manual de intervencion en centros de atencion residencial de niÑos , niÑas y adolescentes sin...

5/28/2018 MANUAL DE INTERVENCION EN CENTROS DE ATENCION RESIDENCIAL DE NIOS , NIAS Y ADOLESCENTES SIN CUIDADOS PARENTALES

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Ma nua l de I nt er ve nc i ne n C e nt r os d e A t en c i n R e si d en c i al

de nios, nias y adole sce nte s

S i n C u id a do s Pa r en t al e s

M a nu a l d e I n te r ve n ci ne n C en tr os d e A te nc i n Re si de nc ia l

de nios, nias y adole sce nte s

S in C ui da do s P ar en ta le s

dnt or eeC

sRe dn i eic nn ce iat lA C A R


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M a nu a l d e I n t er v e nc i n e n C e n tr o s d e A t en c i n

R e s id e n ci a l d e n i a s, n i os y a d o le s c en t e s

Sin C uidados Parentales

2

Ana Jara Velsqu ezM i n i st r a d e l a M u j e r y P ob l a c i on e s V u l ne r a bl e s

Ju li o R ojas Ju lcaD e s p ac h o V i c e mi n i s t er i a l d e P o b la c i o ne s V u ln e r ab l e s

M a r a d e l C a r m en S a n t i a go B a i l et t iD i r e ct o ra G e n e ra l d e N i as , N i os y A d o l e sc e n t e s

Jenny Yam am oto Um ezaki

D i r e ct o ra d e P o l ti c a s s o b r e N i as , N i o s y A d o l es c e n t es

Equ ipo :

S a ra M e ji a G o nz a le sP i l a r S o t e l o Te l l o

M i n i st e r i o d e l a M u j e r y P o b l ac i o n es V u l ne r a b le s

J i r n C a ma n 6 1 6

L i ma 1 , P e rTelf ono : ( 511) 416-5200

P g in a w e b : w w w .m i m p .g o b. p e

D i s e o y d i a g ra m a c i n : L u i s C o r cu e ra S i l va

Impr esi n: Hilmar t S .A.

Tir aje: N ---------- ejemplar es

H e c h o e l D e p si t o L e g a l e n l a B i b l i ot e c a N a c i on a l d e l P e r N 2 0 13 - 0 3 02 1

L i ma , n o vi e mb re d e 2 0 12


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MIMPM i n is t e r io d e l a M u j e r y

Pob laciones Vulnerab les

Manualde Interv encin en C entros de Atencin



3

U n e r ro r e x t re m ad a me n te c om n h a s i do c r e e r q u e,

c ua nd o s e a pa r ta u n n i o d e s u h og ar, l l o o lv id a t od o

y comienza todo de nuevo.

John Bowlby


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IndiceINTRODUCCIN 6

I . M A R CO N O R M AT I VO Y C O NC E P TU A L 71.1 Objetivo del Ma nua l 71.2 Alca nce 71.3 Normativida d 71. 4 Filosofa instituciona l 81.5 Principios 101.6 Enfoques 11

1.7 Conceptos b sicos 15

I I . E L C E NT RO D E AT EN C I N R E SI D E NC I AL ( C AR ) 182.1 Ca ra c terstica s de la pobla cin o bjetivo 19

2.2 Funciones, obliga ciones y per fil d el E quipo de Tra ba jo 202.3 Persona l b sico 21

2. 4 Persona l de a poyo 24

2.5 Persona l volunta rio 25

2.6 Sistema de informa cin 26

I I I . E L P R OC E S O D E I N T E RV E N CI N 273.1 Metodologa 28

3.2 Fa se de a cogida 293.3 Fa se de desa rrollo o convivencia 33

3. 4 Fa se de reinsercin 39

3.5 Fa se de seguimiento 41

3.6 Monitoreo del P royecto de Atencin I ndividua liza do 42

3.7 Intervencin especia liza da 433.7. 1 NNA con disca pa cida d severa 433.7. 2 Adolescentes gesta ntes y ma dres 453.7. 3 N NA vc tima s de explota cin sexua l 463.7. 4 NNA en situa ci n de ca lle 47


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M a n ua l d e I n t er v e nc i n e n C e n tr o s d e A t en c i n

R e s id e n ci a l d e n i as , n i os y a d o le s c en t e s


I V. E J E S D E LA I N TE RV E NC I N E N E L C AR 494 .1 Intervencin en tor no a l nio, nia o a dolescente 49

4 .1. 1 Afec to y segurida d emociona l 50

4 .1. 2 Alimenta ci n y nutricin 51

4 .1. 3 Sa lud integra l 52

4 .1. 4 Vivienda 534 .1. 5. Vestido 54

4 .1. 6 Educa cin 55

4 .1.7 Recrea cin y juego 564 .1. 8 Desa rrollo persona l-socia l 58

4 .1. 9 Atencin psicolgica , socia l y peda ggica 63

4 .2 Intervencin en torno a l contexto fa milia r y socia l 67

4 .2.1 Objetivos 67

4 .2.2 Ca ra c terstica s 674 .2.3 Acciones implica da s 68

SIGLAS 6 9

GLOSARIO 70LEC TURAS SUGERIDAS 73REFERENC IAS BIBLIOGRFIC AS 74

ANEXO 1. E l c i cl o d e v i daANEXO 2. La estimula ci n tempra naANEXO 3. Va l o r es y ac t i t ud e s d e l e d u ca d o rANEXO 4 . Eva lua ci n del Pro yecto de Atenci n Individua liza do


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Introducinl p r e s en t e M a n ua l d e I n t e r ve n c i n e n C e n t ro s d e A t e n ci n R e s i de n c i al ( C A R' s )para Nios, Nias y Adolescentes sin C uidados Parentales tiene co mo o bjetivoesta blecer lo s linea mientos, enfo queste rico s, meto do loga genera l,pro ceso s yE

p r o ce d i mi e n to s p r i nc i p a l es q u e e s t os C e nt r o s d e b er n s eg u i r en s u s i n t er v e nc i o ne s ,

c on e l f i n d e b r in d ar u n a a te n ci n i n te gr a l y d e c a li d ad a l a p o bl a ci n a c og i da , q u e

ha ga po siblesureintegra ci n fa milia r,a do pci n o reinserci n so cia l.

U n n u me r o so g r u p o de p r o fe s i on a l e s h a c o n tr i b u id o a s u e l a b or a c i n , a p o r t an d o n o

s l o su s h a l l az g o s y c o n oc i m i en t o s e n e l r e a , s i n o s o b r e t o d o su c o mp r o mi s o c on l a s

n i a s, n i o s y a d o le s ce n te s ( N NA ) e n t a l s i tu a ci n, p a ra q u ie n es f i na l me n te h a s i do

pensa do esteMa nua l.

S e c u m pl i p a r a e l l o u n pr o g ra m a d e c o ns u l ta s e i n t er c a mb i o d e e x p er i e nc i a s c o n l o s

E q u i po s d e Tr a b aj o r e s po n s ab l e s d e l o s C A R 's , a s c o m o c o n e s p ec i a l is t a s e n e l t e m a y

f u n c io n a ri o s d e l a D i r ec c i n d e N i os , N i a s y A d o le s c e nt e s d e l M i n is t e r io d e l a M u j er

y Po b l a ci o n es V ul n e ra b l e s ( M I MP ) , c o n l a i d e a d e e s t ru c t u ra r un do c u me n t o d e f c i lm an ej o pe ro a l a v ez r ig ur os o, q ue o ri en te c on c la ri da d el t ra ba jo q ue r ea li za e l

p e r s on a l q u e t i e ne a s u c a r g o l a d i r e cc i n y at e n ci n e n lo s C A R ' s; a r t i c ul a n do a d e m s

l os rol es de l as fa mi li as, de l os or ga nis mos p b lico s invol uc ra dos y d e l a p ropi a

co munida d,co n un mismo lengua je inspira do en la C o nvenci n so bre lo s Derecho s del

Nio.

E l d o c um e nt o e s t o r g an i z ad o e n c u a t r o c a p t u l os , e l p r i m er o d e l o s c u a l es p r e s en t a e l

o bj et iv o d el m an ua l, s u a lc an ce y n or ma s q ue l o s us te nt an , j un to a l as n oc io ne s

f i lo s f ic a s q u e g u a n la l a bo r de l o s C A R' s . S e s u br ay a s u m i si n c om o in s ti t uc i on e sc re ad as p ar a p ro te ge r y pr om ov er lo s d er ec ho s d e l as n i as, l os n i os , l as y lo s

a d o le s c e nt e s s i n c u i d ad o s p a r e n t a le s . E s t e c a p tu l o d e f i ne l o s p r i n c i p i os y e n f oq u e s d e

l a a t e nc i n r e s i d e nc i a l , a l l a d o d e c o nc e p t os b s i co s u s a do s e n e l d o c um e n to .

E l s e g un d o c a p tu l o d e t a ll a l a s c a r a c te r st i c a s d e l a p o b la c i n o b j et i vo , c o nf o r ma d a

p o r l o s N N A y su s f a mi l ia s , s e d e fi n e e l p e r fi l , l a e s tr u ct u ra y fu n ci o ne s d e l o s e q ui p os


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d e t ra b aj o d e l o s c e nt ro s d e a t en c i n r es i de n ci a l, d i fe r en c ia n do a l p e rs on a l b si c o,v ol u nt a ri o y de a p oy o. S e c on s id e ra c l av e e l u s o d e u n si s te m a d e i n fo r ma c i n pa r a

d o c um e n ta r e l p r o ce s o y e x t r a er l e c c i o n es a p r e nd i d a s, a s c o mo p a r a a y u da r a l a t o m ad e d ec is io ne s y a u n m ej or c on tr ol d e l os p ro ce so s i nt er no s. S e v is ua li za q ue e st e

s i s te m a e n r i qu e c e l a b a s e d e d a t os d e l o s o r g an i s mo s d e s u p er v i s i n y q u e e s e s e nc i a l

pa ra eva lua r a la po bla ci n o bjetivo y a lpro pio perso na l.

E l s i g ui e n te c a p tu l o a b o r da l a s p r e mi s a s m e t od o l g i c a s d e l p r o ce s o d e i n t er v e nc i n ,

q u ed a nd o c l ar o q u e s te e xi g e u na p l an i fi c ac i n c on t in ua e n s u s c u at r o e t ap a s

(Aco gida ,Desa rro llo o co nvivencia , R einserci n y Seguimiento ). Se enla za este a c pite1co n precisio nesso bre el mo nito reo del Pro yecto de a tenci n individua liza do (PAI) , que

s e d e s ar r o ll a d u r an t e t o d o e l p r o ce s o. L u e go s e d e s cr i b e l a i n t er v e nc i n es p e ci a l i za d ade l os c ent ros de at enc in r esi denc ia l de l as n ia s, ni o s y a dol es cen tes con

disca pa cida d severa ,en situa ci n deca lley vctima sdeexplo ta ci n sexua l,a sco mo en

a do lescentesma dreso gesta ntes.

