metodologia científica
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Analise de Artigos de Revisao e Elaboracao de Artigos CientificosTRANSCRIPT
-
Prof. Carlos Fernando [email protected]
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Prof. Fernando Gonalves [email protected]
http://lattes.cnpq.br/0373269482136987
Edio 2010
Material para Fins Didticos Distribuio Gratuita www.metodologia.net.br
Anlise de Artigos de Reviso e
Elaborao de Artigos Cientficos
1
-
2JUNG, Carlos F.; AMARAL, Fernando G. Anlise de artigos de reviso e
elaborao de artigos cientficos. Porto Alegre: FACCAT - PPGEP/UFRGS,
2010. Disponvel em: Acesso em: xx xx xxxx
COMO CITAR ESTE TRABALHO
ANTECEDENTES
Este trabalho resultado do somatrio de experincias em publicaes cientficas dos autores e, em especial, das contribuies
recebidas pelo primeiro autor durante a realizao da Disciplina de Metodologia de Pesquisa Avanada (Doutorado em
Engenharia de Produo) no PPGEP/UFRGS - Programa de Ps-Graduao em Engenharia de Produo da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Esta disciplina oferecida pioneiramente no programa em 2009 teve por finalidade aprofundar os estudos acerca de mtodos para
anlise e elaborao de artigos de reviso.
O autor Carlos Fernando Jung agradece aos professores Carla S. ten Caten, Jos Luis Duarte Ribeiro e Lia Buarque M. Guimares
pela parceria em publicaes cientficas que muito contriburam para a elaborao deste trabalho na parte de Elaborao de Artigos
Cientficos , sendo inclusive utilizados os prprios artigos publicados como exemplos didticos.
Espera-se com este trabalho oferecer um material didtico capaz de facilitar a compreenso do processo de anlise, estruturao e
elaborao de artigos de reviso e originais .
-
O artigo cientfico parte de uma publicao com
autoria declarada, que apresenta e discute idias,
mtodos, tcnicas, processos e resultados nas
diversas reas do conhecimento.
3
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC) - CONCEITO
(ABNT-NBR 6022, 2003, p. 2)
-
4ARTIGOS - FINALIDADES
Servir de referencial para informar e posicionar os demais
pesquisadores e outros profissionais das mais diversas reas
acerca dos avanos obtidos a partir de novas descobertas, mtodos
e modelos desenvolvidos e resultados de aplicaes tcnico-
cientficas realizadas;
Fornecer conhecimentos para contextualizar a extenso e
significncia do problema que se deseja otimizar ou resolver;
Apontar e discutir possveis solues e casos de insucesso de
problemas similares e oferecer alternativas de mtodos e tcnicas
que tm sido utilizadas para a soluo de problemas;
-
5Apresentar uma sntese de um estudo terico-prtico realizado;
Demonstrar o que, porque, como, quando e com que foi realizado
um estudo terico-prtico para aplicao ou desenvolvimento de
novas tecnologias, mtodos, tcnicas, produtos e processos;
Servir de referencial para a utilizao de rotas metodolgicas
alternativas quando da otimizao de tecnologias, produtos e
processos em setores produtivos.
ARTIGOS - FINALIDADES
-
Tipos de Artigos
-
7TIPOS DE ARTIGOS
Tipos
Reviso (Review)
Original (Scientific)
-
O artigo de reviso uma publicao que
descreve, analisa e discute conhecimentos
cientficos ou tecnolgicos j publicados
8
ARTIGO DE REVISO (REVIEW)
-
O artigo original uma publicao que apresenta
temas ou abordagens originais resultantes de
pesquisas cientficas e tecnolgicas
9
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
-
Estrutura Bsica
-
11
ARTIGO DE REVISO (REVIEW)
ESTRUTURAO BSICA DE UM ARTIGO
Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,
mas deve possuir trs macro elementos bsicos )
Introduo
Desenvolvimento
Concluso
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
-
12
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 Definio e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte
2.1 Modelos potenciais
2.2 Modelos exponenciais
2.3 Modelos hiperblicos
2.4 Comparativo entre modelos univariados
2.5 Modelos multivariados
2.6 Modelos de esquecimento
3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado
3.1 Metodologia para elaborao de menus de opes (choice menus) para configurao de produtos e servios em ambientes de
alta customizao
3.2 Apoio ao seqenciamento da produo
3.3 Otimizao na rotao de trabalhadores em linhas de montagem
3.4 Otimizao no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem
3.5 Aplicao da anlise de conglomerados em curvas de aprendizado para formao de clulas homogneas de trabalhadores
3.6 Aplicao da anlise de regresso multivariada para obteno de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de
trabalhadores
4 Concluses
Referncias Bibliogrficas
Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,
mas deve possuir trs macro elementos bsicos )
Introduo
Desenvolvimento
Concluso
ANZANELLO, Michel Jos; FOGLIATTO, Flvio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa.
Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007
ARTIGO DE REVISO
(REVIEW)
-
13
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 A problemtica sob o enfoque macroergonmico
3 Estudo aplicado
3.1 Cenrio
3.2 Mtodo de pesquisa
3.3 Anlise
4 Sntese
5 Concluses
Referncias
Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,
mas deve possuir trs macro elementos bsicos )
Introduo
Desenvolvimento
Concluso
ARTIGO ORIGINAL
(SCIENTIFIC)
A Reviso de Literatura est inserida na seo de Introduo
Estilo Americano
JUNG, C. F. ; GUIMARES, L. B. M. ; RIBEIRO J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Fatores que Impactam o Desempenho de um Programa
Estadual de Inovao Tecnolgica sob o Enfoque Macroergonmico. Espacios (Caracas) , v. 30, p. 19-21, 2009.
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14
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 Reviso terica
2.1 Inovao tecnolgica
2.2 Desenvolvimento regional
2.3 O ensino de engenharia no contexto das inovaes e desenvolvimento regional
3. Metodologia
3.1 Descrio dos procedimentos metodolgicos
4 Estudo aplicado
4.1 Cenrio
4.2 Antecedentes
4.3 O modelo metodolgico da experincia didtico-pedaggica
4.4 Descrio das etapas da implantao da experincia didtico-pedaggica
4.4.1 Primeira etapa
4.4.2 Segunda etapa
4.4.3 Terceira etapa
4.4.4 Quarta etapa
5 Anlise
6 Concluso
Referncias
Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,
mas deve possuir trs macro elementos bsicos )
Introduo
Desenvolvimento
Concluso
A Reviso de Literatura apresentada em uma seo separada
Estilo Latino-Americano
JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . O Ensino de Engenharia de Produo como Gerador de Inovaes Tecnolgicas para o Desenvolvimento Regional.
Exacta (So Paulo) v. 6, p. 21-34, 2008.
ARTIGO ORIGINAL
(SCIENTIFIC)
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Caractersticas / Formatao
-
16
ARTIGO DE REVISO (REVIEW)
CARACTERSTICAS DA FORMATAO
Caractersticas(Varia em funo do tipo de veculo
a ser feita a submisso para publicao )
Artigo Completo para Peridico
Artigo Completo para Congressos
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
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17
ARTIGO PARA PERIDICO CIENTFICO
Exemplo (Revista Produo)ISSN 0103-6513 verso impressa
ISSN 1980-5411 verso online
Diretrizes para os autores:
1. Os artigos devem ter entre 4.000 e 8.000 palavras, incluindo as referncias bibliogrficas.
2. A primeira pgina do artigo deve conter o ttulo, o resumo e as palavras-chave, seguidas dos mesmos tpicos vertidos para o
ingls. O ttulo deve ser conciso, porm informativo, no ultrapassando 15 palavras. O resumo deve conter o objetivo da
pesquisa, procedimentos metodolgicos e as concluses, no deve exceder 150 palavras. O artigo deve conter at 5
palavras-chave.
3. A formatao do artigo deve ser: tamanho A4, editor de texto Word for Windows 6.0 ou posterior, margens 2,5 cm, fonte
Times New Roman 12 e espaamento 1,5 linha.
4. As referncias bibliogrficas devem ser citadas no corpo do texto com indicao do sobrenome e ano de publicao. As
referncias bibliogrficas completas devero ser apresentadas em ordem alfabtica no final do texto, de acordo com as normas da
ABNT (NBR-6023).
5. As notas devem ser reduzidas ao mnimo necessrio e apresentadas somente ao final do texto, numeradas seqencialmente,
antes das referncias bibliogrficas.
6. Diagramas, quadros e tabelas devem ser numerados seqencialmente, apresentar ttulo e fonte, bem como ser referenciados no
corpo do artigo.
7. Figuras que demandem alta resoluo, estas devem ser enviadas em arquivo separado em formato .jpg e com a indicao de
sua posio no texto.
8. A impresso da revista em branco e preto.
Site da revista: http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0103-6513/lng_pt/nrm_iso
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18
ARTIGO PARA CONGRESSO NACIONAL
Exemplo (ENEGEP)2. Formatao geral
O seu artigo no deve conter no corpo do texto Ttulo, Autores, Resumo e Palavras-chave. O cabealho do arquivo deve estar em
branco. Os dados do artigo (ttulo, resumo, etc.) e seus dados pessoais sero inseridos posteriormente, a partir de dados solicitados
durante o envio do arquivo pelo site do evento. O artigo completo no deve exceder 12 (doze) pginas e 500 Kb de tamanho
de arquivo. Procure tratar imagens e tabelas para que estas no deixem seu arquivo muito grande.
As margens (superior, inferior, lateral esquerda e lateral direita) devem ter 2,5 cm. O tamanho de pgina deve ser A4,
impreterivelmente. Por favor, verifique esse aspecto com especial cuidado.
O artigo deve ser escrito no programa Microsoft Word 2003, ou superior. Se voc est lendo este documento, significa que voc
possui a verso adequada do programa.
Na seqncia, passo a passo, sero especificados os detalhes da formatao.
