) un nombre de categoría plena, en este caso, un sustantivo ouna categoría léxica sustantivada o en función de sustantivo.

Los amigos de Pedro están aquí.El rey de Inglaterra vive muy bien.

El inteligente del grupo ha aprobado todos los exámenes.Lo lindo de todo es que se aprende mucho.

Bailar es bueno para la salud.

Así, puede desempeñar la función de núcleo de un sintagma nominal un sustantivo o pro-nombre sustantivo. Ejemplos:

Casas blancas.Algunos vinieron a la fiesta.

Sin embargo, hay otras clases de palabras que no son sustantivos pero actúan como nom-bres dentro del sintagma y, por lo tanto, también desempeñan la función de núcleo porque sonelementos sustantivados. Ejemplos:

De estos vasos, ¿prefieres los rojos o los azules? (Adjetivos)Varios noes fueron dichos durante la entrevista. (Adverbio)

Muchos peros fueron puestos en cuestión acerca del tema. (Conjunción)Amar es innato al ser humano. (Verbo)

1.3.2 Los determinantes (Det)

Según Gómez Torrego (2007), a los determinantes también se les llaman determinativos ysus características son:

a. delimitan el significado de los sustantivos, concretándolo, situándolo o cuantificándolo,sin aportar valores conceptuales, ya que son elementos carentes de eso: mi casa es grande;

esta casa es grande; las casas de este barrio son grandes; lo justo es esto.

b. tienen una función actualizadora y por eso suelen venir antes del núcleo.c. acompañan al nombre obligatoriamente, nunca lo sustituyen:d. ¿Cuál libro quieres?  – está determinando “libro”, por lo tanto es determinante interrogativoe. ¿Cuál es tu libro?  – está sustituyendo “libro”, por lo tanto es pronombref. se encuentran en un estrato superior al de los adyacentes (modificadores adjetivos) en el

grupo nominal y por eso siempre los preceden: estas hermosas casas.

Son determinantes:

Artículos: el libro es azul; lo justo es esto.

No confundir “lo” artículo (lo bueno de todo es aprender cada día más) con “lo” pronombre(es lo que sé). Una forma de no confundirlos es sustituir el “lo” pronombre por “esto”, lo que nofunciona con el artículo.

Demostrativos: esta casa es tuya; el tipo ese.

Como se menciona en c), observar que determinante demostrativo es distinto de pronom-bre justo por su función en la oración: el primero acompaña al nombre mientras que el segundolo sustituye. Así, en Esta casa es tuya, esta es determinante porque acompaña casa, mientras que

en ¿Esta es tu casa? , esta sustituye casa, por lo tanto es pronombre.Posesivos: estos son mis lápices; el problema tuyo .Ídem a la nota 3: así en estos son mis lápices, mis es determinante porque acompaña a lápi-

ces, mientras que en estos lápices son míos, míos es pronombre porque sustituye “yo”. (No susti-tuye propiamente “yo”, dado que no se puede decir *estos lápices son yo.).

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UAB/Unimontes - 6º Período

Numerales: tenemos dos coches en el garaje; el primer día de clase.

Cuando el numeral tiene el carácter partitivo no es determinante sino pronombre, ya quesustituye al nombre. ejemplo: dos de los alumnos; una de las chicas.

Indefinidos:  solamente algunos chicos han venido hoy; unos alumnos llegan temprano siem-

 pre; muchos hombres estuvieron en la presentación.

Ídem a la nota 3: así en unos vienen temprano, unos es pronombre, mientras que en unos alu-

mnos llegan temprano, unos acompaña al nombre, por lo tanto es determinante.Distributivos: cada persona tiene una característica que la define mejor.

Interrogativos:  ¿Qué libros quieres?; ¿Cuántos amigos tienes? 

Tal como se menciona en c).Exclamativos:  ¡Cuánto dinero ganas!; ¡Qué interesante!  Ídem a la nota 2: así en  ¡Cuánto dinero ganas! , cuánto es determinante porque acompaña a

dinero, mientras que en Hablando de dinero… cuánto ganas ehhh, cuánto es pronombre, porquesustituye dinero.

Es importante darse cuenta de que además de los determinantes simples, hay los complejos(las locuciones determinantes: cantidad de casas, qué de gente) y los compuestos (dos o más de-terminantes: muchas otras historias, todos los demás niños).

Los determinantes cumplen diferentes funciones según van antepuestos o pospuestos alnúcleo del SN.

a. cuando van antepuestos desempeñan la función de actualizadores del núcleo y, por eso,en el análisis sintagmático se clasifican simplemente como Determinante (Det). Ejemplos:esos libros, la casa, mi mamá, dos libros, etc.

b. cuando van pospuestos desempeñan la función de modificadores del núcleo y, por eso,en el análisis sintagmático se clasifican como Modificadores (Mod), Ejemplos: la vida nues-

tra, el amigo mío, el problema tuyo, el capítulo dos, mis amigos todos, etc.

Vale recordar que también desempeñan la función de modificadores del núcleo del SNotros adyacentes, pero en este caso algunos forman sintagmas. Son ellos:

• los sintagmas adjetivales: el hermoso paisaje

• otros sintagmas nominales: la prima la abogada, la hermana Clara

• las oraciones de relativo: la apuesta que perdí • los sintagmas preposiciones: el viaje al oriente

• algunos sintagmas adverbiales: un joven así  

Practiquemos

1) Clasifica los determinantes de los sintagmas nominales subrayados:

a. Estos dos libros son interesantesb. Mis amigos van al cine conmigo.c. Dos chicos han sido aprobados.

d. Lo bonito es estar entre los amigos.e. No queremos discutir las cosas tuyas.f. ¿Qué niños van en la excursión de la escuela?g. Queremos saber qué característica tiene cada uno de los candidatos.h. Ambos libros son interesantes.

2) Indica si los elementos subrayados son determinantes o pronombres. Justifica tu respuesta.

a. Yo sé que unos vienen seguro.b. Este es mi coche de paseo.c. Muchos vieron la película de Almodóvar.d. Me han dicho que este abrigo es tuyo.

e. ¿Qué quieres de nosotros?f. ¿Vamos para decir qué exactamente?g. Aquellos son los que hemos elegido.h. Muchos amigos de María fueron a la fiesta.i. Estamos esperando algunos chicos más. j. Dos de estas bailarinas serán elegidas para la presentación de mañana.

ACTIVIDADES

Consultar la gramáticade Gómez Torrego

(2007), apartados 2.3,3.2.3.3 y 3.2.3.4, que

presentan un análisis

completo de los deter-minantes del español.

RECOMENDACIONES

Si quieres más ejer-cicios sobre determi-

nantes y pronombres,consulta los “Determi-nantes y pronombres:

repertorio de ejer-cicios” de Mercedes

Martínez Bohórquez.Boletín filológico de ac-

tualización académicay didáctica, Nº. 2, 2007,págs. 149-174. Disponi-

ble enhttp://dialnet.unirioja.

es/servlet/articulo?codigo=2210252

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

1.3.3 Los adyacentes (Ady)

Según Gómez Torrego (2007), a los adyacentes también se les llaman modificadores o com-plementos del nombre, del adjetivo y del adverbio. A diferencia de los determinantes, estos mo-dificadores poseen un valor conceptual y agregan una carga semántica a los núcleos que modifi-

can. Sus características son:a. suelen afectar al núcleo al que complementan especificándolo (una casa blanca, es decir,no de otro color) o modificándolo (La chica, enamorada, esperaba al novio en el parque).

b. aunque la función de adyacente es propia del adjetivo, por lo tanto suele componer el sin-tagma adjetival (SA), hay otras formas que pueden desempeñar esa misma función, comolos SN en aposición, el sintagma preposicional (SP) y el sintagma adverbial (SAdv). Vere-mos las características que componen cada uno más adelante.

Es importante observar que la mayoría de los adyacentes componen sintagmas porque susnúcleos se constituyen de palabras que son categorías plenas, como el adjetivo y el adverbio.Sin embargo, pueden ser solo intensificadores o cuantificadores que modifican el nombre y queno tienen carga semántica plena para ser núcleo de un SAdv. Es el caso de algunos adverbios decantidad como muy, más, bastante, nada, poco, algo, menos, etc., como en los ejemplos a continu-ación:

Juana es muy linda.Esta mesa es la más grande que tenemos.

María quedó enormemente contenta con el premio.Estoy bastante cansado hoy.Es demasiado listo este niño.Él no ha sido nada amable.

Paco es un poco loco.El sabor estaba algo raro.

Estos adverbios, en contextos como los presentados anteriormente, es decir, que inten-

sifican o cuantifican un nombre, se clasifican en el análisis sintagmático como Modificadores  (Mod) o Cuantificadores (Cuant).

1.3.4 Funciones del sintagma nominal

El SN desempeña varias funciones sintácticas en la oración. Estas funciones pueden compo-ner otros tipos de sintagmas, como veremos más adelante. Las más importantes son:

CUADRO 01:

Funciones del sintagma nominal

Función EjemploSujeto Juan tiene una bella casa.

Complemento Directo Queremos un dulce de leche.

Complemento Indirecto Voy a dejarle flores a mi mamá.

Suplemento o Complemento Regido Estamos hablando de historia antigua.

Atributo Susana es un cielo.

Complemento Predicativo del Sujeto Juan trabajó de asesor

Complemento Predicativo del Objeto Consideró la interferencia inadecuada.

Complemento Circunstancial Carmen vivía en esta calle.

Complemento Agente El acueducto fue construido por los romanos.

Complemento del Nombre Sustantivo Conoció a la hija de Lupe.Complemento del Nombre Adjetivo Estaba contento de verte.

Aposición Jaime, el benjamín, es el más listo.

PARA REFLEXIONAR

Los SN que correspon-den a la función deComplemento se trata-rán en el apartado 1.7dedicado a los comple-mentos del sintagmaverbal (SV)

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1.3.4.1 La aposición (Ap)

Aunque es un SN, su función es de naturaleza adjetiva, dado que modifica el núcleo del sin-tagma y existe cuando el adyacente del núcleo del sintagma es otro sustantivo:

La hermana CristinaJaime, el benjamínLa casa, un bello edificio

Aunque es de naturaleza adjetiva, la aposición se compone de uno o varios sintagmas no-minales e, incluso, de otros tipos de sintagmas. Ejemplos:

Cristina, [la hermosa (SA) [hermana] (N) de Paco] (SP), salió temprano de casa.

1.4 El sintagma adjetival (SA)También llamado sintagma adjetivo tiene por núcleo siempre un adjetivo, tanto si está solo

o en un grupo de palabras. Ejemplos:

Estos coches son [completamente (Modificador) nuevos (Núcleo)].Juan es [digno (núcleo) de buenas amistades (SP)]

Parece un chico [mucho más (Modificadores) inteligente (Núcleo)].

Podemos observar que el núcleo del SA puede tener sus modificadores que son los sintagmasadverbiales (SAdv) o los sintagmas preposicionales (SP), como se va a comentar más adelante.

En general, la función principal del adjetivo es la de modificador del sustantivo o adyacen-te del SN. Esta modificación se da directa (Un bonito cuadro, un momento difícil) o indirectamen-

te, por medio del verbo copulativo, en la función de atributo ( Jordi está contento). Pero tambiénpuede desempeñar otras funciones como las funciones de predicativo del sujeto o del objeto( Juan entró furioso en la clase/Estuvo leyendo un libro muy complejo).

El núcleo del SA debe ser un adjetivo léxico, es decir, los propiamente calificativos (puestoque no determina, sino califica). Entre estos adjetivos están los que conllevan sentido de cualidaden sentido amplio (bueno, barato, grande, pequeño, feliz, amable, bondadoso, etc.) y los participiosadjetivos, o sea, los que coinciden en forma con los verbos en participio (acabado, aislado, eleva-

do, cansado, desaparecido, muerto, roto, frito, etc.)Según Fernández Leborans (2005), los participios adjetivos expresan

nociones relativas a ‘estados’ o ‘estadios’ que resultan de la acción o procesodenotado por el verbo correspondiente, por lo que se construyen de maneranatural con estar , pero muchos de ellos son susceptibles de expresar ‘propieda-

des’, siendo así compatibles con ‘ser’” (2005, p. 36).

Ejemplos:

La fruta está madura.Juan está despierto.

Pablo es muy maduro para su edad.Juan es bastante despierto.

Tu opinión es honrada.La cumbre es muy elevada.

Estoy muerto hoy. Como ya se ha mencionado, los SA también admiten complementos o modificadores como

los demás sintagmas, que forman otros sintagmas como el SP y el SAdv. Ejemplos:

Juana es una mujer creyente (N).La vida no es fácil (Núcleo) de vivirse (SP).

Estaba muy (Cuant) harto (Núcleo) de todo aquello (SP).Está seguro (núcleo) de tu amor (SP).

PARA REFLEXIONAR

Cuando la aposición nolleva comas, como enel primer ejemplo, esespecificativa, mien-

tras que cuando lleva

comas, como en losdemás ejemplos, esexplicativa.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

Los de carácter adverbial, como muy, demasiado, poco, algo, bastante, tan, más, etc., sobreto-do en su forma apocopada, funcionan como modificadores o especificadores gramaticales queen el sintagma tienen la función de cuantificadores [Cuant]. Ejemplos:

Estaba muy (Cuant) harto (Núcleo) de todo aquello (SP).María era una mujer muy (Cuant) fuerte.

Juan estaba tan (Cuant) cansado que no quiso salir.

Estos modificadores, en su forma plena de significado, también pueden desempeñar la fun-ción de SAdv cuyo núcleo es un adverbio o una locución adverbial. Ejemplos:

Este juego es altamente peligroso.El niño era extraordinariamente listo.

Fíjate que son funciones del sintagma adjetival:Complemento del nombre – el adjetivo forma parte del sintagma nominal, modifica su núcleo

sustantivo y concuerda con dicho sustantivo sin sufrir efectos del verbo: es un chico muy tímido.Atributo – el adjetivo depende de un núcleo verbal atributivo o copulativo y concuerda con

el sujeto de la oración: María está muy triste. Complemento predicativo (del sujeto o del objeto) – el adjetivo depende de un núcleo ver-

bal predicativo y concuerda con el sujeto o con el complemento de la oración: Pablo entró furio-so en la iglesia; Juan compró la casa muy barata.