E l c u a r t o ca p t ul o p r of u n d iz a e l p r o ce s o d e i n t e r v en c i n y l o pl a n t ea e n b a s e a d o s e j e s

s i mu l t n eo s y c om pl e me nt a ri o s: d e u n l a do , e l n i o , l a n i a , e l o l a a d ol e sc e nt e q u e

c a re c en d e c u id a do s p a re nt a le s; y d e l o tr o, l o s i n te g ra n te s d e s us f a mi l ia s y p e rs o na s

d e l e n to r no m s c e rc a no . E n a m bo s e j es s e b u sc a a c ti va r la s r e de s s oc i al e s p r x i ma s

( c e nt r o s d e s a l ud , D E M U NA S , M A M I S, C E M , e t c . ) p r e vi a l a b or de s e n si b i l iz a c i n so b r e

l o s d e r e c h os y n e c es i d a de s d e l a p o b la c i n r e s i d e nt e .

F i na l me nt e, e l M a nu a l o f re c e u n g l os a ri o d e l os t rm i no s u s ad o s y s u gi e re l e ct u ra s

i m po r ta n te s, a d em s d e p r op o rc i on a r i n fo r ma c i n a n ex a s o br e e l c i cl o d e v i da d e

n i as , n i os y a do le sc en te s, l a e st im ul ac i n t em pr an a, l os v al or es y a c ti tu de s

n e ce sa r ia s e n l o s e d uc a do r es q u e l a bo ra n e n l o s c e nt ro s d e a t en c i n r e si d en c ia l y l aeva lua ci n delPro yecto de Atenci n Individua liza do .

S e e sp er a c on es te d oc um en to ap or ta r u n d oc um en to ti l p ar a l a c om un id ad

e s p ec i a l i za d a y p a r a l a c i u da d a n a e n g e n er a l , a s c o m o p a r a l o s p r o pi o s n i os , n i as y

a d ol e sc e nt es s i n c u id a do s p a re nt a le s, q u e t i en e n e n l o s C A R' s l a o p or t un i da d d e

r e i ns e r ci n f a mi l i a r, s o c i a l y d e d e fe n s a d e s u s d e r e c h os .

1

t r a to p e r so n a l a c a d a r e s i d e nt e .E l d e s ar r o l lo d e p r oy e c to s d e a t e nc i n i n d iv i d u al i z ad o s c o ns t i t uy e u n a f o r ta l e za d e l o s C A R 's , c o n q u e s e d a s e g ui m i en t o y


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or dnt eeC

sRe dn ii ec nn ce iat lA C A R





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AlcanceNormatividadF i l o s of a i n s t i tu c i o n alPrincipios

EnfoquesC o n c ep t o s b s i c os

O b j e t iv o d e l M a n ua l

MARCONORMATIVO

Y

CONCEPTUAL

M A RC O N O RM A TI V OY CONCEPTUAL

11 . 1 O b j et i vo d e l M a n ua l1.2 Alcance

1.3 Normatividad

E l p r e se n t e M an u a l t i e n e co m o o b je t i v o es t a b l ec e r l o s l i n e a mi e n t os , e n f oq u e s

t e r i co s , m e to d ol o g a g en e ra l , p r oc e so s y p ro c ed i mi e nt o s p r in c ip a le s q u e de b enc um pl ir lo s d ir ec t or es y pe rs on al en ge ne ra l d e l os C AR 's p ar a N i as , N i o s y

A d o le s c e nt e s s i n C u i d a do s P a re n t a le s , a f i n d e b r i n d a rl e s u n a a t e nc i n i n t eg r a l y d e

calidad que permita su plena reinteg racin familiar, adopcin o reinsercin social.

Se aplicar en el territorio nacional en todos los Centros de Atencin Residencial para

N i a s, N i o s y A d o l es c e n te s s i n C u i da d o s P a re n t a le s a d m i ni s t r ad o s p o r i n s ti t u c i on e s

p bl i ca s , p r iv ad a s, m i xt a s o c o mu n al e s, l a s m i sm a s q u e s e r n r e sp o ns a bl e s d e s u

cumplimiento.

El contenido del manual se sustenta en el sig uiente marco normativo nacional einternacional:

Declaracin Universal de losDerechosHumanos.

Convencin sobre los Derechos del Nio.

Constitucin Poltica del Per.

Ley N27337,Cdig o de losNiosy Adolescentes,modificada por la Ley N28330.

L e y N 2 9 1 74 , L e y G e ne r a l d e Ce n t ro s d e A t e nc i n Re s i d e nc i a l d e N i a s , N i o s y

Adolescentes y su Reg lamento,aprobado por el Decreto Supremo N008-2009-

MIMDES.

Ley N 26518, Sistema Nacional de Atencin Integ ral al Nio y al Adolescente,

m o d i f i c a d a p o r l a s L e y e s N 2 6 5 9 6 y N 2 6 6 2 1 S N A I N A .

Ley N 26981 - Ley del Procedimiento Administrativo de Adopcin de Menores de

E d ad D e c l a ra d o s J u d i c ia l m e nt e e n A b a nd o n o, s u Re g l a me n t o, a p r ob a d o p o r

Decreto Supremo N010-2005-MIMDESy modificatoria.

LEYN27050,Ley G eneral de la Persona con Discapacidad.

Ley N 28238 - Ley G eneral del Voluntariado,y su modificatoria Ley N 29094.





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1 . 4 F i l o s of a i n s t i tu c i o na lE s i mp or t an te q ue l os C en tr os d e A te nc i n R es i de nc i al p ar a N i as , N i os y

A d o l es c e nt e s s i n C u id a d os P a re n t a le s a s u ma n u n a f i l o s of a q u e v ay a m s a l l d e l aa p li c ac i n d e m a rc os d e r ef er e nc i a, p r og ra m as , m e to d ol o g a s y p r oc e di m ie n to s .

Pueden convertirse en instituciones modelo de atencin integral para su poblacino b j e ti v o, s i c u m p l e n l a s n o r ma s y p r e s c r i p ci o n e s c o n si g n a da s e n e s t e d o c u m e nt o , p e r o

slo alcanzarn la excelencia en su misin si se compenetran con las necesidades

particulares de cada residente, es decir, si suscriben el compromiso tico de g arantizarle

a e l la o a l , u n pl e no e je r ci c i o d e s us d e re c ho s, a c or d e c on s us c i rc u ns t an c ia s y

cualidades personales.

En ese sentido,el Centro de Atencin Residencial ( CAR) debe brindar a sus residentes un

espacio de desarrollo clido,afectivo y estimulante muy parecido a un entorno familiar

s e gu r o, d e m a ne r a q u e e l l as y el l o s p u ed a n: f or j ar v n cu l os e s ta b le s y s al u da b le s ;

r e c on s t r u ir l o s l a z o s c o n s us p r o pi a s f a mi l i a s, y r e l a ci o n a r se c o n re d e s s o c i a le s ( f am i l i ae x t en s a , v e ci n o s , e s c u el a , i g l e s ia , e t c . ) a f i n d e q u e v i s l u mb r e n r e fe r e nt e s p o s i t iv o s y /o

e n t a b l e n n e x o s s o c i a l e s a d e c u a d o s a s u e d a d y e t a p a s d e v i d a .

Para ello, el CAR promueve e implementa una dinmica de educacin consistente,

caracterizada por el buen trato y pautas de crianza coherentes que buscan facilitar

r e l a ci o n e s a f e ct i v as c o n l m i t e s c l a r os . E l o bj e t i vo e s s i e m pr e fo m e nt a r el d e sa r r o ll o

g radual de las capacidades y la autonoma de los residentes.

Principio clave para la atencin integ ral de nios/as y adolescentes es el respeto a su

i n di v id u al i da d . E l lo s i g ni f ic a r e af i rm a r s u id e nt i da d y r e s pe t ar s u s l i be r t ad e s d e

expresin,opinin, pensamiento,conciencia y relig in, adems de g arantizar su acceso

2

int ernacionalesrelat ivas a la p rot eccin y al b ienest ar d e losnios p rivad osd el cuid ad o p arent al o en p elig ro d e encont rarse en esasit uacin.

Las Direct ricest ienen p or ob j et o p romover la ap licacin d e la Convencin y d e lasd isp osiciones p ert inent es d e ot rosinst rument os

Decreto Supremo N 003-2005-MIMDES,Reg lamento de Funciones del MIMDES

como Ente Rector del Sistema Nacional de Atencin Integ ral al Nio y al

Adolescente.

D ir ec t ri ce s s ob re l as m od al i da de s a l te rn at i va s d e c ui da do de lo s n i os d e2l a s N a c i o n e s U n i d a s .

Plan Nacional de Apoyo a la Familia 2004-2011.





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Manual de Acreditacin

y Supervisin de Programasp a ra n i as , n i os y ad o le s ce n te s

S i n C u i d ad o s P a re n ta l e s

en el Per

11

a la educacin, cultura, deporte, recreacin, oportunidades de participar en su entorno

social y de construir su propio proyecto personal.

Es importante considerar que el CAR no sustituye el rol del hog ar y la familia del nio oadolescente, por tanto, se debe procurar que su derecho a vivir en una familia sea

restituido en el menor tiempo posible; de modo que es esencial para la atencin en el

C A R c o n ta r c o n p r o fe s i o n al e s e s p e ci a l i z ad o s, c a p a ce s d e i m p ul s a r c a m bi o s e n l a s

d i n mi c a s d e l as f a m il i a s a f i n d e qu e st a s r e c up e r e n o a dq u i e ra n la s c a p a ci d a d es

necesarias para proteg er y promover personalmente el desarrollo de sus hijos.

En suma,la fil osofa del CAR se enmarca en la responsabilidad y el compromiso tico de

proporcionar a cada nia, nio y adolescente la oportunidad de recibir los cuidados deuna parentalidad social que favorezca su desarrollo integ ral; proporcionando a las

familias la ocasin de experiencias socioeducativas sig nificativas, que fortalezcan sus

c a pa c id a de s p a re n ta l es p a ra q u e e s t n e n c on d ic i on e s d e a co g er a s u s h i jo s /a s ,

superando as su situacin de vulnerabilidad.