Ttulos das sesses: os ttulos das sesses do trabalho devem ser posicionados esquerda, em negrito, numerados com algarismos
arbicos (1, 2, 3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em negrito. No coloque ponto final
nos ttulos.
Subttulos das sesses: os subttulos das sesses do trabalho devem ser posicionados esquerda, em negrito, numerados com
algarismos arbicos em subttulos (1.1, 1.2, 1.3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em
negrito.
Corpo do texto: o corpo do texto deve iniciar imediatamente abaixo do ttulo O corpo de texto utiliza fonte tipo Times New
Roman, tamanho 12, justificado na direita e esquerda, com espaamento entre linhas simples. ou subttulo das sesses. O
corpo de texto tambm utiliza um espaamento de 6 pontos depois de cada pargrafo, exatamente como este pargrafo. [...]
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Artigos de Reviso(Review)
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20
Anlise de Artigos de Reviso
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Texto que rene e discute informaes produzidas em determinada rea de
estudo. Pode ser a prpria reviso um trabalho completo, ou pode integrar
parte de uma publicao (de um artigo original), ou ainda organizadas em
publicaes que sintetizam o desenvolvimento de determinada rea no
perodo de um ano, denominados de annual reviews (MOREIRA, 2004).
Taylor e Procter (2001) definem reviso de literatura como uma sntese sobre
o que foi publicado acerca de um tema especfico.
21TAYLOR, Dena; PROCTER, Margaret. The literature review: a few tips on conducting it. Disponvel em:
Acesso em: 04 dez. 2009.
MOREIRA, Walter. Reviso de Literatura e Desenvolvimento Cientfico: conceitos e estratgias para confeco. Janus, lorena, ano 1, n 1, 2004.
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TIPOS DE REVISO DE LITERATURA (NORONHA E FERREIRA, 2000)
Reviso de Literatura
Quanto ao Propsito
Analticas
de Base
Quanto a Abrangncia
Temporal
Temtica
Quanto a Funo
Histrica
de Atualizao
Quanto ao Tratamento e Abordagem
Bibliogrfica
Crtica
NORONHA, Daisy P.; FERREIRA, Sueli M. S. P. Revises de literatura. In: CAMPELO, B. S.; CONDN, B. V.;
KREMER, J. M. (orgs) Fontes de informao para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
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23
REVISO DE LITERATURA QUANTO AO PROPSITO
Reviso Analtica
Quando so feitas como um fim em si mesmas, por pesquisadores que se
dedicam a efetuar, espordica ou periodicamente, revises sobre temas
especficos, de modo que o somatrio destes estudos possa, em longo prazo,
fornecer um panorama geral do desenvolvimento de uma rea, com suas
peculiaridades, sucessos e fracassos.
Reviso de Base
So aquelas que servem de apoio para as pesquisas cientficas e so
desenvolvidas como suporte ao referencial terico de monografias, dissertaes,
teses e outros textos cientficos.
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REVISO DE LITERATURA QUANTO A ABRANGNCIA
Reviso Temporal
Quando estipulam um perodo longitudinal para a cobertura de um tema
Reviso Temtica
Quando tratam de um recorte (transversal) especfico de determinado tema
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REVISO DE LITERATURA QUANTO A FUNO
Reviso Histrica
Quando servem como documentos histricos, mais completos e consistentes por
analisar vrias publicaes realizadas ao longo do tempo sobre um tema
Reviso de Atualizao
Quando notificam sobre as publicaes recentes e destacam os trabalhos mais
significativos sobre o assunto ou tema coberto
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REVISO DE LITERATURA QUANTO A ABORDAGEM
Bibliogrfica
Quando baseada em publicaes como livros, artigos completos em peridicos,
artigos completos em anais de eventos etc..
Crtica
Quando baseada em opinies, pareceres e resenhas crticas etc..
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TIPOS DE REVISO DE LITERATURA (SILVEIRA, 1992; MOREIRA, 2004)
Reviso de Literatura
Conceitual
Questionadora
Histrica
Opinativa
SILVEIRA, Regina Clia P. A organizao textual do discurso cientfico de reviso. Revista Tema, n. 16, p. 99 111, 1992.
MOREIRA, Walter. Reviso de literatura e desenvolvimento cientfico: conceito e estratgias para confeco. Janus. n. 1, 2004.
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REVISO DE LITERATURA
CONCEITUAL
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REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL
Definio
Expe e apresenta conceitos sobre um tema a partir da classificao,
descrio, anlise e sntese existentes em vrias publicaes
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30
1 Anlise de Artigo
Exemplo
Sistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e
aplicabilidade
FERNANDES, Flvio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir. Sistemas de coordenao de
ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade. Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n.
2, 2007 .
REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL
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Anlise do ResumoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
RESUMO
O foco deste trabalho so os ordering systems, os quais so sistemas de informao que programam ou
organizam as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a emisso/liberao das
ordens de produo e compra, podendo conter ou no regras de seqenciamento das ordens. Dentro deste
contexto, o presente artigo tem por objetivos: apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, sistemas
de coordenao de ordens de produo e compra (SCO); apresentar uma tipologia que permita classificar os
diversos sistemas de forma racional; destacar alguns sistemas altamente promissores em termos de aplicao e que
so relativamente desconhecidos no Brasil e, trazer tona um tema importantssimo dentro do planejamento e
controle da produo (PCP) e que est um tanto esquecido na literatura cientfica nacional.
Palavras-chave: Controle da produo. Ordering systems. Sistemas de coordenao de ordens de produo e
compra. Reviso. Classificao.
Apresenta o tema e foco do trabalho Apresenta os objetivos do trabalho
Justifica a importncia do tema
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Anlise da EstruturaSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 Uma nova nomenclatura, reviso e classificao dos ordering systems existentes na literatura
3 A lgica de funcionamento e aplicabilidade dos SCO
3.1 Sistema de programao por contrato
3.2 Sistema de alocao de carga por encomenda
3.3 Sistema de reviso contnua
3.4 Sistema de reviso peridica
3.5 Sistema Kanban CNE
3.6 Sistema CONWIP CNE
3.7 Sistema de estoque-base
3.8 Sistema PBC
3.9 Sistema MRP
3.10 Sistema OPT
3.11 Sistema do controle MaxMin
3.12 Sistema CONWIP H (hbrido)
3.13 Sistema Kanban H (hbrido)
3.14 Sistema DBR (drum = tambor; buffer = pulmo; rope = corda)
3.15 Sistema DEWIP (descentralized work in process)
3.16 Sistema LOOR (load oriented order release)
3.17 Sistema POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization)
4 Concluses
Referncias bibliogrficas
Seo Referencial (Reviso). O Autor apresenta 11 Sistemas
Apresenta o Mtodo
Realiza uma breve sntese a partir dos conceitos
e tipos descritos
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Anlise Textual IntroduoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
O PCP (Planejamento e Controle da Produo) envolve uma srie de decises com o objetivo de definir o que, quanto e quando produzir
e comprar, alm dos recursos a serem utilizados (CORREA et al., 2001). Existe muita controvrsia na literatura a respeito dos horizontes
de planejamento das atividades e do escopo do PCP. Neste trabalho entendemos, como em Fernandes (1991), que o Planejamento da
Produo (PP) est relacionado s atividades de mdio prazo (em geral entre 3 e 18 meses) e assim, toma decises de inteno (para no
sermos pegos desprevenidos no futuro, por exemplo por falta de capacidade) na forma agregada, em termos de: a) o que produzir,
comprar e entregar; b) quanto produzir, comprar e entregar; c) quando produzir, comprar e entregar; e d) quem e/ou onde e/ou como
produzir. J o controle da produo (CP) pode ser definido como a atividade gerencial responsvel por regular (programar, coordenar,
organizar, dirigir e monitorar), em curto prazo (geralmente at 3 meses), o fluxo de materiais em um sistema de produo por meio de
informaes, regras de controle e/ou decises para execuo na forma de programao a ser implementada. [...]
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como uma classificao
completa a respeito de uma reviso da literatura sobre os ordering systems atualmente existentes. Este trabalho tambm mostra
resumidamente a lgica de funcionamento e aplicao destes sistemas e principais referncias para estudos focados em um
sistema em particular. Dessa forma, por meio de um melhor entendimento das caractersticas de funcionamento e aplicabilidade dos
ordering systems, este trabalho pretende contribuir para uma melhor escolha destes sistemas na prtica.
Na seo 2 proposta uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como sua classificao. Na seo 3 mostrada a
lgica de funcionamento e aplicao de cada ordering system encontrado na reviso da literatura. Na seo 4 so tecidas
algumas concluses.
Faz uma descrio e define o tema e contextualiza o trabalho
Apresenta o objetivo e a contribuio propostaDemonstra a estrutura do artigo
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34
Anlise do MtodoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
Nossa proposta consiste em duas modificaes da classificao de Burbidge: a) alterar a nomenclatura; e b) acrescentar um
quarto grupo, o dos sistemas hbridos, onde h simultaneamente alguma regra de controle com base no nvel de estoque,
usada em pelo menos um estgio produtivo e, pelo menos um estgio produtivo programado pelo departamento de PCP.
A seguir apresentada a classificao proposta, alocando em cada uma das quatro categorias os SCO encontrados na
reviso da literatura realizada.