1.5 Sintagma preposicional (SP)Es el tipo de sintagma que desempeña las funciones más diversas, gracias al hecho de que

la preposición forma parte de estructuras con realizaciones variadas. Por lo tanto, su funciónprincipal es de complemento. Algunas de las estructuras que el SP puede complementar son:

a. un sintagma nominal (complemento del nombre)

Sus objetivos [de vida] (SP)La idea [de que debemos estar más tranquilos] (SP)Esta su manía [a los libros antiguos] (SP)

b. un sintagma adjetival (complemento del adjetivo)

Seguro [de tu venida] (SP)Contento [con lo que has dicho] (SP)

c. un sintagma verbal (complemento verbal)

Llegó [de Miami] (SP)Llamó [a su padre] (SP)Caminó [por el centro] (SP)

d. un sintagma adverbial (complemento del adverbio)

Lejos [de mi casa] (SP)

e. un sintagma preposicional (complemento preposicional)

Lo sacó de [entre los libros] (SP)Bajo a [por pan] (SP)

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UAB/Unimontes - 6º Período

f. complemento predicativo: con verbos de acción

Juan trabajó [de muy buen humor] (SP)Lo notó [sin ganas de caminar] (SP)

g. atributo: con verbos de estado (copulativos)

Jorge ha quedado [con buenas impresiones del lugar] (SP)Esta comida es [de muy buena calidad] (SP)

Como resalta Fernández Leborans (2005, p. 9),

el SP es un constituyente sintagmático que resulta de la expansión o proyec-ción en la sintaxis de una categoría del léxico, tradicionalmente denominadapreposición, que se construye necesariamente con un complemento. En talsentido, la preposición es el núcleo del SP –y es la categoría que lo legitimacomo sintagma.

Este sintagma a que se refiere es en función de complemento indirecto o complemento

circunstancial.Tal hecho ocurre porque la preposición conlleva algún rasgo o valor semántico, aunque estasolo tiene su validez en contexto. Ejemplo:

El dibujo estaba en el coche de Juan

Como se ha visto en a), cuando modifican un SN, el sintagma preposicional (SP) se conoce,tradicionalmente, como complemento del nombre. Ejemplos:

La llegada a la fiestaLa entrega del documento de María

Todo constituyente introducido por preposición en función de complementación de un nú-

cleo nominal, verbal, adjetival, adverbial o preposicional o en función de predicativo o de atri-buto constituye un sintagma preposicional (SP), cuyo núcleo es una preposición o una locuciónprepositiva.

Segundo Fernández Leborans (2005, p. 14), una locución prepositiva es una expresión queconsta de más de una palabra, pero equivale a una unidad léxica de la clase ‘preposición’, porquese distribuye en los mismo contextos sintácticos que una preposición, manifiesta relaciones simi-lares y puede alternar con preposiciones simples.

Son ejemplos de locuciones prepositivas: gracias a, a propósito de, de acuerdo con, en relación

con, etc .Vale resaltar que un importante aspecto de los sintagmas preposicionales es que piden un

complemento, por lo tanto, no pueden finalizar en la preposición. Este complemento puede serun sustantivo, un adjetivo, una oración de infinitivo, un pronombre o un adverbio, como en los

ejemplos a continuación:

Hemos sacado las fotos desde [el balcón] de [mi casa] – sustantivos como complementosNo quiere ir de [tonto] – adjetivo como complemento

 Juana te ha llamado para [contártelo] – oración de infinitivo como complementoNo va por [ti] – pronombre como complementoDebemos caminar por [aquí] – adverbio como complemento

RECOMENDACIONES

Si en la letra a delnúmero 01 eliges

oraciones compuestas,toma en consideración

las oraciones sueltas.Por ejemplo: Las ora-ciones del enunciado“Entonces se atrevie-

ron a hablarle, y él lescontestó en un dialecto

incomprensible, perocon una buena voz

de navegante” sepueden dividir en tres

oraciones sueltas: “seatrevieron a hablarle”,

“les contestó en un dia-lecto incomprensible” y“con una buena voz de

navegante”.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

Practiquemos

1) Lee el texto que te ofrecemos a continuación para contestar las cuestiones a y b:

Un señor muy viejo con unas alas enormes 

Al tercer día de lluvia habían matado tantos cangrejos dentro de la casa, que Pelayo tuvoque atravesar su patio anegado para tirarlos al mar, pues el niño recién nacido había pasado lanoche con calenturas y se pensaba que era causa de la pestilencia. El mundo estaba triste desdeel martes. El cielo y el mar eran una misma cosa de ceniza, y las arenas de la playa, que en marzofulguraban como polvo de lumbre, se habían convertido en un caldo de lodo y mariscos podri-dos. La luz era tan mansa al mediodía, que cuando Pelayo regresaba a la casa después de habertirado los cangrejos, le costó trabajo ver qué era lo que se movía y se quejaba en el fondo delpatio. Tuvo que acercarse mucho para descubrir que era un hombre viejo, que estaba tumbadoboca abajo en el lodazal, y a pesar de sus grandes esfuerzos no podía levantarse, porque se loimpedían sus enormes alas.

Asustado por aquella pesadilla, Pelayo corrió en busca de Elisenda, su mujer, que estaba po-niéndole compresas al niño enfermo, y la llevó hasta el fondo del patio. Ambos observaron el

cuerpo caído con un callado estupor. Estaba vestido como un trapero. Le quedaban apenas unashilachas descoloridas en el cráneo pelado y muy pocos dientes en la boca, y su lastimosa condi-ción de bisabuelo ensopado lo había desprovisto de toda grandeza. Sus alas de gallinazo grande,sucias y medio desplumadas, estaban encalladas para siempre en el lodazal. Tanto lo observaron,y con tanta atención, que Pelayo y Elisenda se sobrepusieron muy pronto del asombro y acabaronpor encontrarlo familiar. Entonces se atrevieron a hablarle, y él les contestó en un dialecto incompren-sible pero con una buena voz de navegante. Fue así como pasaron por alto el inconveniente de lasalas, y concluyeron con muy buen juicio que era un náufrago solitario de alguna nave extranjera aba-tida por el temporal. Sin embargo, llamaron para que lo viera a una vecina que sabía todas las cosasde la vida y la muerte, y a ella le bastó con una mirada para sacarlos del error.

—Es un ángel –les dijo—. Seguro que venía por el niño, pero el pobre está tan viejo que loha tumbado la lluvia.

(GARCIA MARQUEZ, Gabriel.Disponible en: http://www.literatura.us/garciamarquez/enormes.html .

Consultado en: 21 Ene. 2011)

a. Selecciona en el texto cuatro oraciones en las que aparecen los sintagmas preposicionales.b. Analiza sintagmáticamente cada oración seleccionada.

2) Indica en las frases abajo los sintagmas preposicionales y di cuál es su función sintáctica:

a. Juan es experto en ciencias.b. La vida de Marta es pensar en ti.c. Todos aspiramos al puesto de jefe.d. Mañana por la mañana vamos a la playa.e. El hijo de Marco vive en Madrid.f. Este cuadro pertenece al expresionismo.g. Juan carece de preparación para estar apto al cargo.h. El jugador de este equipo fue expulso por imprudente.

1.6 Sintagma adverbial (SAdv)El SAdv puede componerse de un adverbio o de un grupo de palabras cuyo núcleo es un

adverbio. Su función básica es de modificador, dado que modifica el sentido original del verboaportándole significados de modo, lugar, tiempo, cantidad, etc. Por ejemplo:

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UAB/Unimontes - 6º Período

He usado bastante el portátil. (Cantidad)Estamos lejos de casa. (Lugar)Vivía bastante más allá de casa. (Lugar)Lo hizo a oscuras. (Modo)Estudia por la mañana. (Tiempo)

De esa forma, el SAdv cumple la función de complemento circunstancial de:• modo (calificativos o cualitativos): bien, mal, mejor, regular, los terminados en –mente, etc.• tiempo: antes (de), después (de), temprano, tarde, pronto, hoy, mañana, entonces, etc.• lugar: aquí, allí, arriba, adentro, encima, abajo, etc.• modalidad: quizá(s), tal vez, así, etc.• cantidad: poco, bastante, mucho, demasiado, cuánto, etc.• relativo: donde, cuando, como, etc.

Ejemplos:

Juan lo hizo muy bien.Estudia diariamente.Gritó con mucha rabia.Lo completó después de la discusión.Llegó al amanecer.Hemos quedado allí cerca de la catedral.Tal vez lo sepa.No comas tanto.Me gusta mucho la salsa.¡Cuánto trabaja este hombre!Es en esta casa donde vivo yo.

Además de los adverbios (hoy ,mañana, ayer), los núcleos de los sintagmas adverbiales, pue-den ser:

• locuciones adverbiales, como a menudo, en absoluto, por ahora, a oscuras, después detodo, sin lugar a dudas , etc.;

• categorías lexicales que sueltas componen el N de un sintagma nominal (mes, sema-na, etc.) con valor adverbial de tiempo, como en el mes que viene, la semana que viene, dosveces a la semana, esta semana, etc.

Estos sintagmas pueden tener sus modificadores/cuantificadores que también son adver-bios y, en este caso, tienen la función de cuantificadores (Cuant) dentro del sintagma y no denúcleo. Ejemplos:

Vivía bastante más (Cuantificadores) allá (Núcleo) de casa = muy lejosEstaba casi (Cuantificador) cinco piso más (Cuantificador) arriba (Núcleo) = muy arriba

Caminamos unos (Cuantificador) cien metros (Núcleo) = mucho, bastante

Lo que es diferente de:

Estaba [allí (Núcleo) abajo (núcleo)]

En este caso, tanto allí como abajo tienen la misma función dentro del SAdv, por lo tanto,ocupan el mismo espacio de núcleo.Los adverbios también pueden intensifcar un adjetivo, como en:

Él es verdaderamente listo.Él camina demasiado rápido.

En estos casos, dentro del SAdj tenemos un SAdv.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

¡Ojo

El complemento circunstancial semánticamente es el “adyacente del verbo que aporta sig-nificados de lugar, tiempo, modo, cantidad, instrumento, causa, finalidad, etc.” (GÓMEZ TORRE-GO, 2007, p. 310). Según el autor, características importantes de este complemento son:

a. nunca se deja sustituir por pronombres átonos, por lo que no puede confundirse ni conel complemento directo ni con el indirecto: Encontré a Juan en la plaza no se puede decirla encontré a Juan, lo que es distinto de entiende todo en que todo se sustituye por lo, porlo tanto no es adverbio; lo mismo pasa con no hizo nada o no lo hizo. Otra forma de averi-guarlo es intentar sustituir lo subrayado por una expresión adverbial, lo que no es posible,distinto de la primera oración que se puede decir: Encontré a Juan aquí/allí/hoy.

b. puede llevar cualquier preposición o no llevar ninguna;c. aunque no todos, muchos son sustituibles por adverbios: caminaban con alegría = alegre-

mente, así .d. un verbo puede ir acompañado de varios complementos circunstanciales: Voy todos los

días con mis hijos al colegio. 

Asimismo, el autor nos advierte que no podemos confundir un complemento circunstancial,que es modificador de un verbo o en algunas ocasiones de una oración entera, con un comple-mento o modificador del nombre:

Quiero un café con leche  en que con leche modifica solamente café = complemento delnombre

Mezclé café con leche en que con leche es lo que mezclé con café y viceversa, por lo tantotiene que ver con lo que mezclé = complemento circunstancial

Además no se deben confundir los atributos y los predicativos con los complementos cir-cunstanciales, dado que estos complementan a la vez al verbo y al sustantivo, mientras que loscomplementos circunstanciales complementan solo al verbo:

 Juan salió contento de la reunión es predicativo porque contento modifica no solo Juan sinotambién cómo él salió.

 Juan salió alegremente de la reunión en que alegremente es el modo cómo salió, por lo tanto

es complemento circunstancial.

¡Pista interesante!

Como destaca Fernández Leborans (2005, p. 22), en el sintagma verbal, la posición de losadverbios suele seguir el siguiente orden en español:

SVAdverbio de cantidad

Adverbio de manera (del evento del objeto)Adverbio de lugar o de tiempo

Por lo tanto, una oración como la que se presenta a continuación estaría muy bien construida:

Hoy he utilizado mucho el ordenador por la mañanay nohoy he utilizado por la mañana mucho el ordenador= mucho modifica el verbo utilizar y por la mañana dice respecto a toda la oración que se da

en un período de hoy y no solo a ordenador o al verbo utilizar.

Lo hirieron gravementey no

gravemente lo hirieron= gravemente modifica el verbo herir y no a toda la oración.

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UAB/Unimontes - 6º Período

La secretaria resuelve con frecuencia inteligentemente los conflictosy nola secretaria resuelve inteligentemente con frecuencia los conflictos= con frecuencia es la cantidad con que ella resuelve los conflictos e inteligentemente, a su

vez, corresponde a la manera como con frecuencia los resuelve, por lo tanto cambiar el ordencambia los sentidos.

Practiquemos

1) En el resumen del cuento infantil “Cenicienta” a continuación, hay algunos adverbios que nodesempeñan la función de Núcleo del SAdv sino de Modificadores o Cuantificadores de otrossintagmas. Subráyalos.