L a s i n s t i t uc i o n es d e a c o gi d a p a ra l a n i e z y a d o l e sc e n c ia e n n u e s t ro p a s t i e n e n un a

historia de ms de un sig lo, que se inicia en 1892 con la creacin del primer alberg ue3

p a r a a t e n de r a n i a s h i j a s d e r e c l us a s . D e s d e e n t o nc e s , h a n e v ol u c i o na d o l o se n f oq u e s d e at e n c i n y a f r on t a m ie n t o d e la s s i t u a ci o n e s q u e l l e va n al c u id a d oi n st i t uc i on a l, s e g n l a s d i fe r en t es t e or as y d o ct r in a s ( an t ro p ol gi c as , p s ic o l g ic a s,

filosficasy jurdicas) que han imperado al respecto.

D u r an t e d c a da s , l a at e n c i n of r e c id a po r es t a s i n s t i tu c i o ne s s e ha ba s a d o e n

c o n ce p c i on e s p a t e rn a l i s ta s y a l a ve z e x cl u y e nt e s , s i n t et i z a da s e n la d oc t r i n a d e la

situacin irreg ular, entendida sta como aquella situacin en que se halla un menor

en estado de pelig ro,abandono material y moral,o que padece dficit fsico o mental oha incurrido en un hecho antisocial".

D e s d e t a l p e r sp e c t i va , e l t r a t a mi e n t o s e r e du c a a c u b r i r l a s n e c e si d a d es d e l a s n i a s,

l as y l o s a do le sc en te s e n c en tr os c er ra do s, c on p r oc ed im ie nt os m as i fi ca do s y s i n

Elresidentecomo sujeto con derechos y autonoma

3En ese ao la relig iosa Hermelind a Carrera crea en Lima un alb erg ue p ara asist ir a la crcel d e muj eres, q ue p ost eriorment e se

conoci como Casa d e Ed ucand as.





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D e sd e e nt o nc e s s e i nv ol u cr a a la s n i a s, n i o s y a do l es c en t es c om o pe r so n as c o n

d e re c ho s i n di v id u al e s y c o l ec t i vo s e xi g i bl e s, c on o p i ni n e n l os a s un t os y p o l t i ca s

p b li c a s q u e l e s c o n ci e r n e n y c o n c a pa c i d ad e s p r o pi a s q u e d e b en s e r p r o m ov i d a s p o rla familia,la comunidady el Estado.

N u e s tr o p a s s u s c ri b i l a C o n ve n c i n s o b r e l o s D e r e ch o s d e l N i o e n 1 9 9 0 y a p a r t i r d eesa fecha se inicia la creacin y adecuacin jurdica de nuevas polticas pblicas para la

niezy adolescencia en el Per.

En concordancia con lo anterior, en diciembre de 2007 se promulg a la Ley N 29174, Ley

d e C e nt r o s d e A t en c i n Re s i d en c i a l , a f i n d e m ej o r ar e l f u n c io n a m ie n t o de l a s

i n s t i t uc i o n es d e c u i d a do y p r o te c c i n q ue a l b e r g an a n i a s, n i o s y a d o l e s c en t e s s i n

c u i d ad o s p a r e nt a l e s , i n c or p o ra n d o e s t nd a r es d e c a l i d a d e n l a a t e nc i n i n t e gr a l q u e

deben recibir y tomando en cuenta lasnecesidadespropiasde su edady ciclo vital.

El presente Manual es una respuesta a la necesidad de proporcionar instrumentos

t c n i co s c o m pe t e n te s p a r a g a ra n t i za r e l d e r ec h o de n i a s , n i o s y a d ol e s c e nt e s s i n

c u i d ad o s p a r en t a l e s a se r p r o te g i d os e n f o r ma id n ea e i n t e gr a l , c o n m i r as a un a

reinsercin fortalecida en su familia y comunidad.

Atencin integral,individualizada y de calidad

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m e t o d o l o g a s e f i c a c e s p a r a r e i n s e r t a r l o s e n s u s f a m i l i a s o c o m u n i d a d e s ,

c o n fi n n do l o s a p e r m a n en c i a s o r e c l u s i on e s p r o l on g a da s . D e e s t e m o d o s e s i t u a l a s

n i a s , l a s y lo s a d ol e sc e nt e s c o mo o b je t os p a si vo s d e l a i n te r ve n ci n d e l E s ta d o,m a r gi n n do l o s d e l a s d e c i si o n e s p b l ic a s q u e s e a do p t a n so b r e el l a s y e l l o s, s i n d a rl e s

derecho a opinar respecto a sus necesidades y sentimientos,sancionando as su falta de

habilidadespara competir en un medio de adultos.

Esa posicin,cuestionada por nuevasi deas y corrientessociales, experiment un vuelcoa l s u r g i r e n 1 9 8 9 l a d o c t r i na d e l a p r o t e c c i n i n t e gr a l , q u e r e co g a i n s tr u m e nt o s

jurdicos internacionales y config uraba un nuevo marco de interpretacin de la niez yadolescencia en g eneral. Ese ao tuvo lug ar la Convencin sobre los Derechos del Nio,

c u a n do l a c o mu n i d ad i n t e r na c i o na l c o n s a gr u n c o n j u nt o d e n o c i o n e s f i l o s f i c a s, t i c a s, j u r di c a s y po l t i c as q u e d e t e rm i n a n c mo s e d e b e n r e c on o c e r, d e f en d e r yg arantizar los derechos de nias,nios y adolescentes.





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Lainstitucionalizacin y los derechos delos NNAA n t e s d e v e r l o s p r i n c i p i o s , m t o d o s , h e r r a m i e n t a s y t c n i c a s a e m p l e a r s e e n l o s C A R , e s

i m p or t a n t e r e f l ex i o n ar s o br e l as c o ns e c u e nc i a s d e t a nt o s a o s d e vi g e n ci a d e u n a

i n s t i t uc i o n a li z a c i n c o n ce b i d a p a r a m e no r e s e n s i t u a ci n i r r e g u l a r , c u y os r e za g o s

lamentablemente subsisten en el modus operandi de diversas entidades y hasta en la

propia conciencia y prcticasde muchossectores.

S i b i e n la s i n s t i tu c i o ne s y a l b e rg u e s h a n i nt e n t ad o a c t ua r c o mo h o g ar e s f a mi l i a r es ,

p r o po r c i on a n d o t ec h o y a l i m e nt a c i n a n i o s , n i a s y a d o l e s ce n t es ( N N A ), t a m b i n

h a n c a u s a do e f e c t o s n e g at i v os e n s u m a d u r a ci n p s i c o l g i c a y s o c i a l , s u s c i ta n d o l o

que se ha venido llamando "sndrome de carencia afectiva", que no tiene causalidad

org nica pero se expresa en bajos niveles de crecimiento y desarrollo.

La Org anizacin Mundial de la Salud ( OMS) clasifica este sndrome como trastorno del

comportamiento social que comienza en la infancia y prosig ue en la adolescencia,e x p re s n do s e c o mo d e s o rd e n r e ac t i v o a nt e s i t u a ci o n e s p a d ec i d a s e n l o s p r i m er o s

aos de vida, como maltrato,descuidos parentales,violencia intra-familiar,pobreza de

cariciasy de estimulacin temprana,etc.

Estos trastornos se caracterizan por una dificultad persistente para entablar relaciones

s o c i al e s p o s i t iv a s, d a n do l u g a r a a l t e ra c i o ne s e m o c io n a l es ( a n si e d a d, i d e a s o b s es i v as ,inestabilidad) ante la inminencia de cambios en las circunstancias ambientales,lo cual

suele causar un empobrecimiento de las relaciones con pares y/o adultos. Ello incluye

a u t o -a g r es i o n e s y a g r es i o n es a t e r c e r o s o a l o s a d u l to s c u i d ad o r es , j u n t o a m u e s t r a s d etristeza y retraso en el desarrollo socio-emocional.

Tambin existe el sndrome del nio post institucionalizado, caracterizado port r as t or n os d e l de s ar r ol l o n eu r ol gi c o y mo t or, a v e ce s p r es e nt e j u nt o a u n a

p s i c o p a t o l o g a c u y a g r a v e d a d y p r o n s t i c o d e p e n d e n d e l t i e m p o d e

i n s t i tu c i o na l i z a ci n y d e l a c a l i da d d e s u e s t a d a e n e l c e n tr o . E s t e s nd r o me e s l a

p r i n ci p a l ca u s a d e l a d e s a da p t a ci n de n i as y n i o s e n s us f a mi l i a s d e a co g i d a e

incluso en la reinteg racin a sus propias familias biolg icas.

E s t a d o l o ro s a c o n s ta t a c i n l l e v a a c o n cl u i r q u e l a i n s t i t uc i o n al i z a ci n , l e j o s d e

p r o t eg e r l o s d e r ec h o s d e ni a s , n i o s y a do l e s c en t e s, s u e l e d e ve n i r en e xp e r i e nc i a sM a n ua l d e I n t er v e nc i n e n C e n tr o s d e A t en c i n




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1.5 PrincipiosL o s p r i n ci p i o s q u e s u s t en t a n e l M a n u al s o n l o s m i s mo s d e l a L e y G e n e ra l d e C e n t r os d eA t e nc i n R e si d e n ci a l d e N i a s , N i o s y A d o l e s ce n t es ( L e y N 2 9 1 74 ) y s u R e g l a me n t o,t a l e s c o m o :

1 . 5 . 1 E l i n t e r s s u p e ri o r d e l n i oE n t o da s l a s m e di d as c on c er n i en t es a n i o s, n i a s y a d ol e sc e nt e s q u e ad o pt e e l

E s t a do a t r a v s d e l o s P o de r e s E j e cu t i vo , L e g i sl a t i vo y J u d i c i a l , M i n i s t er i o P b li c o,G o bi e r no s R eg i on a le s , G o bi e rn o s L oc a le s y d e m s i n st i t uc i on e s, a s c om o e n e l

marco de la actuacin de la sociedad en g eneral, se considera como prevalecienteel Principio del Inters Superior del Nio y el respeto a sus derechos,de acuerdo a lod i s p ue s t o p o r la C on v en c i n I n t e rn a c i on a l so b r e l o s D e r e ch o s d e l N i o , q u eestablece el bienestar del nio y de la nia como fundamento de cualquierdecisin a tomarse respecto a suspersonas.

1.5.2 Respeto y promocin de los derechos de nias,nios y adolescentesL a s i n s t i t uc i o n es q u e a d m i ni s t r a n l o s C e n tr o s d e A t e nc i n R e s i de n c i al (C A R ' s)

v e l a r n p or l a pr o m oc i n y e l r e sp e t o d e l as n i a s, n i o s y a d ol e s c e nt e s c o m osujetos de derecho. Esta premisa ser aplicada en la dinmica institucional, la vidac o t i di a n a y e n l a p r o ye c c i n d e l a s a c c i on e s p a r a s u f ut u r o, a s c o mo e n t o d o s l o smbitosen losque se desenvuelven.