Grupo A) Sistemas de pedido controlado: impossvel manter estoques de produtos finais. Compreendem:
a) sistema de programao por contrato; e b) sistema de alocao de carga por encomenda. Grupo B) Sistemas controlados pelo
nvel de estoque (CNE): nestes sistemas as decises so baseadas no nvel de estoque, o qual puxa a produo. Compreendem:
a) sistema de reviso contnua (outros nomes que aparecem na literatura: Sistema de duas gavetas, Sistema de ponto de reposio,
Sistema de estoque mnimo, etc.); b) sistema de reviso peridica; c) sistema CONWIP CNE; e d) sistema Kanban CNE. Grupo C)
Sistemas de Fluxo Programado: estes sistemas so baseados diretamente ou indiretamente na transformao das necessidades do
MPS (Programa Mestre de Produo: programao em termos de itens finais) em necessidades de itens componentes por um
departamento de PCP centralizado. Alm disso, o fluxo de materiais segue a mesma direo do fluxo de informaes, ou seja, a
produo empurrada. Comportam os seguintes sistemas:
a) sistema de estoque base; b) PBC (period batch control); c) MRP; e d) OPT (optimized production technology). Obs: Outros dois
sistemas (sistema dos lotes componentes e sistema do lote-padro), mostrados em Zacarelli (1987) e Burbidge (1988), tambm se
encontram dentro desta classe, porm no sero mostrados por se encontrarem atualmente em desuso.
grupo D) sistemas hbridos: Tm caractersticas dos sistemas das classes B e C.
a) sistema de controle MaxMin; b) sistema CONWIP H; c) sistema Kanban H; d) sistema DBR: drum (tambor), buffer (pulmo),
rope (corda); e) sistema DEWIP (descentralized work in process); f) sistema LOOR (load oriented order release); e g) sistema
POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization);
Descreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso
Faz um detalhamento do mtodo justificando as etapas propostas
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35
Anlise Textual CorpoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
3.1 Sistema de programao por contrato
Este sistema usado para coordenar as ordens no caso de produtos complexos sob encomenda feitos de acordo com
projetos especiais, por exemplo: construo de uma ponte, montagem de uma refinaria de petrleo, fabricao de
uma grande mquina-ferramenta especial. O contrato desse grande projeto dividido em atividades, incluindo
geralmente atividades desde o projeto at a obteno de pequenos componentes, e devem-se programar as datas de
trmino ou entrega de cada atividade/item de tal forma que: o contrato seja concludo at a sua data de trmino; o
contrato no imobilize mais capital do que o cliente possui; o contrato no custe mais do que o preo combinado.
Portanto, o sistema de programao por contrato utilizado para tratar sistemas de produo que produzem produtos
de grande complexidade, fabricados sob encomenda. Basicamente esta coordenao segue algumas etapas, que vo
desde o projeto do produto e de seus componentes at a emisso efetiva das ordens de fabricao de todos os
componentes. Este sistema envolve tambm a elaborao de cronogramas (neste passo so teis as tcnicas
utilizadas: PERT (program evaluation and review technique) e CPM (critical path method), o planejamento de
mtodos de produo, a programao de operaes e materiais, e anlises de capacidade/alocaes de cargas.
Referncias sobre o assunto so os trabalhos de Burbidge (1988) e Zacarelli (1987).
No corpo o texto apresentada para cada sistema descrito uma construo textual
fundamentada em autores mostrando as aplicabilidades e funcionalidades
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36
Anlise da ConclusoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade
O presente trabalho props inicialmente uma nova nomenclatura para os ordering systems, Sistemas de
coordenao de ordens (SCO). Esta nova nomenclatura mostra melhor o que estes sistemas realmente fazem:
programam ou organizam/explodem as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a
emisso/liberao das ordens de produo e compra e/ou programam/sequenciam as tarefas nas mquinas.
Alm disso, este trabalho tambm realiza uma reviso e classificao da literatura a respeito dos principais SCO
atualmente encontrados. Para cada um destes sistemas mostrada a lgica de funcionamento e sua aplicabilidade,
bem como referncias importantes para estudos focados em um sistema em particular.
As principais contribuies do presente trabalho so: a) auxilia na escolha prtica dos SCO por meio de um
melhor entendimento das caractersticas de funcionamento e aplicabilidade dos sistemas; b) fornece uma
referncia importante para pesquisas futuras sobre os SCO, uma vez que uma viso geral, pragmtica e
comparativa a respeito dos SCO; e c) a classificao e terminologia propostas auxiliam a entender melhor a
natureza dos diversos SCOs. Vale destacar que todos os sistemas recentes so sistemas hbridos, e que o SCO
adotado influencia diretamente em como o MPS deve ser gerado e at mesmo se ele precisa ser gerado.
Para futuros trabalhos sugere-se: aprofundar a relao entre os SCO e a organizao da produo (algo
iniciado na Figura 1 deste artigo), a relao entre os SCO e a teoria de scheduling (j se adiantou neste artigo,
algo que pode ser explorado em detalhes em futuros trabalhos, que existe um casamento perfeito entre o
sistema PBC e a teoria esttica de seqenciamento) e a discusso sobre o desempenho desses SCO em
situaes de baixa, mdia e alta complexidade, sendo que para isso, a simulao uma ferramenta
importantssima.
Apresenta o objetivo do trabalho, a importncia da
proposta e descreve o tipo de reviso realizadaDescreve as contribuies do trabalho por itens
Apresenta sugestes para futuros trabalhos e recomenda novos
procedimentos para anlise e discusso
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37
2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)
Exemplo
Review of sustainability terms and their definitions
GLAVIC, Peter; LUKMAN, Rebeka. Review of sustainability terms and their definitions. Journal
of Cleaner Production. 15, 2007.
REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL
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Anlise da Estrutura do Artigo1. Introduction
2. Terminology
3. Definitions of principles: an overview
3.1 Environmental principles
3.1.1 Renewable resources
3.1.2 Minimization of resource usage
3.1.3 Source reduction (dematerialization)
3.1.4 Recycling, reuse, repair
3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing
3.1.6 Purification and end-of-pipe
3.1.7 Degradation
3.2 Ecological principles
3.3 Economic principles
3.3.1 Environmental accounting
3.3.2 Eco-efficiency
3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10
3.3.4 Ethical investments
3.4 Societal principle
4. Definitions of approaches
4.1 Environmental approach
4.1.1 Pollution control
4.1.2 Cleaner production
4.1.3 Eco-design
4.1.4 Green chemistry
4.1.5 Life cycle assessment
4.1.6 Waste minimization
4.1.7 Zero waste
5. Definitions of sub-systems: strategies
5.1 Environmental sub-systems
5.1.1 Environmental engineering and environmental technology
5.1.2 Integrated pollution prevention and control
5.1.3 Industrial ecology
5.1.4 Pollution prevention
5.2 Economic and societal strategies
5.2.1 Environmental management strategies
5.2.2 Product service systems strategy
6. Sustainable systems
6.1 Responsible care
6.2 Sustainable production
6.3 Sustainable consumption
7. Sustainability policy
8. Sustainable development
9. Classification and relationships of terms
10. Conclusions
O autor prope uma viso geral
sobre as definies dos temas e
terminologias abordadas no
trabalho
Esta seo
possui 28
citaes
Apresenta nesta seo
definies acerca das
abordagens
Esta seo
possui 22
citaes
Faz uma definio dos sub-
sistemas e vincula as
estratgias
Esta seo
possui 25
Citaes
Nesta seo posterior que
define o que so sistemas
sustentveis
Esta seo
possui 3
Citaes
Esta seo possui 6
Citaes
Esta seo possui 1
Citao
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39
Anlise das Referncias do Artigo1. Introduction (0 cit.)
2. Terminology (0 cit.)
3. Definitions of principles: an overview (0 cit.)
3.1 Environmental principles (0 cit.)
3.1.1 Renewable resources (1 cit.)
3.1.2 Minimization of resource usage (0 cit.)
3.1.3 Source reduction (dematerialization) (4 cit.)
3.1.4 Recycling, reuse, repair (2 cit.)
3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing (3 cit.)
3.1.6 Purification and end-of-pipe (1 cit.)
3.1.7 Degradation (1 cit.)
3.2 Ecological principles (1 cit.)
3.3 Economic principles (0 cit.)
3.3.1 Environmental accounting (2 cit.)
3.3.2 Eco-efficiency (5 cit.)
3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10 (4 cit.)
3.3.4 Ethical investments (2 cit.)
3.4 Societal principle (2 cit.)
4. Definitions of approaches (0 cit.)
4.1 Environmental approach (0 cit.)
4.1.1 Pollution control (1 cit.)
4.1.2 Cleaner production (8 cit.)
4.1.3 Eco-design (2 cit.)
4.1.4 Green chemistry (3 cit.)
4.1.5 Life cycle assessment (4 cit.)
4.1.6 Waste minimization (2 cit.)
4.1.7 Zero waste (2 cit.)
5. Definitions of sub-systems: strategies (0 cit.)
5.1 Environmental sub-systems (0 cit.)
5.1.1 Environmental engineering and environmental technology (4 cit.)
5.1.2 Integrated pollution prevention and control (3 cit.)
5.1.3 Industrial ecology (7 cit.)
5.1.4 Pollution prevention (3 cit.)
5.2 Economic and societal strategies (0 cit.)
5.2.1 Environmental management strategies (6 cit.)
5.2.2 Product service systems strategy (2 cit.)
6. Sustainable systems (0 cit.)
6.1 Responsible care (1 cit.)
6.2 Sustainable production (1 cit.)
6.3 Sustainable consumption (1 cit.)
7. Sustainability policy (6 cit.)
8. Sustainable development (1 cit.)
9. Classification and relationships of terms (0 cit.)
10. Conclusions (0 cit.)
Total = 46 Citaes
-
40
Anlise Textual (introduo)
Terminology in the field of sustainable development is becoming increasingly
important because the number of terms continues to increase along with the rapid
increase in awareness of the importance of sustainability. Various definitions of
terms are used by different authors and organizations, for example, green chemistry,
cleaner production, pollution prevention, etc.
The importance of this topic has stimulated research into the problems of clarifying
ambiguity and classifying terms used in the sustainability field.
This paper provides results of the literature survey and summarizes the definitions
of the terms, focusing on the environmental engineering field. In some cases, it
proposes an improved definition.
A hierarchical classification of the terms and their relationships has been based on a
layer format that is presented graphically.