El padre de Cenicienta, viudo, se casó con una mujer con dos hijas. Al morirél, llenas de envidia por su dulzura y belleza, la tratan con gran desprecio y leobligan a hacer las tareas más sucias; pero ella sigue manteniéndose dulce yserena. El príncipe organiza un baile para buscar esposa pero a pesar de ser sumayor ilusión, la madrastra impide asistir a Cenicienta. Mientras llora aparece

su hada madrina, que la transforma en una princesa para ir al baile, advirtiendoque el hechizo se deshará a medianoche. Cenicienta y el príncipe se enamo-ran y bailan sin parar, pero al dar la medianoche Cenicienta sale corriendo, per-diendo uno de sus zapatos. El príncipe decide probárselo a todas las jóvenesy casarse con aquella a quien le sirva. Y a pesar de los malvados intentos de lamadrastra y sus hijas, finalmente el zapato le sirve a Cenicienta, que se casa conel príncipe.(Disponible en: http://cuentosparadormir.com/cuentos-clasicos/cenicienta .Consultado en: 21 Ene. 2011)

2) Indica en las siguientes frases los sintagmas adverbiales y qué función de complemento cir-cunstancial desempeñan:

a. Quizás haga sol este fin de semana.

b. Creo que he quedado con Pablo demasiado temprano.c. Esta chica se mueve graciosamente.d. Estos gobernantes son muy poco solidarios.e. Está muy bien hacer donaciones.f. Paco me cae muy bien.g. Juan habla inglés fluidamente.

3) ¿En cuáles de las frases del ejercicio anterior aparecen adverbios cuantificadores que no sonnúcleo de sintagmas adverbiales?

1.7 El sintagma verbal (SV)El sintagma verbal (SV) funciona tradicionalmente en la oración como predicado y su núcleo

es siempre y obligatoriamente el verbo, que también se puede presentar en forma de perífrasis olocución verbal. Además, como todos los demás sintagmas, admite complementos argumentalesque con obligatorios y adjuntos que son opcionales, como veremos.

PARA REFLEXIONARLa estructura del SV es:

Núcleo (elemen-to obligatorio) + com-plementos (algunosson obligatorios yotros opcionales).

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1.7.1 Núcleo y complementos

El núcleo del SV es siempre un verbo, una perífrasis verbal o una locución verbal y, como seha presentado, es constituyente obligatorio del sintagma. Los complementos, que son los térmi-nos adyacentes del sintagma verbal, son constituyentes argumentales (obligatorios) o adjuntos

(opcionales). Estos adyacentes pueden presentarse en forma de una palabra, de varias o en for-ma de oraciones, como las subordinadas.De acuerdo con las funciones que desempeñan en el SV tenemos la siguiente clase de ele-

mentos adyacentes, que funcionan como argumentos o simplemente como adjuntos del verbo:

Complemento directo (CD)Complemento indirecto (CI)

Suplemento (Supl) o Complemento regido (CR)Complemento circunstancial (CC)

Complemento predicativo (CP)Atributo (Atr)

Complemento agente (CAg)

Según Fernández Leborans (2005, p. 54-55),

los complementos argumentales no son prescindibles, en el sentido de queson requeridos en función del propio contenido léxico-semántico del verbo–y su ausencia en la oración puede determinar construcciones mal formadas oagramaticales–. Por el contrario, los complementos adjuntos no forman partedel significado del verbo, por lo que son perfectamente prescindibles.

En este sentido, los complementos directos e indirectos, por ejemplo, son argumentos exi-gidos por la transitividad de los verbos, mientras que los complementos circunstanciales son ad- juntos. Ejemplos:

Pablo envió flores (CD = obligatorio) a su madre (CI = obligatorio) por la mañana (CC =

opcional).Marta escondía el libro (CD = obligatorio) en su bolso (CC = opcional).

Mario entregó el informe hoy temprano (CC = opcional).

Sin embargo, hay que considerar que algunos verbos exigen un complemento circunstan-cial, principalmente si es de lugar, por lo que este no es prescindible. Por ejemplo:

Estuvieron reunidos en la sala de juntas= quien se reúne, se reúne en algún lugar.

Ella vive en Alicante= quien vive, vive en algún lugar

Mi mamá colocó los libros en la estantería= quien coloca, coloca algo en algún lugar

Lo que es distinto de:

Juan ha estudiado historia estos días= quien estudia, estudia algo y ya está, por lo tanto estos días es prescindible.

Cada uno de estos complementos corresponde a un sintagma específico que puede ser SN,SA, SP o SAdv, como se observa en los ejemplos a continuación:

Mi mejor amigo [acaba de ganar (N) brillantemente (SAdv) el premio (SN) [de mejor (SA)actor (SN)] (SP)].

María lo [miraba (N) muy atenta (SA)][Era (N) un coche (SN) [de segunda mano (SN)] (SP)]

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La estructura del SV es:

CUADRO 2

Estructura del Sintagma Verbal

 Verbo + Complementos Obligatoriedad

Núcleodel SV(obligatorio)

Verbo simplePerífrasisverbalLocuciónverbal

Complemento directo (CD) Sí  Complemento indirecto (CI) Sí  

Suplemento (Supl) o Complemento regido(CR)

Sí 

Complemento circunstancial (CC) No

Atributo (Atr) Sí  

Complemento predicativo (CP) Sí/No

Complemento agente (CAg) Sí/No

1.7.1.1 Los complementos directos (CD)

Funcionan como:SN – cuando no está regido por preposición:  Juanito tiró la pelota, Lo he visto, Me dijo que

vendría con nosotros

SP – cuando está regido por preposición: Vi a Juana hoy 

SAdv – cuando el CD es un adverbio que “expresa ‘cantidad’ indeterminada de sustancia”(Fernández Leborans, 2005, p. 62): Juan estudia/sabe/come mucho/poco/ bastante/algo/un poquito

1.7.1.2 Los complementos indirectos (CI)Funcionan como:SP – dado que siempre viene regido por la preposición ‘a’: Le dio flores a María, Enseña álge-

bra a los chicos de primaria

SN – cuando se presenta en forma de pronombres clíticos de dativo (me, te, se, le, nos, os,les): Le enseña español a su vecino.

Es importante observar que dentro del SP tenemos un SN, ya que el CI posee un consti-tuyente animado que corresponde a un nombre sustantivo.

¡Ojo!

La preposición que rige el CI es ‘a’ y nunca ‘para’:Le compré el libro a mi novio, por lo tanto el novio es el receptor de la acciónLo que es diferente de:Le compré el libro para mi novio, por lo tanto lo hice en lugar de mi novio.Podríamos decir:Le compré el libro a Juana para mi novio . Así, para mi novio no es CI, sino CC.

1.7.1.3 Los suplementos (Supl) o complementos regidos (CR)

Este complemento presenta similitudes con el CD con la excepción de que además de queno se puede sustituir por un pronombre clítico, está regido por otras preposiciones además de la‘a’, que es exigida por el verbo. Ejemplos:

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

Ellos contaron con la ayuda de todos.Estamos hablando de los exámenes de esta semana.

Confiamos en vuestra solicitud.Están preguntando por nosotros en la sala de juntas.

Juan aspira al cargo de director.

Por lo tanto, el suplemento o complemento regido corresponde al SP, aunque por las refe-rencias nominales dentro de su estructura, también corresponde a otros tipos de sintagmas.

Tanto los complementos directos, indirectos o suplementos son argumentales, es decir, sonseleccionados por el verbo y, por eso, no se pueden prescindir de ellos. Pasamos ahora a tratarlos complementos adjuntos, que no son obligatorios. Entre ellos están los complementos cir-cunstanciales y los predicativos.

1.7.1.4 Los complementos circunstanciales (CC)

Como ya se ha comentado en el apartado sobre los SAdv, los complementos circunstancia-les aportan nociones de tiempo, modo, lugar, instrumento, causa, finalidad, etc. a los núcleos del

SV y a sus complementos argumentales. Sin embargo, no son obligatorios y, mientras que en laoración sólo puede haber un CD, un Supl o un CI, en ella pueden aparecer varios CC y en variasposiciones. Ejemplo:

Mañana, en la reunión, tomaremos una decisión con más tranquilidad juntamente con losasesores

Sin embargo, hay algunos verbos que exigen un CC y por eso éstos pasan a ser argumenta-les y expresan modo, lugar o tiempo. Ejemplos:

María puso el libro sobre la mesa= no se puede decir simplemente María puso el libro.

Nos han tratado muy bien= no se puede decir simplemente Nos han tratado.

La fiesta duró toda la noche= no se puede decir La fiesta duró.

Ellos fueron a la oficina temprano= no se puede decir simplemente ellos fueron.

Juanjo se ha portado elegantemente= no se puede decir Juanjo se ha portado.

En las oraciones, los CC pueden desempeñar el papel de varios sintagmas como SP, SAdv, SNy, en general, ocupan posiciones periféricas. Aunque los CC presentan flexibilidad posicional, losmás periféricos suelen ser los de tiempo seguidos de los de lugar. Ejemplo:

Mañana, en la reunión, tomaremos una decisión con más tranquilidad juntamente con los asesores

Tomaremos una decisión con más tranquilidad juntamente con losasesores en la reunión de mañana.

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1.7.1.5 Los atributos (Atr)

Los verbos atributivos o copulativos (ser, estar, parecer ) exigen un complemento específicoque es el atributo (Atr). En general, son los adjetivos, núcleos de los SA, que desempeñan estafunción, pero también pueden formar los SN, SP y SAdv. Ejemplos:

Pablo es muy guapo (SA)María es de la isla de Santo Domingo (SP)

Las chicas estaban muy bien (SAdv)Juan es un buen hombre (SN)

1.7.1.6 Los complementos predicativos (CP)

Según Fernández Leborans (2005, p. 75),

algunos verbos admiten complementos que no son de naturaleza propiamen-

te argumental, sino predicativa; se trata de sintagmas que expresan algún tipode ‘cualidad’ o ‘estado’ que se predica del sujeto o del objeto en relación con elevento expresado por el verbo.

Estos sintagmas se consideran ‘bifuncionales’ porque modifican al verbo y al sujeto u objetoa la vez y corresponden a los complementos predicativos. Ejemplos:

Juanjo lo observaba muy atento.Toma el café bastante amargo.Jaime trabaja de asesor.

 

Como se observa, el complemento predicativo puede referirse al sujeto, al objeto y puedeser preposicional como en los ejemplos anteriores. Más ejemplos:

Manuela vivía tranquila.En este país las flores nacen abiertas.Ha nombrado jefe a Pili.

Dejaron intranquilos a los padres.Hemos comprado el coche barato.Pepa tiene las piernas gruesas.

Juan Manuel trabajó de asesor en la Embajada de España en Brasil.Fabio se pasa de inteligente.

Cuando son preposicionales como en los dos ejemplos anteriores se asemejan al suplemen-to por su estructura pero hay que observar que concuerdan no solo con el verbo sino tambiéncon el sujeto o con el objeto.

El complemento predicativo suele aparecer con verbos no copulativos o atributivos que ex-presan algún tipo de acción y pueden ser prescindibles en el enunciado, pero algunos verbos losseleccionan como argumentos. Ejemplos:

Consideró la interferencia inadecuada.Me han tomado por estudiante varias veces.A Jorge lo llamaban tonto.

PARA REFLEXIONAR

A diferencia de loscomplementos predi-

cativos, los atributosaluden al sujeto y no al

verbo.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

 ¡Ojo!

Para diferenciar el atributo del complemento predicativo se pueden usar dos técnicas: si selo puede sustituir por ‘lo’ es atributo. Si se lo puede sustituir por un adverbio o por ‘así’ es com-plemento predicativo. Ejemplos:

Aquí los árboles crecen fructíferos= Aquí los árboles crecen así. (CPred)

María es muy guapa= María lo es (Atrib)

1.7.1.7 Los complementos agentes (CAg)

Son sintagmas precedidos de la preposición  por   y que explicitan al agente de la acción.Ejemplos:

El acueducto fue construido por los romanos.La carta de Juan fue leída por María.

Los problemas serán resueltos por el juez de la ciudad.

Desempeñan el papel de SP que conlleva un SN como romanos, María y juez.

Practiquemos

1) Lee el texto a continuación y contesta las cuestiones a, b y c:

Tenía el nombre de Belisa Crepusculario, pero no por fe de bautismo o acierto de su madre,sino porque ella misma lo buscó hasta encontrarlo y se vistió con él. Su oficio era vender pala-bras. Recorría el país, desde las regiones más altas y frías hasta las costas calientes, instalándoseen las ferias y en los mercados, donde montaba cuatro palos con un toldo de lienzo, bajo el cualse protegía del sol y de la lluvia para atender a su clientela. No necesitaba pregonar su mercade-ría, porque de tanto caminar por aquí y por allí, todos la conocían. Había quienes la aguardabande un año para otro, y cuando aparecía por la aldea con su atado bajo el brazo hacían cola frentea su tenderete. Vendía a precios justos. Por cinco centavos entregaba versos de memoria, porsiete mejoraba la calidad de los sueños, por nueve escribía cartas de enamorados, por doce in-ventaba insultos para enemigos irreconciliables. También vendía cuentos, pero no eran cuentosde fantasía, sino largas historias verdaderas que recitaba de corrido sin saltarse nada. Así llevabalas nuevas de un pueblo a otro. La gente le pagaba por agregar una o dos líneas: nació un niño,

murió fulano, se casaron nuestros hijos, se quemaron las cosechas. En cada lugar se juntaba unapequeña multitud a su alrededor para oírla cuando comenzaba a hablar y así se enteraban de lasvidas de otros, de los parientes lejanos, de los pormenores de la Guerra Civil. A quien le compraracincuenta centavos, ella le regalaba una palabra secreta para espantar la melancolía. No era lamisma para todos, por supuesto, porque eso habría sido un engaño colectivo. Cada uno recibíala suya con la certeza de que nadie más la empleaba para ese fin en el universo y más allá.