1.5.3 Vivir en una familiay fortalecer los vnculos familiaresL a s n i a s, n i o s y a d o l es c e n te s t i e n e n de r e c ho a v i v i r, c r e c er y d e s a r ro l l a r se e n e l

seno de una familia, y quienes carecen de familia natural o la que tienen no les es

t ra u m t ic a s q u e v u ln e ra n l o s m i sm o s d e re c ho s s u pu e st a me nt e d e fe n di d os . E s ta

situacin compromete a hacer visibles las ventajas de la doctrina de proteccin integ ral

e n l o s C e nt r o s d e A t e nc i n R e s i de n c i a l, f r e nt e a l a s m i r ad a s p a t e rn a l i s t as o v i s i on e s

f r a gm e n ta r i a s d e l a s s i t u a ci o n e s d e a c o gi d a v i v i d a s p o r n i a s, n i o s y a d o l es c e n te s .

D i c h o co m p ro m i s o i mp l i c a l a ne c e s i da d d e g e n er a r c am b i os t r a sc e n d en t a l es e n l a

forma de ver cada caso humano en situacin de acog ida, una visin nueva y holstica

que llama a aprender diariamente y a reforzar capacidades entre los integ rantes de los

E q u i po s d e Tr a b aj o de l o s C A R , e n l as f a mi l i a s , e n l os f u n c io n a r io s d e l Es t a d o y e n l o s

p r o pi o s n i o s, n i a s y a d o l es c e n te s .





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favorable,l o tienen a crecer en ambientesfamiliares adecuados.Por tanto,en todoCentro de Atencin Residencial se debe promover y fortalecer la conservacin delosvnculosfamiliares,siempre que stosno sig nifiquen un riesg o evidente para la

i n t e gr i d a d d e l a n i a , n i o o a d o l es c e n te , e n c u y o c a so s e d e b e r p ro m ov e r s uinteg racin a una nueva familia.

1 . 5 . 4 S u b si d i ar i e d adP r o du c i d as l a s c a u s as q u e a me r i t e n el r e t i ro d e l n i o , n i a o ad o l e sc e n t e d e s u

entorno familiar, deben ag otarse los medios que permitan el retorno a su familiade orig en o su integ racin en la familia extensa, siempre que sea posible y noatente contra su integ ridad. La institucionalizacin de la nia, nio y adolescente

tiene carcter subsidiario y, como tal, debe considerarse como ltima opcin omedida.

1.5.5 TransitoriedadToda medida destinada a llevar a una nia, nio y adolescente a un CAR es de

carcter transitorio,prevaleciendo su derecho a vivir en familia propia o sustituta.L os C AR t e n dr n p r og ra ma s o ri en ta do s a d e s ar ro ll ar a c c io ne s d es t in ad as aaseg urar que la medida sea transitoria.

1 . 5 . 6 R e s p et o a l p r i n c i p io d e i g u a ld a d y n o d i s c r i m in a c i nL a s n i a s, n i o s y a d o l es c e n te s n o p od r n s e r di s c r i mi n a d os p o r mo t i vo s d e r az a ,

c o n di c i n f si c a , d i s c ap a c i da d , c o l or , s e x o, i d i o ma y l e n g u a, r e l i gi n , n i o p i ni n , n iser vctimasde maltrato,debiendo recibir una atencin que permita su integ racinsocial y, de ser posible,su integ racin familiar.Los CAR's,independientemente de lad e no mi n ac i n q u e t e n ga n s u s p ro g ra m as d e a t en c i n , d e be n p r om ov er l ainclusin en el marco del respeto a los derechos de las nias,nios y adolescentes.

1.5.7 Participacin en la sociedad y derecho a la opinin

Las nias,nios y adolescentes que viven en un CAR deben establecer relaciones dei n t e ra c c i n y p a r t i c ip a c i n a c t i v a c o n o t r o s m i e mb r o s y /o i n s t i t u c i o ne s d e n tr o yfuera de la comunidad.

Se debe respetar el derecho del nio a ser odo y que sus opiniones sean tomadasen cuenta,en concordancia a su desarrollo evolutivo y sobre la base del acceso a lai n f or m a ci n n ec e s a ri a . S u s o p i n i on e s s e r n t o m ad a s e n c ue n t a s e g n s u e da d yg rado de madurez.



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1 . 6 E n f oq u e sL o s e n fo q ue s a q u ut i l iz a do s p a ra o r ie n ta r e l tr ab a jo de lo s C A R' s r e sp on d en ai n v es t i g a ci o n e s y e s t u di o s r e c i e nt e s s o b re l a s n e c e si d a d es d e l a n i e z y l a a d o l e s c e nc i a ,c o n si d e ra n d o q ue b r i n d ar u n a a t e n ci n i n t e gr a l d e c a l id a d a c a d a n i a, n i o yadolescente en situacin de acog ida, implica una firme vocacin y compromiso cone l l as y e l l o s, p e ro a d e m s e x ig e s li d os c on o ci m ie n to s s o br e l a e x pe r i en c ia q u e e lresidente vive. Esa integracin entre conocimiento y prcticas entre la formacinprofesional y los actos de entreg a cotidianos- permitir que el Equipo de Trabajo delCentro articule y lleve a efecto la valiosa intervencin que esperan de ellos losr e s i de n t e s, s u s f a mi l i a s y l a s o c i e d a d t o d a .

N o s e t r a t a d e l o s n i co s e n f oq u e s n e c e sa r i o s p a r a o r i en t a r e s t a l a b or , p e r o s e i n s p i r a nen lineamientos de la Convencin sobre los Derechos del Nio (CDN) y se sustentan ena fi rm ac io ne s c ie nt fi c as y s oc ia le s c or ro bo ra da s y c o ns en su ad as p or g ob ie rn os ,educadores y profesionales en g eneral.

D e e s te m o do , e l c on t e ni d o de l p re s e n te M a n ua l e s a f n a l o s s i g u i en t e s e n f oq u e stericos y humansticos reconocidospor la comunidadinternacional.

1 . 6 . 1 E n f o qu e d e d e r e ch o s

Este enfoque emanado de la mencionada Convencin,considera que cada nio esun ser humano nico y valioso con derecho a la vida y a la supervivencia. De lamisma manera considera el desarrollo integ ral para completar su potencial, laparticipacin a travs del ejercicio de su ciudadana y la proteccin frente as i tu a ci o ne s q u e v u ln e re n s u s d e re c ho s . E s te en f oq u e a s um e un a nu e vac o n ce p c i n d el n i o e n s u s r e l a ci o n e s c o n l a fa m i l i a, l a s oc i e d ad y e l E s t a do ,dejando atrs la idea predominante del nio definido a partir de sus necesidades ocarencias.

A p a rt i r d e e st a c on c ep c i n s e r ec on o ce p a ra l o s n i o s t o do s l o s d e re c ho s d e l apersona humana, y por tanto el Estado y la sociedad deben g arantizar el ejerciciode losmismosen coherencia con su etapa evolutiva y capacidades.

E s i m p or t a n t e s e a l a r q ue l a C D N a l c o n sa g r ar e l i n t e r s s u p e ri o r d e l n i o , a lm i s mo t i e m p o s e al a l a o r i e n t ac i n q u e e l E s ta d o y s u s a g e nt e s , a s c o m o l asociedad y toda institucin u org anizacin pblica o privada, deben considerar almomento de adoptar decisionessobre su presente y futuro.





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La aplicacin de este enfoque se justifica ante la existencia de un conflicto ded e r ec h o s ( d e re c h o s d e l o s a d u l to s y d e re c h o s d e l o s n i o s, o e n tr e d er e c h os d e l o snios de diversa jerarqua) , de manera que frente a la imposibilidad de defender

juntamente todos los derechos implicados, se priorizar la decisin que resultemsbeneficiosa a la condicin del nio y la nia.

1 . 6 . 2 E n f oq u e d e f a mi l i aLa CDN declara que la familia constituye el medio natural para el crecimiento y el

b i e n es t a r d e t o d os s u s m i e m br o s , y e n p a r t i c ul a r d e l o s n i o s . R e c o n o ci e n d o q uep a r a e l p l e no y a r mo n i o so d e s ar r o l l o d e l a p er s o n al i d a d d e l o s n i o s y n i a s s ed e b e c re c e r e n e l s e no d e s u f a mi l i a , e n u n a m bi e n t e d e fe l i c i da d , a m o r ycomprensin, sta debe recibir la proteccin y asistencia necesarias para asumirp l en a me n te s u s r e sp o ns a bi l i da d es d e nt r o d e l a co mu n id a d. E st e e n fo q uepresupone adems que el nio slo podr ser separado de su familia cuando suconvivencia en ella afecte su inters superior,de modo que el Estado determinarentonces las medidas de proteccin necesarias, y garantizar el apoyo pertinentepara que en el menor tiempo posible le sea restituido su derecho de vivir en unafamilia,propia o adoptiva.

E n e l c a s o d e l as n i a s, n i o s, l a s y l o s a d o l es c e n te s q u e d e ba n e s t a r p ro t e g id o s e nu n a i n st i t u c i n , e l C o m i t de l a s N a c i on e s U n i d a s e x h o r t a a l o s E s t ad o s p a r t e , q u es e a e l lt i m o r e c u rs o a u s a r se . R e co m i e nd a , a d e m s , v e l ar p or q u e e x i s ta ni n s t i t uc i o n e s a d e cu a d a s p a r a a t e n de r l o s, d e b i en d o re v i s ar p e r i d i c a me n t e eltrato que reciben. De la misma manera impulsa la existencia de mecanismos deq u e j a , d i s p o n i b l e s y a c c e s i b l e s p a r a l o s n i o s y n i a s a c o g i d o s e n u n a i n s t i t u c i n .

1 . 6 . 3 E n f o qu e d e l c i c lo d e v i d aS i b i e n l a s p o s i bi l i d a de s d e d e s a r ro l l o d e l o s n i o s y n i a s d i f i e r e n d e u n a c u l t u ra a

o t r a, m u c ho s e s t u di o s h a n m o st r a do q u e e xi s t e n e t ap a s d e c r e ci m i e nt o f s i co y

m e n ta l v l i d a s p a r a t o d o s, a u n qu e l a v e l oc i d a d d e l os c a m bi o s , e l c ar c t er y l acalidad del desarrollo varan seg n la ndole de cada nia o nio.

E s to s e s tu d io s, p r ov en i en t es d e v a ri o s c a mp o s d e l a s c i en c ia s , d e mu e st ra n q u eexisten momentos para el desarrollo del nio desde el punto de vista fsico,e m o ci o n a l ( a t r a v s d e l a m o r y d e l a cr i a n za ) , i n t e l ec t u a l , d e co m p re n s i nespiritual y moral que no se pueden repetir o correg ir ms adelante en la vida, demodo que la falta de estmulo y apoyo en las intervenciones tempranas tiene un



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4 Ver A nexo 1: Cuadro de Ciclo Vital del N io

impacto en el desarrollo cerebral,en la alimentacin, en la salud, y en la capacidadpara aprender.