Apresenta a tese proposta para a reviso, contextualiza e sugere um
problema associado aos inmeros termos existentes (terminologias)
Sugere a importncia do estudo referente
ao tema. Apresenta a contribuio proposta
Descreve o objetivo do artigo e conduz a idia de que os
resultados contribuiro para uma melhor definio da
terminologia
Descreve o procedimento adotado para a reviso
-
41
Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual
4.1.3. Eco-design
Terms used for the description and characterization of product and service design
are adjusted under the multi-word terms eco-design and design for environment.
Both terms are understood as a product development process that takes into
account the complete life cycle of a product and considers environmental aspects
at all stages of a process, striving for products, which make the lowest possible
environmental impact throughout the products life cycle [3,15]. The inclusion
of environmental dimensions in product design and services contributes to product
innovations. This term encompasses eco-efficiency, health and safety,
remanufacturing, recycling, source reduction, waste minimization and it is linked
with life cycle assessment.
Em cada seo o autor utiliza citaes destacadas (grifadas) indicando serem
diretas, e seguidas dos autores referenciados. No entanto a forma de utilizar
este tipo de citao direta feita inadequadamente, faltando a meno da
pgina.O destaque deve ter sido feito para evidenciar o pensamento dos
autores de forma indireta.
Neste caso, e na maior parte do texto o autor faz uma construo integrada
entre consideraes prprias e as referncias de forma a no quebrar a linha
de raciocnio do leitor.Considera-se um dos mais difceis tipos de construo
textual.
-
42
Anlise Textual (concluso)
Sustainability terms, their definitions and interconnections are crucial for
understanding and for better communication in the process of moving our societies
toward sustainable development.
To help to achieve this, the authors of this paper sought to clarify the meanings and
applications of 51 terms and their definitions. Particular emphasis has been given to
the environmental engineering field.
Some improved definitions are proposed and argued. Furthermore, the relationships
among terms, based on semantic similarities and differences, have been established.
Each term has its own definition and semantic features, but it is difficult to isolate it
from the other terms. All the terms form an interconnected system. Also, sustainable
systems introduce interconnections between environmental protection, economic
performance and societal welfare, guided by a political will, and ethical and
ecological imperatives.
Therefore, it is of utmost importance to understand the relationships among the terms,
and their semantic meanings.
Ressalta a importncia do tema que foi abordado pela
reviso de literatura sobre SUSTENTAO - Validade Social
Descreve a abrangncia da reviso que tratou de 51 termos, com nfase em
engenharia ambiental. Destaca com isto a importncia da TESE proposta Ressalta que resultados e quais contribuies
foram dadas de forma genrica pelo trabalho
Apresenta consideraes finais sobre como todos os modelos,
mtodos e tcnicas por traz dos termos esto interligados e
conduzem a sustentabilidade. Sustenta que importante compreender todos os termos
existentes (terminologia)
-
43
Outro Exemplo de Reviso Conceitual
BOZEMAN, Barry. Technology transfer and public policy: a review of research and theory.
Research Policy. 29, 627-655, 2000.
REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL
-
44
REVISO DE LITERATURA
QUESTIONADORA
-
45
REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
Definio
Objetiva identificar quais os estudos realizados e as perspectivas para
o futuro imediato de pesquisas sobre o tema em reviso
-
46
REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
1 Anlise de Artigo
Exemplo
Adaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
LAGE JUNIOR, Muris; GODINHO FILHO, Moacir. Adaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise
e avaliao. Gest. Prod., So Carlos, v. 15, n. 1, Apr. 2008 .
-
47
Anlise do ResumoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
RESUMO
Este trabalho realiza uma reviso bibliogrfica com o intuito de identificar, classificar e analisar as
adaptaes do sistema kanban propostas na literatura. Foram estudados 33 sistemas diferentes que foram
classificados com base em seis categorias: o ano de publicao, o nmero de caractersticas originais mantidas na
adaptao, as diferenas de operacionalizao em relao ao sistema kanban original, as vantagens e desvantagens
das adaptaes em relao ao sistema original e a forma como foi desenvolvida a adaptao. apresentado um
breve resumo de cada uma das adaptaes, integrando os esforos dispersos empreendidos por vrios pesquisadores
com relao ao aperfeioamento do sistema kanban e sua adequao s novas ou diferentes necessidades dos
sistemas produtivos. Constatou-se, dentre outros pontos, que o desenvolvimento dos sistemas adaptados
encontra-se numa fase inicial, uma vez que a maioria das propostas so apenas proposies tericas que
devem ser levadas em considerao para a gerao de formas mais apropriadas prtica.
Palavras-chave: Sistema kanban. Adaptaes. Reviso.
Apresenta o objetivo do trabalho
Mostra a forma de apresentao dos resultados
Descreve brevemente os resultados do trabalho
Descreve o mtodo utilizado para a
reviso e a proposta do mtodo
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48
Anlise da EstruturaAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
Resumo
Abstract
1 Introduo e objetivos do trabalho
2 Metodologia
2.1 Estrutura da classificao proposta
3 Adaptaes do sistema kanban encontradas na literatura
3.1 Os sistemas que seguem a lgica de funcionamento original
3.2 Os sistemas que no seguem a lgica de funcionamento original
3.3 Classificao
4 Anlise e avaliao do tema
4.1 Artigos nacionais
5 Consideraes finais
Referncias bibliogrficas
Seo Referencial (Reviso)Apresenta o Mtodo
Contextualiza e refere o objetivo
Realiza a anlise e
discusso sobre a
classificao proposta
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49
Anlise Textual - IntroduoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
O kanban um subsistema do sistema Toyota de produo (STP) usado para controlar os estoques em processo, a produo e o suprimento de
componentes e, em determinados casos, de matrias-primas. Definido como um sistema de coordenao de ordens de produo e compra (SCO) por
Fernandes e Godinho Filho (2007), o sistema kanban controla a produo dos produtos necessrios, na quantidade e no momento necessrios.
A traduo literal da palavra kanban anotao visvel, ou sinal. De modo geral, vem-se empregando na literatura esta palavra com o significado de
carto, pois o sistema kanban conhecido por empregar determinados cartes para informar a necessidade de entregar e/ou produzir certa quantidade
de peas ou matrias-primas. Em muitos trabalhos, nota-se a utilizao indiscriminada da palavra kanban - significando tanto "carto", como se
referindo ao "sistema" propriamente dito. Neste artigo utiliza-se a seguinte distino de termos: os cartes ou sinais empregados so tratados por
"sinalizadores", reservando-se, conseqentemente, a palavra kanban ao sistema como um todo.
Na utilizao do sistema kanban pressupe-se que exista determinada quantidade de peas nos armazns (estoques) entre as estaes de trabalho. Em
outras palavras, assegurada a disponibilidade de peas suficientes para a formao dos produtos num dado perodo de trabalho. O processo
subseqente, visto como um "cliente" deve ir ao processo precedente, o "fornecedor", para adquirir as peas necessrias j prontas. O processo
precedente, por sua vez, produz a exata quantidade retirada, reabastecendo o armazm, entendido como um "supermercado". Existe um considervel
nmero de possibilidades no uso deste esquema, visto que se podem combinar diferentes tipos e quantidades de sinalizadores, formas de retirada,
pontos de programao, tipos de armazns ou estoques, etc. Com isso, a partir deste ponto tratar-se- como "sistema kanban original" apenas o
sistema que possuir as seguintes caractersticas:
utilizao de dois sinalizadores: um sinalizador de ordem de produo e um sinalizador de requisio. O sinalizador de ordem de produo autoriza a
produo de peas para repor as requisitadas para uso em estaes subseqentes, sendo usado apenas no centro de processamento que produz a pea,
ou seja, um mecanismo de controle dentro do processo. J o sinalizador de requisio um mecanismo de controle entre os processos, ou seja,
autoriza o movimento de peas das estaes de alimentao s estaes de uso, funcionando como uma espcie de passaporte, informando o que deve
ser reposto;
a) a produo puxada por meio do controle do nvel dos estoques finais ou pela programao do ltimo estgio produtivo. Essas duas possibilidades
so denominadas por Fernandes e Godinho Filho (2007) de sistema kanban CNE de duplo carto e sistema kanban H de duplo carto,
respectivamente;
b) a rotina de funcionamento assegurada de forma descentralizada, por meio do controle visual realizado pelos prprios operrios do processo em
cada etapa produtiva; e
c) os estoques so limitados em cada estao de trabalho, ou seja, possuem capacidade finita, determinada pelo nmero de sinalizadores.
Faz uma descrio do tema e contextualiza o trabalho
-
50
Anlise Textual - IntroduoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
Este sistema, assim como muitos outros, foi gerado em um dado momento e para atender s necessidades especficas de uma empresa em particular
(no caso a Toyota), ou seja, para funcionar efetivamente dentro de determinadas condies produtivas e competitivas. Uma vez que essas condies
naturalmente no so as mesmas para todas as organizaes, a utilizao do sistema kanban possui uma srie de restries bastante tratadas na
literatura (OHNO, 1982; MONDEN, 1984; AGGARWAL, 1985; GRUNWALD et al., 1989; SIPPER; BULFIN, 1997; VOLLMANN et al., 1997;
FUJIMOTO, 1999; WHITE; PRYBUTOK, 2001; dentre muitos outros). O Quadro 1 a seguir resume essas condies desfavorveis e os respectivos
motivos.
Essas mesmas condies cada vez mais so impostas s indstrias, como resultado das transformaes recentes do ambiente competitivo. De acordo
com Sipper e Bulfin (1997) dentre as vrias mudanas, o crescimento da sofisticao do consumo tem sido a mais importante. Os consumidores esto
buscando pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A flexibilidade uma exigncia que as companhias devem atender a fim de
sobreviver e prosperar neste ambiente (STARR, 1988). Vollmann et al. (1997) ainda destacam que a diminuio do ciclo de vida do produto uma
caracterstica presente nestas mudanas, e que isto tem gerado um movimento para uma competio baseada no tempo.