Belisa Crepusculario había nacido en una familia tan mísera, que ni siquiera poseía nombrespara llamar a sus hijos. Vino al mundo y creció en la región más inhóspita, donde algunos añoslas lluvias se convierten en avalanchas de agua que se llevan todo, y en otros no cae ni una gotadel cielo, el sol se agranda hasta ocupar el Horizonte entero y el mundo se convierte en un de-sierto. Hasta que cumplió doce años no tuvo otra ocupación ni virtud que sobrevivir al hambre yla fatiga de siglos. Durante una interminable sequía le tocó enterrar a cuatro hermanos menores

y cuando comprendió que llegaba su turno, decidió echar a andar por las llanuras en direcciónal mar, a ver si en el viaje lograba burlar a la muerte. La tierra estaba erosionada, partida en pro-fundas grietas, sembrada de piedras, fósiles de árboles y de arbustos espinudos, esqueletos deanimales blanqueados por el calor. De vez en cuando tropezaba con familias que, como ella, iban

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UAB/Unimontes - 6º Período

hacia el sur siguiendo el espejismo del agua. Algunos habían iniciado la marcha llevando sus per-tenencias al hombro o en carretillas, pero apenas podían mover sus propios huesos y a poco an-dar debían abandonar sus cosas. Se arrastraban penosamente, con la piel convertida en cuerode lagarto y sus ojos quemados por la reverberación de la luz. Belisa los saludaba con un gestoal pasar, pero no se detenía, porque no podía gastar sus fuerzas en ejercicios de compasión. Mu-chos cayeron por el camino, pero ella era tan tozuda que consiguió atravesar el infierno y arribó

por fin a los primeros manantiales, finos hilos de agua, casi invisibles, que alimentaban una vege-tación raquítica, y que más adelante se convertían en riachuelos y esteros.

Belisa Crepusculario salvó la vida y además descubrió por casualidad la escritura. Al llegar auna aldea en las proximidades de la costa, el viento colocó a sus pies una hoja de periódico. Ellatomó aquel papel amarillo y quebradizo y estuvo largo rato observándolo sin adivinar su uso,hasta que la curiosidad pudo más que su timidez. Se acercó a un hombre que lavaba un caballoen el mismo charco turbio donde ella saciara su sed. (…).

(ALLENDE, Isabel. Dos palabras. Disponible en: http://www.foro3k.com/literatura-3k/152929-dos-palabras-cuento--isabel-allende.html .

Consultado en: 20 Ene. 2011)

a. Selecciona en el texto 5 oraciones.b. Analiza sintagmáticamente las oraciones seleccionadas en a).

c. Di cuál es la función de los complementos de los sintagmas verbales en las oraciones quehas seleccionado.

ReferenciasBERISTÁIN, Helena. Gramática estructural de la lengua española . 2. ed. México: Limusa, 2007.

CASCÓN MARTÍN, Eugenio. Sintaxis – teoría y práctica del análisis oracional. 2. ed. Madrid: Edinu-men, 1996.

ESCANDELL VIDAL, Maria Victoria. Los complementos del nombre. Madrid: Arco/Libros, 1997.

FERNÁNDEZ LEBORANS, Maria Jesús. Los sintagmas del español I – el sintagma nominal. Ma-drid: Arco/Libros, 2003.

FERNÁNDEZ LEBORANS, Maria Jesús. Los sintagmas del español II – el sintagma verbal y otros.

Madrid: Arco/Libros, 2005.

GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 2007.

GUTIERREZ, Salvador et al. Análisis sintáctico I. Madrid: Anaya, 2002.

MARCOS MARÍN, Francisco; ESPAÑA RAMÍREZ, Paloma. Guía de gramática de la lengua es-pañola. Madrid: Espasa, 2001.

MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños – morfosintaxis. Barcelona: Difusión, 1999.

SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 2006.

Páginas en internet

ALLENDE, Isabel. Dos palabras.  Disponible en:  http://www.foro3k.com/literatura-3k/152929--dos-palabras-cuento-isabel-allende.html . Consultado en: 13 Ene. 2011.

BÉCQUER, Gustavo. La promesa. Disponible en: http://www.vicentellop.com/TEXTOS/becquer-

-leyendas/leyendasbecquer.htm. Consultado en: 20 Feb. 2011.

CUENTOS PARA DORMIR. La cenicienta. Disponible en: http://cuentosparadormir.com/cuentos--clasicos/cenicienta. Consultado en: 13 Ene. 2011.

RECOMENDACIONES

Si eliges una oracióncompuesta (letra a),

considera solamente laoración principal en tu

análisis.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

GALEANO, Eduardo. El Mundo. Disponible en: http://www.flakozitas.com.ar/biografias/galeano/galeano4.htm. Consultado en: 20 Oct. 2010.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Un señor muy viejo con unas alas enormes. Disponible en: http://www.literatura.us/garciamarquez/enormes.html. Consultado en: 13 Ene. 2011.

LORCA, García. Romancero gitano.  Disponible en: http://www.analitica.com/bitblio/lorca/ro-

mancero.asp. Consultado en: 02 Nov. 2010.

MARTÍNEZ BOHÓRQUEZ, Mercedes. Determinantes y pronombres: repertorio de ejercicios. Bo-letín filológico de actualización académica y didáctica, nº. 2, 2007, p. 149-174. Disponible en:http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2210252 . Consultado en: 13 Ene. 2011.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

UNIDAD 2La Oración Gramatical

IntroducciónLos hablantes en todo acto de comunicación, cuando quieren decir algo, organizan su pen-

samiento inconcientemente por medio de oraciones. Para esto, se valen del conjunto de reglasinternalizadas que poseen de la gramática de su lengua. En esta unidad pretendemos explicar yanalizar cómo los hablantes de la lengua española organizan los pensamientos mediante el es-tudio de la sintaxis de la oración. Luego de haber aprendido en el curso de morfología sobre la

estructura de las palabras de la lengua (artículos, pronombres, verbos, etc.), en el de sintaxis, nosdetendremos en la construcción de oraciones, es decir, analizaremos cómo los hablantes de lalengua española combinan y relacionan las palabras para formar oraciones y los diferentes tiposde oraciones. El estudio de la sintaxis de la lengua es de fundamental importancia no sólo paralos aprendices de español como lengua extranjera, sino también para los futuros docentes. Paraenseñar una lengua, además de hablarla, debemos tener el conocimiento de la estructura inter-na de la oración y los diferentes tipos de oraciones dentro de un discurso. En la unidad anterior,hemos comenzado por el estudio del sintagma o grupos sintácticos definidos como los gruposde palabras que actúan dentro de la oración cumpliendo una función determinada. De esa for-ma hemos visto los diferentes tipos de sintagmas: los nominales (SN), los verbales (SV), los adje-tivales (SAdj), los adverbiales (SAdv) y los preposicionales (SP). A continuación veremos qué es laoración gramatical y cuáles son sus características, las clases de oraciones, simples y complejas,la coordinación y subordinación.

2.1 La Oración Gramatical

Cuando nos preguntamos qué entendemos por una oración, automáticamente pensamosen un conjunto de palabras que se combinan para manifestar nuestro pensamiento. La definici-ón de oración gramatical más conocida es: la menor unidad del habla con sentido completo.Por menor unidad del habla, entendemos las unidades del habla que pueden fragmentarse.El sentido completo es aquello que el hablante quiere comunicar por medio de estas unida-des mínimas sin perder su sentido, ya sea para expresar una pregunta, un mandato o un deseo.

Veamos el siguiente ejemplo:

Era un hermoso día de verano. Un muchacho alto y delgado corríavelozmente por el parque.

En el ejemplo observamos un pequeño párrafo compuesto por dos oraciones que en suconjunto procuran transmitir un mensaje. Si separamos estas dos oraciones, cada una tiene unsentido completo y están constituidas por dos partes, un sujeto y un predicado:

Era un hermoso día de verano.Pred. Suj.

Un muchacho alto y delgado corría velozmente por el parque.Suj. Pred.

Alarcos (1995, p. 313) caracteriza la oración de la siguiente manera:

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UAB/Unimontes - 6º Período

1. Como enunciado que es, está delimitada entre dos pausas (inicial y final) yva acompañada de un contorno melódico o curva de entonación [...].2. Como todo enunciado, la oración transmite una comunicación de sentidocabal en cada situación de habla concreta.3. Frente a otro tipo de enunciados, las oraciones contienen una palabra, elverbo,  en que se hace patente la relación predicativa [relación sujeto y

predicado], y por ello, este puede por sí solo constituir oración.4. La relación predicativa consiste en la fusión dentro de una sola palabra (elverbo) de un signo léxico y otro morfológico, con lo cual, en el contenido, que-da asociado el significado de la raíz verbal con un morfema o accidente de per-sona (aparte de que se combinen con él otros morfemas). (Grifos da autora).

Como se puede observar, la definición de Alarcos es más completa que la tradicional, pues-to que destaca la importancia de uno de sus componentes: el verbo. El verbo en su relación pre-dicativa, o sea la relación que se establece entre el sujeto y el predicativo, hace que este tipo deenunciados sean una oración gramatical.

2.2 Clase de oracionesLas oraciones pueden clasificarse de diferentes formas, según: su contenido, su forma o es-

tructura e la relación que establecen con otra oración.

2.3 Oraciones según su contenidoCuando los hablantes exprimen su pensamiento mediante una oración, lo hacen con una

intención o actitud hacia lo que dicen. Por este motivo, las oraciones se pueden clasificar segúnla actitud del hablante en: oraciones enunciativas o aseverativas, oraciones interrogativas, ora-ciones imperativas, oraciones desiderativas e oraciones dubitativas.

2.3.1 Oraciones enunciativas

Con este tipo de oración el hablante expresa o enuncia su pensamiento de una manera se-gura, ya sea de forma afirmativa o negativa. Lo que se enuncia en una oración de este tipo puedeser con plena seguridad o con matices de inseguridad o duda. Estas oraciones suelen llevar elverbo en modo indicativo cuando el hablante está muy seguro, o en condicional y pretéritos desubjuntivo en aquellos casos en que el hablante no está muy seguro de lo que expresa:

Los niños estudian español en la escuela primaria

2.3.2 Oraciones interrogativas

En estas oraciones la actitud del hablante es interrogativa y se utilizan para preguntar algo:

¿Los niños estudian español en la escuela primaria?

Las interrogativas se emplean para preguntar sobre algo que se quiere saber. Se caracteri-

zan por poseer una entonación que le es propia, o sea, una inflexión ascendente final.

¿Los niños estudian español en la escuela primaria?Este tipo de oraciones se diferencia de las demás porque sintácticamente el sujeto va detrás

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del verbo:¿Lo compraste tú?

¿Quién es tu madre?

2.3.3 Oraciones imperativas o exhortativas

En este tipo de oraciones el hablante expresa una actitud de imponer algo a su interlocutor.También expresan advertencias, exhortaciones, consejos, etc.:

Niños, aprendan español¡Mamá, ayúdame!

2.3.4 Oraciones desiderativas

Con las desiderativas, como bien dice su nombre, el hablante expresa un deseo o emoción.

Van precedidas por expresiones enfáticas: quién, ojalá, quiera Dios, etc.:

¡Cómo me gustaría que los niños estudiaran español en la escuela!

2.3.5 Oraciones dubitativas

En este tipo de oración se expresa una duda o incertidumbre:

Tal vez los niños estudien español en la escuela primaria

2.4 Oraciones según la estructura:bimembres y unimembres

Conforme vimos anteriormente, las oraciones pueden también clasificarse atendiendo a suforma. Por consiguiente, si la oración consta de dos partes o miembros, el objeto del cual sehabla (sujeto), y lo que queremos decir de él (predicado), tenemos una oración denominada bi-membre:

Pilar juega mucho al baloncesto.Suj. Pred.

Los hablantes muchas veces expresan su pensamiento de una manera sintética, como con-secuencia de ello las oraciones no presentan la estructura normal de sujeto y predicado. En estecaso se constituye la oración con una o varias palabras que no admiten unión. Estas oracionesreciben el nombre de unimembres. En algunos casos son respuestas a otras oraciones, en otrosinterjecciones o frases interjectivas o frases hechas. En la lengua literaria también se pueden ob-servar muchas oraciones unimembres de carácter descriptivo y evocativo. Veamos algunos ejem-plos de cada caso:

¡Sí, de acuerdo! Genial! Carretera en obras.

Exactamente. ¡Bueno! Rebajas del invierno.

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¡Oh visión adorada de oro, rosa y marfil!

2.5 Oraciones según la relación

que establecen con otrasoraciones: independientes,subordinadas o coordinadas

Las oraciones pueden clasificarse también según mantienen o no una relación con una ora-ción o con un elemento de otra oración (GÓMEZ TORREGO, 1997). Según la relación que estable-cen las oraciones entre sí estas se clasifican en:

Dependientes o subordinadasIndependientes

Coordinadas

Las dependientes o subordinadas son las que presentan una relación con algún elementode otra oración. Veamos un ejemplo:

Si me dice la verdad, se lo agradezco.Or. Subordinada Or. principal

Las  independientes no presentan ningún tipo de relación con otra oración ni con algún

elemento de otra oración (GÓMEZ TORREGO, 1997). Veamos un ejemplo:

La abuela conoce todos los tipos de tortilla.Suj. Pred.

 Las coordinadas presentan una relación con otra oración que tenga el mismo nivel sintácti-

co. Mantienen una relación semántica con la(s) otra (s) y no una dependencia sintáctica como enel caso de las subordinadas (GÓMEZ TORREGO, 1997). Veamos un ejemplo:

Marita volvió de viaje y me trajo un recuerdito.Or. Coordinada nexo Or. Coordinada

¡Toma nota!

De acuerdo con Alarcos (1995, p. 313), vimos que la oración “transmite una comunicaciónde sentido cabal en cada situación de habla concreta”.

Las oraciones se clasifican según:La actitud del hablante en enunciativas, interrogativas, imperativas, dubitativas y desiderativas,La forma en : bimembres y unimembres,La relación que establecen con otra oración (coordinadas) o con un elemento de otra oraci-

ón (dependientes o subordinadas) y

Si no establecen ningún tipo de relación con otra oración (independientes).

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2.6 La oración simple y complejaPor oración simple entendemos aquellas oraciones independientes que no mantienen nin-

guna relación con otra oración. Su construcción es simple y posee un solo sujeto y un predica-

do. Veamos un ejemplo: 

Juan practica el fútbol a diario.Suj. Pred.