L os n i o s y n i as i n st i t uc i on a li z ad o s, d e pe n di e nd o d el t i p o d e a te n ci n q uer e ci b an , p u ed e n se r m s p r op e ns o s a l a s e n fe r me d ad e s, a l a d e sn u tr i ci n y a lr e t r as o p s i co m o t or . Ta m b i n e s t n me n o s mo t i va d o s p a r a e l a p r en d i z aj eintelectual y social, por lo que es indispensable prestar atencin a las necesidades

4especialesen cada etapa de su desarrollo.

L o s p r o gr a ma s q u e a p o ya n a l a s f a m il i a s y l e s e n s e a n c m o b r i nd a r u n a a t e n ci nconsistente y saludable, han mostrado que proveen beneficios enriquecedores enel larg o plazo en trminos de la capacidad de un nio o nia para contribuir a su

p r o pi o d e s ar r o l l o y e l d e s u c om u n id a d . E l a p o yo a l o s n i o s y n i a s c o mp r e nd et o da s l a s a c ti v id a de s e i n t er v en c io n es q u e t i en e n i mp a ct o e n s u s n e ce s i da d es y

a y u da n a f o r t al e c e r s u s r e s p ec t i v os c o nt e x t os ( f am i l i a , c o mu n i d ad y a m b i en t esocial y econmico) .

L a s i n t e r ve n c i on e s e n l o s p r i m er o s a o s d e l a i nf a n ci a (d e s de l a e t a p a p r e na t a lh a s t a l o s 8 a o s d e e d a d ) of r e c en u n a e x t ra o r di n a r i a o po r t u n id a d p a r a e vi t a r omoderar problemas de aprendizaje, donde se aportan beneficios perdurables a laspersonas y a la sociedad.La seg unda dcada de la vida es un perodo de crecimiento

y desarrollo rpido,t anto para los cuerpos como la mente y las relaciones sociales,que va acompaado de la maduracin sexual y que requiere intervencionesa d e c ua d a s p a r a l a s y l o s a d o l es c e nt e s .

1 . 6 . 4 E n f oq u e p s i co s o c ia lEste enfoque posibilita una visin integ rada de la persona, centrndose en lainteraccin de variables personales y sociales. Considera que el desarrollo humanoe s p r o du c t o d e l a i nt e r ac c i n e n t re l as a p t i t ud e s i n d i vi d u a le s y l as n e c e si d a d es ye x i g en c i a s d e l m e d i o, e n t e nd i e n do q u e e x i s t e n c o mp l e j as y v a r i a da s s i t u a ci o n e s

e n q u e l a s f a mi l i a s p u e d en s e r a f e c t ad a s o d a a d as . P o r l o t a n t o, c o n ce p t u al i z a r yaplicar un modelo de intervencin psico-social al servicio de las familias, implicap r o mo v er l a p o t en c i a c i n d e s us r e c ur s o s p a r a ha c e r f re n t e a su s d e m an d a s d edesarrollo.

L a s f a m il i a s e n s i t u a c i n d e e x c l us i n t i e n e n l i mi t a d a s p o s i bi l i d a de s d e a c c e d er aM a nu a l d e I n t er v e nc i n e n C e n tr o s d e A t en c i nR e s id e n ci a l d e n i a s, n i os y a d o le s c en t e s



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N o e s a s i s t en c i a l , p u e s b u s c a p r o mo v er p r oc e s o s d u r ad e r os d e i nt e r v en c i nsocio-comunitaria.

Es una accin mediadora entre los usuarios y la estructura institucional desdela que se interviene.

Necesita de la participacin activa y constructiva de parte de losusuarios.Valora loselementospresentesen la interaccin,por lo que escontextuada.Est enmarcada en el mbito de los derechos humanos y sociales reconocidos

internacionalmente.B u s c a l a p ar t i c i p a c i n , e l e m p od e r a mi e n t o y l a t o m a de d e c i s i on e s

autnoma.S e d e s p l i eg a d e s d e u n a m i ra d a s o b re l a s c a p a ci d a d es y p o t e n c ia l i d a de s d e l

ser humano en la cual el cambio es posible, necesario y parte esencial de lavida social e individual.

1.6.5 EnfoqueecolgicoConsidera el desarrollo humano desde una perspectiva multisistmica que sita

a l s e r h u ma n o e n s u co n t ex t o h i s t r i co p a r t i c ul a r ; e s d e c i r, n o s l o im p o r t ac o n oc e r l a s c a r ac t e r s t ic a s p a r t i c ul a r e s d e u n a p e rs o n a , s i n o e l e n to r n o d el c u a lp r o vi e n e co n e l fi n d e c o m pr e n de r l a s c o s tu m b re s , v a lo r e s y c r ee n c i as q u e l odefinen. En esta relacin, el ser humano es influido por su ambiente,pero a la vezp u e d e t r a n s f o r m a r l o , d e m o d o q u e e s t a i n t e r a c c i n c a r a c t e r i z a a ldesenvolvimiento social y familiar en g eneral.

D e s d e e s t e p un t o d e v i s t a , s e e n t ie n d e qu e l o s d i f er e n t es e n t o rn o s f a mi l i a r es ys o c i a le s t i e n e n i n fl u e n c ia d e c i s i va e n e l d e s a r ro l l o d e l n i o , l o q u e p e r mi t eavizorar lasmltiples causas que afectan su desarrollo -como la separacin de suspadres, la violencia intrafamiliar, la presencia de adicciones, la muerte de un serquerido,el cambio de ciudad,existencia de enfermedad,horarios de trabajo de losp a d re s y c a re n c i a s e c o n m i c as , e n t re o t ra s - , a l m i sm o t i em p o qu e s u mi n i s t ra

los recursos de la red social, lo cual constituye un obstculo para su promocin.Porello, la intervencin psicosocial apuesta al fortalecimiento y la valoracin de suscapacidades para participar en forma pro-activa en la solucin de sus problemas.

E n e s ta p e r sp e c t i va , l a c on c e p ci n d e l a i n te r v e nc i n t i en e l a s s i g u i en t e scaractersticas:





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1 .6 .6 E nf oq ue d e e qu id ad d e g n er oEl enfoque de equidad de g nero se define como la ig ualdad de oportunidadesp a r a h o mb r e s y m u j e re s , i n d e pe n d i e nt e m e nt e d e s u s c a r a c t e r s t i c a s ocondicionesobjetivasy subjetivas,como sexo,edad,clase social,etnia y otras.

E l e n fo q u e de e q u i da d d e g ne r o e n l a n i e z e s p e r t i n en t e p or v a ri a s r a z on e s : l ac o n st r u c c i n d e l o s r o l e s d e g ne r o q ue a c o mp a a n al d e s a rr o l l o de l o s n i o s yn i a s e s p a r t e de s u s oc i a l i za c i n. E l g n e r o s e c on s t i t uy e co m o un a d e l a srelaciones estructurantes que sitan al individuo en el mundo y determina a lol a rg o d e s u v i da : o p or t u ni d ad e s, e l ec c io n es , t r ay e ct o ri a s, v i ve n ci a s, l u ga r es ei n t e re s e s . E n r e a l i da d , l a s d i f er e n ci a s d e g n er o s o n c o n st r u c ci o n e s s o c i a le s q u eacontecen a lo larg o de la vida y que pueden ser cambiadas,lo cual no es posible enig ual medida con lasdiferencias biolg icas.

E n e l c on te xt o a ct ua l l os r ol es d e g n er o, l os d er ec ho s y de be re s e nt rep a dr e s/ ma d re s e h i jo s /h i ja s , c om o t a mb i n e l e j er c ic i o de a u to r id a d, l a sc o n ce p c i on e s a c e r ca d e l a s ex u a l id a d y l os m o d os d e ej e r c er l a m a t e rn i d a d y l ap a t e rn i d a d, s e c on s t r u ye n a pa r t i r de c o ns t a n te s n e g oc i a c i on e s a t r av s d e l a sc u al e s s o n a s u v ez r e vi s ad o s y re d ef i ni d os e n un p ro c es o pe r ma n en t e d ec o n st r u c c i n , q u e d a c u e nt a d e l a d i v e r si d a d d e l a s f a mi l i a s e n o p o s ic i n a u nmodelo nico e ideal de familia.

1.6.7 Enfoque de gestin de redes socialesL a s d i fi c ul t a de s q u e at r av i es a n l as f am i li a s d o nd e s e v ul n er an l o s d e re c ho s d e

n i o s y n i a s o b e de c e n a m l t i pl e s c a u s as y p o r t a n t o d e b e n e n fr e n ta r s e c o n u n av ar i e da d d e re c ur s os , c om o l a co n vo c at o ri a a l a s o r ga n iz a ci o ne s f or m al e s,informales y personas de la comunidad en que se desenvuelve la familia, para quecontribuyan desde sus propias competencias a brindar el apoyo material, afectivo

y social requerido.

pautas para dar respuesta adecuada ante las dificultades y necesidades del nio ysu familia.

Entender la reciprocidad y complejidad de las relaciones familiares enc on g ru e nc i a c on s u e n to r no , p e rm i te d e te r mi n ar l o s a j us t es n e ce s ar i os yf u n c io n a l es q u e d e be n p r om o ve r s e e n tr e l o s m i e m br o s d e l a s f a mi l i a s y l a s r e d esde proteccin social.





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L a s a c c i o ne s p a ra l a r e i n se r c i n f a mi l i a r e x it o s a d e un n i o o n i a d e b e nc o mp l e m en t a r se c o n l o s a p o r t es d e d i f e re n t e s i n s t i t u c i o ne s ( p o r e j e mp l o : e l C A R ,l o s s e r v i ci o s d e s a l u d, l a m u n i ci p a l i da d , p o d er j u d i ci a l , o r g an i z ac i o n es s o c i al e s y

c o mu n i t a ri a s l i g a d as a l o s d e r ec h o s d e l n i o , n i a y s u f a mi l i a ) , c o n s t r uy e n do u n ared que funcione por medio de un intercambio de recursos, destinada a apoyar alas familias en situacin crtica y aseg urar una proteccin social efectiva para elnio, nia y adolescente que va a ser reinteg rado a su familia o insertado en unanueva.

L a g es t i n d e re d es s o ci a le s s e r e fe c t iv a en t a nt o, t o da s l a s i n st i t uc i on e s d e lEstado comprometidos con la infancia y la adolescencia de nuestro pas brindencarcter de prioridaden la intervencin con lasnias,nios,lasy losadolescentes.