Diante da dificuldade de utilizar o sistema kanban na forma como foi concebido nessas situaes adversas que se apresentam atualmente,
foram criados sistemas adaptados (diferentes do "original"), os quais podem ser mais apropriados em relao realidade em que atuam as
empresas. Uma vez que o SCO o principal determinante do desempenho de um sistema produtivo, fundamental conhecer suas
propriedades, aplicaes, indicaes, vantagens e desvantagens.
Dessa forma, o objetivo do presente trabalho , por meio de uma reviso da literatura, ou seja, de uma pesquisa do tipo bibliogrfica
(VERGARA, 2004), identificar, classificar e analisar as adaptaes do sistema kanban propostas para superar suas ineficincias diante das
condies ditas desfavorveis ao seu emprego na manufatura. A classificao, ferramenta essencial para o conhecimento (GOOD, 1965),
proposta neste trabalho como forma de integrao dos esforos dispersos empreendidos por vrios pesquisadores com relao ao
aperfeioamento do sistema kanban, amplamente conhecido e estudado, e sua adequao s novas ou diferentes necessidades dos sistemas
produtivos. A reviso, alm de condensar as pesquisas e resultados alcanados, proporciona um melhor entendimento do funcionamento
desses sistemas e, alm disso, na prtica, serve de base para se projetar e/ou selecionar essas adaptaes de forma adequada s condies em
que se encontra um dado sistema produtivo. Outra contribuio deste trabalho a demonstrao da evoluo da utilizao do sistema
kanban, constatando o que h de novo com relao aos conceitos associados a este sistema, e demonstrando suas vantagens e desvantagens.
Para alcanar tais objetivos, o presente trabalho foi estruturado da seguinte maneira: na seo 2 apresentada a metodologia utilizada na
pesquisa e a estrutura do sistema de classificao proposto; na seo 3, realizada a reviso bibliogrfica de todas as adaptaes
identificadas na literatura; em seguida esta reviso devidamente classificada utilizando-se o sistema de classificao; na seo 4, so
realizadas as anlises dos sistemas adaptados; e finalmente, na seo 5, so apresentadas as consideraes finais do trabalho.
Trmino da descrio e contextualizao do tema abordado no artigo
Apresenta a justificativa do trabalho
Apresenta o objetivo da proposta
Relata os resultados e contribuies Descreve a estrutura do artigoMostra sinteticamente o mtodo de trabalho
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51
Anlise do MtodoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
2.1 Estrutura da classificao proposta
O sistema de classificao proposto, aps a reviso prvia dos trabalhos publicados na literatura, composto pelas seguintes categorias, identificadas por
letras maisculas:
(A) as caractersticas do sistema kanban original mantidas na adaptao;
(B) as diferenas de operacionalizao em relao ao sistema kanban original;
(C) as vantagens em relao ao sistema kanban original;
(D) as desvantagens em relao ao sistema kanban original; e
(E) a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptao.
A seguir so detalhadas estas cinco categorias e, a fim de facilitar a anlise e a juno dos sistemas em um nico quadro comparativo, proposta uma
codificao dos atributos relacionados a esses parmetros e elementos [...]
Foram identificadas durante a reviso dos sistemas adaptados em geral as seguintes classes, representadas por nmeros:
(1) nveis mximos de estoque variveis: os estoques, durante o perodo produtivo, podem variar de tamanho, ou seja, os valores mximos de estoque permitidos
variam. No sistema kanban original, a variao dos nveis de estoque no sistematizada, embora possa haver mudanas nas quantidades mximas entre perodos;
(2) alteraes no uso dos sinalizadores: neste caso, como existe mais de uma possibilidade de mudana na utilizao dos sinalizadores, uma subdiviso utilizada:
(2.1) alterao na regra de transferncia dos sinalizadores: estes casos so caracterizados por utilizarem normas para a retirada e circulao dos sinalizadores
diferentes da norma do sistema kanban original;
(2.2) atributos fsicos dos sinalizadores: neste caso esto os sistemas que no utilizam sinalizadores na forma material como: cartes, anis, alfinetes, etc;
(2.3) tipo de sinalizador: diz respeito aos sistemas que modificam o conceito original de utilizar dois sinalizadores, um para ordenar a produo dentro de um
processo e outro para autorizar a transferncia de materiais entre os processos;
(3) coleta e/ou utilizao das informaes: se refere s adaptaes que coletam e aplicam informaes relativas, por exemplo, demanda ou aos nveis de estoque
de forma diferente do sistema original (o qual utiliza basicamente controle visual);
(4) funcionamento: dentro deste tipo esto todos os sistemas que propem alteraes significativas no conceito original de funcionamento, tornando a adaptao
consideravelmente diferente do sistema kanban proposto pela Toyota; e
(5) liberao dos materiais: se refere s adaptaes que modificam a forma e/ou regra para liberar as peas, tanto dentro de cada operao como entre as operaes.
As vantagens das adaptaes em relao ao sistema original, a categoria (C), esto expostas na Tabela 1 a seguir, assim como os cdigos da classificao.
Com relao s desvantagens, na categoria (D), foram extradas da reviso as classes: AC aumento da complexidade de utilizao; AM aumento da
movimentao de operrios e de contenedores; AT possibilidade de atrasos na transmisso das demandas; e ME aumento dos nveis mdios de estoque.
Todas essas vantagens e desvantagens foram evidenciadas pelos prprios autores dos artigos, tratando-se de comparaes em relao ao uso do sistema kanban
original.
Finalmente, a categoria (E), ou seja, a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptao, est dividida em duas classes: P se refere s adaptaes que
foram desenvolvidas e/ou aplicadas na prtica, ou seja, em algum sistema produtivo real; e T diz respeito s adaptaes criadas e/ou aplicadas de forma terica,
por meio de modelos matemticos ou simulao.
Descreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso
Faz um detalhamento do mtodo justificando as etapas propostas
Explica a proposta de codificao adotada no mtodo
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52
Anlise Textual - CorpoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
Vrios pesquisadores como, por exemplo, Ansari e Modarress (1995), Vernyi e Vinas (2005), Argenta e Oliveira (2001) fazem
meno e expem a utilizao do sistema kanban original com apenas uma modificao: substituio dos sinalizadores fsicos por
sinalizadores eletrnicos, ou seja, trocar o uso manual proposto no sistema original pelo uso virtual de sinais que representam, ora
ordens de produo, ora autorizao para a transferncia de materiais: o sistema e-kanban. Esse tipo de operao, muito comum entre
compradores e fornecedores, embora muito semelhante ao sistema original, trata-se de uma adaptao que possui tanto vantagens como
desvantagens. As principais vantagens so: permitir melhorias nos relacionamentos com fornecedores, para o caso de os sistemas serem
utilizados externamente empresa; avaliar o desempenho dos fornecedores de forma instantnea; garantir preciso nas quantidades
requeridas e transmitidas; poder ser usado em quaisquer que sejam as distncias fsicas entre as operaes produtivas; e diminuir a
quantidade de papis manejados na fbrica. A utilizao deste tipo de tecnologia para auxiliar o funcionamento do sistema
proposta mesmo nos primeiros artigos sobre o assunto, como o de Monden (1981), no qual so mostradas formas de utilizar a
lgica de seu funcionamento entre mquinas automatizadas.
No corpo o texto apresenta para cada fase uma descrio fundamentada em
autores mostrando a aplicabilidade em funo do perodo e contexto
Trmino da descrio e contextualizao da primeira tecnologia descrita
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53
Anlise da ConclusoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao
As anlises realizadas nas sees anteriores expem tanto as vocaes como as ineficincias do sistema kanban original, de forma
que, por um lado, este sistema esboa um considervel conjunto de propriedades atrativas e, por outro, se apresenta imprprio
s novas necessidades das organizaes produtivas. Portanto, sua adequao atualidade faz-se necessria manuteno de seu
emprego na manufatura. Alm disso, e de outros comentrios vistos na seo 4, vale a pena destacar tambm algumas
consideraes finais importantes sobre o presente trabalho.
Este trabalho teve como principal objetivo realizar uma reviso da literatura a fim de identificar, classificar e analisar as
adaptaes do sistema kanban propostas por vrios pesquisadores. A maioria das mudanas propostas no sistema kanban
original ocorrem, fundamentalmente, na utilizao dos sinalizadores, onde as principais transformaes estabelecem meios de
manipular sistematicamente o nmero ou quantidade de sinalizadores.
Em todos os casos estudados neste trabalho, nenhum tratou especificamente da adaptao do sistema kanban para sistemas
produtivos com altos tempos de troca, caracterstica que tambm se apresenta como empecilho ao uso do sistema original. Por
um lado, como as ferramentas criadas para reduzir estes tempos esto bastante desenvolvidas, tendo-se como importante
referncia Shingeo Shingo (SHINGO, 1990), esses tempos de troca podem ser reduzidos, por outro lado, essa dificuldade
permanece como um campo aberto a novas pesquisas de adequao do sistema kanban.
A simulao utilizando o sistema kanban ainda possui grandes desafios, em funo da complexidade dos sistemas puxados, o que
torna os modelos empregados pelos pesquisadores bastante limitados, desconsiderando, por exemplo, incertezas no
abastecimento de matrias-primas.
Foram identificados ainda outros temas possveis para trabalhos futuros. Em primeiro lugar, estudos comparativos pormenorizados entre
as adaptaes do sistema kanban podem ser realizados. Estudos das desvantagens ainda no avaliadas de algumas adaptaes (indicadas
pelos traos (-) na coluna (D) do Quadro 2) podem tornar mais claras as dificuldades de adaptao do sistema kanban s novas
necessidades produtivas, alm de evidenciar as limitaes das prprias adaptaes em questo. A aplicao na prtica de adaptaes
somente desenvolvidas de forma terica um tema ainda com muitas oportunidades de explorao. Destacam-se aqui os sistemas PPS,
auto-adaptive kanban, MRP/sfx e VK, desenvolvidos apenas teoricamente, mas que apresentam um elevado potencial de aplicabilidade
no atual ambiente competitivo, pelas suas vantagens e pela proposio do uso de tecnologias computacionais bastante recentes. J os
sistemas desenvolvidos e aplicados na prtica e, que tambm merecem destaque, so: o RPCS, o job-shop kanban e o MKS, que
apresentam vantagens notveis para substituir o sistema kanban original frente s novas condies competitivas.