Las oraciones complejas son aquellas que presentan otra oración que está subordinada aun elemento de ella (sustantivo, adjetivo, verbo, adverbio o pronombre). Se las denomina tambi-én oraciones compuestas porque poseen dos o más verbos (GÓMEZ TORREGO, 1997). Veamos unejemplo:

 

Anita ha venido hoy, cuando estábamos almorzando  Nexo Or. Subordinada_________________________________________________Oración compleja subordinada adverbial temporal

En el ejemplo vemos claramente una oración compuesta por dos verbos y a su vez dos ora-ciones, en la que la segunda parte cuando estábamos almorzando, depende o está subordina-da a la primera oración Anita ha venido hoy. En este caso, estamos ante una oración complejasubordinada adverbial temporal.

2.7 El sujeto y el predicadoAntes de detenernos en los diferentes tipos de oraciones coordinadas y oraciones comple-

 jas o subordinadas, es conveniente que veamos brevemente el concepto de dos funciones sin-tácticas  importantes de la oración, en este caso del sujeto y del predicado.

2.7.1 El sujeto

De acuerdo con la Rae & Asociación de Academias Americanas (2010, p. 638):

el sujeto designa una función sintáctica y se aplica también -por extensión- alelemento que la desempeña. […] Como noción sintáctica, el sujeto contrastacon otras posibles funciones que pueden incidir sobre el verbo (complemento

directo, indirecto, etc.).

El sujeto cumple las funciones:1. de concordancia con el verbo (número y persona);2. de caso (propiedad morfológica de los pronombres personales que tiene que ver con su

función sintáctica, por ejemplo: a los pronombres sujeto les corresponde el caso denomi-nado Recto o Nominativo y

3. la posición sintáctica que ocupa. (RAE & ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS AMERICANAS, 2010,p. 638).

Este puede ir antes o después del verbo, o intercalado en el predicado.

Pueden ser sujetos:• los sustantivos:

Margarita compró libros y revistas.Suj.

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• los grupos nominales:Mi hermana compró libros y revistas.  Suj.

• pronombres personales tónicos:Tú compraste libros y revistas.

Suj.

• pronombres interrogativos y exclamativos:¿Quién canta al amanecer?  Suj.

  ¡Quién supiera cantar al amanecer!  Suj.

• oraciones:Nos molesta que canten al amanecer.

Suj.

• elemento sustantivado:Lo bueno es poder cantar al amanecer.  Suj.

El sujeto presenta un elemento principal que se le denomina núcleo. Así en la siguiente ora-ción observa que el sustantivo familia es el núcleo del sujeto la familia:

La familia festejó el cumpleaños en el campo.  Núcleo

El sujeto que presenta un solo núcleo se denomina sujeto simple y el que presenta másde un núcleo recibe el nombre de sujeto compuesto. Veamos los ejemplos:

El padre  ha disfrutado muchísimo en el campo.  NúcleoSuj. simple

El padre, la madre y los hijos  han disfrutado muchísimo en el campo.  Núcleo Núcleo Núcleo ________________________  Sujeto compuesto

El sujeto omitido o desinencial es el que no está expreso y se lo sobrentiende por mediode la desinencia verbal.

Ejemplos:

Juana conocía a todo el mundo en el pueblo.Su.j omitido Tenía sesenta años y andaba como una joven de treinta.

Suj. omitido  Siempre charlaba con todos en la calle.Suj. omitido  Había sido la maestra de 1er año de escuela durante muchos años.

En los ejemplos anteriores observamos que el sujeto está expreso solamente en la primeraoración. En cambio, en las siguientes, está omitido pues se lo sobrentiende por las desinencias ypor el propio contexto.

El español permite omitir los pronombres de sujeto a diferencia de otras lenguas como elinglés, el francés, etc. 

Trabajo - Yo trabajo.

RECOMENDACIONES

Si deseas profundizar eltema sobre el empleo de

las formas sujeto te suge-rimos la lectura del artícu-

lo de Fernández Soriano,El pronombre personal.

Formas y distribuciones yel de Luján M. Expresión

y omisión del pronombrepersona, ambos presentesen la Gramática Descripti-va de la Lengua Española:

sintaxis básica de lasclases de palabras (vol. 1),BOSQUE M. I. & DEMONTEB. V. (org.), 1999. También

puedes leer la tesis deMaia González N, Cadê o

pronome? O gato comeu.Os pronomes pessoais naaquisição/aprendizagemdo espanhol por brasilei-

ros adultos. DL/FFLCH--USP,1994.

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Lenguas románicas como el portugués y el italiano y otras lenguas no emparentadas tambi-én presentan esta característica de variar entre el uso y omisión de las formas de sujeto. Esta ca-racterística se debe a la riqueza morfológica de las lenguas que permite la identificación del su- jeto gracias a las desinencias verbales. Por presentar esta característica, a este tipo de lenguas selas denomina lenguas de sujeto nulo. Sin embargo, estudios sobre el portugués brasileño (GAL-VES, 1984; DUARTE, 1996) han demostrado que el portugués está en proceso de cambio lingüísti-

co, o sea está dejando de ser una lengua de sujeto nulo como el español y el portugués europeo,entre otras lenguas. Maia González (1994, 1998) ha podido constatar también que en esa área dela gramática el español y el portugués brasileño presentan una distinta asimetría en lo que se re-fiere al empleo de formas pronominales plenas o nulas para la expresión del sujeto y de los com-plementos del verbo. La misma autora afirma también a partir de varios estudios consultados

que mientras el PB [portugués brasileño] es una lengua de sujeto pronominalpredominantemente pleno y que privilegia las categorías vacías o las formastónicas para la expresión de los complementos, el E [español] es claramenteuna lengua de sujetos pronominales predominantemente nulos y de comple-mentos clíticos abundantes, a veces duplicando (o quizás duplicados por) unaforma tónica (MAIA GONZÁLEZ, 1998, p. 247, grifos da autora).

Como podemos observar esta área gramatical para el aprendiz brasileño es consideradaproblemática, pues ambas lenguas no emplean las formas pronominales del mismo modo.  En loque se refiere a los pronombres personales en función de sujeto se emplean cuando el hablantequiere enfatizar, contrastar o en los casos de ambigüedad de desinencias. 

Como arroz todos los días.

Yo como arroz, tú no.

2.7.2 El Predicado

Semánticamente el predicado es lo que se dice del sujeto. Sintácticamente lo compone un

verbo que cumple la función de núcleo del predicado. (GÓMEZ TORREGO, 1997).

Mario cerró las ventanas de su casa.Suj. Núcleo Pred.

2.7.2.1 Clases de predicado: verbal y nominal

El predicado puede ser de dos tipos: verbal y nominal. Para Gómez Torrego (1997, p. 272), ladistinción que se hace en esta clasificación “es de tipo semántico y no sintáctico, pues se basaexclusivamente en el contenido semántico del verbo (contenido pleno o contenido vacío o cuasivacío)”.

El predicado nominal expresa lo que se quiere decir del sujeto, principalmente, por mediode un sustantivo o adjetivo más verbo copulativo. Los verbos actúan como unión o cópulasentre un sujeto y un atributo. Estos verbos se denominan copulativos pues tienen la función deunir el sujeto con el predicado. Los más usados son: ser y estar, y a veces, parecer. Ejemplos:

 María es alta y delgada.

Verbo copulativo + atributo  Pred. nominal

Juana es profesora.Verbo copulativo + atributo

  Pred. nominal

Juana y María están alegres.  Verbo copulativo + atributo  Pred. nominal

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El predicado verbal es aquel cuyos “verbos no son los copulativos, sino verbos con carga se-mántica plena, los cuales pueden aparecer solos o con complementos.” (GÓMEZ TORREGO, 1997,p. 273). Veamos algunos ejemplos:

Viene la tormenta. Pred. Verbal

Juan cerró la puerta.  Pred. Verbal

El bebé miraba las hojas de los árboles.Pred. Verbal

El profesor dio un libro a los alumnos.Pred. Verbal

Las oraciones gramaticales, atendiendo a su estructura, se clasifican en oraciones simples porque constan de un solo sujeto y un predicado, y en oraciones complejas (compuestas) por-que poseen una o más oraciones subordinadas. Vimos que al sujeto se lo define como la partede la oración que nombra aquello de lo que se habla. Los sujetos pueden ser: los sustantivos, lospronombres personales, interrogativos y exclamativos, oraciones y elementos sustantivos. Cuan-do el sujeto presenta un solo núcleo es simple y cuando presenta más de un núcleo es compues-to. El predicado es la parte de la oración que dice algo del sujeto. Lo constituye un verbo que esel núcleo del predicado. El  predicado es nominal  cuando su núcleo es un verbo copulativo (ser,estar, parecer) más un sustantivo o adjetivo y el predicado verbal cuando está expresado por ver-bos que poseen carga semántica plena (GÓMEZ TORREGO, 1997).

2.8 Oraciones complejas:

coordinación y subordinación Conforme vimos anteriormente, las oraciones complejas son aquellas que presentan más de

dos verbos en forma personal. De este modo, las oraciones independientes pueden relacionarse,colocándose una a continuación de la otra, sin ningún nexo, o unidas por conjunciones. A la rela-ción de oraciones independientes por medio de conjunciones se denomina coordinación.

A veces las oraciones independientes pueden unirse sin nexos y en este caso se dice queestán yuxtapuestas.

Cuando en una relación las oraciones pierden su independencia y una de ellas depende deotra para tener sentido, estamos ante una relación por subordinación. Estos dos tipos de relacio-nes se establecen por medido de nexos: preposiciones, pronombres relativos, conjunciones, etc.

2.9 Oraciones complejas porcoordinación y la yuxtaposición

Como vimos, la yuxtaposición es la coordinación que ocurre sin nexos. Esto se debe por-que los hablantes también exponen diversos pensamientos acerca de un mismo tema por mediode oraciones independientes. Por este motivo escriben oraciones continuas o yuxtapuestas. Este

tipo de oraciones suelen escribirse separadas con una coma o con un punto y coma. Ejemplo:

A veces está super bien; otras (está) triste.

Oración yuxtapuesta1 Oración yuxtapuesta 2

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Yuxtaposición:coordinación de oraciones sin nexos.

Antes vimos que si en este tipo de oraciones utilizamos nexos para enlazarlas, se trata deoraciones coordinadas. Hemos visto también que las coordinadas no mantienen ningún tipo dedependencia sintáctica ya que se tratan de oraciones que poseen el mismo nivel sintáctico. Larelación de coordinación puede establecerse no sólo entre oraciones sino que también entreunidades menores como palabras o grupos. (GÓMEZ TORREGO, 1997).

Ejemplo:

A veces está súper bien pero otras triste.or. coordinada 1 nexo or. coordinada 2

María y José.

Coordinación:

Se establece entre oraciones con igual nivel sintáctico por medio de nexos.

Las oraciones coordinadas pueden ser:• copulativas• disyuntivas• adversativas• explicativas

2.9.1 Las copulativas

La coordinación copulativa se realiza por medio de las conjunciones coordinantes y (e), ni.La conjunción y une oraciones interrogativas, aseverativas (afirmación y negación), impera-

tivas y desiderativas. Se la utiliza para sumar o adicionar el significado de oraciones con el mis-mo nivel sintáctico. La conjunción e se utiliza en lugar de y, siempre que la palabra siguiente em-piece por i- o hi-.

Ejemplos:

Saludé a Pilar y a Ana.Juan e Ignacio.

La conjunción ni une oraciones o elementos negativos.

A Pablo no le gusta el fútbol ni el balonvolea.

¡Ojo!

Si la oración viene precedida por la negación no, debemos poner la conjunción solamen-te delante del último elemento enlazado. Ejemplo:

No quiero comer, beber ni dormir.

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Pero si los términos que se unen vienen antes del verbo, debemos entonces poner obliga-toriamente la conjunción. Ejemplo:

 Ni Juan ni José han podido ir a la fiesta de María.  (GÓMEZ TORREGO, 1997).

2.9.2 Las disyuntivas

Con las disyuntivas, el hablante excluye o alterna entre dos o más posibilidades. Las conjun-ciones utilizadas son: o, u, o bien.

Ejemplos:¿Vamos esta tarde al cine o nos quedamos en casa?

¡Ojo!

La conjunción o también alterna con u si la siguiente palabra empieza por o-, ho-.

Ejemplo:Te conté todo lo que hice u olvidé algoHas guardado todo en el lugar u olvidas algo.

Quieres una banana u otra fruta. 

La conjunción o bien, coordina oraciones que alternan.

Ejemplo:O estudiamos en casa, o bien vamos a la Facultad.

2.9.3 Las adversativas

Expresan adversidad, oposición entre las dos oraciones. Las conjunciones adversativas son:pero, sino y aunque. Pero, mas y aunque actúan con valor de restricción, o sea restringen olimitan lo que se expresa en la otra oración. Aunque es adversativa solamente cuando tiene elmismo valor de pero, en otros casos tiene valor concesivo (Ver ejemplo de este valor en sub ítem4.2.5 ) 

Ejemplos:No tengo dinero pero me voy de vacaciones.Tengo un coche, aunque es pequeño (= pero)

[hecho que no se impide.)

En español tenemos también la conjunción mas con valor restrictivo, la cual hoy día no seusa en el lenguaje coloquial, solamente se la usa en la lengua escrita y literaria.

La conjunción sino coordina una oración negativa con otra afirmativa con valor de exclusi-ón. Según Gómez Torrego (1997) esta conjunción une generalmente palabras o grupos sintácti-cos y en raras ocasiones oraciones. Para esto se vale de la conjunción que.

Ejemplos:No es un mal chico, sino tonto.No haré el trabajo sino que iré al cine.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

¡Ojo!

Pero = Restricción Sino = Exclusión

En portugués se utiliza la conjunción “mas” con valor restrictivo y exclusivo.En español pero tiene valor restrictivo y sino un valor exclusivo.Conjunción mas valor restrictivo (portugués) = pero español

Portugués O vestido é lindo, mas caro.

Español El vestido es bonito pero caro.

Conjunción mas / mas sim valor exclusivo (portugués) = sino (que) español

Portugués Pedrinho não quer dormir mas sim brincar.

Español Pedrito no quiere dormir sino jugar. 

2.9.4 Las explicativas

Con las explicativas se aclara, en la segunda oración, lo que se dice en la primera. Las con- junciones que se emplean son: es decir , esto es y o sea.