El equipo del CAR tiene la labor de g estionar esta confluencia de recursos paraa p oy ar a l as f am i li a s o a du l to s p r ot e c to r es e n el l o gr o de s u au t on o m a yautog estin, para lo cual deber mantener coordinacin sistemtica con lasinstanciascomplementarias.

1.7 Conceptos bsicos

Familia

Existen nociones cuyo sig nificado compartido por los operadores de los CAR's, ayudar

a co o rd i na r me j or s us a c t iv i da d es y e sf u er z os . A l gu n os s o n t rm i no s d e e m pl e oc o t i di a n o ; o t r os s o n d e p r o ce d e n ci a n e t a m en t e a c a d m i c a y o t r os s o n d e c u o m sr e ci e nt e , l i ga d os a p r ec i si o ne s s o br e e l a mb i en t e y l os d e re c ho s d e l a s n i a s, n i o s ya d o l es c e nt e s q u e c a r e ce n d e c u i d a d o s p a r e nt a l e s . E n t re e s a s e x p re s i o n es , f r e cu e n t esen este Manual,destacan lassig uientes.

L a f a mi l i a e l a b or a y p r o ce s a l a s p a u t as d e i n t e ra c c i n h u m a na d e u n a s o c ie d a d . A l olarg o de la historia mantiene y cultiva las mismas funciones esenciales: cuidado de los

hijos, supervivencia en comn, integ racin afectiva de sus miembros. Sin embarg o, lasf a mi l i a s n o s on e s t t i c a s s i n o qu e s e h a l l a n e n c a mb i o co n t i nu o , i g u a l q u e su s

contextossociales.

I n va r i a b le m e nt e , l o s m i e mb r o s d e c a da f a m il i a s e v i n cu l a n nt i m a me n t e e nt r e s ,t e nd i en d o a c om p ar t i r s e nt i mi e nt o s, i n fo r ma c i n , c os t um b re s , v al o re s , m i to s yc r e e nc i a s , a s u m ie n d o r o l es q u e d a n f o r ma a u n a i n t e ra c c i n c u y a c a l i d ad d e f i ne e ng ran parte el desarrollo y comportamiento de sus integ rantes.





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Como institucin social la familia es un sistema de fuerzas. Constituye un ncleo des o p or t e y a p o yo p ar a su s m i e mb r o s y l a c o m un i d a d; e x i s ti e n d o v a r io s t i p o s d e el l a ,seg n su conformacin:

Fa milia nuclea rInteg rada por la pareja padre-madre y loshijos, ya sean biolg icoso adoptivos.

Monoparental

Est integ rada por un solo un prog enitor ( g eneralmente la madre) y los hijos.

Extensa o extendida

I n cl u ye a l o s p a dr e s, s u s h i jo s y o t ro s m i em b ro s p a ri e nt e s o n o, p o r l o ge n er a l

l os h er ma nos de un o de lo s p adre s con s us hi jo s, l os mi emb ros de la sg eneracionesascendentes( abuelos,tosabuelos,bisabuelos) .

R eco nstituida o ensa mbla daE n e s t a f a mi l i a u n o o a m bo s p a d re s v u e l ve a f o rm a r p ar e j a, l u e g o d e u n as e p a ra c i n o d i vo r c i o, d o n de e x i s t e p o r l o m e n os u n h i j o d e u n a r e l ac i nanterior y los hijos de la relacin actual.

Desde el enfoque de derechos, la familia es un derecho esencial del nio, y la define

como el g rupo primario y natural que ofrece el primer espacio de desarrollo del nio,donde se produce un proceso de construccin afectivo-cultural humano, en un

contexto de privacidad e intimidad que brinda un sostn continuo y confiable para el

desarrollo de la capacidadde un funcionamiento autnomo.

Nia s,nio sy a do lescentessin cuida do spa renta lesSon losmenoresde dieciocho aosde edadque residen temporalmente en un centro dea t e nc i n o e n u n a fa m i l i a de a c o gi d a ; p o r qu e s u s f a mi l i a s d e o r i ge n n o l es o f r e ce na m b ie n t e s a d e c ua d o s p a r a s u d e s a rr o l l o d e b i do a s i t u a ci o n e s e x t re m a s : v i o l en c i a

d o m s t i c a , n e g l i g e nc i a , a b u s o s , a b a n d o no y o t r as q u e p o n e n e n r i e s g o s u s a l u d f s i c a ypsicolg ica.

L a d e ci s i n de se p ar a r a lo s n i o s d e s u s f am i li a s e s a s um i da po r l a a u to r id a dcompetente,y slo por circunstancias definidas por la ley y con la exclusiva finalidaddeproteg erlos. Es importante sealar que la pobreza econmica no es una causa paras e p a ra r a l o s n i o s y a d o l e sc e n t es d e s u s f a mi l i a s , p u e s s t a p e r ju d i c a e l de s a r ro l l o d e lnio,como lo hace la pobreza afectiva y la falta de consistencia en el cuidado.




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MEDIDAS T EMPORALES DE PROT ECCIN

1 . A c o gi m i e n to f a m i l i a r ( o colocacin familiar) . Consiste en delegar temporalmente a una

persona o ncleo familiar debidamente capacitado, la atencin integral de un nio, nia o

adolescente sin cuidados parentales, con la obligacin de cuidarlo,alimentarlo y educarlo.Con

ello se pretende integrar al nio, nia o adolescente a una vida familiar, por el tiempo que seanecesario para su reinsercin a su familia nuclear o extensa,y cuando esto no sea posible a una

familia adoptiva.

2. Aco gimiento institu cio nal. Se delega temporalmente a un CAR la atencin integral de un

nio, nia o adolescente sin cuidados parentales, por el tiempo que sea necesario para ser

reinsertado a su familia nuclear o extensa,y cuando esto no sea posible a una familia adoptiva.



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R estituci n del derecho a vivir en fa miliaL o s n i o s q u e p o r di f e re n t e s c i r c un s t a n ci a s s e e n c u en t r an p r i va d o s d e l o s c u i d ad o s d e

su familia biolg ica,tienen derecho a disfrutar una vida familiar plena.Para restituirles

este derecho, la ley contempla medidas de proteccin temporales o permanentes ques e r n d e t er m i n a d a s p or l a s a u t or i d a d e s a d mi n i s t r a t i va s o j u di c i a l e s , s e g ncorresponda.El sig uiente recuadro define talesmedidas.

MEDIDAS PERMANENT ES DE PROT ECCIN1.Reinser ci n Familiar . Es el proceso de reintegracin de un nio,nia o adolescente,que vive en

un CAR o Programa de Acogimiento Familiar,a la vida en su familia de origen,nuclear o extensa.

2 . A d o p ci n . Medida de proteccin al nio y al adolescente por la cual, bajo la vigilancia delEstado, se establece de manera irrevocable la relacin paterno-filial entre personas que no la

tienen por naturaleza. En consecuencia,el adoptado adquiere la calidadde hijo del adoptante y6deja de pertenecer a su familia consangunea. La ley establece unos requisitos mnimos para

quienes quieran adoptar, que incluyen desarrollar un proceso de integracin entre la familia o

persona adoptante y el nio,nia o adolescente que vive en un CAR o participa en un Programa

de Acogimiento Familiar.3. Reinser ci n S o cial. Es la insercin progresiva al medio social del adolescente que vive en unCAR o Programa de Acogimiento Familiar, y que no cuenta con un soporte familiar adecuado,o

carece de familia y no es sujeto de adopcin. Este proceso requiere de la aplicacin de diversas

e s t ra t e gi a s d e p r e p a ra c i n, a c o mp a am i e n to y s e g u im i e n to , t e n d ie n t e s a l d e s a r r ol l o d e s u

autonoma,culminando en la independizacin de la institucin.

6 Art culo 15 d el Cd ig o de los Nios y Ad olescentes.





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C entro deAtenci n R esidencia lEs el espacio fsico administrado por una institucin pblica, privada, mixta o comunaldonde residen nias, nios y adolescentes en situacin de desproteccin ( sin cuidados

parentales) . En el CAR se les brinda la proteccin y atencin integ ral que requieren, deacuerdo con su particular situacin, en un ambiente de buen trato y seguridad, con elobjetivo principal de propiciar su reinsercin familiar y social, o bien para promover suadopcin.

Desarrollo IntegralEs el desarrollo fsico, emocional, cog nitivo y moral de la nia,nio y adolescente, comoresultado de un proceso biolg ico y social bsico. Visto desde el contexto del ciclo dev i d a , e l d e s a r ro l l o i n t eg r a l i nv o l uc r a t a nt o l a e v ol u c i n de l a s f u n c io n e s m o t r i ce s ,

s e n s or i a l e s, a f e ct i v as , c o gn i t i va s , m o r a l e s y s o c i al e s , a s c o mo l o s h b i to s d e c u i d a d o, l aalimentacin, la interaccin durante el proceso, la org anizacin del entorno familiar,comunal y social donde la nia,nio y adolescente se desenvuelven.

Intervenci nCuando se habla de intervencin en el presente Manual en realidad se trata deI nt e r ve n ci n Ps i co s oc i al , q u e e s u n a fo r ma d e d e no m in a r l as a c tu a ci o ne s d e l osc i e n t f i c os s o c i al e s y q u e s e c i r c un s c r i be a m a n er a s p a r t i c ul a r e s d e e n t e n d er y a b o rd a rl o s p r o b l e m a s a s o c i a d o s a l a f a l t a d e c u i d a d o s p a r e n t a l e s d e l o s N N A .

Esta intervencin es un proceso integral y permanente dirig ido a incrementar lac a p a ci d a d d e d e s a rr o l l o d e l o s n i o s, n i a s y a d o l e s ce n t e s y s u s f a m il i a s , c o n s i d er a n dop r i nc i pa l me n te s us c on t ex t os c u lt u ra l , s o ci a l y e c on mi c o, p a ra q ue p ue d anr e l a ci o n a r se p o s i t i va m e nt e c o n s u c o m u n i da d . S u r e s u l t ad o e s l o g ra r c a m b i os e n e lentorno de modo que la propia poblacin objetivo ( los nios,nias y adolescentes y susfamilias) puedan ejercer control y poder sobre su realidad individual y social parasolucionar susproblemticas.

Atencin IntegralLa Atenc in Integral se entiende como el conjunto de acciones coordinadas con el fin des at i sf ac er l a s n ec es id ad es b s ic as d e l a s n i as , l os n i os , l as y l o s a do le sc en te p ar ap r es e r va r s u v id a y p ro mo ve r e l d es a rr o ll o d e s us c u al i da d es y c a pa c id a d d eaprendizaje,atendiendo a sus caractersticas e intereses particulares.