Conclu acerca da reviso feita e justifica a necessidade de adequao
Apresenta novamente o objetivo
Apresenta os resultados
Apresenta os resultadosResultado baseado em anlise crtica
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54
2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)
Exemplo
Science Parks and the performance of new technology-based firms:
A review of recent U.K. evidence and an agenda for future research
SIEGEL, Donald S.; WESTHEAD, Paul; WRIGHTSMALL, Mike. Science Parks and the Performance of
New Technology-Based Firms: A Review of Recent U.K. Evidence and an Agenda for Future Research.
Small Business Economics. 20: 177184, 2003.
REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
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55
Anlise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. A brief history of science parks in the United Kingdom
3. Assessing the impact of science parks on the performance of
NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom
4. An agenda for additional research
References
Possui apenas 4 sees primrias
No possui seo de Discusso, Resultados ou Concluso.
Na 4 Seo esto implcitos os resultados e concluso.
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56
Anlise das Referncias do Artigo
1. Introduction (4 cit.)
2. A brief history of science parks in the United Kingdom (8 cit.)
3. Assessing the impact of science parks on the performance of
NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom (18 cit.)
4. An agenda for additional research (13 cit.)
References (41)
Total = 41 Citaes
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57
Anlise Textual (introduo)
In this short paper, we review some recent U.K. evidence comparing various indicators
of the performance of firms located on science parks and observationally equivalent
firms located off science parks. While these results are interesting, they suffer from
several empirical limitations that can only be addressed with better data. We identify
these limitations and build on this discussion to outline an agenda for further research.
The remainder of this paper is organized as follows. Section II provides a brief history
of science parks in the U.K. The following section reviews some empirical evidence
relating to the performance of NTBFs located on science parks in the U.K. Section IV
examines the shortcomings of these studies and outlines an agenda for additional
research.
Descreve os resultados de forma genrica
Descreve o objetivo do artigo
Descreve a estrutura do Artigo
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58
Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual
The first U.K. science parks were established in Cambridge and Heriot-Watt in
1972. By 1989, there were 32, a figure that remained constant until 1993 (UKSPA,
1999).
As of 1999, the U.K. had 46 fully operational science parks. Some of this growth
can be attributed to the establishment of science parks at institutions that were
transformed from polytechnics into new universities. Key stylized evidence
regarding these institutions are as follows. Over 80% of the firms located on
science parks have less than 15 employees (UKSPA, 1996).
In sum, the extant literature suggests that science parks could influence various
dimensions of firm performance, broadly defined. Despite growing interest in the
science park phenomenon, relatively few studies have been conducted outside
the U.K. (see Grayson, 1993; Felsenstein, 1994; Johannisson et al., 1994).
Neste 2 pargrafo da Seo 2 verifica-se que o autor utiliza a forma mais usual de construo textual,
sendo inserida uma ou mais citaes indiretas no final dos pargrafos. Neste caso, constata-se a
utilizao da mesma referncia (autor) de duas publicaes de anos distintos em uma sequncia de
dois pargrafos.
Igual tipo de construo textual encontra-se no pargrafo 6 da seo 3, onde
so colocadas citaes indiretas no final do pargrafo.
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59
Anlise Textual (concluso)
More importantly, additional dimensions of the performance of NTBFs on science parks
should be measured. We believe that there are four critical research questions:
Do firms located on a science park have higher research productivity than
observationally equivalent firms not located on a science park?
Do the returns to location on a science park vary according to the type of park (e.g.,
a university science park)?
Do the returns to location on a science park vary according to the type of
entrepreneur who locates on a park?
How does activity on a university science park affect other dimensions of university
technology transfer (e.g., licensing agreements and other university-based start-ups)?
Nas concluses, entre elas, o autor prope questes a partir da reviso feita.
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60
Outro Exemplo de Reviso Questionadora
SILVEIRA, Giovani da; BORENSTEIN, Denis; FOGLIATTO, Flvio S. Mas customization: literature
review and research directions. International Journal of Production Economics. 72, 1-13, 2001.
REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
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61
REVISO DE LITERATURA
HISTRICA
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62
REVISO DE LITERATURA - HISTRICA
Definio
Documenta o desenvolvimento de pesquisas ao longo do tempo em
determinado tema ou rea.
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63
REVISO DE LITERATURA - HISTRICA
1 Anlise de Artigo
Exemplo
Pesquisa em gesto da produo na indstria de calados:
reviso, classificao e anlise
GODINHO FILHO, Moacir; FERNANDES, Flvio Csar Faria; LIMA, Andrey Domingues de.
Pesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise. Gest.
Prod., So Carlos, v. 16, n. 2, June 2009
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64
Anlise do ResumoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
RESUMO
Este trabalho apresenta uma reviso bibliogrfica que pretende ser completa (209 trabalhos) sobre Gesto da
Produo na indstria caladista a partir do ano 1980, reviso esta no encontrada at agora na literatura de
Gesto da Produo. A partir de tal reviso props-se um sistema de classificao baseado em 5 categorias: origem
do trabalho; grande rea da Engenharia de Produo focada no trabalho; subrea da Engenharia de Produo focada
no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho, que serviu para classificar e estruturar os
artigos da reviso. Uma vez classificada e estruturada, a reviso bibliogrfica sobre Gesto da Produo na indstria
caladista serviu de base para uma ampla anlise do tema. Essa anlise se baseou em dois pontos fundamentais: i)
um estudo quantitativo das grandes reas da Engenharia de Produo focadas nos trabalhos, assim como da origem,
fonte e procedimentos de pesquisa utilizados nos trabalhos; e ii) um estudo qualitativo dos principais assuntos e
objetivos alcanados por esses trabalhos. As principais contribuies deste trabalho so: servir de base para um
maior conhecimento da literatura atualmente sobre Gesto da Produo na indstria de calados e propor
sugestes de pesquisas futuras na rea.
Palavras-chave: Indstria de calados. Gesto da Produo. Reviso bibliogrfica.
Descreve o objetivo do artigoDescreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso
Apresenta as contribuies
Mostra a SUSTENTAO
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65
Anlise da EstruturaPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 A indstria de calados no Brasil
3 Classificao dos trabalhos em Gesto da Produo voltados indstria de calados
3.1 O sistema de classificao proposto (Passos 1 e 2 da pesquisa)
3.2 Classificao da reviso bibliogrfica (Passo 3 da pesquisa)
4 A estruturao da reviso da literatura sobre Gesto da Produo na indstria de calados utilizando o sistema proposto
(Passo 4 da pesquisa)
4.1 Artigos que focam prioritariamente uma nica grande rea da engenharia de produo
4.1.1 Artigos referentes gerncia da produo
4.1.2 Artigos referentes qualidade
4.1.3 Artigos referentes gesto econmica
4.1.4 Artigos referentes a ergonomia e segurana do trabalho
4.1.5 Artigos referentes engenharia do produto
4.1.6 Artigos referentes pesquisa operacional
4.1.7 Artigos referentes a estratgia e organizaes
4.1.8 Artigos referentes gesto da tecnologia
4.1.9 Artigos referentes aos sistemas de informao
4.1.10 Artigos referentes gesto ambiental
4.2 Trabalhos que focam mais de uma grande rea da engenharia de produo
5 Anlise da pesquisa existente em Gesto da Produo na indstria de calados e sugestes de futuros estudos (Passo 5 da
pesquisa)
5.1 Anlise quantitativa das grandes reas, origens, metodologias e fontes
5.2 Anlise qualitativa e sugesto de futuras pesquisas
6 Concluses
Referncias Bibliogrficas
Seo Referencial (Reviso)
Apresenta o Mtodo
Realiza uma Anlise
Quantitativa e Qualitativa
a partir da Reviso
-
66
Anlise Textual - IntroduoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
O presente trabalho trata do tema Gesto da Produo na indstria caladista. A indstria caladista nacional contribui com uma
parcela significativa das atividades manufatureiras do Pas, distinguindo-se por sua crescente importncia na pauta de exportaes do
Brasil, pelo seu volume de produo, por sua organizao em polos produtores integrados, como tambm pela sua grande capacidade
de gerao de empregos. Entretanto, no atual contexto de mercado globalizado, caracterizado por mudanas tecnolgicas, comunicao
rpida, abertura econmica e competio global, pode-se notar o declnio da competitividade da indstria caladista brasileira. Sendo
assim, o presente trabalho torna-se oportuno por compilar, por meio de uma classificao de trabalhos que abordam esta importante
indstria, muitas informaes tcnico-cientficas que podem ser utilizadas para elevar a indstria brasileira de calados em patamares
tecnolgicos e competitivos mais altos.
A importncia das classificaes dentro da atividade cientfica clara; o conhecimento cientfico se baseia na classificao.
Portanto, a realizao de uma classificao uma ferramenta essencial para o conhecimento de uma determinada rea.
Para Good (1965), as classificaes podem servir aos seguintes propsitos: i) conhecimento mental e comunicao; ii) descoberta de
novo campo de pesquisa; iii) planejamento de uma estrutura organizacional ou estrutura de uma mquina; iv) lista de conferncia; e v)
entretenimento.A classificao a ser apresentada neste trabalho se insere principalmente no grupo (i) e no grupo (ii), ou seja, a classificao apresentada servir para um
maior conhecimento das pesquisas j realizadas na indstria de calados com relao ao tema Gesto de Produo, alm da proposio de pontos
importantes a serem estudados em futuras pesquisas.