Ejemplo:

Lo premiaron con una beca a España, es decir, reconocieron su desempeño como buen alumno.

Cuando las oraciones independientes se relacionan con otra oración del mismo nivel sintác-tico, lo pueden hacer sin nexo o con nexo conjuntivo. A la relación del primer tipo se le denomi-

na yuxtaposición y del segundo coordinación. Las oraciones coordinadas por medio de nexospueden ser: copulativas, disyuntivas, adversativas o explicativas.

Practiquemos

1) En las siguientes oraciones distingue las oraciones coordinadas de las yuxtapuestas:

• Mamá vino a casa y me dejó una torta riquísima.• Este señor respira; no está muerto.• No come; devora todo.• No me gustan las películas de terror sino las de suspense.• O me esperas o vienes.

2) Escribe las conjunciones o locuciones conjuntivas en las siguientes oraciones y señala el tipode relación que establecen entre las oraciones:

a. A Ignacio le gusta mucho jugar al ajedrez .......…. juega todos los sábados.b. Mi mamá se fue volando al supermercado …….….. hizo las compras.c. No pensé molestarte, ...……..… ayudarte.d. Marita es inteligente ………… perezosa.e. ¿Tu abuelo está en casa ………….. hospitalizado aún?

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2.10 Oraciones complejas porsubordinación

Como ya hemos visto anteriormente, las oraciones complejas (compuestas) por subordi-nación son aquellas que poseen más de un verbo (definición según la gramática tradicional) o“más de un predicado en las que una oración complementa o se subordina a un elementode todo el enunciado” (GÓMEZ TORREGO, 1997, p. 321, grifo nosso).

Según la gramática tradicional cuando una oración contiene en sí una o más subordinadas,este conjunto se llama oración compuesta. Las oraciones subordinadas se unen a la oraciónprincipal por medio de diversos tipos de palabras (conjunciones, locuciones conjuntivas, etc.).(LÓPEZ BLANQUET, sin año).

Las oraciones subordinadas se clasifican según la función que cumplen dentro de la oracióncompleja en:

• Si funciona como un sustantivo ________ subordinadas sustantivas.• Si funciona como un adjetivo ________ subordinadas adjetivas.• Si funciona como un adverbio ________ subordinadas adverbiales.

2.10.1 Oraciones sustantivas

De acuerdo con la función que desempeña en la oración compleja, una oración sustanti-va cumple las mismas funciones de un sintagma nominal. Este puede ser sujeto, complementodirecto, complemento de régimen, complemento del sustantivo, etc. (GÓMEZ TORREGO, 1997).

2.10.2 Oraciones sustantivas de sujetoSon aquellas que cumplen la función de sujeto en la oración compleja. Estas oraciones

se subordinan al predicado de la oración compleja por medio de las conjunciones que y si (o que si). Las sustantivas que llevan si equivalen a las interrogativas indirectas. (GÓMEZ TORREGO,1997). Ejemplo:

 Me alegra que vengan a casa.Predicado nexo sujeto

No sabía si iba o venía.Predicado nexo sujeto

 Para comprobar si la oración cumple la función de sujeto, la podemos cambiar por el pro-

nombre neutro eso y sustituir este pronombre por el grupo nominal esas cosas. Si cuando ha-cemos este cambio el verbo modifica su número, significa que la oración está cumpliendo lafunción de sujeto. Veamos un ejemplo:

Me emociona que estudies español.Or. subord. Sujeto

 Me emociona eso.Me emocionan esas cosas.

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Colocación de la oración sustantiva de sujeto

Estas construcciones suelen ponerse detrás del predicado. Con algunos verbos, como losde suceso (ocurrir, acaecer, suceder, etc.) es obligatorio que vengan pospuestas. Con los verbosque expresan afección, la oración sustantiva puede colocarse delante o detrás del predicado.

Ejemplo:

Me entristece que mientas.Or. subord. Sujeto

Que mientas me entristece.Or. subord. Sujeto

Con el verbo ser + atributo  suele ir pospuesta. De acuerdo con Gómez Torrego (1997),cuando se la antepone, atiende a cuestiones de énfasis o de focalización.

Es evidente que está con hambre.

2.10.2.1 Oraciones sustantivas en función de complemento directo

Estas oraciones desempeñan la función de CD para el verbo de la oración principal y acom-pañan siempre a verbos transitivos o a los verbos llamados de entendimiento, lengua o voluntad.Se pueden sustituir por el pronombre neutro eso, esto, aquello y también por el pronombreneutro lo.

Ejemplo:Pienso que tienes toda la razón.  Or. sustantiva CD

Pienso eso  = Lo pienso

Además del nexo que, también se utilizan la conjunción si, los pronombres y adverbios in-terrogativos cómo cuándo, quién, dónde, etc.

Ejemplos:No sé si vendrá Raquel. No lo sé.  Or. sustantiva CD

Pregunta cómo te sientes. Pregúntalo  Or. sustantiva CD

Sabemos quién te ha visto. Lo sabemos.Or. sustantiva CD

Las oraciones en estilo directo e indirecto, con las cuales se reproduce las palabras de otrapersona por medio de los verbos pensar y decir, son oraciones sustantivas de CD.

Ejemplos:El profesor dijo: estudien para el examen oral.  Or. sustantiva de CD en estilo directo El profesor dijo que estudiáramos para el examen oral  Or. sustantiva de CD en estilo indirecto

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2.10.2.1 Oraciones subordinadas sustantivas complemento del sus-tantivo

Este tipo de oraciones cumplen la función de complementar al núcleo del grupo, es de-cir, al sustantivo. La oración subordinada se une al sustantivo por medio de una preposición +

conjunción que o una preposición + conjunción si (interrogativas indirectas)  (GÓMEZ TORREGO,1997). Ejemplos:

Tengo la seguridad de que es muy honesto.Or. sust. compl. sustantivo

Tengo la seguridad de eso.

Tengo la duda de si saben el camino.Or. sust. compl. sustantivo.

Tengo la duda de eso.

También se las puede emplear con verbos en infinitivo, pero sin nexo.

Ejemplo: 

Tuve la necesidad de contárselo a todos.Or. sust. compl. sustantivo

Tuve la necesidad de eso.

2.11 Oraciones subordinadassustantivas de complemento derégimen

Las oraciones subordinadas en función de complemento de régimen son sustantivas, com-plementan al verbo de la oración principal y como tal, siempre van introducidos por una preposi-ción seleccionada por el verbo. (GÓMEZ TORREGO, 1997).

Ejemplos:

Confío en que te den ese empleo.Or. sust. de CR

Confío en eso.Me acuerdo de que era domingo.

Or. sust. de CR

Me acuerdo de eso.Me alegro de haber recuperado mi billetera. 

Or. sust. de CR Me alegro de eso.

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2.11.1 Oraciones subordinadas adjetivas

Las oraciones subordinadas adjetivas son aquellas que desempeñan la función de un adjeti-vo en la oración compleja. Se las llama también de relativo porque estas son introducidas por lospronombres relativos: que, quien(es), el cual-la cual, los-las cuales y cuyo (o, a, as).  En este tipo de

oraciones, los relativos relacionan la oración subordinada con la principal y representan al sus-tantivo antecedente y enunciado en la oración principal (LÓPEZ BLANQUET, 1977).Por esta razón, Gómez Torrego (1997) afirma que son bifuncionales, pues al mismo tiempo

que introducen la subordinante, desempeñan también la función propia de los sustantivos o ad-verbios. Ejemplo:

La película que he visto es muy buena. Or. adjetiva

Las oraciones adjetivas que poseen un antecedente explícito se dividen en: especificativas yexplicativas.

• Especificativas: su función es la de delimitar o restringir el significado del sustantivo. SegúnGómez Torrego (1997, p. 337), “forman un solo grupo fónico el sustantivo –antecedente (sinpausas entre el sustantivo).” Veamos un ejemplo:Los alumnos de español que son aplicados aprobaron el curso. 

Or. adjetiva

• Explicativas: como su nombre ya lo dice, explican una cualidad que se conoce, que ha sidoreferida por el sustantivo-antecedente. Se separan del antecedente por medio de una pausabreve (coma), puesto que funcionan como un inciso que se puede suprimir sin que altere elsignificado de la oración. Ejemplo:Los alumnos de español, que son aplicados, aprobaron el curso.

Or. adjetiva

Como podemos ver por medio de ejemplos semejantes, las pausas con comas cumplen la funci-ón de explicar que todos los alumnos de español aprobaron el curso porque todos son aplicados. Encambio, en la especificativa se quiere decir que solamente aprobaron los que son aplicados.

Las oraciones complejas por subordinación son aquellas que poseen más de un verbo (gra-mática tradicional). Estas se unen a la oración principal por medio de: conjunciones, locucionesconjuntivas, etc. Según la función que cumplen dentro de la oración compleja se clasifican en:subordinadas sustantivas (funciona como un sustantivo), subordinadas adjetivas (funciona comoun adjetivo) y subordinadas adverbiales (funciona como un adverbio).

Practiquemos

1) En las siguientes oraciones distingue las subordinadas sustantivas de sujeto (OSS), de las decomplemento directo (OSCD), de complemento de régimen (OSCR), de las de complemento desustantivo (OSCS):

a. No sé si entienden los que les digo.b. Me acuerdo de que he sido muy feliz.c. Me preocupa que no puedas venir mañana.d. Entiendo que no puedan venir.e. Tengo la impresión de que estás triste.f. Papá dijo que tuviéramos cuidado con el coche.g. Me arrepentí de no haber venido antes.h. Es importante que lean mucho.

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UAB/Unimontes - 6º Período

2) Escribe cuatro oraciones subordinadas adjetivas: dos especificativas y dos explicativas.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.11.2 Oraciones subordinadas adverbiales o circunstanciales

Las oraciones adverbiales desempeñan la función de adverbio, o sea, la del complementocircunstancial , y están subordinados al verbo de la oración principal. Algunas de las oracionesadverbiales pueden sustituirse por un adverbio, pero en otras oraciones no se puede hacer talsustitución puesto que no contamos con adverbios que expresen la circunstancia que se deseaanunciar. Las subordinadas adverbiales circunstanciales se dividen en:

• de lugar, de modo, de tiempo(se sustituyen por un adverbio)

• causales, consecutivas, condicionales, comparativas, finales y concesivas (no sesustituyen por un adverbio).

2.11.3 Oraciones adverbiales de lugar

Cumplen la función de complemento circunstancial de lugar del verbo de la oración princi-pal. Se introducen siempre con el adverbio donde con o sin preposición.

Ejemplos:

Voy a encontrarte donde combinamos.

Or. adverbial CCVoy a encontrarte allí. Caminé hasta donde pude.

Or. adverbial CCCaminé hasta allí.

2.11.3.1 Oraciones adverbiales temporales

Estas oraciones presentan las circunstancias temporales de la acción expresada en la oraci-ón principal.

Ejemplo:

Llegaremos a Madrid antes de que salga el sol.  Or. adverbial CC

Según la circunstancia temporal en que se produce una acción, este tipo de oración puede expresar:

Anterioridad: una acción anterior a otra.Nexo: Antes de (que)

  Antes de salir, pude ducharme.Antes de que vinieran todos, pude terminar la tarea.

Simultaneidad:  acción ocurre paralelamente a otra.

Nexos: mientras / según / a la vez que / a medida que, etc.Ejemplo: Mientras preparas la cena, termino de trabajar.

Posterioridad: acción posterior a otra acción.Nexos: Después de (que) / una vez que/ en el momento en que/ tan pronto como/ apenas (formal) /

cuando, etc.  Ejemplo: Una vez que vino, comenzamos la cena.

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A continuación, te presentamos el empleo de los nexos que introducen las oraciones tem-porales y el uso de los modos y tiempos verbales, conforme Castro Viudez (2000) y CoronadoGonzález (1998).

Las Oraciones Temporales y los Modos Verbales

ANTERIORIDAD ANTES DE + INFINITIVO -  Antes de salir, me puse el abrigo. (igual sujeto) ANTES DE QUE + PRESENTE O IMPFERFECTO SUBJ. (hablar del futuro o pasado)Antes de que mi hija salga de la escuela, iré a hablar con la maestra. (distintos sujetos).Antes de que mi hija saliera de la escuela fui a hablar con la maestra. (distintos sujetos).

SIMULTANEIDADMIENTRAS + INDICATIVO - Mientras yo preparaba la cena, Juan miraba la tele.

POSTERIORIDADDESPUÉS DE + INFINITIVO – Después de cenar, fui al cine. (Igual o distintos sujetos)DESPUÉS DE QUE + INDIC./SUBJ - Después de que cenamos/cenáramos fuimos al

cine. (hablar del pasado)

DESPUÉS DE QUE + /SUBJ. – Después de que llegues, iremos al cine. (hablar futuro)

Posterioridad inmediata:CUANDO, EN CUANTO, APENAS, TAN PRONTO COMO… + PRESENTE SUBJUNTIVOTan pronto como termines el trabajo, llámame. (futuro)CUANDO, EN CUANTO, APENAS, TAN PRONTO COMO… + IMPERFECTO O PLUSCUAMPER-

FECTO SUBJUNTIVODijeron que nos llamarían, apenas terminaran el trabajo. (futuro desde el pasado)

¡Ojo!CUANDO + INDICATIVO

Cuando estudio por la noche, tomo mucho café. Presente Indicativo

Cuando llegaste a casa, la película ya había terminado. Pasado Indicativo

CUANDO + SUBJUNTIVOCuando termines de trabajar, ven corriendo. Futuro respecto del presente (Pres. Subj.)

Me dijo que me llamaría cuando terminara el trabajo. Futuro respecto del pasado(Imperf.Subj.)

2.11.3.2 Oraciones adverbiales modales

Estas oraciones expresan el modo como se realiza la acción principal y funcionan comocomplementos circunstanciales del verbo de la oración principal. Al igual que las otras adverbia-

les, serán adverbiales si las podemos cambiar por un adverbio (GÓMEZ TORREGO, 1997). Ejemplo:

Escribí el texto como me dijo la profesora.Or. adv.de modo

Lo escribí así.