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El CAR brinda atencin integ ral valindose de un conjunto de estrateg ias articuladasp a ra c u br i r di c ha s n ec e si da d es , c om o al i me nt a ci n, s a lu d, v i vi e nd a, v es t id o,educacin,relacin afectiva,integ racin social,atencin psicolg ica,asistencia social y

c a p a ci t a c i n t c n i c a o cu p a c io n a l , a c c i on e s q u e s e p l a sm a n e n l a E s tr a t eg i a d eDesarrollo Integ ral ( EDI) del plan institucional.

C a lida d deAtenci nSe refiere al conjunto de condiciones que g arantizan el desarrollo integ ral de los NNAresidentes,en base al respeto y promocin de susderechos.

La c al id ad d e a te nc i n r e q u ie r e f or m u l ar y e j e c ut a r l o s p r o ce s o s d e i n t er v e n ci no r i e nt a d o s a l o g ro s c o n cr e t os e n p l a zo s d e t e rm i n a do s , i n c l u y e n do o p t i mi z a r a c c i o n e s

y recursos, lo que implica la mejora continua del quehacer institucional a travs de untrabajo reflexivo y auto-crtico,junto a una permanente innovacin en un contexto dec o l a bo r a ci n , c o o rd i n a ci n y co m u ni c a c i n t r a ns p a r en t e e nt r e l os m i e m br o s d e lequipo.Tal coordinacin evitar intervenciones contradictorias o la sobre-intervencinen determinados casos.

7P a ra g u i a r e s e p ro c e s o s e h an p r o pu e s t o l o s e s t n da r e s d e c a l i da d d e a t e nc i n , c u yam e d i da l a da r e l n i ve l a l ca n z a do p or l a s n i a s, l o s n i o s, l a s y l o s a d o l es c e nt e s e n s udesarrollo integ ral y en la restitucin de su derecho a vivir en un sistema familiar

competente en capacidades protectoras,en el menor tiempo posible.

7 Los est nd ares d e calid ad d e at encin est n cont enid os en el M anual d e Acred it acin y Sup ervisin p ara Cent ros d e At encinResid encial d e Nias,Niosy Ad olescent essin Cuid ad osParent ales.



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or dnt eeC

sRe dn ii ec nn ce iat lA C A R




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C a r a ct e r st i c a s d e l ap o b l a ci n o b j e t iv oF u n c io n e s , o b l i g ac i o n es

y p e r f il d e l e q u i p o d etrabajoPersonal bsic oPersonal de apoyo

Personal voluntarioSistema de informac in

E L C EN T RO D EATENCIN

RESIDENCIAL

2MIMP

M i n is t e r io d e l a M u j e r yPob laciones Vulnerab les

P a ra p r o gr a ma r l a s i n t e r ve n c i on e s d e l o s C e n tr o s d e A t en c i n Re s i d e nc i a l e n b a se ao b j e ti v o s y m e t a s c o n p ro y e cc i n n a ci o n a l, r e g i on a l y l o c a l , s e r e q ui e r e i n fo r m a ci nconfiable sobre la poblacin de nios, nias y adolescentes sin cuidados parentales queexiste en el pas,al ig ual que sobre las caractersticas de susfamilias. Lamentablementen o e x i st e t a l d a t a , d e m o do q u e s e c a re c e d e e l e me n t o s t a n t o cu a n t it a t i vo s c o moc u a l i t a t i v o s p a r a t r a z a r p o l t i c a s p b l i c a s e f i c a c e s a l r e s p e c t o , n e c e s i d a di m p os t e r ga b l e p ue s s e t r a t a de l s e g me n t o p ob l a c i on a l c u yo s d e r e ch o s s o c i al e s y d esupervivencia se encuentran en mayor pelig ro.

S i n e m b a rg o , e x i s t en e s t u d i o s a n i v e l d e A m r i c a L a t i n a e i n v e st i g a ci o n e s l o c a l es q u eo f r ec e n re f e re n c i as s o b re l a m a g ni t u d d e l pr o b le m a . E n t an t o s e co o r di n a n l o se s fu e rz os p a ra o b t en e r d at o s m s p r ec i so s a l r e sp e ct o, t o ca a c t ua r c o n l os m e jo r esinstrumentosal alcance.

L o s C e nt r os d e At e nc i n R e si d en c ia l ( CA R 's ) pa r a Ni os , N i a s y A d ol e sc e nt e s s i nC u i d ad o s P a re n t a l es s e p e r f i l a n n o s lo c o m o a l t er n a t iv a s i n t e gr a l es p a ra l a d e f e n s a

d i r e ct a d e s u s d e r ec h o s, s i n o t a m bi n c o m o o pe r a do r e s d e v a l i os a i n f o rm a c i n e nt o r n o a e l l a s , e l l o s y s u s f a m i l i a s .

Justamente,su labor ha permitido establecer buena parte de la informacin cualitativaque existe sobre la niez y adolescencia en tal situacin en el Per, la que se resume acontinuacin.

Nia s,Nio sy a do lescentes- El rang o de edad de los nios que ing resan a las instituciones de acogida va de menos

de 1 ao a 18 aos,tenindose que la mayora son pberesy adolescentes.

- U n g r an n m er o d e n i o s , n i a s y a d o le s ce n te s h a s u f ri d o d if er e nt e s f or m as d e

m a l t ra t o ( m t od o s i n a d ec u a d os d e d i s c i pl i n a , n e g l i ge n c i a , f a l t a d e a f e ct o y d e

e s t i m ul a c i n e n l a f am i l i a , y /o a b u s o s e x ua l ) , l o q u e es e l e m e nt o c om n e n l a

situacin de abandono y consig uiente institucionalizacin.

2 . 1 C a r ac t e r st i c a s d e l a p o b la c i n o b j et i vo

E l CE NT RO D E A TE NC I NRESIDENCIAL

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Manual de Acreditacin

y Supervisin de Programasp a ra n i as , n i os y ad o le s ce n te s

S i n C u i d ad o s P a re n ta l e s

en el Per

- En cuanto a su estado de salud presentan por lo comn enfermedades de la piel

( i n fe c c i o ne s , e s c a ma s , s o r i a si s ) p o r h b i to s i n a d ec u a d os d e h i g i e ne , y p r o bl e m a s

respiratorios( resfros, faring itis,faring o-amig dalitis) por deficiencias en las defensas

d e l or g a n i sm o a s o c i ad a s a u na m al a n ut r i c i n. L a g ra n ma y or a pr e s e nt a8desnutricin crnica , condicin asociada a la pobreza y desinformacin parental.

- U n b u e n n m e ro d e n i as , n i o s y a d o l es c e n te s p r e s en t a d i fe r e nt e s t i p o s y g r a do s

d e d is c ap a ci d ad f si c a, s e ns o ri a l y m en t al ; y u n p or c en t aj e m en o r mu e st r a

p a t ol o g as s e v er a s f s i c a s y m e n ta l e s .

- Como consecuencia del maltrato evidencian baja autoestima y conflictos

p s i co l g ic o s t r a du c i d os e n p r o bl e m a s d e c o n du c t a , a c t i t u de s a g r es i v as , d e p re s i n ,

r ea cc io ne s p si co so m ti ca s, d f ic it d e a te nc i n, h ip er ac t iv id ad , p ro bl em as d eaprendizaje y enuresis,entre otros.

- En el aspecto educativo la mayora tiene problemas de retraso escolar y desercin, en

tanto un porcentaje menor no posee ning una escolarizacin. En g eneral, muestran

dificultades de aprendizaje, producto de una escasa estimulacin por parte de su

a m bi e nt e f am i li a r, y a q ue l o s p a dr e s m u ch a s v ec e s p r io r iz a n el t r a ba j o i nf an t il

domstico,ag rcola o comercial.

-A l g u no s N N A s e e n c u e nt r a n e n s i t u a c i n d e g r a v e r i e s go s o c i a l c o m o a q u el l o s c o nexperiencia de vida en calle y con comportamientos de la subcultura callejera:

c o ns u mo d e s us t an c ia s p s ic oa c t iv as , r ob o, v i ol e nc i a s ex u al y o t ra s c on d uc t asa n t i s oc i a l e s . O t r o s e s t n s o me t i d o s a e x p l o t ac i n s e x ua l y s o n n u m e r o so s l o s c a s o s

de maternidadprecoz.

- L a m ay or a t ie n e fa m il i ar e s c on o ci d os y d e f c il u b ic a ci n qu e l os v i si t an ,

manteniendo aunque dbilmente el vnculo familiar. Un porcentaje menor no tiene

f a m il i a y so n e l la s y e l l os q u i e ne s s e e nc u e n tr a n e n t o t al e s t ad o d e a b a nd o n oparental.

9 Est ud ios recient es las caract erizan d ent ro d el g rup o d e f amilias mult ip rob lemt icas .8 Est at ura menor al p romed io, p oca masa sea y muscular y d f icit calrico.

9 L a s f a m i l i a sL as fa mi li as d e l as ni a s, l os n i os, l as y los ad ol es ce nt es qu e i ngr es an a l asinstituciones de acog ida suelen poseer una estructura disfuncional donde los padres

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c a r e ce n d e r e c u r so s p a r a r e sp o n de r a l a s d e m an d a s d e a t e n ci n y s e g u r i d ad d e h i j o s ehijas. Sus patrones de relacionamiento tienden a la rig idez y al autoritarismo,as comoa l a i nd i f er e n ci a o i nc o h er e n ci a a fe c t i va , i r r e s po n s a bi l i d a d e n r ol e s y f u nc i o n e s,

inconsistencia en el sistema de valores,violencia conyug al y ; a lo cuals u e l e s u ma r s e u n b a jo n i v e l e du c a t iv o d e l o s p a d re s , p r e s en c i a d e a di c c i o ne s ,e n f er m e da d e s m e n ta l e s , c u a dr o s d e V i r u s d e I n m un o d ef i c i e nc i a H u m an a ( V I H ) yc o n fl i c t o s c o n l a l ey p e na l . M u c h os d e e st o s n c l eo s f a mi l i a r es s o n m o n op a r e nt a l e s yc o n h i j o s d e v a r i a s u n i o n e s m a r i t a l e s .

E n t re s u s c a r ac t e r s ti c a s m s n o t o ri a s f i g u ra n l a s s i g u i en t e s .

- Cuentan con escaso soporte por parte de la familia extensa, ya que sta tambin

carece de capacidadesy mediospara apoyarlosen su cuidado.- Son familias con limitado acceso a servicios bsicos de saludy educacin, por lo cual

s u ca l id a d d e vi d a e s t d et e ri o ra d a y l os p a dr e s t i e ne n li m it a da s o c as i on e s

laborales y de integ racin social.