A estrutura metodolgica do trabalho composta por cinco passos:
Passo 1: realizao de uma pesquisa (survey) sobre trabalhos em Gesto da Produo na indstria de calados, sendo que diversas bases de dados foram
consultadas, entre elas Compendex, Emerald, Sciende Direct, Scielo e Web of Science.
Passo 2: Proposta de um sistema de classificao sobre este tema, segundo 5 parmetros: origem do trabalho; grande rea da Engenharia de Produo (EP) focada
no trabalho; subrea da EP focada no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho.
Passo 3: classificao da literatura sobre Gesto da Produo na indstria de calados.
Passo 4: estruturao da reviso da literatura.
Passo 5: anlise do tema. Os outputs da pesquisa so um maior conhecimento do tema, bem como a sugesto de novas pesquisas dentro do tema.
Este trabalho estruturado como segue: na seo 2 abordada a participao do calado brasileiro nas exportaes e o
crescimento do mercado interno; na seo 3 mostrado o sistema de classificao proposto, bem como sua utilizao para a
classificao e codificao dos trabalhos encontrados na reviso bibliogrfica efetuada; na seo 4 a reviso da literatura
estruturada; na seo 5 so apresentadas anlises sobre o tema, bem como sugeridas pesquisas futuras; e na seo 6 so tecidas
algumas concluses.
Descreve o objetivo do artigo
Apresenta a Justificativa
Descreve o Mtodo quanto a classificao proposta
Apresenta a estrutura metodolgica
Descreve a estrutura do artigo
-
67
Anlise do MtodoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
A reviso da literatura sobre Gesto da Produo na indstria caladista foi composta por 209
trabalhos. Depois de feita esta reviso, foi proposto um sistema de classificao baseado em
cinco dimenses: i) origem do trabalho; ii) grande rea da Engenharia de Produo focada no
trabalho; iii) subrea da Engenharia de Produo focada no trabalho; iv) procedimento de pesquisa
utilizado no trabalho; e v) fonte do trabalho.
Apresenta a SUSTENTAO do trabalho
Descreve o mtodo proposto
Delimita o temaClassifica novamente o tipo de
artigo proposto
-
68
Anlise Textual RevisoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
4.1.7 Artigos referentes a estratgia e organizaes
Com relao avaliao de mercado, o trabalho de Brenner (1990) descreve a evoluo histrica do setor caladista no Brasil,
visando aumentar o conhecimento das razes de sucesso da indstria de calados no Pas. Reis (1994) analisa o comportamento
da indstria brasileira de calados no transcorrer dos anos 80 e sua insero em nvel de mercado internacional. O artigo de
Vecchio (2000) busca mostrar as fragilidades do setor coureiro-caladista do Rio Grande do Sul alavancadas pela globalizao
do mercado e pela combinao de fatores que ocorreram aps o ano de 1993. J o estudo de Alves e Braga Filho (2005)
caracteriza o fenmeno da reestruturao produtiva ao longo dos anos 90 e o seu efeito sobretudo no que tange precarizao
do trabalho. Pace et al. (2003) analisam o impacto da desvalorizao da moeda brasileira em 1999 no nvel de desemprego do
setor caladista argentino. Ainda nesta subrea, o trabalho de Hanzl-Wei (2004) discute o papel da indstria de calados na
economia de pases considerados perifricos da Unio Europeia. E, por fim, Buxey (2005) estuda as estratgias empregadas pelas
empresas australianas que souberam se adaptar s consequncias adversas da globalizao.
Em se tratando de estudos que focam o planejamento estratgico, tem-se: Afonso (1993) discute o padro de concorrncia e as
estratgias competitivas das firmas lderes do complexo caladista nacional; Giusti (2005) analisa o grau de competitividade das
empresas brasileiras de calados de couro em funo da escolha de estratgias competitivas; j o trabalho de Bimbatti et al. (2003) faz
uma anlise da estratgia competitiva a ser adotada pela maior empresa caladista da regio de Franca e atribui o fortalecimento e
consolidao da marca da empresa como uma estratgia de sucesso; tambm o trabalho de Brando (1995) traz uma anlise da
competitividade do setor caladista, incluindo uma segmentao da indstria caladista e seus respectivos nichos de mercado. Referente
a este assunto, o trabalho de Bimbatti e Toledo (2002) avalia a maneira pela qual as decises de 7 empresas caladistas de Franca, no
que tange adoo de estratgias competitivas, so influenciadas pelo seu ramo de atividades. Bimbatti (2007) tem como objetivo
propor estratgia competitiva para a indstria caladista brasileira frente ao mercado internacional. O estudo de Lima e Martins (2001)
descreve a indstria de calados de couro usando o modelo de 5 foras de Porter para estratgia competitiva e contribui, assim, para o
entendimento das relaes entre a indstria de calados de couro e o seu ambiente competitivo. Orssatto (2002) traz um modelo de
muita utilidade para a identificao do comportamento competitivo e do padro estratgico desenvolvido por empresas caladistas.
Ainda referente ao planejamento estratgico, o trabalho de Orssatto (1994) chama a ateno sobre a necessidade de se ter uma correta
percepo e avaliao das influncias externas para que se consiga ter mudanas estratgicas efetivas. Orssatto (1995) d continuidade
ao seu trabalho anterior a partir da avaliao das similaridades dos padres de aes estratgicas das empresas caladistas de Novo
Hamburgo-RS frente s influncias poltico-institucionais comuns s organizaes.
Elabora uma construo textual a partir
de referncias sequenciais
-
69
Anlise da ConclusoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise
6 Concluses
A indstria brasileira de calados um importante setor da economia do Pas por seu volume de produo,
por sua expressiva participao na pauta de exportaes e pela sua capacidade de gerao de empregos.
Certamente um setor que merece relevante ateno.
A Engenharia de Produo uma rea interdisciplinar e as fontes de informao para a pesquisa em Engenharia de
Produo podem vir de outras reas do conhecimento como da Economia e das Cincias da Organizao (que
envolvem temas ligados Administrao, Sociologia, s Cincias Ambientais, Psicologia e Matemtica
Aplicada). Portanto, a partir da ampla reviso bibliogrfica sobre Gesto da Produo na indstria caladista
pode-se dizer, em primeiro lugar, que o presente trabalho serviu para compilar e relacionar o conhecimento
sobre esta importante indstria brasileira.
A partir da reviso da literatura pde-se propor um sistema de classificao e codificao de trabalhos com base em
cinco dimenses: origem, grande rea da Engenharia de Produo, subrea da Engenharia de Produo,
procedimento de pesquisa e fonte do trabalho. Utilizando esse sistema foram classificados todos os artigos
encontrados na literatura. Esse procedimento serviu de base para a estruturao de toda a reviso bibliogrfica e para
uma ampla anlise (quanti e qualitativa) do tema.
As principais contribuies deste trabalho so: i) maior conhecimento do tema; ii) ser til para pesquisadores
que desenvolvem estudos na indstria de calados; iii) servir para empresrios e gerentes que trabalham na
indstria de calados, de maneira a identificar fontes de resoluo de problemas; iv) direcionar estudos
semelhantes a respeito da Engenharia de Produo em outras indstrias; e v) sugerir futuras pesquisas dentro
do tema.
Salienta a importncia do setor, caracteriza a contribuio deste, e justifica a relevncia do artigo
Refere a importncia da rea do estudo
Apresenta a uma das contribuies
Descreve os resultadosApresenta as principais contribuies de
forma detalhada
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70
2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)
Exemplo
Technology management methodologies and applications:
a literature review from 1995 to 2003
LIAO, Shu-hsien. Technology management methodologies and applications: a literature review from
1995 to 2009. Technovation. 25, 381-393, 2005.
REVISO DE LITERATURA - HISTRICA
-
71
Anlise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. Technology management framework and its applications
3. General and policy research and its applications
4. Information systems and its applications
5. Information and communication technology and its applications
6. Artificial intelligence / expert systems and its applications
7. Database methodology and its applications
8. Modeling methodology and its applications
9. Statistics methodology and its applications
10. Discussion and suggestions
10.1 Discussion
10.2 Limitations
10.3 Suggestions
11. Conclusions
References
Faz uma reviso por temas separadamente em 8 sees primrias;
Na seo 10 divide as consideraes sobre a discusso, limitaes e
sugestes em 3 sees secundrias;No inclu na seo de Concluso as
Limitaes e Sugestes.
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72
Anlise das Referncias do Artigo
1. Introduction (3 cit.)
2. Technology management framework and its applications (35 cit.)
3. General and policy research and its applications (38 cit.)
4. Information systems and its applications (82 cit.)
5. Information and communication technology and its applications (38 cit.)
6. Artificial intelligence / expert systems and its applications (49 cit.)
7. Database methodology and its applications (12 cit.)
8. Modeling methodology and its applications (81 cit.)
9. Statistics methodology and its applications (10 cit.)
10. Discussion and suggestions (0 cit.)
10.1 Discussion (0 cit.)
10.2 Limitations (0 cit.)
10.3 Suggestions (0 cit.)
11. Conclusions (0 cit.)
References (166)
Total = 166 Citaes
-
73
Anlise Textual (introduo)
As a part of TM research, this paper focuses on surveying technology management development
through a literature review and classification of articles from 1995 to 2002 in order to explore the
TM methodologies and applications from that period. The reason for choosing this period is that
the Internet was opened to general users in 1994 and this new era of information and
communication technology has played an important role not only in electronic commerce, but
also in technology management.
The literature survey is based on a search for the keyword index technology management on the
Elsevier SDOS online database, from which 9253 articles were found on 31 July 2003. After topic
filtering, there were 1626 articles related to the keyword technology management application
and 546 of these were connected to the keyword technology management methodology. Based
on the scope of 546 articles on technology management methodology, this paper surveys and
classifies TM methodologies using eight categories: TM framework, General and policy
research, Information systems, Information and communication technology, Artificial
intelligence / expert systems, Database technology, Modeling, and Statistics methodology,
together with their applications on different research and problem domains.