Los nexos que introducen estas oraciones son: como, como si, según, conforme, tal ycomo, igual que. El nexo más utilizado es el adverbio relativo como, o como + conjunción si. Ejemplo:

Se comporta como si fuera la princesa de Inglaterra.Or. adv.de modo

Se comporta así.

Los chicos me dijeron tal y como se lo contaron ustedes.Or. adv.de modo

Lo dijeron así.

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2.11.4 Oraciones subordinadas concesivas

Las concesivas presentan una dificultad u obstáculo a lo que se expresa en la oración princi-pal, sin impedir su realización.

Ejemplo:

Aunque no tengo dinero, me voy a comprar el vestido negro.

En la oración anterior vemos que se presenta primero un obstáculo “la falta de dinero” queno es suficiente para impedir que se cumpla la acción de comprar el vestido.

El nexo más utilizado es la conjunción  aunque,  pero se utilizan también otros como:  auncuando, a pesar de que, por más / mucho que, pese a que, si bien, aun/incluso + gerundio, etc. 

A continuación te presentamos el empleo de los nexos concesivos y los modos verbales,conforme Castro Viudez, (2000) y Coronado González et al. (1998).

Uso de las concesivas y los modos verbales

Modo Indicativo

Presente o Futuro de Indicativo si el hablante está muy seguro de la concesión o si indica una difi-cultad real. (Castro, 2000).

  Aunque no tengo ganas, voy a la fiesta de Juan.Aunque hace calor, no quiere prender el ventilador.

Para hablar del pasado se usa siempre el Modo Indicativo

Ayer, aunque no tenía ganas, fui a la fiesta de Juan.Por más que le insistí , no quiso venir conmigo.

Aunque tiene dinero, no lo gasta con bobadas.

Se usa el indicativo cuando el hablante presenta una información nueva y confirmada

A pesar de (que) + Indicativo

A pesar de que sabe, no le fue bien en las pruebas. 

Modo Subjuntivo

Para hablar del futuro si el hablante no está seguro o cuando la concesiva indica una dificultadpotencial:

Aunque haga calor, no prenderá el ventilador.

POR MUY/POCO + (adjetivo) + que + subjuntivo:

Por muy orgulloso que sea, tendrá que trabajar como todos.

2.11.5 Oraciones subordinadas causales

Las oraciones subordinadas causales expresan el motivo o razón de lo que se dice en la ora-ción principal. Conforme Gómez Torrego (1997), estas oraciones muy frecuentemente comple-mentan a una oración entera, la principal. Los nexos que introducen las causales (conjunciones ylocuciones conjuntivas) son:

porque, puesto que, que, ya que, dado que, como,por + infinitivo, a causa de + nombre,

en vista (de) que, etc.

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Las oraciones causales introducidas por porque, como, que, ya que, puesto que, etc .  seconstruyen con el verbo en el Modo Indicativo.

Ejemplos:

Ya que se terminaron las entradas del teatro , nos vamos al cine.

Estudio español porque me gusta su cultura y su gente.

Tuvieron que suspender la fiesta, a causa de la lluvia. Las causales introducidas por como se construyen siempre delante de oración principal:

Como no venías, me fui.

2.11.6 Oraciones subordinadas consecutivas

Las oraciones consecutivas expresan la consecuencia de la acción que se dice en la oración

principal. Existen dos tipos de oraciones consecutivas:

1. Sin intensificación: expresan una consecuencia sin haber sido intensificada en la oraci-ón principal. Las conjunciones y locuciones consecutivas según Coronado González et al. (1998, p. 130) son:

Así (es) que (uso informal y más utilizada):Ya hemos concluido, así que nos vamos.

De modo/manera/forma/ que (uso más formal):Deben de terminar el trabajo hoy, de modo que nopararemos para almorzar.

Por lo tanto/así pues/por consiguiente/en consecuencia: la acción presentada es re-sultado de lo expresado en la anterior:

Ya has jugado bastante, así pues/ por lo tanto, deja queotros puedan hacerlo también.

Por (todo) esto/eso/ello (formal):No pagó el alquiler por un año, por eso llevaremos el asunto al juzgado.

Luego, entonces, o sea que: introducen una conclusión lógica:Pienso, luego existo.

2. Con intensificación: expresan una consecuencia como resultado de una intensidad pre-sente en la oración principal. Conforme la clasificación de Coronado González et al . (1998,p.129) son:

Tanto/a/os/as/ + sust. ... QUE Toma tanta gaseosa que gasta todo el sueldo en eso. 

Tan + adjetivo..... QUE:Hay un parque tan grande que nos podemos perder. 

Cada + sust. + tan/más + adj .... QUE :Cocinan cada cosa tan/más exótica que casi nadie se atreve a probar.

De tal modo/manera/forma (formal) :Lo dijo de tal modo/forma que no lo podía creer.

De un modo/una manera/una forma + tan + adjetivo...QUE:Lo ha escrito de una manera tan complicada que nadie lo pudo entender. 

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2.11.7 Oraciones subordinadas condicionales

Las subordinadas condicionales expresan una condición cuyo cumplimiento depende de loque se dice en la oración principal. Según Gómez Torrego (1997, p. 360) “manifiestan significadosde condición, hipótesis o mero contraste”. La oración subordinada se denomina prótasis y la

principal apódosis. Ejemplo:

Si llueve, no iremos al cine.prótasis apódosisor.sub.cond. or. principal

El nexo más utilizado es la conjunción si, pero también se usan otras partículas y locucionescondicionales como: con tal de que, como, en caso de que, (solo) con que, a condición de que, amenos que, a no ser que, siempre que, etc.

En español se suele decir que hay dos tipos de oraciones condicionales: las posibles y lasimposibles. A continuación presentamos el uso de las condicionales posibles e imposibles, susestructura y los modos verbales, de acuerdo con la clasificación de Castro Viudez (1997).

Condiciones Posibles

Para expresar condiciones posibles en el pasado, presente o futuro utilizamos la siguiente estructura:

SI + PRESENTE INDICATIVO + PRESENTE / FUTURO INDICATIVO O IMPERATIVO

Si vienes a mi casa, te invitaré con un helado.Si quieres, vamos al teatro.

Si puedes, ven a mi casa el domingo.

Condiciones poco probables o imposibles

Para expresar condiciones imposibles se usa la siguiente estructura:I + PRET. IMPERFECTO SUBJUNTIVO + CONDICIONAL

Si pudiera, iría a tu casa el domingo.

Condiciones que no se cumplieron en el pasado i

Para expresar condiciones que no se cumplieron en el pasado se usa la siguiente estructura:

  SI + PRET. PLUSCUAMPERFECTO SUBJ. + PLUSCUAMPERFECTO O CONDICIONAL COMPUESTO 

Si hubiera podido , habría ido / hubiera ido a tu casa el domingo.

Condiciones que no se cumplieron en el pasado ii

Para expresar una condición que no se cumplió en el pasado y que tiene repercusión en el presente, seusa la siguiente estructura:

SI + PRET. PLUSCUAMPERFECTO SUBJ. + CONDICIONAL SIMPLE

Si me hubiera levantado más temprano, tomaría el avión.  (ahora)

Otros nexos condicionales

A no ser que…Con tal de que…

Siempre que… + MODO SUBJUNTIVO (siempre)Como…

En caso de que quieras algo, llámame por teléfono.Como no vengas a visitarme, no seré más tu amiga. (matiz de advertencia)

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2.11.8 Oraciones subordinadas finales

Estas oraciones expresan la finalidad indicada en la oración principal. Para Gómez Torrego(1997) este tipo de oraciones no se entienden por adverbiales, puesto que no se las puede sus-tituir por adverbios. El autor las considera sustantivas y no adverbiales, como lo hacen otros gra-

máticos, pues pueden ser sustituidas por los pronombres o sustantivos.Las oraciones finales suelen introducirse con los siguientes nexos: para que, para, a que, afin de que, con el fin de que, con el objeto de que, con vistas a que, con la intención de que…

Estos nexos se usan con QUE + SUBJUNTIVO O INFINITIVO.

INFINITIVO: cuando el sujeto de la oración principal y de la subordinada final es el mismo.Ejemplo:(Yo) canto para vivir mejor.  Or. subordinada

SUBJUNTIVO: cuando los sujetos son distintos. Ejemplo:

(Él) Papá trabaja para que seamos (nosotros) más felices.  Or. subordinada

Las interrogativas introducidas con ¿para qué? Siempre se conjugan en Indicativo.

¡Ojo con los Tiempos Verbales!

 Verbo O. Principal Verbo O. Subordinada

  Presente/Pret. Perfecto Indicativo Presente Subjuntivo

Te llamo para que me devuelvas el libro.

  Pasado (Pret. Perfecto, Imperfecto, Pretérito Imperfecto M.  Indefinido o Pluscuamperfecto) Subjuntivo

Te llamé para que me devolvieras el libro.

Practiquemos

Oraciones causales y consecutivas

1) Completa las oraciones con el nexo causal correspondiente:

que /a causa / como (2) / puesto que/ porque/

a. Tuvieron que cerrar la carretera ______________ de la intensa niebla.b. Muchos accidentes se producen diariamente ____________ del alcohol.c. ___________ viniste a visitarme de tan lejos, no iré a clase.d. ___ ___ ______ _ ella es la profesora, ella manda.e. Enciende el horno __________ voy a poner la carne.f. __________ estaban en oferta me compré dos pares.g. No pude ir a buscarte al trabajo ____ ________ había un embotellamiento terrible.

Oraciones Condicionales

2) Transforma las siguientes oraciones en oraciones condicionales:

Modelo: Me robaron el coche porque no quise dejarlo en un estacionamiento.

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Si hubiera dejado mi coche en un estacionamiento, no me lo habrían/hubieran robado.

a. Despidieron a Juana de la empresa porque llegaba siempre atrasada.b. He perdido el avión porque no había arreglado con antelación mi maleta.c. Le pusieron una multa porque no llevaba consigo el permiso de conducir.d. No pudieron comprarse la casa porque no le concedieron el préstamo.

e. Se olvidó de comprar el jarabe para la tos y no puede dormir.

Oraciones subordinadas finales

3) Completa las siguientes oraciones con subordinadas finales y emplea los nexos correspon-dientes:

a. He comprado un apartamento.b. Hice lo que me pediste.c. Ana estudia español.d. Los profesores se han reunido.e. Tengo que leer este libro hoy.f. Ahorramos dinero.

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Resumen

Querido estudiante:

En las unidades I y II has aprendido a analizar las oraciones desde dos aspectos de la gramá-tica de la lengua española: por un lado has estudiado cómo tratar las oraciones simples sintag-máticamente y por otro has verificado cómo tratar las oraciones compuestas sintácticamente.

Ambas son visiones importantes y complementarias que nos ayudan a entender no sola-mente las oraciones, sino también el texto como un todo, traspasando el nivel puramente sintác-tico hasta culminar en el uso de la lengua.

Por ello, en los ejercicios hemos intentado abarcar frases simples, oraciones compuestas y textosque ultrapasan la simple visión mecánica de seguir el modelo, ya que, como has podido averiguar, teobligan a pensar, a comparar, a verificar y a llegar a algunas conclusiones por ti mismo.

Esperamos que con este curso hayas podido enriquecer tu abanico de información acercade la lengua española que, por su gran diversidad, nos proporciona estudios tan variados e inte-resantes.

Las autoras .

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

ReferenciasALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa –Calpe, 1995.

BORREGO NIETO, J. et al. Aspectos de sintaxis del español. Madrid: Santillana, 2001 

CASCÓN MARTÍN, E. Sintaxis – teoría y práctica del análisis oracional. 2. ed. Madrid: Edinu-men, 1996.

CASTRO, F. Uso de la gramática española: niveles elemental, intermedio y avanzado. Madrid:Edelsa, 2000.

CORONADO GONZÁLEZ et al. Materia prima – Gramática y ejercicios. Madrid: SGEL, 1998.

GARCÉS, M  La oración compuesta en español: estructuras y nexos. Madrid: Verbum, 1994.

GÓMEZ TORREGO, L. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 1997.

GUTIÉRREZ, S. et al. Análisis sintáctico I. Madrid: Anaya, 2002.

GARCÍA SANTOS, J. F. Sintaxis del español: Nivel de perfeccionamiento. Madrid: Santillana, 1999.

GONZÁLEZ, N. T. Maia Pero ¿qué gramática es ésta? Los sujetos pronominales y los clíticos en lainterlengua de brasileños adultosaprendices de Español/LE. In: RILCE : 14.2: Español como len-gua extranjera: investigación y docencia, 243-263. Pamplona: Universidad de Navarra, 1998.

HERNÁNDEZ G. Análisis gramatical – Teoría y práctica. Madrid: SGEL, 1996.

LÓPEZ BLANQUET, M. Lecciones de lenguaje. 4. ed. Montevideo: Talleres Don Bosco, sin fecha.

MATTE BON, Francisco Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, tomos I y II, 1999.

MASIP, V. Gramática española para brasileños: morfosintaxis. Barcelona: Difusión, 1999.

RAE & ASOCIACION DE ACADEMIAS AMERICANAS. Manual de la nueva gramática de la lenguaespañola. Madrid: Espasa-Calpe, 2010.

RAE (Real Academia Española): Esbozo de una nueva gramática de la lengua española. Ma-drid: Espasa-Calpe, 1973.

RAE (Real Academia Española): Diccionario panhispánico de dudas (DPD). Madrid: Santillana, 2005.

SÁNCHEZ, Aquilino & SARMIENTO, Ramón. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid:SGEL, 1995.

Básica de La Asignatura

CASCÓN MARTÍN, Eugenio. Sintaxis – teoría y práctica del análisis oracional. 2ª ed. Madrid:Edinumen, 1996.

GUTIERREZ, Salvador et al. Análisis sintáctico I. Madrid, ANAYA: 2002.

MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños: Morfosintaxis. Barcelona: Difusión,1999.

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UAB/Unimontes - 6º Período

Complementares

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa –Calpe, 1995.