- L a s l i m i t a ci o n e s e d u c at i v as d e l o s p a d re s , a u n a da s a l a s d i f i c ul t a d es e n e l a c c e s o a

l a s a l u d , n o p e r m it e n u n a d e c u ad o c o nt r o l d u ra n t e y d e s p u s d e l e m b ar a z o,

e x p on i n do s e a d i ve r s a s e n f er m e d ad e s o d e f i ci e n c i as m a n i fe s t a da s e n n i os c o n

b a j o p e s o a l n a ce r y c a r e n c i as n u t r i ci o n a l es q u e p e r ju d i c an s u d e s a r r ol l o y l o s

exponen a diversasenfermedades.- El maltrato infantil y la violencia familiar constituyen un factor comn en esta

p o b l ac i n , q u e a d e m s d e a t e n t ar c o n t ra l o s d e r ec h o s f u n d am e n ta l e s d e l o s n i o s,

p e r j ud i c a s u n or m a l s o ci a l i z ac i n y c a us a s e r i o s p r o bl e m a s e m o ci o n a l es q u e s e

t r a du c e n e n p r o bl e m as d e c o mp o r t am i e nt o , a p re n d iz a j e, e n u re s i s, b a j a

autoestima,ansiedad,impulsividad,ag resividady consumo de drog as,entre otros.

De lo expuesto sobre la poblacin objetivo de los CARs, se desprende la necesidad dec o nt a r c o n u n p e r s o n a l i d n e o, p o s e ed o r d e c a l i f i c a c io n e s a c a d m i c a s y p e r s o n a l esa c o rd e s c o n s u d el i c a d a t a r e a. A n t e s d e ve r e n d e t a ll e s us f u n c i on e s , o b l i ga c i o ne s yperfil,debe considerarse lo sig uiente.

L o s C A R s d e b en c o nt a r c on p e r s on a l e n n m e ro s u f i ci e n t e y d e b i da m e nt e

calificado para satisfacer lasnecesidades de atencin integ ral de los residentes.

maltrato infantil

2.2 Funciones,obligaciones y perfil del Equipo de Trabajo



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E s r e s p on s a b i li d a d d e l a s i n s t i t uc i o n es q u e e l pe r s o n al s e s e l e c ci o n e s e g n l a s

e s p e ci f i c a ci o n e s d e p e r fi l d e s c ri t a s e n e s t e Ma n u a l y se c u m pl a n l o s r e q ui s i t o s10s e a l ad o s e n e l M a n u al d e Ac r e di t a c i n . E l pe r s o n al d e lo s C A R s q u e d a at e n c i n

e s p e c i a l i z a d a i n c l u i r p e r f i l e s l a b o r a l e s y p r o f e s i o n a l e s v i n c u l a d o s a l a snecesidadesparticularesde su poblacin objetivo.

Los CAR's donde participa personal voluntario tendrn presente que tratndose de

una colaboracin altruista -que no implica vnculo ni responsabilidad contractual11d e n a t ur a l e za l a b o ra l - , n o s e l e s a s i g na r f u nc i o n es c o r re s p o nd i e nt e s a l p e r s on a l

q u e s t i e n e v n c ul o l a b o ra l . E l C A R d e b e s o l i ci t a r a l o s v o lu n t a ri o s c o n st a n c i a d e

r e g i st r o e n el M I M P, a s c om o c e r t i fi c a c i on e s d e s a l ud m e n ta l y d e c a re c e r d e12a n t e ce d e nt e s p e n a le s o p o l i c ia l e s .

E s i n d i s pe n s a bl e q u e e l p e r s on a l p o s ea c a p a c id a d d e a d a pt a r s e a c on t e xt o sm u lt i cu l t ur a le s y e s t pr e pa ra d o pa ra a t en d er a n i o s c on c a pa c id a de s y

necesidadesdiferentes.

La eficacia y calidad en el desempeo del personal debe basarse en la capacidad de

trabajar en equipo desde una perspectiva interdisciplinaria, siendo importante

elaborar rutas de trabajo que eviten la reiteracin u omisin de tareas.El personal tiene la exig encia tica de g uardar discrecin en relacin a las

c ir cu ns t an ci as p er so na le s, f am il ia re s o s oc i al e s d e l as n i as , l os n i os , l as y l o s

a d o l es c e nt e s r e s i de n t e s, a f i n d e no d a ar s u i m a ge n u h o no r. B a j o ni n g u na

circunstancia la documentacin de los residentes podr ser utilizada fuera de last a r e as s o c i oe d u c at i v as y d e l m b i to e s t r i c to d e l a s f u n ci o n e s d e l C A R . S u u s o p a ra

fines de investig acin cientfica necesitar la aprobacin del MIMP.

Teniendo en cuenta el inters superior del nio, cualquier persona del CAR que

resultara implicada en una investig acin penal o administrativa sobre alg n hecho

que afecte la integ ridad de los nios, nias y adolescentes, deber ser separada del

carg o y de sus funciones en el CAR hasta que concluya el proceso o procedimiento.La supervisin y evaluacin peridica del personal es indispensable, no slo para

demandar el cumplimiento y la eficiencia del Plan de Trabajo, sino tambin para

p r e se r v ar l a s a l u d i n t e gr a l d e l o s t r a ba j a d or e s d e l C A R , p u e s s e h a d e m o s tr a d o q uel a s p e r s on a s a l c u i d a d o p e r m a ne n t e d e o t r a s p u e de n d e s a r r o ll a r g r a v es e s t a do s d e

13a g o ta m i e nt o e m o c i on a l , f s i co y m e n t a l , p o r l o q u e r e s ul t a n e c e sa r i o i n s t au r a r

10 V er Req uisit osd e calif icacin d el p ersonal d el M anual d e Acred it acin.11Ley N28238,Ley G eneral d el V olunt ariad o,mod if icad a p or la Ley N29094.12Art .7,inciso c) d el Reg lament o d e la Ley G eneral d e V olunt ariad o.

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jornadas laborales que contemplen suficiente descanso, capacitacin constante y

prog ramaspreventivosde saludmental.

A continuacin se ven las funciones, oblig aciones y perfil que tendr el personal de losC A R ' s e n s u s d i s t i nt a s c a t e go r a s .

Para cumplir sus funciones se establece que el CAR requiere contar con un personalbsico compuesto de la sig uiente manera:

-Director( a)-Equipo tcnico integ rado por:Un psiclog o ( a) por cada 20 residentes.Un trabajador( a) Social por cada 20 residentes.Un educador ( a) por cada 20residentes.

-Personal de Atencin Permanente, en proporcin al rango de edad y nmero de

n i a s, n i o s y a d ol e s ce n te s r e si d en t es , s e g n l a s e s pe c if i ca c io n es d e l M a n ua l d e

Acreditacin.

El nmero de miembros del personal podr variar en funcin al perfil de la poblacin y

s u s n e c e si d a d es d e at e n c i n , l o cu a l es a s p e c to i mp o r t a nt e a s e r ev al u a d o p o r l ainstancia descentralizada a la que se asig ne tal funcin.

2 . 3 . 1 D i r e c t or ( a)E s l a pe r s o na q ue a su m e l a s f u n ci o n e s d i r e ct i v as d e l C A R e n c o o rd i n a ci n c o n l ainstitucin que representa y como tal es responsable de aseg urar la atencin integ ral,

junto a la administracin de los recursos humanos y financieros.

Funcio nesy o bliga cio nesdelDirecto r(a )

-Dirig e el funcionamiento del Centro de Atencin Residencial.

- V el a r p or e l c u m p l im i e nt o d e l o s o b j e ti v o s y l a c o r re c t a a p l ic a c i n de l a s l e y es ,

normas,polticas,reg lamento interno,etc.

2.3 PersonalBsico

13Las p ersonas q ue est n p ermanent ement e al cuid ad o d e ot ras p ued en d esarrollar el Snd rome Bournout o Snd rome d eAg ot amient o Profesional, q ue se caract eriza p or el d errumb amient o q ue suf re la p ersona a causa d el cansancio p sq uico o est rsq ue surg e d e la int eraccin social y d e la rut ina lab oral, p ud iend o lleg ar a p rod ucirse una d esp ersonalizacin q ue red uce su

cap acid ad p ersonal p ara int eract uar con losot ros,llevnd ole a act uar como si ya no est uvieran t rat and o con p ersonas,y p or lt imola incap acit a p ara seg uir t rab aj and o.



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- Administrar los recursos humanos,financieros y materiales, de acuerdo a polticas

y normas establecidas.

- Responder por la ejecucin y supervisin de los planes, prog ramas, metodolog as

y procedimientos, en coordinacin con las diferentesreas.- Aplicar medidas correctivas para el buen funcionamiento del Centro de Atencin

Residencial contempladasen su Reg lamento Interno.- Ejercer la tutela de los residentes, de conformidad con lo dispuesto en el artculo

510del Cdig o Civil.- Recibir personalmente a la nia, nio o adolescente al momento de su ing reso al

CAR.

- E s r e sp o ns a bl e d e l a i n c lu s i n d e l a s n i a s, n i o s y a d o le s ce n te s e n e l s i s te m a

educativo,y en el sistema de aseg uramiento universal.

- R e s po n d er po r l a i n s c r ip c i n d e l as n i a s, n i o s y a d ol e s c e nt e s e n e l R e g is t r o

Nacional de Identidad.- S e r es p on s ab i li z ar de l a i n sc r ip c i n de l a s n i a s , n i o s y a d ol e s ce n te s c o n

discapacidad en el Reg istro Nacional de la Persona con Discapacidad, en el Consejo

Nacional para la Integ racin de las Personas con Discapacidad( CONADIS) .- Supervisa el proceso de desarrollo integ ral de los NNA en coordinacin con los

responsablesde cada rea.

- Comunicar en forma permanente a la autoridad administrativa o judicial

competente,del ing reso y eg reso de nias,niosy adolescentes.- E l a b or a r lo s m e c a ni s m o s p a r a i m p u ls a r l o s p r o ce s o s d e i n ve s t i g ac i n t u t e l ar

tendientes a esclarecer la situacin de presunto estado de abandono de nias,

n i o s y a d o l e s ce n t e s, a f i n d e p r o m o ve r l a s a l t e r na t i va s d e r e i n s er c i n fa m i l i ar y

social.- A t e nd e r l os r e c l am o s o q u e j as f o r mu l a d os p o r l a s n i a s, n i o s o a d o l es c e n te s , s u s

f am il i ar es , o l a s a ut or i da de s c om pe te nt es , s ob re l as c on di ci on es b s ic as d e

atencin del CAR.

- C om u ni c ar a l a a u t or i da d c om p et e nt e , s o br e l a s f al t as o d e l it o s q u e at e nt e n

c o nt r a

manual de intervencion en centros de atencion residencial de niÑos , niÑas y adolescentes sin...

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