The rest of the paper is organized as follows. Sections 2 to 9, present the survey results of
TM methodologies and applications based on the above eight categories. Section 10 presents
discussion, with suggestions for future development of technology methodologies and
pplications. Finally, Section 11 contains a brief conclusion.
Apresenta o objetivo do Artigo e o perodo
de anlise da literatura 1995 a 2002TESE Apresenta a ARGUMENTAO inicial da proposta
Apresenta a SUSTENTAO em que baseado o trabalho de reviso
Descreve os tipos de temas que sero tratados no artigo
(justifica antecipadamente a diviso em vrias sees
distintas para serem abordados os temas)
Descreve a estrutura das sees do artigo
-
74
Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual
As the concept of sharing technology distribution, ICT enables technology
management activities for collaborative communication, co-ordination, decision
support, information sharing, consultation, data exchange, organizational learning,
and organizational memory (Roy and Filiatrault, 1998; Dangelmaier et al., 1999;
Ramesh and Tiwana, 1999; Carayannis, 1999; Rezayat, 2000; Huang and Mak, 2000;
Robey et al., 2000; Liu et al., 2001; Pallaeala and Lun, 2001; Burkett, 2001;
Balasubramanian et al., 2001; Standing, 2002; Xu et al., 2002; Dawood et al., 2002;
Arch-int and Batanov, 2003). In addition, for technology management, intelligent
software integrates information systems across multi-tier enterprises in the US auto
industry in order to increase organizational flexibility (Olin et al., 1999).
O autor na maioria dos pargrafos utiliza muitas referncias como
FUNDAMENTAO a seu ARGUMENTO, isto pode ser verificado
como exemplo no pargrafo 2 da Seo 5.
A construo textual utiliza a forma de mltiplas citaes
demonstrando o conhecimento do autor acerca da vrios trabalhos
que tratam sobre o tema. Assim, fornece ao leitor um substancial
referencial para outras pesquisas relacionadas ao tema.
-
75
Anlise Textual (concluso)
This paper is based on a literature review on technology management
methodologies and applications from 1995 to 2003 using a keyword index search.
We conclude that TM methodologies tend to develop towards expert orientation,
and TM applications development is a problem-oriented domain.
Different science methodologies are suggested to be implemented in TM.
Integration of qualitative and quantitative methods, and integration of TM
methodologies studies may broaden our horizon on this subject.
Finally, the ability to continually change and obtain new understandings is the
power of TM technologies, and will be the topic of future work.
Descreve novamente o perodo referente a
reviso de literatura a que o trabalho se refere
Apresenta uma concluso acerca do tipo de
tendncia que devem evoluir as TM methodologies
Prope a integrao de mtodos qualitativos e
quantitativos para futuros estudos.Finaliza com uma considerao pessoal a partir do estudo
realizado na reviso, prevendo o futuro dos trabalhos.
Refere o tipo da base que foi utilizada como referncia
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76
Outro Exemplo de Reviso Histrica
CHEN, Mu-Yen; CHEN, An-Pin. Knowledge management performance evaluation: a decade review
from 1995 to 2004. Journal of Information Science, 32 (1), 17-38, 2006
REVISO DE LITERATURA - HISTRICA
-
77
REVISO DE LITERATURA
OPINATIVA
-
78
REVISO DE LITERATURA OPINATIVA
Definio
Esclarece a respeito de um determinado tema e, a partir da assuno
de que h um conjunto de opinies formadas, pretende mud-las ou
estabelecer um novo ponto de vista sobre o tema ou propor novos
direcionamentos
-
79
1 Anlise de Artigo
Exemplo
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
ANZANELLO, Michel Jos; FOGLIATTO, Flvio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e
perspectivas de pesquisa. Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007
REVISO DE LITERATURA OPINATIVA
-
80
Anlise do ResumoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
RESUMO
Curvas de aprendizado tm se mostrado ferramentas teis no monitoramento do desempenho de um
trabalhador submetido a uma nova tarefa, avaliando seu progresso na medida que repeties so efetuadas.
Essas curvas foram introduzidas por Wright em 1936, e desde ento, tm sido utilizadas para avaliao do tempo
demandado para a concluso de corridas de produo, estimao da reduo de custos de produo e alocao de
trabalhadores para tarefas com base em suas caractersticas de atuao.
Este artigo apresenta o estado da arte da literatura em torno do tema, abordando os modelos existentes, aplicaes
em contextos prticos e limitaes da ferramenta. Por fim, direcionamentos para pesquisas futuras sero
propostos.
Palavras-chave: Curvas de aprendizado. Desempenho do trabalhador. Programao da produo.
Apresenta a finalidade e
aplicabilidade da ferramenta Mostra a origem e aplicaes ao longo do tempo
Refere que sero propostos
direcionamentos caracterizando uma
reviso opinativa
Apresenta o objetivo do trabalho proposto e abordagem metodolgica
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81
Anlise da EstruturaCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
Resumo
Abstract
1 Introduo
2 Definio e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte
2.1 Modelos potenciais
2.2 Modelos exponenciais
2.3 Modelos hiperblicos
2.4 Comparativo entre modelos univariados
2.5 Modelos multivariados
2.6 Modelos de esquecimento
3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado
3.1 Metodologia para elaborao de menus de opes (choice menus) para configurao de produtos e servios em ambientes de
alta customizao
3.2 Apoio ao seqenciamento da produo
3.3 Otimizao na rotao de trabalhadores em linhas de montagem
3.4 Otimizao no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem
3.5 Aplicao da anlise de conglomerados em curvas de aprendizado para formao de clulas homogneas de trabalhadores
3.6 Aplicao da anlise de regresso multivariada para obteno de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de
trabalhadores
4 Concluses
Referncias Bibliogrficas
Seo Referencial (Reviso)
Prope direcionamentos a
partir de cada cenrio e
aplicao
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82
Anlise Textual - IntroduoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
O processo de aquisio de conhecimento e destreza tem sido estudado em vrias perspectivas e com diferentes objetivos. Em busca da melhoria
contnua dos meios produtivos, pesquisadores da rea de Engenharia tm sugerido diversas sistemticas para explicar o aprimoramento resultante da
repetio de tarefas, bem como os fatores que influenciam tal progresso (ANDERSON, 1982; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002; NEMBHARD;
UZUMERI, 2000a; PANANISWAML; BISHOP, 1991; ADLER; CLARK, 1991; VITS; GELDERS, 2002).
Dentre os fatores contemplados na literatura, merecem destaque: i) poltica de treinamento adotada pela empresa (TERWIESCH; BOHN,
2001; VITS; GELDERS, 2002; SEREL et al., 2003), ii) motivao do trabalhador em realizar as tarefas demandadas (KANFER, 1990;
EYRING; JOHNSON; FRANCIS, 1993; NATTER et al., 2001; AGRELL; BAGETOFT; TIND, 2002), iii) existncia de conhecimento prvio
(experincia) na execuo da tarefa (NEMBHARD; UZUMERI, 2000a, 2000b; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002); e iv) complexidade da
tarefa (PANANISWAML; BISHOP, 1991; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002). Outros estudos abordam fatores como destreza e reteno
de conhecimento, quando o trabalhador interrompe temporariamente a execuo de uma tarefa (DAR-EL; RUBINOVITZ, 1991;
WICKENS; GORDON; LIU, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000b). Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o
processo de aprendizagem descrito por modelos matemticos, propostos para essa finalidade.
A curva de aprendizado apresenta-se como uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho de trabalhadores submetidos a tarefas
repetitivas. Atravs das curvas possvel analisar e programar tarefas produtivas, reduzindo perdas decorrentes da inabilidade do
trabalhador, as quais so verificadas principalmente nos primeiros ciclos de produo (ARGOTE, 1999; DAR-EL, 2000). A ferramenta
tambm permite a adequada alocao de tarefas aos membros de uma populao de trabalhadores, obedecendo suas caractersticas de
atuao (TEPLITZ, 1991; UZUMERI; NEMBHARD, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000a; ANZANELLO; FOGLIATTO, 2006), alm
de permitir o monitoramento dos custos ligados ao processo de aprendizado (WRIGHT, 1936; TEPLITZ, 1991; STURM, 1999).
Dada a vasta utilizao das curvas de aprendizado em aplicaes prticas e o grande nmero de publicaes em torno do tema, este artigo traz uma
reviso do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os modelos e os principais cenrios de utilizao. Duas contribuies se
destacam no presente artigo: i) a descrio da estrutura matemtica de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas, abordando suas
aplicaes, modificaes e limitaes; e ii) a apresentao de linhas de pesquisa e sugestes para trabalhos futuros sobre o tema.
Este artigo est estruturado da seguinte forma: a seo 2 apresenta a fundamentao terica em torno dos modelos de curvas de
aprendizado, com subsees devotadas s principais famlias de modelos, a seo 3 traz sugestes para pesquisas futuras sobre curvas de
aprendizado, enfocando aspectos prticos e tericos sobre o tema e a concluso encerra o artigo na seo 4.
Contextualiza e explica o tema
Apresenta as principais abordagens existentes
Descreve o Mtodo
Justifica a importncia do tema a partir das aplicaes
Descreve a estrutura do artigo
Caracteriza a forma de como o tema ser revisado
Apresenta as contribuies do trabalho
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83
Anlise do MtodoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
[...] Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o processo de aprendizagem
descrito por modelos matemticos, propostos para essa finalidade.[...]
[...] este artigo traz uma reviso do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os
modelos e os principais cenrios de utilizao [...]
[...] i) a descrio da estrutura matemtica de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas,
abordando suas aplicaes, modificaes e limitaes; [...]
O artigo no apresenta seo especfica do mtodo
para reviso, no entanto, pode-se extrair da prpria
seo de introduo as caractersticas do mtodo
utilizado.
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84
Anlise Textual RevisoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
2.3 Modelos hiperblicos
Mazur e Hastie (1978) propuseram uma formulao de curva de apr