BERISTÁIN, Helena. Gramática estructural de la lengua española. 2. ed. México: Limusa, 2007.

BORREGO NIETO, J. et al. Aspectos de sintaxis del español. Madrid: Santillana, 2001 

CASCÓN MARTÍN, Eugenio. Sintaxis – teoría y práctica del análisis oracional. 2. ed. Madrid: Edinu-men, 1996.

CASTRO, F. Uso de la gramática española: niveles elemental, intermedio y avanzado. Madrid:Edelsa, 2000.

CORONADO GONZÁLEZ et al. Materia prima – Gramática y ejercicios. Madrid: SGEL, 1998.

ESCANDELL VIDAL, Maria Victoria. Los complementos del nombre. Madrid: Arco/Libros, 1997.

FERNÁNDEZ LEBORANS, Maria Jesús. Los sintagmas del español I – el sintagma nominal. Ma-drid: Arco/Libros, 2003.

FERNÁNDEZ LEBORANS, Maria Jesús. Los sintagmas del español II – el sintagma verbal y otros.

Madrid: Arco/Libros, 2005.

GARCÉS, M  La oración compuesta en español: estructuras y nexos. Madrid: Verbum, 1994.

GARCÍA SANTOS, J. F. Sintaxis del español: Nivel de perfeccionamiento. Madrid: Santillana, 1999.

GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 2007.

GONZÁLEZ, N. T. Maia Pero ¿qué gramática es ésta? Los sujetos pronominales y los clíticos en lainterlengua de brasileños adultosaprendices de Español/LE. In: RILCE : 14.2: Español como len-gua extranjera: investigación y docencia, 243-263. Pamplona: Universidad de Navarra, 1998.

GUTIERREZ, Salvador et al. Análisis sintáctico I. Madrid: Anaya, 2002.

HERNÁNDEZ G. Análisis Gramatical – Teoría y práctica. Madrid: SGEL, 1996.

LÓPEZ BLANQUET, M. Lecciones de lenguaje. 4. ed. Montevideo: Talleres Don Bosco, sin fecha.

MATTE BON, Francisco Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, tomos I y II, 1999.

MARCOS MARÍN, Francisco; ESPAÑA RAMÍREZ, Paloma. Guía de gramática de la lengua es-pañola. Madrid: Espasa, 2001.

MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños – morfosintaxis. Barcelona: Difusión, 1999.

RAE & ASOCIACION DE ACADEMIAS AMERICANAS. Manual de la nueva gramática de la lengua

española. Madrid: Espasa-Calpe, 2010.

RAE (Real Academia Española): Esbozo de una nueva gramática de la lengua española. Ma-drid: Espasa-Calpe, 1973.

RAE (Real Academia Española): Diccionario panhispánico de dudas (DPD). Madrid: Santillana,2005.

SÁNCHEZ, Aquilino & SARMIENTO, Ramón. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid:SGEL, 1995.

SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 2006.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

Suplementares

ALLENDE, Isabel. Dos palabras.  Disponible en:  http://www.foro3k.com/literatura-3k/152929--dos-palabras-cuento-isabel-allende.html . Consultado en: 13 Ene. 2011.

BÉCQUER, Gustavo. La promesa. Disponible en: http://www.vicentellop.com/TEXTOS/becquer--leyendas/leyendasbecquer.htm. Consultado en: 20 Feb. 2011.

CUENTOS PARA DORMIR. La cenicienta. Disponible en: http://cuentosparadormir.com/cuentos--clasicos/cenicienta. Consultado en: 13 Ene. 2011.

GALEANO, Eduardo. El Mundo. Disponible en: http://www.flakozitas.com.ar/biografias/galeano/galeano4.htm. Consultado en: 20 Oct. 2010.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Un señor muy viejo con unas alas enormes. Disponible en: http://www.literatura.us/garciamarquez/enormes.html. Consultado en: 13 Ene. 2011.

LORCA, García. Romancero gitano.  Disponible en: http://www.analitica.com/bitblio/lorca/ro-mancero.asp. Consultado en: 02 Nov. 2010.

MARTÍNEZ BOHÓRQUEZ, Mercedes. Determinantes y pronombres: repertorio de ejercicios. Bo-letín filológico de actualización académica y didáctica , nº. 2, 2007, p. 149-174. Disponible en:http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2210252 . Consultado en: 13 Ene. 2011.

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UAB/Unimontes - 6º Período

No hay dos fuegos iguales. Hay fuegos grandes y fuegos chicos y fuegos de to-dos los colores. Hay gente de fuego sereno, que ni se entera del viento, y gentede fuego loco, que llena el aire de chispas. Algunos fuegos, fuegos bobos, noalumbran ni queman; pero otros arden la vida con tantas ganas que no se pue-de mirarlos sin parpadear, y quien se acerca, se enciende.

(GALEANO, Eduardo. El Mundo. Disponible en:

http://www.flakozitas.com.ar/biografias/galeano/galeano4.htm .Consultado en: 10 oct. 2010)

6) Justifica las afirmaciones siguientes acerca del sintagma y su estructura y, si lo consideras ne-cesario, da ejemplos:

a. El sintagma nominal y el sintagma verbal son categorías mayores de sintagmas que pose-en constituyentes adyacentes, que son las categorías menores de sintagmas.

b. El sintagma consiste en una palabra o un grupo de palabras.c. El núcleo del sintagma es el elemento que posee una carga mayor de significado y cum-

ple una función dentro de la oración.

7) Lee el texto que te ofrecemos a continuación y contesta las cuestiones a y b:

LA PROMESA

Margarita lloraba con el rostro oculto entre las manos; lloraba sin gemir, pero las lágrimascorrían silenciosas a lo largo de sus mejillas, deslizándose por entre sus dedos para caer en la tier-ra hacia la que había doblado su frente.

Junto a Margarita estaba Pedro, quien levantaba de cuando en cuando los ojos para mirarla,y viéndola llorar tornaba a bajarlos, guardando a su vez un silencio profundo.

Y todo callaba alrededor y parecía respetar su pena. Los rumores del campo se apagaban;el viento de la tarde dormía, y las sombras comenzaban a envolver los espesos árboles del soto.

Así transcurrieron algunos minutos, durante los cuales se acabó de borrar el rastro de luz

que el sol había dejado al morir en el horizonte; la luna comenzó a dibujarse vagamente sobre elfondo violado del cielo del crepúsculo, y unas tras otras fueron apareciendo las mayores estrellas.Pedro rompió al fin aquel silencio angustioso, exclamando con voz sorda y entrecortada y

como si hablase consigo mismo:-¡Es imposible... imposible!Después, acercándose a la desconsolada niña y tomando una de sus manos, prosiguió con

acento más cariñoso y suave:-Margarita, para ti el amor es todo, y tú no ves nada más allá del amor. No obstante, hay

algo tan respetable como nuestro cariño, y es mi deber. Nuestro señor el conde de Gómara partemañana de su castillo para reunir su hueste a las del rey Don Fernando, que va a sacar a Sevilladel poder de los infieles, y yo debo partir con el conde. Huérfano oscuro, sin nombre y sin fami-lia, a él le debo cuanto soy. Yo le he servido en el ocio de las paces, he dormido bajo su techo,me he calentado en su hogar y he comido el pan a su mesa. Si hoy le abandono, mañana sus

hombres de armas, al salir en tropel por las poternas de su castillo, preguntarán maravillados deno verme: -¿Dónde está el escudero favorito del conde de Gómara? Y mi señor callará con ver-güenza, y sus pajes y sus bufones dirán en son de mofa: -El escudero del conde no es más que ungalán de justes, un lidiador de cortesía.

Al llegar a este punto, Margarita levantó sus ojos llenos de lágrimas para fijarlos en los de suamante, y removió los labios como para dirigirle la palabra; pero su voz se ahogó en un sollozo.

Pedro, con acento aún más dulce y persuasivo, prosiguió así:-No llores, por Dios, Margarita; no llores, porque tus lágrimas me hacen daño. Voy a alejarme

de ti; mas yo volveré después de haber conseguido un poco de gloria para mi nombre oscuro...El cielo nos ayudará en la santa empresa; conquistaremos a Sevilla, y el rey nos dará feudos

en las riberas del Guadalquivir a los conquistadores. Entonces volveré en tu busca y nos iremos juntos a habitar en aquel paraíso de los árabes, donde dicen que hasta el cielo es más limpio y

más azul que el de Castilla.Volveré, te lo juro; volveré a cumplir la palabra solemnemente empeñada el día en que puse

en tus manos ese anillo, símbolo de una promesa.

(Leyenda de Gustavo Bécquer.Disponible en: http://www.vicentellop.com/TEXTOS/becquer-leyendas/leyendasbecquer.htm

Consultado en: 21 Feb. 2011)

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

a. Selecciona cuatro oraciones del texto e indica los sintagmas nominales presentes en ellas.b. Apunta los determinantes, los adyacentes y el núcleo de los sintagmas nominales indica-

dos en a)

8) Analiza sintagmáticamente los sintagmas nominales de las oraciones a continuación indican-

do Núcleo (N), Determinantes (Det) y Adyacentes (Ady):

a. Una situación difícil.b. Varios amigos guapos.c. Una casa de playa.d. Cada chico de la familia.e. Las últimas fiestas del barrio.f. El sí seguro del amante.g. Este libro de literatura.h. Muchos besitos en las mejillas.

9) Analiza sintagmáticamente las siguientes oraciones:

a. Este patio está más limpio.b. La obra de teatro no estaba nada mal.c. Juan y Paco caminan rápidamente.d. Pepa es un dulce de mujer.e. Jorge es muy hombre para decir tamaña tontería.f. ¿Te han dicho eso?

10) Indica las funciones sintácticas de los sintagmas a continuación:

a. Me gustaron estas casas azules.b. Gómez, el empelado de banca, estuvo aquí hoy.c. Quería un buqué de flores.d. Le dijo muchas tonterías.

e. Estos son los más interesantes.f. La casa es un bien precioso.g. Esos niños tienen libros nuevos.h. Hoy le he visto en el parque.i. Durante la mañana hemos trabajado mucho. j. María y yo comemos en casa todos los días.k. Me gusta el café.

11) Lee el poema que te presentamos a continuación y subraya los sintagmas adjetivales:

La luna vino a la fraguacon su polizón de nardos.

El niño la mira, mira.El niño la está mirando.En el aire conmovido

mueve la luna sus brazosy enseña, lúbrica y pura,

sus senos de duro estaño.—Huye luna, luna, luna.Si vinieran los gitanos,harían con tu corazón

collares y anillos blancos.—Niño, déjame que baile.

Cuando vengan los gitanos,te encontrarán sobre el yunque

con los ojillos cerrados.—Huye, luna, luna, luna,

que ya siento los caballos.

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UAB/Unimontes - 6º Período

—Niño, déjame, no pisesmi blancor almidonado

El jinete se acercabatocando el tambor del llano.Dentro de la fragua el niño

tiene los ojos cerrados.

Por el olivar venían,bronce y sueño, los gitanos.

Las cabezas levantadasy los ojos entornados.

¡Cómo canta la zumaya,ay, cómo canta en el árbol!

Por el cielo va la lunacon un niño de la mano.

Dentro de la fragua lloran,dando gritos, los gitanos.

El aire la vela, vela.El aire la está velando.

(LORCA, García. Romancero gitano.Disponible en: http://www.analitica.com/bitblio/lorca/romancero.asp .

Consultado en: 13 Nov. 2010)

12)  Indica en las siguientes frases los sintagmas adjetivales y sus funciones (complemento delnombre, atributo o predicativo):

a. La chica parece triste.b. Ese chico distraído es mi primo.c. El libro nuevo es grande.d. Juan tiene los ojos verdes.e. Pablo ha comprado una camiseta oscura.f. Paco es bastante hábil con los ordenadores.

g. Aquel hombre parece alemán.h. Los artistas llegaron al evento muy cansados.i. Considero a mis amigos buenos por naturaleza.

13) Lee las siguientes oraciones y di a qué tipo de clasificación pertenecen según su significado:

a. Pedro está lavando la cocina.b. ¿Podrías decirme la hora?c. Hagan lo que les pido.d. Quizá venga Luisa a comer.e. Esta semana tenemos prueba.f. ¡Qué bien está Ana hoy!

14) Escribe cinco oraciones unimembres y cinco bimembres.

15) Subraya el sujeto y el predicado de las siguientes oraciones:

a. Tuvieron un día ajetreado los profesores.b. ¿Qué profesor ha escrito ese libro?c. Juana tiene muchos amigos.d. Nos sacaron muchas fotos los amigos españoles.e. Me disgusta mucho ese ruido.f. Lleva en una mano el paraguas y en la otra el portafolio.

16) Identifica las oraciones simples (OS) y las complejas (OC):

a. Los chicos están alegres.b. Hemos conocido a Jacinta cuando era viejita.c. El texto está bien escrito, aunque tiene algunas faltitas.

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Letras/Espanhol - Sintaxe da Língua Espanhola

d. Yo le pido que me diga la verdad.e. Los alumnos estuvieron de fiesta el viernes.

17) Escribe dos oraciones adverbiales de lugar, una con donde y otra preposición + donde.

18) Escribe tres oraciones modales con como, como si y si.

19) Transforma los verbos de las oraciones en una forma personal y di si son temporales o modales.

a. Mario estudia escuchando música.b. Al hablar muy rápido no se le entiende nada.c. Terminada la reunión, todos nos fuimos a cenar.d. Al concluir la carrera nos iremos a España.

20) Reescribe las siguientes oraciones empleando los nexos concesivos: A PESAR DE QUE/ AUN-QUE/ POR MÁS QUE

Modelo: POR MUY JOVEN QUE SEAS, NO PUEDES ARRIESGAR TU VIDA.

A pesar de que eres muy joven, no puedes arriesgar tu vida.

a. Por mucha agua que haya en el planeta, no debemos gastarla.b. Por muy buenito que te pongas, no lograrás convencerme.c. Por mucho dinero que tengan, no pueden salir por ahí haciendo lo que quieren.d. Por muy importante que sea, tiene que estudiar como todo el mundo.

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